(VJit1HU f01/11~1u;n \ltllltN hOS .\ltR.1'.DORts r-t \ Cl AIE' oBn&C• 4.S'\. JJO( \ ... Ttll.O Illus /1'il1çBo P~1gueza l i serie ...................................1.,.......................................................................................................................................................................................................... .. Aosignatura da •lll~stnção Porhgue... para PortuJ•l, oolonias e llesp•nlla l'or anno.. ... ... .. . ... .. .... .. .. ... ' $800 1tls • se mrstrc . . . . . ...... .. . . .. •. .. . . • irl mtHco: . . • 1$100 • Assi.gnatura oonjuncta do «Steulo•, Supp!é· mento Humoristico do Scculo» e d:l «lllus· tra1i.o Portuguezu = Portugal, cotonlllt e Ht !tpnhtt r:r :eiº~~ire:::::::::: ::::::::::::: t~ls • trimestre . . .. . . . .. . •.. ... .. . .. •. :?$000 ,. • meci (em Llsboal . . .. .. . . .. ... , 100 • """''''''''""'""'''''''" """''''"'""'''''"''"""'''" ''' COKE INGLEZ PARA COSINHA O MAIS ECONOMICO R. Conceição, rn,~~~ D~LLARS DEDI~AD~S A~ HYPN~TISM~ ~M>O 17, 2. 0 Telc::phooe 1738 EM 20 DIAS ~u,''MtfifAL ANEMIA pf~~'ii~s CHLOROSE, CONVALESCENÇA EliXird.s.°"i1êented.Pau1a Em todu u Phamaclu no DINtiTO Cl.111.1.t. . CURIEllt DELIGANT ,Ruado-tSapatelros 1S. t•LISBOA !300 reis o frasco tranco porte em lodo PorW,al. P1:1.01LLE1 rlara•• 2. Faubl 8 1·Denú, PAP,18 Dr. X. La Motte Sage, o eminente homem de aciencia, fez um do. nativo de 10,000 dollars para a pubUcação e distribuição gratuita de um valioso tratado sobre o Magnetismo individual e o Hypnotiamo, que demo.r.il,:tra o valor pratico e a influencia d'esta scicnoia nova, nol"negocios, na sociedade, no lar, em politica, em am6r, nas doenças, emfim, todo o seu dominio so .. bre o eapirito humano. Homens de negocios e profissionaes eminentes, membros do ele· ro, e muitos outros, acompanham o movimento. Uma escola muito conhecida, toma sobre ai o encargo de distribuir gra• tuitamente esse livro. Emquanto se não exgotar a edição especial, qualquer pessoa póde receber um exemplar d'elle e estudar em sua casa os segredos da força maravilhosa que é o Hypnotismo. Muitos segredos reli• giosamente guardados, paasam agora para o domínio publico. O Sr. Caroogio distrilHU) 1)arte da sua rortu na :is bibllOthOC'3S. O Dr. x. 1:1. Motlc Sage tenciona lnu·oduzlr {:'ratultamente, cm tod;is :is e.asas, o lh'rO mais ulll do todas as blbllotllecas; e 1>ara conseguir estt> Om, acaba de rncr uma doatão de rn.ooo dOltars. Uma tmport:rnte casa cdnor.'l. occu1>a-se presentemente da lmpressão d'esse ''Olumo. •A 1>1\iloso1>hla da Influencia Individual•, lal 6 o utulo e.lo livro que o Dr. S;ige deseja cJisLrlbulr graus. O livro ó aJ)reclado s1nccramente, f)Olos negoclanles, medlcos, membros do clero, e advogados dns dois eonunenLes; é lllustrado corn as mali ílnas gra\'uras, o- om e:i:da 11agina, acba1n-se lnrormações praticas mu1t1ss1mo Interessantes. E' um lh•ro. que tem o seu lugar marcado em todas as casas; 6 o mais exLraordlnarlo que jâmals foi escrl1>LO, sobro t.al assumpto, o tem causado uma sensação mundial. Cita muitos easos de pessoas Que roram domt11adas lnslant.'l.nea e lneon .. elonle· menf'o . J)Ola rorça hypnotica. Ensina o melo de so pôr em guarcla contr.t a inlluencla hypnollca rio lercelros; assim como o do em pregar cst.a mesma rorça de modo a do· mfnar ab$Olut.amente as pesso~s com quem se tem relações. Homens de subido valor, como Vanderl)llt, i\ll)rg.an, H.O<:kJe110:r 1 e oulrO$ milllona· r ios, esll'Udaram os mesmos melos expostos n'este livro, o usar:'lm·nos 1>ara amontoar os seus mlll\ôes. Esto ltvro do:)eobro os segrerlos nunc.'l. lmlg'f na.dfls da \'fda cJe 110· 1 8 1 ci~en,~ed:g~~~ 1~~,'g~!:t1~ , ~~ê'~ :r:~~1~r~u~~1te'~ ~~~~~.?'}~',?4:~ 1~1d;v~~~ª11t,,J~~o1!~f~~· 1g~i~~~ ~:ab;~da 1 ~>~º~~n~~~~~~~l~~~e~f~S ~1~a;;~f1~1 :;:~~~~n1~1~:ieg~ "~ -~~~eº~,a~:, i~~ol~~Jiª 1~ t~~~~;; 1 lido, do principio ao fim, ra7.~m d'elle uso dlarlo, tirando 11roveno e lucro <10 sou ensino. Ellc ensina o melo de curar, lanto em si 1>r01).riO eomo nos outros, lOdas as doenças e maus habltos, sem auxlllo de droga:-.; On$;ln:'l o methodo oceullo o lnst.an· ~.~1,rg· fª~;t~!g~ã1~1~1g !i~~et~lb~11~~d~J~~s3:6~·~e~ 1 ~~~·g1~:~~ ~~~\ 1>gr~~º , ~~c~gr:;~ 1 c1~c:;_~1;~·!~ etller. ou <1u31quer outro anosthOSlco. N'eslo lh•ro aeha·So o melo de aclormeccr, não sómente os outros. como lambem nós mcsmos 1 e Isso a l1U31qucr hora do clla ou d3 noite; lambem ensina (IUal a força oceull.'l. quo desenvolve as raculdactos ment3es. c1espert.a a mcmorl;i., mor111Jc-a o mau geolo, eorrlgo os maus costu mes das ereanc;as, rorlalece a vont...111e o pcrmlue galgar 1 1 elQ~~~~s nâ~s•3e:~, ê~~s~~~~:;~ J~~ ~~°s~~~e r~~~~~~~- ao ~<HJ t;i lento ~ tt sua 1nbllhla110, desejar Obler uma colloc1ção bem remunerada, ou augmcnlo do salarlo; quem ctesej-ir elcvar·SO na sua proOssão, qucrn asplrJ r ter uma Influencia m:ilor sobre os Ou· lros, quem tom a 1>eilo Ohler a amlsadc ou o amor de outra r•e!>sOa. e mesmo, quem aspirar á celebridade, dC\' (.} escrever, 1>edl ot10 a remossa d (J um exem1>1ar, sem de:1;ora. Publica.mos em seguida trechos <le algumas eart.as de diversas IJCSsoa.s que o lü· r11.1n, os qu:tes clão fdéa do ~cu gCffCr<ro $éU grande nlor. A ex.• • sr.· J). Mary Milner, 312,-D. Street Pucl>lo, Colo, diz n' uma recente earta: Anda,·a 1.:10 ac:ioenlnda. e ahorroci<Ja, c1ue n:\o 1>od la dormir, nem comer. Emproouol, cm mlrn mesma. os seus conselhos, com resultado cxlr:torc11nario. Hoje goso 1>erfolla saudc. 1 1 Nào ~?,,c1~n;:.lr~. ~~eLr::l~:.~ft~~ºt~~ºJ":!~rS[o~:~~ S';.~c.;1;\\~ 1t~ ~~·UAllHt:. U. S. A.: O sou Lrab'llho sobre o Magnett!lmO indh•idual, rc1wescnta um.1 rortun.1 para quem co· meça a vida. .Não J)Óde llOi:t:.:tr rle dar 1>rov . . 110. O sr. A. J. )lac Glnnl,,;, 00 Ohio Slr eel. AlleghCr\y. 1•a U. S. A., diz : •Quando c.s~ cre\•I 1>cdlndo a remessa do um de seu$ li\'tos, era um slmplcs OJ)Orario; hoje, so1.1 gerente. Não ha clu\'hla, quo este facto 6 a melh.or pron que su 1>ód1> dar, para de· rnonstrar e seu grande \'àlor. A todos os que desl'j:un prospurldade, recomnu.mdo pe-d Ir um exe:-.1 piar, sem demora. O.Or. G. S. l.ineoln, medico, ~Ot Cru tchOeld Street. lhllas. T.;.~as, U. S. A. escreve: As suas lições s.:10 IJ)ara ,·llhosas J<:Obro a lnOuencla lndf\lldual. Tenho-as em1>rcgac10 nos meus cllentcs, com resullat1os mullo sausratorio$;, om casos onde a medicina era in11101ente. O Or. S. H. King, medico. Glllam, lnd. escreve: ·Recebi o seu livro, que é real· mente o mais 11ot..ive1 quo jámals li. Pelo processo n·cuo ilulfcado, desa1>pareecm como por encanto: cnxaQuCC.'l.~, dOros ra~ cost..u, r heum:itismos., o outras m o 1 0-s11a~ ehronl· e.as. O ensino cio )Clgoctlsmo Individual é sim 1losmc11te ~ randioso . Oá moa inOuencta 3"~c~sW~:o '~.~,fg ~~~a11~e~,~ ..q~~o /uºrs:,ºª,~a:~c ~~t~~1,1~g;:~~;~t~~Ci!~~e~?cl~u~~f~e~~:t1~·.'c\)1;~·~i \•alor é 1nes111n1\•et. J.a!)llmo ~óme nte nào ter podido a1>roveltar os seus consumos durante :l minha mochtade. Thc New York Inslltute or S ~lonco, tomou a seu ca r ~oa. •llSl.ribul t~iO g"r3tulta d'este livro..\!Ilhares de typogra.1•hOS trabalham dfa o noite, para rorneecr oxcmplares, n' um valor do ~0.000 dollars, o distrlbuil·Os gratuitamente. SOftdO al1 i1espe1,.as 1!e 1mhttcaçâo mullo ete,·adas, só devem pedir exemplaros c.l 'cslo livro, as l)éSsoas c1uo se 1n 1 eres~am rcalmcnle 1•or estes ractosi qnc desejam melhorar a sua sorte, u quo, Cn\ uma 11ala· na, aspiram ~ maior rellcillaclc, visto a ed ição ser !Imitada, 1>edO·se aos slm1>lcs curlo· sos de. ~o 3l>stt·rem de po llr oxemplnres; porém, quom desejar serlamenlo, escreva hoje. mesmo. pois os exemplares ost:\o seudo nluito proeur;idos. Ainda não houve nos annaes ela 1>ubllcldade ll''tO tão µro curado como a •The Phllosop11y or personnal lnllueuce.• •:· bom 1emhra1· que acluatmento oste llno é co\•la110 al>solut..'lmonte gralli a qul'm o pc.dfr. mand:rndo o seu nome o endereço. EiCrever :1 ThO N"ew·YOrk lnstlluto or Selenco." Oept.- t:St8. G. Rochoster. N. Y. u. S. A. O porte das carla~ 1>ara a Amertc.a 6 do ,'.ÇO réis. Os bllb:ctes post.aes Sà'O do tO réis . ª (IUCOl "º 15, RUA DOS SAPATEIROS, LISBOA OOIVIPRENI AS Sedas Suissa.s Peçam a • amo•tr•• d:u nos sa.11 No\•ldn•lt: ~ ~1u p 1c10. b(anco o u cór, Eollonno, Cachomtro, Sh•n· ~hf;,,,~"'ó":t:,~, 0,::.::11:.~ Mo1111•olln11, lllrJ1:1.1 ra 110 cm. a p:u. tlt de {r-, 1,25 o met ro, 1"8r. \ 'CSlldo it. bhl9CS. ci o:., 11.i;5im c::o"'º a'l b/usea e woalldos bordados cm bclt i&.ie, l.A, t oilc e s.cda. Vcnricm o11 :\" ll<'.>SSU st•lll.!1 garantidll.ll solid:u dfrootamento ao• con• sumldoro• e franca• do porto a domlcllo. SCHWEIZER & C.• L u cerne E .Expo•taçlo tteud:.J< 11. (Suissa) Fornec:cdorci: da. Cón e R~ I .................................. .................................. P:t .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . A;~;;~~··~;;;·· ;:,~·;~;::·· l·~;;;f1i~ ··2·:p;;;~~~:···~;s:··:;:.,~·~· v.r~~~~ § A ac.;:io do conde de Lu· %xcmbu~o passa-se no meio g ari1tocralico da alta nobre· 8 za ruoa. § O •·elho principe Basil tendo rustcado a artistica da formosa can wra AngCle Didier, acaba })<lr a1luíxonar·sc loucamcmc por clla. ,\ ngCle, port-m. 01>J>t)C aos S Rasi1m\ il$ch. G c<luc;;_u;~o iL__..,.. s~u~ desejos a in· t•·n~~o fo1mal de Ca!<ar. o que vem c·ompHcar gravemente ~e o prohlcma. Com eí· f('ito. embora o prin· dpe <·stivesse dispost•, " d;,tr o seu nome ~·, gentil bur~e2inha. o e.: zar ú que nwKa i-on~c ntirá n"essa uni~o. tanto mais qm~ se int<-ressa pessoal· nwntc em d;.lr ao prin· r ipc ()Or esposa a con<l<"H<.1 \''""ª de Kokozoff. repre- $.C:Dtante uma das mais no· bres fa. milias da R u s si a. de 1 ="'°°~ r~~·~=t.o::nit»~~::> Mdo e perdido na bohemia ~ de Paris. a casar com a ~ cantor.a. sob a condiçac.,, de que nem sequer. ch«.>gard. a \·êl·a e se dl\'orciar:a d"clla cm !c;;:uicla. .\nl,!ac \·ac. ll: com esse Jrur. ac.lquirir a "ªº cama· rim. procurai-a Elia acha-oao sympa· thiro, aurahcmc. sedu· ctor, e o 1narido cac·lhc aos pés. r\'istt' apparet:c o príncipe Basil. que quer constranger o conde a rct!rar·se. 1 t::=~J~ / " . tar do cll vo1dn . T cn. dínlwiro, cuja origem ocn11ta aos seus amigo!ll, e dinheiro quer diit•r prazer, mulhtrcs e Champagne. ~1.-s \nua noite, na Opera. \'t-:; a can- tora \ngi·le sua propria mulher; e a sua p:iix!\o ateia- ão:;x.COOO<>O<õci:.<10(.('..oc.<'=§ So «.Par.n~' dar nas Yistas. -J!ouncnto rcalisa·se n'um ~ ~ § ã Paris. Ant!;êlc. ~ e. O<:cult.1 po r um biombo. es· tende a m:lo unde Rcné \'ae S aldier d·· 8 ~ collocar o anncl nupdal. Essa ml\oslnha pcrluma.da com lrt''/le illl"(ffJl{l/ e quan. <0 basta para ínllammar o ~ coraç!