CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
EAD
PROJETO PEDAGÓGICO
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 5
1-
1.1 Sobre a Universidade Estácio de Sá: breve histórico.......................................................... 5
1.2 Missão Institucional.................................................................................................. 7
1.3 Princípios norteadores na concepção de educação ........................................................... 9
1.4 Concepção de ensino e aprendizagem na modalidade EAD ...............................................10
1.5 Metodologia de ensino e de aprendizagem na modalidade EAD ........................................... 12
1.5.1 Procedimentos metodológicos no ambiente virtual de aprendizagem ................................... 13
1.5.2 – Dinâmica de funcionamento do Campus Virtual .......................................................... 16
1.6 Procedimentos metodológicos para as etapas presenciais .................................................. 19
O curso de Serviço Social em EAD na Universidade Estácio de Sá ................................. 20
2-
2.1 Apresentação ...................................................................................................... 20
2.2 MISSÃO DO CURSO ............................................................................................. 25
2.3 OBJETIVOS ........................................................................................................ 25
2.3.1 Gerais ............................................................................................................. 25
2.3.2 Específicos ....................................................................................................... 26
2.4 PERFIL DO EGRESSO .......................................................................................... 26
2.5 Formas de ingresso ............................................................................................... 27
2.6 Concepção do currículo no curso de Serviço Social ......................................................... 27
2.7 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS E ESPECÍFICAS ........................................... 27
2.8 Estrutura curricular ................................................................................................ 29
2.8.1 Princípio da flexibilização curricular......................................................................... 34
2.8.2 Princípio da interdisciplinaridade na estrutura curricular ................................................. 35
2.8.3 Princípio da ação - reflexão na estrutura curricular ....................................................... 39
2.8.4 Princípio da contextualização na estrutura curricular...................................................... 42
2.9 Atividades acadêmicas complementares ...................................................................... 44
2.10
Processo evolutivo das alterações Da matriz ............................................................ 45
2.11 Integralização do curso.......................................................................................... 47
2.12 Estágio curricular ................................................................................................. 47
2.12.1 Coordenação de estágio ...................................................................................... 49
2.12.2 Suporte administrativo ao estágio supervisionado ....................................................... 49
2.12.3 Atribuições do aluno estagiário .............................................................................. 49
2.12.4 Avaliação do Estágio Supervisionado ...................................................................... 50
2.13 Trabalho de Conclusão de Curso .............................................................................. 51
2.14 Familiarização com a metodologia em EAD (nivelamento instrumental) ............................... 52
2.15 Apresentação do curso .......................................................................................... 53
2.16 Ambientação à sala de aula virtual ............................................................................ 53
2.17 Ambientação no polo de apoio presencial ................................................................... 55
2.18 Programa de nivelamento acadêmico ........................................................................ 56
2.19 Programa de nivelamento acadêmico no AVA .............................................................. 56
2.20 Programa de nivelamento acadêmico presencial ........................................................... 57
3Atendimento ao aluno ........................................................................................ 58
3.1 Atendimento voltado para os processos de ensino e aprendizagem
(modelo de tutoria)
58
2
3.1.1 Mediação/facilitação acadêmica do tutor à distância ...................................................... 59
3.1.2 Mediação/facilitação acadêmica do tutor presencial ....................................................... 61
3.2 Atendimento voltado para a administração acadêmica...................................................... 62
3.2.1 Sistema de Informações Acadêmicas (SIA)................................................................. 62
3.2.2 Secretaria do polo de apoio presencial ...................................................................... 63
3.2.3 Funcionalidade de autogestão do aluno ..................................................................... 63
3.2.4 Funcionalidade de autogestão do professor online ........................................................ 64
3.2.5 Apoio psicopedagógico ......................................................................................... 65
3.2.6 Atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais .................................. 65
4-
Sistemas de comunicação ................................................................................... 66
4.1 Canais de comunicação no AVA ................................................................................ 66
4.1.1 Comunicação assíncrona no AVA ............................................................................ 66
4.1.2 Comunicação síncrona no AVA ............................................................................... 70
4.2 Canais de comunicação externos ao AVA..................................................................... 72
4.2.1 Comunicação via telefonia ..................................................................................... 72
4.2.2 Comunicação via mensagem eletrônica ..................................................................... 72
4.2.3 Comunicação avançada ........................................................................................ 72
5-
Material didático ............................................................................................... 73
5.1 Material Didático Online .......................................................................................... 74
5.2 – Material impresso................................................................................................ 75
5.3 – Aulas Transmitidas Via Web................................................................................... 76
5.4 Biblioteca virtual.................................................................................................... 77
5.5 Manual do aluno ................................................................................................... 78
6-
Avaliação ........................................................................................................78
6.1 Avaliação formativa ................................................................................................ 79
6.2 Avaliação somativa ............................................................................................... 80
6.3 Sistema de elaboração de avaliação ............................................................................ 81
6.4 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................ 82
7 - Equipe multidisciplinar ............................................................................................ 84
7.1 – Equipe responsável pela concepção/criação do curso .................................................... 84
7.1.1 – Núcleo Docente Estruturante (NDE) ....................................................................... 86
7.1.2 – Coordenador do curso........................................................................................ 86
7.1.3 – Docente conteudista .......................................................................................... 87
7.1.4 – Docente da aula transmitida via web ...................................................................... 87
7.1.5 – Professor convidado .......................................................................................... 88
7.1.6 – Tutor a distância ............................................................................................... 88
7.1.9 – Tutor presencial ............................................................................................... 89
7.2 – Política de atualização e capacitação do corpo docente.................................................. 89
7.3 – Equipe de produção de conteúdo............................................................................. 90
7.3.1 – Gestor da área de produção de conteúdo – Fábrica de Conhecimento .............................. 91
7.3.2 – Analista de projeto educacional .............................................................................. 91
7.3.3 – Designer instrucional ......................................................................................... 92
7.3.4 – Web designer .................................................................................................. 92
3
7.3.5 – Programador ................................................................................................... 92
7.3.6 – Revisor .......................................................................................................... 92
7.4 – Equipe responsável pela aula transmitida via web ........................................................ 93
7.4.1 – Gestor dos estúdios .......................................................................................... 93
7.4.2 – Editor ............................................................................................................ 93
7.4.3 – Câmera ......................................................................................................... 93
7.4.4 – Assistente de produção ...................................................................................... 94
7.4.5 – Intérprete de LIBRAS ......................................................................................... 94
7.5 – Equipe GESTORA DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD ............................ 94
7.5.1 – Diretor dE EAD- NEAD ....................................................................................... 94
7.5.2 – Gerente acadêmico ........................................................................................... 95
7.5.3 – Gerente de polos .............................................................................................. 95
7.5.4 – Gerente de avaliações ....................................................................................... 95
7.5.5 – Coordenador do polo ......................................................................................... 96
7.5.6 – Secretaria do polo ............................................................................................. 96
7.5.7 – SUPERVISOR DE LABORATÓRIO ....................................................................... 96
8 Infraestrutura de apoio .............................................................................................. 97
8.1 Infraestrutura física da sede da EAD na Universidade Estácio de Sá .................................... 97
8.2 Infraestrutura física dos polos de apoio presencial .......................................................... 97
8.3 Infraestrutura de suporte técnico do AVA ...................................................................... 98
8.4 Infraestrutura técnica do setor de produção de conteúdo ................................................... 99
8.5 Infraestrutura técnica dos estúdios para gravação das aulas transmitidas via web .................... 99
9 Ementário ............................................................................................................ 100
ANEXO A – Relação dos docentes responsáveis pela concepção/efetivação ............................. 220
ANEXO B – Relação dos tutores a distância ..................................................................... 221
ANEXO C – DIRETRIZES DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO............................ 226
ANEXO D – Lei n.11.788, de 25 de setembro de 2008 ......................................................... 237
ANEXO E - RESOLUÇÃO CFESS Nº 533, de 29 de setembro de 2008 ................................... 246
ANEXO F - POLÍTICA NACIONAL DE ESTÁGIO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL - ABEPSS .................................................................. 251
ANEXO G – Diretrizes do Trabalho de Conclusão de Curso .................................................. 290
ANEXO H - FICHA DE CONTROLE DE ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA ............................... 297
ANEXO I - NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS .................. 298
ANEXO 01 – Modelo Capa ........................................................................................... 311
ANEXO 02 – Modelo Folha de Rosto .............................................................................. 312
ANEXO 03 – Modelo Ficha Catalográfica ......................................................................... 313
ANEXO 04 – Modelo Folha de Aprovação ........................................................................ 314
ANEXO 05 .............................................................................................................. 315
ANEXO 06 - MODELO DE ATA DE DEFESA DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS ...................... 316
ANEXO 07 – DECLARAÇÃO PARECERISTA ................................................................... 317
ANEXO 08 – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO ..................................... 318
ANEXO 09 – CARTA DE APRESENTAÇÃO DO ALUNO PESQUISADOR ................................ 320
Contextualização dos Polos ......................................................................................... 321
4
1- APRESENTAÇÃO
Este projeto pedagógico contempla o histórico da instituição, sua missão, sua concepção de
educação a distância, ensino e aprendizagem, dentre outros aspectos, com ênfase à metodologia de
ensino adotada no curso de Serviço Social.
Em seguida, são apresentados o currículo, o perfil do egresso, os objetivos deste curso, os sistemas de comunicação adotados, a concepção, elaboração e entrega do material didático e as formas
de avaliação. Ainda, contempla a equipe multidisciplinar responsável por este curso e como está organizada sua operação acadêmica, especialmente no que se refere à infraestrutura e à gestão.
1.1 SOBRE A UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ: BREVE HISTÓRICO
A Universidade Estácio de Sá é oriunda da então Faculdade de Direito Estácio de Sá, criada em
1970 com o nome do fundador da cidade do Rio de Janeiro. Concebeu-se à época uma faculdade de
Direito com um projeto pedagógico inovador. Em pouco tempo o curso transformou-se em um paradigma do ensino do Direito no Brasil, a partir da implantação de disciplinas pouco comuns aos currículos
da época, como lógica, filosofia e português, em todos os períodos.
Em 1972, a instituição se transformou em Faculdades Integradas Estácio de Sá, com a incorporação dos cursos superiores de Economia, Comunicação e Turismo.
Vários projetos foram desenvolvidos durante os anos de 1970 e 1980, como a criação da primeira creche para filhos de alunos; a implantação da rádio universitária; a criação de um hotel pousada
para a prática acadêmica do curso de Turismo; a parceria com empresas de renome para a criação de
centros de treinamentos; a criação de cursos de extensão gratuitos para alunos; a criação de uma editora própria; e a parceria com as principais universidades francesas (Universidade de Paris e Universidade
de Strasbourg).
Em 1988, a Estácio de Sá conquistou o status de Universidade. O forte investimento em tecnologia e a criação do programa estratégico de qualidade foram fundamentais para o desenvolvimento
institucional e a oferta de novos cursos. Nessa época também foram implantados os cursos grátis para a
comunidade, inicialmente com a oferta de 80 cursos e chegando à marca de 2.000, atendendo a mais de
150 mil pessoas por período.
Em 1992, a Universidade Estácio de Sá iniciou sua expansão pelo município do Rio de Janeiro
com a abertura de um campus no bairro da Barra da Tijuca, no qual foram oferecidos os cursos de Direito, Relações Internacionais, Psicologia e Administração. Para atender à grande demanda de alunos, foi
criado também o Campus Centro I – Presidente Vargas.
5
A partir de 1996, a Estácio ultrapassou os limites municipais com a criação das unidades nas
cidades de Resende, Niterói e Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro. Ainda naquele ano, a Estácio
de Sá obteve autorização para a criação do curso de Medicina, implantado no ano seguinte, focado na
formação de profissionais de alto nível técnico e com sólida base ética e humanista.
No ano de 1997, a instituição foi pioneira na criação do Instituto Politécnico Universitário – o
primeiro centro superior de formação para o trabalho do País. Inspirado em uma instituição de ensino
superior instalada em Guadalajara, no México, o Instituto foi responsável pela oferta de cursos com
foco no ensino de competências voltadas para nichos específicos do mercado de trabalho, conhecidos
como cursos de graduação tecnológica.
Em 1998, a Estácio de Sá começou sua expansão nacional com a criação de novos campi nos
estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Bahia, Pernambuco, Pará e Ceará. Neste, mais precisamente na cidade de Juazeiro do Norte, criou a primeira faculdade de Medicina privada da região nordeste do País.
No que se refere à pós-graduação stricto sensu, em 2003 a Universidade contava com quatro
cursos de mestrado reconhecidos, dos quais dois acadêmicos –Direito e Educação– e dois profissionalizantes – Administração e Desenvolvimento Empresarial e Odontologia.
Em 2004, foi procedida nova avaliação relativa aos anos de 2001, 2002 e 2003, tendo a Universidade encaminhado à CAPES o projeto de um novo curso de mestrado profissionalizante, parte do trabalho realizado pelo grupo de Saúde da Família do Curso de Medicina, que foi recomendado no mesmo ano.
Atualmente1, a Universidade Estácio de Sá possui, além dos programas de mestrado já citados, 3 cursos
de doutorado (Direito, Educação e Odontologia).
Em 2006, a Estácio de Sá estabeleceu uma parceria com duas importantes instituições internacionais para seus programas acadêmicos. Em caráter pioneiro, foram estabelecidas parcerias com a
École Hotelière de Lausanne, na Suíça, com concessão de dupla titulação (grau válido nos dois países)
em Hotelaria para os seus alunos; e com a Alain Ducasse Formation, na área de Gastronomia. Também
em 2006, estabeleceu uma importante e pioneira parceria acadêmica com a Microsoft, que compreendeu a inclusão de tecnologia daquela empresa nos conteúdos programáticos de disciplinas dos cursos
de graduação tradicional e graduação tecnológica, bem como no treinamento de professores, na realização de eventos acadêmicos, além de diversos outros projetos em desenvolvimento.
Ao fim de 2006 e início de 2007, a Estácio passou a oferecer as disciplinas online integradas ao
currículo dos cursos presenciais, consolidando as experiências adquiridas anteriormente na oferta de
cursos livres e de extensão na modalidade semipresencial para alunos e para a sociedade. Naquele
momento, a então fundada Diretoria de Educação a Distância passou a ser uma referência para a insti1
Dados de 2011.
6
tuição no que tange aos processos de ensino e aprendizagem balizados pelas novas tecnologias de informação e comunicação.
Em 2007, a Universidade Estácio de Sá tornou-se integralmente uma entidade com fins lucrativos, a partir da transformação da SESES2 em uma sociedade empresária limitada.
Em 2009, a portaria 442 credenciou a Universidade Estácio de Sá (e respectivos polos de apoio
presencial) para oferta de cursos superiores na modalidade a distância. Hoje, a EAD faz parte da cultura
da Estácio, contribuindo na qualidade dos cursos desta instituição e situando-a no estado da arte dessa
modalidade de ensino no Brasil, integrando seu corpo docente e discente à excelência acadêmica.
Em 2011, a instituição já contava com mais de 200 mil alunos de graduação e pós-graduação
matriculados, e a sua rede de ensino era composta por uma universidade, dois centros universitários e
27 faculdades, que contam, em conjunto, com 77 campi, sendo 37 no estado do Rio de Janeiro e as demais unidades em outros 15 estados brasileiros, além de uma universidade no Paraguai com cerca de 2
mil alunos.
1.2 MISSÃO INSTITUCIONAL
A Universidade Estácio de Sá tem como missão, definida em seu PDI (2002),
Contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do
país, com comprometimento ético e responsabilidade social, proporcionando
o acesso de diferentes segmentos da população ao ensino de qualidade articulado aos benefícios da pesquisa, da extensão e da formação continuada, privilegiando a descentralização geográfica e o valor acessível das mensalidades,
buscando ao mesmo tempo a inclusão social na construção, pelo conhecimento, de uma sociedade mais justa, mais humana e mais igual.
Em atendimento à legislação vigente, ao construir seu Projeto de Autoavaliação Institucional, a
Universidade reconheceu que sendo a Missão e o PDI eixos norteadores do Projeto – em razão da
abrangência dos seus indicadores – seria necessário que os mesmos fossem rediscutidos com a comunidade acadêmica e os membros da sociedade civil organizada integrante de seus diferentes Colegiados
e/ou Conselhos.
Alicerçando seu Projeto de Autoavaliação Institucional na metodologia do empowerment3, a
Universidade destacou entre suas estratégias de trabalho: debater os valores e os princípios contidos na
2
Sociedade de Ensino Superior Estácio de Sá Ltda.
7
Missão com diferentes setores/áreas /segmentos; obter consenso, sobre a mesma, entre os principais
gestores; e ampliar sua divulgação objetivando contribuir para a internalização desses valores e princípios.
Após diversas reuniões e considerando as sugestões apresentadas III Seminário de Avaliação
Institucional, realizado em 26 de fevereiro de 2005, foi divulgada para as comunidades interna e externa, a versão final da Missão Institucional, assim expressa:
A Universidade Estácio de Sá tem como missão, através da formação de recursos humanos qualificados, contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico, cultural e social do País com comprometimento ético e
responsabilidade social, proporcionando o acesso de diferentes segmentos da
população ao ensino de qualidade articulado aos benefícios da pesquisa, da
extensão e da formação continuada, privilegiando a descentralização geográfica e o valor acessível das mensalidades, buscando ao mesmo tempo a inclusão
social na construção, pelo conhecimento, de uma sociedade mais justa, mais
humana e mais igual.
Diante de novas expectativas e mudanças do cenário sócio-político-educacional, a Estácio de Sá
prosseguiu trabalhando com base na participação e na responsabilidade dos atores sociais envolvidos –
conforme seu PDI, cujo alicerce se faz no binômio Qualidade e Inclusão Social – reafirmando sua Missão
Institucional.
Entenda-se, nesse contexto, que a inclusão social deve ser o resultado de toda a política voltada
para proporcionar de fato os direitos e garantias fundamentais definidos na Constituição de 1988. Com
efeito, sem a ação direta de instituições que tenham esse objetivo, em especial as de ensino superior,
cidadania poderia não passar de figura de retórica, deixando de ser consciência e prática de quem vive
em estado de direito.
Com essa intenção, a Universidade define duas grandes diretrizes de ação política: a) a expansão das propostas online no ensino de graduação, de pós-graduação e nas atividades de extensão; b)
inclusão digital dos participantes do processo educativo. Essas duas diretrizes caminham juntas e são
vistas de forma indissociável.
3
Metodologia que possui, dentre outras características: a delegação de poder, o comprometimento dos envolvidos em contribuir para as decisões estratégicas e a busca de consenso em torno das propostas referentes aos
diversos setores/áreas da comunidade acadêmica.
8
De fato, o PDI de 2008-2012 reafirmou a Missão Institucional anteriormente expressa ao estabelecer como metas, dentre outras, a consolidação da EAD na Estácio e o credenciamento da Instituição
para oferta de Cursos Superiores a Distância, este concretizado através da publicação da portaria 442,
de 11 de maio de 2009, que autorizou a oferta de cursos na modalidade EAD à Universidade Estácio de
Sá (e respectivos polos de apoio presencial).
No Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – consolidam-se as definições de missão, diretrizes e proposições políticas da IES e o Plano de Gestão evidenciando os princípios, os desafios a serem
enfrentados e, definidos com base na análise situacional realizada e na visão dos diversos cenários possíveis, concentrando seu pensamento estratégico nos problemas, e não nos setores, e em políticas claramente direcionadas para a vida acadêmica em toda a sua amplitude.
Com esta perspectiva, a gestão pretende que a IES, em todos os seus setores, seja capaz de desenvolver seu projeto institucional através de um processo de planejamento contínuo e participativo, que
seja culturalmente incorporado ao seu cotidiano, de maneira que possa articular e desenvolver o máximo de sua qualificação técnica, formal com o máximo de sua missão de instituição de educação superior, produzindo, difundindo e fazendo avançar as fronteiras do conhecimento universal, sem descuidar
do avanço e transformação da realidade local, da coletividade da região. Portanto, todos os que integram a comunidade acadêmica devem participar desse processo de gestão que pretende ser inovador,
integrador e participativo.
1.3 PRINCÍPIOS NORTEADORES NA CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO
O ser humano está inserido em um contexto social, econômico, cultural, político e histórico e,
quando tomado como sujeito, intervém na realidade a partir de uma percepção do contexto que o
encerra. Pressupõe-se, assim, uma dimensão ativa, criadora e renovadora. Na sua interação com outros
sujeitos e com a realidade, produz e dissemina conhecimento.
A Universidade Estácio de Sá entende que o conhecimento é produto dessa interação social e
compreende que seu papel é trabalhar o conhecimento na perspectiva da sua produção e atualização,
colocando-o a serviço da sociedade. Para tal, entende ser necessário provocar um papel ativo desse
sujeito da/na educação.
Sob esse diapasão, há necessidade de se promover a participação dos indivíduos como sujeitos
da sociedade, da cultura e da história, priorizando a autonomia, a problematização e a conscientização,
materializando assim aquilo que epistemologicamente se entende por educação.
De acordo com a identidade da Universidade Estácio de Sá e sua interpretação sobre os conceitos de sociedade, sujeito e educação, a concepção de Educação a Distância incorpora o rompimento dos
paradigmas de tempo e espaço, as novas tecnologias de informação e comunicação e uma proposta
9
pedagógica alicerçada na concepção do sujeito sócio-histórico (cf. VYGOTSKY, 1984)4. Ainda, considera a
aprendizagem como fruto da interação entre indivíduos em contextos sócio-técnicos específicos (cf.
Lévy, 1993)5, e objetiva um processo no qual o aluno seja capaz de construir conhecimentos e aprender
a aprender, aprender a ser, aprender a conviver e aprender a fazer (CF. INFORME DELORS, UNESCO,
1996).
Nesse sentido, aprender a aprender é um princípio norteador que visa a uma prática pedagógica
reflexiva, com ênfase em estratégias que ofereçam perspectivas de mudanças, construção de conhecimentos gerais e específicos e desenvolvimento de habilidades cognitivas aplicáveis ao projeto de vida
pessoal e profissional. Aprender a aprender é saber investigar e buscar elementos que auxiliem na produção acadêmica.
Aprender a ser possibilita a construção e a busca da identidade pessoal e coletiva, estimuladas
pelas relações sociais através do desenvolvimento psicossocial, da moral, da ética e da construção do
cidadão que pretendemos formar.
Aprender a conviver propicia a construção do desenvolvimento de atitudes, opiniões, crenças,
esperanças e representações necessárias à capacidade de iniciativa, de comunicação, além de permitir
propostas de soluções e abertura para o desenvolvimento de valores de qualidade e de produtividade.
Nessa convivência, inclui-se a capacidade de realizar trabalhos diversificados, de tomar decisões, de
trabalhar em equipe e de conviver com as diferenças locais e regionais.
Aprender a fazer estimula o desenvolvimento das habilidades necessárias à atividade profissional,
cujas dimensões de prática científica (teóricas e técnicas) precisam ser adquiridas formalmente, ou por meio
da vivência de estágio e prática profissional.
Atenta para ao objetivo de contribuir para o crescimento político-econômico e social brasileiro,
partindo do pressuposto de que a educação constitui mola propulsora do conhecimento, do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida, a Universidade Estácio de Sá concebeu a oferta do curso
de Serviço Social na modalidade à distância, em 2010.2.
1.4 CONCEPÇÃO DE ENSINO E APRENDIZAGEM NA MODALIDADE EAD
Aprender e ensinar no universo educativo da EAD, constituído de atores humanos e recursos
tecnológicos organizados em rede (cf. Latour, 1992)6, nos quais é necessário aprender permanentemen-
4
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1984.
LÉVY, P. As novas tecnologias da inteligência e o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Editora 34, 1993.
6
LATOUR, B. One More Turn after the Social Turn.In: MCMULLIN, Ernan (ed.). The Social Dimensions of Science.NotreDame: UniversityofNotreDame Press, 1992.
5
10
te em contínuas trocas de conhecimento, exige uma nova forma de educar que carece de novas estratégias para aprender e ensinar de forma cooperativa.
Compreendendo a aprendizagem como um processo eminentemente social, como um processo
ativo e integral do sujeito na construção do conhecimento, no qual se destaca a influência da cultura e
das relações sociais, o curso de Serviço Social na modalidade EAD considera o aluno como sujeito de seu
processo educativo. Sendo assim, busca estabelecer um fazer pedagógico comprometido com o
processo de construção e reconstrução do conhecimento, unindo as dimensões social e afetiva ao
relacionamento entre teoria e prática, através da contextualização dos saberes evocados neste curso.
O processo de aprender em rede inclui a contribuição ativa do aluno e ocorre no âmbito de uma
situação interativa, na qual o professor atua como mediador e facilitador, provocando e estimulando
novos descobrimentos, propondo estratégias em uma prática pedagógica que deve levar o aluno a produzir e refletir, com autonomia, experimentando e registrando o resultado de suas observações.
Paralelamente, o ensino visa associar a construção do conhecimento à crítica ao conhecimento
produzido, num processo contínuo e articulado. Assim, ele é concebido como um processo de
investigação do conhecimento, e não como um processo que se limita à transmissão de conteúdos;
como uma prática voltada para a construção da progressiva autonomia do aluno na busca do domínio
científico e profissional de um determinado campo do conhecimento.
O processo de ensino busca, em última instância, o desenvolvimento das capacidades cognitivas
dos alunos e a sua preparação para a vida social e profissional. Ensinar é um processo intencional e
sistemático, direcionado para o desenvolvimento de competências e habilidades dos alunos. Tem um
caráter bilateral, já que combina a atividade do docente com a do discente.
O papel reservado ao professor no que tange ao processo de ensino é, sobretudo, o de orientar
e não mais o de ser o único detentor do saber. Não lhe cabe somente saber as respostas para as perguntas dos alunos, mas também saber problematizar e estimular os alunos a fazerem o mesmo.
A modalidade EAD, de acordo com os princípios balizadores da Universidade Estácio de Sá, valoriza o professor orientador, instigador, aquele que vai levar os alunos ao trabalho cooperativo e colaborativo. O professor que potencializa o diálogo, a troca de conhecimentos, a produção coletiva dos seus
discentes. Em última instância, o professor é tido como um profissional da aprendizagem, e não exclusivamente do ensino.
Em ambos, ensino e aprendizagem, pretende-se que as competências profissionais em
formação sejam construídas processualmente, o que implica na adoção de métodos de ensino que
envolvam práticas de ação/reflexão/ação. Privilegia-se ainda a adoção de metodologias ativas,
coerentes com os objetivos e os conteúdos de ensino e que considerem a experiência concreta do
estudante como ponto de partida do trabalho pedagógico.
11
Busca-se então promover ações pedagógicas que articulem os saberes e as práticas, vinculandoos aos ideais da ética, da responsabilidade, da cidadania, da solidariedade e do espírito coletivo, e
direcionando-as ao atendimento das necessidades da comunidade regional e local.
Para tal, valem-se professores e alunos de um modelo de concepção de curso no qual a disponibilização deste se dá por intermédio da convergência de meios de oferta de conteúdo e informação,
com ênfase à exploração do conhecimento acadêmico-profissional que integre e convirja tais meios
através de um ambiente virtual de aprendizagem especialmente concebido para promover a colaboração e a cooperação como vetores dos processos de ensino e aprendizagem.
O mesmo modelo ocorre nas etapas presencias deste curso, quando o aluno está presente no
polo de apoio presencial, onde a tutoria presencial7 se alinha aos mesmos princípios e concepções de
ensino e de aprendizagem, estabelecendo uma capilaridade física ao atuar na formação de uma rede
integradora.
1.5 METODOLOGIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM NA MODALIDADE
EAD
O desenvolvimento de uma metodologia para educação a distância que tenha como objetivo
repensar o papel do professor e do aluno no processo de ensinar e aprender motivou um processo de
reflexão sobre as experiências individuais de cada participante juntamente com a abordagem pedagógica, as quais conduzirão ao autodesenvolvimento, à aprendizagem colaborativa e à interação entre professor e alunos para a formação de sujeitos críticos, autônomos e cidadãos.
A partir dessa reflexão, a Universidade Estácio de Sá desenvolveu um modelo híbrido, proprietário, cuja metodologia para os processos de ensino e de aprendizagem se dá pela convergência de meios
na oferta de conteúdo e pela integração em rede através da interação entre aluno e professor.
Essa metodologia toma como ponto focal o ambiente virtual de aprendizagem, já que este integra um conjunto de interfaces de conteúdos e interfaces de comunicação, encerrando um espaço de
objetos técnicos e tecnológicos aliados às redes sociais ali constituídas, permitindo integrar conteúdo à
comunicação entre atores durante os processos de ensino e de aprendizagem.
No que se refere à convergência de meios8 para a construção do conhecimento, concebeu-se
um ambiente virtual de aprendizagem que integraliza i) aulas transmitidas via web ii) conteúdo online;
7
Os papéis e responsabilidades do corpo social presente no polo de apoio presencial serão pormenorizados em
item específico.
8
As particularidades de cada meio de oferta/entrega de conteúdo serão detalhadas no item “material didático”
deste projeto.
12
iii) material de apoio para classes presenciais, quando for o caso; iv) material didático; v) biblioteca virtual; e vi) ferramentas comunicacionais.
Além do aspecto de entrega de conteúdo, tanto o ambiente virtual de aprendizagem quanto o
polo de apoio presencial foram concebidos como um espaço de comunicabilidade constante, inclusive
como critério avaliativo9, de modo a garantir a efetividade do aprendizado a partir dos desdobramentos
estimulados na comunicação entre alunos e professores/tutores/coordenadores. Nesse sentido, buscase desenvolver o espírito científico e a formação de sujeitos autônomos e cidadãos, tendo como propulsores desse movimento a interação, a cooperação e a colaboração entre os diversos atores, bem como
a interatividade na construção e reconstrução do conhecimento.
Portanto, neste item do projeto, serão pormenorizados os princípios e seus desdobramentos da
metodologia adotada neste curso, especialmente com o intuito de caracterizar a educação online para
além das práticas exclusivamente auto instrucionais, afastando-se também da concepção de “interação” (virtual ou presencial) pautada apenas na formalização de “tira-dúvidas”, ou pela intervenção pedagógica no ambiente virtual de aprendizagem como uma ação restrita a organizar um repositório para
arquivamento de textos, esquivando-se da necessária mediação integrada às Tecnologias de Informação
e Comunicação (TIC).
1.5.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS NO AMBIENTE VIRTUAL DE
APRENDIZAGEM
Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA), de maneira geral, possibilitam compartilhar informações e desenvolver o pensamento crítico e a capacidade de análise, síntese e avaliação (Bloom,
1972)10, ao estimularem o aluno a buscar e gerir a informação, assim como colaborar com os pares. Essa
dinâmica faz com que o estudante seja, ao mesmo tempo, consumidor e produtor de conhecimento, em
um processo de aprendizagem que o estimula a desenvolver uma conduta que favoreça o trabalho individual e coletivo.
O AVA adotado pela Universidade Estácio de Sá11 disponibiliza canais de interatividade12 para serem
utilizados efetivamente, favorecendo o processo de aprendizagem, da construção e reconstrução do conhecimento. A colaboração e a cooperação, palavras-chave nesta concepção de educação, são valorizadas no
ambiente virtual por levarem ao aprofundamento do conteúdo, à reflexão, à avaliação de diversos pontos de
vista, à aplicação de conceitos e à reconstrução do conhecimento.
9
Como ocorre nos fóruns de discussão temática, por exemplo.
BLOOM, B. S. Taxionomia dos objetivos Educacionais - domínio cognitivo. Porto Alegre: Ed Globo, 1972.
11
Atualmente a Universidade Estácio de Sá adota o AVAwebaula, customizado especialmente para esta instituição.
12
Esses canais serão pormenorizados neste projeto no item Sistemas de Comunicação.
10
13
O trabalho cooperativo, igualmente, está presente na troca e na busca por um objetivo comum
para a construção do saber. Acontece por meio do compartilhamento de informações e de conhecimentos entre os atores do processo. Na aprendizagem colaborativa, estimula-se o trabalho em conjunto a
fim de que se alcance um propósito em comum. A interação é encorajada visando principalmente ao
estímulo ao conhecimento compartilhado; todos podem contribuir uns com os outros, desenvolvendo
suas competências e habilidades.
O trabalho cooperativo, no qual todos efetivamente cooperam, colaboram e interagem, torna a
aprendizagem significativa, pois com as trocas o conhecimento é construído em conjunto e, a partir daí,
individualiza-se.
No ambiente virtual de aprendizagem, os meios de comunicação favorecem o trabalho cooperativo. Esse trabalho pode ser feito através das comunidades virtuais, dos chats, dos fóruns de discussão,
de compartilhamento de arquivos online, da publicação compartilhada de resumos e rascunhos de alunos, por mensagem, entre outros mecanismos de comunicação.
Além disso, o AVA integra as interfaces relacionadas à publicação de conteúdo, através de tecnologias específicas para a hospedagem de aulas online, aulas transmitidas via web, biblioteca de apoio
individualizada por disciplina e biblioteca virtual utilizada pela IES, dentre outras ferramentas para armazenamento, distribuição e construção de conteúdo.
Quadro 1 – visão geral do conteúdo online
Quanto aos aspectos gerenciais13, o AVA adotado neste curso apresenta uma integração ao
sistema de gestão acadêmico-administrativa da Universidade Estácio de Sá. Tal integração permite aos
alunos, professores e gestores que atuam na modalidade EAD, o mesmo acesso aos serviços disponíveis
aos que atuam na modalidade presencial (matrículas, inscrições, requisições, acesso às informações
institucionais, secretaria, tesouraria, requerimentos etc.).
13
Os aspectos referentes à gestão acadêmica serão pormenorizados no item correspondente.
14
Não obstante, o AVA também possui ferramentas internas de gestão acadêmica, em especial no
que se refere ao andamento, progressão e atuação do corpo discente e corpo docente durante os eventos de acesso e do uso das funcionalidades ali disponibilizadas. Destacam-se, entre outros, os relatórios
gerenciais específicos que tratam do registro de participação de alunos no fórum (tanto quantitativo
quanto qualitativo), a conclusão de tópicos de conteúdo, o registro de exercícios e atividades, tempo de
acesso etc.
Quadro 2 – Interface do relatório sobre participação no fórum de discussão
Para os alunos, professores e gestores, paralelamente, o AVA é parte do Campus Virtual. Este,
portanto, é o campus universitário no qual seus usuários compartilham um espaço logado14 de ensino e
aprendizagem, sistematicamente integrado, ao sistema da Universidade Estácio de Sá e ao AVA.
Mediada pela internet e concebida para ser uma interface simples, não-ambígua e intuitiva, a
sala de aula virtual é a extensão acadêmica do Campus Virtual. Trata-se de um espaço específico para
docentes e discentes em que se apresentam as disciplinas e os módulos extracurriculares deste curso.
No entorno educativo proporcionado pela sala de aula virtual, no qual há o rompimento das
fronteiras de tempo e espaço, o aluno é o centro do processo de ensino-aprendizagem, que ocorre de
maneira interativa. Já o professor tem papel fundamental, pois oferece ao estudante as ferramentas
para construção do seu próprio processo de aprendizagem, como protagonista, em seu ritmo, de forma
personalizada, com autonomia e como sujeito ativo e participativo.
Tendo seu modelo pedagógico centrado no estudante, a sala de aula virtual está baseada em
um projeto que prevê as práticas educativas em um contexto de mudança constante e de volatilidade
das informações, que apresenta materiais didáticos multimídia e estimula o professor para que ele estabeleça estratégias diferenciadas de aprendizagem, bem como uma avaliação contínua como meio de
favorecer o êxito dos estudantes, com vistas ao ensino para a competência e ao atendimento às necessidades individuais e coletivas.
14
O acesso ao ambiente virtual exige número de matrícula e senha individual.
15
Quadro 3 – Sala de aula virtual
A sala de aula virtual traz muitas possibilidades de interações online, criando um clima afetivo
nos intercâmbios comunicativos entre alunos e professores, o que proporciona uma influência positiva
na motivação dos estudantes e uma nova forma de conviver: em rede.
1.5.2 – DINÂMICA DE FUNCIONAMENTO DO CAMPUS VIRTUAL
De acordo com nosso modelo, resumidamente, o curso toma corpo, em cada um de
seus componentes curriculares, a partir da publicação do conteúdo instrucional no Ambiente
Virtual de Aprendizagem (AVA) para cada disciplina. Após a publicação, ocorrem a alocação de
16
docentes nas turmas dentro do AVA, por intermédio de integração deste ao Sistema de Informações Acadêmicas da instituição (SIA).
Em termos de administração acadêmica, o aluno presta vestibular15 e, após aprovação,
inicia o processo de matrícula acadêmica no SIA. Após ter sua matrícula efetivada, o acesso ao
ambiente logado (Campus Virtual) se efetiva, e é nesse ambiente que o aluno pode utilizar o
sistema acadêmico e acessar o AVA.
Quadro 4 – Interface do acesso logado ao Campus Virtual (integração AVA e SIA)
No tocante à metodologia, após o acesso ao AVA (sala de aula virtual), o aluno visualiza
toda a oferta de disciplinas do período acadêmico em questão (além dos módulos de ambientação e de nivelamento). Trata-se do conteúdo16, organizado em aulas e atividades, nas quais a
convergência de meios é efetivada.
Em relação à convergência de meios (cf. item 1.5), no que se refere à aplicação da metodologia online, foi desenvolvida uma ferramenta para organizar a entrega do material didático (livro) e das aulas/atividades transmitidas via web, de modo a garantir efetividade na
entrega de conteúdo e, ao mesmo tempo, balizar a organização de estudo do corpo discente.
Concebeu-se, assim, o tópico denominado Orientações de Estudo, constante de todas
as aulas, no qual se apresentam as orientações sobre o conteúdo online, sobre a aula transmitida via web, sobre o material impresso e como ocorre a interação com o professor-tutor a distância e colegas de sua turma, em particular no fórum de discussão.
15
Salvo nos casos em que há outra forma de ingresso, tais como reabertura de matrícula, transferência, segunda
graduação e/ou ENEM.
16
As especificações sobre conteúdo serão pormenorizadas no item Material Didático.
17
Em outras palavras, o tópico Orientações de Estudo funciona como guia para que o aluno possa efetivar a convergência de meios (online, aula transmitida via web e leitura da bibliografia básica) de modo a direcionar suas ações no ambiente virtual – e na disciplina como um
todo. Cada estudo dirigido, em cada aula, apresenta abas específicas para cada meio de disponibilização de conteúdo, incluindo-se a biblioteca virtual e o tópico relacionado àquela aula no
fórum de discussão.
Quadro 5 – Interface das Orientações de Estudo, tópico de introdução ao conteúdo de cada aula online
No tocante à atuação docente, o tutor a distância media o diálogo entre os diversos
meios que são utilizados na composição do arcabouço teórico das disciplinas, estando todos
esses meios sob moderação dele, em particular no que se refere aos desdobramentos do conhecimento e ao estímulo frequente para a cooperação e colaboração nos espaços de interação17professor tutor - aluno, aluno - professor tutor, aluno-aluno. Esse processo ocorre em
cada turma, de cada disciplina, continuamente, consolidando assim o atributo online da metodologia, justamente por concentrar as principais ações acadêmicas do corpo discente no AVA
ou no Campus Virtual.
Nesse diapasão entre a enturmação18, a entrega de conteúdo e a atuação docente, os
princípios aprender a aprender e aprender a fazer são concretizados. A metodologia online
17
A interação entre corpo docente e corpo discente será pormenorizada no item Sistemas de Comunicação.
Enturmação é o processo de alocação dos tutores a distância nas turmas, atendendo os critérios acadêmicos e
regulatórios.
18
18
adotada neste curso exige do aluno o desenvolvimento de habilidades particulares e, ao mesmo tempo, gerais, pois se apropria de um ambiente virtual no qual todos os usuários são estimulados a aprender a usar o ferramental e os procedimentos essenciais para seu estudo
visando a construção coletiva e cooperativa do conhecimento. Paralelamente, cabe ao aluno
demonstrar a efetividade de tal domínio para cumprir as etapas do processo de aprendizagem
exigidas durante a disciplina/curso.
Em outras palavras, o desempenho do aluno está diretamente relacionado ao desenvolvimento de habilidades inerentes à instrução/ensino mediados e ao domínio dos recursos e
funcionalidades envolvidas no processo de aprendizagem, de acordo com o conteúdo programático e os objetivos de cada disciplina. Essa perspectiva demanda uma atitude responsiva e
funcional no decorrer da formação do discente, e que se reflete nos objetos de aprendizagem
adotados no desenho didático das aulas.
O aprender a fazer, muito mais do que uma perspectiva auto instrucional focada na individualização do processo de aprendizagem, está associado ao desenho didático do conteúdo
online. Enfatiza-se, portanto, a construção de atividades e ações baseadas na resolução de
problemas, na capacidade de autoavaliação e de autorregularão pelo próprio desenvolvimento
acadêmico.
Paralelamente, o ensino a distância na Universidade Estácio de Sá entende o aluno como sujeito ativo do processo, e a metodologia adotada para este curso justamente valoriza
intensamente a interação do aluno com seus colegas e tutores a distância. Nesse sentido, o
princípio aprender a conviver toma forma pela mobilização de competências inerentes à metodologia adotada, tais como a capacidade de iniciativa, a cooperação e a aprendizagem em comunidade. Concomitantemente, a exigência de interação como espinha dorsal da metodologia
permite (e enfatiza) uma melhor compreensão dos mecanismos sociais envolvidos na troca
constante de opiniões, conhecimento, visão crítica e questionamentos, indiretamente associados aos eventos em que a participação do aluno frente aos colegas e tutores a distância é obrigatória (como fóruns de discussão, por exemplo).
1.6 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS PARA AS ETAPAS PRESENCIAIS
Algumas metodologias de EAD compreendem a atuação do polo como uma reprodução do ensino presencial, guardando sua proporcionalidade no que se refere à estrutura física e à atuação dos
envolvidos. Em outras palavras, é possível conceber um polo como o espaço único, integralizador dos
19
processos de ensino e aprendizagem, guardando ao ambiente virtual de aprendizagem um papel auxiliar com fins a servir de repositório de conteúdo e/ou de espaço para gestão acadêmico-administrativa.
Para a Universidade Estácio de Sá, o polo19 é concebido como um espaço de ensino e aprendizagem no qual os princípios e procedimentos adotados no ambiente virtual estendem-se às etapas presenciais, para além das atividades obrigatórias (laboratório, avaliações etc.).
A partir dessa concepção, o polo de apoio presencial apresenta-se como um local estruturado
para dar apoio pedagógico a estudantes deste curso. Nele estão disponibilizados a biblioteca20, laboratório de informática, atendimento de tutores sobre conteúdo das disciplinas, tutoria21 permanente para
orientação acadêmica e atendimento extraclasse, classes presenciais, laboratórios, avaliações, dentre
outros. Portanto, o polo é considerado o ambiente “físico” do campus virtual, e também o elo à modalidade EAD para um público cujo histórico acadêmico22 normalmente está vinculado ao modelo presencial.
Outra característica dos polos de apoio presencial é o fato de todos estarem situados em unidades da Universidade Estácio de Sá ou em IES pertencentes ao grupo Estácio23. Tal peculiaridade propicia
ao aluno uma percepção de ensino superior diferente das situações em que o polo de apoio presencial
tem sua estrutura física desvinculada à estrutura física da IES correspondente. Nesse ínterim, o polo de
apoio presencial se vale, também, para além da estrutura física mínima (conforme preconizado em termos regulatórios), de uma estrutura adjacente, a qual o aluno de curso na modalidade EAD poderá
compartilhar.
2- O CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
EM
EAD
NA
2.1 APRESENTAÇÃO
A construção de um Projeto Pedagógico requer que se explicite a compreensão política da prática
acadêmica: acredita-se que as instituições de ensino universitário devam estar inseridas na dinâmica da
vida social, nos âmbito nacional e regional, imersa na vida social e no mundo produtivo econômico,
aprofundando o seu compromisso na construção democrática da sociedade brasileira.
19
As instalações físicas e o corpo social serão pormenorizados em item correspondente.
Biblioteca física, que se soma à Biblioteca Virtual Estácio, a ser pormenorizada no item Material Didático.
21
Será pormenorizado no item referente ao atendimento ao aluno.
22
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
23
Cf. item 1.1 deste projeto.
20
20
Neste sentido, as Instituições de Ensino Superior, além de um papel de preservação e
transmissão do patrimônio científico e cultural acumulado, têm também uma função pública de
produção de novos conhecimentos e criação cultural, contribuindo para a formação crítica e para a
melhoria da vida social e cultural.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN (Lei nº 9394 de 20/12/96) refere-se às
finalidades da educação superior: ensino, pesquisa e extensão, como atividades sem fronteiras,
interagindo na realização dos objetivos das instituições de ensino superior. O Curso de Serviço Social da
Universidade Estácio de Sá – UNESA – é um agente de desenvolvimento técnico e científico, bem como
instrumento do avanço da democracia, com uma proposta de formação profissional articulada com os
novos tempos, radicalmente compromissada com os valores democráticos e com a prática de uma
cidadania plena na vida social, isto é, de um novo ordenamento das relações sociais.
Assim, busca-se construir um Projeto Pedagógico vivo, com a participação de diversos atores,
direcionando a formação dos futuros assistentes sociais na perspectiva de sujeitos ativos, competentes,
comprometidos e reflexivos, capazes de intervenção na realidade, no sentido de responder crítica e
criativamente aos desafios postos pelas profundas transformações incidentes nas esferas da produção e
do Estado, com profundas repercussões na conformação das classes sociais. O Projeto Pedagógico de
um curso com formação teórica e prático-interventiva como o Serviço Social não pode ignorar em sua
estrutura as questões impostas pela contemporaneidade.
Cabe lembrar que o Serviço Social emerge como profissão e se inscreve na divisão social e técnica do trabalho no momento em que a questão social, em suas múltiplas expressões, amplia o quadro de
pobreza e de exclusão social de uma parcela cada vez mais ampliada dos setores fragilizados da sociedade. As inúmeras crises econômicas sob o capitalismo repercutem com intensidade no mundo social,
deixando marcas indeléveis nas camadas menos favorecidas, ampliando as vulnerabilidades e o quadro
de pobreza.
A chamada globalização, com sua ideologia neoliberal, ocorreu no auge da crise do capitalismo
sob o monopólio, exigindo um novo perfil do profissional de serviço social que acompanhe a complexidade da questão social, agora agravada com a precarização do trabalho, com a reestruturação produtiva
baseada no uso cada vez mais intensivo de novas tecnologias e seus rebatimentos em todas as esferas
da vida pessoal, familiar, do trabalho, enfim, do cotidiano. No mundo produtivo, amplia-se o quadro de
desemprego, subemprego, de trabalhos temporários, do trabalho dito informal e do trabalho ilícito.
As modificações introduzidas pelo processo de globalização implicam transformações profundas
no mundo do trabalho. O Serviço Social é desafiado a apresentar uma proposta profissional compatível
com os novos paradigmas que emergem da expansão capitalista e dão centralidade aos padrões tecnológicos, à informatização, à robotização, à reengenharia, à busca da chamada “qualidade total”. As
questões sociais, as políticas públicas são colocadas em plano secundário, o mesmo ocorrendo com as
21
profissões das chamadas ciências humanas. O Serviço Social vive um grande desafio: como se qualificar
para responder a esta nova demanda tanto no mundo do trabalho quanto da população? Como compreender as transformações contemporâneas? E como alterar as suas práticas sem se desprofissionalizar?
O Serviço Social tem que enfrentar os desafios que a contemporaneidade lhe impõe. O curso de
Serviço Social da Estácio de Sá, consciente de sua relevância para a formação de quadros profissionais
comprometidos, competentes, criativos e críticos, programa um curso para que os futuros assistentes
sociais possam responder não só às demandas já postas, mas estarem preparados também para as demandas emergentes, já que o assistente social tem que acompanhar a conjuntura, pois a sua inserção é
historicamente determinada.
Por outro lado, o curso também se preocupa com o aprimoramento de seus supervisores de estágios, assistentes sociais já formados, para que, junto aos alunos e professores do curso, possam construir um fazer profissional dotado de competência técnico-crítica, comprometido com os valores
democráticos e com a prática voltada para o resgate da cidadania da população que atende. Trata-se,
em suma, de traçar estratégias que permitam às pessoas ultrapassarem o individualismo rumo à formação de sujeitos coletivos nos quais as relações com o Estado e com a sociedade possam ser redefinidas.
Uma formação generalista como a proposta para o profissional de Serviço Social não pode prescindir de
conhecer as especificidades dos usuários que atende. Ao mesmo tempo, o profissional deve estar capacitado para uma interlocução competente com a equipe multidisciplinar, ter sensibilidade de entender
os usuários como sujeitos históricos e políticos e, principalmente, contribuir para que eles se mobilizem
e se organizem em torno de seus direitos de cidadania.
Isso implica pensar as questões presentes neste século, como: o objetivo do crescimento
econômico, visando o desenvolvimento econômico/social, o ritmo atual da produção, o rápido aumento
do desemprego, a organização da sociedade civil, o papel do Estado, a formulação e gestão das políticas
públicas, a construção e afirmação da cidadania, entre outras. Significa também pensar a práxis e os
pilares desse saber-fazer profissional concebido e praticado até então.
A consolidação do projeto político e profissional pressupõe compreender o Serviço Social como
um processo dinâmico, articulado às transformações das relações sociais, destacando-se, assim, sua
perspectiva de historicidade, que vem sendo constituída pela categoria dos assistentes sociais, com
base nas Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social – Resolução CNE/CES 15, de 13 de
março de 2002, já materializada no Código de Ética Profissional do Assistente Social, na Lei de
Regulamentação da Profissão, ambos de 1993, e nas Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço
Social da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS.
Nesse sentido, coloca-se toda a base de construção do Serviço Social na sociedade, que está
fundamentada nas inúmeras expressões da questão social na vida cotidiana. São essas manifestações da
22
questão social que se constituem no ponto de partida do trabalho do assistente social e terão que ser
compreendidas e enfrentadas numa conjuntura de profundas transformações no campo das relações
entre o Estado e a sociedade civil, num contexto de prevalência da chamada sociedade da informação,
marcada, ao mesmo tempo pela redução das distâncias em comunicação e transportes, que aproximam
os povos e pela prevalência do individualismo, centrado em interesses de pequenos grupos, que acirra a
competitividade entre os sujeitos.
O processo de globalização se revela cada vez mais impactante, em virtude das aceleradas
mudanças tecnológicas que trazem benefícios diretos aos países do chamado primeiro mundo que
produzem programas e equipamentos de alta tecnologia. Os países em desenvolvimento, como o Brasil,
que precisam incorporar as inovações e avanços tecnológicos para acompanhar o ritmo célere das
mudanças, inserem-se no mundo globalizado de forma subordinada, comprando programas e
equipamentos tecnológicos defasados e caros. Aumentam-se ainda mais a distância entre os países
ricos, detentores de moderna tecnologia, e os países pobres, consumidores da mesma.
Os embates derivados da globalização se revelam no movimento e nas expressões da questão
social, que trazem novo e complexo desafio no tempo social pós-moderno, que reclamam soluções que
se coadunem ao tempo e espaço em que se inserem.
O Curso de Serviço Social na modalidade EAD da Universidade Estácio de Sá encontra-se em
funcionamento desde 2010. Autorizado, considerando o que consta do Processo nº 38/2010, nos termos do Parecer nº 30/CONSEPE/2010, aprovado na 89ª Sessão do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e do Parecer nº 31/CONSUNI/2010, aprovado na 96ª Sessão de conselho Universitário, ambas
realizadas em 22 de julho de 2010 e nos termos de legislação em vigor.
O projeto de um curso à distância do Serviço Social da Estácio vem ao encontro da proposta institucional de ampliação das modalidades de oferta de cursos com o objetivo de ampliar o acesso ao
ensino universitário de qualidade, com foco na auto-aprendizagem e ao desenvolvimento da consciência crítica da população para o enfrentamento coletivo das questões sociais.
A implantação deste curso a distância encontra-se alinhada com os princípios de organicidade e
unicidade que sustentam a sua gestão na modalidade presencial, contando ainda com toda a infraestrutura administrativa e pedagógica presentes nos Polos de Educação a Distância.
Em consonância com as políticas educacionais do ministério da Educação, com o Projeto Pedagógico Institucional, bem como com as Diretrizes Curriculares Nacionais, o curso de Serviço Social na
modalidade de ensino a distância da Universidade Estácio de pretende favorecer a formação de profissionais com uma visão crítica e ampla da realidade local, regional e global.
O curso visa agregar um novo cenário de ensino e aprendizagem no qual se encontra inovação
das práticas pedagógicas, o redesenho da proposta metodológica e mudança no papel docente, visto
que todos – professores e alunos – ensinam e aprendem em uma construção coletiva.
23
Paralelamente, sua oferta na modalidade EAD vai ao encontro de uma necessidade atual de
acesso ao ensino superior de qualidade, de forma flexível e abrangente, respeitando as diversidades
regionais e a realidade do aluno.
Atenta ao objetivo de contribuir para o crescimento político-econômico e social brasileiro, partindo do pressuposto de que a educação constitui mola propulsora do conhecimento, do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida, a Universidade Estácio de Sá implementou ações de
graduação a distância, buscando a disseminação do ensino superior em nosso país, visando a democratização de seu acesso em diferentes localidades e a interiorização deste nível e desta modalidade de
ensino.
O Curso de Serviço Social à distância a ser implantado, representa a concretização de objetivos
estratégicos decorrentes da análise dos cenários e perspectivas nacionais, onde se concentram as expectativas de espaços profissionais do corpo discente, sem desconsiderar a possibilidade de mercados
diversos decorrentes do mundo globalizado, cujas fronteiras comerciais se eliminam e o processo de
adaptação das empresas ao sistema de concorrência internacional enseja a participação de profissionais
altamente competentes.
Este curso de graduação à distância busca planejar e realizar ações bem sucedidas que incentivem a
criação de um ambiente de aprendizado cooperativo, atrelando as competências individuais, ao conhecimento acadêmico no campo do Serviço Social, visando a formação dialógica e reflexiva de profissionais, capazes de implementar propostas, gerenciar mudanças e intervenções sustentadas por pressupostos teóricos
e conceituais deste campo de conhecimento.
Sua estrutura curricular obedece às Diretrizes Curriculares Nacionais e está organizada de modo
a oferecer ao aluno referenciais teórico-práticos que possibilitem a constituição de competências cognitivas, habilidades e atitudes que promovam o seu pleno desenvolvimento como sujeito, cidadão e profissional qualificado para o mercado de trabalho.
Na sua elaboração, foram observados princípios que fundamentam a ação profissional dos
egressos, de acordo com o PARECER CNE/CES 492/2001:
(a)
flexibilidade dos currículos plenos, integrando o ensino das disciplinas com outros com-
ponentes curriculares, tais como: oficinas, seminários temáticos, estágio, atividades complementares;
(b)
rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social,
que possibilite a compreensão dos problemas e desafios com os quais o profissional se defronta em
âmbito nacional, resguardadas as especificidades regionais;
(c)
estabelecimento das dimensões investigativa e interventiva como princípios formativos
e condição central da formação profissional, e da relação teoria e realidade;
(d)
presença da interdisciplinaridade no projeto de formação profissional;
24
(e)
exercício do pluralismo teórico-metodológico como elemento próprio da vida acadêmi-
ca e profissional;
(f)
respeito à ética profissional;
(g)
indissociabilidade entre a supervisão acadêmica e profissional na atividade de estágio.
2.2 MISSÃO DO CURSO
O Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá apresenta em sua proposta pedagógica
uma concepção fundamentada numa compreensão das relações sociais em sua dimensão complexa e
contraditória, expressa no processo de produção e reprodução da vida social.
Assim, o Curso tem como meta precípua e final formar profissionais competentes e qualificados
para o debate em torno das expressões da questão social contemporânea, por meio da transmissão,
análise e questionamento acerca do conjunto de conhecimentos e ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de competências intelectuais, organizacionais, comunicativas, sociais, comportamentais e
políticas, visando assegurar, através de uma prática investigativa, a compreensão e orientação da sua
intervenção na realidade social.
Nesse sentido, o perfil profissional que temos como propósito alcançar, organiza-se em torno
dos pilares fundamentais para a Educação no século XXI:
(...) aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão;
aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver
juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades
humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três
procedentes. (DELORS, 2001, p. 90).
2.3 OBJETIVOS
2.3.1 GERAIS
Contribuir na formação de assistentes sociais competentes e qualificados para o debate em torno das manifestações da questão social contemporânea, por meio da transmissão, análise e questionamento acerca do conjunto de conhecimentos e ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de
competências intelectuais, organizacionais, comunicativas, sociais, comportamentais e políticas, com
base em uma postura ética e comprometida com as demandas sociais, visando assegurar com uma base
teórica consistente, uma prática investigativa, para compreensão e orientação da sua intervenção na
25
realidade social, possibilitando, desse modo, as vivências e experiências acadêmicas no âmbito do Serviço Social que oportunizem uma atuação crítica e criativa em sua vida profissional.
2.3.2 ESPECÍFICOS
(a) distinguir as diferentes matrizes filosóficas das ciências humanas e sociais que fundamentam o
Serviço Social;
(b) conhecer o papel do assistente social na sociedade contemporânea;
(c) saber converter dados e informações múltiplas em conhecimentos aplicáveis;
(d) responder às demandas potenciais e emergentes presentes no mercado de trabalho e na realidade social, através de um referencial histórico-teórico-metodológico.
(e) empreender o espírito de investigação científica a partir da prática social.
2.4 PERFIL DO EGRESSO
De acordo com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social – Parecer CNE/CES
492/2001 – o perfil do egresso é definido como o profissional que atua nas expressões da questão
social, formulando e implementando propostas de intervenção para seu enfrentamento, com
capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários
do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho.
Em consonância com a legislação em pauta e a direção proposta neste Projeto Pedagógico,
pressupõe-se a necessidade de se configurar um perfil do profissional que se pretende formar, a partir
da competência teórica e ético-política, como requisito básico para o exercício de atividades técnicooperativas.
O conceito de responsabilidade social, relacionado ao impacto das ações do profissional de Serviço Social na sociedade e nas organizações de trabalho, as quais ele se encontra vinculado, prevê, nas
diretrizes do Curso, a assertiva de que as discussões a serem contempladas em sua trajetória acadêmica
abarquem e ultrapassem a noção de ser ético, ou seja, torna-se prioridade a necessidade de sensibilizar
este profissional à consciência de como as suas ações podem influenciar o ambiente.
A necessidade de um perfil profissional propositivo exige novos parâmetros de qualificação,
que envolvem a capacidade de atuar em equipes interdisciplinares, consolidando uma nova tendência
do mundo do trabalho que visa formar parcerias e alianças entre os indivíduos da própria organização e
entre organizações. Ao se procurar atender questões complexas, a perspectiva interdisciplinar surge
como inovação significativa no campo de atuação do assistente social. No século XXI, o profissional
deve ter em mente o pensar global e o agir local. Destaca-se também a importância de elaborar e reali26
zar pesquisas, bem como planejar e gerenciar programas e projetos na área social. Constrói-se, portanto, um perfil do egresso mais amplo, pois o aluno do Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de
Sá deverá, depois de sua formação, apresentar capacidade para ações efetivas que contemplem o empreendedorismo, a interdisciplinaridade, a intervenção socialmente responsável na questão social e a
educação continuada.
Cabe lembrar a presença cada vez mais significativa de assistentes sociais em assessorias a movimentos sociais e nos espaços sócio-políticos de controle democrático, como os conselhos e fóruns de
direitos de segmentos vulneráveis da população.
2.5 FORMAS DE INGRESSO
As formas de acesso a este curso seguem as determinações institucionais, e são: a) vestibular; b)
transferência interna ou externa; c) alunos já formados em outros cursos superiores; d) Exame Nacional
do Ensino Médio (ENEM).
Todas as informações sobre as formas de ingresso podem ser fornecidas diretamente no polo
de apoio presencial ou pelo portal da instituição na internet (“fale conosco”), inclusive com possibilidade de ligação telefônica24.
2.6 CONCEPÇÃO DO CURRÍCULO NO CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
O curso de Serviço Social obedece às Diretrizes Curriculares Nacionais e está organizado de modo a oferecer ao aluno referenciais teórico-práticos que colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da
cidadania e a qualificação para o trabalho.
Seu currículo, desenvolvido na perspectiva da educação continuada, é concebido como uma
realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes
ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da construção de competências.
2.7 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS E ESPECÍFICAS
24
3231 0000(Rio de Janeiro - capital), 0800 282 3231 (demais regiões). O atendimento funciona nos seguintes dias
e horários: segunda a sexta-feira, de 8h às 20h; aos sábados, de 8h às 18h.
27
As tendências contemporâneas do novo mundo do trabalho têm o mérito de chamar a atenção
para aspectos vitais que atualmente contribuem com o sucesso da prática profissional do assistente
social. Tais tendências levam às novas formas de atuação, que destacam o espírito empreendedor e a
importância da sensibilização do futuro profissional quanto à responsabilidade social, tornando-se por
isso tais aspectos essenciais no Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá.
Assim, o espírito empreendedor na linguagem acadêmica envolverá aspectos culturais, psicológicos, econômicos e tecnológicos na formação do discente. Estará, por isso, voltado à satisfação de alguma necessidade, com a disposição de enfrentar crises, com a exploração de oportunidade e,
independente da origem da problemática social, desenvolver-se-á no aluno a capacidade de inovar como um instrumento específico e integrado ao espírito empreendedor.
Entende-se nesta proposta que a inovação é o ato que contempla os recursos tangíveis e intangíveis confrontados com a nova capacidade de criar propostas alternativas de ação. Nesse sentido, a
inovação não se resume ao enfrentamento das situações apresentadas, restringindo-as à socialização
de recursos institucionais, mas estimula que o futuro profissional possa trabalhar junto à população,
contribuindo para a elevação da consciência crítica da mesma, permitindo-lhe desenvolver a sua autonomia, mediante a concretização de novas ideias e inovações sistemáticas, resultado de práticas coerentes com o seu perfil, no que tange aos recursos existentes e à organização de trabalho, à qual o
futuro profissional se encontrará vinculado.
O estímulo e incentivos aos usuários, objetivando a busca incessante de inovações, tornam-se
cruciais nesta proposta. É o reconhecimento do conceito de cidadania que reveste a importância da
profissão no século XXI. Neste prisma, a busca pelo conhecimento acerca das novas características
desses grupos sociais, tais como: a identificação do seu núcleo familiar, de suas novas alternativas de
trabalho, de sua auto-percepção, bem como de seus direitos, são questões pertinentes que devem ser
captadas e que explicarão os princípios que norteiam os seus comportamentos, a fim de que mediante a
sistematização desses dados, se possam atuar de forma ordenada, com base nas demandas reais destes
grupos.
Face ao exposto e com base nas Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social –
RESOLUÇÃO Nº 15, DE 13 DE MARÇO DE 2002 e PARECER CNE/CES 492/2001, dispõe-se as seguintes
competências e habilidades para o assistente social formado pela Universidade Estácio de Sá:
(1) COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS
A formação profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-metodológica e ético-política,
como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, a fim de que o futuro
profissional possa:
28
• compreender o significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio-histórico nos
cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade;
• identificar as demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas profissionais
para o enfrentamento da questão social;
• formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública, empresas e
organizações da sociedade civil.
(2) COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ESPECÍFICAS
A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de:
• elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
• contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
• planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
• realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;
• prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas e
movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos direitos civis,
políticos e sociais da coletividade;
• orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus direitos;
• realizar visitas, perícias técnicas, laudos, informações e pareceres sobre matéria de Serviço
Social;
• formular e executar políticas sociais em órgãos da administração pública, empresas e
organizações da sociedade civil;
• contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
• planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
• realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;
• realizar estudos sócio-econômicos para identificação de demandas e necessidades sociais;
• assumir o magistério de Serviço Social e coordenar cursos e unidades de ensino;
• supervisionar diretamente estagiários de Serviço Social.
2.8 ESTRUTURA CURRICULAR
As diretrizes e pressupostos da proposta curricular foram estabelecidos a partir de duas dimensões básicas – a da ação interventiva da profissão, nas suas inter-relações e suas interfaces com os processos de exclusão cultural, social, política e econômico e o papel profissional do assistente social diante
das novas manifestações da “questão social” que agudizam a realidade de precariedade de diversos
29
segmentos sociais no mundo e no Brasil, em particular na medida em que a remodelação da dinâmica
social, por conta do reordenamento do capital e do mundo do trabalho, coloca a assistência cada vez
mais como uma proposta ilusória de tempos idos no âmbito da questão social, remodelada pela dinâmica da sociedade a partir do reordenamento do capital e do trabalho, consequência do processo de reestruturação produtiva no país.
Em decorrência das considerações acima, os pressupostos norteadores da concepção de formação profissional, que formam a estrutura curricular do Curso são os seguintes:
(a) o Serviço Social se particulariza nas relações sociais de produção e reprodução da vida social
como uma profissão interventiva e de caráter histórico. Identificar estas raízes implica reconhecer que o Serviço Social acompanha o movimento dialético das metamorfoses da “questão social” e seus rebatimentos na realidade e na vida dos grupos sociais com seus pressupostos de
exclusão social. Outra decorrência desse reconhecimento é a necessidade de compreensão dos
processos sociais e de um instrumental heurístico para tal tarefa. Dessa forma, teoria, método
e história não se constituem em eixos curriculares ou em disciplinas, mas perpassam a formação
profissional como princípios para a compreensão do movimento histórico e concreto da realidade e aspectos focais da mesma, as quais se constituem em objetos de intervenção profissional;
(b) a relação do Serviço Social com a “questão social” e com processos de exclusão social é mediatizada por um conjunto de processos sócio-históricos e teórico metodológicos que se constituem
em seu processo de trabalho e que objetivam um produto concreto. Este processo de trabalho
é integrado por elementos tido como constitutivos da profissão – objeto, objetivos, papéis e
funções, instrumentos e técnicas de atuação – dimensões técnico – políticas, éticas e teórico
metodológicas do fazer profissional. Assim, a questão social para o assistente social é analisada
com um olhar próprio determinado pela profissão em sua constituição histórica e pelo significado a ela atribuído pela sociedade;
(c) as alterações no modo de organização do capital e do trabalho introduzem modificações nas
demandas profissionais e alteram o mercado profissional, pois provocam mudanças na esfera
da produção que operam refrações nos mecanismos de reprodução social – âmbito privilegiado
da intervenção do Serviço Social;
(d) o processo de trabalho no Serviço Social é determinado por configurações estruturais e conjunturais da questão social, processos de exclusão e as formas que a sociedade dispõe e implementa para atenuá-los. Por seu caráter sócio-histórico, as demandas que se apresentam ao Serviço
Social na contemporaneidade acompanham pari passu o movimento dialético da sociedade no
qual está inserido. As novas configurações dos papéis do Estado, da sociedade civil, a segmentação social dos usuários, as novas formas de organização do trabalho, dentre outras, permeiam
30
as ações do assistente social, exigindo um esforço não só no sentido de compreendê-las, mas de
enfrentá-las.
O currículo, desenvolvido na perspectiva da educação continuada, é concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes ciências
e saberes, e as atividades facilitadoras da construção de competências. Nesse sentido, a organização da
estrutura curricular do Curso de Serviço Social obedece aos princípios de: (a) flexibilização; (b) interdisciplinaridade; (c) ação-reflexão-ação; (d) contextualização.
ESTRUTURA CURRICULAR
SERVIÇO SOCIAL - GRADUAÇÃO – 20123
1º PERÍODO
Carga Horária
Tipo
T
P
AE
ANÁLISE TEXTUAL
OBRIGATÓRIA
36
0
0
FORMAÇÃO SÓCIO ECON. E POL. DA
SOCIED. BRASILEIRA
OBRIGATÓRIA
36
0
0
FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
OBRIGATÓRIA
36
0
0
INTRODUÇÃO À QUESTÃO SOCIAL
OBRIGATÓRIA
72
0
0
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
OBRIGATÓRIA
36
0
0
TOTAL: 05 Disciplinas
2º PERÍODO
Carga Horária
Tipo
T
P
AE
FUNDAMENTOS HIST. TEO. METODOL.
DO SERV. SOCIAL I
OBRIGATÓRIA
72
0
0
ANTROPOLOGIA CULTURAL
OBRIGATÓRIA
36
0
0
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E QUESTÃO
SOCIAL
OBRIGATÓRIA
36
0
0
ECONOMIA POLÍTICA
OBRIGATÓRIA
36
0
0
METODOLOGIA CIENTÍFICA
OBRIGATÓRIA
36
0
0
FILOSOFIA E ÉTICA
OBRIGATÓRIA
36
0
0
TOTAL: 06 Disciplinas
3º PERÍODO
Carga Horária
Tipo
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO DA ESCRITA
OBRIGATÓRIA
T
P
AE
36
0
0
31
FUNDAMENTOS HIST. TEÓ. MET. DO
SERV. SOCIAL II
OBRIGATÓRIA
72
0
0
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
OBRIGATÓRIA
36
0
0
PENSAMENTO POLÍTICO
OBRIGATÓRIA
36
0
0
POLÍTICA SOCIAL I
OBRIGATÓRIA
36
0
0
PSICOLOGIA GERAL I
OBRIGATÓRIA
36
0
0
TOTAL: 06 Disciplinas
4º PERÍODO
Carga Horária
Tipo
T
P
AE
POLÍTICA SOCIAL II
OBRIGATÓRIA
36
0
0
PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO
SOCIAL I
OBRIGATÓRIA
36
0
0
LEGISLAÇÃO SOCIAL I
OBRIGATÓRIA
36
0
0
FUNDAMENTOS HIST. TEÓ. MET. DO
SERVIÇO SOCIAL III
OBRIGATÓRIA
72
0
0
ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL
OBRIGATÓRIA
72
0
0
TOTAL: 05 Disciplinas
5º PERÍODO
Carga Horária
Tipo
T
P
AE
DIREITO AMBIENTAL
ELETIVA G1
36
0
0
FUND. DA EDUC. DE JOVENS E ADULTOS
E EDUC. POPULAR
ELETIVA G1
36
0
0
SUSTENTABILIDADE
ELETIVA G1
36
0
0
HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E
AFRO-DESCENDENTES
OBRIGATÓRIA
36
0
0
ÉTICA PROFISSIONAL
OBRIGATÓRIA
72
0
0
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO SERVIÇO
SOCIAL I
OBRIGATÓRIA
72
0
220
LEGISLAÇÃO SOCIAL II
OBRIGATÓRIA
36
0
0
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I
OBRIGATÓRIA
72
0
44
TOTAL: 08 Disciplinas
6º PERÍODO
Carga Horária
Tipo
T
P
AE
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II
OBRIGATÓRIA
72
0
44
PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO
SOCIAL II
OBRIGATÓRIA
36
0
44
PSICOLOGIA GERAL II
OBRIGATÓRIA
36
0
44
SEMINÁRIO EM SERVIÇO SOCIAL
OBRIGATÓRIA
36
0
0
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO SERV.
SOCIAL II
OBRIGATÓRIA
72
0
242
TOTAL: 05 Disciplinas
32
7º PERÍODO
Carga Horária
Tipo
T
P
AE
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO SERVIÇO
SOCIAL III
OBRIGATÓRIA
72
0
154
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM
SERVIÇO SOCIAL
OBRIGATÓRIA
72
0
0
FUNDAMENTOS DA ESTATÍSTICA
OBRIGATÓRIA
36
0
0
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL III
OBRIGATÓRIA
72
0
88
SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM SERVIÇO
SOCIAL
OBRIGATÓRIA
36
0
0
TÓPICOS EM LIBRAS: SURDEZ E INCLUSÃO
OPTATIVA
36
0
0
TOTAL: 06 Disciplinas
8º PERÍODO
Carga Horária
Tipo
T
P
AE
EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA
ELETIVA G2
36
0
0
POLÍTICAS PÚBLICAS E ORG. DA EDUCAÇÃO BÁSICA
ELETIVA G2
36
0
0
PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
ELETIVA G2
36
0
0
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL
OBRIGATÓRIA
36
0
0
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
OBRIGATÓRIA
72
0
88
T
P
AE
1908
0
968
36
0
0
TOTAL: 05 Disciplinas
TOTAL DE HORAS OBRIGATÓRIAS
OPTATIVAS
ELETIVAS
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
TOTAL DE HORAS MÍNIMAS + ELETIVAS
+ ATIVIDADES COMPLEMENTARES
2876
72
100
3.048
33
Com intuito de garantir os princípios e pressupostos orientadores da proposta curricular do Curso de Serviço Social, estruturou-se o Curso em 8 (oito) períodos, constituído por 46 (quarenta e seis)
disciplinas que estão inter-relacionadas, integrando-se a partir de núcleos ou eixos temáticos, conforme
as Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social, com visas a promover uma formação sólida,
de base teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política indispensável à formação profissional
do futuro assistente social. O Curso conta com quatro eixos ou núcleos temáticos, a saber: (a) Núcleo
de Comunicação e Produção Científica; (b) Núcleo de Fundamentos Teórico-Metodológicos da Vida Social; (c) Núcleo de Fundamentos da Formação Sócio-Histórica da Sociedade Brasileira; (d) Núcleo de
Fundamentos do Trabalho Profissional.25
2.8.1 PRINCÍPIO DA FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
Quanto aos princípios norteadores da estrutura curricular do Curso de Serviço Social, a flexibilização curricular possibilita a ampliação dos horizontes do conhecimento e o desenvolvimento de uma
visão crítica mais abrangente, pois permite ao aluno ir além de seu campo específico de atuação profissional, oferecendo condições de acesso a conhecimentos, habilidades e atitudes formativas em outras
áreas profissionais. A flexibilização do currículo se caracteriza tanto pela verticalidade, quanto pela horizontalidade.
A flexibilização vertical prevê diferentes formas de organização do saber ao longo do período de
formação. A estrutura curricular mais adequada ao processo de flexibilização deve ser assim organizada:
(a) núcleo básico; (b) núcleo específico.
A flexibilização curricular horizontal possibilita ao aluno o aproveitamento, para fins de integralização do curso, de várias atividades acadêmicas complementares. Essas atividades são importantes
para a formação do aluno e constituem o pilar de apoio para diversidade, proporcionando o cenário no
qual o aluno possa, de fato, ter à disposição as variadas alternativas de percurso curricular.
Essa flexibilização é assegurada pela oferta de um conjunto de atividades acadêmicas articuladas à formação, planejadas pela Coordenação de Curso, que cria as condições para a realização de atividades como: seminários, congressos, colóquios, oficinas, encontros, palestras, exposições, cursos de
curta duração, cursos on line, iniciação à pesquisa, monitoria, vivência profissional complementar e
outras dentre outras.
No Curso de Serviço Social a flexibilização horizontal é garantida através da oferta sistemática
de atividades relacionadas, fundamentalmente, à monitoria, a iniciação e extensão científicas, dentre
25
A especificidade de cada núcleo ou eixo temático bem como as interfaces entre as suas diversas disciplinas serão
abordadas no item 10.1.2, Núcleos ou eixos temáticos, neste documento.
34
outras, tais como, visitas técnicas, oficinas, cursos em geral, mini-cursos, mesas redondas, jornadas,
vídeo-debates, palestras, fóruns.26
Essas atividades fazem parte da estrutura curricular do Curso e estão voltadas para a ampliação
das experiências científicas, socioculturais e profissionais dos alunos. Propiciam: uma melhor compreensão das relações existentes entre a prática social e o trabalho acadêmico, a integração teoria/prática,
a integração universidade/sociedade, orientando os alunos para a solução de problemas enfrentados na
atuação profissional e no contexto local. Portanto, as atividades oferecidas pelo Curso de Serviço Social
são de suma importância, pois se constituem como o pilar de apoio para diversidade, proporcionando o
cenário no qual o aluno possa, de fato, ter à disposição variadas alternativas de percurso curricular, que
são realizadas dentro e fora da Universidade.
2.8.2 PRINCÍPIO DA INTERDISCIPLINARIDADE NA ESTRUTURA CURRICULAR
À luz da interdisciplinaridade, o Curso de Serviço Social também ressalta a inter-relação e a
integração das disciplinas que o compõe em sua estrutura curricular, com base em seus objetivos e no
perfil de seu egresso. Essa proposta visa superar uma organização curricular tradicional, que coloca as
disciplinas como realidades estanques, fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação e a totalização
do conhecimento pelo aluno. A interdisciplinaridade, ao contrário, busca favorecer uma visão contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, permitindo, desse modo, uma compreensão mais
abrangente do saber.
A interdisciplinaridade tem sua origem na necessidade de corrigir os desvios causados pela fragmentação disciplinar que marca a produção científica de caráter positivista, que não se preocupa em
criar vínculos e conexões entre os saberes e práticas. O próprio desenvolvimento da ciência, que paulatinamente abandona uma delimitação rígida dos diferentes campos do conhecimento, coloca em evidência a necessidade de integração dos saberes, na busca da compreensão da complexidade da
realidade. Mudam-se os modelos de pesquisa e os marcos teóricos, na tentativa de explicar a trama de
interações e contradições presentes entre os fenômenos investigados.
A integração entre as disciplinas do currículo, assim, cria condições para a pesquisa e para a criação de modelos explicativos que favoreçam captar a complexidade da realidade. Propicia a reorganização e a recomposição dos diferentes âmbitos do saber por meio do estabelecimento de intercâmbios
cognitivos.
A interdisciplinaridade, dessa forma, permite integrar o saber, propiciando a compreensão da
relevância e do significado dos problemas estudados, favorecendo, consequentemente os processos de
26
Para esclarecimentos adicionais, ver Relatório da Comissão Própria de Avaliação (CPA).
35
intervenção e busca de soluções. Expressa ainda a necessidade de reconstruir o pensamento em novas
bases, recuperando dimensões como criatividade, imaginação e capacidade de lidar com a incerteza.
Assim, a integração interdisciplinar possibilita uma transformação do processo de aprendizagem
e da metodologia de pesquisa. Essa integração não significa uma justaposição de saberes, nem implica
uma comunicação reduzida entre as disciplinas. Difere das propostas multidisciplinares nas quais se
recorre a informações de várias disciplinas para estudar um mesmo tema. A interdisciplinaridade envolve a elaboração de um contexto mais geral, no qual as disciplinas em contato são modificadas, passando
a depender claramente da interlocução de uma para outras. Promove, portanto, intercâmbios mútuos e
recíprocas integrações entre as disciplinas.
As propostas de ensino baseadas na interdisciplinaridade têm um grande poder estruturador,
pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos alunos passam a ser organizados
em torno de unidades mais globais, que agregam estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas, capacitando os alunos para enfrentarem problemas que transcendem os limites de uma disciplina concreta e para detectarem, analisarem e solucionarem novas aprendizagens já
adquiridas em outros contextos. Além disso, o ensino interdisciplinar contribui para ampliar a motivação para aprender.
A interdisciplinaridade se justifica pela necessidade de se reorganizar e reagrupar os âmbitos do
saber para não perder a relevância e a significação dos problemas a deter, pesquisar, intervir e buscar
soluções. Ela possibilita, também, a formação de um sujeito mais aberto, flexível, solidário, democrático
e crítico. Implica uma possibilidade de elaborar saberes e práticas num contexto mais geral, no qual
cada uma das disciplinas em contato é, por sua vez, modificada e passa de forma explícita a ser dependente das outras. Esta interação deverá ocorrer ao longo do Curso mediante as metodologias utilizadas
pelas disciplinas. Desse modo, entre as diversas matérias deverão ocorrer intercâmbios mútuos e recíprocas integrações, o que permite um equilíbrio de forças nas relações estabelecidas.
No Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá, a interdisciplinaridade é assegurada,
sobretudo, através da alocação das disciplinas que constam em sua estrutura curricular em núcleos ou
eixos temáticos, conforme já mencionado neste documento.
Cabe registrar que a organização por núcleos se vincula ao projeto pedagógico com sua especificidade e cada um apresenta lógica e coerência internas. Na medida em que os quatro núcleos compõem uma proposta de totalidade, fica implícita a necessidade de uma organicidade que permita as
interfaces entre eles e, por consequência, entre as disciplinas que os compõem. O fluxo do Curso apresenta, graficamente, as conexões entre núcleos e disciplinas.
No núcleo de fundamentação teórico-metodológicos da vida social, as disciplinas alocadas se
propõem à explicitação teórico-analítica dos aspectos individuais, relações e fatos sociais (micro e
macroabordagens) e das realidades sociais, em seu sentido histórico e contemporâneo. Tratam da
36
compreensão do desenvolvimento da sociedade, atual em seus aspectos sociais, econômicos, políticos,
filosóficos e culturais; os fenômenos e manifestações institucionais, culturais e sua relação com o
fundamento da ação profissional.
O núcleo de fundamentos sócio-históricos da sociedade brasileira reúne as disciplinas voltadas
ao conhecimento da constituição econômica, social, política e cultural da sociedade brasileira, em sua
situação dependente, urbano-industrial, na diversidade regional e local, questão agrária e agrícola. São
objetos de estudo e análise: os padrões brasileiros de produção capitalista nos diferentes modelos de
gestão e organização do processo de trabalho, suas consequências culturais e sociais, tanto individuais
como grupais e de segmentos de classe, sendo o eixo condutor da ordenação dos conteúdos a questão
social e os fenômenos de exclusão.
Também nesse agrupamento, encontram-se conteúdos
programáticos relacionados à constituição do estado brasileiro – caráter, papel, trajetória, organização
e vínculos – e os diferentes projetos políticos e societários existentes na sociedade brasileira:
fundamentos, princípios, análise da sociedade, estratégias e programáticas das classes em confronto. O
significado do Serviço Social no Brasil e sua construção histórica no jogo das dinâmicas institucionais e
organizacionais também fazem parte do seu corpo.
O núcleo de fundamentos do trabalho profissional abarca as disciplinas relacionadas à
profissionalização do Serviço Social como uma especialização do trabalho e sua prática como
concretização de um processo que tem como objeto as diferentes e múltiplas expressões da questão
social e das necessidades sociais. O processo de trabalho no Serviço Social exige, portanto, a definição
de objetos, objetivos, instrumentos e técnicas de atuação, além de referências teórico-metodológicas
que dão sustentação aos elementos indicados. Em relação ao Serviço Social, a sua finalidade maior, na
realidade brasileira e do Rio de Janeiro, em um plano ético, é a defesa dos direitos sociais, a ampliação
da cidadania. A concretização de tais finalidades implica, no entanto, na realização de ações concretas
viabilizadas através dos serviços prestados à população usuária. Por outro lado, suscita o perfil propositivo, além de atentar para os conteúdos que sensibilizam os discentes em torno da responsabilidade
social.
O núcleo de comunicação e produção científica agrega as disciplinas que contribuem para o
desenvolvimento da competência comunicativa do aluno e para o desenvolvimento do pensar
científico. Este núcleo trabalha a linguagem e a comunicação como ferramentas fundamentais para
dialogar com os usuários, ao mesmo tempo em que entende que ela é o instrumental que permite
formar profissionais com senso crítico, capacitados para o enfrentamento das relações sociais,
adaptados às novas tecnologias e ao estímulo de atividades investigativas. A investigação científica é
trabalhada desde os seus fundamentos até a concretização da monografia de final de curso, um dos
grandes desafios que alunos e professores enfrentam. A relevância deste núcleo no processo de
formação profissional, na medida em que prepara o futuro assistente social para responder à demanda
37
cada vez maior para a investigação social, que não se restringe ao espaço profissional, mas se amplia
para estudos mais complexos do enfrentamento da questão social em suas múltiplas e variadas
expressões. Por outro lado, o núcleo visa à preparação dos novos profissionais, para a elaboração e
análise de políticas e programas sociais, em estreita articulação com os núcleo de fundamentos do
trabalho profissional.
O Curso de Serviço Social prima pela interação entre saberes com a promoção de atividades que
consigam envolver disciplinas pertencentes ao mesmo núcleo e, em maior escala, envolver os distintos
núcleos. São atividades que se caracterizam como pesquisas, trabalhos desenvolvidos por distintas disciplinas, palestras, oficinas, visitas, ou seja, atividades acadêmicas que apresentem a necessidade de
participação de diversas áreas do saber.
Em suma, o ensino no Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá concebe a interdisciplinaridade como polo estruturador da matriz curricular, tendo por pressuposto que os conceitos capacitados para enfrentar problemas, transcendem os limites de cada disciplina na sua concretude. Na
medida em que a profissão do assistente social é mediatizada pela historicidade e por ter características
teórica, técnica e interventiva, os discentes deverão ser estimulados a detectar, analisar e buscar soluções não só para os problemas sociais conhecidos, mas também se preparar para novas demandas
profissionais.
Em vários campos da ciência, de cada área de conhecimento específico, surgem progressos para
assentar as bases de um novo paradigma, menos rígido e com maior respeito à complexidade dos fatos
e da vida na sociedade em geral. Portanto, é preciso valorizar as pesquisas, os trabalhos centrados na
análise e as relações entre elas e a interdependência entre as partes, dando oportunidade de surgirem
novas propriedades que essas partes, quando consideradas isoladamente, não possuíam.
Face ao exposto, o Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá tem a pretensão de
formar assistentes sociais que compreendam a vida acadêmica com a integração do ensino, da pesquisa
e da extensão, a partir de uma formação pautada em conhecimentos científicos, sociais, históricos e
éticos, constituindo um espaço para diálogo interdisciplinar sobre o sentido da ciência e da vida social
humana. Inserida nessa perspectiva, a proposta em voga parte do suposto de que o processo de aprendizagem do aluno não pode estar limitado somente à sala de aula, mas, sobretudo, complementada por
uma série de atividades que favorecerão uma formação integral, oferecendo ao aluno diferentes experiências e vivências, em ambientes variados.
Outro ponto importante, que diz respeito à interdisciplinaridade, é que esta ocorre durante toda a trajetória do Curso, na medida em que os alunos são estimulados a participarem de reuniões, encontros, fóruns, debates, discussões e estudos em geral, atividades promovidas pela coordenação geral
do curso, envolvendo as demais coordenações, os núcleos, os docentes e os discentes.
38
O dimensionamento da carga horária do currículo toma por base o conteúdo das disciplinas,
considerando os princípios e fins da Educação Nacional quanto à garantia de padrão de qualidade, valorização da experiência extra-escolar e vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais, os pressupostos norteadores da concepção de formação profissional e os princípios e diretrizes da
formação profissional que “expressam uma concepção de ensino e aprendizagem calcada na dinâmica
da vida social, o que estabelece os parâmetros para a inserção profissional na realidade sócioinstitucional.” E que a sua efetivação contempla um conjunto de conhecimentos indissociáveis, organizados em núcleos de fundamentação constitutivos da formação profissional, além das matérias básicas
e as atividades indispensáveis integradoras do currículo: Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso.
No sentido de promover a universalização no âmbito institucional, através de áreas temáticas,
deverão integrar a matriz curricular do Curso de Serviço Social, disciplinas comuns a todos os Cursos de
Graduação. E, ainda, buscando a flexibilização dos conteúdos programáticos tem-se na proposta da
disciplina de Tópicos Especiais em Serviço Social, a ampliação do debate sobre temas e questões sociais
contemporâneos, considerando as demandas conjunturais, avaliadas semestralmente pela Coordenação do Núcleo responsável, tendo em vista a política de formação em Serviço Social, as expressões sociais, a configuração das políticas públicas, as demandas e perspectivas do mercado.
Em obediência a esse princípio integrador, e com apoio na concepção de aprendizagem formulada por Vygotsky(1984), a Universidade estabeleceu algumas mudanças, de caráter mais abrangente
nas matrizes curriculares dos cursos.
Como visto, para Vygotsky(1984), as habilidades cognitivas e as formas de estruturar o pensamento resultam marcadamente das atividades adquiridas na vida social e cultural. Assim, a forma de
pensar e de aprender vai depender fortemente das experiências sociais vividas por cada um. Neste processo de desenvolvimento cognitivo, a linguagem tem papel fundamental, uma vez que formas avançadas de pensamento são transmitidas através de palavras. Portanto, pensamento e linguagem se interrelacionam.
2.8.3 PRINCÍPIO DA AÇÃO - REFLEXÃO NA ESTRUTURA CURRICULAR
Outro princípio norteador do processo ensino-aprendizagem da Estácio é Ação-reflexão, que se
concretiza, também, através da realização das atividades estruturadas pelos alunos. As atividades
estruturadas se constituem como componente curricular obrigatório vinculadas às disciplinas da matriz
curricular dos Cursos. Embasadas no Art. 2º, item II da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007,
as atividades estruturadas implicam a construção de conhecimento, com autonomia, a partir do
trabalho discente. A concepção dessas atividades deve privilegiar a articulação entre a teoria e a prática,
39
a reflexão crítica e o processo de autoaprendizagem. Para atender a esse propósito, o ensino deve ser
centrado na aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento acumulado e os
interesses e necessidades do aluno.
Os professores das disciplinas que oferecem atividades estruturadas devem, também, estimular
e incentivar seus alunos a refletirem, seja na ação, sobre a ação ou na reflexão sobre a ação. Esta última
(a reflexão sobre a ação) é que determina a construção do saber, que pode ser considerada uma consequência das reflexões intencionais efetuadas. A realização destas atividades deve proporcionar aos alunos a curiosidade, a discussão e o interesse pela busca de novas ideias e conceitos. As atividades de
campo possibilitam aos alunos a observação e a reflexão sobre a aplicação dos conhecimentos estudados em diferentes contextos da realidade.
Por intermédio de encontros docentes que são organizados pelos núcleos temáticos das disciplinas, o Curso de Serviço Social da Estácio, a cada início de semestre letivo, planeja e elabora coletivamente as atividades estruturadas que são trabalhadas no período. Este planejamento é desenvolvido
com base nas especificidades do curso, bem como, atentando-se para as realidades local e regional. As
atividades são realizadas pelos alunos sob a orientação de seus respectivos docentes; acompanhadas
por meio de um controle de horas das atividades estruturadas pelo discente. Este controle é feito por
intermédio de um documento (formulário de acompanhamento de atividades estruturadas) no qual os
alunos, sob supervisão dos professores, registram todas as atividades de campo realizadas nestas disciplinas durante o período letivo e registram no fórum temático.
No quadro abaixo, são apresentadas as disciplinas deste curso que possuem atividades estruturadas na composição de suas cargas-horárias:
CURRÍCULO 2011.3
Cód.
da Nome da Dis- Carga Total
Carga
Carga Práti- Carga Cam- Período
Disciplina
cip.
Teórica
ca
po
SDE0652
Est. Sup. do SS 242
88
-
154
I
5º
SDE0663
Pesq. Em SS I
132
SDE0654
Proc. De Trab. 88
88
-
44
5º
44
-
44
5º
44
-
44
5º
Em SS II
SDE0655
Psic. Geral II
88
40
SDE0656
Estágio Sup. do 242
88
-
154
6º
SS II
SDE0657
Pesq. Em SSII
132
88
-
44
6º
SDE0660
Estágio Sup. do 242
88
-
154
7º
SS III
SDE0661
Pesq. Em SS III
176
88
-
44
7º
SDE0662
Trab. de Conc. 176
88
-
88
8º
Carga
Carga Práti- Carga Cam- Período
de Curso
CURRÍCULO 2012.3
Cód.
da Nome da Dis- Carga Total
Disciplina
cip.
Teórica
ca
po
SDE0652
Est. Sup. do SS 226
72
-
154
5º.
72
-
44
5º.
36
-
44
6º.
36
-
154
6º.
160
72
-
44
6º.
Estágio Sup. do 314
72
-
154
7º.
160
72
-
88
7º.
Trab. de Conc. 160
72
-
88
8º.
I
SDE0558
Pesq. Em SS I
160
SDE0663
SDE0559
Proc. De Trab. 80
SDE0654
Em SS II
SDE0656
Estágio Sup. do 256
SS II
SDE0558
Pesq. Em SSII
SDE0663
SDE0660
SS III
Pesq. Em SS III
SDE0662
de Curso
41
As Atividades Estruturadas atendem também ao paradigma da complexidade27, propondo um
ensino fundamentado em múltiplas visões que proporcionem aos alunos aprendizagens que desenvolvam a visão crítica, criativa e transformadora.
Nesse contexto, de acordo com Behrens28, situa-se a problematização que possibilita uma visão
pluralista, tendo como ponto de partida o questionamento que vincula articulações diferenciadas, com
a finalidade de produzir conhecimento. Os alunos podem simultaneamente realizar a apropriação de
conceitos, quando os examinam minuciosamente; articular essas aquisições à medida que as relacionam ao problema a ser resolvido e mobilizar essas aquisições na prática29.
Exemplificando, a importância da oferta de Carga de Atividade Estruturada, toma-se, aqui, como
referência as disciplinas de: Pesquisa em Serviço Social I, Pesquisa em Serviço Social II, Pesquisa em
Serviço Social III e Trabalho de Conclusão de Curso. O principal escopo é o de possibilitar com que o
aluno se aproxime da realidade social investigada, gradativamente, viabilizando a evolução da Pesquisa
de Campo em um contínuo. Assim, a cada disciplina, é possível que o aluno enriqueça seu conhecimento em torno do cotidiano, bem como amadureça as suas reflexões com relação ao objeto estudado.
Com as atividades estruturadas, reforça-se a percepção do aluno como sujeito ativo, reflexivo,
criativo, inovador, empreendedor, que tenha autonomia nos estudos. Dessa forma, a aprendizagem se
dará como resultado do aprendizado ativo, com base na própria prática do sujeito e nas sucessivas mudanças provocadas pela informação gradativamente assimilada.
Desse modo, a metodologia de ação das atividades estruturadas visa trazer uma mudança no
processo de aprendizagem, integrando sociedade – educação – trabalho, com o planejamento de atividades que surgem das situações do próprio cotidiano social do aluno e do trabalho profissional, envolvendo participação individual e em grupo, convivência com a diversidade de opiniões, oportunidade de
autonomia de estudos e o acesso a diferentes modos de aprender, especialmente, de aprender a
aprender.
2.8.4 PRINCÍPIO DA CONTEXTUALIZAÇÃO NA ESTRUTURA CURRICULAR
27
Cf. MORIN, E. A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Jornadas temáticas idealizadas e dirigidas por
Edgar Morin. Tradução e notas de Flávia Nascimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
28
BEHRENS, M.A. Metodologia de aprendizagem baseada em problemas. In: VEIGA, I. P. A. (Org.).Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações. Campinas, SP: Papirus, 2006.p.163-187.
29
ROEGIERS, Xavier; DE KETELE, Jean-Marie. Uma pedagogia da integração: competências e aquisições no
ensino. Tradução de Carolina Huang. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
42
Por fim, a contextualização refere-se à busca de adequação do currículo às características dos
alunos e do ambiente sócio-econômico e cultural, permitindo relacionar as atividades curriculares com
o cotidiano dos alunos e com o contexto social.
Assim, para atender esse princípio, busca-se adequar o processo ensino-aprendizagem à realidade local e regional, articulando as diferentes ações curriculares às características, demandas e necessidades de cada contexto.
Com o propósito de adequar o processo ensino/aprendizagem à realidade local e regional, com
as produções teóricas mais representativas, reflexões e recursos pedagógicos abalizados, as Coordenações dos Núcleos, em escuta ao corpo docente e alunos, propõem as seguintes estratégias:
(a) bibliografia básica e complementar, garantindo ao corpo docente e discente acesso às teorias
modernas e contemporâneas, seus fundamentos, categorias e articulação com a prática
profissional nas diferentes políticas setoriais;
(b) utilização de multimeios como recursos pedagógicos, redundando assim na apresentação de
projeções e, filmes e documentários que corroboram para o processo ensino/aprendizagem. A
realização de visitas técnicas a espaços de intervenção profissional, a comunidades e a
organizações não-governamentais (ONG’s);
(c) realização de entrevistas com assistentes sociais;
(d) realização de estudo social em sala, a partir de casos utilizados para aprimorar a relação
teórico-prática;
(e) organização de seminários e debates em sala que possibilitem a defesa e reflexão dos
diferentes e contraditórios interesses de classe social;
(f) reflexão acerca da gênese e status atual da profissão;
(g) observação da centralidade do trabalho no modo de produção capitalista.
Busca-se ainda desenvolver estratégias para articular o processo de ensino à realidade dos alunos, propiciando uma aprendizagem referida aos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social
e cultural dos discentes. Nessa perspectiva, as práticas curriculares implementadas na Instituição estão
pautadas no conhecimento das características dos alunos, buscando respeitar sua personalidade e sua
identidade.
O princípio da contextualização permite pensar o currículo de forma abrangente, com uma ampla rede de significações, e não apenas como um lugar de transmissão e reprodução do saber. A contextualização envolve o estabelecimento de uma relação de reciprocidade entre o aluno e o objeto de
conhecimento, favorecendo uma aprendizagem significativa, uma vez que está baseada nos diferentes
âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos alunos.
43
Em obediência ao princípio da contextualização curricular, a Estácio de Sá optou também pela
ampliação das ações educativas a distância, compreendendo a Educação a distância (EAD) como uma
modalidade educativa que permite eliminar barreiras e atender níveis, ritmos e estilos de aprendizagem
diferenciados, garantindo uma maior adaptação às características psico-pedagógicas dos alunos e favorecendo uma aprendizagem mais significativa.
O ensino à distância, como todas outras inovações, segue o curso irreversível do progresso das
civilizações. Sua implantação amplia o espaço de participação social, permitindo a inclusão sem barreira
temporal de segmentos populacionais impossibilitados de frequentarem a sala de aula regularmente
por vários fatores sociais e culturais, corrigindo ainda no processo histórico o atraso herdado pelo período colonial da estrutura da educação brasileira.
2.9 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES
Como visto anteriormente, as atividades estruturadas estão relacionadas e contextualizadas no
âmbito da disciplina. As atividades complementares, por sua vez, referem-se ao curso como um todo e à
formação geral do aluno. Elas envolvem aquelas atividades realizadas pelo aluno, vinculadas à sua formação e/ou promovidas pelo seu curso, visando à complementação curricular, bem como atualização
permanente dos alunos acerca de temas emergentes.
As Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) visam estimular o aluno a realizar desde os
primeiros períodos do Curso, ações práticas relacionadas à futura profissão, possibilitando uma melhor
qualificação para o mercado de trabalho.
As AACs são desenvolvidas em espaços de tempo não coincidentes com os horários das aulas na
graduação. A cada AAC realizada, de acordo com o Manual de Atividades Acadêmicas Complementares
do Curso, é atribuída uma carga horária pré-definida, conforme a duração da mesma. Essa exigência é
considerada um fator diferencial na qualificação da formação.
As AACs são programadas com antecedência e divulgadas aos alunos no início do período letivo
vigente. A título de exemplificação, serão listadas abaixo algumas AACs que fazem parte deste curso:
- Aula Inaugural com a apresentação da proposta institucional e Projeto Pedagógico do Curso de
Serviço Social;
- Seminários, palestras, debates, oficinas, videodebates com temas de formação geral e específica;
- Encontros estudantis e da categoria profissional;
- Visitas técnicas orientadas.
44
As atividades complementares previstas pelo Curso viabilizam a integração ensino, pesquisa e
extensão e o desenvolvimento de ações de responsabilidade social, proporcionando aos alunos a vivência de situações que contribuem para o crescimento dos alunos como cidadãos e profissionais. Dessa
forma, essas atividades buscam propiciar aos alunos:
a) o incentivo à pesquisa e iniciação científica, através da inclusão de atividades do tipo:
participação e apresentação de seminários, congressos, palestras e workshops;
b) a integração teoria e prática, por meio da oferta de oficinas e outras atividades práticas,
realizadas sob a orientação de professores ou profissionais, em projetos realizados na Instituição ou externamente;
c) a ampliação do universo cultural e artístico, mediante a realização de visitas a exposições, filmes, vídeos, festivais, etc.;
d) o aperfeiçoamento acadêmico, propiciado pela realização de cursos que visam: ampliar
o conhecimento geral, facilitar a atuação do aluno na profissão e/ou no mercado de trabalho, aprofundar o conhecimento referente à área de graduação do aluno;
e) as experiências de monitoria;
f) o contato com a realidade social, viabilizado pela participação nas atividades de extensão;
g) o desenvolvimento da responsabilidade ambiental, propiciada pela presença em campanhas, visitas, etc., que têm este tema como eixo de estudo;
h) a preparação para o mundo do trabalho, através de uma variedade de atividades complementares voltadas para a prática profissional (apresentação de produtos ou serviços de
empresas, projetos de treinamento profissional, vivência profissional, etc.), que visam desenvolver competências como: empreendedorismo, iniciativa, liderança e habilidades para
gerenciar mudanças;
i) o desenvolvimento da responsabilidade e do compromisso social, por meio da participação em trabalhos voluntários, projetos comunitários e campanhas sociais, elaboradas e desenvolvidas pela Universidade Estácio de Sá ou por outras instituições sociais;
j) o oferecimento de atividades concernentes às relações étnico-raciais.
2.10
PROCESSO EVOLUTIVO DAS ALTERAÇÕES DA MATRIZ
A organização curricular constitui-se parte do projeto pedagógico e é nela que se visualiza, de
modo amplo, a estrutura de todo o curso; por consequência, explicita as concepções de mundo, ser
45
humano, educação, conhecimento e sociedade, que dão identidade ao curso e à instituição da qual ele
faz parte.
Sendo assim, é um processo natural a qualquer curso a revisão de seu currículo por diversos
motivos, dentre os quais se destacam (entre outros): i) a natureza da área de conhecimento em questão, por sua volatilidade e constante atualização; ii) o conhecimento científico de forma geral, que evolui e rompe paradigmas, princípios e parâmetros; iii) as mudanças globais na sociedade e nas realidades
regionais; iv) o aprimoramento da tecnologia em sua interface com o fazer acadêmico; v) as mudanças
institucionais e as diretrizes do Projeto Pedagógico Institucional; vi) as modificações na legislação e nas
Diretrizes Curriculares Nacionais.
Todo processo de revisão é fruto das discussões do colegiado do Curso e que, acima de tudo,
visam proporcionar uma formação de qualidade, adequada as demandas globais e locais, e também
formar profissionais atualizados e capacitados para lidar com as situações do cotidiano e do mercado de
trabalho.
A composição da estrutura curricular do Curso de Serviço Social, com o currículo 2010.2, implantado em outubro de 2010, procurou atender à consolidação de uma formação profissional capaz de
responder às demandas sociais para as quais o assistente social é chamado a intervir. Alguns ajustes se
fizeram necessários para dar organicidade ao curso que permitissem articular conteúdos de forma a
estabelecer as interfaces entre disciplinas e seus respectivos eixos (núcleos).
