Edital de Convocação Convenção Nacional / PHS O Presidente da Comissão Executiva Nacional, no uso das atribuições conferidas pelo Estatuto Partidário, convoca todos os Membros da CEN, efetivos e suplentes, os Delegados representando as Comissões Executivas Regionais, os Presidentes das Comissões Diretoras Regionais Provisórias, todos em dia com os seus compromissos para com o PHS, os Presidentes dos Conselhos Nacionais, de Ética e Fiscal, a Bancada do PHS na Câmara dos Deputados, para a Convenção Nacional a ser realizada no Rio de Janeiro/RJ, na sede da Regional do PHS/RJ ou em local a ser confirmado posteriormente, no sábado, 14 de novembro de 2.009, das 09h00/09h30 (1ª e 2ª Convocações) às 13h00, término previsto, com a seguinte pauta para deliberação: a) alterações estatutárias (introdução parágrafo único ao art 33; introdução parágrafo único ao art. 43; alteração parágrafo 3º, introdução novo parágrafo 4º e renumeração dos seguintes, do art. 49) b) informação do posicionamento proposto pelas Regionais em relação às eleições 2.010 para Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual; c) referendo das posições expressas em Plebiscito de âmbito nacional sobre a futura candidatura à Presidência da República; d) considerações jurídicas sobre alterações legais nas informações de listas de filiados e na Lei 9096/95; e) reafirmação compromissos de honra sobre CADICONDE 2.009; f) auditorias preventivas, 2ª rodada, e consultoria regional contábil-administrativa geral a partir 01.01.10; g) histórico dos trabalhos anteriores e instituição da Fundação Solidarista/FUNSOL; h) eleição dos membros dos Conselhos Curador, Diretor e Fiscal da Fundação Solidarista/ FUNSOL; i) eleição de membro da CEN; j) leitura da carta Filiado Nivaldo Pereira e deliberação a respeito. Brasília, 10 de outubro de 2.009, Paulo Roberto Matos, Presidente da CEN-PHS Edital de Convocação Instituto de Pesquisas Humanistas e Solidaristas / IPHS A Diretoria Executiva do IPHS convida os sócios do Instituto, em dia com as suas obrigações, a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, nos termos do artigo 14 do Estatuto em vigor, à rua Visconde do Uruguai, 53, sala 108, bairro Valparaíso, Petrópolis/RJ, às 18h00/18h30(1ª e 2ª Convocações) do dia 14 de novembro de 2.009, para percorrer a seguinte Ordem do Dia: 1 - informação sobre o ocorrido, desde a AGE de 19.11.2007 no que tange à instituição da Fundação Solidarista/FUNSOL, em atendimento às Resoluções TSE nº 22.121/05 e nº 22.746/08; 2 - apreciação da ata da Convenção Nacional do PHS ocorrida esta manhã de 14.11.2009 no Rio de Janeiro; 3 - adequação à mesma, com a deliberação sobre a transformação do IPHS em Fundação Solidarista/FUNSOL, com a transferência total do patrimônio à FUNSOL; 4 - medidas complementares decorrentes da deliberação. Petrópolis, 10 de outubro de 2.009, Cornelita da Rocha Vidal de Carvalho e Sílvia Arantes Guédon, pela Diretoria Executiva do IPHS. Edital de Convocação nas /PHS Mulher Partido Humanista da Solidariedade A Comissão Organizadora do NAS/PHSMulher convida todas as filiadas ao PHS interessadas a participarem da Reunião Preparatória que será realizada no dia 13 de novembro de 2.009, às 15h30/16h00 (1ª e 2ª convocações), no Rio de janeiro, no mesmo local em que for ser realizada a Reunião da CEN/PHS com a seguinte OD: 1 - leitura e oficialização do RI do NAS/PHS-Mulher (padrão aprovado pela CEN); 2 - eleição da Comissão Nacional Provisória, nos termos do RI aprovado em 1); 3 - Definição do Programa de Trabalho e convocação da 1a Reunião, em 11.12.09, em Brasília/DF, 10h00; 4 - outros assuntos pertinentes. Em 10 de outubro de 2.009, Comissão Organizadora: Ana Sueli Padilha, Cornelita da Rocha Vidal de Carvalho, Sílvia Guédon, Soneli Borges, Suely Medeiros. 02 PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade Edital de Convocação Auditorias Preventivas (2ª rodada) Ficam convocadas todas as Regionais a comparecerem ao Rio de Janeiro, nos dias e horários a seguir, no local que será tempestivamente informado, para participarem da 2a Rodada das Auditorias Preventivas, quando deverão ser apresentados os documentos e informações não fornecidos por ocasião da 1ª rodada das Auditorias Preventivas realizadas em 01 do 08, 15.08, 21.08 e 22.08 2009. Lembramos tratar-se da 2a Auditoria Preventiva, e aguardamos a presença de um Dirigente e de um Técnico responsáveis pelos assuntos contábeis e administrativos, representando cada Regional. Quinta feira, 12 de novembro, das 15h00 às 18h30: RJ, SP, ES, MG, RS, SC, PR, DF e GO (09) Sexta feira, 13 de novembro, das 09h00 às 12h30: BA, SE, AL, PE, PB, RN, PI, MA, CE (09) Sexta feira, 13 de novembro, das 15h00 às 18h30: MS, MT, TO, AM, PA, AC, RO, RR, AP (09) Nota: Salvo razões impeditivas relevantes, não serão aceitas trocas de grupos por parte de alguma Regional. Solicitamos a compreensão. Brasília, 10 de outubro 2.009 Oscar Silva, Secretário Geral da CEN José Antonio Starck e Reynaldo Alonso, Contadores e Titulares de Starck & Reynaldo Assessoria Contábil S/S Ltda, Edital de Convocação Comissão Executiva Nacional / CEN-PHS O Presidente da CEN, no uso de suas atribuições estatutárias, convoca reunião presencial da CEN, a ser realizada no Rio de Janeiro, na sexta feira, 13 de novembro de 2.009, das 20H30/21h00 (1ª e 2ª Convocações) às 23h00, na sede do PHS/RJ ou no endereço que será confirmado via internet, solicitando a presença dos Membros da CEN, com direito à voz e voto, dos Integrantes da Bancada na Câmara dos Deputados, dos Presidentes dos Conselhos Nacionais de Ética e Fiscal, assim como dos Presidentes Provisórios Indicados do NAS-Força Jovem e do NAS-Mulher, para examinarem a seguinte OD, preparatória à Convenção Nacional: a) alterações estatutárias (introdução parágrafo único ao art 33; introdução parágrafo único ao art. 43; alteração parágrafo 3º, introdução novo parágrafo 4º e renumeração dos seguintes, do art. 49) b) informação do posicionamento proposto pelas Regionais em relação às eleições 2.010 para Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual; c) referendo das posições expressas em Plebiscito de âmbito nacional sobre a futura candidatura à Presidência da República; d) considerações jurídicas sobre alterações legais nas informações de listas de filiados e na Lei 9096/95; e) reafirmação compromissos de honra sobre CADICONDE 2.009; f) auditorias preventivas, 2ª rodada, e consultoria regional contábil-administrativa geral a partir 01.01.10; g) histórico dos trabalhos anteriores e instituição da Fundação Solidarista/FUNSOL; h) eleição dos membros dos Conselhos Curador, Diretor e Fiscal da Fundação Solidarista/ FUNSOL; i) eleição de membro da CEN; j) leitura da carta Filiado Nivaldo Pereira e deliberação a respeito. Brasília, 10 de outubro de 2.009 Paulo Roberto Matos, Presidente da CEN Edital de Convocação Conselho Nacional de Ética / CNÉt O Presidente do Conselho Nacional de Ética, nos termos do Estatuto e do Código Nacional de Ética do PHS, convoca os Srs. Membros Efetivos e Suplnetes para uma Reunião a ter lugar no Rio de Janeiro, na sede da Regional/PHS ou em local alternativo a ser tempestivamente informado a todos, a partir das 16h00/16h30 (1ª e 2ª convocações), para debater a seguinte Ordem do Dia: 1 - discussão e votação da reforma do Regimento Interno do CNÉt, a ser referendado pelas instâncias nacionais do PHS; 2 - definição das rotinas de trabalho internas; 3 - apreciação dos assuntos submetidos ao CNÉt; 4 - outros assuntos pertinentes. Julio César da Câmara Ribeiro Viana, Presidente CNÉt. INFORMATIVO PHS-31 Órgão interno de informação oficial do Partido Humanista da Solidariedade IPHS - Instituto de Pesquisas Humanistas e Solidaristas Rua Visconde de Uruguai, nº 53 – Sala 108 – Valparaiso – Petrópolis – RJ CEP: 25.655-111 – Tel./Fax: (24) 2243-2637 – E-mail: [email protected] CNPJ: 00.078.601/0001-17 – Cadastro Municipal: 71728 Banco: CEF Ag. 1651 Petrópolis – Op. 003 C/c: 00018690-0 Gerente Geral: Philippe Guedón Página do Instituto: www.iphs.org.br E-mail: [email protected] PHS – Partido Humanista da Solidariedade SDS bloco P nº 36 - Sala 408 - Edifício Venâncio III – Brasília – DF CEP: 70393-902 – Tel.: (61) 3224-0141 – Telefax: (61) 3224-0726 Página do Partido: www.phs.org.br / E-mail: [email protected] Editoração: Charles S. Santos - Tel.: (24) 2248-6671 / 8803-4491 Impressão: Tribuna de Petrópolis 15 de Outubro de 2009 QUE PENA Philippe Guédon Nesta edição de outubro, damos conta de nossa alegria pelo fantástico Seminário de Caxambu, cujos Anais vão publicados nestas páginas. Gostaríamos de festejar e ponto parágrafo. Mas não é possível; temos que dizer, também, de nossa profunda angústia. Vamos às razões desse sentimento, de modo resumidíssimo, até porque dói demais. 1 - CADICONDE e FORMAÇÃO POLÍTICA - Fico com a impressão que estou arrancando o copinho de leite das mãos de crianças desnutridas. Formação Política é visto como uma aperreação e um caça-níqueis. E eu fico tristíssimo com isso. Sim, vocês têm até 30.11 para pedir Certificados do CADICONDE. Sim, o IPHS pleiteará a cassação dos dirigentes, conselheiros e delegados que desconsiderarem a palavra empenhada. Mas é tão amargo ter que cuidar de Formação como se fossem colheradas de óleo de fígado de bacalhau (para quem lembra desse horror)! Por mim, eu diria: façam como quiserem; mas, certamente, esse não é o PHS de meus e de nossos sonhos. 2 - FILIAÇÃO - Como ninguém leu o Estatuto, fica o dito pelo não dito. Ninguem faz o CAP, ninguém pede publicação de nomes, ninguém dá a mínima para o Estatuto (com as honrosas exceções de praxe, raras, mas entre as quais o nosso RJ das Olimíadas). O que dizer? 3 - DESFILIAÇÕES - Uma soca de mandatários deixou o PHS, uns com elegância e outros simplesmente atraídos por cantos de $$$ereia. Salvo nos raros casos que foram previamente acordados, eu recomendaria que o Partido agisse com todo o rigor previsto pelo Estatuto. O PHS nunca compactuou com procedimentos de corsários, não vejo porque deva aceitar beijos de Judas desse jaez. 4 - QUESTIONÁRIOS DAS AUDITORIAS PREVENTIVAS - Por inacreditável que possa parecer, há Regionais que, até hoje, não remeteram os questionários que deveriam ter apresentado quando do primeiro ciclo de Auditorias Preventivas. Eu escrevo e assino embaixo: por mim, não ficaria no cargo UM único dirigente responsável por tal agressão ao espírito do PHS. Com a permissão de Bóris Casoy, grito: “Isto é uma VERGONHA!!!”. Agora, imaginem a segunda rodada de Auditorias Preventivas... É para passar a mão nas cabeças dos que tudo fazem para que o PHS seja igual aos demais Partidos? Respostas para quem vocês quiserem, pois para mim não há como argumentar em defesa desse procedimento escandaloso. 