a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 BIOLOGIA QUESTÃO 01 Em 1927, Ernst Münch propôs a “Teoria do fluxo sob pressão”, também conhecida como “Teoria do desequilíbrio osmótico”, que pode ser demonstrada pelo esquema abaixo, em que dois balões de membranas semipermeáveis (balão (1) – contendo uma solução concentrada de açúcar; balão (2) – contendo apenas água) são ligados por meio de um tubo em forma de U (3) e mergulhados em duas cubas com água, ligadas por meio de um tubo (4). 3 1 2 4 Adaptado de SILVA JR., C.; SASSON, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2003. p. 405. v. único. Considerando que, nas plantas vasculares, esse modelo físico é o que melhor explica o mecanismo de deslocamento da seiva elaborada através do floema, faça uma analogia desse modelo com uma planta viva. Com relação a essa analogia, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Nas plantas vasculares, os números 1 e 2 correspondem, respectivamente, às folhas e raízes. 2 ( ) Nas plantas vasculares, os números 1 e 2 correspondem, respectivamente, às raízes e folhas. 3 ( ) O número 3 corresponde aos vasos liberianos (floema) que, no verão, quando as plantas estão com grande número de folhas, transportam a seiva elaborada de 2 para 1. 4 ( ) O número 4 corresponde ao xilema que, na primavera, quando inicia o brotamento das gemas dormentes, transporta seiva elaborada de 2 para 1. QUESTÃO 02 Os principais hormônios vegetais são: auxina, giberelina, ácido abscísico, etileno e citocinina. Com relação a esses hormônios, ao crescimento, ao desenvolvimento e aos movimentos das fanerógamas, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A giberelina, produzida na raiz, atua no gravitropismo negativo da raiz. 2 ( ) A germinação das sementes é estimulada pela giberelina e inibida pelo ácido abscísico. 3 ( ) O desenvolvimento dos frutos é estimulado tanto pela auxina, quanto pela giberelina e pelo etileno. 4 ( ) A citocinina inibe a divisão celular e o desenvolvimento das gemas laterais. 1 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUESTÃO 03 A digestão no homem e no boi (um ruminante) apresenta algumas diferenças, resultantes dos órgãos que compõem os sistemas digestórios e suas respectivas funções. Sobre os sistemas digestórios do boi e do homem, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) O mesmo tipo de alimento que, no homem, é digerido no estômago, no boi, é digerido no rumem. 2 ( ) Na pança e no barrete, do sistema digestório do boi, ocorre a digestão de um tipo de alimento não digerível pelo homem. 3 ( ) No abomaso do boi e no estômago do homem, encontra-se a pepsina, enzima necessária para a digestão de proteínas. 4 ( ) Apesar das diferenças estruturais e funcionais, os sistemas digestórios do homem e do boi estão bem preparados para digerirem celulose. QUESTÃO 04 O sistema endócrino dos humanos é complexo, pois apresenta grande número de glândulas. Os hormônios produzidos por essas glândulas, juntamente com o sistema nervoso, regulam várias ações e reações do organismo, objetivando mantê-lo em equilíbrio interno e em equilíbrio externo. Com relação ao exposto acima, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A carência de hormônios produzidos pela glândula tireóide pode causar o hipotireoidismo, caracterizado por cansaço excessivo e aumento de peso. 2 ( ) A carência do hormônio do crescimento (somatotrofina ou GH) pode causar diabete insípida, o que induz grande aumento no volume de urina. 3 ( ) O nanismo e o gigantismo são causados, respectivamente, pela carência e pelo excesso do hormônio produzido pelo fígado, conhecido como ACTH. 4 ( ) A hipófise produz os hormônios tróficos que têm como função o controle das atividades de outras glândulas. 2 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 FILOSOFIA QUESTÃO 05 Leia atentamente o fragmento atribuído a Parmênides de Eléia. "Nem divisível é, pois é todo idêntico: nem algo em uma parte mais, que o impedisse de conter-se nem também algo menos, mas é todo cheio do que é, por isso é todo contínuo; pois ente a ente adere." DK 28 B 1-8. Os pré-socráticos. Parmênides. São Paulo: Abril Cultural, 1973. p. 149. Col. Os Pensadores, v. 1. A partir do fragmento acima e considerando a filosofia de Parmênides, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) De acordo com a ontologia de Parmênides, pode-se afirmar que o Ser se diz de vários modos, pois ele é sempre algo diverso de si mesmo. 2 ( ) Parmênides definiu o Ser (o que é) a partir do Não-Ser (o que não é), admitindo que no Ser habita o vazio, o Não-Ser. 3 ( ) Para Parmênides, o Ser é, ao mesmo tempo em que o Não-Ser não é, porque o Ser é definido a partir do princípio de não-contradição. 4 ( ) Do mesmo modo que o Ser é definido como o que é, o Não-Ser é definido como o que não é, sendo inadmissível, para Parmênides, que o Ser seja algo distinto de si mesmo. QUESTÃO 06 Leia os textos seguintes. “Nós não somos a luz que ilumina a todo homem, mas somos iluminados por Vós”. SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo: Nova cultural, 1987. p. 154. Col. Os Pensadores. “Assim, pois, se a verdade não é nem inferior, nem igual a nossa mente, segue-se que ela só pode ser superior e mais excelente do que ela”. SANTO AGOSTINHO. O livre-arbítrio. São Paulo: Paulus, l995. p. 119. Marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) O conhecimento intelectual das verdades eternas não deriva das realidades sensíveis. 2 ( ) O conhecimento intelectual das verdades eternas não deriva de nós mesmos. 3 ( ) O conhecimento intelectual das verdades eternas procede de uma vida passada que a alma recorda. 4 ( ) O conhecimento intelectual das verdades eternas é adquirido pelo ensinamento humano, através das palavras ou de outros sinais. 3 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUESTÃO 07 Leia o texto a seguir sobre os Universais. “Basicamente temos quatro grandes linhas de tratamento desse tema. As mais tradicionais são o realismo platônico e o realismo aristotélico [...] o conceitualismo [...] e o nominalismo”. MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. p. 132. Marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Segundo o realismo platônico, os universais são entidades dotadas de existência autônoma. 2 ( ) Segundo o realismo platônico, os universais são apenas conceitos, ou seja, predicados de sentenças que descrevem o objeto. 3 ( ) Segundo o realismo aristotélico, os universais existem nas coisas como formas de substâncias individuais. 4 ( ) Segundo o realismo aristotélico, os universais são apenas palavras, não havendo nenhuma entidade correspondente a elas. QUESTÃO 08 (Discursiva) De acordo com a alegoria da caverna, além de retirar a alma do domínio das coisas corruptíveis e elevá-la rumo ao conhecimento verdadeiro das Idéias, outra tarefa do filósofo consiste em se voltar para aqueles que se perdem no domínio das aparências e lhes indicar o caminho correto. Considerando a alegoria da caverna, descrita por Platão, faça o que se pede. A) Explique o que representam as sombras que se projetam no fundo das paredes da caverna. B) Explique a relação que a alegoria da caverna estabelece entre o filósofo e o governo da cidade. 4 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 FÍSICA QUESTÃO 09 Uma certa quantidade de um gás ideal monoatômico realiza um ciclo A pressão (P) x volume (V), abaixo. B C A, conforme o diagrama de P C 5P P A B V 4V V Com base nessas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A temperatura do gás em C é vinte vezes maior do que a temperatura em A. 2 ( ) A pressão do gás em A é quatro vezes menor do que a pressão do gás em B. 3 ( ) A temperatura do gás em B é maior do que a temperatura do gás em C. 4 ( ) Na transformação isobárica, A 3PV. B, todo o calor fornecido ao gás é convertido em trabalho, que é igual a 5 a TIPO 1 PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUESTÃO 10 João e Maria estão, cada um, em um brinquedo de “pula-pula”. João sopra um apito que emite ondas sonoras com uma freqüência fo bem definida. As figuras abaixo mostram as diversas situações em que o casal João e Maria pode estar posicionado. As velocidades de João e Maria são representadas por vJ e vM, respectivamente. vM vJ vM vM vJ Figura 1 vJ Figura 2 Figura 3 Com base nessas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Se João e Maria estiverem subindo com a mesma velocidade, vJ = vM na Figura 1, a freqüência do som do apito que Maria irá escutar será maior do que aquela de quando eles estiverem descendo, também com a mesma velocidade. 