VII Encontro de Pesquisa e Iniciação Científica ÀREAS DE CONHECIMENTO 2 - CIÊNCIAS HUMANAS 21 VII Encontro de Pesquisa e Iniciação Científica 22 CORRELAÇÃO ENTRE AS PRÁTICAS EDUCATIVAS PARENTAIS E AS HABILIDADES SOCIAIS DOS FILHOS Bolsista: Gracieli A. da Silva Laurindo Orientadora: Maria Cristina Zago Castelli Coorientadora: Emileane Costa Assis de Oliveira Curso: Psicologia – Formação de Psicólogos INTRODUÇÃO: A família configura-se como primeiro contexto que adquire função reforçadora sobre os comportamentos da criança, ensinando-a a se comportar em diversos ambientes. A forma como os pais e/ou cuidadores interagem e educam seus filhos pode levar ou não à promoção de comportamentos apropriados às contingências em vigor ou de comportamentos que prejudicam a interação da criança com seu ambiente. As estratégias específicas utilizadas pelos pais para orientar o comportamento dos filhos em diferentes contextos são definidas como práticas educativas, sendo que o resultado do uso desse conjunto de práticas utilizadas é denominado estilo parental (REPPOLD, PACHECO, BARDAGI e HUTZ, 2002). Cada prática educativa parental envolve contingências específicas que influenciam o repertório dos filhos, o que pode repercutir tanto no contexto imediato quanto no resto da vida. O Inventário de Estilos Parentais Paterno - IEP-Paterno (Gomide, 2006) tem como objetivo avaliar sete práticas educativas que comporiam o Estilo Parental, sendo cinco relacionadas ao desenvolvimento de comportamentos antissociais e duas favoráveis ao desenvolvimento de comportamentos prós sociais. A habilidade social é o conjunto dos desempenhos apresentados pelo indivíduo diante das demandas de uma situação interpessoal. A interação entre indivíduo e ambiente social está na base da construção das relações sociais; portanto, pessoas socialmente habilidosas são capazes de promover interações sociais mais satisfatórias (CABALLO, 1996). Em contrapartida, os déficits de habilidades sociais estão associados a dificuldades e conflitos nas relações interpessoais e a uma variedade de alterações psicológicas, tais como problemas conjugais, isolamento, desajustamento escolar, delinquência, suicídio, além de síndromes clínicas como a depressão e a esquizofrenia (DEL PRETTE e DEL PRETTE, 1999; 2001). OBJETIVO(S): Considerando a importância da competência social na infância como um fator de proteção e de maximização do desenvolvimento infantil e de sua possível articulação com o envolvimento parental positivo em termos de comunicação e da participação dos pais na vida dos filhos, este estudo teve por objetivos: (a) comparar/correlacionar indicadores do estilo parental dos pais na educação dos filhos e (b) comparar os estilos parentais dos pais com as habilidades sociais apresentadas pelos filhos. De forma geral, esse tipo de análise contribui para a ampliação do conhecimento acerca da relação entre pais e filhos e aponta possíveis relações funcionais entre o repertório de habilidades sociais apresentados pelos filhos e as práticas educativas parentais adotadas por pais. MATERIAL E METODO: Participaram deste estudo 16 pais e mães e seus filhos com idades entre 7-12 anos que são atendidos no Centro de Psicologia Aplicada do Centro Universitário Anchieta em Jundiaí. Foram utilizados dois instrumentos: 1) Nos pais foi aplicado o Inventário de Estilos Parentais, IEP (Gomide, 2006). O instrumento, aprovado pelo Conselho Federal de Psicologia, é composto de 42 questões abordando duas práticas educativas positivas e cinco negativas. O Índice de Estilo Parental é calculado somando-se os pontos obtidos nas questões referentes às práticas positivas (monitoria positiva e comportamento moral) que são subtraídos da somatória dos pontos das práticas negativas (punição inconsistente, negligência, disciplina relaxada, monitoria negativa e abuso físico).2)Nos filhos foi aplicado o Inventário Multimídia de Habilidades Sociais para Crianças – IMHSC-Del-Prette (Del Prette, Del Prette& Costa, 1999) é um instrumento de autorrelato em CD-ROM composto de arquivos multimídia com 21 situações filmadas de interações sociais, cada uma delas com três alternativas de reação apresentadas pela personagem VII Encontro de Pesquisa e Iniciação Científica 23 principal: habilidosa (que demonstra assertividade, empatia, expressão