ASSOCIAÇÃO DE G R AV U R A DA AMADORA ASSOCIAÇÃO DE G R AV U R A DA AMADORA SOBRE A AGA A Associação de Gravura da Amadora (AGA) foi fundada em 27 de Junho de 1985 por onze sócios fundadores: Américo Silva, Camila Loureiro, Humberto Coutinho, Irene Ribeiro, José Américo da Silva, José Mourão, Luís Cruz, Maria Soares, Marina dos Santos, Teresa Folha e Vasco Folha. Teve como primeira designação AAGA, Associação de Artistas Gravadores da Amadora. Nome este que veio a ser substituído pelo actual. Desde o seu início foi tido como propósito promover a prática das diferentes modalidades de gravura: a gravura a oco; a gravura em relevo, e a gravura plana. Outras das suas metas são: promover e divulgar a produção de edições de gravura; apoiar a realização de obra de autor; realizar formação em formatos de cursos, ateliers livres e workshops; promover a edição de documentos especializados; realizar exposições, seminários, visitas de estudo, encontros e criar um arquivo nacional e internacional de gravuras. De entre as diversas iniciativas que foram realizadas, há a destacar a Bienal de Gravura da Amadora, sob a direcção da artista gravadora Irene Ribeiro, interrompida na sua 7ª edição em 2000. Este evento contribuía para a dinamização da produção de gravura no país. Não deixando de ter tido, sempre presente, a participação internacional. Promovia um concurso, de nível nacional e na sua última edição de nível internacional, que atribuía os únicos prémios, dedicados a esta prática das artes visuais, em Portugal. De referir, ainda, que a associação, sobre a direcção de Américo Silva e Irene Ribeiro, promoveu exposições de gravura por diversos locais em Portugal, Espanha, França, Holanda, Canadá e Brasil. Em 2004 deu-se início a um novo ciclo de edição de pequeno formato destinado, principalmente, aos apoiantes desta instituição. No presente ano de 2006 iniciaram-se as actividades de exposição na galeria preparada para acolher mostras de obras realizadas com técnicas de gravura. A primeira colectiva aconteceu, em Setembro, com o título “Edições Recentes e Outras Gravuras” e a primeira individual foi inaugurada em Novembro sobre o título “com a árvore nós partilhamos o mundo com os deuses”, Irene Ribeiro, Gravura, encontrando-se esta a decorrer até final de Dezembro. Acerca da proposta a fazer acontecer há a dizer que é uma ideia que muito nos agrada e estimula, pois é uma iniciativa empresarial que procurou a colaboração da associação, criando um quadro de parcerias não muito habitual. Por norma são as associações que procuram as entidades que as apoiam. Neste caso é de saudar e louvar a coragem deste projecto assumido pelo gabinete af atelier. Ser criativo, também, é realizar fazendo. José Mourão Presidente da Direcção AGA 3 SOBRE A GRAVURA 4 AGA Será um lugar comum, dizer-se, que o acto de gravar se perde na imensidão do tempo. Mas são factos que provam que o Homem sempre se expressou com recurso à gravura. Exemplares da pré-história em rochas têm grande expressão no território português. As gravuras de Foz Côa são disso exemplo. Encontramos, ao longo da História, referências associadas a outras práticas e materiais. Há gravura na Arquitectura, na Escultura, na Cerâmica, na Ourivesaria... Os resultados expressos por este meio denotam diversas funcionalidades e características. Pode-se notar a função evocativa, informativa ou de estatuto. São disso exemplo as gravuras pré-históricas, os marcos miliários romanos e a ourivesaria celta ou nórdica. É com o aparecimento da imprensa na Europa que irá surgir um novo entendimento do termo Gravura. A necessidade de se conceber um processo de reprodução de imagens que pudessem ilustrar