REDE SOCIAL DA MURTOSA CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DA MURTOSA NÚCLEO EXECUTIVO PRÉ-DIAGNÓSTICO SOCIAL DO CONCELHO DA MURTOSA MURTOSA, JULHO DE 2006 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS PROGRAMA REDE SOCIAL DO CONCELHO DA MURTOSA PRÉ-DIAGNÓSTICO SOCIAL NÚCLEO EXECUTIVO: CÂMARA MUNICIPAL DA MURTOSA CENTRO DISTRITAL DE SEGURANÇA SOCIAL DE AVEIRO – SERVIÇO LOCAL DA MURTOSA CENTRO SOCIAL PAROQUIAL SANTA MARIA DA MURTOSA GRUPO MUSICAL BUNHEIRENSE JUNTA DE FREGUESIA DO BUNHEIRO SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MURTOSA MURTOSA, JULHO DE 2006 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 2 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS CONSELHO LOCAL DE ACÇÃO SOCIAL DA MURTOSA: 1. Câmara Municipal da Murtosa 2. Centro Distrital de Segurança Social – Serviço Local da Murtosa 3. Santa Casa da Misericórdia da Murtosa 4. Centro Social Paroquial Santa Maria da Murtosa 5. Junta de Freguesia do Bunheiro 6. I.E.F.P. – Centro de Emprego de Aveiro 7. Centro de Saúde da Murtosa 8. Guarda Nacional Republicana 9. Escola Básica Integrada da Torreira 10. ASFITA – Associação Filantrópica da Torreira 11. Junta de Freguesia da Torreira 12. Grupo Caritas de Pardelhas 13. Associação dos Bombeiros Voluntários da Murtosa 14. Junta de Freguesia da Murtosa 15. Associação de Pais e Encarregados de Educação de Pardelhas 16. Associação Náutica da Torreira 17. Centro Social e Paroquial do Bunheiro 18. Rancho Folclórico “Os Camponeses da Beira-Ria” 19. Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Pré-Primária e Primária do Monte 20. Associação Desportiva e Recreativa das Quintas 21. Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola E.B. 2/3 Pe. António Morais da Fonseca – Murtosa 22. Grupo Musical Bunheirense Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 3 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 23. Rancho Infantil “As Andorinhas de São Silvestre” 24. Agrupamento de Escolas da Murtosa 25. Agrupamento 190 do C.N.E. – Murtosa 26. Comissão de Protecção Crianças e Jovens da Murtosa 27. Instituto de Reinserção Social de Aveiro 28. Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal (REAPN) – Núcleo de Aveiro 29. Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar da Murtosa 30. Fundação Bissaya Barreto 31. Conferência de S. Vicente de Paulo do Monte; 32. Associação Cultural Bunheirense 33. Centro de Atendimento a Toxicodependentes de Aveiro 34. SEMA – Associação Empresarial; 35. Clube Nacional de Paramotor; 36. Casa do Benfica da Murtosa 37. Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro 38. Coro de Santa Maria da Murtosa Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 4 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS INDICE GERAL Índice Geral.................................................................... 5 Índice de Figuras e Quadros ...................................... 12 Preâmbulo .................................................................... 20 Introdução .................................................................... 21 1. Caracterização do Concelho da Murtosa ............. 23 1.1. Localização Geográfica.............................................23 1.2. Breve Resenha Histórica...........................................24 1.2.1. Origens da Murtosa… Lenda ou Tradição? ...................... 24 1.2.2. O que nos diz a história… ................................................ 25 1.2.3. … Das Freguesias… ........................................................ 27 1.3. Caracterização Física ................................................30 1.3.1. Do Concelho .................................................................... 30 1.3.2. Das Freguesias: ................................................................ 31 1.3.2.1. Bunheiro……………………………………………31 1.3.2.2. Monte………………………………………………32 1.3.2.3. Murtosa…………………………………………….33 1.3.2.4. Torreira…………………………………………….34 1.3.3. Análise Comparativa entre Freguesias…………………...35 1.4. Área Temática: Demografia .....................................36 1.4.1. Evolução da população residente no concelho.................. 36 1.4.2. Estimativas da população residente no concelho, segundo grupos etários e sexo ........................................................... 37 1.4.3. População residente, segundo o estado civil e sexo .......... 38 1.4.4. Famílias clássicas segundo a dimensão ............................ 39 1.4.5. Nível de ensino da população residente............................ 41 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 5 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.4.6. Território, população e indicadores demográficos ............ 43 1.5. Área Temática: Acessibilidades e Transportes ......46 1.5.1. Acessibilidades ................................................................ 46 1.5.2. Transportes....................................................................... 47 1.5.2.1. Auto-Viacção da Murtosa Lda……………………..47 1.5.2.2. Transportes em carros de praça/táxis………………48 1.5.2.3. Transportes escolares efectuados pela Câmara Municipal da Murtosa………………………………….49 1.6. Área Temática: Habitação........................................51 1.6.1. Definições ........................................................................ 51 1.6.2. Obras concluídas e licenças concedidas pela Câmara Municipal da Murtosa ......................................................... 52 1.6.3. Edifícios e alojamentos familiares no concelho ................ 53 1.6.4. Habitação social no concelho ........................................... 60 1.7. Área Temática: Acção Social ...................................63 1.7.1. Caracterização dos equipamentos sociais existentes no concelho…………………………………………………….63 1.7.1.1. Freguesia do Bunheiro……………………………. 63 1.7.1.2. Freguesia da Murtosa………………………………64 1.7.1.3. Freguesia da Torreira………………………………68 1.7.2. Respostas sociais do concelho de cariz religioso ………...71 1.7.2.1. Grupo Caritas de Pardelhas………………………...71 1.7.2.2. Conferência de São Vicente de Paulo do Monte…..72 1.7.3. Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Murtosa. 73 1.7.3.1. Caracterização……………………………………...73 1.7.3.2. Caracterização processual………………………….78 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 6 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.7.3.3. Caracterização das crianças e jovens acompanhadas pela CPCJM………………………………………………....79 1.7.3.4. Caracterização do agregado com quem vive a criança e jovem acompanhada pela CPCJM……………………...81 1.7.3.5. Intervenção da CPCJM……………………………..82 1.7.4. Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro – Serviço Local da Murtosa………………. …………………………...83 1.7.4.1. Rendimento Social de Inserção …………………….84 1.7.4.1.1. Movimento Processual do Rendimento Social de Inserção no concelho da Murtosa………………….87 1.7.4.1.2. Beneficiários do Rendimento Social de Inserção no concelho da Murtosa………………………………87 1.7.4.1.2.1. Distribuição dos beneficiários por área de inserção (com ou sem acordo) …………….....88 1.7.5. Projecto de Intervenção Precoce do Concelho da Murtosa 93 1.8. Área Temática: Saúde …………………………….94 1.8.1. Centro de Saúde da Murtosa............................................. 94 1.8.2. A toxicodependência no concelho da Murtosa ............... 110 1.8.3. A deficiência no concelho da Murtosa............................ 111 1.8.4. Indicadores da Saúde no concelho da Murtosa ............... 112 1.9. Área Temática: Educação………………………...114 1.9.1. Escolas do Ensino Pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico …………………………………………………….114 1.9.1.1. Agrupamento de Escolas da Murtosa…………….114 1.9.1.2. Escola Básica Integrada da Torreira……………...119 1.9.2. Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar da Murtosa 123 1.9.3. Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de Antuã..................................................... 127 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 7 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.9.3.1. O CRVCC de Antuã ……………………………...127 1.9.3.2. Programa RVCC: alunos do concelho da Murtosa .128 1.9.4. As Associações de Pais e Encarregados de Educação das Escolas do concelho da Murtosa........................................ 131 1.9.5. Conselho Municipal de Educação da Murtosa................ 136 1.10. Área Temática: Actividade Económica………...140 1.10.1. População residente por condição perante a actividade económica, sexo e grupos etários ………………………….140 1.10.2. População residente, com 15 ou mais anos, segundo a condição perante a actividade económica (sentido lato) e sexo………………………………………………………...141 1.10.3. População residente, com 15 ou mais anos, segundo o principal meio de vida e sexo……………………………...142 1.10.4. Taxa de actividade em 1991 e 2001, da população residente segundo o sexo…………………………………………….143 1.10.5. Empresas e sociedades com sede no concelho da Murtosa ............................................................................ 143 1.10.6. Indicadores das empresas no concelho da Murtosa, 20032004………………………………………………………..145 1.10.7. SEMA – Associação Empresarial – empresas associadas………………………………………………….146 1.11. Área Temática: Emprego e Formação Profissional………………………………………………147 1.11.1. Emprego e desemprego no concelho da Murtosa………147 1.11.1.1. Emprego…………………………………………..147 1.11.1.1.1. População residente empregada por sector de actividade e sexo……………………………….......147 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 8 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.11.1.1.2. População empregada segundo o grupo de profissões…………………………………………...147 1.11.1.1.3. População residente, com actividade económica, empregada segundo a situação na profissão……......148 1.11.1.2. Desemprego…………………………………………149 1.11.1.2.1. Taxa de desemprego (sentido lato) em 1991 e 2001………………………………………………...149 1.11.1.2.2. População residente, desempregada em sentido lato, segundo o principal meio de vida……………..149 1.11.1.2.3. População residente, desempregada em sentido lato, segundo o grupo etário………………………..150 1.11.1.2.4. População residente, desempregada no sentido lato e restrito, segundo a condição de procura de emprego e sexo…………………………………......151 1.11.1.2.5. População residente desempregada (sentido lato), segundo a condição de procura de emprego e sexo..152 1.11.2. Desemprego no Concelho da Murtosa…………………...153 1.11.2.1. Desemprego registado no concelho, segundo o género, o tempo de inscrição e a situação face à procura de emprego…………………………………………………153 1.11.2.2. Desemprego registado no concelho, segundo o grupo etário…………………………………………………….154 1.11.2.3. Desemprego registado no concelho segundo os níveis de escolaridade……………………………………………..154 1.11.2.4. Desempregados inscritos, ofertas recebidas e colocações efectuadas……………………………………………….155 1.11.2.5. Desempregados inscritos por motivo de inscrição….155 1.11.2.6. Beneficiários das prestações sociais de desemprego..156 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 9 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.11.2.7. Desemprego nas freguesias………………………….156 1.11.2.7.1. Freguesia do Bunheiro ……………………….156 1.11.2.7.2. Freguesia do Monte…………………………..158 1.11.2.7.3. Freguesia da Murtosa…………………………160 1.11.2.7.4. Freguesia da Torreira…………………………162 1.11.3. Formação profissional realizada pela SEMA para empresas do concelho da Murtosa …………………………………..164 1.11.4. Bujardim – Empresa de Inserção do Centro Social e Paroquial do Bunheiro……………………………………….165 1.12. Área Temática: Segurança ……………………….167 1.12.1. Guarda Nacional Republicana – Posto Territorial da Murtosa……………………………………………………....167 1.12.1.1. Caracterização…………………………………….....167 1.12.1.2. Recursos Financeiros, Materiais e Humanos ………..168 1.12.1.3. A Criminalidade no concelho……………………….169 1.12.1.4. A Violência no concelho…………………………….172 1.12.1.4.1. Crime por agressão……………………….......172 1.12.1.4.2. Violência Doméstica………………………….174 1.12.1.4.3. Crimes praticados por menores……………….177 1.12.1.4.4. Pessoas idosas vítimas de crime……………...177 1.12.2. Associação dos Bombeiros Voluntários da Murtosa…….178 1.12.3. Conselho Municipal de Protecção Civil da Murtosa…….183 1.12.4. Conselho Municipal de Segurança da Murtosa………….186 1.13. Área Temática: Associativismo…………………….189 1.13.1. Associativismo no Concelho……………………………..189 1.13.1.1. Freguesia do Bunheiro…………………………........189 1.13.1.2. Freguesia da Murtosa………………………………..192 1.13.1.3. Freguesia da Torreira…………………………..……198 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 10 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.13.1.4. Freguesia do Monte…………………………..……..201 Comentário Final…………………………………….202 Bibliografia…………………………………………...206 Anexos………………………………………………...207 Anexo I – Glossário da Área Temática da Acção Social……………….208 Anexo II – Contactos dos Equipamentos Sociais existentes no Concelho da Murtosa………………………………………………………………….210 Anexo III – Composição da Comissão Alargada e Restrita da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Murtosa…………………………….212 Anexo IV – Composição do Conselho Municipal de Educação da Murtosa………………………………………………………………….214 Anexo V – Actividade Económica: Empresas e Sociedades com sede no concelho da Murtosa…………………………………………………….215 Anexo VI – Composição do Conselho Municipal de Protecção Civil da Murtosa………………………………………………………………….217 Anexo VII – Composição do Conselho Municipal de Segurança da Murtosa ………………………………………………………………….219 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 11 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS ÍNDICE DE FIGURAS E QUADROS 1. Caracterização do Concelho da Murtosa .......................................................23 1.1. Localização Geográfica ............................................................................23 Figura 1 – Localização do Distrito de Aveiro e do Concelho da Murtosa...........23 Figura 2 – Concelho da Murtosa e suas Freguesias............................................24 1.2. Breve Resenha Histórica ..........................................................................24 1.3. Caracterização Física ...............................................................................30 Tabela n.º 1 – Caracterização do Concelho da Murtosa......................................30 Tabela n.º 2 – Caracterização da Freguesia do Bunheiro....................................31 Tabela n.º 3 – Caracterização da Freguesia do Monte ........................................32 Tabela n.º 4 – Caracterização da Freguesia da Murtosa......................................33 Tabela n.º 5 – Caracterização da Freguesia da Torreira......................................34 Tabela n.º 6 – Análise Comparativa entre as freguesias .....................................35 1.4. Área Temática: Demografia ....................................................................36 Tabela n.º 1 – Evolução da População Residente entre 1991 e 2001 ..................36 Tabela n.º 2 – Variação da População Residente entre 1991 e 2001 no concelho da Murtosa, segundo os grupos etários...................................................................36 Tabela n.º 3 – Estimativas da População Residente, segundo grandes grupos etários e sexo, em 31/12/04...........................................................................................37 Tabela n.º 4 – População Residente, segundo o estado civil e sexo ....................38 Tabela n.º 5 – Famílias Clássicas, segundo a dimensão......................................39 Tabela n.º 6 – Nível de Ensino da População Residente no concelho da Murtosa em 2001..................................................................................................................41 Tabela n.º 7 – Território e População.................................................................43 Tabela n.º 8 – Indicadores Demográficos...........................................................44 1.5. Área Temática: Acessibilidades e Transportes .......................................46 Figura n.º 1 – Infra-estruturas Rodoviárias da Murtosa ......................................46 Tabela n.º 1 – N.º de carros de praça por freguesia ............................................49 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 12 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.6. Área Temática: Habitação .......................................................................51 Tabela n.º 1 – Obras concluídas em 2004 no concelho da Murtosa, segundo o tipo de obra...................................................................................................................52 Tabela n.º 2 – Licenças concedidas em 2004 pela Câmara Municipal da Murtosa para construção, segundo o tipo de obra ............................................................52 Tabela n.º 3 – Alojamentos familiares, colectivos e edifícios no concelho, por freguesia ...........................................................................................................53 Tabela nº 4 – Edifícios segundo o número de pavimentos..................................54 Tabela n.º 5 – Edifícios segundo o número de pavimentos, por acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada e existência de elevador.........................55 Tabela n.º 6 – Alojamentos familiares, ocupados como residência habitual, segundo instalações existentes (electricidade e sanitárias) nos alojamentos .....................56 Tabela n.º 7 – Alojamentos familiares, ocupados como residência habitual, segundo instalações existentes (água canalizada, banho ou duche e sistema de aquecimento) nos alojamentos.................................................................................................58 1.7. Área Temática: Acção Social ...................................................................63 Quadro n.º 1 – Centro Social e Paroquial do Bunheiro.......................................63 Quadro n.º 2 – Recursos Humanos do Centro Social e Paroquial do Bunheiro ...63 Quadro n.º 3 – Santa Casa da Misericórdia da Murtosa......................................64 Quadro n.º 4 – Recursos Humanos da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa ..65 Tabela n.º 1 – Projectos que decorreram ou estão a decorrer na Instituição – Santa Casa da Misericórdia da Murtosa ......................................................................66 Quadro n.º 5 – Centro Social e Paroquial Santa Maria da Murtosa.....................66 Quadro n.º 6 – Recursos Humanos do Centro Social e Paroquial Santa Maria da Murtosa.............................................................................................................67 Tabela n.º 2 – Projectos que decorreram na Instituição – Centro Social Paroquial Santa Maria da Murtosa ....................................................................................68 Quadro n.º 7 – Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos ..........................68 Quadro n.º 8 – Recursos Humanos da Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos…………………………………………… .............................................69 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 13 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Quadro n.º 9 – Colónia de Férias da Torreira.....................................................69 Quadro n.º 10 – Recursos Humanos da Colónia de Férias da Torreira................70 Tabela n.º 3 – Caracterização Processual ...........................................................78 Tabela n.º 4 – Distribuição processual por freguesia..........................................78 Tabela n.º 5 – Sinalização/Participação da situação ...........................................78 Tabelas n.º 6 e 7 – Distribuição das crianças em acompanhamento pela CPCJ por idades e sexo .....................................................................................................79 Tabela n.º 8 – Distribuição das crianças acompanhadas pela CPCJ segundo a escolaridade ......................................................................................................79 Tabela n.º 9 – Naturalidade das crianças acompanhadas ....................................80 Tabela n.º 10 – Razões de Intervenção da CPCJ ................................................80 Tabela n.º 11 – Caracterização dos agregados....................................................81 Tabela n.º 12 – Tipos de agregados ...................................................................81 Tabela n.º 13 – Situação Habitacional ...............................................................81 Tabela n.º 14 – Escolaridade dos agregados familiares ......................................81 Tabela n.º 15 – Situação Profissional/Rendimentos dos membros do agregado ..82 Tabela n.º 16 – Processos – Medidas Aplicadas.................................................82 Tabela n.º 17 – Movimento Processual do RSI – Junho 2006.............................87 Tabela n.º 18 – Caracterização dos Beneficiários por idades e sexos – Junho 2006………. .....................................................................................................87 Tabela n.º 19 – Acordos do Programa de Inserção .............................................88 Tabela n.º 20 – Acções de Inserção por Área de Intervenção .............................88 Tabela n.º 21 – Área da Educação .....................................................................89 Tabela n.º 22 – Área da Formação Profissional..................................................89 Tabela n.º 23 – Área do Emprego ......................................................................90 Tabela n.º 24 – Área da Saúde...........................................................................90 Tabela n.º 25 – Área da Acção Social................................................................91 Tabela n.º 26 – Área da Habitação.....................................................................91 Tabela n.º 27 – Motivos da dispensa de disponibilidade activa para a Inserção Profissional .......................................................................................................92 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 14 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.8. Área Temática: Saúde..............................................................................93 Tabela n.º 1 – Utentes do Centro de Saúde da Murtosa por sexo e grupo etário .95 Figura n.º 1 – Pirâmide etária dos utentes inscritos no Centro de Saúde da Murtosa.............................................................................................................96 Figura n.º 2 – Pirâmide etária dos utentes inscritos na sede do Centro de Saúde da Murtosa.............................................................................................................97 Figura n.º 3 – Pirâmide etária dos utentes inscritos na extensão de saúde da Torreira.............................................................................................................97 Figura n.º 4 – Pirâmide etária dos utentes inscritos na extensão de saúde do Bunheiro ...........................................................................................................97 Tabela n.º 2 – Taxas de cobertura ......................................................................99 Tabela n.º 3 – Evolução da população residente e inscrita por médico e enfermeiro.........................................................................................................99 Tabela n.º 4 – Evolução do número de utentes sem médico de família, 2001-2005.......................................................................................................100 Tabela n.º 5 – Evolução do n.º de consultas, CSM, 2001-2005 ........................100 Tabela n.º 6 – Causas de atendimento no Serviço de Atendimento Permanente, 2005................................................................................................................101 Tabela n.º 7 – Destino dos utentes atendidos no Serviço de Atendimento Permanente, 2005............................................................................................101 Tabela n.º 8 – Taxa de ocupação e tempo de demora do internamento, 2005 ...102 Tabela n.º 9 – Taxa de cobertura Saúde Adultos (> =19 anos) .........................103 Tabela n.º 10 – Média de consultas de Ambulatório ........................................103 Tabela n.º 11 – Indicadores de Saúde Materna, 2005 .......................................104 Tabela n.º 12 – Indicadores de Planeamento Familiar, 2005 ............................105 Tabela n.º 13 – Indicadores de Saúde Infantil e Juvenil, 2005..........................105 Tabela n.º 14 – Indicadores referentes ao Plano Nacional de Vacinação 2005..106 Tabela n.º 15 – Indicadores da Saúde Escolar 2005 .........................................107 Tabela n.º 16 – Formações em Saúde Oral e Saúde Escolar 2005 ....................107 Tabela n.º 17 – Rastreios Dentários 2005 ........................................................108 Tabela n.º 18 – Indicadores da Saúde de Adolescentes 2005............................108 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 15 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 19 – Indicadores do Programa de Cuidados ao Domicílio 2005.......109 Tabela n.º 20 – População Deficiente do concelho da Murtosa ........................111 Tabela n.º 21 – Tipologias de Deficiência........................................................111 Tabela n.º 22 – Indicadores da Saúde no concelho da Murtosa ........................112 1.9. Área Temática: Educação......................................................................114 Tabela n.º 1 – Agrupamento de Escolas da Murtosa – Ano Lectivo 2000/2001.115 Tabela n.º 2 – Agrupamento de Escolas da Murtosa – Ano Lectivo 2001/2002.115 Tabela n.º 3 – Agrupamento de Escolas da Murtosa – Ano Lectivo 2002/2003.116 Tabela n.º 4 – Agrupamento de Escolas da Murtosa – Ano Lectivo 2003/2004.117 Tabela n.º 5 – Agrupamento de Escolas da Murtosa – Ano Lectivo 2004/2005.117 Quadro n.º 1 – Recursos Humanos do Agrupamento de Escolas da Murtosa....118 Tabela n.º 6 – Escola Básica Integrada da Torreira – Ano Lectivo 2001/2002..119 Tabela n.º 7 – Escola Básica Integrada da Torreira – Ano Lectivo 2002/2003..120 Tabela n.º 8 – Escola Básica Integrada da Torreira – Ano Lectivo 2003/2004..120 Tabela n.º 9 – Escola Básica Integrada da Torreira – Ano Lectivo 2004/2005..121 Quadro n.º 2 – Recursos Humanos da E.B.I. da Torreira .................................122 Quadro n.º 3 – Recursos Materiais da E.B.I. da Torreira e o seu estado de conservação ....................................................................................................122 Tabela n.º 10 – Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar – Ano Lectivo 2000/2001 .......................................................................................................123 Tabela n.º 11 – Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar – Ano Lectivo 2001/2002 .......................................................................................................124 Tabela n.º 12 – Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar – Ano Lectivo 2002/2003 .......................................................................................................124 Tabela n.º 13 – Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar – Ano Lectivo 2003/2004 .......................................................................................................125 Tabela n.º 14 – Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar – Ano Lectivo 2004/2005 .......................................................................................................125 Quadro n.º 4 – Recursos Humanos do Ensino Recorrente ...............................126 Tabela n.º 15 – Alunos do Programa RVCC da Freguesia do Bunheiro ...........128 Tabela n.º 16 – Alunos do Programa RVCC da Freguesia do Monte................128 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 16 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 17 – Alunos do Programa RVCC da Freguesia da Murtosa .............129 Tabela n.º 18 – Alunos do Programa RVCC da Freguesia da Torreira .............129 1.10. Área Temática: Actividade Económica ...............................................140 Tabela n.º 1 – População residente por condição perante a actividade económica, sexo e grupos etários .......................................................................................140 Tabela n.º 2 – População residente, com 15 ou mais anos, segundo a condição perante a actividade económica (sentido lato) e sexo .......................................141 Tabela n.º 3 – População residente, com 15 ou mais anos, segundo o principal meio de vida e sexo..................................................................................................142 Tabela n.º 4 – Taxa de actividade em 1991 e 2001, da população residente no concelho da Murtosa, segundo o sexo..............................................................143 Tabela n.º 5 – Indicadores das empresas no concelho da Murtosa, 2003-2004 .145 1.11. Área Temática: Emprego e Formação.................................................147 Tabela n.º 1 – População residente empregada por sector de actividade e sexo 147 Tabela n.º 2 – População residente empregada segundo o grupo de profissões.147 Tabela n.º 3 – População residente, com actividade económica, empregada segundo a situação na profissão.....................................................................................148 Tabela n.º 4 – Taxa de desemprego (sentido lato) em 1991 e 2001 ..................149 Tabela n.º 5 – População residente, desempregada em sentido lato, segundo o principal meio de vida .....................................................................................149 Tabela n.º 6 – População residente, desempregada em sentido lato, segundo o grupo etário...............................................................................................................150 Tabela n.º 7 – População residente, desempregada em sentido lato e restrito, segundo a condição de procura de emprego e sexo ..........................................151 Tabela n.º 8 – População residente desempregada (sentido lato), segundo a condição de procura de emprego e sexo .........................................................................152 Tabela n.º 9 – Desemprego registado no concelho segundo o género, o tempo de inscrição e situação face à procura de emprego (situação no fim do mês) ........153 Tabela n.º 10 – Desemprego registado no concelho, segundo o grupo etário (situação no final do mês) ..............................................................................................154 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 17 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 11 – Desemprego registado no concelho segundo níveis de escolaridade (situação no final do mês)................................................................................154 Tabela n.º 12 – Desempregados inscritos, ofertas recebidas e colocações efectuadas (movimento ao longo do mês) .........................................................................155 Tabela n.º 13 – Desempregados inscritos por motivo de inscrição (movimentos ao longo do mês) .................................................................................................155 Tabela n.º 14 – Beneficiários das prestações sociais de Desemprego, residentes no concelho da Murtosa, em Abril de 2006………………………………………..156 Tabelas n.º 15.1. e 15.2. – Desemprego na Freguesia do Bunheiro – Dezembro 2005............................................................................................................... 156 Tabelas n.º 16.1. e 16.2. – Desemprego na Freguesia do Monte – Dezembro 2005................................................................................................................158 Tabelas n.º 17.1. e 17.2. – Desemprego na Freguesia da Murtosa – Dezembro de 2005................................................................................................................160 Tabelas n.º 18.1. e 18.2. – Desemprego na Freguesia da Torreira – Dezembro de 2005................................................................................................................162 Tabela n.º 19 – Cursos de Formação Profissional – SEMA..............................164 1.12. Área Temática: Segurança...................................................................167 Tabela n.º 1 – Recursos materiais da GNR e seu estado de conservação ..........168 Tabela n.º 2 – Recursos humanos da GNR por categoria, sexo e idades ...........168 Tabela n.º 3 – Criminalidade no concelho entre 2001 e 2005 ...........................169 Tabela n.º 4 – Lesados e Ofendidos, por idade e sexo ......................................170 Tabela n.º 5 – Arguidos e suspeitos identificados, por idade e sexo .................171 Tabela n.º 6 – Caracterização dos Agressores ..................................................172 Tabela n.º 7 – Relação do agressor com a vítima .............................................173 Tabela n.º 8 – Violência Doméstica nas freguesias, segundo o sexo e idades da vítima e do agressor ........................................................................................174 Tabela n.º 9 – Crimes de Violência Doméstica, segundo o sexo e idade da vítima..............................................................................................................176 Tabela n.º 10 – Caracterização da Corporação .................................................178 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 18 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 11 – Caracterização das viaturas da Corporação e seu estado de conservação ....................................................................................................180 Tabela n.º 12 – Tipo de ocorrência a que foram chamados a intervir, 2001-2005.. .....................................................................................................181 1.13. Área Temática: Associativismo............................................................189 Tabela n.º 1 – Associação Cultural Bunheirense ..............................................189 Tabela n.º 2 – Grupo Musical Bunheirense......................................................190 Tabela n.º 3 – Rancho Folclórico Infantil “As Andorinhas de S. Silvestre”......191 Tabela n.º 4 – Rancho Folclórico “Os Camponeses da Beira-Ria” ...................192 Tabela n.º 5 – Agrupamento 190 do Corpo Nacional de Escutas......................192 Tabela n.º 6 – Associação Amigos da Ria e do Barco Moliceiro ......................193 Tabela n.º 7 – Casa do Benfica da Murtosa......................................................194 Tabela n.º 8 – Centro Recreativo Murtoense....................................................194 Tabela n.º 9 – Confraria Gastronómica “O Moliceiro”.....................................195 Tabela n.º 10 – Coro de Santa Maria da Murtosa .............................................196 Tabela n.º 11 – Núcleo da Fraternidade de Nuno Álvares ................................196 Tabela n.º 12 – Núcleo Sportinguista da Murtosa ............................................197 Tabela n.º 13 – Sport Marítimo Murtoense ......................................................197 Tabela n.º 14 – Associação Desportiva e Recreativa das Quintas.....................198 Tabela n.º 15 – Associação Filantrópica da Torreira – ASFITA.......................199 Tabela n.º 16 – Associação Náutica da Torreira...............................................199 Tabela n.º 17 – Clube Desportivo Torreira-Mar...............................................200 Tabela n.º 18 – Clube Nacional de Paramotor..................................................201 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 19 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Preâmbulo Data de 1997, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 197 que cria o Programa da Rede Social e o define como “uma forma de articulação e congregação de esforços baseado na adesão livre por parte das autarquias e das entidades públicas ou privadas que nela queiram participar”. O objectivo da Rede Social é a “erradicação ou atenuação da pobreza e da exclusão social e a promoção do desenvolvimento social”. Ora, a história do trabalho social disso nos dá conta, os problemas sociais não têm uma única origem. São o produto de vários factores que não podem por isso ser trabalhados sectorialmente, sem a convergência dos vários níveis de intervenção, com influência na população alvo. Assim é que, todos e cada um, no seu sector, têm responsabilidade na alteração das situações problema. Todos os sectores, por sua vez, em conjugação de esforços rentabilizam os recursos, por definição sempre escassos e tornam a intervenção mais eficaz. Os serviços e as entidades não podem, não devem, estar de costas voltadas como se cada um se confinasse ao seu próprio espaço. É em articulação que a eficácia de intervenção pode ser mais conseguida. É aliás este o espírito da Lei que serve de suporte ao Programa da Rede Social e do qual está a ser dado o primeiro grande passo no concelho da Murtosa, com a elaboração do PréDiagnóstico que agora se apresenta. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 20 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Introdução O Concelho da Murtosa aderiu ao Programa da Rede Social em Maio de 2005. Após a adesão, realizou-se em Julho de 2005 uma sessão de esclarecimento, com a presença de técnicos representantes do ISS.IP, sobre o Programa Rede Social. Pretendeu-se com este esclarecimento a adesão de potenciais parceiros ao Programa. Nesta reunião constituiuse o Núcleo Dinamizador, que ficou responsável pela elaboração de uma proposta de Regulamento Interno para o Conselho Local de Acção Social (CLAS), a criar-se. Em Março de 2006 realizou-se o primeiro Plenário, no qual se constitui o Conselho Local de Acção Social da Murtosa (CLAS da Murtosa), se discutiu e aprovou o Regulamento Interno e a constituição do Núcleo Executivo do CLAS. Ao Núcleo Executivo foi dada a responsabilidade de proceder, no terreno, às tarefas conducentes à implementação da Rede Social. A sua constituição é a seguinte: • Câmara Municipal da Murtosa; • Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro – Serviço Local da Murtosa; • Centro Social Paroquial Santa Maria da Murtosa; • Grupo Musical Bunheirense; • Santa Casa da Misericórdia da Murtosa. Cabe-lhe levar a cabo o Pré-Diagnóstico do concelho para obter-se o conhecimento da sua realidade. Este conhecimento será aprofundado na fase de Diagnóstico e levará à definição dos problemas e respectiva priorização. A perspectiva é de tendencialmente se erradicar a exclusão social das minorias nessa situação, em zonas específicas da Murtosa, através de estratégias que levarão a atingir os objectivos a definir. A recolha dos dados que permitiram a elaboração do Pré-Diagnóstico obedeceu à construção de tabelas para cada uma das área a conhecer, de acordo com as temáticas que se afiguraram como as mais relevantes para a contextualização da situação do concelho. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 21 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS As tabelas foram preenchidas pelos respectivos serviços e entidades. A recolha fez-se também no diálogo com as pessoas que, ao longo da sua vida, adquiriram, na prática, o conhecimento de alguns aspectos da realidade concelhia. Contou com a colaboração de todos os parceiros. As áreas temáticas escolhidas, concretamente são: • Demografia; • Acessibilidades e Transportes; • Habitação; • Acção Social; • Saúde; • Educação; • Actividade Económica; • Emprego e Formação Profissional; • Segurança; • Associativismo; • Justiça. O Pré-Diagnóstico representa apenas uma pequena parte do trabalho a que a Rede Social obriga. O próprio Pré-Diagnóstico é o índice dos dados que é necessário aprofundar e servem de ponto de partida para o conhecimento do concelho. É um documento que, na posse dos parceiros, servirá certamente de consulta interessada para a participação activa na correcção das assimetrias do concelho. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 22 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1. CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DA MURTOSA 1.1. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA A vila da Murtosa é sede de um dos concelhos do distrito de Aveiro e pertence à Região Centro de Portugal, no Baixo Vouga (Beira Litoral). Figura 1 – Localização do Distrito de Aveiro e do Concelho da Murtosa. Confina a Norte com o concelho de Ovar, a Sul com Aveiro, a Este com Estarreja, a Sueste com Albergaria-a-Velha e a Oeste com o Oceano Atlântico. A sua área geográfica é de 73,3 Km2. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 23 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS . Figura 2 – Concelho da Murtosa e suas Freguesias São quatro as freguesias que hoje constituem o concelho da Murtosa: Bunheiro, Monte, Murtosa e Torreira. Porém, nem sempre assim foi. 1.2. BREVE RESENHA HISTÓRICA DO CONCELHO 1.2.1. ORIGENS DA MURTOSA…. LENDA OU TRADIÇÃO? «Diz-se, na tradição corrente, que a progenitora do grande povo da Murtosa terá sido uma moça muito bonita, chamada Teresa Caqueja, natural de Fermelã, desterrada para aqui em expiação de crime que a tradição não pormenoriza. A Murtosa, então ainda sem nome, era terra de condenados ao desterro. Sozinha entre o céu e a terra lodosa, construiu a primeira casa de tábuas, uma arrocoleta ou recoleta na costa do Chegado, no local que ainda conserva o nome de “Chão de Figueiras”. Sobreviveu, arroteou um pedaço de terreno, fez horta, semeou e viveu do que colhia. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 24 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Um dia, um pescador que passava encostou o barco à borda. Encontrou Teresa sozinha. Falaram. Eram ambos moços. Amaram-se e casaram. Tiveram filhos. Entre fomes e farturas cresceram e multiplicaram-se no cumprimento do mandato genesíaco. Ele na água, pescando, arrancando o estrume para os campos. Ela tratando da terra. Ambos na simbiose característica da nossa gente “anfíbia” como séculos depois, escrevia Raul Brandão.»1 1.2.2. O QUE NOS DIZ A HISTÓRIA2… «Foi talvez pelo ano de 1200 que se fixaram neste rincão da beira-mar algumas famílias de marnoteiros e pescadores que não tardaram a aproveitar também os recursos da terra. Numa doação ao convento de Tarouca, no ano de 1242, aparece mencionada, com o nome de Morrecosa ou Mortecosa, uma marinha de sal que não será temerário aproximar das origens da Murtosa. No entanto, é possível que, a princípio, lavradores e pescadores formassem classes aparte, pois a actual vila provém de dois núcleos distintos.» Na primeira metade do século XIII, «Pardelhas pertenceu ao termo de Figueiredo, e os seus moradores eram foreiros do mosteiro de Vila Cova, situado na freguesia de Sandim», incorporado em 1535 em S. Bento de Ave-Maria. «Murtosa entrou no Couto de Antoã e Avanca, pertencente ao Mosteiro de Arouca. Ambas se desenvolveram a par e formaram em bom entendimento uma unidade para o governo eclesiástico, antes de constituírem uma unidade para a administração civil. Parece que a paróquia já existia em princípios do século XVI. Numa espécie de censo da população, feito em 1527, aparece no termo da Vila da Bemposta, “cabeça do concelho de Figueiredo”, a “aldeia de Pardelhas e freguesia”, com 47 vizinhos. A “aldeia da Murtosa e sua juradia”, pertencia então ao termo da vila de Antuã e tinha 22 vizinhos. As duas aldeias somavam pois, 69 vizinhos – núcleo populacional importante, comparado com outros: Estarreja tinha 50, Salreu 37, Avanca 50, Pardilhó 20, Saidouros (Bunheiro) 19, Aveiras (Veiros) 34. 1 In VILAR, Jaime (1993). Lenda ou tradição? Boletim da Biblioteca Municipal da Murtosa. Murtosa: Câmara Municipal da Murtosa, p. 11. 2 In OLIVEIRA, Miguel de (1936). Rótula Histórica da Murtosa. Progresso da Murtosa. Murtosa: Mário Silva. N.º 369. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 25 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Num “Promptuário das Terras de Portugal” organizado em 1689, afirma-se explicitamente essa divisão: pertenciam ao termo da Bemposta os lugares do Ribeiro, Agra, Rua do Ribeiro, Pardelhas, Outeiro, Caneira e a Póvoa da Saldida; ao de Estarreja ficavam Murtosa e Monte. A documentação relativa aos dois aglomerados populacionais tem de procurar-se respectivamente no que resta dos cartórios de S. Bento da Ave-Maria (para a qual passaram as freiras de Vila Cova em 1535) e de Arouca. Quanto a Pardelhas, sabe-se que, já em 7 de Março de 1287, mandava el-rei D. Dinis que lá não exercesse jurisdição o juiz da Feira. O convento de Vila Cova pôs-lhe depois seu juiz e procurador, até que, em 13 de Maio do ano de 1358, por carta de el-rei D. Pedro, ficou assente que toda a jurisdição do crime e do cível pertencia ao concelho de Figueiredo. O mosteiro de Vila-Cova obteve para os seus caseiros e lavradores que moravam em Pardelhas, alguns privilégios por cartas de 2 de Janeiro de 1448 e 3 de Novembro de 1451. As terras pertencentes a Arouca estavam divididas das de Vila-Cova por marcos e divisões de que fala a carta de instituição do Couto de Antoã em 1257 e uma inquirição de 1334. No século XVI, o convento de S. Bento da Ave-Maria organizou o tombo das suas propriedades em Pardelhas e, em 1697, mandou erigir novos marcos de pedra com o báculo de S. Bento e a respectiva data. No auto de demarcação, fala-se no “arco da capela-mor da igreja velha da Murtosa”, antecessora da actual. As freiras beneditinas tiveram questão sobre as rendas de Pardelhas com Jorge Moniz, senhor de Angeja, em 1575, e com o Marquês de Angeja em 1756.» Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 26 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.2.3. … DAS FREGUESIAS3… BUNHEIRO Pertenceu ao Concelho de Estarreja, tendo passado para o de Murtosa em 29 de Outubro de 1926, altura em que este foi criado. A antiga freguesia de S. Mateus de Bunheiro era curato anexo à freguesia de Avança no termo da antiga comarca da Feira, passando mais tarde a reitoria independente. “Por esta freguesia”, diz o Pe. Cardoso, “passa a ria chamada de Aveiro e nela divide em os braços chamados o Martinho, o Gago e Porto-Mancão”. D. Afonso III fez doação das antigas vilas de Avanca e Antuã, actualmente no concelho de Estarreja, às freiras do real Mosteiro de Arouca, da congregação de S. Bernardo. Àquelas vilas se incorporaram as primeiras faixas de terreno arenoso e pantanais que o mar, no seu progressivo recuo para oeste, foi lentamente abandonado, local onde viriam a nascer as referidas povoações. A freguesia de Bunheiro era já desmembrada da de Avanca no ano de 1601 e contava 477 fogos, habitados por 1800 almas, (1 287 pessoas maiores e 513 menores), segundo a relação inserta no volume das constituições Sinodais do Bispado do Porto, de 1690. Desta freguesia se separaram, primeiro, a de Pardilhó, logo em meados do séc. XVII, e, segundo, a da Torreira, já no inicio do segundo quartel do séc. XX – esta última fazendo igualmente parte do concelho da Murtosa. MONTE Freguesia nos seus primórdios, desabitada, estaria “a monte”, consideram alguns autores. Nas suas Notas Marinhoas, publicadas no jornal “O Concelho de Murtosa”, em 1981, escreve José Tavares Afonso e Cunha: que a palavra monte significa elevação de terreno e era preferido para habitação pelas suas condições de defesa. Refere ainda o mesmo autor que, com o tempo, a ideia de levar o gado para o monte ficava ligada às palavras montar ou montada. Certo é, por grande parte da população do Monte, não ser 3 In Guia de Recursos, Rendimento Mínimo Garantido, Concelho da Murtosa 2001. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 27 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS estranho o andar “ (…) ao monte e ir lá colher lenha e caruma para arranjos de casa ou para vender (…)”. O Monte foi criado como freguesia civil em 17 de Julho de 1933, sendo desmembrada também religiosamente da freguesia da Murtosa. MURTOSA Nas Inquirições Gerais realizadas no reinado de D.Afonso II, no ano de 1220, não é feita qualquer referência às terras de Murtosa, enquanto os nomes de povoações vizinhas foram assinalados (Avanca, Salreu e Antuã, entre outros). Por esta altura, a Murtosa faria parte do reguengo de Pardelhas (constituído por nove casais com habitações modestas), que pertenceria, por sua vez, ao Mosteiro de Vila Cova das Donas, sob o regime de enfiteuse. A primeira referência ao reguengo de Pardelhas aparece, também, em 1220, numa relação das propriedades dos mosteiros e ordens religiosas da Terra de Santa Maria. O nome pelo qual Pardelhas era então conhecido era “villa marina de Salgueiro”, derivando o actual toponómio de “paredeiros” ou “pardeeiros” (pobres e rústicas habitações de colmo). TORREIRA A Torreira começou a ser definitivamente habitada em 1200, já depois de constituída a monarquia portuguesa. Antes, colónias fenícias, gregas e outras, vindas de zonas piscatórias do norte da Europa, estabeleceram-se por estas paragens, mas o estudo preciso destas colonizações que se fundaram e instalaram a nascente das terras furtadas à ria não se encontra feito. O Guia de Portugal de 1944, ao referir-se aos habitantes desta zona, insiste na sua ancestralidade grega. No entanto, os primeiros residentes a partir do único fogo de 1758, podem ser considerados os fundadores da Torreira e o seu povoamento foi feito inicialmente por pescadores de Ovar e Murtosa que ali chegaram no decurso do séc. XVIII ou mesmo antes, vindos por areal abaixo e se estabeleceram, com carácter temporário, durante a Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 28 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS época da pesca da sardinha com arte de arrasto e que, seguidamente, atraíram ao local gentes de outras partes, nomeadamente pescadores, negociantes e banhistas. Desde tempos imemoriais, a Torreira pertenceu ao Termo de Cabanões e mais tarde a Ovar. Num decreto da Legislação Portuguesa de 24 de Outubro de 1855, há referência da passagem da Torreira para o Concelho de Estarreja, ordenando-se que a dita freguesia ficasse unida para todos os efeitos administrativos e judiciais à freguesia da Murtosa. Na parte eclesiástica ficou a pertencer à freguesia do Bunheiro. A freguesia civil foi criada em 30 de Outubro de 1926 e incluída no actual Concelho da Murtosa. Foi elevada a vila em 12 de Julho de 1997. A história de cada uma das freguesias é parte da própria história do concelho, cuja autonomia foi conseguida com muitas lutas, ao longo de vários anos. Já em 1898, uma ilustre figura da terra, o Dr. Barbosa Magalhães, apresentou nas cortes um projecto-lei para a criação do concelho. Um ano depois, a Abril de 1899, uma delegação de “Homens Ilustres” foi a essas mesmas cortes, solicitar a aprovação do referido Projecto-Lei. Desde então o movimento criado nunca mais parou, até que em 1926, o então Ministro do Interior, Jaime Afreixo, lhe concedeu o ambicionado estatuto. Nesse mesmo ano, a 29 de Outubro, a Murtosa tomou nas mãos o próprio destino, ao se autonomizar do concelho de Estarreja. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 29 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.3. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 1.3.1. DO CONCELHO Tabela n.º 1 – Caracterização do Concelho da Murtosa Indicador Valor Área Total Freguesias Densidade Populacional População Residente HM População Residente H População Residente M População Presente HM População Presente H População Presente M População Residente HM População Residente H População Residente M Nados Vivos HM Óbitos HM 73,3 4 131,7 9 458 4 518 4 940 9 105 4 258 4 847 9 579 4 620 4 959 103 129 Unidade Período Km2 N.º Hab/Km2 Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos N.º N.º 2004 2003 2004 2001 2001 2001 2001 2001 2001 1991 1991 1991 2004 2004 Fonte: www.ine.pt (Retrato Territorial, 2004) Partindo da análise da tabela nº. 1, que nos retrata a caracterização do concelho da Murtosa, podemos constatar que a área do concelho se estende por um total de 73,3 Km2, englobando no seu território quatro freguesias e tendo uma densidade populacional de 131,7 hab/ Km2. O Censos de 1991, diz-nos que a população residente no concelho da Murtosa é de 9 579 indivíduos, dos quais 4 620 do sexo masculino e 4 959 do feminino. Estes números reportam-se a “indivíduos que, independentemente de no momento de observação estarem presentes ou ausentes numa determinada unidade de alojamento, aí habitam a maior parte do ano com a família ou aí detêm a totalidade ou a maior parte dos seus haveres”4. Em 2001, a população residente do concelho da Murtosa é de 9 458 indivíduos, dos quais 4518 são do sexo masculino e 4 940 do feminino. 4 Definição do Instituto Nacional de Estatística para População Residente. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 30 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Em relação à população presente5 no concelho, em 2001, esta é de 9 105 indivíduos, dos quais 4 258 são do sexo masculino e 4 847 do sexo feminino. Podemos assim concluir que num período de 10 anos, houve um decréscimo sistemático da população, que no total é de cerca de 1,3%. Assim, em 1991 era de 9 597, em 2001 é de 9 458 indivíduos. No ano de 2004, houve o registo de 103 nados vivos e 129 óbitos, o que faz com que o crescimento natural do concelho seja negativo (menos 26 indivíduos). 1.3.2. DAS FREGUESIAS: 1.3.2.1. Bunheiro Tabela n.º 2 – Caracterização da freguesia do Bunheiro Freguesia: Designação Área Total Densidade Populacional População Residente HM População Residente H População Residente M População Presente HM População Presente H População Presente M Nados Vivos HM Nados Vivos H Óbitos HM Óbitos H Bunheiro Valor 24,8 109 2707 1295 1 412 2661 1263 1398 34 13 37 22 Unidade Km2 Hab/Km2 Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos N.º N.º N.º N.º Fonte: www.ine.pt (Retrato Territorial, 2004) Período 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 A freguesia do Bunheiro tem uma área de 24,8 Km2 e uma densidade populacional de 109 hab/km2. A população residente, em 2001, é de 2 707 indivíduos: 1 295 do sexo masculino e 1 412 do sexo feminino. Relativamente à população presente no momento censitário esta é de 2 661 indivíduos, dos quais 1263 são do sexo masculino e 1398 do sexo feminino. Da análise destes dados podemos concluir que comparativamente à 5 Segundo a definição do INE, entende-se por População Presente o “número de indivíduos que no momento censitário se encontravam numa unidade de alojamento, mesmo que aí não residam”. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 31 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS população residente, a população presente é menor, assim como prevalecem nesta freguesia indivíduos do sexo feminino. Na freguesia do Bunheiro, em 2001 registaram-se 34 nados vivos, 13 dos quais do sexo masculino. Registaram-se também 37 óbitos, dos quais 22 do sexo masculino. Podemos dizer então que no ano de 2001, o crescimento natural da população da freguesia foi negativo, uma vez que o número de óbitos é superior ao dos nados vivos. 1.3.2.2. Monte Tabela n.º 3 – Caracterização da freguesia do Monte Freguesia: Designação Monte Área Total Densidade Populacional População Residente HM População Residente H População Residente M População Presente HM População Presente H População Presente M Nados Vivos HM Nados Vivos H Óbitos HM Óbitos H Valor 2,3 488,2 1116 514 602 1069 492 577 19 11 23 13 Unidade Km2 Hab/Km2 Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos N.º N.º N.º N.º Fonte: www.ine.pt (Retrato Territorial, 2004) Período 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 A freguesia do Monte compreende uma área de 2,3 Km2 e uma densidade populacional de 488,2 hab/km2. A população residente, em 2001, é de 1 116 indivíduos, dos quais 514 do sexo masculino e 602 do sexo feminino. Relativamente à população presente no momento censitário esta é de 1 069 indivíduos, dos quais 492 do sexo masculino e 577 do sexo feminino. Da análise destes dados podemos concluir que a população residente é superior à população presente, assim como é superior o número de indivíduos do sexo feminino. Em 2001, na freguesia do Monte, registaram-se 19 nados vivos, dos quais 11 do sexo masculino. O registo de óbitos é de 23 indivíduos, dos quais 13 do sexo masculino. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 32 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Podemos dizer então que no ano de 2001 o crescimento natural da população da freguesia foi negativo, uma vez que o número de óbitos é superior ao dos nados vivos. 1.3.2.3. Murtosa Tabela n.º 4 – Caracterização da freguesia da Murtosa Freguesia: Designação Área Total Densidade Populacional População Residente HM População Residente H População Residente M População Presente HM População Presente H População Presente M Nados Vivos HM Nados Vivos H Óbitos HM Óbitos H Murtosa Valor 14,8 212,6 3140 1443 1 697 3000 1346 1 654 41 25 66 31 Unidade Km2 Hab/Km2 Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos N.º N.º N.º N.º Fonte: www.ine.pt (Retrato Territorial, 2004) Período 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 A freguesia da Murtosa compreende uma área de 14,8 Km2 e tem uma densidade populacional de 212,6 hab/km2. A população residente, em 2001, é de 3 140 indivíduos: destes 1 443 são do sexo masculino e 1 697 do sexo feminino. A população presente no momento censitário é de 3 000 indivíduos, dos quais 1346 do sexo masculino e 1 654 do sexo feminino. Da análise destes dados concluímos que a população residente é menor do que a população presente, e é maior também o número de indivíduos do sexo feminino. Em 2001, na freguesia da Murtosa, registaram-se 41 nados vivos, dos quais 25 do sexo masculino. Foram registados 66 óbitos, dos quais 31 do sexo masculino. Podemos dizer então que no ano de 2001 o crescimento natural da população da freguesia foi negativo, uma vez que o número de óbitos é superior ao dos nados vivos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 33 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.3.2.4. Torreira Tabela n.º 5 – Caracterização da freguesia da Torreira Freguesia: Designação Área Total Densidade Populacional População Residente HM População Residente H População Residente M População Presente HM População Presente H População Presente M Famílias Clássicas Residentes Nados Vivos HM Nados Vivos H Óbitos HM Óbitos H Torreira Valor 31,5 79,3 2495 1266 1 229 2375 1157 1 218 788 38 27 21 11 Unidade Km2 Hab./Km2 Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos Indivíduos n.º n.º n.º n.º n.º Fonte: www.ine.pt (Retrato Territorial, 2004) Período 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 2001 A freguesia da Torreira tem uma área de 31,5 Km2 e uma densidade populacional de 79,3 hab/km2. A população residente, em 2001, é de 2 495 indivíduos, sendo que 1 266 são do sexo masculino e 1 229 do sexo feminino. A população presente no momento censitário é de 2 375 indivíduos, dos quais 1 157 são do sexo masculino e 1218 do sexo feminino. Da análise destes dados podemos concluir que a população residente é maior do que a população presente, e que a população masculina é mais numerosa do que a feminina, respectivamente 1 266 e 1 229. No entanto, no momento censitário (população presente), há uma inversão numérica no que respeita o género, uma vez que se registam mais indivíduos do sexo feminino do que do sexo masculino, respectivamente 1218 e 1157. Em 2001 registaram-se 38 nados vivos, dos quais 27 do sexo masculino. Os óbitos foram 21, dos quais 11 do sexo masculino. Podemos dizer então que no ano de 2001 o crescimento natural da população da freguesia foi positivo, uma vez que o número de nados vivos é superior ao dos óbitos, situação esta que difere de todas as outras freguesias do concelho da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 34 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.3.3. ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE FREGUESIAS Tabela n.º 6 – Análise comparativa entre as freguesias Freguesias Área Total (km2) Densidade Populacional População Residente HM Bunheiro Monte Murtosa Torreira Total 24,8 2,3 14,8 31,5 73,4 109 488,2 212,6 79,3 131,7 2707 1116 3140 2495 9458 Fonte: www.ine.pt (Retrato Territorial, 2004) O concelho da Murtosa ocupa no conjunto das suas 4 freguesias uma área total de 73,4 km2. A freguesia com maior área total é a Torreira, com 31,5 km 2, seguindo-se por ordem decrescente a freguesia do Bunheiro, Murtosa e Monte. A densidade populacional do concelho é de 131,7 hab/km2. A freguesia com maior densidade populacional é o Monte, seguindo-se, também por ordem decrescente, a Murtosa, Bunheiro e Torreira. Pelos dados apresentados, verifica-se que à freguesia com maior área geográfica – Torreira – corresponde a menor densidade populacional e que à freguesia com menor área geográfica – Monte – corresponde a maior densidade populacional. As freguesias do Bunheiro e da Murtosa invertem as suas posições na correspondência entre a área geográfica e a densidade populacional. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 35 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.4. ÁREA TEMÁTICA: DEMOGRAFIA 1.4.1. EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO CONCELHO Tabela n.º 1 – Evolução da População Residente entre 1991 e 2001 Indicadores População População Residente HM, Residente HM, 1991 (Ind.) 2001 (Ind.) Portugal Região Centro Baixo Vouga Murtosa 9 867 147 2 258 768 350 424 9 579 Variação da População Residente (1991-2001) (%) 10 356 117 2 348 397 385 724 9 458 5 4 10,1 - 1,3 Fonte: www.ine.pt – Retratos Territoriais Pelo Censos de 2001, constata-se que houve em Portugal um aumento de populacional de 5%, em 10 anos, de 1991 a 2001. O aumento manteve-se na Região Centro do País, 4%, e no Baixo Vouga, 10,1%. Esta tendência foi porém invertida no concelho da Murtosa que, no mesmo período, viu a sua população residente diminuir em 1,3% - menos 121 indivíduos. Tabela n.º 2 – Variação da População Residente entre 1991 e 2001 no Concelho da Murtosa, segundo os Grupos Etários Ano Civil Grupo Etário 1991 HM 2001 HM 0-14 15-24 25-64 65 e mais 2029 1519 4261 1770 1654 1355 4549 1900 9579 9458 Total Fonte: INE – Censos 2001 No caso dos grupos etários, a tendência do concelho segue a tendência nacional. Diminui a população juvenil face ao aumento da população adulta e idosa. Assim: • Dos 0 aos 14 anos diminui em 18,5% – menos 375 indivíduos; • Dos 15 e os 24 anos diminui em 10,8% – menos 164 indivíduos; • Dos 25 e os 64 anos de idade aumentou em 6,8% – mais 288 indivíduos; • Dos 65 anos em diante aumentou em 7,3% – mais 130 indivíduos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 36 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Analisando os dados da população da Murtosa, verifica-se portanto que a tendência do envelhecimento é correspondente à nacional, à regional e ao baixo vouga. Acontece porém que contrariamente ao País, a população do concelho diminui na sua globalidade. Entre 1991 e 2001, período em análise, a diminuição da população da Murtosa foi de 1,3%. 1.4.2. ESTIMATIVAS DA POPULAÇÃO RESIDENTE NO CONCELHO, SEGUNDO GRANDES GRUPOS ETÁRIOS E SEXO Tabela n.º 3 – Estimativas de População Residente, segundo Grandes Grupos Etários e Sexo, em 31/12/2004 Murtosa Total 0 a 14 anos 15 a 24 anos 25 a 64 anos 65 e mais anos 75 e mais anos Sexo Nº HM H HM H HM H HM H HM H HM H 9657 4648 1728 881 1299 684 4766 2351 1864 732 897 325 Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Centro Na tabela acima podemos observar as estimativas para a população residente no concelho da Murtosa em finais do ano de 2004. Observamos pois, que segundo as estimativas, a população residente seria de 9 657 indivíduos, mais 199 indivíduos do que em 2001, ou seja, as estimativas previram um aumento da população murtoseira, invertendo-se assim a tendência que se verificou de 1991 para 2001, em que houve um decréscimo da população residente no concelho. No entanto o género feminino continua a ser o predominante no concelho da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 37 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Relativamente à faixa etária da população podemos dizer que se estimou um aumento da população dos 0 aos 14 anos e dos 25 aos 64 anos, e uma ligeira diminuição da população dos 15 aos 24 e dos 65 anos ou mais. 1.4.3. POPULAÇÃO RESIDENTE, SEGUNDO O ESTADO CIVIL E SEXO Tabela n.º 4 – População Residente, segundo o estado civil e sexo Murtosa Solteiro Com registo Casado Sem registo Viúvo Separado Divorciado Total Sexo N.º HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H 3 570 1 818 4 821 2 409 173 84 771 152 34 16 89 39 9 458 4 518 Fonte: INE – Censos 2001 Segundo o conceito adoptado pelo INE relativamente ao casamento, vamos também considerar casamentos com registo e casamentos sem registo. Assim e segundo o Censos de 2001, a população da Murtosa é na sua maioria casada, num total de 4 994 pessoas, das quais 4 821 com registo e 173 sem registo. A população solteira vem em 2.º lugar, com uma diferença de 1424 indivíduos, relativamente ao número de casados – 4 994 contra 3 570. O 3.º lugar é ocupado por indivíduos viúvos, num total de 771, seguindo-se as pessoas separadas, 123 no total, das quais 89 divorciados e 34 em separação de facto. Quanto ao sexo: Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 38 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS O número de indivíduos casados é equivalente em ambos os sexos, com a diferença mínima de 8, o que determina a maioria de mulheres. O número de indivíduos solteiros difere um pouco mais, em 466, dando de igual modo a maioria ao sexo feminino. A diferença dos divorciados é também favorável às mulheres e é de 68. O sexo feminino representa a maior fatia de indivíduos viúvos com uma amplitude de 619. Da análise feita, verifica-se que as mulheres representam a maioria das pessoas singulares, das quais, as viúvas estão em superioridade numérica. 1.4.4. FAMÍLIAS CLÁSSICAS, SEGUNDO A DIMENSÃO Tabela nº 5 – Famílias Clássicas, segundo a Dimensão Murtosa Famílias Clássicas segundo a Dimensão (Pessoas) Total Com 1 Com 2 Com 3 Com 4 Com 5 Com 6 Com 7 Com 8 Com 9 Com 10 ou mais Nº. 3103 478 915 639 568 302 123 48 16 7 7 Fonte: INE - Censos 2001 e ISSS – Departamento de Planeamento e Sistemas de Informação A tabela n.º 5 refere-se às famílias clássicas do concelho da Murtosa. Importa porém definir o conceito de família clássica, segundo o INE, para melhor se entender a sua classificação. Assim família clássica é o “conjunto de indivíduos que residem no mesmo alojamento e que têm relações de parentesco (de direito ou de facto) entre si, podendo ocupar a totalidade ou parte do alojamento. Considera-se também como família clássica qualquer pessoa independente que ocupa uma parte ou a totalidade de uma unidade de alojamento. Os empregados domésticos residentes no alojamento onde prestavam serviço são integrados na respectiva família”. Neste contexto, à no concelho da Murtosa 3 103 famílias cuja dimensão vamos apresentar por ordem decrescente: Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 39 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 915 com dois elementos; 639 com 3 elementos; 568 com 4 elementos; 478 com 1 elemento; 302 com 5 elementos; 123 com 6 elementos; 48 com 7 elementos; 16 com 8 elementos; 7 com 9 elementos; 7 com 10 ou mais elementos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 40 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.4.5. NÍVEL DE ENSINO DA POPULAÇÃO RESIDENTE Tabela n.º 6 – Nível de Ensino da População Residente no Concelho da Murtosa, em 2001 Nível de Ensino Nenhum nível de ensino 1.º Ciclo do Ensino Básico 2.º Ciclo Ensino Básico 3.º Ciclo Ensino Básico Ensino Secundário Ensino Médio Ensino Superior Analfabetos Com 10 anos ou mais População Residente, 2001 HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM H 1 255 518 4 456 2 095 1 396 693 912 502 827 466 44 18 568 226 676 230 Fonte: INE, Censos 2001. A análise do quadro n.º6 dá-nos a panorâmica do nível de ensino da população do concelho, em 2001. Assim temos: Com analfabetismo total, 676 indivíduos com 10 anos ou mais – 230 homens e 446 mulheres; Sem qualquer nível de ensino, 1 255 indivíduos – 518 homens e 737 mulheres; Com o 1.º Ciclo do Ensino Básico, 4 456 indivíduos – 2 095 homens e 2 364 mulheres; Com o 2.º Ciclo do Ensino Básico, 1 396 indivíduos – 693 homens e 703 mulheres; Com o 3.º Ciclo do Ensino Básico, 918 indivíduos – 502 homens e 350 mulheres; Com o Ensino Secundário, 827 indivíduos – 466 homens e 361 mulheres; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 41 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Com o Ensino Médio, 44 indivíduos – 18 homens e 26 mulheres; Com o Ensino Superior, 568 indivíduos – 226 homens e 342 mulheres. Segundo o grau de escolaridade a população da Murtosa ocupa os seguintes lugares: 1.º - 1.º Ciclo; 2.º - 2.º Ciclo; 3.º - Sem escolaridade; 4.º - 3.º Ciclo; 5.º - Ensino Secundário; 6.º - Analfabetos; 7.º - Curso Superior; 8.º - Ensino Médio. Da análise destes dados conclui-se que a percentagem de analfabetos no concelho é de 13,3%, enquanto que a percentagem de indivíduos com algum grau de escolaridade é de 86,7% e a de indivíduos licenciados é de 5,9%. É de referir também que 1439 indivíduos que prosseguiram os seus estudos para além ensino básico, tiveram de frequentar escolas de outros concelhos, uma vez que no concelho da Murtosa apenas existem escolas de Ensino Básico6. 6 De realçar que se encontra em fase de acabamento a construção de uma escola de ensino secundário. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 42 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.4.6. TERRITÓRIO, POPULAÇÃO E INDICADORES DEMOGRÁFICOS Murtosa Tabela n.º 7 – Território e população Área total Km2 2001 Freguesias 2001 73,3 4 População residente Total Homens Mulheres Nº 1991 2001 1991 2001 1991 2001 9579 9458 4620 4518 4959 Densidade populacional Hab/Km2 2001 4040 131,7 Fonte: www.ine.pt (Retratos Territoriais, 2004) A tabela permite-nos realizar uma breve análise em termos de extensão territorial e populacional do concelho da Murtosa. Com um total de 4 freguesias, o concelho estende-se por 73,3 km2, tendo em 2001 uma densidade populacional de 131,7 hab/km2. De 1991 para 2001 a população total residente sofreu um ligeiro decréscimo, de 9 579 para 9 458 habitantes. A população residente feminina sofreu uma grande diminuição, comparativamente à população masculina. Se em 1991 a população do concelho era maioritariamente feminina (4 959 mulheres para 4 620 homens), em 2001 o retrato inverte-se e passamos a ter uma população maioritariamente masculina (4 518 homens para 4 040 mulheres). Em jeito de conclusão desta área temática apresentamos uma tabela que sintetiza um conjunto de indicadores demográficos que dizem respeito ao concelho da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 43 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 8 – Indicadores Demográficos Valor Unidade Período Indicadores demográficos Nados Vivos, HM 103 nº 2004 Nados Vivos, H 53 nº 2004 Óbitos, HM 129 nº 2004 Óbitos, H 66 nº 2004 Taxa de Natalidade 10,7 permilagem 2004 Taxa de Mortalidade 13,4 permilagem 2004 Taxa de Divórcio 2,2 permilagem 2004 Índice de Envelhecimento Portugal 108,7 percentagem 2004 Índice de Envelhecimento Centro 138,2 percentagem 2004 Índice de Envelhecimento Murtosa 107,9 percentagem 2004 Fonte: www.ine.pt (Retrato Territorial, 2004) No ano de 2004, no concelho registaram-se 103 nados vivos, dos quais 53 do género masculino, o que deu origem a uma taxa de natalidade de 10,7 (permilagem). Registaram-se 129 óbitos, dos quais 66 do sexo masculino, dando assim origem a uma taxa de mortalidade de 13,4 (permilagem). A taxa de natalidade, de acordo com o INE, diz respeito ao “número de nados vivos ocorridos durante o ano, referido à população média desse ano (número de nados vivos por 1000 habitantes)” e a taxa de mortalidade calcula-se com base no “número óbitos ocorridos durante o ano, referido à população média desse ano (número de óbitos por 1000 habitantes) “. Podemos então afirmar que a taxa de mortalidade é superior à taxa de natalidade, uma vez que se registaram mais óbitos em todo o concelho, no ano de 2004, do que nascimentos durante o mesmo ano. A taxa de divórcios (número de divórcios ocorridos durante o ano, referida à população residente média desse ano – número de divórcios por 1000 habitantes), do concelho da Murtosa foi de 2,2 (permilagem). O índice de envelhecimento do concelho da Murtosa (relação entre a população idosa e a população jovem, definida habitualmente como o quociente entre o número de pessoas com 65 anos ou mais e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 44 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 14 anos (expressa habitualmente por 100 pessoas dos 0 aos 14 anos), é de 107,9%, ou seja, para cada cem jovens de idade inferior a 15 anos existem 107,9 idosos. O índice de envelhecimento do concelho da Murtosa, 107,9%, é ligeiramente inferior à do País, 108,7%, e substancialmente inferior à da Região Centro a que pertence, 138,2%. Ou seja, o concelho não escapa à tendência do envelhecimento da população, uma vez que existe mais população envelhecida do que população jovem. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 45 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.5. ÁREA TEMÁTICA: ACESSIBILIDADE E TRANSPORTES 1.5.1. ACESSIBILIDADES As infra-estruturas viárias são uma base fundamental para o desenvolvimento de qualquer região do país, constituindo o suporte físico à circulação de pessoas e bens, assumindo pois um papel fundamental no desenvolvimento económico do concelho e na qualidade de vida da população. Figura n.º 1 – Infra-estruturas Rodoviárias do Concelho da Murtosa O concelho da Murtosa em termos de infra-estruturas rodoviárias é acessível pelas: Estrada Nacional 327: que liga o concelho da Murtosa (pela freguesia da Torreira) ao concelho de Ovar no sentido Sul-Norte, e ao concelho de Aveiro (pela freguesia de São Jacinto), no sentido Norte-Sul. Estrada Nacional 224-2: estrada que faz ligação do concelho de Estarreja (Pardilhó e Avanca) ao concelho da Murtosa, pela freguesia do Bunheiro. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 46 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Estrada Nacional 109-5: principal via de acesso ao concelho da Murtosa, fazendo ligação a Estarreja e à EN 109 que faz a ligação entre Ovar e Aveiro. Estrada Intermunicipal (antiga EN109-5): faz a ligação do Concelho de Estarreja, pela freguesia de Veiros ao concelho da Murtosa pela freguesia do Monte. 1.5.2. TRANSPORTES 1.5.2.1. Auto-Viação da Murtosa, Lda. A Auto-Viação da Murtosa Lda. é concessionária de carreiras que asseguram os transportes públicos, estabelecendo assim uma rede de ligações entre as seguintes localidades: Murtosa/Estarreja; Pardelhas/Torreira; Bunheiro/Veiros e Pardelhas/Pardilhó. As Carreiras: Murtosa/ Estarreja: iniciando o seu percurso na Murtosa (Canto da Maceda), passa ainda pela Igreja da Murtosa e pelas localidades de Pardelhas, Monte, St.ª Luzia, Veiros, terminando o seu percurso na Estação de Caminho de Ferro de Estarreja. O percurso também se faz ao inverso. Pardelhas/Torreira: esta carreira inicia o seu percurso em Pardelhas, passando durante o seu percurso até à Torreira, pelas localidades do Esteiro, Feiteira, Quintas do Norte e Quintas do Sul; fazendo também o percurso inverso. Bunheiro/Veiros: inicia o seu percurso perto da Igreja do Bunheiro, passando pelas localidades do Celeiro, Passadouro, Vessadas, Camoudo e termina o seu percurso no cruzamento da Senhora do Rego em Veiros, realizando também o percurso inverso. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 47 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Pardelhas/Pardilhó: iniciando o seu percurso em Pardelhas, esta carreira passa pelo cruzamento do Monte, Monte, São Gonçalo (Bunheiro), Breja de Cima, Touregas, Ramalhão, Estrada e termina o seu percurso em Pardilhó, fazendo o percurso inverso. Embora as carreiras tenham no seu horário vários percursos ao longo do dia, o número de circulações diárias é condicionado consoante o período escolar, ou seja, as circulações sofrem alterações durante o período de férias escolares, diminuindo desta forma o número e o horário de circulação das carreiras. Os horários e o número de circulações sofrem também algumas alterações no período de Verão, na medida em que existe a necessidade de adaptar e reforçar o número de circulações para a Torreira, possibilitando desta forma à população das outras freguesias e dos concelhos limítrofes, usufruir da praia. Às quintas-feiras de manhã, devido à feira semanal do concelho, há um reforço do horário e circulação de transportes públicos, o que permitirá à população aceder mais facilmente a esse evento. 1.5.2.2. Transportes em carros de praça (Táxis) O transporte em carros de praça, mais conhecidos como táxis, é outra das alternativas que a população do concelho da Murtosa tem à sua disposição para se poder mobilizar dentro e fora das freguesias e do concelho. Assim, podemos encontrar no concelho vários titulares de carros de praça: Transportes “Os Anjos de Portugal” (1); Transportes Flor da Ria (4); Mário Costa e Valente, Lda. (1); Auto Táxis Arrojado, Lda. (1); Táxis Carrelha, Lda. (1); Dinis Augusto do Carmo Pinto (1); Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 48 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Ruela e Ferreira, Lda. (1); Domingos da Cunha Cascais (1); Raul Pereira Pinho (1); Francisco Eduardo Almeida Santos (1). Quanto ao número de carros de praça, a tabela seguinte permite-nos entender a sua distribuição pelas freguesias do concelho, bem como a localização das suas praças. Tabela n.º 1 – N.º de carros de praça por freguesia Freguesias N.º de Carros Localização das Praças Largo da Capela Bunheiro 2 Junto da Junta de Freguesia Monte 1 Avenida do Monte Praça Almirante Jaime Afreixo Murtosa 7 Praça dos Combatentes da Grande Guerra Torreira 3 Praça/Largo 30 de Outubro Total 13 Fonte: Câmara Municipal da Murtosa Assim, a freguesia que concentra mais carros de praça é a freguesia da Murtosa (7), seguida da freguesia da Torreira (3), do Bunheiro (2) e do Monte (1), totalizando no seu conjunto 13 carros de praça ou táxis. 1.5.2.3.Transporte Escolar efectuado pela Câmara Municipal da Murtosa A Câmara Municipal da Murtosa responsabiliza-se pelos seguintes transportes: Para e da Escola Integrada da Torreira N.º de alunos transportados: 95 alunos: 49 do género feminino e 46 do género masculino. N.º de viagens diárias: 5 Para o transporte dos alunos é utilizado um autocarro de 54 lugares que realiza os seguintes percursos, nos seguintes horários: o Quintas do Norte – Quintas do Sul – Torreira: 8:00h – 8:20h; o Quintas do Norte – Quintas do Sul – Torreira: 8:45h – 9:00h; o Torreira – Quintas do Sul – Quintas do Norte: 13:30h – 13:50h; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 49 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS o Torreira – Quintas do Sul – Quintas do Norte: 15:30h – 15:50h; o Torreira – Quintas do Sul – Quintas do Norte: 17:00h – 17:20h. Há 4ª feira não se realiza o percurso das 17h-17:20h, uma vez que os alunos possuem “tarde livre”. Para o Prolongamento do Horário Pré-Escolar (crianças dos 3-6 anos) o Freguesia do Monte: Jardim-de-Infância do Monte: 16 crianças – 11 do sexo masculino e 5 do sexo feminino. o Freguesia da Murtosa: Jardim-de-Infância de Pardelhas: 10 crianças – 6 do sexo masculino e 4 do feminino; Jardim-de-Infância da Murtosa: 12 crianças – 9 do sexo masculino e 3 do feminino. Para e da Cercivar Número de alunos transportados: 8. Número de viagens: 2. Este transporte é realizado por uma carrinha de 9 lugares que efectua os percursos e horários seguintes, durante a semana: o Murtosa – Ovar: 8:00h – 9:00h; o Ovar – Murtosa: 17:00h – 18:00h. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 50 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.6. ÁREA TEMÁTICA: HABITAÇÃO 1.6.1. DEFINIÇÕES A definição de conceitos nesta área, ajudará a entender melhor a exposição que vai seguir-se. Assim segundo o INE: Edifício: é uma construção independente, compreendendo um ou mais alojamentos, divisões ou outros espaços destinados à habitação de pessoas, coberta e incluída dentro de paredes externas ou paredes divisórias, que vão das fundações à cobertura, independentemente da sua afectação principal ser para fins residenciais, agrícolas, comerciais, industriais, culturais ou de prestação de serviços. Alojamento Familiar: é uma unidade de habitação que, pelo modo como foi construída, ou como está ser utilizada, se destina a alojar, normalmente, apenas uma família. Essa unidade de habitação pode ser de vários tipos: barraca, casa rudimentar de madeira, clássico, improvisado, móvel ou outros. Alojamento Colectivo: local que, pela forma como foi construído ou transformado, se destina a alojar mais do que uma família e, no momento censitário, está ocupado por uma ou mais pessoas, independentemente de serem residentes ou apenas presentes não residentes. Este tipo de alojamento pode ser de convivência ou um hotel ou similar. Pavimentos: cada um dos planos habitáveis ou utilizáveis do edifício, qualquer que seja a sua relação com o nível do terreno. Considerou-se como “pavimento” o rés-do-chão, assim como as caves e águas furtadas habitáveis ou utilizáveis com funções complementares à habitação. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 51 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.6.2. OBRAS CONCLUIDAS E LICENÇAS CONCEDIDAS PELA CÂMARA MUNICIPAL DA MURTOSA Tabela n.º 1 – Obras concluídas em 2004 no concelho da Murtosa, segundo o tipo de obra Murtosa Total Construções novas Edifícios Para habitação Total familiar 113 84 Edifícios Para habitação Total familiar 88 71 Fogos para habitação familiar 141 Ampliações, Alterações e Reconstruções Edifícios Para habitação Total familiar 17 13 Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Centro, 2004 Em 2004, no concelho da Murtosa foram concluídas 113 obras, das quais 84 se destinavam a habitação familiar. No mesmo ano, foram também concluídas 88 construções novas em edifícios, dos quais 71 se destinavam a habitação familiar. Concluíram-se também 141 novos fogos para habitação familiar. Por outro lado, foram terminadas 17 ampliações, alterações e reconstruções em edifícios, das quais 13 tiveram lugar em edifícios destinados a habitação familiar. Murtosa Tabela n.º 2 – Licenças concedidas em 2004 pela Câmara Municipal da Murtosa para construção, segundo o tipo de obra Total Construções novas Edifícios Para habitação Total familiar 98 52 Edifícios Para habitação Total familiar 68 42 Fogos para habitação familiar 58 Ampliações, Alterações e Reconstruções Edifícios Para habitação Total familiar 15 10 Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Centro, 2004 Em 2004, a Câmara Municipal da Murtosa concedeu um total de 98 licenças para a construção de edifícios, das quais 42 foram para a construção de novas habitações familiares. Das licenças concedidas para construção em 2004, 58 dizem respeito à construção de novos fogos para a habitação familiar. Há também 15 licenças concedidas para a Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 52 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS ampliação, alteração e reconstrução de edifícios, das quais 10 se destinam a habitação familiar. 1.6.3. EDIFÍCIOS E ALOJAMENTOS FAMILIARES NO CONCELHO Tabela n.º 3 – Alojamentos familiares, colectivos e edifícios no concelho, por freguesia Alojamentos Familiares Freguesia Alojamentos Colectivos Edifícios Total Clássicos Outros Bunheiro 1 160 1 158 2 1 1 142 Monte 767 765 2 1 748 Murtosa 1 937 1933 4 7 1 777 Torreira 2 784 2 756 28 3 1602 6 612 36 12 5 269 Murtosa 6 648 Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Centro, 2004. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, apresentados na tabela n.º 3, em 2004 existiam no Concelho da Murtosa 12 alojamentos colectivos e 6 648 alojamentos familiares, dos quais 6 612 são caracterizados alojamentos familiares clássicos e 36 de outro tipo (barraca, casa rudimentar de madeira, improvisado, móvel ou outros). Para além dos totais do concelho, a tabela em referência apresenta-nos os dados por freguesias. Assim temos que: Bunheiro: 1 alojamento colectivo, 1 160 alojamentos familiares, dos quais 1 158 clássicos e 2 de outro tipo. Monte: 1 alojamento colectivo, 767 alojamentos familiares clássicos, dos quais 2 de outro tipo e os restantes alojamento familiar clássico. Murtosa: 7 alojamentos colectivos, 1 937 alojamentos familiares, dos quais 1 933 clássicos e 4 de outro tipo. Torreira: 3 alojamentos colectivos, 2 784 alojamentos familiares, dos quais 2 756 alojamentos familiares clássicos e 28 de outro tipo. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 53 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Ao analisarmos comparativamente os dados verificamos que na freguesia da Murtosa há um maior número de alojamentos colectivos, seguindo-se-lhe a Torreira e o Monte. No Bunheiro não há qualquer alojamento colectivo. Verificamos ainda que a freguesia da Torreira tem o maior número de alojamentos familiares, seguindo-se-lhe por ordem decrescente a Murtosa, o Bunheiro e o Monte. Há que ter em conta ainda o número de alojamentos de outro tipo, num total de 36, nos quais 28 na Torreira, 4 na Murtosa, 2 no Bunheiro e 2 no Monte. Em 2004 os edifícios existentes no concelho são 5 269: 1 142 no Bunheiro, 748 no Monte, 1 777 na Murtosa e 1 602 na Torreira. Comparando o número de edifícios com o número de alojamentos (familiares e colectivos), poderemos concluir que as freguesias com um maior número de Murtosa alojamentos por edifício são a Torreira e a Murtosa. Tabela n.º 4 – Edifícios segundo o número de pavimentos Edifícios, segundo o número de pavimentos Total Com 1 Com 2 Com 3 Com 4 Com 5 Com 6 Com 7 ou mais 5 269 3 509 1 491 158 81 14 16 - Fonte: INE – Censos 2001 No concelho da Murtosa, conforme anteriormente já foi referido, existe um total de 5 269 edifícios. Relativamente ao número de pavimentos que existem nesses edifícios, podemos dizer, com base nos Censos de 2001, que destes 5 269 edifícios: 3 509 possuem apenas 1 pavimento, 1 491 possuem 2 pavimentos, 158 edifícios possuem 3 pavimentos, 81 possuem 4 pavimentos, 14 edifícios têm 5 pavimentos, 16 possuem 6 pavimentos e com 7 pavimentos ou mais não existe nenhum edifício no concelho. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 54 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Podemos então concluir de um modo geral que o número de edifícios vai diminuindo à medida que o número de pavimentos aumenta. Existem no entanto mais dois edifícios com 6 pavimentos relativamente aos edifícios com 5 pavimentos. Tabela n.º 5 – Edifícios, segundo o número de pavimentos, por acessibilidade a pessoas com mobilidade condicionada e existência de elevador Edifícios, segundo o número de pavimentos Acessibilidade e existência de 5269 Com 1 3509 Com 2 1491 Com 3 158 Com 4 81 Com 5 14 Com 6 16 Com 7 ou mais - 264 151 107 6 - - - - 1 - 1 - - - - - 4 224 2 975 1 105 95 36 9 4 - 781 383 279 57 45 5 12 - 16 - 1 - - 3 12 - 765 383 278 57 45 2 - - elevador Total Murtosa Tem rampas de acesso Não tem rampas de acesso e é acessível Não tem rampas de acesso e não é acessível Com elevador Sem elevador Com elevador Sem elevador Com elevador Sem elevador Fonte: INE – Censos 2001 A tabela n.º 5, dá-nos a panorâmica das acessibilidades para os edifícios, com vista à eventual população com mobilidade condicionada, relativamente ao total de 5 269 edifícios: • 265 Edifícios têm rampas de acesso: destes, 264 possuem elevador (151 edifícios tem apenas 1 pavimento, 107 têm 2 e 6 têm 3 pavimentos), o edifício que possui rampa mas não possui elevador tem 2 pavimentos; • 5 005 Edifícios não têm rampas de acesso ao edifício, sendo este no entanto acessível aos indivíduos com mobilidade condicionada. Destes existem 4 224 edifícios que possuem elevador, sendo edifícios com 1 pavimento (2 975), com 2 (1 105), com 3 (95), com 4 (36), com 5 (9) e com 6 pavimentos (4). Os restantes 781 edifícios que não tendo rampa mas sendo acessíveis, não possuindo contudo elevador, são edifícios também com 1 pavimento (383), com 2 (279), com 3 (57), com 4 (45), com 5 (5) e com 6 pavimentos (12). Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 55 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS • 781 Edifícios não têm rampas de acesso, nem são acessíveis. No entanto 16 destes edifícios possuem elevador, dos quais 1 com 2 pavimentos, 3 com 5 pavimentos e 12 com 6 pavimentos. Os restantes 765 edifícios não tendo rampas de acesso, nem sendo acessíveis também não possuem elevador, sendo estes edifícios na sua maioria com 1 e 2 pavimentos (383 e 278 edifícios respectivamente), mas também edifícios com 3, 4 e 5 pavimentos (respectivamente 57, 45 e 2). Podemos pois concluir que a maioria dos edifícios não reúne as condições favoráveis em termos de acessibilidade para cidadãos que tenham a sua mobilidade condicionada, uma vez que apenas 264 edifícios de 5 269 reúnem todas as condições de acessibilidade. Tabela n.º 6 – Alojamentos Familiares, ocupados como residência habitual, segundo instalações existentes (electricidade e sanitárias) nos alojamentos Instalações de electricidade Instalações sanitárias (Retrete/Esgotos) Com retrete no alojamento Retrete Com dispositivo de descarga Sem dispositivo de descarga fora do Ligado Ligado a Ligado Ligado a alojamento à rede sistema à rede sistema Outros Outros mas no pública particular pública particular casos casos edifício de de de de esgotos esgotos esgotos esgotos 58 2 557 8 35 146 149 Murtosa Com electricidade Sem electricidade Alojamentos Famílias Clássicas Pessoas Residentes 3 019 26 3 074 26 58 2 610 8 - 35 147 149 93 9 259 85 150 7 977 19 - 111 419 408 260 Fonte: INE – Censos 2001 Ao analisarmos a tabela que retrata as condições eléctricas e sanitárias dos alojamentos familiares no concelho da Murtosa em 2001, podemos verificar que há mais alojamentos com electricidade do que sem electricidade – dos 3 045 alojamentos apenas 26 não possuem electricidade. Relativamente às condições sanitárias verifica-se que há 92 alojamentos sem retrete, 149 com retrete fora do alojamento, ainda que no mesmo edifício e 2804 alojamentos com retrete no alojamento. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 56 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Sem retrete 92 Destes 2 804 alojamentos, nem todos possuem dispositivo de descarga. Assim, com dispositivo de descarga: • Ligado à rede pública de esgotos há 58 alojamentos, onde habitam 150 pessoas, agregadas em 58 famílias clássicas; • Ligado a sistema particular de esgotos há 2 557 alojamentos, onde habitam 7 977 pessoas, divididas por 2 610 famílias; Existem ainda 8 alojamentos que possuem “outros casos” relativamente às instalações sanitárias, embora possuam retrete com dispositivo de descarga. Sem dispositivo de descarga existem no concelho 181 alojamentos, dos quais 35 ligados a sistema particular de esgotos e ainda 146 “outros casos”. Podemos assim concluir do exposto, relativamente a condições de electricidade e instalações sanitárias, que grande parte da população possui as condições indispensáveis, embora exista ainda uma franja da população que a elas não tem acesso. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 57 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 7 – Alojamentos Familiares, ocupados como residência habitual, segundo instalações existentes (água canalizada, banho ou duche e sistema de aquecimento) nos alojamentos Murtosa Alojamentos 1 043 Famílias Clássicas 1 057 Pessoas Residentes 3 223 Com água Proveniente da rede pública canalizada no Proveniente de rede particular alojamento Com água canalizada fora do alojamento mas no edifício Proveniente de fontanário ou Sem água bica canalizada no Proveniente d poço ou furo alojamento ou particular edifício Outra forma Com instalação de banho ou Instalações de duche banho ou duche Sem instalação de banho ou duche Aquecimento central Lareira Aparelhos fixos (na Sistema de parede, fogões, Aquecimento aquecimento etc.) não central disponível Aparelhos móveis (eléctricos, a gás, etc.) Sem aquecimento 1820 1859 5 612 4 4 9 9 9 23 167 169 472 2 2 5 2711 2 762 8 357 334 338 987 252 1 001 255 1 026 674 3 283 171 174 525 776 789 2 303 845 856 2 559 Fonte: INE – Censos 2001 Pela tabela n.º 7 podemos verificar que no concelho da Murtosa, em 2001, existiam 2867 alojamentos com água canalizada, onde habitavam 2920 famílias e 178 alojamentos sem água canalizada, onde habitavam 180 famílias. Dos 2867 alojamentos que possuem água canalizada, 1043 abastecem-se da rede pública e 1820 de redes particulares. Nos alojamentos que não possuem água canalizada, o abastecimento é proveniente de fontanários ou bicas, em 9 e de poços ou furos particulares em 167. Em 2 alojamentos o abastecimento é feito de forma não identificada. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 58 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Podemos também verificar que 2711 Alojamentos, que abrangem 2762 famílias, possuem instalações de banho ou duche e 334 não possuem e abrangem 338 famílias. Quanto ao sistema de aquecimento disponível, 252 alojamentos possuem aquecimento central, 1 948 aquecimento não central, com recurso a lareiras, aparelhos fixos ou móveis, e 845 alojamentos não dispõem de qualquer sistema de aquecimento. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 59 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.6.4. HABITAÇÃO SOCIAL NO CONCELHO Caracterizado que está o parque habitacional do Concelho, no que se refere aos alojamentos clássicos, quer familiares, quer colectivos, passamos ao retrato da habitação social e da habitação degradada. Os bairros sociais, entendidos como alojamento de famílias desfavorecidas, estão inseridos maioritariamente, na freguesia da Torreira, zona com grande concentração de pescadores cuja actividade, na sua quase totalidade, é sazonal. São 8 esses bairros: • Bairro dos Pescadores De iniciativa da Junta Central das Casas de Pescadores, com 24 fogos, foi construída em 2 fases de 12 casas cada. A primeira fase teve início em 1959. Hoje grande parte destas casas é propriedade privada na sequência da política de alienação do parque habitacional do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, em favor dos seus residentes. • Bairro localizado na Rua Prof. Firmino Aresta Em 1967, ao abrigo do Decreto-Lei n.º 44645, a Câmara Municipal da Murtosa fez o loteamento de 12 lotes com os respectivos projectos de habitação, que venderam a famílias necessitadas. A construção das casas ficou a cargo de cada um dos compradores. • Bairro que converge para a Rua 10 de Junho e Rua Salvadores do Nathalie Nos anos 70 foram vendidos, pela Câmara Municipal da Murtosa, a famílias carenciadas, lotes de terreno e os respectivos projectos para 19 fogos de rés-do-chão. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 60 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS • Bairro Maria Augusta da Cruz Barbosa Este bairro foi mandado edificar em 1970 pela família Barbosa, em terrenos do município. A família em referência promoveu o levantamento das necessidades da freguesia, com o objectivo de ocupação justa das habitações, pelas famílias mais carenciadas. O Bairro tem 74 fogos. • Bairro Social Em 1978 foi construído pelo então Fundo Fomento de Habitação o Bairro Social com 32 fogos de casas pré-fabricadas, de rés-do-chão e geminadas 2 a 2, em terrenos camarários. De 32 casas passou a 30 em 1984, após a destruição de 2 pelo fogo. • Bairro da Rua João Carlos Vaz da Cunha Em 1983 foram construídos 11 fogos em terrenos vendidos pela Câmara Municipal da Murtosa e respectivos projectos. Os beneficiários, pessoas carenciadas, construíram os seus próprios fogos. • Bairro da Rua 10 de Junho – Habitação Social a Custos Controlados Em 1994 foram construídos 30 fogos, rés-do-chão mais 3 andares, que foram vendidos mediante um concurso, de acordo com legislação própria. O projecto para este aglomerado obteve um prémio do I.N.H. • Urbanização do Depósito de Água Em 2002, a Câmara Municipal da Murtosa cedeu o projecto da obra e o direito de superfície por 100 anos prorrogáveis para 10 habitações de rés-do-chão e 1.º andar. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 61 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Entretanto aumentou o número das famílias mal alojadas, o que levou à proliferação de anexos e barracas junto de alguns destes bairros, onde passaram a residir famílias jovens, desmembradas das titulares a quem os fogos foram atribuídos. Nestas condições, estão contabilizadas 78 barracas, segundo dados do Instituto Nacional de Habitação (I.N.H.). Na freguesia da Murtosa há 10 casas consideradas como habitação social e foram construídas pela Conferência de S. Vicente de Paulo da Murtosa. Nesta freguesia estão sinalizadas 15 barracas, segundo o INH. Na freguesia do Bunheiro estão contabilizadas 7 barracas e há mais 4 casas construídas pela Conferência de S. Vicente de Paulo, hoje na posse do Centro Paroquial do Bunheiro. Na freguesia do Monte há 4 casas construídas pela Conferência de S. Vicente de Paulo do Monte e mais 2 cujos terrenos foram cedidos, para construção, pelo Centro Paroquial do Bunheiro. Segundo o INH há 7 barracas. Nesta altura, 2006, está a decorrer um programa de auto-construção para 10 agregados. Há também planos no âmbito do Plano Especial de Realojamento (PER). Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 62 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.7. ÁREA TEMÁTICA: ACÇÃO SOCIAL7 1.7.1. CARACTERIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS SOCIAIS EXISTENTES NO CONCELHO 1.7.1.1. Freguesia do Bunheiro • CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DO BUNHEIRO O Centro Social e Paroquial do Bunheiro é uma Instituição Particular de Solidariedade Social que se localiza na freguesia do Bunheiro e funciona em instalações próprias. Quadro n.º 1 – Centro Social e Paroquial do Bunheiro Resposta Horário de Capacidade Frequência Vagas Social Funcionamento Área Infância e Juventude ATL 25 25 - Dias úteis das 9-18h Centro do Dia 15 14 1 SAD 25 26 - Dias úteis das 9-17h Toda a semana das 7:3018:30h 3.ª Idade Fonte: Centro Social e Paroquial do Bunheiro Segundo a própria instituição, o seu público-alvo é constituído por crianças, idosos e famílias socialmente desfavorecidas. Sendo de sua natureza jurídica uma IPSS, as suas fontes de financiamento passam pelas comparticipações pagas pelos utilizadores dos serviços, pelos acordos de cooperação estabelecidos com a Segurança Social, com o Instituto de Emprego e Formação Profissional e ainda pelos donativos ou doações que são feitas à instituição. Relativamente aos recursos humanos, o Centro Social e Paroquial do Bunheiro conta com: N.º 1 1 Quadro n.º 2 – Recursos Humanos do Centro Social e Paroquial do Bunheiro Pessoal Pessoal Técnico N.º N.º Pessoal Auxiliar Administrativo Técnico de Serviço Social Animador Sócio-cultural 1 Assistente Administrativo 2 Ajudantes de Cozinha 4 1 1 2 Auxiliares de Acção Directa Cozinheiro Ajudante de Cozinha Auxiliares de Limpeza Auxiliar de Acção Educativa Voluntários 1 5 Fonte: Centro Social e Paroquial do Bunheiro 7 Ver Anexo I e II. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 63 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Segundo as informações dadas pelo Centro Social e Paroquial do Bunheiro há na valência de ATL, crianças com necessidades educativas especiais. Nas valências da Área da Terceira Idade, existem idosos que sofrem de patologias específicas: No Centro Dia: doença de Alzheimer, sequelas de AVC’s; No SAD: doença de Alzheimer, sequelas de AVC’s, patologias de foro psíquico e ainda isolamento. As patologias acima referidas implicam a perda de autonomia dos indivíduos e a consequente necessidade de recurso a este tipo de respostas sociais. 1.7.1.2.2. Freguesia da Murtosa • SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA MURTOSA A Santa Casa da Misericórdia da Murtosa é um Instituição Particular, sem fins lucrativos, ao serviço da população e que possui instalações próprias. Esta instituição tem como público-alvo crianças, jovens, idosos, famílias socialmente desfavorecidas, mulheres vítimas de violência doméstica e desempregados. Área Quadro n.º 3 – Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Resposta Horário de Capacidade Frequência Vagas Social Funcionamento Creche Infância e Juventude 3.ª Idade Jardim-deinfância ATL Centro de Dia Lar de Idosos SAD 45 4 35 45 62 Sala dos 3 anos: 16 Sala dos 4 anos: 25 Sala dos 5 anos: 21 35 15 2 13 66 Prazo de Inscrição - Dias úteis 8-19h 1-30 Junho 4 - 78 Toda a semana 820h Toda a semana 24h por dia 30 Fonte: Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 64 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Nas valências de Creche e Jardim-de-Infância existem, respectivamente, 1 e 6 crianças com necessidades educativas especiais. As patologias específicas dos idosos mais comuns entre os utentes da Santa Casa são: Na valência de Centro de Dia: sequelas dos AVC’s, doença de Alzheimer, Diabetes e hipertensão; Na valência de Lar de Idosos: as sequelas dos AVC’s, doença de Alzheimer, doenças de foro psiquiátrico como a demência, psicoses, entre outras. Como fontes de financiamento a instituição conta com: comparticipações dos utilizadores dos serviços, acordos de cooperação com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, e com o IEFP, fundos estruturais/comunitários, doações ou donativos, dinheiros oriundos das quotizações dos “Irmãos” e campanhas desenvolvidas pela instituição, assim como fundos próprios. Relativamente aos recursos humanos a Santa Casa da Misericórdia da Murtosa conta com: N.º Quadro n.º 4 – Recursos Humanos da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Pessoal Pessoal Técnico N.º N.º Pessoal Auxiliar Administrativo 1 Economista 2 Assistentes Administrativos 18 2 Assistentes Sociais 1 Escriturário 8 1 Psicólogo Educadores de Infância Fisioterapeuta Enfermeiros Médico 1 Chefe de Compras 2 Ajudantes Familiares (Interv. Comunitária) Cozinheiros 1 Ajudante de Cozinha 6 1 2 1 Ajudantes de Lar e Centro de Dia 2 Costureiros 1 Lavadeiro 10 Auxiliares de Serviços Gerais 1 Motorista 2 Ajudantes de Enfermagem 3 Empregados de refeitório 1 Voluntário* * A exercer funções de Director Técnico das valências de Creche, Jardim e ATL. Fonte: Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 65 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 1 – Projectos que decorreram ou estão a decorrer na Instituição – Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Identificação do Projecto ELO Pró-Futuro Leme @ SAD-SOS Paz Natureza do Projecto Intervenção Comunitária Formação Socializante Intervenção Comunitária Novas tecnologias Solidariedade Social Informação, Cultura e Lazer Data de início Data de fim 08.11.2001 07.11.2003 03.03.2003 10.05.2004 03.05.2004 30.04.2006 03.05.2004 31.12.2006 03.01.2005 31.12.2006 03.01.2005 31.12.2006 30.04.2007 Raízes Apoio Idosos 03.05.2005 Sinal E.F.A. 30.09.2005 Fonte de Financiamento Montante Financiado F.S.E./O.E. Seg. Social F.S.E./O.E. Seg. Social F.S.E./O.E. Seg. Social F.S.E./O.E. Seg. Social F.S.E./FEDER/ O.E. Seg. Social 204 165,34€ 232 433,40€ 331 068,28€ 37 183,11€ F.S.E./FEDER/ O.E. Seg. Social Tipo de População Abrangida Exclusão Social Exclusão Social Exclusão Social N.º de pessoas Zona de abrangência Comunidade 216 A decorrer Idosos Dados não disponíveis Concelho da Murtosa Concelho da Murtosa Concelho da Murtosa Concelho da Murtosa Concelho da Murtosa A decorrer Comunidade Dados não disponíveis Concelho da Murtosa 290 15 Mulheres 1224 F.S.E./FEDER/O.E. A decorrer Idosos Seg. Social F.S.E./O.E. Seg. Exclusão 31.12.2006 A decorrer Social Social Fonte: Santa Casa da Misericórdia da Murtosa 30 Idosos 14 Mulheres Concelho da Murtosa Concelho da Murtosa • CENTRO SOCIAL PAROQUIAL DE SANTA MARIA DA MURTOSA O Centro Social Paroquial de Santa Maria da Murtosa é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, que funciona em instalações próprias. De acordo com as informações fornecidas o seu público-alvo são crianças, jovens, idosos, famílias socialmente desfavorecidas e desempregados. Área Quadro n.º 5 – Centro Social e Paroquial Santa Maria da Murtosa Horário de Prazo de Resposta Social Capacidade Frequência Vagas Funcionamento Inscrição Creche Infância e Juventude 15 Jardim-deInfância 22 16 23 Sala dos 3 anos: 7 Sala dos 4 anos: 11 Sala dos 5 anos: 5 - Dias úteis das 8:30-17h Mês de Junho - ATL 30 23 7 3.ª Idade SAD 25 27 - Família e Comunidade Acompanhamento 365 Famílias Dias úteis das 912h e 14-18h Toda a semana 7h-20h 9:30-16h Fonte: Centro Social e Paroquial Santa Maria da Murtosa Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 66 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS As patologias mais comuns nos idosos a frequentar esta valência são as doenças cardiovasculares, problemas no sistema endócrino metabólico, no sistema gastrointestinal e no sistema renal e urinário. As comparticipações pagas pelos utilizadores dos serviços (utentes), os acordos de cooperação com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, com o IEFP e o POEFD’s, as doações e/ou donativos que vão sendo entregues à instituição são as suas fontes de financiamento. Segundo a instituição, as suas condições infra-estruturais são razoáveis, embora haja necessidade de serem efectuadas obras de beneficiação. A Instituição conta com os seguintes recursos humanos: Quadro n.º 6 – Recursos Humanos do Centro Social e Paroquial Santa Maria da Murtosa N.º Pessoal Técnico N.º Pessoal Auxiliar 1 Técnico Superior de Serviço Social 8 2 Educadores de Infância 1 1 Educador Social 1 2 1 3 2 Auxiliares de Acção Directa (SAD) Ajudante Familiar (Interv. Comunitária) Cozinheiro Ajudantes de Cozinha Lavadeiro Auxiliares de Acção Educativa Auxiliares de Serviços Gerais Fonte: Centro Social e Paroquial Santa Maria da Murtosa No que diz respeito às parcerias, ou seja, as instituições com quem a Instituição mais tem colaborado e das quais tem recebido mais colaboração estas são: a Câmara Municipal da Murtosa, a Junta de Freguesia, o Centro Distrital de Segurança Social, o Centro de Saúde da Murtosa, o IEFP, os Estabelecimentos Educativos, as IPSS’s do concelho, assim como das Associações que existem. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 67 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 2 – Projectos que decorreram na Instituição nos últimos anos – Centro Social Paroquial Santa Maria da Murtosa Identificação do Projecto Natureza do Projecto A Nossa Casa Formação Especial Aprender a Ser Programa “Ser Criança” Tipo de População Abrangida Mulheres com baixas 28.12.00 25.07.01 IEFP 13.407.167$00 habilitações escolares Jovens Programa Ser mães, pais, Criança, crianças Entidade dos 0-3 Promotora, 2000 2004 62.492.015$00 anos e Parceria com famílias o C. Saúde e das jovens com o CAE mães. Fonte: Centro Social e Paroquial de Santa Maria da Murtosa Data de início Data de fim Fonte de Financiamento Montante Financiado N.º de pessoas Zona de abrangência 16 Freguesias da Murtosa, Monte e Bunheiro 15 Concelho da Murtosa 1.7.1.2.3.Freguesia da Torreira • FUNDAÇÃO BISSAYA BARRETO: A) CASA DA CRIANÇA GERMANA PINTO RUELLA RAMOS A Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos é um estabelecimento da Fundação Bissaya Barreto (Instituição Particular de Solidariedade Social), que funciona nas instalações da Colónia de Férias da Torreira em espaço próprio, adequado e autónomo em relação à Colónia de Férias. Área Infância e Juventude Quadro n.º 7 – Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos Resposta Horário de Capacidade Frequência Vagas Social Funcionamento Creche Jardim-deinfância ATL 20 20 - 20 20 - 30 18 12 8:15-19:15h Prazo de Inscrição Mês de Maio Fonte: Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos As valências de creche e jardim-de-infância são frequentadas também por crianças com necessidades educativas especiais. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 68 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A Casa da Criança conta com os seguintes recursos humanos: Quadro n.º 8 – Recursos Humanos da Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos N.º Pessoal Técnico N.º Pessoal Auxiliar 2 Educadores de Infância 1 1 4 1 1 Cozinheiro Ajudante de Cozinha Auxiliares de Acção Educativa Auxiliar de Serviços Gerais Motorista Fonte: Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos As comparticipações pagas pelos utilizadores dos serviços, os acordos de cooperação com o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social e os fundos próprios da instituição, são as suas fontes de financiamento. As entidades com quem a Instituição tem colaborado e recebido colaboração são a Câmara Municipal da Murtosa e o Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro. B) COLÓNIA DE FÉRIAS DA TORREIRA A Colónia de Férias da Torreira é um estabelecimento da Fundação Bissaya Barreto (Instituição Particular de Solidariedade Social) a funcionar em instalações do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro, cedidas ao abrigo de acordo de gestão. Os seus públicos-alvo são crianças, jovens, idosos e pessoas portadoras de deficiência que utilizam a instituição de Março a Novembro. O seu período de funcionamento no último ano, 2005, contou com 18 turnos, que por sua vez foram distribuídos pelas várias valências: Quadro n.º 9 – Colónia de Férias da Torreira Valência Seniores Juvenis Infantis Maternais Pessoas Portadoras de Deficiência Características A partir dos 60 anos, reformados, com alguma autonomia Dos 12-16 anos Dos 6-11 anos Dos 4-6 anos, a frequentar pré-escolar Divididos por grupos: até aos 18 anos e com mais de 18 anos N.º de Turnos N.º de Utentes 5 320 2 4 3 120 2080 936 4 192 Fonte: Colónia de Férias da Torreira Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 69 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS As comparticipações pagas pelos utilizadores dos serviços (calculada em função do rendimento do respectivo agregado familiar) e o acordo de gestão com a Segurança Social são as fontes de financiamento da Colónia de Férias. A instituição tem boas condições infraestruturais e conta com os seguintes profissionais: N.º 2 3 2 3 Quadro n.º 10 – Recursos Humanos da Colónia de Férias da Torreira Pessoal Pessoal Técnico N.º N.º Pessoal Auxiliar Administrativo Animadores da área da Animação Animadores da área da Educação Animadores da área do Desporto Profissionais da área da Saúde 4 Administrativos Equipe de Monitores contratados Fonte: Colónia de Férias da Torreira Entre os anos de 2001 e 2005, constatou-se que no compto das freguesias do concelho, apenas frequentaram a Colónia de Férias, utentes da freguesia da Murtosa: Em 2001, 7 utentes; Em 2002, 6 utentes; Em 2003, 5 utentes; Em 2004, 5 utentes; Em 2005, 3 utentes. A Colónia de Férias da Torreira tem colaborado com a Junta de Freguesia da Torreira e tem recebido a colaboração do Centro de Saúde da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 70 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.7..2. RESPOSTAS SOCIAIS DO CONCELHO DE CARIZ RELIGIOSO 1.7.2.1. “GRUPO CÁRITAS” DE PARDELHAS “A Conferência Vicentina de Pardelhas, dependendo do Conselho Central, estava limitada e com dificuldades de actuação, por razões burocráticas. Tornou-se necessário reestruturar o apoio social aos carenciados da Paróquia de Pardelhas. Foi então criado o “Grupo Cáritas de Pardelhas”, em termos legais, em Julho de 2000, com elementos da Conferência Vicentina, entretanto extinta, e outros voluntários, ficando dependente da Cáritas Diocesana e, dando assim, continuidade à acção social na Paróquia. O “Grupo Cáritas” de Pardelhas é constituído por 8 elementos: Presidente, Secretário e Tesoureiro, e mais 4 vogais e ainda o Assistente (o Pároco). A Acção do “Grupo Cáritas” exerce-se no contacto directo e no diálogo com as famílias, numa relação pessoal de amizade, respeito e confidencialidade. Estende-se a todos os campos humanos, desde o apoio social, espiritual, afectivo ao económico. Tem socorrido vários casos sociais, com o fornecimento de géneros alimentares, subsídios de renda, pagamento de electricidade, aquisição de roupas ou móveis, ajudas monetárias a estudantes, reparação de habitações, ajudas na auto-construção das habitações, etc. Serviu de intermediária na doação de um terreno para a construção de duas habitações e tratou da legalização do terreno e do projecto para as habitações. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 71 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Como fonte de receitas o “Grupo Cáritas” tem: • As colectas feitas entre os elementos do grupo, que dão, de modo pessoal, voluntário e secreto, o que cada um entende; • A recolha de ofertas de sufrágio, nos funerais com Missa de Corpo presente; • Os donativos ocasionais da Cáritas Diocesana; • Os donativos ocasionais de pessoas singulares e das entidades particulares ou públicas, como o Banco Alimentar Contra a Fome; • Os donativos de Associações Beneficentes, como a dos Emigrantes nos E.U.A..” 1.7.2.2. CONFERÊNCIA DE SÃO VICENTE DE PAULO DO MONTE Actualmente a Conferência conta com 6 pessoas ao seu serviço, todos voluntários. A Conferência S. Vicente de Paulo dá apoio a aproximadamente 50 famílias, indicadas pela Técnica Superior de Serviço Social da Segurança Social Local, pelas quais distribuiu géneros alimentares e presta outros apoios não identificados. Os géneros que distribuem localmente provêm do Banco Alimentar Contra a Fome e duas vezes por ano, de apoios vindos da CEE. Os apoios financeiros que recebem são oriundos da União Beneficente Murtoense, radicada nos E.U.A., e de donativos esporádicos que lhes são atribuídos. Em tempos, eram possuidores de algumas habitações, mas visto não possuírem natureza jurídica, tiveram transferir a sua propriedade para a Fábrica da Igreja. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 72 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.7.3. COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CRIANÇAS E JOVENS DA MURTOSA 1.7.3.1. CARACTERIZAÇÃO A Comissão de Protecção de Menores da Murtosa foi reorganizada e passou a funcionar de acordo com a Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro. Foi instalada através da Portaria n.º 1226-DE/2000 de 30/12, com a denominação de Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Murtosa (C.P.C.J.M.). É uma entidade oficial não judiciária, com autonomia funcional, que intervém com o fim de promover os direitos da criança e do jovem, até aos 18 anos ou quando solicitado até aos 21, e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral, de forma a garantir o seu bemestar e desenvolvimento. Com as suas instalações na Câmara Municipal da Murtosa, a C.P.C.J.M. exerce a sua competência na área do Município da Murtosa, intervindo, quando tal não seja possível às entidades com competência em matéria de infância e juventude, de modo consensual com os pais, representantes legais ou com quem tenha a guarda de facto da criança ou do jovem. Pode intervir, por iniciativa própria ou mediante a participação verbal ou escrita de qualquer pessoa ou entidade, incluindo o menor. De acordo com a Lei, qualquer pessoa ou instituição que tenha conhecimento da existência de situações que ponham em risco a vida, a integridade física ou psíquica, assim como a liberdade da criança ou jovem, tem obrigação de comunicar a situação, podendo no entanto assegurar o seu anonimato. Funciona em duas modalidades, alargada e restrita, tendo cada uma a sua especificidade própria em termos de actividade a desenvolver. Ambas actuam com o mesmo objectivo: promoção dos direitos e protecção das crianças e jovens. De acordo com a Lei a Comissão Alargada tem as seguintes competências: Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 73 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS a) Desenvolver acções de promoção dos direitos e de prevenção de situações de perigo para a criança e jovem; b) Informar a comunidade sobre os direitos da criança e do jovem e sensibilizá-la para os apoiar sempre que estes conheçam especiais dificuldades; c) Promover acções e colaborar com as entidades competentes tendo em vista a detecção dos factos e situações que, na área da sua competência territorial, afectem os direitos e interesses da criança e do jovem, ponham em perigo a sua segurança, saúde, formação ou educação ou se mostrem desfavoráveis ao seu desenvolvimento e inserção social; d) Informar e colaborar com as entidades competentes no levantamento das carências e na identificação e mobilização dos recursos necessários à promoção dos direitos, do bem-estar e do desenvolvimento integral da criança e do jovem; e) Colaborar com as entidades competentes no estudo e elaboração de projectos inovadores no domínio da prevenção primária dos factores de risco e no apoio às crianças e jovens em perigo; f) Colaborar com as entidades competentes na constituição e funcionamento de uma rede de acolhimento de crianças e jovens, bom como na formulação de outras respostas sociais adequadas; g) Dinamizar e dar parecer sobre programas destinados às crianças e aos jovens em perigo; h) Analisar a informação semestral relativa aos processos iniciados e ao andamento dos pendentes na comissão restrita; i) Aprovar o relatório anual de actividades e avaliação elaborado pelo presidente e enviá-lo à Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens e Risco, à Assembleia Municipal e ao Ministério Público. A Comissão Alargada é composta por: • Um representante da Câmara Municipal da Murtosa; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 74 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS • Um representante do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro; • Um representante do Ministério da Educação; • Um representante do Centro de Saúde da Murtosa; • Um representante do Centro Social e Paroquial Santa Maria da Murtosa (IPSS); • Um representante da Guarda Nacional Republicana; • Um representante da Associação de Pais da Escola E.B. 2/3 Padre António Morais da Fonseca; • Quatro cidadãos eleitores designados pela Assembleia Municipal da Murtosa; • Um representante da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa; • Um psicólogo cooptado da Escola E.B. 2/3 Padre António Morais da Fonseca. A periodicidade das reuniões da Comissão Alargada é trimestral, tendo reunido a da Murtosa, no último ano três vezes. O seu trabalho foi divulgado nas instituições nela representadas, através de documentação, realização de encontros e também através da participação em actividades do concelho. Ainda segundo a Lei n.º 147/99 de 1 de Setembro, à Comissão Restrita compete: a) Intervir nas situações em que uma criança ou jovem está em perigo; b) Atender e informar as pessoas que se dirigem à comissão de protecção; c) Apreciar limiarmente as situações de que a comissão de protecção tenha conhecimento, decidindo o arquivamento imediato do caso quando se verifique manifesta desnecessidade de intervenção ou a abertura do processo de promoção de direitos e protecção; d) Proceder à instrução dos processos; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 75 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS e) Solicitar a participação dos membros da comissão alargada nos processos referidos na alínea anterior, sempre que se mostre necessário; f) Solicitar parecer e colaboração de técnicos ou de outras pessoas e entidades públicas ou privadas; g) Decidir a aplicação e acompanhar e rever as medidas de promoção e protecção; h) Informar semestralmente a comissão alargada, sem identificação das pessoas envolvidas, sobre os processos iniciados e o andamento dos processos pendentes. A Comissão Restrita, cujos membros são representantes das entidades que compõem a Comissão Alargada e por esta aprovada, tem a seguinte composição8: • Um representante do Centro Distrital de Segurança Social; • Um representante da Câmara Municipal da Murtosa; • Um representante do Centro Social e Paroquial Santa Maria da Murtosa; • Um representante do Centro de Saúde da Murtosa; • Um representante do Ministério da Educação; • Um psicólogo cooptado da Escola Padre António Morais da Fonseca; • Um representante da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa. A Comissão Restrita reúne com periodicidade quinzenal, às segundas-feiras, durante aproximadamente 3 horas. Também de acordo com a Lei considera-se que uma criança ou jovem se encontra em perigo quando: a) Está abandonada ou a vive entregue a si própria; b) Sofre maus tratos físicos ou psíquicos ou é vítima de abusos sexuais; c) Não recebe os cuidados ou a afeição adequados à sua idade e situação pessoal; 8 Ver Anexo II – Composição da Comissão Restrita da CPCJ à data de recolha dos dados. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 76 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS d) É obrigada a actividades ou trabalhos excessivos ou inadequados à sua idade, dignidade e situação pessoal ou prejudiciais à sua formação ou desenvolvimento; e) Está sujeita, de forma directa ou indirecta, a comportamentos que afectam gravemente a sua segurança ou o seu equilíbrio emocional; f) Assume comportamentos ou se entrega a actividades ou consumos que afectam gravemente a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento sem que os pais, o representante legal ou quem tenha a guarda de facto se lhes oponham de modo adequado a remover essa situação. Contudo, a Comissão só poderá intervir nos casos em que os progenitores ou as pessoas que tenham a guarda de facto da criança ou jovem, prestem para isso, o seu consentimento. A criança com mais ou 12 anos deverá declarar que não se opõe à intervenção. Nos casos em que não é conseguido o consentimento, ou este tenha sido retirado, a Comissão Restrita remete o processo a Tribunal. Nos casos em que não é possível a alteração em tempo da situação de risco, deve remeter-se de igual modo o processo para Tribunal. Nos casos em que a Comissão Restrita tem consentimento para intervir, pode aplicar as Medidas de Promoção e Protecção previstas na Lei: • Apoio junto dos pais; • Apoio junto de outro familiar; • Confiança a pessoa idónea; • Apoio para a autonomia de vida; • Acolhimento familiar; • Acolhimento em instituição. Este conjunto de medidas visa afastar a criança e/ou o jovem do perigo em que se encontra, proporcionar-lhe condições que permitam protegê-lo e promover a sua segurança, saúde, educação, formação, bem-estar e desenvolvimento integral, assim Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 77 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS como visa também garantir a recuperação física e psicológica das crianças e/ou jovens vítimas de qualquer forma de exploração, abuso sexual, maus tratos e negligência. 1.7.3.2. CARACTERIZAÇÃO PROCESSUAL Tabela n.º 3 – Caracterização Processual Processos Instaurados desde 1999 127 Processos Arquivados 63 Processos Transitados 33 Processos Instaurados em 2006 3 Processos em Execução 31 Processos/Medidas Aplicadas 31 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. Transitados (outras CPCJ, Tribunal) Processos em execução (Transitados, Reabertos, Novos Instaurados) Desde 1999 foram abertos pela CPCJ da Murtosa 127 processos, dos quais, até Fevereiro de 2006, 63 foram arquivados, 33 transitados para o Tribunal ou para outras CPCJ’s. Foram aplicadas medidas a 31 casos. Tabela n.º 4 – Distribuição Processual por Freguesia Freguesia N.º de Processos Bunheiro 9 Monte 4 Murtosa 14 Torreira 4 Total 31 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. A tabela n.º 4 permite-nos estabelecer a ordem decrescente das freguesias por número de processos abertos. Assim a Murtosa – com 14 processos, o Bunheiro - com 9 processos e com o mesmo número de casos o Monte e a Torreira com 4 cada uma. Tabela n.º 5 – Sinalização/Participação da Situação Participação da situação N.º de casos Estabelecimentos Ensino 6 Própria CPCJ 8 Familiares 5 Vizinhos e Particulares 2 Serviços de Segurança Social 2 Instituto de Apoio à Criança e ao Jovem 1 Projectos 5 Pais 1 Ministério Público 1 Total 31 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 78 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A sinalização dos 31 processos em execução foi feita por: CPCJ’s (8), estabelecimentos de ensino (6), familiares das crianças e jovens (5), projectos (5), vizinhos e particulares (2), serviços da Segurança Social (2), Instituto de Apoio à Criança (1), Ministério Público (1) e os próprios pais (1). 1.7.3.3. CARACTERIZAÇÃO DAS CRIANÇAS/JOVENS ACOMPANHADAS PELA CPCJ Tabela n.º 6 e 7 – Distribuição das crianças acompanhadas pela CPCJ por idades e sexo Faixa etária N.º de Crianças/Jovens 0-2 2 Sexo N.º de crianças/jovens 3-5 9 Masculino 20 6-9 6 Feminino 11 10-12 3 13-15 9 16-17 2 Total 31 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. Os 31 casos em acompanhamento pela CPCJ, em Fevereiro de 2006, dizem respeito a crianças cuja idade se situa por ordem decrescente nas seguintes faixas etárias: 3-5 anos (9 casos); 13-15 anos (9); 6-9 anos (6); 10-12 anos (3); 0-2 (2); 16-17 anos (2). Na sua maioria são crianças do sexo masculino: 20 casos. Tabela n.º 8 – Distribuição das crianças acompanhadas segundo a escolaridade Sem escolaridade 1 Pré-escolar 10 1.º Ciclo Incompleto 10 1.º Ciclo Completo 2 2.º Ciclo Incompleto 4 3.º Ciclo Incompleto 2 3.º Ciclo Completo 2 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 79 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Pela tabela n.º 8 verificamos que a maioria das crianças e jovens em acompanhamento pela CPCJM não completou o 1.º Ciclo (10). A frequência do pré-escolar é igual à frequência do 1.º Ciclo (10). Com o 1.º Ciclo completo há apenas 2 crianças, enquanto que não há nenhuma com o 2.º Ciclo completo. Com o 3.º Ciclo completo há 2 e outras 2 não o completaram. Sem escolaridade há apenas 1. Tabela n.º 9 – Naturalidade das crianças acompanhadas Naturalidade Mesmo Concelho da Outros Concelhos CPCJ 29 2 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. Relativamente à naturalidade das crianças, 29 crianças ou jovens são naturais do concelho da Murtosa, enquanto que 2 são naturais de outros concelhos, embora no momento estejam a residir no concelho da Murtosa. Tabela n.º 10 – Razões de intervenção da CPCJ Razões da Intervenção N.º Negligência 18 Abandono Escolar 10 Maus tratos psicológicos/abuso emocional 3 Exposição a modelos de comportamento 3 desviante Abandono 1 Total 35 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. Nota: alguns casos apresentam mais que uma razão de intervenção. Verificamos assim, pela tabela, que a intervenção da C.P.C.J.M., foi motivada maioritariamente por situações de negligência – 18 casos –, seguindo-se-lhe o abandono escolar com 10 casos, os maus tratos e a exposição a comportamentos desviantes contabilizaram 3 casos e houve 1 situação de abandono. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 80 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.7.3.4. CARACTERIZAÇÃO DO AGREGADO COM QUEM VIVE A CRIANÇA/JOVEM ACOMPANHADA PELA CPCJ Tabela n.º 11 – Caracterização dos agregados Família Biológica Família com Relação de Parentesco 28 3 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. Das 31 crianças/jovens acompanhados pela CPCJ da Murtosa, 28 vivem com a família biológica. As restantes, apenas 3, não vivem com famílias biológicas, mas mantém com as mesmas uma relação de parentesco. Tabela n.º 12 – Tipos de Agregado Família Nuclear C/ Filhos 21 Família Nuclear S/ Filhos 1 Família Monoparental Feminina 2 Família Monoparental Masculina 1 Família Reconstituída 4 Família Alargada 2 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. A tabela n.º12 caracteriza o tipo de agregado com quem vivem as crianças/jovens. Assim há 21 famílias nucleares com filhos, 4 famílias reconstituídas, 2 famílias alargadas, 2 famílias monoparental feminina, 1 família nuclear sem filhos e 1 família monoparental masculina. Tabela n.º 13 – Situação Habitacional Casa 23 Parte da casa 6 Barraca 2 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. No que diz respeito à situação habitacional dos agregados, 23 vivem em casas, 6 habitam parte de uma casa e 2 vivem em barracas. Tabela n.º 14 – Escolaridade do agregado familiar Sem escolaridade Saber ler e escrever 1.º Ciclo Completo 2.º Ciclo Completo 3.º Ciclo Completo Ensino Secundário 7 9 35 4 3 1 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 81 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A escolaridade da maior parte dos indivíduos que constituem os agregados é o 1.º ciclo (35), seguindo-se-lhe 9 que sabem ler e escrever, 7 sem qualquer escolaridade, 4 com o 2.º Ciclo completo, 3 com o 3.º Ciclo completo e apenas 1 com o Ensino Secundário. Tabela n.º 15 – Situação Profissional/Rendimentos dos membros do agregado Rendimentos do trabalho* 40 Pensões 2 R.S.I. 3 Sem rendimentos (domésticas) 14 Total 59 *Actividades predominantes: pesca de ria e de longo curso. Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. Verifica-se pela tabela que: a maior parte dos indivíduos do agregado vivem dos rendimentos do seu trabalho – 40, 14 não possuem qualquer tipo de rendimentos – caso das domésticas, 3 dependem do Rendimento Social de Inserção e 2 vivem de pensões (reforma/viuvez/invalidez). 1.7.3.5. INTERVENÇÃO Tabela n.º 16 – Processos -Medidas Aplicadas Medidas Aplicadas Masculino Feminino Apoio Junto dos Pais 19 9 Apoio Junto de Outro 0 2 Familiar Acolhimento Institucional 1 0 Fonte: CPCJ Murtosa, Fevereiro 2006. A CPCJ interveio e aplicou medidas de protecção e promoção em 31 casos até Fevereiro de 2006. Aos 31 casos – 20 do sexo masculino e 11 do feminino – foram aplicadas as seguintes medidas: apoio juntos dos pais – 28, apoio junto de outro familiar – 2 e acolhimento institucional – 1. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 82 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.7.4. CENTRO DISTRITAL DE SEGURANÇA SOCIAL DE AVEIRO – SERVIÇO LOCAL DA MURTOSA A Técnica de Serviço Social a exercer funções no Serviço Local da Segurança Social da Murtosa, responsável pela Acção Social e Comunitária das quatro freguesias exerce as seguintes funções: Atendimento semanal; Verificação das condições de acesso à atribuição da prestação do RSI (informações sociais); Acompanhamento de processos deferidos de RSI; Relatórios sociais/Tribunais; Resposta às cartas de utentes e outros serviços; Acompanhamento/Avaliação do funcionamento de três IPSS do Concelho em articulação com o Núcleo de Cooperação e respostas sociais; Elaboração de pareceres prévios/caracterizações do meio (registo de estatutos, do PIDDAC, celebração e alargamentos de acordos); Acompanhamento técnico ao Acolhimento familiar de crianças e jovens; Acompanhamento articulado com os técnicos do PEETI das situações do Absentismo/Abandono escolar precoce e trabalho infantil denunciadas pelas escolas e IDICT; Regime não contributivo; Ajudas Técnicas; Colónia de férias; Presidente da Comissão de Protecção de crianças e jovens em Perigo; Coordenadora da CLA/NLI do RSI; Integra a equipa Multidisciplinar; Integra a equipa de Intervenção Precoce; Integra o Núcleo Local de Inserção /RSI; Representante no Núcleo Concelhio de Protecção Civil; Representante no conselho Municipal de Educação; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 83 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Procura de equipamentos e serviços para pessoas em situações especificas: crianças e jovens privados do seu meio familiar, pessoas portadoras de deficiência e população idosa; Parceiro/Acompanhamento dos projectos co-financiados pelo Fundo Social Europeu. O Serviço Local da Segurança Social da Murtosa tem como pessoas ao serviço da Instituição: Uma Técnica de Serviço social, no âmbito da Acção Social; Duas Administrativas, no âmbito dos Regimes da Segurança Social. O Serviço Local da Segurança Social da Segurança Social da Murtosa, tem colaborado e recebido colaboração das seguintes entidades: Câmara Municipal da Murtosa; Juntas de Freguesia; Centro de Saúde da Murtosa; Instituto de Emprego e Formação Profissional; Estabelecimentos Educativos; Instituições Particulares de Solidariedade Social. 1.7.4.1. RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO O Decreto-Lei n.º 42/2006, de 23 de Fevereiro, veio proceder à alteração do DecretoLei n.º 283/2003, de 8 Novembro, que regulamenta a Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio, republicada pela Declaração de Rectificação n.º 7/2003, de 29 de Maio, que institui o Rendimento Social de Inserção, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 45/2005, de 29 de Agosto. O Rendimento Social de Inserção (RSI) consiste numa prestação incluída no subsistema de solidariedade e um programa de inserção social por forma a assegurar às pessoas e Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 84 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS seus agregados familiares recursos que contribuam para a satisfação das suas necessidades mínimas e para o favorecimento de uma progressiva inserção social, laboral e comunitária. Poderão requerer prestação do RSI, todas as pessoas com idade igual ou superior a 18 anos e em relação às quais se verifique cumulativamente os requisitos e condições seguintes: a) Possuir residência legal em Portugal; b) Não auferir rendimentos ou prestações sociais, próprios ou do conjunto dos membros que compõem o agregado familiar, superiores aos definidos na lei; c) Assumir o compromisso, formal e expresso, de subscrever e prosseguir o programa de inserção legalmente previsto, designadamente através da disponibilidade activa para o trabalho, para a formação ou para outras formas de inserção que se revelarem adequadas; d) Fornecer todos os meios probatórios que sejam solicitados no âmbito da instrução do processo, nomeadamente ao nível da avaliação da situação patrimonial, financeira e económica do requerente e da dos membros do seu agregado familiar; e) Permitir à entidade distrital competente da segurança social o acesso a todas as informações relevantes para efectuar a avaliação do direito à prestação. Podem igualmente ser titulares do direito à prestação de rendimento social de inserção pessoas com idade inferior a 18 anos mas que, para além das condições anteriores, tenha menores a cargo e na exclusiva dependência económica do seu agregado familiar; mulheres que estejam grávidas e sejam casadas ou vivam em união de facto, há mais de um ano. Conferido por um período de 12 meses, é susceptível de ser renovado mediante a apresentação, pelo titular, dos meios de prova legalmente exigidos para a renovação. A prestação cessa: Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 85 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS a) Quando deixar de verificar-se os requisitos e condições de atribuição; b) Na falta de celebração do programa de inserção, por razões imputáveis ao interessado; c) Com o incumprimento reiterado das obrigações assumidas no programa de inserção, nos termos previstos na lei; d) 90 dias após a verificação da suspensão da prestação; e) No caso de falsas declarações; f) Após o trânsito em julgado de decisão judicial condenatória do titular que determine a privação da sua liberdade; g) Por morte do titular; h) Nos casos do titular recusar, de forma injustificada, a oferta de emprego conveniente, de trabalho socialmente necessário, formação profissional ou plano pessoal de emprego. Segundo a Declaração de Rectificação n.º 7/2003, de 29 de Maio, artigo 33º, “a aprovação dos programas de inserção, a organização dos meios inerentes à sua prossecução e ainda o acompanhamento e avaliação da respectiva execução competem aos núcleos locais de inserção”. O Núcleo Local de Inserção (NLI) da Murtosa é composto por: • Um representante da área da Segurança Social: Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro – Serviço Local da Murtosa; • Um representante da área da Saúde: Centro de Saúde da Murtosa; • Um representante da área da Educação: Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar da Murtosa; • Um representante das IPSS’s do Concelho: Centro Social Paroquial Santa Maria da Murtosa; • Um representante da Câmara Municipal: Vereadora do Pelouro da Acção Social; • Um representante da área do Emprego: IEFP – Centro de Emprego de Aveiro. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 86 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.7.4.1.1. MOVIMENTO PROCESSUAL RENDIMENTO SOCIAL DO DE INSERÇÃO NO CONCELHO DA MURTOSA Tabela n.º 17 – Movimento Processual do RSI – Junho 2006 Requerimentos do RSI entrados em Junho 2006 64 Requerimentos do RSI indeferidos 23 Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística Em Junho de 2006, deram entrada ao balcão do Serviço Local da Murtosa 64 requerimentos do rendimento social de inserção. Destes, 23 foram indeferidos logo à partida, encontrando-se os restantes em acompanhamento. O indeferimento dos requerimentos deve-se, sobretudo, ao rendimento familiar que em 16 dos casos, ultrapassou o limite legal. Os restantes 7 foram indeferidos por outros motivos. 1.7.4.1.2. BENEFICIÁRIOS DO RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃO NO CONCELHO DA MURTOSA As tabelas seguintes permitem-nos caracterizar os beneficiários dos processos em acompanhamento pelo Serviço Local da Segurança Social da Murtosa, com acordo de inserção. Tabela n.º 18 – Caracterização dos Beneficiários por idades e sexos – Junho 2006 0-5 6-18 19-24 25-34 35-44 45-54 55-64 +65 Total M F M F M F M F M F M F M F M F M F 10 4 20 18 2 6 4 9 10 12 5 10 10 9 7 7 68 75 Fonte: CDSS de Aveiro – Serviço Local da Murtosa A tabela acima caracteriza os beneficiários do RSI por idades e sexos. Podemos assim verificar que dos 143 beneficiários, 75 são do sexo feminino e 68 do sexo masculino. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 87 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A faixa etária com maior número de beneficiários é a dos 6 aos 18 anos, com 38 beneficiários. Tabela n.º 19 – Acordos de Programa de Inserção N.º de Acordos de Inserção assinados 50 N.º de Beneficiários abrangidos nos Acordos de Inserção 157 N.º de Acordos de Inserção cessados 0 N.º de Acordos de Inserção por assinar 1 N.º de beneficiários a frequentar Acções de Inserção (sem Ac. Inserção) 0 Fonte: CDSS de Aveiro – Serviço Local da Murtosa Foram assinados 50 acordos de inserção, que abrangem 157 beneficiários. Tabela n.º 20 – Acções de Inserção por Área de Intervenção Áreas N.º de acções Educação 50 Formação Profissional 20 Emprego 31 Saúde 78 Acção Social 51 Habitação 17 Total 247 Fonte: CDSS de Aveiro – Serviço Local da Murtosa As áreas de intervenção onde se regista um maior número de acções de inserção são a da Saúde, com 78 acções, a da Acção Social, com 51 e a da Educação com 50 acções. 1.7.4.1.2.1. DISTRIBUIÇÃO DOS BENEFICIÁRIOS POR ÁREA DE INSERÇÃO (COM OU SEM ACORDO) As tabelas seguintes permitem-nos observar o panorama da distribuição dos beneficiários por áreas de inserção, para o mês de Junho de 2006. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 88 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS De acordo com a Lei n.º 42/2006, o incumprimento das acções contratualizadas leva à cessação da prestação. No entanto, muitas das acções abaixo indicadas não são concretizadas devido às limitadas respostas institucionais e não apenas à falta de cumprimento dos beneficiários. Tabela n.º 21 – Área da Educação Recursos de Inserção N.º de acções contratuali zadas N.º de acções contratualiz adas em execução N.º de acções contratualiz adas não executadas Pré-escolar/Jardim de Infância 6 3 3 Escolaridade Obrigatória 16 14 2 Ensino Recorrente 24 11 13 Educação Extra-Escolar 4 3 1 Educação Áreas Fonte: CDSS de Aveiro – Serviço Local da Murtosa Os recursos de inserção mais utilizados, na área da Educação, no concelho da Murtosa, são o ensino recorrente e a escolaridade obrigatória. No entanto, as acções contratualizadas para o ensino recorrente não são executadas, na sua maioria. Tabela n.º 22 – Área da Formação Profissional Recursos de Inserção N.º de acções contratuali zadas N.º de acções contratualiz adas em execução N.º de acções contratualiz adas não executadas Formação Profis. Qualificante 1 1 0 Formação Profis. Não Qualificante Cursos Formação-Emprego 2 1 1 1 0 1 Profissional Formação Áreas Formação para Grupos 16 0 Desfavorecidos Fonte: CDSS de Aveiro – Serviço Local da Murtosa 16 Na área da Formação Profissional o recurso de inserção mais utilizado foi o da formação para grupos desfavorecidos, embora nenhuma dessas acções contratualizadas tenha sido executada. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 89 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 23 – Área do Emprego Recursos de Inserção N.º de acções contratualiz adas em execução N.º de acções contratualiz adas não executadas Prog. Ocup. 8 2 Carenciados Prog. Ocup. 3 0 Subsidiados Emprego 1 0 Protegido Colocação em Mercado de 19 2 Trabalho Fonte: CDSS de Aveiro – Serviço Local da Murtosa 6 Mercado Social de Emprego Emprego Áreas N.º de acções contratuali zadas 3 1 17 Na área do emprego, o recurso de inserção mais utilizado foi a colocação em mercado de trabalho, no entanto apenas 2 dessas contratualizações foram executadas. Segue-se a inserção no mercado social de emprego através de programas ocupacionais para carenciados, mas também este recurso acaba por ter mais acções não executadas do que executadas. Tabela n.º 24 – Área da Saúde Consultas/Tr atamentos Saúde N.º de acções contratualiz adas em execução N.º de acções contratualiz adas não executadas 3 2 1 3 3 0 28 19 9 Consultas de Med. Familiar 29 27 2 Oftalmologia 4 2 2 Recursos de Inserção Prevenção Primária Áreas N.º de acções contratuali zadas Planeamento Familiar Saúde Infantil Plano Nac. Vacinação 1 2 Desi ntoxi cação Psicologia 2 1 Alcoolismo 8 6 Toxicodependên 1 1 cia Fonte: CDSS de Aveiro – Serviço Local da Murtosa 0 Dentro da área da Saúde, os recursos de inserção com o maior número de acções contratualizadas são as consultas de medicina familiar e o plano nacional de vacinação, com 29 e 28 contratualizações. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 90 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 25 – Área da Acção Social Recursos de Inserção Acolhimento institucional ou familiar de crianças e jovens Apoio Domiciliário Acolhimento Institucional ou Familiar a pessoas portadoras de deficiência Apoio a pessoas em situação de dependência Apoio Psicossocial Acção Social Áreas N.º de acções contratualizad as N.º de acções contratualizad as em execução N.º de acções contratualiz adas não executadas 5 0 5 16 5 10 0 6 5 16 10 6 1 0 6 0 10 1 4 0 2 0 Amas/Creche Familiar/Creche ATL’s Intervenção Precoce Apoio domiciliário 1 integrado a pessoas com dependência Apoio pessoal em situação perca de 6 auto-estima e autonomia Acções de apoio à organização da 11 vida quotidiana Apoio ao exercício de cidadania 4 Apoio familiar: a nível de relações e 2 dinâmicas Fonte: CDSS de Aveiro – Serviço Local da Murtosa Na área da Acção Social, os recursos de inserção com o maior número de acções contratualizadas são o acolhimento institucional ou familiar de crianças e jovens em actividades de tempos livres (ATL’s), o acolhimento institucional ou familiar a pessoas portadoras de deficiência, através da intervenção precoce e o apoio psicossocial com acções de apoio à organização da vida quotidiana, com 16, 16 e 11 acções respectivamente. Tabela n.º 26 – Área da Habitação Habitaçã o Áreas Recursos de Inserção Arrendamento Público – Programa de Realojamento Regularização da situação habitacional N.º de acções contratua lizadas N.º de acções contratuali zadas em execução N.º de acções contratuali zadas não executadas 16 0 16 1 0 1 Fonte: CDSS de Aveiro – Serviço Local da Murtosa Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 91 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Na área da Habitação, embora tenham sido contratualizadas acções de inserção, nenhuma das acções contratualizadas foi executada. Tabela n.º 27 – Motivos de dispensa de disponibilidade activa para a Inserção Profissional Motivos N.º de Pessoas Saúde 4 Idade (inferior a 16 anos) 49 Idade (superior a 65 anos) 14 Integradas numa actividade 0 Acompanhamento/apoio a familiares 1 Ser estudante 0 Fonte: CDSS de Aveiro – Serviço Local da Murtosa De entre o conjunto dos motivos de dispensa de disponibilidade activa para a inserção profissional que se apresentam na tabela acima, o que regista um maior número de pessoas é o de “idade inferior a 16 anos”, seguido do da “idade superior a 65 anos” – 49 e 14 pessoas respectivamente. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 92 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.7.5. PROJECTO DE INTERVENÇÃO PRECOCE DO CONCELHO DA MURTOSA Integram a Equipa de Intervenção Precoce do concelho da Murtosa elementos do Departamento de Educação Básica e as Direcções /Gerais de Saúde e Acção Social. A equipa é constituída por: 1 Médico; 1 Psicólogo; 1 Enfermeiro; 1 Técnico de Serviço Social; 2 Educadoras. Esta equipa realiza o diagnóstico e o acompanhamento de famílias com crianças dos 0 aos 3 anos em situação de risco no domicílio, na creche e em jardins-de-infância. Os objectivos desta equipe concelhia são: o Criar condições facilitadoras do desenvolvimento global da criança, minimizando problemas das deficiências ou do risco de atraso do desenvolvimento e prevenindo eventuais sequelas; o Optimizar as condições de interacção criança/família, mediante a informação sobre a problemática em causa, o reforço das respectivas capacidades e competências designadamente na identificação e utilização dos seus recursos e dos da comunidade, e ainda da capacidade de decidir e controlar a sua dinâmica familiar; o Envolver a comunidade no processo de intervenção, de forma contínua e articulada optimizando os recursos existentes e as redes formais e informais de inter-ajuda. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 93 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.8. ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE 1.8.1. CENTRO DE SAÚDE DA MURTOSA O Concelho da Murtosa dispõe de um Centro de Saúde composto por 3 unidades. Este Centro depende do Ministério da Saúde, está integrado na Região de Saúde do Centro e reporta-se à Sub-Região de Saúde de Aveiro. A sua sede localiza-se na rua Associação Beneficente Murtoense e funciona diariamente durante 24 horas, uma vez que integra nas suas instalações o Serviço de Atendimento Permanente (SAP). Organização do Centro de Saúde Sede – Murtosa Extensões de Saúde • Bunheiro • Torreira Horário de atendimento normal (na sede) • 8h – 20h (de segunda a sexta-feira) Horário de funcionamento do Serviço de Atendimento Permanente (sede) • 20h – 8h (de segunda a sexta-feira) • 0h – 24h (sábado e domingo) O Centro de Saúde da Murtosa é composto por três unidades. A sede, a funcionar na Vila da Murtosa e duas Extensões, nas freguesias da Torreira e Bunheiro. A sede está localizada no centro da vila, é por isso servida por bons acessos. Funciona, actualmente, num edifício propriedade da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa, bastante degradado e desadaptado às suas necessidades de funcionamento. É um dos Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 94 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS dois centros de Saúde do Distrito de Aveiro dotado de Serviço de Internamento, possuindo uma capacidade de 15 camas. *Recursos Humanos No Centro de Saúde da Murtosa trabalham nove médicos, doze enfermeiros, trinta auxiliares e administrativos, totalizando quarenta e nove funcionários. Dos nove médicos, sete são de Medicina Geral e Familiar, um é de Saúde Pública. Apenas há um médico interno que se encontra a frequentar o primeiro ano do Internato Médico de Saúde Pública. Utentes Inscritos Tabela n.º 1 – Utentes do Centro de Saúde da Murtosa por Sexo e Grupo Etário Grupo etário Masculino Feminino Total número número número < 1 ano 1-4 anos 5-9 anos 10-14 anos 15-19 anos 20-24 anos 25-29 anos 30-34 anos 35-39 anos 40-44 anos 45-49 anos 50-54 anos 55-59 anos 60-64 anos 65-69 anos 70-74 anos ≥ 75 anos Total 64 217 219 307 315 418 406 447 393 378 320 312 315 348 333 330 503 5625 50 213 292 284 333 331 397 412 388 385 366 313 385 385 395 422 815 6166 114 430 511 591 648 749 803 859 781 763 686 625 700 733 728 752 1318 11791 Fonte: Centro de Saúde da Murtosa (Sinus) Em 2005, o número de inscritos era muito superior à população residente (9.567 habitantes estimados em 31 de Dezembro de 2004) o que se pode justificar pelo facto de existirem habitantes de freguesias próximas, não pertencentes ao Concelho da Murtosa, que se encontram inscritos neste Centro de Saúde. No entanto, uma diferença de cerca de dois mil indivíduos, parece não poder ser justificada apenas por este facto. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 95 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Como vemos na tabela n.º1 e na figura n.º 1, que representa a pirâmide etária correspondente à população inscrita no Centro de Saúde da Murtosa, 52,29% dos utentes inscritos eram do sexo feminino, diferença que é conseguida à custa das classes mais velhas. Até aos 40 anos o número de utentes do sexo masculino é superior, situação que se inverte a partir desta idade, com 3.466 mulheres e 2.839 homens com mais de 44 anos. >75 70a74 65a69 60a64 55a59 50a54 45a49 40a44 34a39 30a34 25a29 20a24 15a19 10a14 5a9 1a4 < 1 ano Masculino Feminino Figura 1 – Pirâmide Etária dos Utentes Inscritos no Centro de Saúde da Murtosa Analisando a estrutura da população inscrita por Unidade de Saúde (Sede, Torreira e Bunheiro) vemos que: Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 96 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Sede do Centro de Saúde >75 70a74 65a69 60a64 55a59 50a54 45a49 40a44 35a39 30a34 25a29 20a24 15a19 10a14 5a9 1a4 <1 ano Masculino Feminino Figura 2 – Pirâmide Etária dos Utentes Inscritos na Sede do Centro de Saúde A sede do Centro de Saúde que serve as freguesias da Murtosa e Monte possui 7.884 utentes inscritos (4.159 mulheres e 3.725 homens). Trata-se de uma população francamente envelhecida, com um predomínio de elementos do sexo feminino após os 60 anos de idade. Possui uma estrutura etária sobreponível à da população servida pelo Centro de Saúde, o que se justifica pelo elevado número de inscritos relativamente às restantes unidades de Saúde. Extensão de Saúde da Torreira >75 70a74 65a69 60a64 55a59 50a54 45a49 40a44 35a39 30a34 25a29 20a24 15a19 10a14 5a9 1a4 <1 ano Masculino Feminino Figura 3 – Pirâmide Etária dos Utentes Inscritos na Extensão de Saúde da Torreira Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 97 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A Extensão de Saúde da Torreira se apresenta com uma população mais jovem, com mais de metade dos inscritos com menos de 50 anos. Ao contrário do que acontece no concelho, há um predomínio de utentes do sexo masculino. Extensão de Saúde do Bunheiro >75 70a74 65a69 60a64 55a59 50a54 45a49 40a44 35a39 30a34 25a29 20a24 15a19 10a14 5a9 1a4 <1 ano Feminino Masculino Figura 4 – Pirâmide Etária dos Utentes Inscritos na Extensão de Saúde do Bunheiro A extensão de Saúde do Bunheiro conta com 1.488 utentes inscritos (720 homens e 768 mulheres). Como vemos na pirâmide etária representada, é também uma população envelhecida, com um ligeiro predomínio de utentes do sexo feminino, sobretudo à custa das classes mais idosas. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 98 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Indicadores Gerais Tabela n.º 2 – Taxas de Cobertura População Residente número Ano População Inscrita no CS número Primeiras Consultas número Taxa de Cobertura População Inscrita % Taxa de Cobertura População Residente % 11.600 9.566 82,47 101,14 11.872 9.729 81,95 102,79 11.989 8.647 72,12 90,16 12.021 10.047 83,58 104,04 11.781 10.209 86,66 105,72 9458 (Censos 2001) 9465 (INE 2002) 9591 (INE 2003) 9657 (INE 2004) 9657 (INE 2004) 2001 2002 2003 2004 2005 Notas: CS: Centro de Saúde Pela análise da tabela n.º 2, vemos que o número de primeiras consultas tem vindo a aumentar progressivamente, pelo que as taxas de cobertura, quer da população inscrita quer da população residente alcançadas em 2005 foram as mais elevadas dos últimos cinco anos, apresentando-se superiores às da SRSA em período homólogo, o que demonstra um fácil acesso aos cuidados de Saúde neste Concelho. Tabela n.º 3 – Evolução da População Residente e Inscrita por Médico e Enfermeiro 2001-2005 Ano Média de utentes inscritos por MF* Média de Habitantes por MF Utentes inscritos por enfermeiro Habitantes por enfermeiro 2001 2002 2003 2004 2005 ---£ 1.696,00 1.712,71 1.502,63 1.683,00 1.351,14 1.352,14 1.370,14 1.207,13 1.379,57 ---£ ---£ 1332,11 1001,75 981,75 ---£ ---£ 1065,67 804,75 804,75 Notas: MF: Médico de família * apenas considerados médicos com ficheiro de utentes atribuído £ Sem dados disponíveis Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 99 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 4 – Evolução do número de utentes sem Médico de Família 2001-2005 Ano Percentagem de utentes sem MF Utente sem MF % número ---£ ---£ 0,02 0 12,81 2001 2002 2003 2004 2005 ---£ ---£ 2 0 1509 Fonte: CSM A quase totalidade dos utentes sem Médico de Família (1.508 dos 1.509 utentes) em 31 de Dezembro de 2005 pertence à Extensão de Saúde do Bunheiro e corresponde ao ficheiro de apenas um médico, que foi transferido de Centro de Saúde em Dezembro de 2005. A cobertura desta população tem sido assegurada pelos outros clínicos gerais que são distribuídos de acordo com uma escala semanal. Tabela n.º 5 – Evolução do Número de Consultas, CSM, 2001-2005 Ano 2001 SAP número Consultas de ambulatório número Total de Consultas número 2002 2003 2004 2005 7821 7775 8521 8198 8420 45796 47345 46031 47 438 48054 53617 55120 54552 55636 56474 Notas: SAP: Serviço de Atendimento Permanente Á semelhança do que ocorreu a nível distrital, o número total de consultas, efectuadas entre 2001 e 2005, registou um acréscimo anual variando de 53617 consultas em 2001 para 56474 em 2005. Pela análise da tabela n.º 5, vemos ainda que, este aumento se observou tanto ao nível das consultas de urgência como ao nível das consultas de Ambulatório. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 100 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Serviço de Atendimento Permanente O período com maior número de consultas registadas é período entre as 20 e 24 horas, com cerca de 45% das consultas efectuadas. O período com menor número de consultas é o período compreendido entre as 0 e 8 horas, com apenas 10% do total de consultas. Em 2005, a média de consultas entre as 0 e 8 horas foi de 2,2 atendimentos por noite. Tabela n.º 6 – Causas de Atendimento no Serviço de Atendimento Permanente 2005 Atendimentos Percentagem número % Causas Doença Acidente de viação Agressão Outras Causas Acidente de trabalho Total de atendimentos 8.304 13 14 84 5 8.420 98,6 0,15 0,17 1,0 0,06 Fonte: Centro de Saúde da Murtosa (Sinus) O principal motivo de atendimento na consulta de urgência foi por doença, correspondendo a 98,6% (8.304 consultas) do total de atendimentos efectuados durante o ano de 2005. Tabela n.º 7 – Destino dos Utentes Atendidos no SAP 2005 nº % nº % nº % nº % Total de atendimentos número CSM 7.491 88,97 18 0,21 898 10,67 13 0,15 8.420 SRSA 431.523 92,73 730 0,17 32.966 7,08 133 0,03 465.352 Ambulatório Internamento no CS Cuidados Hospitalares Falecidos Notas: SAP: Serviço de Atendimento Permanente; CS: Centro de Saúde; CSM: Centro de Saúde; SRSA: Sub-Região de Saúde de Aveiro Em 2005, a maioria dos utentes (88,97%) foi encaminhada para o ambulatório e 10,67% necessitou de cuidados hospitalares. Apenas 0,21% necessitou de internamento e 13 utentes (0,15%) faleceram neste serviço. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 101 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Internamento Tabela n.º 8 – Taxa de Ocupação e Tempo de Demora do Internamento 2005 Lotação número CSM SRSA 15 Doentes saídos número Dias de internamento número Demora média dias Taxa de Ocupação % 153 1.077 2.185 6.018 14,28 5,59 33,26 52,79 Notas: CSM: Centro de Saúde; SRSA: Sub-Região de Saúde de Aveiro Analisando o número médio de dias de internamento por doente, verificamos que é marcante a diferença entre o CSM e o restante Distrito. O número médio de dias de internamento por doente na SRSA foi 5,59 dias em 2005, enquanto que no CSM a média registada foi de 14,28 dias, em 2005. Em 2005 foram registados 153 internamentos, 64,71% (99 doentes) dos doentes internados eram do sexo feminino. Em 2005, não houve internamentos de indivíduos menores de 15 anos; 80,39 % dos doentes internados tinham idade igual ou superior aos 65 anos. Situação em tudo semelhante aos anos anteriores. Quanto às causas de internamento mais prevalentes registadas no Centro de Saúde da Murtosa, salientam-se as infecções respiratórias, as doenças cerebrovasculares e suas sequelas. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 102 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Saúde Adultos Tabela n.º 9 – Taxa de Cobertura Saúde Adultos (> =19 anos) Utilizadores número População inscrita (>=19 anos) número Percentagem de utilizadores activos CSM 7.487 9.558 78,3 SRSA 147.611 619.529 67,4 Notas: CSM: Centro de Saúde; SRSA: Sub-Região de Saúde de Aveiro Em 2005, a taxa de cobertura de em Saúde de Adultos foi de 78,3%, valor superior ao apresentado pela SRSA (67,4%). Tabela n.º 10 – Média de Consultas de Ambulatório por Utilizador Activo e por Utente Inscrito (>=19 anos) 2005 Utilizadores número Total de Consultas número Média de consultas por utilizador activo População inscrita número Média de consultas utente inscrito número CSM 7.487 48.054 5,4 9.558 4,2 SRSA 417.611 1.935.487 4,6 619.529 3,1 Notas: CSM: Centro de Saúde; SRSA: Sub-Região de Saúde de Aveiro O número médio de consultas por utilizador activo com mais de 19 anos foi de 5,4 consultas, o que corresponde a uma média de 4,2 consultas por utente inscrito com idade superior ou igual a 19 anos. O Centro de Saúde tem investido sobremaneira na Prevenção da Doença e na Promoção da Saúde. Este investimento tem incidido sobretudo na Saúde Materna, no Planeamento Familiar e na Saúde Infantil. O conhecimento dos indicadores da Saúde Materna é-nos dado pela tabela n.º 11. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 103 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 11 – Indicadores de Saúde Materna 2005 Metas 2005 SRSA CSM Cobertura em Saúde Materna >70% 71,00 95,15 Precocidade da Primeira consulta – 1º trimestre >82% 85,23 89,80 10,59 9,18 Precocidade da Primeira consulta – 2º trimestre Precocidade da Primeira consulta – 3º trimestre <5% 4,18 1,02 Percentagem de grávidas com parto no ano com >=5 consultas >72% 73,67 61,29 Percentagem de grávidas que efectuaram diagnóstico pré-natal >60% 81,27 100,00 Percentagem de grávidas com determinação e registo do grau de risco na primeira consulta >84% 88,16 96,77 Percentagem de grávidas de médio e alto risco enviadas à consulta de cuidados secundários >90% 91,38 100,00 Percentagem de grávidas, que tiveram parto no, ano com VAT actualizada >96% 95,89 100,00 Percentagem de grávidas, que tiveram parto no ano, com pesquisa de Ag HBs >98% 96,71 100,00 1,29 0,00 93,08 100,00 0,05 1,08 64,66 26,88 1,24 4,40 Percentagem de grávidas, que tiveram parto no ano, com Ag HBs positivo Percentagem de grávidas, que tiveram parto no ano, com pesquisa de HIV >92% Percentagem de grávidas, que tiveram parto no ano, com HIV positivo Percentagem de grávidas com consulta de revisão de puerpério >62% Percentagem de grávidas entre os 15 e 19 anos Notas: SRSA: Sub-região de Saúde de Aveiro; CSM: Centro de Saúde da Murtosa; Ag HBs- antigénio s da hepatite b; HIV: vírus da imunodeficiência humana; VAT: vacina anti-tetânica. O panorama do resultado do trabalho desenvolvido na área do Planeamento Familiar é apresentado pela tabela n.º 12. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 104 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 12 – Indicadores de Planeamento Familiar 2005 Percentagem de mulheres em idade fértil que frequenta PF Percentagem de mulheres com citologia realizada em PF no ano Percentagem de mulheres com citologia com lesão maligna ou pré-maligna Percentagem de mulheres entre os 15 e 24 anos com citologia realizada em PF no ano Metas 2005 SRSA CSM >28% 24,99 64,90 >62% 68,79 33,45 1,18 1,55 10,35 10,89 Taxa de cobertura em PF das jovens entre os 15 e 17 anos >12% 6,74 4,94 Percentagem de médicos que efectuam consulta de PF >82% 84,27 71,43 Notas: PF: Planeamento Familiar; CSM: Centro de Saúde da Murtosa; SRSA: Sub-região de Saúde de Aveiro A Saúde Infantil cujos resultados têm sido os mais conseguidos, é objecto da tabela n.º 13. Tabela n.º 13 – Indicadores de Saúde Infantil e Juvenil 2005 Precocidade da Primeira Consulta na vida da criança - < 28 dias Precocidade da Primeira consulta – 28 dias a 2 meses Precocidade da Primeira consulta – 3 meses a 11 meses Metas 2005 SRSA CSM >=70% 64,34 64,34 22,77 20,28 11,09 15,38 86,61 138,83 Percentagem de crianças com menos de um ano seguidas no CS Percentagem de crianças com esquema de vigilância cumprido no 1º ano de vida >=88% 78,25 95,65 Percentagem de crianças com 2 anos com esquema de vigilância cumprido >=82% 76,77 97,41 Percentagem de crianças com 6 anos com exame global de saúde realizado >=75% 72,33 75,45 Percentagem de crianças com 13 anos com exame global de saúde realizado >=40% 44,09 49,62 Notas: SRSA: Sub-região de Saúde de Aveiro; CSM: Centro de Saúde da Murtosa; Ag HBs- antigénio s da hepatite b; HIV: vírus da imunodeficiência humana. Na área de prevenção, é fundamental diminuir a incidência de doenças cujo aparecimento é tanto menor, quanto maior for a imunidade criada no indivíduo. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 105 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Assim, o Plano Nacional de Vacinação tem um papel preponderante e o seu grau de execução deverá atingir o limite. O Centro de Saúde tem tido preocupações nesta área e tem conseguido metas que ultrapassam as da Sub-Região de Aveiro, como mostra a tabela e análise do Centro de Saúde. Tabela n.