VIII Congresso Brasileiro de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
II Congresso Internacional de Enfermagem Obstétrica e Neonatal
30, 31 de outubro e 1o novembro de 2013
Florianópolis - Santa Catarina - Brasil
BOAS PRÁTICAS NO CENTRO DE PARTO NORMAL EM UMA
MATERNIDADE DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO: RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Carla Luzia França Araújo¹
Laila Franco da Silva²
Luana de Souza Lopes³
Meriene Gomes da Silva4
Paloma Passos Pinto5
Introdução: No Brasil até a década de 70, a mulher não era vista na sua
integralidade, pois o que prevalência era a questão reprodutiva. A partir da década
de 80, pressionado pelo movimento social, o governo brasileiro passou a
desenvolver políticas públicas que foram além do aspecto reprodutivo,
considerando os aspectos sócio - culturais nos diversos momentos do ciclo de
vida da mulher. Com vistas a mudar este panorama, em 2011 foi criado a Rede
Cegonha; programa que objetiva a humanização, acolhimento à mulher, gestante,
puérpera e ao recém nascido na tentativa de mudar esse atendimento
intervencionista, medicalizado, opressor, que é realizado a mulher. Com isso
busca-se oferecer uma assistência voltada para as boas práticas nos diversos
cenários de parto e nascimento, através da ampliação da atuação das enfermeiras
obstetras. Objetivo: A finalidade desse relato de experiência é descrever as
vivências de residentes em enfermagem obstétrica, frente às boas práticas no
Relato de experiência
1- Doutora em Saúde Coletiva. Profª Adjunta - Escola de Enfermagem Anna Nery /UFRJ.
[email protected]
2- Enfermeira – Residente em enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Anna Nery /
UFRJ. [email protected]
3- Enfermeira pós-graduada em Nefrologia. Residente em Enfermagem Obstétrica da Escola
de Enfermagem Anna Nery / UFRJ. [email protected]
4- Enfermeira – Residente em enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Anna Nery /
UFRJ. [email protected]
5- Enfermeira – Residente em enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Anna Nery /
UFRJ. [email protected]
Centro de Parto Normal (CPN) em uma Maternidade do Município do Rio de
Janeiro. Método: A metodologia utilizada foi à observação, descrição das
condutas e atitudes frentes a essas mulheres no ciclo gravídico / puerperal.
Resultados: As enfermeiras obstetras do CPN, a cada dia desconstroem o
modelo intervencionista do parto na visão flexeriana (medicalizado) e constroem
o modelo de atenção ao parto humanizado, acolhedor, holístico, visando não só a
mulher como progenitora, mas como um ser humano que traz consigo uma
história de vida, expectativas, anseios e crenças. O acolhimento dessa
gestante/parturiente, juntamente com seu acompanhante, ocorre desde sua
chegada na maternidade até sua alta, oferecendo um ambiente com privacidade,
tranquilo e seguro para ambos, proporcionando e incentivando a liberdade de
movimento durante todo o trabalho de parto. Ao contrário do que se pensa, a
mulher em trabalho de parto ativo pode e deve receber dieta líquida. Para alívio da
dor são utilizadas tecnologias do cuidado, além do apoio emocional que
proporcionam a diminuição da tensão, do medo e a sensação dolorosa, assim
oferece conforto, demonstra interesse e atenção, estimulando o vínculo da
enfermeira com a parturiente. As técnicas mais utilizadas para relaxamento são:
massagem na região lombar, aromaterapia e o banho de aspersão em água
morna, que
no trabalho de parto ativo promovem relaxamento, diminui a
sensação de dor e estabelece um padrão de contração efetivo. Além disso, a
respiração consciente que diminui o estresse durante as contrações. Também são
utilizadas técnicas facilitadoras do trabalho de parto (banco obstétrico, cavalinho,
bola suíça) e posições variadas e de livre escolha da parturiente no período
expulsivo. No período expulsivo é realizada a proteção perineal, o contato pele a
pele, o clampeamento tardio do cordão e o aleitamento materno na primeira hora.
Conclusão: Apesar de todas as dificuldades e barreiras que as enfermeiras
Relato de experiência
1- Doutora em Saúde Coletiva. Profª Adjunta - Escola de Enfermagem Anna Nery /UFRJ.
[email protected]
2- Enfermeira – Residente em enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Anna Nery /
UFRJ. [email protected]
3- Enfermeira pós-graduada em Nefrologia. Residente em Enfermagem Obstétrica da Escola
de Enfermagem Anna Nery / UFRJ. [email protected]
4- Enfermeira – Residente em enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Anna Nery /
UFRJ. [email protected]
5- Enfermeira – Residente em enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Anna Nery /
UFRJ. [email protected]
obstetras ainda hoje enfrentam por um espaço de atuação e mudança do cenário
de parto e nascimento, estamos tendo a oportunidade de vivenciar e aprender
nesta Maternidade, uma atuação de muito empenho e dedicação, proporcionando
a estas mulheres/parturientes a retomarem sua autonomia durante o momento de
parir, devolvendo a elas sua dignidade.
Descritores: Enfermagem obstétrica; trabalho de parto; cuidado de enfermagem.
Relato de experiência
1- Doutora em Saúde Coletiva. Profª Adjunta - Escola de Enfermagem Anna Nery /UFRJ.
[email protected]
2- Enfermeira – Residente em enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Anna Nery /
UFRJ. [email protected]
3- Enfermeira pós-graduada em Nefrologia. Residente em Enfermagem Obstétrica da Escola
de Enfermagem Anna Nery / UFRJ. [email protected]
4- Enfermeira – Residente em enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Anna Nery /
UFRJ. [email protected]
5- Enfermeira – Residente em enfermagem Obstétrica da Escola de Enfermagem Anna Nery /
UFRJ. [email protected]
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