Ficha técnica Coordenador David Santos Conservação e investigação Produção Apoio à pesquisa Luísa Duarte Santos Graça Silva Sílvia de Araújo Igreja Luísa Cordeiro Lurdes Aleixo Lurdes Pina David Santos Secretariado Catalogação Luísa Duarte Santos Maria Trindade Veiga Sílvia de Araújo Igreja Sílvia de Araújo Igreja Gabriela Candeias Inventariação e catalogação Luísa Duarte Santos Eugénia Viana Conservação e restauro Sílvia de Araújo Igreja Lulsa Duarte Santos Graça Silva Sílvia de Araújo Igreja Luísa Cordeiro Lurdes Pina Montagem Luísa Duarte Santos Serviço Educativo Sílv ia de Araújo Igreja Marta Borges Ana Anacleto Ana Anacleto Eugénia Viana Comunicação e Relações públicas David Santos Graça S ilva Rogério Silva Comunicação e edição David Santos Rogério Silva Lurdes Aleixo Registo Luísa Duarte Santos Sílvia de Araújo Igreja Luísa Cordeiro Lurdes Aleixo Lurdes Pina Marta Borges Rogério Silva Miguel Oliveira/GGIRP Sílvia de Araújo Igreja Lurdes Aleixo Vanda Isabel Arsénio Organização Câmara Municipal Rogério Silva ISBN 978-989-8254-0 1-6 Seguros 295409/09 Tiragem 600 exemplares Museu do Neo-Realismo Rua Alves Redol. 45 Allianz Seguros 2600-099 Vila Franca de Xira Comunicação www.museudoneorealismo.pt Rogério Silva GGIRP Filomena Serrazina neorealismo@cm-vfxira © Museu do Neo-Realismo © Dos textos e das fotografias. Prazeres Tavares os autores Serviço Educativo Agradecimentos Marta Borges Ana Anacleto de Vila Franca de Xira Urbano Tavares Rodrigues Ana Maria Salvado Nuno Júdice António Castanheira Divisão de Património e Museus Museu do Neo·Realismo Revisão Luísa Duarte Santos Sílvia de Araújo Igreja Depósito Legal Luísa Duarte Santos David Santos Rute Oliveira Palm igráfica Longitude, 8' 59' 22,79' W Secretariado Alice Cardoso Pré-impressão. Impressão e Acabamento Coordenadas Maria Trindade Veiga Maria Guiomar Alves Eugénia Viana Produção gráfica: Latitude, 38' 57' t 6. t 5' N Planeamento e logística Recepcionistas-vigilantes Luísa Duarte Santos Grafimeios Biblioteca Eugénia Viana GGIRP Fotografia e digitalização DOVSM/ DEFG, António Castanheira (realizador) Gabriela Candeias Dulce Antunes carpintaria, pintura e electricidade Graça Silva Luísa Cordeiro Design gráfico Francisco Simões Edição Possidónio Cachapa Câmara Municipal Rui Breda / Publicações Silvia de Araújo Igreja de Vila Franca de Xira e Museu do Neo·Realismo. Museu Nacional de Arqueologia Junho de 2009 Torre do Tombo Assistência de curadoria Lurdes Aleixo Organização e coordenação editorial Curadoria Luísa Duarte Santos Investigação. selecção e org. documental Luísa Duarte Santos Silvia de Araújo Igreja Apoio à pesquisa Luísa Duarte Santos Textos Maria da Luz Rosinha David Santos Lulsa Duarte Santos Sílvia de Araújo Igreja Graça Silva Nuno Júdice Luisa Cordeiro Urbano Tavares Rodrigues Lurdes Pina Apoio Produção Concepção e museografia Luisa Duarte Santos Luisa Duarte Santos Sílvia de Araújo Igreja Sílvia de Araújo Igreja Apolo à concepção Dulce Antunes Dom Quixote Apoio à produção Lurdes Aleixo Pesquisa e organização documental Coordenação de Produção Luísa Duarte Santos Luísa Duarte Santos Silvia de Araújo Igreja AnTEnA9ê Urbano Tavares Rodrigues: o escritor incansável Maria da Luz Rosinha Presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira U rbano Tavares Rodrigues (Lisboa , 1 923) é hoje reconhecido como um dos mais import a n tes e profícuos escritores de l í n g u a portuguesa, tendo dado à estampa i n úmeros t ít u los ao longo de q uase seis décadas. Ficcion ista na á rea do roma nce, do conto e da nove l a , é também poeta, ensa ísta e cron ista, a p rese n ta ndo uma diversi dade de temas e de interesses q u e o defi n em como um escritor de g ra nde dimensão huma n ista. Do existencial ismo ao neo-rea l ismo, da anál ise psicológ ica das personagens à p rofu ndidade de l e i t u ra e a n á l ise sobre a l i teratura portug uesa , Urbano Tavares Rodrigues revela sempre um a p u rado sent ido das pa lavras, en tre a metáfora e a observação do real, transformando o nosso olhar através de uma consciencialização soci a l q ue não esquece o va lor próprio da imagi nação, como se a utopia social e polít ica fosse o espelho de um sonho ou de um desejo de ra i z l i terária. Tendo perte ncido ao M U D (Movimento de U n idade Democrá t i ca ) , part icipou em i n úmeras actividades da oposição ao Estado Novo, nas J u ntas de Acção Pat riótica , no assa lto ao Quartel de Bej a . N a seq uência do apoio à candida t u ra do Ge neral Humberto Del gado ( 1 958), foi expu lso da U n i versidade, sendo ai nda impedido de dar a u las nas esco las portug uesas. Em 1 963, foi preso no Alj u be, vo ltando a sê -lo em várias outras ocasiões. Desde esses tempos, o escritor tem t ido uma constante i n tervenção cívica e pol ítica . An tes e depois do 25 de Abri l , part icipou em i ncontáveis sessões e colóq uios sobre l i tera t u ra, tea t ro e o u t ros temas c u l t u ra is, por todo o pa ís, n uma actividade de divu lgação sem par. Tendo vivido a i nfância no Alen tejo, dedicou a esta reg i ã o e aos seus problemas grande pa rte da sua obra, a i nda que o cosmo p o l i t ismo das g randes cidades tenha estado também prese nte em mu i tos dos seus t ítu los. Conhecedor do mundo, tendo viajado por q u ase todos os con t i nen tes, U rbano Tava res Rodrigues soube, como poucos, expressar por pa lavras a dive rsidade c u l t u ra l das sociedades, contri b u i ndo assim para uma visão ma is j usta e esperançosa so bre a huma n i dade, pensa ndo-a de um modo g lobal sem n u nca olvidar o respeito pelas di ferenças. Por isso, sempre preservou valores ma i ores como a l i berdade, a sol i da riedade e a coragem de transforma r a vida, abri ndo cami nhos de reflexão e pa ixão sobre a acção dos homens, no compromisso esse ncial de uma defesa i nabalável da dignidade do Homem. Deste modo, é para nós uma g rande honra poder homenagea r um homem e um escritor da dimensão de U rbano Tava res Rodrigues, produ z i ndo com dedicação e empenho a exposição biobi b l i og ráfica que agora lhe dedicamos. O nosso ma ior ag radecimento vai necessa riame n te para o escritor e a sua famíl i a , que nos a b r i ram as portas da sua casa, permi t i ndo con hecer e da r a ver import a n te docume n tação que nos reve la uma vida e uma obra ímpa res. O Muse u do Neo-Rea l ismo prosseg u e , assim, com a exposição Escrevivendo Urbano , a sua tarefa de valorização e conhecimento sobre a c u l t u ra port u g u esa , a f i rmando-se cada vez ma is no pa n o rama museo lóg ico do nosso pa ís. 7 Urbano Tavares Rod rigues, Alves Redol, Armando Bace l a r, Ferreira de Castro, Jorge Amado, Á lvaro Salema, Alexandre Cabral, M a n u e l A l pedrinha, Corregedor da Fonseca, na festa em honra do escritor brasileiro, nas Publicações Europa-América, a 26 de Fevereiro d e 1966, 8 cat.146 9 N u m jardim de Frankfurt, no f i n a l dos a n os 60. 10 cat. 40 Apresentação David Santos Coordena dor do Museu do Neo-Rea lismo o M useu do N eo- Rea l ismo tem dese nvolvido uma actividade prog ramá tica assente na i nvest igação e divu lgação da c u l t u ra port ug uesa, em particular, a q u e nos a p roxima do movimento neo-real ista, isto é, de uma l e it u ra ma is ampla e p l u ra l sobre o seu sig n i ficado. Escrevivendo Urbano, exposição b i o b i b l i og rá fica dedicada ao escritor U rbano Tavares Rodrig ues, i nsere-se, assim, como momento ma ior de um percu rso museológ ico que i nsiste em promover novas l i nhas de i nvest igação e l e i t u ra em torno de a l g u ns dos maiores valores da l i terat u ra port u g u esa do úl timo séc u l o . Ai nda que o percu rso l i terário d o escritor, i n iciado a o n ível da ficção com A Porta dos Limites ( 1 952) , não se reduza, evidentemente, ao desejo de i n tervenção soc i a l que ca racteriza o neo-rea l i smo, tendo no existenci a l ismo e no " nouveau roma n " o u t ras i nfl uências est i lísticas decisivas, o seu l a bor não deixa estar sempre l i g ado, nas suas d i versas fases, a uma profu nda utopia sobre a tra nsformação da sociedade. Esse desíg n io é, a l iás, uma das suas mais coerentes característ icas, confirmando U rbano Tava res Rodrig ues como um dos escritores q ue, n uma segunda fase do movimento neo-rea l ista , mais con t r i b u i u pa ra um l i rismo empenhado na simultâ nea descoberta do ser humano e do seu s i g ni ficado pol ít ico e socia l . Desse período fica ram-nos obras como Uma pedrada no charco ( 1 95 7) , Bastardos do Sol ( 1 959) , As aves da madrugada ( 1 95 9) , Nus e Suplicantes (1 960) e Os Insubmissos (1 96 1 ) , na rrativas marcadas pela atmosfera o p ressora do regime salazarista e pela necessidade de uma l i bertação socia l , i ndividu a l e co lectiva . O i nca nsável l a bor l i terário de U rbano Tava res Rodrigues tradu z i u -se, no entanto, ao longo de quase seis décadas, n uma vasta produção que em muito su pera a sua dimensão rea l ista, i n c l u i ndo roma nces que i nvestem ma is no se nt ido poético do amor ou na a p reciação dos peq ue nos rumores da vida, ou ai nda i núme ros ensaios (a l g u ns deles de reflexão sobre os dest i n os do neo-rea l i smo português) que nos aj udam a compreender, p o r dent ro , a idioss incrasia da l i t era t u ra portug uesa das ú l timas décadas. O número de tít u los p u b l i cados pelo escritor nos ma is diversos géneros l iterários dá conta de uma extraordi n á ria actividade, como se viver e escrever formassem de facto um novo verbo: escreviver. Verbo i nventado por Urbano em 1 970 a propósi to de uma prime i ra edição dos seus "e nsa ios l i terários" 1 . Por isso, a i nevita b i l idade do tít u l o escolhido para esta expos ição: Escrevivendo Urbano, que remete, no enten der das cu radoras Lu ísa Duarte S a n tos e Sílvia de Araújo I g reja , para uma plena consciência da i ndissocia b i l idade destas duas dimensões em U rbano Tava res Rodrigues e matriz de uma ambição parti lhada con nosco, a busca de um mu ndo melhor. Isso mesmo nos é confi rmado na mensagem d i ri g i da pelo escritor ao M useu do Neo-Real ismo e que é uma súm u l a do se u caminho, espécie de t ransversal desej o: "Acumu lar l ivros, roma nces, nove las, m u i tos contos, ensa ios, prefácios, artigos, pode s i g n i ficar uma procura i n cessa nte de perfei ção e 11 sobretudo de desejo de comu nicar, de l u t a r por uma soc iedade mel h o r, por uma nova frate rnidade. São despojos de uma vida i n tensa , sempre l igada à esc r i t a , mas também de resistê n c i a , risco e sofrimento. Neste fim de jornada a i n d a não deponho as armas, isto é, a pena, o q u e me resta"2 . Nós desejamos a penas que assim se ma n t e n ha por muito tempo, fazendo da escrita a sua a rma , o seu i n est imável cont ributo para a soc i edade que n os rodeia e da q ual todos fazemos parte. Esta exposição não teria sido possível sem o c o n t ributo de vá rias pessoas, pelo que g ostaria aqui de a g radecer, em nome do comissa riado desta exposição, ao escritor Urbano Tava res Rodrig ues pela amizade e generosidade sempre demonstradas ao longo de todo o processo de prepa ração e produção da prese nte mostra. À Ana Maria Salvado, sua compa n h ei ra , a d i spo n ib i l idade e a simpatia com que sempre nos acol heu e a p reciosa a j u d a na recolha de documentação. Ao poeta e professor N u n o Júdice pela imediata d isponibi l idade e pelo i n c o n tornável estudo cujo texto aqui publ icamos. A Rui B red a , das Pub l i cações Dom Quixote, aos rea l i zadores António Castanhe i ra e Possidónio Cachapa , a o mestre Francisco S imões, a Pa u l o Tremoceiro da Torre do Tombo e ao Museu Nacional d e Arq ueolog i a , pelos se us con t ribu tos para esta exposição. Um agradecime n t o espec i a l , n a t u ra lmente, às obreiras desta exposição docume n ta l , L u ísa Duarte Santos e Sílvia d e Araújo I g reja , curadoras i nca nsáveis q u e n ã o só d esenha ram o g u i ão como coordenaram todo o p rocesso da sua execução, bem como do catálogo que agora se publ ica . Agradecimentos extensíveis a i nda à equ i pa do M useu do Neo- Rea l i smo pelo apoio e colaboração prestados, assim como ao G G I R P e, em particu l a r, a D u lce Antu nes, bem como aos resta ntes serviços da Câmara M u n icipa l pela cooperação na prod ução desta exposição e respectivo catálogo. 1 Cf. 2 Cf. 12 Urbano Tavares Rodrigues, neste catálogo, p. 59. Ensaios de Escreviver. Porto, Inova, 1 970. Bastardos do Sol cato 10 1 9 59. l' ed. E d . Arcá d i a Capa de V i t o r P a l i a 13 14 Alvor de um poeta de generosidade militante Luísa Duarte Santos Fi m de ta rde de I nverno. Ta rde chuvosa . A u m a mesa repleta de pa péis, livros e o u t ros objectos necessários, o escritor. Escrevendo, a i n d a e sem p re, escrevivendo. E n t ra m os na sa l a , no m u ndo de U rba no. N u m a sala de estantes cheias de v i d a , nas pa redes q u a d ros cheios de histórias. H istórias de afectos, a m i zades e c u m p l icidades. Na mesi n h a a o centro u m dese n h o i n fa n t i l de António; a t rás da cade i ra , u m retrato do p a i U rbano, fei t o com traços esboçados do peq ueno a rt ista de pouco mais de 2 a nos: " é a m i n h a a legria " , confidencia- nos aberta mente, por e n t re recordações e i n c u rsões a o passado. No seu olhar de 85 a nos , t respassa a g e n t i leza , a perspicá c i a , a vivacidade i ntelect u a l , mas t a m bém u m a certa mela nco l ia q u e coabita com a espera n ç a . Lá fora, a chuva e o frio; lá den tro, a t ra n q u il i d a d e acol hedora e d e l icada; a l g u res no centro de Lisboa. Cidade onde nasce a 6 de Dezem b ro de 1923, na freguesia de Santa Catari n a , fi lho do escritor e republicano U rbano da Pa l m a Rodrigues e de M a ria da Conceição Tavares. O pai t i n h a s i d o , depois da i m pla ntação da R e p ú b l ica, chefe de g a b i nete de Afonso Costa , e deputado à Assem b leia Consti t u i n te . Dois a nos m a is tarde, nasce seu i rmão M ig u e l U rbano, escritor e jornalista . Com t rês a nos, Urba no vai viver com a fa m í l ia para Moura, terra dos seus a ntepassados paternos. O " monte da Esperança" , l u g a r que m a rca decisiva mente a sua i n fâ n c i a , e m d escobertas d e espaços de l iberdade e de gentes , em a prend izagem do 'a mor pelos seres e pelas coisas' e colori ndo de tons solares toda a sua vida de escritor. . . . errando por " aquele vasto Alentejo (. . .) cavalgávamos sempre pela luz dos campos e das nossas alegrias, eles iam vagueando à sombra de uma desgraça sem nome nem razão" 1 . D u ra n te a " revol ução de Feverei ro de 1927, o jornal O Mundo, do q u a l o meu pa i era d i rector, a poiou os revolucionários. O meu pa i foi preso e o jornal desa p a receu , e ncerra d o p e l a d i ta d u ra militar. Depois ven deu a casa de Lisboa e f o i viver con nosco p a ra M o u ra a t é q u e a v i d a o forçou nova me n te a vol t a r pa ra Lisboa "2. Nesse a n o nasce o segu n do i r m ã o , J o rge E d u a rd o . M esmo d epois dos q u atro a n os da escola p r i m á r i a , q u a ndo volta a Lisboa pa ra freq u e n t a r o Liceu Ca mões em 1934, as terras a l e n teja n a s con t i n u a m a fazer parte da s u a adolescê n c i a , em reg ressos sazonais: "Os cavalos cheiravam a pêlo suado, a ervas mortas e a coirame. Era um aroma campestre de força e de aventura! . . "3. As pri m e i ras l e i t u ras, nos l ivros retirados dos caixotes e da estante do escri tório do pa i , que l h e fazi a m bri l h a r o s ol hos, como a d e Cerva ntes, aos 1 0 ou 1 1 a nos q u a ndo ele e o " i rmão M i g uel l emos o Q u ixote em espan hol sem perceber m u ito e riamos à g a rg a l h a d a c o m o sonhador do i m possível percorre n d o o s cam pos da M a n cha "4 - u m a d a s s u a s pr i meiras l i tera t u ras de v i a g e n s , m a s i g u a l mente prolongando este conceito p a r a u m sentido m a is lato, como " a procura d o o u t ro mas, s i m u ltaneamente, sendo a procura . 15 d o o utro, acaba por ser m u i tas vezes a nossa própria d escoberta, porq ue é na viagem q ue , com pa ra n d o o o u t ro mundo com o nosso, descobrimos as d i ferenças, as simil i tudes p rofundas e os traços mais marca n tes - isso aconteceu comigo"s. Desde jovem, a n uncia um carácter sensíve l , delicado , a tento ao mundo, e q uestionador do seu l ug a r nele, como escreveu n a sua prime i ra publ icação monográfica: "adolescente, tive uma sensibilidade excessiva, de que me envergonhava . . "6 ; ou como parti l h a mu itos a nos mais t a rde: "nascido na burguesia rural alentejana, com parentela rica, de tradições . a ntifascistas e saudosista da legalidade democrática, mas conservadora em matéria social, hesitei radicalmente, aos 13 anos - primeira crise - entre Deus e o Socialismo, sem outra alternativa. Como tantos na minha geração " 7 Na adol escênci a , "em Lisboa, repudiando embora u m a farda [da mocidade portug uesa] que me quiseram impor e que significava o contrário dos valores em que eu fora criado e que até por mim próprio erigira, vivi a existência quotidiana dos estudantes da c/asse média, com suas primeiras reinvenções eróticas, seus ócios e leituras, suas amizades viris, zaragatas marialvescas, com o deslumbramento e o asco do prostíbulo e do clube, com a violência, a exaltação e a repulsa de quem não se adaptava, apesar de tudo, à própria vida"S. Após os estudos l icea i s , U rbano concorre à Faculdade de D i reito da U n iversidade d e L isboa, n a qual frequenta apenas o prime i ro a no . Aos 20 a nos é i n corporado no Serviço d e Admin istração M i l i tar, como "soldado-cadete no Q ua rtel d o Lu m i a r, tendo logo em seg u i da baixado a o Hospital M i l i t a r d a E stre l a , em Lisbo a , onde f o i d a d o como i n capaz, por sofrer de lesão pulmo n a r " g . Vai conva lescer para Card igos, e m Mação, onde permanece uns meses. E m 1944, opta pelo curso d e Filologia Româ nica n a Faculdade d e Letras, em Lisboa, tendo como mestres J a c i n to do Prado Coelho, Vitorino Nemésio, Hern â n i Cidade, e como colegas David M ourã o - Ferreira , Luís L i n d ley C i n tra, Aug usto Abela i ra , António Coimbra M a rt i n s , M á rio Soares, e n t re o u t ros. É com a l g u ns deles q u e se envolve sol i d a ri a me n te na Greve Académica desencadeada pelos estudantes da Faculdade de Med i c i n a , por a l t u ra do Dia do Estudante. Na seq uência destas l utas estu d a n t i s são detidos vários d i ri g e ntes do M U D juven i l , em particular d a Comissão Académica de Lisbo a , e umas semanas depois, o M U D é ilega l izado pelo M i n istro do I n terior. Esta foi a sua primeira part i c i pação pol ít ica n u m a a l t u ra em que a i n d a não estava suficientemente desperto para as q uestões pol íticas, embora já fosse sensível às sociais, mormente pelas suas vivências a le ntej a na s . E n q uanto a l u n o de Letras, f a z as p rimei ras i n c u rsões n a escri ta: u m a prime i ra na rra tiva , ou 'tentativa' de romance e m ensa ios de escrevi n h a r, em horas perdidas ou g a n h a s , e q ue só será publica d o , a desoras, nos f i n a i s dos a nos 60; e como repórter, na redacção do Diário de Notícias. No a n o de 1949, con c l u i a l icenciatura em Româ n i ca s , tendo a sua d issertação s i d o orie ntada pelo Prof. J a c i n t o d o Prado C o e l h o e a p rovada c o m dezoito valores. O tema Manuel Teixeira Gomes: Introdução ao Estudo da sua Obra tem sido recorren te n a sua l o n g a vida de e n saísta e académico, nomea d a mente n a sua tese de dou toramento, M. Teixeira Gomes: O Discurso do Desejo, publ icadas respectivamente em 1950 e 198410. Como refere, aquele a u t o r foi um " escritor de viagens que eu descobri na esta nte do meu pa i ,ll q u e mais tarde havia de ter uma e n o rme importâ ncia q u e r n a minha obra e n s a ística q u e r n os meus l ivros de ficção" ma rca n d o - o " no sentido da viagem, mas também n uma espécie de esteticismo, de crítica socia l " 1 2 e sensua l i smo. No a n o a n terior, em 1948, t i n ha feito uma viagem à G a l iza onde freq uentou os C u rsos 16 de Verano para Naciona les y Extranjeros na U n iversidade de S a n t i a go de Com postela, e da qual res u l t a um conj u n t o de cró n i cas q u e é p u b l i cado com o nome daq u e l a cidade g a lega . Aponta mentos, reflexões e exp ressões e m otivas do seu olhar sobre os peregri nos, a 'a l m a espa n hola ' , as fies tas na rua , retratos em movi mento das diversas formas de estar de o u t ras gen tes. S u rgem logo neste p r i m e i ro vol u m e , a b o rdagens aos temas da m o rte e do a m o r, 'forças natura is' que acompa n h a m toda a sua obra . É na Fac u l dade, no a n t i g o edi fício da Academia de C iências de Lisboa, que conhece, em 1 944, a sua colega do curso de Germân icas, M a ri a J udite de Carva l h o , f u t u ra escritora . Casa m a 3 de Outu bro de 1 949, e partem para o s u l de França, pa ra a Provença, onde U rbano assu m e o cargo de leito r de Língua e Litera t u ra Port ug uesas, na U n iversidade de M o n t p e l l ier; logo depois acu m u l a - o com o de responsável do c u rso de Lín g u a e Literatura Po rtuguesa n a Facu ldade d e Letras d e Aix-en- Provence, até 1 95 1 -52. D u ra n te o pri meiro verão dessa estadia e m terras provençais, nasce a f i l ha do casa l : M a ri a Isa bel, q ue permanecerá e m Portugal sob o s cuidados d a avó paterna no Alentej o ; m a is t a rde tam bém envereda por uma carreira nas letras 1 3 . É t a m bém em c h ã o gálico q u e M aria J udite e U rbano encontram a escrita d e contos: e l a c o m o q u e viria a s e r Tanta gente, Mariana 1 4; e l e c o m A porta dos limites ( 1 952) 15, a sua p rime i ra o b ra ficcio n a l , publ icada . Influen ciada pelo existencialismo, pelo em brião de uma escrita q u e marcaria o 'nouvea u rom a n ' , este l ivro i n icial const i t u i uma porta a berta para um l i m ia r ficcio n a l q ue progressivam e n te se foi abri ndo e a l a rgando n u m espaço l i terário de l i berdade, de resistência e de coerência, de experimentação est i l ística e experienciação h u mana. Escritos em França e convocando loca is a p a rentemente tão díspa res como I tá l i a , Paris, B a rcel o n a , Berl i m , Alexandr i a , ou Alentejo e Lisbo a , estes contos e novelas refl ectem um cosmopolitismo nas personagens e nos a mbientes , represen ta ndo histórias u n iversa is, sem l ug a res, onde h a b i t a m a sol i dã o no meio das g entes, os sentimentos, as pa ixões, a necessidade de i n t i m idade ou a sua a usência , os actos criadores e destrutivos i n trínsecos ao ser h u m a no. Logo desde os primórdios, U rbano revela-se um "contista-poeta do Amor, do Sexo, da I ntel igência e da Aven t u ra " 1 6. Idêntico l u g a r de acção no seu seg u ndo l ivro de ficção , Vida perigosa ( 1 955) 1 7 , o n de personagens l usas vivem em loca is rom â n i cos (To u l o n , Paris, M a rse l h a ) n u ma rep resen tação dos p rocessos de ada ptação e ajustamento das duas mentalidades cu l turais ( a u t o - b io g rá fico?); como no pri m e i ro l ivro , um conto f i n a l , de reg resso a o Alentejo, reduto úl t i m o ou 'porto seg u ro' em l u g a r d e acalento d e U rbano Tavares Rodrig ues, como c u l m i na r do dramat ismo q u e percorre aqueles textos. Depois do Sul de França, U rbano é convidado e m 1 952 para a Faculdade de Letras, no I ns t i t u t o de Estudos Portugueses e B rasi l e i ros, na Sorbonne em Paris, t ra b a l h ando com os p rofessores Robert R icard e Léon B o u rdon. Publ ica em 1 954, como separata do Bulletin des É tudes Portugais, a conferência que pron unciou nesse I nsti tuto em Maio de 1 95 3 , e i n t i t u lada Présentation de Castro Alves ( 1 954), acerca do poeta brasi l e i ro, de u m a estética lírica e sol idá ria , " poeta p u ro da l i berdade " , e dos seus cruzamentos com a l iterat u ra euro pe i a . " E u e r a professor n a Sorbo n n e , m u i to jove m , e encarregado d e c u rso, e o V i n ícius [de M o raes] era secretário da e m ba ixada. Comecei a falar com ele n u m a festa de Ca rnaval em que ele esteve a toca r violão. Lem bro- me de a m igos que tive e evo l u íra m difere n temente na vida e foram f i g u ras m a rcantes na m i n h a o b ra . Estão no princípio e, q u em souber l e r, vê que con t i n u a m lá . Al bert Cam us, Jea n - Pa u l Sa rtre, André M a l ra ux. 17 E m férias, perto da Casa d a Barca junto a o rio Ardi l a , e m M o u ra, e m 1 953. Em 1 95 1 , com M a ria Judite de Ca rvalho, em Montpellier 18 Fu i a m igo do Camus, con heci u m pouco Sart re , d e i - m e com ele, estivemos j u ntos n u m cong resso pa ra a l i berdade d a c u l t u ra e m F l o rença . Com o M a l raux d e i - m e pouco mas é como se me t ivesse dado sempre. Livros como A Esperança ou A Condição Humana m a rca ra m para sem pre a m i n h a perso n a l i dade e a m i n h a obra "lB Autores e pensa d o res onde vai beber questões que m a rcam a sua l i tera t u ra , as personagens que c r i a , os a m b i e ntes q u e d e l i n e i a : a consciência do a ba n d o n o e da solidão (elegida ou co ndicionada ) , o si lên cio, a i m potência e a i nexpl icabi l idade das acções, o a bsurdo do m u ndo e da barbárie i nj ustificad a , as relações q u o t i d i a nas, em suma, o q uest ionamento da existência h u ma n a , são as temáticas q u e a p roxi m a m o a u t o r do existenci a l ismo, em reflexões d e índole h u m a n ista , sobretudo i nd ividua l , mas q u e como seres sociais e c u l t u ra is se expa nde para u m colectivo, com maior ou menor a m p l i t u d e . Destes a nos e m Fra nça , a b u n d a ntes em c u l t u ra , vivências pessoais e p rofiss i o n a i s , n u ma l i berdade que em Port u g a l não exist i a , U rbano reitera q u e 'foram o s m e l h o res a n os da nossa v i d a' . E m A noite roxa ( 1 956) a s s u a s narrat ivas s ã o a i nda de atmosfera cosmopol ita, transm i t i n d o uma sensi b i lidade da geração pós-g uerra , em particu lar modos de vida de port u g u eses tra nspla ntados para terras europeias. Contudo, coexiste em outras n ovelas, como Jornada sem regresso ou Poema do «Monte» agoirado (dedicado à m u l her, M a ria J u d i te) , uma recriação l írica ou mesmo socia l , em particular naq uelas em q u e evoca a rura l idade a l entej a n a , tela da sua i nfâ n c i a . D uas novelas deste l ivro, são e l evadas por João Gasp a r S i m ões a obras-primas; tal como Ba ptista- Bastos que tam bém ass i m q u a l i fica a novela Escombros, n o prefácio à 2a edição: " a m a i s autêntica, m a is livre, m a i s interveniente peça l i terá ria "lB C o m a acção situada em Berl i m , encru z i l ha d a e u ropeia da g u erra fri a , d ramaticamente e n t relaça existências em sol i dã o , onde a morte é a via ú l t i ma de vidas perigosas, mesmo q u e a voz d a vida clame a consciência nessa , e dessa , c i rcu nstâ n c i a . "Eu reg ressei a Portugal e comecei a t ra b a l h a r como jorna l ista no Diário de Lisboa . Isso deu - m e u m a imagem da vida e do poder. O fascismo portug uês repug nava - me. E u tinha u m a â nsia de l u ta e norme q u e faz com que escreva l ivros de resistê n c i a q u e se con f u n de m com o Neo- rea lismo, um período onde escrevi Uma Pedrada no Charco, Os insubm issos. ( . . ) Fu i , sobre t u d o , u m escritor de resistência q ue, por vezes, se pode confu n d i r com o escritor neo-real ista " 20. Neste seu retorno, em 1 95 5 , e ao i n g ressa r na redacção daquele periód ico ( o n d e t ra b a l h a até 1 96 1 ), v i a j a amiúde c o m o s e u correspondente. D e q u ase d o i s meses de u m a viagem ao Ori e n t e , e Méd i o Oriente, resulta o l ivro de crón icas Jornadas no Oriente ( 1 956) , e "a consciência de novos valores, a revelação de mais latas dimensões da vida . Para além da elegância e da estesia, do erotismo e da piedade, do subjectivismo e da complacência (. . . ) senti crescer em mim, ao contacto com o Orien te, invadindo-me, alagando-me, uma avassaladora, ingente, solidariedade humana " 21. Género l i terário a q u e volta recorrentemente: notas e crónicas de viagens q u e assu mem forma em Jornadas na Europa ( 1 958) q u e recebe o Prém io Afonso de B raga nça 22 . Textos escritos e ntre 1 949 em Veneza , e 1 95 7 na G récia e no M a g re b , a l g u mas das q u a i s e n q u a n to correspondente, reve l a ndo a sua relação com u m con t i nente: a "Europa tem para mim ( .. . ) um profundo valor moral, cultural e afectivo. É a família cultural a que pertenço, família complexa e ramificada pelo mundo " 23 E m 1 963 p u blica De Florença a Nova Iorque, g rande pa rte dos textos p rod uzidos como repórter d a q u e l e d i á rio, o u t ros n a seq uência de viagens como con ferencista e académ ico - 19 d esta bela cidade ita l iana à eterna Paris, à n a ta l Lisboa , à i l h a da M a d e i ra , a o B rasi l , à s costas l usita nas, a t é à viagem a l é m - a t l â ntico - nas suas "andanças pelo m undo " , e m torno de s i "próprio e a o encontro dos outros o u de miragens"24 Três a n os m a i s t a rd e , d á à esta m pa Roteiro de Emergência ( 1 966), prosas soltas, e n t revistas q u e a po n t a m v i a s do pensamento, do gosto e d a sensi b i l idade de u m t e m po vivo, a t ravés da sensação e do d i á logo. Textos sobre socio- polít ica , a rte, a rquitectu ra, l i tera t u ra , registos d iversos das passagens d e U rba no por u m m u n d o com gente. E m Tempo de cinzas ( 1 968), p a ra a lém de recu perar textos mais a n t igos, ensaísticos e novel ísticos, lêem -se testemu nhos de passagens coevas por I t á l i a , França, Argent i na e Bra si l , a b ri ndo o vol u m e com crónicas sobre o 'Con g resso I n ternacional sobre as Van g u a rdas E