JB NEWS Informativo Nr. 1.895 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Academia Catarinense Maçônica de Letras Loja Templários da Nova Era nr. 91 Reuniões às quartas-feiras às 20h00 no novo Templo do Condomínio Monte Verde. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 1.895 – Florianópolis (SC) – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Bloco 1 -Almanaque Bloco 2–Opinião - IrVidigal de Andrade Vieira - O dinheiro faz homens ricos, o conhecimento homens sábios e a humanidade faz grandes homens... Bloco 3-IrLuiz Marcelo Viegas – O Ponto Dentro do Círculo (Mitraísmo: Maçonaria e os Mistérios ...) Bloco 4-IrLuiz Alberto Ramos Prestes – Os Quatro Pontos Cardeais em Loja Bloco 5-IrOsvaldo Pereira Rocha – Natal em 2015 Bloco 6-IrRicardo Caselli Moni – O Símbolo Nacional da Escócia na Maçonaria Bloco 7-Destaques JB – Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 2/36 LIVROS Já saiu o Livro de todos os dias! Edição especial de 20 anos!!! Atenção Irmãos, Lojas Maçônicas, Veneráveis, Chanceleres! Adquira o “O Livro dos Dias” Edição comemorativa dos seus 20 anos de publicação Edição atualizada – 2016 - Telefone (21) 2293-2791 www.artedaleitura.com – [email protected] Hoje é o 342º. dia do Calendário Gregoriano – Lua Quarto Minguante Faltam 23 para terminar 2015 Dia Nacional da Família, dia da Justiça e dia do Cronista Esportivo Se não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem 1 – Almanaque EVENTOS HISTÓRICOS (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas 1191 - Os Grimaldi, uma família de exilados de origem genovesa, colocam a primeira pedra da praça fortificada (hoje o palácio principesco), atual Mónaco. 1477 - Papa Sisto IV institui a festa da Imaculada Conceição da Virgem Maria 1560 - Fundação da cidade de Guarulhos - São Paulo - Brasil. 1839 - O vocábulo cartografia é empregado pela primeira vez pelo historiador português Visconde de Santarém, numa carta endereçada ao historiador brasileiro Francisco Adolfo de Varnhagen. 1854 - Definição do dogma da Imaculada Conceição por Pio IX, na Bula Ineffabilis Deus. 1854 - Padre Júlio Chevalier funda a Sociedade dos Missionários do Sagrado Coração de Jesus. 1863 - É criado o futebol moderno. 1869 - Início do Primeiro Concílio do Vaticano. 1911 - Fundação da cidade de Birigui - São Paulo - Brasil. 1941 - Segunda Guerra Mundial: Os Estados Unidos declaram guerra ao Japão após o ataque a Pearl Harbor. 1942 - Fusão do Club de Regatas Botafogo com o Botafogo Football Club dando origem ao Botafogo de Futebol e Regatas - Brasil. 1945 - Fundação da cidade de Dracena- São Paulo - Brasil. 1948 - Fundação da cidade de Monsenhor Paulo, no Sul de Minas Gerais - Brasil. 1949 - Os nacionalistas chineses encerram sua evacuação para Taiwan. 1954 - Fundação da cidade de Mauá- São Paulo - Brasil. 1955 - Adoção da bandeira europeia. 1959 - Fundação da cidade de Diadema- São Paulo - Brasil. JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 3/36 1965 - Encerramento do Segundo Concílio do Vaticano. 1973 - Nasce Corey Taylor, vocalista do Slipknot e do Stone Sour. 1974 - A monarquia é rejeitada na Grécia (v. Política da Grécia). 1979 - Lançamento do álbum The Wall do Pink Floyd. 1980 - John Lennon é assassinado por um fã. 1983 - Retorno das apresentações da esquadrilha da fumaça - Brasil. 1991 - O clube de futebol Estrela Vermelha de Belgrado se torna campeão do mundo ao vencer o Colo Colo por 3 a 0. 1994 - Ratificado o tratado que fundou a Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA). o - O elemento químico Roentgênio é sintetizado pela primeira vez. 2000 - O juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto é preso depois de 8 meses foragido. 2001 o - Leonardo Boff é agraciado com o prêmio Nobel alternativo em Estocolmo. o - A Transbrasil fica sem dinheiro para colocar combustíveis em seus aviões. É o fim da empresa aérea. 2003 - Implosão da Casa de Detenção de São Paulo (Carandiru). 2004 - Realizado o terceiro encontro de cúpula sul-americano (v. Comunidade Sul-Americana de Nações). 2004 - O guitarrista Dimebag Darrell é assassinado durante um show no clube Alrosa Villa, na cidade de Columbus, Ohio. Fatos históricos de santa Catarina 1750 1875 Procedida a bênção da Igreja da Povoação da Lagoa, na ilha de Santa Catarina, sob a nomeação de Nossa Senhora da Conceição. Em solenidade realizada nesta data, é colocado o telhado do edifício da alfândega da cidade de Florianópolis. Fatos maçônicos do dia Fonte: O Livro dos Dias 19ª. edição (Ir João Guilherme) e acervo pessoal 1708 1726 1864 1865 1991 2001 Nasce Francis, duque de Lorena, marido da rainha Maria Teresa, da Áustria, iniciado por Désaguliers e grande defensor da Ordem, apesar da hostilidade implacável da rainha à Maçonaria, por causa de Frederico II, da Prússia. Fundada a Grande Loja Provincial de Munster, na Irlanda. Papa Pio IX lança a bula Quanta cua, condenando a Maçonaria. Nasce Jan Sibelius, grande compositor filandês, que deixou 0s direitos autorais de sua música para a Grande Loja da Finlândia. Fundada a Grande Loja da Áustria, fechada em 1938 pelos nazistas. Assinado Tratado de Fraternal Amizade e Mútuo Reconhecimento entre o Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita e o Supremo Grande Capítulo dos Maçons do Real Arco do Brasil. JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 4/36 2 – Opinião –o dinheiro faz homens ricos, o conhecimento homens sábios, E a humanidade faz grandes homens – Vidigal de Andrade Vieira O Ir Vidigal de Andrade Vieira é Psicólogo em Carangola – MG e Membro Correspondente da Loja Brazileira de Estudos e Pesquisas De Juiz de Fora – MG [email protected] O dinheiro faz Homens ricos, o Conhecimento Homens sábios, e a Humildade faz Grandes Homens Texto adaptado da Internet; Vidigal de Andrade Vieira* “Existem pessoas que não tem absolutamente nada, mas porque ocupam um determinado cargo em alguma grande, média ou pequena empresa, acham-se no direito de sentirem-se superiores aos demais. Na verdade são pessoas pequenas, que só conseguem sentir-se grandes, humilhando, pisando, tripudiando o seu semelhante, e isto está sendo plantado em muitas pessoas e sociedades, e o que colhem são pessoas amargas, fanáticas, doentes e determinadas a vencer a qualquer preço; na verdade se tornam pessoas infelizes e incapazes de realizações simples. Todo homem, por mais poderoso que se imagine também é um ser humano como qualquer outro, pois tem anseios, necessidades, amores, tristezas, desilusões, aborrecimentos e tudo o que qualquer outro homem possa sentir. Não é riqueza ou o dinheiro que nos trazem felicidade, e sim a interpretação das coisas simples e belas da vida, Então, valerá a pena a arrogância de uns em detrimento da tão sofrida e efêmera vida que temos em nossa existência? Os Engenheiros do Hawai cantam que Somos quem podemos ser, assim descrito em sua letra: ‘Um dia me disseram. Que as nuvens não eram de algodão. Um dia me disseram. Que os ventos às vezes erram a direção. E tudo ficou tão claro. Um intervalo na escuridão. Uma estrela de brilho raro. Um disparo para um coração. A vida imita o vídeo. Garotos inventam um novo inglês. Vivendo num país sedento. Um momento de embriaguez. Somos quem podemos ser. Sonhos que podemos ter. Um dia me disseram. Quem eram os donos da situação. Sem querer eles me deram. As chaves que abrem essa prisão. E tudo ficou tão claro. O que era raro ficou comum. Como um dia depois do outro. Como um dia, um dia comum. A vida imita o vídeo. Garotos inventam um novo inglês. Vivendo num país sedento. Um momento de embriaguez. Somos quem podemos ser. Sonhos que podemos ter. Um dia me disseram. Que as nuvens não eram de algodão. Um dia me disseram. Que JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 5/36 os ventos às vezes erram a direção. Quem ocupa o trono tem culpa. Quem oculta o crime também. Quem duvida da vida tem culpa. Quem evita a dúvida também tem. Somos quem podemos ser. Sonhos que podemos ter’. Também, Arnaldo Jabor corrobora o ensinamento da humildade no seguinte texto ‘O idiota e a moeda’: ‘Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas. Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 réis e outra menor de 2.000 réis. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos. Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos. ‘Eu sei, respondeu o tolo. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda’. Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa. A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é. A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história? A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda. E matando a galinha dos ovos de ouro. Mas a conclusão mais interessante é a percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito. Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos. O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente. Portanto, preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam é problema deles’. Algumas citações para complementar a reflexão: ‘A arte de perder não é um mistério, nem difícil de ser dominada. Tantas coisas contêm em si o acidente de perdê-las. Tantas coisas surgem com a idéia de se perderem que o seu desaparecimento já não é um desastre’. (Elizabeth Bishop, filme ‘Para sempre Alice’); ‘Não é o que você juntou, e sim o que você espalhou que reflete como você viveu a sua vida’. (Arialdo Oliveira); ‘As pessoas foram criadas para serem amadas e as coisas foram feitas para serem usadas. A razão maior pela qual o mundo está um caos é porque as coisas estão sendo amadas e as pessoas estão sendo usadas’. (...); ‘Aproveite o dia, pois todos os momentos são raros pelo simples motivo que você já sabe: eles nunca voltam’. (...); ‘A felicidade é como a borboleta: quando a perseguimos ela nos escapa; quando desistimos de persegui-la ela pousa em nós’. (Provérbio Chinês); ‘Caminha e o caminho se abrirá’. (Ensinamento Budô e Gasshô); ‘Tudo está certo. Se não está certo é porque ainda não chegou ao seu fim’. (José Geraldo); ‘Ponto é ponto e vírgula é vírgula. Ponto e vírgula é outra coisa’. (Ir.: Lysis Brandão da Rocha); ‘A Vida não tem borracha para apagar o que erramos. Por isso, é salutar pensar antes de agir’. (Vidigal); ‘Nem todos os dias haverá sol. Nem todas as rosas terão perfume. Nem todas as pessoas serão amáveis. Nem todas as lutas serão vencidas.’ (Yla Fernansdes); ‘A felicidade mantém você doce. As dores mantém você humano. As quedas te mantém humilde. As provações te mantém forte. Mas, somente Deus te mantém de pé.’ (...); ‘Quando o mundo diz ‘desista’, a Esperança sussurra ‘faça mais uma vez’. (...); ‘É melhor ser alegre do que ser triste. Alegria é a melhor coisa que existe. É assim como a luz no coração.’ (Vinícius de Moraes); ‘Você não cansa de ser legal com todo mundo? Algumas pessoas se aproveitarão desse seu jeito... Mas isso é um defeito delas, e não meu.’ (...); ‘Até onde posso, vou deixando o melhor de mim... Se alguém não viu foi porque não me sentiu com o coração.’ (Clarice Lispector); ‘Caráter é aquilo que você é quando ninguém está olhando.’ (Epicuro); ‘Nunca duvide de si mesmo. A dúvida mata. Lembre-se que você pode ser o que desejar e quiser ser.’ (Filme O Protetor); A Vida é um caminho longo, onde você é mestre e aluno. Algumas vezes você ensina, e todos os dias você aprende...’ (...)” * Psicólogo e Filósofo; Professor Titular da FAFILE / UEMG; Mestre em Psicologia Social pela UFES / ES; Doutor em Ciência e Saúde Pública pela ENSP/FIOCRUZ/RJ. JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 6/36 3 – o ponto dentro do círculo Luiz Marcelo Viegas – (do site: https://opontodentrodocirculo.wordpress.com) Com o objetivo de proporcionar maior espaço e opção para seus estudos e pesquisas, a partir de hoje o JB News estará publicando de segunda à sexta-feira, um dos inúmeros artigos constantes do site “O Ponto Dentro do Círculo” site elaborado pelo Irmão Luiz Marcelo Viegas, membro da Escola Maçônica Mestre Antônio Augusto Alves D'Almeida e MM da Loja “Pioneiros de Ibirité” Nº 273, de Ibirité/MG, jurisdicionada à GLMMG. Mitraísmo: Maçonaria e os Mistérios Antigos Publicado em 3 de julho de 2015por Luiz Marcelo Viegas A TEORIA de que a Maçonaria moderna é em certo sentido, descendente direta dos antigos Mistérios tem sido uma atração peculiar para os escritores maçônicos durante todo este tempo, e o final ainda não chegou, pois o mundo está repleto de homens que discutem sobre o assunto para cima e para baixo em infinitas páginas impressas. É um assunto sobre o qual é muito difícil escrever, de modo que quanto mais se aprende sobre ele, menos que se está inclinado a ventilar qualquer opinião própria. O assunto abrange tanto espaço e selvas tão emaranhadas que é muito provável que quase toda generalização esteja errada, ou seja inútil. Mesmo Gould, que geralmente é um dos mais sólidos e mais cuidadosos entre os generalistas, fica bastante confuso sobre o assunto. Para os efeitos do presente trabalho, pareceu-me sensato dar atenção a um só dos mistérios, deixá-lo colocar-se como um tipo do restante, e eu escolhi para isso o MITRAÍSMO, um dos maiores e um dos mais interessantes, bem como um que possui muitos paralelismos com a Maçonaria quanto qualquer um dos outros. I. COMO MITRA CHEGOU A SER UM DEUS DE PRIMEIRA CLASSE Há muito tempo, no início das coisas, para que possamos aprender com o Avesta, Mitra era o jovem deus das luzes do céu que aparecia pouco antes do amanhecer, e permanecia após o sol se por. A ele foi atribuída o patronato das virtudes da verdade, que dá vida e força da juventude e alegria. Tais qualidades atraíram muitos devotos, aos cujos olhos Mitra cresceram mais a mais, até que finalmente ele se tornou um grande deus em seu próprio direito e quase igual ao próprio deus sol. “A juventude será servida”, ainda um jovem deus, e o Zoroastrismo, que começou dando a Mitra um lugar muito JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 7/36 subalterno, finalmente veio a exaltá-lo à mão direita do terrível Ormuz, que se tinha arrolado todos os atributos de absolutamente todos os deuses. Quando os persas conquistaram a Babilônia, que adorava as estrelas de uma forma mais profunda, Mitra colocou-se bem no centro dos cultos que adoravam estrelas e ganhou tanta força que, quando o Império Persa desmoronou e tudo se fundiu no mesmo pote, Mitra foi capaz de manter sua própria identidade, e emergiu da luta na cabeça de sua própria religião. Ele era um jovem deus cheio de vigor e transbordando de espírito, capaz de ensinar a seus seguidores as artes da vitória, e essas coisas apelavam poderosamente aos belicosos homens de tribos iranianas, que nunca deixaram de adorá-lo de uma forma ou outra, até que eles se tornaram tão profundamente convertidos séculos depois ao islamismo. Mesmo assim, eles não o abandonaram completamente, mas de acordo com a forma inevitável de os convertidos o reconstruírem em Alá e em Maomé, de modo que ainda hoje vai encontrar peças de Mitra espalhados aqui e ali em que os muçulmanos chamam sua teologia. Após o colapso do Império Persa, a Frígia, onde tantas religiões foram fabricados em um momento ou outro, assumiu Mitra e construiu um culto sobre ele. Deram-lhe o seu barrete frígio, que sempre se vê em suas estátuas, e incorporaram em seus ritos o uso do terrível “taurobolium”, que era um batismo no sangue de um jovem e saudável touro. No decorrer do tempo, esta cerimônia sangrenta se tornou o centro e ápice do ritual de Mitra, e produzia uma profunda impressão sobre as hordas de escravos e homens pobres e ignorantes que se reuniam no mithreum, como eram chamadas as casas de culto mitraico. Mitra nunca foi capaz de abrir caminho até a Grécia (o mesmo pode ser dito do Egito, onde a competição entre religiões era muito grande), mas aconteceu que ele pegou alguma coisa emprestada da arte grega. Algum desconhecido escultor grego, um dos gênios brilhantes de sua nação, fez uma estátua de Mitra, que serviu mais tarde como sempre a semelhança ortodoxa do deus, que era descrito como um jovem cheio de vitalidade, seu manto jogado para trás, um barrete frígio na sua cabeça, e matando um touro. Deus Mitra Por centenas de anos, esta estátua foi para todos os devotos Mitraístas o que o crucifixo agora é para os católicos romanos. Esta semelhança fez muito para abrir caminho para Mitra em direção ao ocidente, pois até essa imagem dele tinha sido terrível da maneira distorcida e repelente tão característica da escultura religiosa oriental. Os povos orientais, entre os quais nasceu Mitra, foram sempre capazes de grandeza sombria e terror religioso, mas de uma beleza que mal tinha tocado, ficou para os gregos recomendar Mitra aos homens de bom gosto. Após as conquistas Macedônicas, assim se acredita, o culto de Mitra ficou cristalizado; que obteve sua teologia ortodoxa, seu sistema de igreja, sua filosofia, seus dramas e ritos, sua imagem do universo e do grande final catastrófico de todas as coisas um dia terrível de julgamento. Muitas coisas tinham sido construídas nele. Havia cerimônias emocionantes para as multidões; muito misticismo para os devotos; uma grande máquina de salvação para os tímidos; um programa de atividade militante para os homens de valor e uma ética sublime para as classes superiores. O Mitraísmo teve uma história, tradições, livros sagrados, e um grande impulso a partir da adoração de milhões e milhões entre as tribos remotas JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 8/36 e dispersas. Assim fornido e equipado, o jovem deus e sua religião estavam preparados para entrar no mundo mais complexo e sofisticado conhecido como Império Romano. II. COMO MITRA ENCONTROU SEU CAMINHO ATÉ ROMA Quando Mitrídates Eupator – ele que odiava os romanos com uma virulência igual à de Aníbal, e que travou uma guerra contra eles três ou quatro vezes – foi totalmente destruído em 66 a.C, e seu reino de Pontus foi entregue aos cães, os fragmentos dispersos de seus exércitos se