5 - CONVENÇÕES - É brincadeira. Creio que ninguém lê o quadro de Convenções que temos a pachorra de atualizar mensalmente. Permitam que lhes diga que envergonharia um santo de pedra sabão. E chega. Podem colocar na conta de um ancião ranzinza e chato, porque é verdade. Mas não será menos verdade que, procedendo assim, vocês estão matando o PHS. A mim, não, que não precisarei de empurrão nenhum. Mas ao sonho, que devemos ao Brasil. Acordem, se quiserem. Ou que vá tudo às favas, pois dessa forma, nada construiremos que seja digno de nossos objetivos de 1.994/5. Desculpem, mas é o que sinto e que me dá calafrios. Philippe Guédon, outubro de 2.009 15 de Outubro de 2009 PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade 03 Caxambu/MG de 18 a 20.09.09 Quem esteve em Caxambu guarda na memória e no coração o que foram esses três dias do Seminário. Em termos de hospedagem, não se poderia sonhar melhor: um hotel amplo e acolhedor - o Glória - bem defronte do Parque das Águas (que pouco deu para aproveitar em função da pauta de trabalho, ai, ai) - e dispondo de restaurante excepcional. Para as “Oficinas”, dispúnhamos de um conjunto de auditórios que asseguravam todo o conforto necessário. E a organização atendeu plenamente às expectativas: chegamos à estância mineira com um objetivo e de la saímos tendo cumprido a missão. Nas páginas desta edição do Informativo, publicamos os XII Temas centrais da campanha presidencial, tais como resultaram das Oficinas correspondentes. Éramos, com os Companheiros de Caxambu presentes ao Evento, cerca de cento e oitenta Humanistas Solidaristas, desde Fundadores, veteranos dos anos de 1.994 e 1.995, até jovens Companheiros e Companheiras. Jovelino, Indalécio, Clemente, Toninho, Paulo de Tarso, Rui, Assis, Emerson, Francisco de Assis, Claudio Maciel, Lucia, Nivaldo, Evandro e tantos outros veteranos (jovens e nem tanto), debatiam ombro a ombro com a “garotada”, inclusive a filha de Jovelino e a filha (Sílvia) e o neto (Rodolpho “Duca”) de Lucia e Philippe Guédon. Entre uns e outros, os de Petrópolis e Santa Luzia de 94, e os jovens que chegam e são o PHS de amanhã, todos os que transformaram o sonho no mais autêntico baluarte da Política séria no Brasil. Cuidamos de não nos estendermos em lembrar nomes para não acentuar os esquecimentos injustos; apenas queremos traduzir o excepcional ambiente criado em Caxambu. A Equipe do Governo Municipal do PHS recebeu-nos de braços abertos. O Prefeito, médido Dr. Luiz Carlos Pinto Filho, a sua esposa Dª Fátima, o Secretário de Planejamento e Presidente do PHS Caxambu, Rafael Pinto Filho e sua família, assim como todos os Secretários, fizeram questão de evidenciar como o povo mineiro é hospitaleiro. Só um detalhe: os Participantes do Seminário dispunham de entrada livre no Parque das Águas: bastava dizer “Philippe Guédon”, a senha que economizava os R$ 3,00 do ingresso... Após o almoço de domingo, 20 de setembro, quando ônibus, vans e carros deixaram caxambu, a impressão geral era que algo de muito forte e importante tinha ocorrido no seio do PHS. Deixamos por último o registro do entusiasmo pela perspectiva da candidatura a Presidente da República de Oscar Silva em 2.010. “Oscar Silva - eu acredito”, “PHS - o Partido da família”, foram slogans moldados nas doze Oficinas e nas Plenárias de abertura e de encerramento. O IPHS está aguardando a relação dos Participantes ao Seminário, para preparar e remeter os Certificados “Eu Estive em Caxambu”. Dentro de dez anos, esses singelos Diplomas serão cartas de nobreza; podem crer! Anais do Seminário “Os XII Temas da Campanha Presidencial” realizado em Caxambu / MG, entre 18 e 20 de setembro de 2.009 CAXAMBU Abrimos neste ato um capítulo de seriedade na história da política brasileira. Iniciamos aqui e agora o processo de conquista da participação efetiva da cidadania no exercício da atividade políticoadministrativa dos interesses do Brasil em favor dos brasileiros. Atesto, desde logo, a felicidade que me colhe diante da decisão plebiscitária que resultou em atribuir-me a condição de pré-candidato à presidência da República. Confesso que não a postulei nem a postularia no plano pessoal, entretanto a acolho com o sentimento de que sua confirmação em convenção significará a afirmação do Partido Humanista da Solidariedade em sua vocação de promover, com independência, a ação política sob o signo da liberdade e da participação democrática e fraterna. Minha sincera homenagem aos corajosos companheiros que me fortalecem com suas convicções diante da possibilidade de servir ao Brasil unindo e respeitando todos os brasileiros, ao tempo que, sem reservas, abraçam comigo a luta pelos propósitos aqui delineados. Meu sincero agradecimento aos companheiros que me ensinaram o valor da prudência e da cautela ao relutarem em assumir esta tão auspiciosa e certamente bem aventurada missão. Desta lição não esquecerei. Senhoras e Senhores dirigentes, senhores mandatários, tenhamos a certeza de que estamos aqui movidos por dois motivos principais: primeiro, o sonho de todos nós, incluída a memória dos que já pertencem à espiritualidade, de fazer do Brasil mais que um estado de direito, um estado de justiça, fraternidade e paz; e, segundo, a premente necessidade de fazer substituir urgentemente na política as práticas nocivas ao patrimônio e, sobretudo, à dignidade do nosso povo. É urgente a adoção de ações práticas, simples e eficazes, destinadas ao melhor conforto imediato de cada cidadão, assegurando-lhes a possibilidade concreta de realizar suas melhores esperanças. O programa que ora apresentamos à nação vai além da eleição dos nossos candidatos, porque revela de forma clara, objetiva e direta as ações concretas que, bem implementadas, resultarão em eficiência do Estado na prestação de seus serviços e, por conseqüência em melhoria da qualidade de vida das pessoas. Comecemos pelo custo Brasil, onde a austeridade na aplicação do dinheiro público terá relação 04 PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade direta com o reconhecimento de que o mesmo é fruto do esforço realizado pela população produtiva, fazendo-se necessário capacitar o governo para a melhor alocação de recursos na prestação dos serviços essenciais do estado, tais como SAÚDE, onde a simples adoção do sistema integrado público/ privado, predominando o primeiro nas ações preventivas e o segundo nas eventuais, reduzirá os custos e ampliará a eficácia dos serviços, evitando o vergonhoso fato de presenciarmos a morte de brasileiros sem atendimento nas portas dos hospitais, quadro que se agrava diante do alto nível de capacidade de nossos médicos e demais profissionais da área, muitas vezes desprovidos dos mínimos meios para o exercício de suas atividades. Na saúde, como em outros serviços, a ineficiência não ocorre por falta de recurso e sim por falta de gestão verdadeiramente transparente, responsável e comprometida com o bom planejamento. Os problemas relativos à SEGURANÇA merecem ser combatidos por múltiplas frentes, iniciandose pela formação educacional, profissional e cívica dos brasileiros, oportunizando-lhes meios de desenvolver suas potencialidades nas mais diversas áreas profissionais, esportivas, culturais, artísticas e científicas. A firmeza do trabalho policial e a certeza da punição pelo rigoroso cumprimento das decisões judiciais completarão uma boa prestação da SEGURANÇA como obrigação do estado perante os cidadãos. Já a EDUCAÇÃO, considerada inicialmente pela integração lar-escola, merece investimentos especiais e progressivos na proporção de seus resultados e, estes, integrados com a arte, a cultura, o civismo e o esporte, tendo como finalidade a qualificação dos cidadãos para o exercício de atividades produtivas, fazendo crescer o produto interno bruto e combatendo de forma preventiva a criminalidade que, em muitos casos, ocorre por necessidade e até por desespero de cidadãos mal assistidos pelo Estado. A gestão humanista/solidarista, destinada que é ao cidadão em primeiro plano, buscará a capacitação dos jovens, tornando-os produtivos sem prejuízo do crescimento escolar. Adotará, ainda, políticas públicas prioritárias nas áreas da habitação, do transporte, da previdência e assistência médico-social, como forma de garantir bem-estar ao cidadão e à família. Marcharemos na busca da implantação do imposto único, como forma de garantir a arrecadação justa, evitando a sonegação e a burocracia que, por excessiva, contribui para os chamados “rombos”, verdadeiros canais de desvio do dinheiro do contribuinte. Iniciaremos pela substituição do IPI (imposto sobre Produtos Industrializados) e do IR (Imposto de Renda) por um Imposto Federal, operado eletronicamente sobre as movimentações financeiras, com alíquota correspondente a atual arrecadação, eliminando a burocracia, incentivando a produção, o trabalho e o consumo ao mesmo tempo evitandose a evasão e a sonegação, tornando os atos de contribuir e aplicar os recursos públicos uma relação transparente, segura, eficiente e justa. Respeitaremos, para assegurar o equilíbrio na federação, a independência e a harmonia dos poderes, assegurando sua operacionalidade com maior eficiência e custos suportáveis pela sociedade. O Poder Legislativo, pelo Congresso Nacional, terá suas prerrogativas asseguradas o suficiente a se manifestar com independência na feitura das leis e demais atividades, recuperando sua imagem de legítimo representante do povo e dos estados. Ao Poder Judiciário, mediante reforma que acelere efetivamente a entrega da prestação jurisdicional, serão destinados todos os instrumentos e garantidas suas prerrogativas, de modo a servir melhor ao cidadão e ao Estado. É conveniente e oportuno ressaltar, entretanto, que todos os temas aprovados neste encontro são factíveis e que adotados como meta por todos os brasileiros levarão à solução dos problemas mais urgentes e mais antigos que afligem nossos cidadãos. É certo que as crises prejudicam a sobrevivência dos cidadãos em geral. É certo, também, que os ciclos de prosperidade não os favorecem, conforme se vê desde a exploração de nossas riquezas naturais, a começar pela riqueza que foi do pau brasil, do ouro, da borracha, do café e tantos outros. No governo do PHS as riquezas eventualmente extraídas do ciclo chamado pré-sal e de outras fontes naturais terão como destinatário o povo em sua forma mais direta, objetiva e concreta. Senhoras e Senhores Dirigentes, Mandatários e Militantes não nos permitamos o direito a omissão. Reconhecer o fracasso dos atuais representantes do povo é condição que se impõe. E, por todas as razões já bem sabidas, coroadas pela corrupção instituída em favor de interesses pessoais e corporativos é que o PHS apresenta e oferece à Nação, no estrito cumprimento do seu dever, um plano de ação a garantir a presença ativa e respeitada de cada cidadão em todas as instâncias da atividade gestora na política brasileira. Acredito, portanto, que no momento da grande decisão a nação superará as decepções e elegerá seus representantes entre seus próprios pares, gerando assim, pela via democrática, um novo quadro de gestores livres dos vícios da corrupção e comprometidos com o bem estar de todos os brasileiros. Acredito, também, que somos capazes de desenvolver a melhor campanha presidencial possível, cujo efeito imediato é estimular a eleição de significativa bancada de deputados estaduais, federais, e senadores, garantindo a defesa das nossas idéias nos parlamentos. Nosso discurso e nossa ação não se restringem às conveniências eleitorais, razão pela qual podemos apresentar ao eleitorado uma alternativa composta de temas bem estudados e refletidos. Todo o esforço do nosso plano está direcionado ao atendimento da cidadania: a proteção dos cidadãos desde a fase do pré-natal até a vida adulta; a proteção no seio da família e sua integração aos demais ambientes sociais; a garantia da capacitação para o trabalho; garantir o estudo, o amparo digno ao idoso e o fornecimento dos serviços essenciais ao bem estar geral. O nosso plano tornará o Brasil verdadeiramente justo e para tanto custará apenas que os brasileiros sejam fiéis a si mesmos. Assim, creio firmemente que a força de todos nós está em cada um de nós e que unidos faremos muito pelo Brasil, rogo a Deus, por Jesus Cristo, que abençoe nossos propósitos e faça viver Seu amor no coração de cada um de nós brasileiros, para que convivamos numa pátria de fraternidade, amor e prosperidade. Muito obrigado. Oscar Silva TEMA I – CUSTO BRASIL (TEMA I.1 DO PROGRAMA PHS) O Tema foi debatido sob a coordenação de Mesa 15 de Outubro de 2009 composta por Luiz Jorge (Moderador), e André Luiz Bravim (Relator). Participaram: Luiz Sérgio, Nivaldo Pereira, Margarida Maria da Silva, Carlos Gais, Paulo Bittar, Adeijair, Carlos Duarte, Vera e Indalécio Giráldez. Indispensável atacarmos o excessivo “Custo Brasil” O PHS apresenta um feixe de medidas nesse sentido. 1 – Redução do custo do Poder Legislativo, a iniciar-se pelo Congresso Nacional, estendendo-se até as Câmaras Municipais. 2 – Abrir o debate sobre o atual papel dos Estados, comparado ao seu elevadíssimo custo. Olhar de frente as possíveis soluções, inclusive a alteração do modelo de nossos Estados, que deixariam de ser as custosas máquinas de repasse de verbas que são hoje. 3 – Combate à todas as formas de corrupção e omissão, utilizando-se as ferramentas sociais como os Portais de Transparência, eficazes e respeitáveis. 