JORNAL ESCOLAR DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SINES • MARÇO 2013 / Nº1 / 1º PERÍODO • 0.50 jor- Cerimónia de entrega de Prémios de Mérito Teve lugar no dia 13 de dezembro de 2012, no auditório da Escola Básica Vas- prémio a Leonor diz que se sentiu bem e contente, disse-nos que: “Pensava que Alunos Quadro de Mérito 2011/ 2012 co da Gama, a entrega dos prémios de Mérito aos alunos do Agrupamento de Escolas de Sines do ano letivo anterior, que contou com a participação musical dos alunos da Escola de Artes de Sines. “O Vasquinho” quis saber mais sobre duas alunas que receberam o prémio. São elas a Leonor Simões, com 11 anos, que frequenta neste ano letivo o 5º ano e a Fátima Cardoso, com 13 anos, a frequentar o 7º ano. A Leonor tem como disciplina preferida a matemática, toca não ia ter nenhum A, porque vim de França e não sabia nada de português”. A Fátima referiu, “senti-me feliz e orgulhosa.” O empenho, o estar atento nas aulas e o estudar fazem parte da forma de estar para terem conseguido alcançar este prémio. A entrega do prémio de mérito teve muita importância para ambas as alunas, quer pelo reconhecimento do trabalho ao longo do ano letivo, quer como o encorajamento e motivação para o presente ano. Segundo, 4º Anos 6º Anos Eva Ferreira da Assunção Escola Básica Nº1 / Turma A Fátima Cardoso / Turma B guitarra clássica e clarinete e gostava de ser astronauta para estudar o universo. Leonor “… porque assim se ninguém acreditar que eu tive dois A eu mostro o Afonso Escola Básica Nº1 / Turma D A Fátima, por sua vez, tem como disciplinas preferidas história e francês, prémio.” De salientar que as alunas não tinham embora goste de todas e gostava de ser engenheira do ambiente - pois conhece conhecimento que o prémio existia, segredaram-nos que este ano vão traba- pessoas que o são - e espera ser como elas. Quando questionadas sobre o que sentir no momento em que receberam o lhar com o objetivo de receberem novamente o prémio. Duarte Borges Colaço Escola Básica Nº 1 / Turma B Rafael Filipe da Costa Beja Cruz / Turma C Ana Marta Sobral / Turma D Guilherme Miguel C. J. Garganta Custódio Escola Básica Nº1 / Turma C Carolina Castro / Turma E Fábio Vilela / Turma F António Maria G. Carvalho da Silva Leonor Negalho Lisboa Simões Escola Básica Nº2 / Turma E Marta Ortiz / Turma G 9º Ano Cheila Gonçalves / Turma B Catarina Costa Pina de Sousa Sampaio Escola Básica Nº2 / Turma F João Tomás da Costa Bento Escola Básica Porto Covo / PC1 // Editorial / Sabias que... Editorial Fazer um jornal de escola, ao contrário do que se poderá pensar, não é tarefa fácil! Por isso, é com grande prazer e satisfação que publicamos a primeira edição de “O Vasquinho” resultado do trabalho colaborativo dos alunos dos diferentes níveis de ensino, que leva até si alguns dos temas abordados e trabalhados no nosso Agrupamento, bem como de outros elementos da comunidade educativa. Com este projeto, pretendemos incentivar não só o gosto pela leitura e pela escrita, proporcionando às nossas crianças contacto com novas experiências, novos saberes e novos recursos como também pretendemos uma aproximação de alunos a professores, ultrapassando barreiras, construindo um novo Sabias que... paradigma de relacionamento. Acreditamos que este Jornal Escolar é um produto - fruto das dinâmicas criadas nas diferentes escolas - que poderá contribuir … O nome do nosso jornal deve-se ao Grande navegador chamado Vasco da Gama. Todos nós já ouvimos falar deste senhor. Mas quem foi ele realmente? Tu sabes? para a melhoria da qualidade da relação entre os elementos da comunidade educativa e, portanto da relação Escola/Meio. Provavelmente já viste a estátua de um como ciladas e dificuldades em estabelecer homem, que está ao lado do castelo, aqui em laços diplomáticos- comerciais pacíficos com Sines e AES, 