MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - SESU
DEPARTAMENTO DE MODERNIZAÇÃO E PROGRAMAS DA EDUCAÇÃO SUPERIOR - DEPEM
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL
Relatório Anual de Atividades - Ano 2009
(01 de março de 2009 a 31 de dezembro de 2009)
1.
IDENTIFICAÇÃO
1.1.
Instituição de Ensino Superior: Universidade Federal de Viçosa
1.2.
Grupo: Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica
1.3.
Home Page do Grupo: http://www.ded.ufv.br/pet/
1.4.
Data da Criação do Grupo: Agosto de 1994
1.5.
Curso de graduação ao qual o grupo está vinculado: Economia Doméstica
1.6.
Habilitação oferecida pelo curso de graduação ao qual o grupo está vinculado:
( ) Licenciatura
( X ) Bacharelado
( ) Licenciatura e Bacharelado
1.7.
Nome do Tutor: Simone Caldas Tavares Mafra
1.8.
E-Mail do Tutor: [email protected]
1.9.
Titulação e área: Bacharel e Licenciada em Economia Doméstica, 1989, UFV; M.S. em
Engenharia de Produção/ Ergonomia de Projeto, 1996, UFSC; D.S. Engenharia/ Engenharia de
Produção/ Ergonomia de Projetos, 1999, UFSC.
1.10. Data de ingresso do Tutor (mês/ano): Janeiro de 2007
1.11. Interlocutor do PET na IES: Professor Tarcisio de Assunção Pizziolo
1.12. E-Mail do Interlocutor: [email protected]
1.13. Pró-Reitor de Graduação: Vicente de Paula Lelis
1.14. E-Mail do Pró-Reitor de Graduação: [email protected]
2.
INFORMAÇÕES SOBRE OS BOLSISTAS E NÃO BOLSISTAS:
a) Quadro de identificação:
Especificar o mês/ano de ingresso no curso de graduação da IES e no programa PET, o período letivo que está cursado e o
coeficiente de rendimento escolar relativo ao último período letivo cursado, conforme quadro abaixo.
Nome dos bolsistas
Ingresso na IES
Ingresso no PET
Período letivo atual
Sharinna Venturim
Zanuncio
2005
Maio/2006
10º
Damiana Costa Santos *
2005
Maio/2006
10º
Tamara de Barros Vieira *
2005
Out/2006
10º
Regiani Teixeira Capistrano
2006
Ago/2007
8º
Angélica Ribeiro
2006
Ago/2007
8º
Natália Calais Vaz de Melo
2006
Out/2007
8º
Patrícia Ferraz do
Nascimento
2006
Jan/2008
8º
Janaína Soares Vilela
2008
Agosto/2008
6º
Nathalí Amaral de Souza
2008
Agosto/2008
6º
Leilane Rigoni Bossatto
2009
Janeiro/2009
6º
Alessandra Vieira de
Almeida
2009
Janeiro/2009
6º
Vanessa Aparecida Moreira
de Barros
2009
Janeiro/2009
6º
Dyjane dos Passsos
2009
Abril/2009
4º
Leiliane Cristina Gomes da
Silva Lima **
2009
Agosto/2009
4º
* A petiana Damiana não possue coeficiente 2009/I e II, e a Tamara não possui coeficiente 2009/II
pois desligaram-se do grupo em março e agosto de 2009, respectivamente.
** A petiana Leiliane não possui coeficiente 2009/I pois não pertencia ao grupo PET/ED no referido
semestre.
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO GRUPO
3.1. Ensino/Pesquisa e Extensão
Informar as doze atividades de ensino, pesquisa e extensão consideradas mais relevantes
* As demais atividades desenvolvidas pelo grupo PET-ED encontram-se em anexo.
Natureza da Atividade Realizada: Apresentação de Seminários
Temas: Biografia: Carlos Santana (Simone Caldas Tavares Mafra); Associação de Mulheres: Um
estudo de caso (Leilane Rigoni Bossatto); Educação no Campo: Formação por Alternância (Patrícia
Ferraz do Nascimento); A Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Vanessa
Aparecida Moreira de Barros); Planejamento Familiar (Alessandra Vieira de Almeida); A Evolução do
Vestuário: Benefícios e Questionamentos (Janaína Soares Vilela); Dislexia (Leiliane Cristina Gomes da
Silva Lima); Biocombustíveis (Regiani Teixeira Capistrano); AIDS – Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida (Sharinna Venturim Zanuncio); Medicina Alternativa (Nathalí Amaral de Souza); Consumo
Infantil (Dyjane dos Passos); Agricultura Familiar Sustentável (Angélica Ribeiro); Qualidade de Vida do
Idoso (Natália Calais Vaz de Melo).
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09 Jun/09
Jul/09
Ago/09 Set/09
Out/09 Nov/09
Dez/09
X
X
X
Público Alvo:
Bolsistas do grupo PET/ED, estudantes em geral, professores e profissionais interessados nas
temáticas apresentadas.
Descrição da Atividade:
A atividade é iniciada com uma pesquisa bibliográfica sobre o assunto que for de interesse, para a
formação acadêmica e cultural do bolsista e dos diferentes participantes da atividade. A organização
das informações conseguidas na revisão bibliográfica resulta no seminário que é apresentado ao
público interessado, proporcionando a interação entre o mesmo e o petiano, através de
questionamentos e ponderações apresentadas pelo público participante, o que acaba promovendo a
oportunidade de exercitar a fala em público e o senso crítico e de análise.
Promotores da atividade:
Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Professores e profissionais ligados à temática trabalhada nos seminários.
Justificativa para realização da atividade:
Anteriormente eram apresentadas leituras de livros e artigos científicos, no entanto, o conhecimento
ficava restrito ao Grupo PET/ED, já que não havia o interesse dos demais estudantes de participarem
da atividade. Os seminários surgiram numa tentativa de corrigir essa lacuna entre o tema e o interesse
na participação. Buscou-se então através dos seminários conseguir a interação efetiva entre os
petianos e os demais estudantes, levando a uma troca de conhecimentos. O conhecimento gerado com
os seminários permite que as discussões sejam produtivas e contribuam para a ampliação do
pensamento crítico dos participantes, e esse benefício oportuniza a aplicação de novos métodos
pedagógicos, pois a leitura amplia o olhar para um universo muitas vezes desconhecido para os
envolvidos. Com isso, tanto o responsável pelo seminário se transforma, como proporciona ao público
ouvinte este repensar, que acreditamos, leva a mudar ou reforçar seus conceitos, que poderão permitir
ao ambiente acadêmico ou profissional onde estão inseridos, um crescimento.
Resultados esperados com a atividade:
Ampliação do conhecimento; desenvolvimento da oratória; troca de informações entre os
participantes dos seminários; revisão de metodologias acadêmicas utilizadas e conhecimento de outras
práticas que facilita o aprendizado dos envolvidos.
Resultados alcançados com a atividade:
Ampliação do conhecimento; desenvolvimento da oratória; troca de informações entre os
participantes dos seminários; ampliação do conhecimento sobre a temática trabalhada.
Comentário geral:
Existe uma boa participação de estudantes do curso nos seminários, principalmente com a
expedição de certificados aos participantes na modalidade ouvinte, bem como é viabilizada uma
pesquisa sobre temáticas que poderiam gerar maior interesse por parte dos estudantes do curso.
Natureza da Atividade Realizada: IV SIMPOPET/ED
Tema: Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09 Dez/09
X
X
X
X
Público Alvo:
Petianas, estudantes em geral, professores e profissionais interessados na temática apresentada.
Descrição da Atividade:
Evento realizado pelo Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica com sua quarta
edição, abordando a temática da Extensão Urbana e Rural. Este evento buscou proporcionar aos
participantes uma compreensão sobre a temática, bem como, estabelecer um diálogo entre os
envolvidos e apoiar os projetos que estão implementando ações em prol de uma sociedade justa e
socialmente responsável.
Promotores da atividade:
Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
O IV SIMPOPET/ED contou com a colaboração do Departamento de Economia Doméstica e do
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes.
Justificativa para realização da atividade:
Permitir a comunidade ufeviana e local discutir, mesmo que seja somente em um dia, o que
estamos fazendo e o que podemos fazer ou apoiar aqueles que estão implementando projetos em prol
de uma sociedade justa e socialmente responsável, a partir das ações de extensão rural e urbana.
Resultados esperados com a atividade:
Ampliação do conhecimento sobre a referida temática. Além disso, promoção da capacitação dos
envolvidos em áreas específicas participando dos debates e reflexões surgidas durante o evento.
Resultados alcançados com a atividade:
Promoção de debates e reflexões que influenciaram na forma de trabalhar o conteúdo no curso,
promovendo mudanças e melhorias no ensino e na extensão universitária.
Comentário geral:
Natureza da atividade realizada: Exercício de novas metodologias para o ensino da Educação
Financeira para crianças do Ensino Fundamental de escolas pública e privada do município de
Viçosa/MG.
Tema: O PET Economia Doméstica nas Escolas de Viçosa: Uma Proposta de Educação Financeira para
o Ensino Fundamental
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09 Jun/09
Jul/09
Ago/09 Set/09
Out/09 Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Público Alvo:
O projeto teve como público envolvido os alunos da Escola Estadual Effie Rolfs (EEER) e do
Centro Educacional Gênesis (CEG). A amostra do referido projeto contou com a participação de doze
turmas, com crianças de sete a dez anos, sendo oito turmas da EEER (duas turmas 1° ano, duas turmas
2° ano, duas turmas 3° ano e duas turmas 4° ano) e quatro turmas do CEG (duas turmas da fase
introdutória e duas turmas 1° ano).
Descrição da Atividade:
O presente projeto foi desenvolvido no município de Viçosa, que está localizado na Zona da
Mata de Minas Gerais. Seu desenvolvimento se dá pela presença da Universidade Federal de Viçosa
(UFV) que agrega no referido município uma população flutuante de aproximadamente 12 mil
estudantes, que somados à população da cidade define a mesma próximo a de 70.404 habitantes (IBGE,
2007).
A cidade de Viçosa é conhecida pela UFV, sendo considerada uma “Cidade Educadora”. Esta
conta atualmente com 81 estabelecimentos educacionais, entre eles escolas municipais, estaduais,
federal e particulares. Dentre estes estabelecimentos encontram-se a Escola Estadual Effie Rolfs, que
atende o Ensino Fundamental e Médio e o Centro Educacional Gênesis, instituição particular que atende
o segmento do Ensino Fundamental.
Inicialmente as bolsistas do PET/ED contataram as escolas para verificar a possibilidade do
desenvolvimento do projeto junto às mesmas, bem como para definir o seu desenvolvimento. Neste
momento também, determinaram-se as turmas a serem trabalhadas.
Posteriormente, as bolsistas se reuniram para finalizar a definição da metodologia e os
instrumentos que seriam utilizados no desenvolvimento do projeto. Considerando as diferentes propostas
fez-se a opção de se utilizar vídeo-curso, livros e páginas da Internet que tratavam do assunto, para
definição da metodologia e conteúdos a serem trabalhados nas turmas definidas para o estudo.
Estabelecendo-se assim um plano de aula conforme cada tema, sendo estes, Introdução/Trabalhando a
Educação Financeira na Escola; O Ciclo do Consumo/Consumo versus Meio Ambiente: Aprendendo a
Economizar Água, Energia e Telefone; Introdução ao Empreendedorismo/ Trabalhando o
Empreendedorismo; A História do Dinheiro/A Criança e o Dinheiro; Esticando a Mesada/Como
Administrar a Mesada: Exercitando as Escolhas. Os planos de aula, serviram como base para a
realização das aulas em cada turma, como forma de padronizar a metodologia e os conteúdos
trabalhados, porém de acordo com as especificidades de cada turma estes sofreram pequenas
alterações.
As bolsistas do PET/ED foram divididas em duplas, de forma que cada bolsista trabalhasse com
duas turmas. Nesse sentido foram definidas seis duplas, visto que são doze o número de bolsistas no
referido grupo. As aulas tiveram a periodicidade de uma vez por semana a cada 15 dias, sendo que as
atividades eram intercaladas, uma semana na EEER e na outra semana no CEG. A metodologia definida
estipulou a duração de cada aula em 50min, iniciando em quatro de maio de 2009, para que o término
das mesmas ocorresse em dez de julho de 2009.
As aulas tiveram caráter expositivo e participativo, para que houvesse maior interação com as
crianças através de instrumentos como, cartazes, figuras, atividade de desenhos, objetos que elas
pudessem visualizar, entre outros, para facilitar o processo de aprendizagem e consequentemente tornálo mais dinâmico.
Os dados conseguidos à campo serão analisados a partir das discussões que acontecerão entre
as duplas responsáveis pela efetivação do projeto.
Essas discussões serão organizadas considerando os objetivos propostos no estudo, e o que a
literatura tem apresentado em relação a temática proposta, qual seja, educação financeira.
Promotores da atividade:
As promotoras da atividade foram as bolsistas do Programa de Educação Tutorial em Economia
Doméstica (PET/ED) da Universidade Federal de Viçosa Alessandra Vieira de Almeida; Angélica Ribeiro;
Dyjane dos Passos; Janaína Soares Vilela; Leilane Rigoni Bossatto; Nathalí Amaral de Souza; Natália
Calais Vaz de Melo; Patrícia Ferraz do Nascimento; Regiani Teixeira Capistrano; Sharinna Venturim
Zanuncio; Tamara de Barros Vieira; Vanessa Aparecida Moreira de Barros, sob a supervisão da
Professora Dra. em Engenharia de Produção e tutora do PET/ED, Simone Caldas Tavares Mafra, do
Departamento de Economia Doméstica e sob a orientação da Professora Ms. em Economia Doméstica
Michelle Gomes Lelis.
Parceiros ou colaboradores da atividade
Como parceiros ou colaboradores desta atividade de ensino destacam-se a Escola Estadual Effie
Rolfs e o Centro Educacional Gênesis que nos permitiram realizar as atividades do projeto junto aos
seus alunos, além do apoio dado pelos mesmos.
Justificativa da realização da atividade:
A nossa Constituição Federal de 1988 dispõe no seu artigo 205 que “[...] a educação é dever do
Estado e da Família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade [...]” Educar o
consumidor para viver bem na sociedade, tomar conhecimentos dos seus direitos e deveres, como
parâmetros de conduta social é dever de todos nós. O consumidor educado passa a ter mais consciência
de seus direitos e deveres, bem como a exercitar mais o seu direito de “reclamar” de produtos impróprios
e inadequados, da propaganda enganosa e abusiva, dos contratos “leoninos”, de serviços públicos
prestados sem qualidade e de muitos outros abusos, tais como a prática abusiva do comércio que se
prevalece da idade, fraqueza, ignorância e condição social do consumidor para com isto impingir
produtos e serviços de baixa qualidade e aceitação.
Neste sentido cabe a escola a parceria no que se refere a formar o cidadão, conscientizando-o
desde cedo, da relação de consumo e da importância desta para a vida em sociedade. O jovem ao tomar
conhecimento a partir da reflexão sobre seu direito e dever como consumidor, desenvolve seu senso
crítico, tornando-se mais apto a inibir os abusos praticados contras seus direitos.
Além disso, o consumidor com acesso a informação para o consumo desenvolve atitudes mais
voltadas para a responsabilidade e comprometimento com o social, com poder de decisão para suas
próprias opções de consumo tornando-se um consumidor responsável, tendo como meta frear o
consumo desnecessário.
Com a educação do consumidor na escola acredita-se ser possível reduzir ou evitar o
endividamento familiar, pois o estudante desenvolve o senso crítico e a capacidade de desenvolver
projetos em sua comunidade, levando em consideração a sobrevivência das gerações futuras.
O consumir passa a ser uma atitude mais refletida dando ênfase ao Consumo Sustentável,
contribuindo para formação de redes de solidariedades, todos com o mesmo ideal de conviver numa
sociedade melhor voltada para o respeito com o Oikos.
Dessa forma a função de educar o jovem para o consumo faz com que ele enquanto o
consumidor, possa interagir socialmente como defensores de causas sociais, sejam essas relacionadas
a natureza ou ao seu cotidiano urbano, com a violência urbana, seja evidenciada na fome, nas doenças,
enfim tornando-se cidadão para o convívio em sociedade, e parte desse equilíbrio pode-se conseguir nas
relações de consumo.
Diante dessa realidade pode-se afirmar que a educação do consumidor deve começar na escola
para que os estudantes se conscientizem desde cedo do que deve consumir evitando desse modo o
egocentrismo, o desperdício, a destruição do meio ambiente para evitar problemas tanto de ordem social
quanto econômica. Com relação ao consumo vale lembrar que não podemos deixar de reconhecer que o
mesmo é uma atividade socializadora.
Para tanto a referida atividade de educação do consumidor para os estudantes envolvidos
contará com a participação de todas os bolsistas sob a supervisão da tutora, sendo que a mesma será
realizada em duas escolas de Ensino Fundamental, uma estadual e outra particular, ambas situadas no
município de Viçosa. Serão realizadas com os estudantes do ensino fundamental atividades relacionadas
à temática “Educação para o Consumo”, com o objetivo de estimular a mudança no comportamento e
valores do consumidor e em algumas situações do consumidor mais atuante do âmbito familiar. O
referido projeto subsidiará a formação de multiplicadores, como professores e alunos, iniciativa essa
importante para formação de consumidores conscientes.
Diante deste contexto, o objetivo geral desta atividade foi exercitar o aprendizado da Educação
Financeira para o estudante do Ensino Fundamental.
Resultados esperados com a atividade:
Divulgação do Curso de Economia Doméstica e da Instituição; divulgação do PET.
Além de que os envolvidos demonstrem uma reflexão mais ampliada da importância da educação
financeira ao término do desenvolvimento do estudo.
Já especificamente espera-se: Apresentar a importância da educação financeira para o cotidiano
individual e familiar dos participantes; Abordar as temáticas, origem do dinheiro e empreendedorismo
para subsidiar a educação financeira; Mostrar aos participantes do projeto em questão, a necessidade da
educação financeira para o consumo consciente; Desenvolver junto aos participantes formas
diferenciadas de administrar os recursos recebidos; Capacitar os professores para dar continuidade ao
projeto nas escolas envolvidas; Diagnosticar temáticas que possam ser trabalhadas sobre a educação
financeira ao longo da execução do projeto, com vistas à continuidade do mesmo.
Resultados alcançados com a atividade:
A importância da educação financeira foi apresentada de maneira implícita ao longo dos
temas trabalhados nas aulas ministradas. Pelo fato de se tratar de crianças que se encontram em fase
de desenvolvimento cognitivo, buscou-se apresentar as informações de modo dinâmico e lúdico, para
que os alunos pudessem aprender e apreender os conteúdos ministrados. Para Piaget a inteligência e
todo o psiquismo humano são construídos pela mediação da ação ou das atividades específicas, as
quais, por sua vez, exigem processos inteligentes e psíquicos também específicos (ZACHARIAS, s.d.).
Vale destacar que trabalhar a educação financeira na infância é considerado de fundamental
importância, visto que para a sociedade, a criança é considerada um consumidor influente e de grande
participação nas compras da família, fato este que pode ser observado durante os encontros com os
mesmos, quando estes emitiam suas opiniões considerando as temáticas abordadas.
Isso é reforçado com as colocações feitas por Lelis (2006), que afirma que a educação financeira
desde os primeiros anos de vida deve ser um estímulo para que as crianças busquem, planejem e
realizem seus sonhos e desejos, pois se trata da construção de um comportamento maduro em relação
às finanças e recursos disponíveis.
No primeiro encontro com as crianças, houve uma breve apresentação do tema central que foi
trabalhado junto às mesmas, bem como foi realizada uma dinâmica na forma de diálogo para que fosse
abordado o tema “o que é consumo”. Estas se mostraram bastante entrosadas e interessadas em
participar e aprender, e responderam às perguntas, compartilhando algumas de suas experiências.
Entretanto, algumas turmas apresentaram uma certa dificuldade em conceituar “consumo”,
principalmente em salas cujos alunos eram mais novos e quase não possuíam uma rotina de
acompanhar os pais em supermercados e padarias. Nas outras turmas, os alunos conceituaram
“consumo” como sendo a compra de determinado produto e, que para consumir era necessário ter
dinheiro.
Para um maior entendimento sobre o assunto, foi realizada uma dinâmica, na qual se propôs por
meio de panfletos de supermercado, fazer uma comparação entre os produtos caros e baratos, para
posteriormente serem organizados aqueles que eram considerados realmente necessários para o
consumo da família (Ver figura 1). As turmas de crianças mais novas tiveram dificuldade de diferenciar
os produtos caros e baratos, devido à limitação do conhecimento existente de valores numéricos. Esse
dado corroborou os estudos de D'Aquino (s.d.) onde o referido autor coloca que as crianças de cinco a
sete anos, não estão prontas para controlar seus gastos e nem para diferenciar o caro do barato, a
capacidade de entender questões relacionadas a dinheiro ainda é pequena. O uso do dinheiro pressupõe
racionalidade, por isso é preciso deixar as idéias claras.
Figura 1 - Dinâmica de comparação dos preços: caro e barato, realizada com as crianças,
Viçosa-MG.
Fonte: Dados de Campo, 2009
Para entender a educação financeira, alguns conceitos foram trabalhados ao longo dos
encontros para torná-los mais claros aos participantes. Dentre estes se destacam os conceitos sobre:
formas de pagamento e empreendedorismo. Em uma das aulas foi apresentada a história do dinheiro,
seu surgimento e os diferentes planos econômicos que o Brasil já vivenciou dando destaque para:
Cruzado, Cruzeiro, Real, etc. Utilizou-se para tanto ilustrações de notas e moedas antigas, além das
notas atuais para evidenciar as diferenças entre o dinheiro apresentado (Ver figura 2). Foram discutidos
com eles os detalhes de cada moeda e sua relação com o momento histórico vivido na época, dando
ênfase às identidades brasileiras expressas pelas figuras de personalidades nacionais e animais da
fauna brasileira em extinção, a fim de conscientizá-los também sobre a preservação do meio ambiente e
que consumir também é realizar essa avaliação. As crianças não tinham muito conhecimento acerca do
tema, mas se mostraram muito curiosas e instigadas em aprender, uma vez que tinham uma intimidade
com o dinheiro e também já conheciam outras formas de pagamento como cheque e cartão de crédito.
Para estimular as discussões e melhorar o conhecimento sobre o valor do dinheiro, foram apresentados
produtos semelhantes que se diferenciavam apenas no peso, na marca, ou no tipo de embalagem, e
como isso influenciava o preço de um produto. Esta atividade proporcionou aos participantes vivenciar o
que se era esperado de um consumidor consciente na hora da compra, visto que este não deve levar em
consideração apenas o valor, mas também a qualidade, a marca, o material utilizado para confecção,
dentre outros fatores.
Figura 2 – Atividade de apresentação da história do dinheiro, realizada com as crianças,
Viçosa-MG.
Fonte: Dados de Campo, 2009.
Segundo Lelis (2006), para que haja familiarização com o dinheiro, e valorização do mesmo, a
criança precisa entender a sua origem, bem como aprender a consumir de forma consciente, sem
prejudicar o meio ambiente.
No Brasil, a socialização do consumidor no que diz respeito às crianças começa numa idade
muito precoce. Diante desta realidade, tem aumentado a preocupação das famílias em ensinar melhor
aos seus filhos o valor do dinheiro e a importância de poupar para se proteger dos imprevistos (GODOY,
2009).
Na aula sobre empreendedorismo, observou-se que esse termo tratava-se de um novo conceito
para eles, e por isso nem sempre foi bem compreendido por todos, apesar de tentar passar da melhor
forma possível o conteúdo para que os alunos conseguissem ter uma melhor compreensão, como, por
exemplo, foi colocado no quadro o nome empreendedorismo e foi feita a relação com palavras que
deram significado ao termo.
Para Ariza (s.d.) a educação financeira e empreendedorismo no ensino infantil, fazem com que
a criança tenha chance de aprender a planejar seus gastos, e a consumir de modo responsável,
considerando a sociedade de consumo na qual se insere.
Também realizou-se a dinâmica dos sonhos, na qual as crianças desenharam o que gostariam
se ser ou de ter, e os meios para a realização de seus sonhos (Ver figura 3). No entanto, pôde-se
perceber que o tema precisa ser melhor trabalhado, pois, não foi bem compreendido pelos alunos, uma
vez que, como dito anteriormente, o empreendedorismo é uma questão nova, difícil de ser trabalhada
com crianças, num espaço curto de tempo, como a duração das aulas ministradas. Vale destacar que
algumas turmas conseguiram compreender o seu significado e o que deveriam fazer para se tornarem
pessoas empreendedoras. Logo após, houve uma troca de experiências, através de bate-papo, onde os
alunos decidiram como e porque realizar seus sonhos.
Figura 3 - Dinâmica - Realização dos sonhos
Fonte: Dados de Campo, 2009.
Assim, a educação financeira e empreendedorismo no ensino fundamental faz com que a criança
aprenda a planejar gastos e a consumir de modo responsável, pois a ausência de informações pode
transformá-lo em uma vítima durante o processo de consumo. Desenvolver o espírito empreendedor e
estimular modos inovadores de raciocínio, por exemplo, são ferramentas cruciais para se preparar as
crianças para o futuro, proporcionando-os maturidade para gastar, investir, doar e poupar (LELIS, 2006).
Sabendo da importância das crianças enquanto membros atuantes na sociedade, faz-se
necessário sua formação também como pessoas que exerçam a responsabilidade social, e mais
especificamente no contexto da Educação Financeira, a questão do consumo consciente e sustentável.
Para tanto, em uma das aulas foi explicado sobre o ciclo do consumo e sua relação com o meio
ambiente, a coleta seletiva e os materiais recicláveis, as formas para se evitar o desperdício e como
economizar água, energia e telefone (Ver figura 4). Foi utilizado como dinâmica, um cartaz para
demonstrar o ciclo do consumo (Ver figura 5). Durante a atividade, percebeu-se que as crianças não
tinham a percepção do ciclo como um todo, mas sabiam das partes que o compunham. Quando tiveram
o conhecimento da quantidade de lixo gerado e de água consumida, estas se mostraram preocupadas.
Também foram mostrados cartazes contendo números que indicavam a realidade do consumo de água e
da quantidade de lixo gerado, e como esses provocavam desequilíbrios ecológicos, que acabam por
prejudicar tanto a natureza como os indivíduos, inclusive os que são responsáveis por tais desequilíbrios.
A dinâmica foi realizada com o intuito de estimular as crianças para que tivessem uma visão melhor de
como devem agir para serem consumidores mais conscientes.
Figura 4 – Ciclo do Consumo
Fonte: LELIS, 2006.
Figura 5 - Apresentação do Ciclo do Consumo a partir de cartaz.
Fonte: Dados de Campo, 2009.
Após a apresentação da questão ciclo do consumo, os participantes foram questionados sobre o
destino do lixo produzido todos os dias, as crianças ficaram confusas ao responder, algumas falaram dos
lixões e outras, das usinas de reciclagem, destacando a importância de se jogar o lixo no lixo e fazer a
separação do mesmo. Nesse sentido, buscou-se motivar as crianças no exercício da coleta seletiva com
a distribuição de embalagens de diversas fontes (plástico, metal, vidro e papel) e todos os alunos
souberam diferenciar e falaram, ainda, sobre as informações contidas nestas (Ver figura 6).
Figura 6 - Dinâmica - Coleta Seletiva a partir da apresentação dos recipientes.
Fonte: Dados de Campo, 2009.
Foi proposto que os alunos fizessem desenhos que exemplificassem e correspondessem a bons
e maus hábitos no cotidiano da sua cidade e casa, para que a partir do registro pudessem refletir e
socializar esses hábitos e diferenciar atitudes corretas e erradas em relação ao consumo e ao meio
ambiente.
Ao final foram abordadas junto às crianças as formas que podem ser utilizadas para administrar
a mesada que recebem para que possam exercitar o processo de tomada de decisão, ou seja, como
realizar escolhas. Observou-se que parte das crianças não ganhavam mesada ou mesmo semanada, no
entanto estas foram incentivadas a administrar corretamente o seu dinheiro sendo orientadas a ter
atitudes de poupar, gastar conscientemente e doar.
Dentro da questão mesada, como temática para se discutir educação financeira, segundo
D´Aquino (s.d.) o momento certo de começar a mesada, é a partir dos três anos, quando a criança já
entende a possibilidade de gastar, poupar ou ambas as coisas. Dos seis aos dez anos, a semanada
adquire um papel mais didático e pode cobrir parte dos gastos da criança, como o lanche da escola. O
valor deve ser dado semanalmente para que ela se familiarize com a situação de ter o recurso para
gastar e com isso ela terá mais facilidade na administração do mesmo. A partir dos onze anos, o repasse
do dinheiro já pode ser mensal.
Para realizar a dinâmica considerando o tema mesada, foram usadas três caixinhas de cores
verde, vermelho e amarelo, para que os alunos pudessem entender melhor o propósito da aula,
representando o gastar, o poupar e o doar, respectivamente.
As crianças relataram os possíveis destinos que poderiam dar a sua mesada, dando exemplos
como: economizar o dinheiro, guardando-o para comprar o que os pais não davam; gastar e também
doar brinquedos, roupas entre outras coisas para os colegas carentes, sendo que a maioria das crianças
afirmou que poupavam para comprar algo com um valor maior do que eles tinham no momento.
Os dados do estudo evidenciam que apesar de se tratar de tema complexo ele é e pode ser
trabalhado com crianças, pois, segundo Lelis (2006), a educação financeira é necessária para a
construção de um comportamento maduro em relação às finanças, buscando construir uma nova
mentalidade em relação ao dinheiro.
Vale ressaltar que todo o conteúdo trabalhado teve como foco o aprendizado e desenvolvimento
infantil na educação financeira, visando a participação efetiva e responsável da criança nas questões
sociais, ambientais e financeiras. Diante disso, os professores neste primeiro momento, não foram
atendidos no que se refere a capacitá-los para trabalhar a temática apresentada, ou seja, não foram
oferecidos meios para que estes possam dar continuidade ao projeto na escola na qual trabalham, sendo
necessário trabalhar este objetivo posteriormente para que não haja desestímulo nas crianças para
exercitarem o aprendizado conseguido.
Ao longo da execução do projeto não foram diagnosticadas outras temáticas que pudessem ser
trabalhadas posteriormente, sobre a educação financeira. No entanto, percebeu-se a necessidade de se
formar e capacitar os educadores neste contexto de estudo, como mencionado anteriormente.
Comentário Geral:
Natureza da Atividade Realizada: II Simpósio Cidadão: Responsabilidade Social (com palestras, mesaredonda e mini-cursos para os participantes)
Tema: Responsabilidade Social
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09 Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
Público Alvo:
O referido evento teve como público aproximado 300 participantes dos diferentes cursos de graduação
da Universidade Federal de Viçosa, bem como os demais estudantes das Instituições de ensino superior
existentes no município de Viçosa, e profissionais e cidadãos que interessassem em discutir o referido
tema.
Descrição da Atividade:
A comunidade viável pode ser definida como aquela constituída por famílias bem-sucedidas, escolas,
habitações decentes, agricultura sustentável e trabalho dignificante, tudo isso dentro de uma comunidade
integrada aos seus objetivos comuns. Entretanto, em cada meio ambiente anteriormente relacionado as
diferentes tecnologias inseridas nos mesmos, podem ser consideradas como um facilitador do cotidiano
individual e coletivo, ou apenas existirão sem contribuir de perto na melhoria da qualidade de vida das
mesmas, bem como no comprometimento desses com a mudança comportamental que poderá reverter
em Responsabilidade Social.
Neste contexto a importância de se fazer uma discussão acerca da temática responsabilidade social
se deve ao fato de que com essa reflexão, talvez seja possível modificar a atitude dos envolvidos frente ao
seu Oikos, para que essa relação de contrapartida se efetive e possa reverter em melhoria ou maior
beneficio aos envolvidos, individualmente ou ao meio ambiente extra familiar ao qual os diferentes atores
sociais estão inseridos.
O que se percebe na discussão da temática responsabilidade social, é que, as velhas respostas não
servem mais para as novas perguntas que se formam nas comunidades. Todos os que se preocupam e
estão atentos à necessidade de renovação das comunidades, devem ter em vista que essa é a maior
tarefa dos envolvidos em implementar ações que busquem maior compromisso social, qua seja, buscar
respostas para as novas perguntas. Individualmente sabe-se que os cidadãos têm dificuldades para
promover esta mobilização, para criar a “nova comunidade e a nova forma de viver em comunidade”, e por
conseqüência, responder às novas perguntas advindas de novas demandas sociais. Este fato tem
incentivado a formação de parcerias, capazes de se tornarem o motor impulsionador da renovação das
comunidades e da renovação do compromisso da sociedade com esse novo olhar. Isto é o que propõe a
parceria UNIVERSIDADE, na figura dos Programas de Educação Tutorial e COMUNIDADE LOCAL,
durante o II Simpósio Cidadão, criar uma rede em torno da discussão compromisso
social/responsabilidade social.
Para tanto, diante deste contexto, por meio de comissões de Coordenação Geral, de Divulgação, de
Patrocínio, de Programação, de Credenciamento e de Infraestrutura, formadas por petianos e tutores, os
Grupos PETs da UFV organizaram e promoveram o II Simpósio Cidadão, cuja temática versou sobre
Responsabilidade Social.
O mesmo foi realizado nos dias 05 e 06 de junho de 2009, no campus da Universidade Federal de
Viçosa, Viçosa/MG. As palestras e mesa redonda previstas buscaram subsidiar a discussão dos
participantes bem como apresentar uma reflexão acadêmica sobre a temática, considerando
principalmente que, implementar programas ou projetos de responsabilidade social não é uma forma
diferente de reforçar e alimentar o assistencialismo, bem como acredita-se que, as ações implementadas
de responsabilidade social independente de qual temática as mesmas estejam enfatizando, vão refletir a
necessidade e o esforço de todos em proporcionar efeitos positivos na qualidade de vida dos envolvidos.
Promotores da atividade:
As atividades realizadas foram promovidas e implementadas pelos Grupos PET da Universidade
Federal de Viçosa, quais sejam, Administração, Biologia, Economia Doméstica e Nutrição, sob a
coordenação da tutora do PET Economia Doméstica Profa. Simone Caldas Tavares Mafra.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Como principais parceiros e colaboradores das atividades, podemos citar a Pró-Reitoria de Ensino, o
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, O Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes os
Departamentos de Administração, Biologia Geral, Economia Doméstica e Nutrição. Além dos palestrantes
e mediadores, que prontamente nos atenderam nas mais diversas solicitações.
Justificativa para realização da atividade:
O desenvolvimento econômico deve ser acompanhado do progresso social. Somente haverá
progresso social e desenvolvimento integral do homem, se ele for conscientizado e preparado para
satisfazer as suas necessidades básicas de habitação, educação, saúde, alimentação, vestuário, trabalho
e recreação. Assim, as diferentes instituições dentro de uma comunidade devem se articularem de forma
que juntas possam implementar o que chamaríamos de um Programa de Aceleração do Desenvolvimento
Comunitário, utilizando-se das premissas da responsabilidade social como mecanismo para este
desenvolvimento, conscientizar, preparar e mobilizar as famílias inseridas no processo para acelerarem
esse crescimento, tornando-os de fato cidadãos dentro da comunidade vivenciada.
Segundo a ONU pode-se entender desenvolvimento comunitário como o “processo através do qual
os esforços do próprio povo se unem com os das autoridades governamentais com o fim de melhorar as
condições econômicas, sociais e culturais das comunidades, integrando-as à vida nacional e capacitandoas a contribuir plenamente para o progresso do país”, ou como, “um processo destinado a criar condições
de progresso econômico e social para a comunidade, por meio de sua própria e ativa participação, e com
a maior confiança possível em suas atividades”.
Nesse sentido acredita-se que uma das condições primordiais para o sucesso do processo de
desenvolvimento comunitário diz respeito à organização comunitária, isto é, a forma pela qual a população
deve se arranjar para que participe de todas as fases do mesmo, quais sejam, seu planejamento, sua
execução e sua avaliação, isso agrega diferencial a discussão de responsabilidade social.
Muitas vezes a organização comunitária nasce de necessidades sentidas por determinados grupos,
mas, nem sempre, processa-se automaticamente, devendo, por isso, ser estimulada.
Estimular e facilitar a participação da população para que esta seja o agente de seu próprio
desenvolvimento é a tarefa que acredita-se ser implementada por todos os envolvidos em ações de
responsabilidade social.
Outro fator importante para o sucesso de um processo de Desenvolvimento Comunitário é a
perfeita integração entre o poder administrativo local e as demais Instituições que atuam na área social, de
modo a aproveitar as informações e recursos financeiros e humanos disponíveis evitando-se, com isto, a
superposição de programas, o que gera desgaste, tanto para a população como para as pessoas
envolvidas nas mais diversas atividades.
