a
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TIPO 1
BIOLOGIA
QUESTÃO 01
Em 1927, Ernst Münch propôs a “Teoria do fluxo sob pressão”, também conhecida como “Teoria do desequilíbrio
osmótico”, que pode ser demonstrada pelo esquema abaixo, em que dois balões de membranas semipermeáveis
(balão (1) – contendo uma solução concentrada de açúcar; balão (2) – contendo apenas água) são ligados por meio de
um tubo em forma de U (3) e mergulhados em duas cubas com água, ligadas por meio de um tubo (4).
3
1
2
4
Adaptado de SILVA JR., C.; SASSON, S. Biologia.
São Paulo: Saraiva, 2003. p. 405. v. único.
Considerando que, nas plantas vasculares, esse modelo físico é o que melhor explica o mecanismo de
deslocamento da seiva elaborada através do floema, faça uma analogia desse modelo com uma planta viva.
Com relação a essa analogia, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
Nas plantas vasculares, os números 1 e 2 correspondem, respectivamente, às folhas e raízes.
2
(
)
Nas plantas vasculares, os números 1 e 2 correspondem, respectivamente, às raízes e folhas.
3
(
)
O número 3 corresponde aos vasos liberianos (floema) que, no verão, quando as plantas estão com
grande número de folhas, transportam a seiva elaborada de 2 para 1.
4
(
)
O número 4 corresponde ao xilema que, na primavera, quando inicia o brotamento das gemas
dormentes, transporta seiva elaborada de 2 para 1.
QUESTÃO 02
Os principais hormônios vegetais são: auxina, giberelina, ácido abscísico, etileno e citocinina.
Com relação a esses hormônios, ao crescimento, ao desenvolvimento e aos movimentos das fanerógamas,
marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
A giberelina, produzida na raiz, atua no gravitropismo negativo da raiz.
2
(
)
A germinação das sementes é estimulada pela giberelina e inibida pelo ácido abscísico.
3
(
)
O desenvolvimento dos frutos é estimulado tanto pela auxina, quanto pela giberelina e pelo etileno.
4
(
)
A citocinina inibe a divisão celular e o desenvolvimento das gemas laterais.
1
TIPO 1
a
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QUESTÃO 03
A digestão no homem e no boi (um ruminante) apresenta algumas diferenças, resultantes dos órgãos que
compõem os sistemas digestórios e suas respectivas funções.
Sobre os sistemas digestórios do boi e do homem, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F)
Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
O mesmo tipo de alimento que, no homem, é digerido no estômago, no boi, é digerido no rumem.
2
(
)
Na pança e no barrete, do sistema digestório do boi, ocorre a digestão de um tipo de alimento não
digerível pelo homem.
3
(
)
No abomaso do boi e no estômago do homem, encontra-se a pepsina, enzima necessária para a
digestão de proteínas.
4
(
)
Apesar das diferenças estruturais e funcionais, os sistemas digestórios do homem e do boi estão bem
preparados para digerirem celulose.
QUESTÃO 04
O sistema endócrino dos humanos é complexo, pois apresenta grande número de glândulas. Os hormônios
produzidos por essas glândulas, juntamente com o sistema nervoso, regulam várias ações e reações do organismo,
objetivando mantê-lo em equilíbrio interno e em equilíbrio externo.
Com relação ao exposto acima, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
A carência de hormônios produzidos pela glândula tireóide pode causar o hipotireoidismo, caracterizado
por cansaço excessivo e aumento de peso.
2
(
)
A carência do hormônio do crescimento (somatotrofina ou GH) pode causar diabete insípida, o que induz
grande aumento no volume de urina.
3
(
)
O nanismo e o gigantismo são causados, respectivamente, pela carência e pelo excesso do hormônio
produzido pelo fígado, conhecido como ACTH.
4
(
)
A hipófise produz os hormônios tróficos que têm como função o controle das atividades de outras
glândulas.
2
a
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TIPO 1
FILOSOFIA
QUESTÃO 05
Leia atentamente o fragmento atribuído a Parmênides de Eléia.
"Nem divisível é, pois é todo idêntico:
nem algo em uma parte mais, que o impedisse de conter-se
nem também algo menos, mas é todo cheio do que é,
por isso é todo contínuo; pois ente a ente adere."
DK 28 B 1-8. Os pré-socráticos. Parmênides. São Paulo:
Abril Cultural, 1973. p. 149. Col. Os Pensadores, v. 1.
A partir do fragmento acima e considerando a filosofia de Parmênides, marque para as alternativas abaixo
(V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
De acordo com a ontologia de Parmênides, pode-se afirmar que o Ser se diz de vários modos, pois ele é
sempre algo diverso de si mesmo.
2
(
)
Parmênides definiu o Ser (o que é) a partir do Não-Ser (o que não é), admitindo que no Ser habita o
vazio, o Não-Ser.
3
(
)
Para Parmênides, o Ser é, ao mesmo tempo em que o Não-Ser não é, porque o Ser é definido a partir do
princípio de não-contradição.
4
(
)
Do mesmo modo que o Ser é definido como o que é, o Não-Ser é definido como o que não é, sendo
inadmissível, para Parmênides, que o Ser seja algo distinto de si mesmo.
QUESTÃO 06
Leia os textos seguintes.
“Nós não somos a luz que ilumina a todo homem, mas somos iluminados por Vós”.
SANTO AGOSTINHO. Confissões. São Paulo:
Nova cultural, 1987. p. 154. Col. Os Pensadores.
“Assim, pois, se a verdade não é nem inferior, nem igual a nossa mente, segue-se que ela só pode ser superior
e mais excelente do que ela”.
SANTO AGOSTINHO. O livre-arbítrio.
São Paulo: Paulus, l995. p. 119.
Marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
O conhecimento intelectual das verdades eternas não deriva das realidades sensíveis.
2
(
)
O conhecimento intelectual das verdades eternas não deriva de nós mesmos.
3
(
)
O conhecimento intelectual das verdades eternas procede de uma vida passada que a alma recorda.
4
(
)
O conhecimento intelectual das verdades eternas é adquirido pelo ensinamento humano, através das
palavras ou de outros sinais.
3
TIPO 1
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QUESTÃO 07
Leia o texto a seguir sobre os Universais.
“Basicamente temos quatro grandes linhas de tratamento desse tema. As mais tradicionais são o realismo
platônico e o realismo aristotélico [...] o conceitualismo [...] e o nominalismo”.
MARCONDES, D. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. p. 132.
Marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Segundo o realismo platônico, os universais são entidades dotadas de existência autônoma.
2
(
)
Segundo o realismo platônico, os universais são apenas conceitos, ou seja, predicados de sentenças
que descrevem o objeto.
3
(
)
Segundo o realismo aristotélico, os universais existem nas coisas como formas de substâncias
individuais.
4
(
)
Segundo o realismo aristotélico, os universais são apenas palavras, não havendo nenhuma entidade
correspondente a elas.
QUESTÃO 08 (Discursiva)
De acordo com a alegoria da caverna, além de retirar a alma do domínio das coisas corruptíveis e elevá-la
rumo ao conhecimento verdadeiro das Idéias, outra tarefa do filósofo consiste em se voltar para aqueles que se
perdem no domínio das aparências e lhes indicar o caminho correto.
Considerando a alegoria da caverna, descrita por Platão, faça o que se pede.
A) Explique o que representam as sombras que se projetam no fundo das paredes da caverna.
B) Explique a relação que a alegoria da caverna estabelece entre o filósofo e o governo da cidade.
4
a
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TIPO 1
FÍSICA
QUESTÃO 09
Uma certa quantidade de um gás ideal monoatômico realiza um ciclo A
pressão (P) x volume (V), abaixo.
B
C
A, conforme o diagrama de
P
C
5P
P
A
B
V
4V
V
Com base nessas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
A temperatura do gás em C é vinte vezes maior do que a temperatura em A.
2
(
)
A pressão do gás em A é quatro vezes menor do que a pressão do gás em B.
3
(
)
A temperatura do gás em B é maior do que a temperatura do gás em C.
4
(
)
Na transformação isobárica, A
3PV.
B, todo o calor fornecido ao gás é convertido em trabalho, que é igual a
5
a
TIPO 1
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QUESTÃO 10
João e Maria estão, cada um, em um brinquedo de “pula-pula”. João sopra um apito que emite ondas sonoras
com uma freqüência fo bem definida.
As figuras abaixo mostram as diversas situações em que o casal João e Maria pode estar posicionado. As
velocidades de João e Maria são representadas por vJ e vM, respectivamente.
vM
vJ
vM
vM
vJ
Figura 1
vJ
Figura 2
Figura 3
Com base nessas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
Se João e Maria estiverem subindo com a mesma velocidade, vJ = vM na Figura 1, a freqüência do som
do apito que Maria irá escutar será maior do que aquela de quando eles estiverem descendo, também
com a mesma velocidade.
