ROSIVAL BATISTA DOS SANTOS SUELI APARECIDA RODRIGUES EFEITO DA AURICULOTERAPIA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM PACIENTES PORTADORES DE SINUSITE SENAC – SANTO AMARO SÃO PAULO - SP 2011 ROSIVAL BATISTA DOS SANTOS SUELI APARECIDA RODRIGUES EFEITO DA AURICULOTERAPIA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM PACIENTES PORTADORES DE SINUSITE Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao SENAC – Serviço de Aprendizagem Comercial, Unidade Santo Amaro, como exigência para a conclusão do CURSO de Técnico em Massoterapia. Orientador: Prof. Ricardo Collire Flores AGRADECIMENTOS A Deus por tudo! Pela vida, família, amigos, professores e por ter conquistado mais essa vitória. Ao professor orientador pelo carinho e disponibilidade nos momentos de orientação e esclarecimentos de dúvidas. Aos colegas de curso, com quem pudemos contar durante toda essa jornada em busca de nossos objetivos. Aos nossos companheiros de jornada, aos nossos filhos, longo de toda a elaboração desse trabalho. pelo auxílio ao Aos nossos pais por terem nos ensinado o sentido da vida e a lutar pelos nossos ideais. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................ 05 AURICULOTERAPIA ...................................................................................... 05 ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR ...................................................... 06 SINUSITE, SINAIS E SINTOMAS ................................................................... 08 SINUSITE AGUDA .......................................................................................... 08 SINUSITE SUBAGUDA .................................................................................. 09 SINUSITE RECORRENTE ............................................................................. 09 SINUSITE CRÔNICA ...................................................................................... 09 SINUSITE CRÔNICA AGUDIZADA ................................................................ 10 SINUSITE COMPLICADA ............................................................................... 10 MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................. 10 RESULTADOS ................................................................................................ 12 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ................................................................. 13 CONCLUSÃO ................................................................................................. 13 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 14 APÊNDICES ................................................................................................... 15 4 EFEITO DA AURICULOTERAPIA NO SISTEMA RESPIRATÓRIO EM PACIENTES PORTADORES DE SINUSITE. Rosival Batista dos Santos, Sueli Aparecida Rodrigues. [email protected]; [email protected] SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Rua Dr. Antonio Bento, 393 – Santo Amaro – São Paulo – SP Telefone (11) 3737-3900 Fax (11) 3737-3936 e-mail: [email protected] / www.sp.senac.br/santoamaro RESUMO A aurículoterapia é uma técnica de acupuntura em que se utiliza o pavilhão auricular para efetuar estímulos que provocam reflexos sobre o sistema nervoso central com o objetivo de aliviar sintomas em patologias, tais como, a sinusite. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito dessa técnica em pacientes portadores dessa patologia. Foram avaliados três pacientes com idade entre 40 e 45 anos. Os pacientes receberam um total de seis sessões de aurículoterapia, realizadas uma vez por semana. Os pacientes permaneceram com as sementes no decorrer da semana e as estimulava três vezes por dia. Os resultados desse estudo demonstraram a eliminação de quase todos os sintomas apresentados antes do tratamento. ABSTRACT The Ear acupuncture is a technique which uses the ear to make stimuli that provoke reflections on the central nervous system with the goal of relieving symptoms in diseases such as sinusitis. The aim of this study was to evaluate the effect of this technique in patients with this pathology. We evaluated three patients aged between 40 and 45. Patients received a total of six sessions of Ear, held once a week. Patients remained in the seeds during the week and stimulated three times a day. The results of this study demonstrate the elimination of almost all the symptoms before treatment. 