Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Câmpus Osório PROJETO PEDAGÓGICO Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica Profissional AUTORIZADO PELA RESOLUÇÃO Osório (RS), 2013. 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO (ATO AUTORIZATIVO) Pós-Graduação em nível de especialização Modalidade: presencial Denominação do Curso: Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica Profissional Área do Conhecimento: Ciências Humanas (7.00.00.00-0) – Educação (7.08.00.00-6) Habilitações: Especialista em Educação Básica Profissional Local de oferta: Câmpus Osório Turno de funcionamento: noite Número de vagas: 30 vagas Periodicidade: anual Carga horária total: 445 horas Requisitos para inscrição e matrícula: Possuir graduação e, preferencialmente, experiência docente. Coordenador: Prof.ª Dr.ª Maria Augusta Martiarena de Oliveira Corpo Dirigente do Câmpus: Roberto Saouaya – Diretor Geral Pró-Tempore Fone (51)96370173 [email protected] Claudio Kray– Diretor de Ensino [email protected] Marinez Mauer – Diretora de Administração e Planejamento [email protected] Osório, Agosto de 2013. IFRS - Câmpus Osório Pós-Graduação Lato Sensu Em Educação Básica Profissional 3 de 39 SUMÁRIO 1. IDENTIFICAÇÃO 2 2. JUSTIFICATIVA 4 3. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO 7 4. OBJETIVOS 7 4.1 Objetivo Geral 7 4.2 Objetivos Específicos 8 5. PÚBLICO ALVO 8 6. MATRIZ CURRICULAR 9 7. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA 10 8. COORDENAÇÃO 10 9. CARGA HORÁRIA 11 10. LOCAL, PERÍODO E PERIODICIDADE 11 11. CRONOGRAMA DO CURSO 11 12. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 12 13. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS 13 14. CORPO DOCENTE 32 15. METODOLOGIA 32 16. INTERDISCIPLINARIDADE 33 17. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 34 18. TECNOLOGIA 34 19. INFRAESTRUTURA FÍSICA 34 20. ORÇAMENTO 35 21. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO 35 22. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO 35 23. CONTROLE DE FREQUÊNCIA 36 24. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 36 25. CERTIFICAÇÃO 37 26. PERFIL DO EGRESSO 37 27. INDICADORES DE DESEMPENHO 37 28. CASOS OMISSOS 38 Rua Santos Dumont, 2127 – CEP: 95.520.000 – Bairro: Sulbrasileiro Osório (RS) http://www.osorio.ifrs.edu.br 4 2 JUSTIFICATIVA O Instituto Federal do Rio Grande do Sul, em suas perspectivas de expansão no estado, especificamente na região do Litoral Norte, com a implantação do Câmpus Osório, busca oferecer cursos que atendam às expectativas da comunidade em que se insere. Tendo em vista à necessidade de formação docente, aspecto central nos problemas educacionais, tanto em âmbito local, como nacional, percebe-se a necessidade do oferecimento de cursos de especialização, os quais visam atender, notadamente, aos professores da rede pública municipal, estadual e federal de ensino. Nessa perspectiva, o Câmpus Osório, através do Diretor Geral, apresenta, para fins de análise no Conselho Superior, o Projeto Pedagógico do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica Profissional que atende às exigências apontadas na LDB (Lei 9394/96), na Resolução CNE/CES n.º 1, de 8 de junho de 2007 e na Resolução CNE/CBE n.º 6, de 20 de setembro de 2012, referentes, respectivamente, à oferta de Especializações pelas instituições de ensino superior devidamente cadastradas e pela formação pedagógica de não licenciados. Os cursos oferecidos pelo Câmpus Osório inserem-se em uma nova realidade da educação profissional. Propõem-se uma formação que integra educação e trabalho, rompendo com a lógica que marcou historicamente a educação profissional, em que as pretensões eram simplesmente formar mão de obra para o mundo do trabalho. No início do século XXI, alguns pressupostos sobre a educação se firmaram. Um destes é de que a educação é a base para uma efetiva cidadania e imprescindível para o desenvolvimento de uma sociedade. Dentro dessa mesma linha de raciocínio, também se sinaliza para novas possibilidades quanto à educação profissional, como um dos pilares do desenvolvimento humano. Logo, a preparação para a docência na educação profissional é um dos desafios que se propõe para as instituições de ensino. Deve-se ter em conta que a proposta de um ensino politécnico, o qual objetiva formar mais do que puramente mão de obra, mas cidadãos críticos, preparados para o mundo do trabalho, requer professores preparados para atuar nessa nova realidade. Dessa forma, torna-se fundamental propiciar 5 meios para que os professores da Educação Básica Profissional atuem no sentido de formar integralmente seus estudantes. Além disso, ressalta-se que a Educação Profissional está definida no capítulo III da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional- LDB, Lei nº 9394/96, que a define, no artigo 39, como uma educação “integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.” Tal definição demonstra a característica transversal da educação profissional que pode ser oferecida, segundo o parágrafo único do artigo 39, para “o aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio, superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional.” Ao considerar-se a diversidade dos alunos que poderão ter acesso a oferta de educação profissional emergiu a demanda de pensar sobre a necessidade de incrementar a formação do profissional que atuará como professor em etapas tão distintas do desenvolvimento humano. A trajetória do Câmpus Osório na sua consolidação como um espaço formador de profissionais da educação iniciou-se com a criação do Programa Especial de Formação de Professores para a Educação Básica Profissional, o qual se destinava a propiciar a formação didática para docentes que não possuíssem licenciatura. O curso visava a atender, inicialmente, a uma demanda interna, no entanto, a procura ganhou dimensões maiores. Um número relevante de licenciados procurou o Programa Especial para obter uma formação continuada, especialmente docentes atuantes no Ensino Fundamental. Tal interesse motivou o quadro de docentes a formular a Especialização aqui proposta, para atender tanto a comunidade externa, como a interna. A cidade de Osório conta com nove escolas estaduais de educação básica, sendo que duas são instituições de ensino profissional (Escola Estadual Ildefonso Simões Lopes e Escola Estadual Prudente de Morais); vinte e quatro escolas municipais e sete escolas particulares. Além de Osório, a Especialização visa atender aos municípios vizinhos. Logo, ressalta-se que está sob a responsabilidade da 11.ª Coordenadoria Regional de Educação um total de cento e cinco instituições estaduais de educação básica e/ou profissional. Faz-se mister mencionar, também, as duzentas e quarenta e seis 6 instituições de ensino municipais que se distribuem pelas cidades do Litoral Norte gaúcho1. Para atender aos docentes que atuam nessas instituições, a região conta com apenas três instituições de ensino superior: ULBRA – Torres; a Faculdade Cenecista de Osório – FACOS; a UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul; a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul. Desses estabelecimentos, apenas um é público e, por encontrar-se em fase recente de instalação, ainda não oferece cursos de especialização. Além disso, a FACOS, instituição que oferta pós-graduações Lato Sensu, embora ofereça especializações na área da educação2, nenhuma se destina à formação de professores para atuar na educação profissional. Destaca-se, ainda, o fato de os programas oferecidos pela referida instituição terem objetivos e áreas diferentes do curso proposto. Dessa forma, a Especialização em Educação Básica Profissional constituise em um espaço de formação docente, tanto para licenciados que atuem na Educação Básica, como para não licenciados, que atuem na Educação Básica Profissional. Estes, de acordo com o parágrafo segundo do artigo 40 da Resolução CNE/CBE n.º6 de 20 de setembro de 2012, prevê que os professores graduados, não licenciados, em efetivo exercício na profissão docente ou aprovados em concurso público, possuem o direito de participar ou ter reconhecidos seus saberes profissionais em processos destinados à formação pedagógica. Pós-graduações Lato Sensu, de caráter pedagógico, na qual o trabalho de conclusão de curso seja preferencialmente relacionado à prática docente, podem ser consideradas equivalentes às licenciaturas. Logo, manifesta-se uma vez mais a preocupação com o preparo do docente que atuará na educação básica, técnica e tecnológica, cuja responsabilidade abarca, além da formação profissional do educando, a sua formação integral. A oferta do curso constitui-se, ainda, em uma oportunidade para os docentes cursarem uma pós-graduação em uma instituição pública, sem custos disso decorrentes. 1 Dados extraídos do site da Secretaria Estadual de Educação, referentes ao Censo de 2012. 2 A instituição oferta especializações no campo da Psicopedagogia e da Supervisão e Orientação Educacional. 