2014 - Ano de Colheita "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas, porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem" Carta de Paulo a Timóteo (I - 4.16) Cristão que é Fruto Fiel… “…nutre o carácter de Cristo na sua própria vida, para sua salvação e daqueles que o ouvem ” Todos nós, cristãos comprometidos em levar Portugal ao pés de Jesus, devemos ter o mesmo sentimento de Cristo, para podermos alcançar as vidas onde quer que se encontrem e sejam de que origem forem. Paulo disse : “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz.“ (Fil. 2: 5-8) Neste mês de Junho, o nosso País vai comemorar o dia de Portugal, cuja língua de Camões é falada em todas as paragens do mundo. O Apóstolo João, na sua Visão apocalíptica, viu os que “cantavam um novo cântico. dizendo: Digno és de tomar o Livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o Teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; ” (Ap. 5:9). Na Visão que o Senhor deu à Sua Igreja neste lugar, este Ministério missionário, que continua crescendo de forma sobrenatural, quer em Terra Lusa, quer nas paragens mais remotas, sustentando missionários nativos gente salva pelo precioso sangue de Cristo que vai em busca dos perdidos, procurando alcançá-los para este Reino, composto de gente de toda a tribo, e língua, e povo, e nação. Gente conquistadora que deseja aprender a discipular, sem discriminações e por isso está ávida de conhecer as exigências do carácter do Discipulador, para melhor cumprir a Missão que lhe foi confiada! Vamos pedir ao Espírito Santo que a Palavra deste mês seja mais um contributo para sermos Discipuladores eficazes, transmitindo este estilo de Vida a cada um dos filhos espirituais que o Senhor nos está a confiar, pois o brado profético é: 2014 - Ano da Colheita Marilita e Rui Reis Mensagem: 2014, foi intitulado, pela Igreja do Senhor, como o Ano da Colheita das vidas que levaremos aos pés de Jesus! Neste contexto, temos estado a ver áreas fundamentais, de preparação para toda a Igreja, a fim de sermos os ceifeiros que vão despovoar o inferno, trazendo toda a sorte de Gente aos pés de Cristo, O qual pelo Seu sangue e pelo nosso testemunho, fará de cada um deles “novas criaturas e verdadeiros Filhos de Deus” Assim é importante discernirmos que, pelo Espírito Santo, essas vidas que estão sendo atraídas a Jesus, nos são confiadas para permanecerem fiéis e frutíferas também. Então, para cumprirmos a nossa Missão, o Senhor espera de cada um de nós: 1 . Lealdade Lealdade é a virtude que consiste em sermos fiéis aos nossos compromissos assumidos com alguém, com um princípio, ou para com uma causa. É, pois, a qualidade de quem preza os deveres de honra, de amizade e de ética, com verdade, boa fé e honestidade. Por oposição, temos a deslealdade, hipocrisia e traição, principalmente para com Jesus, nosso Senhor, Mestre e Discipulador por excelência. É a este tipo de carácter, que o Senhor se dirigiu, dizendo: “Esqueceste-te da Rocha que te gerou, e em esquecimento puseste o Deus que te formou… E disse: Esconderei o meu rosto deles, verei qual será o seu fim, porque são geração de perversidade, filhos em quem não há lealdade. (Deut.32:18,20) Ser leal é uma virtude que engrandece o cristão, tanto o discípulo como o Discipulador. Assim, a Lealdade para ser verdadeira terá de ser alicerçada na transformação espiritual; terá de ser regulada pela Lei do Amor, a qual é a prova da autêntica espiritualidade, tal como o Apóstolo exortou, dizendo:“Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o verdadeiro Amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.(I João 4:7) 2. Fidelidade Fidelidade é um atributo de Deus; faz parte da natureza divina, conforme a Sua Palavra: “Saberás pois que o Senhor teu Deus é Deus, o Deus Fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que O amam e guardam os Seus mandamentos;” (Deut. 7:9) O Discípulo foi feito participante da mesma natureza divina, pelo que deve ser fiel, a fim de alcançar a promessa, como Pedro referiu a nosso respeito: “Pelas quais Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da Natureza Divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.” (II Ped. 1:4) Fidelidade é caracterizada pela firmeza de propósitos; por uma atitude e uma conduta justas; pela devoção de alguém a uma pessoa ou a uma causa; pela incorruptibilidade; pela sinceridade; pela confiabilidade; pelo cumprimento de promessas e votos feitos e pela lealdade sincera. 