ROSIVAL BATISTA DOS SANTOS
SUELI APARECIDA RODRIGUES
EFEITO DA AURICULOTERAPIA NO SISTEMA
RESPIRATÓRIO EM PACIENTES PORTADORES DE
SINUSITE
SENAC – SANTO AMARO
SÃO PAULO - SP
2011
ROSIVAL BATISTA DOS SANTOS
SUELI APARECIDA RODRIGUES
EFEITO DA AURICULOTERAPIA NO SISTEMA
RESPIRATÓRIO EM PACIENTES PORTADORES DE
SINUSITE
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao SENAC – Serviço de
Aprendizagem
Comercial,
Unidade
Santo Amaro, como exigência para a
conclusão do CURSO de Técnico em
Massoterapia.
Orientador:
Prof. Ricardo Collire Flores
AGRADECIMENTOS
A Deus por tudo! Pela vida, família, amigos, professores e por ter conquistado
mais essa vitória.
Ao professor orientador pelo carinho e disponibilidade nos momentos de
orientação e esclarecimentos de dúvidas.
Aos colegas de curso, com quem pudemos contar durante toda essa jornada
em busca de nossos objetivos.
Aos nossos companheiros de jornada, aos nossos filhos,
longo de toda a elaboração desse trabalho.
pelo auxílio ao
Aos nossos pais por terem nos ensinado o sentido da vida e a lutar pelos
nossos ideais.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................ 05
AURICULOTERAPIA ......................................................................................
05
ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR ......................................................
06
SINUSITE, SINAIS E SINTOMAS ................................................................... 08
SINUSITE AGUDA .......................................................................................... 08
SINUSITE SUBAGUDA ..................................................................................
09
SINUSITE RECORRENTE .............................................................................
09
SINUSITE CRÔNICA ......................................................................................
09
SINUSITE CRÔNICA AGUDIZADA ................................................................
10
SINUSITE COMPLICADA ............................................................................... 10
MATERIAIS E MÉTODOS ..............................................................................
10
RESULTADOS ................................................................................................ 12
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ................................................................. 13
CONCLUSÃO .................................................................................................
13
REFERÊNCIAS ..............................................................................................
14
APÊNDICES ...................................................................................................
15
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EFEITO DA AURICULOTERAPIA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM PACIENTES
PORTADORES DE SINUSITE.
Rosival Batista dos Santos, Sueli Aparecida Rodrigues.
[email protected]; [email protected]
SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial
Rua Dr. Antonio Bento, 393 – Santo Amaro – São Paulo – SP
Telefone (11) 3737-3900 Fax (11) 3737-3936
e-mail: [email protected] / www.sp.senac.br/santoamaro
RESUMO
A aurículoterapia é uma técnica de acupuntura em que se utiliza o pavilhão
auricular para efetuar estímulos que provocam reflexos sobre o sistema nervoso
central com o objetivo de aliviar sintomas em patologias, tais como, a sinusite. O
objetivo desse estudo foi avaliar o efeito dessa técnica em pacientes portadores
dessa patologia.
Foram avaliados três pacientes com idade entre 40 e 45 anos. Os pacientes
receberam um total de seis sessões de aurículoterapia, realizadas uma vez por
semana. Os pacientes permaneceram com as sementes no decorrer da semana e
as estimulava três vezes por dia. Os resultados desse estudo demonstraram a
eliminação de quase todos os sintomas apresentados antes do tratamento.
ABSTRACT
The Ear acupuncture is a technique which uses the ear to make stimuli that
provoke reflections on the central nervous system with the goal of relieving
symptoms in diseases such as sinusitis. The aim of this study was to evaluate the
effect of this technique in patients with this pathology.
We evaluated three patients aged between 40 and 45. Patients received a
total of six sessions of Ear, held once a week. Patients remained in the seeds during
the week and stimulated three times a day. The results of this study demonstrate the
elimination of almost all the symptoms before treatment.
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Palavras chaves: Sinusite, Aurículoterapia.
Área de conhecimento: Massoterapia.
INTRODUÇÃO
A sinusite pode ser definida como uma infecção bacteriana que ataca as vias
aéreas superiores que compreendem os seios da face, região do crânio formado por
cavidades ósseas e ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. Quando há
dificuldade de drenagem nessa região o muco fica represado, permitindo a
inflamação da região e a instalação de germes, provocando a sinusite.
