XIV Encontro de Iniciação à Pesquisa Universidade de Fortaleza 20 a 22 de Outubro de 2008 ESTUDO COMPARATIVO DO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR EM CRIANÇAS PRATICANTES DE JUDÔ Cassio Januario Neto Nobre*(IC), Fernanda Goersch Fontenele (PQ), Raquel F. V. Carneiro, Danilo L. F. Lima(PQ), Mônica Helena Neves Pereira Pinheiro(PQ) [email protected] Palavras-chave: Judô, Desenvolvimento Psicomotor, Criança Resumo A essência da filosofia do judô resume-se em três princípios: máxima eficiência com mínimo esforço; suavidade; bem-estar e benefícios mútuos (OTÁVIO; WEISS, 2007). O objetivo deste estudo foi comparar o desenvolvimento psicomotor de crianças praticantes de judô (GJ) e de escolares não praticantes (GC). A amostra foi composta de 32 crianças, sendo 12 matriculadas em aulas de judô (GJ) e 20 no GC. Para coleta de dados foram utilizadas três provas da bateria do teste psicomotor de Picq; Vayer (1985): coordenação dinâmica geral, equilíbrio e organização espacial. Foram também realizadas as medidas da massa corporal (MC), estatura e calculado o índice de massa corporal (IMC). Utilizou-se estatística descritiva (média e desvo padrão) e teste t de hipótese. Os resultados não evidenciaram diferenças (p>0,01) entre a idade cronológica das crianças que fazem judô e os escolares (GC), o que facilita a comparação entre os resultados dos testes psicomotores. O GT apresentou maior MC e estatura que o GC (p<0,05). Entretanto, em relação ao IMC foram semelhantes (p>0,01). A estatura dos judocas foi em média 6 centímetros maior que a dos escolares, indicando um desenvolvimento físico superior. A idade psicomotora das crianças do GT foi maior que a do GC (p<0,01, tcal=7,31). O GC apresentou déficit psicomotor (p<0,01, tcal=5,11), uma vez que em média a idade psicomotora foi menor que a cronológica. Conclui-se que o praticante de judô tem um desenvolvimento físico e psicomotor mais desenvolvido que o escolar. Introdução O judô é uma arte marcial proveniente do Japão, surgindo do antigo jiu-jitsu que baseava - se numa filosofia que se chamava shin-ken-shobu (vencer ou morrer,lutar até a morte) ,usado nas guerras imperiais, tanto na China como na nação nipônica, onde o mesmo era conhecido como a arte dos samurais. A palavra judô significa “caminho suave”, onde seus ensinamentos são baseados na filosofia japonesa, tendo como criador Jigoro Kano (DELIBERADOR, 1996; ALVES; FERNANDES; TEIXEIRA; MARQUES, 1999; CORDEIRO JÚNIOR; FERREIRA; RODRIGUES, 1999; SILVA; RODRIGUES; BUENO, 2007). Jigoro Kano foi inicialmente praticante do jiu-jitsu antigo, que na época preocupava-se apenas com os atletas dotados de força física. Insatisfeito com essa filosofia e, enquanto estudante e pesquisador da universidade de Tóquio interessou-se pelo tema, sugerindo modificações como a eliminação dos golpes mais violentos. No decorrer de seus estudos Jigoro Kano desenvolveu um novo sistema de luta, chamado judô, acompanhado de uma filosofia dotada de princípios didáticos e pedagógicos (SILVA; RODRIGUES; BUENO, 2007). A essência da filosofia do judô resume-se em três princípios: seiryoku-zen-yo (máxima eficiência com mínimo esforço); jita-kyoei (bem-estar e benefícios mútuos); ju (suavidade) (OTÁVIO; WEISS, 2007; SILVA; RODRIGUES; BUENO, 2007). No Brasil o judô foi introduzido pelos imigrantes japoneses, que foram trazidos para trabalharem nas plantações de café. A arte do “caminho suave” passou a ser ensinada em casa, de geração para geração. No judô, compreender que não tenho um corpo, mas que sou um corpo, significa conhecer a sua história e com ela todo o processo de crescimento e desenvolvimento humano. (DELIBERADOR, 1996: p. 74-5). É muito importante que o professor de judô conheça os estágios de desenvolvimento da criança, assim pode