ALAGOAS REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE – RIPSA Alagoas Reunião CGI de Morbidade e Fatores de Risco Data: 31/07/2014 Local: Maceió Mar Hotel/ Maceió/ Alagoas Coordenador da RIPSA Alagoas: Herbert Charles Silva Barros – Diretor da DIASS/SES - AL (Diretoria de Análise da Situação de Saúde / Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas) Coordenador do CGI Morbidade e Fatores de Risco: Dayse Mercia Cavalcante de Oliveira – Gerente do SINAN – Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Coordenador do CGI Morbidade e Fatores de Risco - Suplente: Bruno Souza Lopes – Técnico da DIASS/SES - AL. Relator: Merielle de Souza Almeida – Técnica da DIASS/SES - AL. 1. PARTICIPANTES: NOME INSTITUIÇÃO UF E-MAIL 1 Alessandra Viana Rolin SUAS/SES AL [email protected] 2 Catherine Murta Gomes Rizzo SMS - Maceió AL [email protected] 3 Denise Leão Ciriaco DIVEP/SES AL [email protected] 4 Maria Elizabeth Vieira da Rocha DIVISAM/SES AL [email protected] 5 Merielle de Souza Almeida DIASS/SES AL [email protected] 6 Monalisa dos Santos Goes DIVEP/SES AL [email protected] 7 Rosa Adélia Arroxelas Paredes DIVEP/SES AL [email protected] 8 Vanessa Holanda Carneiro DIPS/SES AL [email protected] 9 Ednalva Maria de Araujo Silva DIVEP/SES AL [email protected] 10 Neyla Alves dos Anjos SEPLAN/SES AL [email protected] 11 Zilda Pereira da Silva FSP/USP SP [email protected] 12 Dayse Mercia Cavalcante de Oliveira DIVEP/SES AL [email protected] 13 Bruno Souza Lopes DIASS/SES AL [email protected] 14 Arlete Rodrigues de Farias DIVEP/SES AL [email protected] 15 Zenaide Calazans de Oliveira SESAB BA [email protected] 16 Clelia Maria Nolasco Lopes SESA CE [email protected] 17 Cicera Borges Machado SESA CE [email protected] 18 Ricardo Figueira UNCISAL AL [email protected] 19 Jacques Levin DATASUS DF [email protected] 20 Thereza Cristina Braga Ribeiro SESAU AL [email protected] 21 Rejane Cruz RIPSA NACIONAL DF [email protected] 22 Vanêssa R. Telles SMS - Maceió AL [email protected] 23 Marco Antonio R. Andreazzi IBGE RJ [email protected] 24 Mayara Joyce Mendes Nascimento SESAU AL [email protected] 25 Maria José Castro de Almeida Lins SESAU AL [email protected] 26 Maria Rita Webster de Moura DAB/SES AL [email protected] Rede Interagencial de Informação para a Saúde 27 Josinete S. Rocha DIVEP/SES AL [email protected] 28 Gardênia Souza Freitas de Santana DIVISAT/SES AL [email protected] 29 Claudeane N. Santos DIVEP/SES AL [email protected] 30 Laiza Granja de Souza DIVEP/SES AL [email protected] 31 Christiane Santos Matos OPAS/OMS DF [email protected] 32 Sonia Cristina Mendes BIREME - [email protected] 33 Antonio Fernando Silva Xavier Jr SMS - Maceió AL [email protected] 34 Maria das Graças Correia dos Santos SUVISA AL [email protected] 35 Marcia Correia Pinto SESAU AL [email protected] 36 Herbert Charles Silva Barros DIASS/SES AL [email protected] * A lista de presença (4 páginas) encontra-se em anexo. 2. OBJETIVOS DA REUNIÃO: · Discussão sobre quais indicadores de Morbidade e Fatores de Risco e Proteção deverão compor a RIPSA Alagoas, Pauta: 8h30m às 12h30m: Discussão para definição dos indicadores que irão compor a matriz de indicadores de Morbidade e Fatores de Risco da RIPSA Alagoas. Definição de prazo para entrega das fichas de qualificação de cada indicador por cada área responsável. 3. ABERTURA: Dayse Mercia, coordenadora do CGI Morbidade e Fatores de Risco, deu início à reunião com uma breve apresentação dos participantes presentes, definindo o relator da presente Ata. Destacou a presença dos representantes da RIPSA Nacional, RIPSA Bahia e RIPSA Ceará, solicitando a apresentação de cada sobre a experiência da RIPSA em sua localidade. 