\o do hworrigive) bo~ hemin. Dcmai~. aquellc ~ sim•, ,uon\UWiadn por in,·i8 si \'eis li:1bln~. tem uma ex· press~o <'ttont<"adora ... )las o implac;.1vel ptindpe retira com ,\n\!t'lc, n:lo !!ôCm ter exi~id· 1 ao conde a sua pa· la\'ia de honra de que nunca far:1 ,-alcr os scur direit()$ . de marido. J 1 1 i O Cí,ndl'I convida <'n- ami~o Briuard acomp;inhnl·o n'uma vii"ts;:em que deve terminar d'ahi a ttcs mczc~. praso em tiuc dC\"e apre· sentar-se na c mhaixada suissa c m l'ads para tra· t!'to o seu :t ~ se de no vo com Cl\Ormo Intensidade. H Q uer falar-lhe, e, depois de lhe ter enl;loo<>:><>iClOOl('O:OO:"""»coo40C'e:;itl8 viado um precioso collnr de sophiras A situaç!\1) esdarC'c~-~t~ ~ o·e~;c- mvmrntó para .\ n gêlc. que n~o <LUf"f rcnunciar ao marido ..\(as entre ~ ambos existe, implnr;wel. ~ um profuuclô abnmo. E' \! a pala,'ra de hullra o utr'nra ~ dada pelo conde no prin· cipe Bas i1, e em virtude . ela q ual nunca podcr(1con · siderar A ngl•le l' O m 4• sua m\11her. Rcso l vt~m :.mbqs . passar a noite no /oJ·rr do thcatro. Xa madrugada se· guinte v!\o SCJlarar-so para sempre, eécnt."1.o quea1>parecc o anjo sah-ador, na figura da conde~~a de Ko· kosoff. que a(_·a~i de chc· gar de S . Pctcr.t.urgo pa· ra casar com o prin cipe Basil. Ucpois de hesitar longamente, o príncipe reSl itu~ 3l>co11dc a sua pai.-,·ra, e de· clara abandonnr os direitos quc pretendia (a. zer valer sobre Angt'·le. 8 1 i 1~ 8 1 O FILHO DO PRINCIPE II ~tizzi Güntllcr. a c,cntilbsima cantora cn;a crcac;ào na Lüslflfl' U'il~l' constituiu um dos e:citos tht"atracs mais cxttaordinarios dos ultimos an· nos, e em quem Franr.-l.char encontrou a sua mt'1hor lntcrprete, é hoje uma figura do pri1neiro plano no mci? artistko de Vicnnn. Nilo e raro vêl ·a, a graciosa Mizzi, nns tardes elegante& do Praler. oste1\t.indo na sua 1.~quipagem as dclit iosas toildks .J que tornaram traclicio· nal o seu b. 1m f;'oSto. ") dào hoje ai; leis da mo· da fcminin;\ na capital do Danubio. Reproduzindo a:.:ora al~1mas photo~ra1,hlas de uma das suas ultimas <"reac;õc, scenkas, rcg,i'lt.'\mos a.ssim o recente e:dto por clla obtido na delido!la õperetta /Jas ' o Filho do Fnrsll'nkimf Priurip!'. . Lucinda é a segunda da dynastia que o velho actor Simões, seu pae, íu1~dou !1 maneira d'um rei d'outras eras n 'um rude batalhar e que Lucilia. c:omo uma prin· cezinha, toda ungida de le· genda e toda sobresaltada do " nervos. nalur:.,lmeote termi· nará. o ·uma apotbeo· se. Nao estava. a1>e1.o. iada <om 0 pae sar de tudo, destinada ao thcatro aquella mulher que linda e se devia tornar a indiscutivcl mestra do naturalü;mo na !IC'ena. O pac, forlo dos trambulhOc~ da vida. das 'urprczas. dos dcJ<"nga nos. quiz fazer da 6lha uma burguezita prc:ndada. julgando que o eollegio lhe reprimiria os ns~omos. a desdaria do p:.tlco. Xa escola do Annuya-ao largo do Quhnclla -Ludnda levava a existcn.cia de todas as pensionistas, estudando com vontade, mas ~eotindo - ~e attrahida 1>ara as incntc7.a!t do theatro. A sua imaginaç3o cxcita\-a·se com leituras e nas horas do reereio, rtp·cllindo as bonecas, nrranja"a largas phantasias que q ueria tornai' realidades n'um sc.;c11ario de bancos da aula; arrasta''ª as co11discipulas para as sua! quel"i· das reprcscntaç<\es e se era pobre a decoração, na aua cabecita os bancos appareciam como castellos banhados de luar, a snla como uu·m planicie tragica ondt• o bater das rcguas soaaos .seu~ º""idos egual a \&m ti· nido de cspad•lS romanticas. Tinha treze annos. A ·s \'ezes. no tumulto da scena, ontlt• era tudo, auctora. en· s.-ladora, actrV,, o~ bancos caíam mi · ciosamente e as educanda~ ficavam quietas, todas coradas, C'Onfran~idas, dcante do Anna~·a que brada\'a: Ah! !im?! Temos f:.arulho. Pt)is \'lo para o estudo mais c:edo ! Elia entrísteda sobre o compcr1dio, mas d'ahi a pouco jú sorria. I ~' que rontinuava a '·l·r os pagens, as do· nas. os cattcllos. a ouvir o choque das espada' hna~ . e. em \'C7. da reprehens:'lo d•l mf'stre. o b.al\>\t•·iar poe· tico de endcixas amorosas n·uma linguagem nohrc. Tinha que ser actrh: . Estreou-se aos quinze rumos com o cora\~º al)s salto<t. A pe· ç.\ ch(lmava·se /Jon::imfa ~ IJ "ª So~ - Luanda a prlMtlra \ot& que: ("• \4adnd 1e:1~f~-.t:•tlOll :1-Lacincta quando rttwad• ~- todo$ tbdtros. l·~m M>:te:ira. (M s- noite dt J\'atal , fôra dedicada !t rainha D. ~l<1ria Pia e ao terminai. clla. sonhando com a ~loria. lanc;olra· se nos braço• da mãe, d'aquclla ve· lhinha que ainda hoje vh•e na casa llc Remfica, n dh~cr-lhe pnrn a deixar ser actriz. Ac<"ederam os seus com um ai triste e foi para o <i~·1•masio, onde entrou nas Ale~niJs do Lar. sob o olhn.r \'igilante do grande en~miador Rom!'lo. o mestre de Tabor· (1;_1, \'alle e Silva Pereira. i\las de thofre entrou em l'1o rtugal a o/mdtn . .\ppnreceu snhitante. li· ..:eira, toda s~lpkada pela la1na de Paris. Santo~ Pitorra conduzira-a n'uma alegria louca: o publico rece· bera.a com um favor extranho. altra· hido pela musica e pelo rumor das !!aias. Durante dois a1H~Os, l..ucinda, que n:\o canta. assistiu ao sahitar "" rt ensaiados de corrida par(l as peças do repertorio e assim levaram Dalila, Sopatiuho de selim e lnliméJ, onde trabalhou Joào Rosa, deantc dos bancos or· ceia e ouviu os cstribi · dinarios que os espectadores dis;mtavam. El-rei .D. Luii quiz vêr os anistas, mas como no theatro não lhos picantes havia camarote real e a córte nao podia ;nstallar-se com que a no humilde mobiliario, alugaram o Gymnasio por Letroublon uma noite. Foram tres enchentes successfras e quan· do quiiera.m a casa para mais mn especta.cu1o rece. beram a seguinte res osta: «A 50ciedade artistica não vende m. is por muito dinheiroD que se lhe of· fereça. • Restava regressar ao Bruil. Foi o que fi. zcram. A côrte burgueza de Pcdtto II saudava-os; o pubUco applaudia com carinho a grande artista que recebia a honra de ser comdecorada com a Nova Legi:lo, commcncla de Oeto.t"6cencia s6 usa· ela pela imperatriz. pela princ:eza Isabel, ,_.,""--...,..--:~::.--.u.~:==:=N pela baroneza de Tocamtis e pela directora do collrgio de Santa Candida. De quandro ein quando as saudadc-s tra~iam-nos a Portu· gal e niuma -das ,·ezes fizeram parte d'tuna COJnpanhia que foi a ~ladrid representar. Lucioda estreai ·Se·hia no Dn11i- Afo1Uie que a actriz it;.iliana ~Iarini ali repre· sentára ha pouco. Na vespera fôra ao theatro para dispôr a $Cena e o contra·regra puzera·se a dizer-lhe das difficulda· des do trabalho deat~te de hes1>a.nhocs. Elia encolheu os hom· a grande arte; deses· pe r ava.se a querer abandonar o thcatro com a mesma vontade com que um amoroso se separa da mulher querida. O seu <"asa· meato salvou-a. Um artista de linha fidalga, ~alante, com a sua cabeça á Loulé, <"Om o ar bravo d'um triumphador, disse-lhe <1ue a amava. Den· tro em pouco era esposa d'es· se l"urtado Coelho que crcou cma legc1)da no Brazil para onde a levou. apaixona.damente e a tomou celebre . Ao cabo de alguns annos o es· poso ficava em Londres e ella vinha para Lisboa, a descan.çar. Tinha sau· L 11 c:inda qua 11 do r('pr~11to11 dadcs do theatro: queria representar. e no o. Ainetia OSr. D;r~<t()1 dizia·O ao \•elho Annaya, seu antigo professor e amigo de Santos Pitorra : «Eu vou de gra· ça, sr. Annaya ! Eu quero mesmo de graça! . . . • '/rJn Santos exultou: tudo se faria. d izia. D,ahi l · a dias. po:ém . o relebre actor declara,·a tristemente:-Nao pode ser. As damas do N orma1 nao a querem lí• ! . .. O capricho vivia mais intenso na sua ca· becita intelligente. );landou dizer ao marido o que se passava e elle, partindo açodado de Inglaterra. pediu no Gymnasio a Polia. e na Trindade a Francisco Palha para se tlpresen· C3Sligo . wr ao publico c.om a mulher. O mesmo en· Mais de· thusiasmo, a mesma desillusào final. As actril)ressa Ve· l': CS ntio queriam! E era tudo. rei os filhos que 1't rleixci . .. • l"inalmente appareceram no Variedades, D . Ramo n Guerrero-o con· Lucl11rla qu:rndo, nc:o ihea. tra·regra - sorriu to~rt~:_:_:~;._,~('~~~.*!-;;a 8o5 .~~ (.S-:r nuel Canhete, ac<idemicf\ e se· ereta.rio d 1uma das princcz:!s Q) reaes. d izia uma vez a Polia que só comprehendia a lingu~cro de Furtado Coelho e ele Luci1lda, ao que o actor, molestado, volveu : «E' que veem do Brazit . . . O bra· zilciro cnt..ndc-sc melhor . . . » N 1essa oeca~i~o Pinheiro Cha· gas falou na Academia de t listoria e D . Manuel Canhete tomou a fazer perguntas ê1 Pol'a: .01 meu amigo .. . O Chagas tambem é brazileiro?!,. -Qual?! E' nosso, muito nosso ... U::::.a ~l vria portugucza . .. - Pois de todos o~ oradores portuguezes qu · fa aram foi o uaico que per~·eb i . . . Dois anoos depois Lu inda faz:a de novo em .Madrid o papel de Dc111i-Jlfo11dc, que era de Maria Tobau. Representava-o cm portuguez e todos os outros artistas da Com.ed ia oa sua lingua. A grande actriz :\lcrnJon;•A\ Tenorio, que lhe cedera o camarim, foi ouvil·a para a concha do ponto d'onde lhe dis· se no final d'um acto: «Aqui é que t snu bem ... A seus pés! .. . > N'uma gentileza bem soa a OOS· sa grande artisia respondeu: cN:\o ... assim é que a concha está com· pleta . . . Tem a pcrola dentro . . .> Por duas vezes esteve para não representar mais em Portugal, quan· 1·ero.• O velho <'Ontra·re· gra falava da difficul· dade de serem enteo· didos os (>Ortuguezes, e, com ctleito, D. Ma8o6 do Maria Gucrrero lhe offcreceu o logar de sua directora de ~cena e qu~mdo Alexandre Dumas. hlho. e"· crcvcc. para clla a Estrangârn. Foi cnl Paris, cm C~lsa da mac da sin· guiar mulher conhecida nas lcttras por (;.yp, c1uc o dUC'tor da Dama da$ Çamelias falou da sua peça e em lhe arran. jar um conttacto t>3ra o Cymnase <" 'lUC S:m.:e'" • ntc a ~ua bcllci.a de nlorcno.1. pcrgullta,·d pasmado. no seu habito da' louras e btanca$ artistas fran<'c~a.s. se aquella ci;r daria bem no theatro. 1 Lucinda n:\o de,•ia lá ficar. l*~urtado Cüclho ai voroçado com os 1ucros cio Brazil .urastou·a. levou-a de ºº''º· J,.[1 ediflcarnlll o theaLro Lucinda. Rcprcscntnrnm de tudo; o seu gr~1nde rcpertorio com o theatro banal que elln sentia ''ônt;u,le de repudiar. mas que acasos bruscos da vida a le,·aram a º" 1-N~ lflaNCltl"IU-tC/icltl 3-.• nj><>l~•la('.lo/01cada d,. L.u1;lnda recrrndc> d, 1t0.ino1.> 11Nw K'"'"'' lfllut •> suas nt>N'&-(Cf1tJril " ' 111111'101.uu.) sua neta que tem uma figura de missesite estylisada com os cabellos Louros d'um pagem da Renascença - Uma fulura actriz, na.o é assim?! .. . -Oh! me\1 amigo! Uma espectadora, apenas! .