trabalhar e não prender-se à idade cronológica, respeitando o momento do desenvolvimento por ela vivido. A clientela do judô é bem heterogenia, começando aos quatro anos, sem idade limite na fase adulta e ambos os sexos, alguns pais procuram esta arte para colocar o filho, devido a grande imagem que foi construída ao longo da história, por ser disciplinador e por ensinar valores morais que não é mais tão cultivado como o respeito, e a valorização dos conhecimentos das pessoas mais velhas (MIRANDA, 2004). ISSN 18088449 1 A prática do judô pode ainda proporcionar às crianças melhorias no seu desenvolvimento cognitivo, psicomotor, afetivo e social. Como não existem competições para a faixa etária de 04 a 10 anos, as federações, as academias e as escolinhas que oferecem este tipo de modalidade esportiva, promovem os festivais de judô. Nestes festivais as crianças participam de lutas amistosas, onde todas são premiadas. Estes festivais muito têm contribuindo para o crescimento deste esporte no Brasil. Ao ingressar no judô aos quatro anos de idade a criança está ainda no estágio egocêntrico, mas começa surgir a necessidade de socializar-se. Brincar é uma das principais atividades das crianças desta faixa de idade. Ela gosta de brincar sozinha, mas também gosta de estar com outras crianças. É uma fase de transição, onde a criança está saindo da fase do corpo vivido (0 a 3anos) para a fase do corpo percebido (3 a 7anos), coincidindo com sua entrada no judô (LE BOULCH, 1983; DELIBERADOR, 1996). A partir deste momento que o “caminho da suavidade” começa a participar diretamente do processo, estimulando e facilitando a evolução do indivíduo. O estágio da socialização é o momento em que a criança descobre que não é mais o centro das atenções e deseja explorar o mundo, o judô seria um instrumento para propiciar condições adequadas para descobrir e explorar o meio em que vive, ampliando a sua sensibilidade, estimulando o aprender, a pensar e a descobrir e criar o novo. Nesse estágio a criança está num estado latente de crescimento e desenvolvimento. Neste período o desenvolvimento infantil acontece através de brincadeiras, a ser considerado como equivalente ao trabalho para as crianças, formatando um meio básico pelo qual elas tomam consciência de seus corpos e de suas capacidades motoras. O ato de brincar é tão importante no crescimento cognitivo e afetivo da criança pequena que serve como um facilitador, abrindo horizontes para desenvolver tanto habilidades motoras refinadas como rudimentares (GALLAHUE, 2005). O judô se encaixa neste período estimulando a construção diária de habilidades, como correr, saltar rolar e perceber o próprio corpo. Neste período acentua-se à evolução do esquema corporal, pois é a fase em que a criança mais evolui no aprendizado motor. (LE BOULCH, 1983; DELIBERADOR, 1996). A fase do corpo percebido é uma etapa intermediária de grande importância, em que o professor de Educação Física deve ter máxima atenção, aplicando inicialmente exercícios de trabalho global, através de jogos e atividades de expressão e da coordenação global (LE BOULCH, 1983). Durante a fase do corpo percebido a criança amplia a percepção do corpo próprio, colocando em jogo a função de interiorização. Evidencia-se a percepção das informações exteriores (espaço e tempo), desenvolvendo um formato diferente de atenção perceptiva. O trabalho psicomotor por volta dos seis anos deve resultar em uma imagem do corpo orientada, de forma estática, presente nos testes de esquema corporais, possibilitando que a criança volte sua atenção para a totalidade de seu corpo e para um dos segmentos corporais. Ela poderá adotar atitudes momentâneas de imitação e não está suscetível a manter uma atitude de forma durável, devido à imaturidade do tônus