Ministério da Educação
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul
Câmpus Osório
PROJETO PEDAGÓGICO
Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica
Profissional
AUTORIZADO PELA RESOLUÇÃO
Osório (RS), 2013.
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO (ATO AUTORIZATIVO)
Pós-Graduação em nível de especialização
Modalidade: presencial
Denominação do Curso: Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica
Profissional
Área do Conhecimento: Ciências Humanas (7.00.00.00-0) – Educação
(7.08.00.00-6)
Habilitações: Especialista em Educação Básica Profissional
Local de oferta: Câmpus Osório
Turno de funcionamento: noite
Número de vagas: 30 vagas
Periodicidade: anual
Carga horária total: 445 horas
Requisitos para inscrição e matrícula: Possuir graduação e, preferencialmente,
experiência docente.
Coordenador: Prof.ª Dr.ª Maria Augusta Martiarena de Oliveira
Corpo Dirigente do Câmpus:
Roberto Saouaya – Diretor Geral Pró-Tempore
Fone (51)96370173 [email protected]
Claudio Kray– Diretor de Ensino
[email protected]
Marinez Mauer – Diretora de Administração e Planejamento
[email protected]
Osório, Agosto de 2013.
IFRS - Câmpus Osório
Pós-Graduação Lato Sensu Em Educação Básica Profissional
3 de 39
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO
2
2. JUSTIFICATIVA
4
3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
7
4. OBJETIVOS
7
4.1 Objetivo Geral
7
4.2 Objetivos Específicos
8
5. PÚBLICO ALVO
8
6. MATRIZ CURRICULAR
9
7. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA
10
8. COORDENAÇÃO
10
9. CARGA HORÁRIA
11
10. LOCAL, PERÍODO E PERIODICIDADE
11
11. CRONOGRAMA DO CURSO
11
12. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
12
13. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS
13
14. CORPO DOCENTE
32
15. METODOLOGIA
32
16. INTERDISCIPLINARIDADE
33
17. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
34
18. TECNOLOGIA
34
19. INFRAESTRUTURA FÍSICA
34
20. ORÇAMENTO
35
21. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
35
22. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO
35
23. CONTROLE DE FREQUÊNCIA
36
24. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
36
25. CERTIFICAÇÃO
37
26. PERFIL DO EGRESSO
37
27. INDICADORES DE DESEMPENHO
37
28. CASOS OMISSOS
38
Rua Santos Dumont, 2127 – CEP: 95.520.000 – Bairro: Sulbrasileiro
Osório (RS)
http://www.osorio.ifrs.edu.br
4
2 JUSTIFICATIVA
O Instituto Federal do Rio Grande do Sul, em suas perspectivas de
expansão no estado, especificamente na região do Litoral Norte, com a
implantação do Câmpus Osório, busca oferecer cursos que atendam às
expectativas da comunidade em que se insere. Tendo em vista à necessidade
de formação docente, aspecto central nos problemas educacionais, tanto em
âmbito local, como nacional, percebe-se a necessidade do oferecimento de
cursos de especialização, os quais visam atender, notadamente, aos
professores da rede pública municipal, estadual e federal de ensino.
Nessa perspectiva, o Câmpus Osório, através do Diretor Geral,
apresenta, para fins de análise no Conselho Superior, o Projeto Pedagógico do
Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica Profissional que
atende às exigências apontadas na LDB (Lei 9394/96), na Resolução
CNE/CES n.º 1, de 8 de junho de 2007 e na Resolução CNE/CBE n.º 6, de 20
de setembro de 2012, referentes, respectivamente, à oferta de Especializações
pelas instituições de ensino superior devidamente cadastradas e pela formação
pedagógica de não licenciados.
Os cursos oferecidos pelo Câmpus Osório inserem-se em uma nova
realidade da educação profissional. Propõem-se uma formação que integra
educação e trabalho, rompendo com a lógica que marcou historicamente a
educação profissional, em que as pretensões eram simplesmente formar mão
de obra para o mundo do trabalho. No início do século XXI, alguns
pressupostos sobre a educação se firmaram. Um destes é de que a educação
é a base para uma efetiva cidadania e imprescindível para o desenvolvimento
de uma sociedade. Dentro dessa mesma linha de raciocínio, também se
sinaliza para novas possibilidades quanto à educação profissional, como um
dos pilares do desenvolvimento humano. Logo, a preparação para a docência
na educação profissional é um dos desafios que se propõe para as instituições
de ensino. Deve-se ter em conta que a proposta de um ensino politécnico, o
qual objetiva formar mais do que puramente mão de obra, mas cidadãos
críticos, preparados para o mundo do trabalho, requer professores preparados
para atuar nessa nova realidade. Dessa forma, torna-se fundamental propiciar
5
meios para que os professores da Educação Básica Profissional atuem no
sentido de formar integralmente seus estudantes.
Além disso, ressalta-se que a Educação Profissional está definida no
capítulo III da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB, Lei nº
9394/96, que a define, no artigo 39, como uma educação “integrada às
diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz
ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.” Tal
definição demonstra a característica transversal da educação profissional que
pode ser oferecida, segundo o parágrafo único do artigo 39, para “o aluno
matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio, superior, bem como o
trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso
à educação profissional.” Ao considerar-se a diversidade dos alunos que
poderão ter acesso a oferta de educação profissional emergiu a demanda de
pensar sobre a necessidade de incrementar a formação do profissional que
atuará como professor em etapas tão distintas do desenvolvimento humano.
A trajetória do Câmpus Osório na sua consolidação como um espaço
formador de profissionais da educação iniciou-se com a criação do Programa
Especial de Formação de Professores para a Educação Básica Profissional, o
qual se destinava a propiciar a formação didática para docentes que não
possuíssem licenciatura. O curso visava a atender, inicialmente, a uma
demanda interna, no entanto, a procura ganhou dimensões maiores. Um
número relevante de licenciados procurou o Programa Especial para obter uma
formação
continuada,
especialmente
docentes
atuantes
no
Ensino
Fundamental. Tal interesse motivou o quadro de docentes a formular a
Especialização aqui proposta, para atender tanto a comunidade externa, como
a interna.
A cidade de Osório conta com nove escolas estaduais de educação
básica, sendo que duas são instituições de ensino profissional (Escola Estadual
Ildefonso Simões Lopes e Escola Estadual Prudente de Morais); vinte e quatro
escolas municipais e sete escolas particulares. Além de Osório, a
Especialização visa atender aos municípios vizinhos. Logo, ressalta-se que
está sob a responsabilidade da 11.ª Coordenadoria Regional de Educação um
total de cento e cinco instituições estaduais de educação básica e/ou
profissional. Faz-se mister mencionar, também, as duzentas e quarenta e seis
6
instituições de ensino municipais que se distribuem pelas cidades do Litoral
Norte gaúcho1. Para atender aos docentes que atuam nessas instituições, a
região conta com apenas três instituições de ensino superior: ULBRA – Torres;
a Faculdade Cenecista de Osório – FACOS; a UNISC – Universidade de Santa
Cruz do Sul; a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Desses
estabelecimentos, apenas um é público e, por encontrar-se em fase recente de
instalação, ainda não oferece cursos de especialização. Além disso, a FACOS,
instituição
que
oferta
pós-graduações
Lato
Sensu,
embora
ofereça
especializações na área da educação2, nenhuma se destina à formação de
professores para atuar na educação profissional. Destaca-se, ainda, o fato de
os programas oferecidos pela referida instituição terem objetivos e áreas
diferentes do curso proposto.
Dessa forma, a Especialização em Educação Básica Profissional constituise em um espaço de formação docente, tanto para licenciados que atuem na
Educação Básica, como para não licenciados, que atuem na Educação Básica
Profissional. Estes, de acordo com o parágrafo segundo do artigo 40 da
Resolução CNE/CBE n.º6 de 20 de setembro de 2012, prevê que os
professores graduados, não licenciados, em efetivo exercício na profissão
docente ou aprovados em concurso público, possuem o direito de participar ou
ter reconhecidos seus saberes profissionais em processos destinados à
formação pedagógica. Pós-graduações Lato Sensu, de caráter pedagógico, na
qual o trabalho de conclusão de curso seja preferencialmente relacionado à
prática docente, podem ser consideradas equivalentes às licenciaturas. Logo,
manifesta-se uma vez mais a preocupação com o preparo do docente que
atuará na educação básica, técnica e tecnológica, cuja responsabilidade
abarca, além da formação profissional do educando, a sua formação integral. A
oferta do curso constitui-se, ainda, em uma oportunidade para os docentes
cursarem uma pós-graduação em uma instituição pública, sem custos disso
decorrentes.
1
Dados extraídos do site da Secretaria Estadual de Educação, referentes ao Censo
de 2012.
2
A instituição oferta especializações no campo da Psicopedagogia e da
Supervisão e Orientação Educacional.