textos impressos em papel, levou ao aparecimento de uma nova actividade. A do gravador. No início deste ofício o gravador era um artífice que “abria” desenhos em matrizes (placas) de madeira, ou mais tarde em placas de cobre. Geralmente abria desenhos de outros autores. Por vezes os gravadores também eram eles artistas, como são os casos de Dürer, Callot ou Rembrandt. Se para os primeiros, esta actividade, não passava de um modo de sobrevivência, para os segundos era um meio para divulgar a suas qualidades de autores criadores e também de divulgação das suas obras pictóricas. Modelo este muito utilizado nos períodos Renascentista e Barroco e de certo modo até meados do século XIX. Em simultâneo, a produção, do livro e de outros produtos gráficos, foi acompanhando a evolução tecnológica. Dando origem ao universo das artes gráficas. Com o decorrer do tempo e essa evolução estes processos foram tendo diferente importância enquanto veiculo de informação e de ilustração. A utilização de matrizes de cobre estendeu-se até ao último quartel do século XIX, vindo, este processo, a ser substituído pelo de utilização de pedras litográficas e mais tarde pelos que utilizam chapas de zinco ou de outros materiais. Hoje em dia o uso dos meios digitais vem ocupando, também, o seu lugar. Os processos tecnológicos que foram caindo em desuso, e de fácil utilização, passaram das oficinas para os ateliers. Os artistas adoptaram-nos para realizar obras de autor. Ao se produzirem múltiplo de uma dada obra permite que essa se torne mais acessível ao público, dado ser mais barata. Os Simbolistas e os Nabis no século XIX e os Expressionistas no início do século XX são disso exemplo executando xilogravuras, calcografias e litografias. Em paralelo, artistas investiram o seu talento na execução do que poderemos chamar hoje trabalhos de “Design Gráfico” a título de exemplo são os cartazes litografados de Toulouse Lautrec ou de Mucha ou as impressões xilográficas para papel de parede de W. Morris. Outro contributo para que os artistas adoptassem estas tecnologias foi o facto de se ter divulgado, na Europa no século XIX, obras gravadas de autores japoneses como as de Utamaro, Hokusai ou Hiroshige. Ao longo do século XX e neste início do XXI grande parte dos artistas têm obras gravadas e impressas. Como exemplos temos Matisse, Picasso, Chagall, Kandinsky, Hockney Vieira da Silva ou Paula Rego. Por fim, há que dizer, o facto de não se deixar morrer as técnicas tradicionais de gravura, levou a que esta modalidade das artes visuais ocupe, hoje em dia, um lugar junto de todas as outras, antigas e recentes. Modalidades de Gravura As diferentes modalidades de gravura têm associadas técnicas de gravação e técnicas de impressão. Podem ser divididas em três grandes grupos: Gravura a oco, a calcografia; Gravura em relevo, a xilografia e a linoleografia; Gravura plana, a litografia e a serigrafia. Um quarto grupo poderá ser entendido como o das técnicas mistas que associam todas ou algumas das outras três. GRAVURA EM RELEVO Caracteriza-se pela utilização de uma matriz de material rígido que possa ser "ferido" com: goivas, facas, formões... A tintagem processa-se nas superfícies não escavadas (zonas em relevo) com o auxilio de rolos de borracha, bonecas de pano ou pincéis. A impressão é geralmente realizada, sobre suportes de papel ou tecido, podendo no entanto ser utilizados outros suportes flexíveis ou rígidos. A passagem da tinta para o suporte pode ser realizada com um prelo, prensa tipografica ou manualmente com um utensílio duro (colher de pau ou aço. No Japão é usado o Baren). papel tinta matriz gravura em relevo (Xilografia) XILOGRAVURA OU XILOGRAFIA (do