ELETROBRAS – Distribuição Rondônia - CERON
Memorial Descritivo Instalação Elétrica
MEMORIAL TÉCNICO DESCRITIVO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS EM BAIXA TENSÃO
ELETROBRAS – Distribuição Rondônia
CERON - SEDE ARIQUEMES
ENGº JOÃO LUIZ DE SOUZA LOPES
CREA : 5.096 – D/PA
ELETROBRAS – Distribuição Rondônia
Projeto Elétrico A.R.T. :
ELETROBRAS – Distribuição Rondônia - CERON
Memorial Descritivo Instalação Elétrica
1 – APRESENTAÇÃO
Este memorial descritivo tem por finalidade orientar a execução das instalações elétricas
nas alterações previstas no projeto arquitetônico. No prédio teremos iluminação interna
ambiente e externamente no fundo com postes com 3pétalas de 250watts, no piso e/ou
jardim refletores e na entrada iluminação dicróica e PL na marquise conforme
distribuição no projeto.
O perfeito funcionamento das instalações ficará sob responsabilidade da firma licitante,
estando à critério da Fiscalização, impugnar quaisquer serviços e/ou materiais que não
estiverem em conformidade com esta especificação e/ou projeto.
2 – ALIMENTAÇÃO
Os circuitos alimentadores de energia elétrica dos Quadros de Distribuições a serem
instalados serão de acordo com o determinado na planta. Os quadros dos circuitos dos
Condicionadores de Ar serão alimentados pelo QGBT que ficará na entrada do prédio,
assim como os quadros dos circuitos de iluminação e estabilizado. Será necessário que
seja implantado uma SE 150Kva ou 225kVA trifásica para alimentar toda a carga
demandada.
3 – QUADRO GERAL DE BAIXA TENSÃO
Quadro de distribuição de energia elétrica, embutido na parede, todo em material
termoplástico isolante auto-extinguível segundo NF C 20-455, com porta transparente
com chave, tampa espelho removível por desengate com local para fixação de
etiquetas identificadoras dos circuitos recortada de modo a permitir o acionamento das
chaves e disjuntores sem perigo de toque acidental nas partes energizadas, proteção
IP40 ou superior. Deve ter classe de isolação II e tensão nominal de 220/127 V a
50/60 Hz, conforme a norma NBR IEC 60439-3. Trilho para fixação dos disjuntores.
O barramento do condutor de proteção será eletricamente ligado ao terminal de
aterramento principal (TAP), e o barramento de neutro isolado do mesmo.
A saída dos condutores deste Quadro até o eletroduto no piso será feito por meio de
quatro (04) eletrodutos de PVC rígido de diâmetros e com distribuição de circuitos
conforme desenho no projeto.
Quando a distância entre barras ou entre barra e massa for menor do que 6 cm, as
barras deverão ser protegidas por material isolante, flexível, não combustível e que
mantenha suas características até a temperatura de 150 graus Celsius.
Os barramentos principais do quadro deverão ser em cobre chato eletrolítico, para as
três fases, neutro e terra.
Os isoladores dos barramentos deverão ser em epóxi reforçado e em condições de
resistir a uma corrente de curto-circuito de, no mínimo, 18 kA.
4 – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
Os QD’s serão em chapa de aço, do tipo embutir, com porta, trinco e espelho. Deverão
ter na porta etiquetas e espaço para abrigar os disjuntores previstos em planta, e, no
mínimo, mais 20% de espaços para reserva, visando futuras ampliações.
5 – ATERRAMENTO
O aterramento dos QD’s serão realizados através de hastes cobreadas tipo copperweld
diâmetro 20mm x 2,4 m e conector, enterrados verticalmente no solo. A resistência de
aterramento não poderá ser superior a 10 Ohms em qualquer época do ano.
Para proteção contra choques elétricos por contato indireto todos os circuitos serão
dotados de condutor de proteção (PE).
ENGº JOÃO LUIZ DE SOUZA LOPES
CREA : 5.096 – D/PA
ELETROBRAS – Distribuição Rondônia
Projeto Elétrico A.R.T. :
ELETROBRAS – Distribuição Rondônia - CERON
Memorial Descritivo Instalação Elétrica
O esquema utilizado será o TN-S (condutor neutro e condutor de proteção distintos,
conforme NBR 5410: 2005), com condutor de proteção (PE) disponível junto ao
aterramento.