7
3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Especialização em Educação Básica Profissional será o primeiro curso
de Pós-Graduação Lato Sensu a ser ofertado pelo Campus Osório. Ressalta-se
que, embora a instituição não apresente experiência nessa área, conta com um
corpo docente cuja qualificação é adequada para que esse projeto se efetive. A
experiência proveniente do Programa Especial de Formação de Professores
constituiu-se em um grande passo na trajetória para a efetivação de um curso
de especialização. Deve-se ter em conta que a missão do IFRS consiste, de
acordo com o seu Plano de Desenvolvimento Institucional e seu Projeto
Pedagógico Institucional, em:
Promover a educação profissional e tecnológica gratuita e de
excelência, em todos os níveis, através da articulação entre ensino,
pesquisa e extensão, para formação humanista, crítica e competente
de cidadãos, capazes de impulsionar o desenvolvimento sustentável
da região.
Além disso, a visão institucional consiste em “Ser uma instituição de
referência regional em educação, ciência e tecnologia buscando a formação de
profissionais-cidadãos comprometidos com o desenvolvimento sustentável da
sociedade”. Destaca-se, também, que entre os objetivos da instituição,
encontra-se, com relação à oferta de Ensino Superior: cursos de pósgraduação Lato Sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à
formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento. Dessa forma,
a oferta do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica
Profissional encontra-se em consonância com a missão, a visão e os objetivos
propostos pelo IFRS.
4
OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
Propiciar ao professor do Ensino Básico e do Ensino Básico Profissional
instrumental teórico que o capacite a refletir a dinâmica da relação ensino e
aprendizagem, integrando os saberes pedagógicos ao promover a superação
entre o saber e o fazer de sua prática docente.
8
4.2
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Possibilitar ao profissional da educação a analise da História da
Educação brasileira e as suas consequências no contexto educacional
atual;
b) Promover a troca de experiências sobre o conhecimento da prática
educativa, através da autonomia e contextualização dos diversos
saberes, integrando os conhecimentos na (re) construção dos mesmos;
c) Habilitar para o desempenho profissional qualificado na perspectiva do
compromisso ético enquanto profissional da educação consciente de
seu papel na formação do cidadão que intervém na realidade em que
atua;
d) Habilitar para a ação educativa não fragmentada a partir da
compreensão de que os saberes guardam correlações entre si, visando
à superação do dualismo entre educação Básica Profissional;
e) Possibilitar aos docentes não licenciados, os conhecimentos necessários
para compreender e incrementar a sua prática pedagógica, o que pode
servir, conforme a Resolução CNE/CEB n.º 6, de 20 de setembro de
2012, como uma formação equivalente à licenciatura para atuação na
Educação Básica Profissional.
f) Promover o entendimento de que é imprescindível à formação docente a
necessidade de que o professor seja um pesquisador de sua própria
pratica pedagógica.
5. PÚBLICO-ALVO
O curso destina-se a licenciados e não licenciados, preferencialmente os
que atuem na Educação Básica ou Profissional. A Pós-Graduação em
Educação Básica Profissional contribui, para os licenciados, no sentido de
proporcionar um espaço de formação continuada, no qual será possível realizar
um aprofundamento teórico, bem como um embasamento maior para a prática
9
pedagógica. Para os não licenciados, o curso viabiliza o contato com os
referenciais teóricos necessários para o embasamento da prática pedagógica,
bem como o estudo dos fundamentos da educação, que permitirão à
compreensão do contexto educacional brasileiro.
6. MATRIZ CURRICULAR
A Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica Profissional está
organizada em regime seriado semestral, distribuídos em três semestres, com
uma carga-horária de componentes curriculares de 405 horas, oferecidos no
período noturno, assim sendo: 180 horas no primeiro semestre, 180 horas no
segundo e 45 horas no terceiro. O primeiro semestre dedica-se ao
aprofundamento dos Fundamentos de Educação. No segundo semestre, serão
abordadas temas aplicados às instituições educacionais e à prática
pedagógica. No terceiro semestre, conta-se com disciplinas específicas para a
realização do Trabalho de Conclusão de Curso. Deve-se mencionar que este
se refere à escrita de uma monografia, a qual se constitui em requisito parcial
para a obtenção do título de Especialista em Educação Básica Profissional. A
tabela a seguir descreve a matriz curricular do curso proposta.
1º Semestre
História da Educação brasileira
Psicologia escolar interfaces com o desenvolvimento
comunitário
Filosofia da Educação
Sociologia da Educação
Metodologias e Procedimentos de ensino e
aprendizagem
Pesquisa em Educação
Subtotal
P/S
2
Horas
30
2
30
2
2
30
30
2
30
2
12
30
180
2º Semestre
Planejamento, currículo e avaliação
Estrutura, Funcionamento e Avaliação do Ensino
Cultura, Arte e Educação na Formação de
Professores
Investigação da Prática Profissional
Educação e Trabalho como princípio educativo
Projeto de Pesquisa
Subtotal
P/S
2
2
Horas
30
30
2
30
2
2
2
12
30
30
30
180
3º Semestre
P/S
Horas
2
30
Seminário colaborativo de TCC
Requisitos
Requisitos
Requisitos
10
Trabalho de Conclusão de Curso (monografia) - TCC
Atividades complementares
Subtotal
TOTAL GERAL
1
3
27
3
35
20
85
445
7. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA
O reconhecimento de que a realidade social deve ser tomada como
ponto de partida e os fatores de cidadania como pano de fundo das ações
educativas, remetem-nos à possibilidade de superação das mazelas do
dualismo histórico característico entre educação Básica Profissional no Brasil,
através de uma formação docente que privilegie um ensino problematizador e
contextualizado e assegure a indissociabilidade entre teoria e prática.
A elaboração de uma estrutura curricular inter e multidisciplinar
possibilita o diálogo com diferentes campos de conhecimentos, ao mesmo
tempo em que promove o equilíbrio entre o saber e o saber fazer da prática
docente, mobilizando competências que contemplem a compreensão dos
princípios científico-tecnológicos e sócio-históricos.
O Programa de Pós-graduação Lato Sensu possui como pressupostos
fundamentais: possibilitar ao professor do ensino Básico e Profissional a
transposição didática contextualizada e integrada às atividades práticas e de
pesquisa; a continuidade de sua formação, acrescentando a formação de
caráter pedagógico, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, aprovadas pela
Resolução CNE/CEB Nº 6, de 20 de setembro de 2012.
8. COORDENAÇÃO
A coordenação do curso ficará a cargo da Prof.ª Dr.ª Maria Augusta
Martiarena de Oliveira, licenciada em História, pela Universidade Federal de
Pelotas; Mestre e Doutora em Educação – linha de pesquisa Filosofia e História
da Educação, pela mesma universidade. Trabalha no IFRS em regime de
dedicação exclusiva. Possui experiência na área de História e de Educação.
Atuou como colaboradora da Coordenação de Ciência e Sociedade do
Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo, com
sede na Espanha e participou do Grupo Interuniversitario de Investigación
3
A distribuição da carga horária referente ao TCC, encontra-se no item 9. Carga Horária.
11
Social (Espanha, Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Paraguai e Brasil). Possui
publicações em revistas Qualis A e B, bem como participou de eventos
nacionais e internacionais.
9. CARGA HORÁRIA
A carga horária total do curso é de 405 horas, assim distribuídas:
1. 390 destinadas às disciplinas obrigatórias.
2. 15 horas destinadas à orientação do Trabalho de Conclusão de
Curso.
Além dessas, para a obtenção do título de Especialista em Educação
Básica Profissional, o estudante precisará cumprir:
1. 20 horas/semestre, com um mínimo de dez encontros entre orientador
e orientando, destinadas à orientação complementar do Trabalho de
Conclusão de Curso.
2. 20 horas destinadas às atividades complementares, nas quais
poderão ser contabilizados: participação em seminários, congressos,
encontros ou afinas na área da Educação; apresentação de trabalhos
em eventos (a contar a data de ingresso na Pós-Graduação em
Educação Básica Profissional, bem como relacionado à temática a ser
desenvolvida no Trabalho de Conclusão de Curso) e publicação de
artigos em revistas científicas.
10. LOCAL, PERÍODO E PERIODICIDADE
O Curso será oferecido no Câmpus Osório, no turno da noite e a sua
periodicidade será anual. A oferta inicial será no 1.º semestre de 2014.
11. CRONOGRAMA DO CURSO
O curso está dividido em três semestres, sendo que, no primeiro, o
estudante entrará em contato com os Fundamentos da Educação, que
propiciarão o embasamento necessário para as disciplinas do segundo
semestre, de caráter mais prático, especialmente em relação à prática
pedagógica. Além disso, no primeiro semestre o especializando já contará com
uma disciplina relacionada à pesquisa, para que conheça os fundamentos
básicos de uma pesquisa na área da educação, e Projeto no segundo semestre
12
para que, de posse destes conceitos, o aluno já tenha subsídios para construir
seu próprio projeto. No terceiro semestre, o estudante produzirá o seu Trabalho
de Conclusão de Curso, auxiliado pela disciplina “Seminário Colaborativo de
TCC”, na qual irá partilhar o desenvolvimento do seu trabalho com os demais
colegas, bem como, terá a orientação obrigatória.
12. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Disciplina
História
da
brasileira
Educação
Professor
Maria Augusta Martiarena de
Oliveira
Psicologia da Educação e do
desenvolvimento comunitário
Maria da Conceição Hatem
de Souza
Filosofia da Educação
Andréia Meinerz
Sociologia da Educação
Leandro Raizer
Métodos e Procedimentos de
ensino e aprendizagem
Isabel
Selistre
Pesquisa em Educação
Rafaela Fetzner Drey
Cristina
Tedesco
e
Aline de Bona
e
Maria Augusta Martiarena de
Oliveira
Cultura, Arte e Educação na
Formação de Professores
Maria da Conceição Hatem
de Souza
Investigação
Profissional
Elisa Daminelli
Fernanda
Medeiros
de
Albuquerque (colaboradora)
Planejamento,
avaliação
currículo
Estrutura,
Funcionamento
Avaliação do Ensino
da
Educação e Trabalho
princípio educativo
Projeto de Pesquisa
Prática
como
Leandro Raizer
Terrimar Ignácio Pasqualetto
Elisa Daminelli
Maitê Moraes Gil
Informações
Doutora em Educação; regime
de dedicação exclusiva; lotada
no Câmpus Osório.
Doutora em Psicologia Social;
regime
de
dedicação
exclusiva; lotada no Câmpus
Osório.
Mestre em Filosofia; regime de
dedicação exclusiva; lotada no
Câmpus Osório.
Doutor em Sociologia; regime
de dedicação exclusiva; lotado
no Câmpus Osório.
Doutora em Letras; regime de
dedicação exclusiva; lotada no
Câmpus Osório.
Doutora
em
Linguística
Aplicada; regime de dedicação
exclusiva; lotada no Câmpus
Osório.
Doutora em Informática na
Educação;
regime
de
dedicação exclusiva; lotada no
Câmpus Osório.
Doutora em Educação; regime
de dedicação exclusiva; lotada
no Câmpus Osório.
Doutora em Psicologia Social;
regime
de
dedicação
exclusiva; lotada no Câmpus
Osório.
Respectivamente, Mestre em
Ensino da Matemática regime
de dedicação exclusiva; lotada
no Câmpus Osório e Doutora
em Educação em Ciências e
Professora do Colégio Militar.
Respectivamente, Doutor em
Sociologia; Mestre em Ensino
de Física; Mestre em Ensino
da Matemática; regime de
dedicação exclusiva; lotados
no Câmpus Osório.
Mestre e Doutoranda em
Letras; regime de dedicação
exclusiva; lotada no Câmpus
13
Seminário colaborativo de TCC
Elisa Daminelli
Fernanda
Medeiros
de
Albuquerque (colaboradora)
Osório.
Respectivamente, Mestre em
Ensino da Matemática regime
de dedicação exclusiva; lotada
no Câmpus Osório e Doutora
em Educação em Ciências e
Professora do Colégio Militar.
Trabalho de Conclusão de Curso
4
(monografia) - TCC
13. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS
DISCIPLINA: História da Educação brasileira
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: História da Educação brasileira
Carga Horária Total: 30 horas
Professor Responsável: Maria Augusta Martiarena de Oliveira
2. Súmula da Disciplina
Estudo analítico da História da Educação brasileira, desde o período colonial
até a atualidade, privilegiando o estudo da educação Básica Profissional.
Destaca-se, ainda, o estudo da história das relações étnico-raciais em
educação, bem como da história da educação especial no Brasil.
3. Conteúdo Programático
- Introdução à disciplina de História da Educação brasileira.
- Apresentação da pesquisa no âmbito da História da Educação.
- A educação no período colonial: a educação jesuítica, as reformas
pombalinas e o desenvolvimento de uma organização escolar no Brasil, nos
séculos XVI, XVII e XVIII.
- Educação no Império: ensino primário, secundário, superior e profissional –
as origens da delimitação educacional brasileira.
- A Educação e o advento da República: o surgimento dos Grupos Escolares, o
incremento dos “Gymnasios” e o desenvolvimento da Educação Profissional.
- O movimento da Escola Nova, os Pioneiros e as disputas entre o público e o
privado, bem como entre a Igreja e a educação laica.
- História da Escola Pública brasileira.
- A Educação durante a Ditadura Militar.
- As décadas de 1980 e 1990 para a educação.
- O Ensino Médio e Profissionalizante na história da Educação brasileira.
- Relações étnico-raciais em educação.
- História da Educação Especial no Brasil.
- Perspectivas atuais.
4. Objetivos da Disciplina
- Buscar, na História da Educação, a compreensão do contexto educacional
brasileiro da atualidade.
- Refletir sobre a trajetória do ensino primário, secundário e profissional no
Brasil.
- Compreender a trajetória da escola pública no Brasil.
4
Será realizado junto ao orientador.
14
- Compreender as relações étnico-raciais presentes na história da educação
brasileira.
- Refletir sobre a trajetória da educação especial no Brasil.
5. Metodologia de Ensino
Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; seminários.
6. Critérios de Avaliação
A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a
pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de
sua produção individual e/ou em grupo.
7. Bibliografia Básica
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da Educação Brasileira: Leituras.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
SAVIANI, Demerval. O Legado Educacional do século XX no Brasil.
Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007.
8. Bibliografia Complementar
CARVALHO, Marta Maria Chagas de. Molde Nacional e Fôrma Cívica:
higiene, moral e trabalho no projeto da Associação Brasileira de Educação
(1924-1931).
Bragança Paulista, SP: EDUSF, 1998.
MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo:
Cortez, 2003.
NAGLE, Jorge. Educação e Sociedade na Primeira República. – 2. ed. – Rio
de Janeiro: DP&A, 2001.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: a
organização escolar. 11. ed. rev. E ampl. – São Paulo: Cortez: Autores
Associados, 1991.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. 8.ª ed.
Petrópolis, RJ: Editora Vozes Ltda., 1986.
DISCIPLINA: Psicologia Escolar interfaces com o Desenvolvimento
Comunitário
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Psicologia Escolar interfaces com o Desenvolvimento
Comunitário
Carga Horária Total: 30 horas
Professor Responsável: Maria da Conceição Hatem de Souza
2. Súmula da Disciplina: A Psicologia Escolar interfaces com o
Desenvolvimento Comunitário suas grandes bases teóricas e contribuições
para avanços sociais no Brasil; A Psicologia Escolar no contexto do Ensino
Tecnológico e possíveis contribuições para os projetos de pesquisa, extensão
e ensino; o conceito de Tecnologia Social e as possíveis contribuições para a
articulação escola e comunidade; o trabalho com famílias, os modelos de
famílias e as interações possíveis com a escola e a comunidade; dispositivos
15
de interação
comunitário .
escola e comunidade; as redes sociais e o desenvolvimento
3. Conteúdo Programático
- A Psicologia Escolar e interfaces com o Desenvolvimento Comunitário no
contexto do Ensino Tecnológico e possíveis contribuições para os projetos de
pesquisa, extensão e ensino;
- conceito de Tecnologia Social e as possíveis contribuições para a articulação
escola e comunidade;
- trabalho com famílias, os modelos de famílias e as interações possíveis com
a escola e a comunidade;
- dispositivos de interação escola e comunidade;
- redes sociais e desenvolvimento comunitário.
4. Objetivos da Disciplina
- Apresentar alguns dos os principais pensadores e teóricos que contribuíram
com o desenvolvimento e a aplicabilidade da Psicologia Escolar e com isto
analisar as possíveis interfaces com o Desenvolvimento Comunitário e suas
contribuições para avanços sociais no Brasil;
- Refletir sobre as conexões entre Psicologia Escolar e Desenvolvimento
Comunitário no contexto do Ensino Tecnológico;
- Promover a reflexão sobre o conceito de Tecnologia Social e as possíveis
contribuições para a articulação escola e comunidade;
- Refletir e contextualizar propostas de trabalho com famílias, os modelos de
famílias e as interações possíveis com a escola e a comunidade;
- Refletir e identificar dispositivos de interação escola e comunidade, com o
intuito de promover redes sociais que possibilitem o desenvolvimento
comunitário .
5. Metodologia de Ensino
Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; apresentação de
casos e experiências no âmbito comunitário, seminários.
6. Critérios de Avaliação
A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a
pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de
sua produção individual ou em grupo.
7. Bibliografia Básica
ASSMANN, Hugo; SUNG, Jung. Competência e sensibilidade solidária:
educar para a esperança. Petrópolis: Vozes, 2000.
LANE, Silvia T. M., GODO, Wanderley. Psicologia Social – O Homem em
movimento. Editora Brasiliense, São Paulo, SP, 4ª Edição, 2004.
TELES, Annabel Lee. Política afetiva – apontamentos para pensar a vida
comunitária. Entre Rios, República Argentina: Fundación La Hendija
Gualeguaychú, 2011.