grego. Xylon, madeira e graphein, escrever) Prova ou estampa obtida com a ajuda de uma prancha de madeira gravada pelo método do talho. É a Arte de gravar em relevo sobre madeira para impressão tipográfica. A xilografia ou impressão tabulária (ou tabular) foi um dos processos de impressão que precedeu a tipografia. Usava-se na China desde o séc. VI, tendo aparecido na Europa só por volta do séc. XII. O seu desenvolvimento atingiu o ponto máximo no séc. XIV com a sua aplicação na reprodução de livros em que as páginas apresentavam os textos e as estampas em relevo, e ainda, na impressão de imagens de santos, cenas religiosas, etc. A Xilografia a topo foi introduzida pelo gravador e ilustrador inglês Thomas Bewick (1753 – 1828). A madeira apresenta-se cortada no sentido transversal da fibra e corresponde à necessidade de imprimir simultaneamente, nas grandes tiragens, o texto e as ilustrações. A madeira mais utilizada era a de buxo. A Xilotipografia ou xilotipogravura era um processo de gravura tipográfica apresentando pelo francês Louis Geisler, na Exposição Universal de Paris, em 1900, que consistia na obtenção de “clichés” de madeira por via fotomecânica (fotoxilografia) em que a gravação se efectuava com buril seguindo as linhas do desenho fixado pela acção da luz. LINOGRAVURA OU LINOLEOGRAVURA Técnica de gravura em relevo executada manualmente sobre uma chapa de linóleo grosso. O linóleo é um tipo de revestimento impermeável para soalhos, composto por um tecido de juta revestido de óleo de linhaça, resina e pó de cortiça aglomerado. GRAVURA EM RELEVO/OUTROS PROCESSOS Técnica de gravura com características semelhantes às anteriores diferindo, só nos materiais usados. Os plásticos, os cartonados, os papéis, os derivados da madeira como... GRAVURA A OCO Caracteriza-se pela utilização de uma matriz de material rígido ou semi-rígido que possa ser "ferido" com ferramentas duras (metálicas, pedras...) ou atacada por processos químicos (por ácidos, sais...). A tintagem processa-se nas superfícies escavadas (zonas em oco), com o auxilio de bonecas de tecido ou espátulas (de madeira, borracha, plástico ou cartonados...). A impressão é geralmente realizada sobre suportes de papel ou tecido. A passagem da tinta para o suporte pode ser realizada com uma prensa de rolos ou manualmente com utensílio duro (saco com esferas de aço). papel tinta matriz gravura a oco (Galcografia) CALCOGRAFIA (do grego khalkos, cobre) É a Arte de gravar sobre cobre. Designação genérica de diversos procedimentos manuais e químicos de gravura incisa sobre cobre e outros metais. A sua invenção atribui-se ao ourives Florentino Maso Finiguerra em 1452. Os principais procedimentos calcográficos podem ser divididos em dois tipos: os processos directos e os processos indirectos. Processos directos. Diz-se directo devido ao facto AGA 5 ... SOBRE A GRAVURA de a gravação ser realizada utilizando ferramentas de ferimento ou ataque directo. Gravura a Ponta-seca Fazendo incisões directas na matriz com uma ponta metálica. É o processo mais simples de executar. Gravura à Maneira Negra ou Mezottinta Fazendo um granido com o auxílio de um instrumento manual, designado Berceaux, fere-se a matriz onde se pretende fixar a tinta. Se se pretende um desenho, este terá de ser aberto sobre esse granido com o auxílio de um Rascador seguido de um Brunidor. Gravura ao buril ou talhe-doce Fazendo incisões directas na matriz com buris. Difere do processo anterior pelo facto de o material ser arrancado da matriz sem deixar rebarbas. É um processo difícil de executar, requerendo muito treino. 