2 ( ) Na Figura 2, com João descendo e Maria subindo, a freqüência do som do apito que Maria irá escutar será maior do que fo. 3 ( ) No instante em que João e Maria se cruzam, entre as situações da Figura 2 e da Figura 3 – João descendo e Maria subindo –, a freqüência do som que Maria ouve é igual a fo. 4 ( ) Na Figura 3, com João descendo e Maria subindo, Maria irá notar que o som do apito se torna mais grave, isto é, a freqüência do som será menor do que fo. 6 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 QUESTÃO 11 Considere duas barras metálicas, A e B, de comprimentos LoA e LoB a uma dada temperatura θo, com coeficientes de dilatação linear αA e αB, respectivamente. Nessa condição, o comprimento da barra A é 0,01 % maior do que o comprimento da barra B, conforme figura abaixo. barra A barra B Com base nessas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Para que as duas barras tenham o mesmo comprimento ao serem aquecidas, é necessário que αB seja maior do que αA. 2 ( ) Conhecendo-se os valores de αA , αB, L oA , L oB e θ o , a temperatura θ na qual as duas barras terão o L oB _L oA mesmo comprimento é dada por = o+ LoA B _L oB A 3 ( ) Se o coeficiente de dilatação linear da barra A for igual a 5 x 10 o barra em 100 C, o seu comprimento irá aumentar 0,05%. 4 ( ) Se αA for maior do que αB, é possível que as duas barras tenham o mesmo comprimento ao serem esfriadas (θ < θo). –6 o –1 C , ao se aumentar a temperatura da QUESTÃO 12 Em um dado experimento de óptica, um grupo de estudantes tem como tarefa determinar a distância focal de uma lente delgada de bordas finas, feita de um material transparente, com índice de refração igual a 1,5. Para isso, eles colocam o objeto em diversas posições (p) ao longo do eixo principal da lente e determinam a posição p’ da imagem em relação à lente. A tabela indica os módulos dos valores medidos (em cm) e a figura representa um esquema do aparato experimental. objeto p 15 20 30 p' 30 20 15 p Com base nas informações dadas, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Para as posições do objeto (p) à esquerda da lente, indicadas na tabela acima, a imagem irá se formar em um anteparo à direita da lente, pois se trata de uma imagem real. 2 ( ) A distância focal obtida pelo grupo de alunos é igual a 20 cm. 3 ( ) Ao se colocar o objeto em uma posição (p) menor do que 10 cm, a imagem desse objeto deixará de se formar em um anteparo. 4 ( ) Se o experimento fosse realizado dentro da água (nágua = 1,3) para o mesmo conjunto de posições do objeto (p), as posições das imagens (p’) seriam maiores, resultando em um maior valor da distância focal para a mesma lente. 7 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 GEOGRAFIA QUESTÃO 13 Observe atentamente o gráfico e, a seguir, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. IBGE - Censos Demográficos de 1950 a 2000. 1 ( ) Durante o período destacado, o processo demográfico caracteriza-se pelo aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. 2 ( ) A porcentagem de população urbana supera a de população rural somente nos anos 1980. 3 ( ) Entre os fatores que justificam o deslocamento de população campo-cidade no Brasil, estão o êxodo rural e a industrialização. 4 ( ) Pode-se observar, no gráfico, o movimento migratório interno para as regiões de fronteira agrícola no centro-oeste e norte, a partir da década de 1970. 8 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 QUESTÃO 14 A figura abaixo apresenta informações sobre a evolução da composição da matriz energética mundial, bem como uma projeção sobre a participação futura das fontes de energia. GOLDEMBERG, J.; VILLANUEVA, L.D. Energia, meio ambiente & desenvolvimento. São Paulo: Edusp, 2003. Com relação à composição da matriz energética mundial, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) O crescimento da participação da biomassa na matriz energética deve-se principalmente ao incremento da produção de biogás, biodiesel e álcool combustível. 2 ( ) A aposta maior na mudança da matriz energética está no desenvolvimento de tecnologia que torne a produção de energia a partir do carvão mineral mais eficiente e limpa. 3 ( ) O crescimento do uso da energia solar na matriz energética está ligado diretamente ao aquecimento global, que irá proporcionar a entrada de uma quantidade maior de raios solares na Terra. 4 ( ) A incorporação de novas áreas produtoras de petróleo, nos Andes e no Himalaia, garantirá uma sobrevida dessa fonte como a mais importante na matriz energética mundial. 9 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUESTÃO 15 Observe o mapa da organização do espaço rural brasileiro. Adaptado de MELLO, N.A.; THÉRY, H. Atlas do Brasil : disparidades e dinâmicas do território. 2. ed. São Paulo: Edusp ; Imprensa Oficial, 2008. Sobre esse mapa, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A área 1 corresponde à região de agricultura mais modernizada, integrada ao complexo agroindustrial, com alta produtividade e diversificação. 2 ( ) A área 2 corresponde às regiões de incorporação recente à economia, formadas por frentes pioneiras agropecuárias em latifúndios. 3 ( ) A área 3 corresponde às regiões dominadas pelos minifúndios familiares de produção altamente tecnificada e especializada. 4 ( ) As setas indicam as tendências de expansão das áreas, tanto pela incorporação em frentes pioneiras, quanto pela substituição do uso dominante. 10 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 QUESTÃO 16 Leia o fragmento abaixo. “Por concentrarem os investimentos em pesquisa e tecnologia nos países de origem, as grandes corporações transnacionais centralizam grande parte do poder de criação e redirecionamento geográfico dos postos de trabalho de maior qualidade e remuneração, responsáveis pelas funções de comando e planejamento. Em contrapartida, a possibilidade de organização da produção em rede mundial motiva o deslocamento de parte do processo produtivo dos países ricos para os pobres, geralmente vinculado às atividades de execução e produção, que demandam ocupações mais simples e rotineiras.” POCHMANN, M. O emprego na globalização. São Paulo: Boitempo, 2001. Sobre as tendências apresentadas nos empregos, em relação à Divisão Internacional do Trabalho – DIT, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. Verifica-se: 1 ( ) aumento dos empregos relacionados à produção de tecnologia nos países pobres. 2 ( ) crescimento da oferta de trabalho industrial nas chamadas economias centrais. 3 ( ) diminuição na oferta de empregos do setor de serviços nos países periféricos. 4 ( ) queda da ocupação da mão de obra na produção agropecuária nos países ricos. 11 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 HISTÓRIA QUESTÃO 17 Leia o texto abaixo que reproduz parte do Art. 6º do Plano de Ayala, firmado em novembro de 1911 pelos zapatistas comandados por Emiliano Zapata, no curso da Revolução Mexicana. “Art. 6º. Que as terras, montes e águas que hajam usurpado os fazendeiros, Científicos ou caciques à sombra da justiça venal, entrarão na posse desses bens imóveis, desde logo, os pueblos e cidadãos que tenham títulos correspondentes, das quais hajam sido despojados por má fé de nossos opressores, mantendo a todo custo, com as armas nas mãos, a mencionada posse [...].” AQUINO, R. S. L. de, et al. História das Sociedades Americanas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1990. p. 353. Sobre a Revolução Mexicana de 1910-1917, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Sob o governo de Porfírio Díaz, o processo de concentração fundiária foi acelerado. Os grandes proprietários de terras, entre eles muitos estrangeiros, apropriaram-se das melhores terras públicas, expropriaram camponeses e comunidades indígenas, tomando suas terras comunais, o que aumentou o número de camponeses sem terra, sujeitos à exploração dos fazendeiros e caciques. 2 ( ) O trecho do Art. 6º do Plano de Ayala, citado acima, ao mencionar que fazendeiros, Científicos ou caciques usurparam terras, montes e águas, faz uma referência direta à estrutura de poder que sustentou a ditadura de Porfírio Díaz: os grandes proprietários rurais, beneficiados com a concentração fundiária; os Científicos, políticos e intelectuais educados na Europa, responsáveis pela modernização positivista imposta à economia e ao governo; e os caciques, chefes políticos que controlavam o poder local. 3 ( ) A Revolução Mexicana foi um movimento democrático-popular, liderado pela aliança entre camponeses e operários urbanos, cujos interesses e reivindicações convergiram na luta comum contra o latifúndio, o imperialismo e a burguesia. Essa luta armada dos camponeses e operários recebeu também o apoio da Igreja Católica mexicana, historicamente defensora dos direitos de camponeses e indígenas. 