ca, p a s s a m - s e e v i d e n t e m e n t e n o s s e r e s v i v o s e n â o s a b e m o s e m q u e a
ç o n c e p ç â o d e urna f o r ç a v i t a l p r e j u d i q u e a e x i s t e n c i a o u d e t e r m i n i s m o d ' e s ses phenomenos.
H o u v e m é d i c o s q u e s e d e i x a r a m a b s o r v e r p e l a ç o n c e p ç â o d ' e s s a força
vital e n a d a q u i z e r a m s a b e r d a e x i s t e n c i a e d e t e r m i n i s m o d o s p h e n o m e n o s
p h y s i c o - c h i m i c o s . ; Q u e significa i s t o ? Q u e e l l e s e r r a r a m a d m i t t i n d o urna
causa distincta
p a r a urna o r d e m d e p h e n o m e n o s tambem distinctos
dos phe-
nomenos physico-chimicos? D e certo nâo. E r r a r a m deìxando apenas de
ver esses phenomenos physico-chimicos.
E
esses phenomenos
d a v i d a s â o t a o d i s t i n c t o s , t a o sui-generis,
nao p o d e m c o n f u n d i r - s e c o m os da. nâo
que
vida.
O p r o p r i o A . , e s c a p a n d o - s e 11 m m o m e n t o á o b s e s s â o m a t e r i a l i s t a q u e ,
na h o r a p r e s e n t e , e s t á s u b j u g a n d o a l g u n s f o r m o s o s t a l e n t o s d a n o s s a t e r r a ,
parece que nao pode deixar de reconhecer
q u e na vida alguma coisa s e
encontra q u e noutra parte s e nao v e . Ora leia-se attentamente o seguinte
periodo :
«A sciencia d a composiçâo, estructura e reacçôes dos corpos enriqueceu-se prodigiosamente c o m a grande somma das substancias constitutivas
d o s s e r e s v i v o s , e, c o m q u a n t o s e e s t e j a ainda no p r i m e i r o d e g r a u d o l i m i a r d e t â o g i g a n t e s c o edificio, j á s e avalia o a l c a n c e p r o f u n d o q u e d e v e
trazer a sua p o s s e , j á s e c o n h e c e a fragilidade d'algumas acquisiçôes cont e m p o r á n e a s , c o m o a d a i n v a r i a b i l i d a d e d a s e s p e c i e s c h i m i c a s , substituida
p e l a e v o l u ç â o p r o g r e s s i v a d a m a t e r i a , d e s d e as m a i s s i m p l e s a s s o c i a ç ô e s
elementares
a t é a o s m a i s c o m p l i c a d o s edificios d e m i m a r e s d e á t o m o s , j á
se s u b s t i t u e a fixidez d o e q u i l i b r i o a t o m i c o , q u e a p r o j e c ç â o e s t e r e o c h i m i ca n o s r e v e l a , p e l a s u a i n s t a b i l i d a d e c o n s t a n t e e m e q u i l i b r i o s c h i m i c o s v a r i a v e i s o u o s c i l a n t e s , c r e a n d o urna chimica,
que se poderá chamar
cinetica,
e sob a quai as reacçôes d o s corpos e a sua estructura serâo tidas como
funcçâo
d a s f o r ç a s e x t e r i o r e s q u e o s sollicitam e d a e n e r g i a q u e e l l e s e n -
cerram.s»
Q u e c a u s a s e r á e s s a q u e á fixidez d a s e s p e c i e s ahi s u b s t i t u e a e v o l u çâo p r o g r e s s i v a d a m a t e r i a . . . d e s d e as m a i s s i m p l e s a s s o c i a ç ô e s é l é m e n taires a t é a o s m a i s c o m p l i c a d o s edificios d e m i l h a r e s d e á t o m o s ? Q u e c a u sa s e r á e s s a q u e á
constante,
fixidez
do equilibrio atomico substitue a instabilidade
revelada e m equilibrios
chimicamente
variaveis ou oscillan-
t e s ? . . . Q u e c a u s a s e r á e s s a q u e a urna c h i m i c a a q u e p o d e r e m o s
estatica
chamar
n o s o b r i g a a c o n t r a p ô r urna c h i m i c a q u e d e v a m o s c h a m a r cinetica ?
E s s a c a u s a é p a r a n o s , a s s i m c o m o é p a r a m u i t o s , a força v i t a l .
A existencia dos p h e n o m e n o s physico-chimicos nâo s e oppôe á e x i s t e n c i a d a f o r ç a v i t a l ; a s s i m c o m o a força v i t a l s e n â o o p p ô e n e m p o d i a
oppôr á existencia.d'aquelles phenomenos.
D. C. (Fundâo).
2 6 1 . PEREIRA (Fernando Gilberto) alumno externo do Hospital Gérai
de
Santo
A n t o n i o , — Spirocliaete pallida
eie Schandinn e Hoffmann.
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ca, passam-se evidentemente nos seres vivos e nâo sabemos em