muscular (idem). O estágio da ampliação do vocabulário motor tem como principal fator o gostar de brincar com o outro. Como a criança não conhece totalmente os limites do que seu corpo é capaz de fazer, não existe medo na execução dos movimentos, obedecendo sempre aos estímulos internos e externos de seu corpo. É um estágio de descoberta do corpo com uma alta concentração de energia, de grandes movimentações, um constante prazer em fazer novas descobertas com o corpo (idem). A ampliação do vocabulário motor estabelece condições para criação e maior aceitação de regras devido à noção de certo e do errado. A contribuição do judô nesta fase se processa no aprendizado das técnicas, estimulando a criança a aprender e a pensar, a tomar decisões por iniciativa própria melhorando seu esquema corporal de forma global e sucinta (DELIBERADOR, 1996). Um outro grupo de crianças matriculadas no judô encontra-se no estágio do corpo representado (07 a 12 anos). Neste estágio, a criança toma consciência de sua própria motricidade, mas para que isso aconteça são requeridos fatores importantes como: uma variada experiência do “corpo vivido” num bom clima emocional; a interiorização e domínio das reações emotivas primitivas; um esquema de atitude adequado ao estágio da “imagem do corpo” de caráter estático; a integração do conjunto de informações proprioceptivas (que provém do próprio corpo) e exteroceptivas uma percepção temporal interiorizada (LE BOULCH, 1983). Assim criança entre 10 e 12 anos, terá uma “consciência de si em forma de imagem no decorrer de uma ação e poderá abordar a aprendizagem de savoir-faire 1gestuais codificados (aquisição inteligente de técnicas)” (idem: p. 41). O judô nesta fase também deve trabalhar de forma lúdica, direcionado para movimentos específicos, que ajudam na pratica do judô. É interessante lembrar que este é um estágio de movimentos especializados, uma fase de aplicação e utilização das experiências motoras já vivenciadas e uma etapa de novas aquisições motoras (GALLAHUE, 2005). O interesse em conhecer melhor as crianças praticantes de judô, principalmente curioso em saber se realmente esta atividade possibilita o desenvolvimento psicomotor desta faixa etária, tornou-se o fator motivacional para a realização deste estudo. Por esta razão, a presente pesquisa teve por objetivo avaliar e comparar o desenvolvimento psicomotor de crianças praticantes de judô e de não-praticantes (escolares). 1 Savoir-faire significa saber fazer ISSN 18088449 2 Metodologia O presente estudo caracterizou-se como uma pesquisa exploratória, com abordagem metodológica descritiva e quantitativa. A população para a realização da pesquisa foi formada por crianças de seis a onze anos, de ambos os sexos, que estavam na faixa etária estipulada, matriculadas em aulas de judô, e também crianças que não praticavam a modalidade (escolares), na cidade de Fortaleza-CE. A amostra foi composta de 32 (trinta e duas) crianças, selecionadas entre as que estavam matriculadas em aulas de judô. Esta amostra foi composta por 12 (doze) crianças, matriculadas em aulas de judô, que compõem o Grupo judô(GJ). O Grupo Controle (GC) foi composto de 20 (vinte) crianças que não estavam matriculadas em aulas de judô (escolares). Estavam excluídas da pesquisa as crianças menores que seis anos e maiores que onze anos. O grupo teste foi avaliado na Revarte, situada na Rua Salvador Correia de Sá nº. 465 bairro: Conjunto Alvorada - Fortaleza, Ceará. O grupo controle foi no colégio Ari de Sá, situada na Rua Monsenhor Catão. A pesquisa foi realizada entre os meses de fevereiro a maio de 2008 e, para tal, utilizaram-se os seguintes materiais para realização dos testes: cronômetro, mesa, cadeiras, corda, elástico, bola, lápis, caixas, papéis, trena, fita adesiva, balança