7 3 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO A Especialização em Educação Básica Profissional será o primeiro curso de Pós-Graduação Lato Sensu a ser ofertado pelo Campus Osório. Ressalta-se que, embora a instituição não apresente experiência nessa área, conta com um corpo docente cuja qualificação é adequada para que esse projeto se efetive. A experiência proveniente do Programa Especial de Formação de Professores constituiu-se em um grande passo na trajetória para a efetivação de um curso de especialização. Deve-se ter em conta que a missão do IFRS consiste, de acordo com o seu Plano de Desenvolvimento Institucional e seu Projeto Pedagógico Institucional, em: Promover a educação profissional e tecnológica gratuita e de excelência, em todos os níveis, através da articulação entre ensino, pesquisa e extensão, para formação humanista, crítica e competente de cidadãos, capazes de impulsionar o desenvolvimento sustentável da região. Além disso, a visão institucional consiste em “Ser uma instituição de referência regional em educação, ciência e tecnologia buscando a formação de profissionais-cidadãos comprometidos com o desenvolvimento sustentável da sociedade”. Destaca-se, também, que entre os objetivos da instituição, encontra-se, com relação à oferta de Ensino Superior: cursos de pósgraduação Lato Sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento. Dessa forma, a oferta do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica Profissional encontra-se em consonância com a missão, a visão e os objetivos propostos pelo IFRS. 4 OBJETIVOS 4.1 OBJETIVO GERAL Propiciar ao professor do Ensino Básico e do Ensino Básico Profissional instrumental teórico que o capacite a refletir a dinâmica da relação ensino e aprendizagem, integrando os saberes pedagógicos ao promover a superação entre o saber e o fazer de sua prática docente. 8 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Possibilitar ao profissional da educação a analise da História da Educação brasileira e as suas consequências no contexto educacional atual; b) Promover a troca de experiências sobre o conhecimento da prática educativa, através da autonomia e contextualização dos diversos saberes, integrando os conhecimentos na (re) construção dos mesmos; c) Habilitar para o desempenho profissional qualificado na perspectiva do compromisso ético enquanto profissional da educação consciente de seu papel na formação do cidadão que intervém na realidade em que atua; d) Habilitar para a ação educativa não fragmentada a partir da compreensão de que os saberes guardam correlações entre si, visando à superação do dualismo entre educação Básica Profissional; e) Possibilitar aos docentes não licenciados, os conhecimentos necessários para compreender e incrementar a sua prática pedagógica, o que pode servir, conforme a Resolução CNE/CEB n.º 6, de 20 de setembro de 2012, como uma formação equivalente à licenciatura para atuação na Educação Básica Profissional. f) Promover o entendimento de que é imprescindível à formação docente a necessidade de que o professor seja um pesquisador de sua própria pratica pedagógica. 5. PÚBLICO-ALVO O curso destina-se a licenciados e não licenciados, preferencialmente os que atuem na Educação Básica ou Profissional. A Pós-Graduação em Educação Básica Profissional contribui, para os licenciados, no sentido de proporcionar um espaço de formação continuada, no qual será possível realizar um aprofundamento teórico, bem como um embasamento maior para a prática 9 pedagógica. Para os não licenciados, o curso viabiliza o contato com os referenciais teóricos necessários para o embasamento da prática pedagógica, bem como o estudo dos fundamentos da educação, que permitirão à compreensão do contexto educacional brasileiro. 6. MATRIZ CURRICULAR A Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica Profissional está organizada em regime seriado semestral, distribuídos em três semestres, com uma carga-horária de componentes curriculares de 405 horas, oferecidos no período noturno, assim sendo: 180 horas no primeiro semestre, 180 horas no segundo e 45 horas no terceiro. O primeiro semestre dedica-se ao aprofundamento dos Fundamentos de Educação. No segundo semestre, serão abordadas temas aplicados às instituições educacionais e à prática pedagógica. No terceiro semestre, conta-se com disciplinas específicas para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso. Deve-se mencionar que este se refere à escrita de uma monografia, a qual se constitui em requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Educação Básica Profissional. A tabela a seguir descreve a matriz curricular do curso proposta. 1º Semestre História da Educação brasileira Psicologia escolar interfaces com o desenvolvimento comunitário Filosofia da Educação Sociologia da Educação Metodologias e Procedimentos de ensino e aprendizagem Pesquisa em Educação Subtotal P/S 2 Horas 30 2 30 2 2 30 30 2 30 2 12 30 180 2º Semestre Planejamento, currículo e avaliação Estrutura, Funcionamento e Avaliação do Ensino Cultura, Arte e Educação na Formação de Professores Investigação da Prática Profissional Educação e Trabalho como princípio educativo Projeto de Pesquisa Subtotal P/S 2 2 Horas 30 30 2 30 2 2 2 12 30 30 30 180 3º Semestre P/S Horas 2 30 Seminário colaborativo de TCC Requisitos Requisitos Requisitos 10 Trabalho de Conclusão de Curso (monografia) - TCC Atividades complementares Subtotal TOTAL GERAL 1 3 27 3 35 20 85 445 7. CONCEPÇÃO DO PROGRAMA O reconhecimento de que a realidade social deve ser tomada como ponto de partida e os fatores de cidadania como pano de fundo das ações educativas, remetem-nos à possibilidade de superação das mazelas do dualismo histórico característico entre educação Básica Profissional no Brasil, através de uma formação docente que privilegie um ensino problematizador e contextualizado e assegure a indissociabilidade entre teoria e prática. A elaboração de uma estrutura curricular inter e multidisciplinar possibilita o diálogo com diferentes campos de conhecimentos, ao mesmo tempo em que promove o equilíbrio entre o saber e o saber fazer da prática docente, mobilizando competências que contemplem a compreensão dos princípios científico-tecnológicos e sócio-históricos. O Programa de Pós-graduação Lato Sensu possui como pressupostos fundamentais: possibilitar ao professor do ensino Básico e Profissional a transposição didática contextualizada e integrada às atividades práticas e de pesquisa; a continuidade de sua formação, acrescentando a formação de caráter pedagógico, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, aprovadas pela Resolução CNE/CEB Nº 6, de 20 de setembro de 2012. 8. COORDENAÇÃO A coordenação do curso ficará a cargo da Prof.ª Dr.ª Maria Augusta Martiarena de Oliveira, licenciada em História, pela Universidade Federal de Pelotas; Mestre e Doutora em Educação – linha de pesquisa Filosofia e História da Educação, pela mesma universidade. Trabalha no IFRS em regime de dedicação exclusiva. Possui experiência na área de História e de Educação. Atuou como colaboradora da Coordenação de Ciência e Sociedade do Programa Iberoamericano de Ciencia y Tecnología para el Desarrollo, com sede na Espanha e participou do Grupo Interuniversitario de Investigación 3 A distribuição da carga horária referente ao TCC, encontra-se no item 9. Carga Horária. 11 Social (Espanha, Argentina, Peru, Chile, Bolívia, Paraguai e Brasil). Possui publicações em revistas Qualis A e B, bem como participou de eventos nacionais e internacionais. 9. CARGA HORÁRIA A carga horária total do curso é de 405 horas, assim distribuídas: 1. 390 destinadas às disciplinas obrigatórias. 2. 15 horas destinadas à orientação do Trabalho de Conclusão de Curso. Além dessas, para a obtenção do título de Especialista em Educação Básica Profissional, o estudante precisará cumprir: 1. 20 horas/semestre, com um mínimo de dez encontros entre orientador e orientando, destinadas à orientação complementar do Trabalho de Conclusão de Curso. 2. 20 horas destinadas às atividades complementares, nas quais poderão ser contabilizados: participação em seminários, congressos, encontros ou afinas na área da Educação; apresentação de trabalhos em eventos (a contar a data de ingresso na Pós-Graduação em Educação Básica Profissional, bem como relacionado à temática a ser desenvolvida no Trabalho de Conclusão de Curso) e publicação de artigos em revistas científicas. 10. LOCAL, PERÍODO E PERIODICIDADE O Curso será oferecido no Câmpus Osório, no turno da noite e a sua periodicidade será anual. A oferta inicial será no 1.º semestre de 2014. 11. CRONOGRAMA DO CURSO O curso está dividido em três semestres, sendo que, no primeiro, o estudante entrará em contato com os Fundamentos da Educação, que propiciarão o embasamento necessário para as disciplinas do segundo semestre, de caráter mais prático, especialmente em relação à prática pedagógica. Além disso, no primeiro semestre o especializando já contará com uma disciplina relacionada à pesquisa, para que conheça os fundamentos básicos de uma pesquisa na área da educação, e Projeto no segundo semestre 12 para que, de posse destes conceitos, o aluno já tenha subsídios para construir seu próprio projeto. No terceiro semestre, o estudante produzirá o seu Trabalho de Conclusão de Curso, auxiliado pela disciplina “Seminário Colaborativo de TCC”, na qual irá partilhar o desenvolvimento do seu trabalho com os demais colegas, bem como, terá a orientação obrigatória. 12. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Disciplina História da brasileira Educação Professor Maria Augusta Martiarena de Oliveira Psicologia da Educação e do desenvolvimento comunitário Maria da Conceição Hatem de Souza Filosofia da Educação Andréia Meinerz Sociologia da Educação Leandro Raizer Métodos e Procedimentos de ensino e aprendizagem Isabel Selistre Pesquisa em Educação Rafaela Fetzner Drey Cristina Tedesco e Aline de Bona e Maria Augusta Martiarena de Oliveira Cultura, Arte e Educação na Formação de Professores Maria da Conceição Hatem de Souza Investigação Profissional Elisa Daminelli Fernanda Medeiros de Albuquerque (colaboradora) Planejamento, avaliação currículo Estrutura, Funcionamento Avaliação do Ensino da Educação e Trabalho princípio educativo Projeto de Pesquisa Prática como Leandro Raizer Terrimar Ignácio Pasqualetto Elisa Daminelli Maitê Moraes Gil Informações Doutora em Educação; regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus Osório. Doutora em Psicologia Social; regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus Osório. Mestre em Filosofia; regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus Osório. Doutor em Sociologia; regime de dedicação exclusiva; lotado no Câmpus Osório. Doutora em Letras; regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus Osório. Doutora em Linguística Aplicada; regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus Osório. Doutora em Informática na Educação; regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus Osório. Doutora em Educação; regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus Osório. Doutora em Psicologia Social; regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus Osório. Respectivamente, Mestre em Ensino da Matemática regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus Osório e Doutora em Educação em Ciências e Professora do Colégio Militar. Respectivamente, Doutor em Sociologia; Mestre em Ensino de Física; Mestre em Ensino da Matemática; regime de dedicação exclusiva; lotados no Câmpus Osório. Mestre e Doutoranda em Letras; regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus 13 Seminário colaborativo de TCC Elisa Daminelli Fernanda Medeiros de Albuquerque (colaboradora) Osório. Respectivamente, Mestre em Ensino da Matemática regime de dedicação exclusiva; lotada no Câmpus Osório e Doutora em Educação em Ciências e Professora do Colégio Militar. Trabalho de Conclusão de Curso 4 (monografia) - TCC 13. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DISCIPLINA: História da Educação brasileira PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: História da Educação brasileira Carga Horária Total: 30 horas Professor Responsável: Maria Augusta Martiarena de Oliveira 2. Súmula da Disciplina Estudo analítico da História da Educação brasileira, desde o período colonial até a atualidade, privilegiando o estudo da educação Básica Profissional. Destaca-se, ainda, o estudo da história das relações étnico-raciais em educação, bem como da história da educação especial no Brasil. 3. Conteúdo Programático - Introdução à disciplina de História da Educação brasileira. - Apresentação da pesquisa no âmbito da História da Educação. - A educação no período colonial: a educação jesuítica, as reformas pombalinas e o desenvolvimento de uma organização escolar no Brasil, nos séculos XVI, XVII e XVIII. - Educação no Império: ensino primário, secundário, superior e profissional – as origens da delimitação educacional brasileira. - A Educação e o advento da República: o surgimento dos Grupos Escolares, o incremento dos “Gymnasios” e o desenvolvimento da Educação Profissional. - O movimento da Escola Nova, os Pioneiros e as disputas entre o público e o privado, bem como entre a Igreja e a educação laica. - História da Escola Pública brasileira. - A Educação durante a Ditadura Militar. - As décadas de 1980 e 1990 para a educação. - O Ensino Médio e Profissionalizante na história da Educação brasileira. - Relações étnico-raciais em educação. - História da Educação Especial no Brasil. - Perspectivas atuais. 4. Objetivos da Disciplina - Buscar, na História da Educação, a compreensão do contexto educacional brasileiro da atualidade. - Refletir sobre a trajetória do ensino primário, secundário e profissional no Brasil. - Compreender a trajetória da escola pública no Brasil. 4 Será realizado junto ao orientador. 14 - Compreender as relações étnico-raciais presentes na história da educação brasileira. - Refletir sobre a trajetória da educação especial no Brasil. 5. Metodologia de Ensino Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; seminários. 6. Critérios de Avaliação A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de sua produção individual e/ou em grupo. 7. Bibliografia Básica HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da Educação Brasileira: Leituras. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. SAVIANI, Demerval. O Legado Educacional do século XX no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2004. VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007. 8. Bibliografia Complementar CARVALHO, Marta Maria Chagas de. Molde Nacional e Fôrma Cívica: higiene, moral e trabalho no projeto da Associação Brasileira de Educação (1924-1931). Bragança Paulista, SP: EDUSF, 1998. MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003. NAGLE, Jorge. Educação e Sociedade na Primeira República. – 2. ed. – Rio de Janeiro: DP&A, 2001. RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira: a organização escolar. 11. ed. rev. E ampl. – São Paulo: Cortez: Autores Associados, 1991. ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. 8.ª ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes Ltda., 1986. DISCIPLINA: Psicologia Escolar interfaces com o Desenvolvimento Comunitário PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Psicologia Escolar interfaces com o Desenvolvimento Comunitário Carga Horária Total: 30 horas Professor Responsável: Maria da Conceição Hatem de Souza 2. Súmula da Disciplina: A Psicologia Escolar interfaces com o Desenvolvimento Comunitário suas grandes bases teóricas e contribuições para avanços sociais no Brasil; A Psicologia Escolar no contexto do Ensino Tecnológico e possíveis contribuições para os projetos de pesquisa, extensão e ensino; o conceito de Tecnologia Social e as possíveis contribuições para a articulação escola e comunidade; o trabalho com famílias, os modelos de famílias e as interações possíveis com a escola e a comunidade; dispositivos 15 de interação comunitário . escola e comunidade; as redes sociais e o desenvolvimento 3. Conteúdo Programático - A Psicologia Escolar e interfaces com o Desenvolvimento Comunitário no contexto do Ensino Tecnológico e possíveis contribuições para os projetos de pesquisa, extensão e ensino; - conceito de Tecnologia Social e as possíveis contribuições para a articulação escola e comunidade; - trabalho com famílias, os modelos de famílias e as interações possíveis com a escola e a comunidade; - dispositivos de interação escola e comunidade; - redes sociais e desenvolvimento comunitário. 4. Objetivos da Disciplina - Apresentar alguns dos os principais pensadores e teóricos que contribuíram com o desenvolvimento e a aplicabilidade da Psicologia Escolar e com isto analisar as possíveis interfaces com o Desenvolvimento Comunitário e suas contribuições para avanços sociais no Brasil; - Refletir sobre as conexões entre Psicologia Escolar e Desenvolvimento Comunitário no contexto do Ensino Tecnológico; - Promover a reflexão sobre o conceito de Tecnologia Social e as possíveis contribuições para a articulação escola e comunidade; - Refletir e contextualizar propostas de trabalho com famílias, os modelos de famílias e as interações possíveis com a escola e a comunidade; - Refletir e identificar dispositivos de interação escola e comunidade, com o intuito de promover redes sociais que possibilitem o desenvolvimento comunitário . 5. Metodologia de Ensino Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; apresentação de casos e experiências no âmbito comunitário, seminários. 6. Critérios de Avaliação A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de sua produção individual ou em grupo. 7. Bibliografia Básica ASSMANN, Hugo; SUNG, Jung. Competência e sensibilidade solidária: educar para a esperança. Petrópolis: Vozes, 2000. LANE, Silvia T. M., GODO, Wanderley. Psicologia Social – O Homem em movimento. Editora Brasiliense, São Paulo, SP, 4ª Edição, 2004. TELES, Annabel Lee. Política afetiva – apontamentos para pensar a vida comunitária. Entre Rios, República Argentina: Fundación La Hendija Gualeguaychú, 2011. 