• A creança acabára \un retrato de VaBe, o actor; SOrria e o seu olhar intelligente perturbava-se. Espionava -a . De· bruçava-se sobre o volume do Tliealre aberto e analysava as paginas coloridas; os seus cabellos louros, muilo lou· ros, velavam· lhe o rosto. Estava attenta; de repente saiu; passou rapidamente deante da avó q ue a C01\tcmplava embevecida a murmurar: cA minha iogtezinha ! . E entllo, a um ruido grande de derrocada, vindo do jardim, recordando os começos da grande actrlz no col· le&io do Annaya disse: - Ah! Os bancos, D. Luciocla! Cautela! Nao terá ella tambem a phantasia de os vêr como castellos banha· dos de luar?! Lucinda fü.:ou serena, bem consciente de que essa neta de t..7\o lindo rosto e de cahellos tao louros. com o SC\1 ar de m.ús e com o seu sorriso doce, nt10 con· t~uará a gloriosa dynastia. RocuA :MAt:tT1~s. 1 r-Luéind:t c<>m s.ua tnlt e a sua 11eta. 2- A ed11caçlo da ucta. 8! prec:bo 11.mnr s:LS tlôres. 3-Un~a dlvtf'$ã.O 1na.tinal. 4-Xo jardim da graadc artista: l.uc:mda, Christiano de Sou.a. a rn1e e a 11eta da a«.rl:r rale1r1,, 44 n1-10L.11St.) 808 e> l '.\1.111 1._0 '\ I l;\ ll O 'lrt O Natal traz para os pe· quenitos o sonho dos brin· quedos, ãs \'ezes tantos, de tantas fórmas e feitios, que,. as suas mãositas côr de i-osa hesitam na escolha. Deante das arvorcs do Natal, os mais turbulentos /Jébts aquietam-se, porque os fructos c1 'esst'ls arvore:; d e urn.ravilha uào lhes saem da vista deshunbra. 2- Rtll* ht"it::ii ..• (CJi(l1# UJSl,,H;s) da. Andam agitada$ a espreit:ir e nlal ouvem pelas ruas o 1rlu-glu dos bandos de perus sor· riem, porque as aves p:i.reccm falar-lhes na chuva de brinquedos que vae ca r n::ts suas casas. Dt:p-01s1 petá noite, emquanto a familin. abanca deautc da cei~, blbé adormece entre contente e pezaroso, deseja1~do 1 em face <lns C!-ipi n~ard::ts, dos tambt;res e dos soldadinhos de: chumbo, algu1na cousa ainda que faz :3ha ao Sf>u espirito in~acia\'el: o brhl· c1uedo que não escolheu. 1- A ::iirvorc de Xalal a caminho (d~ Cba. ((1ir:ht Otilolli:SI s-A11 viclimas do Xatal (Clu;.hê 81S~()l.ll!.LI 809 P• lt'-'J'.'\M;t,XS JI .,......,, Cosoa - t fN _,. '''ra•o• rurl, J:. .\ Cu ... DESSA - 10 1•iw<1 duJtt.C(dO d, ,,.,,,d, ,.,,·,1, ,·Q 1111noJ). Ll'lt-(t..}N'""""~<1dt: ~as.o No/til", 10 :'.\IAau. - N'•• q; ONIUI~. (IÍ•~ um "pclt10 &QI. ir o lttt;J.4. doi • ...,,,, aano 1.,.. ,....,,.n1~ ..obíl.ado. An f•ndo l!•hJCCJ. A lado d'u111a A' E. um nWtlll· O. t1m11 ...:t1a1s.e-·lc>nk''C'.. ao st..:r~d.d.1, l'ott~ á. o. ir lt. SCE:'\A I Lu1z, iúpou o Col<OB (l..1ú .• ·uslido d~ fulo, utd oa11j>ado tm sub · J/iluil as jlôrt.f mr )foreira dn sccre· lnrin) CONDE (F11tnmd1> f't/11 D. e /><J1'.fnndo 11'11.ma ca· ddra os ·d11doJ.-l.uiz 1 Lu1z - .\h? o senhor C'~·nde ... Co~OE- .\cabo de estar com a senhora viscon- dessa. Pobre senhora ! Lu1i-Ah! sim. pobres nhora! Cv!I. ·•• K tu. meu bom Luiz. paua! agora a vi· da aqui, n"cste quarto! Lu1z-- E-,t.a\·a a anan1ar u Hôrcs ..• t-:ra o costume quando elle era vh·O ... Senhor conde, nao me sinto o m("!~uno desde aquclle terrive1 acontecimcl'l· to. . . A inda hoje, apesar do jit terem pas<1a.do ues dias que o levaram d 'aqul. tenho horas cm que du· vido da de!~raça que mt~ succcdeu. Estimava o meu pobre amo coino se lôra meu filho ... Coxo! E a desditollla. \·iscondt.·ssa! Que infc>t· tunio ! Em·ontrei·a tào abatida que nem sequer me achei com coragem para lhe dirigir pu1avras de co1lsolaç!lo. linvclheceu n'um dia .. . J<:ntregou·me as chaves da 'ecretátia e tambe-m a d'aqucllc contador, para examinar o!\ papeis e as cartas •.. A sua preoc· cupação é 'IUC o sr. Julio lenha deixado quaesquer disposi<;õc:s em beneficio de alS\lCm .. . E tudo entre· gou nas miohas mãos: O.li! suas di,,ida~. os seus segredos. os seus papeis ... Era o seu mellwr amigo . . . mais que um ami;o: uin irm~ol E lembrar-me que a dcs,·enturada senhora nem sequer lhe -.1cu um derra· dciro beijo, nem ,e despediu do seu unico hlho. mor· to aos vinte e oito annos .fo'oi um horror t:'ma coi· sa tertivel! lnquicta ·OW a ldéa de que ex ista alguem a quem elle amau-e n'este mundo, alguma mulher ... tal\'CJ. t' lmpromis~11~ .... filhos .. ; . r O :-ellto o·ro '" ral' S4 hrr Nma <ada· ~h r,1 ckoran.!o,J Chora~. l.uiJ.~! (?;> t Lt:J2 f/r:vwlnmlo·sc)-Perd1'te, senhor conde! Jâ n~o sei o que faço ... Cosos- C«'mprehendo a ma dôr. Di~~cstc ha pouco que estima\·as Julio como se ffira teu filho. J.utz. - Vi ·o na.sccr, estive 8('mpre a seu lado , acompanhei-o 1'Hl infaucia, nas viagens, a tõda a parte. mais que o proprlô pac que tão no· ''º morreu. . Posso a1é dizer que C'On\'ivi com elle mais que a ma.e, porque a senhora \•lscoodessa reside ha muitos annos no cam· po. Estm·a aqui quando o le\'aram d'cste quar- rf' to. Parece-me que ainda ali está deitado l\a cama. que o vejo immovel, st•m vida! ... (tlu>- ~ r.11 Oh~ senhor conde! Eu rndoideço! Co'" DE ( > que faria se as:oiistisses á quccla do ca\·allo! Faz hoje uma semana ? ~ l.011.-E polos modo$ pareda que adi\'I· ~ nhava a lguma <lrsgraça ! , . . , ;;g ··1"'· Cc>NDE n'estc! ulLimos tempos. .\1i: chegueiI\lutl[tra a perguntar-lhe a raz3o d'e•sa ' mudança. Ll'IL /i1r;·"lmllaria1111'11k) Oh! tinha um grande pesar, ~otrr ia muito... l"'L"' C <NOK (qur m?o quviu tl.1 11/fl'mas j>aln:1nts (... . dl'. /..ui::). Os $<'.us papeis cst!\o aql~i, (aj>Dn· /'a_,·a n surrl1u·ilr) nao é a11>im! E aq~~ (mJua o l'ONlrt1for) devem estar os ma1~ " amponantcs •.. ".ª •1 • .,_) ·'"" :i./"0.. ro, ,'""2. /""1 ('\;,, l"'f'"~L-<:"J, r>:·i, rr:>. f'{':i.. ,~ f".';. .rl':l.íf';. u~~~,e..e.~;.ky-~~~0-1. -~ • ~ Lc11 -. ícom ;:i;:flrid111fe) V. ex.' .,.J- vac. exammal·.o s {A.>SDK-ja. ~.sora me~mo:' n!ln. l.oJ;O •. , >ª· ((_~ ,,,,! ,, • ainda hoje. Quero i;atisfozcr o d~scjo da $:Cnho '- ra viscondessa e levar· lhe qualquer consolaçno, o mais depressa possivcl. g tu v~ws :tju<l;1r-me. l.Ull Da melhor vont~'dc, senhor conde. Co\01-; - Provavehnentc ~·onhcdas os set:"redos de teu amo. Podes scrvir·1ne de i:;ui;.t n'es· ta ~rave tarefa. LVII Se o senhor conde me quer dar e..~sa honr.t, al~ ... (calc. ·s~ d~ sulnto). CvsOK - · Dize. Luiz... J..u11. - Lembrei me apcna~... .\l~ma CO'lrr:DK-Conra o que !tõ.tbcs. . mulhet>!... l.vrt Nno sei nada O f)ottco que sei n:lo pode ter importancl~i. E' tal· vct. melhot o senhor conde dei· '.'<:Hf isso para roais tàrd..:, qu:.m· do C!tivcr mais tranquiHo. quando a senhora ''iscondcssa partir g b ~~ ~ ~ Cusnf'-'" Entao ondu. onde eSl!\O~ ~leu Deus~ Eu JK'rco a C.."\• l>cçal Luii:. diie·mc onde est3od J.mz No conrndor ... CoN• ·~"" \ Ah sim! E' verdade! (/'rt>t11· ra abrir tH Jffl!'t'/11.t) Fechadas 1 \s cha\•es. Luiz ! t Quem tf•m as dtaves~ Lu11. Nào sei ... aiot.la não sd <1ucm as tem... Eu me encarre~o de tudo. $t:nh~ra conde""ª· .. ~las agora é melhor 'l\u.: ,., ex: se retire . • e• ~enl.or conde l10de \"ult;tr. Pe· ço-lhe que te \"á <"ml.ora. Ciso•''~ - Mas n!'to rompr(' ht-nd~s que 1norro d'dndedade~ X<io com1 1reh~ndc.s...\ ,;ua morte iors1lerada .•. Sem nada prtc,·t·11ir ... E qualc1uer bHhete, qualquer c.:arta nu111l1a cncon· eV\...í ;,., --)/fV ~ . 1 1 ~o~~T·h ~t~ \'.-,, •.,.:r Cosor.- en odcmcdc<cm· 1>tnh3r d'esta missào delicada: ;. nc.. e~s~tn , cumpril- a tao deprcJ:• "'ªquanto a minha tfôr o pcnniua. \tê Jta. Luiz. Xào me demoro (1/111fl'·St pnra a porln dn t\· ''(- 1 1111r1da;. l.u1z - O senhor conde voha .. <.;osov. - Volto. Vou agora te r com a senhora visconrlcss~1. .1 quem deixct com o medico. Pro· ~ ~ d"o folnr-lhe por causa do l>~a5~u ~... que <1uer mandar fa:1.er ... ,\te J·•· '.'? •e ( f>aqrrülos afsrm1s se~11111/oj, enlr1t f't'la poria da dirdta a am· " 2. 1/oJ.-1, ,,., /1111f11 J. . rom CiJ~J)t-SI::;\ y CnN l>KSSA ~~ ( ts "') datou· prua11(llO, SCEXA II f..UI/. Luiz ! 1.uu - .\ senhora cont1cs~a ~aqui! l Está cú al~ia~m~ .''J.. 1.uu Ha um momento que s.llu o tcnhor e-onde. ,,.. Co~oRS<.; \ - COSl)K..-.sA-Meu marido~! - .~/(~ ... ~ ~- L1·1z - Sim. minha senhn_ra. Foi ter com ~senhora \"iscondessa. CO'-DESSA-E ainda voh:t~ l..Ull - Disse-me que ,·ohtl\·a. li \ CoxoESSA - E.nt:io !'<\ir.·l pela porta do jardim. Nào ''erú a minha t·;1rrua~cm . 1 v Lu1z - V. e~.~ veiu ele earruaAcm? CtJNOKSSi.\ - Ficou u'ella a creacla C'om minha filha: disse-lhcsquev in.ha visi·ar a ~cc1hora vis· condt'SSi\. J.t,;11: \r. ex .• aqui, n'cstc 'tuarto! (,)ue impru· dcncia! t:osor.c;s \ - E as minhas carias. os meus rctrdtOs!! Lu11 __.. Oh 1 senhora condt!tsa : C._,SO~SS..\ - .\ntes <IUl~ dlc ,·ohe! (rorre ,... /. j111·11 a surt'llin·a. ott'1~1/t11. "'!''' -~a;·da t ·-y- trada por meu marido pode 1~1dcr me J . para sempre! ~~ L\:11. C~lmprchend() muito h><·m. ma-. ~ as:ora tt impossivel. Confie cm mim. se- ) ~ nhor~t c-omks-.a .. , deixe tutlo (Hor minha '"f' • conta. -...., ) CuN r' hSS,\ - N":to ; n?'lo 1snio cl'a· qui. .. Lu11. \la~ o que a senhora qu<'r ;. lm5>0ssivcl! CostHS'·' - [mpossh·el?! Pcor,1ut•! Tu n~o vês que çU morro de tnedo! :\leu l>reus~ .\s ch-<1,,.·es~ C•ndc est,\o a~ d1a\e-5! Qut•m tem as <dHln'! " Lv11 Eu n!\o as tenho. mimha senhora. <;. •sot,..,' .\ \"isçondcssa" l:t'IJ ... ~ft'".,'UC: põde ,·ir al~gucm. ·.· . ~Co:-:nf''' - (Juem tcin a:-: chi.l\'<'S. tlu:e ..! Queres 1•crtlt·r-mc, Luiz:. _'::J_~ L1·11 ... J.:u~! _ ______ ______ _ ~ e.,)"'"") ue nao estao ahi. 0--:J?... 'S.~Â\1.êY..?SiD-fJ).:l.[~~~ la e remo:e Lu1.l - f/(JJ P,tf'tl\, tdw1/m('JJ/f'). A. senhor~' nmdts!la bem sabe St1 Lv1z- O senhor conde! CoNoESSA ra1111it1uilatffl/· r-fl~U . ~ (,..,. . "'\..f.J;V marido?! Lu11.- A senhora viscondcs:m entregou-as "ti ' ao senhor conde para pôr <'m ordem ludo quar'ltO pertencia ao filho. Cu~m-:~sA-Mas as minhn~ cartas est..'\o ali .l drnlro! LUll-:-.Cnhora conde5sa. son·toue... CoxoE.SSA-E como qu<"rts tu que eu~- g J.u1z r-;cnhora condessa, e a mi11hn rcspon· sabll idado? ... CoNOK-,~.\ O que é a tua res1>onsal>llldade comparada com a miaha honra? ... Lt·u Julgar~ ... '...:OxoE'"-A-Quem desconfia de tP Queres que deixe um nome infarnado oi minha hlha? gue? Lcrt-Farei tudo o que possa ... Quando \'ir as cartas da senhora conde~~-•, escondei-as~.ei CONDESSA-Ah! eH enlouqueço! fappro.i-ima·st do <011/ador e j>1or11rn ârromtar a fecha · i111rn). Lmi O senhor conde pode voltar d'um momento para o outro. !'e· nh<•racondes· sa, por pie· dade! Cosot:SS.\-~im' 1-: ahrir!l o contador e encontrará as minhas cartas! Ah! Eu pcrro o juízo'. l.utz-Peç-o·lhe que nmlic cm mim. condessa... A sua in3istcncia ~cnhora pode trazer-nos wua novo dcs}Zraça. CoNm~SSA -F;im ! N'ova <frsgraça. maior aincln que n succedida~ :Minha hlh:t! Minha m:te! O meu numc 1 Lu1z Por sua filha lhe peço que ~e v{~ embo· ra ... fJ S<'nhor conde pode entrar. Como explicará ,._ ex.