ISSN 0100 8064 NOVEMBRO, 1995 SOLOS, NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DA BANANEIRA I Minist&io da ~~ricult&, do Abastecimento e da R e f m a A g h i a - MAARA Empresa Brasileira de Pesquisa Agrapecuiria EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fruticultura Tropical - CNFm - Cruz das Almas - Bahia. 1SSN 0.100 8064 NOVEMBRO, 1995 SOLOS, NUTFUÇÃO E ADUBAÇÃO DA BANANEIRA Ana Lúcia Borges Arlene Maria Gomes Oliveira kucimio da Silva Souza - MiiiistCtio da Agricultura;do Abasbxmmito e da R ã m a Agrsrrj* MAARA Enrpresa BmiIeira de Pesquisa-A - EMBRAPA Centro Nacional de Pesquisa de Mandioca e Fniticuihira Tropical CNPMF Cniz das Almas, M i a - EMBRAPA, 1995 EMBRAPA-CNPW Circular Técnica. 22 Euemplm s desta publicação podem ser solicitados ao: C ?, 1 i Rua Embrapa. dri" Telefone: (075)72 1-2 120 Telex (075) 2074 Fax:72 1-1 118 Correio Eletrolnlco STM4O:18299EMBRAPA Çaixa Postal O07 CEP: 44380-000 Cniz das Almas. Bahia. - - - - Tiragem 1.000 exemplares v ('omite de Publicapões: Mario Augtisto Pinto da Cunha Presidente Edna Maria Saldanha Secret&ia Ana Lhcia Borges Chigeru Fukuda Domingo H m l d o R.C. ReMardt Jorge Lriiz Layola Dantas Joselito da Silva Mona Lucimo da Silva Souza Ygor da Silva Coelho - - BORGES, A.L.; OLIVEIRA, A.M.G.; SOUZA, L. da S. Solos, nutriçgo e adubação da bananeira. Cruz das Almas, BA: EMBRAPA-CNPMF, 1995. 44p. (EMBRAPA-CNPMF. Circular Técnica, 22). Temos para indexação: Musa spp; Macronutrientes; Micmnutnentes; Estado nutricional; Solo; Análise química. CDD 634.772 @ EMBRAPA Página RESUMO ................................................................................... ..................................................................... i . mmo~uçAo 2 . SOLO..................................................................................... 2.1. PREPARO DO SOLO..................................................... 2.2. MANEJO E CONSERVAÇÃODO SOLO..................... 2.2.1. PLANTAS MELHOMDORAS ........................... 2.2.2. COBJEWRA MORTA....................................... 3 . CARACTER.&TICAS DE CRESCIMENTO DA PLANTA .... 3.1. PARTE AEREA .............................................................. 3.2. SISTEMA IRADICULAR................................................ 4 . EXIGÊNCIAS NUTRICIO~AISE IMPORTÂNCIA DOS NUTRIENTES NA PLANTA ................................................ 4.1. MACRONUTRIENnS .................................................. 4.2, MICRONUTRIENTES................................................... 5 . AVALIAÇÃODO ESTADO NUTRICIONAL....................... 5.1. DMGNOSE VISUAL..................................................... 5.1.1. MACRONUTRrENTES....................................... 5.1.2. MICRONUTRIENTES......................................... 5.2. DIAGNOSE FOLUR..................................................... 5.2.1. AMQSTflRAGEM.................................................. 5.2.2. PREPARO DA AMOSTRA.............. . . . ............ 5.2.3. INTERBRETAÇAODOS RESULTADOS........... . . ................. 6 . ANÁLISE QU~WA DO SOLO.................. 6.1.AMOSTRAGEM................... . . ...., , ....... 6.2. RECOMENDAÇÃO DE CALAGEM E ADUBAÇAO... 6.2.1. CALAGEM.......................................................... 6.2.2.ADUBAÇAO ............................. . . .... . 1 6 2.2.1. CANTEIRO .................................................. 6.2.2.2.VIVEIRO...................................................... 6.2.2.3.CAMPO........................................................ a) ORGANICA............................................. b) MINERAL - MACRONUTRIENTES....... C) MINERAL - MICRONUmENTES ......... 6.2.2.4. ÉPOCAS E LOCALIZAÇÃODO ADUBO .. 6.2.2.5.FONTES DE FERTILIZANTES................... 6.2.2.6.ADUBAÇÃOFOLIAR ................................. 7. AGRADECIMENTOS............................................................ n 8 . REFERENCIAS..................................................................... SOLOS, NUTRIÇÃO E ADUBAÇ& DA BANANEIRA Ana Lúcia Boqp Ar1ene Maria Goms Oliveira Luciano da Silva Sows RESUMO - A bananeira é nma cuhra bastante exigente em nutrientes, principalmente potássio e nitmghio.Necessita de fertilizaçãoabumb.uk dmmte todo o ciclo, não só porque as quantidades de e1emmtm extraidas pelos nutos são e1eva&s e os solos da maioria das regi- prdutom sáo r n x n h m k pobres em nutrientes, como também pelo seu crescimento continuo, pois uma bananeira adulta apresenta ao seu redor outras em estádios diferentes de desenvolvimento (&-filbo-neto). Para fertiliza. um bananal é essencial considera os taxes dc nutrina planta e a dispon'bilidadeno sdo. O sucesso das respostas