UNIÃO POSTAL UNIVERSAL
CONGRÈS–Doc 25b
Original: inglês
º
24 CONGRESSO
ESTRATÉGIA DA COOPERATIVA TELEMÁTICA 2009–2012
1.
Assunto
Referências/Parágrafos
Informar o Congresso da estratégia da Cooperativa Telemática §§ 1 a 58
durante o período 2009–2012.
2.
Decisão aguardada
Aprovar este documento do Congresso.
–
Pág.
1.
1.1
1.1.1
1.1.2
1.1.3
1.1.4
1.1.5
1.1.6
1.2
1.2.1
1.2.2
1.2.3
1.2.4
1.2.5
1.2.6
1.3
1.3.1
1.3.2
1.3.3
1.3.4
1.3.5
1.4
1.5
1.5.1
1.5.2
1.5.3
1.6
1.6.1
1.6.2
1.6.3
2.
Anexo
Estratégia de Nairóbi e Cooperativa Telemática
Resumo analítico
Cooperativa Telemática e Centro de Tecnologias Postais
Visão
Missão
Estratégia
Princípios diretores
Relação entre a estratégia da Cooperativa Telemática e a Estratégia Postal
de Nairóbi
Estratégia referente às relações com os membros
Generalidades
Países em desenvolvimento/países menos avançados
Países industrializados
Uniões Restritas e outras organizações postais
Patrocinadores associados
Financiamento externo
Estratégia em matéria de produtos e de serviços
Produtos
Serviços
Operacionalização e assistência
Estratégia em matéria de qualidade
Cooperação
Estratégia em matéria de marketing
Estratégia em matéria de organização
Organização do Centro de Tecnologias Postais em 2009–2012
Regionalização
Recursos humanos
Estratégia financeira e jurídica
Generalidades
Produtos e serviços, incluindo os serviços tarifários
Aspectos jurídicos
Estatutos
1 – Matriz da estratégia em matéria de produtos
2
2
2
2
2
2
4
4
7
7
7
8
8
9
9
9
9
10
11
12
12
13
13
14
17
18
18
18
19
21
21
Como contribuição do Secretariado para uma estrita limitação dos custos, os documentos destinados ao 24º Congresso Postal Universal são
fornecidos em número limitado e já não serão distribuídos em Nairóbi. Deste modo, os participantes devem transportá-los consigo.
09.07.2008
2
1.
Estratégia de Nairóbi e Cooperativa Telemática
1.1
Resumo analítico
1.1.1
Cooperativa Telemática e Centro de Tecnologias Postais
1.
A Cooperativa Telemática foi implantada para funcionar sob os auspícios do Conselho de
Operações Postais (COP) da União Postal Universal (UPU). Seu objetivo é desenvolver as atividades
e as operações telemáticas conduzidas dentro das atuais estruturas da União, em conformidade
com as disposições pertinentes do Regulamento Geral da UPU e do Regulamento Interno do COP,
sem dispor de um estatuto jurídico próprio.
2.
Através do COP, a Cooperativa Telemática confia à Secretaria Internacional da UPU (por
meio de seu serviço especialmente dedicado às atividades telemáticas, o Centro de Tecnologias
Postais (CTP)) um papel de órgão de execução, de apoio, de ligação, de informação e de consulta
sob a supervisão de seu Diretor Geral. Assim sendo, a Secretaria Internacional tem,
particularmente, a responsabilidade de contribuir para a busca dos objetivos da Cooperativa
Telemática e para a implementação de suas estratégias; ela também desempenha o papel de
secretariado da Cooperativa Telemática e de seus órgãos.
1.1.2
Visão
3.
O CTP, dentro da Secretaria Internacional, constitui um pólo de competências postais em
escala mundial na área tecnológica. Ele coordena as iniciativas de seus membros no campo da
informática e fornece excelentes soluções e infra-estruturas informatizadas para apoiar as
operações postais e as trocas internacionais (essas soluções e infra-estruturas são utilizáveis e
financeiramente acessíveis para todos os seus membros). Além disso, ele aconselha os membros e
determina as direções a serem tomadas em matéria de tecnologias e sobre as questões
operacionais conexas.
1.1.3
Missão
4.
Garantir e melhorar a capacidade dos membros de trocar informações por via eletrônica;
melhorar a eficiência e a qualidade das atividades operacionais; e implantar serviços eletrônicos
postais assegurando o desenvolvimento, a manutenção e a utilização de soluções informatizadas e
de uma infra-estrutura postal eletrônica de ponta, bem como fornecendo serviços de consultoria
para garantir a aplicação de boas práticas no emprego das tecnologias da informação e da
comunicação (TIC), em combinação com uma organização e processos operacionais eficazes.
1.1.4
Estratégia
5.
As orientações estratégicas da Cooperativa Telemática são as seguintes:
–
Apoiar a Estratégia Postal de Nairóbi (EPN) para garantir a interconexão e a
interoperabilidade dos correios através de toda a cadeia de fornecimento; melhorar a
qualidade e a eficiência do serviço postal; e favorecer a criação de uma infra-estrutura
postal eletrônica, de serviços eletrônicos e de extensões eletrônicas na rede física
fornecendo soluções telemáticas acessíveis aos correios membros, independentemente de
seu nível de desenvolvimento.
–
Além disso, a Cooperativa Telemática consulta os correios membros e determina as
direções a serem tomadas sobre as questões técnicas, operacionais e comerciais do
desenvolvimento. Ela contribui, igualmente, para a criação ou a atualização de normas
ligadas à telemática e às relações entre a UPU e as partes envolvidas na cadeia logística
postal.
–
As atividades da Cooperativa Telemática são orientadas para:
•
o desenvolvimento, a extensão, a formação e o apoio em matéria de soluções de
informática (mensageria, serviços financeiros e eletrônicos);
3
•
a operacionalização de uma rede postal eletrônica em escala mundial, com um
acompanhamento ativo das permutas EDI e um sistema de alertas;
•
a coordenação dos correios membros para as questões ligadas à telemática
(dinamização de grupos de usuários e organização de reuniões);
•
um apoio aos programas da Secretaria Internacional por meio de soluções de
informática;
•
um apoio (normas técnicas e normas em matéria de permuta de mensagens) à
criação e à gestão das normas;
•
um apoio à UPU:
•
–
–
–
–
por uma cooperação com as organizações postais parceiras da cadeia logística
(alfândegas, transportadores, agentes financeiros ou membros do Comitê
Consultivo),
–
por uma cooperação técnica com outras organizações internacionais e com
outros países;
um apoio aos membros (em cooperação com outros programas da Secretaria
Internacional) nas seguintes áreas:
–
as questões gerais de tecnologia,
–
as questões ligadas às operações,
–
as questões relativas ao desenvolvimento comercial e ao marketing.