4. DESENVOLVIMENTO: Experiência RIPSA Nacional, relatado por Zilda Pereira da Silva (FSP/USP - Faculdade de Saúde Pública da USP): Ø Realizou discussão sobre Matriz de indicadores; Ø Analise da qualidade dos dados; Ø Repasse dos dados para os grupos; Ø Elaboração da ficha técnica; Ø Revisão do livro verde. Ø Sobre a disponibilização dos dados da Previdência Social e participação deste na construção do indicador sobre a saúde do Ø trabalhador assegurado pela previdência social. Experiência RIPSA Bahia, relatado Zenaide Calazans Oliveira (SESAB – Secretaria de Estado da Saúde da Bahia) : Ø Ø Ø Ø Ø Ø Banco em rede – Tabnet dos indicadores RIPSA, facilitando o acesso aos gráficos. Cooperação de um Analista de Sistemas no desenvolvimento do Banco de dados; Manipulação e inserção de dados em parceria com a equipe de Tecnologia da Informação (TI); Cada GT é responsável por seu indicador. CTI – qualificação dos indicadores Discussão sobre o subregistro dos sistemas de morbidade e mortalidade. Experiência RIPSA Ceará: Ø OTI – Construção do CGI – Morbidade, há a preocupação da qualidade das informações (sistemas). Página 2 de 5 Rede Interagencial de Informação para a Saúde Ø Ø Ø Ø Ø Ø Revisão das fichas de qualificação. Gestão do processo – adesão forte aos comitês. Desafio de manter a participação dos colaboradores, diante do trabalho voluntariado da RIPSA Processo de regionalização. Democratizar o acesso a informação. Participação das equipes técnicas das regiões de saúde, que compõem os CGIs. A discussão dos indicadores foi baseada na lista de agravos de morbidade e fatores de risco da RIPSA Bahia. Os indicadores descritos a seguir serão discutidos com as respectivas áreas para definir sua inclusão na matriz de indicadores da RIPSA Alagoas. · Incidência de Febre Amarela – não foi discutido por não ter representante da área técnica no momento. · Incidência de Raiva Humana – não foi discutido por não ter representante da área técnica no momento. · Incidência de Cólera - A diretora da vigilância ambiental sugeriu a não inclusão desse agravo, mas que fosse dado visibilidade as doenças diarréicas diante do quadro de surto no Estado. ð Dentro dessa discussão foi pontuado por Dayse, coordenadora do CGI morbidade e fatores de risco, a importância da inserção da esquistossomose como indicador relevante. - De acordo com Denise (N_SIVE – Núcleo de Sistemas de Informação de Vigilância Epidemiológica), deve ser definido qual indicador será utilizado para as doenças diarreicas, considerando que Elisabeth (DIVISAM) ressaltou que o estado já utiliza de forma sistemática o Sistema de Monitorização das Doenças Diarreicas-MS de forma universal , no entanto, Denise e Zilda sugeriram validar a robustez do dado, identificando inclusive qual o instrumento de coleta que é utilizado e quais as variáveis (o questionamento é se os dados são coletados de forma agregada ou individual) e se será representado por incidência ou por taxa.- Zilda representante do comitê de morbidade da RIPSA nacional sugeriu que não associasse doenças diarréicas com a cólera. · Incidência de Febre hemorrágica da Dengue – apesar de não haver representante da área técnica, foi bastante discutido por Dayse e Denise sobre a mudança da classificação final na ficha de investigação de dengue, seguindo o padrão da OMS. Algumas categorias serão utilizadas até dezembro de 2013, sendo substituídas por dengue grave e dengue com sinais de alarme. Será analisada a descrição desse indicador diante da mudança e diante do uso dos dados em série histórica, pois será dividido mediante o período dessa mudança. · Incidência de Sífilis congênita – Aguardando apenas a definição se o indicador será representado por taxa ou incidência. - Herbert Charles, Diretor da DIASS, sugeriu que para Maceió, Arapiraca, Regiões e Estado, esse indicador fosse representado como taxa, e para os demais municípios como incidência. · Taxa de Incidência de Leishmaniose tegumentar americana – não foi discutido por não ter representante da área técnica no momento. Página 3 de 5 Rede Interagencial de Informação para a Saúde · Taxa de Incidência de Leishmaniose visceral – não foi discutido por não ter representante da área técnica no momento. · Taxa de detecção de Hanseníase – Aguardando apenas a definição se o indicador será representado por taxa de detecção ou incidência. A sugestão de Denise é que seja utilizado para regiões, Maceió e Arapiraca - taxa e os outros municípios valor absoluto. · Taxa de incidência de eventos adversos pós-vacinais – a ser discutido com a gerencia do PNI. · Taxa de Incidência de agravos relacionados ao trabalho em segurados da Previdência Social (Taxa de incidência de acidentes de trabalho, Taxa de incidência de acidentes de trabalho típico, Taxa de