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ASSiCNATllUS
Trimestre
Numero avulso....
3$000
210
».
PERIÓDICO
7
i y X
ARTlèTICO,
LITTERARIO,
ASSIGNATCRAS
Trimestre
GJ^OOO
Numero avulso...."
CRITICO Ê NOTICIOSO
240
-k,i
r>BaOÍC:A.bo AO RETIRO 11AXX.jERA.RIO PORTUGUEZ.
'.%¦*
Publica-se aos domingos e assigna-se na typògraphia dá travessa de S. Francisco n. 5 A, onde se recebem assignaturas.
A ii no II
Domingo, I? «Ic Acosto «le IS92I*
Mu mero 7
custa a resistência? Não importa; ellas Defendamos uma por uma todas essas pedras, que marcam no caminho
vencerão. *
5:::7
:',•/;
|
Mas a Áustria curvou-sé; temeu af- (la humanidade os estádios da civiliUio. 17 de Agosto de .873.
ai:
*
derrocou% 'Sação-e- do- progresso*. - nfí^m^xr^íl^.
A nossa áthmosphõTa já foi abalada fròntar a^termeniáv Está
base.
| Resistamos a todo o tranze. A resispela
trovão,
do
ribombos
pelos primeiros
Que questão e está questão religiosa? sistenciaé a nossa única esperança de
da
tormenta
infalíiveis
que
prenuncios
não só fará desacose engendrou nos caliginosos iiorison- i Será uma questão dè raças; uma salvação, porque,
questão de nacionalidades; uma quês- roçoar o audaz inimigo* çqmp influentès da Ho ma dos papas. ,
ciará sobre o governo que, só assim,
O relâmpago precursor vibrou em tão politica?
conhecerá o risco de seus próprios
Pernambuco, tara e Bahia. Grossas . Não: E' uma questão sóciaí.
interesses e obrará, ao menos, por
hém
raças,
difféirença
de
Nem
prêtero
todo
sobre
amontoam
se
nuvens
"iri- dever.,: ,i:.
..., j
. !:,.
nem
de"
nacionalidades,
conceitos
tardará.
não
raio
o
Brazil;
do
ritoriò
Os alvitres até hoje apresentados não
oú
téréssès
a
é
partidárias.
paikòes
desfeito
Este temporal
questão
mais do que complicar a ordein.
podem
batalha
ab
dando
o
E'
i
porvir.
passado
religiosa. ..,'.. n.f
de cousqs, já de si bem precária.,
;
Impelíido pelos, ventos da reacção ; E' a ignorância, o fanatismo, airi- A complacência com os chefes ?r
jesi^iclerical, elíe faz á volta do mundo, e tolerância, o crime da idade média
tas será uma, tradição que entregará
dé
reconquistar
o
tlieátrò
vestideixa
onde
querendo
profundos
passa,
pqr
todos os interesses sociaes que se abrir
façanhas,
séntar-sé
e
sinistras
süás
de.ruinas.
(destruição
e
de
cios
'7
¦•-,i
¦.:, . (?.);
¦'.. . )
•.
O., • ...
: • 7
•'¦.•'
t,', , • .¦ . . .
atados*
sobre a cõlumna commemorátiva dá gam no Brazil, de pés e mãos•:',•/
conseguiAs aragens da liberdade
, ? ,«
ao arbitrio do .invasor^ ? .><¦;
ram limpar mais ou penos os Jiorison- emancipação dás consciências, para
I .A deportação dos bispos, além de serf
tes da Itália. Mas o sopro da maldição •jràfK reger a orchestra infernal dos uma illegalidade, uma violência, não
transpoz as barreiras dos Alpes e ca- psülmòs da igrèjá-aígoz.
dar-lhes-haf pelo
E- èstê o inimigo que nos bate á sol verá a questão;
htò sobre a pobrê França impellindo
contrario ganho da causa.
uma avalanche immensa, que tudo tri- porta.
da
O que convém fazer? Tornarrnos A medida .uniçaeffiçaz, por parte
turou. , ,........» .b,^»1,,,.. Rt,» ¦ .¦—
administração publica, é ò registro e o
EiKa, a França de 89, empunhando surdos ?