u ropeias de Ontem e de Hoje', no qual part icipou em Roma e m 1 965. C ró n i cas e viagens q ue va i imprimindo sol tas, mas que também vão i m p regnando as atmosferas das suas ficções n u m est i l o q ue a l g u ns denominaram como socio-existenci a l ista . I m p ressões q u e assu mem na sua escrita ficci o n a l u m pendor rea l i sta e h u m a n ista de q ue é exem p l o Uma pedrada no charco, editado em 1 95 7 , com o q ua l Urbano Tava res Rod rigues recebeu o seu p r i m ei ro pré m i o l i terá ri o , o Prém io Ricardo M a l h e i ros da Acad e m i a d e Ciê ncias de Lisboa 2 5, num recon heci mento públ ico do seu mérito l it e rá rio. N o posfácio à 3a edição, Jacinto d o Prado Coe l h o red i g e lucidamente acerca d a o b ra de U rb a n o : " E scri tor, não há dúvid a , rea l ista (, . . ) tem praticado u m rea l ismo cada vez m a i s consc i e n t e e d e l i bera d o , a n a l isan d o sem complacências aspectos si n tom á t i cos da a ct u a l i d a d e portug uesa , (, . . ) n u nca se a traiçoou , perfi l h a , porta nto, uma a m p l a concepção d e rea lismo" 2 6. Constituído por t rês novelas e u m conto, este q ua rto volume de ficção fecha com O Monte das Rosas, rem i n i scência constante e q uase nostálg ica de U rba no " à p a i sagem m ítica d a i n fâ n c i a , a o Alentej o " 27, mas desta feita i nt roduzindo expl i c i t a m e n t e , e d e ba t e n d o n u m contexto ficcional e na boca de u m a d a s personagens femi n i na s , u m d os temas centrais daquele que virá a ser, a nos mais tarde, um d o s seus e nsa ios m a i s m a rcan tes Realismo, Arte de Vanguarda e Nova Cultura ( 1 966), est udo fundamental sobre a sua concepção de neo-rea l ismo e o seu posicionamento n u ma l i tera t u ra de va ng u a rd a , coloca ndo q uestões e n t re a a rte 'úti l' e a a rte 'l ivre ' , a i ntenção a rt ística e a q u a l id a d e da arte. Ent re a experiência própria como escritor e os contributos de reflexões que f o i fazendo como e nsa ísta e crítico de l i te ra t u ra , U rbano a f i rma em meados da década d e sessen ta , mas com u m a i n tenciona l i dade, o u com u m a l ucidez q u e começou a g e rm i n a r a n o s a n tes, a n ecess i d a d e de uma "nova cultura como síntese de uma nova consciência estética e de uma concepção socialista do mundo e do futuro. (. . .) uma arte com historicidade, ( .. ,) um amplo neo-realismo"28, e com os va lores q u e ele mesmo rec l a m a no seu acto cri a d or : "são precisamente os valores consciência, descoberta, beleza, invenção os factores de renovação dessa cultura humanista (. . . ). Aspecto capital desta nova cultura (ou deste realismo sem crisma) será a liberdade de criação, a negação da obra de arte de encomenda, (. . . ) [pois] só perduram as obras que ao talento reúnam a autenticidade"29. E p rosse g u e : "O artista a utêntico está por natureza comprometido como tal (. . . ) mas no real e não n uma ideologia, ainda que, como cidadão a propugne30 e, n o caso do escritor. inevitavelmente a reflicta"31 . Nestes ensaios , sobretudo no p rimeiro, é revelada expressa mente a prox i m i d a de de U rb a n o aos p rincípios c u l t u rais e de criação a rt ística que se fun d a m no rea l ismo h u m a n ista, e n ca ra n d o - a como a verd a d e i ra c u l t u ra de vanguard a , o u a n t es, que supera 20 "a vã polémica com a chamada vanguarda"32. É d a n d o um novo nome ao m u n d o que se pode recriá-lo, e só pela sua recriação, se pode processar a a l mejada tra nsformação. É t a m bém sob estes p i l a res que assenta este ensa io essencial - e crucial i g u a l m e n t e para o estudo e compreensão do(s) n e o - real ismo(s) - , e q u e U rbano Tavares Rodrig ues funda a sua ren omeação do m u n d o a t ravés da escrita . Nos ú l t i m os a n os da década de c i n q u e n t a , a pa r da sua actividade jorna lística no referido jornal d i á r i o , começa uma activa colaboração com va riadas p u b l icações periód i cas Colóquio, Almanaque, Vértice, Gazeta Musical e de todas as Artes , entre o u t ros - e, em 1 957 é c o - d i rector do efémero Europa - Jornal de Cultura. Nesse período , Urb a n o lecciona no Liceu Ca mões, e é convidado para professor de ensino da Litera t u ra Portug uesa a est u d a ntes estra ngei ros na Facu ldade de Letras de Lisboa . No a n o seg u i nt e é a d m i t i d o como seg u n d o assistente nesta Facu ldade, tendo a regência da disc i p l i n a Li tera t u ra Francesa, p rimeiro sob a orientação do Professor Vitorino Nemésio como seu assistente e, depois regendo ele mesmo, as a u las de Litera t u ra Portug uesa . O e m p e n h a mento p o l ítico na ca n d i d a t u ra de H u m berto Delgado à presidência da Repúbl ica é o prim eiro passo de u m ca m i n ho de resistência e de sem i -cla ndest i n as acções oposic i o n istas, q u e o levará a ser p!eso, por três vezes, nos a n os sessen t a , pelas mãos d a P I D E . E m O u t u b ro de 1 959 é afastado da Faculdade por motivos polít i cos, e em 1 96 1 ocorre a sua pri m e i ra prisão, n u m processo colectivo, com os i nte lectu a i s su bscritores do 'Programa pa ra a Democrat ização d a Repúbl i ca'33. Da lig ação pri mord i a l a terras a l e n teja nas, surge o n a t u ra l convite, pelo responsável da colecção, Luís Forjaz Trig u e i ros, p a ra que org a n i zasse para a 'A n tolog i a d a Terra Portug uesa ' , uma selecção de " p rosas e versos q u e ao leitor oferecessem a «a l m a alenteja na»"34 Dez a nos m a i s t a rde virá a elabora r u m o u t ro vol u me, desta vez sobre a Estremadura35. A sua vida l i terá ria é, a l iás, pontuada por d iversas a ntologias, em d i ferentes temáticas que l h e são ca ras; relembremos a penas d uas: O mundo do toureio na literatura de língua portuguesa ( 1 966) e A saudade na poesia portuguesa ( 1 967). É de sa l i e n t a r neste aspecto , a convivência e a í n t i m a relação que sempre teve com outros com p a n h e i ros de ofício, se pe nsarmos nos múlti plos prefácios e a ntologias para os quais g e n e rosa mente contri buía , e nos diversos cong ressos e conferências e m que partici pou em Port u ga l , no Brasi l , e e m d iversos pa íses e u ropeus. E m 1 959 q u e é eleito para a D i recção da Sociedade Portug uesa de Escritores, e t rês a nos m a i s foi proclamado presidente da secção portug uesa da Comunidade E u ropeia d e Escritores, d u rante um triénio. Bastardos do Sol ( 1 959), o pri m e i ro roma nce de U rba no Tavares Rod rigues, é t a lvez o títu l o q u e m a i s comum mente l h e está associado como escritor. Objecto de múltiplas ed ições e t ra d u ções em várias l í n g uas estra ng e i ras ( francês, búlg a ro, caste l h a n o , g rego), este l ivro é de u ma " ma turidade extrema " , de uma " poesia d i fi c i l mente t ra d u zíve l " , "de um rigor est i l ístico d i f i c i l mente i g u a l ável nas n ossas l e t ras contemporâ n eas"36, ass i m o define o seu p refaciador C l a ude M ichel Clu ny, si ntetiza n d o : " d a rea l idade a m a rga [a len teja na] C. . ) eleva - se um câ n tico despojado que é o de uma u n iversa l idade"37 . Para Luiz Fra ncisco Rebe l l o , no estudo que acom panha a 2a ed ição e seg u i ntes, "o que está em causa , em Bastardos do Sol, é a própria d i g n i d a d e do h o m e m , e o sentido do seu d evi r " , "aq u i , C . . ) a rea lidade move-se, evo l u i . Passado e presente são como a tese e a ntítese q u e d i a lect ica mente preparam a síntese do futuro. C . . ) U m a concepção h u m a n ista do m u n d o como é a do materialismo d ia l éctico e uma prospecção de novos rumos estéticos não só não são i ncompatíveis como rec i p roca mente se exigem uma à o u t ra "38 21 Há, em Urbano, uma " fidelidade a u ma temática profundamente em penhada na dignificação e l i bertação do h omem C . . ) u m a consciência estética C . . ) q u e se expri me pela recusa del i berada dos esq u emas prefixos da narrativa tradicion a l " 39. Da seq uência de narrativas q u e se i n icia com Uma pedrada no charco (1957) até a Os Insubmissos (196 1 ), passando pelos Bastardos do Sol ( 1 959), As aves da madrugada (1959), Nus e Suplicantes (1960), podemos dizer q u e são ta lvez estas q u e no conj unto da obra mais se a proximara m de u m neo-rea l ismo, pelo i m pu lso denu nciador das condições confra ngedoras de pobreza, de o p ressão e de a n g ústi a , pelo sentido utópico e q u a n tas vezes idea l ista, pelo motor t ransformador de estados de consciênc i a , pessoal e colectiva. E m bora haja q uem considere o 'neo-re a l ismo de U rba no' como n ã o 'ortodoxo' ou q u e revele a penas contornos de uma 'seg unda fase' neo-rea l ista porq ue sempre evidencia n i tida mente as características l i terá rias q u e lhe são idiossincrát icas: "é u m a experiência existencia l , social e i ndivi dua l m ente construída que U rbano Tavares Rodrigues t ra ba l ha ficc i o n a l mente ( . . . ) : a representação de u ma situação de asfixia das suas esperanças, idea is o u poss i b i l idades"40 De facto, as suas personagens são constru ídas n u m co n texto de bloqueio; bloqueio experienciado no repressivo a m biente sócio-polít i co do país e q u e U rbano tra nsporta na criação das suas a tmosferas romanescas - cerco q u e pode s e r sent ido de u m modo í n t i m o ou d e u m a forma mais expressivo-co m u n icante, ou de u m modo mais i ndividual ou de uma forma m a i s socia l , mas q u e é sem p re patente na sua tensão p rópria. Mas não terão estas m ú l t i p l as expressões l i terá rias u m a i ntenção de m u da nça , de t ransformação pa ra um m u ndo, i nterior e exterio r, de j ustiça, de paz, de (procura da) felicidade?! " Na ma ioria dos exem plos, a personagem q u e mais n i t i da mente faz a experiência concreta , existencial e reflexiva, do bloqueio, é uma personagem fem i n i n a "4 1 , não apenas porque no a u t o r o feminino sempre foi u m a temática constante, velada entre o amor, o desejo e a morte , mas porq ue social mente ocu pa , à época , u m l ug a r de suba l t ernidade social e de supressão e o b l i teração como pessoa . Desde o i n ício d a sua escri t a , o u n iverso fem i n i n o tem sido revis itado com m ú l t i plos o l h a res por U rb a no, através das i n úmeras personagens q u e imag i na , sonha e constró i , sempre s o b di ferentes nomes, como s e cada m u l he r fosse ú n ica : Lúc i a , L i n a , Mari-Sol, E l isabet h , Made l e i n e , Ana Maria, Maria, M a ria do A m paro, Mariana, J u l iette, Mari-Paz, Françoise, Céci l e , Luzia, Soledad, P i l a r, Ester, Pao l a , Rosário, Teresa, Beatriz . . . Como se procurasse o e n tendimento, a descoberta de u m a o u t ra 'metade' q u e , ao mesmo tempo, é sua e forasteira; o corpo como segredo, não num desvel ar g ra t u i t o , mas modo de a lcançar o m istério ú l t i mo: a (re-)criação estética de si mesmo e da sua obra . " É o cântico do corpo, que começa pela raiz e ressoa surdamente n o segredo dos seios; é o desvelar do corpo que encerra a luz e o sangue, a descoberta do ventre felino, liso e polido, das ancas, do monte de Vénus, das pernas gráceis . . . É Deméter, é Diana, é Astarté. É o cântico à beleza da vida, da sua origem, da sua foz: é a Mulher"42 Do con j u n t o das 5 n a rrativas que formam As aves da madrugada ( 1 959), Ó scar Lopes considera-as " c l a ramente exem plares C .. ) ao n ível da concepção da intriga, C ..) da composiçã o , ( . . . ) c i rcu lam certos cu riosos temas l íricos C . . ) [e os] das obsessões ou tensões cen t rais da sua m undividência pessoa l "43 . A " ét ica da dignidade pessoal g ra t u i t a vem a q u i en troncar n u m dos temas dom i n a ntes de U rb a n o Tava res Rodrig ues C . . ) : o tema de uma â nsia de ir ao «encontro da brasa» no sofri mento, no sacri fício , n a coragem. N a ânsia de, pera n te os outros ou pera nte si próprio ( . . . ) , pôr à p rova uma i ntegridade mora l totalmente i ndiferente às consequências, ao êxito ou i nêxito prático C .. ): 22 cat, 30 1 952-55. Com os seus a l u nos da Sorbonne, P a r is, A porta dos limites 1960. 2" ed. Ed. Arcádia Ca pa de Vitor Palia cal. 254 23 o i m perativo i ncondicionado da lei que a consciência se dá form a l mente a si mesma "44. É por u m a consciê ncia ética em cada ser h u ma n o (com existência real ou ficci o n ada) e em todos os seres e m sociedade, pela resistência à a n g ú stia e à desesperança , pela liberdade i mperativa, q ue i ntervém U rb a n o nestes seus escritos, contudo sem n u nca esq uecer q ue um rom a nce, u m a novela, um conto é u m a o b ra estética . Contornos dia lécticos t a m bém se observa m em Nus e Suplicantes ( 1 960), g a l a rdoado com o Prémio dos Le i t o res, em " u m equilíbrio e n t re o sociológ ico e o psicológ ico C . . ) e n t re o social e o i ndivi dual, u m a profundamento d e consciências q u e s e s i t u a m e p roblematizam "45. Em Os insubmissos ( 1 96 1 ), seu seg u ndo rom a nce, para a l é m da pro blemática soc i a l , é colocada uma assu nção ética , man ifesta n u m idea l i s m o centrado n o conce i t o d e h o n ra , tomado de u m modo l a t o . H o n ra como dign idade, d e u m homem ( n a personagem Ernesto) e de um povo, magistralmente expressa nas pa lavras espera nçosas daquela f i g u r a : " Quando este povo h umilde e refilão, este nosso povo adormecido, quando ele acordar de novo e crescer! . . . "46 Por um lado, a i n fâ ncia e o contacto com u m a realidade q u e lhe estava próx i m a mas que não era a sua: "Da infância no campo me ficou para sempre a memória de um paraíso perdido e a nostalgia da charneca, das terras secas, da atmosfera transparente do Alentejo. Do meu convívio com os camponeses, do conhecimento directo das suas dificuldades, da sua dignidade no sofrimento, vem a solidariedade espontânea, a fraternidade para com eles"47; por o u t ro, a l i berdade e a democracia, mas ta m bé m a s q u estões d e solidão e d e existência q u e presenciou n o s países m a i s desenvolvidos, fora m e r i g i ndo as bases estr u t u rais de uma i n q u ietude, de u m a i n terrogação vita l , em q u e não l he basta captar e i n terpretar a rea l i dade su perficial do m u ndo. N o decorrer da década de sessenta, U rba no Tavares Rodrigues p u b l ica a lg u n s l ivros do dom í n i o da e nsaística: Teixeira Gomes e a Reacção Antinaturalista ( 1 960), O Mito de Don Juan e o Donjuanismo em Portugal ( 1 960), O Algarve na Obra de Teixeira Gomes ( 1 962), O Romance Francês contemporâneo ( 1 964), O Tema da morte ( 1 966) e f i n a l mente Escritos temporais ( 1 969), fru tos do seu papel académ ico, mas sobretudo do seu papel e n q uanto i n telectu a l i n terve n t ivo na p romoção da c u l t u ra e na reflexão de a l g u mas questões existenciais ca p i t a i s : " nu m a sociedade n ã o - l ivre, o escritor ou e ncarna a luta pela cu l t u ra ou dela se a l he i a , ou se torna c ú m p l ice. C . . ) [porq u e n'] as relações do escrit o r com a cu l t u ra, que é sempre condição de l i berdade e condição de prog resso social C . . ) a c u l t u ra é condição de l i berdade, e a l i berdade condição de c u l t u ra " 4B Em 1 96 1 , U rba n o deixa o Diário de Lisboa e vai part i c i p a r no nascimento de um novo projecto, o Jornal de Letras e Artes (até 1 966, data da sua ext i nção); como chefe de redacção e como crítico de teat ro, uma das suas pa ixões a n t igas. Nesse a n o é editado o 1 ° vol u m e de Noites de Teatro49, série de a rtigos e críticas rel a t ivas a q uestões teat ra i s , d e u m p o n t o d e vista teórico , d a criação, d a encenação, d o espectáculo, percorrendo p l a teias em Paris, com Mol iere ou José Rég io, ou em Lisboa, co m peças de Luiz Fra ncisco Rebel l o . Nas breves palavras que se seg uem, podemos e n t ender o porq u ê desta a rte dramática ser tão cara a U rban o , q u er produzi ndo críti ca e m diversas p u b l icações periódicas, ou depois la nçando o 2° tomo daquele tít u l o , ou a i nda com o escritor d a peça As Torres Milenárias q u e s ã o p u b l icadas em 1 97 1 5°, [ o teatro] "uma arte, social por natureza, uma arte de comunicação e de participação (. . .) e de tribuna da inteligência vigilante (. . . ) discussão dos valores morais, políticos e estéticos da sociedade "51 . 24 Real iza c l a n destinamente u ma viagem a dois pa íses proi bidos por serem estados socia l istas em 1 96 2 : C h ecoslová q u i a e Cuba; esta ú l t i m a j o rnada feita a partir de Pra g a , já c o m u m visto e m i tido p e l a e m ba i xada checa em Pa ris, passa p e l a Terra N ova , até chegar à i l h a o nde estava Che Gueva ra , q u e chegou a con hecer e , onde assiste a um a m biente e ntus iást ico, só comparável ao 25 de Abri l , confessa - nos U rba no, com um brilho n o o l h a r. Acu m u l a a chefia de redacção do Jornal de Letras e Artes, com o i n g resso para o q uadro de O Século em 1 963, e con t i n ua a cola borar com vá rias revistas, nacionais e est ra n g e i ras, t a m bém n u m propósito de sustento f i n a n ce i ro. J á t i n h a sido preso em 1 96 1 , e é detido pela seg u nda vez a 4 de Dezem b ro de 1 963 pela polícia política do Estado N ovo, acusado de pertencer às J u n tas de Acção Patriótica (JAP) , tendo s i do l i bertado a 23 do mesmo mês. Nessa passagem pela cadeia do Alj u be , U rba no cruza-se com Ma noel de Ol ive i ra; este encontro episódico, mas m a rca n t e , será i nc l u ído por Olive i ra no seu f i l m e Visita - ou memórias e confissões ( 1 982), sendo a m bos p rotagon istas 52 A pa r t i r d e 1 964 já estava referenciado nos ficheiros da P I D E como " p rofessando ideias com u n istas" 5 3 , a pós ser signa tário de vários aba ixo-assinados e petições, nomeada mente para a realização de u m cong resso de democratas, de a m n istia pa ra os presos políticos, con t ra a censu ra , ser teste m u n h a de defesa em j u lgamen tos de presos polít icos, e por u mas q u a n tas actividades e a cções mais o u menos 'suspei tas' e clandest i nas nas JAP. Em 1 965 é proi b i do de da r a u l as no ensino part i c u l a r, porq u e " não oferece g a ra n t i as de coopera r na rea l ização dos fins superiores do Estado " 54 Em 1 968, m a i s uma vez preso, está q uase seis meses enca rcerado em Caxias, sem seq u e r ter t ido direito a j u lgamento, por fictícia q u e fosse a Justiça' em vigor. Ao sa i r da cade i a escreve de um fôlego a sua peça de tea t ro As Torres Milenárias, em duas semanas de 'recu p e ração médica ' , a qual tinha sido pensada e concebi da d u ra n te o isol amento p risional. Foram a n os críticos para U rbano e Maria J udite, com o cerco q u e a polícia polít ica l h es m ovia, sob a forma de escutas telefónicas, a p reensão de correspondênc i a , i m pedi men tos p a ra lecc i o n a r, mesmo no ensino pa rt i c u l a r, i nterdição de saída do país na sua p rofissão de jornal ista ou para a l g u m congresso na á rea da l i te ra t u ra55 . Foi p roibido de lecci o n a r n o Colég i o M oderno, depois d e dois a nos a ensi nar 'Litera t u ra Portug uesa ' . " M u itas vezes t i n ha q u e ter dois empregos ao mesmo tempo pa ra , caso perdesse um deles por perseg u ição polít ica , poder susten t a r- nos at ravés do o u t ro "56. Contudo, conseg ue con t i n u a r a leccionar no Liceu Charles Lepierre, pela a u to n o m i a q u e a secção francesa deste l iceu t i n h a relativa m e n te ao M i n istério da Educação e à a lçada da PI DE. Maria J udite " sofreu m u ito com isso, mas aguentou-se sem pre nas situações difíceis. Foi-me sem p re ver à prisão. Por exe m p l o , em Caxias, em 1 968, com u n icávamos at ravés de um vidro com peq uenos b u ra q u i n hos. Não n os podía mos tocar um no o u t ro. E l a parecia que estava m u i to longe" 5 7 Um pouco a n tes, em 1 965, morre a mãe de U rb a n o , u m golpe q u e o a b a l a profu nda mente, como c o n fidencia a Mário Sacrament0 58 n u m dos i n ú meros ca rtões q u e enviava aos a m ig os. Após o rom a n c e Os insubmissos, escreve um tercei ro , Exílio perturbado ( 1 962) o n de "se conce n t r a , de modo i nvol u n tário, a própria trajectória de U .T. R . , desde o hedo n ismo i n q u ieto dos p r i m e i ros l ivros à h u ma nística veemência que os ú l t i mos documenta m " 5 9, em suma, "um l ivro consu bsta nciando u m escritor"6 0 Q uase no f i n a l , n u ma frase U rb a n o si ntetiza e e l u cida toda u m a problemática d e intencional idade art ística que encerra no seu 25 â ma g o uma i ntenção/acção transformadora através do uso da própria pa lavra : "porque sem crítica, sem polémica, sem liberdade como iluminada meta, não haveria renovação e correcção do presente, nem progresso no próprio campo dos mais justos"61, porque o escritor não se pode deixar levar pelo a m o r das palavras ao ponto de esq uecer o q u e tem para dizer62 . Ou sej a , uma ética e u m a estética q u e se en trelaça m , na própria vida e na vida das pal avras. Sete novelas, incl usive Uma noite e nunca63, integram As Máscaras Finais ( 1 963); segundo Jacinto do Prado Coel h064, observa-se um novo ponto de equilíbrio, resu ltado de u m ciclo recente de experiências humanas e estéticas, em especial uma maturação da visão do homem, uma diferenciação de caracteres, na harmonização da teia do social com o ind ividual. Terra ocupada ( 1 964) é " u m livro profundamente característico do que considero a segunda fase da obra de UTR, ( . . . ) de transposição do tema do erotismo para as a legorias sociais domi nadas pela imagem da morte, (. .. ) o tom dominante (. .. ) o de uma esperança no futuro, quer dizer, o de uma crença na acção colectiva"6S, A narrativa desenvolve-se como u ma luta desesperada pela efectiva construção de um mu ndo novo que vá substituir um desterrado m u ndo que apenas vive como utopia de algu ns. N u ma linha a náloga, os contos e novelas de Dias Lamacentos ( 1 965) são também "obras de combate ( . . . ) numa atitude de identificação com o sofrimento, de ligação ao povo e à terra . ( . . . ) Um combate que fundamentalmente assenta na exigência moral, na revolta da consciência, na su bjectividade"66 Sobre Imitação da Felicidade ( 1 966) escreve Mário Sacramento no prefácio à 2a edição: " no p la n o estético, faz confluir o existencialismo literário português e o neo - realismo histórico português para uma encruzilhada de alternante e mútua separação realista"67. Reunindo sete contos e novelas, uma das quais dá nome ao título do vol ume, compreende uma outra novela q ue já tinha sido publicada isoladamente em 1 964 e considerada, " no seu género, uma pequena obra-pri ma", por João Gaspar Simões68 , A Samarra. Esta obra , depois de editada, foi mandada apreender pela PI DE69 , tendo sido reeditada apenas a pós o 25 de Abri l. À época, este acto de censura não impediu contudo que fosse galardoada com o Prémio da I m p rensa Cultural. O último livro de novelas desta década de sessenta é Casa de Correcção ( 1 968), " u m a viagem no i nterior d o horrível quotidiano português, i n u ndado de l u z exterior e sepultado e m d oçuras piores que todos o s suplícios", ficções de uma real idade t ã o vivida p o r U rbano, uma escrita à "flor do tempo"70. Compreende a novela Carnaval Negro, "uma das melhores e mais acabadas novelas de Urba no " 7 1 que já tinha sido publicada num pequeno opúsculo pela E ditora Movimento, no ano anterior, cuja n arrativa de atmosfera nocturna evoca universos boschianos. Outra das novelas, A Morte da Cegonha, de apenas cinco páginas, transporta-nos nostalgicamente pelos "tempos dos medos e maravilhas", de rememorações da i n fância e da fratern idade, de "mágica vibração afectiva", quando "era tudo de azul e de lágrimas congeladas"n Ave branca e bela cuja vida foi ceifada, pelos "excessos de sensibilidade, de timidez e de violência" adolescente, "da ternura que me sufocava e não podia, não sabia expandir-se". Das raras narrativas não declarada mente dedicadas, mas que se pressente ser a seu irmão M iguel, na altura já no exílio no Brasil , d u ra nte o qual participa no assal to ao paquete 'Santa M aria ' . É um perfeito canto de ave, ou poema autêntico, esta prosa em i ncessante procura de "margens de névoa, de luta e de amor", porq ua nto "faltou-me o beijo de perdão da ave morta"73. O beijo do perdão em i nconformada vida, ou morte. 26 27 Para f i n a l izar e s t a breve resenha pelos títu l os p u b l icados n o s pri m e i ros v i n t e a nos de vida l i terá ri a . mencione -se dois. d e características algo disti n tas: o a rg u mento c i n e m atográfico Despedidas de Verão ( 1 967). a partir d e uma ideia de Jorge Brum d o Canto. e a narra t iva Horas Perdidas ( 1 969). Este cons t i t u i u de facto. o primeiro 'romance' (ou na rrativa . como p refere desi g n á - lo) d e Urbano Tava res Rod rigues. iniciado nos bancos da Fac u l d a d e de Letras e m 1 944. test e m u n ho de " uma verdade subjectiva e uma verdade de geração - a inquietação e a dúvida - de certos jovens dos anos 40 "74. mas com poucos t raços a utobiográficos. Mais de vinte a nos esquecidos. os cadernos onde permanecia m as Horas Perdidas reencon tra ram-se com o próprio autor. t a l como a i magem das palavras escritas - num reflexo recon hecido de u m · eu · . mas s i m u l ta neamente a estra n heza das distâncias percorrid a s por a mbos - homem e escritor. Resistindo à tentação de mod ifica r a estética ou o conteúdo. a posteriori. U rba n o pu b li ca- o na íntegra. a penas com leves retoques l i ng u ísticos. n ã o n u m retorno. mas como reg isto d os seus p r i m e i ros passos na l itera t u ra75. "Os anos 60 foram os de maior intensidade para mim. Escrevi romances e contos em que simultaneamente procurei (aliás procurei sempre) processos narrativos diferentes e a recuperação. a transformação do vivido. Do observado. do sonhado. Fiz traduções. desde o Boccaccio a Robbe-Grillet. e tive um ritmo febril de produção"76 Além de trad uções das suas obras . totais ou p a rc i a i s . em checo. caste l h a n o . russo. francês. a lemã o. sueco. b ú l g a ro . muitas das reedições das suas o b ra s . p a ra a lém d e revistas. i ncorpora ra m estudos críticos e prefácios d e alguns dos m a i o res teóricos da l i te ra t u ra portuguesa e de compa n h e i ros das letras: Ó scar Lopes. E d u a rd o Lourenço. David M o u rã o - Ferre i ra . Á lvaro Ma nuel Machado. José M a n uel Mendes. Fern a ndo Luso Soa res. J a c i nto do Prado Coel ho. Baptista- Bastos. Fernando Namora . Mário d e Sacra m e n t o . J o ã o de Melo. J osé Pa l i a e Carmo. Luiz Francisco Rebello. José Sara m a g o . Arm a n d o Ven t ura Ferreira. De m u i tas destas reflexões. há u m a que t alvez su bsta n c i e d e form a n otável a sua o bra e a sua i ntenção criadora: " Toda a sua o b ra é uma p rofu n d a e lúcida reflexão sobre o h o m e m . a sua n a t u reza e a sua condiçã o " . ( L u i z Fra nci sco Rebello) Após a 3a prisão pela P I D E . U rbano prosseg ue corajosa mente a sua actividade cívica e m i l it a n te. em Port u g a l e no estra n g e i ro. p u g n a n d o pela paz e pelos d i rei tos h u ma n o s . C a n d i d a ta - se à s e leições legislativas de O u t u bro d e 1 969. pelo Círcu l o d e Bej a . n a s l istas d a Com issão Democrát ica E leitoral ( C D E ) . as primei ras rea l izadas a pós a saída de Olive i ra Salazar d a Presidência do Conselho de M i n istros. A cen s u ra . as l i m it ações à d i fusão de propaganda e mesmo as a g ressões físicas a candida tos rea l izadas por e lementos d a P I D E e da Leg ião Portug uesa . como a de que foi a lvo U rb a n o . no f i m de uma sessão d e propa g a n d a elei tora l no Tea t ro Vasco S a n ta n a . em Lisboa 7 7 • m a rcam a c a m p a n h a d a CDE que não elege q u a lq u e r d e p u tado no escru t í n i o viciado. A q u elas acções con t ri b u e m . no e n t a n t o . pa ra a consc i e n c i a l i zação d a população e a i n iciação de m u i tos jovens na oposição ao Estado Novo. Esse é também o ano em que adere ofi c i a l m e n t e . e m bora de modo clandestino. ao Pa rtido C o m u n ista Portug uês. Corro bo ra n d o nesta acção. a sua prática de vida. de generosa m i l i t â ncia pela cul t u ra . pelo h u m a n i s m o e pela l i berdade. soc i a l . i n d iv i d u a l . existencia l . 28 Para f i n a l izar, gosta ria de deixar u m a derra d e i ra nota acerca do título e l i m i tes tem pora i s d este texto. Por u m propósito metodológico, decidi mos reparti r estas viagens pela v i d a e o b ra de U rb a n o Tavares Rod rigues t raça ndo um meri d i a n o a p roximadamente a meio da vida: fins da d écad a de sessenta - i n ícios d a de set e n t a . O a lvor7 8 de u m poeta: os primórdios e o cam i n ho para a m a t u ridade de u m escritor com u ma prosa lírica, sensua l , d everas plástica, qua ntas vezes d ra m á t ica , e m ecos de solidão o u e m g ritos d e com u n hã o . Anos 4 0 . encostado a o b a rco S . Joã o . 29 1 Rodrigues, U. T, A Porta dos Limites (Conto: Tornada da Primavera) , 1 952, 1 a e d . , Empresa Nacional de 20 l n Revista A . 2 3 online, nO 4 , E ntrevista p o r Ricardo Pa u l o u ro e António Melo, 1 9- 1 0-2008, Publicidade, p. 305. 2 l n JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, a n o XXV I I , http://www. a230nline. com/portal/?p= 1 49. http://www. instituto-camoes.pt/encarte/ p. n O 955, (Suplemento, nO 1 1 2) , 9 de M a i o de 2007; 21 Rodrigues, U. encarte 1 1 2e.htm 22 Tornada da Primavera) , 1 952, 1 a ed., E mpresa Nacional 2 3 Rodrigues, U . T, A Porta dos Limites. (Conto: d e P u b l icidade, p . 299. 