refugiaram entre os bandidos e piratas da Cilícia e levaram com eles a todos os lugares os ritos e as doutrinas do mitraísmo. Depois, os soldados da República de Tarso, que esses bandidos organizaram saíram saqueando e lutando por todo o Mediterrâneo, e levando com eles o culto a todos os lugares. Foi desta forma pouco promissora que Mitra fez sua entrada no mundo romano. As mais antigas de todas as inscrições foi feita por um liberto dos Flávios nessa época. No decorrer do tempo, Mitra ganhou ao seu serviço um exército de missionários muito diferente e muito mais eficiente. Comerciantes sírios iam e voltavam por todo o mundo romano como lançadeiras em um tear, e levaram o novo culto com eles onde quer que fossem. Escravos e libertos tornaram-se viciados e apoiadores leais. Oficiais do governo, especialmente aqueles pertencentes às fileiras mais humildes, criavam altares a cada oportunidade. Mas, os maiores de todos os propagandistas foram os soldados dos diferentes exércitos romanos. Mitra, que se acreditava amar a visão de brilhantes espadas e bandeiras esvoaçantes, apelava aos soldados irresistivelmente, e eles, por sua vez, eram tão leais a ele quanto a qualquer comandante em campo. O tempo chegou quando quase todos os campos romanos possuíam seu mithreum. Mitra começou bem em baixo, próximo ao chão, mas chegou a hora em que ele reuniu como seguidores os maiores homens sobre a terra. Antonino Pio, sogro de Marcus Aurelius erigiu um templo Mitraico em Ostia, porto da cidade de Roma. Com exceção de Marco Aurélio e, eventualmente, um ou dois outros, todos os imperadores pagãos após Antoninus eram devotos do deus, especialmente Juliano, que era mais ou menos confuso e disposto a assumir qualquer coisa para evitar o crescente poder do cristianismo. Os Padres da Igreja primitiva apelidaram Juliano “O Apóstata”; o insulto não era totalmente justo porque o rapaz nunca tinha sido um cristão sob sua pele. Por que todos esses grandes homens, junto com os filósofos e literatos que obedientemente seguiam o exemplo, assumiram a adoração de um deus estrangeiro, importado de entre os sírios odiados, quando havia tantos outros deuses lares fabricados tão à mão? Por que adotaram uma religião que tinha se tornado moda entre escravos e assassinos? A resposta é fácil de descobrir. Mitra era peculiarmente amante de governantes e dos poderosos da Terra. Seus sacerdotes declaravam que o próprio Deus estava à direita de imperadores, dentro e fora do trono. Foram esses sacerdotes que inventaram a boa e velha doutrina do direito divino dos reis. Quanto mais Mitra era adorado pelas massas, mais completo era o controle imperial dessas massas, pois era boa política de negócios para os imperadores dar a Mitra toda a assistência possível. Chegou um momento em que todo imperador era retratado por artistas com uma auréola acima da cabeça; este halo tinha originalmente pertencido a Mitra. Ela representava o esplendor excepcional do jovem e vigoroso sol. Após os imperadores romanos terem desaparecido, os papas e bispos da Igreja Católica Romana assumiram o costume; eles ainda têm o hábito de mostrar seus santos com auréolas. O Mitraísmo espalhou-se para cima e para baixo no mundo, com uma rapidez incrível. Todos ao longo da costa do norte da África e até mesmo no recesso do Saara; através das Colunas de Hércules até a Inglaterra e até a Escócia; através do canal até a Alemanha e os países do norte; e para baixo nas grandes terras ao longo do Danúbio, ele fez seu caminho em todos os lugares. Londres foi em algum momento um grande centro de seu culto. O maior número de mithreas foi construído na Alemanha. Ernest Renan disse uma vez que, se alguma vez o cristianismo tivesse sido cometido de uma doença fatal, o Mitraísmo poderia muito facilmente ter-se tornado a religião oficial de todo o mundo ocidental. Os homens estariam hoje rezando para Mitra, e seus filhos seriam batizados em sangue de touro. JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 9/36 Não há aqui espaço para descrever de que maneira o culto tornou-se modificado por sua propagação bem-sucedida por todo o Império Romano. Ele foi modificado, é claro, e de muitas maneiras profundamente, e ele, por sua vez modificou tudo com que entrou em contato. Aqui está um breve resumo da evolução deste Mistério. Tudo começou em uma época remota entre tribos primitivas iranianas. Ele pegou um corpo de doutrina dos adoradores de estrelas babilônicos, que criaram essa coisa estranha conhecida como astrologia. Ele se tornou um mistério, equipado com poderosos ritos, nos países da Ásia Menor. Ele recebeu uma aparência exterior decente nas mãos de artistas e filósofos gregos, e finalmente se tornou uma religião mundial entre os romanos. O Mitraísmo atingiu o seu apogeu no século II; ele morreu no século IV e desapareceu totalmente no século V, exceto por pedaços de seus destroços recuperados e utilizados por algumas seitas novas, tais como diversas formas de Maniqueísmo. III. A TEORIA MITRAICA DAS COISAS Depois de derrubar o seu odiado rival, a Igreja Cristã primitiva destruiu completamente tudo o que tinha a ver com o mitraísmo que havia sobrado, exceto alguns fragmentos que testemunham o que foi, uma vez uma religião vitoriosa. O pouco que é conhecido com precisão pode ser encontrado devidamente estabelecido e interpretado corretamente nas obras do erudito Dr. Franz Cumont, cujos livros sobre o assunto despertaram a ira da atual hierarquia católica romana que os colocou no Index e alertou os fiéis a se afastarem de seus capítulos da história. Hoje, como no tempo de Mitra, superstições e doutrinas vazias passam apertados quando confrontados com os fatos conhecidos. O Mitraísta piedoso acreditava que por trás do incrível esquema das coisas estava uma divindade grande e irreconhecível de nome Ormuz, e que Mitra era seu filho. Uma alma destinada a esta prisão da carne deixava a presença de Ormuz, descia pelas portas de Câncer, passava pelas esferas dos sete planetas e em cada um deles pegava alguma função ou faculdade para o uso na terra. Após o seu tempo aqui a alma estava preparada por sacramentos e disciplina para a sua re-ascensão após a morte. Em sua viagem de regresso ela passava por uma grande provação do julgamento perante Mitra. Deixando algo para trás em cada uma das esferas planetárias, ela finalmente, passava de volta através das portas de Capricórnio, até a união extática com a grande Fonte de tudo. Também havia um inferno eterno, e aqueles que tinham se provado infiéis a Mitra eram enviadas para lá. Incontáveis deuses e demônios e outros monstros invisíveis assolavam todos os lugares da terra tentando as almas e presidiam as torturas na cova. Através dele todos os planetas continuavam a exercer boa ou má influência sobre o ser humano, de acordo como seu destino tivesse a chance de cair do alto, uma coisa embutida no culto desde seus velhos tempos da Babilônia. A vida de um Mitraísta era entendida como uma longa batalha na qual, com a ajuda de Mitra, ele guerreava contra os princípios e poderes do mal. No início de sua vida de fé, ele era purificado pelo batismo, e através de todos os seus dias recebia a força através dos sacramentos e refeições sagradas. O domingo era reservado como dia santo, e em vinte e cinco de dezembro começava uma época de celebração jubilosa. Os sacerdotes Mitraicos eram organizados em ordens, e eram consideradas como tendo um poder sobrenatural de alguma forma ou outra. Acreditava-se que Mitra tinha vindo uma vez à Terra para organizar os fiéis no exército de Ormuz. Ele lutou com o Espírito de todo o mal em uma caverna, o mal assumindo a forma de um touro. Mitra superou seu adversário e então voltou ao seu lugar no alto, como o líder das forças da justiça, e o juiz de todos os mortos. Todas as cerimônias Mitraicas centravam-se no episódio da matança do touro. Os antigos Padres da Igreja viram tantos pontos de semelhança entre esse culto e do Cristianismo que muitos deles aceitaram a teoria de que o Mitraísmo era uma religião falsa concebida por Satanás para desviar as almas. O tempo provou que eles estavam errados nisso, porque no fundo o mitraísmo era tão diferente do cristianismo quanto o dia é da noite. JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 10/36 IV. EM QUE O MITRAÍSMO SE PARECIA COM A MAÇONARIA Escritores maçônicos muitas vezes professaram ver muitos pontos de semelhança entre o mitraísmo e a Maçonaria. Albert Pike declarou certa vez que a Maçonaria moderna é a herdeira dos Antigos Mistérios. É uma afirmação com a qual eu nunca fui capaz de concordar. Há semelhanças entre a nossa Fraternidade e os antigos cultos de mistérios, mas a maioria deles é de natureza superficial, e têm a ver com a externalidades do rito ou organização, e não com o conteúdo interno. Quando Sir Samuel Dill descreveu o mitraísmo como “uma Maçonaria sagrada”, ele usou esse nome em um sentido muito solto. No entanto, as semelhanças são muitas vezes surpreendentes. Somente homens eram