de sentimentos positivos ou negativos de forma apropriada, civilidade, etc.), não habilidosa passiva (que demonstra esquiva ou fuga ao invés de enfrentamento da situação) e não habilidosa ativa (que demonstra agressividade, negativismo, ironia, autoritarismo etc.). RESULTADOS: Os dados obtidos pelo IEP indicaram que ambos os progenitores adotaram-se mais do Estilo Parental de Risco (44%dos pais e mães). Pôde se notar que as mães que adotaram o Estilo Parental Regular acima da média, possuem filhos mais habilidosos socialmente (19%)os filhos correspondentes a esse estilo, possuem índices acima da referência, e as mães que adotaram Estilo Parental de Risco, dos 44%, 6% dos seus filhos apresentam índices superiores a referência, para reações Habilidosas. Pais que adotaram Estilo Parental de Risco, seus filhos dos 44%, 19% possuem índices superiores a referência, para as reações Habilidosas. CONCLUSÃO(ÕES): O presente trabalho levantou questões acerca do estilo parental adotado por ambos os pais que podem influenciar na qualidade do relacionamento dos seus filhos com as demandas interativas de seu ambiente. Pôde-se verificar que a maioria dos pais e das mães que participaram adotam um estilo parental de risco. Foi evidenciado que quando as mães adotam estilos parentais com prevalência de práticas negativas, favorece o surgimento de comportamentos agressivos, uso de coerção e ironia por parte dos seus filhos (classificados como não habilidosos ativos), e também comportamentos que são considerados inassertivos, não expressando de maneira adequada seus sentimentos, desejos e opiniões, quando se incomodam, quando ficam ressentidos, por não conseguirem enfrentar as demandas interativas, além de não defenderem seus direitos, mostrando que o modo como são educadas possui um interferência na qualidade dos seus relacionamentos. Dos filhos de pais que adotam um estilo parental com predominância de práticas negativas, alguns possuíam habilidades sociais consideradas adequadas. Isso pode ser explicado pela qualidade do relacionamento que essas crianças tem com os mesmos, pois as mães acabam passando mais tempo com os filhos e dedicando-se mais a sua educação e também outras entidades participem da educação dos mesmos como escolas, de forma que talvez essa forma dos pais educarem seus filhos, não possua tanta influência na qualidade de seus relacionamentos. O uso práticas educativas adequadas por parte das mães evidenciou que os seus filhos são mais habilidosos socialmente, ocorrendo o mesmo para os pais. Em ambos os casos mesmo quando adotam estilo parental positivo seus filhos também possuíram altas médias para reações não habilidosa passiva. Sendo assim, as conclusões aqui apresentadas devem ser consideradas de forma cautelosa, evitando-se generalizações precipitadas que precisarão ter por base dados de estudos realizados com uma amostra maior, mais representativa PALAVRAS CHAVES: habilidades sociais educativas; práticas educativas parentais; estilos parentais; relacionamento pais-filhos. REFERÊNCIAS: 1. ALVARENGA, P., PICCININI, C. O impacto do temperamento infantil, da responsividade e das práticas educativas maternas nos problemas de externalização e na competência social da criança. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20(2), 314-323, 2007. 2. BANACO, R. A. . Adolescentes e terapia comportamental. Em: Rangé, B. (Org.). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: Pesquisa, Prática, Aplicações e Problemas. Editorial Psy, 1995. 3. BEE, H. . Ciclo Vital. Porto Alegre: Artes Médicas,1997. VII Encontro de Pesquisa e Iniciação Científica 24 4. BOECKEL, M. G. & SARRIERA, J. C.. 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SUPORTE FINANCEIRO: PIBIC/CNPq VII Encontro de Pesquisa e Iniciação Científica 27 CORRELAÇÃO ENTRE AS PRÁTICAS EDUCATIVAS PARENTAIS E SINTOMAS DE DEPRESSÃO EM PAIS Bolsista: Tais Aparecida Braz Orientadora: Maria Cristina Zago Castelli Co-orientadora: Emileane Costa Assis de Oliveira Curso: Psicologia – Formação de Psicólogos INTRODUÇÃO: A forma como os pais e/ou cuidadores interagem e educam seus filhos pode levar ou não a promoção de comportamento apropriado às contingências em vigor ou de comportamentos que prejudicam a interação da criança com seu ambiente. As estratégias utilizadas pelos pais para