4 ln J L - Jornal de Letras, Artes e Ideias, a n o XXV I I , http://www. instituto-camoes.pt/encarte/ encarte 1 1 2e.htm. 5 l n JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias, ano XXV I I , nO 955, (Suplemento d o J L , nO 1 1 2) , 9 de M a i o de 2007; h ttp://www.instituto-camoes.pt/encarte/ encarte I 1 2e.htm. 6 Rodrigues, U .T. , Santiago de Compostela, 1 949, ed . , E m p . Nac. Publ icidade, I n t rodução. 7 Rodrigues, U .T. , Tempo de cinzas, 1 968, 1 a e d . , E d . U l isseia, p. 8 . 8 Rodrigues, U . T , Tempo d e cinzas, 1 968, l a ed . , E d . U l isseia. 9 Arquivos da Torre do Tombo, Processo 324/GT S C N T 9 (Apresentação). Prémio atribuído pelo Secretariado Nacional de I n formação. 3 Rodrigues, U. T, Jornadas na Europa: crónicas , 24 Rodrigues, U. T, De Florença a Nova Iorque: viagens, 1 963, 1 a e d . , Liv. Bertra n d , p. 1 2 . 2 5 Urbano Tavares Rodrigues é actualmente um dos cinco membros efectivos da Classe de Letras, Secção d e literatura e Estudos literários desta pres t i g i a d a i n s t i t u i ç ã o q u e promove a c u l t u ra portuguesa. 2 6 Coelho, J. do P. - Posfácio. Rodrigues, U. T, Uma pedrada n o charco, 1 967, 3" e d . revista, Liv. Berta n d . p . 252. 27 Idem , p. 244. 28 Rodrigues, U . T, Nova Cultura, 1 966, Realismo, Arte de Vanguarda e 1" e d . , E d . U l isseia, p. 43. Foi reed itado em 1 978 pela Ed. Nova Crítica, com revisão do texto e i n c l u i ndo mais seis ensaios 2 9 Rodrigues, U. T, Realismo, Arte de Vanguarda 1 404, p . 5 1 , 52. A u t o de perguntas da P I D E e Nova Cultura, 1 966, 1 a ed . , E d . U l isseia, p. 44. 1 0 Retorna a este tema com os ensaios Teixeira Gomes Nova Cultura, 1 966, 1 a e d . , E d . U l isseia, p. 49. e m 1 9/ 1 / 1 968, acerca d a s u a situação militar. e a Reacção Anti-naturalista ( 1 959) e O Algarve na Obra de Teixeira Gomes ( 1 962; 200 1 ) . 1 1 Q u e t a m b é m se t i n h a debruçado sobre e s t e autor: A vida romanesca de Teixeira Gomes: notas para o estudo da sua personalidade e da sua obra ( 1 946) 1 2 l n JL - Jornal d e L etras, Artes e Ideias, a n o XXV I I , nO 955, (Suplemento d o J L , nO 1 1 2l . 9 de M a i o de 2007; h ttp://www.instituto-camoes.pt/encarte/ T, Realismo, Arte de Vanguarda e 3 1 Acrescenta na 2a edição revista. p . 52. 3 2 R o d r i g u e s , U . T , Realismo, Arte d e Vanguarda e Nova Cultura, 1 966, 1 a ed . , E d . U l isseia, p. 4 3 . 3 3 J o r n a l Avante (clandestino), de 3 de J a n e i ro d e 1 96 2 . Artigo sobre as prisões de S a l g a d o Z e n h a , O r l a n d o de Carva lho, Joa q u i m Namorado, Alberto Vilaça, Mário Vilaça e Urbano Tavares Rodrigues entre Dias Coelho. 1 3 Isabel Fraga, escritora e tradutora. 34 Rodrigues, U. T ( I ntrod . , selec. e notas), O Alentejo: 1 4 E m bora só tenha sido publicado em 1 959. 1 5 O u t ras edições em 1 960, 1 970 (revista e com prefácio d e Armando Ven t u ra Ferreira) , 1 97 9 e 1 99 0 ( a m ba s c o m prefácio d e Fernando Namora). 1 6 Coelho, J . P. - Posfácio (e a propósito deste livro). ln 30 Rodrigues, U . outros. O mesmo exemplar noticia o assassínio d e José encarte I 1 2e.htm. Rodrigues, U. T, Uma Pedrada no Charco, 1 96 7 , 3 a ed . , liv. Bertra n d . Antologia da terra portuguesa, [ 1 9581. l a ed . , liv. Bertra n d . 35 Rodrigues, U . T ( I ntrod . , selec. e notas), Estremadura: Antologia da terra portuguesa, [ 1 9 6 8 1 . 1 a ed . , liv. Bertrand. 36 Clu ny, C . M . - Prefácio da Edição francesa. ln Rodrigues, U. T, Bastardos do Sol, 1 966, 2a e d . 1 7 Outras edições e m 1 97 0 (com prefácio de David revista, Liv. Bertrand, prefácio. Edição c o m estudo d e 1 8 E n t revista a Isabel Lucas, Diário de Notícias, 37 Idem . Mourão-Ferreira) e 1 974. 26 de Agosto de 2007. 19 Baptista-Bastos _ Escombros ou a literatura considerada como pirataria. ln Rodrigues, U. T, Outras edições em 1 956, 1 972 e 1 976. Luís Francisco Rebello. 3 8 Rebello, L. Rodrigues, U. A noite roxa, 1 96 7 , 2a ed. revista, Liv. Berta n d , prefácio. 30 Jornadas no Oriente: (Lisboa 1 958, 1 a ed . , Pub. Europa-América. nO 955, (Suplemento do J L , n O 1 1 2) , 9 de M a io de 2007; 1a T, Goa e volta) , 1 956, l a ed . , Portugá l ia Ed . , F. - Uma nova consciência romanesca. T, Bastardos do Sol, 1 966, 2a e d . revis t a , L i v . Bertrand, estudo. 3 9 Idem. ln , .., Praia dos três i rmãos, Alga rve, 1965. I \ I , , , � �. 31 40 Gusmão, M. - Prefácio. ln Rodrigues, U.T , Obras Volume I I , 2009, 1 a ed., Pub. Dom Quixote, p . 1 2. 4 1 Idem, p. 1 3. Completas, 42 De um manuscrito de U rbano Tavares Rodrigues. Reprodução-ampliação patente nesta Exposição. 43 Lopes, O. - Um Pequeno Ensaio de Compreensão Estrutural. l n Rodrigues, U. 1., As aves da madrugada, 1 966, 2a ed. revista, Liv. Bertrand, p. xiii. 4 4 Idem, p . xiv. 45 Vasconcelos, J . C . - Prefácio. ln Rodrigues, U. 1. , Nus e suplicantes, 1 978, 5a e d . revista e mod., L iv. Bertrand, p. 2 1 . Este prefácio foi publicado na 3a edição. 46 Rodrigues, U. 1., Os insubmissos, 1 96 1 , la ed., Liv. Bertrand, p. 1 27 . 47 Rodrigues, U.T., O Tema d a Morte, 1 966, 1 a ed. Cronos, p . 1 4 1 (Apontamentos e Confissões). 4 8 Idem, p. 88, 90. 4 9 O segundo volume deste título sai em 1 962. 50 Encontrou-se uma referência a uma peça em dois quadros, inspirada num poema de Eugénio de Castro, para a RTp, em 1 957, nos Arquivos da PIDE. Essa peça intitula-se Constança. 51 Rodrigues, U.T, Ed. Ática, prefácio. Noites de Teatro, 1 96 1 , la ed. 52 Trata-se de um documentário autobiográfico, mas por desejo expresso d o realizador, a ser projectado unicamente após a sua morte. 53 Arquivos da Torre d o Tombo. Processo SC Boi 1 1 5.37 7 . 5 4 Arqu ivos da Torre do Tombo. Processo SC Boi 1 1 5 .377. Documento datado de 2 de Junho de 1 965. 55 Arquivos da Torre do Tombo, Processo 330 CI, NT 6989. 5 6 Palavras de UTR em Reportagem, Diário de Notícias, 1 1 Maio 2002, p. 2 1 . 57 Idem, 58 p. 2 1 -22. M useu do Neo-Realismo, Espólio de Mário Sacramento, Correspondência (MNR/A23/6). 59 Carmo, J. P. - Crítica à Guisa de Prefácio. Rodrigues, U . 1., Exílio Perturbado, 1 969, 2a ed., Liv. Bertrand, p . 1 3 . ln 6 0 Idem, 61 p. 1 9. Rodrigues, U. 1., Exílio Perturbado, 1 969, 2a ed., Liv. Bertrand, p. 279. 62 Adaptação l ivre de uma frase do referido livro (p. 277-278). 32 63 Novela dedicada a Cardoso Pires, editada nas Edições Tempo, em 1 962 , cuja série de ficção estava a cargo de Alexandre Pinheiro Torres. O volume inclui o conto Os supliciados, dedicada a Raul Rego. 64 Rodrigues, U . 1. , As máscaras Liv. Bertrand, badana do volume. finais, 1 963, 1 a ed. 65 Machado, A. M . , - Urbano Tavares Rodrigues ou o «exílio« e o «reino». ln Rodrigues, U. 1., Terra ocupada, [ 1 972], 2a ed., Liv. Bertrand, p. 1 5- 1 6. 66 Cardia, M. S. - O segredo de uma resistência. ln Rodrigues, U . 1. , Dias Lamacentos, 1 97 2 , 2a ed. revista, Liv. Bertrand, p. [ 1 0- 1 1 ] . 67 Sacramento, M. - [ Prefácio]. ln Rodrigues, U. 1. , 1 974, 2 a ed., Liv. Bertrand, p. [ 1 2] . 68 Simões, J. G . ln Rodrigues, U . 1. , Imitação da Felicidade, 1 966, 1 a ed., Liv. Bertrand, badana. Imitação da Felicidade, 69 Arqu ivos da Torre d o Tombo, Processo PIDE/DGS Porto nO 22500, NT 3808, p.62. Faz referência à circular nO 4.500 - S . R . de 4 de Novembro de 1 966 que ordena a apreensão da obra. 70 Lourenço, E . - O último expressionista_ ln Rodrigues, U . 1., Casa de Correcção : novelas, 3a ed., 1 987, Pub. E u ropa-América, p . 1 8, 1 5. 7 1 Saramago, J. - Leitura incómoda. ln Rodrigues, U . 1. , Casa d e Correcção : novelas, 2a ed. revista, [ 1 97 2 ] , Liv. Bertrand, p . 1 1 . 7 2 Rodrigues, U . 1. , Casa de Correcção : novelas, la 73 ed., 1 968, Liv. Bertrand, p. 1 44. Idem, p . 1 44, 1 45, 1 47 . 74 Rodrigues, U . 1. , Horas Perdidas : Narrativa, 1 969, l a ed" Liv. Bertrand, p. 1 2 (Nota introdu tória de UTR) 75 Já que os seus escritos mais adolescentes, a partir dos 1 2 , 13 anos, se perderam. 76 Autobiografia Urbano Tavares Rodrigues: O tempo revivido, Jornal de Letras, Artes e Ideias, Ano XXIV, nO 898, 2 - 1 5 Março 2005, p. 44. 7 7 Arquivos da Torre do Tombo, Processo PIDE/DGS Porto nO 22500, NT 3808. 78 Perm itam-me uma nota pessoal. A pa lavra Alvor, pela qual se inicia o título deste texto, não foi escolhida por acaso. Foi perto desta terra algarvia, tão grata ao escritor, onde há muitos anos, ainda eu era criança e não vivíamos em liberdade, q ue conheci o Prof. Urbano. A essas memórias infantis, acrescentam-se outras . . . acrescentam-se o u complementam-se, porque a delicadeza e a generosidade que tinham ficado inscritas nas minhas recordações de menina, foram vivificadas, com a oportunidade d e comissariar esta exposição. 33 U r b a n o Tavares Rod ri g ues a escrever à m á q u ina . 34 cal. 89 Estórias de um escritor: vocação e ofício { J" "{ J é aquilo . . . que sou de . . . Sílvia de Araújo Igreja " S o u u m a pessoa m a i o r p o rq u e l e i o " . U r b a n o Ta va res Rod rigues ( p o r H u g o To rres , Rascu n h o . n e t [ E m l i n h a ] , 5 N ov. 2 0 08) E s c ri t o r j á co n sag rad o d e l a rg a a u d i ê n c i a , i nvest i g a d o r, p ro fessor u n ivers i t á r i o e c rít i c o l i te r á r i o , U r b a n o A u g u s t o Tava res R o d r i g u e s ( L i s b o a , 6 Deze m b ro 1 9 2 3 ) , " h o m e m c o m u n i st a " 1 , d e fo rtes se n t i m e n t os, a u t o r p ro l í f i c o e p rest i g i a d o , c o n s t i t u i u m a d a s referê n c i a s m a i s i n te nsas d a L i t e ra t u ra P o r t u g u esa C o n t e m p o râ n ea dos s é c u l o s X X I X X I , t a m bé m " L , . ] d evid o à s u a post u ra m a rca d a p o r u m a ge n e ro s i d a d e e u m a so l i d a r i e d a d e ra ríss i m a s e n t re n ó s " 2 , evoca n d o a a te n ç ã o dos d e m a is. "[ . . . 1 um a l e n t e j a n o n a c i d a d e e u m c i t a d i n o n o A l e n t ej o " . M a n u e l A l e g re ( Urbano Ta vares Rodrigues - 5 0 Anos de Vida Literária , 2003) 3 Teve u m a i n fâ n c i a favore c i d a , a i n d a q u e se d e b at esse com a p ro c u ra do seu e u i n te r i o r e com a a p rovação d o s seus s e m e l h a n t es , m a i s c o n c re t a m e n t e d o seu i rm ã o M i g u e l4 I n d u b i tave l m e n t e , desta reg i ã o brotou a consc i e n c i a l i zação do a u t o r p a ra a reve r ê n c i a e respe i to pelos seres v i vos em g e ra l , e p e l a s co isas c i rcu n d a n t e s . E s t a vivê n c i a , com a f l o ra e a f a u n a a l e n tej a n a s , m a s t a m bé m com as perseg u i ções a q u e a sua f a m í l i a estava s uj e i t a , const i t u í r a m o ce r n e dessa g ra n deza de a l m a , u m a e s t ru t u ra q u e i n f l u e n c i o u a s u a v i d a f u t u ra e conseq u e n t e m e n te a s u a o b ra l i t e rá r i a , s o b re as q u a i s nos d e bruça rem os a p a r t i r da d é c a d a d e 7 0 : " Po r u m l a d o, rece bi a o ra l i d a d e e a m a g i a d a s conve rsas dos c a m pon eses, por o u t ro l a d o , t ive u m a relação m u i to p róxi m a com a n a t u reza , com o rio o n d e a p re n d i a n a d a r, com o s cava los [ . . . ] t u d o , a l u a , as est rel a s , as á rvores , o s a n i m a i s era m - me m u i t o fa m i l i a res. [ . . ] ao l o n g o d o s l ivros [ . . . ] q u a n d o vo l t o ao A l e n t ej o , cre i o q u e é q u a n d o e u e n c o n t ro u m a certa q u a l i d a d e l írica e m á g ica d a l i n g u a g e m " 5 . N a a d o l escê n c i a c o n s t a t o u q u e " E ra o f i m d a m i n h a i n fâ n c i a [ . . ] com ecei a t a c t e a r a v i d a , a dar p e l a s i n j u s t i ç a s soc i a i s m e s m o a o m e u l a d o , a c res c e r e n t re c h e i ros e s o n s , visões, b e m d i f e re n t e s , m a s m i s t u r a d os, d o p a r a íso e do i n f e rn o . S e n t i m en t o s e m g u erra n a sc i a m d e n t ro d e m i m e a os m e u s m o m e n t o s co n t e m p l a t i v a s d o f i m d o d i a, a pós a s h o ras d e es t u d o o u os passe i o s p e l a b e i ra do Ard i l a , a pé ou a cava l o , s u c e d i a m - se i n te r r o g a ç õ e s s e m res posta " 6 . " [ . . . ] o q u e é b e m certo é que o prazer da escrita t e n h o - o conh ecido sobretudo . . a o evocar, ao rein ventar, ao escrever o Alentejo, o que pode parecer paradoxa l, já que a l g u m a s destas estórias [sic] são negras , dra m á t icas como o des tino do 35 povo junto a o q ual cresci e com quem abri os olhos para a vida " 7 . C o m u m a v i d a d ivi d i d a e n t re P o rt u g a l e Fra n ç a , e n t re a s a c t i v i d a d e s d e l e i t o r, esc r i t o r, j o r n a l i s t a , t ra d u t o r, a c t i v i s t a , n a c o m p a n h i a d a s u a m u l h e r M a r i a J u d i t e d e C a rva l h o e d a f i l h a de a m bo s , a s u a p r i m o g é n i t a M a ri a I s a b e l d e C a rva l h o Tav a res R o d r i g ues 8 , d e p o i s d a Revo l uç ã o , e m O u t u b ro d e 1 97 4 , a o a c e i t a r o c o n v i te do D r. L u i s F. L i n d ley C i n t ra9, é i n t e g ra d o na F LL c o m o P ro fessor E x t ra o rd i n á ri o do G ru po d e F i l o log i a R o m â n ica e , e m J a n e i ro d e 1 984, o b t é m o d o u t o ra m e n t o em Letras c o m a tese M . Teixeira - Gomes: o discurso do desejo. S o b re esta pe rson a l i d a d e m a rc a n t e h a v i a p u b l i c a d o , e m 1 960, Teixeira - Gomes e a reacção antinaturalista , s eg u i n do-se e m 1 96 2 , O Algarve n a obra de Teixeira - Gomes . U rb a n o Tav a res R od r i g u es c h e g a a ser c o n s i d erado " O m a i s rep u t a d o especi a l ista e m P o rt u g a l d e M . Teix e i ra - G o m es " 1 0. J u b i l a d o , e m 1 99 3 , c o m o Professor C a te d rá t i c o d a Fa c u l d a d e d e Le t ras d e Lisboa e h o m e n a g e a d o p e l a mesma Facu l d a d e, e m 9 d e M a rço d e 1 99 4 , por o c a s i ã o d o seu 7 0° a n iversá r i o 1 1 , co n t i n uo u a d a r a u l as n a U n ivers i d a d e A u tó n o m a d e L i s b o a . N ã o s e n d o s u rrea l i s t a , sofreu i n f l u ên c i a s d o su rrea l i s m o fra n cês d e 50 q u e l e u desde m u i to ced o . E s t a t e rá sido a sua p r i m e i ra i n f l u ê n c i a . A f i l osofia h u m a n ista está p rese n t e n a o b ra e n o seu m o d o d e esta r p e ra n t e a vida fe i t o d e convicções, ca m a ra d a g e m, a fect iv i d a d e e b o n d a d e , e e x t re m a m e n t e f i e l à é t i c a q u e l h e s u s t e n t a a v i d a e a l i t e ra t u ra . A l bert C a m us, J ea n - Pa u l S a r t re ( p ri n c i pa l m e n te) e A n d ré M a l ra u x fora m f i g u ras m a rc a n tes p a ra o a u t o r n a a d o lescê n c i a, t a n t o q u e l ivros c o m o A Esperança o u A Condição Humana ( d este ú l t i mo) m a rc a r a m p a ra sem p re a s u a p erso n a l i da d e e o b ra . No q u e concerne a o est i lo d a esc r i t a , ver t i d o p o r u m a B ic 1 2, e xp l i ca q u e " L . . ] é a m i s t u ra d o est i l o d e Te i x e i ra - G o m es , u m est i l o q u e t e m a v e r c o m o deca d e n t i s m o e o s i m bo l i s m o, o C a m i l o Pessa n h a c u j o o n i ri s m o m e ma rcou p rof u n d a m e n te " 1 3 . O c o m e ç o de u m l o n g o e, p o r vezes, s o f r i d o p e rcu rso, m a s consa g ra d o p e l a c rí t i ca c o m o esc r i t o r e p o r v á r i as vezes g a l a rd o a d o . A i n d a q u e o u t ro s o faça m , d u r a n t e o reg i me d i ta t o r i a l a q u e f e z o posi ç ã o , U rb a n o Tava res Rod r i g u es n ã o s e v ê c o m o u m esc r i t o r v e rd a d e i ra m e n t e n e o - rea l i sta , m a s s i m , u m esc r i t o r de resist ê n c i a : " [ . . . ] m e s m o n esse perío d o , n u nca a b a n d o n e i ca racterís t i cas q u e n ã o são n e o - rea l i st a s, c o m o a convicção d e q u e n ã o se pode se p a r a r o conteúdo d a f o r m a , q u e r d i zer, t e n h o p reocu p a ções estéticas a o n ível d a l i n g u a g e m q u e o N eo - re a l i s m o n u n ca teve, o u t eve m u i to p o u c o . P o r o u t ro l a d o , n ã o t e n h o u m h e ró i colectivo e o s m e us l ivros d e sa g u a m m u i t a s vezes e m z o n a s m u i t o som br i a s . E m re l a ç ã o a o povo t e n h o q u ase s e m p re uma visão s u bject iva q u e não é p r ó p r i a do N e o - Rea l i s m o e a p a rece a p e n a s, em certa m e d i d a , em Ca rlos d e O l ive i ra , q u e é u m Neo- R e a l ista m u i to sui g e n e r i s " 1 4 . O seu p e rc u rso l i te r á r i o , n ã o sendo u m h o m e m d e h á b i tos, isto é , sem u m a rot i n a e u m s í t i o ú n i c o pa ra escrever, e m bora dest a q u e A l e n t ej o , Li sboa e Paris como l oc a i s d e esc r i t a 1 5, pa u ta - se p e l a g r a n d e d ivers i d a d e d e g é n e ros ( poesi a , contos - u m d o s seus g é n eros favori tos - n ove l a s , e n sa i os, ro m a n ces, esc r i t a p a ra c i ne m a e t e l evisão e l e t ras d e c a n ções, críticas l i t e r á r i a s , d e t e a t ro ) , t e m á t ica ( a m o r, morte - não r a ro l ig a d a ao a mo r - t e m p o , l i b e rd a d e, revo l u ç ã o ) e u m a fo n t e d e i n s p i ra ç ã o recorre n t e , a m u l he r : " [ . . ] e u o l h o e o l h e i sem p re com e nca n t a m e n t o p a ra a m u l h e r. A m u l he r c o m o a m i g a , c o m o n a m o ra d a , co m o a m a n te . A m u l h e r f o i sem p re, pa ra m i m , u m a fo r m a . 36 de com p re e n d e r m e l h o r o m u n d o , de i r às raízes da v i d a . A experiência da m u l her é , para m i m , u m a experiência erótica ou f o i m u i t o u m a experi ência erót ica , m a s a l g u mas vezes pensei q ue estava a usar m u l he res um pouco como i ns t r u m e n tos L . . ] s u g a r t u d o o q u e elas me pod i a m t razer de com p reensão mais a m p l a d o m u n d o " 1 6. E n q u a nto v i g i l a nte de consc i ê n c ias, de e n t re o u t ras o b ras q u e rep rese n t a m o f u l g o r da sua a rte no nosso p a ís e no m u ndo s ã o , n a t u ra l m e n te c o m a d evida su bject ividade i n e re n te a q u a l q ue r escolha por e n t re t a n tas o b ras d e mérito, Desta água beberei ( 1 979) , Fuga imóvel ( 1 982) ( P ré m i o Aq u i l i no R i b e i ro da Aca d e m i a das C i ências de Lisboa , 1 98 2 ) , Violeta e a noite ( 1 9 9 1 ) ( Prém i o Fern a n d o Na m o ra ) , consid e ra d o u m ex-libris, A horas e desoras ( 1 993) ( Prém i o J a c i n to d o Prad o Coel h o , 1 99 3 ) , O adeus à brisa ( 1 998), q u e Possidónio Cachapa escolheu para t í t u l o do seu f i l me, Os cadernos secretos do Prior do Crato (2007) , o romance q u e m a i s gostou , talvez por t e r ele próprio "L . . ] q ua l q ue r coisa de cavaleiro anda nte, desde a a d o l escê n c i a " 1 7, A estação dourada ( Prémio C a m i l o Castelo B ra n co ) . E e n t re as o bras que foram tra d uz i das p a ra a l e m ã o , búl g a ro, cast e l h a n o , c h eco, francês, g rego, ro m e n o , podemos destacar As máscaras finais ( 1 967 ) , Bastardos do Sol ( 1 9 8 3 ) , Os insubmissos ( 1 98 7 ) , A vaga de calor ( 1 997) ( P ré m i o d a C rítica da Associação Port u g u esa de C ríti cos Literários, 1 98 6 ) , Deriva ( 1 997) ( Prém i o L i t e ra t u ra e E colog i a do Lyons C l u b de Avei ro, 1 994) , Imitação da felicidade ( 1 999) ( Prém i o I m prensa C u l t u r a l , 1 966) , O supremo in terdito (200 1 ) . Pa ra a l é m d a sua actividade criat iva , prefa c i o u e t ra d u z i u vários l ivros. A última colina (2008) , foi o l ivro de contos q u e m a i s g ost o u . Seg u n d o Sottomayor C a rd i a ( 1 973) " [ . . . ] é ta lvez p o r s e a l i me n t a r d e u m a bateria revo l u c i o n á r i a p ró p r i a , e por isso s u bjectiva, emociona l , que u m esc r i t o r como Urbano Tavares Rodrigues, que l e g i t i m a m e n t e a d optou como seu o termo 'escreviver', pode n esta terra de si n g u la rida des d a r o exe m p l o vivo do q u e é a cora g e m e a determ i nação n a l u ta [ . . . ] e a perm a n e n t e generosi d a d e de todas as h o ras"lB U rb a n o Tavares Rod rig u es i ns p i rou-se em t rês aco n te c i m e ntos m a rca n tes da História M u n d i a l , p a ra u m a n a rra t iva , A flor da utopia (2002) , com m u i t o de poético e i m a g i n a t ivo, sobre as barricadas q u e surg i ram nas ruas de Paris d u ra n te a Revol ução d e 1 84 8 , a C o m u n a de Pa ris, em 1 87 1 , e a i ns u rreição est u d a n t i l de M a i o de 1 96 8 . "O l ivro tem i l u strações bel íssi mas de Rogério R i b e i ro , q u e expressa m o e n tusiasmo revo l u c i o n á r i o e a d o r h u ma na, e m sintonia com o espíri to do m e u texto " 1 9. Fo ram várias as acções q u e c o m p l e m e n ta ra m u m a ca rre i ra já de si m u l tifacet a d a , como pres i d e n te d a Associação Portug uesa de Escritores ( 1 980/82) , m e m bro da secção portu g uesa d o Pen C l u b , da Associação I n te r n a c i o n a l d os C ríticos Literários, d a Associação Port u g u esa de L i t e ra t u ra Compara d a , d a Aca d e m i a d a s Ciências d e Lisboa (mem b ro correspo n d e n t e e posteriormente mem b ro efectivo) , d a Aca d e m i a B rasi l e i ra de Let ras e d a Aca dém ie E u ropéenne des Sci ences, d es Arts et des Lett res, i n t e g ro u o júri do Pré m i o C írcu lo d e Leitores e p roferiu i n ú meras co nferências, sobret u d o nos a n os 80, em conseq u ê n c i a d a sua actividade doce n t e . E m 1 99 2 , j u n t a m e n t e com J osé Saramago, Arm i n d o Mag a l hães, Ma n u e l d a Fonseca , foi u m dos fu n d a d o res d a Fre n t e Nac i o n a l para a Defesa da C u ltura ( F NDC) . A " pe q u e n a c a i xa m á g i c a " n ã o passou desperceb i d a ao escri tor. Red i g i u p a ra a televisão o t exto d e um fi l me sobre Aq u i l i n o R i b e i ro , viu a sua n ovela Impossível evasão passad a para o c i n e m a por E d u a rdo G e a d a e participou n o g u iã o d a série t e l evisiva Retalhos da vida de u m médico . S o b re U rb a n o Tavares Rodrigues, Poss i d ó n i o C a c h a p a rea l izou u m docu m e n t á ri o , O adeus à brisa, e An t ón io Casta n h e i ra rea l i z o u Memória das 37 U R BA N O TAVA R E S R O D R I G U E S cal. Ca rtão dirigido a José Ferreira M o n t e . URBANO TAVARES RODRIGUES • Imitação da Felicidade 1 966. 1 a ed. Liv. Bertrand Obra a p re e n d i d a p e l a P I D E _ 38 cal. 224 119 pa lavras - Urbano Tavares Rodrigues, c u j a v e r s ã o f i n a l e s t re o u n o d i a 1 2 d e M a i o d e 2 0 0 9 n a B i b l i o t eca - M u s e u R e p ú b l i c a e R e s i s t ê n c i a , e m L i s b o a . Q u a nd o f o i p reso e m 1 96 3 (4 d e Deze m b ro) , p o r a c t i v i d a des s u bvers ivas, n u m a cela d o A l j u b e , o n d e f o i t o r t u ra d o , a c u s a d o de pertencer à s J u n t a s d e Acção Pa t r i ó t i ca ( p e r t e n c e u a o M U D - M ov i m e n t o de U n i d a d e D e m o c rá t i c a , t a m b é m m o d e ra d os n ã o - c o m u n i stas) , c h e g o u a c r u z a r-se com M a n o e l de O l i ve i ra . O c i n e a s t a re p a ro u q u e o e s c r i t o r a i n d a t i n h a os a t a c a do res n o s s a p a t o s , e i sso a p a rece n o f i l m e Visita - Ou Memórias e C o n fissões re a l i z a d o p o r M a n oe l d e O l i ve i ra e m 1 9 8 2 , n o q u a l U rb a n o p a r t i c i p o u , como actor - fazendo o p a p e l d e s i próprio - a t é h o j e n ã o comercial izad0 2 0 F o i t a m bé m u m p r o f íc u o j o rn a l i s t a . C o m o b reve referê n c i a do s e u l o n g o p e rc u rs o , m e n c i o n a m o s a s u a c o l a b o ra ç ã o c o m i n ú m e ra s e d i t o ra s e m p e n h a d a s n u m a a m p l a d i fu s ã o d e textos d e a l c a n ce s o c i o l ó g i c o , c í v i c o e i n fo r m a t i v o , e n t re a s q u a i s o B u lletin des É tudes Portugaises, Colóquio- Letra s , JL-Jorn a l de Letra s , Artes e Ideias , Vértice, Nouvel Observateur, Seara Nova , Prelo e Inova , t e n d o s i d o d i re c t o r d o j o rn a l E urop a : Jorn a l de Cultu ra , red a ct o r p r i n c i p a l d o J o rnal d e Le tras e Artes e j o r n a l i s t a de O Século e de O Diário de Lisboa . Os s e u s a rt i g os c a p t a r a m e d esc reve r a m os a c o n t e c i m e n t o s de Port u g a l e do m u n d o p o r v á r i a s d éca d a s , e s t e s d o c u m e n t o s s o c i a i s s ã o a u t ê n t i cos re l a t o s p a ra a s g e ra ç õ e s futuras. A s s u a s o r i g e n s l eva m - n o a p a l m i l h a r a h i s t ó ri a , o p o v o , a s u a h e ra n ç a c u l t u ra l e n a t u ra l , a s u a imago m un d i , e a t r a n s p ô - l o s p a ra a s u a o b ra , n u m a d i m e n s ã o u n iv e rs a l i s t a . E , d es t a form a , a b i o g ra f i a d o escri t o r c o n f u n d e - s e c o m a d o p a ís , n a l u t a i nc e s sa n t e p e l a l i be r d a d e n o E s t a d o N ov o , o e s p e c t ro d a ce n s u ra , os e n c a rcera m e n t o s , a revo l u çã o d e 25 d e A b r i l d e 1 9 7 5 : " [ . . . ) q u e r n o m e u c o m p o r t a m e n t o p o l í t i c o , q u e r n o s m e u s l iv r o s , q u e f a z e m p a rte d e m i m e d a m i n h a . visão d o mundo [ . . . ) "21 "Se o texto lit erário reflecte a vida, t a m b é m se prop õ e , n a l g u n s casos, p elo m e n o s , n ela interferir, tra n s fo rm a n do - a ". U rb a n o Ta va res Rod r i g u e s (Ensaios de Escreviver, 1 9 7 8 , p . 1 8 8 ) F e r n a n d o D a c o s t a re f e re q u e " N a v a n g u a rd a d a o po s i ç ã o à d i t a d u r a , à c e ns u ra , à c l a u s u ra , à u s u ra d o s a l a z a r i s m o , [ U rb a n o Tava res R o d ri g u es ) s e rv i u - s e , c o m o n i n g u é m , d a e s c r i t a , d a p a l a v ra , d a c o ra g e m p a ra defe n d e r a s s u a s u to p i a s , p o ss u i n d o u m d o m í n i o c r i a t i v o e i m a g i n a t i v o s e m p a ra l e l o . E l e n ã o escreve ( é dos ra ros a fazê-lo) com imagens m a s com p a l a v ra s , rec u pera nd o - l hes, restit u i nd o - l h es a resson a n t e g ra n d i os i d a d e q u e elas têm na n ossa c u l t u ra . É dos poucos q ue s a b e q u e a escri t a representa a ú l ti ma t r i n c h e i ra da l i b e rd a d e porq ue n ã o é, como a i m a g e m , m a n i p u l a d a pelos poderes i ns t i t u ídos - d a í a s u b a l te r n i d a d e a q u e foi vot a d a " 22 . P o r v e z e s , a H i s t ó r i a a s s e m e l h a - s e a u m l o op 23 de a c o n t e c i m e n t o s , o n d e o p a s s a d o se c o n f u n d e com o p re s e n t e e v i c e - ve rsa . U m loop reves t i d o , n a t u ra l m e n t e , de o u t r a s n u a n c e s , m a s a s a n a l o g i a s s ã o i n e g á v e i s , o u n ã o f o s s e m a s m e n t a l i d a d es o ú l t i m o red u t o , a res i s t ê n c i a d e rra d e i r a . P o d e m o s c o n s t a t a r p e l o s i n ú m e ros e s t u d o s c o n c e r n e n t e s à s d é ca d a s d e 3 0 a 7 0 , q u e a s a cç õ e s q u e m a i s m a rc a ra m a m e m ó r i a d o povo p o r t u g uês fora m a c e n s u ra e u m a P o l íc i a I n t e r n a c i o n a l d e D e fesa d o E s t a d o ( co m u m m e n t e d e s i g n a d a P I D E ) , p o rq u e o m n i p re s e n t e e c o m g r a n d e p o d e r, s e m e o u o t e rro r, o m e d o e o s i l ê n c i o , 39 r e p r i m i u q u a l q u e r o po s i ç ã o p o l í t i c a e x p ress a , ou s o m e n t e s u s p e i t a , ao reg i m e , s e m c r i t é r i o s v e ros í m e i s . E , a q u e l e s q u e a p o i av a m o u p e rt e n c i a m a o rg a n i za ç õ e s q u e d e fe n d i a m a l u ta a rm a d a c o n t ra o R eg i m e o u q u e t i n h a m l i g a ções à s p o t ê n c i a s i n i m i g a s d e Po r t u g a l era m p o r v e z e s t o r t u ra d o s e d e t i d o s e m p ri s õ e s , n o m e a d a m e n t e n a P r i s ã o d e Pe n i c h e e n a P ri s ã o d e C a x i a s , e e m c a m p o s d e c o n c e n t r a ç ã o , c o m o n o c a s o d o Ta rra fa l . E x p e r i ê n c i a q u e U rb a n o Tav a res R o d r i g u e s v i v e n c i o u p o r t rês vezes , n u nca i n d o a j u l g a m e n t o : " E t e n h o p a g o p o r i s s o . Pa g a - s e s e m p re q u a n d o se l u t a co n t ra a c o r re n t e " 24 " Te n h o n a re t i n a a s i m a g e n s d a perseg u i çã o " 25 . U r b a n o Tav a res Rod rig u es foi p o l i t i c a m e n t e a c t i v o . S ã o v á r i a s as refe rê n c i a s a o a u t o r n o s a u t os d a P I D E ( q u e re m o n t a m aos f i n a i s d a d é c a d a d e 40) q u e r sej a m r e l a t os d a s s u a s act i v i d a d e s , q u e r sej a m esc u t a s t e l efó n i cas o u a p re e n s ã o d e c o r res p o n d ê n c i a . O s e u e nv o l v i m e nto act ivo res u l t o u , em 1 95 9 , n o afast a m e n t o d a docê n c i a d a Facu l d a d e d e Let ras d e L i s boa 2 6 , à q u a l v i r i a a reg ressar p r i m e i ro e m 1 9 7 4 , c o m o P rofessor E x t r a o rd i n á r i o ; d e p o i s em 1 98 4 , p o r c o n c u rso, q u a n do é i n te g r a d o n o q u a d ro d a F L L c o m o p ro fessor asso c i a d o ; e e m 1 99 3 , c o m o Professor C a t ed rá t i c o . N e m o c á rc e re a fa s t o u a p a l avra escr i t a , o u t a lvez i n s p i ra d a p o r e l e , p o rq ue foi em tais c i rc u n s t â nc i a s que o autor escreveu Con tos da solidão ( 1 9 7 0 ) e m papel h i g i é n i c o . G ue d e s d e A m o r i m escreveu no Século /lustrado : " Se m p re o ri g i na l , s e m p re perf e i t o , s e m p re co m p l e t o , U rba n o Tava res R o d r i g u e s d á - n o s , em Contos da solidã o , a l g u ns dos m e l h o res c o n tos da s o l i d ã o d o h o m e m d e h oj e " . A s rá d i os Portugal Livre, Voz da Liberdade, Rádio Moscovo , c h eg a ra m a a n u n c i a r, e m d iversas e m i ssões, a s u a d e t e n çã o e so l t u ra 2 7 M a s t a m bém o Le Monde e o Jorn al do Brasil m o s t ra ra m - se a t e n t os à s v i c i s s i t udes d e s u m a n a s por que passava o escri t o r2B " O a m or e o e ro t i smo, a par do A l e n t ejo, do ideal revo l u c i o n á r i o , d a resi s t ê n c i a e d o com p ro m e t i m e n t o soc i a l e político, s ã o u m legado f u n d a m e n t a l p a ra c o m p re e n d e r Port u g a l a n t e s e depois do 25 d e A b ri l " . M a n u e l Aleg re (Urbano Tavares Rodrigues - 5 0 Anos de Vida Literária, 2003) E n q u a n to c i d a d ã o a c t i v o , e m 1 97 0 a d e re ao C o n s e l h o M u nd i a l d a Paz; vê - se i m p e d i d o , p e l a P I D E , de v i s i t a r a U n i ã o Sovi é t i ca (vi r i a a conseg u i r em 1 9 7 3 , a o c o n t rá r i o d e Alexa n d re C a b ra l , A u g u s to A b e l a i ra e Al exa n d re B a bo 29 ) ; em 1 9 7 3 , f o i c a n d i d a t o s u p l e n t e , p o r L i s boa , a d e p u t a d o n a s e l e i ções l e g i s l a t iv a s , i n te g r a d o nas l i s t a s d a C O E ; em 1 97 4 , v i a j o u c l a n d est i n a m e n t e a Sóf i a , B u l g á r i a ; a i nd a n o m e s m o a n o , a 9 d e A b r i l de 1 9 7 4 , ass u m i u a d efesa d e Ca rlos Co u t i n h o , e n t ã o p rese n t e n o Tri b u n a l d a Boa - H o ra , e m L i s boa , p o r p rofess a r i d e i a s c o n t rá ri a s a o reg i m e30; e e m 1 97 5 , ca n d i d a t a - s e a d e p u t a d o à Ass e m b l e i a C o n s t i t u i n t e p o r L i s b o a , i n teg ra d o n a s l i stas do P C P. Se a t é à d é c a d a de 60 e ra t i d o como u m s i m pa t i za n te pe l a s i d e i a s a n t i - s i t u a c i o n i s t a s , em 1 9 64 e ra i n d i c a d o como p rofessa n d o i de i a s c o m u n i s t a s3 1 . No E st a d o N ov o - Fasc i s m o , u m serviço de c e n s u ra p révia às p u b l i ca ções peri ó d i c a s , e m i ssões d e rád i o e d e t e l evisã o , e de f i sca l i zaçã o d e p u b l i ca ções não p e r i ó d i c a s n aci o n a i s e e s t ra n g e i ra s , p roteg i a perm a n e n t e m e n t e a d o u t r i n a e i d eo l o g i a d o reg i m e d i t a t o r i a l e d e fe n d i a a m o r a l e os b o n s cos t u m e s . A o b ra d o e s c r i t o r n ã o esca pou i l esa à cen s u ra a pe r t a d a 3 2 . E x e m p l o d isso m e s m o s u c e d e u 40 D i sc u r s a n d o n u m c o m í c i o do M D P/C D E , a p ó s o 25 de A b ri l . -----..J;. . cat. 1 3 1 ",," .l-kL/ �h..Jl� trl �"� �r��- li-_.Jbn .... r.. _ - r"'r-b.