8 de Março de 2013 Sines. Está simbolicamente virada para o os dirigentes da India. Com a ajuda de cartas A Diretora mar porque foi um grande navegador e as de D. Manuel o negócio estabeleceu-se e Bernardette Almeida suas explorações deram-lhe prestígio e fama. Vasco da Gama, mais uma vez cumpriu a sua É a estátua de Dom Vasco da Gama. missão. A viagem de regresso iniciou-se em FICHA TÉCNICA PROPRIEDADE Agrupamento de Escolas de Sines COORDENAÇÃO Patrícia Cardoso EXECUTIVO EDITORIAL Inês Coutinho, Paula Gonçalves, Pedro Martins, Sandrina Gomes REDACÇÃO Alunos e Professores AVES COLABORADORES Centro de Artes dE Sines Pouco se sabe da juventude deste grande agosto de 1498 e terminou em Lisboa, em Homem Português. Pensa-se que nasceu setembro de 1499, com apenas três carave- aqui em Sines, quando ainda era só uma las. pequena terra de pescadores em 1468 ou O rei D. Manuel I recebeu-o como um 1469 e teve 7 filhos, fruto do casamento com herói e doa-lhe a terra de Sines, mas o alvará Catarina da Silva. da doação tinha que ser aprovado pelo papa Na Era dos Descobrimentos, D. João II, e tal nunca sucedeu. Mais tarde, foi viver que era rei de Portugal em 1492, pretendia o para a Vidigueira e D. Manuel I atribui-lhe o domínio da rota das especiarias e a expansão título de conde da Vidigueira. do reino. Vasco da Gama foi mais duas vezes à India Tendo sempre grandes desempenhos e com o objetivo de solidificar a presença por- sucessos em missões de cariz político e mili- tuguesa na Índia, mas na terceira viagem não tar, D. Manuel I, o sucessor do rei D. João II, conseguiu cumprir a sua missão. Faleceu em nomeou Vasco da Gama para comando da Cochim, na véspera de Natal de 1524. primeira armada portuguesa destinada à A vida de Vasco da Gama continua a ser India. Julga-se que Vasco da Gama estudou um mistério para muitos estudiosos. Sabe- REVISÃO Mariana Martinho e Paula Gonçalves em Évora, matemática, navegação e adquiriu mos que a sua grandiosidade não se deve conhecimentos em astronomia que provavel- unicamente à conquista dos mares, dos ocea- DESIGN GRÁFICO Ana Rita Viegas, Daniela Estaço, Gabriela Silva, Inês Sofia, Madalena Corrreia, Mafalda Gonçalves, Maria Inês Joaquim, Maria Pinto, Melissa Lopes, Soraia Ferreira. mente o ajudaram a garantir o sucesso da nos e das tão ansiadas especiarias da Índia, primeira expedição. mas à sua determinação em vencer. Vasco da 1º Período - Ano Letivo 2012/2013 MARÇO 2013 500 Exemplares Apesar de muitas contestações por parte Gama foi um homem com uma personalida- de alguns portugueses que não concordavam de controversa, carismática, forte e determi- com a expedição, os grandes navegadores nada. Vasco da Gama foi e ainda continua a partiram do Restelo a 8 de julho de 1497 e ser um Herói para todos os Portugueses. chegaram a Calecute quase 10 meses depois. Ao longo do percurso houve muitos problemas, ventos e correntes desconhecidas, bem // Interculturalidade Cachupa / Receita de Cabo Verde Érica Silva (1ºC), Jéssica Silva(4ºA) - Escola Básica Nº1 e Antónia Silva (avó) Ingredientes: Milho, Feijão Vermelho, Feijão Pedra, Ervilha Congo, Carne de Vaca, Carne de Porco, Chouriço de Carne, Chouriço de Sangue, Repolho Pequeno, Batata Doce, Mandioca, Cenoura, Alho, Sal, Azeite, Cebolas, Batata. Modo de Preparação: Cozinhar o milho e o feijão com água, sal, alho, folha de louro e um pouco do azeite. Deixar cozer tudo muito bem. Numa outra panela cozinhar as carnes. Adicionar o milho e o feijão já cozidos, as carnes e colocar a batata, o repolho, a cenoura, a batata doce e a mandioca. Deixar cozinhar sempre com o fogo médio e a água cobrindo todos os ingredientes. Quando os vegetais estiverem quase cozidos colocar o chouriço de sangue. Ao lado, numa frigideira, com o resto do azeite, misturar as cebolas em rodelas e o chouriço de carne e deixar refogar. Quando estiver pronto junte o milho, o feijão, as carnes e os vegetais. Deixe apurar o caldo e, quando estiver um pouco consistente, está pronto para servir. Bom apetite! 