ISBN 978-85-8015-053-7 Cadernos PDE VOLUME I I Versão Online 2009 O PROFESSOR PDE E OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE Produção Didático-Pedagógica SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO Superintendência da Educação Diretoria de Políticas e Programas Educacionais Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ – UEM MARIA APARECIDA CATÓIA BORNIA RECONSTITUIÇÃO DE ÁREA DEGRADADA: A MATA CILIAR DO SÍTIO TRIÂNGULO, MUNICÍPIO DE RONDON - PR Maringá 2010 MARIA APARECIDA CATÓIA BORNIA RECONSTITUIÇÃO DE ÁREA DEGRADADA: A MATA CILIAR DO SÍTIO TRIÂNGULO, MUNICÍPIO DE RONDON - PR Produção didático-pedagógica produzida em forma de Recurso Multimídia apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE. Governo do Estado do Paraná – SEED. Turma de 2009. Disciplina de Geografia. Orientação na Universidade Estadual de Maringá - UEM. Orientadora: Profª. Dra. Maria das Graças de Lima. Maringá 2010 AGRADECIMENTOS A todos aqueles que, direta ou indiretamente, colaboraram para que este trabalho atingir os objetivos propostos. Especialmente a Jane que sempre soube da minha luta e que esteve ao meu lado nos momentos mais difíceis, me dando força e coragem para continuar. A ela meu beijo carinhoso e muito obrigado. Em especial à Orientadora professora Drª Maria das Graças de Lima, o meu apreço e consideração. Ao meu pai que esteve ao meu lado nos trabalhos de campo ajudando-me a desenvolver as práticas do cotidiano e à minha mãe, sempre cuidando para que tudo desse certo. Aos dois meu carinho e agradecimento. Às Professoras Valéria Garcia Fernandes Leite e Márcia Rakoski que me ajudaram nesta caminhada e colocaram o pé na estrada até a universidade para dar continuidade aos nossos estudos, sabendo elas das minhas dificuldades diante do meu trabalho . A elas um carinhoso beijo, muito obrigado é pouco diante do que me foi oferecido. Ao João Ricardo Franchini, engenheiro agrônomo e amigo, que me auxiliou nas pesquisas, na busca por fotografia e em várias atividades para finalizar o material didático, um carinhoso abraço e muito obrigado. Outro agradecimento pelo auxílio diante das dificuldades em encontrar referências bibliográficas sobre o tema da pesquisa e que muito colaborou foi Pedro Monteiro, Técnico em Meio Ambiente da Emater de Rondon. Ao senhor Arival que muito auxiliou com orações, intercedendo junto a Deus para o bom desempenho da minha vida estudantil, um muito obrigado é pouco. Não posso esquecer do Daniel, meu filhinho de coração e meu amigo que muitas vezes esteve nas florestas realizando pesquisas e anotações, me dando força e apoio com suas perguntas infantis, mas aprendendo um pouco daquilo que estávamos investigando. Um beijo em seu coração. Ao meu ex-aluno e assessor em tecnologia, André Biffe, um beijo especial em seu coração, por realizar atividades no qual eu não me encontrava preparada. Não posso esquecer do Lucas Serrano, com seu jeito brincalhão, auxiliando em atividades tecnológicas. Muito obrigado e um beijo carinhoso. À professora Dorcelina de Almeida, um muito obrigado é pouco diante do muito que foi oferecido. Esteve ao meu lado no GTR e em muitos outros momentos no decorrer do PDE. SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................07 2. INTRODUÇÃO............................................................................................................08 3. PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO NA ESCOLA .......................................................09 4. ROTEIRO ...................................................................................................................09 5. PRIMEIRA ETAPA ....................................................................................................09 5.1. Parâmetros que nortearão as aulas práticas ..........................................................09 5.2. Recursos auxiliares .................................................................................................09 5.3. Objetivos Específicos ..............................................................................................10 5.4. Procedimentos .........................................................................................................10 5.5. Conteúdos ..............................................................................................................11 5.6. Atividades ................................................................................................................11 6. SEGUNDA ETAPA ....................................................................................................11 6.1. Parâmetros que nortearão as aulas práticas ...........................................................12 6.2. Recursos auxiliares ...............................................................................................12 6.3 Objetivos Específicos ..............................................................................................13 6.4. Procedimentos .........................................................................................................13 6.5. Atividades ................................................................................................................15 7. TERCEIRA ETAPA .....................................................................................................16 7.1. Parâmetros que nortearão as aulas práticas ...........................................................16 7.2. Recursos auxiliares ...............................................................................................16 7.3. Objetivos Específicos ..............................................................................................16 7.4. Procedimentos .......................................................................................................16 7.5. Atividades ...............................................................................................................18 8. QUARTA ETAPA .......................................................................................................21 8.1. Parâmetros que nortearão as aulas práticas ..........................................................22 8.2. Recursos auxiliares ...............................................................................................22 8.3 Objetivos Específicos ..............................................................................................22 8.4.Procedimentos .......................................................................................................23 8.5. Atividades ...............................................................................................................25 8.6. Conteúdos ..............................................................................................................27 9. QUINTA ETAPA ........................................................................................................27 9.1. Parâmetros que nortearão as aulas práticas ..........................................................27 9.2. Recursos auxiliares .................................................................................................28 9.3 Objetivos Específicos ..............................................................................................28 9.4. Procedimentos .........................................................................................................29 9.5. Conteúdos ..............................................................................................................29 9.6. Atividades ...............................................................................................................31 10. SEXTA ETAPA .........................................................................................................32 10.1. Parâmetros que nortearão as aulas práticas .........................................................32 10.2. Recursos auxiliares ...............................................................................................32 10.3. Objetivos específicos .............................................................................................33 10.4. Procedimentos .......................................................................................................33 10.5. Atividades ..............................................................................................................34 11. AVALIAÇÃO .............................................................................................................34 12.REFERÊNCIAS ......................................................................................................35 1. APRESENTAÇÃO A proposta de implementação pedagógica faz parte do terceiro período do PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional), compreendendo uma aplicação planejada, pertinente ao seu objeto de estudos, diante de orientações das Instituições de Ensino Superior, cursos e produções durante o programa. Esta proposta tem como objetivo aplicar conhecimentos adquiridos para efetivar teoria/prática na escola onde o professor PDE tem sua lotação. Para tal, será utilizado material multimídia, elaborado com utilização de diferentes mídias (PowerPoint ou BrOffice-impress, com utilização de textos, imagens e mapas), para potencializar os recursos tecnológicos disponíveis na escola – televisor multimídia e laboratório de informática. Ainda, a proposta visa conhecer realidades locais, referentes às matas ciliares do sítio Triângulo, objetivando provocar discussões sobre o estágio de fragilidade e problemas encontrados no local. Será desenvolvida com alunos de oitava série/nono ano do Ensino Fundamental, da Escola Estadual Almirante Barroso – Ensino Fundamental , localizada no município de Rondon – PR. Anteriormente, fora tema de discussão entre os professores participantes Grupo de Trabalho em Rede – GTR, do qual fui tutora. Esse material didático, ficará disponível on-line, na página do PDE, para ser utilizado na íntegra ou parcialmente, com adaptações se necessário for, aos professores da rede estadual de ensino, que apresentam interesse por essa temática. Essa produção não tem a pretensão de dar conta da totalidade das discussões teóricas e práticas sobre o tema, trata-se tão somente de alguns apontamentos para reflexões em sala de aula, conforme a realidade local. Maria Aparecida Catóia Bornia. 