Secretaria de Estado da Saúde do Paraná Os sistemas de saúde tem vários desafios operacionais, estruturais e de gestão para garantir a proteção e o atendimento igual para todos e melhorar o acesso. Um sistema de saúde precisa cuidar das pessoas para que não adoeçam, não apenas cuidar das doenças. Cada Regional apresenta uma introdução sobre as condições de Saúde com enfoque na região destacando fragilidades e oportunidades. A apresentação fica a critério do Diretor A partir daí utiliza-se como referencia as apresentações feitas na Reunião da CIB Estadual e na Reunião de Direção, as quais já estão no site da CIB estadual. Transição Demográfica - Paraná População urbana Taxa de Fecundidade Nº médio anual de filhos 86,26 100 % 50 10 36,2 % 5 1970 2006 1970 Brasil: 84,5% 100 M: 77 2005 Brasil: 2,0 Esperança de Vida ao Nascer H: 70,7 1,82 0 0 % 50 6,3 % idosos (60 anos e +) 2.006 10 73,8 47,9 9,5 6,8 % 5 0 H: 8,9% 1950 2006 Brasil: 72,3 M: 10,0% 0 1991 2006Brasil: 9,1 Paraná, em 1991 para cada 100 indivíduos jovens 20,5 eram idosos e em 2.006 35,4 Fonte: IDB 2007 – Brasil – Rede Integrada de Informações para a Saúde Taxas de Mortalidade Materna por Regional de Saúde. Paraná, 2010* 0 20 a 53,1 53,2 a 198,5 Paraná 53,2 Fonte: SIM/SINASC/DVIEP/DEVE/SVS/SESA-Pr (*) Dados preliminares recebidos até 20/08/2010 sem correção da subnotificação. Necessário multiplicar o número de óbitos ou a RMM da tabela por 1,4 para fator de ajuste para correção da subnotificação da morte materna. Principais causas de Morte Materna. Paraná, 2000 – 2008* Fonte: SIM/SINASC/VEOMI/DVIEP/DEVE/SVS/SESA-Pr (*) Dados preliminares recebidos até 20/08/2010. Cobertura Vacina Tríplice Viral (VTV) e Homogeneidade da Cobertura Vacinal (VTV), por Regional de Saúde e Estado. Paraná, 2010* 120 13ªRS 100 80 60 15ªRS 40 11ªRS 17ªRS 7ªRS 20 1ªRS 5ªRS 0 1ªRS 2ªRS 3ªRS 4ªRS 5ªRS 6ªRS 7ªRS 8ªRS 9ªRS 10ªRS 11ªRS 12ªRS 13ªRS 14ªRS 15ªRS 16ªRS 17ªRS 18ªRS 19ªRS 20ªRS 21ªRS 22ªRS Homogenidade 28.57 65.52 Cobertura 50 66.67 25 44.44 33.33 55.56 55.56 88.69 95.25 90.81 99.78 88.13 89.1 91.13 90.56 Fonte: API/DVVPI/DEVE/SVS/SESA-Pr * Dados preliminares até 31/03/2011 97 56 40 71.43 PR 100 57.14 46.67 56.94 42.86 57.14 77.27 72.22 71.43 56.25 55.4 96.52 86.87 95.21 104.7 93.22 99.43 102.5 90.64 94.52 101.3 96.84 99.69 93.91 94.5 Cobertura vacinal preconizada (95%) Taxa de Homogeneidade preconizada (80%) Proporção de óbitos em menor de um ano e de 50 anos e mais. Paraná, 1980 a 2009* 90 80 70 % 60 50 40 30 20 10 0 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 <1 ano 25 21 18 17 16 12 11 8,7 8,2 8,8 8,7 6,2 4,2 4 3,6 3,2 3,1 2,9 50 e + 48 51 56 58 61 64 65 65 67 69 71 72 72,8 76,3 76,9 77,2 74,3 74,6 Fonte:SIM/DEVE/SVS/SESA/PR *Dados preliminares 2005 2006* 2007* 2.008* 2.009* Número de óbitos pelos principais tipos de câncer em Homens. Paraná, 2006 a 2010. Número Bronquios e pulmões 1000 900 Próstata 800 Estomago 700 C15 Neopl malig do esofago C16 Neopl malig do estomago C18 Neopl malig do colon 600 C22 Neopl malig figado vias biliares intra-hepat 500 C25 Neopl malig do pancreas 400 C34 Neopl malig dos bronquios e dos pulmoes 300 C61 Neopl malig da prostata 200 C67 Neopl malig da bexiga 100 C71 Neopl malig do encefalo 0 2006 2007 FONTE: SIM/DVDNT/DEVE/SVS/SESA-Pr *Dados preliminares – março/2011 2008 2009 2010 C80 Neopl malig s/especificacao de localiz Número de óbitos pelos principais tipos de câncer em mulheres. Paraná, 2006 a 2010. 