Sociedade de Educação do Vale do Ipojuca - SESVALI Faculdade do Vale do Ipojuca -Favip Curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo A trajetória da TV no país de Caruaru Marlon Victor Viana Vital Ricardo Henrique Carvalho de Arruda Caruaru 2008 Diretores Luiz de França Leite Vicente Jorge Espíndola Rodrigues Diretora Executiva Profª. Mauricélia Bezerra Vidal Diretor Acadêmico Prof. Marjony Barros Camelo Coordenador do Curso de Jornalismo Profª Rosângela Araújo de Souza Professor Orientador Mário Flávio Lima Marlon Victor Viana Vital Ricardo Henrique Carvalho de Arruda A trajetória da TV no país de Caruaru Relatório de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) apresentado ao Curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo da Faculdade do Vale do Ipojuca, como parte do requisito obrigatório para obtenção do título de bacharel em Jornalismo. Prof. Mário Flávio Lima Caruaru 2008 Catalogação na fonte Biblioteca da Faculdade do Vale do Ipojuca, Caruaru/PE A779t Arruda, Ricardo Henrique Carvalho de. A trajetória da TV no país de Caruaru / Ricardo Henrique Carvalho de Arruda e Marlon Victor Viana Vital. -- Caruaru : FAVIP, 2008. 36 f. Orientador(a) : Mário Flávio de Lima. Trabalho de Conclusão de Curso (Jornalismo) -- Faculdade do Vale do Ipojuca. Inclui anexo. 1. Televisão –Caruaru - História. I. Vital, Marlon Victor Viana. II. Título. CDU 070[08.1] Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367 Marlon Victor Viana Vital Ricardo Henrique Carvalho de Arruda A trajetória da TV no país de Caruaru aprovado em: ____/____/____ Banca examinadora _______________________________________ Professor orientador _________________________________________ 1º prof. examinador __________________________________________ 2º prof. examinador Caruaru 2008 Dedicamos este trabalho primeiramente a Deus, aos nossos pais, amigos e todos que contribuíram direta e indiretamente para que ele fosse realizado. AGRADECIMENTOS A Deus, que sempre iluminou a nossa caminhada. Aos nossos pais, Maria da Glória Carvalho de Oliveira e José Gilson Arruda (in memorian) (Ricardo), Lilian Viana Vital e Marcos Antônio Vital da Silva (Marlon) e Gercina Carvalho (in memorian), além de todos os familiares e amigos pelo apoio e colaboração. A nosso Orientador Mário Flávio Lima pelo estímulo e atenção que nos concedeu durante o curso e todo o processo de produção do vídeodocumentário. Ao jornalista, professor e amigo Carlos Tanouss, que sempre nos orientou na academia e em nossas experiências profissionais, sendo um dos grandes incentivadores deste projeto. A jornalista Fernanda Sales, pelo apoio e disponibilidade para fazer a apresentação do vídeo-documentário. A TV Asa Branca, TV Jornal e TV Pernambuco, pela contribuição nos cedendo seus arquivos para a valorização do vídeo-documentário. A todos os entrevistados pela disponibilidade e grande contribuição de informações que nos passaram. Aos Colegas de curso pelo incentivo e troca de experiências. “Toda pessoa tem o direito de buscar e receber opiniões informações. e divulgá-las James Gorgen. Expressar livremente” RESUMO Esse Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo contar a história da Televisão em Caruaru. O produto escolhido pelo grupo foi o vídeodocumentário, que de acordo com a Normatização da Faculdade deve ter entre 15 e 20 minutos. A história começa a ser contada a partir de 1984, quando a cidade do agreste de Pernambuco, recebia a sua primeira emissora de televisão. Com uma proposta de divulgar os costumes e cultura do interior do estado, a TV Tropical, emissora estatal ligada ao sistema Detelpe se instalou na cidade. Com uma programação diversificada, a emissora só veio ter uma concorrente no ano de 1991, quando surgiu a TV Asa Branca. Afiliada a rede Globo, a emissora chegou a cidade com um desafio: conquistar a população e os telespectadores que, até então, tinham como referência a TV Tropical. Inicialmente com pequenas participações e flashs durante a programação, a Asa Branca ganhou espaço no mercado e também o gosto da população local. A emissora conta hoje com dois telejornais diários e um programa semanal de variedades. Após 13 anos a TV Asa Branca ganha uma concorrente, em 2004 surge a TVI. Afiliada ao SBT, a emissora tinha uma grade de programação local mais flexível. Com programas de comunidade, variedades e telejornais, a TVI conquistou o mercado, tanto que despertou o interesse de outro grande grupo de comunicação, o sistema Jornal do Commercio. Em 2006, o grupo JCPM comprou a empresa que passou a se chamar TV Jornal Caruaru. Após a consolidação da programação regional das emissoras o desafio agora é a chegada da era digital, para isso as emissoras já se preparam com novas tecnologias que mais uma vez irão revolucionar a televisão em Caruaru. Palavras chave: História. Televisão. Caruaru. ABSTRACT This conclusion of course’s work aims to tell the history of the Television in Caruaru City. The way chosen by the group was through the videodocumentary, which according to the rules of the College, should have between 15 to 20 minutes. The story begins to be counted from 1984, when the rough city of Pernambuco, received its first broadcast television. With a proposal to release the customs and culture of the state, the TV Tropical, issuing state connected to the system Detelpe, was installed in the city. With a diverse programming, the station only came to have a competitor in the year 1991, when the TV Asa Branca was born. Affiliated to the Globo network, the station came to town with a challenge: conquer the people and viewers who, until that time, had TV Tropical as a reference. Initially with small holdings and flashs during the programming, the Asa Branca won space on the market and also the taste of the local population. The station currently with two TV news daily and a weekly program of varieties. After 13 years the TV Asa Branca won a competitor: in 2004 TVI appears. Affiliated to the SBT, the station had a grid of local programming more flexible. With programs for the community, varieties and newsreels, the TVI conquered the market so much that it aroused the interest of another large group of communication, the Jornal do Commercio system. In 2006, the group JCPM bought the company that came to be called TV Jornal Caruaru. After the consolidation of a regional programming from broadcasters, the challenge now was the arrival of the digital age. With that, broadcasters are already preparing themselves with new technologies that will once again revolutionize the television in Caruaru. Key words: History. Television. Caruaru. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ..........................................................................................................01 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................04 OBJETIVOS ..............................................................................................................08 PÚBLICO ALVO ........................................................................................................09 PROCEDIMENTOS TECNICO-METODOLÓGICO ...................................................10 PRODUTO JORNALISTICO .....................................................................................11 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES............................................................................13 ORÇAMENTO ...........................................................................................................14 CONCLUSÃO............................................................................................................15 BIBLIOGRAFIA .........................................................................................................17 ANEXOS ...................................................................................................................20 INTRODUÇÃO Este trabalho tem como proposta mostrar a história da televisão em Caruaru e a contribuição do veículo para a comunicação regional. Além disso, abordar as perspectivas sobre as novas tecnologias que estão surgindo no mercado. A forma como iremos trabalhar a seqüência de acontecimentos é através da reportagem-história, que permite que um fato, mesmo tendo ocorrido no passado, se torne atual. O trabalho será realizado na modalidade de vídeo-documentário, considerando a ordem seqüencial, favorecendo o entendimento por parte do telespectador, pois envolve áudio e vídeo. Além de trabalhar com uma maior riqueza de detalhes, já que o documentário se aproxima em muitos aspectos, da pesquisa. Nossa intenção, é que esse trabalho não seja apenas mais um a ser esquecido em arquivos de uma biblioteca. Queremos com ele, deixar um registro histórico que possa servir, tanto para o corpo acadêmico quanto para ser utilizado como instrumento pedagógico, como explica o professor Muniz Sodré a respeito do que é um documentário. É o relato documentado, que apresenta os elementos de maneira objetiva, acompanhados de citações que complementam e esclarecem o assunto tratado. Comum no jornalismo escrito, esse modelo é mais habitual nos documentários da televisão ou cinema. A reportagem documental é expositiva e aproxima-se da pesquisa. Às vezes, tem caráter denunciante. Mas, na maioria dos casos, apoiada em dados que lhe conferem fundamentação, adquire cunho pedagógico e se pronuncia a respeito do tema em questão. (SODRÉ, 1986, p. 64). Pretendemos mostrar através deste documentário a história da TV em Caruaru, com a trajetória que cada emissora teve até os dias atuais, relembrando alguns dos programas e personagens que fizeram e fazem sucesso na TV local. O nosso objeto de estudo será a implantação e evolução da televisão na cidade de Caruaru, que está localizada na região agreste de Pernambuco e é considerada o mais importante centro econômico do interior do estado e um dos mais relevantes do Nordeste. De acordo com o último censo do IBGE, a cidade possui 269.826 mil habitantes1. Com uma área de 932,8 Km² é cortada 1 Estimativa em 2004 - IBGE pelas duas principais BRs de Pernambuco, a 232 e a 104, é ponto de passagem para muitos que viajam pelo estado. Com uma economia baseada, em grande parte, no comércio informal, o município tem uma das maiores feiras ao ar livre da América Latina, a feira da sulanca2. Foi neste contexto, devido ao crescimento econômico da região, em especial da cidade, que novos empreendimentos foram surgindo, o que incentivou a implantação de empresas de comunicação. A interiorização das emissoras de TV permitiu que Caruaru fosse contemplada com a primeira emissora de TV do interior do Estado. No ano de 1985, o Governo de Pernambuco inaugura na cidade a TV Tropical, que mesmo sendo uma emissora estatal, também tinha fins comerciais. Esse ousado investimento na cidade teve várias fases, porém, nenhuma de grande sucesso, como relata o Jornalista José Jorge B. Santana. No governo de Miguel Arraes, na década de 90, por falta de interesse, a emissora perdeu o direito de retransmissão da imagem no Recife e o canal 9, pouco tempo depois, passando a ser ocupado pela TV Guararapes, pertencente ao grupo dos Diários e Emissoras Associados, que, por sua vez, neste ano de 2006, retornou ao nome fantasia TV Clube. (SANTANA, 2007, p. 150). Após quatro anos, a TV Tropical passou a se chamar TV Pernambuco. Inicialmente afiliada ao SBT3, a emissora perdeu o vínculo para a TV Jornal, que passava por um processo de mudança, já que em 1987 o grupo JCPM (João Carlos Paes Mendonça) comprou o sistema Jornal do Commercio de Comunicação, a quem pertencia a TV Jornal. Após esse fato a estatal manteve afiliações com várias emissoras nacionais. De 1987 a 1990 uniu-se a Rede Bandeirantes de Televisão4, logo após, teve uma breve experiência com a CNT-PR5, vindo ainda a firmar parcerias com emissoras como Rede Cultura, Rede 21 e Canal Futura6. Em 2007, o atual governador Eduardo Campos reativou a programação local da TV Pernambuco, sendo