As relações, a comunicação e o marketing são assegurados com os membros:
•
por meio de reuniões com os grupos de usuários para manter um contato regular;
•
por um contato permanente através dos projetos de apoio e de desenvolvimento, e
no âmbito das missões;
•
pelo Website do CTP e pelo sistema Post*Info;
•
por um controle ativo das trocas EDI e um sistema de alertas;
•
por uma cooperação com as Uniões Restritas e outras partes envolvidas no setor
postal;
•
por uma participação nos eventos postais (conferências, exposições, etc.)
Organização – Vantagens da integração da Cooperativa Telemática à UPU (e do CTP à
Secretaria Internacional):
•
uma proximidade com os programas da Secretaria Internacional (no que tange,
principalmente, às normas, à qualidade de serviço, às cartas, às encomendas, ao
EMS, aos serviços financeiros) e a existência de sinergias (projetos conjuntos);
•
um contato eficaz com os países, os operadores postais designados, as Uniões
Restritas e outras partes envolvidas no setor postal;
•
um apoio administrativo e jurídico da Secretaria Internacional;
•
a rentabilidade;
•
o cumprimento do regulamento da UPU.
Estrutura da organização:
•
um centro de competências em Berna;
•
um centro de apoio mundial em Montevidéu;
•
o regionalismo é assegurado por meio de centros de assistência regionais (CAR) e de
centros técnicos regionais (CTR), sobretudo para a certificação;
•
atividades de desenvolvimento no exterior.
4
–
1.1.5
Fontes de financiamento:
•
as quotizações dos membros da Cooperativa Telemática;
•
as taxas anuais para a manutenção das soluções (licenças) e os serviços do CTP;
•
as missões;
•
o desenvolvimento de produtos;
•
a contribuição da Secretaria Internacional para os serviços assegurados e o apoio a
seus trabalhos;
•
os financiamentos voluntários, principalmente dos patrocinadores associados.
Princípios diretores
6.
Os princípios diretores da Cooperativa Telemática para financiar o desenvolvimento de
projetos considerados essenciais para a comunidade postal, graças a financiamentos postais ou a
patrocinadores associados, se necessário, são os seguintes:
–
a não discriminação e a transparência;
–
a eqüidade na distribuição do custo e no cálculo dos preços;
–
fins não lucrativos;
–
iniciativas genéricas e realistas (soluções baseadas em normas mundiais, utilizáveis por
todos) para a criação de soluções e de normas;
–
a confidencialidade, a proteção e a segurança dos dados.
1.1.6
Relação entre a estratégia da Cooperativa Telemática e a Estratégia Postal de Nairóbi
7.
A estratégia da Cooperativa Telemática é parte integrante da EPN. Ela define
detalhadamente as disposições estratégicas e as áreas de atividade ligadas ao setor telemático.
5
8.
A relação entre a estratégia da Cooperativa Telemática e a EPN pode ser descrita da
maneira seguinte:
1. Estratégia Postal de Nairobi – Apanhado geral
Visão
«Setor Postal – um componente essencial da economia global»
Missão
A missão da UPU é estimular o desenvolvimento sustentável de serviços postais
universais de qualidade, eficientes e acessíveis, para facilitar a comunicação entre
os habitantes do planeta, (ver preâmbulo da Constituição)
Orientação estratégica
A estratégia global deve ser implementada de acordo com as políticas e as
regulamentações nacionais e regionais e seguindo o princípio de subsidiaridade
Objetivo 1
Objetivo 2
Objetivo 3
Objetivo 4
Melhorar a
interoperabilidade, a
qualidade e a eficácia da
rede postal
tridimensional para que
o setor postal possa
continuar a satisfazer às
necessidades do mercado
e dos clientes.
Programas
1.1 Melhoria da
qualidade de serviço e
da eficiência da rede
postal
1.2 Melhoria da
integridade, da
confiabilidade e da
segurança dos serviços
postais
Estimular um serviço
postal universal
adaptado ao contexto
social, econômico e
tecnológico
Promover o
desenvolvimento
sustentável do sector
postal e da sua
economia
Favorecer o
crescimento dos
mercados postais e
dos serviços postais
2.1 Incentivar a
prestação de um
serviço postal
universal de
qualidade, acessível e
inovador adaptado à
evolução das
tecnologias
2.2 Elaboração da
regulamentação e dos
critérios do serviço
postal universal
3.1 Melhoria dos
sistemas de
remuneração entre os
operadores postais
4.1 Realização de
estudos de mercado
e de estudos
setoriais e resposta
às necessidades dos
clientes
3.2 Elaboração de
procedimentos
estatísticos e contábeis
(determinação dos
custos e contabilidade
analítica)
3.3 Reforço da
reforma do sector
postal e da UPU
4.2 Modernização e
diversificação dos
produtos e dos
serviços postais
4.4 Fortalecimento
da cooperação e da
interação entre
todos os atores do
sector postal
1.3 Melhoria das
prestações oferecidas
aos clientes graças ao
desenvolvimento da
interoperabilidade e da
interconexão das redes
postais nacionais
através de normas e de
procedimentos
adequados
2.3 Ação visando
zelar para que opções
para o financiamento
do serviço postal
universal sejam
elaboradas e
compreendidas
1.4 Promoção da
utilização das TIC para
melhorar o
desenvolvimento das
redes postais
2.4 Melhoria do
acesso ao serviço
postal universal
3.4 Promoção da
proteção do meio
ambiente e do
desenvolvimento
sustentável, incluindo
seus aspectos sociais
2.5 Compreender as
vantagens econômicas
e sociais decorrentes
de um serviço postal
universal viável
3.5 Maior
sensibilização para o
papel do setor postal
na sociedade da
informação
Físico
Electrónico
3.4 Estimular o
crescimento do
mercado graças à
utilização das
novas tecnologias
Financeiro
Estratégia global implementada a nível regional
Com base nos Programas e Orçamentos 2009/2010 e 2011/2012
I
N
T
E
R
C
O
N
E
X
A
O
D
E
S
E
N
V
O
L
V
I
M
E
N
T
O
G
O
V
E
R
N
A
N
Ç
A
Matriz dos apoios aos objetivos da Estratégia Postal de Nairóbi
Número do objetivo da EPN
O1
Área estratégica
da Cooperativa Telemática
O2
P1
P2
P3
P4
P1
Desenvolvimento, extensão, formação
e assistência em informática
+++
++
++
+++
+
Operacionalização de uma rede postal
eletrônica em escala mundial, com um
controle ativo das trocas EDI
e um sistema de alertas
+++
+++
+++
++
Implantação do nome de domínio
patrocinado de primeiro nível .post na
Internet
+++
+++
+++
Implantação de serviços eletrônicos
postais de acordo com a norma S43
SePS.