-<�, � ,�".:;., , ,..."�.'rtrJ�� �� �_�L --� i''' L. ''i� . '---f� (.. �.L.l." 1 (4 c . D. eJ. 1 �'\J·(· 1( (r�� OI"" ) "l.. h. J t "" � "�...--!..- H '" � e.·�---L. I �/a· . .t... r. L ---t'tf=�· ..... . ,J,,-J '-' " � . -- .--"= �"- E.I"--_ .... .. .. IJ. ... �"'/Í'�\ <' . _ no ...... ..... ,. . u .. .� . .... L�"""' -� ...... .... ..Jet> ----L,.., -"' ' u·..·�,- J� t�: =--4 - ....':i: --- " (.:.. ... � . 1<... �L-e.. �t--= . I/'" � ___ J,� � ---• ,;.".'" - -- ....J _o{Y� J.....-. /""V' , �-_ �'I- '- ''L- 'o � � 1J..-J:d� .-(-l--�M:-" , /I'_.��..;___"t/_ ".< ".. " - .... n: ... .� .-<).I <- .� , ... ry-��-�-- - -- < . Q . u. A .. I.... ... .... .;s.FL tr-.&/��-'·� ..ú..: �� �r.). J. r.�-k=.,,� J.J1 ,�""'J, .... .t..c.... _ ._. ____ - - .. .. -- �'... .L � r""" ,�-'·-j'-�· � t �-'=- ... --�«.;J, · �'�� �-'--.:-r-'7'�-{;-� '----r��· ç,��,--�_tf\_ � &f�__6 l.� �, j. __� - _ __ _ __ _ -- Declaração e n q u a n t o c a n d i d a t o às e l eições p e l a C D U . c a t . 1 29 41 c o m o s e u ro m a n ce Imitação da felicidaqe ( 1 966 ) , a p re e n d i d o p e l a P I D E e m c u m p r i m e n t o d a " C i rc u l a r- C o n fi d e n c i a l N . � 500 - S . R . " d e 4 d e Deze m b ro d e 1 96633, e q u e só v i r i a a s e r p u b l i ca d o a pós o 2 5 d e A b r i l de 1 97 4 ( re c e b e u o P ré m i o d a I m p rensa C u l t u ra l ) e com a Redescoberta da Fran ça ( 1 9 7 3 ) : " D u ra n t e m u i t o t e m p o o m e u n o m e foi a fa s t a d o dos m e i o s de c o m u n i c a ç ã o , a té q u e a i d a d e , o p re s t í g i o , o facto d e n ó s d e ixarmos de s e r perigosos [ . . . ] Tu d o i s s o f e z c o m q ue m e dessem a te n ç ã o " 3 4 . A p ó s o 25 d e Abri l , s e g u e pa ra o p r e l o Pala vras de combat e , o seu p ri m e i ro e n s a i o p o l ít ic o , p u b l i c a d o e m 1 97 5 . S e g u n d o L u ís H u m berto M a rc o s , D i rector d o M u seu N a c i o n a l d e I m p re ns a , "A c o n sc i ê n c i a d e mocrá t i ca a i n d a é re l a t iv a m e n t e frá g i l e m m u i tos d o s q u e v i v e r a m o 2 5 d e A b r i l . [ . . ] o l ivro "O E va n g e l h o S eg und o J e s u s C ri s t o " d e S a ra m a g o , o " Ca s o M a rc e l o " [ . . ] exe m p l i f i c a m s i t u a ções q u e a me a ç a r a m o p l e n o exercício d a l i be rd a d e d e i m p re n s a [ . ] A l i berdade d e i m p re n sa co rre s e m p re riscos q u a n t o m e n os c i m e n t a d a es t i v er a c o n s c i ê n c i a d e m oc rá t ica " 35 . E s t a s p a l av ra s pod e r- s e - i a m a pl i c a r a o u t ros sectores d a socied a d e . O l e g a d o d estes factos h i s t ó ricos p re n d e - se com u m a c o n sc i ê n c i a co m u m , u m a d et e r m i n a ç ã o d e m u d a r o m u nd o , e e n q u a n t o c i d a d ã o , c o m a s e l e i ções d o 25 de A b r i l p a ra a Ass e m b l e ia d a R e p ú b l i ca , U rb a n o Tava res R o d rig ues a c re d i tava q ue "[ . . ] não será posta e m causa, nem traída, decerto, uma constituição . . . . . democrá tica e a van çada, que consagra as nacionalizações, a reforma agrária, o con trole operário, as liberdades que conquistámos e pelas quais nos bateremos, todos os democratas que lutámos con tra o fascismo antes e depois da g loriosa a rran cada dos capitães do MFA" . M a s em n o t a corr i g e : "É com mágoa que, n a Prima ve ra de 1 9 7 7 , ao rever este texto, constato que o meu optim ism o de um ano a n tes está a ser desmen tido pela realidade " 36 . Afi n a l , a s l i b e rd a d es não são d ad os a d q u i ri d o s , h á que l u t a r por e l a s , c o n s t a n t e m e n t e . Afi r m a t a m b é m q u e q u a n d o fa l a e m d e m oc r a c i a s , n ã o fa l a " [ . . . ] e m fa l s a s d em ocraci a s , c o m o a c h o q u e neste m o m e n t o é a n ossa , m a s n u m a d e m oc rac i a , p o r exem p l o , c o mo a q u e foi p ra t i ca d a e m Porto Aleg re q u a n d o h o u ve a u n i ã o d o PT e d o P a rt i d o Com u n i s t a dos Tra b a l h a d o res [ . . . ] " 37 . E s t e s e n t i m e n t o ref l ec t e - se p a r t i c u l a r m e n t e n ' Os cadernos secretos do Prior do Cra t o ( 2007 ) , so b re o q u a l o a u t o r c o m e n t a " [ . ] Port u g a l e s t á n u m a d ec a d ê n c i a ext re m a . Perd em o s o o rg u l h o , o s e n t i m e n t o p a t r i ó t i c o . O P r i o r d o C ra t o l ev a n t a t u d o i s s o [ . . . ] u m herói d e causas p e rd i d a s , c o m o eu f u i n a l u t a d u ra n t e a m i n ha v i d a tod a , d u ra n t e o fasc i s m o e , d e p o i s , l u t a n d o p o r u m a d e m o c r a c i a ava n ça d a , a ca m i n h o do soci a l i s m o " 3 8 . U rb a n o Tav a res Rod r i g u es a c red i tou p rof u n d a m e n te no g ra n d e s o n h o d a f ra t e r n i d a d e q u e l ev a ra ( e ta l vez u m d i a l eve) à c o n s t ru ç ã o d o s o c i a l i s m o c o m o q ue n u m s e n t i d o de existê n c i a : " [ . . ] e s t i v e s e m p re a o l a d o d os q u e l eva m p a n ca d a . E est a rei a té ao f i m da v i d a , do l a d o dos fracos c o n t ra os fo rtes " 3 9 . D e p o i s do 2 5 d e Ab r i l , o n d e re i n ou na s u a escrita u m período m a i s o p t i m i st a , os seus ú l t i m os l iv ros a c u s a m u m flash back à l i t e ra t u ra d e c o m b a t e e de p e rc e p ç ã o d a rea l i d a d e , m a n i f e s t a d a e m termos d a i n t e rroga ç ã o a ng us t i a d a sob re a c r i s e d e va l o res d o a m bi e n t e d e f i m d e sécu l o , e p re s e n t e nos rom a nces O supremo interdito ( 2 000) e Nunca diremos quem sois ( 2 0 0 2 ) e n o conto God Bless America ! ( 20 0 3 , p o r t e r e s t a d o no I ra q u e ) : " H o j e , t u d o é d i fere n t e , n u m a d e m ocra c i a rep res e n t a t iva q u e a s s u m e t e o r i c a m e n t e . . . 42 a defesa d a s l i berdades e asse g u ra de facto a l g u m a s na p r á t ica , m a s s e g u e o m o d e l o econó m i co d o c a p i t a l i s m o neo - l i b e ra l , q u e g era d e s i g u a l d a d e , m i séri a , co rru pçã o , c ri m e e a d o rm ece as consci ê n c i a s . O o p o rt u n i s m o , p o r u m l a d o , e , p o r o u t ro , o e g o í s m o d a c o m p e t i ç ã o fre n é t ica e a â ns i a d e d i n h e i ro e s t ã o a d e g ra d a r o p r ó p r i o e s t i l o d e v i d a port u g u ê s , à s e m e l h a nç a d o q u e se p a s s a e m q u ase t o d a a E u ro p a , c o m a a g rava n te do a b i s m o q u e há em Port u g a l en t re o s ren d i m e n t os d o c a p i t a l e o s d o t ra b a l h o " 4o A i m po r t â n c i a da s u a o b ra e s t á e x p l a n a d a nos d iversos t e s t e m u n hos e sessões de h o m e n a g e m q u e lhe s ã o d e d i c a d os e m vida p o rq u e , como b e m refe r i u Possi d ó n i o C a c h a p a , " É t e m po de c o m e ç a r a h o m e n a g e á - l o s [ a os escri t o res] e m v i d a " 4 1 . P a ra a l é m dos p ré m ios à o b ra , em 2000 v i r i a a receber da M a i ri e de Pa r i s a m e d a l h a d a Vi l l e d e Pa ris, a i n d a nesse a n o , foi - l he a t ri b u íd o o Pré m i o Consagração d e Ca rrei ra p e l a Soc i e d a d e Port u g u e s a de A u t o res e, em 2 0 0 2 , a Assoc i a ç ã o Port u g u e s a d e E s c ri t o res d i st i n g u i u U rb a n o Tava res R o d r i g u es com o G ra n d e Pré m i o V i d a L i t e rá r i a A P E/CG D " [ . . . ] p o r u m a v i d a i n t e i ra me n t e d o a d a à l i te r a t u r a , c o m p a rt i c u l a r rel evo nos d o m í n i os d a f i c ç ã o e d o ensa ísm o , re l eva n d o , a este p ro p ó s i t o , a extrema l u c i d ez e g e n e ros i d a d e com q u e , e m m a i s de m e i o séc u l o , s e m p re l e u os a u t o res d e s u cess ivas g erações " 4 2 . Em 200 3 , c o m e m o rava 50 a n os d e vida l i t e r á r i a . Foi t a m bém a g raciado c o m o G ra u d e C o m e n d a d o r d e d u a s ordens m u i t o i m p orta ntes, n om e a d a m e n t e a 20 d e J a n e i ro d e 1 994 rec e b e u do Pres i d e n t e d a Re p ú b l i ca M á r i o S o a res a O rd e m d o I n fa n t e D . H e n r i q u e e a 1 0 de J u n h o ( D i a d e Port u g a l ) d e 2 0 0 8 , e m V i a n a d o C a s t e l o , U rba n o Tava res Rod r i g u e s rece b i a d o Pre s i d e n t e d a R e p ú b l i c a Cavaco S i lva , a G rã - C r u z d a O rd e m d e Sa n t ' l a g o d a E s pa d a43. A p a r e passo com um d o s períodos mais con f l i t u osos d a H i s t ó r i a d e Po rt u g a l , como o foi o Estado Novo, U rb a n o A u g u sto Tava res Rod r i g u e s , " u m a rt i s t a q u e s e m se t ra i r d e ci d i u q ue a s u a obra seg u i sse p o r novos ca m i n h os L . . ] d e u a m u i t os escritores u m a l i ç ã o de c o m o é possível conci l i a r a rte e a m o r p e l os h o m e n s " 44 , d esej os d e l i be rd a d e , s o l i d a ri e d a d e e es pera n ç a q u e m a n t é m a t é h o j e e q u e a i n d a sonha ver c u m pridos: " E n a d a m a t a em m i m os s o n h o s d e s e m p r e , d e q u e os m e u s l ivros e s t ã o c h e i o s t a m b é m . O t e m p o m u d o u - m e , c o m o a t o d a a g e n t e , e d e u - m e a l g u m a e x p e ri ê n c i a , a t é d a d o r e d o d es e n c a n t o , m a s c o n t i n u o r i g o rosa m e n t e f i e l a o s m e u s v a l ores esse n c i a i s , a l i be rd a d e e a j u s t i ç a soc i a l , q u e d es e j o a i n d a ver h a rm o n i o s a m e n t e u n i d a s n u m a s o c i e d a d e b e m d i fe r e n t e d a d e h O j e " 45. U rb a n o A u g u s t o Tav a res R o d r i g u e s ( Li s b o a , 1 92 3 ) co n t i n u a a vive r f i e l a o s s e u s p r i n c í p i o s , i m u tável n os s o n h o s m a i s l i n d os d e a m o r s i n c e ro p e l o h o m e m , n a c o m pa n h i a da s u a m u l h e r, A n a M a ri a S a l va d o , m é d i ca de p r o f i s s ã o ( c a s a d o s d e s d e 1 9 d e S e t e m b ro 2 0 0 2 ) , e d o s e u f i l h o A n t ó n i o , a g o ra c o m t rês a n o s : " U m e n c a n t a m e n t o m u i t o g ra n d e [ . . . ] " 46, " [ . . . ] a m i n h a m e l h o r o b ra " 47. 43 1 "Entrevista a Urbano Tavares Rodrigues: o Comunismo da União Soviética nunca mais regressará " (conduzida por Isabel Lucas e Paulo Spranger), i n Diário de Notícias. DN Artes (26 Ago. 2007) 2 " U rbano Tavares Rodrigues: entre a utopia e a palavra", in Café Literário [ Em linha], (1 Ago. 2004) 3 Santos, José da Cruz, Coord . , Urbano Tavares Rodrigues - 50 Anos de Vida Literária, 2003. 4 Urbano Tavares Rodrigues, Casa de correcção, 1 968 5 'A casa da minha infância" (por U rbano Tavares Rodrigues), in Seixo Review: Revista Semestral de Artes e Letras [ E m linha ] , a. 2, n.o 6 6 Idem 7 U rbano Tavares Rodrigues, Estórias alentejanas, 1 977 Rodriguesl [ M a nuscrito], Lisboa, 5 Jun. 1 974 1 ° Fernando J . B . Martinho, Romântica , 3, p. 222 1 O acto simbólico d e "a última aula d o professor" não foi perpetrado pelo autor " ( " . ) como reacção ao facto de o Estado não lhe ter contado para a reforma o tempo em que, por motivos políticos, esteve impedido de dar aulas, os longos anos que mediaram entre o final dos a nos 50 e o 25 de Abril de 1 974", in JL: Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.o 338 (8 Mar. 1 994) 1 2 A caneta Bic (criada no fim da década de 30, I i nícios de 40) é a ferramenta que o autor mais gosta para escrever no papel. 1 3 "Entrevista a Urbano Tava res Rodrigues" (conduzida 14 Online 1 5 " U rbano Tavares Rodrigues: entre a utopia e a palavra", i n Café Literário [Em linha ] , ( 1 Ago. 2004) 1 6 " E ntrevista a Urbano Tavares Rodrigues: o Comunismo da União Soviética nunca mais regres sará" (conduzida por Isabel Lucas e Paulo Spranger), in Diário de Notícias. DN Artes (26 Ago. 2007) 1 7 Idem 1 8 " U rbano Tavares Rodrigues: entre a utopia e a palavra " , in Café Literário [ Em linha], (1 Ago. 2004) 1 9 "Nos 50 anos de vida literária" (conduzida por Leonel Gonçalves), in Avante [Em linha ] , n.o 1 5 1 1 ( 1 4 Nov. 2002) 2 0 " U rbano Tava res Rodrigues: biografia", in Direcção Geral d o Livro e das Bibliotecas [ E m linha], (Jun. 2004) 2 1 " N os 50 anos de vida l i terária" (conduzida por 44 no ANTT. Cód. Ref" PT-H-PIDE/ E/ 1 0/ 1 33/ 26457 (PIDE/DGS, SC, BOL 1 1 5377) 27 Processo de Urbano Tavares Rodrigues acessível no ANTT. Cód. Ref" PT-H-PIDE/ E/ 1 0/ 1 33/ 26457 (PI DE/DGS, SC, GT 324, NT 1 404) 28 Processo de Urbano Tavares Rodrigues acessível no ANTT. Cód. Ref." PT-H- PIDE/ E/ 1 0/ 1 33/ 26457 (PIDE/DGS, SC 320, CI (2), 1 ° volume) 29 ln Expresso, ( 1 2 Maio 1 973) 30 Alegação no Tribunal da Boa-Hora [Manuscritol. [9 Abr. 1 9741. Acessível no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, Portugal. Cota: MNR A9/ 1 0. 1 / Cx. 5-N.o 1 31 Processo de Urbano Tavares Rodrigues acessível no ANTT. Cód. Ref." PT-H-PIDE/ E/ 1 0/ 1 33/ 26457 (PIDE/DGS, SC, BOL 1 1 5377) 32 Urbano Tavares Rodrigues refere as perseguições políticas de que é alvo num cartão escrito dirigido a José Ferreira Monte em 9 de Janeiro de 1 960 33 Processo de Urbano Tavares Rodrigues acessível no ANTT. Cód. Ref." PT-H- PIDE/ E/ 1 0/ 1 33/ 26457 (PI DE/DGS, SC 320, CI (2) 1° volume) 3 4 " E ntrevista a Urbano Tavares Rodrigues" (conduzida por Isabel Lucas e Paulo Spranger), i n Diário (26 Ago. 2007) 35 "25 de Abril: Fraca consciência democrática pode de Notícias. DN Artes, Idem Leonel Gonçalves), ( 1 4 N ov. 2002) Leonel Gonçalves), in Avante [Em linha], n.o 1 5 1 1 ( 1 4 N ov. 2002) 25 "Tenho na retina as imagens da perseguição" (por Urbano Tavares Rodrigues), in Diário de Notícias, (4 Abr. 1 998), p. 6 26 Processo de Urbano Tavares Rodrigues acessível 8 Maria Isabel de Carvalho Tavares Rodrigues viria a ser educada pelos pais de Urbano Tavares Rodrigues em Portugal e, enquanto filha e neta de escritores, mais tarde abraçou a profissão dos progenitores, a palavra escrita. 9 [Carta d e Lui s F. Lindley Cintra a Urbano Tavares por Ricardo Paulouro e António Melo), in A23 [ Em linha ] , ( 1 9 Oul. 2008) 22 " U rbano Tavares Rodrigues: entre a utopia e a palavra " , in Café Literário [Em linha], ( 1 Ago. 2004) 23 Palavra inglesa que originalmente significa "aro " , "anel" o u "sequência", e q u e n o contexto da língua portuguesa é usada com este último s i g n i ficado. 24 " Nos 50 anos de vida literária" (conduzida por in Avante [Em linha], n.o 1 5 1 1 pôr em causa a liberdade de imprensa" (conduzida por Patrícia Posse) , in Jornalismo Porto Net [ E m linha], (25 Abril de 2007) 36 Urbano Tavares Rodrigues, Elegia à esperança, 1 970, p. 83 3 7 "Entrevista a Urbano Tavares Rodrigues" (conduzida por Isabel Lucas e Paulo Spranger), in Diário de Notícias. DN Artes, (26 Ago. 2007) 38 Idem 39 " U rbano Tavares Rodrigues: entre a utopia e a palavra", in Café Literário [Em linh a ] , ( 1 Ago. 2004) 40 " N os 50 anos de vida l i terária" (conduzida por Leonel Gonçalves), in Avante [Em linha ] , n.o 1 5 1 1 ( 1 4 Nov. 2002) 4 1 " Especial visões d o Sul" (entrevista a Possidónio Cachapa conduzida por Hugo Torres), in Rascunho.net [Em linha], (05 Nov. 2008). Contos da solida o 1 97 0 . 1 a e d . Liv. Bertrand cal. 1 91 45 42 " U rbano Tavares Rodrigues: entre a utopia e a palavra", in Café Literário [Em linha), ( 1 Ago. 2004 ) 4 3 " U rbano Tavares Rodrigues recebe Santiago e Espada" (conduzida por Francisco Almeida Leite), i n Diário de Notícias [Em linha), ( 5 Jun. 2 008 ) 44 Augusto Abelaira ( 1 958 ) , apud "Urbano Tavares Rodrigues: entre a utopia e a palavra " , in [ E m linha), ( 1 Ago. 2 004) Café Literário 4 5 "Nos 0 anos de vida literária" (cond uzida por 5 Leonel Gonçalves), in Avante [Em linha), n.o 1 5 1 1 ( 1 4 Nov. 2 00 2 ) 4 6 " U rbano Tavares Rodrigues: a voz do escritor " , in Lusografias: retalhos de [ E m linha ) , ( 2 1 Jun. 2 008 ) língua portuguesa 4 7 Comentário proferido por Urbano Tavares Rodrigues na homenagem feita ao a u tor pela Bibl ioteca Nacional de Portugal, a 1 3 de Maio de 2 00 9 A Flor da Utopia 2003. 1 a ed. Ed. ASA I lustrações de Rogério 46 R i b e i ro La /leur d 'utopie Urbano Tavares Rodrigues Tra d ução f r a n c e s a . 2007 cal , 281 La fleur d'utopie A flor da utopia Nouvelles traduitcs du portugais par João Carlos Vitorino Pereira , nll/ tfármattan L Palavras de combate 1 97 5 . 1 " e d . Seara Nova cal. 1 23 47 R E F E R ÊNCIAS B I BLIOGRÁFICAS • • • [ Manuscri to). [9 Abr. 1 974). Acessível no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de X i ra, Portugal. Cota: MNR A9/ 1 0 . 1 / Cx. 5-N.o l Alegação no Tribunal da Boa-Hora BESSE, Maria Graciete - • Discursos de amor e morte: a ficção de Urbano Tavares Rodrigues. Porto: Campo das Letras, 2000 • [Cartão de Urbano Tavares Rodrigues para José Ferreira Montel [Ma nuscrito). [9 Jan. 1 960) . Acessível n o Museu d o Neo-Realismo, em Vila Franca de X i ra, Portugal. Cota: M N R A6/ 6.2055/ Cx. 43 - N . o 20 • • Expresso. GONÇALVES, Leonel - "50 anos de vida literária". [Em linha). N.o 1 5 1 1 ( 1 4 Nov. 2002) . [Consult.: 1 5 Jan. 2009) . 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Lisboa: Caminho, copo 1 977. 2 1 9 p. (Letras; 1 8) • RODRIGUES, Urbano Tavares - "Europa e consciência". Europa: Jornal de Cultura. N.o 1 (Jan. 1 957), p. 1 . • RODRIGUES, Urbano Tavares - "Tenho na retina as imagens da perseguição" . Diário de Notícias. (4 Abr. 1 998) • • • esperança. SANTOS, José da Cruz, coord. - Urbano Tavares 50 Anos de Vida Literária. Porto: Asa, 2003. (O prazer de ler. O prazer de olhar). ISBN 9789724 1 35427 TORRES, Hugo - " Especial visões do Sul: entrevista a Possidónio Cachapa". Rascunho.net [ E m linha). (05 Nov. 2008). [Consult.: 30 Dez. 2008). Disponível em www: http://www.rascunho.net/ artigo.php?id =22 1 0 " U rbano Tavares Rodrigues: biografi a " . Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas. [ E m linha). (Jun. 2004). [Consu l t . : 1 5 Jan. 2009) . Disponível em: http://www.dglb.pt/sites/DGLB/Portugu%c3%aas/ autores/Paginas/PesquisaAutores5.aspx? Autorld =9532 PAU LOURO, Ricardo; M E LO, António - " E ntrevista a Urbano Tavares Rodrigues". 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Seixo Review: Revista Semestral d e Artes e Letras. [Em linha). A. 2, n.o 6 [S. d . ) . [Consu l t . : 1 5 Jan. 2009). Disponível e m www: http://www3.telus. net/eduardo- b-pinto/ urbanotrodrigues_casa.htm • ( 1 2 Maio 1 973) Avante. [ Manuscrito). [S. d.). Acessível no Arquivo Nacional Torre do Tombo em Lisboa, Portugal. Cód. Ref." PT-TT- PIDE/ E/ 1 0/ 1 33/ 26457, PIDE/DGS, SC 320, CI (2) 1 ° volume Processo de Urbano Tavares Rodrigues " U rbano Tavares Rodrigues: entre a u topia e a palavra " . Café Literário. [ E m linha). ( 1 Ago. 2004). [Consult.: 15 Jan. 2009). Disponível em www: http://cafeliterario.blogspot.com/2004/08/ urbano-tava res-rodrigues-entre-utopia _0 1 . h tml "Urbano Tavares Rodrigues: a voz do escritor " . Lusografias: retalhos d e língua portuguesa. [Em linha ) . (21 Jun. 2008). [Consult . : 1 6 Fev. 2009 ) . Disponível em www: http://lusografias.wordpress.com/2008/06/2 1 / urbano- tavares-rod rigues-a -voz-do-escritor-4/ 49 50 Cinza e rosa no eixo do real Nuno Júdice Q u a n d o fa l a m o s em n e o - rea l i s m o , e s t a m o s a co b r i r c o m e s t a d e s i g n a ção um co n j u n t o de a u t o res e d e o b ras q u e , a p a r t i r d a d é c a d a de q u a re n t a d o séc u l o X X a t é à déca d a d e sesse n t a , i n s c revem u m p ro j e c t o d e re l a c i o n a r l i t e ra t u ra e h i s t ó r i a de u m a f o r m a e m p e n h a d a , e m f u n ç ã o d e u m d e s e j o de t ra n s fo r m a ç ã o revo l u c i o n á r i a d a s o c i e d a d e c u j a s i nj u s t i ça s s ã o d e n u n c i a d a s . As c o n d i ções d a é poca , e m q u e uma c e n s u ra d u p l a se exerc i a , exte r i o r m a s t a m b é m i n t e r i o r, d a d o q u e o e s c r i t o r s a b i a q u e t i n h a de c i rc u n sc rever a s u a e s c r i t a a c e rtos m o l d e s q u e n ã o exc e d e s s e m a t o l e râ n c i a d o reg i m e , e m b o ra m u i t a s vezes i s s o n ã o i m ped i sse a p re e n sões d e l ivros e m e s m o re p resá l i a s q u e p o d e r i a m i r a t é à p r i sã o , o b r i g a m n o e n t a n t o a q u e a d e n ú n c i a s u rj a m i t i g a d a p o r u m " l ivro d e es t i l o " a va n t - Ia - /ettre e m q u e é p os s íve l reco n h ec e r os cód i g o s d e t r a n s m i s s ã o d a " m e n s a g e m " s u b l i m i n a r q u e a p e l a à revo l t a . E s te c o n d i c i o n a l i s m o va i , s e m d úv i d a , prej u d i c a r a q u i l o q u e s e r i a u m a e x p ressão l iv r e q u e r d o e s t i l o p r ó p r i o q u e r d o s t e m a s q u e m u i t a s vezes não se e n ca m i n h a m n o q u e s e r i a a d i re c ç ã o n a t u ra l d e u m t ra t a m e n t o e m q u e o c o n t e x t o t e m p o ra l d e v e r i a s e r d a d o d e m o d o exp l íc i t o e c o n c reto . N e m o p a ís é a p res e n t a d o d i rect a m e n t e n a s u a rea l i d a d e h i s t ó r i c a , n e m a s s i t u a ções c o n c r e t a s d os pe rso n a g e n s e d a s s u a s m o t ivações p ro f u n d a s s a e m de u m s u be n t e n d i d o q u e n e m s e m p re c l a ri f i c a a m o t i v a ç ã o d a s s u a s a cções . I s t o n ã o s i g n i fi c a q u e e s s a l i te ra t u ra n ã o seja d i g n a do reco n h ec i m e n t o p e l a q u a l i d a d e d o s a u t o res e p e l a c o e rê n c i a d o m ovi m e n t o q u e se a f i r m a c o m o u m d o s m a i s e s t ru t u ra d o s d e n t ro e s s e pe r í o d o d a D i t a d u ra c o r re s p o n d e n t e a o s a n os e u ro p e u s d o pós - 2 a G u e rra M u n d i a l . A p ró p r i a d e s i g n a ç ã o n e o - rea l i s t a é a p l i c a d a d e m o d o n e m s e m pre p re c i s o , a l a rg a n d o - se a t o d o u m c o n j u n to de o b ras a p e n a s p o rq u e , n e l a s , se v e r i f i c a essa i n t e rve n ç ã o c r í t i ca s o b re a s i t u a ç ã o p o l í t i c a d a a l t u ra . É s e m d úv i d a m u i t o m a i s co m p l exo o q u a d ro d a l i t e ra t u ra q u e se i n c l u i d e n t ro d o p ro j e ct o , e ca d a a u t o r t e m o s e u m o d o p e s s o a l d e v i v e r esse c o m p ro m i s s o , e n t re u m m o d o m a i s rea l i s t a ( c a s o d e Fe r n a n d o N a m o ra ) , o u t ro m a i s l í r i co ( c a s o d e M a n u e l d a Fo n seca ) , o u t ro m a i s a l e g ó r i c o (caso d e C a r l o s de O l i ve i ra ) , p a ra d a r a p e n a s a l g u n s exem p l o s d e e n t re os g ra n d e s represe n t a n tes d e s s a e s t é t i c a . É p o r t u d o i s t o q u e s e t o r n a n ecessá r i o re - fa z e r a l e i t u ra d o s a u t o res q u e se a s s oc i a m a esse p e rí o d o a i n d a o b j e c t o d e p o l é m i ca s e vi sões excess i v a m e n t e m a rc a d a s p o r p re c o n c e i t o s i d eo l óg i c o s , q u e p rej u d i c a m u m a v i s ã o o bj e c t i va e s é r i a d a s u a q u a l i d a d e e o r i g i n a l i d a d e . S e rá o caso d e U rb a n o Tava res Rod r i g u e s , s o b re t u d o n o q u e a o s p r i m e i ros l ivros d i z res p e i t o . S e a c o i n c i d ê n c i a d e a t i t u d e , i m p l i c a n d o a c rí t i c a d o reg i m e e o e s p í r i t o d e res i st ê n c i a , o l i g a a o m ovi m e n t o n e o - re a l i s t a , n ã o p o d e m o s p o r o u t ro l a d o d e i x a r d e ve r i f i c a r a s u a d i f e re n ç a 51 e s i n g u l a r i d a d e , d e s i g n a d a m e n t e n a a te n ç ã o a um e s p a ç o p o l í t i co e c u l t u r a l m u i to m a i s a m p l o d o q u e a q u e l e a q u e se res u m i a P o r t u g a l , a b r i n d o p a ra u m l a rg o h o r i z o n t e o s e u u n i ve r s o n a rra t i v o . D e s d e l o g o , a f i cç ã o d e U r b a n o co n t e m p o râ n e a d a f a s e h e ró i c a d o n eo - rea l is m o d i s t i n g u e - s e p o r u m a v i s ã o i n te rc l a s s i s t a e cos m o p o l i t a d o m u n d o s o c i a l . N ã o t e m o s p e rs o n a g e n s - t i p o , c o n s t r u í d o s a p a r t i r d e m o l d es i l u s t ra t ivos de u m a v i s ã o p re d et e rm i n a d a da s o c i e d a d e , m a s s e res c u j a c o m p l e x i d a d e , m u i t a s v e z e s , e m e rg e d e a t i t u d es q u e , à p ri m e i ra l e i t u ra , d e c o r re r i a m d a s u a o r i g e m d e c l a s s e . Ve m o s t a m bé m c o m o e s s a co m p l ex i d a d e d eco r re d e u m p ô r e m s i t u a çã o o i n d ivíd u o , forç a n d o - o a a s s u m i r a s s u a s c o n t ra d i ç õ e s e a reso l vê - I a s , o u n ã o , d e a co r d o c o m o p rog ress o d o esq u e m a n a rra t i v o . O q u e d i s t i n g u e e s t e s t e x t o s d e o u t ros d a m e s m a l i n h a e s t é t i c a d o n eo - rea l i s m o , e m q u e o l a d o p ro g ra m á t i c o co n d i c i o n a m u i t as vezes o c o m p o rt a m e n to d o s perso n a g e n s , é e s s a u t i l i z a ç ã o d e u m f u n d o exi s t e n c i a l q u e d e s e n h a o p e r f i l d a s u a evo l u ç ã o , a f a s t a n d o - o s d a c a ri c a t u ra o u d o íco n e p a ra o s a p rese n t a r n u m a e m e r g ê n c i a d ra m á t i ca d e a t i t u d es q u e i m põ e a s u a co m p re e n s ã o , m a i s d o q u e a rej e i çã o ou a a d es ã o a c r í t i ca s do l e i t o r. N ã o é e s t a , s e m d úv i d a , u m a b a se fá c i l p a ra a a c e i t a ç ã o d a f i c ç ã o d e U rb a n o d e n t ro d o h o r i z o n t e d e rece p ç ã o d a l i t e r a t u ra c o m p ro m e t i d a ; m a s n ã o d ev e rá s u r p re e n d e r, p o r ou t ro l a d o , q u e t e n h a a t i n g i d o u m l a rg o p ú b l i c o , d e s d e s e m p r e , d ev i d o a o m o d o envo lve n t e c o m o e s t e u n iverso é a p re s e n t a d o , d e s i g n a d a m e n t e rec o rre n d o a e l e m e n t o s p ró p r i o s d a l i n g u a g e m p o é t i c a q u e , n o e n t a n t o , s ã o n a t u ra l m e n t e i n t e g ra d o s n a s u a esc ri t a , s e m o d e s íg n i o d e e m b e l eza r a r t i f i c i a l m e n t e a p rosa . Te m os t a m bé m u m con h e c i m e n t o p ro f u n d o d a s t é c n i c a s ro m a n e s c a s q u e s u rg e m n a s g ra n d e s l i t e ra t u ra s d o pós - g u e rra , e m p a r t i c u l a r a f ra n ce s a ; e se U rb a n o n ã o a d e re a o e x i s t e n c i a l i s m o , c o m o o fa rá Verg í l i o Ferre i r a , s e n t e - s e s e m d úv i d a a m e s m a p re o c u p a ç ã o d e i n te g r a r u m a d i m e n s ã o p s i c o l ó g i c a d o s p e rso n a g e n s q u e , m a i s d o q u e i s o l á - l o s c o m o re p r e s e n t a ções d e e s pa ç os m e n t a i s c o n s t ru ídos p a ra exe m p l o de c o n c e i tos a b s t ra c t o s , v i s a c o l o c a r u m a h i p ótese d e a b e rt u ra , a t ravés d a l i b e rd a d e d e d ec i d i r q u e l h es é c o n c e d i d a , p a ra ca d a s i t u a çã o . O l ivro q u e m e l h o r c o n ce n t ra e s t e m o m e n t o d e f i x a ç ã o d o c â n o n e n e o - rea l i s t a e d e a be rt u ra p a ra u m o u t ro t i po d e rea l i s m o , e m q u e o m u n d o é t ra n s m i t i d o d e f o r m a e x p a n siva c o m v i s t a a u m a c o m p re e n s ã o e n g l o b a n t e d os s e u s d e t e rm i n i s m os e c o n d i c i o n a n t e s , é Bastardos do S o l ( 1 959 ) . U rb a n o t e m j á , n essa d a t a q u a s e u m a década d e a c t i v i d a d e l i te r á ri a , o n d e o conto a d q u i re um p a p e l c e n t ra l ; e p o d e m o s ve r i f i ca r, n este rom a n c e , u m p rocesso c o n s t ru t ivo q u e d e c o rre da p rá t i ca d es s e g é n e ro , em q u e a a t e n ç ã o se fixa n u m p o n t o n u c l e a r ( s i t u a ç ã o o u p e rso n a g e m ) d o rea l q u e se preten d e q u e s o b ressa i a d o p a i n e l d e f u n d o d a v i d a soc i a l . E ss e p o n t o é a re l a ç ã o a m o rosa , e a d i n â m i ca s u bversiva d ec o r re d o s e u as s u m i r c o m o a f i rm a ç ã o d e l i b e r d a d e e d e revo l t a d a f i g u ra f e m i n i n a , I r i s a l v a , q u e se e n t re g a a D e l f i n o p a ra esca p a r a o a s c e n d e n t e d o i rm ã o , A r m é n i o , t a n t o d o p o n t o d e v i s t a e co n ó m i co c o m o s o b re t u d o p e l a re p r e s s ã o p s i co l ó g i c a q u e v i s a fec h á - I a n o e s p a ç o fa m i l i a r, e l i m i n a nd o a s u a v o n t a d e p ró p r i a . A c a s a c o m o e s pa ço i s o m o rfo do p a ís é s e m d ú v i d a u m a l e i t u ra s i t u a d a ; m a s i s s o n ã o e s g o t a a s l i n h a s d e s i g n i f i c a ç ã o q u e d ec o r·r em d e s t a re l a ç ã o fa m i l i a r o n d e u m c l i m a d e t ra g é d i a g re g a d o m i n a o q u a d ro n a rr a t i v o , ace n t u a d o p e l o d e s fe c h o e m q u e a p u n i ç ã o b á r b a ra d e D e l f i n o p e l o i rm ã o d e I ri s a lva , a t ravés d a s u a 52 UVRARIA Bastardos do Sol 1 966. 