O projeto pedagógico deve permitir a flexibilização em sua matriz, entendendo que o processo
de ensino-aprendizagem acompanha o complexo e dialético movimento da sociedade e do percurso de
apreensão dos saberes e práticas. Por isso, é importante a menção à evolução da matriz curricular, pois,
assim como se pressupõe a mudança em todos os componentes que constituem o campo de estudo e
atuação de um curso como Serviço Social, também se pressupõe as adaptações necessárias que se
apresentam como condição evolutiva para a formação do perfil do egresso que pretende o Curso. Assim
sendo, a matriz curricular passa por verificações periódicas, o que lhe garante a eficácia nas questões
interdisciplinares: espacial e temporal, tendo o aluno e a questão social como ícones a se atingir.
Antes da implantação do currículo 2011.1, verificou-se a necessidade de otimização da matriz e
algumas alterações se faziam necessárias. Disciplinas, que possuíam caráter temático pertencente ao
mesmo campo do saber, foram unificadas para o aproveitamento do tempo e, ainda, visando à
construção interdisciplinar e gerando possibilidade de desdobramento de outras disciplinas que
precisavam de maior conteúdo, pois estas têm a finalidade de estruturar a base cognitiva para o
entendimento de outras vindouras.
Cabe ressaltar que a transição dos antigos currículos para o atual ocorreu a partir da
transposição sem a necessidade de manutenção de dois currículos, o que se traduziu em ganhos tanto
para o corpo discente quanto para o corpo docente, pois as equivalências foram automaticamente
46
ministradas para o Currículo. Portanto, o Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá
acontece, hoje, sob uma única matriz curricular.
Ainda em 2011.2, a matriz curricular apresentou pequenas, mas significativas mudanças que foram necessárias para atender algumas fragilidades apontadas na Avaliação Institucional, a partir da
avaliação da coordenação do Curso, das coordenações dos núcleos e do corpo docente, dos supervisores de campo, visando garantir o melhor desempenho dos alunos não só no decorrer do processo de
aprendizagem, mas de prepará-los para a sociedade e para o mercado de trabalho.
2.11 INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
A carga horária total do Curso de Serviço Social é de 3.048 horas, incluídas 616 horas de Estágio
Supervisionado e 100 horas de atividades acadêmicas complementares. O Curso será integralizado, no
mínimo, em 08 (oito) períodos e, no máximo, em até 12 (doze) períodos.
2.12 ESTÁGIO CURRICULAR
A política de estágio do Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá define as
diretrizes gerais para o desenvolvimento do estágio para os discentes, estabelecendo as orientações
para a articulação entre instituição de ensino e campos de estágio no sentido de qualificar o aluno para
o exercício do trabalho profissional, tomando como base a Política Nacional de Estágio da Associação
Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – PNE/ABEPSS.
O Estágio Supervisionado tem como princípio básico a ideia de que tornar-se assistente social é
fazer-se assistente social, ou seja, só se aprende tal tarefa no exercício da mesma, tendo como respaldo
todo o conteúdo teórico resultado da experiência dos que teorizam. Estudado, questionado, revisto e
sempre atualizado por parte dos professores e alunos.
Em termos práticos, o Estágio Supervisionado tem não só o objetivo de treinar o aluno para o
exercício de sua futura profissão, mas também de promover o necessário intercâmbio UniversidadeComunidade, por isso além da avaliação resultante do ensino-aprendizagem em sala de aula, o aluno é
também avaliado pelo seu orientador na instituição em que estagia.
Quanto ao conteúdo do Estágio, o aluno tem livre escolha de sua área de atuação e respectiva
instituição, sendo supervisionado por docentes da faculdade, responsáveis pela disciplina de Estágio e
profissionais do campo de estágio, todos assistentes sociais, com registro no Conselho Regional de
Serviço Social – CRESS da região de competência do exercício profissional.
Conforme as Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social/ABEPSS/MEC:
47
O estágio supervisionado é considerado uma atividade curricular obrigatória
que se configura a partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional,
objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita pelo professor e pelo profissional do
campo, através da reflexão, acompanhamento e sistematização, com base em
planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem estágio (P. 32).
A institucionalização do campo de estágio é de responsabilidade do Curso para o que exige:
a) o local de estágio se constituir efetivamente em espaço de construção e sistematização da
prática profissional do assistente social;
b) existência de um assistente social-supervisor direto do aluno no local de estágio;
c) a necessidade de elaboração do plano de estágio e do sistema de avaliação semestral do aluno, pelo assistente social-supervisor de campo;
d) estabelecimento de política de acompanhamento pedagógico dos estágios, buscando a garantia do encaminhamento da qualidade exigida nos campos de estágio através do conhecimento do
mútuo dos critérios e desenvolvimento do plano de estágio, que tem por base a relação alunosupervisor de campo-supervisor acadêmico. Ainda, existe uma estruturação no sentido de visitação
sistemática aos campos de estágio, pela Coordenação de Estágio e professores responsáveis pelas disciplinas de Estágio, considerando a abertura de novos campos, a demanda colocada pelo supervisor de
campo, do aluno e do supervisor acadêmico. Também serão realizados encontros semestrais com os
supervisores de campo, para avaliação dos campos, da política de estágio da Universidade, bem como a
reflexão sobre o cotidiano institucional e o processo de ensino-aprendizagem.
O processo de ensino-aprendizagem deve contemplar os seguintes itens:
a) uma sólida base teórica e metodológica (conhecimento teórico-metodológico e técnico que
fundamente o estabelecimento de estratégias de ação);
b) prática profissional (compreensão, efetivação, reconstrução e inovação que permitam o preparo efetivo para o agir);
c) iniciação à pesquisa (inserção crítica do aluno no debate presente na profissão que lhe permita
uma reflexão teórica sobre a sua prática profissional e um conhecimento mais sistematizado e
apurado da realidade);
d) dimensão pedagógica (domínio de recursos operativos e técnicos na efetivação de estratégias
de ação).
48
Desta forma, a formação profissional em Serviço Social inclui um conjunto de experiências que
incide na transmissão de conhecimentos, na possibilidade de oferecer ao aluno um campo de ação –
vivência de situação concreta relacionada à revisão e no questionamento de seus conhecimentos, habilidades, valores, etc., que possam levá-lo a uma inserção crítica e criativa na área profissional e no mundo mais amplo.
2.12.1 COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO
A preparação, a orientação e o acompanhamento do Estágio Supervisionado, atendendo aos
objetivos propostos no PPC, ficam sob a responsabilidade de um Coordenador de Estágio, localizado na
sede. Atuam junto ao coordenador o tutor a distância e o tutor presencial da disciplina, cujas atribuições serão vistas no item 7 deste projeto.
2.12.2 SUPORTE ADMINISTRATIVO AO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O Coordenador de Polo é o profissional responsável, dentre outras funções, por supervisionar a
ação da Secretaria do Polo no que concerne ao registro, catalogação e arquivamento do documental
referente ao Estágio Supervisionado, destacando-se as seguintes ações: a) disponibilização da documentação de estágio e do Termo de Compromisso, em 3 (três vias), a serem assinadas pela direção da instituição onde será realizado o estágio, pela Universidade e pelo aluno estagiário; b) gerenciar tal
documentação e seus fluxos (aluno, tutor, instituição); c) esclarecer os envolvidos sobre o Seguro de
Acidentes Pessoais Coletivo; d) recepcionar, catalogar e arquivar a documentação comprobatória da
realização do estágio, a ser enviada pelo tutor presencial; e) enviar cópia da documentação para arquivamento na sede.
2.12.3 ATRIBUIÇÕES DO ALUNO ESTAGIÁRIO
Para a realização do Estágio Supervisionado, o aluno deverá cumprir as seguintes atribuições:
a)
Entrar em contato com a Direção da instituição em que pretende
realizar o estágio para que sejam definidas as estratégias para o
desenvolvimento das atividades;
b)
Solicitar ao coordenador de Polo o Termo de Compromisso, em três vias,
para serem assinadas pela direção da instituição onde será realizado o estágio,
pela Universidade e pelo aluno estagiário;
49
c)
Solicitar ao Coordenador de Polo sua assinatura na carta de
apresentação do aluno estagiário à instituição escolhida;
d)
Apresentar a documentação ao Tutor presencial para conferência;
e)
Entregar o Coordenador de Polo, ou setor que o represente (Secretaria),
o Termo de Compromisso assinado por todos os envolvidos no processo, para
que seja acordado o Seguro de Acidentes Pessoais Coletivos;
f)
Elaborar o Plano de Atividades de Estágio sob orientação do tutor à
distância da disciplina, respeitando as especificidades de cada uma das
disciplinas referentes ao estágio supervisionado;
g)
Cumprir o Plano de Atividades de Estágio;
h)
Apresentar as dificuldades conceituais, teóricas e práticas, encontradas
no campo de estágio, ao tutor a distância da disciplina para análise e discussão
de alternativas de solução;
i)
Apresentar ao tutor presencial as necessidades operacionais vividas nos
locais de estágio para análise e discussão de alternativas de solução;
j)
Encaminhar ao tutor a distância da disciplina o Relatório Final das
atividades de estágio, elaborado conforme orientação recebida deste
professor;
k)
Encaminhar ao tutor presencial uma cópia em papel do Relatório Final
de Estágio;
l)
Encaminhar ao tutor presencial, no prazo pré-determinado, os
documentos comprobatórios de realização do estágio.
2.12.4 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A avaliação do aluno estagiário será feita pelo tutor a distância da disciplina, levando em consideração aspectos qualitativos e quantitativos. A avaliação quantitativa levará em consideração o cumprimento da carga horária mínima de estágio na instituição, bem como a participação nas atividades
previstas a distância. A avaliação qualitativa compreenderá a apreciação do desempenho do aluno estagiário frente às competências inerentes às propostas de cada estágio.
Para aprovação do aluno serão considerados os seguintes quesitos:
a)
comprovação do cumprimento da carga horária mínima de estágio;
50
b)
apresentação de todos os documentos comprobatórios de estágio;
c)
apresentação de Relatório Final das Atividades desenvolvidas de acordo
com a orientação fornecida pelo tutor a distância;
d)
avaliação do supervisor de campo, com relatório final e atribuição de
nota;
e)
desempenho acadêmico com pontuação igual ou superior ao mínimo
exigido pela Universidade.
O processo de acompanhamento do estágio permite que se detectem distorções e se faça a correção necessária em tempo hábil. Esse processo será realizado em conjunto: pelo tutor presencial, pelo
tutor à distância, pelo aluno estagiário e pelo responsável pelo estágio na instituição cedente.
O anexo A contempla as Diretrizes do Estágio Curricular Supervisionado do Curso.
2.13 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) consiste em produção acadêmica individual, redigido
consoante às normas técnicas de projeto, visando à criação de um material científico, apresentado sob
a forma de monografia, submetido a aprovação do tutor a distância responsável pela disciplina Monografia.
O TCC deverá enfocar tema da área de interesse do aluno correlacionado ao Serviço Social,
complementado ou não por ferramentas tecnológicas, desenvolvido com conteúdo de nível acadêmicocientífico pertinente à maturidade do aluno e da formação em nível superior, apresentado na formatação oficial, dentro dos padrões da ABNT.
A dinâmica curricular está voltada para assegurar um processo de formação amplo, o que se
traduz na busca de integração das diferentes disciplinas com as atividades acadêmicas articuladas à
formação, tais como Estágio, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e as atividades acadêmicas curriculares complementares. Nessa perspectiva, a monografia visa favorecer o desenvolvimento do pensamento, aprofundar o espírito crítico e investigativo, além de propiciar o diálogo com a realidade.
A monografia é uma exigência curricular para obtenção de diploma do curso de graduação em
Serviço Social da Universidade Estácio de Sá. Deve ser entendida como um momento de síntese da formação profissional. É o trabalho no qual o aluno sistematiza o conhecimento resultante de um processo
investigativo, originário de uma indagação teórica, preferencialmente gerada a partir da prática do estágio no decorrer do curso. Este processo de sistematização, quando resultar de experiências de estágio, deve apresentar os elementos do trabalho profissional em seus aspectos teórico-metodológicooperativos. Realiza-se dentro de padrões e exigências metodológicas e acadêmico-científicas. Portanto,
o TCC se constitui numa monografia científica elaborada sob a orientação de um professor e avaliada
51
por banca examinadora, conforme as normas estabelecidas por esta Instituição Superior de Ensino para
elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso.
Com o intuito de alcançar esses objetivos, foram formuladas as seguintes normas e procedimentos para a realização do TCC:
(a) no curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá este estudo é individual e, além de ser
apresentado por escrito, terá que ser defendido diante de uma banca examinadora;
(b) desenvolvem a monografia os alunos regularmente matriculados na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, que se constitui em disciplina do currículo mínimo obrigatório, com 07 (sete)
créditos, tendo como pré-requisito as disciplinas Pesquisa em Serviço Social I, Pesquisa em Serviço Social II e Pesquisa em Serviço Social III.
(c) a Coordenação de Curso, em articulação com a Coordenação de Comunicação e Produção Científica, com base nos projetos apresentados na disciplina Pesquisa em Serviço Social faz a designação do orientador da monografia de cada aluno, de acordo com o tema escolhido,
considerando a área de interesse do professor;
(d) quando a monografia é considerada, pelo professor orientador, como concluída, o aluno deverá
apresentá-la em 3 (três) vias, as quais serão encaminhadas pelo professor da disciplina Monografia à Coordenação de Curso, que designará a banca examinadora e marcará a data de apresentação;
A AV1 da disciplina TCC constará de revisão e atualização do projeto apresentado, com base na
revisão bibliográfica e Pesquisa de Campo. Na AV2 da disciplina TCC em Serviço Social, o discente deverá finalizar e apresentar a Monografia, sob forma impressa, no polo, ao tutor presencial responsável
pela disciplina, de modo a formalizar sua conclusão e dar início de agendamento da Defesa e, posteriormente, ao processo de catalogação do documento junto à secretaria do polo de apoio presencial.
O julgamento do TCC será de responsabilidade do tutor a distância da disciplina, sob supervisão
do coordenador de curso. Caso haja correções e ou necessidade de ajustes, a AV3 da disciplina corresponderá à oportunidade de revisão e/ou correção do trabalho apresentado, a partir dos apontamentos
estabelecidos pela Banca Examinadora.
O anexo B contempla as Diretrizes do Trabalho de Conclusão do Curso.
2.14 FAMILIARIZAÇÃO COM A METODOLOGIA EM EAD (NIVELAMENTO
INSTRUMENTAL)
O programa de ambientação à metodologia apresenta-se como uma necessidade externa à
matriz curricular deste curso, mas que é essencial para o acolhimento do aluno na modalidade EAD. Sua
52
finalidade é a de orientar o aluno sobre o curso, sobre a navegação no ambiente, sobre as ferramentas
de informação e comunicação e sobre a dinâmica de funcionamento dos processos de ensino e de
aprendizagem, tanto na sala de aula virtual quanto no polo de apoio presencial.
Fazem parte do módulo introdutório as ações de apresentação do curso, de ambientação ao
Campus Virtual e de recepção no polo de apoio presencial.
2.15 APRESENTAÇÃO DO CURSO
A apresentação do curso é um tópico de conteúdo livre, disposto para todos os alunos no AVA.
Nela constam os objetivos do curso, o perfil do egresso, a matriz curricular e outras informações pertinentes relativas ao curso. A apresentação do curso também faz parte do programa de recepção ao aluno no polo de apoio presencial, como será visto no item 2.9.3.
2.16 AMBIENTAÇÃO À SALA DE AULA VIRTUAL
Produzido em duas versões (2D e 3D)30, a ambientação à sala de aula virtual tem por objetivos i)
apresentar a estrutura e os profissionais que atuam na produção e operação da EAD na instituição; ii)
apresentar as ferramentas de comunicação que serão utilizadas ao longo do curso e iii) apresentar os
eventos que compõem a frequência e os critérios de avaliação do curso; e iv) nivelar as habilidades técnicas e tecnológicas necessárias para a consecução das atividades acadêmicas.
Quadro 6 – Ambientação Como Estudar Online (versão 3D)
30
A oferta em duas versões tem por finalidade permitir o acesso ao módulo a alunos com conexão à internet de
baixa ou alta velocidade, respectivamente.
53
A concepção desse módulo norteou-se a partir da necessidade de se prover um acolhimento
inicial voltada para as tecnologias de comunicação e informação que são articuladas na sala de aula
virtual, assim como prover uma familiarização à metodologia e ao modus operandi da EAD neste curso,
assegurando a todos os alunos um ponto de partida comum e, ao mesmo tempo, garantindo um nivelamento no que se refere ao uso das TICs na modalidade EAD.
Em termos de navegação, optou-se por uma metodologia de desenho didático que abriga um
forte apelo visual aliado a uma sequência de simulações e tutoriais interativos31, com ênfase nas linguagens visual e verbal, com alto grau de atratividade e navegabilidade, em formato de serious game32
(versão 3D).
Não obstante a ambientação à sala de aula virtual, percebeu-se a necessidade de fornecer ao
aluno um ferramental básico para atividades relacionadas à apresentação de trabalhos acadêmicos e ao
resultado de pesquisas, entre outros. Tal ferramenta é amplamente usada na entrega de trabalhos e na
apresentação de aulas, por exemplo, assim como tem seu uso altamente difundido no meio profissional, em especial para apresentação de projetos33. Adotou-se, nesse caso, a metodologia de simulação e
tutorial, tal qual presente no módulo de ambientação.
Quadro 7 – Tela de conteúdo do curso livre PowerPoint
31
Tomou-se o princípio “guide me” (guia-me) na concepção das simulações e tutoriais.
Serious Game é o nome que se dá a atividades voltadas para treinamento/educação, nas quais se utiliza o mesmo formato adotado nos jogos recreativos virtuais.
33
O software em questão é o PowerPoint, licenciado pela Microsoft e presente em todas as versões desse sistema
operacional.
32
54
Através do programa de ambientação à metodologia online, no qual constam a ambientação à
modalidade/ambiente e ao software PowerPoint, entende-se que o aluno terá condições de suprir a
carência natural oriunda da mudança de paradigma em termos de oferta de ensino (presencial para
EAD), bem como a possibilidade de ambientar-se ao ferramental mais usual para apresentação de trabalhos acadêmicos.
2.17 AMBIENTAÇÃO NO POLO DE APOIO PRESENCIAL
O programa de recepção ao aluno tem por objetivo acolhê-lo no polo de apoio presencial e explicitar as atividades ali desenvolvidas, bem como apresentar o curso. Fazem parte deste programa as
seguintes etapas: a) recepção do aluno pelo coordenador de polo e pelos tutores presenciais; b) visita
guiada a todas as instalações do polo (secretaria, biblioteca, laboratório etc.); c) divulgação dos horários
de tutoria e de atendimento; d) aula inaugural, cujo teor versa sobre a modalidade EAD, sobre o curso,
sobre o ambiente virtual, sobre as etapas presenciais e sobre o modelo de tutoria presencial.
Dois princípios regem o programa de recepção: o aprender a conviver e o aprender a aprender.
O primeiro está refletido na recepção e integração dos alunos ao polo, bem como na formação de uma
comunidade de aprendizagem que integre as etapas presenciais ao ambiente virtual, estabelecendo-se
assim uma rede colaborativa e interpessoal.
Em relação ao primeiro princípio, recomenda-se34 uma aula inaugural, em duas datas35, com o
objetivo de integrar os alunos pertencentes ao polo, bem como familiarizar o discente ao corpo social,
suas funções, horários de atendimento e a estrutura física disponibilizada aos alunos, tanto do polo
quanto da IES que o sedia.
O segundo princípio está refletido na explicação e na reiteração das ferramentas de ensino e de
aprendizagem concebidos neste curso para a modalidade EAD, especialmente em relação ao funcionamento do AVA, bem como no permanente atendimento aos alunos para questões referentes à tecnologia.
Nesse sentido, sob supervisão do coordenador de polo, haverá em cada laboratório o orientador de
inclusão digital. Esse profissional estará presente nos laboratórios de informática dos polos, em dia e horário
fixos, com a finalidade de promover a inclusão digital de estudantes e estimular sua autonomia em rela-
34
Conforme viabilidade administrativa (número de alunos matriculados no polo). Caso o número seja insuficiente
para fomentar a aula inaugural, o coordenador de polo irá enviar mensagem-convite aos alunos para conhecer o
polo e seu coordenador.
35
Preferencialmente aos sábados, sendo um evento principal e outro alternativo, para alunos que não puderem
comparecer ao primeiro.
55
ção à interface e às funcionalidades/softwares utilizados no AVA, assim como orientar os alunos quanto
ao suporte técnico da sala de aula virtual.
2.18 PROGRAMA DE NIVELAMENTO ACADÊMICO
As modalidades de nivelamento objetivam criar condições para que os alunos desenvolvam as
habilidades e competências necessárias ao cumprimento das atividades propostas pelo curso. Com elas,
pretende-se minimizar a deficiência de conhecimento apresentada pelos egressos do Ensino Médio.
Desta forma, tais atividades destinam-se prioritariamente, mas não exclusivamente aos alunos do primeiro período deste curso, e são executadas pelo tutor da disciplina.
2.19 PROGRAMA DE NIVELAMENTO ACADÊMICO NO AVA
Como ação subsequente à familiarização com a metodologia EAD36, o programa de nivelamento denominado Reforço Acadêmico tem por finalidade apresentar classes extracurriculares com ênfase às disciplinas e conhecimentos que permeiam (direta ou indiretamente)
qualquer curso superior, as quais, notadamente, representam uma carência em termos de base
acadêmica. Com esse programa, pretende-se oferecer ao corpo discente os conhecimentos
básicos em disciplinas consideradas fundamentais aos estudos universitários.
Quadro 8 – Interface do Programa para a disciplina reforço acadêmico
36
Ação de nivelamento operacional da sala de aula virtual, conforme item 2.9)
56
As aulas do Reforço Acadêmico são transmitidas via web 37, oferecidas de forma livre no
AVA, e contam com material acadêmico complementar (exercícios de fixação, material do professor etc.). Sua abordagem versa sobre os tópicos que apresentam maior dificuldade nas disciplinas Língua Portuguesa e Matemática, consideradas essenciais para qualquer formação
superior38.
Quadro 9 – Interface do programa para a disciplina Língua Portuguesa
Dentre os benefícios do programa, vale destacar: a) o reconhecimento das limitações
individuais, especialmente daqueles que concluíram há mais tempo o Ensino Médio; b) a função de ambientação para ingresso no ensino superior; c) o caráter de adesão voluntária, aberto
a todos os alunos, sem qualquer ônus financeiro ou de progressão curricular (o programa fica
disponível a todos, por toda a duração do curso); d) o sentimento de segurança por parte do
aluno ao reconhecer o programa como uma ação institucional em prol da qualidade acadêmica.
2.20 PROGRAMA DE NIVELAMENTO ACADÊMICO PRESENCIAL
O programa de nivelamento, como visto no item 1.5.3, se dá no AVA. Entretanto, os tutores
presenciais de cada disciplina, durante os horários de atuação no polo, têm como uma de suas atribuições oferecer atendimento no sentido de sanar possíveis deficiências de aprendizado que se apresentam como indispensáveis para o acompanhamento da disciplina.
37
A carga-horária de cada curso é de 20 horas, sendo 3 horas de transmissão via web para cada aula, somadas ao
material complementar (leitura e exercícios). Todos os professores convidados para o programa possuem experiência em Ensino Médio.
38
Também consta o programa para a disciplina Cálculo nos cursos em que há exigência maior de base matemática.
57
Para tal, vale-se o tutor de um espaço apropriado (sala de estudo), com atendimento individual a partir
de agendamento prévio do estudante, conforme item específico deste projeto referente ao polo de apoio presencial.
3- ATENDIMENTO AO ALUNO
A concepção do atendimento ao aluno prevê 4 (quatro) vertentes: a) atendimento voltado para
os processos de ensino e de aprendizagem; b) atendimento voltado para a administração acadêmica; c)
apoio psicopedagógico; d) atendimento para alunos com necessidades especiais.
Neste momento, para fins explicativos, será descrito como o atendimento ao aluno foi concebido e quais são seus participantes diretos e indiretos. Quanto aos detalhes técnicos das tecnologias de
informação e comunicação, estes serão discutidos no item Sistemas de Comunicação.
3.1 ATENDIMENTO VOLTADO PARA OS PROCESSOS DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
(MODELO DE TUTORIA)
O corpo docente que atua nos cursos de graduação na modalidade a distância da Universidade Estácio de Sá é especialmente capacitado, a partir de programas específicos39, para atuar em ambientes virtuais
de aprendizagem e nos polos de apoio presencial, bem como está habilitado a trabalhar em uma metodologia concebida para estimular os alunos a uma participação cooperativa e colaborativa.
A particularidade da metodologia adotada pela Universidade Estácio de Sá preconiza fortemente o direcionamento do corpo docente, sob a supervisão do coordenador do curso, de forma a que todos os papéis exercidos pelo professor sejam orientados para excelência. Ainda, há o objetivo
primordial, em consonância com o projeto pedagógico da instituição, de se valorizar o docente para que
o padrão de qualidade do curso em questão seja respeitado, com vistas a criar uma identidade uníssona
no planejamento pedagógico e na atuação docente.
Concebeu-se, portanto, um modelo de tutoria (presencial e a distância) como uma etapa fundamental no acompanhamento e orientação dos alunos durante seu processo de aprendizagem, dentro
de uma abordagem na qual o aprendiz é o agente do processo de construção do conhecimento. Esse
trabalho deve potencializar o diálogo, a troca de saberes, a produção individual e coletiva dos discentes,
bem como estimular uma interação cooperativa e colaborativa entre todos os envolvidos neste processo educativo.
39
A Universidade Estácio de Sá criou o Programa de Incentivo à Qualificação Docente, com cursos de capacitação/aprimoramento para diversos fins. Dentre tais cursos, destacam-se os de Formação de professores para docência online e o de Formação de professores conteudistas. Para os tutores presenciais, as ações de
capacitação/aprimoramento são permanentes, tanto presenciais quanto a distância.
58
3.1.1 MEDIAÇÃO/FACILITAÇÃO ACADÊMICA DO TUTOR À DISTÂNCIA
O professor online (tutor à distância) é um docente com formação acadêmica compatível com o
plano de ensino da disciplina ao qual está vinculado e que possui domínio das técnicas indicadas para o
desenvolvimento da ação docente nesta modalidade de ensino.
Em termos práticos, é responsável pela condução didática da(s) disciplina(s). Nesse sentido, é o
agente indispensável na rede de comunicação que vincula os alunos ao curso e à instituição de ensino,
pois possibilita a retroalimentação acadêmica e pedagógica do processo educativo, com vistas a desenvolver no corpo discente a autonomia, através do desdobramento do conteúdo e da mediação pedagógica entre o conhecimento teórico, sua aplicação prática e as particularidades desse conhecimento na
formação acadêmico-profissional no aluno.
Suas principais tarefas são a de mediar, facilitar, encaminhar e gerenciar o processo de aprendizagem, acompanhando as atividades do aluno no ambiente web, procurando sempre orientá-lo quanto
ao desenvolvimento de estratégias de estudo autônomo, de estudo cooperativo e colaborativo e à melhoria do processo ensino-aprendizagem, sobretudo a partir dos conteúdos e experiências apresentados.
Em termos de mediação, portanto, tem o professor online o fórum de discussão40 como principal interface na (re)construção do conhecimento, já que se trata de um espaço concebido para promover questionamentos e provocações entre os alunos, sempre sob a égide da cooperação e da
colaboração em prol da aprendizagem. Nesse sentido, portanto, a mediação no fórum é concebida a
partir de questionamentos temáticos, com regras de participação, sob um viés de transversalidade em
relação ao conteúdo das aulas. O professor online, nesse diapasão, comenta, retifica, ratifica e sugere
novos desdobramentos ao(s) questionamento(s) temático(s) a partir da postagem dos alunos. A participação dos alunos nos fóruns temáticos compõe parte da nota das avaliações somativas41.
Vale apontar também que, no fórum de discussão de cada turma, o professor online atua no
sentido de valorizar o conhecimento e a experiência do discente, estabelecendo assim uma postura de
mediação também voltada para o respeito às individualidades de cada aluno, bem como para desenvolver as limitações e reconhecer as particularidades regionais.
Não obstante a ferramenta fórum de discussão, a mediação também ocorre em outras três ferramentas: o chat42, as anotações e os Trabalhos a concluir.
40
O Fórum de discussão, bem como outras ferramentas de interação, serão descritas no item Sistemas de Comunicação.
41
A composição da nota e outros aspectos referentes a composição da nota serão vistos no item Avaliação.
42
Sistema de comunicação síncrona, cuja interface possibilita a troca de mensagens instantâneas.
59
Nas interações via chat, tem-se o agendamento43 por grupo de alunos de cada turma, no início
do período letivo e nas vésperas das avaliações44, com o objetivo de disponibilizar aos alunos um momento de conversação/discussão sobre o conteúdo da disciplina.
Por se tratar de uma ferramenta síncrona, as possibilidades de aprofundamento acadêmico são
muito restritas se comparadas a ferramentas assíncronas, como o fórum de discussão. Por isso, o uso do
chat é concebido exclusivamente, em termos de atividade acadêmica, para breves intervenções do professor a partir da interação aluno-aluno, aluno-grupo, aluno-professor.
Na ferramenta Anotações, por sua vez, o professor online atua a partir da observação dos registros produzidos pelos alunos relativos ao conteúdo das aulas, sejam esses registros criados por solicitação do professor em uma determinada atividade, seja por uso autônomo do aluno ao usar tal
ferramenta como auxiliar no processo de aprendizagem. A ferramenta permite comentários do professor aos registros do aluno, bem como permite a disponibilização pública45 de tais registros para todos os
alunos da turma, estimulando, nesse caso, um emprego cooperativo da ferramenta.
Finalmente, temos a ferramenta Trabalhos a concluir, uma interface do AVA com o intuito de
cadastrar atividades acadêmicas46 cuja produção constará da composição de nota do aluno para uma
determinada etapa da avaliação. Sua dinâmica gira em torno da disponibilização da tarefa por parte do
professor, e consequente postagem do trabalho por parte do aluno. Em termos de interação, a ferramenta disponibiliza espaço para comentários do professor sobre a produção do aluno, permitindo assim
um feedback interno, dentro da ferramenta, inclusive no caso de rejeição de trabalho, atribuindo-se
assim um caráter de mediação individualizada à produção de conhecimento do aluno.
Em termos de facilitação, o atendimento do professor online se dá preferencialmente em 4
(quatro) canais: a) tópicos de integração e tira-dúvidas no fórum de discussão; b) central de mensagem;
c) chat individual; d) newsletter.
Quanto ao primeiro canal, o fórum de discussão possui um tópico específico para ambientação,
integrado ao programa de familiarização com a metodologia (cf. item 2.9). Trata-se de um canal de
interação com a finalidade de integrar a turma (apresentação pessoal, informações pessoais etc.). Além
deste, também há um tópico específico para dúvidas gerais (“tira-dúvidas”) sobre a metodologia e sobre
a navegação no ambiente. A atuação do professor online nesses tópicos é a de facilitar a integração
entre os alunos da turma e também a de multiplicar as práticas de uso do AVA para o corpo discente.
43
O agendamento do chat no AVA gera automaticamente convite para todos os participantes do grupo, restringindo a esse público a disponibilidade de acesso à ferramenta.
44
Também é possível o agendamento para orientação de trabalhos, por exemplo.
45
O aluno pode optar por disponibilizar publicamente seus registros, ou manter a individualidade, quando o acesso ao registro é exclusivo do autor (aluno) e do professor.
46
Nem todas as disciplinas deste curso possuem atividades cadastradas nesta ferramenta.
60
Quanto à central de mensagem, trata-se de um correio eletrônico interno, exclusivo ao AVA,
com a finalidade de estabelecer comunicação direta entre aluno-professor, aluno-aluno, professorcoordenador, aluno-coordenador. Em virtude de ser um canal de comunicação direto, individual, ele é
tratado, em termos de comunicação, como uma ferramenta de atendimento administrativo, e não de
conteúdo. A orientação dos professores é a de usar tal ferramenta como um canal facilitador para atendimento ou encaminhamento de questões relacionadas à administração acadêmica (como acerto de
nota, questionamento sobre resultado da avaliação, situações especiais etc.).
Ainda em termos de facilitação, outra ferramenta que pode ser explorada pelo docente é o chat
individual. Durante os períodos em que o professor está online, logado no AVA, é possível deixar o chat
“aberto” para conversação, e tal ação fica visível ao aluno através de ícone específico na interface do
AVA, indicando a presença do professor no ambiente. Tal situação permite ao aluno entrar em contato
direto, síncrono, com o professor, viabilizando-se assim um canal de comunicação para troca rápida de
informações, dúvidas e solicitações em geral.
Finalmente, ainda em termos de facilitação, o professor online possui a sua disposição a ferramenta newsletter, canal de comunicação que permite envio de mensagens eletrônicas para os endereços eletrônicos pessoais dos alunos via AVA. O potencial de divulgação de informações sobre o curso,
sobre a disciplina e sobre assuntos acadêmicos em geral é altamente ampliado, já que a concepção dessa ferramenta justamente é exteriorizar o canal interno (central de mensagem) de atendimento.
A proporção de alunos/turma para as disciplinas online, sem atividade presencial (exceto as
obrigatórias, como avaliação), é de 60/1. Entende, nesse contexto, a disciplina online como disciplina
teórica. Normalmente, salvo raras exceções, o professor é homologado para até 2 disciplinas distintas,
guardando-se a aderência acadêmica à formação exigida no Plano de Ensino da disciplina.
3.1.2 MEDIAÇÃO/FACILITAÇÃO ACADÊMICA DO TUTOR PRESENCIAL
O tutor presencial é um professor que atua diretamente no polo de apoio presencial junto aos
estudantes. Com formação superior na área do curso, aderência acadêmica à(s) disciplina(s) e aos processos de ensino e de aprendizagem nesta modalidade, cabe ao tutor presencial atuar em sintonia com
este projeto pedagógico, garantindo ao corpo discente pertinência aos objetivos do curso e aos planos
de ensino da(s) respectiva(s) disciplina(s) a(s) qual(is) presta tutoria.
O tutor presencial possui estrita ligação com o coordenador de curso e com os docentes que
atuam na tutoria a distância, e sua atuação se dá através de três programas permanentes concebidos e
orientados pela equipe pedagógica do curso.
No que se refere à mediação, cabe ao tutor presencial auxiliar o aluno no desenvolvimento das atividades acadêmicas solicitadas no decorrer da disciplina, com ênfase à orientação para a execução de tais
61
atividades (tanto presenciais quanto atividades a serem executadas no AVA). Ainda, cabe ao tutor fomentar
o hábito da pesquisa, estimulando o corpo discente a fazer uso da biblioteca do polo e da biblioteca virtual
para aprofundamento acadêmico, sob sua orientação, bem como esclarecer dúvidas em relação a conteúdos
específicos.
No que se refere à facilitação, cabe ao tutor atuar nos momentos presenciais deste curso (como
avaliação, por exemplo), de forma a facilitar o processo de ensino e de aprendizagem, bem como orientar o
corpo discente sobre como lidar com as especificidades da educação à distância previstas neste projeto.
Também cabe ao tutor familiarizar o aluno com o material didático disponibilizado, atuando como
facilitador na organização do estudo do aluno a partir da relação deste com as formas de entrega do conteúdo. Da mesma maneira se dá com o ambiente virtual de aprendizagem, ao orientar o aluno sobre a intervenção pedagógica que se espera do aluno na sala de aula virtual.
3.2 ATENDIMENTO VOLTADO PARA A ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
Para as ações e necessidades de cunho administrativo-acadêmico, o aluno tem a sua disposição
canais de comunicação (virtuais e presenciais) para diversos fins, tais como abertura de requerimento,
renovação de matrícula etc.
Em virtude de o Sistema de Informações Acadêmicas (SIA) desenvolvido pela Universidade Estácio de Sá praticamente abordar todas as variáveis de ordem administrativa, os alunos são estimulados a
usá-lo, evitando-se assim deslocamento desnecessário ao polo para tratar de ações relativamente simples, como consulta de nota e vista de prova, por exemplo. Como o acesso ao AVA já se dá via Campus
Virtual47, a maioria dos alunos utiliza o sistema para tais fins.
3.2.1 SISTEMA DE INFORMAÇÕES ACADÊMICAS (SIA)
O Sistema de Informações Acadêmicas (SIA) é um ambiente seguro no qual os alunos, através
do seu login e senha, têm acesso ao cadastro, à consulta de notas, datas de prova, requerimentos, além
de outras opções. Aos alunos é disponibilizada uma gama de serviços que os auxiliam no dia-a-dia acadêmico, mesmo estando distantes do polo de apoio presencial, uma vez que o SIA pode ser acessado de
qualquer computador conectado à internet.
Quadro 10 – Tela do Campus Virtual, com acesso ao AVA e à Secretaria Virtual (SIA)
47
Interface geral de acesso seguro (login/senha), vinculada à home page institucional.
62
Através dele o aluno obtém diversas informações, pode fazer vários tipos de consultas acadêmicas
e
contato
virtual
com
os
departamentos
da
Universidade.
Os professores online, igualmente, têm acesso a todas as turmas em que lecionam, gerenciando-as
também virtualmente.
3.2.2 SECRETARIA DO POLO DE APOIO PRESENCIAL
A secretaria acadêmica do polo de apoio presencial conta com profissionais para atendimento
presencial ao estudante, caso este tenha dificuldades ou dúvidas que não puderem ser resolvidas pela
secretaria virtual.
Dentre as macro atribuições da secretaria, além de atendimento ao aluno, estão as ações de
coordenar, supervisionar e orientar a execução dos procedimentos administrativos, financeiros e acadêmicos dos alunos.
Também compete à secretaria, sob supervisão do coordenador de polo, proceder à guarda,
sigilo e atualização dos documentos relacionados às atividades acadêmicas do aluno, através do controle de arquivos e relatórios, durante o andamento do curso e até 5 (cinco) anos após o término. Ainda,
compete à secretaria organizar documentos institucionais pertinentes aos cursos (portarias de autorização, reconhecimento, renovação de reconhecimento, credenciamento etc.), garantindo assim que todas
as exigências legais sejam cumpridas.
3.2.3 FUNCIONALIDADE DE AUTOGESTÃO DO ALUNO
Alguns aspectos relacionados diretamente à gestão acadêmico-administrativa do curso são disponibilizados no AVA para o aluno, facilitando assim a obtenção de informações sobre a progressão
63
curricular, por exemplo. Nesse caso, o aluno pode visualizar claramente as disciplinas já cursadas e as
em andamento, bem como tempo de acesso, tempo de permanência por tópico de conteúdo etc.
Quadro 11 – Tela “histórico” do AVA, disponibilizada no acesso inicial da sala de aula virtual
A funcionalidade de autogestão para o aluno foi concebida para oferecer acesso a informações
específicas sobre o andamento do curso, e também para evitar a necessidade de acesso a outros ambientes e/ou consultas desnecessárias à secretaria, permitindo assim uma integração entre as diversas
interfaces disponibilizadas.
3.2.4 FUNCIONALIDADE DE AUTOGESTÃO DO PROFESSOR ONLINE
Paralelamente à autogestão do aluno, o professor online conta também com algumas ferramentas desenvolvidas em parceria com o AVA para permitir melhor e maior controle sobre o desempenho
dos alunos em termos quantitativos, bem como sobre o próprio desempenho do docente.
Quadro 12 – Interface de autogestão do professor (gauges), disponibilizada no acesso inicial ao AVA
64
A Universidade Estácio de Sá desenvolveu esse sistema de autogestão para os docentes que
atuam na tutoria online, no qual constam o quantitativo de acesso esperado por docente, mensagens
pendentes, trabalhos a serem corrigidos, postagens no fórum de discussão e acesso dos alunos.
3.2.5 APOIO PSICOPEDAGÓGICO
Quanto ao atendimento psicopedagógico, a Universidade Estácio de Sá proporciona, sob supervisão do curso de Psicologia, através do Núcleo de Apoio e Atendimento Psicopedagógico (NAAP) e
do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA), atendimento psicopedagógico, assistência psicoterápica e psicodiagnóstico. Tal atendimento se dá por intermédio de compartilhamento com a estrutura já presente
na IES que sedia o polo, sob supervisão do coordenador de polo.
3.2.6 ATENDIMENTO AOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS
ESPECIAIS
Além das ações de acessibilidade presentes no AVA, em especial no conteúdo online e
nas aulas transmitidas via web48, o polo de apoio presencial deve adaptar-se às normas e princípios que garantem os direitos do aluno com necessidades educacionais especiais, integrando
tal adaptação à política institucional da Universidade Estácio de Sá. Tal política busca manter a
qualidade de ensino para todos os seus alunos de forma a assegurar aos alunos com necessidades educacionais especiais as condições necessárias para o seu pleno aprendizado. A materialização dessa política encontra-se no documento Política institucional para atendimento aos
alunos com deficiência ou com dificuldades específicas de aprendizagem, base para a orientação de todo o corpo social que constitui o polo de apoio presencial.
Este curso segue as sugestões e procedimentos recomendados no documento em questão, buscando criar um ambiente educacional que reconheça as possibilidades e as limitações
dos alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo, assim, a sua plena inclusão
no processo educativo.
48
As ações de acessibilidade relativas ao conteúdo online e às aulas transmitidas via web serão pormenorizadas no
item “material didático”.
65
4- SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO
O sistema de comunicação adotado neste curso tem por objetivo articular diversos canais de
atendimento ao aluno para oferecer segurança, flexibilidade e agilidade nas diversas situações de comunicação inerentes à modalidade.
No item anterior (item 3), foram descritas as dinâmicas de atendimento no AVA e no polo de
apoio presencial, com ênfase aos aspectos didático-pedagógicos e aos aspectos acadêmicoadministrativos. Ainda falou-se em situações específicas, como atendimento psicopedagógico e atendimento a alunos em condições especiais.
Neste item, portanto, serão abordados os aspectos técnicos sobre o atendimento no AVA, bem
como os canais de comunicação exteriores ao AVA e ao atendimento no polo de apoio presencial.
4.1 CANAIS DE COMUNICAÇÃO NO AVA
Em termos técnicos, os canais de comunicação do AVA oferecem a possibilidade de interação
entre dois ou mais atores, e tais possibilidades remetem à concepção de cada ferramenta em termos de
instrumento para comunicação.
4.1.1 COMUNICAÇÃO ASSÍNCRONA NO AVA
A comunicação assíncrona caracteriza-se pela não-simultaneidade, ou seja, a comunicação é emitida por uma pessoa e recebida/respondida por outra pessoa sem a necessidade de
sincronia. Trata-se do tipo de comunicação mais amplamente utilizado neste curso e, ao mesmo tempo, de maior potencial acadêmico, pois permite estruturalmente a possibilidade de
reflexão sobre a comunicação do outro, bem como a possibilidade de pesquisa/estudo para
oferecer resposta, para interagir.
a) Fórum de discussão - a estrutura do fórum (Quadro 13) é organizada a partir da criação de tópicos, que objetivam a discussão do conteúdo estudado, o esclarecimentos de
dúvidas, a revisão para as provas e a integração dos alunos/tutores a distância. Ou seja,
alguns tópicos estão relacionados à concepção/discussão de cada disciplina, outros ligados à organização administrativa do curso/disciplina (tópicos de integração e “tira66
dúvidas”, por exemplo). Por meio desses espaços dialógicos o tutor a distância se relaciona, se comunica e interage com a turma sob sua regência. A dinâmica do fórum inicia-se a
partir da publicação do tópico e de seus dados de cadastro (como data de encerramento
da discussão, por exemplo), dando-se início ao processo de postagens, as quais são encadeadas hierarquicamente por data de envio. A título de organização, a postagem do tutor
a distância apresenta-se com destaque (fundo azul), e todos podem responder a todos,
cabendo a possibilidade de edição da resposta somente ao autor da postagem, com exceção do tutor a distância, que pode editar qualquer postagem.
O fórum de discussão, ainda, é uma ferramenta que permite a edição de textos em
suas várias possibilidades (inserção de imagem, tabela, correção ortográfica etc.), bem
como o acesso direto a outras ferramentas, como a Central de Mensagens. Além disso, a
possibilita a impressão do histórico de discussões e comentários postados.
Quadro 13 – Interface de fórum de discussão
b) Central de Mensagens – em termos de atendimento ao aluno, trata-se da ferramenta
mais utilizada, especialmente no que se refere a aspectos administrativo-acadêmicos e a
67
comunicações individuais, particulares. A Central de Mensagens (Quadro 14) permite ao
aluno pesquisar usuários do AVA, facilitando assim a comunicação com outros alunos,
com gestores acadêmicos, gestores do AVA, coordenadores e tutores a distância, inclusive
com possibilidade de anexar arquivos nas mensagens. Para que tal possibilidade de múltiplos destinatários se efetive, a Central de Mensagens possui ferramenta de busca de
usuários.
Quadro 14 – Interface da Central de Mensagens
A Central de Mensagens é um sistema construído aos moldes de um correio eletrônico tradicional, com possibilidade de organização de mensagens em pastas, recuperação de mensagens excluídas, organização de grupos de destinatários/emissores,
classificação por ícone de mensagem recebida etc.
c) Newsletter – Semelhante à Central de Mensagens, a ferramenta newsletter (Quadro
15) é um dispositivo de envio de mensagens que se particulariza pela possibilidade de
envio por turma através do endereço eletrônico particular do aluno (sem necessidade de
vínculo direto ao AVA). Tal particularidade permite ao tutor a distância manter-se no AVA
e, ao mesmo tempo, comunicar-se com os alunos de uma determinada turma guardandose sua inviolabilidade no campo “destinatário”, bem como a possibilidade de cópia oculta
para garantir também a inviolabilidade do endereço eletrônico particular do aluno.
Quadro 15 – Interface da ferramenta Newsletter
68
A ferramenta Newsletter permite o envio de comunicados gerais e/ou comunicados a alunos que ainda não acessaram o AVA, já que possui um filtro específico para
categorizar alunos ausentes ao AVA. Em termos técnicos, trata-se de uma comunicação
“um para todos”, cuja resposta, propositadamente, deverá ocorrer pela ferramenta
central de mensagem, mantendo-se assim o propósito de comunicar para entrar no
ambiente.
d) Central de Monitoramento - o tutor a distância utiliza a Central de Monitoramento
(Quadro 16), um aplicativo que permite que ele extraia, por meio de categorias prédefinidas e parametrizadas alguns filtros de informações que o auxiliam na gestão acadêmica de sua turma e no acompanhamento do processo de interação e participação dos
alunos. Ou seja, por meio dessa interface o tutor a distância pode selecionar dentro de
uma determinada turma quais são os alunos que não participarão do tópico X, que não
realizaram um atividade Y, que não responderam aos exercícios de participação, que não
acessaram a plataforma nos últimos N dias etc. Um aplicativo que o auxilia na gestão e no
acompanhamento dos alunos.
69
Quadro 16 – Interface da ferramenta Central de Monitoramento
4.1.2 COMUNICAÇÃO SÍNCRONA NO AVA
A comunicação síncrona é o oposto da assíncrona, já que se caracteriza pela simultaneidade, ou seja, a comunicação é emitida por uma pessoa e recebida/respondida por outra imediatamente, mantendo-se assim a possibilidade de conversação “on time”. Trata-se do tipo de
comunicação menos utilizado neste curso e, ao mesmo tempo, de menor potencial acadêmico,
pois exige conexão simultânea entre os interlocutores.
Vale ressaltar que a sincronia guarda um caráter de pessoalidade à comunicação, estabelecendo uma interlocução imediata, o que permite a sensação de aproximação e de conforto
da interação simultânea, aos moldes do que ocorre no ensino presencial, diminuindo assim o
sentimento de “isolamento” que pode ser um fator de desmotivação para o aluno na modalidade EAD. Eventualmente, tal ferramenta pode ser usada em atividades acadêmicas nas quais
se exige interlocução imediata, como nas vésperas de avaliação, por exemplo.
a) Chat no AVA – No AVA, o chat funciona a partir de agendamento prévio ou por atendimento individual. No primeiro caso, a funcionalidade “agendamento” customiza o
acesso ao chat a partir de filtros, como disciplina e turma. No segundo caso, não há
necessidade de agendamento prévio, cabendo ao tutor a distância abrir a ferramenta
para atendimento particular, mediante demanda, para alunos que se encontram onli70
ne no ambiente, em simultaneidade ao tutor a distância. Para o aluno há um destaque
no ícone da funcionalidade presente na sala de aula virtual, indicando a presença do
tutor da turma.
Quadro 17 – Interface da ferramenta chat no ambiente do tutor a distância (online)
O mesmo ocorre para os alunos que querem conversar com colegas via chat, já
que há a possibilidade de verificar quem está online.
Quadro 18 – Interface da ferramenta chat (“colegas online”) no ambiente do aluno
71
4.2 CANAIS DE COMUNICAÇÃO EXTERNOS AO AVA
O atendimento externo ao AVA para o aluno da modalidade a distância na Universidade Estácio
de Sá conta com diversos canais de comunicação, como a central geral de atendimento telefônico, uma
linha 0800 para atendimento a alunos de todo o Brasil e atendimento via mensagem eletrônica, através
do portal da instituição. No polo de apoio presencial, o atendimento é feito pela secretaria do polo.
4.2.1 COMUNICAÇÃO VIA TELEFONIA
Através do portal Estácio na internet (inclusive com redundância na sala de aula virtual, via ícone “fale conosco”), bem como em todas as comunicações externas realizadas pela instituição (outdoor,
publicidade, cartazes etc.), o aluno tem acesso às linhas telefônicas disponíveis para atendimento49.
Uma delas trata de chamadas locais oriundas da cidade sede da Universidade Estácio de Sá, e a outra
trata de chamadas das demais localidades. O atendimento via telefonia está disponível de segunda a
sexta-feira, de 08h às 20h; e aos sábados, de 8h às 18h.
A central de atendimento telefônico é treinada especialmente para atender às particularidades
de alunos, especialmente no que se refere a processos administrativo-acadêmicos e dúvidas gerais sobre a modalidade e a progressão acadêmica. Além de treinamento50, foi criado um protocolo de script
com padrão de categorização para os operadores da central de atendimento.
4.2.2 COMUNICAÇÃO VIA MENSAGEM ELETRÔNICA
Além do telefone, o aluno também possui a sua disposição o atendimento via mensagem eletrônica, disponível na página da internet. Aos moldes do telefone, a emissão de mensagem para atendimento segue script de categorização para produção do comunicado, no qual há um protocolo de
filtragem para maior clareza do chamado, a partir das seguintes premissas: a) identificação do remetente; b) assunto da mensagem; c) região/polo; d) curso; e) especificação do chamado.
4.2.3 COMUNICAÇÃO AVANÇADA
Como a central de atendimento se presta a um protocolo de primeiro nível (que enseja a resolução para a maioria dos chamados), há também um serviço interno, denominado atendimento avança-
49
Central de atendimento –3231-0000(Rio de Janeiro - capital), 0800 282 3231 (demais regiões).
Os treinamentos são permanentes, com periodicidade trimestral.
50
72
do, no qual os operadores são especializados em EAD e atendem diretamente dentro da sede da Diretoria de Educação a Distância da universidade.
O objetivo do atendimento avançado é o de assistir o aluno quando os canais de atendimento
originários necessitam de uma intervenção técnica especializada. Quando isso ocorre, o operador da
central de atendimento transfere o chamado para o operador técnico avançado, o qual assume o atendimento ao aluno.
O atendimento avançado permite a resolução de todos os chamados, desde dúvidas relacionadas à administração acadêmica, até dúvidas relacionadas à utilização do AVA e à dinâmica de funcionamento do curso.
5- MATERIAL DIDÁTICO
Conforme explicitado nos itens referentes à metodologia (item 5.1 e seguintes), o material didático adotado neste curso concretiza a metodologia de convergência de meios na entrega do
conteúdo, de forma a facilitar a construção do conhecimento e garantir o desenvolvimento de
habilidades e competências específicas. Para tal, o material didático deste curso foi concebido
de forma a integrar um conjunto de mídias compatível com a concepção de educação deste
curso e da modalidade EAD.
O processo de elaboração do design instrucional deste curso resultou no desenvolvimento de aulas transmitidas via web, dos tópicos de Orientações de Estudo, existentes dentro
do conteúdo online das disciplinas, dos livros customizados (material didático), textos online,
hipertextos, vídeos, estudos de casos, jogos, animações, projetos e outras atividades relacionadas com a realidade do estudante. Todos os materiais educacionais e atividades propostas encontram-se baseados nas metodologias e estratégias de ensino atuais e, em consonância, com
as práticas encontradas no mercado de trabalho de acordo com o perfil do egresso que se deseja formar.
O quadro abaixo explicita a concepção da convergência de meios adotada neste curso,
através de uma visão esquemática.
73
Quadro 19 – Visão esquemática da metodologia de convergência de meios na entrega de conteúdo
5.1 MATERIAL DIDÁTICO ONLINE
Quanto ao conteúdo online, o aluno encontra, na sala de aula virtual, o desdobramento
do conteúdo de forma interativa, com o uso de diversas ferramentas pedagógicas adequadas
ao meio em que são veiculadas, especialmente pela utilização de objetos de aprendizagem,
arquitetados juntamente com o hipertexto, de modo a permitir novas perspectivas de
arquitetura da informação na integração entre os outros meios que disponibilizam o conteúdo
das disciplinas constantes na grade curricular deste curso.
Todas as disciplinas deste curso possuem 10 aulas interativas, construídas em base
HTML com objetos de aprendizagem em flash e outras linguagens, de modo a garantir
dialogicidade e interatividade na exploração do conteúdo programático.
A construção do material didático online integra a atuação do docente responsável pela
produção dos textos originais (professor conteudista) junto à atuação dos demais atores do
processo de elaboração das aulas: designers instrucionais, web designers, programadores,
ilustradores, revisores; todos especializados na concepção técnica de produção de conteúdo
online em ambientes virtuais de aprendizagem. O quadro abaixo explicita o fluxo de produção
do conteúdo online.
74
Quadro 20 – Fluxo de produção do conteúdo online
No fluxo de produção do material online, há diversos pontos de checagem,
denominados controle de qualidade, de modo a garantir vários eventos de pré-testagem da
qualidade do material, tanto no que se refere ao conteúdo propriamente dito, quanto aos
aspectos de usabilidade e navegabilidade.
É importante ressaltar que o conteúdo online foi concebido como principal vetor de
convergência dos meios de entrega de material didático, concentrando na ferramenta “estudo
dirigido” a integração das aulas transmitidas via web (com versão em Libras também) e a
indicação de leitura do material impresso.
5.2 – MATERIAL IMPRESSO
Além do material online disponibilizado na sala de aula virtual, cada aluno recebe material impresso referente às disciplinas do período em que está cursando, como complementar à
sua bibliografia de referência. Tal material contempla um conjunto de leituras integradas à bibliografia básica prevista no plano de ensino de cada disciplina.
A finalidade dessa entrega, inserido no funcionamento dos cursos de graduação a distância, é a de disponibilizar um material necessário para o estudo e pesquisa, proporcionando a
organização e o alinhamento do conteúdo do material didático com a formação acadêmica e as
demandas que dela são originadas. O aluno recebe seus livros por período acadêmico, acondicionados em embalagem específica, em sua casa, via correios.
75
O material impresso configura um agrupamento dos livros de referência presentes no
mercado editorial e constantes da bibliografia das respectivas áreas de conhecimento, através
do portal “Pasta do Professor”. O quadro abaixo aponta o fluxo de seleção do material didático
impresso.
Quadro 21 – Fluxo de produção do material didático impresso
O projeto do material didático customizado para o aluno é fruto de uma parceria entre
a Universidade Estácio de Sá e a Associação Brasileira de Direitos Reprográficos (ABDR). Além
de estimular a leitura e avançar em direção à qualificação do ensino, a concepção do material
didático impresso evita cópias ilegais de livros didáticos. Com a iniciativa, a Universidade Estácio de Sá acredita estar contribuindo também para demonstrar aos alunos a importância do
direito autoral e da referência à autoria, diminuindo assim a reprodução fotocopiada de livros,
prática infelizmente ainda comum em diversas instituições de ensino superior.
5.3 – AULAS TRANSMITIDAS VIA WEB
A produção das aulas transmitidas via web é feita de modo a integrar o conteúdo online
e o material didático através da explanação do professor no momento da gravação nos estúdios desta Universidade. Assim, garante-se a possibilidade de entrega de conteúdo similar ao
que ocorre na modalidade presencial, constituindo-se em um fio condutor na abordagem do
conteúdo. Ao mesmo tempo, garante-se um processo de “batimento” para balizar a noção de
tempo e progressão da disciplina, já que o aluno da modalidade EAD, devido à flexibilização de
tempo e espaço inerente à modalidade, pode ter dificuldades em estabelecer um plano de controle e acompanhamento da progressão da disciplina, em termos cronológicos.
76
Quadro 22 – Fluxo de produção da aula transmitida via web
O professor da aula transmitida via web é um docente de sólida formação acadêmica
que promove uma corporalidade no processo de ensino mediante a transmissão (ao vivo ou
gravada), a partir de estúdios da Universidade Estácio de Sá.
Para poder desempenhar tal papel, o docente é treinado tecnicamente para poder adequar sua exposição aos recursos comuns a qualquer estúdio, como iluminação, vestimenta,
jogo de câmeras, movimentação, quadro digital, sonorização etc. Além disso, adota-se a técnica de autoconfrontação para que o docente possa avaliar seu desempenho e, concomitantemente, a equipe técnica do estúdio possa adequar os recursos ao professor. Após isso, há uma
nova gravação, com pré-testagem por parte do coordenador de curso, para ajuste fino do processo.
Toda aula transmitida via web conta com recursos didáticos (quadro digital, realidade
expandida, quadro multitoque etc.) e sua publicação ocorre em tópico específico de conteúdo
na sala de aula virtual, podendo o aluno assistir quantas vezes desejar.
5.4 BIBLIOTECA VIRTUAL
77
A Universidade Estácio de Sá estabeleceu uma parceria com o grupo Pearson Education, parceria esta que incorpora milhares de obras de referência para acesso, consulta e aquisição de livros por
parte dos alunos desta instituição.
A Pearson é uma empresa que se dedica ao ramo de edição, distribuição e comercialização de
obras, dispondo de um acervo sobre o qual detêm direitos autorais de produção, distribuição e comercialização, sendo licenciada pela Digital Pages para uso de um software que permite o acesso por computadores, ou máquinas similares, ao seu acervo editorial que constitui a biblioteca virtual universitária
e outras obras ou materiais, próprios ou de terceiros, por meio e através do Sistema Digital Pages.
Tal parceria, somada ao acervo atual da biblioteca virtual da Estácio, permite ao aluno um expressivo aumento ao acesso à literatura de excelência nas diversas áreas do conhecimento.
O acesso à biblioteca virtual se dá no AVA, mais especificamente na sala de aula virtual, e a interface de publicação permite, além da visualização do conteúdo, o uso de outros recursos, como marcadores de texto e memorização da última página lida. O docente que elabora o conteúdo pode
incorporar ao estudo dirigido a recomendação de leitura das obras ali disponibilizadas, como recurso
auxiliar de estudo.
5.5 MANUAL DO ALUNO
Juntamente com a entrega do material didático impresso, o aluno deste curso recebe um manual, no qual constam todas as informações referentes à modalidade EAD, aos procedimentos de ensino
e aprendizagem e às particularidades do funcionamento da sala de aula virtual e dos polos de apoio
presencial.
6- AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem tem como princípio o desenvolvimento de competências, da
capacidade de construir conhecimentos técnicos, tecnológicos e gerenciais, a partir das necessidades
observadas na prática social e profissional. Utilizando-se de critérios claramente explicitados, são
avaliados os conhecimentos e o modo como os alunos fazem uso deles. Isso permite, quando necessário,
uma reorientação no processo de formação dos alunos, com atividades de apoio, de forma a permitir o
suprimento de suas dificuldades.
Compreende-se a avaliação como uma atividade que fornece informações e questões para que se
possa refletir sobre o melhor caminho a ser construído durante a formação do profissional, tentando
78
resgatar o potencial de cada um dos alunos. A avaliação é vista como um processo indispensável para o
replanejamento das ações educativas.
Ela não ocupa um espaço único e específico, com o propósito de avaliar o que o aluno produziu,
mas faz parte de um processo contínuo e permanente, permitindo avanços sem ferir as normas préestabelecidas institucionalmente, quanto ao momento e formas de registrar os resultados obtidos pelos
alunos.
6.1 AVALIAÇÃO FORMATIVA
A avaliação formativa e continuada consiste em uma prática educativa contextualizada, flexível,
interativa, presente ao longo do curso, de maneira contínua e dialógica. Nesse sentido, avalia-se o conteúdo e sua forma de exposição, profundidade, tratamento e desdobramento, a partir de indicadores
relacionados à concepção das tarefas/atividades/simulações solicitadas ao aluno e à experiência na
ação colaborativa, sempre tendo por norte a autonomia e a cooperação como princípios básicos da
educação.
Como o ato de avaliar não se limita a testar, medir e quantificar, a avaliação formativa será realizada ao longo do processo, observado o desempenho revelado pelos alunos nas diferentes ações solicitadas, e tal percepção é compreendida como parte do processo de aprendizagem.
Outro aspecto relevante é o princípio da autoavaliação como instrumento que favorece o exercício de análise crítica, de percepção do crescimento do aluno, permitindo a aquisição de uma autonomia intelectual e uma visão real de sua própria formação.
Nessa perspectiva, nos cursos de graduação a distância há aplicação de um simulado, no ambiente virtual da aprendizagem, para que os alunos possam se autoavaliar e verificar, ao longo do processo de ensino, o seu processo de aprendizagem e de construção do conhecimento. Além disso, os
resultados do simulado são analisados pelos coordenadores de curso, professores conteudistas e tutores a distância para o planejamento de ações pedagógicas, tanto no que concerne às ações de recuperação paralela dos discentes, quanto aos aspectos de melhoria do material didático e das questões de
provas. Tal diagnóstico permite rever a abordagem dos conteúdos, a seleção do material didático, a
composição/concepção da avaliação somativa e, inclusive, a necessidade de ampliar o programa de
reforço acadêmico.
O desempenho e o progresso do aluno são acompanhados continuamente pelo tutor a distância, pelo tutor presencial, pelo coordenador do curso e pela supervisão pedagógica da Universidade
Estácio de Sá. Dessa forma, para se estabelecer um diagnóstico acerca da formação do discente, serão
observados os trabalhos a serem desenvolvidos na sala de aula virtual, envolvendo fóruns, atividades,
leituras e exercícios sob a orientação dos tutores a distância (online), que registram e acompanham as
79
atividades realizadas pelos alunos, individualmente ou em grupo, a fim de melhor planejar suas ações e
promover estratégias de intervenções pedagógicas diferentes.
Nesse sentido, foram desenvolvidas diversas atividades entremeadas ao conteúdo online para
verificação da aprendizagem, de forma a permitir ao aluno verificar seu desempenho acadêmico nas
temáticas abordadas no conteúdo. Todas as atividades/exercícios possuem opção de “gabarito”. Em
outras palavras, o aluno é estimulado a verificar sua aprendizagem e, ao final de cada atividade, tem à
disposição a possibilidade de verificar o padrão de resposta esperado e os comentários do professor
conteudista, responsável pela proposta de verificação de conteúdo.
No processo de avaliação somativa, abaixo descrito, é atribuído 20% da nota do aluno na disciplina por meio da sua participação/rendimento nas atividades anteriormente citadas.
As avaliações a distância podem compreender até 20% da pontuação total de cada avaliação e
caracterizam-se pela produção textual de trabalhos acadêmicos solicitados e/ou os fóruns de discussão
do conteúdo, nos quais o aluno deverá produzir textos de acordo com a dinâmica da discussão, sendo
avaliado pelo critério da pertinência e da interatividade. Nesse caso, os critérios de aceitação da produção textual do aluno no fórum de discussão baseiam-se em três vertentes: a) produção original; b) comentários originais à produção de um colega; c) expansão da temática solicitada através da produção
de textos originais que desdobram, complementam ou trazem novas informações à discussão.
6.2 AVALIAÇÃO SOMATIVA
As avaliações somativas são realizadas de forma presencial (provas) e a distância (atividades acadêmicas), sendo o desempenho dos alunos, nas diferentes atividades desenvolvidas, será consolidado em notas, de forma a atender o estabelecido no Regimento Interno da Universidade Estácio de Sá.
Nos cursos de graduação na modalidade a distância a avaliação da aprendizagem dos alunos nas
disciplinas ocorrerá através das provas presenciais AV e AVS, sendo a cada uma delas atribuído ograu de 0,0
(zero) a 8,0 (oito), e da nota de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo, a qual será
atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois). Ou seja, para cada disciplina do curso estudada o discente realiza
uma prova (AV), com todo o conteúdo estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online,
fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino.
As avaliações presenciais são compostas por questões dissertativas e objetivas de múltipla escolha.
As questões dissertativas privilegiam o desenvolvimento de competências e da capacidade de construir conhecimentos teóricos, técnicos e aplicados. Essas avaliações são corrigidas pelos tutores a distância alocados
nas disciplinas/turmas do curso.
A partir do momento em que o aluno conclui sua avaliação (prova), o sistema gera automaticamente
uma transferência de dados para o SIA, no qual cada tutor a distância, responsável pela disciplina/turma,
80
possui um perfil de usuário-gestor. Sendo assim, cada tutor a distância tem acesso à avaliação dos alunos de
suas turmas, podendo gerar estatísticas de aproveitamento por questão e por turma, fornecendo assim forte
subsídio para adequar/aperfeiçoar o banco de questões de sua disciplina.
Caso o aluno não obtenha sucesso na realização da AV para aprovação, poderá realizar a AVS . Uma
avaliação suplementar que tem por objetivo oportunizar a recuperação do aluno, após a divulgação e o
feedback de sua nota na AV. Inclusive,antes de realizar a AVS o aluno poderá rever as aulas de revisão, interagir no fórum de revisão para essa etapa avaliativa, discutir com os seus colegas e sanar suas dúvidas, tanto
pelo fórum de discussão quanto pela Central de Mensagens.
A nota de participação nos fóruns temáticos de discussão, por sua característica de avaliação processual e contínua, não será substituída, devendo esta mesma nota ser considerada 20% da nota de cada
etapa avaliativa, seja a AV ou a AVS para se obter o resultado final da disciplina.
As provas de AV e AVS são realizadas presencialmente, nos polos de apoio presencial, nos laboratórios de informática. Dessa maneira, cada aluno pode agendar previamente a data, hora e local que deseja
realizar sua avaliação, garantindo-se assim a possibilidade de abranger todo o corpo discente de maneira
individualizada.
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis). Este
resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota de participação nos fóruns
temáticos de discussão do conteúdo.
Caso o aluno realize as duas provas presencias (AV e AVS) será considerada, para a avaliação da aprendizagem na disciplina, a maior nota obtida.
6.3 SISTEMA DE ELABORAÇÃO DE AVALIAÇÃO
A Universidade Estácio de Sá desenvolveu um sistema de avaliação, integrado ao Sistema de
Informações Acadêmicas (SIA), que possibilita a geração de provas categorizadas em níveis de complexidade distintos, de acordo com as competências previstas no Plano de Ensino de cada disciplina, sob a
gestão do corpo docente correlato.
Cada disciplina, de cada curso, possui um banco de itens de teste, elaborado pelo corpo docente
da área, de modo a permitir um nivelamento da complexidade das aferições, bem como retroalimentar
o banco. Esta diretoria trabalha com a proporção mínima de 30 questões por objetivo operacional a ser
mensurado, de acordo com o plano de aula, sendo que, para cada objetivo, uma questão integrará a
avaliação do aluno.
Para orientar o docente na elaboração de avaliações, a Universidade Estácio de Sá possui uma
equipe exclusivamente voltada para treinamento na confecção de itens de teste e também para orien-
81
tar o corpo docente e coordenação de curso no que se refere às práticas de avaliação somativa sob a
modalidade a distância.
As avaliações presenciais, portanto, possuem questões dissertativas e objetivas de múltipla
escolha geradas randomicamente pelo sistema, garantindo-se, assim, que o total sigilo seja mantido,
visto que para cada aluno será gerada uma prova com um conjunto de questões diferenciadas das demais provas aplicadas aos outros alunos, ainda que da mesma disciplina e realizando a avaliação no
mesmo horário/local, em virtude do sistema de banco de questões.
Tal sistema permite, inclusive, o uso de imagens, filmes, gráficos, áudio etc. no enunciado de
cada questão, assegurando ao corpo docente a possibilidade de trazer à confecção da prova diversos
elementos audiovisuais que normalmente não poderiam ser usados na elaboração de provas presenciais.
6.4 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A institucionalização de uma cultura de avaliação é um processo que a Universidade Estácio de
Sá vem desenvolvendo desde a década de 90 e cujos pilares foram lançados em seu Projeto "Qualidade
e Participação".
Dentro dessa filosofia, em 1994, a Estácio – integrando-se ao processo de Avaliação das Universidades Brasileiras, expresso pelo documento básico produzido pela Comissão Nacional de Avaliação das
Universidades Brasileiras, criada em julho de 1993 pela SESu/MEC – gerou o seu Plano de Avaliação
Institucional objetivando "promover a análise de processos, de desempenho organizacional, de gestão e
de qualidade, tendo em vista a avaliação institucional, considerando como referencial os objetivos institucionais e pedagógicos e o efetivo cumprimento das funções sociais, culturais e econômicas da universidade". (UNESA, 1994, pág. 2).
Na geração do plano, a apropriação dos resultados foi reconhecida como uma das questões
mais relevantes a serem tratadas, comprometendo-se a Universidade a "assumir a responsabilidade e
aceitar o desafio de promover as mudanças necessárias nos pontos que os diagnósticos apontarem
como críticos". (Ibid, pág. 3).
Dando continuidade a essas ações avaliativas, o então Projeto de Avaliação Institucional da Universidade Estácio de Sá (PAIUNES), desenvolvido no período 1997-2004, recebeu conceito de excelência
no MEC/PAIUB e representou uma iniciativa concreta e eficaz para a melhoria contínua do ensino, norteando-se pelos princípios de descentralização articulada, adesão voluntária, isenção, abrangência, continuidade e compromisso com a Instituição.
82
Ao longo de 11 etapas de trabalho contínuo, o PAIUNES mobilizou a comunidade acadêmica
sobre a importância e os benefícios do processo de autoavaliação institucional para o aperfeiçoamento
da prática educativa.
Diante das novas normas de avaliação determinadas pelo SINAES, instituídas pela Lei 10.861 de
14 de abril de 2004, a Estácio criou a Comissão Própria de Avaliação (CPA), para organizar seu projeto
de autoavaliação Institucional, atendendo às Diretrizes disponibilizadas em 26 de agosto de 2004 pela
CONAES. O número de participantes envolvidos no processo foi ampliado para sedimentar a cultura
avaliativa e valorizar a utilização das análises oriundas originariamente do PAIUNES.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade Estácio de Sá foi constituída pela Portaria 105/GR/2004 em 3 de maio de 2004 e homologada pelo CONSUNI em atendimento à Lei nº 10.861,
de 14 de abril de 2004. Integrada por 14 membros – representantes dos diferentes segmentos da comunidade acadêmica e da sociedade civil organizada –, a CPA zela para que o Projeto de Autoavaliação
Institucional esteja alicerçado em responsabilidade, participação, comprometimento, compartilhamento democrático de ideias e projetos, integração, autonomia e permanente busca de aperfeiçoamento
através da análise crítica de seus projetos e serviços.
Em seu Regulamento, a CPA conta com representações instituídas nos campi, denominadas CPA
Setoriais, que obedecem à mesma composição estabelecida no SINAES. A EAD, com seu Campus Virtual,
possui, assim, também uma CPA que por sua especificidade tem os Coordenadores de Polo como seus
multiplicadores.
Avaliado pela Comissão Técnica em Avaliação/INEP, o Projeto recebeu – de acordo com o Ofício
Circular INEP/DAES/nº000081 de 7 de julho de 2005 – o seguinte Parecer:
A Proposta indica que houve articulação entre a realidade da IES e as dimensões da Avaliação
Institucional, atendendo aos princípios e diretrizes do SINAES. É possível identificar no texto, que a Proposta é resultado da interação entre os atores envolvidos no processo avaliativo, mostra-se coerente
com os objetivos e funções de uma Instituição de Educação Superior e assegura a identidade institucional” (grifos nossos).
Utilizando-se ainda de recursos como a Internet e a Intranet , a CPA vem zelando para que o
Projeto de Autoavaliação Institucional esteja alicerçado em responsabilidade, participação, comprometimento, compartilhamento democrático de ideias e projetos, integração, autonomia e permanente
busca de aperfeiçoamento através da análise crítica de seus projetos e serviços.
Os resultados obtidos, pelos alunos/ tutores a distância em cada disciplina, nas avaliações institucionais semestrais, são apresentados e debatidos nas reuniões de Colegiado de Curso e pelo Núcleo
Docente Estruturante. Com base nas informações sobre as potencialidades e fragilidades, são elabora83
das propostas de melhorias administrativas e/ou didático-pedagógicas, buscando o aperfeiçoamento
constante do projeto pedagógico do curso.
7 - EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
Um curso oferecido na modalidade EAD exige o estabelecimento de uma equipe multidisciplinar para que seja possível estruturar sua concepção de educação, seus processos de
ensino e de aprendizagem e seu funcionamento acadêmico-administrativo. Tal equipe é responsável pela criação, produção, controle, qualidade, operacionalização da oferta do curso e
integridade aos referenciais estabelecidos neste projeto. Portanto, neste item do projeto estarão contemplados os diversos profissionais que atuam neste curso.
7.1 – EQUIPE RESPONSÁVEL PELA CONCEPÇÃO/CRIAÇÃO DO CURSO51
Este curso atribui grande relevância à experiência profissional de seu corpo docente,
considerando que a vivência de cada um no mercado, no qual futuramente o alunado estará
inserido, é de grande valia para a formação deste aluno. No entanto, o necessário preparo acadêmico também é exigido e oferecido pela própria Instituição ao seu corpo docente, de maneira a sedimentar uma perfeita sintonia entre a prática profissional e a atuação acadêmica.
O binômio entre aderência acadêmica e experiência profissional, portanto, norteia as
ações do corpo docente responsável pela concepção do curso. Temos, assim, a composição do
Núcleo Docente Estruturante (NDE), atendendo aos critérios preconizados para sua constituição (quantidade, titulação, regime de trabalho etc.). Cabe justamente ao NDE discutir, fomentar e atualizar este Projeto Pedagógico, bem como os respectivos Planos de Ensino (PE) e
Planos de Aula (PA) das disciplinas constantes da matriz curricular.
Quanto às discussões referentes ao Projeto Pedagógico de Curso, o NDE atua de modo a
validar a pertinência e aderência acadêmicas concernentes ao curso, sua matriz curricular, seu
acompanhamento, sua consolidação e a avaliação do PPC, de modo a garantir os princípios e
procedimentos ali definidos. Tal processo é mediado pelo coordenador de curso, através do
Sistema de Gestão do Conhecimento (SGC), a partir de discussão fomentada nos fóruns sobre,
51
No Anexo 1 está a listagem do corpo docente responsável pela concepção do curso.
84
respectivamente, o PPC, o Plano de Ensino e os Planos de Aula. O produto das discussões representa a versão final da cooperação e da colaboração do NDE via mediação/intervenção do
coordenador de curso. Tem-se assim a matriz do Projeto Pedagógico, e sua formulação final
cabe ao coordenador do curso. As discussões sobre este PPC, ainda, continuam ocorrendo no
SGC, de modo a garantir sua constante atualização e eventual alteração.
Os Planos de Ensino (PE) e Planos de Aula (PA) também são depositados no SGC. Os PEs
apresentam os aspectos programáticos da disciplina (objetivos, ementa, bibliografia, metodologia, perfil do docente etc.), bem como seu o mapa conceitual. Os PAs representam o desdobramento do conteúdo programático estabelecido no PE, assim como as atividades
estruturadas relacionadas à aula52 e a referenciação ao material didático impresso fornecido ao
aluno.
A elaboração do PE/PA cabe ao professor conteudista, selecionado pelo coordenador de
curso. Nesse ínterim, o conteudista passa a fazer parte da mediação da discussão no fórum
composto pelo NDE para tais documentos.
Quadro 23 – Fluxo de concepção/produção dos PE/PA
52
Quando for o caso.
85
7.1.1 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)
O NDE deste curso é constituído por um grupo de docentes, de quantidade, titulação,
formação acadêmica e regime de trabalho compatíveis com as determinações regulamentares.
Cabe ao Núcleo conceber, acompanhar, revisar e auxiliar o coordenador do curso na consolidação deste PPC, bem como verificar a contínua atualização e efetividade deste projeto. Durante
o processo de construção do Projeto Pedagógico, o NDE atua junto ao coordenador de curso,
sob supervisão do coordenador pedagógico nacional, em um trabalho colaborativo, de modo a
garantir os princípios e os procedimentos concebidos na matriz do PPC.
7.1.2 – COORDENADOR DO CURSO
O coordenador de curso é um docente com formação na área do curso, titulação de
pós-graduação, preferencialmente stricto sensu e experiência no magistério superior e na modalidade a distância. Seu regime de trabalho contempla o que é preconizado pelo órgão regulador. Cabe a esse docente aplicar as decisões do NDE acerca do PPC, bem como responder
pelo cumprimento deste projeto. Tal docente atua como mediador das discussões oriundas da
interação com o NDE, com o objetivo de consolidar a matriz do PPC a ser aplicada na produção
deste projeto. Cabe a ele também selecionar os docentes conteudistas dos planos de ensino e
planos de aula das respectivas disciplinas deste curso, bem como supervisionar e validar tal
produção. Cabe a ele também supervisionar e orientar a atuação dos tutores (presenciais e a
distância) e interceder pelos alunos quanto aos aspectos pedagógicos e acadêmicoadministrativos. Ainda, faz parte de sua atribuição homologar os docentes que irão atuar na
tutoria a distância.
86
7.1.3 – DOCENTE CONTEUDISTA
O docente conteudista é um professor com aderência acadêmica à disciplina, formação
na área e titulação compatíveis para a execução do trabalho de elaboração dos originais dos
Planos de Ensino (PE) e Planos de Aula (PA) da disciplina sob sua responsabilidade. O conteudista responde diretamente ao coordenador de curso, e sua produção está subordinada a sua
validação.
Os professores conteudistas são especialistas no assunto da disciplina, com consistente
formação acadêmica e reconhecida experiência no seu campo profissional. Criam e selecionam
os conteúdos, normalmente na forma de texto explicativo/dissertativo, e preparam o programa
da disciplina, respeitando as etapas do design instrucional: projeto pedagógico, planos de disciplina e de aprendizagem, mapa conceitual, sequência instrucional, elaboração da informação,
criação dos itens de teste e seleção da bibliografia que irá compor o material didático impresso
de cada disciplina. Muitas dessas etapas são realizadas com o trabalho cooperativo entre professores conteudistas, designers instrucionais, web designers e revisor gramatical, dentre outros membros da equipe multidisciplinar.
7.1.4 – DOCENTE DA AULA TRANSMITIDA VIA WEB
O professor da aula transmitida via web é um docente de sólida formação acadêmica
que ministra aulas das disciplinas, utilizando os estúdios da Universidade Estácio de Sá.
Esse docente é capacitado para usar as tecnologias disponíveis no estúdio e aplicá-las
na execução das aulas, tendo o apoio de equipe específica para esse fim. Juntamente com a
execução da aula propriamente dita, cabe ao docente elaborar material de apoio que também
é disponibilizado aos alunos, conforme fluxo abaixo:
Quadro 24 – Fluxo de produção das aulas transmitidas via web
87
Toda aula transmitida via web conta com recursos didáticos (quadro digital, realidade
expandida, quadro multitoque etc.).
Juntamente com o conteúdo online e o material didático, a aula transmitida via web
completa a convergência de meios na oferta do conteúdo de cada disciplina.
7.1.5 – PROFESSOR CONVIDADO
O professor convidado é um profissional de notório saber, conceituado na área, com
visibilidade no mercado e credibilidade entre os pares, convidado para disseminar o seu conhecimento entre os discentes. Sua ação é eventual, e pode ocorrer na aula transmitida via web
(quando convidado pelo docente responsável pela aula), em aulas inaugurais (inclusive presenciais, no polo) e em atividades acadêmicas complementares, dentre outras possibilidades.
7.1.6 – TUTOR A DISTÂNCIA
O tutor a distância é um ator importante e indispensável na rede de comunicação que
vincula os alunos às disciplinas e à Instituição de Ensino, pois, além de manter a motivação dos
alunos, possibilita a retroalimentação acadêmica e pedagógica do processo educativo. Precisa
ter conhecimento do conteúdo da disciplina online em que atua e domínio das técnicas indicadas para o desenvolvimento da ação docente em suas diversas formas e estilos.
Sua principal tarefa é orientar e motivar o aluno, acompanhando suas atividades nas
disciplinas sob sua responsabilidade, procurando sempre orientá-lo quanto ao desenvolvimento de estratégias de estudo autônomo, de estudo cooperativo e colaborativo e à melhoria do
processo ensino-aprendizagem, sobretudo a partir dos conteúdos e experiências apresentados.
88
Atua diretamente nas tecnologias de informação e comunicação disponibilizadas no AVA, com
vistas à interação com o aluno para esclarecimento de dúvidas, à promoção de espaços de
construção coletiva do conhecimento e a participação nos processos avaliativos.
O papel do tutor a distância é imprescindível para transmitir ao aluno segurança de que
ele não está só em seu processo de aprendizagem. Dentro de uma abordagem construtivista,
na qual o aprendiz é o agente do processo de aquisição do conhecimento, esse docente é o
orientador, instigador, aquele que vai levar os alunos ao trabalho cooperativo e colaborativo. É
também aquele que potencializa o diálogo, a troca de conhecimentos e a produção coletiva dos
seus discentes.
7.1.9 – TUTOR PRESENCIAL
O tutor presencial53 é responsável pelo atendimento aos discentes nos polos. Tem como
principal papel orientar o processo de estudos dos discentes e esclarecer suas dúvidas de procedimentos de acesso e sobre a metodologia de ensino, já que as dúvidas de conteúdo são orientadas pelo tutor a distância. Esse profissional detém conhecimento sobre o conteúdo da
disciplina, aderência acadêmica e domínio das técnicas indicadas para o desenvolvimento da
ação docente nesta modalidade de ensino.
O atendimento aos alunos será presencial e individual, conforme agendamento prévio,
ocorrendo em sala de estudos apropriada, localizada no polo de apoio presencial. O tutor presencial está subordinado administrativamente ao coordenador do polo, e academicamente
interage com o tutor a distância para questões relacionadas ao conteúdo, e com o coordenador
de curso para questões relacionadas à metodologia e à progressão acadêmica do curso.
7.2 – POLÍTICA DE ATUALIZAÇÃO E CAPACITAÇÃO DO CORPO
DOCENTE
Para oferecer suporte adequado a nossos docentes, foi criado o Programa de Incentivo
à Qualificação Docente (PIQ), que se constitui em diversos espaços de interlocução com os professores e tutores que atuam em cada curso, para fomentar a troca de experiências, permitindo
que o docente encontre na relação, no diálogo com o colega, uma reflexão conjunta e partilha53
No anexo 3 está a lista de tutores presenciais.
89
da que lhe permita superar os desafios enfrentados cotidianamente. O PIQ inclui ações que
enfatizam a formação continuada com vistas ao aprimoramento acadêmico elaborado em dois
eixos fundamentais:
1. O primeiro apresenta módulos básicos centrados na prática pedagógica nos quais serão discutidos os temas: Planejamento de Ensino, Metodologia e Estratégias de Ensino, Avaliação do Processo EnsinoAprendizagem e Interatividade em sala de aula, e que se destinam a todos os professores e tutores que atuam nos cursos de Graduação, Graduação Tecnológica e Pós Graduação, nas modalidades presencial e a
distância.
2. O segundo eixo está centrado na formação pedagógica específica, e,
portanto, numa perspectiva estratégica, na qual serão oferecidos módulos criados para atender a demandas geradas pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como exemplo o módulo Formação de Professor em
Docência online, o módulo Formação de Conteudistas e o módulo Elaboração de avaliação.
Frente à necessidade de abrangência nacional, os módulos que integram o PIQ utilizam
a metodologia de ensino a distância, quer no formato online ou com aulas transmitidas via
web. Os módulos são disponibilizados ao longo do ano, abrangendo o público docente nacionalmente, que poderá cursá-los a qualquer momento, inclusive de forma simultânea. As inscrições são realizadas online, pelo sistema de informações acadêmicas – SIA, no limite das vagas
disponibilizadas por turma. Os professores contam com a orientação de um tutor da área, por
turma, que orienta e incentiva o aprofundamento dos temas.
Além disso, o Núcleo de Educação a Distância da Universidade Estácio de Sá promove
capacitações para os tutores presenciais e a distância, visando à formação continuada desses
atores que atuarão no atendimentos dos alunos EAD.
7.3 – EQUIPE DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
90
A Universidade Estácio de Sá possui equipe própria para desenvolvimento e produção
de conteúdo online, responsável pela transformação dos originais oriundos do professor conteudista em conteúdo interativo, dialógico, com amplo emprego de tecnologia e objetos de
aprendizagem, todos aliados a uma metodologia de desenho didático proprietária.
Também cabe à equipe de produção de conteúdo integralizar os outros setores envolvidos na entrega de conteúdo (estúdio e material didático impresso), estabelecendo nesse processo a arquitetura, programação e manutenção do AVA e suas funcionalidades.
Todo o desenvolvimento da produção de conteúdo passa por etapas de checagem de
qualidade, nas quais o conteudista e o coordenador pedagógico nacional estabelecem validações acerca da aderência do desenho didático na consecução dos objetivos estabelecidos nos
PE e PAs, bem como a especificidade do perfil do aluno na sugestão das animações, vídeos e
imagens.
7.3.1 – GESTOR DA ÁREA DE PRODUÇÃO DE CONTEÚDO – FÁBRICA DE
CONHECIMENTO
Responsável pela gestão do desenvolvimento e produção de conteúdo na modalidade
EAD, tem por função capacitar, organizar e gerir a equipe de produção alocada para este curso.
Com experiência em produção de material instrucional, o gestor da área interage com todos as
equipes envolvidas, estabelecendo o plano de execução da produção de conteúdo e da gestão
do AVA.
7.3.2 – ANALISTA DE PROJETO EDUCACIONAL
Responsável pela oferta do currículo do curso, da atualização das disciplinas e da gestão
do curso no que tange à oferta de conteúdo. Cabe a esse profissional orientar a confecção da
metodologia de entrega de originais, interagir com o coordenador pedagógico nacional para
seleção e capacitação de conteudistas e responder pela adequação do planejamento do curso.
Cabe a ele também administrar no AVA o conteúdo e as funcionalidades ali dispostas,
bem como orientar as outras equipes na integralização da oferta de conteúdo. Este profissional
é, ainda, o responsável pela identidade visual da instituição no que se refere à oferta de conteúdo na modalidade EAD, pela definição de procedimentos de produção de conteúdo, pela inovação tecnológica e pela supervisão de todos os processos e produtos oferecidos online.
91
7.3.3 – DESIGNER INSTRUCIONAL
Responsável pelo planejamento didático dos cursos e disciplinas online, assim como pela elaboração dos mapas conceituais, elaboração dos hipertextos e orientação do desenvolvimento dos recursos multimídia. Responde pela adequação do desenho didático e pelos ajustes
orientados no controle de qualidade, bem como executa a redação final dos originais para adequar à metodologia.
7.3.4 – WEB DESIGNER
Responsável pelo projeto de design gráfico, assim como pela programação HTML, flash,
recursos imagéticos e utilização e orientação da produção de recursos multimídia na execução
do planejamento didático estabelecido pelo designer instrucional. Atua diretamente com o
designer instrucional, orientando a adequação do roteiro de aula às solicitações do planejamento didático.
7.3.5 – PROGRAMADOR
Responsável pelos processos tecnológicos no AVA e respectiva interface com o Sistema
de Informação Acadêmico (SIA). Responsável pela transformação do conteúdo de um curso em
HTML, operação do LMS, produção de aplicativos, sistemas e funcionalidades na inteligência e
controle de processos. Atua diretamente com o designer instrucional e com o web designer,
integralizando a ação de ambos no AVA.
7.3.6 – REVISOR
Responsável pela revisão linguística dos materiais didáticos veiculados no AVA, tendo
por referência, além da correção gramatical, a pertinência do gênero discursivo em questão,
tendo em vista suas coerções (dialogia, continuidade lógica, coesão, coerência etc.). Eventualmente, propõe redação final ao roteiro elaborado pelo designer instrucional.
92
7.4 – EQUIPE RESPONSÁVEL PELA AULA TRANSMITIDA VIA WEB
O estúdio é o centro que produz e transmite as aulas transmitidas via web para todos os polos de apoio presencial e para o AVA. Nele trabalham câmeras, editores e assistente de produção.
Consta das atribuições dos responsáveis pelo estúdio o agendamento, a gravação, a captação e edição das aulas transmitidas via web, assim como a catalogação e depósito de todos os arquivos e versões do material adotado na aula, bem como a produção de material adaptado (versão em LIBRAS e
versão em áudio).
7.4.1 – GESTOR DOS ESTÚDIOS
Cabe a esse profissional gerir o pessoal alocado nos estúdios e equipes de apoio, bem
como organizar e gerir a agenda de alocação de docentes para as aulas, além de supervisionar
o processo de geração e depósito das aulas transmitidas via web no AVA.
7.4.2 – EDITOR
Profissional responsável pela seleção e cadastro de URL nos sistemas integrados de
transmissão via web, bem como pela edição, corte, legendas, sonorização e finalização de gravações realizadas no estúdio em que está alocado. Também cabe a ele disponibilizar as versões
em áudio das aulas e editar a gravação para versão em LIBRAS, bem como manipular o quadro
digital utilizado pelo docente e operar a câmera móvel. É responsável pelo produto final, supervisionando a ação do câmera, do assistente de produção e do intérprete de LIBRAS, além de
orientar o docente no que se refere aos aspectos técnicos de gravação.
7.4.3 – CÂMERA
Responsável pela captação em vídeo das aulas, pela orientação espacial do professor no
momento da captação e pela orientação ao editor de eventuais necessidades de mudança de
câmera/enquadramento. Cabe a ele operar a câmera fixa, assegurar a captação de áudio e organizar os espaços de captação (como no uso de quadro branco tradicional, uso de púpito/mesa, uso de chroma key, externas etc.).
93
7.4.4 – ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Profissional responsável por assessor o editor em todo o evento de captação de vídeo.
Também compete ao assistente de produção catalogar e disponibilizar as URLs e arquivos utilizados na aula para depósito no AVA. Também compete a esse profissional auxiliar o docente na
gravação das aulas e produção de material. Responde diretamente ao editor.
7.4.5 – INTÉRPRETE DE LIBRAS
Cabe a esse profissional assistir previamente à aula a ser interpretada para verificar o
procedimento de versão em LIBRAS, efetuando então à execução da aula interpretada em Língua de Sinais. Para exercer tal função, todo intérprete alocado no estúdio possui contato com a
comunidade surda para efetividade do processo.
7.5 – EQUIPE GESTORA DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
As atribuições da equipe responsável pela operação e gestão administrativa deste curso
são as de planejar, desenvolver, promover, administrar e avaliar as políticas, planos, programas, ações, produtos e serviços de Educação a Distância, atuando de forma integrada aos diversos setores da Universidade Estácio de Sá. Cabe a essa equipe, ainda, sistematizar a atuação
do polo de apoio presencial, coordenar o atendimento especializado ao corpo docente e discente, gerir a logística acadêmica de distribuição de turmas e alocação de tutores presenciais e
a distância, administrar a estrutura física da sede e gerir os processos acadêmicoadministrativos deste curso.
7.5.1 – DIRETOR DE EAD- NEAD
Gestor operacional e administrativo dos cursos oferecidos na modalidade EAD, atua em
conjunto com a área acadêmica no dimensionamento da oferta de curso e na viabilização de
caráter operacional, logístico, financeiro e administrativo dos cursos na modalidade. Supervisiona a atuação acadêmico-administrativa da secretaria acadêmica, o atendimento especializado
94
ao aluno, a atuação dos polos de apoio presencial e a infraestrutura necessária à execução deste projeto.
7.5.2 – GERENTE ACADÊMICO
A Gerência Acadêmica é responsável pela implementação e gerenciamento de ações
operacionais, acadêmicas e pedagógicas para a operação do curso CST em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, em parceria com o coordenador de curso. Este trabalho versa sobre a
proposição e a validação de calendário acadêmico, planejamento acadêmico, matrícula, atualização das diretrizes e orientações pedagógicas para cada período/semestre do curso em oferta. Além de apoiar a coordenação de curso na supervisão dos tutores a distância.
7.5.3 – GERENTE DE POLOS
A coordenação dos polos de apoio presencial é liderada pela Gerência de Polos, subordinada à Gerência do NEAD, no que se refere aos aspectos logísticos, de infraestrutura e operação do corpo social. A gerência dos polos tem como principal responsabilidade supervisionar as
atividades ali exercidas, com ênfase aos eventos de avaliação e de tutoria presencial, em parceria com a coordenação de curso, de forma a que sejam cumpridos os critérios e procedimentos
estabelecidos no Manual de Procedimentos do Polo de Apoio Presencial da Universidade Estácio de Sá. Cabe também à gerência do polo responder pelo atendimento especializado aos alunos, bem como orientar as ações e procedimentos dos tutores presenciais junto ao Sistema de
Informações Acadêmicas (SIA).
7.5.4 – GERENTE DE AVALIAÇÕES
Responsável pela orientação, junto com o coordenador de curso, dos professores conteudistas que irão elaborar os itens de teste para o sistema de avaliação54. Responde pela observação das normas regimentais referentes à avaliação. Responde também pela instrução
acerca da construção de questões sob a ótica da proporção de níveis cognitivos e graus de difi-
54
O curso de capacitação se dá na modalidade EAD, no PIQ.
95
culdade. Faz parte de suas atribuições estabelecer encontros semanais para orientação e revisão de itens de teste, além de oficinas permanentes de capacitação.
7.5.5 – COORDENADOR DO POLO
Cabe ao Coordenador do Polo acompanhar e coordenar as atividades administrativas e
as dos tutores presenciais. Supervisiona, ainda, as atividades relacionadas aos discentes. Este
coordenador responde pela infraestrutura, pela gestão acadêmica, pelo acompanhamento e
geração de relatórios, pelo atendimento ao aluno sobre questões administrativas e pela gestão
do corpo social alocado no polo de sua responsabilidade.
Também compete a esse profissional implementar e supervisionar as ações de secretaria acadêmica e de capacitação de pessoal, no que se refere aos recursos tecnológicos exigidos
neste curso. No caso de polos sediados em IES pertencentes ao mesmo Grupo da Universidade
Estácio de Sá, compete ao Coordenador do Polo de apoio presencial interagir com o gestor da
unidade para as ações de compartilhamento de infraestrutura, compartilhamento de biblioteca, laboratórios e de garantia de acessibilidade no espaço físico. O Coordenador de Polo responde ao gerente de polos.
7.5.6 – SECRETARIA DO POLO
Compete à Secretaria do Polo, sob supervisão do Coordenador de Polo, atender o aluno
no que se refere aos aspectos administrativos e de gestão acadêmica, mantendo contato frequente com a gerência de polos para integração entre as ações locais e as ações em sede. Ainda, é responsável por toda a documentação do corpo social ali presente e dos alunos
matriculados no polo, no sentido de catalogar, organizar, registrar e arquivar os documentos
inerentes à vida acadêmica do aluno.
7.5.7 – SUPERVISOR DE LABORATÓRIO
Sob supervisão do Coordenador de Polo, esse profissional atua nos laboratórios de informática dos polos com a finalidade de promover a inclusão digital de estudantes, assim como
orientar os alunos no acesso ao Campus Virtual e ao AVA, respondendo por questões técnicas e
tecnológicas.
96
8 INFRAESTRUTURA DE APOIO
Além da equipe de profissionais que atua neste curso em suas diferentes fases e atribuições,
existe uma infraestrutura física e uma infraestrutura de material para que as ações e determinações
expressas neste projeto possam ser executadas.
8.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA DA SEDE DA EAD NA UNIVERSIDADE
ESTÁCIO DE SÁ
A sede da EAD ocupa três andares de um prédio com cerca de 4900 metros quadrados, na cidade do Rio de Janeiro. Trata-se de um amplo espaço exclusivo, dividido em setores como sala de trabalho
dos tutores a distância, 3 salas para trabalho de conclusão de Curso, biblioteca, sala de convivência, sala
de capacitação, estúdios de gravação, salas de reunião, espaço para as coordenações de curso e demais
atores que configuram a equipe técnico-administrativa que atuam no NEAD da Universidade Estácio de
Sá, bem como as coordenações de curso, a gerência acadêmica, a secretaria geral e a gerência de polos
de apoio presencial.
Todo professor tutor a distância possui local próprio para trabalho na sede da EAD, no qual há
equipamentos necessários para a execução da atividade docente nesta modalidade, bem como um ambiente de trabalho amigável e compatível com as necessidades para exercício de suas funções.
Atualmente o setor de EAD conta com oito espaços utilizados na gravação das aulas transmitidas via web para os cursos a distância, com projeto de ampliação para 2014. Esses estúdios contam com
equipamentos e recursos didáticos de última geração, como quadros interativos, além do ferramental
próprio do meio, como ilhas de edição de áudio e vídeo, entre outros, conforme será pormenorizado no
item sobre infraestrutura técnica. Os estúdios para gravação das aulas estão localizados na cidade do
Rio de Janeiro, ocupando um andar inteiro do prédio onde estão sediados, e cada estúdio apresenta
sala de edição e sala de gravação.
8.2 INFRAESTRUTURA FÍSICA DOS POLOS DE APOIO PRESENCIAL
Todo polo de apoio presencial possui as instalações preconizadas pelo órgão regulador,
constando de biblioteca55 (e respectivo acervo bibliográfico, bem como disponibilização de
terminais de computadores para consulta ao acervo virtual), sala de estudo na biblioteca, labo-
55
Quando compartilhadas com IES do Grupo Estácio, guarda proporção de acervo bibliográfico para atender especificamente o quantitativo de alunos matriculados neste curso.
97
ratório próprio de informática com acesso à internet de banda larga e maquinário compatível
com as exigências do curso e com a possibilidade de uso inclusive fora de eventos acadêmicos,
laboratório específico de ensino56, sala de tutoria, sala de atendimento ao aluno, secretaria e
sala para exames presenciais.
O espaço físico do polo é sinalizado, com placas indicativas representando toda sua infraestrutura física, bem como quadros informativos de atendimento do tutor, do coordenador
do polo e do orientador de inclusão digital. Sua estrutura é adequada ao número de alunos ali
matriculados, guardando-se a proporção necessária para atendimento aos estudantes em todas as suas necessidades.
O projeto arquitetônico do polo também contempla os critérios legais de acessibilidade,
de modo a garantir o ingresso e a permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais.
8.3 INFRAESTRUTURA DE SUPORTE TÉCNICO DO AVA
Para atender ao fluxo de acessos, o AVA reserva servidores dedicados exclusivamente à EAD,
assegurando um serviço contínuo que provê infraestrutura física e conectividade com alta disponibilidade para hospedagem e aplicação de conteúdo online.
Além disso, o monitoramento técnico oferece acompanhamento de capacidade de CPU, memória e ocupação de espaço em disco, bem como outras informações técnicas necessárias para intervenções, caso necessárias.
De acordo com a metodologia de operação da EAD na Estácio, em virtude do amplo uso da internet como ferramenta de ensino e do expressivo acesso ao ambiente virtual, nossos servidores atualmente trabalham com a taxa de folga de 20% referente ao pico de acesso. Sendo assim, no presente
momento já há uma capacidade de aumento do número de acesso sem prejuízo de conexão e geração
de conteúdo online. De qualquer maneira, semestralmente é feita uma análise da capacidade/acesso
para redimensionar a necessidade de novos servidores.
56
Quando for o caso.
98
8.4 INFRAESTRUTURA TÉCNICA DO SETOR DE PRODUÇÃO DE
CONTEÚDO
O setor responsável pela produção de conteúdo possui: a) 27 computadores com processador
Pentium IV, Hd de 80Gb e memória RAM de 512Mb; b) 2 computadores com processador Pentium IV,
Hd de 70Gb e memória RAM de 512Mb; c) 2 computadores com processador Pentium IV, Hd de 64Gb e
memória RAM de
512Mb; d)3 computadores com processador Pentium IV, Hd de 80Gb e memória
RAM de 1Gb; e) 5 computadores com processador AMD Athlon(64), Hd de 80Gb e memória RAM de
512Mb; f) 1 computadores com processador AMD Athlon(64), Hd de 80Gb e memória RAM de 1GB; g) 3
webcams e headphones; h) 1 impressora a laser; i)1 fax; j) 1 câmera fotográfica digital Canon A430; k)
2tabletsWacom, modelo intus 4x6; l) 1 câmera de vídeo digital Samsung SC-D 364.
Os softwares utilizados são: a) Windows XP e pacote Office XP; b) Windows 7 e pacote Office 7;
c) Photoshop; d) Pacote Macromedia MX (Flash MX, Dreamweaver MX, Fireworks MX, Extension Mangager, MX e
FreeHand MX); e) Pacote Microsoft Visual Studio 6.0 (SourceSafe 6.0, Enterprise Tools 6.0, Visual Basic 6.0, Visual
C++ 6.0, Interdev 6.0 e FoxPro 6.0); f) Oracle; g) Indesign.
8.5 INFRAESTRUTURA TÉCNICA DOS ESTÚDIOS PARA GRAVAÇÃO DAS
AULAS TRANSMITIDAS VIA WEB
Os estúdios contam com: a) 10x Positivo core 2 Duo 2 Gb RAM 80Gb HD; b) 4x Ilha de
Corte - Toaster - Core 2 Duo 2 GB RAM 1TeraByte HD; c) 28x monitores LG LCD; d) 1x servidor
core 2 duo - 2 GB RAM - 8TeraByte HD; e) 1x exibidor Core 2 duo - 2Gb RAM 1 TeraByte HD; f)
5x DVDRW Panasonic; g) 3x mesas de som Behringer 12 canais; h) 8x Distribuidores de vídeo; i)
3x Distribuidores de Vídeo Master; j) 1x Receptor de Satélite Aluno; k) 1x Switch 3Com 24p; l)
1x AudioProfile; m) 1x Switcher; n) 1x Receptor Satélite; o) 1x Modulador Digital; p) 1x VideoEncoder MPG2; q) 2x Câmera Sony Robotic; r) 2x Câmera Sony PD170; s) 2x Ebeam; t) 3x Projetores Epson S5; u) 2x Amplificadores de som; v) 1X Duplicador de DVD.
99
9 EMENTÁRIO
1º PERÍODO
FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
EMENTA
Fundamentos das Ciências Sociais e suas especificidades. Precursores e modelos clássicos de explicação
da realidade social. A contribuição da Sociologia, da Antropologia e da Ciência Política para a compreensão dos fenômenos culturais e sociais. A atualidade das Ciências Sociais na análise da vida contemporânea, marcada pela globalização, exclusão social e questões socioambientais. Análise da formação
cultural brasileira, caracterizada pela diversidade cultural.
OBJETIVO GERAL
- Compreender os elementos básicos das Ciências Sociais que permitam a análise da realidade social,
refletindo sobre as questões contemporâneas da
sociedade brasileira e mundial;
- Possibilitar ao aluno a compreensão e o debate dos vários processos sociais que propiciam a criação,
manutenção, reprodução, crise, revolução e/ou inovação dos diversos fenômenos sociais;
- Possibilitar ao aluno o desenvolvimento de uma visão crítico-analítica, através da metodologia do estudo de casos, visando a aplicabilidade desse olhar crítico-analítico em momentos mais avançados do
processo acadêmico e depois na sua vida profissional;
- Compreender criticamente as diferentes concepções de sociedade e visões de mundo, a partir do conhecimento da dinâmica das relações existentes entre as diversas formas de organização social e sua
importância para a formação profissional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Definir as ciências sociais e descrever as áreas de conhecimento que as constituem - sociologia, antropologia e ciência política - demonstrando a contribuição de cada uma delas para a compreensão da vida
em sociedade;
- Entender o enfoque específico utilizado pelas ciências sociais na análise da sociedade;
- Compreender a oposição fundamental entre natureza e cultura, paradigma clássico da Antropologia;
- Identificar os conceitos básicos da análise cultural da antropologia: etnocentrismo, relativismo cultural, alteridade;
- Analisar a formação social brasileira, marcada pela diversidade cultural, enfatizando a contribuição das
culturas africana, indígena e europeia.
100
Entender o contexto histórico do surgimento das Ciências Sociais e de suas primeiras correntes de pensamento.
- Compreender os modelos clássicos de análise sociológica: Durkheim, Weber e Marx.
Refletir sobre questões contemporâneas da sociedade brasileira e mundial, tais como: globalização,
sustentabilidade ambiental e exclusão social.
Analisar criticamente as mudanças ocorridas nas relações sociais, identificando novas configurações
identitárias e novos padrões morais e culturais e novos
estilos de vida.
CONTEÚDOS
Unidade 1 - Cultura e Sociedade:
1.1. Introdução: Os conceitos sócio antropológicos de indivíduo e sociedade;
1.2. Objeto e método das ciências sociais.
1.3. A análise antropológica da cultura.
1.4. Diversidade cultural e a formação da sociedade brasileira.
Unidade 2 - Modelos clássicos da análise e compreensão da sociedade e das instituições sociais e políticas:
2.1. O Contexto histórico da formação das Ciências Sociais.
2.2 - A sociologia de Émile Durkheim.
2.3. A sociologia de Max Weber.
2.4. A concepção marxista da análise social.
Unidade 3 -A atualidade das Ciências Sociais na compreensão da sociedade contemporânea: Relatório Plano de Ensino 05/02/2013 11:34
Página: 2/2
3.1. Globalização, sustentabilidade ambiental no mundo contemporâneo.
3.2. Novos padrões morais e culturais na sociedade contemporânea.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.COSTA, Cristina. Sociologia: uma introdução ao estudo da sociedade. São Paulo: Moderna, 1997.
2.MASI, Domenico de. O futuro do trabalho: fadiga e ócio na sociedade pós-industrial. Rio de Janeiro:
José
Olympio/
Brasília:
UnB,
2001.
3.QUINTANEIRO, Tânia; BARBOSA, Maria Lígia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um
toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2002.
TÍTULO VIRTUAL
4.DIAS, Reinaldo. Sociologia. São Paulo: Pearson Education do Brasil ,2012.
101
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/ 9788564574359
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.ARON, Raimond. As etapas do método sociológico. Brasília: UnB/ São Paulo: Martins Fontes,
1987.
2.BERGER, Peter. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1997
3.CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização. Rio
de
Janeiro:
UFRJ,
1999.
4.ELIAS, Norberto. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
5.IANNI, Otávio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. DADOS DO CENSO.
TÍTULOS VIRTUAIS
6.Dias, Reinaldo. Introdução à sociologia. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918987
7.PINSKY, Jaime (org.). 12 faces do preconceito. 10ed. São Paulo: Contexto, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572441049
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À QUESTÃO SOCIAL
EMENTA: A disciplina estuda os fatores históricos (sociais, econômicos e políticos) que contribuíram
para as origens e acirramento da questão social, a gênese da questão social e o Serviço Social. Desigualdade e exclusão social como categorias da questão social. A diferença entre problemas sociais e questão
social. A questão social como objeto de trabalho do Serviço Social. As expressões da questão social no
Brasil e particularidades regionais e as demandas para o trabalho profissional do assistente social conforme as especificidades da região.
OBJETIVO GERAL
Compreender as distintas escolas do pensamento econômico; Identificar as variáveis econômicas,
especialmente com relação ao ambiente micro, no contexto nacional e mundial.” na sociedade
brasileira.
102
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Possibilitar ao aluno o exercício da reflexão crítica a relação entre o processo de implantação do modo
de produção capitalista e o as origens das diferentes classes sociais;
- Disponibilizar ao aluno instrumentos para a reflexão acerca da relação entre a questão social e as origens do Serviço Social;
- Apresentar aos alunos as categorias desigualdade, exclusão social, vulnerabilidade e risco social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: Questão Social, Origem e Determinantes
1.1:Historicidade: origem e natureza do modo de produção capitalista;
1.2: Reflexão sobre o conceito de classes sociais;
1.3: A complexificação da questão social na subjetividade da classe trabalhadora;
Unidade 2: A Questão Social no Brasil e a profissionalização do Serviço Social
2.1: Décadas de 30-50;
2.2: Décadas de 60-70;2.3: Décadas de 80-90;
Unidade 3: A Questão Social no Século XXI e o Serviço Social
3.1: A reestruturação produtiva e suas implicações na sociedade;
3.2: O século XXI e as expressões da questão social;
3.3: O Brasil frente às transformações no mundo do trabalho;
3.4: Desigualdade, exploração, vulnerabilidade e risco;
3.5: Questão social e as especificidades regionais;
3.6: O perfil do profissional de Serviço Social, considerando as facetas da questão social na contemporaneidade.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
103
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.BELFIORE, Mariângela (Org.). Desigualdade e questão social. São Paulo: EDUC, 2004.
2.ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. Que é serviço social. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 2005.
3.PASTORINI, Alejandra. Questão social em debate. São Paulo: Cortez, 2008.
4.PINSKY, Jaime. (Organizador).12 Faces do preconceito. São Paulo: Contexto, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572441049
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.CASTEL, Robert. Metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 6. ed. Petrópolis: Vozes,
2007.
2.IAMAMOTO, Marilda. O serviço social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez, 2000.
104
3.______. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 2.
ed. São Paulo: Cortez, 2008.
4.______. R. Relações sociais e serviço social no Brasil. São Paulo, Cortez/Celats, 1983.
5. SANTOS, W. G. Cidadania e Justiça. Rio de Janeiro: Campus, 1979.
6.NIGRO, Carlos Domingo. (IN) sustentabilidade urbana. Curitiba: Ibpex, 2007.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587053701
7. PINSKY, Jaime. Práticas de cidadania. São Paulo: Contexto, 2004.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572442657
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
EMENTA: Evolução histórica do Serviço Social. O Serviço Social no contexto brasileiro e mundial.
O Serviço Social como profissão. O reconhecimento do Ensino de Serviço Social, o Reconhecimento
Legal de Profissão, Código de Ética e a Lei de Regulamentação da Profissão.
OBJETIVO GERAL