8. Bibliografia Complementar
BRONFENBRENNER, Urie. A Ecologia do Desenvolvimento Humano:
16
experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. Introdução: rizoma. In: _________. Mil
Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995, v. 1, cap. 1,
p. 11-37.
GUATTARI, Félix. As três Ecologias. Trad: Maria Cristina F. Bittencourt.
Revisão: Suely Rolnik. Campinas: Editora Papirus, 1991.
SILVA, Rosane Neves. A Invenção da Psicologia Social. Editora Vozes.
Petrópolis, RJ, 2005.
TÜRK, Maria da Graça M. G. Rede interna e rede social: o desafio
permanente na teia das relações sociais. Porto Alegre: Tomo, 2001.
DISCIPLINA: Filosofia da Educação
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Filosofia da Educação
Carga Horária Total: 30 horas
Professor Responsável: Andréia Meinerz
2. Súmula da Disciplina
Filosofia e Filosofia da Educação. Estudo de pressupostos filosóficos que
fundamentam concepções de educação. Análise da relação entre educação,
linguagem, cultura e trabalho - a práxis educativa. Diversidade e complexidade
do processo educativo.
3. Conteúdo Programático
- Filosofia e Filosofia da Educação;
- A especificidade do saber filosófico: filosofia e sua caracterização
outras formas de conhecer (mito, arte, ciência, religião e senso comum);
face
- A Filosofia da educação como um despertar crítico-interrogativo;
- Principais filósofos e correntes da filosofia da educação;
- Os Sentidos da formação e da cultura: Paidéia, Humanitas, Bildung, crítica (a
modernidade tardia e as ilusões da razão);
- Problematização da ação educativa nas perspectivas psíquica, moral,
política, social, econômica, cultural;
- Refletir a relação entre teoria e prática, a práxis educativa no cotidiano da
educação formal e na educação popular.
4. Objetivos da Disciplina
- Compreender o sentido da Filosofia enquanto forma reflexiva de
compreensão dos problemas da realidade, bem como sua contribuição para a
formação de educadores na educação profissional e ou tecnológica;
- Apresentar filósofos e/ou correntes filosóficas que mais contribuíram para a
reflexão sobre problemas pedagógicos ou que forneceram os fundamentos
filosóficos da educação ocidental;
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- Diagnosticar e analisar os sensos comuns pedagógico no cotidiano escolar,
sobretudo na educação profissional e/ou tecnológica;
- Analisar a ação educativa a partir de diferentes perspectivas (psíquica, moral,
política, social, econômica, cultural) em suas conexões e desconexões;
- Estudar as tendências pedagógicas na prática escolar e suas relações com a
cultura, sociedade e mundo do trabalho;
- A práxis educativa Estudos comparados de educação popular
5. Metodologia de Ensino
Aulas expositivas e dialogadas para contextualizar as temáticas abordadas.
Leitura e discussão de textos. Análise de diferentes materiais tais como filmes,
documentários, entrevistas. Seminários e apresentação de trabalhos em
pequenos grupos .Construção de texto a partir de debates.
6. Critérios de Avaliação
A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a
pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de
sua produção individual e/ou em grupo.
7. Bibliografia Básica:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação.3 ed. São Paulo:
Moderna, 2006.
CHAUI, Marilena de Souza. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1984.
8. Bibliografia Complementar
CHAUI, Marilena de Souza. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 7.ª ed. Rio de Janeiro: Graal,
1988. 295p. (Coletânea de textos de Foucault organizados e traduzidos por
Roberto Machado)
KANT, I. Sobre a Pedagogia. São Paulo: Ed. UNIMEP, 1999.
KOHAN, Walter Omar (org). Devir-criança da Filosofia: Infância da
educação. Belo Horizonte: Autentica, 2010.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emilio ou da Educação. São Paulo: Martins
Fontes,1999.
DISCIPLINA: Sociologia da Educação
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Sociologia da Educação
Carga Horária Total: 30 horas
Professor Responsável: Leandro Raizer
2. Súmula da Disciplina
Surgimento, formação e desenvolvimento da sociologia da educação. Análise
dos fundamentos da sociologia da educação, articulando-os com o cotidiano
escolar, o fenômeno do fracasso escolar, as políticas públicas e suas
implicações sociais.
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3. Conteúdo Programático
- Principais autores e teorias da sociologia da educação;
- Pluralidade Cultural e Educação;
- Relações de gênero e questões étnicas em Educação;
- Cultura, conhecimento e poder;
- Análises sociológicas sobre o cotidiano escolar e a sala de aula;
- Estudos e pesquisas em sociologia da educação.
4. Objetivos da Disciplina
- Apresentar as diferentes matrizes do pensamento sociológico e suas
contribuições para a análise dos fenômenos sociais e educacionais;
- Contribuir para a compreensão dos fenômenos sociais e escolares a partir dos
condicionantes econômicos, políticos e culturais da realidade (o mundo/o país/a
região/o município);
- Analisar as políticas públicas implementadas no país e suas implicações para
a área educacional;
- Compreender o processo de construção do currículo, considerando a
influência de fatores pedagógicos, sociais, étnicos, culturais e políticos.
5. Metodologia de Ensino
Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; apresentações
de trabalhos; elaboração de textos e esquemas; seminários.
6. Critérios de Avaliação
A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a
pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de
sua produção individual ou em grupo.
7. Bibliografia Básica
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo: Ed. Moraes,
1986.
BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola
e à cultura. Escritos de Educação. IN: NOGUEIRA, M. (org.) Petrópolis: Vozes,
1998.
BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e a educação. 2 a. ed. São
Paulo: Cortez, 1995.
8. Bibliografia Complementar
DURKHEIM, Emile. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1967.
FERRETI, Celso João (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um
debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1996.
FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo: Ed. Moraes,
1986.
GHEDIN, Evandro e FRANCO, Maria Amélia Santoro. Questões de método:
na construção da pesquisa em educação. São Paulo: Cortez, 2008.
TRIVINÕS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em Ciências
Sociais. São Paulo: Editora Atlas, 1987.
DISCIPLINA: Metodologias e Procedimentos de Ensino e aprendizagem
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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Metodologias e Procedimentos de Ensino e aprendizagem
Carga Horária Total: 30 horas
Professor Responsável: Isabel Cristina Tedesco Selistre
2. Súmula da Disciplina
Processo de ensino. Estilos e estratégias de aprendizagem. Metodologias,
procedimentos e recursos de ensino e aprendizagem no contexto do ensino
básico e profissional.
3. Conteúdo Programático
- Processo de ensino: definição e características.
- Estilos de aprendizagem e inteligências múltiplas.
- Estratégias de aprendizagem e desempenho escolar.
- Metodologias de ensino: conceito e classificação.
- Procedimentos de ensino e aprendizagem: individualizantes; socializantes;
socioin-dividualizantes.
- Recursos didáticos: categorização e usos
- Atividades práticas com enfoque na questão metodológica no contexto do
ensino básico e profissional.
4. Objetivos da Disciplina
- Qualificar e aperfeiçoar teórico e metodologicamente os profissionais para o
exercício do ensino nas suas respectivas áreas de conhecimento.
- Proporcionar o conhecimento de métodos, procedimentos e recursos
aplicáveis ao ensino básico e profissional.
5. Metodologia de Ensino
- Aulas expositivas e dialogadas.
- Leitura e discussão de textos.
- Simulações de prática em sala de aula.
6. Critérios de Avaliação
Serão observados o desempenho nas aulas, as leituras dos textos, a
participação nas discussões, a realização das atividades práticas, as
produções individuais e em grupo.
7. Bibliografia Básica
HAYDT, Regina Célia. Curso de didática geral. 8ª. ed. São Paulo: Ática,
2010.
LIBANEO, José Carlos. Didática. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2013.
MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
8. Bibliografia Complementar
BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento.2ª.ed. Porto
Alegre: Penso, 2012.
20
PIMENTA, Selma Garrido (Org.) Didática e formação de professores:
percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. 6ª ed.São Paulo: Cortez,
2011.
RANGEL, Mary. Métodos de ensino para a aprendizagem e dinamização
das aulas. 6ª ed. Saõ Paulo:Papirus, 2005.
RIVILLA, Antônio Medina (Org.). Formação e desenvolvimento das
competências básicas. V.1. Curitiba: IBPEX, 2010.
SANTOS, Júlio César Furtado dos. Aprendizagem Significativa: modalidades
de aprendizagem e o papel do professor. Porto Alegre: Mediação, 2008.
DISCIPLINA: Pesquisa em educação
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Pesquisa em educação
Carga Horária Total: 30 horas
Professora Responsável: Rafaela Fetzner Drey
2. Súmula da Disciplina
Métodos de pesquisa em educação e ciências do humano. O objeto de
pesquisa. Escolha e análise dos dados. A estrutura de uma pesquisa. A
escolha e o uso de fontes de pesquisa.