650 anos do Foral de Sines Atividade: Réplica do Foral Manuelino de Sines. PE5 (Sala Azul) - E.B. nº2 de Sines Educadora Isabel Gonçalves No âmbito da área de conhecimento do mun- Dom Manuel. Na internet não conseguimos do, abordou-se a importância do dia 24 de obter a imagem do foral dado por Dom novembro e o porquê da comemoração do Pedro. feriado municipal de Sines. Então foi-lhe explicado que Dom Manuel Explicou-se ao grupo que há 650 anos deu também um outro foral a Sines, cento e atrás, quando os reis e as rainhas governa- cinquenta anos depois do Dom Pedro, por- vam Portugal, o Rei Dom Pedro I concedeu a que o anterior estava muito mal conservado, carta de foral a Sines precisamente num dia difícil de ler e não falava de algumas regalias 24 de Novembro. A partir de então, essa data que Dom Manuel achava importante desta- ganhou um significado especial para o povo car. de Sines. Foi para dar resposta a estas e outras dúvi- Depois de saberem que essa carta elevou das que a pesquisa se aprofundou e deu ori- Sines a vila, tornando-a independente de gem a outras atividades acerca do tema, Santiago de Cacém e conferindo regalias ao incluindo um livro, cuja narrativa acerca de povo de Sines, todos queriam ver como era o Dom Pedro, da sua vida e ligação a Sines foi foral, por isso fomos pesquisar mais. sendo recontada pelas crianças. As crianças copiaram para o Google as palavras “foral de Sines” e depressa encontrámos uma imagem do foral manuelino (juntamente com algumas informações). Depois de impressa a imagem, algumas crianças referiram que os desenhos eram diferentes, que tinham “coisas do meio da bandeira de Portugal”, que as letras não eram iguais às dos nossos livros… - “Oh Isabel, lê lá isto…” – pediram, apontando para o foral impresso. E quando me ouviram começar a ler “Dom Manuel”, corrigiram logo: D. Pedro I, sua história e ligação a Sines Atividade: registo escrito do reconto da história PE5 (Sala Azul) - E.B. nº2 de Sines / Educadora Isabel Gonçalves Era uma vez Dom Pedro, filho de Dom Afonso IV e de Dona Beatriz, reis de Portugal e do Algarve. Dom Afonso IV disse que ia mandar vir a Dona Constança de Castela para casar com o filho. - Rodrigo e Maria Leonor (5 anos), Constança e Letícia (4 anos) Quando Dona Constança chegou, veio com a Inês de Castro, que era a dama de companhia dela. - Inês Costa (5 anos) e Gabriela (4 anos) Dom Pedro ficou logo apaixonado por a Inês, quando a viu lá longe. - David (3 anos) Ana Catarina e Diogo Romão (4 anos) Foi porque ele pensava que ela é que ia ser a noiva. - Tiago (6 anos), Vasco (5 anos) Rui (4 anos) e Gonçalo (3 anos) Mas depois ele teve que ir casar com Dona Constança, porque o pai dele é que mandava. - Daniel, Maria Leonor, Diogo Pinto, Vasco e Diana (5 anos) Quando Dom Afonso IV descobriu a paixão de Pedro e Inês (que também amava Dom Pedro), ficou muito zangado e mandou-a de volta para Castela. - Gonçalo (3 anos), Constança (4 anos), Maria Leonor, Daniel e Rodrigo (5 anos). Depois a Dona Constança morreu - Rui (4 anos), Tiago (6 anos) e Diogo Pinto (5 anos) e o Dom Pedro já podia casar outra vez - Diogo Romão (4 anos) e Inês Costa (5 anos), por isso mandou trazer Inês de Castro para Portugal, para que esta fosse viver em Coimbra, no Mosteiro de Santa Clara. Dom Afonso IV mandou matar a Inês de Castro, porque não queria. - Diogo Pinto e Vasco (5 anos), Gabriela e Ana Catarina (4 anos) e, Tiago (6 anos) Triste e revoltado com a morte da sua amada, Dom Pedro jurou vingança e quando se tornou rei de Portugal corou a Dona Inês de Castro, Rainha de Portugal à mesma. Rodrigo, Maria Leonor e Inês Costa (5 anos) para que assim se fizesse