U N I V E R S I D A D E C A T ÓL I C A P O R T U GU E S A FACULDADE DE ENGENHARIA Disciplina de ES TR UTU RAS II Contexto da Disciplina Horas de Trabalho do Aluno Curso(s): Licenciatura em Engenharia Civil (1º ciclo) Aulas Teóricas 30 h Ano Curricular | Semestre: 3º ano | 2º semestre Aulas Teórico-Práticas 45h Ano Académico: em vigor Total de horas de Contacto 75h ECTS: 6 créditos Total de horas sem Contacto 93h Tipo de Aulas: Teóricas e Teórico-Práticas Total de horas de Trabalho do Aluno 168h Descrição e Objectivos da Disciplina Na disciplina de Estruturas II completa-se a formação em análise de estruturas e estuda-se a resposta das estruturas a acções dinâmicas e a acções sísmicas. Concluída a disciplina de Estruturas II os alunos devem estar preparados para: • reconhecer a utilidade das linhas de influência e efectuar o seu cálculo em pórticos planos; • reconhecer soluções estaticamente ou cinematicamente admissíveis no âmbito da análise plástica limite de estruturas e estimar majorantes e minorantes para a carga de colapso; • avaliar a resposta das estruturas a acções dinâmicas em geral e, em particular, às acções sísmicas regulamentares; • caracterizar as acções sísmicas actuantes nas estruturas. 1 www.fe.lisboa.ucp.pt Programa SEGURANÇA E ACÇÕES EM ESTRUTURAS | Critérios gerais de verificação da segurança – estados limites l Classificação das acções e critérios de combinação l Verificação da segurança l Quantificação das acções permanentes e variáveis (variações de temperatura; vento; neve; sismo) l Acções específicas em edifícios e em pontes (rodoviárias, ferroviárias e passadiços) LINHAS DE INFLUÊNCIA | Noção de função e de linha de influência l Importância e utilização das linhas de influência l Métodos directo e indirecto l Linhas de influência em estruturas isostáticas l Linhas de influência em estruturas hiperestáticas MODELOS DE ANÁLISE PLÁSTICA E ELASTOPLÁSTICA | Comparação dos modelos elástico, elastoplástico e rígidoplástico l Relações de plasticidade l Admissibilidade estática e cinemática l Teoremas fundamentais ANÁLISE DINÂMICA DE ESTRUTURAS | Osciladores de um grau de liberdade: resposta em regime livre; resposta em regime forçado; espectros de resposta l Osciladores com vários graus de liberdade: determinação de frequências; determinação de modos de vibração; análise modal ANÁLISE SÍSMICA | Resposta dinâmica a uma aceleração de base l Análise sísmica por espectros de resposta l Métodos de combinação modal l Consideração de movimentos de base independentes CONCEITOS GERAIS DE SISMICIDADE E RISCO SÍSMICO |Princípios sobre sismicidade ambiental l Sismicidade de Portugal l Noção de risco sísmico APRESENTAÇÃO DA REGULAMENTAÇÃO EXISTENTE | Definição da acção sísmica (RSAEEP/EC8) l Disposições regulamentares para o dimensionamento de estruturas em regiões sísmicas (RSAEEP/REBAP/EC1/EC8) CONCEPÇÃO ESTRUTURAL SISMO-RESISTENTE | Modelação do comportamento estrutural l Isolamento sísmico. Equipa Docente José Prazeres Ferreira | REGENTE | [email protected] Professor Associado Convidado da Universidade Católica, é Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico (1974), é Especialista em Estruturas pela Ordem dos Engenheiros e é Sócio-Gerente da STA, empresa que fundou em 1986 e na qual tem desenvolvido imensa actividade como Chefe de Projecto na área de estruturas e fundações. Foi Estagiário para Especialista no Serviço de Estruturas do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (1974/1980). Exerceu actividade docente no Instituto Superior Técnico, tendo leccionado as cadeiras de Análise de Estruturas (1974/1999). 