IC-UNICAMP Eliane Martins INF321 Fases de Testes QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Tópicos • Testes de unidades • Noção de driver e stubs • Testes de integração • Estratégias • Ordem de integração • Testes de sistemas • Requisitos de qualidade • Testes de aceitação • Testes de regressão QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes no Processo de Desenvolvimento QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes de Unidades e de Integração Especificação da arquitetura Código do componente Espec. do componente Código do componente Espec. do componente Testes de unidade . . . Testes de unidade componente testado Testes de integração subsistemas integrados componente testado QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes de Unidades • Visam exercitar detalhadamente uma unidade do sistema. • Uma unidade é uma entidade executável independente. – Pode representar: • • • • • • Uma função. Uma classe ou um tipo abstrato de dados. Um grupo pequeno de classes. Um componente. Um framework. Um serviço QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Modelos de falhas • Os Testes de Unidade visam revelar a presença de falhas em: – interfaces: parâmetros de entrada e saída – estruturas de dados: integridade dos dados armazenados – condições de limite: a unidade opera adequadamente nos limites estabelecidos? – tratamento de erros: a descrição do erro é inteligível? A descrição corresponde ao erro encontrado? O tratamento de exceção é adequado? QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Componentes de teste • Driver – Programa ou classe que aplica os casos de teste ao componente em teste Faz o papel de cliente do componente em teste (CeT). • Stub – Implementação temporária, mínima, de um componente usado pelo CeT, com o objetivo de melhorar a controlabilidade e observabilidade do CeT durante os testes. Faz o papel de servidor do CeT. • Ambiente de teste (Test Harness) – Sistema que compreende os drivers, stubs, CeT e outras ferramentas de apoio aos testes. QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins A unidade e suas colaborações Cliente Unidade em Teste Servidor 1 Servidor 2 Servidor 3 QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins A unidade e os componentes de teste Driver Casos de teste Stub 1 Unidade em Teste Stub 2 resultados Stub 3 QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo – componente em teste CriarTabela( ) LerItem( ) InserirItem( ) RemoverItem( ) MostrarTabela( ) Tabela QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo - Driver CriarTabela( ) LerItem( ) InserirItem( ) RemoverItem( ) MostrarTabela( ) Driver Tabela type TabInt = array [ 1 .. N, 1 .. M ] of integer; ... var Tabela: TabInt, x: integer; ... criaTab ; leItem ( x ); insereItem (x ); mostraTab ; QST112 .... 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo Driver OO CasoTeste CeT Driver CasoTeste001 CasoTeste002 CasoTeste003 ... • Contém instâncias dos casos de teste; • Contém instância da classe em teste (CeT); QST112 • Pode herdar de uma classe abstrata 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo - Fitnesse package fixtures; import br.unicamp.ic.inf321.funcoes.Operacao; import fit.ColumnFixture; public class StringFeatures extends ColumnFixture { public String entrada; public String outraEntrada; !2 Casos de teste para função "Palindromo"public boolean confirmaPalindromo() { return Operacao.isPalindrome(entrada); | -!fixtures.Palindromo!- | | entrada | isPalindrome() | | bruno | | false | | arara | | true | | ana anana ana | | true | | null | | false | | é | | false | | omo ada "oro" ada omo | |true | } } public boolean comecaComDigitoOuMaiuscula() { boolean result; result = Operacao.startsWithDigitOrUpper(entrada); return result; } public String eliminaLixo() { return Operacao.stripGarbage(outraEntrada); } QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo: stub Tabela Stub type VetorInt = array [1 .. N] of integer; ... procedure Ordena_Vetor (a : VetorInt); ... begin write (“Valores fornecidos”); for i := 1 to N do write (a [ i ] ); write (“Forneça os valores ordenados”); for i := 1 to N do read (a [ i ] ); end; QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Fases