4 ( ) Com o fim da Revolução Mexicana, a Constituição de 1917 institucionalizou a derrota dos camponeses e operários: assegurou o direito privado à grande propriedade rural, extinguiu o sistema de terras comunais e proibiu a criação de sindicatos de trabalhadores. 12 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 Leia o trecho abaixo para responder as questões 18 e 19. “Evidentemente, neste mundo em que não se deseja ver o trabalho, também não se suporta a visão da doença, da rebeldia, da loucura, da velhice, da miséria ou da morte, que todas são excluídas para os sanatórios, prisões, hospitais, asilos, albergues e necrotérios. Trata-se de um estilo de vida novo e cosmopolita, implantado pela burguesia vitoriosa [...]. Não é por acaso que as autoridades brasileiras recebem o aplauso unânime das autoridades internacionais das grandes potências, pela energia implacável e eficaz de sua política saneadora [...]. O mesmo se dá com a repressão dos movimentos populares de Canudos e do Contestado, que [...] significavam praticamente o mesmo que a Revolta da Vacina [...]. As autoridades brasileiras colaboravam na constituição de bolsões de ordem e saúde, onde as burguesias nacional e internacional poderiam circular e aplicar com segurança, cálculo e previsibilidade.” SEVCENKO, N. A Revolta da Vacina: mentes insanas em corpos rebeldes. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 82. QUESTÃO 18 Considerando o contexto histórico de repressão às manifestações e movimentos populares durante a Primeira República, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Típicas da sociedade escravista, as cerimônias públicas de açoitamento e humilhação dos escravos, aplicadas por uma justiça particular, no interior das fazendas e casas senhoriais, agora, na nova sociedade republicana, tornou-se prática institucional da autoridade pública, aplicada contra os pobres em geral, no interior fechado das casas de detenção. 2 ( ) A rebelião popular conhecida como Revolta da Vacina ocorreu em um contexto marcado pela remodelação urbana do Rio de Janeiro, que agravava ainda mais as condições de vida dos mais pobres, ao desalojá-los e expulsá-los das regiões centrais da cidade e ao provocar o aumento do preço dos aluguéis. 3 ( ) A remodelação urbana do Rio de Janeiro levou o Estado a realizar o saneamento básico da cidade, criando redes de água e esgoto e desenvolvendo ações para erradicar as epidemias. As ações desenvolvidas estenderam-se às periferias - locais de moradia dos trabalhadores e dos pobres - que foram urbanizadas. 4 ( ) Movimentos populares como Canudos, Contestado, Revolta da Vacina e a rebelião dos marinheiros, conhecida como Revolta da Chibata, foram violentamente reprimidos pelo Estado, que continuava tratando os pobres e trabalhadores como potenciais desordeiros e rebeldes, excluindo a maioria da população do jogo político. QUESTÃO 19 Considerando o trecho citado acima e o contexto histórico em que ocorreram as guerras de Canudos e do Contestado, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A Guerra do Contestado foi um conflito que envolveu camponeses e trabalhadores desempregados, sob a liderança do monge José Maria e se tornou um movimento de caráter milenarista, que aspirava à realização de uma nova ordem que teria lugar em um Reino escatológico. 2 ( ) O acesso à terra e o trabalho comunitário tornaram próspero o povoado de Canudos, que se dedicava à pecuária, à agricultura e ao comércio com vilas e cidades vizinhas. Esse modelo de comunidade, que estava fora do controle dos coronéis, do Estado e da Igreja, foi entendido como uma ameaça que poderia se espalhar pela região e foi combatido até a destruição final do povoado e de seus habitantes. 3 ( ) Os fracassos das expedições militares enviadas contra o povoado de Canudos levou o presidente da república, Prudente de Morais, a anunciar que o Exército “destroçará os que ali estão envergonhando a nossa civilização”. Isso mostra que os grupos dominantes justificavam a repressão brutal aos movimentos populares como se fosse uma luta da “civilização” contra a “barbárie”. 4 ( ) Os movimentos populares de contestação, como Canudos, Contestado e a Revolta da Vacina desafiaram a ordem republicana instaurada com a Política dos Governadores, ao reivindicarem ampliação dos direitos de cidadania e participação política livre na vida pública. 13 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUESTÃO 20 Observe e analise os dois quadros abaixo, nos quais estão referenciadas as afirmativas que se seguem. Sê Unida! Alegoria da Alemanha, 1870. A Pátria. Óleo de Pedro Bruno, início do séc. XX. CAMPOS, F. de; MIRANDA, R. G. Oficina de História: História integrada. São Paulo: Moderna, 2000. p. 208. Marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Esses quadros podem ser utilizados como documentos por historiadores. Analisados e contextualizados, permitem compreender que suas mensagens se dirigem ao próprio povo de cada país e simbolizam os ideais nacionalistas da época em que foram produzidos. 2 ( ) O quadro, A Pátria, é uma alegoria dos ideais de nação no Brasil, propagados pelas elites. A nação e a pátria são representadas pela bandeira. As crianças simbolizam os filhos da pátria e o futuro da nação. As figuras femininas simbolizam a república, a família e a humanidade, em harmonia. 3 ( ) A utilização da alegoria feminina para representar a República, a liberdade ou a revolução se difundiu com a Revolução Francesa, quando foi necessário criar novos símbolos para representar os novos ideais e substituir a figura do rei, até então símbolo da Monarquia e da nação. 4 ( ) No quadro, Sê Unida, a mulher está colocada fora do lar, em um plano superior à cidade que está no fundo. Representa, nessa disposição, o ideal positivista da ordem que deve imperar na cidade, como condição para o progresso. Já no quadro, A Pátria, as figuras femininas simbolizam a divisão de trabalho na sociedade, com a mulher realizando tarefas domésticas e o homem na fábrica ou no escritório. 14 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL Leia o texto a seguir e responda as questões apresentadas. El magnate que empezó de chatarrero Javier Gómez Alfonso Gallardo empezó recogiendo hierros en burro y ahora ha comprado el grupo Zeta. Es multimillonario, pero sigue regateando precios en las tiendas de su pueblo y lleva 20 años cenando una tortilla de un huevo. Los niños de Jerez de los Caballeros, en los años 40, nunca tiraban los casquillos de las 05 bombillas fundidas, ni los clavos oxidados. Esperaban a que pasase Gallardo el del burro, que se los cambiaba por algarrobas. Los más viejos del lugar aún le recuerdan, "con su borrico p' arriba y p' abajo, entre Zafra y Jerez, cargao de chatarra y pieles". Ahora, Gallardo el del burro ya es "Don Alfonso". El más rico de Extremadura, uno de los patrimonios más abultados de España y el hombre que ha entrado sin llamar en el salotto mediático nacional, esta semana, con la adquisición del Grupo 10 Zeta. Y, sin embargo, la puerta del número ocho de la calle de la Corredera sigue abierta, como casi todas las de Jerez de los Caballeros. Alfonso Gallardo se hizo rico pero no cambió de morada. La suya, en la zona central del pueblo, ni siquiera es de las mejores de la calle. Una casita encalada, de dos pisos, con las persianas bajadas y una sencilla puerta de madera clara entreabierta. Teresa, su 15 mujer, prefiere no recibir a Crónica. Son las 19.30 del miércoles y seguramente esté ya preparando la cena a su marido. No tardará mucho en hacer una tortilla francesa de un huevo. La misma que el empresario se jacta ante sus colaboradores de comer cada noche desde hace 20 años. Hosco, lirondo, tozudo y alérgico a la proyección pública. Así es el nuevo magnate de la comunicación española. Un extraterrestre en la corte del rey glamour. Muy diferente a su predecesor 20 Antonio Asensio, fundador de Zeta, uno de los personajes de la Barcelona bien de los 80 y 90, amigo del Rey Juan Carlos e invitado por la Familia Real a la boda de la Infanta Cristina. Alfonso Gallardo también tuvo relación con la Familia Real. Cuando el Príncipe Felipe acudió en 1996 a la inauguración de la siderúrgica Balboa. Intrigado a la salida por un castillo situado enfrente de la fábrica, propiedad de un empresario enemistado históricamente con Gallardo, el 25 príncipe de Asturias preguntó: "Y eso, ¿qué es?". Desde su 1,65 cm., el empresario alzó los talones y le dijo a los dos metros de heredero: "Si te casas en Jerez, te lo compro". Nacido en los primeros años 30, heredó su mentalidad de la posguerra, que vivió como un zagal de familia pobre, de la que tuvo que hacerse cargo cuando estrenaba la adolescencia. Salió adelante a golpe de picardía. Antes de sus paseos como chatarrero, organizó bailes para los jóvenes 30 del pueblo en su propia casa, a duro la entrada. Las autoridades se lo cerraron por falta de licencia. Después comió polvo en las cunetas, vendiendo melones al grito de "bueno y barato". Tuvo una carbonería en el camino de San Vicente, el Raval de Badajoz, donde vendía picón y dormía, para no gastar. "Así ha conseguido ser capaz de ver un duro a un kilómetro. Antes engañas a un gitano que a 35 Alfonso Gallardo", dice uno de sus mejores amigos, Tomás Martín Tamayo, diputado regional del PP […]. El Mundo, 08 de Junio de 2008. 