+++
+++
Coordenação dos correios membros
para as questões relativas
à telemática
+++
P5
++
+
+
++
++
+
+++
++
+
+
++
+++
++
+
++
+++
+++
++
+++
+++
++
++
+++
++
+++
+++
+
+
++
+
++
++
+
++
++
+++
+++
++
+
++
+++
+++
++
+++
+
+
++
++
+
+
++
+
+
++
++
++
+++
+
+
++
+++
+
P3
P5
P1
P2
P3
P4
+++
+++
++
++
+++
+++
+
++
+++
+++
++
+++
++
+
++
+++
+++
++
++
+
++
+++
+++
++
++
+
+++
++
+++
+
+
++
+
++
+
+++
+
+
++
+++
+
+
++
+++
+
++
++
+++
++
+
+
P1
++
P2
P3
+
O4
+
+++
P4
+
+++
++
+
++
++
++
++
+++
+++
+++
++
+++
+
+++
++
+++
+
++
+
+++
+++
++
+++
+++
+
+++
++
+++
++
+++
+++
++
+++
+++
6
Apoio aos programas da Secretaria
Internacional por meio de soluções de
informática
P4
+
P2
O3
Apoio à criação e à gestão
de normas EDI
Assistência à Secretaria Internacional
nas seguintes áreas:
Cooperação com as organizações
postais parceiras da cadeia logística
Cooperação técnica com outras
organizações internacionais e com
outros países
Serviços de consultoria para os
programas da Secretaria Internacional
Questões gerais de tecnologia (não
ligadas aos produtos do CTP)
Questões relativas às operações
Questões relativas ao
desenvolvimento comercial
e ao marketing
+++ Apoio determinante
++ Apoio importante
++
+ Apoio simples
+++
+++
7
1.2
Estratégia referente às relações com os membros
1.2.1
Generalidades
9.
A tabela a seguir mostra o aumento do número de membros da Cooperativa Telemática e
suas previsões de evolução até 2012:
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
L
27
28
35
37
37
40
42
1
70
74
78
80
81
82
82
2
12
13
15
16
16
16
17
3
8
8
9
9
10
10
10
4
0
0
0
0
0
0
0
5
3
3
3
3
3
3
3
Associado 1
0
0
1
2
3
3
5
Associado 2
0
0
0
1
2
2
4
Número total
120
126
141
148
152
156
163
Total em CHF
962 500
995 000
1 127 500
1 277 500
1 432 500
1 445 000 1 710 000
–
Segundo a versão revisada dos Estatutos da Cooperativa Telemática, uma nova categoria
de contribuintes potenciais está prevista além das categorias atuais, que compreendem a
categoria L (países menos avançados) e as categorias de 1 a 5. Esses novos contribuintes
potenciais são denominados patrocinadores associados («sponsors associés» - SA); com
efeito, eles são terceiros pertencentes ao grupo das demais partes envolvidas no mercado
postal que desejam apoiar projetos, soluções ou infra-estruturas particulares, além dos
outros patrocinadores, como as organizações internacionais, o Fundo para a Melhoria da
Qualidade de Serviço (FAQS), etc.
–
Três grupos de usuários também permitem que sejam trocadas experiências e soluções,
bem como inovações e avanços no campo da informática. Esses grupos estão
estreitamente ligados ao COP, ao Conselho de Administração e ao Congresso.
–
Para assistir os membros de maneira realmente eficaz, a equipe de desenvolvimento e de
operações situada em Berna efetua missões e fornece consultoria, paralelamente a uma
estrutura de CAR e de CTR. Essa organização regional permite que a Cooperativa
Telemática contribua para a solução dos problemas regionais disponibilizando
especialistas locais. Essas missões de apoio fazem parte dos planos de desenvolvimento
regional da UPU.
–
A POST*Info é uma ferramenta de comunicação que permite fornecer informações aos
membros da Cooperativa Telemática. Tal ferramenta dispõe de seu próprio formato, e
apenas os membros da Cooperativa Telemática podem ter acesso a ela passando pela
parte privada do Website do CTP. A POST*Info será publicada mensalmente para manter
os membros informados das novidades específicas, da disponibilidade da rede, do
desenvolvimento de produtos, dos eventos e dos usuários do software.
–
Uma pesquisa de satisfação é efetuada a cada ano para obter as reações dos usuários e
mensurar seu índice de satisfação por linha de produtos.
1.2.2
Países em desenvolvimento/países menos avançados
–
Um dos principais objetivos da Cooperativa Telemática consiste em implantar uma infraestrutura eletrônica para os serviços eletrônicos postais, sobretudo sistemas de
identificação eletrônica, soluções de ponta e uma rede capaz de permitir a troca eletrônica
de dados eletrônicos a um menor custo. Se a Cooperativa Telemática não tivesse fixado
esse objetivo, seus produtos seriam dificilmente acessíveis, em particular para os países
em desenvolvimento e para os países menos avançados.
8
–
Quando uma solução do CTP é desenvolvida, segue-se uma metodologia estrita para
garantir serviços de alto nível: missões são enviadas no terreno para efetuar pesquisas e
todos
os
trabalhos
de
instalação,
de
formação/treinamento
e
de
acompanhamento/controle são planejados antes de serem executados.
–
Para que os membros possam manter em dia suas competências técnicas, workshops são
regularmente organizados para que soluções do CTP sejam utilizadas de maneira correta
e eficaz. Esses workshops oferecem, igualmente, a oportunidade de rever os processos
operacionais e de discutir as medidas tomadas nesse sentido a fim de melhorar a
qualidade do serviço.
–
É importante que as missões técnicas sejam coordenadas com outras Direções da
Secretaria Internacional para que os aspectos operacionais e técnicos sejam reunidos sob o
mesmo projeto (planos de desenvolvimento regional, iniciativas relativas à qualidade de
serviço).
1.2.3
Países industrializados
–
Os países industrializados constituem o principal motor de inovação e de melhoria
funcional das soluções do CTP, considerando que eles têm necessidades elaboradas e
dispõem de processos operacionais bastante sofisticados.
–
Esses países exigem e financiam a maior parte dos novos avanços e das melhorias
funcionais dos softwares do CTP. Graças a seu comprometimento, os países em
desenvolvimento e os países menos avançados têm acesso às mais modernas soluções na
área da informática postal internacional.
–
A Cooperativa Telemática zela para que os países industrializados possam trocar dados
por via eletrônica com todos os membros para que não se precise tratar manualmente o
correio entre esses países e os países em desenvolvimento ou os países menos avançados.
–
Grupos de trabalho podem ser criados para necessidades comuns (p. ex., o grupo
Europa ou REIMS).