a adubação, além das quantidades adequadas, depende da -. de aplicação dos .localização e Termos para-inhção:Musa sp, r n a c r m m t r i q mi&rtes, aitado m l t r i c i ~ ~ ~ ~ d o s o i o 2.1. PREPARO Do SOLO A bananeira necessita um bom preparo do solo para o melhor dumvolvhmt~ dar raites e, cmseqüentmede, maior absoqão de &entes. Em mmizáveis pode ser feita a antqh, a uma profundidade de 30 a 40an,e psteriomente uma gradagem. Desta maneira, melliora a ùifiltraç5.0 de á g q reduz a nsishcia do solo ao crescimentodas raízes, controla as plantas daamhss, a>mo t a m b mmpora o calcário aplicado na supeficie. Vde lembrar que o solo dm ser preparado oan umidade média (solo hável), suficiente para não- 1 poeira e nan aderir aos implementos. Nos p W o 5 em declive devem ser tomados cuidados especiais, pois a emmrrada ocasiona a erosão, uma das principais causas do empobrecimento e deogaste dos solos. Nesses casos, toma-se necessário a reduçáo do uso de máquinas, a adoção de pniticas como o plantio em m a s de nivel, o uso de mques de vegeh@o e de cobertura morta. A conservaçáo do solo tem m o principio manter ou recuperar a sua capacidade produtiva, por m i o de sistemas de manejo capazes de controlar a açib dos a p t a condicionantes do processo rrosivo, bem como daqueles m v e i s pela degradacão do sola 2.2.1. PLANTAS MELHORADORAS São plantas cultivadas onn o objetivo de serem incorporadas ao solo, como Toide de matéria oqinica, pam manter ou recuperar a sua fertilidade. As leguniinorrass8oasmaiscom~emp~,mboi.ass~easpossam tarnlhn ser utilizadas, nesse caso podenao ser cultivadas ou não para uso no mesmow* fecham durante o dia i m p e d u a atividade fotossintética, o que resulta em atraso do ciclo vegetativo e do crescimento dos órgãos florais, além de =secameato acelerado das f o k mais velhas. Darta maneira, tanto o uso de plantas mehoradoras quanto de cobertura mortaapresentarn-vantagens: - Awnento da infiltmqb da água das chuvas, drminuindo o escorrimento superficial e reduzido os danos por erosão; - D h h i g ã o da temperatura do solo, &indo as perdas de água por "apotraaspira$io, proporcionando maior quantidade de água disponivel às plantas e tomando mais eficiente a absorção dos nutrientes. - I n c o r p o de ~ matéria orgânica e nufnentes (Tabela 1); - Aumento da atividade rnicrobiana do solo; - Reduç%oda infestaçao de plantas d d h s . - Aumento do peso dos cachos e dos frutos da bananeira (Tabela .)I 3. CARACTE~~~STICAS DE CRESCIMENTO DA PLANTA As camctdsticas de desenvoIvimentoda parte a é m e do s i m radicular rPo h h n m t a i s na defmiç30, principalmente, da époce, modo e localiza@ ~~. 3.1. PARTE &REA A b a p i r i i p C 1 ~ 1 ~ p b ~ g i ~ , m 4 c I o d e ~ =-ideph&das-anieidoapbaaniee,dcstam;neIra, arigbcia quantitativacm Mentes muito eleva& principalmente quando se ckqa alta pdutividade. Tabela I - Algumas variáveis avaliadas na colheita da bwancin 'Tcm . Nmré @A). 1" ciclo, Peso do Tmtmento cacho Iks} M.o.' Peso do K CeMg (ppm) (meq/ l00cm ') 44 0.9 ('4 2. X 105 2-1 3. 2 - - - Capina 2 1.6 fmto (!i) 211 morta 40.4 332 Mcdia geml DMS (5?40) 28.0 252 4.3 43 'Materia orghica Fonte: Adaptado dc Roges (1 991) A bananeira possui um ciclo de vida definido, desde o aparecimento do rebento até a produção do cacho, quando ela é cortada. O crescimento da bananeira é lento até o 4" mês; no entanto do 4' mês até a flora@o (7' ao 10' mês) o crescimento é grande, com acúmulo significativo de matefia seca Após a flora@oe até a colheita o crescimento praticamente é esthvel. No entanto, no bananal, este processo e continuo pois uma bananeira adulta apresenta ao seu redor outras em estádios diferentes de desenvolvimento (mãefilho-neto). 3.2. SISTEMA RADICUIdLR As raizes da bananeira têm origem na parte central do rizoma, 8ã0 fasciculadas e estão dispostas horizontalmente, podendo atingir um a quatro metros de extensgo. Apenas pequeno numero de raizes se desenvolve no sentido vertical, ou seja, a maior quantidade se encontra nas camadas mais supeficiais do solo (20-40 m).Além disso, apresentam radicelas abundantes e ativas em toda a extensão da supeficie externa das raizes. 4. EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS NUTRIENTES NA PLANTA E IMPORTÂNCIA DOS A cultura da bananeira necessita de fertilização abundante, não só porque as quantidades de elementos extraídas pelos mitos são elevadas, wmo também os solos da maioria das regiães produtoras são normalmente pobres em nutrientes, pois predominam caulinita, óxidos de ferro e aluminio, ou seja, argilas de baixa atividade, além da acidez elevada. A bananeira é uma cultura bastante exigente em nutrientes, principalmente potássio, superando várias culturas, dentre elas a de cacau, feijão e mandioca (Tabela 2). No entanto, considerando que somente os cachos da bananeira são retirados do campo, e que as folhas e pseudocaules onde há em tomo de 1%-3% de potássio retomam ao solo, acredita-se haver uma recuperação significativa da quantidade de potássio aplicada e também de outros nutrientes. Em ordem decrescente a bananeira absorve os seguintes nutrientes: - Macronutrientes:K > N > Ca > Mg > S > P - Micronutrientes: C1 > M n > Fe > Zn > I3 > Cu. Os picos de absorção ocorrem do 4" mês até a floração (7' ao 10' mês). Em média um bananal absorve, por hectare, 1.300 kg de K, 350 kg de N, 200 kg de Ca, 100 kg de Mg, 60 kg de S e 50 kg de P,e retira do solo, por tonelada de mito, 1.8 kg de N, 0,23 kg de P,5,4 kg de K,0,21 kg de Ca e 0,27kg de Mg (Tabela 3). Tabcla 2. Exti-açiio de niacronutrizntes por dgunias culturas. banana (cachos) batarinhri (tubcrculos) 40 80 5 120 49 cacau (frutos) d é (fnltos) a) Nitrogênio O nitrogênio (N) têm função estrutural na planta, fazendo parte de moléculas de aminoacidos e proteínas. É um nutriente muito importante para o crescimento vegetativo da planta, principalmente durante os três primeiros meses, quando o meristema esta em desenvolvimento. Assim, o N favorece o crescimento vegetativo, a emissão e crescimento dos rebentos, além de aumentar consideravelmente a quantidade de matéria seca. - z S v l * z A ir, 'I ir, i r . - "EN z '-; i 2 Ir, r1 r r-! I r , c I , nos tecidos, inibe significativamente a atividade de enzimas pectolíticas que dissolvem a larnela media, facilitando a entrada de vános parasitas. O magnésio (Mg) é integrante da molécula de clorofila; além disso, ativa enzirnas, bem como participa de processos de absorção ionica, fotossintese e respiração. Para que se possa aplicar elevada quantidade de K no solo é necessário que exista Mg suficiente, a fim de se evitar o aparecimento de "anil-dabananeira", deficiência de Mg induzida pelo excesso de K.Este distúrbio fisiológico se manifesta quando a relação WMg (meq/lQOcm3)no solo e maior que 0,6e nas folhas (meq/lOOg) é maior que 2 (na colheita) e 4,5 (no florescimento). í)Enxofre O enxofre (S) é componente estnitural dos aminoácidos sulfurados (cisteina, cistina e metionina), como também de vitaminas sulfuradas, como a biotina e a tiamina, e a coenzima A. A ausência de S deta principalmente os 6rgãos jovens, nos quais induz perturbações metabólicas que dificultam a formação da clorofila, finalizando por parar as atividades vegetativas?como também interferindo na qualidade do fruto. a) Boro O ânion B03- nHo foi identificado em nenhum composto ou e n h a específica. No entanto, participa do metabolismo de ácidos nucléicos e de fitormônios, da formaçâo de !medes celulares e divisão celular, a l h de facilitar o transporte de açúcares através das membranas. O cloro (CI)6 fundamental no desdobramento da molécula de água na fotossíntese 11. Em plantas deficientes em C1 os teores de alguns anllnoácidos e amidas se tornam extremamente altos, inibindo a sintese de proteínas ou sua degradação. Entretanto, a bananeira apresenta altos teores de C1, 28% do total dos nutrientes na planta, em razão das altas quantidades de cloreto de potássio (KCI) aplicadas como fonte de K. c) Cobre O cobre (Cu)participa de vários processos fisiológicos como: fotossíntese, respiração, distribuição de carboidratos, redução e fixa* de N, metabolismo de proteínas e da parede celular. O ferro (Fe) é considerado elemento essencial nas transfomaçóes energéticas, ocorre em proteínas dos gnipos heme e não heme e encontrase principalmente nos cloroplastos. O manganês (?h também ) é um ativador kmitiw, participando de reações bioquímicas da fotossíntese e da respiraçb, como também na absorção iônica e no controle hormonal. 5. AVALIAÇÃO DO ESTADO N UTRICIONAL A avaliação do estado nutricional baseia-se na comparação entre uma amostra que se quer avaliar e o padrão, ou seja, a planta normal sob o ponto de vista nutricional. 