UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Sonia Maria Cores A PERCEPCAO DO SOM NAS ACADEMIAS SEGUNDO OS PRATICANTES Curitiba 2006 Sonia Maria Cores A PERCEPCAO DO SOM NAS ACADEMIAS SEGUNDO OS PRATICANTES Trabalho de conclusao do Curso de Educayao Fisica da Faculdade de Ciencias Biol6gicas e da Saude da Universidade Tuiuti do Parana, como requisito para obtenyao do grau de licenciatura, orientado pelo Professor Doutor Candido Simoes Pires Neto. Curitiba 2006 TERMO DE APROVAC;AO SONIA MARIA CORES A PERCEPCAO DO SOM NAS ACADEMIAS SEGUNDO OS PRATICANTES Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtengao do grau de licenciatura no curso de Educagao Fisica da Universidade Tuiuti do Parana Curitiba, 30 de outubro de 2006 Educagao Fisica Universidade Tuiuti do Parana ?1 Professor Ney de Lucca Mecking Curitiba 2006 SUMARIO 1. INTR 0 D uC;A 0 ------------------------------------------------------------------------------------ 08 1.1 JUSTI FICATIVA DO TEMA -------------------------------------------------------------- 08 1.2 PROBLEMA --------------------------------------------------------------------------------- 10 1.3 0 BJ ETIVOS --------------------------------------------------------------------------------- 10 1.3.1 Objetivo Geral ------------------------------------------------------------------------ 10 1.3.2 Objetivos Especificos --------------------------------------------------------------- 10 ------------------------------------------------------------------ 11 2. REVISAo DE LlTERATURA 2.1 NATUREZA DA ONDA SONORA ----------------------------------------------------- 11 2.1.1 Dimens6es da Onda Sonora ------------------------------------------------------ 12 2.1.2 Qualidades 13 da Onda Sonora ------------------------------------------------------ 2.2 SOM, PROPRIEDADES 2.3 CONCEITO E MEDIDAS ------------------------------------------------ E CLASSIFICA~Ao DOS RuiDOS ----------------------------------- 14 16 2.3.1 A Medic;ao e 0 Contrale do Ruido ------------------------------------------------19 2.4 EFEITOS DO RuiDO 2.5 RuiDOS NA AUDI<;AO E NO ORGANISMO RECREACIONAIS 2.6 EXERCiclO FIsICO, ou NAo OCUPACIONAIS ---------------------- 21 ------------------------ 23 MUSICA E RuiDO -------------------------------------------- 2.6.1 Legisla~ao e Ruido Urbano ------------------------------------------------------2.7 FAIXA DE AUDI<;Ao 26 27 HUMANA --------------------------------------------------------- 29 2.7.1 Bases Fisicas da Audi~ao --------------------------------------------------------- 29 2.8 ORELHA EXTERNA ----------------------------------------------------------------------- 31 2.8.1 Modo de Vibrat;:8o da Membrana 3. METODOLOGIA Timpanica --------------------------------- ---------------------------------------------------------------------------------- 3.1 TIPO DE PESQU ISA ----------------------------------------------------------------------- 32 34 34 3.2.1 Populat;:8o ----------------------------------------------------------------------------- 34 3.2.2 Amostra -------------------------------------------------------------------------------- 34 3.3 INSTRU M ENTOS --------------------------------------------------------------------------- 34 3.4 COLETA DE DADOS ---------------------------------------------------------------------- 35 3.5 ANALISE DOS DADOS ------------------------------------------------------------------- 35 4. APRESENT AC;AO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS ----------------------------- 36 5. CONCLUSAO ------------------------------------------------------------------------------------- 46 REFERENCIAS -------------------------------------------------------------------------------------- 48 ------------------------------------------------------------------------------------------ 50 AN EX OS ----------------------------------------------------------------------------------------------- 53 APENDICES LlSTA DE QUADROS Quadro 1 - Perfil dos entrevistados Quadro 2 - Numero de modalidades ----------------praticadas Quadro 3 - FreqLu§ncia e tempo das modalidades --------------------------------------------36 na academia praticadas ----------------------------37 na academia ----------37 Quadro 4 - De acordo com a percep980 auditiva --------------------------------------------37 Quadro 5 - Problemas auditivos e queixas apresentadas ao termino das aulas ----38 LIST A DE GRAFICOS Gratico 1 - Qual a sua classificayao por genero? ---------------------------------------------39 Grafico 2 - Qual a sua idade? ---------------------------------------------------------------------39 Grafico 3 - Quantas modalidades voce pratica na semana --------------------------------40 Grafico 4 - Com que frequencia na semana voce a(as) pratica? ------------------------40 Grafico 5 - Ha quanto tempo pratica a(as) atividades? -------------------------------------41 Grafico 6 - Durante a pratica das atividades voce prefere 0 som ------------------------42 Grafico 7 - Durante a pratica das atividades sua percepC;:80 foi: -------------------------42 Grafico 8 - Problema apresentados no aparelho auditivo----------------------------------43 Gratico 9 Problema auditiv~ relatado --------------------------------------Grafico 10 - Queixa ou desconforto --------------------44 no aparelho auditiv~ --0 das aulas? --------------44 RESUMO A PERCEPC;AO DO SOM NAS ACADEMIAS SEGUNDO OS PRATICANTES Aluna: Sonia Maria Cores Orientador: Dr.Candido S. P. Neto Curso de Educac;:ao Ffsica Universidade Tuiuti do Parana o objetivo deste estudo foi verificar a importancia da percepc;:ao auditiva do som durante as atividades segundo os praticantes, bem como 0 nfvel de intensidade sonora e ate que ponto 0 som seria um estfmulo durante as aulas praticas. Participaram deste estudo trinta alunos (as) de tres academias de Curitiba, selecionadas aleatoriamente, sendo dez alunos de cada academia, iniciantes ou ftsicamente ativos, com idades entre dezessete e quarenta anos. Para medir os nfveis de intensidade sonora utilizou-se um decibelfmetro digital de marca Instrutherm, modelo DEC-430. Os nfveis encontrados foram: Na academia A - 118 dBA; na academia B - 120 dBA e na academia C - 119 dBA, nfveis estes bem acima do que estabelece a Norma de Registro (NBR) nO. 10152, da Associac;:ao Brasileira de Norma Tecnicas (ABNT). A durac;:ao das aulas e de uma hora por modalidade em todas as academias de Curitiba e a corrente musical mais utilizada e Rock and Roll. Os trinta praticantes tambem foram avaliados por um questionario com dez questoes sendo oito questoes fechadas e duas questoes abertas. Os resultados obtidos foram: 60% dos praticantes fazem aula pratica todos os dias, 30% praticam mais de tres atividades por semana, 70% freqi.ientam a academia a mais de um ano. Com referencia a preferencia do som por parte dos praticantes 77% preferem 0 som forte, 73% em relac;:ao a sua propria percepc;:ao auditiva durante as aulas relataram que 0 som se encontrava normal, como tambem 43% apresentaram alguma queixa como desconforto no aparelho aUditivo apos 0 termino de suas aulas. Palavras - chave: Percepc;:ao do som; academias; Enderec;:o: Travessa Capitao Clementi no Parana-ap. CEP: 80620-180 Curitiba - Parana E-mail: [email protected] praticantes. 204 - Agua Verde 1 INTRODUCAO A PERCEPCAO DO SOM NAS ACADEMIAS SEGUNDO OS PRATICANTES 1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA As buzinas disparam, roncam, os auto-falantes Essa orquestra, as sirenes apitam, as maquinas rangem, os motores gritam, as pessoas berram. sem nenhuma harmonia toca a estridente trilha sonora do cotidiano nas grandes cidades brasileiras. Nao e dificil constatar que a cada dia essa permanente torna as pessoas mais surdas, bastando para isso observar agressao a frequencia preciso elevar a voz para se fazer entender numa conversayao. barulho em excesso tras toda uma serie de consequencias saude, de ins6nia a partos prematuros, o volume ou, intensidade aos ouvidos com que e Esta provado que 0 perturbadoras para a de ulceras a perda de reflexos. do som correspondem a amplitude das ondas acusticas cuja a unidade de medida e 0 decibel (dB). Zero decibel s6 existe no papel dos livros de fisica e em laborat6rios de acustica, pois 0 silencio absoluto nao existe no mundo real. A fala humana em tom normal oscila em torno de 60 dB, isso nao significa que um grito que faz aparentemente 0 dobro do barulho ensurdeya, porque o decibel e na realidade, uma medida logaritmica. No que se refere ao ruido urbano 0 Brasil gerou legislayoes na esfera federal, estadual e municipal. Na esfera vinculado federal a Secretaria atua 0 Conselho do Meio Ambiente Nacional Nacional, do Ambiente esse 6rgao (CONAMA), possui algumas 9 resoluc;:oes, entre elas, a resoluc;:ao nO001, de 8 de marc;:o de 1990, que dispoe sobre a emissao de ruidos, atividades industriais, padroes, comerciais, A Associac;:ao