admitidos como membros do culto. “Entre as centenas de inscrições que chegaram até nós, não se fala de uma sacerdotisa, ou de uma mulher iniciada, ou mesmo uma doadora”. Nisso o mithrea se diferenciava dos colégios, sendo que este último, embora quase nunca admitisse mulheres como membros, nunca hesitou em aceitar a ajuda ou o dinheiro delas. A participação no Mitraísmo era tão democrática como é com a gente, talvez até mais; escravos eram livremente admitidos e, muitas vezes ocupavam cargos de confiança, como também faziam os libertos de quem havia uma multidão nos últimos séculos do império. A associação era geralmente dividida em sete classes, cada qual com suas próprias cerimônias simbólicas adequadas. A iniciação era a experiência culminante de cada crente. Ele era vestido simbolicamente, fazia votos, passava por muitos batismos, e nos graus mais elevados comia refeições sagradas com seus companheiros. O grande acontecimento da experiência do iniciado era o taurobolium, já descrito. Era considerado muito eficaz, e supunha-se que unisse o adorador ao próprio Mitra. A representação dramática de um moribundo e um ressuscitado estava à frente de todas estas cerimônias. Uma laje mostrando em baixo relevo Mitra matando o touro ficava no fundo de cadamithreum. Este mithreum, como local de reunião, ou loja como era chamado, tinha geralmente a forma de caverna, para representar a caverna na qual o deus tinha lutado. Havia bancadas ou prateleiras ao longo da parede, e sobre estas linhas laterais sentavam-se os membros. Mithreum Cada mithreum tinha seus próprios funcionários, seu presidente, conselheiros, comissões permanentes, tesoureiro e assim por diante, e havia graus superiores que garantiam privilégios para uns poucos. Caridade e Ajuda eram universalmente praticados e um Mitraísta chamava o outro de “irmão”. A “loja“ Mitraica era mantida pequena, e novas lojas eram desenvolvidas como um resultado de “fracionamento”, quando o número de membros ficava muito grande. O Maniqueísmo, como eu já disse, surgiu das cinzas do mitraísmo, e Santo Agostinho, que fez muito para dar forma à Igreja Católica Romana e à teologia, durante muitos anos foi uma ardente maniqueísta, alguém através de quem muitos traços do velho credo persa encontraram seu caminho JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 11/36 até o cristianismo. Do Maniqueísmo, ou do que finalmente sobrou deles, surgiu o Paulicianismo, e do Paulicianismo vieram muitos cultos medievais fortes – os Patari, os valdenses, a Hugenotes, e inúmeros outros de tais desenvolvimentos. Através deles, diferentes ecos do antigo mitraísmo persistiram na Europa, e pode muito bem ser, como tem sido frequentemente alegado, que existam traços fracos do antigo culto a serem encontrados aqui e ali em nossas próprias cerimônias ou simbolismos. Tais teorias são necessariamente vagas e difíceis de provar, e mesmo assim a coisa não é de importância suficiente para se discutir. Se tivermos três ou quatro símbolos que se originaram no culto de Mitra, tanto melhor para Mitra! Depois de tudo que foi dito e feito, os Mistérios Antigos estavam entre as melhores coisas desenvolvidas no mundo romano. Eles representavam igualdade em uma sociedade selvagemente aristocrática e cheia de classes; eles ofereceram centros de refúgio para os pobres e os desprezados entre um povo pouco dado à caridade e que não acreditava que um homem deve amar o seu próximo; e de uma grande histórica maneira eles nos deixaram os métodos de organização humana, ideais e princípios e as esperanças que ainda permanecem no mundo para nosso uso e proveito. Se um homem desejar fazê-lo, ele pode dizer que o que a Maçonaria é, entre nós, o que os Mistérios Antigos eram para as pessoas do mundo romano, mas seria uma coisa difícil para qualquer homem estabelecer o fato de que a Maçonaria descende diretamente daqueles grandes cultos. Autor: H.L. Haywood Editor – The Builder Magazine Tradução – José Antonio de Souza Filardo – M .´. I .´. – GOB/GOSP [Nota: Kipling, que nunca cansou de lidar com temas relacionados com a Maçonaria, muitas vezes escreve sobre o mitraísmo.] Ver, em especial o seu Puck of Pook’s Hill, página 173 da edição de 1911, a comovente Canção para Mitra. Livros consultados na preparação deste Artigo The Secret Tradition in Freemasonry, Vol. II, Waite. The Book of Acts, Expositor’s Bible. Mystery Religions and the New Testament, Sheldon. Roman Society from Nero to Marcus Aurelius, Sir Samuel Dill. The Works of Franz Cumont. Le Culte de Mitra, Gasquet. On Isis and Osiris, Plutarch. Life of Pompey, Plutarch. Annals, Tacitus. Corpus Inscriptionum Latinarum. Mythrasliturgie, Dielitch. De Corona, Tertullion. History of France, Vol. V, Vol. VI, Vol. VII, Duruy. Neoplatonism, Bigg. Roman Society in the Last Century of the Western Empire, Sir Samuel Dill. Menippus, Lucian. Thebaid, Statius. Ver a bibliografia em Hasting’s Encyclopedia of Religion and Ethics, Vol. VIII, p. 752. Ars Quatuor Coronatorum, Vol. III, p. 109; Vol. IV, p. 32; Vol. XIII, p. 90. The History of Freemasonry, Vol. I, Gould. Mackey’s Encyclopedia-(Revised Edition): Allah, 46, Babylon, 89. Egyptian Mysteries, 232-233. Egyptian Priests, Initiations of the, 234. Gnostics, 300-301. Legend, 433. Manichaeans, 462. Mithras, Mysteries of, 485487. Mohammed, 488. Mysteries, Ancient, 497-500. Mystery, 500. Myth, 501. Myth, Historical, 501. Mythical History, 501. Mythology, 501. Myth, Philosophical, 501. Ormuz, 539. Persia, 558 Pike, Albert, 563. Roman Colleges of Artificers, 630-634. THE BUILDER: Vol. 1, 1915. – Symbolism, The Hiramic Legend, and the Master’s Word, p. 285; Symbolism in Mythology, p. 296. Vol. II, 1916. – Masonry and the Mysteries, p. 19; The Mysteries of Mitra, p. 94; The Dionysiacs, p. 220; The Mitra Again, p. 254; The Ritual of Ancient Egypt, p. 285; The Dionysiaes, p. 287. Vol. III, 1917. – The SecreKey, p. 158; Mithraism, p. 252; Vol. IV, 1918. – The Ancient Mysteries, p. 223. Vol. V, 1919. – The Ancient Mysteries Again, p. 25; The Eleusinian Mysteries and Rites, pp. 143, 172; The Mystery of Masonry, p. 189; The Eleusinian Mysteries and Rites, pp. 218, 240. Vol. VI, 1920. – A Bird’s-Eye View of Masonic History, p. 236. Vol. VII, 1921. – Whence Came Freemasonry, p. 90; Books on the Mysteries of Isis, Mithras and Eleusis, p. 205. Vol. VIII, 1922. – A Mediating Theory, p. 318; Christianity and the Mystery Religions, p. 322. JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 12/36 4 – os quatro pontos cardeais em loja Luiz Alberto Ramos Prestes OS QUATRO PONTOS CARDEAIS EM LOJA. Irmão Luiz Alberto Ramos Prestes Loja Estrela da Serrinha n°. 2033) Goiânia - GO Nesta oportunidade agradeço a designação recebida através do nosso V.’. M.’, para ocupar este espaço de estudos, embora entenda estar surpresos “o porquê” de nos ultimos 30 dias estarmos ocupando mais uma vez o “tempo de estudos”. Por entendermos merecedores do nosso respeito e desejoso de esclarecer este fato, o tempo ocupado por nós no ultimo dia 25 de março, haviamos trocado de data com nosso Irm. ’. Adailton que ocupou o tempo designado ao nosso Irm. ’. Oclécio no dia 4 de fevereiro, oportunidade que inicialmente fomos designados como seu substituto para apresentarmos o Tempo de Estudos. Então sem mais delongas, vamos à apresentação do tema desigando, que se intitula “Os Quatro Pontos Cardeais em Loja”. Cônscio da minha insuficiência, ainda assim ousei escrever algumas palavras de explanação, não de explicação, pedindo e esperando da vossa benevolência e fraternal amizade, antecipadamente a indispensável desculpa. Sabe se que os antigos hebreus se referiam ao que denominamos - Quatro Pontos Cardeais, colocando se na posição de um homem que olhasse o Sol Nascente. Assim, à palavra “direita” equipara-se a posição geográfica “sul”, e a palavra “esquerda” a posição geográfica “norte”, ficando assim evidente que Mão Direita e Sul são sinonimos, tomando como referencia as Colunas do Templo do Rei Salomão. Tem sido muitas vezes assinalado pelos comentadores bíblicos que o Templo de Salomão nunca se destinou ao acesso de numerosos fieis, mas apenas os sacerdotes oficiantes tinham permissão de adentra-lo, e ainda que os fiéis se congregavam no Pátio externo do Templo, de onde lhes seria dado ver as Duas Colunas (portanto deduzir, as mesmas encontravam-se do lado de fora do Templo). Sempre houve muita especulação entre comentadores, maçonicos e não maçonicos sobre a localização das Colunas como “direita” e “esquerda”, uns tomam no ponto de vista de quem entra no Templo, e outros de quem sai. O problema, porém está aliado a uma pressuposição que está ligada à questão subsidiária da Orientação do Templo. A tentativa de solução do problema, tomando por base a concepção de que a posição das Duas Colunas é vista pela pessoa que entra no Templo, partindo-se da premissa que a primeira vista que se tem de um edifício é sempre de fora, e nunca de dentro. Por conseguinte, a primeira descrição de um edifício, ou de suas características externas (como se presume que o fossem as Duas Colunas) reflete sempre o ponto de vista do observador que desse edifício se aproxima e o avista pela primeira vez, e isso só pode ser, por força, do lado de fora. Esta concepção dos Pontos Cardeais nos é confirmada não só pela Enciclopédia Bíblica, mas também pela Enciclopédia Judaica, que garantem: – “O leste era chamado “à frente”; o oeste, “a parte de trás”; o sul, “à direita”; e o norte, a “esquerda.” JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 13/36 Ao realizarmos detidamente a leitura do nosso Ritual de Aprendiz, chama-nos a atenção do mencionar que o Templo Maçônico deverá ser construído no formato de um quadrilongo, detalhando que o comprimento deverá ser o dobro da largura, o que nos permite detalhar referencias acerca da movimentação dos IIrm.’