4 – Caminhar para o sistema único de Previdência, com regras uniformizadas nas áreas pública e privada (com exceções indispensáveis em alguns setores submetidos a ônus profissionais distintos e relevantes, como as Forças Armadas), deixando coberturas mais generosas por conta da previdência complementar custeada pelo interessado. 5 – Ter como meta de política tributária o Imposto único, com o imediato combate ao cipoal de normas e regulamentos que torna insuportável o nosso sistema tributário, onerando os cidadãos e empresas sérios e facilitando as evasões fiscais, e evitando o recurso às isenções fiscais. 6 – Não onerar a folha de pagamento com leis sociais que estimulam o trabalho informal, com graves conseqüências, inclusive previdenciárias 7 – Rever a repartição entre os modais de transportes para passageiros e mercadorias no Brasil, resgatando o transporte ferroviário e de cabotagem e implementando o transporte fluvial, em complemento harmonioso aos transportes rodoviários e aéreos 8 – Imediata retomada dos processos de desburocratização propostos à época do Ministro Hélio Beltrão. 9 – Obrigar o custeio das gratuidades nos transportes coletivos (passagens gratuitas) pelo conjunto da população correspondente (por exemplo,através de percentual do IPTU) e não apenas pelos passageiros pagantes, por representarem estes a parcela menos aquinhoada da população (medida de alto impacto social e elevado sentido ético). 10 – Limitar o número de Ministérios – de fato ou de direito – a 20 (vinte), considerando que nenhum Administrador – no caso o Presidente – consegue coordenar as atividades de número superior de áreas, reagrupando de modo racional ás áreas que não puderem ser contempladas ao nível de Ministério, vedados os artifícios de criação de Secretarias Especiais ou semelhantes. 11 – Extinguir as verbas orçamentárias reservadas às indicações dos Parlamentares por imorais, incabíveis e fonte de corrupção. 12 – Estender as obrigações da LRF ao nível federal. 13 – Assegurar primazia às atividades produtoras sobre as atividades especulativas 14 – Zelar para que não haja, em todo o território nacional, nenhum cidadão ou cidadão, maior de dezesseis anos que não seja qualificado em um ofício oficialmente relacionado pelo Ministério do Trabalho. 15 de Outubro de 2009 15 – Atribuir prioridade ao Mercosul na política internacional, visando a sua progressiva expansão para o maior número possível de nações da América do Sul. 16 – Por sua importância, aperfeiçoar os critérios de eleição dos membros das Agências Reguladoras, cujas competências e exigências curriculares devem ser, detalhada e previamente, definidas em Lei, previstos mecanismos que não concentrem em poucas mãos a indicação dos nomes em listas múltiplas e a sua eleição. 17 – Impedir que os Ministros das Cortes Superiores continuem sendo indicados pelo Poder Executivo, sem intervenção nem controle populares, tendo em vista o Art. 1º, Par. Único da CF. Pois se todo o Poder emana do Povo, como pode o Povo ser alijado da escolha dos mais altos integrantes do Poder Judiciário? 18 – Se os mandatos concedidos são de quatro anos, obrigar à participação da Sociedade nas decisões que implicam em prazos maiores. Como pode um Governo (Executivo e Congresso) em final de mandato, definir as regras do pré-sal pelas próximas décadas, se não tem legitimidade para tal, pois nunca recebeu mandato que cubra o período em causa?Essa reflexão é válida em todas as instâncias de Poder. 19 – Combater a absurda “leitura seletiva” da Constituição por parte das Autoridades, em particular do Ministério Público. A exigência de ser a Saúde direito de todos e dever do Estado é imposta aos municípios e aos Estados, sem levar em conta os seus orçamentos mesmo nos casos (infelizmente raros) em que são feitos no quadro da gestão participativa e em respeito ao Plano Diretor, mas outros dispositivos são ignorados, entre eles o absurdo orçamentário que leva à elaboração e votação da LDO do 2º ano de todos os Governos sem que se disponha de PPA correspondente, o descumprimento do Estatuto da Cidade, os privilégios que impedem que todos sejam iguais perante a Lei, a impunidade elevada a instituto nacional, entre tantos e tantos outros. 20 – Impedir que, em nome de uma liberdade mal interpretada, a atividade econômica seja posta a serviço, não do interesse popular, mas do interesse econômico. Cidades que se convertem em palcos para um trânsito caótico não fazem sentido senão para as montadoras de automóveis, ônibus e caminhões e os empreendimentos à sua volta. 21 – Atacar as razões que favorecem o aumento da criminalidade e da violência conseqüente, e que acarreta um custo de prevenção e repressão e de evasão de tributos de montante até aqui não estimado. 22 – A economia de escala é uma evidência irretorquível. O Mercosul deve ser visto sob o ângulo do desenvolvimento econômico da região, que acarretará conseqüências benéficas em todos os demais campos. 23 – Tomar a iniciativa da proposta de um Projeto de lei “de Responsabilidade Sócio-Ambiental”, que normatize as punições para os crimes ambientais, nos moldes da Lei de Responsabilidade Fiscal. 24 – Adotar providências concretas para a reativação da Lei de Arbitragem. 25 – Exigir o cumprimento da Lei nº 9.687/99, que cria as “Cooperativas Sociais”. 26 – Eleger, como principais causas do “Custo Brasil”, pela ordem de prioridade: 1 – Burocracia, pois é causa maior da corrupção; 2 – Corrupção, que deve ser combatida em todos os níveis; 3 – PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade Tributação, excessiva e geradora de sonegação; 4 – Educação, hoje deficiente desde a bause e causa de muitos males. TEMA II – O MUNICÍPIO, ÂMBITO DA PARTICIPAÇÃO DIRETA (TEMA I.2 DO PROGRAMA PHS) O Tema foi debatido sob coordenação de Mesa composta por Nelita Rocha (Moderadora) e Louzada (Relator). Não dispomos da lista dos Participantes. Todos nós moramos em nossos Municípios. Os Estados são uma ficção política, cara e ineficiente, e a União é uma realidade mal conhecida e mal assimilada pelas pessoas. A grande ambição de todos os que vêm na Gestão Participativa o caminho da redenção de nossas práticas políticas, a partir da base municipal - como deve ser – era dispor de um quadro legal federal inequívoco. O Estatuto da Cidade veio trazer esse ponto de apoio, regulamentando a Constituição Federal. Desde 2.001, os Planos Diretores Municipais e as três leis do Sistema Orçamentário (PPA, LDO e LOA) devem ser elaboradas e discutidas, pelos Poderes Executivo e Legislativo, com a obrigatória participação popular. Curioso notar que o Estatuto da Cidade define sanção para o Agente Político que impedir ou mesmo deixar de propiciar a participação popular quando da elaboração e revisão do Plano Diretor, mas omite-se quanto a penas para o Agente Político que de igual modo agir em relação às leis do Sistema Orçamentário... Mesmo identificada essa curiosa e específica “fraqueza”, não cabem dúvidas sobre a importância do Estatuto da Cidade na legitimação da participação popular na elaboração dos documentos que planejam a vida municipal. No que se refere ao Plano Diretor, o texto da Carta Magna, nos dois artigos citados da Ementa do Estatuto, já era tão claro, que a Constituição do Estado do Rio de Janeiro chegou a afirmar – em 1.989 e sem contestações até hoje! - que: Art. 231, § 3º: “As intervenções de órgãos federais, estaduais e municipais deverão estar de acordo com as diretrizes definidas pelo plano diretor”. A norma respeita a determinação da CF que esclarece ser o plano diretor municipal, aprovado pela Câmara Municipal e elaborado com a participação popular (regulamentada pelo Estatuto da Cidade), o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana. Se o plano diretor municipal é visto como o instrumento básico, pois as suas normas, quando elaboradas de acordo com a legislação, prevalecem. Em verdade, o PHS deve levantar a bandeira da falta de clareza no sistema de planejamento municipal de norte a sul do país. Pois temos o plano diretor, que deve ser revisto a cada dez anos sob pena de caducar, e que trata essencialmente da política de gestão urbana. Mas as questões de educação, de saúde, de assistência social, de apoio aos vários segmentos da economia, da geração de postos de trabalho, da própria estrutura da Prefeitura, serão tratados de que modo? Através de planos setoriais mais ou menos independentes entre si? Recorrendo a um planejamento estratégico adicional ao plano diretor? O ideal, para a maioria das Prefeituras de 05 médio e pequeno porte, será dispor de um único documento de planejamento, cobrindo entre 8 a 10 anos (ou seja, cobrindo pelo menos a competência de dois PPAs), interessando tanto as questões da gestão urbana quanto das diretrizes setoriais. Todos sabemos que o planejamento que não desemboca nas leis do Sistema Orçamentário, pouco mais será do que vago desejo. Acontece que essas questões não são tratadas pelos partidos políticos, embora sejam do máximo interesse da população. Por exemplo: de que adiantará um Conselho Municipal de Saúde, ou dos Direitos da Criança e Adolescente, ou de Assistência Social, ou ainda de Educação, se as suas resoluções não deságuam nas leis que definem os orçamentos? A Gestão Participativa deve ser tratada, doravante, no mesmo nível das reflexões sobre os Poderes, Legislativo e Executivo. As audiências, consultas, debates e conselhos municipais tecem uma trama densa. Vejam que, a cada ano, entre LDO e LOA, nas fases de elaboração e discussão, toda essa máquina deve ser acionada. Quatro vezes a cada ano... Mais o processo quadrienal do PPA, e a elaboração e revisões do Plano Diretor e de suas leis complementares, códigos e lei de ocupação, parcelamento e uso do solo. Este imenso espaço da Gestão Participativa deve ser preenchido por uma Sociedade organizada, imune à tentativas de cooptação, dispondo de densa capilaridade no tecido social. Entre movimentos de origem religiosa, associações de moradores, sindicatos, ONGs e outras entidades, dificilmente uma cidade de porte médio não contará com centenas de sociedades intermédias. Os Partidos Políticos devem fazer parte desse tecido, respeitando-o na sua independência. Se há uma missão digna do PHS, é esta; pois é certo para o Humanismo Solidarista que só se pode atuar corretamente sobre a problemática nacional, na medida em que tenhamos deitado raízes nos Municípios. Fique claro que estamos vivendo a época de ouro do pleno funcionamento da ágora. As pessoas, depois do crescimento das cidades ocorrido desde a Antiguidade e, sobretudo, desde a Revolução Industrial, podem novamente conversar entre elas, graças à Internet. A Gestão Participativa passa pelo amplo, intenso e ético uso da Internet. Sem Gestão Participativa plenamente ativa a nível municipal, não haverá como se organizar mecanismos de Gestão Participativa de âmbito mais abrangente. E sem Gestão Participativa, o parágrafo Único do Artigo 1º da CF não será cumprido, o que é impensável e inaceitável para o PHS. Os seguintes pontos práticos passam a fazer parte da proposta do PHS: 01 – Ativação de um Fórum de Desenvolvimento Econômico, nos moldes adotados por Petrópolis/RJ, ensejando que as entidades municipais que geram o PIB local opinem e influenciem a elaboração do Plano Diretor e das leis do Sistema Orçamentário. 02 - Assegurar a assessoria aos municípios do interior dos Estados que lutam contra maiores dificuldades, no sentido de levar conhecimento sobre a boa prática do Estatuto da Cidade (Lei Federal nº 10.257/01) e a elaboração de seus Planos Diretores. 03 – Criação do Portal de Dados Municipais, coordenado por Comitê Gestor periodicamente eleito pela sociedade civil organizada, nos moldes conce- 06 PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade bidos e apresentados por Petrópolis/RJ 04 – Criação de órgão central que fiscalize a aplicação dos recursos nos Municípios (pensar em rede dos Portais de Dados Municipais gerenciados pela população). 05 – Exigir, legalmente, que os Municípios mantenham Portais de dados e índices, leis e atas de seus Conselhos, assegurando transparência à Administração. 