Brasileira Brasileira de Registro (NBR) avaliac;:ao da aceitabilidade de ruido compativeis academias. criterios em decorn!incia de quaisquer sociais e recreativas. de Normas nO 10152, Tecnicas que fixa de ruido em comunidades, (ABNT), possui como fixa tambem desportivas, para os niveis dentre eles as de conforto acustico tanto em pavilhoes locais para esporte e atividades a Norma as condic;:oes exigiveis com 0 conforto acustico em diversos ambientes, 0 nivel recomendado para espetaculos, e diretrizes, fechados para os professores e alunos de academias foi de 40 a 45 dBA. o fato academias performance e que hoje em dia, um numero cada vez maior de pessoas buscam as nao s6 por um fator na qualidade fisico e estetico, como de vida em todos os aspectos, tambem incluindo uma melhor 0 aspecto social e afetivo. Das modalidades oferecidas pel as academias, 80% dependem da utilizac;:ao da musica para sua execuc;:ao. Dentre elas, segue abaixo uma pequena amostra e sua descric;:ao: - "Body Pump" : Eo um programa de exercicios anilhas, especial mente dimensionadas que reune os beneficios localizados para a modalidade. da musculac;:ao e 0 dinamismo que utiliza barras e Um "workout" completo das aulas coletivas com musica. - Aerolocal: resistencia Eo um metodo de condicionamento muscular, tornando-o mais tonificado fisico que visa desenvolver sem, contudo, a hipertrofia-Io, deixando 0 corpo firme e resistente a fadiga. - "Step": Eo uma aula cuja dinamica consiste em subir e descer uma plataforma ajustavel com variac;:oes de movimentos rendimento aer6bico de baixo impacto. de brac;:os e pernas, combinando com 0 auto 10 - "Aerobica": nos sistemas E um vascular metodo de prepara9ao e respiratorio, principalmente nao atletas. As aulas sao de media/alta impacto, organizado Considerando lazer, como tambem, uma analise mais abrangente altera90es sedentarios com movimentos e de baixo didaticas motivantes. nao apenas a qualidade como atividades de de vida, esta pesquisa visa a tudo 0 que se refere ao som utilizado nas atividades que oferece hoje as academias 1.2 em academias um meio de aprimorar nos individuos intensidades, em seqOencias e coreografias as atividades fisica que visa provocar de Curitiba. PROBLEMA Qual a percep9ao do som segundo os alunos durante a pratica das atividades? 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 Objetivo geral Verificar a percep9ao do som e sua a9ao segundo os praticantes durante a pratica de atividades. 1.3.2 Objetivos especificos Tra9ar 0 perfil dos entrevistados. Avaliar a intensidade sonora durante as aulas praticas. Avaliar a percep9ao do som durante a pratica das atividades segundo os praticantes. 2 REVISAO DE LlTERATURA 21 NATUREZA DA ONDA SONORA Se perguntarmos a um individuo aquilo que ouvimos".Para 0 que e som ele responden3: "som e tudo 0 fisico, 0 som e uma forma de energia vibrat6ria propaga em meios elasticos. que se Para 0 psic610go 0 som e uma sensa<;:ao inerente a cada individuo. Ao fisiologista auditivas ate atingir verificaremos interessa 0 cerebro. a maneira pela qual 0 som caminha Se analisarmos cada uma das respostas que todas estao corretas, pois cada profissional som de acordo com 0 interesse e a necessidade Entretanto, observamos uma e intensidade vez, as propiciam. interdependencia apelo intuitivo, caracterizam psicol6gica dessas areas, variedade de sons que nos estimulam ou seja, 0 as sensa<;:oes de do som que, por sua na defini<;:ao do som parece ter um pois pode ser mais facil a compreensao 0 som tendo como referencia dadas, de sua area de conhecimento. com os atributos fisicos mensuraveis A abordagem vias lid a com 0 conceito de psic610go necessita das informa<;:oes do fisico para poder comparar frequencia pelas dos eventos fisicos que a as sensa<;:oes que estao associadas diariamente (RUSSO, 1999). Segundo Russo, (1999) muitos corpos podem servir como fontes sonoras: as cordas de um instrumento musical como 0 violao, uma membrana de um tambor, uma barra no xilofone, etc. Todavia, fonte sonora movimento ha um pre-requisito - precisa ser capaz indispensavel de vibrar. para um corpo funcionar Se um corpo vibrat6rio ele necessita de duas propriedades pode como ser posto em fisicas que sao inerentes a 12 cada corpo: massa e elasticidade. Quando algo faz com que uma fonte sonora vibre ou oscile, um even to sonoro ocorreu e este pode ser transmitido o meios ar e provavelmente como, transmitir por exemplo, som. elasticidade 0 meio mais comum Devido finitas, agua, ao fato fios, cordas das estruturas elas sao capazes de ser encontrado, e ac;o tambem terem que permitem Embora as propriedades separadamente a um meio transmitir as propriedades RUSSO (1999 apud SPEAKS, 2.1.1 de massa e tanto como fonte de um som que permitem uma estrutura funcionar como uma fonte de som sejam essencialmente propriedades mas outros sao capazes moleculares de funcionar quanto como meio para sua transmissao. para algum meio. som, e conveniente do meio de transmissao identicas as descrevermos e as propriedades da fonte 1992). Dimens6es da Onda Sonora De acordo com Russo, (1999), chama-se que as particulas foi substituida de freqOencia (f) 0 numero de ciclos materiais realizam em 1 segundo. A expressao por hertz (Hz), em homenagem ao fisico alemao Heinrich Hertz, sendo esta a unidade de medida usada internacionalmente. vibra em hertz (Hz) e conhecida determinada pela densidade como particulas materiais completarem Teoricamente existem A taxa na qual a fonte sonora a sua freqOencia e pelo comprimento periodo (T) e definido como a quantidade ciclos por segundo que, por sua vez, e das hastes de um diapasao. de tempo, em segundos, requerida Ja 0 para as 1 cicio. ondas sonoras de qualquer freqOencia. Entretanto, 0 ouvido humane e senslvel somente aos sons cuja faixa de freqOencias se situa entre 20 e 20.000 Hz, denominada faixa audlvel. Ondas sonoras situadas abaixo de 20 Hz sao chamadas de infra-som e acima de 20.000 Hz de ultra-som, (RUSSO,1999). A faixa de freqOencias audlvel difere para alguns animais, tais como: gatos = 10 Hz a 60 kHz 13 caes = 15 Hz a 50 kHz morcegos = 10kHz a 120 kHz = golfinhos Golfinhos, 10kHz a 240 kHz morcegos e mariposas sao animais que se locomovem de alimentos ou fugindo de perigos atraves de ondas ultra-sonicas emitem. A observac;:ao do comportamento desenvolvimento objetos (submarinos, profundidades. humano, baixa do sonar, durante minas, Como a 2" Guerra etc.) 0 ultra-som desses sob a intensidade, intensidade 0 elevada, ultra-som visa Mundial, agua, esta situado pode ser usado com intensidades animais que eles proprios sugeriu visando a ideia pequenas a transmissao da faixa do a detecc;:ao de localizando-os acima na busca a grandes audivel pelo ser ou bastante elevadas. Em de ao em energia visa a produc;:ao de alterac;:6es no meio. Russo meio; (1999 apud OKUMO e col., 1982). 2.1.2 Qualidades Para Russo, relacionadas (1999), as qualidades: uma qualidade qualidade da Onda Sonora as dimens6es ou atributos altura, intensidade a frequencia sonora estao e 0 timbre, embora este ultimo seja nao do som, mas da fonte sonora relacionada da onda que 0 produziu. A altura e a da onda sonora que, por sua vez, nos permite classifica-Ia em uma escala que varia de grave a aguda. Quanto mais alta for a frequencia, mais agudo e 0 som. Quanto mais baixa for a frequencia, mais grave ele 0 sera. Ainda com relac;:ao observarmos que os term os alto e baixo referem-se frequencia, sendo, intensidade sonora, qualidade portanto, relacionada como tanto equivalentes geralmente a amplitude efetiva e sua energia transportada, agudo empregados. da onda sonora permitindo-nos e importante a ondas sonoras de alta e baixa aos termos sao a frequencia, classifica-Ia e grave A intensidade quanto a e nao a e uma sua pressao dentro de uma escala 14 que varia de fraco a forte. Dessa maneira, quanta maior for a amplitude, efetiva e a energia transportada for, mais fraco ele pela onda sonora mais forte e 0 som. Quanto menor sera (RUSSO,1999). 