5.1. DIAGNOSE VISUAL A planta expressa a deficiência ou excesso de determiriado elementomineral por sintomas visuais, que normalmente se traduzempor defomqões nas folhas e fnitos, redução do crescimento de vários órgãos vegetais e mudanças na coloração, principalmente do sistema faliar. Considerando que cada elanento desempenha um papel especifico nas funç&s fisiológicas das plantas, estas, em condiçóes de desequilíbrios, excessos e defíciências, apresentam sintomas muitas vezes característicos e que pemitem a identificação do(s) elemento(s) em desordem pela diagnose visual. Os sintomas de deficiências a seguir descritos serão ilust1~I06dizando fotos da publicação de Charpentier & Martin-Prével(1968), excetuando-se as de números 1,2,6, 17 e 18, que são dos autores da publi~a6ão. 5.1.1. MACRONUTRIENTES a) Nitrogênio Os sintomas de deficiência de N aparem no inicio do deseavolvirnmtoda cultura, como amarefecimmto gememimdo do limb de todas as folhas e pecíolos com tonalidade rbsea. Qcomtambém rduça0 da distância entte f o b , dando a planta um aspecto de "roseta" (Foto 3). Alan disso, o número de folhas C menor, bem como é maior o número de dias gastos para m i s s ã o de uma folha. O excesso de N afeta os mitos, levando a produ* p e n a separadas. de cachos fracos e Em solos com baixos teores de P as plantas apresentam crescimento atrofkdo, reduçb do perfilhamento e raiies pouca desenvolvidas. As folhas mais velhas amase1ecem e apresentam manchas roxo-pardaceatas ao longo das v, em fomde dentes de serra, ficam retorcidas e os peciolos se quebram. Com carência aguda aparece necrose maiginal, em geral, sem clorose prévia, desenvolvendo-se sm continuidade, de modo aagular em direção a nervura centraf, m o grandes dentes de serra (Foto 4). A deficiência de K se caracteriza pelo amarelecimento rápido das folhas mais v e k ; o limbo se rasga, se dobra sobre a base e a nervura principal se quebra em tomo de dois terços do seu comprimento, ocorrendo um rápido mmhamento e secamente (Foto 5). Observa-se ainda o encurtamento da folha, manchas peciolares v i o 1 h e defoI.mações do cacho; an carência grave, a bananeira pode perder todas as suas folhas. O cacho 6 a parte da planta mais âfetada pela Mta de K, pois reduz a produção de matéria seca (balanço entre fdossúaesetotal e respiraÇao). Com o baixo suprimento de K a translocaçáo de mboidratos das f b k para os fnitos é reduzida e, mesmo quando os wucares atingem o fruto, sua conversão em amido 6 restrita, produzindo frutos "magros" e cachos sem possibilidades de comercialização (Foto 6). O Ca 6 um elemento imóvel na planta; assim, a carência se manifesta principalmente nas falhas novas, saido a foiha recém-desenvolvida a mais afetada.A d&ciência de Ca se m a d e r i a pelo amarelecimento das margens do limbo, engrossamento das nervunis, estrangulamento do limbo, necrose da margem para o centro em forma de dentes de serra e dmhuiça;O do tamanho da folha (Fdo 7). O excesso de Ca pode provocar clorose nas margens das folhas veihas, seguida de necrose. A deficiência de Mg se d e s t a nas folhas mais v e b e se carafteriza pelo amarelecimento ao longo das margens quase até a n e m principal, defomaçks e irregularidades das emiss&s florzis,pdr~dãodos peeiolos mal cheiro e descolamento das bainhas dos pseudwaules (Foto 8). A deficiência de Mg t a m h leva a produção de cachos fraca, apdmimenfo rápido dos frutos e morte prematura das &S. O sintoma mais comum no campo 6 a permanência da mr verde prbximo am bordos e à nervura principal das fofbas mais velhas, enquanto a área central totoma-se cIor0tica (clorose mgaesiana) (Foto 9). As vezes ocorran sintomas de deficiência de Mg nas plantas quando m solo o teor de K esta alto (WMg > O$). Este distúrbio fisiologico, denominado "anil-da-bananeira",se mxterizaprincipalmente por manchas pardo-vloláceas nos peciolos e apodrecimento interno dos mesmos (Foto 1O), sempre associados i 'klorose magnesiana". f ) Enxofre A deficiência de S se carackriza por clorose g a i e d d a do I n n b das folhas m a i s novas que daaparece com a idade, pois as raizes da banamim nrplonun horizontes maís profundos onde os teores de S 0 4 são mais elevados (Foto 11). Quando a deficiência progride, apancem n e c m nas dos limbos, ocorrendo também pequeno engrossameato das nrrvunis, semelhante à deficiência de Ca. Algumas vezes ha mudanças da morfologia da foIha, can ausência de lunbo, crescimento atrofiado, Qcho muito pegueno ou C ' ~ (Foto 12). Os micronu.trieatesmais camurnenb deficientesno campo páo boro e zhw. Os primeiros sinais de deficiência de B ocorrem nas folbas novas. ~ ~ haniarelocsbranquiçada~~ espalhadas pela f o h e paralelas a nemra pnncipai, com posterior necrose (Foto 13). As f o h podem ficar deformadas, r a b z i h e com h b m incompletos, semelhantes a deficiência de S. A deficiência de B induz &fommçb dos cachos, que se apresentam com poucos h t o s e atmfmdos. Em casos sén'os, aparece uma goma no pseudocaule que mfesta a flor e pode ate mesmo impedir a emergência da mesma, ficando a inflorescência blogueada h t m do p s e u d d e . O =caso de B pode levar a uma clorose das margms do limbo, segui& de nccrose das folhas mais v e k , semelhantes ao excesso de Ca. Na planta ddicimte em Cu a nervura principal da folha (nova ou v e h ) curva para t& e a planta fica com f