Diante destas condições precípuas que envolvem mudanças de comportamento e de atitudes
administrativas, acredita-se que as iniciativas que contribuem para a organização da comunidade, capazes
de torná-la autônoma e determinadora do seu próprio pensar, no que se refere ao desenvolvimento
humano, podem de fato gerar compromisso social e responsabilidade social.
Resultados esperados com a atividade:
Diante das considerações apresentadas os Programas de Educação Tutorial em Administração,
Biologia, Economia Doméstica e Nutrição, esperam que com o II Simpósio Cidadão, cuja temática versou
sobre Responsabilidade Social, que a comunidade ufeviana e viçosense possam debruçar na discussão
do tema e gerar respostas para a questão que se coloca imperiosa: como organizar as comunidades para
que as mesmas possam ser capazes de se tornarem autônomas no seu pensar e no seu agir para garantir
desenvolvimento humano?
Acreditamos que respostas que advierem sobre a questão colocada poderão colaborar na
compreensão do motivo pelo qual devemos ser responsáveis pela sociedade em que vivemos e como
conseqüência ter responsabilidade social.
Resultados alcançados com a atividade:
Com as questões e levantamentos feitos durante as palestras e mesa redonda previstas na
programação do simpósio, os participantes subsidiaram e foram subsidiados para que houvesse uma
reflexão acadêmica sobre a temática, considerando principalmente que, implementar programas ou
projetos de responsabilidade social não é uma forma diferente de reforçar e alimentar o assistencialismo,
bem como acredita-se que, as ações implementadas de responsabilidade social independente de qual
temática as mesmas estejam enfatizando, vão refletir a necessidade e o esforço de todos em proporcionar
efeitos positivos na qualidade de vida dos envolvidos.
Comentário geral:
Apesar do esforço em realizar a divulgação da atividade na comunidade acadêmica ufeviana, bem
como na externa, por meio da web-site da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e do próprio evento,
assim como nos Departamentos da UFV, a participação foi considerada tímida em função da expectativa
existente para os grupos no que se refere ao interesse em participar, não só pela qualidade da
programação, mas pelo custo da inscrição que teve um valor simbólico.
Natureza da Atividade Realizada: Leitura de Livros
Tema: Os livros são escolhidos de acordo com os interesses de cada bolsista:
BOLSISTA
Alessandra Vieira de Almeida
Angélica Ribeiro
Dyjane dos Passos
Janaína Soares Vilela
Leilane Rigoni Bossatto
Leiliane C. G. da Silva Lima
Natália Calais Vaz de Melo
Nathalí Amaral de Souza
LIVRO
Criança 44
A Cabana
Vírus
As filhas da princesa
O Retrato de Dorian Gray
Casa de Pensão – 1884
Você nasceu para vencer
O Vendedor de Sonhos
A igreja do diabo
A Ladeira da Saudade
O Segredo da Nuvem
Calafrios
AUTOR
Tom Rob Smith
William P. Young
Robin Cook
Jean P. Sasson
Oscar Wilde
Aluísio de Azevedo
Mirtes Carneiro
Augusto Cury
Machado de Assis
Ganymédes José Santos de
Oliveira
Ignácio de Loyola Brandão
Lisa Jackson
O Amor é Contagioso
Patch Adams
A cidade do sol
Khaled Hosseini
O caçador de pipas
Khaled Hosseini
Patrícia Ferraz do Nascimento
The Phantom of the opera
Jennifer Basset
Sombras de Julho
Carlos Herculano Lopes
Regiani Teixeira Capistrano
Olga
Fernando Morais
Depois daquela viagem
Valéria Piassa Polizzi
Sharinna Venturim Zanuncio
A cidade do sol
Khaled Hosseini
O nome da Rosa
Umberto Eco
Simone Caldas Tavares Mafra
Criança 44
Tom Rob Smith
1808
Laurentino Gomes
Tamara de Barros Vieira
Feliz Ano Velho
Marcelo Rubens Paiva
Vanessa Aparecida Moreira de
O Relatório da CIA: Como será
Heródoto Barbeiro
Barros
o mundo em 2020?
O Vampiro que descobriu o
Ivan Jaf
Brasil
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Público Alvo:
Bolsistas e Tutora do Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica.
Descrição da Atividade:
Cada bolsista fez a leitura de dois livros dentro de diferentes classificações, podendo ser: ficção,
romance, biografia, entre outros, sendo um no primeiro e outro no segundo semestre. Após a leitura foi
realizada uma discussão sobre as temáticas abordadas pelos livros, além da elaboração de uma resenha
crítica.
Promotores da atividade:
Petianas e Tutora.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Essa atividade não teve parceria.
Justificativa para realização da atividade:
A atividade tem como objetivo incentivar a leitura de livros, que não sejam específicos das áreas de
conhecimento do curso, possibilitando o contato com outro tipo de linguagem, para ampliar a facilidade na
interpretação e construção de texto tanto para a vida acadêmica como pessoal dos envolvidos.
Resultados esperados com a atividade:
- Ampliar a capacidade de interpretação e construção de texto das bolsistas;
- Contato com outra linguagem.
Resultados alcançados com a atividade:
- Bolsistas mais interessados pela leitura;
- Enriquecimento curricular e pessoal;
- Melhoria da capacidade da escrita e interpretação de textos.
Comentário geral:
Título da pesquisa/Tema de estudo: Estudo Comparativo entre o Egresso do Programa de Educação
Tutorial em Economia Doméstica e o Egresso de Outros Programas Institucionais de Ensino, Pesquisa e
Extensão do Referido Curso.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Descrição da atividade de pesquisa:
Para alcance dos objetivos propostos no estudo, foram efetivadas diferentes etapas, dentre estas
destacam-se: contatos com o Registro Escolar, Pró-Reitoria de Ensino, Secretaria de Órgãos Colegiados,
Pró-Reitoria de Extensão, Departamento de Economia Doméstica e Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação da UFV para a obtenção de dados secundários relativos aos estudantes que durante a
graduação em Economia Doméstica foram bolsistas nas categorias monitor I, pesquisa e extensão.
Também foram analisados os estudantes que conquistaram os três primeiros lugares na classificação do
vestibular juntamente com aqueles que receberam premiação como melhor estudante do curso, do Centro
ou ainda da UFV para posteriormente proceder a correlação dos dados com o percurso acadêmico
efetivado pelos mesmos.
Além do levantamento de dados acima mencionados, foi realizado análise documental dos
relatórios de atividades entre outros arquivos pertencentes ao Programa de Educação Tutorial em
Economia Doméstica para obtenção de dados relativos às bolsistas egressas entre os anos de 1999 e
2008.
Após identificação dos dados da população deste estudo junto aos órgãos mencionados, bem
como nos documentos analisados do PET, foi verificada a existência de “Currículo Lattes” na base Lattes
do CNPq, considerando os indivíduos que compõem o estudo para que oportunamente fosse realizada a
análise comparativa dos diferentes dados conseguidos. Ao final foi realizada a identificação dos dados
relativos a inserção no mercado de trabalho, buscando responder a seguinte questão: as escolhas para
inserção no mercado de trabalho foram reflexos da trajetória acadêmica efetivada?
Esta pesquisa caracterizou-se como um estudo de caso que, conforme Gil (1988) é compreendido
como estudo de um ou de poucos objetos, de forma a permitir o seu amplo e detalhado conhecimento.
Acredita-se que esse método conseguirá precisar as informações conseguidas sobre o objeto em estudo,
se comparado a outros delineamentos metodológicos de pesquisa existentes.
Após a obtenção e o conhecimento dos dados, estes foram organizados considerando as
variáveis para o estudo explicitadas nos objetivos apresentados e confirmados ou refutados ao final o
pressuposto do mesmo, qual seja egressos do PET/ED, de Programas de Iniciação Científica, de
Extensão e monitoria possuem um diferencial acadêmico relacionado as suas escolhas e essas
delinearam sua trajetória quando egressos do curso de Economia Doméstica.
Responsável direto pela atividade de pesquisa:
As responsáveis diretamente pelo desenvolvimento da atividade foram as bolsistas do Programa
de Educação Tutorial em Economia Doméstica (PET/ED) da Universidade Federal de Viçosa Alessandra
Vieira de Almeida; Angélica Ribeiro; Dyjane dos Passos; Daniela de Lara do Carmo; Janaína Soares
Vilela; Leilane Rigoni Bossatto; Leiliane Cristina Gomes da Silva Lima; Nathalí Amaral de Souza; Natália
Calais Vaz de Melo; Patrícia Ferraz do Nascimento; Regiani Teixeira Capistrano; Sharinna Venturim
Zanuncio; Vanessa Aparecida Moreira de Barros, sob a orientação da Professora Dra. em Engenharia de
Produção e tutora do PET/ED, Simone Caldas Tavares Mafra, do Departamento de Economia Doméstica.
Parceiros ou colaboradores da atividade de pesquisa:
Como parceiros ou colaboradores da atividade de pesquisa destacam-se a Universidade Federal
de Viçosa, por meio do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, o Registro Escolar, a Secretaria de
Órgãos Colegiados, Professoras e Funcionários do Departamento de Economia Doméstica que
forneceram dados referentes às egressas pesquisadas.
Justificativa para a realização da atividade de pesquisa:
O Programa de Educação Tutorial (PET) foi iniciado em 1979 na Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e em dezembro de 1999 foi transferido para a
Secretaria de Educação Superior (SESu) do Ministério da Educação e Cultura (MEC). Atualmente, está
sob a responsabilidade da Coordenação-Geral de Relações Estudantis (CGRE) da Diretoria de Políticas e
Programas de Graduação da Educação Superior (DIPES) (MANUAL, 2006).
O PET é formado por um grupo de doze estudantes bolsistas e seis não bolsistas, sob a
orientação de um tutor docente do curso ao qual está vinculado o Programa. Os grupos são organizados a
partir de cursos de graduação das Instituições de Ensino Superior (IES) do país, sendo incentivado um
grupo por curso, orientados pelo princípio da indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão,
considerando a base para orientação e educação tutorial.
As atividades do programa, baseadas na tríade acima mencionada, visam diferenciar a formação
acadêmica do bolsista, conferindo-lhe diferentes habilidades que congrega desde a capacidade de se
expressar em público (oratória) até o aprimoramento e expansão de sua capacidade de articular e
trabalhar em grupo, buscando estreitar contatos acadêmicos e profissionais, sempre na perspectiva de
estimular a visão crítica dos envolvidos e a capacidade de enxergar problemas e propor soluções aos
mesmos.
Sendo o PET um programa que se propõe complementar a formação do graduando,
oportunizando que a mesma tenha como base a excelência acadêmica, torna-se importante o
conhecimento do desempenho apresentado por seus egressos nas etapas seguintes da vida profissional,
objetivando em especial verificar as ações implementadas ao longo de sua formação que contribuíram
para a melhoria do curso ao qual esteve inserido, bem como aos acadêmicos a ele vinculados, na
perspectiva de se identificar a excelência acadêmica, meta explicitada pela SESu/MEC para a
manutenção e desenvolvimento do PET nas IES.
Diante deste contexto o objetivo geral deste estudo foi Mapear a inserção do egresso do PET em
Economia Doméstica, bem como demais egressos do referido curso, que vivenciaram outros programas
institucionais nas modalidades de ensino, pesquisa e extensão, considerando os anos de 1999 a 2008,
como marco investigativo e de análise dos dados.
Resultados esperados com a pesquisa:
Como resultado deste estudo, espera-se compreender a importância do PET na vida acadêmica e
profissional de seu egresso em relação ao egresso do curso de Economia Doméstica que não teve esta
oportunidade.
Já especificamente pretendeu-se: Identificar a diferenciação do egresso do PET/ED em relação ao
bolsista de Iniciação Científica considerando a inserção, quando egresso, em ensino, pesquisa e
extensão; Identificar a diferenciação do egresso do PET/ED em relação ao bolsista de Extensão
Universitária considerando a inserção, quando egresso, em ensino, pesquisa e extensão; Identificar a
diferenciação do egresso do PET/ED em relação ao bolsista de monitoria considerando, quando egresso,
a inserção em ensino, pesquisa e extensão; Comparar a classificação no vestibular com sua trajetória no
curso para verificar se existe correlação direta entre classificação no vestibular e ascensão na carreira
acadêmica; Verificar se os estudantes que tiveram acesso as modalidades de bolsa advindas de
Programas Institucionais como PET, monitoria, extensão, iniciação cientifica, foram aqueles considerados
merecedores e, portanto agraciados com homenagens ao final do curso; Identificar onde se deu a
inserção dos egressos das modalidades de bolsa em ensino, pesquisa, extensão e PET no mercado de
trabalho.
Resultados alcançados com a pesquisa:
As informações sobre a inserção profissional das egressas, foram conseguidas através da
consulta ao sistema de Currículo Lattes do CNPq, e consideradas como população para o estudo as
pessoas que haviam cadastrado informações sobre seu desenvolvimento profissional no referido banco de
dados, e que disponibilizaram aquelas de interesse para o estudo (N). Considerando essa justificativa, a
população foi composta por vinte e uma bolsistas do Programa de Educação Tutorial em Economia
Doméstica (PET/ED) e dessa foi utilizada uma amostra de quinze pessoas. Para o grupo da Iniciação
Científica, a população foi composta por trinta e quatro bolsistas e a amostra por vinte e três.
Ao se comparar o egresso do PET/ED com os bolsistas de Iniciação Científica, considerando a
inserção em ensino, pesquisa e extensão, verificou-se que há uma proximidade nos dados conseguidos
no que diz respeito à inserção dos mesmos em atividades de pesquisa quando do exercício profissional
(Ver Tabelas 1 e 2).
Tabela 1 – Inserção profissional das egressas bolsistas do Programa de Educação Tutorial em
Economia Doméstica entre os anos de 1999 a 2008.
Ano Saída/ N
Ano
N=15
1999
1
2000
1
2001
2
2002
2003
2
2004
2
2005
3
2006
2
2007
2008
2
Ensino (%)
50
50
33,3
-
Inserção Profissional
Pesquisa (%)
100
100
100
100
100
100
100
50
Extensão (%)
100
50
50
100
50
50
Fonte: Currículo Lattes, 2009.
Tabela 2 – Inserção profissional das egressas bolsistas de Iniciação Científica do Curso de
Economia Doméstica entre os anos de 1999 a 2008.
Ano Saída/N
Ano
N=23
1999
2000
2
2001
2002
3
2003
3
2004
5
2005
2
2006
2
2007
6
2008
-
Ensino (%)
50
66,6
66,6
50
-
Inserção Profissional
Pesquisa (%)
100
100
60
100
50
83,3
-
Extensão (%)
100
66,6
100
100
100
100
100
-
Fonte: Currículo Lattes, 2009.
Isso pode ser explicado pelo fato de que inicialmente o PET, enquanto Programa Especial de
Treinamento, quando de sua vinculação à Capes, priorizava as atividades de pesquisa como plano de
ação para efetivação de sua meta de excelência na pós-graduação, como referenda o Manual de
Orientações Básicas do Programa Especial de Treinamento de 1995. O que refletiu na atuação
profissional dos egressos dos referidos anos.
De acordo com o Ministério da Educação e Cultura, o foco inicial do PET foi direcionado para a
dinamização da pós-graduação brasileira, o que resultou num contingente significativo de egressos,
qualificados em nível de doutorado, que hoje exercem a docência universitária. Visto que, para Beirão
(s.d.), a inserção precoce do aluno de graduação em projetos de pesquisa vem aprimorar qualidades
desejadas em um profissional de nível superior, bem como para estimular e iniciar a formação daqueles
mais vocacionados para a pesquisa.
Para identificar a diferenciação do egresso do PET/ED em relação ao bolsista de Extensão
Universitária e a sua conseqüente inserção em ensino, pesquisa e extensão considerou-se como amostra
(N) as ex-bolsistas de extensão que disponibilizaram as informações de interesse para o estudo em
questão. Sendo assim, a população foi composta por dezesseis bolsistas de Extensão e a amostra (N)
por sete.
Ressalta-se que o acesso a bolsas de extensão nas Instituições de Ensino Superior (IES),
enquanto programa institucional de bolsa (PIBEX) se efetivou a partir de 2004. Os dados conseguidos a
campo e analisados, consideraram nesse caso o interstício 2004/2008 para efeito de comparação. Assim,
percebeu-se que houve uma similaridade no que se refere à inserção do ex-bolsista de Extensão e do
egresso do PET/ED considerando a atividade profissional em extensão (Ver tabelas 3 e 4). Quando a
comparação se dá no âmbito da pesquisa, o egresso do PET/ED se destaca em relação ao ex-bolsista de
extensão. Acredita-se que esse fato se justifica pelo perfil de formação deste bolsista onde sua
experiência se limitou à extensão universitária reduzindo suas possibilidades de trabalhar no segmento da
pesquisa quando se torna egressa do curso. No caso do petiano essa característica não prevaleceu.
Porém, a perspectiva acadêmica da extensão se diferencia de sua prática. A extensão não é uma
atividade à parte do ensino e da pesquisa. A extensão é entendida como prática acadêmica que interliga a
universidade nas suas atividades de ensino e de pesquisa o que possibilita a formação de um profissional
cidadão (ANÁLISE, s.d.).
Tabela 3 – Inserção profissional das egressas bolsistas do Programa de Educação Tutorial em
Economia Doméstica entre os anos de 1999 a 2008.
Ano Saída/N
Ano
N=7
1999
1
2000
1
2001
2
2002
2003
2
Ensino (%)
50
50
Inserção Profissional
Pesquisa (%)
100
100
100
100
Extensão (%)
100
50
50
2004
2005
2006
2007
2008
2
3
2
2
33,3
-
100
100
100
50%
100
50
50%
Fonte: Currículo Lattes, 2009.
Tabela 4 – Inserção profissional das egressas bolsistas de extensão do Curso de Economia
Doméstica entre os anos de 2004 a 2008.
Ano Saída/N
Ano
N=7
2004
2005
2
2006
1
2007
1
2008
3
Ensino (%)
50
100
33,3
Inserção Profissional
Pesquisa (%)
50
33,3
Extensão (%)
50
100
100
66,6
Fonte: Currículo Lattes, 2009.
Em relação à inserção em ensino verificou-se uma predominância maior do ex-bolsista de
extensão. Isso pode estar relacionado à prática da extensão que estimula a interação para a troca de
saberes de uma forma mais intensificada durante as atividades do referido bolsista (UNIVERSIDADE
FEDERAL DE VIÇOSA, 2007, a). Isso referenda a necessidade de uma maior clareza nos planejamentos
dos grupos PET no que se refere a atividade de ensino para que o programa possa evidenciar mais o
perfil demandado para o bolsista no desenvolvimento da ação ensino no âmbito do PET.
A fim de identificar a diferenciação do egresso do PET/ED em relação ao bolsista de monitoria
considerando a inserção em ensino, pesquisa e extensão, considerou-se como amostra (N) ex-bolsistas
de monitoria que disponibilizaram as informações de interesse para o estudo em questão. Sendo assim, a
população foi composta por dezesseis bolsistas de Ensino (monitoria) e a amostra por sete.
Verificou-se que houve uma disparidade na inserção do egresso do PET/ED com relação ao exbolsista de ensino na modalidade monitoria, tanto no que se refere ao ensino, pesquisa e extensão,
havendo uma diferenciação maior quando se analisou a variável pesquisa (Ver tabelas 5 e 6).
Acredita-se que este fato se explique na natureza da atividade do monitor, pois essa não
oportuniza o mesmo a experimentar outras realidades relacionadas a sua formação, considerando em
especial a extensão e a pesquisa. Entretanto era esperado que os egressos dessa modalidade se
destacassem mais na questão ensino, visto que essa experiência da prática pedagógica é mais recorrente
na atividade de monitoria. De acordo com Cavalcante e Neto (2005), a monitoria é um treinamento para a
prática da docência, sendo que a mesma não retira o papel que a prática de ensino possui nos quadros
curriculares dos cursos de Licenciatura, mas coloca a monitoria como um estágio ampliado, que sinaliza
para os envolvidos o caminho da profissionalização. Entretanto nos dados analisados isso não foi
percebido, conforme evidencia os dados da Tabela 6.
Tabela 5 – Inserção profissional das egressas bolsistas do Programa de Educação Tutorial em
Economia Doméstica entre os anos de 1999 a 2008.
Ano Saída/N
Ano
N = 15
1999
1
2000
1
2001
2
2002
2003
2
2004
2
2005
3
2006
2
2007
2008
2
Ensino (%)
50
50
33,3
-
Inserção Profissional
Pesquisa (%)
100
100
100
100
100
100
100
50%
Extensão (%)
100
50
50
100
50
50%
Fonte: Currículo Lattes, 2009.
Tabela 6 – Inserção profissional das egressas bolsistas de Ensino (Monitora) do Curso de
Economia Doméstica entre os anos de 1999 a 2008.
Ano Saída/N
Ano
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
N=7
1
2
2
1
1
-
Ensino (%)
100
50
100
-
Inserção Profissional
Pesquisa (%)
100
100
-
Extensão (%)
100
50
50
100
100
-
Fonte: Currículo Lattes, 2009.
Além das variáveis de ensino, pesquisa e extensão o referido estudo buscou comparar a
classificação no vestibular e a trajetória acadêmica no curso de Economia Doméstica. Buscou-se
especificamente avaliar se existia correlação direta entre classificação no vestibular e ascensão na
carreira acadêmica. Considerando o aspecto em questão evidenciou-se que, não há correlação direta
entre classificação no vestibular e ascensão na carreira acadêmica, visto que os estudantes que
obtiveram melhor classificação no vestibular (considerando 1º, 2º e 3º lugar) não se inseriram em
nenhuma das modalidades de bolsas institucionais, qual seja ensino (monitoria), iniciação científica,
extensão e PET. Nos dados obtidos constatou-se que apenas uma das estudantes classificadas em
primeiro lugar do vestibular 2001 desenvolveu durante a graduação atividades na modalidade monitoria
(ensino).
Isso referenda o pressuposto de que as escolhas são movidas pelo interesse e atrativos
identificados ao longo da trajetória acadêmica e não estão dadas somente no rendimento acadêmico.
Acredita-se com isso que há necessidade de estimular mais estes estudantes para que possam ser
envolvidos de forma mais efetiva nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, para que possam
contribuir efetivamente para a excelência acadêmica do curso ao qual estão inseridos, bem como poder
aproveitar de forma mais efetiva o potencial nato do referido estudante. Pois, com motivação podem vir a
ser merecedoras de destaque acadêmico em sua formação.
As modalidades de bolsas existentes nas IES têm como princípio oferecer bolsas a estudantes
que tenham um coeficiente de rendimento considerado alto dentro dos cursos a que estão vinculados. No
caso do curso de Economia Doméstica para usufruir de uma bolsa de iniciação científica, por exemplo, ele
precisa ter no mínimo um coeficiente próximo a 76,0. Assim, como o bolsista do PET ele precisa ter um
coeficiente de rendimento próximo ou superior a média do curso visto que ele é considerado um estudante
formador da elite acadêmica. No caso do bolsista do PET, em especial, qualquer baixa no rendimento
acadêmico do grupo tem que ser justificado em seus relatórios anuais. Exigências essas não verificadas
para o bolsista de extensão e monitoria. Considerando os aspectos mencionados é esperado daqueles
que se é exigido a manutenção de um rendimento alto, que esses sejam candidatos fortes ao recebimento
de prêmios como melhor estudante do curso, do Centro de Ciências e muitas vezes da IES, modalidades
1
de premiação essa considerando o que é atinente a UFV , ou seja, Medalha de Ouro Presidente
1
Na Universidade Federal de Viçosa, a Medalha Presidente Bernardes, modalidade ouro: é dada ao aluno que,
ao terminar o curso de graduação apresentar maior coeficiente de rendimento acumulado entre seus pares e
possuir um coeficiente de rendimento acumulado igual ou superior a 91 e ter cursado, em média, um mínimo de
15 créditos por período letivo; já a Medalha Presidente Bernardes, modalidade prata, é dada ao aluno que, ao
terminar o curso de graduação apresentar maior coeficiente de rendimento acumulado entre seus pares de curso,
possuir um coeficiente de rendimento acumulado igual ou superior a 85 e ter cursado, em média, um mínimo de
15 créditos por período letivo. Melhor Estudante do CCH: é o estudante que possuir o maior coeficiente de
rendimento acumulado entre os estudantes do CCH. Hoje o CCH é formado por treze cursos, sendo estes:
Administração; Ciências Contábeis; Ciências Econômicas; Ciências Sociais; Comunicação Social; Dança;
Economia Doméstica; Educação Infantil; Geografia; História; Letras; Pedagogia; Secretariado Executivo
Trilingue. Melhor Estudante do Curso: é o estudante que possuir o maior coeficiente de rendimento acumulado
entre os estudantes do curso.
Bernardes, Medalha de Prata Presidente Bernardes, bem como outras premiações características da
referida instituição.
Nesse sentido, o referido estudo fez a comparação considerando os egressos das modalidades de
bolsa analisadas. Os dados evidenciaram que não há uma diferenciação significativa entre os agraciados
das diferentes modalidades, exceto a modalidade de extensão que não houve nenhum contemplado até a
data do presente estudo (ver Quadro 1).
Quadro 1 – Formandos do Curso de Economia Doméstica que foram homenageados e sua área de
inserção durante a graduação, entre os anos de 1999 e 2008.
Ano
N=45*
Modalidade de Homenagem
Medalha de Ouro Medalha de Prata
Melhor
Presidente
Presidente
Estudante do
Bernardes
Bernardes
CCH
Melhor
Estudante do
Curso
1999
2000
2001
2002
-
-
-
1 (PET)
1 (ENS)
1 (ENS e IC); e
1 (PET)
2003
2004
2005
2006
2007
-
1 (IC)
1 (IC)
1 (IC)
-
1 (PET)
-
2008
-
-
-
1 (PET)
Fonte: Secretaria de Órgãos Colegiados (SOC), 2009
Coordenação do Curso de Economia Doméstica, 2009
Currículo Lattes, 2009.
Legenda: * Somatório do N de todas as modalidades estudadas
CCH - Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
PET – Bolsista do Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica
IC – Bolsista de Iniciação Científica
EXT - Bolsista de Extensão Universitária
ENS - Bolsista de Ensino (Monitoria)
Estes dados foram conseguidos por meio de entrevista com a coordenadora do curso de Economia
Doméstica à época, bem como por consulta ao sistema de Currículo Lattes do CNPq. Os demais dados
considerando os anos não relacionados, não puderam ser analisados, não pela inexistência de
agraciados, mas pelo fato de não haver registros dos certificados expedidos na modalidade melhor aluno
do curso e do Centro na UFV.
A partir da análise da inserção no mercado de trabalho procurou-se identificar onde os egressos se
destacaram considerando sua atuação profissional. Verificou-se que estes se inseriram em diferentes
frentes de trabalho e áreas de atuação, dentre estas se podem citar: coordenação de ensino de pólo
presencial; coordenação acadêmico-pedagógica; tutoria de sala em curso de pedagogia; professora de
ergonomia em pós-graduação na modalidade da enfermagem; consultoria e sociedade em empresa
incubada; extensionista em bem-estar social na EMATER; especialista em políticas de gestão em saúde;
direção pedagógica; pesquisadora em engenharia de alimentos; professora e gerente de desenvolvimento
econômico; pesquisador colaborador; professora de ensino fundamental em história e geografia; atividade
administrativa cargo de secretária; professor universitário na categoria assistente; professor universitário;
extensionista; professora; professora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET);
sanitarista; professora da Universidade Professor Antônio Carlos (UNIPAC); gerente de lavanderia;
auxiliar administrativo do Centro Universitário do Triângulo Mineiro.
Considerando o que os dados evidenciaram no estudo de caso desenvolvido, pode-se perceber que
os programas institucionais de bolsa tais como monitoria, iniciação científica e extensão cumprem um
papel de grande importância na qualidade da formação acadêmica do estudante. Fato esse que também
foi evidenciado junto aos bolsistas do PET.
Importante destacar que o PET por ser filosoficamente sustentado e incentivado a desenvolver as
ações do grupo baseadas na indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão faz com que a excelência
acadêmica seja mais diversificada e homogênea por conseqüência, fator este que contribui para uma
inserção mais heterogênea no mercado de trabalho.
Nesse sentido os dados conseguidos a campo evidenciaram que se faz necessário manter as
iniciativas que respaldam a manutenção dos programas analisados sejam esses implementados pelo
Ministério de Educação e Cultura (MEC) ou Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), estimulando a
ampliação dos subsídios financeiros aportados aos mesmos para que, a oportunidade de inserção nestes
possa ser ampliada e com isso seja possível conquistar de forma mais rápida, a excelência tão desejada
para a formação acadêmica nas IES.
Comentário Geral:
Coloca-se como necessário agradecer à UFV, ao Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, o
Registro Escolar, a Secretaria de Órgãos Colegiados, Professoras e Funcionários do Departamento de
Economia Doméstica pela disponibilização de dados necessários ao desenvolvimento da pesquisa.
Ressalta-se ainda que a motivação maior para que esta pesquisa se desenvolvesse era a
possibilidade de identificar a contribuição do PET na formação acadêmica e profissional dos estudantes.
Título da pesquisa/Tema de estudo: Aceitabilidade dos Alimentos Servidos às Crianças no Laboratório de
Desenvolvimento Infantil, DED/UFV, Viçosa/MG
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
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X
X
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X
X
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Descrição da atividade de pesquisa:
A coleta de dados foi realizada por meio da pesagem dos alimentos servidos às crianças de 3 anos e 1
mês a 5 anos, que freqüentam o Laboratório de Desenvolvimento Infantil (LDI), além de observação
estruturada durante as quatro refeições (lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar), seguida de
pesagem das sobras de alimentos nos vasilhames individuais. A seguir os dados foram tabulados e
dispostos em uma escala hedônica facial. Os dados obtidos foram submetidos à análise descritiva de
conteúdo tabular e comparativa por alimento entre as crianças.
Responsável direto pela atividade de pesquisa:
Orientadora: Aurora Ribeiro de Goicochea
Co-orientadora: Cláudia Soares Monteiro da Silva
Bolsistas/Executoras: Natália Calais Vaz de Melo, Angélica Ribeiro
Parceiros ou colaboradores da atividade de pesquisa:
Justificativa para a realização da atividade de pesquisa:
A alimentação exerce grande influência sobre o indivíduo, devendo ser completa para que todos os
nutrientes ingeridos diariamente estejam em sua quantidade recomendada. Esta é importante para o
crescimento e desenvolvimento da criança nos primeiros anos de vida, não só no aspecto físico, mas
também na sua formação e maturação emocional e psicológica.
A alimentação é para a criança uma fonte de prazer e descobertas, a partir da qual descobre as cores,
os aromas e os sabores. Porém, é comum observar que as crianças não aceitam determinados alimentos
ou as formas como eles são preparados.
Por isso, objetivou-se com essa pesquisa verificar qual é a aceitabilidade dos alimentos em diferentes
preparações, que são servidos em quatro refeições (lanche da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar) às
crianças de 3 anos e 1 mês a 5 anos, que freqüentam o LDI.
Resultados esperados com a pesquisa:
Com a realização desta pesquisa espera-se identificar as formas de preparação dos alimentos que as
crianças de 3 anos e 1 mês a 5 anos têm ou não aceitabilidade durante as quatro refeições servidas no LDI.
Resultados alcançados com a pesquisa:
Ao desenvolver esta pesquisa no LDI observou-se que algumas crianças recusam comer determinados
alimentos em algumas refeições, mas possui uma boa aceitabilidade dos mesmos em outras, isso muitas
vezes ocorre por causa da forma de preparação do alimento, portanto algumas crianças rejeitam certos
alimentos com determinada preparação, mas os aceitam se estes estiverem misturados com outro alimento.
Em geral, os níveis de aceitabilidade dos alimentos que são servidos às crianças de 3 anos e 1 mês
a 5 anos, que freqüentam o LDI, variam conforme os alimentos e as formas de preparações dos mesmos,
ou seja, em relação a alguns alimentos as crianças possuem um alto índice de aceitabilidade e outros há
um baixo índice de aceitabilidade.
Comentário Geral:
Essa pesquisa permitiu verificar o motivo pelo qual as crianças rejeitam determinados alimentos, além
de verificar quais as formas de preparação dos alimentos que possuem uma boa aceitabilidade.
Título da pesquisa/Tema de estudo: Impactos da Economia Solidária: O Caso da Associação dos
Trabalhadores da Usina de Triagem e Reciclagem de Viçosa-MG.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
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Descrição da atividade de pesquisa:
Em geral, objetivou-se com esta pesquisa avaliar a viabilidade e os impactos da Economia
Solidária como instrumento de geração de recursos e da melhoria de qualidade de vida das famílias dos
membros da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis (ACAMARE) de Viçosa-MG. Atualmente
ela conta com cerca de quarenta associados, uma parte dos bairros periféricos da cidade Viçosa e outra
do distrito de São José do Triunfo, divididos em duas turmas que trabalham por turnos de revezamento
sendo uma turma de manhã e outra à tarde. Desta forma, a amostra foi composta de 30% dos
trabalhadores dos dois turnos, de ambos os sexos, com idade entre 18 e 65 anos, que aceitaram participar
da pesquisa. A atividade foi desenvolvida inicialmente por meio de pesquisa bibliográfica de literaturas
acerca do tema para estruturação do projeto. Depois passou-se para a etapa de coleta de dados, a coleta
de dados deu-se por meio de documentos fornecidos pela ITCP-UFV e de entrevistas realizadas com os
Associados e com a Presidente da ACAMARE. Uma vez coletados os dados, estes serão processados,
descritos, e submetidos a analise por meio de discussão com fundamentação teórica, de forma a atender
os objetivos desta pesquisa e confirmar ou refutar as hipóteses propostas para o mesma.
Responsável direto pela atividade de pesquisa:
As responsáveis diretamente pelo desenvolvimento da atividade foram as bolsistas Patrícia Ferraz do
Nascimento, Vanessa Aparecida Moreira de Barros e Alessandra Vieira de Almeida, sob a orientação da
Professora Ph.D. em Ecologia Familiar, Karla Maria Damiano Teixeira, do Departamento de Economia
Doméstica.
Parceiros ou colaboradores da atividade de pesquisa:
Como parceiros ou colaboradores da atividade de pesquisa destacam-se a Incubadora
Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP-UFV), que forneceu dados referentes ao regimento e
estatuto da ACAMARE e também a Presidente da Associação (Aparecida) pela boa vontade em nos
receber.
Justificativa para a realização da atividade de pesquisa:
Na sociedade contemporânea, as relações de trabalho acontecem segundo a perspectiva
capitalista, que é caracterizada como um modo de organização da sociedade fundamentado na
propriedade privada dos meios de produção e dos processos intelectuais. Esse sistema privilegia a
acumulação de capital nas mãos de poucos e, consequentemente a exclusão e a miséria de grande
parcela da população.
Frente a este quadro social, segundo Singer (2000), nasce a economia solidária como um modo
de produção e distribuição alternativo ao capitalismo, criado pelos que se encontram excluídos do
mercado de trabalho. Para Franklin Coelho (s.d.) a temática se apresenta como um desafio para a
sociedade, pois o surgimento e o desenvolvimento dessas novas organizações apontam para alguns
dilemas cruciais sobre como pensar uma efetiva transformação democrática da economia e quais as
possibilidades de consolidação de uma Economia Solidária fundada em valores do trabalho e da
cooperação.
De acordo com esse contexto, torna-se necessário e importante a realização de pesquisas que
estudem as famílias atendidas por programas de Economia Solidária a fim de averiguar se esta é
realmente uma forma efetiva de combate à pobreza e de melhoria da qualidade de vida.
Em geral, objetivou-se avaliar a viabilidade e os impactos da Economia Solidária como
instrumento de geração de recursos e da melhoria de qualidade de vida das famílias dos membros da
Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis (ACAMARE) de Viçosa-MG.
Resultados esperados com a pesquisa:
Como resultado deste estudo, espera-se que a Economia Solidária seja um meio viável de
geração de recursos e de melhoria de qualidade de vida para as famílias dos associados da ACAMARE
em Viçosa-MG e que os perfis sócio-culturais e econômicos das famílias dos associados, sejam melhores
atualmente do que antes de pertencê-lo.
Resultados alcançados com a pesquisa:
A partir da pesquisa realizada pode-se perceber que alguns indicadores de qualidade de vida
melhoraram a partir da formação da associação (Economia Solidária) ou se mantiveram, porém nem todos
os associados obtiveram essa melhoria, o que demonstra que a percepção de qualidade de vida vai variar
muito de acordo com as experiências e valores de cada um.
