ACADEMICOS: ÁLIX DUANNY, NATAN SOUZA, DANIEL CAMARGO 1. INTRODUÇÃO Neste trabalho serão apresentadas as técnicas, objetivos e funções da previsão de vendas. Como função, é identificar todas as possibilidades de vendas futuras de uma empresa ou ramo de negocio. Normalmente essa identificação ocorre com boa dose de intuição e de técnicas quantitativas e qualitativas. Algumas qualitativas como Levantamento de intenção de compra e Opinião da força de vendas são muito importantes, pois analisam as “opiniões” dos “atores” mais presentes nesse “meio”, vendas, os clientes e vendedores. Será exposto sobre os métodos quantitativos e seus métodos de simulação e previsão. A partir da identificação dos objetivos da previsão de vendas, sabe-se como ela é importante na carreira e no planejamento estratégico de uma empresa. Analisando em linha, começo, meio e final, observa-se que estabelecer quota de vendas, numero de pessoal e plano de transportes são quase uma base para a estratégia de vendas ser bem sucedida. 4 2. MARKETING E SEUS PROCESSOS DE PLANEJAMENTO O planejamento estratégico organizacional é uma atividade da alta administração. Portanto, com exceções do vice-presidente de marketing, os gerentes de marketing podem não estar diretamente envolvidos na criação do plano estratégico da empresa. Como outros gerentes abaixo do nível executivo, na maioria das vezes eles se encarregam basicamente do planejamento em sua própria área de responsabilidade. Os gerentes de marketing, porem podem ser chamados a prestar à alta gerencia informações sobre mercados e o ambiente nos quais a empresa está inserida, essa é a visão de CHURCHILL (2010) em seu livro, introdução a administração mercadológica. Observando essa visão e trazendo para a área de Planejamento e Previsão de vendas, os gerentes e administradores de marketing tem o papel de usar suas habilidade pessoais e suas ferramentas (qualitativas e quantitativas) e desenvolverem planos que darão suporte ao plano estratégico organizacional. 3. PREVISÃO DE VENDAS Previsão de vendas é o começo de qualquer plano de marketing e é a base do planejamento financeiro da empresa, é um desafio para qualquer administrador de marketing, pois nada mais é que é baseado em vendas futuras, desejos e necessidades dos clientes, qualquer diferença entre o planejamento de vendas e as vendas pode ser crucial para a empresa obter lucro ou prejuízo, pois tudo deságua no orçamento da empresa. Como nos diz (COBRA, 1989, p.249) Previsão de vendas é um desafio permanente para o homem de vendas, pois a previsão de vendas é a base do planejamento financeiro, da produção e do próprio planejamento de marketing, porque tudo deságua no orçamento de capital. Portanto o orçamento de vendas pode influenciar em todos os departamentos da empresa, como produção, o quanto produzir, recursos 5 humanos, quantas pessoas contratar para suprir as vendas futuras e finanças, quanto deve ser investido nas vendas futuras, por isso a previsão de vendas é um atividade muito sensível que seus resultados podem ter um forte impacto para empresa. Como lembra COBRA (2006), quando se tem propósitos bem definidos, a empresa pode realizar uma previsão de vendas com o maior índice de acerto. O mercadólogo deverá escolher cuidadosamente as variáveis a serem utilizadas quais técnicas de previsão serão adotadas para coletar dados confiáveis, e antes de fechar os números finais, avaliar a consistência e a qualidade dos resultados obtidos. Feito esses passos, a próxima tarefa será comunicar o pessoal de marketing e vendas, tarefa também do administrador de marketing. 