8. Bibliografia Complementar BRONFENBRENNER, Urie. A Ecologia do Desenvolvimento Humano: 16 experimentos naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. Introdução: rizoma. In: _________. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995, v. 1, cap. 1, p. 11-37. GUATTARI, Félix. As três Ecologias. Trad: Maria Cristina F. Bittencourt. Revisão: Suely Rolnik. Campinas: Editora Papirus, 1991. SILVA, Rosane Neves. A Invenção da Psicologia Social. Editora Vozes. Petrópolis, RJ, 2005. TÜRK, Maria da Graça M. G. Rede interna e rede social: o desafio permanente na teia das relações sociais. Porto Alegre: Tomo, 2001. DISCIPLINA: Filosofia da Educação PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Filosofia da Educação Carga Horária Total: 30 horas Professor Responsável: Andréia Meinerz 2. Súmula da Disciplina Filosofia e Filosofia da Educação. Estudo de pressupostos filosóficos que fundamentam concepções de educação. Análise da relação entre educação, linguagem, cultura e trabalho - a práxis educativa. Diversidade e complexidade do processo educativo. 3. Conteúdo Programático - Filosofia e Filosofia da Educação; - A especificidade do saber filosófico: filosofia e sua caracterização outras formas de conhecer (mito, arte, ciência, religião e senso comum); face - A Filosofia da educação como um despertar crítico-interrogativo; - Principais filósofos e correntes da filosofia da educação; - Os Sentidos da formação e da cultura: Paidéia, Humanitas, Bildung, crítica (a modernidade tardia e as ilusões da razão); - Problematização da ação educativa nas perspectivas psíquica, moral, política, social, econômica, cultural; - Refletir a relação entre teoria e prática, a práxis educativa no cotidiano da educação formal e na educação popular. 4. Objetivos da Disciplina - Compreender o sentido da Filosofia enquanto forma reflexiva de compreensão dos problemas da realidade, bem como sua contribuição para a formação de educadores na educação profissional e ou tecnológica; - Apresentar filósofos e/ou correntes filosóficas que mais contribuíram para a reflexão sobre problemas pedagógicos ou que forneceram os fundamentos filosóficos da educação ocidental; 17 - Diagnosticar e analisar os sensos comuns pedagógico no cotidiano escolar, sobretudo na educação profissional e/ou tecnológica; - Analisar a ação educativa a partir de diferentes perspectivas (psíquica, moral, política, social, econômica, cultural) em suas conexões e desconexões; - Estudar as tendências pedagógicas na prática escolar e suas relações com a cultura, sociedade e mundo do trabalho; - A práxis educativa Estudos comparados de educação popular 5. Metodologia de Ensino Aulas expositivas e dialogadas para contextualizar as temáticas abordadas. Leitura e discussão de textos. Análise de diferentes materiais tais como filmes, documentários, entrevistas. Seminários e apresentação de trabalhos em pequenos grupos .Construção de texto a partir de debates. 6. Critérios de Avaliação A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de sua produção individual e/ou em grupo. 7. Bibliografia Básica: ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação.3 ed. São Paulo: Moderna, 2006. CHAUI, Marilena de Souza. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995. FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1984. 8. Bibliografia Complementar CHAUI, Marilena de Souza. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 7.ª ed. Rio de Janeiro: Graal, 1988. 295p. (Coletânea de textos de Foucault organizados e traduzidos por Roberto Machado) KANT, I. Sobre a Pedagogia. São Paulo: Ed. UNIMEP, 1999. KOHAN, Walter Omar (org). Devir-criança da Filosofia: Infância da educação. Belo Horizonte: Autentica, 2010. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emilio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes,1999. DISCIPLINA: Sociologia da Educação PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Sociologia da Educação Carga Horária Total: 30 horas Professor Responsável: Leandro Raizer 2. Súmula da Disciplina Surgimento, formação e desenvolvimento da sociologia da educação. Análise dos fundamentos da sociologia da educação, articulando-os com o cotidiano escolar, o fenômeno do fracasso escolar, as políticas públicas e suas implicações sociais. 18 3. Conteúdo Programático - Principais autores e teorias da sociologia da educação; - Pluralidade Cultural e Educação; - Relações de gênero e questões étnicas em Educação; - Cultura, conhecimento e poder; - Análises sociológicas sobre o cotidiano escolar e a sala de aula; - Estudos e pesquisas em sociologia da educação. 4. Objetivos da Disciplina - Apresentar as diferentes matrizes do pensamento sociológico e suas contribuições para a análise dos fenômenos sociais e educacionais; - Contribuir para a compreensão dos fenômenos sociais e escolares a partir dos condicionantes econômicos, políticos e culturais da realidade (o mundo/o país/a região/o município); - Analisar as políticas públicas implementadas no país e suas implicações para a área educacional; - Compreender o processo de construção do currículo, considerando a influência de fatores pedagógicos, sociais, étnicos, culturais e políticos. 5. Metodologia de Ensino Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; apresentações de trabalhos; elaboração de textos e esquemas; seminários. 6. Critérios de Avaliação A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de sua produção individual ou em grupo. 7. Bibliografia Básica FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo: Ed. Moraes, 1986. BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora: as desigualdades frente à escola e à cultura. Escritos de Educação. IN: NOGUEIRA, M. (org.) Petrópolis: Vozes, 1998. BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e a educação. 2 a. ed. São Paulo: Cortez, 1995. 8. Bibliografia Complementar DURKHEIM, Emile. Educação e sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1967. FERRETI, Celso João (org.). Novas tecnologias, trabalho e educação: um debate multidisciplinar. Petrópolis: Vozes, 1996. FREITAG, Bárbara. Escola, Estado e Sociedade. São Paulo: Ed. Moraes, 1986. GHEDIN, Evandro e FRANCO, Maria Amélia Santoro. Questões de método: na construção da pesquisa em educação. São Paulo: Cortez, 2008. TRIVINÕS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em Ciências Sociais. São Paulo: Editora Atlas, 1987. DISCIPLINA: Metodologias e Procedimentos de Ensino e aprendizagem 19 PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Metodologias e Procedimentos de Ensino e aprendizagem Carga Horária Total: 30 horas Professor Responsável: Isabel Cristina Tedesco Selistre 2. Súmula da Disciplina Processo de ensino. Estilos e estratégias de aprendizagem. Metodologias, procedimentos e recursos de ensino e aprendizagem no contexto do ensino básico e profissional. 3. Conteúdo Programático - Processo de ensino: definição e características. - Estilos de aprendizagem e inteligências múltiplas. - Estratégias de aprendizagem e desempenho escolar. - Metodologias de ensino: conceito e classificação. - Procedimentos de ensino e aprendizagem: individualizantes; socializantes; socioin-dividualizantes. - Recursos didáticos: categorização e usos - Atividades práticas com enfoque na questão metodológica no contexto do ensino básico e profissional. 4. Objetivos da Disciplina - Qualificar e aperfeiçoar teórico e metodologicamente os profissionais para o exercício do ensino nas suas respectivas áreas de conhecimento. - Proporcionar o conhecimento de métodos, procedimentos e recursos aplicáveis ao ensino básico e profissional. 5. Metodologia de Ensino - Aulas expositivas e dialogadas. - Leitura e discussão de textos. - Simulações de prática em sala de aula. 6. Critérios de Avaliação Serão observados o desempenho nas aulas, as leituras dos textos, a participação nas discussões, a realização das atividades práticas, as produções individuais e em grupo. 7. Bibliografia Básica HAYDT, Regina Célia. Curso de didática geral. 8ª. ed. São Paulo: Ática, 2010. LIBANEO, José Carlos. Didática. 2ª. ed. São Paulo: Cortez, 2013. MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2012. 8. Bibliografia Complementar BECKER, Fernando. Educação e construção do conhecimento.2ª.ed. Porto Alegre: Penso, 2012. 20 PIMENTA, Selma Garrido (Org.) Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. 6ª ed.São Paulo: Cortez, 2011. RANGEL, Mary. Métodos de ensino para a aprendizagem e dinamização das aulas. 6ª ed. Saõ Paulo:Papirus, 2005. RIVILLA, Antônio Medina (Org.). Formação e desenvolvimento das competências básicas. V.1. Curitiba: IBPEX, 2010. SANTOS, Júlio César Furtado dos. Aprendizagem Significativa: modalidades de aprendizagem e o papel do professor. Porto Alegre: Mediação, 2008. DISCIPLINA: Pesquisa em educação PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Pesquisa em educação Carga Horária Total: 30 horas Professora Responsável: Rafaela Fetzner Drey 2. Súmula da Disciplina Métodos de pesquisa em educação e ciências do humano. O objeto de pesquisa. Escolha e análise dos dados. A estrutura de uma pesquisa. A escolha e o uso de fontes de pesquisa. 