2. INTRODUÇÃO Esta proposta prioriza situar o professor diante do processo ensino aprendizagem, tendo como referência o conteúdo estruturante “Dimensão Econômica do Espaço Geográfico”, abordado nas Diretrizes Curriculares de Geografia: A Dimensão Econômica do Espaço Geográfico é um conteúdo estruturante que enfatiza a apropriação do meio natural pela sociedade, por meio das relações sociais e de trabalho, para a construção de objetos técnicos que compõem as redes de produção e circulação de mercadorias, pessoas, informações e capitais, o que tem causado uma intensa mudança na construção do espaço Este conteúdo estruturante pode ser considerado uma importante forma de análise para entender como se constitui o espaço geográfico. Afinal, as relações Sociedade ↔ Natureza são movidas pela produção da materialidade necessária para a existência humana, e pelas relações sociais e de trabalho que organizam essa produção. Deve possibilitar ao aluno a compreensão sócio-histórica das relações de produção capitalista, para que ele reflita sobre as questões socioambientais, políticas, econômicas e culturais, materializadas no espaço geográfico. Sob tal perspectiva, considera-se que o aluno é agente da construção do espaço e, portanto, é também papel da Geografia subsidiá-los para interferir conscientemente na realidade. (Diretrizes Curriculares - Geografia, pg 69 e 70, 2008). Neste sentido, também afirma Mendonça, que: Quanto à dimensão socioambiental do espaço geográfico, como em Geografia sentimos a necessidade de situar, temos que ser mais específicos quando estamos estudando um respectivo campo de estudos. Conforme Mendonça, o pensamento geográfico a respeito das questões ambientais é marcado por dois períodos distintos. São eles: no primeiro, o ambiente era tomado como sinônimo de natureza, conceito que prevaleceu desde a estruturação científica da Geografia até meados do século XX. No segundo momento, alguns geógrafos passaram a considerar a interação entre a sociedade e a natureza, o que tornou ultrapassada a idéia majoritariamente descritiva do ambiente natural. A partir dos anos de 1950, o ambiente – muitas vezes já degradado – passou a ser objeto de estudo com vistas à sua recuperação e para melhorar a qualidade de vida (MENDONÇA, 2001. Apud, Diretrizes, Diretrizes Curriculares - Geografia, pg 72, 2008). Portanto, a proposta do Projeto de Implementação na Escola vem situar a dimensão socioambiental do sítio Triângulo (espaço geográfico definido para o estudo em questão), objetivando uma prática pedagógica, que busca compreender, através do olhar geográfico, uma realidade próxima dos alunos. O conteúdo será desenvolvido em 32 horas aulas, a partir de sua apresentação. 3. PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO NA ESCOLA 4. ROTEIRO 5. PRIMEIRA ETAPA (4 horas/aulas) • 1ª aula: Apresentação do projeto: Exemplo de Reconstituição de Mata Ciliar no Sítio Triângulo, município de Rondon; • 2ª aula: Exposição de conteúdos, exibidos com recursos de multimídia PowerPoint, destacando o corredor, a partir de uma nascente existente na borda superior da floresta Estacional Semidecidual, até a mata ciliar do rio do Salto, localizado no sítio Triângulo, no município de Rondon – PR; • 3ª aula: Realização de atividades sobre representação de lugares previamente conhecidos em apresentação do Programa Microsoft PowerPoint ou Programa ou BrOffice-impress; • 4ª aula (Atividades: divisão de tarefas para trabalho de campo); 5.1 Parâmetros que nortearão as aulas práticas 5.2 Recursos utilizados • Casa da Cultura de Rondon. • Computador. • Data Show. • Laboratório de informática da escola. • Programa Microsoft PowerPoint ou BrOffice-impress. • Caderno individual de anotações. • Sala de aula. 5.3 Objetivos Específicos • Levar ao conhecimento dos alunos a proposta de implementação e seu desenvolvimento. • Demonstrar através de recursos visuais, a importância do conhecimento e benefícios de reconstituir áreas degradadas e preservar o pouco de florestas que ainda existem no município. 5.4 Procedimentos Os conteúdos da proposta de implementação serão apresentados, aos alunos, com a utilização do Programa Microsoft PowerPoint ou BrOffice-impress, com o uso do “Data Show”. Tal apresentação também poderá ser realizada no laboratório de informática da escola. Para isso, o arquivo será salvo em uma pasta, que ficará armazenada em arquivo público, oportunizando sua abertura em todos os computadores, ao mesmo tempo, possibilitando o acompanhamento simultâneo por todos os alunos. O processo de apresentação será expositivo, induzindo questionamentos, reflexões e discussões. Nesta primeira etapa serão discutidos todos os propósitos da execução e desenvolvimento do conteúdo e das atividades propostas. Os alunos serão alertados quanto à observação das fotografias utilizadas (das áreas em estudo) e das informações transmitidas, visando o reconhecimento das mesmas em atividades posteriores. A turma será dividida em dois grupos distintos, para a elaboração do roteiro de campo, das áreas em estudo. 5.5 Conteúdos • Reconstituição de mata ciliar em uma área degradada a partir de uma nascente na borda superior da floresta Estacional Semidecidual até a margem esquerda do rio do Salto (sítio Triângulo). • Importância de reconstituição da área degradada para o sítio Triângulo. • Reconstituição de Mata Ciliar da margem esquerda do rio do Salto (sítio Triângulo).. 5.6 Atividades As atividades propostas serão realizadas a partir das observações e anotações, realizadas previamente pelos alunos, no decorrer da exposição do conteúdo: • A partir das paisagens observadas, identifiquem quais são antigas e quais são atuais. Destaque sua(s) importância(s). • Quais os elementos representados nas paisagens da área degradada a partir da nascente na borda superior da floresta Estacional Semidecidual até a margem esquerda do rio do Salto no sítio Triângulo você consegue visualizar? • O que você considera mais importante, para manter a preservação da área? • Relatem quais são as informações básicas para a reconstituição da vegetação na área do corredor ecológico. 