o m de uma sombrinha, denominando-se " m a l - d a - m b ~ SHáSencurtamento dos intervalos entre os peciolos e inibição dos meristemas apicais. O excesso de Cu pode levar a uma inibi* do crescimento das raizes. A ddiciência de Fe está associada a solos caldrios e aparece nas folhas mais novas. O sintoma mais comum C uma clomse generalizada da folha (Foto a 41, O excesso de Fe pode ser caracterizadopor enegrecirnento e secamente das margem do limbo das foihas velhas. A deficiência de Mn pode ocorrer em solos com alto pH e alto teor de matéria orgânica. A deficiência de Mn se caracteriza por clorose rnargd entre nervuras das f o k mais jovens e a presença do fungo Deightoniella torulosa na Aras cloróticas, principalmente em plátanos (Foto 15). As cloroses t i p i w apancem nas folhas 2,3 e 4, atingindo primeiro as maisjovens e depois as mais velhas. Deiuam normalmente uma estreita faixa verde nas margens das folhas e ptmiormente toda a folhagem adquire coloraçáo amarelaesverdeada páli&. rn F-ot,o 15. Dzficirncia de Mn em bananeira Foto 1 6. Ilcfici2nciii de Zn em bananeira Foto 17. Toxidez de Na em bananeira Foto 18. Tosidez de N a em bananeira Foto 1. Cobertura do solo do bananal com feijão de porco (Canavalia Foto 2. Cobertura morta em bananal plantado em fileiras duplas ens~omie~} Foto 3. Deficiência de N em bananeira Foto 4. Deficiência de P em bananeira Foto 5. Deficihcia de K em bananeira Foto 6 . Tkficihcia de K em bananeira Foto 7. Deficiência de Ca em bananeira Foto 8. Deficiência de Mg em bananeira Foto 1O. Deficiència de Mg em bananeira Foto 1 1. Detic~enciade S em bananeira Foto 12. Deficiência de S em bananeira Foto 14. Deficiência de Fe em bananeira Os frutos se apresentam com manchas pretas. O desenvolvimento incompleto dos frutos esta associado com a morte prematura das folhas causada pela Deaghsoniella. Entretanto, no Brasil, o excesso de Nn é talvez maior problema do que a deficiência, já que em solos ácidos e intemperizados h5 alta disponibilidade de Mn.O excesso de Mn provoca enegrecimento e secarnento das margens das folhas, semelhante ao excesso de Ee. Deficiências de Mo em banana não foram detectadas em cultivos em areia e no çmpo. f) Zinco As plantas deficientes em Zn tornam-se anãs,apresentando folhas (novas) menores, estreitas e amareladas, u m listras amarelas e brancas entre as nervuras secundárias e pigmentagão vermelha na face inferior (Foto 16). Os h t o s podem se apresentar pequenos e tortos, com as pontas verdes-cimas e no ápice um formato de 'CmmiEo".A distância entre as pencas torna-se curta, dando uma aparência compacta ao cacho. Os sintomas de deficiência de Zn têm sido frequentemente confundidos com infecção virbtica. A deficiência ocorre com mais Erequência em solos com alto pH ou em solos que receberam altas doses de calcário. Algumas vezes esta deficiência está também relacionada a solos com alta teor de matéria orgânica (Zn complexado) e com excesso de P, neste caso devido ao antagonismo P/Zn. g) Claro É mais comum o excesso de C1 do que sua deficiência, em razão da grande quantidade de KCI aplicada na bananeira. O excesso de CE leva a produção de fnitos chochos; no entanto, as bananeiras não são muito sensíveis ao excesso de CI. Somente acima de 3 3 % de C1 no tecido f o l k e considerado tóxico para a bananeira. Apesar do sódio (Na) não ser um m i ~ u t f i i a i t essencial, e teores elevados podem mmr no complexo de aoui dos solos das regi& áridas e semi-áridas. Além disso, as bananeiras são sensíveis ao excesso de Na,sendo tóxico quando o teor na fõlha e superior a 0,35%. A toxidez de Na provoca enegrecimento dos bordos das folhas, com posteriora necroses e clorose marguial nas foihas mais v e h (Fotos 17 e 18). Na uistalaçáo da cultura deve-se dar preferência às classes de solos com teores mais baixos em Na, m o também, em iireas imgadas, tomar cuidados com a qualidade e o manejo da água. O excesso de Na pode ser conigido com gesso, ou seja, para cada rnGl 100g de Na no solo, a 1 5 m de profundidade, reoommda-se 2,l tlha de gesso. A Qagnose foliar coasi* na uti1hçáo da planta como solução cxtratora dos elementos disponíveis no solo. Sendo as folhas os órgbs de maior atividade quimica da vida da planta, a análise foliar é utilizada para diagnosticar ddciências dou toxldez, principalmeratequando há s i n t a m visuais semelhantes OU quando várias deficiências ocorrem simultaneamente. segundo a n o m iaternaciomil, a folha amostrada 6 a terceira a contar do @ice. com a bflorescência no &o de todas as penas femininas descem (sem )*b e n b mais de trk pencas de flores masculinas. Coleta-se 10 a 2 5 m da parte interna mediaaa do limbo, eliminando-se a nervura central (Fig. 1). - Fig . 