2
(
)
Na Figura 2, com João descendo e Maria subindo, a freqüência do som do apito que Maria irá escutar
será maior do que fo.
3
(
)
No instante em que João e Maria se cruzam, entre as situações da Figura 2 e da Figura 3 – João
descendo e Maria subindo –, a freqüência do som que Maria ouve é igual a fo.
4
(
)
Na Figura 3, com João descendo e Maria subindo, Maria irá notar que o som do apito se torna mais
grave, isto é, a freqüência do som será menor do que fo.
6
a
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TIPO 1
QUESTÃO 11
Considere duas barras metálicas, A e B, de comprimentos LoA e LoB a uma dada temperatura θo, com
coeficientes de dilatação linear αA e αB, respectivamente. Nessa condição, o comprimento da barra A é 0,01 % maior
do que o comprimento da barra B, conforme figura abaixo.
barra A
barra B
Com base nessas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Para que as duas barras tenham o mesmo comprimento ao serem aquecidas, é necessário que αB seja
maior do que αA.
2
(
)
Conhecendo-se os valores de αA , αB, L oA , L oB e θ o , a temperatura θ na qual as duas barras terão o
L oB _L oA
mesmo comprimento é dada por
= o+
LoA B _L oB A
3
(
)
Se o coeficiente de dilatação linear da barra A for igual a 5 x 10
o
barra em 100 C, o seu comprimento irá aumentar 0,05%.
4
(
)
Se αA for maior do que αB, é possível que as duas barras tenham o mesmo comprimento ao serem
esfriadas (θ < θo).
–6 o
–1
C , ao se aumentar a temperatura da
QUESTÃO 12
Em um dado experimento de óptica, um grupo de estudantes tem como tarefa determinar a distância focal de
uma lente delgada de bordas finas, feita de um material transparente, com índice de refração igual a 1,5. Para isso, eles
colocam o objeto em diversas posições (p) ao longo do eixo principal da lente e determinam a posição p’ da imagem em
relação à lente.
A tabela indica os módulos dos valores medidos (em cm) e a figura representa um esquema do aparato
experimental.
objeto
p
15
20
30
p'
30
20
15
p
Com base nas informações dadas, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Para as posições do objeto (p) à esquerda da lente, indicadas na tabela acima, a imagem irá se formar
em um anteparo à direita da lente, pois se trata de uma imagem real.
2
(
)
A distância focal obtida pelo grupo de alunos é igual a 20 cm.
3
(
)
Ao se colocar o objeto em uma posição (p) menor do que 10 cm, a imagem desse objeto deixará de se
formar em um anteparo.
4
(
)
Se o experimento fosse realizado dentro da água (nágua = 1,3) para o mesmo conjunto de posições do
objeto (p), as posições das imagens (p’) seriam maiores, resultando em um maior valor da distância focal
para a mesma lente.
7
TIPO 1
a
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GEOGRAFIA
QUESTÃO 13
Observe atentamente o gráfico e, a seguir, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou
(SO) Sem Opção.
IBGE - Censos Demográficos de 1950 a 2000.
1
(
)
Durante o período destacado, o processo demográfico caracteriza-se pelo aumento proporcional da
população urbana em relação à população rural.
2
(
)
A porcentagem de população urbana supera a de população rural somente nos anos 1980.
3
(
)
Entre os fatores que justificam o deslocamento de população campo-cidade no Brasil, estão o êxodo
rural e a industrialização.
4
(
)
Pode-se observar, no gráfico, o movimento migratório interno para as regiões de fronteira agrícola no
centro-oeste e norte, a partir da década de 1970.
8
a
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TIPO 1
QUESTÃO 14
A figura abaixo apresenta informações sobre a evolução da composição da matriz energética mundial, bem
como uma projeção sobre a participação futura das fontes de energia.
GOLDEMBERG, J.; VILLANUEVA, L.D. Energia, meio
ambiente & desenvolvimento. São Paulo: Edusp, 2003.
Com relação à composição da matriz energética mundial, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira,
(F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
O crescimento da participação da biomassa na matriz energética deve-se principalmente ao incremento
da produção de biogás, biodiesel e álcool combustível.
2
(
)
A aposta maior na mudança da matriz energética está no desenvolvimento de tecnologia que torne a
produção de energia a partir do carvão mineral mais eficiente e limpa.
3
(
)
O crescimento do uso da energia solar na matriz energética está ligado diretamente ao aquecimento
global, que irá proporcionar a entrada de uma quantidade maior de raios solares na Terra.
4
(
)
A incorporação de novas áreas produtoras de petróleo, nos Andes e no Himalaia, garantirá uma
sobrevida dessa fonte como a mais importante na matriz energética mundial.
9
TIPO 1
a
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QUESTÃO 15
Observe o mapa da organização do espaço rural brasileiro.
Adaptado de MELLO, N.A.; THÉRY, H. Atlas do Brasil : disparidades e
dinâmicas do território. 2. ed. São Paulo: Edusp ; Imprensa Oficial, 2008.
Sobre esse mapa, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
A área 1 corresponde à região de agricultura mais modernizada, integrada ao complexo agroindustrial,
com alta produtividade e diversificação.
2
(
)
A área 2 corresponde às regiões de incorporação recente à economia, formadas por frentes pioneiras
agropecuárias em latifúndios.
3
(
)
A área 3 corresponde às regiões dominadas pelos minifúndios familiares de produção altamente
tecnificada e especializada.
4
(
)
As setas indicam as tendências de expansão das áreas, tanto pela incorporação em frentes pioneiras,
quanto pela substituição do uso dominante.
10
a
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TIPO 1
QUESTÃO 16
Leia o fragmento abaixo.
“Por concentrarem os investimentos em pesquisa e tecnologia nos países de origem, as grandes
corporações transnacionais centralizam grande parte do poder de criação e redirecionamento
geográfico dos postos de trabalho de maior qualidade e remuneração, responsáveis pelas funções de
comando e planejamento. Em contrapartida, a possibilidade de organização da produção em rede
mundial motiva o deslocamento de parte do processo produtivo dos países ricos para os pobres,
geralmente vinculado às atividades de execução e produção, que demandam ocupações mais simples
e rotineiras.”
POCHMANN, M. O emprego na globalização.
São Paulo: Boitempo, 2001.
Sobre as tendências apresentadas nos empregos, em relação à Divisão Internacional do Trabalho – DIT, marque
para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
Verifica-se:
1
(
)
aumento dos empregos relacionados à produção de tecnologia nos países pobres.
2
(
)
crescimento da oferta de trabalho industrial nas chamadas economias centrais.
3
(
)
diminuição na oferta de empregos do setor de serviços nos países periféricos.
4
(
)
queda da ocupação da mão de obra na produção agropecuária nos países ricos.
11
TIPO 1
a
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HISTÓRIA
QUESTÃO 17
Leia o texto abaixo que reproduz parte do Art. 6º do Plano de Ayala, firmado em novembro de 1911 pelos
zapatistas comandados por Emiliano Zapata, no curso da Revolução Mexicana.
“Art. 6º. Que as terras, montes e águas que hajam usurpado os fazendeiros, Científicos ou caciques à sombra
da justiça venal, entrarão na posse desses bens imóveis, desde logo, os pueblos e cidadãos que tenham
títulos correspondentes, das quais hajam sido despojados por má fé de nossos opressores, mantendo a todo
custo, com as armas nas mãos, a mencionada posse [...].”
AQUINO, R. S. L. de, et al. História das Sociedades
Americanas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1990. p. 353.
Sobre a Revolução Mexicana de 1910-1917, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou
(SO) Sem Opção.
1
(
)
Sob o governo de Porfírio Díaz, o processo de concentração fundiária foi acelerado. Os grandes
proprietários de terras, entre eles muitos estrangeiros, apropriaram-se das melhores terras públicas,
expropriaram camponeses e comunidades indígenas, tomando suas terras comunais, o que aumentou o
número de camponeses sem terra, sujeitos à exploração dos fazendeiros e caciques.
2
(
)
O trecho do Art. 6º do Plano de Ayala, citado acima, ao mencionar que fazendeiros, Científicos ou
caciques usurparam terras, montes e águas, faz uma referência direta à estrutura de poder que
sustentou a ditadura de Porfírio Díaz: os grandes proprietários rurais, beneficiados com a concentração
fundiária; os Científicos, políticos e intelectuais educados na Europa, responsáveis pela modernização
positivista imposta à economia e ao governo; e os caciques, chefes políticos que controlavam o poder
local.