O indicador de qualidade de vida que mais sofreu alteração foi a educação, pois apesar do nível
de escolaridade dos associados não ter aumentado, os mesmos afirmaram que adquiriram muitos
conhecimentos e habilidades dentro da associação, principalmente no que se refere a valorização
humana, consciência ambiental e participação cidadã.
Quanto à renda, por mais essa seja baixa, percebe-se que seria ainda pior se eles continuassem a
margem da sociedade, sem emprego e dignidade. Pois observou-se que muitos já saíram da Associação,
mas como não conseguiram emprego no mercado capitalista acabaram voltando, o que demonstra que a
economia solidária é uma alternativa ao modelo excludente capitalista.
Além disso, a formação da Associação fez com que esses catadores obtivessem um maior apoio e
visibilidade perante os governantes e a sociedade. Não entanto, também se detectam problemas na
transição destes trabalhadores do modelo capitalista para um modelo mais democrático, visto que sentem
falta da relação patrão/empregado, da carteira assinada, do salário fixo no fim do mês e dos direitos
trabalhistas. Porém, segundo a literatura, essas dificuldades são normais, dado que a grande maioria
desses trabalhadores depara-se, pela primeira vez em suas vidas, com um espaço que lhes oportuniza o
exercício da democracia. Vivenciam uma experiência em gestão democrática e social nunca antes vividas.
Nesse sentido, pode-se perceber que os objetivos da pesquisa foram alcançados. Segue abaixo, fotos do
galpão da ACAMARE.
Comentário Geral:
Como limitação verifica-se que devido ao pouco tempo para estabelecer uma relação de confiança
com os associados não foi possível estudar a fundo o funcionamento e a contribuição de cada um, de
acordo com os princípios da Economia Solidária. Bem como, percebe-se que eles possuem uma
resistência a contribuírem para pesquisas, devido a falsas promessas de alguns projetos.
Natureza da atividade realizada: Mini-cursos, palestras, cursos, oficinas, reuniões e diagnóstico.
Tema: Projeto Capacitar
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09 Abr/09
Mai/09 Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
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Público Alvo:
O projeto atuou em duas creches filantrópicas e não municipais, em situação de carência da cidade
de Viçosa (MG).
As creches atendidas foram: Rebusca, localizada no centro, na rua Doutor Brito, e a creche São
Sebastião, localizada no Bairro Grota dos Camilos.
Descrição da Atividade:
O projeto consistiu no aprimoramento da metodologia de trabalho dos funcionários e auxiliares das
duas creches filantrópicas e não municipais de Viçosa-MG citadas anteriormente. As bolsistas do PET, a
bolsista do projeto primeiramente realizaram diagnóstico rápido participativo, para promover uma
socialização do conhecimento de ambas as partes, bem como diagnosticar demandas e a melhor forma
de se trabalhar com as creches. Posteriormente os integrantes do projeto planejaram e providenciaram
recursos materiais e humanos para o desenvolvimento de mini-cursos, palestras e oficinas; bem como
coordenaram visitas e desenvolveram campanhas para arrecadação de recursos materiais.
Promotores da atividade:
A bolsista de extensão (PIBEX) Érica Aparecida Coelho, bolsistas do PET/ED, Angélica Ribeiro,
Nathalí Amaral de Souza, e estudantes do Curso de Economia Doméstica.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Professores da UFV e Programa Geração Criança.
Justificativa realização da atividade:
A iniciativa surgiu a partir do convite do Programa Geração Criança ao PET/ED para integrar o
programa, recém criado à época. Dessa forma, pensou-se em escrever um projeto que abrangesse as
áreas de atuação da Economia Doméstica e que não estivessem nos planos de ação dos demais projetos
convidados. Assim, escolheu-se trabalhar com o aprimoramento da metodologia de trabalho dos
profissionais das creches, dentro daquilo que compete ao Economista Doméstico, visando à melhoria da
qualidade de vida das crianças atendidas nas mesmas. O desenvolvimento das atividades deste projeto
torna-se importante uma vez que, por se tratar de creches filantrópicas cujo quadro de funcionários com
formação adequada é insuficiente, tendo que contar com a ajuda de pessoas pouco qualificadas para o
trabalho na maioria das vezes, dificultando assim o atendimento adequado às crianças. Além disso, a
execução do projeto é importante, pois, permite às estudantes vivenciar e ampliar a experiência com a
prática extensionista, aplicando a teoria aprendida em sala de aula por meio das atividades realizadas na
comunidade local. Além disso, esse contato permite às bolsistas uma vivência profissional, superando
desafios de se trabalhar com uma realidade social diferente dos modelos ideais propostos na teoria,
pensando em estratégias alternativas de se desenvolver os objetivos propostos, dentro da realidade
encontrada.
Resultados esperados:
Promover uma melhoria significativa na qualidade do atendimento às crianças das duas creches
filantrópicas e não municipais, por meio de: modificação das relações estabelecidas; melhoria dos
serviços de alimentação das creches utilizando-se de cardápios alternativos e de reaproveitamento de
alimentos; valorização da higiene ambiental e pessoal de todos os envolvidos; implementação de
planejamento dinâmico e rotina de atividades; maior reflexão sobre a forma de contação de histórias;
utilização de materiais recicláveis em atividades lúdicas para a melhoria do atendimento e estimulação da
autonomia das instituições envolvidas com o projeto.
Resultados alcançados:
Foi alcançada a melhoria das relações interpessoais; a valorização do trabalho desenvolvido pelos
funcionários das creches e, consequentemente, melhoria da auto-estima desses; a alteração na rotina
das instituições com o oferecimento de novas vivências às crianças e aos profissionais; maior
participação das famílias e da comunidade nos eventos realizados pelas instituições; participação dos
pais em atividades que buscam informá-los sobre aspectos relacionados ao desenvolvimento da criança;
maior preocupação dos profissionais em relação à educação ambiental. Desta forma, todas as atividades
desenvolvidas buscam melhorias no atendimento às crianças, contribuindo para a formação de futuros
cidadãos, para o cumprimento da função social da UFV e anseios do Conselho Tutelar de Viçosa-MG.
Comentário Geral:
Um dos problemas encontrados na realização do projeto nas creches atendidas foi a pequena
participação das funcionárias de uma das creches, pela dificuldade de encontrar horários para a
realização das atividades sem comprometer o funcionamento da creche e ultrapassar a carga horária de
trabalho das funcionárias.
Natureza da atividade realizada: Palestras, diagnóstico, aplicação de software
Tema: ERGOSHOW: Uma ferramenta para educação de crianças quanto às questões de saúde e
segurança no trabalho
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09 Nov/09
Dez/09
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Público Alvo:
O projeto atuou com três crianças de ensino fundamental de escolas particulares do município de
Viçosa com idades entre 8 e 11 anos. Além dos pais das crianças, que recebiam cartilhas informativas a
respeito da questão da Saúde e Segurança no Trabalho no dia-a-dia.
Descrição da Atividade:
O município de Viçosa é considerado “Cidade Educadora”, caracterização essa implementada pelo
fato da referida cidade ser mais receptiva a novos conhecimentos. Diante da característica apresentada
pelo município, espera-se que a realização do teste do software ERGOSHOW poderá repercutir de forma
positiva na discussão da temática proposta para o projeto qual seja: formação de valores acerca de
saúde, segurança no trabalho.
Além da aplicação do software ERGOSHOW, para alcance dos objetivos, foi trabalhada por meio
de palestra a importância da Saúde e Segurança no trabalho no cotidiano individual e familiar dos
participantes.
A ferramenta proposta para este trabalho é o ERGOSHOW, um software subsidiado pela
Autoridade para as Condições do Trabalho, e desenvolvido no Laboratório de Ergonomia da Faculdade
de Motricidade Humana (FMH), da Universidade Técnica de Lisboa, em Portugal.
O referido software é constituído por dois produtos multimídia, de caráter pedagógico, destinados a
um público em idade escolar, que no caso do Brasil, relaciona-se ao nível escolar denominado Ensino
Fundamental, objetivando contribuir para a melhoria da qualidade da formação e para a sensibilização
dos envolvidos nas questões da saúde e segurança no trabalho.
O software estruturado pelo Laboratório de Ergonomia da Faculdade de Motricidade Humana
(FMH) está na forma de jogo, possuindo o mesmo uma mascote de nome Bone (esqueleto adolescente),
que permite aos jovens adquirir noções sobre o funcionamento da coluna vertebral, do sistema músculoesquelético e do sistema circulatório, conhecimentos considerados básicos para a discussão de Saúde e
Segurança no Trabalho. Depois, na forma de um questionário, a aquisição desses conhecimentos vai
sendo verificada como se os envolvidos estivessem participando de um jogo e o sucesso do mesmo
depende de vencer etapas, que é conseguido com a apreensão e aprendizado do conhecimento
trabalhado ao longo do processo de interação. Para os idealizadores do software, o formato permite
trabalhar e avaliar os conceitos acima mencionados de forma lúdica, mostrando aos envolvidos que a
importância do sucesso do aprendizado está diretamente relacionado ao sucesso no jogo.
Além disso foram elaboradas cartilhas que foram entregues aos pais das crianças participantes
com o objetivo de alertá-los quanto as questões de Saúde e Segurança no Trabalho.
Promotores da atividade:
A bolsista do Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica Sharinna Venturim
Zanuncio, a Professora orientadora e tutora do Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica
Simone Caldas Tavares Mafra e a pesquisadora e co-orientadora Vania Eugênia da Silva.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Os Professores Francisco Rebelo (idealizador do software ERGOSHOW) e Ernesto Filgueiras da
Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa, em Portugal.
Justificativa realização da atividade:
O Anuário de Proteção de 2007 aponta o Brasil como um dos países que mais registraram
acidentes de trabalho no mundo. Este anuário afirma que esta situação poderia ser agravada se todos os
acidentes ocorridos fossem notificados e se o universo de trabalhadores considerado pelas estatísticas
não estivesse aquém da força de trabalho existente no país.
As estatísticas comprovam essa condição desagradável, pois ainda segundo dados do Anuário de
Proteção de 2007, no Brasil, em 2004, ocorreram 326.071 acidentes de trabalho, com 2.503 mortes. No
Estado de Minas Gerais, onde o estudo será desenvolvido, em 2005, esses números se apresentaram
como 52.335 e 351, respectivamente.
Não só a saúde e a segurança do trabalhador podem ser influenciadas pela falta de conhecimento
ou mesmo de cuidados ao realizar as atividades laborais, a qualidade de vida também é influenciada e é
fator determinante para uma vida saudável, tanto no âmbito do trabalho, quanto no cotidiano individual e
familiar.
A qualidade de vida neste estudo pode ser entendida como a definição dada por Lara-Muñoz, León
e Fuente (1995 apud Pedroso e Sbardelloto, 2008) que se referem a ela como um conceito de bem-estar,
podendo ser afetada por vários fatores ligados, principalmente, ao bem-estar físico e psicológico.
Esta conceituação de qualidade de vida é reafirmada, também, por Guimarães (1982), que diz que
a qualidade de vida envolve fatores relacionados com a saúde, tais como o bem-estar físico, psicológico,
emocional e mental, mas, também, elementos não relacionados, como a família, amigos ou outras
circunstâncias da vida, e que estes fatores podem afetar a qualidade de vida das pessoas,
principalmente, se contribuirem para não atender às expectativas e às necessidades básicas de cada
indivíduo e, ou grupo social ao qual estiver relacionado ou vinculado.
Considerando o fato mencionado, quanto à segurança e saúde do trabalhador, é importante que
esta seja trabalhada desde cedo com crianças e adolescentes, procurando auxiliá-los na construção
desses conceitos, para que o conhecimento construído possa colaborar para que sejam adultos mais
conscientes quanto a estes aspectos, além de lhes proporcionar saúde e qualidade de vida no seu
cotidiano, seja na escola, ou em casa.
Para isso, acredita-se que a metodologia ERGOSHOW seja uma ferramenta de fundamental
importância no auxílio de tal propósito, uma vez que, segundo Dias et al. (1998), o sistema multimídia
veio ampliar a forma de comunicar através do computador, e estes sistemas têm sido discutidos como
motivadores da aprendizagem, proporcionando de forma diversificada e multifacetada a compreensão de
fatos, conceitos e procedimentos.
A opção por meios multimídia, para transmitir conteúdos da Ergonomia, Segurança e Saúde no
Trabalho é justificada, ainda, pela grande popularidade que os jogos computadorizados têm entre os
mais jovens, despertando nos mesmos, mais interesse pela temática e, consequentemente maior
assimilação do conteúdo trabalhado.
Resultados esperados:
Com a aplicação do referido jogo, acredita-se que ocorrerá:
- A sensibilização das crianças envolvidas no estudo quanto aos aspectos comportamentais
relacionados aos espaços de trabalho, que na compreensão da temática apresentada pelo mesmo, qual
seja, Saúde e Segurança no Trabalho, podem gerar ocorrência de problemas no sistema músculoesquelético, nas situações de manipulação de cargas ou de trabalho sentado;
- Espera-se que as crianças que acumularem maior conjunto de informações fiquem mais aptas a
tomarem decisões e consequentemente prevenir contra malefícios à saúde e, também, menos
susceptíveis à acidentes no cotidiano individual ou no trabalho.
Resultados alcançados:
O público alvo deste estudo foi composto por três crianças, com idades entre 8 e 11 anos,
matriculadas no ensino fundamental de escolas particulares da cidade de Viçosa/MG, informações estas
obtidas por meio de entrevista. Estas foram identificadas como “Criança A”, “Criança B”, “Criança C” para
resguardar-lhes a devida privacidade.
Para alcance dos objetivos e início do desenvolvimento das atividades, foi elaborado um cronograma
para cada criança, com datas e horários previamente marcados. As atividades foram desenvolvidas no
Departamento de Economia Doméstica da Universidade Federal de Viçosa/MG, na sala do ERGOPLAN
(Grupo de Planejamento Ergonômico do Trabalho). Como primeira etapa, foi ministrada palestra para os
participantes sobre assuntos relacionados à ergonomia, tais como: o que é ergonomia? O uso de
equipamentos de proteção individual (EPIs); ergonomia desde criança; o trabalho sentado – postura
correta e incorreta; transporte de cargas; maneira de caminhar; postura no sofá e ao dormir; e ações
condenadas pelos fisioterapeutas. Com o objetivo de introduzir a temática a ser trabalha pelo
ERGOSHOW. Ao final da palestra, foi aplicada às crianças uma avaliação da mesma (Ver Apêndice C),
obtendo-se as seguintes opiniões: quando questionadas sobre o que acharam das palestras, todas
disseram ter achado interessante, sendo que a “Criança A” acrescentou ter sido legal e educativa, e a
“Criança C” que aprendeu coisas que ainda não fazia a mínima idéia de que existiam; quanto ao
questionamento do que haviam aprendido e se achavam que esta informação seria útil para suas vidas,
todas ressaltaram a importância de se ter uma postura correta, não forçando a coluna no
desenvolvimento de atividades no seu dia-a-dia; já com relação a que questões abordadas seriam de
importância para suas famílias, a “Criança A” respondeu que seria a forma correta de dormir e de não
forçar a coluna, no desenvolvimento de atividades, a “Criança B” a maneira correta de se sentar, e a
“Criança C” disse que todas as questões abordadas seriam importantes para a família dela. Por último,
foram-lhes apresentadas figuras que representavam posturas e atitudes corretas e incorretas no que se
referem ao desenvolvimento de atividades, com o objetivo de verificar a apreensão do conteúdo
abordado, obtendo-se acerto de 100% por parte das crianças para a atividade.
Estas informações afirmam a importância de se trabalhar o conteúdo da segurança e saúde no
trabalho com o indivíduo desde criança, pois mesmo que esta ainda não tenha um conhecimento bem
formado sobre o assunto, começa a se familiarizar com tal temática, se interessando e levando o
conhecimento adiante, principalmente para a família, atuando diretamente sobre sua qualidade de vida, o
que é reafirmado pelas palavras de Corrêa e Gonçalves (s.d., apud Gonçalves, 2004), quando dizem que
na atualidade fala-se muito em qualidade de vida, seja em instância pessoal ou profissional. Nesse
sentido é importante discutir saúde e segurança do trabalho, visto que são essas variáveis que
asseguram a e existência de Qualidade de Vida e Qualidade de Vida no Trabalho para os envolvidos. E
estes conceitos podem ser mais bem apreendidos quando transmitidos por um membro da família.
Após a palestra, como segunda etapa do estudo, foi utilizado o software ERGOSHOW, dividido em
três encontros. Este software estruturado pelo Laboratório de Ergonomia da Faculdade de Motricidade
Humana (FMH) está na forma de jogo, possuindo o mesmo uma mascote de nome Bone (esqueleto
adolescente), que permite aos jovens adquirir noções sobre o funcionamento da coluna vertebral, do
sistema músculo-esquelético e do sistema circulatório, conhecimentos considerados básicos para a
discussão de Saúde e Segurança no Trabalho. Depois, na forma de um questionário, a aquisição desses
conhecimentos vai sendo verificada como se os envolvidos estivessem participando de um jogo e o
sucesso do mesmo depende de vencer etapas, que é conseguido com a apreensão e aprendizado do
conhecimento trabalhado ao longo do processo de interação. Para os idealizadores do software, o
formato permite trabalhar e avaliar os conceitos acima mencionados de forma lúdica, mostrando aos
envolvidos que a importância do sucesso do aprendizado está diretamente relacionada ao sucesso no
jogo.
Para conhecer e identificar o contato das crianças participantes com computadores e assegurar
melhor prosseguimento das atividades com o software, foi aplicado aos mesmos uma ficha de
identificação, os dados obtido podem ser visualizados no Quadro 1.
Quadro 1 – Identificação do contato entre as crianças e computadores
Questões
“Criança A”
“Criança B”
“Criança C”
Tem
Sim
Sim
Sim
computador
em
casa?
Usa
o
Não
Não
Sim
computador
na
sala de recursos
da escola?
Com
que
Todos os dias
Três vezes por
Três vezes por
frequencia
semana
semana
costuma utilizar o
computador?
Usa
o
Para outro fim
Jogar e estudar
Jogar, escrever
computador para:
(ver vídeos)
e estudar
Gosta de usar
Muito
Pouco
Muito
o computador?
Com
quem
Sozinho
Com meus pais
Sozinho
costuma utilizar o
computador?
Utiliza
o
Sim
Sim
Sim
computador para
pesquisar
na
Internet?
Utiliza
a
Para outro fim
Realizar
Falar com os
Internet para:
(jogar)
trabalhos
amigos, estudar e
realizar trabalhos
Fonte: Dados de campo, 2009.
Estes dados nos confirmam a tendência cada vez maior de acesso ao computador por parte das
crianças, reforçando a idéia e a importância dos jogos midiados como ferramenta no processo de ensinoaprendizagem das mesmas, uma vez que o computador deve ser usado além do entreterimento, sendo
também considerado uma ferramenta de ensino-aprendizado, pois como é possível ver, duas das três
crianças utilizam o computador para estudar. Fato este reforçado pelas palavras de Vaughan (1994,
apud Primo, 1996) que diz que um tipo de jogo que vem sendo trabalhado, devido ao acesso cada vez
maior aos computadores, videogames e à Internet, é o jogo multimídia, que é definido como qualquer
combinação de texto, gráficos, sons, animações e vídeos na forma de mídia eletrônica através do
computador ou outro meio eletrônico.
Após aplicação deste questionário, num segundo encontro, foi trabalhado com as crianças os
níveis I e II do Módulo Transporte de Cargas do software ERGOSHOW. Nestes foram abordados os
seguintes assuntos: coluna vertebral e transporte de cargas. Ao final de cada nível, o softwaer
apresentava questões a serem respondidas sobre o conteúdo trabalhado para que só assim os
participantes conseguissem passar para o próximo nével. Nesta atividade todos os participantes tiveram
um bom desenpenho, acertando cerca de 75% das perguntas, o que lhes permitia seguir para o próximo
nível.
Já no terceiro encontro, foi trabalhado com as crianças o nível III do Módulo Transporte de
Cargas, este por sua vez tratava das forças que agem sobre a coluna aos assumirmos determinadas
posturas e também a postura no transporte de cargas, além de dicas de como assumir posturas corretas
para não prejudicar a coluna e num futuro vir a apresentar problemas. Assim como nos níveis I e II, o
nível III apresentava ao seu final questões sobre o tema tratado, novamente as crianças apresentaram
um bom desempenho, demonstrando boa apreensão do conteúdo trabalhado. Permitindo assim que num
próximo encontro passassem para o próximo módulo, qual seja, Trabalho Sentado.
No quarto e último encontro, foi trabalhado com as crianças o Módulo II do software
ERGOSHOW, que tratava do Trabalho Sentado. Este por sua vez era dividido em três níveis, abordando
assuntos acerca do trabalho em terminal de computador em especial. Este aspecto se coloca como
importante visto ser este local onde as crianças passam um tempo considerável. Como pode ser
percebido quando foi lhes perguntado quantas vezes por semana utilizavam o computador, sendo que a
resposta variou entre trê vezes por semana e todos os dias.
Ao final dos níveis do Módulo II, assim como no Módulo I, eram colocadas questões acerca do
tema trabalhado para avaliar a apreensão de conhecimentos adquiridos durante o mesmo. Assim como
no Módulo I, as crianças apresentaram bom desempenho, melhor que no primeiro, devido provavelmente
ao tema tratado ser mais associado ao seu dia-a-dia, como sua permanência no terminal de computador
ou mesmo no vídeo game.
Com a interação entre as crianças que vivenciaram o estudo de caso a partir do software
ERGOSHOW foi possível perceber que a apreensão de conhecimentos se deu de forma mais dinâmica e
interessante do ponto de vista destas devido a metodologia trabalhada, visto que essa exigia interação e
participação durante as explicações. Fato este que reforça a tendência do uso de softwares no processo
de ensino-aprendizagem das crianças, pois nas palavras de Primo (1996), a multimídia conjuga o
videogame ao aprendizado, sendo que os títulos educativos trazem o mesmo apelo de aventura dos
videogames. Essa cumplicidade entre o título educativo multimídia e o videogame ressalta o que a
maioria dos CD-ROM’s voltados para a educação trazem, qual seja, jogos que visam avaliar a
assimilação dos conteúdos e fixar os ensinamentos aprendidos através da brincadeira.
Ao final das atividades, com a finalidade de avaliar as atividades desenvolvidas, foi aplicada às
crianças uma entrevista, obtendo-se as seguintes respostas: quando questionadas sobre o que acharam
do projeto, a “Criança A” disse ter achado legal, a “Criança B” disse que achou interessante, educativo e
inteligente, a “Criança C” disse ter achado interessante, pois informava sobre coisas que ela deveria
praticar diariamente; com relação se consideravam que o que aprenderam durante as aulas e os jogos
serviam para suas vidas, todas disseram que sim, sendo que a “Criança C” acrescentou que não possuía
conhecimento de muitos assuntos tratados e que aprendeu com as atividades; já com relação ao que
elas acharam mais importante, a “Criança A” disse ser respeitar o coração, a “Criança B” disse que foi a
postura correta para o desenvolvimento de suas atividades, e a “Criança C” disse ter sido a parte do
software que tratava do Trabalho Sentado; por fim foi-lhes perguntado o que elas acharam de aprender
por meio de joguinhos, sendo que a “Criança A” disse ter achado bom, a “Criança B” disse que achou
legal e a “Criança C” que foi interessante, porque nunca imaginou que pudesse haver essa opção, de
aprender por meio de jogos. O que se pode perceber segundo Primo (1996), é que as tecnologias
multimídia têm uma grande capacidade de apresentação de conteúdo de forma intuitiva e prazerosa,
observando-se que crianças e adolescentes dedicam grande parte de seu tempo aos videogames, o que
pode gerar o afastamento do estudo e da literatura, por isso acredita-se que a multimídia apresenta um
potencial de conjunção desses dois mundos. Os CD-ROM’s educativos e de referência, através da
tecnologia interativa e multimídia, podem apresentar conteúdos através das mais variadas mídias
envoltos em um ambiente similar ao dos videogames, tanto em estética quanto em interatividade.
Como parte final do estudo, após desenvolvimento das atividades com as crianças, foi aplicado
aos pais das mesmas um questionário com o objetivo de avaliar o conhecimento repassado e a validade
do mesmo para o cotidiano da família, ressaltando-se que apenas as mães responderam ao mesmo.
Quando questionadas se notaram alguma modificação no comportamento de seu filho com relação à
temática trabalhada, após o início das atividades e quais eram, a mãe da “Criança A” disse que sim, que
seu filho começou a prestar mais atenção na forma como deveria dormir, carregar e abaixar quando
fosse pegar peso, carregar sua mochila da escola e que com isso ela acredita que ele ficou mais atento a
alguns aspectos que foram apresentados nas apostilas; a mãe da “Criança B” disse que sim, que seu
filho observou e comentou sobre o modo como ela atende o telefone e que a posição não estaria correta,
deu dicas quanto a posição correta da tela do computador e também quanto a posição correta ao se
sentar; e a mãe da “Criança C”, disse que não notou qualquer diferença e que acredita que até possa ter
ocorrido alguma modificação sim, mas talvez pelo fato de passar o dia longe de seu filho, não seja
possível notá-las, além disso ela disse ter percebido, que seu filho às vezes comenta sobre o que
aprendeu, mas que na prática não tem observado mudanças.
Quando questionadas se seus filhos fizeram comentários sobre o desenvolvimento das
atividades, e quais seriam estes, estas responderam: com relação a “Criança A”, sua mãe disse que
sobre os encontros em si não fez comentários, mas que acredita que os conhecimentos apresentados
foram colocados em prática; quanto a “Criança B”, a mãe disse que esta comentou ter assistido a um
filme e também que brincou no ERGOSHOW; a mãe da “Criança C” disse que no primeiro encontro ele
disse que achou interessante o assunto que seria trabalhado. Depois ao ir lendo as cartilhas distribuídas
disse que muita coisa ele já fazia “certo”, como por exemplo, a posição de dormir, o modo de carregar a
mochila, dentre outros.
Outro questionamento feito foi quanto ao que elas acharam das cartilhas distribuídas a cada encontro
e que lhes foram disponibilizadas durante a realização das atividades: a mãe da “Criança A” disse que
estas eram muito interessantes, mas não viu seu filho olhando as mesmas, mas também não sabia se
isto foi pedido ao mesmo, mas com relação ao conteúdo das apostilas, ela achou de grande utilidade,
ressaltando ainda que na realidade é necessário colocar em prática os assuntos retratados nas mesmas;
a mãe da “Criança B” disse que as cartilhas são ótimas, e que depois que as leu, passou a observar sua
postura quando está trabalhando ao computador e que está tentando corrigi-la, uma vez que já vem
sentindo dores nas costas quando fica o dia todo com a mesma postura; a mãe da “Criança C” disse que
as achou interessantes, bem elaboradas, com conteúdo bastante útil ao seu dia-a-dia.
Por fim, foi-lhes questionado se acreditavam que a temática trabalhada, qual seja, a educação de
crianças quanto às questões de saúde e segurança no trabalho, é importante, e o por quê, sendo obtidas
as seguintes respostas: a mãe da “Criança A” disse que sim, pois permite a criança fazer uma reflexão
sobre suas atitudes no dia-a-dia, e com isso mudar sua conduta, e que acredita também que se for
trabalhada a mudança de conduta desde cedo na perspectiva de escolher maneiras corretas, essa
criança poderá ser um adulto mais consciente do que é necessário fazer para não se acidentar, bem
como será um adulto que não terá tanta dificuldade em seguir regras quando essas são para lhe manter
seguro e saudável; a mãe da “Criança B” disse que sim, porque é bom ter conhecimento para poder se
prevenir, principalmente quanto aos esportes para as crianças, e que quando elas aprendem ainda
crianças podem evitar problemas futuros; já a mãe da “Criança C” também disse acreditar que a temática
trabalhada é importante, ressaltando ainda que acredita que as chances de termos adultos conscientes
quanto ao policiamento de suas atitudes e comportamento em relação à sua saúde e segurança serão
bem maiores se os conhecimentos sobre o assunto em questão começarem a serem repassados logo na
infância.
Diante deste contexto, pode-se perceber que o uso de ferramentas multimídias no aprendizado
da temática saúde e segurança no trabalho com crianças se coloca de fundamental importância,
principalmente quando se considera os relatos das mães quanto ao comportamento apresentado pelas
crianças após o desenvolvimento das atividades, fortalecendo também a importância das mesmas, como
instrumento de interação/informação entre sociedade e família, com a transmissão de conhecimentos
adquiridos seja nas escolas, em grupos sociais ou mesmo em projetos. Especificamente com relação ao
conteúdo trabalhado, qual seja, saúde e segurança no trabalho, percebe-se, que se for considerado a
criança como este instrumento de interação/informação entre sociedade e família, pode ser
proporcionado às mesmas uma melhor qualidade de vida com conseqüente melhoria das condições de
saúde.
Comentário Geral:
Coloca-se como necessário agradecer ao Professor Francisco Rebelo pelo pronto atendimento em
nos fornecer o seu software ERGOSHOW para ser aplicado no Brasil com o público-alvo deste estudo.
Assim como, o agradecimento às crianças participantes do mesmo, assim como a seus pais que
contribuíram para o desenvolvimento deste.
Ressalta-se ainda que a motivação maior para que este trabalho se desenvolvesse era a
possibilidade de contribuir para melhores condições de qualidade de vida no trabalho dos pais das
crianças utilizando-se estas como meio de informação/interlocução de conhecimentos, proporcionando a
toda a família qualidade de vida e melhores oportunidades em suas vidas pessoais.
Natureza da atividade realizada: Projeto de extensão que oferece palestras e oficinas.
Tema: O Processo de Valorização e Ressocialização dos Recuperandos da APAC: Uma Aplicação do
Método Coaching Pedagógico.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Público Alvo:
Detentos que cumprem pena privativa de liberdade na Associação de Proteção e Assistências aos
Condenados (APAC).
Descrição da Atividade:
A atividade foi desenvolvida na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC)
de Viçosa/MG, junto aos recuperandos do regime fechado.
Inicialmente foi feito um contato com a APAC, para saber da possibilidade de trabalhar com os
recuperandos. Em seguida, fez-se contato com a Luciana Fiel, que já trabalha com o método “Coaching
Pedagógico”, em outras instituições. Posteriormente, foi feito uma pesquisa bibliográfica de literaturas
acerca do tema para estruturação do projeto. Além disso, para alcance dos objetivos propostos no
estudo, foi feito contato com uma psicóloga da UNIVIÇOSA, para que pudesse orientar na condução das
dinâmicas em grupo.
Após a aceitação do nosso trabalho na instituição em questão, fez-se contato com os
recuperandos, visando disponibilizar informações e esclarecimentos necessários para garantir a
participação desses no projeto. A partir de então, foram realizadas reuniões semanais junto aos
recuperandos, nestas foram trabalhados temas diversos, como autoconhecimento, vontade, querer,
habilidade e competências, autocontrole e solidariedade, passado, presente e futuro e conciência do
tempo.
Responsável direto pela atividade:
As responsáveis diretamente pelo desenvolvimento da atividade foram a bolsista Janaína Soares
Vilela e a voluntária Juliana de Aguiar Berger, sob a orientação da Professora Maria das Dores Saraiva
de Loreto, Dra. em Família e Meio Ambiente, e da co-orientadora Luciana Machado Fiel, Mestre em
Economia Doméstica.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Como parceiros ou colaboradores da atividade de pesquisa destacam-se a Associação de
Proteção e Assistência ao Condenado (APAC), que possibilitou que o projeto fosse desenvolvido na
associação. Além da psicóloga e professora Anna Cláudia Eutrópio Batista d’Andrea, que nos orientou
sobre as dinâmicas de grupo, o que contribuiu muito para o desenvolvimento do projeto.
Justificativa para a realização da atividade:
As evidencias empíricas revelam que a violência estrutural está presente na sociedade brasileira,
facilitando e oferecendo uma referência à violência do comportamento, que se aplica às estruturas
organizadas e institucionalizadas, refletindo-se na formação dos sujeitos, em função de suas visões de
mundo, crenças e expectativas. Ou seja, vive-se atualmente uma cultura violenta, em um cenário
caracterizado pela manutenção do nível de pobreza, desigualdade e concentração de renda; avanço da
desestruturação social e degradação da qualidade de vida; precariedade no acesso aos direitos básicos
(educação, saúde e moradia), que facilita as crises familiares, gera vulnerabilidades, baixa auto-estima
e invisibilidade social, cujas conseqüências só podem ser de agravamento do quadro da violência
(SILVA E ROSSETI e FERREIRA,2002; SOARES, 2006).
Nesse sentido, a exclusão social demarca caminhos e trajetórias de vida para determinados
segmentos sociais, considerando que a significação social em relação às práticas criminais, associadas
às dificuldades de mobilidade social, pode restringir e dificultar as tentativas e desejos do indivíduo em
assumir um novo papel social.
De acordo com Diniz (2006), grande número dos crimes é cometido sob o império da
necessidade, já que a miséria pode conduzir ao roubo e à prostituição; o desemprego ou a ausência de
renda levam à tentação da ilegalidade, considerando que as vantagens materiais e simbólicas
compensam a carência de auto-estima, a invisibilidade social (provocado por estigmas ou pela
indiferença), a falta de vínculos de identidade e, também, precariedade de perspectiva de integração
plena no mercado e na vida social.
Para agravar esta situação geradora de insegurança, faltam, no Brasil, mais de 110 mil vagas nas
penitenciárias para abrigar toda a população carcerária. E, esta superpopulação das unidades prisionais
dificulta o processo de recuperação dos detentos, haja vista que o pouco se faz para a humanização de
pena e valorização da pessoa humana.
Nesse contexto, o delineamento e a implementação de estratégias de humanização, buscando a
transformação da realidade social e um cenário de proteção à prática da criminalidade e redução da
reincidência, tem sido objeto de crescente atenção, não só no Brasil como no exterior, da Associação
de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC), a qual traz em seu método simples e eficiente, a
realização do ideal buscado pelo legislador, ou seja, a recuperação do criminoso e sua ressocialização.
Segundo o Tribunal da Justiça de Minas Gerais (TJMG, 2006), a APAC é uma entidade civil de
Direito Privado, com personalidade jurídica própria, dedicada à recuperação e reintegração social dos
condenados à penas privativas de liberdade. O trabalho da APAC dispõe de um método de valorização
humana, composto por 12 componentes, que compreendem: participação da comunidade; recuperando
ajudando o recuperando; o trabalho; a religião e a importância de se fazer a experiência com Deus;
assistência jurídica; assistência a saúde; valorização humana; a família; o voluntário, casais padrinhos;
centro de reintegração social; mérito e jornada de libertação com Cristo (OTOBONI, 2007).
Considerando o lema da APAC, “Proteger a sociedade, Promover a justiça e Socorrer a vitima”, o
método Coaching Pedagógico possui plena adequação, uma vez que é uma abordagem de
desenvolvimento humano e profissional que tem como objetivo auxiliar pessoas e profissionais, de
qualquer área de atuação, a maximizar seus resultados, com base na otimização de seus próprios
recursos, técnicos e pessoais, sendo conduzido através de seções individuais ou coletivas para o
alcance de metas, atingindo resultados (FIEL, 2008).
Ainda, segundo Fiel (2008), o Coaching Pedagógico trata os aspectos humanos. Planeja o futuro,
oferece recursos, tira limitações e, principalmente, encoraja e desafia a pessoa para obter mais dela
mesma para a conquista de realizações. Este é um processo que utiliza instrumentos e orienta o
indivíduo a transformar intenções em ações, que gerem resultados. A transformar sonhos e
possibilidades em realidade. Ou seja, é um processo que ajuda o indivíduo a desenvolver as
habilidades, competências e potencialidades, tornando-o mais eficiente, seguro e pronto para enfrentar
os desafios do mercado de trabalho e dos relacionamentos pessoais e familiares.
Enfim este método visa despertar os talentos e, assim, valorizar cada indivíduo.Com base nisso,
pressupõe-se que o método Coaching Pedagógico venha a ajudar as pessoas que cumprem pena na
APAC a se ressocializarem, buscando que aprenderam a valorizar a autenticidade de cada um, para
uma maior integração quando estiverem em liberdade.
Resultados esperados:
Como resultado deste estudo, espera-se que a aplicação das diversas dinâmicas do método junto
aos recuperandos, possa potencializar as particularidades dos mesmos e auxiliá-los a maximizarem
seus resultados, com base na otimização de seus próprios recursos, por meio da condução de seções
coletivas, que visam o alcance de metas pré-estabelecidas pelas próprias pessoas, considerando os
seus “talentos” e “sonhos”.