· a sua prcscnç-a n"t·stc quarto? CoXOf!'-,A--- ene nào dt·sconfia de nada? 14t'll- De nada. ("'...-, CoxoESS.\ fduidid111 -Ent!\o fico! Ex· plicarei a minha prc~f'n\a ele qualquer mo· 0 "'..J do. O puncipal é que mr.-u marido n~o penhaJ'~eça aqui sú, um unlco momento '1. Lu11 CvNorli:l~A E procuraremos • . • queimarcmos as cart;\s , . . Destruiremos tudo ... ~ó tu me podes sakar! Espero ac1ul meu marido e n!'lo o deixarei só. jura·me, Luiz. que far!ts o que te peço : jura·m'o pelo nome de j ullo, l'romctte·me que íarâs isto por amôr d"elle? l.u1z(cDmsllle11mídndt')- Farei tudo para salvar a senhora condessa. Agora socegue, enxugue as hu~rhua~. Ha ali um espelho. . . LJcpres· sa, por amôr de Deus 1 V cm ahi o senhor ronde. • . $into passos. . . Depressa! SCE~A Ili Os )J E,.CiJH)S 1 eo~·oa :os DE- Tu aquP? Co:s-DESS' -- Saí de rarrua· gcm coin a Ma~ia .•. Lembrei· me de que cstavC"'sscs c/1 e en· t rci . .. CoimE (ndmirnlfo) N'cstc quarto?! CoNO.&SSA- Procuravaavis· condessa. Cos1>x- \'ae ter com dia. Estimará ,·êr·te. Cosoz~~A - , ..amos ambos. CoNDK- Yenho ogor;1 de lá. Soffre immenso! CoNo&SSA- F.' talvez me· lhor debcal-a sort·~ar. Co~nH- A J\foria licou em b"Jxo? ~ CoNoessA-Dcixel-n na car· 't.J.,'J ruagem. Vamos! ')~ CONDE- ;\inda n~o. 51i.(. Co:rnllSSA- Ha t;inta trl•· \.t.. tez.a n·csta casa: CosDE-Para que \·ic1· i~ Y te? O melhor é ires embora. \"ae dar um ~~ pas1eio rom a pequena. Irei dcpol~ ltr ~~, comligo. F{ CoNni.ssA,.Jt'11sisli11do)- \'em co:nnos· / .. co, Mario ! 1. CoNuK ~n.n posso. Ficou de 1'rofu· rar.mo o csntlptor. . C·>NtWS">A Pode demorar.se ... CoNIH. :\Ceia hora . .. tah-cz nem tanto. Cos1>•·''" fü1pero enlào por ti. Cos-DK Nao. Olga, para quê! Co!\rn ....s_\ Quero estar ao pé de ti. Sinto·te t.:to tri ..te ! Cuxnt· Como quizeres (para l.ttu). ~teu caro Lui1., manda dizer :. crcad1 ,.,.\.-....-)_ que C!(}CTC por nús. Vou escrC\'Cr um bi· 1 '\.) 0 ~J lhet~ tl\l~ tu entregar:ts ao esculptor \ _Lf\.J quando vlt·r. . r~:~. ) ..............(...r-:,,u:.~5;..p:~~~~~~'J ~;r':_JS_,, :, . ' ~-:,,, ~':? ~ • -.. L1:1z - :'\luito bem senhor conde (sae) . • . SCEX.A IV ;"): r . CONDE R Coxr>F .. s \ Co~os (se11ta-se ti serrdarin e prepara-se r'). pnra t•srret·ti')-0 eslado ela viscondessa in- :.J spira 2 ~j ~ . \j\_l/l dt1, Ac.·onselhei-a n que partisse para o campo. E' necessarlo tirai-a o rmds deprC!lSa possiv~I d'esta casa cheia de amargas rc- cordaçocs. :\'ada aqui tem a fazer desde que me confiou a ~rcfa de cxa1nina1 os papeis do hlho e de executar I• ~ a. SllO-' uhimos ,·ontadcs ... Tanto (, dcseja,·a dC!1ea11<;ar ! Cosogl'<omoduj><rlan1io1 Po1s vamos! \·ou esC'rever duas linha.s. .Dci:<.arci ao Luiz o retrato dcjulio e sairemos ... (u11/a -u e es"rr.·(. Pa.t- csculptor tem de começar jlt a trabnllmr ... A viscondessa quor çollocar o bu~no do lilho no parque da casa do campo ... sado um ilutn11J~)- O (LA-:•a11ta-sr. ~,J r.011dessa cbur:w nlk11/nmotle rf'ldn um do.~ Sl'llS passos. O roude approxima-st tW r.011/adnr). Cosn,....sA (rsl11fn:fat'lâ)- Que faJcsfl Cosog Vou abrir este contadocr. Cosn•-•.\- Para quê? Cusor. (s11rprdu11dido)- Para qud ~ ~ Iremos. findo que !tf'ja tudo isto. passar wna$ semanas á Sui,sa. Pre':iso distrair· me. esquecer-me. ml.ls... Coso.ESSA- Mas~ CoxoB (le:.•a11tn11dt>·U) J.:· preciso pri· mciro cumprir este doloroso dever. Tu sa· bcs calcular. querida Olga, '-lu::mto me cus· ta estar oqui, n'cstc quarto, onde paSSl'i tantas horas alegres com Julío! CONO .. SSA (iusisli11dq rom 11u.·ú:111'u t' prorunmtlo ro11st1-:·nr ""' asf>tr/q lra11q11i//q) Vem, 1'lario! \º3. mos embora! Coxos Recordo-me quando \'oltou da sua lon~ viagem. Que contentamt·nto! :\ao nos ,·ia· mos ha,;a tres armos! t-:ncontrou-me casa· do e pac da nossa )lana. . . Co:-;OE...~A-Essas tCt."ordac;ões entnstC· cem·te. Yamo-nos embora ... A Maria cst:1 li nossa espera... ~ prorur•tr o rc~rato de Julio; a:rciQ que ,,~ deve cste1r aq\11. . . J • Cu~ l>t~SA Porque vaes 1ratau ,!1 d'is- l..:, • ~ su? E!p•·ra al;.:uns dias. para qurun<lo esli· (\ "") veres mai" socegado. j .. 71 Co!llnK Prometti á visconclks a '1UC ' " : ,0 me oc4·,1pruia do busto sem pcuda d'um ""' momcn.o. CoN1>t!-~~A Espera, ao n•cuo1s, •ttl~ f1manhà. CoNi>K (com dorura)- Já C$tl.'revi o l>Uhe;.c. met· ter·lh<>·hei dentro a photographlia e iremos embora (:'lle p11n1 dnr :·o/la ti d1a:.·e/. Costu:.,.'" (drte11do-o) - X:\o ~at,r s Cos-u& .. Porque? Cos1ns'" - Podes encomrar n•tss;, ga· veta al~um.1 coi~a que te affti a e t-ntrutc· •:-') _ ça ... E tu estás t:t.o apprehensh,o, \.io tm· ~. "'} pre<i:s1onado!.. ~<... J CosuH Conservarei o san~ue frio ---LJ-~~";J..k':j_{['"~;;.0-G}.~]).(')..;8. ::> e ., , ('-'//\-,,i'~~C-l'f;y • <... 'J ~ ';- _) ~ c_:;./ ~ CJV ,N C.->J( ~21 JOlll /('YllllYll). T'tanquillisa•tC, '({'11 ~ Olga! • • ,.;'" • .rsr.~~~ u .. ) ...~ \.J...,5 \{,S \.i.:i S:(' c,)~DB-E depois? ;= • J/I .· Co!<OESSA - Como Julio morreu •. CuNoESSA (s11pplicn11/c)-Nao ~1:7 V de repente, as cartas e as photogra· abras. peço-te! phias ficaram entre os SC\1s papeis ... CoNo.K-l~stranho·te f'ada vez mais! (oflla Co~ue - Conti núa... 'r pnra e/la e rcpilra 11n s11a j>allide:). Es ás a tre· Cv:SUl!SSA-J~J necessario de,•olver essas mcr . Olga, que tc1H u? cartas. ou que as rasgue alguem <1ue esteja na Co~uF..:,:>.\- \ 'amo 1\0e d'aqui ! Supplko·te! confidcnda d'esse segredo . . . Casve O leu te ror é absurd<>... C ·~»K-E's tu esse algueru? ~ Coxoi:ssA- Nào, nào? Ü.t\'e·me, l\'fari .J ! Coxol!SS ..\-$ou eu a unica pessoa que sa· "' Vou confessar-te a vcrJade. i\lenti·re CttÓ a;;ora. bia d'essas relações e íoi a mim que essa p<>· Quero explkar·tc a minha presença iiqui ! bre mulher se dirigiu para o de~ernpenho d'es· Coxot-.:-At! que einfim ! Porque o teu 1nodo S(l missào. Deixei-a tào desesperada, pediu.me de proceder i.;omeçava a intrig(Jr· me . . . com tanto empenho. . . E' mna mulher casaC;,)~ IJI".~.\ - Tens razào. Contar· te-hei t\1do . d~t ... A\:ceitando csteencarsojulguei praticaruma E' um segredo! obr<t de caridade, salvai-a d'om grande perigo. CoxD1;. -Um segr'"•do?! CvNOt:-- E acceitaste? • J:()~. CoNDKSSA (h1J-rrorisnda rom n im.=., ~ • 1>re.rs1UJ rausada pelas suas f>ala· " -;>t·as, mas recuperando animo}- Era \ digna d'este sacrificio. E' mais in· feliz que culpada! l+'oi boa esposa e boa màc, conheceu Ju io e, l'1'um morueoto de loucura, succumbiu. A expiaçao tem sido dolorosa ... Tem soffrido immt-nso. Porque ha de ficar coberta de vergonha e dCS· graçada? Nao é verdade, !\la io. que n:\o me podia rCC\tSar a praticar ~ esta obra de mizericordia? • Coxos - E era isso q ue querias faze: tào mysteriosamente? ~ Co1<0E~S·' - Julguei que o pudes· !.{, se conseguir sósinha. CoNot: - Sósinha?! Coxos· s" - Sim, nào o n ego. Aproveitando a amisade que me liga á viscon.des.s a, vim aqui. vêr se obtinha com 0 auxilio do Luiz . .. CoNOS: (i11lerrompe11do - Proce· • deri<:s melhor se te djrigisses direcuimente a mim. .. CONOBSSA- Nào sabiaque a vis· lft., condessa te encarrcg{tta de exami· e nar os seus papeis . Depois ... era e"'~ wn segredo! Co1<0•-E ru. teu rnari-:lo. nM ,( l le iospiro <.·oo~iança?! Que \'amo~\-t, fazer agora? CoxoessA-Agora, como sabe~ " Co' 01:.SS.\ (/Mrâ g-auhnr tempo;- Vê tudo, espero que me ajudarás. se nào ha nini;uem. CONDE (jitauáo-a i11terro1[nlivamc11!e) l_., Cu?>'lll~ (olhando t•m redor d,• .ti)-~ào Queres entào que nào abra este contador? ha ninguem. Co~oess.\ - Consente que seja eu quem o abra. ....-: " CoNOKSSA - Mcu Deus! Dae·ineanimol Co!'Dl•: ·a/ra:·essa ti sre11a e se11la·Jt:)Co!mg - j á' Ouço -te. Co' D'-SSA - Já! Co ~DE- E~s tu que queres examinar os papeis de CONOS;)SA (depois d'uma pnusa)-Como te disse 1 é um segredo. E' escusado pedir que me dês a t a Jutio? CONDESSA - Como ningucm deve saber o nome palavra de que ficará entre nõs o que te vou dtxer . . . CoNoF.-Ü que vacs contar.me é assim tao gra\•e? d 'essa mulher ... Co>m•- E não podemos cumprir ambos os deve· CosoESSA-JuHo •• . mantinha relações com uma res que nos impuzeram? Nao me consideras capai de senhora a quem cu .. . (inkrromjJ.t•·se d.t• mn·o) . guardar esse segredo como tu ? 1\~~o é a Co~o· - A quen.1 tu conheces> curiosidade que me leva a contrariar os teus ~~ _ ~t ~o:o; 1Hs~e\- UoM amiga d';nranc1a. Pos· o sma cartas e ri tratos d'essa senhora. desejos. Nao po:sso consentir que outra pcs· (_~ ~ soa. a nào ser eu, revolva aqucllas ga· 0 ?\'uma pahn ra. tudo qoa1ltO a pode vetas. Podem ali existir outros segredos ~ ~ ~ ( ~mpromcner ..,,, t3 [5 ~Z'J3 .... j .=- /<0P J"\"":l. "' J./~..j..f~ .Jfo=i(__")'-<. "",.....~,.,..-J~· Sq Q ·:- ~-:ro .. ~->- ~qu:~: ru!I.; de julio quer que sc:"1 y ~~~;@ f'll • r"\)V :.. J/}l.f~ ~~º vale a pena discutir. TraHm:mos conhcç<.t (m11da.11do df 111111\ d'4..~stc a!õ.sumoto m~üs carde, qu:m do ambos C'stivermos m;.1is !wrc·nu~ . .i'\ 't•!cc mo· mtnto ~e'• quero o rnuato (fl/1/Jnu-ima·M ron· tat"1r). Co' Ul~"SA Lembra te c1ue t'S!la mulhc~ mor· re d'andcdade. que espera o meu rc-;re~~º t·omo a ~~1lvoeç!l.o! Co~nt~- Porque n3o me deix•tStc ha pouco ti,, Cosof )(ais uma r:1z.'\õ ! ficou St'U l~Omt". E: de\·er meu zelar ll sua mf•ntorta. _\~ora. se qucre~. vamos o ahrir o 1·ontador. Cosu . . , ' <)m· modo sin~ular os homt·n~ teem <l'cnc·arar as co:sas ! :\a \"ida, ~t', rxi!!ite a honra elo marido: da mulhe;.·r. nuuu-;.' ! Até c1uando o homem in'";ima a mulht•r, me m;.tis àustcros tom:11n o partido d'eHc ! CosuF. Ol~a ! E's tu que me '°al:1~ assim:.! Cosn•''' Perd1la ! Perdl)a' Tount1 a ck- H3 o -t ~ • • vt ~:~~~::~I~~j~:~v~u:~~~,:~';;·~;,:'~~~~=; ::~;r~;~~.i:·:;~:~~~~~:~:~,;:;.~~~::~;;;.:;:~:;: ~~~.~,) (;o~ oK- Podes qut~ nln~'UCm aqui 01~. assegurar lhe virá, que nin- olha p-.ra mim! fA romf<~HI ,,.u"11d,· o gut.•m lerá as su<1s cartas. Serlhc· ernrc~ue5 brevemente. (;ONl)K SA -Aberto o COI\\,;\• ~ hno 11 .. <:or. scr{1. descoberto o seu se- ·~ Co~ OM r~·· ·-, co ~ tdej>ois d'um mnmr11to ,;_dr rrjlo<>o)-Tcimas> T:.O pou· ,:'; conha.s no teu marido! :-\!lo quf·rc~ que trate d"esse ncgodo, ;.· ,.~ ~---~~· Co~ 1>,S..,.\ D'eHc depende ... n h4 mrn cl'uma mulher! Co:i<:nM(ilritado. mas prorunm· do to11.t1_•1":'ar·se scn·110)-Pnrecc que mo tom:1s por al~ucm c1ue n!\o !labc o que é a honra d'uma ~·: mulhc..·r ! Lfila·a dcmorndttmollr}. · (Jl~a. tu Cnt'obres ·me al~uma roi· sa' J.:• a pnm('ara ,·ez que 1e n!'lo ~ mo!ltras fr.u\C'a commu:o. .