da execução de um caso de teste • Preparação (set up): – Cria o que for necessário, configurando os stubs de acordo para que o caso de teste execute conforme o esperado. • Execução: – Interage com o CeT, aplicando os testes gerados e observando os resultados obtidos. • Verificação: – Compara os resultados obtidos com os esperados. • Término (clean up ou tear down): – Termina a execução do CeT e deixa o ambiente de execução de testes no mesmo estado em que estava antes da realização do caso de teste. QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Estrutura de testes (xUnit) Servidores caso de teste Prepara (set up) Executa Verifica Termina (clean up) cria configura instala CeT Stubs (ou mocks) QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Mock Objects • Criados pela comunidade XP (em 2000) – Tim Mackinnon, Steve Freeman, Philip Craig. “Endo-Testing: Unit Testing with Mock Objects” (www.cs.ualberta.ca/~hoover/cmput401/XP-Notes/xpconf/Papers/4_4_MacKinnon.pdf), apresentada no evento XP2000.(disponível emt www.mockobjects.com). • Objetivo: – Sistematizar a geração de stubs – Desenvolver uma infra-estrutura para criação de mocks e incorporação dos mesmos aos QST112 Testes de 06/2001 Unidade. IC-UNICAMP Eliane Martins Bibliotecas • Mock Objects (ou mocks) servem para emular ou instrumentar o contexto (serviços requeridos) de objetos da CeT. • Devem ser simples de implementar e não duplicar a implementação do código real. • Bibliotecas de mocks podem ser usadas para criar stubs: existem várias APIs para esse fim: – – – – – MockObjects (www.mockobjects.com) EasyMock (www.easymock.com) MockMaker (www.mockmaker.org ) djUnit (http://works.dgic.co.jp/djunit/) ... QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Mocks x stubs • Mocks são voltados para testes classes. Stubs, em princípio, podem ser usados em qqr linguagem (OO ou não). • Segundo Martin Fowler, mocks e stubs não são sinônimos: – Mocks podem servir para colocar o objeto da CeT no estado desejado para os testes. – Um stub é uma implementação alternativa da interface do objeto substituído. – Um stub é mais passivo, geralmente retornando dados préestabelecidos pelos casos de teste para a CeT. – Mocks podem verificar se o servidor foi chamado adequadamente contêm verificação embutida (assertivas) QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo: classe em teste e uma servidora classe ClasseEmTeste Servidora serv; metodo( ) // chama servidora serv.executa( ) end end classe Servidora executa( ) # código complexo end http://www.floehopper.org/articles/2006/09/11/the-difference-between-mocks-and-stubs QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo de stub: pseudo-código classe ClasseDeTeste implementa Test::Unit::TestCase classe ServidoraStub executa( ) retorna X end end // exemplo_uso_Stub ServidoraStub servidora classeTeste = ClasseEmTeste.new(servidora) assert_equal X, classeTeste.metodo end end http://www.floehopper.org/articles/2006/09/11/the-difference-between-mocks-and-stubs QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo de mock: pseudo-código classe ClasseDeTeste implementa Test::Unit::TestCase classe ServidoraMock atributo: call_count ... call_count = 0 // métodos execute( ) call_count +=1 // conta nº de chamadas ao método end get_call_count ( ) ... end // exemplo_uso_Mock servidora = ServidoraMock.new classeTeste = ClasseEmTeste.new(servidora) // verifica nº de chamadas ao método servidor assert_equal 1, servidora.get_call_count http://www.floehopper.org/articles/2006/09/11/the-difference-between-mocks-and-stubs end QST112 end 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Outro exemplo : o mock // Usado no teste do método: canUserLogin( User, String ) , para substituir // o método validatePassword, chamado pelo método em teste. public class MockUser implements User { Interface da classe ... // Prepara o que retornar quando validatePassword for chamado substituída public void setValidatePasswordResult( boolean result ) { expectedCalls++; Determina nº esperado de chamadas ao this.returnResult = result; } método substituído // Implementação do mock de validatePassword public boolean