3. Conteúdo Programático
- Os saberes científicos
- A estruturação de uma pesquisa científica: a construção da monografia
- Definição do objeto de pesquisa
- Como escolher o quadro teórico
- Preparando a coleta/geração de dados
- Metodologia de pesquisa: colaborativa, pesquisa-ação, estudo de caso
- Metodologia de análise: qualitativa, quantitativa
- Citações bibliográficas e formatação das referências
- Aplicação das normas vigentes da ABNT a um trabalho de pesquisa.
4. Objetivos da Disciplina
- Conhecer os principais aspectos histórico-sociais do pensamento científico e
como o mesmo é construído
- Compreender a estrutura básica de construção de uma pesquisa científica,
incluindo seus principais aspectos, como a definição do objeto a ser
pesquisado e a metodologia de pesquisa
- Diferenciar os processos de coleta e geração de dados e a importância deste
procedimento na metodologia de pesquisa
- Conhecer os aspectos básicos das metodologias de análise qualitativa e
quantitativa
- Conhecer as principais formas de citação em trabalhos de pesquisa e utilizar
as referências documentais de forma coerente
- Aplicar os conhecimentos adquiridos na disciplina no desenvolvimento de um
trabalho de pesquisa
5. Metodologia de Ensino
Leitura de textos teóricos e projetos de pesquisa; discussão dos projetos
21
analisados; aulas expositivas e dialogadas; seminários de leitura; trabalhos em
duplas e em grupos.
6. Critérios de Avaliação
A avaliação ocorrerá de forma progressiva, acompanhando o desenvolvimento
do aluno durante as aulas, através de critérios como participação,
envolvimento com as aulas e relação dos conteúdos estudados com a prática
de pesquisa. Além disso, serão realizados trabalhos individuais, em pares e
em grupo, nos quais os alunos devem demonstrar o desenvolvimento inicial de
um trabalho de pesquisa.
7. Bibliografia
GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999.
GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa
em Ciências Sociais. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 2001.
LAVILLE, Christian. DIONNE, Jean. A construção do saber. Manual de
metodologia de pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
8. Bibliografia Complementar
ALVES-MAZZOTTI, Alda J. GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas
Ciências Naturais e Sociais: Pesquisa Quantitativa e Qualitativa. São
Paulo: Pioneira, 1996.
GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999.
KEEVES, John P. Educational Research, Methodology and Measurement:
an International Handbook. Oxford: Elsevier, 1997.
LAVILLE, Christian. DIONNE, Jean. A construção do saber. Manual de
metodologia de pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo:
Cortez, 1996.
DISCIPLINA: Planejamento, Currículo e Avaliação
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Planejamento, Currículo e Avaliação
Carga Horária Total: 30 horas
Professora Responsável: Aline Silva De Bona
2. Súmula da Disciplina
A construção dos conceitos de currículo, planejamento e avaliação inseridos
no contexto do paradigma da complexidade de um sociedade ocidental;
Pedagogia de Projetos de Aprendizagem e os temas como
22
interdisciplinariedade, tecnologias digitais e outros presentes na discussão de
tais conceitos que são essenciais a prática docente.
3. Conteúdo Programático
- Construção do currículo na sociedade ocidental e seus paradigmas, inclusive
tecnológicos de hoje;
- Currículo e a diversidade cultural, assim como sua interdisciplinariedade e
contextualização segundo a LDB/1996;
- Currículo por disciplina e integrado, e currículo por modalidade de ensino, em
especial da escola básica (séries iniciais e séries finais do ensino fundamental,
e ensino médio, integrado e profissional);
- Planejamento (conceito, níveis e modalidades) e avaliação;
- Conceituação do que é dialogar com currículo, planejamento e avaliação com
agentes;
- Tipificações de planejamento em diversas áreas do conhecimentos, e em
modalidades de ensino, assim como estruturações e objetivos;
- Avaliação Formativa e Somativa;
- Avaliação como Parte do Processo de Aprendizagem;
- Relacionar tempo e espaço, na organização do currículo no planejamento em
conteúdos a selecionar e métodos de trabalho, em processo permanente de
avaliação;
- Instrumentos de Avaliação.
4. Objetivos da Disciplina
- Refletir sobre o Planejamento, o Currículo e a Avaliação na
contemporaneidade brasileira e o papel do professor na aprendizagem dos
estudantes e do agente docente.
- Refletir de forma crítica e construtiva sobre a construção do currículo na
cultura ocidental;
- Problematizar o currículo organizado por disciplinas e a integração curricular;
- Analisar a questão do planejamento e da avaliação em cada segmento da
escola básica: séries iniciais e séries finais do ensino fundamental, e ensino
médio, integrado e profissional;
- Elaborar de Planos de Ensino e reflexão do projeto pedagógico;
- Conhecer a metodologia da Pedagogia de Projetos de Aprendizagem;
- Analisar do Currículo do Ensino articulados com a concepção de prática
docentes, assim relacionando planejamento e avaliação, em instituições de
diversos âmbitos.
- Viabilizar uma reflexão dos conceitos de currículo, planejamento e avaliação
articulados ao paradigma da complexidade e das tecnologias digitais –
WebCurrículo.
- Discutir conceitos de “educação para a cidadania, transformação da
sociedade, temas
transversais e educação ambiental” e sua relação com a proposta curricular.
5. Metodologia de Ensino
Leitura e discussão de textos paralelos a atividades práticas; aulas expositivas
23
e dialogadas; seminários e escrita de resenhas, construção de mapas
conceituais, e projetos de aprendizagem idealizados. Para tal metodologia de
trabalho será explorado os seguintes recursos didáticos, e outros que possam
surgir nas aulas: Parâmetros Curriculares Nacionais e materiais das escolas
como currículos, artigos científicos e dissertações/teses, textos produzidos
pelos estudantes e professor, textos para fundamentação, apoiados nas
referências bibliografia.
6. Critérios de Avaliação
Considerando a importância da avaliação na perspectiva formativa e
emancipadora, como meios de acompanhamento sistemático do ensino e da
aprendizagem, os indicadores desse processo serão definidos por: Leituras
dos textos propostos, participação ativa em trabalhos de grupo e discussões,
contribuição nas atividades desenvolvidas em sala de aula, realização de um
seminário e elaboração de síntese e autoavaliação. Considerando as
produções individuais e em grupo, fundamentadas nas aprendizagens –
teórico e prática relatada, na criticidade, criatividade, ética e dialogicidade, será
atribuída uma nota de referência equivalente a 40% do total. 60%, por
questões escritas como trabalhos solicitados. Os estudos de recuperação
paralela serão baseados em trabalhos diversificados para contemplar os
objetivos e a busca por sanar as dificuldades encontradas pelo estudante.
7. Bibliografia Básica
COLL, C. Psicologia e Currículo: uma aproximação psicopedagógica à
elaboração do currículo escolar. São Paulo: Ática, 1998.
HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de
trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998.
MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento.
Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2000.
8. Bibliografia Complementar
BROUSSEAU, G. A teoria das situações didáticas e a formação do
professor. São Paulo: PUC, 2006.
CURY, H. Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas
dos alunos. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
DEMO, P. Educação e Conhecimento. Petrópolis/RJ: Vozes, 2000.
FRANCO,
M.L.B.
Pressupostos
epistemológicos
da
avaliação
educacional. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, ago. 1990, nº 74, p. 63-67.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 22ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GALEANO, E. O livro dos Abraços. Porto Alegre: Editora L&PM, 1995.
DISCIPLINA: Estrutura, Funcionamento e Avaliação do Ensino
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Estrutura, Funcionamento e Avaliação do Ensino
24
Carga Horária Total: 30 horas
Professor Responsável: Maria Augusta Martiarena de Oliveira
2. Súmula da Disciplina
Estudo do Sistema Educacional Brasileiro e sua legislação. Análise da
legislação vigente aplicada à organização escolar em seus aspectos
pedagógicos e administrativos, identificando-se os diferentes níveis de ensino
e suas diferentes modalidades. Estudo da legislação sobre Educação Especial
e Educação inclusiva. Bem como, estudo das avaliações educacionais em
larga escala realizadas em âmbito nacional.
.
3. Conteúdo Programático
- Análise da Lei de Diretrizes e Bases do Brasil e da Legislação da Educação
Profissional;
- Análise da Lei da Africanidade - Lei 10.639/03.
- Análise da legislação relativa à inclusão.
- Estudo da estrutura e do funcionamento do Sistema Educacional brasileiro;
- Uma releitura histórica dos sistemas de avaliação no Brasil;
- Avaliações em larga escala em âmbito nacional: SAEB, ENEM e
SINAES/ENADE.
4. Objetivos da Disciplina
- Conhecer e interpretar a Legislação que ampara a Educação Básica e a
Educação Profissional;
- Conhecer e interpretar a Legislação referente à educação especial e a
inclusão étnica;
- Compreender como se dá o funcionamento do Sistema Educacional
brasileiro;
- Compreender a historicidade da avaliação educacional no Brasil;
- Analisar e discutir a forma como se dão as avaliações educacionais em larga
escala ocorridas em âmbito nacional (SAEB, ENEM e ENADE).