800 Mama 700 Bronquios e pulmões 600 C15 Neopl malig do esofago C16 Neopl malig do estomago C18 Neopl malig do colon 500 C22 Neopl malig figado vias biliares intra-hepat 400 C25 Neopl malig do pancreas 300 C34 Neopl malig dos bronquios e dos pulmoes 200 C50 Neopl malig da mama C53 Neopl malig do colo do utero 100 C71 Neopl malig do encefalo 0 2006 2007 FONTE: SIM/DVDNT/DEVE/SVS/SESA-Pr *Dados preliminares – março/2011 2008 2009 2010 C80 Neopl malig s/especificacao de localiz Taxas de mortalidade pelos principais grupos de causas. Paraná, 1980, 1985, 1990, 2000, 2005 e 2008* 250 D. Apar. Circulatório 150 Causas externas 100 D. Infecciosas e Parasitárias Neoplasias 50 Afec. Perinatal Anos FONTE: SIM/DEVE/SVS/SESA-Pr *Dados preliminares – março/2011 20 08 * 20 05 20 00 19 95 19 90 19 85 0 19 80 Tx. por 100.000 200 D. Apar. Respiratório A importância da APS na organização dos Sistemas de Saúde Obs. Utilize um pouco da fala do prof. Eugênio para ilustrar. O QUE CARACTERIZA A APS? Caracteriza-se por um conjunto de ações promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, desenvolvida no individual e nos coletivos, por meio de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas. No SUS, se constitui-se como um nível hierárquico da atenção, que deve estar organizado em todos os municípios do país. (PNAB, 2006) APS como ordenadora da rede SUS Principais desafios para a APS no Brasil Ser a porta preferencial da Rede SUS Estar integrada toda a rede assistencial - o acesso à atenção especializada deve ser o percurso mais comum de acesso às consultas especializadas, o agendamento é realizado pela equipe da UBS “O melhor uso para novos recursos da saúde é na APS, e devem ser aplicados de modo a que, de fato, façam diferença na atenção as pessoas. É igualmente importante monitorar e avaliar o desempenho das práticas em APS.” “A Atenção Primaria não é barata, mas certamente é mais eficiente. Não há gastos mais efetivos do que em APS.” (Relatório mundial da OMS sobre APS) O CONCEITO DE REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE É A ORGANIZAÇÃO HORIZONTAL DE SERVIÇOS DE SAÚDE, COM O CENTRO DE COMUNICAÇÃO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE, QUE PERMITE PRESTAR UMA ASSISTÊNCIA CONTÍNUA A DETERMINADA POPULAÇÃO - NO TEMPO CERTO, NO LUGAR CERTO, COM O CUSTO CERTO E COM A QUALIDADE CERTA - E QUE SE RESPONSABILIZA PELOS RESULTADOS SANITÁRIOS E ECONÔMICOS RELATIVOS A ESSA POPULAÇÃO FONTE: MENDES, 2009. DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA ORGANIZAÇÃO POLIÁRQUICA (REDES) ALTA COMPLEXIDADE MÉDIA COMPLEXIDADE APS ATENÇÃO BÁSICA FONTE: MENDES (2002) OS ELEMENTOS DA REDE DE ATENÇÃO À SAÚDE • UMA POPULAÇÃO • UMA ESTRUTURA OPERACIONAL: OS COMPONENTES DAS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE • UM SISTEMA LÓGICO DE OPERAÇÃO: OS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE FONTE: MENDES (NO PRELO) 1. REDE DE ATENÇÃO MATERNO E INFANTIL - MÃE PARANAENSE • • • Pré - natal de Qualidade para as mães paranaenses. Garantia de referência hospitalar para o parto a todas as gestantes. Acompanhamento das crianças de risco até um ano de vida. 2. REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS • Implantar um programa de capacitação permanente dos profissionais de saúde que atuam nos serviços de urgência e emergência do estado; • Implantar unidades de pronto atendimento estruturando a rede de urgências e emergências, de modo que todo o cidadão tenha acesso a um serviço de urgência, considerando o tempo de acesso. 3. Rede de Atenção à Saúde Mental • Reestruturação da atenção aos transtornos mentais no Paraná. • Ampliar o número de CAPS garantindo acesso em todas as regiões, em especial CAPS AD. Implantar Centros de Recuperação de Usuários de drogas para o internamento e tratamento e a implementação de comunidades terapêuticas, para o apoio ao tratamento dos usuários de álcool e drogas. • 4. REDE DE ATENÇÃO A PESSOA IDOSA • Implantar equipes de atenção a Pessoa Idosa nas 22 regiões de saúde do estado. • Apoiar os municípios para a implantação de ações de promoção ao envelhecimento saudável • Ação intersetorial com assistência social, cultura, e esporte e lazer. Incluir Slide Mapa estratégico da SESA Cada regional de saúde finaliza a apresentação destacando a importância das conferencias de saúde no contexto atual, enfatizando o controle social para efetivação da política de saúde no atual governo.