PRODUÇÃO AUDIOVISUAL EM EAD: AUTORIA ENQUANTO SUBSÍDIO PARA A FORMAÇÃO E ATUAÇÃO DOCENTE 2 [ D PRODUÇÃO AUDIOVISUAL EM EAD: AUTORIA i g ENQUANTO SUBSÍDIO PARA A FORMAÇÃO E it ATUAÇÃOe DOCENTE u m Salvador –a BA – Abril de 2013 c it a Diana Domingues Donato-NTE/IAT/SEC/[email protected] ç ã Elenice Silva de Abreu Rodrigues-NTE/IAT/SEC/BA- [email protected] o d Gabriela de Barros Boa Sorte-NTE/IAT/SEC/[email protected] o d Categoria: F-oPesquisa e Avaliação c u Setor Educacional: 5- Educação Continuada em Geral m e / H-Tecnologia Educacional Área de Pesquisa: Meso n t A - Relatório de Pesquisa Natureza do Trabalho: o o Classe: 1 - Investigação Científica u o RESUMO r de aprendizagem (AVA)/ Moodle do Pesquisa realizada em ambiente virtual e curso a distância: Produção de Audiovisual: Compartilhando Conhecimentos, s promovido pelo Instituto Anísio Teixeira (NTE/IAT/SEC/BA). Envolveu 20 u escolas estaduais vinculadas ao NTE docentes atuantes no ensino básico das m um período de 4 meses. Trata-se de 12, no município de Guanambi/Bahia por o um estudo de natureza quanti/qualitativa, exploratória e descritiva com d abordagem respaldada no método netnográfico. A análise dos resultados foi fundamentada conforme aporte teóricoeprevisto no escopo da pesquisa e com u na Bahia: Proposta Pedagógica uma base nos Princípios e Eixos da Educação Escola de Todos Nós (2007). Osm resultados apontaram contribuições favoráveis da autoria na produção de audiovisuais para formação/atuação docente e evidenciou lacunas quanto apconceptualização de currículo e quanto o a avaliação dos trabalhos com audiovisuais. n t Palavras-chave: Autoria. Aprendizagem. Protagonismo Juvenil. Produção o Audiovisual e Educação. i n A maneira como os decentes, participantes deste estudo, percebem os t subsídios oferecidos pela utilização de erecursos audiovisuais à prática r e s s a n 3 [ D pedagógica foram observadas a partir idas interações ocorridas nas atividades propostas no AVA do curso e aplicaçãogde questionários com utilização da it netnografia enquanto método de pesquisa e u das portas do tradicional método A netnografia é a abertura etnográfico para o estudo m de comunidades virtuais e da cibercultura. Originado no campo da a Antropologia, o método etnográfico “consiste na inserção do pesquisador no ambiente, no dia-a-dia do grupo c investigado. (VERGARA, 2005, p. 73) it de etnografia virtual deriva da A Netnografia, também chamada a etnografia, cria, segundo Kozinets (1998), ç autor do método, um modelo de pesquisa de campo virtual estudando aãpartir de técnicas determinadas o advindas da metodologia de pesquisa antropológica, comunidades e culturas d online. Trata-se, portanto, da etnografiaoadaptada para pesquisas no d ciberespaço. o c Liliana Passerino (2011), faz referência a ideia de KOZINETS (1997): u A netnografia exige combinação imersiva entre participação e m observação cultural com relação às comunidades pesquisadas. Desta e forma, o pesquisador deve ser reconhecido como um membro da n da prática de observação participante, comunidade que por meio t da observação direta, de longa duração, coleta de dados através o (PASSERINO, 2011, p.9) junto ao grupo escolhido. o São, pois, os professores do curso, que na oportunidade da formação, u buscam respostas para suas indagações científicas. o r e Conferindo resultados s No fórum intitulado “Podcast nauEducação” foi solicitado ao cursista m refletir e analisar as possibilidades de um trabalho de criação de podcasts com o d a construção de conhecimentos. seus alunos e o modo como potencializar e Os comentários na Figura 1 ilustram o debate: u m p o n t o i n t e r e s s a n 4 [ D i g it e u m a c it a ç ã o d o d o Figura 1 – Possibilidades Pedagógicas c Do ponto de vista dos docentes/cursistas, o trabalho com Podcast na u m sala de aula é surpreendente e os resultados podem ser percebidos e rapidamente. Os alunos sentem-se motivados e mais valorizados e assim n t passam a se dedicar mais às suas produções. o Ao estabelecermos um paralelooentre achados da memória escrita e questionário, quando se questiona aosucursistas quais palavras melhor o traduzem possibilidades/pontos positivos r da prática pedagógica com audiovisuais na perspectiva da autoria, eobtivemos as categorias, visualizadas s abaixo, no gráfico 2. u m o d e u m p o n t o i Audiovisuais na Perspectiva da Autoria Gráfico 2 – Possibilidades Pedagógicas com n Participação/interesse se mostrou representativa da percepção dos t e professores em 45%, seguida por aprendizagem com 22% e interatividade com r e s s a n 5 [ D 18%, ficando entretenimento/ludicidadei com 11% e, para conhecimento técnico g e artístico apenas 4%. it Ao juntarmos as categorias