0 Para Russo, (1999), 0 timbre nao e uma qualidade sonora. Por meio dele podemos emitida por instrumentos harmonicas 2.2 diferenciar, diferentes, grat;:as SOM, PROPRIEDADES Segundo Bhatnagar, som e caracterizado Tempo, propriedade nota musical contribuit;:ao das diversas freqClencias complexo. (2004), 0 som e gerado quando uma fort;:a faz um objeto 0 movimento no meio, cause a propagat;:ao das moleculas, p~r dois atributos seja 0 periodo decorrido, no meio, que transmite principais: freqClencia ou a fase de inicio de uma 0 som. e intensidade. do som, tambem 0 0 e uma do som. A freqClencia se refere completos, a a mesma E MEDIDAS vibrar de forma que a vibrat;:ao molecular, .E do som, mas sim da fonte p~r exemplo, de que se comp6e um som denominado onda de pressao a pressao a velocidade de vibrat;:ao, ou aD numero que uma particula executa; e expresso em ciclos por segundo, (Hz). A freqClencia determina 0 timbre dos som, ou tom; 0 ouvido de ciclos ou Hertz humane pode detectar sons dentro de faixa de 20 a 20.000 Hz. As freqClencias mais importantes para se compreender a fala estao na faixa de 250 a 8.000 Hz. As ondas sonoras de baixa freqClencia sao percebidas as ondas sonoras de alta freqClencia sao percebidas relat;:ao entre freqClencia e altura nem sempre representada como agudas. Entretanto, e linear. A intensidade a do som e pela amplitude das ondas sonoras (BHATNAGAR,2004). Segundo correlaciona-se como graves, enquanto Bhatnagar, (2004), refere-se com a altura percebida. em term os de sua pressao sonora, a fort;:a do movimento A fort;:a do movimento em dinas por centimetro molecular molecular quadrado, e e medida ou I-lPa. 15 Como a faixa das pressoes grande, foi medida sonoras em decibeis(dB}. a que 0 ouvido humano 0 decibel e definido e sensivel como e muito 0 logaritmo da propon;:ao entre a pressao sonora medida (Px) e uma pressao sonora de referencia (Pr). A f6rmula determinado para se calcular 0 nivel de pressao sonora (NPS) em decibeis de som e a seguinte: NPS dB = 20 log PxlPr Convencionalmente a pressao sonora de referencia 20 IJPa, que corresponde a pressao sonora necessaria de 1.000 Hz seja apenas intensidade audivel ao ouvido e 0,0002 dina/cm 2 , ou para fazer com que um som humano. Se Px for igual do som do NPS em dB e zero. Zero decibel nao significa a Pr, a ausencia de som, mas sim que a pressao sonora medida e igual a pressao sonora de referencia. Se a pressao sonora medida for 100 vezes maior que a pressao sonora referencia, intensidade da pressao sonora, medida em NPS dB, seria de 40 dB, porque 0 log de 100 e 2.(BHATNAGAR, 2004}. Para ilustrar 0 NPS dB para as propon;:oes entre diferentes 1, anexo 1). 0 ouvido humano e sensivel a faixa de intensidade o som a Px:Pr, (ver tabela de 0 a 140 NPS dB. acima de 140 dB causam dor. A exposic;:ao prolongada e repetida a sons com nivel de pressao sonora acima de 90 a 100 NPS dB pode causar lesao estrutural ciliadas, na c6clea. As alterac;:oes da intensidade altura do som.(BHATNAGAR, permanentemente sao percebidas a intensidade, ha um aumento Entretanto, nem sempre ha relac;:ao 1: 1 entre altura e intensidade. referencia nao e igualmente mais conhecida indica a intensidade como alterac;:oes da 2004}. A medida que aumenta o ouvido humano das celulas sensivel a audi<;ao media da altura. Isto ocorre porque a todas as freqOencias para 0 decibel e denominada do sam em rela<;ao percebido sonoras. A nivel de audic;:ao (NA), que normal. Um NA de zero dB 16 designa a intensidade, percebida com dificuldade, pelo ouvido humano.(BHATNAGAR,2004}. Em homenagem a Alexander Graham Bell, inventor para medi<;:oes de perdas nas linha telefonicas, Bel (RUSSO,1999 qual comprimia ampla varia<;:ao da foi usada nos EUA, uma unidade denominada p. 102, grifo do autor), como medida uma do telefone, escala relativa de intensidade, linear de intensidades a pel a transforma<;:ao desta em uma escala logarftmica. Assim, em vez de expressar a intensidade relativa 0,0001; 0,001; 1.000; 100.000 ou 1.000.000.000.000 que as intensidades Entretanto, empregarmos relativas eram, respectivamente, ao usarmos valores decimais, para varios podiamos sons como dizer simplesmente -4, -2, 3, 5 e 12 Bels. 0 processo se torn a mais facil, se 0,1 de um Bel, ou seja, 0 deciBel (dB) (RUSSO, 1999 p. 103, grifo do autor), definido como uma raiz que nos diz em que razao urn valor e maior ou menor que outro, sendo este ultimo tornado como referencia. Um comentario sobre gramatica e necessario. unidades sao escritas e pronunciadas Mas no plural utiliza-se, 2.3 CONCEITO Bel e deciBel. respectivamente, nao deciBeis, como e erroneamente E CLASSIFICA~AO Usados na forma singular estas empregado Bels e deciBels (dB e nao dBs) e (SPEAKS, 1992). DOS RuiDOS Todos os sons tem 0 potencial de serem descritos como ruidoso Basicamente, a classificayao desejavel. do ruido e subjetiva e sua distin<;:ao se refere ao fato deste ser ou nao Para um jovem, a musica proveniente frequentemente a excess iva intensidade, de um conjunto de rock, associada e sinonimo que para outro pode nao passar de ruido. Todavia, descrever um sinal acustico aperi6dico, originado de prazer, vibra<;:ao, enquanto 0 termo da ruido e utilizado superposi<;:ao de para varios 17 movimentos de vibra9ao com diferentes freqLu3ncias, as quais rela9ao entre si. Russo (1999 apud FELDMAN & GRIMES, 1985). Russo, (1999), afirma que 0 ruido afeta adversamente mental das expostos pessoas, sendo a ele, como grilficos, e diariamente, 0 caso de aeronautas, ferramenteiros, motoristas, que, marceneiros, metroviarios, operadores de operarios da constru9ao civil, telefonistas, Entretanto, ruidos, mesmo 0 habitante durante milhares nao 0 abandona, 0 sono, musicais, serralheiros, esse verdadeiro teceloes, uma vez que a sociedade de amplifica9ao, Standard Organization"), de trilfego, algazarras, "bombardeio em festas, discotecas, sonoro" cinemas, modern a esqueceu-se tanto individuais sonoros infantis, quanto coletivos. estacionario militares, motores envenenados, procura distrair-se segundo 0 seu nivel de intensidade * Continuo metalurgicos, etc. que possa parecer, 2204/1973 ("International dentistas, com os quais parece estar acostumado: controle de volume dos sistemas ouvido, brinquedos ferroviarios, sao das grandes cidades vive imerso numa atmosfera nem quando teatros, espetaculos fisico e de trabalhadores perfuratrizes, buzinas, alarmes contra roubos, escapamentos, etc. Por mais estranho 0 bem-estar aeroviarios, medlnicos, nao apresentam do como fones de De acordo com a Norma ISO os ruidos podem ser classificados em: - Ruido com varia90es de niveis despreziveis durante o periodo de observa9ao.· * Continuo nao estacionario - Ruido cujo nivel varia significativamente durante o periodo de observa9ao. * Continuo flutuante - Ruido cujo nivel varia continuamente de um valor apreciavel durante 0 periodo de observa9ao. * Ruido intermitente - Ruido cujo nivel cai ao valor de fundo (ruido de fundo) varias vezes durante 0 periodo de observa9ao, em valor constante sendo 0 tempo em que permanece acima do valor da ordem de segundos ou mais, podendo, para fins dessa norma, ser assumido como continuo, tendo-se em vista a sua avalia9ao. 18 • Ruido de impacto ou impulsivo - Ruido que se apresenta energia acustica de dura<;ao inferior a um segundo em intervalos em picos de superiores segundo. A forma de onda desse tipo de ruido e frequentemente descrita a um por sua amplitude e dura<;ao, em que a amplitude e medida no pico maximo e a dura<;ao e 0 tempo que leva a onda para cair 20 dB de seu nivel normal. 0 ruido de impacto e um fen6meno acustico associado a mais nocivos a explosoes e e considerado audi<;ao, com intensidades um dos tipos de ruidos que variam de 100 dB para 0 ruido de impacto e acima de 140 dB para 0 ruido impulsivo. Russo (1999 apud FELDMAN & CRIMES, 1985). De acordo com Quick et al. (1981), problema do ruido deve ser encarado do trabalhador, coletividade mas tambem como cefaleia, disturbios comportamento. sensibilidade nervosismo, As seriamente, podendo otalgias, pessoas trazer expostas a Axelsson, (1991) e Seligman nao somente serios hipertensao e podem ficar mais propensas irritabilidade (1991) no ambito da comunidade um todo, gastricos, Costa (1993), 0 no ambito da saude me geral, po is este afeta a a problemas saude como: arterial, altera<;oes no sono e no ruido prolongado mostram a brigas e discussoes mais devido ao seu e tensao. Comenta que a atividade de lazer estao surgindo cujos niveis de ruido parecem aumentar com 0 passar dos anos; sendo assim, tem havido uma preocupa<;ao em rela<;ao a estas atividades ruidosas, tais como: conserto rock/pop, onde os niveis de ruido chegam a aproximadamente de 105-115 dB (A), walk- man, estereos de carro, que podem produzir ruido entre 120-140 dB (A), armas de fogo que podem exceder de 150-160 dB(A) e outras atividades barcos, apitos tratores e barulhos frequentemente lazer. motorizados, em estadios expostos motocross, avioes-miniaturas, de futebol). a niveis intensos Os adultos (carros de corrida, jogos jovens de som durante de fiiperama, e que sao mais estas atividades de 19 Miller, (1974) comenta que tem side estudada entre ruido, incomodo comunidade dificuldades observador diante questionario que profissional e das rea,,6es da comunidade. quanto ao ruido sao estudados Ele apontou da na realiza"ao influenciar e a proposta da par meio de uma queixa em particular. metodo nos socia is a rela"ao 0 incomodo das pesquisas comunidade, pode qualificado informa,,6es por pesquisa de dados tais como: entrevista coletados. e a postura do constru"ao de FreqOentemente, um em acustica analisa 0 problema e este usualmente obtem as por meio de um prontuario e de uma pesquisa social. Borsky, (1980), reportou que pouco tem sido feito