3
(
)
A Revolução Mexicana foi um movimento democrático-popular, liderado pela aliança entre camponeses
e operários urbanos, cujos interesses e reivindicações convergiram na luta comum contra o latifúndio, o
imperialismo e a burguesia. Essa luta armada dos camponeses e operários recebeu também o apoio da
Igreja Católica mexicana, historicamente defensora dos direitos de camponeses e indígenas.
4
(
)
Com o fim da Revolução Mexicana, a Constituição de 1917 institucionalizou a derrota dos camponeses e
operários: assegurou o direito privado à grande propriedade rural, extinguiu o sistema de terras
comunais e proibiu a criação de sindicatos de trabalhadores.
12
a
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TIPO 1
Leia o trecho abaixo para responder as questões 18 e 19.
“Evidentemente, neste mundo em que não se deseja ver o trabalho, também não se suporta a visão da
doença, da rebeldia, da loucura, da velhice, da miséria ou da morte, que todas são excluídas para os
sanatórios, prisões, hospitais, asilos, albergues e necrotérios. Trata-se de um estilo de vida novo e
cosmopolita, implantado pela burguesia vitoriosa [...]. Não é por acaso que as autoridades brasileiras recebem
o aplauso unânime das autoridades internacionais das grandes potências, pela energia implacável e eficaz de
sua política saneadora [...]. O mesmo se dá com a repressão dos movimentos populares de Canudos e do
Contestado, que [...] significavam praticamente o mesmo que a Revolta da Vacina [...]. As autoridades
brasileiras colaboravam na constituição de bolsões de ordem e saúde, onde as burguesias nacional e
internacional poderiam circular e aplicar com segurança, cálculo e previsibilidade.”
SEVCENKO, N. A Revolta da Vacina: mentes insanas em
corpos rebeldes. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 82.
QUESTÃO 18
Considerando o contexto histórico de repressão às manifestações e movimentos populares durante a Primeira
República, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Típicas da sociedade escravista, as cerimônias públicas de açoitamento e humilhação dos escravos,
aplicadas por uma justiça particular, no interior das fazendas e casas senhoriais, agora, na nova
sociedade republicana, tornou-se prática institucional da autoridade pública, aplicada contra os pobres
em geral, no interior fechado das casas de detenção.
2
(
)
A rebelião popular conhecida como Revolta da Vacina ocorreu em um contexto marcado pela
remodelação urbana do Rio de Janeiro, que agravava ainda mais as condições de vida dos mais pobres,
ao desalojá-los e expulsá-los das regiões centrais da cidade e ao provocar o aumento do preço dos
aluguéis.
3
(
)
A remodelação urbana do Rio de Janeiro levou o Estado a realizar o saneamento básico da cidade,
criando redes de água e esgoto e desenvolvendo ações para erradicar as epidemias. As ações
desenvolvidas estenderam-se às periferias - locais de moradia dos trabalhadores e dos pobres - que
foram urbanizadas.
4
(
)
Movimentos populares como Canudos, Contestado, Revolta da Vacina e a rebelião dos marinheiros,
conhecida como Revolta da Chibata, foram violentamente reprimidos pelo Estado, que continuava
tratando os pobres e trabalhadores como potenciais desordeiros e rebeldes, excluindo a maioria da
população do jogo político.
QUESTÃO 19
Considerando o trecho citado acima e o contexto histórico em que ocorreram as guerras de Canudos e do
Contestado, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
A Guerra do Contestado foi um conflito que envolveu camponeses e trabalhadores desempregados, sob
a liderança do monge José Maria e se tornou um movimento de caráter milenarista, que aspirava à
realização de uma nova ordem que teria lugar em um Reino escatológico.
2
(
)
O acesso à terra e o trabalho comunitário tornaram próspero o povoado de Canudos, que se dedicava à
pecuária, à agricultura e ao comércio com vilas e cidades vizinhas. Esse modelo de comunidade, que
estava fora do controle dos coronéis, do Estado e da Igreja, foi entendido como uma ameaça que
poderia se espalhar pela região e foi combatido até a destruição final do povoado e de seus habitantes.
3
(
)
Os fracassos das expedições militares enviadas contra o povoado de Canudos levou o presidente da
república, Prudente de Morais, a anunciar que o Exército “destroçará os que ali estão envergonhando a
nossa civilização”. Isso mostra que os grupos dominantes justificavam a repressão brutal aos
movimentos populares como se fosse uma luta da “civilização” contra a “barbárie”.
4
(
)
Os movimentos populares de contestação, como Canudos, Contestado e a Revolta da Vacina
desafiaram a ordem republicana instaurada com a Política dos Governadores, ao reivindicarem
ampliação dos direitos de cidadania e participação política livre na vida pública.
13
TIPO 1
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
QUESTÃO 20
Observe e analise os dois quadros abaixo, nos quais estão referenciadas as afirmativas que se seguem.
Sê Unida! Alegoria da Alemanha, 1870.
A Pátria. Óleo de Pedro Bruno, início do séc. XX.
CAMPOS, F. de; MIRANDA, R. G. Oficina de História: História integrada. São Paulo: Moderna, 2000. p. 208.
Marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Esses quadros podem ser utilizados como documentos por historiadores. Analisados e contextualizados,
permitem compreender que suas mensagens se dirigem ao próprio povo de cada país e simbolizam os
ideais nacionalistas da época em que foram produzidos.
2
(
)
O quadro, A Pátria, é uma alegoria dos ideais de nação no Brasil, propagados pelas elites. A nação e a
pátria são representadas pela bandeira. As crianças simbolizam os filhos da pátria e o futuro da nação.
As figuras femininas simbolizam a república, a família e a humanidade, em harmonia.
3
(
)
A utilização da alegoria feminina para representar a República, a liberdade ou a revolução se difundiu
com a Revolução Francesa, quando foi necessário criar novos símbolos para representar os novos
ideais e substituir a figura do rei, até então símbolo da Monarquia e da nação.
4
(
)
No quadro, Sê Unida, a mulher está colocada fora do lar, em um plano superior à cidade que está no
fundo. Representa, nessa disposição, o ideal positivista da ordem que deve imperar na cidade, como
condição para o progresso. Já no quadro, A Pátria, as figuras femininas simbolizam a divisão de trabalho
na sociedade, com a mulher realizando tarefas domésticas e o homem na fábrica ou no escritório.
14
a
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TIPO 1
LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL
Leia o texto a seguir e responda as questões apresentadas.
El magnate que empezó de chatarrero
Javier Gómez
Alfonso Gallardo empezó recogiendo hierros en burro y ahora ha comprado el grupo Zeta. Es
multimillonario, pero sigue regateando precios en las tiendas de su pueblo y lleva 20 años cenando
una tortilla de un huevo.
Los niños de Jerez de los Caballeros, en los años 40, nunca tiraban los casquillos de las
05 bombillas fundidas, ni los clavos oxidados. Esperaban a que pasase Gallardo el del burro, que se los
cambiaba por algarrobas. Los más viejos del lugar aún le recuerdan, "con su borrico p'
arriba y
p'
abajo, entre Zafra y Jerez, cargao de chatarra y pieles". Ahora, Gallardo el del burro ya es "Don
Alfonso". El más rico de Extremadura, uno de los patrimonios más abultados de España y el hombre
que ha entrado sin llamar en el salotto mediático nacional, esta semana, con la adquisición del Grupo
10 Zeta.
Y, sin embargo, la puerta del número ocho de la calle de la Corredera sigue abierta, como
casi todas las de Jerez de los Caballeros. Alfonso Gallardo se hizo rico pero no cambió de morada. La
suya, en la zona central del pueblo, ni siquiera es de las mejores de la calle. Una casita encalada, de
dos pisos, con las persianas bajadas y una sencilla puerta de madera clara entreabierta. Teresa, su
15 mujer, prefiere no recibir a Crónica. Son las 19.30 del miércoles y seguramente esté ya preparando la
cena a su marido. No tardará mucho en hacer una tortilla francesa de un huevo. La misma que el
empresario se jacta ante sus colaboradores de comer cada noche desde hace 20 años.
Hosco, lirondo, tozudo y alérgico a la proyección pública. Así es el nuevo magnate de la
comunicación española. Un extraterrestre en la corte del rey glamour. Muy diferente a su predecesor
20 Antonio Asensio, fundador de Zeta, uno de los personajes de la Barcelona bien de los 80 y 90, amigo
del Rey Juan Carlos e invitado por la Familia Real a la boda de la Infanta Cristina.
Alfonso Gallardo también tuvo relación con la Familia Real. Cuando el Príncipe Felipe acudió
en 1996 a la inauguración de la siderúrgica Balboa. Intrigado a la salida por un castillo situado
enfrente de la fábrica, propiedad de un empresario enemistado históricamente con Gallardo, el
25 príncipe de Asturias preguntó: "Y eso, ¿qué es?". Desde su 1,65 cm., el empresario alzó los talones y
le dijo a los dos metros de heredero: "Si te casas en Jerez, te lo compro".