casamento civiL »*< ? j; s(0*t
a disciplina, e com as carnes dilacera-, Isto bom seria se elle já não tivesse Pela nossa
parte a resistência e só a
[
o
adeptos,
Então
roda
éntréjiós
numerosos
caminho
sangue,
vertendo
e
das
resistência será o meio de vencer.
fronteiras
seria
apenas
nas
combate
estupidez
im;
estygmada
o
com
maria,
\ Seja esta a nossa senha, e todas as
com
as
hordas
sê
outfora
briem
4omÍque
porém,
que
presso na fronte,
das primeiras victorias
probabilidades
terrinós
lucta
a
entre
um
ciliaram
em
será
lhou a luz que devia,
periodo
serão por nós.
dado, innundar a terra e prefazer as vel: lucta de viellas, lucta de coTpo a ÃsoutráS victorias, o triUmpho diOj
maravilhas de que somos testemunhas. corpo.
hitivò, é um problema de mais tarde,
Mas, nem porque essa lucta deve ser
Nesses olhos apagados, nesse lábio
que só o futurp pídèrá resòivèr.
cahido, nessa expressão parva 4a phy- tremenda, devemos menos apperceE por certo o resiolverâ.
ella.
Londres,
de
bermo-nos
peregrinos
dos
siohomia
para
Os jesuitas não fazem mysterio de
quem conhecerá ds soldados da liberCOLLABORÃÇAQ
dade, os portadores da gloria que alas- sua presença.
Em toda a parte levantam a bandeitroua terra e refundio o espirito da
Unlfto IlierIca
de
rouco
o
lançam
e
(i
grito
humanidade
ra ne^ra
Ao sr. Constantino Joaquim '" de "vAievedo Lemos.
"'' ¦ '
12 H!
ní,2*'
Hoje é a França um vulcão, apagado guerra que faz estremecer nos tumu-?
••i y 2» PA*TE. »H;i
sobre cujas cinzas tripudiam os emis- lõs as cinzas dos trucidados 4a inquiÒa seeulo xix te.ni excedido todos os
bicão:
sarios das trevas.', v,
;
O espirita de Loyòlá inspira as tor? outros em descobertas admiráveis | o
A Allemanha, a Hnn^a^^a^üiss^/.a
telegrapho electrico, os caminhos de
Hespanha resistem. Ainda ha sangue e vás legiões. I?lbrio nas veias e nas faGes destas na- Inspiremo-nos, nfe jjq espirito da ferrp e outras invenções importantes,
provam suficientemente que o mundo
ções. Resistem; mas quanto lhes não liberdade.
- H Si
D. PEDRO V.
»7'
\
m
m
não tem retrogradado, antes tem ido
em progressiva prosperidade.'
A industria, as artes, o commercio
e agricultura, verdadeiras fontes de riqueza publica, são o incentivo fnáiá
seguro para. a «felicidade das nações,
merecendo neste século particular attene^4&&i*arte dos governos sábios e,
'à£sa&rt=ssé.
previdentes."
ff," f 'H rr
f
ÉN^n^^eiiímMis siaàsilleis ui
grande império, e reduzem outros a
simples feu data rios ; em África descobrem e conquistam importantes territònbs, e na America igualmente íhe
fica pertencendo a fértil colônia do
Brazil .' .,_.,._, ...„,...:,.„,:
t— ^^^^i:
 liberdade de imprensa, !Ssse fribuhal onde se{jülgám as* liiais íníportantes còüsáis dW üm paiz, íámbèm J sfej
; •
alcançou neste século;1' l;
Finalmente^ na épócà iátílilál seria
reconhecidaá sòbetfariiádò põVo; j*á?sé
não tòfêteimteisdéspotas, qüequeirárn
süstériVáf-slf lio throftó poV frieio da tyratíhia, Jiòje è^rèfêísÒ' que se^oiívénrpódém
teíiiár, inipèratido
;àÀi ^iié so
nòs -coffüijfiléi rfè^setís* ^áWalíos:
Portugal resente-se dos passados érfdeVelfia
èoncòrréè;': para sUa
roí; o qWè
1M
ffikfàtiÜÜiéo ({ííü'' é$tÜ$gtôtiáeza,
sou máís^sua1 ò;Üídá:'"sua historia
''$á£i'tl2& dÒtfrádás, tia
apteseriià-ttò^
qüM" se:Tevèltà b gèhiòsáè üm grande
pòVtí; ft descoberta do cáiriiiiho pária a
Índia >-%r'tirii acontecimento^dmirá^;
vel, fez vôr ao mundo que nòsíos^an*
tepassados além de seíem guerreiros,
erram também hábeis e atrevidos navefeafit^í^^íií-iíih 'ftJí-Sflíp fi
J..U
:M '¦ È
az: m¦
esse npsti% jj%agavel, lhe faria vér o
resultado de suas prodigaliüades.