06 – Estimular a criação de Conselhos Municipais de Ética, constituídos pela Sociedade civil organizada 9Conselhos de Transparência) 07 – Promover a inclusão digital, fator básico para que ocorra a gestão participativa. 08 – Criar o Plano Diretor Municipal Integrado, para municípios com menos de 20.000 habitantes) 09 – Elaborar um modelo de Banco de Dados Contábil Municipal. TEMA III – REFORMA TRIBUTÁRIA (TEMA I.10 DO PROGRAMA PHS) O Tema foi coordenado por mesa que teve por Moderador Irineu e por Relator Rui Ribeiro. Não recebemos cópia do Relatório, nem dispomos da lista de participantes. Após vivos debates na primeira parte da oficina do Tema, um segundo momento foi enriquecido com a presença do deputado Federal José Edmar, autor da proposta de emenda à Constituição nº 296, de 2.008, que cria o Imposto Único Federal, que reproduzimos a seguir, por ter sido acolhida: Ementa: aperfeiçoa o Sistema Tributário Nacional As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do artigo 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional: Art. 1º - Esta proposta de emenda constitucional tem por escopo introduzir, no arcabouço fundamental do sistema tributário nacional, entre os impostos de competência da união, a figura do imposto único federal, incidente sobre movimentações e transações financeiras, com índole arrecadadora genérica, em substituição ao imposto sobre produtos industrializados e ao imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza. Art. 2º - Ficam alteradas ou acrescidas as redações do art. 153, VIII, e §§ 1º, 6º e 7º, art. 159, I, e, e §§ 2º e 3º, no texto da Constituição Federal, nos seguintes termos: “Art. 153 – (...) VIII – movimentação ou transmissão de valores e de créditos e direitos de natureza financeira; (...) § 1º - É facultado ao Poder Executivo, atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, alterar as alíquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II e V, bem como reduzir ou restabelecer as alíquotas do imposto referido no inciso VIII; (...) § 6º - O imposto previsto no inciso VIII será informado pelos critérios de generalidade e da universalidade, podendo ser progressivo, na forma da lei, em função dos somatórios agregados periodicamente, por titular pessoa física ou jurídica, das movimentações ou transmissões a ele sujeitas; § 7º - A lei especificará, no que se refere ao imposto previsto no inciso VIII, entre outros aspectos que disciplinar: as alíquotas; a forma como, respeitadas as normas de tratados internacionais de livre comércio de que o Brasil seja signatário, serão implementados os princípios da desoneração tributária das exportações de bens e serviços e do idêntico tratamento do produto ou serviço importado ao seu similar nacional; os bens de primeira necessidade cuja venda, no varejo, possa ser beneficiada com desoneração tributária, implementada segundo metodologia idêntica à da hipótese de exportação de que trata a alínea anterior; as movimentações e transações envolvendo aplicações financeiras e mobiliárias, inclusive em ouro como ativo financeiro, submetidas ao princípio do deferimento da tributação, excluídas da incidência desse imposto durante todo o tempo em que os recursos correspondentes não retornarem, dos circuitos dos mercados financeiros e de capitais espelhados em conta-investimento, para consumo ou investimento em ativos não financeiros ou mobiliários; o limiar abaixo do qual a incidência desses tributos, sobre os rendimentos do trabalho assalariado, será assumida previamente pelo empregador, mediante adição ao salário líquido pago, creditado, ou posto á disposição; as restrições preventivas à evasão tributária, dentre as quais a forma obrigatoriamente nominal e não endossável de toda e qualquer ordem de pagamento ou título de crédito, bem como as sanções eficazes para dissuadir sua burla; as alíquotas acrescidas , incidentes sobre saques e depósitos de numerário junto ao sistema bancário, com o intuito de estimular a prática de transações sujeitas às alíquotas normais; a divisão da incidência entre os débitos e os créditos bancários; as restrições á validade do adimplemento de obrigações jurídicas onerosas, se não for comprovada a liquidação por intermédio de contas correntes à vista, de titularidade dos respectivos intervenientes envolvidos, em instituições do sistema bancário nacional, com a retenção do imposto devido; (...) Art. 159 – (...) I – do produto da arrecadação do imposto previsto no artigo 153, VIII, quarenta e nove inteiros e setenta e cinco centésimos por cento na seguinte forma: (...) e) um inteiro e setenta e cinco centésimos por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportações de produtos industrializados; (...) § 2º - A nenhuma unidade federada poderá ser destinada parcela superior a vinte por cento do montante a que se refere a alínea e do inciso I, devendo o eventual excedente a ser distribuído entre os demais participantes, mantido, em relação a esses, o critério de partilha nele estabelecido. § 3º - Os Estados entregarão aos respectivos municípios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos da alínea e do inciso I, observados os critérios estabelecidos no art. 158, parágrafo único, I e II. (...)” Art. 3º - A expressão final “artigos 150, II, 153, III e 153, § 2º, I”, constante nos artigos 27, § 2º, 29, V, 37, XV, 49, VII, 95, III e 128, § 5º, I, c, fica substituída por “artigo 150, II, 153, VIII e 153, § 2º, I”. 15 de Outubro de 2009 Art. 4º - Ficam revogados os incisos III e IV e os §§ 2º e 3º e respectivos incisos, todos do art. 153, a inciso I do art. 158, o inciso II e o § 1º do art. 159, da Constituição Federal. Art. 5º - Ficam acrescidos, ao texto do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, os arts. 96 e 97, nos seguintes termos: “Art. 96 – O imposto previsto no art. 153, VIII, da Constituição Federal, substitui, para todos os efeitos desde o termo inicial de sua exigibilidade, os impostos de que tratam os incisos III e IV do mesmo artigo”. Parágrafo Único – Enquanto não for disciplinado de outra forma, o imposto referido no caput deste artigo será aplicado com alíquota total de dois pontos percentuais, sendo um por cento nos lançamentos a débito e um por cento nos lançamentos a crédito, com observância das disposições não conflitantes contidas nos artigos 84 e 85 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Art. 97 – Lei complementar disporá sobre a forma como: I – os fundos, programas e projetos alimentados com recursos, benefícios ou renúncias, decorrentes dos impostos extintos juntamente com a entrada em vigor do imposto previsto no art. 153, VIII, da Constituição Federal, terão as suas fontes de financiamento substituídas ou sofrerão solução de continuidade; II – serão ajustados e compatibilizados, sem prejuízo para o interesse público, os direitos e obrigações pendentes, decorrentes das legislações relativas aos impostos extintos, em virtude da nova ordem tributária instaurada com a entrada em vigor do imposto referido no inciso I deste artigo; III – será assegurada a cada ente político beneficiário de partilhas constitucionais de receitas federais, sem interrupção, o fluxo e o volume de recursos não inferiores ao que se tiver verificado no último exercício financeiro anterior ao da entrada em vigor do imposto referido no inciso I deste artigo”. Art. 6º - Esta emenda constitucional entra em vigor na data de sua publicação e torna-se eficaz, no que se refere à extinção de impostos e á deflagração de novas relações obrigacionais tributárias, no primeiro dia do exercício financeiro subseqüente, desde que exaurido o interstício nonagesimal, ou em dia diferente desse, em que se consumar a dupla condição de anterioridade de que trata o art. 150, III, b e c, da Constituição Federal. JUSTIFICAÇÃO (Resumo) A atual babel tributária brasileira constitui um entrave ao crescimento, conforme diagnóstico unânime de empresários, acadêmicos e cidadãos contribuintes em geral. O Brasil não alcançará seu destino de potência enquanto não liberar a energia criativa de seu povo, enquanto não estimular e favorecer a produção e o trabalho. Ora, os dois principais impostos arrecadadores da união (IR + IPI) punem a produção, o trabalho e a criação de valor, vampirizam a energia criativa do povo, constituem entraves ao crescimento. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobrecarrega os bens com a marca Brasil já na saída da etapa de produção, quando então o IPI se incorpora ao preço, onerando o produto desde antes do início da etapa da circulação, quando então o bem, já com seu preço acrescido, sofrerá a incidência de outros tributos sobre o consumo. 15 de Outubro de 2009 Não é assim que o Brasil poderá enfrentar a dura concorrência internacional. Hoje em dia, ninguém tributa a produção, tributa-se apenas a etapa do varejo. Os quase 140 países que praticam um IVA (imposto sobre o valor agregado) integrado, também não tributam a produção, pois a sistemática de créditos sucessivos de imposto contra imposto, ou de base contra base, culminará na oneração exclusiva do consumidor final. No Brasil, o IPI, que é um IVA fragmentário, está desconectado dos demais tributos sobre o consumo, constituindo assim uma situação em que o produto é castigado pelo Fisco já no seu nascedouro, constituindo verdadeira aberração mundial. O Imposto sobre a Renda (IR) das pessoas jurídicas pune o lucro, portanto persegue a eficiência econômica, estimula a ineficiência, convida à fabricação de prejuízos, empurra o empreendedor para a evasão e a sonegação. O IR das pessoas físicas fere quase exclusivamente o trabalho, exercido pela fração da classe média em situação de emprego formal, portanto, inclusive, os funcionários públicos. Nossa proposta é de abolir o IR e o IPI, velhas maldições que nos impedem de crescer, substituindo-os por um moderno imposto eletrônico sobre movimentações financeiras, o Imposto Único Federal, muito mais simples, barato, eficiente, insonegável, capaz de alcançar uma base tributária muito mais abrangente e, conseqüentemente, representando um encargo individual bem mais suave. Segundo dados de 2.007 da Receita Federal do Brasil, o IR total arrecadou 160,137 bilhões de reais e o IPI total 33,794 bilhões de reais. Sabendo-se que, em 2,007 também, cada centésimo percentual da CPMF arrecadou aproximadamente um bilhão de reais, podemos estimar sua arrecadação, com alíquota de 2%, em cerca de 200 bilhões de reais, que cobre, com alguma folga, as arrecadações somadas de IR e IPI. Sem custos comparáveis, sem aborrecimentos, sem declarações, sem corrupção nem sonegação. As partilhas com os entes federados são preservadas nas mesmas bases percentuais com garantia de valor, sendo que o FPEX, hoje 10% do IPI, foi claculado em 1,75% da base de partilha com base nos dados de arrecadação do ano de 2.007 fornecidos pela Receita Federal do Brasil. A presente proposta, menos abrangente do que a PEC nº 474 de 2.001, do Dr. Marcos Cintra e outros, afigura-se mais facilmente concretizável. TEMA IV – REFORMA POLÍTICA (TEMA I.11 DO PROGRAMA DO PHS) O Tema teve como Moderador a Cláudio de faria Maciel, por Relator a Daniel Rocha, ambos de MG, e por Secretário a Giuseppe Gazzinelli Silva de Barros/RJ. Participaram Marcos Alexandre Faustino dos Reis/MG, Francisco de Assis Nascimento dos Santos/ES, Danilo Jutto/ES, Jonas Moura/PI, Antonio Carlos Inácio de Souza/ SP, Luciano Ferreira Lima/RJ, Antonio Marcos Cardoso Silva/RJ, Elizabeth Santos da Silveira/ RJ, Marta Maria Ribeiro de Souza/RJ, Luiz Carlos/RJ, ilegível/RJ, ilegível/RJ, Luá de Almeida Campos/RJ, Jayme Soares dos santos Junior, Jorge Medeiros, Alberto Barbosa dos Santos/RJ, Marcos Dibiaffini Ferreira Lopes/AM, Karina Lima Moreno/AM, Romário Jeff Brasil Matos/AM, Maria José Moreira santos/RJ, Edvaldo José/PB, Julio PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade César C. Vieira/PB, Valdir Freitas/MG, José Luiz campos Rocha/MG, Ronaldo Ludovic Szyaticsek/ SP, Antonio G. Amaral/SP, Paulo Rogério Pereira/SP, Deivid de Lacerda Chibaia/RJ, |Ronaldo Subkowiak/PR, Evandro José da Cruz Araújo/PR, Antenor Fernades Bezerra/DF, Marlos Almeida/PR, José Inácio de Souza Filho/SP, Adriana Kutras/MG, Herbert Lins de Albuquerque/RO, prof. Ribeiro/RJ e José Carlos de Almeida/RJ. O PHS privilegiou os seguinte tópicos: 01 - A forma de financiamento das campanhas deve permanecer sob o formato atual, não cabendo financiamento público. 