3. Integridade A integridade refere-se à higiene moral, à conduta daqueles que são possuidores de um autêntico carácter moral, segundo o modelo deixado por Jesus, enquanto Homem aqui na Terra. Para nós, seguidores de Jesus, a integridade envolve a honestidade, a rectidão, a firmeza e o valor da palavra dada como penhor ou garante do compromisso assumido; tem a ver com a limpidez de carácter e uma espiritualidade da mais pura qualidade, que evita e foge da corrupção. Íntegro foi José, conforme Génesis 39: - ´Vendido aos Ismaelitas, mas enquanto ia no caminho, ele não amaldiçoou os seus irmãos, antes deu Graças a Deus por não ter morrido na cova; - na casa de seu senhor Potifar, enquanto servo, a quem lhe foi tudo confiado, veja o relato: 1 Potifar, eunuco de Faraó, capitão da guarda, varão egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá. 2 E o Senhor estava com José; 5 Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo. - Tentado pela mulher de Potifar: 7 E aconteceu depois destas coisas que a mulher de seu senhor pôs os seus olhos em José Íntegro permaneceu, pagando o agravo, por isso: 20 E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam presos; assim esteve ali na casa do cárcere. 21 O Senhor, porém, estava com José e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. Todos conhecemos a sua história. e vejam como é possível sermos íntegros em todas as circunstâncias, recebendo como prémio, sermos Discípulos do Senhor aprovados. 4. Verdade O autêntico Discípulo de Jesus não mente, ainda que em seu próprio prejuízo; de outra forma nunca poderá identificar-se com o Mestre amado. Pelo contrário, o Discípulo de Jesus identifica-se com a Verdade, porque : - Jesus é a Verdade (Jo. 14:6); - Cristo falou sempre a Verdade (João 8:45); - O Espírito Santo guia-nos em toda a Verdade (Jo. 16:13); - A Palavra de Deus é a Verdade (Jo. 17:17); - Jesus mandou-nos falar a Verdade (Mat.5:37); - Os Apóstolos impõem-nos a Verdade (Ef. 4:25; Col. 3:9; Tg. 3:14); - Não podemos ser dominados por um espírito de mentira (I Reis 22:22) - A mentira vem do diabo (Jo.8:44); - Os mentirosos não entram no Céu! Misericórdia! A palavra de Deus diz, no Livro de Apocalipse: “Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho. Mas, quanto aos tímidos e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (Ap. 21:7,8) Que tragédia seria para nós, fazermos parte da mesma Igreja, conquistarmos vidas para a Igreja, sermos abnegadamente serviçais em tudo o que nos mandam fazer, e não cuidarmos do nosso carácter segundo Cristo, ao ponto de ouvirmos do Senhor: “Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos Céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizámos nós em teu Nome? e em teu Nome não expulsámos demónios? e em teu Nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci, apartaivos de mim, vós que praticais a iniquidade. (Mat. 7:20-23) 5. Sujeição e submissão à Liderança Para que os seguidores de Jesus tenham a capacidade de se sujeitarem uns aos outros, em amor, e à liderança, primeiramente têm que estar sujeitos a Deus. Aliás, no mundo espiritual, de nada vale a nossa sujeição à liderança, se não estivermos sujeitos ao Senhor em primeiro lugar. Disse o Apóstolo Tiago, a este respeito : “Portanto diz: Deus resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes. Sujeitai-vos pois a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4:6,7) Sem o cumprimento deste princípio, não pode haver vitória. A sujeição é a base que sustentará o progresso de uma relação vital numa Igreja multifacetada, isto é, onde toda a Liderança está em acção e em interacção, tendo como alvo: Ganhar, Consolidar, Discipular e Enviar. Dando disso testemunho sem qualquer tipo de inveja do seu companheiro de trabalho, na mesma Causa do Reino! O Apóstolo Paulo tinha consciência disso, quando disse: “Sujeitando-vos uns aos outros no temor de Deus.” (Ef. 5:21) E o Apóstolo Pedro, tendo a mesma consciência desta Verdade, foi mais longe ao dizer: “Sujeitai-vos pois a toda a ordenação humana por amor do Senhor...” (I Ped. 2:13) Sem sujeição, em amor, não há liderança saudável nem relacionamento de coração entre o Líder e o Liderado, isto é, entre o Discipulador e o Discípulo. O Autor que escreveu, divinamente inspirado, a Epístola aos Hebreus, tinha uma forte convicção sobre o discipulado e forma de o fazer, dizendo: “Obedecei a vossos Líderes espirituais, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.” (Heb.13:17) Queres ser um Discipulador de qualidade? procura ser um discípulo exemplar, e então cumprir-se-á em ti a Palavra profética: 2014 - Ano da Colheita