Portugal desta; maneira se empobrecia, no entanto que outras nações floresciam, tratando do desenvolvimento
dé suas artes, coinnièròio, industria è
agricultura, pelo meio do qual alcançaamor
Com tantos paizes fértilissinios, po- vám ainda maiores resultado^;* o
deria Portugal ter auferido vantagens aò trabalho, principal motor para adas riquezas, e essas servirem deque lhe assegurassem uma immutavel quirir
felicidade, aproveitando;.., os recursos pois para maiores commettimentos.
que elles lhe podiam ministrar com i Para completar os males deste povo,
seus variados productos agricolps e in- fatta va fazel-o fanático, aos jesuitas
dustriaes ; porém ps. portuguezes de pertenceu essa missão : estes missioentão, entenderam que carregando seus narios conseguiram estabelecer-se nò
galeões;qV ouro e,: putrp$r metaes j>i;e- Reino, duraiite o reinado dé d. João III,*
ciosos auferiam melhores resultados, o e creando desde logo grande influencia
valor destes metaes ^era, cpelau maior e poder, a elles foi incumbida a direcpapjte empregado em çopstrucções na- ção idp ensino das classes populares,
y^es,r e em susteptar exefcitos em toda seria .hppré essa missão, se nâo lossè o
á parte em que tinha 4e .exercer seu fim politico e egòisiico qüe presidio a
domipip.;. p resto{i^QftJ, apenas chegaya tal determinação; o povo hão sòéràèdupara pagar. ás, níições(4íes.trangeiras t a cado debaixo de( principios altamente
roupa, calçado^ e até os gêneros alir errôneos, acreditando em cõüsáá sumenticios de que necessitava : ps por-, persticiosas é' ephêmeras, como apenas
recebia os primeiros' rudiníentós de
juguezes possuidores Jfas, riquezas da
Asia e qV America, jep tenderam que educação; os jusuitas não queriam qüè
não se deviam, entregar.. a esses traba- elle ficasse totalmente -sem luz, porém
essa luz, fosse ião bácà que sé ser(hos, que deviaLm pertencer a outro qúé
povo que não tivesse á sua disposição visse pára mais facilmente Ò dominar.
O resultado der fazerem das sciencias
tantos recursos auriferos; mas o tempo,
úr
: — Nâo é nenhum desses: a modo que o sr. Pinto
*'í
está caçoando comigo... eilh, magamío...
à ,
GÜÍílí t iíií-fílii"!
Se nâo é nenhum daquelles, nem o D. João de
Calais, nào conheço outros d. Joõès, palavra de
'
Ferlpeeiá^'
¦;! '
honra! f.;.' Ofifl
Ora se conhece... pois não tem ouvido fallar de,
Mauçhim1. iM etmq Btmfí sfel
um celebre namorador chamado d. João. de cujo nascimento, feitos e obras Camões falia iia sua historia
íi«'*>:.
dos
? üm d. João
il
etlc diz morar em
p.i?,:J,?Víií*H^-ínl;-'v0íí
i Atlbnsiuos
•»,.'