Conhecer a evolução histórica do Serviço Social e suas especificidades enquanto profissão
inscrita na divisão sócio- técnica do trabalho .
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar os condicionantes sócio-históricos da inserção do Serviço Social na realidade social;

Conhecer a legislação profissional e os órgão associativos e representativos de da categoria.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 ─ Evolução histórica da Profissão
1.1 ─ A gênese do Serviço Social
1.2 ─ Surgimento do Serviço Social na América Latina e no Brasil
Unidade 2 ─ O Serviço Social como Profissão
2.1 — O reconhecimento do Ensino de Serviço Social, o Reconhecimento Legal de Profissão, Código de
Ética e a Lei de Regulamentação da Profissão.
2.2 — Surgimento dos Órgãos Associativos e representativos da categoria .
105
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.CASTRO, Manuel Henrique. História do serviço social na América Latina. 6. ed. São Paulo: Cortez,2003.
106
2.ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. Que é serviço social. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 2005.
3. IAMAMOTO, M. V. e Carvalho, R. Relações sociais e serviço social no Brasil. São Paulo, Cortez/Celats,
1983.
4.WEFFORT, Francisco. Formação do pensamento político brasileiro: ideias e personagens. São Paulo:
Ática, 2006.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508101559
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.ABREU, M. Serviço social e a organização da cultura. São Paulo: Cortez, 2002
2. CASTEL, Robert. Metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 6. ed. Petrópolis: Vozes,
3.______. Renovação e conservadorismo no serviço social. São Paulo: Cortez, 2004.
4.NETTO, José Paulo. Capitalismo monopolista e serviço social. São Paulo: Cortez, 2005.
5.OLIVEIRA, Dennison. História do Brasil: política e economia. Curitiba: Ibpex, 2009.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578385323
DISCIPLINA: FORMAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DA SOCIEDADE BRASILEIRA
EMENTA: A disciplina estuda a formação sócio-econômica e política do Brasil objetivando proporcionar
ao aluno uma formação consciente acerca dos processos sociais contemporâneos.
OBJETIVO GERAL
Construir um conhecimento crítico capaz de auxiliar no entendimento das particularidades do processo
histórico brasileiro;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender a realidade social como uma construção dos homens nos diferentes tempos históricos;
Oferecer uma sinopse da economia brasileira no século XX, do modelo agro-exportador à inserção
subalterna no processo de mundialização do capital, com suas implicações para o Serviço Social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: A formação de um povo
1.1 – Os portugueses no Brasil
1.2 – Os tipos sociais e a construção da identidade brasileira
1.3 – A economia colonial e sua herança
107
Unidade 2: O Império do Cone Sul
2.1 – Primeiro reinado: a organização do Estado brasileiro
2.2 – Segundo reinado: consolidação do Estado e das elites políticas no Brasil
2.3 – O início do processo de industrialização: razões do recuo
Unidade 3: A República brasileira
3.1 – A República Militar: economia e sociedade
3.2 – A República Oligarquia: economia, sociedade e política
Unidade 4: A Revolução de 30 e a Era Vargas
4.1 – As relações de poder após 30
4.2 – O Estado Novo e o processo de industrialização
4.3 – A abertura e as conquistas sociais
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao
conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo
contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes
ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do
conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
108
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.FAUSTO, Boris. História do Brasil. 2. ed. São Paulo: USP, 1995.
2.ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 1997.
3.FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Editora Nacional, 1995.
4. MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia brasileira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574106
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.CARVALHO, J. Murilo de. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a república que não foi. São Paulo:
Companhia
das
Letras,
1987.
2.______. A formação das almas: o imaginário da república no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras,
1990.
3. FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. São Paulo: Circuito do Livro, 1995.
4.HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.5.
5. MATTA, Roberto da. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 4. ed.
Rio de Janeiro: Zahar, 1983.
6.MOCHON, Francisco. Princípios de economia. São Paulo: Pearson Prentice Hall,2007.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050827
109
DISCIPLINA: ANÁLISE TEXTUAL
EMENTA: Organização do discurso. Tópicos de língua padrão. Análise de textos de natureza técnicoadministrativa. A importância e os objetivos do estudo do relatório. Redação do texto técnico.
OBJETIVOS GERAIS
 Aprimorar o domínio de língua padrão;
 Redigir textos técnicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Compreender os princípios básicos de organização do discurso;
 Compreender os gêneros textuais como práticas sócio-comunicativas;
 Compreender e utilizar conceitos de língua padrão;
 Compreender e produzir textos técnicos;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1: Modos de Organização do Discurso
1.1 – Descrição
1.2 – Narração
1.3 – Dissertação
UNIDADE 2: Tópicos de Língua Padrão
2.1 – Citação
2.2 – Crase
2.3 – Cujo/onde (emprego)
2.4 – Haver/ter/fazer/existir (emprego)
2.5 – Estudo dos pronomes de tratamento
2.5.1 – Abreviatura
2.5.2 – Posições hierárquicas
2.6 – Emprego dos pronomes átonos
2.7 – Anafóricos e relatores
2.8 – Estudo da pontuação
110
UNIDADE 3: Comunicação técnico-administrativa
3.1 – Análise de textos da área de conhecimento
3.2 – Estudo do relatório
3.2.1 – Análise e estrutura do gênero relatório
3.2.1.1– Modalidade textual, polifonia e impessoalização do texto
3.2.2 – Análise e produção de relatórios
3.2.3 – Ata, Abaixo-assinado, Procuração, Requerimento, Edital, Memorando, Ofício e Parecer
UNIDADE 4: Redação do Texto Técnico
4.1 – Análise de textos técnicos
4.2 – Elaboração de textos técnicos
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
111
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. ABAURRE, Maria Luiza M.; PONTARA, Marcela. Gramática - Texto: análise e construção de sentido.
São Paulo: Moderna, 2006.
2. ABAURRE, Maria Luiza M.; ABAURRE, Maria Bernadete M. Produção de texto - interlocução e gêneros. São Paulo: Moderna, 2007.
3.AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da língua portuguesa. 2. ed. São Paulo: Publifolha
Houaiss, 2008.
4. https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508101931
FÀVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerências textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2009. (à
BIIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ABREU, Antonio Suarez. Curso de Redação. São Paulo: Ática, 2008.
2. FIORIN, José; SAVIOLI, Platão. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 2007.
3. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2006.
4. KOCH, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender - os sentidos do texto. São Paulo:
Editora Contexto, 2011.
TÍTULOS VIRTUAIS:
5. FONTANA, Niura Maria. Leitura, escrita e produção de textos. Caxias do Sul: EDUCS, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570616296%20
6.KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. 18 ed. São Paulo: Contexto, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/8585134607
7.WEG, Rosana Morais E. A língua como expressão e criação. São Paulo: Contexto, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572446198
2º PERÍODO
DISCIPLINA: FILOSOFIA E ÉTICA
112
EMENTA: Grandes correntes da Filosofia e da Ética. Ética e Moral. Ética e sociedade.
OBJETIVOS GERAIS
Propiciar o conhecimento das correntes filosóficas da Ética e Moral e como este debate influência a
constituição do Serviço Social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Definir os quadros históricos gerais da Filosofia, identificando as doutrinas éticas e buscando evidenciar
como o pensamento filosófico envolve questões éticas;
Distinguir o campo da ética do domínio da moral, mostrando as implicações de tal distinção sobre os
vínculos que se estabelecem necessariamente entre a responsabilidade humana, as normas e os valores;
Identificar o compromisso ético presente na construção e na utilização do conhecimento humano,
realçando a proximidade entre as ciências humanas e a sociedade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: Grandes Correntes da Filosofia e a Ética.
1.1 - Periodização da História da Filosofia: Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea.
1.2 - Quadro das doutrinas éticas fundamentais ao longo da História da Filosofia.
1.3 - O pensamento filosófico e os problemas éticos.
Unidade 2: Ética E Moral
2.1 – Distinção entre ética e moral.
2.2 – Perspectivas éticas e morais das normas e dos valores.
2.3 – Responsabilidade: liberdade versus determinismo.
Unidade 3: Ética E Sociedade
3.1 – O campo da ética e as Ciências Humanas.
3.2 – O compromisso ético na construção do conhecimento.
3.3 – A ética e a responsabilidade social.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
113
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
114
1.ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 2.
ed. São Paulo: Moderna, 2000.
2.NASCIMENTO, Elimar Pinheiro do (Org.). Ética. Rio de Janeiro: Garamond, 1997.
3.SÁNCHEZ, Adolfo Vásquez. Ética. 26 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
4.MATTAR, João. Introdução à filosofia. São Paulo: Pearson Prentice Hall,2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576056973
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite à filosofia. 13. ed. São Paulo: Ática, 2004.
2. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 8. ed. Rio de
Janeiro: J. Zahar, 2004.
3.NEEDLEMAN, Jacob. Coração de filosofia. 3. ed. São Paulo: Palas Athena, 2001.
4. BUARQUE, Cristovão. Da ética à ética. Curitiba: Ibpex, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578389277
DISCIPLINA: ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E QUESTÃO SOCIAL
EMENTA: Capitalismo: Desigualdade e Exclusão Social. Expressões Contemporâneas da Desigualdade e
Exclusão Social. Desigualdade e Exclusão Social: atuação do Serviço Social.
OBJETIVO GERAL

Analisar a desigualdade e exclusão social e suas repercussões no mundo contemporâneo,
identificando suas formas de enfrentamento;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender a reprodução da pobreza a partir das contradições do sistema produtivo
capitalista e da reestruturação produtiva;

Analisar a atuação do Serviço Social frente às questões sociais postas pela desigualdade e
exclusão social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: Capitalismo: Desigualdade e Exclusão Social
115
1.1 — O modo de produção capitalista e os processos de acumulação de capital
1.2 — As contradições do sistema capitalista e suas consequências sociais
1.3 — O modelo Taylorista/Fordista: limites e possibilidades para a classe trabalhadora.
1.4. - Reestruturação produtiva do capitalismo e suas implicações na sociedade contemporânea.
UNIDADE 2: EXPRESSÕES CONTEMPORÂNEAS DA DESIGUALDADE E EXCLUSÃO SOCIAL
2.1 – Questões sociais: o surgimento do conceito na literatura sociológica.
2.2 – Manifestações da questão social na contexto societário ao longo da história do capitalismo.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
116
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. São Paulo: Cortez, 1995.
2.CASTEL, Robert. Metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.
3.IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
4.BARBOSA. Alexandre de Freitas. O mundo globalizado. São Paulo: Contexto:2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572441810
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.ANTUNES, Ricardo. Sentidos do trabalho. São Paulo: Bom Tempo, 2000.
2.AZZARATO, Maurizio; NEGRI, Antônio. Trabalho imaterial: formas de vida e produção de
subjetividade. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
3.FREIRE, Lucia M. B. O serviço social na reestruturação produtiva. São Paulo: Cortez, 2003.
4.HARVEY, David. Condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 17. ed.
São Paulo: Loyola, 2008.
5.PASTORINI, Alejandra. Questão social em debate. São Paulo: Cortez, 2008.
6.ARAÚJO, Silvia Maria e. Sociologia: um olhar critico. São Paulo: Contexto, 2009.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572444378
DISCIPLINA: ECONOMIA POLÍTICA
EMENTA: Introdução aos conceitos econômicos. Evolução da ciência econômica. O funcionamento do
sistema de preços na economia. Introdução à teoria do consumidor. Introdução à teoria da produção.
Mercados e governo numa economia moderna.
OBJETIVO GERAL
Compreender as distintas escolas do pensamento econômico; Identificar as variáveis econômicas,
especialmente com relação ao ambiente micro, no contexto nacional e mundial.
117
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar, a partir dos temas da Economia, as matrizes mais significativas da análise econômicas
pertinentes ao Serviço Social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: Introdução aos conceitos econômicos
1.1– Definições, leis da economia e seus principais compartimentos
1.2 – Problemas básicos da organização econômica
1.3 – A abordagem científica; Fronteiras de possibilidade de produção
1.4 – A escassez de recursos e as necessidades ilimitadas
Unidade 2: Evolução do pensamento econômico
2.1 – Economia clássica
2.2 – Economia neoclássica2.3 – Economia marxista
2.4 – Economia keynesiana
Unidade 3: O Funcionamento do Sistema de Preços na Economia
3.1– Demanda individual e de mercado
3.2 – Oferta individual e de mercado
3.3 – Ponto de equilíbrio e variações da procura e oferta
3.4 – Elasticidade da procura e da oferta
Unidade 4: Introdução à Teoria do Consumidor
4.1 – As curvas de indiferença
4.2 – As preferências do consumidor
4.3 – A restrição orçamentária
4.4 – Bens substitutos e complementares
Unidade 5: Introdução à Teoria da Produção
5.1– A função de produção
5.2 – A Lei dos Rendimentos Decrescentes
5.3 – Os custos de produção
5.4 – Maximização de lucros
118
Unidade 6: Mercados e Governo numa Economia Moderna
6.1 – Oligopólio, Monopólio, Monopsônio
6.2 – Mercados competitivos; Concorrência monopolística
6.3 – Papel do Estado
6.4 – Regulamentação do Estado
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
119
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.LESSA C. & CASTRO A. Introdução a economia: uma abordagem estruturalista. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1976.
2.NOGUEIRA Da Costa. Economia em 10 lições. São Paulo: Makron, 2000.
3.ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 1997.
4.SINGER, Paul. Globalização e desemprego: diagnóstico e alternativas. 8. ed. São Paulo: Contexto,
2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572440936
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.PINHO, Diva Benevides (Org.); VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de (Org.). Manual de economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
2.SAMUELSON, P. A; NORDHAUS, W. D. Economia. Lisboa: McGraw-Hill de Portugal, 1993.
3. VASCONCELLOS, Marco Antonio S. Fundamentos de economia. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
4.VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de (Org.). Manual de economia. 4. ed. São Paulo: Saraiva,
2003.
5.MENDES, Judas Tadeu Grassi. Economia brasileira. São Paulo: Pearson Education, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574106
6.SINGER, Paul. O que é economia? 7.ed. São Paulo: Contexto, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572440899
DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA
EMENTA: A produção do conhecimento na universidade. Leitura crítica e técnicas de estudo. Ciência,
senso comum e método científico. Pesquisa como princípio científico e educativo.
OBJETIVO GERAL
Compreender a universidade como espaço de aprendizagem e de produção do conhecimento,
promovendo o desenvolvimento das habilidades de estudo e de pesquisa que contribuam para a
formação da atitude científica, com base em normas técnicas e orientações acadêmicas, com vistas à
formação profissional.
120
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar e praticar diferentes técnicas de leitura e estudo;
Distinguir senso comum de ciência e de outros tipos de conhecimento;
Reconhecer a importância do método científico e do compromisso social da ciência;
Identificar diferentes tipos de pesquisa, técnicas e instrumentos e compreender sua importância como
princípio científico e educativo;
Aplicar técnicas e procedimentos de pesquisa.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I - PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO, CIÊNCIA, SENSO COMUM E MÉTODO CIENTÍFICO
1.1 - Organização do estudo: individual e coletivo.
1.2 - Leitura crítica e técnicas de estudo: fichamento, esquema, resumo, resenha e outras.
1.3 - Senso comum, ciência e método científico.
1.4 - Compromisso social da ciência; verdade e ética.
Unidade II - PESQUISA COMO PRINCÍPIO CIENTÍFICO E EDUCATIVO
2.1 - Tipos de pesquisa e sua aplicação. Técnicas e instrumentos: observação, questionário e entrevista.
2.2 - Arte de pesquisar: tema e problema; delimitação do objeto de estudo; objetivos; justificativas,
referencial teórico e metodologia.
2.3 - Trabalhos acadêmicos: diferentes modalidades (projeto e relatório de pesquisa; artigo científico;
trabalho de conclusão de curso e monografia). Normas Técnicas da ABNT.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento
particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além
dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto,
hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento,
simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
121
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BARROS, Aidil Jesus da Silva e LEHFELD, Neide Aparecida. Fundamentos de metodologia científica.
3.ed. São Paulo: Pearson Education, 2008.
2. FACHIN, Odilia. Fundamentos de metodologia. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
3. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
4.CERVO, Amado Luiz. Metodologia científica. 6ª. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050476
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. KAHLMEYER-MERTENS, R. S.; FUMANGA, M.; TOFFANO, C. B.; SIQUEIRA, F. Como elaborar projetos
de pesquisa: linguagem e método. Rio de Janeiro: FGV, 2007.
2. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 10.ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
3. RUDIO, F. V. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 4.ed. RJ: Petrópolis: Vozes, 2007.
4. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
5. TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. 12. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006.
122
6.AZEVEDO,Celicina Borges. Metodologia cientifica ao alcance de todos. São Paulo: Manole, 2009.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520428979
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
EMENTA: A influência do pensamento conservador na profissionalização do Serviço Social no Brasil entre as décadas de 30 e 50. A expansão do capitalismo monopolista e surgimento das perspectivas norteamericana e europeia do Serviço Social. O Positivismo e Funcionalismo como sistematização do quadro
referencial teórico-metodológico do Serviço de Caso e do Serviço Social de Grupo.
OBJETIVO GERAL

Compreender, através da retrospectiva histórica, a influência conservadora na constituição da
profissão, através das abordagens individual / grupal como vertentes da organização do trabalho
profissional e de intervenção da realidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender a influência do positivismo e do funcionalismo no Serviço Social;

Identificar a construção teórico-metodológica do Serviço Social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 − A Profissionalização Do Serviço Social e suas condicionantes histórico-culturais.
1.1 Historicidade: relação entre capitalismo monopolista e as protoformas do Serviço Social.
1.2 As vertentes europeia e americana: sua relação com a Doutrina da Igreja e com as protoformas do
Serviço Social.
Unidade 2 − Os Principais aportes Teóricos do Pensamento Conservador no Serviço Social
2.1 Positivismo e Funcionalismo: As Categorias do Pensamento Positivista e Funcionalista, o Projeto
Positivista e Funcionalista de Sociedade e a influência de ambos na profissionalização do Serviço Social.
2.1.1 – A abordagem individual: valores postulados e procedimentos metodológicos.
2.2 Psicologismo, pragmatismo e a elaboração da abordagem de grupo.
2.2.1 – A abordagem grupal: valores postulados e procedimentos metodológicos.
Unidade 3 − O Serviço Social entre as décadas de 30 e 50.
123
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.BARTLET, Harriet. A base do serviço social. São Paulo: Thomson Learning, 2011.
2. ESTEVÃO, Ana Maria Ramos. O que é serviço social. 6ª. ed. São Paulo: Brasiliense, 2005.
3.IAMAMOTO, M. V. e Carvalho, R. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo, Cortez/Celats, 1983.
TÍTULO VIRTUAL:
124
4. CHINAZZO, Suzana Salete Raimundo. Epistemologia das ciências sociais. Curitiba: Intersaberes, 2013.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582126110
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL – 7a região. Assistente Social: ética e direitos: coletânea de leis e
resoluções. 4 ed. Rio de Janeiro, 2006.
2.MARTINELLI, M. L. Serviço social: identidade e alienação. São Paulo: Cortez, 1995.
3.IAMAMOTO, M. V. Renovação e conservadorismo no serviço social. São Paulo: Cortez, 1992.
4.SOUZA, Maria Luiza. Desenvolvimento de comunidade e participação. São Paulo: Cortez, 1990.
TÍTULO VIRTUAL:
65 MOREIRA, Cláudia Regina Baukar Silveira. História do Brasil: sociedade e cultura. Curitiba: Ibpex, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578384227
DISCIPLINA: Antropologia Cultural
EMENTA: Antropologia: o objetivo do estudo. A Relação sócio-histórica da cultura. Temas atuais da antropologia.
OBJETIVO GERAL

Compreender a importância da formação profissional inserida num contexto sócio-cultural;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Indicar as características da abordagem antropológica da realidade social contemporânea e seu
significado para o Serviço Social.

Contribuir para a criação de uma percepção do outro, suas diferenças e complementaridades.

Identificar a cultura como uma produção sócio-histórica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 ─ As correntes fundamentais do pensamento Antropológico
1.1 – O passado da etnologia. Bases ideológicas, autores e críticas: o Evolucionismo Social;
1.2 – O funcionalismo;
1.3 – O difusionismo e culturalismo;
1.4 – O estruturalismo.
Unidade 2 - Antropologia: o objetivo de estudo
2.1 — Sociedade e cultura
2.2 — Cultura e história de vida
125
2.3 — Representação e rótulos
Unidade 3 - A Relação sócio-histórica da cultura
3.1 - Identidade e História
3.2 – Diversidade cultural
3.3 – Preconceito e tolerância cultural
3.4 - Raça e etnia
3.5 – Etnocentrismo
Unidade 4 - Temas atuais da antropologia
4.1 — Multiculturalismo
4.1.2. – Mundialização dos costumes
4.1.3 – Novos mapas culturais
4.2 – Políticas afirmativas
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
126
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à antropologia social. Rio de Janeiro: Rocco, 2000.
2.LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 18. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
3. SANTOS. Que é cultura. 14. ed. São Paulo: Brasiliense, 2005.
4.GOMES. Mércio Pereira. Antropologia: a ciência do homem. São Paulo: Contexto, 2008.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572443838
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia da Letra, 2006.
2.Laplantine, F. Aprender antropologia. São Paulo, Brasiliense, 1987.
3.MARCONI, Marina de A.; PRESOTTO, Zélia M. N. Antropologia: uma introdução. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
4.MATTA, Roberto. Que faz o Brasil, Brasil? Rio de Janeiro: Rocco, 1984.
5.______. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. 4. ed. Rio de
Janeiro: Rocco, 1997.
5.SALAINI, Cristian Job; SANTOS, Marcio Martins dos; ROMERO, Fanny Longa et al. Cultura, globalização
e identidade Social. Curitiba: Intersaberes, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582124888
3º PERÍODO
127
DISCIPLINA: FILOSOFIA DA CIÊNCIA
EMENTA
Vertentes teóricas clássicas do Serviço Social. Vertentes teóricas do movimento de Reconceituação do
Serviço Social.
Debates epistemológicos das Ciências. Estruturalismo, Pós-estruturalismo e Pós-
modernidade
OBJETIVO GERAL
- Reconhecer as discussões epistemológicas discutidas no âmbito do Serviço Social.
- Identificar os principais aspectos presentes no processo de construção dos paradigmas teóricos do
Serviço Social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Relacionar o pensamento positivista e sua influência no campo científico e acadêmico com o Serviço
Social.
- Compreender a inserção do pensamento marxista no campo do Serviço Social.
- Constatar a inserção e a leitura de Althusser, Gramsci e Lucáks no campo do Serviço Social.
CONTEÚDO
Teoria do conhecimento e Epistemologia. Sentido da Ciência e a situação do Serviço Social no quadro
das Ciências Sociais. Noções fundamentais para a apreensão da construção histórica dos modelos de
pensar e agir socialmente, postulados pela antiguidade, idade média, modernidade e pós-modernidade.
"Unidade I - Vertentes teóricas clássicas do Serviço Social
1.1 Neotomismo
1.2 Positivismo
1.3. Marxismo
1.4. Husserl
Unidade II - Vertentes teóricas do movimento de Reconceituação do Serviço Social
2.1. Althusser, Gramsci, Lucáks
2.2: Escola de Frankfurt
2.3: Mounier
128
Unidade III - Debates epistemológicos das Ciências
3.1. O critério da verificabilidade de Karl Popper
3.2 Thomas S. Kuhn e a questão dos paradigmas
3.3 Bachelard e obstáculo epistemológico
3.4: Foucault: Saber e Poder Unidade
Unidade IV - Estruturalismo, Pós-estruturalismo e Pós-modernidade
4.1:Bordieu
4.2: Derrida
4.3: Giddens
4.4: Habermas.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
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Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. Rio de janeiro: Ática, 1995
2.COTRIM, G. Fundamentos da filosofia: história e grandes Temas. Cap. 11, p. 194-199. 16. ed. Rio de
Janeiro: Saraiva, 2006.
3.MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
TÍTULO VIRTUAL
4.GHIRALDELLI JÚNIOR, Paulo. Introdução à filosofia. São Paulo: Manole, 2003.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520416808
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.JAPIASSU, H. Introdução ao pensamento epistemológico. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1994.
2.MARX, K. e ENGELS, F. Ideologia alemã. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
3.COMTE, A. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
4.FOUCAULT, Michel. Resumo dos Cursos do Collège de France. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
5.BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. (Coleção Memória e Sociedade)
TÍTULO VIRTUAL:
6.BIANCHETTI, Paulo Meksenas. A trama do conhecimento. São Paulo: Papirus, 2008.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788530808709%20
DISCIPLINA: PENSAMENTO POLÍTICO
EMENTA: Política e Ciência Política: origens, importância e finalidades. A Ciência Política Moderna:
formação e desenvolvimento Estado, Governo e Sociedade. Ideologias do Pensamento Político
Contemporâneo.
OBJETIVO GERAL
130

Relacionar a Ciência Política com o estudo do poder, seu exercício, importância e finalidades.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender os conceitos fundamentais do pensamento político clássico e moderno.

Diferenciar as principais correntes do pensamento político contemporâneo.

Identificar, a partir dos clássicos da Ciência Política, as matrizes mais significativas da análise política pertinentes ao Serviço Social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Política e Ciência Política: origens, importância e finalidades
1.1 ─ As contribuições dos pensamentos grego e romano
Unidade 2 ─ A Ciência Política Moderna: formação e desenvolvimento
2.1 ─ O realismo político em Maquiavel
2.2 ─ Os contratualistas Hobbes, Locke, Rousseau
2.3 ─ O divisão dos poderes em Montesquieu
2.4 – A mudança política em Marx
Unidade 3 – Estado, Governo e Sociedade
3.1 – A Sociedade e o Estado: acepções sociológicas, jurídicas e filosóficas. A Nacionalidade: noções
básicas.
3.2 – Elementos constitutivos, características e classificação do Estado. Estado e Governo (forma/regimes). Estado Democrático de Direito.
3.3 − Sociedade Civil: várias acepções e caracterização
3.4 − Democracia: conceito, características e variações.
Unidade 4 - Estado e Democracia no Brasil Contemporâneo: dilemas e perspectivas. Constituição. Normas constitucionais. Interpretação e aplicabilidade. O poder constituinte: noções básicas e espécies. Triparticipação do poder.
4.1 – Fundamentos e Objetivos da República Federativa do Brasil
4.1 – Direitos fundamentais e garantias constitucionais.
4.2 – Da Ordem Social:
4.2.1 – Direitos sociais
4.2.2 – Da seguridade social:
131
4.2.2.1 – Da previdência social
4.2.2.2 – Da saúde
4.2.2.3 – Da assistência social
4.2 – Democracia no Brasil: contradições e desafios (descentralização, participação, novos arranjos político-institucionais, etc.)
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
132
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política: a filosofia e as lições dos clássicos. Rio de Janeiro: Campus,
2000.
2.CHEVALLIER, Jean- Jacques. As grandes obras políticas de Maquiavel aos nossos dias. 7ª. ed. São Paulo: Agir, 1995.
3.WEFFORT, Francisco C. (Org.) Os clássicos da política 1. 14 ed. São Paulo: Ática, 2006.
4. WEFFORT, Francisco C. (Org.) Os clássicos da política 2. 14 ed. São Paulo: Ática, 2006.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508105922BIBLIOGRAFI
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.AZAMBUJA, Darcy. Introdução à ciência política. 13 ed. São Paulo: Globo, 2001.
2.BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 7. ed. São Paulo: IMESP, 2004. 2 v.
3.BONAVIDES, Paulo. Ciência política. 10. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2004.
4.CALVEZ, Jean-Yves. Política: uma introdução. São Paulo: Ática, 1997
5.WAGNER, Adolfo e outros. Curso de ciência política: grandes autores do pensamento político contemporâneo. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.
6.HEYHOOD,Andrew. Ideologias Políticas. São Paulo: Ética, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508133826
DISCIPLINA: Política Social I
EMENTA: O Estado de Bem Estar. Política social e Estado capitalista. Cidadania, direitos sociais e política social. As trajetórias da Política Social Brasileira. Estado.
OBJETIVO GERAL

Analisar os impactos do projeto neoliberal na formulação e implementação das políticas sociais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Aprofundar as reflexões sobre a reforma do Estado e o reordenamento das políticas sociais
brasileiras.
133
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 − Abordagem conceitual:
1.1 – Conceitos e paradigmas de Política Social e Política Pública
1.2 – Políticas Públicas de Estado e Políticas Públicas de governo
1.3 – Política social, enfrentamento à pobreza e Serviço Social
Unidade 2: Conceituação e modelos de Estado de Bem-Estar Social
2.1 – Revisão da literatura sobre a conceituação do Welfare State
2.2 − O Modelo de Welfare State no contexto internacional, América latina e Brasil: possibilidades e
crise.
Unidade 3− O Estado brasileiro e o reordenamento das Política Social
3.1 – A formação do Estado brasileiro e as políticas sociais,
3.2 – Características histórico-estrutural das políticas sociais no Brasil
3.3 − Cronologização da Política Social no Brasil: do Império à Constituição de 1988
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao
conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo
contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes
ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do
conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
134
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez, 1995.
2.PEREIRA, P. A. Necessidades sociais. São Paulo: Cortez, 2000.
3.SPOSATI, A. et al. A assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras. São Paulo: Cortez, 1985.
4.CORTELLA, Mario Sérgio. Política para não ser idiota. São Paulo: Papirus 7 Mares,
2007.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788561773311
BIBILIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita; VANNUCHI, Paulo; KERCHE, Fábio (Org.). Reforma política e
cidadania. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2005
2.CARNOY, Martin. Estado e teoria política. 13. ed. Campinas: Papirus, 2007.
3.______. Cidadania, classe social e status. Rio de Janeiro: Zahar, 1967.
4.IAMAMOTO, Marilda Villela. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e
questão social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
5.PEREIRA, L. C. Bresser e SPINK P. Reforma do Estado e administração pública e gerencial. Rio de Janeiro: FGV, 2005.
6.ACQUAVIVA, Marcus Cláudio.Teoria geral do Estado. São Paulo: Manole, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520430262
135
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II
EMENTA: O modelo norte-americano Desenvolvimento de Comunidade e sua influência no Brasil. O
movimento de Reconceituação do Serviço Social na América Latina e suas expressões na renovação do
Serviço Social no Brasil. Perspectiva modernizadora e a reatualização do conservadorismo. Seminários
de Teorização do Serviço Social: documentos de Araxá, Teresópolis, Sumaré e Alto da Boa Vista.
OBJETIVO GERAL
Oferecer uma sinopse do processo profissional no Brasil e na América Latina nas décadas de sessenta e
setenta do século XX, relacionando-o com o contexto histórico-social e cultural.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar o processo de renovação do Serviço Social a partir do Movimento de Reconceituação e suas
inter-relações com a realidade brasileira no enfrentamento dos desafios da prática profissional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: Desenvolvimento de Comunidade nos Estados Unidos e sua influência no Brasil.
1.1 − Trajetória histórica do Desenvolvimento de Comunidade no Brasil.
1.2 − Concepções e prática a partir do modelo norte-americano de trabalho em comunidades.
Unidade 2: O processo de renovação/modernização do Serviço Social e o Movimento de Reconceituação.
2.1 – Conjuntura sócio-histórica política e ideológica do período: a imbricada relação entre desenvolvimento e subdesenvolvimento.
2.2 – Enfoques básicos, tendências e representantes na América Latina e no Brasil.
2.3 – Crítica Conservadora à reconceituação.
Unidade 3: Construções teórico-metodológicas expressas no processo de Renovação
3.1 – A perspectiva modernizadora e o processo de reatualização do conservadorismo:
3.1.1 – Seminários de Teorização do Serviço Social: Araxá, Sumaré, Teresópolis e Alto da Boa Vista.
3.2 – O Documento do Sumaré e a interlocução com a Fenomenologia
136
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao
conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo
contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes
ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do
conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.IAMAMOTO, Marilda Villela. Relações sociais e serviço social no Brasil. 18 ed. São Paulo: Cortez, 2005.
137
2.______. Renovação e conservadorismo no serviço social. São Paulo, Cortez, 1992.
3.SILVA, Maria Ozanira da Silva e (Coord.). Serviço social e o popular: resgate teórico-metodológico do
projeto profissional de ruptura. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.NETTO, J. P. Ditadura e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1995.
2.FALEIROS, V. De P. Metodologia e ideologia do trabalho social. São Paulo: Cortez, 1981.
3.IAMAMOTO, Marilda V. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. 7 ed. São Paulo: Cortez,2004.
4._______. M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro trabalho e questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
TÍTULO VIRTUAL:
5.DIAS, Reinaldo. Introdução a Sociologia. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918987
DISCIPLINA: Comunicação e Expressão da Escrita
EMENTA: Organização do discurso. Tópicos de língua padrão. Análise de textos de natureza técnicoadministrativa. A importância e os objetivos do estudo do relatório. Redação do texto técnico.
OBJETIVOS GERAIS
 Aprimorar o domínio de língua padrão;
 Redigir textos técnicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Compreender os princípios básicos de organização do discurso;
 Compreender os gêneros textuais como práticas sócio-comunicativas;
 Compreender e utilizar conceitos de língua padrão;
 Compreender e produzir textos técnicos;
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1: Modos de Organização do Discurso
1.4 – Descrição
1.5 – Narração
1.6 – Dissertação
138
UNIDADE 2: Tópicos de Língua Padrão
2.1 – Citação
2.2 – Crase
2.3 – Cujo/onde (emprego)
2.4 – Haver/ter/fazer/existir (emprego)
2.5 – Estudo dos pronomes de tratamento
2.5.1 – Abreviatura
2.5.2 – Posições hierárquicas
2.6 – Emprego dos pronomes átonos
2.7 – Anafóricos e relatores
2.8 – Estudo da pontuação
UNIDADE 3: Comunicação técnico-administrativa
3.1 – Análise de textos da área de conhecimento
3.2 – Estudo do relatório
3.2.1 – Análise e estrutura do gênero relatório
3.2.1.1 – Modalidade textual, polifonia e impessoalização do texto
3.2.2 – Análise e produção de relatórios
3.2.3 – Ata, Abaixo-assinado, Procuração, Requerimento, Edital, Memorando, Ofício e Parecer
UNIDADE 4: Redação do Texto Técnico
4.1 – Análise de textos técnicos
4.2 – Elaboração de textos técnicos
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
139
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.ABREU, Antonio Suárez. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2004.
2.CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 3. ed. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 2001.
3.FARACO, Carlos Albert e TEZZA, Cristóvão. Prática de texto para estudantes universitários. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1992.
4.COSTA, Iram Bemquerer Costa. Tessitura do texto escrito. São Paulo: Contexto, 2013.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572447829
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
140
1 FIORIN, José Luiz e SAVIOLLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e redação. 16. ed. São
Paulo: Ática, 2000.
2 INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação. São Paulo: Scipione, 1991.
3 MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2003.
4 SOARES, Magda Becker e CAMPOS, Edson Nascimento. Técnica de redação. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 2002.
5 SILVA, Maurício (org.). Ortografia da língua portuguesa: história, discurso, representações. São Paulo:
Contexto, 2009.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572444286
DISCIPLINA: PSICOLOGIA GERAL I
EMENTA: Principais contribuições à compreensão do desenvolvimento humano. Processos psicológicos
básicos na dinâmica saúde-doença. Noções de psicopatologia.
OBJETIVOS GERAIS
Refletir e a compreender os processos psicológicos básicos;
Compreender, através de fundamentação teórica, o ser humano numa perspectiva interdisciplinar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar, a partir de uma perspectiva da área de saúde, as matrizes mais significativas desta área
pertinentes ao Serviço Social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: Introdução À Psicologia
1.1 – Histórico e desenvolvimento da Psicologia como ciência.
1.2 – Psicologia e Interdisciplinaridade.
Unidade 2: Principais Teorias do Desenvolvimento Humano.
2.1 – Desenvolvimento humano: características e fatores determinantes.
2.1.1 – Contribuições de Freud.
2.1.2 – Contribuições de Erik Erikson.
2.1.3 – Contribuições de Piaget.
2.1.4 – Contribuições de Vygotsky.
2.1.5 – Contribuições de Skinner.
141
Unidade 3: Processos Psicológicos Básicos na Dinâmica Saúde/ Doença
3.1 – Percepção: conceito, diferença entre sensações e percepção.
3.2 – Motivação: conceito, hierarquia de motivos segundo Maslow.
3.3 – Emoção: conceito; componentes fisiológicos, subjetivos e comportamentais.
Unidade 4: Noções De Psicopatologia
4.1 – Conceito de Psicopatologia.
4.2 – Neurose e Psicose.
4.3 – Distúrbios de ansiedade e distúrbios de autopercepção.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
142
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.ERIKSON, Erik H. Infância e sociedade. 2. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
2MYERS, D.G. Introdução à psicologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
3.VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
BILIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.ATKINSON, R. L. et. al. Introdução a psicologia. 11. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
2.BOCK, Ana Maria Mercês; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
3. DAVIDOFF, Linda L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron, 2004.
4.LA TAILLE, Yves; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa; Piaget, Vygotsky, Wallon, teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
5 MORRIS, Charles G., MAISTO, Albert A. Introdução à Psicologia. 6ª. ed. São Paulo: Pearson, 2009.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918680
4º PERÍODO
DISCIPLINA: Orientações para a Prática Profissional
143
EMENTA: A instituição: seus sistemas de poder e o profissional de serviço social. O espaço profissional
do Serviço Social e os papéis do assistente social. Estratégias de ação profissional. Instrumentos e
técnicas de intervenção social. Principais técnicas de educação e organização populares. Produção de
informações. Registro e documentação. Diretrizes do estágio curricular supervisionado. Orientações
sobre a inserção nos campos de estágio.
OBJETIVO GERAL

Compreender as atividades de estágio na sua dimensão político-institucional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Problematizar as condições institucionais da prática profissional do Serviço Social;

Propiciar o conhecimento do instrumental técnico para a intervenção profissional no trato com
indivíduos, grupos, comunidades e movimentos populares.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – O espaço de realização da prática
1.1 - Instituições e as relações internas de poder. Instituições como espaço privilegiado do exercício
profissional: limites, desafios e possibilidades.
1.2 - Competências e habilidades do assistente social: o espaço profissional do serviço social
Unidade II – A dimensão ético-política do agir profissional
2.1-O princípio ético no exercício profissional do assistente social
2.2 - Estratégias de ação profissional
UNIDADE 3 − INSTRUMENTOS E TÉCNICAS DE INTERVENÇÃO SOCIAL.
3.1 − Principais técnicas de educação e organização populares.
3.2 − Produção de informações.
3.3 − Registro e documentação. Diretrizes do estágio curricular supervisionado. Orientações sobre a
inserção nos campos de estágio.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
144
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.ALBUQUERQUE, José Augusto G. Instituição e poder. Rio de janeiro: Graal, 1979.
2.GENTILLI, Raquel de Matos Lopes. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no
Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Veras, 2006.
145
3.MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. 2. ed. São Paulo:
Veras, 2006.
4.OYAMA,Thaís. A arte de entrevistar bem. São Paulo: Contexto, 2008.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572443913
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BONETTI, Dilsea Adeodata. et alii. Serviço social e ética: convite a uma nova práxis. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2006.
2.BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Estágio supervisionado. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008
3.CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (7. Região). Assistente
social: ética e direitos: coletânea de leis e resoluções. 4. ed. Rio de Janeiro, 2006.
4.FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e poder institucional. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
5.SOUZA, Herbert José. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Vozes, 2000.
6.AFONSO, Maria Lucia M. Oficina em dinâmica de grupos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788562553301
DISCIPLINA: POLÍTICA SOCIAL II
EMENTA: A alternativa neoliberal: políticas de ajuste e reforma do Estado – privatização, filantropização
e focalização das políticas sociais. A Constituição de 1988 e a Seguridade Social. As políticas Sociais no
Século XXI. O Serviço Social e a política social: relações e implicações.
OBJETIVO GERAL

Verificar as políticas sociais brasileiras contemporâneas e as possibilidades interventivas do
Serviço Social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar os principais marcos do debate contemporâneo da Política Sociais no Brasil,
aprofundando, de forma crítica, o estudo iniciado na disciplina Política Social I;

Situar a assistência social como política pública integrante do sistema de seguridade social como
“locus” privilegiado e o Terceiro Setor;

Identificar a dinâmica da política social na saúde, previdência e educação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
146
Unidade 1: O debate contemporâneo acerca do Estado e da Política Social.
1.1 – As políticas de ajuste neoliberal na América Latina e no Brasil,
1.2 – A nova relação entre estado e sociedade
1.3 – A Sociedade Civil e o Terceiro Setor
Unidade 2: Especificidades da seguridade social:
2.1 – A constituição brasileira e a seguridade social
2.2 – Assistência Social como política pública integrante da seguridade social
2.3 – Política Pública de Saúde, Previdência e educação.
Unidade 3: Os programas de transferência de renda na Política Social:
3.1: Debate conceitual
3.2: Modelos de Programas de Transferência de renda.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao
conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo
contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes
ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do
conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
147
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.MOTA, A. E. Cultura da crise e seguridade social. São Paulo: Cortez, 1995.
2.PEREIRA, P. A. Necessidades sociais. São Paulo: Cortez, 2000.
3.SPOSATI, A. et alii. A assistência na trajetória das políticas sociais brasileiras. São Paulo: Cortez, 1985.
4.BAYMA, Fátima. Saúde e previdência social- desafios para o terceiro milênio. São Paulo: Pearson Education, 2002.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918376
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.SADER, Emir; GENTILI, Pablo (Org.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o estado democrático. 5.
ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
2.BEHRING, Elaine Rossetti. Brasil em contra reforma: desestruturação do estado e perda de direitos.
São Paulo: Cortez, 2003.
3.LESBAUPIN, I. (Org.). O desmonte da nação. Petrópolis: Vozes, 1999.
4.SANTOS, W. G. Cidadania e justiça. Rio de Janeiro: Campus, 1979.
5.YAZBEK, Maria Carmelita. Classes subalternas e assistência social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
6. KAUCHAKJE, Samira. Gestão pública dos serviços sociais. 2ª. ed.. Curitiba: Ed. IBPEX, 2008.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578380304
DISCIPLINA: PROCESSO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL I
148
EMENTA: A centralidade do trabalho. O debate sobre as transformações do trabalho no século XX:
implicações para o Serviço Social.
OBJETIVO GERAL
Proporcionar conhecimentos sobre a categoria trabalho, suas transformações e o serviço social.
OBJETIVOS ESPECIFICOS

Discutir a centralidade da categoria Trabalho

Compreender as transformações do trabalho no século XX e as implicações para o Serviço Social
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 ─ A centralidade do trabalho
1.1 – Proposta teórico-metodológica de Marx sobre trabalho
1.2 – Tradição Marxista: as interpretações sobre trabalho no século XX
Unidade 2 – Transformações do trabalho no século XX: implicações no serviço social
2. 1 – Transformações operadas no universo do trabalho nos marcos da reestruturação produtiva
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
149
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1995.
2.MARX,Karl. O capital. São Paulo: Abril cultural, 1983.
3.MOTA, Ana. Elizabeth (Org.). A nova fábrica de consensos. São Paulo, Cortez, 1998.
4.ALBECHE, Deysi Lange.Universidade e sociedade: visões de um Brasil em construção. Caxias do Sul:
Educs, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570616401%20
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
2.CODO, Wanderley. O que é alienação. Col. Primeiros Passos. São Paulo: Brasiliense. 1993.
3.IAMAMOTO, Marilda Vilela; CARVALHO, Raul de. Relações sociais e Serviço Social no Brasil: esboço
de uma interpretação histórico-metodológica. São Paulo: Cortez, 1983.
4.IAMAMOTO, Marilda Vilela. Serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional.
8. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
5.MARTINS, José Souza. A política do Brasil: lúpem e místico. 1es. São Paulo: Contexto, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572446464
150
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III
EMENTA: O Projeto Profissional de Ruptura. Análise da trajetória da interlocução do Serviço Social com
a marxista e seus rebatimentos sobre as elaborações teórico-metodológicas da profissão. Análise teórico-metodológica de experiências profissionais pautadas na tradição marxista.
OBJETIVO GERAL

Proporcionar um estudo crítico sobre as perspectivas teórico-metodológicas do Serviço Social,
a partir da interlocução do Serviço Social com a tradição marxista.
OBJETIVO ESPECÍFICOS

Instrumentalizar à condução teórico-metodológica e técnico-instrumental do trabalho
profissional pautado na tradição marxista.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: Análise da trajetória da interlocução do Serviço social com a tradição marxista e seus rebatimentos sobre as elaborações teórico-metodológicas da profissão.
Unidade 2: O Projeto Profissional de Ruptura
2.1 – As produções teóricas da década de 80;
2.2 – O III Congresso Brasileiro de Assistência Social;
Unidade 3 ─ Análise teórico-metodológica de experiências profissionais
pautadas na tradição marxista.
3.1 – Proposta Metodológica de Ruptura
3.2 – Método BH
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao
conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo
contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes
151
ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do
conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.NETTO, J. P. Ditadura e serviço social. São Paulo: Cortez, 1995.
2.IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no serviço social. São Paulo: Cortez, 2004.
3.SILVA E SILVA, M. O. (Coord.). O Serviço social e o popular: resgate teórico-metodológico do projeto
profissional de ruptura. São Paulo: Cortez, 1995.
4.PINSKY, Jaime. O Brasil no contexto:1987-2007. São Paulo: Contexto, 2207.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572443531
152
BIBILIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.FALEIROS, V. P. Estratégias em Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997.
2._ Metodologia e ideologia do trabalho social. São Paulo: Cortez, 1981.
3.IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez, 1998
4.MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Ideologia alemã: 1° capítulo seguido das teses sobre Feuerbach. 9. ed.
São Paulo: Centauro, 2006.
5.MARTINS, José de Souza. A política do Brasil lúmpen e místico. São Paulo: Contexto, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572446464
DISCIPLINA: Legislação Social I
EMENTA: O Direito como Ciência Social – Fundamentos. Fontes do Direito. Atos Jurídicos e Fatos Jurídicos. O Estado. Nacionalidade. Governo. Organização Nacional. Poder e Cidadania. Legislação e Direito
Social do Menor. Legislação e Direito Social da Mulher e da Companheira. Legislação – Sistema Penitenciário. Direito Social do Interno. Legislação e Direito Social do Idoso e do Excepcional.
OBJETIVO GERAL
Entender a dimensão do direito brasileiro no que concerne à legislação social, com ênfase nas temáticas
mais significativas para a prática do Serviço Social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar, a partir da teoria jurídica, as matrizes mais significativas da análise pertinentes ao Serviço
Social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: O Direito como Ciência Social – Fundamentos
1.1 ─ Noções de Direito – conceito, finalidade e função social.
1.2 ─ Direito e sociedade – o direito e outros meios como instrumentos de controle social
1.3 – Relação do Direito com outros ramos do Direito.
1.4 - Fontes do Direito.
1.5 – A Lei. Classificação, eficácia e funções. A Norma Jurídica.
Unidade 2: Direito Constitucional: Constituição. Normas constitucionais. Interpretação e aplicabilidade.
153
2.1 – Fundamentos e Objetivos da República Federativa do Brasil
2.1.1 – Direitos fundamentais e garantias constitucionais.
2.2 – Da Ordem Social:
2.2.1 – Direitos sociais
2.2.2 – Da seguridade social:
2.2.2.1 – Da previdência social
2.2.2.2 – Da saúde
2.2.2.3 – Da assistência social
Unidade 3: Legislação e Direito Social da Criança e do Adolescente.
3.1 – Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei n° 8.069/90.
3.2 – Histórico da legislação Infanto-Juvenil.
3.3 – Teoria da Proteção Integral – crianças e adolescentes como sujeitos de direitos.
3.4 – Constituição Federal/88 – Art. 227. – Dever do Estado, da sociedade e da família.
3.5 – Direitos fundamentais e a garantias de prioridade – órgãos de atendimento
Unidade 4: Legislação e Direito Social da Mulher e da Companheira.
4.1 – Isonomia-CF, Direito Civil, Código Civil (Família) e Direito do Trabalho.
4.2 – A Companheira - Lei n° 6.015/73 – Direitos. A Entidade Familiar na Constituição/88.
Unidade 5: Legislação – Sistema Penitenciário.
5.1 – Evolução do conceito de pena.
5.2 - Princípios gerais da pena: legalidade, individualidade e proporcionalidade.
5.3 – Classificação das penas: privativa de liberdade, restritiva de direitos e multa.
5.4 – Regime disciplinar diferenciado.
5.5 - Direito Social do Interno.
Unidade 6: Violência Doméstica e a Lei Maria da Penha:
6.1 – Violência Doméstica: conceito, sujeito passivo e questões controversas.
6.2 – Órgãos de Atendimento.
Unidade 7: Legislação e Direito Social do Idoso e do Excepcional.
7.1 – Direitos. Atendimentos prioritários. Alimentos do ascendente em relação aos descendentes / idosos.
154
7.2 – Excepcionais – Legislação pertinente. Questionamentos. O papel do Estado, Município e União
Federal.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
155
1.FOUCAULT, Michel. Verdade e as formas jurídicas. 3. ed. Rio de Janeiro: NAU, 2005.
2. ISHIDA, Valter Kenji. Estatuto da criança e do adolescente: doutrina e jurisprudência. 8.ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
3.LIMA, Hermes. Introdução à ciência do direito. 33. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Freitas Bastos,
2002.
4.MACHADO, Cláudio da Costa (Org.). Estatuto da Criança e do Adolescente interpretado. São Paulo:
Manole, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520432761%20
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BRASIL. Constituição Federal do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2006.
2.CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (7. Região). Assistente
social: ética e direitos: coletânea de leis e resoluções. 4. ed. Rio de Janeiro, 2006.
3.LIBERATI, Wilson Donizeti. Comentários ao Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Malheiros, 2006.
4.SECCO, Orlando de Almeida. Introdução ao estudo do direito. 10. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2007.
MONDAINI, Marco. Direitos humanos no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572444224
5º. PERÍODO
DISCIPLINA: HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRODESCENDENTES
EMENTA
O impacto cultural do contato entre europeus e índios.As semelhanças e diferenças entre a escravidão
indígena e a escravidão negra. A guerra justa e a ocupação do interior do território. A abolição da escravatura e a negação da cidadania negra. A política indigenista. As contribuições do índio e do negro à
cultura brasileira. O movimento negro e as políticas afirmativas. Índios e afro-descendentes como sujeitos históricos.
OBJETIVO GERAL
- Compreender as relações raciais brasileiras.
156
- Reconhecer a importância cultural dos povos que habitavam o Brasil antes da chegada dos portugueses.
- Refletir sobre a introdução dos africanos na economia nacional, suas estratégias de resistência à escravidão e sua a luta pelo acesso à cidadania nos séculos XX e XXI.
- Compreender o impacto de índios e negros no processo físico, econômico, social e cultural de construção da Nação Brasileira.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Reconhecer a importância do patrimônio pré-colonial brasileiro como componente cultural da nação.
- Relacionar o processo de aculturação indígena e a extinção de várias tribos.
- Desenvolver uma visão teórica e crítica sobre a importância da mão-de-obra escrava indígena e africana dentro do projeto colonial português.
- Entender a atuação dos órgãos de proteção aos índios dentro de projetos econômicos, políticos e sociais específicos.
- Refletir sobre as diversas formas de resistência negra: os quilombos, a capoeira e o Movimento Negro
no Brasil.
- Compreender a situação atual dos povos indígenas a partir das condições históricas brasileiras.
- Conhecer as políticas afirmativas e a inserção do negro na sociedade brasileira contemporânea.
CONTEÚDOS
Unidade 1 – O impacto cultural do contato entre europeus e índios:
1.1 – O primeiro contato: o século XVI. O impacto do contato;
1.2 – As novas discussões sobre o apresamento indígena;
1.3 – A mão-de-obra escrava indígena e africana;
Unidade 2 – A economia colonial, a escravidão negra e a resistência:
2.1 – A religiosidade: campo privilegiado de estudos, assim como de construção
de solidariedades internas às comunidades negras, mas também de integração e de resistência à sociedade escravista;
2.2 – Formas de resistência ao poder escravista: fugas, rebeliões, quilombos e negociação. As reações
variadas dos detentores
do poder: tolerância e repressão;
2.3 – Os laços que ligam os afro-descendentes no Brasil às sociedades africanas;
Unidade 3 - A contribuição de índios e negros à cultura brasileira:
3.1 – O saber indígena;
3.2 – A cultura afro-descendente;
157
3.3 – O sincretismo religioso: o choque entre as religiões Católica, Afro-descendentes e Indígenas;
Unidade 4 – As diferentes leituras da questão racial brasileira:Relatório - Plano de Ensino 05/02/2013
15:46
Página: 2/2
4.1 – Os órgãos de proteção indígenas: do Serviço de Proteção aos Índios (SPI) à
Fundação Nacional do Índio (FUNAI);
4.2 – A Constituição de 1988 e sua importância para o Movimento Negro e para os povos indíenas;
4.3 – A Conferência Mundial dos Povos Indígenas sobre Território, Meio Ambiente e Desenvolvimento RIO-92. O índio
como sujeito histórico, agente de sua própria história;
4.4 – O Estado reconhece a existência do racismo no Brasil: a afirmação simbólica feita pelo então presidente Fernando
Henrique Cardoso e as políticas públicas afirmativas decorrentes do fato;
4.5 – As cotas raciais nas Universidades públicas e sua importância na auto-afirmação do negro enquanto sujeito histórico,
agente de sua própria história;
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáti158
cos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.FLORENTINO, M. Em costas negras. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
2.MONTEIRO, John Manuel. Negros da terra. São Paulo: Cia. das Letras, 1994.
3.VAIFAS, Ronaldo. A heresia dos índios. São Paulo: Cia. das Letras, 1995.
TÍTULO VIRTUAL:
4.FUNARI,Pedro Paulo. Pré-história do Brasil. São Paulo: Contexto, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572441933
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.CUNHA, Manuela C. da. História dos índios no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1992
2.REIS, J. J. A morte é uma festa: ritos fúnebres e revolta popular no Brasil do século XIX, São Paulo: Cia.
das Letras, 1991.
3.GOMES, F. Histórias de quilombolas: mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro - século
XIX. Arquivo nacional, 1995
4.GADOTTI, M. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal, 1992.
5.SILVA, T.T. (Org.). Alienígenas em sala de aula: uma introdução aos estudos culturais em educação.
Petropolis: Vozes, 1995.
TÍTULO VIRTUAL
6. RAMOS, Fábio Pestana. Eles formaram o Brasil. São Paulo: Contexto,2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572444590
DISCIPLINA: Ética Profissional
159
EMENTA: O papel da ética no Serviço Social. Os Códigos de Ética dos Assistentes Sociais, história e contemporaneidade. O código de 1993 e sua função no projeto ético-político da profissão. Desafios na intervenção.
OBJETIVO GERAL
Refletir sobre o processo histórico de construção do ethos profissional, seus valores e implicações para
a instrumentalidade do Serviço Social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Discutir sobre os fundamentos ontológico-sociais da ética e da moral

Apresentar o debate contemporâneo da profissão sobre o projeto ético-político profissional,
condições de surgimento, seu significado político, seus fundamentos filosóficos e teóricometodológicos, os desdobramentos jurídico-políticos deste projeto e os desafios para sua
efetivação, tomando como suporte o código de ética em vigor.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 ─ Fundamentos ontológicos da ética e da moral
Unidade 2 – A ética profissional do Serviço Social na matriz conservadora e sua relação com a sociedade
brasileira da década de 30 à década de 70.
2.1 – O Estado, a questão social e a institucionalização do Serviço Social no capitalismo monopolista
brasileiro nas décadas de 30 e 40.
2.2 – O significado da profissão no contexto do Estado autocrático-burguês
Unidade 3 – O pensamento crítico e a ética profissional do Serviço Social após a década de 80
3.1 – O contexto ideo-político e social que demandou a revisão
3.2 − O Código de Ética de 1986
Unidade 4 - O projeto ético-político e a organização jurídico-política acadêmica do Serviço Social ao final
do século XX
4.1 − O Código de ética de 1993
160
4.2 − A ética no debate contemporâneo do Serviço Social
4.3 – O projeto ético-político na intervenção profissional
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao
conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo
contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes
ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do
conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
161
1BARROCO, Maria Lucia S. Ética. Fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Cortez, 2008.
2.BONETTI, Dilsea Adeodata. et alii. Serviço social e ética: convite a uma nova práxis. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2006.
3.CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (7. Região). Assistente
social: ética e direitos: coletânea de leis e resoluções. 4. ed. Rio de Janeiro, 2006.
4.ANTUNES, Maria Theresa Pompa. Ética. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2002.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574540
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BARROCO, Maria Lucia S. Ética e Serviço Social. Fundamentos Ontológicos. São Paulo: Cortez, 2001.
2.CHAUÍ, Maria Helena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995
3.OLIVEIRA, Manfredo Araújo. Ética e práxis histórica. São Paulo: Ática, 1995.
4.SALES, Mione Apolinário; BRITES, Cristina Maria. Ética e práxis profissional. 2. ed. Brasília: CFESS,
2003, V.1.
5.SIMIONATTO, Ivete. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influências no Serviço Social. Florianópolis/São Paulo, UFSC/Cortez, 1995.
6.FELIZARDO, Aloma Ribeiro. Ética e direitos humanos: uma perspectiva profissional. Curitiba: Intersaberes, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582127957
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO SERVIÇO SOCIAL I
EMENTA: Introdução ao exercício da prática profissional. Desenvolvimento de atividades teórico-prática
supervisionada. Instrumentais para prática profissional
OBJETIVO GERAL

Desenvolver habilidades e articular conteúdos para a análise da experiência no estágio
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Inserir aluno no campo de estágio, compreendendo o seu quadro institucional e os serviços ali
desenvolvidos;
162

Compreender as atividades de estágio na sua dimensão político-institucional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Orientações para inserção no campo de estágio
1.1 – Legislação referente aos estágios
1.2 − Diretrizes gerais do estágio curricular
1.2.1 – Documentações gerais
Unidade 2 − Desenvolvimento de atividade teórico-prática supervisionada .
2.1 – Bibliografia específica para os campos de estágio
2.2 – Diário de Campo
2.3 − Plano de estágio
Unidade 3 − Instrumentais para prática profissional
3.1 – Principais técnicas
3.2 – Produção de informações
3.3 – Leitura de documentações (política social específica, projetos, levantamentos, pesquisas, estatísticas, históricos, programas e projetos do Serviço Social)
3.4 − Sistematização e análise do trabalho realizado: diário de campo e relato de atividades
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
As atividades serão desenvolvidas com vistas à integração teoria e prática, bem como a construção e
reconstrução do conhecimento de forma a apresentar elementos fundamentais para o desenvolvimento das habilidades inerentes à iniciação científica e, competências para análises e discussões das temáticas atuais do Projeto Ético –Político do Serviço Social.
O tutor à distância apresentará o conteúdo programático.
O tutor presencial deverá possibilitar o acompanhamento e a discussão das situações vivenciadas pelos
alunos nos diferentes campos de estágios, onde o aluno deverá buscar os conhecimentos teóricos e
metodológicos necessários ao exercício da profissão.
163
A supervisão far-se-á também através da instrumentalização do aluno quanto ao registro do estágio:
diário de campo e relatórios.
AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino–aprendizagem será feita por meio de relatórios de estágio e trabalhos, bem como, da apresentação do diário de campo, relatório final do campo de estágio, avaliação do supervisor
de campo e supervisor acadêmico e o cumprimento da carga horária prevista pela Universidade.
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis). Este
resultado será a soma das avaliações dos documentos, nota do supervisor de campo e a nota de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Estágio supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995.
2.CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (7. Região). Assistente
social: ética e direitos: coletânea de leis e resoluções. 4. ed. Rio de Janeiro, 2006.
3.MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. 2. ed. São Paulo:
Veras Editora; Lisboa: CPIHTS, 2003.
4.BATISTA, Erika. Iniciação científica em ciências humanas. Curitiba:Ibpex, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578385705
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.CONSELHO FEDERAL DO SERVIÇO SOCIAL. Estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate. 7. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
2.GENTILLI, Raquel de Matos Lopes. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no
serviço social. 2. ed. São Paulo: Veras, 2006.
3.GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do Serviço Social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
4.IAMAMOTO, Marilda Vilela. Renovação e conservadorismo no serviço social. São Paulo: Cortez, 2004.
5.MOTA, Ana Elizabeth. et alli (Org.). Serviço Social e saúde: formação e trabalho profissional. 2. ed. São
Paulo: Cortez / Brasília: OPAS, OMS, Ministério da Saúde / Recife: ABEPSS, 2006
6..MASCARENHAS, Sidinei Augustos. Metodologia Científica: São Paulo : Pearson Education do Brasil,
2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574595
164
DISCIPLINA: Pesquisa em Serviço Social I
EMENTA: A pesquisa social. Base conceitual e tipologia da pesquisa. Pesquisa e Serviço Social. Pesquisa
em Serviço Social. A Construção do Objeto de Pesquisa. Formulação dos Pressupostos.
OBJETIVO GERAL

Compreender a importância da pesquisa científica e social para a construção do
conhecimento, considerando a natureza da investigação em Serviço Social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar diferentes tipos de pesquisa e as etapas da pesquisa;

Qualificar para o processo de elaboração de projetos de pesquisa e o trabalho de conclusão
de curso em forma de monografia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 - Revisão de Metodologia Científica
1.1-
Tipos de pesquisa científica
1.2-
Apresentação e formatação da pesquisa científica: ABNT
Unidade 2 - A Pesquisa Social
2.1- O objeto e a problematização nas Ciências Sociais
2.2- A base conceitual da pesquisa social
2.3- A relação da pesquisa com a produção do conhecimento científico
2.4- O significado da pesquisa no Serviço Social
Unidade 3 - Questões teórico-metodológicas da estrutura do projeto de pesquisa
3.1- Definições e importância do projeto de pesquisa
3.2- O tema da pesquisa e sua relevância; o problema e a delimitação do objeto
3.3- Formulação dos pressupostos da pesquisa (hipóteses)
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao
conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo
contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes
165
ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do
conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão
temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de
pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos.
Para esta disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais
atividades e estratégias de ensino e elabora a primeira parte do projeto de pesquisa.
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis).
Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota de participação nos
fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Método nas ciências naturais e sociais:
pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2004.
2.GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
3.MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23. ed. Petrópolis: Vozes,
2004.
4 DIEHL, Astor Antônio; TATIM, Denise Carvalho. Pesquisa em ciências sociais aplicadas: métodos e
técnicas. 3ª. ed. São Paulo: Pearson, 2010.
166
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918949
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 19. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006.
2.JUNIOR, J. F. Que é realidade. São Paulo: Brasiliense, 1991.
3.SETUBAL, A. A. Pesquisa em serviço social: utopia e realidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
4.SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
5.DEMO, Pedro. Pesquisa qualitativa: aportes metodológicos. São Paulo: Papirus, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788530806248%20
DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO SOCIAL II
EMENTA: A relação de emprego. O repouso anual remunerado. O contrato de emprego por prazo determinado. A extinção da relação de emprego. Dos Direitos Sociais(CF/88). FGTS: Lei nº 5.107. Os benefícios previdenciários.
OBJETIVO GERAL
Oferecer ao aluno a dimensão do direito brasileiro, no que concerne à legislação trabalhista e previdenciária, com ênfase nas temáticas mais significativas para a prática do Serviço Social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Possibilitar a formação de alunos críticos, construtivos e criativos. Aptos, portanto, para
atender às exigências do mercado de trabalho globalizado.