interatividade com participação, por serem e u correlatas, observamos que 73% dos entrevistados reconhecem que a m linguagem audiovisual favorece uma maior a participação, interação e interesse c 15% dos entrevistados consideram entre os estudantes, entretanto, somente it essa linguagem importante como elemento lúdico e artístico dentro do a ç processo de aprendizagem. ã A autoria na prática pedagógica o com produções audiovisuais aparece como motivadoras e incentivadoras de dparticipação dos alunos, favorecendo as o interações e a aprendizagem/construção d do conhecimento. Destarte, as produções audiovisuais na perspectiva oda autoria podem ser entendidas como c um elemento estruturante com rico potencial pedagógico. u m As categorias participação/interesse, aprendizagem/produção do e conhecimento e interatividade, apesar de n estarem separadas, neste estudo elas são correlatas e estão coadunadast de forma que uma categoria corrobora o com a outra. o O termo interatividade é própriouda disseminação das Tecnologias da o Informação e Comunicação (TIC). Seu rconceito proposto por Marco Silva e (1998) refere-se a um adjetivo que qualifica a participação ou troca de ações. s Para o autor, “a interatividade está na disposição ou predisposição para mais u m bidirecionalidade (fusão emissãointeração, para uma hiper-interação, para o recepção), para participação e intervenção”. d e é apenas visto como mero receptor, Nessa perspectiva, o sujeito não u ele imbrica-se com a ação, definindo o m que acontece e passa a fazer parte dela, podendo assim, ter a possibilidade de intervir ou até mesmo de p interromper o processo. Dessa forma, aocontribuição pessoal de cada um dos envolvidos na ação é muito importante ne a atividade colaborativa se concretiza t a partir da premissa da interatividade. o i Echeita e Martin (1995, p.37), afirmam que interação “constitui o núcleo n da atividade, já que o conhecimento é gerado, construído, [...] construído t e conjuntamente, exatamente porque se produz interatividade entre duas ou mais r e s s a n 6 [ D pessoas que participam dele”. Nesse entendimento, é por meio das interações i g que os sujeitos desencadeiam um processo interno de construção que os it conduzem ao compartilhamento de idéias e gerando novas interações e u e colaboração. constituindo uma relação de cooperação m Por aprendizagem entendemosana concepção mesma de Llera (2007) c poder fazer algo com aquilo que foi ... capacidades; ou seja, aprendido: relacionar,itexplicar, comparar, criticar e, de maneira especial, mudar e transformar a realidade a que este mesmo a conhecimento se refere. A cada conhecimento apreendido, ç adquirimos uma capacidade que antes não tínhamos. (2007) ã Aprender é, portanto, experimentar e aplicar os conhecimentos ou o habilidades aprendidas. As experiências d com produções audiovisuais nas o laboratório, lugar de aprendizagens escolas transformam a sala de aula num d que favorece extrapolar o simples entretenimento para fazer do produto final o um misto de informação, aprendizagem,c conhecimento técnico e artístico. u As possibilidades de aprendizagem, interatividade, interesse, m e e entretenimento/ludicidade, participação, produção de conhecimento n evidenciadas neste estudo, sinalizam favorecimentos à produção de t o equipamento e falta de preparo do audiovisuais na Educação e as categorias o professor, revelam entraves para o desenvolvimento das. u o É notório que, em diferentes contextos sócio-culturais o r desenvolvimento tecnológico ocorre de eforma acelerada, entretanto, a maioria das escolas brasileiras não acompanhas esse avanço na mesma proporção que u os outros setores. O barateamento dos m equipamentos vem facilitando à o inclusão digital e consequentemente à prática do fazer audiovisual em d diferentes contextos, mas, embora muitas e escolas já se encontrem equipadas u com os artefatos tecnológicos, a sua utilização por parte dos docentes e m discentes ainda está longe de fazer parte do cotidiano. Grande parte dos p essas tecnologias, em contrapartida, docentes não se sente familiarizados com o a familiaridade dos jovens é bastante significativa, o que, de certa forma, chega n t até a intimidar professores na sala de aula. o A realização de audiovisual com i objetivos educativos tem uma n dinâmica própria que requer alguns cuidados desde o inicio da produção. Não t se trata apenas de justapor elementos pedagógicos a recursos audiovisuais. e r e s s a n 7 [ D Para fazer a mediação pedagógica, é necessário acompanhar o processo de i g aprendizagem do aluno, buscando compreender seu universo cognitivo e it afetivo, sua cultura, história e contexto de e vida. u mediações criativas e abertas que A produção de