–
Como as soluções do CTP são pouco onerosas e de nível internacional, os países
industrializados podem concentrar seus recursos de informática nas áreas onde eles
podem adquirir vantagens competitivas.
1.2.4
Uniões Restritas e outras organizações postais
–
As Uniões Restritas, bem como outras organizações postais regionais, desempenham um
papel importante no desenvolvimento postal. Elas dispõem, com efeito, do know-how local
no que tange aos mercados postais, e mantêm com seus membros regionais relações mais
estreitas que as da UPU.
–
A cooperação com as Uniões Restritas e com outras organizações postais regionais é
determinante para o CTP, que deve implementar projetos conjuntos de melhoria dos
serviços postais na área telemática e se manter informado sobre as necessidades
regionais.
–
O CTP implantou organizações regionais (CAR e CTR), que dispõem de competências em
matéria de soluções de informática. Ele trabalha em colaboração com as Uniões Restritas
e as organizações postais para garantir a coerência da estratégia e das medidas tomadas,
e para agrupar as questões comerciais, operacionais e técnicas.
9
1.2.5
Patrocinadores associados
–
Os patrocinadores associados são organizações ligadas à área postal que desejam
contribuir para as atividades da Cooperativa Telemática.
–
Graças à sua participação e aos eventos (reuniões dos grupos de usuários, sem direito de
voto) e às atividades da Cooperativa Telemática, esta última pode colher informações
preciosas provenientes do setor privado e definir áreas de sinergia (por ex., interfaces com
suas próprias soluções).
–
Os patrocinadores associados podem apresentar propostas à Cooperativa Telemática e
fornecer o financiamento (fundos voluntários) para algumas de suas atividades.
1.2.6
Financiamento externo
10.
A evolução das necessidades em matéria de infra-estruturas eletrônicas para os serviços
eletrônicos postais atuais e futuros, tais como o domínio .post, o RFID, o ECPM, etc., precisa de
novos modelos de financiamento e de um novo plano jurídico.
1.3
Estratégia em matéria de produtos e de serviços
1.3.1
Produtos
11.
A estratégia 2009–2012 relativa aos produtos é descrita no Anexo 1 (gráfico da estratégia
para os produtos).
12.
Os princípios adotados para os diferentes tipos de produtos são os seguintes:
1.3.1.1 SPI
13.
As prioridades relativas à evolução futura do SPI e suas extensões foram ligadas entre si
para permitir um tratamento inteiramente eletrônico e automatizado ao longo da cadeia logística
postal:
–
integrar as companhias aéreas e os transportadores e promover o uso das mensagens
CARDIT/RESDIT mais recentes.
–
melhorar os processos aduaneiros:
•
integrar a utilização do EDI nas trocas de dados alfandegários pertinentes entre os
correios e a futura mensagem EDI correios-Alfândega, que deve ser estabelecida
com a Organização Mundial das Alfândegas;
•
elaborar um guia interativo das exportações postais para substituir e melhorar a
atual publicação da Secretaria Internacional;
•
criar uma interface entre o SPI e os sistemas aduaneiros mais utilizados, se for o
caso;
–
melhorar a mensagem PREDES de contabilidade para permitir um faturamento eletrônico
entre os correios, e dos correios com seus parceiros na cadeia logística;
–
publicar boletins de verificação eletrônicos e conectá-los ao sistema eMaria;
–
efetuar a integração com o banco de dados de endereços da UPU;
–
criar uma solução nacional genérica para o SPI, se os membros assim solicitarem ou a
financiarem, e melhorar as interfaces genéricas entre os sistemas nacionais e o sistema
internacional;
–
permitir que todos os serviços do SPI tirem partido da infra-estrutura .post. e dos RFID
no ambiente postal;
–
permitir acesso aos dados apropriados para fins de avaliação da qualidade de todas as
categorias de correio.
10
1.3.1.2 SFI
14.
As áreas de evolução prioritárias do SFI serão as seguintes, considerando que os novos
avanços devem ser financiados pelos membros:
–
Criar SFI em âmbito nacional;
–
Criar interfaces com o sistema de compensação e sistemas de pagamento, e integrá-los a
outros sistemas de compensação;
–
Efetuar a integração com o banco de dados de endereços da UPU;
–
Melhorar o financiamento do SCQ conforme as necessidades dos usuários;
–
Permitir que todos os serviços do SPI tirem partido do ambiente .post.
1.3.1.3 SEA
15.
Os principais objetivos de evolução do SEA são os seguintes:
–
Implantar as infra-estruturas eletrônicas e as aplicações de base que serão exigidas para
o domínio .post ou que serão disponibilizadas nessa área.
–
Fornecer soluções de interconectividade (p. ex., páginas amarelas) para os serviços
eletrônicos que estarão em conformidade com as novas normas da UPU relativas a esse
tipo de serviço (p. ex., SePS com S43-3 ou correio eletrônico postal registrado (PReM),
RFID):
•
CHM;
•
SePS úteis para EPCM, PReM, etc.;
•
permutas e normas referentes ao RFID;
•
e-shop;
•
PReM.
1.3.1.4 Ferramentas de ajuda operacional
16.
A UPU irá propor várias ferramentas de ajuda operacional a seus membros, e,
principalmente:
–
um guia das operações postais;
–
guias operacionais;
–
uma lista dos CTCI.
17.
O CTP vai modernizar as atuais ferramentas e criar outras em função das necessidades e
das decisões da UPU.
18.
Ele abrirá o acesso a essas ferramentas através da Web.
19.
A manutenção dos conteúdos será efetuada pela UPU e por seus membros, seja
manualmente (interface homem-máquina em uma aplicação Web), seja automaticamente
(interface de informática, Serviços Web, servidor Web de download).
1.3.2
Serviços
20.
Além dos serviços estreitamente ligados à utilização de softwares do CTP, como a
manutenção, a assistência, o desenvolvimento e a extensão de produtos e o treinamento para os
produtos, o CTP conduz também atividades de consultoria para apoiar os programas da Secretaria
Internacional no âmbito da implementação da Estratégia Postal de Nairóbi. Essas atividades de
consultoria consistem, particularmente, em:
–
melhorar a qualidade de serviço e a eficiência da rede e dos processos postais;
11
–
desenvolver a interoperabilidade e a interconexão por meio de normas e de processos;
–
divulgar melhor o papel do setor postal na sociedade da informação;
–
favorecer a cooperação entre todas as partes envolvidas no setor postal;
–
modernizar e diversificar os produtos e os serviços postais;
–
estimular o crescimento do mercado pela utilização de serviços eletrônicos e de novas
tecnologias.
21.
As atividades de consultoria do CTP fazem parte dos programas e dos projetos da
Secretaria Internacional, atividades essas para as quais o pessoal do CTP contribui na qualidade
de peritos ou de gerentes de projetos.