para diminuir do ruido, apesar do fato de um grande numero de residentes se incomodados pelo ruido do ambiente. Poucas pessoas 0 incomodo da comunidade se queixam sentir- a um 6rgao oficial adequado. Kryter, (1985) colocou que tem havido um aumento do numero de queixas de grupos de comunidades, o ruido conseguindo pode ser um dos causadores cognitiva e na aprendizagem dependendo das altera,,6es individuos. (1981) estudaram na performance podem ocorrer a ele. minutos, a ruido, mesmo que apresentaram que por como das paredes dos vasos sangOineos, ou seja, um aumento de resistemcia dos vasos, com diminui"ao do f1uxo sangOineo. A Medi"ao e 0 Controle do Ruido Segundo dos altera,,6es expostas curtos de tempo, como dez ou quinze conseqOemcia contra"ao 2.3.1 Essas pessoas dos niveis de decibels. que ocorrem do tipo de ruido e do tempo de exposi"ao Anren et ai, periodos dos algumas a diminui"ao Russo, componentes indispensaveis de (1999), as medi,,6es freqOencia, sonoras intensidade para 0 processo de determina"ao e permitem dura"ao, da nocividade analises atributos de um ruido. precisas fisicos 20 Alem disso, e importante individuo acumula durante saber qual a dosagem sua (AKKERMAN, 1976). Na medi"ao de medidores de niveL dosimetros. jornada trabalho em do ruido sao empregados, de pressao (RUSSO,1999-pag de de pressao sonora que um sonora, conhecidos ambientes ruidosos basicamente, dois tipos como 103, grifo do autor) Tais medidores por um sistema em que 0 microfone e decibelimetros sao constituidos e a pe"a vital, aliado a um amplificador e um indicador de nivel. De acordo com Russo, pode ter respostas (1999), 0 circuito para ruidos continuos obtendo-se constante ou para determinar especifico, 0 ruido e intermitentes rapidas. Os dosimetros individual do trabalhador Segundo padronizadas C, designadas ser usados ou impulsivo sao determinados de circuitos sao recomendaveis comuns para quando e necessario deve ser respostas lentas e avaliar a exposi"ao na edi"ao do ruido existem varias denominadas de circuitos de compensa"ao para reproduzirem a audibilidade em fun"ao da frequencia sonoro comportamento auditiv~ respectivamente, de 40,70 em ambientes de medi"ao internacionalmente, o circuito de nivel a niveis de ruido, durante sua jornada de trabalho. Costa e col., (1989), nivel de com 0 usa para ruido continuo 0 circuito Pelo fato do ouvido nao responder linearmente medidor em medi,,6es valores extremos de ruido intermitente. e de impacto nao devendo instrumentos entao um valor medio. Os limites desse tipo de medidor. A resposta rapida e empregada Quando desses lentas ou rapidas. As lentas sao empregadas ruidos cujo nivel varia excessivamente, de tolerancia de medi"ao procura, humane por em meio A, B e sonora. ao espectro de frequencias, desses rela"ao escalas a circuitos, niveis de 0 reproduzir 0 intensidade, e 100 dB a 1.000 Hz. A e 0 mais utilizado na medi"ao de ruidos continuos e intermitentes de trabalho, pois mede 0 volume percebido pelo ouvido humano, com e empregado nas medidas de ruido de enfase nas frequencias alias. Ja 0 circuilo C impacto, por ser um circuito de resposta mais linear. 21 Como 0 ouvido humane nao e igualmente da faixa audivel, para avaliar pesquisa, confrontando-se a demais frequencias, a audibilidade medida montada uma curva, auditiva, a uma determinada 1.000 Hz.(RUSSO, a sensagao curvas auditiva formada para todas as frequencias ao ruido foi realizada uma de um tom de 1.000 Hz, com parada a das que a intensidade por todos intensidade, sonora crescia. A partir dai, foi os sons que produzem tendo como referencia igual sensagao a frequencia de 1999). A zona de maior sensibilidade e essas sensivel foram aUditiva foi encontrada denominadas de curvas entre 3.000 e 4.000 Hz de igual audibilidade ou curvas isofOnicas (COSTA e col, 1989) De acordo com Russo, (1999), uma exposigao continua 85 dBA pode causar aumento de apenas perdas permanentes 5 dB implica de audigao a ruidos superiores e, acima redugao do tempo de exposigao deste nivel, a um ao ruido pela metade. Alem disso, nao constam somente os ruidos ocupacionais, fazem parte de atividades de lazer: usa de fones de ouvido, carros de corrida, conjuntos de rock, orquestra, infantis, cujos niveis de intensidade (chaveiro), corneta de futebol sem mencionar podem atingir mas alguns que danceterias, alguns motos, brinquedos 128 dBA, como 0 do rev61ver (123 dBA), bombinhas (121 dBA) (CELANI e col, 1991). 24 EFEITOS DO Ruloo Russo, (1999), afirma NA AUOI~Ao E NO ORGANISMO que quando nossos ouvidos sao dotados de mecanismos auditiva durante e ap6s a estimulagao descrito como mascaramento, estamos expostos protetores acustica. a ruidos em geral, que alteram a sensibilidade Sofremos a agao de um fen6meno toda vez que a percepgao de um som e diminuida presenga de um ruido de maior intensidade que encubra esse som. em 22 Se nossa sensibilidade auditiva estfmulo sonoro intense e duradouro, Quando, porem, isso ocorre e reduzida durante fen6meno ap6s a cessat;:ao do estimulo, adaptat;:ao peri-estimulat6rio Os efeitos segundo entre do ruido Melnick, (1985): Shift"); Trauma Threshold ,ipermanent Threshold de um dizemos que houve adaptat;:ao auditiva. fadiga auditiva , tambem cham ada mudant;:a temporaria A diferent;:a a apresentat;:ao e fadiga entramos em no limiar. auditiva e que a primeira e um e a segunda e p6s-estimulat6ria. na audit;:ao podem Mudant;:a acustico ser divididos temporaria e Mudant;:a Shift") tambem chamada no limiar em tres categorias, (TTS permanente Perda Auditiva - "Temporary no limiar (PTS - Induzida pelo Ruido (PAIR). A mudant;:a temporaria gradual da sensibilidade no limiar (TTS) ou fadiga auditiva e uma diminuit;:ao auditiva com 0 tempo de exposit;:ao a um ruido contfnuo intenso. Tal redut;:ao no limiar auditivo e um fenomeno ao normal ap6s um periodo de repouso auditiv~. temporario, Ruidos de 2.000 a 6.000 Hz em intensidades tende a ser recuperada sonora (MERLUZI, nas primeiras duas a tres horas ap6s cessada a estimulat;:ao trauma acustico deve estar restrita isto e, ruidos de impacto ou impulsivos humano, por produzirem Caracteriza-se les6es mecanicas com queda audiometrica auditiva induzida Russo, (1999), a mudan9a aos efeitos de uma explosao, na c6clea. subita neuro-sensorial, acentuada da os mais nocivos ao ouvido irreversiveis por uma perda auditiva somente. proveniente , considerados entre 3.000 e 6.000 Hz (MERLUZI, Segundo principal mente na faixa entre 60 e 80 dBA. A maior parte do TTS exposit;:ao unica a um ruido de grande intensidade, frequencias nao 1981). A expressao uni ou bilateral, ja que este volta de baixa frequencia produzem tanta fadiga aUditiva quanto os de alta frequencia, e em forma podendo ser de V na faixa de 1981). permanente no limiar (PTS) ou perda pelo ruido (PAIR) ou perda auditiva ocupacional e decorrente de 23 um acumulo de exposi<;:5es a ruido, constantemente, lenta normal mente em sua deCOrrE3ncia de Em acompanhada de sensa<;:ao de ouvido tampado, fase isto e, barulhos subjetivos Posteriormente, de (recrutamento), E inicial, a 0 limiar auditivo Hz), perda 0 bilateral que leva e zumbidos, mais acentuada para as altas frequencias de compreensao de e frequencia individual. muscular, dores disturbios 0 Brasil, circulat6rio, interferencia de equilibrio, de humor como com 0 problemas e ansiedade., 1985). ou NAo OCUPACIONAIS A exposi<;:ao a ruidos recreacionais sendo consideravel nervoso, de cabe<;:a, mudan<;:as repentinas RECREACIONAIS do ruido pois altera<;:5es no organismo sistema no trabalho, influencia Os efeitos nao auditivos Russo (1999 apud FELDMAN & CRIMES, incluindo 1981). do ruido, tempo e local indo desde a<;:5es sobre os aparelhos sobre 0 metabolismo, vem sendo objeto de pesquisas em varios uma vez que a eleva<;:ao dos seus niveis sonoros nos ultimos fala, a sons intensos lembrar que os efeitos do ruido na audi<;:ao sofrem sono, diminui<;:ao do rendimento paises, auditivo temporaria, ja que lesa as celulas ciliadas da orelha interna (MERLUZZI, um todo ja foram observadas, RuiDOS ser ou mais, dando lugar a uma (destaque do autor) tambem merecem destaque, 2.5 abafamento a dificuldades de exposi<;:ao, alem da susceptibilidade conforme pode em presen<;:a de ruido ambiental e intolerancia importante psicol6gicos, auditiva continuos nao se recupera direta de alguns fatores, tais como intensidade digestivo, repetidas no ouvido. neuro-sensorial 3.000 principalmente sao exposi<;:ao a ruidos intermitentes. (acima que por um periodo de muitos anos. Em geral, a PAIR desenvolve-se e gradualmente, perda auditiva diarias, anos, com Russo levando muitas irreversiveis. De acordo ocupacionais podem ser divididos em quatro categorias: vezes (1999 apud CLARK, a perdas 1991), vem auditivas os ruidos nao 24 • Ca<;:a,tiro ao alvo - Geralmente rifles de ca<;:acalibre 22 atingem 132 a 139 dBA; pistolas 163 a 170 dBA. • Brinquedos = (impacto) percussao - instrumentos de sopro - (impacto) 95 a 113 dBA; carrinhos com sirenes - 64 a 114 dBA; explosivos eletrodomesticos cortadores nao - Embora incomodos, levam a grandes de grama e serras eletricas 76 a 123 dBA; vinil - eletronicas - 103 a 119 dBA; (rev61veres e biribinhas) Russo (1999 apud CELANI, COSTA FO& TROISE, • Ruidos domesticos = - 128 a 133 dBA 1991). os ruidos gerados pelos aparelhos prejuizos para a audi<;:ao, contudo, podem atingir NPS > 110 dBA, e telefones sem fio podem gerar toques que atingem 140 dBA Russo (1999 apud ORCHIK e col., 1985). • Musica (discotecas) - Os niveis sonoros nestes locais podem atingir entre 105 e 115 dBA, segundo AXELSSON (1991). Uma pesquisa realizada na Alemanha, revelou os habitos freqOencia desses a discotecas locais portanto auditivos sujeitos ambiental excessivamente • Concertos por ISING, BABISH & KRUPPA (1997) de 569 jovens de 10 a 17 anos, relacionados a mostrou uma varia<;:ao de 95 a 110 dBA nos niveis sonoros e 15% dos jovens mais valores a perdas freqOentavam auditivas uma vez par semana, induzidas par exposi<;:ao estando a musica amplificada. de bandas de rock - NPS de 102 dBA a 116 dBA. Um show de uma banda como 0 Sepultura emite em media 120 dBA • Musica classica e jazz - Em media NPS < 90 dBA. • Orquestra dBA (percussao) sinfonica - Em media 107 dBA; (pico) 100 dBA (cordas) (FERNANDES e col.. 1994). Foram realizados 1994, dois estudos que investigaram diferentes tipos de conjuntos (MORDINI e col., 1994; FERNANDES em Sao Paulo, em os efeitos da musica em profissionais musicais: bandas e col.,1994). de rock a 116 e orquestra de dois sinfonica 25 Um terceiro estudo, foi realizado p~r Russo e col., (1995), na cidade de Fortaleza (CE), com musicos de trios eletricos com 0 objetivo de estudar os efeitos da exposiyao a esse tipo de musica excessivamente amplificada sobre a audiyao dos musicos. Foram medidos os Nfveis de Pressao Sonora (NPS) em varios locais do vefculo, bem como determinada a mudanya temporaria Threshold Shift - TTS), e as principais queixas levantadas no limiar (Temporary por estes. Outro estudo realizado por Miranda & Dias (1997), na cidade de SalvadorBahia, com 187 indivfduos, revelou uma prevalencia excessivamente sen do 114 deles musicos de bandas ou trios eletricos, de perda amplificada auditiva induzida em 40,6% dos indivfduos, (57,1%); bateristas (46,2%); percussionistas sen do 46 musicos: (43,3%) e guitarristas profissionais, que inclufssem ambiental com a mensurayao musicais para proteyao individual, educativos, nao excederem controle medico 110 dBA; alem de reforyarem medidas amplificada • Fones de ouvido, gravadores o controle organizativas de implementar a fim de reduzir os riscos da perda auditiva musica excessivamente avaliayao e dos instrumentos de proteyao a necessidade baixistas auditiva para e audiol6gico; dos nfveis sonoros dos vefculos musica (40%). Os auto res sugeriram a criayao de programas de conservayao esses a por exposiyao induzida e programas pela exposiyao a para essa populayao . e sistemas de som - NPS 110-128 dBA. de volume geralmente varia de (1) 60 a (10) 114 dBA. A maioria dos jovens prefere um NPS medio de 74,2 dB para musica de fundo e 83,3 dB como principal atividade. Mais recentemente, jovens equipar seus autom6veis vem se tornando com amplificadores frequente entre de grande potencia, adultos isto e, que possam reproduzir sons de ate 120 ou 140 dBA. Varios concursos tem side realizados e, em Los Angeles, possufa 30 alto-falantes dentro de um "Fusca", gerando a equipe vencedora pelo menos metro de distancia do carro, com janelas fechadas (AXELSSON, 1991). 110 dBA a 1 26 Segundo Russo (1999 apud Ising, Babish & Kruppa, 1997), na investigac;:ao com 569 jovens alemaes e seus habitos auditivos, tambem foram estudados medio e a intensidade de uso de estereos pessoais. Os resultados 0 tempo mostraram que 50% dos jovens ouvia musica menos de uma hora por dia, a excec;:ao dos jovens de 13 anos de idade que ouviam-na de 8 a 10 horas por dia. Quanto ao nivel de intensidade, iniciava a 60 dBA, mas 5% dos jovens 0 ajustava para 110 dBA, nivel preferido pela faixa eta ria entre 12 e 13 anos, que se expunha a niveis sonoras medios superiores por dia. Esses dados fizeram a 95 dBA para um periodo de 8 horas com que os autores auditiva induzida por exposic;:ao a musica estimassem excessivamente 0 risco amplificada 10 dBA para a freqOencia de 3 kHz em 5% dos jovens estudados de perda > 95 dBA em e, ap6s 10 an os de exposic;:ao, em 40% destes. • Transportes: Autom6veis, onibus e caminh6es circulando cidades geram ruidos situ ados entre 85 e 95 dBA. Entretanto, os responsaveis pelos mais elevados niveis de pressao nas grandes os avi6es a jato sao sonora, variando em uma decolagem entre 130 e 140 dBA. Russo (1999 apud ZANER, 1991). Os grandes sonora, superando Conforme que os niveis centr~s urbanos sofrem diariamente um verdadeiro bombardeio em muito 0 indice ideal de 50 dB(A}, beirando os 100 dBA. Russo(1999 apud ROLLA, de poluic;:ao sonora 1994}, uma pesquisa calculados para a cidade realizada revelou de Campinas - SP varia ram de 49,2 dBA ate 89,9 dBA. 2.6 EXERCiclO A partir ocupacionais, FiSICO, MUSICA E Ruioo da decada isto e, aqueles de 60 surgiu originados a preocupac;:ao durante musica de estilo rock and roll e seus instrumentos 0 lazer, com os rufdos nao principal mente porque eletronicos, de intensidade a muito 27 amplificadas, expoe potencialmente A 0 a audigao lesiva musica ouvinte portanto, modal ida des oferecidas area que acreditam a uma pressao sonora intensa, 0 volume e parte indispensavel hoje nas academias, desta modalidade, conseqOencia que ofereciam porcentagem som em competigao forte trabalhando estavam identificaram habituados dos alunos nas trazendo academias como de ginastica apontaram com valores pela legislagao vigente (85 dBA), chegando as autoras da com 0 proprio som da musica. (1997) mediram 0 ruido de quatorze de 86% das academias todas muitos profissionais intensidade, aulas de aerobica com musica e os resultados aif§m do ruido, academias de uma desnecessaria Deus e Duarte, permitidos aparelho de e nao sao raros os profissionais que 0 som muito intenso aumenta 0 rendimento do ser (MORDINI et aI., 1994). aulas. Assim, para manter os alunos cada vez mais motivados, usam podendo acima para uma dos limites uma delas a atingir 105 dBA, que os professores de ginastica com 0 ruido, nao se preocupando, destas ate 0 momento, com os prejuizos que poderiam advir. Fusco, (1995) relatou que os jovens estao ficando surdos na aula ginastica, e alertou que 0 aluno aproveita as aulas como lazer, mas 0 professor em uma atividade laborativa. A cad a nova exposigao do dia do periodo anterior, esta ao ruido (nova aula), esta ocorre sobre um ouvido que ainda pode nao ter se recuperado sobre carga da exposigao de metabolicamente da dando inicio, desta forma, a lesoes celulares. 2.6.1 Legislagao e Ruido Urbano Na esfera federal, atua 0 Conselho incorporado resolugoes, a Secreta ria do Meio Ambiente Nacional do Meio ambiente Nacional, (CONAMA), esse orgao possui algumas entre elas podemos citar: a resolugao nO 001, de 08 de margo de 1990, dispoe sobre a emissao de ruidos, pad roes, criterios e diretrizes, em decorrencia de 28 quaisquer atividades industriais, politica, respaldada propaganda comerciais, sociais ou recreativas, pela Lei nO 7804/89 - Politica inclusive Nacional as de do Meio Ambiente. Nessa resoluc;:ao sao considerados a prejudiciais seguranc;:a e ao sossego publico os sons e ruidos que atinjam no ambiente exterior do recinto em que tenham origem, nivel de som de mais de 10 dBA, acima do ruido de fundo existente sem trMego. Ainda, independentemente do ruido de fundo, atingem no local, no ambiente exterior do recinto em que tem origem, mais de 70 dBA durante a noite. A Associac;:ao Brasileira de Registro Brasileira de de Registro para a avaliac;:ao da aceitabilidade Normas (NBR) Tecnicas (ABNT) possui a Norma 10.151, que fixa as condic;:oes exigiveis de ruido em comunidades, ela especifica um metodo para a medic;:ao de ruido, a aplicac;:ao das correc;:oes nos niveis medidos (de acordo com a duragao, caracteristica espectral e fator de pico) e uma comparac;:ao dos niveis corrigidos, com 0 criterio que leva em conta varios fatores ambientais. Esse mesmo orgao dispoe ainda a NBR 10.152, que fixa os niveis de ruido compativeis com 0 conforto conferencia, cinemas, acustico residencias, em ambientes escolas,salas diversos.dentre de musica, igrejas e templos, pavilhoes fechados para espetaculos Na esfera estadual atua 0 Instituto Ambiental determinac;:oes do CONAMA e da ABNT acima eles:salas locais e atividades de para esporte, esportivas, etc. do Parana (lAP), que segue as citados, nao existindo nenhuma a emissao de sons e resoluc;:ao sobre este assunto. Na esfera municipal as prefeitura ruidos em zonas da cidade