5. Metodologia de Ensino
Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; apresentações
de trabalhos; elaboração de textos e esquemas; seminários.
6. Critérios de Avaliação
A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a
pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de
sua produção individual ou em grupo.
7. Bibliografia Básica
BRANDAO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: Lei de Diretrizes e
Bases da
Educação Nacional (Lei n 9.394/96) comentada e interpretada, artigo por
artigo. 4.
ed. São Paulo: Avercamp, 2009.
SANTOS, Clóvis Roberto dos. Direito à Educação: a LDB de A a Z. São
Paulo: Avercamp, 2008.
SOBRINHO, José Dias. Avaliação: políticas educacionais e reformas da
educação. São Paulo: Cortez, 2003.
25
8. Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Malu (org.). Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para
além da mercadorização do conhecimento. Campinas : Átomo, 2005.
BRANDAO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: Lei de Diretrizes e
Bases da
Educação Nacional (Lei n 9.394/96) comentada e interpretada, artigo por
artigo. 4.
ed. São Paulo: Avercamp, 2009.
___________. PNE passo a passo: discussão dos objetivos e metas do Plano
Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001). 1. ed. São Paulo: Avercamp,
2006.
DEMO, Pedro. Educação profissional: o desafio da competência humana para
trabalhar. Educação profissional: o debate da(s) competência(s). Brasília:
Ministério do Trabalho, SEFOR, 1997.
DUTRA, Cláudio. Guia de Referência da LDB/96 - com atualizações. 2ª
edição.2ª. ed. São Paulo - SP: Editora AVERCAMP LTDA, 2007.
FERRER, Guillermo. Sistemas de evaluación de aprendizajes en América
Latina: Balances y Desafios. Ed. PREAL Santiago Chile 2006.
FRANCO, Creso. O SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica:
potencialidades, problemas e desafios. In: Revista Brasileira de Educação.
n.17 p.
127-133, 2001.
SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação: trajetória, limites e
perspectivas. 5 ed.Campinas (SP): Autores Associados, 1999.
___________. Da nova LDB ao Fundeb: por uma outra política educacional.
2. ed. Campinas - SP: Autores Associados, 2008.
SOBRINHO, José Dias. Avaliação: políticas educacionais e reformas da
educação. São Paulo: Cortez, 2003.
DISCIPLINA: Cultura, Arte e Educação para a Formação de Professores
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Cultura, Arte e Educação para a Formação de Professores
Carga Horária Total: 30 horas
Professor Responsável: Maria da Conceição Hatem de Souza
2. Súmula da Disciplina
A abordagem multicultural no ensino e na formação de professores, suas
bases e avanços no Brasil. O estudo da Cultura e da Arte para a constituição
do ensino integrado e suas possíveis contribuições para a articulação entre as
demais disciplinas curriculares, no ensino, na pesquisa e na extensão. Assim
como, proposições que desenvolvam expressões culturais e artísticas e suas
interações possíveis com a escola e a comunidade.
3. Conteúdo Programático
- A Cultura, a Arte para a Educação, suas bases e avanços no Brasil, no
contexto do Ensino Tecnológico e possíveis contribuições para os projetos de
ensino, pesquisa e extensão;
- Apresentação de expressões culturais e artísticas e suas possíveis
26
interações com a escola e a comunidade;
- O estudo de propostas e projetos de democratização da cultura e alguns
dispositivos de interação escola, comunidade e contexto cultural;
- Cultura Viva, Antropofagia Cultural, Patrimônio Imaterial, a obra de Arte como
um acontecimento;
- Educação Estética, a emancipação do espectador e a Estética da
Singularidade.
4. Objetivos da Disciplina
- Apresentar o histórico de propostas o multiculturais no ensino e na
formação de professores, suas bases e avanços no Brasil.
-Estudar a diversidade cultural e artística para o contexto do Ensino
Tecnológico e suas possíveis contribuições para os projetos de ensino,
pesquisa e extensão;
- Contextualizar e refletir proposições que desenvolvam expressões culturais e
artísticas e suas interações possíveis com a escola e a comunidade;
- Estudar as políticas públicas de democratização cultural e alguns dispositivos
de interação escola, comunidade e contexto cultural;
- Refletir e contextualizar os conceitos de Cultura Viva, Antropofagia Cultural,
Patrimônio Imaterial, a obra de Arte como um acontecimento;
- Possibilitar a reflexão sobre a Educação Estética, a emancipação do
espectador e a Estética da Singularidade.
5. Metodologia de Ensino
Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; apresentação de
propostas e experiências; seminários.
6. Critérios de Avaliação
A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a
pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de
sua produção individual ou em grupo.
7. Bibliografia Básica
ARCHER, Michael. Arte Contemporânea: Uma História
Paulo: Martins Fontes, 2001.
Concisa.
São
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto,
1993.
OSINSKI, Dulce. Arte, História e Ensino - uma trajetória. São Paulo Editora
Cotez, 2002.
8. Bibliografia Complementar
FAVARETTO, Celso. A Invenção de Hélio Oiticica. São Paulo: Edusp Editora
da Universidade de São Paulo, 2000.
FREIRE, Cristina. Arte Conceitual. São Paulo: Jorge Zahar, 2006.
GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea – do Cubismo à Arte
Neoconcreta. Rio de Janeiro: Editora Revan, 1999.
27
GULLAR, Ferreira. Relâmpagos [dizer o ver]. São Paulo: Cosac & Naify,
2003.
PEDROSA Israel. Dar à Cor Inexistente. 10. Ed. Rio de Janeiro: Senac
Nacional, 2009.
DISCIPLINA: Investigação da Prática profissional
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Investigação da prática profissional
Carga Horária Total: 36h/a
Professor Responsável: Elisa Daminelli e Fernanda Medeiros de Albuquerque
(colaboradora)
2. Súmula da Disciplina
Abordar questões relativas a estratégias de ensino e incentivar a partilha de
experiências de sala de aula por meio do diálogo e da escrita.
3. Conteúdo Programático
- Discussão e construção de uma Unidade de Aprendizagem sobre o Ser
Professor;
- Discussão dos princípios do Educar pela pesquisa;
- Construção de uma Unidade de Aprendizagem para ser trabalhada em sala
de aula.
4. Objetivos da Disciplina
Proporcionar um espaço de diálogo entre os professores, buscando a partilha
de saberes, angústias e desafios, além da construção coletiva de estratégias
de sala de aula.
5. Metodologia de Ensino
O aluno será incentivado a escrever suas preocupações com a sala de aula,
além de registrar suas angústias, ideias e sugestões em um diário que
registrará a sua caminhada como professor que está se constituindo. As
histórias escritas serão discutidas coletivamente com o objetivo de buscar
alternativas para as dificuldades enfrentadas pelo professor, bem como
partilhar experiências.
6. Critérios de Avaliação
Serão observados o desempenho global nas aulas, as leituras efetivas dos
textos, a participação nas discussões, o comprometimento com o grupo e as
produções individuais e em grupo.
7. Bibliografia Básica:
GALIAZZI, Maria do Carmo. Educar pela Pesquisa: Ambiente de Formação
de Professor Responsáveis de Ciências. Ijuí:Unijui, 2004. WARSCHAUER, Cecília. Rodas em Rede: Oportunidades formativas na
escola e fora dela. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001.
WARSCHAUER, Cecília. A roda e o registro: uma parceria entre professor,
28
alunos e conhecimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1993.
8. Bibliografia Complementar
ALBUQUERQUE, Fernanda Medeiros de; GALIAZZI, Maria do Carmo. A
formação do professor em Rodas de Formação. R. bras. Est. pedag., Brasília,
v. 92, n. 231, p. 386-398, maio/ago. 2011
CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Saberes docentes e autonomia dos
professores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
FONTANA, Roseli A. Cação. Como nos tornamos professoras? Belo
horizonte: Autêntica, 2005.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
45ª ed.
MARQUES, Mário Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
DISCIPLINA: Educação e Trabalho como principio educativo
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Educação e Trabalho
Carga Horária Total: 30 horas
Professor Responsável: Leandro Raizer, Terrimar Ignacio Pasqualetto, Elisa
Daminelli.
2- Súmula da Disciplina
Abordar questões relativas ao mundo do trabalho, no contexto socioeconômico
contemporâneo, problematizando os vínculos entre saberes escolares e a
experiência dos sujeitos em espaços diversos de sua existência, em especial,
do trabalho, bem como a ligação entre trabalho, ciência e cultura. Analisar os
elementos intervenientes no processo de transição entre a escola e o trabalho.
Discutir o perfil dos ingressantes e do profissional egresso do ensino
profissional e tecnológico.