Identificar, a partir dos direitos trabalhistas, as matrizes mais significativas para defesa dos direitos sociais pertinentes ao Serviço Social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: Relação Individual de Emprego
1.1 ─ Da relação de emprego
1.2 ─ Da formação da relação de emprego
1.3 ─ Do salário – da remuneração e da Equiparação Salarial
1.4 ─ Do repouso semanal remunerado
167
1.5 ─ Da alteração da relação de emprego
Unidade 2: Do repouso anual remunerado
2.1 ─ Da aquisição do direito
2.2 ─ Da concessão do direito
2.3 ─ Do abono pecuniário
2.4 ─ Das férias coletivas
2.5 – Das faltas legais
Unidade 3: Do contrato de emprego por prazo determinado
3.1 ─ Do contrato de experiência
3.2 ─ Do contrato por obra certa
3.3 ─ Do prazo de validade
3.4 ─ Dos requisitos
3.5 ─ Das verbas rescisórias
3.6 – Do contrato por prazo determinado da Lei 9.601/98
Unidade 4: Da extinção da relação de emprego
4.1 – Do aviso prévio
4.2 – Da dispensa sem justa causa
4.3 ─ Da rescisão indireta
4.4 – Do seguro-desemprego
4.5 – Do FGTS
Unidade 5: Dos benefícios previdenciários
5.1 ─ Do auxílio-doença
5.2 ─ Do auxílio – acidente
5.3 ─ Do abono anual
5.4 ─ Do salário-família
5.5 ─ Da aposentadoria por invalidez
5.6 – Da aposentadoria por tempo de contribuição
5.6.1 – Da aposentadoria proporcional
5.6.2 – Da aposentadoria integral
5.7 – Da aposentadoria por idade
5.8 ─ Da aposentadoria especial
168
5.9 ─ Da pensão por morte
5.10 ─ Do salário maternidade
5.11 ─ Do auxílio reclusão
5.12 ─ Do auxílio-doença por acidente do trabalho
5.13 ─ Da reabilitação profissional
5.14 ─ Do amparo assistencial ao idoso e ao deficiente
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
169
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.BRASIL. Consolidação das leis trabalhistas. São Paulo: Saraiva, 2001.
2.CORREIA, Marcus Orione Gonçalves; CORREIA, Érica Paula Barcha. Curso de direito da seguridade
social. 3. ed. rev., ampl. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007.
3.OLIVEIRA, OLIVEIRA, Aristeu de. Consolidação da legislação previdenciária: regulamento e legislação
complementar. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
4.MACHADO, Antonio Cláudio da Costa (organizador).CLT interpretada. 2ed. Barueri, SP:Manole, 2009.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520429273
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BRASIL. Constituição Federal do Brasil. São Paulo: Saraiva, 2001.
2.MARTINS, Sérgio Pinto. Direito do trabalho. 19. ed. atual. São Paulo: Saraiva, 2004.
3.______. Direito processual do trabalho: doutrina e prática forense, modelos de petições, recursos,
sentenças e outros. 28. ed. atual. São Paulo: Atlas, 2008.
4.SÜSSEKIND, Arnaldo et al. Instituições de direito do trabalho. 21. ed. São Paulo: LTr, 2004. 2 v.
5.ZAINAGHI, Domingos Savio. Curso de legislação social: direito do trabalho. 11. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
6.ALMEIDA, André Luiz Paes de. Direito do trabalho, material, processual e legislação especial. São
Paulo: Rideel, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533917286
DISCIPLINA: SUSTENTABILIDADE
170
EMENTA: As classes sociais e os movimentos sociais no capitalismo contemporâneo. A agenda
profissional do Serviço Social na contemporaneidade e a participação junto aos movimentos sociais e na
discussão sobre sustentabilidade.
OBJETIVO GERAL

Compreender a dinâmica do Estado, sua refuncionalização na mundialização do capital, a
participação da Sociedade Civil e os movimentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender a mundialização do capital e a crise dos Estados nacionais;

Propiciar o debate das classes sociais e dos movimentos sociais no capitalismo
contemporâneo;

Oferecer as características da agenda profissional do Serviço Social frente à demanda de
movimentos sociais.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: Mundialização do capital
1.1 – O Estado Nacional no quadro da mundialização do capital
1.2 – A configuração sócio-política da América latina no período de mundialização do capital
Unidade 2: Classes sociais e movimentos sociais no capitalismo contemporâneo
2.1 – Mudança no mundo do trabalho e desigualdades sociais
2.2 – Novos movimentos sociais frente à globalização
Unidade 3: A agenda profissional na contemporaneidade
3.1 – O Serviço Social e os movimentos sociais no mundo do trabalho: Sindicatos, CUT, Força Sindical,
etc.
3.2 – O Serviço Social e os movimentos sociais de defesa de direitos ( Mulheres, criança e adolescente,
etc )
3.3 – O Serviço Social e os Movimentos sociais de defesa do meio ambiente e direitos transgeracionais.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
171
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.HARVEY, David. A condição pós-moderna. São Paulo: Loyola, 1995.
2.IANNI, Octávio. Teorias da globalização. 14. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
3.SADER, E., GENTILLI, P. Pós-Neoliberalismo II – que Estado para que democracia? 4ed. Petrópolis:
Vozes, 2004.
4.ULTRAMARI, Clóvis. Desenvolvimento local e regional. São Paulo: Ibpex, 2009.
172
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578383046
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.CHESNAIS, François. Mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
2.HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
3.HOBSBAWM, E. J. A era dos extremos. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
4.IANNI, Octávio. Sociedade global. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005
5.PHILIPPI JR, Arlindo; SAMPAIO, Carlos Alberto Cioce; FERNANDES, Valdir. Gestão de natureza pública
e sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520431146%20
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS E EDUCAÇÃO POPULAR.
Essa disciplina insere-se no debate teórico que investiga os aspectos históricos, políticos, legais, conceituais e pedagógicos da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Popular no Brasil.
Os marcos teórico-metodológicos desenvolvidos ao longo do processo de constituição do campo da EJA
foram fortemente influenciados pela obra de Paulo Freire e sua ação política, enquanto educador engajado e comprometido com as transformações sociais. Assim, a disciplina fundamenta uma compreensão
da Educação de Jovens e Adultos e da Educação Popular no Brasil a partir de uma abordagem freireana
que contribua para a compreensão das condições histórico-sociais que produziram a baixa escolaridade
de jovens e adultos trabalhadores e para a fundamentação teórica das possibilidades de intervenção
pedagógica para essa modalidade nos dias atuais.
EMENTA
Perspectiva histórica da EJA e da Educação Popular no Brasil. Base legal e políticas públicas referentes à
EJA. Pensamento e pedagogia freireana. As especificidades do trabalho com jovens e adultos:
fundamentos e princípios teórico-metodológicos. As diferentes propostas de EJA no Brasil: experiências
de educação básica na modalidade. O material didático para a EJA.
OBJETIVOS GERAIS
- Compreender a Educação de Jovens e Adultos e a Educação Popular na sua perspectiva histórica, política e legal;
- Conhecer os principais fundamentos e princípios teórico-metodológicos da EJA;
- Conhecer o pensamento e a pedagogia freireana no contexto da EJA e da Educação Popular;
173
- Analisar materiais didáticos, projetos e experiências da EJA, considerando avanços e retrocessos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Refletir sobre a legislação atual da EJA: o parecer CEC/CNE11/2000;
- As políticas públicas para a área;
- Identificar as iniciativas de EJA no âmbito da sociedade civil;
- Identificar os desafios metodológicos na EJA: a construção
docente e discente do conhecimento;
- Refletir sobre a formação do educador frente às particularidades da EJA;
- Categorizar os princípios da pedagogia freireana.
CONTEÚDOS
Unidade I - Abordagem histórica da EJA no Brasil
1.1 As primeiras campanhas de alfabetização nos anos de 1940.
1.2 Educação de Adultos e Cultura Popular - as experiências da Educação Popular nos anos de 1960.
1.3 O MOBRAL e o Ensino Supletivo.
Unidade II - Legislação e Políticas Públicas em EJA no Brasil.
2.1 A EJA na Constituição de 1988 e na LDB 9394/96.
2.2 As conferências internacionais: Hamburgo, Jomtiem e Dakar.
2.3 As Diretrizes Curriculares Nacionais - O Parecer CEB/CNE 11/2000.
Unidade III - O pensamento politico-pedagógico freireano e a Educação Popular.
3.1 Trajetória intelectual de Paulo Freire: obra e vida.
3.2 Conceitos freireanos da Educação Popular:autonomia,conscientização e libertação.
3.3 A EJA e a Educação Popular numa perspectiva freireana.
Unidade IV - Princípios Pedagógicos e especificidades da EJA.
4.1 As características dos alunos da EJA: mundo do trabalho e identidades
juvenis.
4.2 Currículo e Práticas Curriculares de alfabetização na Educação de Jovens e Adultos.
4.3 Diferentes ações desenvolvidas na EJA: experiências curriculares e materiais didáticos.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contem174
pla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.GADOTTI, M.; ROMÃO, J. Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. São Paulo: Cortez,
2001.
2.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
3.SOARES, M. "Alfabetização e letramento". São Paulo: Contexto, 2010.
4.PAULA, Cláudia Regina de. Educação de jovens e adultos: a educação ao longo da vida. Curitiba: Ibpex, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578388652
175
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.SOARES, L. Educação de Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
2.MOURA, T. A formação de professores (as) para a Educação de Jovens e Adultos em questão? São
Paulo: Edufa, 2007.
3.FREIRE, P. Pedagogia do oprimido?. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005
4.OLIVEIRA, I. Leituras freireanas sobre a educação? São Paulo: UNESP, 2003
5.HADDAD, S. Novos caminhos em educação de jovens e adultos - Eja - Col. Ação Educativa. Rio de
Janeiro: Global, 2007
6.SOUZA, Maria Antonia. A educação de jovens e adultos. Curitiba, IPex, 2007.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788599583531
DISCIPLINA: DIREITO AMBIENTAL
EMENTA: O Direito como Ciência Social – Fundamentos. Fontes do Direito. Atos Jurídicos e Fatos Jurídicos. O Estado. Nacionalidade. Governo. Organização Nacional. Poder e Cidadania. Direito Ambiental
OBJETIVO GERA
Entender a dimensão do direito brasileiro no que concerne ao Direito Ambiental, com ênfase nas temáticas mais significativas para a prática do Serviço Social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar, a partir da teoria jurídica, as matrizes mais significativas da análise pertinentes ao Serviço
Social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1: O Direito como Ciência Social – Fundamentos
1.1 ─ Noções de Direito – conceito, finalidade e função social.
1.2 ─ Direito e sociedade – o direito e outros meios como instrumentos de controle social
1.3 – Relação do Direito com outros ramos do Direito.
1.4 - Fontes do Direito.
1.5 – A Lei. Classificação, eficácia e funções. A Norma Jurídica.
Unidade 2: Direito Constitucional:Constituição. Normas constitucionais. Interpretação e aplicabilidade.
176
2.1 – Fundamentos e Objetivos da República Federativa do Brasil
2.1.1 – Direitos fundamentais e garantias constitucionais.
2.2 – Da Ordem Social:
2.2.1 – Direitos sociais
2.2.2 – Da seguridade social:
2.2.2.1 – Da previdência social
2.2.2.2 – Da saúde
2.2.2.3 – do Meio Ambiente
Unidade 2: Mundialização do capital
2.1 – O Estado Nacional no quadro da mundialização do capital
2.2 – A configuração sócio-política da América latina no período de mundialização do capital
Unidade 3: A agenda profissional na contemporaneidade
3.1 – O Serviço Social e os movimentos sociais de defesa de direitos.
3.3 – O Serviço Social e os Movimentos sociais de defesa do meio ambiente e direitos transgeracionais.
Serão realizadas avaliações formais. Poderá haver trabalhos nos moldes do que é permitido pela Universidade.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
177
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.GÓMEZ, J. Serviço social e meio ambiente. São Paulo: Cortez, 2009.
2.IANNI, Octávio. Teorias da globalização. 14. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
3.SADER, E., GENTILLI, P. Pós-Neoliberalismo II – que Estado para que democracia? 4ed. Petrópolis:
Vozes, 2004.
TÍTULO VIRTUAL:
4. BERRÉ, Rodrigo. Gestão socioambiental. São Paulo: Saraiva, 2007.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578381974
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
2.HOBSBAWM, E. J. A era dos extremos. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
3.IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche - capital financeiro trabalho e questão
social. São Paulo: Cortez, 2007.
4.______. Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 13. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
5.IANNI, Octávio. Sociedade global. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
178
6. PHILIPPI Jr, A.; ROMÉRO, M. A.; BRUNA, G. C. Gestão ambiental. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576056980
7. LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa: meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2003.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918628
6º PERÍODO
DISCIPLINA: SEMINÁRIO EM SERVIÇO SOCIAL
EMENTA
As classes sociais e os movimentos sociais no capitalismo contemporâneo. A agenda
profissional do Serviço Social na contemporaneidade e a participação junto aos movimentos sociais.
OBJETIVO GERAL
- Compreender a dinâmica do Estado, sua refuncionalização na mundialização do capital, a participação
da Sociedade Civil e os movimentos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Compreender a mundialização do capital e a crise dos Estados nacionais;
- Propiciar o debate das classes sociais e dos movimentos sociais no capitalismo contemporâneo;
- Oferecer as características da agenda profissional do Serviço Social frente à demanda de movimentos
sociais.
CONTEÚDOS
Unidade 1: Mundialização do capital
1.1 - O Estado Nacional no quadro da mundialização do capital
1.2 - A configuração sócio-política da América latina no período de mundialização do capital
Unidade 2: Classes sociais e movimentos sociais no capitalismo contemporâneo
2.1 - Mudança no mundo do trabalho e desigualdades sociais
2.2 - Novos movimentos sociais frente à globalização
Unidade 3: A agenda profissional na contemporaneidade
3.1 - O Serviço Social e os movimentos sociais no mundo do trabalho: Sindicatos, CUT, Força Sindical,
etc.
179
3.2 - O Serviço Social e os movimentos sociais de defesa de direitos ( Mulheres, criança e adolescente,
etc ).
3.3 - O Serviço Social e os Movimentos sociais de defesa do meio ambiente e direitos transgeracionais.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto ao aluno
de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos
conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores
virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
180
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.CHESNAIS, F. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
2.IANNI, Octávio. Teorias da globalização. 14. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2007.
3.SADER, E., GENTILLI, P. Pós-Neoliberalismo II: que estado para que democracia? 4. ed. Petrópolis:
Vozes, 2004.
TÍTULO VIRTUAL
4.FREITAS, Alexandre Barbosa. O mundo globalizado. São Paulo: Contexto,2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572441810
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. 11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
2.HOBSBAWM, E. J. A era dos extremos. São Paulo: Cia. das Letras, 1999.
3.IAMAMOTO, M. V. Serviço Social em tempo de capital fetiche: capital financeiro trabalho e questão
social. São Paulo: Cortez, 2007.
4.______. Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 13. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
5.IANNI, Octávio. Sociedade global. 12. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.
TÍTULOS VIRTUAIS
6.MACHADO, Marta de Toledo. A proteção constitucional da criança e adolescentes e os direitos humanos. São Paulo:Manole, 2003.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520417584
7.BERTOLIN, Patrícia Tuma Martins. Mulher, sociedade e Direitos Humanos. São Paulo: Rideel, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533915862
DISCIPLINA: PSICOLOGIA GERAL II
EMENTA: Introdução ao Estudo da Psicologia Social. Relações Interpessoais no Grupo. Dinâmica Interna
dos Grupos.
OBJETIVO GERAL

Proporcionar conhecimentos teóricos e vivenciais relacionados aos processos de grupo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Demonstrar a relevância dos mesmos na área da psicologia social; Compreender a importância da personalidade, desenvolvendo e aplicando seus conhecimentos na prática cotidiana;

Oferecer os principais paradigmas analíticos da relação indivíduo/sociedade, bem como determinar as suas implicações para o Serviço Social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
181
Unidade 1: Introdução ao Estudo da Psicologia Social
1.1 – Psicologia social: conceituação e objetivos
1.1.1 – Principais conceitos (Personalidade, percepção, atitude/mudança de atitude, comunicação e
grupos sociais)
1.2 – Tipos de grupo
1.3 – Processo de grupo
Unidade 2: Relações Interpessoais no Grupo
2.1 – Importância do feedback nas relações interpessoais
2.2 – Aquisição de competência impessoal
2.3 – Liderança e poder
Unidade 3: Dinâmica Interna dos Grupos
3.1 – O processo de facilitação social
3.2 – A ciência intuitiva das crenças sociais
3.3 – Vivência de técnicas de dinâmica de grupo
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas Teóricas: O conteúdo programático será desenvolvido, através de exposições dialogadas e estudos dirigidos. Todas as Unidades de conteúdo terão aplicações práticas, tendo o texto como base. Trabalho de pesquisa também poderá compor estratégia metodológica.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
182
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.BRAGHIROLLI, Elaine Maria: PEREIRA, Siloé; RIZZON, Luís Antônio. Temas de psicologia social. 7. ed.
Petrópolis: Vozes, 2005.
2.JACQUES, Maria da Graça Corrêa et al. Psicologia social contemporânea: livro-texto. 4. ed. Petrópolis:
Vozes, 2000.
3.MYERS, David G. Psicologia social. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
4.VILLEMON, Anna Elisa. Psicopatologia- fenômeno estrutural. São Paulo: Casa do psicólogo, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788562553196
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.ANDREOLA, B. Dinâmica de grupo: jogo da vida e dialética do futuro. Petrópolis: Vozes, 1996.
2.BOCK, Ana Maria Mercês; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
3.FADIMAN, James. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 1986.
4.LEME, Maria Isabel da Silva. Proximidade e distanciamento. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788562553233
183
DISCIPLINA: PROCESSO DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL II
EMENTA: As transformações no mundo do trabalho e as novas estratégias técnico-operativas utilizadas
no exercício da prática profissional.Os campos tradicionais de intervenção e os novos espaços sócioocupacionais do Serviço Social.
OBJETIVO GERAL
Compreender as mudanças no mundo do trabalho e os espaços de intervenção do exercício profissional.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Localizar as mudanças no mundo do trabalho e o desenvolvimento de novo potencial
profissional ante a diversidade da questão social na contemporaneidade;

Propiciar o debate acerca das inserções profissionais nas diversas instituições e seus
rebatimentos na atuação do Serviço Social.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Transformações histórico-conjunturais no mundo do trabalho e as demandas para o Serviço
Social.
1.1- O debate da prática profissional nas novas conjunturas do mundo do trabalho
1.2 – Serviço Social na contemporaneidade
Unidade 2 – Os espaços de exercício profissional. Estado, Sociedade e as demandas nos novos cenários
de intervenção.
2.1 – As organizações públicas como espaço de trabalho
2.2 ─ As organizações privadas e a inserção do assistente social
2.3 – As organizações não governamentais enquanto campo de trabalho
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
184
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.ANTUNES, Ricardo. Sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. São Paulo: Boitempo Editorial, 2002.
2.IAMAMOTO, Marilda. Vilela. Serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional.
8. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
3.MOTA, Ana. Elizabeth. A nova fábrica de consensos. 3. ed. São Paulo: Cortez,1998.
4. OLIVEIRA. Fátima Baima de. Saúde, previdência e assistência social. São Paulo: Pearson Prentice Hall
2007.
185
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050711
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BRAVERMAN, Harry. Trabalho e capital monopolista. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987.
2.CODO, Wanderley. Indivíduo, trabalho e sofrimento: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo, Ed.
Vozes, 1993.
3.CHESNAIS, François. Mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996.
4.IAMAMOTO, Marilda. Vivela. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital financeiro trabalho e
questão social. São Paulo: Cortez, 2007.
5.MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
TÍTULO VIRTUAL
6.BOSCHI,Henrique Olsen. O terceiro setor: uma visão estratégica para projetos de intervenção públicos. Curitiba:Ibpex, 2009.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578380045
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO SERVIÇO SOCIAL II
EMENTA: Aprofundamento do exercício da prática profissional através da problematização do contexto
sócio-institucional. Identificação do perfil da população usuária. Desenvolvimento de habilidades com
relação à análise institucional
OBJETIVO GERAL
 Desenvolver habilidades para exercício profissional com sistematização e análise dos dados para
a problematização do quadro institucional e elaboração do projeto de prática.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver de atividades no campo de estágio, analisando seu contexto sócio-institucional e
seu modelo de gestão;

Desenvolver análise institucional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Contexto sócio institucional e modelo de gestão
1.1 – Exercício teórico-prático de caracterização da instituição e identificação do modelo de gestão
1.2 - As implicações do contexto sócio institucional para o exercício profissional
186
Unidade 2 – Elaboração da análise institucional
2.1 – Orientações para elaboração da análise institucional
2.2 – Análise das características e demandas da população usuária
2.3 – Problematização do quadro institucional com vistas à elaboração do projeto de prática
2.4 - Realização de relatório que síntese a análise institucional, sob orientação do supervisor acadêmico.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
As atividades serão desenvolvidas com vistas à integração teoria e prática, bem como a construção e
reconstrução do conhecimento de forma a apresentar elementos fundamentais para o desenvolvimento das habilidades inerentes à iniciação científica e, competências para análises e discussões das temáticas atuais do Projeto Ético –Político do Serviço Social.
O tutor à distância apresentará o conteúdo programático.
O tutor presencial deverá possibilitar o acompanhamento e a discussão das situações vivenciadas pelos
alunos nos diferentes campos de estágios, onde o aluno deverá buscar os conhecimentos teóricos e
metodológicos necessários ao exercício da profissão.
A supervisão far-se-á também através da instrumentalização do aluno quanto ao registro do estágio:
diário de campo e relatórios.
AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino–aprendizagem será feita por meio de relatórios de estágio e trabalhos, bem como, da apresentação do diário de campo, relatório final do campo de estágio, avaliação do supervisor
de campo e supervisor acadêmico e o cumprimento da carga horária prevista pela Universidade.
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis). Este
resultado será a soma das avaliações dos documentos, nota do supervisor de campo e a nota de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (7. Região). Assistente
social: ética e direitos: coletânea de leis e resoluções. 4. ed. Rio de Janeiro, 2006.
2.FALEIROS, Vicente Paula. Saber profissional e poder institucional. São. Paulo, Cortez, 1985.
187
3.SOUZA, Herbert José. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Vozes, 2000
4.KIELING, Franscisco dos Santos.Ciências sociais nas orgnizações. Curitiba: Intersaberes, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582125847
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1 BURIOLLA, Marta Alice Feiten. Estágio supervisionado. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1995
2.GENTILLI, Raquel de Matos Lopes. Representações e práticas: identidade e processo de trabalho no
Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Veras, 2006.
3.GUERRA, Yolanda. Instrumentalidade do Serviço Social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
4.IAMAMOTO, Marilda Vilela. Trabalho e formação profissional: o serviço social na contemporaneidade. São Paulo: Cortez, 1999.
5.VASCONCELOS, Ana Maria de. A prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área
de saúde. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
6.TORRES, Heleno Tavares. Direito e poder: nas instituições e nos valores do público e do privado contemporâneos. São Paulo:Manole, 2005.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520423738
DISCIPLINA: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II
EMENTA: Elaboração do Projeto de Pesquisa.
OBJETIVO GERAL

Continuar a construção do projeto de Trabalho de Conclusão de Curso.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Trabalhar justificativa, pressupostos, objetivos, referencial teórico e procedimentos
metodológicos. Elaboração do cronograma de atividades.

Elaborar, a partir das referências teórico-metodológicas necessárias, o projeto do trabalho de
conclusão de curso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 - Questões Teórico-metodológicas da Estrutura do Projeto de Pesquisa
1.1- Revisão da formulação dos pressupostos da pesquisa (hipóteses)
1.2- Confecção dos objetivos a serem alcançados na pesquisa
1.3- Elaboração da justificativa
188
1.4- Desenvolvimento do referencial teórico e dos procedimentos metodológicos
Unidade 2 – Introdução ao Trabalho de Campo: instrumentais científicos
2.1- Introdução ao trabalho de campo
2.2- Definição do universo/amostra, dos instrumentos e dos recursos necessários à pesquisa
2.3- Construção do instrumento de coleta de dados
2.4- Cronograma de atividades da pesquisa
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para esta disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e
estratégias de ensino e elabora a segunda parte do projeto de pesquisa.
189
.Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis).
Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota de participação nos
fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.ALVES-MAZZOTTI, Alda Judith; GEWANDSZNAJDER, Fernando. Método nas ciências naturais e sociais:
pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2004.
2.BECKER, H. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec, 1994.
JUNIOR, J. F. Que é realidade. São Paulo: Brasiliense, 1991.
4.BATISTA, Érika. Iniciação científica em ciências humanas. Curitiba: Ibpex, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578385705
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 19. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006.
2.MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23. ed. Petrópolis: Vozes,
2004.
3.SELLTIZ, E. M. et al. Métodos de pesquisa das relações sociais. São Paulo: EPU/EDUSP, 1974.
4.SETUBAL, A. A. Pesquisa em serviço social: utopia e realidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
5.SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. ver. ampl. São Paulo: Cortez, 2004.
6.CASTRO, Claudio de Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050858
7º PERÍODO
DISCIPLINA: TÓPICOS EM LIBRAS: SURDEZ E INCLUSÃO
EMENTA
Diferença, inclusão e identidade na sociedade contemporânea; aspectos sociolinguísticos da Língua
Brasileira de Sinais; especificidades linguísticas e noções instrumentais em LIBRAS.
OBJETIVO GERAL
190
Construir elementos teórico-práticos que permitam a ampliação do conhecimento acerca do uso e das
práticas educativas
inerentes à LIBRAS, tendo como referência as categorias ?especificidades lingüísticas? e ?elementos
socioculturais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Discutir aspectos metodológicos do ensino de LIBRAS, atendendo às especificidades de sua configuração
Espaço-visual.
Refletir acerca das dimensões linguística e
sociocultural da LIBRAS.
CONTEÚDOS
UNIDADE 1: DIFERENÇA, INCLUSÃO E IDENTIDADE NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
1.1. Mundo moderno, comunicação e identidade
1.2. Políticas linguísticas e educacionais
1.3. Cultura em comunidades sinalizantes
UNIDADE 2 - ASPECTOS SOCIOLINGUÍSTICOS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
2.1. Variação linguística e Padronização
2.2. Famílias de Línguas e minorias linguísticas
UNIDADE 3 - ESPECIFICIDADES LINGUÍSTICAS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
3.1. Formação de sinais e uso da LIBRAS: parâmetros
3.2. Bases Instrumentais da gramática da LIBRAS
3.2.1. Categorias Gramaticais
3.2.2. Advérbios
3.3.3. Adjetivos
3.3.4. Verbos e classificadores
3.3.5 Estruturação de sentenças em LIBRAS
UNIDADE 4 - NOÇÕES INSTRUMENTAIS em LIBRAS
4.1. Conversação Básica em LIBRAS
4.2. Literatura em língua de sinais
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
191
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para esta disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e
estratégias de ensino .
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis).
Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota de participação nos
fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.GOLDFELD, M. A. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São
Paulo: Plexus, 2002.
192
2.QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileiras: estudos lingüísticos. Porto Alegre: ARTMED, 2004.
3.SKLIAR, Carlos. Surdez: um olhar sobre as diferenças. 3. ed. Belo Horizonte: Mediação, 2005
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilingue da língua de sinais
brasileira. São Paulo: 2.EDUSP, 2001, 2 V.
3. FERNANDES, Eulália (org). Surdez e bilinguismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.
4.PIMENTA, N.; QUADROS, Ronice Muller de. Curso de libras básico. Rio de Janeiro: LSB Vídeo, 2006.
5.SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. Manaus: EDVA, 2002.
TÍTULO VIRTUAL
6.LUCHESI, Maria Regina Chirichella. Educação de pessoas surdas: experiência vivida e história narradas. São Paulo: Papirus, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788530807283%20
DISCIPLINA: SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM SERVIÇO SOCIAL
EMENTA
Contemporaneidade e Serviço Social. As expressões da questão social no Brasil e o trabalho do Assistente Social.
A Política Social, o Trabalho e o Serviço Social. A avaliação de Políticas Sociais e o Serviço Social. O projeto éticopolítico e profissional do Serviço Social. Análise da política do trabalho (emprego, salário e formação de mão de
obra) na perspectiva das políticas sociais. Transformações no mundo do trabalho e seus impactos sobre os trabalhadores. O Direito Brasileiro e a intervenção do Serviço Social. A importância da Estatística. A utilização de uma
planilha eletrônica de amplo acesso pelos alunos que forneça os suportes necessários para análise de dados e para
a construção de tabelas, cálculos, de medidas e gráficos. Formação Profissional na Atualidade. Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social e o Ciclo SINAES.
OBJETIVO GERAL
O aluno será capaz de:
- Possibilitar ao discente, a reflexão sobre a relação entre a Questão Social e o Serviço Social;
- Disponibilizar ao aluno a partir do entendimento do projeto ético-político e profissional do Serviço Social o instrumental necessário à prática profissional baseado no Código de Ética da categoria;
- Compreender os diferentes momentos da reestruturação produtiva e seus efeitos sobre a fragmentação, flexibilização e desregulamentação das relações de trabalho e sobre a subjetividade do trabalhador e a objetividade do
trabalho;
- Possibilitar um aprofundamento da Legislação brasileira e a intervenção do Serviço Social;
- Proporcionar conceituação teórica e prática para o aluno ser capaz de organizar, representar e analisar dados
estatísticos;
193
- Analisar, criticamente, as relações entre o pensamento político e econômico e a educação na sociedade brasileira;
- Compreender a Educação Ambiental como instrumento de transformação para um mundo sustentável;
- Correlacionar a formação em Serviço Social às Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social, bem como
ao Ciclo SINAES.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O aluno será capaz de:
- Aprofundar as categorias analíticas: desigualdade, exclusão social, vulnerabilidade e risco social;
- Apreender a discussão sobre "a nova classe média" no país e o Serviço Social;
- Desenvolver um panorama geral sobre o Mercado de Trabalho do Assistente Social no país;
- Compreender a importância da ética para o exercício profissional;
- Apropriar-se de um panorama do Direito Brasileiro e a discussão sobre as temáticas mais significativas para a
prática do Serviço Social;
- Diferenciar população e amostra em estatística;
- Discorrer em torno de diagnósticos sociais, a partir de dados em tabelas e gráficos, utilizando a conceituação
teórica e o auxílio de softwares de amplo acesso pelos alunos.
- Compreender, criticamente, a teoria da sociedade do conhecimento na contemporaneidade;
- Apreender as principais variáveis que retratam as condições da Educação Básica Brasileira na atualidade.
- Analisar as Políticas e Programas Públicos em Educação Ambiental
CONTEÚDO
UNIDADE 1 - Contemporaneidade e Serviço Social
1.1 - Questão Social, Serviço Social e Ética Profissional.
1.1.1 - A questão Social no Século XXI e o Serviço Social.
1.2 - O Serviço Social na realidade brasileira: o seu projeto ético-político e profissional.
1.3 - Demandas profissionais e a ética.
1.4 - Desafios profissionais na objetivação da ética vinculada à defesa dos direitos sociais e humanos.
UNIDADE 2 - Política Social e Trabalho
2.1 - Análises teóricas, históricas e conjunturais do impacto de processos políticos e econômicos na formulação de
políticas sociais públicas e privadas e terceiro setor.
2.2- O trabalho do assistente social e as políticas sociais.
2.3- Mercado de Trabalho: suas implicações no conjunto da sociedade e da profissão.
2.4- Globalização, Economia Verde e Desenvolvimento Sustentável: A Realidade Brasileira.
UNIDADE 3 - A garantia de direitos: a legislação social brasileira.
3.1 - Da seguridade Social: Assistência Social, Saúde e Previdência Social
3.2 - Legislação Social: Da mulher, Do Adolescente e da Criança
194
3.3- Legislação Social: Do Idoso, Dos Portadores de Deficiência e de Transtornos Mentais
UNIDADE 4 - A avaliação de Políticas Públicas e a aplicabilidade dos conhecimentos quantitativos e qualitativos.
Parte teórica:
4.1 - Avaliação e Pesquisa em Serviço Social
4.2 - A avaliação de políticas públicas: conceitos básicos.
4.3 - A avaliação de Políticas Sociais Públicas: As Áreas de Atuação do Assistente Social.
4.4 - Estatística Social.
4.5- Investigação Social: Métodos Quantitativos e Qualitativos.
Parte Prática:
4.6 - Organização de dados, Rol, tabelas, gráficos, formatação de tabelas e elaboração de gráficos com o auxílio do
computador.
4.7 - Exercícios dirigidos: Leitura e análise de dados - grandes censos nacionais e regionais.
UNIDADE 5 - Formação Profissional em Serviço Socal na Atualidade, Diretrizes Currriculares e Ciclo SINAES
5.1 - Formação Profissional e Diretrizes Curriculares para os Cursos de Serviço Social.
5.2 - O que é SINAES?
5.2.1 - Os indicadores do SINAES
5.3 - O ENADE
5.3.1 - Os componentes do ENADE
5.3.2 - A importância do ENADE para o futuro profissional
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
195
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para esta disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e
estratégias de ensino .
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis).
Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota de participação nos
fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira; ALENCAR, Mônica Maria Torres. Serviço social: trabalho e políticas públicas. São Paulo: atlas, 2011.
2.SILVA, José Fernando Siqueira. Sociabilidade burguesa e serviço social. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2013.
3.JUNNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores sociais no brasil: conceitos, fontes, dados e aplicações. São
Paulo: Atlas, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BARROCO, Maria Lucia Silva. Ética: fundamentos sócio-históricos. São Paulo: Ed. Cortez, 2008.
2.FORTI, Valéria. Direitos humanos e serviço social: notas para o debate. Rio de Janeiro: Lumen Juris,
2013.
3.MARCONSIN, Cleier; MARQUES, Maria Celeste Simões Marques. Trabalho e direitos: conquistas e
retrocessos em debate. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013
4.GOMES, Claudia. Em busca do consenso: tendências contemporâneas no Serviço Social: radicalidade
democrática e afirmação de direitos. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013.
5.SOUZA FILHO, Rodrigo de Souza. Gestão pública & democracia: a burocracia em questão. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2013.
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL
196
EMENTA: Introdução aos fundamentos de administração. Planejamento. Organização. Direção e Controle .Áreas da Administração.
OBJETIVO GERAL

Compreender o contexto das organizações e os conceitos fundamentais da Administração.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Demonstrar a abrangência das áreas administrativas;

Compreender o processo de tomada de decisão e o processo de lideranças;

Entender o papel da cultura organizacional;

Identificar, utilizar, analisar as técnicas e ferramentas pertinentes a cada função da administração.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 – Fundamentos da Administração
1.1 − Conceito, importância e campo de atuação
1.2 − Evolução da Administração
1.3 − As organizações na sociedade contemporânea
Unidade 2 – Planejamento
2.1 − Conceitos
2.2 − Níveis e tipos de planejamento
Unidade 3 – Organização
3.1 − Processo de Organizar
3.2 − Estruturas Organizacionais
3.3 − Cultura e Clima organizacional
Unidade 4 – Direção
4.1 – Processo Decisório
4.2 – Liderança
Unidade 5 – Controle
5.1 – Etapas do processo de controle
197
5.2 – Tipos de controle
Unidade 6 – Áreas da Administração
6.1 – Recursos Humanos
6.2 – Produção e Material
6.3 – Marketing
6.4 – Financeira e Orçamentária
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
198
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.BAPTISTA, Myrian. Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. 2. ed. São Paulo:
Veras Editora; Lisboa: CPIHTS, 2002.
2.MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 5. ed.
São Paulo: Hucitec, 1999.
3.TENÓRIO, Fernando Guilherme. (Coord.). Elaboração de projeto comunitário: abordagem prática. São
Paulo: Loyola, 1995.
4.SERTEK, Paulo. Administração e planejamento estratégico. Curitiba: Ibpex, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578387921
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott A. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo:
Atlas, 1998.
2.CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C. Administração: teorias e processo. São Paulo: Prentice-Hall, 2008.
3.DRUCKER, Peter Ferdinand. Introdução à administração. São Paulo: Pioneira, 2002
4.PARK, Kil Hyang; DE BONIS, Daniel Funcia; ABUD, Marcelo Reschini. Introdução ao estudo da administração. São Paulo: Pioneira, 2002.
TÍTULO VIRTUAL
5.SOBRAL, Fiplipe. Fundamentos de Administração. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574335
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO SERVIÇO SOCIAL III
EMENTA: Aperfeiçoamento do exercício da prática profissional, do estudo da análise do contextoinstitucional visando à elaboração de um projeto de intervenção profissional.
OBJETIVO GERAL
199

Desenvolver habilidades para o exercício profissional
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver estudo da análise do contexto institucional;

Formular um projeto de intervenção.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE 1 – ESTUDO DA ANÁLISE DO CONTEXTO SÓCIO –INSTITUCIONAL
1.1 - Exercício teórico- prático de estudo da análise sócio-institucional
1.2- Exercício teórico-prático de análise das demandas frente à luz das formas de enfrentamento institucionalizadas pela política social setorial na qual o campo de estágio se insere
Unidade 2 – A elaboração do projeto de intervenção
2.1 – Justificativas sociais e institucionais para a intervenção no campo de estágio via projeto de intervenção
2.2 – Orientação para elaboração do projeto
2.3 – Preocupações investigativas articuladas ao projeto de intervenção
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
As atividades serão desenvolvidas com vistas à integração teoria e prática, bem como a construção e
reconstrução do conhecimento de forma a apresentar elementos fundamentais para o desenvolvimento das habilidades inerentes à iniciação científica e, competências para análises e discussões das temáticas atuais do Projeto Ético –Político do Serviço Social.
O tutor à distância apresentará o conteúdo programático.
O tutor presencial deverá possibilitar o acompanhamento e a discussão das situações vivenciadas pelos
alunos nos diferentes campos de estágios, onde o aluno deverá buscar os conhecimentos teóricos e
metodológicos necessários ao exercício da profissão.
A supervisão far-se-á também através da instrumentalização do aluno quanto ao registro do estágio:
diário de campo e relatórios.
AVALIAÇÃO
A avaliação do ensino–aprendizagem será feita por meio de relatórios de estágio e trabalhos, bem
como, da apresentação do diário de campo, relatório final do campo de estágio, avaliação do supervisor
de campo e supervisor acadêmico e o cumprimento da carga horária prevista pela Universidade.
200
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis).
Este resultado será a soma das avaliações dos documentos, nota do supervisor de campo e a nota de
participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.BAPTISTA, Myrian. Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. 2. ed. São Paulo:
Veras Editora; Lisboa: CPIHTS, 2002.
2.MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 5. ed.
São Paulo: Hucitec, 1999.
3.TENÓRIO, Fernando Guilherme. (Coord.). Elaboração de projeto comunitário: abordagem prática. São
Paulo: Loyola, 1995.
TÍTULO VIRTUAL
4.CARVALHO, Fábio Câmara de. Gestão de Projetos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788564574571
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BURIOLLA, Marta. A. Estágio supervisionado. 3. ed. São Paulo: Cortez, 1995.
2.FALEIROS, Vicente Paula. Estratégias e Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1997.
3.MINAYO, Maria Cecília de Souza. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis,
Vozes, 1994.
4.OLIVEIRA, Djalma. Pinho Rebouças. Planejamento estratégico. São Paulo: Atlas, 1987.
5.SOUZA, Hebert José. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Vozes, 2000
TÍTULO VIRTUAL
6. RAMOS, Ieda C.; MOURA, Paulo G. M de; GIEHL, Pedro Roque; et al. Captação de recurso para projetos sociais. Curitiba: Intersaberes, 2012.
DISCIPLINA: PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL III
EMENTA: Metodologia, pesquisa de campo, tabulação e sistematização de dados, análises dos dados e
resultados da pesquisa em serviço social.
201
OBJETIVO GERAL

Qualificar para o processo de elaboração de projetos de pesquisa e o trabalho de conclusão
de curso em forma de monografia.
OBJETIVO ESPECÍFICO

Elaborar, a partir das referências teórico-metodológicas necessárias, o projeto do trabalho de
conclusão de curso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 - Metodologia da Pesquisa
1.1- Revisão da proposta construída em Pesquisa em Serviço Social II
Unidade 2 - Trabalho de Campo: contexto de observação, interação e descoberta
.1- Desafios e perspectivas na relação pesquisador e objeto
2.2- Incursão em campo
Unidade 3 - Tabulação e Sistematização dos Dados
3.1– Pré-teste do instrumento de coleta de dados.
3.2 – Aplicação do instrumento de coleta de dados.
Unidade 4 - Análise e Interpretação de Dados de Pesquisa Qualitativa
4.1 − Leitura dos resultados da pesquisa
4.2 − Sistematização dos resultados da pesquisa
4.3 − Elaboração do relatório de pesquisa
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
202
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para esta disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino e a elaboração da terceira e última parte do projeto de pesquisa.
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis).
Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota de participação nos
fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1..SELLTIZ, E. M. et al. Métodos de pesquisa das relações sociais. São Paulo: EPU/EDUSP, 1974.
2.SETUBAL, A. A. Pesquisa em serviço social: utopia e realidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
3.SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. ver. ampl. São Paulo: Cortez, 2004.
4.BIANCHETTI, Paulo Meksenas. A trama do conhecimento. São Paulo: Papirus, 2008.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788530808709%20
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.
203
2.BECKER, H. Métodos de pesquisa em ciências sociais. São Paulo: Hucitec, 1994.
3.JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações. 3.
ed. Campinas: Alínea, 2006.
4.MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23. ed. Petrópolis: Vozes,
2004.
5. CASARIM, Helen de Castro Silva. Pesquisa científica: da teoria à prática. Curitiba:Ibpex, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578388669
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ESTATÍSTICA
EMENTA: Avaliar fatores relativos à sociedade (a população em geral). Procurar o conhecimento de
situações e transformações da realidade social, econômica e ambiental do Brasil e seu uso para a
formulação e a avaliação de políticas públicas.
OBJETIVO(S) GERAL(IS):
Compreender o debate sobre a importância dos métodos quantitativos na teoria social;
Compreender a leitura de indicadores, gráficos e tabelas para leitura da realidade social;
Debater criticamente o uso de dados quantitativos na geração de Políticas Públicas;
Compreender a elaboração do processo de pesquisa quantitativa em suas várias fases.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Preparar para a construção de indicadores sociais que possam ser instrumentalizados na prática
profissional.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Unidade 1: Teoria Social e método matemática
1.1 – A polêmica entre métodos qualitativos e quantitativos
1.2 – Aplicação e avaliação crítica de métodos estatísticos para planejamento e análise de censos,
pesquisas amostrais e registros administrativos, em estudos econômicos, sociais, populacionais,
territoriais e ambientais.
Unidade 2: Análise de dados
2.1 – Entrada de dados e importação.
2.2 – Tipos de variáveis; Escalas de mensuração; Variáveis dependentes e independentes; Rótulos para
variáveis e valores; Criação e transformação de variáveis.
204
2.3 – Tabelas e gráficos: Gráfico de linha; Gráfico de pontos; Gráficos de barras e colunas; Pizza HighLow; Gráfico de caixa.
Unidade 3: Dinâmica Populacional, Condições de Vida e Políticas Públicas.
3.1 – Análise das transformações populacionais, principalmente as ocorridas no Brasil,
3.2 – Análise das articulações com a dinâmica social e suas inter-relações com as políticas públicas.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
205
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.AZEVEDO, A. G. et CAMPOS, P. H. B.: Estatística básica. Rio de Janeiro, LTC, 1980.
2.BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. 3. ed. 1999.
3.LEVIN, J. et FOX, J. A. Estatística para ciências humanas. 9. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott A. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo:
Atlas, 1998.
2.CARAVANTES, Geraldo R.; PANNO, Cláudia C.; KLOECKNER, Mônica C. Administração: teorias e processo. São Paulo: Prentice-Hall, 2008.
3.DRUCKER, Peter Ferdinand. Introdução à administração. São Paulo: Pioneira, 2002
4.PARK, Kil Hyang; DE BONIS, Daniel Funcia; ABUD, Marcelo Reschini. Introdução ao estudo da administração. São Paulo: Pioneira, 2002.
TÍTULO VIRTUAL
5 SILVA, Reinaldo O. Teorias da administração. São Paulo: Pearson, 2008.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576050902
8º PERÍODO
DISCIPLINA: PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
EMENTA
Psicologia Institucional: um estado da arte. Perspectivas contemporâneas: consciência social, identificação e instituições. Intervenções na prática institucional.
OBJETIVO GERAL
Compreender as contribuições da psicologia no âmbito das instituições para além das antinomias entre
teoria e prática.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a visão de autores clássicos nos estudos sobre instituições na perspectiva da psicologia;
Compreender as principais discussões teóricas contemporâneos relacionadas à área temática das instituições;
206
Identificar, na relação grupal, quando a presença de outros energiza, inibe ou modifica comportamentos, sobretudo no desenvolvimento do trabalho em equipes, além de compreender e estruturar problemas que demandem implementação de mudanças nas instituições
CONTEÚDOS
UNIDADE I - Psicologia Institucional: um estado da arte.
1.1 ? A psicologia Institucional como psicohigiene;
1.2 - A análise institucional de inspiração sociológica;
1.3 - A prática institucional na visão da psicologia social crítica;
1.3. O indivíduo e a instituição família;
1.3.2 O processo de socialização na escola.
UNIDADE II - Perspectivas contemporâneas: consciência social, identificação e instituições
2.1 - Consciência social e sua história;
2.2 - Sistemas de identificação social;
2.3 - Grupos, instituições e poder;
UNIDADE III - Intervenções na prática institucional.
3.1 - Processos grupais;
3.2 - Desenvolvimento de equipes;
3.3 - Gestão de mudanças;
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
207
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas avaliações
presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a
qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e
interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a
partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e
estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota de
participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.ARONSON, Elliot; AKERT, Robin M.; WILSON, Timothy D. Psicologia social. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2002.
2.BALDWIN, Timothy; RUBIN, Robert; BOMMER, William. Desenvolvimento de habilidades gerenciais.
Rio de Janeiro: Elsevier Campus, 2008.
3.MOSCOVICI, Serge. Representações sociais: investigações em psicologia social. Rio de Janeiro: Vozes,
2003.
TÍTULO VIRTUAL
4.ONSO, Maria Lucia. Oficinas em dinâmica de grupos: um método de intervenção psicossocial. São
Paulo: casa do Psicólogo, 2010.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788562553301
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.LANE Silvia T. Maurer; CODO, Wanderley. Psicologia social: o homem em movimento. São Paulo: Barsiliense, 1989.
2.BLEGER, José. Psico-higiene e psicologia institucional. Tradução Emília de Oliveira Reale. Porto Alegre: ARTMED, 1992.
3.BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. 13. ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2001.
208
4.DOMINGOS SOBRINHO, Moisés. Habitus e representações sociais: questões para o Estudo de Identidades Coletivas. IN: MOREIRA, Antônia S. P., OLIVEIRA, Denise Cristina de. Estudos interdisciplinares de
representação social. Paraíba: AB, 1998.
5.LAPASSADE, Georges. Grupos, organizações e instituições. Tradução Henrique de Araújo Mesquita. 3.
ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 1989.
TÍTULO VIRTUAL:
6.MORRIS, Charles G. Introdução à psicologia. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788587918680
DISCIPLINA: POLÍTICAS PÚBLICAS E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
EMENTA
Relação entre educação, sociedade, economia e cultura.
O Estado e sua caracterização.
O sentido do sistema educacional brasileiro. Evolução Histórica da política Educacional nas Constituições.
O significado de uma Lei de Diretrizes e Bases na educação nacional e as reformas educacionais.
A política educacional brasileira nos anos 80 e 90.
A Constituição de 1988 e os movimentos sociais e sindicais.
O Estatuto da Criança e do Adolescente: a importância para a educação.
O contexto internacional da educação.
A LDB 9394/96: o processo de elaboração e suas características.
Organização e Estrutura da Educação Brasileira.
O Plano Nacional de Educação.
Educação na atualidade.
OBJETIVO GERAL
Ao final da disciplina, o aluno/a deverá ser capaz de:
· Compreender a evolução histórica da legislação educacional brasileira
· Concluir que a legislação educacional reflete um determinado momento histórico
· Identificar as conquistas e os retrocessos presentes na legislação educacional
· Analisar as condições da educação brasileira nos dias atuais a partir da legislação educacional
. Reconhecer a organização e a estrutura da educação nacional, de acordo com a legislação vigente.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender a relação entre Estado, educação e sociedade, para a definição de políticas públicas.
Identificar as relações entre a organização da educação básica e as constituições nacionais.
Compreender que os textos legais refletem a organização da sociedade brasileira .
209
Analisar as políticas educacionais a partir do contexto histórico em que se inserem.
Compreender que a primeira LDB foi o resultado dos embates entre setores antagônicos da sociedade
brasileira .
Identificar e caracterizar as duas fases da elaboração da lei de diretrizes e bases .
Analisar o contexto histórico em que se desenrolam os debates para a construção da lei de diretrizes e
bases.
Apontar os objetivos do governo militar para as reformas na educação
Identificar os objetivos da reforma educacional introduzida pela lei 5692
Reconhecer os interesses presentes na reforma do ensino superior expressa na lei 5540.
Identificar as tensões e interesses nacionais e internacionais envolvidos no debate constituinte.
Compreender que a promulgação de uma lei é resultado do embate de diferentes forças, e que vai se
expressar
também no campo educacional.
Analisar as principais questões estabelecidas para a educação, destacando os avanços e os problemas.
Identificar a organização do ensino no país: a estrutura da educação básica brasileira.
Identificar o Estatuto da Criança e do Adolescente como conseqüência dos debates sociais iniciados
durante a elaboração da Constituição.
Reconhecer o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) como um avanço no plano legal, entendendo
as crianças e os adolescentes como cidadãos.
Analisar o processo histórico de construção da lei 9394.
Identificar os avanços, oportunidades e desafios introduzidos pela lei 9394, bem como em que aspectos deixou de avançar rumo a uma educação de qualidade para a sociedade.
Identificar a importância do professor no processo de formação e do exercício da cidadania.
CONTEÚDO
1. Conceitos Iniciais
1.1. Estado
1.2. Educação
1.3. Sociedade
1. A trajetória da Legislação Educacional no Brasil
2.1. A educação nos textos constitucionais
2.2. A primeira LDB DE 1961
2.3. As reformas educacioanis da Ditadura Militar
1. A transição democrática
210
3.1. A elaboração da Carta Constitucional de 1988
3.2. A educação e o Estatuto da Criança e do Adolescente
4. As Reformas educacionais a partir dos anos de 1990
4.1. A política educacional dos anos 90 - o neoliberalismo e suas implicações na Educação no cenário
internacional e
brasileiro
4.2. A elaboração da segunda LDB
4.3. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBN 9394/96.
4.4. Organização e Estrutura da Educação Nacional.
4.5. A construção do Plano Nacional de Educação
4.6. Financiamento da Educação e suas vertentes - Emenda 14, FUNDEF e FUNDEB
4.7. O século XXI: o Plano de Desenvolvimento da Educação
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
211
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.CAVALCANTI, M. Gestão social, estratégias e parcerias. São Paulo: Saraiva 2006.
2.ICO Elizabeth de M. e RAICHELIS, Rachel. (Orgs). Gestão social: uma questão em debate. São Paulo:
Educ, IEE, 1999.
3.JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Sociais no Brasil. Campinas, São Paulo: Alinea, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.ASHLEY, Patrícia Almeida. Ética e responsabilidade social. Rio de Janeiro: Saraiva, 2005.
2.COHEN, Elizabeth; FRANCO, Rolando. Avaliação de projetos sociais. Petrópolis, Vozes, 1995.
3.KAUCHAKJE, Samira. Gestão Pública dos serviços sociais. Curitiba: Ed. IBPEX, 2007.
4.RICO Elizabeth de M. e RAICHELIS, Rachel. (Org.). Gestão social: uma questão em debate. São Paulo:
Educ, IEE, 1999.
TÍTULO VIRTUAL
5.QUEIROZ, Roosevelt Brasil. Formação e gestão de políticas públicas. 2ª. Ed. Curitiba: Ibpex:2009
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578380892
DISCIPLINA: EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA
EMENTA
Natureza e especificidade da Educação. Introdução à Política e à Economia. O pensamento político grego e medieval. A política como categoria autônoma. Liberalismo Político e Liberalismo Econômico. Crítica ao Estado burguês: as teorias socialistas. Totalitarismo: fascismo, nazismo e stalinismo. Liberalismo e
socialismo no século XX. O Banco Mundial e as Políticas Educacionais.
212
OBJETIVO GERAL
Desenvolver a capacidade de reflexão crítica sobre as bases da política na cultura ocidental da
antiguidade ao século XXI e suas relações com a educação.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Entender criticamente a relação entre Educação, Política e Economia.
2. Compreender criticamente a formação do Estado Moderno e definição da Educação como política
social e econômica.
3. Analisar as bases teóricas do liberalismo político e econômico e seu projeto econômico.
4. Compreender e analisar os processos de mudanças e transformações do sistema capitalista de
produção e as demandas para o campo da educação moderna.
5. Analisar as diretrizes políticas e econômicas da educação dos anos 50 ao século XXI no mundo e
no Brasil.
CONTEÚDOS
Unidade 1 – Natureza e Especificidade da Educação, da Política e da Economia.
1.1 Natureza e especificidade da Educação
1.2 Introdução à Política e à Economia
1.3 A problemática do Poder
Unidade 2 – A política normativa da Grécia Antiga e a vinculação da política à religião no período
Medieval
2.1 Os sofistas, o pensamento político de Platão e de Aristóteles
2.2 Idade Média: Estado e Igreja e a concepção tomista
Unidade 3 – A política como categoria autônoma
3.1 Maquiavel e a formação do Estado Nacional
3.2 Hobbes e o Estado Absoluto
Unidade 4 – Liberalismo Político e Liberalismo Econômico
4.1 As principais idéias do liberalismo
4.2 Locke – Estado de Natureza e Contrato Social
4.3 Montesquieu – Iluminismo e a autonomia dos poderes
4.4 Rousseau e a Democracia Direta
4.5 O liberalismo do Século XIX
4.6 A teoria do Estado em Hegel
Unidade 5 – Críticas ao Estado liberal burguês: as teorias socialistas
5.1 As ideias socialistas – Marxismo e Anarquismo
5.2 Totalitarismo: fascismo, nazismo e stalinismo
5.3 Liberalismo e socialismo
213
6.1 Unidade 6 – O Banco Mundial e as Políticas Educacionais.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.ARANHA, Maria Lúcia Arruda Aranha. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1997.
214
2.CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.
3.RAMOS, Marise N. A pedagogia das competências: autonomia ou adaptação? São Paulo: Cortez,
2001.
TÍTULO VIRTUAL
4. SINGER, Paul. Economia política e urbanização. São Paulo: Contexto, 2012.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572440912
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.ARRIGHI, Giovanni. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens de nosso tempo. Rio de Janeiro/
São Paulo: Contraponto / EdUNESP, 1996.
2.BRIGHTON GROUP. O processo de trabalho capitalista In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Trabalho,
educação e prática social: por uma teoria da formação humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991
3.NEVES, Lúcia M. W . Reforma universitária do governo lula: reflexões para o debate. São Paulo: Xamã, 2004.
4.FRIGOTTO, Gaudêncio. A produtividade da escola improdutiva: um (re)exame das relações entre
educação e estrutura econômico-social capitalista. 3. ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 1989.
5.TAVARES, Maria da Conceição e Fiori, José Luís (Ed.). Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. Petrópolis: Vozes, 1997.
TÍTULO VIRTUAL
6.KAUCHAKJE, Samira. Gestão pública dos serviços sociais. 2ª.ed.. Curitiba: Ed. IBPEX, 2008.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788578380304
DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL
EMENTA: O Serviço Social e a cultura. Identidade e diversidade cultural. O mito da democracia racial.
Identidade cultural, mudanças sociais e tradição. Subjetividade e identidade cultural. As teorias sobre
gênero. Serviço Social e relações de gênero. Relações de gênero no Brasil contemporâneo e expressões
da questão social. As minorias sociais. Questões sociais contemporâneas e as políticas de sociais de
corte setorial. Debate contemporâneo sobre a Assistência social e o Serviço Social.
OBJETIVO GERAL

Propiciar um debate contemporâneo sobre questões na sociedade brasileira importantes para o
Serviço Social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Oferecer um panorama analítico das identidades culturais na sociedade brasileira e as condicionantes colocadas para o exercício da profissão;

Analisar questões de gênero, de etnia e de outras minorias sociais, considerando o panorama
conjuntural;
215

Fornecer o quadro de referências para a compreensão do Serviço Social no Brasil, no último decênio do século XX, ressaltando as suas conexões com as transformações societárias em curso.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Disciplina de ementa aberta, destinada a desenvolver temáticas de interesse para a área do Serviço
Social, considerando o debate das questões contemporâneas da sociedade e as regionalidades.
PROCEDIMENTOS DE ENSINO
Aulas interativas, em ambiente virtual de aprendizagem, nas quais o conhecimento é exposto
ao aluno de acordo com um desenho didático planejado para adequar o meio de entrega ao conhecimento particular da disciplina. Na sala de aula virtual, a metodologia de entrega de conteúdo contempla, além dos conceitos e temáticas das aulas propriamente ditas, leitura de textos pertinentes ao
assunto, hipertextos, links orientados, estudos de caso, atividades animadas de aplicação do conhecimento, simuladores virtuais, quiz interativo, simulados, biblioteca virtual etc.
RECURSOS
Acesso à internet, softwares compatíveis com os protocolos da sala de aula virtual (como players, flash
player, leitor de PDF, javascript, recursos HTML etc.). A sala de aula virtual disponibiliza aos alunos o
acesso para baixar e executar tais aplicativos, caso não os tenha já instalados.
PROCEDIMENTOS AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina segue as normas regimentais da Instituição. Nesta disciplina, o aluno
será avaliado por sua participação cooperativa e colaborativa, bem como pelo seu desempenho nas
avaliações presenciais (AV e AVS), sendo a cada uma delas atribuído o grau de 0,0 (zero) a 8,0 (oito). O
docente/tutor responsável pela turma avaliará a participação do aluno nos fóruns de discussão temáticos, a qual será atribuído grau de 0,0 (zero) a 2,0 (dois), tendo por parâmetro as métricas de pertinência e interatividade da/na intervenção do aluno.
Com relação ao segundo critério, os instrumentos para avaliação da aprendizagem serão construídos a partir de itens de teste: questões objetivas e discursivas que compõem o banco de questões
da disciplina, classificadas em diferentes níveis de complexidade e diferentes níveis cognitivos
Para cada disciplina do curso estudada o discente realiza uma prova (AV), com todo o conteúdo
estudado e discutido nas aulas transmitidas via web, aulas online, fóruns de discussão e demais atividades e estratégias de ensino. Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota igual ou
superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma de uma das provas presenciais (AV ou AVS) com a nota
de participação nos fóruns temáticos de discussão do conteúdo.
216
As avaliações presenciais serão realizadas no polo de origem do aluno, de acordo com o calendário
acadêmico institucional.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.BRAGA, Lea; CABRAL, Maria do Socorro Reis (Org.). Serviço social na previdência: trajetória, projetos
profissionais e saberes. São Paulo, Cortez, 2007.
2.BRAVO, Maria Inês.;PEREIRA, Potyara. (Org.). Política social e democracia. 3. Ed. São Paulo: Cortez,
2005.
3.MOTA, Ana Elizabete Mota. Cultura da crise e seguridade social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
4.MINHOTO, Antonio. Constituição, minorias e inclusão social. São Paulo: RIdeel, 2009.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788533911482
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.FALEIROS, Vicente de Paula. A política social do estado capitalista. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
2.PEREIRA, Potyara. Política social: temas e questões. São Paulo: Cortez, 2008.
3.SADER, Emir e GENTILLI, Pablo. Pós-Neoliberalismo II: que Estado para que democracia? 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
4.SILVA, Ademir A. Gestão da seguridade social brasileira: entre a política pública e o mercado. 2. Ed.
São Paulo: Cortez, 2007.
5 BENTO, Leonardo Valles. Governança e governabilidade na reforma do Estado: entre eficiência e
democratização. Barueri: Manole, 2003.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788520416136
DISCIPLINA: TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
EMENTA: Estruturação do Trabalho de Conclusão de Curso. Redação do Trabalho de Conclusão de
Curso.
OBJETIVO GERAL

Sistematizar as experiências teórico-práticas através da elaboração de monografia, com base
em temáticas levantadas no decorrer do Curso, sobretudo, pelo diálogo estabelecido com as
disciplinas de Pesquisa Social.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Propiciar um momento de síntese e expressão da totalidade da formação profissional;
217