Nacido en los primeros años 30, heredó su mentalidad de la posguerra, que vivió como un
zagal de familia pobre, de la que tuvo que hacerse cargo cuando estrenaba la adolescencia. Salió
adelante a golpe de picardía. Antes de sus paseos como chatarrero, organizó bailes para los jóvenes
30 del pueblo en su propia casa, a duro la entrada. Las autoridades se lo cerraron por falta de licencia.
Después comió polvo en las cunetas, vendiendo melones al grito de "bueno y barato". Tuvo una
carbonería en el camino de San Vicente, el Raval de Badajoz, donde vendía picón y dormía, para no
gastar.
"Así ha conseguido ser capaz de ver un duro a un kilómetro. Antes engañas a un gitano que a
35 Alfonso Gallardo", dice uno de sus mejores amigos, Tomás Martín Tamayo, diputado regional del PP
[…].
El Mundo, 08 de Junio de 2008.
15
TIPO 1
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
QUESTÃO 21
De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
Alfonso Gallardo
1
(
)
daba frutos comestibles a los niños a cambio de chatarra cuando pasaba por la calle con su burrito.
2
(
)
tenía un permiso para organizar bailes en su propia casa a cinco pesetas la entrada.
3
(
)
vendió carbón para brasero y, para ahorrar, dormía en el mismo sitio donde trabajaba.
4
(
)
tuvo que cuidar de la familia luego de entrar en la adolescencia.
QUESTÃO 22
De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
Son características de Alfonso Gallardo:
1
(
)
reservado y serio.
2
(
)
presumido y gastador.
3
(
)
extravagante y perezoso.
4
(
)
listo y obstinado.
QUESTÃO 23
De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Era comum, entre as crianças de Jerez, jogar fora as lâmpadas queimadas e os pregos enferrujados.
2
(
)
O proprietário do castelo situado em frente à siderúrgica Balboa era amigo de longa data de Gallardo.
3
(
)
Segundo diz Tomás Martín, Gallardo podia ver dinheiro à distância e era mais fácil enganar um cigano
do que ele.
4
(
)
Gallardo disse ao príncipe da Espanha que lhe compraria o castelo situado em frente à fábrica, caso o
herdeiro se casasse em Jerez.
QUESTÃO 24
De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
Com relação a Alfonso Gallardo, pode-se afirmar que
1
(
)
até hoje, continua pechinchando os preços quando vai comprar alguma coisa.
2
(
)
vive em uma casa pintada de cal.
3
(
)
se vangloria do prato que come no jantar há vinte anos.
4
(
)
adquiriu uma empresa siderúrgica e foi convidado para o casamento da Infanta Cristina.
16
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
TIPO 1
LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
Sunday July 13 2008
NEWS FROM NORWAY
First published: 10 Jul 2008, 11:02
Who is poor in Norway?
The center/left government has promised to eradicate poverty in Norway. However, in one of the richest
countries in the world, deciding who to help can be a
challenge.
05
"I'
m surprised at how much attention poverty gets at a
time when living standards are growing at a historic rate,"
says assistant professor Lars Fr. H. Svendsen, to daily
newspaper Aftenposten. He works for the University of
Bergen and the Liberal think tank Civita.
"Some people may have experienced that their incomes
are slipping relative to other groups in society, but
everyone has had an increase in their standard of living,"
he adds.
10
In Norway poverty is defined in relative terms. If a
household has less than 50 percent or 60 percent (OECD
or EU figures respectively) of the country’s median
income, it is defined as poor. According to a 2005 survey
11 percent of the population could be defined as poor.
15
With Norway'
s standard of living this relative definition
leaves many of those termed poor better off than many in
most other countries. Half of Norway’s poor have their
own computer, as opposed to 76 percent of the general
population and 40 percent have access to a car. Most can
afford to heat their homes, eat meat and fish every other
day and can take a week holiday or more each year.
Is poverty in Norway a myth, wonders philosopher Lars
Fr. H. Svendsen.
"I think we are confusing equality with poverty," says
PHOTO: ARASH A. NEJAD
Svendsen.
20
Not everyone agrees that poverty is a negligible problem in Norway.
25
30
"I consider myself to be poor. I don'
t feel able to take part in society," says Johanna Engen, on the board of the
interest group Fattighuset (The Poor House). "You'
re poor if your welfare check only pays for your fixed expenses
and you have to come to the Fattighuset for food. Welfare payments and basic pensions have to be increased,"
says Engen. She says that more than 400 people come to Fattighuset to pick up food every day. She challenges
critics who claim that the Norwegian poor are not much different from the average population. "They should take
part when we hand out food," she says.
Aftenposten English Web Desk
Adapted from: http://www.aftenposten.no/
english/local/article25322005.ece
17
TIPO 1
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
QUESTÃO 21
De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Onze por cento da população da Noruega poderiam ser definidos como pobres.
2
(
)
Na Noruega, todos concordam que a pobreza é um problema insignificante no país.
3
(
)
A pobreza na Noruega é definida de acordo com a renda média do país.
4
(
)
A Noruega é o país mais rico do mundo.
QUESTÃO 22
De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Lars Fr. H. Svendsen afirma que o padrão de vida está caindo assustadoramente na Noruega.
2
(
)
Lars Fr. H. Svendsen está surpreso com o aumento do número de pessoas pobres na Noruega.
3
(
)
Lars Fr. H. Svendsen é editor do jornal Aftenposten.
4
(
)
Lars Fr. H. Svendsen questiona se a pobreza na Noruega é um mito.
QUESTÃO 23
De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
40% of Norway’s poor have access to a car.
2
(
)
Most of Norway’s poor eat meat and fish.
3
(
)
Norway’s poor never take holidays.
4
(
)
A good number of Norway’s poor can pay to heat their homes.
QUESTÃO 24
De acordo com o texto, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Johanna Engen thinks she is poor.
2
(
)
Fattighuset is the place where the poor come to get food.
3
(
)
Johanna Engen thinks welfare payments and basic pensions need to be increased.
4
(
)
According to Johanna Engen, more than four hundred people come to Fattighuset every day.
18
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
TIPO 1
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia atentamente os Textos 1 e 2 e, em seguida, responda as questões 25 a 28.
Texto 1
A guerra e o meio ambiente
1
5
10
15
20
25
30
35
40
As atividades humanas produzem impactos ambientais. [...] Para muitas das atividades humanas, a
consciência ecológica ajudou a criar práticas de redução ou de minimização desses impactos negativos. Leis
foram aprovadas e instituições, estruturadas. Criaram-se procedimentos e ferramentas como a avaliação de
riscos ambientais e o licenciamento ambiental, que contribuem para prevenir, reduzir ou mitigar tais efeitos
ambientais negativos. Entretanto, esses cuidados ainda não foram estendidos à atividade humana
potencialmente mais degradante e devastadora do ambiente: a atividade da guerra. [...]
O alto impacto ambiental negativo das guerras encontra-se presente em todo o ciclo de vida dos
conflitos armados: da extração das matérias-primas para a indústria de armamentos, passando pelo uso e
aplicação desses equipamentos, até a sua disposição final, constituída pelos resíduos atômicos, químicos e
bacteriológicos. Isso sem falar nas conseqüências funestas dos atos de terrorismo ou nos impactos do uso de
armas biológicas nas guerras convencionais, como na possível propagação intencional do botulismo, da
varíola e do antraz ou no desmatamento ocasionado pelo napalm e outras armas de guerra.
O urânio usado nas balas contamina o ambiente com radioatividade e dissemina o câncer e outras
doenças. A contaminação dos rios e a perda de potencial de uso do solo pela disseminação das minas
terrestres, que mutilam pessoas e animais, ou o uso da bomba de nêutrons - a chamada "bomba capitalista",
porque destrói a população, mas preserva o patrimônio material - são outros exemplos da destrutividade e do
potencial de devastação e contaminação ambientais causados pelas atividades bélicas. Além disso, ao lado
do consumismo, o belicismo está na raiz da pressão sobre os recursos naturais, transformados pelo complexo
acadêmico-industrial-militar em artefatos bélicos de alto potencial destrutivo. [...]
Assim, já é chegado o momento de que os princípios, métodos e instrumentos utilizados para mitigar
ou neutralizar os impactos negativos das demais atividades humanas tenham sua aplicação estendida à
atividade da guerra. Procedimentos como as avaliações de impacto ambiental e o licenciamento ambiental
deveriam ser mandatórios e objeto de pactos internacionais obrigatórios, visando ao bem da humanidade,
sempre que esteja em jogo a possibilidade de iniciar-se uma ação bélica potencialmente degradadora ou
poluidora do ambiente. Isso ajudaria a desenvolver a consciência global a respeito das conseqüências desse
tipo de ação, com a cuidadosa avaliação prévia dos seus impactos. [...]