orientar os comportamentos dos filhos em diferentes contextos são definidas como práticas educativas, sendo que o resultado do uso desse conjunto de práticas utilizadas é denominado estilo parental (REPPOLD, PACHECO, BARGADI e HUTZ, 2002). O inventário de Estilos Parentais Paterno – IEP – Paterno (GOMIDE, 2006) tem como objetivo avaliar sete práticas educativas que comporiam o estilo parental, sendo cinco relacionadas ao desenvolvimento de comportamentos antissociais e duas favoráveis ao desenvolvimento de comportamento próssociais. Segundo Gomide et al (2005), a literatura vem apontando também uma correlação positiva entre a depressão, estresse e as práticas educativas negativas. Estudos recentes demonstraram que mães com depressão utilizam-se do controle psicológico como prática educativa. De acordo com Menegatti (2002) apud Gomide et al (2005), pais depressivos são menos carinhosos, responsivos e mais irritáveis e como consequência sua prole tende a ser mais autocrítica e com dificuldade de regular suas emoções. OBJETIVO(S): O objetivo do trabalho foi comparar/correlacionar indicadores de depressão e práticas educativas parentais adotadas pelos pais e comparar cada cônjugue nos dois conjuntos de indicadores. MATERIAL E MÉTODO: Participaram do estudo 18 pais e mães cujos filhos com idade entre 6 – 12 anos eram atendidos no Centro de Psicologia Aplicada da Unianchieta. A coleta de dados ocorreu em salas de atendimento e foram utilizados dois instrumentos: 1) o Inventário de Depressão de Beck (Beck e cols. 1997), contendo 21 itens com 4 afirmativas que investigavam como a pessoa se sentiu-se na última semana, e cada uma das alternativas recebia uma pontuação que variava de 0-4. Quando o somatório final das alternativas era igual ou superior a 13, este é classificado como tendo indicativo de depressão e 2) Inventário de Estilos Parentais – IEP (Gomide, 2006), o qual é composto de 42 questões abordando duas práticas educativas positivas e cinco práticas negativas. O índice de estilo parental é calculado somando os pontos obtidos nas questões referentes às práticas positivas que são subtraídos da somatória dos pontos da prática negativa. O contato com as mães e os pais foi realizado pela aluna pesquisadora por telefone ou pessoalmente no dia do atendimento da criança. Os participantes assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido referente a pesquisa e então receberam os instrumentos com a devida orientação quanto ao preenchimento. Os pais responderam inventários em sala separada. RESULTADOS: Na coleta de dados com as famílias (pai/mãe), observou-se uma demonstração de pouco comprometimento ao responder os inventários, ou seja, os pais não se dedicaram a responder fidedignamente os testes em especifico o Inventário de Depressão de Beck – BDI que pede para os pais assinalar como eles se sentem naquele dia em que estão respondendo o teste ou durante a semana que passou e muitos pais não responderam de acordo com a realidade que foi expressa no Inventário de Estilos Parentais - IEP. Mediante a aplicação do Inventário de Estilo Parental (IEP), identificou-se que das 18 mães entrevistadas, 7 delas apresentaram IEP de risco (38,89%), ao passo que dos 18 pais, 7 apresentaram o mesmo IEP (38,89%). nas 18 mães entrevistadas, 5 apresentaram estilo parental regular abaixo da média (27,78%), ao passo que dos 18 pais entrevistados, 4 VII Encontro de Pesquisa e Iniciação Científica 28 apresentaram estilo parental regular abaixo da média (22,22%),nas 18 mães entrevistadas,4 apresentaram estilo parental ótimo (22,22%), ao passo que dos 18 pais entrevistados apenas 2 apresentaram estilo parental ótimo (11,11%), nas 18 mães entrevistadas 2 apresentaram estilo parental regular acima da média (11,11%), ao passo que dos 18 pais entrevistados 5 apresentaram estilo parental regular acima da média (27,78%). Na aplicação do Inventário de Depressão de Beck – BDI, identificou-se que das 18 mães entrevistadas, apenas uma apresentou o índice severo grave de depressão (5,55%) e nenhum pai apresentou índice severo grave de depressão, nas 18 mães entrevistadas 3 apresentaram índice leve de depressão(16,67%), ao passo que dos 18 pais entrevistados 5 apresentaram índice leve de depressão (27,78%), nas 18 mães entrevistadas 3 apresentaram índice moderado de depressão (16,67%), ao passo que dos 18 pais entrevistados 2 apresentaram índice moderado de depressão (11,11%).nas 18 mães entrevistadas 11 apresentaram índice mínimo de depressão (61,11%), ao passo que dos 18 pais entrevistados, 11 apresentaram o mesmo BDI (61,11%). Constatou-se então que a correlação entre as respostas dadas pelas mães e pelos pais foi significativa, pois prevaleceu entre os mesmos o índice mínimo de depressão e o estilo parental de risco, os outros demais escores não obteve diferença significativas, ou seja, as respostas das mães e dos pais apresentaram um mesmo padrão. CONCLUSÃO(ÕES): A literatura aponta para a existência de 2 práticas positivas (comportamento moral e monitoria positiva), e 5 práticas negativas: monitoria negativa, disciplina relaxada, punição inconsistente, abuso físico e negligência, as quais influenciam o desenvolvimento infantil, ou seja, famílias que adotam práticas mais negativas tendem a ter mais o estilo parental de risco e o índice de depressão mais elevado, já os pais que adotam práticas mais positivas tenderiam a apresentar índice baixo de depressão. No presente trabalho foi observado que pais obtiveram maior índice no IEP como estilo parental de risco e no BDI escore mínimo de depressão. Os dados obtidos por meio dos inventários não corroboram os dados da literatura, uma vez que os pais e mães com índice parental de risco apresentaram escores mínimos de depressão no Inventário de Depressão de Beck. Algumas hipóteses podem ser levantadas para esta não correlação: é possível que dificuldades na compreensão do Inventário de Depressão tenham comprometido os resultados obtidos, além disso, os pais não estão habituados a observarem e descreverem seu próprio comportamento, ainda mais em um ambiente (Clínica Escola) onde a expectativa é o relato de problemas relacionado à criança e não a si próprios. Deste modo, perguntas como “você tem chorado” ou “têm pensamentos suicidas” podem parecer sem sentido. A despeito da não relação entre as variáveis estudadas, cabe-se ressaltar o fato da maioria dos pais (61,11%) e mães (66,67%) terem apresentado estilo parental negativo, evidenciado um risco para o desenvolvimento infantil. PALAVRAS CHAVES: práticas educativas parentais, estilos parentais, relacionamento paifilho e depressão. REFERÊNCIAS: 1. ALVARENGA, P., OLIVEIRA, J.M & LINS, T. O impacto da depressão materna nos problemas internalizantes de pré-escolares. Aletheia, 38-39, maio/dez, 94-108. (2012). 2. ALVARENGA, P., & PICCINI, C. A. O impacto do temperamento, da responsividade e das práticas educativas maternas no desenvolvimento dos problemas de externalização e da competência social. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20, 314-323. (2007). VII Encontro de Pesquisa e Iniciação Científica 3. BANACO, R. A. Adolescentes e terapia comportamental. Em: Rangé, B. (Org.). Psicoterapia Comportamental e Cognitiva: Pesquisa, Prática, Aplicações e Problemas. Editorial Psy. (1995). 4. BECK, A. T., RUSH, A. J., SHAW, B. F. & Emery, G. Terapia cognitiva da depressão. Porto Alegre: Artes Médicas. (1997). 5. BOECKEL, M. G. & CASTELLÁ SARRIERA, J. 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Universidade Federal do Paraná. (2004). APOIO FINANCEIRO: PIBIC/CNPq 31 VII Encontro de Pesquisa e Iniciação Científica 32 EFEITOS DA PREVISIBILIDADE DE ESTIMULOS INCONTROLAVEIS SOBRE AS FASES DO ESTRO EM RATAS Bolsista: Thamires Gaspar Gouveia Orientadora: Maria Cristina Zago Castelli Co-Orientador: Lourenço de Souza Barba Curso: Psicologia INTRODUÇÃO: A Depressão é uma das psicopatologias de maior incidência na sociedade atual. Pode-se identificar uma considerável diferença entre os gêneros: há maior prevalência dessa psicopatologia em mulheres. Segundo Porto (2012) e Palanza (2001), diversos autores dentro da abordagem biológica, levam em conta que a diferença na incidência de depressão aumenta em épocas em que acontecem as principais alterações hormonais, como a puberdade e o climatério e sugerem que os hormônios sexuais femininos têm um papel importante na depressão. Dessa forma, uma maneira que nos parece muito frutífera de compreender esse fenômeno é focalizar essa interação complexa comportamento, ambiente e gênero. Muitos modelos já foram propostos para se estudar a depressão. O desamparo aprendido