UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE PREMIAÇÃO PARA A FORÇA DE VENDAS NA EMPRESA PRIVADA Por: Julio Cesar Silva Vianna Orientador Profª. Mônica Melo Rio de Janeiro 2011 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM IMPLEMENTAÇÃO DA POLÍTICA DE PREMIAÇÃO PARA A FORÇA DE VENDAS NA EMPRESA PRIVADA Apresentação Candido de Mendes monografia como à requisito Universidade parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Recursos Humanos. Por: Julio Cesar Silva Vianna 3 AGRADECIMENTOS aos meus pais Gilberto e Helenice, a minha esposa Rosaline e aos meus filhos Ryan e Juliana. 4 DEDICATÓRIA dedico esta monografia a minha grande amiga e avó materna Jurema Fernandes Viana. 5 RESUMO A política de premiação diz respeito a todo cuidado que é preciso ter para se estabelecer uma meta e todo o processo de premiação e recompensa. O desafio da política de premiação é alavancar vendas, superar metas e obter bons resultados para empresa, com saúde financeira, e com motivação para os funcionários, para que eles possam superar os objetivos traçados e fazerem jus a premiação recebida. A campanha de incentivo deve ter objetivo explícito, ou seja, conhecido por todos os envolvidos no esforço para atingi-lo, e deve ser mensurável, pois de outra forma não haveria meios de se medir os progressos da equipe e nem associar a ela a recompensa pelo desempenho. Todas as metas devem estar entendidas por todos aqueles que irão participar dela. Nosso objetivo é atingir 100% de sucesso e com a satisfação de todos os envolvidos, algo que será perseguido para obter a menor curva de erro, pois todas as empresas sérias e preocupadas com os seus funcionários, prioriza a satisfação dos seus colaboradores, além do trabalho estratégico e focado nos resultados. METODOLOGIA 6 Para a produção da obra em referência, foram utilizadas leituras de bibliografias de autores especializados no assunto e artigos publicados na mídia nacional. Considerou-se em boa parte deste trabalho parte da obra do autor Idalberto Chiavenato, que trata de vários temas relacionados a administração em geral, a autora Silvana Torres, que descreve sobre o marketing de incentivo. 7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO CAPÍTULO I - A ORIGEM DA POLÍTICA DE PREMIAÇÃO CAPÍTULO II - AÕES DA POLÍTICA DE PREMIAÇÃO CAPÍTULO III – RECOMPENSA POR DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ANEXOS ÍNDICE FOLHA DE AVALIAÇÃO INTRODUÇÃO 8 O foco da política de premiação é criar estratégias que estimulem os funcionários e clientes a alcançarem metas estabelecidas, gerando bons resultados para a empresa. A empresa deve ter como filosofia a manutenção de seus funcionários em clima de constante motivação através de benefícios, salários justos e compatíveis com as funções e responsabilidades, plano de carreira e valorização profissional e humana. Empresas que adotam essa filosofia são as mais cobiçada no mercado de trabalho. Dentro das empresas os profissionais passam por constantes avaliações, sendo observado seu progresso durante um determinado período, um bom desempenho requer uma boa recompensa. Existem muitas formas de se recompensar pelo bom desempenho através do incentivo. As recompensas podem ser comissão, prêmio em dinheiro, viagens, que são formas de remunerar e que possuem impacto imediato na motivação. A recompensa pelo desempenho não implica só em remuneração, existe um outro lado que é o lado simbólico do reconhecimento, ser destaque no jornal da empresa tornando público o sucesso alcançado é extremamente gratificante. No lançamento de uma campanha, seja para solucionar problemas de venda, atendimento ou para lançar um novo produto, é de extrema importância a organização para que todos tenham credibilidade na campanha. Existem diversos itens na estrutura de uma campanha que merecem destaque tais como: tipo de comunicação, tipo de prêmio, regulamento, mecânica de avaliação, sinalização e encerramento. 9 O resultado de uma campanha de incentivo de sucesso é a combinação de premiações emocionais com materiais. 10 CAPÍTULO I A ORIGEM DA POLÍTICA DE PREMIAÇÃO 1.1 – Como nasceu? Segundo Silvana Torres (2001), a inspiração da política de premiação vem dos Jogos Olímpicos da Grécia, há aproximadamente 3.000 anos, quando as técnicas de incentivos eram utilizadas para motivar os atletas a super marcas, mas era também almejando o momento da divulgação do nome dos vencedores e da premiação. Para os vencedores o valor material dessa premiação não era o principal motivo de conquista, o prêmio mais importante era a coroa de louros, sinônimo de honra perante a sociedade. Ao longo do tempo outras civilizações também utilizaram essa técnica para motivar seus guerreiros a ultrapassarem as limitações de sua época e cultura. Hoje encontramos empresas especializadas em desenvolver campanhas de marketing de incentivo, destacamos duas que são: Incentive House do grupo Accor, que trabalha o mercado nacional desde 1984 com programas de incentivo, a Agência M.R.M – que trabalha com programas de incentivo e CRM. Ambas possuem o mesmo objetivo que é incentivar pessoas a produzirem mais e melhor . ( COSTA e CRESCITELLI, 2003, p 99). 