3. Conteúdo Programático
Mudanças no mundo do trabalho; Articulação entre trabalho, ciência e cultura;
saberes produzidos no, para e sobre o trabalho; os sujeitos e suas trajetórias;
espaços de articulação entre escola e trabalho e a influência das redes sociais
como legitimação e valorização dos sujeitos e seus saberes.
4. Objetivos da Disciplina
Propiciar aos alunos-docentes a reflexão sobre: o mundo do trabalho no
contexto socioeconômico contemporâneo; as trajetórias de seus atuais alunos
e os possíveis alunos do curso para o qual estão sendo preparados; saberes
construídos por esses alunos em diferentes espaços de experiência.
Problematizar com os alunos-docentes os vínculos entre saberes escolares e a
experiência dos sujeitos em espaços diversos de sua existência, em especial,
do trabalho, e a ligação entre trabalho, ciência e cultura. Compreender o
funcionamento da economia contemporânea e sua relação com o sistema de
educação profissional e tecnológica.
29
5. Metodologia de Ensino
Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; apresentações
de trabalhos; elaboração de textos e esquemas; seminários.
6. Critérios de Avaliação
A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a
pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de
sua produção individual ou em grupo.
7. Bibliografia Básica
ARROYO, Miguel. Revendo os vínculos entre trabalho e educação:
elementos materiais da formação humana. In: Silva, Tomaz (org.). Trabalho,
educação e prática social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
BARATO, Jarbas Novelino. Em busca de uma didática para o saber técnico.
In: Boletim técnico do SENAC, n.2, 1999.
FRANZOI, Naira. Entre a formação e o trabalho. Porto Alegre: ed. UFRGS,
2006.
8. Bibliografia Complementar
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2006. 29ª ed.
FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria, RAMOS, Marise (orgs). Ensino
médio integrado: Concepções e contradições. São Paulo: Cortez, 2005.
GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório.
São Paulo: Cortez, 2006. 15ª ed.
KUENZER. Acácia. Ensino médio: construindo uma proposta para os que
vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.
OLIVEIRA, Maria Rita Sales. Mudanças no mundo do trabalho: acertos e
desacertos na proposta curricular para o ensino médio. Diferenças entre
formação técnica e tecnológica. Educação e sociedade, n. 70, abr, 2000.
DISCIPLINA: Projeto de Pesquisa
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Projeto de Pesquisa
Carga Horária Total: 30 horas
Professora Responsável: Maitê Moraes Gil
2. Súmula da Disciplina
Escolha do objeto de pesquisa. Definição da metodologia de pesquisa.
Construção das perguntas de pesquisa. Elaboração das justificativas.
Estruturação teórico-metodológica da pesquisa. Aproximação inicial com o
quadro teórico. Elaboração do cronograma de pesquisa.
3. Conteúdo Programático
- Definição de um projeto de pesquisa
- Partes essenciais de um projeto de pesquisa
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- Articulação entre objeto de pesquisa e escolha metodológica de acordo com
a área do projeto
- Construção as perguntas de pesquisa
- Definição das justificativas para realização da pesquisa
- Definição da metodologia de análise em consonância com o corpus e com os
objetivos da pesquisa
- Aproximação inicial com o quadro teórico
- Elaboração de um cronograma de pesquisa
4. Objetivos da Disciplina
- Compreender a estrutura básica de construção de um projeto de pesquisa,
assim como a sua importância.
- Conhecer as partes constituintes de um projeto de pesquisa.
- Diferenciar projetos de pesquisa filiados a metodologias distintas.
- Definir um objeto a ser pesquisado e a metodologia de pesquisa adequada
para a investigação proposta.
- Aplicar os conhecimentos adquiridos na disciplina na elaboração de um
projeto de pesquisa.
- Realizar a aproximação inicial com o quadro teórico do projeto de pesquisa
elaborado.
5. Metodologia de Ensino
Leitura de textos teóricos e projetos de pesquisa; discussão dos projetos
analisados; aulas expositivas e dialogadas; seminários de leitura; seminários
de construção de projetos.
6. Critérios de Avaliação
A avaliação ocorrerá de forma progressiva, acompanhando o desenvolvimento
do aluno durante as aulas, através de critérios como participação (em aula e
nos seminários), envolvimento com as aulas e relação dos conteúdos
estudados com a prática de pesquisa. Além disso, serão realizados trabalhos
individuais, que constituem o passo a passo da elaboração dos projetos de
pesquisa.
7. Bibliografia
CRESWELL, J. Projeto de Pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto.
Porto Alegre: ArtMed, 2011. 3 ed.
KAHLMEYER-MERTENS, R. S. et al. Como Elaborar Projetos de Pesquisa:
linguagem e método. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007.
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo:
Cortez, 2007.
8. Bibliografia Complementar
BAGNO, M. Pesquisa na escola. O que é, como se faz. São Paulo:
Loyola, 2003. 14ª ed.
LAKATOS, Eva M. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo:
Atlas, 1991.
COLLADO, Carlos F.; LUCIO, Maria P.B.; SAMPIERI, Roberto H.
Metodologia de Pesquisa. Porto Alegre: Penso/Artmed, 2013. 5ª ed.
DISCIPLINA: Seminário colaborativo de TCC
31
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
1. Disciplina: Seminário colaborativo de TCC
Carga Horária Total: 30h
Professor Responsável: Elisa Daminelli e Fernanda Medeiros de Albuquerque
(colaboradora)
2. Súmula da Disciplina
Estudo teórico prático com ênfase no trabalho de conclusão de curso.
3. Conteúdo Programático
De acordo com o perfil da turma serão abordados textos e discussões teóricas
referente às demandas apresentadas. Por exemplo, se o perfil da turma
apresentar muitos alunos da área das exatas serão priorizados textos da área
quantitativa.
4. Objetivos da Disciplina
- Socializar o trabalho em construção partilhando dificuldades e avanços
durante o processo.
5. Metodologia de Ensino
Apresentação da pesquisa, buscando a partilha de experiências.
6. Critérios de Avaliação
Serão observados o desempenho global nas aulas, a construção da pesquisa
e a participação em aula.
7. Bibliografia Básica:
GIMENO SACRISTÁN, J. PÉRES GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar
o ensino. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
FREIRE, Madalena. Educador. São Paulo. Paz e Terra, 2008.
ZABALZA, Miguel. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e
desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Artmed, 2004.
8. Bibliografia Complementar
ARROYO, Miguel G. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e
mestres. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2011.
MORAES, Roque, VALDEREZ, Marina do Rosário Lima (Orgs.). Pesquisa em
sala de aula: tendência para a educação em novos tempos. Porto Alegre:
EDIPUCRS, 2004.
SHOR, Ira, FREIRE, Paulo. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1986.
PIMENTA, Selma Garrido (org.). Didática e formação de professores:
percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 2000.
PORTO, Tânia Esperon. Práticas de ensino: a pesquisa como reflexão na e
sobre a ação docente. Pelotas: Ed. Seiva, 2008.
32
33
14. CORPO DOCENTE
Professor Responsável
Titulação
Aline Bona
Licenciada em Matemática/Mestre em
Ensino da Matemática/Doutora em
Informática na Educação
Andréia Meinerz
Licenciada em Filosofia/Mestre em
Filosofia
Elisa Daminelli
Licenciada em Matemática/Mestre em
Ensino de Matemática
Fernanda Medeiros de
Albuquerque
Licenciada em Química/Mestre e
Doutora em Educação em Ciências
Isabel Cristina Tedesco Selistre
Licenciada em Letras/Mestre em
Linguística aplicada e Doutora em
Letras.
Leandro Raizer
Licenciado e Bacharel em Ciências
Sociais/ Mestre e Doutor em Sociologia
Maitê Moraes Gil
Licenciada em Letras/Mestre e
Doutoranda em Letras
Maria Augusta Martiarena de
Oliveira
Licenciada em História /Mestre e
Doutora em Educação
Maria Conceição Hatem de
Souza
Licenciada em Artes Visuais/ Bacharel
em Psicologia/ Mestre em Educação
Ambiental/Doutora em Psicologia Clínica
Rafaela Fetzner Drey
Licenciada em Letras/Mestre e Doutora
em Linguística Aplicada
Terrimar Ignácio Pasqualetto
Licenciado em Física/Mestre em Ensino
de Física
15. METODOLOGIA
Durante muito tempo, acreditava-se que o professor deveria ser o centro
do processo de aprendizagem e o aluno apenas mero receptor. Em sua obra,
Didática Magna, publicada no século XVII, João Amos Comênio tratava, em
detalhes, da arte de ensinar, destacando o professor como eixo em torno do
qual girava a roda de ensino.
34
Nesse ponto de vista, aplaudia-se o silêncio e a imobilidade do aluno,
além de se pensar o conhecimento como informações que se passavam de
uma pessoa para outra. Essa maneira de pensar ensino, aprendizagem e aluno
sobreviveu por muito tempo e foi considerada honrosa no século XX.
Considerava-se excelente professor que mais sabia e não o que melhor
ensinava, sendo a aprendizagem responsabilidade do aluno5.