Na fase atual da evolução humana, a ética social costuma seguir os valores mercantilistas e
capitalistas. A civilização ocidental norte-americana e européia, de raízes judaico-cristãs, foi central no
processo cultural do século XX, mantendo interações fortes com praticamente todas as demais civilizações
modernas. Tais interações, entretanto, têm sido mais conflituosas do que cooperativas, em decorrência da
história de colonização, imperialismo e dominação, que procurou garantir o acesso e apropriação de bens
necessários para abastecer essa civilização com recursos naturais provenientes de todo o planeta e
demandados para alimentar padrões de consumo e estilos de vida que se mostram insustentáveis e que
dependem de grande quantidade de bens materiais.
Atualmente, a crescente pressão sobre os recursos naturais como a água, a flora e fauna, o solo, as
florestas e, especialmente, o petróleo, base da matriz energética da civilização contemporânea, potencializa
também o risco de conflitos e de propagação da violência entre as sociedades e grupos sociais. Nesse
contexto, o próprio poder de degradação ambiental das guerras poderá tornar-se um fator adicional que
acabará por levar à sua abolição, como forma de resolver conflitos, num estágio mais avançado de evolução
da espécie humana.
RIBEIRO, Maurício A. A Guerra e o meio ambiente.
In Jornal da Ciência. 21/02/2003.
19
TIPO 1
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
QUESTÃO 25
De acordo com o Texto 1, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Embora a atividade da guerra seja, dentre as atividades humanas, a mais prejudicial ao meio ambiente,
ainda não há uma política pública para neutralizar os efeitos dessa atividade sobre o meio ambiente.
Essa consideração representa uma informação e não uma opinião.
2
(
)
Uma consciência global sobre as conseqüências da guerra poderia ser desenvolvida, a partir da
aplicação de uma política pública que visasse o bem da humanidade e a preservação do meio ambiente,
e essa consciência global, por sua vez, contribuiria para criar práticas de minimização dos impactos
negativos da guerra sobre o meio ambiente. Essa consideração representa a opinião do autor do
texto.
3
(
)
Segundo o autor do texto, a causa dos conflitos entre a civilização ocidental norte-americana e européia,
de um lado, e as demais civilizações modernas, de outro, seria o fato de as primeiras seguirem uma
ética social baseada em valores mercantilistas e capitalistas.
4
(
)
O consumismo e o belicismo são determinantes da pressão sobre os recursos naturais como água,
fauna e flora, solo, florestas e, especialmente, petróleo, sendo essa pressão responsável pelos conflitos
entre as nações.
QUESTÃO 26
De acordo com o Texto 1, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
No trecho “[...] o petróleo, base da matriz energética da civilização contemporânea, potencializa
também o risco de conflitos e de propagação da violência entre as sociedades e grupos sociais.” (linhas
36-37), a expressão em negrito é um aposto empregado para explicitar a relação que o autor faz entre
petróleo e risco de conflitos, o que torna esse aposto essencial à coerência do texto.
2
(
)
No trecho “Leis foram aprovadas e instituições, estruturadas.” (linhas 02-03), a vírgula indica a supressão
do verbo, evitando assim uma repetição.
3
(
)
No trecho “Procedimentos como as avaliações de impacto ambiental e o licenciamento ambiental
deveriam ser mandatórios e objeto de pactos internacionais obrigatórios [...]” (linhas 22-23), as
palavras em negrito são formadas por derivação a partir do acréscimo do mesmo prefixo a diferentes
bases, sem alterar o significado de suas bases.
4
(
)
Nas linhas 32 e 39, as expressões “essa civilização” e “sua abolição” fazem referência,
respectivamente, à civilização americana e à guerra.
20
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
TIPO 1
Texto 2
Pax, shalom ou salam
Oito xícaras de harmonia, cinco colheres de respeito, 50 gramas de dignidade e duas pitadas de
entendimento. Adicione amor e deixe descansar. Misture calmamente e amasse com as mãos. Pré-aqueça o
forno do coração e, em pouco tempo, está pronto o Pão da Paz. A receita "alimenta milhares de pessoas e
conforta o espírito". Foi com esses ingredientes que tomou corpo o livro Pão da Paz: 195 receitas de pão de
05 países membros da ONU. Com quase 200 receitas, o antropólogo e fotógrafo Paulo Braga vem lembrar que,
"embora diferentes nos costumes, todos nós queremos basicamente as mesmas coisas: pão, paz, respeito e
dignidade".
A idéia do livro surgiu quando Paulo perdeu três amigos nos atentados de 11 de setembro de 2001.
Como resposta, decidiu transmitir uma mensagem que alcançasse diferentes línguas, etnias e religiões. O pão
10 virou o emissário da paz. "Quando nos alimentamos, geralmente nos sentamos à mesa, numa atitude de
partilha com as outras pessoas. E o pão é um alimento especial, praticamente universal", avalia.
Sagrado para muitas religiões, ele aparece tanto nos rituais católicos - foi o alimento que Cristo dividiu
na Última Ceia - quanto nos judaicos e muçulmanos. Apesar dos diferentes modos de preparo, ingredientes e
sabores, tem na farinha um elemento de união.
15
Além das receitas, o livro traz ainda frases de personalidades e prêmios Nobel da Paz, como Martin
Luther King, Madre Teresa de Calcutá, Nelson Mandela e Yasser Arafat. Tudo em nome da paz, servida com
o nome de pax, shalom ou salam.
BRASIL – Almanaque de Cultura Popular –
o
TAM, Ano 10, n 110, Junho – 2008. p. 09.
QUESTÃO 27
De acordo com o Texto 2, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Pax, shalom ou salam são sinônimos e representam o tema do texto.
2
(
)
O texto tem como objetivo apresentar um livro de receitas de pão que promovem a paz, como, por
exemplo, a receita figurada que inicia o texto.
3
(
)
Uma das características textuais do gênero receita é a de apresentar verbos no modo imperativo, como
se pode observar em: “Adicione amor e deixe descansar. Misture calmamente e amasse com as mãos.
Pré-aqueça o forno do coração e, em pouco tempo, está pronto o Pão da Paz.” (linhas 02-03).
4
(
)
Os verbos “lembrar” (linha 05) e “avaliar” (linha 11) servem para indicarem o uso de discurso indireto
no texto.
21
TIPO 1
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
QUESTÃO 28
De acordo com os Textos 1 e/ou 2, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
De:
atualmente, a crescente pressão sobre os recursos naturais como a água, a flora e fauna, o solo,
as florestas e, especialmente, o petróleo, base da matriz energética da civilização contemporânea,
potencializa também o risco de conflitos e de propagação da violência entre as sociedades e
grupos sociais. (Texto 1 - linhas 35-37)
pode-se inferir, a partir da relação desse trecho com certo conhecimento de mundo sobre questões
ambientais e econômicas, que o risco de conflitos entre as civilizações norte-americana e européia, de
um lado, e o Brasil, de outro, intensifica-se pelo fato desse último ser detentor de muitas riquezas
naturais cobiçadas internacionalmente.
2
(
)
A exemplificação constitui o aspecto fundamental da construção da direção argumentativa do Texto 1,
validando a tese de que a consciência global pode atenuar a guerra.
3
(
)
O Texto 1 e o Texto 2 apresentam temáticas antagônicas: a guerra e a paz, sendo que o Texto 1
focaliza, principalmente, as conseqüências da guerra sobre o meio ambiente e o Texto 2 a construção
da paz entre os homens.
4
(
)
Enquanto o Texto 1 pode ser considerado um texto de opinião, o Texto 2 é, sobretudo, um texto
informativo.
22
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
TIPO 1
LITERATURA
QUESTÃO 29
No prólogo de Primeiros Cantos, Gonçalves Dias assim se manifesta sobre seu modo de compreender a vida e
a arte:
“Muitas delas [poesias] não têm uniformidade nas estrofes, porque menosprezo regras de mera convenção;
adotei todos os ritmos da metrificação portuguesa, e usei deles como me pareceram quadrar melhor com o que eu
pretendia exprimir.
Não têm unidade de pensamento entre si, porque foram compostas em épocas diversas – debaixo de céu
diverso – e sob a influência de impressões momentâneas. Foram compostas nas margens viçosas do Mondego [...]
sobre as vagas do Atlântico, e nas florestas virgens da América. Escrevi-as para mim, e não para os outros;
contentar-me-ei, se agradarem; e se não ... é sempre certo que tive o prazer de as ter composto.
[...]
O esforço – ainda vão – para chegar a tal resultado é sempre digno de louvor; talvez seja este o só
merecimento deste volume. O Público o julgará; tanto melhor se ele o despreza, porque o autor interessa em
acabar com essa vida desgraçada, que se diz de Poeta.”