11 Ao entrar em uma empresa o que o funcionário almeja é ter um bom ambiente de trabalho, condições dignas e respeito, além dos benefícios indiretos; estes benefícios também são considerados como uma forma de premiação, pois existem benefícios diferentes em empresas do mesmo seguimento de mercado, e algumas empresas ainda beneficiam os seus funcionários que não faltarem no período do mês com cestas básicas, com o intuito de diminuir o absenteismo, e de recompensar os funcionários assíduos. 1.2 – O que é a recompensa CHIAVENATO (2002, p. 363) conceitua recompensa como um dos fatores básicos que induzem o indivíduo a trabalhar em benefício da organização. O autor destaca algumas recompensas observadas dentro das organizações, na verdade são dois, o direito alcançado por resultados ou por mérito, o conceito de recompensa comumente ligado a motivação, que é a junção de duas palavras, motivo e ação, e ajudam o funcionário a ter um melhor desempenho em suas atividades laborais, com a finalidade de obter um maior reconhecimento. Desta forma, o reconhecimento não é apenas uma ação em dinheiro, mas também uma forma da empresa identificar o esforço e a dedicação do 12 indivíduo, através de sua contribuição para que o bem comum, da empresa, seja também valorizado. O comprometimento dos funcionários com a organização, tem um papel muito importante nas organizações, pois nos dias de hoje um bom salário não significa a fidelização de um bom funcionário, ele deverá estar sempre motivado, aonde metas atingíveis sejam estipuladas, para que esta forma de incentivar um funcionário não se vire contra o empregador, causando falta de interesse e queda na produtividade. 1.3 A essência do programa de incentivo A essência do programa de incentivo é valorizar o ser humano, motivando, reconhecendo e recompensando pelas suas metas alcançadas, os processos de recompensa devem ser formulados para consolidar comportamentos já existentes na organização, ou para criar novos tipos de comportamento. O ser humano se sente bem ao ver o reconhecimento de seu esforço por ter efetuado um trabalho e a recompensa por isso completa sua satisfação. A auto-estima do ser humano aumenta ainda mais quando seu trabalho é reconhecido publicamente, do que quando apenas ganha uma recompensa em dinheiro. A motivação aumenta a produtividade, levando a empresar obter bons resultados. ( SIMONI, 2002, p. 43 - 44). 13 “A motivação é o entusiasmo. Entusiasmo é um impulso interior que um indivíduo apresenta ao querer atingir determinado reconhecimento se objetivo. constitui O em elemento muito cobiçado no marketing de incentivo. A recompensa fecha o trinômio que constitui o marketing de incentivo”.( TORRES 2001, p 14 - 15). 1.4. As necessidades humanas A cada dia o ser humano trabalha para que suas necessidades sejam completas, e a satisfação é a prova de que conseguiu realizar suas necessidades, não importando o quanto se esforçou para isso. A cada dia temos uma meta para alcançar e as necessidades são como metas, não podemos buscar algo mais a frente se não conseguimos terminar as primeiras tarefas. Pessoas desmotivadas possuem grau de rendimento zero. “A quantidade dedicamos à de esforço satisfação de que uma necessidade corresponde diretamente ao grau em que essa necessidade está satisfeita”.( CONNELLAN, 1982 , p.51) 14 As necessidades humanas, segundo Thomas K. Connellan estão em uma ordem de importância e que só conseguimos pular de uma ordem para outra quando encontramos plena satisfação em uma necessidade totalmente realizada. O que motiva um profissional a participar de uma campanha de incentivo são benefícios que agregam valor ao seu salário. O autor se baseia nesse estudo, citando a Hierarquia de Necessidades de Maslow. Figua 1 – Pirâmide das necessidades de Maslow (http://novomundo.org/opiniao/wth-e-piramide-de-maslow.html) 15 HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS AUTO-REALIZAÇÃO SOCIAIS ESTIMA SEGURANÇA FISIOLÓGICA • • As necessidades fisiológicas: importância quando são Que assumem um papel de suma satisfeitas, alimentação, repouso, abrigo, etc. necessidades para a empresa, são as necessidades de Se transportarmos essas poderemos defini-las como a necessidade de salário compatíveis (que possibilitem a satisfação dessas necessidades) • As necessidades de segurança: Neste caso o indivíduo passa a ver essa necessidade como fator motivador, o profissional quer trabalhar em um ambiente de trabalho adequado (limpo, arejado, oferecendo comodidades básicas); • Necessidades de auto-estima: De satisfação do ego, mais complexa e difícil de serem realizadas. São as necessidades de respeito, amor, 16 reconhecimento, autoconfiança. Traduz-se na organização, pela necessidade de reconhecimento dos outros pelo trabalho realizado; • Necessidades Sociais: De ser aceito pelos grupos existentes na sociedade, no trabalho o profissional quer ser aceito em uma equipe, ocupando uma função igual ou superior a dos outros componentes da equipe; • As necessidades desenvolvermos. de Todo auto-realização: nosso É a potencial, necessidade de buscando o autodesenvolvimento e a satisfação de nossos ideais