“Declarações de Duarte Freitas são falsas e ignoram reforma importante
que o Governo Regional realizou na Saúde”, sublinhou José San-Bento
O Grupo Parlamentar do PS rejeitou esta terça-feira, em absoluto, as
declarações infundadas de Duarte Freitas sobre o funcionamento dos serviços
de saúde da ilha de S. Miguel.
A posição foi assumida pelo Vice-Presidente do Grupo Parlamentar do
PS, José San-Bento, que destacou ser “falso que tenha havido qualquer tipo de
cortes no Serviço Regional de Saúde”, lembrando que o Governo dos Açores
“é sim, responsável por uma atitude reformista do Serviço Regional de Saúde,
tendo procedido a uma reestruturação que veio melhorar a acessibilidade e
qualidade dos serviços de saúde prestados aos Açorianos, um Serviço que
continua a ser de excelência e tendencialmente gratuito”.
José San-Bento realçou que o “deputado Duarte Freitas está
equivocado” quando afirma que a “alteração do regime de reembolsos tenha
feito com que utentes da ilha de S. Miguel tenham despendido um milhão de
euros a mais”, explicando que este “milhão de euros a que Duarte Freitas se
refere é a verba que já foi efetivamente paga aos utentes, pelo Governo, que
requereram reembolsos de consultas de fisioterapia, pela Unidade de Saúde da
Ilha de S. Miguel”.
José San-Bento acusou Duarte Freitas de “esquecer propositadamente”
o “grande investimento feito no novo Centro de Saúde de Ponta Delgada, na
ordem dos 18 milhões de euros, que irá permitir centralizar todos os serviços
de saúde que funcionam dispersos pela cidade, facilitando a vida ao utente, ao
melhorar a acessibilidade”.
O deputado socialista desafiou o líder do PSD/Açores a “dedicar mais
tempo a analisar os cortes na área da saúde que o Governo da República do
seu partido tem levado a cabo no setor da saúde, com impactos dramaticos na
qualidade dos cuidados que são prestados e na acessibilidade ao Serviço
Nacional de Saúde”.
José San-Bento destacou o “empenho que o Governo dos Açores tem
tido em melhorar as condições do Serviço Regional de Saúde”, recordando que
a “criação de núcleos de saúde familiar irá permitir aumentar o número de
consultas e diminuir o número de utentes sem médico de família”.
“Tal como no continente, de facto nem todos os Açorianos têm médico
de família, mas esta é uma realidade sobre a qual o Governo dos Açores tem
vindo a agir, criando núcleos de saúde familiar e estabelecendo a meta
ambiciosa de garantir que todos os Açorianos tenham médico de família até ao
final de 2016”, reiterou José San-Bento.
Horta, 03 de novembro de 2015
Tiago Matias
Assessor de Imprensa do GPPS/A
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