6. SEGUNDA ETAPA (07 horas/aulas) Mata Ciliar • 5ª aula : Apresentação de vídeo – “Mata Ciliar”; • 6ª aula :atividades; • 7ª, 8ª, 9ª e 10ª aulas: Laboratório de Informática do estabelecimento de ensino para treinamento no Google Earth, Windows Movie Maker, Microsoft PowerPoint. ou BrOffice-impress. Conhecer as formações ciliares do município através de imagens de satélites, identificando e coletando fotografias em CDs ou Pendrive; • 11ª aula :Apresentação das produções em sala de aula. 6.1 Parâmetros que nortearão as práticas 6.2 Recursos auxiliares • Sala de aula. • Casa da Cultura de Rondon. • Data Show. • Computador. • Vídeo: Matas Ciliares. • Caderno para anotações. • Computador. • Laboratório de informática. • Programa Google Earth. • Windows Movie Maker. • Microsoft PowerPoint ou BrOffice-impress; • Televisor Multimídia. • Cds. • Pendrive. 6.3 Objetivos específicos • Possibilitar ao aluno através de vídeo, o reconhecimento das matas ciliares , que estabiliza as áreas marginais de rios, contenção escorregamentos e de assoreamento, uma vez que a estabilidade hidráulica de um solo coberto com a floresta é maior que um solo desprovido de vegetação tornando-se sensível a qualquer agente erosivo. • Treinar e orientar os alunos em programas da web Google Hearth, Windows Movie Maker, Programa Microsoft PowerPoint ou BrOffice-impress, com o uso do laboratório de informática, viabilizando novas estratégias, diante do processo ensino aprendizagem. • Através de novas tecnologias, obter informações sobre as áreas permanentes do município, capturar imagens de satélites e elaborar filmes com slides demonstrando como é o solo desflorestado e florestado dentro do município. • Localizar áreas de matas ciliares interligando-se com fragmentos de florestas, reproduzindo imagens visando apresentações em sala de aula. • Apresentar as produções dos alunos, no data show da Casa da Cultura ou em sala de aula através do televisor multimídia. • Discutir as produções dos grupos, fazendo as considerações gerais sobre a localização das matas ciliares. 6.4 Procedimentos Os alunos serão conduzidos à casa da Cultura com finalidade de assistir um vídeo utilizando data show como recurso. Tal apresentação também poderá ser realizada em sala de aula através do televisor multimídia. Para isso, o arquivo deverá ser salvo em Pendrive ou DVD. Tema do vídeo: “As Matas Ciliares”. Clique no link abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=kM1B_wkJ_1Y Antes de colocar o DVD, o professor junto com os alunos deverá estabelecer algumas regras para serem cumpridas no decorrer do filme; como por exemplo: • Anotar nomes significativos. • Anotações de paisagens. • Áreas degradadas. • Áreas conservadas. • Tipo de vegetação. • Suas características. • Importância. Os mesmos estarão munidos de cadernos de anotações para discussões dos tópicos mais interessantes, tendo que preencher em ficha separada os questionamentos acima. Após o término das atividades, as fichas serão recolhidas para avaliação. Nesta mesma etapa o professor deverá trabalhar textos impressos sobre a definição No próximo encontro o professor organizará a sala em grupos, dividindo-os em duplas. Será utilizado o laboratório de informática para uso do Programa Google Earth. Através dessa tecnologia, se obterá informações sobre as áreas permanentes do município, capturadas por imagens de satélites. O aluno fará cópias das imagens em pendrive ou CD-ROON, para posteriormente elaborar filmes no Programa Movie Maker, demonstrando as áreas de matas permanentes e mata/ciliar dentro do município. O aluno deve visualizar as imagens que geralmente interligam as matas ciliares aos vestígios de Floresta Estacional Semidecidual, localizando o local onde estão inseridas. Após esta etapa as imagens salvas, pelos alunos, serão exibidas no televisor multimídia ou no data show. Os alunos realizarão as considerações gerais sobre os conteúdos aprendidos, assim como, as dificuldades apresentadas diante das novas estratégias de aprendizagem. 6.5 Atividades 1ª Atividade referente ao vídeo Título do filme Duração Nomes significativos Áreas degradadas Áreas conservadas Tipo de vegetação Características da vegetação 2ª Atividade. Apresentações das produções em Laboratório de informática, na Casa da Cultura de Rondon ou em sala de aula através do televisor multimídia. 7. TERCEIRA ETAPA (3 horas/aulas) Descobrindo os corredores de biodiversidade • 12ª aula: Apresentação de vídeo; • 13ª Primeira atividade; • 14ª aula: Segunda atividade; 7.1 Parâmetros que nortearão as práticas 7.2 Recursos auxiliares • Casa da Cultura. • Data Show. • Computador. • Sala de aula. • Televisor multimídia. • DVD • Vídeo: “Descobrindo os corredores de Biodiversidade”. • Caderno de anotações; 7.3 Objetivos Específicos • Conhecer através de vídeo os três corredores de biodiversidade do Paraná: a composição da fauna e flora do “Corredor Araucária”; Corredor Iguaçu/Paraná; Corredor Caiuá-Ilha Grande; • Levar o aluno a entender sua área e abrangência, utilizando-se de mapa; • Alertar os alunos quanto ao perigo que correm essas áreas de biodiversidade; 7.4 Procedimentos Os alunos serão conduzidos à casa da Cultura, com finalidade de assistir um vídeo utilizando Data Show como recurso. Tal apresentação também poderá ser realizada em sala de aula através do televisor multimídia. Para isso, o arquivo deverá ser salvo em Pendrive ou DVD. O tema do vídeo: “As Matas Ciliares”. O processo de apresentação será expositivo, induzindo questionamentos e discussões. O tema do vídeo: “Descobrindo os Corredores de Biodiversidade”. Clique no link abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=6caqSVtyYCk Antes de colocar o DVD, o professor juntamente com os alunos deverá estabelecer algumas regras para serem cumpridas no decorrer do filme; como por exemplo: • Significado de “Biodiversidade”. • Significado de “Corredor Ecológico”. • Anotar nomes dos Corredores de Biodiversidade. • Fauna do