02 – As eleições devem permanecer dentro do sistema proporcional com votação nominal, sendo rejeitada, temporariamente, a possibilidade de voto em lista definida previamente pelos partidos. 03 – Deve ser mantido o atual sistema de coligações para as eleições majoritárias e proporcionais. 04 – O filiado, para se candidatar a qualquer cargo eletivo, deve contar com filiação partidária mínima de 02 (dois) anos. 05 – A propaganda eleitoral gratuita deve permanecer nos moldes atuais. 06 – a utilização do Fundo partidário deve continuar a ser regida pelas mesmas normas. 07 – Propõe-se a convocação de uma Constituinte exclusiva para debater e votar as grandes reformas do Estado (política, tributária,...) 08 – Instituir o voto facultativo. 09 – Extinguir as suplências de Senadores. Em caso de falecimento ou impedimento permanente, seria convocado o segundo colocado na eleição correspondente. 10 – Defesa do voto aberto em todos os níveis de Parlamentos Municipal, estadual e federal). 11 – Consolidação da participação da mulher na esfera política brasileira Colocamos em negrito as decisões mais relevantes da oficina, que considerou a maior bandeira dentro do tema a convocação de uma Assembléia Constituinte Exclusiva (proposta 07) para as grandes Reformas que o País requer. TEMA V – A ECONOMIA SOLIDÁRIA E O COOPERATIVISMO (TEMA II.2 DO PROGRAMA DO PHS) O Tema foi debatido tendo por Moderador a Indalécio Giráldez/AM, e por Relator a Julio César da Câmara Ribeiro Viana/PB. 24 (vinte e quatro) filiados participaram dos debates. Eis o Relatório final, aprovado na Plenária que encerrou o Seminário de caxambu: 01 – Promover uma melhor divulgação e aplicação da Lei nº 9.867 / 99, que trata das cooperativas sócio-ambientais; 02 – Promover a reformulação do teor da Lei nº 5764 / 1971, que trata da Política Nacional do Cooperativismo e do regime jurídico das Cooperativas, ajustando-a á realidade atual; 03 – Promover uma melhor e maior eficiência na atuação dos órgãos responsáveis pela fiscalização das ONGs e OSCIPs; 04 – Promover um maior apoio governamental às instituições ou entidades civis que atuam na assistência social e educacional às populações carentes e excluídas; 07 05 – Promover o incentivo governamental ao trabalho voluntário TEMA VI – SISTEMA INTERMODAL DE TRANSPORTES (TEMA IV.01 DO PROGRAMA DO PHS) O Tema foi moderado por Rui Ribeiro de Araújo e teve por Relator a Maria de Lourdes Alves Vieira/ RJ. Participaram: Cláudio Machado, Augusto César, Carlos Gaia, Maria Cristina de Lima Ferreira, Eid de Paula Ferreira Jr., Alcinei Paes Rodrigues, José Carlos de Almeida/RJ, Carlos Duarte, Paulo de Tarso Melo Lima, Marrenilde da Silva Ribeiro, marcos André Alves Zimmermann Vieira/RJ, Maria de Lourdes Alves Vieira/RJ, Denise Pacheco Camillo/ RJ, Antonio Costa/RJ. Conclusões: 01 – Integração dos diversos modais de transporte, visando diminuir o custo Brasil; 02 – Lamentar a priorização do transporte rodoviário nas verbas do PAC dirigidas ao setor; 03 – Necessidade de desenvolvimento do transporte ferroviário e hidroviário, dado o seu custo mais baixo; 04 – Fiscalização nas operações portuárias, fazendo ressurgir a navegação de cabotagem nas nossas costas; 05 – Formação de mão-de-obra técnica para atender esses setores que foram relegados ao esquecimento por tempo excessivo 06 – Incentivar a aquisição de tecnologia nos modais desprezados e que cumpre resgatar. 07 – Interligar o transporte coletivo rodoviário urbano com malha de VLT (veículos leves sobre trilhos), buscando diminuir os congestionamentos 08 – Buscar a queda dos índices de acidentes nos transportes 09 – Diminuir a emissão de poluentes na atmosfera. TEMA VII – INTEGRAÇÃO DA AMAZÔNIA (TEMA V.3 DO PROGRAMA DO PHS) O Tema foi moderado por (...) e teve por Relatora à Vera C. Britto/RJ. A proposta inicial foi acolhida, como transcrita abaixo, com os adendos acrescidos a seguir: Um Companheiro nosso de Manaus/AM, que responde pela Secretaria de Meio Ambiente manauara (nosso Companheiro Marcelo Dutra) informou-nos que estava mobilizando a Amazônia a partir de seus Prefeitos. Pois pensava que a política da Região deveria fazer-se a partir das Comunidades municipais. Achamos a idéia absolutamente pertinente e conforme ao nosso conceito da subsidiariedade. O PHS não pode ter receio de dar voz aos que representam a Amazônia profunda, e expressarão com mais legitimidade do que qualquer outra instância o pensamento das pessoas que moram na “Amazônia Legal”. Pois, mais ainda do que a Amazônia Legal, ou de qualquer outro conceito de Amazônia, interessanos a Amazônia das pessoas. Sobretudo quando o assunto é desenvolvimento sustentável, desenvolvimento inteligente que caminha pari passu com a preservação, ninguém tem as idéias mais claras do que os moradores locais. Qualquer proposta do PHS, no nosso entender, deve partir da formação de um colégio de representantes dos Municípios da Região. Não será coisa fácil de manejar? Pois é claro, a Participação verdadeira não somente é difícil de manejar, ela é 08 PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade absolutamente renitente ao “manejo” por quem quer que deseje assumir a hegemonia do processo. E essa é a sua força. Não se pode aceitar a continuidade do desmatamento obtuso, assim como devemos olhar com muita objetividade os excessos na política indigenista. Pois chegou a hora do PHS sair de cima do muro confortável sobre o qual está encarrapitado. Somos a favor, enquanto Partido, da Reserva de Raposo Serra do Sol?Sinceramente, e do modo excessivo com entendemos tenha sido definida, não. Não se trata de rebeldia à uma decisão do Supremo, trata-se de atuar plenamente como Partido Político e lutar para que, no seu devido tempo, o mesmo Supremo possa rever a sua decisão. Pois se não se pudesse evoluir, a terra ainda seria plana, livros seriam queimados e seríamos governados por monarcas absolutistas, com o aval de todas as demais Autoridades. Proteger as comunidades indígenas e a sua cultura é uma coisa, e louvamos a linha seguida. Mas cair no excesso contrário, atendendo a interesses numerosos e pouco claros, não nos parece um objetivo meritório. O equilíbrio exige que a maioria silenciosa se pronuncie. No nosso entender, existe uma falta de lógica, quando se submetem questões irrelevantes ao Congresso, e quando é possível adotar decisões desse porte por atos administrativos. Bem sabemos que toda a população deveria ler o Diário Oficial da União (mais o de seu Estado e de seu Município) todos os dias, mas essa pretensão tornou-se inviável. Certas decisões exigem o amplo debate que gera a oxigenação do processo; a leitura dos textos de motivação referentes á matéria retratam uma sistemática bem distante do conhecimento popular. Quem não leu o DO da União nem o DO de Roraima de determinadas datas, pois não ficou sabendo dos atos administrativos adotados, interessando áreas extremamente extensas. O PHS não pode deixar de declarar que não se sente confortável com tais processos. O PHS, Partido Político, deve, a nosso ver, propor uma oitiva bem mais aprofundada do Congresso, das Forças Armadas e das autoridades municipais locais, assim como a transparência sobre a realidade dos povos que lá habitam; no nosso entender o debate foi excessivamente politizado e elitizado. O povo, do qual todo o poder emana, não foi ouvido nem cheirado. A política foi idealizada por técnicos do Executivo, dirigido por Mandatários eleitos por 4 (quatro anos). Os conceitos básicos foram referendados pelo Supremo, cujos membros são indicados através de sistemática que o PHS julga imprópria (se os Poderes são independentes, como pode o Chefe de um, designar os membros de outro?). Em nenhum momento, cogitou-se de Plebiscito nem Referendo, e o PHS indaga: por que? O STF deliberou sobre teses definidas sem respaldo popular, na visão do PHS em detrimento do parágrafo único do artigo primeiro da Constituição Federal. A cada ano resulta mais evidente que a água doce vai se tornar um fator natural de crescente importância. E esse aspecto vital do patrimônio da Amazônia Legal, mormente quando acrescido do tesouro do aqüífero Guarani, deve ser cuidadosamente refletido pela população brasileira. A palavra-chave é, e tem que ser, a PARTICIPAÇÃO. Sem a mesma, as decisões de tal magnitude carecem de legitimidade, mesmo que revestidas de legalidade. Os pontos em acréscimo sugeridos pela Oficina e acolhidos pela plenária final foram: 01 – Levantar as bandeiras da Amazônia Sustentável, quais sejam: A – promover o desenvolvimento sustentável com valorização da diversidade sócio-cultural e ecológica, e redução das desigualdades regionais; B – ampliar a presença democrática do Estado, com integração das ações dos três níveis de governo, da sociedade civil e dos setores empresariais; C – fortalecer os fóruns de diálogo intergovernamentais e esferas de governos estaduais para contribuir para uma maior integração regional, criando o Fórum dos Governadores da Amazônia Legal; D – garantir a soberania nacional, a integridade territorial e os interesses nacionais; E – fortalecer a integração do Brasil com os países sul-americanos amazônicos, fortalecendo a organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) e o Foro Consultivo de Municípios, Estados, Províncias e Departamentos do Mercosul; F – combater o desmatamento ilegal, garantir a conservação da biodiversidade, dos recursos hídricos e mitigar as mudanças climáticas, incentivando-se o adequado manejo dos recursos florestais e distinguindo com clareza a atividade sustentável das práticas predatórias do desmatamento e do contrabando; G – promover a recuperação das áreas já desmatadas, com aumento da produtividade e recuperação florestal; H – implementar o zoneamento ecológicoeconômico e acelerar a regularização fundiária, devendo o controle das terras pertencentes à União passarem para os Estados correspondentes; I – assegurar os direitos territoriais dos povos indígenas e das comunidades tradicionais e promover a equidade social, considerando gênero, geração, raça, classe social, etnia e cultura, ampliar o crédito e o apoio para as atividades e cadeias produtivas sustentáveis; J – incentivar e apoiar a pesquisa científica e a inovação tecnológica; K – reestruturar, ampliar e modernizar o sistema multimodal de transportes, o sistema de comunicação e a estrutura de abastecimento: conclusão da Ferro Norte, BR 421 e BR 429, construção ou conclusão dos portos graneleiros do Guaporé e madeira, das usinas de jirau, Santo Antonio e a BiNacional do Ribeirão, e eclusas, assim como a ponte do rio Oiapoque de ligação com a Guiana Francesa; L – promover a utilização sustentável das potencialidades energéticas e a expansão da infraestrutura de transmissão e distribuição, com ênfase em energias alternativas limpas, e garantindo o acesso às mesmas pelas populações locais; M – assegurar que as obras de infra-estrutura provoquem impactos sócio-ambientais mínimos e promovam a melhoria das condições de governabilidade e da qualidade de vida das populações nas respectivas áreas de influ~encia; N – melhorar a qualidade e ampliar o acesso aos serviços públicos nas áreas urbana e rural; O – garantir políticas públicas de suporte ao desenvolvimento rural com enfoque nas dimensões da sustentabilidade econômica, social, política, cultural, ambiental e territorial. 