classificadas (ZC), zona industrial estao delimitando em zona residencial (ZR), zona comercial (ZI), entre outras. Em cada uma das faixas, instituiram-se sub- classificac;:oes de limite da poluic;:ao sonora de acordo com 0 periodo do dia, ou seja, diurno, vespertino ou noturno. Na legislac;:ao ambiental, de Belo Horizonte e Curitiba referente ao rUldo urbano, 0 horario diurno vai de 07:00 as 19:00 h, 0 vespertino das 19:00 as 22:00 h, e 0 noturno e das 22:00 as 07:00 h da manha seguinte. til No 29 caso de uma zona estritamente residencial devem ser respeitados horario diurno, 50 dBA para 0 periodo vespertino 2.7 e 45 dBA para 0 noturno. FAIXA DE AUDI(;:AO HUMANA De acordo com Russo, (1999) 0 ouvido humane para todas as frequencias com 55 dBA para 0 intuito 0 propriedades subjetivas audi9ao de esclarecer fisicas das na sensa9ao humana incluindo intensidade as rela90es vibra90es auditiva. minima existentes sonoras e as 0 ouvido sonoro foram as sensivel realizados altera90es correspondentes nas altera90es foi determinada ou audibilidade sonora capaz de impressionar 50% das vezes em que 0 estimulo entre a area de frequencias de detec9ao e igualmente psicoacLJsticos Nesses experimentos que compreendia limiar 0 e varios experimentos nao a faixa de de 20 a 20.000 , isto 13, a mais Hz, fraca humano para um tom puro em 13 apresentado, tomando por base a frequencia de 1.000 Hz e a pressao sonora de referencia de 20 IJPa. Esse valor de pressao determinou 0 estabelecimento do 0 dB NA (Nivel de Audi9ao) . A area de audibilidade de individuos inicialmente otologicamente entre para um grupo 18 e 25 anos, em campo livre e, posteriormente, Nacional de Fisica, na Inglaterra (RUSSO, com 0 1999). Bases Fisicas da Audi9ao Segundo orgaos norma is, com idades variando para tons puros apresentados uso de fones, no Laboratorio 2.7.1 ou 0 nivel de audi9ao foi determinada Russo, (1999), 0 ouvido 13 um extero-ceptor, sensoriais. provenientes Possui do proprio mesmo assemelhando-se, de tal delicadeza, um isolamento corpo, inclusive em aspecto, que causam vergonha aCLJstico especial assim como os outros que atenua 0 da voz do individuo. a conchas Nossas marin has, escondem os sons orelhas, estruturas ao mais perfeito artifice e, de tao perfeito 30 funcionamento automatico, inspiram respeitosa admira<;ao ao mais competente engenheiro. Entre todos os 6rgaos do corpo, poucos fazem tanto em tao pequeno espa<;o. Se um engenheiro fosse construir 3 comprimir em, aproximadamente 17 cm um harmonizador de impedancias, um grupo de retransmissao canais m6vel ou um transdutor eletrica, um sistema um ouvido e reproduzir , um sistema de som que incluisse um analisador para manter mecanico e amplifica<;ao, destinado a converter um delicado de acordo com Russo, energia equilibrio de muitos mecanica hidraulico em possivel 1968). conseguir milagre de miniaturiza<;ao, sua obra jamais se igualaria, em desempenho, humano, que se adapta as fortes intensidades instrumento musical esta sendo tocado no concerto em conjunto, executam atos de espantoso sons, desempenhando as estruturas dire<;ao e a distancia defesa. desenvolvimento isola 0 estado de vigilia, ruidosos, despertando- da orelha externa, alcance e virtuosismo, discriminando papeis vitais para 0 ser humano, locomo<;ao e manuten<;ao do equilibrio e que ao soar do mais fraco alarme de um rel6gio despertador. Funcionando alerta ao ouvido de uma orquestra, sem contudo evitar que adorme<;amos em meio a ambientes de esse dos motores e sirenes, distingue barulho da festa para escutar uma voz amiga e esta em constante nos, prontamente, energia e um sistema & WARSHORFSKY, que fosse (1999) de grande capacidade, um transformador interne de comunica<;ao em dois sentidos (STEVENS Ainda suas fun<;6es teria que estatico de fontes sonoras, Porem, acima de tudo, quanto a a sua localizando como importante possibilitam de um sistema simb61ico estruturado, cerca de 400.000 tanto relacionados e dinamico, funcionando media e interna mecanisme aquisi<;ao que nos diferencia a e 0 das outras especies animais: a linguagem verbal. (RUSSO, 1999). "Ao longo de sua evolu<;ao, 0 sistema grandes climaxes de especializa~ao: labirinto-acustico-Iateral a electroiocacao, OU 0 sentido atingiu tres eletrico dos 31 peixes, a ecoloca<;ao, Mangabeira-Albernaz, animal Russo (1999 apud fun<;6es do ouvido em tres itens, as seguintes: - Disp6e de mecanismos que permitem a adequada da energia acustica captada. • Protetora - Disp6e de elementos excessivas, e a linguagem". que resumir as principais • Transmissora transmissao sonar 1989) Se tivessemos destacariamos ou capazes de atenuar intensidades evitando assim danos maiores as celulas sensoriais • Transdutora - Transforma Didaticamente, 0 ouvido senoras da orelha interna. energia mecanica em eletrica e nervosa. humane pode ser dividido em tres partes, a saber: orelhas externa, media e interna . 2.8 ORELHA EXTERNA Russo, (1999), afirma que em muitos animais, orelha externa conferem-Ihe a firmeza, a mobilidade da fun<;ao direcional de capta<;ao do som, que e de grande utilidade na localiza<;ao da fonte sonora. 0 ser humane perdeu ou nunca adquiriu as tres maiores fun<;6es do pavilhao auricular da maioria dos animais: • Coletar determinada e concentrar energia das ondas senoras provenientes de dire<;ao. • Fazer julgamentos precisos sobre a dire<;ao do som, movendo a orelha, em vez de mover a cabe<;a ate que 0 som se torne mais intenso. • Manter movimentos 0 meato acustico externo livre de agua, sujeira por meio de valvula de algumas partes externas. Para nos, sao estruturas de rigid as que os impossibilitam. Contudo,de acordo com Russo, (1999), 0 pavilhao auricular auxilia na capta<;ao e canaliza<;ao dos sons para 0 meato acustico externo (MAE). Por ser esse canal um tubo fechado de, aproximadamente, 2,5 cm, e capaz de entrar em 32 ressonancia para sons de comprimentos comprimento, 10 e 15 dB as ondas entre a 4 vezes 0 seu sonoras na faixa de entre 2.000 e 3.000 Hz frequencias 2.8.1 amplificando de onda correspondentes Modo de Vibray80 da Membrana Timpanica A orelha externa e separada da media pela membrana sonora que apresenta uma linha nodal representada na parede do MAE, estando 0 ventre de vibray80 rigida, a pOry80 central da MT, geralmente um piSt80, em movimentos (MT) , fonte pelo anel fibroso que a prende na pory8o mais central. Embora se move como um todo, como se fosse acima de 2.000 Hz, porem, de vaivem. Para frequencias o modo de vibray80 da MT torna-se timpanica segmentar, isto e, por partes, e perdendo sua tens80 (RUSSO, 1999). A massa do martelo e da bigorna esta igualmente do eixo de rotay8o da cadeia ossicular que corresponde extremidade do processo longo do martelo distribuida acima e abaixo a uma linha trayada entre a e 0 processo curto da bigorna, coincidindo com 0 centro de gravidade do sistema condutor de som (RUSSO, A cadeia martelo, bigorna ligamentos, ossicular, formada e estribo movendo-se pelos tres menores encontra-se suspensa na do corpo, cavidade ou seja, timpanica por para dentro e para fora como se fosse um bloco unico Em resposta a press6es moderadas, modo que a cadeia ossicular 0 estribo acompanha 0 movimento de age como uma massa unica. A platina do estribo gira em torno de seu polo postero-inferior, campainha ossos 1999). movendo-se mais como uma alavanca do que como um piSt80 Russo (1999 apud PAPPARELLA de & SHUMRICK, 1973). Segundo frequencia Russo, ascende (1999), quando a intensidade acima de um valor critico de um som de baixa (70 a 90 dB NS para frequencias situadas entre 450 e 4.000 Hz), esse modo de vibray80 muda, 33 subitamente, passando a platina do estribo a rodar em torno de seu eixo longo. A amplitude do movimento e diminuida e men or pressao e transmitida para a coclea, reduzindo, assim, 0 risco de lesoes das celulas ciliadas do orgao de Corti. Os musculos sons intensos, intra-auriculares promovem outros meios de prote<;ao contra principal mente de baixa freqOencia. Quando 0 tensor do timpano contrai, puxa 0 cabo do martelo juntamente orelha media. Quando 0 estapedio com a MT para dentro da cavidade e 0 de restringir a movimenta<;ao da cadeia ossicular pelo aumento de rigidez do sistema. Esse efeito denominado por sua vez, resistencia do sistema altera a impedancia a passagem 1999). da orelha media, reflexo aumentando a da onda sonora que penetra no MAE. Essa a<;ao mecanica do conjunto timpano-ossicular media (RUSSO, da se contrai, puxa a platina do estribo para fora da janela oval. 0 efeito das contra<;oes simultaneas acustico, se contribui para a fun<;ao protetora da orelha 3 METODOLOGIA 3.1 TIPO DE PESQUISA Para este estudo Nelson (2001), analisados, 3.2.1 neste classificados utilizou-se tipo de a pesquisa pesquisa, e interpretados, descritiva, os fatos sao que segundo abordados, sem que 0 pesquisador e registrados, interfira neles. Popula9aO A popula9aO alvo deste estudo constitui de alunos de ginastica de 03 academias 3.2.2 Thomas de Curitiba, escolhidas provenientes aleatoriamente. Amostra A amostra foi composta por 30 alunos, 10 de cada academia, sendo 23 do sexo feminino e 07 do sexo masculino com idade entre 17 e 40 anos, iniciantes ou fisicamente 3.3 ativos. INSTRUMENTOS Os instrumentos marca Instrutherm, utilizados neste trabalho foram : um Decibelimetro modele DEC-430 e um questionario fechadas e 02 abertas. com 10 quest6es, Digital sendo 08 35 3.4 COLETA DE DADOS Os niveis de intensidade Modalidades: modalidade Body acompanhada Decibelimetro confiabilidade Pump; Digital sonora foram aferidas durante as aulas pn!iticas das Step; Body Combat e Rpm/Spinning, sendo cada com musica e durayao de uma hora cada.Foi utilizado um marca das respostas Instrutherm, modelo do questionario aplicado DEC-430, para aos praticantes garantir a logo ap6s ao terminG das aulas. o questionario Tuiuti do Parana: de referencia foi validado por tres professores Professora. Mestra Jocian Machado Bueno; da Universidade Professora. Marcia Regina Waltter e Professor. Doutor Candido Simoes Pires. 