\ tal f nmH1cr parece ser pessoa que 1:'l muito de perto te toca~... fJ Cu"" 111:...,.._ \ 1perplexm ~ - J.:• ! Co" 011.-E' necessa.rio que nu• • expliques o teu singular prot:C'· f\.' # ; .. ·~ :2. preJudlras mais a 1 ~ tu.1 amiga do <l\U' n serves. Pcn(1lisa-me c1ue clmmcs mni$t3 a uma mulher d'(_'S• , 8 ). sas' ,\ deíe7.a que empre~as ~ • . ( nociva :1 sua causa. e dt·poh. .. conheço todas as tuas amJ!f<ic> e me é lidtoculparoenhum~• .. Co:sotts~ '-Ah! u!\o! Todas ~~s tuas suppos;ções ... Cusne -:\à • su1)ponho nada. Sou bas· tante nobre para fazer qualquer supposiç~o! Cor:oHSSA lq11e penft- a t'.<1fltn111(a tlt• 'i.."e11° tt'r)- F: porque razào fa1.cs todas css;.1s perguntast • n~~, CosuK Para explicar a tua condurta. E' a pri· meira <'cnsura que me vejo obrigado a tliril{ir·te. Tu só pensaste na hollla da mulher e e~ucce!:te·te de todo da honra do marido. Nao sei c.1uc· u1>ecie de re· la(,''h·~ hOU\"C entre Julio e essa creatura, mas como o ami-.:•> a c1uem entregaram o que ha dt· mais melin· droM> no seu espolio. é ncceuarin que sai· "'"·· Co:-;oESS.\- Mas o teu vh·o~ ami~o já n~o rosto 111u 11111M. O ro11de ahrr o t<o11fa,/m rom praipit.1,,10 t' tir11 da Ka:·da 111111 p.uotr se/lado. nt.1d11 rom uma fita. 1 Co~uy,, \ (t·r,i:uo1do·se com ;·iolt .,,,.,,, :\no tihra~ i~!'l;O 1 $;'lo 35 carta~! Comu o sabes tu:.! Supponho.. . tcnhm a t l'rteia... (o ronde rollo1·a o parok sol!rt n .t1'trntri1 it~ r ':"til' porn o abrir.\ 1';'1·me is~o •. . nl\o abrns ! 11:·111do qut' o ronde q11tbr11 o lttt'rt'. I l 'ma pala\"Ta s/1, ~Hario ! < lU\'C ~ Xem tu 1wm fU ai.riremos çsse 1>açote. • .\ '"i~condessa que o ahra ! ''oNoR CoNm~'sA Cosur. - \ ,·ist·onde!t!a. ~ ~ <.;oso .. "·'- V>ndcS<'cnde a f"J_ue seja clla ~ qut-m o ahra! ~ ~ co~()t" (rokrifql -Tens assim. t.mta L .. J . W8 d'<-·:t!amulhcr" Córnn ~uc· rcs pedir li \'isco11dcua 11ue o abra. mer~u)hada, ·01110 c-it."t. em tdo pro.ündo p(.·sar f l'crtultte que cu mcs1110 o abra! t:o'.'O&!-:-.A-X~o. n:lo íac;ns 1no ! L.3 ! {moslrn-llu· o que· uM t'Un"ftla "" pruolr). Coxu1t 1:k11do)-. Queimar sem abl'ir. Bem. Oh:a. n~o abrirei e~te pacolC, mas quero saber a nome d'cssa mullu:r ! Cosor"-SA 1rom e»o.i:ia. lemfo ai11da a <S/'e· ta.S Para c1uê ~ Cos-111-;-Xcm eu !i<C-i 1,ara qu.... mas predso sa.ber ... é necessano l(\lt'I o saiba... rt111('1 dL' :vnur) - CosI>Ess.\-· Impo:-t~h·el ! CútoE Estou deddido a conhe(·er esse no- • nv! a todo 0 C\lSto! ~'1('r:;i "'ª'"de carias,. Pois \'OU ~~/TI . . . . 1fo 8 ) ~ -~ "abe1-o ! Coxos~SA- .Nao. n~o. :\lario ! ~ ~upplico-te em nome da no~sa hlha. da nossa Maria! (i'e11do fH'Jrem que tH uus ro· 1ros sno timlâ-S e çueo marido ro11lt'111ur aras.~11r o im.'olurro das carias, lodo o uu desespero • st l.nmrnmdn cm fun'osa rez'()/ln) Mlscravcl ? CoNOK (romb ,u compreluwdrsu ludo aqurl· /e mdominn;·el grilo)- Julio! N!\o ! E' im1>0s· • shell (r rom ag-ilada t·iok11.da arai~ tÜ abrir .;, o f"U''''° dr rarla.s. olUÍ~ lo..i:o s,. llu drfc1ra o~ rdralt> da <t>11dessaj Olga! f. I su11 rahr(a a_MI< t111,·e as m1>os akrlas, e rae n°111R11 '°'fora, prb1lrado tda surpresa tia rr.·da(llo lrr~Í:'t/j • .\mij;.!o! r: amei-o cu como urn lrm:lo! A rni- , nha ca!\a ... o meu nome ... (O so/Jt(ar tomkss11 dn/)('rla·o db seu do/IJroso dts~·arlo. R11/11rerh/q, ergue-se. O seu olltnr c11ro11tra so- S: bn.· a sarl'ltiria" retraio da tmula.ra, Que " ri/e dtr.:airadamenle 1as1{n r nrrrmrra ao tkbo. Cn111i11lla depoi".r parn n mN/lter, .. amrn(ador) Infame! Infame! 1'~ ~e te ma- dali;;, ~~se aqui. 01lde deshonrastc o meu no· ~ mcf ! (As s11as mtlos iradas 911t1si a a/o· "' gam: mas tf< reJ;<nlt a s11t1 tolac1 to1r..·1 r- (}] '<-.u 11"um allir:o dude111. Appro.l"i11111·se surdária, atira de rar· la.r para a ga;·da do ro11latfor. q11r da o/\Iro/( lufla, e aftq11la a poria " tomlc·ssa) ey • Saia! Fúra! CoN o ESSA (com uma de6il 'l.'OZ /111· plont11k- l\[ario ! Piedade! CoNOE-Nào te farei mui. .. Mas dcsapparece da minha \•lsta l Co!IODESSA-Piedade! Tem piedade! (A/Jre-se tfe manso a /t()rla da n.j L\:ll (do lodo dr forn) - Senhor conde. é a menina )taria ... Coxne (magomla11101le) A rlli· nha filha! A treá11(a. -=.•t•s!ida dt• brn11ro, e11· Ira a rorrer, clrama11do: 1lln111/l! 1 ~ ..... Co~nHSSA-X:toabrlr<ís Jl/ama /», A e::sc mll\"O de cartas? CoNDE-Xào sei. Coxo.1...,.. A - X~o tens direno a fazei-o. CuNoa-E se '> fizeu~:. Coxots.o;;.A - ~A rua honra n~o te consente urna.. tal :an;ao. . V•sns - Tmha uma clcl'h'Ulpa. (11'um ahon'(" dt' médq}Eras capaz: de praticar um ~1rto t.no indi· gno? ! .Xào, :\lario ! X.'\o acrNlito ! Coxm~-Ouve, Olg:,, .. Vem cá . .. Pnr<1ue procedes. assim commigo? Queres semear a disl~ordia entre- nt1s por causa CosO.ESS\ .. :J" de uma mulher infame~ Di1.e-111c porque . .. Rc\'Cla·me o seu nome •.. Cu~DESSA -:\:ao devo! Cos1>11-X!\O m·o di1.es" fra· mil14a agitado /IOrt'l a utn"11it1 t r11s.~a 11~r::osamrnft" o úr.~hurq 111t1e j>raipila-s1·. tlt i>ra· (OS álx:rlos, para a filha. lútlllo, ro· pldn. o jnt' i11ler/>f)e·se. /e:.•1111!11 1101 bnt(OS a rr«mca. l'<ijo·a phrendirâme11Jr t l"<flUI passo a jtaHo, romo IJMl'rcmio sal~'ar a filha d"alKm11 graRdr 1><111:0 q11e a omeo(o. -X~. mrnha filha! Tu n,o po lcs ~ · cn·rar aqui' ' Cu'.\UISSA (:e11do IJlf& a 11"'111tfomtm, Krt'lq d~ tl.t'suftt'ro)-Mario! Minha 11'11111 filha! CoNOR (ena1r1rame11/e)-Dcixou de ser tua! E' tf1 minha! 0 (litlla da Pllologntphia I 'asq1u•s. /11. loprrla(dO dos artores do /lte11/ro /). ..Varia, srs. Cor/os Santos r l'inlo de Campos e IJ. Jtmia Pia d'Al- mádn. •• ~ N'esse grande an i mato~ra· pho theatral que é o palco do D. Ame'ia. acabou de pa~~ar a fita archi·dramatica de )timi Agugtia. F.' ainda uma acniz italiana d'cs~a nobre, prolifc· ra e classica progenitura 1:-ttina que jú no tempo aureo de Au· gusto, tendo assimilado, com o instincto §Offrcso de con· quista que caracterisou os ro· manos, a arte sccnica do:'I src· gos. interpretava os Lancinan· tcs con.ftictos de Senc<.a e as •rn· &edi;_\s heHenicas. Esta siciliana, t!\o maravilhosn.mc:mte dotada p(lf:l rc"i"cr e1n scena, cm cxtcriorisa· çüeJ: pungentes, os tiramas de \•iu· lcncia determinados pelos embates dos iostin('tos, n:io é apenas uma das act:rize~ mal~ prodigiosas qut-. entre tantas celebres actrizes, te· mos contemplado ;1gitar-se e deha· ter-se n'um palco. A sua arte, nl\o só pelos seus cs1>anlosos recursos, nos emociona. As platéas da Ame. rica e da Europa. que '•eem ele aC"C"lamal-a em lrrcprimh·eis e una· nimcs mo,·itncntos de cnlhusi.asmo, n3o experimt'l\taram apenas a scduc· '~º ilni:>e1i ..!la da ~ua arte perfeita. Foram rohrctudo subju-.!adas pela C"lt·· me1uar sim1lliddnde <h1s <ltires (IUt' clla tão ;.1cliniravc:lmcntr. in•cq)rcm. Essas mullWl'C'~ b<1rbaramentc innm· scientes. ck uma innoccm.·ia aninml mesmo O<l crimt:. vic:im:1clas pf'h> amt1r, sul>nwttid;is á ÍJtalidade do~ e 1- Na .Valia J-0 p1hilclro rctriuo J> rtuir:uu d~ Mimi A~UJr;h:t, nto J11•cllm d(' 111\'t:tuY do thc11trn D. Amf'ha-((.71d1/ d~ ...l'olOllkl.) 4-RtttAIO •111 actrix orado cm Ban:t'l•1na ~-Outra phof>tot:nphi.a dJ1 llC\tll. ff'•h> f'in B.:uce1o"• f('b<l1h ~'t'IO'.'>Aao) mulhen·~ rusticas que consti· tucm a sua dramatica ~alcria. rxerccin um empolgante domi· nio sobre os espectadores, pela ausencla de complicac;õC>s na sua cstru(·tura moral. K' um CS(>CCt.aculo que ::io mesmo lCnl· de todos os conftktos em que nao i ntervem o corrcclivo salutar do raciocillio. E o mcchanismo singelo cl"cssas arções precipita· das constitue um contraste im· pressionador com as con1plexida· des envoh·entcs d'essc outro theat ro q ue ir1ça as scenas cootempo· raneas, e oncle a \•id~1 está na depcndenda de uma confusa legislaçào de preconceitos, de tran· :;igencias, de dissimulações. de convencionaes mentiras e de pa· radoxaes d ireitos. O drama moderno é 1)~1 sua maxirna pane um drama intellectual, pela dominante intervençtto do peosamento na sohiçao dos confl ictos hun~anos . D'ahi a necessidade de reduzir a tuna sobriedade de altitudes e de expressões physionomic:ts a mi · mica theatral, á qual se abre ape· nas o recurso das subtilissimas gradações a que recorre a Ouse, auxiliada pelo poder r;euíal de exteriorisar e exprimir as mais indeleveis i.moções mentaes. O 1-Na .Va/la 1- i\a Pitlla de jo,.-10 theatro favorito de :\limi Aguglht pcrmiitte-lhe todos os excessos. Como a ca~-sandra . . de Casshu, o seu rosto transhgura·se e decoinr><)e-se c:em mascaras dolorosas. A viole1)cia das suas indomaveiis amarguras contagia todos os corações. mesmo os rmais inseosi. veis. Elia é a exhibiçào dilacerante da hmmilde e-reanua, abcindonada it tyraonia dos senlimerntos. E com que sincerid::idc ard<>nte ella se c1Hrega aos; dramas que interpreta! Dir-se-hia que empresta o corrpo á encarnação d 'essas a lmas afll ictas. cujas p;áxões; pa~Si:lm por elléi. devastadoras e p:1lpitantes ! Perante as suas agnnii1s, pelos ramàrcotes. sob as abas dos chapóus de fohro emplumados. as mulheres deixam cair as lagrimus, e ainda no ~mtm11H>vci . embrulhadas nas capas. a cami"ho de casa. cos seus frivolos coraçc">es de boneca sentem a trespasssal·os a enervante <:omm()\·:to de que as contagiou a sici liana. ex:hibindo, ante o seu co1wenciowalismo l~ ,A vestido de seda, a sua hutnilde \'Crdade . trajada ~, J~) de farrapos. @ ~~~~~~~~~~~«~~~;,;;>~~~~~:::::::::::~ O TRAV55TJ ~o THEATRO . ~ PORTVGUE já a revolta posta cm scena mas era tambem o Em Portugal no~ rnomos e entremezes como os d'Evora, CIU que entrou D. Joào II. ar>parecia o rei da Guiné com duzentos bailarinos, alguns d'ellcs naturahnente em trajos femininos. Nas peças de Gil Vicente as mulheres representam como na íarça Quem /cm fnn:llbs onde ha a celebre cançào : Si dcnm's doncella ~ tnr::esli. Nas Có1'Les de jupitcr feita por occasiào da partida da infanta, amada de Dernar· dim, para Saboya, entra,·am mulheres o em todo o theatro d 1autos feito nos C'orwentos as monjas oào desdenhav<1m as vesles masculinas, pesarosas sem duvida de nào poderem contrascenar ~ com os apaixonados que rondavam as grades dos mosteiros. !\o scculo xv11 uma companhia de saltimhancos inglezes representava pela côrte mostra1ldo· se homens em papeis de ffntlheres como nos bandos de conticos hespanhoes. que andavam correndo mundo. algumas das fcmeas se mascara";:i.m. no fato do sexo forte . Quem sabe se a j oscpha Vacca, que representava com donaire ou a Baltazara Ennit8a nao enverga· ram os justilhos e não se cmbuçaram nas capas dos cavalleiros requestado· 1-P2lm)'ra Ba!itos n ... Grandt' CaKliostr(), tnn't'Jf1 cc1!