22.
As atividades de consultoria incluem:
–
Consultas tecnológicas gerais, por exemplo:
–
–
•
implantação e operacionalização das redes;
•
utilização de produtos de informática de terceiros;
•
segurança em informática;
•
análise e certificação de instalações técnicas.
Consultas operacionais em colaboração com a Direção de Operações e de Tecnologia e a
Direção de Cooperação ao Desenvolvimento, por exemplo:
•
melhoria dos processos do correio internacional, recomendações operacionais e
organizacionais;
•
serviços financeiros (implantação, organização e processos operacionais);
•
estabelecimento de serviços eletrônicos postais tais como o EPCM, o PReM, o RFID
e o CHM;
•
elaboração e emprego de metodologias, guias operacionais;
•
auditoria e certificação dos processos comerciais; melhoria da qualidade;
•
coordenação e gestão de projetos.
Desenvolvimento comercial, por exemplo:
•
análise de mercado;
•
definição de produtos;
•
estudos de rentabilidade;
•
marketing e ações promocionais.
–
Normas: definição, coordenação, validação e manutenção de normas relativas às
tecnologias da informação como EDI, SePS-S43, CHM e RFID.
1.3.3
Operacionalização e assistência
23.
As atividades de operacionalização e de assistência dividem-se em vários grandes setores:
–
A rede POST*Net:
•
manter e garantir a segurança da utilização da rede;
•
externalizar o ambiente de produção da UPU para garantir:
–
a plena capacidade de aplicar o plano para assegurar a continuidade dos
trabalhos (PACT);
–
um ambiente certificado ISO para a gestão das operações e da segurança;
12
•
•
–
–
1.3.4
oferecer serviços de valor agregado incluídos no preço do POST*Net:
–
um controle ativo das trocas EDI e um sistema de alertas;
–
a análise do tráfego EDI e o estabelecimento de relatórios;
–
uma conectividade para os usuários do SPI;
a gestão e a disponibilização de .post e de serviços eletrônicos conexos.
A assistência:
•
uma assistência de primeiro nível 24*5 desde o Centro de Apoio Global de
Montevidéu, com a possibilidade de estender o serviço a 24*7 se os membros assim
desejarem e o financiarem;
•
uma assistência de segundo e terceiro nível em Berna.
Extensão:
•
agências de coordenação das atividades ligadas aos produtos;
•
as primeiras extensões (estudo in loco, instalação inicial) são reservadas a Berna
e/ou aos CAR para que eles possam estabelecer uma relação entre o CTP e o
pessoal dos membros, e transferir o know-how;
•
os CTR podem garantir missões de acompanhamento para o treinamento e a
instalação, além de propor uma assistência regional permanente.
Estratégia em matéria de qualidade
24.
A Cooperativa Telemática, resolvida a melhorar permanentemente a qualidade de seus
serviços, tomou ou tomará diversas medidas nesse sentido, a saber:
–
externalizar a rede e o ambiente de produção a fim de garantir a plena capacidade de
aplicar o plano para assegurar a continuidade dos trabalhos em um ambiente certificado
ISO 27001/BS7799;
–
especializar uma equipe na garantia da qualidade para o desenvolvimento de produtos;
–
assegurar um treinamento e uma certificação ITIL para o pessoal;
–
aplicar os processos comuns dos serviços e da assistência do CTP;
–
implementar .post e serviços eletrônicos tais como o RFID, o CHM e o EPCM.
1.3.5
Cooperação
25.
Para ampliar a gama de produtos e o perímetro funcional das soluções da Cooperativa
Telemática, nos empenharemos na instauração de uma cooperação entre os diferentes
fornecedores do mercado postal.
26.
Os atores dessa cooperação poderiam ser os seguintes:
–
fornecedores de sistemas provenientes da cadeia logística postal:
•
guichês;
•
alfândegas na importação e na exportação;
•
frete aéreo;
•
compensação;
–
fornecedores de serviços de vales postais (em conformidade com os Acordos relativos aos
Serviços Postais de Pagamento e com seus Regulamentos);
–
fornecedores de serviços e de infra-estruturas eletrônicas e de soluções de cyberadministração.
13
27.
Qualquer cooperação deve estar em conformidade com as normas da UPU e com os
princípios de não-discriminação de todas as partes interessadas (p. ex., acordos de nãoexclusividade). Anexo 1 – Gráfico da estratégia da Cooperativa Telemática para os produtos.
1.4
Estratégia em matéria de marketing
28.
As atividades da Cooperativa Telemática em matéria de marketing têm por finalidade
aumentar sua notoriedade e a de seus serviços, e fazer do tandem Cooperativa Telemática–CTP o
parceiro ao qual recorremos espontaneamente em caso de necessidade no setor postal.
29.
Os três pilares da estratégia de marketing da Cooperativa Telemática são os seguintes:
–
melhoria da visibilidade da Cooperativa Telemática e do CTP;
–
estratégia de comunicação;
–
participação em atividades relacionais.
30.
As principais atividades desenvolvidas para melhorar a visibilidade da Cooperativa
Telemática e do CTP são a participação, a título de mediador, em importantes conferências e
exposições postais, a organização de stands UPU–CTP, e a demonstração de produtos e serviços da
Cooperativa Telemática. As atividades de marketing são igualmente destinadas a alcançar
objetivos de notoriedade específicos junto aos países e às administrações públicas regionais.
31.
A ferramenta utilizada para se comunicar com os membros da Cooperativa é a Post*Info.
Graças a seu formato particular e ao fato de que ela se encontra na parte privada do Website do
CTP, essa ferramenta permite divulgar informações exaustivas junto aos membros.
32.
As questões mais gerais e os exemplos de sucesso também são publicados na revista
«Union Postale».
33.
Um banco de dados de contatos permite, igualmente, se comunicar com os membros da
Cooperativa. Ele contém todos os contatos úteis em diferentes níveis (p. ex., os chefes de
empresas, os responsáveis das relações internacionais, os responsáveis do desenvolvimento
comercial, os diretores operacionais e o pessoal operacional e técnico) e permite também divulgar
informações precisas a grupos bem específicos, ou, ao contrário, efetuar campanhas gerais de
mala direta.
34.
A troca de informações com os membros é assegurada pelo encaminhamento regular de
questionários sobre assuntos particulares e pela pesquisa de satisfação dos clientes desenvolvida
anualmente junto aos membros.
35.
Além disso, é fundamental que o CTP esteja estreitamente associado às atividades
relacionais dos membros da Secretaria Internacional para reforçar a visibilidade da Cooperativa
Telemática. Além da participação em eventos da UPU e da publicação de artigos nas cartas e
circulares da União, estar presente por ocasião das visitas de delegações é um fator chave de
sucesso da estratégia de marketing da Cooperativa Telemática.
