Medidas Elétricas Conceitos Gerais 4/17/2006 1/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Introdução • O bom funcionamento de um organismo, de uma máquina, etc., depende do funcionamento combinado dos distintos elementos que o constituem; se algum destes não realiza corretamente a sua função, desencadeia o mal funcionamento de todo o sistema. A principio, as anomalias se intui, mas para poder demonstrarlas é necessária a verificação de algumas grandezas características para comparar-las com as padrão do sistema 4/17/2006 2/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Introdução • Nas instalações elétricas, também é necessário avaliar ou medir alguns parâmetros e/ou amplitudes do circuito elétrico, em especial a intensidade de corrente, a tensão elétrica, a resistência elétrica, a potencia elétrica e o consumo de energia elétrica. Estas grandezas vão indicar o bom ou o mau funcionamento da instalação. Com relação a segurança dos elementos que constituem a instalação e das pessoas que a utilizam, se deve conhecer outros parâmetros importantes, tais como: a resistência de aterramento, a resistência de isolamento, a sensibilidade dos equipamentos de proteção, os tempos de disparo destes dispositivos, etcetera. 4/17/2006 3/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Concepto de Medida • Medir é o procedimento experimental pelo qual o valor momentâneo de uma grandeza física (mensurando) é determinado como um múltiplo e/ou uma fração de uma unidade, estabelecida por um padrão, e reconhecida internacionalmente. • De acuerdo con la anterior definición, es necesario que las unidades de referencia sean aceptadas de forma general por la comunidad científica internacional. A principios del siglo XX se fueron unificando estos patrones de medidas por la Comisión Internacional de Pesas y Medidas, que estructuraron el Sistema Internacional de Medidas, también conocido como Sistema GIORGI. 4/17/2006 4/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Sistema Internacional de Unidades (SI) • HISTÓRICO • O sistema decimal de unidades foi concebido no século XVI, quando era grande a confusão das unidades de pesos e medidas. A partir de 1790, a Assembléia Nacional Francesa solicitou que a Academia Francesa de Ciências desenvolvesse um sistema de unidades que fosse adequado para uso internacional. Este sistema, baseado no metro como unidade de comprimento e no grama como unidade de massa, foi adotado inicialmente como medidas práticas no comércio e na indústria, sendo posteriormente também adotado nos meios técnicos e científicos. 4/17/2006 5/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Sistema Internacional de Unidades (SI) • A padronização em nível internacional começou em 1870, resultado da Convenção Internacional do Metro, da qual o Brasil foi um dos signatários em maio de 1875, e que foi ratificada em 1921. Esta Convenção estabeleceu a Agência Internacional para Pesos e Medidas (BIPM Bureau International des Pois et Mesures) e constituiu também a Conferência Geral em Pesos e Medidas (CGPM - Conférence Générale de Pois et Mesures), para tratar de todos os assuntos relativos ao sistema métrico. O BIPM, cuja tarefa principal é a unificação das medidas físicas, opera sob a supervisão do Comitê Internacional para Pesos e Medidas (CIPM - Comité International des Pois et Mesures) e sob a autoridade da CGPM. 4/17/2006 6/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Sistema Internacional de Unidades (SI) • As atividades do Bureau International des Pois et Mesures, que no início eram restritas apenas às medidas de comprimento e de massa e a estudos metrológicos relativos a estas quantidades, foram estendidas a padrões de medidas de eletricidade (1927), fotometria (1937), radiações ionizantes (1960) e de escalas de tempo (1988). Devido a abrangência das atividades do BIPM, o Comité International des Pois et Mesures (CIPM) criou, a partir de 1927, os Comitês Consultivos de Unidades (CCU - Comité Consultatif des Unités) para assessorar na elaboração dos documentos a serem levados à aprovação, assegurando uniformidade mundial para as unidades de medidas. 