2' ed. Liv. Bertrand BERTRAND cal. 1 80 URBANO TAVARES RODRIGUES BASTARDOS DO SOL Realismo. Arte de Vanguarda e Nova Cultura 1966 - l ' e d . Ed. U l i ss e i a cal. 44 53 c a s t r a ç ã o , se t ra n s fo r m a n u m r i t u a l q u e t e m n a s u a ú l t i m a m o t i v a ç ã o o fa n ta s m a d o i n c e s t o . É e s ta c a p a c i d a d e d e reg re s s a r a o c â n o n e c l á s s i c o q u e p e r m i t e a o l e i t o r c o l oca r, s o b re os e p i s ó d i os d e su p e r f í c i e d os co n f l i tos soc i a i s e p o l ít i cos , esse f u n d o i m e m o r i a l o n d e se s i t u a , e n t re a g ra n d e z a e a a bj e c ç ã o , o m o t o r q u e f a z m o v e r o h o m e m . E t a m bé m n ã o é p o r a c a s o q u e o ro m a n c e s e i n i c i a c o m a p re s e n ç a d o fog o n o c i n z e i ro o n d e a rde u m a ca rta d e q u e s ó s e v ê , " n a extrem idade d o papel carbonizado " , a a ss i n a t u ra d e D e l f i n o . É n e s t e c o n t r a s t e e n t re o S o l , n o t í t u l o , re m e t e n d o pa ra A p o l o d e q u e m o m u n d o d os p e r s o n a g e n s d esce n d e n u m a l i n h a g e m b a s t a rd a , q u e d esva l o r i z a o s e u es t a t u t o h e r ó i c o , o u o reco n ve r t e d e f o r m a n e g a t iva n o i nv e rso d o e s p l e n d o r a p o l ín e o , e a c i n za q u e evoca o p rece i t o b a rroco d a o p o s i ç ã o e n tre o l u m e e o p ó , q u e o excesso d o s c o m po rt a m e n tos e n c o n t ra a s u a m o t i va ç ã o . E c h e g a m o s a o p o n t o d e e q u i l íb r i o q u e s u s t e n t a os i ns t a n t e s d e ru p t u ra i n d i c i a d os p e l a s ag ressões de q u e A rm é n i o é o bj e c t o p o r p a rt e d o s p o b re s , o u p e l o s s o n h o s d e I ri s a lva . N u m c o m o n o u t ro caso t e m os a d i m e n s ã o n oc t u rn a d e u m e s p a ç o f a n t a s m á t i c o o n d e a s s o m b ra s - a s d o s a g re s s o res d a p r o p r i e d a d e d e A rm é n i o , a s d a s o b s e s s õ es d e I ri s a l v a , q u e se p o l a r i z a m n a s i m a g e n s e x p ress i o n i s t a d o "homem que ria " , c o m " u m gra n de riso cómico e medon h o " , e d o "homem pássaro " q u e s u r g i a "se mpre ráp ido, fugidiço, e vanesce n te " , e n a i m a g e m m o rt u á r i a d a "m ulher informe, m a is do que n unca encoberta, n a q u e la n oite, em seus véus de rosa-pálido " - v ã o f a z e r d a s s u a s v i d a s u ma "falsa vida póstum a " , t ra n s fo r m a n d o I ri s a lva n u m "cadáver insepulto de ilusões " e d e A rm é n i o "seu carrasco sa grado " . S e n t i m os , n e s t e reg i s t o n o ct u rn o , u m a l i n h a q u e t e rá a s u a f o n t e n o m u n d o d e R a u l B ra n d ã o , m a s i g u a l m e n t e a s s o c i a d a a u m e x p ress i o n i s m o q u e n ã o rec u a pera n t e a h i p é rbol e , e m b o ra c i rc u n sc r i t a a o p l a n o d o s o n h o . O t e xt o , p o ré m , rec o n d u z - n o s a u m a n a rra t i va q u e e n c o n t ra a s u a l ó g i c a n o f i o seq u e n c i a l do p e rc u rs o q u e l eva I ri s a lva d a p r i s ã o fa m i l i a r à f u g a l i be r t a d o ra . E é c o m o s e e s s e p e rc u rs o t i vesse a s u a o r i g e m n u ma l i n h a m e l ó d i c a s u bc o n sc i e n t e , q u e n ã o d e i x a d e e s t a r p res e n t e e m c a d a m o m e n to d a a c ç ã o , i ns t a u ra n d o u m r i t m o p o é t i c o q u e d á o c o n t ra po n t o s o l a r a o c l i m a a s f i x i a n t e d a c a s a . S ã o a s v o z e s d o c a n t o p o p u l a r, d o c o ro a l e n t ej a n o q u e é p e rso n i f i c a d o n a "voz da q u e le trova dor s e m rosto, e m e rg i n do a gora d e u m coro pastoso e dolente de ébrios m a n s os e m véspera de fe ira ". M a s a i m a g e m q u e g a n h a a s ce n d e n t e s i m bó l i co , e s e v a i i m po n d o a t é f i n a l , é a ros a q u e se t o r n a ra " co i s a s a g r a d a " e n t re I ri s a l va e D e l f i n o , q u e a c a n çã o d esc reve c o m o " a rosa d e sangue / Qu 'inda n ã o foi desfolh a da " . "Coisa sag rada " o u " flor sa grada " , e s t a i n s i s t ê n c i a n o l a d o s a c r a l q u e p ro l o n g a a q u a l i f i c a ç ã o d e A r m é n i o c o m o "carra sco sagrado " v e m a s s i m i n s t i t u i r u m a t r i n d a d e d e p ó l o s n e g a t i v o s , e m q u e os h o m e n s se re p e l e m , e a m u l h e r se d iv i d e e n t re o ó d i o a A rm é n i o e o a m o r a D e l f i n o , e m bora sej a m s e n t i m e n t o s t ã o excess i v o s , n a "veemên cia d e brasa, n o delírio das sensações extrem as " , q u e co n d u z e m a o m e d o , e n o l i m i t e à l o u c u r a . E s t a p r e s e n ç a d o s a g r a d o n a s u a e p i f a n i a rosa l a ssoc i a - se a o s a c r i f íc i o , q u e t e m n o m o m e n t o d a c a s t r a ç ã o o C a lvá r i o s i m b ó l ico de D e l f i n o , e v a i d i l u i r a s e n su a l i d a d e d e I ri s a l va a t ravés d a a s s o c i a ç ã o d a flor à á g u a , q ua n d o "ali onde o oiteiro confina com ° reg a t o , u m inesp e rado lilás cai n a á g u a estagnada. Ao lado, u m a roseira brava " E rea p a rece a " flor de s a n g ue " , o q u e é s i n t o m á t i c o d a m o rt e d u p l a do d e s ej o , e m D e l f i n o p e l o . 54 s a c r i f í c i o , e n e la p e l a re n ú n c i a . A i m po t ê n c i a e o a l h e a m e n to co n j u g a m - s e n a i m a g e m d es s a ros a : "Irisa lva n ã o a colhe. Somente s e l h e acerca, cheira - a . Qua tro pétalas. Rosa singela, desacompanhada, quase sem perfu m e . Já as rosas não cheira m . A água podre , o sol. A imagem dela, trémula e esgrouviada, no veio de água, en tre os espinh eiros " . E é t a m bé m u m a f l o r q u e v a i s u rg i r, j á no fi m , a t ravés d a f i g u ra reg e n e r a d o r a d a cri a n ça q u e I r i s a lva c o n h e c e , n o c o m b o i o q u e a l eva p a ra L i s boa , e q u e b r i n c a co m e s s a f l o r q u e e n f e i t a o s e u ves t i d o d o m i n g u e i ro . A p rese n ta d a i n i c i a l m e n te c o m o "adorno barroco " q u e e l a a rr a n c a d a c i n t u ra p a ra a o fe re c e r à c r i a n ç a , t ra ns f o rm a - s e p o r f i m n u m a "rosa quase vermelh a . N ã o é b e m salmão: é cor de sangue desmaiado, de san gue esquecido " . E n c o n t ra mo s a s s i m u m d e sfec h o q u e p o d e m o s c o n s i d e r a r s a l v í f i co n o f i n a l d e u m p ro c e s s o q u e c o n d u z à l i b e r t a ç ã o d e s s a m u l h e r, p o n d o o a c e n t o pos i t ivo n o fe m i n i n o e m c o n t ra p o n t o c o m o d e s fe c h o n e g a t i v o p a ra A r m é n i o - a ba n d o n a d o p e l a i rm ã e c o n d e n a d o a s o frer, n a s o l i d ã o , a h ost i l i d a d e d o s q u e o rod e i a m - e p a ra D e l f i n o - c u j a c a s t ra çã o pôs fim à v o c a ç ã o d o n j u a n esca d e sed u t o r. Se o rom a n c e se i n sc reve no c o n t ex t o d e s s a l i t e ra t u ra de c o m b a t e , n ã o rec u a n d o p e ra n t e a c o l o c a ç ã o d e t o d a s a s q u e s t õ e s q u e e nv o l v e m o t ra t a m e n t o d a rea l i d a d e p o r t u g u e s a d a época , o m o d o c o m o o f a z e v i t a p r e c i s a m e n t e os r i s c o s d e s e s u b m e t e r à s i m pos ições d e u m rea l i s m o e s t r e i t o q u e fec h a ri a o u n iverso ro m a n es c o n u m excessivo c i rc u n s t a n c i a l i s m o . O f e c h o d e Basta rdos do sol, p o r o u t ro l a d o , re p re s e n t a d e f a c t o u m a a be rt u ra p a ra o u t ro h o r i z o n t e - o q u e se i rá pa s s a r e m L i s boa , na seq u ê n c i a d a f u g a d e I ri sa lva . H á u m p a s s o em f re n te re l a t i v a m e n t e ao q u e é re t ra t a d o em A impossível evasão ( n ove l a i n c l u í d a e m U m a p edrada no charco, 1 95 8 ) c u j o a m b i e n te d a b o é m i a a rt ís t i c a l i s b oe t a , a s s oc i a d a à p rost i t u i ç ã o , evoca Z o l a , e e m q u e a m u l h e r n ã o t e m o u t ra s a í d a p o s s ív e l d o m e i o d e m i s é r i a p a ra q u e é a rr a s t a d a . Ta m bé m a q u i p o d e m o s veri f i c a r a d i m e n s ã o d e sse a rco q u e se a b re , d es d e o p u ro rea l i s m o u r b a n o de ssa n ove l a a t é a o m e i o d e p rov í n c i a r u r a l d e bastardos do sol, d e s d e a d e n ú n c i a p o n t u a l d e s i t u a çõ e s d a peq u e n a b u rg u e s i a s e m e s p e ra n ç a , c o n d e n a d a a o s u i cíd i o o u à e s c rav i d ã o d o b o rd e l , a t é a o d e s e n h o de u m a e s p e ra n ç a q u e , no f i m e m a be r t o , p e rm i t e u m a s o l u çã o q u e v a i d e e n c o n t ro a o g es t o d e revo l t a q u e a f u g a re p re se n ta . P o d e m o s ve r i f i ca r, n e s t a d éc a d a q u e v a i de A porta dos limites ( 1 9 5 2 ) a Basta rdos do Sol , u m a rea l t ra n s f o r m a ç ã o d a l i n g u a g e m ro m a nesca d e U rb a n o Ta v a res R od r i g ues q u e f a z o n osso ro m a n c e ace rta r o p a s s o p e l a E u ro pa . N ã o é u m p e q u e n o g e st o , esse d e n o s f a z e r s a l t a r de u m rea l i s m o a i n d a c o n t a m i n a d o p e l o m o l d e d e oi t o ce n t o s , m e s m o q u e n e s s e m o l d e s e e n c o n t re m o s F l a u bert , Z o l a , D o s t o i evsky, G o rky, e t c . p a ra u m a e s c r i t a q u e d e n o t a a l e i t u ra a t e n t a d o q u e s e p a s s a n o n e o - rea l i s m o i t a l i a n o , q u e p re s s e n t e a s m u d a n ça s d o novo ro m a n ce , q u e a d ere à s r u p t u ra s t e m á t i c a s d o s f ra n c e s e s , d e M a l ra u x a C a m u s , S a r t re , S i m o n e d e B e a uvo i r. N ã o s e r á o q u e s t i o n a m e n to f i l o s ó f i c o , a i n t e rrog a ç ã o , a a n g ú s t i a , u m p r i m a d o d a e s c r i t a d e U rb a n o ; m a s s e m d úv i d a q u e e l e p ro b l e m a t i z a o s s e u s p e rs o n a g e n s , e o q ue d o s e u re t r a t o e m e rg e é , m u i t a s vezes , esse cl a ro - o bs c u ro que nos o b r i g a a ir a l é m das s i m pa t i a s ou a n t i pa t i a s i m e d i a ta s q u e s u s c i t a m a d es ões o u re p ú d i o s fáce i s . N a s u a b r u t eza e b o ç a l i d a d e , A rm é n i o é u m 55 d e s s e s casos q u e q u e s t i o n a a n ossa a t i t u d e , e o q u e d e l e s o b revive é esse h a l o t rá g i co de s o l i d ã o q u e o c o l oca a p a r d e u m o u t ro c a s o a n á l og o n a s u a d i m e n s ã o t rá g i c a : O Barã o d e B ra n q u i n h o d a Fo n seca , b e m l o n g e do n e o - rea l i s m o o n d e U rb a n o se s i t u a , m a s a o m e s m o t e m po p róxi mo d e l e n o q u e l i g a t o d o s o s g ra n d e s esc r i t o res , q u e é a s u a c a p a c i d a d e d e d e se n h a re m c o m a n i t i d e z e a p r e c i s ã o d a s u a pa l avra a g ra n d eza e a m i s é r i a d o h o m e m . URBANO TAVARES R ODRIGUES UMA PEDRADA NO CHARCO LIVRARIA BERTRAND Uma pedrada n o charco 1 95 7 . I a ed. Liv. B e r t r a n d P r é m i o R i c a rdo M a l h e i ros 56 cal. 91 57 Em 1 95 5 , ao l a d o do s e u r e t r a t o p i n t a d o por Maria J u d i t e de C a rva l h o 58 cat. 9 5 Mensagem Urbano Tavares Rodrigues Acu m u l a r l ivros , ro m a n c e s , n ove l a s , m u i t os c o n t o s , e n s a i o s , p re fá c i o s , a rt i g o s , p o d e s i g n i fi c a r u m a p roc u ra i n cess a n t e d e perfe i ç ã o e s o b r e t u d o d e d esejo d e com u n i ca r , d e l u t a r p o r u m a soci e d a d e m e l h o r , p o r u m a n ova fra t e r n i d a d e . S ã o d e s pojos d e u m a v i d a i n t e n s a , s e m p re l i g a d a à escri t a , m a s t a m bé m d e res i s t ê n c i a , risco e sofri m e n t o . N es t e fi m d e j o r n a d a a i n d a n ã o d e p o n h o as a r m a s , i s t o é a p e n a , o q u e m e res t a . O f u t u ro é escu ro e i n ce r t o , m a s h á u m a m u d a n ça d e civi l i za ç ã o à v i s t a , a b a rb á r i e n eo- l i b era l , ao ext i n g u i r- s e ( o u refo rma r - s e ? ) d e ixa a n t ever c a m p o s d e e s p e ra n ç a . A m i g o s , o b ri g a d o p o r e s t a c o m e m o ração d o m e u p e rc u rs o . E s t o u convosco, m es m o q u e o m e u esta d o d e s a ú d e n ã o m e perm i t a a p re s e n ça efect iva . M a i s u m a v e z , o b r i g a d o ! 59 60 Catalogação 1 ) [ U m m o i n h o de M o u ra , j u n to do rio Ard i l a , n o Alentejo] [ R egisto vis u a l ] . - [ S . d . ] . 1 fotog ra f i a : p & b ; 6 x 9cm R e prod ução do o ri g i n a l C o l ecção U rbano Tavares Rod rigues 2 ) [ Sa fões] [ O bjecto ] . - [ S . 1 . : s . n . , 1 9 - - ] . 1 safões: couro ; 9 9 , 5 x 84cm Traje q u e U rbano Tavares Rodrigues usava p a ra a n d a r a cava l o C o l ecção U rbano Tavares Rod r i g u e s [ Pa i s a g e m d e M ou ra , n o Alentejo] [ Reg isto v i s u a l ] . - [S. d . ] . - 1 fotog ra f i a : p&b ; 6 x 9cm R e p ro d u ç ã o do o ri g i n a l C o l e cção U rb a n o Tavares Rodrigues 3 ) O A l e n t ejo: Alto e Ba ixo Alentejo / U rb a n o Tava res Rod r i g u e s . - L i sboa : B e r t ra n d , [ 1 9 5 8 ] . - 2 0 4 p . : i I . ; 1 8 c m . - (An t o l o g i a d a Te rra Portug u esa ; 3 ) M N R B i b l i oteca Part i c u l a r A l ves Redol [O rio Ard i l a , M o u r a , n o Alentejo] [ Reg isto v i su a l ] . - [S. d . ] . - 1 fotog ra f i a : p&b ; 6 x 9cm A o fundo vê-se u m a casa j u n to ao rio. R e p ro d u ç ã o do o ri g i n a l C o l ecção U rb a n o Tavares Rodrigues [O rio Ard i l a visto d e cima, M o u r a , n o A l e n tejo] [ Re g i sto v i s u a l ] . - [ S . d . ] . 1 fotog ra fia : p & b ; 6 x 9cm R e prod ução do o ri g i n a l C o lecção U rb a n o Ta vares Rodrigues [ U rbano Ta v a res Rodrigues a cava l o n o A l e n t e j o ] [ Re g i s t o v i s u a l ] . - [ S . d . ] . 1 fo togra f i a : p & b ; 1 2 x 9cm R ep ro d u ç ã o do o ri g i n a l C o lecção U rb a n o Tava res Rodrigues [ U rbano Tav a res Rodrigues n o campo] [ R e g i s t o v i s u a l ] . - [S. d . ] . - 1 fotog rafi a : p & b ; 6 x 9cm R e prod ução do orig i n a l C o lecção U rb a n o Ta vares Rodrigues [O rio Ard i l a , M o u ra , n o A l e n tejo] [ R e g i sto v i s u a l ] . - [S. d . ] . - 1 fot ografia : p&b ; 6 x 9cm R e prod u ç ã o d o ori g i n a l C o lecção U rb a n o Ta vares Rodri g u e s 4) [ U rbano Rodrigues: p a i de U r b a n o Tava res Rod r i g u e s ] [ Re g i s t o vis u a l ] . - [ S . d . ] . 1 fot o g ra fi a : p&b ; 1 2 x 9cm . C o l ecção U rbano Tavares Rodrigues 5) [ U rbano Tava res Rodrigues com a s u a m ã e ] [ R e g i s t o visu a l ] . - [ 1 9 5 - ] . 1 fot o g ra fi a : p&b ; 9 x 5 c m . C o l ecção U rb a n o Tavares Rod r i g u es 6) [ U rbano Tava res Rod r i g u es com seu i r m ã o M i g u e l e v á r i o s p r i m os e a m i g os e m M o u ra . . . ] [ Re g i s t o visua l ] . - [ 1 94- 7 ] . - 1 fotog ra f i a : p&b ; 6 x 9cm. Col ecção U rba no Tavares Rodrigues 7 ) [ U rbano Tavares Rodri g ues ] [ R e g i s t o vis u a l ] . - [ 1 9 - - ] . - 1 fotog ra fi a : p & b ; 1 4 x 9c m . C o l ecção U rbano Tavares Rod rig u es 8) A l e n tejo i m u táve l , A l e n tejo t rá g i co [ M a n u scrito] / U rbano Tavares Rod r i g u e s . [ S . d . ] . - 5 f. ; 28cm Ms. C o l ecção U rb a n o Tavares Rod r i g u e s 61 9) A l e n t ejo i m u táve l , A l e n tejo t rág ico [ M a n u sc r i t o ] / U rb a n o Tava res R o d r i g u es . [ S . d . ] . - 6 f. ; 30cm D a c t i l oscrito Colecção U rb a n o Tava res R o d r i g ues 1 0) B a s t a rd o s d o S o l / U rb a n o Tavares Rod r i g u e s . - L i s b o a : Arcá d i a , 1 9 5 9 . 1 4 3 , [ 5 ] p . ; 1 8 c m . - (Colecção A u t o res Port u g u eses ; 8 ) O b r a a u t og ra fa d a p e l o a u t o r d i ri g i d a a o Alves Red o l M N R B i b l i oteca Pa rt i c u l a r Alves R e d o l 1 6) Um g ra n d e escritor d o A l e n t e j o : homenagem l n : Ava n t e . - [ S . 1 . ] . - (24 O u t . 1 9 96) M N R H 1 / 1 5/ Cx. 30 1 7 ) O s meus vários a l en tejos / U rb a n o Tava res R o d r i g u es l n : E x p resso. - [ S . I . ] . - ( 1 9 Ago. 2000) , p. 24-31 MNR H2/ 48/ Cx. 1 1 1 1 ) P a r a u m perfi l soc i a l d a m u l h e r d o Ba ixo Alen tejo / U rb a n o Tava res R o d r i g u es l n : D i á r i o de L i s b o a . - [ Lisboa ] . ( 7 Fev. 1 97 1 ) M N R H2/ 48/ Cx. 1 1 1 8) [ C a d e rn e t a M i l i t a r d e U rb a n o Aug usto Tava res R o d r i g u e s ] [ M a t e r i a l g rá f i co ] / R e p ú b l ica Port ug u esa . - Port uga l : R P, 1 9 4 4 . 1 c a d e r n e t a : 64 p . ; 1 5 x 1 1 cm C a d e rneta M i l i t a r n O 4 5 , com o n . o d e m a t ríc u l a 1 944/ A / 5 3 5 , d o Serviço d e A d m i n i s t ra çã o M i l i t a r C o l ecção U rb a n o Tava res Rod rig ues 1 2) U m a s i m p les nota sobre a i ro n i a e m M a n u e l d a F o n s e c a [ M a n u scri t o ] / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s . - [ S . d . ] . - 2 f . ; 28cm Ms. Col ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u e s 1 9) [ U rb a n o Tava res R o d r i g u es com M a r i a J u d i t e d e C a rva l h o n o p á t i o d a Facu l d a d e d e Letras d e Lisboa ] [ R e g i s t o vis u a l ] . [ 1 945 ] . - 1 fotogra f i a : p&b ; 9 x 6c m . Col ecção U rb a n o Ta v a res Rod rig u es 1 3) [ U rb a n o Ta va res R o d r i g u e s com M a n u e l d a Fonseca , N a tá l i a C o rre i a e o u tros , c o m o R a n c ho C o ra l d a s V i n d i m a s da Vid i g u e i r a , n a Casa d o A l e n t ej o ] [ Re g isto vi s u a l ] . [ 1 9 7 0 ] . - 1 foto g ra f i a : p&b ; 1 2 x 1 8cm C o l e cção U rb a n o Tava res R o d r i g u es 20) M a n u e l Te ixeira G o m e s : i n t ro d u ç ã o a o e s t u d o d a s u a o b ra / U rb a n o Tav a res R o d r i g u es . - [ L isboa ] : Portu gá l i a , 1 95 0 . 1 2 9 , [ 1 0 ] p. ; 20 c m O b r a a u t o g ra f a d a p e l o a u t o r d i r i g i d a ao Rogério Fe rna ndes M N R R D R/ E n s/3969 1 4) [ Ca s a d o A l e n t ej o : 80 a n o s : h o m e n a g e m a o escri t o r U rb a n o Tava res R o d r i g u e s ] [ O bjec t o ] . - [ S . I . : s. n . ] , 1 0 J u n . 2003. 1 p l a c a : p r a t a ; 9 x 5cm + 1 c a i xa a z u l ; 9 x 1 4c m C o l ecção U r b a n o Ta va res R o d r i g ues 1 5) [ S a b eres e s a bores d o d i s t r i t o d e Bej a : C o n f r a d e d e H o n ra I I I C a p ít u l o ] [ O bjecto] / [ Co n f ra r i a dos G a s t ró n o m o s do D i s t r i t o d e Bej a ] . - M o u ra : C G D B , 20 O u l . 1 99 8 . 1 m e d a l h a p e n d e n t e ; 9cm de d i â m e t ro + b a n d a b i c o l o r : a m a re l a e n e g ra ; 1 2 1 cm Atri b u íd a a U rb a n o Ta v a res R o d r i g ues e m 2 0 O u l . 1 9 98 C o l ecção U rb a n o Tava res R o d r i g ues 62 2 1 ) [ D i p l o m a d e l i ce n c i a t u ra e m F i l o l o g i a R o m â n i c a ] [ M a t e r i a l g ráfico] / Fa c u l d a d e d e Letras d e L i s boa . - L i s b o a : U L , F L L , 1 8 J u l . 1 94 9 . - 1 d i p l o m a : 1 f. e m p a pe l ; 5 5 x 4 1 cm + f i t a : seda a z u l ; 65cm + s e l o : caixa em m et a l p ra t e a d o com l a c re a z u l n o i n t e r i o r ; 5 x 5cm + t u b o : ferro ; 43 x 8cm de d i â m e t ro Ms. Lice n c i a t u ra e m F i l o l o g i a Româ n i c a , c o n c l u í d a e m 1 94 9 , p e l a F L L Col ecção U rb a n o Ta va res Rod rig u es 22) A metáfo ra em Te ixe i ra - G o m e s : a face d i u rn a e a face n o c t u r n a [ M a n u s c r i t o ] / U rb a n o Tavares R o d r i g u es . - [ D e p o i s d e 1 96 6 7 ] . - 4 , [ 1 ] f . ; 28cm Ms. C o l ecção U rbano Ta va res Rod rig u es /litUANO '/'. 1 1 A lt t;S IIOD II I G U /::S LIVRARIA BERTRAND cal. 3 63 2 3) [ U rb a n o Tavares R o d r i g u e s com M a ria J u d i t e d e Ca rva l h o e a m igos n a p ra i a d e C a rcavelos] [ Re g i s to vis u a l ) . - 1 94 8 . 1 fotog ra f i a : p&b ; 9 x 1 4c m E s t a fot o g ra f i a f o i retocada a cores C o l e cç ã o U rb a n o Tava res R o d r i g ues 24) Á g u a s d e verã o : d i á rio d e um escri tor: / U rb a n o Tav a res Rod r i g u e s I n : D i á r i o d e L i s b o a . - [ Lisboa ) . ( 1 2 J u l . 1 96 8 ) , p. 1 2 e 23 M N R H 2 / 4 8/ C x . 1 1 25) [ C e rt i f icado d a U n ivers i d a d e de Sa n t i a g o d e C o m p os t e l a ] [ M a t e r i a l g rá fi c o ] / U n i ve rs i d a d de S a n t i a g o de C o m p os t e l a . S a n t i a g o de C o m p ost e l a : U S C , 2 Ago. 1 94 8 . - 1 certificado: 1 f. em papel ; 25 x 33cm Ms. At r i b uído a U rb a n o Ta v a res R o d r i g u e s pelo Secre tário d os C u rsos de Ve rã o p a ra N a c i o n a i s e E s t ra n g e i ros l eccionad os p e l a U n ivers i d a d e d e S a n t i a g o d e C o m p o s t e l a C o l e cção U r b a n o Tava res Rodrigues 26) [ C a rtão d e i d e n t i f i cação de U rb a n o Tava res Rod r i g u e s d a U n ivers i d a d e d e S a n t i a g o d e C o m p ost e l a ] [ M a t e r i a l g rá fico] / U n iversidad de S a n t i a g o de C o m p o s t e l a . Sa n t i a g o de C o m p ost e l a : U S C , 1 94 8 . 1 ca rtão ; 1 1 x 1 7 c m C a r t ã o d e i d e n t i fi cação a q u a n d o i n scrito n o s c u rsos d e Verão p a ra naci o n a i s e estra n g e i ros p e l a U n ivers i d a d e de S a n t i a g o de C o m pos t e l a , 2 J u l . 1 94 8 . C o l e cç ã o U rb a n o Tava res R o d r i g u e s 27) S a n t i a g o d e Com pos t e l a : q u a d ros e s u g estões de G a l iza / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s . - L i s boa : E m p resa N a c i o n a l de P u b l i c i d a d e , 1 94 9 . - 50 p . ; 1 9 cm M N R R D R/E ns/6 7 7 7 30) [ U rbano Tavares Rodrigues com os seus a l u nos da Sorbonne] [ Registo visu a l ] . [ 1 9 5 - 7 ] . - 1 fotog rafia: p&b ; 2 1 x 30cm Aquando docente de Litera t u ra Portug uesa na Facu ldade de Letras da U n iversidade de Paris -Sorbonne Colecção U rbano Tavares Rod rigues 3 1 ) [Cartão de identificação de U rbano Tavares Rodrigues da B i b l i oteca da U n iversidade de Paris, Sorbonne] [ Ma t e r i a l g ráfico] / U n iversidade de Paris, Sorbo n n e . - Paris: U p, 1 954. - 1 cartão ; 9 x 1 2cm Ca rtão de identi ficação da B i b l ioteca da U n iversidade d e Paris, n O 7 3 7 , a q ua ndo docente de Li tera t u ra Portug uesa na Faculdade d e Letras da U n iversidade d e Paris-Sorbonne Col ecção U rbano Tavares Rodrig u es 32) [ U rbano Tavares Rodrigues com André M a u rois e m Paris] [ Reg isto visua l ) . [ 1 95 - ] . - 1 fotogra f i a : p&b ; 20 x 29cm Colecção Urbano Tavares Rodri g u es 33) [ U rbano Tavares Rodrig ues com Maria J udite de Carva l ho e a filha de a m bos Maria Isabel em Paris] [ Registo vi s u a l ] . - [ 1 95 1 ou 1 95 2 7 ] . - 1 fotog rafi a : p&b ; 1 3 x 1 8c m Reprodução do orig i n a l Colecção U rbano Tava res Rodrig u es 34) A porta dos l i m ites: contos e novelas / U rbano Tavares Rodrigues. - Lisboa: E m p resa Naciona l d e Publ icidade, 1 95 2 . - 320, [3] p . ; 20 cm M N R R D R/Li t/990 35) [ U rbano Tavares Rodrigues e m Fo n ta i neblea u ] [ Reg isto visua l ] . - [ 1 954 ] . 1 fotogra f i a : p&b ; 1 3 x 1 8cm Colecção U rbano Tavares Rodrig u es 2 8 ) [ U rbano Tavares Rodrigues c o m M a ri a J u d i te d e Ca rva l h o no d i a do casa mento] [ Re g isto vis u a l ] . - [ 1 949] (Lisboa: João Melo). - 1 fotografia: p&b ; 1 7 x 23cm Col ecção U rbano Tava res Rodri g ues 36) Trois écriva ins étra ngers : fra n ça i s ou l e pouvo i r d ' a bsorption de I ' a ctuelle l i ttéra t u re fra nçaise [ M a nuscrito] / U rbano Tavares Rodri g u es. - [S. d . ) . - 3 f. ; 28cm Ms. Col ecção Urbano Tavares Rod rigues 29) [ Fachada da casa d e U rbano Tavares Rod rigues em Montpe l l ier] [ Registo visua l ] . [ 1 95 - 7 ] . - 1 fotog rafi a : colar. ; 1 0 x 1 5cm Col ecção U rbano Tava res Rodrig ues 37) Prése ntation de Castro Alves/ U rbano Tava res Rodrigues. - Co i m b ra : Coim bra Edit ora, 1 954. - 35 p . ; 25 cm M N R R D R / E ns/647 64 38) [ V i l l e de Paris à U r b a n o Ta vares Rod r i g ues] [ O bjecto ] . - [ Pa ri s : s . n . ] . 2 0 0 0 . 1 m ed a l h a ; 5 c m de d i â m e t ro + 1 c a i xa : verde ; 8 x 8 x 2cm N o verso da m e d a l h a lê-se F l u c t u a t Nec M e rg i t u r ( " F l u t u a Não Afu n d a " ?) C o l ecção U rba n o Ta v a res R o d r i g u e s 44) Rea l i s m o , a rt e de va n g u a rd a e nova c u l t u ra / U rbano Ta va res R o d r i g ues . - L i s b o a : U l i sse i a , i m p . 1 9 6 6 . - 1 2 0 , [ 3 ] p . ; 1 9 c m . ( Poesia e E n saio ; 1 5 ) O b r a a u to g ra f a d a p e l o a u t o r d i ri g i d a ao A l ves Redol M N R B i b l i oteca Pa r t i c u l a r A l v e s R e d o l 39) [ La m éd a i l l e de l a V i l l e d e P a r i s . . U rbano Ta vares R o d r i g u es] [ M a t e r i a l g ráfico ] . [ Pa ris: s. n . ] . 2000. - 1 certificado: 1 f. papel ; 40 x 29cm Colecção U rb a n o Tav a res Rodrigues 4 5 ) [ C a rta d e L u i s F. L i n d l ey C i n t ra a U rb a n o Ta va res R o d r i g u e s ] [ M a n uscri t o ] / L u i s F. L i n d l ey C i n t r a . - L i s b o a , 5 J u n . 1 9 7 4 . - 1 f. ; 28cm M s . em p a p e l t i m brado d a Fa c u l d a d e d e L e t ra s d e L i s boa . Convite a U rb a n o Ta va res R o d r i g u e s pa ra Professor E x t ra o rd i n á rio p a ra o G r u po d e F i l o l og i a R o m â n i c a d a Fa cu l d a d e d e Letras d e L i s b o a , em n o m e d a Com issão D i re c t iva . C o l ecção U rb a n o Tav a res R o d r i g u es 40) [ U rb a n o Ta vares Rod r i g u e s , num j a rd i m , s e n t a d o n u m a " b o l a " d e p e d r a ] [ R egisto v i s u a l ] . - [ 1 9 - - ] . - 1 fotog ra f i a : p&b ; 2 0 x 2 1 c m R e p ro d u ç ã o do orig i n a l C o l ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u es 4 1 ) [ C a d e rn o p a u t a d o da Fa c u l d a d e d e Le t ra s ] [ M a n u s c r i t o ] / U rbano Tav a res R o d r i g u e s . - [ E n t re 1 95 7 e 1 95 9 ] . - [ 1 0 0 ] f. , e n c a d e r n a d o ; 2 1 cm Ms. c o m a p o n t a mentos d e U rbano Tav a res Rod rig u es a q u a n do docente d a c a d e i ra d e Fi l o l o g i a e d e L i t e ra t u ra Port u g uesa d a Fa c u l d a d e d e L e t ra s , U n ive r s i d a d e d e L i s boa . C o n t é m : 1 d a c t i l oscrito sobre " D i a lectos espa n o l es " . Al g u m a s f o l h a s e m b r a n c o C o l ecção U rb a n o Ta v a res R o d r i g u es 42) [ U rb a n o Ta v a res Rod rig u es com a l u n os n a e n t ra d a d a Fa c u l d a d e d e Let ras d e L i s b o a ] [ R e g i s t o v i s u a l ] . - [ 1 9 58 ] . - 1 fotog ra f i a : p&b ; 1 7 x 24cm U rb a n o Ta v a res Rod rig u es c o m V i t o r i n o N e m é s i o , D é l i o N o b re d o s Sa n t o s , L i n d l e y Ci n t ra , e n t re o u t ros Co l ecção U rb a n o Ta v a res R o d r i g u e s 43) P r o j e c t o d e C u rsos d e L i t e ra t u ra [ M a n u s c r i t o ] / U rb a n o Tavares Rodrig u e s . [ 1 9 - - ] . - 1 f. ; 2 8 c m Ms. C o l ecção U rb a n o Tavares R o d r i g u es 46) O d i s c u rso do d esejo [ M a n uscrito] / U rb a n o Tava res R o d r i g u es . - [ D e p o i s d e 1 97 7 7 ] . - 5 4 f . ; 28cm Ms. Col ecção U rb a n o Ta va res R o d r i g u es 47) [ U rbano Tavares R o d r i g u e s no s e u D o u t o r a m e n t o com M a ri a L ú c i a Lepecki e A n t ó n i o J osé S a ra iva ] [ Re g i s t o visu a l ] . [ 1 9 8 4 ] . - 1 fotog ra fia : color. ; 1 8 x 1 0c m Col ecção U rb a n o Ta va res R o d r i g u e s 4 8 ) [ C a rtão d e i d e n t i f icação d a F L L l [ M a t e r i a l g rá f ico] / U n ivers i d a d e d e L i s b o a , Fa c u l d a d e d e Le t r a s . - Lisboa : U L , F L L , 1 98 8 . - 1 cartão ; 7 x 1 0cm Ca rtão d e i d e n t ificação n . o 1 4 5 3 , a q u a n d o Professor Assoc i a d o d a Fa cu l d a d e d e Letras d a U n ivers i d a d e d e L i s boa C o l ecção U rbano Tav a res R o d r i g u e s 4 9 ) [ U rb a n o Tav a res Rod r i g u e s na a p resen tação e d e fesa da d i ssertação de Mestrado p o r Te resa M o u ra G u e d e s , na reitoria d a U n ivers i d a d e d e Lisboa] [ Re g i s t o vis u a l ] . - [ 1 98 - ] . - 1 fotog ra f i a : co l o r. ; 1 3 x 1 8 cm U rb a n o Tava res R o d r i g u es n a com p a n h i a de H e l e n a Buescu, M a n u e l G u s m ã o , M a ri a A l z i ra Seixo, David M o u rã o - Ferre i ra , E u g é n i a Lea l , e n t re o u t ros C o l ecção U rb a n o Tavares R o d r i g u es 65 URBANO TAVARES RODRIGUES MAN U E L TEIX E I R A GOM E S Infrodl/(üo lIO rslllllo /111 SIIII obra F\1�rlll ;,\I.lA f.J1ITI111.