Aspectos Estratégicos da
Computação Distribuída
Mudanças no Ambiente de Negócios
Reengenharia
Padrões e Sistemas Abertos
Computação Distribuída
Computação Distribuída
João Bosco Mangueira Sobral
UNIRONDON - Cuiabá - MT
Daniela Barreiro Claro
Questões para Discussão
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Processos e Ambientes de Negócios
Padronização
Introdução à Computação Distribuída
Infra-Estrutura das Tecnologias de
Informação
Computação Distribuída
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Processos de Negócios
• Representam as atividades relacionadas a
negócios do dia-a-dia de uma empresa.
• Centralizados ou Distribuídos em
múltiplos sites (carros são projetados em
um lugar, montados em muitos lugares e
comercializados em diversos outros
lugares).
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Anos 60, 70 e 80:
Processos de Negócios Centralizados
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Sistemas de Informação centralizados.
Processamento centralizado.
Poder dos negócios centralizado.
Aplicações centralizadas.
Indústria dos computadores guiada mais
pela tecnologia do que pelas necessidades
dos usuários.
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Processos de Negócios
Centralizados
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Vendedores são controladores do mercado.
Mercado de massa.
Tempo longo para mercado.
Tempo longo entre concepção e entrega.
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Anos 90
Novo Ambiente de Negócios
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Demanda cada vez mais sofisticada.
Maior número de concorrentes.
Concorrência acirrada.
Necessidades de respostas rápidas: novos
produtos e novos serviços.
• Os vendedores já não mais controlam o
mercado.
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Novo Ambiente de Negócios
• Clientes é que mandam:
- tratamento individualizado;
- informam o que desejam, como desejam
e quanto pagarão;
- produtos configurados;
- cronogramas de entrega;
- prazos de pagamentos mais convenientes.
- organizações novatas não obedecem as
regras, elas definem as regras.
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Novo Ambiente de Negócios
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Dispersão dos Sistemas de Informações.
Dispersão dos negócios.
Dispersão do poder de processamento.
Dispersão das aplicações.
Diminuição dos sistemas proprietários.
Departamentos adquirem recursos
computacionais.
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Novo Ambiente de Negócios
• Para atender a estas exigências:
– Interação e cooperação crescentes entre
grupos de trabalhos e departamentos nas
empresas, assim como entre empresas.
– Mudanças organizacionais drásticas
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Reengenharia Empresarial
• Mudanças maiores nas próprias estruturas
organizacionais: Reengenharia Empresarial:
“ O repensar fundamental e a reestruturação
radical dos processos empresariais,
objetivando alcançar drásticas melhorias em
indicadores críticos e contemporâneos de
níveis de desempenho: custos, qualidade,
atendimento e rapidez. ”
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Mudanças Organizacionais
• As empresas dos anos 90 em diante, são
tipicamente caracterizadas por suas estruturas
organizacionais interconectadas, demandas
aumentadas visando flexibilidade, pressões
para responder rapidamente às condições de
mercado, intensa competição local e global,
reengenharia do processo de negócios e
melhoramentos para eficiência da empresa.
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Tecnologia da Informação
• Para satisfazer estes e outros desafios
competitivos, empresas estão crescendo
contando com as Tecnologias da
Informação.
• Negócios estão sendo fundamentalmente
transformados através das Tecnologias da
Informação.
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Uso da Tecnologia da Informação
• Exemplos podem ser encontrados em quase
todos os setores, desde pequenos negócios
(anúncios comerciais na Internet) até os
grandes negócios de organizações
internacionais (fabricantes de automóveis,
instituições financeiras, ...), contando
exclusivamente com a Tecnologia da
Informação.
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Tecnologias da Informação
RPC, Middleware Orientados a Mensagem,
OSF DCE, Middleware de Dados Distribuídos
(gateways SQL, ODBC, JDBC),
Middleware de Processamento de Transações
Cliente/Servidor,
Serviços de rede (sockets TCP/IP),
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Tecnologias da Informação
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•
Servidores de Replicação
Groupware
Multimídia
WWW (gateways, servidores e browsers)
Objetos Distribuídos (CORBA, OLE,
OpenDoc)
• Middleware para Computação Móvel).
