Sociedade de Educação do Vale do Ipojuca - SESVALI
Faculdade do Vale do Ipojuca -Favip
Curso de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo
A trajetória da TV no país de Caruaru
Marlon Victor Viana Vital
Ricardo Henrique Carvalho de Arruda
Caruaru 2008
Diretores
Luiz de França Leite
Vicente Jorge Espíndola Rodrigues
Diretora Executiva
Profª. Mauricélia Bezerra Vidal
Diretor Acadêmico
Prof. Marjony Barros Camelo
Coordenador do Curso de Jornalismo
Profª Rosângela Araújo de Souza
Professor Orientador
Mário Flávio Lima
Marlon Victor Viana Vital
Ricardo Henrique Carvalho de Arruda
A trajetória da TV no país de Caruaru
Relatório de Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC) apresentado ao Curso de
Comunicação Social com habilitação
em Jornalismo da Faculdade do Vale
do Ipojuca, como parte do requisito
obrigatório para obtenção do título de
bacharel em Jornalismo.
Prof. Mário Flávio Lima
Caruaru
2008
Catalogação na fonte Biblioteca da Faculdade do Vale do Ipojuca, Caruaru/PE
A779t Arruda, Ricardo Henrique Carvalho de.
A trajetória da TV no país de Caruaru / Ricardo Henrique
Carvalho de Arruda e Marlon Victor Viana Vital. -- Caruaru :
FAVIP, 2008.
36 f.
Orientador(a) : Mário Flávio de Lima.
Trabalho de Conclusão de Curso (Jornalismo) -- Faculdade
do Vale do Ipojuca.
Inclui anexo.
1. Televisão –Caruaru - História. I. Vital, Marlon Victor
Viana. II. Título.
CDU 070[08.1]
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367
Marlon Victor Viana Vital
Ricardo Henrique Carvalho de Arruda
A trajetória da TV no país de Caruaru
aprovado em: ____/____/____
Banca examinadora
_______________________________________
Professor orientador
_________________________________________
1º prof. examinador
__________________________________________
2º prof. examinador
Caruaru
2008
Dedicamos
este
trabalho
primeiramente a Deus, aos nossos
pais, amigos e todos que contribuíram
direta e indiretamente para que ele
fosse realizado.
AGRADECIMENTOS
A Deus, que sempre iluminou a nossa caminhada.
Aos nossos pais, Maria da Glória Carvalho de Oliveira e José Gilson Arruda (in
memorian) (Ricardo), Lilian Viana Vital e Marcos Antônio Vital da Silva (Marlon)
e Gercina Carvalho (in memorian), além de todos os familiares e amigos pelo
apoio e colaboração.
A nosso Orientador Mário Flávio Lima pelo estímulo e atenção que nos
concedeu durante o curso e todo o processo de produção do vídeodocumentário.
Ao jornalista, professor e amigo Carlos Tanouss, que sempre nos orientou na
academia e em nossas experiências profissionais, sendo um dos grandes
incentivadores deste projeto.
A jornalista Fernanda Sales, pelo apoio e disponibilidade para fazer a
apresentação do vídeo-documentário.
A TV Asa Branca, TV Jornal e TV Pernambuco, pela contribuição nos cedendo
seus arquivos para a valorização do vídeo-documentário.
A todos os entrevistados pela disponibilidade e grande contribuição de
informações que nos passaram.
Aos Colegas de curso pelo incentivo e troca de experiências.
“Toda pessoa tem o direito de buscar e
receber
opiniões
informações.
e
divulgá-las
James Gorgen.
Expressar
livremente”
RESUMO
Esse Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivo contar a
história da Televisão em Caruaru. O produto escolhido pelo grupo foi o vídeodocumentário, que de acordo com a Normatização da Faculdade deve ter entre
15 e 20 minutos. A história começa a ser contada a partir de 1984, quando a
cidade do agreste de Pernambuco, recebia a sua primeira emissora de
televisão. Com uma proposta de divulgar os costumes e cultura do interior do
estado, a TV Tropical, emissora estatal ligada ao sistema Detelpe se instalou
na cidade. Com uma programação diversificada, a emissora só veio ter uma
concorrente no ano de 1991, quando surgiu a TV Asa Branca. Afiliada a rede
Globo, a emissora chegou a cidade com um desafio: conquistar a população e
os telespectadores que, até então, tinham como referência a TV Tropical.
Inicialmente com pequenas participações e flashs durante a programação, a
Asa Branca ganhou espaço no mercado e também o gosto da população local.
A emissora conta hoje com dois telejornais diários e um programa semanal de
variedades. Após 13 anos a TV Asa Branca ganha uma concorrente, em 2004
surge a TVI. Afiliada ao SBT, a emissora tinha uma grade de programação
local mais flexível. Com programas de comunidade, variedades e telejornais, a
TVI conquistou o mercado, tanto que despertou o interesse de outro grande
grupo de comunicação, o sistema Jornal do Commercio. Em 2006, o grupo
JCPM comprou a empresa que passou a se chamar TV Jornal Caruaru. Após a
consolidação da programação regional das emissoras o desafio agora é a
chegada da era digital, para isso as emissoras já se preparam com novas
tecnologias que mais uma vez irão revolucionar a televisão em Caruaru.
Palavras chave: História. Televisão. Caruaru.
ABSTRACT
This conclusion of course’s work aims to tell the history of the Television
in Caruaru City. The way chosen by the group was through the videodocumentary, which according to the rules of the College, should have between
15 to 20 minutes. The story begins to be counted from 1984, when the rough
city of Pernambuco, received its first broadcast television.
With a proposal to release the customs and culture of the state, the TV
Tropical, issuing state connected to the system Detelpe, was installed in the
city. With a diverse programming, the station only came to have a competitor in
the year 1991, when the TV Asa Branca was born. Affiliated to the Globo
network, the station came to town with a challenge: conquer the people and
viewers who, until that time, had TV Tropical as a reference.
Initially with small holdings and flashs during the programming, the Asa
Branca won space on the market and also the taste of the local population. The
station currently with two TV news daily and a weekly program of varieties.
After 13 years the TV Asa Branca won a competitor: in 2004 TVI
appears. Affiliated to the SBT, the station had a grid of local programming more
flexible. With programs for the community, varieties and newsreels, the TVI
conquered the market so much that it aroused the interest of another large
group of communication, the Jornal do Commercio system.