A aurículoterapia é uma técnica de acupuntura em que se utiliza o pavilhão
auricular para efetuar estímulos que provocam reflexos sobre o sistema nervoso
central com o objetivo de aliviar sintomas de patologias, tais como a sinusite,
objetivo do nosso estudo.
AURíCULOTERAPIA
A Aurículoterapia é um dos ramos da acupuntura. Conforme (Reichmann,
2002) a Acupuntura é uma técnica que surgiu há 5.000 anos, com o imperador
amarelo Huang Di, que através de questionamentos junto aos médicos e observação
da natureza, do Tao e das leis da acupuntura, vieram a formar o primeiro registro
sobre a Medicina Tradicional Chinesa.
A Aurículoterapia é uma técnica terapêutica de estimulação no ponto reflexo
no pavilhão auricular para a prevenção, tratamento e cura das disfunções do
organismo. A orelha é um dos micros sistemas que o corpo humano possui; uma
vez estimulada levará informações através do sistema nervoso central e através dos
meridianos visando à harmonização dos órgãos e vísceras e das enfermidades
físicas e mentais, promovendo tratamento da saúde.
Esse tratamento tem a
vantagem de possuir poucos efeitos colaterais além de sua aplicação ser bastante
simples.
Baseia-se nas quatro teorias da MTC: Yin-Yang, Zang-Fu, dos Cinco
Elementos ou Movimentos e dos Meridianos. O Conhecimento das teorias
fundamentais da MTC é essencial para a compreensão do tratamento auricular. É
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através do conhecimento da teoria Yin-Yang que se pode determinar qual o melhor
tratamento ou pontos a serem estimulados.
Segundo Garcia (Garcia, 1999 apud Bohrer, 2005), o pavilhão auricular tem
uma estreita ligação com todos os órgãos e também é conhecido como o palácio do
Rim, tendo sua porta de entrada através do ouvido. Ambos aparentam a mesma
forma anatômica.
Alguns autores, baseados em pesquisas, afirmam que a
orelha possui
ligação fisiológica com os órgãos. Quando um órgão, ou parte do corpo, apresenta
algum problema patológico, surgirá uma alteração de sensibilidade ou de eletro
condutibilidade em determinado ponto reflexo no pavilhão auricular. Quanto à
relação energética, foram efetuadas várias investigações sobre essa teoria; Garcia
define bem essa ligação energética e neurofisiológica a seguir:
Sabendo-se a estreita relação energética dos pontos auriculares com o
resto do corpo, foram realizadas investigações sobre essa teoria milenar.
Do ponto de vista neurofisiológico, o pavilhão auricular é compreendido
como um receptáculo de informação periférica e central de alta fidelidade,
podendo definir os pontos auriculares como uma estação comunicadora
com os canais, colaterais, fluido corpóreo e nervos, onde qualquer
desequilíbrio no fluxo energético torna-se perceptíveis pontos dolorosos na
orelha, como uma ação reflexa do local obstruído. (Garcia, 1999 apud
Bohrer, 2005)
ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR
De acordo com (Wen, 1985), o pavilhão auricular é formado por um tecido de
cartilagem elástica, tecidos adiposos e linfáticos e é recoberto, externamente pela
cútis. Podemos dizer que é uma região rica em nervos, vasos sanguíneos e
linfáticos, possuindo grande sensibilidade.
O centro do pavilhão possui a denominação de Hélice, e a parte da Hélice
que entra na depressão do pavilhão chama-se Cruz da Hélice. Na parte superior
externa do pavilhão há uma saliência chamada Tuberosidade da Hélice (ou
tubérculo de Darwin); a parte que liga o lóbulo auricular denomina-se Cauda da
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Hélice. A anti-helice é uma parte proeminente que se situa medial e paralelamente à
Hélice, na parte superior a Antí-hélice bifurca-se, originando dois ramais. O ramo
superior da bifurcação denomina-se pedículo inferior da Anti-hélice. A região entre
os dois ramais é chamada de Fossa Triangular, e a depressão longitudinal que se
situa entre a Hélice e a Anti-hélice chama-se Escafa. Na frente do orifício do
Conduto Auditivo há uma saliência a qual chamamos de Trago. A depressão entre a
parte superior do Trago e a Cruz da Hélice é denominada Estreito Supra trágico. A
parte saliente oposta do Trago chama-se Antítrago, e a depressão entre o Antitrago
e a Hélice chama-se Estreito de Trago Hélice. A depressão entre o Trago e o
Antitrago denomina-se Incisura Intertrago; a depressão no lado interno da Anti-helice
chama-se Concha. A Cruz da Hélice divide a concha em duas partes: a superior
chama-se concha cimba e
a inferior denomina-se concha cava. O orifício do
conduto auditivo localiza-se na parte inferior, ou na concha cava.
