REPORTAGEM Por Edney Barros Agência de Fomento do Estado de Tocantins Parceira do crescimento Financiando projetos que favoreçam o desenvolvimento sustentável do Tocantins, a agência de fomento do estado cumpre com a sua missão, promovendo benefícios econômicos e sociais, sempre em consonância com o plano do governo e as necessidades e potencialidades locais. RUMOS - 28 – Setembro/Outubro 2011 Fotos: Divulgação D esde a sua implantação, em outubro de 2005, a Agência de Fomento do Estado do Tocantins trabalha para a implementação de seus serviços, atuando como agente articulador e financiador do desenvolvimento do estado. No entanto, seis anos depois de ser inaugurada, a instituição vem passando por um processo de reestruturação, com o objetivo de se adequar às transformações pelas quais passa a economia do Tocantins. “A agência abraçou a nossa causa, nos acolheu, e hoje nos sentimos honrados em afirmar que foi a instituição financeira mais acessível e menos burocrática que nos atendeu. Com a obtenção do crédito, ampliamos o nosso quadro de funcionários, passando de seis para nove, e isso fez toda a diferença para o nosso negócio”, relata Regina Mota da Paz Borges, sócia proprietária da Retífica Uniforte, localizada na capital Palmas. Rodrigo Alexandre Gomes de Oliveira. Baseado em um modelo que possui em sua vertente a inclusão socioeconômica produtiva, a agência de fomento se destaca pela agilidade no processo na concessão de crédito. Com um portfólio composto de oito linhas de financiamento, a instituição visa atender os vários segmentos da economia, desde o agronegócio, passando pelo turismo, até as linhas disponibilizadas para a indústria. Por se tratar de um estado novo – Tocantins foi criado há apenas 23 anos –, a sua economia ainda está em fase de implementação. E, nesse contexto, a agência de fomento se coloca como um dos principais agentes financeiros disponíveis para fomentar essa implementação, atendendo às micro, pequenas e grandes empresas do estado. “Antigamente não tínhamos muitos recursos para desenvolver a produção. O cliente chegava na loja, solicitava o Fachada da sede da agência, em Palmas: a instituição iniciou suas operações em outubro de 2005. A Multicores Papelaria implementou o negócio com crédito concedido pela agência de fomento: agilidade e compromisso. produto e eu não tinha como viabilizar, mesmo correndo atrás. Agora, consigo comprar o couro e ter sempre uma boa quantidade em estoque para não parar a produção. Tive a oportunidade de dar emprego a um funcionário que me auxilia na confecção das peças. Era muita preocupação, pois precisava trabalhar, colocar o produto na rua”, relata Seu Pedro, o microempresário Pedro Barros Alves, dono da Selaria do Velho, produtor de artefatos de couro e um dos primeiros clientes da agência. “Não fico mais preocupado pela falta de material para trabalhar”, destaca Seu Pedro. Assim, como ele, outras empresas também foram beneficiadas pela agilidade da agência em analisar e conceder crédito. “Tivemos bastante facilidade, e mesmo em momentos que encontramos dificuldades, sobretudo no decorrer da implementação do negócio, sempre conseguimos a agilidade na liberação, por parte da instituição, além de conseguirmos honrar com nossos compromissos junto à agência”, reforça Valdemar Barbosa da Silva, proprietário da Multicores Papelaria, que ampliou suas instalações e agora trabalha em sede própria. Para o professor Rodrigo Alexandre Gomes de Oliveira, diretor-presidente da agência de fomento, novas perspectivas para a agência estão sendo moldadas. O foco da atual gestão, conforme orientação do acionista majoritário, o governo do estado, é o crédito produtivo, na busca de geração de emprego e renda para a população e divisas para o estado. Uma das principais preocupações da agência é com a qualificação dos seus colaboradores responsáveis pela linha de frente da instituição. “Investindo em treinamentos teremos condições de melhor atender aos nossos clientes e, dessa forma, melhorarmos também no quesito agilidade dos processos”, ressalta José Antônio Sousa Filho, diretor operacional da agência. No primeiro semestre de 2011, a agência, por meio do BNDES-Finame, disponibilizou R$ 932 mil para operações destinadas a micro e pequenas empresas voltadas para os setores de comércio, serviços e indústria. “Ter o BNDES como parceiro é uma conquista a ser comemorada”, enfatiza Sousa Filho. Apenas no primeiro semestre deste ano, a agência realizou o montante de R$ 1.406 milhão em operações de crédito, sendo R$ 468 mil com recursos próprios; e R$ 938 mil com recursos de repasses do BNDES. Os segmentos mais beneficiados foram o de comércio e serviços, um segmento que tem apresentado significativo crescimento nos últimos anos no estado. Além destes, o ramo do agronegócio também figura como um dos setores atendidos pela agência. n RUMOS - 29 – Setembro/Outubro 2011