6 AGA Processos indirectos. Diz-se indirecto devido ao facto de a gravação ser realizada utilizando um mordente(ácido nítrico, percloreto de ferro ou mordente holandês ou outro) Gravura a Água-forte Utiliza-se um verniz sobre a chapa. Após a sua secagem risca-se sobre este, retirando-o no lugar do desenho. Mergulha-se num mordente durante um período de tempo de modo a obter o desenho inciso. Gravura a Água-Tinta Utiliza-se resina em pó distribuída pela matriz. Esta fica colada após o aquecimento da chapa por uma chama na sua parte inferior. Mergulha-se num mordente. O efeito é o de manchas mais claras ou escuras conforme o tempo de banho no mordente. Tanto mais escuro quanto mais tempo. Gravura a Verniz-mole Utiliza-se um verniz macio que pode ser removido por pressão de materiais diversos. Após ser retirado algum verniz, mergulha-se num mordente. Os resultados são diversos dependendo dos materiais e processos utilizados. Gravura a Gofragem Este processo é utilizado na impressão sem tinta. Dita a seco. A matriz apresenta um grande desgaste com zonas em grande relevo. O resultado no papel é semelhante a um baixo relevo. Estes processos anteriormente relatados são os mais comuns. Existem muitas variantes destes processos. Todos eles podem ser combinados numa mesma matriz. A impressão nesta técnica consiste em tintar as partes cavadas e limpar as superfícies. De seguida imprime-se, sobre papel, recorrendo a uma prensa de rolos. As superfícies também podem ser tintadas com o auxilio de um rolo de tintagem em borracha. Tintagem a cores, pode requerer mais do que uma matriz. Materiais mais utilizados nas matrizes: cobre, zinco, latão, ferro ou aço GRAVURA A OCO/OUTROS PROCESSOS Esta gravura a oco, pode combinar a utilização de outros materiais para as matrizes (acetatos, outros plásticos rígidos ou semi-rígidos, outros metais...) para um mesmo processo de impressão, atrás descrito. GRAVURA PLANA Caracteriza-se pela utilização de uma matriz de pedra calcária ou chapa de zinco tratada em que se possa desenhar. A tintagem processa-se nas superfícies planas, com o auxilio de rolos de borracha ou couro. A impressão é geralmente realizada sobre suportes de material diverso: papel, tecido, metais, plásticos... Utiliza-se uma prensa litográfica. papel tinta matriz gravura plana (Litografia) LITOGRAFIA (do grego lithos, pedra, e graphein, escrever) É a arte de reproduzir por impressão de desenhos traçados com uma tinta ou um lápis gordo sobre uma pedra calcária. Processo gráfico inventado pelo alemão Alois Senefelder, c. 1797. É baseado no princípio, físicoquímico, da repulsa dos corpos gordos (a tinta) pela água. Trata-se de um processo de impressão planográfico e directo que utilizou inicialmente como matriz impressora uma pedra calcária e mais tarde chapas metálicas. Os desenhos eram executados manualmente sobre a pedra com tintas gordas, passando mais tarde a fazer-se, também, por decalque. A técnica litográfica desenvolveu-se extraordinariamente com a evolução da fotografia e dos processos fotomecânicos, passando a utilizarse as chapas metálicas. Foi muito utilizada para a produção de cartazes e de embalagens a partir do século XIX. Toulouse Lautrec e Mucha desenharam cartazes nesta técnica. Tipos de Suporte “GRAVURA” PLANA permeável Caracteriza-se pela utilização de uma matriz em forma de rede (“seda”, trama...) por onde seja possível fazer passar tinta em zonas não isoladas. A tintagem processa-se por arrastamento de tinta através da rede. A impressão (permeável) é realizada, com o auxilio de um rodo (espécie de espátula em madeira ou metal com aresta em borracha, plástico ou cartonado), sobre qualquer tipo de suporte e em qualquer material (papel, tecido, cerâmica, metal, plásticos...). tinta quadro “seda” com