3. Conteúdo Programático - Os saberes científicos - A estruturação de uma pesquisa científica: a construção da monografia - Definição do objeto de pesquisa - Como escolher o quadro teórico - Preparando a coleta/geração de dados - Metodologia de pesquisa: colaborativa, pesquisa-ação, estudo de caso - Metodologia de análise: qualitativa, quantitativa - Citações bibliográficas e formatação das referências - Aplicação das normas vigentes da ABNT a um trabalho de pesquisa. 4. Objetivos da Disciplina - Conhecer os principais aspectos histórico-sociais do pensamento científico e como o mesmo é construído - Compreender a estrutura básica de construção de uma pesquisa científica, incluindo seus principais aspectos, como a definição do objeto a ser pesquisado e a metodologia de pesquisa - Diferenciar os processos de coleta e geração de dados e a importância deste procedimento na metodologia de pesquisa - Conhecer os aspectos básicos das metodologias de análise qualitativa e quantitativa - Conhecer as principais formas de citação em trabalhos de pesquisa e utilizar as referências documentais de forma coerente - Aplicar os conhecimentos adquiridos na disciplina no desenvolvimento de um trabalho de pesquisa 5. Metodologia de Ensino Leitura de textos teóricos e projetos de pesquisa; discussão dos projetos 21 analisados; aulas expositivas e dialogadas; seminários de leitura; trabalhos em duplas e em grupos. 6. Critérios de Avaliação A avaliação ocorrerá de forma progressiva, acompanhando o desenvolvimento do aluno durante as aulas, através de critérios como participação, envolvimento com as aulas e relação dos conteúdos estudados com a prática de pesquisa. Além disso, serão realizados trabalhos individuais, em pares e em grupo, nos quais os alunos devem demonstrar o desenvolvimento inicial de um trabalho de pesquisa. 7. Bibliografia GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999. GOLDENBERG, Mirian. A arte de pesquisar. Como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. Rio de Janeiro, São Paulo: Record, 2001. LAVILLE, Christian. DIONNE, Jean. A construção do saber. Manual de metodologia de pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: ArtMed, 1999. 8. Bibliografia Complementar ALVES-MAZZOTTI, Alda J. GEWANDSZNAJDER, Fernando. O Método nas Ciências Naturais e Sociais: Pesquisa Quantitativa e Qualitativa. São Paulo: Pioneira, 1996. GIL, A.C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas, 1999. KEEVES, John P. Educational Research, Methodology and Measurement: an International Handbook. Oxford: Elsevier, 1997. LAVILLE, Christian. DIONNE, Jean. A construção do saber. Manual de metodologia de pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: ArtMed, 1999. SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 1996. DISCIPLINA: Planejamento, Currículo e Avaliação PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Planejamento, Currículo e Avaliação Carga Horária Total: 30 horas Professora Responsável: Aline Silva De Bona 2. Súmula da Disciplina A construção dos conceitos de currículo, planejamento e avaliação inseridos no contexto do paradigma da complexidade de um sociedade ocidental; Pedagogia de Projetos de Aprendizagem e os temas como 22 interdisciplinariedade, tecnologias digitais e outros presentes na discussão de tais conceitos que são essenciais a prática docente. 3. Conteúdo Programático - Construção do currículo na sociedade ocidental e seus paradigmas, inclusive tecnológicos de hoje; - Currículo e a diversidade cultural, assim como sua interdisciplinariedade e contextualização segundo a LDB/1996; - Currículo por disciplina e integrado, e currículo por modalidade de ensino, em especial da escola básica (séries iniciais e séries finais do ensino fundamental, e ensino médio, integrado e profissional); - Planejamento (conceito, níveis e modalidades) e avaliação; - Conceituação do que é dialogar com currículo, planejamento e avaliação com agentes; - Tipificações de planejamento em diversas áreas do conhecimentos, e em modalidades de ensino, assim como estruturações e objetivos; - Avaliação Formativa e Somativa; - Avaliação como Parte do Processo de Aprendizagem; - Relacionar tempo e espaço, na organização do currículo no planejamento em conteúdos a selecionar e métodos de trabalho, em processo permanente de avaliação; - Instrumentos de Avaliação. 4. Objetivos da Disciplina - Refletir sobre o Planejamento, o Currículo e a Avaliação na contemporaneidade brasileira e o papel do professor na aprendizagem dos estudantes e do agente docente. - Refletir de forma crítica e construtiva sobre a construção do currículo na cultura ocidental; - Problematizar o currículo organizado por disciplinas e a integração curricular; - Analisar a questão do planejamento e da avaliação em cada segmento da escola básica: séries iniciais e séries finais do ensino fundamental, e ensino médio, integrado e profissional; - Elaborar de Planos de Ensino e reflexão do projeto pedagógico; - Conhecer a metodologia da Pedagogia de Projetos de Aprendizagem; - Analisar do Currículo do Ensino articulados com a concepção de prática docentes, assim relacionando planejamento e avaliação, em instituições de diversos âmbitos. - Viabilizar uma reflexão dos conceitos de currículo, planejamento e avaliação articulados ao paradigma da complexidade e das tecnologias digitais – WebCurrículo. - Discutir conceitos de “educação para a cidadania, transformação da sociedade, temas transversais e educação ambiental” e sua relação com a proposta curricular. 5. Metodologia de Ensino Leitura e discussão de textos paralelos a atividades práticas; aulas expositivas 23 e dialogadas; seminários e escrita de resenhas, construção de mapas conceituais, e projetos de aprendizagem idealizados. Para tal metodologia de trabalho será explorado os seguintes recursos didáticos, e outros que possam surgir nas aulas: Parâmetros Curriculares Nacionais e materiais das escolas como currículos, artigos científicos e dissertações/teses, textos produzidos pelos estudantes e professor, textos para fundamentação, apoiados nas referências bibliografia. 6. Critérios de Avaliação Considerando a importância da avaliação na perspectiva formativa e emancipadora, como meios de acompanhamento sistemático do ensino e da aprendizagem, os indicadores desse processo serão definidos por: Leituras dos textos propostos, participação ativa em trabalhos de grupo e discussões, contribuição nas atividades desenvolvidas em sala de aula, realização de um seminário e elaboração de síntese e autoavaliação. Considerando as produções individuais e em grupo, fundamentadas nas aprendizagens – teórico e prática relatada, na criticidade, criatividade, ética e dialogicidade, será atribuída uma nota de referência equivalente a 40% do total. 60%, por questões escritas como trabalhos solicitados. Os estudos de recuperação paralela serão baseados em trabalhos diversificados para contemplar os objetivos e a busca por sanar as dificuldades encontradas pelo estudante. 7. Bibliografia Básica COLL, C. Psicologia e Currículo: uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar. São Paulo: Ática, 1998. HERNÁNDEZ, F. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 1998. MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2000. 8. Bibliografia Complementar BROUSSEAU, G. A teoria das situações didáticas e a formação do professor. São Paulo: PUC, 2006. CURY, H. Análise de erros: o que podemos aprender com as respostas dos alunos. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. DEMO, P. Educação e Conhecimento. Petrópolis/RJ: Vozes, 2000. FRANCO, M.L.B. Pressupostos epistemológicos da avaliação educacional. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, ago. 1990, nº 74, p. 63-67. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 22ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. GALEANO, E. O livro dos Abraços. Porto Alegre: Editora L&PM, 1995. DISCIPLINA: Estrutura, Funcionamento e Avaliação do Ensino PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Estrutura, Funcionamento e Avaliação do Ensino 24 Carga Horária Total: 30 horas Professor Responsável: Maria Augusta Martiarena de Oliveira 2. Súmula da Disciplina Estudo do Sistema Educacional Brasileiro e sua legislação. Análise da legislação vigente aplicada à organização escolar em seus aspectos pedagógicos e administrativos, identificando-se os diferentes níveis de ensino e suas diferentes modalidades. Estudo da legislação sobre Educação Especial e Educação inclusiva. Bem como, estudo das avaliações educacionais em larga escala realizadas em âmbito nacional. . 3. Conteúdo Programático - Análise da Lei de Diretrizes e Bases do Brasil e da Legislação da Educação Profissional; - Análise da Lei da Africanidade - Lei 10.639/03. - Análise da legislação relativa à inclusão. - Estudo da estrutura e do funcionamento do Sistema Educacional brasileiro; - Uma releitura histórica dos sistemas de avaliação no Brasil; - Avaliações em larga escala em âmbito nacional: SAEB, ENEM e SINAES/ENADE. 