. em Loja, destacando os Quatro Pontos Cardeais. Observando-se a enorme simbologia existente nos ensinamentos e mistérios maçônicos, pois somos sabedores que a nossa Ordem deixou de ser operativa, considerando que as técnicas dos “Construtores” deixaram de ser empregadas nas construções dos Templos, Catedrais e Monumentos. Isso ocorreu em virtude da Ordem Maçônica ter passado a admitir em seus quadros neófitos que não eram artesões ou mesmo pertencentes a qualquer classe de artífices, começando a partir de então, a inclinar-se para o campo “especulativo”, ou seja, passou-se do campo material para se concentrar estritamente no campo espiritual, ético, politico e social. Mesmo assim procedendo, as ferramentas e termologia utilizadas em cada Grau remontam ao período do oficio dos Construtores (o Malho, o Cinzel, a Régua, o Esquadro, o Nível, o Compasso, o Prumo, a Prancheta, o Lápis, etc.). Uma Loja Maçônica é em menor escala a fiel representação da Terra e do Universo, sendo que nós, os obreiros, deveremos procurar em nossas reuniões a harmonia com o G.’. A.’. D.’. U. ’., sendo que neste sentido os movimentos executados, devem seguir um padrão natural já estabelecido pela natureza, ou seja a do Movimento Solar. Tomando conhecimento, através da leitura dos ensinamentos extraídos na obra intitulada “A Simbologia da Franco-Maçonaria”, aprendemos que: “Da mesma forma, todo o Rito se realiza e se desenvolve, tanto no tempo como no espaço; no tempo, porque os trabalhos maçônicos se realizam no período do Meio-Dia em ponto (Zênite Solar) até a Meia-Noite em ponto (Zênite Polar); e no espaço, considerando que tais trabalhos são executados seguindo a direção dos Quatro Pontos Cardeais, ou seja, do Oriente ao Ocidente e do Meio-Dia ao Setentrião. Assim sendo, em tudo isso se reconhece uma estrutura Circular e Cruciforme que abrange conjuntamente a ordem do Macrocosmo e do Microcosmo, religados ambos pela recriação de um gesto ou rito comum.” Por tudo isso a Loja Maçônica sintetiza a totalidade da vida universal do Cosmo manifestado, até ser como a transfiguração qualitativa deste. É, pois uma imagem do Mundo, um protótipo dele, reduzido à sua forma essencial. Neste sentido, poderíamos aplicar a Loja Maçônica aquela frase escrita no Templo de Ramsés II: “Este Templo é como o céu em cada uma de suas dimensões e proporções.”. Por um lado, a estrutura encompridada da Loja permite seguir o curso diurno do Sol, o astro que ilumina a Terra, partindo do Oriente (Leste) para o Ocidente (Oeste), passando pelo Meio-Dia ou Sul, por tudo isso, sendo uma imagem simbólica do Universo, a Loja esta ordenada pelas direções do espaço. Como sabemos, existem inúmeras formas de nos orientarmos, sendo uma das mais simples, aquela que toma como referencia o movimento aparente do Sol. O Sol nasce sempre de um mesmo lado – à Leste (no Oriente) e se esconde – no Poente, ou seja, no Oeste (no Ocidente). Usualmente, para designarmos o Leste ou nascente, aqui na Terra, esticamos o braço direito para o lado onde o Sol nasce, e o nosso braço esquerdo indicará então o lado oposto, ou seja, o Oeste ou Poente; ficando a nossa frente o Norte ou Setentrião e nas nossas costas teremos o Sul ou Meridional. JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 14/36 Esse mesmo processo poderemos aplicar a partir do movimento aparente da Lua, que se movimenta exatamente como o Sol, isto é, a lua também se move no sentido Leste para Oeste. Devemos lembrar que este deslocamento diário do Sol e da Lua, de Leste para Oeste, são sempre aparentes, pois na verdade, é a Terra que está girando em torno dela mesma (movimento de rotação). Dessa forma e com este entendimento, poderemos discorrer sobre a posição e movimentação dos Irmãos em Loja, tomando como referencia os Pontos Cardeais e o percurso de movimentação do Sol. O Venerável Mestre, representando a autoridade, ocupa o assento da Sabedoria, inicia e coordena os nossos trabalhos a partir da posição inicial do Sol (Zênite Solar), ou seja, a partir do Oriente (Leste) onde nasce a “Luz”; O Segundo Vigilante, que representa a Beleza, senta-se na Coluna do Sul, onde o Sol atinge o seu ápice, local reservado aos Irmãos Companheiros, trabalhadores da Pedra Polida; O Primeiro Vigilante representante da Força encontra-se sentado na Coluna do Norte, local reservado aos Irmãos Aprendizes, ficando com a responsabilidade pelo encerramento dos trabalhos e pelo Ocidente, aonde o Sol chega ao seu ocaso ou poente, significando o prenuncio do dia eterno de todos nós. O percurso da Terra em torno do Sol é representado pela movimentação dos Irmãos Diáconos, Mestre de Cerimonias e Hospitaleiro, executado suas responsabilidades e designações, sempre no sentido horário. Os Oficiais dirigentes da Loja, que são denominados de luzes, são os representantes do Sol em seus diferentes momentos de evolução diária. Esses símbolos nos conduzem a um dos objetivos fundamentais da Ordem Maçônica, que é a harmonização entre todos os irmãos, através na crença no G.’. A.’. D.’. U. ’, buscando a construção do grande projeto que é a humanidade e de uma forma ordeira e racional, a luz da verdade, oculta na maioria das vezes atrás das aparências do nosso dia-a-dia. A lição imediata que recebemos na Cerimonia da nossa Iniciação é da existência das três colunas mitológicas, identificadas como sendo a da Sabedoria, da Força e da Beleza. Colunas essas que representam também os três graus do Simbolismo Maçônico, determinados na Constituição de Anderson. Sob este novo prisma, iniciando pelo Oriente, o Venerável Mestre está intimamente relacionado ao planeta Júpiter, visto que representa a Sabedoria, regendo através dessa alegoria a visão, a prosperidade, a misericórdia, a liturgia, o sacerdócio, o mestrado e a felicidade. Essa função lhe confere prestigio, característica principal de Júpiter. De forma obvia, os Irmãos Primeiro e Segundo Vigilantes são regidos respectivamente por Marte e Vênus, planetas que representam a Força e a Beleza, simbologia das Colunas onde tem assento. Marte rege o inicio, a coragem, o pioneirismo e o impulso; características que identificam sobremaneira os trabalhadores da Pedra Bruta; e Vênus destaca-se por reger a harmonia, o prazer, a alegria e a beleza como reflexo da manifestação do G.’. A.’. D.’. U. ’. JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 15/36 Temos que entender que o Grande Arquiteto trabalha a todo instante conosco, buscando construir em nós o Templo Perfeito, pois acreditamos que como Maçons trabalhando simbolicamente em Loja, objetivando assim fortalecer no Templo, os três “Pilares” representados pelas nossas Luzes, alcançaremos os reinos do Espirito e da Matéria, e dessa maneira, receberemos forças espiritualizantes destinada a cada um de nós; possibilitando ao encerrar nossas reuniões podermos distribuir “forças positivas para o Mundo”. Entendemos que nossa responsabilidade reside no comparativo, de agirmos como um reservatório que lentamente capta a água de inúmeras pequenas correntes e por fim, transborda, irrigando tudo a nossa volta, como verdadeiros instrumentos que devemos ser do Grande Oriente Eterno, nos capacitando a distribuirmos forças para auxiliarmos a Humanidade. Através dos escritos de René Guénon, somos instruídos que através dos antigos rituais operativos se necessitava a reunião ou o concurso de três mestres para que uma Loja pudesse trabalhar regularmente, representando cada um deles um determinado arquétipo espiritual ou Nome Divino Criador. Essa tradição simbólica permaneceu na Maçonaria atual e esses três Mestres não são outros que o Venerável e os dois Vigilantes, cujas funções respectivas se vinculam com um Atributo, Aspecto ou Nome de Deus. Ratificamos... Sabedoria, Força e Beleza são os nomes que recebem os três pilares ou três "luzes". Estimados Irmãos, esperamos entender conjuntamente que, o Templo é o corpo do homem. A construção do Templo é a evolução e a elevação de esforços para um fim superior, através do conhecimento da Verdade e da prática da virtude. O Templo de Salomão tem sido o nosso símbolo do corpo físico. Os quatro pontos cardeais do Templo, no corpo, são: a cabeça que corresponde ao Oriente; o baixo-ventre ao Ocidente; o lado direito o Sul e o lado esquerdo o Norte. Os construtores do Templo são os átomos do corpo físico. Sabemos ainda, como obreiros da existência dos três graus e que se dividem em três categorias. Os Aprendizes trabalhavam na parte inferior do corpo - o ventre; os Companheiros na parte média - o tórax, e os Mestres, na parte superior - a cabeça. As duas colunas do nosso Templo (corpo) são os polos, positivo e negativo, representados pelas pernas esquerda e direita. A câmara do meio é o “Lugar Secreto”, ou o Mundo Interno do homem no coração ou peito. Apesar do grande número de obreiros dentro desse nosso Templo, devemos todos trabalhar, silenciosamente, na Obra do Grande Arquiteto, e não se ouvir nenhum ruído, porque esse Templo não foi e nem é construído por mãos humanas, nem por instrumentos materiais e metálicos. Tomo a liberdade de sugerir, pensemos que o Compasso será sempre limitado pelo Esquadro; ou seja, nosso Circulo é limitado pelo nosso corpo. Quatro representa o corpo físico imperfeito, assim como os desejos mundanos e apetites carnais que “pesam” o corpo para baixo. Resta-nos refletir... “Que a vida humana é vulnerável e temporária, em contraste com a alma invulnerável e permanente.” JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 16/36 5 – natal em 2015 Osvaldo Pereira Rocha Osvaldo Pereira Rocha Grão-Mestre AD VITAM do GOAM. Colaborador, registro DRT/MA 53. E-mail [email protected] site www.osvaldopereirarocha.com.br NATAL EM 2015 Dia de Natal é 25 de dezembro, feriado religioso e festival do mundo cristão. Data em que comemoramos o nascimento de Jesus Cristo, Deus – Filho, membro da Santíssima Trindade (Deus – Pai, Deus – Filho e Deus – Espírito Santo). As cidades em geral são ornamentadas já a partir do mês de novembro para o grande dia, anualmente. E nos distritos e povoados do interior, obviamente, também esse Dia Santo é festejado. Apesar do apego comercial às vendas de fim de ano, das compras e entregas de presentes e das compras de bens valiosos de muitas pessoas, além de organizarem uma farta ceia, com exagero de comidas e de bebidas alcoólicas, e poucas prepararem presépios e fazerem benevolência, ajudando aos pobres e necessitados, nesta época mais do que em qualquer outra, a cada ano o Natal vem cercado de um clima de alegria e de inocência. Nesse dia em que celebramos o nascimento do Menino Deus, tornam-se novamente presentes as graças que reinaram naquela noite bendita de 25 de dezembro, há mais de 2.000 anos. Ressalte-se que a referida noite foi esperada durante milênios pelos profetas e justos do Antigo Testamento. Eles souberam viver dessa esperança, sem jamais desanimar. É salutar nos prepararmos para aproveitar bem as graças que Jesus nos concede, quando celebramos Seu augusto nascimento. Saibamos acolher o Menino Jesus não numa gruta fria, mas com os corações repletos de amor, semelhantes ao de Maria Santíssima. “Vamos a Belém e assim vejamos o que lá sucedeu e o que o Senhor Jesus nos manifestou” (Lc 2,15). Com essas palavras os pastores responderam ao anúncio do Anjo e saíram à procura do Salvador, para adorá-Lo. Que todas as famílias cristãs sigam o exemplo dos pastores, e se reúnam junto ao presépio, ou em outro local nobre do interior de seus lares, se presépio não houver, com os corações mansos e humildes e se deixem envolver pela atmosfera de alegria, solidariedade e paz que irradia do Salvador! Afinal, o Natal deve ser a festa por excelência da família, que se congrega em torno do Menino Jesus. Que neste Natal as famílias maçônica, militar, rotária, dos servidores públicos, dos profissionais liberais, da imprensa, maranhense e brasileira, e a minha família, tenham Boas Festas e que o Novo Ano, de 2016, seja ainda melhor do que este, de 2015, com todos e todas gozando de mais saúde, educação, segurança pública, trabalho, prosperidade, união, amor e paz! Feliz Natal e que o Grande Arquiteto do Universo (Deus) continue nos abençoando! Senhor Deus, eu creio, mas aumentai a minha fé! *Colaborador, registro DRT/MA nº 53. Grão-Mestre AD VITAM do Grande Oriente Autônomo do Maranhão – GOAM e Grande Inspetor Geral da Ordem (REAA, Grau 33º). Site www.osvaldopereirarocha.com.br JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 17/36 6 – o símbolo nacional da escócia na maçonaria Ricardo Caselli Moni Ricardo Caselli Moni ------------------------------TRGA - Técnico Responsável pela Gestão Ambiental das Bases da Bacia de Campos com CNPJ de Imbetiba e Imboassica Petrobras/ Serviços Compartilhado Gerencia de Segurança, Meio Ambiente e Saude da Regional Bacia de Campos Gerente de Meio Ambiente Tel: 22-2753-0445 E-mail : [email protected] SCOTLAND – HOUSE OF FREE-MASONRY INFORME MASONIC LECTURE - PRAESTO UT PRAESTEM- In Memmoriam Bro.William Preston THREE UNICORNS - I undertake that I may perform O Símbolo Nacional da Escócia e a Maçonaria Um dos mistérios que encontrei nos estudos de Maçonaria , e que ainda não resolvi ao todo , é a questão do símbolo nacional da Escócia . Estaria este símbolo ligado a nossa ordem ? Como vocês todos viram a menos de um mês houve um plebiscito para saber se a Escócia continuaria pertencente , junto ao Reino Unido , em inglês , United Kingdom , ou não . Era a pergunta : Yes or No . Fig 1 Yes or No Fig 2 Brasão do Reino Unido << Deus e meus Direitos : Deus me um que jus >> motto maçom O No venceu , sendo que uma frase de meu texto colocava aos leitores do JB News se nossos Amad.'. IIr.'. Escoceses (como : Rev James Anderson , J.Boswell, André Ramsey , W.Preston entre outros ) estivessem vivos ainda iriam desejar esta união depois de toda a história , e das diferença travadas por seus antepassados , ainda mais antigas ? Lembremos que os filhos de nobres Escoceses ( das famílias : Seton , Sinclar - Saint Claire , Hamilton , Gilmore ) serviam na guarda pessoal dos Reis de França , e não da Inglaterra . Um Hamilton numa festa de casamento da filha do Rei de França o atingiu na viseira . Está lá nas Centúrias de Nostradamus . Também a JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 18/36 Escócia tinha mais a ver com a Noruega , Suécia e Dinamarca , e os Vikings , do que a própria Inglaterra . As atuais ilhas Shetland , Man , Órcades , Hébridas entre outras pertenciam a um jarl norueguês . Jarl : nobre, nomeado pelo rei da Noruega . Fig 3 Justa na festa de casamento da filha de Henry II ( Sir Hamilton ) Fig 4 W.Sinclair Fig 5 Tumba de W.Sinclair of Rosslyn Um dos jarl era Sir William Sinclar ( França : Saint-Claire ) , o construtor da famosa Capela Rosslyn ( 1440 - 1488) , aquela que aparece no livro do Dan Brown , O Código da Vinci . A Escócia de Robert Bruce que derrotara a Inglaterra na batalha de Bannockburn , em 1314 , logo após a perseguição dos templários por Felipe IV . Nesta batalha forma avistados cavaleiros com a bandeira , beauceant , ao fundo do exército escocês . Numa formação notória de guerra dos templários . Os ingleses bateram em retirada e somente uns sessenta homens morreram . Notar que a Inglaterra possuía nesta batalha para cada escocês três soldados ingleses . Que houvera a tentativa de tomada da Inglaterra e Escócia , pelo rei James II que foi expulso por Guilherme de Orange . Depois seu filho e neto James , o pretendente , por professarem o catolicismo tentaram recuperar seu reino apoiados pela Igreja Católica . Fig 6 / 7 e 8 . Beauceant Templário Fig 9 Ilhas Shetlands A Revolução Gloriosa de 1688 que expulsou James II ( James VII of Scotland ) , da Inglaterra sendo acolhido no Castelo Jesuíta de Clermont , na frança católica ajudado por Luis XIV , foi marco na história universal . E também na propagação da maçonaria na frança pela guarda Irlandesa do Rei JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 19/36 . Fig 10 Guilherme de Orange Fig 11 James II - Inglaterra Fig 12 Revolução Gloriosa ( 1688-1689 ) Guilherme de Orange era casado com uma das filhas de James II , era holandês protestante , e fora chamado para defender principalmente o Anglicanismo , e o Parlamento . Notem que esta defesa da Inglaterra não tem nada a haver com as causas religiosas ou políticas , mas novamente a Economia pois se o catolicismo voltasse a Inglaterra as terras da igreja seriam devolutas . Quem iria querer devolver suas terras a Igreja ? Os nobres ? E claro que ninguém iria querer devolver . Isso os Stuarts não entenderam , ou não quiseram entender , que o Anglicanismo estava implantado definitivamente na Inglaterra , desde que o plantageneta Henrique VIII causou cisma na igreja . Mas os Stuarts estavam de coração ligados aos templarismo , aos templários , aos militia templii . As cruzadas . E os templários eram católicos devotos . Deus lo vult . Como se afastar do catolicismo ? Haviam muitas diferenças , da Escócia : cristã e real , e da Inglaterra : parlamentar e anglicana . Estas permaneceram por muito tempo e foi deste desdobramento , deste processo , que nasceu a maçonaria