1 Prcmdhaito de amostragem para análise foliar Recomenda-se ammtm 10 a 20 plantas em uma planhqb de 1 a 4hq quando 70% das plantas já estiverem floradas. Sugerele proceder análise folias anuaimente para se fazer ajustes no programa de dubaçáo e, principalmentesavaliar a naxssidade de aplicação de micmutnentes. Vale lembrar que a amostra dcve ser identificada can &ta da coleta, M i o de desenvolvimmtoda planta e cultivar; alhn disso, remnmda-se medir a altura da planta, o diâmetro do pseudmule a 3 0 m do solo, o número de folha9 vivas e o número de pencas. 5.2.2. PREPARO DA AMOSTRA A@ a deta, as amostras devem ser acondicionadas em sacos de papel comum e encamhh&s para d i s e pela via de transporte mais rápida. No hboratbrio, &r lavagem riipida çom água destilada para não haver 1ixiviação de K. Caso a amostra esteja suja, limpá-la com detergente bem diluído (0,1%). k m e n h - s e também não colow o material muito moihado na estufa, pois formará u m película na superfície com maior çoncentraIÇão de nutrientes, as q w s serão perdidos na moagem. Se n50 for psive1 encamllihar ao laboratório até 24 horas após a coleta, lavar as mostm com água destilada, colmar em saco de papel, secar em forno de cunnha a 70°C ou ao sol e encaminhá-las para o laboratório. 5.2.3. INTERPRETAÇAO DOS RESULTADOS Para interpretagãa dos multados obtidos estabeleceram-se teores padroes baseando-se na correlação entre concentraç5o do nutriente nas folhas e o desenvolvimento ou produtividade da altura. Na Tabela 4 esta0 apresentados os teores padrões de nutrientes já definidos que p d e m ser usados çomo referência. Caso a bananeira apresente aigurn '"problema"'em outro estádio, amostrase a terceira folha, ponh o padrão (referência) deve ser obtido coletando uma amostra de uma planta "normal" do ponto de vista nutricional, no mamo estadia de desenvolvimaito. Tabcla 4. Tcoms padrões $c nutncntcs na parte interna do limbo da 3" folha no cstidio da inflorcscCncia descoberta (amostra iiitcrnaçioiid dc rcfeknciri) Elementos N (O/&) Deficiência 1.6 - 2,1 P (?h) ti (5%) 1.3 - 2.6 Baixo 2.0 - 2,S &imo 2'7 - 3,6 0.12-0.lh O.16-O,27 2+7 - 3?2 3,2 5,4 - - 1,20 Cã (O/) 0,15 0,66 Mg (%) 0-07- 0,25 0,27 - 0,60 0.1 h - 0,30 S C%) C1 (%) 0.9 Fc (ppm) Mn (ppni) 40 - i 50 h IPPW 6 - E7 80 Cu ( P P ~ ) s IPPW lu.? Na ( P P ~ 60 Fontc: IFA (Ic)Y2) a 3,5 1,8 - 360 - 1800 20 - 50 6. - 30 200 < 5? Toxidez - 10 25 > 3000 30 - 100 > 3500 6 . ANÁLISE QU~MICADO SOLO Para fertilizar um bananal e essencial considerar os teores de nutrientes na planta e a disponibilidade deles no solo. A análise química do solo, por ser rápida e simpIes, é mais utiliza& possibilitando a determinação dos teores de nutrientes nele existentes e, assim, a recomendação das quantidades dc ca3cário e de adubo que devem ser aplicadas. A amostmgern é considerada urna etapa critica de todo proccsso de anáiise, tendo em vista a representatividade da área. Uma amostra representativa do solo deve ser fornada por 15 a 20 subamostras de uma área homogênea (de ate 10 h),retiradas da regi% de aplicaqão do adubo e, nomahente, na camada dc O a 20cm.As subamostras devem ser colctadas aleatoriarnentc em área uniforme quanto a cor do soIo, vegetação, produtividade, relevo, histbrico da aplicaçgo de corretivos e fertilizantes etc. A* a retirada das subamostras e formada a mostra composta, esta deve ser bem misturada, colocada na caixinha própria para amostra de solo e e n m M para o laboratorio. É meriente, se a tema estiver muito molhada, seca-la ao ar antes de colocá-la na embalagem para remessa ao laboratório. Para o bom manejo da cultura da banmemra. a amostragern do solo deve ser feita pelo menos seis meses antes da instalação do bananal; além disso, recomenda-se fazer análise do solo anualmente, visando acompanhar e manter os níveis adequados de nutriates durante o ciclo da planta (mãe-filho-neto). 6.2. RECOMENDAÇAO DE CALAGEM E ADUBAÇAO As ncomen&ç&s de calagem e adubação para a bananeira, apresentadas nos diversos boletins existentes, foram elaboradas em função dos resultados de pesquisa, especialmente pesquisa de campo relacionando a resposta da cultura a aduba.