02 – Não interferir no modo de vida das popu- 15 de Outubro de 2009 lações indígenas que optam por manter as suas tradições, valorizando a sua sabedoria; 03 – integrar para não entregar. O povo de Roraima, por exemplo, defende que caminhemos em direção à progressiva integração das raças, compartilhando os “bens da terra”; 04 – garantia da soberania nacional e combate à internacionalização da Amazônia, sem concessões; 05 – transformação das terras indígenas demarcadas em Estados da Federação, evitando os riscos atuais das populações indígenas declararem as áreas demarcadas como “Nações Independentes”, tomando-se o necessário cuidado para evitarmos a repetição do ocorrido na África onde a divisão dos territórios entre as potências coloniais deixou como herança agrupamentos de povos distintos de modo perverso, o que resultou em holocaustos (hutus e tutsis, por exemplo); 06 – criação do Ministério da Amazônia, sediado na Região e tendo à sua frente dirigentes da Amazônia (sugerida como bandeira do PHS, mesmo no quadro de uma necessária redução do número de Ministérios, por ser aspiração das populações da Região); 07 –fortalecimento e ampliação da faixa de fronteira, coibindo o ingresso de cidadãos de outras nacionalidades que praticam em larga escala a bio-pirataria, sistematizam e incorporam os conhecimentos das populações indígenas; TEMA VIII – POLÍTICA DE HABITAÇÃO POPULAR – (TEMA V.1 DO PROGRAMA DO PHS) O Tema teve como Moderador a Ronaldo Subkowiak e Relator a Evandro José da Cruz Araújo. A proposta inicial apresentada foi acolhida e segue transcrita a seguir: O pensamento do PHS abrange diversos aspectos, na matéria. O primeiro dos quais se eleva contra a política de assegurar moradia gratuita a alguns, segundo critérios de favorecimento que não são claros na maioria das vezes. O PHS prefere a formulação de políticas públicas que preveja a venda das unidades (terrenos, casas, apartamentos) em condições de preço e prazo compatíveis com ingressos populares. O PHS tem especial simpatia pelo sistema de mutirões, que reconhece a eficácia do esforço comunitário e barateia consideravelmente os custos. Propostas como a da casa 1.0 merecem ser estudadas. O custo médio das casas construídas em programas habitacionais populares costume alcançar valores muito mais elevados. Os esforços desenvolvidos por múltiplas instituições, entre as quais as citadas nos textos de motivação, e a FAU da UFRJ, merecem a atenção dos gestores dos planos de habitação popular. O problema essencial é o de oferecer às pessoas que ocuparam terrenos de modo inadequado, e sobretudo em áreas de risco, soluções alternativas de moradia dignas. Terrenos urbanizados, com facilidades asseguradas de saneamento, energia elétrica, transportes, escolas, postos de saúde, comércio básico, próximos de núcleos que ofereçam oportunidades de trabalho, devem ser oferecidos como opção à faixa da população de renda mais baixa. O PHS tem simpatia viva pelas vilas, e tem para isso diversas razões. A primeira refere-se ao custo mais baixo das casas geminadas em relação às casas isoladas uma das outras. A segunda, na convivência de unidades familiares em grupos de, basicamente, doze a vinte e quatro moradias, porte 15 de Outubro de 2009 suficiente para estimular o sentimento de comunidade e que não altera a realidade do bairro aonde vem se inserir. As vilas constituiram-se em fórmula muito bem acolhida pela população, e as que remanescem mantêm valores elevados de venda, dada a procura permanente pela qualidade de vida que proporcionam. Até as antigas vilas operárias, construídas pelas Fábricas, são objetos de interesse por parte do público. Cada município, de acordo com o Plano Diretor e a a Lei de Uso, Parcelamento e Ocupação do Solo, deverá elaborar a sua própria política de habitação Popular. O que causa espécie no observador é a constatação de que tão poucos tenham alcançado esse patamar, permitindo as ocupações predatórias que são, em verdade, uma confissão de falta de competência dos gestores da área. Não se pode querer implantar um modelo padronizado, face á diversidade de características que apresentam os municípios entre si, quer sob a perspectiva de sua população, quer de sua vocação rural ou urbana, quer sob o prisma de seu relevo, do maior ou menor índice de ocupação de seu solo já alcançado. Nunca será demais repisar no tema que sem planejamento de médio prazo – pelo menos – estamos condenados ao improviso messiânico que tem caracterizado tantos de nossos Governos. Políticas públicas devem ser concebidas e implementadas; na área da habitação popular, cobrirão o médio e o longo prazo, o que equivale a dizer que só podem ser elaboradas com a intervenção da Gestão Participativa, única via para assegurarmos a indispensável continuidade. Sem ela, estaremos condenados aos bordejos quadrienais, ás heranças malditas e aos planos mirabolantes que devem produzir todos os seus efeitos no prazo máximo de 48 meses. O PHS afirma que, sem gestão Participativa, assessorada por técnicos competentes, as ações em favor da habitação popular estão fadadas ao fracasso. Por fim, cabe destacar que não cabe ao Município, por seus únicos recursos, garantir a viabilidade de uma política de habitação popular, que será retro alimentada pelos ingressos das prestações futuras dos beneficiários dos imóveis (pois os recursos do povo ao povo devem retornar e jamais serem privatizados em benefício de poucos). Os Estados e a União, que retêm a parte do leão da arrecadação tributária, têm a obrigação de participar do financiamento de todos os esforços municipais bem concebidos. Outra não é a sua razão de ser, embora venha se fortalecendo a tese que as instâncias mais abrangentes (não maiores, nem superiores) de poder, existem para satisfazer às suas próprias necessidades, ou a improvisos de finalidades político-eleitorais. Esta falácia deve ser desmentida, e o PHS não fugirá de sua responsabilidade, já que foi concebido para esse exato propósito. À proposta inicial, a Oficina acrescentou as considerações a seguir: 01 – É preciso pensar, principalmente para os grandes centros, a importância dos projetos de habitação vertical como solução para o problema do déficit habitacional; 02 – a casa de 42 ms² (1.0, proposta da FAU/ UFRJ e ABCP) deve ser considerada como ponto de partida para a construção da casa própria. Nesse sentido, o tamanho do terreno deve privilegiar a possibilidade de ampliação do imóvel; 03 – embora a construção de novos lotes urbanos próximos aos equipamentos municipais seja uma PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade condição pré-estabelecida, também não é possível realizar uma política habitacional sem considerar a questão do transporte coletivos, que em termos genéricos poderia ser caracterizado como “condições de acesso e locomoção adequados”; 04 – deve-se pensar em quem será atendido, que tipos de pessoas estão sendo abrangidas pelos programas sociais de habitação popular; 05 – deve-se ressaltar a importância das questões ambientais nos programas de habitação popular e, nesse sentido, deve se considerar, por exemplo, que em vez de investir nas ocupações que se configurem como áreas de risco ou de mananciais, entre outras, é preciso ter a coragem de promover o deslocamento dessa população para locais adequados de moradia; 06 – implementar políticas e regras rígidas a fim de impedir a ocupação de locais inadequados ou de risco; 07 – elaborar um modelo de cadastro único municipal que tenha o objetivo de diagnosticar, efetivamente, a realidade da população. Esse cadastro teria também o objetivo de evitar que uma pessoa, após comercializar seu único imóvel, recorra novamente a programas de financiamento no mesmo município; 08 – o município não pode se furtar à responsabilidade de resolver a problemática da habitação popular no âmbito próprio; 09 – acompanhamento e monitoramento pelo serviço de assistência social das famílias beneficiadas por programas habitacionais. Tal acompanhamento facilitará que o morador se sujeite às novas condições de moradia; 10 – criação, no departamento de habitação, de um serviço eficaz de informação aos munícipes sobre todas as possibilidades para solução do problema de moradia: linhas de financiamento e alternativas para aquisição da casa própria; 11 – ressaltar a importância de trabalhar com os lotes urbanizados, onde o próprio cidadão busca os meios para construir a casa de acordo com a sua necessidade. Quando a família recebe um lote, se une em torno do objetivo de construir a sua casa. Os lotes urbanizados devem ser acompanhados por mecanismos facilitadores para construção: kit construção, a exemplo da cidade de campo Grande; 12 – menor burocracia na aquisição, e financiamentos para a moradia; 13 – o objetivo da política habitacional deve garantir, de maneira digna, o direito social básico da habitação a cada brasileiro. Além de tirar a pessoa da favela, é necessário tirar a favela de dentro da pessoa. Isso é possível por meio de um processo educacional que liberte e promova a pessoa. TEMA IX – O SUS: REALIDADE E OBJETIVOS(TEMA VI.1 DO PROGRAMA DO PHS) O Tema teve Miguel Rehem/BA por Moderador, e Antonio Inácio/SP por Relator. Dele participaram 27 (vinte e sete) filiados: Julio César Viana/PB, Rogério Ricardo da Silva/SP, Petrônio Pereira de Araújo/RR, Mário Antonio Fáscio/AP, Wanderley Macedo Lima/ MS, José Belarmino de Souza/PE, Benjamin Affonso Fº/DF, Edvaldo Silva/PB, Ademar Barros/SP, Ana Bezerra/SP, Messias Godo/SP, Jovelino Ribeiro/RJ, Nazira da Fonseca/MT, Antonio Carlos Inácio Souza/ SP, Carlos Gaia/RJ, Jorge Medeiros/RJ, ilegível/RJ, Lucí Almeida Campos/RJ, Oscar Silva/DF, Miguel Rehem/BA, Emerson José Nerone/PR, Antonio Costa/RJ, Elisângela Soares de Souza/RJ, Alberto Barbosa dos Santos/RJ, Flávio/MG, Carlos Duarte/ 09 RJ e José Carlos de Almeida/RJ. 01 – Preâmbulo: Algumas de nossas propostas podem nos levar a perder votos, mas o PHS jamais abrirá mão de combater privilégios imorais que envergonham a Nação.A Constituição Federal de 1.988 assegura que a saúde é um direito do cidadão e um dever do Estado; o SUS é o maior programa de atendimento médico-social do mundo e a maior política de inclusão social do País. Porém, requer aprimoramentos, pois ainda não consegue atender à demanda da população. O SUS revela-se bom para aqueles que a ele têm acesso. 02 – Realidade: Não há qualificação profissional adequada, e falta investimento em novas tecnologias para sanar as diferenças regionais na área da saúde. Infelizmente, a saúde é por muitas vezes entendida como mercadoria e não como necessidade inerente ao ser humano. 03 –Perspectivas e propostas: compromisso do Poder Público com a promoção da saúde, no sentido de assegurar alimentação saudável, água potável, moradia digna com saneamento básico adequado e estímulo à prática esportiva e ao lazer. Prevenção através de vaconação. Facilitação para exames preventivos, como o de próstata, endoscopias, hipertensão, diabetes, colesterol, facilitando ou subsidiando o acesso a laboratórios. Combate ao tabagismo. 04 – Realidade dos profissionais que atuam na área da Saúde: não se formam profissionais compromissados com o SUS, a formação neoliberal descaracteriza a relação humanístico-solidária que deveria existir entre os que prestam e os que se beneficiam dos serviços de saúde. 05 – Perspectivas e propostas dos profissionais de saúde: valorização dos profissionais que atuam na área da saúde, com planos de cargos, carreiras e salários. Piso mínimo profissional de acordo com a categoria e especialidade, e isonomia com o Legislativo e o Judiciário. Regime de tempo integral. Turmas que atuariam em 4 turnos de 6 horas, cobrindo as 24 horas do dia, quando o atendimento à emergência estiver incluído. Onde forem atendidas as emergências, assim que se chegar próximo ao teto da capacidade (por exemplo, 80%), direcionar os pacientes para os estabelecimentos conveniados ou contratados. Racionalizar o atendimento, agendando a consulta seguinte no ato da que estiver em curso. 30 horas de trabalho por profissional da área de saúde. Combate á terceirização na área da saúde, buscando sempre formar profissionais comprometidos com o serviço social, objetivo a ser conseguido através de Escolas e Universidades Públicas oferecendo bolsas de estudos para aperfeiçoamento, capacitação e atualização desses profissionais comprometidos com o bem-comum. 06 – Realidade do financiamento do sistema: O orçamento nacional destinado à saúde é baixo. Transferência de doentes com renda per capita menor para centros mais desenvolvidos e com maior capacidade de atendimento. Face aos arts. 197 a 199 da C.F., especialmente este último, integrar órgãos e estabelecimentos de saúde por meio de convênios e contratos. 