simbólica oficialmente, em 1717 , para demonstrar que ela estava a favor , e não havia conspiração em loja , contra a Casa de Hannover . Uma casa de alemães da Baixa Saxônia , do Rei George I ( Alemão : Georg Ludwig ) que nem inglês falava !! Era motivo de chacota. Um rei inglês não falar inglês . Ela era casado com uma das filhas de James II sendo esta ardorosa Anglicana . Notem que todos os Windsor ( e a atual rainha Elizabeth II ) antes da 1ª guerra diziam pertencer a Casa de Hannover . Mas com o advento das guerras do século XX esconderiam sua origem . Hoje sabe se que são descendentes dos alemães do norte , dos Hannover ( George I, George II , George III , Rainha Vitória , Eduardo VII ... ) . Fig 13 . George I ( 1660 -1727 ) << Casa de Hannover - Saxão - Alemão >> Bem , ainda continuo no encalço do Unicórnio , pertencente ao bestiario medieval . De como entrou como símbolo da Escócia indo depois parar no Brasão do Reino Unido . Tenho minhas explicações até o momento , e que lhes passo são minhas conjecturas . Os unicórnios não nasceram da imaginação medieval . Eles são produtos mais antigos , da Grécia , que achavam que seriam encontrados na India . Existem relatos de unicórnios em textos gregos de Ctesias de Cnido medico de Artaxerxes século V AC . Acredito que foram levados pelos monges que catequizaram os pictos ou os scots . Tal como São Columba ( 521 - 597 AD ) que disse haver encontrado a Pedra em que Jacó sonhou com os anjos JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 20/36 subindo e descendo aos céus numa escada . A famosa Pedra Scone ou Scoon , onde se faziam os reis escoceses . A chamada Pedra do Destino . Hoje esta pedra foi levada se e encontrava por 400 anos na Inglaterra sob o trono de Reis e depois voltou em 1996 à Escócia . Fig 14 A pedra de Scoone , devolvida a Edimbugo , em 1996 . Fig. 15 São Columba e os Pictos Fig 16 Dama e o Unicórnio Fig 17 Narval Fig 18 . Hebreu : Aurochs Biblico << >> ֵםאְ ר Fig 19 . Unicórnio - Mohenjo Daro ( 2000 AC ) . Fig 20. Orix Mas em essência , na realidade , seria como se alguém visse um Narval , Orix , Touro - Aurochs da Biblia , ou mesmo um rinoceronte , e imaginasse aquele chifre na cabeça de um cavalo . Lembrem- se que de uma expressão que usamos para falar de algo que não existe : você está vendo chifre em cabeça de cavalo . Ou seja , você está vendo Unicórnios . Hoje depois de nossas pesquisas sabemos que as lojas mais antigas de pedreiros operativos foram aceitando pessoas de outra profissões . Estas foram criadas na Escócia . Três lojas se colocam como sendo as primeiras do mundo : Edimburgo , Aberdeen e Kilwinning . Sabe se que para provar sua antigüidade a loja deve apresentar provas . Suas atas . A loja que se tem noticia mais antiga , e atas , e a loja de Aberdeen , cidade co-irmã da cidade em que vivo , Macaé . Capital do petróleo do Brasil . Assim como Stavanger , na Suécia ; Ciudad del Carmen no México e Houston , nos Estados Unidos . Esta loja de Aberdeen está ligada aos construtores da Capela Rosslyn , pois saíram de la e aparecem seus nomes em registros da loja daquela cidade . Isto no final do século XV . E a prova mais antiga . Fig 21. Capela Rosslyn ( 1446 - 1488 ) - Sir William Sinclair Fig 22 . Fachada da Capela - Cruz Templária JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 21/36 Como havia lhes colocado , no texto sobre Egrégora , o fundador de minha loja mãe havia me comentado que "recebera indicação " para abrir uma loja no oriente de Macaé . Não me deu mais nenhuma explicações sobre isso . Uma loja aqui numa cidade irmã da primeira loja ? Sendo que haviam duas do REAA da Grande Loja , e mais esta ligada ao GOB , que suporta nela uma Loja Adonhiramita em que lhes coloco os símbolos e as correlações com os Preston . As coincidências novamente ? As coisas vão se ligando , ou nos que as ligamos ? Tentando dar explicações que vemos nas relevâncias ? As coisas acontecem por acaso , como se Deus jogasse dados , como negou Einstein , ou não ? Existe o livre arbítrio , mas somente a nível do indivíduo , e as condições de contorno já estão definidas ? Fig 23 . Einstein e seus dados Continuando com nosso unicórnio perguntei a escoceses , altos funcionários graduados de empresas de petróleo que aqui vivem e lá trabalharam , em Aberdeen , e a outros que cultivam a tradição escocesa . Eles vem do Rio de Janeiro apresentar sua cultura : tocando gaita de fole , tocando e cantando canções de Ril ao qual sou sempre estou presente , lembra me as músicas e danças medievais , e aí questiono a todos que conheço : Fig 24 . Dança escocesa Fig 25 . Gaita de Fole Qual o símbolo da Escócia , e por que ? Mesmo perguntando a inúmeros maçons escoceses . Adivinhem que ninguém dos mais novos aos mais velhos não sabem, e sempre me respondem , errado , apontando o Leão , que e inglês ! Pessoas consideradas cultas da tradição . Lembram o santo protetor da Escócia : Santo Andre : Saint Andrew , mas não sabem seu símbolo mor , de seu brasão ? Havia já tentado contato na internet e averiguar repostas . Para minha surpresa nem sabem ao certo do por que . Podem lá verificar as respostas . Acham o símbolo uma zombaria , uma idiotice ! Sabem dos Stuart , das moedas cunhadas por eles com o símbolo . Somente isso . Mas não sabem nada , sobre que vou lhes contar , sobre os protetores de nossa ordem na infância da maçonaria simbólica . Como disse existe a prova mais antiga cunhada numa moeda pelo Rei James Stuart III da Escócia , vide figura abaixo e a do seu filho James IV . JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Fig 26 Brasão de Armas de James IV - Castelo de Stirling Unicornio ( 1484 -1488 ) Fig 27 James IV - Stuart ( 1473 - 1513 ) Pág. 22/36 Fig 28 e 29 Moeda de James IV - Unicornio ( 1488 - 1513 ) e James III - Este processo nos trás muitos significados , e mesmo para nos maçons , pois tem a haver novamente com a questão da união com os ingleses . Novamente um casamento , mas neste caso houve um casamento secreto , de James IV da Escócia ( filho de James III - reinado de 1460/1488 e Margarida da Dinamarca ) , com Margaret Drumond que era uma dama da corte . Uma favorita do rei . Para um Rei se casar secretamente com uma dama esta deveria possuir atributos poderosos , tais como ser extremamente bela para os padrões da época . Como os escoceses desejavam juntar com a casa Inglesa já havia um casamento arranjado , preparado , da filha de Henrique plantageneta da Inglaterra , Margarida Tudor . Notem que humilhação seria para Inglaterra . Mas o que se sucedeu foi que ela e suas duas irmãs ( Eupheme e Sibylla ) morreram de uma forma muito estranha , de dores abdominais ( Vide Fig abaixo ) . Acredita se que possam ter sido envenenadas . As três morreram , eram jovens . Houve muita comoção e um enterro de três jovens . Na mitologia medieval o unicórnio , seu chifre , sua raspa de chifre , servia além de outros atributos o de desfazer envenenamentos . De limpar a água envenenada . Era um antídoto da Antiguidade . JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 23/36 Fig 30 Sobre Margareth Drumond e sua possível morte por envenenamento Fig 31 . Sobre a Moeda Gold Unicorn - 1º uso na Escócia Por isso acredito que o unicórnio depois deste fato , que seu pai também adotara o símbolo daquele pais , se tornou brasão de armas da Escócia . Notem, que as datas nos remetem perto do final da construção de Rosslyn e da Loja de Aberdeen . Hoje inclusive hoje o Unicórnio é renegado pelos escoceses achando se tratar de algo ridículo e desejam troca-lo . Muitas famílias escocesas tomaram o unicórnio como símbolo e seu brasão . A cidade de Edimburgo , 2ª loja no ranking , capital da Escócia , tem como símbolo um unicórnio rampante . Outras cidades também adotaram o unicórnio . Uma das famílias mais nobre da Escócia a família Preston , cujo significado vem do inglês : Priest : Sacerdote , adotou em suas armas a cabeça de três unicórnios . Por isso as lojas prestonianas espalhadas pelo mundo utilizam como seu símbolo maior um escudo com os três unicórnios. Este era o brasão de armas de Sir John Preston . JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 24/36 Fig 32 ,33 e 34 Castelo Craighmillar da família Preston - Final sec XIV e ampliado Século XV e XVI . Mas qual seria o significado Jungiano do unicórnio ? Se notarmos que ele só poderia ser amansado e capturado por uma virgem e ser morto por uma lança através de suas costelas , não resta dúvida que representava Jesus Cristo , Nosso senhor . Se caso vocês verificarem hoje na região norte de Inglaterra , em Lancashire , verão que o símbolo do município de Preston e uma ovelha com uma cruz , o mesmo símbolo do Rito Adonhiramita . Ou seja , o cordeiro de deus como o unicórnio possuem a mesma representação do cristo . Et lapidem erat cristus . Os Preston , depois de 300 anos vivendo na Escócia - Craighmillar - construindo seu castelo nas terras dos irmãos beneditinos o venderam no para Sir Gilmore , no século XVII . Fig As terras lhes foram antes doadas por bom serviço prestado como sherife ao Rei James IV que pertenciam a Abadia de Dunfermline. Os Preston se mudaram . Para onde foram ? Acredito que para a Inglaterra , em Lancashire , ficando seus membros espalhados pela Escócia , especialmente a capital Edimburgo . Fig 35 Unicórnio capturado por uma dama Fig 36 Unicórnio morto por uma lança Fig 37 . Hall de entrada do Castelo de Craighmillar - Escócia - Notar o Brasão com os Três Unicórnios Como disse a história nos faz pergunta , de tempos em tempos , e ela difere , por isso temos que escrever , acrescentar ou suprimir fatos que se tornam inválidos . A nossa visão , relevância ou não , muda com nossa pergunta : e relevante relevar coisas que escolhemos ? Por isso acredito que irmãos escoceses que não gostavam ou até odiavam a Inglaterra teriam votado o No por que levaram a maçonaria nascente - simbólica - da Escócia a Inglaterra e de lá se espalhou para o mundo . A Inglaterra dos plantagenetas não existe mais . As diferenças acabaram . Eles agora são irmãos . Hoje temos , desde o Rei James I protetor mor da maçonaria , o unicórnio e leão no mesmo brasão que acredito que devam ficar para sempre unidos pela maçonaria universal , Escócia , o berço e a Inglaterra protetora e disseminadora . Estima se que existem em torno de 6 milhões de maçons . 4 milhões nos Estados Unidos sendo que 3 milhões praticando o Rito de York Americano que veio de uma leitura de um livreiro maçom , americano , Thomas Webb do livro de Preston - Illustrations of Masonry (1ª ed . 1774 ) que lhe caiu em mãos no final da década do século XVIII . Depois temos quase 1 ,2 milhões de maçons no Reino Unido ( Inglaterra - 85 % Ritual Emulation , Escócia , Pais de Gales e Irlanda ) e sobrando somente 1 milhão de maçons para o resto do mundo . 60 mil lojas trabalhando no planeta formando uma grande reunião , uma Egrégora . Dizem que para cada Loja existe uma Loja no Or.'. Eter.'. velando por ela e um espírito maçom velando . JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Fig 38 . Ilustrtions of Masonry - 2ª ed - 1775 Pág. 25/36 Fig 39 . Distribuição de Maçons e Lojas por região A questão da maçonaria ligada aos unicórnios fica explicada , em parte , pois foi na Escócia que tivemos o início de nossa história operativa / simbólica . Foi Preston que quando foi Deputado Grande Secretário sob Presidência de Haseline no século XVIII que deu aos símbolos operativos dos maçons o significado definitivo aos instrumentos da construção que hoje usamos em loja . Colocou os aprendizes ao Norte que se associa a Pedra da Fundação . O símbolo maior dos Preston é o Unicórnio , alterado para a Ovelha com a Cruz , agora é m Símbolo Adonhiramita . Fig 40 Simbolo do Distrito de Preston , UK + Fig 41 Simbolo Adonhiramita + Fig 42 . Unicórnio = Jesus Cristo Esta história ainda possui uma continuação pois nos restam muito mais perguntas a serem respondidas que acreditamos permanecem na Escócia , na capital Edimburgo , na Capela Rosslyn , na Construção em Craighmillar , Dunfermline , Beneditinos ......... . Continuamos com a procura da maçonaria e de seus segredos . JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 26/36 7 – Destaques JB Resenha Final Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de dezembro (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOB/SC - http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data 01.12.04 02.12.06 04.12.08 05.12.85 08.12.10 11.12.96 11.12.97 11.12.01 12.12.96 13.12.52 13.13.11 16.12.96 16.12.03 17.12.96 17.12.96 20.12.77 28.12.96 28.12.96 Nome Oriente Luz de São Miguel - 3639 Colunas de Antônio Carlos - 3824 Seara de Luz - 3961 25 de Agosto - 2383 Estrela do Oriente - 4099 Justiça e Paz - 3009 União Adonhiramita -3129 Paz do Hermon - 3416 Fênix do Sul - 3041 Campos Lobo - 1310 Luz do Oriente - 4173 A Luz Vem do Oriente - 3014 Philantropia e Liberdade - 3557 Luz do Ocidente - 3015 Perseverança - 3005 Xv de Novembro - 1998 Livre Pensar - 3153 Luz de Navegantes - 3033 (30/06/2010) São Miguel do Oeste Florianópolis Chapecó Chapecó Tubarão Joinville São Pedro de Alcântara Joinville Florianópolis Florianópolis Morro da Fumaça Castelo Branco Brusque Chapecó Florianópolis Caçador Piçarras Navegantes GOSC https://www.gosc.org.br Data 01/12/2004 01/12/2009 11/12/1993 13/12/1983 18/12/1991 20/12/2003 22/12/1992 21/12/1999 Nome Lysis Brandão da Rocha Poço Grande do Rio Tubarão Phoenix Nova Aurora Obreiros da Paz Luz Templária Ademar Nunes Silvio Ávila Oriente Florianópolis Tubarão Jaraguá do Sul Criciúma Fraiburgo Curitibanos Florianópolis Içara JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 27/36 GLSC - http://www.mrglsc.org.br Data 02/12 02/12 06/12 07/12 09/12 11/12 13/12 14/12 Nome da Loja Fraternidade e Justiça Lauro Mullher Fraternidade Criciumense Voluntas Igualdade Criciumense Xaver Arp Padre Roma II Montes de Sião Oriente Blumenau São José Criciúma Florianópolis Criciumense Joinville São José Chapecó Tolerância “Existem quatro testes de tolerância: (1) quando você é atacado por palavras duras dos outros; (2) quando surgem obstáculos trazidos pelas circunstâncias; (3) quando pessoas que você confia se voltam contra você; (4) quando você se depara com pessoas descontentes em relação a tudo. Diante dessas provas, tenha a meta de mudar os descontentes em contentes. Com o poder silencioso da tolerância, inspire outros a progredir. Com doçura, bons votos e sentimentos genuínos em relação àqueles que se opõe a você, seja tolerante. Assim como o amor da mãe tem o poder de tolerar tudo pelo filho, aumente sua tolerância aumentando seu amor.” Meditações, Palestras e Artigos clique aqui Conheça também: Editora BK | Outras mensagens Para indicar o recebimento dessas mensagens a um colega, favor sugerir que acesse www.bkumaris.org.br/cadastro A Organização Brahma Kumaris respeita sua privacidade. Caso você não deseje mais receber as mensagens, clique na expressão “remova aqui”, abaixo. Elas podem estar sendo enviadas diretamente por nós (remetente [email protected]) ou reenviada por terceiros; no nosso caso, garantimos a descontinuidade no recebimento. José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: [email protected] Visite nosso site: www.ourolux.com.br "Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos". JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 28/36 Ir Zenor Cabral Presidente Cariss:.IIr:. É com grande satisfação em informar aos estimados IIr:. que estamos nos preparando juntamente com a Inspetoria Litúrgica da 2ª Região de SC, para a investidura ao Grau 33 dos IIr:. abaixo nominados no dia 22 de abril de 2016 às 16:00hs tendo como local o Templo da Grande Loja de SC, no qual contamos com vossas indispensáveis presenças para abrilhantar este momento especial na vida maçônica deste valorosos IIr:., que com galhardia conquistaram ao longo dos anos de efetiva participação e estudos da Arte Real. Por fim desejamos a todos um FELIZ NATAL E PRÓSPERO ANO NOVO, com saúde, paz e prosperidade juntamente com seus familiares e amigos. IIR A SEREM INVESTIDOS AO GRAU 33 EM 22/04/2016 ADAO DOS SANTOS - ANDERSON REDINHA MALGUEIRO CARLOS FREDERICO FASSHEBER JUNIOR - CARLOS RENATO DOS ANJOS FERNANDO REICHERT - HAMILTON SILVA BEZ BATTI JOAO BATISTA LEITE - ORLANDO LUCHEZI SERGIO ROBERTO CARONE GUEDERT - VALDIR ANTONIO ESPINDULA JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 29/36 O Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC – esteve reunido neste último final de semana em Brusque por ocasião da última reunião do Colegiado do ano de 2015. O Irmão Borbinha, presente ao evento como Venerável Mestre de sua Loja, Lara Ribas nr. 66 aproveitou para enviar os seguintes registros fotográficos: JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 30/36 https://picasaweb.google.com/103634428674850958508/GOSCColegiadoEmBrusque?authkey=Gv 1sRgCIyS_MWXtYXkfQ JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 31/36 O Bethel Queren Hapuc nr. 4, de Blumenau da Ordem Internacional das Fihas de Jó, Teve sessão especial de instalação das oficiais e posse da linha eleita para o período administrativo 2016/1. A cerimônia foi realizada no Templo da Sociedade Beneficente Palmeira da Paz. A nova linha superior empossa das sobrinhas ficou assim consrtituída: Honorável Rainha Márcia Carvalho Lino dos Santos, 1ª Princesa é minha filha Sarah Johana Leite Cipriani e 2ª Princesa Aymée Schütz Klein. JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 32/36 JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 33/36 JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 34/36 JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 35/36 Loge_Groningen_Vrijmetselaren1 – Holanda (colaboração do Ir. Laurindo Gutierrez) Resultados do Censo – Fonte IBGE -Quantos dependentes? -Três: meu marido de cocaína; meu filho do crack e eu do Bolsa-familia JB News – Informativo nr. 1.895 – Florianópolis – terça-feira, 8 de dezembro de 2015 Pág. 36/36