250 L.L. SILVA & A.A.S. PAOLI CARACTERIZAÇÃO MORFO-ANATÔMICA DA SEMENTE DE Zanthoxylum rhoifolium Lam. - RUTACEAE1 LINDA LACERDA DA SILVA2 E ADELITA APARECIDA SARTORI PAOLI3 RESUMO - Foram descritos e ilustrados aspectos morfo-anatômicos das sementes de mamica-deporca (Zanthoxylum rhoiflolium Lam.), visando o conhecimento dos tegumentos, endosperma e embrião. As sementes são, obovóides, pretas, anátropas, bitegumentadas, exariladas e albuminosas. O endosperma é do tipo celular, contendo reserva protéica. O embrião é axial, oblíquo ao eixo da semente, branco, dominante e os cotilédones possuem reserva protéica. Termos para indexação: mamica-de-porca, semente, morfologia, anatomia. MORPHOLOGICAL AND ANATOMICAL STUDIES ON Zanthoxylum rhoifolium Lam. SEEDS - RUTACEAE ABSTRACT - The morphology and anatomy of the seeds of Zanthoxylum rhoifolium Lam. were described and ilustrated, emphazing the seed coat and development.The seeds are obovoid, black, anatropous, bitegmic, exarillate and albuminous. The endosperm is celular with a protein grain storage. The embryo is axial, oblique to seed axis, white, dominant, and the cotyledons have a protein grain storage. Index terms: Zanthoxylum rhoifolium Lam., seed, seed caracterization. INTRODUÇÃO Os estudos morfo-anatômicos em sementes são importantes na paleobotânica, na arqueologia, na fitopatologia, no estudo de comunidades vegetais, na identificação de plantas e mais recentemente na análise de sementes para agricultura e horticultura, cujos processos envolvem conhecimentos de fisiologia vegetal. Estes estudos iniciaram-se no século dezessete, simultâneamente com os primeiros estudos microscópicos em plantas, através de Grew (1671) e Malpighi (1675), citados por Beltrati (1994). A partir de 1826, com a descoberta do óvulo e o conhecimento da sua estrutura, foi possível relacionar-se as camadas dos envoltórios das sementes com as do óvulo. Um século depois, Netolitzky (1926), citado por Beltrati (1994), publicou uma revisão sobre o estudo do desenvolvimento e estrutura dos envoltórios das sementes com os dados disponíveis até o final de 1923. Martin (1946) 1 2 3 Aceito para publicação em 31.12.2000. Bióloga, Seção de Pesquisa, Divisão de Produção, Prefeitura do Município de S. Paulo; Rua Gal. Julio Marcondes Salgado, 134, apt. 63, 01201-020, São Paulo-SP; e-mail: [email protected] Profa., Dra., Depto. de Botânica/Inst. de Biociências/UNESP, Cx. Postal 199, 13506-000, Rio Claro-SP; e-mail: [email protected] Revista Brasileira de Sementes, vol. 22, nº 2, p.250-256, 2000 realizou um extenso estudo sobre a organização interna das sementes de 1287 gêneros de Angiospermas, referindo-se à filogenia e às tendências evolutivas das sementes. Recentemente, segundo Beltrati (1994) a anatomia das sementes tem sido investigada por embriologistas indianos e a partir de 1967 uma série de estudos comparativos focalizando a iniciação dos óvulos e o desenvolvimento dos tegumentos das sementes em diferentes famílias de Angiospermas, foram iniciados na Holanda por Bouman e seus colaboradores. Corner (1976) publicou um tratado contendo muitos dados novos sobre as sementes de dicotiledôneas, constituindo-se em uma obra de referência para os estudos morfo-anatômicos de sementes de dicotiledôneas. A família Rutaceae está incluída na ordem Rutales (Engler, 1931) com aproximadamente 150 gêneros e 1500 espécies largamente distribuídas pelas regiões tropicais e temperadas do mundo todo, sendo mais abundante na América tropical, Sul da África e Austrália (Porter & Elias, 1979, citados por Pirani, 1982). Segundo Albuquerque (1976), no Brasil existem cerca de 188 espécies. A taxonomia da família Rutaceae encontra-se ainda desorganizada, sendo o trabalho de Engler (1931) a última monografia sobre a família (Pirani, 1982). Quanto ao estudo morfo-anatômico de sementes poucos foram os gêneros estu- CARACTERIZAÇÃO MORFO-ANATÔMICA DA SEMENTE DE MAMICA-DE-PORCA dados, havendo necessidade de mais estudos sobre o assunto (Corner, 1976; Boesewinkel, 1977 