audiovisuais exige m possam transformar os espaços físicos adas salas de aula e da escola expandindo-se para outros espaços. A ceste respeito, Dewey (1993) afirma que it a escola não deve ser a oficina isolada aonde se prepara o indivíduo, e sim um ç lugar onde levam em consideração as situações reais de vida dos sujeitos. ã A análise das experimentaçõesoe as observações foram feitas a partir d e Vez da Minha Turma”, “Relato de dos relatos dos docentes nos fóruns: “Voz o Experiência e Socialização de Resultados” d e, “Nossas Histórias na Web”, de o onde emergiram de três categorias já evidenciadas nos eixos anteriores: c Aprendizagem/Conhecimento, Interesse/Participação, Interatividade. u m Pela comparação entre as interações ocorridas no AVA e as respostas e obtidas através dos questionários pudemos observar a emergência de duas n categorias além das já observadas comt a experiência dos docentes durante o o processo formativo: Protagonismo Juvenil o e trabalho colaborativo. u a realização de algum trabalho Quanto ao questionamento sobre o pedagógico com a produção de áudio ou r de vídeo enumerando-as por ordem e de prioridade, as palavras que melhor traduzissem a atividade. Os participantes s trouxeram conforme gráfico a baixo: envolvimento 30%, protagonismo juvenil e u m e entretenimento, apenas 10% trabalho colaborativo e aprendizagem, 20% o d e u m p o n t o i Gráfico 3 – Professor e Aluno Construindo Identidades n Ao juntarmos algumas categorias t por seu carater de correlação, temos e destacam a capacidade do trabalho uma visão de que, 50% dos entrevistados r e s s a n 8 [ D colaborativo e envolvimento como aspectos observados durante a prática com i g audiovisuais, Já 40% pontuam que o protagonismo juvenil e construção do it conhecimento foram mais evidenciadoseno transcorrer das atividades. u As respostas confirmam a importância da produção audiovisual para m dar voz e vez aos alunos, que se sentem a valorizados, estimulados, e c consequentemente mais motivados construção da aprendizagem. it Para Costa (1990), o protagonismo juvenil, enquanto modalidade de a ação educativa é a criação de espaços çe condições capazes de possibilitar aos ã jovens envolver-se em atividades direcionadas à solução de problemas reais, o d e compromisso. atuando como fonte de iniciativa, liberdade o Ainda segundo o autor, trabalhar d com o aluno na perspectiva da o autoria, fomentando o protagonismo juvenil traz ganho tanto para o jovem c quanto para a sociedade: para o jovem,umaior autonomia, autoconfiança e m que ele se procura e se experimenta , autodeterminação numa fase da vida em e já a sociedade ganha em democracia enem capacidade de enfrentar e resolver problemas, pois, a energia e o potencialt criativo dos jovens se traduz em o reivindicações. o u Vale ressaltar, que para o educador trabalhar na perspectiva do o protagonismo juvenil deve-se considerar r as possibilidades e limitações próprias e da condição de adolescente dos educandos. O que é dito por Costa 1996, nos s seguintes termos: u Além do compromissomético, a opção pelo desenvolvimento de propostas, que tenham o por base o protagonismo juvenil, exige do educador uma clara vontade política da sua parte, no sentido de d contribuir- através do seu trabalho- para a construção de uma e sociedade, que respeite os direitos de cidadania e aumente progressivamente os u níveis de participação de sua população. m (COSTA, 1996, p. 115) Na proposta de desenvolvimento do protagonismo juvenil, cabe ao p educador ter presença mais constante junto aos educandos estabelecendo o n espaço “cênico” em posicionamento relação de horizontalidade, cedendo o seu t “coadjuvante”. O que implica colocar os jovens em posição de destaque no que o i diz respeito aos processos decisórios, adotando uma postura de apoio, n colaboração e cooperação, sem, no entanto, perder o seu papel de educador. t Quando se fala em colaboraçãoe e cooperação, há sempre uma idéia de r e s s a n 9 [ D grupo, e, na etimologia da palavra, tanto i uma como a outra têm o mesmo g Campos et al. (2003, p.26) definem prefixo (co) que quer dizer ação conjunta. it aprendizagem cooperativa como “... técnica ou uma proposta pedagógica na e qual estudantes ajudam-se no processou de aprendizagem, atuando como m parceiros entre si e com o professor, com a o objetivo de adquirir conhecimento c sobre um dado objeto”. it As experiências com atividadesa de produção audiovisual na perspectiva da autoria, relatadas pelos çdocentes favorecem o protagonismo ã juvenil na medida em que proporciona aos o jovens, serem atores, autores e d suas produções, representando coautores no processo de construção de o assim, um movimento pela superação das d aulas