5 Palavras chaves: Sinusite, Aurículoterapia. Área de conhecimento: Massoterapia. INTRODUÇÃO A sinusite pode ser definida como uma infecção bacteriana que ataca as vias aéreas superiores que compreendem os seios da face, região do crânio formado por cavidades ósseas e ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. Quando há dificuldade de drenagem nessa região o muco fica represado, permitindo a inflamação da região e a instalação de germes, provocando a sinusite. A aurículoterapia é uma técnica de acupuntura em que se utiliza o pavilhão auricular para efetuar estímulos que provocam reflexos sobre o sistema nervoso central com o objetivo de aliviar sintomas de patologias, tais como a sinusite, objetivo do nosso estudo. AURíCULOTERAPIA A Aurículoterapia é um dos ramos da acupuntura. Conforme (Reichmann, 2002) a Acupuntura é uma técnica que surgiu há 5.000 anos, com o imperador amarelo Huang Di, que através de questionamentos junto aos médicos e observação da natureza, do Tao e das leis da acupuntura, vieram a formar o primeiro registro sobre a Medicina Tradicional Chinesa. A Aurículoterapia é uma técnica terapêutica de estimulação no ponto reflexo no pavilhão auricular para a prevenção, tratamento e cura das disfunções do organismo. A orelha é um dos micros sistemas que o corpo humano possui; uma vez estimulada levará informações através do sistema nervoso central e através dos meridianos visando à harmonização dos órgãos e vísceras e das enfermidades físicas e mentais, promovendo tratamento da saúde. Esse tratamento tem a vantagem de possuir poucos efeitos colaterais além de sua aplicação ser bastante simples. Baseia-se nas quatro teorias da MTC: Yin-Yang, Zang-Fu, dos Cinco Elementos ou Movimentos e dos Meridianos. O Conhecimento das teorias fundamentais da MTC é essencial para a compreensão do tratamento auricular. É 6 através do conhecimento da teoria Yin-Yang que se pode determinar qual o melhor tratamento ou pontos a serem estimulados. Segundo Garcia (Garcia, 1999 apud Bohrer, 2005), o pavilhão auricular tem uma estreita ligação com todos os órgãos e também é conhecido como o palácio do Rim, tendo sua porta de entrada através do ouvido. Ambos aparentam a mesma forma anatômica. Alguns autores, baseados em pesquisas, afirmam que a orelha possui ligação fisiológica com os órgãos. Quando um órgão, ou parte do corpo, apresenta algum problema patológico, surgirá uma alteração de sensibilidade ou de eletro condutibilidade em determinado ponto reflexo no pavilhão auricular. Quanto à relação energética, foram efetuadas várias investigações sobre essa teoria; Garcia define bem essa ligação energética e neurofisiológica a seguir: Sabendo-se a estreita relação energética dos pontos auriculares com o resto do corpo, foram realizadas investigações sobre essa teoria milenar. Do ponto de vista neurofisiológico, o pavilhão auricular é compreendido como um receptáculo de informação periférica e central de alta fidelidade, podendo definir os pontos auriculares como uma estação comunicadora com os canais, colaterais, fluido corpóreo e nervos, onde qualquer desequilíbrio no fluxo energético torna-se perceptíveis pontos dolorosos na orelha, como uma ação reflexa do local obstruído. (Garcia, 1999 apud Bohrer, 2005) ANATOMIA DO PAVILHÃO AURICULAR De acordo com (Wen, 1985), o pavilhão auricular é formado por um tecido de cartilagem elástica, tecidos adiposos e linfáticos e é recoberto, externamente pela cútis. Podemos dizer que é uma região rica em nervos, vasos sanguíneos e linfáticos, possuindo grande sensibilidade. O centro do pavilhão possui a denominação de Hélice, e a parte da Hélice que entra na depressão do pavilhão chama-se Cruz da Hélice. Na parte superior externa do pavilhão há uma saliência chamada Tuberosidade da Hélice (ou tubérculo de Darwin); a parte que liga o lóbulo auricular