OU
. i . i; " ¦ • sph"!l(iqueVfl
fílíl
Cascàes,e
•»
por causado qual fugiam a>r filhas aos pais?
i'%t-r s-*sfíimi'«i
FOLHETIM
?Mtt"M
:>-ji'.-;fe
••:.-
Pasmosas aventuras dòírl Braz" Wntó'Ílttscoso \ 9m pi?to co«ou aorelha,oihou, para oar.rmédicheirou
,'í.Üii 1 (.-'":' OJJ i''; tou algum "'tempo,
'^:-
-rPorque o latim é o dialecto pai e a lingua mãe
dc todas as línguas racionaes que povoam o niappu
mundo; e se o senhor o entendesse ja mo tinha entnndido; mas, pas d'argent pas de^suisse, isto é, eu
me dilluambís^SiixaiÀemP/fairlendíHlheem^^
guez o que ha pouco.di.sse fra latim ; fui o seguinte~de:
o sr. Pinto é um mágiínão" feliz, um -conquistador
Votfgi£mmtmgiiêm »cntuffaio^«m,-»-um>T<».- nem eu sei
o que..,o senhor não é.»r. Pinto Muscoso, osr. é o
d. .loao^d»; Byron, em carne e osso. ¦*..$ i.J %J
•z^-HQmefessa-agora deu-me no
goto....
Disse, di^,^^^^re^:ío;sejihpr não é osr.
Braz Pinto Muscoso, o sr. e o d. João disfarç-ido.
Coes d. João nefli meio dj. João, eu ca não sou
nenhum príncipe que anda por ahi aconüo ; chamome Braz Pinto Muscoso,.um sea :criado.
Valha-o D :os, o s-nhor não me quer entender...
o
[ue senhor é o si. Éíráz Pinto Muscoso todo mündo
>, sabe, inclusive eu ; se llje chamei d. João, é.porque
•> senhor é um ratão como eüe, como o tal d. João: o
,<íiíhor'há de cófthecel-o 1,QpipO
fcM.^.quem?
.,"
-.
'" ;—
Q
— Ora, à quem.... ao lal d. Joio.
'"dr* 0"ál dellas, ò d. João 6° ou o d. Joio de Castro ?
os .dedos da mão direita e
'- «^
' ¦ ¦
''•
I•<'¦
disse:;"'
Nâo estou alembrado. ¦idi>\->
Ora, o sr. Pinto esta brincando... pois não se
lembra de uns versos tão cortheeidos, feitos poríBocage, e impressos na typographia Hullandiana. no seculo décimo primeiro; uns versos ev iru.vulos com
rimas pindaricas, sy&tema mixto e traduzidos era diversos idiomas, seguní|o a vulgata ?. ,ora veja, lá se
está lembrado-da quinta ellipge, que diz assim:
Uebaixo d'uro pinheiro agigautado, '!g^i| jjjjfj
Nos braços de.minha,querida lAanor,
Uma noite passei muito a sabor
; ,•
^9»' f^o gado andar afjft»m<jt'a.hcrva.f <pjMjT }y
¦ — Ahi fallc-me assim...
p'ralii vom eu...ora se conheço... desdo criança qüe eôntíèço''iliKO. "'A'-\
í fer-,Pois bem ; p^sçnhor ê exactamente como o J^al
d. Jòiò: elegante, (ò'sr. Pinto levantou o colíarinlio
cabido) bem feito, (endireitou-se) bonito, sceptico e
communicativo, e ainda tem outro predicado mais
brilhante, e que o d. João nào tinha : o sr. Pinto sabe
dansar com sylphica graça, e trata .os seus amigos
como um dos easiellòe* da idade média : —Dieu, et
moiid'ventre—reis aqui a sua honrosa divisa.' ' *l
O sr, PintP sorrio-se com. ar de satisfeito, deu três
palmadas amigáveis no hombro dc J... dizendo: o
senhor é um pândego de todos os diabos.
| Quinta quadrilha: as quadrilhas eram o forte do
sr. Pinto Muscoso; apenas a musica deu o signal o
sr. Pinto apresentou-se, dahdo o braço a uma -senhora respeitável, pela sua gordura ,6 pela idade, que
parecia ter uns cincóenta annos pucAaditoò*. O sr.