In 2006, the group JCPM bought the company that came to be called TV
Jornal Caruaru. After the consolidation of a regional programming from
broadcasters, the challenge now was the arrival of the digital age. With that,
broadcasters are already preparing themselves with new technologies that will
once again revolutionize the television in Caruaru.
Key words: History. Television. Caruaru.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................01
JUSTIFICATIVA ........................................................................................................04
OBJETIVOS ..............................................................................................................08
PÚBLICO ALVO ........................................................................................................09
PROCEDIMENTOS TECNICO-METODOLÓGICO ...................................................10
PRODUTO JORNALISTICO .....................................................................................11
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES............................................................................13
ORÇAMENTO ...........................................................................................................14
CONCLUSÃO............................................................................................................15
BIBLIOGRAFIA .........................................................................................................17
ANEXOS ...................................................................................................................20
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como proposta mostrar a história da televisão em
Caruaru e a contribuição do veículo para a comunicação regional. Além disso,
abordar as perspectivas sobre as novas tecnologias que estão surgindo no
mercado. A forma como iremos trabalhar a seqüência de acontecimentos é
através da reportagem-história, que permite que um fato, mesmo tendo
ocorrido no passado, se torne atual.
O trabalho será realizado na modalidade de vídeo-documentário,
considerando a ordem seqüencial, favorecendo o entendimento por parte do
telespectador, pois envolve áudio e vídeo. Além de trabalhar com uma maior
riqueza de detalhes, já que o documentário se aproxima em muitos aspectos,
da pesquisa. Nossa intenção, é que esse trabalho não seja apenas mais um a
ser esquecido em arquivos de uma biblioteca. Queremos com ele, deixar um
registro histórico que possa servir, tanto para o corpo acadêmico quanto para
ser utilizado como instrumento pedagógico, como explica o professor Muniz
Sodré a respeito do que é um documentário.
É o relato documentado, que apresenta os elementos de maneira
objetiva, acompanhados de citações que complementam e
esclarecem o assunto tratado. Comum no jornalismo escrito, esse
modelo é mais habitual nos documentários da televisão ou cinema. A
reportagem documental é expositiva e aproxima-se da pesquisa. Às
vezes, tem caráter denunciante. Mas, na maioria dos casos, apoiada
em dados que lhe conferem fundamentação, adquire cunho
pedagógico e se pronuncia a respeito do tema em questão. (SODRÉ,
1986, p. 64).
Pretendemos mostrar através deste documentário a história da TV em
Caruaru, com a trajetória que cada emissora teve até os dias atuais,
relembrando alguns dos programas e personagens que fizeram e fazem
sucesso na TV local.
O nosso objeto de estudo será a implantação e evolução da televisão na
cidade de Caruaru, que está localizada na região agreste de Pernambuco e é
considerada o mais importante centro econômico do interior do estado e um
dos mais relevantes do Nordeste. De acordo com o último censo do IBGE, a
cidade possui 269.826 mil habitantes1. Com uma área de 932,8 Km² é cortada
1
Estimativa em 2004 - IBGE
pelas duas principais BRs de Pernambuco, a 232 e a 104, é ponto de
passagem para muitos que viajam pelo estado. Com uma economia baseada,
em grande parte, no comércio informal, o município tem uma das maiores
feiras ao ar livre da América Latina, a feira da sulanca2.
Foi neste contexto, devido ao crescimento econômico da região, em
especial da cidade, que novos empreendimentos foram surgindo, o que
incentivou a implantação de empresas de comunicação. A interiorização das
emissoras de TV permitiu que Caruaru fosse contemplada com a primeira
emissora de TV do interior do Estado. No ano de 1985, o Governo de
Pernambuco inaugura na cidade a TV Tropical, que mesmo sendo uma
emissora estatal, também tinha fins comerciais. Esse ousado investimento na
cidade teve várias fases, porém, nenhuma de grande sucesso, como relata o
Jornalista José Jorge B. Santana.
No governo de Miguel Arraes, na década de 90, por falta de
interesse, a emissora perdeu o direito de retransmissão da imagem
no Recife e o canal 9, pouco tempo depois, passando a ser ocupado
pela TV Guararapes, pertencente ao grupo dos Diários e Emissoras
Associados, que, por sua vez, neste ano de 2006, retornou ao nome
fantasia TV Clube. (SANTANA, 2007, p. 150).
Após quatro anos, a TV Tropical passou a se chamar TV Pernambuco.
Inicialmente afiliada ao SBT3, a emissora perdeu o vínculo para a TV Jornal,
que passava por um processo de mudança, já que em 1987 o grupo JCPM
(João Carlos Paes Mendonça) comprou o sistema Jornal do Commercio de
Comunicação, a quem pertencia a TV Jornal. Após esse fato a estatal manteve
afiliações com várias emissoras nacionais. De 1987 a 1990 uniu-se a Rede
Bandeirantes de Televisão4, logo após, teve uma breve experiência com a
CNT-PR5, vindo ainda a firmar parcerias com emissoras como Rede Cultura,
Rede 21 e Canal Futura6.
Em 2007, o atual governador Eduardo Campos reativou a programação
local da TV Pernambuco, sendo afiliada a TV Brasil. Nessa nova fase, a
emissora pretende valorizar o regionalismo com uma produção voltada para
variedades,
2
3
4
5
6
educação,
cultura
e
esportes
que
contribuam
para
Nome dado aos retalhos de helanca vendidos para o sul do país. (helanca do sul).
Sistema Brasileiro de Televisão – Emissora nacional ligada ao grupo Silvio Santos.
Empresa do grupo Bandeirantes de Comunicação.
Central Nacional de Televisão.
Canal educativo ligado as organizações globo.
o
desenvolvimento educacional, profissional e cultural da população, assim como
para a promoção e mobilização de ações através da tecnologia da imagem e
comunicação para difusão dos valores sociais e culturais.
Esse foi apenas o ‘pontapé’ inicial para o crescimento da comunicação
regional no agreste pernambucano, que anos depois ganharia mais duas
emissoras: TV Asa Branca / afiliada da Rede Globo e a TVI / SBT Caruaru,
hoje TV Jornal.