denomina-se Cauda da 7 Hélice. A anti-helice é uma parte proeminente que se situa medial e paralelamente à Hélice, na parte superior a Antí-hélice bifurca-se, originando dois ramais. O ramo superior da bifurcação denomina-se pedículo inferior da Anti-hélice. A região entre os dois ramais é chamada de Fossa Triangular, e a depressão longitudinal que se situa entre a Hélice e a Anti-hélice chama-se Escafa. Na frente do orifício do Conduto Auditivo há uma saliência a qual chamamos de Trago. A depressão entre a parte superior do Trago e a Cruz da Hélice é denominada Estreito Supra trágico. A parte saliente oposta do Trago chama-se Antítrago, e a depressão entre o Antitrago e a Hélice chama-se Estreito de Trago Hélice. A depressão entre o Trago e o Antitrago denomina-se Incisura Intertrago; a depressão no lado interno da Anti-helice chama-se Concha. A Cruz da Hélice divide a concha em duas partes: a superior chama-se concha cimba e a inferior denomina-se concha cava. O orifício do conduto auditivo localiza-se na parte inferior, ou na concha cava. A distribuição dos pontos da orelha normalmente segue uma ordem determinada. Em geral, o lóbulo auricular refere-se à cabeça e à face, a Anti-helice ao tronco, a Escafa ao membro superior, a periferia da Fossa Triangular ao membro inferior, a parte superior da Concha ao tórax, a parte inferior ao abdômen, a Fossa Triangular a pélvis, o Antitrago e a base da Incisura Intertrago à zona endócrina. Essa divisão facilita a localização dos pontos reflexos. Os pontos descobertos recentemente nem sempre seguem essa ordem de distribuição. 8 SINUSITE, SINAIS E SINTOMAS Pode ser definida como uma infecção bacteriana que ataca as vias aéreas superiores que compreendem os seios da face, região do crânio formado por cavidades ósseas e ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. Em situações normais o fluxo desse muco é drenado com a ajuda de cílios existentes nessa mucosa, escorrendo para o nariz (fossas nasais), mas em algumas pessoas, quando há dificuldade de drenagem nessa região o muco fica represado, permitindo a inflamação da região e a instalação de germes. Esse líquido acumulado causa inflamação, pressão e dor, originando a sinusite. Isso ocorre quando a pessoa tem desvio de septo, se constipa ou sofre de alergias, situações em que seu sistema imunológico está mais debilitado e em que a produção de fluidos é maior, dificultando a drenagem nessa região. Atualmente se está dando atenção especial à sinusite fúngica. Um dos principias meios de contaminação é o ar-condicionado, pois com a falta de limpeza constante nesses aparelhos há o acúmulo de fungos provocando a disseminação da doença. A sinusite pode ser dividida em subtipos e as causas podem variar com o tipo. São eles: aguda, subaguda, recorrente, crônica, crônica agudizada e complicada. Esta divisão é baseada no tempo de duração dos sintomas e na frequência de ocorrência. O termo clássico “sinusite” vem sendo substituído atualmente por " rinossinusite”, porque a rinite pode manifestar-se isoladamente, enquanto que a sinusite raramente ocorre sem a rinite. (Lanza; Sakano, 1997 apud Sakano, 2001), sugerem manter o termo sinusite por ser uma terminologia amplamente reconhecida pelos clínicos. Pode ser dividida em subtipos e sua classificação é relacionada com a duração e freqüência dos sintomas. SINUSITE AGUDA Sinusite aguda é uma condição inflamatória de um ou mais seios paranasais que dura até 4 semanas. Pode ser viral ou bacteriana. Começa-se a suspeitar de uma sinusite quando os sintomas de um resfriado comum pioram após o quinto dia, 9 ou duram mais que 10 dias. Geralmente começa como um resfriado comum, que obstrui os seios paranasais e causa edema na mucosa, seguido de infecção por bactérias. As glândulas mucosas começam a secretar grandes quantidades de muco que enchem essas cavidades, fazendo com que a pessoa fique com grande dificuldade na respiração. Se houver a combinação de dois ou mais dos sintomas conforme abaixo pode ser sinal de uma sinusite aguda: a. Espirros b. Coriza nasal c. Obstrução nasal d. Febre e. Tosse SINUSITE SUBAGUDA É a continuação de uma sinusite