afiliada a TV Brasil. Nessa nova fase, a emissora pretende valorizar o regionalismo com uma produção voltada para variedades, 2 3 4 5 6 educação, cultura e esportes que contribuam para Nome dado aos retalhos de helanca vendidos para o sul do país. (helanca do sul). Sistema Brasileiro de Televisão – Emissora nacional ligada ao grupo Silvio Santos. Empresa do grupo Bandeirantes de Comunicação. Central Nacional de Televisão. Canal educativo ligado as organizações globo. o desenvolvimento educacional, profissional e cultural da população, assim como para a promoção e mobilização de ações através da tecnologia da imagem e comunicação para difusão dos valores sociais e culturais. Esse foi apenas o ‘pontapé’ inicial para o crescimento da comunicação regional no agreste pernambucano, que anos depois ganharia mais duas emissoras: TV Asa Branca / afiliada da Rede Globo e a TVI / SBT Caruaru, hoje TV Jornal. A implantação de novas emissoras de televisão em Caruaru provocou uma maior exigência na profissionalização de técnicos, publicitários e jornalistas contratados para desempenharem as diversas funções dentro das emissoras que passaram a criar possibilidades de programação regional, tornando-a cada vez mais perto do telespectador. Diante deste quadro e seguindo uma tendência nacional, os formatos adotados para transmissão da informação exigiam habilidades e competências específicas e especializadas para atuação dos profissionais. Nesse sentido, a implantação dos Cursos de Comunicação Social com habilitações em Jornalismo e Publicidade e Propaganda7 proporcionou uma maior oportunidade de profissionalização das emissoras de televisão que foram aos poucos absorvendo mão-de-obra qualificada com formação na própria cidade, uma vez que tais vagas eram ocupadas por profissionais contratados que eram formados em outros centros como Recife – PE e Campina Grande PB. Desta forma tendo favorecido o crescimento da programação no sentido de um maior conhecimento sobre os assuntos da região, que até então eram pouco valorizados pela grande imprensa. Este Trabalho de Conclusão de Curso foi concebido para a obtenção do título de Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Faculdade do Vale do Ipojuca. 7 Comunicação Social - com habilitação em Jornalismo. Autorizado pela Portaria nº 1.292 de 25.04.2002 publicada no D.O.U. no dia 26.04.2002. Reconhecido pela Portaria Nº 4.188 de 15.12.04 publicado no D.O.U no dia 16.12.2004. Comunicação Social - com habilitação em Publicidade e Propaganda. Autorizado pela Portaria nº 1.621 de 24.07.2001 publicada no D.O.U. no dia 25.07.2001. Reconhecido pela Portaria Nº 4.188 de 15.12.2004 publicado no D.O.U. no dia 16.12.2004 JUSTIFICATIVA Ser mediador para a população levando a informação com responsabilidade, imparcialidade e veracidade essas são algumas funções de todo o jornalista. Portanto, o tema escolhido para discussão nesse Trabalho de Conclusão de Curso é mostrar a história da televisão em Caruaru e a contribuição do veículo para a comunicação regional. A modalidade escolhida pelo grupo para a conclusão do Curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo foi um vídeo-documentário. A escolha se deu devido a identificação dos integrantes do grupo com a prática televisiva, já que trabalhamos atualmente como Editores de Imagem na TV Jornal Caruaru. Além disso, não existe um trabalho que conte a história da televisão na cidade. Diante desse quadro pretendemos registrar a evolução deste importante veículo de comunicação para o município e a contribuição para o desenvolvimento regional. O vídeo terá a duração de 20 minutos, como determina a normatização do Projeto experimental II do curso de Comunicação Social da FAVIP, habilitação em Jornalismo e será produzido em conformidade com os conceitos técnico-operacionais atuais pertinentes a esta modalidade. Deverá apresentar temas inéditos e obedecer aos critérios de formatação e de linguagem apropriados à produção de documentário de caráter jornalístico, distanciandose dos padrões comuns de valores-notícias adotados pelos telejornais. O grupo escolheu a modalidade documentário por ser ‘carregada’ de conteúdo histórico, movimentos estéticos, autores, forma narrativa, transformações radicais, mas em torno de um eixo comum. Dentro desse eixo comum, pode-se afirmar que o documentário é uma narrativa basicamente composta por imagens-câmera, acompanhadas muitas vezes de imagens de animação, carregadas de ruídos, música e falar (mas, no início de sua história, mudas), para as quais os espectadores olham em busca de asserções sobre o mundo exterior, seja esse mundo coisa ou pessoa. Em poucas palavras, documentário é uma narrativa com imagens-câmera e estabelece asserções sobre o mundo, na medida em que haja um espectador que receba esta narrativa como uma asserção sobre o mundo. A natureza das imagens-câmera e, principalmente, a dimensão da tomada através da qual as imagens são constituídas determinam a singularidade da narrativa documentária em meio a outros enunciados assertivos, escritos ou falados. Neste Trabalho de Conclusão de Curso o grupo escolheu a técnica do modelo contemporâneo de vídeo-documentário, por isso não irá usar a técnica da voz over ou voz de Deus8, também conhecida no meio jornalístico como off9. O objetivo é que as técnicas utilizadas sejam do cinema direto/verdade, que apresenta uma nova forma de enunciar a entrevista e o depoimento com a participação de pessoas que fizeram parte da história da TV em Caruaru. “A partir dos anos de 1960, com o aparecimento do cinema direto/verdade, o documentário mais autoral passa a enunciar por asserções dialógicas. Assemelha-se, então, ao modelo dramático com argumentos sendo expostos na forma de diálogos. O mundo parece pode falar por si, e a fala do mundo, a fala das pessoas, é predominantemente dialógica. A tendência mais participativa do cinema direto/verdade introduz no documentário uma nova maneira de enunciar: a entrevista ou depoimento. As asserções