º 14 – Indicadores referentes ao Plano Nacional de Vacinação 2005 Metas 2005 SRSA CSM 98% 99,39 100,00 98% 98,16 100,00 98% 97,83 100,00 98% 98,18 100,00 98% 98,21 98,98 Percentagem de crianças que completaram 2 anos de idade com DTP IV 95% 95,58 100,00 Percentagem de crianças que completaram 2 anos de idade com Hib IV 97% 95,56 100,00 Percentagem de crianças que completaram 2 anos de idade com MMR (VASPR) I 98% 97,36 100,00 Percentagem de crianças que completaram 7 anos de idade com DTP V 95% 92,43 98,94 Percentagem de crianças que completaram 7 anos de idade com OPV (VAP) IV 95% 93,07 98,94 Percentagem de crianças que completaram 7 anos de idade com VASPR II 95% 92,92 100,00 Percentagem de adolescentes que completaram 14anos de idade com VASPR II 96% 93,11 100,00 Percentagem de adolescentes que completaram 14anos de idade com VHB III 95% 91,07 99,20 Percentagem de adolescentes que completaram 14anos de idade com Td 97% 88,24 100,00 Percentagem de adultos que completaram 25 anos de idade com VAT actualizada 72,93 80,50 Percentagem de adultos que completaram 65 anos de idade com VAT actualizada 67,15 68,46 Percentagem de crianças que completaram 1 ano de idade com BCG Percentagem de crianças que completaram 1 ano de idade com DTP III Percentagem de crianças que completaram 1 ano de idade com OPV (VAP) III Percentagem de crianças que completaram 1 ano de idade com Hib III Percentagem de crianças que completaram 1 ano de idade com VHB III Notas: VHB. Vacina anti-hepatite B; Td: vacina anti-tétano e difteria; VASPR: vacina anti-sarampo, rubéola e parotidite epidémica; VAT: vacina anti-tétano; VAP: vacina anti-poliomielite; Hib: vacina anti-hemophilus b; DTP: vacina anti-tétano, difteria e pertussis; BCG: vacina anti-tuberculose; CSM: Centro de Saúde da Murtosa; SRSA: Sub-região de Saúde de Aveiro. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 106 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Durante a infância e adolescência a cobertura vacinal para as vacinas recomendadas pelo PNV foi de 100% para a maioria das vacinas propostas, salientando-se que mesmo nas situações em que a totalidade da população não foi vacinada, a cobertura atingida ultrapassou as metas-propostas da SRSA (98%). A percentagem de adultos com 25 e 65 anos correctamente vacinados para o tétano não ultrapassou os 80,50% e 68,46%. Apesar de superiores aos do distrito, pensamos que deverão ser desenvolvidos esforços para, num futuro próximo, melhorar estas taxas de cobertura. Sabendo-se também que a boca é, por excelência, a porta de entrada de muitas bactérias, responsáveis pela produção de doenças, é fundamental o investimento da saúde neste campo. Assim é que, o Centro de Saúde da Murtosa tem desenvolvido projectos de trabalho em Saúde Oral e Escolar, como nos mostram as tabelas n.º 15, 16 e 17. Tabela n.º 15 – Indicadores Saúde Escolar 2005 Contratualização médico-dentária – Taxa de execução final Taxa de Cobertura do ensino préescolar Taxa de Cobertura do 1º ciclo Metas 2005 SRSA % 100% 92,60% % >90% 79,06 100,00 % >85% 91,59 95,20 CSM Notas: SRSA: Sub-região de Saúde de Aveiro; CSM: Centro de Saúde da Murtosa Tabela n.º 16 – Formações em Saúde Oral e Saúde Escolar 2005 Tema da Sessão Destinatários Dependências Alunos e professores Higiene Oral Alunos e professores Higiene Pessoal Alunos e professores Segurança Alunos e professores Higiene corporal e pediculose Alunos e professores HIV e Sida Alunos e professores Métodos contraceptivos Alunos e professores Doenças sexualmente Alunos e professores Número de participantes 47 alunos 3 professores 47 alunos 3 professores 47 alunos 3 professores 47 alunos 3 professores 103 alunos 6 professores 103 alunos 6 professores 3 professores 60 alunos 3 professores Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 107 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS transmissíveis Sexualidade Alunos e professores Dia do Não Fumador Alunos e professores Dia Mundial da Luta contra a Sida Alunos e professores 60 alunos 2 professores 42 alunos 155 alunos 9 professores 155 alunos 9 professores Fonte: Centro de Saúde da Murtosa Tabela n.º 17 – Rastreios dentários 2005 99 Crianças de 6-7 anos a rastrear 98 Crianças de 6-7 anos rastreadas 46 Número de dentes com cáries 42 Número de dentes com cáries restaurados Número de dentes com aplicação de selantes 322 Fonte: Centro de Saúde da Murtosa O Centro de Saúde tem investido também na Saúde do Adolescente, e é de salientar que está a tentar aumentar a adesão dos adolescentes à consulta própria dessa faixa etária. A tabela n.º 18 mostra-nos a realidade percentual das taxas de cobertura. Tabela n.º 18 – Indicadores de Saúde de Adolescentes 2005 Metas 2005 SRSA CSM Taxa de cobertura em saúde de adolescentes 1,92 1,79 Taxa de cobertura em PF da consulta de saúde do adolescente Taxa de cobertura de consultas de vigilância em saúde do adolescentes Prevalência de IST nos utilizadores da consulta de PF da Saúde do adolescente 66,72 95,45 53,58 4,55 2,17 9,52 Prevalência de lesões uterinas nas adolescentes com vida sexual activa 0,62 0,00 Número médio de consultas por utilizador 2,02 1,68 Notas: PF: Planeamento Familiar; CSM: Centro de Saúde da Murtosa; SRSA: Sub-região de Saúde de Aveiro A terceira idade e sobretudo as pessoas em situação de dependência representam outra preocupação do Centro de Saúde cujo trabalho é apresentado na tabela n.º 19. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 108 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 19 – Indicadores do Programa de Cuidados ao Domicílio 2005 Metas 2005 SRSA CSM 493,66 406,81 702,9 1.144,2 >60% 76,69 100,00 >70% 54,95 100,00 8 20,98 14,92 20,86 0,00 50,19 92,59 Percentagem de utentes com úlceras de pressão 34,80 36,30 Percentagem de utentes curados de úlceras de pressão 34,77 79,59 Incidência de utentes dependentes %000 Prevalência de utentes dependentes %000 Percentagem de utentes totalmente dependentes com índice de Katz aplicado Percentagem de fichas de cuidados continuados preenchidas correctamente Número médio de visitas domiciliárias de enfermagem efectuadas por utente Percentagem de utentes dependentes a quem foram prestados cuidados no domicilio que desceram pelo menos 1 ponto no índice de Katz Percentagem de utentes dependentes encaminhados para cuidados hospitalares, devidamente encaminhados pelo enfermeiro ≥80% Notas: SRSA: Sub-região de Saúde de Aveiro; CSM: Centro de Saúde da Murtosa Em 2005, foram prestados cuidados no domicílio a 135 utentes, 55 homens e 80 mulheres, que receberam, em média, 15 visitas de enfermagem no ano, valor superior à média proposta pela SRSA. Em 2005, não foram identificados utentes em condições de dependência com idade inferior a 30 anos. A maioria dos utentes seguidos (47%) tinha mais de 75 anos. O Capítulo da Saúde, cujo conteúdo foi retirado do Relatório Anual do Centro de Saúde da Murtosa (2005), foi por nós sintetizado nos aspectos que nesta fase do PréDiagnóstico, nos pareceram os mais relevantes. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 109 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.8.2. A TOXICODEPENDÊNCIA NO CONCELHO DA MURTOSA Segundo o Centro de Atendimento a Toxicodependentes de Aveiro encontram-se inscritos nos seus serviços 39 utentes, do concelho da Murtosa, cuja distribuição por freguesia é a seguinte: • Freguesia do Bunheiro: 2 utentes; • Freguesia do Monte: 8 utentes; • Freguesia da Murtosa: 28 utentes; • Freguesia da Torreira: 1 utente. No presente ano encontram-se em acompanhamento 20 utentes: • Freguesia do Bunheiro: 1 utentes; • Freguesia do Monte: 5 utentes; • Freguesia da Murtosa: 14 utentes; • Freguesia da Torreira: 0 utentes. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 110 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.8.3. DEFICIÊNCIA NO CONCELHO Tabela n.º 20 – População Deficiente do Concelho da Murtosa Sexo/Idades <15 Anos 15-64 Anos > 64 Anos Total H 19 148 75 242 M 9 132 138 279 Total 28 280 213 521 Fonte: INE -2001, dados fornecidos pelo ISSS-Aveiro – Departamento de Planeamento e Sistemas de Informação Segundo dados do INE – 2001, registaram-se 521 indivíduos portadores de deficiência, no Concelho da Murtosa. A tabela acima permite-nos efectuar uma análise quanto à sua distribuição por sexo e idades: • A população deficiente é maioritariamente feminina: 279 mulheres e 242 homens; • A maior parte dos indivíduos portadores de deficiência tem idades compreendidas entre os 15-64 anos: 280. Com menos de 15 anos existem 28 indivíduos e com mais de 64 anos 213. Tabela n.º 21 – Tipologias de deficiência Deficiência Auditiva Visual Motora Mental Paralisia Cerebral Outra Idades/Sexo H M H M H M H M H M H M <15 Anos 1 0 2 4 5 1 2 1 1 2 8 1 15-64 Anos 10 16 36 24 36 31 25 39 7 4 34 18 >64 Anos 11 23 9 24 37 55 3 4 3 6 12 26 Total 61 99 165 74 23 99 Fonte: INE -2001, dados fornecidos pelo ISSS-Aveiro – Departamento de Planeamento e Sistemas de Informação No que diz respeito à tipologia das deficiências as que apresentam um maior número de indivíduos, por ordem decrescente são: • Motora: 165; • Visual: 99; • Mental: 74; • Auditiva: 61; • Paralisia Cerebral: 23; Existem 99 outros casos de deficiência que não foram enquadrados nas tipologias apresentadas. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 111 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.8.4. INDICADORES DA SAÚDE NO CONCELHO DA MURTOSA Tabela n.º 22 – Indicadores da Saúde no Concelho da Murtosa Enfermeiros por 1000 Habitantes Médicos por 1000 Habitantes Farmácias por 1000 Habitantes Consultas por Habitante Camas Por 1000 Taxa de Habitantes ocupação 2003 Portugal Centro Baixo Vouga Murtosa 4,2 4,2 3,3 2,8 N.º 0,3 0,3 3,7 3,9 3,8 3,7 % 73,3 74,8 2,6 2,0 0,3 3,7 1,9 68,9 1,3 0,4 4,8 1,9 41,6 1,3 Fonte: INE, Anuário Estatístico da Região Centro, 2003 A observação da tabela acima permite-nos fazer uma análise comparativa aos indicadores de saúde entre a situação do País, da Região Centro, da Região do Baixo Vouga e do concelho da Murtosa. Na Murtosa o número de enfermeiros por 1000 habitantes é manifestamente inferior ao registado no País, na Região Centro e Baixo Vouga. O número de médicos por 1000 habitantes é também inferior, mas com menos amplitude do que o dos enfermeiros. Quanto ao número de farmácias por 1000 habitantes, o concelho da Murtosa, com 0,4, não difere dos valores do País e das Regiões Centro e Baixo Vouga, em que esse valor é de 0,3. Em relação ao número de consultas por habitante, de igual modo a diferença não é muito significativa, embora o concelho também registe valores superiores aos verificados no País, Região Centro e Baixo Vouga (4,8 para 3,7; 3,9 e 3,7 respectivamente). Por último, no que respeita ao número de camas por 1000 habitantes verifica-se que o concelho da Murtosa e a Região Baixo Vouga registam valores iguais (1,9) e inferiores Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 112 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS aos valores registados na Região Centro e no País. A taxa de ocupação é relativamente elevada no País (73,3%), na Região Centro (74,8%), menos elevada na Região Baixo Vouga (68,9%) e ainda mais baixa no concelho da Murtosa (41,6%). Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 113 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.9. ÁREA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO 1.9.1. ESCOLAS DO ENSINO PRÉ-ESCOLAR, 1.º, 2.º E 3.º CICLOS DO ENSINO BÁSICO 1.9.1.2. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA MURTOSA O Agrupamento de Escolas da Murtosa, tal como indica a sua designação, agrupa as escolas do concelho da Murtosa, exceptuando as da Freguesia da Torreira. Fazem parte do Agrupamento de Escolas da Murtosa: • Jardim-de-Infância do Celeiro; • Escola E.B. 1 do Celeiro; • Jardim-de-Infância de S. Silvestre; • Escola E.B. 1 de São Silvestre; • Jardim-de-Infância do Monte; • Escola E.B. 1 do Monte; • Jardim-de-Infância da Murtosa; • Escola E.B. 1 da Murtosa; • Escola E.B. 1 do Ribeiro; • Jardim-de-Infância de Pardelhas; • Escola E.B. 1 de Pardelhas; • Escola E.B. 2, 3 Padre António Morais da Fonseca. Partindo dos dados disponibilizados pelo Agrupamento e pela Direcção Regional de Educação do Centro para os anos lectivos de 2000/2001 a 2004/2005 iremos debruçarmo-nos sobre os mesmos, a fim de constatar o panorama educativo concelhio. Uma vez que as escolas do Agrupamento acolhem alunos de todas as freguesias, dividiremos os dados disponibilizados pelas freguesias do Bunheiro (B), Monte (Mo), Murtosa (Mu) e Torreira (T). Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 114 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 1 – Agrupamento de Escolas da Murtosa – Ano Lectivo 2000/2001 Ano Lectivo 2000/2001 Grau de Escolaridade Pré-Escolar 1.º ano 2.º ano 1.º Ciclo 3.º ano do E.B. 4.º ano 2.º Ciclo 5.º ano 6.º ano do E.B. 7.º ano 3.º Ciclo 8.º ano do E.B. 9.º ano Total N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos Retidos N.º de Alunos em Absentismo B Mo Mu N.º de Alunos que abandonaram a escola T 115 95 0 116 37 84 17 93 23 116 43 1 4 6 1 137 22 2 1 1 2 107 23 1 0 3 3 115 29 1 0 2 5 103 26 1 1 0 2 1081 220 6 6 12 13 Fonte: Agrupamento de Escolas da Murtosa B Mo Mu T 2 2 0 3 2 9 0 3 0 1 1 5 8 2 2 1 2 15 9 2 0 0 0 11 Partindo da análise da tabela relativa ao ano lectivo 2000/2001 constata-se que o maior número de matriculas se refere ao 6.º ano de escolaridade com 137, seguindo-se-lhe o 5.º e o 2.º anos com 116 e o 8.º ano e pré-escolar com 115 matriculas. O maior número de retenções regista-se no 5.º e 2.º anos de escolaridade, mas apesar disso as taxas de retenção são mais elevadas no 5.º e 8.º anos com 37,9% e 26%. É também no 5.º ano de escolaridade que se regista um maior número de absentismo e abandono escolar. Tabela n.º 2 – Agrupamento de Escolas da Murtosa – Ano Lectivo 2001/2002 Ano Lectivo 2001/2002 Grau de Escolaridade Pré-Escolar 1.º ano 1.º Ciclo 2.º ano do E.B. 3.º ano 4.º ano 2.º Ciclo 5.º ano 6.º ano do E.B. 7.º ano 3.º Ciclo 8.º ano do E.B. 9.º ano Total N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos Retidos T N.º de Alunos que abandonaram a escola B Mo Mu T 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 0 4 N.º de Alunos em Absentismo B Mo Mu 109 88 1 140 37 91 14 97 15 99 22 5 1 3 100 38 1 0 3 97 15 0 0 5 80 21 4 1 3 101 15 2 0 3 1002 178 12 2 17 Fonte: Agrupamento de Escolas da Murtosa 2 1 1 0 0 4 6 4 1 2 0 13 0 0 0 2 1 3 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 115 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS No ano lectivo de 2001/2002 os anos de escolaridade que registam um maior número de matrículas são o 2.º ano e o ensino pré-escolar. O absentismo e o abandono escolar continuam a ser mais elevados no 5.º ano de escolaridade. O número de retenções é maior no 6.º e 2.º anos de escolaridade, o que corresponde a taxa de retenção mais elevadas nesses mesmos anos: 38% e 26,4%. Tabela n.º 3 – Agrupamento de Escolas da Murtosa – Ano Lectivo 2002/2003 Ano Lectivo 2002/2003 Grau de Escolaridade N.º de Alunos Matriculados Pré-Escolar 1.º ano 2.º ano 1.º Ciclo 3.º ano do E.B. 4.º ano 2.º Ciclo 5.º ano 6.º ano do E.B. 7.º ano 3.º Ciclo 8.º ano do E.B. 9.º ano Total N.º de Alunos Retidos T N.º de Alunos que abandonaram a escola B Mo Mu T 0 1 0 2 0 3 0 1 4 0 0 5 N.º de Alunos em Absentismo B Mo Mu 124 96 0 116 44 107 11 93 19 93 21 1 4 1 99 27 0 0 1 64 16 1 1 4 79 23 2 3 4 63 7 1 1 0 934 168 5 9 10 Fonte: Agrupamento de Escolas da Murtosa 2 0 1 0 0 3 1 1 2 2 0 6 0 0 0 0 0 0 No ano lectivo 2002/2003 o maior número de matrículas regista-se no ensino préescolar e no 2.º ano. O maior número de alunos retidos situa-se também no 2.º ano de escolaridade. Contudo a taxa de retenção é mais elevada no 8.º com 27,8% e no 6.º com 27,2%. O maior absentismo vai para o 8.º ano com 11 alunos. O maior número de abandonos situa-se no 7.º ano de escolaridade com 7 alunos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 116 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 4 – Agrupamento de Escolas da Murtosa – Ano Lectivo 2003/2004 Ano Lectivo 2003/2004 Grau de Escolaridade Pré-Escolar 1.º ano 1.º Ciclo 2.º ano do E.B. 3.º ano 4.º ano 2.º Ciclo 5.º ano 6.º ano do E.B. 7.º ano 3.º Ciclo 8.º ano do E.B. 9.º ano Total N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos Retidos T N.º de Alunos que abandonaram a escola B Mo Mu T 0 0 0 1 0 1 0 1 3 0 0 4 N.º de Alunos em Absentismo B Mo Mu 130 81 0 135 37 83 14 111 23 121 28 3 6 1 98 30 1 0 4 89 28 0 2 5 69 6 0 1 0 62 7 0 0 0 979 173 4 9 10 Fonte: Agrupamento de Escolas da Murtosa 0 0 0 0 0 0 1 3 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 No ano lectivo de 2003/2004 o maior número de alunos encontrava-se matriculado no 2.º ano e no ensino pré-escolar. O absentismo é mais elevado no 5.º ano de escolaridade. O número de abandonos é maior no 6.º ano. É no 2.º e 6.º anos que se verifica o número mais elevado de retenções, no entanto a taxa de retenção é mais elevada no 7.º e 2.º anos, com 31,4% e 27,4% respectivamente. Tabela n.º 5 – Agrupamento de Escolas da Murtosa – Ano Lectivo 2004/2005 Ano Lectivo 2004/2005 Grau de Escolaridade Pré-Escolar 1.º ano 2.º ano 1.º Ciclo 3.º ano do E.B. 4.º ano 2.º Ciclo 5.º ano 6.º ano do E.B. 7.º ano 3.º Ciclo 8.º ano do E.B. 9.º ano Total N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos Retidos T N.º de Alunos que abandonaram a escola B Mo Mu T 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 N.º de Alunos em Absentismo B Mo Mu 131 65 0 118 21 111 9 89 16 109 22 1 1 0 125 44 2 3 9 96 40 1 1 3 68 21 0 1 0 67 17 0 1 0 979 190 4 7 12 Fonte: Agrupamento de Escolas da Murtosa 1 1 0 0 1 3 1 4 1 0 3 9 0 0 0 0 0 0 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 117 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS No ano lectivo de 2004/2005, o maior número de alunos matriculados situa-se no ensino pré-escolar e no 6.º ano. O número de alunos retidos é maior ao nível do 6.º e 7.º anos de escolaridade, assim como é nesses mesmos anos que se regista uma maior taxa de retenção: 45,8% no 7.º ano e 36,8% no 6.º ano. Os alunos com Necessidades Educativas Especiais existentes nas escolas do Agrupamento da Murtosa durante os anos lectivos de 2000/2001 a 2004/2005, aos quais foi efectuado algum tipo de acompanhamento distribuem-se da seguinte forma: • Ano Lectivo de 2000/2001: 1.º ciclo: 54; 2.º ciclo: 8; 3.º ciclo: 3. • Ano Lectivo de 2001/2002: 1.º ciclo: 49; 2.º ciclo: 3 3.º ciclo: 3 • Ano Lectivo de 2002/2003: 1.º ciclo: 54; 2.º ciclo: 5 3.º ciclo: 2 • Ano Lectivo de 2003/2004: 1.º ciclo: 54; 2.º ciclo: 10 3.ºciclo: 17 • Ano Lectivo de 2004/2005: 1.º ciclo: 46; 2.ºciclo: 18 3.º ciclo: 20 O Agrupamento de Escolas da Murtosa conta com os seguintes recursos humanos: N.º Quadro n.º 1 – Recursos Humanos do Agrupamento de Escolas da Murtosa Pessoal Técnico N.º Pessoal Administrativo N.º Pessoal Auxiliar Chefe de Serv. Administrativos Assistente Adm. Especializada 11 Educadores de Infância 1 82 Docentes Efectivos 1 27 Docentes com Vínculo 4 Assistentes Adm. 1 Psicólogo 1 Técnico de SASE 2 1 32 Guardas Nocturnos Enc. Auxiliar de Acção Educativa Auxiliares de Acção Educativa Fonte: Agrupamento de Escolas da Murtosa Em quase todas as escolas do agrupamento existe uma associação de pais. A constatação da existência deste movimento é sinal de que os pais mostram interesse em acompanhar e participar na vida escolar dos filhos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 118 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.9.1.2. ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DA TORREIRA A Escola Básica Integrada da Torreira, situa-se na freguesia da Torreira, integrando na sua estrutura os diferentes níveis de ensino, desde o pré-escolar ao 9.º ano. Seguidamente apresentamos os dados que nos foram fornecidos pela Escola e que caracterizam a população escolar desde o ano lectivo de 2001/2002 ao de 2004/2005, uma vez que só a partir do ano lectivo de 2001/2002, passaram a funcionar como Escola Integrada. Tabela n.º 6 – Escola Básica Integrada da Torreira – Ano Lectivo 2001/2002 Ano Lectivo 2001/2002 Grau de Escolaridade Pré-Escolar 1.º Ciclo do E.B. 2.º Ciclo do E.B. 3.º Ciclo do E.B. Total N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos Retidos 70 33 47 38 46 46 4 45 5 31 8 27 4 383 21 Fonte: Escola Básica Integrada da Torreira 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano 5.º ano 6.º ano 7.º ano 8.º ano 9.º ano N.º de Alunos com insucesso escolar 4 5 8 4 21 No ano lectivo de 2001/2002, o maior número de alunos matriculados situa-se no ensino pré-escolar e no 2.º ano de escolaridade. O maior número de alunos retidos e com insucesso escolar regista-se no 7.º ano, embora a maior taxa de retenção se situe ao nível do 8.º ano: 14,8%. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 119 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 7– Escola Básica Integrada da Torreira – Ano Lectivo 2002/2003 Ano Lectivo 2002/2003 Grau de Escolaridade Pré-Escolar 1.º Ciclo do E.B. 2.º Ciclo do E.B. 3.º Ciclo do E.B. N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos Retidos 64 50 34 48 39 8 47 1 50 0 43 21 30 11 20 0 425 41 Fonte: Escola Básica Integrada da Torreira 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano 5.º ano 6.º ano 7.º ano 8.º ano 9.º ano Total N.º de Alunos com insucesso escolar 8 1 0 21 11 0 41 No ano lectivo de 2002/2003 é no ensino pré-escolar e no 1.º e 6.º anos que se encontra o maior número de matrículas. O maior número de alunos com insucesso escolar e que ficaram retidos, situam-se no 7.º e 8.º anos. As taxas de retenção mais elevadas situam-se também nesses mesmos anos de escolaridade: 7.º com 48% e 8.º com 36%. Tabela n.º 8 – Escola Básica Integrada da Torreira – Ano Lectivo 2003/2004 Ano Lectivo 2003/2004 Grau de Escolaridade Pré-Escolar 1.º Ciclo do E.B. 2.º Ciclo do E.B. 3.º Ciclo do E.B. Total N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos Retidos 61 28 49 38 49 8 35 11 47 5 61 26 29 1 17 2 414 53 Fonte: Escola Básica Integrada da Torreira 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano 5.º ano 6.º ano 7.º ano 8.º ano 9.º ano N.º de Alunos com insucesso escolar 8 11 5 26 1 2 53 No ano lectivo de 2003/2004 o maior número de matrículas regista-se no 7.º ano e no pré-escolar. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 120 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS As retenções e o insucesso escolar são maiores no 7.º ano – 26 e no 5.º ano – 11, sendo nestes mesmos anos que se registam também as maiores taxas de retenção: 40,2% e 31,8%. Tabela n.º 9 – Escola Básica Integrada da Torreira – Ano Lectivo 2004/2005 Ano Lectivo 2004/2005 Grau de Escolaridade Pré-Escolar 1.º Ciclo do E.B. 2.º Ciclo do E.B. 3.º Ciclo do E.B. N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos Retidos N.º de Alunos com insucesso escolar 61 36 36 4 37 9 30 16 49 3 28 5 59 19 33 9 30 7 399 72 Fonte: Escola Básica Integrada da Torreira 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano 5.º ano 6.º ano 7.º ano 8.º ano 9.º ano Total 4 9 16 3 5 19 9 7 72 No ano lectivo de 2004/2005, o maior número de matrículas regista-se ao nível do ensino pré-escolar e do 7.º ano. O maior número de alunos retidos e com insucesso escolar regista-se no 7.º e 4.º anos, embora as taxas de retenção mais elevadas se situem no 7.º e 8.º anos com 32,2% e 27,2% respectivamente. Na E.B.I. da Torreira não existe lista de espera no pré-escolar. A sua principal fonte de financiamento é o Ministério da Educação. Segundo a Escola, as suas condições infraestruturais são boas. Existe uma cantina na escola que serve em média 200 refeições por dia. Na escola existe uma Associação de Pais, sinal de que os mesmos manifestam algum interesse, acompanhando e participando na vida escolar dos seus filhos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 121 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Como actividades extra-curriculares a escola desenvolve Visitas de Estudo e o Desporto Escolar. A Escola conta com os seguintes recursos humanos e materiais: Recursos Humanos: N.º Quadro n.º 2 – Recursos Humanos da E.B.I. da Torreira Pessoal Técnico N.º Pessoal Administrativo N.º Pessoal Auxiliar 4 Educadores de Infância 51 Docentes Efectivos 3 Assistentes Administrativos 1 Guarda-nocturno 14 Auxiliares de Acção Educativa Fonte: Escola Básica Integrada da Torreira Recursos Materiais: Salas e equipamentos existentes na sua Escola e o estado de conservação dos mesmos: Quadro n.º 3 – Recursos Marteriais e seu estado de conservação Razoável estado de Bom estado de conservação Em falta conservação Salas do Pré-escolar Retroprojectores Salas de aulas Data Show Salas dos professores Projector de slides Salas para os auxiliares de acção Tela de Projecção educativa Laboratórios Máquina fotográfica Salas de Educação Visual Máquina de Filmar Salas de Educação Visual e Tecnológica Salas de Informática Pavilhão Polidesportivo Salas de Desporto Campo de Jogos no exterior Computadores Impressoras Fonte: Escola Básica Integrada da Torreira Salas de Educação Musical Anfiteatros Equipamento de som Para um melhor funcionamento a Escola necessita de mais recursos humanos, materiais e financeiros. Parcerias A entidade com a qual a Escola mais tem colaborado é a Direcção Regional de Educação do Centro. Têm recebido maior colaboração das IPSS’s do Concelho da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 122 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.9.2. ENSINO RECORRENTE E EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR DA MURTOSA O Ensino Recorrente e Educação Extra-escolar, funcionam nas freguesias do Bunheiro e da Torreira. A primeira está sedeado na Escola n.º 2 de S. Silvestre, Chão do Monte, freguesia do Bunheiro e recebe alunos do Bunheiro, Monte e Murtosa. A segunda funciona na E.B.I. da Torreira e recebe alunos da própria freguesia. Os dados recolhidos dão-nos o panorama do ensino recorrente e extra-escolar do concelho da Murtosa, desde o ano lectivo de 2000/2001 a 2004/2005, nos níveis de ensino a funcionar – 1.º e 2.º ciclo do ensino básico. Na exposição dos dados das duas escolas, adoptamos a seguinte abreviatura: BMM – alunos das freguesias do Bunheiro, Monte e Murtosa; T – alunos da freguesia da Torreira. Tabela n.º 10 – Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar – Ano Lectivo 2000/2001 Nível de Ensino 1.º Ciclo E.B. 2.º Ciclo E.B. Total N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos que Frequentaram Ano Lectivo 2000/2001 N.º de N.º de Alunos que Alunos que não obtiveram concluíram certificação os módulos BMM T BMM T N.º de Alunos que não obtiveram certificação BMM T BMM T BMM T 13 - 13 - 10 - 3 - 10 11 20 11 15 10 - 1 11 24 20 N.º de Alunos que abandonaram BMM T - - - 10 4 - 5 24 15 20 4 11 20 Fonte: Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar 4 - 5 No ano lectivo de 2000/2001 encontravam-se matriculados no ensino recorrente 44 alunos: 20 na escola da Torreira – 2.º ciclo, 24 na escola de S. Silvestre – 13 no 1.º ciclo e 11 no 2.º. Pela análise da tabela, podemos concluir que no ano lectivo de 2000/2001: • Dos alunos matriculados só 5, da Torreira é que o abandonaram; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 123 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS • Dos 13 alunos que frequentaram a escola de S. Silvestre, apenas 3 do 1.º ciclo e 1 do 2.º obtiveram certificação; enquanto que dos 15 alunos que frequentaram a escola da Torreira, 11 obtiveram certificação. Tabela n.º 11 – Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar – Ano Lectivo 2001/2002 Nível de Ensino 1.º Ciclo E.B. 2.º Ciclo E.B. Total Ano Lectivo 2001/2002 N.º de N.º de Alunos que Alunos que não obtiveram concluíram certificação os módulos BMM T BMM T N.º de Alunos que não obtiveram certificação N.º de Alunos que abandonaram BMM T BMM T 2 6 - - - - 10 - 3 - 25 16 9 2 16 Fonte: Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar - 3 - N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos que Frequentaram BMM T BMM T 10 - 10 - 6 - 4 18 - 15 - 10 - 5 28 - No ano lectivo de 2001/2002 não houve novos alunos matriculados na escola da Torreira, mas 2 alunos concluíram os módulos e obtiveram certificação. Na escola de S. Silvestre, no 1.º ciclo, o número de alunos matriculados foi igual ao dos que a frequentaram -10, e apenas 4, obtiveram certificação. No 2.º ciclo, 3 dos 18 matriculados não o frequentaram e apenas 5 obtiveram certificação. Tabela n.º 12 – Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar – Ano Lectivo 2002/2003 Nível de Ensino 1.º Ciclo E.B. 2.º Ciclo E.B. Total Ano Lectivo 2002/2003 N.º de N.º de Alunos que Alunos que não obtiveram concluíram certificação os módulos BMM T BMM T N.º de Alunos que não obtiveram certificação N.º de Alunos que abandonaram BMM T BMM T - 10 - - - - 0 - - - 10 10 10 Fonte: Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar - - - N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos que Frequentaram BMM T BMM T 10 - 10 - 10 - - 0 - 0 - 0 - - 10 - Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 124 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS No ano lectivo de 2002/2003 registaram-se matrículas de 10 alunos do 1.º ciclo, na escola de S. Silvestre e que não concluíram os módulos. Tabela n.º 13 – Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar – Ano Lectivo 2003/2004 Nível de Ensino 1.º Ciclo E.B. 2.º Ciclo E.B. Total Ano Lectivo 2003/2004 N.º de N.º de Alunos que Alunos que não obtiveram concluíram certificação os módulos BMM T BMM T N.º de Alunos que não obtiveram certificação N.º de Alunos que abandonaram BMM T BMM T - 8 - 3 9 8 12 10 3 - 27 18 20 7 8 20 Fonte: Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar 10 6 9 N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos que Frequentaram BMM T BMM T 13 9 10 0 8 - 2 12 18 17 18 12 - 5 25 27 Todos os níveis de ensino das duas escolas, no ano lectivo de 2003/2004, tiveram alunos matriculados. No entanto, os 9 alunos matriculados no 1.º ciclo da escola da Torreira, não chegaram a frequentá-lo, assim como não frequentaram o mesmo nível de ensino, 3 alunos da escola de S. Silvestre. Frequentaram o 2.º ciclo da escola de S. Silvestre 17 alunos, embora se tivessem matriculado neste ano 12. Destes 17 apenas 5 obtiveram certificação e 3 abandonaram o ensino recorrente. Dos 18 alunos matriculados e a frequentar o mesmo nível de ensino, da escola da Torreira, apenas 8 obtiveram certificação. Tabela n.º 14 – Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar – Ano Lectivo 2004/2005 Nível de Ensino 1.º Ciclo E.B. 2.º Ciclo E.B. Total Ano Lectivo 2004/2005 N.º de N.º de Alunos que Alunos que não obtiveram concluíram certificação os módulos BMM T BMM T N.º de Alunos que não obtiveram certificação N.º de Alunos que abandonaram BMM T BMM T - 6 - 7 - - 0 - 6 - 6 - 13 - N.º de Alunos Matriculados N.º de Alunos que Frequentaram BMM T BMM T 16 - 9 - 6 - 3 14 - 8 - 0 - 8 30 - 17 6 11 Fonte: Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 125 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS No ano lectivo de 2004/2005 apenas alunos da escola de S. Silvestre frequentaram o ensino recorrente. Dos 16 alunos matriculados no 1.º ciclo, apenas 9 o frequentaram e 3 obtiveram certificação. Dos 14 alunos matriculados no 2.º ciclo, frequentaram-no e obtiveram certificação 8 alunos. O Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar da Murtosa é financiado pela Direcção Regional de Educação do Centro e pela Câmara Municipal da Murtosa. Conta com os seguintes recursos humanos e materiais: Quadro n.º 4 – Recursos Humanos do Ensino Recorrente e Ensino Extra-Escolar N.º Recursos Humanos N.º Recursos Materiais 7 3 2 Docentes Contratados 2 Salas Bolseiros 2 Computadores Docentes do quadro da escola 1 Retroprojector Fonte: Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar Todo este material se encontra em razoável estado de conservação. Para um melhor funcionamento, o Ensino Recorrente necessitaria de mais recursos materiais, financeiros e uma rede de transportes de apoio. As entidades com as quais o Ensino Recorrente tem colaborado mais são: a Direcção Regional de Educação do Centro, a Câmara Municipal da Murtosa, o Centro Distrital de Segurança Social, os estabelecimentos educativos e as associações do concelho. Por sua vez, tem recebido a colaboração da Direcção Regional de Educação do Centro, da Câmara Municipal da Murtosa, das Juntas de Freguesia; do Centro Distrital de Segurança Social, do Centro de Saúde da Murtosa e respectivas extensões. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 126 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.9.3. CENTRO DE RECONHECIMENTO, VALIDAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DE ANTUÃ 1.9.3.1. O CRVCC de Antuã Com o objectivo de elevar os níveis de qualificação da população portuguesa, no âmbito do Quadro de Estratégia Europeia para o Emprego e das orientações estabelecidas no Plano Nacional de Emprego, a ANEFA- Agência Nacional de Educação e Formação de Adultos, hoje Direcção Geral de Formação Vocacional, mobilizou-se a partir de 1999 para a construção de uma rede de 84 centros até 2006, com o apoio do Fundo Social Europeu. A Escola Secundária de Estarreja, juntamente com o Centro de Formação Intermunicipal Egas Moniz, candidatou-se à abertura de um centro em Estarreja, com as parcerias da Câmara Municipal de Estarreja e da SEMA – Associação Empresarial de Sever do Vouga, Estarreja, Murtosa e Albergaria-a-Velha. O Centro permite aos adultos, sem escolaridade obrigatória, valorizarem o seu percurso de vida obtendo uma certificação que é equivalente, para todos os efeitos legais, aos diplomas de 3º, 2º ou 1º ciclo de escolaridade, emitidos pelo Ministério da Educação. Todos os cidadãos maiores de 18 anos, portugueses ou estrangeiros com residência legal em Portugal, podem recorrer ao Centro para certificar as suas competências. O processo inicia-se pela apresentação dos resultados da experiência de vida e de trabalho permitindo identificar as competências que os candidatos adquiriram ao longo da vida, sempre com a orientação e apoio de profissionais especializados. Ao fazer-se o reconhecimento de competências, se o adulto demonstra não possuir todas as competências necessárias à certificação, será aconselhado a frequentar formação Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 127 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS complementar, com os formadores do Centro e que será adequada às necessidades específicas de cada adulto. Reunidas e evidenciadas todas as competências, estas são validadas e certificadas e será emitido um certificado equivalente ao 9º, 6º ou 4º ano de escolaridade, conforme os casos. O Centro de RVCC de Antuã dispõe, ainda, de um serviço de Provedoria que encaminha e aconselha os adultos em relação a outras formações escolares ou profissionais. 1.9.3.2. PROGRAMA RVCC: ALUNOS DO CONCELHO DA MURTOSA Tabela n.º 15 – Alunos do Programa RVCC da Freguesia do Bunheiro N.º de Alunos 2.º Ciclo Ano 2003 2004 2005 Sexo M F M F M F Matriculados Frequentaram Programa Obtiveram Equivalência e Terminaram Com Sucesso Abandonaram Programa 2 2 1 4 1 6 2 2 1 4 1 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Centro de RVCC – Estarreja Tabela n.º 16 – Alunos do Programa RVCC da Freguesia do Monte N.º de Alunos 2.º Ciclo Ano 2003 2004 2005 Sexo M F M F M F Matriculados Frequentaram Programa Obtiveram Equivalência e Terminaram Com Sucesso Abandonaram Programa 0 0 0 0 1 4 0 0 0 0 1 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Centro de RVCC – Estarreja Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 128 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 17 – Alunos do Programa RVCC da Freguesia da Murtosa N.º de Alunos 2.º Ciclo Ano 2003 2004 2005 Sexo M F M F M F Matriculados Frequentaram Programa Obtiveram Equivalência e Terminaram Com Sucesso Abandonaram Programa 5 5 4 4 8 23 5 5 4 4 8 23 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Centro de RVCC – Estarreja Tabela n.º 18 – Alunos do Programa RVCC da Freguesia da Torreira N.º de Alunos 2.º Ciclo Ano 2003 2004 2005 Sexo M F M F M F Matriculados Frequentaram Programa Obtiveram Equivalência e Terminaram Com Sucesso Abandonaram Programa 2 0 0 1 2 5 2 0 0 0 2 5 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Fonte: Centro de RVCC – Estarreja Segundo os responsáveis do Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências algumas das razões que levam os alunos a abandonarem o Programa é sobretudo a rede de transportes públicos desajustada, nomeadamente no que diz respeito à incompatibilidade do horário dos mesmos com a actividade profissional que exercem, não lhes permitindo frequentar o Centro no período de tempo livre. Decrescendo na ordem de prioridade das razões, segue-se o detrimento da escola pelo trabalho, não só pelo que já se expôs anteriormente, mas também porque muitos dos alunos matriculados ainda não se convenceram da importância que a sua formação escolar poderá ter sobre o seu crescimento e evolução profissional e pessoal. Outros dos motivos de abandono são o facto de os alunos possuírem pessoas a cargo (filhos, pais, etc.) e o desinteresse pelo Programa. O facto de ter pessoas a cargo influência o abandono na medida em que pode impossibilitar a comparência e a Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 129 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS disponibilidade dos alunos para estarem e se dirigirem ao Centro. O desinteresse poderá ser causa e/ou consequência de todos os outros motivos também, uma vez que sem motivação não se podem esperar resultados positivos no empenhamento dos alunos. No que diz respeito a parcerias, o Centro de RVCC tem colaborado e recebido colaboração da Direcção Regional de Educação do Centro, do Instituto de Emprego e Formação Profissional e da SEMA – Associação Empresarial. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 130 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.9.4. AS ASSOCIAÇÕES DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DAS ESCOLAS DO CONCELHO DA MURTOSA São associados por direito próprio todos os pais ou encarregados de educação dos alunos das escolas. • ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA E.B. 1 DE PARDELHAS A Associação conta com 11 elementos na direcção. A Associação pretende apoiar a escola nas actividades extracurriculares e na manutenção dos espaços frequentados pelos alunos. Todas as primeiras sextas-feiras de cada mês, pelas 20h30m, a associação reúne para tratar de assuntos relacionados com os seus educandos. À disposição dos Encarregados de Educação, que não possam comparecer às reuniões, está uma “caixa de sugestões”, na qual poderão colocar as suas sugestões e propostas, desde que devidamente identificadas. No Plano de Actividades para o ano lectivo de 2005/2006 constam como actividades a desenvolver pela associação: A manutenção de equipamento informático (aquisição de consumíveis); O apoio a visitas de estudo, através do acompanhamento de alguns pais e da oferta de lanches; A colaboração nas comemorações do Dia Mundial da Criança (realização de um pequeno teatro e oferta de um lanche às crianças); A colaboração na Festa de Natal da Escola e participação com oferta de lembranças de Natal a todos os alunos, professores e pessoal auxiliar; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 131 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A colaboração com a Escola, Agrupamentos de Escolas da Murtosa e Câmara Municipal da Murtosa na realização do Carnaval Infantil, apoiando a organização do corso. Colaboram também na organização da festa de encerramento do ano lectivo. A aquisição de material didáctico para enriquecimento da Biblioteca e Ludoteca Escolar; Diligências junto da Câmara Municipal, no sentido da beneficiação do piso do recreio e na aquisição de mesas e cadeiras para as salas de aula; A colaboração com a Câmara Municipal e a Junta de Freguesia em actividades que tenham por objectivo a melhoria das condições do parque escolar; A aquisição de suporte para o porta-estandarte da bandeira da escola; A aquisição de uma impressora para a Pré-primária; A colaboração com a Escola na realização da festa de comemoração do seu 75.º Aniversário. Para a prossecução dos seus objectivos e para a realização das suas actividades a Associação conta com as quotizações dos seus associados. • ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DAS ESCOLAS DO BUNHEIRO A direcção da Associação é composta por 12 elementos e reúne mensalmente durante o ano lectivo. Devido à sua recente constituição a Associação reconhece não ter ainda, um papel muito importante junto dos pais. Apesar disso durante o ano lectivo apoiam financeiramente cada uma das escolas em duas iniciativas: Carnaval Infantil e Passeio de Final de Ano. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 132 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A associação intervêm também junto da Câmara e do Agrupamento, fazendo diligências tendentes à resolução de situações imprevistas e esporádicas que ocorrem nas escolas. Como exemplo aponta-se a preocupação da substituição de uma auxiliar de acção educativa da E.B.1 de S. Silvestre, ausente, por tempo indeterminado, devido a doença. Para os próximos anos é objectivo da associação, tentar junto da Autarquia Local um apoio financeiro que lhe permita intervir em situações extremas de pobreza e/ou de carência, sejam elas relativas a material escolar ou a alimentação. Também é vontade da Associação levar a efeito acções de sensibilização junto de pais e encarregados de educação, no sentido de os responsabilizar do seu papel de educadores. • ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO MONTE São 12 os membros da direcção da Associação da Escola do Monte. Reúnem-se na primeira sexta-feira de cada mês, pelas 17h30m, numa das salas da escola. As actividades desenvolvidas pela associação de pais são as seguintes: • Oferta de um lanche e uma prenda às crianças na festa de Natal e de Final de Ano Lectivo; • Colaboração com os professores no que for necessário; • Ajuda financeira no pagamento mensal de tarefeiras, responsáveis por servir o almoço às crianças das escolas do Monte e da Murtosa. • ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA E.B. 2,3 PADRE ANTÓNIO MORAIS DA FONSECA A direcção da Associação é composta por 14 pais e reúne mensalmente. Segundo informação recolhida, que transcrevemos, o seu trabalho desenvolve-se da seguinte forma: Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 133 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS • “Reunião mensal da direcção, na sede (Escola E.B. 2,3 Padre António Morais da Fonseca); • • Fazer-se representar por um elemento: No Conselho Pedagógico; Na Assembleia da Escola; Na Comissão das Associações de Pais; Colaboração com a Escola, na elaboração de actividades e estratégias para combater os principais problemas a nível comportamental e pedagógico definidos; • • Apoio a iniciativas da Escola, tais como: Festa de Natal; Carnaval; Departamento de Inglês; Área Projecto do 9.º ano; Participação nas reuniões da Federação Regional das Associações de Pais; • Colaboração com o Jornal da Escola”. • ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DAS ESCOLAS E.B. 1 DA MURTOSA E RIBEIRO E JARDIM-DE-INFÂNCIA DA MURTOSA A Associação de Pais foi constituída a 20 de Fevereiro de 2006 e a sua direcção é composta por 11 elementos. Desde a data da sua recente constituição, a Associação ainda não participou nas actividades escolares, uma vez que os seus recursos humanos e financeiros são ainda muito escassos. No entanto, conseguiram, reunindo esforços, juntamente com a C.M. da Murtosa e o Agrupamento, acabar com uma das grandes dificuldades da escola e colocar em funcionamento uma cantina que serve almoço a mais de 40 crianças. Como actividades a desenvolver futuramente, a associação enumera as seguintes: Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 134 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS • Colmatar a falta de uma animadora, que desenvolva actividades, com as crianças durante a hora do intervalo para almoço, evitando desta forma que as crianças fiquem desocupadas e tentem fugir e sair da escola à procura de outros interesses; • Poda das árvores que se encontram no recinto escolar, cujo pólen é prejudicial à saúde das crianças, uma vez que provoca alergias e irritações cutâneas; • Limpeza e renovação da areia dos recreios. • ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DA TORREIRA A Associação de Pais conta com 6 elementos na Direcção e reúne todas as últimas quintas-feiras de cada mês. As actividades desenvolvidas pela Associação no ano lectivo de 2005/2006 foram as seguintes: • Dia da Alimentação: convidaram uma padeira a deslocar-se à escola para mostrar aos alunos como se faz os vários tipos de pão. Todos os alunos tiveram a oportunidade de provar os pães e venderam-se os que sobraram, para angariar fundos; • Festa de Natal: distribuição de lembranças por todas as crianças e professores; • Participação no Desfile de Carnaval; • Participação nas Marchas Populares – Festa de Final de Ano Lectivo; • Aluguer de camionetas para os alunos se deslocarem numa visita de estudo a Estarreja; • Outras actividades estavam agendadas, mas não foram possíveis de realizar devido à falta de verbas. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 135 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.9.5. CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DA MURTOSA A Lei de Bases do Sistema Educativo, assume que o sistema educativo se deve organizar de forma a descentralizar, desconcentrar e diversificar as estruturas e acções educativas, proporcionando uma correcta adaptação às realidades, ao mesmo tempo que contribui para desenvolver o espírito e a prática democráticos, através da adopção de estruturas e processos participativos na definição da política educativa, na administração e gestão do sistema escolar e na experiência pedagógica quotidiana, em que se integram todos os intervenientes do processo educativo (alínea 1, do artigo 3º da LBSE). Neste sentido e com a finalidade de definir a política educativa concelhia e aproximar todos os agentes educativos locais, cabe aos municípios, no âmbito das atribuições previstas nos artigos 13º, n.º1 alínea d) e artigo 19º, n.º2 alínea b) da Lei n.º 159/99, de 14 Setembro, promover a criação dos Conselhos Municipais de Educação, veículos essenciais de institucionalização da intervenção das comunidades educativas a nível concelhio. A criação do Conselho Municipal de Educação da Murtosa – CMEM – constitui um importante instrumento ao serviço dos objectivos anteriormente referidos, visando, a democratização, a igualdade de oportunidades e a qualidade do serviço público de educação. O CMEM enquanto instância de coordenação e consulta, desenvolve toda a sua acção no cumprimento dos princípios estabelecidos na Constituição da República Portuguesa e na Lei de Bases do Sistema Educativo e tem por objectivos promover, a nível municipal, a coordenação da política educativa, articulando a intervenção, no âmbito do sistema educativo, dos agentes educativos e dos parceiros sociais interessados, relativamente às medidas da política educativa no âmbito do concelho, potenciando uma efectiva interacção escola-meio. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 136 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS O CMEM encontra-se sedeado na Câmara Municipal da Murtosa e é constituído pelos seguintes elementos9: O Presidente da Câmara da Murtosa; O Presidente da Assembleia de Câmara; A Vereadora do Pelouro da Educação; Um representante do Director Regional de Educação; O Presente da Junta de Freguesia do Bunheiro, eleito pela Assembleia Municipal e em representação das Freguesias do concelho; Um representante do Pessoal Docente do Ensino Básico Público; Um representante do Pessoal Docente da Educação Pré-escolar Pública; Dois representantes das Associações de Pais e Encarregados de Educação; Um representante das IPSS’s; Um representante dos Serviços de Saúde; Um representante dos Serviços de Emprego; Um representante dos Serviços da Juventude e Desporto; Um representante das Forças de Segurança; Um representante dos Serviços da Segurança Social. Para a prossecução dos objectivos a que se propõe, compete ao CMEM deliberar, em especial, sobre as seguintes matérias: a) Coordenação do sistema educativo e articulação da política educativa com outras políticas sociais, em particular nas áreas da saúde, da acção social e da formação e emprego; b) Acompanhamento do processo de elaboração e de actualização da carta educativa, a qual deve resultar de estreita colaboração entre os órgãos municipais e os serviços do Ministério da Educação, com vista a, assegurando a salvaguarda das necessidades de oferta educativa do concelho, garantir o adequado ordenamento da rede educativa nacional e municipal; 9 Ver Anexo III – Composição do Conselho Municipal de Educação da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 137 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS c) Participação na negociação e execução dos contratos de autonomia, previstos nos artigos 47º e seguintes do Decreto-Lei n.º 115-A/98, de 4 de Maio; d) Apreciação dos projectos educativos a desenvolver no Município; e) Adequação das diferentes modalidades de acção social escolar às necessidades locais, em particular no que se refere aos apoios sócioeducativos, à rede de transportes escolares e à alimentação; f) Medidas de desenvolvimento educativo, no âmbito de apoio a crianças e jovens com necessidades educativas especiais, da organização de actividades de complemento curricular, da qualificação escolar e profissional dos jovens e da promoção de ofertas de formação ao longo da vida, do desenvolvimento do desporto escolar, bem como do apoio a iniciativas relevantes de carácter cultural, artístico, desportivo, de preservação do ambiente e de educação para a cidadania; g) Programas e acções de prevenção e segurança dos espaços escolares e seus acessos; h) Intervenções de qualificação e requalificação do parque escolar. Compete ainda ao CMEM analisar o funcionamento dos estabelecimentos de educação pré-escolar e de ensino, em particular no que respeita às características e adequação das instalações, ao desempenho do pessoal docente e não docente e à assiduidade e sucesso escolar das crianças e alunos, reflectir sobre as causas das situações analisadas e propor as acções adequadas à promoção da eficiência e eficácia do sistema educativo. Algumas actividades concretas que o CMEM tem vindo a desenvolver nos últimos anos são: A análise do funcionamento das escolas do Concelho da Murtosa; A realização do “Fórum Educação Murtosa”; A elaboração da carta educativa; O fornecimento de material às escolas do agrupamento; O apetrechamento das salas do pré-escolar e do 1.º ciclo do ensino básico; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 138 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A articulação com a Câmara e as escolas no que concerne a transportes escolares, alimentação do pré-escolar e 1.º ciclo; A solicitação do patrulhamento da GNR às escolas, bem como, a realização de sessões de sensibilização e/ou informação nas escolas. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 139 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.10. ÁREA TEMÁTICA: ACTIVIDADE ECONÓMICA As tabelas seguintes irão permitir-nos analisar a população residente no concelho da Murtosa, segundo a sua condição perante a actividade económica – população com actividade económica e população sem actividade económica, em sentido restrito e lato, por grupos etários e sexo. 1.10.1. POPULAÇÃO RESIDENTE POR CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA, SEXO E GRUPOS ETÁRIOS Murtosa Tabela n.º 1 – População residente por condição perante a actividade económica, sexo e grupos etários População com Actividade População sem Actividade Económica Económica 15 a 60 anos Mais de 60 anos 15 a 60 anos Mais de 60 anos HM H HM H HM H HM H 3 884 2 250 181 102 1 599 508 2 140 837 Fonte: INE – Censos 2001. Segundo as faixas etárias determinadas, existe um total de 3 884 indivíduos, dos quais 2250 são homens, dos 15 aos 60 anos, com actividade económica, em contraposição a 1599 indivíduos, dos quais 508 homens, na mesma faixa etária, se encontram sem actividade económica. Na faixa etária de mais de 60 anos, existe um total de 181 indivíduos, dos quais 102 homens, ainda com actividade económica, contra 2140 indivíduos, dos quais 837 homens, que, na mesma faixa etária, se encontra sem actividade económica. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 140 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.10.2. POPULAÇÃO RESIDENTE, COM 15 OU MAIS ANOS, SEGUNDO A CONDIÇÃO PERANTE A ACTIVIDADE ECONÓMICA (SENTIDO LATO) E SEXO Tabela n.º 2 – População residente, com 15 ou mais anos, segundo a condição perante a actividade económica (sentido lato) e sexo Concelho da Murtosa População sem Actividade Económica População com Actividade Económica Total Empregada Desempregada Total Estudante Doméstica Reformada, aposentada ou na reserva Incapacitados permanentes para o trabalho Outra situação Sexo N.º HM H HM H HM H HM H HM H HM H HM 4 065 2 352 3 792 2 274 273 78 3 739 1 345 469 235 851 2 001 H 888 HM 181 H 97 HM H 237 125 Fonte: INE – Censos 2001. De um total de 4065 indivíduos, com 15 ou mais anos, com actividade económica: 3792 encontram-se empregados; 273 encontram-se desempregados. De um total de 3739 indivíduos, com 15 ou mais anos, sem actividade económica: 469 são estudantes; 851 são domésticos; 2001 são reformados, aposentados ou encontram-se na reserva; 181 encontram-se incapacitados permanentemente para o trabalho; 237 encontram-se noutra situação, que nenhuma das anteriores. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 141 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.10.3. POPULAÇÃO RESIDENTE, COM 15 OU MAIS ANOS, SEGUNDO O PRINCIPAL MEIO DE VIDA E SEXO Tabela n.º 3 – População Residente, com 15 ou mais anos, segundo o principal meio de vida e sexo Principal meio de vida Trabalho Rendimento da Propriedade e da Empresa Subsídio de Desemprego Subsídio Temporário por Acidente de Trabalho ou Doença Profissional Outros subsídios Temporários Rendimento Social de Inserção Pensão/Reforma Apoio Social A cargo da Família Outra Situação Sexo N.º HM H HM H HM H HM 3 720 2 232 53 29 142 48 49 H 22 HM H HM H HM H HM H HM H HM H 7 4 13 7 2 092 937 16 3 1 577 363 135 52 Fonte: INE – Censos 2001. O principal meio de vida da população residente, com 15 ou mais anos é, e segundo ordem decrescente: o trabalho, para 3720 indivíduos; a pensão/reforma, para 2092 indivíduos; a família, para 1577 indivíduos; o subsídio de desemprego, para 142 indivíduos. Outras situações que não as mencionadas, para 135 indivíduos; o rendimento da propriedade ou da empresa, para 53 indivíduos; subsídio temporário por acidente de trabalho ou doença profissional, para 49 indivíduos; apoio social, para 16 indivíduos; rendimento social de inserção, para 13 indivíduos; outros subsídios temporários, para 7 indivíduos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 142 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.10.4. TAXA DE ACTIVIDADE EM 1991 E 2001, DA POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO O SEXO Taxa de Actividade (%) Tabela n.º 4 – Taxa de actividade em 1991 e 2001, da população residente no concelho da Murtosa, segundo o sexo Ano Sexo % HM 35,9 1991 H 49,7 M 23,0 HM 43 2001 H 52,1 M 34,7 Fonte: INE – Censos 2001. A análise da taxa de actividade, da população residente do concelho da Murtosa, nos anos de 1991 e 2001 permite-nos concluir que num período de 10 anos, a mesma aumentou em 7,1% (de 35,9% para 43%), na sua globalidade. Na mesma análise, em relação aos sexos, verifica-se que a taxa de actividade aumentou em ambos os sexos. Nos homens o seu aumento foi 13,6%, de 49,7% para 52,1% e nas mulheres de 11,7%, de 23% para 34,7%. 1.10.5. EMPRESAS E SOCIEDADES COM SEDE NO CONCELHO DA MURTOSA10 No concelho da Murtosa existe um total de 1 565 empresas e 261 sociedades sedeadas. Das empresas, o ramo da construção é o que apresenta um maior número (507). Seguem-se as empresas ligadas à agricultura, produção animal, caça, silvicultura e pescas (329). As empresas ligadas ao comércio por grosso e a retalho, reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico (294) aparecem em terceiro lugar. Em quarto lugar surgem as empresas ligadas a actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (147). 10 Ver Anexo III. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 143 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS No que diz respeito às sociedades, as sociedades ligadas a actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas (66) são as mais abundantes, seguindo-selhe as sociedades com actividades ligadas ao comércio por grosso e retalho, reparação de veículos automóveis, de bens de uso pessoal e doméstico (59), ao alojamento e restauração (32) e à construção (29). Com sede no Concelho da Murtosa existem 85 empresas e 24 sociedades ligadas à Indústria Transformadora. Dentro desta categoria, as indústrias que têm uma maior representatividade são: Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos com 40 empresas e 6 sociedades; Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco com 13 empresas e 6 sociedades; Indústrias da madeira, da cortiça e suas obras com 13 empresas e 4 sociedades; Indústrias de pasta, de papel e cartão e seus artigos, edição e impressão com 7 empresas e 5 sociedades. São as sociedades de Indústrias transformadoras que, no Concelho da Murtosa, são as maiores empregadoras – 445 no universo de 1104 empregados. Em segundo lugar, as actividades ligadas ao comércio por grosso e a retalho, reparações de automóveis e de bens de uso pessoal e doméstico, com 216 empregados. As actividades ligadas à construção e ao alojamento e restauração, vêem respectivamente em terceiro e quarto lugar. Dentro das Indústrias transformadoras com sede no concelho, aquelas que empregam mais pessoas são as indústrias de madeira e da cortiça e suas obras com 195 pessoas e as indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco com 174 pessoas. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 144 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.10.6. INDICADORES DAS EMPRESAS NO CONCELHO DA MURTOSA, 2003-2004 Tabela n.º 5 – Indicadores das empresas no concelho da Murtosa, 2003-2004 Proporção de empregos em sociedades Anónimas Maioritariamente estrangeiras Dos serviços em serviços intensivos em conhecimento Total em actividades TIC Da indústria transformadora em indústrias de média e alta tecnologia Proporção de emprego 26% 0,5% 15% 0,6% 3% Taxa de constituição de sociedades Taxa de dissolução de sociedades 2,7% 4,1% Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Centro, 2004 Pela análise dos indicadores das empresas no concelho da Murtosa (2003-2004) podemos verificar que 26% das empresas do concelho são sociedades anónimas e apenas 0,5% são sociedades maioritariamente estrangeiras. Relativamente à proporção de empregos: o “Dos serviços em serviços intensivos em conhecimento”, representa 15%; o “Indústrias transformadoras em indústrias de média e alta tecnologia” representa 3%; o As actividades de tecnologia de informação e comunicação – “actividades TIC” – representam 0,6%. Comparando as taxas de constituição de sociedades (2,7%) e de dissolução das mesmas (4,1%), podemos verificar que no concelho da Murtosa nos anos 2003-2004 a taxa de dissolução de sociedades é superior à taxa de constituição de sociedades, ou seja, foi maior a percentagem de sociedades que terminaram a actividade do que as que se constituíram. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 145 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.10.7. SEMA – ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL: EMPRESAS ASSOCIADAS A SEMA – Associação Empresarial integra nos seus associados empresas dos concelhos de Sever do Vouga, Estarreja, Murtosa e Albergaria-a-Velha. À data da recolha da informação (Junho 2006), eram associadas da SEMA 175 empresas/sociedades do concelho da Murtosa. A sua distribuição, por freguesias, componha-se da forma seguinte: Torreira: 71 associados; Murtosa: 67 associados; Bunheiro: 23 associados; Monte: 14 associados. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 146 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.11. ÁREA TEMÁTICA: EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL 1.11.1. EMPREGO E DESEMPREGO NO CONCELHO DA MURTOSA 1.11.1.1. EMPREGO 1.11.1.1.1. POPULAÇÃO RESIDENTE EMPREGADA POR SECTOR DE ACTIVIDADE E SEXO Tabela n.º 1 – População residente empregada por sector de actividade e sexo Sector Primário Sector Secundário Sector Terciário H M H M H M 545 185 1030 391 699 942 1421 1641 730 Fonte: INE – Censos 2001 A maioria da população residente empregada, no concelho da Murtosa, situa-se no sector terciário: 1641 indivíduos. Segue-se-lhe o sector secundário com 1421 indivíduos e o sector primário com 730. Nestes sectores o número de homens empregados é maior que o número de mulheres, ao contrário do que se regista no sector terciário. 1.11.1.1.2. POPULAÇÃO EMPREGADA SEGUNDO O GRUPO DE PROFISSÕES Murtosa Tabela n.º 2 - População residente empregada segundo o grupo de profissões Total Grupo 1 C.N.P. Grupo 2 C.N.P. Grupo 3 C.N.P. Grupo 4 C.N.P. Grupo 5 C.N.P. Grupo 6 C.N.P. Grupo 7 C.N.P. Grupo 8 C.N.P. Grupo 9 C.N.P. Grupo 0 Forças Armadas 3 792 290 185 213 220 383 626 892 321 639 23 Fonte: INE – Censos 2001 Através da análise da tabela acima podemos observar a distribuição da população residente empregada pelos grupos de profissões (segundo a Classificação Nacional das Profissões). Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 147 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Regista-se no concelho um total de 3 792 pessoas empregadas, distribuídas por grupos de profissões. O mais representativo é o Grupo 7, com 892 pessoas, onde se integram trabalhadores da construção civil, carpinteiros, canalizadores, electricistas, entre outras. Por ordem decrescente aparece em seguida o Grupo 9 com 639 trabalhadores, onde se integram profissões como as de vendedores, trabalhadores agrícolas, florestais e das pescas não qualificados, entre outros. O Grupo 6 surge em terceiro lugar, com 626 trabalhadores – agricultores, criadores de animais e produtores de leite, trabalhadores das pescas, entre outros. Em quarto lugar surge o Grupo 2, com 185 pessoas, que integra profissões como engenheiros, médicos, enfermeiros, contabilistas, economistas, advogados, sociólogos, entre outros. O grupo de profissões que regista um menor número de pessoas empregadas é o Grupo 0, das Forças Armadas, com apenas 23 pessoas. 1.11.1.1.3. POPULAÇÃO RESIDENTE, COM ACTIVIDADE ECONÓMICA, EMPREGADA SEGUNDO A SITUAÇÃO NA PROFISSÃO Murtosa Tabela n.º 3 – População residente, com actividade económica, empregada segundo a situação na profissão População empregada, segundo situação na Profissão Total 3792 Empregador 686 Trabalhador por conta Trabalhador Trabalhador por conta familiar não própria renumerado Total 478 86 2506 de Outrem Militar Carreira 12 Membro activo de SMO cooperativa 11 1 Outra situação 35 Fonte: INE – Censos 2001 Do total de população empregada – 3792 indivíduos: 2506 são trabalhadores por conta de outrem, seguindo-se-lhes, por ordem decrescente, os empregadores com 686 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 148 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS indivíduos, os trabalhadores por conta própria com 478, os trabalhadores familiares não renumerados com 86 indivíduos. 1.11.1.2.DESEMPREGO 1.11.1.2.1. TAXA DE DESEMPREGO (SENTIDO LATO) EM 1991 E 2001 HM 5,0 Tabela n.º 4 - Taxa de desemprego (sentido lato) em 1991 e 2001 Taxa de desemprego (%) Em 1991 Em 2001 H M HM H M 2,8 9,3 6,7 3,3 11,4 Fonte: INE – Censos 2001 Através de uma análise comparativa das taxas de desemprego do concelho da Murtosa relativas a 1991 e a 2001, podemos verificar que a mesma sofreu um aumento de 1,7% de 1991 para 2001. Podemos verificar ainda que este aumento foi mais significativo no que diz respeito ao sexo feminino do que ao sexo masculino, uma vez que o aumento da taxa de desemprego masculina não chega sequer a registar um aumento de 1% e o aumento da taxa de desemprego feminina chega a registar 2,1%. 1.11.1.2.2. POPULAÇÃO RESIDENTE, DESEMPREGADA EM SENTIDO LATO, SEGUNDO O PRINCIPAL MEIO DE VIDA Tabela n.º 5 – População residente, desempregada em sentido lato, segundo o principal meio de vida Principal meio de vida Trabalho Rendimentos da propriedade e da empresa Subsídio de desemprego Subsídio temporário p/ acidente de trabalho Outros subsídios temporários Rendimento mínimo garantido Pensão/reforma Apoio social A cargo da família Outra situação Total N.º 23 2 78 1 1 1 3 151 13 273 Fonte: INE – Censos 2001 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 149 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A população residente e desempregada em sentido lato11, do concelho da Murtosa, representa um total de 273 indivíduos. A maior parte destes indivíduos desempregados sobrevive porque está a cargo da família (151), usufrui de subsídios de desemprego (78) e de proventos de pequenos trabalhos que vão realizando (23). Há ainda os que vivem de rendimentos da empresa ou da propriedade (2), de subsídio temporário por acidente de trabalho (1), de subsídios temporários não identificados (1), de rendimento mínimo garantido (1), de pensão ou reforma (3) e outras situações que não as mencionadas (13). 1.11.1.2.3. POPULAÇÃO RESIDENTE, DESEMPREGADA EM SENTIDO LATO, SEGUNDO O GRUPO ETÁRIO Tabela n.º 6 – População residente, desempregada em sentido lato, segundo o grupo etário Grupo Etário N.º De 15 a 19 anos De 20 a 24 anos De 25 a 29 anos De 30 a 34 anos De 35 a 39 anos De 40 a 44 anos De 45 a 49 anos De 50 a 54 anos De 55 a 59 anos De 60 a 64 anos 65 ou mais anos 38 53 47 44 28 21 16 17 5 4 - Total 273 Fonte: INE – Censos 2001 As idades dos desempregados em sentido lato, do concelho da Murtosa, variam desde a idade mínima (15 anos) até à idade da entrada na reforma (65 anos). Pela análise da tabela acima, podemos verificar que cerca de 50% da população desempregada do concelho é jovem e se situa entre os 15 e os 29 anos. 11 Segundo o INE, entende-se por “desempregado em sentido lato”, indivíduos com idade mínima de 15 anos que, na semana de referência, se encontram, simultaneamente, nas seguintes situações: sem trabalho, ou seja, sem emprego, renumerado ou não, e disponível para trabalhar num trabalho, renumerado ou não. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 150 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS De um modo geral, no concelho da Murtosa, o número de desempregados vai diminuindo à medida que a faixa etária aumenta. 1.11.1.2.4. POPULAÇÃO RESIDENTE, DESEMPREGADA EM SENTIDO LATO E RESTRITO, SEGUNDO A CONDIÇÃO DE PROCURA DE EMPREGO E SEXO Tabela n.º 7 – População residente, desempregada em sentido lato e restrito, segundo a condição de procura de emprego e sexo Sentido Lato Até 1 mês Fez Diligências Mais de 1 mês até 4 meses Mais de 4 meses até 11 meses Há 12 ou mais meses Não fez diligências HM H HM H HM H HM H HM H HM H 273 78 127 32 54 18 22 1 24 12 46 15 Fonte: INE – Censos 2001 Segundo o INE, como já foi referido anteriormente, a diferença entre um desempregado em sentido lato e um desempregado em sentido restrito é que o último, para além de reunir a posição do primeiro, encontra-se à procura de trabalho, ou seja, tem realizado diligências para encontrar um emprego, renumerado ou não, nos últimos 30 dias. Assim, dos 273 desempregados em sentido lato (78 do sexo masculino), 46 não realizaram diligências. Dos restantes 227 desempregados que realizaram diligências: 127 fizeram-no durante aproximadamente um mês (32 eram homens); 54 fizeram-no por mais de um mês e até 4 meses (18 homens); 22 fizeram-no mais de 4 meses e até 11 meses (1 homem); 24 fizeram-no por 12 meses ou mais (12 homens). Podemos então dizer que a maioria dos desempregados o são em sentido restrito, uma vez que não se encontram apenas sem trabalho e disponíveis para trabalhar, como também se encontram à procura de emprego pelas suas próprias vias. Vemos também que embora o número de desempregados em sentido restrito vá diminuindo à medida Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 151 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS que os meses em diligências vai aumentando, há indivíduos que não desistem e continuam a fazê-lo durante um ano ou mais. 1.11.1.2.5. POPULAÇÃO DESEMPREGADA (SENTIDO LATO), SEGUNDO A CONDIÇÃO DE PROCURA DE EMPREGO E SEXO População Desempregada Tabela n.º 8 – População residente desempregada (sentido lato), segundo a condição de procura de emprego e sexo HM H M HM Procura do 1.º Emprego H M HM Procura novo emprego H M Total 273 78 195 60 12 48 213 66 147 Fonte: INE – Censos 2001 Face à condição de procura de emprego da população desempregada do concelho, dos 273 desempregados a situação é a seguinte: o 60 à procura do primeiro emprego – 12 indivíduos do sexo masculino e 48 do sexo feminino; o 213 procuram novo emprego – 66 indivíduos do sexo masculino e 147 do sexo feminino. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 152 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.11.2. DESEMPREGO NO CONCELHO DA MURTOSA A partir dos dados disponibilizados pelo Centro de Emprego de Aveiro e das estatísticas recolhidas no site do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), podemos caracterizar de forma pormenorizada o desemprego no Concelho da Murtosa. Tomamos de cada um dos anos em análise, como referência, o mês de Abril, na medida em que os dados disponíveis são mensais, e à data da recolha para o ano de 2006, apenas constavam dados até esse mês. 1.11.2.1. DESEMPREGO REGISTADO NO CONCELHO, SEGUNDO O GÉNERO, O TEMPO DE INSCRIÇÃO E A SITUAÇÃO FACE À PROCURA DE EMPREGO Tabela n.º 9 – Desemprego registado no concelho segundo o género, o tempo de inscrição e a situação face à procura de emprego (situação no fim do mês) Género Murtosa Tempo de inscrição Homens Mulheres <1 Ano 109 96 108 263 241 224 223 195 186 Abril 2004 Abril 2005 Abril 2006 1 Ano e + 149 142 146 Situação face à procura de emprego 1º. Emprego 18 18 17 Novo Emprego 354 319 315 Total 372 337 332 Fonte: Estatísticas IEFP. Pela análise da tabela n.º 9, podemos constatar que, nos meses de Abril dos anos de 2004 a 2006: O desemprego tem afectado maioritariamente as mulheres, embora com uma ligeira evolução negativa; Grande parte dos indivíduos procura novo emprego. Apenas uma franja muito pequena procura o primeiro emprego. O desemprego não só tem vindo a decrescer no concelho da Murtosa, como tem diminuído também o tempo de inactividade. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 153 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.11.2.2. DESEMPREGO REGISTADO NO CONCELHO SEGUNDO O GRUPO ETÁRIO Tabela n.º 10 – Desemprego registado no concelho segundo o grupo etário (situação no final do mês) Murtosa Grupo Etário <25 Anos Grupo Etário 25-34 Anos Grupo Etário 35-54 Anos Grupo Etário 55 Anos e + Total Abril 2004 Abril 2005 Abril 2006 81 83 54 124 101 112 141 128 131 26 25 35 372 337 332 Fonte: Estatísticas IEFP. A faixa etária onde se regista um maior número de desempregados, no tempo em análise, é a dos 35-54 anos. Segue-se-lhe a dos 25-34, a dos de menos de 25 anos e por último a dos 55 e mais anos. Na maioria das faixas etárias, os níveis de desemprego diminuíram, embora ligeiramente, de 2004 para 2005, voltando a crescer de 2005 para 2006. A excepção vai para a faixa etária dos de menos de 25 anos, cujo desemprego aumentou ainda que de forma incipiente de 2004 para 2005 e diminuiu, com algum significado de 2005 para 2006. 1.11.2.3. DESEMPREGO REGISTADO NO CONCELHO SEGUNDO OS NÍVEIS DE ESCOLARIDADE Tabela n.º 11 – Desemprego registado no concelho segundo os níveis de escolaridade (situação no fim do mês) Murtosa Nível Escolar Total <1.º CEB 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB Secundário Superior Abril 2004 Abril 2005 Abril 2006 27 24 21 126 98 112 120 115 93 59 64 54 18 20 26 22 16 26 372 337 332 Fonte: Estatísticas IEFP. O nível de escolaridade dos desempregados do concelho da Murtosa é maioritariamente o 1.º e o 2.º ciclo do ensino básico. Neste nível o desemprego tem vindo a diminuir, embora com alguma oscilação. Entretanto, no nível de escolaridade médio e superior, o desemprego tem vindo a sofrer um aumento. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 154 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.11.2.4. DESEMPREGADOS INSCRITOS, OFERTAS RECEBIDAS E COLOCAÇÕES EFECTUADAS Tabela n.º 12 – Desempregados inscritos, ofertas recebidas e colocações efectuadas (movimentos ao longo do mês) Desempregados inscritos Homens Mulheres Total Murtosa Abril 2004 Abril 2005 Abril 2006 14 14 8 18 15 12 Ofertas recebidas Homens 4 2 32 29 20 0 Colocações Mulheres Total 4 2 1 6 2 1 Fonte: Estatísticas IEFP. Apenas uma pequena franja dos desempregados se inscreve no Centro de Emprego, embora esta tendência esteja a inverter-se. É de salientar que nos meses de Abril dos anos em análise, apenas em 2004, surgiu a oferta de 4 empregos, o que, no compto geral dos desempregados, não tem grande significado. No que diz respeito a colocações, estas têm sido realizadas, embora não em número significativo. 1.11.2.5. DESEMPREGADOS INSCRITOS POR MOTIVO DE INSCRIÇÃO Motivos de Inscrição Tabela n.º 13 – Desempregados inscritos por motivo de inscrição (movimento ao longo do mês) Murtosa Ex-inactivos Despedido Despediu-se Despedimento mútuo acordo Fim trab. Não permanente Trabalhava conta própria Outros motivos Total Abril 2004 3 6 1 13 Abril 2005 2 2 1 2 17 9 32 5 29 Abril 2006 3 6 4 1 3 0 3 20 Fonte: Estatísticas IEFP. Pela tabela verificamos que o motivo mais significativo para a inscrição no Centro de Emprego diz respeito à cessação do contrato de trabalho. Todos os outros motivos estão numericamente próximos uns dos outros. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 155 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.11.2.6. BENEFICIÁRIOS DAS PRESTAÇÕES SOCIAIS DE DESEMPREGO Tabela n.º14 – Beneficiários das Prestações Sociais de Desemprego, residentes no Concelho da Murtosa, em Abril de 2006 Subsídio Desemprego 124 Subsídio Social de Desemprego 56 Subsídio Social de Desemprego Subsequente 26 Total 206 Fonte: IIESS, IP – Unidade de Estatística Em Abril de 2006, dos 332 desempregados registados no concelho - inscritos no IEFP206 encontram-se a beneficiar de subsídios de desemprego: 124 do Subsídio de Desemprego, 56 do Subsídio Social de Desemprego e 26 do Subsídio Social de Desemprego Subsequente. 1.11.2.7. DESEMPREGO NAS FREGUESIAS 1.11.2.7.1. FREGUESIA DO BUNHEIRO Tabela n.º 15.1 – Desemprego na Freguesia do Bunheiro – Dezembro 2005 BUNHEIRO DESEMPREGO REGISTADO GRUPO ETÁRIO <25 ANOS 25-44 ANOS 45-54 ANOS >=55 ANOS SITUAÇÃO FACE AO EMPREGO 1.ºEMPREGO NOVO EMPREGO TEMPO DE INSCRIÇÃO < 1 MÊS 1 MÊS 2 MESES 3 MESES 4 MESES 5 MESES 6 MESES 7 MESES 8 MESES 9 MESES 10 MESES 11 MESES >= 12 MESES HOMENS 25 25 3 11 4 7 25 0 25 25 2 0 3 1 1 1 0 0 1 1 0 1 14 MULHERES 74 74 13 37 17 7 74 5 69 74 5 3 7 3 3 3 5 2 1 4 4 3 31 TOTAL 99 99 16 48 21 14 99 5 94 99 7 3 10 4 4 4 5 2 2 5 4 4 45 HABILITAÇÕES 25 74 99 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 156 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS < 4 ANOS >= 4 E < 6 ANOS >=6 E < 9 ANOS >= 9 A 12 ANOS MÉDIO/SUPERIOR 2 9 6 4 4 4 26 24 15 5 6 35 30 19 9 FONTE: D. R. CENTRO – I.E.F.P. AVEIRO Tabela n.º 15.2. – Desemprego na Freguesia do Bunheiro – Dezembro 2005 BUNHEIRO HOMENS MULHERES TOTAL PROFISSÕES 25 74 99 2.1. ESPEC. CIÊNCIAS FÍSICAS, MAT. E ENG. 1 2 3 2.3. DOCENTES – SECUND., SUO., PROF. SIMIL. 2 2 4 3.1. TECN. NÍVEL INTERM. - FÍSIC., QUIM., ENG. 1 0 1 3.3. PROF. NÍVEL INTERMÉDIO- ENSINO 0 1 1 3.4. OUTROS TECN. PROF. DE NÍVEL INTERMÉDIO 1 0 1 4.1. EMPREGADOS DE ESCRITÓRIO 0 2 2 4.2. EMP.- RECEPÇÃO, CAIXAS, BILHET. E SIMIL. 0 1 1 5.1. PESSOAL – SERVIÇOS PROT. E SEGURANÇA 1 8 9 5.2. MANEQUINS, VEND., DEMONSTRADORES 0 6 6 6.1. TRAB. QUALIFICADOS – AGRICULT. E PESCA 2 1 3 7.1. OPER. E TRAB. SIMIL. – EXTRACT. E C.CIVIL 4 0 4 7.2. TRAB. – METALURGIA, METALOMEC. E SIMIL. 4 0 4 7.4. OUTROS OPERÁRIO E TRAB. SIMIL. 1 2 3 8.2. OPERAD. – MÁQUINAS E TRAB. DE MONT. 0 1 1 8.3. CONDUTOR – VEÍCULOS E EQUIP. MÓVEIS 1 0 1 9.1. TRAB. NÃO QUALIFIC. – SERV. E COMÉRCIO 1 14 15 9.3. TRAB. NÃO QUALIFIC. – MINAS E C. CIVIL 6 34 40 FONTE: D. R. CENTRO – I.E.F.P. AVEIRO Na freguesia do Bunheiro o desemprego é maioritariamente feminino e a idade da maioria dos desempregados está compreendido entre os 25 e os 44 anos. Em Dezembro de 2005, apenas 5 mulheres se encontravam à procura de 1.º emprego, enquanto que os restantes indivíduos procuravam novo emprego. Dos 99 indivíduos desempregados, 45 encontravam-se inscritos no Centro de Emprego (CE) Aveiro há pelo menos um ano. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 157 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A escolaridade mais significativa dos desempregados situa-se entre o 4.º e o 6.º anos e o 6.º e o 9.º anos de escolaridade. Na freguesia do Bunheiro há um razoável número de trabalhadores não qualificados. Pela tabela contabilizam-se 40 na área das minas e construção civil e 15 na área dos serviços e comércio. 1.11.2.7.2. FREGUESIA DO MONTE Tabela n.º 16.1. – Desemprego na Freguesia do Monte – Dezembro 2005 MONTE HOMENS MULHERES DESEMPREGO REGISTADO 17 24 GRUPO ETÁRIO 17 24 <25 ANOS 5 5 25-44 ANOS 4 15 45-54 ANOS 5 4 >=55 ANOS 3 0 SITUAÇÃO FACE AO EMPREGO 17 24 1.ºEMPREGO 2 0 NOVO EMPREGO 15 24 TEMPO DE INSCRIÇÃO 17 24 < 1 MÊS 3 0 1 MÊS 1 0 2 MESES 0 2 3 MESES 0 2 4 MESES 2 2 5 MESES 0 1 6 MESES 1 0 7 MESES 0 3 8 MESES 3 1 9 MESES 0 0 10 MESES 0 1 11 MESES 0 1 >= 12 MESES 7 11 HABILITAÇÕES 17 24 < 4 ANOS 1 6 >= 4 E < 6 ANOS 2 5 >=6 E < 9 ANOS 4 7 >= 9 A 12 ANOS 7 3 MÉDIO/SUPERIOR 3 3 FONTE: D. R. CENTRO – I.E.F.P. AVEIRO TOTAL 41 41 10 19 9 3 41 2 39 41 3 1 2 2 4 1 1 3 4 0 1 1 18 41 7 7 11 10 6 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 158 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 16.2 – Desemprego na Freguesia do Monte – Dezembro 2005 MONTE HOMENS MULHERES TOTAL PROFISSÕES 17 24 41 2.1. ESPEC. CIÊNCIAS FÍSICAS, MAT. E ENG. 0 1 1 2.2. ESPEC. CIÊNCIAS – VIDA, PROF. SAÚDE 1 0 1 2.3. DOCENTES - SECUND., SUP., PROF. SIMIL. 1 2 3 2.4. OUTROS ESPEC. – INTELECTUAIS E CIENT. 1 0 1 3.1. TECN. NÍVEL INTERM. - FÍSIC., QUIM., ENG. 1 0 1 3.4. OUTROS TECN. PROF. DE NÍVEL INTERMÉDIO 2 0 2 4.2. EMP.- RECEPÇÃO, CAIXAS, BILHET. E SIMIL. 0 1 1 5.1. PESSOAL – SERVIÇOS PROT. E SEGURANÇA 1 2 3 5.2. MANEQUINS, VEND., DEMONSTRADORES 0 2 2 7.1. OPER. E TRAB. SIMIL. – EXTRACT. E C.CIVIL 1 0 1 7.2. TRAB. – METALURGIA, METALOMEC. E SIMIL. 1 0 1 8.1. OPERAD. – INSTALAÇÕES FIXAS E SIMIL. 1 0 1 8.2. OPERAD. – MÁQUINAS E TRAB. DE MONT. 1 0 1 8.3. CONDUTOR – VEÍCULOS E EQUIP. MÓVEIS 1 0 1 9.1. TRAB. NÃO QUALIFIC. – SERV. E COMÉRCIO 3 8 11 9.3. TRAB. NÃO QUALIFIC. – MINAS E C. CIVIL 2 8 10 FONTE: D. R. CENTRO – I.E.F.P. AVEIRO Em Dezembro de 2005, o desemprego registado na freguesia do Monte era maioritariamente feminino. O maior número de desempregados situava-se nas faixas etárias dos 25-44 anos e os graus de escolaridade predominantes do 6.º ao 9.º ano e do 9.º ao 12.º ano. Dos 39 indivíduos desempregados, em Dezembro 2005 – 15 homens e 24 mulheres – procuravam novo emprego. Dois ainda estavam à procura do 1.º emprego. Na sua maioria, os indivíduos desempregados da freguesia – 18, encontravam-se inscritos há um ano ou mais no CE de Aveiro. É na área dos serviços e comércio e também na área das minas e construção civil que se contabilizam o maior número de trabalhadores não qualificados desempregados: respectivamente 11 e 10. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 159 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.11.2.7.3. FREGUESIA DA MURTOSA Tabela n.º 17.1 – Desemprego na Freguesia da Murtosa – Dezembro 2005 MURTOSA HOMENS MULHERES DESEMPREGO REGISTADO 27 62 GRUPO ETÁRIO 27 62 <25 ANOS 4 17 25-44 ANOS 11 38 45-54 ANOS 8 4 >=55 ANOS 4 3 SITUAÇÃO FACE AO EMPREGO 27 62 1.ºEMPREGO 0 4 NOVO EMPREGO 27 58 TEMPO DE INSCRIÇÃO 27 62 < 1 MÊS 1 3 1 MÊS 2 5 2 MESES 3 7 3 MESES 0 4 4 MESES 1 3 5 MESES 0 4 6 MESES 0 1 7 MESES 1 0 8 MESES 2 1 9 MESES 1 1 10 MESES 2 3 11 MESES 0 2 >= 12 MESES 14 28 HABILITAÇÕES 27 62 < 4 ANOS 3 1 >= 4 E < 6 ANOS 11 16 >=6 E < 9 ANOS 8 16 >= 9 A 12 ANOS 4 27 MÉDIO/SUPERIOR 1 2 FONTE: D. R. CENTRO – I.E.F.P. AVEIRO TOTAL 89 89 21 49 12 7 89 4 85 89 4 7 10 4 4 4 1 1 3 2 5 2 42 89 4 27 24 31 3 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 160 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 17.2 – Desemprego na Freguesia da Murtosa – Dezembro 2005 MURTOSA HOMENS MULHERES TOTAL PROFISSÕES 27 62 89 2.1. ESPEC. CIÊNCIAS FÍSICAS, MAT. E ENG. 0 1 1 2.3. DOCENTES – SECUND., SUO., PROF. SIMIL. 1 1 2 3.3. PROF. NÍVEL INTERMÉDIO- ENSINO 0 1 1 3.4. OUTROS TECN. PROF. DE NÍVEL INTERMÉDIO 0 1 1 4.1. EMPREGADOS DE ESCRITÓRIO 1 9 10 4.2. EMP.- RECEPÇÃO, CAIXAS, BILHET. E SIMIL. 