aguda em que não houve a cura da mesma. O sintoma se mantém após a quarta semana de instalação, podendo perdurar até 12 semanas. Conforme (Wald, 1991; Lusk, 1997 apud Sakano, 2001), os sintomas na fase subaguda são menos severos do que na fase aguda. SINUSITE RECORRENTE Define-se por 3 ou mais episódios de sinusite aguda no ano, com ausência de sintomas. Cada episódio de recorrência dura em torno de sete dias. SINUSITE CRÔNICA A sinusite crônica é uma inflamação e uma infecção que afetam o nariz e os seios paranasais. É uma forma debilitante de sinusite que pode estar associada a sintomas físicos significativos, assim como a disfunções funcionais e emocionais. Os sinais e sintomas persistem por mais que 12 semanas. Ela pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou fúngicas. Se não tratada corretamente, há possibilidade de se tornar irreversível, ou seja, a pessoa vai 10 sentir os sintomas, permanentemente. De acordo com (Wald, 1991; Lusk, 1997 apud Sakano, 2001), as alterações inflamatórias da mucosa tornam-se persistentes e quanto mais tempo estiver presente o processo infeccioso, maiores as possibilidades de que se tornem irreversíveis. SINUSITE CRÔNICA AGUDIZADA Conforme Sakano, consiste na exacerbação e/ou agudização dos sintomas de um paciente com sinusite crônica. SINUSITE COMPLICADA De acordo com Sakano é aquela inflamação que se estende além dos limites dos seios paranasais, podendo ocorrer uma complicação local, orbitária, intracraniana ou sistêmica de qualquer uma das fases das sinusites. MATERIAIS E MÉTODOS O método de Aurículoterapia utilizado na nossa pesquisa visa o tratamento, cura ou a redução considerável dos sintomas de qualquer tipo de sinusite. Participaram desse estudo 3 pessoas do sexo feminino, portadoras da patologia em questão, entre 40 e 45 anos de idade. Essas pessoas assinaram o termo de compromisso, preencheram a ficha de anamnese e responderam aos questionários que confirmaram o diagnóstico de sinusite (apêndices 1, 2 e 3 respectivamente). Nosso contato inicial com os pacientes deu-se através da explicação dos objetivos do estudo e os procedimentos que seriam executados durante o período de 06 (seis semanas) para que houvesse dados confiáveis, inclusive não foi utilizado nenhum medicamento nesse período. Após a última sessão de atendimento, foi aplicado aos pacientes novamente o questionário, e de posse das respostas pudemos fazer um exame comparativo e definirmos o resultado do trabalho. No Estudo Principal, os participantes foram submetidos a uma avaliação contendo dados informativos tanto pessoais como da história de sua patologia e avaliação do pavilhão auricular. A cada atendimento, fizemos perguntas sobre os 11 sintomas da última semana e efetuamos anotações das mudanças ocorridas para fidedignidade dos resultados. A cada atendimento foram feitos os procedimentos de higienização e esterilização e a repetição da aplicação da técnica que se deu na seguinte rotina: a. inicialmente realizamos a limpeza do pavilhão auricular com o auxílio de hastes flexíveis com ponta de algodão e álcool etílico a 75%; b. o ponto Zero foi estimulado em todas as aplicações para que houvesse equilíbrio auricular antes das aplicações; c. prévia palpação do pavilhão auricular através de um apalpador de ponta romba, na busca e confirmação dos pontos dolorosos para a colocação das sementes; d. as sementes selecionadas para o tratamento foram de mostarda por sua forma esférica e lisa. As mesmas foram colocadas em orifícios em uma placa plástica própria para o procedimento e encobertas com esparadrapo e posteriormente cortadas com estilete; e. tamponamento feito com um chumaço de algodão a fim de evitar a queda de alguma semente no orifício auricular, os esparadrapos com as sementes foram colados com a ajuda de uma pinça, conforme a seleção dos pontos mencionados abaixo: f. Cada participante foi orientado a estimular as sementes, apertando os esparadrapos três vezes por dia durante seis dias. No final do sexto dia, os próprios participantes retiraram os esparadrapos e as sementes, no sétimo dia permaneceram sem estímulos e no dia seguinte, repetimos o processo de colocação das sementes, até que foi completado um ciclo de seis sessões. A cada aplicação alternávamos a orelha, ou seja, a primeira aplicação de cada participante se deu na orelha direita, devido ao padrão de energia da natureza feminina ser Yin e estar concentrado do lado esquerdo. A segunda aplicação na orelha esquerda, e assim sucessivamente até o término do tratamento que se deu na sexta semana. 