tradicionais, centradas no o professor. Evidenciam, também, características de um trabalho colaborativo, c mas que ainda não tem status de uma expressiva aprendizagem colaborativa, u m de tarefas. visto que ainda se pratica alguma divisão e Ao responderem ao questionamento acerca da realização de n t produções audiovisuais com os seus alunos, 80% dos docentes disseram já ter o realizado algum tipo de produção audiovisual: 70%, em atividades com vídeos o u e 30% com áudio. o Para 55% dos docentes os trabalhos com produção audiovisuais r desenvolvidos na escola, é satisfatório emas, para 45% ,o trabalho com não s satisfaz; não houve resposta para a alternativa excelente. Conforme u m visualização no gráfico 4. o d e u m p o n t o i n Gráfico 4- Avaliação das Produções Audiovisuais nas Escolas t Os motivos que levam 45% dose docentes avaliarem como insatisfatório r e s s a n 10 [ D a prática de produções audiovisuais emi suas escolas são os mesmos que aparecem como entraves e dificuldadesg já analisados como limites, que são: it falta de preparo do professor, inclusive epara o manuseio dos equipamentos tecnológicos, falta de espaço (estruturaufísica), e tempo (hora/aula). m Acrescenta-se a esses motivos, o aspecto a “indisciplina”. Para alguns professores, a prática com audiovisuaisccausa “desordem” entre os alunos. Há it empolgação, interesse e participação, mas, não deixa de ocorrer, em alguns a ç momentos, uma confusão e desorganização. ã Tal situação reforça a dificuldade o do professor em lidar com situações que extrapolam os limites das salas de daula tradicional, e revela, mais uma vez, o a necessidade de uma formação continuada dos educadores que contemple, d o num contexto mais amplo, mídia – educação. c Finalmente, ressalta-se que as uexigências da sociedade m contemporânea, marcada pelas tecnologias e pela rapidez da comunicação, e ainda não são claramente compreendidas, n o que implica em necessária formação. Tal formação deve ir além dot uso meramente operativo das o tecnologias, deve fomentar a reflexão sobre o porquê e para que utilizá-las, o motivando a autoria e o posicionamentou crítico diante delas. o r e Considerações finais s A coleta e análises dos dados desenvolveram-se conforme sistemática u prevista e apontaram pistas importantesmacerca das contribuições do curso de o formação para a atuação docente na perspectiva da autoria. d As percepções dos professoresesobre o conceito de autoria foram u sendo ressignificadas ao longo do curso: m no início eles se reportavam ao conceito de autoria atrelado ao de direitos autorais, contudo, após diversas p interações nos fóruns, que conduziram oa um processo crítico e reflexivo sobre n esse conceito é que passaram a ter o entendimento de autoria compatível com t a construção em rede, como uma formao coletiva e criativa de construir conhecimento em que professor e alunoi são autores e co-autores no processo n de aprendizagem na medida em que set reconhecem como ser autor e que valorizam o outro como co-partícipe do eprocesso. r e s s a n 11 [ D A produção de audiovisuais na iperspectiva da autoria medeia a g construção do conhecimento e são motivadoras e incentivadoras de it participação dos alunos, favorecendo as e interações e a aprendizagem com u trocas coletivas efetivadas através de co-autoria e co-participação. m Ao ser realizada a avaliação sobre a a realização de produções audiovisuais nas escolas, percebemos cque tem qualidade satisfatória, mas, it ainda é suscetível de melhoramentos. a Em síntese, os resultados desteç estudo permitiram alcançar os ã objetivos proposto, na medida em que possibilitou (re)conhecer as o contribuições do curso de produção de daudiovisuais para a formação e atuação o docente. Todavia, foi possível também devidenciar lacunas, principalmente no o que tange a formação de professor. c u m Referências e BAHIA. Secretaria da Educação. Princípios e Eixos da Educação na Bahia: n Proposta Pedagógica uma escola detTodos Nós. Bahia. Secretaria da Educação. 2007. o BELTRAN LLERA, Jésus. A Sociedadeo em Rede. Disponível em http://www.educared.org/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_princi u pal&id_inf_escola=664 (04/12/2007). Acesso em 04/11/2011 o CAMPOS, Fernanda C. A. et al. Cooperação e aprendizagem on-line. Rio de r Janeiro: DP&A, 2003. e COSTA, Antônio Carlos Gomes da. Protagonismo juvenil: adolescência, s educação e participação democrática. u Salvador: Fundação Odebrecht, 1990 DEWEY, John. Vida e educação. 6. ed.mSão Paulo: Melhoramentos, 1967. ECHEITA, Gerardo, Martin, Elena- Interação Social e Aprendizagem. Porto o Alegre: Artes Médicas, 1995. d KOZINETS, Robert V. 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