mais profundos, e assume um papel infinito. Dentro da organização, seria a busca constante do autodesenvolvimento, do aprimoramento profissional, realização de trabalhos inéditos, ou seja, realização do máximo de potencial individual. Para Thomas K. Connellan os programas de incentivo favorece a realização das necessidades humanas. Os funcionários se vêem envolvidos na campanha primeiramente pelo fato de saber que serão premiados com dinheiro elevando o naquele período, principal motivo não seu sem os salário esse funcionários se estimulariam a participar do programa. O segundo é ser 17 reconhecido por ter conseguido resultados extraordinários. Seu nome poderá se destacar como o melhor funcionário do mês ou do ano, poderá também conseguir a promoção que tanto esperava. ( CONNELLAN , 1982 , p 47 - 52) O reconhecimento, e a recompensa de cada funcionário deve ser feita em público, com a finalidade de aumentar a auto-estima do funcionário, que fez por merecer, e para incentivar aos outros funcionários a terem o mesmo tipo de comprometimento, para que eles também possam serem premiados. Caso as metas não sejam atingidas, cabe ao gestor de forma objetiva e clara e individual, informar a cada funcionário os resultados abaixo do esperado e mostrar interesse em ajudá-lo a atingir a recompensa, para evitar que a auto-estima do funcionário, que não foi premiado, fique baixa e ele produza menos, e quando estes atingirem as metas e as superarem, uma simples frase de impacto, trará muito mais ganho para este funcionário, do que a recompensa em si. Quando uma necessidade é satisfeita gera um estado de contentamento e bem estar, se não é atendida ou se é bloqueada, pode gerar frustração, um conflito, um estresse, resulta em um desempenho indesejável devida à frustração vivia pela pessoa. 18 A satisfação significa auto-realização em virtude da experiência provocada por várias atividades de recompensa, é uma conseqüência das recompensas ligadas ao desempenho passado. O indivíduo pode ficar satisfeito ou não com o desempenho e com as relações de recompensa normalmente existentes seja na organização ou fora dela. As pessoas reagem de forma diferente quando enfrentam frustrações e situações de estresse, em função dos fatores ambientais, situacionais e pessoais. O indivíduo quando apresenta o comportamento defensivo , no momento em que não consegue reduzir uma necessidade, pode vir a faltar ao trabalho, numa atitude de fugir do ambiente de trabalho indesejável insatisfatório, e por vezes pode estar presente fisicamente, e porém mentalmente estar ausente. 1.5.Motivação Para Chiavenato, a motivação é um processo psicológico básico, que em conjunto com as percepções humanas, atitudes, personalidade e aprendizagem compreende num importante processo de compreensão co comportamento humano, imprescindível para o processo de reconhecimento e recompensa. 19 Chiavenato esclarece que da mesma forma que acontece o processo cognitivo, a motivação não pode ser visualizada, por ser um constructo hipotético utilizado para ajudar a compreender o comportamento humano. Percebe-se então que cada pessoa possui algo para lhe motivar, as motivações estão relacionadas aos objetivos pessoais, aos objetivos profissionais e com as metas traçadas por cada indivíduo, esperando sempre que cada saiba, com suas características e habilidades, para que não haja um fracasso eminente e a conseqüência de uma desmotivação. Estas várias formas de motivação devem ser percebidas pelo gestor, pois cada profissional terá algo que lhe motive, ou seja, a forma de reconhecimento, poderá ser feito não somente com recompensa financeira, por isso cada vez que escolhermos uma forma para motivarmos, deveremos atender a necessidade dos nossos funcionários, não nos apegarmos somente as necessidades presumidas, mas sim fazer uma pesquisa interna, para atender as necessidades de recompensa que o nosso público alvo almeja, senão não teremos êxito em motivá-los. 20 CAPÍTULO II AÇÕES DA POLÍTICA DE PREMIAÇÃO 2.1. Aplicações da Política de Premiação O marketing de incentivo é aplicado em diversos segmentos da empresa, ajudando a solucionar problemas, gerando resultados lucrativos e imediatos como aumentar o volume de venda, lançando um produto, melhorando a qualidade do relacionamento com funcionários e clientes. “Quanto à nacionalidade das empresas incentivo, consumidoras pode-se do considerar que 40% são nacionais e 60% 21 estrangeiras. O pessoal da área de Marketing fica com 60% das decisões; o principal executivo, com 20%; a área de Vendas, com 16%; finalmente, Recursos Humanos, com 4%”. ( TORRES,2001, p. 18 - 20) Todos os funcionários envolvidos com esta política devem estar cientes da dinâmica, e que este tipo de política de premiação, possui como visão valorizar e reconhecer aqueles que se destacaram e de maneira exemplar atingiram as metas. A aplicação do marketing de incentivo também é vista no merchandising, nas fases de lançamento, crescimento, maturidade e declínio do produto, estimulando tanto vendedores como também consumidores, alavancando assim a venda do produto. (COSTA e CRESCITELLI, ,2003, p. 240) Todo produto, ao ser lançado possui uma curva de crescimento que é desejada pela empresa, e cabe aos funcionários, o mais rápido possível, atingirem esta curva, pois muitas vezes é este patamar que irá pagar os custos para implantação deste novo produto, e a forma de incentivar aos funcionários e através de campanhas, para que os mesmos sejam beneficiados, assim como a empresa, na política do “ganha-ganha” pois os funcionários, empresa e clientes saíram lucrando. 