12 Os pontos utilizados no tratamento da Sinusite nos pacientes foram: a. Intestino grosso – É a víscera que juntamente com o pulmão faz parte do elemento metal e é a extensão desse órgão, importante no tratamento proposto; b. Pulmão – Trata principalmente das doenças respiratórias; c. Brônquios – Auxiliar do pulmão nas doenças respiratórias; d. Nariz externo – Auxiliar do pulmão nas doenças respiratórias; e. Nariz interno – Auxiliar do pulmão nas doenças respiratórias; f. Supra-renal – Controla os vasos sanguíneos; estado de choque, infecção; alergia, tosse e asma. RESULTADOS O tratamento da aurículo para os casos da sinusite se mostrou eficaz para esses três pacientes. De acordo com os questionários aplicados, os sintomas que os pacientes apresentam foram dor de cabeça ao acordar, sensibilidade na parte frontal da cabeça, dor na mandíbula superior ou dente, entre os olhos e no pescoço, inchaço nas pálpebras e tecido ao redor dos olhos, perda de olfato, área sensível ao toque ao lado do nariz, febre, fraqueza, cansaço, rinite, congestão ou corrimento nasal, irritação na garganta, peso na face, sensação de mau cheiro oriundo do nariz ou da boca, eventuais espirros, ardência nos olhos, irritabilidade, perda de raciocínio. 13 Após a terceira semana de aplicação estes começaram a desaparecer em todos eles. Após a última semana, verificamos que o tratamento havia surtido efeito em todos os casos, restando alguns sintomas, mas em menor grau. Os que ainda persistiram foram: dor de cabeça ao acordar, sensibilidade na parte frontal da cabeça, perda de olfato, irritação na garganta, tosse, irritabilidade, perda de raciocínio, inchaço nas pálpebras e tecido ao redor dos olhos. Cada paciente colocou no questionário os sintomas em forma de frequencia de 0 a 3. Fizemos a soma desses números no início do tratamento e depois somamos os resultados no final, estes foram surpreendentes. Abaixo demonstramos os resultados em porcentagem para uma melhor visualização do sucesso do tratamento: Resultados Frequência antes Frequência depois % Paciente 1 32 2 -94% Paciente 2 51 4 -92% Paciente 3 50 5 -90% Média dos Resultados em % -92% Na média houve uma melhora de 92%. Resultado muito positivo. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Fizemos diversas pesquisas para localizar artigos científicos e Trabalhos de Conclusão de Cursos sobre tratamentos de sinusite através da aurículoterapia, nos mesmos moldes nos quais realizamos o nosso, para que pudéssemos fazer comparações dos tratamentos. Localizamos apenas pesquisas sobre outras patologias utilizando como tratamento aurículoterapia e que igualmente à nossa, obtiveram sucesso, uma das quais, é citada na bibliografia, cujo estudo é sobre cervicalgia crônica onde o autor sente-se satisfeito e comenta: “É com alívio que chego ao término do contexto pesquisado, pois sinto-me satisfeita por ter alcançado plenamente os objetivos inicialmente traçados, onde através destes, pude comprovar a eficácia da aurículoterapia como 14 forma de tratamento para a redução da dor na cervicalgia crônica, bem como na melhora da amplitude de movimentos cervical” (Borher, 2005). CONCLUSÃO Concluímos que a aurículoterapia é um tratamento também recomendado para os portadores de sinusite, promovendo a eliminação da maioria dos sintomas e dessa forma propiciando uma melhor qualidade de vida. Esse método pode ser aliado com outras técnicas da MTC (Medicina Tradicional Chinesa), tais como, moxa e shiatsu. Acreditamos que se juntarmos várias técnicas para o tratamento de uma patologia, o processo de cura será atingido de uma maneira mais rápida e eficaz. 15 REFERÊNCIAS BOHRER, Cristiane. Estudo de Caso Sobre os Efeitos da Auriculoterapia em um Paciente com Cervicalgia Crônica. 