Pinto fez bichas!!' piroetas, misura s e vira voltas eram
a granel: estava prestes a terminar, a quadrilha,,
quando ó sr. Pinto indo a executar uma das suas mais
graciosas e dilliceis posições, perdeu ô equilíbrio e
estendeu-se a üo comprido no meio do salão: a casaca
toàd podendo 1-esis'tir'á 4stò> vioTenio e inesperado
choque, abrio-se pelas costas S.e] por' ambas as cavas :
as risadas foram geraes, houveram até — bravos. -v
?pu'lo,
Ó sr.!Pinto ergueu-se*dé tinisse*
c Vermelho
qual um camarão ¦ cozido, correu para, a copa,- com primindo com ambas as mãos certa parte que mais
tiiihá sollrido ná desastrosa qüêda, nào fallando ner
casac^., Eu e o Jfe f^mof» tcc,com.e|le e oachamos seu.,
tado, porem, dc um Tado sò.
rr Então, tjue >fòi isso ? perguntou 1 o ;Jt.. çóm âii
sentimental.^^ fet
••
fe Mn.AÍ
— Fbi' ó diáí/o, doufair, fôt ò diabo.. .èú logo vi què
*
me havia de acoutecer alguma: entrei pingado para o
baile e saio rasga i!! isto, contado nào se acredita.
-Mas^ lpisòti-s'3 :t.
;'' ~
Elle, iiada, respondeu, mas fazendo uraa careta c
apalpando o' lugar que tinha fóra do assento da cadeira.—Nào me pisei nada: antes nie tivesse pisado,
com todos os diabos 1! a casaca, a casaca é que foi o
peiot-; isso é qüe é tudo... assim fallando o sr. Pinto
plhava tristemente para: as cavas' da casaca completamonto abertas de alto a baixo.
. ..,..,. on;
"
(Continua)?.üíll Aigusto Mo.vrEiao.
-3 -
de negro achumbado de um
Nuvens
litterarla
reputação
a
augmentava
dia
mais
monopólio, foi conservar todos na
erguendo-se por sobre
horisonte
polar,
/';
'M
autor*
seu
do
cega obediência, desde 0 plebeu áo
coberto de um sudario de
campo
um
na
Cinthio,
Às—Hacatommithi—de
nobre, e do nobreá pessoa fio.,rei;; a
onde nâo ha impressão humana.
neve,
setinovella
terza»
«Deca
ignorância espalhou-se, por,; todas .as parte prima,
colíoca abi nesse lençol
Anovellá
deu
historia
a
ier-se
que
classes, e .oí-,.fanatismo epnseqpencia ma, pôde
vasto e septentrional, o vulto de um
tem
e
tragédia,
por
esta
que
origem
a
teve
umppyo,
immeliata do atrflzo,de
homem a perder-se em conjecturas, a.
linhas:
seguintes
as
expositorio
titulo
thrpnp..,.,,
seu
?
ali muito tempo o
de saudades e de i dores.
philosophar
m$
na
moro
5
.de
capitano
Portugal
piglia per
, « Un
Era este p estatlo
Ao isolado ahi deram o nome de
suo
un
f^tal
Venetiana:
a,
foi,resolvida
citládiria
una
,
época em que
glier
">'h*
':f^l
louco.
\
marito;
ai
adultério
jornada contra o imperiOuMarrQquinp. alfieri racçüsadi
Shakespeare dissecou-?lhe a alma* o
ch'e^H
còíui
a.perda
üccida
de-d.jSecerca che ràlfiére
que deu em resultado
coração e o cerabro, e o chamou—ttanibastião, ede milhares de seus subdi- credea Vadülteroí il capitano uccide íetò—a duvida a agònisar, a coascienalfieri, npn
dáíl «¦»«"-™"Aia
accusato aau
lamoglièVè accusaio
tos que o acompanhavam. .,.- > lamogUeyè
a aiiuciuai-se, e o espirito despe(Je
debato
confessa ü moro,
Este rei iníe iz, educado'
,.. f oift^
^^^fa,
ftg
alfieri
r
p:i icip o; perni;iososl, que ^esjre^e irtditti é bandiío; e Io seelerato
E-aphilosophia a lançar èpigrama
eonséliieirps -^jípto^P#§^É^J?" crèdèndò huòeeré ád altri, pròcracçia
e o raciocinio a torturasse em
mas,
novèíado
se Ia morte nliséramèiite. » As
cutir em seu espiritpdesíie a mate
da certeza.: m::mm$fU tilfíf >*/;'
busca
uma
loscente idade, desejando augmentar a las tte Çinthio tiveram em francez
Shakespeare em fr< nte do priricipe
:Cíia^ujW, Pws,
tiiiLji|ipii#rideix^idl^.