Corredor de Araucárias. • Flora do Corredor de Araucárias. • Fauna do Corredor Iguaçu/Paraná. • Flora do Corredor Iguaçu/Paraná. • Fauna do Corredor Caiuá-Ilha Grande. • Flora do Corredor Caiuá-Ilha Grande. • Os perigos que correm esses corredores de biodiversidade. • Suas características. • Importância do equilíbrio ecológico. Diante das anotações previstas, os alunos voltarão para a sala de aula para realização das atividades abaixo propostas, com auxílio das anotações em cadernos e utilização do mapa dos Corredores de Biodiversidade do Paraná, tendo como auxílio o Geoatlas. Para saber mais sobre os Corredores de Biodiversidade do Paraná e trabalhar conteúdos pertinentes, é só clicar no link abaixo. Fonte:www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/.../ ProduzindoComNatureza.pdf. Fonte www.prbiodiversidade.pr.gov.br/modules/biblioteca/.../Revista.pdf 7.5 Atividades 1ª Atividade. Referente ao vídeo: Título do filme Duração: Corredores de Biodiversidade Fauna do Corredor de Araucárias Flora do Corredor de Araucárias Fauna do Corredor Iguaçu/Paraná Flora do Corredor Iguaçu/Paraná Fauna do Corredor Caiuá-Ilha Grande Flora do Corredor Caiuá-Ilha Grande Os perigos que correm esses corredores de biodiversidade Suas características Mapa dos Corredores de Biodiversidade do Paraná Fonte:www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/.../ ProduzindoComNatureza.pdf. Acesso em julho de 2010. 2ª Atividade. Mapa Após ter conhecido através de vídeo os “Corredores de Biodiversidade” do Paraná, analise o mapa que demonstra os mesmos corredores e façam as seguintes atividades de reconhecimento: Observando o mapa disponível e com o auxílio de Geoatlas, se possível, identificar os municípios que abrangem cada Corredor de Biodiversidade no quadro abaixo. Título do mapa Corredor Araucária Corredor Iguaçu/Paraná Corredor Caiuá-Ilha Grande 8. 4ª ETAPA (6 horas/aulas) PREPARANDO O TRABALHO DE CAMPO Visita ao viveiro municipal de mudas • 15ª e 16ª aula: Reconhecimento do processo de produção de mudas em viveiro; • 17ª aula: Elaborar tabela ou quadro com as espécies utilizadas na reconstituição das Matas Ciliares no Município de Rondon e elaboração do croqui. Visita ao sítio Triângulo • 18ª e 19ª aulas: grupo “A” – Reconhecimento da área degradada a partir de uma nascente na borda superior da floresta Estacional Semidecidual até a margem esquerda do rio do Salto (sítio Triângulo), com finalidades de reconstituição;. • 20ª e 21ª aulas: grupo “B” – Reconhecimento da mata ciliar na margem do rio do Salto em reconstituição, com finalidades de estudos;. 8.1 Parâmetros que nortearão as práticas 8.2 Recursos auxiliares • Prancheta. • Papel. • Caderno para anotações. • Trena. • Máquina fotográfica. • Engenheiro Agrônomo. • Técnico em meio Ambiente. • Pioneiro do município. 8.3 Objetivos específicos • Conhecer o processo de produção de mudas para reconstituição de áreas degradadas (Matas Ciliares). • Reconhecer as sementes das espécies mais utilizadas na reconstituição das nossas Matas Ciliares. • Identificar o nome das espécies. • Elaborar uma tabela ou quadro com os nomes comuns das espécies produzidas no viveiro municipal. • Conhecer sítio Triângulo, suas paisagens e atividades econômicas. • Reconhecer a constituição da mata ciliar do sítio Triângulo em reconstituição, a partir da vegetação, caracterizando a área, identificando espécies nativas já existentes e quais variedades ainda é possível introduzir. • Caracterizar a área da nascente, onde há a possibilidade de constituir a mata ciliar, caracterizando espécies já existentes, criando assim um corredor ecológico para trânsito de animais (fauna local) da floresta Estacional Semidecidual do sítio, fazendo um elo de ligação até a Mata Ciliar em reconstituição nas margens do rio do Salto. • Elaborar uma tabela com as espécies encontradas em cada área de atuação, com os nomes comuns, científicos e respectivas famílias. • Desenhar um croqui de cada área para melhor localização dentro da propriedade. • Representar as áreas através de desenhos significativos que expressem a paisagem local. • Fazer registros fotográficos ou filmes das áreas com máquinas digitais. • Estudar as espécies pertinentes a cada área de estudos. • Discutir a prática após coletas e reflexões sobre assuntos abordados em relação ao campo de pesquisa na última etapa do “Projeto de Implementação na Escola”. 8.4 Procedimentos Os alunos serão conduzidos até o viveiro municipal de mudas com o ônibus escolar.. Os grupos “A” e “B” serão assistidas por um engenheiro agrônomo, um técnico em meio ambiente e o servidor do viveiro de mudas. Em primeiro lugar o aluno fará o reconhecimento do local, em seguida o engenheiro agrônomo e o técnico apresentarão as espécies cultivadas para a reconstituição das matas ciliares do município, indicando as variedades, apresentando-as a partir do estágio de dormência das sementes, depósito das mesmas até chegar o momento de semeadura e reprodução. Nas atividades de campo propriamente ditas, o professor deverá organizar duas excurções ao sítio Triângulo, pois a turma está dividida em grupo “A” e “B”. Após conhecer a Floresta Estacional Semidecidual e as atividades econômicas do sítio, cada grupo deverá reconhecer sua área de estudos visando o trabalho de campo. Cada grupo estará amparado pelo professor, técnico em meio ambiente, engenheiro agrônomo, proprietária do sítio e um pioneiro do município, conhecedor de espécies vegetais. Como são duas áreas distintas, cada grupo deverá reconhecer sua área, coletando informações para futuras atividades. Entre as informações necessárias: nomes das