3.1 Os objetivos da previsão de vendas Para tornar uma previsão de vendas mais confiável e mais consistente é necessário estabelecer bem seus objetivos. COBRA (2006) cita algumas perguntas que se pode observar qual o verdadeiro objetivo por trás de sua previsão de vendas, oque se espera alcançar? Uma nova estratégia de mercado? Uma ajuda no que tange decisões operacionais em vendas? Estabelecer quotas de vendas para sua equipe de vendedores? COBRA (2006) ainda cita vários pontos a se observar onde, os objetivos da previsão de vendas, quando bem definidos, se tornam uteis, são eles: Estabelecer quotas de vendas; Definir sistemas de remuneração de vendedores; Estabelecer planos de incentivos de vendas; Montar planos de promoção e propaganda; Formular politicas de despesas de vendas; Traçar planos de distribuição; Prever a necessidade de pessoal; Determinar territórios de vendas; Formular estratégias de produtos e 6 Planos de transportes etc. 3.2 As previsões estratégicas COBRA (2006) cita que as previsões estratégicas são importantes para definição de produtos e mercados novos a serem trabalhados. São de normal duração de 3 a 5 anos, e são quase sempre informações e julgamentos subjetivos. Portanto, quando a informação e os julgamentos são subjetivos, os dados numéricos precisam ser utilizados com muito cuidado ao servirem de base para decisões estratégicas, pois o mercado pode sofrer rápidas transformações e com isso comprometer situações futuras. (COBRA, 2006, p.138) Observa-se a importância dada a uma informação subjetiva, porem, bem embasada em dados numéricos. Sabe-se que o mercado é algo muito volátil, muda rapidamente e frequentemente, e essas mudanças com certeza vão afetar seu planejamento, seja de vendas ou alguma estratégia da sua empresa. COBRA (2006), nesta citação, aponta que os dados numéricos devem sim ser usados, mas com cuidado, no sentido de não embasar neles o futuro, mas saber que um novo calculo será necessário cada vez que as variáveis que envolviam aquele primeiro mudarem. Muitas empresas hoje em dia sofrem com planejamentos “estáticos”, ou seja, o mercado muda, mas suas atitudes não mudam. Os gestores confiam tanto no plano como um todo, que esquecem em seguir sua essência e seguem cada dado. O importante é saber o objetivo final e definir como chegar nele (seu plano, planejamento), modificando os dados a partir de qualquer mudança de mercado. 4. PLANEJAMENTO DE VENDAS O planejamento de médio prazo (1 a 3 anos) pode se apoiar com mais segurança em dados numéricos, levando em conta que curtos períodos de tempo são mais confiáveis no que tange a abrangência das informações 7 coletadas. A previsão de vendas a partir de taxas de crescimento de mercado baseada em dados históricos é mais confiável para produtos maduros. Maiores cuidados precisam ser tomados quando se trata de mercados em crescimento ou em rápidas alterações. Novamente COBRA evidencia que mercados que mudam muito rápido precisam de mais atenção no planejamento de vendas. Uma analise em dados históricos, ou seja, evolutivos, são bons para produtos com bom tempo de mercado, porem quando o mercado se desenvolve rapidamente, é necessário evoluir seu planejamento junto com essa mudança. 4.1 Previsões Operacionais Esse tipo de previsão é de curto prazo, cobrem um período de cerca de um ano ou menos que isso. COBRA (2006), diz que essas previsões devem ter intervalos semanais ou mensais, para reavaliações ou modelagens. Esse tipo de planejamento é útil para: Planos de propaganda; Níveis de estoque; Redução de preços no varejo; Campanhas de merchandising e de atividade da força de vendas; Pode-se entender eu esse tipo de planejamento é um alvo para a empresa, algo que fara com que ela não se perca, mesmo que seja em um curto período de tempo. Talvez por se tratar dessa característica, curto prazo, algumas empresas deixem de planejar, e acabem se perdendo. O planejamento operacional vem para suprir essa lacuna de foco no curto prazo. 4.2 Previsões por linha de produto ou de negócio Uma previsão de vendas pode ser utilizada tanto para um negócio quanto para uma linha de produtos ou uma unidade particular desse negócio. COBRA (2006) classifica da seguinte maneira: 8 Genérica (para um determinado tipo de negocio, sem especificar nenhuma empresa). Classe de produto (levando em conta uma unidade de negócios). Forma de produto (especificando o tipo e forma de produto). Linha de produto (considerando a família de produtos e sua amplitude e variedade). Marca (considerando cada marca especifica de produto). A previsão também pode ser realizada por nível de mercado, dividido