~1r;:cz~~~f~.x> , _ Pah11)'r& Uai;101 no fl()U~rti() tClir lti da _;Ju1/. GU1$Dli5) 3-Aclclin11 Ahn\nehC'.9, ºª' Prot'tOS d4' RidulirN d~ tt. ROmitl<•VKS) !Clü:Jri Vamos agora. Vistam os disfarces, calcem os sa1>atos lacooios e andem como os homens quando vào para as reumões o u a passe-o. Ajustem bern as barbas, Cn\'Ol· "am-se nos mantos roubados aos seus maridos, apoiem-se aos bastões e ponham-se a caminho, fazendo côro a alguma velha cançào para imitar os campouezes em marcha» . .Assim falava Praxagora, e na comcdia As Aren,f(ttet'· ras de Aristophanes. repre· sentada no anno oitenta e seis ela Olympiada, trezentos e noventa e trcs annos antes de Christo, em que já se íala"a das rei· \•indicações do sexo graci1 1 em partilhar a terra, na commu· nidade triumphante e no amôr livre. Era 820 ss ss: '*' ~~~a~ res" A Halwara fez.se freira. Fo~seu u!ll J Mr mo papel. pou1ue naturalmente senliu qu~ lhe fica\·a bem ao rosto redondinho o capello branco. ~o corwcnto da Esperança. onde soror Maria do Ceu e!tcr(Wia peças. ahi pelo anno de mil seiscentos e cin.coenta t• oito, decerto as reco1hidns se travcstiam e o halJlto devia ficar com os aulos da freira para ;1iu· da fazerem sorrir a ra inha M(tria Frnnci~C'a de Sabo,·a en~moracla do cunh3do quando ali a~mirclnva o dia (te nu· pcias. N'eHc tempo represcntava·se muho cm l'ortu~I: na côrte as tragcdia! ao ,·h·o. no p:ttt-o dus Condes os ôo· 11~fratu, nos conventos os jcsuitas tm peças sacras nas quaes <1S santa!I ôc,-iam ser apresentada~ 11a pessoa de c.1guns no,·ic;os. O theatro do /Nd~11 fez verdadeira~ actrh:es e na ':astro de Xicolau Lulz apparece a Cedlfa Rosa chtm de nomea. da nas tabons do palco do Bairro Aho. Da\•id Perez. mes· tre de capella de D. José. educa tuna co1nica, Luiza Rosa d'Agciar, que representou no Tartu/o. Quando chegou D. Maria 1 h1do 111~0 uctibou. A Zam· perinl fizc:rn andar a cabeça á roda ao conde d'Oeiras, que lhe arran}l•ra theatro por acções entre os !tC\lS ~migos, no ,·alor de ttm mil cruzados. A rainha. toda cheia de p:--econr<·itns liea1os. n:.o queria as mulhcr("s cm ~cena. Primt'iro mandou ftchar os !heauos porque eram um dcsabu~o: <lcpoi~ conn111iu que abrissem mas com a condiçao dos homens to1n;irtm para si os papeis de mulheres. Foi a ~ixa epoc.'" cio ttlc:minameoto. As t,Mr-1 comicas ele barha bem eseanhoada, imit;.ndo os donaires 2 da.; mulheres. alguns dei· '11 <.], xando cr~·srcr os c;ibel~ ~ los, cregeilnndo cx)lno do· ~g.J\.....J nas. diz~nm do palco as partes d ;unomsas e o publico pa!lmava de scine· lhante moral. O tra;:ntr era a moda, mas o mt1is desgra· cioso. o mais inilante. e r a J que se queria faler tomar a s.erio. n'um thcatro Q\~C ia renascenôo. a mul11 · da.o de castr~tdos clcdka· da :'L \'ida do pako. a As v0Ctl(1"les como as de Cecilia Rosa. de Luiza d' Aguiar e de sua ir· mà reema, que reprc· sentltra na Al:ir": e na Z,aira traduzidas pelo medico ~<"1XH. tinham que se calar· :\a.o po· dia haver actrizcs. .\ rainha. que tanto mal fez ao .reino, muito n1al fe1.: tambem a arte. Ommdo os theatros reabriram. ~lanucl de Figueiredo, no seu entreme7. Çaslanlu:irll, queixou· se ;:unarg-4 mente da f,,lta de mulheres em sccua. Outros supplieavam que as dt'ix;s~· sem ao menos lev:Jr peças "'°' .....,... J 1-Aôe:uia Allart(hn ltfll 1te1t• de Cu . .\al) tOi<Ai tia ltL-t.1.. 1•.i.ç\q rc»all..~l..•ZAI Prrr ta i·;..,,.,..,. rha "."i.Jn,1r 'ª'"" ,,, ••• 1'1)·~' J O actor \'11111.- ' 1-A -..c:tti i 00 .\" l'f..... na ,4/aJ'"'"'' 1/, <11111'/l'r (Clirlll 1/1" lll•SIUfilV~ C•O>'I) !lcenas de terrivcl emula· c;tio (·1'1trC elh1s e os c~1!itntdos· q\1" dese.jav;1m C')ntiouar a all· pMCc er nn palco ía t.l'n I· 1 os p;1peis a que se tinham dedicado. \ "~tm o 1 tempo do ~nin··ipc rt·:.:cnte. C.'ffi ;,1S 1Sol. ho\H't~ a mal~ tre1ueoda d'c~sas lu· i-tas enuc .\n~e1ka < .tt ilaui :l cclebrt'.' ··antora dt' quem Boca~e fa · lava- t~Jcronyn'IO C rest•t•otini. sn· prano e director da companhia que se sentia olfusta· do pela mulher de quc·m () ~'oeta bohemiodizia.ati· rando se a Jo'-~ Agostinho, n'um im1wln de colem e a c:lefender "" ·~ t~ ""' ,.;,...........,, ''"''""º. J """"ª"'' "'"ª""'"~:".::'.. d'l•~:~"~j \;. ~ 1 blnd•:~ i\u:·b.'j:~ ue art1tado1 '11lag1eio o:t ternura e S m, que ~ rooq• 11->. ~ se, t'Xll•ita.n- dl'Ollf'llli>, ~~ ~·.~ ""'ta alo m1>1C'aextattca o.,1.,n.. 11,l.....C.~ ~ ~<•l( , n1uoml1~· hbpanl~,,:c;; ~ . . ·~ Crt antlnt ct.1ma·· a arti~t., lhe· prejudlca\'a os mcri·· tos e a ,,-.,.aahaqur•t:•o doba.YJ/isô;_t(';ll· rnou tpia n do a Catah1ni se dr1 s.0\1 [1lrCn· der ,,..Jo amôr do e fpitlo ''ª qu~ ~ 'W ~uerrcí:1 ~j' ~~ franccz Yalabrr~e. d;:intc de L<11,n<.·~. e n t!\o mini~· o • l 1......1\. ~1ju· .t\ •· tm Juli 1 "", .. \.•li' \lrn•lt .. 1 11' Lisb< ' "' ...... ""-'1.:a!ol e qtlc •eu a dcinii~~ ·Kl para touHtr o loi.:ar rendoso dcc m;t1 ido co1t1p\a. 1 t•nte d'uunt /wim11a ,/omu?. ( ·rt•!tcen· tlnl -o thpfuu ilali11110-rc .. pirou tro em cmhm. Onde o lrn:·eslii lc\·c tambt·m a sua dever~s pr•1 ul«n~ada foi na re· fita de C!ttu<lantees 1•m Coiml>r<t. Em 1Sq. Ganeu. couu l..n,·her e Jo";. Ma· ri;i Grandr, que~ \.li.ia os pap('iS de <huna, rcpfrsenuwr;_un no thci\tro ~H.·a· dc·micoaspac;asL·.uo1ri11e.\"n 1n. Em 18 .! 1 era 1:1 urw : 1uco mais a ~erio que se rt:pre~mta\'il Cal1M no thea· tro do Bsatrro .\lto. c:ditlcado onde é h111jc· a Companhia de üirruager1.1~ de s. l{oque e que amda rc· côrda" a o en· thusias11\0 corn que ~-e ;i.pplaudi· cpoca -J ;\ngtfa Plllto no //Qm/11 (('/""; d~ c.t.111....W .. co•a.••I ali 1 tOT !-a• pateiro Jono da Matta. rs-~..f~.g~~:c~~~e~~~~~~~ 5'.-a~ E' Y .! . . Jv.:Í ~º ~o~sa fraqueza: nunca dese· pmos t.\nto !ler mulher para L qu• º. theatro entrou.!'ª sua rcmodclaçào com at pcça5 de Garrett e ~lendes Leal. su~;:iu a oosu mais bnlliante acrril: que foi tambem. como nos dcixanno:s rtnder. por tao sctlurtor ca\·alheuo. Com~ roce vf., o articulista cm França a Dejazct, a grantlc mulheT do lra:·t'Sli. Era a Emitia das Ncvc;.s. O conde desejava t•unbem I ~ \.. um lnr::nli. Mais tar<le, no ~ de l•'arrobo admirára a lJcja;,ct na comedia 1.,·s pràuilru armn Rlthellcu e falára com Emilio Dom; para sNcm representadas <'ln Lisboa. Traduziu·se a l>c(a com o ti· · tulo Pro(~as de Ritltduu e a grande actriz reprcstntou esse IN1:.·esli a ponto do jornal ~ I Refor· ma. quando a actr-iz Dar· g\• lernu a pe~• cm Lls· boa, diler que ella ficira :.quem c.lc Emília das Representou na .1/oâda· "' "' JJ. ft>M J •• de Re· bello da Slh·a, o papel de rei. di1.endo o jornal Lu· :\e\'CS n'cuo comedia lin a t;.11 respeito: ~ thca.tro D. Fernando, a d.., . ac~n~ ícr. o papel de ~ \Vtlhams $cymour na pe('a l '111 t'fJisodio dQ t .,. Rá11ndo de jae<Jues /. 1' J\"01u 11'a;•o11s }amou ~·" s1tr la su11,• porlu,l{nlu n'e11 de plus 110/ile rono11t mauiéns 11i dt plus ro11arqua· l>k f0111111e e.e·crullon.• Fc7. alo· da um lnwtsli no Retrato <'h'O e no Cnsn111c11to de L11i~ A~V. t: m /ra:nli que tem agradado immenso ás actrizes portugue· za• ~o da .lforga./in~atk la/. /lór íeito com esmero por Emilia Adelaide. t\mcha \'ieira, Augusta Cordeiro e muitas outrns. A ll:la Pereira teve lam· bem na sua carreira artística um Arande numero ele lrm1es· @ 1 ~~ ~ ,. ~ ~~. ~ ~f,;h~\d;~lnf.•~c~~·,:)r;:~:~~b ~ ao Fa.t:itlkn da Jlari'a da Fo11· ~ lt. do Ni'tlttlieu ao A·::arenlo ~.~ tem marcado a sua grande arte \."'! nos dlffic~is lta:·estis. Ao~ela ft-z o nc\'fotiro t-1~ Ham/d no Brv.il. Patm,rfa Bastos. além dos Ira· ~ !'U/Ú de O(JoC"retta, innumerOS Da SU;l \'ida artistica. r~ rcprC!<"ntou ma~i~tralmente o principe J>. fosé (~ na peça O <:raJ1dt' Cn.flÜ>slnJ, de Cario~ Maihei· iA ros Dias. 1.opiccollo, •.\mclia Pereiro1 e outras te m ícito bellos lrm'eslis de revista~ <' atú \'ir~ ginia a grand~ arlista do sentimento fci ~ um:i.s noites o principe Cornello ( ;11 da Cra11· ~ /J11qut':n. 1\ actriz Delphin;.-t Cruz rccusou·~e no V.\ tl1eatro U. ~faria a fazer um lrn:'l'.ffi na pec;a ~.~ C1llnri110, allt"~ando que n!l1> tjUeria moshar·SC 1-IJ ·csüda de hoinern. mas depoi!I' n!\o rcsi-.tiu ao {~ ;::arbo que tacs papeis emprC:"Lt&m, e mCT.CS .:J de1><>is tra\'~tiu·se n·uma re"i.st.a. • ~ Dos homens, Yalle. Cardoso e Telmo tccro se tr.t\'estido. destacando o trahalho i le \'alie na .Jlndrittha dt' <..harln·. l~ eis ~.(~ o urH'> no lhe tro portu!::ue1., o;\dO eles· gr;wlos~uncnte. durante um largo tcmpl1, ns actores CLwergaram as ioupas femiff:t \ ' 1'1s. as mulheres appnrt~n·m cm toda 11...\l a sua gentileza e ~rni,·a nos ,,~tjos ~ \"i~tosos usados pe1os hom<"llS no't i'J) te-mpos de gal:mteria f! me11110 nos ~,~ fat<•S da n')ssa epoca que ·tanto lhe$ prejudica a betlc1~ e o do- 1 (\l \ ~ •H "'"K"I••» J, Ht!SIUQl,;11. <.Ull"I) A°'"" A•n<lia \'id.a '" ({7ulli b 1""1·1·'" ~ &~ ~::::::~:;::2'.::ã'.'.:~:--ã'.::22~' -.. 91 LLU5Tf@Ç40 PORJU~UE5A EHTREV15TAOADMINl5TRADOR DO Ttt1EATRO :l' MAX IMlUíl~O DEtíllEOEDO A crise do Normal dura ha aonos . 1Primciro os ::mctores despejaram catadupas de folhetos sobre a sociedade artistica: de seguida ella propria se werturbou ao ser o thcatro posto a concurso e adjudicado, á em preza :;\(enezcs & Ferreira, extincta mezes depoi5s do confti<'to com os actores Brazão e Ferreira da Silva. que se escriptura· ram no Priocipe Real. Durante o resto' da segu1\da epora. q ue a em;:>rcza nào pudera levar a caabo. um nudeo de artistas soC'ietarios, sob a d irecçao do . actor Ignacio. tra· balhou no Normal ató que, pelo decretco de novembro ui· limo o governo modificou as condições. da sociedade e 1)0 · 1-0 oo~~~~~~h~~./t:~~~ ;rdJ~:::a~:•1 l•s. meou um administrador para o lhea\tro, o sr. ~(aximi· 11 o. ~bria. J - O s.r. Mu11iiillauo de Ax.cvtdo, adnmu$trndor liano d'Azevedo. do theatto o. Maria A /ll1t-sfY(lf1>0 Porlu/f1uza, cotrcvistanodo·o. desejou saber quaes as suas idéas e planos sobre a futura epoca, quacs os seus projcctos e csperançças. Os nossos lei· tores apreciarào se está ou nào termii)ada a F• J on~a crise do nosso thcatro official. ~ Foi n'uma das recit.as do .Alarido ideal, no gabinete do commissario. que o adnministrador da Casa de Garrett ronscntiu cm dizer-nos os seus projcctos . Na nossa fr(nte uma me~a pejadaa de originaes affir. Maria )lauos f\\ · ~ . mavananciedade de applausos que ~~:te ,:~~~e~~ ~~ das par~dcs pen· daam retratos de c~c1ha Machadn f;~~:ll~~os ar~is~: rua subia a bulha .,.monec-ida do:. clcctncos. dos trens. dos auton\o,·c1s rodando na noite. O sr. )fa. ximiliano d" A7.c,·edo dizia-nos: -Como ,.~ ha abund~111cla de originacs. foram entregues quntorze em dois ou mais acto.s e seis em um ac-to ..