07 – Perspectivas e propostas do financiamento do sistema: apoio para aprovação da emenda constitucional 29 que determina à União, Estados e Municípios o percentual mínimo de aplicação e normatiza os gastos da área, alem de listar as despesas que devam ser consideradas como ações e serviços públicos de saúde, estabelecendo, ainda, mecanismos 10 PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade de controle e fiscalização. Taxar as empresas que contribuem para a degradação da saúde, tais como a indústria do tabaco, das bebidas alcoólicas, das poluidoras do meio ambiente, e aplicar tais recursos exclusivamente na saúde. Criar o FUNDES, nos moldes do FUNDEB da Educação. Criar mecanismos para que os planos de Saúde Privados ajudem no custeio do atendimento público à saúde. 08 – Considerando o desperdício verificado nas compras de determinados medicamentos através de licitações específicas, que provocam saldos que arriscam vencer e nem sempre interessam quantidades suficientes para obtenção de preços competitivos com os das grandes lojas de drogarias e farmácias, sugere-se o cadastramento de farmácias autorizadas a fornecer os medicamentos mediante determinadas receitas médicas, que seriam retidas e anexadas à fatura. O SUS local adquiriria a exata quantidade necessária e suficiente, aos melhores preços do mercado varejista (como constatado quando do credenciamento), sem desperdício nem burocracia. 09 – Propostas finais: a atuação do SUS deve ter o seu foco também em ações preventivas, com equipes multidisciplinares, compostas de médicos, enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, professores de educação física, especialistas e agentes comunitários. Aprimorar os Conselhos Municipais de saúde para que sejam instrumentos eficazes de fiscalização, controle e planejamento das ações do Fundo Municipal de saúde. Ampliar o PSF, Programa de saúde da Família, e que este seja feito de forma preventiva e orientada pelas equipes multidisciplinares acima citadas. Ampliação do horário de atendimento dos Postos; conforme a demanda, que os mesmos funcionem em regime de 24 horas. Reativar projetos do modelo Rondon. Disponibilizar meios de transporte para a população que habita regiões de difícil acesso (Região Amazônica, por exemplo). Buscar incentivos para fixar profissionais da saúde em áreas de infra-estrutura precária. Planejar a saúde por Região; por exemplo, enquanto em São Paulo e capitais se concentrarão recursos para procedimentos de alta complexidade, em regiões ermas deveremos valorizar o trabalho das parteiras. TEMA X – PREVIDÊNCIA ÚNICA (TEMA VI.3 DO PROGRAMA DO PHS) O Tema teve como mediador a Paulo de Tarso/ CE e por Relator Ronaldo Ludovic Szvaticsek/SP. Partimos do princípio constitucional de sermos todos iguais perante a Lei. Nada obsta que se considere, também, o princípio que há que se tratar de modo desigual as situações desiguais para que se alcance a justiça social. Consideramos que, se os Estados e Municípios podem optar entre RPPS e RGPS, existe contradição com a situação dos servidores federais. Considera o PHS necessário, também, atualizarmos os dados para avaliarmos a situação. Dizer que os salários na área pública são menores ou maiores que seus correspondentes na área privada, deve ser decorrência de levantamento de dados cuidadoso. Todos lemos na Imprensa os casos escandalosos praticados impunemente no Senado, por exemplo, em que ascensoristas e motoristas percebem remunerações de 12.000 reais... Casos extremos? Talvez. Mas os servidores do Senado já são em número de dez mil (ordem de grandeza) e a Lei que obriga o cidadão comum não prevalece ali. Este é um fato. Sabe o PHS que a maioria dos RPPS não opera no respeito das normas da atuária, e acumula espantosos déficits atuariais. Ao fim e ao cabo, o contribuinte pagará a conta, pois os regimes deverão ser substituídos, em caso de inadimplência, pelos Poderes patrocinadores, e estes vivem de tributos. A opinião pública acompanha a multiplicação de episódios que envolvem categorias que gozam de regimes privilegiados de aposentadoria e de seguridade social, e que existem à volta de quem propõe, discute e vota, e julga o cumprimento das Leis. Nenhum motivo pode ser apontado que justifique tais privilégios, senão o princípio imoral traduzido na sabedoria popular por “Mateus, primeiro os teus”. A questão da Previdência Social entre nós exige, em primeiro lugar, a transparência sobre os dados relativos á matéria. De modo claro e honesto, esses dados deverão ser transmitidos à Sociedade, para que ela possa refletir a respeito. Os princípios básicos devem ser: 1 – sistema único de Previdência Social para todos os brasileiros; 2 – sistema de aposentadoria complementar para quem desejar dispor de melhores condições na sua velhice; 3 – clara definição dos casos que devem ser tratados de forma desigual, e que jamais poderão abranger categorias de “marajás” que a opinião pública já repudiou no passado, antes de ser traída. O PHS considera que seria de grande interesse público a divulgação pelo Ministério da Previdência do levantamento dos déficits atuariais dos RPPS registrados no Brasil, submetidos à sua consideração anualmente. A visão do porte dos problemas que estão se armando no horizonte, e que serão pagos, em última instância, pelo conjunto dos contribuintes, é um elemento de relevante importância no debate, até aqui mantido fora do alcance da Sociedade. Um outro aspecto deve merecer a atenção dos brasileiros. Quando do falecimento de um aposentado, o valor que vinha percebendo é transferido para o seu pensionista, ou para os seus pensionistas. O fato de essa transferência dar-se pelo valor integral parece corresponder a um erro de raciocínio, pois o falecido arcava com despesas pessoais que desapareceram com ele: o seu plano de saúde eventual, a sua alimentação, o seu vestuário, seus produtos de higiene pessoal a sua medicação. Seria justo, mormente face à crise que vive a Previdência e à transição que deverá ser enfrentada, que as pensões fossem ajustadas, em relação ao valor da aposentadoria, levando em conta esse fator. A adequação, pela multiplicação ao fator 0,75 no mínimo, parece ao PHS um ponto a ser levado à consideração da Sociedade. A proposta deveria ser complementada com uma alternativa: poderia o trabalhador optar por uma contribuição suplementar, enquanto na sua fase produtiva, para que, quando de seu falecimento, o seu cônjuge pudesse continuar recebendo o benefício integral. Também deve ser considerada uma ocorrência cada vez mais freqüente. O aposentado, ou aposentada, ao perder o seu cônjuge, vê-se na iminência de enfrentar sozinho os seus derradeiros anos de vida. Na sua busca por afeto e cuidados, terá tendência a oferecer a quem se dispuser a substituir o seu cônjuge, o maior bem de que dispõe: o potencial benefício da pensão, quando de seu desaparecimento. Esse é um caso que rapidamente se banaliza, e que acresce em décadas o tempo médio de pagamento do benefício da pensão. Em nenhum cálculo atuarial havia sido previsto... Com crescente freqüência um aposentado aos 65 anos vai gozar de sua aposentadoria por 15 de Outubro de 2009 outros vinte, mas é bem provável que indicará um companheiro ou cônjuge vinte anos mais jovem para perceber a sua pensão, dobrando o seu tempo de gozo de benefício. Com os ventos da modernidade que sopram sobre os laços familiais, corremos para um desastre previdenciário, que precisa ser previsto e equacionado. Propomos, também, a criação de um mecanismo de descontos em produtos da cesta básica que beneficiaria os aposentados e pensionistas em estabelecimentos comerciais previamente cadastrados pelo Poder Público. Tais estabelecimentos gozariam de descontos ou isenções em impostos devidos. Visando a diminuição do déficit previdenciário, propomos a adequação de alíquota sobre a emissão de notas fiscais, em moldes semelhantes aos já existentes no super simples, para todas as demais empresas não optantes do referido sistema. TEMA XI – A FAMÍLIA (TEMA VI.10 DO PROGRAMA DO PHS) Foram ratificadas as considerações constantes da proposta inicial: Um partido político visa o poder. Todos os partidos políticos visam o Poder. O PHS tem como conceitos inspiradores os princípios da Doutrina Social Cristã e está imbuído da certeza que constituem o melhor conjunto de balizamentos para a construção de uma Sociedade justa, livre e onde reine o amor fraterno. Nunca será demais lembrarmos as palavras de um de nossos artífices, o Dr. Herbert Lévy (fundador e dono do jornal A Gazeta Mercantil): “Queremos assegurar um pequeno pedaço de chão limpo para que os adeptos da Doutrina Social Cristã possam propor a construção de uma Sociedade baseada nos seus princípios”. É esse pequeno pedaço de chão limpo que perseguimos com entusiasmo e pertinácia. É ardente desejo dos filiados ao PHS que os cristãos, católicos ou de outras confissões, se sintam bem no seio do Partido para defender as suas visões. Mas não se pode confundir um partido e uma Igreja; a nossa Constituição, à imagem de outras, prevê a separação entre o Estado e a Religião, o que implica em termos clareza que nenhum sentido faria um Partido da Igreja Católica, ou de alguma Igreja de outra confissão, ou ainda Israelita, ou Islâmica. O Estado teocrático não existe entre nós, e a ver os excessos que são cometidos em nome do Deus único em numerosos Estados organizados em torno de uma Religião, o acerto de nossa Constituição parece amplamente confirmado. O PHS, como todos os demais partidos, quer eleger o Presidente da República. Quando chegar esse dia, um Mandatário do PHS será o Presidente de TODOS os brasileiros e brasileiras, fiéis de diversas Igrejas ou não se vendo como adeptos de nenhuma. Todos são e serão cidadãos e cidadãs deste País, e a todos deveremos respeitar por igual. O PHS deve propor à Sociedade todas as medidas relativas ao amplo tema da família que possam conduzir ao bem-estar, à luz da ética e de nossos conceitos. Não pode, enquanto partido, usurpar a posição de Igreja e confundir políticas públicas e dogmas religiosos, sendo o inverso igualmente verdadeiro. Os valores éticos defendidos pelas religiões são os mais elevados e não podem ser desconsiderados pelos políticos; mas fazer política pública, em nome de todos e para todos, exclui a simples adoção dos cânones de uma Igreja como parâmetros de ações políticas. Trata-se de duas 15 de Outubro de 2009 vertentes, que devem ser tratadas de acordo com as suas naturezas específicas. A união de pessoas que professam fés distintas no seio de um mesmo partido não deveria surpreender nenhum observador animado por preocupação de objetividade. Pois somos, aqui, homens e mulheres, ricos e pobres, jovens e idosos, nossos filiados cobrem vasto espectro de profissões, crenças, paixões e vivências. E assim tem que ser. O PHS vê na família a célula fundamental de qualquer sociedade, e entende que a sua preservação, defesa e incentivo devam ser linhas mestras de nosso Programa. O PHS vê no solapamento da família e na banalização de comportamentos anti-sociais e certamente divorciados da ética, uma das grandes causas da crise que conhecemos, que vai da decadência dos Poderes à violência urbana passando pelo aparelhamento e pela cooptação das sociedades intermédias. O PHS considera fundamentais as reflexões sobre os aspectos éticos dos mais diversos problemas ligados à família, e declara que é no seio dos fiéis das diversas Religiões que maior consciência dessa necessidade se encontra. O PHS fez seus os conceitos básicos da Doutrina Social Cristã. Os valores da Cristandade iluminam a nossa caminhada, e são praticados com o espírito de tolerância e de abertura que consideramos inseparável de nosso pensamento. Como referência, o PHS recomenda a todos os simpatizantes de sua campanha, a leitura de um livro escrito por Dom Hélder Câmara, “O Deserto é Fértil”. Os leitores dessa obra terão absoluta clareza sobre nossa maneira de pensar e de proceder, à luz de nossas convicções religiosas individuais e partidárias coletivas. Algumas considerações foram acrescentadas: 01 – Defesa da vida e da família: estão em discussão no Congresso Nacional 34 projetos de lei que são contrários à defesa da vida e da família. O PHS adota postura geral de oposição á “cultura da morte” e do enfraquecimento da família. 