22 2.2. Estrutura dos programas de incentivo Os programas de incentivo mudam conforme os grupos que serão trabalhados e de acordo com os objetivos propostos pela empresa, até mesmo o tipo de premiação será diferenciado a cultura de cada empresa e o perfil dos participantes. Organizar uma campanha exige muita criatividade e extrema organização. Cada etapa da campanha deve ser colocadas de forma clara e objetiva para os participantes, não pode haver dúvidas para não gerar descredibilidade. As etapas foram divididas no livro de Silvana Torres em: Lançamento da campanha, Regulamento, Mecânica de avaliação, Sustentação e Encerramento. ( SIMONI, 2001, p.45) 2.2.1. Lançamento da Campanha A comunicação para o lançamento da campanha precisa ser convidativa, apresentando objetivos claros, bem definidos e metas ambiciosa, porém possíveis de ser atingidas, condizentes com o potencial dos participantes. O lançamento da campanha pode ser através de um evento de lançamento, que para causar um melhor impacto deve ser sempre fora 23 do ambiente da empresa, reunindo todos em um lugar agradável e descontraído. Quando não há a possibilidade de reunir a todos em um evento, a campanha deve ser lançada através de peça gráficas criativas, coloridas, com mensagem que desperte a curiosidade e que envolva emocionalmente os participantes. “Uma campanha de incentivo nunca é imposta aos participantes” ( TORRES, 2001, p 26). Todos os funcionários devem entender que a campanha de incentivo é boa para todos, e os gestores devem prestar atenção em todos os funcionários, para que não haja a distorção dos valores desta campanha, pois o funcionário deve comprar a idéia de que a vitória é de todos, pois ele terá o seu reconhecimento e a empresa se manterá viva, consequentemente o seu emprego está garantido. 2.2.2 Regulamento Segundo Silvana Torres (2001, p. 31 - 33), o regulamento é uma espécie de contrato, entre os participantes e a empresa. É necessário que o regulamento esteja de forma clara para todos os participantes. os tópicos são: • Tipo de campanha – O tema da campanha é escolhido conforme a necessidade da empresa, deverá ser indicado pela empresa à área que precisa ser melhorada; 24 Participantes – É definido o público conforme o seu • cargo; • Produtos envolvidos – É escolhido um produto que não têm apresentado boa venda, produtos sazonais ou um novo produto para ser lançado; • Período – É de extrema importância definir e respeitar a data de lançamento e de encerramento da campanha; • Objetivo – É a hora em que a empresa explica o porque da campanha e das estratégias utilizadas; • Mecânica de avaliação – É importante que cada participante conheça a forma de como será avaliado; • Mecânica de premiação – É apresentado o prêmio aos participantes; • Condições gerais – Esclarece pontos que farão parte da campanha ou não. 25 2.2.3 - Mecânica de Avaliação As estratégias devem ser simples e inteligentes, de fácil operacionalização e que estimule o espírito competitivo dos envolvidos, as estratégias também devem ser traçadas conforme o objetivo da empresa, podendo com isso avaliar o desempenho de cada funcionário e premia-lo por isso. Na visão de Silvana Torres (2001, p 44 - 51), a mecânica de avaliação pode ser: • Mecânica atingiu-ganhou - Os participantes terão metas individuais com referência ao histórico de suas carteiras. Serão premiados aqueles que atingirem a meta estabelecida. • Mecânica por superação - Nessa mecânica não basta os participantes atingirem metas individuais, eles também deverão ter que superá-las para poder receber a premiação. • Mecânica por efeito dominó - Esse tipo de avaliação é aplicado para trabalhos em equipe. A premiação é feita assim que a equipe atingir a meta determinada. • Mecânica por quota mínima - O objetivo dessa mecânica é avaliar o desempenho individual de uma 26 equipe. A meta é distribuída em quota mínima para cada componente da equipe • Mecânica Qualitativa - Quando se precisa melhorar o processo de atendimento e a produção. Neste tipo de mecânica os participantes priorizam os critérios a serem avaliados. 