1.5
Estratégia em matéria de organização
36. A Cooperativa Telemática foi implantada para funcionar sob os auspícios do Conselho de
Operações Postais (COP) da União Postal Universal. Seu objetivo é desenvolver as atividades e as
operações telemáticas conduzidas dentro das atuais estruturas da União, em conformidade com
as disposições pertinentes do Regulamento Geral da UPU e do Regulamento Interno do COP.
37.
A Cooperativa Telemática é parte integrante da UPU. Ela não dispõe de um estatuto
jurídico próprio.
14
38.
Essa situação apresenta vantagens consideráveis para seus membros:
–
o status de instituição especializada da ONU e sua orientação não lucrativa permitem
elaborar soluções a um menor custo;
–
o fato de estar estreitamente associada aos programas e projetos da Secretaria
Internacional permite fazer o melhor uso possível das sinergias, otimizar a troca de
informações sobre os projetos de desenvolvimento postal com as Direções da Secretaria
Internacional e respeitar os regulamentos da UPU (p. ex., cooperação técnica, qualidade
de serviço, desenvolvimento postal);
–
estar diretamente envolvida nas normas e contribuir para a sua elaboração garante que
essas normas sejam criadas de uma maneira realista, levando em consideração
problemas operacionais e questões ligadas à implementação de sistemas de informática;
–
a disponibilização de especialistas é benéfica a todos os projetos da UPU;
–
a Cooperativa Telemática adquire um ponto de vista global sobre as atividades postais;
–
ela também recebe apoio da Secretaria Internacional para os serviços relativos à
administração, às finanças, aos recursos humanos, à área jurídica, à logística e para
outros serviços complexos.
1.5.1
Organização do Centro de Tecnologias Postais em 2009–2012
39.
As atividades do CTP serão organizadas por zona geográfica e por função da seguinte
maneira:
–
–
Um centro de competências em Berna encarregado:
•
da administração, das finanças, do marketing e da estratégia;
•
do desenvolvimento de produtos de base;
•
da assistência de segundo e terceiro nível, do domínio e da extensão das soluções
EDI, e da administração de redes;
•
das normas e da garantia da qualidade;
•
do conselho operacional e do desenvolvimento comercial.
Representações regionais:
•
um centro de apoio global (CAG) para a assistência de primeiro nível e a
administração de redes;
•
CAR inteiramente geridos pelo CTP que representam o braço regional do CTP para
as missões de extensão, de treinamento e de consultoria;
•
CTR. Estes últimos fazem parte dos correios ou de organizações postais regionais e
fornecem permanentemente um serviço de garantia da qualidade ajudando os
membros em suas missões de acompanhamento. Assim, eles se apóiam em
especialistas certificados pelo CTP que são disponibilizados pelos correios ou por
organizações postais regionais com base em tarifas regionais;
•
CATs/CRT asseguram a proximidade com os membros usuários.
1.5.1.1 Organização em Berna
40.
A sede do CTP em Berna é organizada em cinco grandes funções:
–
A administração, que se compõe dos serviços seguintes:
•
o Diretor do CTP;
•
os recursos humanos;
•
o marketing;
•
as finanças;
•
a documentação.
15
–
–
–
As operações, que se compõem dos serviços seguintes:
•
a rede;
•
o rastreamento EDI;
•
a assistência;
•
o desenvolvimento/a extensão;
•
a certificação dos CTR;
•
a coordenação operacional.
O desenvolvimento, que se compõe dos serviços seguintes:
•
o desenvolvimento da linha de produtos do SPI;
•
o desenvolvimento da linha de produtos do SFI;
•
o desenvolvimento da linha de produtos dos SEA;
•
a garantia da qualidade e os estudos técnicos;
•
as ferramentas de ajuda operacional.
A consultoria, que se compõe dos serviços seguintes:
•
•
•
–
os serviços financeiros:
–
metodologia;
–
produtos;
–
desenvolvimento comercial;
–
avaliação e certificação;
–
compensação;
–
operacionalização e organização.
os serviços de correio:
–
metodologia;
–
avaliação e melhoria das infra-estruturas, dos processos técnicos, do controle
da qualidade, da operacionalização e da organização;
–
certificação.
os SEA (para o domínio .post, o RFID, o CHM, o SePS e as compras on-line):
–
análise e avaliação dos produtos;
–
desenvolvimento comercial
rentabilidade e marketing);
–
metodologia operacional;
–
avaliação e certificação.
(definição
de
produtos,
dossiê
comercial,
As normas, que se compõem dos serviços seguintes:
•
elaboração e manutenção de normas EDI;
•
normas de interoperabilidade para o comércio eletrônico, por exemplo, S43, RFID,
etc.;
•
apoio das normas de endereçamento;
•
integrar as normas da UPU aos produtos do CTP mantendo a conformidade com as
normas atuais.
16
1.5.1.2 Centros de Apoio Global/Centros de Assistência Regionais/Centros Técnicos Regionais
41.
Diversos centros de assistência são organizados e geridos dentro das operações do CTP:
–
Um CAG para a assistência de primeiro nível e a administração de redes
Local: Montevidéu (Uruguai)
–
CAR totalmente controlados pelo CTP que representam o braço regional do CTP para a
extensão, o treinamento e a consultoria
Regiões:
•
Ásia/Pacífico (possivelmente mais de um local)
•
África
•
América Latina
Locais atuais:
–
•
Cingapura
•
Dar es Salaam (República da Tanzânia)
•
Montevidéu (Uruguai)
CTR. Eles fazem parte dos correios ou de organizações postais regionais e fornecem
permanentemente um serviço de garantia da qualidade ajudando os membros em suas
missões de controle. Assim, eles se apóiam em especialistas certificados pelo CTP que são
disponibilizados pelos correios ou por organizações postais regionais.
42.
Esses CTR devem apoiar as atividades da Cooperativa Telemática com seu próprio
pessoal. Eles serão autorizados a assistir outros membros da UPU após terem sido certificados
pelo CTP segundo suas atividades e as soluções de que dispõem. O processo de certificação é uma
tarefa recorrente que deve ser renovada a cada ano.
17
Titre de la diapositive
Distribuição
das atividades
Atividades
CTP
Assistência técnica de
primeiro nível
Centro de
Apoio
Global
Centro de
Assistência
Regional
Centro
Técnico
Regional
Escolas
técnicas
X
Assistência técnica de
segundo nível
X
Assistência técnica de
terceiro nível
X
Pesquisa no terreno
X
X
Realizações e
extensões
X
X
X
Acompanhamento
(formação técnica e
operacional in loco,
migrações)
X*
X*
X*
X*
Formação técnica e
operacional à distância
X
X
Promoção dos
softwares do CTP
X
X
X
X
Administração e
gestão da rede
X
* missões efetuadas mediante assistência local (conforme as normas da DCDEV)
Bureau international de l’Union postale universelle
© UPU 2006 – All rights reserved
1.5.1.3 Desenvolvimento no exterior
43.