15 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUESTÃO 21 De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. Alfonso Gallardo 1 ( ) daba frutos comestibles a los niños a cambio de chatarra cuando pasaba por la calle con su burrito. 2 ( ) tenía un permiso para organizar bailes en su propia casa a cinco pesetas la entrada. 3 ( ) vendió carbón para brasero y, para ahorrar, dormía en el mismo sitio donde trabajaba. 4 ( ) tuvo que cuidar de la familia luego de entrar en la adolescencia. QUESTÃO 22 De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. Son características de Alfonso Gallardo: 1 ( ) reservado y serio. 2 ( ) presumido y gastador. 3 ( ) extravagante y perezoso. 4 ( ) listo y obstinado. QUESTÃO 23 De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Era comum, entre as crianças de Jerez, jogar fora as lâmpadas queimadas e os pregos enferrujados. 2 ( ) O proprietário do castelo situado em frente à siderúrgica Balboa era amigo de longa data de Gallardo. 3 ( ) Segundo diz Tomás Martín, Gallardo podia ver dinheiro à distância e era mais fácil enganar um cigano do que ele. 4 ( ) Gallardo disse ao príncipe da Espanha que lhe compraria o castelo situado em frente à fábrica, caso o herdeiro se casasse em Jerez. QUESTÃO 24 De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. Com relação a Alfonso Gallardo, pode-se afirmar que 1 ( ) até hoje, continua pechinchando os preços quando vai comprar alguma coisa. 2 ( ) vive em uma casa pintada de cal. 3 ( ) se vangloria do prato que come no jantar há vinte anos. 4 ( ) adquiriu uma empresa siderúrgica e foi convidado para o casamento da Infanta Cristina. 16 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS Sunday July 13 2008 NEWS FROM NORWAY First published: 10 Jul 2008, 11:02 Who is poor in Norway? The center/left government has promised to eradicate poverty in Norway. However, in one of the richest countries in the world, deciding who to help can be a challenge. 05 "I' m surprised at how much attention poverty gets at a time when living standards are growing at a historic rate," says assistant professor Lars Fr. H. Svendsen, to daily newspaper Aftenposten. He works for the University of Bergen and the Liberal think tank Civita. "Some people may have experienced that their incomes are slipping relative to other groups in society, but everyone has had an increase in their standard of living," he adds. 10 In Norway poverty is defined in relative terms. If a household has less than 50 percent or 60 percent (OECD or EU figures respectively) of the country’s median income, it is defined as poor. According to a 2005 survey 11 percent of the population could be defined as poor. 15 With Norway' s standard of living this relative definition leaves many of those termed poor better off than many in most other countries. Half of Norway’s poor have their own computer, as opposed to 76 percent of the general population and 40 percent have access to a car. Most can afford to heat their homes, eat meat and fish every other day and can take a week holiday or more each year. Is poverty in Norway a myth, wonders philosopher Lars Fr. H. Svendsen. "I think we are confusing equality with poverty," says PHOTO: ARASH A. NEJAD Svendsen. 20 Not everyone agrees that poverty is a negligible problem in Norway. 25 30 "I consider myself to be poor. I don' t feel able to take part in society," says Johanna Engen, on the board of the interest group Fattighuset (The Poor House). "You' re poor if your welfare check only pays for your fixed expenses and you have to come to the Fattighuset for food. Welfare payments and basic pensions have to be increased," says Engen. She says that more than 400 people come to Fattighuset to pick up food every day. She challenges critics who claim that the Norwegian poor are not much different from the average population. "They should take part when we hand out food," she says. Aftenposten English Web Desk Adapted from: http://www.aftenposten.no/ english/local/article25322005.ece 17 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUESTÃO 21 De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Onze por cento da população da Noruega poderiam ser definidos como pobres. 2 ( ) Na Noruega, todos concordam que a pobreza é um problema insignificante no país. 3 ( ) A pobreza na Noruega é definida de acordo com a renda média do país. 4 ( ) A Noruega é o país mais rico do mundo. QUESTÃO 22 De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Lars Fr. H. Svendsen afirma que o padrão de vida está caindo assustadoramente na Noruega. 2 ( ) Lars Fr. H. Svendsen está surpreso com o aumento do número de pessoas pobres na Noruega. 3 ( ) Lars Fr. H. Svendsen é editor do jornal Aftenposten. 4 ( ) Lars Fr. H. Svendsen questiona se a pobreza na Noruega é um mito. QUESTÃO 23 De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) 40% of Norway’s poor have access to a car. 2 ( ) Most of Norway’s poor eat meat and fish. 3 ( ) Norway’s poor never take holidays. 4 ( ) A good number of Norway’s poor can pay to heat their homes. QUESTÃO 24 De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Johanna Engen thinks she is poor. 2 ( ) Fattighuset is the place where the poor come to get food. 3 ( ) Johanna Engen thinks welfare payments and basic pensions need to be increased. 4 ( ) According to Johanna Engen, more than four hundred people come to Fattighuset every day. 18 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 LÍNGUA PORTUGUESA Leia atentamente os Textos 1 e 2 e, em seguida, responda as questões 25 a 28. Texto 1 A guerra e o meio ambiente 1 5 10 15 20 25 30 35 40 As atividades humanas produzem impactos ambientais. [...] Para muitas das atividades humanas, a consciência ecológica ajudou a criar práticas de redução ou de minimização desses impactos negativos. Leis foram aprovadas e instituições, estruturadas. Criaram-se procedimentos e ferramentas como a avaliação de riscos ambientais e o licenciamento ambiental, que contribuem para prevenir, reduzir ou mitigar tais efeitos ambientais negativos. Entretanto, esses cuidados ainda não foram estendidos à atividade humana potencialmente mais degradante e devastadora do ambiente: a atividade da guerra. [...] O alto impacto ambiental negativo das guerras encontra-se presente em todo o ciclo de vida dos conflitos armados: da extração das matérias-primas para a indústria de armamentos, passando pelo uso e aplicação desses equipamentos, até a sua disposição final, constituída pelos resíduos atômicos, químicos e bacteriológicos. Isso sem falar nas conseqüências funestas dos atos de terrorismo ou nos impactos do uso de armas biológicas nas guerras convencionais, como na possível propagação intencional do botulismo, da varíola e do antraz ou no desmatamento ocasionado pelo napalm e outras armas de guerra. O urânio usado nas balas contamina o ambiente com radioatividade e dissemina o câncer e outras doenças. A contaminação dos rios e a perda de potencial de uso do solo pela disseminação das minas terrestres, que mutilam pessoas e animais, ou o uso da bomba de nêutrons - a chamada "bomba capitalista", porque destrói a população, mas preserva o patrimônio material - são outros exemplos da destrutividade e do potencial de devastação e contaminação ambientais causados pelas atividades bélicas. Além disso, ao lado do consumismo, o belicismo está na raiz da pressão sobre os recursos naturais, transformados pelo complexo acadêmico-industrial-militar em artefatos bélicos de alto potencial destrutivo. [...] Assim, já é chegado o momento de que os princípios, métodos e instrumentos utilizados para mitigar ou neutralizar os impactos negativos das demais atividades humanas tenham sua aplicação estendida à atividade da guerra. Procedimentos como as avaliações de impacto ambiental e o licenciamento ambiental deveriam ser mandatórios e objeto de pactos internacionais obrigatórios, visando ao bem da humanidade, sempre que esteja em jogo a possibilidade de iniciar-se uma ação bélica potencialmente degradadora ou poluidora do ambiente. Isso ajudaria a desenvolver a consciência global a respeito das conseqüências desse tipo de ação, com a cuidadosa avaliação