lhe
herança que
^eús | ||rHdUvçSp'*t»o^éabri^l
r-Hamleto^sentio a difficuldade de
«*«•'''
í^a»^^
;nrTi«™
nnrAm
brílhapiriglèzay
com
trâmiceão
poíerií
antepassados, sonhando
J5&i; ilmâ
sua posição. Este era um .pensador
sido
lá
houvesse
e
tac^is^çon^ujstas,
tes victorias
Çoi não consta ^ue jamais
culto, cOnscienGioso e independente.
nos areaes d^^iqapagar^^^^erae^i- publicada.
Mão bastava dizer-áeflhè: mataram
espe-l
às
todas
j^^
dade, e fazer murchar
ha
á,tsto o que ha
ver-rea- trahir e collecctoíiar.
es^raVâ^verlreacollelcíoíiâr,: -existo
ranças que
q„e seu povo esperava
fLna de encarar a scienu"
da
sua
a
Usar. poré,n reaUtóu^ ma^fói
Índoles,
dasindoles
^^^^^00.^1^01
^¦ * terrestre das
SrSS|rp
^ localisaçao
cia da
Veneza,
de
mouro
se
V
elo-p
.
doqué
tragédia^^^r „ro.
uma verdadeí
queda com mái& brevidade^
proas raças, ,vma
segundo
-esse
dramada
arte
tradicipnaV
desastre.
o
hiVidò
nâo tivesse
gigante
nda.. ii-fe httüiiil c^hAOíimc
<que
das
meio
no
em
eheip
riaÇâò
e
%stà
,vpm
tica,
t
t
fúí-deFinliando
que
Assim
O homem corpolento lymphatico do
cem daHòsícònsegüio&geskrl paixões ^^^MlÊ^^M^jj^iia^ das terras,glaciaes. não
durante cem
^U^^^^^to^aoflVho^dente
a seu dominWtérritóries ainda mais guiar e cruento4ess|^friç;ÍUiism9
serpen,'astos, doqüeitomapósàuia ml época Uma. quando e mprüldo pela
um solo tropical, de raça africana ou
^m^m¥Mi^t^abiisamoa
|de
-gráiid^za.
te do ciumè.
de sua maior
j n
i>lrolíi*í?h- o, •
mongolicaV^
^^{àoniinua)^' \ Aquellas galas p arminhos
{Continua)..
çp^ que
e
iSiípaÍP Costa. 6 romantismp pretendia conquistar,
í!K
iréformar ò còthurnp e a simplicidaiie
lio drama clássjcp trajaya-as Shak.esO ©rpliüo «lo moinlxo
a
si
uma'^i^iinpo^én.te.,ii^'
de
peare
•noOcíis Jih&Ll' í'è íi?h ftíí oMí c-i> I
e
ousada
ardente
juntava-se
phantásíá
A BHÍSÍEfSTS PÍOSSI
...f
o E' alvações do Corgo, uma pequena
iuma
qúé
dramalifca
e
philosophia/transcendente;
trágica
Impressões de sua inspiração
de montes e
seu personagem elle ó arràttca a essa jelindaí^VG^çãd/íodeada
até á mimosa
humanidade coinè é, e ò faz viver em ívales, que se estendem
7u.
UlltfdoPèso^Ríigoa.
;?
ser.
deveriai
conio
humanidade
uma
(Continuação do n. 6).
A pequena;4istanGÍãídessa povoação..