A distribuição dos pontos da orelha normalmente segue uma ordem
determinada. Em geral, o lóbulo auricular refere-se à cabeça e à face, a Anti-helice
ao tronco, a Escafa ao membro superior, a periferia da Fossa Triangular ao membro
inferior, a parte superior da Concha ao tórax, a parte inferior ao abdômen, a Fossa
Triangular a pélvis, o Antitrago e a base da Incisura Intertrago à zona endócrina.
Essa divisão facilita a localização dos pontos reflexos. Os pontos descobertos
recentemente nem sempre seguem essa ordem de distribuição.
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SINUSITE, SINAIS E SINTOMAS
Pode ser definida como uma infecção bacteriana que ataca as vias aéreas
superiores que compreendem os seios da face, região do crânio formado por
cavidades ósseas e ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. Em situações
normais o fluxo desse muco é drenado com a ajuda de cílios existentes nessa
mucosa, escorrendo para o nariz (fossas nasais),
mas em algumas pessoas,
quando há dificuldade de drenagem nessa região o muco fica represado, permitindo
a inflamação da região e a instalação de germes. Esse líquido acumulado causa
inflamação, pressão e dor, originando a sinusite. Isso ocorre quando a pessoa tem
desvio de septo, se constipa ou sofre de alergias, situações em que seu sistema
imunológico está mais debilitado e em que a produção de fluidos é maior,
dificultando a drenagem nessa região.
Atualmente se está dando atenção especial à sinusite fúngica. Um dos
principias meios de contaminação é o ar-condicionado, pois com a falta de limpeza
constante nesses aparelhos há o acúmulo de fungos provocando a disseminação da
doença.
A sinusite pode ser dividida em subtipos e as causas podem variar com o tipo.
São eles: aguda, subaguda, recorrente, crônica, crônica agudizada e complicada.
Esta divisão é baseada no tempo de duração dos sintomas e na frequência de
ocorrência.
O termo clássico “sinusite” vem sendo substituído atualmente por "
rinossinusite”, porque a rinite pode manifestar-se isoladamente, enquanto que a
sinusite raramente ocorre sem a rinite.
(Lanza; Sakano, 1997 apud Sakano, 2001), sugerem manter o termo sinusite por
ser uma terminologia amplamente reconhecida pelos clínicos. Pode ser dividida em
subtipos e sua classificação é relacionada com a duração e freqüência dos
sintomas.
SINUSITE AGUDA
Sinusite aguda é uma condição inflamatória de um ou mais seios paranasais
que dura até 4 semanas. Pode ser viral ou bacteriana. Começa-se a suspeitar de
uma sinusite quando os sintomas de um resfriado comum pioram após o quinto dia,
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ou duram mais que 10 dias. Geralmente começa como um resfriado comum, que
obstrui os seios paranasais e causa edema na mucosa, seguido de infecção por
bactérias. As glândulas mucosas começam a secretar grandes quantidades de muco
que enchem essas cavidades, fazendo com que a pessoa fique com grande
dificuldade na respiração.
Se houver a combinação de dois ou mais dos sintomas conforme abaixo
pode ser sinal de uma sinusite aguda:
a. Espirros
b. Coriza nasal
c. Obstrução nasal
d. Febre
e. Tosse
SINUSITE SUBAGUDA
É a continuação de uma sinusite aguda em que não houve a cura da mesma.
O sintoma se mantém após a quarta semana de instalação, podendo perdurar até 12
semanas. Conforme (Wald, 1991; Lusk, 1997 apud Sakano, 2001), os sintomas na
fase subaguda são menos severos do que na fase aguda.
SINUSITE RECORRENTE
Define-se por 3 ou mais episódios de sinusite aguda no ano, com ausência de
sintomas. Cada episódio de recorrência dura em torno de sete dias.
SINUSITE CRÔNICA
A sinusite crônica é uma inflamação e uma infecção que afetam o nariz e os
seios paranasais. É uma forma debilitante de sinusite que pode estar associada a
sintomas físicos significativos, assim como a disfunções funcionais e emocionais. Os
sinais e sintomas persistem por mais que 12 semanas.