espécies encontradas em cada área de atuação; registro fotográfico; vídeos; anotações; desenhos; desenhos pertinentes a cada área; caracterização do solo. Será imprescindível a atenção dos integrantes dos grupos fazendo registros fotográficos ou vídeos, para o bom desenvolvimento desta etapa. Desta forma, o aluno vivenciará a prática de campo, atuando com eficácia diante dos objetivos propostos. Para o professor que não visa o trabalho de campo, poderá trabalhar conteúdos pertinentes ao tema, redimensionando sua prática pedagógica na sala de aula e laboratório de informática. Para tal procedimento, consulte os Links abaixo como exemplos. Fonte: www.ocepar.org.br/UPL/Outro/MataCiliares2.pdf Fonte: ibflorestas.org.br/pt/pdf/category/1-pdf. Após os grupos atuarem em suas áreas de estudos, cada grupo seguido do pessoal técnico, visitarão a margem direita do rio do Salto para conhecer a mata ciliar em reconstituição, observando ainda a margem direita do rio ainda desflorestada, sendo ali uma grande fazenda onde se desenvolve a agropecuária. Os dados coletados, material fotográfico e vídeos serão apresentados em uma amostra cultural que será organizada na Casa da Cultura para toda a comunidade estudantil da Escola Estadual Almirante Barroso – EF. Na primeira atividade pertinente à visita ao viveiro de mudas, o aluno após realizar a coleta das espécies utilizadas na reconstituição de Matas Ciliares do município, deverá organizar um quadro, codificando as espécies, nomes comuns e o grupo que cada uma delas pertence. Para realizar a atividade posterior, o professor deverá antecipadamente providenciar o mapa da propriedade onde os alunos realizarão as atividades de campo, para que os alunos possam situar-se diante de suas áreas de estudos e desenhar um croqui de cada área, caracterizando-a. Desta forma, os integrantes dos grupos “A” e “B”, através da observação, registros fotográficos, deverão rever suas coletas no campo de estudo e desenhar um croqui, delimitando sua área de atuação e apresentá-lo no momento de fechamento das unidades para toda a comunidade estudantil. 8.5 Atividades 1ª Atividade Quadro das espécies nativas disponíveis para reconstituição de Mata Ciliar no viveiro municipal de Rondon. Código Nome da espécie Grupo 2ª Atividade • Desenho de um croqui Os grupos “A” e “B”, após receberem o mapa da propriedade do sítio Triângulo, deverão desenhar um croqui das áreas em estudos, caracterizando-a com as seguintes informações: elementos representados nas paisagens; quais as atividades econômicas da sua área: tipo de paisagem; tipo de vegetação se ocorrer; se há degradação do solo. Esta atividade deverá ser exposta no fechamento das etapas em uma amostra cultural na casa da Cultura de Rondon para toda a comunidade estudantil. 3ª Atividade • Elaboração de um quadro com as espécies encontradas nas áreas de estudos de campo. Código Nome comum Família Nome científico 8.6 Conteúdos • Espécies pioneiras. • Espécies secundárias iniciais. • Espécies secundárias tardias. • Espécies climácicas. • Recomposição de Matas Ciliares no Estado do Paraná. • Definição de matas ciliares. • Importância das Matas Ciliares. • Reconstituição de Matas Ciliares. 9. 5ª ETAPA (07 horas/aulas) ORGANIZAÇÃO DA AMOSTRA CULTURAL 22ª aula: Preparar os alunos em sala de aula sobre a “Reconstituição histórica da vegetação no município de Rondon” através de entrevistas com pioneiros. 23ª aula: Discutir e rever as questões que serão aplicadas nas entrevistas. 24ª aula: Entrevista com os pioneiros e engenheiros agrônomos e coleta de fotos antigas sobre a vegetação e colonização do município. 25ª, 26ª, 27ª e 28ª aulas: No laboratório de informática do estabelecimento de ensino, após coleta e resultados dos trabalhos de campo, organizar a amostra cultural através do Programa Microsoft PowerPoint, BrOffice-impress ou Windows Movie Maker. 9.1 Parâmetros que nortearão as práticas 9.2 Recursos auxiliares • Texto impresso. • Questionário. • Fotografias. • Mapas históricos. • Máquina fotográfica (digital). • Laboratório e informática. • Programa Microsoft PowerPoint ou BrOffice-impress. • Windows Movie Maker. • Scanner. • CD-ROON. • Pendrive. • Televisor multimídia. 9.3 Objetivos Específicos • Fazer o resgate histórico reconstituindo a história da vegetação do município de Rondon com os pioneiros e engenheiros agrônomos, estruturando assim, de forma seqüencial todo o processo de colonização das terras, sua devastação e exploração econômica. • Reproduzir um texto impresso sobre a floresta Estacional Semidecidual do Paraná, para melhor entendimento da composição florística da nossa região. • Recolher fotos antigas com os pioneiros e entidades sobre a floresta Estacional Semidecidual. • Fotografar áreas onde há vestígios de florestas no município para confrontar o passado e o presente das florestas. • Utilizar o Laboratório de informática do estabelecimento a partir do material coletado produzir slides em programas como Programa Microsoft PowerPoint, BrOffice-impress ou Windows Movie Maker. • Organizar uma amostra cultural na “Casa da Cultura” com o material coletado para toda a comunidade estudantil. 