3.5 ANALISE DOS DADOS A analise foi feita por meio de porcentagem e analise interpretativa. Mestra 4 APRESENTACAO E DISCUSSAO Com 0 prop6sito de conhecer 0 nivel de intensidade uma aula de ginastica com musica, nas academias intensidade sonora nas tres academias o periodo de duragao e sonora produzido por de Curitiba, foi medido 0 nivel de selecionadas das aulas corrente musical que predominou encontrados DOS RESULTADOS para este estudo. de uma hora para cada atividade, a em todas as aulas foi "Rock and Roil". Os niveis foram: Na academia A 0 nfvel de intensidade sonora foi de 118 dBA, Na academia B foi de 120 dBA e, Na academia C, 119 dBA. Se compararmos niveis sugeridos os nfveis de intensidade na Norma Brasileira sonora, para esporte e atividades esportivas, com os (NBR) 10.152, como nfvel recomendado conforto acustico de 40 a 55 dBA em pavilh6es observa-se acima descritos, fechados para professores para espetaculos, e alunos destas academias um valor de 40"acima do recomendado. Quadro 1. Perfil dos entrevistados. QUADRO 1 QUESTAO Sexo masculino Sexo feminino QUESTAO Qual a sua idade? 17 20 anos 21 30 anos 31 40 anos a a a de locais Qtd 7 23 % 23% 77% Qtd 4 8 18 % 13% 27% 60% 37 Quadro 2. Distribui«ao modalidades praticadas dos entrevistados de acordo QUADR02 QUESTAO Quantas modalidades voce pratica na semana? 2 atividades 3 atividades Mais de 3 atividades Quadro 3. Distribui«ao tempo das modalidades dos entrevistados praticadas 0 numero de de acordo Qtd 9 18 3 % 30% 60% 10% com a freqliencia e 0 na academia. QUADRO 3 QUESTAO Com que frequencia na semana a(as) pratica? 2 vezes 3 vezes Todo dia QUESTAO A quanto tempo pratica a(as) atividades? 6 meses Mais de 6 meses Mais de 1 ano Quadro 4. Distribui«ao com na academia. dos entrevistados Qld 3 18 % 10% 30% 60% Qtd 8 1 21 % 27% 3% 70% 9 de acordo com a percep«ao QUADR04 QUESTAO Durante a pratica das atividades voce prefere 0 som: Forte Fraco QUESTAO Durante a pratica das atividades sua percepc;;ao ao som foi: Forte Fraco Normal auditiva. Qtd 23 7 % 77% 23% Qtd 8 0 22 % 27% 0% 73% 38 Quadro 5. Distribui«ao queixas apresentadas dos entrevistados ao termino em rela«ao ou desconforto auditivos das aulas .. QUADR05 QUESTAO Voce apresenta ou ja apresentou algum problema no aparelho auditivo? Sim Nao QUESTAO Se sua resposta foi sim a questao acima especifique no espayo abaixo Sim (Iabirintite) Nao QUESTAO Em rela~ao a percep~ao do som ao termino de suas jaulas, voce apresenta ou apresentou a problemas Otd 1 29 % 3% 97% Otd 1 29 % 3% 97% Otd 6 % 20% 17% 3% 60% alguma queixa no aparelho auditivo? Se a sua resposta foi sim, descreva logo abaixo. Zumbido Sensa~ao de ouvido tampado Dor de cabe~a Nenhuma altera~ao 5 1 18 e 39 Entrevistados por Genero 100% _. _. _. _. _. _. -. _. _. _. _. _. -. -' _. _. _. _. -"77% -' _. _. _. _. _. _. _. _. _.- 80% . 60% ._- -. - _._.- -_._. - - ._.- _._. 40%---·_· .Sexo Masculino OSexo Feminino - ._- -.- ._.- -- - _.23% 20% 0% Entre vi sta dos Grafico 1 - Qual a sua classificac;ao por Genero? No gn3fico 1, referente ao genera dos entrevistados observa-se que 77 % sao do sexo feminin~, enquanto apenas 23% em relac;:ao ao sexo masculino. Entrevistados por Idade 100% 90% 80% 70% 60% 60% ._._._._._._.-_._._.__ ._._._._._._._.__ ._.-.r---.,- 50% -._._._._-_._.-.-._._._._.- _._._._._._._._. 40% ._._._._._._.-. -. -.- .... -. - ._._._... -. _._._- 30% 20% 10% 0% Entrevistados Grafico 2 - Qual a sua idade? .17 a 20 anos 021 a 30 anos 031 a40anos 40 No grafico 2, referente a idade dos entrevistados entre 31 e 40 anos. observa-se que 60 % tem Atividades praticadas na sernana 100% 90% .-. - .-.-.----. -. -.-.-.-. -.-. -. -. - .-. - .---. -. - .-.-. -.-. -.-.-. -.- -.- .-. - .-.-. - .-.-. -. -.- -.-.-.-.- .-.-. -. -.-. -. -. - .-. -.-. -.- .--. -. -. -.- 80% .2 70% 60% Atividades 60% 03 Atividades 50% OMais de 3 atividades 40% 30% 30% 20% 10% 10% 0% Entrevistados Grafico 3 - Quantas modalidades voce pratica na semana? No grafico 3, referente ao numero de atividades praticadas durante a semana, observa-se que 60 % dos entrevistados praticam ate tres atividades. Frequencia 100% na Semana .- .-. -. -.- .-. -.-.-. -. -. - .-. -. -.- .-. -.- .-. -. -.- --. -. -. -. - .-. -. - -.-. 90% .-. -. -.-.-. -.-.-. -. -. -. -. -. -.- -. -.- .-. - .-- -. - .-.-. -. -----. 80% .-.-. -.-. -.- ---. -.- .-. -.- .-- -. -. - .-. -. -.--- -. -. -. -. -.- -- -. - .-. .2Vezes 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% -. -. ._._._._._-_._._._._._._._._-_._._._._-_._._.,----, -. -.-. - .-.-.-. -. - .-. -. - .-. -. -.-. -. -.- .-. -.-. 60% 03 Vezes o Todo 30% ••••••.•• ~ •• :•D:•••• ••~. Entrevistados Grafico 4 - Com que freqiiencia na semana voce as pratica? dia 41 No grafico 4, referente a freqOencia das atividades, entrevistados observa-se que 60 % dos 0 fazem todos os dias. Tempo de frequencia na atividade 100% 90% 80% 70% 70% 60% 50% -. -. -.-. -. -.-. -. - .-.-. -. -._.-. _.- -. -.-.- 40% .-. -. -. -. - .-.-. -. -.-.-. -. -.-. -.-. -. - .-. _.- 30%- -. - - - .2.7% -- ---. - - -. -.- 20% -._.- -.-. - - .-. - -.- 10% ·----30/0-·-·-._._...c=:=:::J. _._._ 0% .6 meses o Mais de 6 meses o Mais de 1 ana Entrevistados Gratico 5 - Hfi quanto tempo pratica a(as) atividades? No grafico 5 referente ao tempo de pratica das atividades na academia observa-se que 70% dos entrevistados praticam suas atividades a mais de um ano, enquanto 27 % 0 praticam a seis meses e 3 % 0 fazem a mais de seis meses. 42 Preferlmcia do Som 'f~t •••·•··,,~·.•••·••.•••·•••.•••• :~:~1:::: 30% o Fraco --------- 20%-----_·10% _.. _._-_. 0% _._._._._.Entrevista dos Grafico 6 - Durante a pratica das atividades voce prefere 0 som: No grafico 6 referente a preferencia do som pel os praticantes, durante as atividades, observou·se que 77% prefere 0 som forte, enquanto apenas 23 % destes o preferem fraco_ Percepc;ao 100% _._.-._. _._._._.-- _. - --- - 90% do Som -._._.-. -... _._._._... _._._._._- ... _.-._._._._._... _._._._ ---- _.. -_.. -'-' -. _.-._.-- .-. -. -.-. 80%-····-········_·_·_··_·_·---73%·--· 70% -----. -... _.---- _._.---- _.------. _.-------. 60% ----.- 50% 40% 30% -. --_.-' -----. --_._._.---- ---. _.-- - -- -----. ---------. _._... -- -- ----- I . -. - • Forte o Fraco .--. o Normal 27% --.--.--------------------.----- ~~~: t::: L.. .-0' -.--.-- ...__ _.__ ._._ 0% L-_~ Entrevistados Grafico 7 - Durante a pratica das atividades sua percepc;ao ao som foi: 43 No grilfico 7 referente a percep"ao ao som pelos praticantes durante a pratica das atividades, observou-se que para 73% 0 som encontrava-se em nlvel norma, sendo que 0 nlvel de intensidade sonora aferida foi de no mlnimo de 118 dBA, acima do que e exigido pel a Norma (NBR) nO 10.152 da Associa~o Brasileira de Norma Tecnicas. Problemas 100% - - _.-. _. _._. _._. -._.-. _.- ._. no Aparelho _. _._. _. - ._._.97% _. - ._. _. 90% .--.-----.---.- 80% .----.--.---.--.--.-.-.---.- 70% .- .-.-.-. -.- -.- .--. -. -.-.-. -. -. -. -.- _. _. - ._- - ._. -'- -.-.-.----- 60% .-.-. -. -. - .-.-. -.-. -. -. -.-.- .-.-. -.-- 50% .-.-. -. -.- .-. -.-. -. -. -. -.-. - .-.-. -. -.- 40% .-.-.-.-.-.-.-.-.--.-.--.----.-- 30% .- .-.-. - .--.-. -. -. -. - .-.-. -. -.- .-. -.- 20% .-.-.-.-.-.-.--.-.-.-.- 10% ·-·-·-·-·--·--·-·3%-·-·-·-·-·-·-·- 0% Auditivo -.-.-.-.-.-.- - -.-.-.--. Entrevistados Grafieo 8 - Voee apresenta auditivo? ou ja apresentou algum problema no aparelho No grafico 8, referente a problemas no aparelho auditivo, observou-se 97% dos entrevistados nunca apresentaram problemas de audi"ao, enquanto em apenas 3% relata ram problemas pre-existentes. que que 44 Problemas no Aparelho Auditivo 97% 100% ----'-'-'---'-"-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'-'--_._._._._._.90% ------------------ -------------------80% ------------------ -----------------70%------------ -- --------.