validatePassword( String password ) { actualCalls++; Conta chamadas ao método substituído return returnResult; } public boolean verify() { return expectedCalls == actualCalls; } ... } Verifica se chamadas de acordo com oQST112 esperado 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Uso do mock: o caso de teste // Caso de teste usando o MockUser criado anteriormente public void testCanUserLogin() { MockUser user = new MockUser(); user.setValidatePasswordResult( true ); // usa objeto em teste já criado: ot boolean result = ot.canUserLogin( user, "foobar" ); preparação execução assertTrue("Expected to validate user " + "password \"foobar\"", result ); verificação assertTrue("MockUser not used as expected", user.verify()); } QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes de unidade e de integração Especificação da arquitetura Código do componente Espec. do componente Código do componente Espec. do componente Testes de unidade . . . Testes de unidade componente testado Testes de integração subsistemas integrados componente testado QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes de integração • Integram unidades já testadas • Objetivo: exercitar interações entre unidades QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Modelo de falhas de integração • Falhas de interpretação: ocorrem quando a funcionalidade implementada por uma unidade difere do que é esperado. – B implementa incorretamente um serviço requerido por A. – B não implementa um serviço requerido por A. – B implementa um serviço não requerido por A e que interfere com seu funcionamento. • Falhas devido a chamadas incorretas: – B é chamado por A quando não deveria (chamada extra). – B é chamado em momento da execução indevido (chamada incorreta). – B não é chamado por A quando deveria (chamada ausente). • Falhas de interface: ocorrem quando o padrão de interação (protocolo) entre duas unidades é violado. – – – – – violação da integridade de arquivos e estruturas de dados globais tratamento de erros (exceções) incorreto problema de configuração / versões falta de recursos para atender a demanda das unidades QST112 objeto incorreto é associado a mensagem (polimorfismo) 06/2001 [Leung e White; Binder99] IC-UNICAMP Eliane Martins Abordagens de integração • Não incremental (“big-bang”): – todas as unidades são integradas de uma só vez esforço de preparação menor esforço para diagnóstico e correção de falhas é maior • Incremental – As unidades são integradas gradualmente – Existem inúmeras estratégias • • • • • • Descendente (“top-down”) Ascendente (“bottom-up”) Por colaboração Mista Por camadas ... QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Abordagem incremental A T1 T2 T3 B A A T1 T2 T3 T4 T1 B T2 T3 T4 C B C T5 D QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Integração descendente (“top-down”) • Começa com a unidade principal e vai aos poucos integrando as unidades subordinadas • Em OO: classes de controle primeiro • Utiliza stubs em lugar das unidades subordinadas QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Integração ascendente (“bottom-up”) • Começa a integração pelas unidades subordinadas • Em OO: começar pelas classes independentes ou que usam poucas servidoras • Utiliza drivers em lugar das unidades de controle • As unidades de mais baixo nível são testadas primeiro e mais vezes QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Integração sanduíche • Combina estratégia ascendente e descendente • O sistema pode ser visto como uma arquitetura com 3 camadas: – Camada-alvo, no meio – Camada superior, acima da camada alvo – Camada inferior, abaixo da camada alvo • Os testes convergem para a camada-alvo • Como escolher a camada-alvo? – Objetivo: reduzir nº de stubs e drivers QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Ordem de integração • Ao integrar vários componentes, é importante determinar a ordem para integrá-los • Componentes podem depender de outros por várias razões: – Classes dependem de outras de diferentes formas: Composição e agregação, herança, uso de métodos ou atributos definidos em outras classes – Chamadas a interfaces (API) • Dependência necessidade de stubs Análise de dependências: Objetivo: determinar uma ordem de integração que reduza o número de stubs QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo: Diagrama de Classes Possui Possui Cliente 1 ..