0 1 1 5.1. PESSOAL – SERVIÇOS PROT. E SEGURANÇA 1 7 8 5.2. MANEQUINS, VEND., DEMONSTRADORES 0 3 3 6.1. TRAB. QUALIFICADOS – AGRICULT. E PESCA 2 0 2 7.1. OPER. E TRAB. SIMIL. – EXTRACT. E C.CIVIL 3 0 3 7.2. TRAB. – METALURGIA, METALOMEC. E SIMIL. 3 0 3 8.2. OPERAD. – MÁQUINAS E TRAB. DE MONT. 0 1 1 9.1. TRAB. NÃO QUALIFIC. – SERV. E COMÉRCIO 2 10 12 9.3. TRAB. NÃO QUALIFIC. – MINAS E C. CIVIL 14 27 41 FONTE: D. R. CENTRO – I.E.F.P. AVEIRO O desemprego na freguesia da Murtosa é maioritariamente feminino. A faixa etária com maior índice de desemprego é a dos 25-44 anos. Dos 89 indivíduos desempregados, 31 possuem grau de escolaridade para além do obrigatório, 27 situam-se entre o 4.º e o 6.º ano e 24 entre o 6.º e o 9.º ano. Na sua maioria encontram-se inscritos no CE Aveiro há 12 meses ou mais, e em Dezembro de 2005, apenas 4 mulheres procuravam o 1.º emprego. Os restantes indivíduos procuravam novo emprego. As categorias profissionais da maioria dos desempregados, na freguesia, são as dos trabalhadores não qualificados na área das minas e construção civil – 41 e na área dos serviços e comércio – 12, seguindo-se-lhes os empregados de escritório – 10. 1.11.2.7.4. FREGUESIA DA TORREIRA Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 161 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 18.1 – Desemprego na Freguesia da Torreira – Dezembro 2005 TORREIRA HOMENS MULHERES DESEMPREGO REGISTADO 42 114 GRUPO ETÁRIO 42 114 <25 ANOS 6 21 25-44 ANOS 24 70 45-54 ANOS 8 18 >=55 ANOS 4 5 SITUAÇÃO FACE AO EMPREGO 42 114 1.ºEMPREGO 2 6 NOVO EMPREGO 40 108 TEMPO DE INSCRIÇÃO 42 114 < 1 MÊS 8 38 1 MÊS 8 4 2 MESES 4 6 3 MESES 3 8 4 MESES 0 18 5 MESES 2 2 6 MESES 0 1 7 MESES 3 2 8 MESES 0 6 9 MESES 1 0 10 MESES 2 2 11 MESES 0 5 >= 12 MESES 11 22 HABILITAÇÕES 42 114 < 4 ANOS 1 10 >= 4 E < 6 ANOS 15 33 >=6 E < 9 ANOS 15 44 >= 9 A 12 ANOS 8 22 MÉDIO/SUPERIOR 3 5 FONTE: D. R. CENTRO – I.E.F.P. AVEIRO TOTAL 156 156 27 94 26 9 156 8 148 156 46 12 10 11 18 4 1 5 6 1 4 5 33 156 11 48 59 30 8 Tabela n.º 18.2 – Desemprego na Freguesia da Torreira – Dezembro 2005 TORREIRA HOMENS MULHERES TOTAL PROFISSÕES 42 114 156 1.2. DIRECTORES DE EMPRESA 0 1 1 2.1. ESPEC. CIÊNCIAS FÍSICAS, MAT. E ENG. 3 1 4 2.3. DOCENTES – SECUND., SUO., PROF. SIMIL. 0 2 2 3.1. TECN. NÍVEL INTERM. - FÍSIC., QUIM., ENG. 0 1 1 3.3. PROF. NÍVEL INTERMÉDIO- ENSINO 0 1 1 4.1. EMPREGADOS DE ESCRITÓRIO 0 1 1 4.2. EMP.- RECEPÇÃO, CAIXAS, BILHET. E SIMIL. 0 1 1 5.1. PESSOAL – SERVIÇOS PROT. E SEGURANÇA 3 29 32 5.2. MANEQUINS, VEND., DEMONSTRADORES 2 2 4 6.1. TRAB. QUALIFICADOS – AGRICULT. E PESCA 7 1 8 7.1. OPER. E TRAB. SIMIL. – EXTRACT. E C.CIVIL 5 0 5 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 162 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 7.2. TRAB. – METALURGIA, METALOMEC. E SIMIL. 1 0 1 7.4. OUTROS OPERÁRIO E TRAB. SIMIL. 5 2 7 8.2. OPERAD. – MÁQUINAS E TRAB. DE MONT. 5 4 9 8.3. CONDUTOR – VEÍCULOS E EQUIP. MÓVEIS 2 0 2 9.1. TRAB. NÃO QUALIFIC. – SERV. E COMÉRCIO 2 45 47 9.3. TRAB. NÃO QUALIFIC. – MINAS E C. CIVIL 7 23 30 FONTE: D. R. CENTRO – I.E.F.P. AVEIRO Em Dezembro de 2005, registaram-se na freguesia da Torreira 156 desempregados, dos quais 114 mulheres. Na sua maioria, tinham idades compreendidas entre os 25-44 anos e encontravam-se inscritos no CE de Aveiro há menos de 1 mês (46). Em Dezembro de 2005, 6 mulheres e 2 homens encontravam-se à procura do 1.º emprego, e os restantes indivíduos procuravam novo emprego. Dos 156 desempregados, 59 têm como habilitações literárias entre o 6.º e o 9.º anos e 48 entre o 4.º e o 6.º anos. Trabalhadores não qualificados na área dos serviços e comércio (47) e na área das minas e construção civil (30), assim como pessoal da área dos serviços de protecção e segurança (32) são as categorias profissionais da maioria dos desempregados da freguesia. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 163 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.11.3. FORMAÇÃO PROFISSIONAL REALIZADA PELA SEMA PARA EMPRESAS DO CONCELHO DA MURTOSA Dos dados disponibilizados e que se apresentam na tabela seguinte, contabilizam-se 5 acções de formação profissional, realizadas no Concelho da Murtosa, pela SEMA – Associação Empresarial, frequentadas por um total de 76 formandos: Tabela n.º 19 – Cursos de Formação Profissional: SEMA Curso Início Fim N.º Formandos Vitrinismo e Decoração de Montras 1-Jun-2005 28-Jul-2005 16 Secretariado com Apoio Informático 16-Set-2005 21-Dez-2005 13 16-Set-2005 29-Set-2005 13 Excel Iniciação 3-Mai-2006 31-Mai-2006 17 Excel Avançado 1-Jun-2006 29-Jun-2006 17 Escritório Electrónico Produtividade e Qualidade Total 76 Fonte: SEMA, Julho 2006. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 164 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.11.4. BUJARDIM – EMPRESA DE INSERÇÃO DO CENTRO SOCIAL E PAROQUIAL DO BUNHEIRO As Empresas de Inserção têm por objectivo combater a pobreza e a exclusão social através da inserção ou reinserção profissional, dos desempregados em desfavorecimento face ao mercado de trabalho, proporcionando-lhes a aquisição e desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais adequadas ao exercício de uma actividade, favorecendo a criação de postos de trabalho, a satisfação de necessidades sociais e a promoção do desenvolvimento sócio-local. Os seus destinatários são desempregados de longa duração, que estejam inscritos no Centro de Emprego e pessoas desempregadas que se encontrem numa situação de desfavorecimento face ao mercado de trabalho: • Alcoólicos em fase de recuperação; • Beneficiários de rendimento social de inserção; • Deficientes passíveis de ingressar no mercado de trabalho; • Ex-reclusos e os que cumpram ou tenham cumprido penas ou medidas judiciais não privativas de liberdade em condições de se reinserirem na vida activa; • Jovens em risco; • Membros adultos de famílias monoparentais; • Pessoas com perturbações psiquiátricas em processo de recuperação; • Pessoas sem abrigo; • Toxicodependentes em processo de recuperação; • Vítimas de prostituição ou outros comportamentos ofensivos da dignidade da pessoa humana; • Outros grupos sociais a definir por Despacho do Ministro do Trabalho e Solidariedade, sob proposta da Comissão para o Mercado Social de Emprego. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 165 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS O Centro Social e Paroquial do Bunheiro criou uma empresa de inserção acerca de 6 anos, na área da jardinagem, cujo nome é Bujardim e destina-se a fazer trabalhos de jardinagem e limpezas em geral. Ao criar postos de trabalho, a Bujardim ajuda assim a combater a pobreza e a exclusão social no concelho. Neste momento, abrange um número total de 6 trabalhadores em processo de inserção. O seu recrutamento foi realizado pela Bujardim, em cooperação com as instituições públicas e privadas que actuam no âmbito do emprego e da inserção social. Em termos de articulação local, são parceiros privilegiados o Instituto de Reinserção Social, o Centro Regional de Segurança Social, a CPCJ, a Autarquia, o Centro de Atendimento a Toxicodependentes, as IPSS’s e as Misericórdias. O seu processo de inserção efectua-se através da elaboração de um: • Processo Individual: elaborado pela Bujardim em articulação com as entidades referidas, e onde estejam mencionados os aspectos relevantes para a inserção dos trabalhadores admitidos e os apoios que estejam a beneficiar. • Plano Individual de Inserção, que inclui 2 fases: • Formação Profissional: que visa o desenvolvimento de competências pessoais e profissionais, com duração de 6 meses; • Profissionalização: exercício da actividade profissional na Bujardim, regulada por um contrato de trabalho a termo certo, por um período total de 24 meses. No final deste período de profissionalização, os trabalhadores podem ser integrados nos quadros de pessoal do Centro Social e Paroquial do Bunheiro Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 166 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.12. ÁREA TEMÁTICA: SEGURANÇA 1.12.1. GUARDA NACIONAL REPUBLICANA – POSTO TERRITORIAL DA MURTOSA 1.12.1.1. Caracterização O Posto da Guarda Nacional Republicana fica sedeado na Praça do Município, Acabada, 3870-101 Murtosa, tendo como telefone o n.º 234 865 145. A sua área de abrangência é de 65 Km2, e abrange as freguesias do Concelho da Murtosa (Bunheiro, Monte, Murtosa e Torreira) e a freguesia de S. Jacinto do Concelho de Aveiro. A Guarda Nacional Republicana da Murtosa presta um conjunto de serviços referenciados à prevenção da criminalidade, à investigação criminal, à manutenção da ordem pública, à fiscalização e facilitação da circulação rodoviária, à prevenção rodoviária, à promoção da tranquilidade e qualidade de vida da população em colaboração com a autarquia, tribunais, escolas e outras entidades e à participação em diversos organismos, tais como a Rede Social, CPCJ, Conselhos Municipal de Segurança, Educação e Protecção Civil. É de salientar o desenvolvimento de projectos implementados pela GNR no Concelho da Murtosa, tais como “Escola Segura” e “Idoso em Segurança”, dirigidos respectivamente à comunidade escolar e à comunidade idosa do concelho. As entidades com quem a Guarda Nacional Republicana tem colaborado e de quem tem recebido colaboração são: Câmara Municipal da Murtosa; Juntas de Freguesia; Centro de Saúde da Murtosa; Tribunais; Bombeiros Voluntários da Murtosa; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 167 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Estabelecimentos Educativos; Comissão Protecção de Crianças e Jovens em Perigo; Associações do Concelho. 1.11.1.2. Recursos Financeiros, Materiais e Humanos Recursos Financeiros A Guarda Nacional Republicana é financiada pelo Ministério da Administração Interna. Recursos Materiais As instalações em que está a funcionar são consideradas razoáveis pela corporação. Tabela n.º 1 – Recursos materiais da GNR e seu estado conservação Tipo de Equipamento Quantidade Estado de conservação Em falta Bom Razoável Mau Viaturas caracterizadas (patrulha) 3 1 1 1 Viaturas descaracterizadas 0 Rádios transmissores 10 5 5 Motociclos 2 2 Telefone 1 1 Fax 1 1 Multifunções 1 1 Fonte: Guarda Nacional Republicana, Posto Territorial da Murtosa. A tabela acima diz respeito aos recursos materiais da instituição, bem como o estado de conservação, do qual se conclui que é muito maior o conjunto de recursos em bom estado. Recursos Humanos São 19 os elementos que constituem a unidade e que a tabela mostra, segundo o sexo e a idade. Tabela n.º 2 – Recursos humanos da GNR por categorias, sexo e idades Função/ Categoria Sexo < 20 anos 20-29 anos 30-39 anos 40-49 anos 50-59 anos M 1 F M 1 F M 1 Secção de Inquéritos/ Cabo F M 2 Patrulheiros /Cabos F M 10 2 Patrulheiros /Soldados F Fonte: Guarda Nacional Republicana, Posto Territorial da Murtosa > 60 anos Comandante de Posto/ Sargento Adjunto de Comando e Secretaria/Cabo 2 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 168 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Após a análise da tabela em referência, podemos concluir que as idades do pessoal afecto à unidade se situam entre os 20 e os 59 anos. O maior número situa-se entre os 20 e os 29 anos, numa percentagem aproximada de 63%, que têm a função de patrulheiros – 10 são soldados e 2 são cabos. 1.12.1.3. A Criminalidade no Concelho Ao longo dos 5 anos em análise (2001-2005) a Guarda Nacional Republicana tem vindo a confrontar-se com vários tipos de crimes, imagem essa que nos é dada pela tabela n.º 3. Tabela n.º 3 – Criminalidade no Concelho entre 2001 e 2005 N.º de ocorrências por ano 2001 2002 2003 2004 2005 Tráfico de estupefacientes 1 3 Delinquência juvenil 1 Furto a residências 26 31 37 30 24 Furto de veículos 10 12 21 8 5 Furto em veículos 12 16 45 28 18 Condução sob o efeito do álcool 18 16 33 83 31 Condução de veículos sem habilitação 37 52 62 159 22 Furto a estabelecimentos comerciais 21 26 34 7 9 Furto a estabelecimentos industriais 1 0 1 0 2 Roubo 2 2 3 11 1 Crimes Diversos Sequestro 0 0 0 0 0 Homicídio 2 6 2 1 1 Crimes sexuais (abusos e violação) 2 0 2 0 0 Aborto 0 0 0 0 0 Ofensa à integridade física 56 75 66 55 52 Violência doméstica 8 19 12 21 25 Posse ilegal de arma(s) 0 0 2 0 0 Danos 15 22 31 24 20 Crimes ambientais 0 3 12 2 9 Autos levantados a menores por consumo de álcool 0 0 0 0 0 Outros 42 62 120 146 94 Em flagrante delito 84 70 114 272 73 Detenções Fora de flagrante delito 0 0 0 0 0 Colisões 157 159 147 151 127 Despistes 39 36 31 21 28 Atropelamentos 5 6 8 3 6 Acidentes de viação Vítimas Mortais 0 5 0 1 0 Feridos graves 3 7 3 3 4 Feridos ligeiros 82 75 80 59 66 Trânsito 885 823 1475 2123 1189 Legislação Camarária 50 86 18 137 53 Contra- Ordenações Ambientais 0 0 0 85 50 Outras 4 0 0 4 0 Suicídios Com armas de fogo 0 0 0 0 1 Por enforcamento 0 0 0 0 0 Indicadores Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 169 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Notificações Por envenenamento 1 0 0 Por afogamento 0 0 0 Outros 0 0 0 Judiciais 127 121 119 Administrativas 13 17 11 Câmara Municipal da Murtosa 173 147 87 CPCJ 2 5 3 Outras 10 13 9 Fonte: Guarda Nacional Republicana, Posto Territorial da Murtosa. 0 0 0 198 6 67 4 17 0 0 0 213 19 53 6 31 Os crimes que registaram um maior número de ocorrências, dentro da tipologia “crimes diversos” foram o de condução de veículos sem habilitações e o de ofensa à integridade física. Na sua generalidade, os crimes sofreram um aumento até 2003. A partir deste ano a tendência é de diminuição do número de crimes praticados no concelho. Dos acidentes de viação, o que regista um maior número são as colisões. As contra-ordenações praticadas pelos habitantes do concelho e que têm registado um maior número são relativas ao trânsito que, em 2004, atingiram o seu pico, com 2123. Verifica-se que o segundo lugar é referente à desobediência à legislação camarária, que em 2004 teve um aumento significativo, comparando com os restantes anos em análise. Os suicídios não são crimes relevantes no concelho, uma vez que durante os últimos 5 anos, apenas se registaram 2 casos: 1 por envenenamento em 2001 e outro com arma de fogo em 2005. As notificações que a GNR tem realizado são sobretudo judiciais e provenientes da Câmara Municipal da Murtosa. Tabela n.º 4 – Lesados e Ofendidos, por idade e sexo Tipo de Crimes Furto a residências Furto em veículos Ofensa à integridade física Idade dos Lesados/ Ofendidos < 16 anos 16-17 anos > 18 anos < 16 anos 16-17 anos > 18 anos < 16 anos 16-17 anos > 18 anos N.º de lesados/ ofendidos por ano e sexo 2001 2002 2003 2004 2005 M F M F M F M F M F 20 6 25 6 29 8 24 6 19 5 10 2 14 3 2 2 6 2 34 11 21 7 15 1 0 0 2 3 6 5 0 0 1 27 29 40 30 35 20 23 32 39 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 170 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS < 16 anos 16-17 anos > 18 anos 19 2 22 4 30 4 < 16 anos Furto a estabelecimentos industriais 16-17 anos > 18 anos 1 0 0 0 1 0 < 16 anos Roubo 16-17 anos > 18 anos 0 2 0 2 1 2 < 16 anos Homicídio 16-17 anos > 18 anos 1 1 6 0 2 0 < 16 anos 1 0 0 0 0 2 Crimes sexuais (abusos e violação) 16-17 anos > 18 anos 0 1 0 0 0 0 < 16 anos Violência doméstica 16-17 anos 0 0 0 2 0 1 > 18 anos 0 8 1 16 0 11 < 16 anos Danos 16-17 anos 0 0 0 0 0 1 > 18 anos 13 2 17 5 27 3 < 16 anos 0 0 0 0 1 3 Outros 16-17 anos 0 0 0 0 2 16 > 18 anos 30 12 32 30 49 49 Fonte: Guarda Nacional Republicana, Posto Territorial da Murtosa. Furto a estabelecimentos comerciais 7 0 8 1 0 0 2 0 2 9 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 19 2 1 22 0 17 0 5 93 0 3 0 2 61 0 7 0 1 47 0 17 0 1 30 Tabela n.º 5 – Arguidos e suspeitos identificados, por idade e sexo Tipo de Crimes Idade dos Arguidos/ Suspeitos N.º de arguidos/ suspeitos por ano e sexo 2001 2002 2003 2004 2005 M F M F M F M F M F < 16 anos 16-17 anos > 18 anos 4 0 6 0 0 0 0 0 0 < 16 anos Condução sob o efeito do álcool 16-17 anos > 18 anos 18 0 16 0 33 0 83 0 31 < 16 anos Condução de veículos sem 16-17 anos 1 0 0 0 0 0 3 0 0 habilitação > 18 anos 30 6 41 11 59 3 121 35 20 < 16 anos Homicídio 16-17 anos > 18 anos 2 0 0 0 0 0 0 0 1 < 16 anos Crimes sexuais (abusos e 16-17 anos violação) > 18 anos 2 0 0 0 0 0 0 0 0 < 16 anos Violência doméstica 16-17 anos > 18 anos 8 0 18 1 12 0 19 2 23 < 16 anos Danos 16-17 anos > 18 anos 15 0 7 0 14 9 8 1 3 < 16 anos Posse ilegal de arma(s) 16-17 anos > 18 anos 0 0 0 0 2 0 0 0 0 Tráfico de estupefacientes < 16 anos Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: Furto a residências 0 0 0 2 0 0 2 2 0 171 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 16-17 anos 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 > 18 anos 1 0 0 0 0 0 2 0 0 0 < 16 anos Ofensa à integridade física 16-17 anos 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 > 18 anos 41 15 53 18 43 23 30 25 31 21 < 16 anos Outros 16-17 anos > 18 anos 22 20 40 22 99 21 101 45 65 29 Fonte: Guarda Nacional Republicana, Posto Territorial da Murtosa. As tabelas n.º 4 e 5, dão-nos o retrato da identificação dos ofendidos/lesados e dos arguidos/suspeitos dos crimes, bem como das idades e sexo dos mesmos. Assim, pela análise da tabela podemos dizer que quer os ofendidos, quer os arguidos são maioritariamente do sexo masculino, excepcionando dois casos: Violência doméstica, cujos ofendidos são maioritariamente femininos e os agressores do sexo masculino; Ofensas à integridade física, cuja distribuição por sexos está mais equilibrada. As idades dos agressores e lesados situam-se a partir dos 18 anos. 1.12.1.4. A Violência no Concelho 1.12.1.4.1. CRIMES POR AGRESSÃO Nos últimos 5 anos, a Guarda Nacional Republicana registou 272 ocorrências de agressão, que passamos a analisar com o apoio das tabelas n.º 6 e 7. Tabela n.º 6 – Caracterização dos Agressores Idade do Autor do Crime 18-40anos 41-55 anos Total Sexo do Autor do Crime Masculino Feminino 64 59 23 19 178 94 Fonte: Guarda Nacional Republicana, Posto Territorial da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 172 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Os autores dos crimes/agressões estão compreendidos nas faixas etárias dos 18 aos 40 e dos 41 aos 55 anos12. Em ambas as faixas etárias os agressores são na sua maioria do sexo masculino – 178: 64 e 59 indivíduos respectivamente. Os agressores do sexo feminino são no seu total 94, 23 na faixa dos18-40 e 19 na dos 41-55 anos. Tabela n.º 7 – Relação do agressor com a vítima Relação com a Vítima Sexo do Autor do Crime Masculino Feminino Cônjuge/ companheiro Pai/ mãe Filho/ filha Vizinho/a Outra Total 80 3 2 67 26 5 1 0 39 49 178 94 Fonte: Guarda Nacional Republicana, Posto Territorial da Murtosa. Como podemos comprovar pelas tabelas, as agressões em análise são maioritariamente praticadas por indivíduos do sexo masculino, sendo também maioritariamente de cônjuge/companheiro a relação com a vítima. É apenas de 5 o número de agressores do sexo feminino, cuja vítima é o cônjuge/companheiro. Com menor registo de casos, verificamos também a existência de relações de paternidade/maternidade para com a vítima (3 casos em que o autor do crime é do sexo masculino e 1 em que é do feminino) e relações de filiação (2 casos cujo autor do crime era do sexo masculino). 12 Na elaboração dos Inquéritos que enviámos à GNR, houve um lapso na definição das faixas etárias (1825; 40-55). Aquando do preenchimento pela GNR, foi por esta redefinido o intervalo das idades (18-40; 41-55). Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 173 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.12.1.4.2.VIOLÊNCIA DOMÉSTICA No que diz respeito aos casos específicos de Violência Doméstica, foram registados pela Guarda Nacional Republicana da Murtosa 85 casos, e em todos eles a relação da vítima com o agressor era de Companheiro/Companheira. Tabela n.º 8 – Violência Doméstica nas freguesias, segundo o sexo e idade da vítima e do agressor Freguesia Sexo Sexo M F M Monte F M Murtosa F M Torreira F Bunheiro Idade Vítima Agressor Vítima Agressor < 20 21-30 31-40 41-50 51-60 > 61 < 20 21-30 31-40 41-50 51-60 > 61 anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos 1 3 1 8 2 33 1 36 3 1 3 1 1 2 8 1 3 3 1 3 3 2 1 33 1 1 13 16 2 2 19 8 4 1 1 36 1 27 4 1 5 25 6 1 1 Fonte: Guarda Nacional Republicana, Posto Territorial da Murtosa. 1 2 3 3 1 Efectuando uma análise desses casos por freguesia, obtemos o seguinte: Na freguesia do Bunheiro registaram-se 4 casos: 3 das vítimas eram do sexo feminino e os agressores do sexo masculino; em apenas 1 caso, a vítima era do sexo masculino e o agressor do sexo feminino; A vítima do sexo masculino tinha idade compreendida na faixa etária dos 51-60 anos, enquanto que as vítimas do sexo feminino tinham idades compreendidas entre os 21-30 (1) e entre os 31-40 (2); A idade do agressor do sexo feminino estava compreendida entre os 51-60 anos e a dos agressores do sexo masculino entre os 31-40 anos. Na freguesia do Monte registaram-se 9 casos: 8 dos quais relativos a vítimas do sexo feminino, cujos agressores eram do sexo masculino e apenas 1 caso em que a vítima era do sexo masculino e o agressor do sexo feminino; Uma das vítimas, a única do sexo masculino, situa-se na faixa etária dos 2130 anos, enquanto que as vítimas do sexo feminino tinham idades compreendidas entre os 21-30 (3), 31-40 (3) e os 41-50 (2); Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 174 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A idade do agressor do sexo feminino estava compreendida entre os 31-40 anos e a dos agressores do sexo masculino entre os 21-30 (3), 31-40 anos (3) e 41-50 (2). Na freguesia da Murtosa registaram-se 35 casos: 33 das vítimas eram do sexo feminino e os agressores do sexo masculino e apenas 2 casos em que as vítimas eram do sexo masculino e os agressores do sexo feminino; As idades das vítimas do sexo masculino, estavam na faixa etária dos 31-40 e 41-50 anos, enquanto que 2 das vítimas do sexo feminino, tinham 20 anos ou menos. As restantes idades situavam-se entre os 21-30 (19), 31-40 (8) e os 41-50 (4); As idades dos agressores do sexo feminino encontram-se compreendidas entre os 21-30 (1) e os 31-40 (1) anos e a dos agressores do sexo masculino entre os 21-30 (13), 31-40 anos (16) e 41-50 (3). Na freguesia da Torreira registaram-se 37 casos: 36 das vítimas eram do sexo feminino e os agressores do sexo masculino e apenas 1 caso em que a vítima era do sexo masculino e o agressor do sexo feminino; As vítimas do sexo masculino tinham idades dentro da faixa etária dos 4150 anos, enquanto que das vítimas do sexo feminino, 5 tinham 20 anos ou menos e as restantes tinham idades compreendidas entre os 21-30 (25), 3140 (6) e os 41-50 (1); A idade do agressor do sexo feminino encontra-se compreendida entre os 2130 anos e a dos agressores do sexo masculino entre os 21-30 (27), 31-40 (4), 41-50 (3) e os 51-60 anos (1). Verificamos assim que a freguesia onde se registam mais casos de violência doméstica é a freguesia da Torreira, seguida das freguesias da Murtosa, Monte e Bunheiro. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 175 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 9 – Crimes de Violência Doméstica, segundo o sexo e idade da vítima Idade Violência Doméstica Maus tratos físicos Ameaças/ coacção Difamação/ injúrias Sexo Da Vítima 18-25 anos 26-35 anos 36-45 anos Do Agressor 46-55 anos 2 56-64 anos 1 18-25 anos 1 26-35 anos 41 M F 17 42 M 1 1 F 1 1 M 1 F 20 Fonte: Guarda Nacional Republicana, Posto Territorial da Murtosa. 36-45 anos 46-55 anos 56-64 anos 1 1 1 25 1 2 A análise mais específica do crime de violência doméstica, segundo o sexo e idade das vítimas e dos agressores, leva-nos a verificar que: Maus tratos físicos: • As vítimas são maioritariamente femininas e com idades compreendidas entre os 18-25 anos – 17, e os 26-35 anos – 42. • As vítimas do sexo masculino têm idades compreendidas entre os 46-55 anos – 2 e entre os 56-64 anos – 1. • Os agressores são maioritariamente masculinos. Um com idade compreendida entre os 18-25 anos e 41 entre os 26-35 anos. • Os agressores do sexo feminino são 3 e têm idades entre os 3645, 46-55 e 56-64 anos. Ameaças/coacção: • As 2 vítimas são do sexo masculino e têm idades compreendidas entre os 26-35 e os 36-45. • Os 2 agressores são do sexo feminino e as suas idades situam-se entre os 18-25 e os 26-35. Difamação/injúrias: • As vítimas são maioritariamente do sexo feminino – 20, enquanto 1, apenas, do género masculino. As suas idades, as de todas as vítimas, situam-se entre os 36-45 anos. • Os agressores são na sua maioria do sexo masculino – 27 e as suas idades vão dos 46-55 anos. O único agressor do sexo feminino tem idade compreendida entre os 36-45 anos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 176 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.12.1.4.3.CRIMES PRATICADOS POR MENORES, NO CONCELHO DA MURTOSA Segundo os dados registados pela Guarda Nacional Republicana, os factos qualificados como crime que foram praticados por menores, foram: Crimes contra a vida em sociedade e estado: incêndio/fogo posto – 8 casos; Crimes contra o património: roubo – 1caso; burla – 5 casos. 1.12.1.4.4. PESSOAS IDOSAS VÍTIMAS DE CRIME No concelho da Murtosa, a Guarda Nacional Republicana teve conhecimento que 19 pessoas idosas foram vítimas de crime. Dos 19 casos, desconhece-se a idade de 2 idosos, embora se saiba que são do sexo masculino. Dos restantes 17 casos: 11 são do sexo feminino e 1 do sexo masculino e todos se situam na faixa etária dos 65-74 anos; 4 são do sexo feminino e 1 do sexo masculino e todos se situam na dos 75-84 anos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 177 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.12.2. ASSOCIAÇÃO DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DA MURTOSA A 4 de Abril de 1978 foi criada a Associação de Socorristas da Murtosa. Em 15 de Junho de 1978 foi mudada a designação para Associação dos Bombeiros Voluntários da Murtosa. Ainda no mesmo ano, a 22 de Dezembro, foi declarada de Utilidade Pública. Teve como quartel provisório o edifício municipal “Tavares Gravato”, até 30 de Julho de 1989, data em que inaugurou o seu novo quartel, sedeado na Avenida do Emigrante, Murtosa. O objectivo primeiro da Associação dos Bombeiros Voluntários da Murtosa foi o de criar um Corpo de Bombeiros, sendo o segundo objectivo conseguir mantê-lo, criando condições à sua subsistência. Por sua vez, o Corpo de Bombeiros tem por objectivo socorrer feridos e doentes e a protecção, por qualquer outra forma, de vidas humanas e bens. Essa actuação pode ser (e é aconselhado) na área da prevenção, factor que tem sido mais descurado, por falta de disponibilidade. A tabela seguinte mostra-nos a distribuição por faixa etária, sexo e habilitações literárias dos 102 voluntários ao serviço da Corporação: Tabela n.º 10 – Caracterização da Corporação Idade < 20 anos 21-30 anos 31-40 anos 41-50 anos Sexo M F M F M F M F 1.º Ciclo 2.º Ciclo Habilitações Literárias Curso Médio/ 3.º Ciclo Secundário Bacharelato 5 11 4 1 7 8 12 6 4 6 1 4 9 2 5 2 1 Curso Superior 4 1 1 2 1 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 178 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 51-60 anos 61-70 anos > 71 anos M F M F M F 2 1 1 1 Fonte: Associação Bombeiros Voluntários da Murtosa Podemos verificar que dos 102 voluntários: Apenas 17 são do sexo feminino: relativamente às habilitações literárias das mesmas 4 destas mulheres possuem o ensino secundário, 5 o ensino superior, 2 o 3.º Ciclo e as restantes 6 possuem o 2.º Ciclo como habilitação. A restante corporação pertence ao sexo masculino (85), e tem como habilitações literárias o 1.º Ciclo (25), o 2.º Ciclo (27), o 3.º Ciclo (21), o ensino secundário (6), curso médio/bacharelato (1) e ensino superior (4). De referir que, 2 dos voluntários possuem habilitações superiores na área da Saúde, Medicina e Enfermagem. Realizam consultas e fazem o acompanhamento médico de toda a corporação, no próprio quartel. Apenas 5 têm mais de 50 anos. Podemos então dizer que a corporação dos Bombeiros da Murtosa é uma corporação relativamente jovem, uma vez que dos 97 indivíduos com 50 ou menos anos, 41 têm 30 ou menos anos. As fontes de financiamento da Associação provêm do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil, da Câmara Municipal da Murtosa, das Juntas de Freguesia, das campanhas realizadas a favor da Associação, de doações/donativos, das quotizações pagas pelos sócios e das prestações dos serviços de transporte de doentes. A Associação dos Bombeiros Voluntários da Murtosa conta com 4222 sócios, e tem ao serviço da corporação 34 viaturas para poder responder aos pedidos de socorro da comunidade. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 179 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Tabela n.º 11 – Caracterização das viaturas da Corporação e seu estado de conservação Veículos Naúticos Viaturas de apoio Viaturas de Incêndio Ambulân cias Tipo de viatura Outros N.º Estado de conservação das viaturas Bom Razoável Mau De Socorro 3 1 2 De Transportes de doentes 7 2 2 De Transporte múltiplo Veículo de socorro e assistência táctico Veículo ligeiro de combate a incêndios Veículo florestal de combate a incêndios Veículo tanque táctico rural Veículo tanque táctico urbano Veículo urbano combate incêndios Veículo de comando táctico Veículo de transporte pessoal táctico Veículo de transporte de pessoal geral Veículo para operações específicas Semi rígidos 9 1 2 2 1 1 1 1 1 0 1 1 7 Semi rígidos II 1 1 Mota d’Água Moto 4 * Avariada neste momento 1 1 1 1 3 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1* Fonte: Associação Bombeiros Voluntários da Murtosa A diversidade das viaturas permite responder a um maior número de situações. Pela observação da tabela acima, podemos dizer que a Associação possui de facto grande diversidade de viaturas, embora nem todas estejam em bom estado de conservação. Das 34 viaturas: o 19 são ambulâncias que se dividem pelas categorias de socorro (3), transportes de doentes (7) e transportes múltiplos (9) e a maior parte delas encontra-se em bom ou razoável estado de conservação; o 8 viaturas de incêndio: 1 veículo de socorro e assistência táctico, 2 veículos ligeiros de combate a incêndios, 2 veículos florestais de combate a incêndios, 1 veículo tanque táctico urbano, 1 veículo tanque táctico rural e 1 veículo urbano de combate a incêndios. Apenas duas viaturas se encontram em mau estado de conservação; o 3 viaturas de apoio: 1 veículo de comando táctico, 1 veículo de transporte de pessoal táctico e 1 veículo para operações Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 180 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS específicas, encontrando-se as duas primeiras em bom estado e a última em estado razoável de conservação; 3 veículos náuticos: 1 semi-rigído, 1 semi-rigído II e 1 moto o d’água, os dos primeiros em bom estado de conservação e a moto em razoável estado de conservação; 1 moto quatro em bom estado de conservação. o Relativamente às ocorrências a tabela abaixo descreve o tipo de ocorrências para as quais os Bombeiros foram chamados a entrevir, durante os anos de 2001 e 2005: Tabela n.º 12 – Tipo de ocorrências a que foram chamados a intervir, 2001-2005 Tipo de ocorrência te Aciden Incêndio Florestal Urbano Industrial Transportes Outros Rodoviário Aquático Trabalho Outros sinistros Emergência Saúde Transporte Prevenção Gerais Queimadas Falso Alarme Ano 2001 2002 2003 2004 2005 54 11 2 0 4 92 7 21 98 1221 9281 123 204 0 8 41 8 3 0 3 62 11 13 58 1548 10070 134 387 3 7 86 8 2 1 1 64 6 12 55 1720 11971 156 387 0 13 52 5 4 1 3 76 1 28 61 1316 9427 126 279 0 7 49 19 3 0 2 80 5 17 65 1302 9288 150 378 0 10 Fonte: Associação Bombeiros Voluntários da Murtosa Pela análise da tabela poderemos concluir que grande parte das situações a que os Bombeiros são chamados a intervir dizem respeito à área da Saúde (transporte de doentes e situações de emergência médica), seguindo-se as situações de prevenção, ocorrências gerais, outros tipos de sinistros não qualificados, acidentes rodoviários, incêndios florestais e acidentes de trabalho. Realçamos ainda que, o concelho da Murtosa não fugiu ao panorama nacional em 2005, “ano negro” para as florestas portuguesas, tendo registado um aumento, para o dobro, Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 181 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS comparativamente a 2004, do número de intervenções nos incêndios florestais. Contudo, estas intervenções não se realizaram apenas na área concelhia, mas também nos concelhos para os quais foram chamados a prestar assistência. No que diz respeito às parcerias e colaborações com entidades do concelho, a Associação dos Bombeiros Voluntários da Murtosa tem colaborado com o Município da Murtosa, com o Centro de Saúde da Murtosa, com os estabelecimentos educativos, com as IPSS’s e com as Associações do Concelho, tendo por sua vez recebido colaboração da Câmara Municipal da Murtosa e das Juntas de Freguesia do concelho. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 182 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.12.3. CONSELHO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL DA MURTOSA “A protecção civil é a actividade desenvolvida pelo Estado e pelos cidadãos com a finalidade de prevenir riscos colectivos inerentes a situações de acidente grave, catástrofe ou calamidade, de origem natural ou tecnológica, e de atenuar os seus efeitos e socorrer as pessoas em perigo, quando aquelas situações ocorram”. (Artº.1 da Lei de Bases da Protecção Civil) Desta forma e para que a protecção civil seja alargada a toda a população o Serviço Nacional de Protecção Civil subdivide-se em 3 níveis de serviço: o nacional, o distrital e o municipal. A Lei n.º 27/2006 de 3 de Julho vem regulamentar a constituição, composição, competência e funcionamento dos centros operacionais de emergência de protecção civil a nível nacional, distrital e municipal. O Conselho Municipal de Protecção Civil da Murtosa surge portanto como uma forma de dar resposta a nível local em casos de acidentes graves, catástrofes ou calamidades e tem como principais domínios de actuação: O levantamento, a previsão, a avaliação e a prevenção dos riscos colectivos; A análise permanente das vulnerabilidades perante situações de risco; A informação e formação das populações, visando a sua sensibilização em matéria de auto-protecção e de colaboração com as autoridades; O planeamento de soluções de emergência visando a busca, salvamento, prestação de socorro e de assistência, bem como a evacuação, alojamento e abastecimento das populações; A inventariação dos recursos e meios disponíveis e dos mais facilmente mobilizáveis ao nível local, regional e nacional; O estudo e divulgação de formas adequadas de protecção dos edifícios em geral, de monumentos e de outros bens culturais, de Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 183 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS infra-estruturas, do património arquivístico, de instalações de serviços essenciais, bem como do ambiente e dos recursos naturais; A previsão e planeamento de acções atinentes à eventualidade de isolamento de áreas afectadas por riscos. No concelho da Murtosa como Agentes de Protecção Civil (dos vários agentes que existem a nível nacional), temos a referir o Corpo de Bombeiros (BVM) e a Força de Segurança (GNR), que têm funções de protecção civil nos domínios do aviso, alerta, intervenção, apoio e socorro. Contudo, existem também no concelho certas entidades que possuem um “especial dever de cooperação com os agentes da protecção civil” como sendo o caso da Associação de Bombeiros Voluntários da Murtosa, o Centro de Saúde, a Segurança Social, as IPSS’s subsidiadas pelo Estado, responsáveis pelas áreas da indústria e energia, transportes e comunicações. Assim, compõem a Comissão Municipal de Protecção Civil da Murtosa13: • O Vereador do Pelouro da Protecção Civil da Câmara Municipal da Murtosa, por delegação de competências; • Um representante da Segurança Social – Serviço Local da Murtosa; • Um representante da Junta de Freguesia do Monte; • Um representante da Junta de Freguesia da Torreira; • Um representante da Junta de Freguesia do Bunheiro; • Um representante da Junta de Freguesia da Murtosa; • O Director do Centro de Saúde da Murtosa; • Um representante da Cooperativa Agrícola do Bunheiro-Murtosa; • Um representante do Corpo Nacional de Escutas, Agrupamento • O Comandante da Guarda Nacional Republicana; • Um representante da Associação Filantrópica da Torreira; • A Autoridade de Saúde do município; 190; 13 Ver Anexo IV – Composição do Conselho Municipal de Protecção Civil da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 184 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS O Presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários da • Murtosa; • Um representante da SEMA – Associação Empresarial dos Concelhos de Sever do Vouga, Estarreja, Murtosa e Albergaria-a-Velha; • Um representante da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa; • O Comandante do Corpo dos Bombeiros Voluntários da Murtosa; • Um representante da Auto-Viação da Murtosa; • Um representante dos Agrupamentos de Escolas da Murtosa. A Comissão Municipal de Protecção Civil, nos últimos anos, tem dado especial atenção aos seguintes riscos naturais e tecnológicos: cheias, precipitações intensas, incêndios florestais e ondas de calor. Os campos de acção da CMPC vão desde a auto-protecção da população, passando pelos avisos e alertas, socorro, assistência, orientação e controlo dos movimentos da população, até à saúde e protecção do ambiente. Para cada campo de acção é estipulado um determinado procedimento, nomeadamente: Auto-protecção da população e avisos e alertas: através da emissão de avisos, em formato papel, anúncios na rádio local e nos jornais; Socorro e assistência: prestados pelos bombeiros, em coordenação com o INEM; Orientação e controlo dos movimentos da população: através da coordenação entre a Câmara Municipal, os Bombeiros e a GNR; Saúde e protecção do ambiente: efectuado pela Delegação de Saúde, pelo serviço médico veterinário municipal (saúde) e pela GNR, através da Brigada Ambiental (SEPNA). Como projectos, a Comissão Municipal de Protecção Civil da Murtosa tenciona continuar com as acções de sensibilização no âmbito da gripe das aves, mas também criar pontos onde os bombeiros possam abastecer-se de água, na Mamaparda e no Muranzel. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 185 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.12.4. CONSELHO MUNICIPAL DE SEGURANÇA DA MURTOSA O Conselho Municipal de Segurança da Murtosa é uma entidade de âmbito municipal, com funções de natureza consultiva, de articulação, informação e cooperação, criado pela Lei n.º 33/98, de 18 de Julho. Objectivos São objectivos do Conselho Municipal da Murtosa: a) Contribuir para o aprofundamento do conhecimento da situação de segurança na área do município, através da consulta entre todas as entidades que o constituem; b) Formular propostas de solução para os problemas de marginalidade e segurança dos cidadãos do município; c) Promover a discussão sobre medidas de combate à criminalidade e à exclusão social do município; d) Aprovar pareceres e solicitações a remeter a todas as entidades que julgue oportunos e directamente relacionados com as questões de segurança e inserção social. Competência Compete ao Conselho emitir parecer sobre as seguintes matérias: a) A evolução dos níveis de criminalidade na área do município; b) O dispositivo legal de segurança e a capacidade operacional das forças de segurança no município; c) Os índices de segurança e o ordenamento social no âmbito do município; d) Os resultados da actividade municipal de protecção civil e de combate a incêndios; e) As condições materiais e os meios humanos empregues nas actividades sociais de apoio aos tempos livres, particularmente dos jovens em idade escolar; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 186 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS f) A situação socio-económica municipal; g) O acompanhamento e apoio das acções dirigidas, em particular, à prevenção da toxicodependência e à análise da incidência social do tráfico de droga; h) particular O levantamento das situações sociais que, pela sua vulnerabilidade, se revelem de maior potencialidade criminógena e mais carecidas de apoio à inserção. Composição14 Integram o Conselho Municipal de Segurança: O Presidente da Câmara; O Vereador do Pelouro; O Presidente da Assembleia Municipal da Murtosa O Presidente da J. F. do Monte; O Presidente da J. F. do Murtosa; O Presidente da J. F. do Bunheiro, representado pela Secretária da Junta de Freguesia; O Presidente da J. F. da Torreira Um Representante do Ministério Público da Comarca de Estarreja O Comandante da GNR Comandante do Destacamento Territorial de Ovar O Comandante dos Bombeiros Voluntários da Murtosa; Um representante da Santa. Casa da Misericórdia da Murtosa; Um representante da Fundação Bissaya-Barreto; Um representante da Conferência de S. Vicente de Paulo da Paróquia do Monte; Um representante da Conferência de N. Sr.