A implantação de novas emissoras de televisão em Caruaru provocou
uma maior exigência na profissionalização de técnicos, publicitários e
jornalistas contratados para desempenharem as diversas funções dentro das
emissoras que passaram a criar possibilidades de programação regional,
tornando-a cada vez mais perto do telespectador. Diante deste quadro e
seguindo uma tendência nacional, os formatos adotados para transmissão da
informação exigiam habilidades e competências específicas e especializadas
para atuação dos profissionais.
Nesse sentido, a implantação dos Cursos de Comunicação Social com
habilitações em Jornalismo e Publicidade e Propaganda7 proporcionou uma
maior oportunidade de profissionalização das emissoras de televisão que foram
aos poucos absorvendo mão-de-obra qualificada com formação na própria
cidade, uma vez que tais vagas eram ocupadas por profissionais contratados
que eram formados em outros centros como Recife – PE e Campina Grande PB. Desta forma tendo favorecido o crescimento da programação no sentido de
um maior conhecimento sobre os assuntos da região, que até então eram
pouco valorizados pela grande imprensa.
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi concebido para a obtenção do
título de Bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da
Faculdade do Vale do Ipojuca.
7
Comunicação Social - com habilitação em Jornalismo. Autorizado pela Portaria nº 1.292 de
25.04.2002 publicada no D.O.U. no dia 26.04.2002. Reconhecido pela Portaria Nº 4.188 de
15.12.04 publicado no D.O.U no dia 16.12.2004. Comunicação Social - com habilitação em
Publicidade e Propaganda. Autorizado pela Portaria nº 1.621 de 24.07.2001 publicada no
D.O.U. no dia 25.07.2001. Reconhecido pela Portaria Nº 4.188 de 15.12.2004 publicado no
D.O.U. no dia 16.12.2004
JUSTIFICATIVA
Ser
mediador
para
a
população
levando
a
informação
com
responsabilidade, imparcialidade e veracidade essas são algumas funções de
todo o jornalista. Portanto, o tema escolhido para discussão nesse Trabalho de
Conclusão de Curso é mostrar a história da televisão em Caruaru e a
contribuição do veículo para a comunicação regional. A modalidade escolhida
pelo grupo para a conclusão do Curso de Comunicação Social com Habilitação
em Jornalismo foi um vídeo-documentário.
A escolha se deu devido a identificação dos integrantes do grupo com a
prática televisiva, já que trabalhamos atualmente como Editores de Imagem na
TV Jornal Caruaru. Além disso, não existe um trabalho que conte a história da
televisão na cidade. Diante desse quadro pretendemos registrar a evolução
deste importante veículo de comunicação para o município e a contribuição
para o desenvolvimento regional.
O vídeo terá a duração de 20 minutos, como determina a normatização
do Projeto experimental II do curso de Comunicação Social da FAVIP,
habilitação em Jornalismo e será produzido em conformidade com os conceitos
técnico-operacionais atuais pertinentes a esta modalidade. Deverá apresentar
temas inéditos e obedecer aos critérios de formatação e de linguagem
apropriados à produção de documentário de caráter jornalístico, distanciandose dos padrões comuns de valores-notícias adotados pelos telejornais. O grupo
escolheu a modalidade documentário por ser ‘carregada’ de conteúdo histórico,
movimentos estéticos, autores, forma narrativa, transformações radicais, mas
em torno de um eixo comum.
Dentro desse eixo comum, pode-se afirmar que o documentário é uma
narrativa basicamente composta por imagens-câmera, acompanhadas muitas
vezes de imagens de animação, carregadas de ruídos, música e falar (mas, no
início de sua história, mudas), para as quais os espectadores olham em busca
de asserções sobre o mundo exterior, seja esse mundo coisa ou pessoa. Em
poucas palavras, documentário é uma narrativa com imagens-câmera e
estabelece asserções sobre o mundo, na medida em que haja um espectador
que receba esta narrativa como uma asserção sobre o mundo. A natureza das
imagens-câmera e, principalmente, a dimensão da tomada através da qual as
imagens
são
constituídas
determinam
a
singularidade
da
narrativa
documentária em meio a outros enunciados assertivos, escritos ou falados.
Neste Trabalho de Conclusão de Curso o grupo escolheu a técnica do
modelo contemporâneo de vídeo-documentário, por isso não irá usar a técnica
da voz over ou voz de Deus8, também conhecida no meio jornalístico como off9.
O objetivo é que as técnicas utilizadas sejam do cinema direto/verdade, que
apresenta uma nova forma de enunciar a entrevista e o depoimento com a
participação de pessoas que fizeram parte da história da TV em Caruaru.
“A partir dos anos de 1960, com o aparecimento do cinema
direto/verdade, o documentário mais autoral passa a enunciar por
asserções dialógicas. Assemelha-se, então, ao modelo dramático
com argumentos sendo expostos na forma de diálogos. O mundo
parece pode falar por si, e a fala do mundo, a fala das pessoas, é
predominantemente dialógica. A tendência mais participativa do
cinema direto/verdade introduz no documentário uma nova maneira
de enunciar: a entrevista ou depoimento. As asserções continuam
dialógicas, mas são provocadas pelo cineasta. No documentário
contemporâneo mais criativo, há uma forte tendência em se trabalhar
com a enunciação em primeira pessoa. É geralmente ‘eu’ que fala,
estabelecendo asserções sobre a sua própria vida.” (RAMOS, 1986,
p. 23).
Os entrevistados foram escolhidos de acordo com a experiência que
obtiveram com a televisão em Caruaru. São pessoas que ajudaram a construir
a identidade que a televisão caruaruense tem na atualidade. A utilização
intensa desses personagens encarna as afirmações sobre o mundo em que
este Trabalho de Conclusão de Curso quer se aprofundar, já que o
Documentário, desde seus primórdios, trabalha com seus personagens (O
pioneiro de peso, que funda a descendência, é Nanook of the North [Nanook, o
esquimó], 1922, de Robert Flaherty).
Podemos mesmo dizer que o documentário aparece quando descobre a
potencialidade de singularizar personagens que corporificam as asserções
sobre o mundo. Se a narrativa ficcional se utiliza basicamente de atores para
encarnar personagens, a narrativa documentária prefere trabalhar os próprios
corpos que encarnam as personalidades no mundo, ou utiliza-se de pessoas
que experimentaram de modo próximo do universo mostrado.