Na primeira haste deve ser instalada uma caixa de inspeção, segundo determinado pela
concessionária.
6 – CONDUTORES
Serão fios de cobre com isolamento em PVC 70°C de 0,75 kV ou 1,0 kV com seção
indicada no quadro de cargas, respeitando o dimensionamento existente nas pranchas do
projeto elétrico.
Os condutores deverão ser do tipo BWF e possuir gravados em toda sua extensão as
especificações de nome do fabricante, bitola, isolação, temperatura e certificado do
INMETRO.
Não serão permitidas emendas nos condutores alimentadores de circuitos, bem como
emendas no interior dos eletrodutos.
Poderá ser empregada parafina ou talco industrial para auxiliar na enfiação dos
condutores.
O critério das cores, fase, neutro, retorno e proteção deverá ser ser conforme a NBR
5410: 2005.
Os condutores só devem ser enfiados depois de completada a rede de eletrodutos e
concluídos todos os serviços de construção que os possam danificar. A enfiação só deve
ser iniciada após a tubulação estar perfeitamente limpa e seca.
7 - CIRCUITOS TERMINAIS
7.1.1 Os circuitos terminais serão todos a três fios (FNT ou FFFT) e tem suas seções
indicadas no quadro de cargas.
7.1.2 Deve ser tomado especial cuidado no aterramento de carcaça de reatores e
luminárias da iluminação fluorescente.
7.1.3 A proteção mecânica dos circuitos terminais será feita por eletrodutos de PVC
rígido roscável no forro e eletroduto de PVC corrugado nas descidas para tomadas e
interruptores.
7.1.4 A proteção mecânica dos circuitos terminais da rede estabilizada será feita por
canaletas nas mesas e paredes e eletrocalhas no forro .
7.1.5 Código de cores a observar (no caso dos circuitos terminais):
fase: preto, vermelho e branco
neutro: azul-claro
retorno: amarelo
terra: verde
8 – ELETRODUTOS / ELETROCALHA
Deverão ser empregados tubos próprios para proteção de condutores elétricos,
eletrodutos de PVC embutidos em alvenaria , ou subterrâneos de diâmetro nominal
mínimo de ¾’, se não indicado na planta baixa ou memorial. Deverão ser fixados às
caixas metálicas através de buchas e arruelas.
As curvas e luvas deverão possuir as mesmas características dos eletrodutos.
Os eletrodutos só devem ser cortados perpendicularmente ao seu eixo. Deve ser retirada
toda a rebarba suscetível de danificar a isolação dos condutores.
As Eletrocalhas serão do tipo U em chapa perfurada #16,com tampa, conforme as
dimensões do projeto ( 100x200)mm.
ENGº JOÃO LUIZ DE SOUZA LOPES
CREA : 5.096 – D/PA
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Projeto Elétrico A.R.T. :
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9 – DISJUNTORES
Deverão ser em caixa moldada, tipo DIN:
disjuntor unipolar DIN em caixa moldada, tensão nominal 127 V, corrente nominal de
10 A à 20 A, a 30ºC, freqüência nominal 50/60 Hz, faixa de atuação instantânea
categoria “C”, capacidade de interrupção nominal superior a 6 kA, de acordo com a
NBR IEC 60898. Este disjuntor será usado para as TUG’s e para a iluminação.
disjuntor bipolar DIN em caixa moldada, tensão nominal 220 V, corrente nominal de
10 A, e 16ª, a 30ºC, freqüência nominal 50/60 Hz, faixa de atuação instantânea
categoria “C”, capacidade de interrupção nominal superior a 6 kA, de acordo com a
NBR IEC 60898. Estes disjuntores serão usados para a iluminação de jardim,
medidores e impressora.
disjuntor tripolar DIN em caixa moldada, tensão nominal 220 V, corrente nominal de
10 A à 25 A, a 30ºC, freqüência nominal 50/60 Hz, faixa de atuação instantânea
categoria “C”, capacidade de interrupção nominal superior a 3 kA, de acordo com a
NBR IEC 60898. Este disjuntor será usado nos circuitos dos condicionadores.
Deverão ter uma vida média de, pelo menos, 20 mil manobras mecânicas /ou elétricas
com corrente nominal.