@o. 6.2.1. CALAGEM A pdtica da dagm eleva o Ph do solo, contribui para o aumento da disponibilidade de N, P,K, S e Mo,neutraliza o Al dou Mn trodveis, fornece Ca e Mg para as plantas, eleva a saturação por bases, quihbra a relação K:Ca:Mg (0,3:2:1 e 0,5:3:I), bem como melhora a atividade microbiana do soilo. A influência do pH do solo no desenvolvimento das bananeiras náo tem sido muito estudada; elas se desenvolvem em pH extremos de 3,5 a 9,0,embora a faixa de 5,5 a 8,O seja a mais comum. A bananeiratem respondido a calagem próiapalmate em latossolo amarelo álico, ou seja, quando se elevou o pH de 4,1 para 4,6 houve aumento sigdicattvo do peso do mito e do cacho. Já em solo orgânico, elevando o pH de 3,4 a 6,7, não constataram efeito no crescimento e p d u ç ã o da bananeira. Porém, a elevação do pH do solo de 4,3 para 6,5 retardou em 12 meses o aparecimento dos sintomas do rnaldo-panarnia em bananeira 'Maçã'. Para o Estado da Bahia, a necessidade de calcário (NC) e recomendana elevando-se os teores de Ca+Mg para 4 mq/100cm3: Para o Estado de São Paulo, a calagem t determinadaelevando-se a saiuraçn0 por bases (Vz) a 70%, quando o d o r de V for inferior a 60%: Desta maneira, a aplicação de dcfuio, quando recomendada, deve ser a primeira prática a ser realirada, a>m m h c i a mimmade 30 dias do plantio, preferencialmente. O calcário deve ser aplicado a lanço em toda a área, após a aração e incorporado por meio da @agem. Caso não seja possivel. o uso de máquina, a incorporação pode ser efetuada na época da capina. Remenda-se o uso de calcário doIomític~,que cantemCa e hiZ& evitando assim o desequilíbrio entre K e Mg e, consequentemente, o surgimento do "'azul da bananeira" (deficiência de Mg induzida pelo excesso de K). O sucesso das respostas à adubação, além das quantidades adequaâas, depende da localizaçáo e da época de aplicação, pois facilita a absorção pela planta e evita perdas. 6.2.2.1. CANTEIRO Os canteiros são utilizados para produção de mudas pelo método do Manamento do rimma. Recomenda-seaplicar 20 litros de esterco de curral/ m2.N o d a t e se produz 30 mudaslm2.Após 4 meses as mudas são levadas para o vi* ou para o campo. No viveiro, após o 7"mês, as mudas já estar50 aptas para novo fracionamento. Os viveiros sãoáreas mt&eTlecidru c m e s ~ mais m adaisados (e; Zxlm; 3xlx1,5m), para produção de mdas (média de 8 mudãsJto~1ceira). Recomenda-se aplicar 3 litros de esterco de curral d d o por cova e, mensalmente, 40-100g de uréia/touceira, a partir do l0mês (1 1 apli-ano). Caso o solo apresente teor de K inferior a 80ppm, reanenda-se a a p l i w de 140g de KCVtouceira a cada tres meses. a) orgânica fi a rnehor forma de fornecer o nitrogênio no plantio, pois as perdas sãu minimas; além disso, estimula significativamente o desenvolvimento das raizes. Sempre que disponível, deve ser usado adubo orgânico na cova, principalmente em solos arenosos, na f o m de esterco de curral ( 10 a I 5 litrod cova) ou esterco de aves (1 a 2 kgícova) ou torta de mamona (0,5 a 1 kgíwva) ou outros compostos disponíveis na região ou propriedade. Vaie lembrar que o esterco deve estar bem curtido para ser utilizado. Caso contr&rio, deve ser misturado a tema de enchento da cova com antdÇncia mínima de 30 &as, para que o processo de fermentaçãonão prejudique o desenvolvimento das raízes. A cobertura do solo com residuos de bananeiras (folhas e pseudocau1es) pode ser uma alteniativa viável para os pequenos produtores sem mdições de adubar quimicamente seus plantios, pois aumenta a fertilidade do solo, melhorando suas características fisicas, químicas e biológicas. As bananeiras reagem sempre de f m Eivoráwl atodae qualquerami?xt@o orgânica aplicada, pois d6n de cunter nutrientes, mantém a umidade e melhora fisica e biologicamente a solo. Em Israel, a aplicação de 80 M a n o de esterco de curral favoreceu o c r e s ~ i t da o planta, antecipou o florescimento e diminuiu o pcrido entre o flonscimento e a colheita. Na .h& Israel e Ilhas CanBiias aplicam, anualmente, quantidades consideráveis de adubo orgbco. NTZ~OG~?'NIO: Nas regiões baaaoeiras do mundo as doses usadas são muito rmiiveis. Na h c a (Costa do Marfim e Ilhas Canaiias) usam-se de 1 10 a 5 6 0 kg de Nlhalano; no Onmte Médio (Israel),Asia (tidia, Formosa) e Oceama (Austrália) & empregados 110 a 600 kg de NIhaJano. As doses usadas na América Latina (Costa Rica, Monduras) e no Caribe (Jamaica, Martinica, GmcMulpe) variam de 160 a 300 kg de N/Wano. No Brasil as recomendações variam de 90 a 300 kg de NIhaJano. O nitrogênio deve ser parcelado no mínimo em 3 a 4 aplicaçOes, pois e m nutriente facilmente perdido no solo. A primeira aplicação deve ser feita em cobertura, em torno de 30 a 45 &as ap0s o plantio. FÓSFORO:As doses de P recomendadas nas regiões bananeiras do mundo variam de 80 a 690 kg de P2O5Mano. No Brasil estas doses variam de O a 150 kg de P2 Oj M a n o , dependendo das teores do solo. Para o Estado da Bahia, quando o teor de P no solo for superior a 20 ppm dispensa-se a adubação fosfatada. Quando indicado, o fósforo deve ser aplicado na cova de plantio, pois Slminui a sua fixação, bem como um elemento com pouca mobilidade no solo. Deve