Alguns tipos de produtos cujo desenvolvimento e manutenção exigem apenas recursos
humanos mínimos, e para os quais podemos definir interfaces precisas, podem ser desenvolvidos
no exterior. Centros de Desenvolvimento no Exterior (CDE) podem ser estabelecidos. Eles não
farão necessariamente parte do CTP, mas podem depender de organizações postais ou pertencer a
entidades comerciais. Sua relação com o CTP e a Secretaria Internacional é de natureza
contratual. A gestão dos CDE dependerá do CTP.
1.5.2
Regionalização
44.
A razão de ser de uma organização regional resulta da necessidade de se ter uma
proximidade geográfica com os diferentes membros para cooperar melhor com eles, compreender
melhor as necessidades regionais e fornecer serviços de acompanhamento/controle apoiando-se
no pessoal regional e em preços regionais.
45.
Convém definir claramente os serviços que devem ser regionalizados e mostrar ao CTP
que os custos de prestadores regionais são mais vantajosos que os de Berna (esses prestadores
podem ser, por exemplo, o CAG de Montevidéu, ou os centros de desenvolvimento no exterior
encarregados de desenvolver módulos de software definidos com precisão). Um número mínimo de
empregados é exigido e os custos de gestão e de comunicação com Berna não devem ser
proibitivos.
46.
A regionalização baseia-se nos seguintes princípios:
–
filiais devem ser implantadas, de preferência junto às Uniões Restritas, às administrações
postais ou a outras organizações postais;
18
–
essas organizações constituem o empregador legal do pessoal regional;
–
é indispensável estabelecer um protocolo de acordo ou um contrato entre a Secretaria
Internacional ou o CTP e a organização regional;
–
convém contratar ou cooperar com especialistas provenientes de outros serviços da UPU,
de outras instituições da ONU ou de diversos correios.
1.5.3
Recursos humanos
47.
A Secretaria Internacional da UPU é o empregador legal do pessoal do CTP. A Secretaria
Internacional, em consulta com a Cooperativa Telemática, se empenhará ao máximo para
harmonizar, na medida do possível, as condições de trabalho dos empregados da UPU
remunerados pelo orçamento ordinário e dos empregados extra-orçamentários, particularmente os
do CTP.
48.
O objetivo do CTP é assegurar condições de trabalho eqüitativas para todo o seu pessoal.
49.
Essas condições de trabalho compõem-se de salários, de seguros, de indenizações e de
horários de trabalho que constituem um todo.
50.
Nesse meio tempo, as regras da Secretaria Internacional em matéria de recursos
humanos são igualmente aplicáveis ao pessoal extra-orçamentário.
51.
O objetivo é estabilizar o nível de competências disponíveis no CTP, definir planos de
carreira e regras de promoção interna, além de oferecer aos empregados a possibilidade de se
desenvolver dentro da organização.
52.
O número de empregados deverá aumentar, em particular, nas seguintes áreas:
–
a gestão de projetos e de produtos para as linhas de produtos destinadas ao SPI, ao SFI e
aos SEA;
–
as ferramentas de ajuda operacional;
–
a consultoria no que tange às operações;
–
as normas;
–
as atividades de desenvolvimento no exterior.
1.6
Estratégia financeira e jurídica
1.6.1
Generalidades
53.
As fontes gerais de financiamento da Cooperativa Telemática são as seguintes:
–
as quotizações de seus membros;
–
a manutenção de produtos;
–
os projetos de desenvolvimento;
–
a faturação de missões;
–
o orçamento ordinário da Secretaria Internacional (serviços fornecidos à Secretaria
Internacional, apoio a projetos da Secretaria Internacional);
–
os fundos voluntários ou outros financiamentos (incluindo os dos patrocinadores
associados/financiamento externo, FAQS, etc.).
19
Matriz das fontes
de financiamento
da Cooperativa
Telemática
Quotização
Taxas para a
dos
manutenção de
membros
produtos
da
(licenças)
Cooperativa
Telemática
Desenvolvimento
de novos
produtos e
funcionalidades
Em parte
Manutenção de
produtos
Em parte
Projetos
de desenvolvimento
Quase tudo
Orçamento
ordinário da
Secretaria
Internacional
(programas)
Fundos
voluntários
ou outros
financiamentos
Em parte
Em parte
Quase tudo
Extensões e
treinamentos
Assistência
Faturamento
de missões
Quase tudo
Em parte
Em parte
Quase tudo
(CAG + Berna)
Rede e EDI
Em parte
Quase tudo
Normas EDI
Tudo
Consultoria
Administração
Em parte
Quase tudo
Em parte
Compartilhado
54.
A Cooperativa Telemática recebe apoio jurídico da parte do serviço jurídico da Secretaria
Internacional. A Secretaria Internacional é o órgão habilitado a assinar todos os contratos da
Cooperativa Telemática e do CTP. A implantação de serviços destinados a desenvolver novas
atividades comerciais necessita de novos métodos de financiamento. A experiência mostrou que
esse financiamento não é espontaneamente proposto pelos membros. Assim, a Cooperativa
Telemática deve tomar as disposições jurídicas necessárias para instaurar uma cooperação
adequada com investidores e parceiros externos.
1.6.2
Produtos e serviços, incluindo os serviços tarifários
1.6.2.1 Princípios gerais do estabelecimento de novos preços
–
O objetivo do novo modelo tarifário é criar uma estrutura que permita aos países em
desenvolvimento e aos países menos avançados aumentar suas transmissões
internacionais. Essa estrutura de preços deveria interessar a todos os membros graças a
uma licença competitiva e atraente.
–
A nova estrutura de preços compreende um elemento não ligado aos volumes de vales
postais. Esse elemento baseia-se em uma classificação segundo o rendimento nacional
bruto (RNB) inspirada na classificação dos países estabelecida pelo Banco Mundial
(http://siteresources.worldbank.org/DATASTATISTICS/Resources/CLASS.XLS).
A classificação segundo o RNB será substituída pela classificação geral da UPU quando
esta tiver sido aprovada.
–
As taxas segundo o RNB serão faturadas no início de cada ano.
–
Uma sobretaxa será aplicada aos países não membros da Cooperativa Telemática, de
acordo com a tarifa dos produtos e serviços.
–
Os desenvolvimentos efetuados especialmente para um membro ou um grupo de membros
serão faturados separadamente no âmbito da manutenção e em função dos trabalhos
empreendidos.