4/17/2006 7/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Sistema Internacional de Unidades (SI) • Em 1948, a 9ª Conférence Générale de Pois et Mesures (CGPM), por sua Resolução n. 6, encarregou o CIPM de .. “estudar o estabelecimento de uma regulamentação completa das unidades de medidas” e “emitir recomendações pertinentes ao estabelecimento de um guia prático de unidades de medidas, para ser adotado por todos os países signatários da Convenção do Metro”. A mesma Conferência Geral adotou também a Resolução n. 7, que fixou princípios gerais para os símbolos das unidades e forneceu uma lista de nomes especiais de unidades. A 10a CGPM, em 1954, decidiu adotar como base deste "sistema prático de unidades", as unidades das grandezas de comprimento, massa, tempo, intensidade de corrente elétrica, temperatura termodinâmica e intensidade luminosa. 4/17/2006 8/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Sistema Internacional de Unidades (SI) • A 11a CGPM, em 1960, através de sua Resolução n. 12, adotou finalmente o nome SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES, com abreviação internacional SI para o sistema prático de unidades, e instituiu regras para os prefixos, para as unidades derivadas e as unidades suplementares, além de outras indicações, estabelecendo uma regulamentação para as unidades de medidas. A definição de Quantidade de Matéria (mol) foi introduzida posteriormente em 1969 e adotada pela 14a CGPM, em 1971. 4/17/2006 9/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Sistema Internacional de Unidades (SI) • Até 1862 o Brasil utilizava as unidades e medidas de Portugal (ex: vara , braça (extensão), quintal (massa), etc), mas estas medidas nunca foram rigorosamente cumpridas. Em 1862 o Sistema Métrico francês foi adotado em todo o Império, mas somente em 1872 foi aprovado o Regulamento do Sistema adotado. Em 1875 o Brasil fez-se representar na Conferência Internacional do Metro, mas como este Ato não foi retificado no Brasil, logo a partir da I CGPM (1889), deixamos de manter ligações com esta Entidade. 4/17/2006 10/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Sistema Internacional de Unidades (SI) • Somente em outubro de 1921, o Brasil aderiu novamente à Convenção do Metro, iniciando em 1935 a elaboração de um projeto de regulamentação do seu sistema de medidas. Com o advento do Estado Novo, foi somente a partir de 1938 que foram fixadas as bases para a adoção definitiva do sistema de pesos e medidas, o que culminou em 1953 com a adesão do Brasil à CGPM. 4/17/2006 11/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Sistema Internacional de Unidades (SI) • Em 1960, o Brasil participou da 11a CGPM, que criou o Sistema Internacional de Unidades. Em conseqüência destes fatos, foi criado em 1961 o Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM), hoje designado como Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial (INMETRO), ao qual cabe a responsabilidade de manter atualizado o quadro geral de unidades e resolver as dúvidas que possam surgir da sua aplicação ou interpretação. 4/17/2006 12/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades de Base ou Fundamentais (SI) • São sete unidades bem definidas que, por convenção, são tidas como dimensionalmente independentes: UNIDADE SÍMBOLO GRANDEZA ampère A Corrente elétrica candela cd Intensidade luminosa quilograma kg Massa kelvin K Temperatura termodinâmica mol mol Quantidade de matéria metro m Comprimento segundo s Tempo 4/17/2006 13/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades de Base ou Fundamentais (SI) • Metro (m) • É o caminho percorrido pela luz no vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299.792.458 de um segundo [17a CGPM (1983)]. 4/17/2006 14/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades de Base ou Fundamentais (SI) • Quilograma (kg) • É igual à massa do protótipo internacional, feito com uma liga platina - irídio, dentro dos padrões de precisão e confiabilidade que a ciência permite [1a CGPM (1889); ratificada na 3a CGPM (1901)]. 4/17/2006 15/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades de Base ou Fundamentais (SI) • Segundo (s) • É a duração de 9.192.631.770 períodos da radiação correspondente à transição entre os dois níveis hiperfinos do átomo de césio-133, no estado fundamental [13a CGPM ( 1967)] . 4/17/2006 16/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades de Base ou Fundamentais (SI) • Ampère (A) • É uma corrente constante que, se mantida em dois condutores retilíneos e paralelos, de comprimento infinito e secção transversal desprezível, colocados a um metro um do outro no vácuo, produziria entre estes dois condutores uma força igual a 2 x10-7 newton, por metro de comprimento [9a CGPM (1948)]. 