continuam dialógicas, mas são provocadas pelo cineasta. No documentário contemporâneo mais criativo, há uma forte tendência em se trabalhar com a enunciação em primeira pessoa. É geralmente ‘eu’ que fala, estabelecendo asserções sobre a sua própria vida.” (RAMOS, 1986, p. 23). Os entrevistados foram escolhidos de acordo com a experiência que obtiveram com a televisão em Caruaru. São pessoas que ajudaram a construir a identidade que a televisão caruaruense tem na atualidade. A utilização intensa desses personagens encarna as afirmações sobre o mundo em que este Trabalho de Conclusão de Curso quer se aprofundar, já que o Documentário, desde seus primórdios, trabalha com seus personagens (O pioneiro de peso, que funda a descendência, é Nanook of the North [Nanook, o esquimó], 1922, de Robert Flaherty). Podemos mesmo dizer que o documentário aparece quando descobre a potencialidade de singularizar personagens que corporificam as asserções sobre o mundo. Se a narrativa ficcional se utiliza basicamente de atores para encarnar personagens, a narrativa documentária prefere trabalhar os próprios corpos que encarnam as personalidades no mundo, ou utiliza-se de pessoas que experimentaram de modo próximo do universo mostrado. 8 É uma voz que possui saber sobre o mundo, enunciado, em geral, por meio de tonalidades grandiloqüentes. 9 Narração jornalística. O grupo decidiu utilizar o recurso de uma apresentadora (Jornalista) para facilitar o entendimento do telespectador. Por tratar-se de uma reportagem-história, ela (a apresentadora) terá a função de ligar os fatos mais importantes através da técnica jornalística da passagem10, ações como essa se encontram bem definidas socialmente e recebem o nome de ação jornalística. Para a análise deste Trabalho de Conclusão de Curso, é importante a valoração do campo ético da ação jornalística. Em diversas tomadas, será o fato de o sujeito-da-câmera agir profissionalmente, como jornalista, que orientará nossas expectativas e a valoração de sua presença. No campo da narrativa documentária, o sujeito-da-câmera pode cobrir-se com o manto jornalístico sem estar vinculado às estruturas de veiculação da tomada em programas jornalísticos (telejornais). (RAMOS, 1986, p. 103). A partir do surgimento da idéia de desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso sobre a história da televisão em Caruaru foi desenvolvida uma lista de tomadas para ilustrar o video-documentário de uma forma que possa ficar atraente do início ao fim. Com isso, as locações escolhidas para as filmagens têm a intenção de mostrar as evidências visuais de que o telespectador precisa para entender o vídeo. A seqüência de tomadas foi escolhida para imaginar os tipos de imagens de que o telespectador precisa e que representem o que o nosso grupo deseja mostrar nesse documentário, assim entendemos a necessidade de cada tomada que foi filmada. O grupo espera com isso montar a narrativa documentária através da continuidade espaço-temporal, obedecendo a procedimentos de montagem que têm como âncora na unidade plano fundada pela tomada, isso porque a partir do momento em que se trabalha com blocos unitários de continuidade espaço-temporal, que os teóricos chamam de tomada a articulação entre as cenas torna-se inevitável. Desta forma cria-se no vídeo uma seqüência lógica dos fatos permitindo assim a criação de uma ideologia dominante na análise fílmica, com isso, o grupo vai dar destaque aos procedimentos de articulação das tomadas, para que assim possa se chegar à construção. 10 Aparição do repórter na matéria jornalística. Tem como função principal ligar assuntos distintos entre um fato e outro. A montagem em continuidade, que opera para tornar invisíveis os cortes entre as tomadas numa cena típica de filme de ficção, tem menos prioridade. O grupo entende que aquilo que a continuidade consegue na ficção é obtido no documentário pela história: as situações são relacionadas no tempo e no espaço em virtude não da montagem, mas de sua ligações reais e históricas. Durante grande parte do vídeo o grupo vai utilizar muitas imagens de arquivo das TVs Tropical, Asa Branca, Pernambuco, TVI e TV Jornal Caruaru. Diante disso, permitir que o telespectador faça uma viagem pelo vídeo e algumas cenas que marcaram época na televisão caruaruense. Além disso, também utilizar BGs e vinhetas11 que façam referência histórica e tenham ligação com o tema do trabalho, uma vez que, no documentário, muitas vezes, a música qualifica diferencialmente as emoções que a narrativa quer agregar as afirmações enunciadas. Para Fernão Pessoa Ramos, diante desse exposto da utilização de BGs no documentário dois fatores podem ser evidenciados: 1) a relação entre movimento/transcorrer e melodia/transcorrer, em sua disposição no eixo temporal conforme surge para a percepção; 2) o configurar abstrato de estados emocionais a que a música induz e que são aproveitados pela trama dramática, tanto no cinema de ficção como no documentário. A seqüência que foi montada pelo grupo com a escolha de personagens e locação tem como base o que os teóricos chamam de montagem de evidência. Esta técnica permite que em vez de organizar os cortes para dar a sensação de tempo e espaço únicos, unificados, em que seguimos as principais sonoras12 dos principais personagens. A montagem de evidência organiza as sonoras dentro da cena de modo a dar impressão de um argumento único, convincente e sustentado por uma única lógica. 11 Nome técnico que se dá a música em produções jornalísticas e selos que são utilizados para identificar um programa. 