e Beltrati, 1991). Dentre os representantes desta família, destaca-se a mamica-de-porca (Zanthoxylum rhoifolium Lam.), uma espécie arbórea com altura variando de 6,0 a 12,0m, aculeada, de folhas compostas, a qual devido à forma e densidade de sua copa e, ao fato de seus frutos serem consumidos por algumas espécies de pássaros, pode ser empregada com sucesso no paisagismo, em plantios visando a recomposição de vegetação e recuperação de áreas degradadas. Além disso, sua madeira é indicada para construção civil, marcenaria e carpintaria, na confecção de ferramentas e outros instrumentos agrícolas (Lorenzi, 1992). Esta espécie também é conhecida como: tembetaria, mamiqueira, mamica-de-cadela, juva, juvevê, teta-de-cadela, espinho-de-vintém, tembetaru, tambatarão, tinguaciba, guarita e tamanqueira (Lorenzi, 1992). As informações morfo-anatômicas da semente de Zanthoxylum rhoifolium Lam. são escassas encontrando-se algumas citações de Corner (1976) e de Boesewinkel (1977) que estudaram o desenvolvimento da semente de Zanthoxylum simulans Hance. Devido à importância econômica, paisagística e ecológica desta espécie foi efetuado o estudo morfo-anatômico da semente, visando fornecer subsídios para observações posteriores na germinação das sementes e na morfologia da plântula que também contribuirão para estudos taxonômicos, ecológicos e de análise de sementes. MATERIAL E MÉTODOS O material botânico utilizado, constou de flores e frutos em diferentes estádios de desenvolvimento, coletados de árvores existentes na trilha da Mariana, localizada na Reserva Biológica e Estação Experimental de Mogi-Guaçu do Instituto de Botânica de São Paulo. Após a coleta, parte do material botânico foi herborizado, sendo devidamente identificado e depositado no Herbarium Rioclarense (HRCB) sob o número 31.497. Os parâmetros quantitativos foram obtidos em amostras de 100 frutos e 100 sementes, utilizando-se um paquímetro. As observações e ilustrações foram feitas utilizando-se estereomicroscópio e microscópio óptico (Zeiss), ambos providos de câmara clara. O estudo anatômico foi realizado em secções feitas à mão livre, observadas à fresco, montadas em glicerina 50% e em material incluído em historresina conforme metodologia descrita por Carmello-Guerreiro (1995), empregando-se como corante o azul de toluidina, em pH 4 à 251 0,05% (O’Brien et al., 1964, citado por Carmello-Guerreiro, 1996) e montadas em resina sintética Entelan. Foram também confeccionadas preparações semipermanentes, coradas com fucsina básica e azul de Astra (Roeser, 1972), montadas em glicerina 50% e lutadas com esmalte incolor. Os testes microquímicos foram feitos em material seccionado à mão livre, utilizando-se corantes ou reagentes específicos tais como: solução aquosa de cloreto férrico a 10% adicionada de pequena porção de carbonato de cálcio, visando a localização de compostos fenólicos; floroglucina ácida para evidenciar paredes lignificadas (Sass, 1951); Sudam IV para localizar paredes suberificadas, cutinizadas e outros materiais lipídicos; ácido clorídrico e sulfúrico para a identificação de cristais de oxalato de cálcio; reagente de Lugol para a localização de amido; vermelho de rutênio para substâncias pécticas e eosina diluída para identificação de proteínas (Johansen, 1940). Na descrição das sementes adotou-se a terminologia de Corner (1976). RESULTADOS Morfologia da semente Semente obovóide, medindo cerca de 3,0mm de comprimento por 3,0mm de largura, de coloração preta, albuminosa, exarilada, ficando pendente pelo funículo. Hilo comprido, com cerca de 1,0mm de comprimento e estreito, com 0,5mm de largura, de coloração mais clara que a semente. Micrópila não visível. Embrião axial, dominante, oblíquo ao eixo da semente, aclorofilado, de coloração branca, composto por dois cotilédones planos; eixo hipocótilo-radícula curto e plúmula pouco desenvolvida (Figura 1a, b, c). Anatomia e desenvolvimento da semente A semente provém de óvulos anátropos, bitegumentados, crassinucelados e justapostos (Figura 