Ela pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou fúngicas. Se não
tratada corretamente, há possibilidade de se tornar irreversível, ou seja, a pessoa vai
10
sentir os sintomas, permanentemente. De acordo com (Wald, 1991; Lusk, 1997 apud
Sakano, 2001), as alterações inflamatórias da mucosa tornam-se persistentes e
quanto
mais
tempo
estiver
presente
o
processo
infeccioso,
maiores
as
possibilidades de que se tornem irreversíveis.
SINUSITE CRÔNICA AGUDIZADA
Conforme Sakano, consiste na exacerbação e/ou agudização dos sintomas
de um paciente com sinusite crônica.
SINUSITE COMPLICADA
De acordo com Sakano é aquela inflamação que se estende além dos limites
dos seios paranasais, podendo ocorrer uma complicação local, orbitária,
intracraniana ou sistêmica de qualquer uma das fases das sinusites.
MATERIAIS E MÉTODOS
O método de Aurículoterapia utilizado na nossa pesquisa visa o tratamento,
cura ou
a redução considerável dos sintomas de qualquer tipo de sinusite.
Participaram desse estudo 3 pessoas do sexo feminino, portadoras da patologia em
questão, entre 40 e 45 anos de idade. Essas pessoas
assinaram o termo de
compromisso, preencheram a ficha de anamnese e responderam aos questionários
que confirmaram o diagnóstico de sinusite (apêndices 1, 2 e 3 respectivamente).
Nosso contato inicial com os pacientes deu-se através da explicação dos
objetivos do estudo e os procedimentos que seriam executados durante o período
de 06 (seis semanas) para que houvesse dados confiáveis, inclusive não foi utilizado
nenhum medicamento nesse período. Após a última sessão de atendimento, foi
aplicado aos pacientes novamente o questionário, e de posse das respostas
pudemos fazer um exame comparativo e definirmos o resultado do trabalho.
No Estudo Principal, os participantes foram submetidos a uma avaliação
contendo dados informativos tanto pessoais como da história de sua patologia e
avaliação do pavilhão auricular. A cada atendimento, fizemos perguntas sobre os
11
sintomas da última semana e efetuamos anotações das mudanças ocorridas para
fidedignidade dos resultados. A cada atendimento foram feitos os procedimentos de
higienização e esterilização e a repetição da aplicação da técnica que se deu na
seguinte rotina:
a. inicialmente realizamos a limpeza do pavilhão auricular com o auxílio de
hastes flexíveis com ponta de algodão e álcool etílico a 75%;
b. o ponto Zero foi estimulado em todas as aplicações para que houvesse
equilíbrio auricular antes das aplicações;
c. prévia palpação do pavilhão auricular através de um apalpador de ponta
romba, na busca e confirmação dos pontos dolorosos para a colocação
das sementes;
d. as sementes selecionadas para o tratamento foram de mostarda por sua
forma esférica e lisa. As mesmas foram colocadas em orifícios em uma
placa plástica própria para o procedimento e encobertas com esparadrapo
e posteriormente cortadas com estilete;
e. tamponamento feito com um chumaço de algodão a fim de evitar a queda
de alguma semente no orifício auricular, os esparadrapos com as
sementes foram colados com a ajuda de uma pinça, conforme a seleção
dos pontos mencionados abaixo:
f. Cada participante foi orientado a estimular as sementes, apertando os
esparadrapos três vezes por dia durante seis dias. No final do sexto dia,
os próprios participantes retiraram os esparadrapos e as sementes, no
sétimo dia permaneceram sem estímulos e no dia seguinte, repetimos o
processo de colocação das sementes, até que foi completado um ciclo de
seis sessões. A cada aplicação alternávamos a orelha, ou seja, a primeira
aplicação de cada participante se deu na orelha direita, devido ao padrão
de energia da natureza feminina ser Yin e estar concentrado do lado
esquerdo.
A
segunda
aplicação
na
orelha
esquerda,
e
assim
sucessivamente até o término do tratamento que se deu na sexta
semana.
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Os pontos utilizados no tratamento da Sinusite nos pacientes foram:
a. Intestino grosso – É a víscera que juntamente com o pulmão faz parte do
elemento metal e é a extensão desse órgão, importante no tratamento
proposto;
b. Pulmão – Trata principalmente das doenças respiratórias;
c. Brônquios – Auxiliar do pulmão nas doenças respiratórias;
d. Nariz externo – Auxiliar do pulmão nas doenças respiratórias;
e. Nariz interno – Auxiliar do pulmão nas doenças respiratórias;
f. Supra-renal – Controla os vasos sanguíneos; estado de choque, infecção;
alergia, tosse e asma.