8
É uma voz que possui saber sobre o mundo, enunciado, em geral, por meio de tonalidades
grandiloqüentes.
9
Narração jornalística.
O grupo decidiu utilizar o recurso de uma apresentadora (Jornalista)
para facilitar o entendimento do telespectador. Por tratar-se de uma
reportagem-história, ela (a apresentadora) terá a função de ligar os fatos mais
importantes através da técnica jornalística da passagem10, ações como essa se
encontram bem definidas socialmente e recebem o nome de ação jornalística.
Para a análise deste Trabalho de Conclusão de Curso, é importante a
valoração do campo ético da ação jornalística.
Em diversas tomadas, será o fato de o sujeito-da-câmera agir
profissionalmente, como jornalista, que orientará nossas expectativas
e a valoração de sua presença. No campo da narrativa documentária,
o sujeito-da-câmera pode cobrir-se com o manto jornalístico sem
estar vinculado às estruturas de veiculação da tomada em programas
jornalísticos (telejornais). (RAMOS, 1986, p. 103).
A partir do surgimento da idéia de desenvolver o Trabalho de Conclusão
de Curso sobre a história da televisão em Caruaru foi desenvolvida uma lista
de tomadas para ilustrar o video-documentário de uma forma que possa ficar
atraente do início ao fim. Com isso, as locações escolhidas para as filmagens
têm a intenção de mostrar as evidências visuais de que o telespectador precisa
para entender o vídeo. A seqüência de tomadas foi escolhida para imaginar os
tipos de imagens de que o telespectador precisa e que representem o que o
nosso grupo deseja mostrar nesse documentário, assim entendemos a
necessidade de cada tomada que foi filmada.
O grupo espera com isso montar a narrativa documentária através da
continuidade espaço-temporal, obedecendo a procedimentos de montagem
que têm como âncora na unidade plano fundada pela tomada, isso porque a
partir do momento em que se trabalha com blocos unitários de continuidade
espaço-temporal, que os teóricos chamam de tomada a articulação entre as
cenas torna-se inevitável. Desta forma cria-se no vídeo uma seqüência lógica
dos fatos permitindo assim a criação de uma ideologia dominante na análise
fílmica, com isso, o grupo vai dar destaque aos procedimentos de articulação
das tomadas, para que assim possa se chegar à construção.
10
Aparição do repórter na matéria jornalística. Tem como função principal ligar assuntos
distintos entre um fato e outro.
A montagem em continuidade, que opera para tornar invisíveis os cortes
entre as tomadas numa cena típica de filme de ficção, tem menos prioridade. O
grupo entende que aquilo que a continuidade consegue na ficção é obtido no
documentário pela história: as situações são relacionadas no tempo e no
espaço em virtude não da montagem, mas de sua ligações reais e históricas.
Durante grande parte do vídeo o grupo vai utilizar muitas imagens de
arquivo das TVs Tropical, Asa Branca, Pernambuco, TVI e TV Jornal Caruaru.
Diante disso, permitir que o telespectador faça uma viagem pelo vídeo e
algumas cenas que marcaram época na televisão caruaruense. Além disso,
também utilizar BGs e vinhetas11 que façam referência histórica e tenham
ligação com o tema do trabalho, uma vez que, no documentário, muitas vezes,
a música qualifica diferencialmente as emoções que a narrativa quer agregar
as afirmações enunciadas.
Para Fernão Pessoa Ramos, diante desse exposto da utilização de BGs
no documentário dois fatores podem ser evidenciados: 1) a relação entre
movimento/transcorrer e melodia/transcorrer, em sua disposição no eixo
temporal conforme surge para a percepção; 2) o configurar abstrato de estados
emocionais a que a música induz e que são aproveitados pela trama dramática,
tanto no cinema de ficção como no documentário. A seqüência que foi montada
pelo grupo com a escolha de personagens e locação tem como base o que os
teóricos chamam de montagem de evidência.
Esta técnica permite que em vez de organizar os cortes para dar a
sensação de tempo e espaço únicos, unificados, em que seguimos as
principais sonoras12 dos principais personagens. A montagem de evidência
organiza as sonoras dentro da cena de modo a dar impressão de um
argumento único, convincente e sustentado por uma única lógica.
11
Nome técnico que se dá a música em produções jornalísticas e selos que são utilizados para
identificar um programa.
12
Nome técnico utilizado para identificar a fala dos entrevistados.
OBJETIVOS
·
GERAL
·
·
Mostrar a história da televisão em Caruaru.
ESPECÍFICOS
·
Revelar a importância da televisão para o desenvolvimento de Caruaru;
·
Resgatar a história da televisão na cidade;
·
Explicar os motivos que levaram ao fim das TVs Tropical e TVI;
·
Mostrar como a televisão caruaruense evoluiu nos últimos anos;
·
Mostrar como a TV caruaruense está se preparando para a chegada da
TV Digital;
PÚBLICO-ALVO
O tema escolhido pelo grupo quer preservar a memória da televisão em
Caruaru, para que ultrapasse as fronteiras acadêmicas proporcionando o
acesso ao conhecimento para grande parte da população através do vídeodocumentário. Uma das principais metas do grupo é que o espectador não
perca o interesse do vídeo e o assista até o final, sem perder o foco do filme e
a falta de seqüência de forma que não provoque o desinteresse. Essa
articulação fílmica da montagem de uma narrativa lógica só será possível
quando o espectador faz essa análise crítica do que o documentarista quer
mostrar, como explica Fernão Pessoa Ramos.
O prazer espectatorial está em ouvir e ver asserções sobre o mundo
(mais não só, pois não estamos lendo um livro ou escutando um
relato oral) e experimentar, ao mesmo tempo, a intensidade da
presença,
transfigurada
pela
representação
na
abertura
figura/tomada. (Ramos, 2007, p. 90).
O relatório e o trabalho prático foram desenvolvidos de acordo com o
que determina a normatização do Curso de Jornalismo da Favip. O grupo tem o
intuito de que o Trabalho de Conclusão de Curso sirva como fonte de pesquisa
para os estudantes de comunicação que pretendem concluir a graduação, já
que trata de um vídeo-documentário com uma reportagem-história, modalidade
que é escolhida por muitos acadêmicos.