justiça, mesmo após a sua morte. Foi Dom Pedro I, também chamado “o justiceiro”, quem escreveu a primeira carta de Foral de Sines, no dia 24 de novembro de 1362 e fez com que passasse a ser uma vila, à parte de Santiago do Cacém - Daniel (5 anos) e sem os homens de Sines terem que dar as coisas aos outros quando eles queriam. Depois o papel da carta já se tinha estragado e ninguém conseguia ler as coisas que o Dom Pedro tinha escrito - Rodrigo e Daniel (5 anos) no Foral de Sines. Cento e cinquenta anos depois, o rei Dom Manuel I, que reinava em Portugal em 1512, achou por bem escrever uma nova carta de foral em que reforçou e algumas leis que já estavam escritas na anterior carta de foral, regulamentou os impostos sobre os produtos e veio acrescentar novas regalias para o povo de Sines. A 24 de novembro de 2012, Sines comemora os 650 anos da elevação a vila através da carta de foralconcedida por Dom Pedro I e 500 anos da atribuição do segundo foral, por Dom Manuel I. -“É Pedro”! O rei era Dom Pedro.” (Tinham razão). Aquela não era a imagem do Obs. As crianças em idade pré-escolar, quando têm um desenvolvimento global harmonioso, ampliam desde cedo a capacidade de observar, experimentar, etc. A curiosida- primeiro foral de Sines (escrito por Dom de, impulsionada pela atitude crítica, dá ao educador de infância um amplo leque de possibilidades quanto às situações de aprendizagem a facilitar, seja qual for o ramo da Pedro) mas sim, a do segundo, o foral de ciência em questão. // Festas Magusto na Escola 3º E E.B Nº2 de Sines No dia 12 de novembro fizemos algumas atividades na nossa escola alusivas ao Magusto e ao outono: pintura do muro, festa Festas de Natal do Magusto com a presença dos nossos familiares; decalque de folhas com lápis de cera e Nos dias 14 e 17 de dezembro realizaram-se alunos e familiares. O professor Alexandre escrita de poemas que escrevemos numas as festas de natal da escola n.º 2. No 1.º foi o maestro e autor da letra. castanhas e depois fizemos um painel! ciclo, para além das atuações dos alunos, que Na festa do pré escolar, as crianças realiza- este ano foram coreografados pelos professo- ram coreografias, baseadas nos afetos, elabo- Tempo de outono res das AEC, num projeto que englobou, voz, radas nas aulas de Música e Movimento, Castanha, castanha a valer! Castanha quentinha a ferver! falada e cantada, movimento e música, o tendo o mesmo tema musical como fundo. pessoal docente e não docente da escola não Os adultos dramatizaram a história do quis deixar de participar e, cantando em “Capuchinho Vermelho” e o coro voltou a coro, desejaram um Feliz Natal a todos os (en) cantar. A castanha Castanhas ao almoço, Castanhas ao jantar, O fumo entra no nariz, Tu nem queiras acreditar! Árvores de Natal Castanhas quentinhas, Castanhas com sal! Castanhas com sumo… E que tal? Hoje comemos castanhas, A escola n.º 2 de Sines lançou um desafio aos O pedido de colaboração ao Centro de seus alunos e respetivas famílias, no sentido Artes para a exposição publica das Árvores Com a Elga a vender, Estavam boas e quentinhas, de realizarem uma Árvore de Natal com de Natal, foi uma forma de agradecer o esfor- materiais de desperdício, que serviria para ço de todos e dar oportunidade a toda a Valia a pena, as comer… decoração da escola nesta quadra natalícia. comunidade sineense de poder partilhar As famílias deram asas à criatividade e, ape- connosco a alegria que elas nos transmiti- Que boas estavam elas! Assadinhas e salgadinhas, sar de não ser uma atividade de carater obri- ram. Vale a pena comer… Estavam bem assadinhas, Eram castanhas a valer! sas expetativas tanto pela quantidade como gatório, a resposta superou em muito as nospela originalidade. Foi um dia em grande, Fartei-me de comer! Mas agora só tenho vontade… De ir fazer uma sesta a correr! Natal Solidário Comemos