9.4 Procedimentos Para melhor entendimento sobre as florestas que cobriam nossa região, o professor apresentará um texto impresso para os alunos com a finalidade de conhecer a cobertura vegetal do passado e entender o que restou no presente. Os alunos, num total de 40, serão distribuídos em 8 grupos de 5 (alunos), para iniciar as atividades programadas. Cada equipe deverá entrevistar um pioneiro ou engenheiro agrônomo do município, conhecedores da colonização de nossas terras. As entrevistas serão realizadas mediante filmagens com máquinas digitais, autorizadas previamente pelos pioneiros e engenheiros. Os mesmos grupos serão encarregados de recolher material fotográfico para a organização da amostra cultural. Todo o material coletado deverá ser escaneado, levado ao Laboratório de informática do estabelecimento para ser trabalhado no programa Microsoft PowerPoint, BrOffice-impress ou Windows Movie Maker. Cada grupo deverá produzir 15 slides para apresentação na amostra cultural. 9.5 Conteúdos 1º Texto: Floresta Estacional Semidecidual 1 A Floresta Estacional Semidecidual ora denominada Mata Atlântica de Interior ou Floresta Estacional Semidecidual, entre outras denominações, é um dos subtipos de florestas que compõe o bioma Mata Atlântica, especialmente nas regiões a oeste da Serra do Mar com áreas expressivas nos estados de São 1 Texto compilado da introdução da obra: RAMOS, S. R; DURIGAN, G; SIQUEIRA, G. A. D. C. F. M. F; RODRIGUES, R. R. Árvores da Floresta Estacional Semidecidual. São Paulo. Ed. Edusp, Fapesp,Biota, p. 13. 2007. Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná e manchas menores em outros estados, chegando até a alguns países, como Paraguai e Argentina. “O que caracteriza este tipo de floresta e dá origem à sua denominação é o fato de que as árvores que a compõem são, em grande parte, de espécies caducifólias, ou seja, tem folhas decíduas (caducas), que caem na estação seca, como resposta à escassez de água nos meses de inverno em boa parte do interior do Brasil. Como consequência, o interior da floresta se torna mais claro, mais propício à proliferação lianas, que geralmente são plantas exigentes em luz para o seu desenvolvimento e que, nos terrenos mais secos e mais próximos à borda da floresta, às vezes formam um emaranhado intransponível”. RAMOS (2007). 2º Texto: “Mata Pluvial Tropical”.2 O conjunto em estudo para melhor compreensão sobre a vegetação paranaense, especificamente do município de Rondon, noroeste do Paraná, é a Floresta Estacional Semidecidual, onde em breve será caracterizada, sendo essencial para nossas pesquisas, pois o conhecimento científico das espécies do local e todo o processo florístico se torna fundamental em nosso trabalho. Nesse conjunto de florestas, há estudiosos que procuram caracterizá-la de acordo com a fisionomia da vegetação. Foi denominada por MAACK (1968), de “Mata Pluvial Tropical”. Esta floresta no noroeste do Paraná, vai sendo gradativamente alterada para a floresta de caráter subtropical. Atualmente quase nada resta desta floresta, tendo em vista a grande devastação a que foi submetida com o aproveitamento da área para a agricultura. Segundo MAACK (1969), “nas matas ainda existentes, geralmente dominam três espécies de árvores nativas, de importância comercial: uma apocinácea, a peroba-amarela (Aspidosperma polyneuron), e outra espécie, guatambu (Aspidosperma ramiflorum). Seguem-se diversas espécies de miliáceas conhecidad por cedro: cedro-vermelho (Cedrela físsilis), cedro-rosa (Cedrela sp.), cedro-branco (Cedrela brasiliensis); as lauráceas, vulgarmente conhecidads por canela ocupam o terceiro lugar, destacando-se Nectandra puberula, Ocotea pretiosa, Nectandra lanceolata, etc.; das boragináceas ocorrem alguns tipos de louro: Cordia alliodora, Cordia sp., como também a guajuvira, Paragonula americana das bignoniáceas, distingue-se o ipê (Tabebuia sp); entre as leguminosas, citam-se a Acácia polyphylla (monjoleiro), Enterolobium contortisiliguum (timbaúva) e Piptadenia rígida (angico) e muitas outras. Sobre os solos oriundos do Arenito Caiuá a floresta perde a exuberância, bem como o número de espécies é reduzido. As árvores possuem troncos mais finos e alcançam, em média de 12 a 15 metros de altura. O palmito (Euterpe edulis) é substituído geralmente pelo gerivá (Arecastrum romanzoffiamum) e, em alguns vales, pela macaúba (Acronomia scerocarpa). 2 Texto adaptado da obra: MAACK, R. Geografia Física do Paraná. Curitiba, Travessa dos Editores, 1995, 524 p. Um perigo atual no uso do solo tropical é a exploração das florestas pluviais tropicais para extração de madeira e para a cultura itinerante. Em poucos anos, é possível ver áreas de florestas densas transformadas em campo aberto que logo se deteriora. Quando isso acontece, o solo pode sofrer uma modificação permanente, e o habitat pode entrar numa fase de destruição irreversível. Se a velocidade de destruição continuar, uma das mais espetaculares expressões da maravilha natural estará condenada. Mas não somente pela sua pura magnificência que as florestas pluviais devem ser preservadas. Elas também são úteis, embora ainda pouco sabe-se sobre a utilidade da enorme variedade de espécies de árvores que crescem exclusivamente nestas florestas. Conhecese o valor da madeira de uma dúzia de tipos de árvores das florestas Pluviais Tropicais, mas não se sabe praticamente nada sobre os valores bioquímicos de milhares de espécies. Além disso, essas florestas são habitadas por uma multidão de animais, que não existem em qualquer outro ambiente. Descobriuse que alguns desses animais são extremamente úteis para o homem, e muito mais ainda podem vir a sê-lo. Quais os efeitos sobre o clima, se as florestas pluviais tropicais desaparecessem? Quais serão as conseqüências para o solo? Destruir essas florestas seria mais um convite a erosão, às enchentes, aos desmoronamentos e ao declínio gradual das terras agrícolas pela dessecação e abaixamento do lençol de água. As florestas Pluviais Tropicais também servem como reservatórios de material genético, pois fornecem habitats para uma quantidade enorme de espécies e gêneros. Essa floresta tem sido durante muitos períodos geológicos, um centro de evolução, de especiação e dispersão. Grande parte da flora temperada, por exemplo, deriva dos trópicos. 