Outra meta é que o trabalho seja utilizado como ferramenta didáticopedagógica em escolas do município, pois existe uma carência de informações
na cidade a respeito da história dos Meios de Comunicação e com isso atender
as necessidades e anseios dos alunos de uma geração que pouco conhece a
importância de emissoras como a TV Tropical, primeira estatal comercial do
interior de Pernambuco, que funcionou na década de 1980 em Caruaru, como
relata o Jornalista Jorge José B. Santana.
Em 1975 pelo governo estadual escolheu-se como base da estatal
Caruaru, cidade pernambucana em pleno desenvolvimento, que fica
a 132 quilômetros do Recife, na época com uma população em torno
de 200 mil habitantes. (Santana, 2007, p. 148).
O vídeo também poderá ser exibido na comunidade através de
exposições proporcionadas em parceria com as associações de bairros ou
líderes comunitários, já que a faculdade deve assumir entre vários objetivos, o
da responsabilidade social e, também os conhecimentos acumulados em
quatro anos de graduação devem ser repassados para as pessoas que não
tiveram a oportunidade de freqüentar a academia, uma vez que a informação é
uma das grandezas da atualidade e, para muitos, quem a detém possui o
poder. Por esse motivo, esse trabalho deve ser submetido aos controles
democráticos, provocando na comunidade a liberdade de opinião e
proporcionando que as pessoas menos esclarecidas tenham acesso ao
conteúdo histórico das TVs locais.
Cidadania significa, também, ter a capacidade de ler a mídia e de
questionar suas estratégias, de modo a não repetir pura e
simplesmente o que ela conseguiu transformar em senso comum. É
importante saber o que fazer com as informações, ou seja, interpretálas. (Dornelles, Biz 2006, p. 45).
O trabalho também pode servir como fonte de pesquisa para os
profissionais de imprensa, que desejam conhecer a história de um dos mais
importantes veículos de comunicação de massa da cidade. Os empresários da
área da comunicação também terão a disposição um trabalho que sirva de
referência para o acervo pessoal das empresas, uma vez que existe a intenção
do grupo de doar uma cópia do projeto para os veículos de comunicação de
Caruaru.
PROCEDIMENTOS TÉCNICO-METODOLÓGICOS
Uma das metas do grupo é registrar através de vídeo-documentário a
história da televisão na cidade de Caruaru, para que sirva como base de
pesquisa, tanto para o corpo acadêmico quanto o publico em geral, já que uma
das características primordiais do jornalismo é o comprometimento com o
interesse público, uma vez que o telespectador não é apenas um consumidor
de notícias como outro qualquer. Além disso, o tema escolhido tem o intuito de
revelar como surgiram as emissoras de televisão na cidade.
Os métodos utilizados para a realização do trabalho são os resultados
de quatro anos de aprendizado teórico-prático na faculdade. Devido ao produto
ser um vídeo documentário, o grupo utilizou um modelo de entrevista adequado
para a modalidade. As tomadas foram feitas no primeiro plano13 para que
colocasse em exposição a intimidade do entrevistado, com isso o grupo quis
mostrar em detalhes, os gestos, olhares e o tom de voz de cada personagem
ouvido.
As perguntas feitas tiveram o intuito de responder questões a respeito da
história da televisão no município, não foi apenas um bate-papo entre duas
pessoas, a intenção era deixar que o entrevistado não falasse apenas para os
alunos de jornalismo, mas sim para o telespectador. Todas as entrevistas
contidas no documentário foram previamente agendadas, tanto via telefone
quanto via e-mail, porque alguns entrevistados moram fora de Caruaru.
Devido ao vídeo ser uma reportagem-história, o grupo teve que se
deslocar até o Recife para gravar as entrevistas e cabeças14 do trabalho
prático. A equipe utilizou recursos técnicos para facilitar o entendimento do
telespectador, como cenário em 3D na abertura do vídeo e cabeças em
chromakey15 e o processo de edição foi desenvolvido numa ilha não-linear16,
com recursos para que favoreça o trabalho de uma ordem cronológica, já que o
objeto de estudo é uma reportagem-história.
13
Tomada em que o enquadramento foca o rosto do entrevistado.
Parte falada pelo apresentador e dá gancho a matéria
15
Efeito que consiste em insertar uma imagem sobre outra através do anulamento de uma cor
padrão, exemplo: o azul e o verde
16
Ilha de edição digital.
14
PRODUTO JORNALÍSTICO
O produto escolhido pelo grupo para obter o título de Bacharel em
Comunicação Social com habilitação em Jornalismo é o vídeo-documentário.
Respeitando a determinação da Normatização do Curso de Jornalismo da
Faculdade do Vale do Ipojuca, o Trabalho de Conclusão de Curso terá a
duração de 20 minutos. As imagens foram feitas pelos próprios integrantes do
grupo, que utilizaram uma câmera HDV e uma DVCAM. As tomadas para as
entrevistas foram feitas para obedecer à linguagem apropriada à produção de
documentário de caráter jornalístico, distanciando-se dos padrões comuns de
valores-notícias adotados pelos telejornais.
Já que se trata de uma reportagem-história, foram utilizadas no vídeo
imagens de arquivo das TVs Tropical, Pernambuco, Jornal, TVI e TV Asa
Branca, com isso, o vídeo passa a ter um caráter mais documental com uma
riqueza maior nos detalhes de cada informação gerada, não que a imagem seja
mais importante que a palavra, mas ela se sobrepõe pela sua presença, é
como se o grupo de certa forma invadisse a vida das pessoas através do vídeo,
possibilitando-lhes uma realidade externa aquela em que vivem. Carpenter,
tem uma boa definição sobre a importância de um vídeo para um melhor
entendimento das pessoas.
Dos novos idiomas, a Tv é a que mais se aproxima do drama e do
ritual. Combina música e arte, linguagem e gesto, retórica e cor.