e sala de judô. Para coleta de dados foram utilizadas três provas da bateria do teste psicomotor de Picq e Vayer (1985): coordenação dinâmica geral; equilíbrio; organização espacial. Foram também realizadas as medidas da massa corporal, estatura e calculado o índice de massa corporal (IMC) para caracterizar estes grupos. As crianças foram avaliadas antes de iniciar as aulas. A prova de cada fundamento psicomotor iniciou-se com a prova indicada à idade cronológica da criança avaliada. Quando obtiveram sucesso na prova, a criança foi submetida imediatamente para a prova da idade seguinte. Quando a criança conseguiu realizar também com sucesso essa prova, passou para a prova da idade subseqüente e assim sucessivamente até que não obtivesse sucesso na prova. Quando a criança errou na prova equivalente à sua idade, foi submetida à prova da idade menor que a sua e assim sucessivamente até que obtivesse sucesso na prova. Utilizou-se estatística descritiva (média, desvio padrão, mínimo e máximo) e inferencial (teste t de hipótese para amostras independentes e também dependentes, com nível de significância p<0,01), sendo os resultados apresentados em figuras. Resultados e Discussão A figura 1 mostra a média da idade cronológica, o desvio padrão e a idade mínima e máxima. Não houve diferença (p>0,01) entre a idade cronológica das crianças que fazem judô e os escolares, o que facilita a comparação entre os resultados dos testes psicomotores. Judô (n=12) 10 Escolares (n=20) 10 10 8 ,8 3 8 ,30 9 7 8 8 7 6 a nos 5 4 3 1 ,10 2 0 ,8 5 1 0 Média DP Mínimo Máximo Figura 1 Característica da amostra segundo idade cronológica (p>0,01, t calculado=1,72) A figura 2 destaca a comparação dos indicadores antropométicos (massa corporal, estatura e índice de massa corpora) dos praticantes de judô e escolares. Os praticantes de judô apresentaram maior massa corporal e estatura que os escolares, essas diferenças foram no nível de p<0,05. Entretanto, em relação ao IMC (índice de massa corporal) foram semelhantes (p>0,01). A estatura dos judocas foi em média 6 centímetros maior que a dos escolares, indicando um desenvolvimento físico superior. Com relação à massa corporal os judocas são mais pesados que os escolares, mas este peso é compensado pela maior estatura dos judocas. A figura 3 destaca a diferença significativa entre a média da idade cronológica e a psicomotora. A idade psicomotora das crianças que fazem judô foi maior que a dos escolares (p<0,01, t cal=7,31), evidenciando que as crianças que fazem judô apresentaram um melhor desenvolvimento psicomotor que os escolares. Observou-se também diferenças significativas (p<0,01, tcal= 5,61) entre a idade cronológica e a psicomotora dos judocas. Entretanto, os escolares apresentaram déficit psicomotor (p<0,01, tcal=5,11), uma vez que em média a idade psicomotora foi menor que a cronológica. Esses resultados vêm de encontro às evidências de Silva; Silva; Pereira (2000), quando relatam que o movimento do ser humano é o resultado ISSN 18088449 3 das interações ocorridas entre os processos de maturação e as experiências vividas no seu meio ambiente. O judô promoveu experiências motoras diversificadas, contribuindo para o bom desenvolvimento psicomotor destas crianças. Judô (n=12) Judô IMC (kg/m2), p>0,01, tcal=1,89 Escolares (n=20) 9,92 ± 1,08 10 Escolares 16 ,84 ±1 ,05 9,5 18 ,4 9±3 ,5 0 9 8,83 ± 1,10 8,67 ± 0,71 8,3 ± 0,85 126 ,5 ±4 ,26 Id (anos) 8,5 Estatura (cm), p<0,05, tcal=2,50 8 13 2,7 7± 9,34 Massa Corporal (kg), p<0,05, tcal=2,42 7,5 2 7,07± 33 6 7 33,27 ±1 0,2 3 Idade cronológica (p>0,01, tcal=1,72) Idade psicomotora (p<0,01, tcal=3,62) Figura 3 Comparação da média da idade cronológica e da Figura 2 Comparação das medidas antropométricas dos praticantes de judô e escolares idade