Shakespeare phraseavàv mas havia em ¦passa
$ féro-írib Corgop testemunha ide
ém
è
umaideiá
cada período
grandèí
A— Iragpedy p{ Othe]p,; Ihe^JIpore,
muitoscaso* iattientaveis,nqüe vãojunumiiensamento^ômplek?o,
braçao
cada
of Venice—foipelaprimedra vezrepre>biblo- tósep^bi^l Doaro, perto^da ftegoa.
üi»
Era
sentido^
no
e
fôrma
sentada no dia.lde Novembro da-1(?04, pa
Em quasi todos os rios de ;Porlugal,
as
moldava
nos
qiie
psychplogico
A asserção d^íjCplíier,. Giianda^um ,ex- gista
margem/ uínas pequenas
comiexistemásua
altura
da
queellas^s^o;
"uma maquina de
trato do --«EgertonPapers^^para pro paixões
tfon-tendo
casinhas,
var que « Otbelô'» fôra !r#6teHÍido terehens^eis^r^e^^ó^^s. I
WòeWpsâò tttié nos sustenta, -e se-rvinvimos
Nós
hii\}
p-rrÇ-imJetOj
em 16()2,para,.entretinimentp^a TaiIdb^^mòrada-aWpòbres moleif^os que
um
ken^QS°»
Era
lo'r4sElqua^P-^^Uío»
dd
no
nha Elisabeth,
palácio
>^ ^n^q <\m {úür^
-do^sasbabitaín^
e
norte
do;
brumas
das,
nascido
lesmere, d áenV fundamento nenhuni, e
I E^em unia destas habitações que se
Sa^mGrammático.
fabulosoíde;
torico
o affirmam VariBs1 documentos áuthentra- |ássa o -sèglfinte Conto que vou des^
estranho
do.
novelista
0
-nèslès
tempos.!:
pincel:
últimos
ticos actiaàos
deâèrever, filho de- uma dessas grandes
fun^incomprenegrumes^'um
Iragedia-^Qlhela
çâra
Em 1621 já contava
le tormentosas tempestades aterrado:
dia
émlhensivel.
dé
è
edicção,
lo—a sua quinta
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- 4 E a desventurada esposa rebentou
ras, que costuma haver de quando em
em pranto!... pranto triste que comquando no estio.
Era uma noite escura e medonha. movia a Ímpios.
. . No moinho de Juvencio tudo era Joaquim também com os olhos rasos
triste; sua esposa sentada n'um banco de lagrimas abraçou seu pai, que o
de pinho, rosava baixinho um rosário estreitava fervoroso em seus braços:
de contas de vidro que tinha enrolado depois desprenderam-se. como a alma
nas mãos, porque o-seu querido con- que se desprende do corpo humano
sorte jazia no chão que tinha por leito, para voar ao reino do Senhor.
Meu filho, murmurou Juvencio,
soffrendo dores cruentas : seu único
filho Joaquim, estava mudo e quedo, aqui te fica este pobre moinho para tu
deitado no regaço de sua. mãe, que o trabalhares com tua mãe, porta-te sem^
acariciava amiudadas vezes dando-lhe pre bem para mereceres um titulo
honroso.
um osculo fervoroso na fronte.
Oh ! não, não nade morrer, meu
Joaquim levantou-se, e de manso foi
espiar pela janella se o eéo annunciava pai. O que será depois de mim e de
alguma tempestade; olhou para o rio minha mãe? Quem nos trará o pão
que batia mesmo na parede do velho que cada dia nos sustenta !.?
Está inútil a maquina de moer,
moinho, e murmurou tristemente:
Valha-rae Deosl não sei o que o interrompeu Julia chorando, e não sei
o que será de nós.
meu coração advinha*
{Continua).
Voltou melancólico para junto de sua
A Ceíah dos Santos.
màe, e disse-lhe baixinho ao ouvido :
Minha mãe, o eéo está ficando
POESIAS
muito escuro, parece-me que vamos
A dextra de Deos
ter grande tormenta.
Reparas-te se a lâmpada que aluI. E. Soares Rimos Júnior
m
mia ao Senhor dos Affiictos está aceza?