castanhas quentinhas, Com a Elga a vender, Foi uma pena ter acabado! Teve lugar nas Instalações do Lar dos Idosos Este projeto consistiu em promover as de todas as atividades. Estas atividades da Santa Casa da Misericórdia de Sines, a aprendizagens das disciplinas envolvidas, foram muito bem recebidas pelos idosos, que atividade “Natal Solidário” promovida pelas apresentando canções de Natal, recitando se envolveram participando de uma forma Foi uma festa a valer! docentes de Educação Musical, Educação poemas ou citações de Natal, contando fábu- extraordinária e avaliaram a iniciativa de Tecnológica, Língua Portuguesa (3º Ciclo) e las e contos tradicionais e oferecendo traba- excelente. Educação Moral e Religiosa Católica da lhos realizados pelos alunos aos utentes do Escola Básica Vasco da Gama. Decorreu nos Lar, contribuindo assim para melhores resul- dias 10, 11, 12 e 13 de dezembro uma iniciati- tados académicos, tal como desenvolver a va fomentada pela professora de Educação solidariedade e o espírito de cooperação dos A professora a dar, Parecia não acabar. Salgadinhas e quentinhas, Mais uma não deve enjoar Musical, Maria Cristina Costa, que contou alunos, fomentando boas atitudes cívicas, São castanhas ao almoço, com o apoio dos docentes: Vanda Miguel, perante situações problemáticas que possam São castanhas ao jantar, As castanhas não parecem acabar! Ana Maria Ribeiro, Manuela Ramos, Ana existir na comunidade envolvente. Os alunos Tavares; Helena Gonçalves e Marina Reis. demonstraram muito agrado pela realização // Música / Bullying Audição de Música Adaptada Inverno Escola de Artes de Sines No dia 4 de dezembro de 2012, comemorou- efeito sonoro que permitisse criar um se no âmbito das atividades do Departamen- ambiente sereno na escola. Esta atividade to das Expressões “O Dia da Pessoa com contribuiu para haver um momento agradá- Deficiência”. Os alunos da professora Maria vel e pacífico, o que deliciou todos os que Cristina Costa, da disciplina de Música assistiram. Adaptada, apresentaram musicalmente uma improvisação sobre uma melodia em OstinaRodrigo Luz - aluno do 7º C - Ensino Articulado to, na Escala Pentatónica executada em ins- no Centro de Artes de Sines trumentos musicais adaptados (Pentofone e Guitarras adaptadas) e Flauta de Bisel. O evento teve como objetivo produzir um BULLYING na Escola O termo inglês BULLYING pode ser traduzi- sendo constituído pela maioria dos alunos não serem vítimas de bullying! Acabar com o agressores provoca as pessoas que são “diferentes” de alguma forma e do para português como intimidação. Bull- que assiste ou tem conhecimento de situa- bullying na escola, cabe-nos a todos aparentemente mais frágeis. Não existe nenhuma razão que justifique o ying são, assim, comportamentos negativos ções de bullying; bullying. MITOS E FACTOS como a ameaça, provocação ou agressão, que Mito: O bullying faz parte do crescimento, é apenas uma fase. acontecem dentro do grupo de pares, de for- Na maioria das vezes, as testemunhas são ma repetida e intencional. O bullying é sem- espectadores passivos (não intervêm) pois pre uma ação negativa, pois, tem como obje- temem ser as “próximas vítimas”; tivo provocar medo e sofrimento no outro No entanto, o papel dos observadores é fun- Facto: O bullying é muito mais do que uma simples provocação. É do, magoado e agredido não é normal. O bullying implica medo, sofri- que, regra geral, não tem capacidade de se damental para resolver as questões relacio- sempre uma acção negativa e que provoca graves danos na vítima. Pode mento e, muitas vezes, desespero. Para crescermos saudáveis não deve- defender. O bullying acontece frequentemen- nadas com o bullying na escola. ser uma provocação, uma ameaça, intimidação, agressão ou outras mos passar por esses sentimentos. Mito: O Bullying é uma simples provocação. Facto: Ser provocado, atormentado, intimidado, ameaçado, insulta- técnicas. te na escola, entre alunos. O que os alunos devem fazer? Quem são os intervenientes? 