psicomotora Mastroianni et al., (2008) observaram que crianças que não estavam envolvidas em programas de atividade física apresentavam um atraso no desenvolvimento psicomotor, comparando à idade cronológica e a idade psicomotora. O atraso foi de 1,2 anos, sendo a média de idade cronológica de 8,6 anos e a idade psicomotora de 7,4 anos. Os judocas do presente estudo também apresentaram um melhor desenvolvimento psicomotor que estes, o que reforça a evidência de que estímulos e experiências motoras são de fundamental importância para o desenvolvimento psicomotor (MASTROIANNI et al., 2008). Pessoa et al. (2007) também evidenciaram que crianças praticantes de natação e na faixa etária entre 3 e 5 anos apresentaram idade psicomotora superior (6,22±0,74 anos) aos escolares (4,67±1,89 anos). Concluíram que a natação para crianças trabalhada de forma adequada promove um bom desenvolvimento motor. A figura 4 destaca que em todos os fatores psicomotores houve uma considerável diferença no desenvolvimento das crianças praticantes de judô e as escolares, tanto como o estímulo como a privação de experiências tem o potencial para influenciar o nível de aprendizagem, os judocas apresentaram 3,17 anos superiores aos escolares na organização espacial, em média um dos maiores déficits em alunos escolares foi em relação à organização látero-espacial, que foi de 1,9 anos. No fator equilíbrio a diferença foi de 1,17 anos, Em média os alunos escolares apresentam déficit de 1 ano sem um bom equilíbrio, a criança tem dificuldade de locomoção e de manutenção de posturas. Na coordenação geral a diferença foi de 1,75 anos com relação aos escolares, em média as crianças escolares apresentaram um déficit de 01 ano na coordenação dinâmica geral (MASTROIANNI et al., 2008; GALLAHUE, 2005). Relacionando a idade psicomotora e a idade cronológica os dados afirmam que os praticantes de judô têm um desenvolvimento psicomotor melhor que os escolares e superiores a sua idade cronológica. Judô Escolares 6,33 Organizacao Espacial (p<0,01, tcal=6,91) 9,50 9,00 Equilíbrio (p<0,05, tcal=2,46) 10,17 7,67 Coordenação Dinâmica Geral (p<0,0, tcal=4,67) 9,42 0 2 4 6 8 10 12 Idade psicomotora Figura 4 Comparação entre a média de idade nos três dos fatores psicomotores de praticantes de judô e escolares Uma forma de entender o ser humano é observá-lo e comparar-lo entre si. Com este estudo, constatou-se que os praticantes de judô têm um desenvolvimento psicomotor além de sua idade cronológica, obtendo sucesso nos fatores psicomotores da bateria de teste de Picq e Vayer (1985). Já as crianças que não praticam a modalidade (escolares) têm um déficit no desenvolvimento psicomotor, prejudicando a sua aprendizagem de forma global. ISSN 18088449 4 Conclusão A análise dos resultados deste estudo permite concluir que o praticante de judô tem um desenvolvimento físico e psicomotor mais desenvolvido que o escolar. Ressalta-se a importância de um programa de reeducação psicomotora nas escolas e que um dos instrumentos que pode ser usado seria o judô, devido o desenvolvimento que o mesmo proporciona aos praticantes em nível psicomotor já constatado, ajudando assim em uma formação continuada na escola. Referências ALVES, A.L.L.; FERNANDES, A.P.P.C.; TEIXEIRA, M.L.G.; MARQUES, R.C. As ações de saúde no judô: atuação do Internato Metropolitano da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais no projeto judô comunitário - Belo Horizonte, MG. R. Un. Alfenas. v. 5, p. 47-50, 1999. CORDEIRO JÚNIOR, O; FERREIRA, M.G.; RODRIGUES, A.T. A evolução sócio-histórica do judô: primeiras aproximações. Revista da Educação Física/UEM. V. 10, N. 1, P. 13-21, 1999. DELIBERADOR, A. P. Judô: metodologia da participação. Londrina; Lido,1996. 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