matriz suporte gravura plana (Serigrafia) SERIGRAFIA (do latim sericus, de seda, e do grego graphein, escrever.) Processo de impressão através de uma tela de tecido. Procedimento de impressão permeográfico em que a tinta passa ao suporte de impressão através de uma tela (em tecido , nylon, poliester ou fios metálicos), esticada sobre um caixilho (em madeira ou metal), em que as respectivas malhas (ou trama) foram deixadas em aberto nas áreas correspondentes às zonas impressoras e foram impermeabilizadas nas restantes áreas. A transferência da tinta é efectuada por um rodo (ou rasoura) (geralmente em madeira ou alumínio com lâmina de borracha ou plástico) que se desloca sobre a matriz impressora (stensil). A impressão pode ser manual ou mecânica, utilizando diversos tipos de máquinas (automáticas ou semiautomáticas). A preparação do stensil, outrora recortado à mão, sofreu notáveis progressos com a adopção dos métodos fotomecânicos. Os stensils foram inicialmente usados pelos Chineses e Egípcios há cerca de 3000 anos. Os antigos Japoneses foram os primeiros a associar o stensil à tela de seda. O papel. é o material eleito para a realização das técnicas de gravura. Contudo alguns dos processos integrados nestas técnicas permitem a utilização de outros materiais como suporte. Esses materiais são geralmente utilizados para fins industriais. No entanto alguns artistas também os utilizam. O Papel O papel para impressão pode ser de muitos tipos e marcas. Opta-se por um tipo em função do trabalho a realizar. Pode ser branco ou colorido. Pode ser de fabrico industrial ou artesanal (manual). Pode ser à folha ou de rolo. O Papel com elevada gramagem (acima de 250g m2) é utilizado na calcografia. O Papel de menor gramagem (abaixo de 250g m2) é utilizado nas outras variantes de gravura. O papel muito usado em xilogravura é conhecido por papel Japonês, papel chinês ou papel de arroz. Geralmente entre 40g e 100g m2. Com frequência utiliza-se papel de 50% ou 100% de algodão. Pode ser utilizado papel especial. Fabricado para um trabalho concreto. Este procedimento requer uma encomenda. Outros Tipos de Suporte A Cerâmica O azulejo e outros objectos cerâmicos podem ser impressos por processos de serigrafia sobre vidrados ou não. Pode ser utilizando papel de transporte. O Plástico O Plástico pode ser impresso por processos de serigrafia. Alguns tecidos produzidos neste material podem ser impressos pelas técnicas de gravura em relevo. A Madeira Pode ser impresso por processos de serigrafia ou de gravura em relevo. A Cortiça Pode ser impresso por processos de serigrafia ou de gravura em relevo. O Couro Pode ser impresso por processos de serigrafia ou de gravura em relevo. A pirogravura pode utilizar algumas técnicas que se assemelham às de calcografia. AGA 7 ... SOBRE A GRAVURA O Metal Pode ser impresso por processos de serigrafia ou de gravura em relevo. Chapas finas de metal podem ser impressas pelo processo litográfico. A Produção de embalagens, placas de sinalização etc. são algumas das aplicações. A Pedra A Pedra pode ser gravada directamente com instrumentos de corte (escopro, cinzel, rebarbadora...) ou indirectamente com ácidos. Este material gera peças únicas enquanto suporte. Identificação das Provas 8 AGA Os múltiplos em gravura são designados por provas ou estampas. Cada um dos exemplares apresenta um código que indica o tipo, a quantidade de provas e o lugar que cada uma delas ocupa na série. São assinadas pelo autor e seladas ou carimbadas pela oficina editora. Podem apresentar outros elementos como a data, o título, o impressor... Tipos mais comuns (exemplos) Provas de edição 1/99 a 99/99. (No caso da AGA a edição é sempre