02 – Identidade do PHS e linha mestra: a nossa identidade e nossa linha mestra é a cultura da vida e da família, que tem atraído filiados que comungam desse pensamento para o Partido. Devemos acolher PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade as transformações que a modernidade nos traz, mas a defesa da família é primordial. 03 – Fatores diversos acarretam a desagregação da família. O Partido quer criar seminários e grupos temáticos para a discussão da cultura de vida e paz. 04 – A posição básica do PHS é contrária à práticas abortivas. 05 – Combate aos excessos descontrolados dos gastos públicos é um meio de melhor distribuir a renda e, em consequ~encia, aumentar o bem-estar das famílias. 06 – Aumento do número de centros gratuitos de recuperação de dependentes químicos; 07 – Alguns lemas: A família é o princípio, meio e fim do indivíduo. Arrumar a casa é arrumar a família. Nenhum sucesso profissional ou político supre o insucesso na, ou da, família. Vivemos a era da comunicação mas encontramos dificuldades em nos comunicar. Toda pessoa tem direito a salário justo para sustento digno de sua família. 08 – Mote sugerido para a campanha: “PHS – O PARTIDO DA FAMÍLIA” TEMA XII – O MERCOSUL (TEMA VII.01 DO PROGRAMA DO PHS) O Tema teve por Moderador a José Inácio/SP, por Secretário a Paulo Inácio/SP e por Relator a Luciano Ferreira Lima/RJ. Conclusões, apresentadas e aprovadas na plenária de encerramento: 01 – Defender todas as formas de discussão e divulgação acerca do MERCOSUL, disponibilizando tais informações para toda a Sociedade; 02 – Defender a implantação de intercâmbio cultural e acadêmico, entre os países sul-americanos, bem como a introdução do tema MERCOSUL a partir do ensino fundamental. 03 – Defender (a nível municipal) a implementação do programa de “Cidades irmãs” entre cidades dos diversos Países que integram o MERCOSUL. 04 – Estimular as Câmaras de Comércio e Indústria no sentido da elaboração de projetos que facilitem a integração dos povos latino-americanos. 05 – Defender e estimular as variadas formas legais de união dos países de nosso continente; a aproximação de seus povos; o conhecimento das potencialidades de cada um, com o escopo da su- 11 peração das diferenças sociais, culturais, políticas e econômicas. 06 – Defender e estimular a digulgação dos produtos oriundos do MERCOSUL; a ampliação dos respectivos pólos produtores e o estabelecimento de planos de metas entre os países cuja produção seja comum. 07 – estimular a economia de escala no âmbito do MERCOSUL. 08 – Defender a adoção de uma bandeira para o MERCOSUL. 09 – Foi ressaltada a importância da eleição para o PARLASUL, Parlamento do MERCOSUL ,a ocorrer juntamente com a eleição de 2.010 (a imprensa nacional, em 26.09.09, noticiou que não ocorreriam mais as eleições em 2.010, mas apenas em 2.012, por falta de tempo para organizá-las. O Brasil mantém, atualmente, 18 parlamentares titulares e 18 suplentes, como Argentina, Uruguai e Paraguai, cada país contribuindo com US$ 250,000.00 para o funcionamento da instituição. Os parlamentares federais indicados não recebem subsídios extra, mas têm as suas despesas de viagem e estadia custeadas. O Vice Presidente do Parlasul é o Deputado Dr. Rosinha, do PT-PR, que propõe que o número de titulares passe para 37 em vez de 18). 10 – Foi apontado erro em que faz incidir o nome MERCOSUL, por levar ao conceito econômico de mercado comum, que parece ser a sua meta exclusiva. 11 – Foi ressaltada a importância de serem bem esclarecidas as relações do MERCOSUL com os vários blocos e comunidades existentes no Continente e no Mundo. 12 – Foi ressaltada a importância da crescente adesão de países ao MERCOSUL. 13 – Em termos objetivos, foi registrada a recomendação para que, nas cidades administradas pelo PHS (ou onde o PHS dispõe de influência)seja implantado um projeto de cidades-irmãs de intercâmbio cultural. 14 – Igualmente à guisa de proposta objetiva, recomendou-se a criação de um Portal PHS-Presidente, como forma de divulgação das propostas aprovadas no Seminário, assim como outras que demonstrem o pensamento do PHS para toda a sociedade. Entrevista Jornal Imparcial Maranhense Oscar Silva quer dirigir o país O advogado nascido em Mirador do PHS diz que sua candidatura a presidente da República é alternativa, pois os tradicionais só alternam o poder entre si. Kássia Brito - O Imparcial A história política do Maranhão soma em seus capítulos quatro nomes de políticos maranhenses que já estiveram envolvidos, nos últimos 25 anos, nas disputas pelo mais alto cargo político do executivo nacional. Foram dois candidatos a vice-presidentes da República, José Antônio Almeida (vice de Garotinho em 2002) e Gardênia Gonçalves (vice de Esperidião Amin em 1994), uma pré-candidata, Roseana Sarney (pelo extinto PLF, esqueceu a candidatura em razão do escândalo Lunus na empresa da família) e um presidente, José Sarney (1985-1990), guindado ao posto pela fatalidade da morte do titular, Tancredo Neves. Livre às críticas quanto aos posiciona- mentos políticos e direcionamentos partidários, personagens maranhenses, em contextos distintos estão taquigrafados na política nacional. Nas eleições de 2010, mais um maranhense será presidenciável: Oscar Silva, lançado como pré-candidato pelo Partido Humanista da Solidariedade (PHS). O IMPARCIAL em entrevista exclusiva, mostra quem é esse maranhense e o que pensa sobre o Maranhão dos presidenciáveis. Nascido em Mirador, interior do Maranhão, 12 PHS - Informativo Oficial do Partido Humanista da Solidariedade aos 54 anos, Oscar Silva migrou em setembro de 1961, para a cidade de Imperatriz, segunda maior do estado, onde viveu até os 17 anos de idade, quando então foi mandado pela mãe para a capital federal para estudar. Morou com a única irmã em Brasília sob as bênçãos da mãe interiorana e já viúva, que preferiu ver o filho longe a tê-lo sem perspectiva por perto. “Tive muita dificuldade de conseguir emprego, fui dispensado do Exército por ser arrimo de família e comecei a trabalhar numa empresa como apontador e depois como vendedor, fui datilógrafo e em 1978 passei no concurso do Banco do Brasil, onde fui funcionário por 14 anos”, lembra Oscar Silva. Em 1982, já formado em Direito pela Universidade do Distrito Federal foi contratado como professor pela mesma faculdade, onde lecionou por oito anos até ser contratado pelas faculdades integradas do Distrito Federal. Em 1995 com a morte da mãe passou a se dedicar exclusivamente ao escritório de advocacia construído desde 1983). Casado, pai de quatro filhos, já avô de um neto, Oscar Silva é o pré-candidato a presidência da República. O IMPARCIAL - O Partido tem musculatura para essa empreitada à candidatura á presidência? Oscar Silva - Acreditamos que temos força, mas antes temos uma sustentação ética e moral, não vamos conceder legenda a ninguém com ficha suja, que esteja respondendo a processos em segunda fase, contra o erário ou crime hediondo. Temos outras propostas para apresentar à sociedade. Como vê sua presença diante dos outros nomes maranhenses ao mesmo cargo? A nossa candidatura é alternativa. Historicamente temos candidatos definidos, só alternam o poder entre si e o povo não tem opção, só de homologar o que já ficou escolhido por grupos estabelecidos, estamos passivos de uma correção e a ela poderá ser dada. Como político, como você observa a quantidade de maranhenses candidatos à presidência da República? O Maranhão é um estado que tem um valor histórico político grande, não pode ser desconsiderado que já teve grandes políticos. O Sarney foi presidente numa situação crítica, foi incluído na vice-presidência contrariando sua trajetória e teve que migrar para outro partido. Quando assumiu o governo as circunstâncias não eram favoráveis. Mas ele tentou. Os outros que já foram candidatos à presidência o foram apenas como uma busca para colocar alguém do Nordeste para trazer influência para a região. Mas por outro lado o Maranhão não pode ficar ausente no cenário nacional. Como começou sua vida política? A minha vida política começou pelo Direito, minha convivência com a comunidade carente, 15 de Outubro de 2009 as reivindicações da população de Ceilândia (hoje considerada a maior concentração de nordestinos no Distrito Federal), uma área com sérios problemas fundiários, onde participei da fundação do bairro setor O e fundei a Associação de Moradores. Fui presidente do Ceilândia sport clube (entre 1985 a 1987) e o clube de futebol profissional chegou a participar de campeonato nacional em 1987. Já foi candidato a mandato eletivo? Fui candidato a deputado federal em1986, primeira eleição de Brasília, quando tive 6.030 votos. Estava nas campanhas das Diretas-Já e participei da Campanha pela Anistia. Participei da fundação do PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro). Fui também fundador do Partido Liberal no Distrito Federal e depois me desativei da política, depois voltei para atuar no PHS. Por que se filiar ao PHS? Encontrei nos ideais do partido o que acredito que seja solução viável com o humanismo e o solidarismo. Participou da sua ampliação no Distrito Federal a partir de 2002 e em 2005 fui eleito secretário geral do PHS, integrante da comissão executiva nacional e fui reeleito em novembro de 2008. Um grupo dissidente no Partido Social Cristão, que apoiou Collor à presidência, formou o Partido da Solidariedade Nacional, e depois o Partido Humanista se fundiu e gerou o PHS. Editais BELO HORIZONTE/MG – Convenção Municipal – 28 de outubro – as 18:00hs em primeira chamada e 18:30hs em segunda chamada e término as 20hs – Rua Araguari, 1685/302 - Bairro Santo Agostinho - Belo Horizonte – Ordem do Dia “ELEIÇÕES DA CEM E DELEGADOS, CMÉt E CFM” - José Miguel Martini MINAS GERAIS - Convenção Semestral - 28 de outubro - as 20:00hs em primeira chamada e 20:30hs em segunda chamada e término as 22hs – Rua Araguari, 1685/302 - Bairro Santo Agostinho - Belo Horizonte/MG – Ordem do Dia “CADICONDE aos Dirigentes , Recomposição da Comissão Executiva Estadual, e outros assuntos” - José Miguel Martini SANTANA DO PARAÍSO/MG – Convenção Eleitoral – 02 de novembro – as 17:30hs em primeira chamada e 18:00hs em segunda chamada e término as 20hs – Rua Angico, 124 - Bairro São Francisco – Ordem do Dia “ELEIÇÕES DA CEM E DELEGADOS, CMÉt E CFM” - Edmar Silva dos Santos RIO DE JANEIRO/RJ - dia 14 de novembro, às 14 horas no auditório da Igreja Irmandade Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens Pretos, sito a Praça Monte Castelo nº 25, Centro, Rio de Janeiro. Pres. Esdras CDMP BANANEIRAS/PB - Presidente, Manuel Luiz de Oliveira Netto - Rua Dr. Dionízio Maia, 182, Centro, 58.220-000, Bananeiras-PB SERRA REDONDA/PB - Presidente, José Wilson da Silva Rocha - Rua São Miguel, 57, Centro, 58.385-000, Serra Redonda-PB SÃO JOSÉ DE PIRANHAS/PB - Presidente, João Tavares da Silva - Rua Raimundo Alves, 02, Santo Antonio, 58.940-000, São José de Piranhas-PB JAPERI/RJ - Presidente: Wagner Silva Saldanha Rua Guará, Lote 04, Quadra 28 - Jardim Delamare - Japeri-RJ - CEP 26385-800 NOVA FRIBURGO/RJ - Presidente: José Eduardo Valentim - Rua Augusto Cardoso, 63, Apt 301 – Centro - Nova Friburgo-RJ - CEP 28610-050 QUEIMADOS/RJ - Presidente: Márcia Helena Honorato - Estrada Padre José de Anchieta, 181 - Bairro São Francisco - Queimados-RJ CEP 26387-070 ARMAÇÃO DE BÚZIOS/RJ - Presidente: Joacir Pascoal Santos Cavalcante - Rua Gracinda Rodriguees, 17 - Armação de Búzios-RJ - CEP 28950-000 SÃO JOÃO DE MERITI/RJ - Presidente: Sergio Ricardo Ferreira - Av. Dr. Arruda Negreiros nº 983, Apt 201, Centro - São João de Meriti, RJ CEP: 25520-001 RIO DAS OSTRAS/RJ - Presidente: Sérgio Elias Pereira da Costa - Rua José de Alencar, 420, Bloco 11, Apt 103 fundos -Condomínio Recanto do Mar, - Rio das Ostras, RJ - CEP: 28890-000