geograficamente: Nacional – tendo o país como um todo. Estadual – por estado ou território. Segmento de clientes ou consumidor. Território de vendas. Município. Distrito. Bairro. Código de endereçamento postal (CEP). Domicílio. É interessante salientar o item “Segmento de clientes ou consumidor”, ele vem antes de “território de vendas”. Mas isso é possível? O correto não seria segmento de clientes após o item domicilio, observando em uma cadeia decrescente? Observa-se que no mundo de hoje, um segmento de clientes pode atingir a nação inteira, ou mesmo o mundo todo. Com as mídias atuais, a internet, e todo o sistema disponível para utilização das empresas no principio de “vender”, um simples “território” ou “espaço” se tornou bem amplo, podendo cobrir vários continentes, que só precisam da mesma tecnologia para “ficarem sabendo” de sua oferta. 9 5. NATUREZA E IMPORTÂNCIA DA PREVISÃO DE VENDAS. COBRA (2006) diz que a previsão de vendas é uma importante ferramenta para a tomada de decisões, pois dependem da interdependência entre todas as áreas da empresa, produção, finanças, vendas, marketing e pessoal. Previsões pessimistas podem resultar em falta de produtos, decadência de vendas, e assim não atenderá a demanda. Previsões otimistas podem gerar estoques, e estoque é dinheiro parado, logo, trará prejuízos para empresa. O autor ainda salienta que o fluxo de caixa e o nível de investimento dependem das previsões de vendas, e que quanto maior a instabilidade econômica, maior a necessidade de se corrigir as previsões de tempos em tempos. Pode-se colocar neste ponto algo que COBRA (2006) coloca como “a acurácia da previsão”, onde diz que a previsão de vendas é a estimativa numérica das vendas futuras de produtos ou serviços de uma empresa. Existe a premissa de que “por melhor que seja a previsão de vendas, ela sempre estará errada”..., uma vez que os dados reais de vendas estarão discrepantes dos números previstos. Mas se houver acurácia na previsão o erro tendera a ser menor. Mas não há como julgar a acurácia da previsão com antecedência a venda. A acurácia da previsão assim como em qualquer projeto de pesquisa de mercado deve estar bem fundamentada em objetivos sensíveis e fontes de erro estatísticas e não estatísticas. O emprego de fontes de dados confiáveis em tempo hábil facilita a acurácia da previsão e ainda a tomada de decisão. Mas antes de qualquer coisa, o profissional de marketing, precisa estabelecer um potencial de mercado ou potencial de vendas que seus produtos possam alcançar para que depois seja estabelecida uma previsão de vendas, a previsão de vendas é conduzida há um nível inferior do potencial de vendas, para que sempre a empresa possa suprir a demanda do produto com seu potencial, COBRA referencia que. (COBRA, 1989 p.251). Pode parecer que a previsão de vendas e o potencial de vendas são idênticos, contudo, a previsão de vendas de uma empresa é normalmente estabelecida a níveis inferiores ao potencial de vendas. 10 Como já foi dito a previsão de vendas é a base da empresa e pode influenciar em todos os outros setores, é a partir dela que todos os departamentos planejaram o trabalho e colocaram suas necessidades para o determinado período. Por isso qualquer erro na previsão, todos os setores que se basearão nela estarão errados também. Por isso se a previsão for otimista a empresa poderá perder com recursos e pessoal ociosos, se a previsão for pessimista, ela poderá perder clientes não conseguindo suprir a demanda, contudo acarretara uma queda elevada na nos lucros e abrindo a oportunidade da concorrência de ganhar seus clientes. CHURCHILL (2010) salienta que ninguém tem uma bola de cristal (analogia a adivinhação do futuro). Mas como se trata de um setor fundamental na organização das empresas, economistas e grupos comerciais vêm-se especializando em oferecer esses serviços de previsão. Uma vez avaliadas as perspectivas que cercam a empresa, é importante elaborar um check-list de todas as informações pertinentes à realização da previsão de vendas. Determinação do mercado total; Apreciação dos segmentos de mercado; Avaliação dos pontos fortes e fracos da concorrência e da empresa; Avaliação da participação de mercado; Avaliação dos eventuais ganhos de participação de mercado; Avaliação dos critérios de decisão de compras; Imagem da empresa no mercado; Estratégia de marketing da empresa para reduzir dificuldades e catalisar oportunidades; Determinação dos fatores nos quais haverá influência no nível de vendas; Inovações que afetarão as vendas; Atividades de promoção e propaganda. 