12 Nome técnico utilizado para identificar a fala dos entrevistados. OBJETIVOS · GERAL · · Mostrar a história da televisão em Caruaru. ESPECÍFICOS · Revelar a importância da televisão para o desenvolvimento de Caruaru; · Resgatar a história da televisão na cidade; · Explicar os motivos que levaram ao fim das TVs Tropical e TVI; · Mostrar como a televisão caruaruense evoluiu nos últimos anos; · Mostrar como a TV caruaruense está se preparando para a chegada da TV Digital; PÚBLICO-ALVO O tema escolhido pelo grupo quer preservar a memória da televisão em Caruaru, para que ultrapasse as fronteiras acadêmicas proporcionando o acesso ao conhecimento para grande parte da população através do vídeodocumentário. Uma das principais metas do grupo é que o espectador não perca o interesse do vídeo e o assista até o final, sem perder o foco do filme e a falta de seqüência de forma que não provoque o desinteresse. Essa articulação fílmica da montagem de uma narrativa lógica só será possível quando o espectador faz essa análise crítica do que o documentarista quer mostrar, como explica Fernão Pessoa Ramos. O prazer espectatorial está em ouvir e ver asserções sobre o mundo (mais não só, pois não estamos lendo um livro ou escutando um relato oral) e experimentar, ao mesmo tempo, a intensidade da presença, transfigurada pela representação na abertura figura/tomada. (Ramos, 2007, p. 90). O relatório e o trabalho prático foram desenvolvidos de acordo com o que determina a normatização do Curso de Jornalismo da Favip. O grupo tem o intuito de que o Trabalho de Conclusão de Curso sirva como fonte de pesquisa para os estudantes de comunicação que pretendem concluir a graduação, já que trata de um vídeo-documentário com uma reportagem-história, modalidade que é escolhida por muitos acadêmicos. Outra meta é que o trabalho seja utilizado como ferramenta didáticopedagógica em escolas do município, pois existe uma carência de informações na cidade a respeito da história dos Meios de Comunicação e com isso atender as necessidades e anseios dos alunos de uma geração que pouco conhece a importância de emissoras como a TV Tropical, primeira estatal comercial do interior de Pernambuco, que funcionou na década de 1980 em Caruaru, como relata o Jornalista Jorge José B. Santana. Em 1975 pelo governo estadual escolheu-se como base da estatal Caruaru, cidade pernambucana em pleno desenvolvimento, que fica a 132 quilômetros do Recife, na época com uma população em torno de 200 mil habitantes. (Santana, 2007, p. 148). O vídeo também poderá ser exibido na comunidade através de exposições proporcionadas em parceria com as associações de bairros ou líderes comunitários, já que a faculdade deve assumir entre vários objetivos, o da responsabilidade social e, também os conhecimentos acumulados em quatro anos de graduação devem ser repassados para as pessoas que não tiveram a oportunidade de freqüentar a academia, uma vez que a informação é uma das grandezas da atualidade e, para muitos, quem a detém possui o poder. Por esse motivo, esse trabalho deve ser submetido aos controles democráticos, provocando na comunidade a liberdade de opinião e proporcionando que as pessoas menos esclarecidas tenham acesso ao conteúdo histórico das TVs locais. Cidadania significa, também, ter a capacidade de ler a mídia e de questionar suas estratégias, de modo a não repetir pura e simplesmente o que ela conseguiu transformar em senso comum. É importante saber o que fazer com as informações, ou seja, interpretálas. (Dornelles, Biz 2006, p. 45). O trabalho também pode servir como fonte de pesquisa para os profissionais de imprensa, que desejam conhecer a história de um dos mais importantes veículos de comunicação de massa da cidade. Os empresários da área da comunicação também terão a disposição um trabalho que sirva de referência para o acervo pessoal das empresas, uma vez que existe a intenção do grupo de doar uma cópia do projeto para os veículos de comunicação de Caruaru. PROCEDIMENTOS TÉCNICO-METODOLÓGICOS Uma das metas do grupo é registrar através de vídeo-documentário a história da televisão na cidade de Caruaru, para que sirva como base de pesquisa, tanto para o corpo acadêmico quanto o publico em geral, já que uma das características primordiais do jornalismo é o comprometimento com o interesse público, uma vez que o telespectador não é apenas um consumidor de notícias como outro qualquer. Além disso, o tema escolhido tem o intuito de revelar como surgiram as emissoras de televisão na cidade. Os métodos utilizados para a realização do trabalho são os resultados de quatro anos de aprendizado teórico-prático na faculdade. Devido ao produto ser um vídeo documentário, o grupo utilizou um modelo de entrevista adequado para a modalidade. As tomadas foram feitas no primeiro plano13 para que colocasse em exposição a intimidade do entrevistado, com isso o grupo quis mostrar em detalhes, os gestos, olhares e o tom de voz de cada personagem ouvido. As perguntas feitas tiveram o intuito de responder questões a respeito da história da televisão no município, não foi apenas um bate-papo entre duas pessoas, a intenção era deixar que o entrevistado não falasse apenas para os alunos de jornalismo, mas sim para o telespectador. Todas as entrevistas contidas no documentário foram previamente agendadas, tanto via telefone quanto via e-mail, porque alguns entrevistados moram fora de Caruaru. Devido ao vídeo ser uma reportagem-história, o grupo teve que se deslocar até o Recife para gravar as entrevistas e cabeças14 do trabalho prático. A equipe utilizou recursos técnicos para facilitar o entendimento do telespectador, como cenário em 3D na abertura do vídeo e cabeças em chromakey15 e o processo de edição foi desenvolvido numa ilha não-linear16, com recursos para que favoreça o trabalho de uma ordem cronológica, já que o objeto de estudo é uma reportagem-história. 13 Tomada em que o enquadramento foca o rosto do entrevistado. Parte falada pelo apresentador e dá gancho a matéria 15 Efeito que consiste em insertar uma imagem sobre outra através do anulamento de uma cor padrão, exemplo: o azul e o verde 16 Ilha de edição digital. 