é o que melhor mimetiza a depressão em vários aspectos: similaridade com os sintomas, etiologia, cura e prevenção (Hunziker, 2003). Dados indicam que a variável previsibilidade/imprevisibilidade, ao interagir com a variável incontrolabilidade, pode ter um papel central na determinação do efeito desamparo aprendido. A variável gênero parece também desempenhar um papel importante na produção do desamparo aprendido quando combinada a previsibilidade dos choques (Castelli, 2004). OBJETIVO(S): O presente trabalho teve por objetivo comparar estudos de desamparo aprendido que utilizaram fêmeas, analisar os diferentes delineamentos planejados e confrontar os resultados. MATERIAL E METODO: Dentre os periódicos pesquisados, pode-se destacar: Behavioral Neuroscience; Animal Learning and Behavior; Biological Psychology; Journal of Experimental Psychology: Animal Process; Psicologia Teoria e Pesquisa, diversas dissertações e teses. O período abrangido para esse levantamento foi 1980 – 2014. RESULTADOS: A combinação de algumas variáveis como fator crítico continua sendo pouco explorada, apesar de já ser suspeitada. O foco da maioria dos trabalhos ou está na questão apenas biológica, ou na questão de detalhes de procedimentos. Os trabalhos relatados na literatura com fêmeas, em sua maioria, não manipularam as fases do estro. Dos trabalhos que manipulam, identificam o estro no tratamento e outros no teste; outros produzem a ausência total das fases do estro ou a masculinização das fêmeas, como realizado por Dalla, Edgecomb, Whestone, Shors (2007). Há ainda alguns relatos de pesquisa que utilizaram na fase de teste uma resposta pouco precisa e os resultados ficaram comprometidos em função dessa mensuração. Os resultados desse experimento foram surpreendente, mesmo fêmeas sem gônadas ou fêmeas masculinizadas não apresentaram efeitos de desamparo, ao passo que machos apresentaram. Observou-se que existem algumas evidências de que os hormônios femininos não estão diretamente envolvidos na expressão do desamparo. Os próprios autores apontam fatores genéticos e/ou epigenéticos como contribuintes para essas diferenças entre gêneros. Entretanto, um fator importante que fora desconsiderado pelos autores, é o intervalo programado fixo de 60s entre choques, tornando-se previsíveis pelo tempo. Tal variável não é analisada, e segundo a literatura (Castelli, 2004; Porto 2012), os efeitos da previsibilidade na fase teste e/ou treino são contrastantes entre os gêneros: as fêmeas dos grupos incontroláveis apresentam padrão de aprendizagem, ao passo que os machos, dos grupos controláveis, apresentam maior frequência de falhas. VII Encontro de Pesquisa e Iniciação Científica 33 CONCLUSÃO(ÕES): A variável fase do estro mostra-se na literatura, como uma possível variável crítica no efeito do desamparo aprendido em ratas, mas os resultados dos estudos pesquisados nesse trabalho, não foram ao encontro dessa suspeita. Há diversos experimentos apresentando pouca ou nenhuma influência da questão hormonal no momento de indução ao desamparo ou na fase de teste. Por outro lado, observou-se na literatura grande variabilidade de desempenho entre as fêmeas talvez isso, possa ser explicado pelo estro, entretanto, não parece influir no fenômeno do desamparo de maneira contundente. Os resultados dos experimentos com desamparo aprendido, em conjunto, até onde esse estudo analisou, apontam para uma combinação previsibidade/incontrolabilidade/gênero determinando o aparecimento ou não do efeito do desamparo. PALAVRAS CHAVES: desamparo incontrolabilidade, previsibilidade. aprendido, gênero, fêmeas, fases do estro, REFERÊNCIAS: 1. BERSH, P. J., WHITEHOUSE, W. G., BLUSTEIN, J. E., & ALLOY, L. B. (1986). Interaction of Pavlovian conditioning with a zero operant contingency: chronic exposure to signaled inescapable shock maintains learned helplessness effects. Journal of Experimental Psychology: Animal Behavior Processes, 12, 277-290. 2. CASTELLI, M.C.Z (2004). Efeitos da (im)previsibilidade de estímulos no desamparo aprendido: uma comparação entre ratos machos e fêmeas. Tese de doutorado. Universidade de São Paulo, São Paulo. 3. DALLA,C., EDGECOMB, C., WHESTONE,A.S., SHORS, T.J (2007) Females do not express learned helplessnesslike males do. 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