11 A partir disso, a organização de um banco de dados é fundamental tornase necessário a elaboração de uma síntese da previsão de vendas. As técnicas previsão de vendas põem ser dividida em quantitativas e qualitativas através do julgamento dos executivos, intenção de compra, opinião da força de vendas e vendas passadas. (CASAS 2002, p. 73) 6. PASSOS BÁSICOS PARA PREVISÃO SISTEMÁTICA DE VENDAS A previsão de vendas pode ser determinada por três fatores, produto, cliente e região. E os passos básicos são: Recolher informações pertinentes: montar um banco de dados com informações disponíveis em: jornais, revistas, expectativas de vendedores, índices econômicos e pesquisa de mercado, e também com dados internos, como ficha de clientes, estatísticas de vendas, pesquisa de mercados e dados históricos da empresa. Análise e triagem sistemáticas das informações recolhidas: uma vez que avaliadas, essas informações trarão informações importantes, por isso a analise é um passo importante na elaboração de uma previsão de vendas. Montagem de um banco de dados que armazene as principais informações ao longo de determinado período de tempo: organizar um banco de dados, a partir das informações internas, recebidos do departamento de produção, contabilidade e de vendas. Elaboração de uma síntese da previsão de vendas: a partir das informações básicas levantadas e analisadas, é interessante que se elabore uma síntese da previsão de vendas. COBRA (2006) evidencia que qualquer projeto de previsão de vendas deve ter um guia, uma listagem, de procedimentos a serem seguidos, como: 1. Definir o proposito para o qual a previsão será realizada, qual nosso objetivo? Determinar uma quota de vendas? Um nível de produção? 12 Um orçamento promocional? Qual a acurácia necessária para esse objetivo (pode-se admitir alguma margem de erro? De quanto?)? 2. Definir o produto e os segmentos de mercado. Deverá haver previsão para cada produto? Qual o nível do detalhamento desse planejamento para o mercado desse produto? 3. Preparar uma previsão preliminar de vendas. Com base em um “esboço” de planejamento, é possível observar falhas, possíveis erros e ainda formular hipóteses a erem testadas. 4. Relatar a previsão em conformidade com a capacidade das outras áreas da empresa, produção finanças pessoal capacitação mercadológica e ainda levar em consideração os objetivos da empresa. 5. Rever os mercados e as condições ambientais. A previsão também leva em consideração fatores externos como: mercado econômico, clima econômico, variáveis da economia e a concorrência. 7. Técnicas De Previsão De Vendas Em qualquer contexto “técnicas” são métodos pelos quais se desenvolvera alguma atividade. Para COBRA (2006), a utilização de técnicas quantitativas ou qualitativas depende do rigor que pretende obter uma previsão de vendas. CHURCHILL (2010), explica que as técnicas baseadas em julgamentos ou opiniões (subjetivas) são chamadas de “qualitativas” e as baseadas em analises estatísticas de dados históricos são chamadas de “quantitativas”. O autor ainda salienta que os profissionais de marketing podem usar uma combinação de técnicas de previsão para melhorar sua perspectiva da faixa de vendas. Ao avaliar a previsão resultante de cada técnica, eles devem levar em conta as mudanças do ambiente, do mercado em que a empresa esta inserida, a economia, ou seja, as noticias em jornais e revistas, citando um exemplo de que uma noticia de uma recessão que esta chegando ao fim pode acarretar em uma alta nas vendas, e o profissional observara isso se estiver conectado com o mercado externo também. 