Favorece simultaneidade das imagens visuais e auditivas. As
câmeras focalizam não só os locutores, mas as pessoas com quem
ou sobre quem se fala; a audiência ouve o acusado, mas vê o
acusado. Numa única impressão, ouve o promotor, vê tremerem as
mãos do vigarista da grande e procura surpreender o olhar de
indignação moral no rosto do Senador Tobey. Isso é drama autêntico,
em marcha, com o desfecho incerto. (BOSI, 1986, pág. 44 e 45)
As vinhetas de abertura e encerramento foram criadas para que
possibilite uma fusão entre o passado e o futuro da televisão em Caruaru. A
intenção é permitir que o espectador faça uma viagem no tempo através do
vídeo. A edição utilizada permitiu que a história fosse contada através das
sonoras dos entrevistados, intercaladas com imagens de arquivo cedidas pelas
emissoras que fizeram e fazem parte da trajetória da comunicação em Caruaru,
uma cidade que após a implantação dos cursos de Jornalismo e Publicidade e
Propaganda sofreu um impacto na profissionalização das emissoras.
Para situar melhor os espectadores foi utilizado o recurso da
apresentação. Duas cabeças foram gravadas em estúdio, utilizando a técnica
do chromakey e uma em locação externa que, no vídeo, foi apresentado dentro
de um cenário 3D. Todas gravadas pela Jornalista Fernanda Sales, que iniciou
a carreira na TV caruaruense.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Meses
ATIVIDADES
F M A M J A S O
E A B A UG E U
V R R I NO T T
1-Definir o tema de estudo do pré-projeto em sala de aula
X
2- Definição dos entrevistados e locações para desenvolver
o trabalho
X X
3- Revisão e definição da literatura que iremos utilizar no
trabalho, e ao objeto de estudo com reuniões semanais sob a
orientação da professora Mariana Mesquita.
4- Entrega do esboço do pré-projeto a professora Mariana
Mesquita.
5- Entrega do pré-projeto a Professora Mariana Mesquita;
6- Construção do pré-espelho para iniciar a confecção e
marcação de pautas que serão utilizadas no trabalho
7-Começar a orientação com o professor Mário Flávio Lima,
escolhido para ser o orientador do Projeto TCC
8- Definição do Espelho do vídeo-documentário, elaboração
do roteiro
N
O
V
D
E
Z
X X X X
X
X
X
X X X
X
X
X X X
X
9- Início das gravações edição dos vídeos
10- Confecção dos scripts e término dos trabalhos
X
11- Elaboração do relatório final e entrega do TCC
X
12 – Defesa
X
ORÇAMENTO
INSUMO
ESPECIF.
QUANT.
VALOR
VALOR
UNIT. (R$)
TOTAL (R$)
Papel formato A4
Resma
2
3,00
6,00
Pen Driver
De 8 GB e 1 GB
2
30,00 e 100,00
130,00
Xerox/ encadernação
Cópia/ encaderna
500
0,04
20,00
Rev. Bibliog. Internet
Hora
50
1,00
50,00
Auxílio alimen./ transp. Unid.
--
300
300,00
Hospedagem
Diárias
2
50,00
100,00
Edição
Produção/edição
2
--
--
Cinegrafista
Produção/edição
2
--
--
Aluguel de câmera
Diária
3
200,00
600,00
Total
---------------
----------------
R$ 1.206,00
------------
CONCLUSÃO
O grupo acredita que com esse trabalho foi possível contar de uma
maneira sucinta a história da televisão em Caruaru, fazendo assim uma análise
ampla acerca da contribuição desse meio de comunicação para o
desenvolvimento da cidade. Os objetivos desse trabalho visaram preservar a
história e registrar os programas que fizeram e fazem parte da realidade da TV
desde 1984, quando surgiu em Caruaru,a TV Tropical, primeira emissora a ser
inaugurada no interior de Pernambuco.
Procuramos identificar e utilizar no vídeo os personagens mais
importantes que contribuíram para que a televisão em Caruaru formasse uma
identidade. São Pessoas que vivenciaram passo a passo a história desse
importante meio de comunicação.
O grupo pode perceber que cada emissora teve e/ou tem uma
característica única, que as diferencia entre si. Todas trazendo, cada uma a
sua maneira, contribuição para o desenvolvimento cultural e regional do
município.
Com uma proposta de divulgar o interior do estado, a TV Tropical foi
a primeira estatal, que funcionou de forma comercial no Brasil e trouxe
programas que valorizaram a cultura e o povo pernambucano, sendo extinta
por motivos políticos em 1991, passando a se chamar TV Pernambuco.
Com a chegada da TV Asa Branca houve uma maior valorização do
mercado publicitário da região, já que o intervalo comercial na rede Globo é
valorizado e só com a chegada dessa emissora anunciantes locais
conseguiram veicular publicidade na grade da emissora mais importante do
Brasil. Também foi percebido que houve um maior estimulo das produções
locais, pois surgiu a primeira concorrência na área.
Com todos esses investimentos foi possível ser criado em Caruaru
dois cursos superiores para que a mão-de-obra utilizada nas emissoras não
tivesse mais que ser importada de Recife ou Campina Grande. Isso foi
possibilitado graças a implantação dos cursos de Jornalismo e Publicidade e
Propaganda na Faculdade do Vale do Ipojuca.
Uma das maiores revoluções na área foi o surgimento da TVI, que
depois se tornou TV Jornal Caruaru. Afiliada ao SBT, que possui maior
flexibilidade em sua grade de programação, veio com uma proposta de mostrar
o povo na televisão, conquistando um grande espaço na região através dos
programas.
O grupo espera que todas as informações contidas no vídeodocumentário sirvam não apenas para pesquisadores, mas como base
pedagógica para os alunos, sejam de ensino médio ou superior, enriquecendo
o conhecimento de todos e principalmente preservando e registrando a história
da televisão em Caruaru.
Bibliografia
ARMES, Roy. On vídeo: O significado do vídeo nos meios de
comunicação. São Paulo: Summus, 1999.
BARBEIRO, Heródoto; RODOLFO DE LIMA, Paulo. Manual de
Telejornalismo: Os Segredos da Notícia na TV. Rio de Janeiro: Campus
2002.
BISTANE, Luciana; BACELLAR Luciane. Jornalismo de TV. São Paulo:
Contexto, 2005.
CASHMORE, Ellis. ...E a televisão se fez. São Paulo: Summus 1998.