RESULTADOS
O tratamento da aurículo para os casos da sinusite se mostrou eficaz para
esses três pacientes.
De acordo com os questionários aplicados, os sintomas que os pacientes
apresentam foram dor de cabeça ao acordar, sensibilidade na parte frontal da
cabeça, dor na mandíbula superior ou dente, entre os olhos e no pescoço, inchaço
nas pálpebras e tecido ao redor dos olhos, perda de olfato, área sensível ao toque
ao lado do nariz, febre, fraqueza, cansaço, rinite, congestão ou corrimento nasal,
irritação na garganta, peso na face, sensação de mau cheiro oriundo do nariz ou da
boca, eventuais espirros, ardência nos olhos, irritabilidade, perda de raciocínio.
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Após a terceira semana de aplicação estes começaram a desaparecer em
todos eles. Após a última semana, verificamos que o tratamento havia surtido efeito
em todos os casos, restando alguns sintomas, mas em menor grau. Os que ainda
persistiram foram: dor de cabeça ao acordar, sensibilidade na parte frontal da
cabeça, perda de olfato, irritação na garganta, tosse, irritabilidade, perda de
raciocínio, inchaço nas pálpebras e tecido ao redor dos olhos. Cada paciente
colocou no questionário os sintomas em forma de frequencia de 0 a 3. Fizemos a
soma desses números no início do tratamento e depois somamos os resultados no
final, estes foram surpreendentes. Abaixo demonstramos os resultados em
porcentagem para uma melhor visualização do sucesso do tratamento:
Resultados
Frequência antes
Frequência depois
%
Paciente 1
32
2
-94%
Paciente 2
51
4
-92%
Paciente 3
50
5
-90%
Média dos Resultados em %
-92%
Na média houve uma melhora de 92%. Resultado muito positivo.
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Fizemos diversas pesquisas para localizar artigos científicos e Trabalhos de
Conclusão de Cursos sobre tratamentos de sinusite através da aurículoterapia, nos
mesmos moldes nos quais realizamos o nosso, para que pudéssemos fazer
comparações dos tratamentos. Localizamos apenas pesquisas sobre outras
patologias utilizando como tratamento aurículoterapia e que igualmente à nossa,
obtiveram sucesso, uma das quais, é citada na bibliografia, cujo estudo é sobre
cervicalgia crônica onde o autor sente-se satisfeito e comenta:
“É com alívio que chego ao término do contexto pesquisado, pois sinto-me
satisfeita por ter alcançado plenamente os objetivos inicialmente traçados,
onde através destes, pude comprovar a eficácia da aurículoterapia como
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forma de tratamento para a redução da dor na cervicalgia crônica, bem
como na melhora da amplitude de movimentos cervical” (Borher, 2005).
CONCLUSÃO
Concluímos que a aurículoterapia é um tratamento também recomendado
para os portadores de sinusite, promovendo a eliminação da maioria dos sintomas e
dessa forma propiciando uma melhor qualidade de vida. Esse método pode ser
aliado com outras técnicas da MTC (Medicina Tradicional Chinesa), tais como, moxa
e shiatsu.
Acreditamos que se juntarmos várias técnicas para o tratamento de uma
patologia, o processo de cura será atingido de uma maneira mais rápida e eficaz.
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REFERÊNCIAS
BOHRER, Cristiane. Estudo de Caso Sobre os Efeitos da Auriculoterapia em um
Paciente com Cervicalgia Crônica. 2005. 44f. Monografia (Trabalho de conclusão
de curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista
em Acupuntura pelo Centro Integrado de Estudo e Pesquisa do Homem) – CIEPH
Centro Integrado DE Estudo e Pesquisa do Homem, Novo Hamburgo, 2005.
REICHMANN, Brunilda T. Auriculoterapia- Fundamentos de
Acupuntura
Auricular. 2ª edição. Curitiba: Tecnodata, 2002.
SAKANO E, Weckx LLM, Sennes LU. Diagnóstico e Tratamento da Rinossinusite.
Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. 21 de junho de 2001. [S.I.].