Já, especificamente, espera-se: identificar e aplicar ações que vão ao encontro das aptidões,
demandas e expectativas de cada recuperando, por meio de promoção de atividades educativas;
identificar e aplicar ações que buscam a valorização e a autonomia dos recuperandos, para uma melhor
integração com seus familiares e a comunidade.
Resultados alcançados:
As evidências empíricas revelam que as condições de vulnerabilidades e a situação de exclusão
social tendem a promover a ilegalidade, considerando que as vantagens materiais e simbólicas oriundas
do mundo do crime compensam a precária integração no mercado e na vida social, como também a
carência de auto-estima, a invisibilidade e a falta de vínculos de identidades. Além disso, o sistema
penitenciário brasileiro está longe de contribuir para a humanização da pena e valorização da pessoa
humana, o que pode ser comprovado pelo alto índice de reincidência, em média, 85%. Ou seja, a
condição precária das prisões não contribui para processo de reinserção social e sim para o
aprimoramento do crime.
Nesse contexto, procurou-se trabalhar uma técnica com os recuperandos da Associação de
Proteção e Assistência ao Condenado (APAC) de Viçosa/MG, denominada Coaching Pedagógico, que
tem como fundamentação teórica a abordagem do desenvolvimento humano, com a hipótese de que a
otimização dos recursos, pessoais e técnicos, permite ao ser humano maximizar os resultados que pode
alcançar, durante sua trajetória de vida, por meio da condução de seções coletivas, que visam o alcance
de metas pré-estabelecidas pelos próprios recuperandos, contribuindo para ressocialização e
recuperação do detento, proteção da sociedade e promoção da justiça.
As sessões participativas com os recuperandos do regime fechado da APAC buscaram, dentre as
suas dinâmicas, o auto conhecimento e a valorização da pessoa, como ser humano. Reconhece-se que
a busca por sabedoria, evolução e conhecimento acaba sempre levando o homem em um determinado
momento ao centro de tudo: seu próprio eu. Conseqüentemente, inicia-se uma busca por um tipo de
conhecimento cujo domínio e compreensão, pode trazer luz e direção à sua vida. Trata-se do
autoconhecimento que é fundamental para desenvolver o amor por si mesmo e fortalecer a auto-estima.
Porém, o sistema prisional brasileiro está longe de contribuir para a este autoconhecimento, que ajudaria
no processo de ressocialização e de valorização da pessoa humana; pelo contrário, as condições
precárias das prisões contribui para o aprimoramento do crime, o que pode ser comprovado pelo auto
índice de reincidência criminal.
Nesse sentido, buscou-se trabalhar com os recuperandos, por meio de uma pesquisa participativa
com os recuperandos sobre o autoconhecimento, que acredita-se ser o primeiro passo a ser dado para
começar a jornada de sucesso. Foi solicitado que reservassem um período de tempo para fazerem uma
análise de sua vida em três momentos: no passado, sendo feitas perguntas a respeito de talentos, força
de vontade, reconhecimento de habilidades, coisas prazerosas e importantes para eles. Posteriormente
quando se trabalhava o presente, foram levantadas questões que ajudariam a ver o potencial do
presente, considerando os recursos disponíveis no momento e como poderiam fazer uso dos mesmos
de forma positiva, para criar novas oportunidades e, por fim, foi tratada a questão do futuro, onde
perguntou-se o que eles gostariam de ser naquele momento. A partir dessas perguntas, pôde-se
verificar que os recuperandos reconhecem suas habilidades; além disso, que a coisa mais importante na
vida deles é a família e os filhos; e que a maior vontade deles é sair da prisão, ter uma vida digna e
melhorar as condições de suas famílias, proporcionando-as mais amor e estando mais presente. A partir
disso, ficou evidenciado que ao se despertar o autoconhecimento e, assim, valorizar o que cada
indivíduo tem de melhor, fazendo com que eles reconheçam seus talentos, atende ao objetivo principal
da APAC, que é o de recuperar o preso, através de métodos de valorização e ressocialização humana,
protegendo a sociedade e promovendo a justiça.
Quando se trabalhou com os recuperandos a respeito de “vontade” e “querer”, com o objetivo de
levar os indivíduos a uma reflexão sobre os maiores problemas que afligem a humanidade, afim de que
eles identificassem o que era possível fazer para melhorar o mundo. Foi utilizado categorias como: “ser
solidário é...”, “aqueles que precisam de nós”, “esta violência não serve para a nossa vida”, e após a
reflexão, foi lançado algumas perguntas a respeito de limites, direitos, responsabilidade e questões
pessoais. Quando perguntou aos recuperandos sobre o que eles dedicam mais atenção, Direito ou
Responsabilidade, grande parte deles responderam que se dedicam mais às responsabilidades, em
especial à responsabilidade com a família. Em seguida, perguntou a eles quais seriam as pessoas mais
positivas que eles convivem e foi pedido que conversasse com esta pessoa a perguntasse o que ela faz
para ser tão positiva. Foi pedido a eles também, que se listassem algumas maneiras de aliviar o
estresse, sendo citada a oração, o contato com a família, ter uma boa companhia para conversar,
dormir, ouvir musica, ficar sozinho para refletir e fazer algum exercício físico.
No que se refere ás habilidades e as competências, foi mostrado aos recuperandos uma imagem
com dois meninos jogando bola, sobre uma tábua, dentro de um rio, e pedido para que eles falassem
sobre o que eles entendiam da imagem e o que eles achavam que era preciso ter/considerar para que o
jogo desse certo, naquela situação. Eles relataram que os meninos buscam fazer a diferença e
demonstram ter grandes habilidades, tanto de um menino chutar a bola e a habilidade do outro para
pegar a bola. Consideravam para que o jogo desse certo era preciso que os dois meninos se
equilibrassem, e trouxeram esta realidade para a vida deles, afirmando que era necessário que eles,
enquanto internos na APAC,pudessem manter um equilíbrio com a família que está esperando do lado
de fora. Relataram, ainda, que a forma que os garotos estavam jogando bola representava uma
aventura, e eles também gostam de aventuras.
Outra técnica do referido método, consiste em trabalhar com as pessoas acerca dos projetos de
vida e metas estabelecidas, pressupondo que os indivíduos que não possuem sonhos, se sentem
desestimulados a enfrentar os desafios da vida, pois não possuem metas a serem alcançadas. Para
tanto, por meio de uma metodologia participativa, foi trabalhada a dinâmica dos sonhos e das metas. Os
resultados mostraram que os sonhos dos recuperandos estão ligados ao momento que saírem da prisão
e forem morar junto da família, com possibilidades de conseguir trabalhar e viver de forma digna.
Quando questionados o que seria necessário para que este sonho se realizasse, disseram que era
fundamental o apoio da família; como também valorizar e gostar de si mesmo, confiar em Deus e saber
reconhecer os erros; além de ter paciência de esperar o fim da pena, que representava o tempo para
que os sonhos se concretizassem. Foi discutido acerca dos limites para o alcance dos sonhos, visto que,
muitas vezes, estes não eram compatíveis com a realidade vivenciada, com possibilidades de levar às
atitudes ilícitas, com casos de prisão e reincidências. Portanto, fica evidenciado sobre a importância de
se reavivar os sonhos dos recuperandos, para que tenham confiança no alcance dos seus projetos de
vida, vistos como componente importante para a reinserção social.
Quando se trabalhou com os recuperandos a respeito das habilidades e das competências
pessoais, foi exposto um vídeo sobre o filme “Deu Zebra”, que trata da historia de uma zebra
abandonada ainda filhote pelos pais, que cresceu acreditando ser um cavalo de corrida. Com a ajuda de
seus amigos animais e de uma adolescente, a zebra tenta fazer com que seu sonho se torne realidade.
Após o filme, foi feito uma discussão a respeito do filme, e os recuperandos relataram que era preciso
acreditar nos sonhos, trabalhar as suas habilidades para se tornarem vitoriosos, pois só conseguimos
conquistar algo que desejamos se trabalharmos e lutarmos por eles e contar sempre com a presença
dos verdadeiros amigos, para conquistar os nossos projetos de vida; ressaltaram ainda que as pessoas
que eles consideram como sendo amigos de verdade são os seus familiares, pois os “amigos da rua”
não são amigos de verdade. Afirmaram, ainda, que: “sabe-se que ao nosso redor tem muitas pessoas
que incentivam, porém existem muitas pessoas que querem nos ver fracassados e, por isso, é preciso
ter forças para lutar conta os desafios da vida para atingir os nossos objetivos.
Quando se tratou de autocontrole e solidariedade, foi trabalhado junto aos recuperandos a
história da “Árvore mágica”, que conta que uma criança ao encontrar com um mendigo na rua e perceber
que ele estava faminto, ofereceu o seu lanche, em troca o mendigo o retribuiu com uma semente
mágica. O menino plantou a cuidou da semente e percebeu que tudo que ele sonhava se transformava
em frutos da árvore. Ao perceber o poder da árvore, o menino teve a idéia de sonhar com muitos
brinquedos e comida e distribuiu nas comunidades carentes, para as crianças que não tinham o que
comer e brinquedos para brincar. Esta história foi trabalhada com a finalidade de discutir situações e
atos do nosso cotidiano que podem refletir na natureza e na vida de outras pessoas. Depois da história
foi pedido para que os recuperandos discutissem o que eles tinham entendido sobre a mesma. Foram
levantadas as questões de solidariedade na atitude da criança, uma vez que, inicialmente, foi solidária
com o mendigo, que não tinha nada para comer e ofereceu o seu lanche, sem esperar nada em troca;
bem como a retribuição do mendigo que, ao dar a semente mágica para a criança, pensou no bem que
ela poderia estar fazendo, uma vez que com a atitude da criança transpareceu ser uma pessoa boa e
que ajudaria o próximo. E, reafirmaram a atitude solidária da criança em sonhar brinquedos e alimentos
para as crianças que não os tinham; e, ainda, o autocontrole da criança de desejar as coisas não só
para ela, mas também para os outros.
Relataram, ainda, a importância de serem solidários e de ter o autocontrole na vida cotidiana; pois,
muitas vezes não se tem condições financeiras de estar ajudando com bem materiais, mas que as vezes
um abraço e uma palavra de carinho já representa a solidariedade com o próximo; e repetiram um ditado
popular que diz: “ninguém é tão pobre que não tenha nada a oferecer, e ninguém e tão rico e não
precise de nada”.
Outro tema que foi trabalhado junto aos recuperandos foi referente à importância da consciência
do tempo, do presente, passado e futuro. Com relação ao passado, muitos recuperandos citaram que
preferem não relatar dos acontecimentos, pois foram momentos muito tristes tanto para eles quanto para
seus familiares, e que quando se trabalha o passado no vida deles, eles se remetem apenas ao
momento da prática do crime, não conseguido refletir na sua infância e adolescência. Já com relação ao
presente, eles relatam a dificuldade de estarem presos, a falta que faz a presença da família, em
especial dos filhos; e, no que se refere ao futuro, todos relatam a vontade de sair da prisão e voltar a
viver junto aos seus familiares, poder voltar a trabalhar manter a sua residência, como antes da prisão
acontecia.
A partir de uma análise reflexiva acerca dos resultados do método na vida dos recuperando, ficou
evidente a melhora no comportamento dos mesmos dentro da APAC, demonstrando maior tranqüilidade
e um desejo de se tornarem pessoas melhores, reparando os danos causados à sociedade, para
poderem dar continuidade à vida de forma digna, após o cumprimento da pena. Segundo relato dos
próprios recuperandos, este trabalho tem contribuído para uma melhor convivência entre eles, com uma
melhor aceitação dos erros pessoais, sem destacar os erros dos outros; como também dar mais valor à
família e à vida, por meio do reconhecimento acerca das atitudes positivas dos outros, vivenciando um
dia de cada vez. Assim, pode-se concluir que o método Coaching Pedagógico, ao despertar os talentos
e, assim, valorizar cada indivíduo, atende ao objetivo principal da APAC, que é o de recuperar o preso
através de métodos de valorização e ressocialização humana. Considera-se que estas mudanças de
atitudes podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos recuperandos, preparando-os para
reinserirem na sociedade e não voltarem a cometer crimes, o que representa uma grande contribuição
para a defesa social.
Comentário Geral:
Um problema encontrado na realização do projeto na APAC é a “rotatividade” dos detentos, visto
que estes podem ser transferidos para outros regimes (aberto e semi-aberto) dentro da APAC, ou
mesmo, regredir, voltando a cumprir pena no presídio comum, quando não atendem as normas da
APAC. Essa “rotatividade” prejudica o andamento das atividades, pois as dinâmicas são seqüenciais e
complementares, e quando o recuperando começa a participar das atividades com as mesmas já em
andamento, ele demora um determinado tempo para se contextualizar e conseguir tirar proveito das
atividades, por meio de uma relfexão sobre si mesmo, suas relações e interações.
Natureza da atividade realizada: Projeto de extensão que oferece palestras e oficinas.
Tema: Educação Financeira junto aos Associados de uma Cooperativa de Crédito.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
X
X
X
Público Alvo:
O projeto foi desenvolvido com os associados de uma Cooperativa de Crédito.
Descrição da Atividade:
As ações desenvolvidas com o grupo constam de palestras, dinâmicas e exercícios referentes a
educação financeira.
Promotores da atividade:
Todas as bolsistas do grupo PET/ED, juntamente com a Tutora do grupo e a professora Neuza
Maria da Silva (orientadora), do Departamento de Economia Doméstica.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Presidente da Cooperativa de Crédito UFVCredi.
Justificativa realização da atividade:
O Código Brasileiro de Proteção e Defesa do Consumidor foi criado pela Lei nº 8078 de 11 de
setembro de 1990 e elenca em seu art. 6º os Direitos Básicos do Consumidor e no item II do citado
artigo estabelece o direito à Educação. O consumidor educado passa a ter mais consciência de seus
direitos e deveres, bem como a exercitar mais o seu direito de “reclamar” de produtos impróprios e
inadequados, da propaganda enganosa e abusiva, dos contratos “leoninos”, de serviços públicos
prestados sem qualidade e de muitos outros abusos, tais como a prática abusiva do comércio que se
prevalece da idade, fraqueza, ignorância e condição social do consumidor para com isto impingir
produtos e serviços de baixa qualidade e aceitação.
A sociedade contemporânea está ávida por consumidores conscientes e responsáveis. Neste
aspecto, a Universidade tem papel relevante na formação de cidadãos conscientes, da relação de
consumo e da importância desta para a vida em sociedade.
Além disso, o futuro profissional de Economia Doméstica deve prezar pela a formação de
consumidores com melhor capacidade para o processo de tomada de decisão, com atitude voltada para
a responsabilidade social, com poder de decisão nas suas próprias opções de consumo tornando-se
um consumidor de conhecimento, tendo como meta inibir o consumo desnecessário e procurando
realizá-lo a partir de suas reais necessidades e não de demandas criadas.
O consumir passa a ser estritamente necessário dando ênfase ao Consumo Sustentável,
contribuindo para formação de redes de solidariedades, todos com o mesmo ideal de conviver numa
sociedade melhor voltada para o respeito com o Oikos. Para tanto, diante deste contexto, foi objetivo
geral deste projeto trabalhar a Educação do Consumidor, com foco no Gerenciamento Financeiro com
famílias associadas à uma Cooperativa de Crédito de uma Instituição de Ensino Superior (IES) da
cidade de Viçosa, MG.
Resultados esperados:
Espera-se com este projeto que os participantes possam compreender a importância da
educação financeira para o cotidiano individual e familiar, bem como que se se torne um consumidor
mais consciente, informado e atento aos seus direitos e deveres. Além disso, pretendeu-se também
desenvolver junto aos participantes do conhecimento de formas diferenciadas de administrar os
recursos recebidos, a fim de reduzir seus gastos e sanar suas dividas.
Resultados alcançados:
- Desenvolvimento do conhecimento de formas diferenciadas de administrar melhor os recursos
recebidos por meio de palestras, dinâmicas em grupo, exercícios para aplicação dos conhecimentos
recebidos e aulas expositivas;
- Compressão dos participantes sobre as temáticas trabalhadas por meio das discussões e
reflexões geradas. As discussões levaram os participantes a reconhecer seus limites de informação
para uma tomada de decisão consciente e refletir sobre a importância da educação financeira, para o
cotidiano dos mesmos agindo como facilitador para obtenção, manutenção de qualidade de vida
individual e familiar.
- Envolvimento de alunos de graduação de Economia Doméstica em experiências práticas como
forma de troca mútua de conhecimentos entre sociedade e estudantes, bem como contribuir
com a formação do profissional.
Comentário Geral:
Este projeto ganhará uma nova linha de ação para o próximo ano, dado que as bolsistas farão um
acompanhamento individualizado aos participantes das palestras e, além disso, o PET/ED contará com
uma participação mensal em um programa de rádio do município de Viçosa, MG, buscando nesta
atividade esclarecer melhor os consumidores sobre a educação financeira e o consumo consciente.
3.2 Impacto na Graduação e Inovação na Graduação
Entre as atividades listadas no item 3.1, informar as três atividades consideradas m ais impactantes para o curso de graduação
e que proporcionaram inovação na graduação.
Considerando as dozes atividades listadas no item 3.1, de um conjunto mais amplo de
atividades desenvolvidas pelo grupo PET-Economia Doméstica no ano de 2009 relacionadas ao
planejamento enviado a SESu/MEC, justificamos que todas as atividades acima mencionadas, se
destacam em termos de contribuição para o crescimento qualitativo e quantitativo das atividades
acadêmicas desenvolvidas pelos seus alunos, e por isso são consideradas como impactantes e
apresentam um caráter inovador para a formação do bacharel em Economia Doméstica. Abaixo estão
apresentadas as atividades mais impactantes, considerando em sua apresentação os aspectos que
motivaram a eleição, como apresentados a seguir:
Realização de seminários e desenvolvimento de projetos (sejam estes últimos individuais ou
coletivos na modalidade pesquisa ou extensão), estimulam seus participantes a desenvolverem boas
revisões bibliográficas, que por consequência geram uma avaliação crítica das mesmas, seja para
agregar a avaliação dos autores pesquisados acerca do estudo desenvolvido, seja para apresentar
contrapontos acerca do conhecimento gerado pela atividade realizada.
Esse aspecto incentiva os envolvidos a perceberem a importância das atividades
mencionadas como agregador de conhecimento para melhorar suas atividades junto ao curso de
graduação, pois o espírito crítico é essencial para ampliar o aprendizado individual e coletivo, pois o
estudante que analisa, critica suas idéias e de seus parceiros, gera um ciclo vicioso positivo, na
perspectiva de mudar o contexto no qual se insere.
Considerando a questão revisão bibliográfica e o conhecimento gerado por essa e trabalhado
nas atividades elencadas acima, esse tem se revelado de grande importância para o curso de
Economia Doméstica, pois quando os estudantes tem a oportunidade de ter leitura extra classe no
desenvolvimento dos seminários e projetos de pesquisa e extensão (durante a atividade de revisão
para a busca e ampliação do conhecimento), como consequência eles estão fazendo atividades extra
em relação a proposta pedagógica para as disciplinas cursadas, mas no entanto que abordam
conteúdos muitas vezes que perpassam a temática trabalhada em sala de aula, mas que são de
fundamental importância para compreender e portanto formar conceitos mais elaborados sobre as
mesmas.
Como as atividades desenvolvidas no âmbito do PET, elas se estruturam na modalidade
assistida pelo tutor ou seus respectivos orientadores (modalidade tutorial), os envolvidos são
estimulados a cada vez mais, durante essas leituras, aprofundarem seus conhecimentos dentro do
aspecto estudado e com isso fazerem com que a forma de abordar o conhecimento dos envolvidos
seja melhorada e tenham um formato mais elaborado e concatenado, considerando o aspecto do
pensamento científico. Apesar de revisão bibliográfica não ser considerado dentro de metodologia
pedagógica, como algo “inovador”, mas a forma de conciliar a revisão com a metodologia tutorial
(feita pelo tutor e orientador dos trabalhos) faz com que ela seja mais eficaz na transformação do
conteúdo trabalhado e consequentemente no olhar de quem está observando e estudando aquele
conteúdo, causando como consequência “impacto” positivo na formação do aluno de graduação, no
que se refere ao espírito crítico considerando a maneira de enxergar o conhecimento.
A leitura de livros, sempre foi e continua sendo uma forma de impactar popostas
pedagógicas, pois sabe-se que a leitura gera necessidade de interpretação e a interpretação é que
evidencia a apreensão ou não do conteúdo trabalhado e principalmente da capacidade de apreender,
aprender e expressar o conhecimento acumulado. Por isso embora não seja um método pedagógico
“inovador”, mas associado a metodologia tutorial ela age de forma positiva na melhoria de qualquer
modalidade de ensino, independente se este se trata de um livro técnico ou de conhecimentos gerais.
No caso do relatório em questão, foi dada prioridade a conhecimentos gerais, principalmente pelo
fato de que o curso de Economia Doméstica envolve diferentes áreas de conhecimento, sendo
necessário desta forma, atentar para a diversidade de temas para essa leitura. Os temas abordados
nos diferentes livros mostraram questões do cotidiano da sociedade brasileira e mundial, se
passando em diferentes momentos históricos e portanto políticos destas sociedades.
Considerando a Economia Doméstica, discutir esses contextos faz-se necessário
principalmente quando se quer compreender melhor determinadas políticas sociais que envolvem as
famílias, objeto primeiro de atenção para o Economista Doméstico.
Como todas as atividades citadas nesse relatório foram desenvolvidas por todas as bolsistas
do grupo e uma grande parte dos estudantes do curso de Economia Doméstica (principalmente a
atividade seminários, onde foi evidenciado em média uma participação de 30% dos estudantes do
curso, que é um bom índice de participação considerando o aspecto envolvimento), acreditamos que
o conhecimento trabalhado foi agregado e por isso estimulou e continuará estimulando, a modificação
da prática acadêmica dos envolvidos. Com certeza essa incorporação fará com que os mesmos
tenham um diferencial no mercado profissional e principalmente como cidadãos, podendo colaborar
mais com as mudanças em seu cotidiano laboral e social. Nesse sentido consideramos que as
atividades e modalidades pedagógicas selecionadas para o trabalho nas mesmas, contribuiu de
forma positiva para o crescimento acadêmico e cidadão dos envolvidos pela forma inovadora como
foram trabalhadas (hands-on), fazendo com que o estudante criasse seu próprio conhecimento sob a
supervisão de um tutor/orientador e impactante pois o conhecimento uma vez transformado, sugere
conhecimento incorporado, sendo assim ele surtirá efeitos positivos sobre a formação dos discentes
envolvidos, sejam esses bolsistas do PET Economia Doméstica ou do curso de Bacharel em
Economia Doméstica da UFV.
4. CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES
Sugere-se que esta etapa do relatório seja discutida conjuntamente pelo grupo (tutores e
alunos), de modo que as informações traduzam a compreensão de todos.
4.1. A carga horária mínima de oito horas semanais para orientação dos alunos e do grupo foi
cumprida pelo(a) Tutor(a)?
(X) Integralmente
( ) Parcialmente
( ) Não foi cumprida
Justifique: ...................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
4.2. A carga horária de vinte horas semanais para cumprimento das atividades do PET foi
cumprida pelos alunos bolsistas e não bolsistas?
(X) Integralmente
( ) Parcialmente
( ) Não foi cumprida
Justifique: ...................................................................................................................................
....................................................................................................................................................
4.3. As atividades planejadas foram realizadas?
(X) Integralmente
( ) Parcialmente
( ) Não foram realizadas
Justifique: Devido ao atraso na liberação do recurso de custeio do grupo, não foi possível realizar a
visita técnica à cidade do Rio de Janeiro no ano de 2009, sendo esta transferida para o I semestre de
2010.
4.4. Informe sobre a participação da IES em relação ao apoio institucional para o
desenvolvimento das atividades acadêmicas do grupo:
(X) Integral
( ) Parcial
( ) Não houve apoio
Justifique: ................................................................................................................................................
.............................................................................................................................................................
4.5. Informe sobre a interação do grupo com o projeto pedagógico do curso de graduação ao
qual está vinculado:
( ) Efetiva
(X) Parcial
( ) Não houve interação
Justifique: Apesar de termos encaminhado um ofício à comissão coordenadora de curso solicitando a
participação do grupo ou de um representante nas reuniões de colegiado, não houve um retorno por
parte da mesma.
4.6. Informe sobre a atuação da SESu, considerando os aspectos de acompanhamento e
gestão do PET:
( ) Excelente
( ) Regular
(X) Bom
( ) Ruim
Justifique: Considerou-se bom visto que em termos de gestão ainda há problemas, no que diz
respeito, a questão financeira, o que invibializou a execução de algumas atividades planejadas pelo
grupo, como a visita técnica e participação em eventos de caráter coletivo.
4.7. Informe sobre a atuação do Comitê Local de Acompanhamento do PET quanto ao
acompanhamento e orientação do grupo:
( ) Excelente
( ) Regular
(X) Bom
( ) Ruim
Justifique: Neste ano, em termos de logística houve uma melhora relevante.
5. INFORMAÇÕES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
5.1.
Dirigidas ao Grupo (Tutor e Alunos)
5.1.1. Considerando as atividades desenvolvidas pelo grupo, relacione, no mínimo, três
atividades desenvolvidas pelo grupo PET, que caracterizem indicadores da
indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão.
- ERGOSHOW: Uma ferramenta para educação de crianças quanto às questões de saúde e
segurança no trabalho.
Ainda hoje, a indissociabilidade ensino/pesquisa/extensão se coloca como um
desafio não só para o petiano, mas como também para todo estudante e docente. Mas o
PET nos dá essa oportunidade de experimentar desafios e tentar vencê-los. Uma vez que, a
partir de um projeto de extensão desenvolvido sobre a questão saúde e segurança no
trabalho para crianças de idades entre 08 e 12 anos, houve a oportunidade de reforçar e
construir o aprendizado não só quanto a questão da segurança no trabalho, mas também,
com aplicações de metodologias, como as palestras ministradas aos participantes e a
distribuição de cartilhas acerca da temática trabalhada, que podemos caracterizar como
ensino, além disso o enriquecimento do trabalho desenvolvido no projeto, foi fortalecido pelo
feedback advindo da experiência do ensino e da pesquisa implementada ao longo do
planejamento com a referida temática, principalmente quanto ao levantamento de mudanças
no comportamento das crianças com relação ao assunto, por exemplo, postura adotada ao
computador ou ao vídeo game, no levantamento e transporte de cargas, ou mesmo no ato
de dormir, por meio de questionários aplicados aos seus pais. Ao primar por esta
indissociabilidade, o PET nos leva a estas oportunidades, que ajudam a fortalecer não só o
conhecimento do petiano, mas também daqueles que estão diretamente em contato com
ele, pois a troca de conhecimentos se coloca de fundamental importância, seja ela no
ensino, na extensão e na pesquisa.
Outro fator importante é vivenciar a troca de experiências com os profissionais e
pessoas da comunidade, seja ela acadêmica ou não, com os quais convivemos e também
com as pessoas as quais atendemos. E, principalmente que a extensão vem nos trazer
como premissa, a construção desse conhecimento por meio de trocas e de novas
experiências, viver o cotidiano e aprender com ele.
Ainda um ponto de enriquecimento foi o fato de poder trabalhar com uma
metodologia diferente, neste caso o sistema multimídia, o ERGOSHOW, que permitiu o
trabalho tanto no âmbito do ensino, da pesquisa quanto da extensão. Além da parceria com
Professores de Portugal, que desenvolveram o software, estreitando relacionamentos e
abrindo novas oportunidades.
- O Processo de Valorização e Ressocialização dos Recuperandos da APAC: Uma
Aplicação do Método Coaching Pedagógico.
No decorrer deste projeto, pôde-se perceber indicadores da indissociabilidade
ensino, pesquisa e extensão, uma vez que com o mesmo grupo se trabalhou esta tríade,
pelo fato das estudantes envolvidas pesquisarem sobre os temas de interesse para
programar e planejar as atividades semanais e também dialogarem com os recuperandos
para conhecer realidades e demandas, para assim desenvolverem atividades e as
dinâmicas.A partir das demandas identificadas, eram ministradas “palestras” semanais junto
aos recuperandos, com o intuito de levar novos conhecimentos e realizar trocas de
experiências.
- Projeto Capacitar
Com o desenvolvimento deste projeto pode-se notar indicadores da
indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão, quando se percebe que os alunos
envolvidos aplicam diagnósticos para conhecer realidades e demandas, para assim
desenvolver atividades que o permitem exercitar seus conhecimentos e práticas
acadêmicas através de palestras e oficinas.
5.2.
Dirigidas ao Tutor
5.2.1. Informe as atividades acadêmicas/ científicas mais relevantes que realizou/
participou no ano de 2009. (Congressos, publicações, pesquisas, etc)
Simone Caldas Tavares Mafra
Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/7276765928582051
Produção bibliográfica
Artigos completos publicados em periódicos
1. SILVA, V. E., MAFRA, S. C. T., MAFRA, C., SOUZA, A. P., GOMES, E. C. Controle urgente:
lavanderias de indústrias de abate de carne precisam de normatização específica. Proteção (Novo
Hamburgo). , v.206, p.82 - 86, 2009.
2. MOREIRA, P. H. B., MAFRA, S. C. T., LOPES, E. M. R., SILVA, V. E., CARLOS, C. A. L. V. Perfil
dos cuidadores de idososs atendidos pelo Programa Saúde da Família - Município de Teixeiras-MG.
A Terceira Idade. , v.20, p.63 - 74, 2009.
Artigos aceitos para publicação
1. ALEXANDRE, A. A., MAFRA, S. C. T., JUVENCIO, J. F., BARRETO, M. L. M. Análise das posturas
de trabalho dos educadores de criança numa perspectiva ergonômica. Pesquisa & Desenvolvimento
Engenharia de Produção. , 2009.
2. SILVA, E. P., MINETTE, L. J., SOUZA, A. P., Fernando da Costa Baêta, FERNANDES, H. C.,
MAFRA, S. C. T., VIEIRA, H. A. N. F. Caracterização da saúde de trabalhadores florestais envolvidos
na extração de madeira em regiões montanhosas. Revista Árvore. , 2009.
Capítulos de livros publicados
1. MAFRA, S. C. T., Fialho, Jacqueline Firmino, Santos, Juliana Alexandrino, MINETTE, L. J. Capítulo
8: ERGOBERÇO - Avaliação do produto berço para adequação do mesmo as variáveis de segurança
e conforto In: Ambiente, ergonomia e tecnologia em indústrias de móveis.01 ed.Visconde do Rio
Branco : Gráfica e Editora Suprema, 2009, v.01, p. 141-167.
2. MAFRA, S. C. T., RODRIGUES, A. C., SILVA, V. E., SILVA, R. C. P., SANTOS, L. C., EMIDIO, A.
M. Sacola ergonômica para colheita de laranja: Modelo proporciona conforto e segurança para
trabalhadores do campo In: Programa de Incentivo à Inovação na UFV ed.Belo Horizonte : SEBRAE,
2009, v.04, p. 48-51.
Livros organizados
1. MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E., SOUZA, A. P., MINETTE, L. J. Acessibilidade Cotidiana na Terceira
Idade. Viçosa : Copiadora Precisão, 2009, v.01. p.765.
Trabalhos publicados em anais de eventos (completo)
1. MAFRA, S. C. T., ROBERTO, L. C. O., OLIVEIRA, L. A., CONEGUNDES, T. R., SILVA, B. O. B. A
análise ergonômica do trabalho (AET) como ferramenta de auxílio na concepção de produtos com
maior usabilidade considerando o idoso como usuário final In: IV Workshop de Análise Ergonômica
do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira
Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de
Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora
Precisão, 2009. v.01. p.01 - 13
2. ROBERTO, L. C. O., PINTO, H. R. C., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E. A percepção dos
funcionários da cozinha de um restaurante self-service quanto ao desgaste físico causado pelo
trabalho: Um estudo de caso In: V Encontro Mineiro de Engenharia de Produção, 2009, Viçosa.
Empreendedorismo, Inovação e Engenharia de Produção: Transformando Idéias em novos
negócios. Juiz de Fora: LTI/UFJF, 2009. v.01. p.01 - 12
3. OLIVEIRA, L. M. M., MAFRA, S. C. T. Análise da funcionalidade de cozinhas industriais: um estudo
em um restaurante universitário In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro
Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV
Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia
(Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 14
4. CONCEIÇÃO, G. S., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E., FREITAS, J. P. F. Análise dos uniformes dos
trabalhadores de uma indústria de produtos de origem animal In: IV Workshop de Análise Ergonômica
do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira
Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de
Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora
Precisão, 2009. v.01. p.1 - 18
5. MAFRA, S. C. T., GOMES, A. P. C., SANTANNA, H. F., TERUMI, M., SILVA, V. E. Análise
ergonômica de mesas e cadeiras em instituições de educação infantil na cidade de Viçosa-MG In: IV
Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia
(Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica
do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na
Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 07
6. MAFRA, S. C. T., LELIS, C. T., PINTO, I. R., LINHARES, A. M., MAGALHÃES, R. R. M. Análise
ergonômica do trabalho como proposta para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores em
ambiente de gráfica In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de
Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de
Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia
(Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 14
7. MAFRA, S. C. T., PAES, S. A., CONCEIÇÃO, G. S. Análise ergonômica do trabalho em indústria
de laticínios In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise
Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade
Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 15
8. MAFRA, S. C. T., MOREIRA, K. F., TEIXEIRA, R. C., SILVA, V. E. Análise ergonômica do trabalho
no setor de instalação e manutenção do canil experimental do Departamento de Medicina Veterinária
da Universidade Federal de Viçosa-MG In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009,
Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01.
p.01 - 08
9. MAFRA, S. C. T., SILVA, A. S. C., CAMILLO, G., SILVA, V. E. Análise ergonômica do trabalho nos
alojamentos da UFV e a inclusão social dos alunos portadores de deficiência In: IV Workshop de
Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade
Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade).
Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 10
10. MAFRA, S. C. T., SILVA, G. A., OLIVEIRA, M. J., BATISTA, S. B., FORTES, S. H. S., SILVA, V.
E. Análise ergonômica do trabalho realizada no setor de alimentação do Laboratório de
Desenvolvimento Infantil (LDI) da Universidade Federal de Viçosa-MG In: IV Workshop de Análise
Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na
Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro
Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa:
Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 09
11. PAULINO, C. M., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E. Aplicação da Análise ergonômica do trabalho
(AET) na avaliação do projeto de extensão de Educação Urbana em uma escola municipal de Viçosa,
MG. In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise
Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade
Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 09
12. COSTA, A. C., NOGUEIRA, P. T., MAFRA, S. C. T. Aplicação da ergonomia em cozinhas
residenciais In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise
Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade
Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 13
13. COSTA, A. C., NOGUEIRA, P. T., MAFRA, S. C. T. Aplicação da escala Likert na análise da
funcionalidade em cozinhas residenciais In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009,
Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01.
p.01 - 14
14. ARTHUR, G. J. R., FERRAZ, A. O., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E. Avaliação da eficiência do
método check list para o desenvolvimento de projetos de cozinhas residenciais: estudo de caso nas
cidades de Viçosa, MG e Porto Ferreira, SP. In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009,
Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01.
p.01 - 16
15. GOMES, J. M., MATTA, I. B., MAFRA, S. C. T., SILVA, M. O. S. Capital humano no setor de
serviços: a ergonomia a serviço da motivação humana In: IV Workshop de Análise Ergonômica do
Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira
Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de
Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora
Precisão, 2009. v.01. p.01 - 09
16. FONSECA, T. C. O., MAYER, E. M., MAFRA, S. C. T. Como a Análise ergonômica do trabalho
(AET), enquanto um ferramental da ergonomia, pode contribuir para a melhoria da qualidade do
trabalho no setor de lavanderia hospitalar? In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009,
Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01.
p.01 - 14
17. MAFRA, S. C. T., OLIVEIRA, P. R. C., CARVALHO, N. M., MENDONCA, M. A., FREITAS, M. C.
P. Como a Análise Ergonômica do Trabalho (AET), enquanto uma ferramenta da ergonomia pode
auxiliar no ambiente de uma biblioteca promovendo uma melhor qualidade de vida ao trabalhador In:
IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia
(Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica
do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na
Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 10
18. ZANUNCIO, S. V., SANTOS, D. C., VIEIRA, T. B., MAFRA, S. C. T. Como a Análise Ergonômica
do Trabalho pode contribuir para a segurança no trabalho em setores de marcenaria In: IV Workshop
de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade
Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade).
Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 13
19. GOULART, L. M., MAUAD, M. B., SANTOS, M. M. S., GUIMARAES, M. C. C., MAFRA, S. C. T.
Curral de manejo: Uma abordagem ergonômica In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho
e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009,
Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01.
p.01 - 07
20. ABREU, I. C. F., MAFRA, S. C. T., SANTOS, D. C., SILVA, V. E. ERGOBERÇO - Seleção de
materiaispara a estruturação de um protótipo In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009,
Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01.
p.01 - 10
21. OLIVEIRA, L. A., ROBERTO, L. C. O., CONEGUNDES, T. R., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E.
Ergonomia e usabilidade de produtos eletrodomésticos considerando o idoso como usuário final In: V
Encontro Mineiro de Engenharia de Produção, 2009, Viçosa. Empreendedorismo, Inovação e
Engenharia de Produção: Transformando Idéias em novos negócios. Juiz de Fora: LTI/UFJF,
2009. v.01. p.01 - 10
22. RODRIGUES, A. C., SILVA, V. E., MAFRA, S. C. T., SALOMÃO, L. C. C., EMIDIO, A. M.
Ergonomic bag for the collection of oranges: restructuring and testing the prototype using ergonomic
work analysis (EWA) to improve the harvesting process In: 17th Congress of the International
Ergonomics Association, 2009, Beijing. 17th World Congress on Ergonomics IEA 2009. Beijing:
IEA, 2009. v.01. p.01 - 07
23. MAFRA, S. C. T., RODRIGUES, A. C., SILVA, V. E., SILVA, R. C. P., SALOMÃO, L. C. C.
Estruturação de uma sacola ergonômica para o setor de fruticultura na perspectiva da Análise
Ergonômica do Trabalho (AET) In: V Encontro Mineiro de Engenharia de Produção, 2009, Viçosa.
Empreendedorismo, Inovação e Engenharia de Produção: Transformando Idéias em novos
negócios. Juiz de Fora: LTI/UFJF, 2009. v.01. p.01 - 13
24. RODRIGUES, A. C., SILVA, V. E., MAFRA, S. C. T., SILVA, R. C. P., SALOMÃO, L. C. C.
Estruturação de uma sacola ergonômica para o setor de fruticultura na perspectiva da Análise
Ergonômica do trabalho (AET) In: V Fórum Mineiro de Engenharia de Produção, 2009, Viçosa.
Empreendedorismo, Inovação e Engenharia de Produção: Tranformando idéias em novos
negócios. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa, 2009. v.01. p.01 - 11
25. RIBEIRO, F. R. L., MARTINS, M. C., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E. Estudo ergonômico dos
postos de trabalho dos operadores de máquinas ferroviárias em uma empresa de transporte de
cargas In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise
Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade
Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 08
26. SALGADO, S. M. L., FARIA, V. C., DIAS, A. L., ARRUDA, G. S., JUVENCIO, J. F., MAFRA, S. C.
T. Ginástica laboral e prevenção de perdas funcionais durante o envelhecimento em servidores de um
restaurante universitário In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de
Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de
Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia
(Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 21
27. CONCEIÇÃO, G. S., SILVA, V. E., MAFRA, S. C. T., SOUZA, A. P., FREITAS, J. P. F., MINETTE,
L. J., MAFRA, C., FONTES, M. B. Identification of possible physical risks that the environment in the
laundry area of an industry of animal products can offer to its employees In: 17th Congress of the
International Ergonomics Association, 2009, Beijing. 17th World Congress on Ergonomics IEA
2009. Beijing: IEA, 2009. v.01. p.01 - 07
28. CONCEIÇÃO, G. S., SILVA, V. E., MAFRA, S. C. T., MAFRA, C., SOUZA, A. P. Lavanderia de
indústria de produtos de origem animal: Um estudo de caso sobre os riscos que este ambiente
oferece a seus trabalhadores In: XVI SIMPEP 2009, 2009, Bauru. XVI SIMPEP 2009: Desafios,
tendências e perspectivas. Bauru: UNESP, 2009. v.01. p.01 - 13
29. VIEIRA, L. F., MAFRA, S. C. T., CARMO, J. M., CARMO, L. M., SILVA, V. E. Lavanderia
hospitalar: um estudo de caso sob a perspectiva ergonômica In: IV Workshop de Análise Ergonômica
do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira
Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de
Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora
Precisão, 2009. v.01. p.01 - 16
30. CANDIDO, A. S., FARIA, V. C., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E. Moradia estudantil: a realidade nos
alojamentos da Universidade Federal de Viçosa-MG In: IV Workshop de Análise Ergonômica do
Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira
Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de
Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora
Precisão, 2009. v.01. p.01 - 22
31. ROBERTO, L. C. O., PINTO, H. R. C., MAFRA, S. C. T. O desgaste físico em cozinha de
restaurante sef-service na percepção dos funcionários In: IV Workshop de Análise Ergonômica do
Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira
Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de
Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora
Precisão, 2009. v.01. p.01 - 17
32. MIGUEL, A. M., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E. O trabalho na modernidade: uma discussão e
reflexão a partir da ótica funcional In: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro
Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV
Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia
(Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 15
33. SILVA, V. E., MAFRA, S. C. T., SOUZA, A. P., MAFRA, C., GOMES, E. C. Quality of working life
in a laundry serving the slaughtering and meat processing industry In: 17th Congress of the
International Ergonomics Association, 2009, Beijing. 17th World Congress on Ergonomics IEA
2009. Beijing: IEA, 2009. v.01. p.01 - 07
34. TEIXEIRA, D. P., MARTINS, M. L., MAFRA, S. C. T. Reforma e customização de peças do
vestuário sob a ótica da Análise Ergonômica do Trabalho (AET): casos da cidade de Viçosa, MG In:
IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia
(Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica
do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na
Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 12
35. MAFRA, S. C. T., CONCEICAO, G. S., SILVA, V. E., FREITAS, J. P. F., SOUZA, A. P. Riscos
físicos e ergonômicos que o ambiente de trabalho de uma lavanderia de indústria de produtos de
origem animal pode oferecer aos seus trabalhadores: Um estudo de caso In: V Encontro Mineiro de
Engenharia de Produção, 2009, Viçosa. Empreendedorismo, Inovação e Engenharia de
Produção: Transformando Idéias em novos negócios. Juiz de Fora: LTI/UFJF, 2009. v.01. p.01 12
Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo)
1. ZANUNCIO, S. V., MAFRA, S. C. T., REBELO, F. A abordagem da saúde e segurnça no trabalho
com crianças a partir de ferramentas multimídias: caso do software Ergoshow In: IX Simpósio de
Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio
de Ensino, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da PósGraduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
2. BRESSAN, M. A. L. C., MAFRA, S. C. T. A ergonomia como ferramenta para identificação do nexo
causal entre alcoolismo e trabalho In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da PósGraduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV, 2009, Viçosa.
IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de
Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação, 2009. v.01. p.01 - 01
3. ZANUNCIO, S. V., MAFRA, S. C. T. A pedagogia da alternância na construção do desenvolvimento
rural In: XVII Seminário de Iniciação Científica da UFOP, 2009, Ouro Preto. XVII Seminário de
Iniciação Científica da UFOP. Ouro Preto: Editora UFOP, 2009. v.01. p.01 - 04
4. SILVA, L. L., MAFRA, S. C. T. Administração do tempo em famílias que possuem membros
portadores de sofrimento mental In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da PósGraduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino, 2009, Viçosa. IX Simpósio de
Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e III
Simpósio de Ensino. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
5. DAMIAO, G. N., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E. Análise da organização de uma área comercial,
universalizando os espaços sem barreiras para os portadores de necessidade especiais In: IV
Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia
(Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica
do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na
Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 02
6. NEVES, F. C., SODRE, L. R. N., MAFRA, S. C. T. Análise das condições de trabalho dos
operadores de caixa de supermercado a partir de mapas mentais: Um estudo de caso em Ponte
Nova, Minas Gerais In: XVII Seminário de Iniciação Científica da UFOP, 2009, Ouro Preto. XVII
Seminário de Iniciação Científica da UFOP. Ouro Preto: Editora da UFOP, 2009. v.01. p.01 - 01
7. SODRE, L. R. N., MAFRA, S. C. T. Análise das condições de trabalho dos operadores de caixa de
supermercado a partir do método mapas mentais: um estudo de caso realizado em Ponte Nova, MG
In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de
Extensão e III Simpósio de Ensino, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra
Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino. Viçosa: PróReitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
8. FREITAS, J. P. F., MAFRA, S. C. T. Análise ergonômica do trabalho (AET) em estabelecimento do
setor de alimentação noturno no município de Viçosa, MG In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX
Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino
da UFV, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da PósGraduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV. Viçosa:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
9. MONTEIRO, C. S., MARQUES, M. A. R., MAFRA, S. C. T. Análise ergonômica do trabalho em uma
unidade de processamento de roupas de serviços de saúde do município de Viçosa, MG In: IX
Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e
III Simpósio de Ensino, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da
Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino. Viçosa: Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
10. SILVA, M. A., SANTOS, L. C., MAFRA, S. C. T. Aplicação da análise ergonômica do Trabalho
(AET) na melhoria do processo de colheita de citros - o caso da sacola coletora In: IX Simpósio de
Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e
III Simpósio de Ensino da UFV, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra
Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino
da UFV. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
11. AMARAL JUNIOR, J. C., CARVALHO, M. L., MAIA, T. N., SOUZA, R. A., MAFRA, S. C. T.
Aplicação da análise ergonômica do trabalho (AET): o caso de um bar, no município de Viçosa, MG
In: XVII Seminário de Iniciação Científica da UFOP, 2009, Ouro Preto. XVII Seminário de Iniciação
Científica da UFOP. Ouro Preto: Editora da UFOP, 2009. v.01. p.01 - 01
12. MELO, N. C. V., RIBEIRO, A., ALBERGARIA, A. V., MAFRA, S. C. T. Aplicação da análise
ergonômica do trabalho realizado no setor de teleatendimento em uma empresa de acabamentos do
município de Viçosa, MG In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da PósGraduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV, 2009, Viçosa.
IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de
Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação, 2009. v.01. p.01 - 01
13. ALBERGARIA, A. V., MAFRA, S. C. T., MELO, N. C. V., RIBEIRO, A. Aplicação da análise
ergonômica do trabalho realizado no setor de teleatendimento em uma empresa de acabamentos do
município de Viçosa-MG In: XVII Seminário de Iniciação Científica da UFOP, 2009, Ouro Preto. XVII
Seminário de Iniciação Científica da UFOP. Ouro Preto: Editora da UFOP, 2009. v.01. p.01 - 01
14. MAIA, T. N., MAFRA, S. C. T. Aplicação de mapas mentais como metodologia para projeto do
interior de um estabelecmento do setor de alimentação noturno, Viçosa, MG In: IX Simpósio de
Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e
III Simpósio de Ensino da UFV, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra
Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino
da UFV. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
15. SOUSA, P. A. C., SODRE, L. R. N., MAFRA, S. C. T. As condições de trabalho de caixas de
supermercado no município de Ponte Nova, MG In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra
Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino, 2009, Viçosa. IX
Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de
Extensão e III Simpósio de Ensino. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01.
p.01 - 01
16. LARA, M. A. E., MAFRA, S. C. T. Avaliação dos aspectos físicos e organizacionais das aulas do
projeto de "Bem com a vida" - Ginástica para a terceira idade numa abordagem ergonômica In: IX
Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão
Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX
Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de
Ensino da UFV. Viçosa: P´ró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
17. NOCE, M., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E. Elaboração de qualificativos associados para
desenvolvimento de projetos eficientes para cadeira de amamentação: Um estudo de caso In: IV
Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia
(Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade), 2009, Viçosa. IV Workshop de Análise Ergonômica
do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na
Terceira Idade). Viçosa: Copiadora Precisão, 2009. v.01. p.01 - 01
18. SOUZA, R. A., CARLOS, C. A. L. V., MAFRA, S. C. T. Envelhecimento e capacidade para o
trabalho em ambiente de lavanderia: uma reflexão teórica In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX
Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino, 2009,
Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII
Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pósgraduação, 2009. v.01. p.01 - 01
19. SALGADO, S. M. L., MAFRA, S. C. T. Envelhecimento e trabalho: as interfaces desse processo
na qualidade de vida total In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da PósGraduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino, 2009, Viçosa. IX Simpósio de
Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e III
Simpósio de Ensino. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
20. ABREU, I. C. F., MAFRA, S. C. T. Ergoberço avaliação do produto berço para adequação ás
variáveis de segurança e conforto In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da PósGraduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino, 2009, Viçosa. IX Simpósio de
Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e III
Simpósio de Ensino. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
21. SOUZA, M. V., MAFRA, S. C. T. Ergonomia e ateliê de costura: contribuições para melhoria da
qualidade dos serviços oferecidos In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da PósGraduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV, 2009, Viçosa.
IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de
Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e PósGraduação, 2009. v.01. p.01 - 01
22. ZANUNCIO, S. V., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E., REBELO, F., FILGUEIRAS, E. ERGOSHOW:
uma ferramenta para educação de crianças quanto às questões de saúde e segurança no trabalho In:
XVII Seminário de Iniciação Científica da UFOP, 2009, Ouro Preto. XVII Seminário de Iniciação
Científica da UFOP. Ouro Preto: Editora UFOP, 2009. v.01. p.01 - 01
23. ALMEIDA, A. V., MAFRA, S. C. T., NASCIMENTO, P. F., SOUZA, N. A., RIBEIRO, A., BOSSATO,
L. R., LIMA, L. C. G. S., ZANUNCIO, S. V., LARA, D. C., VILELA, J. S., CAPISTRANO, R. T., MELO,
N. C. V., BARROS, V. A. M., PASSOS, D., VIEIRA, T. B. Estudo comparativo entre o egresso do
programa de educação tutorial e o egresso de programas institucionais de iniciação científica,
extensão e monitoria do curso de economia doméstica In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX
Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino
da UFV, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da PósGraduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV. Viçosa:
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
24. CONCEICAO, G. S., SILVA, V. E., MAFRA, S. C. T. Levantamento dos riscos ambientais para os
trabalhadores em uma lavanderia de frigorífico In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra
Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino, 2009, Viçosa. IX
Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de
Extensão e III Simpósio de Ensino. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01.
p.01 - 01
25. ZANUNCIO, S. V., VILELA, J. S., MAFRA, S. C. T. Mapa tátil: uma ferramenta ao deficiente visual
In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de
Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação
Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III
Simpósio de Ensino da UFV. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 01
26. LIMA, L. C. G. S., MAFRA, S. C. T. Melhoria da qualidade de vida de pessoas com transtornos
mentais e de suas famílias atendidas pelo SUS em Viçosa, MG In: IX Simpósio de Iniciação
Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de
Ensino, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da PósGraduação, VII Simpósio de Extensão e III Simpósio de Ensino. Viçosa: Pró-Reitoria de Pesquisa
e Pós-Graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
27. FREITAS, J. P. F., SILVA, V. E., MAFRA, S. C. T. Riscos físicos no ambiente de trabalho: um
estudo de caso em uma lavanderia de frigorífico In: IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra
Científica da Pós-Graduação, VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da
UFV, 2009, Viçosa. IX Simpósio de Iniciação Científica, IX Mostra Científica da Pós-Graduação,
VII Simpósio de Extensão Universitária e III Simpósio de Ensino da UFV. Viçosa: Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-graduação, 2009. v.01. p.01 - 01
Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo expandido)
1. ZANUNCIO, S. V., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E., REBELO, F., FILGUEIRAS, E. A ferramenta
ERGOSHOW na educação de crianças quanto às questões de saúde e segurança no trabalho In: IV
SIMPOPET "Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão, 2009, Viçosa. IV SIMPOPET
"Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão. Viçosa: Programa de Educação Tutorial em
Economia Doméstica, 2009. p.01 - 04
2. ZANUNCIO, S. V., VILELA, J. S., MAFRA, S. C. T. A Ferramenta Mapa Tátil como auxílio ao
deficiente visual In: IV SIMPOPET "Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão, 2009, Viçosa. IV
SIMPOPET "Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão. Viçosa: Programa de Educação
Tutorial em Economia Doméstica, 2009. p.01 - 04
3. FREITAS, J. P. F., MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E., CONCEICAO, G. S., SOUZA, R. A. Avaliação
do ambiente físico estrutural de uma lavanderia de indústria de produtos de origem animal: um estudo
de caso In: IV SIMPOPET "Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão, 2009, Viçosa. IV
SIMPOPET "Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão. Viçosa: Programa de Educação
Tutorial em Economia Doméstica, 2009. p.01 - 04
4. FREITAS, J. P. F., MAFRA, S. C. T., MOREIRA, F. G. D., SILVA, V. E. Promoção da qualidade de
vida no trabalho em cozinha institucional como forma de proporcionar satisfação e produção: um
estudo de caso In: IV SIMPOPET "Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão, 2009, Viçosa. IV
SIMPOPET "Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão. Viçosa: Programa de Educação
Tutorial em Economia Doméstica, 2009. p.01 - 04
Artigos em jornal de notícias
1. MAFRA, S. C. T., SILVA, V. E. Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade. Informativo UNIEDHS.
Universidade Federal de Viçosa, p.03 - 03, 2009.
Produção Técnica
Trabalhos técnicos
1. MAFRA, S. C. T.
Parecer no Planejamento Anual de Atividades 2009 referente ao PET de Economia da UNIR,
2009
2. MAFRA, S. C. T.
Parecer Planejamento Anual de Atividades 2009 PET Economia UNIJUÍ, 2009
3. MAFRA, S. C. T.
Parecer em processo de criação de Grupo PET no Brasil, 2009
4. COELHO, A. F. M., LISBOA, J. V. O., PEDROSI FILHO, G., MAFRA, S. C. T.
Processo de transferência de tecnologia das universidades públicas para as empresas, 2009
5. MAFRA, S. C. T.
Revista Produção Online, 2009
6. MAFRA, S. C. T.
Revista Produção Online, 2009
7. MAFRA, S. C. T.
Revista Produção Online, 2009
8. MAFRA, S. C. T.
Revista Produção Online, 2009
9. MAFRA, S. C. T.
XVI SIMPEP: Ensino de Engenharia de Produção- Desafio, tendências e perspectivas, 2009
10. MAFRA, S. C. T.
XVI SIMPEP: Ensino de Engenharia de Produção- Desafio, tendências e perspectivas, 2009
11. MAFRA, S. C. T.
XVI SIMPEP: Ensino de Engenharia de Produção- Desafio, tendências e perspectivas, 2009
12. MAFRA, S. C. T.
XVI SIMPEP: Ensino de Engenharia de Produção- Desafio, tendências e perspectivas, 2009
13. MAFRA, S. C. T.
XVI SIMPEP: Ensino de Engenharia de Produção- Desafio, tendências e perspectivas, 2009
Demais produções técnicas
1. MAFRA, S. C. T.
Avaliação do documento: Política nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador, 2009. (Outra
produção técnica)
Orientações e Supervisões
Orientações e Supervisões concluídas
Dissertações de mestrado : orientador principal
1. Paulo Henrique Bitencourt Moreira. Avaliação postural do individuo. 2009. Dissertação
(Programa de Pós Graduação Em Economia Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa
Iniciação científica
1. Liliane de Castro Santos. Aplicação da Análise ergonômica do trabalho (AET) na melhoria do
processo de colheita de citros - o caso da sacola coletora. 2009. Iniciação científica (Nível Médio)
- Universidade Federal de Viçosa
2. Michele Aparecida da Silva. Aplicação da análise ergonômica do trabalho (AET) na melhoria
do processo de colheita de citros - o caso da sacola coletora. 2009. Iniciação científica (Nível
Médio) - Universidade Federal de Viçosa
3. Aline Constantino Rodrigues. Aplicação da Análise Ergonômica do Trabalho (AET) na melhoria
do processo de colheita de citros o caso da sacola coletora. 2009. Iniciação científica (Economia
Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa
4. Graziele dos Santos da Conceição. Estruturação de um manual de orientações e informações
técnicas para lavanderias de indústrias de produtos de origem animal. 2009. Iniciação científica
(Economia Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa
Orientação de outra natureza
1. Tamara de Barros Vieira. Acompanhamento das necessidade das famílias e dos pacientes
com insuficiência renal em tratamento no Hospital São João Batista, Viçosa/MG. 2009.
Orientação de outra natureza (Economia Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa
2. Juliana Pinto Fernandes Freitas. Estruturação de uma Manual de Orientações para
Lavanderias de Produtos de Origem Animal. 2009. Orientação de outra natureza (Economia
Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa
3. Isabela Raposo Pinto. Higiene Social. 2009. Orientação de outra natureza (Economia Doméstica)
- Universidade Federal de Viçosa
4. Leiliane Cristina Gomes da Silva. Melhoria da qualidade de vida de pessoas com transtornos
mentais e de suas famílias, atendidas pelo SUS, em Viçosa-MG. 2009. Orientação de outra
natureza (Economia Domestica) - Universidade Federal de Viçosa
5. Damiana Costa Santos. O direito humano à moradia digna. 2009. Orientação de outra natureza
(Economia Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa
6. Flávia Regina de Lana Ribeiro. Treinamento e capacitação dos trabalhadores de lavanderia do
Hospital São Sebastião. 2009. Orientação de outra natureza (Economia Doméstica) - Universidade
Federal de Viçosa
Orientações e Supervisões em andamento
Dissertações de mestrado : orientador principal
1. Maria Alice Lopes Coelho Bressan. A influência da organizaçao do trabalho no surgimento do
alcoolismo, uma abordagem da ergonomia. 2009. Dissertação (Economia Doméstica) Universidade Federal de Viçosa
2. Sara Maria Lopes Salgado. Avaliação da capacidade de trabalho uma abordagem da
ergonomia. 2009. Dissertação (Economia Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa
3. Arnaldo Francisco. Qualidade de vida para os servidores do CEFET-Bambuí, uma abordagem
do conceito percebido. 2009. Dissertação (Programa de Pós Graduação Em Economia Doméstica)
- Universidade Federal de Viçosa
Dissertações de mestrado: co-orientador
1. Mariana Pompermayer. Programas de responsabilidade social para terceira idade uma
abordagem empresarial. 2009. Dissertação (Programa de Pós Graduação Em Economia
Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa
Trabalhos de conclusão de curso de graduação
1. Monica Elisabeth Kich. Proposta de check list para orientação de posturas ergonômicas para
o profissional de secretariado executivo. 2009. Curso (Secretariado Executivo) - Universidade
Federal de Viçosa
Iniciação científica
1. Elizabeth Maria Lopes de Souza. Melhoria da qualidade de vida das famílias atendidas pelo
CAPS em Viçosa, MG. 2009. Iniciação científica (Economia Doméstica) - Universidade Federal de
Viçosa
2. Renata Adelaide de Souza. Processo de envelhecimento funcional: o caso dos funcionários
de duas lavanderias no município de Belo Horizonte/MG. 2009. Iniciação científica (Economia
Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa
Orientação de outra natureza
1. Leiliane Cristina Gomes da Silva Lima. Avaliação do egresso do PET em economia doméstica e
bolsistas de iniciação científica, extensão, monitoria considerando o ingresso no mercado de
trabalho. 2009. Orientação de outra natureza (Economia Domestica) - Universidade Federal de
Viçosa
2. Edna Lopes Miranda. Avaliação do egresso do PET em economia doméstica e bolsistas de
iniciação científica, extensão, monitoria considerando o ingresso no mercado de trabalho.
2009. Orientação de outra natureza (Economia Doméstica) - Universidade Federal de Viçosa
3. Daniela do Carmo de Lara. Avaliação do egresso do PET em economia doméstica e bolsistas
de iniciação científica, extensão, monitoria considerando o ingresso no mercado de trabalho.
2009. Orientação de outra natureza (Economia Domestica) - Universidade Federal de Viçosa
4. Eliziana Roberta dos Santos Lopes. Avaliação do egresso do PET em economia doméstica e
bolsistas de iniciação científica, extensão, monitoria considerando o ingresso no mercado de
trabalho. 2009. Orientação de outra natureza (Economia Domestica) - Universidade Federal de
Viçosa
5. Dyjane dos Passos. Estudo dos egressos do Programa de Educação Tutorial em Economia
Doméstica. 2009. Orientação de outra natureza (Economia Doméstica) - Universidade Federal de
Viçosa
Eventos
Participação em eventos
1. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Análise da funcionalidade de cozinhas industriais: um estudo em um restaurante universitário.
2. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Análise ergonômica do trabalho como proposta para melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores
em ambiente de gráfica.
3. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Análise ergonômica do trabalho em indústria de laticínios.
4. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Análise ergonômica do trabalho no canil experimental do Departamento de Medicina Veterinária da
Universidade Federal de Viçosa.
5. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Capital Humano no setor de serviços: a ergonomia a serviço da motivação humana.
6. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Como a análise ergonômica do trabalho (AET) enquanto um ferramental da ergonomia, pode
contribuir para a melhoria da qualidade do trabalho no setor de lavanderia hospitalar?.
7. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Como a análise ergonômica do trabalho (AET), enquanto uma ferramenta da ergonomia pode auxiliar
no ambiente de uma biblioteca promovendo uma melhor qualidade de vida ao trabalhador?.
8. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Como a Análise ergonômica do trabalho pode contribuir para a segurança no trabalho em setores de
marcenaria.
9. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Curral de manejo racional - Uma abordagem ergonômica.
10. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
ERGOBERÇO - Seleção de materiais para a estruturação de um protótipo.
11. Apresentação de Poster / Painel no(a) V Encontro Mineiro de Engenharia de Produção, 2009.
(Encontro)
Estruturação de uma sacola ergonômica para o setor de fruticultura na perspectiva da Análise
Ergonômica do Trabalho (AET).
12. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Ginástica laboral e prevenção de perdas funcionais durante o envelhecimento em servidores de um
restaurante universitário.
13. Apresentação de Poster / Painel no(a) IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I
Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia (Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade),
2009. (Outra)
Lavanderia hospitalar: um estudo de caso sob a perspectiva ergonômica.
14. Apresentação de Poster / Painel no(a) V Encontro Mineiro de Engenharia de Produção, 2009.
(Encontro)
Riscos Físicos e ergonômicos que o ambiente de trabalho de uma lavanderia de indústria de produtos
de origem animal pode oferecer aos seus trabalhadores - Um estudo de caso.
15. II Cine PET/ED - Filmes Culturais e técnicos do Programa de Educação Tutorial em
Economia Doméstica, 2009. (Outra)
16. IV Circuito de Seminários, 2009. (Outra)
17. II UAI PET: O PET é ..., 2009. (Encontro)
18. III Cine PET/ED - Filmes Culturais e técnicos do Programa de Educação Tutorial em
Economia Doméstica, 2009. (Outra)
Organização de evento
1. MAFRA, S. C. T.
II Cine PET/ED - Filmes Culturais e técnicos do Programa de Educação Tutorial em Economia
Doméstica, 2009. (Outro, Organização de evento)
2. MAFRA, S. C. T.
II Simpósio Cidadão: Responsabilidade Social, 2009. (Outro, Organização de evento)
3. MAFRA, S. C. T., ALMEIDA, A. V., NASCIMENTO, P. F., SOUZA, N. A., RIBEIRO, A., BOSSATO,
L. R., LIMA, L. C. G. S., ZANUNCIO, S. V., LARA, D. C., VILELA, J. S., CAPISTRANO, R. T., MELO,
N. C. V., BARROS, V. A. M., PASSOS, D.
IV SIMPOPET: Extensão Rural e Urbana uma breve discussão, 2009. (Outro, Organização de
evento)
4. MAFRA, S. C. T.
IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia, 2009. (Outro, Organização de evento)
Bancas
Participação em banca de trabalhos de conclusão
Mestrado
1. SOUZA, A. P., MINETTE, L. J., CASTRO, J., RIBEIRO, C. A. A. S., MAFRA, S. C. T.
Participação em banca de Fabiana Davi Ribeiro. Avaliação de conformidade de móveis de
escritório: Um estudo em empresa florestal, 2009
(Ciência Florestal) Universidade Federal de Viçosa
2. LORETO, M. D. S., COTTA, R. M. M., BIFANO, A. C. S., RIBEIRO, R. C. L., MAFRA, S. C. T.
Participação em banca de Verônica Amorim Silva. Avaliação do Programa de Saúde da Famíli
numa perspectiva da Atenção Primária Ambiental, 2009
(Economia Doméstica) Universidade Federal de Viçosa
3. MAFRA, S. C. T., PEREIRA, E. T., SANTANA, A. M. C., LORETO, M. D. S., TEIXEIRA, K. M. D.
Participação em banca de Paulo Henrique Bittencourt Moreira. Trabalho e qualidade de vida dos
cuidadores domiciliares de idosos residentes em Teixeiras, Minas Gerais, 2009
(Economia Doméstica) Universidade Federal de Viçosa
Exame de qualificação de doutorado
1. MINETTE, L. J., SOUZA, A. P., FIEDLER, N. C., MAFRA, S. C. T., FERNANDES, H. C.
Participação em banca de Emília Pio da Silva. Análise Ergonômica do posto de trabalho de
operadores de máquinas na colheita florestal, 2009
(Ciência Florestal) Universidade Federal de Viçosa
2. MINETTE, L. J., CASTRO, J., SANTANNA, C. M., MAFRA, S. C. T.
Participação em banca de Patrícia Bhering Fialho. Avaliação do processo industrial e de três
produtos da indústria moveleira do APL de Ubá/MG, 2009
(Ciência Florestal) Universidade Federal de Viçosa
Participação em banca de comissões julgadoras
Outra
1. Banca de Seleção de Monitor I na área de Habitação e Planejamento de Interiores, 2009
Universidade Federal de Viçosa
2. Banca Defesa de Projeto, 2009
Universidade Federal de Viçosa
3. Comissão de Avaliação de Monitoria Regular na área de Habitação e Planejamento de
Interiores, 2009
Universidade Federal de Viçosa
4. Comissão de Avaliação de Progressão Horizontal, 2009
Universidade Federal de Viçosa
5. Comissão de Avaliação de Progressão Vertical, Classe Professor Associado, 2009
Universidade Federal de Viçosa
6. Comissão de Seleção do Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica, 2009
Universidade Federal de Viçosa
7. Comissão de seleção do Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica, 2009
Universidade Federal de Viçosa
8. Integração Social e Qualidade de Vida: uma proposta para os portadores de transtorno
mental e suas famílias, atendidos pelo CAPS – Viçosa/MG., 2009
Universidade Federal de Viçosa
9. Práticas do cotidiano familiar e segurança alimentar: o caso do programa Minas sem Fome,
2009
Universidade Federal de Viçosa
10. Redes Sociais e maternidade: Análise de diferentes vivências, 2009
Universidade Federal de Viçosa
11. Seleção de Monitor I para a área de Habitação e Planejamento de Interiores, 2009
Universidade Federal de Viçosa
5.2.2. Considerando as atividades desenvolvidas pelo grupo e a sua ação efetiva como
Tutor, relacione, no mínimo, três aspectos que caracterizem a metodologia que você utiliza
na Educação Tutorial.
- Assistir de forma sistemática individualmente e coletivamente as atividades que
estão sendo realizadas sob orientação de professores do Departamento de Economia
Doméstica ou externo ao mesmo (seja de ensino, pesquisa e extensão), para propor
leituras, auxiliar na análise dos dados conseguidos, ler os resultados e discussão de forma
crítica para saber onde eles se encontram inseguros em relação ao que estão
desenvolvendo;
- Auxiliar na busca de respostas às dúvidas apresentadas para avaliar o grau de
independência de pensamento crítico já conseguido pelas bolsistas bem como oportunizar o
diálogo sobre a temática em discussão permitindo maior integração tutor/petianos e
promover o crescimento contínuo dos envolvidos e a preparação para respeitar as
diferenças e divergências, característica essa tão importante para o exercício profissional,
seja como extensionista, pesquisador ou professor.
- Respeitar as habilidades individuais, mas auxiliando na descoberta de
potencialidades não observadas pelos mesmos. Esta atitude permite que os mesmos se
sintam cada vez mais autoconfiantes e responsáveis pelo crescimento pessoal, tendo
cuidado sempre com o “excesso” de confiança, mas cientes da certeza de que são capazes
de ultrapassar os limites e desafios;
- Por fim, mas não menos importante, ser apoiador das decisões que efetivamente
que as bolsistas se propuserem tomar para as ações que pretendem desenvolver frente ao
grupo, minimizando o sentimento de insegurança, incerteza e riscos. Com isso percebo que
os envolvidos se sentem mais respaldados como profissionais e como pessoas. Reforço
nessa atitude de apoiador, a importância de que haja um relacionamento de confiança
mutua, a base da educação tutorial, pois o bolsista ele precisa confiar no tutor como
profissional e como pessoa.
5.2.3. Considerando as atividades desenvolvidas no grupo e a sua ação efetiva como
Tutor, relacione, no mínimo, três ações que caracterizem suas contribuições ao avanço
qualitativo do curso de graduação ao qual está vinculado.
- O Grupo é percebido e citado como referência pelos acadêmicos e docentes do
curso de economia doméstica, no que se refere ao padrão de excelência para o curso de
economia doméstica. Isso motiva os envolvidos a estreitarem os vínculos para que a ação
de ajuda mútua possa ser oportunizada;
- O grupo consegue identificar com mais facilidade lacunas que revelem junto aos
estudantes do curso o interesse dos mesmos, tanto para as atividades de pesquisa quanto
as de extensão, para que o trabalho se tornasse mais aproximado, facilitando com isso a
identificação de habilidades e ou deficiências no curso que possam ser preenchidas por
ações que venham fortalecer a base acadêmica de formação para o futuro egresso;
- Os acadêmicos do curso de Economia Doméstica, estão adotando atitudes mais
proativas frente a sua formação, propondo parcerias junto ao PET para projetos de ensino,
pesquisa e extensão, isso revela que eles perceberam que não precisam de esperar a
assistência, mas demandar a assistência e o comprometimento do PET-ED com a formação
de excelência deles e para o curso de economia doméstica como um todo;
- Os acadêmicos do curso sentem que participar das atividades realizadas pelo
grupo faz diferença na forma como eles percebem o conteúdo trabalhado durante a
realização do curso de graduação e com isso sentem-se mais comprometidos com o PET no
que se refere a participar das atividades para que elas dêem continuidade. Acredita-se que
com isso eles se sentem mais a vontade em sugerir atividades que possam reduzir falhas
dentro do processo ensino-aprendizado. Com isso acredito que favoreça ao atendimento da
meta de excelência na formação acadêmica dos envolvidos.
5.2.4. Considerando as atividades desenvolvidas no âmbito do grupo e a sua ação efetiva
como Tutor, relacione, no mínimo, três aspectos que tenham sido originalmente construídos
no PET e que foram incorporados à sua prática docente junto aos demais alunos da
graduação.
- Priorizar a formação conjunta (ensino/pesquisa/extensão) independente das
habilidades que são aparentes e percebidas em cada aluno, pois no PET se exercita isso
diuturnamente, respeitar os limites individuais, mas exercitar a revelação de novas
habilidades;
- Privilegiar o trabalho em equipe durante o cumprimento das atividades de ensino
que estão sob minha responsabilidade como professora do curso de economia doméstica,
visto que essa experiência permite exercitar os nossos limites como pessoa e futuros
profissionais. Pois dificilmente no mundo do trabalho trabalhamos sozinhos;
- Supervisionar com maior proximidade o trabalho desenvolvido pelas equipes, pois
essa prática permite discussões e essas revelam o aprendizado conseguido tanto pelo
grupo quanto individualmente, seja como pessoa ou como profissional que está em
formação;
- Incentivar leituras e participação em eventos de cunho cultural para que seja
possível uma discussão acadêmica mais rica. Apresento para meus alunos que estar em
uma universidade é experimentar as diferentes vivências e conseguir compreender como
elas impulsionam e melhoram o nosso olhar para o universo acadêmico;
- Colocar-me como perspectiva de referência acadêmica e como pessoa para os
meus alunos, isso tem permitido que eles se sintam mais confortáveis para pedir apoio tanto
para decisões no campo profissional como pessoal. Mostro sempre os desafios que tenho
vivenciado para meu crescimento profissional, como eles remetem a benefícios, muitos
deles a curto prazo, mas alguns a médio e longo prazo, mas que um dia eles chegarão pelo
meu esforço e dedicação, independente das dificuldades que por ventura tenhamos que
vivenciar para conseguir alcançar nossos objetivos.
5.3.
Dirigida ao conjunto dos Alunos do PET
5.3.1. Informe os trabalhos apresentados/ publicados por cada um dos alunos do grupo,
indicando o evento, o local e a data.