2005. 44f. Monografia (Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Acupuntura pelo Centro Integrado de Estudo e Pesquisa do Homem) – CIEPH Centro Integrado DE Estudo e Pesquisa do Homem, Novo Hamburgo, 2005. REICHMANN, Brunilda T. Auriculoterapia- Fundamentos de Acupuntura Auricular. 2ª edição. Curitiba: Tecnodata, 2002. SAKANO E, Weckx LLM, Sennes LU. Diagnóstico e Tratamento da Rinossinusite. Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia. 21 de junho de 2001. [S.I.]. WEN, Ton Sintan. Acupuntura Clássica Chinesa. São Paulo: Editora Cultrix, 1985. 16 TERMO DE CONSENTIMENTO Eu,___________________________________________________________ portador do RG ________________, concordo em participar voluntariamente do estudo intitulado “Efeito da aurículoterapia no sistema respiratório em pacientes portadores de sinusite”, cujo objetivo é o de contribuir para a divulgação desta técnica complementar à assistência da saúde, estudo este para fins de Artigo de Conclusão de Curso de Massoterapia do SENAC – Unidade Santo Amaro. Estou ciente de que as informações serão coletadas a partir da aplicação de um questionário de sintomas de sinusite e que serei submetido a algumas sessões da técnica. Serão mantidos sigilo e anonimato e os dados finais serão apresentados coletivamente. A desistência a qualquer momento da participação da pesquisa não acarretará em sanções financeiras ou morais. A pesquisa será realizada por Rosival Batista dos Santos e Sueli Aparecida Rodrigues. Autorizo a divulgação dos dados obtidos, consciente de que meu nome não será, em hipótese nenhuma, divulgado. São Paulo, _______de _________ 2010. Assinatura: __________________________________ 17 FICHA DE ANAMNESE DADOS PESSOAIS Nome Endereço Data Nasc. Profissão Telefone DATA____/____/____ _________________________________________________________ _________________________________________________________ ________________ Estado Civil ___________________________ ________________ Idade ___________________________ ________________ e-mail ___________________________ Marque com um X qual(is) doença(s) abaixo que você tem ou já teve: ( ) Câncer ( ) Psoríase ( ) Prisão de ventre ( ) Diabetes ( ) Convulsão ( ) Epilepsia ( ) Inflamações ( ) Hemofilia ( ) Dermatite ( ) Derrame ( ) Depressão ( ) Insônia ( ) Varizes ( ) Gastrite/estômago ( ) Aumento de próstata ( ) Doença do fígado ( ) Doença renal ( ) Pneumonia ( ) Alergia ( ) Estresse ( ) Colesterol ( ) Infarto ( ) Artrite/Artrose ( ) Síndrome do pânico ( ) Pressão alta ( ) Doença do coração ( ) Glaucoma ( ) Processo infeccioso ( ) Problema de coluna ( ) Problema muscular ( ) Sinusite ( ) Rinite ( ) Bronquite ( ) Outros/especifique Qual(is):_______________________________________ Observações: (sintomas atuais, tratamento, gravidez, etc.)________________________ ______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________ Realiza alguma terapia com assiduidade? ( ) não ( )sim. ( ) massagem/shiatsu ( ) acupuntura ( ) floral ( )outra_______________________________ "TERMO DE RESPONSABILIDADE": Declaro, para os devidos fins, que as informações contidas nesta ficha de Anamnese são verdadeiras e foram fornecidas por mim, por livre e espontânea vontade. Assinatura do Cliente: __________________________________________ 18 QUESTIONÁRIO DOS SINTOMAS DA SINUSITE Por favor, indique com que frequência você apresenta os sintomas descritos abaixo. Assinale o número correspondente à sua resposta, obedecendo ao seguinte critério: NUNCA POUCAS VEZES FREQUENTEMENTE SEMPRE 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 0 1 2 3 0 1 2 3 0 1 2 3 DOR DE CABEÇA AO ACORDAR SENSIBILIDADE NA PARTE FRONTAL DA CABEÇA DOR NA MANDÍBULA SUPERIOR OU DENTE INCHAÇO NAS PÁLPEBRAS E TECIDO AO REDOR DOS OLHOS DOR ENTRE OS OLHOS DOR NO PESCOÇO DOR NO OUVIDO PERDA DE OLFATO DOR PROFUNDA NO TOPO DA CABEÇA ÁREA SENSÍVEL AO TOQUE AO LADO DO NARIZ FEBRE FRAQUEZA CANSAÇO TOSSE RINITE CONGESTÃO NASAL IRRITAÇÃO NA GARGANTA PESO NA FACE CORRIMENTO NASAL SENSAÇÃO DE MAU CHEIRO ORIUNDO DO NARIZ OU DA BOCA EVENTUAIS ESPIRROS CASO TENHA OUTRO(S) SINTOMA(S) DESCREVA-O(S) ABAIXO 22 23 24 25