incidência de acidentes de trabalho de trajeto, Taxa de incidência de doenças do trabalho, Taxa de agravos relacionados ao trabalho sem CAT) – foi questionado por Gardênia, Diretora da Saúde do trabalhador, sobre a fonte utilizada ser a base de dados da Previdência Social, em como seria o acesso a base, sua solicitação e disponibilidade por parte dessa instituição. Relatou também que a fonte utilizada em seus indicadores é o SINAN. - Zilda relatou a experiência da RIPSA Nacional, que utiliza essa mesma fonte, tendo já através de sua base de dados o numerador e o denominador, enquanto que o SINAN só dispõe dos casos notificados. O nível nacional tem a cooperação de um integrante da Previdência Social. - Denise sugeriu que fosse articulado por parte da SUVISA uma integração entre as instituições. · Proporção de excesso de peso – Não tem uma fonte estabelecida, para captação dos dados, pois apenas a VIGITEL poderia fornecer esses dados, no entanto seria apenas sobre a capital. Foi questionado a RIPSA Bahia, sobre a fonte utilizada por eles, mas essa informação ficou pendente, ficando de ser informada por e-mail. Ficou de ser discutido com a área de vigilância nutricional. · Taxa de internação hospitalar (SUS) por causas selecionadas – Foi discutido sobre a lista de causas selecionadas utilizadas diante da mudança que está ocorrendo nesta. Questionado a possibilidade do indicador ser denominado como Taxa de internação de causas evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde. · Taxa de internação hospitalar (SUS) por causas externas – Foi discutido a importância da realização de um CTI especifico para violência pois o mesmo é relevante na composição da RIPSA/AL. Portanto esse indicador fica aguardando uma definição melhor de como será trabalhado. Ø Esquistossomose - considerando ser uma morbidade de grande magnitude no estado, foi destacada a importância de incluir um indicador relacionado a esse agravo. Ø Gestante HIV - demonstrado a necessidade da área técnica definir e avaliar a utilização de um indicador relacionado a esse agravo, considerando já existir dados suficientes, necessitando apenas ser validado e definido indicador. Os indicadores descritos a seguir serão inseridos na matriz de indicadores da RIPSA Alagoas, após discussão com as áreas técnicas presentes. INCIDÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS: · Sarampo; Página 4 de 5 Rede Interagencial de Informação para a Saúde · · · · · · · · · Difteria; Coqueluche; Tétano neonatal; Demais tipo de tétano; Hepatite B; Hepatite C; Rubéola; Síndrome da Rubéola Congênita; Doença Meningocócica; TAXA DE INCIDÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS: · Aids - resolvido sua manutenção, considerando ainda não ser possível pensar em prevalência do HIV a recente implantação da portaria e a implantação ainda ser um processo incipiente; · Tuberculose; · Dengue; Proporção de internações hospitalares (SUS) por afecções originadas no período perinatal; Proporção de Nascidos Vivos, por idade da mãe (De 10 a 14 anos e de 15 a 19 anos); Proporção de Nascidos Vivos de baixo peso ao nascer. Vale ressaltar a ênfase que foi dada durante toda a reunião sobre a necessidade de relacionamento sistemático de base de dados para melhor qualificar a informação principalmente para HIV/AIDS e tuberculose. 4. ENCAMINHAMENTOS: ð Articulação pela SUVISA para criação do CGI de violência com integração da DIPS, DETRAN e SEDS entre outros órgãos. ð Reunir as áreas técnicas para discussão dos indicadores que ficaram em analise sobre sua inclusão na matriz desse CGI ou modificação, se necessária. ð Articulação pela SUVISA para criação do CGI de violência com integração da DIPS, DETRAN e SEDS entre outros órgãos. ð Prioridade para Articulação pela SUVISA da integração entre a DIVISAT E da Previdência Social nesse CGI, para o desenvolvimento e fornecimento de dados do indicador referente a saúde do trabalhador ð Foi solicitada a cada área técnica a elaboração da ficha técnica de cada indicador sob sua responsabilidade, com um prazo de duas semanas para entrega (15/08/2014). ð Incentivo e contato da Suvisa para participação das instituições universitárias nesse CGI. Maceió, 07 de agosto de 2014. Página 5 de 5