1. Tanto os alunos vítimas como os alunos Mito: Se a criança ou jovem contar a alguém, será pior, uma vez que • Vítimas; observadores devem procurar ajuda, dizer a a intimidação aumentará. • Agressores; um adulto (na escola ou aos pais); Facto: Estudos demonstram que o bullying só pára quando os adultos e Testemunhas ou Observadores. pares são envolvidos. 2. Procurar ajuda ou denunciar uma situa- A importância do grupo Testemunhas O grupo de testemunhas é o mais numeroso, ção de bullying não é fazer queixinhas, é Mito: Algumas pessoas são vítimas porque fazem para o merecer. reconhecer o direito de todos os alunos de Facto: Ninguém merece ser vítima de bullying. A maior parte dos EM CASO DE DÚVIDA PROCURE OS SERVIÇOS TÉCNICO PEDAGÓGICOS! // Desporto Escolar / Jogos Tradicionais / Visitas de Estudo Desporto Escolar Jogos Tradicionais No dia 4 de dezembro os alunos participaram nos Jogos Tradicionais organizados e dinamiza- A atividade desenvolvida no dia 4 de dezem- Pavilhão da EB Vasco da Gama de Sines, dos pelo grupo de Educação Física, com a colaboração do Departamento de Expressões. No bro de 2012, foi promovida pelo Departa- durante o período da manhã. Foram várias âmbito do Projeto do Desporto Escolar decorreram várias atividades, a saber: mento de Expressões e integrada nas Come- as atividades apresentadas e os alunos foram • 5 de dezembro - Formação para alunos(as) inscritos(as) nos grupos equipa de Ténis de Mesa e morações do dia Internacional da Pessoa acompanhados pelos docentes das turmas. Voleibol; com Deficiência com o tema “Jogos Tradicio- Os alunos com NEE foram acompanhados • 11 de dezembro – “Jogo dos Passes” 5ºE X 5ºD. nais”. Teve como objetivos a promoção e pelos docentes de Educação Especial. No dia 10 de dezembro realizou-se os MegaSprinter e MegaSalto na Escola Básica Vas- sensibilização dos alunos para integração e Valeu a pena! co da Gama, organizado e dinamizado pelo grupo de Educação Física da Escola Básica Vasco da autonomia dos alunos portadores de defi- Gama. ciência. A professora de Educação Especial Mª de Jesus Campos As atividades tiveram a participação dos alunos do 2º e 3º Ciclos e decorreram no Alunos classificados: INFANTIS A FEMININO INFANTIS B INICIADOS JUVENIS JÚNIORES MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO Eva Assunção Daniel Raposo Beatriz Raposo Vladyslav Mysnyk Liliana Duarte Miguel Póvoas Marina Leu Gabriel Gonçalves Daniela Azevedo Nicoleta Lascu Gabriel Sanches Mariana Faria Tiago Guia Cíntia Lopes Édi Silva MASCULINO Wilson Correia No dia 12 de dezembro realizou-se o Corta Mato concelhio (EB Vasco da Gama e ES Poeta Al Berto), no Campo de Futebol Vasco da Gama, organizado e dinamizado pelo grupo de Educação Física da Escola Básica Vasco da Gama. Alunos classificados até ao sexto lugar: INFANTIS A FEMININO MASCULINO INFANTIS B INICIADOS JUVENIS JÚNIORES FEMININO MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO MASCULINO FEMININO MASCULINO Marina Leu Wilson Correia Daniela Azevedo Pedro Charuto Nicoleta Lascu Rui Silva Beatriz Raposo Duarte Santos Susana Silva Hélder Semedo Eva Assunção Henrique Bernardino Elisabete Borges Daniel Aljustrel Sabina Borges André Jeremias Íuri Fernandes Diana Pereira Duarte Pereira Daniela Cruz Arístides Cadete Beatriz Teixeira Wallace Santos Emerson Almeida Ana Sousa Matheus Silva Gabriela Silva João Raposo Liliana Duarte Íuri Gonçalves Gabriel Gonçalves Daniela Silva André Santos Inês Palma Vladyslav Mysnyk Ana Silva Ana Guerreiro Guilherme Nobre Ana Franco Diogo Banha Érica Semedo Gonçalo Raposo Paulo Almeida Hugo Paiva Visita de Estudo No passado dia 11 de dezembro, os alunos de sagrado). No Pavilhão do