13 7.1 Técnicas qualitativas COBRA (2006) diz que, técnicas qualitativas, são basicamente técnicas opinativas que incluem julgamentos de executivos, clientes, vendedores e consumidores, a cerca das possibilidades futuras de vendas de um determinado produto ou serviço de uma marca ou empresa. COBRA (2006) e CHURCHILL (2010) dividem as técnicas qualitativas em quatro itens, descritos a seguir: Levantamento das intenções de compra Os clientes de uma empresa são questionados acerca de suas intenções de compras futuras, CHURCHILL (2010) da nome a isso, ele chama de “amostra do mercado-alvo”. COBRA (2006) denota que esses dados devem ser conduzidos com muito cuidado para não levantarem resultados distorcidos, subestimando ou superestimando as possibilidades de vendas futuras. CHURCHILL (2010) ainda diz que é possível obter ajuda de especialistas que preveem o crescimento do setor e profissionais de marketing podem obter informações dos grupos comerciais e em mercados de atuação. Julgamento dos executivos da empresa COBRA (2006) diz que esse é um método qualitativo bastante utilizado, a de perguntar a opinião dos executivos da empresa acerca das possibilidades futuras de vendas de seus produtos, normalmente são convidados a opinar os executivos de vendas, os gerentes de produtos, os gerentes de marketing, os gerentes operacionais de produção e administração de vendas, o gerente financeiro e a cúpula da empresa. CHURCHILL (2010) cita que os gerentes de marketing se utilizam de um apanhado geral da 14 gerencia de todas as áreas da empresa, ele chama isso de “júri de opinião” e que a partir disso pode-se unir e fazer uma estimativa única. Opinião da força de vendas COBRA (2006) diz que os vendedores sentem no seu dia a dia as tendências e mudanças no mercado, e que eles estão capacitados a opinar sobre as possibilidades de vendas futuras. CHURCHILL (2010) diz que a equipe de vendas da empresa é a área que esta mais próxima do cliente, são eles que podem melhor avaliar a demanda mais provável (subjetivamente). Essa abordagem pressupõe que os vendedores darão informações não tendenciosas a respeito da estimativa de vendas, porem, um vendedor pode oferecer sua opinião de maneira pessimista somente para aliviar um possível problema no futuro com sua quota de vendas. Método Delphi COBRA (2006) utiliza o método Delphi com opiniões dos executivos da própria empresa, já CHURCHILL (2010) diz que se pode usar de especialistas da empresa e fora à empresa. O método Delphi tem esse nome devido aos caminhos adotados pelos antigos oráculos em Delphi na Grécia. O oraculo tornou-se renomado por sua imparcialidade e adoção de seus critérios no mundo dos negócios, enriqueceu os modelos de tomada de decisão. O método Delphi consiste em utilizar da opinião dos executivos da empresa e pedir-lhes um questionário ou suas opiniões a respeito da previsão das vendas, mas um processo todo anônimo. Findada essa primeira etapa, são analisados os dados, e um novo apanhado é feito, pedindo uma mesma opinião, mas com base na 15 media do primeiro levantamento. Assim, sucessivamente, até que se chegue a um consenso. 7.2 Técnicas quantitativas Para técnicas quantitativas COBRA (2006 p.142 e 143) cita alguns métodos que são usados no cotidiano das empresas, por isso serão abordados neste trabalho. São eles: Teste de mercado Essa técnica é usada com frequência quando se quer estimar as vendas de um novo produto. Em resumo, para realizar o teste, é necessário estabelecer um pequeno numero de áreas teste de mercado em diversas regiões. Cada região deve praticar um preço diferente e serão utilizados esforços promocionais distintos. Com base nesses dados pode-se obter qual melhor preço a se praticar e qual esforço promocional será mais eficaz. A grande vantagem deste método é a realidade. Análise de mercado As vendas futuras são estimadas com base nos dados históricos das vendas passadas. Essa técnica pressupõe que alguns, ou os mesmos, fatores que influenciaram nas vendas passadas irão afetar as vendas futuras. COBRA (2006) cita um exemplo e diz que a serie histórica de crescimento percentual anual seja corretamente calculada para evitar erros