prévia dos seus impactos. [...] Na fase atual da evolução humana, a ética social costuma seguir os valores mercantilistas e capitalistas. A civilização ocidental norte-americana e européia, de raízes judaico-cristãs, foi central no processo cultural do século XX, mantendo interações fortes com praticamente todas as demais civilizações modernas. Tais interações, entretanto, têm sido mais conflituosas do que cooperativas, em decorrência da história de colonização, imperialismo e dominação, que procurou garantir o acesso e apropriação de bens necessários para abastecer essa civilização com recursos naturais provenientes de todo o planeta e demandados para alimentar padrões de consumo e estilos de vida que se mostram insustentáveis e que dependem de grande quantidade de bens materiais. Atualmente, a crescente pressão sobre os recursos naturais como a água, a flora e fauna, o solo, as florestas e, especialmente, o petróleo, base da matriz energética da civilização contemporânea, potencializa também o risco de conflitos e de propagação da violência entre as sociedades e grupos sociais. Nesse contexto, o próprio poder de degradação ambiental das guerras poderá tornar-se um fator adicional que acabará por levar à sua abolição, como forma de resolver conflitos, num estágio mais avançado de evolução da espécie humana. RIBEIRO, Maurício A. A Guerra e o meio ambiente. In Jornal da Ciência. 21/02/2003. 19 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUESTÃO 25 De acordo com o Texto 1, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Embora a atividade da guerra seja, dentre as atividades humanas, a mais prejudicial ao meio ambiente, ainda não há uma política pública para neutralizar os efeitos dessa atividade sobre o meio ambiente. Essa consideração representa uma informação e não uma opinião. 2 ( ) Uma consciência global sobre as conseqüências da guerra poderia ser desenvolvida, a partir da aplicação de uma política pública que visasse o bem da humanidade e a preservação do meio ambiente, e essa consciência global, por sua vez, contribuiria para criar práticas de minimização dos impactos negativos da guerra sobre o meio ambiente. Essa consideração representa a opinião do autor do texto. 3 ( ) Segundo o autor do texto, a causa dos conflitos entre a civilização ocidental norte-americana e européia, de um lado, e as demais civilizações modernas, de outro, seria o fato de as primeiras seguirem uma ética social baseada em valores mercantilistas e capitalistas. 4 ( ) O consumismo e o belicismo são determinantes da pressão sobre os recursos naturais como água, fauna e flora, solo, florestas e, especialmente, petróleo, sendo essa pressão responsável pelos conflitos entre as nações. QUESTÃO 26 De acordo com o Texto 1, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) No trecho “[...] o petróleo, base da matriz energética da civilização contemporânea, potencializa também o risco de conflitos e de propagação da violência entre as sociedades e grupos sociais.” (linhas 36-37), a expressão em negrito é um aposto empregado para explicitar a relação que o autor faz entre petróleo e risco de conflitos, o que torna esse aposto essencial à coerência do texto. 2 ( ) No trecho “Leis foram aprovadas e instituições, estruturadas.” (linhas 02-03), a vírgula indica a supressão do verbo, evitando assim uma repetição. 3 ( ) No trecho “Procedimentos como as avaliações de impacto ambiental e o licenciamento ambiental deveriam ser mandatórios e objeto de pactos internacionais obrigatórios [...]” (linhas 22-23), as palavras em negrito são formadas por derivação a partir do acréscimo do mesmo prefixo a diferentes bases, sem alterar o significado de suas bases. 4 ( ) Nas linhas 32 e 39, as expressões “essa civilização” e “sua abolição” fazem referência, respectivamente, à civilização americana e à guerra. 20 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 Texto 2 Pax, shalom ou salam Oito xícaras de harmonia, cinco colheres de respeito, 50 gramas de dignidade e duas pitadas de entendimento. Adicione amor e deixe descansar. Misture calmamente e amasse com as mãos. Pré-aqueça o forno do coração e, em pouco tempo, está pronto o Pão da Paz. A receita "alimenta milhares de pessoas e conforta o espírito". Foi com esses ingredientes que tomou corpo o livro Pão da Paz: 195 receitas de pão de 05 países membros da ONU. Com quase 200 receitas, o antropólogo e fotógrafo Paulo Braga vem lembrar que, "embora diferentes nos costumes, todos nós queremos basicamente as mesmas coisas: pão, paz, respeito e dignidade". A idéia do livro surgiu quando Paulo perdeu três amigos nos atentados de 11 de setembro de 2001. Como resposta, decidiu transmitir uma mensagem que alcançasse diferentes línguas, etnias e religiões. O pão 10 virou o emissário da paz. "Quando nos alimentamos, geralmente nos sentamos à mesa, numa atitude de partilha com as outras pessoas. E o pão é um alimento especial, praticamente universal", avalia. Sagrado para muitas religiões, ele aparece tanto nos rituais católicos - foi o alimento que Cristo dividiu na Última Ceia - quanto nos judaicos e muçulmanos. Apesar dos diferentes modos de preparo, ingredientes e sabores, tem na farinha um elemento de união. 15 Além das receitas, o livro traz ainda frases de personalidades e prêmios Nobel da Paz, como Martin Luther King, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela e Yasser Arafat. Tudo em nome da paz, servida com o nome de pax, shalom ou salam. BRASIL – Almanaque de Cultura Popular – o TAM, Ano 10, n 110, Junho – 2008. p. 09. QUESTÃO 27 De acordo com o Texto 2, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Pax, shalom ou salam são sinônimos e representam o tema do texto. 2 ( ) O texto tem como objetivo apresentar um livro de receitas de pão que promovem a paz, como, por exemplo, a receita figurada que inicia o texto. 3 ( ) Uma das características textuais do gênero receita é a de apresentar verbos no modo imperativo, como se pode observar em: “Adicione amor e deixe descansar. Misture calmamente e amasse com as mãos. Pré-aqueça o forno do coração e, em pouco tempo, está pronto o Pão da Paz.” (linhas 02-03). 4 ( ) Os verbos “lembrar” (linha 05) e “avaliar” (linha 11) servem para indicarem o uso de discurso indireto no texto. 21 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUESTÃO 28 De acordo com os Textos 1 e/ou 2, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) De: atualmente, a crescente pressão sobre os recursos naturais como a água, a flora e fauna, o solo, as florestas e, especialmente, o petróleo, base da matriz energética da civilização contemporânea, potencializa também o risco de conflitos e de propagação da violência entre as sociedades e grupos sociais. (Texto 1 - linhas 35-37) pode-se inferir, a partir da relação desse trecho com certo conhecimento de mundo sobre questões ambientais e econômicas, que o risco de conflitos entre as civilizações norte-americana e européia, de um lado, e o Brasil, de outro, intensifica-se pelo fato desse último ser detentor de muitas riquezas naturais cobiçadas internacionalmente. 2 ( ) A exemplificação constitui o aspecto fundamental da construção da direção argumentativa do Texto 1, validando a tese de que a consciência global pode atenuar a guerra. 3 ( ) O Texto 1 e o Texto 2 apresentam temáticas antagônicas: a guerra e a paz, sendo que o Texto 1 focaliza, principalmente, as conseqüências da guerra sobre o meio ambiente e o Texto 2 a construção da paz entre os homens. 4 ( ) Enquanto o Texto 1 pode ser considerado um texto de opinião, o Texto 2 é, sobretudo, um texto informativo. 22 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 LITERATURA QUESTÃO 29 No prólogo de Primeiros Cantos, Gonçalves Dias assim se manifesta sobre seu modo de compreender a vida e a arte: “Muitas delas [poesias] não têm uniformidade nas estrofes, porque menosprezo regras de mera convenção; adotei todos os ritmos da metrificação portuguesa, e usei deles como me pareceram quadrar melhor com o que eu pretendia exprimir. Não têm unidade de pensamento entre si, porque foram compostas em épocas diversas – debaixo de céu diverso – e sob a influência de impressões momentâneas. Foram compostas nas margens viçosas do Mondego [...] sobre as vagas do Atlântico, e nas florestas virgens da América. Escrevi-as para mim, e não para os outros; contentar-me-ei, se agradarem; e se não ... é sempre certo que tive o prazer de as ter composto. [...] O esforço – ainda vão – para chegar a tal resultado é sempre digno de louvor; talvez seja este o só merecimento deste volume. O Público o julgará; tanto melhor se ele o despreza, porque o autor interessa em acabar com essa vida desgraçada, que se diz de Poeta.” Considerando o fragmento acima, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A primeira qualidade do homem e do poeta é a autonomia. Dotado de espírito romântico, Gonçalves Dias reivindica a liberdade de escolher e realizar. Sente-se, nessa passagem, a manifestação de um rebelde, cuja experiência existencial e estética passa, antes, pela afirmação das vontades do sujeito. 