Conhecimento e Educação Moral e Religiosa Católica de 6º Ciência Viva visitaram as exposições tempo- ano passaram o dia no Zoo de Lagos. Para rárias destacando-se a dos Dinossauros ao além da diversidade de animais tiveram uma Vivo ”T Rex” momento de grande realeza que surpresa de Natal com animadores diverti- deixou a todos boquiabertos tal era o realis- dos e puderam receber um presentinho das mo destes. Foi na verdade um dia rico em mãos do Pai Natal, com direito a neve artifi- emoções e que agradou muito a todos os cial. A TVI encontrava-se no local e fez várias alunos. entrevistas aos nossos alunos e foi na verda- Durante a semana de início das aulas de um dia recheado de bons momentos, com decorreu na Biblioteca uma exposição de muita animação e boa disposição quer da trabalhos realizados pelos alunos de 6º ano parte dos alunos quer dos docentes acompa- na disciplina de Educação Moral e Religiosa nhantes. Católica sobre Símbolos e Tradições de No dia 12 de Dezembro os alunos de 7º ano visitaram no âmbito da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica o Museu de Arte Sacra da Sé em Lisboa, a Mesquita (local de culto dos Islâmicos onde as É de salientar o notável empenho demonstrado pelos alunos que participaram nas atividades. meninas só podem entrar com véus e toda a gente tem de estar descalço pois é um local Natal. // Feira do Livro / Poemas / Passatempos Feira do Livro Formação de Utilizadores Como é já tradição, realizou-se na Biblioteca Verificou-se uma grande adesão por parte No sentido de promover a utilização cons- e ver algumas novidades chegadas à bibliote- da Escola Básica Vasco da Gama, entre os de toda a comunidade escolar, contando este ciente e adequada da biblioteca, por parte ca. dias 26 e 30 de novembro, mais uma Feira evento com a presença dos alunos e profes- dos seus utilizadores, desenvolveram-se, ao No final, nas turmas do primeiro ciclo, foi do Livro. sores da escola sede e também com um longo do primeiro período, nas Bibliotecas dado a conhecer e oferecido o Guia de Utili- número significativo de alunos e docentes da Escolares do Agrupamento, sessões de for- zador 2012.2013 aos respetivos professores escola vizinha, Escola EB Nº1. mação de utilizadores com turmas do 3º, 4º titulares de turma. e 5º anos. A equipa das Bibliotecas Escolares espera, Esta atividade teve como objectivos promover o contacto direto com o livro, promover hábitos de leitura, desenvolver o gosto Foi com grato prazer que se verificou tam- pela leitura e ampliar o fundo documental bém a presença de bastantes Encarregados Foram sessões vocacionadas para a corre- da biblioteca. de Educação, que ,mais uma vez, quiseram ta utilização das várias áreas funcionais da participar na vida escolar dos seus educandos. BE, bem como para a sensibilização e debate Os promotores (Biblioteca Escolar e Departamento de Línguas) agradecem a colaboração de todos os participantes. sobre as atitudes e comportamentos a adotar Foi grande a quantidade e diversidade de títulos disponíveis, fornecidos por duas livrarias, proporcionando ao público alvo alargadas possibilidades de escolha. assim, contribuir para o sucesso dos seus utilizadores e para o bom ambiente escolar. na biblioteca escolar. Houve ainda tempo para manusear livros Passatempos Poemas Sabias que… Poema de Dezembro 1981 Poema de Dezembro 1985 15 vezes ao dia é o número médio de vezes que um adulto normal dá risada. No entanto uma criança ri em média 400 vezes por dia. Fazer da areia, terra e água um canção Quem me acode à cabeça e ao coração Depois, moldar de vento a flauta que há-de espalhar esta canção neste fim de ano, entre alegria e dor? Que sonho, que mistério, que oração? Por cada sílaba que o homem fala, 72 músculos entram em movimento. Para sorrir, são utilizados 14 músculos. Para beijar, 29. Por fim tecer