WEN, Ton Sintan. Acupuntura Clássica Chinesa. São Paulo: Editora Cultrix, 1985.
16
TERMO DE CONSENTIMENTO
Eu,___________________________________________________________
portador do RG ________________, concordo em participar voluntariamente do
estudo intitulado “Efeito da aurículoterapia no sistema respiratório em pacientes
portadores de sinusite”, cujo objetivo é o de contribuir para a divulgação desta
técnica complementar à assistência da saúde, estudo este para fins de Artigo de
Conclusão de Curso de Massoterapia do SENAC – Unidade Santo Amaro.
Estou ciente de que as informações serão coletadas a partir da aplicação de um
questionário de sintomas de sinusite e que serei submetido a algumas sessões da
técnica. Serão mantidos sigilo e anonimato e os dados finais serão apresentados
coletivamente. A desistência a qualquer momento da participação da pesquisa não
acarretará em sanções financeiras ou morais. A pesquisa será realizada por Rosival
Batista dos Santos e Sueli Aparecida Rodrigues. Autorizo a divulgação dos dados
obtidos,
consciente
de
que
meu nome
não será, em hipótese nenhuma,
divulgado.
São Paulo, _______de _________ 2010.
Assinatura: __________________________________
17
FICHA DE ANAMNESE
DADOS PESSOAIS
Nome
Endereço
Data Nasc.
Profissão
Telefone
DATA____/____/____
_________________________________________________________
_________________________________________________________
________________ Estado Civil ___________________________
________________ Idade
___________________________
________________ e-mail
___________________________
Marque com um X qual(is) doença(s) abaixo que você tem ou já teve:
( ) Câncer
( ) Psoríase
( ) Prisão de ventre
( ) Diabetes
( ) Convulsão
( ) Epilepsia
( ) Inflamações
( ) Hemofilia
( ) Dermatite
( ) Derrame
( ) Depressão
( ) Insônia
( ) Varizes
( ) Gastrite/estômago
( ) Aumento de próstata
( ) Doença do fígado
( ) Doença renal
( ) Pneumonia
( ) Alergia
( ) Estresse
( ) Colesterol
( ) Infarto
( ) Artrite/Artrose
( ) Síndrome do pânico
( ) Pressão alta
( ) Doença do coração
( ) Glaucoma
( ) Processo infeccioso ( ) Problema de coluna ( ) Problema muscular
( ) Sinusite
( ) Rinite
( ) Bronquite
( ) Outros/especifique
Qual(is):_______________________________________
Observações: (sintomas atuais, tratamento, gravidez, etc.)________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Realiza alguma terapia com assiduidade?
( ) não ( )sim.
( ) massagem/shiatsu
( ) acupuntura
( ) floral
( )outra_______________________________
"TERMO DE RESPONSABILIDADE":
Declaro, para os devidos fins, que as informações contidas nesta ficha de Anamnese são
verdadeiras e foram fornecidas por mim, por livre e espontânea vontade.
Assinatura do Cliente: __________________________________________
18
QUESTIONÁRIO DOS SINTOMAS DA SINUSITE
Por favor, indique com que frequência você apresenta os sintomas descritos abaixo. Assinale
o número correspondente à sua resposta, obedecendo ao seguinte critério:
NUNCA
POUCAS VEZES
FREQUENTEMENTE
SEMPRE
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
0
1
2
3
0
1
2
3
0
1
2
3
DOR DE CABEÇA AO ACORDAR
SENSIBILIDADE NA PARTE FRONTAL DA CABEÇA
DOR NA MANDÍBULA SUPERIOR OU DENTE
INCHAÇO NAS PÁLPEBRAS E TECIDO AO REDOR DOS OLHOS
DOR ENTRE OS OLHOS
DOR NO PESCOÇO
DOR NO OUVIDO
PERDA DE OLFATO
DOR PROFUNDA NO TOPO DA CABEÇA
ÁREA SENSÍVEL AO TOQUE AO LADO DO NARIZ
FEBRE
FRAQUEZA
CANSAÇO
TOSSE
RINITE
CONGESTÃO NASAL
IRRITAÇÃO NA GARGANTA
PESO NA FACE
CORRIMENTO NASAL
SENSAÇÃO DE MAU CHEIRO ORIUNDO DO NARIZ OU DA BOCA
EVENTUAIS ESPIRROS
CASO TENHA OUTRO(S) SINTOMA(S) DESCREVA-O(S) ABAIXO
22
23
24
25
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