ª do Rosário da Murtosa; 14 Ver Anexo V – Composição do Conselho Municipal de Segurança da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 187 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Um representante da Associação Filantrópica da Torreira (ASFITA); Um representante do Centro Social e Paroquial da Murtosa; Um representante do Centro Social e Paroquial do Bunheiro; Um representante da Associação Empresarial dos Concelhos de Sever do Vouga, Estarreja, Murtosa e Albergaria-a-Velha (SEMA) 2 “…Cidadãos de reconhecida idoneidade pela Freg. do Bunheiro”; 2 “...Cidadãos de reconhecida idoneidade pela Freg. do Monte”; 2 “...Cidadãos de reconhecida idoneidade pela Freg. da Murtosa”; 2 “...Cidadãos de reconhecida idoneidade pela Freg. da Torreira”: O Presidente da Direcção Executiva do Agrupamento de Escolas da Murtosa; O Presidente do Conselho Executivo do Ensino Básico Integrado da Torreira; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 188 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS 1.13. ÁREA TEMÁTICA: ASSOCIATIVISMO 1.13.1. ASSOCIATIVISMO NO CONCELHO Dos dados obtidos, concluímos que no Concelho da Murtosa há 21 Associações cujo factor transversal a todas elas, é a união de esforços em torno de um interesse comum. Têm características diferentes e diversos são também os seus objectivos. Gostaríamos de as agrupar segundo o que nos parece ser a especificidade prevalecente em cada uma e a similitude com outras. Porém, como quase todas têm muitas actividades de diferentes índoles acabámos por agrupá-las por freguesias, por ordem alfabética. É de salientar no entanto dois grupos mais representativos – desporto e cultura. Há também as associações de recreio, de preservação da natureza, de tradição, e gastronomia e de beneficência. Há ainda o Agrupamento dos Escuteiros, que se caracteriza por uma grande diversidade de actividades das quais não é possível destacar uma como principal. Entretanto em qualquer delas e subjacente ao próprio Escutismo há preocupações pedagógicas, objectivos bem definidos e metas traçadas e a cumprir. O Agrupamento está sedeado na freguesia da Murtosa e funciona segundo hierarquias – local, regional, nacional e internacional. 1.13.1.1. FREGUESIA DO BUNHEIRO ASSOCIAÇÃO CULTURAL BUNHEIRENSE Tabela n.º 1 – Associação Cultural Bunheirense Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 1973 Sem fins lucrativos 718 Corpos Gerentes: 10 0 15 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 189 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS A Associação Cultural Bunheirense tem como actividades predominantes o Atletismo, o Hipismo e os Jogos de mesa. Contudo as suas instalações têm condições que permitem a prática de: futebol, ténis, basquetebol, hipismo, ping-pong e jogos de mesa, porque possui 2 salas de desporto, 1 polidesportivo a céu aberto, 1 campo de ténis, 1 picadeiro e ainda cozinha, bar, balneários, bancadas e uma sala de Internet. A actividade hípica iniciou-se em 1997 e tem em média 15 participantes. Por sua vez, o atletismo pratica-se desde 2000, também com média de 15 participantes e em diferentes escalões até aos Juvenis. Os organismos a que a Associação está agregada são a Federação da Atletismo, Associação de Atletismo de Aveiro e à Aveiro Digital. Na área da Cultura, a Associação organiza actividades tais como: torneios de snooker, sueca, concursos de pesca e tiro ao alvo. GRUPO MUSICAL BUNHEIRENSE Tabela n.º 2 – Grupo Musical Bunheirense Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 31-08-1975 Sem fins lucrativos 42 5 2 3 As actividades predominantes do Grupo Musical Bunheirense são o ensino de Música e a realização de Concertos Musicais. As instalações do Grupo Musical são cedidas pela J.F. do Bunheiro e distribuem-se por: sala de ensaios, sala para a Escola da Música e uma sala de espectáculos para apresentação dos seus concertos. O Grupo Musical Bunheirense iniciou as suas actividades em 1975 e tem uma média de 42 participantes. As aulas de música dividem-se pelos vários instrumentos: Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 190 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Aulas de Solfejo – média de 60 alunos, divididas por isso por duas classes com professores diferentes; Aulas de Saxofone – média de 4 alunos; Aulas de Clarinete – média de 3 alunos; Aulas de Teclados – média de 4 alunos; Aulas de Trompete – média de 3 alunos; Aulas de Trombone – média de 1 aluno; Aulas de Violino – média de 5 alunos; Aulas de Flauta – média de 2 alunos. A Associação encontra-se agregada ao INATEL (sócio n.º 4483). RANCHO FOLCLÓRICO INFANTIL “AS ANDORINHAS DE S. SILVESTRE” Tabela n.º 3 – Rancho Folclórico Infantil “As Andorinhas de S. Silvestre” Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários Fevereiro de 1981 Sem fins lucrativos Direcção: 12 45 O Rancho Folclórico Infantil tem como actividades predominantes a participação em festivais de folclore, sob contrato de prestação de serviço ou em regime de intercâmbio com outras colectividades, participação em festas e romarias, encenação e representação de artes e vivências de antigamente. Não possuindo instalações próprias, os seus ensaios, reuniões e representações de récitas são efectuadas no salão paroquial de S. Silvestre, que lhe foi confiado “em regime de cedência graciosa por parte da paróquia do Bunheiro”. Os ensaios do grupo têm uma média de 30 participantes, enquanto que os ensaios da música têm uma média de 10 participantes. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 191 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS RANCHO FOLCLÓRICO “OS CAMPONESES DA BEIRA-RIA” Tabela n.º 4 – Rancho Folclórico “Os Camponeses da Beira-Ria” Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 19-11-1979 Sem fins lucrativos 52 0 0 52 O Rancho Folclórico tem como actividades predominantes a recolha de usos e costumes dos seus antepassados e o folclore. A sua sede é utilizada para a prática de actividades culturais, possuindo ainda uma Casa Museu (Casa Museu Custódio Prato). Desde 1979 que praticam o folclore, tendo como número médio de participantes 50 indivíduos. Outras áreas de intervenção do Rancho são o Artesanato e a Museologia. O Rancho faz parte da Federação de Folclore Português e é sócio do INATEL. 1.13.1.2. FREGUESIA DA MURTOSA AGRUPAMENTO 190 DO CORPO NACIONAL DE ESCUTAS Tabela n.º 5 – Agrupamento 190 do Corpo Nacional de Escutas Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 09-04-1929 Sem fins lucrativos 86 0 0 86 O Agrupamento 190 do C.N.E. da Murtosa tem como “objectivo formar integralmente as crianças e jovens, através de uma metodologia própria”, inerente ao Corpo Nacional de Escutas ao qual se encontra agregado. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 192 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Possuindo instalações próprias, onde habitualmente se reúnem semanalmente, o Agrupamento tem como grupos de intervenção crianças e jovens, mas também a comunidade em geral. O grupo de crianças e jovens encontra-se dividido por várias secções: Lobitos – dos 6 aos 10 anos; Exploradores – dos 10 aos 14; Pioneiros – dos 14 aos 17; Caminheiros – dos 17 aos 22; Dirigentes. As suas actividades predominantes são acampamentos, intercâmbios com outros agrupamentos, jogos, passeios e fanfarra. ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DA RIA E DO BARCO MOLICEIRO Tabela n.º 6 – Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários Sem fins lucrativos 800 0 0 20 É uma associação sem fins lucrativos, reconhecida como de “utilidade pública”. Esta Associação possui sede própria e dedica-se à prática da construção naval e à defesa do ambiente e das tradições marinhoas, contribuindo para o enriquecimento da estrutura pessoal, quer física, quer mental, através da formação. Possuem barcos, bateiras e espaço para o “Desporto Aventura”. A Associação tem o apoio da Câmara Municipal de Aveiro, dos Bombeiros Voluntários da Murtosa, da E.B. 2/3 da Murtosa e dos Jardins da Ria. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 193 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS CASA BENFICA DA MURTOSA Tabela n.º 7 – Casa do Benfica da Murtosa Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 30-11-2000 Sem fins lucrativos 266 0 0 0 A Casa do Benfica encontra-se filiada ao Sport Lisboa e Benfica. Não tem sede própria embora possuam um terreno para a sua construção e funciona em instalações alugadas. As suas actividades são direccionadas para a confraternização dos sócios, que assistem aos jogos do S.L.B. na sede, para a realização de excursões para assistirem aos jogos e outro tipo de eventos. CENTRO RECREATIVO MURTOENSE Tabela n.º 8 – Centro Recreativo Murtoense Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários Sem fins lucrativos 240 / 118 Activos 4 0 0 O Centro Recreativo Murtoense tem como actividades predominantes, e por ordem de importância, a Ginástica Aeróbica, Música e Danças Latinas (Ritmos), para além de outras. Nas suas instalações também se realizam saraus, exposições, demonstrações e bailes. As várias modalidades praticadas no Centro Recreativo não se iniciaram ao mesmo tempo. Assim: Em Setembro de 1996 teve início a modalidade de Música. Actualmente tem uma média de 15 participantes, dos 6 aos 14 anos; Em Junho de 2001 iniciou-se o Futsal, com média de 12 participantes, embora, apenas participe em torneios realizados no concelho ou entre associações; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 194 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Em Abril de 2005 iniciou-se a Ginástica Aeróbica para adultos e crianças. A infantil tem uma média de 20 participantes e integra crianças dos 6 aos 12 anos. A de adultos tem uma média de 40 participantes e integra jovens e adultos dos 15 aos 63 anos; A modalidade mais recente, Ritmos Latinos, iniciou-se em Maio de 2006, com uma média de 16 participantes, dos 15 aos 55 anos. CONFRARIA GASTRONÓMICA “O MOLICEIRO” Tabela n.º 9 – Confraria Gastronómica “O Moliceiro” Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 08-04-2005 Sem fins lucrativos 35 0 0 +/- 15 A Confraria iniciou a sua actividade em 1999, como secção da Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro. Existe legalmente por escritura pública de 8 de Abril de 2005, realizada no Cartório Notarial de Aveiro. Apesar de ainda utilizar as instalações da Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro são distintas as suas actividades. As da Confraria são predominantemente ligadas à defesa, divulgação e valorização da gastronomia das espécies piscícolas, cinegéticas e outras autóctones. Fazem parte das suas preocupações a conservação do património social e cultural da Ria de Aveiro. Realizam também anualmente o Festival da Enguia e da Lampreia, passeios gastronómicos em Barcos Moliceiros, entre outros. O único organismo a que estão agregados é à Federação Nacional das Confrarias da Gastronomia Portuguesa, da qual são membro fundador. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 195 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS CORO DE SANTA MARIA DA MURTOSA Tabela n.º 10 – Coro de Santa Maria da Murtosa Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 17.11.2004 Sem fins lucrativos 0 0 0 70 (Teatro e Coro) O Coro de Santa Maria da Murtosa tem como actividades predominantes o teatro e o canto coral, que funcionam respectivamente desde 2003 e 2004, e contam no 1.º com uma média de 30 e no 2.º com 40 participantes. Não possuindo instalações próprias, contam com a colaboração da Junta de Freguesia da Murtosa, que lhes cede a sua sala de espectáculos, para poderem realizar os ensaios do grupo de teatro, e também com a boa vontade do próprio presidente do grupo coral, em cuja residência são realizados os ensaios. NÚCLEO DA FRATERNIDADE DE NUNO ÁLVARES Tabela n.º 11 – Núcleo da Fraternidade de Nuno Álvares Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 29-04-2003 Sem fins lucrativos 22 0 0 22 O Núcleo da Fraternidade de Nuno Álvares tem predominantemente actividades lúdicas, de apoio a outras instituições, actividades relacionadas com a formação e o ambiente. Em Junho de 2004, com uma média de 30 participantes, efectuaram a limpeza da margem poente da Ria. Em Março de 2005 estiveram envolvidos cerca de 54 participantes em acções de formação-orientação. Em Agosto do mesmo ano participaram no ACANAC (Acampamento Nacional), onde participaram 750 indivíduos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 196 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS O Núcleo encontra-se associado à Fraternidade de Nuno Álvares (Associação dos Antigos Escuteiros Filiados no C.N.E.), ao ISGF (Internacional Scout and Guide Fellowship) e ao AISG (Association Internacional of Scouts and Guides). NÚCLEO SPORTINGUISTA DA MURTOSA Tabela n.º 12 – Núcleo Sportinguista da Murtosa Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 17-05-1991 200 0 0 0 O Núcleo Sportinguista da Murtosa encontra-se agregado ao Sporting Clube de Portugal e possui como instalações próprias uma sede social, para reuniões, convívios e torneios entre os sócios. Como actividades predominantes têm o Convívio de Verão, excursões durante o ano aos jogos do Sporting Clube de Portugal, torneios de futsal e convívios com outros Núcleos. SPORT MARÍTIMO MURTOENSE Tabela n.º 13 – Sport Marítimo Murtoense Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 1926 Sem fins lucrativos 800 0 0 22 O Sport Marítimo Murtoense encontra-se agregado à Federação Portuguesa de Futebol e à Associação de Futebol de Aveiro. A sua sede, embora própria, encontra-se em mau estado. As actividades que predominaram na época 2005-2006 foram: Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 197 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Futebol de Formação: • Escolas: média de 25 atletas; • Infantis: média de 25 atletas; • Iniciados: média de 35 atletas; Futebol Feminino: média 27 atletas; Futsal: • Seniores: média de 15 atletas; • Juvenis: média de 20 atletas. 1.13.1.3.FREGUESIA DA TORREIRA ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA E RECREATIVA DAS QUINTAS Tabela n.º 14 – Associação Desportiva e Recreativa das Quintas Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 07-02-1981 Sem fins lucrativos 615 2 0 12 A Associação Desportiva e Recreativa das Quintas tem como actividades predominantes o futebol, a música e a pesca. A Associação possui salas de desporto, um campo de grandes jogos e um salão de baile, que lhes permite a prática habitual de torneios de sueca, malha, futebol, convívios e a escola de música. Esta última tem funcionado desde a sua fundação e tem em média 30 participantes. O futebol tem sido praticado também desde que a Associação teve inicio e tem uma média de 50 participantes, divididos por dois escalões: sénior e jovem. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 198 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS ASSOCIAÇÃO FILANTRÓPICA DA TORREIRA – ASFITA Tabela n.º 15 – Associação Filantrópica da Torreira Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 07-10-1992 Sem fins lucrativos 574 0 0 0 A ASFITA tem como actividade predominante a recolha de sangue no concelho e participa em várias actividades de carácter social, cultural e recreativo. O Núcleo de Dadores Benévolos de Sangue funciona desde 1992. Embora não possua sede própria, têm entretanto em fase de acabamento as obras de construção da própria sede e que acolherão as valências de Centro de Dia para a 3ª idade, Jardim-de-Infância, ATL e Centro de Convívio Comunitário. A ASFITA é federada na Federação das Associações de Dadores de Sangue de Portugal. ASSOCIAÇÃO NÁUTICA DA TORREIRA Tabela n.º 16 – Associação Náutica da Torreira Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 06-10-1987 Sem fins lucrativos 930 4 2 2 A Associação Náutica da Torreira tem como actividades predominantes os desportos náuticos, nomeadamente a vela e a canoagem. As suas instalações permitem a pratica desse tipo de desportos, e ainda a armazenagem e recolha das embarcações. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 199 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS No que diz respeito às actividades praticadas, e pela ordem de importância para a Associação, temos: Vela Ligeira: • Formação e Competição, a funcionar desde 1987 com uma média de 30 participantes; • Iniciação e Escola de Vela: funciona também desde 1987 com uma média de 8 participantes; Canoagem: Iniciação, Formação e Competição, a funcionar desde 2002, com uma média de 8 participantes. Encontra-se agregada à Federação Portuguesa de Vela, à Federação Portuguesa de Canoagem, às Associações Regionais e de Classes de Vela Ligeira. CLUBE DESPORTIVO TORREIRA-MAR Tabela n.º 17 – Clube Desportivo Torreira-Mar Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 11-07-95 Sem fins lucrativos 348 0 0 7 O Clube Desportivo Torreira-Mar tem como actividade predominante o Ténis (ensino e federado), que funciona desde que o Clube teve início, tendo uma média de 100 participantes, englobando todos os escalões. Está sedeado em espaço cedido pela Câmara Municipal da Murtosa, que proporciona pelas suas características um espaço de lazer e convívios entre os associados. Possui também campos de ténis para o treino e prática da modalidade. É federado na Federação Portuguesa de Ténis e associado à Associação de Ténis de Aveiro. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 200 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS CLUBE NACIONAL DE PARAMOTOR Tabela n.º 18 – Clube Nacional Paramotor Inicio de Actividade Associação C/S Fins Lucrativos N.º Sócios Inscritos N.º Trabalhadores da Associação N.º Profissionais Afectos N.º Voluntários 07-05-1997 Sem fins lucrativos 140 2 O Clube Nacional de Paramotor tem como actividades predominantes o Parapente e o Paramotor, ambas as modalidades a funcionar desde o início do seu funcionamento. Os praticantes que procuram o Clube têm idades a partir dos 16 anos, não tendo um número médio de participantes, uma vez que estes apenas têm de entrar em contacto com o Clube, inscreverem-se e iniciarem a sua formação. A passagem à prática depende não só do ritmo de aprendizagem do formando, mas também da sua condição física. Faz formação em qualquer ponto do país, basta que para isso entrem em contacto com o Clube. Nesta altura apenas possui salas de aula para formação, entretanto está em fase de conclusão a construção da sede do Clube, que irá permitir centralizar a formação e a prática das modalidades na região. • CLUBE DESPORTIVO TORREIA-PRAIA 1.13.1.4. FREGUESIA DO MONTE • ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DO MONTE • RÁDIO SALDIDA FM Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 201 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Comentário Final Como conclusão de cada área temos: • Demografia: A população do concelho tem vindo a diminuir, é maioritariamente feminina e a faixa etária mas representativa é a de 2564 anos. • Acessibilidades e Transportes: As estradas nacionais n.º 327, 224-2, 109-5 e a intermunicipal (antiga 109-5) permitem o acesso de todos e para todos os pontos do Concelho, à sede de Distrito e a outros pontos cujo acesso é essencial à população. Apesar do esforço da Empresa de Viação e da Câmara para facilitação da mobilidade da população há ainda lacunas a colmatar; • Habitação: a maior parte da população está bem alojada e habita na sua maioria, casas próprias. Outra parte encontra-se mal alojada e habita anexos e barracas em zonas circundantes aos bairros sociais na Torreira. Há também outras pequenas franjas, nas mesmas condições, noutras freguesias do concelho. As famílias mal alojadas estão a ser objecto de projectos de realojamento e auto-construção. • Acção Social: Com respostas sociais na Área da Infância e Juventude existem 4 equipamentos sociais, 4 com valência de ATL, 3 com valência de Creche e Jardim-de-Infância. Existe vagas na valência de ATL e sobrelotação na valência de Creche. Com respostas sociais na Área da 3.ª Idade existem 3 equipamentos sociais, 2 com valência de Centro de Dia, 2 com valência de SAD e 1 com a valência de Lar de Idosos. Existem vagas na valência de Centro de Dia e sobrelotação na valência de SAD. Haverá provavelmente idosos a necessitar de apoio domiciliário. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 202 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS De cariz religioso há 2 grupos caracterizados. A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens da Murtosa está, à data, a acompanhar 31 casos relativos, na sua maioria, a negligência. Á data da recolha de dados encontram-se a beneficiar do Rendimento Social de Inserção 143 indivíduos e 50 acordos de inserção foram assinados. As áreas de intervenção que registam um maior número de acções de inserção são as da Saúde, Acção Social e Educação. • Saúde: o Centro de Saúde da Murtosa é constituído pela sede e duas extensões e ainda um Serviço de Atendimento Permanente com internamento de apoio. Com estes serviços, a população tem possibilidade de acesso aos cuidados de saúde, 24 horas por dia, em situações de urgência. Os dados mostram-nos que a cobertura da saúde no concelho é suficiente e que há grande investimento na Saúde Materna e na Saúde Infantil. • Educação: o parque escolar é constituído por 2 Agrupamentos: 1 com 5 jardins-de-infância e 7 escolas e outro que integra todos os níveis de ensino no seu espaço (escola de ensino integrado). O maior número de abandonos e repetências situa-se ao nível do 2.º ciclo. O ensino recorrente funciona em duas escolas com o 1.º e 2.º ciclos. O número de alunos que o frequenta é inferior ao número de alunos matriculados. Para aumento do nível de habilitação, há ainda a possibilidade do recurso ao Centro de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências de Antuã. Praticamente em todas as escolas do concelho existe uma Associação de Pais. • Actividade Económica: a maioria da população tem actividade profissional em diferentes ramos da economia. A taxa de actividade aumentou 7,1% num período de 10 anos. Estão associadas à SEMA 175 empresas. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 203 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS • Emprego e Formação Profissional: a maior parte da população encontrase empregada no sector terciário. O Grupo de Profissões que integra um maior número de profissionais é o Grupo 7 - Trabalhadores da construção civil, carpinteiros, canalizadores, electricistas, entre outras, seguido do Grupo 9 - vendedores, trabalhadores agrícolas, florestais e das pescas não qualificados, entre outros. A taxa de desemprego registou um aumento de 1,7% de 19991 para 2001. O desemprego é maioritariamente feminino, incide sobretudo na faixa etária dos 20 aos 29 anos e na freguesia da Torreira. Para aumentar o nível de competências face ao emprego, a SEMA promoveu 5 cursos de formação. • Segurança: as ocorrências maioritariamente registadas pela GNR são: a condução de veículos sem habilitações e ofensas à integridade física. A tendência da criminalidade a partir do ano 2003 é de diminuição. Ao nível da Segurança, para além da GNR, o concelho conta ainda com a Associação dos Bombeiros Voluntários da Murtosa, o Conselho Municipal de Protecção Civil e o Conselho Municipal de Segurança. • Associativismo: o concelho da Murtosa conta com 21 Associações distribuídas maioritariamente pelas áreas de desporto, recreio e cultura. Feito que está o Pré-Diagnóstico do Concelho da Murtosa, temos os dados que permitem o primeiro trabalho social, em rede, e que abrangem todos os quadrantes de actividade desta área territorial desde o Social ao Económico. A participação de todos, repete-se, é essencial, tanto na análise das problemáticas, como na elaboração de projectos, em todas as suas fases. É essencial também que na concretização dos projectos a participação a definir seja efectiva e contabilizável, em actividades e recursos. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 204 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Nesse sentido, e como ideia a reter, vamos todos trabalhar no concelho da Murtosa para o bem comum e o de cada um de nós, já que nos sentiremos parte do progresso e da melhoria das condições de vida de quem, até aqui, a tem tido menos risonha. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 205 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS BIBLIOGRAFIA • VILAR, Jaime (1993). Lenda ou tradição? Boletim da Biblioteca Municipal da Murtosa. Murtosa: Câmara Municipal da Murtosa. P.11. • OLIVEIRA, Miguel de (1936). Rótula Histórica Marinhoa – Progressos da Murtosa. Murtosa: Mário Silva. N.º 369 • Rendimento Mínimo Garantido (2001). Guia de Recursos. Concelho da Murtosa • Instituto Nacional de Estatística – Censos 2001. Resultados Definitivos. • Instituto Nacional de Estatística – Anuário Estatístico da Região Centro, 2004 • Centro Social da Murtosa. Relatório de Actividades 2005. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 206 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Anexos Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 207 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS ANEXO I GLOSSÁRIO DA ÁREA TEMÁTICA DA ACÇÃO SOCIAL Segundo o Ministério do Trabalho, da Família e da Criança os equipamentos sociais são definidos por áreas, como se segue: Área da Infância e da Juventude Creche: resposta social desenvolvida em equipamentos, que se destina a acolher crianças de idades compreendidas entre os 3 meses e os 3 anos, durante o período diário correspondente ao trabalho dos pais. Jardim-de-Infância: é um serviço vocacionado para o desenvolvimento da criança, desde os 3 anos da criança até à idade de ingresso no ensino básico, proporcionando-lhe actividades educativas e prestando apoio à família. Centro de Actividades de Tempos Livres (ATL): é uma resposta que se destina a proporcionar actividades de lazer a crianças a partir dos 6 anos e a jovens até aos 30, de ambos os sexos, nos períodos disponíveis das responsabilidades escolares e de trabalho. Área da Terceira Idade Lar para idosos: é um estabelecimento onde são desenvolvidas actividades de apoio social a pessoas idosas através do alojamento colectivo, de utilização temporária ou permanente, fornecimento de alimentação, cuidados de saúde, higiene e conforto, Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 208 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS fomentando o convívio e proporcionando a animação social e a ocupação dos tempos livres dos utentes. Centro de Dia: é uma resposta social desenvolvida em equipamentos sociais, que consiste na prestação de um conjunto de serviços que contribuem para a manutenção dos idosos no seu meio sócio-familiar. Serviço de Apoio Domiciliário: é uma resposta social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados no domicílio, a indivíduos e famílias quando, por motivo de doença, deficiência ou outro impedimento, não possam assegurar temporária ou permanentemente, a satisfação das suas necessidades básicas e/ou as actividades da vida diária. Área da Família e Comunidade Família e Comunidade: é uma resposta social que tem como finalidade: O desenvolvimento de actividades de promoção e integração social de indivíduos e famílias em situação de disfunção socio-económica, nomeadamente famílias beneficiárias do Rendimento Mínimo Garantido/ Rendimento Social de Inserção, através de acções de acolhimento/atendimento, informação e orientação. A promoção de acções que contribuam para o desenvolvimento social da comunidade, fazendo apelo ao trabalho de rede, no sentido do aproveitamento dos recursos existentes e potenciais a nível local. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 209 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS ANEXO II Contactos dos Equipamentos Sociais Existentes no Concelho da Murtosa Centro Social e Paroquial do Bunheiro Morada: Rua Dr. António Tavares Afonso Cunha, 3870-034 Bunheiro - Murtosa. N.º de telefone: 234 865 186 E-mail [email protected] ou [email protected]. Horário de funcionamento é das 7:30h às 18:30h. Santa Casa da Misericórdia da Murtosa Morada: Rua Dr. José de Freitas Guimarães, Apartado 21, 3870-909 Murtosa. N.º de telefone: 234860360 Fax 234860361 E-mail [email protected] Página web: www.misericordiamurtosa.pt. Centro Social Paroquial Santa Maria da Murtosa Morada: Praça dos Combatentes da Grande Guerra, n.º 4, 3870-154 Murtosa N.º de telefone: 234 867 149 e 234 867 533 Fax 234 866 959 E-mail [email protected]. Horário de funcionamento: 9h às 12h e das 13h às 18h, embora cada valência tenha o seu horário específico. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 210 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Casa da Criança Germana Pinto Ruella Ramos Morada: Av. Eng.º Duarte Pacheco, Colónia de Férias, 3870 Torreira N.º de telefone: 234 860 733 Fax 239 800 410 E-mail [email protected]. Página web: www.fbb.pt Horário de funcionamento: 8:15h às 18:15h. Colónia de Férias da Torreira Morada: Av. Eng.º Duarte Pacheco, 3870-322 Torreira N.º de telefone: 234 860 730 Fax: 234 831 469 E-mail [email protected]. Página web: www.fbb.pt Horário de funcionamento: de Março a Novembro. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 211 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS ANEXO III Composição da Comissão Alargada e Restrita da Comissão Protecção Crianças e Jovens da Murtosa No presente ano de 2006, a Comissão Alargada é composta por: • Aurora Matos – representante da Câmara Municipal da Murtosa; • Elizabeth Valente – representante do Centro Distrital de Segurança Social de Aveiro; • António Matos – representante do Ministério da Educação; • Rosa Duarte – representante do Centro de Saúde da Murtosa; • Sónia Gonçalves – representante do Centro Social e Paroquial Santa Maria da Murtosa (IPSS); • José Fernandes - representante da Guarda Nacional Republicana; • Ana Cristina Marrinhas - representante da Associação de Pais da Escola E.B. 2/3 Padre António Morais da Fonseca; • Quatro cidadãos eleitores designados pela Assembleia Municipal da Murtosa: Ana Maria Rebimbas, Maria de Lurdes Valente, José Augusto Pinho Neno e Manuel Fragoso Valente. • Luciana Gravato – representante da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa; • Jorge Vieira - psicólogo cooptado da Escola E.B. 2/3 Padre António Morais da Fonseca. A Comissão Restrita tem a seguinte composição: • Elizabeth Valente, representante do Centro Distrital de Segurança Social; • Aurora Matos, representante da Câmara Municipal da Murtosa; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 212 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS • Sónia Gonçalves, representante do Centro Social e Paroquial Santa Maria da Murtosa; • Rosa Duarte, representante do Centro de Saúde da Murtosa; • António Matos, representante do Ministério da Educação; • Jorge Vieira, psicólogo cooptado da Escola Padre António Morais da Fonseca; • Luciana Gravato, representante da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 213 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS ANEXO IV Composição do Conselho Municipal de Educação da Murtosa O Conselho Municipal de Educação da Murtosa, no momento da recolha dos dados, era constituído pelos seguintes elementos: António Santos Sousa – Presidente da Câmara; José Augusto de Pinho Neno – Presidente da Assembleia Municipal; Aurora Matos – Vereadora do Pelouro da Educação; Helena Libório – em representação do Director Regional de Educação; Daniel Bastos – Presidente da Junta de Freguesia do Bunheiro, eleito pela Assembleia Municipal em representação das freguesias do concelho; Um representante (a designar) do Pessoal Docente do Ensino Básico Público; Ana Paula Santos – Representante do Pessoal Docente da Educação Pré-escolar; António Amador da Silva e Adélia Maria Anacleto – Representantes das Associações de Pais; Maria da Conceição Santos – Representante das IPSS’s; Iolanda Duarte e Isabel Maria Lopes – Representantes dos Serviços de Saúde; António Marques – Representante dos Serviços de Emprego; Eneida Maria Sardo – Representante dos Serviços da Juventude e Desporto; Manuel Carlos Afonso – Representante das Forças de Segurança; Elizabeth Valente – Representante dos Serviços da Segurança Social. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 214 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS ANEXO V ACTIVIDADE ECONÓMICA: EMPRESAS E SOCIEDADES COM SEDE NO CONCELHO DA MURTOSA Empresas e Sociedades com sede no concelho da Murtosa, segundo a CAEVer.2.1., em 31.12.2004 N.º de Empresas 1565 329 85 507 294 94 26 12 147 71 Actividade Económica N.º de Sociedades Total Agricultura, produção animal, caça, silvicultura e pesca Indústrias Transformadoras Construção Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e domestico Alojamento e restauração Transportes, armazenagem e comunicações Actividades financeiras Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas Educação, Saúde, acção social, outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais. 261 13 24 29 59 32 17 1 66 20 Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Centro, 2004 Empresas e Sociedades da indústria transformadora com sede no concelho da Murtosa, segundo a CAE-Ver.2.1., em 31.12.2004 N.º de Empresas Actividade Económica N.º Sociedades 85 Total Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco Industria Têxtil Indústrias da madeira, da cortiça e suas obras Industrias de pasta, de papel e cartão e seus artigos; edição e impressão Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear; fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais. Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos Fabricação de máquinas e de equipamentos, n.e. Industrias transformadoras, n.e. 24 13 2 13 7 1 2 40 2 5 6 0 4 5 1 1 6 1 0 Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Centro, 2004 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 215 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Número de pessoas ao serviço nas sociedades, com sede no concelho, segundo a CAE-Ver.2.1., em 31.12.2003 N.º 1 104 … 445 122 216 113 80 … 56 24 Actividade Económica Total Agricultura, produção animal, caça, silvicultura e pesca Industrias transformadoras Construção Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e de bens de uso pessoal e domestico Alojamento e restauração Transportes, armazenagem e comunicações Actividades financeiras Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas Educação, Saúde, acção social, outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais. Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Centro, 2004 Número de pessoas ao serviço nas sociedades da indústria transformadora, com sede no concelho, segundo a CAE-Ver.2.1., em 31.12.2003 N.º Actividade Económica 445 174 Total Indústrias alimentares, das bebidas e do tabaco 195 Indústrias da madeira e da cortiça e suas obras 20 Indústrias da pasta, de papel e cartão e seus artigos; edição e impressão … Fabricação de coque, produtos petrolíferos refinados e combustível nuclear; fabricação de produtos químicos e de fibras sintéticas ou artificiais. … Fabricação de artigos de borracha e de matérias plásticas 33 Indústrias metalúrgicas de base e de produtos metálicos … Fabricação de máquinas e equipamentos, n.e. Fonte: INE – Anuário Estatístico da Região Centro, 2004 Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 216 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS ANEXO VI Composição da Comissão Municipal de Protecção Civil da Murtosa No momento de recolha das informações, e de acordo com as informações que nos foram fornecidas, compunham a Comissão Municipal de Protecção Civil da Murtosa as seguintes individualidades: • Januário Cunha, Vereador do Pelouro da Protecção Civil – Câmara Municipal da Murtosa; • M.ª Elizabeth Pinho Valente, representante da Segurança Social – Serviço Local da Murtosa; • Carlos Alberto Tavares de Carvalho, representante da Junta de Freguesia do Monte; • Mª Emília Oliveira Homem, representante da Junta de Freguesia da Torreira; • José Manuel Tavares da Silva, representante da Junta de Freguesia do Bunheiro; • José dos Santos Ribeiro de Morais, representante da Junta de Freguesia da Murtosa; • Rosa Celestina dos Santos Leite Duarte, Directora do Centro de Saúde da Murtosa; • Manuel Cunha da Silva, representante da Cooperativa Agrícola do Bunheiro-Murtosa; • Marcelino Oliveira Barbosa, representante do Corpo Nacional de Escutas, Agrupamento 190; • Manuel Carlos Afonso, Comandante do Destacamento de Ovar, representante da Guarda Nacional Republicana; Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 217 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS • Arnaldo Teixeira, representante da ASFITA – Associação Filantrópica da Torreira; • Iolanda Maria Fião Henriques Duarte, Autoridade de Saúde; • João Manuel Dias Cruz, Presidente da Associação dos Bombeiros Voluntários da Murtosa; • Pedro Tomás Pereira Marques, Presidente da SEMA; • Manuel Arcêncio da Silva, Provedor da Santa Casa da Misericórdia da Murtosa; • Daniel Henriques de Bastos, Comandante do Corpo dos Bombeiros Voluntários da Murtosa; • Luís Miguel Pereira Marques, representante da Auto-Viação da Murtosa; • Joaquim Ferreira Lagoa, representante dos Agrupamentos de Escolas da Murtosa. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 218 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS ANEXO VII Composição do Conselho Municipal de Segurança da Murtosa No momento de recolha da informação o Conselho Municipal de Segurança da Murtosa era composto pelas seguintes individualidades: Presidente da Câmara: Dr. António Maria dos Santos Vereador do Pelouro: Eng.º Januário Vieira da Cunha Presidente da Assembleia Municipal da Murtosa: Dr. José Sousa Augusto de Pinho Neno Presidente da J. F. do Monte: Sr. José Manuel Miranda da Presidente da J. F. do Murtosa: Sr. José dos Santos Ribeiro Cunha; de Morais Presidente da J. F. do Bunheiro: Eng.º Daniel Henriques de Bastos, representado pela Secretária da Junta de Freguesia – Enf.ª Isabel Maria Vilar da Silva Lopes Presidente da J. F. da Torreira: Sr. José Gonçalo Vieira Marques Representante do Ministério Público da Comarca de Estarreja: Dr. António Manuel Patrício R. Ribeiro (Procurador Adjunto) Delegado Procurador do Ministério Público do Tribunal Judicial da Comarca de Estarreja Comandante da GNR Comandante do Destacamento Territorial de Ovar: Capitão Manuel Carlos Afonso Comandante dos Bombeiros Voluntários da Murtosa: Daniel Henriques de Bastos Representante da Santa. Casa da Misericórdia da Murtosa: Sr. José Manuel Pinto Henriques Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 219 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS Representante da Fundação Bissaya-Barreto: Dr.ª Maria da Conceição Matoso Filipe O. Couto Presidente da Conferência de S. Vicente de Paulo da Paróquia do Monte: Sr.ª Maria Gracinda Reis Representante da Conferência de N. Sr.ª do Rosário da Murtosa: Irmã Maria dos Anjos Gutierrez Representante da A.S.F.I.T.A. – Associação Filantrópica da Torreira: Eng. José A. da Silva Nata Representante do Centro Social e Paroquial da Murtosa: P.e António Graça da Cruz, representado pelo Sr. Francisco Fernando da Silva Ferreira Representante do Centro Social e Paroquial do Bunheiro: Prof. Maria da Conceição Ruela dos Santos Representante da SEMA – Associação Empresarial dos Concelhos de Sever do Vouga, Estarreja, Murtosa e Albergaria-a-Velha: Sr. Francisco José Pires Tavares Bunheiro”: 2 “…Cidadãos de reconhecida idoneidade pela Freg. do Sr. José Luciano Esteves Lopes; Sr. Manuel da Silva Esteves Monte”: 2 “...Cidadãos de reconhecida idoneidade pela Freg. do Sr. Ventura Tavares Regateiro Sr. Daniel António da Silva Fonseca Murtosa”: 2 “...Cidadãos de reconhecida idoneidade pela Freg. da Sr. José Maria Caneira Soares Sr. Ricardo Jorge Nunes Cardoso Torreira”: 2 “...Cidadãos de reconhecida idoneidade pela Freg. da Sr. Daniel Vieira Vasconcelos Sr. João Carlos Afonso Oliveira Presidente da Direcção Executiva do Agrupamento de Escolas da Murtosa: Prof. Joaquim Ferreira Lagoa Presidente do Conselho Executivo do Ensino Básico Integrado da Torreira: Dr. Manuel Arcêncio da Silva. Co-financiado pelo FSE, Estado Português – Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social: 220 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu POEFDS