2.2.4. Sustentação A sustentação funciona como um sinalizador durante a campanha, lembrando e motivando os participantes através de Cartaresultado motivacional , Gfts conceituais e Sinalização. Todo material para sustentação deve conter o conceito da campanha. É de extrema importância ficar atento ao andamento da campanha, para isso deve ser estabelecido períodos para enviar os materiais de sustentação. “Lançar deixar a que mantenha campanha, ela sozinha se e depois de vários meses acreditar que a motivação está no mesmo patamar do início é um equívoco.” (TORRES, 2001, p 35) 27 • Carta-resultado motivacional - A carta-resultado ajuda a motivar os participantes, informando sua posição no ranking. A carta-resultado deve ser impressa em papel personalizado com a logomarca da campanha, o objetivo é buscar interesse dos participantes atraindo-os para leitura da carta. Gifts conceituais Os gifts trazem o conceito da campanha, utilizando uma mensagem descontraída, deve conter o logotema da campanha. É importante lembrar que o brinde é residual de marca. • Sinalização A sinalização funciona como uma comunicação permanente, lembrando a toda hora a campanha. São utilizados para a sinalização cartazes, banners, bandeirolas, móbiles e displays de mesa. • Meios eletrônicos de sustentação Esse meio de sustentação é mais rápido, confiável e de baixo custo. Com esse recurso pode ser enviado mensagens diariamente ao participantes. 2.2.5. Encerramento 28 Segundo Silvana Torres, autora do livro Marketing de Incentivo (p.41) o encerramento precisa ser tão bom quanto foi o lançamento, pois ficará registrado tanto na mente dos vencedores como na mente dos participantes que não conseguiram atingir as metas. Todos devem sair motivados a participar do próximo programa. O encerramento pode ser através de um evento ou por envio de peças gráficas. O objetivo do encerramento é informar sobre o resultado, divulgar os nomes dos vencedores e distribuir prêmios. palavras A autora também acrescenta que de agradecimento por parte da direção da empresa agrega valor ao encerramento e credibilidade as novas ações. 2.2.6. Tipos de Premiação A escolha do prêmio irá depender da cultura de cada empresa, do poder aquisitivo de cada funcionário ou cliente. Dentro de uma empresa a melhor maneira de se conseguir o perfil dos participantes da campanha é buscar através do Recursos Humanos informações básicas quanto ao nome, sexo, idade, estado civil, grau de escolaridade, nível salarial e associando a esses dados informações do tipo esporte que pratica, viagens realizadas, hobby. Destaca-se a importância de personalizar o prêmio com o nome do participante ou com a logomarca da empresa. Os prêmios podem ser viagem de incentivo, catálogo de prêmios, voucher e cartão eletrônico. “Não se generalizar na escolha de premiação ideal, mas 29 podemos afirmar que ela deve, preferencialmente, incluir produtos e mercadorias que não sejam de fácil aquisição dos participantes” ( SIMONI, 2002, p 46). No livro Marketing de Incentivo a autora Silvana Torres(2001, p 56-63) cita quatro tipos de premiação: • Viagem de Incentivo - Nas viagens de incentivo não se deve utilizar pacotes turísticos, o importante nesse caso é escolher conforme o perfil dos participantes o lugar, hotel, restaurante, passeios e até o cardápio. A viagem deve acontecer no período de baixa temporada, quando o custo é reduzido e há melhor prestação de serviço por parte dos fornecedores, como companhias aéreas, restaurantes, hotéis. A viagem de incentivo não deve ultrapassar mais de oito dias já que ficaram ausentes da empresa seus melhores profissionais. • Catálogo de Prêmios - Nesse tipo de premiação, pode ser encontrado CD, eletroeletrônicos e automóveis etc. Geralmente esse tipo de prêmio envolve a família do participante que o ajuda a escolher; 30 • Voucher - O voucher é um vale-compra que recebe valor predeterminado, sendo trocado por prêmio somente em redes credenciadas. O primeiro voucher foi conceituado como Top Premium, confeccionado em papel de segurança pelo Grupo Ticket. • Cartão Eletrônico - O cartão eletrônico é a versão mais desenvolvida do voucher, tendo abrangência superior ao voucher com relação as redes credenciadas. A grande vantagem do cartão eletrônico é ser recarregada com o valor do prêmio a ser pago, reduzindo assim o tempo de entrega do prêmio. O primeiro cartão a ser lançamento foi em 1994 pela Mark Up Incentive Marketing em parceria com a American Express. Deveremos sempre fazer uma pesquisa interna,para sabermos qual será a melhor forma de premiação para os funcionários, pois algo que não seja interessante para ser ganho pode comprometer a campanha de incentivo, por isso cada gestor sempre deve estar preocupado com o coletivo e não com o individual; dificilmente conseguiremos atingir 100% de satisfação, mas deveremos chegar o mais próximo do nosso objetivo de satisfação dos nossos colaboradores. CAPÍTULO III 31 RECOMPENSA POR DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS 3.1. Cada Competência Com Seu Valor Reconhecido Segundo Hamel e Prahalad (1990), argumentam que ao invés de se concentrar nas condições do setor, os responsáveis pela estratégia da Empresa deveriam utilizar as suas habilidades, os processos e as tecnologias, para que fosse criado uma vantagem competitiva sustentável em sua cadeia de valor. Buscando desenvolver e manter as competências essenciais os dirigentes conseguirão sustentar as vantagens competitivas de suas organizações. A arquitetura estratégica possibilita aos gestores a identificação das atuais competências essenciais e aquelas que são necessárias, no caso das essências, estas deverão ser muito destacadas, para que os defeitos e falhas não sejam tão percebidos, e no caso das essenciais ajudaram a alavancar, e criar novas oportunidades dentro do mercado que atuamos. Dentro destas competências os funcionários que se destacarem deverão ser reconhecidos, pois é uma forma de incentivar o melhor aproveitamento, assim como maximizar os lucros de vendas, além da valorização pessoal, do desenvolvimento e comprometimento das pessoas. 