\ti: agora est:i.o appro,·ados apenos quatro, de,·endo o primeiro dºcll<'~. um acto. O nktHJ/, do ..r. Bento de ~tantua. ser o primeiro a rcprcsentar·sr c.·om a ad~ptaç!\o do romance de Julio Diniz as P11pilltz.t tio sr. J.(â/01· feita pelo H- Anthero de Figuei· redo. E' esto o espectaculo <1ue segue :10 A/a-rido li/enl. Depois reprcsenrnr·~c·ha A' Jl/nrgem do Cod1:fo do sr. Barre til da Cruz. com o acto De> .S111/enitlo do !'>T. )lado d'.\lmeida. hlho da acuiz sr.• )laria Pia. Xào erJ . I' .Jlargn11 do Codigo, que de· via appareccr cm primeiro lo%tr, mas sim a pec;-~ ~Vari(I tln Grncn. dos srs. t:rbano Jto. drl~ues e Victor Mendes, mas os auctores troca1~m a ordem da insrrtpçào e por tno este trabalho s.·, irá depois do Cama..·at. O administrador do Xonnal diz-nos ent:io que tem uma traducc;:.o da lX'\'1 de Decourcellc. .\flrrlok 11olmrs, feita pelo sr. Eduardo Coe· lho e que serí1 representada, devendo o actor Christiano de Sousa fa:r.cr um dos principacs pai>eis . Fala da entrada d'este arti•ta para o thca· uo que ~1dmini5tra e 1oente·se sati~ícito com t.al ~ _...,,, Ma ria \Jacbado Szó ~uina Motill F.' o momento de se falar de Brazào e Fcrrelra da Sih·a ame a t\·()("aç:'\o que nos fa1. do E11:·dht· ar. elo sr. ~lar· cellino ~I csqultn. e Q\lC deseja''ª ,-(-r representado cm D. :'olaria. Os illustres actores declara o sr. )laximiliano d' A ze,·cdo- allcgam que a porraria de aquS os expulsou do theatro. de c1ue ambos crnm 1e· glthnas glorl ~, 21cm os eshulhnr dos direitos adquiri· dos. Tinham pedido dispen~a de representar na em· preza Menezes 1,.\:. Ferreira. nc> prinripio da l!egunda cpoca. quando o seu desejo de,·ia ser maniícslado trcs mezes antes da primeira cpoca tennin:1r. O go· vemo cxpul1tou·os, mas garantiu· lhes os aotigos direitos. Agora. o clccrcto de novembro collocou·OS n.o Normal sem os consultar dando·lhes seis dias para se apresentarem. sem o que perderiam as gar~mtias. Por is!O n.:.o querem entrar no :'\ormal, scoao como escripturados. e ainda auim desde que o governo annulle aquella clausula que dizem offcnder os seus brios artisticos. Pelo meu lado flz todo o possivel para os reconduzir !1 Casa de Garrett. Encontrei os maiores obstaculos .. . S.~ como escripturados e com a satisfação .. . Querem os seus anügos direitos garantidos. A qu<"st:.o parece que vac ser exposta !t Pro· curadoria Geral da Corôa q ue a decidi · rls.. .. E a peça para o Cama,·al?! - Ser{, L "tine tlc Burldan. traducç:to do S1'Barrcto da Crui . .\ peça é de Flcrs e Callaivt·t e o seu traductor comprou os direitos de repr~~entaçào em Por· ~ tugnl. Com ella preencheremos o 1 lubtl 8er11.rdi ~ 1 . 1 Õ<UMO d< )!<llo M'IU'N C°'ta t:arna\'al e sesuir se·ha entào a~·' de· costumes a1emttjanos .Varia da Grtt(a. de que J.'1 lhe fa. te1. Pensei cm fazei-a acom1>3nh;1r 1..,·!.t llrr.m(a, dram~1 de Lopes de )lendonça. ma" naturalmente h<'i de carecer d'elle para outro pl:mo ... O adminislrador do Normal f.•xplka-nos en . ti'lo llO que consiste esse projcc\n, que ar;Jlcnta cnthush,smaclo. Trata·se do t lUI\ j{t dmma Os S11a11s dos Poelas, prelecçôcs feita~ por poetas conhecidos sobre uma epoca da poesia portu· m•za. dc\•tndo os artistas fl"( h.artm o~ versos ldicados na :onferencia. ..-\ primeira "IN.Í feira pelo sr .\ffonso Lopes \'ieira. e tratar;°1 dos Cmuionánu. T.nnbem con\"idar.í outroSJ)()('l.\S que apro· tolos. de \"oss. tradu•<:çào do sr .•\cccado ,\n· tunes. que é um tanto baseada ma '"ida de Tolstoi e naturalmente !~a Femmt' J,\·11. de Bataille. que dc\'e ser representada l')-:.or .\dclina Al,naoch<•s. l,.çl\!;a tambcm no Ptl/nl/0111 11< !~ ro11· 1111is k jlfJ/r, que destina a Lucinô:i.a ~i1riões, C'ontrartada hn 1i-ouco pela cmprcu~a ahm <lc ap'"lareccr cm al~mn:1s recitas ... - E <1uantlo si:- estreia a ~rande rnrtri1.."' in· terrogamos n'uma ~ande curiosi<-fotltc. Tah't'I df'ntro em pouco. e n;:otur.1lmc11te na Sorit·d.11ft' omfr a .t:e11le st ab.orrac~. E mais l>C(as ponu~e1'~$."' Tenho ainda O.r Filhos. J~Ç.l do sr. \'asco de ~ren· veitar3o ,. ;trios perio· don~·a \h·cs: (;r111r dos liuerarlos e falarao ~Vora. do ""r. Hemo de mesmo ~11Urc os mo· :\lantu~1. e h~/diddndt.• demos. l~Uí\!t conferen· l ..t;:nl, dn sr. Coelho ,...._ rias devcrno durar lres de Car\'alho, que naht· ~ quarto$ de hora, o nHt· ralmeutc ~e scguir!\o. ,.... xlmo mna hora. e o - t•: thcatro histori· 'C"'resto dos espectaculns co? será prf'••nrhido com Tem st·mpre gran· pcça!l... Para Isso des· des dt·spel'as de monta· tina. cotn uutras, A ~em. Em todo o caso a J/trm1(11. peça /Jr PtJ1 lux11I n ln· lma:tna t;,mbem fa. dia. do ~r. '"i~onde de ze:- repre"cn4,r theatro )lontesao. tal\"CI' se rc· elas, iro e \'t\C expondo presente. l la um bello as 1>cças que tem em mente: de ,.\nt?nio José acton'esse tro1halho e uma scena ma~w1ifwa. afola da Silva, o judeu: talvez o IJ. (!mxole ou a de Y ascci da Garna :'1 marinhagem r< ç\"olt;uln ... - E é tudo?! Gurrrn do Alecrim e dn 1'fm1.t:tro11a: de <ri! \'kente, O A ulo tk 11/n,.,.a J>a1dn ou O }ui: -Nao: ha _aln;la a pe~;a Ct'rco dt làni:,·r. 1/ll 1Jrin1, com algumas outras far.;ns classicas ... dos srs. \ntomo Sarmento e Bentq r~h· \l;mtua, Reprc~entar-se- ha tambem I ..< ll1mrK~"i.f (;~11que noio !tCl ainda se serú reprcscnu.ad;.t , . De lit/fomme, que será feito pelo o.1ch>r Joaquim ruais. quero r.11.er ah.::umas reprisa • e para Í5!fl <.:osca e que já mandou lraduúr pelo sr. ens .1aremos o ~ /mor dL Perái(1>11:1. /~ral· J.:duardo Garrido. E' c~ta uma das "1s ~ .Vtiils•."ien1o 11as /.Â1raN1jf'iras 1~as estrangeiras que ducja \~l-r ~m e l'd/111~. lia tambem uma J)('ÇÇa d '(.('e,:na. As outras serao: Os f-.5/~u15 ~sr. H~·i.:ino dr ~lend•mça. <1uc • take1. tia Sbdetfack. de lbsen: 01 ~ 1po.f· , '"'; ..~ ..... rf l.111.t Pinto .,. """" )# l'hmto Co l;l Mario \'~llOtK> Ultima e tem um lindo en. momento! para proseguir: - lsto emqunnto ao repertorio. . . Agora ha a p~trte referente aos artista.s. Jf1 contei a iníelici· dade das minhas tentath'as junto de Brnz.ào e l:crreita da Sll,·a: contractei o aflor Chris· tiano de SOuq, que ê um bom elemento. nào impoz condiçôc11: e ficou em ~ituaçao iden· tira :t dos sodctarl05, e Lucinda Simões, a actri1. superior sob todos us j)Ontos de vista. - E ácerca ele Joaqnim d 1 Almeida?! . . . Ntao contrat:tou tambcm o velho e glorioso artista?! :\~ .•. Como ~be est..:'l na CJpectativa de ser reformad·1 e por isso n:to pode ser admit· udo . .. ~o rmtanto o theatro :\ormal fica ao dispôr do grandC' aftor para o qt1c desejar . .. - E Maria l-'ak3o?! interrogamos ainda, já ·--· ~ . _. ~~~\ de pê, a meio da sala. ao ouvirmos o ruido dos es:pttt..'\dures que S.'Úiim 1>ara o largo. O administrador do thcatto Kormal res· poodeu: - Eu 1>osso admioistrM sem coosultar a co1nmissao fiscal. ntas 0:10 o tenho ícito . Consuho·:' sem· pre . N'este caso, como n'oulros. Mas sabe que a verba d'ordenados <•st.á já muito alta e temos que :i.utnder ao orçamrnto ... Pur fim o sr. ~laximlliano d'Azevcdo asse· gurou·nos que tem na companhia algun• elemento~ novos de ,·alor romo os srs. ~lendooça Caf\·alho e Joa.o Cal;i1.ans. tun amador que se cledicar(l ao theatro dctinitiva1nente e d iz ter encontrado 1to seu volho amigo Augusto de :\le11o a mais preciosa collaboraç~o como en· saiador do theatro. - J."ui eu quem ha muitos annos lhe atrdlljCI a primeira cscr ptura como ensaiador para a compa· ahia de Sal\'ador Marques ... Agora tenho·o aqui!. •. Tem prestado relevantes serviços, tem sido de O admlnirilrador do Normal. n. Muln1lll•110 de A:uwcdo, com os actorc:s Ch ri ~lano d~ S<K1ta e Auxusto c)c Mcllo uma enorme dedicaçâo e pe· ,:o-lhes que registem o meu a,gradrcimcnto. porque scl esse i<randc 1rnl>alho das r<prises e das Pupillas tx-rn merecem a mi· nha g:ratid!'l o. A sçcna 1>ortu· ~ p,uc1.a- contiuúa o administra· dor do Nornml estú carecida acima de tudo de muito bo..'ls ,•ontadcs, deixe dl<er-lhc que alé de sacrificios. Eu n:to queria este log:ir, ma s q uand o me disseram que 1><>dla íazcr alguma cousa pelo theatro accei· 1cl·o no proposito -~ de traballmr t:<>1m todas a!'I rniohas força~ . Era tarde. \ \1ui clel:trka c-.morcda~ dc~cemos a e st·adaria de pedra e vkmcos dar ao alrio onde o busto tle i.:mma da~ N"e"es. esphyngko no seu marmore, parecia nguaardar o r<.'!litdtado de todtl'ls esses pr<ljcctos. braMco como um phan· Li.ismna de velhas ~lotias. a ele"ar. .;c, ~' cres· ceraos no!'l!IOS olhos n'aqucUa pc.·numbra da Casa Carrett. onde as pa~sada~ A furnlHa dos d uques de Conna ught, na qual o re i de Portugal parece c1ue vlr{a n r asar, cst{• intl mam,~nre ligada pelos laços d(1 mais proximo parc.•ntcsro {L t:asa real d"In~lattrra. visto o du· que ser irmao de Eduardo \'li, ;, ela .\llema· nh1. JlQrquc a duque.za é princ·c.ca da Pnissia. •Í da ~ucda. pelo ronsorcio da prinrci.a .\l;tr,:r.ir1da com Gusta,·o .\dolpho. duque de Scan1.1 e p~indpe real. a quem F• deu um herdcim. o duriue renunciou cm 18s 1)()r ,j e seu filho [1 succc1~~0 no ducado de Saxc <.:obur~o e Gotha. a que seu pt.e. o ptincipe Alberto, rnmbem j;'L rcnund(1rn. A esta nobre casa, qw..~ tem representantes nos thronos de Inglaterra. Bcl~lC<t, Bulgaria. Allc· manhn. Russia e Portugal. pNtt'tu·in 1> bisa,·ô do actual chefe d' Estado. o rei !). Fernando IL O irmtlo cl.a princc;r.a Patri· eia ~.-hama·sc .\rthur Frederico Patrid. .\lbeno. é capit!\o do re~imcnto Ro~·al 5<.'"t1ts C,reys. aju· dante de tampo do rei Eduardo e.• ca,•a11eiro da 0 •. Jarretei~a. 1-A (amllla do duque dt Connau1ht J-0 1•rh.c-ipe Carloe. Theodoro da B:adera fallt<ldo cm 6 de dti:cmb..o, e de quem ti("~• \'hna a infanta Maria JíoM:, tilha M O. Miguel J. 3 - A mlf({#<'lle do nt0nurt1tnlo a C••n"", dl, c~c11lplor Tthctira l.01-e,., Ci\M' ~'' lnauturado proxtnu11ncnte "" Parb, Jllnto ao Troc11.d"'º (Oij .., "ª "'Oau>'s. ÇRAf'HIC: HUS) A COMMEMORAÇÀO OE O. 1ANTONIO, PRIOR 00 CRATO Z'a cgre:a de Rudl. nas proximid. de$ de Paris. foi colhxada. no dia 1 de dezembro. un11<J lapide <ie 111;1r· mor~~ commemor.mdn i 1 seu fundador, :, 1tluella sombra de rei c1ue se chamou D . .\ntonio, Prior cloo Craio. No periodo ele <lecadcncia da st~J~1.mda d,·n;istia, quando a mC1io1 ia se cun'ava ao doanünio de Castelln, portuguc1. a conla dos al'ltcpassados. Foi vencido na batalha d' Akan.tara pelo excr· cito do duque d' A1ba t· ptrcorreu o reino escondendo·se nos mais miscros larcA, até que consc~iu partir 1,ara França. indo vi· \'Cr para Rucil, onc.lc c·ntào existia um~t colonia portugueia. na sua maioria com· 1><>sta por fidalgos. que não queriam sub· mcttcr-se ao estrangcito invasor de Portu· gal. 1:oi recebido C-Om lagrimas e cari· nhos e ali residht rom seus filhos , ~ O. O. M. Wi\~i ~ :.