4/17/2006 17/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades de Base ou Fundamentais (SI) • Kelvin (K) • É a fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica do ponto triplo da água [13a CGPM (1967)] . • A termometria até pouco tempo, era a termometria conhecida como de 2 pontos fixos. O chamado ponto de água e gelo correspondente na escala Celsius à 0 grau e o ponto de ebulição da água 100 graus Celsius. A termometria foi reestruturada como a termometria de um ponto fixo, com base na temperatura do ponto tríplice da água, que é a temperatura na qual três fases da água coexistem (sic), pacificamente, a fase sólida, a líquida e a gasosa. Usando a termometria antiga a temperatura em que essas três fases estão presentes, em condições especiais de pressão, é 273,16 kelvin, que corresponde a 0,01º C. 4/17/2006 18/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades de Base ou Fundamentais (SI) • Mol (mol) • É a quantidade de matéria de um sistema que contém tantas entidades elementares quantos forem os átomos contidos em 0,012 quilograma de carbono 12 [14a CGPM (1971)]. • O nome desta quantidade vem do francês "quantité de matière", derivado do latim "quantitas materiae", que antigamente era usado para designar a quantidade agora denominada de "massa". Em inglês usa-se o termo "amount of substance". Em português, consta no Dicionário como "quantidade de substância", mas podese admitir o uso do termo "quantidade de matéria", até uma definição mais precisa sobre o assunto. Quando se utiliza o mol, as entidades elementares devem ser especificadas, podendo ser átomos, moléculas, íons, elétrons ou outras partículas ou agrupamentos de tais partículas. 4/17/2006 19/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades de Base ou Fundamentais (SI) • Candela (cd) • É a intensidade luminosa, em uma determinada direção, de uma fonte que emite radiação monocromática de freqüência 540x1012 hertz (≈555 nm) e que tem uma intensidade radiante naquela direção de 1/683 watt por esterradiano [16a CGPM (1979)]. 4/17/2006 20/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades Suplementares (SI) • São apenas duas as unidades suplementares: o radiano (rd), unidade de ângulo plano e o esteradiano (sr), unidade de ângulo sólido [11a CGPM (1960)]. Considerando que o ângulo plano é geralmente expresso como a razão entre dois comprimentos e o ângulo sólido como a razão entre uma área e o quadrado de um comprimento e com o intuito de manter a coerência do Sistema Internacional baseado apenas em sete unidades de base, o CIPM especificou em 1980 que, no Sistema Internacional, as unidades suplementares deveriam ser consideradas unidades derivadas adimensionais. 4/17/2006 21/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades Suplementares (SI) 4/17/2006 22/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades Derivadas (SI) • São formadas pela combinação de unidades de base, unidades suplementares ou outras unidades derivadas, de acordo com as relações algébricas que relacionam as quantidades correspondentes. Os símbolos para as unidades derivadas são obtidos por meio dos sinais matemáticos de multiplicação e divisão e o uso de expoentes. Algumas unidades SI derivadas têm nomes e símbolos especiais. 4/17/2006 23/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades Derivadas com Nomes Simples 4/17/2006 24/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE UNIDADES SI DERIVADAS COM NOMES ESPECIAIS 4/17/2006 25/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE UNIDADES SI DERIVADAS COM NOMES ESPECIAIS 4/17/2006 26/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE UNIDADES DE USO PERMITIDO COM AS DO SI 4/17/2006 27/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades Obtidas Experimentalmente em uso com o SI 4/17/2006 28/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades em uso temporário com o Sistema Internacional • Levando em conta a prática em certos campos de trabalho ou países, o CIPM (1978) considerou aceitável que estas unidades continuassem a ser usadas juntamente com as unidades do SI, até que o seu uso fosse considerado desnecessário. Apesar disto, o uso destas unidades não deve ser incentivado. 