* 0 ..* Conta Contém 2 ..* Aplicada a Serviço Financeiro Realizado através de 0 ..* Usa Transação Dinheiro Usa 1 ..1 Taxas [inspirado em Binder00, 13.1.3] QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo de dependência: X usa Y usa ServiçoFinanceiro Transação Cliente Taxas Array [Int] Não é usada por nenhuma outra classe Conta Dinheiro Classe de implementação Por onde começar a integração para reduzir o número de stubs? Por onde começar a integração para reduzir o número de drivers? Não usa nenhuma outra classe [inspirado em Binder00, 13.1.3] QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Determinação da ordem de testes (1) • Existem várias propostas com base no grafo de dependências: – Caso não existam ciclos: • Integração ascendente: para reduzir nº de stubs, começar pelos componentes que não dependem de outros • Integração descendente: para reduzir o nº de drivers, começar pelo componente do qual nenhum outro depende QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo – Integração Ascendente ServiçoFinanceiro Transação Taxas Cliente Conta Array [Int] Dinheiro Testa Dinheiro Testa Conta + Dinheiro Testa Taxas Testa Cliente+ Conta+ Dinheiro Testa Transação+Conta+ Dinheiro+Taxas Testa ServiçoFinanc. + Transação + Conta + Dinheiro + Taxas QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo – Integração Sanduíche ServiçoFinanceiro Transação Taxas Camada alvo Cliente Conta Array [Int] Dinheiro Testa Dinheiro Testa Conta + Dinheiro Testa Taxas Testa ServiçoFinac. Testa Cliente+ Conta+ Dinheiro Testa Transação+Conta+ Dinheiro+Taxas Testa ServiçoFinanc. + Transação + Conta + Dinheiro + Taxas QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Determinação da ordem de testes (2) • Existem várias propostas com base no grafo de dependências: – Caso existam ciclos componentes fortemente acoplados • Uma opção: refatore sua arquitetura, para evitar os ciclos, ou • “Quebre” os ciclos: – As propostas variam de acordo com a forma de quebrar os ciclos – Ex.: em OO remover uma associação (herança e agregação não são “quebráveis”) Quebra da dependência construção de stubs QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo – quebra de ciclos Integração ascendente: A Testa B+D C B D Testa D Stub C Testa A+B+C+D Testa C+D QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Análise de dependências • Existem ferramentas, como por exemplo: – Class Dependency Analyzer (CDA) • http://www.dependency-analyzer.org/ – Jdepend • http://clarkware.com/software/JDepend.html – Metrics • http://metrics.sourceforge.net/ – ... QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes de Sistemas Especificação de Requisitos Funcionais subsistemas integrados Especificação de Requisitos de Qualid. Manual do Usuário Testes de Sistemas (funcionais) funcionalidades testadas sistema aceito Testes de Sistemas (qualidade) Testes de Aceitação sistema testado Requisitos do usuário QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Fontes de informação para os testes • Especificação de requisitos. • Protótipo, layouts ou modelos da IU. • Políticas da organização implementadas como objetos de negócio, “stored procedures” ou “triggers”. • Características do produto descritas na literatura. • Características e procedimentos descritos na documentação, telas de ajuda ou assistentes de operação (“wizards”). • Manual do usuário. • Padrões. Especificação deve ser: • completa • consistente • precisa testável QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes dos requisitos funcionais • Visam verificar se as funcionalidades especificadas foram devidamente implementadas • Uso de métodos de testes caixa-preta : – – – – – – – partição de equivalência valores-limite tabela de decisão / grafo causa-efeito modelos de estado diagramas de casos de uso cenários ... QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes dos requisitos de qualidade • Visam determinar se a implementação do sistema satisfaz aos requisitos de qualidade (não funcionais) • Tipos de testes: – – – – – – configuração e compatibilidade desempenho estresse tolerância a falhas segurança ... QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes de desempenho • Visam determinar se implementação satisfaz aos requisitos de desempenho especificados: – configuração de rede – tempo de CPU – limitação de memória – carga do sistema – taxa de chegada de entradas esses requisitos devem ser descritos de forma testável ex.: nº de transações/seg ou tempo de resposta em seg, mseg O sistema é testado em condições reais de operação. QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Variações dos testes de desempenho • Testes de carga – geralmente associados com sistemas transacionais – usam simuladores de carga para geração de múltiplas transações/usuários simultaneamente • Testes de volume – geralmente usados para sistemas “batch” – consistem na transmissão de um grande volume de informações quando o sistema está com a carga normal ou – uso de arquivos grandes (maior tamanho possível) ou de grande número de arquivos QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Teste de estresse • Visa ir além dos limites do sistema: nº máximo de usuários simultâneos, nº máximo de processos ou de transações, …: – verificar se o sistema não apresenta um comportamento de risco quando submetido a carga elevada e com um ou mais recursos saturados. • Importância: – muitos sistemas apresentam comportamento de risco nessa situação – falhas detectadas são sutis – correções desse tipo de falha podem requerer retrabalho considerável (e.g., rever arquitetura) QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Robustez • O que é [IEEE Std Glossary]: – O grau em que um sistema ou componente pode funcionar corretamente em presença de entradas inválidas ou sob condições ambientais estressantes. • Em suma, pode ser interpretado como a capacidade do sistema em: – Tratar exceções – Tolerar falhas • Como medir robustez? – proposta de Robustness Benchmark • Como determinar se um sistema é robusto? – Realização de testes de robustez QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes de robustez • Objetivo: – Verificar se o comportamento do sistema é adequado em presença de: • Entradas inválidas • Entradas inoportunas • Condições ambientais anormais – Abordagens: • Formais • Baseadas em injeção de falhas QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Injeção de falhas • O que é – Técnica de validação de software que consiste em observar o funcionamento de um sistema em presença de falhas ou erros. • Objetivos: – Verificação – remoção de falhas de software no sistema em teste. – Avaliação – obtenção de medidas de atributos de qualidade: confiabilidade, disponibilidade, entre outras. QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Esquema típico dos testes de robustez Comportamento especificado Normal Não especificado Deve retornar erro Espaço de entrada Entradas válidas Entradas inválidas ou inoportunas Espaço de saída Software em Teste Operação robusta Defeito Falhas de interface [base: Koopman99] QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Falhas de interface: o modelo Ballista Tipo do dado Valores Inteiro 0, 1, -1, MaxInt, MinInt Real 0., 1., -1., DblMin, DblMax Boolean Inversão de estado (V F, F V) String Null, string do tamanho da memória virtual, string com caracteres especiais (fim de arquivo, formatação, etc) Descritor de arquivo (tipo inteiro) 0, 1, -1, MaxInt, MinInt descritor de: arquivo aberto para leitura, arquivo aberto para escrita, arquivo vazio, arquivo apagado após o descritor ter sido atribuído Fonte: Projeto Ballista - http://www.ece.cmu.edu/~koopman/ballista/ QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplo de falhas de interface – modelo Ballista API: write(int filedesc, const void *buffer, size_t nbytes) Tipos de dados Valores de teste Caso de teste descritor de arquivos FD_CLOSED FD_OPEN_READ FD_OPEN_WRITE FD_DELETED FD_EMPTYFILE ... buffer de memória BUF_SMALL_1 BUF_LARGE_512M BUF_HUGE_2G BUF_NULL BUF_16 ... tamanho SIZE_1 SIZE_ZERO SIZE_NEG SIZE_MININT SIZE_MAXINT ... write(FD_CLOSED, BUF_NULL, SIZE-NEG) (inspirado em Koopman2008) QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Exemplos de resultados da aplicação de Ballista com Sistemas Operacionais Sistema operacional Nº funções testadas Nº de funções “system killers” Exemplo de funções “system killer” % de defeitos de robustez (normalizada) Linux 2.0.18 190 0 N/a 12,5 Red Hat Linux 2.2.5 183 0 N/a 21,9 Windows 98 SE SP 1 237 7 CreateThread, DuplicateHandle, strncpy, ... 