\ cal. 20 �lni"t\'oiIJAU t1r SAntiAgo t1r Itompootrlft C u r s o s dr t l n a n o :(' u j r f a Dr Inscrlpclón rn 105 (:l:Ir808 a a. .h ;'U 5.nll.go ....:.. br �� _ _ _ _ . br I!I Sfurul'io'f"" C"tot, (nor I>t 194 8 cal. 26 66 50) U r b a n o h o m e n a g e a d o p e l a s u a facu l d a d e l n : J o r n a l d e Letras, Artes e I d e i a s . [ L i s boa ] . - (8 M a r. 1 994) M N R H 1 / 1 5/ C x . 3 0 5 1 ) [ M o c h o ] [ O bjec t o ] . - G u a t e m a l a : [ s . n . , s . d . ] . - 1 escu l t u ra d e u m m o c h o : m a d e i r a , esc u l p i d a e m t ro n co d e á rvore n a t u ra l ; 7 x 1 1 cm Este m o c h o , e l e i to como u m dos p referi d o s , f a z p a rt e d e u m a colecção con s t i t u íd a por U rb a n o Tav a res R o d r i g u e s . C o l ecção U rb a n o Ta vares R o d r i g u es 52) [ É o câ n t i co do corpo . . . ] [ M a n u sc r i t o ] / U r b a n o Tav a res R o d r i g u es . - [ S . d . ] . - 1 f. ; 24cm Ms. E s c reve sobre a m u l h er. R e p rod ução d o o ri g i n a l C o l ecção U rb a n o Ta vares R o d r i g u es 53) [ C a rta de U rba n o Tavares R o d r i g u es a M á rio B r a g a ] [ M a n u sc r i t o ] / U rb a n o Tav a res R o d rig ues - [ L i s boa ] , 2 3 O u ! . 1 9 5 - . - 1 f. ; 21 cm M s . e m p a p e l t i m b ra d o d o D i á rio d e Lisb oa . S o b re as c r ó n i c a s s o b re t e a t ro e o livro esboça d o de U rb a n o Tava res R o d r i g u e s , i n t i t u l a d o " Tea t ro d o a ct u a l " . M N R A/1 8 6 . 2/ Cx. 8 54) [ C a rta de U rba n o Tavares R o d r i g u es a M á rio Sacra m e n t o ] [ M a n u sc r i t o ] / U rbano Tav a res R o d r i g u es - L i s boa , 1 5 Abr. 1 9 6 0 . 1 f. ; 2 9cm Ms. So bre críticas d e t e a t ro d e U rb a n o Tava res R o d ri g u es a serem p u b l i c a d a s na Bertra n d , e o co l ó q u i o s o b re Te i xe i ra - G o m es n o q u a l o a u t o r p a rt i c i p o u M N R A/23/ Cx. Co rres p o n d ê n c i a 55) N o i tes d e t e a t ro / U rb a n o Tav a res R o d ri g u e s . - L i s boa : Á t i c a , 1 96 1 . 260 , [ 1 ] p . ; 1 7 c m . - ( E n s a i o ; 1 ) O b ra a u t o g r a f a d a p e l o a u t o r d i r i g i d a a o A l f redo M a rq u es M N R R D R / L i t/630 56) [ U rb a n o Tava res R o d ri g u e s com M a ria J u d i te d e Ca rva l h o e B e rn a rd o S a n t a re n o ] [ R e g i s t o visua l ] . - [ S . d . ] . - 1 fotog ra f i a : p&b ; 7 x 1 0c m . Anos 50-60 C o l ecção U rb a n o Tav a res Rod r i g u e s 5 7 ) O d u e l o / U rb a n o Ta va res R o d r i g u es l n : Seara N ova . - L i s b o a . - N . o 1 50 7 ( M a i o 1 97 1 ) , p. 45 C rítica d e tea t ro à p e ç a " O d u e l o " d e B e rn a rd o S a n t a re n o MNR PP/ 2 58) As t o rres m i l e n á ri a s : peça em d o i s actos / U rb a n o Ta va res R o d r i g u e s . - A m a d o ra : B e r t ra n d , 1 9 7 1 . - 1 5 8 , [ 1 ] p . ; 1 9 cm O b ra a u t o g r a fa d a p e l o a u t o r d i ri g i d a a o Rogério Fern a n des M N R R D R/ L i t/3973 59) [ U rb a n o Tav a res R o d ri g u e s com actores de tea t ro ] [ R e g i s t o vis u a l ] . - [ 1 9 - - ? ] . 1 fotogra f i a : col ar. ; 1 5 x 2 1 c m . C o l ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u es 60) [ O t e a t ro é . . . ] [ M a n u s c r i t o ] / [ U rb a n o Tavares Rod rig u e s ] . - [ S . d . ] . - 2 f. ; 2 8 c m Ms. C o l ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u es 6 1 ) [ U rbano Tava res R o d r i g u e s com R o g é r i o P a u l o , L u i z Fra n c i sco R e b e l l o e M a ri a n a V i l a r n o C a s t e l o d e S . J o rg e e m L i s boa ] [ Re g i s t o v i s u a l ] . - [ 1 9 6 1 ] . - 1 fotogra f i a : p&b ; 1 2 x 1 8cm. C o l ecção U rb a n o Ta vares R o d r i g u es 62) R e t a l h o s da v i d a de u m m é d ico [ R e g i s t o vídeo] / rea l i z a d o p o r A rt u r R a mos e J a i m e S i l va . - Lisboa : RTP, cap. 1 9 7 9/80. 1 cassete (VHS) : c o l o r. ( S é ries Port u g u esas / RTC ) U m a série baseada na o b ra do escritor Fe r n a n d o N a m o ra . Va i . 2 - H i s t ó r i a d e u m p a rt o ; C a rd o s , C a rdos n a f l o re s t a . U rb a n o Tava res R o d ri g u es p a r t i c i p o u n a a d a p tação e d i á l ogos d es t a s é r i e M N R L/ 2 67 63) O a d e u s à brisa [ R eg i s t o vídeo] / rea l i zado por Poss i d ó n i o C a c h a p a . - Lisboa : F i l m e s do Tej o , 2 0 0 8 . - 1 DVD ( 55 ' ) : color. O d o c u m e n tá rio retrata a vida i n t e rvencion i sta d o escritor U rbano Tava res Rod r i g u e s , d e m o r a n d o - s e n a s u a veia h u m a n i s t a , m a i s d o que nos 60 a n os de vida l i t e rária e a c a d é m i ca o u n a vida pessoa l . M N R LI 335 64) O adeus à brisa / U rb a n o Tava res Rod r i g u e s . - L i s b o a : E u rop a -América, 1 99 8 . 1 5 1 , [ 1 ] p. ; 2 1 c m . - (Co n t e m po râ n ea ; 6) Contém ded i c a t ó r i a d o a u t or à s u a m u l h e r A n a M a r i a S a lvado Col ecção A n a M a ri a S a lvado 65) [ C a r t e i ra Profiss i o n a l d e J o rn a l i s t a n . o 348 ] [ M a t e r i a l g rá fico] / Si n d i c a t o N a c i o n a l de J o r n a l ista s . - L i sboa : S N J , 1 94 9 . - 1 ca rtão ; 8 x 1 2 cm ( 4 1 c m ) Ca r t e i ra Prof iss i o n a l d e J o rn a l i st a a t ri b u íd a p e l o S i n d ic a t o N a c i o n a l de J o r n a l i s t a s , rev a l i d a d a e m 1 94 8 e em 1 94 9 . C o l e cção U r b a n o Tava res Rodrigues 66) [ U rbano Tava res R o d r i g u e s na redacção d o D i á r i o d e L i s b o a , e m Lisbo a ] [ Re g i s t o vis u a l J . - 1 9 56? - 1 fotogra f i a : p&b ; 1 2 x 9c m . Col ecção U rb a n o Ta vares R o d r i g u e s 67) [ Ca rtão d e I d e n t i dade d a R e n a scença G rá f i ca - D i á ri o d e Lisboa J [ M a t e ri a l g rá f i c o J / R e nascença G rá f ica , D i á rio d e Lisboa. Lisboa : R G , D L , 9 O u ! . 1 95 3 . - 1 ca rtão ; 8 x 1 1 cm Ca rtão d e I d e n t i d a d e d a R e n a scença G rá f i c a , p ro p ri e t á r i a d o D i á r i o d e L i sboa , n a q u a l id a d e d e Corres p o n d e n t e e m Pa r i s , e m 9 O u t . 1 95 3 Colecção U r b a n o Tava res R o d r i g u e s 6 8 ) [ U rba n o Ta va res R o d r i g ues em Ca m b r i d g e J [ R e g i sto visua l ] . - 1 9 5 5 . 1 fotogra f i a : p&b ; 1 3 x 9 c m . Colecção U r bano Ta va res Rod r i g u es 69) J o r n a d a s no O r i e n t e : L isboa-Goa e vo l t a / U rb a n o Tav a res Rod r i g u e s . - [ S . I . J : B e r t ra n d , 1 95 6 . - 2 8 2 , [ 1 ] p . ; 1 9cm O b ra a u tog ra fada pe l o a u t o r M N R R D R/ L i t/992 68 70) Clovis Graciano: pin tor da rea lidade brasileira / U rbano Tavares Rodrigues ln: Diário de Lisboa. Magazine. - [ Lisbo a ] . N . o 1 4 ( 1 8 O u ! . 1 958), p. 1 e 5 M N R PP/ 66 7 1 ) [Carta de Urbano Tavares Rodrigues a Má rio BragaJ [ Ma n uscritoJ / U rbano Tavares Rodri g ues. - Lisboa , 3 J u n . 1 959? - 1 f. ; 27cm Ms. em papel t i mbrado do Diário d e Lisboa . Urbano Tavares Rodrigues refere q u e a nseia por ler o l ivro d e M á rio Braga " Livro das sombras" e a crítica que este fez a o seu livro ''Aves da madrugada " , menciona vários periódicos para os q uais enviou artigos M N R A1 8/ 6 . 2 . 1 0/ CX. 3 - N ° 1 0 72) [Cartão de U rbano Tavares Rodrigues a Mário Sacra mentoJ [ Ma n uscritoJ / Urba no Tavares Rodrigues. - [Lisboa , s. d . ] . 1 cartão ; 6 x 1 0cm Ms. Urbano Tavares Rodrigues a g radece a colaboração de M á rio Sacramento a o jorna l E u ropa M N R A23/ 6/ Cx. 7 73) E u ropa: Jornal d e C u l t u ra / d i r. Urbano Tavares Rodrigues. - [ Lisboa J . - N ° 1 (Jan. 1 95 7 ) , p. 1 M N R PP/ 25 74) [ U rbano Tavares Rodrigues, e m Lourenço M a rq ues, Moçambique, com Rui Knopfl i J [ Registo visu a l J . - 1 963. - 1 fotografi a : p&b ; 1 1 x 1 7c m . Colecção Urbano Tava res Rodrigues 75) [ U rbano Tavares Rodrigues no aeroporto de Orly, Pa ris J [ Registo visu a l J . - [ 1 96 - J . 1 fotog raf i a : p&b ; 9 x 1 2cm. Colecção U rbano Tavares Rodrigues 76) [ C a rtão de Identificação de I m prensa C u l t u ral n.o 9 1 554J [ Material g ráficoJ / I nternationale des Arts ; Préfecture de Paris. Pa ris: IA ; PP, [s. d . J . - 1 cartão ; 9 x 1 3cm Cartão de Identificação de Imprensa C u ltural em Paris, na q u a l idade de Mem bro Titular, cred itado pela I n ternationale des Arts e pela Prefeitura de Paris com o Cartão de Imprensa n O 9 1 554 Colecção Urbano Tavares Rodrigues 77) [ U rbano Tavares Rodrigues com Sofia de Mello Breyner Andresen] [Registo visua l ] . - 1 96 1 . 1 fotog rafia: p&b ; 1 8 x 1 3cm. Colecção U rbano Tavares Rodrigues 78) Saudade e anti-saudade na poesia portuguesa 1 Urbano Tavares Rodrigues ln: Jornal de Letras e Artes / dir. Azevedo Martins. Lisboa. - A. 1 , n.o 1 0 (6 Dez. 1 96 1 ) , p. 1 - 2 Urbano Tava res Rodrigues foi Chefe de Redacção deste jornal. Este n.o inclui o inq uérito sobre " O que é a poesia " , ao qual responderam vários autores, nomeadamente J oaquim Namorado. MNR PPI 1 8 79) [Carta d e Urbano Tavares Rodrigues a Joaquim Namorado] [Manuscrito] 1 U rbano Tavares Rodrigues. - Lisboa, 1 3 Nov. 1 96 1 . - 1 f. 27cm Ms. Urbano Tavares Rodrigues pede cola boração a Joaquim Namorado para o Jornal de Letras e Artes do qual é Chefe de Redacção, especificamente para o inquérito "O que é a poesia" MNR A51 6 . 2041 Cx. 2 1 - N.o 1 2 80) [Carta de Urbano Tavares Rodrigues a José Ferreira Monte] [ Manuscrito] / Urbano Tavares Rodrigues. - Monfortinho, 29 Set. 1 96-. - 1 f. ; 20cm + 1 envelope Ms. em papel timbrado do Hotel da Fonte Santa, nas Termas de Monfortinho. Urbano Tava res Rodrigues pede colaboração de José Ferreira Monte para o Jornal de Letras e Artes do q u a l faz parte MNR A61 6 . 2 2 1 61 Cx. 45 - N ° 44 8 1 ) [ U rbano Tavares Rodrigues com colegas de redacção] [ Registo visual]. - [ 1 96 - ] . 1 fotografia: p&b ; 1 3 x 1 8cm Colecção U rbano Tavares Rodrigues 82) [Cartão de Identidade da Renascença Gráfica - Diário de Lisboa] [ Material gráfico] 1 Renascença Gráfica, Diário de Lisboa. - Lisboa: RG, DL, 25 Jan. 1 961 . - 1 cartão ; 8 x l l cm Ca rtão d e Identidade da Renascença Gráfica, pro prietária d o Diário de Lisboa, na qual idade de Redactor, em 25 J a n . 1 961 Colecção Urbano Tava res Rodrigues 83) I m portâ n c i a e s i g n i f icado de u m a nova i n d ú s t r i a em Ve n d a s N ovas 1 U rb a n o Tavares R o d r i g u e s e J o ã o C o rreg e d o r da Fonseca ln: Sea ra N ova 1 d i r. A u g u sto Ca s i m i ro . L i s b o a . - N ° 1 4 37 (J u l . 1 9 65) , p. 1 9 6 - 1 98 R e p o r t a g e m d e U rb a n o Tav a re s R o d ri g u es e J oã o Co rreg e d o r da Fo n seca M N R PPI 2 84) [ U r b a n o Tava res R o d r i g u e s ] [ R e g i s t o v i s u a l ] . - [ 1 96 - 7 ] . - 1 fotogra f i a : p & b ; 1 8 x 1 0c m A fotog rafia f o i r a s g a d a a o m e i o C o l ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u e s 8 5 ) [ U rb a n o Tav a re s R o d ri g u e s na reda cção d e O D i á ri o com uma c r i a n ç a ] [ Reg i s t o vi s u a l ] . - [ 1 98 1 ] . - 1 fotogra fi a : p & b ; 1 1 x 1 7 cm C o l ecção U rb a n o Ta va res Rod r i g u es 86) [ U rb a n o Tavares R o d r i g u e s com M a ri a J u d i t e d e C a rva l h o n a red acção d o D i á ri o d e L i s b o a ] [ R e g i s t o visu a l ] . - 1 9 7 7 . 1 fotog r a f i a : p&b ; 1 5 x 1 0 c m . C o l e c ç ã o U rb a n o Ta v a re s R o d r i g u e s 8 7 ) M e m ó r i a d e M a ri a J u d i te d e C a rava l h o 1 U rb a n o Tav a res R o d r i g ues l n : Ava n t e . - [ L i s bo a ] . - ( 1 5 M a r. 2 0 0 1 ) Recorte de j o r n a I M N R H 2 1 481 Cx. 1 1 88) P a i n e l com t í t u l osl c a b eç a l h o s d e a l g u m a s p u b l ica ções p e r i ó d i c a s c o m a s q u a i s U rb a n o Tav a res R o d r i g u es c o l a b o ro u . 1 p a i n e l ; 90 x 63cm M o n ta g e m com re p rod uções d o s o r i g i n a i s 8 9 ) [ A s m ã o s d e U rb a n o Tavares R o d ri g ues a b a t e r um texto na m á q u i n a de escreve r] [ Re g i s t o vis u a l ] . - [ 1 9 - - ] . - 1 fotog ra fi a : p&b ; 1 8 x 25cm R e p ro d u ç ã o d o o r i g i n a l C o l ecção U rb a n o Tav a res Rod r i g u e s [ U r b a n o Ta va res Rod r i g u e s d e fre n t e ] [ R e g i s t o vi s u a l ] . - [ 1 9 - - ] . - 1 f o t o g ra f i a : p&b ; 7 x 7 cm R e p ro d u ç ã o d o o r i g i n a l C o lecção U rb a n o Tav a re s R o d r i g u e s 69 [ U rb a n o Tav a res R o d r i g u e s d e perfi l ] [ R e g i s t o v i s u a l ] . - [ 1 9 - - ] . - 1 fotogra f i a : p & b ; 7 x 7 c m R e p ro d u ç ã o d o o ri g i n a l Col ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u es [ U r b a n o Tava res R od r i g ues a sorrir] [ Re g i s t o vis u a l ] . - [ 1 9 - - ] . - 1 foto g ra f i a : p&b ; 7 x 7 c m R e p ro d u ç ã o d o o r i g i n a l Col ecção U rb a n o Tavares R o d r i g ues [ U rbano Tava res Rodrigues a ler o jorna l ] [ Re g isto vi s u a l ] . - [ 1 9 - - ] . - 1 fotog rafi a : p&b ; 7 x 7 c m R e p ro d u ç ã o d o o r i g i n a l Col ecção U r b a n o Tavares R o d ri g u es [ U r b a n o Tava res Rodrigues p e n s a t ivo a l e r o j orna l ] [ R e g i sto v i s u a l ] . - [ 1 9 - - ] . 1 fotog rafi a : p&b ; 7 x 7cm R e p ro d u ç ã o d o o r i g i n a l Col ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u e s 9 0 ) O l ivet t i S t u d i o 44 [ O bject o l . - I t á l i a : O l ivett i , [ 1 9 5 2 ] . - 1 m á q u i n a de escrever se m i - po rt á t i l : ferro f u n d i d o , m e t a l e massa ; 34 x 42 x 1 8c m + m a l e t a : c o u ro v e r m e l h o ; 29 x 38 x 1 2c m Esta má q u i n a d e escrever a c o m p a n h o u U rb a n o Tava res R o d r i g ues por t o d o o m u n d o , na s u a a c t i v i d a d e profiss i o n a l . Col ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u e s 9 1 ) U m a p e d r a d a no c h a rco: nove l a s / U r b a n o Tava res R o d r i g u e s . - A m a d o r a : B e r t ra n d , 1 95 7 . - 239, [ 2 ] p . ; 1 9 c m Obra a u tografada pelo a u t o r d i ri g i d a a A l ves R e d o l M N R B i b l i ot eca P a rt i c u l a r A l v e s R e d o l 92) [ U r b a n o Tava res Rod ri g u es n a a t ri b u ição d o Prémio Ricardo M a l h e i ro s n a Aca d e m ia d a s C i ê n c i a s de L i s boa] [ Re g i s t o visu a l ] . [ 1 9 5 9 ] . - 1 fotog rafia : p&b ; 1 8 x 24cm Ao rece b e r o P ré m i o R i cardo M a l h e i ros d a Aca d e m i a d a s C i ê n cias d e L i s b o a , Secção d e Let ras, d e J ú l i o D a n t a s Col ecção U rb a n o Tav a res R o d r i g ues 70 93) [ Certificado d e a t r i b u ição do Prémio R icardo M a l h e i ro s ] [ M a te r i a l g r á fico] / Aca d e m i a de C i ê n c i as d e L i s boa . - L i s boa : ACL, 1 9 58 ( L i s boa : O t tosgráfica ) . - 1 f. ; 49 x 3 1 cm Prémio a t ri b u ído pela Aca d e m i a d e C i ências d e L i sboa a U rb a n o Tava res Rod r i g u es pelo l ivro " U m a pedrada no c h a rco " , n ov e l a de 1 95 7 Colecção U rb a n o Tavares R od r i g u es 94) [ P rojecto para nove l a s ] [ M a n u sc r i t o ] / [ U rb a n o Tava res Rod ri g u e s ] . - [ 1 949 o u 1 95 2 7 ] . - 34 f. ; 2 6c m M s . e m fo l ha t i m b ra d a d a U n iv e r s i t é d e M o n t p e l l i e r. M s . e n co n t ra d o no i n t e r i o r do m s . " Páscoa e m neve" Co l ecção Urbano Tava res Rod r i g u es 95) [ U rb a n o Tava res R o d r i g ues c o m o seu re trato p i n t a d o p o r Ma ria J u d i t e d e Carva l h o ] [ Re g i s t o vi s u a l ] . - [ 1 95 5 ] . - 1 fotografi a : p & b ; 1 5 x 20cm. Colecção U rb a n o Tavares R od r i g u es 96) Os i n s u b m issos / U r b a n o Tava res Rod ri g ue s . - A m a d o ra : Bertra n d , 1 96 1 . 306 p . ; 1 9 c m . - (Autores port u g u eses) MNR B i b l ioteca Particu l a r Alves R e d o l 97) Pa l a vras d a ú l t i m a h o ra [ M a n u s c r i t o ] / U rb a n o Ta va res R o d r i g u e s . - [ 1 9 6 - 7 ] . - 2 f. 29cm Ms. Escreve sobre a reed ição d a s u a o b ra " Os i n s u b m i ssos" Col ecção Urbano Tavares Rodri g u e s 9 8 ) [ U rba n o Tava res R o d r i g u e s n u m a pa l es t ra na Feira do Livro ] [ R eg isto vis u a l ] . [ 1 9 7 - 7 ] . - 1 fotogra f i a : p&b ; 24 x 1 6c m . Col ecção U r b a n o Tava res R o d r i g u e s 99) Fuga imóve l / U rb a n o Ta va res R o d r i g u e s . - L i s boa : M o raes, 1 9 8 2 . - 1 6 9 , [ 2 ] p . ; 20 c m . - (Círc u l o de prosa) Esta o b ra recebeu o Prémio Aq u i l i n o R i b e i ro da Aca d e m i a das Ciências de L i s b o a , 1 9 82 M N R R D R/ L i t/256 cat. 33 cat. 38 71 �,.,,;o d. �Q da. _ _ _ cat. 47 cat. 4 1 cal. 46 72 1 00) A vaga de ca l o r / U rb a n o Tav a re s Rodri g u e s . - 2 8 ed . - M e m M a r t i n s : P u b l i c a ções E u ropa -América , c o p o 1 98 6 . 1 1 7 p . ; 2 1 c m . - (Século 20 ; 268) MNR R D R/ L i t/252 1 0 1 ) [ U rb a n o Tavares Rod rig ues n a a p re s e n t a ç ã o d o l ivro "A v a g a de c a l o r " , e m Fra n kfu rt] [ R eg isto vi s u a l ] . - [ 1 9 9 5 ] . 1 fotog ra fi a : c o lor. ; 9 x 1 3c m C o l ecção U rb a n o Ta vares R o d r i g u e s 1 02) V i o l e t a e a n o i t e / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s . - Mem M a rt i n s : P u b l icações E u ropa -Am é r i c a , Copo 1 99 1 . - 1 64 , [3] p . 2 1 c m . - (Sécu l o 2 0 ; 3 2 8 ) E s t a o b ra recebeu o P r é m i o Fe r n a ndo N a m o ra O b ra a u t og ra f a d a p e l o a u t o r d i r i g i d a a Fernanda Damas M N R B i b l i o t e c a Particu l a r Alexa n d re C a b ra l 1 03) [ Tre m e m - m e o s l á b i os . . . ] [ M a n u s c r i t o ] / [ U rb a n o Tav a re s Rodri g u es ] . - [ 1 9 8 9/90 ] . 2 f. ; 30cm D a c t i l os c r i t o com e m e n d a s . M s . d o livro " V i o l e t a e a n o i t e " C o lecção U rb a n o Tava res Rod r i g u e s 1 04) [ U rb a n o Tavares Rod rig u es a u t o g r a f a n d o o s e u l i vro " R o t e i ro de e m e rg ê n c i a " ] [ Re g i s t o v i s u a l ] . - [ 1 96 6 ] . - 1 fotog ra fia : p&b ; 1 2 x 1 8 cm C o lecção U rb a n o Tava res R od r i g u es 1 05) [ U r b a n o Tavares Rod r i g u es no l a n ç a m e n t o d o l ivro " O s u p re m o i n terdito " ] [ R e g i s t o v i s u a l ] . - [ 2 000 ] . - 1 fotog ra f i a : c o l o r. ; 9 x 1 3 c m Acom p a n h a d o p e l o Prof. E d u a rdo P ra d o C o e l h o , L u i z Fra n c i sco R e be l l o e F. Lyon d e C a s t ro n o H o t e l A l t i s C o l ecção U rb a n o Ta vares Rod r i g u e s 1 06) A e s t a ç ã o d o u ra d a [ M a n u sc r i t o ] / U rb a n o Tav a re s Rod r i g u e s . - [ A n t e s d e 20037 ] . - 2 2 f. ; 2 9 c m Ms. Texto m s . d a o b ra "A estação d o u ra d a " C o l ecção U rb a n o Tavares Rod r i g u e s 1 07) A e s t a ç ã o d o u ra d a / U rb a n o Tav a re s Rod ri g u e s . - M e m M a r t i n s : P u b l icações E u ro p a - A m é r i c a , 2003. - 2 1 9 , [3] p. 23 c m . - ( C o n t e m porâ nea ; 86) ISBN 972- 1 -05278-7 Esta obra recebeu o P r é m i o C a m i l o Castelo B r a n c o M N R R D R/ Li t/7268 1 08) A ú l t i m a c o l i n a / U rb a n o Ta va res Rod r i g u e s . - L i s b o a : D . Q u i xo t e , 2 0 0 8 . 253 p . ; 24 cm ISBN 9 7 8 - 9 7 2 - 2 0 - 3 6 5 2 - 8 M N R R D R/ L i t/7602 1 09) CMEPTb AHCTA = [ M o r t e d a c e g o n h a ] / [ U rbano Tav a re s Rod r i g u es ] . M o c k b a [ M oscovo ] : IhuatellbCTBo IIPAB.L\A, 1 9 7 7 . 46, [ 2 ] p . ; 1 7 c m . (OrOHEK ; 45) Tra d u ção russa d e t rês con tos d o a u t o r : " M o rte da cegon h a " , do l ivro C a s a de Correcção ; " U m a pedrada no c h a rc o " , do l i vro com o mesmo n o m e ; " M e s m o q u e a s s i m sej a " , do l ivro Aves d a Madru g a da . Co lecção U rb a n o Tavare s Rod r i g u e s 1 1 0) Prefá c i o à a n tolog i a " Ba s t a rdos do S o l " [ M a n u s c ri t o ] / E m í l i a l u l z a r i . - [ 1 9 8 3 ] . - 5 f. ; 28cm Dacti loscrito com e m e n d a s Colecção U rbano Tav a res Rod rig u es 111) HE3AKOHHH AEUA HA CAbHETO [ B a s t a rdos do S o l ] / [ U rb a n o Ta v a re s Rodrigues ; p ref. e t r a d . E m í l i a l u l z a ri ] . IIAPMU3dAM [Bulgária]: IIAPTH3.L\ATI COCPIUI [Partizdet l . 1 98 3 . - 2 6 8 , [ 3 ] p ; 20cm Tra dução b ú l g a ra do l ivro do a u t o r " B a s t a rdos do S o l " C o l ecção U rbano Tav a re s Rod rig u es 1 1 2) " B a s t a rdos do S o l " na B u l g á ri a l n : O D i á r i o . - [ S . I . ] . - ( 1 J u l . 1 9 83) Recorte de jorna I M N R H 1 / 1 5/ Cx. 30 1 1 3) "A vaga de c a l o r " bem rece b i d a e m Fra nça l n : J o r n a l d e Letra s . Pesso a l e i n t ra n s m i s s íve l . - [ S . 1 . ] . - N . o 3 7 4 (5 S e t . 1 989) , p . 3 Recorte de j o r n a l M N R H 1 / 1 5/ Cx. 3 0 73 1 1 4) [ U rb a n o Tava res R o d r i g u e s a u to g ra f a n d o l ivros e m Fra n ç a ] [ Reg isto v i s u a l ] . - [ 1 99 - ] . 1 fotogra f i a : c o l o r. ; 1 0 x 1 5c m C o l ecção U rb a n o Tavares R o d r i g ues 1 1 5) [ F i c h a c a d a s t ra l d e U rb a n o Ta va res Rod r i g u e s ] [ M a n u s c r i t o ] / P I D E . - L i s b o a : P I D E , 1 96 1 . - 1 f . ; 2 9 x 20cm R e p rodução d e o ri g i n a l . I ma g e m ced i d a p e l o A NTT, C ó d i g o d e R e f e rê n c i a : P T/TT/PI D E/ E / 1 0 / 1 33/26457 Arqu ivos N a c i o n a i s To rre d o Tom bo 1 1 6 ) [ U rb a n o Tava res R o d r i g u e s a d i s c u rs a r n o I I C o n g resso R e p u b l ic a n o e m Ave i ro ] [ Re g isto vi s u a l ] . - [ 2 1 M a i o 1 96 9 ] . 1 fotogra f i a : p&b ; 24 x 1 9c m . C o l e cção U rb a n o Tava res R o d r i g u es 1 1 7 ) Te n h o na ret i n a as i m a g e n s d a p e rs e g u i ção / U r b a n o Tavares R o d r i g u es l n : D i á r i o de N o t í c i a s . - [ S . 1 . ] . (4 A b r. 1 998) Recorte d e j o r n a l C o l e cção U rb a n o Tava res R o d r i g ues 1 1 8 ) [ C a rt a da Sociedade Port u g uesa de E sc r i tores p a ra o M i n i s t ro d a E d ucação N a c i o n a l ] [ M a n u s c r i t o ] / Soc i e d a d e Port u g u esa d e E s c ri t o re s . - [ 2 1 Dez. 1 96 9 ] . 2 f. ; 34cm D a c t i l os c ri t o . Tra t a d a i n t e rvenção d a D i recção d a Soc i e d a d e Portu g u esa d e E s c r i t o res j u n t o d o M i n i s t ro d a E d uca ção N a c i o n a l , a l e r t a n d o p a ra o e n c a rc e ra m e n t o d e v á r i o s e s c r i t ores, e n t re e l e s U rb a n o Tava res R o d r i g u e s M N R A 6 / 6 . 3 1 33/ C X . 6 0 - N .o33 1 1 9) [ C a rtão d e U rba n o Tava res R o d r i g u e s para J o s é Ferrei ra M o n t e ] [ M a n u s c r i t o ] / U r b a n o Tava res R o d r i g u e s . - [9 J a n . 1 96 0 ] . 1 cartão de v i s i t a ; 9 x 1 3 cm + e n velope Ms. O a u t or esc reve s o b re a s pers e g u ições p o l í t i c a s d e que é a lvo M N R A6/ 6 . 2055/ CX. 43 - N . o 20 74 1 20) [ Ca rtão d e i d en t i fi cação de U rb a n o Tava res R o d r i g ues d o C o n s e l h o P o r t u g u ê s p a ra a P a z e Cooperação] [ M a t e r i a l g rá f i c o ] / C P P C . - 1 9 7 7 . - 1 c a rtão ; 7 x 1 0c m Cartão d e i d e n t i fica ção d e U rb a n o Tava res R o d r i g u e s , n O 007 7 , onde s e propõe p a r t i c i pa r n a luta pela paz e pela coopera çã o e n tre os povos Col ecção U r b a n o Tavares R o d ri g u e s 1 2 1 ) A l e g a ção no Tri b u n a l d a Boa - H o ra [ M a n uscrito] / U rb a n o Tavares R o d r i g u e s . [ 1 9 Abr. 1 97 4 ] . - 1 f. ; 30cm D a c t i loscrito. Tes t e m u n ho escrito d e U rb a n o Tav a re s R o d r i g u e s no j u l g a m e n to d e C a r l o s C o u t i n h o n o Tr i b u n a l d a Boa - H o r a . S e r i a e n t re g u e a u m a j o rn a l ista da B B C caso não p u d esse fa l a r no j u l g a m e n t o , o que a c a b o u p o r não aco n t ecer. M N R A9/ 1 0 . 1 / Cx. 5 - N ° 1 1 22) [ U r b a n o Tava res R o d r i g u e s c o m u m cartaz a l u s i vo ao 2 5 d e Abri l . c o m u m cravo] [ Re g i s t o v i su a l ] . - [ 1 9 74 ] . - 1 fotog r a f i a : c o l o r. ; 1 7 x 8 c m . R e p rodução d e ori g i n a l e m posta l . U rb a n o Tavares R o d r i g u es e m To ro n t o , Canadá C o l e cção U rba no Ta vares Rod r i g u e s 1 23) Pala vras d e c o m b a t e / U r b a n o Tava res Rod r i g u e s . - L i s boa : S e a ra N ova , 1 9 7 5 . 239, [ 1 ] p . ; 1 9 cm P ri m e i ro l ivro de e n s a i o p o l í t i co s a íd o a p ó s o 25 de Abri l M N R R D R/Lit/ l 003 1 24) [ Ca rtão d e i d e n t i ficação d e U rb a n o Tavares Rodrig ues d a L i g a Port u g u e s a d o s D i re i tos d o H o m e m ] [ M a t e r i a l g rá f i c o ] / L P D H . - 1 S e ! . 1 9 7 6 . - 1 cartão ; 7 x 1 1 c m C a rtão d e i d e n t i f i cação d a L i g a Po r t u g u esa dos D i re i tos d o H o m e m , n.o 2 4 7 / 76 Col ecção U rb a n o Ta vares R o d r i g ues 1 25) [ U rb a n o Tavares R o d r i g ues com A l exa n d re C a b ra l n a " Festa do M e rca d o d o Povo " e m B e l é m ] [ R e g i s t o v i s u a l ] . - [ 1 9 7 4 ] . 1 fotogra f i a : color. ; 9 x 1 3c m I n t e rvenção d e escritores M N R A4/ R . 5 4 2 1 26) [ C a rtão de i d e n t i ficação de U rb a n o Ta vares R o d r i g u es d a I n t e rn a t i o n a l C o n ference of S o l i d a r i t y w i t h Afg h a n i s t a n ] [ M a t e r i a l g rá f i c o ] / I C SA. - 1 9 7 9 . 1 cartão : 7 x 1 0cm U rb a n o Tava res Rodrigues p a r t i c i p o u n a C o n fe r ê n c i a I n t e r n a c i o n a l d e S o l i d a ri edade pelo Afeg a n i s t ã o , que teve lugar e m K a b u l d e 2 4 - 2 7 Ag o . 1 9 7 9 , a t ravés do Movimento Port u g u ê s para a Paz C o lecção U rb a n o Ta vares Rodrig ues 1 32) [Ca rta de U rbano Tavares Rodrigues, e n tão Presidente da D i recção d a Associação Portugu esa de escri tores, para Joa q u i m N a m orado] [ M a n u scrito] / U rb a no Tava res Rodrigues. - [ 6 Ou!. 1 98 1 ] . - 2 f. : 6 x 1 0cm Dactiloscri to. Tra ta d e u m convite d i rigido a Joa q u i m N a morado p a r a fazer parte da Com issão Naciona l de a poio a o I I Congresso d e E scritores Portugueses. M N R A5/ 6 . 862/ Cx. 33 1 27) [ C a rtão de i d e n t i ficação d e U rb a n o Ta va res R o d r i g u e s d a Confe rê n c i a M u n d i a l d e S o l i d a r i ed a d e com o Povo Á rabe e a P a l e s t i n a ] [ M a t e ri a l g rá f i co ] / C M S PAP. 1 9 7 9 . - 1 c a r t ã o p l a s t i ficado : 6 x 8cm U rb a n o Ta v a re s Rod rigues participou n a C o n f e r ê n c i a M u n d i a l de S o l i d a riedade c o m o Povo Á rabe e a Pa l es t i n a , q u e teve l u g a r e m L i s bo a de 2 - 6 N ov. 1 9 7 9 C o lecção U rb a n o Tavares Rodrigues 1 33) I I Congresso dos Escritores Portug ueses / e d . Associação Portuguesa de Escritores. Lisboa : APE : Dom Q u ixote, 1 98 2 . 4 1 4 , [ 1 ] p. : 25 cm M N R PRT/Ens/6661 1 28) A pe rve rsão d o conceito de l i berdade e a u rg ê n c i a d a s u a reva lorização / U r b a n o Ta vares R o d r i g u es l n : Ava n t e . Pa l a vras e C ro m o s . - [ S . 1 . 1 . (9 J u n . 1 99 8 ) R ecorte d e j o rn a l M N R H 2/ 48/ Cx. 1 1 1 29) P o rq u e s o u ca n d i d a t o [ M a n u s c r i t o ] / U rb a n o Tav a re s Rod r i g u e s . - [ 1 9 - - ] . - 1 f. : 28cm M s . com e m e n d a s . D i s c u rso d e U rb a n o Tava res Rodri g u e s p e l a CDU Co lecção U rb a n o Ta vares Rodrigues 1 30) [ U rb a n o Ta vares Rodrigues n a m a n i fe s t a ç ã o d o 1 0 d e M a i o ] [ R e g i s to v i s u a l ] . - [ 20 0 2 ] . - 1 fotogra f i a : c o l a r. : 1 0 x 1 5c m . Co lecção U rb a n o Ta vares Rodrigues 1 3 1 ) [ U rb a n o Ta vares Rodrigues a d i s c u rs a r n u m c o m í c i o d o M D P/ C O E ] [ Re g i sto vi s u a l ] . - [ 1 9 - - ] . - 1 fotogra f i a : p&b : 1 9 x 23cm U rb a n o Ta v a re s Rodrigues a d i scurs a r, de p u n h o fec h a d o , n u m comício do M o v i m e n t o Democrático Português. R e p ro d u ç ã o d o o rig i n a l Co lecção U rb a n o Ta va res R o d r i g u e s 1 34) [ M edalha de H o n ra pelos 80 a nos de U rbano Tavares Rodrigues] [Objecto] / Sociedade Portug uesa de Autores. - [ S . 1 . ] : SPA, [ 2005 ] . - 1 meda lha : 8cm d e d i â m etro + 1 p i n : 1 x 2cm + 1 caixa preta : 1 2 x 1 2 x 3cm Atri b u ída a Urbano Tava res Rod rigues e m 2005 Colecção Urbano Tava res Rodrigues 1 35) [ U rbano Tavares Rod rigues com Joaq u i m Pessoa e José d o Ca rmo Francisco n a Sociedade Portug uesa de Autores e m Lisboa] [ Re g i sto visua l ] . - [ 1 980 ] . - 1 fotogra fia : p&b : 9 x 1 3c m . Colecção U rbano Tavares Rodrig u es 1 36) [ P laca d e homenagem da Sociedade Port u g u esa de Autores no seu 800 a n iversário a U rbano Tavares Rodrigues] [ O bjectol / [ S . 1 . ] : SPA, 2005. - 1 p laca : 7 x 1 1 cm + 1 ca ixa preta : 1 0 x 1 5 x 3cm Atri b u ída a U rbano Tavares Rodrigues e m 27 J u n . 2005 Colecção Urbano Tavares Rodri g ues 1 37) [Ca rtão de U rbano Tavares Rod rigues para M á rio Sacra m e n t o ] [ M a nuscrito] / U rbano Tavares Rodrig ues. - [ 4 J a n . 1 96 0 ] . - 1 cartão d e visita : 6 x 1 0cm + envelope Ms. O a u t o r refere o Ciclo de Conferências sobre o Romance Conte mporâ neo para a Sociedade Portu g u esa de Escritores, no qual partici pou com " O roma nce francês con t e m porâ neo" M N R A23/ 6/ Cx. 7 75 1 38) O romance contemporâneo [ M a t e r i a l g ráfico] / Soc i e d a d e P o r t u g u e s a d e E scri tores ; p a t r. Fund ação C a l o u ste G u l b e n ki a n . - L i s boa : SPE ; FCG, 1 9 60. 