4/17/2006 29/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Unidades em uso temporário com o Sistema Internacional 4/17/2006 30/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE O Resultado de uma Medição • A indicação, obtida de um SM, é sempre expressa por meio de um número e a unidade do mensurando. O trabalho de medição não termina com a obtenção da indicação. Neste ponto, na verdade, inicia o trabalho do experimentalista. Ele deverá chegar à informação denominada: resultado de uma medição. • O resultado de uma medição (RM) expressa propriamente o que se pode determinar com segurança sobre o valor do mensurando, a partir da aplicação do SM sobre esta. É composto de duas parcelas: 4/17/2006 31/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE O Resultado de uma Medição • a) o chamado resultado base (RB), que corresponde ao valor central da faixa onde deve situar-se o valor verdadeiro do mensurando; • b) e a incerteza da medição (IM), que exprime a faixa de dúvida ainda presente no resultado, provocada pelos erros presentes no SM e/ou variações do mensurando, e deve sempre ser acompanhado da unidade do mensurando. Assim, o resultado de uma medição (RM) deve ser sempre expresso por: • RM = (RB ± IM) [unidade] 4/17/2006 32/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Incerteza • A palavra “incerteza” significa “dúvida”. De forma ampla “incerteza da medição” significa “dúvida acerca do resultado de uma medição”. Formalmente, define-se incerteza como: “parâmetro, associado com o resultado de uma medição, que caracteriza a dispersão de valores que podem razoavelmente ser atribuídos ao mensurando”. 4/17/2006 33/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Incerteza de medição • Parâmetro associado ao resultado da medição, que caracteriza a dispersão dos valores que podem ser razoavelmente atribuídos à mensuranda. Este parâmetro pode ser, por exemplo, o desvio-padrão (ou um seu múltiplo). 4/17/2006 34/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Sistema Generalizado de Medição 4/17/2006 35/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Medidas Industriales • Son aquellas que se realizan directamente sobre el montaje o instalación eléctrica. Para realizarlas se necesitan aparatos que sean prácticos, con la posibilidad de ser tanto fijos como portátiles. 4/17/2006 36/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Medidas de Laboratorio • Son aquellas que se realizan en condiciones idóneas y distintas de las ambientales. Se utilizan para verificar el funcionamiento de los aparatos de medida o para el diseño de aparatos y circuitos; estos aparatos suelen tener una mayor precisión que los utilizados en la industria, motivo por el cual son más delicados y costosos. 4/17/2006 37/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Características dos Instrumentos de Medida • • Sensibilidade: É o quociente da variação da resposta de um instrumento de medida pela variação correspondente do estímulo. A sensibilidade pode depender do estímulo. Assim para um instrumento analógico se define como sendo o quociente entre a variação da agulha indicadora medido em graus e a variação da amplitude que se esta medindo. (mV/div; μA/div; mV/cm; mA/graus; μV digito) Resolução: Expressa quantitativamente a aptidão de um instrumento de medida de distinguir valores muito próximos da grandeza a medir sem necessidade de interpolação. Refere-se a maior ou menor aproximação da medida em termos de casas decimais. Revela o rigor com que um instrumento de medida indica o valor de uma certa grandeza. (1 MΩ; 0,1 Ω; 1 VCA; 1 mVCC) 4/17/2006 38/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Características dos Instrumentos de Medida • Sensibilidade: Sensitivity is the smallest change of the measured signal that can be detected. It depends on both resolution and the lowest measurement range of the instrument. For example, the sensitivity of a 5½-digit DMM on the 200 mV range is 1 µV. (On a 200 mV display reading 200,000, the last zero is the 1 µV digit.) • Resolução: Resolution is the smallest portion of a signal that can be measured or displayed (e.g., one digit out of 20,000 on a 4½-digit display). The resolution of the display is the ratio of the smallest count to the maximum count— 1/20,000, or 0.005%, for a 4½-digit display. A 6½-digit DMM provides a resolution of 1/2,000,000, or 0.00005%. On the 100 mV range, that amounts to 50 nV. 4/17/2006 39/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Características dos Instrumentos de Medida • Exatidão: É a característica de um instrumento de medida que exprime o afastamento entre a medida nele observada e o valor de referência aceito como verdadeiro. • A exatidão é um conceito qualitativo e deve ser evitado o termo precisão no lugar de exatidão. Um conceito qualitativo como este, não deve ser referido quantitativamente com números, como frequentemente acontece. Os números devem ser associados à incerteza da medição. Assim, devemos escrever a “incerteza de uma medição é de 0,2 mV”, mas não a “exatidão da medição é de 0,2 mV”. Para evitar a proliferação de termos qualitativos não definidos, recomenda-se a não utilização de “inexatidão”. 