9.6 Atividades • Entrevistas com pioneiros e engenheiros agrônomos do município. • Coleta de material fotográfico. 1. Qual seu nome, idade e procedência? 2. Quando chegou ao nosso município? 3. Qual era o seu loteamento? 4. Como foi o processo de colonização de suas terras: 5. Como era a vegetação no município? 6. Quais as espécies mais abundantes da sua propriedade? 7. Como era feita a retirada das espécies da floresta? 8. O que faziam com os emaranhados que sobraram ao devastar as florestas? 9. Depois da retirada da floresta, qual foi a primeira cultura introduzida na propriedade? 10. Deixou vestígios da vegetação na propriedade? Qual porcentagem? 11. Hoje, no município, pouco resta da vegetação. Fale sobre o que ainda resta. 12. Hoje, faria a mesma devastação? 13. O que sabe sobre a importância das florestas para o município, país e para o planeta? 14. Com a devastação das florestas, na sua opinião o que mudou? 15. No momento tem propriedade rural? está fazendo algo para ampliar áreas de florestas? Quais as ações? • Produção de slides no Laboratório de informática. • Organização da amostra cultural com os grupos devidamente formados, sempre contendo 5 elementos. 10. 6ª ETAPA (04 horas/aulas) AMOSTRA CULTURAL 29ª e 30ª aulas: Apresentação de dados obtidos no trabalho de campo e a reconstituição da história da vegetação do município para os alunos do período matutino. 31ª aula e 32ª aulas: Apresentação de dados obtidos no trabalho de campo e a reconstituição da história da vegetação do município para os alunos do período vespertino. 10.1 Parâmetros que nortearão as práticas 10.2 Recursos auxiliares • Casa da Cultura de Rondon. • Data Show. • Computador. • Televisor multimídia. • CD-ROON. • Programa Microsoft PowerPoint ou BrOffice-impress. • Windows Movie Maker. 10.3 Objetivos Específicos • Apresentar as produções do trabalho de campo (estudos sobre matas ciliares no sítio Triângulo) e fazer a reconstituição do resgate histórico da Floresta Estacional Semidecidual do município. • Concluir o projeto de implementação apresentado os resultados para a comunidade estudantil seguido de comentários e discussões. 10.4 Procedimentos Este é o momento dos grupos apresentarem os dados obtidos nos trabalhos de campo e suas produções quanto ao resgate histórico da vegetação do município diante do projeto de implementação na escola. A amostra cultural será realizada na Casa da Cultura por ser próxima ao estabelecimento de ensino. O professor tem como recurso disponível neste local, data show e lugares suficientes para atender toda a clientela de cada período escolar. Cada grupo utilizará o data Show para fazer as apresentações de slides produzidos em Programa Microsoft PowerPoint, BrOffice-impress ou Windows Movie Maker, podendo utilizar como recursos o Pendrive ou CD-ROON. O professor terá como desenvolver a amostra cultural em sua escola, utilizandose do televisor multimídia, atingindo assim seus objetivos, se redimensionar sua prática. Ao finalizar as apresentações haverá um momento para análise dos dados e questionamentos quanto ao desenvolvimento do projeto de implementação e os objetivos alcançados. 10.5 Atividades • Apresentação dos dados obtidos nas áreas de estudos. • Apresentação de slides mostrando o resgate histórico da vegetação no município de Rondon 11. AVALIAÇÃO A avaliação será diagnóstica, sob forma de observação e investigação diante da prática pedagógica. Sendo uma reflexão sobre esta ação. Desta forma o professor ao possibilitar este novo trabalho deve envolvê-lo numa dimensão criativa, estabelecendo o verdadeiro sentido da aprendizagem. O aluno deve demonstrar que a ação deve ter produzido resultados diante das atividades propostas. Porém, o professor terá que ser um bom observador, ouvir diretamente as críticas diante do contexto de discussão e sentir a dimensão da aprendizagem. Então diante da prática pedagógica, o professor terá papel relevante, saber das perspectivas dos alunos, fazer a investigação e em casos de não entendimento, retomar, intervir e redimensionar sua prática. 12. REFERÊNCIAS MAACK, R. Geografia Física do Paraná. Curitiba, Travessa dos Editores, 1995, 524 p. MENDONÇA, F. Geografia sócio-ambiental. Terra Livre, nº 16, p. 113 – 132, 2001. In, PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Geografia para Educação Básica, p. 72, Curitiba: SEED, 2008. MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, INSTITUTO BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO FLORESTAL, DEPARTAMENTO DE ECONOMIA FLORESTAL. Inventário Florestal Nacional. Florestas Nativas do Estado do Paraná e Santa Catarina, 1983, 337 a 343 p. PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares de Geografia para Educação Básica, p. 69, e 70, Curitiba: SEED, 2008. RAMOS, S. R; DURIGAN, G; SIQUEIRA, G. A. D. C. F. M. F; RODRIGUES, R. R. Árvores da Floresta Estacional Semidecidual. São Paulo. Ed. Edusp, Fapesp,Biota, p. 13. 2007. VENTURI, L. A. B. Praticando a Geografia Técnicas de Campo e Laboratório, p. 112, 115, 2009. SITES www.prbiodiversidade.pr.gov.br/modules/biblioteca/.../Doc167.pdf Acesso em junho de 2010 www.diaadia.pr.gov.br/cdec/arquivos/File/.../ ProduzindoComNatureza.pdf Acesso em julho de 2010 http://www.youtube.com/watch?v=kM1B_wkJ_1Y Acesso em julho de 2010 http://www.youtube.com/watch?v=6caqSVtyYCk Acesso em julho de 2010 www.ocepar.org.br/UPL/Outro/MataCiliares2.pdf Acesso em julho de 2010