Nas perspectivas atuais de educação, uma aula precisa acontecer de
forma a desenvolver competências essenciais à aprendizagem como prática do
pensar, do refletir, do saber fazer perguntas, do aprender a pesquisar, a
descobrir como se argumenta, a ligar-se ao mundo, a se relacionar com os
outros e saber agir.
Para a efetiva relação entre teoria e prática pedagógica, será utilizada
uma metodologia que privilegie o protagonismo dos alunos, que contará com
vários recursos metodológicos:
aulas expositivo dialogadas, trabalhando as diferentes linguagens em
situações de debate e aplicabilidade da aprendizagem;
propostas interdisciplinares, através de projetos de investigação e
planos de intervenção visando a aplicabilidade em diversos ambientes
de aprendizagem(laboratórios de informática, biblioteca, visitas);
recursos audiovisuais;
construção de referenciais teóricos e práticos através de coletânea de
textos sobre temas abordados;
participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando a
integração das atividades curriculares previstas no curso e das
atividades extracurriculares;
Seminários integradores.
16. INTERDISCIPLINARIDADE
Serão realizados, semestralmente, seminários temáticos, os quais
objetivam relacionar os conhecimentos de duas ou mais disciplinas, os quais
poderão servir, inclusive, como uma forma de avaliação. Entre os seminários
propostos encontram-se: Paulo Freire, Educação Inclusiva, Educação Popular
5
Antunes, Celso. Professores e Professauros: Reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas
diversas. 4º Ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
35
e Educação Profissional. Atividades de pesquisa e extensão que envolvam a
participação de dois ou mais docentes também serão realizadas.
17. ATIVIDADES COMPLEMENTARES
A realização de atividades complementares é um requisito para a
obtenção do titulo de Especialista em Educação Básica Profissional6. O aluno
deverá contabilizar 20 horas de atividades complementares, sendo obrigatória
uma apresentação de trabalho em evento, a contar da data de ingresso no
curso. As atividades podem ser consideradas conforme a indicação abaixo:
a) Apresentação de trabalho em evento científico – 10 h.
b) Trabalho completo publicado em anais de eventos – 10 h.
c) Publicação de artigo em revista científica – 10 h.
d) Capítulo de livro referente ao tema desenvolvido no Programa de
Pós-Graduação – 10 h.
e) Organização de livro referente ao tema desenvolvido no Programa de
Pós-Graduação – 10 h.
f) Resumo publicado em anais de eventos – 5 h.
g) Participação em eventos científicos – 5 h.
18. TECNOLOGIA
Como recursos tecnológicos serão utilizados e-mails, redes sociais,
lousa digital, laboratórios de informática e moodle.
19. INFRAESTRUTURA FÍSICA
Compõem o quadro de instalações necessárias para a realização do
curso:
a) Salas de aula, equipadas com: cadeiras, mesas, quadro branco e
equipamento multimídia;
b) Biblioteca com acervo específico e atualizado: livros e revistas;
c) Equipamentos de comunicação: microfones, televisores, aparelhos de
DVD;
d) Laboratório de informática.
6
Esta instituição já conta com um regimento sobre atividades complementares aprovado
para o Curso Superior.
36
20. ORÇAMENTO
Para a efetivação do Curso serão necessários:
a) Realização anual de evento do Programa de Pós-Graduação, no
valor de R$7.000,00.
21. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO
O ingresso à Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica
Profissional
dar-se-á
por
processo
seletivo
próprio
que
deverá
ser
regulamentado por edital público amplamente divulgado. São necessários para
o acesso: a entrega do Currículo Lattes atualizado, de um memorial descritivo,
no qual deve constar a área de investigação de preferência do candidato. A
experiência docente será um ponto favorável à seleção do candidato,
especialmente daqueles que não possuem cursos de licenciatura. Em caso de
empate, será realizada uma entrevista.
22. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO
Considerando que a concepção de avaliação que orienta o curso é
diagnóstica e orientadora do processo de ensino e aprendizagem, a
recuperação ocorrerá ao longo da disciplina, devendo o docente reorientar a
aprendizagem dos alunos, retomar a avaliação e o planejamento do ensino.
Assim, para o diagnóstico e reorientação da aprendizagem, a análise de
informações visa a identificar os conhecimentos iniciais dos alunos, com o
objetivo de reorientar, se necessário, as práticas pedagógicos, bem como
reconhecer o modo como os conhecimentos podem ser reconstruídos pelos
estudantes.
A descoberta de que a aula foi um efetivo instrumento de transformação
e a plena consciência de uma mudança de estado, entre o que se sabia antes
da aula começar e a dimensão do progresso constatada com essa mesma
aula, projeta para o professor e para o aluno uma autoavaliação de seus
processos,
que
aprender/aprender.
não
se
encerram
no
aprender/ensinar,
mas
no
37
Para tanto, os meios ou instrumentos propostos são: relatos orais e
escritos, registros de desempenho em seminários, relatórios de atividades,
produções textuais, artigos e de outras atividades que requerem a participação
dos alunos; autoavaliação; entre outros.
No plano de ensino de cada disciplina serão detalhados os instrumentos
de avaliação, bem como os critérios específicos que conduzirão aos resultados
finais.
Os resultados da avaliação do aproveitamento serão expressos em
notas. As notas deverão ser expressas com uma casa após a vírgula sem
arredondamento. O resultado final de aprovação será nota 7,0 (sete).
Com relação à avaliação do desempenho docente, a coordenação do
curso, o atendimento administrativo e as instalações físicas, destaca-se que,
além de avaliações realizadas pelo próprio professor, o Curso participará da
avaliação realizada pela Subcomissão Própria de Avaliação.
23. CONTROLE DA FREQUÊNCIA
Para aprovação nos componentes curriculares, os alunos serão
avaliados de forma contínua, sendo que a nota mínima para aprovação será
7,0 e 75 % de presença, no mínimo. Alunos com frequência inferior a 75% e/ou
nota inferior a 7,0 estarão reprovados.
O rendimento médio de cada disciplina será aferido por meio de
trabalhos, seminários, participação efetiva em sala de aula etc.
24. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O trabalho de conclusão de curso consiste em uma monografia, a qual
será orientada por um dos professores do quadro e deve ser defendida para
uma banca constituída pelo orientador e dois professores com titulação mínima
de mestre. Dentre esses professores, um deverá pertencer a esta instituição,
preferencialmente ao Programa de Pós-Graduação em Educação Básica
Profissional. Sugere-se que o segundo pertença a uma instituição de ensino
superior externa. É importante considerar que a monografia será desenvolvida
e (re)discutida em grupo, com o amparo e suporte de vários professores ao
longo dos três semestres do curso, pois a matriz curricular prevê a discussão e
construção de um anteprojeto de pesquisa na disciplina de Pesquisa em
38
Educação, no primeiro semestre; e a discussão e construção dos principais
elementos da monografia na disciplina de Projeto de Pesquisa, no segundo
semestre. Ao chegar ao terceiro semestre, pressupõe-se que aluno já esteja
em contato com seu orientador, tendo delimitado seu objeto de pesquisa e
procedimentos principais de coleta ou geração de dados, bem como uma
delineação
ampla
dos
construtos
teóricos
a
serem
assumidos
no
desenvolvimento do projeto. Destaca-se que, os alunos que não possuem
licenciatura realizarão um TCC preferencialmente sobre um projeto de
intervenção relativo à prática docente.
25. CERTIFICAÇÃO
A certificação ficará a cargo do IFRS, através da Pró-Reitoria de Ensino.
26. PERFIL DO EGRESSO
Os egressos do curso proposto serão profissionais habilitados para atuar
na Educação Básica Profissional e deverão apresentar um perfil que:
1. Valorize o conhecimento científico, sua história e correlação com o cotidiano;
2. Trabalhe com elementos didáticos que venham a motivar e propiciar o
interesse científico nos alunos;
3. Não permita a dissociação entre técnica e ciência;
4. Incentive o desenvolvimento tecnológico sem prejudicar a formação ética e
cidadã dos alunos;
5. Mobilize, integre, compartilhe conhecimentos, recursos e habilidades, que
agreguem valor à escola, à sociedade e ao próprio indivíduo;
6.
Comunicar-se
adequadamente
em
sala
de
aula,
utilizando
recursos/estratégias adequados;
7. Conhecer e discutir os parâmetros e contrastes da escola pública e privada
do Brasil.
27. INDICADORES DE DESEMPENHO
Previsão de número de alunos a serem formados anualmente: 30
Índice médio de evasão: 15%
Produção científica: a defesa dos trabalhos será pública e os discentes serão
incentivados a participar de eventos científicos da área, sendo obrigatória pelo
menos uma apresentação de trabalho.
39
Média de desempenho dos alunos: Bom em pelo menos nove das doze
disciplinas (75%).
28. CASOS OMISSOS
Caberá ao Departamento Pedagógico e Diretoria de Ensino tomar
providências em relação aos casos omissos.
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Educação Básica e Profissional