4/17/2006 40/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Características dos Instrumentos de Medida • Exatidão: Accuracy is the degree of conformity of a measurement to a standard or true value. Manufacturers usually specify DMM accuracy as a percent of a reading plus a percent of the range (or a number of counts of the least significant digit). They may also specify it in parts per million (ppm), where 1 ppm is the equivalent of 0.0001%. • Accuracy is also specified over a period of time and within a temperature window (typically 1°C or 5°C around room temperature, with deratings for temperatures outside those ranges). AC performance typically is specified over a range of frequencies. Additional derating factors may apply for high voltage or current levels. Study the specifications to see if these factors must be considered at the signal levels of your test. 4/17/2006 41/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Características dos Instrumentos de Medida • Precisão: Qualidade do que é preciso, definido claramente. Ou seja, medidas precisas significam medidas com pouca dispersão. A precisão está, portanto, ligada ao conceito de repetibilidade e estabilidade de um instrumento, isto é, a precisão está conectada aos erros aleatórios. Por isso a precisão é também chamada de limite de erro do instrumento. Para se eliminar o erro sistemático as soluções são a escolha de instrumento coerente com a medição a ser realizada e sua aferição apropriada. [± 3% leitura + 1 dígito (LSD)] 4/17/2006 42/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Precisão & Exatidão Atirador 1 Atirador 2 4/17/2006 43/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Características dos Instrumentos de Medida • Repetibilidade dos resultados (de uma medição): aproximação entre os resultados de medições sucessivas de uma mesma mensuranda, efetuadas nas mesmas condições de medição. Estas condições são designadas por condições de repetibilidade, que incluem: o mesmo procedimento de medição; o mesmo observador; o mesmo instrumento de medição, usado nas mesmas condições; o mesmo local; a repetição deve ser realizada durante um curto intervalo de tempo. 4/17/2006 44/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Características dos Instrumentos de Medida • Reprodutibilidade dos resultados (de uma medição): aproximação entre os resultados das medições da mesma mensuranda efectuada com alteração das condições da medição. As alterações que se consideram incluem o princípio e o método de medição, o observador, o instrumento, o padrão de referência, o local, as condições de utilização e o tempo. • Rapidez: un aparato es rápido cuando se estabiliza en menos tiempo. 4/17/2006 45/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Erro de Medição Existe? • Uma medição perfeita, isto é, sem erros, só pode existir se um SM (sistema de medição) perfeito existir e a grandeza sob medição (denominada mensurando) tiver um valor único, perfeitamente definido e estável. Apenas neste caso ideal o resultado de uma medição (RM) pode ser expresso por um número e uma unidade de medição apenas. 4/17/2006 46/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Erro de Medição Existe? • Sabe-se que não existem SM perfeitos. Aspectos tecnológicos forçam que qualquer SM construído resulte imperfeito: suas dimensões, forma geométrica, material, propriedades elétricas, ópticas, pneumáticas, etc, não correspondem exatamente à ideal. As leis e princípios físicos que regem o funcionamento de alguns SM nem sempre são perfeitamente lineares como uma análise simplista poderia supor. A existência de desgaste e deterioração de partes agravam ainda mais esta condição. Nestes casos, o SM gera erros de medição. 4/17/2006 47/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Errores en la medida • Al realizar medidas, los resultados obtenidos pueden verse afectados. El resultado lleva implícito la posibilidad de errar en la lectura, por ello es necesario conocer con profundidad como se cometen los errores, para poderlos prever y minimizar, de manera que seamos nosotros los que valoremos la veracidad de la medida realizada. Los errores en medidas eléctricas se pueden clasificar en sistemáticos y accidentales. 