------60% -------------------------- ----- ----50%------- -- ----- ------ ----- ----40% ---------------------------30% ------.---------------------------.--20% --._.-.----- ----------------------10%----------3%-------_L- __ -' 0% --.--------- .Sim (Labirintite) ONao _ Entrevistados Grafico 9 - Se sua resposta foi sim a questao acima especifique no espaco abaixo: No grafico 9 referente a algum problema especificado no grafico 8, observouse que 97 % dos entrevistados nao apresentavam nenhum tipo de deficielncia auditiva, enquanto que 3 % apresentou algum problema, sendo este como labirintite. Especifica!(ao do Problema 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% ------------ --------------- ----------- ----- ----- -- ----- --- --- ----- -- --.-._.--- -- --.---.--- ----------------- --------- - -----------.------------.------------- ---------------- .-. - --. ------ .-. -.- ---- -- -. ---- -- ------ ------ -----6-0% - ---- ----- .Zumbido o Quvido Tampado ODor de Cabeya ONao consta nenhuma altera<;:ao Entrevistados 45 Gratico 10 - Em rela!;ao a percep!;ao do som ao termino de suas aulas, voce apresenta ou apresentou alguma queixa ou desconforto no aparelho auditivo? Se a sua res posta foi sim, descreva logo abaixo: No grafico 10 referente a queixas sobre alterayoes apresentadas pelos praticantes ap6s 0 termino da(s) sua(s) aula(s) observa-se que para 60% nao apresentaram nenhuma queixa, enquanto que para 20 % reclamaram de zumbido presente, 17 % sensayao de ouvido tampado e 3% apresentaram dor de cabeya. As queixas como zumbido e sensayao de ouvido tampado tambem sao sintomas de perda auditiva em sua fase inicial citado por Russo (1999). 5.CONCLUSAO Este estudo procurou levantar questoes sobre os nlveis de intensidade nas atividades de lazer, especificamente bem como a percepg80 auditiva nas academias de ginastica sonora de Curitiba, em relag80 ao som pelos praticantes durante as nlveis de aulas praticas. Atraves intensidade da analise e discuSS80 trabalho constatou-se sonora, de ate 120 dBA, muito acima do que estabelece Registro (NBR) nO 10152 da Associag80 fixa deste as condigoes comunidades, exiglveis para a avaliag80 da aceitabilidade (ABNT), que de como fixa tambem os nlveis de rUldo acustico em diversos dentre eles as academias onde 0 nlvel recomendado Apesar desta observag80 sua percepg80 Brasileira de Norma Tecnicas a Norma de auditiva em ambientes e de 40 a 45 dBA. 73% dos entrevistados 0 som encontrava-se rUldo normal, relataram que em relag80 a 77% preferiam 0 som forte durante as aulas praticas. Ainda no referencial sonora acima dos padroes aos praticantes te6rico buscou-se de conforto nas academias, diferentes populagoes queixas relatadas e os danos fisiol6gicos e enriquecidas causados com estudos em e autores. bem como queixas apenas um apresentou acustico fundamentadas Apesar de ter sido constatado normal, a relag80 entre nlveis de intensidade relatadas autos nlveis de intensidade pelos praticantes, dos trinta entrevistados, problema no aparelho auditivo.Entretanto pelos praticantes auditiva em sua fase inicial. pode-se afirmar sonora acima do no que se refere as que S80 sintomas de perda 47 este contexto, sugere-se que os cursos de Educac;so Fisica promovam estudos mais abrangentes multidisciplinar, academias. entre discuss6es e sobre esta tematica, bem como um trabalho em conjunto, fonoaudi610gos, proprietarios, professores e alunos de REFERENCIAS AKKERMAN. J.C.P.Acustica 1993. Ruidos, seus e psicoacustica efeitos e ap/icadas medidas preventivas. In RUSSO, fonoaudiologia. Sao Paulo: Lovise, a ASSOCIA~Ao BRASILEIRA DE NORMAS acustico- NBR - 10.151. Rio de Janeiro, 1999. TECNICAS. Niveis de conforto ASSOCIA~Ao BRASILEIRA DE NORMAS acustico NBR - 10.152. Rio de Janeiro, 1999. TECNICAS. Niveis de conforto AXELSSON, A a exposi<;:ao de ruidos de lazer em adolescentes Jomal do som e vibracao. v, 151, p. 447-453, 1991. e adultos jovens. BRASIL. Norma Regulamentadora NR-15 do Ministerio do Trabalho. Manuais de Legislacao. Atlas Seguranca e Medicina do Trabalho. 39.ed. Sao Paulo:Atlas, 1998. BRASIL. Resolucao Conama nO. 1, de 11 de fevereiro Brasilia, sessao 1, p ..2041-2044. 15 de mar<;:o 1993 BHATNAGAR, comunicacao. S.H.C.Neurociencia para 0 estudo 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004. de 1993.Decreto dos 99274. disturbios da CELANI,AC. e COSTA FILHO, OA 0 rUldo em atividades de lazer para crian<;:as e jovens. Pro-fono Revista de Atua/izacao Cientifica, V.3,n.2, 1991 COSTA, V.H.C. 0 ruido e suas interferencias Forja, 1991. na saude e no trabalho. Sao Paulo: DEUS, M.J;e DUARTE,M.F.Nivel de pressao sonora em academias de gimistica e percepcao auditiva dos professores. Revista Brasileira de atividade Fisica e Saude, (2): 05 -16, 1997. FERNANDES, AP. et al. Musica: seus efeitos Congresso Brasil-Argentina de Acustica, 1994. FUSCO, L. e MARCON DES, J. Abaixe Janeiro.(10): p. 27-30, 1989. 0 volume. sobre a audic;ao. Revista Anais Boa Forma. do Rio de 49 GUEDES, Fernanda. Distraido Abril,(5): p. 40 - 43, mai. 2000. pelo barulho. Revista Superinteressante. Editora IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renovaveis. Diretoria de Contrale e Fiscaliza<;:ao - DIRCOF. Departamento de Qualidade Ambiental.- DEAMB, Brasilia, D.F. KRYTER, K. D. The effects of noise on mar. 2 ed. Academic LEITE, P.F. Aptidao fisica esporte e saiJde MELNICK, W. In: KATZ, J .. lndustrial Wilkns, 1985. p.731-751. Press, Inc, 1985 .Belo Horizonte: hearing 1985. conservation. New York: Willians MARCHESAN, I. Q.; ZORZI, J. L.; GOMES, I. C. D. Topicos em Fonoaudio/ogia. IV Lovise, 1997 MERLUZZI, F. La sog/ia uditiva in Giovani italiani di 18-19 anni.Med-lav; 95, may-jun. 1997 e v. 88(3):83- MIRANDA, C.R.; DIAS, C.R. Trios eletricos e efeitos. Revista Protec;ao.1998.p.52. a MORDINI, CA et al. Urn estudo sobre os efeitos da exposil,fao rnusica em rnusicos de rock and roll. Sao Paulo, 1994.Disserta<;:ao (Mestrado em Disturbio da Comunica<;:ao) - Setor de Ciencias da Saude, Pontificia Universidade Cat6lica de Sao Paulo, 1994. NIEMAN; D.C. Exercicio e saude. Sao Paulo: Manole, 1999 RUSSO; 1999. I.C.P. Acustica SEBASTIAN, G. Audi%gia e Psicoacustica aplicadas a fonoaudi%gia. pratica. Bueno Aires: Enelivras, 1986. 2. ed. Lovise, APENDICE VALlDA9AO 1 DE INSTRUMENTO Prezado Professor: Eu, Sonia Maria Cores, Curso de Educayao academica da Universidade Tuiuti Fisica, pretendo realizar um estudo relacionado som nas academias segundo os praticantes. percepc;:ao do som e sua ac;:ao segundo 0 'Objetivo os praticantes do Parana, no a percepc;:ao do Geral", e verificar durante a pratica a das atividades. Para tanto usarei como dados para a conclusao instrumento do trabalho de pesquisa, visando a obtenc;:ao de a realizac;:ao de um questionario e, por isso, solicito a sua colaborac;:ao para analisar e validar 0 roteiro do mesmo. Antecipadamente agradec;:o a sua atenc;:ao e colaborac;:ao. Sonia Maria Cores Rua Travessa Capitao Clementi no Parana, nO77 apto. 204 Agua Verde CEP: 80620-180 Curitiba-Pr. Fone: 3243-2385 [email protected] PROFESSOR Nome: _ Formac;:ao: _ Grau que detem: ( ) Licenciado ( ) Bacharel ( ) Especialista ( ) Mestre ( ) Ooutor Tempo em que Atua na Area: _ AondeAtua: _ Opinioes e Observa<toes: Assinatura Ctba, do Professor de outubro de 2006. APENDICE 2 QUESTIONARIO 1) o 2 0 3) 2) Sexo Masculino 10 17 a 20 anos Feminino 20 21 a 30 anos 30 31 a 40 anos Das atividades abaixo qual ou quais voce pratica? 10BOdy 40 4) Pump Body Combat 8) 30 Body Jam 50 Rpm/Spinning 60 Power Jump 3 203vezes o Todo dia 20 +6meses 30 + 1 ana Durante a pratica das atividades voce prefere a sam: 10 7) Step Ha quanto tempo pratica a (as) atividades? 106meses 6) 20 Com que frequencia na semana voce a (as) pratica? 102vezes 5) Idade Forte (alto) 2 OBaixo (fraco) Durante a pratica das atividades sua percepgao ao som foi: o Forte (alto) 20 Baixo (fraco) 30 Normal voce apresenta ou ja apresentou algum problema no aparelho auditiv~? 10Sim 20Nao 9) Se a sua res posta foi sim a questao acima especifique abaixo: 10) no espac;o Em relac;ao a percepc;ao do som e sua percepc;ao auditiva ao termino de suas aulas, desconforto logo abaixo. voce no aparelho apresenta auditiv~? ou apresentou alguma queixa ou Se a sua resposta foi sim, descreva ANEXO 1 T ABELA I- V ALORES DE PROPOR<;:AO E DECIBElS I'IOP01"\·10 ,., 2:1 1:1 '):\ (l:J 10:1 1:-:1 20:1 30:1 .10:1 ·0:1 DE PRESSOES PII;''':,() IdBI LUI! n,n 0,00000 0,"W101 04;'",12 Of,QR9:" 0/1.-12·1 1,00000 12304S UOHH I,rill 1,(.020(, (,,0 (,5 14,0 1'''1,1 211.0 2-1.(, .!(.,Q 2'1,:; .L!.O i-l,O h.n 1(,,'1 ~R.O 1,(>')/1"1--1'11; -0:1 1,1)4.11) aO:l l,Q(l;r}l) QO·' \,Gj424 2,00000 3.00000 3QO 40,U -\,OtKK)() RO,D 10U.0 120,0 100:1 1,000:1 i0.000: 1 100.000:1 1.000.000: 1 FONTE: f}t),O 5.00000 11,00000 BHATNAGAR Guanabarn-Koogan ANEXO 2 Corte do ouvido humano 2004 CORRESPONDENTES