2a). O tegumento externo do óvulo, em secção transversal, possui epiderme externa formada por células retangulares mais altas do que largas, núcleos grandes, com paredes celulares e cutícula finas. Abaixo da epiderme, as camadas celulares subsequentes, possuem forma poliédrica, paredes celulares finas e núcleos grandes. A epiderme interna é formada por células que tendem ao formato retangular, com núcleos grandes e paredes celulares e cutícula finas. O tegumento interno é constituído por duas fileiras de células, menores que as células do tegumento externo, de formato tendendo a retangular, com núcleos grandes e paredes celulares finas. Entre os tegumentos externo e interno, observa-se uma cutícula mediana. O nucelo possui células, de paredes finas, de forma variada e núcleos grandes (Figura 2b). Revista Brasileira de Sementes, vol. 22, nº 2, p.250-256, 2000 252 L.L. SILVA & A.A.S. PAOLI FIG. 1. Semente de Zanthoxylum rhoifolium Lam.: a) semente madura pendente pelo funículo; b) semente evidenciando o hilo; c) embrião. Legenda: co = cotilédone, fn = funículo, fr = fruto, hl = hilo, hr = eixo hipocótilo-radícula, se = semente madura. A semente imatura de frutos com dimensões de 3,0 x 3,0mm é composta por testa, tégmem, nucelo e embrião em desenvolvimento (Figura 3a). A testa é multiplicativa sendo possível distinguir três partes: a mais externa (exotesta) formada por duas a três fileiras de células parenquimáticas, grandes, mais alongadas do que largas, de paredes finas; seguida pela mesotesta formada por sete a dez fileiras de células parenquimáticas, de forma poliédrica, menores que as células da camada mais externa e, a endotesta constituída por cinco a sete fileiras de células parenquimáticas e poliédricas. O tégmem é constituído por duas fileiras de células parenquimáticas e poliédricas. O nucelo é composto por várias camadas de células parenquimáticas, poliédricas e relativamente grandes (Figuras 3a e 3b). Na semente madura, em secção transversal, a exotesta é formada por duas a três fileiras de células epidérmicas, mais alongadas que largas, com conteúdo lipídico e cutícula espessa. A mesotesta é formada por cerca de sete a dez fileiras de células, com paredes espessadas e impregnadas por compostos fenólicos que fornecem a coloração escura apresentada pela semente. A endotesta é constituída por cinco a sete fileiras de células de paredes fortemente espessadas, impregnadas por compostos fenólicos. O tégmem é composto por células parenquimáticas, retangulares e que apresentam espessamento parietal do tipo traqueoidal (Figuras 2c e 2d). Endosperma do tipo celular, possuindo células parenquimáticas, poliédricas, grandes e com reserva protéica (Figuras 2c; 4a e 4b). Os cotilédones possuem protoderme formada por células retangulares, tecido fundamental composto por células com reserva protéica em forma de grânulos (Figuras 4a e 4c). Revista Brasileira de Sementes, vol. 22, nº 2, p.250-256, 2000 DISCUSSÃO Corner (1976) refere-se aos óvulos de Rutaceae como sendo anátropos. Todavia, Boesewinkel (1977) os descreve como sendo anátropos, hemianátropos ou campilótropos. Neste sentido, Zavaleta-Mancera & Engleman (1991), verificaram que o óvulo de Casimiroa edulis Llave et Lexarza (subfamília Toddalioideae) é hemianátropo e Beltrati (1991) verificou que o óvulo de Esenbeckia febrifuga (St.Hill) A.Juss. ex.Mart é hemianátropo. No que diz respeito à espécie em questão, Zanthoxylum rhoifolium, o óvulo é anátropo, bitegumentado e crassinucelado. Com relação à organização da estrutura dos tegumentos da semente, Corner (1976) elaborou um amplo estudo sobre a estrutura dos tegumentos das sementes de dicotiledôneas e estabeleceu que o caráter distintivo básico do envoltório da semente está na posição e na estrutura da principal camada mecânica presente, composta de células de paredes grossas mas, não necessariamente lignificadas, podendo ter um ou mais estratos de espessura. Em Rutaceae, o próprio Corner (1976) reconhece que assim como em outras famílias, o