14 PRODUTO JORNALÍSTICO O produto escolhido pelo grupo para obter o título de Bacharel em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo é o vídeo-documentário. Respeitando a determinação da Normatização do Curso de Jornalismo da Faculdade do Vale do Ipojuca, o Trabalho de Conclusão de Curso terá a duração de 20 minutos. As imagens foram feitas pelos próprios integrantes do grupo, que utilizaram uma câmera HDV e uma DVCAM. As tomadas para as entrevistas foram feitas para obedecer à linguagem apropriada à produção de documentário de caráter jornalístico, distanciando-se dos padrões comuns de valores-notícias adotados pelos telejornais. Já que se trata de uma reportagem-história, foram utilizadas no vídeo imagens de arquivo das TVs Tropical, Pernambuco, Jornal, TVI e TV Asa Branca, com isso, o vídeo passa a ter um caráter mais documental com uma riqueza maior nos detalhes de cada informação gerada, não que a imagem seja mais importante que a palavra, mas ela se sobrepõe pela sua presença, é como se o grupo de certa forma invadisse a vida das pessoas através do vídeo, possibilitando-lhes uma realidade externa aquela em que vivem. Carpenter, tem uma boa definição sobre a importância de um vídeo para um melhor entendimento das pessoas. Dos novos idiomas, a Tv é a que mais se aproxima do drama e do ritual. Combina música e arte, linguagem e gesto, retórica e cor. Favorece simultaneidade das imagens visuais e auditivas. As câmeras focalizam não só os locutores, mas as pessoas com quem ou sobre quem se fala; a audiência ouve o acusado, mas vê o acusado. Numa única impressão, ouve o promotor, vê tremerem as mãos do vigarista da grande e procura surpreender o olhar de indignação moral no rosto do Senador Tobey. Isso é drama autêntico, em marcha, com o desfecho incerto. (BOSI, 1986, pág. 44 e 45) As vinhetas de abertura e encerramento foram criadas para que possibilite uma fusão entre o passado e o futuro da televisão em Caruaru. A intenção é permitir que o espectador faça uma viagem no tempo através do vídeo. A edição utilizada permitiu que a história fosse contada através das sonoras dos entrevistados, intercaladas com imagens de arquivo cedidas pelas emissoras que fizeram e fazem parte da trajetória da comunicação em Caruaru, uma cidade que após a implantação dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda sofreu um impacto na profissionalização das emissoras. Para situar melhor os espectadores foi utilizado o recurso da apresentação. Duas cabeças foram gravadas em estúdio, utilizando a técnica do chromakey e uma em locação externa que, no vídeo, foi apresentado dentro de um cenário 3D. Todas gravadas pela Jornalista Fernanda Sales, que iniciou a carreira na TV caruaruense. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES Meses ATIVIDADES F M A M J A S O E A B A UG E U V R R I NO T T 1-Definir o tema de estudo do pré-projeto em sala de aula X 2- Definição dos entrevistados e locações para desenvolver o trabalho X X 3- Revisão e definição da literatura que iremos utilizar no trabalho, e ao objeto de estudo com reuniões semanais sob a orientação da professora Mariana Mesquita. 4- Entrega do esboço do pré-projeto a professora Mariana Mesquita. 5- Entrega do pré-projeto a Professora Mariana Mesquita; 6- Construção do pré-espelho para iniciar a confecção e marcação de pautas que serão utilizadas no trabalho 7-Começar a orientação com o professor Mário Flávio Lima, escolhido para ser o orientador do Projeto TCC 8- Definição do Espelho do vídeo-documentário, elaboração do roteiro N O V D E Z X X X X X X X X X X X X X X X X 9- Início das gravações edição dos vídeos 10- Confecção dos scripts e término dos trabalhos X 11- Elaboração do relatório final e entrega do TCC X 12 – Defesa X ORÇAMENTO INSUMO ESPECIF. QUANT. VALOR VALOR UNIT. (R$) TOTAL (R$) Papel formato A4 Resma 2 3,00 6,00 Pen Driver De 8 GB e 1 GB 2 30,00 e 100,00 130,00 Xerox/ encadernação Cópia/ encaderna 500 0,04 20,00 Rev. Bibliog. Internet Hora 50 1,00 50,00 Auxílio alimen./ transp. Unid. -- 300 300,00 Hospedagem Diárias 2 50,00 100,00 Edição Produção/edição 2 -- -- Cinegrafista Produção/edição 2 -- -- Aluguel de câmera Diária 3 200,00 600,00 Total --------------- ---------------- R$ 1.206,00 ------------ CONCLUSÃO O grupo acredita que com esse trabalho foi possível contar de uma maneira sucinta a história da televisão em Caruaru, fazendo assim uma análise ampla acerca da contribuição desse meio de comunicação para o desenvolvimento da cidade. Os objetivos desse trabalho visaram preservar a história e registrar os programas que fizeram e fazem parte da realidade da TV desde 1984, quando surgiu em Caruaru,a TV Tropical, primeira emissora a ser inaugurada no interior de Pernambuco. Procuramos identificar e utilizar no vídeo os personagens mais importantes que contribuíram para que a televisão em Caruaru formasse uma identidade. São Pessoas que vivenciaram passo a passo a história desse importante meio de comunicação. O grupo pode perceber que cada emissora teve e/ou tem uma característica única, que as diferencia entre si. Todas trazendo, cada uma a sua maneira, contribuição para o desenvolvimento cultural e regional do município. Com uma proposta de divulgar o interior do estado, a TV Tropical foi a primeira estatal, que funcionou de forma comercial no Brasil e trouxe programas que valorizaram a cultura e o povo pernambucano, sendo extinta por motivos políticos em 1991, passando a se chamar TV Pernambuco. Com a chegada da TV Asa Branca houve uma maior valorização do mercado publicitário da região, já que o intervalo comercial na rede Globo é valorizado e só com a chegada dessa emissora anunciantes locais conseguiram veicular publicidade na grade da emissora mais importante do Brasil. Também foi percebido que houve um maior estimulo das produções locais, pois surgiu a primeira concorrência na área. Com todos esses investimentos foi possível ser criado em Caruaru dois cursos superiores para que a mão-de-obra utilizada nas emissoras não tivesse mais que ser importada de Recife ou Campina Grande. Isso foi possibilitado graças a implantação dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda na Faculdade do Vale do Ipojuca. Uma das maiores revoluções na área foi o surgimento da