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Reengenharia, Tecnologia da Informação
e Computação Distribuída
• Tecnologia da Informação, com as
funcionalidades oferecidas pela
Computação Distribuída, adequa-se
perfeitamente como fornecedora de
soluções para as organizações que buscam
os modelos adotados pela Reengenharia.
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Sistemas Proprietários
• A indústria de computadores era guiada
mais pela tecnologia do que pelas
necessidades do mercado.
• Muitas empresas fornecedoras de sistemas
de computadores consideravam seu
diferencial de competitividade baseado em
tecnologias proprietárias.
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Sistemas Proprietários
• Conseqüências:
- Produtos no mercado, com poucas pessoas
habilitadas para utilizá-los;
- Portabilidade de aplicações era quase
impossível;
- Clientes presos a uma política única de
aquisição de produtos.
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Sistemas Proprietários
• Migração de aplicações implicava custos
extras para treinar pessoal e desenvolver
software.
• Difícil portabilidade de pessoal.
• Preços exagerados, gerando grandes lucros
para os fornecedores.
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Sistemas Abertos
• Anos 80: Tudo começa a mudar !
Com o advento de microprocessador, os
fabricantes viram seu poder começar a ser
contestado.
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Padrões e Sistemas Abertos
• Grupos de interesse:
- Grupo de Desenvolvedores de Software
- Grupos de Usuários
- Grupo dos Fabricantes de Hardware
• Exigência: padrões para os produtos de
Tecnologia da Informação.
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Padrões e Sistemas Abertos
• Com o uso de soluções padronizadas em
nível de HW e SW, constatou-se que seria
possível disponibilizar facilmente a
portabilidade de pessoal, aumentando,
significativamente, a oferta de profissionais
qualificados no mercado de trabalho.
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Padrões e Sistemas Abertos
• Os padrões também permitem que as
inovações tecnológicas sejam amplamente
divulgadas, tornando-as viáveis pelo menor
preço possível.
• Os sistemas padronizados são chamados
Sistemas Abertos.
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Sistemas Abertos
• Os sistemas abertos formam um conjunto
compreensivo de padrões internacionais
para a Tecnologia da Informação, que
especificam interfaces, serviços e suporte a
formatos que possam atender à
interoperabilidade e portabilidade de
aplicações, dados e pessoas.
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Sistemas Abertos
• Uma metodologia para a integração de
tecnologias divergentes, permitindo que se
crie um ambiente flexível para resolver os
problemas de negócios de uma organização,
através do uso de software e hardware
abertos, isto é não proprietários.
• A força de sustentação dos sistemas abertos
é a independência de fornecedores.
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Órgãos de Padronização
• Públicos:
- ANSI (American National Standards
Institute)
- ISO (International Organization for
Standardization)
- IEEE (Institute of Eletrical and Eletronic
Engineers)
- JIS (Japanese Institute for Standards)
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Públicos
- CENELEC (European Committee for
Eletrotechnical Standardization)
- ITU-T (International Telecommunications
Union- Telecommunications)
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Órgãos da Indústria
• OSF (Open Software Foundation)
- IBM, DEC e HP
• Para endossar padrões já existentes no
mercado;
• Disponiblizar produtos para atender aos
padrões internacionais.
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Órgãos de Usuários
• Organizações governamentais ou militares
- NIST (National Institute for Standards
and Technology) (licitações)
- GM e Boeing (padrões de comunicações e
aplicações de manufatura e automação de
escritórios)
- VISA (segurança e transferência
eletrônica de fundos)
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Categorias de Padrões
• Padrões de Jure
São aqueles endossados por órgãos públicos
de padronização.
• Padrões de Facto
Emergem de idéias inovadoras e produtos
de grande sucesso no mercado (TCP/IP).
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Padrões para Aplicações
• API (Interface de Programação de
Aplicações)
• Principal idéia: permitir que um mesmo
sistema operacional suporte diversos
conjuntos de interfaces, no sentido de que
as aplicações possam ser executadas em
qualquer sistema operacional que suporte
esse conjunto de interfaces.
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API
• Aplicações escritas para um ambiente de
sistema operacional pode rodar em outros
sistemas operacionais, porque existe uma
interface de programação para o
desenvolvedor comum aos dois sistemas
operacionais.
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Computação Distribuída
• A Computação Distribuída fornece toda a
infra-estrutura necessária para a construção
e operação efetiva de aplicações distribuídas
e engloba todos os produtos necessários
para permitir que essas aplicações sejam
construídas e possam ser executadas em um
ambiente de rede heterogêneo, ou em um
ambiente centralizado.