2 ( ) Manifestando uma concepção antecipadamente moderna da constituição do indivíduo, Gonçalves Dias não se vê como sujeito de personalidade rígida, acabada, petrificada – o que não significa que não haja coerência em seu modo de agir, sentir e pensar. Por isso, sua temática e sua forma poéticas variam, conforme a emoção do momento, da circunstância, do lugar. 3 ( ) Bem de acordo com o “figurino romântico”, ser poeta é, antes, uma opção existencial. Para Gonçalves Dias, o poeta é um ser de exceção, distinto na ordem burguesa dos indivíduos pragmáticos, conformistas e virtuosos, de acordo com a moral dominante e a opinião alheia. A inadaptação às convenções estéticas e sociais explica o teor sofrido, porém insubmisso e desapegado desse prefácio. 4 ( ) Como precursor da literatura moderna, Gonçalves Dias despreza a inspiração e o trabalho artesanal na feitura de seus versos. Para ele, a poesia é mercadoria, que o público acolherá ou não, correndo às livrarias, reconhecendo seu valor. Esse seria o anseio maior de todo artista: o sucesso. 23 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUESTÃO 30 Em relação às Memórias de um sargento de milícias de Manuel Antônio de Almeida, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Nesse romance, as relações conjugais escapam da aura romântica que envolve o casamento e o sacrossanto sentimento amoroso. Os pais de Leonardo, por exemplo, vivem maritalmente, mas escapam à moral e aos bons costumes da época, mantendo relações extraconjugais que não são abençoadas pela religião nem registradas em cartório. 2 ( ) O romance traça um amplo painel da vida das camadas dominantes do Rio de Janeiro, na época de D. João VI, catalogando costumes, modismos, divertimentos, valores e, sobretudo, a linguagem vigente nesse ambiente de corte. Nesse sentido, muitas personagens da elite constituem-se tipos sociais e são identificadas por suas profissões e seus títulos de nobreza. 3 ( ) O protagonista Leonardo (filho) atende ao paradigma do herói romântico, sendo honesto, idealista e altruísta. Enquadra-se, portanto, entre os heróis de tipo picaresco, pois, nascendo em berço esplêndido, dedica-se a defender as causas das camadas sociais menos favorecidas. Como herói picaresco, Leonardo evita as aventuras para angariar a simpatia e a proteção das autoridades imperiais. 4 ( ) A intenção de Manuel Antônio de Almeida é fazer uma crônica de costumes, amarrada ao aspecto histórico, mas não necessariamente documental. Afinal, a obra trata de uma época que o autor não conheceu. Para escrevê-la, ele recolhe informações fornecidas pelos jornais, a que acrescenta histórias de gosto popular, que ouve ou inventa, inserindo no enredo ágil observações de teor cômico e satírico. QUESTÃO 31 Considerando a obra Várias Histórias, de Machado de Assis, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Em “O Enfermeiro”, há o espaço da cidade de Niterói, onde Procópio trabalha como copista de uma igreja, e a vila do interior, onde o protagonista chega para ser enfermeiro do coronel Felisberto. 2 ( ) Em “Entre Santos”, constata-se uma narrativa dentro da narrativa, porque um narrador em terceira pessoa traz ao texto um narrador de primeira pessoa, um padre, o qual narra uma história em que presencia santos conversando. 3 ( ) A narrativa “Trio em Lá Menor”, por intermédio de um narrador onisciente, utiliza-se do minueto para caracterizar o desfecho trágico da história que culmina no assassinato da personagem Maria Regina por Miranda, seu noivo. 4 ( ) D. Paula, a protagonista da narrativa homônima, consegue, de maneira diplomática, a confissão da sobrinha Venancinha que havia brigado com o marido Conrado e lhe mostra a necessidade de seguir os bons costumes. 24 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 QUESTÃO 32 Leia o poema seguinte. Litania dos pobres Os miseráveis, os rotos são as flores dos esgotos. [...] Imagens dos deletérios, imponderáveis mistérios. Bandeiras rotas, sem nome, das barricadas da fome. Bandeiras estraçalhadas das sangrentas barricadas. Fantasmas vãos, sibilinos da caverna dos Destinos! Ó pobres! o vosso bando é tremendo, é formidando! Ele já marcha crescendo, o vosso bando tremendo... Ele marcha por colinas, por montes e por campinas. [...] Ó pobres de ocultas chagas lá das mais longínquas plagas! Parece que em vós há sonho e o vosso bando é risonho Que através das rotas vestes trazeis delícias celestes. Que as vossas bocas, de um vinho prelibam todo o carinho... Que os vossos olhos sombrios trazem raros amavios. Que as vossas almas trevosas vêm cheias de odor das rosas. De torpores, d’indolências e graças e quint’essências. Que já livres de martírios vêm festonadas de lírios. [...] Que como em águas de lagos bóiam nelas cisnes vagos... Que essas cabeças errantes trazem louros verdejantes. [...] Que vestes a pompa ardente do velho Sonho dolente. Que por entre os estertores sois uns belos sonhadores. Cruz e Souza. Melhores poemas. Considerando esse poema, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Esse poema traz influência de poetas simbolistas franceses, populares em seu país e admirados por Cruz e Souza, como Charles Baudelaire, cuja presença está sugerida no primeiro dístico. 2 ( ) “Litania” é um termo que envolve, simultaneamente, duas características do Simbolismo: a musicalidade e a religiosidade, ambas presentes na estrutura e no conteúdo desse poema. 3 ( ) A poesia simbolista é marcada por expressões sugestivas, vagas, responsáveis por um tratamento mais transcendente do tema. Como esse poema é de caráter social, essas expressões estão ausentes desse texto. 4 ( ) Em relação aos versos da primeira coluna, a organização das imagens da segunda coluna tende a ser antitética, paradoxal, oferecendo um dinamismo que faz perdurar e realçar a riqueza espiritual daquelas almas. 25 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 MATEMÁTICA QUESTÃO 33 a b c Seja A = 0 1 2 e AT a matriz transposta de A. 2 1 0 Considerando essas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A é inversível se, e somente se, 2b 2 ( ) Existe uma única solução (a,b,c) para que ATA seja uma matriz diagonal. a + c. 3 ( ) x 3 Se o sistema A y = 1 é compatível indeterminado, então a + 2b = 5/2. z 2 4 ( ) Existe uma única solução (a,b,c) tal que A2 + A seja uma matriz com todas as suas entradas iguais. QUESTÃO 34 Seja o triângulo ABC de lados a, b, c e ângulos opostos α, β, γ, como na figura, tais que α +β = 2γ. Considerando as informações apresentadas, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Se sen( ) = cos( ), então 2 ( ) Se sen( ) = 1/2, então sen( – ) = 1/2. 3 ( ) Se a área do triângulo ABC é 3 e 4 ( ) Dentre todos os possíveis triângulos com a = 2, conforme descrito no enunciado, o triângulo que possui maior altura relativa ao vértice C é aquele, cujo ângulo é reto. = 75°. b = 3 , então a = 4. 26 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 QUESTÃO 35 Na figura abaixo, tem-se o triângulo retângulo ABC, reto em A, sendo AD e AH a mediana e a altura, respectivamente, relativas ao lado BC. Seja M o ponto médio do segmento BD. O segmento MP é paralelo a AD, sendo P o ponto de intersecção desse segmento com o prolongamento do lado AC. Seja N o ponto de intersecção de AB com MP. Por fim, AB = 20 e AC = 15. Considerando as informações apresentadas, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) O comprimento de AH é 9. 2 ( ) AD = NP. 3 ( ) O perímetro do quadrilátero ANMD é 35. 4 ( ) A área do quadrilátero ANMD é 225/4. QUESTÃO 36 Na figura abaixo, tem-se um cilindro de altura h e base de raio r. Inscrito nesse cilindro, há um cone reto de mesma base e mesma altura. Considerando essas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A área lateral do cone reto é igual à metade da área lateral do cilindro. 2 ( ) Se um plano paralelo às bases do cilindro e à base do cone reto divide esse cone em dois sólidos de mesmo volume, então um desses sólidos é um cone reto de altura h/2. 3 ( ) Seja m a medida do lado de um cubo de volume igual ao volume do cilindro acima. Se m = r, então r = h . 4 ( ) Um plano perpendicular à base do cone reto, passando pelo seu vértice A, corta a circunferência da base desse cone nos pontos B e C. Se h > r, então o ângulo BÂC é obtuso. 