Refletir acerca da relevância do trabalho científico, detendo-se na importância da pesquisa
científica em Serviço Social e a relação com a sociedade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade 1 - Estruturação da Monografia
1.1- Organização do conteúdo da pesquisa
1.2- Articulação dos conteúdos da pesquisa com as referências teóricas já levantadas
Unidade 2 - Redação da Monografia
2.1- Descrição do trabalho de pesquisa realizado
2.2- Desenvolvimento dos capítulos
2.3- Elaboração das conclusões e introdução do trabalho
2.4- Revisão final da monografia
AVALIAÇÃO
O trabalho que o(a) aluno(a) sistematizará deverá ser resultante de um processo investigativo, preferencialmente gerado a partir da prática do estágio no decorrer do curso.
Este processo de
sistematização, quando resultar de experiências de estágio, deverá apresentar os elementos do trabalho profissional em seus aspectos teórico-metodológico-operativos.
O TCC se constitui numa monografia científica elaborada sob a orientação de um professor e avaliada por banca examinadora, conforme as normas estabelecidas por esta Instituição Superior de Ensino
para elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso. No Curso de Serviço Social da Universidade Estácio
de Sá este estudo é individual e, além de ser apresentado por escrito, terá que ser defendido diante de
uma banca examinadora, conforme as Diretrizes do Trabalho de Conclusão de Curso
Será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver nota final, da banca avaliadora,
igual ou superior a 6,0 (seis). Este resultado será a soma da avaliação do trabalho escrita e defesa oral,
conforme critérios definidos nas diretrizes para o trabalho de conclusão do Curso de Serviço Social.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1.CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (Org.). Construindo o saber: metodologia científicafundamentos técnicos. 16. ed. Campinas: Papirus, 2005.
2.MATIAS, Antônio Viana; ALEXANDRE FILHO, Sylvio Moreira. Monografia: do projeto à execução. 2. ed.
Rio de Janeiro: Editora Rio, 2006.
218
3.PATACO, Vera Lúcia Paracampos; VENTURA, Magda Maria; RESENDE, Érica dos Santos. Metodologia
para trabalhos acadêmicos e normas de apresentação gráfica. 4. ed. Rio de Janeiro: Editora Rio, 2008.
4.FERREIRA JUNIOR, Celso. Guia do trabalho científico: do projeto à redação final, monografia, dissertação e tese. São Paulo: Contexto, 2011.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572446310
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1.ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. Método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2001.
3.ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 20. ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
4.MINAYO, M. C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 23. ed. Petrópolis: Vozes,
2004.
5.RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2002.
6.SETUBAL, A. A. Pesquisa em serviço social: utopia e realidade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
7.BARROS, Aidil Jesus da Silveira. Fundamentos da metodologia científica. 3a. Ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall.
https://malhotra.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788576051565
219
ANEXO A – RELAÇÃO DOS DOCENTES RESPONSÁVEIS
PELA CONCEPÇÃO/EFETIVAÇÃO
NDE
NOME
TITULAÇÃO
Regime de Trabalho
Leticia Silva de Oliveira Freitas
Mestrado
Tempo Integral
Claudete Veiga de Lima
Mestrado
Tempo Integral
Andrea Frossard
Doutorado
Tempo Parcial
Julio Adiala
Doutorado
Tempo Integral
Ana Paula Pereira Coelho
Mestrado
Tempo Integral
Aline de Souza Reis
Mestrado
Tempo Integral
COORDENAÇÃO DO CURSO
NOME
TITULAÇÃO
FUNÇÃO
Regime de Trabalho
Leticia Silva de Oliveira Freitas
Mestrado
Coordenadora do
Tempo Integral
Curso
Claudia Regina Tenório Mon-
Mestrado
teiro
Andrea Frossard
Coordenadora de
Tempo Integral
Estágio
Doutorado
Coordenadora de
Tempo Parcial
Pesquisa
220
ANEXO B – RELAÇÃO DOS TUTORES A DISTÂNCIA
Titulação
Especialização
Mestrado
Doutorado
Regime de Trabalho
Horista
Parcial
Integral
Nome
ALDYR PEREIRA PIRES
ALESSANDRA RIBEIRO BAPTISTA
ALINE GOLDBERG
ALINE MARIA FERREIRA DE SOUZA DOS REIS
ALINE MONTENEGRO MAGALHAES
ANA CLAUDIA PARGA DE OLIVEIRA
ANA CRISTINA AUGUSTO PINHEIRO
ANA CRISTINA RODRIGUES VALE
ANA LUCIA SOUZA DE OLIVEIRA
VILLACA
ANA MARIA CARVALHO
ANA PAULA CARVALHO MORAES
SALOMAO
ANA PAULA CARVALHO MORAES
SALOMAO
ANA PAULA CARVALHO MORAES
SALOMAO
ANA PAULA CARVALHO MORAES
SALOMAO
ANA PAULA PEREIRA COELHO
ANDREA GEORGIA DE SOUSA
FROSSARD
ANDREA GEORGIA DE SOUSA
FROSSARD
ANDREA GEORGIA DE SOUSA
FROSSARD
ANTONIA MARIA ALVES DE LA
CPF:
Percentual
22,08%
55,13%
21,79%
Percentual
6,41%
32,05%
58,97%
Regime
Titulação
de TraMáxima
balho
Especialização
Especiali076307827-13
zação
010842457-01 Doutorado
624315607-91
028791567-00
Integral
ECONOMIA POLÍTICA
TÓPICOS EM LIBRAS: SURDEZ E INCLUParcial SÃO
Integral ANÁLISE TEXTUAL
Mestrado
Integral
Doutorado
Horista
042775887-43
Especialização
Parcial
006420697-19
Mestrado
Integral
022132807-62 Doutorado
992572037-00
Doutorado
Parcial
045454587-85
Disciplinas
FILOSOFIA E ÉTICA
HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E
AFRO-DESCENDENTES
FUND. DA EDUC. DE JOVENS E ADULTOS E EDUC. POPULAR
LEGISLAÇÃO SOCIAL II
PSICOLOGIA GERAL I
Integral METODOLOGIA CIENTÍFICA
771764807-53
Mestrado
992519657-49
Mestrado
992519657-49
Mestrado
Integral METODOOOGIA CIENTÍFICA
FUNDAMENTOS HIST. TEO. METODOL.
Parcial DO SERV. SOCIAL I
ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA PROParcial FISSIONAL
992519657-49
Mestrado
Parcial
992519657-49
Mestrado
Parcial
778097267-49
Mestrado
749546287-68 Doutorado
Integral INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
FUNDAMENTOS HIST. TEÓ. MET. DO
Parcial SERV. SOCIAL II
PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUParcial CESSO PROFISSIONAL
749546287-68 Doutorado
Parcial
722584627-20
Parcial
749546287-68 Doutorado
Mestrado
POLÍTICA SOCIAL I
SEMINÁRIO EM SERVIÇO SOCIAL
POLÍTICA SOCIAL II
PSICOLOGIA GERAL I
221
CRUZ
ARNALDO GOLDEMBERG
CARLA PIRES MENDES
CARLA RABELO BARRIGIO
CARLA RABELO BARRIGIO
CARLA RABELO BARRIGIO
CARLOS ALBERTO DE CARVALHO
CATIA DA CONCEICAO FARIA
FERNANDES
CLARA MARIA CAVALCANTE
BRUM DE OLIVEIRA
CLAUDETE VEIGA DE LIMA
847118507-59
000975587-02
Mestrado
Especialização
046251396-35
Mestrado
046251396-35
Mestrado
046251396-35
Mestrado
Parcial
Horista
DIREITO AMBIENTAL
PSICOLOGIA GERAL I
737628227-00
Mestrado
FUNDAMENTOS HIST. TEO. METODOL.
DO SERV. SOCIAL I
Parcial POLÍTICA SOCIAL II
PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO
Parcial SOCIAL II
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO DA
Integral ESCRITA
HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E
Integral AFRO-DESCENDENTES
994045757-04
Mestrado
Parcial
848356567-68
Mestrado
038123047-32
Mestrado
858182677-69 Doutorado
Parcial
PESQUISA EM SS I
038123047-32
Mestrado
CLAUDIA REGINA TENORIO
038123047-32
Mestrado
Integral INTRODUÇÃO À QUESTÃO SOCIAL
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO SERV.
Parcial SOCIAL I
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO SERVIParcial ÇO SOCIAL III
Parcial ÉTICA PROFISSIONAL
CLAUDIA REGINA TENORIO
038123047-32
Mestrado
Parcial
POLÍTICA SOCIAL II
CRISTINE ROSE MERA
631082837-15
Mestrado
Parcial
PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
EDUARDO ALVES MENDONCA
528458187-34 Doutorado
Parcial
FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
EDUARDO DE MOURA
024269377-69
Mestrado
ELEN MARA GOMES DE LEO
ELIANE MARTINS DE OLIVEIRA
SOUZA
ELIANE MARTINS DE OLIVEIRA
SOUZA
840039287-68
Mestrado
Integral ECONOMIA POLÍTICA
Parcial PSICOLOGIA GERAL II
295153248-23
Mestrado
Integral
295153248-23
Mestrado
Integral
276336318-05
Mestrado
Parcial
276336318-05
Mestrado
Parcial
276336318-05
Parcial
029419137-36
Mestrado
Especialização
ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO SERV.
SOCIAL II
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL III
SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM SERVIÇO SOCIAL
Parcial
LEGISLAÇÃO SOCIAL I
219952878-22
Mestrado
FATIMA DE OLIVEIRA SOUZA
219952878-22
Mestrado
FATIMA DE OLIVEIRA SOUZA
219952878-22
Mestrado
219952878-22
Mestrado
CLAUDIA REGINA TENORIO
CLAUDIA REGINA TENORIO
ELIANE SANTOS DE ASSIS
ELIANE SANTOS DE ASSIS
ELIANE SANTOS DE ASSIS
FABIO BERNARDES DE CARVALHO
FATIMA DE OLIVEIRA SOUZA
FATIMA DE OLIVEIRA SOUZA
FERNANDO REGIS DI MAIO
FRANCISCO GILSON RODRIGUES
OLIVEIRA
GABRIELE GOMES FARIA
GABRIELE GOMES FARIA
HENRIQUE VITERBO FARAH
HOSANA DO NASCIMENTO
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
FUNDAMENTOS HIST. TEÓ. MET. DO
Integral SERVIÇO SOCIAL III
Integral INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
000415417-74 Doutorado
Integral PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I
SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM SERVIIntegral ÇO SOCIAL
Integral METODOLOGIA CIENTÍFICA
574560385-20
Mestrado
Integral
079745047-57
Mestrado
Parcial
079745047-57
Mestrado
Especialização
Especialização
Parcial
018646397-92
600913207-04
Integral
ANTROPOLOGIA CULTURAL
FUNDAMENTOS HIST. TEO. METODOL.
DO SERV. SOCIAL I
INTRODUÇÃO À QUESTÃO SOCIAL
PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO DA
Integral ESCRITA
222
ILENILDA VENANCIO DA SILVA
JUSTOS
ILENILDA VENANCIO DA SILVA
JUSTOS
ILENILDA VENANCIO DA SILVA
JUSTOS
JANDIRA INACIA DA ROCHA
JORGE LUIZ DOS SANTOS MAGALHAES
JOSE ALBERTO MACHADO
JOSE ELIEZER TEIXEIRA PEREIRA
JOSE GUATEMOZIN LOPES DA
SILVA
JOSE GUATEMOZIN LOPES DA
SILVA
JOSE VEIGA DE CARVALHO FILHO
JULIA HISSA RIBEIRO DA FONSECA
JULIO CESAR ADIALA
Mestrado
660887397-20
Mestrado
660887397-20
Mestrado
532632947-68
Mestrado
909135077-68
966525007-87
Mestrado
Especialização
Especialização
130027917-68
Mestrado
Integral
130027917-68
Mestrado
Integral
75.846.128.73
4,00
Mestrado
Integral
545738407-10 Doutorado
Integral
604679677-68 Doutorado
ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E QUESIntegral TÃO SOCIAL
Integral FILOSOFIA DA CIÊNCIA
467366547-34
Parcial
ÉTICA PROFISSIONAL
660887397-20
FUNDAMENTOS HIST. TEÓ. MET. DO
SERV. SOCIAL II
FUNDAMENTOS HIST. TEÓ. MET. DO
Parcial SERVIÇO SOCIAL III
Integral PSICOLOGIA GERAL I
POLÍTICAS PÚBLICAS E ORG. DA EDUIntegral CAÇÃO BÁSICA - ELETIVA
Parcial
Integral
Integral
ECONOMIA POLÍTICA
LEGISLAÇÃO SOCIAL II
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
FILOSOFIA E ÉTICA
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
ANÁLISE TEXTUAL
JULIO CESAR ADIALA
LANA MARA RODRIGUES REGO
VARIZO TAVARES
LAURA EUGENIA PEREZ FREITAS
604679677-68 Doutorado
020951217-24
Doutorado
764291997-20
Mestrado
LAURO BOECHAT BATISTA
176575397-04
021377297-33
Mestrado
Especialização
739388827-00
Mestrado
Integral
739388827-00
Integral
598942027-72
Mestrado
Especialização
LUIS ARCOS PEREZ
336607437-04
Mestrado
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO DA
Integral ESCRITA
Integral FILOSOFIA E ÉTICA
LUIZ CLÁUDIO DEULEFEU
900222547-49
Mestrado
Horista
ANTROPOLOGIA CULTURAL
LUIZ CLÁUDIO DEULEFEU
900222547-49
Mestrado
Especialização
Especialização
Horista
FILOSOFIA DA CIÊNCIA
Mestrado
Especialização
Horista
314365287-04 Doutorado
Especiali920757387-34
zação
Integral
044071297-19
Mestrado
044071297-19
Mestrado
Integral ANTROPOLOGIA CULTURAL
Integral PENSAMENTO POLÍTICO
LEONARDO MAZZURANA
LETICIA SILVA DE OLIVEIRA FREITAS
LETICIA SILVA DE OLIVEIRA FREITAS
LUCIA HELENA DOS ANJOS ROSA
LUIZ EDUARDO DA SILVA PINTO
LUIZ EDUARDO DA SILVA PINTO
MARCELO COIMBRA BIAR
MARCELO DO AMARAL WENDELING
MARCIA GONCALVES SILVEIRA
FARIA
MARCILENE MARGARETE CAVALCANTE MARQUES
MARCIO DE BRITO SERAFIM
MARCIO DE BRITO SERAFIM
747757587-72
747757587-72
878640027-49
090984787-86
Integral
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Integral FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
Integral FUNDAMENTOS DA ESTATÍSTICA
Integral
Parcial
Parcial
Parcial
Integral
LEGISLAÇÃO SOCIAL II
INTRODUÇÃO À QUESTÃO SOCIAL
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
LEGISLAÇÃO SOCIAL I
LEGISLAÇÃO SOCIAL II
EDUCAÇÃO E ECONOMIA POLÍTICA ELETIVA
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
EM SERVIÇO SOCIAL
ANÁLISE TEXTUAL
LEGISLAÇÃO SOCIAL I
223
MARCOS VINICIUS MENDONCA
ANDRADE
MARIA CECILIA MOREIRA DA
COSTA
MARIA DE FATIMA SOUSA DE O
BARBOSA
MARIA STELA ANTUNES DA SILVA
MARISA DE PAULA FIDELIS CARDOSO
012643957-52
Mestrado
Integral
459333917-00
Mestrado
Integral
706614727-87 Doutorado
Integral
455376747-34 Doutorado
Integral
384912817-20
Mestrado
Parcial
767110058-72
Mestrado
Parcial
MARISY DA SILVA
NELSON LUGARINHO DE LIMA
CAMARA
PAULO CESAR SOBRAL DE CARVALHO
PAULO CESAR SOBRAL DE CARVALHO
PAULO NEWTON MELO DE BARROS
PEDRO PAULO ALVES DOS SANTOS
RAFAEL ROCHA JAIME
REGINA VEIGA PAULINO DA
SILVA
ROGERIO AUGUSTO LIMA DE
BRITTO
767110058-72
Mestrado
Parcial
237876787-00 Doutorado
Especiali241143837-00
zação
Especiali241143837-00
zação
Especiali011514717-98
zação
Parcial
ROGERIO SANTOS DE CASTRO
831636975-34
ROGERIO SANTOS DE CASTRO
831636975-34
ROSANA PACHECO DE QUEIROZ
958963687-04
SABRINA CELESTINO
116087627-42
SABRINA CELESTINO
116087627-42
SABRINA CELESTINO
116087627-42
MARISY DA SILVA
SERGIO CARVALHO DE ASSUNCAO
SILVIA MARIA DE MACEDO COSTA RODRIGUES
VALERIA BELLAS DA COSTA TEIXEIRA
VALERIA BELLAS DA COSTA TEIXEIRA
VALERIA BELLAS DA COSTA TEIXEIRA
VALERIA BELLAS DA COSTA TEIXEIRA
VALQUIRIA DA CUNHA PALADINO
VICENTE EUDES VERAS DA SILVA
VILMA CARDOSO REGATO
900965177-00 Doutorado
037638957-52 Mestrado
Especiali810667087-20
zação
983187567-20
Integral
SUSTENTABILIDADE
PSICOLOGIA GERAL I
ANÁLISE TEXTUAL
METODOLOGIA CIENTÍFICA
PSICOLOGIA GERAL II
ORIENTAÇÕES PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL
PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II
FORMAÇÃO SÓCIO ECON. E POL. DA
SOCIED. BRASILEIRA
ECONOMIA POLÍTICA
FORMAÇÃO SÓCIO ECON. E POL. DA
Integral SOCIED. BRASILEIRA
Parcial
Integral
FUNDAMENTOS DA ESTATÍSTICA
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Integral FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
Parcial
Doutorado
Integral
Mestrado
Horista
Mestrado
Especialização
Horista
Integral
ANTROPOLOGIA CULTURAL
PENSAMENTO POLÍTICO
FUNDAMENTOS HIST. TEÓ. MET. DO
SERV. SOCIAL II
PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO
SOCIAL I
PENSAMENTO POLÍTICO
Mestrado
PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO
SOCIAL I
Parcial SEMINÁRIO EM SERVIÇO SOCIAL
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOParcial CIAL
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO DA
Integral ESCRITA
Mestrado
Parcial
Mestrado
Integral
730810437-00
Mestrado
Integral
730810437-00
Mestrado
Integral SEMINÁRIO EM SERVIÇO SOCIAL
730810437-00
Mestrado
Integral
Mestrado
Integral
805704537-04
Mestrado
912536597-53
Mestrado
Integral FUNDAMENTOS DA ESTATÍSTICA
Integral PENSAMENTO POLÍTICO
076503437-90
786387397-53
730810437-00
233217847-34
Mestrado
Mestrado
Mestrado
Parcial
DIREITO AMBIENTAL
INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL
PROCESSO DE TRABALHO EM SERVIÇO
SOCIAL I
TÓPICOS ESPECIAIS EM SERVIÇO SOCIAL
ANÁLISE TEXTUAL
224
WELLINGTON TROTTA
726169897-00 Doutorado
YNAE LOPES DOS SANTOS
296804998-47
JULIANA DESIDERIO LOBO PRUDENCIO
054897907-33
Doutorado
Mestrado
Integral FILOSOFIA DA CIÊNCIA
HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E
Parcial AFRO-DESCENDENTES
Parcial
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
225
ANEXO C – DIRETRIZES DO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO
DIRETRIZES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
EM SERVIÇO SOCIAL EAD
FEVEREIRO 2014.1
SUMÁRIO
APRESENTAÇAO ….................................................................................................................. 02
I. ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL EAD …. 03
I.1.Coordenação de Estágio em Serviço Social EAD …......................................................... 03
I.2. Tutor Online …..................................................................................................................... 04
I.3. Tutor Presencial de Estágio em Serviço Social EAD …................................................... 04
I.4. Professor Presencial de Estágio em Serviço Social EAD …........................................... 05
II. ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO ….......... 05
III. ORIENTAÇÃO DE CAMPOS DE ESTÁGIO …..................................................................... 05
III.1. Instituições Públicas ,Privadas e do Terceiro Setor ….................................................. 05
III.2. Preceptor em Projetos de Extensão e Monitoria da Universida................................... 06
IV. ATRIBUIÇOES DO ALUNO ESTAGIÁRIO …..................................................................... 07
V. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO …............................................................. 07
V.1.Avaliação do Desempenho Acadêmico na Disciplina de Prática Supervisionada ….. 08
VI. CARGA HORÁRIA MÍNIMA EXIGIDA ….............................................................................. 09
CONSIDERAÇOES FINAIS ….................................................................................................... 10
ANEXOS …................................................................................................................................. 11
APRESENTAÇÃO
A política de estágio do Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá define as diretrizes gerais
para o desenvolvimento do estágio para os discentes, estabelecendo as orientações para a articulação
entre instituição de ensino e campos de estágio no sentido de qualificar o aluno para o exercício do
trabalho profissional, tomando como base a Política Nacional de Estágio da Associação Brasileira de
Ensino e Pesquisa em Serviço Social – PNE/ABEPSS.
O Estágio Supervisionado tem como princípio básico a ideia de que tornar-se assistente social é fazer-se
assistente social, ou seja, só se aprende tal tarefa no exercício da mesma, tendo como respaldo todo o
conteúdo teórico resultado da experiência dos que teorizam. Estudado, questionado, revisto e sempre
atualizado por parte dos professores e alunos.
Em termos práticos, o Estágio Supervisionado tem não só o objetivo de treinar o aluno para o exercício
de sua futura profissão, mas também de promover o necessário intercâmbio Universidade- Comunida-
226
de, por isso além da avaliação resultante do ensino-aprendizagem em aula, o aluno é também avaliado
pelo seu orientador na instituição em que estagia.
Quanto ao conteúdo do Estágio, o aluno tem livre escolha de sua área de atuação e respectiva instituição, sendo supervisionado por docentes da faculdade, responsáveis pela disciplina de Estágio e profissionais do campo de estágio, todos assistentes sociais, com registro no Conselho Regional de Serviço
Social – CRESS da região de competência do exercício profissional.
Conforme as Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social/ABEPSS/MEC:
O estágio supervisionado é considerado uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da
inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o
que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita pelo professor e pelo profissional do
campo, através da reflexão, acompanhamento e sistematização, com base em planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de ensino e organizações que oferecem estágio(P. 32).
A institucionalização do campo de estágio é de responsabilidade do Curso para o que exige:
a) o local de estágio se constituir efetivamente em espaço de construção e sistematização da prática
profissional do
assistente social;
b) existência de um assistente social-supervisor direto do aluno no local de estágio;
c) a necessidade de elaboração do plano de estágio e do sistema de avaliação semestral do aluno, pelo
assistente social supervisor de campo;
d) estabelecimento de política de acompanhamento pedagógico dos estágios, buscando a garantia do
encaminhamento da qualidade exigida nos campos de estágio através do conhecimento do mútuo dos
critérios e desenvolvimento do plano de estágio, que tem por base a relação aluno supervisor de campo-supervisor acadêmico. Ainda, existe uma estruturação no sentido de visitação sistemática aos campos de estágio, pela Coordenação de Estágio e professores responsáveis pelas disciplinas de Estágio,
considerando a abertura de novos campos, a demanda colocada pelo supervisor de campo, do aluno e
do supervisor acadêmico. Também serão realizados encontros semestrais com os supervisores de campo, para avaliação dos campos, da política de estágio da Universidade, bem como a reflexão sobre o
cotidiano institucional e o processo de ensino-aprendizagem.
O processo de ensino-aprendizagem deve contemplar os seguintes itens:
uma sólida base teórica e metodológica (conhecimento teórico-metodológico e técnico que fundamente o estabelecimento de estratégias de ação);
prática profissional (compreensão, efetivação, reconstrução e inovação que permitam o preparo efetivo para o agir);
227
iniciação à pesquisa (inserção crítica do aluno no debate presente na profissão que lhe permita uma
reflexão teórica sobre a sua prática profissional e um conhecimento mais sistematizado e apurado da
realidade);
dimensão pedagógica (domínio de recursos operativos e técnicos na efetivação de estratégias de
ação).
Desta forma, a formação profissional em Serviço Social inclui um conjunto de experiências que incide na
transmissão de conhecimentos, na possibilidade de oferecer ao aluno um campo de ação – vivência de
situação concreta relacionada à revisão e no questionamento de seus conhecimentos, habilidades, valores, etc., que possam levá-lo a uma inserção crítica e criativa na área profissional e no mundo mais amplo.
I. ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL EAD:
O estágio em Serviço Social EAD está vinculado as horas de campo das disciplinas de Prática Supervisionada em Serviço Social I,II e III ( Disciplinas com carga teórica de 242h e Carga Campo de 154h, por período ). E Está em consonância com as legislações Profissionais ( Código de Ética, Lei de Regulamentação
da profissão e Política Nacional de Estágio ).
Para operacionalização dessas demanda serão necessárias as seguintes atribuições:
I. 1. Coordenação de Estágio Serviço Social EAD
Atendimento: e-mail: [email protected]
Conforme o PPC – Projeto Pedagógico do Curso, o Coordenador de Estágio Serviço Social EAD, Cabe ao
coordenador de estágio definir as diretrizes gerais da realização dos estágios em observância ao estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como o estabelecido neste Projeto. Para tal, compete
a esse profissional definir e elaborar a documentação necessária à comprovação da realização do Estágio (Termo de Compromisso) e divulgá-la aos polos, atuando em conjunto com o coordenador de curso
e o coordenador de polo. Também compete ao coordenador de estágio definir os critérios para a escolha das instituições conveniadas locais, definir os processos e o fluxo operacional do estágio, orientar e
supervisionar a atuação dos tutores presenciais e responder pela análise das atividades dos estágios
realizados, propondo eventuais mudanças nos processos que se fizerem necessárias.
I. 2. Tutor online
Formação Profissional: Bacharel em Serviço Social
Registro ativo no Conselho da Profissão
Demais Orientações do Manual do Professor Online
Atuará com turmas de no máximo 30 alunos
I. 3.Tutor Presencial do Serviço Social EAD
Carga Horária: 5h(mínima )
Atende ao aluno no Pólo com as seguintes atribuições:
228
Captação de vagas de estágio na rede institucional;
Orientação ao aluno com procedimentos documentais e acadêmicos;
Visitas técnicas aos campos de estágio conforme exigência da Política Nacional de Estágio;
Assinar a carta de apresentação do acadêmico à instituição escolhida;
Divulgar as instituições conveniadas para os acadêmicos.
Cabe ainda ao Tutor Presencial EAD a articulação com a Coordenação do Pólo, pois é o profissional responsável, dentre
outras funções, por supervisionar a ação da Secretaria do Polo no que concerne ao registro, catalogação
e arquivamento
do documental referente ao Estágio Supervisionado, destacando-se as seguintes ações:
a) disponibilização da documentação de estágio e do Termo de Compromisso, em 3 (três vias), a serem
assinadas pela
direção da instituição onde será realizado o estágio, pela Universidade e pelo aluno estagiário;
b) gerenciar tal documentação e seus fluxos (aluno, tutor, instituição);
c) esclarecer os envolvidos sobre o Seguro de Acidentes Pessoais Coletivo;
d recepcionar, catalogar e arquivar a documentação comprobatória da realização do estágio, a ser enviada pelo tutor
presencial;
e) enviar cópia da documentação para arquivamento na sede.
II. ACOMPANHAMENTO AO ESTÁGIO SUPERVISIONADO NÃO OBRIGATÓRIO
Não haverá nenhuma distinção quanto ao acompanhamento do Estagio Obrigatório e Não Obrigatório,
inclusive as exigências documentais, entretanto o aluno poderá não estar matriculado na disciplina de
Prática Supervisionada, estando diretamente vinculado a Coordenação de Estágio em Serviço Social
EAD, ao Tutor Presencial EAD e ao Professor de Estágio EAD.
III. ORIENTAÇÃO DE CAMPOS DE ESTÁGIO
III. 1.instituições Terceiro Setor, Setor Público e Privado
Caberá ao Tutor presencial EAD identificar essas instituições, cuidar da formalização de convênios, observando sempre as legislações específicas profissionais. Nas unidades onde existe o curso na modalidade presencial, é importante a interação com a Coordenação de Estágio Presencial.
Indicações de instituições que poderão receber estagiários de Serviço Social: Em geral todos os estabelecimentos públicos e privados que tenham um Assistente Social vinculado formalmente ao seu
quadro funcional.
Citamos:
Secretarias Municipais de Assistência Social ( Gestão e Planejamento, CRAS-Centro de Referência
da Assistência Social, CREAS – Centro de Referência Especializado da Assistência Social, Conselho
229
Municipal, instituições de acolhimento em geral e Conselho Tutelar)
Secretarias Municipais de Saúde ( Gestão e Planejamento, Unidades básicas de Saúde, Hospitais e
Centros de Referência e Pesquisa )
Secretarias Muniicpais de Educação ( Escolas em todos os níveis da educação )
Organizações Não Governamentais
Empresas Públicas e Privadas
Secretarias Estaduais de Assistência Social e suas unidades de atendimento
Secretarias Estaduais de Saúde e suas unidades de atendimento
Sistema Prisional em geral
Conselhos de Defesa de Direitos
Deverão ter em seu quadro funcional o Profissional do Serviço Social inscrito no CRESS da sua região)
que deverá realizar supervisão sistemática dos alunos e Atender ao aluno com atividades de práticalaborativas em Serviço Social na instituição em que está inserido.
III. 2. Preceptor em Projetos de Extensão e Monitoria da Universidade
Baseado no Art. 2º da Lei de Regulamentação de Estágio que prevê que “o estágio, independentemente
do aspecto profissionalizante, direto e específico, poderá assumir a forma de atividade de extensão,
mediante a participação do aluno em atividades de prática-laborativas em Serviço Social no Pólo ou no
seu entorno, o que poderá ocorrer através de Projeto de Extensão ou Monitoria.
Será desenvolvido por Assistente Social com registro ativo e regular no Conselho de Classe profissional e
deverá abranger o quantitativo de horas campo exigida para cada disciplina, a saber:
Prática Supervisionada em Serviço Social I – 154h
Prática Supervisionada em Serviço Social II – 154h
Prática Supervisionada em Serviço Social III – 154h
Serão ofertados projetos de prática laborativa aos alunos, acompanhados por Assistente Social na função de Preceptor, vinculado regularmente ao Conselho de Classe Profissional. Esses projetos poderão
ser multidisciplinares, inserindo-se nas Clínicas de Fisioterapia, Núcleos de Prática Jurídica e Clínicas de
Odontologia, dentre outros Projetos ofertados à Comunidade pela Universidade.
Poderão ser propostos outros projetos, porém deverão ser analisados sua viabilidade institucional e
acadêmico-profissional.
Importante lembrar que, conforme a Resolução CFESS 533 de 2008, artigo 3º, em seu parágrafo único
estabelece que: “ A definição do número de estagiários a serem supervisionados deve levar em conta a
carga horária do supervisor de campo, as peculiaridades do campo de estágio e a complexidade das
atividades profissionais, sendo que o limite máximo não deverá exceder 1 (um) estagiário para cada 10
(dez) horas semanais de trabalho.
IV. ATRIBUIÇÕES DO ALUNO ESTAGIÁRIO
230
Para a realização do Estágio Supervisionado, o aluno deverá cumprir as seguintes atribuições:
Entrar em contato com a Direção da instituição em que pretende realizar o estágio para que sejam
definidas as estratégias para o desenvolvimento das atividades;
Solicitar ao coordenador de Polo o Termo de Compromisso, em três vias, para serem assinadas pela
direção da instituição onde será realizado o estágio, pela Universidade e pelo aluno estagiário;
Solicitar ao Tutor presencial sua assinatura na carta de apresentação do aluno estagiário à instituição escolhida;
Apresentar a documentação ao Tutor presencial para conferência;
Entregar o Coordenador de Polo, ou setor que o represente (Secretaria),
o Termo de Compromisso assinado por todos os envolvidos no processo,
para que seja acordado o Seguro de Acidentes Pessoais Coletivos;
Elaborar o Plano de Atividades de Estágio sob orientação do tutor à distância da disciplina, respeitando as
especificidades de cada uma das disciplinas referentes ao estágio supervisionado;
Cumprir o Plano de Atividades de Estágio;
Apresentar as dificuldades conceituais, teóricas e práticas, encontradas no campo de estágio, ao
tutor a distância da disciplina para análise e discussão de alternativas de solução;
Apresentar ao tutor presencial as necessidades operacionais vividas nos locais de estágio para análise e discussão de alternativas de solução;
Encaminhar ao tutor a distância da disciplina o Relatório Final das atividades de estágio, elaborado
conforme orientação recebida deste professor;
Encaminhar ao tutor presencial uma cópia em papel do Relatório Final de Estágio;
Encaminhar ao tutor presencial, no prazo pré-determinado, os documentos comprobatórios de realização do estágio.
V. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O processo de acompanhamento do estágio permite que se detectem distorções e se faça a correção
necessária em tempo hábil. Esse processo será realizado em conjunto: pelo tutor presencial, pelo tutor
à distância, pelo aluno estagiário e pelo responsável pelo estágio na instituição cedente.
A avaliação do aluno estagiário será feita pelo tutor a distância da disciplina, levando em consideração
aspectos qualitativos e quantitativos. A avaliação quantitativa levará em consideração o cumprimento
da carga horária mínima de estágio na instituição, bem como a participação nas atividades previstas a
distância. A avaliação qualitativa compreenderá a apreciação do desempenho do aluno estagiário frente
às competências inerentes às propostas de cada estágio.
Para aprovação do aluno serão considerados os seguintes quesitos:
a) comprovação do cumprimento da carga horária mínima de estágio;
231
b) apresentação de todos os documentos comprobatórios de estágio;
c) apresentação de Relatório desenvolvido de acordo com a orientação fornecida pelo tutor a distância;
d) avaliação do supervisor de campo;
e) desempenho acadêmico com pontuação igual ou superior ao mínimo exigido pela Universidade conforme descrito no item V.1.
V.1.Avaliação do Desempenho Acadêmico na Disciplina de Prática Supervisionada:
V.1.1.PRÁTICA SUPERVISIONADA I, II e III
AV:
Relatório ( Até 8 pontos );
Documentação completa
Fórum ( 2 pontos )
AVS:
Relatório ( até 8 pontos )
Documentação completa
Fórum ( 2 pontos )
DOCUMENTAÇÂO COMPLETA:
Cópia do Termo de Compromisso
Carta de Aceitação
Plano de Estágio
Fichas de Acompanhamento Mensal de Estágio com assinatura e carimbo do supervisor de campo
Avaliação Final do Supervisor
Relatórios
- Prática Supervisionada I: Análise institucional
- Prática Supervisionada II: Projeto de Intervenção
- Prática Supervisionada III: Avaliação de Projetos
Obs.: Os alunos deverão fazer a avaliação substitutiva ( AVS), com exceção dos que completarem a carga horária no período de AV, que terão falta justificada na AVS.
O Prazo de entrega da documentação, bem como o relatório, deverá acontecer entre o período da AV
até o último dia da AVS. As situações que demandarem um período maior deverão ser comunicadas a
Coordenação Nacional de Estágio em Serviço Social EAD pelo Tutor Presencial do Pólo para aceite ou
não da situação.
VI. CARGA HORÁRIA MÍNIMA EXIGIDA
O estágio curricular tem início juntamente com a matrícula do aluno na Disciplina de Prática Supervisionada I ou equivalente, compondo com a seguinte carga horária :
CURRÍCULO EAD
232
- 154 horas na Prática Supervisionada I;
- 154 horas na Prática Supervisionada II;
- 154 horas na Prática Supervisionada III;
Total de 462 horas.
VII. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As Diretrizes de Estágio Supervisionado em Serviço Social EAD estão em Consonânica com o PPC (Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social EAD).
ANEXOS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PÓLO NORTE SHOPPING
CARTA DE APRESENTAÇÃO
Rio de Janeiro, 10 de Setembro de 2013.
Para: Serviço Social do Geriátrica Sollar Vivendas da Terceira Idade Ltda.
Apresentamos o (a) aluno (a) Ana Maria de Carvalho Oliveira , matrícula 201001189991, do 5º
período do Curso de Serviço Social para candidatar-se a uma vaga de estágio nessa instituição.
Na oportunidade, agradecemos a atenção e interesse em contribuir na formação profissional de
nossos discentes.
Atenciosamente,
Claudia Regina Tenório Monteiro
CRESS 12672 – 7ª Região RJ
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
Pólo __________________
CARTA DE ACEITAÇÃO
CIDADE, _____ de __________ de _____.
De: Serviço Social - Instituição: ______________________
Para: Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá
Confirmamos a aceitação do(a) aluno(a) __________________________, matrícula
_______________, turno _____________, do ______ período do Curso de Serviço Social dessa
Instituição de Ensino como estagiário(a), regularmente matriculado na disciplina de Prática
Supervisionada.
O estagiário, a partir da presente data, deverá cumprir as diretrizes da política de estágio
dessa Instituição de Ensino, bem como, o programa institucional.
______________________________________________
Nome do supervisor de campo
________________________________________________
233
Assinatura do supervisor de campo e carimbo do CRESS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PÓLO ___________________
PROPOSTA DE ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PLANO DE ESTÁGIO
ENDEREÇO:
ASSISTENTE SOCIAL RESPONSÁVEL PELA SUPERVISÃO:
DEMAIS ESTAGIÁRIO(S) DA EQUIPE:
CONTEXTO INSTITUCIONAL:
ÁREA DE ATUAÇÃO:
TEMPO DE EXISTÊNCIA DA INSTITUIÇÃO:
PRINCIPAIS PROGRAMAS/PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO:
FONTE DE FINANCIAMENTO DA INSTITUIÇÃO:
ESTIMATIVA DE POPULAÇÃO/DEMANDA ATENDIDA:
NÚMERO DE PROFISSIONAIS DE SERVIÇO SOCIAL NA EQUIPE:
JUSTIFICATIVA PARA INSTALAÇÃO DO ESTAGIO EM SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO:
OBJETIVOS DO ESTAGIO:
ATIVIDADES SUGERIDAS AO ESTAGIÁRIO
RECURSOS (MATERIAIS E HUMANOS)
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES PARA O SEMESTRE:
HORÁRIO E DINÂMICA DA SUPERVISÃO
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
DIÁRIO DE CAMPO
Aluno (a):
Supervisor (a):
DATA:
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS:
OBJETIVO (S):
ANÁLISE:
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
PÓLO ____________________
FICHA DE ACOMPANHAMENTO MENSAL DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO
CAMPO DE ESTÁGIO: __________________________________________________
NOME DO ALUNO: _____________________________________________________
MATRÍCULA: _________________________________________________________
ESTÁGIO: _____________________________________________________________
234
MÊS: _________________________________________________________________
DATA HORÁRIO ATVIDADES DESENVOLVIDAS
CARGA HORÁRIA TOTAL: _____________________________________________
NOME DO SUPERVISOR: _______________________________________________
ASSINATURA E CRESS DO SUPERVISOR: ________________________________
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
COORDENAÇÃO GERAL DE ESTÁGIO
POLO _________________________
AVALIAÇÃO FINAL DO SUPERVISOR
Aluno/Estagiário: __________________________ Matrícula: ___________________
Campo de Estágio: ________________________________________________________
Carga horária total do período letivo: ________________________________________
1 ITENS SUGESTIVOS
1.1 NÍVEL DE PARTICIPAÇÃO, INTERESSE E CONTRIBUIÇÃO NAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
1.2 AUTONOMIA E/OU INICIATIVA, ESPECIALMENTE, NAS ATIVIDADES EM QUE SE EXIGE LIBERDADE
DE AÇÃO E CRIATIVIDADE
1.3 TIPO DE COMPORTAMENTO APRESENTADO COM RELAÇÃO AOS COLEGAS E DEMAIS
PROFISSIONAIS DO CAMPO, PRINCIPALMENTE, NO QUE DIZ RESPEITO ÀS ATIVIDADES
INDIVIDUAIS E COLETIVAS A SEREM CUMPRIDAS
1.4 FORMAS DE CONTRIBUIÇÃO DO ALUNO, NO DIZ RESPEITO À EQUIPE PROFISSIONAL A
QUE PERTENCE, COM VISTAS AO ALCANCE DE OBJETIVOS COMUNS
1.5 CAPACIDADE DE RESOLVER CONFLITOS E DE PROCURAR SOLUÇÕES NA REALIZAÇÃO
DAS TAREFAS DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO
1.6 APREENSÃO EM TORNO DAS ORIENTAÇÕES DO SUPERVISOR, DAS NORMAS E REGULAMENTOS
1.7 PADRÕES DE FLEXIBILIZAÇÃO EXTERIORIZADOS QUANTO ÀS DIFERENÇAS SÓCIO-ECONÔMICAS,
POLÍTICO-PARTIDÁRIAS, ÉTICAS, DE GÊNERO, RELIGIOSAS, ETC (CRITÉRIOS
ÉTICOS RELACIONADOS ÀS CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DEMOCRÁTICAS):
1.8 RESPONSABILIDADE COM AS TAREFAS DE ESTÁGIO SOLICITADAS (APRESENTAÇÃO
CORRETA DE RELATÓRIOS, CUMPRIMENTO DOS PRAZOS)
1.9 ASSIDUIDADE E RESPONSABILIDADE
1.10 CONTRIBUIÇÕES OFERECIDAS PELO ALUNO AO CAMPO DE ESTÁGIO (IDENTIFICAÇÃO
DE HIPÓTESES E LEVANTAMENTO DE POSSÍVEIS SUGESTÕES, SUPERAÇÃO DE
ENTRAVES E ETC.)
1.11 CONHECIMENTO E APLICAÇÃO EM RELAÇÃO AO PROJETO ÉTICO-POLÍTICO DA PROFISSÃO
1.12 COMPREENSÃO DO ALUNO EM TORNO DAS QUESTÕES SOCIAIS PRESENTES NO
235
CAMPO DE ESTÁGIO
1.13 BASE TEÓRICO-METODOLÓGICA APRESENTADA PELO ALUNO NO COTIDIANO DE
SUAS ATIVIDADES E NAS ANÁLISES REALIZADAS PELO MESMO EM TORNO DO COTIDIANO
INSTITUCIONAL
1.14 GRAU DE VIVÊNCIA COMO ALUNO/ESTAGIÁRIO FRENTE ÀS QUESTÕES POSTAS NO
CAMPO DE ESTÁGIO
1.15 SUGESTÕES DO SUPERVISOR RELACIONADAS COM AS NECESSIDADES TEÓRICOMETODOLÓGICAS
E COMPORTAMENTAIS, TENDO EM VISTA AS DIFICULDADES
APRESENTADAS PELO ESTAGIÁRIO, E QUE DEVERÃO SER TRABALHADAS EM SEU
APRENDIZADO FORMAL
AVALIA QUE O ESTAGIÁRIO CORRESPONDEU ÀS EXPECTATIVAS, TENDO EM VISTA O ESTÁGIO EM QUE
SE ENCONTRA? SIM ( ) OU NÃO ( )
Data: ___/___/___ Assinatura: _____________________________________
236
ANEXO D – LEI N.11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de
1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de
dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de
1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394,
de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida
Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e
dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO
Art. 1o Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho,
que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino
regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e
adultos.
§ 1o O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo
do educando.
237
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso.
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga
horária regular e obrigatória.
§ 3o As atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso.
Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do
mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a
instituição de ensino;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo
de compromisso.
§ 1o O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo
pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da parte concedente, comprovado
por vistos nos relatórios referidos no inciso IV do caputdo art. 7o desta Lei e por menção de aprovação
final.
238
§ 2o O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida
no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do
estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.
Art. 4o A realização de estágios, nos termos desta Lei, aplica-se aos estudantes estrangeiros regularmente matriculados em cursos superiores no País, autorizados ou reconhecidos, observado o prazo
do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.
Art. 5o As instituições de ensino e as partes cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a
serviços de agentes de integração públicos e privados, mediante condições acordadas em instrumento
jurídico apropriado, devendo ser observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação
que estabelece as normas gerais de licitação.
§ 1o Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do instituto do estágio:
I – identificar oportunidades de estágio;
II – ajustar suas condições de realização;
III – fazer o acompanhamento administrativo;
IV – encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;
V – cadastrar os estudantes.
§ 2o É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, a título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo.
§ 3o Os agentes de integração serão responsabilizados civilmente se indicarem estagiários para a
realização de atividades não compatíveis com a programação curricular estabelecida para cada curso,
assim como estagiários matriculados em cursos ou instituições para as quais não há previsão de estágio
curricular.
Art. 6o O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes, organizado pelas instituições de ensino ou pelos agentes de integração.
CAPÍTULO II
DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
239
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos:
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação
escolar do estudante e ao horário e calendário escolar;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e
profissional do educando;
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização
de avaliações escolares ou acadêmicas.
Parágrafo único. O plano de atividades do estagiário, elaborado em acordo das 3 (três) partes a
que se refere o inciso II do caputdo art. 3o desta Lei, será incorporado ao termo de compromisso por
meio de aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.
Art. 8o É facultado às instituições de ensino celebrar com entes públicos e privados convênio de
concessão de estágio, nos quais se explicitem o processo educativo compreendido nas atividades programadas para seus educandos e as condições de que tratam os arts. 6o a 14 desta Lei.
Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre a instituição de ensino
e a parte concedente não dispensa a celebração do termo de compromisso de que trata o inciso II do
caput do art. 3o desta Lei.
240
CAPÍTULO III
DA PARTE CONCEDENTE
Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em seus respectivos
conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as seguintes obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu
cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na
área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez)
estagiários simultaneamente;
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso;
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do seguro
de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser assumida pela instituição de
ensino.
CAPÍTULO IV
DO ESTAGIÁRIO
241
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de
ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do termo
de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar:
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior,
da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão
programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso
esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado
no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser
acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de estágio não obrigatório.
§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre
outros, não caracteriza vínculo empregatício.
§ 2o Poderá o educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de
Previdência Social.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1
(um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias
escolares.
§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa
ou outra forma de contraprestação.
242
§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo
sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
CAPÍTULO V
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 15. A manutenção de estagiários em desconformidade com esta Lei caracteriza vínculo de
emprego do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da legislação trabalhista e
previdenciária.
§ 1o A instituição privada ou pública que reincidir na irregularidade de que trata este artigo ficará
impedida de receber estagiários por 2 (dois) anos, contados da data da decisão definitiva do processo
administrativo correspondente.
§ 2o A penalidade de que trata o § 1o deste artigo limita-se à filial ou agência em que for cometida a irregularidade.
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 16. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante
ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e da instituição de ensino, vedada
a atuação dos agentes de integração a que se refere o art. 5o desta Lei como representante de qualquer
das partes.
Art. 17. O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I – de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1 (um) estagiário;
II – de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III – de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 5 (cinco) estagiários;
IV – acima de 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de estagiários.
243
§ 1o Para efeito desta Lei, considera-se quadro de pessoal o conjunto de trabalhadores empregados existentes no estabelecimento do estágio.
§ 2o Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados a cada um deles.
§ 3o Quando o cálculo do percentual disposto no inciso IV do caputdeste artigo resultar em fração, poderá ser arredondado para o número inteiro imediatamente superior.
§ 4o Não se aplica o disposto no caput deste artigo aos estágios de nível superior e de nível médio profissional.
§ 5o Fica assegurado às pessoas portadoras de deficiência o percentual de 10% (dez por cento)
das vagas oferecidas pela parte concedente do estágio.
Art. 18. A prorrogação dos estágios contratados antes do início da vigência desta Lei apenas poderá ocorrer se ajustada às suas disposições.
Art. 19. O art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no
5.452, de 1o de maio de 1943, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 428. ......................................................................
§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de
Trabalho e Previdência Social, matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não
haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de aprendizagem desenvolvido
sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica.
......................................................................
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipulado por mais de 2 (dois)
anos, exceto quando se tratar de aprendiz portador de deficiência.
......................................................................
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a
freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino fundamental.” (NR)
244
Art. 20. O art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 82. Os sistemas de ensino estabelecerão as normas de realização de estágio
em sua jurisdição, observada a lei federal sobre a matéria.
Parágrafo único. (Revogado).” (NR)
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 22. Revogam-se as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de
1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida
Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001.
Brasília, 25 de setembro de 2008; 187o da Independência e 120o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
André Peixoto Figueiredo Lima
Este texto não substitui o publicado no DOU de 26.9.2008
245
ANEXO E - RESOLUÇÃO CFESS Nº 533, DE 29 DE SETEMBRO
DE 2008
Ementa: Regulamenta a SUPERVISÃO
DIRETA DE ESTÁGIO no Serviço Social
O CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL, por sua Presidente, no uso de suas atribuições legais e regimentais;
CONSIDERANDO o processo de debate já acumulado, que teve seu início no XXXII Encontro Nacional
CFESS/CRESS realizado em Salvador, em 2003, com representantes do CFESS, da ABEPSS e da ENESSO,
que discutiram a relação do estágio supervisionado com a Política Nacional de Fiscalização;
CONSIDERANDO a necessidade de regulamentar a supervisão direta de estágio, no âmbito do Serviço
Social, eis que tal atribuição é de competência exclusiva do CFESS, em conformidade com o inciso I do
artigo 8º da Lei 8662/93 e tendo em vista que o exercício de tal atividade profissional é privativa dos
assistentes sociais, regularmente inscritos nos Conselhos Regionais de Serviço Social, de sua área de
ação, nos termos do inciso VI do artigo 5º da lei antedita;
CONSIDERANDO que a norma regulamentadora, acerca da supervisão direta de estágio em Serviço Social, deve estar em consonância com os princípios do Código de Ética dos Assistentes Sociais, com as
bases legais da Lei de Regulamentação da Profissão e com as exigências teórico-metodológicas das Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social aprovadas pela ABEPSS, bem como o disposto na Resolução CNE/CES 15/2002 e na lei 11.788, de 25 de setembro de 2008;
CONSIDERANDO o amplo debate em torno da matéria, que resultou nas contribuições enviadas pelos
Conselhos Regionais de Serviço Social, que indicaram as principais dificuldades encontradas na fiscalização profissional, bem como sugestões para a regulamentação da supervisão direta de estágio;
CONSIDERANDO a necessidade de normatizar a relação direta, sistemática e contínua entre as Instituições de Ensino Superior, as instituições campos de estágio e os Conselhos Regionais de Serviço Social,
na busca da indissociabilidade entre formação e exercício profissional;
CONSIDERANDO a importância de se garantir a qualidade do exercício profissional do assistente social
que, para tanto, deve ter assegurada uma aprendizagem de qualidade, por meio da supervisão direta,
além de outros requisitos necessários à formação profissional;
CONSIDERANDO que “O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que seconfigura
a partir da inserção do aluno no espaço sócioinstitucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão será feita conjuntamente por profes246
sor supervisor e por profissional do campo, com base em planos de estágio elaborados emconjunto pelas
unidades de ensino e organizações que oferecem estágio”, em conformidade com o disposto no parecer
CNE/CES nº 492/2001, homologado pelo Ministro de Estado da Educação em 09 de julho de 2001 e consubstanciado na Resolução CNE/CES 15/2002, publicada no Diário Oficial da União em 09 de abril de
2002, que veio aprovar as diretrizes curriculares para o curso de Serviço Social;
CONSIDERANDO, ainda, os termos do artigo 14 e seu parágrafo único, da Lei 8662/93, que estabelecem: “Cabe às Unidades de Ensino credenciar e comunicar aos Conselhos Regionais de sua jurisdição os
campos de estágio de seus alunos e designar os assistentes sociais responsáveis por sua supervisão e
que somente os estudantes de Serviço Social, sob supervisão direta do assistente social em pleno gozo
de seus direitos profissionais, poderão realizar estágio em Serviço Social”.
CONSIDERANDO as disposições do Código de Ética Profissional do Assistente Social, que veda a prática
de estágio sem a supervisão direta, conforme as alíneas “d” e “e” do artigo 4º do Código de Ética do
Assistente Social;
CONSIDERANDO que a atividade de supervisão direta do estágio em Serviço Social constitui momento
ímpar no processo ensino-aprendizagem, pois se configura como elemento síntese na relação teoriaprática, na articulação entre pesquisa e intervenção profissional e que se consubstancia como exercício
teórico-prático, mediante a inserção do aluno nos diferentes espaços ocupacionais das esferas públicas
e privadas, com vistas à formação profissional, conhecimento da realidade institucional, problematização teórico-metodológica;
CONSIDERANDO que a presente Resolução representará mais um avanço na criação de condições normativas para fiscalização exercida pelos CRESS e CFESS e, sobretudo, em relação à supervisão direta de
estágio em Serviço Social e para a sociedade que será a beneficiada com a melhoria da qualidade dos
serviços profissionais prestados no âmbito do Serviço Social;
CONSIDERANDO os termos do Parecer Jurídico nº 12/98, de 17 de março de 1998, de autoria da assessora jurídica do CFESS Sylvia Helena Terra, que discorre sobre a caracterização da supervisão direta no
Serviço Social, que subsidiará os termos da presente norma;
CONSIDERANDO a aprovação das normas consubstanciadas pela presente Resolução no XXXVII Encontro Nacional CFESS/CRESS, realizado em Brasília/DF, no período de 25 a 28 de setembro de 2008;
CONSIDERANDO ademais, a aprovação da presente Resolução pelo colegiado do CFESS, reunido em seu
Conselho Pleno, em 29 de setembro de 2008;
RESOLVE:
Art. 1º. As Unidades de Ensino, por meio dos coordenadores de curso, coordenadores de estágio e/ou
outro profissional de serviço social responsável nas respectivas instituições pela abertura de campo de
estágio, obrigatório e não obrigatório, em conformidade com a exigência determinada pelo artigo 14 da
Lei 8662/1993, terão prazo de 30 (trinta) dias, a partir do início de cada semestre letivo, para encami247
nhar aos Conselhos Regionais de Serviço Social de sua jurisdição, comunicação formal e escrita, indicando:
I- Campos credenciados, bem como seus respectivos endereços e contatos;
II- Nome e número de registro no CRESS dos profissionais responsáveis pela supervisão acadêmica e de
campo;
III- Nome do estagiário e semestre em que está matriculado.
Parágrafo 1º. Para efeito desta Resolução, considera-se estágio curricular obrigatório o estabelecido nas
diretrizes curriculares da ABEPSS e no Parecer CNE/CES 15/2002, que deverá constar no projeto pedagógico e na política de estágio da instituição de ensino superior, de forma a garantir maior qualidade à
formação profissional.
Parágrafo 2º. O estágio não obrigatório, definido na lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, deverá
ocorrer nas condições definidas na referida lei e na presente Resolução.
Parágrafo 3º. A abertura de campos/vagas ao longo do semestre/ano letivo deverá ser comunicada ao
CRESS até 15 (quinze) dias após sua abertura.
Parágrafo 4º. O não cumprimento do prazo e das exigências previstas no presente artigo ensejará aplicação da penalidade de multa à Unidade de Ensino, no valor de 1 a 5 vezes a anuidade de pessoa física
vigente, nos termos do parágrafo primeiro do artigo 16 da Lei 8662/1993, desde que garantido o direito
de defesa e do contraditório.
Parágrafo 5º. Cabe ao profissional citado no caput e ao supervisor de campo averiguar se o campo de
estágio está dentro da área do Serviço Social, se garante as condições necessárias para que o posterior
exercício profissional seja desempenhado com qualidade e competência técnica e ética e se as atividades desenvolvidas no campo de estágio correspondem às atribuições e competências específicas previstas nos artigos 4 º e 5 º da Lei 8662/1993.
Parágrafo 6º. Compete aos Conselhos Regionais de Serviço Social a fiscalização do exercício profissional
do assistente social supervisor nos referidos campos de estágio.
Art. 2º. A supervisão direta de estágio em Serviço Social é atividade privativa do assistente social, em
pleno gozo dos seus direitos profissionais, devidamente inscrito no CRESS de sua área de ação, sendo
denominado supervisor de campo o assistente social da instituição campo de estágio e supervisor acadêmico o assistente social professor da instituição de ensino.
Parágrafo único. Para sua realização, a instituição campo de estágio deve assegurar os seguintes requisitos básicos: espaço físico adequado, sigilo profissional, equipamentos necessários, disponibilidade do
supervisor de campo para acompanhamento presencial da atividade de aprendizagem, dentre outros
requisitos, nos termos da Resolução CFESS nº 493/2006, que dispõe sobre as “condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social”.
248
Art. 3º. O desempenho de atividade profissional de supervisão direta de estágio, suas condições, bem
como a capacidade de estudantes a serem supervisionados, nos termos dos parâmetros técnicos e éticos do Serviço Social, é prerrogativa do profissional assistente social, na hipótese de não haver qualquer
convenção ou acordo escrito que estabeleça tal obrigação em sua relação de trabalho.
Parágrafo único. A definição do número de estagiários a serem supervisionados deve levar em conta a
carga horária do supervisor de campo, as peculiaridades do campo de estágio e a complexidade das
atividades profissionais, sendo que o limite máximo não deverá exceder 1 (um) estagiário para cada 10
(dez) horas semanais de trabalho.
Art. 4º. A supervisão direta de estágio em Serviço Social estabelece-se na relação entre unidade acadêmica e instituição pública ou privada que recebe o estudante, sendo que caberá:
I) ao supervisor de campo apresentar projeto de trabalho à unidade de ensino incluindo sua proposta
de supervisão, no momento de abertura do campo de estágio;
II) aos supervisores acadêmico e de campo e pelo estagiário construir plano de estágio onde constem os
papéis, funções, atribuições e dinâmica processual da supervisão, no início de cada semestre/ano letivo.
Parágrafo 1º. A conjugação entre a atividade de aprendizado desenvolvida pelo aluno no campo de
estágio, sob o acompanhamento direto do supervisor de campo e a orientação e avaliação a serem efetivadas pelo supervisor vinculado a instituição de ensino, resulta na supervisão direta.
Parágrafo 2º. Compete ao supervisor de campo manter cópia do plano de estágio, devidamente subscrito pelos supervisores e estagiários, no local de realização do mesmo.
Art. 5º. A supervisão direta de estágio de Serviço Social deve ser realizada por assistente social
funcionário do quadro de pessoal da instituição em que se ocorre o estágio, em conformidade com o
disposto no inciso III do artigo 9º da lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, na mesma instituição e no
mesmo local onde o estagiário executa suas atividades de aprendizado, assegurando seu acompanhamento sistemático, contínuo e permanente, de forma a orientá-lo adequadamente.
Parágrafo 1º. Sem as condições previstas no caput a supervisão direta poderá ser considerada irregular,
sujeitando os envolvidos à apuração de sua responsabilidade ética, através dos procedimentos processuais previstos pelo Código Processual de Ética, garantindo-se o direito de defesa e do contraditório.
Parágrafo 2º. A atividade do estagiário sem o cumprimento do requisito previsto no caput poderá se
caracterizar em exercício ilegal de profissão regulamentada, conforme previsto no artigo 47, da Lei de
Contravenções Penais, que será apurada pela autoridade policial competente, mediante representação
a esta ou ao Ministério Público.
Art. 6º. Ao supervisor de campo cabe a inserção, acompanhamento, orientação e avaliação do estudante no campo de estágio em conformidade com o plano de estágio.
249
Art. 7º. Ao supervisor acadêmico cumpre o papel de orientar o estagiário e avaliar seu aprendizado,
visando a qualificação do aluno durante o processo de formação e aprendizagem das dimensões técnicooperativas, teórico-metodológicas e ético-política da profissão.
Art. 8º. A responsabilidade ética e técnica da supervisão direta é tanto do supervisor de campo, quanto
do supervisor acadêmico, cabendo a ambos o dever de:
I. Avaliar conjuntamente a pertinência de abertura e encerramento do campo de estágio;
II. Acordar conjuntamente o início do estágio, a inserção do estudante no campo de estágio, bem como
o número de estagiários por supervisor de campo, limitado ao número máximo estabelecido no parágrafo único do artigo 3º;
III. Planejar conjuntamente as atividades inerentes ao estágio, estabelecer o cronograma de supervisão
sistemática e presencial, que deverá constar no plano de estágio;
IV. Verificar se o estudante estagiário está devidamente matriculado no semestre correspondente ao
estágio curricular obrigatório;
V. Realizar reuniões de orientação, bem como discutir e formular estratégias para resolver problemas e
questões atinentes ao estágio;
VI. Atestar/reconhecer as horas de estágio realizadas pelo estagiário, bem como emitir avaliação e nota.
Art. 9º. Os casos omissos e aqueles concernentes a interpretação geral e abstrata sobre esta norma
serão resolvidos e dirimidos pelo Conselho Pleno do CFESS.
Art. 10. Os CRESS/Seccionais e CFESS deverão se incumbir de dar plena e ampla publicidade a presente
norma, por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja conhecida pelas instituições de ensino,
instituições empregadoras, assistentes sociais, docentes, estudantes e sociedade.
Art. 11. A presente Resolução entra em vigor na data da sua publicação no Diário Oficial da União, passando a surtir seus regulares efeitos de direito.
Ivanete Salete Boschetti
Presidente do CFESS
250
ANEXO F - POLÍTICA NACIONAL DE ESTÁGIO DA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO E PESQUISA EM
SERVIÇO SOCIAL - ABEPSS
1- Apresentação
A Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social (ABEPSS), entidade civil de natureza acadêmico-científica em âmbito nacional, em consonância com suas finalidades estatutárias, descritas no art. 2º, busca permanentemente:
I- propor e coordenar a política de formação profissional na área de Serviço Social que associe organicamente ensino, pesquisa e extensão e articule a graduação com a pós-graduação; II- fortalecer a concepção de formação profissional
como um processo que compreende a relação entre graduação, pós-graduação,
educação permanente, exercício profissional e organização política dos assistentes sociais; III- contribuir para a definição e redefinição da formação do assistente social na perspectiva do projeto ético-político profissional do Serviço Social
na direção das lutas e conquistas emancipatórias; IV- propor e coordenar processos contínuos e sistemáticos de avaliação da formação profissional nos níveis
de Graduação e Pós-Graduação (ABEPSS, 2008).
Nesta perspectiva, conectada ao contexto sócio-econômico e político contemporâneo e comprometida com essas, (dentre outras) finalidades, a ABEPSS delibera por traçar uma política nacional de
estágio na área do Serviço Social, entendendo-a como fundamental para balizar os processos de mediação teórico-prática na integralidade da formação profissional do assistente social.
A construção coletiva desta Política Nacional de Estágio (PNE), certamente, encontra, no contexto atual, a urgência na defesa de um projeto profissional vinculado a um projeto de sociedade no horizonte estratégico da ampliação dos direitos, na direção da emancipação humana. A discussão sobre a
esta Política iniciou-se com o lançamento, em maio de 2009, do documento-base57 que subsidiou o am-
57
Elaborado em abril de 2009 pelo GT PNE da ABEPSS, instituído pela ABEPSS em sua primeira Reunião Ampliada da Diretoria eleita para a Gestão 2009-2010, realizada entre os dias 16 e 18 de março de 2009, no Rio de Janeiro. O GT é composto por: Sâmya Rodrigues Ramos (coordenadora nacional de graduação), Cirlene Aparecida
Hilário da Silva Oliveira, Dunia Comerlatto, Eleuza Bilemjian Ribeiro, Maria Helena Elpidio Abreu, Nailsa Maria
Souza Araujo, Nadia Socorro Fialho Nascimento (coordenadoras regionais de graduação), Albany Mendonça Silva
251
plo debate coletivo, ocorrido em todo o país em eventos realizados entre os meses de maio e outubro
do corrente ano, que discutiram o referido documento e encaminharam propostas para a versão final
da PNE. Essas contribuições foram debatidas nas seis oficinas regionais de graduação da ABEPSS58.
Esse processo coletivo de debates demonstra o caráter mobilizador e estratégico da PNE na defesa do projeto de formação profissional e instrumento de luta contra a precarização do ensino superior. Neste sentido, a resposta das Unidades de Formação Acadêmicas (UFAs), professores, estudantes e
assistentes sociais ao chamado da ABEPSS foi significativa e propositiva, tornando a construção da PNE
um elemento de mobilização efetiva em todo Brasil, conforme demonstram os dados relativos aos debates ocorridos no país que discutiram a Política: 80 eventos, que contaram com a participação de 175
UFAs e 4.445 participantes59.
Essa versão final da PNE60 foi elaborada tendo como referência o documento-base, acrescido
das contribuições dos seis relatórios das oficinas regionais, do relatório da mesa que debateu a PNE61 na
Oficina Nacional de Graduação62 e das contribuições enviadas por Vasconcelos (2009)63.
Nesta tarefa, as UFAs e os sujeitos profissionais não se furtaram da contribuição na qualificação
e aprofundamento dos debates, proposições e práticas para a efetivação do papel do estágio
supervisionado em consonância com as Diretrizes Curriculares e com a direção ético-política do Serviço
Social brasileiro.
No contexto recente cresceu a necessidade da articulação das entidades representativas da
categoria em torno da defesa do estágio qualificado, que se intensificou devido a diferentes fatores. De
um lado, nos deparamos com a ampliação do EaD e suas implicações na qualidade da formação profissional do assistente social, notadamente, na realização do estágio supervisionado curricular obrigatório,
processo no qual temos constatado descumprimento ao que é preconizado pelas Diretrizes Curriculares,
com destaque para a não realização da supervisão conjunta entre supervisores acadêmicos e de campo
e problemas relacionados a carga horária prevista para essa atividade. De outro, a aprovação da lei
11.788, de 25/09/2008 que dispõe sobre o estágio de estudantes e dá outras providências; considere-se
(representante de supervisores de campo da Regional Nordeste) e Maria Aparecida Milanez Cavalcante (representante estudantil nacional de graduação).
58
As oficinas regionais foram realizadas nas seguintes datas: Sul II no dia 23/09/2009, Centro-oeste em
24 e 25/09/2009, Leste em 19 e 20/10/2009, Norte de 21 a 23/10/2009, Sul I em 22 e 23/10/2009, Nordeste de 27 a 29/10/2009.
59
Dados retirados dos relatórios das oficinas regionais da ABEPSS, realizadas em 2009.
60
Sistematizada pela seguinte comissão: Sâmya Rodrigues Ramos, Maria Helena Elpidio Abreu, Nailsa Maria Souza
Araujo, Albany Mendonça Silva, Alzira Maria Baptista Lewgoy e Cirlene Aparecida Hilário da Silva Oliveira,
contemplando as contribuições do GT da PNE e da diretoria nacional da ABEPSS.
61
Elaborado por Maria Helena Elpidio Abreu, em dezembro de 2009.
62
Realizada nos dias 24 e 25 de novembro de 2009, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro
(UERJ)
63
Texto intitulado “Sugestões para a construção da Política Nacional de Estágio da ABEPSS” de Iana Vasconcelos,
enviado em novembro de 2009.
252
também, e especialmente, a resolução CFESS Nº 533, de 29 de setembro de 2008, que regulamenta a
supervisão direta de estágio no Serviço Social.
O relatório da pesquisa avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares do Curso de
Serviço Social64, apontou também a necessidade de elaboração de uma política nacional de estágio. Na
análise dos dados construídos na referida pesquisa, são sinalizadas diversas questões que precisam ser
enfrentadas, tais como:
A reflexão sobre a relação da quantidade de estudantes estagiários por supervisor e a qualidade do processo pedagógico; a necessidade de ampliação dos fóruns
de supervisores de estágio, sobretudo nas IES públicas; o aprofundamento da articulação das UEs com os CRESS nas discussões sobre o estágio; a intensificação
da fiscalização dos CRESS em relação à supervisão de estagiários vinculados a cursos de graduação à distância em Serviço Social [...] dentre outras. (RAMOS, 2007,
p.17).
Naquele documento, ressaltava-se que para o enfrentamento dessas dificuldades detectadas no
processo do estágio, era fundamental a elaboração de proposições, tais como a regulamentação da supervisão direta, já encaminhada pelo CFESS e a construção de uma política nacional de estágio, tarefa
delegada à ABEPSS (RAMOS, 2008), visto que é de sua competência. Nesse processo, o Conjunto
CFESS/CRESS, também, indicou a necessidade da elaboração da PNE, indicação esta reforçada pelas(os)
participantes do 37º Encontro Nacional CFESS/CRESS65.
A diretoria da ABEPSS66 indicou como uma das ações prioritárias da gestão 2009/2010 a construção da PNE, em consonância com os anseios profissionais na direção do enfrentamento dos inúmeros
desafios com os quais a categoria se defronta, neste contexto de hegemonia do capital e de suas regressivas contra-reformas, dentre elas a universitária. Diante disso, reafirma-se o compromisso com a luta pela
64
Socializado em CDroom, no XI Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social (ENPESS),
São Luís (MA), dezembro de 2008.
65
Foi aprovada, no referido encontro, a seguinte moção: “Nós, assistentes sociais, delegadas/os, observadores e
convidadas/os reunidas/os no 37º Encontro Nacional CFESS/CRESS realizado em Brasília/DF, no período de 25 a
28 de setembro de 2008 sinalizamos para a ABEPSS – Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social a necessidade de deflagrar um processo de discussão coletiva com supervisores/as acadêmicos/as, supervisores/as de campo e estudantes para construção e de uma Política Nacional de Estágio. Sugerimos, que em princípio,
ela contemple o processo de supervisão acadêmica e de campo, a fim de subsidiar as Unidades de Ensino na implementação da Resolução sobre a Regulamentação da supervisão Direta de Estágio em Serviço Social aprovada no
conselho pleno do CFESS em setembro de 2008 após deliberação no 37º Encontro Nacional CFESS/CRESS” (Moção pela Política Nacional de Estágio aprovada na Plenária Final do 37º. Encontro Nacional CFESS/CRESS - Brasília, 28/09/2008).
66
Em sua primeira reunião ampliada de planejamento, ocorrida entre 16 a 18/03/2009, no Rio de Janeiro.
253
educação pública, gratuita, laica, presencial, de qualidade e de relevância social; e com a defesa das Diretrizes Curriculares produzidas pela ABEPSS (1996) e pela Comissão de especialistas (1999). Nessa perspectiva, acredita-se que:
A partir da concepção definida pelas diretrizes curriculares aprovadas nos fóruns da ABEPSS, a temática do estágio na formação profissional deve constituirse em aprofundamento permanente no interior do debate acadêmico, como
elemento constituinte e constitutivo da formação profissional, e de competência das unidades de ensino no processo formativo. Nessa direção o tratamento
dado ao estágio deve ser pauta constante dos fóruns da ABEPSS, no sentido de
antecipar-se de forma articulada e organizada, na defesa do projeto éticopolítico da profissão, do ensino da formação de qualidade; pressupostos das diretrizes (ABRAMIDES, 2003, p.16).
Com base nessa direção política, construída pelas entidades representativas da área do Serviço Social , o CFESS aprovou a resolução n. 533, de 29/09/2008, que regulamenta a supervisão direta de
estágio supervisionado no Serviço Social. Sua elaboração foi justificada, considerando, dentre outros
aspectos:
- que a norma regulamentadora, acerca da supervisão direta de estágio em Serviço Social, deve estar em consonância com os princípios do Código de Ética dos
Assistentes Sociais, com as bases legais da Lei de Regulamentação da Profissão
e com as exigências teórico-metodológicas das Diretrizes Curriculares do Curso
de Serviço Social aprovadas pela ABEPSS, bem como o disposto na Resolução
CNE/CES 15/2002 e na lei 11.788, de 25 de setembro de 2008;
-a necessidade de normatizar a relação direta, sistemática e contínua entre as
Instituições de Ensino Superior, as instituições campos de estágio e os Conselhos Regionais de Serviço Social, na busca da indissociabilidade entre formação
e exercício profissional;
-a importância de se garantir a qualidade do exercício profissional do assistente
social que, para tanto, deve ter assegurada uma aprendizagem de qualidade,
por meio da supervisão direta, além de outros requisitos necessários à formação profissional;
-que a atividade de supervisão direta do estágio em Serviço Social constitui
momento ímpar no processo ensino-aprendizagem, pois se configura como
elemento síntese na relação teoria-prática, na articulação entre pesquisa e intervenção profissional e que se consubstancia como exercício teórico-prático,
254
mediante a inserção do aluno nos diferentes espaços ocupacionais das esferas
públicas e privadas, com vistas à formação profissional, conhecimento da realidade institucional, problematização teórico-metodológica (Resolução CFESS n
533 de 29/09/2008)
Essas legislações colocam diversas questões que rebatem no processo de formação profissional, trazendo novos desafios para as unidades de formação acadêmicas (UFAs), com destaque para o
acompanhamento da modalidade do estágio supervisionado curricular não-obrigatório e as formas distintas em que este acompanhamento pode e deve se dar, em virtude da própria diversidade do percurso dos projetos pedagógicos das UFAs. Isto porque, no artigo 2º da lei 11.788, que dispõe sobre o
estágio de estudantes, consta que:
O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação
das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto
pedagógico do curso.
§ 1o Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja
carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma.
§ 2o Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional,
acrescida à carga horária regular e obrigatória (Lei n 11.788 de 25/09/2008).
Em alguns cursos de Serviço Social o estágio supervisionado curricular não-obrigatório está
presente nos Projetos Pedagógicos, sendo possível contabilizar a carga horária, realizada pelo estudante, como atividade complementar. Em outros, essa possibilidade não existe, pois não está contida nos
Projetos Pedagógicos.Parece ser uma realidade geral que as UFAs não vêm acompanhando a referida
modalidade de estágio, ficando seu encaminhamento sob a responsabilidade de entidades que atuam
como agentes de integração, pró-reitorias de graduação e dos departamentos de assistência ao estudante.
Com essas recentes legislações de estágio e seus diferentes desdobramentos, aprofunda-se,
portanto, a necessidade de construir uma política nacional para abordar aspectos inerentes ao estágio.
Historicamente, a ABEPSS vem discutindo o estágio supervisionado curricular obrigatório, definido nas
Diretrizes Curriculares como atividade curricular. A modalidade de estágio supervisionado curricular
não-obrigatório não vem sendo incluída no debate coletivo da categoria, o que nos parece ser uma requisição posta, no contexto atual, diante das legislações e demandas que vem surgindo no cotidiano das
UFAs.
255
Em produções profissionais recentes, são problematizadas inúmeras questões acerca da discussão sobre o estágio no processo de formação profissional das(os) assistentes sociais brasileiras(os).
Sobre isso, Abramides (2003, p.14) salienta que:
Um dos principais problemas a ser enfrentado na materialização do estágio
como processo formativo e da instituição social como possibilitadora desse
exercício acadêmico-pedagógico encontra-se no conflito e tensão existentes entre a exigência pedagógica e a determinação do mercado que amplia sua tendência em substituir o processo pedagógico de ensino e aprendizagem
concebido como diretriz na formação profissional pelas unidades de ensino,
através da solicitação de alunos de 1° e 2° anos letivos para o estágio, sem terem ainda adquirido os conhecimentos teóricos, as habilidades para essa inserção. Essa demanda do mercado não pode sucumbir o projeto formativo de
responsabilidade das unidades de ensino, tornando-o refém dos ditames do
mercado que impõe a mão-de-obra-barata, e a desqualificação (de)formativa
ao aluno em sua condição de estudante-trabalhador.
Consoante com as preocupações da autora supracitada se faz necessário que as diretrizes
desta política nacional de estágio apontem alguns princípios e parâmetros básicos para as UFAs,
relacionados ao estágio supervisionado curricular, nas modalidades obrigatório e não-obrigatório,
respeitadas as diversidades de processos formativos existentes e conhecidos na formação profissional
em Serviço Social, como estratégias de resistência para a manutenção da qualidade dessa formação
profissional.
Referendada na pesquisa avaliativa das Diretrizes Curriculares, coordenada pela ABEPSS,
Ramos (2007), analisa várias dificuldades apontadas pelas UFAs investigadas em relação ao estágio em
Serviço Social, dentre as quais destaca o seguinte aspecto: a utilização do(a) estagiário(a) como força
de trabalho barata, bem como a não existência de acompanhamento didático-pedagógico no processo
do estágio supervisionado curricular não-obrigatório. Essa última questão ocorre devido à sobrecarga
docente que se expressa na ausência de carga horária para viabilizar o processo de supervisão,
conforme ocorre com o estágio curricular obrigatório. Para a referida autora, trata-se de uma
dificuldade recorrente, apontada por docentes e discentes de todas as regiões do país, que sinaliza os
rebatimentos estruturais e conjunturais do processo de acumulação do capital - através de uma lógica
de atendimento as novas requisições do mundo do trabalho - no desenvolvimento da formação
profissional, sobretudo, na atividade de estágio.
256
Nessa direção, Oliveira (2004, p. 77) ressalta que:
Devido à situação socioeconômica imperante, sob a lógica neoliberal, os estágios
estão adquirindo crescentemente o caráter de emprego para o estagiário, inclusive no Serviço Social: muitos alunos têm o estágio como fonte de renda, inclusive
para pagamento das mensalidades escolares, e isto tem refletido diretamente na
formação profissional.
Essa realidade é notada, principalmente, nas instituições de ensino superior privadas, nas quais
são muitos os(as) estagiários(as) que aceitam o valor da bolsa, a carga horária, e as condições de sua
realização, estabelecidas pelos campos de estágio. Para eles(as) a bolsa torna-se mais importante que
sua experiência no campo de estágio, pois ela é instrumento de sua permanência no curso.
Sobre essa questão, Paixão (2006) salienta, como desafio da docência, que é preciso repensar a
forma de ensinar para este perfil do corpo discente, cujas condições de vida e de sobrevivência, por
vezes, inclusive se identifica com os dos usuários da atuação profissional.
2- A Universidade e a Questão do Estágio: tensões e desafios
A Política Nacional de Estágio (PNE) na área do Serviço Social é uma demanda que vem sendo
historicamente colocada para a ABEPSS, na direção de construir parâmetros orientadores para a
integralização da formação profissional do assistente social, no horizonte do projeto éticopolítico profissional do Serviço Social. Essa PNE será elaborada na perspectiva de que:
A ABEPSS, o conjunto CFESS/CRESS e ENESSO, enquanto entidades de formação, exercício profissional e estudantil devem estabelecer um tratamento permanente na defesa do estágio qualificado buscando estratégias para o
enfrentamento das questões postas na contemporaneidade (ABRAMIDES,
2003/2004, p.16).
No contexto de precarização e desregulamentação do trabalho e redução dos direitos, é importante destacar que a discussão do estágio supervisionado se coloca, ainda, como estratégica na defesa
do projeto de formação profissional em consonância com o projeto-ético político do Serviço Social.
257
Segundo Iamamoto (1998), somos desafiados a realizar reflexões críticas sobre o contexto e o processo
de implantação e efetivação das diretrizes curriculares do Serviço Social, aprovadas pelo conjunto da
categoria em 1996, justamente, quando os impactos da contra-reforma do Estado vêm avançando,
ofensivamente, na política do ensino superior no Brasil e, em particular, no interior dos cursos de Serviço Social.
Chauí (2001) aponta com clareza, a tendência da universidade contemporânea, que se diferencia de outros momentos históricos devido ao avanço do processo de mercantilização e subordinação ao
modelo gerencial no capitalismo retardatário no Brasil (BEHRING, 2002), que vêm também incidindo nas
metamorfoses desta instituição social, pois:
A universidade operacional dos anos 90 difere-se das formas anteriores. De
fato, enquanto a universidade clássica estava voltada para o conhecimento, a
universidade funcional estava voltada diretamente para o mercado de
trabalho, e a universidade de resultados estava voltada para as empresas; a
universidade operacional, por ser uma organização, está voltada para si
mesma como estrutura de gestão e de arbitragem de contratos. Em outras
palavras, a universidade está virada para dentro de si mesma, mas, como
veremos, isso não significa um retorno a si, e sim, antes, uma perda de si
mesma (CHAUÍ, 2001, p. 190).
Problematizar, conhecer e construir novas possibilidades para a intervenção profissional, num
campo contraditório de práticas e retóricas que fortalecem a fragmentação e a atomização nos processos sociais e de trabalho, torna-se estratégico e exige o esforço crítico-reflexivo, por meio de uma formação profissional que se coloca para além da lógica instrumental no agir profissional. (GUERRA, 2002)
De acordo com Behring (2002), desde a década de 1970 vem se consolidando globalmente as
tendências de uma reação burguesa à última crise cíclica do capital. A partir daí, foi implementada na
sociedade, de forma integrada, um novo modo mais flexível de acumulação capitalista e com a adoção
de modelos de gestão do capital e do Estado com ênfase na modernização e no modelo privatista, na
condução dos investimentos e orientação das políticas públicas, no marco neoliberal.
Não obstante essa realidade, Silva Júnior (2003) argumenta que a crise do Estado e da educação
superior não são fenômenos particulares da sociedade brasileira, e sim, de uma realidade sucessiva e
crescente em todos os países, independentemente do seu estágio de desenvolvimento das forças pro-
258
dutivas, privilegiando o sistema de mercantilização do conhecimento. Cerca de 90% das instituições de
ensino superior estão no setor privado67.
Os elementos, até aqui arrolados, nos remetem à necessidade da reafirmação e
aprofundamento do debate e construção concreta de instrumentos que possibilitem a materialização
da lógica curricular que “expressa uma concepção de ensino e aprendizagem calcada na dinâmica da
vida social, o que estabelece os parâmetros para a inserção profissional na realidade sócio-institucional”
(ABESS/ CEDEPSS , 1996, p. 08).
E ainda,
Com base na análise do Serviço Social, historicamente construída e
teoricamente fundada, é que se poderá discutir as estratégias e técnicas
de intervenção a partir de quatro questões fundamentais: o que fazer,
porque fazer, como fazer e para que fazer.
Não se trata apenas da construção operacional do fazer (organização
técnica do trabalho), mas, sobretudo, da dimensão intelectiva e
ontológica do trabalho, considerando aquilo que é específico ao
trabalho do assistente social em seu campo de intervenção (ABESS/
CEDEPSS, 1996, p.14).
Chamado historicamente a intervir nas expressões da questão social, ao encerrar no seio da
profissão a análise das formas de produção e reprodução da vida social, o Serviço Social brasileiro encontra no fecundo debate da teoria social crítica os seus fundamentos atuais. A busca constante de
estabelecer respostas ao seu cotidiano profissional e à sua própria condição de trabalhador, no processo de intervenção na realidade social, econômica, política e suas contradições históricas, depara-se com
a necessidade de ultrapassar as características imediatistas e de subalternidade da ação profissional,
presas, até então, às concepções fatalistas e/ou messiânicas. (IAMAMOTO, 1998)
A partir da apreensão dialética da totalidade histórica e das particularidades sócio-econômicas e
políticas que formam a realidade social em sua concretude, por meio do Trabalho no processo de constituição do indivíduo social e na produção da vida material, nos marcos da sociedade capitalista, o Serviço Social contemporâneo encontra os elementos indispensáveis para compreensão do movimento
dinâmico de formação e transformação da sociedade. É nesse processo de apreensão da vida social que
a categoria assume a postura de atuar de forma crítica e propositiva, de modo a contribuir para a superação do modelo de sociedade baseado na exploração do trabalho, suas faces excludentes e degradantes da condição humana. (IAMAMOTO, 1998)
67
Dados do senso da educação superior 2003.
259
Desde então, tais fundamentos teórico-metodológicos e direção ético-política refletem-se na
produção acadêmica, na inserção social e política da categoria, nas lutas pela consolidação da democracia no Brasil, bem como nos investimentos na formação acadêmica, que vem exigindo constante aprofundamento intelectual e aperfeiçoamento das competências que envolvem o fazer profissional,
comprometido com a formação generalista e humanista68, que recusa a fragmentação dos processos
sociais e o seu descolamento da forma de produção capitalista.
Portanto, na contra-corrente da colagem da formação profissional às leis do mercado, a formação deve dirigir-se para a construção de alternativas e estratégias profissionais que contribuam para a
defesa dos interesses da classe trabalhadora. Tal direção opõe-se à redução da formação ao mero desenvolvimento da racionalidade técnico-instrumental, o que exige do estágio supervisionado curricular,
possibilitar experiências que ultrapassem o atendimento exclusivo das novas demandas do mercado de
trabalho, ampliando os horizontes da formação do profissional com o desenvolvimento de competências técnico-operativas, compromisso ético-político e sustentação teórico-metodológica, tendo em vista
a concepção de que
[...] o Serviço Social é uma especialização do trabalho coletivo. Constitui-se
numa profissão inserida na divisão social e técnica do trabalho, intervindo nos
âmbitos da produção material e reprodução ideológica da vida social. Como
tal, intervém no âmbito da questão social, mais exatamente das formas de tratamento da questão social. A profissão tem uma regulamentação, um projeto
ético-político e um projeto de formação profissional, portanto, uma direção
social, um perfil determinado de profissional, bem como um conjunto de atribuições e competências sócio-profissionais. O Assistente Social como trabalhador vende sua força de trabalho, a qual possui uma utilidade social e junto
com ela vende um conjunto de procedimentos técnico-interventivos que expressam valores e reforçam projetos de sociedade. (GUERRA, 2006, p. 03)
Ao se rever, o Serviço Social, na década de 1990, elabora um conjunto de instrumentos, de modo a expressar e evidenciar a direção coletiva que pauta o trabalho dos assistentes sociais brasileiros, o
então denominado Projeto ético-político do Serviço Social.
Segundo Netto (1999), o mesmo deve ser concebido para além de um conjunto de prescrições
normativas e corporativas, sendo apreendido como construção coletiva profissional que busca se apro68
Humanismo aqui compreendido na perspectiva de que o ser humano é produto de sua própria atividade, de sua história coletiva, conforme defende Carlos Nelson Coutinho, em sua obra “O estruturalismo e
a miséria da razão” (1972, p. 14).
260
ximar, coerentemente, com o projeto societário emancipatório. Tal Projeto estrutura-se na sua dimensão jurídico-normativa com a aprovação e difusão do Código de Ética de 1993 e a lei 8.662/93 que regulamenta a profissão; na dimensão política com a reorganização e o fortalecimento das entidades de
organização da categoria (CFESS/CRESS, ABEPSS e ENESSO) e na dimensão formativa por meio da elaboração e implementação das Diretrizes Curriculares do Serviço Social, construídas pela categoria num
amplo processo de discussão conduzido no âmbito da ABEPSS, em todo país.
O estágio se constitui num instrumento fundamental na formação da análise crítica e da capacidade interventiva, propositiva e investigativa do(a) estudante, que precisa apreender os elementos
concretos que constituem a realidade social capitalista e suas contradições, de modo a intervir, posteriormente como profissional, nas diferentes expressões da questão social, que vem se agravando diante
do movimento mais recente de colapso mundial da economia, em sua fase financeira, e de desregulamentação do trabalho e dos direitos sociais.
Nesta perspectiva, “a diretriz que vem norteando o projeto de formação profissional é a defesa
da universidade pública, gratuita e de qualidade, acompanhada da denúncia dos efeitos deletérios da
privatização do ensino superior.” (IAMAMOTO, 2007, p 444).Este é um princípio que norteia nossa concepção de educação como direito e que vem balizando nossas lutas coletivas.
Assim, o processo de formação profissional e, particularmente o estágio supervisionado curricular, devem garantir a apreensão do significado sócio-histórico do Serviço Social; das condições de
trabalho dos assistentes sociais; das conjunturas; das instituições; do universo dos trabalhadores usuários dos diversos serviços e das políticas sociais. Neste aspecto, exige conhecimentos teóricos e saberes
prático-interventivos, além, é claro, dos fundamentos e da lógica tendencial que os constituem (GUERRA, 2006).
3- Princípios norteadores da realização do estágio
A materialização do estágio curricular supervisionado deve ocorrer em consonância como os
princípios ético-políticos, explicitados no Código de Ética dos assistentes sociais de 1993, que se constituem como os valores norteadores do projeto profissional do Serviço Social brasileiro.Nesta perspectiva, não defendemos:
a existência formal ou jurídico-política de tais princípios, mas a efetivação
concreta dos mesmos no cotidiano dos indivíduos sociais, impossível de ocorrer
em uma sociabilidade que nega a possibilidade de materialização concreta das
necessidades humanas. A dinâmica social capitalista é limitadora da liberdade
coletiva; restringe a democracia, a cidadania, a níveis que permitem perpetuar
261
sua lógica excludente; desrespeita constante e barbaramente os direitos
humanos como uma das estratégias para a manutenção da sua dominação
ideológica e moral. Configura-se, desse modo, uma tensão permanente, pois se
sabe que, sob o signo da sociabilidade do capital, não é possível conquistar a
efetivação radical de tais princípios (RAMOS, 2006, p.16).
Dessa forma, a defesa da liberdade, democracia, cidadania, justiça, direitos humanos, combate
ao preconceito se vinculam a construção de uma nova configuração societária que supere a exploração
e as formas de opressão. Não podemos deixar de ressaltar, também, o compromisso com a qualidade
dos serviços prestados, a competência e o pluralismo como princípios que precisam se objetivar no cotidiano profissional e nas vivências de estágio.
Além dos valores ético-políticos profissionais, outros princípios devem nortear a realização do
estágio no Serviço Social, na perspectiva de preservar importantes dimensões do processo formativo.
Um desses princípios refere-se à indissociabilidade entre as dimensões teórico-metodológica, éticopolítica e técnico-operativa, que deve ser garantida na experiência de estágio, evitando a tendência de
autonomização da dimensão operativa em detrimento das demais, especialmente quando se trata da
vivência no campo ou da supervisão de campo. A garantia da ética como elemento transversal a formação do(a) assistente social deve ser observada com relevância e prioridade no processo do estágio supervisionado.
Outro princípio diz respeito à articulação entre Formação e Exercício Profissional, expressa e
potencializada por meio da interlocução entre estudantes, professores(as) e assistentes sociais dos
campos de estágio. Possibilita, portanto, a identificação e análise das demandas, desafios e respostas
mobilizadas no cotidiano de trabalho dos(as) assistentes sociais e fomenta a construção/socialização de
conhecimentos e reflexões, bem como o desenvolvimento de competências profissionais.
Ressaltamos, ainda, o princípio que prevê a indissociabilidade entre estágio e supervisão acadêmica e de campo, em que o estágio, enquanto atividade didático-pedagógica, pressupõe a supervisão
acadêmica e de campo, numa ação conjunta, integrando planejamento, acompanhamento e avaliação
do processo de ensino-aprendizagem e do desempenho do(a) estudante, na perspectiva de desenvolvimento de sua capacidade de investigar, apreender criticamente, estabelecer proposições e intervir na
realidade social.
Outro princípio fundamenta-se na articulação entre universidade e sociedade, uma vez que o
estágio se constitui como um elemento potencializador desta relação, fomentando o conhecimento
262
acerca da realidade e contribuindo na identificação e construção de respostas às demandas e desafios
contemporâneos.
Destacamos, também, o princípio da unidade teoria-prática, na medida em que o estágio, como
atividade acadêmica, a evidencia como processo dialético entre dimensões que não se equalizam, mas
são indissociáveis. Outro princípio é oda interdisciplinaridade, tendo em vista que o estágio supervisionado se efetiva por meio da inter-relação das diversas áreas de conhecimento trabalhadas ao longo da
formação profissional, bem como com a vivência, no espaço sócio-institucional, compartilhada com
diferentes categorias profissionais, num mesmo processo coletivo de trabalho.
E, por fim, o da articulação entre ensino, pesquisa e extensão, uma vez que ao se efetivar, nos
diversos espaços de intervenção profissional, o estágio possibilita a articulação entre ensino, pesquisa e
extensão, numa perspectiva de totalidade.
4- Concepção de Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado no curso de Serviço Social apresenta como uma de suas premissas
oportunizar ao(a) estudante o estabelecimento de relações mediatas entre os conhecimentos teóricometodológicos e o trabalho profissional, a capacitação técnico-operativa e o desenvolvimento de competências necessárias ao exercício da profissão, bem como o reconhecimento do compromisso da ação
profissional com as classes trabalhadoras, neste contexto político-econômico-cultural sob hegemonia
do capital.
É nesta perspectiva que o estágio supervisionado adquire um peso privilegiado
no processo de formação profissional do estudante do curso de Serviço Social,
podendo oportunizar não somente aproximações no processo de capacitação
teórico-metodológica para o exercício profissional, mas também o conhecimento das diferentes relações que compõem o complexo tecido social. (OLIVEIRA,
2004, p.67)
O estágio supervisionado curricular, nas modalidades obrigatório e não-obrigatório, é um
processo didático-pedagógico que se consubstancia pela “indissociabilidade entre estágio e supervisão
acadêmica e profissional” (ABESS-CEDEPSS,1997, p.62), um dos princípios das diretrizes curriculares
para o curso de Serviço Social. Caracteriza-se pela atividade teórico-prática, efetivada por meio da inserção do(a) estudante nos espaços sócio-institucionais nos quais trabalham os(as) assistentes sociais,
263
capacitando-o(a) nas dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa para o exercício profissional.
Tal processo vincula-se às UFAs por meio da coordenação do estágio e docentes supervisores,
devidamente articulados às coordenações de curso ou departamentos, impulsionando o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao exercício profissional, bem como a construção do
perfil profissional pretendido: crítico, criativo, propositivo, investigativo, comprometido com os valores
e princípios que norteiam o projeto ético-político profissional.
O processo de supervisão de estágio realizado conjuntamente pelo(a) supervisor(a) acadêmico(a) e de campo, requerendo encontros periódicos/sistemáticos entre estes(as) - constitui-se atribuição privativa de assistentes sociais, conforme explicitado no art. 2º da Resolução CFESS 533/2008:
A supervisão direta de estágio em Serviço Social é atividade privativa do assistente social, em pleno gozo dos seus direitos profissionais, devidamente inscrito
no CRESS de sua área de ação, sendo denominado supervisor de campo o assistente social da instituição campo de estágio e supervisor acadêmico o assistente social professor da instituição de ensino.
Configura-se em um processo coletivo de ensino-aprendizagem, no qual se realiza a observação,
registro, análise e acompanhamento da atuação do(a) estagiário(a) no campo de estágio, bem como a
avaliação do processo de aprendizagem discente, visando a construção de conhecimentos e competências para o exercício da profissão. Esta avaliação deve ser realizada continuamente, contemplando duas
dimensões: a avaliação do processo de estágio e a avaliação do desempenho discente, assegurando a
participação dos diferentes segmentos envolvidos (supervisores acadêmicos e de campo e estagiários(as).
Este processo político-pedagógico constitui-se num momento importante e de atenção as questões conjunturais que complexificam e dificultam esta etapa da formação profissional, tais como: a precarização nos campos de estágio e nas instituições de ensino, pela deficiência de recursos materiais,
físicos e humanos, a bolsa-estágio que não condiz com a realidade de estudantes-trabalhadores, a massificação do processo de supervisão acadêmica pelo número excessivo de estudantes, dentre outros.
Também se constitui num momento privilegiado para planejar estratégias de operacionalização para o
enfrentamento dessa realidade.
264
4.1 - Estágio Supervisionado Curricular Obrigatório e Não- Obrigatório69.
A concepção que alicerça o estágio supervisionado curricular obrigatório e não-obrigatório tem
como perspectiva a processualidade da supervisão na formação para o exercício profissional, processo
que não é linear, mas complexo e tipicamente histórico. O compromisso com a profissão é elemento
que, no âmbito da competência profissional, prima pela qualidade dos serviços prestados à população.
É terreno germinador das demandas e das possibilidades do conhecimento e das práticas na apreensão
das determinações e mediações que incidem na realidade social. A supervisão de estágio está consubstanciada pela direção social da profissão, que a compromete com a universalização dos valores democráticos e igualitários (LEWGOY, 2009).
O estágio supervisionado curricular-obrigatório vincula-se ao projeto político profissional e à
perspectiva legal, evidenciada pelos ditames do Código de Ética Profissional (1993), da Lei de Regulamentação da Profissão (1993) e da Resolução 533/2008 do CFESS, e está ancorado nas Diretrizes Curriculares da ABESS (1996), como:
[...] uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do
aluno no espaço sócio-institucional objetivando capacitá-lo para o exercício do
trabalho profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta supervisão
será feita pelo professor supervisor e pelo profissional do campo, através da reflexão, acompanhamento e sistematização com base em planos de estágio, elaborados em conjunto entre unidade de ensino e unidade campo de estágio,
tendo como referência a Lei 8662/93 (Lei de Regulamentação da Profissão) e o
Código de Ética do Profissional (1993). O estágio supervisionado é concomitante
ao período letivo escolar (ABESS/CEDEPSS, 1997, p. 71).
O processo do estágio supervisionado curricular obrigatório pressupõe supervisão direta,
constituindo-se conforme prevê o art. 4º, §1º, da Resolução nº 533/CFESS, a participação do supervisor de campo e do supervisor acadêmico, através de acompanhamento e sistematização, com base
em planos de estágio elaborados em conjunto pela UFA e as instituições públicas ou privadas que oferecem campos de estágios. Tem como matéria-prima para os supervisores o processo de aprendiza-
69
No contexto atual, o estágio não obrigatório emerge como realidade de diversas UFAs, daí a necessidade de problematizar e promover estratégias de garantia de qualidade no processo formativo, que engloba esta modalidade, amparada na lei 11.788. Considerando o contexto de precarização do trabalho e
as necessidades subjacentes à classe trabalhadora, incluindo-se, nessa dinâmica, o perfil predominante
e as demandas dos estudantes de Serviço Social.
265
gem, que vai se afirmando diante da intencionalidade, da orientação, do acompanhamento sistemático e do ensino, na perspectiva de garantir ao estudante o desenvolvimento da capacidade de produzir
conhecimentos sobre a realidade com a qual se defronta no estágio e de intervir nessa realidade, operando políticas sociais e outros serviços.
Desse modo a supervisão acadêmica está imbricada diretamente com a finalidade social da profissão, na prestação de serviços sociais, que consiste, dentre outras questões, em conhecer e refletir
com os(as) estagiários(as), em pequenos grupos, a realidade profissional nos campos de estágio, reconhecer os limites e possibilidades das respostas profissionais nas diferentes organizações no enfrentamento das expressões da "questão social", reconhecer e debater os elementos constitutivos do projeto
profissional em curso nos espaços socioocupacionais e sua relação com o projeto hegemônico da profissão. Partindo da premissa gramsciana de que toda relação de hegemonia é eminentemente pedagógica
(GRAMSCI, 1995) por estar inscrita em processos contraditórios de organização e reorganização da cultura, verifica-se que a vinculação da supervisão de estágio ao projeto político-profissional também requer ser operacionalizada no trabalho cotidiano do supervisor de campo junto aos estudantes. Dessa
forma, a supervisão requer, fundamentalmente, reflexão sobre o projeto técnico-político, o que se dá
pela oportunidade que tem o(a) estudante de, junto com o(a) supervisor(a) acadêmico, pensar sobre o
trabalho profissional (LEWGOY, 2009).
O estágio supervisionado curricular não-obrigatório, preconizado pela Lei 11.788/2008, se
configura no curso de Serviço Social como atividade complementar, de caráter opcional, se assumido
pela UFA em seu projeto pedagógico. Conforme definição de Vasconcelos (2009) é uma
Atividade curricular optativa, integrante dos componentes complementares da
formação profissional, a qual se realiza por meio da inserção do(a) estudante no
cotidiano do trabalho na área do Serviço Social, mediante acompanhamento de
assistente social docente da unidade de formação acadêmica e assistente social
do campo de estágio.
Esta modalidade de estágio deverá estar devidamente sistematizada no projeto políticopedagógico do curso, em consonância com as diretrizes apresentadas nesta Política Nacional de Estágio,
oferecendo as condições necessárias ao corpo docente, para a efetiva garantia da qualidade desta atividade no processo de formação profissional do estudante. Conforme explicitado por Vasconcelos (2009,
p.02):
266
No caso do estágio não obrigatório em particular, ressaltamos que, ainda que
este represente uma demanda do mercado de trabalho, a responsabilidade pela gestão administrativa e pedagógica desta atividade educacional é da instituição de ensino, o que implica que a oferta de vagas de estágio deva ser
acompanhada das condições acadêmicas necessárias ao seu acompanhamento.
Cabe enfatizar que um dos problemas que permeiam o estágio curricular não-obrigatório, impulsionado pela lógica capitalista, é o caráter reducionista que lhe é conferido ao utilizar o(a) estudante
como força de trabalho, desfigurando-se, assim, a dimensão educativa desta atividade. Tal situação, em
decorrência da dificuldade, cada vez mais acentuada, de inserção no mercado de trabalho, não pode ser
entendida e, sobretudo, mantida pelas UFAs, como política de permanência na universidade, papel este
de responsabilidade da assistência estudantil. Daí a necessidade de gestões permanentes no combate à
essa distorção, para que também o estágio não-obrigatório possibilite ao estudante de Serviço Social a
necessária inserção no cotidiano profissional e a capacitação para o exercício da profissão.
É relevante destacar, ainda, que as alterações no mundo do trabalho, na esfera do Estado e
das políticas sociais, no processo de organização da sociedade civil, em seus aspectos regionais e culturais, têm produzido significativas modificações nas relações e processos de trabalho nos quais os assistentes sociais estão inseridos(as). Tal situação rebate diretamente no processo de formação
profissional, e coloca novos e constantes desafios para a categoria. Dessa forma, o estágio supervisionado se constitui, indiscutivelmente, num desses desafios e requer um esforço coletivo dos seus sujeitos para que, quer obrigatório ou não-obrigatório, seja efetivamente um espaço de formação
profissional, uma arena permanente de construção de novos saberes.
5 - Atribuições dos sujeitos e instâncias envolvidas no estágio supervisionado
Ao operacionalizarmos o estágio supervisionado no processo de formação profissional do
assistente social torna-se imperativo explicitar as atribuições (ou funções ou papéis) dos sujeitos que
protagonizam esta significativa atividade curricular, que pressupõe o acompanhamento e a
orientação profissional, por meio do processo de supervisão acadêmica e de campo, configurado
como um dos princípios das diretrizes curriculares, que fundamentam a formação profissional,
preconizados pela ABEPSS: a indissociabilidade entre estágio e supervisão.
A supervisão de estágio na formação em Serviço Social envolve duas dimensões distintas,
mas não excludentes de acompanhamento e orientação profissional: uma supervisão acadêmica que
267
caracteriza a prática docente e, portanto, sob responsabilidade do(a) professor(a)-supervisor(a) no
contexto do curso e a supervisão de campo, que compreende o acompanhamento direto das
atividades prático-institucionais da(o) estudante pelo(a) assistente social, nos campos de estágio.
Estas dimensões devem estar diretamente articuladas em todo processo de supervisão.
Sua operacionalização abarca um conjunto de sujeitos – o(a) estudante, o(a) professor(a)supervisor(a) acadêmico(a), o(a) assistente social-supervisor(a) de campo, os(as) demais profissionais
e pessoas envolvidas no cotidiano do campo de estágio, no qual se desenvolve um processo coletivo
de trabalho – diretamente envolvidos na relação de ensino-aprendizagem, e que desempenham
diferentes papéis e funções na efetivação das atividades didático-pedagógicas, destacando-se aqui a
supervisão.
As atribuições dos supervisores, acadêmico e de campo, e dos(as) acadêmicos(as) estão vinculadas as orientações consoantes nas seguintes legislações: Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008,
Lei de Regulamentação da Profissão (Lei nº 8.662/93) e a Resolução do CFESS, nº 533, de 29 de setembro de 2008.
Aos(às) supervisores(as) acadêmicos(as) compete o papel de orientar os estagiários e avaliar
seu aprendizado, em constante diálogo com o(a) supervisor(a) de campo, visando a qualificação do estudante durante o processo de formação e aprendizagem das dimensões teórico-metodológicas, éticopolíticas e técnico-operativas da profissão, em conformidade com o plano de estágio.
Aos(às) supervisores(as) de campo cabe a inserção, acompanhamento, orientação e avaliação
do estudante no campo de estágio, em conformidade com o plano de estágio, elaborado em consonância com o projeto pedagógico e com os programas institucionais vinculados aos campos de estágio; garantindo diálogo permanente com o(a) supervisor(a) acadêmico(a), no processo de supervisão.
E ao(à) estagiário(a), sujeito investigativo, crítico e interventivo, cabe conhecer e compreender
a realidade social, inserido no processo de ensino-aprendizagem, construindo conhecimentos e experiências coletivamente que solidifiquem a qualidade de sua formação, mediante o enfrentamento de
situações presentes na ação profissional, identificando as relações de força, os sujeitos, as contradições
da realidade social.
A partir dessas considerações, teceremos as principais atribuições dos respectivos sujeitos:
Do(a) Supervisor(a) Acadêmico(a):
1
Orientar os(as) supervisores(as) de campo e estagiários(as) sobre a política de estágio da UFA,
inserindo o debate atual do estágio supervisionado e seus desdobramentos no processo de
formação profissional;
268
2
Orientar os(as) estagiários(as) na elaboração do Plano de Estágio, conjuntamente com os(as)
supervisores de campo, de acordo com os objetivos acadêmicos, em consonância com o projeto
pedagógico e com as demandas específicas do campo de estágio;
3
Supervisionar as atividades desenvolvidas pelos estagiários na UFA por meio de encontros
sistemáticos, com horários previamente estabelecidos, e no local de desenvolvimento do
estágio, quando da realização das visitas sistemáticas aos campos de estágio, contribuindo na
efetivação da supervisão direta e de qualidade, juntamente com o supervisor de campo;
4
Auxiliar o(a) estagiário(a) no processo de sistematização do conhecimento, orientando e
revisando suas produções teóricas, como também contribuindo no processo pedagógico de
análise do trabalho profissional;
5
Receber, ler, manter sigilo e observar criticamente as sínteses profissionais construídas
pelos(as) estagiários(as), conduzindo a supervisão embasada em pressupostos teóricos, ético,
políticos, técnico-operativos que contribuam com uma formação integral;
6
Organizar e participar de reuniões, encontros, seminários e outras atividades que se fizerem necessárias, com os supervisores de campo na UFA para atualizações acerca de demandas à profissão, qualificação do processo de formação e exercício profissional e o aprofundamento
teórico sobre temáticas pertinentes à efetivação da supervisão direta.
7
Acompanhar a trajetória acadêmica do(a) estagiário(a), no que se refere ao processo de estágio,
por meio da documentação específica exigida pelo processo didático de aprendizagem da UFA;
8
Fornecer, à coordenação de estágio ou órgão competente, os documentos necessários para
compor o prontuário de cada estagiário;
9
Receber e analisar o controle de frequência, relatórios e demais documentos solicitados para
avaliação dos acadêmicos em cada nível de estágio;
10 Avaliar o estagiário emitindo parecer sobre sua freqüência, desempenho e atitude ético-crítica e
técnico-politica no exercício do estágio, atribuindo o respectivo conceito ou à respectiva nota;
11 Encaminhar à coordenação de estágio, relato de irregularidade ou demanda específica sobre a
atuação dos campos, para efeito de realização de visita institucional.
Do(a) Supervisor(a) de Campo:
1
Comunicar à coordenação de estágio da UFA o número de vagas por semestre e definir, em
consonância com o calendário acadêmico e conjuntamente com a coordenação de estágio, o
início das atividades de estágio do respectivo período, a inserção do estudante no campo de
estágio e o número de estagiários por supervisor de campo, em conformidade com a legislação
vigente;
2
Elaborar e encaminhar à coordenação de estágios do Curso de Serviço Social da UFA o Plano de
269
trabalho do Serviço Social com sua proposta de supervisão e o respectivo cronograma de
realização desta atividade;
3
Certificar se o campo de estágio está na área do Serviço Social, em conformidade às competências e atribuições específicas, previstas nos artigos 4º e 5º da Lei 8.662/1993, objetivando a garantia das condições necessárias para o que exercício profissional seja desempenhado com
qualidade e competência técnica e ética, requisitos fundamentais ao processo de formação do
estagiário;
4
Oportunizar condições institucionais para o desenvolvimento das competências e habilidades
do(a) estagiário(a), assumindo a responsabilidade direta das ações desenvolvidas pelo Serviço
Social na instituição conveniada;
5
Disponibilizar ao(à) estagiário(a) a documentação institucional e de temáticas específicas referentes ao campo de estagio;
6
Participar efetivamente na elaboração do plano de estágio dos supervisionados, de acordo com
o projeto pedagógico do curso, em parceria com o(a) supervisor(a) acadêmico(a), e manter
cópia do referido documento no local de estágio;
7
Realizar encontros sistemáticos, com periodicidade definida (semanal ou quinzenalmente), individuais e/ou grupais com os(as) estagiários(as), para acompanhamento das atividades de estágio e discussão do processo de formação profissional e seus desdobramentos, bem como de
estratégias pertinentes ao enfrentamento das questões inerentes ao cotidiano profissional;
8
Participar efetivamente do processo de avaliação continuada do estagiário, juntamente, com o
supervisor acadêmico; quando da avaliação semestral, emitir parecer e nota de acordo com
instrumental qualitativo, construído pelo coletivo dos sujeitos e fornecido pela coordenação
de estágio da UFA;
9
Participar das reuniões, encontros de monitoramento, avaliação e atualização, seminários, fóruns de supervisores e demais atividades promovidas pela Coordenação de Estágios da UFA,
para o devido estabelecimento da unidade imprescindível ao processo pedagógico inerente ao
estágio supervisionado;
10 Encaminhar as sugestões e dificuldades à coordenação de estágios da UFA e contatar com os
supervisores acadêmicos, Coordenador(a) de Estágios ou Coordenador(a) de Curso quando
julgar necessário;
11 Manter o controle atualizado da folha de frequência do estagiário, observando a carga horária
exigida no respectivo nível de estágio e atestando o número de horas realizado pelo estagiário;
12 Atender às exigências de documentação e avaliação solicitadas pela Coordenação de Estagio da
UFA;
270
13 Decidir, juntamente com a Coordenação de Estágios e supervisão acadêmica, sobre os casos de
desligamento de estagiários;
14 Avaliar a pertinência de abertura e encerramento do campo de estágio.
Do(a) estagiário(a):
1
Observar e zelar pelo cumprimento dos preceitos ético-legais da profissão e as normas da
instituição campo de estágio;
2
Informar ao supervisor acadêmico, ao supervisor de campo e/ou ao coordenador de
estágios, conforme o caso, qualquer atitude individual, exigência ou atividade desenvolvida
no estágio, que infrinja os princípios e preceitos da profissão, alicerçados no projeto éticopolítico, no projeto pedagógico do curso e/ ou nas normas institucionais do campo de
estágio;
3
Apresentar sugestões, proposições e pedido de recursos que venham a contribuir para a
qualidade de sua formação profissional ou, especificamente, o melhor desenvolvimento de
suas atividades;
4
Agir com competência técnica e política nas atividades desenvolvidas no processo de
realização do estágio supervisionado, requisitando apoio aos supervisores, de campo e
acadêmico, frente a um processo decisório ou atuação que transcenda suas possibilidades;
5
Comunicar e justificar com antecedência ao supervisor acadêmico, ao supervisor de campo
e/ou ao coordenador de estágios, conforme o caso, quaisquer alterações, relativas a sua
freqüência, entrega de trabalhos ou atividades previstas;
6
Apresentar ao coordenador de estágio, no início do período, atestado de vacinação, no caso
de realizar seu estágio em estabelecimento de saúde;
7
Realizar seu processo de estágio supervisionado em consonância com o projeto éticopolítico profissional;
8
Reconhecer a disciplina de Estágio Curricular em Serviço Social como processo e elemento
constitutivo da formação profissional, cujas estratégias de intervenção constituam-se na
promoção do acesso aos direitos pelos usuários;
9
Participar efetivamente das supervisões acadêmicas e de campo, tanto individuais como
grupais, realizando o conjunto de exigências pertinentes à referida atividade;
10 Comprometer-se com os estudos realizados nos grupos de supervisão de estágio, com a
participação nas atividades concernentes e com a documentação solicitada.
271
Além das atribuições dos sujeitos que constroem o estágio, a PNE elenca as atribuições da Coordenação de Estágio, vista como esfera de organização e gestão da política de estágio; indicando a
necessidade de todas as UFAs possuírem essa instância, fundamental para o encaminhamento de um
estágio com qualidade. Cabe à esta Coordenação atuar diretamente articulada às coordenações de curso ou departamentos, de modo a viabilizar as novas demandas de qualificação do Estágio como elemento central da formação profissional.
Dentre as atribuições da Coordenação de Estágio70 destacamos as seguintes:
1
Propor normas e diretrizes gerais para a operacionalização de uma política de estágio condizente com os critérios e objetivos da formação profissional, com a participação de docentes, discentes e supervisores de campo;
2
Criar e acompanhar a Comissão de Estágio (grupo responsável pelo planejamento de atividades, acompanhamento e avaliação do Estágio na UFA), caso esteja prevista no projeto da
UFA, o que esta política sugere, formada por representantes de: supervisores(as) acadêmicos(as), supervisores(as) de campo e estagiários(as);
3
Acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Estágio, objetivando o alcance dos objetivos
propostos;
4
Estabelecer contato com as diferentes instituições objetivando analisar sua programação,
interesse e possibilidade de oferecimento de vagas para estágio, estabelecendo parceria para assegurar a qualidade do estágio, por meio da promoção de eventos e atividades, organizados pela UFA, direcionados a capacitação dos(as) supervisores(as) de campo;
5
Realizar, a cada semestre, contatos com as instituições campos de estágio e assistentes sociais, obedecendo aos critérios para abertura, ampliação e/ ou manutenção das vagas de
estágio objetivando oferecer um leque de opções para os estudantes. Em casos especiais,
o(a) estudante, professor(a) ou assistente social que tenha interesse em alguma instituição
para campo de estágio, deverá dirigir-se a Coordenação de Estágio, em tempo hábil, para
que a mesma efetue análise do projeto e abertura oficial do campo de estágio.
6
Selecionar, credenciar e acompanhar os campos de estágio respeitando os princípios da política de estágio e considerando as demandas dos estudantes;
7
Propor/rever modelos de documentação: Plano de Estágio; Projeto de Ação Profissional;
Roteiro de Avaliação de Relatório; Avaliação pelo supervisor do processo de aprendizagem
70
A realidade de muitas UFAs aponta para a ausência da coordenação de estágio, esta Política propõe a
criação desta instância, tendo em vista a viabilidade do cumprimento das exigências postas de qualificação do Estágio Supervisionado. No caso da inexistência do cargo na instituição, as atribuições do Coordenador de Estágio, são de responsabilidade do coordenador do curso de Serviço Social.
272
do estudante no campo de estágio; Avaliação pelos professores do processo de estágio;
Avaliação do estudante quanto ao processo de estágio;
8
Favorecer contatos, parcerias e troca de informações das instituições campos de estágio
dos estudantes do curso e dos supervisores com a Coordenação de Estágio e professores visando estabelecer canais de comunicação contínua (encontro, reuniões, seminários, visitas,
etc.);
9
Promover reuniões entre os professores da disciplina objetivando democratização e discussão das questões referentes ao estágio; troca de informações e experiências entre os professores; busca de unidade no encaminhamento da disciplina; articulação do processo de
estágio com a proposta curricular;
10 Discutir e encaminhar, em conjunto com professor da disciplina e supervisor de campo, o
desligamento ou a transferência de estudantes do estágio, desde que seja detectado problemas relacionadas à extinção de programas/ projetos;
11 Publicizar e possibilitar o acesso aos estudantes, professores e supervisores do material
produzido pela Coordenação, por estudantes, por professores e do material relativo a estágio e áreas temáticas, de interesse desses segmentos;
12 Organizar, em conjunto com os supervisores acadêmicos, a apresentação dos campos de estágio e/ ou experiências de práticas profissionais, objetivando a democratização de experiências entre os estudantes da faculdade, principalmente com os futuros estagiários a ser
realizada ao longo do semestre;
13 Promover em articulação com a Comissão de Estágio, em caráter permanente, curso de Capacitação de Supervisores (podendo ser oferecido como atividade de extensão) e a organização da agenda do Fórum de Supervisores da UFA;
14 Atender as demandas dos Conselhos Regionais e garantir o cumprimento da documentação
exigida pela resolução 533/2008 no que se refere às UFAs;
15 Fomentar, coordenar e articular o Fórum de Supervisores (da Unidade), em articulação com
Fórum Estadual, caso exista, ou estimular a sua criação em articulação com o CRESS e as
demais UFAs.
6 – Estratégias de operacionalização do Estágio supervisionado
As estratégias de operacionalização do estágio supervisionado, no processo de formação profissional do assistente social, remetem à algumas exigências pedagógicas que recaem sobre as UFAs,
desdobrando-se aos sujeitos envolvidos nesse processo (aos coordenadores de cursos e de estágio, aos
professores, aos estudantes e aos supervisores de campo). A materialização dessa política requer, ain-
273
da, uma aproximação com os segmentos organizados da categoria e demais setores da universidade,
bem como as instituições relacionadas ao estágio.
Nesse sentido a organização do estágio está imbricada com a sua concepção, de modo a propiciar a concretização dos objetivos expressos nessa PNE, no contexto das diversas UFAs, sobretudo
daquelas vinculadas a ABEPSS. Busca-se aprofundar aspectos gerais presentes nas Diretrizes Curriculares, já que o debate acumulado sinaliza que um dos grandes desafios, existentes no tratamento dessa
temática, reside na materialização dos princípios e objetivos do estágio, no cotidiano da formação profissional.
Nesta perspectiva, compreendemos que o processo de ensino-aprendizagem, materializado no
estágio supervisionado, deve impulsionar a articulação dos conteúdos que compõem os diversos componentes curriculares, abrangendo a concepção de estágio e supervisão e sua importância no processo
de formação profissional; a apreensão da realidade dos campos de estágio e da dinâmica da atuação
do(a) assistente social nestes espaços sócio-institucionais; a construção, operacionalização e avaliação
de projeto de intervenção, a elaboração de relatório técnico-científico da experiência de estágio.
Para materializar tais diretrizes, indica-se que as UFAs elaborem suas respectivas Políticas de Estágio, coerentes com toda normatização e legislação em vigor, Lei Federal 11.788/2008, Resolução
CFESS 533/2008, Diretrizes Curriculares (1996) e a PNE (2010). Tal política de estágio deve constar no
projeto pedagógico das unidades de formação acadêmica e ser amplamente divulgada junto aos sujeitos envolvidos no estágio, aos setores da universidade e da categoria, visando fortalecer coletivamente
as diretrizes para o estágio no Serviço Social.
As discussões propiciadas pela construção da PNE evidenciaram um polêmico debate sobre as
diferenças entre o estágio supervisionado curricular obrigatório e não- obrigatório. Há mesmo posições
que entendem, a partir de certa interpretação da mais nova Lei de Estágio (11.788/08), que não há diferenças. Pensa-se que esta afirmação é incorreta. Por isso a PNE se propõe a tratar de diferenciar estas
duas experiências pedagógicas e os lugares que ocupam ou podem ocupar no processo de formação
profissional em Serviço Social.
O estágio supervisionado curricular obrigatório sempre foi tratado como componente curricular
obrigatório integralizador do curso, de caráter obrigatório, sistematizada pelas Diretrizes Curriculares,
com carga horária estabelecida a partir de um percentual do total de horas do curso de Serviço Social,
em conformidade com as exigências à formação profissional do assistente social. Foi permeado por
experiência de supervisão contínua e permanente, tanto de campo quanto pedagógica, nos termos das
orientações normativas que guiaram a elaboração dos currículos plenos dos cursos de Graduação em
Serviço Social.
274
Contudo, isso não se deu em relação ao estágio curricular não-obrigatório. A experiência que
temos com essa modalidade é de desconhecimento, de afastamento e total desconsideração com seus
resultados frente à formação profissional dos discentes. Não significa dizer que não venhamos fazendo
parte da crítica existente, no meio acadêmico, à utilização dos estudantes de terceiro grau como força
de trabalho barata nas empresas, instituições públicas ou do chamado terceiro setor. Contudo, não
passamos por nenhum processo mais sistemático de organização, enquanto categoria e órgãos representativos, para interferir e dar direção estratégica a esta crítica. A ABEPSS vem sendo chamada, há
algum tempo, a se posicionar a respeito, propondo linhas de ação, e a resposta foi dada mais especificamente por esta gestão 2009/2010, com os debates proporcionados para elaboração da presente Política Nacional de Estágio em Serviço Social.
Premidos por esta necessidade, e pelas demandas advindas das prerrogativas legais atuais, somos chamados a nos posicionar também acerca do estágio não obrigatório. Tomamos esta possibilidade
como um desafio ímpar e não como pura imposição formal, visto que é de nossa responsabilidade, no
âmbito da formação profissional, garantir que a experiência do estágio supervisionado curricular não
obrigatório seja apropriada pelos estudantes para a melhoria de suas habilidades, capacidades e conhecimentos, nos níveis teórico-metodológico, técnico-operativo e ético-político, e não aproveitada como
mecanismo de contratação precária de força de trabalho semi-especializada, menos ainda como substituto à ausência de uma política universitária de assistência estudantil.
O estágio curricular obrigatório deve ser, segundo as Diretrizes Curriculares, uma disciplina, de
caráter obrigatório, ocupando percentual considerável da carga horária global do curso. Várias das UFAs
possuem regulamentação complementar, às existentes na resolução 533/08 do CFESS e na Lei de Estágio, oriunda dos seus órgãos superiores internos, como os Conselhos universitários.
O conteúdo da disciplina estágio supervisionado deve estar calcado nos núcleos de fundamentação da formação profissional, uma vez que tais núcleos
afirmam-se como eixos articuladores da formação profissional pretendida e
desdobram-se em áreas de conhecimento que, por sua vez, se traduzem pedagogicamente através do conjunto dos componentes curriculares, rompendo,
assim, com a visão formalista do currículo, antes reduzida à matérias e disciplinas. Esta articulação favorece uma nova forma de realização das mediações
- aqui entendida como a relação teoria-prática - que deve permear toda a formação profissional, articulando ensino-pesquisa-extensão.
Propõe-se uma lógica curricular inovadora, que supere a fragmentação do
processo de ensino-aprendizagem, e permita uma intensa convivência acadêmica entre professores, alunos e sociedade. Este é, ao mesmo tempo, um desafio político e uma exigência ética: construir um espaço por excelência do
275
pensar crítico, da dúvida, da investigação e da busca de soluções. (ABEPSS,
1996, p.09)
Esta lógica deve permear o conteúdo das disciplinas que devem ser ofertadas, anteriormente à
realização do estágio supervisionado curricular – quer obrigatório ou não-brigatório. Assim, somente
tendo cumprido as disciplinas de fundamentos histórico teórico-metodológicos do Serviço Social I e II e
ética profissional, pela necessidade de formação do senso crítico e conhecimentos específicos básicos
da profissão, é que o estudante poderá iniciar a atividade de estágio. A carga horária disponibilizada
para o estágio supervisionado curricular obrigatório deve ser de no mínimo 15% das 3.000 horas71 (CH
mínima) do curso de Serviço Social, conforme prevê o parecer nº 8/200772 e a Resolução nº 2 de junho
de 200773 do Conselho Nacional de Educação - Câmara de Ensino Superior/ MEC.
Seguindo, ainda, as Diretrizes Curriculares, o estágio curricular obrigatório deve ser oferecido
em diferentes níveis (totalizando entre 02 e 04 semestres), distribuídos, de forma equilibrada, no decorrer dos últimos anos de integralização do curso. A carga horária das atividades de campo deve ser de,
no máximo, 30h semanais (conforme lei do estágio), além da realização de, no mínimo, 03 horas/aula
semanais de supervisão acadêmica. As exigências de cada nível de estágio devem seguir especificidades
e atividades progressivas, coerentes com os demais componentes curriculares e objetivos próximos aos
conteúdos do período cursado.
Ao deparar-se com situações de estudantes trabalhadores, que possuem demandas específicas
de horário, o cumprimento do estágio deve seguir as mesmas exigências de qualificação e de acompanhamento, cabendo às UFAs definir em suas respectivas políticas de estágio as estratégias para assegurar esse processo, tais como a oferta da disciplina em horário especial e outras alternativas, coerentes
com os princípios e objetivos aqui expressos.
Deve-se, ainda, assegurar, nos projetos pedagógicos, a carga horária diferenciada na disciplina
estágio supervisionado, garantindo aos docentes responsáveis, as condições coerentes com as tarefas
extraclasse que a mesma exige (visitas aos campos, atividades dos fóruns de estágio, cursos de capacitação de supervisores, dentre outras). Vale ressaltar a demanda exigida, atualmente, pela qualidade no
71
Esta carga horária foi alterada de 2.700 horas, conforme previsto nas Diretrizes Curriculares em Serviço Social-DCs, pelo parecer 462/82, do Conselho Federal de Educação, para 3.000 horas, conforme
Resolução do Conselho Nacional de Educação- CNE, Câmara de Educação Superior-CES /Ministério da
Educação - MEC, de nº2/2007
72
Parecer homologado que substituiu o parecer nº 329/2004/ CNE/ CES/ MEC, conforme portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/pces008_07.pdf
73
Diário Oficial da União, Brasília, 19 de junho de 2007, Seção 1, p. 6. A Resolução nº 2, de 18 de junho
de 2007, dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de
graduação, bacharelados, na modalidade presencial, conforme
portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/2007/rces002_07.pdf
276
processo de supervisão acadêmica, pois se trata de uma das prerrogativas profissionais (a docência em
Serviço Social), que, mediante as alterações da legislação em vigor, ampliou-se, significativamente, o
rigor da fiscalização sobre esta atividade profissional, no que tange ao estágio.
Quanto ao conteúdo das disciplinas, propõe-se apontar, claramente, para a indissociabilidade
entre teoria e prática em cada nível do estágio supervisionado curricular. Esta unidade perpassará a
análise da intervenção profissional, desde a inserção do estudante no espaço sócio-institucional, que
indica a observação do trabalho do assistente social e a reconstrução do seu objeto (apreensão das
contradições frente às diferentes manifestações da questão social), até a compreensão da dinâmica
institucional e suas respostas por meio de políticas sociais e institucionais e, finalmente nas respostas
profissionais por meio de processos interventivos e investigativos do Serviço Social nos diferentes campos de atuação, sempre observando a dimensão ética.
Como parte do conteúdo do curso, as UFAs devem assegurar ainda nas disciplinas, o “Processo
de Supervisão de Estágio” como uma das matérias indispensáveis à formação dos futuros supervisores.
Como já mencionado, as atividades do estágio curricular obrigatório devem, obrigatoriamente,
ter a supervisão conjunta do supervisor pedagógico (professor da unidade) e do profissional do campo
(assistente social da instituição e/ou no uso de suas atribuições privativas), com a participação plena do
estudante/estagiário, devidamente matriculado em disciplina correspondente, com ações baseadas nos
planos de atividades e de estágios, elaborados em conformidade com o projeto pedagógico do curso e
em conjunto pelas unidades de formação acadêmica e organizações que oferecem estágio.
Quanto ao estágio supervisionado curricular não-obrigatório, as Diretrizes Curriculares não traçam nenhuma orientação. Entretanto, aparece sua possibilidade como outro componente curricular –
no caso as atividades complementares. Cabe destacar que, perseguindo a flexibilidade necessária à uma
normatização que se pretende ampla e geral - para atender a uma diversidade de realidades - as Diretrizes Curriculares supõem um conjunto mais ou menos amplo de componentes curriculares. Mantêm-se
as disciplinas, tanto de caráter obrigatório como optativas e eletivas, mas inserem-se Seminários, Oficinas e as atividades complementares, estas últimas constituindo-se, inclusive, uma exigência posta na
LDB. No âmbito das atividades complementares está a possibilidade de inserção do estágio supervisionado curricular não-obrigatório. Daí, a PNE indica que o estágio não-obrigatório pode assumir a configuração de atividade complementar, disciplina ou outra forma prevista nos projetos pedagógicos dos
cursos, desde que garantida a supervisão acadêmica (com carga horária) e a supervisão de campo.
A carga horária do estágio obrigatório vem necessariamente definida no Projeto pedagógico do
curso, a do estágio não-obrigatório é necessariamente indefinida, pois é adequada às necessidades do
órgão ou instituição demandante (concedente, nos termos da Lei), ainda que sob o crivo da UFA e de
sua respectiva Coordenação de estágio/Comissão.
277
No tocante à supervisão, ou supervisão direta nos termos da resolução 533/08 do CFESS, não há
duvida que cabe aos sujeitos as mesmas responsabilidades para uma e outra experiência pedagógica de
estágio. Contudo, as experiências em âmbito nacional são as mais diversas. Há exemplos de supervisão
coletiva, mas também individualizada; de supervisão que se dá nos locais de estágio e outras na UFA,
etc. O que cabe à PNE orientar é que seja definida pelos projetos pedagógicos dos cursos, frente a suas
realidades, a forma como será dada esta supervisão direta tanto aos discentes em estágio obrigatório
quanto aos em estágio não obrigatório, incluindo aí as possíveis diferenças no processo, desde que garantindo as bases legais em voga.
Ressalte-se que em nenhuma hipótese a realização do estágio não-obrigatório substituirá o estágio obrigatório. Nesse sentido, reforçando e aprofundando as exigências da Lei 11.788/2008 e da Resolução CFESS Nº 533/2008 é necessário observar as seguintes exigências para a realização do estágio,
as seguintes:
Estágio curricular obrigatório: a) inserção discente em atividades atinentes ao exercício da profissão;
b)garantia de supervisão acadêmica e de campo; c) exigência de relatórios semestrais; d) documento
comprobatório da carga horária cumprida no campo de estágio; e) pre-requisitos ou co-requisitos de
disciplinas que abordem conteúdos relacionados a ética profissional e fundamentos histórico-teóricometodológicos do Serviço Social para a inserção nesta atividade; f) o(a) docente responsável pela supervisão destes estágios deverá acompanhar o(a) estagiário(a) por meio de encontros com os(as) estudantes; avaliação das condições éticas e técnicas do campo de estágio e da vinculação das atividades
discentes previstas no Termo de Compromisso de Estágio (TCE) ao exercício da profissão Serviço Social;
acompanhamento do instrumento comprobatório da freqüência no campo; orientação e avaliação dos
relatórios elaborados pelo(a) estagiário(a); g) ser necessariamente ofertado como disciplina.
Estágio curricular não-obrigatório: a) inserção discente em atividades atinentes ao exercício da profissão; b) garantia de supervisão acadêmica e de campo; c) exigência de relatórios semestrais; d) documento comprobatório da carga horária cumprida no campo de estágio; e) pre-requisitos ou corequisitos de disciplinas que abordem conteúdos relacionados a ética profissional e fundamentos histórico-teórico-metodológicos do Serviço Social para a inserção nesta atividade; f) a carga horária do estágio não obrigatório não será integralizada como parte das exigências do estágio obrigatório; g) o(a)
docente responsável pela supervisão destes estágios deverá acompanhar o(a) estagiário(a) por meio de
encontros com os(as) estudantes; avaliação das condições éticas e técnicas do campo de estágio e da
vinculação das atividades discentes previstas no Termo de Compromisso de Estágio (TCE) ao exercício
da profissão Serviço Social; acompanhamento do instrumento comprobatório da freqüência no campo;
orientação e avaliação dos relatórios elaborados pelo(a) estagiário(a).
Ressaltamos, ainda, no âmbito das estratégias de operacionalização do estágio supervisionado,
o posicionamento contrário da PNE a existência de agentes externos a este processo, como “precepto278
res”74 e outros sujeitos alheios à supervisão direta, pois esta prática vem mostrando a fragmentação e a
fragilização do exercício de ensino-aprendizagem no processo do estágio.
Os planos de atividades do Serviço Social nas instituições (campos de estágio) devem expressar
claramente os objetivos da mesma, seus aspectos jurídico-normativos, organização do Serviço Social,
atividades a serem desenvolvidas no campo (programas e projetos), bem como os objetivos do estágio.
Este documento juntamente com as demais exigências administrativas-burocráticas, servirá como norteador para abertura institucional dos campos, junto às UFAs de Serviço Social.
Como parte das exigências para abertura desses campos, é imprescindível ainda, a presença do
assistente social em pleno gozo do exercício da profissão. Este profissional é o responsável pelo projeto
em desenvolvimento e pela supervisão direta do aluno, de modo que o campo de estágio assegure as
condições indispensáveis ao aprendizado do estudante - flexibilidade de horário para o cumprimento
das exigências regulamentares da legislação, do curso, o tempo de observação, o treinamento acompanhado, o levantamento de dados, as pesquisas e a realização de projetos.
O plano institucional deve assegurar também as condições para o exercício da supervisão por
parte do assistente social: horário de supervisão do estudante incluída no horário de trabalho do supervisor; incentivo ao contato com o supervisor acadêmico; incentivo à aproximação e conseqüente participação nos eventos das UFAs; disponibilidade do assistente social para construção do projeto de
trabalho e a sua participação no fórum de supervisores.
Já o plano de estágio, é um documento a ser elaborado pelo(a) estudante, em conjunto com
os(as) seus(suas) supervisores(as) (acadêmico(a) e de campo), e deve conter os objetivos e as atividades
a serem desenvolvidas pelo mesmo durante o semestre ou ano letivo. Precisa contemplar a articulação
das dimensões ético-política, teórico-metodológica e técnico-operativa. Esse instrumento servirá como
norteador do processo ensino-aprendizagem a ser construído com a participação dos três sujeitos envolvidos (supervisor(a) acadêmico(a), supervisor(a) de campo e estagiário(a)).
Consideramos importante destacar a importância do artigo 4º da resolução do CFESS, que regulamenta a supervisão direta de estágio no Serviço Social, e define que para realização do estágio faz-se
necessário a existência de um projeto de trabalho da unidade de formação acadêmica e um plano de
74
Modalidade de contratação localizada, pelos regionais da ABEPSS, em algumas UFAs e se configuram hoje como
uma face do desvirtuamento e da precarização da atividade docente, pois trata de um profissional com contrato
específico e carga horária reduzida para atuar em algumas atividades do estágio (visita de campo, correção de diários e de relatórios, organização de fichas de controle de campo e outras). Essa modalidade revela o descumprimento da legislação em vigor (que prevê acompanhamento docente e do campo), não permite a apreensão e o
acompanhamento das atividades do estágio em sua totalidade. Ademais, fortalece a visão equivocada da separação
entre teoria (exercida somente, nesse caso, pelo docente) e prática. Daí o posicionamento contrário à presença dessa
“preceptoria” no processo de estágio supervisionado foi indicada na Oficina Nacional de Graduação da ABEPSS, e
aprovada pela Reunião Ampliada da Diretoria da ABEPSS, no Rio de Janeiro/2009.
279
estágio no âmbito da instituição, além dos relatórios dos(as) estudantes. Tais exigências são fundamentais para assegurar que o estágio se constitua, de fato, em uma atividade pedagógica constitutiva do
processo de formação profissional.
Nesse sentido, deve-se incorporar ao acompanhamento das atividades do estágio, a elaboração
de instrumentos avaliativos e pedagógicos como o diário de campo, relatórios processuais, visitas domiciliares e institucionais, projetos de investigação e de intervenção, participação em seminários e elaboração de relatório semestral, dentre outros.
O estreitamento desse acompanhamento deve ocorrer por meio de visitas de campo, a serem
realizadas, sistematicamente, com objetivo de aproximar supervisores acadêmicos da realidade vivenciada pelo estudante no campo de estágio, bem como para viabilizar a elaboração de estratégias conjuntas entre supervisores de campo e acadêmico para o aperfeiçoamento do processo de ensinoaprendizado.
A supervisão acadêmica não deve ultrapassar o limite de 15 estudantes por turma, tendo em
vista as especificidades da disciplina de estágio, bem como critérios de avaliação institucional previstos
pelo INEP, em relação às disciplinas que articulam teoria e prática. Indica-se que as turmas sejam subdivididas por áreas de atuação/conhecimento do Serviço Social (políticas sociais, fundamentos, trabalho, questão urbana e rural, questão geracional, etc), organizados conforme realidade dos campos de
estágio e quando possível, a compatibilização com as áreas dos Grupos Temáticos de Pesquisa – GTPs
da ABEPSS75.
O estágio supervisionado curricular, além dos aspectos pedagógicos relacionados diretamente
às disciplinas, implica, ainda, na ampliação de estratégias que viabilizem a oferta e qualificação de campos aos estudantes, que se alteram profundamente mediante ao crescimento do número de escolas e
de estudantes de Serviço Social. Estas mudanças, já apontadas na contextualização da Universidade,
trouxeram à tona nos debates regionais, um dos cenários lamentáveis ocasionado pela contra-reforma.
As denúncias descreveram as “disputas” por vagas de estágio em troca de material de consumo e outras
formas de “clientelismo”, que são acirradas de maneira perversa em algumas Unidades presenciais e
com maior ênfase nas unidades não presenciais, na busca por novos campos para atender a demanda
da abertura inconseqüente de vagas nos cursos de Serviço Social nesses últimos anos.
Cria-se nessa lógica, um ciclo vicioso, no qual a deformação do ensino superior serve de alimento à precarização do trabalho, essa equação resulta em uma lógica destrutiva da formação profissional
de qualidade. Os impactos desse processo para o atendimento dos usuários não podem ser mensurados
75
O documento final dos GTPs foi aprovado no Seminário Nacional de Pós-graduação e na Reunião
Ampliada da Diretoria da ABEPSS, realizados no Rio de Janeiro/2009.
280
de imediato, mas certamente, contribuem gradativamente para o retrocesso das políticas e desvalorização da profissão.
Para o devido enfrentamento desta situação, cabe as UFAs desenvolverem na Política de Estágio, objetivos e estratégias que contemplem a articulação e o relacionamento institucional com os campos de estágios, com as entidades de representação da categoria e aproximação entre supervisores e
estudantes.
Desse modo, essa Política deverá ser fortalecida com a realização de ações que envolvam a formação/ capacitação permanente de supervisores, a articulação de fóruns de estágio, a avaliação permanente, o aperfeiçoamento da preparação de novos campos e estagiários, a realização de Seminários
Integrados com demais disciplinas e com temas transversais que perpassam diferentes campos e temáticas, seminários e atividades preparatórias para estudantes que antecedam a inserção nos campos de
estágio, o fluxo permanente com as demais atividades do curso e da Universidade/ Faculdade por meio
do ensino, pesquisa e extensão da Unidade, bem como o fortalecimento dos vínculos do curso com os
CRESS, dentre outras ações pertinentes às diferentes realidades.
Outra indicação importante dessa PNE diz respeito à criação e fortalecimento do Fórum de Supervisores, já que as questões do estágio têm suscitado um amplo debate em todo o país envolvendo
os sujeitos envolvidos. Este mecanismo de articulação tem se constituído como uma das estratégias
utilizadas pelas diversas unidades de ensino, e também foi enfatizado após a deliberação do eixo de
formação profissional do conjunto CFESS/CRESS no ano de 2009. A incorporação dessa estratégia na
PNE vem com o intuito de aglutinar docentes e profissionais e estudantes em torno das questões do
estágio, como uma estratégia política de fortalecimento e permanência do debate sobre a temática,
bem como a garantia de construção de alternativas comuns à qualificação do estágio em Serviço Social.
Na pesquisa realizada pela ABEPSS sobre as Diretrizes Curriculares observa-se a existência de fóruns de supervisores em todo o país, de diversas naturezas, quer seja locais por iniciativa das unidades
de ensino e/ou em articulação com os Conselhos Regionais. Corroborando com o documento produzido
pela regional ABEPSS/Leste, entende-se que:
A consolidação do “Fórum de Supervisores”, portanto, conecta-se a um amplo
movimento de amadurecimento intelectual e político-organizativo da categoria em torno da necessária articulação entre exercício e formação profissional,
em especial àquelas vinculadas ao Estágio como um momento privilegiado do
“ensino da prática”. Considerando que esta é uma tarefa que vai além dos limites acadêmicos, deve envolver toda a categoria e suas entidades representativas, além das unidades de ensino (ABEPSS/Leste, 2005, p. 01)
281
Considera-se de suma relevância que a indicação da necessidade da criação e do fortalecimento
dos Fóruns Estaduais de Supervisores em todo o país representa um ganho político para a garantia da
operacionalização da PNE. Portanto, defende-se sua criação em articulação com os CRESS e a ABEPSS.
Cabe ressaltar que a defesa da garantia da criação e ou ampliação do Fórum de Supervisores nas unidades de ensino e em todos os estados adquiriu centralidade no debate em todas as seis oficinas regionais
realizadas para a construção coletiva da PNE.
O fórum de supervisores deve ser entendido como um espaço de resistência e de luta para a defesa e consolidação da qualificação do Estágio supervisionado como espaço privilegiado da formação
profissional, além se constituir um espaço propício para fomentar as trocas de experiências e discussões
que perpassam o estágio e promover a interlocução entre os profissionais, estudantes e docentes, tendo como finalidades76:

Fortalecer o estágio como momento estratégico de formação dos assistentes sociais;

Propiciar espaço político–pedagógico de formação dos supervisores;

Proporcionar a organização dos profissionais para o enfretamento das questões relativas à formação e o exercício profissional;

Fomentar a discussão sobre o estágio em Serviço Social, tomando como referências formais: as diretrizes curriculares em vigor, a lei de regulamentação da profissão nº 8662/93, o código de ética
profissional, a legislação nacional referente a estágio, a resolução CFESS 533/2008, o parecer jurídico 012/98 do CFESS e a Política Nacional de Estágio;

Contribuir para o aprimoramento do processo de formação profissional ;

Tratar e encaminhar questões que envolvam a dimensão ética do estágio, prevendo respostas coletivas às situações corriqueiras.
Para a operacionalização dos fóruns de supervisores, sugere-se que sejam construídas agendas
de trabalho que priorizem a reflexão sobre as condições éticas e técnicas do trabalho profissional e da
formação profissional. Que haja um colegiado eleito anualmente com representações das UFAs e CRESS
para o planejamento, acompanhamento e avaliação das atividades do fórum. As atividades poderão ser
itinerantes (organizadas pelas diferentes escolas), com encontros em formatos diferenciados e dinâmicos, conforme a realidade regional, contemplando reuniões, seminários, palestras, cursos, entre outras
atividades pertinentes.
76
Baseado no documento denominado ”Diretrizes para construção do fórum regional de supervisores de Serviço
Social”. Formulado pela regional ABEPSS/Leste, no ano de 2005.
282
Dentre os resultados esperados com os fóruns, destacam-se o processo de retroalimentação do
ensino com a implementação de um espaço para divulgação de experiências bem sucedidas no tocante
a prática da supervisão e a garantia de um espaço político legítimo para representação política dos(as)
supervisores(as) no seio da ABEPSS e dos CRESS, além do fortalecimento dos eventos e práticas de discussão ligadas ao exercício e formação profissional (ABEPSS/Leste, 2005).
Outra questão apontada na construção dessa política, diz respeito à articulação necessária do
Estágio com a pesquisa e extensão, cuja importância da indissociabilidade foi reafirmada no debate
sobre a PNE. Por meio do desenvolvimento articulado entre o tripé do ensino superior, objetiva-se reforçar o cumprimento do princípio universitário e a possibilidade da efetivação de uma formação crítica
e de qualidade, capaz de articular teoria e prática, numa perspectiva de revisitar a função social da
universidade que é produzir e socializar conhecimentos necessários e úteis à sociedade, tão desvirtuada
no contexto de mercantilização e produtivismo acadêmico.
Entretanto, tal articulação com as atividades de ensino, pesquisa e extensão, não devem se
confundir com o estágio Supervisionado em si, merecendo aqui o tratamento devido ao Estágio em
Extensão e o Estágio em Pesquisa.
O Estágio em Extensão nos cursos de serviço social historicamente é desenvolvido como estratégia de aproximação da academia com a realidade social, busca-se nessas experiências o aperfeiçoamento de práticas profissionais em campos diversificados, geralmente envolvendo atividades de ensino
e pesquisa.
No caso particular da formação dos assistentes sociais, essa tem sido representativa no
chamado ensino da prática e do desenvolvimento de metodologias participativas no processo de
intervenção e investigação no Serviço Social. As atividades extensionistas servem ainda para dar maior
flexibilidade e dinamicidade aos currículos (conforme Diretrizes Curriculares), com a prestação de
serviços de excelência e do seu contato direto com a sociedade por meio dos núcleos temáticos de
pesquisa e extensão. Ademais, existe uma consonância entre a defesa da universidade e da extensão,
conforme designa a política nacional de extensão ao indicar as seguintes diretrizes:
A Extensão Universitária é o processo educativo, cultural e científico que
articula o Ensino e a Pesquisa de forma indissociável entre Universidade e
Sociedade.
A Extensão é uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade
acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade de elaboração da
práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes
e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será
acrescido àquele conhecimento.
283
Esse fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados, acadêmico e
popular, terá como consequência a produção do conhecimento resultante do
confronto com a realidade brasileira e regional, a democratização do
conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação
da Universidade.
Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria/prática, a
extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do
social. (FÓRUM NACIONAL DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA,
2005, p.18)
Entretanto, as contradições se ampliam no desenvolvimento dessas atividades, seja pela obrigatoriedade para obtenção de pontuação no sistema de avaliação institucional no modelo atual de gestão
das Universidades, (embora o peso atribuído e o fomento às atividades da extensão, seja simplório diante da pesquisa e do ensino), seja pelo crescimento dos espaços para uma responsabilidade social
esvaziada do sentido de superação do sistema de exploração, baseando-se no caráter assistencialista da
prestação dos serviços atribuídos ao Estado para a população mais empobrecida e historicamente relegada (idosos, crianças em situação de risco, etc). Tal dinâmica, quando adotada sem a devida análise
crítica, pode gerar uma ressignificação perigosa da função social da Universidade, colocando o debate
distanciado de questões de fundo, gerando muitas vezes posição a-política favorecendo a formação
profissional a-crítica e conectada às demandas imediatistas do mercado. (ABREU, 2005)
Com a ausência de recursos para o desenvolvimento das atividades de extensão e a necessidade
de ampliação de vagas de Estágio, algumas UFAs desenvolvem atividades provisórias e precárias, sem a
devida estruturação de projetos no âmbito institucional, fragilizando a riqueza e o potencial de experiências significativas de estágios nessa área. Deve-se alertar para os precedentes abertos que desvirtuam
a Extensão Universitária de seus objetivos, quando se caminha para a busca de alternativas de sustentação dos projetos, com a prática de cobrança de taxas, a realização de convênios com empresas privadas
e a transformação de projetos em entidades do Terceiro setor, fortalecendo a privatização dos espaços
universitários, onde as relações econômicas de financiamento das ações, passam a indicar a direção da
política dos projetos (implícita ou explicitamente). Outro dado corresponde à entrada do trabalho voluntário, chamado a atuar na prestação de serviços sociais, fragilizando ainda mais os sistemas de concurso público para contratação e as relações de trabalho. Por outro lado afirma-se que
Historicamente a Extensão se legitimou na Universidade como um espaço de
interlocução e permanência da relação desta instituição com a sociedade civil
(movimentos sociais de base, luta pelos direitos, diversidade cultural, etc), que
284
demanda uma outra postura e compromisso da universidade face aos problemas sociais do seu contexto. (ABREU, 2008, p.08)
Essa reflexão balizada na extensão universitária e na formação profissional, trazida para o universo do estágio supervisionado, nos remete à importância do posicionamento crítico e cuidadoso na
abertura de campos de estágio. Levando em consideração o acúmulo das discussões sobre essa temática, vale ressaltar que o mesmo está previsto na Lei Federal 11. 788, que permite a extensão como estágio ao afirmar que “as atividades de extensão, de monitorias e de iniciação científica na educação
superior, desenvolvidas pelo estudante, somente poderão ser equiparadas ao estágio em caso de previsão no projeto pedagógico do curso”.
Para efeitos da PNE as atividades de extensão (núcleos, projetos) podem ser caracterizadas como campo de estágio, desde que devidamente previstas no projeto pedagógico e respeitada a questão
da carga horária docente e discente. Para que os projetos de extensão se tornem campo de estágio fazse necessário:

Explicitar objetivos e funções desempenhadas pelo Serviço Social em conformidade
com artigo 4º e 5º da Lei que regulamenta a profissão;

Indicar que os projetos e planos de intervenção do estágio estejam articulados ao exercício profissional do serviço social, considerando a análise e a apropriação crítica do
contexto sócio-institucional;

Que o docente envolvido na atividade de extensão assuma o processo de supervisão de
campo, quando não houver outro assistente social devidamente registrado no Conselho;

Que não haja acúmulo nas funções de supervisor(a) de campo e de supervisor(a) acadêmico(a). O(a) docente, ao assumir a função de supervisor(a) acadêmico(a) de um grupo de estudantes, não poderá acumular a função do supervisor de campo junto aos
mesmos.
Outra polêmica tratada no debate girou em torno das atividades de Estágio em Pesquisa, que
após análise e proposições, entende-se que estas não podem ser caracterizadas como campo de estágio. Cabe destacar que as diretrizes curriculares indicam claramente o seguinte:
A postura investigativa é um suposto para a sistematização teórica e prática
do exercício profissional, assim como para a definição de estratégias e o instrumental técnico que potencializam as formas de enfrentamento da desigualdade social. Este conteúdo da formação profissional está vinculado à
realidade social e às mediações que perpassam o exercício profissional. Tais
285
mediações exigem não só a postura investigativa, mas o estreito vínculo com
os modos de pensar/agir dos profissionais. (ABEPSS, 1996, p. 14).
Nesse sentido, a pesquisa se apresenta como eixo estruturante e transversal do processo de
formação, devendo perpassar o trabalho profissional. O estágio supervisionado como atividade que
agrega formação e exercício profissional precisa contemplar todas as dimensões do fazer profissional
(teórico-metodológica, ético-política, técnico-operativa e investigativa).
Outra questão abordada, diz respeito ao estágio no mesmo local onde o(a) estagiário(a) trabalha, indica-se que esta situação deva ser evitada e/ou que sua viabilidade esteja condicionada a situações nas quais sejam esgotadas todas as possibilidades do(a) estudante se inserir como estagiário(a) em
outro local, mediante avaliação do colegiado do curso. Nestes casos, compreendemos que as atividades
devem ser explicitadas no Termo de Compromisso de Estágio, apontando a diferenciação entre as atividades de estágio e de trabalho, a especificação do horário de trabalho e do horário de estágio do(a)
estudante trabalhador e a necessária alocação do estudante em setor de serviço diferente da sua lotação original.
Por fim, ressalta-se a necessidade de aproximação dos supervisores e coordenações de estágio
da atuação dos CRESS, de modo a trazer para o debate, no âmbito dos estágios, situações referentes ao
descumprimento da ética profissional. Ressaltem-se aquelas previstas na resolução 493/2006, que dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do Serviço Social, que apontam para
uma realidade presente nos campos de estágio.
Estes são os desafios dessa grande tarefa de competência da ABEPSS, que é a implementação
de uma política nacional de estágio em Serviço Social, a qual tem que contar, necessariamente, com o
protagonismo dos diversos sujeitos que compõem a categoria profissional.
Neste processo de construção da PNE reafirmamos que
Esta profissão encanta, sensibiliza,
encoraja e resignifica o sentido da práxis.
[...] podemos dizer
que nada foi em vão,
valeu cada conquista,
todos os encontros, cada reunião,
todos os debates que travamos dia-a-dia
em busca de compreender tantos “Brasis”,
tantos mundos, tanta gente...
E não esquecemos nunca,
286
como Neruda nos ensina: da nossa poesia, da nossa bandeira,
do nosso porvir
(70 anos de luta – Andréa Lima)
REFERÊNCIAS
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Cortez, p. 58, 1997.
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novembro de 1996). Rio de Janeiro: 1996.
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Serviço Social e Sociedade, nº 79. São Paulo: Cortez: 2004.
_____. Estatuto da Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social. São Luis, 2008.
_____.Para a construção de uma Política Nacional de Estágio da ABEPSS – Documento-base.
Brasília, 2009.
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_____.Relatório da Oficina Regional ABEPSS Sul II “Desafios do Estágio e da Pesquisa para a Formação
Profissional e a Produção de Conhecimento no Serviço Social” . São Paulo, 2009.
_____. Relatório da Oficina Regional Norte da ABEPSS. São Luis, 2009.
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GUERRA, Yolanda. O ensino da prática no novo currículo: elementos para o debate. Palestra da oficina
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teórico-político da liberdade, democracia, cidadania e direitos humanos na perspectiva de uma nova
sociabilidade In: Revista Temporalis n°11. Ano VI. São Luis: ABEPSS, Janeiro a Junho de 2006.
_____. A prática na formação profissional em Serviço Social: tendências e dificuldades In: Revista Temporalis n°14. Ano VII. São Luis: ABEPSS, Julho a dezembro de 2007.
_____. Tratamento dispensado à prática na formação profissionalIn: cdrom do relatório da pesquisa
avaliativa da implementação das Diretrizes Curriculares do Curso de Serviço Social. São Luis, ABEPSS,
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RESOLUÇÃO CFESS Nº 533, de 29 de setembro de 2008 que regulamenta a supervisão direta de estágio
no Serviço Social.
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VASCONCELOS, Iana R. estágio não-obrigatório na formação profissional dos(as) assistentes sociais: trabalho precarizado ou processo didático-pedagógico? Dissertação apresentada ao Mestrado em Serviço Social da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, 2007.
288
_____.Sugestões para a construção da Política Nacional de Estágio da ABEPSS. Documento elaborado
como subsídio para a PNE. Mossoró, 2009.
289
ANEXO G – DIRETRIZES DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL EAD
DIRETRIZES PARA O TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Rio de Janeiro, junho/2013
290
DIRETRIZES DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO
DE SERVIÇO SOCIAL EAD
CAPÍTULO I
DA DEFINIÇÃO E FINS
Art. 1º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) define-se como uma monografia, de autoria individual, concluinte do Curso de Serviço Social EAD da Universidade Estácio de Sá, em cumprimento às diretrizes curriculares estabelecidas pelo CNE/MEC.
Art. 2º - O TCC deverá ser constituído de reflexões acerca:
(a)
da prática profissional (entendendo-se aqui o estágio supervisionado) com base em
referenciais teórico-metodológicos do Serviço Social, com vistas ao levantamento de
propostas de intervenção;
(b)
de pesquisa teórica de sistematização do conhecimento do Serviço Social;
(c)
Temas sociais que se vinculem à realidade objeto de intervenção social;
(d)
o tema a ser pesquisado deve conter relevância teórica (técnico-científica) e social. A
relevância teórica ocorre quando o tema pode fazer progredir áreas do conhecimento
científico, e a relevância social do tema acontece quando o conhecimento científico
produzido por meio de dele possa ser utilizado pela sociedade.
Art. 3º - A apresentação e defesa do TCC, bem como a sua aprovação, são requisitos essenciais à colação do grau de Bacharel em Serviço Social concedido pela Universidade Estácio de Sá.
CAPÍTULO II
DA ORIENTAÇÃO
Art. 4º - O TCC será elaborado pelo aluno sob a orientação de Docentes do Curso de Serviço Social,
atendidas as exigências regulamentares.
§ 1º – A orientação somente poderá ser realizada por docente vinculado a instituição na modalidade EAD, podendo excepcionalmente ser realizada por docente da modalidade presencial. Em ambos
os casos, deverá ter a titulação de bacharel em Serviço Social e preferencialmente, possuir título de
291
Mestre, Doutor ou Livre Docente, ou ser reconhecido pela Comunidade Acadêmica por possuir notório
saber na área da Monografia.
§ 2º - Só poderão desenvolver a monografia os alunos regularmente matriculados na disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que se constitui em disciplina do currículo mínimo obrigatório,
com 03 (três) créditos, tendo como pré-requisito a disciplina Pesquisa em Serviço Social III.
§ 3º - A troca de orientador só é permitida quando outro docente vinculado a Estácio, observando observações da § 1º, assumir formalmente a orientação, mediante aquiescência expressa do professor substituído e do Coordenador de Curso.
§ 4º - A responsabilidade pela elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso é integralmente do
aluno, o que não exime o professor orientador de desempenhar, adequadamente, dentro das normas
definidas neste Regulamento, as atribuições decorrentes da sua atividade de orientação.
Art. 5º - Compete ao orientador:
I.
orientar o(s) aluno(s) nas práticas de investigação, bem como nas técnicas de confecção de
um trabalho científico;
II.
caso seja necessário, encaminhar o orientando para co-orientação e/ou especialistas sobre
o tema desenvolvido podendo ser profissional de Serviço Social externo a Instituição de
Ensino, porém com a titulação de Mestre;
III.
orientar e estimular seu(s) orientando(s) a participar(em) de eventos internos e/ou
externos;
IV.
estabelecer um plano de estudos para o orientando;
V.
cumprir, de forma rigorosa, os prazos determinados neste regulamento;
VI.
certificar-se da autoria dos trabalhos desenvolvidos pelos respectivos orientandos,
impedindo o andamento de trabalhos e/ou encaminhamento para apresentação em banca
daqueles que configurarem plágio parcial ou total;
VII.
ao término do processo de orientação, definir se a monografia está em condições de
apreciação pela Banca Examinadora;
VIII.
oficializar à Comissão de TCC e à Coordenação do Curso, os casos passíveis de avaliação,
bem como encaminhar as cópias da Monografia, entregue pelo Orientando, à Coordenação
do Curso que, em consonância ao Conselho de TCC, designará a Banca Examinadora e
marcará a data de apresentação e defesa da Monografia;
IX.
divulgar o prazo para finalização, pelo aluno, do trabalho e entrega das cópias para
apresentação e defesa.
292
CAPÍTULO III
DA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO
Art. 6º - A elaboração e apresentação da Monografia seguirão as normas de um trabalho científico,
desde a sua estruturação à metodologia utilizada, incluindo rigorosa observância aos padrões técnicos
da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), sob orientação das Bibliotecas desta Instituição de
Ensino Superior (IES) e dos Professores Orientadores.
Art. 7º – O TCC deverá apresentar o nome do Orientador e, caso tenha havido co-orientação, o nome
do Co-orientador.
Art. 8º – A monografia terá em sua totalidade um mínimo de 50 (cinquenta) páginas e, no máximo, 120
(cento e vinte), obedecendo-se à estruturação, de acordo com orientações das Bibliotecas desta IES, a
saber:
(a)
capa (obrigatório);
(b)
lombada (opcional);
(c)
folha de rosto (obrigatório);
(d)
folha de aprovação (obrigatório);
(e)
dedicatória (opcional);
(f)
agradecimentos (obrigatório);
(g)
epígrafe (opcional);
(h)
resumo na língua original (obrigatório);
(i)
sumário (obrigatório);
(j)
lista de ilustrações, de abreviaturas, siglas, de símbolos (obrigatório);
(k)
corpo do texto: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão (obrigatório);
(l)
bibliografia e/ou Referências Bibliográficas (obrigatório);
(m)
apêndices e anexos (obrigatórios quando mencionados no corpo da Monografia).
Art. 9º - Compete ao orientando:
I. desenvolver o seu TCC fundamentando-se na execução de práticas investigativas e
técnicas de elaboração de um trabalho científico, recomendada a pesquisa de campo;
II. redigir o TCC com coerência, utilizando-se de linguagem padrão e correção gramatical;
III. respeitar os direitos autorais sobre artigos técnicos, artigos científicos, textos de livros,
sítios da Internet, entre outros, evitando todas as formas e tipos de plágio acadêmico;
293
IV. comparecer regularmente às orientações, com frequência mínima de 75%, sob pena de
reprovação na Disciplina Trabalho de Conclusão de Curso. Não cabendo, deste modo, em
caso de frequência menor do que o exigido pela Disciplina, defesa da Monografia;
V. desenvolver as atividades de elaboração do TCC, de acordo com a agenda e plano de
estudos estabelecidos com o orientador;
VI. para a pesquisa de campo, necessitará de autorização e o uso do termo de
consentimento livre e esclarecido;
VII. observar e cumprir rigorosamente os prazos estabelecidos para elaboração e entrega do
trabalho, com registro de todas as atividades em ficha de controle de orientação de
monografia (anexo);
VIII.
entregar a Monografia em 03 (três) vias digitadas e encadernadas para
apresentação à Banca Examinadora, além do formato em mídia digital;
IX. Em caso de aprovação do TCC pela Banca Examinadora, a aluno deverá providencia e
encaminhar à Tutoria Presencial EAD do Pólo de origem, no prazo máximo de 10 (dez) dias,
uma cópia em capa dura do trabalho monográfico (cor verde escuro, fonte prata); além de
uma cópia em CD-ROOM, formato *.pdf. A atribuição de grau ficará condicionada à entrega
da versão final, em capa rígida, da Monografia.
CAPÍTULO IV
DA CONSTITUIÇÃO DA BANCA EXAMINADORA
Art. 10º - O TCC deverá ser avaliado em sessão de videoconferência previamente agendada no Pólo, por
uma Banca Examinadora, composta, respectivamente, pelos seguintes membros: Presidente (Professor
Orientador / Tutor Presencial EAD); Primeiro Examinador (Professor do Curso de Serviço Social da Universidade Estácio de Sá/ Tutor Online da disciplina de TCC); Segundo Examinador (Professor Convidado).
Em caso de co-orientação, o Co-orientador também fará parte da Banca.
§ 1º - O Segundo Examinador poderá ser Professor de outro curso da Universidade ou, ainda, um
profissional especializado no tema abordado pela Monografia;
§ 2º - Os integrantes da Banca Examinadora devem, preferencialmente, possuir título de Mestre,
Doutor ou Livre Docente, ou serem reconhecidos pela Comunidade Acadêmica por possuir notório saber na área da Monografia.
CAPÍTULO V
294
DA AVALIAÇÃO
Art. 11º - A avaliação consistirá na atribuição de grau de 0 (zero) a 6 (seis), resultante da média aritmética das avaliações individuais dos examinadores e dos respectivos pareceres, e que comporá com os
pontos de participação dos fóruns da Disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso (até 2,0 pontos );
sendo a nota mínima para aprovação 8,0 (Oito).
Art. 12º - O Parecer da Banca Examinadora deverá ser registrado em ata própria pelo seu Presidente.
§ Único - A Ata de Defesa da Monografia deverá ser assinada pelo Presidente da Banca Examinadora, pareceristas e pelo aluno.
Art. 13º - A Banca Examinadora é soberana na avaliação, não cabendo quaisquer possibilidades de recursos e/ou medidas quanto ao seu Parecer.
§ Único - O trabalho que, comprovadamente apresentar cópia, plágio ou citações copiadas sem
o devido crédito ao autor do texto, ou trabalho extraído total ou em parte da Internet, no total ou em
parte, sem o devido reconhecimento, acarretará em Reprovação automática e outras penalidades cabíveis na forma da lei ao aluno que só poderá, se for o caso, apresentar novo TCC no semestre seguinte.
Art. 14º - O aluno aprovado em TCC, bem como nas demais disciplinas do currículo, poderá requerer a
colação de grau do Curso, desde que não possua nenhuma pendência acadêmico-administrativa.
§ 1º - O aluno que for reprovado na disciplina TCC, não estará habilitado a apresentar seu trabalho monográfico à banca examinadora.
§ 2º - Em caso de reprovação da monografia, o aluno não colará grau de Bacharel em Serviço Social.
§ 3º - Em caso de a Banca Examinadora da Monografia decidir pela revisão de forma, o aluno terá um
prazo máximo de 10 (dez) dias para entrega da versão retificada do trabalho monográfico;
§ 4º - Em caso de a Banca Examinadora da Monografia decidir pela reformulação da Monografia, o aluno terá um prazo máximo de 30 (trinta) dias para entrega da nova versão do trabalho monográfico;
CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
295
Art. 16º - Os casos omissos a este regulamento serão resolvidos pela Coordenação de Curso EAD.
Art. 17º - Este regulamento entrará em vigor a partir da data de sua aprovação, pela Coordenação Geral
do Curso de Serviço Social, salvo possíveis alterações.
296
ANEXO H - FICHA DE CONTROLE DE ORIENTAÇÃO DE
MONOGRAFIA
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL EAD
PÓLO ____________________
SEMESTRE _____/____
FICHA DE CONTROLE DE ORIENTAÇÃO DE MONOGRAFIA
Aluno: ______________________________
Matrícula: ______________ E-MAIL:_______________Tel.:
____________
Prof.
Orientador:
________________________________________________________Matrícula:
___________________
Data
ATENDIMENTOS EFETUADOS
Orientações e recomendações
Assinatura do aluno
297
ANEXO I - NORMAS PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHOS
MONOGRÁFICOS
NORMAS PARA APRESENTAÇÃO
DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS
ORIENTAÇÕES GERAIS
O aluno deverá entregar o trabalho à banca examinadora com, no mínimo, 15 (quinze) dias de antecedência da data da defesa ou em tempo previamente acordado com o orientador.
Após a defesa, o aluno terá o prazo máximo de 10 (dez) dias para entregar 01 (uma) cópia da versão
original definitiva da monografia, devidamente encadernada, para ser disponibilizada para consulta
pela biblioteca do polo de origem.
O aluno deverá entregar a cópia da versão original definitiva do trabalho monográfico encadernado em
capa dura, de cor verde escuro, fonte prata. A lombada é elemento opcional. Quando houver, as informações devem seguir as diretrizes, a saber:

nome do autor impresso de forma longitudinal e legível de cima para baixo;

título do trabalho impresso da mesma forma que o nome do autor;

impressão elementos alfanuméricos de identificação.
Caso não haja espaço suficiente para impressão de todas as informações da lombada, é imprescindível
constar a autoria do trabalho e o título imediatamente disposto após a autoria.
O aluno deverá providenciar um CD-ROOM, em arquivo *pdf, contendo:

a cópia do trabalho monográfico que, em face das novas exigências, poderá ser disponibilizada
no site do Curso de Serviço Social e/ou publicada pela Revista Eletrônica do Curso.
ELABORAÇÃO DOS TRABALHOS MONOGRÁFICOS
Os trabalhos monográficos deverão ser elaborados e apresentados, em consonância com às normas da
ABNT e orientações das Bibliotecas da Universidade Estácio de Sá, conforme os parâmetros descritos a
seguir.
APRESENTAÇÃO GRÁFICA
298

em papel branco, formato A4 (21 cm x 29,7 cm) na posição retrato. Texto com margem
esquerda de, no mínimo, 3 cm para não comprometer a encadernação;

Fonte de cor preta, exceção para ilustrações, do tipo Times New Roman ou Arial, tamanho 12
para o texto e tamanho 10 para citações de mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e
legendas das ilustrações, gráficos e tabelas;

espaçamento 1,5 cm entre linhas, exceto: as citações de mais de três linhas77, as notas, as
referências, as legendas das ilustrações, gráficos e tabelas e os resumos, que devem todos ser
digitados em espaçamento simples. As referências, ao final do trabalho, devem ser separadas
entre si por dois espaçamentos simples;

todas as páginas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente.
As páginas pré-textuais, embora contadas, não são numeradas. A numeração é inserida a partir
da primeira folha da parte textual (Introdução), em algarismos indo-arábicos, na parte superior
direita. No caso de haver apêndice e anexo, as páginas devem ser sequencialmente numeradas
dando prosseguimento às da parte textual;

deve-se utilizar o sistema de numeração progressiva para os capítulos e subcapítulos. Os títulos
das seções e subseções devem ser separados do texto por dois espaçamentos 1,5 cm antes e
depois do texto. O excesso de subdivisões deve ser evitado. Cada capítulo deve iniciar nova
página;

destacam-se gradativamente os títulos das seções utilizando-se os recursos de negrito, itálico
ou grifo, LETRAS MAIÚSCULAS ou VERSAL e outro, conforme a NBR 6024:2003, no sumário e de
igual maneira no texto;

no sumário, os títulos e subtítulos devem ser alinhados pela margem do título do indicativo
numérico mais extenso, de acordo com o exemplo abaixo:
Exemplo (1):
77
Para citações com mais de três linhas, usar recuo de 4 cm (quatro) com texto justificado.
299
1
SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA
1.1.1 Seção terciária

as siglas quando aparecem pela primeira vez no texto, devem ser precedidas pela forma
completa e colocadas entre parênteses:
Exemplo (2):
Universidade Estácio de Sá (UNESA)

as ilustrações, quaisquer que sejam o tipo de identificação, devem figurar na parte inferior,
precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto (em
algarismos indo-arábicos), do respectivo título e/ou da legenda explicativa de forma breve e
clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. A ilustração deve ser inserida o mais próxima
possível ao trecho a que se refere.

Tabelas, quadros e figuras: devem conter um título objetivo e expressivo e sua numeração deve
ser sequencial, em algarismos arábicos, para facilitar a consulta, sempre que necessária.

Aspas, itálico e negrito: esses são três recursos que podem ser utilizados para destacar
determinados conteúdos do texto.
Aspas simples: utiliza-se em transcrições, realce, citação dentro de citação.
Aspas duplas: emprega-se aspas duplas no início e no final de uma citação que não ultrapasse
três linhas; em citações textuais no rodapé; em expressões de idioma vernáculo usuais apenas
em meio profissional; em termos relativizados, tais como gírias, apelidos ou com sentido irônico; em definições conceituais de termos.
Negrito: deve ser utilizado em títulos de livros, periódicos, peças, filmes, óperas, músicas, pinturas, esculturas, entre outros citados no texto. Nomes científicos de espécies; palavras e locuções
em outros idiomas e palavras ou expressões latinas citados no texto aos quais se queira dar ênfase também podem vir em itálico.
300
ESTRUTURA DE TRABALHOS ACADÊMICOS
Os trabalhos monográficos de conclusão de curso dividem-se em elementos pré-textuais, textuais e póstextuais, conforme o quadro abaixo:
Estrutura
Elemento
Pré-textuais
Textuais
Pós-textuais
Capa (obrigatório)
Lombada (opcional)
Folha de rosto (obrigatório)
Errata (opcional)
Folha de aprovação (obrigatório)
Dedicatória (opcional)
Agradecimentos (opcional)
Epígrafe (opcional)
Resumo na língua vernácula (obrigatório)
Resumo em língua estrangeira (opcional)
Sumário (obrigatório)
Lista de ilustrações (opcional)
Lista de abreviaturas e siglas (opcional)
Lista de símbolos (opcional)
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
Referências (obrigatório)
Glossário (opcional)
Apêndices (opcional)
Anexos (opcional)
Índice(s) (opcional)
301
MODELO DE ESTRUTURA DE UM TRABALHO COMPLETO
302
ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
Elementos que antecedem o texto principal. Devem ser dispostos na seguinte ordem:

capa (obrigatório): devem constar as seguintes informações, dispostas na ordem: nome da
instituição, nome do autor, título, subtítulo (se houver), número de volumes (se houver mais de
um deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume), local, (cidade) da
instituição onde deve ser apresentado, ano de apresentação;
Exemplo: Anexo 01.

folha de rosto (obrigatório): autor, título, subtítulo (se houver), número de volumes (se houver
mais de um deve constar em cada capa a especificação do respectivo volume), natureza do
trabalho (tese ou dissertação) e objetivo (grau pretendido), nome da instituição a que é
submetido o trabalho, orientador, local da instituição que o trabalho vai ser apresentado, ano
de depósito (da entrega);
Exemplo: Anexo 02.

ficha catalográfica: deve conter a ficha catalográfica conforme o Código de Catalogação AngloAmericano vigente. Esta ficha normalmente é elaborada por um profissional de
biblioteconomia;
Exemplo: Anexo 03.

errata: lista das folhas e linhas em que ocorrem erros, seguida de indicação de autoria,
relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Pode vir encartada ou em folha avulsa.
Exemplo:
ERRATA
Folha
Linha
Onde se lê
Leia-se
33
13
publicacão
Publicação
303

folha de aprovação: fornecida pelo IUPERJ. Consta o nome do autor, o título e subtítulo (se
houver), a natureza, o objetivo, o nome da instituição, a data de aprovação, o nome e a
assinatura dos membros que constituem a Banca Examinadora;
Exemplo: Anexo 04.

dedicatória (opcional): homenagem ou dedicatória do trabalho a outras pessoas, como amigos,
parentes, etc. Apresentada em página distinta, logo após o termo de aprovação.
Exemplo:

agradecimentos: registro de agradecimento àqueles que contribuíram de maneira relevante à
elaboração do trabalho, restringindo-se ao mínimo necessário. Caso o aluno tenha recebido
algum tipo de bolsa de estudos ou qualquer tipo de ajuda para a realização de seus estudos
deve, obrigatoriamente, fazer um agradecimento às instituições responsáveis.
Exemplo:
304

resumo (obrigatório): O resumo é digitado ou datilografado em espaço simples. A primeira frase
do resumo deve expressar o assunto tratado, caso o título do trabalho não seja explícito,
situando-o no tempo e no espaço, ressaltando os objetivos, os métodos, os resultados e as
conclusões do trabalho. Deve-se evitar o uso de fórmulas, equações, diagramas e símbolos,
optando-se, quando necessário, pela transcrição na forma extensa.
Não deve incluir citações bibliográficas. Em teses o resumo deve ser apresentado com o máximo
de 500 palavras e em dissertações com o máximo de 250 palavras.
Palavras-chave: Recomenda-se o máximo de 10 palavras ou expressões.
Exemplo:
305

resumo em idioma estrangeiro (opcional): deve apresentar a versão do resumo em idioma de
divulgação internacional e digitado em espaço simples.
Exemplo:
306

sumário (obrigatório): enumeração das principais divisões, capítulos e partes do trabalho, feita
na ordem em que estas se sucedem no texto. Havendo mais de um volume, em cada um deve
constar o sumário completo do trabalho.
Exemplo:
307

listas de ilustrações (opcional): devem ser elaboradas de acordo com a ordem apresentada no
texto, com cada item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número
da página. Quando for necessário, deve ser elaborada uma lista para cada tipo de ilustração.
Ex.: desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, planta, quadros,
retratos, etc.

listas de tabelas (opcional): elaboradas de acordo com a ordem apresentada no texto, com cada
item designado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página.

listas de siglas, abreviaturas, etc. (opcional): Deverão ser apresentadas em página separada,
logo após o sumário, seguindo o mesmo tipo de formatação adotado para o sumário.
308

listas de símbolos (opcional): apresentadas de acordo com a ordem apresentada no texto, com
o devido significado.

epígrafe (opcional): a epígrafe é a folha onde o autor apresenta uma citação, seguida de
indicação de autoria, relacionada com a matéria tratada no corpo do trabalho. Podem também
constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias.
309
ELEMENTOS TEXTUAIS
Parte do trabalho que é exposta a matéria, constituída de três partes fundamentais: introdução, desenvolvimento e conclusão.
• Introdução: parte inicial do texto, que contém a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa
e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.
• Desenvolvimento: parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto. Divide-se em capítulos e sub-capítulos, que variam em função da abordagem do tema e do
método.
• Conclusão: parte final do texto, que contém as conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses.
310
ANEXO 01 – MODELO CAPA
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Curso de Serviço Social
NOME DO ALUNO
TEMA DA MONOGRAFIA
Cidade
Mês/ Ano
311
ANEXO 02 – MODELO FOLHA DE ROSTO
NOME DO ALUNO
TEMA DA MONOGRAFIA
Trabalho apresentado à Universidade Estácio
de Sá como requisito parcial para obtenção do
grau de Bacharel em Serviço Social.
Orientador: Prof./ Título/ Nome
Co-Orientador: Prof./ Título/ Nome
(Caso haja)
Cidade
Mês/ Ano
312
ANEXO 03 – MODELO FICHA CATALOGRÁFICA
313
ANEXO 04 – MODELO FOLHA DE APROVAÇÃO
NOME DO ALUNO
TEMA DA MONOGRAFIA
Trabalho apresentado à Universidade Estácio
de Sá como requisito parcial para obtenção do
grau de Bacharel em Serviço Social.
Aprovado em _____/ ____/ ____
Banca Examinadora:
__________________________________________
(Nome do Professor Orientador)
Professor Orientador
Instituição a que pertence
__________________________________________
(Nome do Professor Orientador)
Professor Co-Orientador (se houver)
Instituição a que pertence
__________________________________________
(Nome do Professor – 2º membro da Banca)
Instituição a que pertence
__________________________________________
(Nome do Professor – 3º membro da banca)
Instituição a que pertence
Cidade
314
ANEXO 05
Prezado aluno,
É chegada a hora da defesa oral do seu trabalho de conclusão do curso.
1
A banca é composta de três professores, sendo o presidente o professor orientador da
monografia.
2
Tempo de apresentação: 15 (quinze) a 20 (vinte) minutos, considerando que a Banca já
conhece o conteúdo do trabalho.
3
Roteiro: elabore roteiro de modo a focalizar os pontos importantes do seu trabalho, de
forma clara e objetiva.
4
Apresentação Oral:
(a) Introdução
Tema
Motivo da escolha
Objetivo do trabalho
Pressuposto assumido
(b) Metodologia
5
Explicar como o trabalho foi realizado
Aspectos mais relevantes
(c) Resultados
Apresentar os resultados alcançados / considerações finais
Material de apoio: transparências ou slides (no máximo 10), não é de uso obrigatório,
apenas facilita a exposição.
6
Ao final da apresentação do aluno a banca fará perguntas / sugestões / considerações
sobre o trabalho. Procure ouvi-la com atitude de abertura à aprendizagem.
7
Avaliação: o aluno se retira da sala, por alguns momentos, para que a banca efetue a
avaliação e atribua a nota, em ata com duas vias.
8
O aluno retorna, quando chamado, e recebe a avaliação da banca, com a leitura da ata
pelo professor orientador.
9
O aluno assina as duas vias da ata e recebe uma. A outra via é
arquivada na
Coordenação Geral do Curso.
10
Após a aprovação da monografia pela Banca Examinadora, o aluno deverá dirigir-se à
biblioteca do campus, a fim de entregar: 1 (uma) cópia física do resumo do trabalho
monográfico e 1(uma) cópia física da folha de rosto.
11
O aluno deverá retornar à Biblioteca, a fim de retirar o código que constará na ficha
catolográfica do trabalho monográfico. Realizado esse procedimento, o aluno deverá
fazer as devidas alterações e, então, providenciar a cópia definitiva do trabalho, em capa
dura, cor verde escuro, fonte prata.
315
ANEXO 06 - MODELO DE ATA DE DEFESA DE TRABALHOS
MONOGRÁFICOS
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL EAD
NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO E PRODUÇÃO CIENTÍFICA
ATA DE DEFESA DE TRABALHOS MONOGRÁFICOS
NOME:
SESSÃO DE DEFESA DA MONOGRAFIA
DATA:
HORA:
LOCAL:
TÍTULO DA MONOGRAFIA:
BANCA EXAMINADORA
NOME
Aprovada na reunião do Conselho do Núcleo
de Comunicação e Produção Científica em:
FUNÇÃO
ASSINATURA
Orientador
Co-orientador
Membro
Membro
RESULTADO
A Banca Examinadora após exame da Defesa da Monografia do candidato decidiu pela:
□aprovação da Monografia e concessão do grau de Graduado em Serviço Social;
□reprovação da Monografia;
□revisão de forma, concedendo o prazo máximo de 10 (dez) dias para apresentação definitiva;
□reformulação da Monografia, concedendo o prazo máximo de 30 (trinta) dias para apresentação da nova versão.
CONSIDERAÇÕES
Autenticação do Presidente da Banca Examina- Autenticação do Aluno
dora
Preencher somente em caso de revisão de forma
□O aluno apresentou a revisão de forma e a Monografia foi aprovada.
□O aluno apresentou revisão de forma e a Monografia foi reprovada.
Autenticação do Presidente da Banca Examina- Autenticação do Aluno
dora
316
ANEXO 07 – DECLARAÇÃO PARECERISTA
DECLARAÇÃO
Declaro que o Prof. ................................ participou das seguintes Bancas de Monografia do Curso de Serviço Social, campus ..............., ...º semestre de 20............:
Aluno
Tema
Rio de Janeiro, ........ de ................. de 20...............
________________________________________
....................................
Coordenação do Curso de Serviço Social
317
ANEXO 08 – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE
ESCLARECIDO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO
TÍTULO DO PROJETO:
Orientador : ......................................................
Telefone e e-mail para contato .......................................................................
Aluna:
Telefone para contato:
Você esta sendo convidado para participar, como voluntário, de uma pesquisa. Sua participação neste
estudo é muito importante para nós, mas, se você não quiser ou não puder participar, ou se quiser desistir depois de assinar, isso não trará nenhum problema para você.
O documento abaixo contém todas as informações que você precisa saber sobre esta pesquisa que estamos fazendo.
 O estudo é importante para .....
 O estudo poderá contribuir para ....
 A entrevista será gravada para melhor registro dos dados, depois será transcrita, analisada e
fará parte do Trabalho de Conclusão de Curso de Serviço Social. Os registros dos dados
serão arquivados pelo pesquisador.
 Todas as informações sobre sua identidade neste estudo serão secretas e só os autores
terão conhecimento delas. No trabalho, serão usados outros nomes para identificar os
sujeitos.
 Os autores poderão apresentar ou publicar os resultados deste estudo, mas as informações
sobre a sua pessoa não irão aparecer de forma alguma.
 Você tem a liberdade de desistir de colaborar neste projeto, no momento em que desejar,
sem ter que explicar o motivo.
318
 Você poderá pedir para saber dos resultados da pesquisa, por isso informe se:
( ) Deseja saber os resultados
( ) Não deseja saber os resultados
Eu, ____________________________________________________________, portador (a) de RG:
________________, concordo de livre e espontânea vontade em participar da pesquisa
“___________________________________________________
____________________________________". Declaro que foram dadas todas as informações necessárias e que foram esclarecidas todas as duvidas por mim apresentadas.
Rio de Janeiro , ______ de _______________ de 2013.
______________________________
__________________________
Assinatura do participante
Assinatura do Pesquisador
319
ANEXO 09 – CARTA DE APRESENTAÇÃO DO ALUNO
PESQUISADOR
DE: Curso de Serviço Social
PARA:_______________________
CARTA DE APRESENTAÇÃO
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma exigência curricular para obtenção de diploma
do Curso de Graduação em Serviço Social da Universidade Estácio de Sá, em cumprimento às diretrizes
curriculares estabelecidas pelo CNE/MEC.
É o trabalho no qual o aluno sistematiza o conhecimento resultante de um processo investigativo, originário de uma indagação teórica gerada no decorrer do Curso de Graduação em Serviço Social.
Assim,
apresentamos
o
(a)
aluno
(a)
________________________
__________________________, regularmente matriculado (a), sob o nº ______________ , que está
desenvolvendo
sua
monografia
sobre
_________________________________________
_____________________________________ e tem interesse em desenvolver pesquisa empírica nessa
instituição.
Ficamos à disposição e agradecemos a atenção.
Rio de Janeiro,
de
de 2013.
Profa. ........................................................................
Orientadora
e-mail do professor orientador
telefone do professor orientador
320
CONTEXTUALIZAÇÃO DOS POLOS
POLO: 35028 – Salvador - BA
Endereço: Rua Xingú, Jardim Atalaia, Salvador, BA
1- Contexto histórico
Salvador, fundada em 1534 como São Salvador da Bahia de Todos os Santos é um município brasileiro, capital
do estado da Bahia e primeira capital do Brasil. Durante todo o período colonial Salvador era a cidade maior e
mais importante da colônia. Devido à sua localização na costa nordeste do Brasil, a cidade serviu como um elo
importante no Império Português, mantendo estreitos laços comerciais com Portugal e as colônias portuguesas
em África e na Ásia.
Salvador é uma metrópole nacional com mais de 2,6 milhões de habitantes numa área de aproximadamente
707 Km², sendo o município mais populoso do Nordeste, a terceira mais populosa do Brasil e a oitava mais populosa da América Latina.
Fonte: IBGE, 2011, (dados do Censo 2011 publicados no Diário Oficial da União do dia 31/08/2011).
A Região Metropolitana de Salvador ostenta um produto interno bruto de R$ 68 512 597, constituindo o
sétimo maior polo de riqueza nacional, além de uma renda per capita era de R$ 17 721,18, segundo dados do IBGE
em 2009. Tais números estão concentrados nas atividades industriais do Polo Petroquímico de Camaçari (PIC), em
Camaçari, e do Centro Industrial de Aratu (CIA), entre Simões Filho e Candeias, e nas atividades relacionadas ao
turismo e ao comércio.
A cidade de Salvador, destaca-se, pela sua gastronomia, música e arquitetura, e sua área metropolitana é a
mais rica no nordeste do Brasil. O Centro Histórico de Salvador, iconizado no bairro do Pelourinho, é conhecido
pela sua arquitetura colonial portuguesa com monumentos históricos que datam do século XVII até o século XIX e
foi declarado como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 1985.
2- A região em indicadores – IDEB e IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE SALVADOR
0.805 – Médio IDH
IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado).
321
No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado o
município de Salvador no quadro abaixo:
Quadro 1: IDEBs observados em 2005 a 2011 e metas para a rede municipal do Município de Salvador .
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012
Fonte: http://ideb.inep.gov.br/resultado/
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Municí-
2005
Metas Projetadas
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.8
3.7
4.0
2.8
3.2
3.6
3.9
4.2
4.5
4.8
5.1
pio
SALVADOR 2.8
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao IDEB que atingiu a meta.
Sendo o crescimento e a diversificação do sistema educacional necessidades inerentes ao atual estágio de
desenvolvimento e ao crescimento futuro do Estado. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem.
O Polo EAD Unidade Salvador da Universidade Estácio de Sá – UNESA oferece cursos de graduação e graduação tecnológica acreditando nas capacidades de aprendizagem e de transformação do ser humano. O projeto
pedagógicos dos cursos foram elaborados a partir de olhares sistêmicos, críticos, vivenciais e inovadores, possa ser
compartilhada de forma ética, resultando em melhoria na qualidade de vida de toda a sociedade e de cada um
individualmente, enquanto cidadão desejando contribuir para a construção de uma sociedade democrática e
igualitária.
3- Inserção regional do Polo EAD
O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as
instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças.
O Estado da Bahia, destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos, sendo a
maior parte deles, distintos do tradicional tecido econômico do Estado nos últimos anos, fortalecendo assim, a
necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado.
O Estado da Bahia ocupa um território de 564.692.67 km², agregando 417 municípios, o que representa
6,64% do território nacional e cerca de 36,34% da região Nordeste. Maior Estado nordestino, a Bahia, atualmente,
ocupa o sexto lugar entre os maiores Estados brasileiros em volume de produto, gerando em seu território 4,3%
do PIB nacional e quase 33% do produto nordestino.
322
Atualmente a região metropolitana de Salvador possui 18 Instituições de Ensino Superior que oferecem
Educação a Distância tendo 27 Polos distribuídos em 13 bairros da grande Salvador. Destacamos dos 27 Polos, 06
(seis) das seguintes IES: UNESA- Universidade Estácio de Sá, UNIP Universidade Paulista– UNICID – Universidade
Estado de São Paulo, FATEC de tecnologia Internacional, UNIFACS – Universidade Salvador e UNOPAR (Universidade Note do Paraná).
Sendo o crescimento e a diversificação do sistema educacional necessidades inerentes ao atual estágio de
desenvolvimento e ao crescimento futuro do Estado, devendo se aprofundar nos próximos anos com a crescente
demanda por mão-de-obra especializada, o Polo EAD em Salvador dedica-se a oferecer cursos nas diversas áreas
do conhecimento, visando ampliar seu papel no ensino superior, de modo a contribuir para o aperfeiçoamento e
para a capacitação da população baiana.
No seu perfil econômico, verifica-se um permanente processo de ampliação e diversificação da base produtiva estadual, especialmente no setor secundário, com a indústria petroquímica e seus desdobramentos, e, no
setor terciário, com o desenvolvimento acelerado do turismo e das atividades vinculadas ao lazer e à cultura. Esse
processo de desenvolvimento permitirá que a Bahia amplie, significativamente, a oferta de empregos e o seu
mercado consumidor.
Atividades profissionais intrinsecamente dependentes de instalações industriais e/ou voltadas para a administração pública, ambas áreas em franco declínio na oferta de empregos, tendem a sofrer severos impactos neste
novo cenário. Por outro lado, atividades que permitem maior flexibilidade na atuação profissional e, ao mesmo
tempo, estão voltadas para o setor devem adaptar-se à nova realidade de modo mais rápido, desde que atentos
às mais recentes transformações conceituais e tecnológicas.
Esse quadro representa um perfil demográfico que tende a favorecer aos profissionais qualificados. A reestruturação das atividades e do mercado de trabalho tende a favorecer aqueles que atendem às diversas demandas
das suas áreas segundo um perfil mais flexível da sua empregabilidade.
É neste contexto que se insere o Polo Salvador, da UNESA, acreditando que a teoria não pode ser desvinculada da prática e que o papel das instituições de ensino superior é contribuir para a inclusão e para as transformações sociais.
Dessa forma, a Educação à Distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras
de tempo e espaço, oferecendo cursos pautados em projetos pedagógicos que proporciona um amplo conhecimento sobre os fundamentos pedagógicos e institucionais nos quais está estabelecido, visando o desenvolvimento
de ações que contribuam com o desenvolvimento econômico e com a demanda do setor produtivo da região em
que o curso está inserido, oportunizando a inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais
aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a
melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais.
POLO: 35031 – Belém - PA
Endereço: Rua da Municipalidade, Reduto, Belém – PA
323
1- Contexto Histórico
O Polo EAD Estácio-FAP, está localizado no centro da capital paraense, na rua Municipalidade, 839, no
bairro do Reduto da Cidade de Belém do Pará.
Belém é um município brasileiro, capital do estado do Pará, pertencente à Mesoregião Metropolitana
de Belém e à Microregião de Belém. Com uma área de aproximadamente 1 064,918 km², localizada no norte brasileiro, distante 2 146 quilômetros de Brasília.
Com uma população de 1.392 031 habitantes, maior densidade demógrafica da região norte 1307,17
hab/km², (IBGE/2010), é conhecida como "Metrópole da Amazônia", e uma das dez cidades mais movimentadas e
atraentes do Brasil. A cidade é sede da Região Metropolitana de Belém, que com 2.100.319 habitantes, é a 2º mais
populosa da região, 12ª do país e 177ª do mundo, além de ser o maior aglomerado urbano da região. A cidade de
Belém, considerada a maior da linha do equador, é também classificada como a capital com melhor qualidade de
vida do Norte do Brasil.
Em seus quase 400 anos de história, Belém vivenciou momentos de plenitude, entre os quais o período
áureo da borracha, no início do século XX, quando o município recebeu inúmeras famílias europeias, o que veio a
influenciar grandemente a arquitetura de suas edificações, ficando conhecida na época como Paris n'América.
Hoje, apesar de ser cosmopolita e moderna em vários aspectos, Belém não perdeu o ar tradicional das fachadas
dos casarões, das igrejas e capelas do período colonial.
A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional, seja do ponto de vista
cultural, econômico ou político. Conta com importantes monumentos, parques e museus, como o Theatro da Paz,
o Museu Paraense Emílio Goeldi, o mercado do Ver-o-Peso, e eventos de grande repercussão, como o Círio de
Nazaré.
Ocupando uma área de 1 059 km², Belém conta atualmente com 1 402 056 habitantes (estimativa IBGE/2011), é a segunda cidade mais populosa da Amazônia. Limita-se com o município de Ananindeua. Sendo uma
região peculiar, Belém é banhada pelos rios são o rio Amazonas, rio Maguari e rio Guamá. A Baía do Guajará é uma
baía que banha diversas cidades do estado do Pará, inclusive sua capital. É formada pelo encontro da foz do rio
Guamá com a foz do rio Acará.
O Rio Amazonas – é o maior rio da Terra, tanto em volume d'água quanto em comprimento (6 992,06
km de extensão). Tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte ocidental da cordilheira dos Andes),
no sul do Peru, e deságua no oceano Atlântico, junto ao rio Tocantins. O Rio Maguari - banha a Região Metropolitana de Belém. O Rio Guamá – é um rio localizado no nordeste do Pará, cuja bacia hidrográfica drena uma área de
87 389,54 km². A navegabilidade é viável nos últimos 160 km do rio, do município de São Miguel do Guamá à Baía
do Guajará. Entre seus afluentes, destacam-se os rios Acará, Capim e Moju. No rio Guamá é comum ocorrer o
fenômeno da pororoca. Na sua margem direita se situa o campus principal da Universidade Federal do Pará, à
altura de Belém. Cerca de 75% da água consumida na cidade vem deste rio, que recebe 11 córregos.
2- A região em indicadores IDH e IDEB
Em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) paraense foi de R$ 58,402 bilhões, R$ 52,466 bilhões provenientes
do valor adicionado e R$ 5,936 bilhões de impostos. Em termos reais, o PIB apresen Em 2009, o Produto Interno
324
Bruto (PIB) paraense foi de R$ 58,402 bilhões, R$ 52,466 bilhões provenientes do valor adicionado e R$ 5,936
bilhões de impostos. Em termos reais, o PIB apresentou uma variação de -3,2% no Pará. O Estado passou a participar com 1,8% do PIB nacional contra 1,9% em 2008 e manteve a 13ª posição no ranking brasileiro. O valor do PIB
per capita paraense registrado foi de R$ 7.859. Fonte: http://agenciapara.com.br/noticia.aspver=88911.
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Em 0,800 é considerado alto. O índice varia de 0 à 1, sendo considerado baixo de zero 0, a 0,499, médio de 0,500 a 0,799 e alto quando maior ou igual a 0,800. O IDH da cidade
de Belém do Pará é de Belém do Pará é de 0,755.
IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta
região.
As tabelas abaixo representam os dados do IDEB observados em 2005 a 2011 e metas para a rede municipal do Município de Belém do Pará até 2021.
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Municí-
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.2
3.2
3.8
4.2
3.2
3.6
4.0
4.3
4.6
4.9
5.2
5.5
pio
BELEM
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
**
***
Solicitação
Sem
de
não
média
divulgação
conforme
na
Portaria
Prova
Inep
Brasil
nº
410.
2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
A economia belenense baseia-se primordialmente nas atividades do comércio, serviços e turismo, embora seja também desenvolvida a atividade industrial com grande número de indústrias alimentícias, navais, metalúrgicas, pesqueiras, químicas e madeireiras. A Grande Belém localiza-se na região mais dinâmica do estado e
juntamente com o município de Barcarena, integra o segundo maior parque industrial da Amazônia. A cidade
conta com os portos brasileiros mais próximos da Europa e dos Estados Unidos (Belém, Miramar e Outeiro), sendo
que o Porto de Belém é o maior movimentador de containers da Amazônia. Com a revitalização dos distritos industriais de Icoaraci e Ananindeua, a implantação da Hidrovia do Tocantins e com a chegada da Ferrovia Norte-Sul,
a cidade aguarda um novo ciclo de desenvolvimento. O Círio de Nazaré, a maior procissão cristã do planeta, movimenta a economia da Cidade. No período há aquecimento na produção industrial, no comércio, no setor de
serviços e no turismo. A cidade começa a explorar o mercado da moda, com os eventos Belém Fashion Days (está
entre os 5 maiores eventos de moda do País) e o Amazônia Fashion Week (maior evento de moda da Amazônia),
325
onde destacamos o Curso de Design de Moda da Faculdade Estácio do Pará como fomentador de atividades de
pesquisa e extenção realizado pelos alunos do Curso.
A população do Pará vem aumentando conforme constatado nos últimos censos, distribuída em 143
municípios, cresce em ritmo e intensidade diferentes em cada município e nas suas respectivas regiões.
Dados:CENSO/2010 http://www.censo2010.ibge.gov.br/primeiros_dados_divulgados/index.php?uf=15
O último censo revelou um crescimento da população do Estado de 22% no período 2000-2010, o menor
crescimento intercensitário em quarenta anos, considerando os cinco últimos censos. Em 2000, a população do
Estado era de 6,2 milhões de pessoas, em 2010 aumentou para 7,6 milhões de pessoas, o volume desse crescimento foi de 1,4 milhão de pessoas. São pessoas com necessidades de atenção à saúde, segurança, educação,
alimentação, trabalho, cultura, sem falar em necessidades mais específicas.
As regiões administrativas ou Regiões de Integração (RI) são doze, e possuem crescimentos populacionais
bastante distintos no período 2000-2010. O maior crescimento populacional encontra-se na RI de Carajás 3,58 %
a.a., enquanto que o menor encontra-se na RI do Tapajós 0,57% a.a., entre esses extremos encontram-se quatro
RI’s com crescimento entre 1 e 2% a.a. (Baixo Amazonas, Metropolitana, Caeté e Guamá); outras cinco RI’s encontram-se com crescimentos maiores que 2%a.a e menores que 3% a.a.Com crescimento maior que 3% a.a encontra-se a região do Araguaia e a já citada região de Carajás.
3- Inserção Regional do Polo EAD
Educação é a promoção do desenvolvimento de todas as dimensões da natureza humana. Partindo dessa
premissa é que pode-se afirmar que a EaD é uma modalidade de educação que integra os cidadãos em uma sociedade plural e democrática. Com a evolução de novas tecnologias e a disseminação destas houve grandes avanços
na educação. A evolução da EaD foi maior com o advento da Internet, pois esta rompeu as distâncias. A EaD está
ao alcance das pessoas em qualquer lugar.
Num estado como o Pará, de grande dimensão territorial (1.247.689 Km2) e de baixa renda per capita, é
quase impossível à maioria da população ter acesso à educação de qualidade. Existe uma grande dificuldade de
deslocamento da população para os grandes centros que dispõem de boas escolas, Faculdades ou universidades,
pois além do território ser entre cortado por grandes rios, as rodovias estão sempre em condições precárias. Como consequência, podemos encontrar no estado um alto índice de jovens adultos fora da escola, uma elevada
taxa de evasão e repetência, e uma expressiva parcela da população economicamente ativa com necessidade de
se complementar ou atualizar sua formação e recursos humanos para a Educação sem a formação mínima necessária.
A Educação a Distância é uma prática pedagógica alternativa, mediada através de multimeios de comunicação e tutoria. Seu público alvo é basicamente formado por jovens e adultos excluídos ou impossibilitados, por
questões geográficas, econômicas ou outras de ordem pessoal de freqüentar o sistema formal de ensino.
A Educação a Distância tem sido reconhecida em sua importante estratégia para o desenvolvimento econômico, populacional, educacional e social do Estado, sendo uma ferramenta de transformação social.
Diante do quadro educacional, a Universidade Estácio de Sá através do Ministério da Educação, credenciou o Polo Belém que funciona em um espaço definido dentro da Estácio FAP., onde consciente do seu compro326
misso com as transformações necessárias à Região Amazônica, particularmente com o Estado do Pará, iniciou com
o curso de Administração Bacharelado sua contribuição para o ensino de graduação de qualidade, democratizando
assim o acesso ao saber.
O Polo EAD Estácio-FAP, está localizado no centro da capital paraense, na rua municipalidade, 839, no
bairro do Reduto da Cidade de Belém do Pará.
POLO: 35035 - Belo Horizonte
Endereço: Rua Erê, Prado, Belo Horizonte - MG
1- Contexto histórico
O Polo de Ensino a Distância de Belo Horizonte se insere no mais importante polo industrial e de serviços
na economia mineira. A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) concentra três dos cinco municípios
mineiros de maior população (Belo Horizonte, Betim e Contagem), com uma população total de 4.882.977 habitantes (dados de 2010), o que representa 25,3% do total da população do Estado. Contrariamente ao que tem
ocorrido com as regiões mais deprimidas de Minas Gerais, onde se concentra a população rural de baixa renda, e
com o conjunto do Estado caracterizada pela preponderância dos fatores de expulsão sobre os fatores de atração
de população, tem funcionado como um polo de atração de fluxos migratórios.
Embora a força atrativa exercida pela Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) tenha arrefecido
em relação ao período que vai de 1950 a 1980, quando recebeu mais de um milhão de imigrantes de outras regiões do Estado e do País – particularmente do Nordeste – ainda assim ela continua expressiva. Assim, na década de
1990 a RMBH recebeu quase 336 mil imigrantes, estimando-se que tenha recebido mais 124 mil no período 20002003. Isso explica as elevadas taxas de crescimento da população residente na Região, que se mantém próxima a
2,1% ao ano, depois de ter atingido o máximo da década de 1960 – mais de 5,6% ao ano. A manter esse ritmo, a
RMBH ainda receberá aproximadamente 182 mil imigrantes até 2012, quando a população total deverá atingir
5.370.295 habitantes.
Na raiz da atração exercida pela RMBH sobre os fluxos populacionais está a sua participação na renda estadual, de aproximadamente 34,1%, resultado da concentração das atividades produtivas – particularmente na
área de serviços – no seu território. Outra consequência dessa concentração de atividades e do alto dinamismo da
economia regional – se comparada com a do restante do Estado – é que a renda per-capita atingiu US$ 3.952,9 em
2002, acima, portanto, da média mineira (US$ 2.830,6).
2- A região em indicadores IDH e IDEB
Segundo dados do relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PENUD (dados de
2000), 35% dos bairros (98 em um total de 284) já são de Alto Desenvolvimento Humano (IDHM acima de 0,8).
Desses, 18 têm IDHM maiores que o município brasileiro com maior IDHM (São Caetano do Sul com 0,919) e 13
têm IDHM maiores que o país do mundo com maior IDHM (Noruega com 0,942). O maior índice é o verificado para
o bairro CARMO/SION com 0,973. Por outro lado, os bairros com IDHM mais baixos têm índices comparáveis com
o Desenvolvimento Humano da Bolívia (país da A. do Sul com índice mais baixo). São eles: TAQUA327
RIL/CASTANHEIRAS, FAVELA DO PERRELA, FAVELA CABEÇA DE PORCO E NA VILA N.S. DO ROSÁRIO, com IDHM de
0,685.
Educação
Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), tem atingido as
suas metas quanto ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), tanto para os alunos concluintes do
Ensino Fundamental, quanto aos alunos concluintes do Ensino Médio. Os dados abaixo se referem ao ano de 2011
e estão disponíveis no Relatório do IDEB 2011.
4ª série / 5º ano
Ideb Observado
Município
Metas Projetadas
2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
BELO HORIZONTE 4.6
4.8
5.6
5.8
4.7
5.0
5.4
5.7
5.9
6.2
6.4
6.6
8ª série/9º ano
Ideb Observado
Município
2005
BELO HO3.6
RIZONTE
Metas Projetadas
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.6
3.9
4.2
3.6
3.8
4.1
4.5
4.8
5.1
5.3
5.6
Fonte:
http://download.inep.gov.br/educacao_basica/portal_ideb/o_que_e_o_ideb/nota_informativa_ideb_2011.pdf
Se a educação é o componente de maior relevância no valor apresentado pelo Índice de Desenvolvimento
Humano do Município (IDHM) das Unidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) é também a principal responsável pelo crescimento verificado entre 1991 e 2000. Deve ser ressalvado, no entanto, que o IDHM
toma indicadores muito pouco exigentes para conformar o índice educação: a taxa de alfabetização da população
acima de 15 anos e o atendimento escolar à população entre 7 e 22 anos.
A definição para alfabetização depende da resposta a uma pergunta muito simples ao recenseado: se ele
sabe ler e escrever um bilhete simples.
Se, em vez de medir a proporção de pessoas com mais de 15 anos alfabetizadas fosse medida a proporção destas pessoas que têm pelo menos 4 anos de estudo formal, os resultados seriam substancialmente diferentes, não só em termos de magnitude como também em termos das disparidades entre as UDHs da RMBH - Taxa
328
de alfabetização e percentual com mais de 4 anos de estudos. População acima de 15 anos de idade – 2000 %
alfabetizadas Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) 93,73% com pelo menos 4 anos de estudos. Pior da
RMBH 81,48 (CONCÓRDIA-Vila Tiradentes) 53,1 (Rio Manso). Melhor da RMBH 99,5 (GRAJAÚ/Gutierrez) 98,1 (SÃO
PEDRO/SANTO ANTÔNIO) 83,36. Em termos da Média de Anos de Estudo para a população acima de 25 anos os
resultados mais baixos chegam a 4 anos, na FAVELA DA SERRA TAQUARIL/CASTANHEIRAS. Já os mais altos vão a 13
anos de estudos no CARMO/SION, e Em termos do percentual de adultos (mais de 25 anos de idade) com menos
de 8 anos de estudo, isto é, sem o ensino fundamental completo, o pior da RMBH está em torno de 84% (TAQUARIL/CASTANHEIRAS) e o melhor em torno de 8% (CARMO/SION) É importante notar que, sem dúvida, as gerações
mais jovens estão tendo melhor acesso ao sistema formal de ensino, mas mesmo assim, as diferenças entre localidades da RMBH são muito relevantes.
3- Inserção regional do Polo EAD
É notável o processo de desenvolvimento que se verifica na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Entretanto, o município ainda padece de um triste dado: as melhorias na qualidade de vida e de acesso a educação
tem sido de maneira desigual e concentrada.
Nesse contexto, o Polo de Ensino à Distância - situado na Faculdade Estácio de Belo Horizonte - busca oferecer aos alunos egressos do ensino médio uma sólida formação técnica estabelecendo uma filosofia educacional
sob a égide da necessária identificação com os problemas que afligem a região onde se insere. Isso conduz à formação de recursos humanos conscientes da realidade socioeconômica do cenário em que certamente irão atuar.
A meta do Polo EaD de Belo Horizonte para os próximos anos é atuar de modo a minimizar as diferenças
entre os melhores índices e os piores índices de escolarização entre as diferentes localidades da RMBH. Desta
forma, poderá a instituição auxiliar ainda mais a melhoria do IDHM, pois, o item Educação além de permitir o seu
incremento possibilita a concretização de políticas voltadas para o desenvolvimento social e econômico da população mineira.
POLO: 1880 - CABO FRIO
Endereço: Rod. Gal. Alfredo Bruno Gomes Martins, s/n Lote 19 – Braga, Cabo Frio- RJ
1- Contexto histórico
Cabo Frio foi descoberto por Américo Vespúcio em 1503, tendo sido alvo constante de ataques piratas
franceses e holandeses na exploração do pau-brasil que era de excelente qualidade. Habitada pelos índios
tamoios, os portugueses procuravam a ajuda deles para a exploração do local.
Somente em 13 de novembro de 1615 foi fundada a cidade de Nossa Senhora de Assunção do Cabo Frio.
Para segurança do local foi construído o Forte de Santo Inácio no local da "Casa da Pedra" e criou-se uma aldeia
para abrigar os índios aliados, atualmente onde se localiza a cidade de São Pedro da Aldeia.
329
Atualmente Cabo Frio é um grande centro turístico com vasta rede de hotéis e pousadas para turistas nacionais e estrangeiros aproveitarem sua beleza natural. Suas praias são famosas pela areia branca e fina. Seu clima
tropical onde o sol brilha forte o ano inteiro e quase não chove, estimula fortemente este turismo praiano.
O Polo de Cabo Frio da Universidade Estácio de Sá foi credenciado em 2009.
2- A região em indicadores
O Polo de Cabo Frio da Universidade Estácio de Sá está situado em uma das principais avenidas, numa
área de fácil acesso e excelente localização. O Polo situa-se a microrregião dos Lagos, usualmente conhecida como
Região dos Lagos classificada como Região da Costa do Sol é uma região do Estado do Rio de Janeiro pertencente à
mesorregião das Baixadas Litorâneas. Possui uma área de 2.004,003 km², sua população atual é de 538.650 habitantes e está dividida em sete municípios em torno das lagoas de Araruama e Saquarema, a leste da capital do Rio
de Janeiro.
Município Área (km²) População em 2010 PIB (R$ 1.000,00) em 2008 PIB per capita em 2008
Cabo Frio 400,693
186.222
6.579.881 mil
36.426,39
Segundo estimativa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2011.
O IDH permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado
com base na:

renda familiar per capita (soma dos rendimentos divididos pelo número de habitantes);

expectativa de vida dos moradores (esperança de vida ao nascer);

taxa de alfabetização de maiores de 15 anos (número médio de anos de estudos da população
local).
Variando de zero a um, o IDH classifica os municípios segundo três níveis de desenvolvimento humano:
Municípios com baixo desenvolvimento humano (IDH até 0,5); municípios com médio desenvolvimento humano
(IDH entre 0,5 e 0,8) e municípios com alto desenvolvimento humano (IDH acima de 0,8). Quanto mais próximo de
um, mais alto é o desenvolvimento humano.
O município de Cabo Frio está classificado com um índice de médio desenvolvimento humano, ocupando
a 11ª posição no critério do IDH estadual, que demonstra a qualidade de vida da cidade em relação ao seu número
de habitantes que vem crescendo.
330
ÍNDICE DE DESENVVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE CABO FRIO
- 0,792 – Médio IDH
IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000
Fonte:
http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/bds.nsf/4021DA1BDB07AB5D8325794C006B5654/$File/Cabo%20Frio.p
df
Produto Interno Bruto (PIB)*: R$ 5.148.559.625,00 (2003)
Renda Per Capita*:R$ 34.831,34 (2004)
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,792 (PNUD - 2000)
Principais Atividades Econômicas: turismo, pesca, vestuário (moda praia), indústria, extração de petróleo
Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de Cabo Frio.
Rio de Janeiro.
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em
14/08/2012
4ª série / 5º ano
Ideb Observado
Metas Projetadas
Município
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015 2017 2019
2021
CABO FRIO
3.9
4.0
4.6
4.7
4.0
4.3
4.7
5.0
5.3
5.8
6.1
5.6
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Municí-
2005
Metas Projetadas
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.7
4.0
3.8
3.9
4.1
4.3
4.7
5.1
5.4
5.6
5.8
pio
CABO FRIO 3.9
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
A via de acesso à capital fluminense se dá pela Via Lagos, ou RJ-124,A BR-101 que liga o município de Rio
Bonito a o Rio de Janeiro, a RJ-102 que liga Búzios até o distrito de Praia Seca,RJ-106 liga o municípios da região
dos lagos passando por Monte Alto, Figueira, Arraial do Cabo, Praia Seca, Araruama, Saquarema, (Serra da Caste331
lhana e Mato Grosso) Maricá até Niterói, é uma bela rota que passa pela mata atlântica e serve de rota alternativa
a RJ-124 por não ser pedagiada e mais rápida, e por fim a RJ-128 que conecta a RJ-124(via lagos) a RJ-106(via serra) no distrito de Bacaxá em Saquarema. (fonte: wikipedia)
Atualmente a região conta com 5 (cinco) Instituições de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá,
Ferlagos (Faculdade da Região dos Lagos), UNOPAR (Universidade Note do Paraná), Universidade Cândido Mendes
e Universidade Veiga de Almeida.
3- Inserção Regional do Polo EaD
O século XX foi caracterizado por mudanças significativas no modo de vida da sociedade. Dentre as principais mudanças, observamos o desenvolvimento de novas tecnologias da informação e comunicação. Em destaque, poderíamos citar a informática, desenvolvida pela criação dos computadores; e da internet, criada a partir da
evolução dos computadores e dos meios de telecomunicações. A informática aliada à internet tem contribuído em
diversas áreas de conhecimento, tornando-se fator de relevância no trabalho e nas práticas sociais. A tecnologia
influencia culturas gerando transformações sociais, ao mesmo tempo em que é capaz de romper barreiras geográficas, encurtando distâncias em um mundo globalizado.
A vinda do Ensino a Distância para a cidade de Cabo Frio, trouxe relevantes mudanças no contexto de
possibilidades para aqueles que a ida para uma sala de aula não era permitida. Os cursos ofertados, estão atendendo a diversas demandas sociais, principalmente por ser uma região petrolífera, onde 75% da população trabalho em escala de “embarque.
Contudo as empresas conscientizaram-se sobre a importância da educação corporativa e a formação continuada de seus colaboradores, pois o conhecimento desenvolvido pela organização é um valioso recurso, que
agrega vantagem competitiva trazendo a inovação, com a geração de novos negócios.
POLO: 35059 - CAMPO GRANDE
Endereço: Rua Venâncio Borges do Nascimento; Jardim TV Morena, Campo Grande- MS
1- Contexto histórico
Campo Grande ocupa um espaço geográfico privilegiado na região central do estado, nas imediações do
divisor de águas das bacias dos rios Paraná e Paraguai. Os primeiros moradores chegaram em 1872, mas a cidade
só foi elevada à categoria de distrito pela Lei n.º 793, de 23/11/1889 e a município pela Resolução Estadual 255,
de 26/08/1899. Com a criação do estado de Mato Grosso do Sul, em 1979, tornou-se capital.
O município de Campo Grande possui uma área de 8.092,966 km2 e experimentou um acelerado desenvolvimento populacional nas últimas décadas. O número de habitantes pouco maior de 291.000 em 1980 passou a
600.000 em 1996 e, em 2010, atinge em torno de 786.797, representando, aproximadamente, 32 % da população
do estado.
332
A economia regional é uma das mais fortes do país e permite a melhoria dos índices de desenvolvimento
social do estado. A população economicamente ativa de Campo Grande é de 333.597 pessoas (189.202 homens e
144.396 mulheres) e o PIB é de cerca de R$ 10 bilhões.
Campo Grande é a cidade de Mato Grosso do Sul em melhores condições em termos de bens e serviços
de apoio à produção, atendendo a todas as demais. Sua estrutura econômica está vinculada à agroindústria regional, ao comércio e à prestação de serviço.
2- A região em indicadores – IDEB e IDD
O processo de crescimento da região pode ser avaliado em parte pelo rápido crescimento do Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do município. No ano de 1991 o IDH era de 0,77; em 2000 este índice subiu para 0,814. Isto indica que, em um período de oito anos, tal índice cresceu a uma taxa média anual de
5,4%.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE CAMPO GRANDE -MS
- 0,814 – Médio IDH
O município de Campo Grande - MS está classificado com um IDH de 0,814, índice considerado alto, ocupando a 2ª posição no critério do IDH estadual atraindo, de acordo com os dados do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (PLANURB), nos últimos três anos investimentos estimado em R$ 1,3 bilhão para 181
empreendimentos industriais que juntos vão gerar 12.941 empregos diretos. Desses projetos, 38 indústrias já
estão em funcionamento, resultado de R$ 912,3 mil de investimento, que garantem emprego para 1.801 trabalhadores.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado).
No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Campo Grande - MS no quadro abaixo.
Quadro 1: IDEBs observados em 2005-2011 e metas para a rede municipal do Município de Campo Grande- MS.MEC - INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012
4ª série / 5º ano
Ideb Observado
Municí-
2005
2007
Metas Projetadas
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
pio
333
CAMPO
GRANDE
4.0
4.9
5.1
5.6
4.1
4.4
4.8
5.1
5.4
5.7
5.9
6.2
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Municí-
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.5
4.2
4.4
4.4
3.5
3.6
3.9
4.3
4.7
5.0
5.2
5.5
pio
CAMPO
GRANDE
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
Campo Grande possui 453 escolas de Ensino Fundamental e Médio, sendo 01 federal, 89 estaduais, 176
municipais e 187 privadas, com um total de 5.068 salas de aulas. O número de matrículas referentes a 2008, no
município, foi de 25.855 para a Educação Infantil, 121.992 no Ensino Fundamental e 32.754 no Ensino Médio,
essas escolas empregam aproximadamente 10.382 professores. (SEMAC, 2009).
3- Inserção regional do Polo EAD
A Região de Campo Grande é composta por 10 (dez) municípios: Bandeirantes, Campo Grande, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rochedo, Sidrolândia e Terenos,
ocupando uma extensão territorial de 8.096,051 km², representando 20,07% da área total do Estado de Mato
Grosso do Sul.
O município de Campo Grande se localiza no centro do Estado possuindo um enorme potencial turístico,
tendo como destaque os segmentos de turismo rural, cultural, ecoturismo, agro tecnológico, místico, negócios e
eventos.
Segundo dados referentes a 2011, da Federação da Indústria do Estado do Mato Grosso do Sul (FIEMS), o
Estado possui 9.746 indústrias cadastradas. A instalação de indústrias alimentícias, de cimento, de minérios (ferro,
manganês e calcário), usinas açucareiras e da indústria de madeira está ampliando o leque de opções para os
investidores.
Com o recente incentivo à produção de combustíveis renováveis, Mato Grosso do Sul aumentou os seus
canaviais e implantou novas usinas de açúcar e álcool: 11 usinas já estão instaladas e processam mais de 15,5
334
milhões de toneladas de cana/ano; 31 empreendimentos estão em andamento; 31 projetos estão sendo negociados.78 Trata-se de um mercado altamente promissor e que até 2012, representará um investimento de mais de
R$ 19 bilhões em Mato Grosso do Sul.
Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país.
Dessa forma, a educação à distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar
profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
O município de Campo Grande possui 10 (dez) Instituições de Ensino Superiores sendo 02 (duas) da rede
pública: Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
(UFMS) e 08 (oito) da rede privada: Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal –
UNIDERP; Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Centro Universitário de Campo Grande (UNAES), Faculdade
Estácio de Sá de Campo Grande (FESCG), Instituto Campo Grande de Ensino Superior (ICGES), Instituto de Ensino
Superior da Funlec (IESF), Instituto Mato Grosso do Sul de Educação e Cultura (ISMEC), UNIGRAN Capital. A maioria oferta cursos na modalidade EAD.
O Polo Campo Grande – MS da Estácio atuam num compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho.
Diversos cursos que são oferecidos na Graduação Tradicional, tais como: Administração, Ciências Contábeis, Pedagogia, Letras, Matemática, História, Sistemas de Informação. Também são oferecidos cursos da Graduação Tecnológica: Gestão de Recursos Humanos, Gestão em Marketing, Gestão em TI, Análise e Desenvolvimento
de Sistemas, Gestão Financeira, Logística, Gestão Ambiental, Gestão Comercial e Gestão Pública. Visam atender
uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente e, verificasse a inserção de novos cursos, seja na Graduação Tradicional ou na Graduação Politécnica.
Polo: 35030 - Fortaleza
Endereço: Rua Vicente Linhares, Aldeota, Fortaleza - CE
1- Contexto histórico
Fortaleza foi fundada no dia 13 de Abril de 1726 onde foi elevada de povoado para a condição de vila, historiadores afirmam que a mesma é bem anterior ao século XVII.
78
Fonte:http://www.sober.org.br/palestra/6/965.pdf
335
A localização de Fortaleza fica no estado brasileiro do Ceará, numa área privilegiada no Nordeste do Brasil, um pouco abaixo da linha do Equador, na América do Sul o que garante um clima cálido o ano todo. É a capital
brasileira mais próxima da Europa, estando a 5.608 km de Lisboa, em Portugal. É também uma das 12 sedes da
Copa do Mundo FIFA de 2014.
O Ceará é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está situado na Região Nordeste e tem por limites o
Oceano Atlantico ao norte e nordeste,Rio Grande do Norte e Paraíba a leste,Pernambuco a sul ePiauí a oeste. Sua
área total é de 146.348,30 km², ou 9,37% da área do Nordeste e 1,7% da superfície do Brasil. A população do estado estimada para o ano de 2008 foi de 8.450.527 habitantes, conferindo ao território a oitava colocação entre as
unidades federativas mais populosas.
Entre 2002 e 2009, segundo o estudo, houve uma “ligeira desconcentração” da riqueza em direção ao interior do Ceará. De acordo com o professor Flávio Ataliba, isso por ser constatado pela queda da participação da
economia de Fortaleza no total do Estado, quando sua participação no PIB estadual, a preços de mercado, passou
de 49,66 por cento em 2002, para 48,38 por cento, em 2009. Em valores, a economia de Fortaleza gerou um PIB
de R$ 31,8 bilhões e um PIB per capita de R$ 12.688. Em 2009, Fortaleza ocupava a nona colocação dentre as 27
capitais brasileiras e a décima posição em relação ao Brasil.
A Região Metropolitana de Fortaleza, com cerca de 3,8 milhões de habitantes, é a sexta em população, sendo
a Capital do estado a 5ª maior cidade do País. Considerada o segundo maior destino turístico do País e o quarto maior
polo de confecções nacional, Fortaleza tem se notabilizado pela dinâmica do setor varejista.
As principais atrações turísticas são o parque temático Beach Park, em Aquiraz, na Região Metropolitana, que
recebe uma média de 500 mil visitantes por ano, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, a Av Beira Mar com sua
feira de artesanato, a Praia de Iracema, com a Ponte dos Ingleses e o famoso Pirata Bar e a Praia do Futuro com suas
"barracas" de praia.
2- A região em indicadores – IDEB e IDD
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
O índice de desenvolvimento humano – IDH do município de Fortaleza é de 0.884 –que é considerado
como alto pelo IDH.
(Fonte:
PNDU
–
Programa
das
Nações
Unidas
para
o
desenvolvimento:
http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH_Municipios_Brasil_2000.aspx?indiceAccordion=1&li=li_Ranking2003 )
Segundo O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e
o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). A cidade de Fortaleza teve o IDEB 4,2 que refletiu em apenas 0,3
pontos acima da meta que era 4,1 em 2011, teve o crescimento em 8% de acordo com o portal do IDEB.
336
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Metas Projetadas
Município
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
FORTALEZA
3.3
3.5
3.9
4.2
3.3
3.7
4.1
4.4
4.7
5.0
5.2
5.5
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
3-
Inserção regional do Polo EAD
Fortaleza apresenta-se hoje como um dos mais importantes polos têxteis e de confecção do Brasil, bem
como um destacado polo turístico nacional. Vale salientar, porém, que a capital cearense não se firmou como uma
cidade tipicamente industrial, imperando a inclinação de “cidade terciarizada”, ou seja, do setor terciário da economia (comércio, serviços, transportes), o que é uma tendência apresentada mundialmente pelas economias
metropolitanas, onde o crescimento mais notável acontece nos serviços de comércio ambulante, hospedagem e
alimentação, de incorporação de imóveis.
As indústrias de maior porte que antes se concentravam em Fortaleza instalam-se/transferem-se para
municípios da Região Metropolitana, a exemplo do Distrito Industrial de Maracanaú e, mais recentemente para
outros centros como Horizonte, Caucaia, Pacatuba, Pacajus.
Em 2009, Fortaleza foi escolhida como uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol a se realizar no Brasil em 2014, o que vai ensejar novas obras e intervenções urbanas na cidade. A cidade continua expandindo-se
neste começo de século, seja pela ação pública, por interesses privados (muitos deles, especuladores imobiliários)
ou por iniciativa da própria população. Continua atraindo multidões de pessoas do interior cearense e até de outros estados. Sua economia cada vez mais se dinamiza, apesar da alarmante concentração de renda.. Fortaleza
continua sendo uma cidade múltipla neste século, sendo atualmente a quinta cidade mais populosa do País.
Como as grandes metrópoles do mundo, a cidade de Fortaleza precisa olhar para seu passado e planejar o
futuro. Para isso, é preciso a participação efetiva dos poderes públicos municipal, estadual e federal e, principalmente, do povo da cidade. Faz-se necessário o engajamento de todos para que a Fortaleza ordenada e pacata de
outrora sirva de inspiração para a construção de uma cidade moderna, organizada e desenvolvida, que possa verdadeiramente acolher, integrar e proteger seu povo.
http://www.arturbruno.com.br/images/conteudo/file/cartilhaHFortaleza.pdf
Segundo a Pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Ensino à Distância (Abed) pelo Ministério da
Educação (MEC) mostra crescimento de 60% da demanda em cursos de especialização a distância, de2008 a 2010.
337
O mercado cearense está absorvendo cada vez mais profissionais com formação à distância, de acordocom o governo do Estado até o final de 2012 o Cinturão Digital estará concluído, que Internet banda larga a 82%
da população do Estado até o fim deste ano, a expectativa é de que as formações sejam ampliadas.
De acordo com o MEC, o Ceará tem seis instituições e 120 polos que oferecem cursos de graduação e pósgraduação à distância, sendo em Fortaleza 27 polos.
O atual momento de pós-crise que vive a economia mundial trouxe ingredientes de um novo cenário,
com grandes mudanças não apenas no front econômico, financeiro mas também no comportamento social, cultural, político e tecnológico refletindo no aumento da credibilidade das empresas e da economia brasileira.
Essa credibilidade reacende a idéia de que o Brasil é um país com grande potencial de liderança, valorizando a nossa marca: a marca de um país que sofreu pouco com a crise e que sai dela mais rápido que os demais
países envolvidos.
Do ponto de vista do mercado interno, as barreiras regionais de entrada estão cada vez menores, aumentando rapidamente a concorrência entre empresas de qualidade em escalas nacionais e empresas locais, que antes adotavam estratégias competitivas baseada na segmentação geográfica. Ou seja, há bem poucos anos era
possível sobreviver carregando os custos da incompetência, já que os mercados locais eram protegidos pelos custos de transporte e logística ineficiente.
Um dos motivos da queda dessa barreira de mercado foi sem dúvida o advento da internet, assim como o
acesso a computadores por parte das camadas de mais baixa renda. Enquanto o mercado virtual cresce a uma taxa de
40% ao ano, as classes respondem por 13% de todas as compras pela net. Esse resultado surpreende.
Dentro desta configuração, os mercados locais se integram ao grande mercado nacional, onde os consumidores de mais baixa renda começam a sofisticar suas preferências de consumo, a internet leva informações a todos e a
logística permite que as transações se tornem reais, eficientes e confiáveis.
O Estado do Ceará, por sua vez tem uma economia bastante diversificado, com o setor industrial representando cerca de 28% da estrutura econômica, demonstrando a complexidade de suas empresas.
O Polo de Fortaleza, da Universidade Estácio de Sá – UNESA oferece cursos de graduação e superior de tecnologia acreditando nas capacidades de aprendizagem e de transformação do ser humano. O projeto pedagógicos
dos cursos foram elaborados a partir de olhares sistêmicos, críticos, vivenciais e inovadores, possa ser compartilhada
de forma ética, resultando em melhoria na qualidade de vida de toda a sociedade e de cada um individualmente,
enquanto cidadão desejando contribuir para a construção de uma sociedade democrática e igualitária.
POLO: 35065 - GOIÂNIA
Endereço: Rua 67 - A, nº 216, Quadra 140 - Setor Norte Ferroviário, Goiânia - GO
1- Contexto histórico
A pedra fundamental da cidade de Goiânia foi lançada em 24 de outubro de 1933 por Pedro Ludovico Teixeira, como homenagem aos 3 anos do início da Revolução de 1930, quem num vibrante discurso, enfatizou: "Prevejo que, dentro de cinco anos, grande porção desta área destinada à futura cidade estará coberta de luxuosas e
alegres vivendas”.
338
Goiânia é uma cidade moderna, localizada bem no centro do país, próxima à capital federal e a menos de
1000 km de São Paulo. Está ligada aos principais centros do país por uma moderna malha rodoviária e por todas as
companhias de transporte aéreo. Sua economia está voltada para as atividades comerciais e industriais, destacando-se no setor de serviços. Segundo o IBGE, o município de Goiânia tem uma população de 1.090.737 habitantes,
sendo que 99% é urbana.
Anápolis é a principal cidade industrial e centro logístico do Centro-Oeste brasileiro. Possui diversificada
indústria farmacêutica, forte presença de empresas de logística e atacadistas.
Todo o ano a revista Exame publica um ranking das melhores empresas para se trabalhar. É uma lista que
coloca no topo as empresas que realmente valorizem seus funcionários. Diversos aspectos são avaliados na criação desta lista, entre elas as políticas de recursos humanos da empresa, a capacitação de seus funcionários, salários, benefícios, ambiente de trabalho, entre outros aspectos que realmente são importantes e que pode fazer a
diferença entre se gostar de trabalhar naquela empresa ou viver frustrado no trabalho. Em Goiás algumas Empresas foram destaques como Melhores Empresas Para se Trabalhar em 2011, dentre elas: SAMA-Mineração, Grupo
Saga Veículos, Serasa-Go, Unimed-Go,Grupo Votorantim, Cargill,dentre outras. Estar entre as melhores empresas
para se trabalhar é uma prática que muitas empresas tem buscado, pois, além da visibilidade no mercado, é um
mecanismo de captação e retenção de talentos e exige a presença de um profissional com formação específica em
Gestão de Recursos Humanos, pois a empresa deve dispor de políticas de Gestão de Pessoas que equilibrem e
sintonizem os indivíduos e a organização.Portanto, fica evidente a atuação deste na área de recursos humanos.
De acordo com reportagem divulgada em Jornal local do dia 04/06/2012 intitulada como “Conheça as Dez
Profissões em Alta”, Perspectivas Estruturais do Mercado de Trabalho na Indústria Brasileira-2020, a pesquisa
ouviu 402 empresas brasileiras-que juntas empregam 2,2milhões de pessoas - quais setores demandarão mais
profissionais nos próximos anos, engenharia, serviços e comércio. Dentre as dez profissões que devem permanecer aquecidas para os próximos anos está o Gerente de Recursos Humanos.
2- A região em indicadores – IDEB e IDD
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE GOIÂNIA - 0,832 – Médio IDH
IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000
O município de Goiânia está classificado com um IDH de 0,832, ocupando a 18ª posição no critério do IDH
Brasil, defendendo um crescimento de 7,7%, o que refere a uma medida comparativa de riqueza, alfabetização,
educação, esperança de vida, natalidade dentre outros fatores, sendo um índice que mede o bem-estar de uma
população.
339
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado).
No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Goiânia no quadro abaixo.
Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 2011 e metas para a rede municipal do Município de Goiânia. Goiás.
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 27/08/2012
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
Goiás, um dos 26 estados brasileiros, está situado na região Centro-Oeste do País ocupando uma área de
340.086 km². Sétimo estado em extensão territorial, Goiás tem posição geográfica privilegiada. Limita-se ao norte
com o Estado do Tocantins, ao sul com Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, a leste com a Bahia e Minas Gerais e a
oeste com Mato Grosso. Goiás possui 246 municípios e uma população de 6.080.588 habitantes.
Goiânia, sua capital, é o núcleo polarizador da Região Metropolitana, aglomerado de 20 municípios que
abriga 2,206 milhões de habitantes, sendo que a cidade de Goiânia conta com 1.318.148 desses habitantes segundo estimativa do IBGE 2011. Apesar de sediar grandes indústrias, é o setor de serviços o pilar de sua economia.
De acordo com Ideb 2011 entre as onze melhores escolas públicas de Goiás, três ficam em Goiânia. Porém a capital não está no topo do ranking, sendo representada pela escola que aparece em quarto lugar.
3- Inserção regional do Polo EaD
A Universidade Estácio de Sá concebe educação à distância como uma modalidade de ensino capaz de
oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, rompendo barreiras geográficas de tempo e
espaço.
O presente Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, na
modalidade a distância, é fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes do Núcleo Docente
Estruturante - NDE com o conjunto do Corpo Docente. Nesse sentido, reflete o pensamento educacional contemporâneo em um processo de tomada de consciência da importância da educação a distância como estratégia de
democratização do saber em nosso país.
340
O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção,
as instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças.
O ensino à distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformador, a partir da utilização da tecnologia como
instrumento de ensino e aprendizagem.
Dessa forma, a educação a distância (EaD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar
profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a
melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais.
São cerca de 4 mil indústrias instaladas na capital goiana, com destaque para a indústria de confecção,
calçados e alimentos. Grandes corporações do setor alimentício têm sede em Goiânia, exportando sua produção
para países de todo o mundo. A estrutura privilegiada da cidade permite a implantação de mini polos industriais,
nos mais diversificados segmentos. Exemplo disso são as 30 mil micro e pequenas empresas, abastecendo o mercado interno e externo. A indústria química, atualmente uma das mais prósperas do Estado, tem sua distribuição
concentrada em Goiânia.
Centro comercial dos mais dinâmicos do país, Goiânia conta hoje com 450 mil consumidores de grande
poder aquisitivo. Ideal para quem deseja investir; seja no comércio, seja na prestação de serviços. Um mercado
em expansão permanente com 70 mil empresas já estabelecidas, destacando-se também na atividade autônoma.
Goiânia tem grande oferta de empregos. O índice de desemprego é um dos menores entre as capitais. Seu custo
de vida não é alto. Grandes shopping centers e dezenas de galerias abrigam milhares de lojas e as mais renomadas
marcas de âmbito nacional e internacional.
Em Goiás, a base sólida para o amplo desenvolvimento está sendo construída através da educação. De
acordo com levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisa, no censo escolar em 1998, o estado está entre os cinco melhores do Brasil na área educação.
Ao mencionar pois, a educação como um dos esteios da construção da cidadania, sobretudo com a aclamação, quase que unânime dos especialistas, de que estamos no século do conhecimento, temos que lutar para
que haja a socialização do conhecimento e não o contrário. A tendência em vigor neste início de século XXI é a
repetição do que temos assistido até então. É a formação de ilhas de excelência em detrimento de uma maioria
analfabeta, de escolarização precária, ou mesmo de educação meramente técnica voltada apenas a atender o
mercado de trabalho. Nesse sentido, é extraordinária a idéia das cidades educadoras, na medida em que a cidade
dispõe de inúmeras possibilidades de, no plano local, inverter a lógica do afunilamento, possibilitando um maior
acesso à educação de forma qualificada e para todos, ou pelo menos para os que estejam sob a sua responsabilidade legal.
Desse modo, a cidade será educadora quando reconhecer, exercer e desenvolver, para além das suas
funções tradicionais – econômica, social, política e de prestação de serviços – uma função educadora. Significa
341
assumir o objetivo de formar e promover o desenvolvimento de todos os seus habitantes a começar pelas crianças
e pelos jovens.
Portanto, é objetivo das cidades educadoras investir em Educação, de modo a que cada indivíduo seja capaz de “expressar, afirmar e desenvolver o seu potencial humano, com a sua singularidade”, ao mesmo tempo que
se fomenta a sua pertença a uma comunidade e “se potencializam as capacidades de diálogo, confronto e solidariedade”. Cidade e Educação, vistas sob este enfoque, contribuem para a consolidação de um novo paradigma de
desenvolvimento no século XXI.
Mediante o contexto citado justifica-se a oferta dos cursos na modalidade EAD formando profissionais ,
para atender às demandas do setor produtivo da sociedade.
POLO: 434 - RIO DE JANEIRO (Ilha do Governador)
Endereço: Estrada do Galeão, Jardim Carioca, Rio de Janeiro – RJ
1- Contexto histórico
A Ilha do Governador foi descoberta em 1502 por navegadores portugueses. Na época, era habitada pelos
índios Temiminós que a chamavam de "Ilha de Paranapuã", termo que significa "colina do mar", pela junção de
paranã, "mar" e apuã, "colina", sendo também chamada de "Ilha dos Maracajás" (espécie de grandes felinos,
então abundantes na região.). O nome "Ilha do Governador" surgiu somente a partir de 5 de setembro de 1567,
quando o governador-geral do então Estado do Brasil (e interino da Capitania do Rio de Janeiro) Mem de Sá doou
ao seu sobrinho, Salvador Correia de Sá (o Velho - Governador e Capitão-general da Capitania Real do Rio de Janeiro de 1568 a 1572), mais da metade do seu território. Correia de Sá, futuro governador da capitania, transformoua em uma fazenda onde se plantava cana-de-açúcar, com um engenho para produção de açúcar, exportado para a
Europa nos séculos XVI, XVII e XVIII.
Em 23 de julho de 1981, através do Decreto Número 3.157, do então prefeito Júlio Coutinho, no tempo do
Governador Chagas Freitas, o bairro da Ilha do Governador foi oficialmente extinto e transformado nos seus atuais
quatorze bairros oficiais. Contendo uma superfície de 36,12 km², compreende catorze bairros da cidade do Rio de
Janeiro, são eles: Bancários, Cacuia, Cocotá, Freguesia, Galeão, Jardim Carioca, Jardim Guanabara, Moneró, Pitangueiras, Portuguesa, Praia da Bandeira, Ribeira, Tauá e Zumbi, com uma população total de aproximadamente 210
mil habitantes. Tradicionalmente residencial, atualmente apresenta características mistas, compreendendo ainda
indústrias, comércio e serviços. Os moradores da ilha costumam enaltecê-la, tendo o termo "insulano" um significado especial para quem é dessa região da cidade.
Localizado na Ilha do Governador, o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão – Antônio Carlos Jobim considerado o maior aeroporto da cidade do Rio de Janeiro, o maior sítio aeroportuário do Brasil. O bairro
tem como características a grande importância econômica e cultural. A Ilha do Governador conta com a Biblioteca
Regional localizada no Cocotá e a Casa de Cultura Elbe de Holanda no Jardim Guanabara. O estaleiro Transnave
instalou-se na Ribeira e, posteriormente, o Eisa (ex-Emaq). Destaca-se, ainda, a presença de dois complexos industriais transnacionais produzindo aditivos e óleos lubrificantes: a Shell e a Exxon. O bairro possui um shopping, o
Ilha Plaza Shopping, que foi inaugurado em 28 abril 1992, representando um marco do desenvolvimento do varejo
342
da Ilha do Governador. Localizado numa região estratégica do bairro, o Ilha Plaza foi o grande responsável pela
mudança dos hábitos de lazer e consumo da região.
2- A Região em Indicadores – IDEB e IDH
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
A Ilha do Governador é uma das regiões que mais vem crescendo no Rio de Janeiro. Segundo trabalho realizado pela Prefeitura (através do Instituto Pereira Passos - antigo IPLAN) e baseado em dados de censo demográfico do IBGE, o Jardim Guanabara possui o 3º melhor IDH do município, 0,963, atrás apenas dos bairros Gávea e
Leblon.
INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – ILHA DO GOVERNADOR: 0,861
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado).
4ª série / 5ºano
343
8ªsérie / 9ºano
A região da Ilha do Governador está inserida no município do Rio de Janeiro, cujo IDEB para 4ª série é de
5,4, acima da meta de 5,1 e o referente à 8ª série é de 4,2, acima da meta de 4,1. Ambos apresentam crescimento
sobre a avaliação anterior.
3- Inserção Regional do Polo EAD
A Ilha do Governador conta com 77 unidades escolares de ensinos fundamental e médio, com taxa de alfabetização da população de 10 anos ou mais (2010) de 97,30%.
Em relação à educação superior, a região conta com a Faculdade Lemos Cunha com a oferta dos cursos de
Administração, Direito e Pedagogia, apenas na modalidade presencial e a Universidade Estácio de Sá com a oferta
de 11 cursos presenciais, sendo Graduação e Graduação Tecnológica: Administração, Direito, Educação Física,
Enfermagem, Letras, Pedagogia, Psicologia, Sistemas de Informação, Petróleo e Gás e Gestão de Recursos Humanos e sendo Polo de 17 cursos de Educação a Distância (EAD), Graduação: Administração, História, Letras, Matemática, Ciências Contábeis, Pedagogia e Sistemas de Informação / Graduação Tecnológica: Análise e
Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Ambiental, Gestão Comercial, Gestão Financeira, Gestão da Tecnologia da
Informação, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Pública, Logistica, Marketing e Processos Gerenciais.
A Universidade Estácio de Sá, foi inaugurada na Ilha do Governador em janeiro de 2004, ofertando apenas
os cursos de Direito e Administração, na modalidade presencial. Em 2009 passou a ser Polo de Educação a Distância pela UNESA com infraestrutura moderna e completa, especialmente para os cursos da área de ciências humanas e saúde. Em consonância às demandas emergentes do atual estágio de crescimento e desenvolvimento do
município do Rio de Janeiro, e, sobretudo, no que se refere especificamente à população da Ilha do Governador e
do seu entorno, a UNESA – Polo Ilha do Governador vem constantemente aprimorando a oferta dos seus cursos
de nível superior à distância, através de ações que retratam as necessidades emergentes de seus alunos, em um
dialogo constante com as diretrizes legais para esta modalidade de ensino e também em resposta ao seu papel
344
educacional não só na formação profissional de seus alunos, mas também na formação de sujeitos críticos, reflexivos e, portanto, conscientes de sua atuação na sociedade.
POLO: 436 - RIO DE JANEIRO (JACAREPAGUÁ)
Endereço: Estrada do Capenha, Freguesia – Jacarepaguá, Rio de Janeiro - RJ
1- Contexto histórico.
Jacarepaguá é um bairro de classe média da Zona Oeste do Rio de Janeiro, no Brasil. Localiza-se na Baixada
de Jacarepaguá, entre o Maciço da Tijuca e a Serra da Pedra Branca. Deriva-se de três palavras da língua TupiGuarani: YACARE (jacaré), UPÁ (lagoa) e GUÁ (baixa) - A “Baixa lagoa dos jacarés”. Na época da colonização, as
lagoas da baixada de Jacarepaguá eram repletas de jacarés, daí o nome.
Antes da chegada dos europeus, a imensa região não tinha dono, embora existisse uma rica diversidade de
seres vivos. A História de Jacarepaguá começou em 1567, dois anos após a fundação da cidade do Rio de Janeiro,
quando Salvador Correia de Sá assumiu o cargo de primeiro governador da nova cidade.
Nas primeiras décadas do século XVII, surgiram edificações na atual Freguesia que perduram até hoje: a Sede do Engenho D’Água e a Igreja de Nossa Senhora da Pena, no alto da Pedra do Galo. Na época, essa região de
Jacarepaguá, já possuía razoável povoamento, em virtude dos diversos arrendamentos feitos pelos Correia de Sá.
A população da região em 1797 era de 1.905 habitantes, sendo 437 homens, 562 mulheres e 906 escravos.
O censo do IBGE de 2010 mostra que a Região Administrativa de Jacarepaguá é a mais populosa do município,
com 572.030 habitantes. Experimentou um crescimento de 150,64%, o maior de toda a cidade, com um salto de
786 habitantes para 1.970 pessoas. A Região Administrativa Jacarepaguá possui uma extensão territorial de 126,6
km², correspondente a 10,70% da área da Cidade do Rio de Janeiro. Verifica-se uma concentração de 4.274,3 habitantes por km², nessa região.
2- A região em indicadores – IDEB e IDH.
Índice de Desenvolvimento Humano - IDH da Região Administrativa Jacarepaguá.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH DA REGIÃO ADMINISTRATIVA JACAREPAGUÁ
0,84 –
ALTO IDH
Instituto Pereira Passos – IPP /Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA
A Região Administrativa Jacarepaguá está classificada como de alto desenvolvimento humano, ocupando a
12ª posição no ranking das Regiões Administrativas conforme critério do IDH.
Em educação, é importante observar que a taxa média de alfabetização na Região Administrativa (95,4%) é
mais baixa que a taxa da Cidade do Rio de Janeiro (95,6%), o que não acontece com a média de anos de estudo
que se apresenta igual (6,8 anos) à média da Cidade (6,8 anos).
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
345
Ideb Observado
Municí-
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
4.3
4.6
5.1
5.4
4.3
4.7
5.1
5.3
5.6
5.9
6.1
6.4
pio
RIO
DE
JANEIRO
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a metaO Ciep Pablo Neruda, na Taquara, teve
uma melhora de 15% no seu rendimento do IDEB, pulando de 6,7 para 8,3 este ano, alcançando a quinta colocação entre as melhores escolas do Brasil. Já a Escola Roberto Burle Marx, em Curicica, é a quarta melhor colocada
do país nos Anos Finais.Economia da Região Administrativa Jacarepaguá.
Jacarepaguá, em seu entorno, apresenta os bairros: Anil, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia
Azul, Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara e Vila Valqueire. Na região, estão presentes as Instituições de Ensino
Superior: Universidade Estácio de Sá – oferece EAD; FIJ (Faculdades Integradas de Jacarepaguá); Signorelli – oferece EAD; UCAM (Universidade Candido Mendes) e UGF (Universidade Gama Filho).
3- Inserção regional do Polo EAD.
De acordo com a legislação educacional brasileira, "educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados
em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios
de comunicação."(definição que consta no Decreto n.º 2.494, de 10 de fevereiro de 1998, que regulamenta o art.
80 da LDB lei n.º 9.394/96.).
O polo Jacarepaguá da Universidade Estácio de Sá está situado na Freguesia, área nobre de Jacarepaguá.
Circundado por jardins, dispõe de praça de alimentação, quadra esportiva e estacionamento. O campus é de fácil
acesso, interligando-o diretamente às demais localidades do Rio de Janeiro.
Oferece diversos cursos de Graduação e Superior de Tecnológica na modalidade EAD.
Com o aumento da população do bairro, o Polo Jacarepaguá está investindo na infraestrutura do espaço
EAD, com salas de tutoria, coordenação, laboratórios de informática, etc.
346
A educação à distância (EAD) apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nos vários ramos da sociedade. Atua no compromisso de capacitar indivíduos para que cheguem ao resultado final: o mercado de trabalho.
POLO: 35029 - JUAZEIRO DO NORTE
Endereço: Av. Tenente Raimundo Rocha - s/n – Planalto, Juazeiro do Norte - CE
1- Contexto Histórico
Juazeiro do Norte, fundada em 1911, localiza-se no sul do Estado do Ceará, mais precisamente no Vale do
Cariri, região que é considerada um oásis no seco sertão nordestino. Seu desenvolvimento deu-se por ter se tornado alvo de um movimento sempre crescente de romeiros provenientes de todas as partes do Brasil por causa da
devoção ao Padre Cícero Romão Baptista. A cidade constituiu-se sobre a riqueza social, cultural e econômica trazida por esses peregrinos. O comércio, a indústria e os serviços desenvolveram-se para atender a demanda desses
“clientes/romeiros” que, hoje, são quase 3 milhões de pessoas ao ano. Muitos deles fixaram residência em Juazeiro do Norte, estabelecendo-se na terra considerada sagrada. É chamada de “Capital da Fé” do nordeste ou a “Meca do Sertão”.
O Estado do Ceará conta com 184 municípios e uma população de 8.452.381 habitantes, segundo os dados
de 2010 do IBGE. Juazeiro do Norte dista 514 km da capital do Estado, Fortaleza, e sua área geográfica é de
248.558km² com uma densidade populacional de 95,3%. O número de habitantes, de acordo com o censo de 2010
79
80
é de 244.701. Faz parte da recém criada Região Metropolitana do Cariri e seu PIB é de 1.165.066 , o terceiro
maior do Estado do Ceará.
Destaca-se nesta região a Floresta Nacional do Araripe, primeira floresta nacional criada em território brasileiro, e o Geopark Araripe, principal jazida de fósseis cretáceos do Brasil que contém a maior concentração de
vestígios de pterossauros do mundo. É o único geoparque das Américas e tem como objetivo conservar as riquezas da Chapada do Araripe.
2- A região em indicadores – IDH e IDD
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH-M do município de Juazeiro do Norte é de 0,697 em dados de
2000. Como se pode notar pelo quadro abaixo, o crescimento entre 1991 e 2000 foi expressivo e certamente, pelo
desenvolvimento acontecido na última década, a diferença será ainda mais expressiva já que, a olhos nus, percebe-se a pujança na região, em todos os sentidos.
Município
IDHM, IDHM,
1991
2000
IDHM-
IDHM-
IDHM-
IDHM-
IDHM-
IDHM-
Renda,
Renda,
Longevidade,
Longevidade,
Educação,
Educação,
1991
2000
1991
2000
1991
2000
79
IBGE, publicado no Diário Oficial da União em 4 de novembro de 2010. Página visitada em 24 de
agosto de 2012.
80
IBGE, Produto interno Bruto dos Municípios 2003-1007. Página visitada em 24 de agosto de 2012.
347
Juazeiro do
Norte
0.596
0.697
4ª série / 5º ano
0.562
0.606
0.713
0.612
0.773
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Municí-
0.613
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.3
3.7
3.9
4.2
3.4
3.7
4.1
4.4
4.7
5.0
5.3
5.6
pio
JUAZEIRO
DO NORTE
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
O setor de educação superior experimentou um “boom” de crescimento nos últimos 10 anos, passando de
apenas dois cursos universitários (dos quais o primeiro foi a Faculdade de Medicina Estacio de Juazeiro do Norte)
para mais de ciquenta em diversas instituições de ensino superior, o que também provocou um “boom” no âmbito
industrial, comércial, da construção civil e da saúde, transformando o contexto sócio-econômico, cultural e político da Região.
Hoje a região do Cariri conta com uma diversidade de cursos superiores, faculdades e universidades tanto
na rede pública quanto na rede privada de ensino, conforme tabela abaixo.
Instituição
Cursos
Categoria
1. Faculdade de Me-
Medicina, Farmácia, Fisioterapia (presenciais) e Administração, Ciências
Privada
de
Contábeis, História, Letras, Pedagogia, Matemática, Serviço Social, Sis-
(3
Juazeiro do Norte –
temas de Informação, Enfermagem (EaD – graduação tradicional) Análise
presenciais e
FMJ
e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão Comercial, Gestão Hospitalar,
23 EaD)
dicina
Estacio
cursos
Gestão Recursos Humanos, Logística, Processos Gerenciais, Gestão Ambiental, Gestão Financeira, Gestão Pública, Gestão Tecn. Informação,
Gestão de Negócios Imobiliários, Marketing, Gestão de Turismo, Comércio Exterior (EaD – Graduação Tecnológica)
2. Universidade Fede-
Medicina, Administração, Agronomia, Biblioteconomia, Engenharia Civil,
Pública
ral do Ceará – UFC
Filosofia, Educação Musical, Comunicação Social / Jornalismo, Engenha-
(10 cursos)
ria de Materiais, Design de Produtos.
3. Universidade Regi-
Enfermagem, Educação Física, Ciências Biológicas. Engenharia de Produ-
Pública
onal do Cariri – UR-
ção Mecânica, Superior de Tecnologia da Construção Civil, Habilitação:
(15 cursos)
348
CA
Edifícios, Habilitação: Topografia e Estradas, Matemática, Física. Ciências
Econômicas, Direito. Ciências Sociais, Geografia, História, Letras. Artes
Visuais, Teatro.
4. Fac. de Ciências
Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Biomedicina,
Privada
Aplicadas Dr. Leão
Ciências Contábeis, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Gestão
(12 cursos)
Sampaio – FLS
de Recursos Humanos, Psicologia, Serviço Social, Odontologia, Direito.
5. Fac. de Juazeiro do
Norte - FJN
6. Fac. de Tecnologia
– CENTEC
7. Fac. Paraiso do
Ciências Contábeis, Enfermagem, Sistema de Informação, Farmácia,
Privada
Nutrição
(5 cursos)
Alimentos, Eletromecânica, Irrigação e Drenagem, Manutenção Industri-
Pública
al, Saneamento Ambiental
(5 cursos)
Administração, Direito, Sistema de Informação.
Privada
Ceará – FAP
8. Instituto Federal de
Educação, Ciência e
(3 cursos)
Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Educação Física, Tecnolo-
Pública
gia em Produção Civil, Tecnologia em Const. de Edificações.
(4 cursos)
Filosofia
Privada
Tecnologia do Ceará
– IFETE-CE
9. Faculdade Católica
do Cariri - FCC
FONTE: http://emec.mec.gov.br
3- Inserção regional do Polo Ead
Apesar da grande quantidade de cursos universitários, a realidade de uma grande parcela da população no
interior do nordeste é de, além de uma escolaridade baixa, de uma formação educacional básica que deixa – ainda
– muito a desejar. Apesar disso, o desejo de acompanhar o crescimento educacional de forma geral é visível, mas
a luta para subsistir no dia a dia também é grande. Com isso a impossibilidade de deixar o trabalho para estudar,
ou dispor de grande parte da renda mensal para pagar escolas caras particulares a fim de realizar o desejo de
cursar a universidade, nesta região, acabam ficando em segundo plano. Os cursos, na modalidade EaD, em Juazeiro do Norte, promovem para toda a Região do Cariri a realização do sonho de muitos: cursar uma universidade
sem deixar o trabalho e sem ter que dispor de uma soma avultada do salário para fazê-lo. Esta Instituição, especialmente com seus cursos EAD,tem assim, prestado um relevante serviço na construção de uma sociedade onde a
cultura deixa de ser baseada apenas na sabedoria popular e passa a se constituir – também, sem eliminar aquela –
como uma aquisição de saber que permite aos cidadãos participar da cultura globalizada do século XXI.
POLO: 35060 - JUIZ DE FORA
Endereço: Av. Presidente João Goulart, 600 - Cruzeiro do Sul, Juiz de Fora - MG
349
1- Contexto histórico
Juiz de Fora, cidade surgida no século XIX, teve seu desenvolvimento industrial pautado pela modernização
que trouxe para a cidade a luz elétrica e fábricas. Seus teatros, cinemas e intensa atividade literária refletiam a
vontade de criar uma nova imagem para cidade. Os estudos até agora realizados sobre a vida cultural de Juiz de
Fora revelam a existência de várias fases ao longo dos dois últimos séculos. Inicialmente, percebe-se uma cidade
mais aberta. A distância dos centros barrocos, somada à prosperidade econômica, atraiu interesses mais variados.
Aqui residiam católicos, protestantes, espíritas, maçons, liberais, republicanos, monarquistas. Embora houvesse
conflitos entre eles, a cidade se mostrava receptiva ao debate de ideias.
Durante todo o século XX, Juiz de Fora é presença nos grandes momentos históricos do País. Após viver um
período de relativa decadência industrial, na década de 1940, volta a se destacar na segunda metade do século
pelo crescimento dos setores comercial, de prestação de serviços e um novo tipo de indústria, o que a mantém
como a segunda cidade de Minas Gerais e a Capital da Zona da Mata Mineira.
A criação da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em fins de 1960, trouxe à cidade uma contribuição
fundamental: empregou e atraiu milhares de estudantes, incentivando um maior consumo de bens e de serviços.
Característicos da época aconteceram crescimento populacional, urbanização desordenada, economia baseada na
prestação de serviços, acirramento das questões sociais e intenso debate político.
Acompanhando o ritmo de desenvolvimento do final do século, Juiz de Fora tornou-se a porta da industrialização mineira, contando atualmente comum a população de 517.872 habitantes, segundo o Censo 2010 do IBGE.
Além de posição geográfica privilegiada – está no centro de maior poder aquisitivo do país – a cidade é polo econômico da Zona da Mata, região com mais de 2 milhões de habitantes. Sua influência geoeconômica abrange 137
municípios mineiros e 18 fluminenses, destacando-se os setores secundários e terciários.
2- A região em indicadores – IDEB e IDB
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
O IDH de Juiz de Fora é de 0,928, sendo que o IDH de Minas Gerais é 0,793 e o de São Paulo é de 0,833. É a
trigésima cidade em educação, incluindo aí as 27 capitais brasileiras (EBAP/FGV/2009).
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado).
No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Juiz de Fora nos quadros a seguir, retirados do MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira em 28/08/2012.
Quadro 1 –IDEBS observados entre 2005 e 2011 e metas para a rede municipal de Juiz de Fora – MG – 4ª série /
5º ano
Ideb Observado
Metas Projetadas
350
2005
2007
2009 2011 2007
2009
2011 2013
2015
2017
2019 2021
4.0
3.9
4.6
4.4
4.8
5.4
5.6
5.9
2015
2017
2019 2021
4.4
4.6
4.9
Município
JUIZ DE FORA
5.2
Ideb Observado
4.1
5.1
6.2
Metas Projetadas
2005
2007
2009 2011 2007
2009
3.1
3.7
3.9
3.3
2011 2013
Município
JUIZ DE FORA
4.0
3.1
3.
5
4.0
5.1
Quadro 2 –IDEBS observados entre 2005 e 2011 e metas para a rede municipal de Juiz de Fora – MG – 8ª série /
9º ano
Os elevados índices de Juiz de Fora reforçam a crescente demanda pelo ensino, particularmente o ensino superior,
reforçando a vocação da cidade.
3- Inserção regional do polo EAD
O polo Juiz de Fora funciona dentro da Faculdade Estácio de Sá de Juiz de Fora, representando a concretização de objetivos estratégicos decorrentes da análise dos cenários e perspectivas da região onde se concentram
as expectativas de espaços profissionais para o futuro egresso, sem desconsiderar a possibilidade de mercados
diversos decorrentes do mundo globalizado, cujas fronteiras comerciais se eliminam e o processo de adaptação
das empresas ao sistema de concorrência internacional enseja a participação de profissionais altamente competentes.
A oferta dos cursos em Juiz de Fora se justifica pelo potencial econômico e humano da cidade e região. Situada a apenas 180 km do Rio de Janeiro, a 256 km de Belo Horizonte e a 490 km de São Paulo, Juiz de Fora se
destaca pelo acesso rápido e fácil aos principais mercados do País. Possui sistema aeroviário que a coloca a 18
minutos do Rio de Janeiro e 45 minutos de São Paulo. Possui mão de obra qualificada, contando com a universidade federal do Brasil, a UFJF, além de 10 faculdades particulares do ensino superior e outras instituições de qualificação profissional como SENAI, SENAC, SENAT, Instituto do Sudeste Mineiro, Escola Internacional Pangea entre
outras.
No ano de 2010, segundo dados do censo do IBGE, no ensino fundamental estavam matriculados 72.255
alunos e no ensino médio 19.504 alunos. Quanto às instituições de ensino, são 236 de pré-escola, 229 do ensino
fundamental, e do ensino médio tem-se um total de 59 instituições. Ainda segundo o mesmo censo, a cidade possui 6840 docentes que atuam nos diversos níveis de ensino.
A cidade conta com serviços de Fibra Óptica, Banda Larga corporativa, Telefonia Fixa 100% digital, Telefonia Móvel, 56 agências bancárias, 6 salas de operações de mercado de capitais, gás industrial, gás automotivo,
351
energia elétrica com gestão da CEMIG, distribuição de energia elétrica para fornecimento a grandes plantas industriais, despachantes aduaneiros, porto seco, 11482 estabelecimentos varejistas, grandes shoppings, plantas internacionais instaladas como Arcelor Mital (Bélgica), Mercedes Benz (Alemanha), PlasticOmnium (França), Fresh Star
Bakeries Industrial (USA), SS White Duflex (USA), Onduline do Brasil (França), Lear Corporation (USA), Leoni (Alemanha), Carrefour (França,) Fedex (USA) entre outras.
A cidade conta com transporte urbano eficiente e moderno. Dotada de uma vida cultural intensa, com 16
museus, incluindo o Museu Mariano Procópio, considerado o segundo em acervo imperial do Brasil, casas de cultura, centros culturais, teatros, casas de espetáculos, cinemas, além da gastronomia em destaque com cozinha
internacional e contemporânea.
É a cidade mais segura de Minas Gerais e a terceira mais segura da Região Sudeste sendo referência regional em terapia intensiva, neonatal, cirurgia cardíaca, transplante renal e oncologia além de ser a primeira cidade
em saúde do Brasil incluindo as 27 capitais (EBAP/FGV/2009). Existem, segundo dados do IBGE (2010), 337 estabelecimentos de saúde na cidade e mais de 20500 empresas instaladas.
Outro dado importante é o fato de o município contar com 3 afiliadas de grandes emissoras de televisão
(TV Panorama, afiliada Rede Globo; TV Alterosa, afiliada SBT; sucursal da TV Record), além da afiliada da TVE; 3
jornais diários (Tribuna de Minas, Diário Regional e JF Hoje); 9 emissoras de rádio (Atividade FM, Capital AM, Catedral FM, Cidade FM, Energia FM, Itatiaia FM, Globo AM, Manchester AM e Solar FM); e portais, como Acessa.com, Zinecultural.com, Ecaderno.com, JF Notícias.com, dentre outros. Além disso, o município possui
oportunidades na área da comunicação empresarial, em decorrência da presença de empresas de grande, médio e
pequeno porte, além de agências de comunicação, que também absorvem parte da mão-de-obra da área de Comunicação e Artes.
A assinatura do Decreto pelo governo de Minas Gerais, em novembro de 2009, reduzindo o ICMS e concedendo a novas empresas benefícios fiscais idênticos aos oferecidos por outros estados, como Rio de Janeiro e
Espírito Santo, foi fator decisivo para atrair novos investimentos para Juiz de Fora. Novas empresas estão investindo certa de R$ 337 milhões gerando mais de 4000 empregos diretos e indiretos nos próximos anos.
Soma-se a esse quadro local, a situação econômica vivida pelo Brasil na atualidade, com altos índices do
aumento de consumo, melhoria de condições econômicas de uma grande fatia da população que se encontrava
abaixo da linha da miséria e o País, além de passar de devedor a credor, tem o mais baixo índice de risco de investimento de todos os tempos. Com o aquecimento da economia, o Brasil como participante do chamado BRIC, o
aumento do consumo das classes menos favorecidas, notadamente da Classe C, o mercado de consumo tende a se
solidificar a cada novo indicador econômico. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, de 2003 a 2009, 29 milhões de pessoas ascenderam para a classe C e essa classe já representa mais da metade da população brasileira.
81
Ressalta-se, ainda, que de julho de 2009 a julho de 2010, a renda média dos brasileiros cresceu 7,7% .
Esta realidade, presente em Juiz de Fora, convive com uma localidade que se destaca em termos de qualidade de vida. Com estimativa de cerca de 570 mil habitantes para o ano de 2011, a cidade se destaca no estado
352
por possuir um PIB per capita de R$ 6,2 mil e uma das mais altas expectativas de vida do Brasil. Estrategicamente,
localizada entre os maiores mercados consumidores do País, é dotada de toda a infraestrutura exigida para modernos empreendimentos. Ocupando lugar de destaque em Minas em qualidade de vida e investimentos, Juiz de
Fora também se destaca no ranking de desenvolvimento humano da Organização das Nações Unidas (ONU), atingindo um IDH considerado de alto desenvolvimento, de 0,92.
POLO: 35026 - Macéio
Endereço: Rua Pio XII, Jatiúca, Maceió - AL
1- Contexto histórico
Fundada em 1839, Maceió, a capital do estado de Alagoas. Localizada no Nordeste do país, tem uma população de 943.110 habitantes (estimativa Censo 2011). Está localizada na parte central da faixa litorânea do estado
de Alagoas, inserida na mesorregião do Leste Alagoano e microrregião que leva seu nome, o município de Maceió
ocupa uma área de aproximadamente 511 km², o que corresponde a 1,76% do território alagoano e limita-se: ao
norte com os municípios de Paripueira, Barra de Santo Antônio, São Luís do Quitunde, Flexeiras e Messias; ao sul,
com o município de Marechal Deodoro e Oceano Atlântico; a oeste faz fronteira com Rio Largo, Satuba, Santa
Luzia do Norte e Coqueiro Seco; a leste com o Oceano Atlântico.
Atualmente é uma das cidades mais turística e atrativa do nordeste brasileiro, seu clima agradável e suas
piscinas naturais, cravados em um lugar de extrema beleza, rodeado de coqueiros, extensas lagunas e o mar. Com
o seu rico patrimônio histórico e sua excelente gastronomia. Suas praias urbanas são as mais bonitas de todas as
capitais brasileiras.
O desenvolvimento econômico de Alagoas teve como base a cultura da cana-de-açúcar, sob a forma de
“plantations”, originando os engenhos, unidades políticas, econômicas e sociais que ainda hoje se refletem no
contexto socioeconômico e político do Estado. Além da cana-de-açúcar o Estado de Alagoas produz outras variedades de culturas, tais como: abacaxi, feijão, fumo, mandioca, arroz, coco, castanha de caju. Já na pecuária as
principais criações desenvolvidas são: bovinos, caprinos, equinos, bubalinos, suínos e ovinos. Em relação ao extrativismo mineral destaca-se a produção de gás natural, petróleo e sal gema.
Em relação ao primeiro trimestre de 2010, o PIB (Produto Interno Bruto) a preços de mercado do segundo
trimestre de 2010 cresceu 1,2%, levando-se em consideração a série com ajuste sazonal. A agropecuária registrou
o maior aumento (2,1%), seguida pela indústria (1,9%) e pelos serviços (1,2%). Fonte: IBGE 2010.
De acordo com dados do Radar Social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), 62% dos alagoanos são considerados pobres e mais da metade se beneficia do Programa Bolsa Família. Apesar dos baixos indicadores sociais, Alagoas vem evoluindo rapidamente desde os anos 90, quando mais avançou nas áreas de
educação e saúde.
2- A região em indicadores – IDEB e IDD
353
A ausência de políticas públicas eficazes faz com que Alagoas apresente vários problemas socioeconômicos. O estado possui o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, com média de 0,677. A taxa de
mortalidade infantil é a mais alta do país, sendo que a cada mil crianças nascidas vivas, 46,4 morrem antes de
completarem um ano, mais que o dobro da média nacional, que é de 22. A insuficiência de saneamento básico é
outro fator agravante – menos de 20% das residências possuem rede de esgoto.
A taxa de analfabetismo também é a maior do país: analfabetismo, 24,6%; analfabetismo funcional, 36,5%.
Entretanto, há indicadores de melhoria das condições educacionais ao longo do tempo e, consequentemente isso
repercute na tendência ascendente das taxas de matrículas.
A elevação da escolaridade, tanto na perspectiva da universalização quanto na garantia de sua qualidade,
constitui condição inequívoca para a melhoria de condições de vida em sua acepção mais ampla.
Por conseguinte, as novas necessidades do mercado de trabalho, estão exigindo melhor formação escolar e
profissional, fatores que certamente contribuem para a expansão do ensino médio e provocam um aumento da
demanda por vagas no ensino superior.
Seguem dados ilustrativos do panorama educacional, com especial atenção para o quantitativo de matrículas do ensino médio, e nível de escolarização em crescimento progressivo nos últimos anos.
Etapas/ Modalidades de Educação
Ensino Médio
Matrículas nos anos – Alagoas
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
9.169.357
9.031.302
8.906.820
8.362.994
128.931
652.416
130,247
Fonte: INEP - Censo Escolar
EVOLUÇÃO DA MATRÍCULA DO ENSINO MÉDIO
ALAGOAS
ANO
2010
TOTAL
FEDERAL
ESTADUAL
MUNICIPAL
PRIVADA
119.528
0
101.115
634
17.779
ALAGOAS - URBANA
ANO
2010
TOTAL
FEDERAL
ESTADUAL
MUNICIPAL
PRIVADA
115.097
0
96.684
634
17.779
ALAGOAS - TURNO
ANO
2010
TOTAL
DIURNO
NOTURNO
119.528
73.768
45760
Fonte: INEP - Censo Educacional 2010
EVOLUÇÃO DE MATRÍCULAS - CURSOS DE GRADUAÇÃO
354
ALAGOAS
ANO
2010
TOTAL
CAPITAL
INTERIOR
65.319
49.944
15.375
TOTAL
DIURNO
NOTURNO
65.319
29.475
35.844
TOTAL
DIURNO
NOTURNO
65.319
30.085
35.234
ALAGOAS -SEXO
ANO
2010
ALAGOAS - TURNO
ANO
2010
ALAGOAS - INSTITUIÇÕES
ANO
2010
TOTAL
PÚBLICA FEDERAL
PÚBLICA ESTADUAL
PRIVADA
65.319
21.930
9.130
34.259
Fonte: INEP - Censo Educacional 2010
3- Inserção regional do Polo EAD
A formação profissional do século XXI impõe rupturas ousadas e inovadoras no processo tradicional de ensino-aprendizagem que permitam melhores níveis de empregabilidade. O ensino a distância emerge sob o suporte
das novas tecnologias, de ter mais criatividade que informação, de estar sempre apto para o desempenho de responsabilidades complexas, com habilidade e respeito nos relacionamentos sociais e capacidade plena de expressão.
O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem.
O Estado de Alagoas, ponto focal da contextualização do Polo EAD, apresenta uma economia em desenvolvimento, sendo uma das menores do Brasil. Alagoas é um dos maiores produtores de cana-de-açúcar do país e
tem na agropecuária e no turismo a base de sua economia.
A atividade industrial tem crescido bastante, Atualmente as empresas que se instalam em Alagoas estão
em um franco desenvolvimento, caracterizando um estado sólido para investimento na região Nordeste.
Com o desenvolvimento do Estado, e a incessante busca por melhores índices de desenvolvimento, é inevitável a formação de profissionais qualificados para atender ao mercado. Dessa forma, a educação a distância
(EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportuni-
355
dade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado,
fomentando o desenvolvimento da região.
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a
melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais.
POLO: 438 - RIO DE JANEIRO (MADUREIRA)
Endereço: Estrada do Portela, Madureira, Rio de Janeiro - RJ
1- Contexto histórico
O Rio de Janeiro, capital do estado homônimo, é a segunda maior metrópole do Brasil, situada no Sudeste
do país. Cidade brasileira mais conhecida no exterior, maior rota do turismo internacional no Brasil e principal
destino turístico na América Latina e em todo Hemisfério Sul.
É um dos principais centros econômicos, culturais e financeiros do país, sendo internacionalmente conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos. Representa o segundo maior PIB do país (e o 30º maior do mundo), estimado em cerca de 140 bilhões de reais (IBGE/2007), e é sede das duas maiores empresas brasileiras – a
Petrobras e a Vale, e das principais companhias de petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de
empresas de mídia e comunicações da América Latina, as Organizações Globo. Contemplado por grande número
de universidades e institutos, é o segundo maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por
17% da produção científica nacional – segundo dados de 2005. Rio de Janeiro é considerada uma cidade global
beta pelo inventário de 2008 da Universidade de Loughborough (GaWC).
Foi capital do Brasil Colônia a partir de 1763, capital do Império Português na época das invasões de Napoleão, capital do Império do Brasil, e capital da República até a inauguração de Brasília, na década de 1960.
O cenário econômico, turístico e empresarial do Rio de Janeiro estão em evidência devido aos grandes
eventos que acontecerão na cidade como: os jogos Mundiais Militares em 2011; a Rio+20, Conferência Mundial
sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012, após duas décadas do Rio 92; Além dos maiores eventos esportivos
do mundo, a Copa em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016, que irão melhorar a infra-estrutura da cidade, turismo,
mais empregos e empresas instaladas em todo o Estado do Rio de Janeiro.
Portanto, a escolha da cidade do Rio de Janeiro como sede do 7º Congresso Corporativo, está plenamente
alinhada com novo cenário econômico, político e empresarial.
2- A região em indicadores IDH e IDEB
O Polo Madureira, funciona dentro da unidade Madureira, situada na Universidade Estácio de Sá (Zona
Norte) RJ, cuja população está estimada em, aproximadamente, 15.993.583 de habitantes, segundo dados do,
Censo 2010.
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
356
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. EM 0,800 CONSIDERADO ALTO). O INDICE VARIA DE 0 ATÉ 1,
SENDO CONSIDERADO: Baixo de zero 0, e 0,499; Médio, de 0,500 a 0,799; alto, quando maior ou igual a 0,800.
Logo o IDH do Centro do Rio é de 0,842.
IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta
região.
Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro.
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012.
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Estado
Rio de Janeiro
3ª série EM
Metas Projetadas
2005 2007 2009 2011 2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
202
4.3
4.7
5.1
5.4
5.6
5.9
6.1
6.4
4.4
4.7
5.1
4.4
DEB – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - é um indicador criado pelo Governo Federal para
medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6
nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0.
O Rio de janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o
ano de 2009, ocupava a 16ª posição.
3- Inserção regional do Polo EAD
Madureira é um bairro da Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. A população é basicamente de classe
média e média baixa , inclusive com algumas comunidades carentes (favelas). Mas os destaques do bairro ficam
por conta de uma imensa amplitude de linhas de ônibus que levam a diversos lugares da cidade do Rio de Janeiro
e, principalmente, sua variedade de estabelecimentos comerciais, sendo o segundo polo comercial e econômico
da cidade e o maior do subúrbio. O bairro é famoso por ser o berço das escolas de samba Portela, a mais tradicional escola de samba carioca e a maior vencedora, esbanjando 21 campeonatos, e Império Serrano, campeã do
Grupo Especial por nove vezes. O bairro faz divisa com Cascadura, Cavalcante, Vaz Lobo, Engenheiro Leal, Turiaçu,
Campinho e Oswaldo Cruz, e tem cerca de 50 mil habitantes(embora sua população flutuante seja muito maior
que isso).
A região tem no seu entorno os Munícipios da baixada: Nova Iguaçu, Caxias, Queimados, São João de Meriti
e os Municípios da zona Oeste: Santa Cruz, Barra da Tijuca, Recreio, Jacarepaguá. Na maioria desses Municípios
357
estão inseridos a Instituição de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá (A maioria ofertando cursos na modalidade EAD).
O Polo EAD e a unidade Estácio, atuam num compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados
para uma melhor inserção no mercado de trabalho.
O Polo Madureira da UNESA, atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para
uma melhor inserção no mercado de trabalho.
POLO: 35034
- Estácio Natal
Endereço: Av. Alexandrino de Alencar, 708 – Alecrim, Natal – RN
1- Contexto Histórico
A ocupação do Rio Grande do Norte pelos portugueses aconteceu a partir do final do século XVI, com a expulsão dos franceses que ocupavam a região desde 1535. Em seguida à vitória contra os franceses, foi construída,
em 1598, uma fortaleza, chamada Fortaleza dos Reis Magos, dando origem à cidade de Natal, que passou a se
constituir a mais setentrional defesa do Estado Português na região que viria a ser mais tarde, o Brasil. O povoamento, no entanto, se deu lentamente até 1633, quando a região foi conquistada pelos holandeses que a ocuparam durante 20 anos, tendo os índios nativos como fortes aliados. Os holandeses desenvolveram a exploração do
sal, o cultivo da cana-de-açúcar e a criação de gado. Em 1654 os portugueses lograram finalmente expulsá-los,
mas tiveram, em seguida, que enfrentar forte rebelião das tribos indígenas – a Confederação dos Cariris - contra o
regime de escravidão a que eram submetidas (TRINDADE, 2010).
Essa guerra durou até o final do século XVII. A partir de 1701 a capitania do Rio Grande do Norte passou a
ser subordinado à capitania de Pernambuco, o que se constituiu sério entrave ao seu desenvolvimento. Apenas
em 1824 recebeu o status de província, tornando-se Estado com a Proclamação da República, em 1889.
Devido à sua posição geográfica estratégica (costa mais próxima da Europa e África), o Rio Grande do Norte
foi, por várias vezes, escolhido como local de experiências pioneiras da aviação transatlântica, ou base para abastecimento e apoio logístico a operações militares. Durante a II Guerra Mundial os norte-americanos construíram
no tabuleiro do Parnamirim, uma grande base aérea, criando a "Ponte do Atlântico para a África", de fundamental
importância para a dominação do poderio nazista e a vitória dos aliados na guerra. Nesse período, a cidade de
Natal adquiriu traços de metrópole cosmopolita, onde conviviam estrangeiros de várias origens (ALVES&LACERDA,
2008).
Localizado no extremo nordeste do território brasileiro, o Rio Grande do Norte limita-se ao norte e a leste
com o oceano Atlântico, numa extensão litorânea de 410 km; ao sul com o Estado da Paraíba; e a oeste com o
Estado do Ceará. Possui uma área de 52.810,7 km², correspondendo a 0,62% do território nacional.
O clima predominante no Rio Grande do Norte é o tropical semiárido, exceto na costa litorânea oriental e
regiões de relevo mais elevado no interior, onde a umidade é alta e as temperaturas médias são de 20º C. No
interior, as médias térmicas ficam em torno de 27º C, com pequenas variações ao longo do ano e chuvas escassas,
cujo volume não ultrapassa 800 mm ao ano. As precipitações no litoral chegam a alcançar 1.000 a 1.500 mm por
358
ano, sendo mais intensas nos meses de março e junho. As temperaturas mais quentes costumam ser registradas
no mês de fevereiro (IDEMA, 2010).
Segundo dados do IBGE (2010) o estado tem população de 3.121.000 habitantes. Estima-se que 26% habitem a zona rural e 74% em área urbana.
MUNICÍPIO
POPULAÇÃO
Natal
785.722
Mossoró
254.032
Parnamirim
195.274
São Gonçalo do Amarante
86.151
Macaíba
66.808
Ceará-Mirim
66.436
Caicó
61.923
Açu
53.011
Currais Novos
42.636
São José de Mipibu
39.322
Fonte: IBGE (2010)
Percebe-se que, em seu território merece destaque, sobre o aspecto da dinâmica populacional, a Região
Metropolitana de Natal (RMN) que abrange 10 municípios e possui cerca de 1.330 mil habitantes, o que corresponde a 43% da população do Rio Grande do Norte. Os integrantes da RMN são: Ceará-Mirim, Extremoz, Macaíba,
Monte Alegre, Natal, Nísia Floresta, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, São José de Mipibu e Vera Cruz. Desta
forma, a RMN congrega seis dos municípios de maior população do estado.
2- A região em indicadores IDH e IDEB
Sobre o mercado de trabalho do Rio Grande do Norte, uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica
Aplicada (IPEA, 2011) apontou que os setores da indústria, educação, saúde e serviços sociais e construção enfrentarão carência de profissionais qualificados. Apesar de apresentar um índice de Gini ainda elevado (5,3 em 2010),
para o RN erradicar sua miséria em 2016, o Estado precisaria tirar da situação de pobreza absoluta, em média, 167
mil pessoas por ano. O estudo do IPEA mostra ainda que o Rio Grande do Norte tem a menor taxa de pobreza
extrema (20,2%) e a segunda menor de pobreza absoluta (44,2%) do Nordeste. O IPEA não aponta as causas da
redução da pobreza, mas especialistas atribuem a aceleração no ritmo de redução da miséria ao programa Bolsa
Família, que atendeu no RN a mais 336.890 pessoas, em 2011.
No que concerne ao índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do estado, podemos considerar que esta
Unidade da Federação não apresenta nenhum município com IDH elevado (acima de 0,800). Os municípios que
mais se aproximam desse patamar são Natal (0,788) e Parnamirim (0,760). Sobre este ínterim, vale destacar que o
Polo de Apoio Presencial EaD Natal atende em sua base de alunos aqueles localizado nos dois municípios supracitados.
359
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Municí-
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
2.8
2.9
3.0
3.0
2.9
3.0
3.3
3.7
4.1
4.3
4.6
4.9
pio
NATAL
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
A nota razoável dos alunos do Ensino Fundamental indica melhorias na formação básica, o que refletirá,
anos mais a frente na presença de jovens com nível satisfatório de leitura, operações matemáticas e compreensão
geral de conteúdos. Esta perspectiva de melhoria nos resultados do IDEB apontam para a pertinência do aumento
da oferta dos cursos de formação superior no estado, que busque diversificar a formação profissional e atender a
demanda local.
3- Inserção regional do polo EAD
Conforme dados apresentados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho, entre os meses de janeiro a outubro de 2011, o setor que mais efetivou contratações foi o de
construção civil, seguido pelo agrícola. Ainda, vê-se o elevado número de empregos gerados em decorrência direta ou indireta do crescimento imobiliário de Natal, como os serviços de portaria e manutenção de edifícios demonstram que este segmento da economia local está aquecido e com fortes demandas de mão de obra
qualificada.
Ocupações como auxiliar de escritório, embalador, vigilante, repositor de mercadorias, recepcionista, assistente administrativo indicam o crescimento no setor de serviços.
O Estado tem a maior produção terrestre de petróleo e ainda conta com áreas não exploradas. Dados divulgados pela Petrobras, em outubro de 2011, mostram que a produção de petróleo em terra no RN subiu de
52.643 barris dia para 53.913 barris. Destaca-se que este é, em sua maioria terrestre, o que o torna mais competitivo no mercado por envolver um menor custo de produção.
Além dos setores da construção civil, imobiliário e turístico, que crescerão bastante com a Copa do Mundo
de 2014, a inauguração do Aeroporto Internacional de Cargas e Passageiros de São Gonçalo do Amarante trará um
incremento muito grande à economia local. Segundo o presidente da Fecomércio, Marcelo Queiroz, o novo aeroporto “tende a influenciar diversas cadeias do nosso setor produtor, desde a indústria até o setor agrícola passando, claro, pelo comércio e serviços. O turismo deve ganhar grande impulso também. Uma obra deste porte tem,
360
sim, o poder de transformar o nosso cenário econômico direta e indiretamente, atraindo grandes empresas para
82
cá” .
É interessante destacar que a crise financeira internacional que afetou a economia dos principais estados
industrializados em 2009 impactou pouco nos estados em que há um peso maior do setor de serviços na economia - como é o caso do Rio Grande do Norte. Tal retrato é apresentado no levantamento Contas Regional do Brasil
- 2005/2009, que mostra a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) nas unidades da Federação, o qual indica que
o PIB potiguar cresceu 1,5%, chegando a R$ 27,9 bilhões. O avanço ficou acima da média nacional, que recuou
83
0,3%, mas foi apenas o sexto da região Nordeste. Além do bom desempenho dos serviços, as atividades relacionadas à administração pública, infraestrutura e programas de transferência de renda também impulsionaram o
resultado no RN. Pode-se enfatizar também, o comércio varejista, que se mostra muito dinâmico e competitivo,
composto por grandes redes locais, regionais, nacionais e internacionais.
A organização espacial da Capital do Estado foi concebida a partir de bairros que constituem a unidade básica dessa organização. Sobre esta divisão, devemos saber que Natal possui 36 bairros divididos em quatro zonas
administrativas, Norte, Sul, Leste e Oeste.
O Polo de Natal UNESA, está localizado no Bairro do Alecrim, zona Leste da cidade do Natal. Este bairro,
em sua origem caracterizava-se, por ser uma região de pouca habitação, com granjas e casebres de taipas, constituindo ao passar do tempo, num núcleo habitacional formado por famílias humildes, em sua maioria imigrante,
em busca da sobrevivência. (SEMURB, 2009). A localidade, segundo diversos historiadores foi a quarta área de
ocupação da cidade, porém, somente, oficializado bairro durante a administração do prefeito Sylvio Pedroza,
em1947 (CASCUDO, 1999).
Atualmente o bairro, caracteriza-se pela concentração de negócios dentro do município. Para se ter ideia,
dos 24.096 empresas em atividade em Natal (SEBRAE/RN, 2010), o Bairro do Alecrim contabiliza 12,4% destes
(SEMURB, 2012), sendo o maior percentual registrado dentre os bairros da capital.
Assim sendo, a Região Metropolitana de Natal se mostra em desenvolvimento e abrindo espaços para profissionais qualificados e que se enquadrem no perfil das áreas que mais crescem. Na capital do estado, nenhum
outro bairro possui as características e opções de empregabilidade como o Alecrim onde está situado o referido
Polo de Apoio. E, portanto, neste contexto, que os cursos oferecidos pela Universidade Estácio de Sá, através do
Polo de Apoio Presencial Estácio de Natal conciliam qualidade com utilidade pública, visto que estão em sintonia
com as demandas do mercado de trabalho local.
POLO: 440- Niterói
Endereço: Rua Eduardo Luiz Gomes, Centro, Niterói – RJ
82
LIRA, Isaac. Aeroporto vai alavancar setor de comércio e serviços. Tribuna do Norte. Natal, 30 nov. 2011.
Caderno Economia. Disponível em: <http://tribunadonorte.com.br/noticias/aeroporto-vai-alavancar-setor-decomercio-e-servicos/204250> Acesso em 01 dez. 2011.
83
ECONOMIA potiguar cresce acima da média nacional. Tribuna do Norte. Natal, 24 nov. 2011. Caderno Economia. Disponível em: < http://tribunadonorte.com.br/noticia/economia-potiguar-cresce-acima-da-medianacional/203681> Acesso em: 01 dez. 2011.
361
1- Contexto Histórico
Localizado na cidade de Niterói que, em 1975, deixou de ser a capital do estado do Rio de Janeiro, como
consequência da fusão do estado da Guanabara e o Rio de Janeiro. Com a nomeação da cidade do Rio de Janeiro
como capital do estado unificado, Niterói sofreu uma pequena desaceleração econômico-social.
Atualmente, a cidade apresenta índices de desenvolvimento que a tornam mais do que simples coadjuvante da capital do estado. Referência em setores essenciais como educação, saúde, qualidade de vida e cultura, o
município cresce a passos largos ganhando espaço no cenário nacional.
Niterói tem uma área de 129,375 quilômetros quadrados localizada entre a Baía da Guanabara (oeste), o
Oceano Atlântico (sul), Maricá (leste) e São Gonçalo (norte), conforme apresentado na Figura 1. O relevo do município é constituído por terrenos cristalinos, divididos em maciços e colinas costeiras. Os maciços predominam ao
sudoeste e formam as Serras do Malheiro, do Calaboca e da Tiririca, onde está a Pedra do Elefante, ponto mais
alto do município a 412 metros acima do nível do mar.
2- A Região em indicadores – IDH e IDEB
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos. O índice varia de zero até 1, sendo considerado:
- Baixo - Entre 0 e 0,499.
- Médio - De 0,500 a 0,799.
- Alto - Igual ou acima de 0,800.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO NITERÓI
- 0,866 – Alto IDH
IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000
http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2011/download/pt/
Niterói é a primeira cidade do Estado do Rio e a terceira do país de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), apresentando o valor de 0,866.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a qualidade
da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento
dos alunos (aprendizado).
No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Niterói nos quadros a seguir.
Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de Niterói. Rio de
Janeiro (referentes a 4º e 5º ano).
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012
362
Ideb Observado
Municí-
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.9
4.4
4.6
4.6
4.0
4.3
4.7
4.9
5.2
5.5
5.8
6.1
pio
NITERÓI
Quadro 2: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município deNiterói. Rio de
Janeiro (referentes a 8º e 9º ano).
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012
Ideb Observado
Municí-
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.8
3.8
3.8
3.7
3.8
4.0
4.3
4.7
5.0
5.3
5.5
5.8
pio
NITERÓI
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se a o Ideb que atingiu a meta.
Pelos dados apresentados acima, pode-se observar que o Ideb observado para o município de Niterói apresentou um crescimento no que se refere aos segmentos de 4º e 5º anos, atingindo a meta projetada nos anos de
2007 e 2009, mantendo o índice constante em 2011. Um perfil semelhante é observado para o segmento de 8º e
9º anos, com valores constantes entre 2005 e 2009. O desenvolvimento apresentado pelos alunos sugere a necessidade de implantação do Projeto de Educação a Distância no Município.
3- Inserção regional do polo EAD
O polo Niterói funciona dentro das instalações Universidade Estácio de Sá. Sendo o Crescimento e a diversificação do sistema educacional necessidades inerentes ao atual estágio de desenvolvimento e ao crescimento
futuro do Estado do Rio de Janeiro, devendo se aprofundar nos próximos anos com a crescente demanda por
mão-de-obra especializada, a instituição dedica-se a oferecer cursos nas diversas áreas do conhecimento, visando
ampliar seu papel no ensino superior, de modo a contribuir para o aperfeiçoamento e a capacitação da população
local.
O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as
instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças.
363
O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem.
O Estado do Rio de Janeiro destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos,
fortalecendo assim a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado. Destacam-se
empreendimentos da indústria petroquímica.
Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce
no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país.
Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras
de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a
melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais.
Através dos seus programas de extensão e de responsabilidade social, a instituição deve contribuir efetivamente para a melhoria da sociedade e possibilitar que alunos e professores envolvidos enriqueçam seus saberes.
Sua função social consiste em desenvolver o processo de socialização do conhecimento, estabelecendo
uma relação direta com o meio onde está inserido, através de ações que caracterizam troca de experiências que
venham contribuir para o atendimento das demandas locais e da aplicação do conhecimento produzido no meio
acadêmico.
No entanto, estas ações não possuem um caráter meramente assistencialista, mas, ao contrário, devem viabilizar uma relação transformadora entre IES e Sociedade, à medida que funde o que se aprende e o que se produz na Academia e aplica no desenvolvimento de uma comunidade. Comunidade esta que tem participação ativa
e contribui com a instituição que a beneficia, passando-lhe experiências da vida real, dando crédito a seus experimentos e justificando o que se realiza nas áreas de ensino e pesquisa.
A partir de uma interação social, o polo Niterói atende aos debates da produção e difusão do conhecimento, buscando também caminhos para uma transformação social e enfrentamentos dos problemas. As atividades
de Extensão têm, acima de tudo, o poder de contribuir para a redução das vulnerabilidades e promoção da inclusão social. A responsabilidade social representa, hoje, um compromisso contínuo e a Instituição tem papel relevante na construção de uma nova consciência global.
POLO: 2744 - Nova Iguaçu
Endereço: Estrada Doutor Plínio Casado, Centro, Nova Iguaçu RJ
1- Contexto histórico
364
A Cidade de Nova Iguaçu é um município do estado do Rio de Janeiro, e fica a 35 km da do Centro da Cidade, como demonstra o marco quilométrico instalado na estação ferroviária da antiga Estrada de Ferro Central do
Brasil. Apresentando-se geograficamente limitada pelos seguintes municípios: Rio de Janeiro, a sul; Mesquita, a
sudeste; Belford Roxo, a leste; Duque de Caxias, a nordeste; Miguel Pereira, a norte; Japeri, a noroeste; Queimados, a oeste; e Seropédica, a sudoeste. Longitudinalmente, apresenta uma extensão máxima de 36,33 km e
31,28 km de extensão máxima transversal, perfazendo uma área de 524,5 km, que a torna o maior município da
Baixada Fluminense. Tem alta densidade demográfica, que é de 1.449,60 hab/km, bem acima da média do Estado,
que é de 328,08. O território possui atualmente uma área de 524,04 km, sendo que 198 km, ou seja, 35% da cidade é coberta pela Mata Atlântica. O município possui uma população estimada em 2010 em 795.212 habitantes,
figurando como o quarto município mais populoso do estado, e, efetivamente, o 21º município mais populoso do
Brasil.
Situado na região mais importante econômica e financeiramente, do estado do Rio de Janeiro, a denominada Região Metropolitana, da qual fazem parte, além de Nova Iguaçu, os municípios de Belford Roxo, Duque de
Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Paracambi,
Queimados, Rio de Janeiro, São João de Meriti, São Gonçalo, Seropédica e Tanguá. Em virtude de seu posicionamento geográfico, a cidade desempenha o papel de centro de negócios e de comércio para os municípios vizinhos,
situados a oeste da Baía de Guanabara, a principal fonte de arrecadação do município é sem dúvidas o comércio e
os serviços, possuindo um dos centros comerciais mais importantes do estado, contando com as principais lojas e
serviços do país, contando com grande infraestrutura comercial além do centro, nos bairros de Miguel Couto,
Cabuçu, C. Soares, Austin, Posse, Cerâmica e Rancho Novo. A indústria na cidade tem uma grande relevância econômica. A cidade conta com indústrias no ramo alimentício, siderurgia e de cosméticos.
Nova Iguaçu possui um potencial turístico muito forte, contando com diversas áreas de interesse histórico,
ecológico e cultural. Na cidade há importantes patrimônios ambientais, como a Serra do Tinguá e Serra do Vulcão.
Assim como áreas de preservação ecológica: Reserva Biológica Federal do Tinguá, reconhecida pela Unesco como
patrimônio da humanidade); Área de proteção ambiental da Serra de Madureira, considerada pela Unesco como
Reserva de Biosfera; e Parque Municipal de Nova Iguaçu, na divisa com o município de Mesquita, que ocupa uma
área de 1.100 hectares. Com relação aos patrimônios históricos da região, temos Iguaçu Velho, que é um sítio
arqueológico tombado pelo IPHAN e INEPAC; Torre Sineira da Igreja de Nossa Senhora de Piedade e as ruínas com
as fundações da igreja matriz que estão localizadas em Iguaçu Velho, próximo ao rio Iguaçu entre os bairros de Vila
de Cava e Tinguá; Cemitério de Nossa Senhora do Rosário que era popularmente conhecido como cemitério dos
homens brancos e foi utilizado para os sepultamentos dos integrantes da elite local; Porto do Iguaçu; Estrada Real
do Comércio; Fazenda São Bernardino. Dentre igrejas e capelas temos a Capela do Engenho da Posse, Igreja de
Santo Antônio da Jacutinga, Igreja de Santo Antonio da Prata, Igreja de Nossa Senhora de Macapicu; Capela Nossa
Senhora de Guadalupe. Há também O reservatório de Rio D’Ouro é um bem histórico-cultural tombado pelo INEPAC. Os reservatórios e adutoras de Jaceruba e Tinguá estão em fase de tombamento como patrimônio históricocultural municipal.
365
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Igua%C3%A7u
2- A região em indicadores – IDEB e IDD
Esta Região concentra suas atividades no setor de comércio e serviços, com aproximadamente 70% do PIB
do Estado, enquanto no setor industrial agrega aproximadamente 29%, o que evidencia a vocação da região ao
setor de serviços, concentrando, também, grande parte da arrecadação tributária total do Estado.
O PIB identifica a capacidade de geração de riqueza do município, que no caso de Nova Iguaçu representa
3,59 % do PIB da Região Metropolitana
Variando de zero a um, o IDH classifica os municípios segundo três níveis de desenvolvimento humano:
Municípios com baixo desenvolvimento humano (IDH até 0,5); municípios com médio desenvolvimento humano
(IDH entre 0,5 e 0,8) e municípios com alto desenvolvimento humano (IDH acima de 0,8). Quanto mais próximo de
um, mais alto é o desenvolvimento humano.
O município de Nova Iguaçu está classificado com um índice de médio desenvolvimento humano, ocupando
a 45ª posição no critério do IDH estadual, que demonstra a qualidade de vida da cidade em relação ao seu número
de habitantes que vem crescendo.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DE NOVA IGUAÇU
- 0,762 – Médio IDH
IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000
O município de Nova Iguaçu está classificado com um índice de médio desenvolvimento humano, ocupando
a 45ª posição no critério do IDH estadual, que demonstra a qualidade de vida da cidade em relação ao seu número
de habitantes que vem crescendo.
Quadro abaixo: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de Nova
Iguaçu. Rio de Janeiro.
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em
14/08/2012
4ª série / 5º ano
Ideb Observado
Municí-
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.6
3.8
3.9
4.1
3.6
4.0
4.4
4.7
5.0
5.2
5.5
5.8
pio
NOVA
IGUACU
366
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Municí-
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
3.1
3.0
3.1
3.1
3.2
3.3
3.6
4.0
4.4
4.6
4.9
5.2
pio
NOVA
IGUACU
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
O Número de escolas Estaduais em Nova Iguaçu é de 87, Municipais, 103 e Creches, 12 municipais e 36
conveniadas. Atualmente a região conta com 6 (seis) Instituições de Ensino Superior – UNESA (Universidade Estácio de Sá), UNIG (Universidade Iguaçu), UGB (Centro Universitário Geraldo Di Biase), CEFET-RJ (Centro Federal de
Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca), FAETEC (Escola Técnica Federal João Luiz do Nascimento), UNIGRANRIO (Universidade do Grande Rio), UNIABEU (Centro Universitário UNIABEU), FABEL (Faculdade FABEL).
3- Inserção regional do Polo EAD
O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as
instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças.
O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem.
Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce
no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país.
Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como um importante instrumento para a produção
e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade.
O Polo de EAD de Nova Iguaçu situa-se no Campus da Unidade Nova Iguaçu da Universidade Estácio de Sá,
na Rua Oscar Soares, 1.466, antiga Estrada Dr. Plínio Casado, Bairro Califórnia, Baixada Fluminense. É local de fácil
acesso e grande circulação, a uma quadra da Rodovia Presidente Dutra, principal via de ligação entre os diversos
Municípios da Baixada Fluminense.
Os Cursos de Ensino na modalidade à Distância tiveram sua origem na instituição no ano de 2009 quando o
Polo Nova Iguaçu foi credenciado. Iniciou com a oferta do curso de Administração, que teve sua autorização pelo
MEC, nesse mesmo ano. Atualmente o polo tem um total de 20 cursos ativos, totalizando 1680 alunos, distribuí367
dos da seguinte forma: Bacharelado – Engenharia de Produção, Administração, Ciências Contábeis, Sistemas de
Informação e Serviço Social; Licenciatura – História, Letras, Pedagogia e Matemática; Curso Superior de Tecnologia – Gestão Ambiental, Gestão Comercial, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão Pública, Logística, Marketing, Processos Gerenciais, Gestão Hospitalar, Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Gestão da
Tecnologia da Informação.
Atualmente o Polo Nova Iguaçu conta com uma estrutura física e humana capacitados para o atendimento
aos alunos, composta por uma coordenação de polo EAD, com carga horária semanal de 40 horas, três colaboradores administrativos e tutoria composta por professores com aderência nas respectivas áreas de abrangência dos
cursos acima citados, distribuídos em horários e dias de forma a atender aos alunos durante todo o dia e toda a
semana.
POLO: 35064 - OURINHOS
Endereço: Av. Luis Saldanha Rodrigues, Qd. C 1 A - Nova Ourinhos, Ourinhos - SP
1- Contexto histórico
Ourinhos é um município brasileiro no interior do estado de São Paulo. Pertence à microrregião de mesmo
nome e Mesorregião de Assis, localiza-se a oeste da capital do estado, distando desta cerca de 370 km. Ocupa
uma área de 296,203 km², sendo que 12,4015 km² estão em perímetro urbano, e sua população no ano de 2010 é
de 103 026 habitantes, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, sendo então o 73º mais populoso de São
Paulo e o primeiro de sua microrregião. Está a 994 km de Brasília, capital federal.
O ponto central e da analise é a cidade de Ourinhos/SP, em especial, por ela ser o espaço municipal mais
dinâmico economicamente num raio que esbarra em algumas cidades médias e, por conseguinte, suas áreas de
influência. São elas Marília, Bauru, Presidente Prudente, no estado de São Paulo e Londrina e Ponta Grossa, no
estado do Paraná. Assim, o município de Ourinhos/SP apresenta-se como o centro desta nova região. Esta centralidade é fundamental para a existência da região, já que as relações encontradas no local, quase que necessariamente, passam pelo espaço municipal de Ourinhos/SP. Isto é percebido quando observamos a quantidade de
consumidores e trabalhadores inseridos nas relações comerciais e de prestação de serviços que se destinam às
relações regionais.
A cidade de Ourinhos se insere na região Sudeste do Estado de São Paulo e lidera uma vasta região onde se
concentram os municípios de Chavantes, Ipaussu, Canitar, Timburi, Bernardino de Campos, Piraju, Sarutaiá, Fartura, Taguaí, Santa Cruz do Rio Pardo, Salto Grande, Ibirarema e Palmital (SP) etc. Afora essas cidades, a cidade de
Ourinhos, em decorrência do seu maior porte e da qualidade dos serviços prestados nesta cidade, concentra as
atividades, os negócios e a prestação de serviços para os municípios existentes no Norte Pioneiro do Paraná, servindo de apoio para os munícipes de Jacarezinho, Santo Antonio da Platina, Ribeirão Claro, Cambará, Andirá ,
Ibaiti(PR) etc.
Economicamente, a Indústria responde pela maior parte dos empregos formais da região (34,4% do total
de empregados da região). A indústria de alimentos e bebidas é o principal segmento industrial (9,3% dos empregos da região) seguida das atividades vinculadas à produção de eletricidade, gás e água (3,2% dos empregados).
368
Na Agropecuária (25,1% dos empregados da região), os principais segmentos são a cultura da cana (13% dos empregados), as unidades rurais de uso misto (4,3%) e as atividades de apoio à agricultura (4,2%). Embora menos
expressivos em termos do volume de empregados, a cultura de frutas cítricas e a criação de bovinos aparecem
com participações relativas regionais bem superiores às médias destes segmentos no Estado de São Paulo (QL de