- ZANUNCIO, Sharinna Venturim; VIANNA, Héder Alencar. A segurança e higiene no
trabalho e a análise ergonômica do trabalho na Universidade Federal de Viçosa, Viçosa/MG:
caso de estágio extracurricular. V EMEPRO (Encontro Mineiro de Engenharia de Produção)
– Viçosa/MG, Brasil, Anais do ... 30 de abril a 02 de maio de 2009.
- VIEIRA, Tamara de Barros; CAPISTRANO, Regiani Teixeira; NASCIMENTO; Patrícia
Ferraz do; SOUZA, Nathalí Amaral de; SOUZA, Cristiane Natalício de; BARTOLOMEU;
Tereza Angélica. Artesanato Têxtil: estratégia de geração de renda. Seminário Nacional de
Cultura e Extensão Universitária – São João Del Rei – MG, Brasil, Anais ... 20 a 23 de maio
de 2009.
- ZANUNCIO, Sharinna Venturim; SANTOS, Damiana Costa; VIEIRA, Tamara de Barros;
MAFRA, Simone Caldas Tavares. Como a análise ergonômica do trabalho pode contribuir
para a segurança no trabalho em setores de marcenaria. IV Workshop de Análise
Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia: Acessibilidade
Cotidiana na Terceira Idade – Viçosa/MG, Brasil. Anais do ... 25 de junho de 2009.
- VIEIRA, Tamara de Barros; ZANUNCIO, Sharinna Venturim; FONTES, Amara Ferreira;
RODRIGUES, Aline Constantino; PINTO, Neide Maria de Almeida. A acessibilidade na
Universidade Federal de Viçosa sob a perspectiva do cadeirante: Um estudo de caso. IV
Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia: Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade – Viçosa/MG, Brasil. Anais do ... 25
de junho de 2009.
- NASCIMENTO; Patrícia Ferraz do; ZANUNCIO, Sharinna Venturim; SOUZA, Cristiane
Natalício de; BARTOLOMEU, Tereza Angélica; VIANNA, Héder Alencar. Estudo de Caso em
torno dos significados e práticas como reforçadores da Segurança no trabalho em uma
instituição de ensino superior. IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro
Mineiro de Estudos em Ergonomia: Acessibilidade Cotidiana na Terceira Idade – Viçosa/MG,
Brasil. Anais do ... 25 de junho de 2009.
- BOSSATO, Leilane Rigoni; BARROS, Vanessa Aparecida Moreira de; GUIMARÃES, Elza
Maria Vidigal. Acessibilidade: eliminação comparativa das barreiras arquitetônicas em
prédios nas cidades de Viçosa-MG e Anchieta – ES. IV Workshop de Análise Ergonômica do
Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em Ergonomia: Acessibilidade Cotidiana na
Terceira Idade – Viçosa/MG, Brasil. Anais do ... 25 de junho de 2009.
- CAPISTRANO, Regiani Teixeira; XAVIER, Caroline Diniz; LEAL, Paulo Fernando da Glória.
O profissional de Economia Doméstica e sua atuação no Serviço de Vigilância Sanitária. IV
Simpósio do Programa de Educação em Economia Doméstica: Extensão Rural e Urbana:
Uma breve discussão – Viçosa/MG, Brasil. Anais do ... 10 de novembro de 2009.
- CAPISTRANO, Regiani Teixeira; ROSSETTO, Marcela Archezzi; GALVÃO, Ana Lídia
Coutinho. Padrões de Consumo e Sustentabilidade: Um Estudo de Caso. IV Simpósio do
Programa de Educação em Economia Doméstica: Extensão Rural e Urbana: Uma breve
discussão – Viçosa/MG, Brasil. Anais do ... 10 de novembro de 2009.
- CAPISTRANO, Regiani Teixeira; CASTRO, Doris Regina dos Anjos; SOUZA, Patrícia
Aparecida Capelete de; BARTOLOMEU, Tereza Angélica. Análise da Viabilidade de
Implementação de um Software de Automação em uma confecção de Viçosa – MG. In: XVII
Simpósio de Iniciação Científica da UFOP – Ouro Preto/MG, Brasil. Anais do ... 04 a 06 de
Novembro de 2009.
- CAPISTRANO, Regiani Teixeira; CASTRO, Doris Regina dos Anjos; SILVA, Graycielle
Kívian D’Paula; SOUZA, Cristiane Natalício de. Adolescentes e o modo de vestir; O caso do
Colégio Universitário (COLUNI). In: XVII Simpósio de Iniciação Científica da UFOP – Ouro
Preto/MG, Brasil. Anais do ... 04 a 06 de Novembro de 2009.
- XAVIER, Caroline Diniz; CAPISTRANO, Regiani Teixeira; LEAL, Paulo Fernando da Glória.
A contribuição do estágio para atuação do profissional de Economia Doméstica na área de
higiene e saúde. In: XVII Simpósio de Iniciação Científica da UFOP – Ouro Preto/MG, Brasil.
Anais do ... 04 a 06 de Novembro de 2009.
- CAPISTRANO, Regiani Teixeira; SILVA, Graycielle Kívian D’Paula; SOUZA, Cristiane
Natalício de. A lavanderia hospitalar como setor de apoio e sua interação com os demais
setores hospitalares. In: XVII Simpósio de Iniciação Científica da UFOP – Ouro Preto/MG,
Brasil. Anais do ... 04 a 06 de Novembro de 2009.
- CAPISTRANO, Regiani Teixeira; SILVA, Graycielle Kívian D’Paula; COSTA, Tarcila Torres;
CASTRO, Doris Regina dos Anjos; BIFANO, Amélia Carla Sobrinho. Possibilidades atuais e
futuras de mercado de trabalho para o profissional de Economia Doméstica. In: XIX
Simpósio de Iniciação Científica da UFV. Viçosa / MG, Brasil. Anais do ... 21 a 24 de outubro
de 2009.
- CAPISTRANO, Regiani Teixeira; RIBEIRO, Angélica; VILELA, Janaína Soares;
ZANUNCIO, Sharinna Venturim; BARROS, Vanessa Aparecida Moreira de; BOSSATO,
Leilane Rigoni; VIEIRA, Tamara de Barros; NASCIMENTO; Patrícia Ferraz do; MELO,
Natália Calais Vaz de Melo de; ALMEIDA, Alessandra Vieira de; LARA, Daniela do Carmo
de; SOUZA, Nathali Amaral de; LIMA, Leiliane Cristina Gomes da Silva; PASSOS, Dyjane
dos; MAFRA, Simone Caldas Tavares; LELIS, Michelle Gomes. O PET Economia Doméstica
nas Escolas de Viçosa: Uma proposta de Educação Financeira para o Ensino
Funadamental. In: III Simpósio de Ensino da UFV – Viçosa/MG, Brasil. Anais do ... 21 a 24
de outubro de 2009.
- ZANUNCIO, Sharinna Venturim; MAFRA, Simone Caldas Tavares; SILVA, Vânia Eugênia
da; REBELO, Francisco; FILGUEIRAS; Ernesto. A abordagem da saúde e segurança no
trabalho com crianças a partir de ferramentas multimídias: caso do software ERGOSHOW.
In: III Simpósio de Ensino da UFV – Viçosa/MG. Anais do ... 21 a 24 de outubro de 2009.
- ZANUNCIO, Sharinna Venturim; VILELA, Janaína Soares; MAFRA, Simone Caldas
Tavares. Mapa Tátil: Uma ferramenta ao deficiente visual. In: III Simpósio de Ensino da UFV
– Viçosa/MG. Anais do ... 21 a 24 de outubro de 2009.
- ZANUNCIO, Sharinna Venturim; NASCIMENTO, Patrícia Ferraz do; SOUZA, Cristiane
Natalício de; BARTOLOMEU, Tereza Angélica; VIANNA, Héder Alencar. Significados e
práticas como reforçadores na Universidade Federal de Viçosa, Minas Gerais. In: XVII
Seminário de Iniciação Científica da UFOP – Ouro Preto/MG. Anais do... 04 a 06 de
novembro de 2009.
- ZANUNCIO, Sharinna Venturim; MAFRA, Simone Caldas Tavares. A pedagogia da
alternância na construção do desenvolvimento rural. In: XVII Seminário de Iniciação
Científica da UFOP – Ouro Preto/MG. Anais do... 04 a 06 de novembro de 2009.
- ZANUNCIO, Sharinna Venturim; MAFRA, Simone Caldas Tavares; SILVA, Vânia Eugênia
da; REBELO, Francisco; FILGUEIRAS, Ernesto. ERGOSHOW: Uma ferramenta para
educação de crianças quanto às questões de saúde e segurança no trabalho. In: XVII
Seminário de Iniciação Científica da UFOP – Ouro Preto/MG. Anais do... 04 a 06 de
novembro de 2009.
- ZANUNCIO, Sharinna Venturim; VILELA, Janaína Soares; MAFRA, Simone Caldas
Tavares. A ferramenta mapa tátil como auxílio ao deficiente visual. In: IV SIMPOPET “Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão”. Viçosa/MG. Anais do... 10 de novembro
de 2009.
- ZANUNCIO, Sharinna Venturim; MAFRA, Simone Caldas Tavares; SILVA, Vânia Eugênia
da; REBELO, Francisco; FILGUEIRAS, Ernesto. A ferramenta ERGOSHOW na educação de
crianças quanto às questões de saúde e segurança no trabalho. In: IV SIMPOPET “Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão”. Viçosa/MG. Anais do... 10 de novembro
de 2009.
- NASCIMENTO, Patrícia Ferraz; ABREU, Isabella Cristina França de; GOICOCHEA, Aurora
Ribeiro de. Breve histórico do planejamento familiar no Brasil. In: IV SIMPOPET -“Extensão
Rural e Urbana: Uma breve discussão”. Viçosa/MG. Anais do... 10 de novembro de 2009.
- NASCIMENTO, Patrícia Ferraz; CANESHI, Aline; PEREIRA, Conceição Angelina dos
Santos. Preparo de três qualidades de arroz por diferentes técnicas de cocção. In: IV
SIMPOPET -“Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão”. Viçosa/MG. Anais do... 10
de novembro de 2009.
- BARROS, Vanessa Aparecida Moreira de; CUSTÓDIO, Claúdia Marcia; RIBEIRO DE
GOICOCHEIA, Aurora.Perfil Histórico da Extensão Universitária da UFV, Viçosa – MG. In: IV
SIMPOPET -“Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão”. Viçosa/MG. Anais do... 10
de novembro de 2009.
FIÚZA, A. L. C. ; PINTO, Neide Maria de Almeida ; GALINARI, Tiago Nogueira . FIUZA, Ana
Louise de Carvalho; PINTO, Neide Maria de Almeida; GALINARI, Tiago Nogueira e
BARROS, Vanessa Aparecida Moreira de. Difusão de tecnologia e sexismo nas Ciências
Agrárias.. Ciência Rural (UFSM. Impresso), v. 39, p. 48-59, 2009.
- SILVA, Flávia Leão Almeida; BARROS, Vanessa Aparecida Moreira de; VIEIRA Tamara de
Barros; NASCIMENTO, Patrícia Ferraz do; LISBOA, Janaina Marques de Miranda;
ALMEIDA, Cormari Alecreche de; FIÚZA, Ana Louise de Carvalho. Alternativas de Geração
de Renda para as apanhadoras de café: a ampliação do campo de possibilidades de
permanência no meio rural das jovens de São Miguel do Anta-MG. In: XIX Simpósio de
Iniciação Científica da UFV. Viçosa / MG, Brasil. Anais do ... 21 a 24 de outubro de 2009.
- NASCIMENTO, Patrícia Ferraz; ABREU, Isabella Cristina França de; MONTEIRO, Elza
Milene Lima; SOUZA, Cristiane Natalício de. Estudo comparativo da formação do preço de
venda em duas lavanderias comerciais do município de Viçosa/MG. In: XVII Seminário de
Iniciação Científica da UFOP – Ouro Preto/MG. Anais do... 04 a 06 de novembro de 2009.
- NASCIMENTO, Patrícia Ferraz do; SOUZA, Cristiane Natalício de. Estudo e Conservação
de fibras e tecidos: testes com o tecido viscose. In: XVII Seminário de Iniciação Científica da
UFOP – Ouro Preto/MG. Anais do... 04 a 06 de novembro de 2009.
- ALMEIDA, Alessandra Vieira de; VILELA, Janaína Soares; GALVÃO, Ana Lídia Coutinho.
Reflexões sobre administração dos recursos em famílias com diferentes prioridades. In: XVII
Seminário de Iniciação Científica da UFOP – Ouro Preto/MG. Anais do... 04 a 06 de
novembro de 2009.
- ALMEIDA, Alessandra Vieira de; BARROS, Vanessa Aparecida Moreira de; BOSSATTO,
Leilane Rigoni; VICARI, Rafaela Vasconcelos; CAMPOS, Gilda; SANTANA, Luciana Ferreira
da Rocha. A alimentação das crianças nos centros filantrópicos de educação infantil na
cidade de Viçosa: um estudo de caso. In: XVII Seminário de Iniciação Científica da UFOP –
Ouro Preto/MG. Anais do... 04 a 06 de novembro de 2009.
- ALMEIDA, Alessandra Vieira de; NASCIMENTO, Patrícia Ferraz do; SOUZA, Nathalí
Amaral de; RIBEIRO, Angélica; BOSSATTO, Leilane Rigoni; LIMA, Leiliane Cristina Gomes
da Silva; ZANUNCIO, Sharinna Venturim; LARA, Daniela do Carmo de; VILELA, Janaína
Soares; CAPISTRANO, Regiani Teixeira; MELO, Natália Calais Vaz de; BARROS, Vanessa
Aparecida Moreira de; PASSOS, Dyjane dos; VIEIRA, Tamara de Barros; MAFRA, Simone
Caldas Tavares; LELIS, Michelle Gomes. Estudo Comparativo entre o egresso do Programa
de Educação Tutorial e o egresso de Programas Institucionais de Iniciação Científica,
Extensão e Monitoria do Curso de Economia Doméstica. In: III Simpósio de Ensino da UFV
– Viçosa/MG, Brasil. Anais do... 21 a 24 de outubro de 2009.
- SODRÉ, Lara Roberta Nacif; MELO, Natália Calais Vaz de; RIBEIRO DE GOICOCHEA,
Aurora. Planejamento de Interiores para diferentes espaços físicos no município de Viçosa –
MG. In: IV SIMPOPET -“ Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão”. Viçosa/MG.
Anais do... 10 de novembro de 2009.
- MELO, Natália Calais Vaz de; RIBEIRO DE GOICOCHEA, Aurora; SILVA, Claúdia Soares
Monteiro da; RIBEIRO, Angélica. Aceitabilidade dos alimentos servidos às crianças no
Laboratório de Desenvolvimento Infantil. Departamento de Economia Doméstica, ViçosaMG. In: Simpósios da UFV: XIX de Iniciação Científica; IX Mostra Científica da PósGraduação, VII de Extensão Universitária e III de Ensino. Anais do... 21 a 24 de outubro de
2009. Viçosa-MG.
- MELO, Natália Calais Vaz de; RIBEIRO, Angélica; ALBERGARIA, Alessandra
Vasconcelos; MAFRA, Simone Caldas Tavares. Aplicação da análise ergonômica do
trabalho realizado no setor de teleatendimento em uma empresa de acabamentos do
município de Viçosa-MG. In: Simpósios da UFV: XIX de Iniciação Científica; IX Mostra
Científica da Pós-Graduação, VII de Extensão Universitária e III de Ensino. Anais do... 21 a
24 de outubro de 2009. Viçosa-MG.
- MELO, Natália Calais Vaz de; CAPISTRANO, Regiani Teixeira; PINTO, Isabela Raposo;
MAGALHÃES, Raisla Raiane M.; MELO, Alessandra Gonçalves de; LEAL, Paulo Fernando
da Glória. Higiene Social: Educação na prevenção de doenças infecciosas e parasitárias. In:
IV SIMPOPET- Extensão Rural e Urbana: Uma breve discussão. Anais do... 10 de novembro
de 2009.
- RIBEIRO, Angélica; SILVEIRA, Vanessa Dornelas; MELO, Natália Calais Vaz de. Políticas
públicas de habitação para as camadas populares: entre o desejo das famílias de um
padrão habitacional e a realidade dos financiamentos da Caixa Econômica Federal. In:
Simpósios da UFV: XIX de Iniciação Científica; IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII
de Extensão Universitária e III de Ensino. Anais do... 21 a 24 de outubro de 2009. ViçosaMG.
- RIBEIRO, Angélica; ABREU, Isabela Cristina França de.; MELO, Natália Calais Vaz de;
NASCIMENTO, Patrícia Ferraz do. ALBERGARIA, Alessandra Vasconcelos; BIFANO,
Amélia Carla Sobrinho. Empregabilidade do Profissional em Economia Doméstica. In:
Simpósios da UFV: XIX de Iniciação Científica; IX Mostra Científica da Pós-Graduação, VII
de Extensão Universitária e III de Ensino. Anais do... 21 a 24 de outubro de 2009. ViçosaMG.
5.3.2. Considerando as atividades desenvolvidas pelo grupo e a ação efetiva do Tutor,
relacione, no mínimo, três aspectos que caracterizem avanços qualitativos na formação
acadêmica e na formação cidadã dos petianos.
Percebe-se que o petiano é:
- Mais comprometido com o feedback de suas ações, visto que ele é ciente de que é
isso que fortalece e/ou redireciona o seu andar;
- Mais atento ao que planeja e executa, visto que considera imprescindível ter esse
comprometimento individual para que o coletivo se fortaleça;
- Mais proativo em suas demandas acadêmicas, por perceber que isso motiva seus
colegas a buscarem mais do que já é oferecido para que o diferencial aconteça;
- Percebe mais a necessidade de buscar antecipadamente o conhecimento para os
desafios que se colocarão seja para o planejamento de atividades do grupo, quanto como
futuro profissional;
- Tem uma autocrítica aguçada pois percebe que o estar atento é fundamental para
evitar decisões equivocadas;
- É sempre atento também as críticas que recebe para corrigir rumos e aperfeiçoar
seu processo de formação como pessoa e profissional.
Nesse sentido considero que o grupo se continuar com esse perfil de pensar, refletir
e agir, buscando acentuar as características listadas anteriormente, evindeciarão cada vez
mais o diferencial acadêmico que apresentam (rendimento e comprometimento acadêmico
destacado em relação ao curso que se inserem) alicerçando e moldando o perfil cidadão
dos petianos.
Viçosa, 18 de março de 2010.
_____________________________
Simone Caldas Tavares Mafra
(Tutora do PET – Economia Doméstica)
Patrícia Ferraz do Nascimento
(Representante dos Alunos)
ANEXOS
OUTRAS ATIVIDADES DE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO
Natureza da Atividade Realizada: Apoio à docência
Tema: Estudo da Família II; Princípios da Pesquisa Científica; Estágio Supervisionado I e II.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09 Mai/09 Jun/09 Jul/09 Ago/09 Set/09 Out/09 Nov/09 Dez/09
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Público Alvo:
A atividade de apoio à docência foi destinada aos alunos do curso de Economia Doméstica da
Universidade Federal de Viçosa que cursaram as disciplinas ECD 305 (Estudo da Família II), ECD 391
(Princípios da Pesquisa Científica), ECD 491 (Estágio Supervisionado I) e ECD 492 (Estágio
Supervisionado II).
Descrição da Atividade:
O apoio à docência visa ajudar os alunos, esclarecendo suas dúvidas sobre os temas abordados
nas disciplinas. As petianas realizam explicações aos alunos tanto nas dependências do PET quanto
na sala de aula através de apresentação de seminários do conteúdo solicitado pelo professor, o que
permite aos alunos realizarem com maior facilidade as atividades que a eles são designadas.
Promotores da atividade:
As atividades realizadas foram promovidas e implementadas pelas bolsistas do grupo PET.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Coordenador de Curso. Foi solicitado ao mesmo que divulgasse junto aos professores e alunos do
curso a disponibilidade do Programa em assistir aos alunos. Esse contato permitiu diagnosticar a
demanda a ser trabalhada pelas bolsistas junto aos alunos do curso de Economia Doméstica.
Justificativa para realização da atividade:
A iniciativa do grupo para realizar as atividades de apoio à docência surgiu da necessidade de
experimentar a prática docente, considerada um dos objetivos do PET. Esta prática permitiria auxiliar
os professores das referidas disciplinas, em relação às duvidas dos alunos a respeito dos conteúdos
das mesmas, quanto aos alunos orientá-los sobre qual seria a melhor metodologia na elaboração de
trabalhos e preparação de recursos áudio-visual, para proporcionar um melhor esclarecimento aos
mesmos e crescimento destes na interação com os conteúdos recebidos.
Ao realizar essas atividades, o grupo teve benefício de rever conteúdos das disciplinas já
vivenciadas e exercer a prática didático pedagógica, reforçando e adquirindo conhecimentos. O
desenvolvimento dessas atividades proporcionou maior integração entre o grupo, professores do
departamento e demais alunos do curso.
Ao fazer isso, percebeu-se os efeitos dessas atividades para a melhoria da qualidade do ensinoaprendizagem das referidas disciplinas e indiretamente do curso em questão; além de estar
colaborando com a efetivação ampliação da qualidade de ensino da IES e dos seus egressos.
Resultados esperados com a atividade:
Adquirir experiência com as diferentes práticas de ensino, exercitar os conhecimentos das
disciplinas e proporcionar um melhor entendimento dos conteúdos das disciplinas vivenciadas aos
alunos.
Resultados alcançados com a atividade:
Melhoria da prática didático-pedagógica das petianas e da compreensão dos conteúdos das
disciplinas e dos trabalhos acadêmicos por parte dos alunos.
Comentário geral:
A execução das atividades de apoio à docência foi favorecida pelo conhecimento e experiência
das petianas sobre os assuntos ministrados, assim como a facilidade que os alunos tiveram durante
os encontros com as bolsistas, uma vez que o PET além de ficar aberto durante todo o dia,
favorecendo a disponibilidade de horários e atendimentos diários, houve muito interesse das bolsistas
na diversificação da metodologia para implementação da atividade em questão.
Natureza da Atividade Realizada: Estudo em grupo
Tema: Elaboração de trabalhos didático-científicos e de síntese, monográficos ou não, e estudo de
matérias para as provas disciplinares, inicialmente de forma individual, e posteriormente em grupo.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09 Mai/09 Jun/09 Jul/09 Ago/09 Set/09 Out/09 Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Público Alvo:
Petianas e outros estudantes das disciplinas em questão.
Descrição da Atividade:
Os grupos são compostos por petiana(s) e outros estudantes do curso preferencialmente, a fim de
desenvolverem trabalhos que são exigidos pelos professores das disciplinas. Como os trabalhos envolvem
revisão bibliográfica, os artigos, textos ou outro material encontrado durante esta etapa são trazidos à
discussão e com isso permite-se melhorar a informação sobre o tema, seja do indivíduo (a partir da troca
de vivência) e do grupo como um todo. Além de estudo em grupo para as avaliações.
Promotores da atividade:
Petianas e outros estudantes.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Estudantes do curso em que o PET está inserido ou de outros cursos com os quais as bolsistas
estiverem desenvolvendo trabalho acadêmico.
Justificativa para realização da atividade:
O estudo em grupo é uma atividade desenvolvida desde a implantação do grupo PET/ED, sendo uma
forma de integração entre as bolsistas e os demais estudantes, visto que essas se caracterizam como
agentes multiplicadoras do conhecimento. Além disso, ocorre uma contribuição na melhoria da formação
acadêmica dos envolvidos e se apresenta como uma oportunidade ímpar para dividir diferentes vivências
individuais que podem se somar tornando-se ações para futuros trabalhos a serem desenvolvidos no
âmbito do PET ou da comunidade local ou do entorno.
Resultados esperados com a atividade:
Melhoria das notas das bolsistas e dos estudantes nas avaliações. Abertura do espaço do PET/ED
para outros estudantes que não estão inseridos no Programa. Troca de informações e experiências.
Resultados alcançados com a atividade:
Maior integração entre as bolsistas e os demais colegas. Elevação de notas e do coeficiente de
rendimento. Maior valorização do grupo PET e interesse em participar nas atividades do mesmo. Troca de
informações e experiências.
Comentário geral:
Natureza da Atividade Realizada: Informativo
Tema: INFOPET/ED
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
X
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X
X
X
X
Público Alvo:
Toda a comunidade acadêmica, principalmente estudantes do curso de Economia Doméstica.
Descrição da Atividade:
O INFOPET/ED é um jornal informativo que visa divulgar e informar os estudantes de Economia
Doméstica e à comunidade acadêmica em geral, sobre: eventos técnico-científicos e culturais, o
departamento, os cursos de graduação e pós-graduação, o PET, entre outros assuntos de interesse da
comunidade universitária.
Promotores da atividade:
O INFOPET/ED é bimestral e trata-se de uma produção das bolsistas do grupo PET/ED com revisões
e sugestões de sua tutora.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Professores do Departamento de Economia Doméstica que fornecem informações e notícias para o
informativo.
Justificativa para realização da atividade:
O Grupo a partir do INFOPET conseguiu vislumbrar uma forma eficiente para divulgar o PET, informar
aos demais estudantes de Economia Doméstica sobre as oportunidades e acontecimentos importantes,
com intuito de que esses alunos possam ficar informados e integrados ao curso e departamento,
contribuindo assim para a melhoria da sua formação acadêmica.
Resultados esperados com a atividade:
Divulgação do Programa de Educação Tutorial; divulgação dos cursos do departamento, PIBIC, Centro
Acadêmico, entre outros seguimentos; informação e Integração dos estudantes aos cursos e
departamento.
Resultados alcançados com a atividade:
Divulgação e maior integração entre PET, departamento, o curso de Economia Doméstica e seus
estudantes.
Comentário geral:
A cada dois meses duas bolsistas são responsáveis pela elaboração do Informativo, que são
pensados e organizados de forma bem criativa e disponibilizado também de forma eletrônica na home
page do PET/ED, cujo endereço é: http://www.ded.ufv.br/pet/
Natureza da atividade realizada: XI Ciclo de Palestras - Recepção de Calouros.
Tema: Trajetória histórica e perspectivas da formação à atuação do profissional.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09 Jun/09
Jul/09
Ago/09 Set/09
Out/09 Nov/09
Dez/09
X
Público Alvo:
Calouros do curso de graduação em Economia Doméstica.
Descrição da Atividade:
Evento realizado pelo PET em Economia Doméstica a doze anos, objetivando: a divulgação da UFV, do
CCH, do Departamento, dos Cursos de Graduação (Bacharelado) e Pós-Graduação (MS), da Iniciação
Científica, dos Estágios, do PET, das Instituições de Classe Estudantil e Profissional, e Periódico em
Economia Doméstica (OIKOS - Revista Brasileira de Economia Doméstica).
Promotores da atividade:
O ciclo de palestras foi promovido pelo PET/ED considerando as bolsistas e tutora.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
O Ciclo de Palestras contou com a colaboração da coordenadora do curso e professores do
Departamento de Economia Doméstica; além de ex-petianas e graduandos representantes do Centro
Acadêmico de Economia Doméstica.
Justificativa da realização da atividade:
A iniciativa da realização da atividade deveu-se à necessidade de informar os calouros do ano em
questão sobre: o Curso e Departamento de Economia Doméstica, o grupo PET/ED, o Programa de Iniciação
Científica, o Programa de Bolsa de Extensão, os Estágios, bem como apresentar a UFV como um todo,
considerando que muitos que conhecem todos os recursos que a Instituição oferece para uma formação
completa do ponto de vista acadêmico e pessoal.
Por meio desta atividade, o grupo PET/ED tem desenvolvido e aperfeiçoado habilidades em organizar
eventos, em conduzi-los e em apresentar em público; divulgar e apresentar o PET/ED aos calouros,
estimulando-os a participar de processos seletivos para o mesmo. Buscando oferecer aos participantes uma
maior visibilidade da formação à atuação do profissional em Economia Doméstica.
Resultados esperados com a atividade:
Divulgação do Curso de Economia Doméstica e da Instituição; divulgação do PET, do PIBIC, do PIBEX,
das possibilidades de Estágio, dos grupos de pesquisa existentes no departamento, como ERGOPLAN,
UNIEDHS, entre outras atividades acadêmicas pertinentes ao curso; esclarecimentos de dúvidas para maior
aproveitamento acadêmico dos calouros.
Resultados alcançados com a atividade:
Maior entendimento das estudantes em relação ao curso e de tudo que o cerca, incluindo o PET; maior
interesse dos calouros pelos programas que fornecem bolsa; e aumento da busca de auxílio acadêmico junto
ao grupo PET, bem como das atividades realizadas pelo mesmo.
Comentário Geral:
Título da pesquisa/Tema de estudo: Mapa Tátil: Uma ferramenta ao deficiente visual
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Descrição da atividade de pesquisa:
A atividade foi desenvolvida inicialmente por meio de pesquisa bibliográfica de literaturas acerca
do tema para estruturação do projeto. Para alcance dos objetivos propostos no estudo, foram realizados
contatos com o Registro Escolar da Universidade Federal de Viçosa (UFV) para a obtenção de dados
secundários relativos aos estudantes que se auto-designaram com algum tipo de deficiência visual e que
ingressaram na referida Instituição nos anos de 2008 e 2009. Sendo a população deste estudo composta
por 25 estudantes que se auto-designaram com algum tipo de deficiência visual e que ingressaram na UFV
nos anos de 2008 e 2009. Já a amostra foi composta de 10 estudantes que concordaram em participar do
mesmo.
Após a identificação destes estudantes, fez-se contato com os mesmos, para disponibilizar todas
as informações e esclarecimentos necessários para garantir a participação desses no estudo.
Posteriormente foram agendadas entrevistas, com os estudantes contatados, e que aceitaram participar
deste estudo, objetivando identificar as necessidades cotidianas encontradas pelos participantes em sua
vivência na UFV.
A partir de então, realizou-se entrevista semi-estruturada, acompanhada de roteiro previamente
estruturado contendo questões objetivas e subjetivas junto a amostra de estudantes que compuseram o
estudo em questão.
Com a aplicação da entrevista foi constatado que nenhum dos estudantes possuía deficiência
visual completa, ou seja, cegueira. Diante deste dado, optou-se também por buscar apoio com entidades
que trabalhassem com estes indivíduos, como por exemplo, a Associação de Portadores de Necessidades
Especiais do Município de Viçosa/MG (APONE), a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais também
do referido município (APAE).
Por meio do contato realizado com a APAE, foi identificada existência de alunos em uma
determinada escola de Viçosa/MG que possuíam deficiência visual total e que estavam matriculados no
ensino regular. Uma vez que a APAE já não atende os portadores de deficiências físicas que não estejam
associadas àquelas mentais. Além disso, a professora que trabalhava na APAE com estes alunos foi
transferida para esta escola, afim de acompanhar os estudantes deficientes visuais.
Em outro momento, foram realizados contato com a UFV, por meio de um arquiteto e um passeio
acompanhado com deficientes visuais da cidade de Viçosa, com o objetivo de identificar as principais
dificuldades de locomoção destes na Biblioteca Central da UFV, local identificado como sendo de maior uso
por parte dos estudantes entrevistados.
Após o conhecimento dos dados, estes foram organizados considerando a temática de que tratam,
descritos e discutidos de forma a atender os objetivos deste estudo e confirmar ou refutar o pressuposto do
mesmo.
Responsável direto pela atividade de pesquisa:
As responsáveis diretamente pelo desenvolvimento da atividade foram as bolsistas Janaína Soares
Vilela e Sharinna Venturim Zanuncio, sob a orientação da Professora Dra. em Engenharia de Produção,
Simone Caldas Tavares Mafra, do Departamento de Economia Doméstica.
Parceiros ou colaboradores da atividade de pesquisa:
Como parceiros ou colaboradores da atividade de pesquisa destacam-se a Universidade Federal
de Viçosa, por meio do Registro Escolar, que forneceu os dados referentes aos alunos que se autodesignaram com algum tipo de deficiência visual e que ingressaram na referida Instituição nos anos de 2008
e 2009. Além da Professora Elaine Cavalcante Gomes, que nos forneceu informações preciosas para o
desenvolvimento do estudo.
Justificativa para a realização da atividade de pesquisa:
No Brasil a acessibilidade começa a ser compreendida e discutida nas últimas duas décadas do
século XX. Como princípio a acessibilidade objetiva integrar os indivíduos, tendo em vista as suas
diferenças, respeitando-as para garantir a efetivação dos Direitos Humanos.
A acessibilidade não é um problema de grupos minoritários, como está no imaginário coletivo e
sim uma situação que pode ser vivenciada por todos, no que se refere a situações que lhes proporcionam
situações de exclusão espacial e social.
Há seis tipos de barreiras que contribuem para exclusão social: arquitetônica, comunicacional,
atitudinal, metodológica, instrumental e programática. Enquanto a sociedade não remover as barreiras
nessas seis áreas, essas pessoas podem ser consideradas à margem da mesma.
Dentre os tipos de barreiras, as comunicacionais são aquelas cuja linguagem verbal ou visual
utilizada não alcança todas as pessoas. Nesse sentido, existem possibilidades metodológicas que estão
sendo estudadas como forma de minimizar ou mesmo eliminar este tipo de barreira, um exemplo, é o mapa
tátil. Este por sua vez é considerado um componente do sistema de informação ambiental com a finalidade
de humanizar o ambiente construído. Para o desenvolvimento do mesmo, têm-se priorizado o enfoque
ergonômico, visto que este pode facilitar o processo de orientação espacial, visto que a visão da ergonomia
é centrada no usuário. Nesse sentido acredita-se que a pessoa controla o sistema de informação em seu
cotidiano, respondendo as diferentes demandas do mesmo e por sua vez pode agir no direcionamento e, ou
desenvolvimento de suas atividades. Considerando esse aspecto, o mapa tátil deverá ser pensado e
estruturado priorizando as variáveis de uso cotidiano dos mesmos que espera-se estejam centrados no
usuário final.
Considerando os aspectos brevemente apresentados acredita-se que:
A relação direta entre a dificuldade de locomoção no campus da UFV por parte dos estudantes
que se consideram com algum tipo de deficiência visual, está relacionada à ausência de meios de
acessibilidade, mais especificamente a ausência utilização de Mapa Tátil nas dependências do campus
universitário.
Diante do contexto apresentado, o objetivo geral desta pesquisa é diagnosticar a realidade
vivenciada por alunos com algum tipo de deficiência visual , no que se refere a atividade de se localizar
dentro do campus da Universidade Federal de Viçosa, para propor um mapa tátil à partir das dificuldades
vivenciadas pelos mesmos na localização de seu destino e percurso.
Resultados esperados com a pesquisa:
Como resultado deste estudo, espera-se a idealização de um mapa tátil do local considerado pelos
entrevistados de maior uso por parte dos mesmos para facilitar a movimentação e redução das barreiras
espaciais gerados pela deficiência visual.
Já especificamente espera-se que: definir o perfil socioeconômico dos estudantes do estudo;
levantar junto ao Registro Escolar da Universidade Federal de Viçosa o número de estudantes que
ingressaram na Instituição nos anos de 2008 e 2009, que se consideram com algum tipo de deficiência
visual, a partir de informações concedidas por estes durante o preenchimento do Manual do Candidato, no
momento da inscrição do vestibular; contatar os alunos identificados junto ao Registro Escolar, buscando a
partir destes as dificuldades para sua locomoção no campus da Universidade Federal de Viçosa; identificar a
partir dessa compreensão os locais de maior uso pelo estudante, bem como as dificuldades apontadas para
estruturação de uma proposta de mapa tátil para auxiliá-lo na conquista de maior independência cotidiana.
Resultados alcançados com a pesquisa:
A população deste estudo foi formada por 25 alunos que se auto-intitularam com algum tipo de
deficiência visual no Manual do Candidato ao Vestibular da Universidade Federal de Viçosa nos anos de
2008 e 2009. A amostra foi formada por 10 alunos que se disponibilizaram a responder as entrevistas. Desta
amostra, seis eram do sexo masculino e quatro do sexo feminino.
Para apresentar p perfil sócio econômico desses entrevistados, utilizou-se de questionário (Ver
Apêndice B) para conhecimento desses dados. Acredita-se que eles revelam a realidade brasileira no que
se refere ai perfil do jovem que ingressa nas universidades públicas, evidenciando que as oportunidades se
apresentam para todos independente da sua deficiência (Ver Tabela 1).
Tabela 1 – Perfil Socioeconômico dos Entrevistados no Estudo, Viçosa/MG.