Meu Deos, tua mão potente
exclamou Julia.
Reparei, e não vi luz nenhuma Vejo em toda a natureza,
Seja sua face ridente
intensa,
tão
é
escuridão
a
qu_
porque
Ou se encubra de tristeza; *Í? :
j !
nem as águas do rio se podem vêr, oualtaneiro,
no
cedro
Vejo-a
ve-se apenas o rugido da corrente.
campôa sobranceiro
Juvencio fez um pequeno movimen- Que
Entre os gigantes da selva;
to no corpo, abrio os olhos, e olhando
Vejo-a na terna boiiina,
para Julia perguntou :
Que viceja na campina
Teremos hoje tempestade ?
Isto não ha de ser nada, respon- Sobre aléatifas de relva.
* -3
Se em noite de tempestade
deu Julia.
Ficaram por um momento silencio- Irado muge o tufão, ;i
Se do mar na soledade
SOS. i
Juvencio fez esforço para erguer-se,
Ronca medonho o trovão.;
Se o raio retalha os ares, ^
porém faltaram-lhe as forças.
Julia foi.logo segural-o, e Joaquim Se a procella agita os mares,
Que em torres se erguem aos ceos,
postou-se também á sua cabeceira,
0 que é que tens ? perguntou Ju- Eu vejo no immenso espaço
lia afflicta.
-p uvi
Gravada em sublime traço
Sinto esta vida a querer fugir-me;
k tua dextra, ó meu Deos.
e quero morrer abraçando-os.
Vejo-a no pincaro altivo
Julia depois de imprimir na face de
Que ameaça invadir o eéo,
Juvencio um beijo amoroso, exclamou;
E ò.vértice encanecido
Oh ! não penses na morte ingra- Eu tre as nuvens escondeu.
ta e cruel! bèm sabes o quanto me é Vejo-a uo branco rochedo
amarga essa lembrança. Morrer, oh ! Que debruçado põem medo
tu não morrerás ainda, Deos protege Nas ermas ribas do mar;
I Vejo-a nos raios da lua,
os infelizes.
E na vaga que fluetua
Indo e vindo sem parar.
Vejo-a no sorrir primeiro
Da purpurea madrugada,
Vejo-a no adeus derradeiro
Do sol á nuvem dourada;
Vejo-a no amor e na graça,
Com que a vida o olmo abraça,
Em sympathica união;
Vejo-a nas procellas d'alma
Quando suave as acalma
Pura, fervente oração.
Vejo-a com rigor austero
Nas minas de Sodoma,
Vejo-a nos sonhos de Néro,
Maldito da oppressa Roma.
Vejo-a na face do justo,
Que encara a morte, sem susto
Ao deixar o mundo vão ;
Vejo-a no olhar do precito
A quem punge atroz delicto,
E o stigma da maldição.
- A
,
¦
'¦-¦
¦¦
x
Vejo-a, emfim, no espaço immenso
Regendo milhões de mundos,
E o sol librando suspenso
No vácuo dos ceos profundos!!...
A mente então se deslumbra,
... 4
E o elemento se obumbra
b
Perdido na immensidade;
E a mimYalma que em ti crê,
O' meu Deos, cheia de fé,
Bemdiz a tua bondade.
Julho de 1861.
BaT.THAZAK WERSÍCÍ R. A. VASCOKCUtOS.
Eplgramma.
Quando o primeiro macaco
Foi pilhado no sertão,
Trouxeram-n'o p'ra a cidade
Amarrado n'um cordão.
Ajuntou-se o povo em volta
E, com grande gritaria,
Sobre o' nome de tal bicho
Grande barulho fazia.
Veio a policia da terra,
Que tal barulho attrahio,
E pondo termo a discórdias, >
Desta fôrma decidio :
— Este bicho p'ra ser homem
Falta-lhe só a razão,
Portanto, deve chamar-se
Commendador ou barão.
Basilio d'Almeida.
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Typ. — o. pdro v. — de J. J. Pereira Júnior
5 A
TRAVESSA DE S. FRANCISCO DE PAULA
5 A
-
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