4. Objetivos da Disciplina - Conhecer e interpretar a Legislação que ampara a Educação Básica e a Educação Profissional; - Conhecer e interpretar a Legislação referente à educação especial e a inclusão étnica; - Compreender como se dá o funcionamento do Sistema Educacional brasileiro; - Compreender a historicidade da avaliação educacional no Brasil; - Analisar e discutir a forma como se dão as avaliações educacionais em larga escala ocorridas em âmbito nacional (SAEB, ENEM e ENADE). 5. Metodologia de Ensino Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; apresentações de trabalhos; elaboração de textos e esquemas; seminários. 6. Critérios de Avaliação A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de sua produção individual ou em grupo. 7. Bibliografia Básica BRANDAO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n 9.394/96) comentada e interpretada, artigo por artigo. 4. ed. São Paulo: Avercamp, 2009. SANTOS, Clóvis Roberto dos. Direito à Educação: a LDB de A a Z. São Paulo: Avercamp, 2008. SOBRINHO, José Dias. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação. São Paulo: Cortez, 2003. 25 8. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Malu (org.). Políticas educacionais e práticas pedagógicas: para além da mercadorização do conhecimento. Campinas : Átomo, 2005. BRANDAO, Carlos da Fonseca. LDB passo a passo: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n 9.394/96) comentada e interpretada, artigo por artigo. 4. ed. São Paulo: Avercamp, 2009. ___________. PNE passo a passo: discussão dos objetivos e metas do Plano Nacional de Educação (Lei nº 10.172/2001). 1. ed. São Paulo: Avercamp, 2006. DEMO, Pedro. Educação profissional: o desafio da competência humana para trabalhar. Educação profissional: o debate da(s) competência(s). Brasília: Ministério do Trabalho, SEFOR, 1997. DUTRA, Cláudio. Guia de Referência da LDB/96 - com atualizações. 2ª edição.2ª. ed. São Paulo - SP: Editora AVERCAMP LTDA, 2007. FERRER, Guillermo. Sistemas de evaluación de aprendizajes en América Latina: Balances y Desafios. Ed. PREAL Santiago Chile 2006. FRANCO, Creso. O SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica: potencialidades, problemas e desafios. In: Revista Brasileira de Educação. n.17 p. 127-133, 2001. SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 5 ed.Campinas (SP): Autores Associados, 1999. ___________. Da nova LDB ao Fundeb: por uma outra política educacional. 2. ed. Campinas - SP: Autores Associados, 2008. SOBRINHO, José Dias. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação. São Paulo: Cortez, 2003. DISCIPLINA: Cultura, Arte e Educação para a Formação de Professores PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Cultura, Arte e Educação para a Formação de Professores Carga Horária Total: 30 horas Professor Responsável: Maria da Conceição Hatem de Souza 2. Súmula da Disciplina A abordagem multicultural no ensino e na formação de professores, suas bases e avanços no Brasil. O estudo da Cultura e da Arte para a constituição do ensino integrado e suas possíveis contribuições para a articulação entre as demais disciplinas curriculares, no ensino, na pesquisa e na extensão. Assim como, proposições que desenvolvam expressões culturais e artísticas e suas interações possíveis com a escola e a comunidade. 3. Conteúdo Programático - A Cultura, a Arte para a Educação, suas bases e avanços no Brasil, no contexto do Ensino Tecnológico e possíveis contribuições para os projetos de ensino, pesquisa e extensão; - Apresentação de expressões culturais e artísticas e suas possíveis 26 interações com a escola e a comunidade; - O estudo de propostas e projetos de democratização da cultura e alguns dispositivos de interação escola, comunidade e contexto cultural; - Cultura Viva, Antropofagia Cultural, Patrimônio Imaterial, a obra de Arte como um acontecimento; - Educação Estética, a emancipação do espectador e a Estética da Singularidade. 4. Objetivos da Disciplina - Apresentar o histórico de propostas o multiculturais no ensino e na formação de professores, suas bases e avanços no Brasil. -Estudar a diversidade cultural e artística para o contexto do Ensino Tecnológico e suas possíveis contribuições para os projetos de ensino, pesquisa e extensão; - Contextualizar e refletir proposições que desenvolvam expressões culturais e artísticas e suas interações possíveis com a escola e a comunidade; - Estudar as políticas públicas de democratização cultural e alguns dispositivos de interação escola, comunidade e contexto cultural; - Refletir e contextualizar os conceitos de Cultura Viva, Antropofagia Cultural, Patrimônio Imaterial, a obra de Arte como um acontecimento; - Possibilitar a reflexão sobre a Educação Estética, a emancipação do espectador e a Estética da Singularidade. 5. Metodologia de Ensino Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; apresentação de propostas e experiências; seminários. 6. Critérios de Avaliação A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de sua produção individual ou em grupo. 7. Bibliografia Básica ARCHER, Michael. Arte Contemporânea: Uma História Paulo: Martins Fontes, 2001. Concisa. São DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1993. OSINSKI, Dulce. Arte, História e Ensino - uma trajetória. São Paulo Editora Cotez, 2002. 8. Bibliografia Complementar FAVARETTO, Celso. A Invenção de Hélio Oiticica. São Paulo: Edusp Editora da Universidade de São Paulo, 2000. FREIRE, Cristina. Arte Conceitual. São Paulo: Jorge Zahar, 2006. GULLAR, Ferreira. Etapas da arte contemporânea – do Cubismo à Arte Neoconcreta. Rio de Janeiro: Editora Revan, 1999. 27 GULLAR, Ferreira. Relâmpagos [dizer o ver]. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. PEDROSA Israel. Dar à Cor Inexistente. 10. Ed. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2009. DISCIPLINA: Investigação da Prática profissional PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Investigação da prática profissional Carga Horária Total: 36h/a Professor Responsável: Elisa Daminelli e Fernanda Medeiros de Albuquerque (colaboradora) 2. Súmula da Disciplina Abordar questões relativas a estratégias de ensino e incentivar a partilha de experiências de sala de aula por meio do diálogo e da escrita. 3. Conteúdo Programático - Discussão e construção de uma Unidade de Aprendizagem sobre o Ser Professor; - Discussão dos princípios do Educar pela pesquisa; - Construção de uma Unidade de Aprendizagem para ser trabalhada em sala de aula. 4. Objetivos da Disciplina Proporcionar um espaço de diálogo entre os professores, buscando a partilha de saberes, angústias e desafios, além da construção coletiva de estratégias de sala de aula. 5. Metodologia de Ensino O aluno será incentivado a escrever suas preocupações com a sala de aula, além de registrar suas angústias, ideias e sugestões em um diário que registrará a sua caminhada como professor que está se constituindo. As histórias escritas serão discutidas coletivamente com o objetivo de buscar alternativas para as dificuldades enfrentadas pelo professor, bem como partilhar experiências. 6. Critérios de Avaliação Serão observados o desempenho global nas aulas, as leituras efetivas dos textos, a participação nas discussões, o comprometimento com o grupo e as produções individuais e em grupo. 7. Bibliografia Básica: GALIAZZI, Maria do Carmo. Educar pela Pesquisa: Ambiente de Formação de Professor Responsáveis de Ciências. Ijuí:Unijui, 2004. WARSCHAUER, Cecília. Rodas em Rede: Oportunidades formativas na escola e fora dela. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001. WARSCHAUER, Cecília. A roda e o registro: uma parceria entre professor, 28 alunos e conhecimento. Rio de Janeiro: Paz e Terra. 1993. 8. Bibliografia Complementar ALBUQUERQUE, Fernanda Medeiros de; GALIAZZI, Maria do Carmo. A formação do professor em Rodas de Formação. R. bras. Est. pedag., Brasília, v. 92, n. 231, p. 386-398, maio/ago. 2011 CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Saberes docentes e autonomia dos professores. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. FONTANA, Roseli A. Cação. Como nos tornamos professoras? Belo horizonte: Autêntica, 2005. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. 45ª ed. MARQUES, Mário Osório. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. DISCIPLINA: Educação e Trabalho como principio educativo PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Educação e Trabalho Carga Horária Total: 30 horas Professor Responsável: Leandro Raizer, Terrimar Ignacio Pasqualetto, Elisa Daminelli. 2- Súmula da Disciplina Abordar questões relativas ao mundo do trabalho, no contexto socioeconômico contemporâneo, problematizando os vínculos entre saberes escolares e a experiência dos sujeitos em espaços diversos de sua existência, em especial, do trabalho, bem como a ligação entre trabalho, ciência e cultura. Analisar os elementos intervenientes no processo de transição entre a escola e o trabalho. Discutir o perfil dos ingressantes e do profissional egresso do ensino profissional e tecnológico. 