Deverão atender à norma NBR-5361.
O disparo, em caso de curto-circuito, deverá se dar entre 7 e 10 x In.
A fixação deverá ser pela base, por engate rápido sobre trilhos.
10 – INTERRUPTORES E TOMADAS
Serão empregadas luminárias fluorescentes, tipo industrial 2x32W, com reator de
partida rápida, com fator de potência maior do que 0,9 e distorção harmônica menor que
20%.
11 – LUMINÁRIAS
As lâmpadas serão de 32 Watts, com fluxo luminoso médio de 2600 lumens, IRC 85 e
TCC 4000k.
As lâmpadas deverão ter certificação do INMETRO. As luminárias serão aterradas
através de condutor de proteção da mesma seção da fase.
Luminária de sobrepor para 2 lâmpadas fluorescentes tubulares de diâmetro 26 mm de
potência nominal (2 x 32 W), corpo em chapa de aço, fosfatizada por processo de
imersão e acabamento com pintura eletrostática na cor branca brilhante, conjunto óptico
formado por refletores parabólicos contínuos (cobrindo todo o fundo) em alumínio
anodizado, polido e brilhante, de alta refletância, aletas parabólicas em alumínio
anodizado, polido e brilhante, intercambiável. A luminária deverá ter compartimento
para reator com acesso externo de fácil acesso, porta lâmpadas tipo G3 e sistema de
engate rápido sem uso de ferramentas.
Fornecida com reator eletrônico de alta freqüência, partida rápida e fator de potência
superior a 90%, com tensão de trabalho de 127 V, distorção harmônica total da corrente
(THD) menor que 20%, para duas lâmpadas de 32 W, com proteção contra flutuações
da tensão da rede; com circuito de potência constante, para manter o fluxo luminoso da
lâmpada, dentro da faixa nominal de variação da tensão; com circuito automático de
desligamento no caso de falhas de lâmpada; com invólucro não combustível. Caso o
invólucro seja metálico, deverá o mesmo ser protegido interna e externamente contra
oxidação, por meio de pintura ou processo equivalente.
ENGº JOÃO LUIZ DE SOUZA LOPES
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ELETROBRAS – Distribuição Rondônia
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Memorial Descritivo Instalação Elétrica
Lâmpadas Vapor Metálicas
Para iluminação externa, em jardim e piso, serão utilizadas lâmpadas Vapor metálicas
de 70W bifásicas para servir de refletores em caixas no piso, com corpo e grade
basculante de alumínio fundido, refrator de vidro prismático, com porta-lâmpada não
energizado E-27 , com entradas rosqueadas de ¾”, na cor cinza-martelado.
Lâmpadas Fluorescentes Compactas
Lâmpada fluorescente compacta integrada em “U”, com tensão de 127 V; com
potência de 20 W; base E27; temperatura de com entre 6.000 E 6.500 K, fluxo luminoso
superior a 1.100 Lumens, vida útil igual ou superior a 7.500 horas e eficiência luminosa
superior a 61 lumens por watt (lm/W). A lâmpada fornecida deve ter a eficiência
energética, segundo o INMETRO e a PROCEL, classificada como “A”.
Lâmpadas Fluorescentes Tubulares
Lâmpada fluorescente tubular com tensão de 127 V e potência de 32 W, temperatura de
cor entre 4.000 e 4.500 K. fluxo luminoso mínimo de 2.000 lumens; vida útil de 7500
horas, base G13 e índice de reprodução de cor (IRC) superior a 60%. A lâmpada
fornecida deve ter a eficiência energética, segundo o INMETRO e a PROCEL,
classificada como “A”.
12 – SERVIÇOS
Para a execução deste projeto deverão sempre ser observadas as orientações contidas na
NBR 5410: 2005; NBR 5419: 2001; empresa concessionária local .
Todos os serviços deverão ser executados com esmero e capricho, a fim de manter um
bom nível de acabamento e garantir confiabilidade e segurança das instalações elétricas.
13– GERAL
Em razão das constantes atualizações de componentes todos os materiais deverão
apresentar certificação exigida pelo INMETRO.
ENGº JOÃO LUIZ DE SOUZA LOPES
CREA : 5.096 – D/PA
ELETROBRAS – Distribuição Rondônia
Projeto Elétrico A.R.T. :
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observação pertinente aos projetos executivos