FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA GRADUANDO: UELITON RIBEIRO DA SILVA ORIENTADOR TEMÁTICO: MS. CLÁUDIA PERES DA SILVA ORIENTADOR METODOLÓGICO: GERALDO BENEDITO BATISTA 1 INTRODUÇÃO A necessidade de se aumentar a produção de alimentos exige um emprego cada vez mais crescente de agrotóxicos. (FIGUEREDO et al., 2007). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 2 INTRODUÇÃO Quanto maior a quantidade de agrotóxicos de uso agrícola aplicado nas “lavouras”, maior é o número de resíduos nos alimentos. (LONDRES, 2011). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 3 INTRODUÇÃO O mercado consumidor tem exigido mais segurança alimentar dos produtos agrícolas que são comercializados. (TIBOLA et al., 2005), FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 4 JUSTIFICATIVA O Brasil é um dos maiores produtores agrícolas do mundo e desde 2009, tornouse o maior consumidor mundial de agrotóxicos. (MOISÉS et al., 2011; OLIVEIRA; BURIOLA, 2009). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 5 JUSTIFICATIVA Os organofosforados e carbamatos são as classes de agrotóxicos agrícolas mais utilizados no mundo e representam a principal classe de agrotóxicos envolvida em casos de intoxicação. Estão relacionados nos casos de intoxicação pela exposição aguda ou crônica, mesmo a baixas doses, gerando efeitos tóxicos. (MOISÉS et al., 2011; OLIVEIRA; BURIOLA, 2009). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 6 JUSTIFICATIVA Uma análise realizada pelo PARA entre os anos de 2001 e 2004, detectou a presença de agrotóxicos em mais de 50% dos alimentos analisados, sendo que desses produtos quase um terço possuíam quantidade de resíduos de agrotóxicos acima do permitido. (WAISSMANN, 2007). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 7 OBJETIVO GERAL Abordar através de uma revisão sistemática da literatura a intoxicação em seres humanos causada pela ingestão de alimentos com resíduos de agrotóxicos inibidores da acetilcolinesterase: organofosforados e carbamatos. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 8 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discutir sobre a intoxicação humana causada pela ingestão de alimentos contaminados com agrotóxicos inibidores das colinesterases; Identificar os principais pontos críticos que podem propiciar a contaminação dos alimentos. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 9 METODOLOGIA Revisão sistemática da literatura; Banco de dados: Scielo; Livros; Período: 2002 a 2012. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 10 METODOLOGIA Descritores utilizados Agrotóxicos; Organofosforados; Carbamatos; Colinesterase; Resíduos em alimentos. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 11 METODOLOGIA Critérios de inclusão a) Estudos publicados e/ou impressos em português; b) Artigos na íntegra e gratuitos por meio eletrônico; c) Estudos com a temática referente à intoxicação por agrotóxicos agrícolas; d) Artigos publicados e indexados no referido banco de dados no período de 2002 a 2012; e) Artigos com a temática referente à contaminação de alimentos por agrotóxicos agrícolas. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 12 METODOLOGIA Critérios de exclusão a) Artigos publicados em Língua Estrangeira; b) Estudos com a temática diferente da abordada na pesquisa; c) Estudo fora do período requerido pela pesquisa (2002 a 2012). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 13 REFERENCIAL TEÓRICO Agrotóxicos de uso agrícola; Uso intensivo de agrotóxicos; Dependência Agroquímica. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 14 REFERENCIAL TEÓRICO Classes de uso Inseticidas (Organofosforados e Carbamatos) Fungicidas; Herbicidas; Outras classes menores. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 15 REFERENCIAL TEÓRICO Classes de uso Organofosforados e carbamatos Derivação química; Mecanismo de ação; Ação anticolinesterase; Ligação irreversível e reversível. (LONDRES, 2011). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 16 REFERENCIAL TEÓRICO Os compostos ditos inibidores das colinesterases causam inibição das enzimas do grupo B-esterase, mais especificamente da acetilcolinesterase e da butirilcolinesterase. Os organofosforados e os carbamatos se ligam ao sítio esterásico dessas enzimas, dessa forma causam a sua inibição. Consequência hiperestimulação colinérgica (OGA, 2003). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 17 REFERENCIAL TEÓRICO Colinesterase Acetilcolinesterase e Butirilcolinesterase. As colinesterases são inibidas na mesma proporção da intoxicação, ou seja, quanto maior a exposição mais evidente será sua redução. (PERES et al., 2005). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 18 REFERENCIAL TEÓRICO VIAS DE ABSORÇÃO VIA DÉRMICA VIA RESPIRATÓRIA VIA GASTROINTESTINAL* (CARDOSO et al., 2012). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 19 REFERENCIAL TEÓRICO Intoxicação Aguda Crônica FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 20 REFERENCIAL TEÓRICO LMR em alimentos; ANVISA; Fiscalização. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 21 REFERENCIAL TEÓRICO Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA). FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 22 REFERENCIAL TEÓRICO Pontos críticos que propiciam a intoxicação alimentar por agrotóxicos Livre comercialização dos agrotóxicos ; Deficiência da fiscalização; Falta de conhecimento ; Descumprimento do tempo da última aplicação de agrotóxicos. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 23 REFERENCIAL TEÓRICO Manifestações clínicas Intoxicações aguda; Exposição Crônica. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 24 REFERENCIAL TEÓRICO DIAGNÓSTICO Indicadores de dose interna Indicadores de efeito FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 25 REFERENCIAL TEÓRICO TRATAMENTO Medidas de ordem geral Medidas específicas FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 26 CONCLUSÃO Uso indiscriminado de agrotóxicos; Precariedade nos sistemas de vigilância; PARA; Métodos de diagnósticos mais utilizados; Eficácia destes métodos. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 27 REFERÊNCIAS CARDOSO, Maria Helena Wohlers Morelli et al. Validação de métodos para determinação de resíduos de agrotóxicos em tomate: uma experiência laboratorial. v. 30. n. 1. Ciência Tecnologia de Alimentos, 2010. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em: 12 mar. 2012. FIGUEREDO, S. S. et al. Influência de doses reduzidas do glyphosate no tomateiro (Lycopersicon esculentum). v. 25. n. 4. Planta Daninha, 2007. P. 849 – 857. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em: 05 fev. 2012. HOSHINO, Ana Cristina Hiromi et al. A auto-percepção da saúde auditiva e vestibular de trabalhadores expostos a organofosforados. v. 11. n. 4. Revista CEFAC, 2009. p. 681 – 687. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em: 05 jan. 2012. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 28 REFERÊNCIAS JARDIM, Isabel Cristina Sales Fontes; ANDRADE, Juliano de Almeida; QUEIROZ, Sonia Cláudia do Nascimento de. Resíduos de agrotóxicos em alimentos: uma preocupação ambiental global – um enfoque às maçãs. v. 32. n. 4. Química Nova, 2009. p. 996 – 1012. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em: 05 jan. 2012. LONDRES, Flavia. Agrotóxicos no Brasil: um guia para ação em defesa da vida. 1a ed. Rio de Janeiro: AS-PTA – Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa, 2011. MOISÉS, Marcia et al. Reflexões e contribuições para o Plano Integrado de Ações de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (MS) de populações expostas a agrotóxicos. v. 16. n. 8. Ciência Saúde Coletiva, 2011. p. 3453 – 3460. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em: 05 jan. 2012. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 29 REFERÊNCIAS OGA, Seizi. Fundamentos de toxicologia. In: OGA, Seizi. Praguicidas. 2 ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2003, p. 439-445 OLIVEIRA, Magda Lúcia Félix de; BURIOLA, Aline Aparecida. Gravidade das intoxicações por inseticidas inibidores das colinesterases no noroeste do Estado do Paraná, Brasil. v. 30. n. 1. Revista Gaúcha Enfermagem, 2009. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em: 02 fev. 2012. PERES, Frederico et al. Desafios ao estudo da contaminação humana e ambiental por agrotóxicos. v. 10.. Ciência Saúde Pública, 2005. Disponível em: <www.scielo.br>. Acesso em: 02 fev. 2012. FACULDADE TECSOMA CURSO DE BIOMEDICINA 30 REFERÊNCIAS SILVA, Tatiana Pastorello Pereira da; MOREIRA, Josino Costa; PERES, Frederico. Serão os carrapaticidas agrotóxicos? Implicações na saúde e na percepção de riscos de trabalhadores da pecuária leiteira. v. 17. n. 2. Ciência Saúde Coletiva, 2012. 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