32 A gestão competitividade de e Recursos globalização Humanos, da decorrente economia, da incorporou crescente a prática organizacional o conceito de competência, como suporte de modelo gerencial das pessoas. Os processos de treinamento e desenvolvimento são amplamente utilizados, aonde todo este processo deve estar relacionado à definição das estratégias do negócio e as competências essências da corporação. O modelo de gestão por competência passa, a ter um papel importantíssimo, com a finalidade de gerar benefícios concretos para os negócios, desde que consiga identificar e disseminar as mais diversas competências humanas, pois cabe aos gestores de Recursos Humanos, no momento do recrutamento e seleção, ter em mente e estar focado na alocação correta do funcionário dentro da competência que ele possui, e o mesmo deverá ter habilidades específicas para facilitar o seu desenvolvimento. Essa nova maneira de pensar, e visualizar o funcionamento das empresas, faz com que os gestores tenham uma nova visão em relação ao papel das pessoas no processo de trabalho, as colocando como ativos muito valiosos. São as pessoas que geram efetivamente o diferencial competitivo que toda organização busca em suas estratégias. A Gestão de Competência contribui para o suporte e progresso da estratégia empresarial por meio de indicadores de performance de seus colaboradores. A conseqüência disto é que tanto a organização quanto os seus colaboradores estabelecem um processo de retroalimentação, facilitando a sobremaneira o alcance constante de resultados. 33 3.2. O BSC e as Premissas para o Programa de Reconhecimento e Recompensa Balanced Scorecard é uma metodologia disponível e aceita no mercado desenvolvida pelos professores da Havard Business School, Robert Kaplan e David Norton, em 1992. Os métodos utilizados na gestão de negócios, dos sérvios e da infraestrutura, baseiam-se normalmente em metodologias consagradas que podem utilizar a TI (tecnologia da informação) como solução de apoio, relacionando-se a gerência de serviços e garantia de resultados do negócio. Os passos dessas metodologias incluem: definição da estratégia empresarial, gerência do negócio, gerência de serviço e gestão da qualidade; passos estes implementados através de indicadores de desempenho, com a finalidade de avaliar, e nortear para os objetivos a serem alcançados. O BSC (Balanced Scorecard) foi apresentado, no início como um modelo de avaliação e performace empresarial, porém, a aplicação em empresas proporcionou seu desenvolvimento para uma metodologia de gestão estratégica. 34 O principal objetivo do BSC é o alinhamento do planejamento estratégico, com as ações operacionais da empresa, esse objetivo é alcançado pelas seguintes ações: • Esclarecer e traduzir a visão e a estratégica; • Comunicar e associar objetivos e medidas estratégicas; • Planejar, estabelecer metas e alinhar iniciativas estratégicas; • Melhorar o feedback e o aprendizado estratégico. Os requisitos para definição desses indicadores tratam dos processos deum modelo da administração de serviços e busca da maximização dos resultados baseados em quatro perspectivas que refletem a visão e estratégia empresarial: • Financeira; • Clientes; • Processos internos; • Aprendizado e crescimento. 35 É um projeto lógico de um sistema de gestão genérico para organizações, onde o gestor deve definir e implementar variáveis de controle, metas e interpretações para que a organização apresente desempenho positivo e crescimento ao longo do tempo, alicerçado para que após o período de premiação não haja um decréscimo nos resultados, pois sempre deveremos pensar na saúde financeira, pois é ela que irá manter os empregos, e a organização, em um futuro, não muito distante e que seja bem duradouro e promissor. O Balanced Scoread reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo prazo, entre medidas financeiras e não-financeiras, entre indicadores de tendências e ocorrências e, ainda, entre as perspectivas interna e externa de desempenho. Este conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema de medição e gestão estratégica por desempenho meio do qual organizacional o é mensurado de maneira equilibrada sob as quatro perspectivas. Dessa forma contribui para acompanhem que as o empresas desempenho financeiro, monitorando, ao mesmo tempo, o progresso na construção de capacidades e na aquisição dos ativos intangíveis crescimento necessários futuro.