de amor lábios e dedos que a flauta animarão Amor. Se dormirmos, em média, 8 horas por dia, aos 40 anos teremos dormido 13 anos. E a flauta, sem nada mais que puro som envolverá o sonho da canção por todo o sempre, neste mundo. Carlos Drummond de Andrade Carlos Drummond de Andrade As pequenas palavras De todas as palavras escolhi água, Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver, porque lágrima, chuva, porque mar porque saliva, bátega, nascente porque rio, porque sede, porque fonte. De todas as palavras escolhi dar. De todas as palavras escolhi flor porque terra, papoila, cor, semente E ouve um silêncio múrmuro consigo: É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver. Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar; porque rosa, recado, porque pele porque pétala, pólen, porque vento. De todas as palavras escolhi mel. De todas as palavras escolhi voz porque cantiga, riso, porque amor porque partilha, boca, porque nós E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro, porque segredo, água, mel e flor. E porque poesia e porque adeus É a voz da terra ansiando pelo mar. de todas as palavras escolhi dor. Fernando Pessoa Rosa Lobato de Faria Anedota O professor de Matemática levanta uma folha de papel em uma das mãos e pergunta para Joãozinho: - Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaços, Joãozinho, com o que eu fico? - Quatro quartos, professor! - E se eu dividir em oito pedaços? - Oito oitavos, professor! - E se eu dividir em cem pedaços? - Papel picado, professor! Joãozinho chega em casa e entrega ao pai o recibo da mensalidade escolar. - Meu Deus! Como é caro estudar nesse colégio. E o menino: - E olhe, pai, eu sou o que menos estuda da minha classe! O Joãozinho entra em casa a correr e mostra ao pai um canivete novo que achou na rua. - Mas tens a certeza que foi perdido? - Pergunta o pai. - Foi perdido foi, que eu bem vi o homem à procura dele. Anedota de LEIS DE MURPHY O tempo que demora executar uma tarefa é 3 vezes superior ao tempo inicialmente previsto. D. Dinis // Maria Benguela / Pré-Escolar Maria Benguela Reconto e ilustração da história “Maria Benguela” 1º C / E. B. N.º 1 de Sines Era uma vez uma menina chamada Maria Um dia, a mãe do Pascoal pediu-lhe para Benguela. Essa menina era preta como o café ir comprar café e ele resolveu também ir pro- e como a noite, escura e bonita! curar um amigo de verdade… Era uma vez um menino branco, chamado E, Maria Benguela estava à porta da sua Mas, Maria Benguela teve uma ideia: - Leva-me contigo que eu sou da cor do café! Finalmente, o Pascoal tinha uma amiga de Pascoal. Ele era branco como as pombas e casa, à espera de algum amigo, quando… como as chaminés das casas. O Pascoal desceu a rua e viu uma menina Depois Maria Benguela foi para casa mui- com muitas tranças e tracinhas! Falaram e to contente porque também já tinha um ami- ficaram amigos. go de verdade, da sua idade e, branco como o O Pascoal não tinha amigos verdadeiros. Tinha muitos bonecos de pano que a sua mãe fazia. Brincaram tanto que o Pascoal esqueceu- Maria Benguela tinha muitos amigos, mas se do pedido da mãe e quando se lembrou já eram todos grandes e iam trabalhar. a loja estava fechada. verdade. açúcar que a mãe fazia os bolos. Pré-Escolar Exploramos os cinco sentidos: visão, audição, olfato, gosto, e tato, que nos ajudam, a conhecer o mundo que nos rodeia. Descobrimos o sabor de vários alimentos, sentimos várias texturas, distinguimos vários odores, ouvimos diferentes sons e conseguimos ver o que está à nossa volta, as cores, formas, tamanhos, etc… Trabalho realizado com material reciclado, pelos meninos do Jardim de Infância, da sala amarela (PE7) da Escola Básica nº 2 de Sines. Educadora Lurdes Cristóvão PE 6 EB n.º 2 Trabalhando as diferenças Projeto realizado no âmbito de uma alimentação saudável