Considerando o fragmento acima, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
A primeira qualidade do homem e do poeta é a autonomia. Dotado de espírito romântico, Gonçalves Dias
reivindica a liberdade de escolher e realizar. Sente-se, nessa passagem, a manifestação de um rebelde,
cuja experiência existencial e estética passa, antes, pela afirmação das vontades do sujeito.
2
(
)
Manifestando uma concepção antecipadamente moderna da constituição do indivíduo, Gonçalves Dias
não se vê como sujeito de personalidade rígida, acabada, petrificada – o que não significa que não haja
coerência em seu modo de agir, sentir e pensar. Por isso, sua temática e sua forma poéticas variam,
conforme a emoção do momento, da circunstância, do lugar.
3
(
)
Bem de acordo com o “figurino romântico”, ser poeta é, antes, uma opção existencial. Para Gonçalves
Dias, o poeta é um ser de exceção, distinto na ordem burguesa dos indivíduos pragmáticos, conformistas
e virtuosos, de acordo com a moral dominante e a opinião alheia. A inadaptação às convenções
estéticas e sociais explica o teor sofrido, porém insubmisso e desapegado desse prefácio.
4
(
)
Como precursor da literatura moderna, Gonçalves Dias despreza a inspiração e o trabalho artesanal na
feitura de seus versos. Para ele, a poesia é mercadoria, que o público acolherá ou não, correndo às
livrarias, reconhecendo seu valor. Esse seria o anseio maior de todo artista: o sucesso.
23
TIPO 1
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
QUESTÃO 30
Em relação às Memórias de um sargento de milícias de Manuel Antônio de Almeida, marque para as
alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Nesse romance, as relações conjugais escapam da aura romântica que envolve o casamento e o
sacrossanto sentimento amoroso. Os pais de Leonardo, por exemplo, vivem maritalmente, mas escapam
à moral e aos bons costumes da época, mantendo relações extraconjugais que não são abençoadas
pela religião nem registradas em cartório.
2
(
)
O romance traça um amplo painel da vida das camadas dominantes do Rio de Janeiro, na época de D.
João VI, catalogando costumes, modismos, divertimentos, valores e, sobretudo, a linguagem vigente
nesse ambiente de corte. Nesse sentido, muitas personagens da elite constituem-se tipos sociais e são
identificadas por suas profissões e seus títulos de nobreza.
3
(
)
O protagonista Leonardo (filho) atende ao paradigma do herói romântico, sendo honesto, idealista e
altruísta. Enquadra-se, portanto, entre os heróis de tipo picaresco, pois, nascendo em berço esplêndido,
dedica-se a defender as causas das camadas sociais menos favorecidas. Como herói picaresco,
Leonardo evita as aventuras para angariar a simpatia e a proteção das autoridades imperiais.
4
(
)
A intenção de Manuel Antônio de Almeida é fazer uma crônica de costumes, amarrada ao aspecto
histórico, mas não necessariamente documental. Afinal, a obra trata de uma época que o autor não
conheceu. Para escrevê-la, ele recolhe informações fornecidas pelos jornais, a que acrescenta histórias
de gosto popular, que ouve ou inventa, inserindo no enredo ágil observações de teor cômico e satírico.
QUESTÃO 31
Considerando a obra Várias Histórias, de Machado de Assis, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira,
(F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Em “O Enfermeiro”, há o espaço da cidade de Niterói, onde Procópio trabalha como copista de uma
igreja, e a vila do interior, onde o protagonista chega para ser enfermeiro do coronel Felisberto.
2
(
)
Em “Entre Santos”, constata-se uma narrativa dentro da narrativa, porque um narrador em terceira
pessoa traz ao texto um narrador de primeira pessoa, um padre, o qual narra uma história em que
presencia santos conversando.
3
(
)
A narrativa “Trio em Lá Menor”, por intermédio de um narrador onisciente, utiliza-se do minueto para
caracterizar o desfecho trágico da história que culmina no assassinato da personagem Maria Regina por
Miranda, seu noivo.
4
(
)
D. Paula, a protagonista da narrativa homônima, consegue, de maneira diplomática, a confissão da
sobrinha Venancinha que havia brigado com o marido Conrado e lhe mostra a necessidade de seguir os
bons costumes.
24
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
TIPO 1
QUESTÃO 32
Leia o poema seguinte.
Litania dos pobres
Os miseráveis, os rotos
são as flores dos esgotos.
[...]
Imagens dos deletérios,
imponderáveis mistérios.
Bandeiras rotas, sem nome,
das barricadas da fome.
Bandeiras estraçalhadas
das sangrentas barricadas.
Fantasmas vãos, sibilinos
da caverna dos Destinos!
Ó pobres! o vosso bando
é tremendo, é formidando!
Ele já marcha crescendo,
o vosso bando tremendo...
Ele marcha por colinas,
por montes e por campinas.
[...]
Ó pobres de ocultas chagas
lá das mais longínquas plagas!
Parece que em vós há sonho
e o vosso bando é risonho
Que através das rotas vestes
trazeis delícias celestes.
Que as vossas bocas, de um vinho
prelibam todo o carinho...
Que os vossos olhos sombrios
trazem raros amavios.
Que as vossas almas trevosas
vêm cheias de odor das rosas.
De torpores, d’indolências
e graças e quint’essências.
Que já livres de martírios
vêm festonadas de lírios.
[...]
Que como em águas de lagos
bóiam nelas cisnes vagos...
Que essas cabeças errantes
trazem louros verdejantes.
[...]
Que vestes a pompa ardente
do velho Sonho dolente.
Que por entre os estertores
sois uns belos sonhadores.
Cruz e Souza. Melhores poemas.
Considerando esse poema, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
Esse poema traz influência de poetas simbolistas franceses, populares em seu país e admirados por
Cruz e Souza, como Charles Baudelaire, cuja presença está sugerida no primeiro dístico.
2
(
)
“Litania” é um termo que envolve, simultaneamente, duas características do Simbolismo: a musicalidade
e a religiosidade, ambas presentes na estrutura e no conteúdo desse poema.
3
(
)
A poesia simbolista é marcada por expressões sugestivas, vagas, responsáveis por um tratamento mais
transcendente do tema. Como esse poema é de caráter social, essas expressões estão ausentes desse
texto.
4
(
)
Em relação aos versos da primeira coluna, a organização das imagens da segunda coluna tende a ser
antitética, paradoxal, oferecendo um dinamismo que faz perdurar e realçar a riqueza espiritual daquelas
almas.
25
TIPO 1
a
PAIES/UFU - 2 Etapa Subprograma 2007-2010
MATEMÁTICA
QUESTÃO 33
a b c
Seja A = 0 1 2 e AT a matriz transposta de A.
2 1 0
Considerando essas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
A é inversível se, e somente se, 2b
2
(
)
Existe uma única solução (a,b,c) para que ATA seja uma matriz diagonal.
a + c.
3
(
)
x
3
Se o sistema A y = 1 é compatível indeterminado, então a + 2b = 5/2.
z
2
4
(
)
Existe uma única solução (a,b,c) tal que A2 + A seja uma matriz com todas as suas entradas iguais.
QUESTÃO 34
Seja o triângulo ABC de lados a, b, c e ângulos opostos α, β, γ, como na figura, tais que α +β = 2γ.
Considerando as informações apresentadas, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou
(SO) Sem Opção.
1
(
)
Se sen( ) = cos( ), então
2
(
)
Se sen( ) = 1/2, então sen( – ) = 1/2.
3
(
)
Se a área do triângulo ABC é 3 e
4
(
)
Dentre todos os possíveis triângulos com a = 2, conforme descrito no enunciado, o triângulo que possui
maior altura relativa ao vértice C é aquele, cujo ângulo é reto.
= 75°.
b = 3 , então a = 4.
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a
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TIPO 1
QUESTÃO 35
Na figura abaixo, tem-se o triângulo retângulo ABC, reto em A, sendo AD e AH a mediana e a altura,
respectivamente, relativas ao lado BC. Seja M o ponto médio do segmento BD. O segmento MP é paralelo a AD,
sendo P o ponto de intersecção desse segmento com o prolongamento do lado AC. Seja N o ponto de intersecção
de AB com MP. Por fim, AB = 20 e AC = 15.
Considerando as informações apresentadas, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou
(SO) Sem Opção.
1
(
)
O comprimento de AH é 9.
2
(
)
AD = NP.
3
(
)
O perímetro do quadrilátero ANMD é 35.
4
(
)
A área do quadrilátero ANMD é 225/4.
QUESTÃO 36
Na figura abaixo, tem-se um cilindro de altura h e base de raio r. Inscrito nesse cilindro, há um cone reto de
mesma base e mesma altura.
Considerando essas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
A área lateral do cone reto é igual à metade da área lateral do cilindro.