1 folheto M N R G6/ 24/ Cx. 7 1 39) O ro m a n ce francês co n t e m porâneo [ Se p a r a t a ] / U rbano Tava res Rodrigues. L i sboa : S P E , 1 96 4 . - 2 2 , [ 1 ] p . ; 26cm S e p a ra t a de: O ro mance co n t e m porâneo: c i c l o d e c o n fe rên c i a s / Sociedade Port u g uesa de E scrit ores ; p a t r. F u n da ção Ca louste G u l be n k i a n . - Lisboa: S P E ; F C G , 1 960 M N R R D R/ E n s/983 1 40) [ U rbano Ta va res Rod r i g u e s na h o m e n a g e m / exposição n a S N BA ] [ Re g i s t o v i sua l ] . - [ 1 9 6 6 ] . - 1 fotog ra f i a : p&b ; 9 x 1 3c m . U rbano Tavares R o d r i g ues nos 5 0 a n o s d a carre i ra l i terária d e Fe rre i ra d e Castro M N R A 1 9/ 8/ C x . 6 1 4 1 ) [ C a rtão de i d e n t i ficação d e U r b a n o Tavares Rod r i g u e s da C o m u n i tà E u ropea d eg l i Scri t t o r i ] [ M a t e ri a l g rá fico] / C O M E S . 1 J a n . 1 96 1 . - 1 cartão ; 1 1 x 1 4c m C a rtão d e i d e n t i ficação d e U rbano Tava res Rod r i g u es , n O 3 9 2 , d a Co m u n i d a d e E u ropeia d os escri tores C o l ecção U r b a n o Tava res Rodrigues 1 42 ) E n t re dois t i ros = [ Les g o m me s ] / Ala i n Rob b e - G ri l l e t ; pref. e t ra d . Urbano Tava res Rod r i g u es . - Lisboa: L ivros d o B ra s i l , [ 1 9 5 3 ] . - 2 5 6 , [ 7 ] p. ; 2 2 c m . ( Do i s m u n do s ) M N R G R L/Li t/4 865 1 43 ) M o n ó l o g o no país d e O d i n [ M a n uscrito] / Koste Va l e t a ; t r a d . U rb a n o Tavares R o d r i g u es. - [ 1 9 - - ] . - 3 f. ; 2 5cm Ms. com e m e n d a s . Livro t r a d u z i d o d o g re g o p o r U rbano Tava res Rod r i g u e s , a t ravés do texto francês de Roger S a l o m on Col ecção U r b a n o Tava res Rod r i g u e s 76 1 44) [ U rb a n o Tavares R o d r i g u es no C e n t ro C u l t u r a l Portug uês da F u n d a ção C a l o u s t e G u l be n k i a n e m P a r i s ] [ Re g i s t o visu a l ] . [ 1 980 ] . - 1 fotog ra f i a : p&b ; 9 x 1 3c m . U rb a n o Tavares R o d r i g u e s com H ercu l a n o d e Ca rva l h o , Arn a l d o S a ra i va e José Vitorino d e Pina Martins Co lecção U rbano Tavares Rodrigues 1 45) O s r u mo s e a s l i ções d a o b ra d e A l ves R e d o l / U rbano Tava res Rodrigues l n : D i á rio d e L i s boa . - [ L isboa ] . - ( 1 1 Dez. 1 969) Recorte de j o r n a l M N R H 1 / 37/ Cx. 1 0 1 46) [ U rbano Tava res R o d r i g u e s na festa e m h o n ra d e Jorge A m a d o n a e d i tora P u b l ica ções E u ro p a - A m é r i c a ] [ R e g i s t o v i s ua l ] . - [26 Fev. 1 9 66 ] . - 1 fotogra f i a : p&b ; 1 2 x 1 7 cm N a fotogra fia estão Arm a n do Bacelar, Alves R e d o l , U rb a n o Tava res R o d r i g u e s , Fe rrei ra d e C a s t ro , J o rge A m a d o , Á lvaro S a l e m a , Alexa n d re C a b ra l , M a n u e l Alped r i n h a , Co rreg e d o r d a Fonseca M N R A4/ 8 1 47 ) [ C a rtão de a s s i n a n te da "Vértice" d e U rbano Tavares R o d r i g u es ] [ M a t erial g rá fico] / Revista Vértice. - [S. d . ] . - 1 cartão ; 7 x 1 0c m C a r t ã o d e a s s i n a n t e d a "Vértice " , n . o 1 09 Co l ecção U rbano Tavares R o d r i g ues 1 48) Com J osé Gomes Ferreira: u m Verão no C á u caso [ M a n us c r i t o ] / U rbano Tava res R o d r i g u e s . - [ 1 98 6 ] . - 3 f. ; 30cm Dact i l oscrito com e m e n d a s . E s t e t e x t o f o i p u b l icado n a revista "Vért i ce " , vol . 4 6 , n . o 4 7 3 - 4 7 5 (J u l . - De z . 1 98 6 ) , p . 1 60 - 1 6 1 M N R B2/ Cx. C o l a b . O r i g . 1 985/86 1 49) Com José Gomes Fe rreira: um Verão n o C á u caso / U rbano Ta va res Rod r i g u e s l n : V é r t i c e : revista d e c u l t u ra e a rt e . C o i m b ra . - Vo l . 4 6 , n O 473-475 ( J u l . - D e z . 1 9 86) , p . 1 60 - 1 6 1 M N R P P/ 1 cat. 53 v....... �. ....... . ", 4"f"r;.. � """" ..,.....A. , � . , . J,.. �. �._ I)- ;.f.·.;r• ..::. fi'" " \I. " f"'''''' : � ....'�- i.j, "+1' ,1.. ,).'1 " . ...... ,;.... ""'''''' ' "r.w "J:.,( ..... . � ........; "� " - , �· � � � : !' .... .....J: ' • j-'r .4,-, �- \.' �� " �/�.k J..;. .�. • � 'G:..f-' ,/,,"'../l. r'� J>< . v... , � à ,...-- .. L.... � ,,-,' ...., J,,":', v--A r.... " , II-.J.. � fr f'" ...... .0-,1, J. r �....".. .. (,o, c._ ... ... ,:, k uo. ......;.. t,. l...- y../o." ....., vW ... .... ,,/J r,· .... �'l4 � /A.' '''''''' A.......,., 'í, 't<:l. t.-C � ()j,.jl .J.A-"".. o I;.� ot-... . .. . " trtr-- ..,,� '- o r- fi: .l.A.LiiP · (I'" 4:# �? fi.,:... .... ..,(;. 1-- . 0/...... It.; -9....... "' .. ,A;.. ? J.. "-""o.r/l.. / � , ,,,,,, , f''''-''- .eLo ••, � /� r- ""''';0 J .......-. "h......, A J... � U- . (N;- /n-<o-< . ' 1 .....,., d.t,.. ';: ..... c.->-J,. ' .� ... :- J, ...... , <,,-.,.fI; , --'1'" cato 63 77 1 50) [ U rbano Tava res Rod r i g u es n u m a m a n i festação po p u lar] [ Re g i s t o vis u a l ] . [ 2 1 J u n . 1 980]. - 1 fotografia : p&b ; 1 6 x 24cm E n t re os m a n i fes ta n tes enco n t ra mos A l exa n d re Babo, A l exa n d re C a b ra l , José G o m e s Ferre i ra e a esposa Rosá l i a e U rb a n o Tava res R o d r i g u e s , com a u toco l a n tes " Governo Sá C a r n e i ro p a ra a rua ! " M N R A4/ Cx. 40 1 54) [ U rbano Tava res R o d r i g ues com J osé Saramago na Fundação Luso-Am erica n a ] [ R e g i s t o vis u a l ] . - 2 2 M a i o 2 0 0 1 . 1 fotogra f i a : color. ; 1 0 x 1 5c m A p resentação d e " O n S a ra m a g o " , vol . 6 d e " Po r t u g u ese L i t e ra r y & C u l t u r-a l S t u d i e s " , c o m p a rt i c i pação d e J o s é S a ra m a g o e H a ro l d Bloom Colecção U rbano Tavares Rod r i g u e s 1 5 1 ) [ C a rtão d e i d e n t i ficação d e U rb a n o Tava res R o d r i g u e s d a Assoc iação I n t e r n a c i o n a l d e C ríticos L i t e rá r i o s ] [ M a t e r i a l g ráfico] / A I C L . - 1 97 2 . - 1 cartão ; 1 2 x 8cm C a r t ã o de i d e n t i fi cação d a Associ a t i o n I n t e r n a t i o n a l e des C r i t i q ues L i t t e r a i res, n.o 31 1 C o l ecção U rb a n o Ta vares Rod r i g u e s 1 55) Pa ra l á d a mágoa [ M a n uscri t o ] / Fern a n d o P i n t o do A m a ra l . - [ 1 9 9 8 ] . - 3 f. ; 30cm M s . com e m e n d a s . Texto l i do n a a p resentação d o l ivro " M a rg e m d a a u s ê n c i a " d e U rb a n o Tavares R o d r i g u e s , e d i t a d o p e l a A s a e m 1 99 8 Co lecção U rbano Tava res R o d r i g u e s 1 52) [ Ca rtão d e U rba n o Tava res R o d r i g u e s p a ra J o a q u i m N a m o ra d o ] [ M a n uscrito] / U rb a n o Tavares R o d r i g u e s . - 24 D e z . 1 97 8 . 1 cartão de v i s i t a ; 6 x 1 0c m Ms. O a u t o r escreve a i nd a g a r sobre o s e u a rt i g o p a ra a revista " V é r t i c e " s o b re M a n u e l d a Fonseca e e x p r i m e o d esejo d e se t o r n a r a ss i n a n t e d a rev i s t a . E s t e a r t i g o foi p u b l icado na " V é r t i c e " , vol . 3 8 , n O 4 1 5 ( De z . 1 978) , p . 689- 7 0 1 M N R A5/ 6 . 674/ Cx. 3 0 - N ° 30 1 53 ) O ve n t o , coro da t rag é d i a , s i g n o do e s p a n to e d a v i o l ê ncia e m " Seara de Ve n t o " / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s l n : V é rt i c e : rev ista d e c u l t u ra e a rt e . C o i m b ra . - Vo l . 3 8 , n O 4 1 5 ( D e z . 1 9 78) , p. 689-701 Trata a o b ra " Se a r a d e Ven to " d e M a n u e l L o p e s d a Fo n seca M N R P P/ 1 1 56) [ D esenho p a ra capa d e A n o i t e roxa ] [ Re g i s t o v i s u a l ] / A n t ó n i o Vaz Pe re i r a . [ 1 9 56 ] . - 1 d e s e n h o : t i n t a - d a - c h i n a s/ papel ; 26 x 1 8 cm ( d i m e nsões com m o l d u ra ) N .a, n.d. Co lecção U r b a n o Tava res Rod rigues 1 57 ) [ Pe rf i l d e U rb a n o ] [ R egisto vis u a l ] / A n t ó n i o Vaz Pere i r a . - [ 1 95- 7 ] . - 1 d e s e n h o : t i n ta - d a - c h i n a s / p a p e l ; 34 x 30 c m ( d i m e n sões com m o l d u ra ) N.a, n.d. Colecção U rbano Tav a res Rod rig ues 1 58) E s t u d o Urbano [ Re g i s t o v i s u a l ] / Franc isco S i m õ e s . - 1 98 6 . - 1 d e s e n h o : g ra f i t e s / papel ; 6 6 x 50cm M N R Doação por Fra n c i sco S i mões 1 59) [ B i l h ete d e I d e n t i d a d e d a R e p ú b l ica Port u g uesa] [ M a t e r i a l g ráfico] / R e p ú b l i c a Port u g u e s a . - Lis boa : D i recção d o s Serviços d e I d e n t i f icaçã o , 1 96 5 . - 1 cartã o : p l a s t i ficado ; 8 x 1 2 c m B i l h e t e d e I d e n t i d a d e d a Rep ú b l i ca Port u g uesa n . o 1 2 05546 Co lecção Urbano Ta va res R o d r i g u es 1 60) [ B i l hete de I d e n t i d a d e da A ca d e m i a das C i ê n c i a s d e Lisboa ] [ M a t e r i a l g r á f i c o ] / R e p ú b l i ca Port u g u e s a , M i n i s t é r i o d a E d ucação e C u l t u ra . - L i s b o a : R P, M E C , [ s . d . ] . - 1 cartão ; 8 x 1 2c m Co lecção U rb a n o Tava res Rod r i g u e s 78 1 6 1 ) [ M e m bro E fect ivo da Aca d e m i a das C i ê n c i a s d e L i s boa ] [ M a t e r i a l g rá fico] / Acad e m i a d a s C i ê n c i a s de Li sboa . - L i sboa : A C L , 1 4 A b r. 1 98 8 . - 1 d i p l o m a : 1 f. em p a pe l ; 5 9 x 40cm M e m b ro E fectivo d a C l asse Letra s , Secção 1 , L i tera t u ra e E s t u dos L i terários. P r i m e i ro f o i m e m b ro Corres p o n d e n t e d a A ca d e m ia d a s C i ê n c i a s d e L isboa a 1 2 J u l . 1 97 5 C o lecção U rbano Ta vares Rodrig ues 1 62) [ Ca n et a M o n t b l a n c ] [ O bjec t o ] . - [ S . I . ] : M o n t b l a n c , [ s . d . ] . - 1 caneta d e a pa ro : p reta ; 1 3c m C a n eta d e a p a ro M o n t b l a n c c o m o n . o 342 na t a m pa . N o a p a ro da canet a está g ravado M o n t b l a n c 1 4 0 se g u i d o d e M o n t b l a n c 5 8 5 . C o lecção U rb a n o Ta vares Rod r i g u es [ C a n e t a Parker] [ O bjecto ] . - USA: Parker, [ s . d . ] . - 1 ca n eta de a p a r o : m e t a l d o u ra d o ; 1 3c m N o a p a ro d a cane ta está g ravado Pa rker 6 5 C o lecção U r b a n o Tavares Rod rigues 1 63) [ U rb a n o Ta vares Rodrig ues n o P ré m i o V i d a L i te r á r i a n a C u l t u rgestl [ R e g i s t o v i s u a l ] . - [ 2 0 00 ] . - 1 fotogra f i a : color. ; 1 0 x 1 5c m . Prém i o V i d a L i t e rá ri a a t r i b u íd o a U rbano Ta vares R o d r i g u es. E n tre o u t ros, est iveram p re s e n t es n a mesa o D r. J o rg e S a m p a i o C o lecção U r b a n o Ta vares Rod rigues 1 64) [ U rb a n o Ta vares Rodrigues q u a n d o foi c o n decorado com a O rd e m d o I n fa n t e D . H e n r i q u e ] [ R egisto visua l ] . - [ 2 0 J a n . 1 99 4 ] . - 1 fotog ra f i a : c o l o r. ; 20 x 2 5 c m . U r b a n o Ta va res Rodri gues fo i condecora d o c o m a O rd e m d o I n fa n te D . H e n r i q u e c o m o G r a u d e C o m e n d a d o r, en treg u e p e l o D r. M á ri o S o a res C o lecção U rb a n o Ta va res Rodrigues 1 65) [ O rd e m d o I n fa n t e D . H e n r i q u e : G ra u de C o m e n d a d o r ] [ O bjecto] / [ R e p ú b l ica Portug uesa ] . - ( L i s boa : F rede rico Cos t a , [ s . d . ] ) . - 1 c r u z pátea p e n d e n t e : e s m a l t e vermelho f i t e l a d o d e o u ro ; 5 , 5 x 6 , 5cm + b a n d a t ricolor: seda a z u l , bra n ca e n e g ra + p l a c a : p ra t a , e s m a l t e branco no c e n t ro com rea l ce d e o u ro , contido por l i s t e i c i rc u l a r n e g ro c o m a m á x i m a " Ta l e n t d e B i e n Fa i re " ; 7 , 5 c m + 1 a l f i n e t e de l a p e l a : l a t ã o com a p l icação de fita az u l , b ranca e n e g ra ; 5cm + 1 a l finete c ru z pátea pen d e n t e : e s m a l t e verm e l h o f i t e l a d o d e o u ro ; 1 x 2 c m + f i t a t ri color: s e d a a z u l , branca e n eg ra ; 9 c m + 1 caixa a z u l ; 1 4 x 28 x 5cm A t r i b u í d a a U rb a n o Tavares R o d r i g ues e m 2 0 J a n . 1 99 4 ( p u b l icado e m D R e m 1 8 Fev. 1 994) C o l ecção U rbano Tavares Rod r i g u e s 1 66) [ U rba n o Tava res Rodrigues n a s a l a d e p i n t u ra ] [ Re g i s t o visua l ] . - [ 2 0 0- 7 ] . 1 fotogra f i a : col or. ; 1 0 x 1 5c m . Colecção U r b a n o Tavares Rod ri g u es 1 67) [ B loco com a p o n t a m e n t o s ] [ M a n u scrito] / U rbano Tavares R o d ri g ues. - [ 2 0 0 - ] . 26 f. ; 28cm Ms. com e m e n d a s . N a p r i m e i ra fo l h a d o b l oco l ê - s e s o b re "A n o i t e em B o m ba i m " . E m Dezem bro d e 2002 U rba n o Tava res R o d r i g u es foi à í n d i a fazer c o n ferê n c i a s sobre L i t e r a t u ra Port u g u esa em Goa e em D e l h i , a convite da Fund ação Oriente, e foi aí q u e começou a esboçar o l ivro " R ostos d a í n d i a e a l g u n s s o n h os " , q u e v i r i a a ser p u b l i c a d o em 2005. Várias folhas em branco Co lecção U rbano Tavares Rod r i g u e s 1 68) U rbano Ta vares Rod r i g u e s : R o s t o s d a í n d i a e a l g u ns son hos [ M a n us c r i t o ] / U rb a n o Tavares Rod rigues. - [ 2 00 - ] . - 1 6 f. ; 2 9 c m Ms. E s t e m s . envolve várias versões d o l iv ro Rostos da í n d i a e a l g u n s s o n h o s , p u b l i ca d o em 2005. Co lecção U rba n o Tava res Rod r i g u e s 79 Europa e Consciência EVROPA jornal de cultura cal. 73 o $",,11<:.10 H,clo...' dOI Jorn.lI.t, .. ... ta...• • ,..,.�� ...� ....... , ,...M!o C'rlelr, Pro'lulo,� ,,d • _ unBA1 lO _ .\. U!l.U S!.lO •. .... t.-lIc.h.c.nO....Rodr.1.gUJtA. ' •...�_ ... _ .... _ I) .. , to m, d. CQ!lC'l. .ç.i.a...x._ . �4St .. �....I '. -ll�. ..tc'.t. .. -.G.....-t. � ,.l.SP. .L, III.I!�"'i ........ ��L-._____ • foIt • ..._:-o ," ".... ..' 11.111, ... . !> !rAll.\.'tEs.S!S.w. ..no U:!!I.I� �� " '''''" 't-H4�6.l!....ln.t.ol! I.)onoI.DlJ.U.10Ll1LU=: p.""-_ iiLe..�"",hJ�_�4 . � l n4'f�, 1 f9' 4r� �_. • ��,.. 80 o SINDICATO NACIONAL DOS JORNALlSTAS p.d• • 'I/<.elec• VISTO • loel.. .. ""HeI.eI.. olkl.h 011 p.rilc:vl.'eI q.... .. ell,..lm elbp.,,· . ••' .0 po<l.eloI eI. l. CARTEIRA PAOfISSIOt-lA.l loelo ° .u>11lo • .. "",Io,u loclllel.elu p." o d•. ( ..... ml..Jo 1 -- - '-: o�... I....... Ho.l.... .. ".�.�• \ _�-' - _.. c a l, 65 1 1 .cal. l0l cal. 93 ACt\UE..'IIA SCIESTI,\RUJ,I OI.lSII'ONE�SIS t"' -"" ... ,. .....:..-.,.. - r;I.!!I." Lor... t:t.... ...eloo...- �� "--- t'II..,---o _ ,-;-.� _"'_--;L..,.. . � 'G-J. ..� __ .. .J_ 'I'''i''''' ,...-..- J.-.,'J}". �(.h.., rtl.'tU� il'MYI>-...... �_..L · �l..... P·h� � 'í-" _ . � .-M _ cal. 90 81 1 69) Rostos da í n d i a e a l g u n s s o n h o s / U rb a n o Tavares R o d r i g ues. - Lis boa : Asa , 2 0 0 5 . - 4 2 , [ 5 ] p . : i I . ; 23cm. - ( Pe q u e n o forma to) C o n t é m uma g ra v u ra h i n d u . C o n t é m poema d e d ica do à s u a a c t u a l m u l h e r, Ana Maria Salvado C o l ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u e s 1 70) [ U rb a n o Tava res Rodrigues e o f i l h o A n t ó n i o ] [ Reg i s t o visua l ] . - [ 2 00- ] . 1 fo t o g ra f i a : col o r. ; 1 5 x 1 0c m . C ol ecção U rb a n o Tavares Rodrigues [ U rbano Ta va res R od r i g u es e a s u a m u l h e r A n a M a r i a ] [ Re g i s t o visu a l ] . - [ 2 00- 7 ] . 1 fotogra f i a : c o l o r. ; 1 0 x 1 5c m . C o l ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u e s 1 7 1 ) Escreviver: f é r i a s e não [ M a n uscri t o ] / U rb a n o Tava res R od r i g u e s . - [ 1 9 8 - ? ] . - 2 f. 2 8c m M s . com e m e n d a s . E screve sobre o romance "A v a g a d e c a l o r " C o l e cção U rb a n o Tava res Rod r i g ues 1 72 ) [ U r bano Ta va res Rod r i g u es à secre t á r i a ] [ R eg i s to vis u a l ] . - [200 - ? ] . - 1 foto g r a f i a : p&b ; 1 8 x 1 3c m . C o l e cção U rb a n o Tava res Rodrigues 1 73 ) [ O rd e m d e S a n t ' l a g o d a E s pa d a : G r ã - c r u z ] [ M a t e r i a l g ráfico ] / [ Re p ú b l ica Port u g u esa ] . - [ S . 1 . ] : R P, 2008. - 1 d i p l o m a : 1 f . e m p a p e l ; 33 x 24cm At r i b u íd o a U rb a n o Ta vares Rod r i g u e s e m 6 J u n . 2 0 0 8 , p u b l icado em DR n O 1 93 , 2a Série ( 6 Ou!. 2 00 8 ) C o l ecção U rb a n o Tava res R o d r i g u e s 1 74) O b ras c o m p l e tas : vol . 2 / U r b a n o Tava res R o d r i g u e s ; p ref. M a n u e l d e G u s m ã o . - L i s boa : D o m Q u ixo t e , 2 00 9 . - 5 1 8 p . ; 24 c m C o n t é m : " U m a p e d ra d a no c h a rco " . - p . 2 1 1 8 3 ; "As aves da mad rugada " . - p. 1 85 - 3 3 1 " Ba s t a rd o s d o S o l " . - p . 333-409. - " N u s e s u p l i ca n tes " . - p . 4 1 1 - 5 1 1 I S B N 9 7 8 - 9 7 2 - 2 0 - 3 765-5 M N R R D R/ L i t/7598 82 1 75) H o ra d e O u tono / U rbano Tavares R o d r i g ues l n : Vé r t i c e : revista d e c u l t u ra e a rte / d i r. R a u l G o m e s . - Vo l . 1 8 , n . o 1 7 2 ( J a n . 1 95 8 ) , p. 9 M N R PP/ 1 1 76) Abecê da negação / U rbano Tava res R o d r i g u e s . - L isboa : C a m i n ho , 1 98 0 . 1 1 1 p . ; 1 9 c m . - (O campo da pa lavra ; 8) O b ra a u t o g ra fa d a p e l o autor d i ri g ida a Al exa n d re C a b ral M N R B i b l i oteca Part i c u l a r Alexa n d re C a b r a l 1 7 7) A s aves d a m a d rugada / U r bano Tava res R o d r i g u e s . - Amad ora : Bertra n d , 1 95 9 . 1 96 , [ 1 ] p . ; 1 9 c m . - (Autores port u g ueses) O b ra a u t o g rafada pelo a u t o r d i ri g i d a a A l exa n d re Ca bra l M N R B i b l ioteca Pa rticu l a r A l exa n d re C a b r a l 1 78) A s aves d a madrugada / Urba no Tavares Rod rig ues. - 2a ed. revista - Amadora: Bertra n d , 1 966. - 2 1 6 , [3] p. ; 1 9 c m . - (Autores portugueses) M N R R D R/Lit/8 1 4 1 79) As aves d a madrugada / Urbano Tavares Rodrigues; apresento Oscar Lopes. E d . brasileira. - Rio de Janeiro: Civilização Brasi leira, 1 97 2 . - 1 46 p. ; 21 cm. (Caravelas ; 5) M N R RDR/Lit/761 1 80) Bastardos do Sol / Urbano Tavares Rodrigues. - 2a ed . revista. - Amadora: Bertra n d , 1 966. - 1 63 p. ; 1 9 cm. (Autores portug ueses) Contém um estudo de Luiz Francisco Rebello M N R RDR/Lit/62 1 2 1 8 1 ) B a s t a rdos d o Sol / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s ; p refácio da e d . francesa p o r C l a u d e M i c h e l C l u ny. - 3 a e d . revi s t a . A m a d o r a : Bertra n d , 1 97 2 . - 1 8 2 , [ 1 ] p . 19 cm C o n t é m u m e s t u d o d e L u i z Fra n c i sco Rebel l o M N R R D R/Lit/2 1 1 7 1 82) Bastardos do Sol / Urbano Tavares Rodrigues ; prefácio da ed. francesa por Claude Michel Cluny. 4a ed. revista. - Lisboa: Círculo de Leitores. 1 974. - 1 75. [7) p. ; 2 1 cm M N R RDR/Lit/81 3 1 8 3) Basta rdos do Sol / U rb a n o Ta vares R o d r i g ues ; prefácio da ed. francesa por C l a u d e M i c h e l C l u ny. - 5a ed. rev i s t a . L i s b o a : C a m i n h o . copo 1 9 8 2 . - 1 74 p . 2 1 c m . - ( O b ra s [ d e ) U rb a n o Tava res R o d ri g ues) Contém um estudo d e Luiz Franci sco R e b e l l o M N R R D R/Lit/254 1 84) B a s t a rdos do Sol / U rb a n o Tavares Rodri g u es ; i n t ro d . João d e M e l o . - 5a e d . rev i s t a . - L i s b o a : C a m i n h o . copo 1 98 2 . 1 7 4 p. ; 2 1 c m . - ( O b ras [ d e ) U rb a n o Ta va res R o d r i g u es) C o n t é m um e s t u d o d e L u i z Fra ncisco Rebe l l o M N R R D R/ L i t/95 1 1 85) Os cadernos secretos do Prior do Crato / U r b a n o Tava res Rodrigues. - L i s boa : D o m Q u ixote. 2 0 07 . - 1 04 . [ 6 ) p. ; 24 cm M N R R D R/Li t/7 6 0 1 1 86) C a r n a v a l n e g ro / U rb a n o Ta vares R o d r i g u es . - L i s b o a : M ovi m e n to . 1 96 7 . 4 2 . [ 1 ) p . ; 1 7 c m . - ( N ovela ; 4) M N R R D R/ L i t/987 1 8 7 ) Casa d e co rrecção / U rbano Tavares R o d r i g u e s . - A m a d o ra : B e r t ra n d . 1 96 8 . 1 85 . [ 2 ) p . ; 1 9 c m . - (Autores portugueses) O b ra a u t o g ra f a d a pelo a u t o r d i ri g i d a a A l ves R e d o l M N R B i b l ioteca Part i c u l a r Alves Redol 1 88 ) Casa d e correcção / U rb a n o Tavares R o d r i g u es ; posfácio d e José Sara m a g o . 2a e d . rev i s t a . - Amad ora : Bertra n d . 1 97 2 . 1 9 1 . [ 2 ) p . ; 1 9 cm M N R R D R / L i t/ 1 7 1 8 1 89) Casa d e co rrecção / U rb a n o Tavares R o d r i g u es ; p ref. E d u a rd o Lourenço. - 3a e d . rev i s t a . - M e m M a rt i n s : P u b l icações E u ro p a - A m é r i c a . 1 98 7 . - 1 54 . [ 1 ) p . ; 2 1 c m . - ( S é c u l o 20 ; 2 7 8 ) M N R R D R / L i t/6576 1 90) O cava lo d a n o i te / U rb a n o Tavares Rodrigues ; i I . R a f fa e l l o Be rgo n s e . - L i sboa : Dom Q u ixote. 2 0 0 6 . - 28 p . : i I . ; 27 c m L i te ra t u ra i n fa n t i l . I S B N 9 7 2 - 2 0 - 3042 - 6 M N R R D R/Lit/7597 1 9 1 ) C o n tos da solidão / U rba no Tavares Rod r i g u e s . - A m a d o ra : B e rt ra n d . [ 1 9 7 0 ) . 280. [3) p . ; 1 9 cm O b ra a u t ografada p e l o a u to r d i ri g i d a a Alexa n d re C a b ra l B i b l i oteca Part i c u l a r Al exandre C a b ra l 1 92) Con tos da s o l i d ã o / U rb a n o Tavares R o d r i g u e s . - 2a ed. rev i s t a . - A m a d o ra : Bertra n d . [ 1 97 2 ) . - 2 8 4 . [ 3 ) p . ; 1 9 c m . (Au tores port u g u eses) M N R R D R/L it/560 1 93) Ao co n t rá r i o das ondas / U r b a n o Tavares R o d r i g u e s . - Li sboa : Dom Q u ixote. 2007. - 2a e d . - 1 25 . [8) p . ; 24 cm 1 a e d . e m 2006 M N R R D R/Lit/7599 1 94) Deserto com vozes / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s . - Porto : I n ova . [ s . d . ) . 300. [ 1 1 ) p . ; 20 c m . - ( Ofício de viver ; 1 7 ) O b ra a u to g ra fa d a p e l o a u t o r d i ri g i d a a A l exa n d re C a b ra l M N R B i b l io teca Pa r t i c u l a r Alexandre C a b ra l 1 95) Deserto co m vozes / U rb a n o Tava res R od r i g u e s . - 2a e d . rev i s t a . - Lisboa : Seara Nova . 1 97 6 . - 3 1 6 p . ; 1 9 c m M N R R D R/ L i t/556 1 96) Des ped idas d e verão / U rb a n o Tavares R o d r i g u e s . - [ A m a d o ra ) : Bert ra n d . 1 96 7 . 1 74 . [ 2 ) p . ; 1 9 c m . - (Autores port u g u eses) O b ra a u tografa d a pelo a u to r d i ri g i d a a Alexa n d re C a b r a l M N R B i b l io teca Particu l a r A l e x a n d re Cabral 1 97) Despedidas d e verão / U rb a n o Ta vares Rod r i g u e s . - 2a ed. rev i s t a . - Amadora : Bertra n d . i m p . 1 9 7 4 . - 1 9 2 . [ 1 ) p . 1 9 c m . - (Au tores port u g ueses) M N R R D R/Lit/557 83 1 9B) Desvi a d os / U r b a n o Tava res R o d r i g u e s ; d i r. A n t ó n i o Fe i o . - L i s b o a : E d i t o r i a l O rg a n i zações, [ 1 9 - - ? ] . - 5 6 p . ; 1 7 c m . ( N ovela / d i r. M a n u e l do N a s c i m e n t o ; 2 3 ) M N R R D R/ L i t/4476 1 99 ) O dia ú l t i m o e o p ri m e i ro / U r b a n o Tava res Rod r i g u e s . - Lisboa: C a m i n ho , 1 99 9 . - 35 p . ; 2 1 c m . - ( C a m i n h o d e Abri l ) I n i c i a t iva d a E d i to r i a l C a m i n h o c o m vista a a s s i n a l a r o 25° a n iv e rs á r i o d o 25 d e A b ri l . C o l ecção «fec h a d a » q u e e n cerrou com a p u b l icação d e 1 1 t í t u los d e 1 1 a u t o res d i fe r e n t e s , e d i t a d a n o mês d e A b ri l d e 1 999 I S B N 9 7 2 - 2 1 - 1 25 1 - 1 M N R R D R/ L i t/6236 200) D i a s l a mace n tos / U rb a n o Tav a res Rod r i g u e s . - L i s boa: Port u g á l i a , 1 96 5 . 1 39 , [ 8 ] p . ; 20 c m . - ( C o n t e m porâ nea ; 73) O b r a a u tografada p e l o autor d i r i g i d a a A l ves R e d o l M N R B i b l i o teca P a rt i c u l a r Alves R e d o l 201 ) D i a s l a m a c e n tos / U rb a n o Tavares Rod r i g u e s . - 2" e d . revi s t a . - A m a d ora : B e r t ra n d , 1 9 7 2 . - 1 5 3 , [ 2 ] p . ; 1 9 c m . (Au t ores port u g u eses) Obra a u tografada pe l o a u t o r d i r i g i d a a Alexa n d re C a b r a l M N R B i b l i o teca Part i c u l a r Alexa n d re C a b ra l 202) D i á ri o d a a u sência e textos d e presença activa / U r b a n o Tava res R o d r i g u e s . Amadora: Bertra n d , 1 975. - 286 p . ; 1 9 cm. ( A u t ores port u g u eses) M N R R D R/ L i t/4243 203) Dissolução / Urbano Tavares Rodrigues. Amadora: Bertra n d , i m p . 1 974. - 247 p. ; 1 9 c m . - (Autores portugueses) Obra a u tografada pelo autor d i rig ida a Alexa ndre Cabral MNR B i b l ioteca Particular Alexandre Cabral 204) D i s s o l u ç ã o / Urbano Tavares Rod r i g u e s . - 3" e d . rev i s t a . - M e m M a rt i ns : P u b l i c a ções E u ro pa-América, 1 99 9 . 1 97 [ 2 ] p . ; 23 c m . - (Contem porâ n ea ; 1 2 ) I S B N 9 7 2 - 1 -046 1 4 - 0 M N R R D R/ L i t/6358 84 205) E l e g i a à esperança / U rb a n o Ta vares Rod r i g u e s . - L i s boa : D i a b r i l , 1 97 7 . 1 44 , [ 2 ] p . ; 20 c m O b ra a u to g ra fa d a p e l o a u t o r d i r i g i d a a Alexa n d re C a b r a l M N R B i b l iot eca P a r t i c u l a r A l exa n d re Cabra l 206) E n s a ios d e a pós-Abril / U rb a n o Tavares Rod r i g u e s . - Lisboa: M o raes, 1 97 7 . 1 20 , [ 5 ] p . ; 23 c m . - (Te m a s e p ro b l e m a s . Literatura, ciências d a l i nguagem) M N R R D R/ E n s/645 207) E n sa ios d e escreviver / U rb a n o Tavares Rod r i g u e s . - Port o : I n ova , 1 97 0 . 2 7 4 , [ 7 ] p . ; 20 c m . - (As p a l a v ras e as c o i s a s . C u l t ura l i t e rá r i a ) O b ra a u t o g rafada p e l o a u t o r d i r i g i d a a A l exa n d re C a b ra l M N R B i b l i oteca P a rt i c u l a r A l ex a n d re Cabral 20B) Escritos t e m porais / U rba n o Tavares R o d r i g u e s . - [ S . 1 . ] : A l i cerce, l i m p o 1 96 9 ] . 1 5 5 , [ 4 ] p . ; 1 9 c m . - ( E n sa i o ; 1 ) O b ra a u t o g rafada p e l o a u t o r d i ri g i d a a Alexa n d re C a b r a l M N R B i b l i o teca P a rt i c u l a r Alexa n d re Cabral 209) E s t a est ra n h a L i s boa / U r b a no Tavares R o d r i g u es ; foI. E d u a rd o G a g e i r o . - Lisboa : Pre l o , 1 9 7 2 . - 1 3 1 , [ 4 ] p . : i I . ; 2 1 cm M N R R D R/Li t/4634 2 1 0) E s t ra d a d e m o rrer / U rb a n o Tavares R o d r i g u e s . - A m a d ora : B e r t ra n d , [ 1 97 2 ] . 1 8 2 , [ 3 ] p . ; 1 9 c m . - (Autores port u g u eses) O b ra a u t o g ra fa d a pelo a u t o r d i r i g i d a a A l exa n d re C a b r a l M N R B i b l ioteca Part i c u l a r A l exa n d re Cabral 2 1 1 ) Estremad u ra / U rb a n o Tav a res Rod r i g u e s . - L i s b o a : Livraria B e rtra n d , [ 1 9- - ] . - 254, [ 1 ] p. ; 1 B cm. ( A n t o l o g i a da Te rra Port u g u esa ; 1 5 ) O b ra a u t ografada p e l o a u tor d i r i g i d a a Alexa n d re C a b r a l M N R B i b l i oteca Particu l a r Alexa n d re Cabral cat. 1 30 o� ... Coao lz1u.tt1l.q:t, C.rlO. Ci!u1Ju. ...l'.b.. 1 , ... t.ptlO ' l,.... . ,.... . brt.. ... ,.ç. w ,..tro ·O a..."le1.. • . ... "t....t. •" .... ,04or fI .u......;h • 4H1OC-t 'la. u... MUlh <II, ...la... h,. <1_ _Uo .,r.ço u, u·hlu PLbl1... h .... .....uu 's.," • lt ",LI =t. .. .... U.. Coa. eludo, Clrt,. COCIU..b ... . ..nJ... to ....U. U Uo,. oh to,., .. I' oue... '1 ...,."..... 41"• • prl.... . hrtRn, " prt... ç" oI, ,"U .. t1...U� tau. pa.. .. au o. po"""".... 'I'" .. . �o;'ll.' lOb.n • •,," it II ."tQU, . bUfo ...... . t• •.tal. <I.. .. , .'- ,oh trltoru.Jtl .... .. .. Ctrl.el CWI14U. ( ú..a � ... IU...�. ..... . ... ,..r', .. . bQ"... , r.a&1, ... .'_• • ... " 1 ., ..... ..IDa ". .. . fT.rah r..... . ...... f • • tola fi ,<Dt,"I'. 111. , ... � tu'" . t u.. , , ..... ....hd. boa . e"l'IlAq tor I ..,,�,. "oh tl'1bm.l, , &1ab oo:':r1o,h • • • •_lliu.,. u tUIOI . 1II10'&r1.0 �lD.' Corl.. Cnn . "li . .1 ..... '" .... .�..lro. .... lah, Oca. benli • alrtlr •• __k .:I'- Ir . �1•• • pen!.U . ... .. •, 11.10 f. " "lr'O alu hluCltt, 1.... ... .::0 l'on�.l ,.lClO a11UOJ:I"1 '$10 FIMI". O�"".r101 I per "nUllld..... .....,rh1U• •• 4.1Y1nl. ortc..., polIU.,.. .,_ ;, . l" o "C1&. '0'1,..." --' ':;:: "-' -';" "': - - � - -�--cato 1 21 " cat. 1 1 5 u,� \ ' ! ·4 U _ "_ _ &14.,,1. AIt.. Cb SIJUlJf'Utlr./�NI _ _ _ fI��- í� 'lt� _..I?).,·" .lSt.nY. 85 2 1 2) U m a e t a p a da revolução / U r b a n o Tava res Rod r i g u e s . - L i s b o a : S e a r a N o v a . 1 9 7 5 . - 1 54 . [ 3 ] p . ; 1 9 c m . - (Cadernos S e a r a N ova . Actualidade n a c i o n a l ) M N R B i b l i o t eca Pa rt i c u l a r A l ex a n d re C a b r a l 2 1 3) O eterno efém ero / U rb a n o Tavares Rod r i g u e s . - L i s boa : Dom Q u ixote . 2 0 0 7 . 3a e d . - 1 34 . [ 6 ] p . ; 24 c m 1 a ed. em 2005 M N R R D R/ L i t/7600 2 1 4) E x í l i o pertu rbado / U rb a n o Tav a res R o d r i g u es . - A m a dora : Bertra n d . 1 96 2 . 2 8 0 p . ; 1 9 c m . - (Au tores port u g u eses) Obra a u tog rafada pelo autor d i ri g i d a a Alves Redol MN R B i b l i o t eca Pa rt i c u l a r Alves Redol 2 1 5) Exíl i o p e r t u rbado / U rbano Tavares Rod r i g u e s ; p ref. J osé Pa l i a e C a r m o . 2a e d . revi s t a . - Amad ora : Bert ra n d . 1 96 9 . 2 9 3 p . ; 1 9 c m . - (Aut ores portug u eses) M N R R D R/ L i t/763 2 1 6) E x í l i o p e r t u rbado / U rb a n o Ta va res Rod r i g u e s . - M e m M a rt i n s : Publ icações E u ro p a - A m é rica . [co p o 1 98 2 ] . - 1 60 . [ 1 ] p . 1 8 c m . - ( L ivros d e Bolso E u ro p a - A m érica ; 370) M N R R D R/Li t/259 2 1 7 ) F i l ipa nesse dia / U rbano Tava res Rod r i g u e s . - M e m M a rt i n s : P u b l icações E u ro p a - A m é rica . copo 1 98 8 . - 1 07 . [3] p. 2 1 c m . - ( S éc u l o 20 ; 298) I S B N 972- 1 -02632-8 M N R R D R/Lit/250 2 1 8) De F l o re n ç a a N ova I o rq u e / U rb a n o Tava res Rod r i g u e s . - L i s b o a : Port u g á l i a . 1 96 3 . - 2 8 6 . [ 1 3 ] p . ; 1 7 c m . (O L ivro de B o l s o ; 4 6 - 4 7 ) O b ra a u tog ra f a d a p e l o a u t o r d i ri g i d a a R o g é r i o Fernan des M N R R D R/ L i t/3987 86 2 1 9) Fuga i m óvel / U rba n o Tava res R o d r i g u e s . - 2a ed. rev i s t a . - M e m M a rt i n s : E u ropa -América . 1 99 2 . - 1 7 1 . [ 4 ] p . 2 1 c m . - (Séc u l o 2 0 ; 343) I S B N 9 7 2 - 1 -03497-5 M N R R D R/Li t/3367 220) O gosto d e ler / U rb a n o Tav a re s R o d r i g u e s . - Porto: Nova Crít i c a . [ 1 9807]. - 246. [2] p . ; 2 1 cm. ( B i b l i oteca Nova Crítica ; 1 5) O b ra a u to g ra fada pelo a u t o r d i r i g ida a Alexa n d re C a b ra l M N R B i b l i oteca Pa r t i c u l a r A l ex a n d re C a b r a l 2 2 1 ) As g rades e o rio / U r b a n o Tav a re s R o d r i g u e s . - Porto: I n ova . 