27 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 QUÍMICA QUESTÃO 37 Radiofármacos são moléculas ligadas a elementos radioativos (radioisótopos ou radionuclídeos). Esses radiofármacos produzem medicamentos radioativos que são utilizados no diagnóstico ou tratamento de patologias e disfunções do organismo. Quando a finalidade é diagnosticar patologias, utilizam-se, na composição dos radiofármacos, radionuclídeos emissores gama (γγ). Quando a finalidade é terapêutica, o efeito da radiação é utilizado, principalmente, para destruir células tumorais e, nesse caso, os radiofármacos são compostos de radionuclídeos emissores de radiações particuladas do tipo alfa ( ) ou beta ( ). Sobre algumas propriedades das emissões radioativas alfa, beta e gama, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A partícula radiação γ. possui menor poder de causar ionização de moléculas existentes nas células do que a 2 ( ) O poder de penetração da radiação γ é menor do que o das partículas . 3 ( ) A radiação γ é formada por ondas eletromagnéticas emitidas por núcleos instáveis. 4 ( ) Quando um radionuclídeo emite uma radiação número atômico aumenta de uma unidade. , seu número de massa permanece constante e seu QUESTÃO 38 Para um dado solvente, o abaixamento da pressão de vapor, a elevação da temperatura de ebulição e a redução da temperatura de congelamento - denominados propriedades coligativas -, desde que as soluções estejam diluídas, dependem fundamentalmente da concentração das moléculas ou dos íons do soluto em solução. As sociedades que tiram proveito dos fenômenos coligativos das soluções aplicam o conhecimento desses fenômenos em diversos processos industriais e situações do cotidiano. Sobre as propriedades coligativas, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) O cozimento de alguns alimentos, como o arroz, é mais fácil em lugares de maiores altitudes, pois o nesses lugares a água ferve acima de 100 C. 2 ( ) O sal de cozinha, adicionado à neve, provoca seu derretimento, pois o aumento do número de partículas + (íons Na e C ) favorece o aumento da temperatura de solidificação da água. 3 ( ) O soro fisiológico injetado nas veias de pacientes deve ser isotônico em relação ao sangue para impedir alterações nos glóbulos vermelhos. 4 ( ) Bebidas de diferentes teores alcoólicos, no freezer, irão apresentar diferentes temperaturas de congelamento. 28 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 QUESTÃO 39 O diagrama abaixo representa a curva de solubilidade de alguns sais em água. Adaptado de SARDELLA, Antônio; FALCONI, Marly. Química. São Paulo: Ática, 2005. p. 224. A partir da análise do gráfico, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) O aumento da temperatura não interfere na solubilidade do clorato de potássio. 2 ( ) À temperatura de aproximadamente 25°C, a solubilidade do cloreto de cálcio é igual à solubilidade do nitrito de sódio. 3 ( ) As curvas de solubilidade indicam que quanto maior a temperatura, maior a solubilidade dos sais em água. 4 ( ) A solubilidade do sal que sofre maior efeito com o aumento da temperatura é a do cloreto de sódio. QUESTÃO 40 Desde a infância, as mulheres são as campeãs na compra de adornos brilhantes, como anéis, brincos, pulseiras e colares, para ficarem mais belas e elegantes. Hoje, com a alta dos metais ouro e prata, é impossível comprar adornos contendo apenas ligas desses metais nobres. Para atender ao mercado, as indústrias tiveram que optar para o uso dos “folheados”. O chamado “folheado” é o processo de revestimento de uma peça metálica mais barata por uma camada de um metal mais caro. Esse processo é uma das aplicações da eletrólise aquosa de um sal e é conhecido como eletrodeposição ou galvanização. A peça deve ser colocada no cátodo e o sal em solução deve conter o íon metálico que se deseja depositar. Considerando essas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Eletrólise aquosa é o nome de uma reação química provocada pela passagem de corrente elétrica, através de um composto iônico fundido. 2 ( ) Para que ocorra a eletrólise é necessário liberar os íons positivos e negativos pelos processos de fusão ou dissolução do sal. 3 ( ) No processo de eletrólise, a energia química é convertida em energia elétrica. 4 ( ) No processo de eletrólise, o sinal do cátodo é negativo e o do ânodo é positivo. 29 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 SOCIOLOGIA QUESTÃO 41 Émile Durkheim concebeu teoricamente a moderna sociedade industrial como uma totalidade harmônica, a partir de dois eixos de observação/análise: o eixo da integração e o da regulação social. De acordo com o pensamento de Durkheim, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A integração entre os indivíduos refere-se à constituição de fortes laços que são possibilitados pela divisão do trabalho. 2 ( ) A regulação refere-se à existência de normas de conduta, baseadas nos interesses das classes dominantes da sociedade. 3 ( ) A integração tem um caráter eminentemente moral, ou seja, sustenta-se no sentimento de dever de um indivíduo para com os outros indivíduos. 4 ( ) A regulação inclui tanto as normas sociais derivadas dos costumes quanto aquelas inscritas no Direito dos povos. QUESTÃO 42 Analise as situações abaixo referentes a ações típicas do mercado de bens econômicos. A) R. é empresário no ramo de calçados femininos. Sua empresa é bem organizada, possui muitos funcionários especializados e gerência competente. Ele sempre define os tipos e as quantidades de calçados a produzir, de acordo com pesquisas de mercado. Em função das previsões de lucro, esse empresário toma todas as providências necessárias para que a empresa seja bem sucedida. B) P. é comerciante de calçados. Ele revende os calçados produzidos por R., dando a este preferência por questões de preço, atendimento aos gostos dos consumidores, cumprimento de prazos de entrega, etc. Embora P. seja um pequeno empresário, também dispõe de recursos para garantir lucros com seu negócio. C) L. é compradora de calçados produzidos por R. e revendidos por P. Ela “adora” comprar calçados e o faz, de acordo com os impulsos “do momento”. A rigor, L. não precisa desses calçados para trabalhar ou passear, pois já dispõe de uma grande coleção de sapatos de todos os modelos, gostos e de todas as cores. Na teoria sociológica de Max Weber, tais situações configuram ações sociais, definidas, de modo típico-ideal, pela orientação predominante dos atores envolvidos, ou seja, uma orientação racional ou não-racional. De acordo com as situações apontadas e a Teoria de Weber, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) A situação A é racional; a situação C é não-racional. 2 ( ) As situações A e B são racionais. 3 ( ) A situação A é não-racional; a situação C é racional. 4 ( ) Todas as situações são não-racionais. 30 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 QUESTÃO 43 “As análises do conceito de cultura devem ser capazes de considerar o aspecto político das relações culturais.” Crespo, R. In TOMAZI, N. (Coord). Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 2000. p.186. Considerando essa afirmação, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) Os grupos socialmente dominados são desprovidos de recursos culturais próprios e, sobretudo, da capacidade de reinterpretar as produções culturais que lhes são impostas em maior ou menor grau. 2 ( ) A cultura da classe dominante é sempre vista como a cultura dominante, pois ela é dotada de uma espécie de superioridade intrínseca ou mesmo de uma força de difusão que lhe é própria e que lhe permite dominar naturalmente as outras culturas. 3 ( ) A cultura dos grupos socialmente dominados não é necessariamente alienada e totalmente dependente da cultura dominante. É uma cultura que não desconsidera a da classe dominante, mas que pode resistir em maior ou menor escala à imposição cultural dominante. 4 ( ) O processo de produção da cultura confunde-se com o próprio processo de produção e reprodução da existência dos grupos humanos. Todos produzem cultura, dominantes e dominados, participando de relações sociais que são sempre desiguais. QUESTÃO 44 Considerando as relações sociais de produção em Marx, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção. 1 ( ) As relações sociais de produção referem-se às relações que os homens estabelecem entre si para utilizarem os meios de produção, transformando a si mesmos e a natureza. 2 ( ) As relações sociais de produção referem-se às maneiras pelas quais são apropriados e distribuídos os elementos envolvidos no processo de produção social, como as matérias-primas e os instrumentos de trabalho. 3 ( ) As relações sociais de produção referem-se às relações entre os homens na esfera do livre mercado, pautadas pelo sentido da ação e marcadas pelas leis de oferta e procura. 