–
A tarifa dos produtos da Cooperativa Telemática será revisada anualmente para permitir
que os membros sejam beneficiados com eventuais economias ou para levar em
consideração o aumento dos custos de manutenção.
20
1.6.2.2 Princípios da nova tarifa para a linha de produtos do SFI
–
A tarifa compõe-se de dois elementos:
•
as taxas segundo o rendimento nacional bruto (conforme a classificação do Banco
Mundial (mais tarde: classificação da UPU, uma vez aprovada pelos membros));
•
as taxas ligadas ao tráfego, que se baseiam nos volumes de vales postais.
–
A tarifa é equivalente qualquer que seja o uso feito do SFI, do IFS Light ou do sistema
STEFI.
–
As taxas ligadas ao tráfego são degressivas. Elas são calculadas em função dos volumes
de vales postais, mas têm um teto: o nível máximo de taxas anuais é alcançado quando
mais de 2.000.000 de vales são enviados.
–
Essa tarifa será revisada anualmente ou por decisão do CGC.
1.6.2.3 Princípios da nova tarifa do SPI
–
A tarifa do SPI estará igualmente ligada à classificação do Banco Mundial segundo o RNB
(mais tarde: classificação da UPU uma vez aprovada pelos membros).
–
As tarifas do IPS Light e da PSPS não serão modificadas.
–
O preço de algumas opções do SPI será igualmente adaptado para levar em consideração
os custos anuais de desenvolvimento desses produtos (p. ex., o scanner portátil do SPI).
–
Essa tarifa será revisada anualmente ou por decisão do CGC.
1.6.2.4 Princípios da nova tarifa para a mensageria POST*Net
–
O novo princípio de tarifação se baseia nos seguintes elementos:
•
custos mínimos de inscrição que os usuários da mensageria POST*Net devem pagar
anualmente;
•
um preço pré-fixado por milhar de caracteres (de entrada e de saída) até um limite
máximo de tráfego;
•
o tráfego além do limite máximo não será faturado.
–
A tarifa dos SEA será estabelecida quando os serviços e os produtos forem
comercializados.
1.6.2.5 Princípios que regem o orçamento
55.
O orçamento da Cooperativa Telemática baseia-se nos princípios seguintes:
–
Podemos distinguir o orçamento operacional e o orçamento extraordinário. O orçamento
operacional cobrirá os custos ordinários do CTP, conforme os Estatutos da Cooperativa
Telemática.
–
O orçamento extraordinário pode se destinar aos investimentos particulares, cobrir uma
perda operacional ou financiar projetos em conformidade com a missão da Cooperativa
Telemática, sob reserva da aprovação do CGC.
21
1.6.3
Aspectos jurídicos
56.
O objetivo é estabelecer uma relação jurídica contratual com todos os usuários de
produtos e serviços do CTP:
–
Para todas as relações contratuais, a Secretaria Internacional é a autoridade habilitada a
assinar.
–
Foram estabelecidas relações contratuais com todos os membros que utilizam as
diferentes linhas de produtos; essas relações serão mantidas.
–
Os acordos de licença e as condições gerais referentes aos produtos SPI estão concluídos;
os que dizem respeito aos SFI ainda estão em fase de elaboração.
–
As relações contratuais se fundamentam em um princípio geral segundo o qual cada
membro deve obter e assinar um acordo de licença (e, portanto, aceitar as Condições
Gerais).
–
Para os projetos particulares de desenvolvimento, um acordo de desenvolvimento distinto
deve ser assinado pelo membro interessado e pela UPU.
–
Para todas as missões, o relatório de missão correspondente (pesquisa in loco,
implementação, treinamento e acompanhamento) deve ser assinado por ambas as partes.
–
Para poder utilizar produtos «ligeiros», o membro interessado deve assinar um formulário
de pedido de acesso.
–
Para cada atividade de consultoria ou cada missão, o membro interessado deve assinar
uma fatura pró-forma antes que o trabalho seja iniciado.
2.
Estatutos
57.
Os Estatutos da Cooperativa Telemática foram revisados pelo Conselho de Gestão da
Cooperativa e serão submetidos ao Congresso.
58.
Os grandes princípios que regem esses estatutos são os seguintes:
–
Os Estatutos prevêem a participação de patrocinadores associados; esses terceiros
oriundos do setor postal ou do setor privado são autorizados a se tornarem parceiros dos
diversos grupos de usuários. Os patrocinadores associados são autorizados a apresentar
sugestões e propostas aos grupos de usuários na qualidade de especialistas. Eles podem
contribuir também para os fundos voluntários destinados a projetos particulares, mas
não têm direito de voto.
–
Duas categorias de contribuição estão previstas para os patrocinadores associados.
–
Os patrocinadores associados não podem se tornar membros da Cooperativa Telemática.
–
Os direitos de propriedade são regidos pelo Regulamento da Secretaria Internacional.
–
Os direitos dos observadores e dos convidados provêm diretamente do Regulamento da
Secretaria Internacional.
–
A quotização à Cooperativa Telemática será faturada ao longo do primeiro ano de
participação em função da data de inscrição.
–
Acordos que regem fundos, fontes de financiamento e parcerias externas serão
estabelecidos para permitir que novos desenvolvimentos sejam efetuados, para aproveitar
novas oportunidades de buscar um crescimento comercial, e para rentabilizar e
modernizar melhor os serviços postais mundiais.
Berna, 5 de março de 2008
Pelo Conselho de Operações Postais:
Michael J. REGAN
Presidente do COP
UNIÃO POSTAL UNIVERSAL
CONGRÈS–Doc 25b.Anexo 1
24º CONGRESSO
Anexo 1 – Matriz da estratégia em matéria de produtos
Definições/glossário
.post
nome de domínio patrocinado de primeiro nível
SEA
serviços eletrônicos avançados
interface Sydonia
sistema destinado às alfândegas
DocP
portal de documentos
eMaria
sistema de segurança
EPCM
selo postal de certificação eletrônica
e-shop
compras on-line
eVN
boletim de verificação eletrônica
CHM
correio híbrido mundial
SFI
sistema financeiro internacional
SFI nat.
SFI nacional
CTCI
Centro de Tratamento do Correio Internacional
SPI
sistema postal internacional
SPI nat.
SPI nacional
OAE
ferramenta de ajuda operacional
CP
código postal
GEP
guia de operações postais
SCQ
sistema de controle da qualidade
RFID
identificação por radiofreqüência
UPUcl
sistema de compensação da UPU
SPI nat.
Comp.
aéreas
Interface
Sydonia
Alfândegas
SFI nat.
Compensação
GEP
Ajuda
Operacional
SFI +
SCQ
SPI +
SCQ
CTCI
2
SEA
CHM
ADPIC
Guichê
Download

UNIÃO POSTAL UNIVERSAL