3. Conteúdo Programático Mudanças no mundo do trabalho; Articulação entre trabalho, ciência e cultura; saberes produzidos no, para e sobre o trabalho; os sujeitos e suas trajetórias; espaços de articulação entre escola e trabalho e a influência das redes sociais como legitimação e valorização dos sujeitos e seus saberes. 4. Objetivos da Disciplina Propiciar aos alunos-docentes a reflexão sobre: o mundo do trabalho no contexto socioeconômico contemporâneo; as trajetórias de seus atuais alunos e os possíveis alunos do curso para o qual estão sendo preparados; saberes construídos por esses alunos em diferentes espaços de experiência. Problematizar com os alunos-docentes os vínculos entre saberes escolares e a experiência dos sujeitos em espaços diversos de sua existência, em especial, do trabalho, e a ligação entre trabalho, ciência e cultura. Compreender o funcionamento da economia contemporânea e sua relação com o sistema de educação profissional e tecnológica. 29 5. Metodologia de Ensino Leitura e discussão de textos; aulas expositivas e dialogadas; apresentações de trabalhos; elaboração de textos e esquemas; seminários. 6. Critérios de Avaliação A avaliação levará em consideração a participação do aluno em sala de aula, a pontualidade e a entrega dos trabalhos requeridos, bem como o resultado de sua produção individual ou em grupo. 7. Bibliografia Básica ARROYO, Miguel. Revendo os vínculos entre trabalho e educação: elementos materiais da formação humana. In: Silva, Tomaz (org.). Trabalho, educação e prática social. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. BARATO, Jarbas Novelino. Em busca de uma didática para o saber técnico. In: Boletim técnico do SENAC, n.2, 1999. FRANZOI, Naira. Entre a formação e o trabalho. Porto Alegre: ed. UFRGS, 2006. 8. Bibliografia Complementar FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2006. 29ª ed. FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria, RAMOS, Marise (orgs). Ensino médio integrado: Concepções e contradições. São Paulo: Cortez, 2005. GADOTTI, Moacir. Concepção dialética da educação: um estudo introdutório. São Paulo: Cortez, 2006. 15ª ed. KUENZER. Acácia. Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000. OLIVEIRA, Maria Rita Sales. Mudanças no mundo do trabalho: acertos e desacertos na proposta curricular para o ensino médio. Diferenças entre formação técnica e tecnológica. Educação e sociedade, n. 70, abr, 2000. DISCIPLINA: Projeto de Pesquisa PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Projeto de Pesquisa Carga Horária Total: 30 horas Professora Responsável: Maitê Moraes Gil 2. Súmula da Disciplina Escolha do objeto de pesquisa. Definição da metodologia de pesquisa. Construção das perguntas de pesquisa. Elaboração das justificativas. Estruturação teórico-metodológica da pesquisa. Aproximação inicial com o quadro teórico. Elaboração do cronograma de pesquisa. 3. Conteúdo Programático - Definição de um projeto de pesquisa - Partes essenciais de um projeto de pesquisa 30 - Articulação entre objeto de pesquisa e escolha metodológica de acordo com a área do projeto - Construção as perguntas de pesquisa - Definição das justificativas para realização da pesquisa - Definição da metodologia de análise em consonância com o corpus e com os objetivos da pesquisa - Aproximação inicial com o quadro teórico - Elaboração de um cronograma de pesquisa 4. Objetivos da Disciplina - Compreender a estrutura básica de construção de um projeto de pesquisa, assim como a sua importância. - Conhecer as partes constituintes de um projeto de pesquisa. - Diferenciar projetos de pesquisa filiados a metodologias distintas. - Definir um objeto a ser pesquisado e a metodologia de pesquisa adequada para a investigação proposta. - Aplicar os conhecimentos adquiridos na disciplina na elaboração de um projeto de pesquisa. - Realizar a aproximação inicial com o quadro teórico do projeto de pesquisa elaborado. 5. Metodologia de Ensino Leitura de textos teóricos e projetos de pesquisa; discussão dos projetos analisados; aulas expositivas e dialogadas; seminários de leitura; seminários de construção de projetos. 6. Critérios de Avaliação A avaliação ocorrerá de forma progressiva, acompanhando o desenvolvimento do aluno durante as aulas, através de critérios como participação (em aula e nos seminários), envolvimento com as aulas e relação dos conteúdos estudados com a prática de pesquisa. Além disso, serão realizados trabalhos individuais, que constituem o passo a passo da elaboração dos projetos de pesquisa. 7. Bibliografia CRESWELL, J. Projeto de Pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: ArtMed, 2011. 3 ed. KAHLMEYER-MERTENS, R. S. et al. Como Elaborar Projetos de Pesquisa: linguagem e método. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2007. SEVERINO, Antonio J. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez, 2007. 8. Bibliografia Complementar BAGNO, M. Pesquisa na escola. O que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2003. 14ª ed. LAKATOS, Eva M. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 1991. COLLADO, Carlos F.; LUCIO, Maria P.B.; SAMPIERI, Roberto H. Metodologia de Pesquisa. Porto Alegre: Penso/Artmed, 2013. 5ª ed. DISCIPLINA: Seminário colaborativo de TCC 31 PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA 1. Disciplina: Seminário colaborativo de TCC Carga Horária Total: 30h Professor Responsável: Elisa Daminelli e Fernanda Medeiros de Albuquerque (colaboradora) 2. Súmula da Disciplina Estudo teórico prático com ênfase no trabalho de conclusão de curso. 3. Conteúdo Programático De acordo com o perfil da turma serão abordados textos e discussões teóricas referente às demandas apresentadas. Por exemplo, se o perfil da turma apresentar muitos alunos da área das exatas serão priorizados textos da área quantitativa. 4. Objetivos da Disciplina - Socializar o trabalho em construção partilhando dificuldades e avanços durante o processo. 5. Metodologia de Ensino Apresentação da pesquisa, buscando a partilha de experiências. 6. Critérios de Avaliação Serão observados o desempenho global nas aulas, a construção da pesquisa e a participação em aula. 7. Bibliografia Básica: GIMENO SACRISTÁN, J. PÉRES GÓMEZ, A. I. Compreender e transformar o ensino. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. FREIRE, Madalena. Educador. São Paulo. Paz e Terra, 2008. ZABALZA, Miguel. Diários de aula: um instrumento de pesquisa e desenvolvimento profissional. Porto Alegre: Artmed, 2004. 8. Bibliografia Complementar ARROYO, Miguel G. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. ARROYO, Miguel G. Ofício de mestre: imagens e auto-imagens. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011. MORAES, Roque, VALDEREZ, Marina do Rosário Lima (Orgs.). Pesquisa em sala de aula: tendência para a educação em novos tempos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004. SHOR, Ira, FREIRE, Paulo. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. PIMENTA, Selma Garrido (org.). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 2000. PORTO, Tânia Esperon. Práticas de ensino: a pesquisa como reflexão na e sobre a ação docente. Pelotas: Ed. Seiva, 2008. 32 33 14. CORPO DOCENTE Professor Responsável Titulação Aline Bona Licenciada em Matemática/Mestre em Ensino da Matemática/Doutora em Informática na Educação Andréia Meinerz Licenciada em Filosofia/Mestre em Filosofia Elisa Daminelli Licenciada em Matemática/Mestre em Ensino de Matemática Fernanda Medeiros de Albuquerque Licenciada em Química/Mestre e Doutora em Educação em Ciências Isabel Cristina Tedesco Selistre Licenciada em Letras/Mestre em Linguística aplicada e Doutora em Letras. Leandro Raizer Licenciado e Bacharel em Ciências Sociais/ Mestre e Doutor em Sociologia Maitê Moraes Gil Licenciada em Letras/Mestre e Doutoranda em Letras Maria Augusta Martiarena de Oliveira Licenciada em História /Mestre e Doutora em Educação Maria Conceição Hatem de Souza Licenciada em Artes Visuais/ Bacharel em Psicologia/ Mestre em Educação Ambiental/Doutora em Psicologia Clínica Rafaela Fetzner Drey Licenciada em Letras/Mestre e Doutora em Linguística Aplicada Terrimar Ignácio Pasqualetto Licenciado em Física/Mestre em Ensino de Física 15. METODOLOGIA Durante muito tempo, acreditava-se que o professor deveria ser o centro do processo de aprendizagem e o aluno apenas mero receptor. Em sua obra, Didática Magna, publicada no século XVII, João Amos Comênio tratava, em detalhes, da arte de ensinar, destacando o professor como eixo em torno do qual girava a roda de ensino. 