2 www.fe.lisboa.ucp.pt Ionut Dragos Moldovan | PROFESSOR AUXILIAR | [email protected] Professor Auxiliar da Universidade Católica Portuguesa, é Doutorado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa. Licenciou-se em Engenharia Civil, e completou o Mestrado em Reabilitação Estrutural na Universidade Técnica de Cluj-Napoca, Roménia. Os seus interesses de investigação centram-se na Modelação Computacional através de Elementos Finitos não Convencionais. Metodologia de Ensino O ensino da disciplina assenta sobre dois pilares fundamentais, aulas teóricas e aulas teórico-práticas. As aulas teóricas são constituídas, no seu essencial, por sessões expositivas, que servem para introduzir os conceitos fundamentais da disciplina associados a cada um dos tópicos da matéria. As aulas teóricopráticas visam sobretudo a resolução de exercícios e a análise de casos de estudo. O objectivo destas aulas é, fundamentalmente, proporcionar uma visão mais prática dos conceitos teóricos, assim como instigar a iniciativa e a participação dos alunos. Metodologia de Avaliação Aplicam-se as Regras Gerais de Avaliação de Conhecimentos da Faculdade de Engenharia. O tipo de avaliação da disciplina é o designado por Avaliação Contínua e Exame Final. O peso, na Nota Final, da Avaliação Contínua é de 25% e o do Exame Final é de 75%. A admissão ao Exame Final depende da obtenção duma classificação mínima de 8,0 valores na Avaliação Contínua. As classificações dos vários elementos da avaliação de conhecimentos são expressas numa escala de 0 a 20 valores, com arredondamento às décimas, excepto a classificação final que é arredondada às unidades. É condição necessária para aprovação na disciplina a obtenção duma classificação mínima de 10,0 valores no Exame Final. AVALIAÇÃO CONTÍNUA. Realizar-se-ão 3 testes ao longo do semestre, fora do horário das aulas. A classificação da Avaliação Contínua será a média dos 2 melhores testes. EXAME FINAL. Compreenderá uma prova escrita e uma oral obrigatório para quem obtiver na prova escrita uma classificação entre 8,0 e 9,9 ou superior a 15,0 valores. 3 www.fe.lisboa.ucp.pt Bibliografia ANÁLISE MATRICIAL DE ESTRUTURAS. Segadães Tavares, LNEC, Lisboa, 1973. LINHAS DE INFLUÊNCIA. Eduardo Pereira, IST, Lisboa, 1994. INTRODUÇÃO À ANÁLISE LIMITE DE LAJES. Orlando Pereira, IST, Lisboa, 2003. DINÂMICA DE ESTRUTURAS. João Azevedo e Jorge Proença, IST, Lisboa, 1991. DINÂMICA DE ESTRUTURAS. Artur Ravara, LNEC, Lisboa, 1969. EARTHQUAKE ENGINEERING. J. Ferry Borges e Artur Ravara, LNEC, Lisboa, 1969. APONTAMENTOS SOBRE SISMICIDADE E RISCO SÍSMICO. Carlos Sousa Oliveira, IST, Lisboa,1996. EFEITOS DOS SISMOS SOBRE AS CONSTRUÇÕES. Carlos Sousa Oliveira, Revista Engenharia e Arquitectura, Lisboa, 1989. RSAEEP – REGULAMENTO DE SEGURANÇA E ACÇÕES EM ESTRUTURAS DE EDIFÍCIOS E PONTES. Lisboa, 1983. REBAP – REGULAMENTO DE ESTRUTURAS DE BETÃO ARMADO E PRÉ-ESFORÇADO. Lisboa, 1983. EUROCÓDIGO 1 – EC1 – BASIS OF DESIGN AND ACTIONS ON STRUCTURES. PART 2-7: ACTIONS ON STRUCTURES – ACCIDENTAL ACTIONS DUE TO IMPACTED EXPLOSIONS. EN 1991-2:2003. EUROCÓDIGO 8 – EC8 - DESIGN OF STRUCTURES FOR EARTHQUAKE RESISTANCE. PART 1: GENERAL RULES, SEISMIC ACTIONS AND RULES FOR BUILDINGS. PR EN 1998-1. Draft, January, 2003. 4 www.fe.lisboa.ucp.pt