17,8 Windos CE 2.11 179 28 Sun JVM 1.3.1-04 (Red Hat Linux 2.4.18-3) 226 0 Nº de funções chamadas que foram a causa do defeito catastrófico 13,7 N/a 4,7 Funções chamadas que foram a causa do defeito catastrófico QST112 Fonte: Philip Koopman, Kobey DeVale, and John DeVale. INTERFACE ROBUSTNESS TESTING: EXPERIENCES AND 06/2001 LESSONS LEARNED FROM THE BALLISTA PROJECT. Relatório, 2008. IC-UNICAMP Eliane Martins Testes de segurança • Visam verificar a capacidade do sistema de impedir acesso não autorizado, sabotagem ou outros ataques intencionais • Características básicas de segurança são testadas como as outras funcionalidades (logon/logoff, permissões) • Testes são geralmente feitos por especialistas ou “hackers” contratados • Testam a capacidade do sistema de resistir a ataques – Quem realiza os testes deve “pensar” como um atacante QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Recomendações para Testes de Segurança • Critérios e metodologias para testes de segurança foram propostos por diferentes grupos: – NIST (National Institute of Standards and Technology) • Manual descrevendo técnicas a serem usadas nos testes de segurança – OSSTMM (Open Source Security Testing Methodology Manual) • desenvolvido pela ISECOM (Institute for Security and Open Methodologies) • Manual descreve a metodologia proposta para testes e análise de segurança – OWASP (Open Web Application Security Project) • Guia descrevendo melhores práticas para a realização de testes de penetração para aplicações e serviços Web QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes de Aceitação Especificação de Requisitos Funcionais subsistemas integrados Especificação de Requisitos de Qualid. Manual do Usuário Testes de Sistemas (funcionais) funcionalidades testadas sistema aceito Testes de Sistemas (qualidade) Testes de Aceitação sistema testado Requisitos do usuário QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Testes de Aceitação • Têm os mesmos objetivos que os testes de sistemas, só que envolvem a participação do cliente ou usuário • Escolha dos testes feita pelo cliente • Referências: – Manual do Usuário • Testes alfa: – realizados por um grupo de usuários no ambiente de desenvolvimento – seu objetivo é determinar se o sistema pode ser liberado • Testes beta – realizados por um grupo de usuários em ambiente de operação QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Ferramentas • Testes manuais: – não recomendável pois número de testes e nº de falhas • Ferramentas que podem auxiliar: – capture/playback: permitem armazenar e re-aplicar conjuntos de testes – controle de versões: controlar o sistema e seu histórico de testes – comparação entre resultados do delta e da linha básica – embaralhador de casos de teste: permitem revelar falhas de seqüência de entradas – testes embutidos: assertivas permitem revelar falhas de contrato. Drivers embutidos permitem reduzir custos com manutenção dos testes. QST112 06/2001 IC-UNICAMP Eliane Martins Referências R.Binder. Testing OO Systems. Addison Wesley, 1999, c.16-19. M.Fowler. Mocks aren’t stubs. Postado na Internet em julho/2004. http://www.theserverside.com/news/thread.tss?thread_id=27209 G.Rothermel, M.J.Harrold. “A Framework for Evaluating Regression Test Selection Techniques”, Proc. 16th. Int’l Conf on Sw Eng., Sorrento, Itália, maio/1994, pg. 201-210. M.J.Harrold. “Testing Evolving Software”. The Journal of Systems and Sw, nº 47, 1999, pp173-181. L.A Fondazzi Martimiano. “Estudo de Técnicas de Teste de Regressão Baseado em Mutação Seletiva”. Dissertação de mestrado. Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação - USP/S.Carlos, 1999. G. Meszaros. : A Pattern Language for Automated Testing of Indirect Inputs and Outputs using XUnit. PLOP 2004. Obtained in jan/2006 at: http://testautomationpatterns.com/TestingIndirectIO.html QST112 06/2001