na previsão, o exemplo: Se as vendas do ultimo ano tivessem um incremento percentual de 10%, portanto, as vendas totais do ano anterior de 100.000 unidades teriam crescimento de 10%. Previsão de vendas = 100.000 + (100.000 x 0,10) = 110.000 unidades 16 Curva exponencial COBRA (2006) diz que essa é a técnica mais sofisticada. Para cada ano, se atribui um peso. Ano Peso 1 0,8 2 0,9 3 1,0 4 1,2 5 1,4 Dessa maneira, para calcular a media de vendas desses cinco anos é levado em conta um peso, o que significa, por exemplo, que as vendas do ultimo ano tem um peso maior que as vendas de cinco anos atrás. Como visto a esquerda. As vendas mais recentes tem peso maior porque estão sob influencia de fatos mais recentes e, portanto, mais relevantes. Método das médias móveis Para realizar o calculo da demanda futura, utiliza-se as vendas das ultimas cinco semanas: O calculo da média = 104 + 115 + 101 + 120 + 115 = 111 5 O próximo passo, supondo que as vendas da próxima semana seja 119, troca-se o ultimo valor (da primeira semana, 104) e se acrescenta o 119. Neste método, o importante, é sempre ir trocando o valor da próxima semana e retirando o valor da primeira semana, assim tendo sempre o valor mais recente. Método da média ponderada COBRA (2006) diz que a cada semana é atribuído um peso, para a semana mais antiga é atribuído o peso 1, para a semana seguinte, ou 17 seja, a semana 2, é fixado o peso 2, e assim por diante. Por meio desse artificio calcula-se o novo valor de previsão. O autor usa o mesmo exemplo só que com essa técnica: (115 x 1) + (101 x 2) + (120 x 3) + (115 x 4) + (119 x 5) = 115 Calculo da média = ____________________________________ 5 Avaliação Como em todo projeto de qualquer empresa, antes de colocar em pratica, deve-se avaliar. Os profissionais de marketing que possuem essa tarefa tem a capacidade de segurar a empresa de erros grandes só com a conferência dos dados e dos números em que os planos foram baseados. CHURCHILL (2010) diz que os profissionais de marketing precisam tem em mente que a precisão das previsões não pode ser garantida, pois há muitos fatores incontroláveis que tornam impossível prever o futuro com certeza, e que para lidar com a incerteza remanescente, os profissionais de marketing devem preparar planos de contingencia – planos sobre como alterar a estratégia caso o ambiente mude de determinadas maneiras. 18 8. CONCLUSÃO Conclui-se então que o é muito importante para a vida de uma empresa um profissional de marketing voltado ao planejamento de vendas, visto que vendas trás a empresa o seu objetivo principal, o lucro. COBRA (2006) diz que o importante no planejamento o de vendas, como em qualquer planejamento é primeiramente definir seu objetivo, uma nova estratégia de mercado, uma ajuda no que tange decisões operacionais em vendas ou estabelecer quotas de vendas para sua equipe de vendedores, enfim, estabelecer o porquê se ira prever, gastar tempo e dinheiro com planejamentos de vendas. Desenvolver as pesquisas e planejamentos levam tempo e dinheiro, esforços que as empresas se dispõe em oferecer para “prever” qual o montante de vendas ela ira alcançar em um próximo momento, que ira oferecer informações importantes para todas as áreas da empresa. Tal desenvolvimento é feito com técnicas cientificas, objetivas ou subjetivas que extrai dados a respeito das possibilidades de vendas futuras da empresa, que são interpretados pelos profissionais de marketing e colocados ou não em pratica pela diretoria executiva de marketing, tudo isso levando em consideração o principal, os objetivos da empresa devem ser os mesmo do planejamento de vendas. 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CASAS, Alexandre Luzzi las. Administração de Vendas. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2002. COBRA, Marcos. Administração de Marketing no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Cobra editora, 2006. CHURCHILL, Gilbert A. Introdução à administração mercadológica / Gilbert A. Churchill Jr., J. Paul Peter ; organizador Paulo Alexandre de Oliveira. – ed. Especial Cesumar. – São Paulo : Saraiva, 2010. 19