( NORTON 1997, p 25) para o KAPLAN e 36 Portanto, a partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de algumas perspectivas: financeira, clientes, processos internos, aprendizado e crescimento. Sendo que todos se interligam entre si, formando uma relação de causa e efeito. Não adianta ser feito toda uma estratégia de crescimento através da premiação, sem que seja feito uma avaliação da saúde financeira da empresa, pois crescer sem pensar no futuro e na manutenção, trará no futuro problemas, ou um desfecho mais complicado que é a falência da empresa. No momento que uma política de premiação é implementada, todos, mesmo os gestores que não serão diretamente beneficiados devem estar cientes dos benefícios para todos, como empresa, e que isso acarretará em aumento de trabalho dentro da sua área, para que todas as peças da engrenagem, todos os setores, estejam alinhadas e trabalhando de forma coesa. 3.2.1 Componentes do BSC A estrutura do BSC, com suas relações de causa e efeito, deve ser encarada como uma contribuição para a obtenção do comprometimento individual com a estratégia da organização, unidades de negócio e equipes. Nesse sentido, o BSC passa a ser o início de um processo de desdobramento 37 que gera um efeito sobre todas as áreas da empresa, dentro dos departamentos, das coordenações, dentro das equipes e finalmente para os colaboradores individualmente. • Mapa estratégico: descreve a estratégia da empresa através de objetivos relacionados entre si e distribuídos nas quatro dimensões (perspectivas) • Objetivo estratégico: o que deve ser alcançado e o que é crítico para o sucesso da organização. • Indicador: como será medido e aompanhado o sucesso do alcance do objetivo. • Meta: o nível de desempenho ou a taxa de melhorias necessárias para a realização da estratégia. Plano de ação: programas de ação necessárias para se alcançar as metas e os objetivos traçados. Esta relação causa e efeito, para que sejam verdadeiras, deveremos afirmar que as contribuições individuais são essenciais para a obtenção dos objetivos maiores da organização, logo a conscientização e o alinhamento de todos os funcionários vinculados a um programa de reconhecimento e participação nos resultados potencializam as ações que vão ao encontro dos objetivos propostos e desejados. 38 O programa de reconhecimento e participação dos resultados deve estar em alinhamento e harmonia com os objetivos estratégicos da instituição como um todo. instrumento de comportamento Deve ser um suporte que ao se busca em relação a todos os funcionários da instituição; como conseqüência, o processo de reconhecimento deve ter uma abrangência ampla e clara para que todos entendam suas funções e seu objetivos e também ter a capacidade de agradecer de forma individual e significativa cada colaborador da instituição (ATKINSON et al 2000, p 26). O reconhecimento faz com os colaboradores se sintam como parte integrante de algo importante e vitorioso. Um processo de recompensas tangível e intangível pode ajudar a atender essas necessidades quando apropriadamente utilizados, pois metas absurdas fazem com que exista a desmotivação, pois fica claro que a instituição pensa somente nela, todo o processo de premiação deve estar bem claro, e o gestor deve deixar claro para todos os colaboradores, quais serão as ferramentas utilizadas e a metodologia utilizada para mensurar os resultados. Existe a necessidade de estabelecer e ter precauções, principalmente em relação à velocidade de implementação do programa BSC. Um dos motivos para essa precaução é em virtude de se pré-supor que o BSC traduz o 39 programa estratégico e este por sua vez é um conjunto de hipóteses que busca levar a organização a um nível de desempenho superior por meio do alinhamento organizacional. Sendo assim, existe um determinado grau de relutância em considerar que todos os indicadores estejam corretos em um período de adaptação do processo de utilização. Um outro motivo tem relação com a qualidade das informações obtidas pelo BSC em um estágio inicial. Existe a necessidade de um período de maturação para que se obtenham as informações corretas e a selação dos indicadores que mais representem a estratégia para a organização. O terceiro motivo pode ser em relação a falta de sintonia entre os indicadores de curto e longo prazo. Muitas vezes os indicadores de curto prazo são inconsistentes com a consecução dos objetivos de longo prazo; neste caso, deve-se aguardar por mais algum tempo até que estes possíveis problemas sejam identificados e resolvidos. Outra questão que deverá ser levada em consideração é em relação à seleção de indicadores de caráter objetivo ou subjetivo e ás quantidades. Existe a necessidade do estabelecimento de indicadores baseados em resultados quantificáveis e também da não estabelecer indicadores referentes a tarefas e atividades, por indicadores subjetivos geram comportamentos disfuncionais. Com relação à quantidade de indicadores para um programa de reconhecimento recomenda-se a escolha entre quatro a sete indicadores, com a finalidade de evitar confusões na percepção dos funcionários, aumentando o foco e reduzindo uma possível confusão em virtude do excessivo número de informações. Muitas organizações utilizam apenas um subconjunto dos indicadores institucionais para a utilização do programa de reconhecimento e participação nos resultados. 