4 ( ) As relações sociais de produção referem-se às relações estabelecidas entre os homens, apenas no modo de produção capitalista, e se expressam na luta de classes entre burgueses e proletários. 31 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 REDAÇÃO ORIENTAÇÃO GERAL Leia com atenção todas as instruções. A) Você encontrará duas situações sobre assuntos diferentes para fazer sua redação. Leia as duas situações propostas até o fim e escolha aquela com que você tenha maior afinidade ou a que trata de assunto sobre o qual você tenha maior conhecimento. B) Uma vez escolhida a situação, registre sua escolha na folha de prova, no lugar adequado, escrevendo apenas A ou B, conforme o caso. C) Dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar. Escreva o título no lugar apropriado na folha de prova. D) Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo. E) Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os. F) Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação. G) Se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada. Situação A Em qualquer país que pretenda melhorar a qualidade da educação, o trabalho do professor deve estar no centro das atenções. A reportagem “O que faz um bom professor” levantou as principais questões que afetam o trabalho dos 1,8 milhão de profissionais das salas de educação básica no Brasil. A formação que eles recebem é suficiente? Como avaliar sua aula? O professor deve ganhar de acordo com o desempenho de sua turma? Esta última questão é a polêmica da vez. Desde que o governo federal estabeleceu metas de desempenho para as escolas, Estados e municípios desenvolvem meios de incentivar os professores. São Paulo promete bônus aos que aumentarem o desempenho de seus alunos. Minas Gerais incorporou o critério na progressão salarial da categoria. As medidas geraram um racha entre especialistas. Alguns argumentam que elas podem atrair os melhores profissionais para as escolas. Outros dizem que a pressão por notas vai piorar a qualidade do ensino. Para aprofundar a discussão, Época promoveu um debate conduzido por especialistas em epoca.com.br/debate. A favor da remuneração por desempenho argumentou Eduardo Andrade, professor do Ibmec São Paulo e especialista em economia do setor público. Miguel Arroyo, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais e membro do Conselho Nacional de Educação, criticou a medida. O principal ponto de discordância foram os modos de avaliar a atuação do professor. Para Andrade, as avaliações nacionais permitem identificar quem são os bons e maus profissionais. A partir desses resultados, ele defende uma política de incentivo e punição por meio do salário. Arroyo argumenta que esses exames não medem todas as competências trabalhadas em aula. E diz que esse tipo de classificação vai criar novos problemas para um trabalho que já enfrenta muitos obstáculos. Ana Aranha, Época, 26 de abril de 2008. Produza seu texto respondendo a seguinte pergunta: O professor deve ser remunerado de acordo com a nota dos alunos? Observações: 1- Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo. 2- Não deixe de dar um título a sua redação, de acordo com a orientação geral. 3- Não copie trechos do texto motivador. 32 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 TIPO 1 Situação B A aplicação de penas alternativas cresceu 412% no Brasil nos últimos cinco anos. Um cumpridor deste tipo de pena custa aos cofres públicos apenas 10% dos gastos exigidos por um condenado preso, de acordo com dados da Comissão Nacional de Penas Alternativas (Conapa). Além disso, no máximo 12% das pessoas que cumprem penas alternativas voltam a cometer delitos. Já em relação aos encarcerados, esse porcentual fica entre 70% e 85%. O mecânico João Ricardo Martins vive a realidade das estatísticas. Nos fins de semana, em vez de descansar, ele aplica seus conhecimentos profissionais em uma escola estadual do bairro Roosevelt. Ele presta serviços gerais: conserta cadeiras quebradas, solda janelas e outras chapas. Os reparos parecem pouco, mas fazem muita diferença para os 1,4 mil alunos. João Ricardo foi condenado a cumprir um ano e meio de pena alternativa porque se envolveu em uma briga, há cinco anos. “Com tudo isso, aprendi uma lição: não se deve sair batendo nas pessoas. Não há motivo. Ninguém tem que encostar a mão em ninguém”, afirmou. Além do aprendizado, o reconhecimento pelo serviço que faz. “É muito bom saber que gostam do meu trabalho e que de alguma forma sou útil.” Desde a criação do serviço de penas alternativas em 2005, foram encaminhadas a instituições 1.465 pessoas de Uberlândia. O diretor da Escola Estadual Guiomar de Freitas Costa apostou na importância do trabalho dos punidos. “Desde o princípio achei que recebê-los seria bom. Eles cumprem a pena e contribuem para o bemestar de alunos. Isso faz muita diferença”, disse. Na Associação de Deficientes Visuais de Uberlândia (Adeviudi), a contribuição de apenados também virou uma rotina. A instituição oferece aulas de pintura, dança, terapia individual e em grupo. Há três anos, a Adeviudi, que surgiu em 1962, firmou o convênio para penas alternativas. “Tem gente que gosta tanto que fala até que vai cometer outro crime só pra voltar para cá”, brincou o coordenador. Ele explica que não é necessário cometer outro delito e que os apenados serão sempre bem-vindos. As penas alternativas são aplicadas desde a década de 1980, quando houve uma reforma do Código Penal. “De acordo com o código, aqueles crimes que não foram cometidos com violência ou grave ameaça podem ser pagos por meio de pena alternativa”, explicou o presidente da Comissão de Direitos Humanos, presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da OAB e advogado, Deiber Magalhães Silva. No Brasil, existem cinco tipos de penas alternativas: Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), Pena Pecuniária (PP), Interdição Temporária de Direitos, multa e Limitação de Fim de Semana (LFS). As penas alternativas são aplicadas em substituição à pena privativa de liberdade. O advogado explicou que esse tipo de punição é muito importante, já que “a função da pena é reintegrar o indivíduo à sociedade e nada mais justo que ele pague o crime cometido prestando serviço à comunidade”. Deiber Magalhães lembrou que muitos apenados, quando em contato com creches e escolas, acabam se sensibilizando e continuam prestando o serviço mesmo após o fim do regime. A técnica social do setor de psicologia e psicóloga Maria Amélia Chamma considera importante a pena alternativa, pois, além de punir, há um processo educativo. “Tem gente que pensa que a pena é branda e não corrige. Mas esse tipo de punição faz com que a pessoa reflita sobre seu papel na sociedade e, por isso, é mais efetiva do que manter o cidadão no cárcere”, esclareceu. Segundo a técnica, ainda há preconceitos quanto a esse método de punição, mas, diariamente, é realizado um trabalho para combatê-lo. A Ceapa faz divulgação sobre esse tipo de punição, explica a importância para a sociedade, além de levar palestras às instituições. A assistente social da Ceapa, Luciane Carneiro Pereira, reforça a importância da central em promover cidadania. “A gente inclui essas pessoas na sociedade. É um núcleo para prevenir a criminalidade e promover a integração dos apenados ao meio sociofamiliar.” A quem ou a que se destina a pena alternativa? • Àqueles que tiveram condenação igual ou inferior a quatro anos ou qualquer que seja a pena aplicada se o crime for culposo (não intencional); • Aos não-reincidentes em crime doloso (intencional); • Aos casos em que a culpa, os antecedentes, a conduta e as circunstâncias do delito indicarem que a pena alternativa deva ser aplicada. Lorena Matuziro, Correio de Uberlândia, 26 de maio de 2008. 33 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 Produza seu texto respondendo a seguinte pergunta: Você acredita na eficácia das penas alternativas? Observações: 1- Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo. 2- Não deixe de dar um título a sua redação, de acordo com a orientação geral. 3- Não copie trechos do texto motivador. 34 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 35 TIPO 1 TIPO 1 a PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA UFU, um bem público a serviço do Brasil Compromisso com o ensino público, gratuito e de qualidade PRGRA - Pró-Reitoria de Graduação COPEV - Comissão Permanente do Vestibular PAIES - Programa Alternativo de Ingresso ao Ensino Superior Av. João Naves de Ávila, 2.121 - Campus Santa Mônica - Bloco “1A” Uberlândia - MG - 38408-100 Telefones: (34) 3239-4127 e (34) 3239-4128 - Fax: (34) 3239-4400 www.ingresso.ufu.br - [email protected] 36 - [email protected]