limitada a 99 exemplares) Provas de artista I/X a X/X ou P.A. I/X a P.A. X/X. Corresponde a 10% das provas de uma edição. O papel de suporte é todo igual ao da edição. Provas de estado ou Provas de trabalho P.E. ou P.T. Prova de 1º Estado, Prova de 2º Estado etc. São provas das diferentes fases de uma gravura. Podem ser numeradas em cada um dos estados. O papel de suporte pode não ser todo igual. Provas de ensaio P.E. Realizam-se para fazer verificação de processos. Podem ser numeradas. O papel de suporte não é igual ao da edição. Provas de autor P.A. Provas realizadas pelo autor. Podem ser numeradas. O papel de suporte pode não ser todo igual. Provas de cor P.C. Provas onde se ensaiam cores. Podem ser numeradas. O papel de suporte pode não ser todo igual. Provas fora do comércio H.C. (hors commerce). Provas para arquivo pessoal ou da oficina. Até 10% da edição. O papel de suporte pode ser todo igual ao da edição. Prova de arquivo P.Arq. ou P. Arquivo Prova destinada ao arquivo da oficina de impressão. O papel de suporte é igual ao da edição. Prova boa a tirar B.A.T. ou Bon à tirer. 1 prova protótipo a entregar a um impressor para realização de uma edição. Ou para apresentação a concurso ou a um cliente. O papel de suporte é igual ao da edição. Prova depósito legal D.L. 1 prova a depositar na Biblioteca Naciona ou na instituição que a substitua. O papel de suporte é igual ao da edição. Prova de impressor Prova de impressor ou P. Imp. 1 prova para o arquivo do impressor. O papel de suporte é igual ao da edição. Prova única P.U. Prova de uma gravura não editada. Prova de cancelamento Prova de cancelamento Prova final com um sinal ou incisão de modo a que não se possa repetir a edição. O papel de suporte pode não ser igual ao da edição. SOBRE AS OBRAS Autor: Título: Data: Técnica: Dim. de Mancha: Dim. do Papel: Tipo de Papel: Nº de cores: Edição: Impressor: Observações: Carlos Hall “Metamorphose” 2005 Gravura a oco (calcografia a mezzotinta) 9,1 cm X 12,1 cm 17,8 cm X 18,1 cm Canson (montval, 200 g) 1 99 provas + 10 provas de artista + 2 provas de arquivo + 1 Dep. Legal O autor Edição realizada para apoiantes amigos da AGA, Dezembro de 2005. Atelier Livre 2005. AGA 9 Autor: Título: Data: Técnica: Dim. de Mancha: Dim. do Papel: Tipo de Papel: Nº de cores: Edição: Impressor: Observações: Luís Tavares Sem título 2006 Gravura a oco (calcografia) 12 cm X 9,6 cm 19,8 cm X 16 cm Canson (montval, 200 g) 1 99 provas + 10 provas de artista + 2 provas de arquivo + 1 impressor + 1 Dep. Legal Carlos Hall Edição realizada para apoiantes amigos da AGA, Fevereiro de 2006. Atelier Livre 2006. ...SOBRE AS OBRAS 10 AGA Autor: Título: Data: Técnica: Dim. de Mancha: Dim. do Papel: Tipo de Papel: Nº de cores: Edição: Impressor: Observações: Autor: Título: Data: Técnica: Dim. de Mancha: Dim. do Papel: Tipo de Papel: Nº de cores: Edição: Impressor: Observações: Luís Cruz Sem título 2006 Gravura em relevo (Linóleogravura) 13,8 cm X 9,6 cm 21 cm X 14,7 cm Clairefontaine (180 g) 2 99 provas + 10 provas de artista + 2 provas de arquivo + 1 impressor + 1 Dep. Legal Carlos Hall Edição realizada para apoiantes amigos da AGA, Janeiro de 2006. Luís Cruz Sem título 2006 Gravura em relevo (Linóleogravura) 10,1 cm X 5,5 cm 22,5 cm X 16 cm Canson (montval, 200 g) 4 99 provas + 10 provas de artista + 2 provas de arquivo + 1 impressor + 1 Dep. Legal Carlos Hall Edição realizada para apoiantes amigos da AGA, Setembro de 2006. ASSOCIAÇÃO DE G R AV U R A DA AMADORA AGA Rua Padre António Vieira, loja 22 Venda Nova 2700-632 AMADORA Apartado 6612 2701-301 AMADORA 214 745 402 [email protected] www.geocities.com/gravura_aga ASSOCIAÇÃO DE G R AV U R A DA AMADORA