1 9 7 4 . 2 9 7 . [ 6 ] p . ; 20 c m . - (Ofício de vive r ; 2 3 ) O b ra a u tografada p e l o a u t o r d i r i g i da a Al exa n d re Ca bra l M N R B i b l ioteca Pa rticu l a r Alexa n d re C a bra l 222) Horas p e rd i d a s / U r b a n o Tava res Rod r i g u e s . - [Amadora ] : B e rt ra n d . i m p . 1 96 9 . - 2 e d . - 2 2 2 . [ 1 ] p . ; 1 9 c m O b ra a u t og rafada p e l o a u to r d i ri g ida a A l exa n d re Cabral M N R B i b l iot eca Particu l a r A l exa n d re C a b r a l 2 2 3 ) H o ras perdidas / U r b a n o Tava res Rod r i g u e s ; pref. M i g u e l U r b a n o Rod r i g u e s . Amad ora : Bertra n d . i m p . 1 97 3 . - 2 e d . 224. [ 1 ] p. ; 1 9 cm O b ra a u togra fada p e l o a u t o r d i ri g i d a a Alexa n d re Cabral M N R B i b l i oteca Pa rticu l a r A l exa n d re C a b ra l 224) I m i t ação d a f e l i c i d a d e / U r bano Ta vares R o d r i g u e s . - Amadora : Bertra n d . [ 1 96 6 ] . 2 1 0 . [ 3 ] p . ; 1 9 c m . - (Autores port u g u eses) O b ra a u t o g rafada pelo autor d i r i g i d a a Alves Redol M N R B i b l i o teca Part i c u l a r Alves Redol 225) I m i t ação da fe l i c i d a d e / U rb a n o Tavares Rod r i g u es . - 2a ed. - A m a d o ra : B e rt ra n d . 1 97 4 . - 2 1 6 p . ; 1 9 c m C o n t é m u m texto crítico de M á r i o Sacra m e n t o M N R R D R/Lit/4244 226) Os i n s u b m issos / U rbano Tavares R o d ri g u e s . - 2a ed. revista . - A m a d o ra : B e rtra n d , 1 96 5 . - 30 1 , [ 2 ] p . ; 1 9 c m . (Autores port u g ueses) O b ra a u t o g ra fada pelo a u tor d i rig ida a Alves Redol MNR B i b l i o teca Pa rticu l a r Alves Redol 227) Os i n s u b m issos / U rbano Tavares Rodrig u e s . - [ S . 1 . ] : E d i t o res Associados, [ s . d . ] . - 2 0 3 , [5] p . ; 1 9c m . ( B i b l i o teca u n iversa l ; 1 4) M N R B i b l i oteca Part i c u l a r Alexa n d re Cabral 228) Jornadas n a E u ropa / U rb a n o Tavares Rodri g u e s . - [ L isboa ] : P u b l icações E u ro p a - A m é r i ca , 1 95 8 . - 357, [3] p. ; 1 9cm M N R R D R/Li t/6390 229) M [ a n u e l ] Te ixe i ra - Gomes : o d i s c u rso do d esejo / U rb a n o Ta vares Rod r i g u e s . - L i sboa : E d ições 7 0 , 1 9 8 2 . - 442 p . : i I . ; 22 c m . ( S i g n os ; 4 1 ) O b ra a u t o g ra f a d a pelo a u to r d i ri g i d a a A l ex a n d re C a bral ( e à Ferna nda) MNR B i b l i oteca Part i c u l a r Alexa n d re Cabral 230) M a rg e m d a ausência / U rbano Tavares Rodrig ues ; fot. Fern a n d o C u ra d o M a t o s , Ca rlos M e l o S a n tos. - P o r t o : Asa , 1 99 8 . 7 5 , [ 2 ] p . : i I . ; 25 cm ISBN 9 7 2 - 4 1 - 1 975-0 M N R R D R/ L i t/6745 23 1 ) As m ás c a ras f i n a i s / U rb a n o Tavares Rodri g u e s . - A m a d o ra : Bertra n d , 1 96 3 . 27 1 , [ 4 ] p . ; 1 9 c m . - (Au tores port u g u eses) O b ra a u to g rafada pelo autor d i r i g i d a a A l ex a n d re C a bral MNR B i b l i ot e ca Part icu l a r Alexa n d re Cabral 232) As m á sca ras finais / U rb a n o Tava res Rodrig ues ; p ref. Fe rn a n d o Luso Soares. 2a e d . revi s t a . - Amad ora : B e rtra n d , [ 1 972]. - 289, [2] p. ; 1 9 cm. (Autores p o r t u g ueses) M N R R D R / l i t/260 233) O m u n d o do t o u re i o n a l i t era t u ra d e l í n g u a Port u g u esa / U rbano Tavares R o d r i g u e s . - L i sboa : Port u g á l i a , 1 96 6 . 343, [ 6 ] p . : i I . ; 1 9 cm. - (Antologias u n iversa i s . Vária ; 2) As i l u s t rações que f i g u ra m neste volume são reproduções d e quadros do P i n t o r J ú l i o Po m a r M N R R D R/Lit/ 1 753 234) Uma noite e n u nca / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s . - Lisboa: Te m p o , [ 1 9 - - ] . [ 3 2 ] p . ; 20 c m . - ( Ficçã o ; 1 ) . C o n t é m dois folhetos d e d iv u l g a ç ã o O b ra a u to g ra fada por Alexa n d re P i n h e i ro To rres. C o n t é m d e d icatória ao Ch efe d e R e d a cção d a " Se a ra N ova " . M N R R D R/Li t/3979 235) A n o i te roxa / U rbano Tavares R o d r i g u e s . - Amadora : Bertra n d , 1 9 5 6 . 2 6 1 , [ 2 ] p . ; 1 9 cm O b ra a u tog rafa d a pelo a u to r d i r i g i d a a Alves Redol M N R B i b l i oteca Pa rt i c u l a r Alves R e d o l 236) A n o i te roxa / U rbano Tavares Rod r i g u e s ; pref. Baptista - Bastos. - 2a ed . rev i s t a . - A m a d o r a : Bertra n d , 1 96 7 . 2 7 3 , [ 2 ] p . ; 1 9 c m . - (Autores portug u eses) O b ra a u togra fa d a pelo a u to r d i ri g i d a a A l ex a n d re C a b ra l M N R B i b l i oteca Pa rticu l a r Alexa n d re C a b ra l 237) A n o i t e roxa / U rba n o Tavares R o d r i g u e s ; p r e f . B a p t i s t a - Bastos. - M e m M a rt i n s : P u b l icações E u ropa -América , [ 1 96 7 ] . 2 0 8 , [ 3 ] p . ; 1 8 c m . - ( livros d e B o l s o E u ro pa-Amé rica ; 4 6 ) O b ra a u to g rafada pelo a u to r d i ri g i d a a A l e xa n d re Cabral M N R B i b l i o teca Pa r t i c u l a r Alexa n d re C a b r a l 238) A n o i t e roxa / U rbano Tavares R o d r i g u e s ; p ref. B a p t i s t a - Bastos. - 4 a e d . rev i s t a . A m a d o r a : Bertra n d , i m p . 1 9 7 6 . 2 0 8 , [ 3 ] p . ; 1 8 cm . - (Au tores portug u e ses) M N R R D R/Lit/ 1 386 87 TESSEI?A N. '3 92 :. 1 GE.li. 1961 . Urbttno Tavttres Rodr3ues .'Y/ Y:}np< - If ... ",l'I"L'OLA RE IL PRESIDr �NTE cato 1 4 1 cal. 1 34 cal. 1 37 88 239) U m novo o l h a r sobre o N e o - R e a l i s m o / U r b a n o Tava res Rod r i g u e s . - L i sboa : M oraes, 1 9 8 1 . - 1 1 6 , [ 2 ] p . ; 23 c m . ( M a rg e n s do texto ; 1 8) O b ra a u to g ra fada p e l o a u t o r d i r i g i d a a Alexa n d re Ca bral M N R B i b l i o teca Part i c u l a r A l exa n d re C a b ra l 240) N u nca D i remos q u e m sois / U rbano Tavares R o d r i g ues. - M e m M a r t i n s : P u b l icações E u ropa-Améri c a , 2 0 0 2 . 2 1 2 , [ 4 1 p . ; 23 c m . - ( C o n t e m porânea ; 69) E d ição c o m e m o ra t iva dos 5 0 a n os d e ca rre i ra l i t e rária I S B N 9 7 2 - 1 - 05099-7 M N R R D R/ L i t/7 1 3 8 24 1 ) N u s e s u p l icantes / U rb a n o Tavares R o d r i g u e s . - Amadora : Bertra n d , 1 96 0 . 1 4 7 , [ 2 1 p . ; 1 9 c m . - (Au t o res port u g ueses) O b ra a u tog rafada pelo a u to r d i r i g i d a a Alves Red o l M N R B i b l i o teca Part i c u l a r Alves Redol 242) Nus e s u p l ican tes / U r b a n o Tavares R o d ri g u e s . - 2a ed. - Amadora: B e r t ra n d , 1 96 0 . - 1 4 7 , [ 2 1 p . ; 1 9 c m . ( A u t o res p o r t u g ueses) O b ra a u to g rafada pelo a u t o r d i r i g i d a a A l f r e d o M a rques M N R R D R/ L i t/629 243) N u s e s u p l icantes / U r bano Tavares Rodrigues ; pref. José Carlos de Vasconcelos. 5a e d . rev i s t a e modi ficad a . - A m a d o ra : B e rt ra n d , [ 1 9 7 8 1 . - 1 67 , [ 2 1 p . ; 2 1 c m . ( A u t o res da L í n g u a Port u g u esa) M N R R D R/ L it/253 244) N u s e s u p l i cantes / U rbano Tava res R o d ri g ues ; p ref. José Ca rlos d e Va sconce l o s . - 5a e d . rev i s t a e mod i f i c a d a . - A m a d o ra : P l a n e t a DeAgost i n i , 2000. - 1 47 , [ 2 1 p . ; 2 1 c m . - ( O s g ra n d es escritores portug u eses a c t u a i s) M N R R D R/ L i t/253 245) Obras completas l / U r b a n o Tav a re s R o d r i g u e s . - Lisboa: Dom Q u ixote, 2 0 07 . 495 p . ; 24 cm C o n t é m : "A porta dos l i m i t es " . - 1 9 - 1 8 2 p . ; "Vida pe rigosa " . - 1 83 - 305 p. ; "A n o i t e roxa " . - 3 1 7 - 467 p . I S B N 9 7 8 - 9 7 2- 2 0 - 3 3 2 8 - 2 M N R R D R/ L i t/7588 246) Oceano o b l í q u o / U rb a n o Ta vares Rod r i g u e s . - M e m M a r t i n s : P u b l icações E u ropa-América, [ 1 98 5 1 . - 1 8 7 , [ 1 1 p. ; 2 1 c m . - (Séc u l o 20 ; 238) MNR R D R/Lit/25 1 247) O o u ro e o son h o / U rbano Tava res Rod r i g u e s . - Mem M a rt i n s : P u b l icações E u ropa -Amé rica , 1 99 7 . - 1 58 p . ; 2 1 c m . (Sécu l o 20 ; 362) M N R R D R/Li t/56 1 8 248) A p a l m a da mão: s u m á r i o dos d i a s i n q u ietos / U rbano Tavares Rodri g u e s . Porto: I n ova , 1 9 7 0 . - 2 6 2 , [ 7 1 p . ; 20 c m . (Ofício de viver ; 8 ) O b ra a u tog rafada p e l o a u t o r d i r i g i d a a Alexandre Ca bra l M N R B i b l io teca Pa r t i c u l a r A l e xa n d re C a b r a l 249) U m a pedrada no c h a rco / U rb a n o Ta va res R o d r i g u e s ; posfá c i o do Prof. J a c i n to do Prado Coelho. - 3a e d . rev i s t a . Amadora : Bertra n d , 1 96 7 . - 2 5 2 , [ 3 1 p . 1 9 c m . - (Au tores portug ueses) O b ra a u to g rafada pelo autor d i ri g i d a a A l e xa n d re C a b ra l M N R B i b l ioteca Pa r t i c u l a r A l e xa n d re C a b ra l 250) Perdas e d a nos / Urbano Tav a re s R o d r i g u e s . - Lisboa: Seara N ova , 1 97 4 . 3 4 8 , [ 1 1 p . ; 1 9 cm M N R R D R/Li t/26 1 2 25 1 ) Poes ia da n o i t e / U r b a n o Tav a re s Rod ri g u e s . - B ruxelas: U C B D i v i s ã o Farmacê u t i c a , [ 1 97 0 1 . - 6 4 , [ 3 1 p . ; 1 9 c m M N R R D R/ L i t/989 252) As pombas são verme l h a s / U rb a n o Tavares Rodri g u e s . - Amadora : B e rt ra n d , 1 97 7 . - 1 66 , [ 1 1 p . ; 1 9 c m . (Au t o res portug u eses) M N R R D R/Li t/9 2 8 89 253) As p o m b as são ve rme l h as / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s ; i n t rod . J orge C o rre i a J e s u ín o . - 2 a ed . revi s t a . - M e m M a rt i n s : E u ropa -Amé rica . 1 98 5 . - 1 50 . [ 2 ] p . ; 1 8 c m . - ( Livros de bo l so E u ropa -Amé rica ; 427) M N R R D R/ L i t/2906 260) Rot e i ro d e e m e rg ê n c i a / U r b a n o Tav a res Rod r i g ues. - L i sboa : Port u g á l i a . 1 9 6 6 . 2 7 6 . [ 1 1 ] p . ; 1 6 c m . - (O l ivro d e bolso ; 87/88) O b ra a u t o g ra fa d a p e l o a u to r d i ri g ida a Alexa n d re Cabral MNR B i b l i o teca Pa r t i c u l a r A l exa n d re C a b ra l 254) A porta dos l i mites / U r b a n o Tavares R o d r i g u e s . - 2a e d . - Lisboa Arcá d i a . 1 96 0 . - 2 7 1 . [ 5 ] p . ; 1 8 c m . ( A u t o res p o r t u g u eses ; 1 9 - 2 0) 1 a e d . em 1 9 5 2 M N R R D R/ L i t/9 6 7 26 1 ) A sama rra / U rbano Tavares Rod r i g u e s ; pref. J osé S a r a m a g o . - [ L isboa ] : E s t úd i os C o r. 1 96 4 . - 2 9 . [ 3 ] p . : i I . ; 20 cm C o n t é m d esenhos de C i p r i a n o D o u r a d o . O b ra a u to g ra fada pelo a u t o r M N R B i b l i oteca Particu l a r A l ves Redol 2 5 5 ) A p o r t a dos l i m i t e s / U r b a n o Tavares R o d r i g u e s ; p ref. Armando Ven t u ra Ferre i r a . 3a e d . revista . - L i sboa : Bertra n d . [ 1 969 ] . 3 0 3 . [ 2 ] p . ; 2 1 c m . - (Au t o res portug ueses) M N R R D R/ L i t/ 1 8 9 3 262) A s a u d a d e n a poesia Port u g u esa / U r b a n o Ta vares Rod r i g u e s . - Lisboa: Port u g á l i a . [ 1 9 67 ] . - 2 3 5 . [6] p . ; 1 9 cm. (An t o l og i a s u n ivers a i s . Poes ia ; 7 ) M N R R D R/Lit/3 1 6 2 256) A porta d o s l i m i tes / Urbano Tavares Rodrigues; pref. Fernando Namora . - 4a ed. Amadora: Bertrand. imp. 1 979. - 307. [ 2 ] p. ; 2 1 c m . - ( A u t ores da L í n g u a Po r t u g u esa) M N R R D R / L i t/255 263) O s u premo i n t e rd i t o / U r b a n o Tavares Rod r i g u e s . - 2a ed. - Mem M a r t i n s : P u b l i cações E u ropa-América. [ 2 0 0 0 ] . 1 94 . [ 2 ] p . ; 2 3 c m . - ( C o n te m po râ n e a ; 3 1 ) I S B N 97 2 - 1 - 0 4803 - 8 M N R R D R/ L i t/6620 257) R ea l i s m o . a r t e d e va n g u a rd a e nova c u l t u ra / U r b a n o Tava res Rod ri g u es. - 2a e d . revista e a u m e n t a d a . - Po rto: Nova Crít ica. i m p . 1 97 8 . - 1 8 1 . [ 1 0 ] p. ; 2 1 cm. ( B i b l i o teca N ova C rítica ; 9) O b ra a u t o g r a fada pelo autor d i ri g i d a a A l ex a n d re C a b r a l M N R B i b l ioteca Part i c u l a r Alexa n d re C a b ra l 258) Redescoberta da Fra nça / U r b a n o Ta va res R o d r i g u e s . - Lisboa : S e a ra N ova . 1 9 7 3 . - 1 0 0 . [ 3 ] p . ; 1 9 c m . - ( C a d e rnos S e a ra N ova. Leste a Oeste) M N R R D Rl L i t/ 1 0 04 259) R e g i s t o s do O u t o n o q u e n t e e a l g umas n o t a s d e viagem / U rbano Ta va res R od r i g u e s . - L i sboa : S e a ra N ova . 1 9 7 6 . - 9 5 . [ 3 ] p . ; 1 9 c m . - ( C a d e r n o s Seara N ov a . Act u a l i d a d e n a c i o n a l ) O bra a u t o g r a fa d a p e l o a u t o r M N R B i b l i o t eca Part i c u l a r Alexa n d re Cabra l 90 264) O tema d a morte: e n saios / U r b a n o Tava res Rodri g u e s . - 2a e d . - [ S . 1 . ] : Cronos. i m p . 1 96 6 . - 1 66 . [2] p . ; 1 9 c m . (Cronos ; 1 ) O b ra a u t ografada pelo a u t o r d i ri g ida a Rogério Fe rnandes M N R R D R / E n s/397 2 265) Te mpo d e c i n zas / U rbano Tavares Rod r i g u e s . - L i s b o a : U l i s s e i a . 1 96 8 . 2 0 2 . [ 5 ] p . ; 1 9 c m . - ( S u cessos l i terários ; 52) O b ra a u t o g rafada pelo a u t o r d i ri g i da a Alexa n d re C a bra l M N R B i b l i oteca Particu l a r Alexa n d re C a b ra l 266) Te rra ocupada / U rbano Tav a res Rod r i g u e s . - [Amad ora ] : Bertra n d . 1 96 4 . 2 2 8 . [ 3 ] p . ; 1 9 c m . - (Autores p o r t u g ueses) O b ra a u to g ra fada pelo a u t o r d i ri g ida a Alexa n d re Cabral MNR B i b l i oteca Pa rticu l a r Alexa n d re C a b r a l cal. 1 57 cat. 1 56 91 cat o 1 64 cal. 1 59 cat. 1 70 92 267) Te rra ocu pada / U rb a n o Ta vares R o d r i g u e s . - 28 ed. revis t a . - [Amadora ] : B e r t ra n d , 1 9 7 2 . - 244, [ 1 ] p . ; 1 9 c m . ( A u t o res port u g ueses) M N R R D R/ L i t/ 1 239 268) As to rres m i l e n á ri a s : peça em dois actos / U rb a n o Tava res Rod r i g u e s . - 28 e d . A m a d o r a : B e rt r a n d , 1 9 7 5 . - 1 7 4 , [ 1 ] p . ; 1 9 cm M N R R D R/ L i t/258 269) V i a g e m à União Sov i é t i c a : e o u t ra s p á g i n a s / U r b a n o Tavares Rod r i g u e s . [ 38 ed . ] . - L i s b o a : Seara Nova, [ 1 9 7 5 ] . 2 1 2 , [ 3 ] p . ; 1 9 c m . - ( D e Leste a Oeste) M N R R D R/ L i t / 1 00 2 270) V i a m o r o l ê n c i a / U r b a n o Tavares R o d r i g u e s . - Amad ora : B e r t ra n d , 1 97 6 . 1 5 1 , [ 2 ] p . ; 1 9 c m . - (Au t o re s portug ueses) O b ra a u t o g ra fada p e l o a u to r d i ri g ida a Al exa n d re C a bral M N R B i b l i ot ec a Part i c u l a r Alexa n d re Cabral 2 7 1 ) Vida peri g osa / U rb a n o Ta vare s R o d r i g u e s . - [ L isboa ] : Bertra n d , 1 9 5 5 . 2 0 1 , [ 2 ] p . ; 1 9 cm M N R R D R/ L i t/63 1 2 7 2 ) V i d a p e r i g osa / U rb a n o Tavares R o d r i g ues ; p ref. David M o u rã o - Ferre i r a . 2a e d . revi sta . - Amadora : Bert ra n d , [ 1 9 7 0 ] . - 242 p . ; 19 cm. ( A u to re s port u g ueses) O b ra a u tografada pelo a u t o r d i ri g i d a a R o g é r i o Fe r n a ndes M N R R D R/ L i t/3980 273) Vida p e r i g osa / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s ; p ref. d a 2a ed. por David M o u rã o - Ferre i r a . - 38 e d . rev i s t a . A m a d o r a : B e r t ra n d , 1 9 7 4 . - 2 4 2 , [ 1 ] p . ; 1 9 c m . - (Autores port u g u eses) M N R R D R/ L i t/262 274) 2 1 dias d e luta / U rb a n o Tavares R o d r i g u e s . - L i sboa: Seara Nova, 1 9 7 5 . 8 1 , [ 4 ] p . ; 1 9 c m . - (Cade rnos Sea ra Nova. Actual idade nacional) M N R R D R/E ns/1 390 275) B a s t a rd e der sonne = B a s t a rdos do Sol / U rb a n o Tavares Rod rig ues ; t ra d . G u d r u n H o h l ; e p í l og o d e José C o u t i n h o . - L e i p z i g (Alema nha): Neues Leben, 1 97 8 . - 1 43, [ 1 ] p. ; 20 c m . - ( B u c h c l u b ; 65) Col ecção U rbano Tava res Rod r i g u es 276) D i e h i t zewe l l e = Va g a d e c a l o r / U rbano Tavares Rodrigues ; trad. Curt M eyer-Clason. Erkelenz (Alemanha): Altius, 1 99 7 . - 1 68 p. ; 20 c m . - (Al t i u s E d i t i o n Port u g a l ; 1 ) ISBN 3-932483-02-2 Col ecção U r ba no Tava res Rod r i g u es 277) D e r schwarze Ka rneval = C a rnaval neg ro / U rb a n o Tava re s R o d r i g u e s . - Le i pz i g (Al e m a n h a ) : P h i l i p p Rec l a m , 1 98 2 . 1 1 5 , [ 5 ] p. ; 1 8 c m . - ( U n iversal b i b l i o t h e k) Col ecção Urbano Tava res Rod rig u es 278) F i l i p a ln z i u a aceea = F i l i pa nesse d i a / U rb a n o Tavares Rod rig u es ; t ra d . M i c a e l a G h i te sc u . - B u c u re s t i ( B u ca re st e , R o m é n i a ) : E d i n t e r, 1 99 1 . - 1 03 , [ 1 ] p . ; 1 6 c m . ( B i b l ioteca U n i versa l a ) Col ecção U rbano Ta va res Rod rig u es 279) N e s u p u s i i = I n s u b m i s s o s ; s flrs i t de exil = Exílio p e rt u rbado / Urbano Tav a re s Rodrigues ; t ra d . M i caela G h i t e sc u . B u c u re s t i ( B u c a res t e , R o m é n i a ) : U n ivers, 1 98 7 . - 374, [2] p . ; 2 0 c m Col ecção U r ba no Tavares Rod r i g u es 280) B â t a rd s d u s o l e i I = B a s t a rd o s do Sol / U r b a n o Tavares Rod r i g u e s ; t r a d . R e n é Q u e msera t . - P a r i s : La D i fférance, 2 0 0 6 . 1 25 , [ 2 ] p . ; 1 7 c m . ( M inos / Colette La m b ri c h s ) I S B N 2 - 7 2 9 1 - 1 640-0 Co l ecção U rbano Tava res Rod r i g u e s 2 8 1 ) La f l e u r d ' u to p i e = A f l o r d a u t o p i a / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s ; t r a d . J o ã o C a r l o s V i t o r i n o Pere i ra . - E d . b i l i n g u e . - Pa r i s : L: H a rm a t t a n , 2 0 0 7 . - 1 0 8 , [ 1 ] p . ; 2 2 cm . ( E c r i t u res) I S B N 9 7 8 - 2 - 2 9 6 - 03 1 6 3 - 0 Col ecção U r b a n o Tava res Rod r i g u e s 93 282) L i m i t a t i o n d u bo n h e u r = I m i t ação da f e l i c i d a d e / U rb a n o Tavares Rodrigues ; t rad . J o a q u i m Vi t a l . - Paris: La D i fférence. 1 99 9 . 1 4 3 . [ 1 ] p . ; 20 c m . - ( L i t t é ra t u re é t ra n g e re) I S B N 2 - 7 29 1 - 1 2 1 9 - 7 C o l ecção U rb a n o Tava res Rod r i g u es 283) Les o i s e a u x de la n u i t = As aves d a m a d ru g a d a / U r b a n o Tavares Rodrigues ; t r a d . Fra n ç o i s e Laye. - Paris: La D i f férence. 1 9 9 1 . - 99. [ 4 ] p. ; 2 0 c m . - ( L a t i t udes) I S B N 2-7291 -0624-3 C o l ecção U rb a n o Tavares Rod r i g u e s 284) Te rres p ro m i ses = Te rra p ro m e t i d a / U rb a n o Tava res R od ri g ues ; t ra d . M a rie - H é l e n e P i w n i k . - Paris: La D i fférence. 2 0 0 0 . - 8 8 . [8] p . ; 20 c m . ( l i t t é ra t u re é t ra n g e re) I S B N 2 - 7 29 1 - 1 30 6 - 1 C o l ecção U rb a n o Ta vares Rod r i g u e s 285) L o r e t l e r ê v e = O o u ro e o s o n h o / U rbano Tava res R o d r i g u e s ; t r a d . Fra nçoise Laye. - Paris: La D i ffé rance. 2 0 0 0 . 1 5 8 . [ 2 ] p . ; 20 c m . - ( L i t t é ra t u re é t r a n g e re) I S B N 2 - 7 29 1 - 1 3 2 1 - 5 C o lecção U r b a n o Tavares Rodrigues 286) Tu n e t u e ra s poi n t = O s u premo i n t e rd i t o / U rb a n o Tav a res R od r i g u es ; t ra d . M a r i e - H é l e n e Piwn i k . - Pa r i s : La D i fféra n c e . 2001 . - 1 99 . [7] p . ; 20 cm. ( L i t t é ra t u re é t r a n g ere) I S B N 2 - 7 29 1 - 1 3 6 2 - 2 C o lecção U rb a n o Tava res Rodri g u es 2 87) V i o l e t a et la n u i t = Violeta e a n o i te / U rbano Ta va res R o d r i g u e s ; t r a d . M a r i e - H é l e n e Piw n i k . - P a r i s : La D i fféra nce. 2006. - 1 7 2 . [3] p . ; 2 0 c m . ( l i t t é ra t u re é t r a n g ere) ISBN 2-7291 - 1 639-7 C o lecção U rb a n o Tavares Rod r i g u e s 2 8 8 ) B a s t a rdos d e i Sol = B a s t a rdos do Sol / U rb a n o Tava res R o d r i g u e s ; t r a d . P i l a r I p a r a g i rre . - N a fa rroa ( E s p a n h a ) : Txa l a p a rta . 2 0 0 2 . - 1 40 . [ 2 ] p . ; 22 c m ISBN 84- 8 1 36-240-9 C o l e cç ã o U rb a n o Tava res Rod r i g u e s 94 289) E u ropea n U n i o n : s e l ected s h ort stories from EU co u n t r i e s . - [ S . 1 . : s. n . ] , 2 0 0 3 . 2 8 2 p. ; 20 c m . - (Tales from E u ro p e a n U n io n ) . - C o n t é m : [ U m a n o i t e e n u n c a ] / U rbano Tavares R od r i g u e s . - 57 - 7 9 p . O b ra monog ráfica e m caracteres c h i n eses I S B N 7 - 80040 - 7 0 1 - 2 Colecção U rb a n o Tava res Rod ri g u es 290) I m i tacja szczêcecia = I m i t a ç ã o da f e l i c i d a d e / U rbano Tava res R o d r i g u e s . Kra ków ( C racóv i a . Poló n i a ) : Wyd a w n i ctwo L i terackie. i m p . 1 9 80. - 1 6 0 . [3] p . I S B N 83-08-00256-0 Colecção U rbano Tava res Rod rig u es 29 1 ) Alen tejo sem pre / U rbano Tava res Rodrigues l n : U m a certa m a n e i ra d e ca n t a r / Coord . Vítor L o u ro . . . [ e t a i . ] . - L i sboa : E d ições Ava n t e . i m p . 1 97 7 . - p . 53 M N R B i b l i oteca Pa rt i c u l a r Al exa n d re C a b ra l 292) I m a g e n s d a m u l h e r n a l i t e ra t u ra portug uesa do s é c u l o XX / U rbano Tava res R od r i g u es l n : A m u l h e r na sociedade con tem porâ n e a / Org . Secção C u l t u ra l da Assoc i a ç ã o Aca d é m i c a d a Fa c u l d a d e d e D i re i to d e L i s b o a . - L i sboa : Prelo. i m p . 1 9 6 9 . p. 1 87 - 220 C o n t é m as s i n a t u ra de A l exa n d re C a b r a l M N R B i b l i oteca Particu l a r Alexa n d re C a b ra l 293) O l e n c i n h o d e seda / U r b a n o Tava res Rod r i g u e s l n : S e i s contistas a l e n teja nos / d i r. G a r i ba l d i n o de And ra d e [ e ] Le o n e l C o s m e . A n g o l a : I m bo n d e i ro . 1 9 6 3 . - p. 8 0 - 1 04 M N R B i b l i o teca Pa rt i c u l a r Alexa n d re C a b r a l 2 9 4 ) Te rra verm e l h a / U rbano Tav a re s Rodrigues l n : A s e m e n t e nas p a l a vras: a n to l og i a / Alves Red o l . [et a i . ] . - 2a ed. m o d i f i c a d a . C o i m b r a : C e n t e l h a . 1 9 7 7 . - p. 1 7 9 - 1 93 C o n t é m d e d i c a t ó r i a d e J osé M a n u e l M e ndes a A l exa n d re Cabral M N R B i b l ioteca Pa rticu l a r Alexa n d re Cabral 295) Crón ica do t e m p o / M a ria I sa b e l B a rreno ; nota b i o b i b l i o g rá fica U rbano Tava res R o d r i g u e s . - L i s b o a : P l a n e t a OeAgos t i n i , 2 000. - 306 p . ; 2 1 c m . ( O s g ra n d es escri t o res port u g u eses a c t u a i s / d i r. U r b a n o Tavares R o d r i g u es) I S B N 9 7 2 - 7 4 7 -43 8 - 1 M N R B R R/ L i t/6760 296) H o m ens e cães / A. Vice n t e C a m p i n a s ; p ref. U r b a n o Tavares R o d r i g u e s . - L i s b o a : A l fa ó m e g a , 1 97 9 . - 1 48 , [ 4 ] p . ; 2 1 c m . ( A u t o res ; 1 ) M N R C M P/ L i t/ 1 2 8 8 30 1 ) M e m ó r i a das p a l avra s : U rbano Tavares Rodri g u e s [ Reg isto vídeo] / rea l i z a d o por A n t ó n i o Cas t a n h e i ra . - Lisboa : Cão M e n or, 2008. - 1 OVO : color. O documentário ret ra t a a vida e a o b ra i n te rv e n c i o n i s t a do escritor U rbano Ta vares Rodrigues. M o n t a g e m do rea l i za d o r António C a s t a n h e i ra com excertos da edição orig i n a l e o u t ros i n éd i tos , p a ra passar nesta exposição. M N R L/ 336 2 9 7 ) M a g i a a l e ntej a n a : poesia e d e s e n h o s / J osé da Fo n t e Sa n ta ; pesq. e rec o I s a b e l d a Fonte S a n t a ; p ref. U r b a n o Tavares R o d r i g u e s . - L i s boa: C o l i b ri ; S a n t i a g o do Cacém: C â m a ra M u n i c i pa l , 1 9 9 9 . 2 4 6 , [ 1 ] p . ; 23 cm M N R E s p ó l i o José da Fo n te S a n t a 2 9 8 ) N o m e u t e m p o / Alexa n d re Babo ; pref. U rb a n o Ta vares Rodrigues. - Porto: C a m po d a s Letra s , 1 9 99. - 1 30 p . ; 2 1 cm I S B N 972-6 1 0 - 2 1 3 - 8 M N R B B/Li t/6534 299) R e s p o n d o por mim / O r l a n d o N eves ; p ref. U r b a n o Ta vares R o d ri g u e s . - [ Lisboa ] : N ovo M u n d o , [ s . d . ] . - 9 2 p . ; 1 9c m . ( C a d e r n o s de poes i a ) NVS/ Lit/ 1 27 1 300) O s d esesperados: conferência e m forma d e d ra m a e m d u as p a rtes / Costa Ferre i ra ; p ref. U rb a n o Tavares R od r i g u e s . - L i sboa : M i n ot a u ro , 1 96 1 . - 1 34 p. ; 2 0 c m . ( C o l e cção de t ea t ro ) E s t a p e ç a f o i recusada p e l o C o n s e l h o d e Le i t u ra do O . Tea t ro N a c i o n a l O . M a ria I I , pa ra a t e m porada 1 96 1 -62 FRR/ L i t / 2 2 0 3 95 e URBANO TAVARES RODRIGUES NUS S U PLI CANTES Nus e Suplicantes 1 96 0 . I " ed. L i v. Bertrand cal. 241 As Pombas s ã o Ve rmelhas 1 9 7 7 . I " ed. Liv. B e r t r a n d cat . 2 5 2 Estrada de Morrer 1 9 7 1 . I " e d . Liv. Bertrand --..' cato 2 1 0 96 il�J�...:2:11i-';':.Jl.i�:':::1iiid1till Bibliografia * Viagens e crónicas Santiago de Compostela I 1 949 Jornadas no Oriente / 1 956 Jornadas na Europa / 1 958 De Florença a Nova Iorque / 1 963 Roteiro de Emergência / 1 966 Tempo de Cinzas / 1 968 A Palma da Mão / 1 970 / 1 974 Deserto com Vozes / 1 971 / 1 972 Esta Estranha Lisboa / 1 972 Redescoberta da França (apreendido pela Censura) / 1 973 Viagem à União Soviética e Outras Páginas / 1 973 / 1 973 / 1 975 A s Grades e o Rio / 1 974 Perdas e Danos / 1 974 Diário da A usência e Textos de Presença Activa / 1 975 Palavras de Combate / 1 975 Registos de Outono Quente e Algumas Notas de Viagem / 1 976 A Luz da Cal / 1 996 Agosto no Cairo: 1 956 / 1 999 God Bless América / 2003 Ensaio e Crítica Manuel Teixeira Gomes / 1 950 Présentation de Castro Alves / 1 954 O Tema da Morte na Moderna Poesia Portuguesa / 1 957 O Alentejo (prefácio e selecção) / 1 958 / 1 959 O Mito de Don Juan e o Donjuanismo em Portugal / 1 960 / 1 98 1 Teixeira Gomes e a Reacção Antinaturalista / 1 960 Noites de Tea tro / 1 96 1 e 1 962 (2 vais.) O Algarve na Obra d e Teixeira Gomes / 1 962 / 2001 O Romance Francês Contemporâneo / 1 964 O Tema da Morte / 1 966 / 1 978 97 o Mundo do Toureio na Literatura de Língua Portuguesa (prefácio e selecção) / 1 966 Realismo, Arte de Vanguarda e Nova Cultura I 1 966 / 1 978 A Saudade na Poesia Portuguesa A Estremadura (prefácio e selecção) (prefácio e selecção) / 1 968 / 1 96 7 Escritos Temporais I 1 969 Poesia da Noite / 1 970 Ensaios de Escreviver / 1 970 / 1 978 / 2001 21 Dias de L uta / 1 975. Uma Etapa da Revolução / 1 975 Ensaios de Após-Abril I 1 977 Elegia à Esperança e Alguns Textos do Futuro Presente / 1 977 O Gosto de Ler / 1 980 Um Novo Olhar Sobre o Neo-Realismo / 1 98 1 Manuel Teixeira Gomes: O Discurso do Desejo / 1 984 A Horas e Desoras / 1 993 Tradição e Ruptura / 1 994 O Homem Sem Imagem: a Persistência das Marcas Surrealistas nos Romances de Aragon / 1 995 Os Tempos e os Lugares na Obra Lírica, Épica e Narrativa de Manuel Alegre / 1 996 O Cristal da Palavra: Cartas Inéditas de Manuel Teixeira Gomes a Afonso Lopes Vieira 1 999 (Correspondência) I Retratos para Aquilino (colabor.) / 2000 O Texto sobre o Texto: Uma Visão Sobre Literatura Portuguesa Contemporânea / 2001 A Flor da Utopia / 2003 O Algarve em Poemas I 2003 A Obra Literária de Á lvaro Cunhal / Manuel Tiago Vista por Urbano Ta vares Rodrigues / 2005 Ficção A Porta dos Limites / 1 952 / 1 960 / 1 970 I 1 979 / 1 990 Vida Perigosa / 1 955 / 1 970 / 1 974 / 1 985 A Noite Roxa / 1 956 / 1 967 / 1 972 / 1 976 / 1 982 Uma Pedrada no Charco / 1 957 / 1 960 / 1 967 / 1 973 / 1 998 Bastardos do Sol / 1 959 / 1 966 / 1 972 / 1 974 / 1 982 / 1 987 / 1 994 As A ves da Madrugada / 1 959 / 1 966 / 1 970 / 1 974 / 1 990 Nus e Suplicantes 1 960 / 1 962 I 1 970 / 1 972 / 1 978 Os Insubmissos / 1 96 1 / 1 965 / 1 969 / 1 97 1 / 1 973 / 1 976 I 2001 Exílio Perturbado / 1 962 / 1 969 / 1 982 Uma Noite e Nunca / 1 962 A s Máscaras Finais / 1 963 / 1 97 1 / 2000 Terra Ocupada / 1 964 / 1 972 / 200 1 A Samarra / 1 964 Dias Lamacentos / 1 965 / 1 972 / 1 989 / 1 998 98 Imitação da Felicidade / 1 966 / 1 974 / 1 988 Despedidas de Verão / 1 967 / 1 974 Carnaval Negro / 1 967 / 2005 Casa de Correcção / 1 968 / 1 972 / 1 987 Horas Perdidas / 1 969 / 1 973 Contos da Solidão / 1 970 / 1 972 / 1 975 / 1 992 A s Torres Milenárias (teatro) / 1 97 1 / 1 975 / 2001 Estrada de Morrer / 1 97 1 / 1 976 / 1 996 A Impossível Evasão / 1 972 Viamorolência / 1 976 / 1 987 A s Pombas são Vermelhas / 1 97 7 / 1 985 Dissolução / 1 974 /1 983 / 1 999 / 2000 Estórias Alentejanas / 1 977 Desta Água Beberei / 1 979 / 1 986 Abecê da Negação / 1 980 Fuga Imóvel / 1 982 / 1 992 Oceano Oblíquo / 1 98 5 A Vaga d e Calor / 1 986 / 1 986 / 1 987 Filipa Nesse Dia / 1 989 Violeta e a Noite / 1 99 1 Deriva / 1 993 A Hora da Incerteza / 1 995 O Ouro e o Sonho / 1 997 Os Campos da Promessa / 1 998 O Adeus à Brisa / 1 998 O Último Dia e o Primeiro / 1 999 O Supremo Interdito / 2000 Nunca Diremos Quem Sois / 2002 / 2003 /2003 A Estação Dourada / 2003 Zona Xis / 2003 O Eterno Efémero / 2005 / 2006 /2008 Ao Contrário das Ondas / 2006 / 2007 O Ca valo da Noite / 2006. Os Cadernos Secretos do Prior do Crato / 2007 A Última Colina / 2008 Poesia Os Rostos da índia e Alguns Sonhos / 2005 'Principais obras monográficas do autor 99 1 00 índice U rb a n o Tavares Rodrigues: o escritor i n c a nsáve l . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . M a ria da L u z R os i n h a Pres i d e n t e d a C â m a ra M u n i c i p a l de V i l a Fra nca de X i ra Apresentação 7 1 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . David S a n tos Coord e n a d o r do M u seu do Neo-Real ismo Alvor de um poeta d e gene ros i d a d e m i l i t a nte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 5 Lu isa D u a rte San tos C u radora da Exposição E stórias d e u m escritor: U[ . . . S í lvia de Ara új o I g reja C u rad ora da Exposição l C i nza e rosa no eixo d o rea l é a q u i l o q u e sou d e vocação e ofício [ . . . lu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . N u no J ú d ice M ensagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . U rb a n o Tava res R o d r i g u e s Catal ogação B i b l i o g ra f i a . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 51 59 61 97 1 01