Porcentagem (%) N=10
Principais Variáveis
Homens
Mulheres
Idade
17-20
83,5
100
21-30
16,5
Estado Civil
Solteiro
100
100
Curso
Agronomia
49,5
25
Geografia
16,5
Ciência Biológicas
16,5
Engenharia Elétrica
16,5
Ciências Contábeis
25
Engenharia de Alimentos
25
História
25
Filhos
Sim
Não
100
100
Tipo de Moradia
Própria
33
50
Alugada
República
49,5
25
Alojamento
16,5
25
N° de pessoas que residem na
Residência com 3 pessoas
33
50
cidade de origem além do
Residência com 4 pessoas
33
50
entrevistado
Não respondeu a pergunta
16,5
N° de pessoas que residem na
1
16,5
50
cidade de origem e que possui
2
66
50
renda
3
16,5
Renda familiar dos entrevistados
Entre 1 e 3 salários mínimos
16,5
25
Entre 3 e 5 salários mínimos
Entre 5 e 7 salários mínimos
33
25
Entre 7 e 10 salários mínimos
16,5
Acima de 10 salários mínimos
33
50
Entrevistados que possui renda
Sim
16,5
Não
83,5
100
Renda do entrevistado
Entre 1 e 3 salários mínimos
16,5
Entre 3 e 5 salários mínimos
Entre 5 e 7 salários mínimos
Entre 7 e 10 salários mínimos
Acima de 10 salários mínimos
Fonte: Dados de campo, 2009.
Temos assistido no Brasil um quadro que nos permite identificar ações que tentam minimizar as
barreiras aos diferentes tipos de deficiência, no entanto, ainda estamos longe de projetos completamente
acessíveis. Uma vez que na ótica destes trabalhos, por exemplo, é comum que a construção de rampas nas
esquinas e que uma determinada percentagem de vagas para estacionamento de veículos adaptados às
pessoas com deficiência física sejam considerados como "suficientes" para taxar o projeto de "acessível".
No entanto, estas ações não são o suficiente e ações mais elaboradas devem ser pensadas e colocadas em
prática, permitindo a acessibilidade universal.
Ressaltando-se ainda que, nem sempre a mobilidade possibilita a acessibilidade, pois os deficientes
visuais, por exemplo, encontram dificuldades de locomoção e de infra-estrutura nos espaços freqüentados,
no estudo de caso realizado, 60% dos entrevistados vivenciam dificuldades cotidianas durante o uso das
salas de aula na UFV (como é possível ver na Tabela 2). Para que a equiparação entre mobilidade e
acessibilidade ocorra, é necessária uma adequada política urbana, de modo a favorecer a melhoria e a
eficácia dos deslocamentos, contribuindo para que o acesso aos equipamentos de uso coletivo e aos
espaços para as realizações das diferentes funções e atividades seja adequado (PEREIRA, 2008). E no
caso do estudo apresentado, espera-se que os 40% que evidenciaram dificuldade em deslocamento (Ver
Tabela 2) possam ser assistidos no direito de ir e vir com autonomia.
Tabela 2 – Definição das variáveis para estruturação do Mapa Tátil, Viçosa/MG.
Principais Variáveis
Auto definição de deficiência
Visão subnormal
Astigmatismo
Miopia
Miopia e Astigmatismo
Dificuldade de locomoção percebida
Dificuldade de infra-estrutura
quanto as salas de aula
Deslocamento
Locais de maior uso dentro do
Biblioteca Central
campus*
PVA
PVB
RU
*Os entrevistados citaram mais de um local de uso freqüente.
Fonte: Dados de Campo, 2009.
Porcentagem (%) N=10
60
10
20
10
60
40
90
80
80
60
Outro questionamento apresentado aos entrevistados, diz respeito ao conhecimento preexistente
sobre a ferramenta Mapa Tátil. Entre os entrevistados do sexo masculino quatro relataram não possuir
qualquer conhecimento sobre o que viria a ser Mapa Tátil, manifestando após a pergunta o que mais
associava. Alguns mencionaram que se tratava de um mapa com letras em alto relevo, um entrevistado
ainda diz achar que seria um sistema parecido com o Braille ou o próprio sistema Braille. Já entre as
mulheres, duas disseram não terem conhecimento sobre a referida ferramenta, duas disseram possuir
algum conhecimento, e uma disse tratar de um instrumento para auxiliar as pessoas com dificuldade visual.
Considerando a conceituação apresentada pela literatura, o mapa tátil é um dispositivo que permite
às pessoas cegas ou de baixa-visão por via tátil, adquirir uma informação relevante de ambientes, processos
e organogramas entre outras aplicações. Quando uma pessoa explora um mapa tátil, conexões cerebrais
são ativadas, formando uma informação concreta na memória (MAPA, s.d.). O que é reforçado por Loch e
Almeida (s.d.) quando dizem que os mapas táteis são representações gráficas em textura e relevo que
servem para orientação e localização de lugares e objetos para portadores de deficiência visual,
considerando-os como valiosos instrumentos de inclusão social, oferecendo igualdade e oportunidade de
autonomia ao deficiente visual. Os dados do estudo evidenciaram que os entrevistados tem conhecimento
mínimo sobre a ferramenta e sua função, isso sugere que compreendem a importância da mesma para se
conseguir acessibilidade em espaços públicos. O referido dado respalda o pressuposto de que não havendo
desconhecimento dos benefícios do instrumento a ser utilizado, isso permitirá por conseqüência, a redução
da dificuldade de aceitar tal instrumento para facilitar o cotidiano dos futuros usuários.
Por fim foi lhes perguntado se os mesmos acreditavam que a existência de um Mapa Tátil lhes
ajudaria em sua locomoção ou utilização dos espaços da UFV. Entre os entrevistados homens, três
disseram que não acreditam nesta ajuda; um deles diz que sua deficiência visual é corrigida por uso de
lentes, permitindo-o enxergar não vendo utilidade para o mapa tátil; outro ainda diz que para ele não faria
diferença, no entanto, para as pessoas que possuem deficiência visual mais acentuada, o Mapa ajudaria
muito na locomoção; e por último, um dos entrevistados diz ainda que, por não possuir muito conhecimento
sobre a referida ferramenta, preferiu não opinar, entretanto, diz que a existência de um Mapa Tátil, sem
outras mudanças na estrutura física dos ambientes mencionados não seria o suficiente para garantir
acessibilidade no espaço.
Dos três entrevistados citados acima que acreditam na utilidade de um Mapa Tátil, um mencionou
que este é uma necessidade, outro que tal ferramenta ajudaria as pessoas a se localizarem nos espaços
desejados e as pessoas com dificuldades visuais não se sentiriam “deixadas de lado”, ou excluídas. O último
mencionou que mesmo não vivenciando as dificuldades acredita que as pessoas que às vivenciam nem
sempre terão alguém para auxiliá-las em sua locomoção, por isso seria necessário garantir-lhes autonomia,
e acredita que o mapa tátil poderia oferecê-la.
Ainda com relação a discussão da utilidade do mapa tátil, entre as mulheres todas acreditam, que
este seria útil. Dentre estas, duas consideraram que o fato de não possuírem deficiência visual muito
acentuada não precisariam desta ferramenta para garantir-lhes facilidade de mobilidade, porém este seria
útil para aquelas pessoas com deficiências mais acentuadas; as outras duas acreditam que o mesmo lhes
pouparia tempo e seria de grande ajuda em seu deslocamento.
Com relação à questão dos benefícios dos Mapas Táteis, para Almeida et al. (2007) este é
considerado um instrumento componente do sistema de informação ambiental com pretensões de
humanizar o ambiente construído. Os dados do estudo corroboram com tal afirmativa, visto que a maioria
dos entrevistados associam o mapa tátil como facilitador para a interação homem/espaço.
Sendo esta humanização, proporcionada pela igualdade de oportunidades, definida como sendo o
processo pelo qual os diversos sistemas da sociedade – ambiente físico, de serviços, de atividades, de
informação e de documentação – são colocados à disposição de todos, inclusive das pessoas com
deficiência. O princípio da igualdade de direitos significa que as necessidades de cada pessoa têm igual
importância, devendo constituir a base do planejamento social, e todos os recursos devem ser empregados
para garantir que as pessoas tenham as mesmas oportunidades de participação (MATOS, 2003 apud
ALMEIDA e LOCH, 2006).
Ainda para o alcance dos objetivos foram realizados contatos e visitas com a Associação de
Portadores de Necessidades Especiais (APONE) do Município de Viçosa, buscando identificar os deficientes
visuais totais, do referido Município, na perspectiva de que esses pudessem ajudar na identificação das
principais dificuldades de locomoção na Biblioteca Central da UFV, local mais utilizado pelos estudantes,
como revelou o estudo, visto que os deficiente visuais deste não estavam classificados como deficientes
visuais totais.
Na APONE não havia deficientes visuais cadastrados, o que levou-nos a contatar a APAE como
ponto de referência para as informações desejadas, seguindo a orientação da referida Associação.
Em visita à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) também do município de Viçosa,
verificou-se que não havia o atendimento a deficientes visuais que não possuíssem algum outro tipo de
deficiência, como por exemplo, a mental. Pois hoje, se coloca como lei, que estes alunos sejam
alfabetizados e sigam o ensino regular, em escolas da rede municipal, estadual ou mesmo federal. O seu
papel seria apenas o de triagem e encaminhamento dos indivíduos que procuram a instituição em busca de
orientação.
Foi relatado durante a entrevista na APAE da existência de um colégio na cidade de Viçosa, que
possuía uma estudante matriculada no ensino fundamental, com deficiência visual total, estudante esta
assistida por uma professora que antes era do quadro de funcionários da APAE, que por determinação da lei
da escola inclusiva ambas foram encaminhadas para o colégio anteriormente mencionado.
A partir das indicações, descritas acima, procurou-se a referida professora para que ela
intermediasse os contatos com a aluna deficiente visual total objetivando que a mesma participasse do
estudo, auxiliando a partir de um passeio acompanhado, para a definição de itens que pudessem compor à
estruturação do Mapa Tátil para teste, além de maiores informações e dados acerca dos deficientes visuais
e o sistema Braille para elucidar aspectos importantes para a construção do instrumento.
A partir deste contato, foi indicada outra deficiente visual total, sendo esta uma educadora que
2
perdeu a visão devido a uma retinose , que é uma doença onde o indivíduo perde aos poucos a visão, não
tendo cura, sendo esta progressiva. Que, se colocou à disposição para colaborar com o estudo no que fosse
necessário.
A partir do apoio recebido dos deficientes visuais no que se refere a fornecer variáveis para o
estudo, referentes a construção do mapa tátil e considerando a troca de informações efetivadas com o
arquiteto na UFV, para entender qual o melhor programa de computador a ser utilizado para a estruturação
do Mapa Tátil, foi sugerido pelo mesmo a estruturação de um totem, pois esta discussão tem sido pauta nos
diferentes eventos promovidos pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Minas Gerais
(CREA/MG). Na opinião do referido arquiteto, deficientes visuais relataram que para eles um totem com
informações escritas em Braille seria o mais indicado e não um Mapa Tátil, uma vez que este último, não
possui normatizações quanto a sua estrutura e materiais, além do fato de ser de difícil compreensão a leitura
2
De acordo com Agostini (s.d.) a retinose pigmentar é uma doença degenerativa primária da retina, de
transmissão genética variável, autossômica ou ligada ao sexo. A cegueira noturna, primeiro sintoma, assim como
a deficiência de adaptação na mudança de ambientes de iluminação diferentes, pode apresentar como
complicações comuns a catarata, o glaucoma e a miopia, e fazer parte de síndromes com surdo-mudez e tendo
como resultado a amaurose (cegueira). A causa é genética e hereditária e acredita-se hoje que essa alteração
provoca mudanças metabólicas na retina levando a degradação lenta e progressiva da função retiniana periférica
e central (AGOSTINI, s.d.).
de um mapa de um local onde nunca se viu.
Como etapa final do estudo, realizou-se um passeio acompanhado com as deficientes visuais
supracitadas, na entrada e no hall da Biblioteca Central da UFV. Este consistiu em deixar que as deficientes
se locomovessem sozinhas, desde a chegada até a movimentação pelo hall da Biblioteca Central, para que
estas identificassem quais foram as maiores dificuldades existentes e percebidas neste percurso. O passeio
foi registrado por meio de filmagens e fotografias, podendo estas serem observadas nas figuras 1 e 2 abaixo
apresentadas.
Figura 1 – Passeio acompanhado na Biblioteca
Central da UFV, Viçosa-MG.
Figura 2 – Participantes do passeio acompanhado
e executoras do projeto Mapa Tátil.
Fonte: Dados de Campo, 2009.
Após a realização do passeio acompanhado, foi aplicado questionário às duas deficientes com o
objetivo de obter maiores informações a respeito das dificuldades vivenciadas pelas mesmas durante o
passeio. Sendo que a estudante do ensino fundamental, ainda um pouco retraída, não soube responder a
pergunta, já a educadora, mencionou que pelo fato de ter sido a primeira vez que esteve no local, faltou
maior informação sobre localização das portas, e por isso precisaria do auxílio de uma pessoa, este fato
resultaria em não independência de locomoção.
Foi perguntado a ambas se possuíam conhecimento acerca do que seria Mapa Tátil, e ambas
responderam que não. Após explicação foi perguntado as mesmas se acreditavam que a existência de um
ajudaria em sua locomoção ou utilização dos espaços com mais autonomia, ou se a existência de um totem
com informações em Braille seria mais eficaz. Para a questão apresentada, foram obtidas as seguintes
repostas: a estudante de ensino fundamental, disse que o Mapa Tátil ajudaria; já a educadora disse que por
não conhecer o Mapa Tátil não saberia se este seria útil e que as informações em Braille aliadas a
dispositivos sonoros seriam de maior utilidade.
Para tanto, apesar da conscientização de que a necessidade de se desenvolver produtos que
buscam possibilitar as atividades de orientação espacial de pessoas cegas, tais avanços realizados em
tecnologia de ponta ainda são considerados inacessíveis para a maioria dos ambientes construídos de
acordo com a realidade brasileira em função do custo para implantação e manutenção (ALMEIDA et al.
2007).
Comentário Geral:
Coloca-se como necessário agradecer à UFV, ao Registro Escolar, pela disponibilização dos dados
quanto ao número de estudantes que ingressaram na Instituição nos anos de 2008 e 2009, que se
consideram com algum tipo de deficiência visual, a partir de informações concedidas por estes durante o
preenchimento do Manual do Candidato, no momento da inscrição do vestibular; sem os quais não teria sido
possível o desenvolvimento de tal pesquisa. Assim como, o agradecimento aos estudantes aqui
pesquisados e que contribuíram para o desenvolvimento desta.
Além das instituições APONE, APAE, à professora Alzira Maria Leal Coelho, à estudante Julieny
Lopes da Silva e a Senhora Maria das Graças Teixeira, pela valorosa contribuição quanto às informações
acerca dos deficientes visuais e ao passeio acompanhado realizado na UFV.
Ressalta-se ainda que a motivação maior para que esta pesquisa se desenvolvesse era a
possibilidade de contribuir para melhores condições de acessibilidade dos estudantes com deficiência visual
da UFV, proporcionando-lhes como conseqüência qualidade de vida e melhores oportunidades em suas
vidas pessoais.
Natureza da atividade realizada: Projeto de extensão que oferece mini-cursos, oficinas e palestras.
Tema: Alternativas de Geração de Renda para as apanhadoras de café: a ampliação do campo de
possibilidades de permanência no meio rural das jovens de São Miguel do Anta-MG.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Público Alvo:
Mulheres rurais, chefes de família, e jovens rurais que tenham entre 15 e 55 anos, que residem na Capivara,
Zona rural de São Miguel do Anta
Descrição da Atividade:
As ações desenvolvidas com o grupo constam de mini-cursos, oficinas que envolvem trabalhos
artesanais e palestras sobre temáticas relacionadas ás mulhers rurais e organização da I Tarde Participativa
das Mulheres. Como exemplo das atividades tem-se mini-cursos de flores artesanais de garrafa PET,
caixinhas de presente com papel microondulado, cestinha de jornal enroladinho, imã de geladeira com meiade-seda e cartões de quiling.
Promotores da atividade:
As bolsistas do PET/ED Vanessa Aparecida Moreira de Barros, Patrícia Ferraz do Nascimento e Tamara
de Barros Vieira. A professora do Departamento de Economia Rural, Ana Louise de Carvalho Fiúza como
orientadora.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Emater-MG e a Prefeitura Municipal de São Miguel do Anta – MG
Justificativa realização da atividade:
O café, e, mais especificamente, o período da colheita, têm grande importância para a economia de
Viçosa e cidades circunvizinhas. A composição da mão de obra que realiza a colheita de café é composta
majoritariamente por mulheres e moças. É comum encontrar trabalhadoras que consigam retirar de dois a
três salários mínimos, por mês, nesta região. Contudo, este salário tem caráter sazonal, visto que a colheita,
geralmente, começa em abril e vai até julho. O objetivo geral deste trabalho foi construir um trabalho coparticipativo que permitisse demonstrar que o acesso da jovem rural as alternativas de geração de renda
através do artesanato pudesse contribuir para a sua opção por permanecer na zona rural. Além disso, este
projeto se justifica ainda pela diferenças de gênero presente principalmente no meio rural, uma vez que as
atividades produtivas realizadas pelas mulheres não são percebidas como relevantes para o orçamento
familiar, assim, por meio das atividades realizadas pelo projeto essas mulheres confeccionaram produtos
que poderão ser vendidos, a fim de incrementar a renda. Desta forma, espera-se que as famílias passem a
gastar menos com produtos industrializados e também que aproveitem melhor os alimentos e os materiais já
produzidos dentro da propriedade, bem como as habilidades de cada membro da família.
Resultados esperados:
- Ampliação o campo de possibilidade de renda para as mulheres e a jovens apanhadoras de café da Zona
rural de São Miguel do Anta, MG;
- Promoção de cursos de capacitação profissional de artesanato com materiais recicláveis que contribuam
com a geração de renda.
Resultados alcançados:
A maioria das jovens gosta mais do campo do que da cidade, uma vez que neste elas encontram a
possibilidade de atender a todas as suas necessidades. Apesar disso, todas elas sonham em concluir os
estudos em uma universidade para garantir um bom futuro aos filhos. Os cursos serviram como boa
alternativa de geração de renda, para as mulheres mais velhas, que gostam de morar no campo e não têm a
intenção de mudar. Porém não são suficientes para garantirem a permanência das jovens no campo, uma
vez que essas têm objetivos que só podem ser alcançados nas cidades.
Comentário Geral:
A princípio o projeto tinha como proposta implantar uma associação de mulheres para produção artesanal
de diversos produtos para elas comercializarem, com o propósito de aumentar as oportunidades de trabalho
e a renda do grupo, bem como a qualidade de vida das famílias beneficiadas pelo rendimento conseguido
com essa atividade. No entanto, percebemos que não era bem isso que as mulheres queriam e sim um
momento para elas descontraírem, trocar experiência e fazer artesanatos para uso próprio, um momento de
terapia.
Título da pesquisa/Tema de estudo: Representações e Práticas que Orientam o Uso de Clorexidina e a
Higienização de Roupas com este Medicamento: O Caso dos Hospitais do Município de Viçosa, MG.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
X
X
X
X
Descrição da atividade de pesquisa:
Jul/09
X
Ago/09
X
Set/09
X
Out/09
X
Nov/09
X
Dez/09
X
Inicialmente, foi realizado um levantamento bibliográfico para a estruturação e o desenvolvimento da
pesquisa. Posteriormente, foi feito um levantamento nos hospitais, a fim de detectar os profissionais que
utilizam a clorexidina em procedimentos hospitalares. Após o levantamento, foi realizada entrevista com os
referidos profissionais e com os funcionários da Unidade de Processamento de Roupas para caracterizá-los
sociocultural e economicamente; compreender, na perspectiva destes sujeitos sociais, a importância e os
inconvenientes da clorexidina no contexto do hospital; bem como apreender práticas e procedimentos que
orientam o uso da clorexidina e a higienização de roupas com o medicamento.
Responsável direto pela atividade de pesquisa:
Orientadora: Cristiane Natalício de Souza
Bolsistas /Executoras: Angélica Ribeiro, Natália Calais Vaz de Melo e Dyjane dos Passos.
Parceiros ou colaboradores da atividade de pesquisa:
Hospital São João Batista e Hospital São Sebastião
Justificativa para a realização da atividade de pesquisa:
Nos hospitais do município de Viçosa-MG, soluções de hipoclorito usados no processo de higienização
das roupas têm reagido com o medicamento clorexidina presente no tecido. Essa reação provoca a revelação
de manchas escuras, muitas vezes confundidas, pelos pacientes, com sujidades. A clorexidina usada como
anti-séptico nos procedimentos cirúrgicos acaba sendo absorvida pelos tecidos próximos ao tratamento. Para
evitar insegurança e insatisfação dos pacientes, em alguns casos, algumas peças são repostas o que tem
elevado os custos nas instituições. Com isso, gerentes do setor de lavanderia preocupados com a qualidade
dos serviços prestados no hospital e com a recuperação dos pacientes têm buscado reverter esta situação.
Sendo assim, pesquisas com propósito de evitar esta ocorrência, devem ser compreendidas como de
grande importância para os hospitais, uma vez que possibilitam aumentar a satisfação dos clientes e reduzir
os custos provocados pela compra de produtos anti-reveladores e pela troca de peças manchadas. Daí a
necessidade de compreender representações e práticas que orientam o uso da clorexidina, bem como a
higienização das roupas com presença deste anti-séptico. Além disso, acompanhar este processo deve ser
compreendido como intervenção necessária para propor soluções futuras que possam eliminar ou amenizar a
situação, bem como realizar testes considerando composição e concentrações do medicamento, processo de
higienização de roupas e concentração da solução de hipoclorito utilizada neste processo.
Resultados esperados com a pesquisa:
De modo geral, espera-se com esta pesquisa a compreensão do uso do anti-séptico clorexidina nos
hospitais do município de Viçosa, MG, bem como o processo de higienização de roupas com o referido
medicamento. E especificamente, a Identificação dos profissionais que usam clorexidina em procedimentos
hospitalares, bem como aqueles responsáveis por planejar etapas da higienização das roupas com o
medicamento; a compreensão, na perspectiva destes sujeitos sociais, da importância e dos inconvenientes da
clorexidina no contexto do hospital; a apreensão de práticas e procedimentos que orientam o uso da
clorexidina e a higienização de roupas com o medicamento e a identificação de aspectos considerados nas
etapas do processamento das roupas com clorexidina.
Resultados alcançados com a pesquisa:
Com a realização da pesquisa identificou-se que a clorexidina é utilizada nos diferentes setores dos
hospitais, principalmente no Centro Cirúrgico, no Centro de Terapia Intensiva (CTI) e enfermaria. Os
profissionais que a utilizam nos procedimentos englobam desde médicos, enfermeiros a técnicos de
enfermagem, sob a supervisão do enfermeiro.
A clorexidina é utilizada nos hospitais para a descolonização de pacientes contaminados por germes
e bactérias resistentes, em pacientes no momento que saem do CTI e em pacientes acamados por um longo
período de tempo.
A importância da utilização da clorexidina está na sua maior eficiência na descolonização de bactérias
em relação a outros anti-sépticos existentes. Porém, esta apresenta o inconveniente de provocar manchas
escuras no enxoval hospitalar após reagir com o cloro durante o processo de higienização.
Percebeu-se também durante a realização da pesquisa que a maioria dos profissionais, que utilizam a
clorexidina nos procedimentos hospitalares não tem conhecimento das manchas provocadas por este produto
durante a higienização. O mesmo não ocorre com os profissionais que trabalham dentro da lavanderia, estes
reconhecem que a clorexidina provocam manchas, porém na maioria das vezes não sabem que a mancha
ocorre por meio de uma reação química com o cloro durante o processamento do enxoval dentro da
lavanderia.
De maneira geral, os hospitais nada têm feito para minimizar as perdas do enxoval manchado com
clorexidina, somente um hospital tem buscado timidamente implementar ações conjuntas ao setor de
enfermagem, colocando lençóis já manchados para pacientes que irão fazer o uso da clorexidina, evitando
assim que novos lençóis sejam manchados. A implementação de ações para reduzir as manchas, de acordo
com as supervisoras das lavanderias, se torna difíceis devido a falta de percepção dos profissionais que
utilizam a clorexidina em suas rotinas, como um problema sério para o hospital.
Comentário Geral:
Foi necessário alterar o título da pesquisa para atender aos objetivos do projeto.
Como limitações para a realização desta pesquisa, foi a ausência de literaturas que tratam sobre o uso
de clorexidina nos hospitais e sobre o processo de higienização das roupas com este medicamento. Outra
limitação importante foi a dificuldade em conseguir a aprovação pelo comitê de ética dos hospitais para a
realização da pesquisa.
Com o desenvolvimento da pesquisa, observou-se a necessidade de um trabalho de conscientização
dos profissionais que utilizam a clorexidina em todos os setores do hospital, a fim de amenizar a ocorrência
de manchas no enxoval hospitalar.
Título da pesquisa/Tema de estudo: A Realidade Sóciocultural e Econômica do Grupo Ganga Zumba da
Cidade de Ponte Nova-MG
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
Descrição da atividade de pesquisa:
Este projeto teve como propósito verificar a realidade do grupo que auto denomina-se afro-brasileiro, no
município de Ponte Nova, identificando como conseqüência as dificuldades dos mesmos de acesso à renda
para posteriormente trabalhar a perspectiva de geração de renda como fator de inclusão social.
Responsável direto pela atividade de pesquisa:
As petianas Tamara de Barros Vieira, Regiani Teixeira Capistrano e Nathalí Amaral de Souza e as
Professoras do Departamento de Economia Doméstica Cristiane Natalício de Souza e Tereza Angélica
atuaram como orientadoras.
Parceiros ou colaboradores da atividade de pesquisa:
Justificativa para a realização da atividade de pesquisa:
A s desigualdades transformam alguns grupos historicamente discriminados, mais vulnerais a exclusão
do mercado de trabalho, sendo que o caso mais percebido é o da população afro-brasileira, que acumula,
ao longo de muitas décadas, um conjunto de situações de exclusão que tem como conseqüência sua
permanência entre os mais “pobres” da população.
Sendo assim, este projeto se justifica pela necessidade de verificar a realidade do grupo afro-brasileiro,
do município de Ponte Nova, identificando como conseqüência as dificuldades dos mesmos de acesso à
renda para posteriormente trabalhar a perspectiva de geração de renda como fator de inclusão social.
Resultados esperados com a pesquisa:
Espera-se identificar a realidade do grupo Ganga Zumba quanto ao acesso ao mercado de trabalho e
conseqüentemente como se dá o acesso à renda e compreender os significados atribuídos pelo grupo à
cultura afro-brasileira.
Resultados alcançados com a pesquisa:
O grupo é constituído por oito pessoas, sendo estas todas mulheres da comunidade, moradoras do
Bairro Nossa Senhora de Fátima do município de Ponte Nova, MG. A idade destas varia de 21 a 58 anos,
com grau de escolaridade variando do ensino fundamental completo ao ensino médio completo. No que se
refere a preservação da cultura afro-brasileira, o grupo considera importante preservar esta por meio das
peças do vestuário, visto que esta cultura passa desapercebida, então o vestuário seria a melhor maneira
de divulgar a mesma. As mesmas também demonstraram o interesse em confeccionar peças como blusas,
vestidos para criança e adultos, bolsas, roupa social, de uma forma geral, e gostariam de aprender de tudo
um pouco.
Comentário Geral:
Título da pesquisa/Tema de estudo: Acessibilidade: uma crítica comparativa das barreiras
arquitetônicas entre as cidades de Viçosa-MG e Anchieta-ES
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Descrição da Atividade da Pesquisa:
A atividade foi desenvolvida inicialmente por um estudo exploratório, subsidiado pelas informações
gerais encontradas na literatura, bem como pelas observações e fotos dos diferentes espaços que são
freqüentados por pessoas com mobilidade reduzida ou deficientes. O universo pesquisado corresponde
aos lugares públicos que os deficientes físicos ou pessoas com mobilidade reduzida freqüentam como:
bancos, igrejas, rodoviária, tanto no centro da cidade de Viçosa-MG e quanto no centro da cidade de
Anchieta-ES.
Responsável direto pela atividade de pesquisa:
Orientadora: Elza Maria Vidigal Guimarães
Bolsista/Executor: Leilane Rigoni Bossatto
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Vanessa Aparecida Moreira de Barros
Justificativa realização da atividade:
Tanto no Brasil, como no mundo cresce a preocupação com os espaços públicos, na tentativa de
torná-los acessíveis e proporcionar o livre acesso das diferentes pessoas, principalmente, para aquelas
com limitações. A princípio houve uma focalização para o desenho acessível, privilegiando os deficientes
físicos e no desenvolvimento de novas propostas, passou-se para a idéia de desenho universal na defesa
da acessibilidade para qualquer pessoa com mobilidade reduzida, independente da sua deficiência.
Nesse contexto, torna-se necessário realizar mais pesquisas que possam aprofundar este conteúdo,
conscientizar os indivíduos e mostrar a dificuldade que as pessoas encontram ao depararem com
diversas barreiras arquitetônicas, as quais são por muitas vezes invisíveis aos olhos de pessoas sem
limitações. Assim, pretende-se ampliar, para o público geral, a importância dessa questão.
Resultados esperados com a pesquisa:
Esperam-se como resultados para este estudo, discutir as propostas que seriam ideais de
acessibilidade para a comunidade e para os espaços públicos analisados.
Resultados alcançados:
Ao longo das observações foi possível concluir que os espaços públicos, principalmente na cidade
de Viçosa estão sendo modificados para torná-los mais acessíveis de acordo com o decreto nº 5.296, que
regulamentou as leis nº 10.048, de 8 de novembro de 2000, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Onde
tratam de aspectos como prioridade de atendimento às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida e
estabelecem normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Na cidade de
Anchieta, ainda não há tantas mobilizações para adaptar os espaços públicos urbanos, como se vê na
cidade de Viçosa. Com base na literatura e com as observações realizadas, percebeu-se que a
acessibilidade não está entediada de forma clara e adequada, pois a maioria dos espaços públicos
adotam esta idéia para camuflar a Lei ou mesmo apenas alguns aspectos da mesma, e acabam não
adaptando os locais de forma correta o que prejudica a locomoção das pessoas que mais necessitam do
espaço acessível. Esse fato mostra a urgência dos cidadão entenderem e cobrarem dos órgão públicos o
cumprimento da Lei.
Foto 1: Igreja de Anchieta (Matriz)
Foto 2: Igreja de Viçosa (Matriz)
Comentário Geral:
Houve algumas dificuldades para a conclusão desta pesquisa, mas pode-se dizer que o objetivo proposto
com a mesma foi alcançado.
Tema: Projeto Captar
Natureza da atividade realizada: eventos, coletadores passivos e ativos, campanha de doação,
visitações, oficinas e mini-cursos de geração de renda, de forma a buscar sustentabilidade financeira
dessas instituições.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09 Dez/09
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Público Alvo:
O projeto Captar atuou em creches não-municipais filantrópicas em situação de carência da periferia
da cidade de Viçosa (MG), visando criar alternativas de geração de renda com o intuito de minimizar a
falta de recursos educacionais, materiais, financeiros, sociais e humanos.
As creches atendidas foram: a APOV, situada no bairro Nova Viçosa e a Dona Tereza, localizada no
bairro Laranjal.
Descrição da Atividade:
De posse do plano de captação de recursos já estabelecido através das atividades no ano de 2006,
dos resultados positivos obtidos no ano de 2007 e 2008, do estudo da realidade organizacional e
diagnóstico financeiro e das dificuldades encontradas frente ao empresariado viçosense, propõe-se uma
complementação do foco principal do projeto, por meio de uma intervenção social atrelada à alternativas
de geração de renda.
O plano de captação de recursos é complementado pelo cronograma das atividades propostas em
conjunto pelo projeto, parceiros e instituições. Como ações para gerar alternativas de renda,serão
oferecidos por alunas de Economia Doméstica e áreas afins, cursos e oficinas. Essa iniciativa trabalhará a
integração, pois participarão das oficinas funcionários, alunos do CEI e familiares, além de ser uma
alternativa para aumentar a renda da creche e das famílias com a venda dos materiais, sendo uma forma
do projeto aplicar aos participantes conceitos como educação Financeira, administração dos recursos
familiares, responsabilidade social, educação ambiental - através das oficinas de materiais recicláveis.
Promotores da atividade:
A bolsista de extensão (PIBEX) Talita Ribeiro da Silva, bolsista (PET/ED) Leilane Rigoni Bossatto e
estudantes do Curso de Administração.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Programa Geração Criança.
Justificativa realização da atividade:
Conforme levantamento realizado pelo Programa Geração Criança (Programa registrado pela
Universidade Federal de Viçosa e do qual o Projeto Captar faz parte) por intermédio de assembléias,
reuniões e visitas, revelou que a maioria dos centros de educação infantil (CEIs) da cidade de Viçosa
enfrentam dificuldades para a captação de recursos. Outro ponto ressaltado é o distanciamento existente
entre as famílias e os CEIs.
Os CEIs no momento apresentam as seguintes necessidades: aperfeiçoamento contínuo das
habilidades de seus colaboradores, dificuldade de acesso à informática, língua estrangeira e informações
a respeito de saúde e alternativas de geração de renda.
Os reflexos da falta de recursos são nitidamente percebidos nas creches. Conforme relato dos
próprios gestores, a falta de recursos impossibilita a contratação de funcionários para as mesmas,
ocasionando a sobrecarga dos existentes; impossibilita também a manutenção do espaço físico, que
geralmente carece de reformas e adaptações; dificulta a compra de materiais didáticos e pedagógicos e
até de gêneros alimentícios para as refeições das crianças.
Além de atenuar o descompasso existente entre as despesas e receitas das creches, o processo de
captação de recursos, traz outros benefícios às entidades. Cita-se, por exemplo, a ampliação da base
social, ante a promoção das creches e aumento do apoio da comunidade; aumento do número de
voluntários, visto que à medida que os doadores passam a conhecer melhor a organização, seu grau de
interesse pode aumentar ao ponto de se disporem a doar seu tempo como voluntários; dentre outros.
Propõe-se, assim, a estruturação de um plano de captação de recursos para essas creches, que não
diz respeito apenas a assegurar recursos novos ou adicionais, mas também a otimizar os recursos
existentes; a conquistar novas parcerias e a obter fontes alternativas de recursos financeiros. É
importante ressaltar que o termo recursos refere-se não apenas a recursos financeiros, mas também a
recursos humanos, materiais e serviços.
A sustentabilidade financeira dos CEIs filantrópicos de Viçosa exige ações de curto, médio e longo
prazo, por meio das estratégias de captação de recursos. Deve-se ressaltar a extrema necessidade de
continuação das atividades do projeto sob pena de uma paralisação precoce gerar danos imensamente
superiores aos benefícios até então alcançados. Fator que reforça a manutenção e ampliação dos
objetivos desse projeto, ao longo de 2009, para que as ações propostas de médio e longo prazo possam
ser implementadas, principalmente com relação a alternativas de renda.
Resultados esperados:
Tornar as creches atendidas financeiramente sustentáveis por meio de alternativas de renda,
reduzindo ou eliminando o seu déficit financeiro, garantindo a manutenção de suas atividades no longo
prazo; capacitar os gestores dos CEIs em relação à utilização das ferramentas de geração de renda e
captação de recursos, para que possam utilizá-las mesmo após o fim do projeto e até mesmo replicá-las
em outras entidades; aumentar o envolvimento das famílias com a creche através dos cursos;
proporcionar uma maior qualidade de vida de todos os envolvidos com as creches.
Resultados alcançados:
As creches atendidas conseguiram reduzir ou eliminar o seu déficit financeiro, garantindo a
manutenção de suas atividades no longo prazo; capacitação os gestores dos CEIs em relação à utilização
das ferramentas de geração de renda e captação de recursos, para que possam utilizá-las mesmo após o
fim do projeto e até mesmo replicá-las em outras entidades; ampliação do envolvimento das famílias com
a creche através dos cursos; proporcionando de uma maior qualidade de vida de todos os envolvidos com
as creches.
Comentário Geral:
Natureza da atividade realizada: Projeto de extensão que oferece mini-cursos, oficinas e palestras.
Tema: Produção de vestuário e artesanato têxtil como estratégia de resgate de identidade cultural e
geração de renda
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
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Público Alvo:
O projeto foi desenvolvido com o grupo afro-brasieliro, Ganga Zumba, do município de Ponte
Nova/MG, envolvendo mulheres da comunidade, de baixo poder aquisitivo.
Descrição da Atividade:
As ações desenvolvidas com o grupo constam de mini-cursos, oficinas que envolvem trabalhos
artesanais. Como exemplo das atividades tem-se mini-cursos de fuxico, cachecol, modelagem e
produção de sungas.