conhecimento sobre a organização da estrutura dos tegumentos das sementes ainda não está completo. Desse modo, classificou as sementes desta família como exo e mesotetais. Beltrati (1991) ao estudar a estrutura dos tegumentos da semente de Esenbeckia febrifuga, classificou-a como endotestal, devido à presença de uma camada de células em paliçada, de paredes grossas nesta região. Neste estudo foi observado que as sementes de Zanthoxylum rhoifolium podem ser consideradas como mesotestais, apresentando células de paredes es- CARACTERIZAÇÃO MORFO-ANATÔMICA DA SEMENTE DE MAMICA-DE-PORCA 253 FIG. 2. Óvulo e semente de Zanthoxylum rhoifolium Lam.: a e b) óvulo em secção longitudinal e transversal, respectivamente; c) semente madura em secção transversal; d) tégmen traqueoidal. Legenda: ce = cutícula externa, ci = cutícula interna, cm = cutícula mediana, ed = endosperma, ent = endotesta, ext = exotesta, mst = mesotesta, nu = necelo, te = tegumento externo, tgm = tégmen, ti = tegumento interno, ts = testa. Revista Brasileira de Sementes, vol. 22, nº 2, p.250-256, 2000 254 L.L. SILVA & A.A.S. PAOLI FIG. 3. Semente de Zanthoxylum rhoifolium Lam.: a) semente imatura em secção transversal; b) detalhe dos tegumentos em secção transversal; d) tégmen traqueoidal. Legenda: em = embrião, ent = endotesta, ext = exotesta, mst = mesotesta, nu = necelo, tgm = tégmen. Revista Brasileira de Sementes, vol. 22, nº 2, p.250-256, 2000 CARACTERIZAÇÃO MORFO-ANATÔMICA DA SEMENTE DE MAMICA-DE-PORCA 255 1mm 10µm 10µm FIG. 4. Semente de Zanthoxylum rhoifolium Lam.: a) diagrama em secção transversal, da semente madura; b) detalhe do endosperma com reserva protéica; c) detalhe do cotilédone com reserva protéica. Legenda: co = cotilédone; ed = endosperma. pessas, originadas da diferenciação das células do tegumento externo do óvulo. O tégmem apresenta células com espessamento “traqueoidal”, possuindo assim estrutura bastante semelhante àquela apresentada pelas sementes de Zanthoxylum simulans Hance (Corner, 1976). Ainda, segundo Corner (1976), arilo é um termo geral para designar qualquer excrescência carnosa que se forma na superfície do óvulo ou da semente, localizada em diferentes pontos do tegumento externo e que de acordo com a origem pode ser arilo funicular, quando se origina do funículo; arilo umbilical, quando provém do hilo; arilo micropilar, quando se forma ao redor da micrópila; rafeal, quando de pequeno tamanho e se produz na rafe e arilo calazal, quando localizado junto à calaza. Para as Rutaceae, este mesmo autor descreve que na sua maioria, as sementes são exariladas, ocorrendo a presença em poucos gêneros como Eriostemon spp., Pilocarpus spp. e Xanthoxylum spp. Em Zanthoxylum rhoifolium Lam. não foi verificada a presença de arilo. Esta característica também foi observada em Zanthoxylum simulans Hance (Boesewinkel, 1977). As sementes de Rutaceae podem ou não apresentar endosperma, quando presente, este é do tipo nuclear e contendo reserva lipídica (Corner, 1976). No entanto, em Zanthoxylum rhoifolium a semente apresenta endosperma do tipo celular, com reserva de natureza protéica. O tipo de reserva protéica também foi verificada em algumas espécies da família Meliaceae, pertencente à mesma ordem da família Rutaceae, ou seja, Sapindales (Moscheta, 1995). CONCLUSÕES A estrutura e a organização dos tegumentos das sementes de Zanthoxylum rhoifolium Lam. em muito se assemelham àquelas de Zanthoxylum simulans Hance, ambas sendo mesotestais. Estas informações poderão ser úteis para estudos posteriores na identificação destas espécies a partir de suas sementes; na análise de sementes florestais bem como no estudo de comunidades vegetais com base em bancos de sementes. REFERÊNCIAS ALBUQUERQUE, B.W.P. Revisão taxonômica das Rutaceae do Estado do Amazonas. Acta Amazônica, Manaus, v.6, n.3, supl., p.1-67, 1976. BELTRATI, C.M. Estudo morfo-anatômico de sementes e plântulas de Esenbeckia febrifuga (St.Hill.) A.Juss.ex Mart. (Rutaceae). 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