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Computação Distribuída
• A infra-estrutura para a Computação
Distribuída não precisa basear-se,
obrigatoriamente, em sistemas abertos.
Podem ser suportados elementos abertos ou
proprietários.
Computação Distribuída
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Computação Distribuída
• Porém, à medida que a complexidade e o n°
de aplicações construídas em uma plataforma
de CD forem crescendo, então diferentes
ambientes operacionais e plataformas de HW
vão estar presentes. Nestas circunstâncias, é
prudente o uso de interfaces o mais “abertas”
possíveis.
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Computação Distribuída
• Três níveis de implantação para infraestruturas de computação distribuída são
vislumbrados:
– Nível de Grupos de Trabalho
– Nível Departamental
– Nível Corporativo
Computação Distribuída
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Computação Distribuída
Grupos de Trabalho
• Aplicações simples, isoladas, e com um
número restrito de usuários (até 20), com
topologia de rede simples e homogênea,
sem a necessidade de serviços avançados;
aplicações desenvolvidas sob demanda para
atender às necessidades urgentes de
pequenos grupos de usuários.
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Computação Distribuída
Departamental
• Protocolo de transporte padronizado através
de toda a inter-rede, facilitando a
interoperabilidade das aplicações; usuários
de 20 a 200; emprega SOs para redes locais,
que fornecem serviços básicos como
segurança, diretórios e arquivos
distribuídos; interfaces abertas são uma
necessidade; ferramentas de gerenciamento
e desenvolvimento de aplicações.
Computação Distribuída
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Computação DistribuídaCorporativo
• Usuários acima de 200; aplicações mais
sofisticadas; redes locais e de longa
distância, com nível de gerenciamento
elaborado; com contabilização do uso dos
recursos; suporte a vários tipos de tráfego
de dados; uso de protocolos padronizados;
gateways; permite acesso a ambientes
proprietários.
Computação Distribuída
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Computação DistribuídaCorporativo
• Fisicamente, as redes que dão sustentação
às infra-estruturas para CD configuram-se
como: heterogêneas de microcomputadores,
vários tipos de servidores, sistemas de
médio porte e de grande porte (tratando
grandes volumes de dados e aplicações
críticas que exigem o processamento em
lotes - sistemas herdados)
Computação Distribuída
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Custos da Computação Distribuída
• Infra-estrutura em CD poderá custar mais
que em uma estrutura Centralizada.
• Não haverá redução de custos a curto prazo
Investimentos
•Hw e Sw barato
•Suporte Técnico
•Sistemas Abertos
•Administração dos
sistemas e da rede.
Computação Distribuída
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Desafios para a Computação
Distribuída
• Complexidade
– Grande rede envolvida
– Heterogeneidade dos sistemas
– Distribuição dos recursos
– Administração dos nomes dos objetos
– Necessidade urgente de segurança
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Desafios para a Computação
Continuação
Distribuída
• Mudanças Organizacionais
– Reorganizar a utilização dos recursos
financeiros - Depto de usuários finais
– Ambiente de CD altamente complexo - pessoal
especializado
• Segurança e Integridade dos Dados
– Autenticação , controle de acesso, criptografia...
– Políticas de segurança para todos os Deptos.
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Desafios para a Computação
Continuação
Distribuída
• Treinamento
– Técnicos especializados em Redes e em SO
– Treinamento usuários finais
• Migração
– Deve ou não mudar para um Sistema
Distribuído?
– Treinamento em novas tecnologias
– Suporte
• Suporte local para um grupo de usuários finais
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Desafios para a Computação
Distribuída
Continuação
• Migração
– Custos de hardware
• Servidores, capacidade de armazenamento
secundário, infra-estrutura para a rede
– Custos com aquisição dos softwares
• Sw para CD, ferramentas para gerência de sistemas
– Desenvolvimento de Aplicações
• Horas de analistas e programadores
Computação Distribuída
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Desafios para a Computação
Distribuída
Continuação
• Migração
– Operações em Paralelo
• Sistemas antigos e os novos processados em
paralelo.
– Conversão de dados
• Estrutura dos dados a serem migrados devem ser
analisados antes.
• Novas plataformas exigem novas estrutura de dados
• Não migrar dados previamente inadequados
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