POLICIA DO ESTADO DE S. PAULO
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DELEGACIA DE ORDEM SOCIAL
(l.a SECÇÃO)
PROMPTUARIO
Nome
Filiação:
REMISSÕES:
Promptuarios:
Documentos
Dala:
71
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111.mo Cr. ■Dr.IenaGio ^a Costa Perreira
DD. Dele
Prose
- j ie Ordem Social
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jõezsotre o
social nesta capital,le o ao vosso
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i l&e
'-.o de
Jonhecimento
I - fonte.
Os elementos desta capital estão em constante contaoto
Icom os oonanunistai
laquella cidade,ora
i ) de Janeiro,oi .
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ortan^ose para
entes de lá.Assiir. posso informar
jda chegada do communista Paulo de Lac rda,
lia,também a ie Caio Wontel 'o '
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JSj.is quaes tive:;
longo entendimento com AstrogAldo Pereira,Alcântara Tocci
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Iria o Já celebre Azevelo Lima,o qual,selundo uma sua velha aspirarão,deseja arregimentar os campone-j
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num bloco forie e coheso.
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RBRANTE "MANIFESTO ^G BLOCO OPERÁRIO
E
"Reaffirmamos a mais firme solidariedade a Azevedo Li
nesta hora eni que elle é victima de sua lealdade
ao proletariado"
Do Cotnllô Central do Bloco Opora^
obras dos peaeclonarios. i'. como
rfo o Camponez rocolunios o seuuinte;
loa constituem
legiões
"Trabalhadores! I Contra .a oniia reae- dahl a campanha actual de periidias
rioiuiria, fcnuo fileiras f-m tomo do e calumniu.
lil6co Operário c Camponês!
'Ti.,
•■'. Companheiros!
A burguczia nacional dominante aOpierarios, empregados lavradores
eostamou-se a um rogimen de unniil- pobres c pequenos funecionarios!
mldade. Unanimidade no .servilismo...
Contra n onda reacclonarla, contra
As rafas vozes discordantes eram aba-, a campanha dos jornaes l.urgue;
fadas Be&í o menor respeito aos pa:-a- as p
policiaes^cM^^I
sraplios da própria iei bjirgrneza.
ias em torno do '^fHt i
AcoHlnniados a esso reglmen çs capi- Camj i
talistas c seus instrumenlos políticos
Allstae novos proletários, cot
ylram com m&o olhos o nascimento do tae m
■ ■ ! Ãpolae com a
actnal B16co Operário e Camponez. O
i w rgla o único ropresent..proletariado, apfis louros annos d
do proletariado — o inolvidavel lialasorganisatMo, estado do sitio, sym
Ihádor da enusá operaria — o depu1 llsmo policial e liicta subterrânea, rom.\:- .-iio Uma! sede actlvoí, co1 pcu contra o passado de absteiKilo o hesos e disciplinados! Preparae a
tidenolOf e appareceu como um fa- sa, a nossa victorla nas próximas
' ctor Independente, seu jornal e seus ções! !
I candidatos próprios.
Viva o lüi co Operário <• Camponczl
A cólera dos capitalistas anfinv-ntoa. Viva r\ y
: ■ ■ nsclente!
Para elles, acostumalos ao reglm
nanimemento na a
; unanimidade, era o cumulo da knidÀcIa hiéa de li de maroo de 192S pelo
| o prolilarlado querer realizar uma po- legadoa do Centro Político Proli
j litica própria. Mas, nCs, conscientes do da Gávea, Comitd Eleitoral dos SapaI nosso pepol histórico, affrontamos n teiros, Conrtta Eleitoral dos .MelallurI reacçfio e conseBuim*! eleger um de- glcos, Comitã Eleitoral da Construcçao
. pulado.
'Comitê Graphic) i:ieit>:a!, (' . A obra do nosso representante, liga- miié Eleitoral dos Ferroviários, Con 1da á im-ia extrà-parlamentar das mas- ié Político de São Christovão, Centro
sas, atigmentou a raiva dos reaccionaProletário de Nicthcroy, Corlos. Dahl, a lei scelcradn.
miié
! doa Teeelões, Comití
Deante d()i arreganhos da burguesia, Eleitoral da Industria Alimentícia, Co[ nSo recuamos. Trosegulmos impiriur- mltg i
arloa dai indus[bavelmente a nossa tarefa, alistando. tria de Bebidas, Centro Político Pro| educando e organlsando as massas op- letário do Campos. Colllgação Operaria
Iprimidos. Eis por que ha muito os de Santos. Bloco Operário o Camponez
I reacclonarlos andavam A. procura de um de S. Paulo, Comüí Eleitoral do Kn| pretexto para perseguir-nos. Ksse pre[ texto íol encontrado no faoto de o
t nosso reprosenelante, o deputado AxeI vedo Lima, ter desmascarado um trahl1 dor, provando assim, mais uma vez,
[ o seu Interesse pela causa dos traba[ lhadores.
A bala que matou o nosso compa1 nhelro Damlflo da Silva, visava o nos1 so representante, isto (■, o Bloco OpeI rarlo c Camponez. As prisões do opo| rarios, o fechamento da Unlilo dos TraI halhadores Crr.phicos, as ameaças, o
I processo policial contra vários eompaI nhéiros em S.
Paulo, o vareJamento|
í dos syndiiato.s, a pressão sobre os jorI nacs, tudo isto visava descarregar um
S golpe Bãrio no Bloco Operário c Cami
■/.. E prova n Immen^a imporian|<ia do proletariado com classe IndepenC dente, realizando uma política própria.
■i',inlan o tantas violências não nos
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abalaram o animo, o proletariado, era
,i compacta como num monolito,
Ú afrontou corajosamente a reacção. FaI lhou o golpe... Kntão, vimos surgir,
1 no» jornaes InirgiK-zes, uma «l-saliala1 da campanha contra o Bloco Operário
| e Camponez c o seu rcprestnlnte. Insldlas. calumnlas, deformações, pcrfldias de todos os tamanhos, a todas aj
armas recorre a hurguezln.
Perante o proletariado, protestamos
Contra essa miserável campanha que
vlsd prcp;,rar nas próximas •ieicôcs uma victorla para os reacclonarlos retirando aos trabalhadores os direitos
mais elementares, a começar pelo direita do voto. Tal campanha, ao lado da defesa do um trahldor o policial, visa
eterniaar no Brasil « voto mercenário
_ e o voto por cobardia. ImposSlbilitan■ do o voto por consciência de classe. Is1 to. porém, nilo suecederá!
Desmascaremos os fins occuHos d.s-
Isa miserável campanha.
Lembramos
quo o Bloco Operário o Camponez e
organização
legal do prolotalado.
Declaramos não ser um favor dos
.mmadores c Sim um direito — nosa nossa partlclpaçflo na luta po0
.lica >:c-.al e na luta eleitoral em parcnlar. E reafflrmamos o "mais •
do apoio, a mais firme solidarleda, nosso reprcsentanle, o dcpnlado
UevedO Uma, nesta hora em que cllo
■ victima da sua lealdade ao prolelo. Os operários conscientes comedem multo bem o motivo dos
•.iqnes ao nosso representante.
,, •••eilo de Av.eve.lo i.ima cnutra o
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