Promotores da atividade:
As petianas Tamara de Barros Vieira, Regiani Teixeira Capistrano, Patrícia Ferraz do Nascimento,
Nathali Amaral de Souza, Alessandra Vieira de Almeida e as Professoras do Departamento de Economia
Doméstica Cristiane Natalício de Souza e Tereza Angélica, como orientadoras.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Acadêmica e Bolsista do Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica Leilane Rigoni
Bossatto.
Justificativa realização da atividade:
Um dos principais problemas vivenciados pela população afro-brasileira acontece devido à situação
de desigualdade que estes se encontram no país. Outro desafio também encontrado pelos mesmos é
quanto à inserção destes no mercado de trabalho. Diante desta realidade este projeto teve como objetivo
identificar e desenvolver, junto à comunidade Ganga Zumba, de Ponte Nova, MG, atividades, voltadas
para a produção de vestuário e artesanato têxtil, que possam, a partir do desenvolvimento local
sustentável e do resgate da cultura afro-descendente, aumentar as chances de acesso, dos
sujeitos envolvidos, ao mercado de trabalho.
Resultados esperados:
Como resultados, espera-se aumentar as chances de acesso, dos sujeitos envolvidos, ao mercado
de trabalho, gerando renda, bem como resgatar a identidade cultural dos mesmos.
Resultados alcançados:
- Identificação das necessidades e dificuldades do grupo envolvido e reconhecimento da realidade do
mesmo, a partir da aplicação do diagnóstico participativo;
- Parcerias com empresas;
- Reaproveitamento de materiais têxteis, visando o desenvolvimento local sustentável;
- Organização do espaço físico, no qual acontecem os cursos e encontros;
- Aprendizado de novas técnicas de produção de artesanato pelas mulheres;
- Envolvimento de alunos de graduação de Economia Doméstica em experiências práticas como forma
de troca mútua de conhecimentos entre sociedade e estudantes, bem como contribuir com a
formação do profissional.
Comentário Geral:
Com intuito de diagnosticar os interesses dos membros do grupo, foi realizado um diagnóstico rápido
participativo (DRP) a partir da técnica desejo, realidade e processo. Dessa forma, pode-se conhecer a
realidade dos envolvidos e assim estabeleceu-se as seguintes ações: A fim de inserir o grupo de
mulheres no mercado de trabalho, as estudantes do projeto entraram em contato com diversas empresas
da cidade e região com intuito de conseguir facção para o grupo. Conseguiu-se uma parceria com uma
empresa de moda praia da cidade de Ervália-MG. Por meio desta parceria os envolvidos puderam
acompanhar todo o processo de produção das peças. A partir desta vivência, foi dada a oportunidade
das mesmas estarem faccionando algumas peças e assim podendo ganhar experiência, para
posteriormente conseguirem um emprego na área de produção de vestuário. Foi realizado, também,
cursos de cachecol (jarbor) e fuxico utilizando retalhos de tecidos que se encontravam em desuso no
galpão onde o grupo se reúne. Essa iniciativa teve como propósito reaproveitar o material, na perspectiva
do desenvolvimento sustentável, além da geração de renda, incentivando e motivando as mulheres na
sua realização pessoal. Também, trabalhou-se no sentido de organizar o espaço físico em que o grupo
se reúne a fim de facilitar e otimizar o processo de produção de peças de vestuário.
Natureza da atividade realizada: Cursos e mini-cursos
Tema: Fuxico; Formação de Associações de Mulheres; Bolsas de Tecido; Processamento Mínimo de
Frutas e Hortaliças; Fabricação de brinquedos a partir de material reciclável; Decoração de Unhas;
Bordado em Vagonite; Confecção de Árvore de Natal com Balas; Boas Práticas de manipulação para
apicultores; Caixas com papel microndulado; Quilling.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
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Público Alvo:
Toda a comunidade acadêmica bem como pessoas da comunidade viçosense que se interessaram
pelo tema abordado.
Descrição da Atividade:
As bolsistas através de ampla pesquisa a respeito da temática a ser abordada, realizaram a
preparação de materiais expositivos, sob a orientação de professores ou profissionais da área, para serem
repassados à comunidade em geral, seja na forma de seminários ou na execução prática do assunto a ser
tratado.
Promotores da atividade:
Bolsistas do Grupo PET/ED.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Estudantes não ligados ao Programa, profissionais de diversas empresas e professores da Instituição.
Justificativa da realização da atividade:
Permitir a socialização de dados conseguidos ao longo do desenvolvimento de projetos de pesquisa e
extensão, pois muitas vezes esses são mais divulgados em eventos científicos, como congresso entre
outros. Os cursos e mini-cursos promovem, por conseguinte, uma troca mais rápida do conhecimento
experimentado pelos envolvidos.
Resultados esperados:
Maior socialização dos conhecimentos acadêmicos com a própria comunidade acadêmica bem como a
comunidade do entorno.
Resultados alcançados:
Revisão de práticas pedagógicas que demonstraram maior eficiência na socialização dos dados da
pesquisa e extensão acadêmica praticadas na UFV.
Comentário Geral:
Natureza da Atividade Realizada: Estágios extra-curriculares.
Tema: O tema varia de acordo com o interesse do aluno.
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
Dez/09
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Público Alvo:
A atividade diz respeito aos alunos bolsistas e não bolsista do grupo, principalmente nos três últimos
períodos do curso.
Descrição da Atividade:
A atividade consiste em colocar em prática os conhecimentos adquiridos nas disciplinas acadêmicas,
buscando-se a pré-experiência profissional. Os alunos participam ativamente da realização das tarefas
que lhes são atribuídas no estágio, sob supervisão e orientação de um profissional da instituição que
oferece o estágio.
Promotores da atividade:
As atividades são buscadas e realizadas conforme o interesse profissional de cada integrante do
grupo ou do curso, em instituições que possuem um profissional de nível superior, que possa orientá-lo e
supervisioná-lo na execução das atividades.
Parceiros ou colaboradores da atividade:
Instituições que recebem os estudantes para os estágios.
Justificativa para realização da atividade:
A necessidade da complementação e aplicação da teoria aprendida em sala de aula faz com que os
integrantes do grupo percebam a importância de buscar estágios.
Como os estágios ampliam o conhecimento na área de interesse de cada integrante do grupo, estes
podem auxiliar com mais eficiência os demais estudantes do curso que procuram ajuda dos petianos.
Os estágios têm como benefícios o enriquecimento curricular e pessoal, além de integrar a formação
acadêmica dos estagiários com a futura atividade profissional, uma vez que os estágios servem como
iniciação à pré-experiência profissional, para inserção no mercado de trabalho ou na pós-graduação,
entre outras utilidades.
Resultados esperados com a atividade:
Complementação e integração da formação e iniciação à pré-experiência profissional.
Resultados alcançados com a atividade:
A experiência do estágio proporcionou mais vivência prática ao estudante; contornar situações e
dificuldades a enfrentar no futuro cotidiano profissional; além de implementar os seus currículos.
Comentário geral:
A execução da atividade foi favorecida pelo interesse dos estudantes em estarem ampliando os seus
conhecimentos e assim se preparem para o mercado profissional de uma forma completa em
compreensão e ampla em ações e práticas.
A principal dificuldade é a falta de horários disponíveis para conciliar os estudos, o estágio e as
demais atividades do grupo PET, quando o bolsista não faz um plano de estudo racional.
Natureza da atividade realizada: Projeto de extensão que oferece oficinas com temas específicos e
discussões no final de cada encontro.
Tema: Educação Permanente para Agentes Comunitárias de Saúde em Viçosa – MG
Cronograma de Execução da Atividade:
Mar/09
Abr/09
Mai/09
Jun/09
Jul/09
Ago/09
Set/09
Out/09
Nov/09
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Público Alvo: Estudantes de graduação da UFV já envolvidas com o trabalho do NIEG e outras ainda a
serem incorporadas. Agentes comunitárias de saúde dos PSF’s João Braz, Silvestre, Novo Silvestre e
Bom Jesus.
Descrição da Atividade: realização de reuniões de planejamento e produção de um plano de trabalho
sistematizado junto aos PSF’s; realização de quatro módulos temáticos da formação através de 3 (três)
oficinas para cada módulo; - realização a atividade de caminhada transversal (técnica de DRP) com cada
agente comunitária de saúde- realização de reuniões de orientação teórica e prática das atividades
propostas e realizadas; produção de textos pelas estudantes; produção de um relatório sobre o trabalho;
- realização de pelo menos uma reunião de avaliação coletiva em cada PSF onde o trabalho foi
realizado; - realização de uma avaliação coletiva com os coordenadores dos PSF’s, o Coordenador
Geral dos PSF’s e o Secretário de Saúde de Viçosa.
Promotores da atividade:
Dyjane dos Passos (Bolsista do PET/ED e colaboradora), Vitória Fang de Aguiar (DED/NIEG), Lorena M.
Silva Aguiar (DED/NIEG), Alice Inês de Oliveira e Silva- DED\NIEG, Karina dos Reis Almeida (DCS/NIEG
- bolsista do projeto); Marisa Barttelo DPE/NIEG (coordenadora geral do projeto), Maria de Fátima de
Lopes (DED/NIEG - colaboradora), Paula Dias Belvilacqua (DVT/NIEG - colaboradora).
Parceiros ou colaboradores da atividade:
NIEG, Secretária de Saúde.
Justificativa realização da atividade:
A primeira motivação para este projeto foi a de atender às reivindicações do PSF de Viçosa, ao
propor um programa de educação permanente para seus agentes, adotando metodologias participativas
e inclusivas, instrumentalizando os profissionais de modo a aperfeiçoar ações educativas junto à
comunidade atendida. Assim, pode contribuir para a formação, numa perspectiva mais humanizada,
dos(as) profissionais das equipes de PSF, incorporando os conceitos de acolhimento e vínculo, para
efetivar as recomendações advindas do programa HUMANIZASUS.
O projeto, assim, vai ao encontro das reivindicações contidas no documento aprovado pela VII
Conferência Municipal de Saúde de Viçosa, ocorrida em junho de 2007, que teve como tema “PSF:
Avaliação e Perspectiva”. A tônica geral desta conferência foi pensar estratégias e ações que
permitissem lidar com a expansão significativa do número de equipes de PSF no município. Viçosa
conta hoje com treze equipes completas, das quais dez foram criadas no período de dezembro de 2005
a maio de 2006; tendo a população coberta pelo PSF saltado de 17,3% para 56%. As discussões e
deliberações na VII Conferência Municipal de Saúde, em grande medida, tiveram a perspectiva de
aperfeiçoamento das ações relativas à atenção básica, reforçando o significado e a importância da
Estratégia da Saúde da Família no enfrentamento dos problemas de saúde do município. Dentre as
projeções de investimentos estavam previstos aqueles direcionados à formação, numa perspectiva mais
humanizada, dos(as) profissionais das equipes de PSF.
Consideramos que há um consenso sobre a necessidade do incremento das ações na área de
Educação e Saúde nos PSFs. Entretanto, o que se compreende por tais ações é complexo e diverso por
incidir sobre a própria concepção de Educação em Saúde. Historicamente, o modelo consagrado no
âmbito dos serviços públicos de saúde estabeleceu um tipo de acordo onde o pólo educação responde
por aquilo que a população deveria saber para não ficar doente – alimentar-se bem, dormir bem, lavar as
mãos antes das refeições, etc. – e o pólo saúde corresponde a um conjunto de procedimentos que
devem ser periodicamente renovados – idas ao médico, realização de vacinações, etc. (VALLA, 1986).
Por sua vez, o reducionismo da educação carrega também o reducionismo da saúde, que passa a ser
identificada estritamente nos aspectos biológicos (CATHARINO, 2003). Esse tipo de ação pedagógica,
amplamente discutida na obra de Paulo Freire como sendo a ‘educação bancária’, tem como principais
instrumentos a prática de palestras, cursos exclusivamente informativos e documentos prescritivos.
As equipes do PSF são multidisciplinares, constando de um grupo básico de profissionais e agentes
de saúde que potencializam o trabalho educativo, fazendo a ponte entre o saber científico e o popular. A
este grupo poderão ser agregados outros profissionais de acordo com as demandas e características da
organização dos serviços de saúde locais. O núcleo básico de uma equipe do PSF deve ser formado
por um médico, um enfermeiro, e, entre quatro e seis Agentes Comunitários de Saúde – ACS. A esta
equipe mínima poderão ser agregados outros profissionais tais como, psicólogos, dentistas,
fisioterapeutas, nutricionistas. De acordo com Costa Neto (2000:11, 12), “o PSF prevê um programa de
educação permanente, visando auxiliar os profissionais na superação dos problemas encontrados no
cotidiano do exercício profissional. Tal situação não pode ficar sob responsabilidade exclusiva do
sistema de saúde, mas deve ser compartilhada pelas instituições de ensino. Nesse sentido, o NIEG vem
desenvolvendo trabalhos que se caracterizam pela formação e atualização de agentes multiplicadores e
de agentes comunitários de saúde na área de educação popular, em Viçosa.
Resultados esperados:
No âmbito social:
- Contribuir na formação de agentes comunitários de saúde na área de educação permanente para uma
atuação mais conseqüente na gestão e consolidação dos programas do SUS;
- Contribuir para uma oferta de serviços na área de saúde mais sensíveis à realidade local;
- Contribuir para a reflexão teórica sobre saúde, cidadania e gênero além de subsidiar políticas sociais
que contemplem programas especiais voltados para participação popular e controle social, dentre outros.
No âmbito institucional:
- Estreitar a parceria do NIEG/UFV com a Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa, envolvendo outras
equipes do PSF do município.
No âmbito acadêmico:
- Contribuir na formação de estudantes (bolsista e voluntários) na área de educação permanente para
uma atuação mais conseqüente na gestão e consolidação dos programas do SUS.
- Possibilitar espaço acadêmico para desenvolvimento de atividades a estudantes universitários de
diferentes áreas; prevê-se o envolvimento de, no mínimo, seis estudantes no desenvolvimento das
atividades inerentes ao presente projeto, sendo que para um deles é pleiteada uma bolsa de extensão
no Edital PIBEX 001/2010.
Resultados alcançados:
- Contribuiu na formação de agentes comunitários de saúde na área de educação permanente para uma
atuação mais conseqüente na gestão e consolidação dos programas do SUS;
- Contribuiu para uma oferta de serviços na área de saúde mais sensíveis à realidade local;
- Contribuiu para a reflexão teórica sobre saúde, cidadania e gênero além de subsidiar políticas sociais
que contemplasse os programas especiais voltados para participação popular e controle social, dentre
outros.
Comentário Geral:
ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES
ESTÁGIOS
Bolsista: Sharinna Venturim Zanuncio
Local: Serviço de Segurança e Higiene do Trabalho – Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (UFV)
Início: 13/04/2009
Término: 18/12/2009
Carga Total: 136 horas
Bolsista: Tamara de Barros Vieira
Local: Processamento mínimo de frutas e hortaliças (Laboratório de Fisiologia Vegetal)
Início: 05/01/09
Término: 30/07/09
Bolsista: Tamara de Barros Vieira
Local: Hotel Meridian
Início: 05/01/09
Término: 03/04/09
Bolsista: Tamara de Barros Vieira
Local: ONG Ambiente Brasil
Início: 29/05/09
Término: 20/12/09
COLABORAÇÃO EM EVENTOS
- Evento: I Campanha Dia do Consumo Consciente
Data: 04 a 06 de junho de 2009-12-02
Bolsistas: Angélica, Natália, Tamara, Dyjane
- Evento: Dias das Crianças
Local: ASAV
Data: 09/10/09
Bolsistas: Natália, Nathali, Daniela, Leilane
- Evento: A graduação na UFV: Decisão de Futuro
Local: UFV
Data: 20 e 21 de maio de 2009
Bolsistas: Angélica e Vanessa
ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS
- Evento: XII Ciclo de Palestras
Data: 10 e 11 de março
Local: CEE
Bolsistas: Tamara, Damiana, Sharinna, Regiani, Patrícia, Angélica, Natália, Alessadra, Leilane,
Janaína, Vanessa e Nathali.
- Evento: III Circuito de Seminários do PET-ED
Data: 01, 02 e 03 de abril
Local: Sala Dra. Eleonora Cebotarev, DED
Bolsistas: Alessadra, Angélica, Janaína, Leilane, Patrícia, Natália, Nathali, Regiani, Sharinna,
Tamara, Vanessa.
- Evento: I CINEPET-ED: O Caçador de Pipas
Data: 20/03/2009
Local: Sala Dra. Eleonora Cebotarev
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Janaína, Leilane, Patrícia, Natália, Nathali, Regiani, Sharinna,
Tamara, Vanessa.
- Evento: II Simpósio Cidadão: Responsabilidade Social
Data: 05 e 06/06/09
Local: Auditório do Departamento de Economia Rural
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Janaína, Leilane, Natália, Nathalí, Patrícia, Regiani, Sharinna,
Tamara e Vanessa.
- Evento: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro Mineiro de Estudos em
Ergonomia
Data: 25/06/09
Local: Auditório do Departamento de Engenharia Florestal
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Janaína, Leilane, Natália, Nathalí, Patrícia, Regiani,
Sharinna,Tamara e Vanessa.
- Evento: II CINEPET – ED: “Billy Eliott”
Data: 15/05/09
Local: Sala Drª Eleonora Cebotarev – Departamento de Economia Doméstica
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Dyjane, Janaína, Leilane, Natália, Nathalí, Patrícia, Regiani,
Sharinna,Tamara e Vanessa.
- Evento: Comemoração dos 15 Anos do Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica
Data: 14/08/09
Local: Auditório da Biblioteca Central
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Dyjane, Janaína, Leilane, Natália, Nathalí, Patrícia, Regiani,
Sharinna,Tamara e Vanessa.
- Evento: I Tarde Participativa das Mulheres Rurais
Data: 27 de março de 2009
Local: Comunidade da Capivara em São Miguel da Anta-MG
Bolsistas: Vanessa, Patrícia e Tamara
- Evento: III Cinepet-ED – “Sociedade dos Poetas Mortos”
Data: 21 de agosto de 2009
Local: Sala Drª Eleonora Cebotarev, Departamento de Economia Doméstica
Bolsistas: Regiani, Angélica, Alessandra, Dyjane, Leilane, Leiliane, Janaína, Natália, Nathali, Patrícia,
Sharinna, Vanessa, Daniela.
- Evento: IV Circuito de Seminários
Data: 02, 03 e 04 de setembro
Local: Sala Drª Eleonora Cebotarev, Departamento de Economia Doméstica
Bolsistas: Regiani, Angélica, Alessandra, Dyjane, Daniela, Leilane, Janaína, Leiliane, Natália, Nathali,
Patrícia, Sharinna e Vanessa.
- Evento: IV Simpósio do Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica - SIMPOPET
Data: 10 de novembro
Local: Auditório da Biblioteca Central
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Daniela, Dyjane, Janaina, Leilane, Leiliane, Natália, Nathali, Patrícia,
Regiani, Sharinna, Vanessa.
PARTICIPAÇÃO DE EVENTOS COM APRESENTAÇÃO DE TRABALHO
- Evento: V EMEPRO (Encontro Mineiro de Engenharia de Produção) – Empreendedorismo,
Inovação, e Engenharia de Produção: Transformando Idéias em novos negócios.
Data: 30/04 a 02/05/09
Local: Espaço Acadêmico Cultural Fernando Sabino
Bolsistas: Sharinna
- Evento: Seminário Nacional de Cultura e Extensão Universitária
Data: 20 a 23/05/09
Local: Universidade Federal de São João Del Rei - MG
Bolsistas: Tamara
- Evento: IV Workshop de Análise Ergonômica do Trabalho e I Encontro de Estudos em Ergonomia Acessibilidade Cotidiana e Terceira Idade
Data: 25/06/09
Local: Auditório do Departamento de Engenharia Florestal
Bolsistas: Leilane, Patrícia, Sharinna, Tamara.
- Evento: III Simpósio de Ensino - UFV
Data: Centro de Vivência
Local: 21 a 24 de outubro
Bolsistas: Regiani, Sharinna, Janaína, Alessandra, Natália, Dyjane.
- Evento: IXI Simpósio de Iniciação Científica - UFV
Data: 21 a 24 de outubro
Local: Centro de Vivência
Bolsistas: Regiani, Angélica, Patrícia, Natália.
- Evento: XVII Simpósio de Iniciação Científica - UFOP
Data: 05 de novembro
Local: Centro de Artes e Convenções da UFOP
Bolsistas: Regiani, Sharinna, Janaina, Patrícia, Alessandra.
PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS COM MONITORAÇÃO
- Evento: 80ª Semana do Fazendeiro
Minicurso: Formação do Preço de Venda de Artigos do Vestuário
Data: 13/07/09
Local: Laboratório de Têxteis – Departamento de Economia Doméstica
Carga Horária: 4 horas
Bolsistas: Alessandra e Regiani
- Evento: 80ª Semana do Fazendeiro
Minicurso: Modelagem do Vestuário a partir da interpretação de medidas antropométricas individuais
Data: 16/07/09
Local: Sala Drª Eleonora Cebotarev – Departamento de Economia Doméstica
Carga Horária: 4 horas
Bolsistas: Alessandra e Regiani
- Evento: 80ª Semana do Fazendeiro
Minicurso: Customização – adaptação e personificação do vestuário
Data: 14/07/09
Local: Laboratório de Têxteis – Departamento de Economia Doméstica
Carga Horária: 4 horas
Bolsistas: Leilane e Nathalí
- Evento: 80ª Semana do Fazendeiro
Minicurso: Natureza, Cores e Interiores
Data: 13/07/09
Local: Sala 104 do Departamento de Economia Doméstica
Carga Horária: 8 horas
Bolsistas: Natália
PARTICIPAÇÃO EM CURSOS, MINI-CURSOS EXTRA-CURRICULARES E TREINAMENTOS
Curso: Comunicação não verbal: o vestuário como instrumento simbólico de interação com o outro.
Data: 14/04/09
Local: Sala Dra. Eleonora Cebotarev – Pós Graduação/ DED
Carga horária: 4 horas
Bolsista: Regiani
Curso: Ações para Elaboração e Implementação de Boas Práticas de Fabricação em Serviços de
Alimentação.
Data: 25/04/09
Local: Auditório da Engenharia Florestal
Carga horária: 4 horas
Bolsistas: Regiani e Tamara
Curso: Comportamento e Oralidade no Ambiente de Trabalho.
Data: 28/04/09
Local: Sala Dra. Eleonora Cebotarev – Pós Graduação/ DED
Carga horária: 4 horas
Bolsista: Sharinna
Curso: I Curso de Identificação e Intervenção de Violência Doméstica: uma questão de perícia.
Data: 09/05/09
Local: Auditório do Centro de Ciências Exatas/ UFV
Carga horária: 4horas
Bolsistas: Sharinna, Regiani, Janaína e Natália.
Oficina: Economia da Cultura e Empreendimentos culturais autogestonários.
Data: 21/05/09
Local: UFSJ
Carga horária: 4 horas
Bolsista: Tamara
Mini-Curso: Marketing Pessoal e Gestão de Carreiras
Data: 14/09/09
Local: Auditório da Engenharia Florestal
Carga horária: 4 horas
Bolsistas: Angélica
Mini-Curso: Orçamento Familiar
Data: 15/09/09
Local: Departamento de Administração
Carga horária: 4 horas
Bolsistas: Alessandra, Leilane e Vanessa
Curso: Qualidade e Melhoria dos Sistemas de Serviços.
Data: 16/09/09
Local: Espaço Acadêmico Cultural Fernando Sabino
Carga horária: 4 horas
Bolsista: Regiani
Curso: Perícia para estudantes e profissionais em Economia Doméstica
Data: 16/12/09
Local: Sala Dr. Eleonora Cebotarev – DED
Carga horária: 4 horas
Bolsistas: Angélica, Dyjane, Janaína, Leiliane, Natália, Nathalí, Patrícia, Regiani, Sharinna e Vanessa.
PALESTRAS ASSISTIDAS
Tema: Vestuário e sustentabilidade
Data: 01/03/09
Local: Sala Dra. Eleonora Cebotarev – Pós Graduação/ DED
Bolsistas: Nathalí, Angélica e Natália.
Tema: Empreendedorismo: conceitos, comportamento, mitos e verdades.
Data: 06/04/09
Local: Auditório da Engenharia Florestal
Bolsistas: Janaína, Regiani, Vanessa, Nathalí, Angélica e Natália.
Tema: Políticas Públicas em Economia Doméstica
Data: 07/04/09
Local: Teatro do DED
Bolsistas: Sharinna, Regiani, Janaína, Alessandra, Leilane, Vanessa e Nathalí.
Tema: Treinamento em Lavanderia
Data: 22/04/09
Local: PVA
Bolsistas: Sharinna, Regiani, Patrícia, Angélica, Natália e Tamara
Tema: Tecnologias de Gestão:
- O impacto do MÊS (Manufacturing Execution Systems) na rentabilidade das indústias;
- Ferramentas APS para gestão avançada da produção
Data: 30/04/09
Local: Espaço Acadêmico cultural Fernando Sabino
Bolsista: Sharinna
Tema: Inovar para manter-se competitivo:
- Organizações Inovadoras Sustentáveis;
- Atitude + criativa = sucesso
Data: 30/04/09
Local: Espaço Acadêmico cultural Fernando Sabino
Bolsista: Sharinna
Tema: Êxito profissional uma questão de propósito de vida
Data: 30/04/09
Local: Espaço Acadêmico cultural Fernando Sabino
Bolsista: Sharinna
Tema: Empresas Essencialmente Inovadoras:
- Rede Globo;
- CEAG – Desenvolvimento de Talentos
Data: 01/05/09
Local: Espaço Acadêmico cultural Fernando Sabino
Bolsista: Sharinna
Tema: Sustentabilidade e Atividade de Pesquisa
Data: 06/05/09
Local: Sala Dra. Eleonora Cebotarev – Pós Graduação/ DED
Bolsista: Natália
Tema: Ecomarapendi: a experiência de duas décadas na busca por justiça social e preservação do
meio ambiente.
Data: 07/05/09
Local: Teatro do DED
Bolsistas: Sharinna, Regiani, Angélica, Natália, Vanessa, Leilane, Alessandra, Patrícia, Tamara,
Nathalí.
Tema: Políticas de fomento à extensão universitária
Data: 21/05/09
Local: Campus Santo Antônio - UFSJ
Bolsista: Tamara
Tema: A contribuição da extensão universitária para a cultura e para a universidade pública.
Data: 21/05/09
Local: Campus Santo Antônio - UFSJ
Bolsista: Tamara
Tema: A relação da universidade e da sociedade como produtora cultural.
Data: 22/05/09
Local: Campus Santo Antônio - UFSJ
Bolsista: Tamara
Tema: Higiene Pessoal e Social
Data: 20/06/09
Local: Sala Dra. Eleonora Cebotarev – Pós Graduação/ DED
Bolsista: Natália
Tema: Educação Ambiental
Data: 20/06/09
Local: Sala Dra. Eleonora Cebotarev – Pós Graduação/ DED
Bolsista: Natália
Tema: Produção de biodiesel
Data: 07/07/09
Local: Departamento de Economia Rural
Bolsistas: Patrícia e Vanessa
Tema: Desenvolvimento da criança
Data: 13/07/09
Local: Sala Dra. Eleonora Cebotarev – Pós Graduação/ DED
Bolsistas: Nathalí e Angélica
Tema/ mesa-redonda: Estatuinte
Data: 14/07/09
Local: Campus UFAM - Manaus
Bolsista: Sharinna
Tema/ mesa-redonda: Estatuinte - debate
Data: 14/07/09
Local: Campus UFAM - Manaus
Bolsista: Sharinna
Tema: Talentos do Brasil
Data: 14/07/09
Local: Departamento de Economia Rural/ UFV
Bolsistas: Patrícia, Vanessa, Alessandra, Leilane, Sharinna e Janaína.
Evento: III Congresso de Gestão de Pessoas
Data: 14 e 15/09/09
Local: Espaço Acadêmico Cultural Fernando Sabino
Bolsistas: Regiani, Sharinna, Nathalí, Janaína, Vanessa, Alessandra, Leilane e Angélica.
Evento: II Seminário de Qualificação Profissional - CREA
Data: 01/10/09
Local: Auditório da Biblioteca Central/ UFV
Bolsistas: Regiani, Sharinna e Janaína.
EVENTOS TÉCNICOS E CULTURAIS ASSISTIDOS
- Visita ao espetáculo ao Teatro Municipal – Grupo Teatral: Ao Anfitriões (UFSJ)
Local: Teatro Municipal de São João Del Rei – MG
Data: 22/05/09
Bolsista: Tamara
- Museu Agro-brasileiro – A história dos agro-brasileiros
Local: São João Del Rei – MG
Data: 22/05/09
Bolsista: Tamara
- Cortejo: Bloconeco de Catin e sai banda Navegante
Local: Teatro Municipal de São João Del Rei – MG
Data: 21/05/09
Bolsista: Tamara
- Evento: Apresentações Culturais da 80ª Semana do Fazendeiro
Local: Espaço Multiuso
Data: 12, 13, 15, 15 e 17 de julho
Bolsista: Janaína, Natália e Regiani
- Evento: Exposição de fotos – “UFV: 40 anos em 40 fotos”
Local: Hall de entrada da Biblioteca Central
Data: 05/08/09
Bolsista: Leilane
- Evento: Exposição de fotos – “Reflexões Parisienses
Local: Hall de entrada da Biblioteca Central
Data: 13/08/09
Bolsista: Sharinna
- Evento: Apresentação do “Coral da UFV e Orquestra de Câmara de Viçosa”
Local: Auditório do Departamento de Engenharia Florestal
Data: 31/05/09
Bolsista: Alessandra e Leilane
- Evento: Apresentação teatral – “O casamento do Pequeno Burguês”
Local: Teatro do Departamento de Economia Doméstica
Data: 20/06/09
Bolsista: Leilane e Vanessa
VISITAS TÉCNICAS E CULTURAIS
Visita cultural: Rodoferroviaria, Torre de TV, Palácio do Planalto, Palácio da Alvorada, Palácio do
Jaburu, Ponte JK, Lagoa Paraná, Ministério da educação, Rodoviária, Memorial JK, Teatro Nacional,
Catedral, Ministério da Justiça, Palácio do Itamaraty, Congresso Nacional, Praça dos Três Poderes,
Supremo Tribunal Federal, Biblioteca.
Nacional Leonel Brizola, Museu.
Local: Brasília-DF
Data: 25/03/2009 a 27/03/2009
Bolsista: Sharinna
Visita técnica: Centro de Tecnologia Alternativa (CTA)
Local: Viçosa-MG
Data: 07/04/2009
Bolsista: Sharinna e Angélica
Visita técnica: Igrejas Históricas de Tiradentes
Local: Tiradentes-MG
Data: 23/05/2009
Bolsista: Tamara
Visita cultural: Palácio das Artes
Local: Belo Horizonte - MG
Data: 29/05/2009
Bolsista: Sharinna e Tamara
Visita técnica: Museu de Artes e Ofícios (MAO)
Local: Belo Horizonte - MG
Data: 29/05/2009
Bolsista: Sharinna e Tamara
Visita técnica: Museu Imperial, Palácio de Cristal, Casa dos Santos Dumont, Casa dos Sete Erros,
Catedral.
Local: Petrópolis-RJ
Data: 27/06/2009
Bolsista: Natália
Visita técnica: Horto Botânico
Local: Universidade Federal de Viçosa
Data: 08/07/2009
Bolsista: Angélica, Natália.
Visita cultural: Teatro Amazonas
Local: Manaus-AM
Data: 15/07/2009
Bolsista: Sharinna
Visita cultural: Feira de Artesanato
Local: Manaus-AM
Data: 15/07/2009
Bolsista: Sharinna
Visita técnica: Escola Família Agrícola
Local: Castelo - ES
Data: 30/07/2009
Bolsista: Sharinna
Visita técnica: Centro de Tecnologia Alternativa (CTA)
Local: Viçosa-MG
Data: 23/09/2009
Bolsista: Natália
Visita técnica: EMATER-Local e Regional
Local: Viçosa-MG
Data: 23/09/2009
Bolsista: Natália
Visita técnica: Casa Cor
Local: Avenida Afonso Pena, 2522,501/Belo Horizonte-MG.
Data: 26/09/2009
Bolsista: Dyjane
Visita técnica: Companhia Industrial Cataguases
Local: Cataguases-MG
Data: 03/10/2009
Bolsista: Leiliane
Visita técnica: Hospital Vila da Serra
Local: Belo Horizonte-MG
Data: 24/11/2009
Bolsista: Angélica, Natália e Patrícia.
Visita técnica: Indústria Kepeer
Local: Juiz de Fora - MG
Data: 16/11/2009
Bolsista: Angélica, Janaína e Nathalí.
Visita técnica: À Central de Experimentação, Pesquisa e Extensão do Triângulo Mineiro
Local: Juiz de Fora - MG
Data: 15/10/2009
Bolsista: Angélica, Janaína e Nathalí.
EVENTOS E MEIOS DE DIVULGAÇÃO DO PET
Evento: II UAIPET
Data: 31/10, 01 e 02/11/09
Local: Lavras - UFLA
Bolsistas: Regiani, Nathalí, Edna, Eliziana, Janaína, Dyjane, Daniela e Leilane.
Evento: I CINEPET-Filme: O Caçador de Pipas
Data: 20/03/2009
Local: Sala de Pós-Graduação
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Janaína, Leilane, Nathaí, Patrícia, Regiani, Sharinna, Tamara, e
Vanessa.
Evento: III Circuito de Seminários do PET-ED
Data: 01,02 e 03 de Abril de 2009
Local: Sala de Pós-Graduação
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Janaína, Leilane, Nathaí, Natália, Patrícia, Regiani, Sharinna,
Tamara, e Vanessa.
Evento: IICINEPET-Filme: Billy Elliot
Data: 15/05/2009
Local: Sala de Pós-Graduação
Bolsistas: Angélica, Janaína, Natália, Regiani e Sharinna.
Evento: XIV ENAPET: Amazônia, Sociobiodiversidade, Tecnologia e Estatuinte.
Data: 13 a 17/07/2009
Local: UFAM, Manaus.
Bolsistas: Sharinna
Evento: III CINEPET-Filme: ”Sociedade dos Poetas Morta”
Data: 21/08/2009
Local: Sala de Pós-Graduação
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Dyjane, Janaína, Leilane, Leiliane, Nathali, Natália, Patrícia, Regiani,
Sharina e Vanessa.
Evento: IV Circuito de Seminários do PET-ED
Data: 02,03 e 04 de setembro de 2009
Local: Sala de Pós-Graduação
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Daniela, Dyjane, Janaína, Leilane, Leiliane, Nathaí, Natália, Patrícia,
Regiani, Sharinna e Vanessa.
Meio de divulgação: Mural do PET
Data: Setembro de 2009
Local: Departamento de Economia Doméstica
Bolsistas: Patrícia e Vanessa.
Evento: IV SIMPOPET-“Extensão Rural e Urbana: Uma Breve Discussão”
Data: 10/11/2009
Local: Auditório da Biblioteca Central da UFV
Bolsistas: Alessandra, Angélica, Daniela, Dyjane, Eliziana, Janaína, Leilane, Leiliane, Nathalí, Natália,
Patrícia, Regiani, Sharinna e Vanessa.
REUNIÕES COLETIVAS
Reunião: comissões organizadoras do II Simpósio Cidadão: Responsabilidade Social.
Data: 04/04/09
Local: Departamento de Nutrição (Prédio do AED)
Bolsistas: Tamara, Sharinna, Regiani, Natália, Janaína, Nathalí, Alessandra e Leilane
Reunião: comissões organizadoras do II Simpósio Cidadão: Responsabilidade Social.
Data: 16/05/09
Local: Sala do Programa de Educação Tutorial em Economia Doméstica no prédio AED
Bolsistas: Sharinna e Janaína
Reunião: balanço do II Simpósio Cidadão
Data: 27/06/09
Local: Departamento de Nutrição (prédio AED)
Bolsistas: Regiani, Sharinna, Patrícia, Leilane e Vanessa
Reunião: Interpet/ UFV - Ensino
Data: 29/08/09
Local: Departamento de Nutrição (prédio AED)
Bolsistas: Regiani, Sharinna, Daniela, Vanessa, Patrícia, Dyjane, Leilane, Leiliane, Janaína, Nathalí,
Angélica e Natália.
Reunião: Interpet/ UFV - Extensão
Data: 07/11/09
Local: PVA
Bolsistas: Regiani, Sharinna, Vanessa, Patrícia, Dyjane, Leilane, Alessandra, Nathalí e Angélica.
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01 de março de 2009