-_ . \81 .......... .... O. •••o•oor • .. --·~•••••n111 ~ ...,.l••I'' ... - • 1 .. •1••1 o lUUlt~•I ·H, &"t'fOlllO•.)............ ,. • • _ '°" ... ..., ... ~ ·.:..:::..."::.·~ • .. e...... , M 'º" •••• ;··--~ ...., ~., .. - .......... _, ........ .. ....- ... • • - • - ... P-..1-1:•• •· •• • ~...••ec w ~. ·.:~-=···-=·,:\·,,.•.;.{-.;.~;:.,--.- ~~ fil , ,., ª "'!:. . i\ ~eja dt> lh1.ied faitcbtda1.orfl A'\nl i Pnor "'9 Cr"lo f~ m D. Christn' :ao e D. )fanuel. recordando (ns !teus 4..h:snstrcs. vendo dia at dia mais perdidn a esperanç:1 de reinar, soUre· tudo depoi~ ó:la sua inf<mSla t•x · pediçao ao~ .\i;:1ret:. Fundou a t·~rcja onde a pir· dade do s1. n 1st<m<le de F:..ria collocou agu1ra essa lapide. a recordar o Jpnbrc exilado que• tanto amou ~1quclle lognr de refugio, cm <'ujos ahcerccs s~· diz exi!1itiri.:c·m <tinda, dcntrn d'um cofr<".. dcx-umentos da ma.is alta importanda e o the7.0Ufô do /l'rior do Crato .•\ lenda apoderou-se d<1 ti~1ra do rt-i evoc:~1mdo o seu thezou ro, p1•is ~mbe·se que mnrrc.u pobre. tendo,n·uclido o dia1mm• •e, seu unico recurso, e 1io:i· bem celebre, ih>1 b:mqoeiro Sanr~" Em 18,54 a egreja de Rucil íoi rcstaurad•la; o grón<lc si~10 que c.:h:1n1;,1 os fieis Íl mi~!lia nos dorningos t é offcrta do prm· C'ii'W! .\u~u!'to de Lcutdicmhcrg, o primeir1·0 marido da rainLa D. ~1.1ria II. fallecido trcs mezcs depois dclo t"Onsorcio . .\'cerimonia agora realisada para a co\'11lt 0«aç:i.0 da lapide commcmoratfra assistiu, curn alguns' mN mbros da ._Wt"id1• des Hludes o uctual prior du o :1b· badc Falvre, que é muito dedi.ti:tdO ao cstuudo da histori:i do no<so pal1,. Com c~sa lapide singc1a !tC recorda a bnrava fi~ua do prin· cipc portuguez, bastardo, tomo o fund..•v1a~ 1r da d~'llastia q\•r Porlu.~nists, ~;_11\Ctuario, ~~~;!~~~~~~~~~~~:::leite dcscja,·a vêr terminada ao deixar""·IC assahar o no nno por um rei estrangt•iro. ~ .,,._,.__,'=' tJ1ro· O..\ntmüo. no seu rcfu~io, soffreu va.ri 1o!li ataques da p;trt<' de Filippe Ide Portuc;al, t1uc mandava coomuantemente ctni!ll sarios pura o assassina re m, chegando um 1. d'e1les a largar foi.;:o ao palacio onde o Prior do Crato habitawa. EntTC as grandes obras da colonia portugueza no Brazil, o Real Centro Portugucz de Santos é \nna das que mais ª"ulra. A associaç.a.o que mandou construir o edificio compõe-se de quinhentos dos nossos compatriotas e foi fundada no dia 1. de dezembro de 1895. tendo hoje um fMdo de duzentos contos, pois tanto vale o palacio onde o centro se installa. Está situado na rua Ama· dor Bueno, tem dois pavimentos, no primeiro dos q~aes 6cam a bibliother:a, os escriptorios do expediente. e, no grande espaço ctr'ltra1, o thea· tro, que comporta quatrocentos espectadores. No 0 segundo pavime1)tO é o so:ilào nobre, que aind<l está por concluir, e no qua1 serho collocados quadros de grandes factos historicos porttto&ue· zes. n'uma decoraç~o opulenta. D'este modo .. mostra a colon.ia portugueza em Santos, nào so o seu grande espirito associa· ti"º• mas ainda que a idéa da patria jámais a abandona. Nos seus menores actos sobreleva a imagem de Portugal, cujos bellos feitos sào re· cordados com um gra1)de enthusiasmo, vi vendo tambem n'aquelles corações a alta esperança 0(\ futuro do paiz de que estào distantes e de que sentem as maiores saudades. A constn1c~o d'essc cdifieio com as suas grandes salas. de cujas paredes pendem quadros corn scenas da nossa historia, representa a tenacidade com que os nossos compatriotat trabalham p<'ra. o bem commum e como se dedicam a embeHezar a terra que os acolhe e onde os monumentos por elles le· vantados affirmam a sua gratidti.o jámais <lesmenlida. Ha pouco o sr. visconde de Selir, ministro de Portugal no Brazil, visitou o magnifico edificio, viu os quadros <1ue o hão de decorar e felicitou a asso· dação pela sua bella inichtli\•a, tendo para os be· ntmeritos ponuguezes as palavras de mais caloroso elogio. O presidente honorario do Centro Por· tugaz de Santos é o rei de Portugal. ....:.~:.':.~:.:.:~~~.~.. :.~~::~~::~.~:~~.~'''""""'''""""''"""""'"""""''''''""'"''''''"'""''"''..'"""'''''""'"''''"'"''"'''"''"'""'"""'''''""'''""'"'"''''""'"'''''""'''~~..~~~.~~.....;. ~~jt\s\a ~os t\umetos ; PREMIADOS NO SORITEIO 00 realisado no dia 20 do correente na sala de fes- ---- tas da R. Bella da Rainha. 8-Lisboa lLLusTRAÇAo Pom.TUGUEZA -- EM I NSCRIPÇÕES Ernst George serie r ... . K• t:OOO o.. .. )1. .. . o.. .. IJ, oJ ........ .. .. .. • ~:1:Ql)J L .. .. • 1:':114 • ·it~:SS i • l:::iH nasst:rlcs O, H, 11 .. .. K.. .. G.. E .. .. N .. .. U\, F, J, A, D, 0, 11, 1 1 1 1 htOj!IOO e.. .. J .. .. G... . !:1:Hi • 2:::3$0 H .. . IOt~ • ~:~:3~ ·~ 1001fl00 20§000 11, 1, K. 1.., )t, 647 3S\ 600 661 &J; 861 :JS<) "º t.15 iOS 7:t0 i3:J 881 i:J:S S\12 r...>S 41)8 141 7.10 8!)$ 4il "815 7$:! :}Si Hii :;:)6 ;)39 ~Hl !)t$ '"º :;10 5i9 J. Ferrera & Comp. Praça Tlradentes, 27 ~ : i \ 1.lhos, aguas àg'.uàrderHC, tonsi.:rv:i.s, etc. em Nittheroy Filial: Awenida Rio Branco, 147. Rcteb<:m-~c ~ cargas para N 1cthe1 oy e \•ice·versa pela falua S. GeraldtJ ; DEPOSITAR/OS OA CERVEJARIA •BRAHMA» Rio de Janeiro ~'-000 ;;.,.~ •i:I:~ :~ .,$00() ~ 9!t • • • '!1'.::f; i111 1~:2;2 = ;;~ · 1;:m ti$000 • sor los ô, J e N l i o: S.>.> :}0$ 4.):t Trlangu/o ~sooo 3~U 5~ Os numeros <IU<? eonst:un da seguhnte lisla roram c1r011liados com uni .\lapi1a de Portugal, em to11:1s as séries, com excep~ào cto n.• ~ : ia, que só lcm este 1>reml0> nas sérios A, n, e, o, f., 4\l!l :H9 520 T~l,g. :>~ ~ t ~: .\t.; j(J$000 l:~H l.OdàS as ~~;.;e, ~~~ • 2:06\ :!<)$000 • l:õ.>3 O,.<OOU ~:::~it : TERRA SANTA P.nln:ras a dom1ci110 Rio :ijOOO 100~ EM DINHEIRO Viagens baratissimas mmcrae~. :.i$000 1~1$000 .. .. o.. .. r, e, 698 - Co1.ro 101- C<>d•xo Ribeiro- • 1~''~" • '!;.'!;:í11 ~ ~ ()§000 ~Xl - 1i:fiti:1 I~ • . , L .. .. ~ Cheques de viagem. substituindo vantajosamente as cartas de credito. Cheques para hoteis. 1d~/Jfll.One :.>$000 toroo<i ~noo • 1 COMM/SSfJES E CONSIGNAÇ(JES • li:O!IS • I' "l•t :··~:fü ::119 N .. .. ll .. .. A •.•• N.• 2:330 serie O.... Á = 4t M .. •• K .. .. Viagens ao Emto e no Nilo Viagens de recreio no Mediterra· neo e ao Cabo Norte e. 1 e G.. .. .. . • t:::;l):J ~li. • 1~:n&. nas sertes1 o ~l ~ i::i:=lti toilas as series: e ... . 2;:130 !0$000 11 f~. ó~~;Mi~{~~: • l :::t'il A.. .. Venda de bilhetes de passagem em vapores e caminhos de ferro para todas as partes do mundo sem augmento nos preços. Viagens circulatorlas a preços reduzidos na França. ltalla, Sulssa, Allemanha. Austria. etc. \~~9~~ ~1·a·s· ~~·r·I~~.~~ .~ 1 x .•1 :.:l'i9 lodas as series 1. .. . 11 .. .. SUOOESSORES N.• • J .. .. :S!IJ 761 í 6i 78~ i'SJ i9S 799 !'O:J SOS SIO 816 g~) 8ti S:H oo.i !l:!G 6:J\ 615 816 6:i:! 86~ sso iw:s 9'~ ~(J,'2. 9;\J 9H 1680 170t li07 l 'i:5!l 4;:;9 ti63 tiíi ''ª li$ 1 1812 IS:lG 1S1S 186> 9~9 1s;3 9S7 IUH 008 HJ~'t 116-} 00!> 9i 6 !lllt t)Si !)$$ ~~m ~H 007 101\ sis um lim 1 • ·1: • ' Agente em Paris: Camilú lifttHa11, 26. rue I h"mm 19l?S m.n 19.10 19:>9 l!)iH 1911 197:) l~i 1!199 i!OIS \!019 li ///uJ""( '7,, l '11rl11.r;u<=,1 ............................................................................................................................................................................................................................................ "'" fl'rtt' PARA ENCADERNAR A Meio s e culo de lllustração Portusueza 0) E-ST OM AGO J.1 nt o i nJ '1oaltu: JI irm ptf'lallne df phanl 1.i..a.ra f'a('aderaar o r '-""nt"º r ·f'jtto anuo d.a lllu•l.r•9•0 PO#'t111111•1•. PRE ÇO 3 80 REIS. t:ntlam..t ;r,r.a c1oa;l•1u.,r -:::::::: •• '""e 0 0 ,, , •,,,,, • , , Ol>r iJ:1l(iJo , • , , •• , • • • / •m11/,1,\· tk 1nc-rf ,, e de 1m1rn·· /Ú1lf1t11 , , •• • • • • .••• • à 1 • • • • GA ST R A LGIAS, DYSPEPSIAS. ' PRISÃO DE VENTRE O unico remedio prescripto por todos os medicas para a curauPrlslJo de Ventre a•uw consequenciaç é a C ASCARINE LEPRINCE t"':..::.~·,:-:.,:, Em to<tas as P!inT111AC:.::a.- '' '<IGIR S EMPRE o NO~IE imp..- em cada p;Jnla CAPITAi.. : / l t'(/Jl'J •,, dt pepsioa coc.,..oltadt faz: d1q1rtr ludo r apidamtate A'ofnda •m todas as Pharmacla1 d1 Portutal 11 dq Brall Phal'maeio MIA.LHJ.., 8 . rue Fava.rt Parts Admtnl•tr•9•0 do •• • aulo• - Ll•bo• Papel do Prado C E lixi r do D • Mla/he ~ :-.; ~ ('(lfttu a •JUtm a1 r. 11u l1i1:ir. \ lm1ort.lnda 11&.l1• trr nomrU11la r m 'f:1l1 do rorr,.lo "" f'll"s tm •"nrla •·111,1.1.1.11. 4 :ul:i. r• pa 3CC11il p ~nl11111l ll du l 1t,llcr e l'rou:M.plth•' tf"'l'.-d hot. O O N I P A N ... I A euc~so ;ÓO.tJf>Oi-tl(JO J.13 .9wJ.rJotK1 ~t.6 •.,/0(•f.(>tJo(J 950._uoj.ooo S éde em Li sboa. l'ro 1ricta.ri;a d.u~ CabW s do Prad• , Sohreirmho rTàtn11ar1, Pcn~do (..._.;.a} de Hermio ~IA•· z6), \alle Maic">r tAl&r,~ana*fl·l;JJa). h· Mallada" J>ura uma producr!\o aJ1ru:ll de seis milh1)(>'il de kilos de p:tpd e clí .. pondo dos mad1111 i.. mos mais a~r (:'Í•;mulos 11.1r., a 'ilia indu'itri:l. Tem t:m dt:po .. it11 ir.uHlc \'Arit:ditd<' 111• p.l pc:is dt: t:~criprn. 1h · i mp r<"~· :-.'lo e dt' t·111hrulhr1, Toma e c xN·11t.1 p rom· pt.'lnu.·ntç «nc 1mfft'nJas rara 1.1b11c.1•,'Õ('S dpecia~s de qualq1 er qual dade de papd de mac h1na continua ou red< :ida e der fór· ma. Fomt-ce papd aos mais 1mpor•anl~S j.:>rnaes e publ~ a•;t'~:S pc-r-iodica.s do pai& e é <omt;«'C!On c:ic.c•u .. h·a da' m.'11, mpor1an· h.·< (" >1110 11hi " • ~111\)íCZ'h ., .. ,.. nn'.'>• l f111ploric1s e d~poJilos: Pt(am·U prosf'r/,,s I S9. LISBOA-270. RUA DA PRINCEZA. 276 PORTO - 49, RUA OE PASSOS MANUEL, 61 1-,· "'' A' \"'Ci:lda C:'YI todos~ ~allll'l«lmcnt<'.111 de Optka C' P" ': rARL ZEISll lena 1All•1n""h.-1 ~·~.1.~:;. t:d~!::~: Í:~u·~!~~:,:co, '""" U•bo• , Comp•nhl• Pr•do-Porto, Pr• do u../Jo•$ 80&- PO#'to, 'lf7 '•-•• '"'r"•I.. •1~~~~-=~~~ B r o uillard IZ .. o 11111 a1"1" o µrc..e:11te.e prt!hro l11h110, <Olll \·nacld•de e npidc.i.' 1 ··o•p1uav.:J em "'•t•C1n.ios. Pe'o D .... a1 !:a\- n. .11., qu• ler dH ICIC:D(lU. d uo- oeofc«t. e phisioloei• e pela• \!~,~i:.~;,:.~;~~ bc-J, . .di.m• 1""'1llard te:m JW"rconi<dc ::.n:rw~~r:.:;~":~ : eliu''" da ..ait aka catbt·sooa. a '1111 • predase a quda do 1mpttto t todos • ac:c co e "" 1 c 11;·.ut • m.. F.ab ,. ! IU ID ·!.t • !e:ulo, lt~iuo e 'urao) G/0'(/.I· 1 F~ /J!.KO.\ DA con•ult•• dl.,•I•• d•• 9 d• m•nh• A• 11 d• nolt• •m ••' J. R u • do Soooorro. 4 8 R . do Sento Ant6o, 3 2 e 34 /',,;r1_: (."flmilk J_,,.,, . ~. r• I