34 Nesse ponto de vista, aplaudia-se o silêncio e a imobilidade do aluno, além de se pensar o conhecimento como informações que se passavam de uma pessoa para outra. Essa maneira de pensar ensino, aprendizagem e aluno sobreviveu por muito tempo e foi considerada honrosa no século XX. Considerava-se excelente professor que mais sabia e não o que melhor ensinava, sendo a aprendizagem responsabilidade do aluno5. Nas perspectivas atuais de educação, uma aula precisa acontecer de forma a desenvolver competências essenciais à aprendizagem como prática do pensar, do refletir, do saber fazer perguntas, do aprender a pesquisar, a descobrir como se argumenta, a ligar-se ao mundo, a se relacionar com os outros e saber agir. Para a efetiva relação entre teoria e prática pedagógica, será utilizada uma metodologia que privilegie o protagonismo dos alunos, que contará com vários recursos metodológicos: aulas expositivo dialogadas, trabalhando as diferentes linguagens em situações de debate e aplicabilidade da aprendizagem; propostas interdisciplinares, através de projetos de investigação e planos de intervenção visando a aplicabilidade em diversos ambientes de aprendizagem(laboratórios de informática, biblioteca, visitas); recursos audiovisuais; construção de referenciais teóricos e práticos através de coletânea de textos sobre temas abordados; participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando a integração das atividades curriculares previstas no curso e das atividades extracurriculares; Seminários integradores. 16. INTERDISCIPLINARIDADE Serão realizados, semestralmente, seminários temáticos, os quais objetivam relacionar os conhecimentos de duas ou mais disciplinas, os quais poderão servir, inclusive, como uma forma de avaliação. Entre os seminários propostos encontram-se: Paulo Freire, Educação Inclusiva, Educação Popular 5 Antunes, Celso. Professores e Professauros: Reflexões sobre a aula e práticas pedagógicas diversas. 4º Ed. Petrópolis: Vozes, 2010. 35 e Educação Profissional. Atividades de pesquisa e extensão que envolvam a participação de dois ou mais docentes também serão realizadas. 17. ATIVIDADES COMPLEMENTARES A realização de atividades complementares é um requisito para a obtenção do titulo de Especialista em Educação Básica Profissional6. O aluno deverá contabilizar 20 horas de atividades complementares, sendo obrigatória uma apresentação de trabalho em evento, a contar da data de ingresso no curso. As atividades podem ser consideradas conforme a indicação abaixo: a) Apresentação de trabalho em evento científico – 10 h. b) Trabalho completo publicado em anais de eventos – 10 h. c) Publicação de artigo em revista científica – 10 h. d) Capítulo de livro referente ao tema desenvolvido no Programa de Pós-Graduação – 10 h. e) Organização de livro referente ao tema desenvolvido no Programa de Pós-Graduação – 10 h. f) Resumo publicado em anais de eventos – 5 h. g) Participação em eventos científicos – 5 h. 18. TECNOLOGIA Como recursos tecnológicos serão utilizados e-mails, redes sociais, lousa digital, laboratórios de informática e moodle. 19. INFRAESTRUTURA FÍSICA Compõem o quadro de instalações necessárias para a realização do curso: a) Salas de aula, equipadas com: cadeiras, mesas, quadro branco e equipamento multimídia; b) Biblioteca com acervo específico e atualizado: livros e revistas; c) Equipamentos de comunicação: microfones, televisores, aparelhos de DVD; d) Laboratório de informática. 6 Esta instituição já conta com um regimento sobre atividades complementares aprovado para o Curso Superior. 36 20. ORÇAMENTO Para a efetivação do Curso serão necessários: a) Realização anual de evento do Programa de Pós-Graduação, no valor de R$7.000,00. 21. CRITÉRIOS DE SELEÇÃO O ingresso à Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Básica Profissional dar-se-á por processo seletivo próprio que deverá ser regulamentado por edital público amplamente divulgado. São necessários para o acesso: a entrega do Currículo Lattes atualizado, de um memorial descritivo, no qual deve constar a área de investigação de preferência do candidato. A experiência docente será um ponto favorável à seleção do candidato, especialmente daqueles que não possuem cursos de licenciatura. Em caso de empate, será realizada uma entrevista. 22. SISTEMAS DE AVALIAÇÃO Considerando que a concepção de avaliação que orienta o curso é diagnóstica e orientadora do processo de ensino e aprendizagem, a recuperação ocorrerá ao longo da disciplina, devendo o docente reorientar a aprendizagem dos alunos, retomar a avaliação e o planejamento do ensino. Assim, para o diagnóstico e reorientação da aprendizagem, a análise de informações visa a identificar os conhecimentos iniciais dos alunos, com o objetivo de reorientar, se necessário, as práticas pedagógicos, bem como reconhecer o modo como os conhecimentos podem ser reconstruídos pelos estudantes. A descoberta de que a aula foi um efetivo instrumento de transformação e a plena consciência de uma mudança de estado, entre o que se sabia antes da aula começar e a dimensão do progresso constatada com essa mesma aula, projeta para o professor e para o aluno uma autoavaliação de seus processos, que aprender/aprender. não se encerram no aprender/ensinar, mas no 37 Para tanto, os meios ou instrumentos propostos são: relatos orais e escritos, registros de desempenho em seminários, relatórios de atividades, produções textuais, artigos e de outras atividades que requerem a participação dos alunos; autoavaliação; entre outros. No plano de ensino de cada disciplina serão detalhados os instrumentos de avaliação, bem como os critérios específicos que conduzirão aos resultados finais. Os resultados da avaliação do aproveitamento serão expressos em notas. As notas deverão ser expressas com uma casa após a vírgula sem arredondamento. O resultado final de aprovação será nota 7,0 (sete). Com relação à avaliação do desempenho docente, a coordenação do curso, o atendimento administrativo e as instalações físicas, destaca-se que, além de avaliações realizadas pelo próprio professor, o Curso participará da avaliação realizada pela Subcomissão Própria de Avaliação. 23. CONTROLE DA FREQUÊNCIA Para aprovação nos componentes curriculares, os alunos serão avaliados de forma contínua, sendo que a nota mínima para aprovação será 7,0 e 75 % de presença, no mínimo. Alunos com frequência inferior a 75% e/ou nota inferior a 7,0 estarão reprovados. O rendimento médio de cada disciplina será aferido por meio de trabalhos, seminários, participação efetiva em sala de aula etc. 24. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO O trabalho de conclusão de curso consiste em uma monografia, a qual será orientada por um dos professores do quadro e deve ser defendida para uma banca constituída pelo orientador e dois professores com titulação mínima de mestre. Dentre esses professores, um deverá pertencer a esta instituição, preferencialmente ao Programa de Pós-Graduação em Educação Básica Profissional. Sugere-se que o segundo pertença a uma instituição de ensino superior externa. É importante considerar que a monografia será desenvolvida e (re)discutida em grupo, com o amparo e suporte de vários professores ao longo dos três semestres do curso, pois a matriz curricular prevê a discussão e construção de um anteprojeto de pesquisa na disciplina de Pesquisa em 38 Educação, no primeiro semestre; e a discussão e construção dos principais elementos da monografia na disciplina de Projeto de Pesquisa, no segundo semestre. Ao chegar ao terceiro semestre, pressupõe-se que aluno já esteja em contato com seu orientador, tendo delimitado seu objeto de pesquisa e procedimentos principais de coleta ou geração de dados, bem como uma delineação ampla dos construtos teóricos a serem assumidos no desenvolvimento do projeto. Destaca-se que, os alunos que não possuem licenciatura realizarão um TCC preferencialmente sobre um projeto de intervenção relativo à prática docente. 25. CERTIFICAÇÃO A certificação ficará a cargo do IFRS, através da Pró-Reitoria de Ensino. 26. PERFIL DO EGRESSO Os egressos do curso proposto serão profissionais habilitados para atuar na Educação Básica Profissional e deverão apresentar um perfil que: 1. Valorize o conhecimento científico, sua história e correlação com o cotidiano; 2. Trabalhe com elementos didáticos que venham a motivar e propiciar o interesse científico nos alunos; 3. Não permita a dissociação entre técnica e ciência; 4. Incentive o desenvolvimento tecnológico sem prejudicar a formação ética e cidadã dos alunos; 5. Mobilize, integre, compartilhe conhecimentos, recursos e habilidades, que agreguem valor à escola, à sociedade e ao próprio indivíduo; 6. Comunicar-se adequadamente em sala de aula, utilizando recursos/estratégias adequados; 7. Conhecer e discutir os parâmetros e contrastes da escola pública e privada do Brasil. 27. INDICADORES DE DESEMPENHO Previsão de número de alunos a serem formados anualmente: 30 Índice médio de evasão: 15% Produção científica: a defesa dos trabalhos será pública e os discentes serão incentivados a participar de eventos científicos da área, sendo obrigatória pelo menos uma apresentação de trabalho. 39 Média de desempenho dos alunos: Bom em pelo menos nove das doze disciplinas (75%). 28. CASOS OMISSOS Caberá ao Departamento Pedagógico e Diretoria de Ensino tomar providências em relação aos casos omissos.