4/17/2006 48/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Error sistemático • Es el error originado por las características del aparato o de la actitud del observador. Entre los más frecuentes se pueden destacar los siguientes: • Metodológicos: por utilizar un método inadecuado para realizar la medida, como por ejemplo la colocación de los aparatos de medida cuando se utiliza el método indirecto, ya que éstos tienen consumo y pueden falsear el resultado obtenido. 4/17/2006 49/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Error sistemático • Es el error originado por las características del aparato o de la actitud del observador. Entre los más frecuentes se pueden destacar los siguientes: • Ambientales: son el resultado de la influencia de las condiciones físicas del entorno: temperatura, presión, humedad, campos magnéticos, etcétera. 4/17/2006 50/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Error sistemático • Es el error originado por las características del aparato o de la actitud del observador. Entre los más frecuentes se pueden destacar los siguientes: • Personales: los que dependen de la pericia o habilidad del operador al realizar la medida; por ejemplo, la colocación de éste en la lectura. 4/17/2006 51/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Error sistemático • Es el error originado por las características del aparato o de la actitud del observador. Entre los más frecuentes se pueden destacar los siguientes: • Instrumentales: son los causados por el desgaste de las piezas del aparato, o bien por el desgaste de la pila o batería que alimenta dicho aparato. 4/17/2006 52/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Error Accidentales • Se producen de una forma aleatoria. No se pueden clasificar dada su gran variedad; aun así, no son de gran importancia en las medidas eléctricas. • Cada vez que realicemos una medida, debemos evitar desconfiar del valor obtenido, pero también razonar si el resultado está en relación con el valor que preveíamos o no se corresponde con éste. En caso de que exista gran diferencia, hemos de pensar que algo raro ocurre y hacer las comprobaciones necesarias. 4/17/2006 53/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Error Accidentales • a) Errores de cero: Se dan cuando al iniciar la medida no hemos prestado la suficiente atención a la posición del índice (aguja indicadora). Antes de medir, es conveniente calibrar con el tornillo de ajuste la aguja a cero. • b) Error de paralaje: ocurre cuando el operario no encara de forma perpendicular la escala del aparato. Se corrige haciendo coincidir la aguja con su proyección sobre la escala. Algunos aparatos suelen incorporar un espejo sobre la escala para facilitar esta tarea. 4/17/2006 54/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Error Absoluto • Es la diferencia entre el valor obtenido y el valor real. El valor real es difícil de conocer, por este motivo podemos tomar como valor real el obtenido con un aparato de precisión, o bien, tomar como valor real la media de varias medidas. 4/17/2006 55/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Error Absoluto • Este error nos indica cuánto nos hemos equivocado, pero no nos dice nada sobre la calidad de la medida y del aparato con la que se realiza. Se pueden obtener errores tanto positivos como negativos, en el primer caso se entiende que el aparato mide por exceso y en el segundo se entiende que lo hace por defecto. 4/17/2006 56/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Error Relativo • Error relativo: es el resultado de multiplicar por 100 el cociente que resulta de dividir el error absoluto por el valor real. El error relativo se expresa en tanto por ciento. 4/17/2006 57/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Error Relativo • Este error nos da más información sobre la medida, ya que se refiere al error cometido por unidad de medida. Un aparato se puede considerar bueno cuando da un error relativo por debajo del 2%. 4/17/2006 58/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Classe de Exatidão • É o limite de erro, garantido pelo fabricante de um instrumento, que se pode cometer em qualquer medida efetuada pelo mesmo, ou seja, é uma classificação do instrumento de medida para designar a sua exatidão. O número que a designa chama-se índice de classe (IC). 4/17/2006 59/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Índice de Classe (IC) • O índice de classe, é o quociente entre o valor absoluto máximo do erro, suposto constante em toda a gama de medição, e o valor máximo da escala de medição. 