TVI, que depois se tornou TV Jornal Caruaru. Afiliada ao SBT, que possui maior flexibilidade em sua grade de programação, veio com uma proposta de mostrar o povo na televisão, conquistando um grande espaço na região através dos programas. O grupo espera que todas as informações contidas no vídeodocumentário sirvam não apenas para pesquisadores, mas como base pedagógica para os alunos, sejam de ensino médio ou superior, enriquecendo o conhecimento de todos e principalmente preservando e registrando a história da televisão em Caruaru. Bibliografia ARMES, Roy. On vídeo: O significado do vídeo nos meios de comunicação. São Paulo: Summus, 1999. BARBEIRO, Heródoto; RODOLFO DE LIMA, Paulo. Manual de Telejornalismo: Os Segredos da Notícia na TV. Rio de Janeiro: Campus 2002. BISTANE, Luciana; BACELLAR Luciane. Jornalismo de TV. São Paulo: Contexto, 2005. CASHMORE, Ellis. ...E a televisão se fez. São Paulo: Summus 1998. DANCYGER, Ken. Técnicas de edição para cinema e vídeo: História, teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier 2003 FIELD, Syd. Manual do roteiro: Os fundamentos do texto cinematográfico. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. LORÊDO, João. Era uma vez... A televisão. São Paulo: Alegro 2000. RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal... o que é mesmo documentário. São Paulo: Senac 2008 SODRÉ, Muniz. Reinventando a Cultura: A comunicação e Seus Produtos. Petrópolis. Vozes 1996. cap. 4. SANTANA, Jorge José B. A Televisão pernambucana por quem a viu nascer. Recife. ed. do autor, 2007 TOLEDO, Marcos. Televisão, meio século de facinação. Jc online, Recife, 17 set. 2000. Caderno C. Disponível em: http://www2.uol.com.br/JC/_2000/1709/cc1709a.htm. Acessado em: 22/09/2008às 18h20min. TV PERNAMBUCO – SISTEMA DETELPE DE COMUNICAÇÃO. Disponível em: http://www.tvpernambuco.pe.gov.br/programacao/movimagem.doc Acessado em: 22/09/2008–18h40min. PREFEITURA MUNICIPAL DE CARUARU. Disponível em : http://www.caruaru.pe.gov.br/localizacao.asp - Acessado em: 22/09/2008 às 18h00min. Anexos Roteiro Vídeo Audio Vinheta de Abertura Trilha Abertura Animação em 3D de uma Sala Cabeça da TV Tropical Sonora Tales Maurício Sonora Jorge José Sonora Tales Maurício Sonora Jorge José Sonora Tales Maurício Sob som Inauguração TV Tropical Vinheta TV Tropical Sonora Luiz de França Sonora Tales Maurício Sonora Silvan Leite Sobe Som Programa forró verso e viola Sonora Silvan Leite Sobe Som Programa Reginaldo Rei Sonora Tales Maurício Sonora Sivaldo Lima Sobe Som Jornal Noticentro Sonora Victor Vargas Sobe Som stand up Victor Vargas Sonora Victor Vargas Sobe som VInheta TV Pernambuco Sonora Sivaldo Lima Sobe Som Vinheta TV Pernambuco Sonora Sivaldo Lima Sonora Vicente Jorge Sonora Luiz França Sonora Vicente Jorge sobe som vinheta TV Asa Branca Sonora Silvio Nascimento Sonora Íris Alacoque Sonora Silvio Nascimento Sonora Íris Alacoque Sobe som programa Asa Branca especial Sonora Íris Alacoque Sonora Silvio Nascimento Sonora Íris Alacoque Sonora Silvio Nascimento Sobe som vinheta ABTV Sonora Silvio Nascimento Sobe som NETV Sonora Silvio Nascimento Sonora Lélio Pagiolo Sobe som telejornal ABTV Sonora Lélio Pagiolo Sobe som Bom dia Pernambuco Sonora Lélio Pagiolo Cabeça TVI Sobe som Vinheta TV Sonora Luiz de França Vinheta TVI Sonora Carlos Tanouss Sonora Augusto Netto Sonora Carlos Tanouss Sonora Augusto Netto Sonora Carlos Tanouss Sobe som TVI Agora Sonora Carlos Tanouss Sobe som vinheta TVI Notícias Sonora Carlos Tanouss Sobe Som TVI Meio Dia Sonora Carlos Tanouss Sobe Som Vinheta Encontro com Você Sonora Carlos Tanouss Sobe som positivo Sonora Carlos Tanouss Sobe som Jornal da Manhã Sonora Carlos Tanouss Sobe som vinheta O Povo na TV Sonora Carlos Tanouss Sobe som o povo na TV Sonora Carlos Tanouss Cobre sonora com vinhetas dos programas Jerimum, Veste Brasil e sem meias palavras. Sonora Carlos Tanouss Sonora Augusto Netto Sonora Carlos Tanouss Sonora Luiz de França Sonora Carlos Tanouss Sonora Augusto netto Sobe som clipe TV Jornal Sonora Augusto Netto Cabeça Futuro Sonora Jair Ventura Sonora Augusto Netto Sonora Lélio Pagiolo Sonora Augusto Netto Sonora Lélio Pagiolo Sonora Augusto Netto Sonora Jair Ventura Scroll Trilha sonora Scroll Pautas Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Retranca: Entrevista Vítor Vargas Informações: Vítor Vargas é jornalista e foi o primeiro repórter do interior do estado. Trabalhou na Tv Tropical, onde fazia flashes e matérias para os telejornais. Um dos jornais que trabalhou foi o Noticentro, ao lado de Sivaldo Lima. Perguntas: - Como era o trabalho na TV Tropical quando você chegou? - Como era feito o telejornal Noticentro e qual o perfil dele? - Como foi a relação da TV com a cidade de Campina Grande, onde o sinal dela chegava? - A TV Tropical tinha vários flashes na programação, dos quais o senhor apresentava muitos, como eram idealizados e produzidos esses flashes? - Como o senhor avalia a importância da TV Tropical para Caruaru? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Retranca: Entrevista Silvaldo Lima Informações: Radialista, Sivaldo Lima apresentou o primeiro telejornal do interior, o Noticentro, na TV Tropical ao lado de Vitor Vargas. Perguntas: - Como foi idealizado o Noticentro? - Quais as dificuldades pra fazer um telejornal com tão poucos recursos? - Porque o nome TV Tropical foi substituído por TV Pernambuco? - O que mudou com isso? - Como foi lidar com a primeira concorrente,a TV Asa Branca? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Retranca: Entrevista Tales Maurício Informações: Engenheiro Eletrônico, Tales foi o principal responsável pela implantação da TV Tropical em Caruaru. Trabalhou no Detelpe por muitos anos, quando foi chamado para encabeçar o projeto. Perguntas: - Como o senhor recebeu a proposta de implantar uma TV estatal em Caruaru? - Quais os maiores problemas enfrentados para a concretização do projeto? - Como era o Detelpe antes da implantação da TV Tropical? - Porque Caruaru foi a escolhida para ser sede da tropical? - Um dos objetivos do governo do estado era que a TV tivesse sinal em todo o estado, e isso aconteceu. Como foi esse processo? - Porque a mudança de nome para TV Pernambuco? - Como o senhor avalia o atual estado da TV Pernambuco? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Retranca: Entrevista Jorge José Informações: Jorge José trabalhou na TV Tropical no inicio de suas atividades. Jornalista e escritor, Jorge fez um livro que conta toda a trajetória da televisão no estado de Pernambuco. Perguntas: - Como era a programação do Detelpe antes da criação da TV Tropical? - Como o senhor viu a idéia de ter uma emissora sede em Caruaru? - Como eram os programas no início das transmissões? - Porque a troca de nome de TV Tropical para TV Pernambuco? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Pauta: Entrevista Silvan Leite Informações: Silvan é operador de controle mestre. Começou a trabalhar na TV Tropical e hoje trabalha na TV Jornal e TV Pernambuco. Perguntas: - Quais eram os programas da TV Tropical? - Qual o perfil de cada um? - Um dos marcos da TV Tropical em Caruaru foi os programas de auditório. Como e quais eram os programas de auditório de maior sucesso? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Retranca: Entrevista Vicente Jorge Informações: Vicente Jorge é empresário e responsável pela implantação da TV Asa Branca na cidade de Caruaru junto com o seu sócio Luiz de França . Perguntas: - Como surgiu a idéia de implantar uma afiliada da rede globo em Caruaru? - Quais eram as expectativas, tendo em vista que a cidade já possuía uma televisão ligada ao governo do estado? - A que o senhor atribui o grande sucesso que foi a chegada da emissora? - Como e qual foi a colaboração da TV Asa Branca para a localidade? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Retranca: Entrevista Luiz de França Informações: Luiz de França começou sua história no meio televisivo na antiga TV Tropical. Foi um dos engenheiros responsáveis pela emissora em Caruaru e também foi gerente de programação. Depois de alguns anos, junto com seu sócio Vicente Jorge, montou a TV Asa Branca, que viria a ser afiliada a Rede Globo de televisão. Após 12 anos da fundação da TV Asa Branca, o empresário investiu em outra empresa de televisão, a TVI. Com um projeto inicial de ser afiliada, também, a rede globo, essa emissora se tornou afiliada ao SBT e teve um importante papel no interior do estado. Perguntas: - Como era a programação da TV Tropical? - Como surgiu a idéia de montar a TV Asa Branca empresa de televisão que veio a ser afiliada a rede globo? - Qual o perfil da TV Asa Branca? - Como e porque surgiu a TVI? - Como era a programação da TVI? - Como foi o processo de venda da TVI para o Sistema Jornal do Commércio? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Pauta: Entrevista Silvio Nascimento Informações: - Como foi a sua chegada a TV Asa Branca? - O primeiro programa da TV foi o Asa Branca especial, apresentado por você. Como foi a produção desse programa e quando ele foi ao ar? - Como era a estrutura da empresa naquela época? - Quais eram os outros programas que surgiram e como era cada um deles? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Pauta: Entrevista Íris Alacoque Informações: Íris Alacoque foi a primeira repórter da TV Asa Branca. Junto com Silvio Nascimento iniciou a programação jornalística da empresa Perguntas: - Como era a equipe quando você chegou a TV AsaBranca? - Quais foram os primeiros trabalhos que vocês fizeram? - Inicialmente haviam flashes durante a programação que se chamavam AB Já e Asa Branca Acontecendo, como era a produção desses flashs? - Para você, qual a importância da emissora para a região? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Pauta: Entrevista Carlos Tannous Informações: Tannous foi gerente de Jornalismo da TVI. Esteve a frente do departamento desde o início até a venda da empresa ao grupo JCPM de Comunicação. Perguntas: - Como o senhor foi chamado para gerenciar o departamento de Jornalismo da emissora? - Como foram criados e quais eram os programas que a TVI tinha? - Qual o perfil dos principais programas da emissora? - Uma das grandes diferenças da TVI foi a abertura na grade de programação local, e isso abriu espaço para programas terceirizados. Como eram esses programas e qual o perfil de cada um? - Houve um destaque em relação as demais emissoras locais, a que o senhor atribui isso? - Como foi a venda para o Sistema Jornal do Commércio? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Retranca: Entrevista Augusto Netto. Informações: Netto foi gerente de programação e produção da TVI. Atualmente ocupa, também, o cargo de gerente de Jornalismo da TV Jornal. Perguntas: - Como era o perfil dos programas da TVI? - A TVI teve um grande sucesso na região, a que você atribui isso? - Como foi o processo de venda da TV? - O que aconteceu com os programas da TVI com a mudança de administração? -Como a TV Jornal está se preparando para a HDTV(TV Digital)? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Retranca: Entrevista Lélio Pagiolo Informações: Lélio é o atual gerente de jornalismo da TV Asa Branca. Perguntas: - Quais os programas locais que a Asa Branca tem? - Qual o perfil de cada um deles? - Porque a TV Asa Branca tem uma grade de programação tão reduzida, se comparada a da TV Jornal? - Como a empresa está se preparando para a chegada da TV Digital e quais as expectativas do departamento de Jornalismo? Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru Pauta: Entrevista Jair Ventura Informações: Técnico em engenharia de comunicação, Jair está a frente do departamento de engenharia da TV Asa Branca e é um estudioso da TV Digital. Perguntas: - O que vem a ser TV Digital? - O que vai mudar na Televisão brasileira com a implantação desse novo sistema? - Como as empresas estão lidando com isso? - Em comparação com os outros modelos de TV Digital no mundo, a TV Digital brasileira é ultrapassada?