DANCYGER, Ken. Técnicas de edição para cinema e vídeo: História, teoria
e prática. Rio de Janeiro: Elsevier 2003
FIELD, Syd. Manual do roteiro: Os fundamentos do texto cinematográfico.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
LORÊDO, João. Era uma vez... A televisão. São Paulo: Alegro 2000.
RAMOS, Fernão Pessoa. Mas afinal... o que é mesmo documentário. São
Paulo: Senac 2008
SODRÉ, Muniz. Reinventando a Cultura: A comunicação e Seus Produtos.
Petrópolis. Vozes 1996. cap. 4.
SANTANA, Jorge José B. A Televisão pernambucana por quem a viu
nascer. Recife. ed. do autor, 2007
TOLEDO, Marcos. Televisão, meio século de facinação. Jc online, Recife, 17
set. 2000. Caderno C. Disponível em:
http://www2.uol.com.br/JC/_2000/1709/cc1709a.htm. Acessado em: 22/09/2008às 18h20min.
TV PERNAMBUCO – SISTEMA DETELPE DE COMUNICAÇÃO. Disponível
em: http://www.tvpernambuco.pe.gov.br/programacao/movimagem.doc Acessado em: 22/09/2008–18h40min.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARUARU. Disponível em :
http://www.caruaru.pe.gov.br/localizacao.asp - Acessado em: 22/09/2008 às
18h00min.
Anexos
Roteiro
Vídeo
Audio
Vinheta de Abertura
Trilha Abertura
Animação em 3D de uma Sala
Cabeça da TV Tropical
Sonora Tales Maurício
Sonora Jorge José
Sonora Tales Maurício
Sonora Jorge José
Sonora Tales Maurício
Sob som Inauguração TV Tropical
Vinheta TV Tropical
Sonora Luiz de França
Sonora Tales Maurício
Sonora Silvan Leite
Sobe Som Programa forró verso e
viola
Sonora Silvan Leite
Sobe Som Programa Reginaldo Rei
Sonora Tales Maurício
Sonora Sivaldo Lima
Sobe Som Jornal Noticentro
Sonora Victor Vargas
Sobe Som stand up Victor Vargas
Sonora Victor Vargas
Sobe som VInheta TV Pernambuco
Sonora Sivaldo Lima
Sobe Som Vinheta TV Pernambuco
Sonora Sivaldo Lima
Sonora Vicente Jorge
Sonora Luiz França
Sonora Vicente Jorge
sobe som vinheta TV Asa Branca
Sonora Silvio Nascimento
Sonora Íris Alacoque
Sonora Silvio Nascimento
Sonora Íris Alacoque
Sobe som programa Asa Branca
especial
Sonora Íris Alacoque
Sonora Silvio Nascimento
Sonora Íris Alacoque
Sonora Silvio Nascimento
Sobe som vinheta ABTV
Sonora Silvio Nascimento
Sobe som NETV
Sonora Silvio Nascimento
Sonora Lélio Pagiolo
Sobe som telejornal ABTV
Sonora Lélio Pagiolo
Sobe som Bom dia Pernambuco
Sonora Lélio Pagiolo
Cabeça TVI
Sobe som Vinheta TV
Sonora Luiz de França
Vinheta TVI
Sonora Carlos Tanouss
Sonora Augusto Netto
Sonora Carlos Tanouss
Sonora Augusto Netto
Sonora Carlos Tanouss
Sobe som TVI Agora
Sonora Carlos Tanouss
Sobe som vinheta TVI Notícias
Sonora Carlos Tanouss
Sobe Som TVI Meio Dia
Sonora Carlos Tanouss
Sobe Som Vinheta Encontro com
Você
Sonora Carlos Tanouss
Sobe som positivo
Sonora Carlos Tanouss
Sobe som Jornal da Manhã
Sonora Carlos Tanouss
Sobe som vinheta O Povo na TV
Sonora Carlos Tanouss
Sobe som o povo na TV
Sonora Carlos Tanouss
Cobre sonora com vinhetas dos
programas Jerimum, Veste Brasil e
sem meias palavras.
Sonora Carlos Tanouss
Sonora Augusto Netto
Sonora Carlos Tanouss
Sonora Luiz de França
Sonora Carlos Tanouss
Sonora Augusto netto
Sobe som clipe TV Jornal
Sonora Augusto Netto
Cabeça Futuro
Sonora Jair Ventura
Sonora Augusto Netto
Sonora Lélio Pagiolo
Sonora Augusto Netto
Sonora Lélio Pagiolo
Sonora Augusto Netto
Sonora Jair Ventura
Scroll
Trilha sonora Scroll
Pautas
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Retranca: Entrevista Vítor Vargas
Informações:
Vítor Vargas é jornalista e foi o primeiro repórter do interior do estado.
Trabalhou na Tv Tropical, onde fazia flashes e matérias para os telejornais. Um
dos jornais que trabalhou foi o Noticentro, ao lado de Sivaldo Lima.
Perguntas:
- Como era o trabalho na TV Tropical quando você chegou?
- Como era feito o telejornal Noticentro e qual o perfil dele?
- Como foi a relação da TV com a cidade de Campina Grande, onde o sinal
dela chegava?
- A TV Tropical tinha vários flashes na programação, dos quais o senhor
apresentava muitos, como eram idealizados e produzidos esses flashes?
- Como o senhor avalia a importância da TV Tropical para Caruaru?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Retranca: Entrevista Silvaldo Lima
Informações:
Radialista, Sivaldo Lima apresentou o primeiro telejornal do interior, o
Noticentro, na TV Tropical ao lado de Vitor Vargas.
Perguntas:
- Como foi idealizado o Noticentro?
- Quais as dificuldades pra fazer um telejornal com tão poucos recursos?
- Porque o nome TV Tropical foi substituído por TV Pernambuco?
- O que mudou com isso?
- Como foi lidar com a primeira concorrente,a TV Asa Branca?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Retranca: Entrevista Tales Maurício
Informações:
Engenheiro Eletrônico, Tales foi o principal responsável pela implantação da
TV Tropical em Caruaru. Trabalhou no Detelpe por muitos anos, quando foi
chamado para encabeçar o projeto.