4/17/2006 60/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Classe de Exatidão • Clase 0,1 y 0,2. Instrumentos de gran precisión para investigación. • Clase 0,5. Instrumentos de precisión para laboratorio. • Clase 1. Instrumentos de medidas portátiles de CC. • Clase 1,5. Instrumentos de cuadros y portátiles de CA. • Clase 2,5 y 5. Instrumentos de cuadros. 4/17/2006 61/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Erro Fiducial (de um instrumento de medição) • É o erro máximo de um instrumento de medição dividido por um valor especificado para o instrumento. • O valor especificado é geralmente denominado de Valor Fiducial, e pode ser, por exemplo, a amplitude da faixa nominal ou o limite superior da faixa nominal do instrumento de medição. 4/17/2006 62/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE 4/17/2006 63/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE 4/17/2006 64/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE 4/17/2006 65/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Escalas, campos de medida, campo de lecturas y constante de medida • Es la zona graduada de la pantalla del aparato de medida. Sobre ésta se desplaza el índice para indicarnos el valor de la medida. Debido a la constitución interna del aparato, obtenemos distintas distribuciones en las divisiones de la escala. Pueden ser: • • • Uniformes: todas las divisiones son iguales a lo largo de la escala. Cuadráticas: las divisiones se ensanchan sobre el final de la escala. Ensanchadas (Expandida): las divisiones son distintas al principio y al final de la escala. Logarítmicas: las divisiones son menores al final de la escala. • 4/17/2006 66/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Escalas 4/17/2006 67/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Campo de Medida • También llamado «capacidad» o «calibre» del aparato, es la máxima medida que se puede realizar con un determinado aparato. Los aparatos de medida pueden llevar diferentes campos para una misma magnitud, según las condiciones de conexión. 4/17/2006 68/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Campo de Medida 4/17/2006 69/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Campo de Lectura • Como se puede apreciar en la Figura, existe una zona de la escala en la que no existen divisiones. Esto indica que ese aparato no realiza la medida con precisión en esa zona, con lo que el campo de medidas fiables es el correspondiente a la zona marcada con divisiones. Es el llamado «campo de lectura». 4/17/2006 70/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Constante de Medida • Escalas Uniformemente graduadas: en el amperímetro tenemos tres constantes de medida, ya que el aparato tiene tres alcances con las mismas divisiones. 4/17/2006 71/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Constante de Medida 4/17/2006 72/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Escalas que precisan de acotación: • En aquellos aparatos en los que el campo de lectura no se corresponde con el campo de medidas se recurre a precisar el tramo de lectura del mismo. Así, en el caso del voltímetro al lado, hemos de recurrir a acotar el número de divisiones entre un valor máximo y el valor mínimo, y contar el número de divisiones en ese tramo. 4/17/2006 73/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Escalas que precisan de acotación: • Lo primero sería elegir un tramo de la escala; para este caso elegimos como valor mayor 120 V y como valor menor 90 V. Se aprecia que en ese tramo hay seis divisiones. Aplicando la expresión: 4/17/2006 74/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Simbología utilizada en los aparatos de medidas eléctricas • Los aparatos de medida pueden ser analógicos o digitales; los primeros presentan la medida mediante un índice o aguja que se desplaza sobre una escala graduada, y los segundos presentan el valor en una pantalla o display mediante números. Para representar esquemáticamente e interpretar las inscripciones de funcionamiento se recurre a la simbología normalizada. 4/17/2006 75/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE 4/17/2006 76/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE 4/17/2006 77/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE 4/17/2006 78/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE 4/17/2006 79/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Interpretación de las Indicaciones Inscritas en los Aparatos de Medidas • Los aparatos de medida llevan, en la parte inferior de la escala, unos símbolos que indican las características tanto constructivas como de funcionamiento de dicho aparato. 