2
(
)
Se um plano paralelo às bases do cilindro e à base do cone reto divide esse cone em dois sólidos de
mesmo volume, então um desses sólidos é um cone reto de altura h/2.
3
(
)
Seja m a medida do lado de um cubo de volume igual ao volume do cilindro acima. Se m = r, então r = h .
4
(
)
Um plano perpendicular à base do cone reto, passando pelo seu vértice A, corta a circunferência da base
desse cone nos pontos B e C. Se h > r, então o ângulo BÂC é obtuso.
27
TIPO 1
a
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QUÍMICA
QUESTÃO 37
Radiofármacos são moléculas ligadas a elementos radioativos (radioisótopos ou radionuclídeos). Esses
radiofármacos produzem medicamentos radioativos que são utilizados no diagnóstico ou tratamento de patologias e
disfunções do organismo. Quando a finalidade é diagnosticar patologias, utilizam-se, na composição dos
radiofármacos, radionuclídeos emissores gama (γγ). Quando a finalidade é terapêutica, o efeito da radiação é
utilizado, principalmente, para destruir células tumorais e, nesse caso, os radiofármacos são compostos de
radionuclídeos emissores de radiações particuladas do tipo alfa ( ) ou beta ( ).
Sobre algumas propriedades das emissões radioativas alfa, beta e gama, marque para as alternativas abaixo
(V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
A partícula
radiação γ.
possui menor poder de causar ionização de moléculas existentes nas células do que a
2
(
)
O poder de penetração da radiação γ é menor do que o das partículas .
3
(
)
A radiação γ é formada por ondas eletromagnéticas emitidas por núcleos instáveis.
4
(
)
Quando um radionuclídeo emite uma radiação
número atômico aumenta de uma unidade.
, seu número de massa permanece constante e seu
QUESTÃO 38
Para um dado solvente, o abaixamento da pressão de vapor, a elevação da temperatura de ebulição e a redução da
temperatura de congelamento - denominados propriedades coligativas -, desde que as soluções estejam
diluídas, dependem fundamentalmente da concentração das moléculas ou dos íons do soluto em solução. As
sociedades que tiram proveito dos fenômenos coligativos das soluções aplicam o conhecimento desses fenômenos
em diversos processos industriais e situações do cotidiano.
Sobre as propriedades coligativas, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
O cozimento de alguns alimentos, como o arroz, é mais fácil em lugares de maiores altitudes, pois
o
nesses lugares a água ferve acima de 100 C.
2
(
)
O sal de cozinha, adicionado à neve, provoca seu derretimento, pois o aumento do número de partículas
+
(íons Na e C ) favorece o aumento da temperatura de solidificação da água.
3
(
)
O soro fisiológico injetado nas veias de pacientes deve ser isotônico em relação ao sangue para impedir
alterações nos glóbulos vermelhos.
4
(
)
Bebidas de diferentes teores alcoólicos, no freezer, irão apresentar diferentes temperaturas de congelamento.
28
a
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TIPO 1
QUESTÃO 39
O diagrama abaixo representa a curva de solubilidade de alguns sais em água.
Adaptado de SARDELLA, Antônio; FALCONI, Marly.
Química. São Paulo: Ática, 2005. p. 224.
A partir da análise do gráfico, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
O aumento da temperatura não interfere na solubilidade do clorato de potássio.
2
(
)
À temperatura de aproximadamente 25°C, a solubilidade do cloreto de cálcio é igual à solubilidade do
nitrito de sódio.
3
(
)
As curvas de solubilidade indicam que quanto maior a temperatura, maior a solubilidade dos sais em água.
4
(
)
A solubilidade do sal que sofre maior efeito com o aumento da temperatura é a do cloreto de sódio.
QUESTÃO 40
Desde a infância, as mulheres são as campeãs na compra de adornos brilhantes, como anéis, brincos,
pulseiras e colares, para ficarem mais belas e elegantes. Hoje, com a alta dos metais ouro e prata, é impossível
comprar adornos contendo apenas ligas desses metais nobres. Para atender ao mercado, as indústrias tiveram que
optar para o uso dos “folheados”. O chamado “folheado” é o processo de revestimento de uma peça metálica mais
barata por uma camada de um metal mais caro. Esse processo é uma das aplicações da eletrólise aquosa de um
sal e é conhecido como eletrodeposição ou galvanização. A peça deve ser colocada no cátodo e o sal em solução
deve conter o íon metálico que se deseja depositar.
Considerando essas informações, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
Eletrólise aquosa é o nome de uma reação química provocada pela passagem de corrente elétrica,
através de um composto iônico fundido.
2
(
)
Para que ocorra a eletrólise é necessário liberar os íons positivos e negativos pelos processos de fusão
ou dissolução do sal.
3
(
)
No processo de eletrólise, a energia química é convertida em energia elétrica.
4
(
)
No processo de eletrólise, o sinal do cátodo é negativo e o do ânodo é positivo.
29
TIPO 1
a
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SOCIOLOGIA
QUESTÃO 41
Émile Durkheim concebeu teoricamente a moderna sociedade industrial como uma totalidade harmônica, a
partir de dois eixos de observação/análise: o eixo da integração e o da regulação social.
De acordo com o pensamento de Durkheim, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou
(SO) Sem Opção.
1
(
)
A integração entre os indivíduos refere-se à constituição de fortes laços que são possibilitados pela
divisão do trabalho.
2
(
)
A regulação refere-se à existência de normas de conduta, baseadas nos interesses das classes
dominantes da sociedade.
3
(
)
A integração tem um caráter eminentemente moral, ou seja, sustenta-se no sentimento de dever de um
indivíduo para com os outros indivíduos.
4
(
)
A regulação inclui tanto as normas sociais derivadas dos costumes quanto aquelas inscritas no Direito
dos povos.
QUESTÃO 42
Analise as situações abaixo referentes a ações típicas do mercado de bens econômicos.
A) R. é empresário no ramo de calçados femininos. Sua empresa é bem organizada, possui muitos funcionários
especializados e gerência competente. Ele sempre define os tipos e as quantidades de calçados a produzir, de
acordo com pesquisas de mercado. Em função das previsões de lucro, esse empresário toma todas as
providências necessárias para que a empresa seja bem sucedida.
B) P. é comerciante de calçados. Ele revende os calçados produzidos por R., dando a este preferência por
questões de preço, atendimento aos gostos dos consumidores, cumprimento de prazos de entrega, etc.
Embora P. seja um pequeno empresário, também dispõe de recursos para garantir lucros com seu negócio.
C) L. é compradora de calçados produzidos por R. e revendidos por P. Ela “adora” comprar calçados e o faz, de
acordo com os impulsos “do momento”. A rigor, L. não precisa desses calçados para trabalhar ou passear, pois
já dispõe de uma grande coleção de sapatos de todos os modelos, gostos e de todas as cores.
Na teoria sociológica de Max Weber, tais situações configuram ações sociais, definidas, de modo típico-ideal,
pela orientação predominante dos atores envolvidos, ou seja, uma orientação racional ou não-racional.
De acordo com as situações apontadas e a Teoria de Weber, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira,
(F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
A situação A é racional; a situação C é não-racional.
2
(
)
As situações A e B são racionais.
3
(
)
A situação A é não-racional; a situação C é racional.
4
(
)
Todas as situações são não-racionais.
30
a
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TIPO 1
QUESTÃO 43
“As análises do conceito de cultura devem ser capazes de considerar o aspecto político das relações culturais.”
Crespo, R. In TOMAZI, N. (Coord).
Iniciação à sociologia. São Paulo: Atual, 2000. p.186.
Considerando essa afirmação, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira, (F) Falsa ou (SO) Sem
Opção.
1
(
)
Os grupos socialmente dominados são desprovidos de recursos culturais próprios e, sobretudo, da
capacidade de reinterpretar as produções culturais que lhes são impostas em maior ou menor grau.
2
(
)
A cultura da classe dominante é sempre vista como a cultura dominante, pois ela é dotada de uma
espécie de superioridade intrínseca ou mesmo de uma força de difusão que lhe é própria e que lhe
permite dominar naturalmente as outras culturas.
3
(
)
A cultura dos grupos socialmente dominados não é necessariamente alienada e totalmente dependente
da cultura dominante. É uma cultura que não desconsidera a da classe dominante, mas que pode resistir
em maior ou menor escala à imposição cultural dominante.
4
(
)
O processo de produção da cultura confunde-se com o próprio processo de produção e reprodução da
existência dos grupos humanos. Todos produzem cultura, dominantes e dominados, participando de
relações sociais que são sempre desiguais.
QUESTÃO 44
Considerando as relações sociais de produção em Marx, marque para as alternativas abaixo (V) Verdadeira,
(F) Falsa ou (SO) Sem Opção.