Perguntas:
- Como o senhor recebeu a proposta de implantar uma TV estatal em Caruaru?
- Quais os maiores problemas enfrentados para a concretização do projeto?
- Como era o Detelpe antes da implantação da TV Tropical?
- Porque Caruaru foi a escolhida para ser sede da tropical?
- Um dos objetivos do governo do estado era que a TV tivesse sinal em todo o
estado, e isso aconteceu. Como foi esse processo?
- Porque a mudança de nome para TV Pernambuco?
- Como o senhor avalia o atual estado da TV Pernambuco?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Retranca: Entrevista Jorge José
Informações:
Jorge José trabalhou na TV Tropical no inicio de suas atividades. Jornalista e
escritor, Jorge fez um livro que conta toda a trajetória da televisão no estado de
Pernambuco.
Perguntas:
- Como era a programação do Detelpe antes da criação da TV Tropical?
- Como o senhor viu a idéia de ter uma emissora sede em Caruaru?
- Como eram os programas no início das transmissões?
- Porque a troca de nome de TV Tropical para TV Pernambuco?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Pauta: Entrevista Silvan Leite
Informações:
Silvan é operador de controle mestre. Começou a trabalhar na TV Tropical e
hoje trabalha na TV Jornal e TV Pernambuco.
Perguntas:
- Quais eram os programas da TV Tropical?
- Qual o perfil de cada um?
- Um dos marcos da TV Tropical em Caruaru foi os programas de auditório.
Como e quais eram os programas de auditório de maior sucesso?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Retranca: Entrevista Vicente Jorge
Informações:
Vicente Jorge é empresário e responsável pela implantação da TV Asa Branca
na cidade de Caruaru junto com o seu sócio Luiz de França .
Perguntas:
- Como surgiu a idéia de implantar uma afiliada da rede globo em Caruaru?
- Quais eram as expectativas, tendo em vista que a cidade já possuía uma
televisão ligada ao governo do estado?
- A que o senhor atribui o grande sucesso que foi a chegada da emissora?
- Como e qual foi a colaboração da TV Asa Branca para a localidade?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Retranca: Entrevista Luiz de França
Informações:
Luiz de França começou sua história no meio televisivo na antiga TV Tropical.
Foi um dos engenheiros responsáveis pela emissora em Caruaru e também foi
gerente de programação. Depois de alguns anos, junto com seu sócio Vicente
Jorge, montou a TV Asa Branca, que viria a ser afiliada a Rede Globo de
televisão. Após 12 anos da fundação da TV Asa Branca, o empresário investiu
em outra empresa de televisão, a TVI. Com um projeto inicial de ser afiliada,
também, a rede globo, essa emissora se tornou afiliada ao SBT e teve um
importante papel no interior do estado.
Perguntas:
- Como era a programação da TV Tropical?
- Como surgiu a idéia de montar a TV Asa Branca empresa de televisão que
veio a ser afiliada a rede globo?
- Qual o perfil da TV Asa Branca?
- Como e porque surgiu a TVI?
- Como era a programação da TVI?
- Como foi o processo de venda da TVI para o Sistema Jornal do Commércio?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Pauta: Entrevista Silvio Nascimento
Informações:
- Como foi a sua chegada a TV Asa Branca?
- O primeiro programa da TV foi o Asa Branca especial, apresentado por você.
Como foi a produção desse programa e quando ele foi ao ar?
- Como era a estrutura da empresa naquela época?
- Quais eram os outros programas que surgiram e como era cada um deles?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Pauta: Entrevista Íris Alacoque
Informações:
Íris Alacoque foi a primeira repórter da TV Asa Branca. Junto com Silvio
Nascimento iniciou a programação jornalística da empresa
Perguntas:
- Como era a equipe quando você chegou a TV AsaBranca?
- Quais foram os primeiros trabalhos que vocês fizeram?
- Inicialmente haviam flashes durante a programação que se chamavam AB Já
e Asa Branca Acontecendo, como era a produção desses flashs?
- Para você, qual a importância da emissora para a região?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Pauta: Entrevista Carlos Tannous
Informações:
Tannous foi gerente de Jornalismo da TVI. Esteve a frente do departamento
desde o início até a venda da empresa ao grupo JCPM de Comunicação.
Perguntas:
- Como o senhor foi chamado para gerenciar o departamento de Jornalismo da
emissora?
- Como foram criados e quais eram os programas que a TVI tinha?
- Qual o perfil dos principais programas da emissora?
- Uma das grandes diferenças da TVI foi a abertura na grade de programação
local, e isso abriu espaço para programas terceirizados. Como eram esses
programas e qual o perfil de cada um?
- Houve um destaque em relação as demais emissoras locais, a que o senhor
atribui isso?
- Como foi a venda para o Sistema Jornal do Commércio?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Retranca: Entrevista Augusto Netto.
Informações:
Netto foi gerente de programação e produção da TVI. Atualmente ocupa,
também, o cargo de gerente de Jornalismo da TV Jornal.
Perguntas:
- Como era o perfil dos programas da TVI?
- A TVI teve um grande sucesso na região, a que você atribui isso?
- Como foi o processo de venda da TV?
- O que aconteceu com os programas da TVI com a mudança de
administração?
-Como a TV Jornal está se preparando para a HDTV(TV Digital)?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Retranca: Entrevista Lélio Pagiolo
Informações:
Lélio é o atual gerente de jornalismo da TV Asa Branca.
Perguntas:
- Quais os programas locais que a Asa Branca tem?
- Qual o perfil de cada um deles?
- Porque a TV Asa Branca tem uma grade de programação tão reduzida, se
comparada a da TV Jornal?
- Como a empresa está se preparando para a chegada da TV Digital e quais as
expectativas do departamento de Jornalismo?
Documentário: A trajetória da TV no país de Caruaru
Pauta: Entrevista Jair Ventura
Informações:
Técnico em engenharia de comunicação, Jair está a frente do departamento de
engenharia da TV Asa Branca e é um estudioso da TV Digital.
Perguntas:
- O que vem a ser TV Digital?
- O que vai mudar na Televisão brasileira com a implantação desse novo
sistema?
- Como as empresas estão lidando com isso?
- Em comparação com os outros modelos de TV Digital no mundo, a TV Digital
brasileira é ultrapassada?
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