4/17/2006 80/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Interpretación de las Indicaciones Inscritas en los Aparatos de Medidas • En la Figura se han resaltado estas indicaciones de las que se aclaran su significado a continuación. Las inscripciones superiores de la zona resaltada (VDE), corresponden a las normas y certificaciones que cumple dicho aparato. 4/17/2006 81/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Interpretación de las Indicaciones Inscritas en los Aparatos de Medidas 4/17/2006 82/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Realización de medidas eléctricas fundamentales • En las instalaciones eléctricas podemos realizar medidas de una forma permanente mediante aparatos de cuadro, o bien, de una forma aleatoria, mediante aparatos portátiles. En ambos casos estos aparatos pueden ser analógicos o digitales. 4/17/2006 83/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Medida de la diferencia de potencial • Cuando queremos realizar la medida de tensiones en un sistema trifásico, sobre todo en cuadros, podemos recurrir a colocar 3 o 6 voltímetros con el consiguiente aumento de costes y espacio. Para evitar esto, se recurre a la utilización de conmutadores voltimétricos que permiten realizar la medida entre los tres hilos activos o entre los tres hilos activos y el neutro, utilizando un sólo aparato de medida. 4/17/2006 84/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE 4/17/2006 85/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE 4/17/2006 86/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE TP 4/17/2006 87/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Medida de intensidad de corriente eléctrica • En un sistema trifásico, al igual que las tensiones, se pueden utilizar conmutadores para usar solo un amperímetro en vez de varios. 4/17/2006 88/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE 4/17/2006 89/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE TC 4/17/2006 90/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Medida de resistencia eléctrica • Otra magnitud fundamental de la que nos interesa conocer su valor es la resistencia eléctrica. Dicha magnitud se mide mediante puentes de medida en laboratorios, y mediante el óhmetro en las medidas cotidianas. • El óhmetro, básicamente, está constituido por un galvanómetro (aparato medidor con escala graduada en ohmios) y una fuente de alimentación (pila) en serie. La pila es la que permite que circule una pequeña intensidad por el aparato medidor y por el circuito a medir, ya que éste ha de estar desconectado de la red de alimentación. En función de la intensidad que circule, el galvanómetro nos indicará el valor de la resistencia sobre la escala. 4/17/2006 91/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Medida de resistencia eléctrica • En los aparatos analógicos, la escala para medir resistencia se gradúa de forma inversa a como se gradúan las demás magnitudes, es decir, el cero se coloca a la derecha de la escala, debido a que cuando la resistencia a medir es nula, el galvanómetro estará recorrido por la máxima intensidad que puede dar la pila, con lo que la desviación del índice (aguja) del aparato será máxima (fondo de escala). 4/17/2006 92/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Medida de resistencia eléctrica • En los aparatos analógicos, antes de realizar ninguna medida hay que poner a cero el aparato. Esto es debido a que la pila no suele tener siempre la misma carga y por ello se incorpora al aparato una resistencia variable (potenciómetro), con la pila y el galvanómetro, de manera que al puentear las pinzas del aparato, éste debe indicar el valor cero de la escala; si no es así, manipularemos el potenciómetro hasta llevar el índice al valor cero. 4/17/2006 93/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE MÉTODO VOLTAMPERE A MONTANTE • No entanto, existirá uma diferença entre o valor medido pelo método e o valor verdadeiro da resistência, devido aos instrumentos apresentarem resistências internas associadas e também devido aos erros de medida. 4/17/2006 94/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE Ponte de Wheatstone • O método da ponte de Wheatstone, estudado por Wheatstone no sec. XIX é um dos métodos mais empregados para a medição de resistências na faixa de 1Ω a 1 MΩ. 4/17/2006 95/95 Professor Fernando Soares dos Reis, Dr. Eng. – PUCRS – FENG - DEE