empregados de 5,1 e 5,8), denotando certa especialização regional nestas atividades. Com relação ao setor Serviços (20,3% dos empregados da região), destacam-se os serviços de saúde (4,7% dos empregados), os serviços de
transportes terrestres (3,6%) e os serviços prestados às empresas (2,4%).O Comércio, por sua vez, envolve cerca
de 18% das pessoas empregadas na região e tem como principais componentes o varejo de produtos diversos (2%
dos empregados da região), peças para veículos (1,7%) e varejo de vestuário (1,6%)
Fonte: Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
2- A região em indicadores – IDEB e IDD
O seu Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,813, considerado como elevado em relação ao do
estado. Em 2010 a população do município segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 103
026 habitantes, sendo o 73º mais populoso do estado e apresentando uma densidade populacional de 347,82
habitantes por km². Segundo o censo de 2000, 49,10% da população eram homens (46 093 habitantes) e 50,90%
(97 389 habitantes) mulheres. Cerca de 95,21% (89 376 habitantes) vivia na zona urbana e 4,79% (4 492 habitantes) na zona rural.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Ourinhos é considerado elevado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Seu valor no ano de 2000 era de 0,813, sendo o 96º maior
do estado. No ano de 2007, considerando apenas a educação, o valor do índice é de 0,882, enquanto o do Brasil é
0,849. O índice da saúde é de 0,864 (o brasileiro é 0,787) e o de renda é de 0,665 (o do Brasil é 0,723). A cidade
possui a maioria dos indicadores elevados e, excluíndo o índice de renda, todos acima da média nacional segundo
o PNUD. A renda per capita é de 11.074,00 reais. O coeficiente de Gini, que mede a desigualdade social é de 0,46,
sendo que 1,00 é o pior número e 0,00 é o melhor. A incidência da pobreza, medida pelo IBGE, é de 14,92%, o
limite inferior da incidência de pobreza é de 14,56%, o superior é de 14,92% e a incidência da pobreza subjetiva é
de 18,12%. No ano de 2000, a população ourinhense era composta por 73.683 brancos (78,50%); 3.047 negros
(3,25%); 14.869 pardos (15,84%); 1.574 amarelos (1,68%); 305 indígenas (0,33%); além dos 389 sem declaração
(0,41%).
Ourinhos conta com escolas em todas as regiões do município. Devido à intensa urbanização os poucos habitantes da zona rural têm fácil acesso a escolas em bairros urbanos próximos. A educação nas escolas estaduais
tem um nível ligeiramente superior ao das escolas municipais, mas a prefeitura está criando estudos para tornar a
educação pública municipal ainda melhor, de modo a conseguir melhores resultados no IDEB.
Nivel
Matrículas
Docentes
Escolas
Pré escolar
2614
50
34
369
Fundamental
14854
803
35
Médio
4347
326
18
IDEB - Resultados e Metas
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Municí-
2005
Metas Projetadas
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
5.0
5.6
5.3
4.8
5.1
5.5
5.7
6.0
6.2
6.5
6.7
pio
OURINHOS 4.7
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
Fonte IDH: Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
3- Inserção regional do Polo EAD
O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as
instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças.
O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem.
A relação do sistema educacional de Ourinhos/SP com sua região apresenta algumas variações em nível de
contribuição para a formação regional, diferencia-se, porque não realiza um movimento de concentração apenas,
igual o setor da saúde, mas estabelece fluxos de captação e de emissão de estudantes, em todos os níveis (fundamental, médio e universitário). Portanto, a diferença entre os dois segmentos estão na dinâmica que as estruturas
de ensino juntamente com os moradores da cidade de Ourinhos realizam com sua região e com as cidades maiores do país, que além de atrair estudantes da região, estes desenvolvem um fluxo de sentido contrario e com outras direções, que geralmente são em sentido as cidades maiores que Ourinhos/SP ou mais equiparadas em
370
relação ao sistema de ensino tanto qualitativamente como quantitativamente (Assis, Bauru, Marilia, Curitiba e São
Paulo).
A contribuição regionalizadora do setor educacional é facilmente percebida, quando vemos os números de
alunos matriculados que não residem em Ourinhos/SP ou aqueles que vieram especialmente para estudar no
município, este acontecimento é mais nítido nas universidades que recebem alunos de toda região de governo de
Ourinhos e também do norte paranaense, esses são os locais de maior incidência na recepção.
Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras
de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a
melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais.
POLO: 7672 - RIO DE JANEIRO (PILARES)
Endereço: Av. Dom Hélder Câmara, Pilares, Rio de Janeiro – RJ
1- Contexto histórico
O polo Pilares, localizado no bairro de Pilares, na cidade do Rio de Janeiro . A cidade é um dos grandes
centros financeiros do país com o segundo maior PIB do país e o 30º maior do mundo, estimado em cerca de 140
bilhões de reais (IBGE/2007), sendo hoje sede das duas maiores empresas brasileiras (Petrobras e a Vale), e das
principais companhias de petróleo e telefonia do Brasil, além do maior conglomerado de empresas de mídia e
comunicações da América Latina, as Organizações Globo, é o segundo maior polo de pesquisa e desenvolvimento
do Brasil, responsável por 17% da produção científica nacional - segundo dados de 2005. Rio de Janeiro é considerada uma cidade global beta, isto é um importante centro econômico para o sistema econômico mundial, descrito
pelo inventário realizado em 2008 pela Universidade de Loughborough (GaWC).
O Rio de Janeiro é um dos principais centro cultural do país,. É a cidade Brasileira mais conhecida no exterior, sendo uma das principais rotas de turismo no mundo, sendo o principal destino turístico na américa latina e
em todo hemisfério sul, conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, sendo declarada decratada pela
UNESCO como patrimônio cultural da humanidade, com os sigueintes pontos turísticos: Pão de Açúcar, morro do
Corcovado onde encontra se estátua do Cristo Redentor, com praias lindissinmas como as dos dos bairros de:
Copacabana, Ipanema e Barra da Tijuca, além de termos construções históricas e de referência mundial, como:
Estádio do Maracanã, Estádio Olímpico João Havelange, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, além de regiões de
grande verde como as florestas: da Tijuca e da Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista, a Biblioteca Nacional, a ilha de
Paquetá, e com movimentos culturais que fazem parte do calendário mundial, o réveillon de Copacabana, o carnaval carioca, a Bossa Nova e o samba.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Rio de Janeiro (ano 2000), considerado "elevado" pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,842. Considerando apenas a
371
educação o índice é de 0,933 (muito elevado), o índice da longevidade é de 0,754; e o de renda é de 0,840. A renda per capita é de 25.121,92 reais.
2- A região em indicadores do IDH e IDEB
O Rio de janeiro tem contribuído muito para o aumento do PIB do país; ao longo dos anos muitas empresas
foram aumentando sua produção e outras empresas foram se instalando no estado.
O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30
maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 EM 2007. O SETOR DE SERVIÇOS ABARCA A MAIOR PARCELA DO PIB (65,52%), SEGUIDO PELA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS (23,38%), PELA
ATIVIDADE INDUSTRIAL (11,06) E PELO AGRONEGÓCIO (0,04).
No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale-, o maior grupo de mídia
e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET.
No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as
maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF). O que também destacará a cidade
em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa
do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016. O que torna parte da cidade um canteiro de obras para receber
estes eventos.
PIB:
Economia PIB (em reais)
PIB per capita (em reais)
2003
95 680 944
15 923
2004
112 586 665
18 605
2005
118 979 752
19 524
2006
127 956 075
20 851
2009
175 739 349
28 405
3- Inserção Regional do Polo Ead
Pilares é um bairro na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro, de classe média baixa. Seu IDH, no ano 2000,
era de 0,831, o 68º melhor da cidade do Rio de Janeiro.
Além de estar próximo ao bairro do Méier e de Madureira, vocacionalmente mercantis, é ainda atendido
por um grande Shopping Center(Norte Shopping) que se localiza num bairro próximo, e uma variedade razoável de
segmentos comerciais, tendo um centro comercial movimentado junto ao Largo dos Pilares e Avenida João Ribeiro.
372
Um dos pontos atrativos do bairro é a escola de samba Caprichosos de Pilares, situada peculiarmente sob o
viaduto Cristóvão Colombo, também fica situado no bairro a escola de samba Difícil é o Nome. O bairro faz divisa
com Inhaúma, Abolição, Piedade, Engenho de Dentro, Engenho da Rainha e Tomás Coelho.
[5]
A história do bairro surgiu na época do da família real no Brasil, onde no seu largo havia pequenos pilares
em volta de uma fonte de água. Os pilares eram para amarrar os cavalos, a fim deles beberem água da referida
fonte. O Largo dos Pilares era uma das paradas do caminho real de Santa Cruz, onde hoje existe a Avenida Dom
Hélder Câmara,antiga Avenida Suburbana.
No Largo de Pilares, como ainda é hoje denominado, havia o entroncamento de três vias muito importantes para o escoamento das mercadorias vindas de Minas Gerais, de São Paulo e do interior da cidade (como Jacarepaguá): eram a Estrada Real de Santa Cruz (atual Avenida Dom Hélder Câmara), Estrada da Praia de Inhaúma
(hoje Rua Alvaro de Miranda) e Estrada Nova da Pavuna (Av. João Ribeiro), que ia até o porto da Pavuna. Esta
estrada era um novo caminho para Pavuna, mas ia pelo interior, enquanto a Estrada Velha da Pavuna seguia mais
perto da linha dos portos. Ainda hoje há marcos: na rua Otacílio Nunes há o Estabulo Santa Cecilia.
Na década de 50 o bairro tinha um forte comércio, trazendo para lá pessoas de outras regiões da cidade.
Existiam grandes indústrias e um grande comércio no lugar, com isso surgiu a associação chamada CCIP Centro
Comercial e Industria de Pilares, que hoje se tornou um clube. Pilares também tem uma estação de trem que vai
de Belford Roxo a Central (centro) e diversas linhas de ônibus.
Pilares faz parte da XIII Região administrativa (Méier) da cidade do Rio de Janeiro. Bairros integrantes da
região administrativa são: Abolição, Água Santa, Cachambi, Encantado, Engenho de Dentro, Engenho Novo, Jacaré,
Lins de Vasconcelos, Méier, Piedade, Pilares, Riachuelo, Rocha, Sampaio, São Francisco Xavier, Todos os Santos.
A Pilares é um dos bairros que vem crescendo no Rio de Janeiro e onde vive-se um grande crescimento
principalmente nos aspecto imobiliário apresentando um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de 0,831. O
bairro ainda pode ser caracterizado por altos índices de Educação (IDH-E) de 0,932, de renda (IDH-R) 0,769, com
um alto índice de longevidade (IDH-L) de 0,793 com uma probabilidade de expectativa de vida por volta dos 72,55
anos de idade. Tendo ainda uma renda per capita de R$ 389,81 (trezentos e oitenta e nove reais e oitenta e um
centavos).
O Polo EaD da Estácio, atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma
melhor inserção no mercado de trabalho. Os diversos cursos que são oferecidos, tais como: os cursos da Graduação: Administração, Ciências Contábeis, Pedagogia, Letras, História, Sistema de Informação e Serviço Social e, os
cursos Superiores de Tecnologia: Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão de Recursos Humano, Gestão em
Marketing, Gestão Hospitalar, Gestão em TI, Gestão Financeira, Logística, Gestão Ambiental, Gestão Comercial,
Processos Gerenciais e Gestão Pública. Visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente e,
verificasse a inserção de novos cursos. O próprio corpo docente, contribuir para que os alunos possam ter o conhecimento e ao mesmo tempo a capacidade de transformá-lo, a fim que os objetivos pretendidos pelo aluno
sejam atendidos.
Por isso é que o polo Norte Shopping, investe na infraestrutura, tais como: biblioteca, aparelhos de mídia,
iluminação, pinturas, aparelhos de ar-condicionado e laboratórios de mídias, etc. Estes recursos mais o espaço do
373
Polo para ajudar os alunos nas tutorias, neste caso, os atendimentos passam a ser um somatório para o resultado
final que é a inserção desse aluno no mercado de trabalho.
POLO: 1814 - RIO DE JANEIRO (TAQUARA)
Endereço: Rua André Rocha, Taquara, Rio de Janeiro – RJ
1- Contexto Histórico.
A cidade Rio de Janeiro foi fundada em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião.
Localizado no Estado do Rio de Janeiro, que é uma das 27 Unidades Federativas do Brasil, com uma área to84
2
tal de 43.868,054 km² , com uma densidade demográfica de 4.820,78 hab/km , apesar de ser o 3º menor Estado
concentra 8,4% da população do Brasil (14.821.348 habitantes), figurando-se como o Estado com maior densidade
demográfica, consequentemente é a segunda maior metrópole mais populosa de nosso País. É a maior rota de
85
turismo internacional do País . Situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os Estados de Minas Gerais ao norte e noroeste, Espírito Santo a nordeste e São Paulo a sudoeste, e com o Oceano Atlântico a leste
e sul.
O Rio de Janeiro é um dos principais centros culturais e artísticos do nosso País, tendo a Cidade como capital e onde está inserido o nosso Polo R9 – Taquara. É a cidade Brasileira mais conhecida no exterior, sendo uma
das principais rotas de turismo no mundo, sendo o principal destino turístico na América Latina e em todo hemisfério sul, conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, sendo declarada recentemente e decretada pela
UNESCO como patrimônio cultural da humanidade, com os seguintes pontos turísticos: Pão de Açúcar, morro do
Corcovado onde se encontra estátua do Cristo Redentor, com belas praias, além de possuirmos construções históricas e de referência mundial, como: Estádio Mário Filho (Maracanã), Estádio Olímpico João Havelange (Engenhão), Teatro Municipal do Rio de Janeiro, além de regiões de grande verde como as florestas: da Tijuca e da
Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista; possuímos também uma das maiores Bibliotecas Internacionais, a Biblioteca
Nacional; temos também a ilha de Paquetá, e com movimentos culturais que fazem parte do calendário mundial, o
réveillon de Copacabana, o carnaval carioca, a Bossa Nova e o samba.
2- A região em indicadores – IDH e IDEB
Índice de Desenvolvimento Humano - IDH da Região Administrativa Jacarepaguá.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO - IDH DA REGIÃO ADMINISTRATIVA JACAREPAGUÁ
0,84 –ALTO IDH
Instituto Pereira Passos – IPP /Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA
84
85
http://www.citybrazil.com.br/rj/index.php
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_de_Janeiro_%28cidade%29#Composi.C3.A7.C3.A3o_do_PIB
374
A Região Administrativa Jacarepaguá está classificada como de alto desenvolvimento humano, ocupando
a 12ª posição no ranking das Regiões Administrativas conforme critério do IDH.
IDEB - Resultados e Metas
4ª série / 5º ano
Ideb Observado
Metas Projetadas
Município
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
RIO DE JANEIRO
4.0
5.1
4.6
5.0
4.0
4.4
4.8
5.1
5.3
5.6
5.9
6.1
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Metas Projetadas
Município
2005
2007
2009 2011 2007
2009
2011
2013
2015 2017 2019
2021
RIO DE JANEIRO
2.5
2.5
2.5
2.8
3.2
3.6
4.1
4.9
2.5
2.6
4.3
4.6
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a metaO Ciep Pablo Neruda, na Taquara,
teve uma melhora de 15% no seu rendimento do IDEB, pulando de 6,7 para 8,3 este ano, alcançando a quinta
colocação entre as melhores escolas do Brasil. Já a Escola Roberto Burle Marx, em Curicica, é a quarta melhor
colocada do país nos Anos Finais.
Jacarepaguá, em seu entorno, apresenta os bairros: Anil, Cidade de Deus, Curicica, Freguesia, Gardênia
Azul, Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara e Vila Valqueire. Na região, estão presentes as Instituições de Ensino
Superior: Universidade Estácio de Sá – oferece EAD; FIJ (Faculdades Integradas de Jacarepaguá); Signorelli – oferece EAD; UCAM (Universidade Candido Mendes) e UGF (Universidade Gama Filho).
3- Inserção Regional do Polo
Taquara
é um bairro
de classe média
da
Zona
Oeste da
cidade do
Rio
de Janeiro
Localiza-se na região de Jacarepaguá e limita-se com o Tanque, Pechincha, Cidade de Deus, Curicica, Jardim Sula375
cap,
Realengo
e
outras
localidades
de
Jacarepaguá.
O nome do bairro é originário de uma espécie de bambu utilizado para fabricar cestos, outrora existente em grande quantidade na região, onde foi erguida a sede da Fazenda da Taquara, em 1757, propriedade da família do
Barão de Taquara, existente até hoje.
O bairro possui uma expressiva quantidade de imigrantes portugueses, que se instalaram na região desde a
época do império e por lá muitos deles implantaram os primeiros estabelecimentos comerciais do local.
Entre suas maiores qualidades, está a pomposa área verde ao longo do bairro, bem como sua vizinhança
tranquila e seu belo relevo, cercado por montanhas. Isso se deve a presença do Parque Estadual da Pedra Branca,
que fica nos seus arredores.
O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as
instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças.
O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem.
O Estado do Rio de Janeiro, ponto focal da contextualização do Polo EAD, destaca-se no cenário nacional
como receptor de expressivos investimentos, sendo a maior parte deles, distintos do tradicional tecido econômico
do Estado nos últimos anos, fortalecendo assim, a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado.
A Educação à distância (EAD) apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e
espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação e da comunicação nos processos
educacionais, é um recurso indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das
desigualdades sociais.
POLO: 705998 - RIO DE JANEIRO (João Uchôa)
Endereço: Rua Bispo, nº 83, Bairro Rio Comprido, Rio de Janeiro - RJ
1- Contexto Histórico
O nome do bairro Rio Comprido se origina do rio central que o percorre e que nasce na Floresta da Tijuca, e
desagua na Baía da Guanabara. O bairro do Rio Comprido marca o início da zona norte e o final da zona central da
cidade, sendo um bairro de localização estratégica e privilegiada. Forma uma tríplice ligação entre as zonas norte,
sul e central. Faz limite com os bairros de Santa Teresa, Alto da Boa Vista, Tijuca, Praça da Bandeira, Estácio e Catumbi.
Com a abertura do Túnel Rebouças (1967) e a construção do Elevado Paulo de Frontin (1971), a Av. Paulo
de Frontin transformou-se numa importante passagem entre as zonas norte e sul da cidade e os tradicionais mo-
376
radores mudaram-se, registrando-se uma acentuada queda no índice de qualidade de vida do bairro, atualmente
cercado por comunidades como o Turano, o Fogueteiro, o Querosene e o Complexo Paula Ramos.
2- A região em indicadores-IDEB e IDD
A Região Metropolitana do Rio de Janeiro, tal como considerada pelo IBGE, ostenta um PIB de R$
187.374.116.000, constituindo o segundo maior polo de riqueza nacional. Concentra 68% da força econômica do
estado e 7,91% de todos os bens e serviços produzidos no país. Levando-se em consideração a rede de influência
urbana exercida pela metrópole (e que abrange 11,3% da população brasileira), esta participação no PIB sobe para
14,4%, segundo o estudo divulgado em outubro de 2008 pelo IBGE. Há muitos anos congrega o segundo maior
polo industrial do Brasil, contando com refinarias de petróleo, indústrias navais, siderúrgicas, metalúrgicas, petroquímicas, gás-químicas, têxteis, gráficas, editoriais, farmacêuticas, de bebidas, cimenteiras e moveleiras. No entanto, as últimas décadas atestaram uma nítida transformação em seu perfil econômico, que vem adquirindo,
cada vez mais, matizes de um grande polo nacional de serviços e negócios
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO – IDH DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
- 0,842 – Médio IDH
IPEA. Relatório do Desenvolvimento Humano 2000
O município do Rio de Janeiro está classificado com um IDH de 0,842, ocupando a 60ª posição no critério
do IDH estadual.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado).
No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município do Rio de Janeiro no quadro abaixo.
Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 2011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro.
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 29/08/2012
4ª série
/ 5º ano
8ª série
/ 9º ano
377
Ideb Observado
Município
2005
RIO DE JA4.3
NEIRO
Metas Projetadas
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
4.6
5.1
5.4
3.9
4.3
5.1
5.3
5.6
5.9
6.1
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta. O bairro do Rio Comprido apresentou um IDH, no ano 2000, de 0,849, o 56º melhor da cidade do Rio de Janeiro.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB foi criado pelo INEP/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). No IDEB de 2011, a nota do ensino médio público do Rio de Janeiro ficou em
3,2, um crescimento de 0,4 em relação à edição de 2009. Com isso, o estado pulou da penúltima posição para o
15º lugar. Tal índice contribuiu para o crescimento na região na demanda pelo o ensino superior.
No bairro do Rio Comprido encontra-se o Campus Rebouças da Universidade Estácio de Sá, o "Campus Rio
Comprido" da UniCarioca e a escola Fundação Osório, parte integrante do Sistema de Colégios Militares do Brasil e
também o CAP Colégio de Aplicação da UERJ. No bairro somente a Universidade Estacio de Sá oferece ensino a
distância.
3- Inserção Regional do Polo EAD.
O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibe cultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as
instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças. O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e
aprendizagem. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado
não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos
sejam ocupados por profissionais de outras regiões da cidade.Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da
sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando
o desenvolvimento da região. Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso
indispensável para a melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais.
378
POLO 35036 - Aracaju(SE)
Endereço: Rua Urquisa Leal, Salgado Filho, Aracaju-SE
1- Contexto histórico
Esta interpretação tem grande vigência, embora existam outras versões., Aracaju, é considerada pelo
Ministério da Saúde como a capital brasileira da Qualidade de Vida, a partir de pesquisa realizada pela FGV. Cidade
caprichosa, vaidosa e acima de tudo, ousada, Aracaju possui uma densidade demográfica de 3.140,67 hab/km2.
Aracaju significa "cajueiro dos papagaios". A palavra é composta por dois elementos: "ará" , que significa
´papagaio´, e "acayú" , que significa ´fruto do cajueiro´.
Sergipe, com 21,9 mil km2, Estado de menor extensão territorial da federação brasileira, localizado no Nordeste, é o mais bem estruturado em termos econômicos e sociais da região. Possui 75 municípios e uma população estimada de 1.970.371 de habitantes (correspondente a aproximadamente 1,1% da população brasileira e a
3,9% da região Nordeste), dos quais 81,9% ou 1.614.380 pessoas residem na zona urbana.
Com um parque produtivo diversificado em que se destacam as cadeias produtivas de Alimentos e Bebidas;
Têxtil, Calçados e Confecções; Agronegócios (com destaque para laranja, cana-de-açúcar e fruticultura irrigada) e o
Turismo de eventos e de lazer. Novos segmentos emergem na economia sergipana, como as cadeias produtivas da
aquicultura (peixe, camarão e ostras), dos biocombustíveis e da construção naval, além da riqueza mineral que
proporciona uma importante produção de gás, petróleo e fertilizantes. A riqueza gerada por sua base produtiva
fez vicejar sua capital, Aracaju, jovem e dinâmica, com cerca de 570 mil habitantes (IBGE, 2010), e que apresenta a
segunda maior renda per capita entre as capitais nordestinas.
O PIB do Estado de Sergipe apresentou crescimento em volume de 4,4% em 2009 e valor corrente estimado
em R$ 19 767 milhões, representando 0,6% do PIB nacional. O PIB per capita em 2009 foi de R$ 9 787,25, conferindo ao estado a 18ª posição no ranking nacional.
2- A região em indicadores IDH e IDEB
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Sergipe melhorou em 14 anos e passou de 0,623 para
0,742. Está bem acima da média do Nordeste, que é de 0,720, empatando com o da Bahia, levando os dois Estados
a serem os primeiros da região entre os nove nordestinos. Os dados estão na pesquisa Emprego, Desenvolvimento
Humano e Trabalho Decente, realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), Programa Nacional para
o Desenvolvimento (PNUD) e Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), da ONU. O estudo foi
divulgado esta semana.
O relatório da ONU mostrou que no componente educação o IDH avançou também bem acima da média da
região, que é de 0,807, mas ficou bem abaixo da média nacional, de 0,883. Em Sergipe, o IDH/educação, que em
1991 era 0,6330, pulou para 0,827 em 2005. É o segundo melhor da região, só perdendo para a Bahia (0,830).
O Índice de Desenvolvimento Humano mede a qualidade de vida dos países utilizando como critérios indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB
379
per capita). O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) a um (desenvolvimento humano total).
Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo. Os países com índices entre 0,500 e
0,799 são considerados de médio desenvolvimento humano e países com IDH superior a 0,800 têm desenvolvimento humano considerado alto. Se Sergipe fosse um país independente, seria considerado de médio desenvolvimento.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado).
No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado no Estado de Sergipe está disposto no quadro abaixo. Nele percebemos é crescente ao longo da apuração, e
que aponta como propenso a atingir a meta estabelecida pelo MEC/INEP para o ano de 2021.
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Municí-
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
2.8
3.0
2.7
3.0
2.8
3.0
3.2
3.6
4.0
4.3
4.6
4.8
pio
ARACAJU
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta.
3- Inserção regional do Polo EAD
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a
melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais. Portanto, compreende-se
que o ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva
formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem.
Ademais, o dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura, apontam e fomentam que os ambientes
virtuais se consolidam como grande oportunidade para socialização de informações e do conhecimento; e cabe as
IES ampliar em larga escala. A educação a distância (EAD) apresenta-se então como é um importante instrumento
deste aproveitamento.
O Estado de Sergipe, a partir do seu poder executivo, elegeu com uma das diretrizes do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), a articulação e cooperação para interiorizar a oferta do Ensino Superior através de
iniciativas baseadas na EAD, sinalizando de forma clara e incisiva que esta é uma estratégia para o fomento de
uma sociedade muito mais polida e apurada no teor do conhecimento.
380
Dados da Secretaria Estadual da Educação apontam que dos 653.631 estudantes, mais de 105.000 (algo em
torno de 16%) estão cursando o ensino médio, outrora estarão às portas para ingresso no ensino superior. O que
demonstra grande preocupação é a escassez da vagas da instituição pública, que chegou a ter no processo seletivo
de 2008 mais de 48 mil inscritos, sendo que destes mais de 25.000 disputavam pouco mais de 4.000 vagas. Nesse
contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo
ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por
profissionais de outras regiões do país.
A oferta então do Curso Superior Tecnológico em Recursos Humanos e do Curso Superior Tecnológico Marketing na modalidade a distancia, vem atender uma demanda reprimida, não por falta de capacidade, mas pela
incompatibilidade de horário (premissa de tempo e lugar), ora arvorado pelo expressivo número de procura pelos
cursos, consolidando com grande quantitativo de matrículas efetuadas.
POLO: 35061 - Polo Florianópolis-SC
Endereço: Rua Leoberto Leal, São José, Florianópolis – SC
1- Contexto histórico
São José foi a quarta localidade fundada em Santa Catarina. Foi colonizada por 180 casais de açorianos, que
chegaram em 19 de março de 1750, oriundos das ilhas de São Miguel e São Jorge, nos Açores, em Portugal. Graças
a seu rápido desenvolvimento, em 1756, foi elevada à categoria de freguesia. Importante centro de comércio, a
localidade foi emancipada em 04 de maio de 1833. No ano de 1845, quando recebeu a visita do Imperador Dom
Pedro II e de Dona Thereza Cristina – que estavam a caminho de Caldas do Cubatão, hoje Caldas da Imperatriz –,
São José já possuía 21.000 habitantes.
No início do século XX, já densamente povoado, o município abandonou suas características de agricultura
de subsistência para se integrar nas atividades econômicas típicas dos centros urbanos, atuando também nos
setores secundários e terciários da economia. Seu desenvolvimento acelerado dos últimos anos foi ajudado pela
existência de grandes áreas de terras pouco valorizadas que puderam ser urbanizadas e adquiridas pela população
de menor renda, face ao seu reduzido valor e políticas municipais de incentivos fiscais, se comparado com Florianópolis, cidade vizinha e Capital do Estado de Santa Catarina. São José faz limite com a porção continental de Florianópolis, sendo banhada pelas baías norte e sul, na qual recentemente construíram um aterro e é seccionada
por uma rodovia de importância internacional: a BR-101, parte da Rodovia Panamericana que liga os grandes centros de Rio de Janeiro e São Paulo. Além desta, cruza parte da cidade o trecho inicial da BR-282, que dá acesso ao
oeste do Estado. Às margens da BR-282, onde está entroncada na BR-101, localiza-se o Shopping Center Itaguaçu.
Atraindo pessoas de toda parte e com origens culturais diferenciadas, em virtude de seu crescimento sócio
demográfico e econômico, São José deixou de ser considerada cidade dormitório da capital, para transformar-se
num grande polo industrial, comercial e de prestação de serviços. Em 2011, foi o 06° município em arrecadação de
ICMS, comprovando o excelente desempenho de São José.
Apesar dos bons desempenhos fora do eixo Sul-Sudeste, a economia brasileira ainda é bastante concentrada. Em 2009, oito estados representavam 78,1% do PIB do Brasil: São Paulo (com participação de 33,5% do PIB),
381
Rio de Janeiro (10,9%), Minas Gerais (8,9%), Rio Grande do Sul (6,7%), Paraná (5,9%), Bahia (4,2%), Distrito Federal
(4,1%) e Santa Catarina (4,0%). Esse grupo perdeu 0,1 ponto percentual de participação em relação a 2008 e 1,6
ponto percentual desde 2002. O avanço da fronteira agrícola, os incentivos regionais, a maior mobilidade das
plantas industriais, além do avanço de novas classes consumidoras, são alguns dos fatores que influenciaram no
avanço de participação dos demais estados ao longo dos sete anos observados na série 2002-2009.
2- A região em indicadores IDH e IDEB
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH - mede o nível de desenvolvimento humano a partir de indicadores de educação (alfabetização e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per
capta).
IDH
IDHM, IDHM,
Município
1991
2000
IDHM-
IDHM-
IDHM-
IDHM-
IDHM-
IDHM-
Renda,
Renda,
Longevidade,
Longevidade,
Educação,
Educação,
1991
2000
1991
2000
1991
2000
Florianópolis (SC)
0,824 0,875
0,803
0,867
0,771
0,797
0,898
0,96
São José (SC)
0,798 0,849
0,729
0,784
0,801
0,839
0,863
0,925
Ilustração 1: Índice de Desenvolvimento Humano
Fonte:
http://www.pnud.org.br/atlas/ranking/IDH_Municipios_Brasil_2000.aspx?indiceAccordion=1&li=li_Ranking2003
Entre os 50 municípios brasileiros de maior IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal encontram-se
16 municípios catarinenses. Dentre eles destaca-se Florianópolis, que ocupa a 4ª melhor posição entre os municípios brasileiros e São José a 36ª.
IDEB
Ideb Observado
Metas Projetadas
Município
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
SAO JOSE
4.0
4.4
4.8
4.8
4.0
4.4
4.8
5.1
5.3
5.6
5.9
6.2
Ilustração 2: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município de São José
Fonte: http://ideb.inep.gov.br/
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a meta
382
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado).
3- Inserção regional do Polo EAD
O ser humano está inserido em um contexto social, econômico, cultural, político e histórico e, quando tomado como sujeito, intervém na realidade a partir de uma percepção do contexto que o encerra. Pressupõe-se,
assim, uma dimensão ativa, criadora e renovadora. Na sua interação com outros sujeitos e com a realidade, produz e dissemina conhecimento.
A Universidade Estácio de Sá entende que o conhecimento é o produto dessa interação social e compreende que seu papel é trabalhar o conhecimento na perspectiva da sua produção e preservação, colocando-as a
serviço da sociedade. Para tal, entende ser necessário provocar um papel ativo desse sujeito da/na educação.
Sob esse diapasão, compreende-se a necessidade de promover a participação dos indivíduos como sujeitos
da sociedade, da cultura e da história, priorizando a autonomia, a problematização e a conscientização, concretizando epistemologicamente o que se entende por educação.
O ensino à distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformador, a partir da utilização da tecnologia como
instrumento de ensino e aprendizagem.
Dessa forma, a educação a distância (EaD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras
de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a
melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais.
POLO: 35033- RECIFE
Endereço: Av. Engenheiro Abdias de Carvalho, 1678 – Madalena, Recife – PE
1- Contexto histórico
Recife, fundada em 1537, numa localização privilegiada, a Centro-Oeste da Região Nordeste do Brasil na foz
dos Rios Capibaribe e Beberibe. Conhecida como a Veneza Brasileira, a prosperidade da exportação do açúcar
acelerou as atividades portuárias e desenvolveu uma povoação. Esta prosperidade atraiu os holandeses, que invadiram e se estabeleceram na cidade, fazendo com que um grande fluxo migratório chegasse a Recife. No fim do
século XIX Recife já era um empório comercial e inicia-se, então, a implantação de indústrias.
Segundo dados do IBGE (2010) o Estado conta com um pouco mais de 98 mil km² de área, que se estendem longitudinalmente do litoral ao Sertão. São 8,7 milhões de habitantes e PIB de 87 bilhões, distribuídos em 184
383
municípios, agrupados em três mesoregiões – Zona da Mata, Agreste e Sertão, e o território de Fernando de Noronha.
Pernambuco, nos últimos anos, vem apresentando taxas médias de crescimento superiores à média nacional. De acordo com os dados da CONDEPE/FIDEM (Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco)
o PIB do Estado em 2011 foi 8,7 milhões. Esse crescimento decorre de uma combinação de fatores – como a localização estratégica, capital humano de alta qualidade técnica e uma política de atração de investimentos focada no
desenvolvimento das vocações econômicas.
2- A região em indicadores – IDH e IDEB
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É composto de três dimensões: renda (em que o indicador usado é a renda
domiciliar per capita), educação (em que são usados dois indicadores: taxa de frequência escolar e alfabetização) e
longevidade (medida por meio da esperança de vida ao nascer).
O IDH do município de Recife aqui apresentado considera a comparação entre os Índices de Desenvolvimento Humano do Recife e de outros municípios e demais municípios da Região Metropolitana, de modo a revelar
as desigualdades existentes entre as cidades da mesma aglomeração urbana.
De acordo com os dados do Atlas de Desenvolvimento Humano no Recife 2003, verifica-se que a maior parte das cidades da Região Metropolitana do Recife, incluindo as mais populosas, avançou menos do que Pernambuco no IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal), embora permaneça com um padrão mais elevado
do que a média do Estado, tendo Recife na segunda posição do ranking. O estudo compara ainda, o quanto a Região Metropolitana do Recife abriga, numa área de 2.766 quilômetros quadrados, padrões de desenvolvimento
humano similares aos do México (Recife) e da Letônia (Paulista) e, numa outra ponta, equivalentes ao de Gabão
(Araçoiaba) e Mongólia (Ipojuca), conforme dados apresentados na Tabela 1.
Tabela 1 – IDHs observados entre os anos de 1991 e 2000 na Região Metropolitana de Recife em ordem decrescente.
Local
IDH – M em 2000
País equivalente
Paulista
0,799
Letônia
Recife
0,797
México
Olinda
0,792
Cuba
Jaboatão dos Guararapes
0,777
Bulgária
Camaragibe
0,747
Peru
Itamaracá
0,743
Maldivas
Abreu e Lima
0,73
Equador
Igarassu
0,719
Irã
Cabo de Santo Agostinho
0,707
Guiana
São Lourenço da Mata
0,707
Guiana
Itapissuma
0,695
África do Sul
384
Moreno
0,693
Síria
Ipojuca
0,658
Mongólia
Araçoiaba
0,637
Gabão
Fonte: PNUD; IPEA; FJP. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2003.
Segundo os dados apresentados na Tabela 1, destacam-se os quatro primeiros municípios no ranking
(Paulista, Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes), cujos IDHs são superiores ao do Brasil, conquanto em Camaragibe e Abreu e Lima os valores sejam inferiores. O que pode ser justificado pelo fato de se tratar de áreas litorâneas, com significativa concentração de famílias de média e alta renda, o que não ocorre nos dois últimos. É
importante destacar também quatro municípios: Araçoiaba, Ipojuca, Moreno e Itapissuma. Nesses casos os valores de IDH são inferiores ao do Estado de Pernambuco.
Nessa direção, caracteriza-se uma aglomeração e diferenciação entre os municípios com maior diversidade social
(Recife, Olinda, Paulista, Jaboatão dos Guararapes) e outros mais homogêneos (Camaragibe, Abreu e Lima), que
integram a área de influências das Instituições de Ensino localizadas no município de Recife.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado).
Tabela 2 – IDEBs observados nos anos de 2007, 2009 e 20011 e metas para a rede municipal do Município de Recife - Pernambuco.
Série/ano
Índices observados
Metas projetadas
2007
2009
2011
2007
2009
2011
4ª série/ 5º ano
3.6
4.1
4.3
3.3
3.6
4.0
8ª série/ 9º ano
2.9
3.5
3.5
2.8
2.9
3.2
3ª série EM
3.0
3.3
3.4
3.1
3.2
3.3
Fonte: MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em
14/08/2012.
De acordo com os dados da Tabela 2, o município de Recife apresentou em 2011 IDEBs maiores do que
2009, com exceção no ensino da 8ª série/ 9º ano, que se manteve 3,5, igual ao período anterior. A maior evolução
foi a do ensino fundamental. Todavia, se considerarmos o ensino médio, Recife está abaixo da média do Nordeste
e Brasil, que foram respectivamente 3,5 e 3,7. Esse cenário se traduz em desafio para a educação no Estado, refletindo diretamente nas Instituições de Ensino Superior, que somam 43 IES só em no município de Recife. Se considerada a área metropolitana, esse número é de 55 instituições públicas e privadas.
3- Inserção regional do Polo EAD
O dinamismo tecnológico e o surgimento da cibercultura desafiam o sistema educacional. Nessa direção, as
instituições de ensino superior precisam identificar oportunidades para responder às mudanças.
385
O ensino a distância surge como uma importante modalidade, que assim como o ensino presencial, objetiva formar um ser social, político, crítico e um agente transformado, a partir da utilização da tecnologia como instrumento de ensino e aprendizagem.
O Estado de Pernambuco, ponto focal da contextualização do Polo EAD, destaca-se no cenário nacional
como receptor de expressivos investimentos, sendo a maior parte deles, distintos do tradicional tecido econômico
do Estado nos últimos anos, fortalecendo assim, a necessidade de formação de profissionais para atender a demanda do mercado. Destacam-se empreendimentos da indústria petroquímica, naval e automobilística, situados
no Complexo Industrial de Suape.
Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce
no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país.
Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras
de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a
melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais.
POLO: 35063 - Polo Vila Velha
Endereço: Rua Cabo Aylson Simões, Centro, Vila Velha - ES
1- Contexto histórico
O polo Vila Velha da Universidade Estácio de Sá tem sede e foro na cidade de Vila Velha, região metropolitana do Estado do Espírito Santo que é constituído por 78 (setenta e oito) Municípios e ocupa uma extensão
.
geográfica correspondente a 46.098,571 km. Agrega uma população estimada (2010) de 3.514.952 (três milhões,
quinhentos e quatorze mil e novecentos e cinquenta e dois) habitantes, sendo o décimo quarto estado em
2
população do Brasil, com uma densidade populacional de 76,2 hab./km e uma taxa de crescimento demográfico
de 1,3% ao ano¹.
Dentre a população urbana do Estado, 1.374.241 habitantes são economicamente ativos. O número de crianças com menos de seis anos de idade é de 279.633 habitantes, enquanto a de idosos (com mais de 60 anos)
representa 15% da população do estado.¹
Com 0,54% do território nacional e 1,83% da população do País, o Espírito Santo, segundo dados do "Relatório Produto Interno Bruto (PIB) Espírito Santo 2009", estudo realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves
(IJSN) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado figura como o sexto maior
PIB per capita do país, registrando um montante de R$ 19.145,17 por habitante.
2- A região em indicadores IDH e IDEB
386
O estado apresentou, no ano de 2000, de acordo com o IBGE, um Índice de Desenvolvimento Humano de
0,765 (PNUD), atualmente esse índice está em 0,802 (sendo o 7º melhor IDH entre os estados do Brasil) e trabalha
com a projeção de um IDH de 0,869 para 2015,³ elevando o estado a uma categoria de excelência no desenvolvimento humano (considerando longevidade, renda per capita e nível de educação da população capixaba).
De acordo com IDH 2000 dois municípios da região metropolitana figuram com IDH entre os trezentos melhores do País, A capital, Vitória é a 18º colocado com índice de nação desenvolvida, 0,856 e Vila Velha é a cidade
de número 273 com 0,817 de IDH. As cidades do interior do Estado, todas apresentam IDH abaixo de 0,8. Agua
doce do Norte, norte do Estado, figura com o menor IDH: 0,659.³
Considerando a importância da educação no IDH, e a expectativa da excelência desse indicador no estado,
o IDEB aponta importante crescimento na qualidade da educação de nível fundamental e médio no Espírito Santo.
Enquanto o Brasil cresce 1% de 2009 para 2011, Espirito Santo obteve crescimento de 02%, sendo 4% acima da
meta estabelecida para 2011, com 41% das escolas de ensino médio e fundamental adequadas e 10,3% das escolas com nível de excelência³.
3- Inserção Regional do Polo EAD
Os indicadores demonstram que o crescimento econômico tem impactado favoravelmente a qualidade de
vida dos habitantes, no entanto, o notado desenvolvimento da região do Espírito Santo apresenta um grau de
especialização e de complexidade muito maior na região metropolitana, onde concentram-se os melhores indicadores e as melhores oportunidades do estado.
Atualmente, a região metropolitana, atingiu uma taxa de urbanização de 98,09% e exerce a função de centralizar algumas atividades de grande escala e de serviços especializados. Estão concentradas nessa área, aproximadamente, 41% da população, 87% dos empregos do setor serviço, 51% dos veículos de passeio e de transportes
registrados no Espírito Santo e 87% da arrecadação². Nesse cenário, o Ensino a Distância na região é de fundamental importância como meio de divisão igualitária de oportunidades, e descentralização econômica.
Com o objetivo de atender às necessidades e novas exigências profissionais do mercado além de descentralização da economia, a UNESA implementou o Ensino a Distância em 2010. Impulsionados pela missão institucional, a UNESA tem como base para a iniciativa as seguintes considerações: A urgência na capacitação de mão de
obra especializadas nas mais diversas áreas do conhecimento para atender as demandas do crescimento econômico; a necessidade de especialização de mão de obra no Estado; o retorno ou ingresso inicial de adultos que
trabalham, aos bancos do ensino superior; aumento do número de jovens no ensino médio; a migração da população da região do sul da Bahia e norte de Minas Gerais que somam-se aos jovens do interior do Espirito Santo na
busca de formação profissional na região metropolitana e a consideração da existência da enorme demanda reprimida desses jovens adultos que, por questões econômicas, principalmente, não conseguem se deslocar de seus
domicílios para formação profissional. Dessa forma, o ensino a distância vem integrar e facilitar a colaboração
entre pessoas distantes geograficamente ou inseridas nos diferenciados contextos dessa região, permitindo que a
expansão econômica do estado possa significar divisão igualitária de renda e oportunidades para uma parte maior
da população.
Nesse contexto, o polo de Ensino a Distância da UNESA mostra relevância social, uma vez que
permite o acesso ao sistema àqueles que vêm sendo excluídos do processo educacional por diversidades geográfi-
387
cas, políticas ou econômica, além de atender a crescente demanda de formação continuada. Atualmente a UNESA
oferece os seguintes cursos de graduação e graduação tecnológicas: (tabelas I e II respectivamente).
TABELA I: Graduação EAD
Graduação
ADMINISTRAÇÃO
LETRAS INGLÊS- LICEN-
HISTÓRIA
CIATURA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
PEDAGOGIA
MATEMÁTICA
LETRAS-PORTUGUES.
SERVIÇO SOCIAL
SISTEMAS DE INFOR-
LICENCIATURA.
MAÇÃO
ENGENHARIA DA PRODUÇÃO
TABELA II: Graduação Tecnológica
Graduação Tecnológica
ANÁLISE E DESENVOL-
MARKETING
GESTÃO AMBIENTAL
GESTÃO COMERCIAL
GESTÃO FINANCEIRA
PROCESSOS
DESIGN GRAFICO.
VIMENTO DE SISTEMAS
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
GESTÃO DE RECURSOS
GERENCI-
AIS
GESTÃO PÚBLICA
GESTÃO DE TURISMO
COMÉRICO EXTERIOR
NEGÓCIOS
GESTÃO HOSPITALAR
HUMANOS.
LOGÍSTICA
IMOBILIÁ-
RIOS
GESTÃO AMBIENTAL
COMÉRCIO EXTERIOR
GESTÃO COMERCIAL
REDES DE COMPUTADORES
Convencidos de que o mercado de trabalho, muito mais exigente, vem em busca de recursos humanos especializados, a UNESA, no que tange ao Ensino a Distância - EAD, prima pela formação de profissionais preparados
para atender às novas demandas, especialmente voltados para as realidades locais e regionais cujo crescimento
pode ser impactado negativamente por falta de mão de obra especializada.
Tabela III Cursos de Pós-Graduação EAD
Pós- Graduação Latu Senso – 2012
DIREITO
CONSTITUCI-
MBA EM ADMINISTRA-
MBA EM GESTÃO DA
POLÍTICAS E GESTÃO
388
ONAL
ÇÃO ESTRATÉGICA
DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL
SUPERIOR
ESCOLAR
DADE E SUSTENTABILIDADE
DOCÊNCIA DO ENSINO
EDUCAÇÃO
MBA EM BIODIVERSI-
FÍSICA
SAÚDE E ADMINISTRA-
EM SEGURANÇA PÚ-
ÇÃO HOSPITALAR
BLICA
RESPONSABILIDADE
MBA EM GESTÃO DE
CIVIL E DIREITO DO
PESSOAS
MBA EM FINANÇAS
MBA EM MARKETING
MBA EM GERENCIA-
MBA EM PETRÓLEO E
MENTO DE PROJETOS
ENERGIAS
CONSUMIDOR
COMUNICAÇÃO
EM
MÍDIAS DIGITAIS
Os cursos de graduação e superior de tecnológia oferecidos privilegiam as áreas de Humanas e Sociais Aplicadas, ingressando em 2011-2 na área de conhecimento das Engenharias, com o curso de Graduação em Engenharia da Produção. O portfólio de cursos EAD da UNESA foi construído seguindo tendência observada as áreas que
receberam maior investimento e a necessidade da qualificação da mão de obra para os diversos serviços operacionais originados dos principais arranjos produtivos do Espírito Santo: petróleo e gás, metal- mecânico, fruticultura,
moveleiro, mármore/granito, software, comércio exterior, logística, pesca e turismo.
Considerando as indicações Conferência Mundial “Educação Superior no século XXI”, a UNESA, propõe uma
visão e ação na qual prevaleçam, em relação ao ensino superior, a qualidade e a pertinência, onde “qualidade esta
vinculada à pertinência, o que significa que não há educação superior de qualidade, segundo os participantes da
conferência, se sua ação não serve para colaborar com a solução dos problemas na sociedade”. Nesse contexto o
ensino a distância, como opção para capacitação profissional vem de encontro as necessidades do Estado que
concentra a maior parte de Instituições de Ensino Superior na Capital e em Vila Velha, desfavorecendo o interior.
Dessa forma, o polo EAD de Vila Velha é uma forma de qualificar e alargar o processo educacional e alavancar a
formação de recursos que suportem a expansão econômica da região garantindo oportunidade para todos.
POLO 35062 – Vitória
Endereço: Rua Herwan Modenesi Wanderlei, Jardim Camburi, Vitória - ES
1- Contexto histórico
O Polo de Vitoria está localizado no Estado do Espírito Santo que é constituído por 78 (setenta e oito) Mu.
nicípios e ocupa uma extensão geográfica correspondente a 46.098,571 km Agrega uma população estimada
(2010) de 3.514.952 (três milhões, quinhentos e quatorze mil e novecentos e cinquenta e dois) habitantes, sendo
2
o décimo quarto estado em população do Brasil, com uma densidade populacional de 76,2 hab./km e uma taxa
de crescimento demográfico de 1,3% ao ano¹.
Com 0,54% do território nacional e 1,83% da população do País, o Espírito Santo, segundo dados do "Relatório Produto Interno Bruto (PIB) Espírito Santo 2009", estudo realizado pelo Instituto Jones dos Santos Neves
(IJSN) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Estado figura como o sexto maior
PIB per capita do país, registrando um montante de R$ 19.145,17 por habitante.²
389
2- A região em indicadores IDH e IDEB
O estado apresentou, no ano de 2000, de acordo com o IBGE, um Índice de Desenvolvimento Humano de
0,765 (PNUD), atualmente esse índice está em 0,802 (sendo o 7º melhor IDH entre os estados do Brasil) e trabalha
com a projeção de um IDH de 0,869 para 2015,³ elevando o estado a uma categoria de excelência no desenvolvimento humano (considerando longevidade, renda per capita e nível de educação da população capixaba).
De acordo com IDH 2000 dois municípios da Região Metropolitana de Vitória figuram com IDH entre os trezentos melhores do País, Vitória é a 18º colocado com índice de nação desenvolvida, 0,856 e Vila Velha é a cidade
de número 273 com 0,817 de IDH. As cidades do interior do Estado, todas apresentam IDH abaixo de 0,8. Agua
doce do Norte, norte do Estado, figura com o menor IDH: 0,659.³
Considerando a importância da educação no IDH, e a expectativa da excelência desse indicador no estado,
o IDEB aponta importante crescimento na qualidade da educação de nível fundamental e médio no Espírito Santo.
Enquanto o Brasil cresce 1% de 2009 para 2011, Espirito Santo obteve crescimento de 02%, sendo 4% acima da
meta estabelecida para 2011, com 41% das escolas de ensino médio e fundamental adequadas e 10,3% das escolas com nível de excelência³.
3- Inserção Regional do Polo EAD.
O crescimento econômico tem impactado favoravelmente a qualidade de vida dos habitantes, no entanto,
o notado desenvolvimento da região do Espírito Santo apresenta um grau de especialização e de complexidade
muito maior na região metropolitana de Vitória, onde concentram- se os melhores indicadores e as melhores
oportunidades do estado.
Atualmente, a 'Grande Vitória', atingiu uma taxa de urbanização de 98,09% e exerce a função de centralizar
algumas atividades de grande escala e de serviços especializados. Estão concentradas nessa Área Metropolitana,
aproximadamente, 41% da população, 87% dos empregos do setor serviço, 51% dos veículos de passeio e de
transportes registrados no Espírito Santo e 87% da arrecadação². Nesse cenário, o Ensino a Distância na região é
de fundamental importância como meio de divisão igualitária de oportunidades, e descentralização.
Com vistas às necessidades e novas exigências profissionais do mercado e a descentralização a Universidade Estácio de Sá implementou o Ensino a Distância em 2010. Impulsionados pela missão institucional, a UNESA
tem como base para a iniciativa as seguintes considerações: A urgência na capacitação de mão de obra especializadas nas mais diversas áreas do conhecimento para atender as demandas do crescimento econômico; a necessidade de especialização de mão de obra no Estado; o retorno ou ingresso inicial de adultos que trabalham, aos
bancos do ensino superior; aumento do número de jovens no ensino médio; a migração da população da região
do sul da Bahia e norte de Minas Gerais que somam-se aos jovens do interior do Espirito Santo na busca de formação profissional na região metropolitana de Vitória e a consideração da existência da enorme demanda reprimida
desses jovens adultos que, por questões econômicas, principalmente, não conseguem se deslocar de seus domicílios para formação profissional. Dessa forma, o ensino a distância vem integrar e facilitar a colaboração entre pessoas distantes geograficamente ou inseridas nos diferenciados contextos dessa região, permitindo que a expansão
390
econômica do Estado possa significar divisão igualitária de renda e oportunidades para uma parte maior da população. Nesse contexto, o polo de Ensino a Distância da UNESA mostra relevância social, uma vez que permite o
acesso ao sistema àqueles que vêm sendo excluídos do processo educacional superior por morarem longe das
universidades ou por indisponibilidade de tempo nos horários tradicionais de aula, uma vez que não conseguem
se locomover de seus domicílios para conclusão dos estudos. Atualmente o Polo Vitória oferece os seguintes cursos de graduação e graduação tecnológicas: (tabelas I e II respectivamente).
TABELA I: Graduação EAD - FESV -2011
Graduação EAD oferecidos no Polo de Vitória
Administração
Serviço Social
Jornalismo
Ciências Contábeis
Sistemas de Informação
Engenharia de Produ-
Pedagogia
Matemática
ção
Letras
Licenciatura
História
Pub. E Propaganda
Port./Inglês
TABELA II: Graduação Tecnológica - FESV -2011
Graduação Tecnológica
Gestão da Tecnologia
Processos Gerenciais
da Informação
Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Gestão Hospitalar
Gestão Comercial
Gestão Financeira
Gestão
Logística
Gestão e Turismo
Gestão Ambiental
Marketing
de
Design Gráfico
Recursos
Gestão Pública
Humanos
Comércio Exterior
Convencidos de que o mercado de trabalho, muito mais exigente, vem em busca de recursos humanos
especializados, a UNESA, no que tange ao Ensino a Distância - EAD, prima pela formação de profissionais preparados para atender às novas demandas, especialmente voltados para as realidades locais e regionais cujo crescimento pode ser impactado negativamente por falta de mão de obra especializada.
Tabela III Cursos de Pós-Graduação EAD
Pós- Graduação Latu Senso – 2012
DIREITO
ONAL
CONSTITUCI-
MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
MBA EM GESTÃO DA
POLÍTICAS E GESTÃO
SAÚDE E ADMINISTRA-
EM SEGURANÇA PÚ-
ÇÃO HOSPITALAR
BLICA
391
DIREITO PENAL E PROCESSO PENAL
DADE E SUSTENTABILIDADE
DOCÊNCIA DO ENSINO
SUPERIOR
EDUCAÇÃO
MBA EM BIODIVERSI-
FÍSICA
ESCOLAR
MBA EM GESTÃO DE
PESSOAS
MBA EM FINANÇAS
MBA EM MARKETING
MBA EM GERENCIA-
MBA EM PETRÓLEO E
MENTO DE PROJETOS
ENERGIAS
RESPONSABILIDADE
CIVIL E DIREITO DO
CONSUMIDOR
COMUNICAÇÃO
EM
MÍDIAS DIGITAIS
Os cursos de graduação e graduação tecnológica oferecidos privilegiam as áreas de Humanas e Sociais Aplicadas, ingressando em 2011-2 na área de conhecimento das Engenharias ofertando o curso de Graduação em
Engenharia da Produção. O portfólio de cursos EAD da UNESA foi construído seguindo tendência observada as
áreas que receberam maior investimento e a necessidade da qualificação da mão de obra para os diversos serviços
operacionais originados dos principais arranjos produtivos do Espírito Santo: petróleo e gás, metal-mecânico,
fruticultura, moveleiro, mármore/granito, software, comércio exterior, logística, pesca e turismo.
Considerando as indicações Conferência Mundial “Educação Superior no século XXI”, a Faculdade Estácio
de Sá de Vitória, propõe uma visão e ação na qual prevaleçam, em relação ao ensino superior, a qualidade e a
pertinência, onde “qualidade esta vinculada à pertinência, o que significa que não há educação superior de qualidade, segundo os participantes da conferência, se sua ação não serve para colaborar com a solução dos problemas
na sociedade”. Nesse contexto o ensino a distância, como opção para capacitação profissional vem de encontro as
necessidades do Estado que concentra a maior parte de Instituições de Ensino Superior na Capital e região metropolitana, desfavorecendo o interior. Dessa forma, o polo EAD de Vitória é uma forma de qualificar e alargar o
processo educacional e alavancar a formação de recursos que suportem a expansão econômica da região garantindo oportunidade para todos.
POLO: 444 - Resende
Endereço: Rua Zenaide Vilela, Jardim Brasília, Resende – RJ
1- Contexto histórico
Resende era habitada originalmente por índios Puris, que a chamavam Timburibá.
Em 1744, o bandeirante Simão da Cunha Gago recebeu licença para sua expedição, que chegou à terra batizada, na ocasião, com o nome de "Nossa Senhora da Conceição do Campo Alegre da Paraíba Nova".
O desenvolvimento do lugar foi rápido, devido a fatores como estar a meio caminho entre Rio de Janeiro e
São Paulo, além da proximidade com a capitania de Minas Gerais. Rapidamente, já possuía fábricas de anil, açúcar
e plantações variadas. Em 1770, trouxeram-se as primeiras mudas de café, que teve seu plantio incentivado no
local.
No dia 29 de setembro de 1801, foi instalada a vila de Resende, por ato do 13º vice-rei e segundo conde de
Resende, general José Luís de Castro. O município cresceu em torno da cultura do café. O ciclo do café teve ali o
seu início e viria a se tornar a base da economia do município. Fontes históricas afirmam que, em 1810, toda a
392
área de Resende se encontrava coberta por cafezais, sendo, nos anos seguintes, o maior centro produtor do Vale
do Paraíba e polo irradiador de onde as plantações se expandiram para São Paulo e Minas Gerais e, depois, para o
Paraná e o Espírito Santo. É bom lembrar, entretanto, que o território de Resende, no passado, era muito mais
extenso, ocupando todo o Vale do Paraíba Fluminense.
Em 1848, o município elevou seu status de vila a cidade. Por volta de 1850, houve a crise do café, o que fez
com que, com o tempo, as fazendas diversificassem a sua produção.
Em 1943, instalou-se, no município, a Academia Militar das Agulhas Negras, a instituição militar que forma
oficiais para o Exército Brasileiro.
Desde o início do século XX, grandes indústrias têm se instalado em Resende. A partir da década de 1990,
têm se instalado, no município e proximidades, grandes montadoras de automóveis. Todos esses fatores tornaram
o município um dos mais importantes do estado do Rio de Janeiro.
2- A região em indicadores IDH e IDEB
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
Abaixo uma relação dos indicadores do Município:
Indicadores
IDH
0,809 (RJ: 5º) – elevado PNUD/2000
PIB
R$ 4.502.969,290 mil (RJ: 13º) – IBGE/2008
PIB per capita
R$ 35.244,71 IBGE/2008
]
Características geográficas
[3]
Área
1 113,507 km²
População
119 801 hab. Censo IBGE - 2010
Densidade
107,59 hab./km²
Altitude
407 m
Clima
tropical de altitude Cwa
Fuso horário
UTC−3
393
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) foi criado pelo Inep/MEC e busca representar a
qualidade da educação a partir da observação de dois aspectos: o fluxo (progressão ao longo dos anos) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado).
No tocante à educação, podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de Resende no quadro abaixo.
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Municí-
Metas Projetadas
2005
2007
2009
2011
2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
4.2
4.1
4.5
5.1
4.2
4.6
5.0
5.2
5.5
5.8
6.0
6.3
pio
RESENDE
Obs:
* Número de participantes na Prova Brasil insuficiente para que os resultados sejam divulgados.
** Solicitação de não divulgação conforme Portaria Inep nº 410.
*** Sem média na Prova Brasil 2011.
Os resultados marcados em verde referem-se ao Ideb que atingiu a met
A região tem no seu entorno os municípios, Barra Mansa, Itatiaia, Porto Real, Quatis, Areias (SP), Queluz
(SP), São José do Barreiro (SP), Bananal (SP), Arapeí (SP), Bocaina de Minas (MG), Passa Quatro (MG), Itamonte
(MG), Itanhandu (MG) e Passa-Vinte (MG).Atualmente a região conta com 5 (cinco) Instituições de Ensino Superior
– Universidade Estácio de Sá, Associação Educacional Dom Bosco (AEDB), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde somente a Universidade Estácio de Sá fornece cursos “on line”.
3- Inserção regional do Polo EAD
Considerada uma das cidades que mais cresce no Estado do Rio, Resende é hoje um município com vocação
industrial que atrai a atenção de investidores e empresas de diversas partes do Brasil e do mundo pelas possibilidades que oferece. A principal delas é a sua localização e sua infraestrutura que, aliadas à qualidade de vida dos
moradores, transformam Resende num município diferenciado – um município cujo maior patrimônio é o seu
povo.
Resende é uma das cidades de maior crescimento no estado do Rio de Janeiro. Devido a sua localização privilegiada e excelente infraestrutura, o município atrai investidores e empresas de diversas partes do Brasil e do
mundo. O produto interno bruto de Resende é o segundo maior da região Sul-Fluminense e está entre os dez
maiores do estado. Com sua alta renda per capita, longa expectativa de vida e alto nível de infraestrutura, Resende é apontada como a terceira melhor cidade fluminense, segundo o índice FIRJAN de desenvolvimento.
394
Em Resende, está localizada a sede da TV Rio Sul, emissora afiliada à Rede Globo e que atinge o oeste do
estado do Rio de Janeiro. Seu trabalho é de grande importância para o desenvolvimento de toda a região.
Resende possui uma rede comercial forte, diversificada e em expansão,
[carece de fontes?]
com lojas de grandes
redes varejistas instaladas nos dois principais centros comerciais e financeiros da cidade: Bairro Campos Elíseos e a
Avenida Coronel Adalberto Mendes. Na cidade existem ainda dois grandes shopping centers.
Através de investimentos em novas tecnologias e de melhoria do rebanho, a pecuária tornou-se uma importante fonte de renda para Resende, que é um dos maiores produtores de leite do estado.
Com um amplo parque industrial em franco desenvolvimento, cuja área total é de 23 000 000 de metros
quadrados, Resende abriga importantes unidades fabris de grande porte, com destaque para os setores metalmecânico e químico-farmacêutico. As principais indústrias são: Maschinenfabrik Augsburg-Nürnberg, maior fábrica
de caminhões e ônibus do Brasil;Indústrias Nucleares do Brasil, Fábrica de Combustível Nuclear, única indústria de
enriquecimento de urânio do país;Clariant, indústria de especialidades químicas;Pernod Ricard, fábrica de bebidas
alcoólicas (terceira maior companhia de bebidas do mundo);Grupo Votorantim, usina siderúrgica (é a maior do
grupo no Brasil);Furnas Centrais Elétricas, Usina Hidrelétrica do Funil (216MW);Novartis, indústria farmacêuticaNissan, Montadora exclusiva dos automóveis Nissan, da plataforma em V.
Resende é a sede regional do Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) no Sul
Fluminense.
Resende é a capital da Região das Agulhas Negras, que é considerada uma das mais belas do Brasil. A região
é conhecida nacionalmente e internacionalmente pelos seus relevos montanhosos, cachoeiras, rios cristalinos,
fauna e flora. A região das Agulhas Negras conta com cerca de 345 hotéis e 4 000 acomodações. A região é o segundo polo turístico mais visitado do estado do Rio de Janeiro, perdendo apenas para a capital.
Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce
no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país.
Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como é um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras
de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
O Polo Resende da UNESA, atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho.
Os diversos cursos que são oferecidos, tais como: os cursos de Graduação e os cursos Superior de Tecnológica visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente.
O Polo, investe na infraestrutura, tais como biblioteca, aparelhos de mídia, iluminação, pinturas, aparelhos de ar-condicionado e laboratórios de mídias, etc. e no seu corpo social oferecendo cursos de especialização
na modalidade EAD .Estes investimentos no Polo, passam a ser um somatório para o resultado final que é a formação do aluno no ensino superior de qualidade a inserção desse aluno no mercado de trabalho.
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a
melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais.
395
POLO: 1484 - RIO DE JANEIRO (Recreio)
Endereço: Recreio dos Bandeirantes, Av. Alfredo Baltazar da Silveira, 580, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro - RJ
1- CONTEXTO HISTÓRICO
O Polo Recreio fica situado no bairro Recreio na cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado do R Recreio
dos Bandeirantes, ou Recreio, é um bairro localizado na região administrativa da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
É um bairro nobre, onde a maioria dos moradores são de classe alta. Faz divisa a leste com o bairro da Barra da
Tijuca, a norte com Vargem Grande e Vargem Pequena, a oeste com Grumari e Guaratiba, e a sul com o Oceano
Atlântico.
Sua vegetação nativa é composta de restingas, de muito areal e pântano, e também por isso esta região
permaneceu isolada durante muito tempo.
Localizado no estado do Rio de Janeiro, que é uma das 27 unidades federativas do Brasil, com uma área de
43 696,054 km², apesar de ser o 3º menor estado concentra 8,4% da população do Brasil, figurando se como o
estado com maior densidade demografica, conseguentemente é a segunda cidade mais populosa. Situa-se na
porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais ao norte e noroeste, Espírito Santo
a nordeste e São Paulo a sudoeste, e com o Oceano Atlântico a leste e sul.
O Rio de Janeiro é um dos principais centro cultural do país, tendo a cidade do Rio de Janeiro como capital
e onde esta inserido o Polo do RECREIO. É a cidade Brasileira mais conhecida no exterior sendo uma das principais
rotas de turismo no mundo, sendo o principal destino turístico na américa latina e em todo hemisfério sul, conhecida por diversos ícones culturais e paisagísticos, sendo declarada decratada pela UNESCO como patrimônio
cultural da humanidade, com os sigueintes pontos turísticos: Pão de Açúcar, morro do Corcovado onde encontra
se estátua do Cristo Redentor, com praias lindissinmas como as dos dos bairros de: Copacabana, Ipanema e Barra
da Tijuca, além de termos construções históricas e de referência mundial, como: Estádio do Maracanã, Estádio
Olímpico João Havelange, Teatro Municipal do Rio de Janeiro, além de regiões de grende verde como as florestas:
da Tijuca e da Pedra Branca, a Quinta da Boa Vista, a Biblioteca Nacional, a ilha de Paquetá, e com movimentos
culturais que fazem parte do calendário mundial, o réveillon de Copacabana, o carnaval carioca, a Bossa Nova e o
samba.
2- A região em indicadores IDH e IDEB
O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30
maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 EM 2007. O SETOR DE SERVIÇOS ABARCA A MAIOR PARCELA DO PIB (65,52%), SEGUIDO PELA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS (23,38%), PELA
ATIVIDADE INDUSTRIAL (11,06) E PELO AGRONEGÓCIO (0,04).
No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale-, o maior grupo de mídia
e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET.
396
No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as
maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF).
O que também destacará a cidade em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no
aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.
Economia PIB (em reais)
PIB per capita (em reais)
2003
95 680 944
15 923
2004
112 586 665
18 605
2005
118 979 752
19 524
2006
127 956 075
20 851
2009
175 739 349
28 405
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população
além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Rio de Janeiro (ano 2000), considerado "elevado" pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é de 0,842. Considerando apenas a educação o índice é de 0,933 (muito elevado), o índice da longevidade é de 0,754; e o de renda é de 0,840. A renda per
capita é de 25.121,92 reais.
Recreio dos Bandeirantes foi o bairro que mais avançou no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), passando de 0,794 em 1991 para 0,894 em 2000, o 31º melhor da cidade do Rio de Janeiro, agreditando se já ser um
indice defasado, por causa da expectativa de vida que é de 72,55 anos de idade, com IDH-L de 0,793, IDH-E de
0,939, e um IDH-R de 0,952, o que apresenta uma renda per capita de 1166,18.
IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta
região.Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro.
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Estado
Rio
3ª série EM
Metas Projetadas
2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017
de 4.3
4.4
4.7
5.1
4.4
4.7
5.1
5.4
5.6
5.9
2019 2021
6.1
6.4
397
Janeiro
IDEB – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - é um indicador criado pelo Governo Federal para
medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6
nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0.
[
O Rio de janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até
o ano de 2009, ocupava a 16ª posição.
3- Inserção Regional do Polo Ead
Recreio dos Bandeirantes, ou somente Recreio, é um bairro localizado na região administrativa da Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, fazendo divisa a leste com a Barra da Tijuca, a norte com
Camorim, Vargem Pequena e Vargem Grande, a oeste com Grumari, Barra de Guaratiba e Guaratiba, e ao sul o
Oceano Atlântico. Possui uma área territorial de 30.655 km² e uma população de 82.240 habitantes (dados de
2010) divididos em 38.705 domicílios, sendo conhecido pela tranquilidade, ambientalismo, suas praias e a prática
de surf. É o bairro do Rio de Janeiro que tem crescido mais rapidamente nos últimos anos. Em 1980 tinha 5.276
habitantes, e em 1991, tinha 14.344 habitantes. Sofreu uma explosão populacional a partir da década de 20002010, passando de 37.572 habitantes em 2000 para 82.240 habitantes em 2010.
O bairro característica de sustentabilidade com explícita vocação ambiental com praias mais limpas,
reservadas, como as praias: do Recreio, do Pontal, da Macumba, e Prainha. Além disso 1/3 de extensão da Praia da
Reserva e a Praia do Abricó, além de reservas ambientais, como Parque Chico Mendes, Parque Marapendi, Parque
Municipal da Prainha, bosques e praças bem arborizadas, entre elas a Praça Tim Maia localizada próxima a Pedra
do Pontal. Suas ruas também são muito arborizadas e seus prédios, via de regra, apresentam belos jardins. Nele
também encontramos uma grande extensão de ciclovias.
O Recreio é muito famoso entre surfistas, skatistas, hippies e ecologistas, tanto pelas ondas e clima tranquilo quanto pela flora e fauna. O bairro ainda permite grande contato e convívio harmônico com a fauna local, não
sendo rara a presença de jacarés-de-papo-amarelo, capivaras, biguás, saguis, jacutingas, tiês-sangue em seus canais, parques e eventualmente em suas ruas.
O bairro do Recreio por suas características e peculiaridades tem atrai grandes empresas e já possui
uma rede extensa e diversificada de comércio, com grandes shoppings e hipermercados, colégios e universidades
tradicionais, opções de lazer, inúmeros bares, cafés, churrascarias, steakhouses, pizzarias, restaurantes, além dos
quiosques localizados no maior cartão postal do bairro, a praia. Além disso, o setor de construções de alto padrão
continua em alta no bairro, que já é considerado um dos mais nobres da cidade. A rede de transportes vem se
398
modernizado a cada dia, com a presença da Linha Amarela e aumento de linhas de ônibus, e agora a Bus Rapid
transport (BRT) que liga o bairro a outros bairros com maior velocidade e comodidade.
Muitos artistas também têm optado por morar no bairro. O bairro sofre com a favelização com a favela
do Terreirão, uma favela de porte baixo, e a Favela do Canal do Cortado, no interior do Recreio, na divisa com as
Vargens. Os principais problemas agregados a elas são a prática de construções irregulares, invasões e desmatamento de áreas protegidas, uso ilegal de área pública e a poluição do Canal das Taxas e do Canal do Cortado, além
de problemas de segurança pública.
A maioria dos eventos dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, será realizada em áreas vizinhas ao Recreio, assim como a Vila Olímpica, que ficará a 5 minutos do bairro. Devido a isso estão sendo realizadas diversas
obras públicas que visam a melhoria do transporte, saneamento e urbanização do Recreio dos Bandeirantes.
O Polo Recreio da Universidade Estácio de Sá , atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho.
Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar
profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
POLO: 1052178 - RIO DE JANEIRO( SULACAP)
Endereço: Jardim Sulacap, Av. Marechal Fontenelle, Rio de Janeiro – RJ
1- CONTEXTO HISTÓRICO
O polo Sulacap está situado no bairro Jardim Sulacap na cidade do Rio de Janeiro no estado do Rio de Janeiro.
A cidade Rio de Janeiro foi fundada em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião.
O Polo EAD está localizado no Bairro Jardim Sulacap na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, cidade situada na região sudeste do Brasil, que já foi a capital do País.
Conhecida mundialmente pelas belezas naturais e por ter a maior floresta urbana do Mundo, e tem o carnaval como evento que coloca mais uma vez a cidade em destaque, seja com apresentações de desfiles no sambódromo ou com o histórico carnaval de rua.
A população do Rio que sempre recebeu de braços abertos seus turistas, assim como a famoso monumento
do cristo redentor.
O Rio de janeiro que já durante há muito tempo serviu de moradia para família imperial,
atualmente é a segunda cidade mais populosa do Brasil, após São Paulo.
A cidade do Rio de Janeiro se destaca no Brasil por suas belezas naturais, pelo seu centro histórico e pelo
futebol.
Podemos encontrar a influência portuguesa em muitos aspectos culturais da cidade, tais como: os diversos
monumentos arquitetônicos, bem como, os de origem Afros.
399
Isso reflete uma situação em práticas culturais que são comemoradas.
O centro histórico do Rio de Janei-
ro é conhecido pelo arquitetura colonial, com monumentos históricos que datam do século 17 através dos séculos
19 e muitos desses monumentos foram tombados como patrimônio histórico.
O Rio de janeiro situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais
(norte e noroeste), Espirito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também o Oceano Atlântico (leste e
sul). Ocupa uma área de 43 696,054 km2. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são chamados de fluminenses
(do latim flumen, literalmente “rio”). Carioca é o gentílico da cidade do Rio. .
2- A região em indicadores IDH e IDEB
O Rio de janeiro tem contribuído muito para o aumento do PIB do país; ao longo dos anos muitas empresas
foram aumentando sua produção e outras empresas foram se instalando no estado.
O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30
maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 EM 2007. O SETOR DE SERVIÇOS ABARCA A MAIOR PARCELA DO PIB (65,52%), SEGUIDO PELA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS (23,38%), PELA
ATIVIDADE INDUSTRIAL (11,06) E PELO AGRONEGÓCIO (0,04).
No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobras e a Vale-, o maior grupo de mídia
e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET.
No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as
maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF).
O que também destacará a cidade em um dos setores da economia como o turismo, principalmente no
aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.
O que torna parte da cidade um canteiro de obras para receber estes eventos.
PIB:
Economia PIB (em reais)
PIB per capita (em reais)
2003
95 680 944
15 923
2004
112 586 665
18 605
2005
118 979 752
19 524
2006
127 956 075
20 851
2009
175 739 349
28 405
O Polo Sulacap, funciona dentro da Universidade Estácio de Sá Sulacap no município do Rio de Janeiro, cuja
população está estimada em, aproximadamente, 15.993.583 de habitantes, segundo dados do, Censo 2010.
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população
além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
400
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. EM 0,800 CONSIDERADO ALTO). O INDICE VARIA DE 0 ATÉ 1,
SENDO CONSIDERADO: Baixo de zero 0, e 0,499; Médio, de 0,500 a 0,799; alto, quando maior ou igual a 0,800.
Logo o IDH do Jardim Sulacap é de 0,856.
IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta
região.
Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro.MEC
- INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Estado
Rio de Janeiro
3ª série EM
Metas Projetadas
2005 2007 2009 2011 2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
4.3
4.7
5.1
5.4
5.6
5.9
6.1
6.4
4.4
4.7
5.1
4.4
IDEB – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - é um indicador criado pelo Governo Federal para
medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. O último e atual Ideb de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6
nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino, sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0.
O Rio de janeiro no ensino fundamental até o ano de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o
ano de 2009, ocupava a 16ª posição.
3- Inserção regional do Polo EAD
Jardim Sulacap é um bairro de classe média e media-alta da Zona Oeste do município do Rio de Janeiro.
O bairro, localizado na região que pertencia à antiga fazenda dos Afonsos, tem como origem o projeto de
arruamento e loteamento do “Jardim Sulacap”, feito em 1951, de propriedade da “Cia Sul América Capitalização
S.A.”, junto a estrada Intendente Magalhães e ao Campo dos Afonsos. Atravessado pela Avenida Alberico Diniz e
pela estrada do Japoré - que interligam Marechal Hermes a Realengo.
A renda média das famílias é de 5,9 salários mínimos e o índice de alfabetização dos moradores é de
100%.É um bairro bucólico, onde há predominância da natureza.
Jardim Sulacap possui três praças principais e dá acesso a Jacarepaguá pela estrada do Catonho, que percorre a área montanhosa no vale entre as serras do Valqueire e do Engenho Velho. Nele situa-se o cemitério Parque Jardim da Saudade, o primeiro do gênero no município e no Brasil.
401
Nas últimas décadas o bairro tem experimentado um grande crescimento urbano, com consolidação do
comércio e indústria de serviços. As forças armadas, sobretudo a FAB, são responsáveis por uma vila residencial no
bairro que abriga alguns militares do Campo dos Afonsos.
A região tem no seu entorno os Munícipios da baixada: Nova Iguaçu, Caxias, Queimados, São João de Meriti
e os bairros da zona Oeste: Santa Cruz, Barra da Tijuca, Recreio, Jacarepaguá. Na maioria desses Municípios estão
inseridos a Instituição de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá (A maioria ofertando cursos na modalidade
EAD).
O Polo da Estácio, atua com o compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no mercado de trabalho.
Os diversos cursos que são oferecidos, tais como: os cursos da Graduação l: Administração, Ciências Contábeis, Marketing, Pedagogia, Letras, Serviço Social E Sistema de Informação e, os cursos Superior de Tecnologia:
Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Comércio Exterior, Design Gráfico, Gestão Ambiental, Gestão Comercial,
Gestão Tecnologia da Informação, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Gestão Hospitalar, Gestão
Pública, Logística, Maketing e Processos Gerenciais. Visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais
crescente
O Polo, investe na infraestrutura, tais como biblioteca, aparelhos de mídia, iluminação, pinturas, aparelhos de ar-condicionado e laboratórios de mídias, etc. e no seu corpo social oferecendo cursos de especialização
na modalidade EAD .Estes investimentos no Polo, passam a ser um somatório para o resultado final que é a formação do aluno no ensino superior de qualidade a inserção desse aluno no mercado de trabalho.
POLO: 448 - RIO DE JANEIRO (Tom Jobim)
Endereço: RJ, Rio de Janeiro, Barra da Tijuca, Av. das Américas
1- Contexto histórico
O Campus Tom Jobim ,fica situado no bairro da Barra da Tijuca , na cidade do Rio de Janeiro, capital do Estado do Rio de Janeiro.
A cidade Rio de Janeiro foi fundada em 1565 por Estácio de Sá, com o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro, em homenagem ao então Rei de Portugal, D. Sebastião.
O Polo EAD está localizado na barra da Tijuca da cidade do Rio de Janeiro, cidade situada na região sudeste
do Brasil, que já foi a capital do País.
Conhecida mundialmente pelas belezas naturais e por ter a maior floresta urbana do Mundo, e tem o carnaval como evento que coloca mais uma vez a cidade em destaque, seja com apresentações de desfiles no sambódromo ou com o histórico carnaval de rua.
A população do Rio que sempre recebeu de braços abertos seus turistas, assim como a famoso monumento
do cristo redentor. O Rio de Janeiro que já durante há muito tempo serviu de moradia para família imperial, atualmente é a segunda cidade mais populosa do Brasil, após São Paulo.
A cidade do Rio de Janeiro se destaca no Brasil por suas belezas naturais, pelo seu centro histórico e pelo
futebol.
402
Podemos encontrar a influência portuguesa em muitos aspectos culturais da cidade, tais como: os diversos
monumentos arquitetônicos, bem como, os de origem Afros.
Isso reflete uma situação em práticas culturais que são comemoradas.
O centro histórico do Rio de Janei-
ro é conhecido pelo arquitetura colonial, com monumentos históricos que datam do século 17 através dos séculos
19 e muitos desses monumentos foram tombados como patrimônio histórico.
Salvador is located on a small, roughly triangular peninsula that separates Todos os Santos Bay from the
open waters of the Atlantic Ocean . O Rio de janeiro situa-se na porção leste da região Sudeste, tendo como limites os estados de Minas Gerais (norte e noroeste), Espirito Santo (nordeste) e São Paulo (sudoeste), como também
o Oceano Atlântico (leste e sul). Ocupa uma área de 43 696,054 km2. Os naturais do estado do Rio de Janeiro são
chamados de fluminenses (do latim flumen, literalmente “rio”). Carioca é o gentílico da cidade do Rio.
2- A região em indicadores IDH e IDEB
O Rio de janeiro tem contribuído muito para o aumento do PIB do país; ao longo dos anos muitas empresas
foram aumentando sua produção e outras empresas foram se instalando no estado.
O Rio é o segundo maior PIB do Brasil, ficando apenas atrás do estado de São Paulo. Detém também o 30
maior PIB do planeta, segundo dados do IBGE, foi de cerca de R$139. 559. 354.000 EM 2007. O SETOR DE SERVIÇOS ABARCA A MAIOR PARCELA DO PIB (65,52%), SEGUIDO PELA ARRECADAÇÃO DE IMPOSTOS (23,38%), PELA
ATIVIDADE INDUSTRIAL (11,06) E PELO AGRONEGÓCIO (0,04).
No Rio estão sediadas as duas maiores empresas brasileiras – a Petrobrás e a Vale-, o maior grupo de mídia
e comunicações da América Latina – as Organizações Globo - e as empresas de telecomunicações: OI, TIM, EMBRATEL, CLARO, NET.
No setor de petróleo, verifica-se um arranjo consentâneo de mais de 700 empresas, dentre as quais as
maiores do Brasil (Shell, Esso, Ipiranga, Chevron Texaco, El Paso e Repsol YPF).
O que também destacará a cidade em um dos setores da economia
como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as
Olimpíadas em 2016.
O que torna parte da cidade um canteiro de obras para receber estes eventos. como o turismo, principalmente no aumento de turistas, com a chegada da Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.
PIB:
Economia PIB (em reais)
PIB per capita (em reais)
2003
95 680 944
15 923
2004
112 586 665
18 605
2005
118 979 752
19 524
2006
127 956 075
20 851
403
2009
175 739 349
28 405
O Índice de Desenvolvimento Humano – IDH do Município permite medir o desenvolvimento de uma população além da dimensão econômica. É calculado com base na: renda familiar per capita, expectativa de vida dos
moradores e taxa de alfabetização de maiores de 15 anos.
IDH (Índice de Desenvolvimento Humano. EM 0,800 CONSIDERADO ALTO). O INDICE VARIA DE 0 ATÉ 1,
SENDO CONSIDERADO: Baixo de zero 0, e 0,499; Médio, de 0,500 a 0,799; alto, quando maior ou igual a 0,800.
Logo o IDH do Centro do Rio é de 0,842.
IDH serve, para saber e conhecer melhor realidade de cada região, ajudando assim aos governantes saberem quais regiões que precisam de mais recursos, para melhorar a qualidade de vida das pessoas que vivem nesta
região.
IDEB – O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - é um indicador criado pelo Governo Federal para
medir a qualidade do ensino nas escolas públicas.
Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 20011 e metas para a rede municipal do Município do Rio de Janeiro.
MEC - INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira atualizado em 14/08/2012
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
4ª série / 5º ano
8ª série / 9º ano
Ideb Observado
Estado
Rio de Janeiro
3ª série EM
Metas Projetadas
2005 2007 2009 2011 2007
2009
2011
2013
2015
2017
2019
2021
4.3
4.7
5.1
5.4
5.6
5.9
6.1
6.4
4.4
4.7
5.1
4.4
O último e atual IDEB de 2009 declara a nota do Brasil sendo 4,6 nos anos iniciais e 4,0 nos anos finais com
mais 3,6 no Ensino Médio. De acordo com essa nota, o Brasil é considerado um país com má qualidade de ensino,
sendo que a nota meta para um ensino de boa qualidade é 6,0. O Rio de janeiro no ensino fundamental até o ano
de 2009 ocupava a 10ª posição, no ensino médio até o ano de 2009, ocupava a 16ª posição.
3- Inserção Regional do Polo
Barra da Tijuca, conhecida popularmente como Barra, é um bairro nobre da cidade brasileira do Rio de Janeiro, situada na região homônima da Zona Oeste da cidade.
Desde o início da formação da Cidade, a Região Barra da Tijuca sempre esteve ligada à história do Rio de
Janeiro, apesar de ser a mais nova das regiões, em termos de desenvolvimento e ocupação.
404
O Polo Tom Jobim, da UNESA, funciona no município do Rio de Janeiro cuja população está estimada em,
aproximadamente, 15.993.583 de habitantes, segundo dados do, Censo 2010.
A região tem no seu entorno os Munícipios da baixada: Nova Iguaçu, Caxias, Queimados, São João de Meriti
e os Municípios da zona Oeste: Santa Cruz, Barra da Tijuca, Recreio, Jacarepaguá. Na maioria desses Municípios
estão inseridos a Instituição de Ensino Superior – Universidade Estácio de Sá (A maioria ofertando cursos na modalidade EAD).
O Polo atua com compromisso de inserir na sociedade indivíduos capacitados para uma melhor inserção no
mercado de trabalho.
Os diversos cursos que são oferecidos, tais como: os cursos da Graduação : ADMINISTRAÇÃO, SERVIÇO SOCIAL, CIÊNCIAS CONTÁBEIS, HISTÓRIA, MATEMÁTICA e, os cursos Superiores de Tecnologia : COMÉRCIO EXTERIOR, GESTÃO AMBIENTAL, GESTÃO COMERCIAL, GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS, GESTÃO DE TURISMO, GESTÃO
FINANCEIRA, GESTÃO PÚBLICA, GESTÃO LOGÍSTICA, GESTÃO MARKETING, NEGÓCIOS IMOBILIÁRIOS, GESTÃO
HOSPITALAR, e PROCESSOS GERENCIAIS. Visam atender uma demanda de mercado que é cada vez mais crescente..
O bairro destaca-se no cenário nacional como receptor de expressivos investimentos, sendo a maior parte
deles, distintos do tradicional tecido econômico do Estado nos últimos anos, fortalecendo assim, a necessidade de
formação de profissionais para atender a demanda do mercado. Nesse contexto de crescimento, a massa de profissionais qualificados para atender ao mercado não cresce no mesmo ritmo e essa carência de mão de obra faz
com que muitos dos novos postos de trabalhos sejam ocupados por profissionais de outras regiões do país.
Dessa forma, a educação a distância (EAD) apresenta-se como um importante instrumento para a produção e socialização do conhecimento nas várias esferas da sociedade. A modalidade citada ultrapassa as barreiras
de tempo e espaço, oferecendo a oportunidade de inclusão social e cumprindo assim o seu papel de formar profissionais aderentes à demanda do mercado, fomentando o desenvolvimento da região.
Num país das dimensões do Brasil, o uso da tecnologia da informação é um recurso indispensável para a
melhoria da qualidade de vida da população e para a redução das desigualdades sociais.
POLO: 2376 - SÃO JOÃO DO MERITI
Endereço: Av. Automóvel Clube, 2384 - Vilar dos Telles, São João de Meriti – RJ
1- Contexto histórico
Localizada na Baixada Fluminense, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, a cidade de São João de
Meriti teve sua origem em uma sesmaria doada a Brás Cubas. As terras que conhecemos hoje como São João de
Meriti, cortadas pelo Rio Sarapuí, Rio Miriti e Rio Pavuna, eram conhecidas como Freguesia de Meriti. A vila de São
João de Meriti fazia parte da vila de Maxabomba, atual Nova Iguaçu.
A cidade de São João de Meriti é cortada pela Via Dutra, localizando-se a 25 km do centro da cidade do Rio
de Janeiro. Ocupa 0,08 % do território estadual.
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Sua posição geográfica é privilegiada e estratégica, pois faz divisa com cinco municípios: Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Nilópolis, Belford Roxo e Mesquita.
A principal atividade econômica de São João de Meriti está concentrada no setor de comércio e serviços. O
município possui, segundo a última contagem do IBGE, uma população de 459.356 habitantes – correspondentes a
3,88 % do total da população da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro –, ocupando uma área territorial de 34 Km². Podemos observar, na tabela abaixo, disponibilizada pelo IBGE, um retrato da população meritiense:
A cidade concentra o maior adensamento populacional da América Latina, são cerca de 12 mil habitantes por Km² – peculiaridade que rendeu o apelido de “Formigueiro das Américas”.
2- A REGIÃO EM INDICADORES – IDEB E IDD
No tocante aos indicadores da educação podemos visualizar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) observado para o município de São João de Meriti no quadro abaixo.
Quadro 1: IDEBs observados em 2005, 2007 e metas para a rede municipal do Município de São João de Meriti.
Rio
de
Janeiro.
2007.
Podemos observar que a taxa de analfabetismo no município é de 5%, semelhante a taxa média do analfabetismo no Estado, que é de 5%.
O município conta hoje com uma rede de escolas centrada principalmente nos níveis pré-escolar, fundamental, médio e profissionalizante, com cursos técnicos da mais diversa ordem, incluindo cursos da área de saúde.
No tocante ao ensino superior, o município conta com apenas duas instituições particulares, não dispondo
de instituições de ensino superior públicas.
A Universidade Estácio de Sá é a primeira e única instituição de Ensino Superior do município a oferecer a
modalidade EAD, realizando assim o sonho de muitos alunos que não dispõem de tempo para realizar uma faculdade de qualidade e baixo custo.
A UNESA São João de Meriti oferece seu espaço para realização de cursos e oficinas para a comunidade e
busca parceiras com escolas e setores comerciais locais divulgando sempre que possível seus serviços ajudando no
combate a repetência e evasão escolar com seus projetos como a “brinquedoteca” que é também um ambiente
de inclusão social.
3- INSERÇÃO REGIONAL DO POLO EAD
A Educação a Distância - EAD - representa uma oportunidade para muitos excluídos dos processos tradicionais de ensino das Universidades brasileiras e um desafio para educadores e gestores.
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Sendo assim, a Universidade Estácio de Sá expandiu seu serviço oferecendo a modalidade EAD para o município de São João de Meriti contribuindo assim para a democratização de acesso à formação superior e consequentemente ao conhecimento, à prática, à qualificação para o mercado de trabalho, bem como para o
desenvolvimento local, levando em conta o perfil, as peculiaridades, as potencialidades e a cultura da região.
O Polo EAD de São João de Meriti possui 813 alunos em curso no período de 2012.2. Oferece 25 cursos de
Ensino a Distância sendo cursos de Graduação, Superior de Tecnologia e de Pós Graduação.
O Ensino à distância está sendo ofertado neste Polo para atender às demandas do setor produtivo local
bem como as das regiões circunvizinhas. Considerou-se, ainda, a necessidade de garantir aos cidadãos desta região o direito à aquisição de competências profissionais que os tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja utilização de tecnologias.
O Polo EAD São João de Meriti espera contribuir para a disseminação da Educação a Distância de qualidade,
que rompa as barreiras geográficas, temporais e tecnológicas que separam professores e alunos e que leve o Brasil
a se orgulhar mais de sua Educação.
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