40 A concepção de um programa de recompensa deve ter seu foco no encorajamento dos funcionários e se comprometer com os novos padrões comportamentais, reforçando os já existentes e desejados. Os funcionários deveram se sentir envolvidos no programa de recompensa de forma que as recompensas possuam um valor agregado para eles. O comitê econômico e financeiro, contribuirá no sentido de estabelecer os critérios de participação e as regras para a definição das premiações, estabelecendo os critérios das faixas (superou, atingiu, atingiu parcialmente e não atingiu), definição do nível de desempenho econômico e financeiro para a potencial distribuição da premiação bem como para o potencial de ganho individual. Sugere-se ainda para o placar de desempenho um fator de desempenho para cada indicador. Este fator deve apresentar a percepção do grau de dificuldade em atingir as metas, e os funcionários deveram estar cientes de quais forma os critérios utilizados para estipular o gatilho, ou melhor a classificação entre superou, atingiu, atingiu parcialmente e não atingiu, para que não haja nenhuma dúvida, e para que cada indivíduo se esforce mais. É importante deixar claro que a distribuição da premiação só ocorrerá, se a organização obtiver um nível mínimo considerado seguro em relação às metas orçadas para aquele exercício, este critério será denominado gatilho. Para reforçar o comportamento desejado, o programa deve apresentar rapidez entre o comportamento desejado e o recebimento da recompensa. 41 Esse tipo de abordagem possibilita um reforço positivo,imediato, e uma lembrança importante para o premiado, evitando expectativas maiores. Por isso a necessidade de se evitar um processo burocrático e longo para a obtenção da recompensa. CONCLUSÃO A motivação é um problema complexo, dinâmico, mutável e fluido. Ela varia no tempo e no espaço, de acordo com a situação e o indivíduo. Varia no mesmo indivíduo em épocas e situações diferentes. Seus fatores ou razões, ou seja, os motivos humanos, exibem forças diversas, tanto em pessoas e situações diferentes, quanto na mesma pessoa em situação e época distintas. 42 O que é bom hoje, poderá ter efeito oposto amanhã, dependendo da personalidade do indivíduo (sua inteligência, caráter, valores, atitudes, expectativas e percepções) e da situação (com seus inúmeros aspectos e influências ambientais, pessoais, financeiros, políticos, econômicos, religiosos, sociais, psicológicos, culturais, educacionais, científicos, técnicos, tecnológicos, gerenciais e administrativos). A motivação constitui o fator principal e decisivo no êxito da ação de todo e qualquer indivíduo ou empreendimento coletivo. Só com o acaso e a sorte é que se aproxima relativamente a esse êxito, mas com muito menos força. Não se compreende um administrador insensível ao problema da motivação. Com este trabalho, visamos identificar e explicar as mais importantes teorias e abordagens disponíveis, com as respectivas críticas, ligações e inter-relacionamentos. Com tudo isso, tentamos propiciar uma visão geral e abrangente dos aspectos positivos, negativos, conjunturais e diferenciais destas teorias e abordagens, bem como a importância da motivação para o trabalho. O inter-relacionamento entre administração e motivação foi descrito como uma maneira de mostrar a melhor forma de coordenar o pessoal, buscando inputs que resultem em motivação e que venham trazer bons resultados para as organizações. O relacionamento existente entre liderança e motivação com a finalidade de mostrar como transformar uma organização. Todos os funcionários devem saber qual o seu papel dentro da instituição, e estar muito motivados, a premiação é uma forma de incentivar um desempenho melhor, mesmo sabendo que todos já recebem para fazer o melhor dentro da instituição, porém cada trabalhador precisa de metas, e nada 43 melhor do que incentivar quando eles superam as metas, para que se sintam e estejam sempre muito motivados. 44 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA TORRES, Silvana, Marketing de Incentivo, São Paulo, Atlas, 2001. FERRACCIÚ, João De Simoni Soderini, Promoção de Vendas, São Paulo, Pearson Education do Brasil 2002. COSTA, Antonio R.; CRESCITELLI, Edson, Marketing Promocional para Mercado Competitivo, São Paulo, Atlas, 2003. CONNELLAN, Thomas K. Fator Humano e Desempenho Empresarial, Habra, 1982. CHIAVENATO, Idalberto, Administração de Recursos Humanos Fundamentos Básicos, 5ª edição, Atlas, 2002. 45 ÍNDICE FOLHA DE ROSTO 01 AGRADECIMENTO 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I A ORIGEM DA POLÍTICA DE PREMIAÇÃO 10 1.1 – Como nasceu? 10 1.2 – O que é a recompensa 11 1.3 – A essência do programa de incentivo 12 1.4 – As necessidades humanas 13 1.5- Motivação 19 CAPÍTULO II AÇÕES DA POLÍTICA DE PREMIAÇÃO 21 2.1- Aplicações da política de premiação 21 2.2-Estrutura dos programas de incentivo 23 2.2.1-Lançamento da campanha 23 2.2.2-Regulamento 24 2.2.3-Mecânica de avaliação 26 2.2.4-Sustentação 27 2.2.5-Encerramento 29 2.2.6-Tipos de premiação 29 CAPÍTULO III RECOMPENSA POR DESENVOVIMENTO DE COMPETÊNCIAS 3.1-Cada competência com seu valor reconhecido 32 46 3.2-O BSC e as premissas para o programa de reconhecimento e recompensa 3.2.1-Componentes do BSC 34 38 CONCLUSÃO 43 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 45 ÍNDICE 46