1
(
)
As relações sociais de produção referem-se às relações que os homens estabelecem entre si para
utilizarem os meios de produção, transformando a si mesmos e a natureza.
2
(
)
As relações sociais de produção referem-se às maneiras pelas quais são apropriados e distribuídos os
elementos envolvidos no processo de produção social, como as matérias-primas e os instrumentos de
trabalho.
3
(
)
As relações sociais de produção referem-se às relações entre os homens na esfera do livre mercado,
pautadas pelo sentido da ação e marcadas pelas leis de oferta e procura.
4
(
)
As relações sociais de produção referem-se às relações estabelecidas entre os homens, apenas no
modo de produção capitalista, e se expressam na luta de classes entre burgueses e proletários.
31
TIPO 1
a
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REDAÇÃO
ORIENTAÇÃO GERAL
Leia com atenção todas as instruções.
A) Você encontrará duas situações sobre assuntos diferentes para fazer sua redação. Leia as duas situações
propostas até o fim e escolha aquela com que você tenha maior afinidade ou a que trata de assunto sobre o
qual você tenha maior conhecimento.
B) Uma vez escolhida a situação, registre sua escolha na folha de prova, no lugar adequado, escrevendo
apenas A ou B, conforme o caso.
C) Dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você
pretende abordar. Escreva o título no lugar apropriado na folha de prova.
D) Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo.
E) Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
F) Não copie trechos dos textos motivadores, ao fazer sua redação.
G) Se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.
Situação A
Em qualquer país que pretenda melhorar a qualidade da educação, o trabalho do professor deve estar no
centro das atenções. A reportagem “O que faz um bom professor” levantou as principais questões que afetam o
trabalho dos 1,8 milhão de profissionais das salas de educação básica no Brasil. A formação que eles recebem é
suficiente? Como avaliar sua aula? O professor deve ganhar de acordo com o desempenho de sua turma?
Esta última questão é a polêmica da vez. Desde que o governo federal estabeleceu metas de desempenho
para as escolas, Estados e municípios desenvolvem meios de incentivar os professores. São Paulo promete bônus
aos que aumentarem o desempenho de seus alunos. Minas Gerais incorporou o critério na progressão salarial da
categoria. As medidas geraram um racha entre especialistas. Alguns argumentam que elas podem atrair os
melhores profissionais para as escolas. Outros dizem que a pressão por notas vai piorar a qualidade do ensino.
Para aprofundar a discussão, Época promoveu um debate conduzido por especialistas em
epoca.com.br/debate. A favor da remuneração por desempenho argumentou Eduardo Andrade, professor do Ibmec
São Paulo e especialista em economia do setor público. Miguel Arroyo, professor emérito da Universidade Federal
de Minas Gerais e membro do Conselho Nacional de Educação, criticou a medida. O principal ponto de
discordância foram os modos de avaliar a atuação do professor. Para Andrade, as avaliações nacionais permitem
identificar quem são os bons e maus profissionais. A partir desses resultados, ele defende uma política de incentivo
e punição por meio do salário. Arroyo argumenta que esses exames não medem todas as competências
trabalhadas em aula. E diz que esse tipo de classificação vai criar novos problemas para um trabalho que já
enfrenta muitos obstáculos.
Ana Aranha, Época, 26 de abril de 2008.
Produza seu texto respondendo a seguinte pergunta:
O professor deve ser remunerado de acordo com a nota dos alunos?
Observações: 1- Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo.
2- Não deixe de dar um título a sua redação, de acordo com a orientação geral.
3- Não copie trechos do texto motivador.
32
a
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TIPO 1
Situação B
A aplicação de penas alternativas cresceu 412% no Brasil nos últimos cinco anos. Um cumpridor deste tipo
de pena custa aos cofres públicos apenas 10% dos gastos exigidos por um condenado preso, de acordo com
dados da Comissão Nacional de Penas Alternativas (Conapa). Além disso, no máximo 12% das pessoas que
cumprem penas alternativas voltam a cometer delitos. Já em relação aos encarcerados, esse porcentual fica entre
70% e 85%.
O mecânico João Ricardo Martins vive a realidade das estatísticas. Nos fins de semana, em vez de
descansar, ele aplica seus conhecimentos profissionais em uma escola estadual do bairro Roosevelt. Ele presta
serviços gerais: conserta cadeiras quebradas, solda janelas e outras chapas. Os reparos parecem pouco, mas
fazem muita diferença para os 1,4 mil alunos.
João Ricardo foi condenado a cumprir um ano e meio de pena alternativa porque se envolveu em uma
briga, há cinco anos. “Com tudo isso, aprendi uma lição: não se deve sair batendo nas pessoas. Não há motivo.
Ninguém tem que encostar a mão em ninguém”, afirmou. Além do aprendizado, o reconhecimento pelo serviço que
faz. “É muito bom saber que gostam do meu trabalho e que de alguma forma sou útil.”
Desde a criação do serviço de penas alternativas em 2005, foram encaminhadas a instituições 1.465
pessoas de Uberlândia. O diretor da Escola Estadual Guiomar de Freitas Costa apostou na importância do trabalho
dos punidos. “Desde o princípio achei que recebê-los seria bom. Eles cumprem a pena e contribuem para o bemestar de alunos. Isso faz muita diferença”, disse.
Na Associação de Deficientes Visuais de Uberlândia (Adeviudi), a contribuição de apenados também virou
uma rotina. A instituição oferece aulas de pintura, dança, terapia individual e em grupo.
Há três anos, a Adeviudi, que surgiu em 1962, firmou o convênio para penas alternativas. “Tem gente que
gosta tanto que fala até que vai cometer outro crime só pra voltar para cá”, brincou o coordenador. Ele explica que
não é necessário cometer outro delito e que os apenados serão sempre bem-vindos.
As penas alternativas são aplicadas desde a década de 1980, quando houve uma reforma do Código
Penal. “De acordo com o código, aqueles crimes que não foram cometidos com violência ou grave ameaça podem
ser pagos por meio de pena alternativa”, explicou o presidente da Comissão de Direitos Humanos, presidente da
Comissão de Assuntos Penitenciários da OAB e advogado, Deiber Magalhães Silva.
No Brasil, existem cinco tipos de penas alternativas: Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), Pena
Pecuniária (PP), Interdição Temporária de Direitos, multa e Limitação de Fim de Semana (LFS). As penas
alternativas são aplicadas em substituição à pena privativa de liberdade.
O advogado explicou que esse tipo de punição é muito importante, já que “a função da pena é reintegrar o
indivíduo à sociedade e nada mais justo que ele pague o crime cometido prestando serviço à comunidade”. Deiber
Magalhães lembrou que muitos apenados, quando em contato com creches e escolas, acabam se sensibilizando e
continuam prestando o serviço mesmo após o fim do regime.
A técnica social do setor de psicologia e psicóloga Maria Amélia Chamma considera importante a pena
alternativa, pois, além de punir, há um processo educativo. “Tem gente que pensa que a pena é branda e não
corrige. Mas esse tipo de punição faz com que a pessoa reflita sobre seu papel na sociedade e, por isso, é mais
efetiva do que manter o cidadão no cárcere”, esclareceu.
Segundo a técnica, ainda há preconceitos quanto a esse método de punição, mas, diariamente, é realizado
um trabalho para combatê-lo. A Ceapa faz divulgação sobre esse tipo de punição, explica a importância para a
sociedade, além de levar palestras às instituições.
A assistente social da Ceapa, Luciane Carneiro Pereira, reforça a importância da central em promover
cidadania. “A gente inclui essas pessoas na sociedade. É um núcleo para prevenir a criminalidade e promover a
integração dos apenados ao meio sociofamiliar.”
A quem ou a que se destina a pena alternativa?
• Àqueles que tiveram condenação igual ou inferior a quatro anos ou qualquer que seja a pena aplicada se o
crime for culposo (não intencional);
• Aos não-reincidentes em crime doloso (intencional);
• Aos casos em que a culpa, os antecedentes, a conduta e as circunstâncias do delito indicarem que a pena
alternativa deva ser aplicada.
Lorena Matuziro, Correio de Uberlândia, 26 de maio de 2008.
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TIPO 1
a
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Produza seu texto respondendo a seguinte pergunta:
Você acredita na eficácia das penas alternativas?
Observações: 1- Não se esqueça de que você deverá fazer um texto expositivo ou argumentativo.
2- Não deixe de dar um título a sua redação, de acordo com a orientação geral.
3- Não copie trechos do texto motivador.
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TIPO 1
TIPO 1
a
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
UFU, um bem público a serviço do Brasil
Compromisso com o ensino público, gratuito e de qualidade
PRGRA - Pró-Reitoria de Graduação
COPEV - Comissão Permanente do Vestibular
PAIES - Programa Alternativo de Ingresso ao Ensino Superior
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