ser misturado a terra de enchento & cova junto com o adubo orgânico. Se necessáxio, -r anuaimente (após a d i s e de solo) em cobertura. POTASSIO:As quantidades de K recommdidm nas regióes bananeiras do mundo variam de 228 a 1600 kg de K20/ha/ano. No Brasil variam de O a 625 kg de K20JhaSano,dependendo dos teores do solo. A quantidade indicada pela análise do solo deve ser dividida em 3 a 4 aplica@es, pois é um nutriente fhcilmente perdido no solo, principalmente nos mais amiouw.A primeira aplicaçáo deve ser feita em cobertura, do 3" ao 4" mês após o plantio, coincidindo com a segunda aplicação de N. A Tabela 5 mostra a recomendaç3o de adubam para bananeira, para o M o da Baliia. * 1 I I I C, t U . I E 'r; 2 ' O .a *5& g z ENXOFRE: Normalmente os adubos formulados NPK apresentam o mconveniente de não possuírem m o f i e , pois &, em geral, preparados com urCia, superfosfab triplo c clorcto de potássio. Assim, recomenda-se, sempre que possível, alteniar as fúntes de N para sulfato de m6nio e de P para superfoçfato simples, ou utilizar misturas NPK com 4% de S. Acredtta-se que a aplicação de de amônio seja suficiente para suprir o S nas plantas. Caso contrário, remmenda~sea aplicação de 30 a 50 kg de SMano. A adub@o com micronutxientes não e uma prática usual dos produtores de banam. No entanto, pode ser c u i d o , no plantio, 50 g de FTE BR 1 Zfcova, oqualcontem2,17%deB,0980%deCu,3,85%deFe,3,48%deMn, 0,13%dc Mo e 9,24% de Zn. B: 1 kg de B h a (1 g/cova) ou 1-2 kg de 8 na miara de adubos ou 10 a 20 g de bódplanta* Cu: lg de sulfato de cobdplantalano ou 0,25 kg de CwJha. Fe: quelato (Fe-EDTA) na conmtmçãu de 1,O ppm na água de irrigação. Mn;40 k g h de sulfato de rnanganês ou 7- 11 kg de Mnnia. Zn:4 a 6 g de Zn ou 10 a I5 g de sulfato de PneoItouceira, pasce1adas em três a p l i m , em oobertura. 6.2.2.4. Émc~sE LOCALIZAÇAO DO ADUBO Camo a b d r a 6 uma planta de crescimento -te, os nutrientes dmm estar disponíveis durante todo o ciclo, ou seja, o fraciownmto dos fertilizantes deveria ser feito mensalmente, porém nào o è por limitams cwtieas e d c a s . As adubações devem ser feitas de preferência a@ o desbaste, porém antes da desfolha, permitindo que as plantas aproveitem melhor os nutrientes e uan as folhas eliminadas seja feita a cobertura, protegendm de chuvas fortes e alta temperatura (volatilização do N da uréia). Como as d z s são superficiais não há necessidade de incorporar os adubos. Se não for possive9 fazer tGs a quatro hcionamentos, reduzir para dois, mas nunca de uma só vez. Em locais com chuvas fortes e freqüentes devese optar pela aplicação duas vezes por ano, antes e no final do penodo das chuvas, Dessa maneir+ dentro de cada +oca prevista para a adubação a aplicação do adubos deve ocorrer em períodos de umidade adequada no solo, de rndo a facilitar o melhor aproveitamento dos nutrientes. As adubações em cobertura devem ser feitas em circulo, numa faixa de 10 a 2Ocm de largura e 20 a 4 Qcmdistante da muda, aumentando-se a distância com a idade da planta (Fig. 2). No banana! adulto os adubos são distribuidos em meia-lua em frente a planta fiiha e neta (Fig. 3). Em terrenos P n c l ~ o s a, adubação deve ser feita em meia-lua, do lado de cima da cava e ligeiramente incorporada ao solo. Em casos de plantios muito a d d o s e em termos planos, a adubação pode ser feita a lanço, nas ruas. 6.2.2.5, FONTES DE FERTILIZANTES As~rnaissohiveisdevensapreferidasporaerceranapbmsllr6pidi para o desenvo1vimento da planta. Fontes que coatmham cmc& dcwi ser . . sempre utilizadas. A diqxmibilidadc no maeado c o custo do fabhzadc ser um critério na sua escolha. Fontu de N:esterco de curral (0,5% N), esterco & aves (2%N), torÉa & cacau (3%N), m d c mamona(5%N), d i a (#%N), dfatodeamâw (20% N), nitrdcio (27% N), nitrato & -o (32% N), f0sfato b x h i a ~ DAP (16%N), f o s f a t o m e o l W (9%N), mtratO&-O (13% N).Auréiacosulfatodc~opodemscranp~mprepuo&sohipòcs . . fuiilizantes.Auriiapodcscranpregadam~fo~,prmcipalmmte em meio ácido; solubilidade em água a ZSDC= 119g11Q de água. Fonta de P: supdosfato simples (18% P20J), superfosfato triplo (4 1% Pz05). foafato dhôniceDAP (45% P203, fosfato monoamônico-MAP (48% P205),temofosEUo magnesiano (17% P205).O ácido fosfórico (52% P20 e 4% gesso) pode ser usado no preparo de adubação liquida. Fontes de K:KCI (58% &O), sulfato de potássio (48% K20),nitrato de potássio (48% K20),sulfato duplo de K e Mg ( 1 8% K20)O cloreto de potássio (KCI) é a fhte mais comum e eçon6mica existente no mercado para o preparo & soluçtk feitiliuvites. No entanto, fcmlizantcs especiais podem ser preparados a putir do sulfato de potássio (solubilidade = 5 lgi'100g de água) ou do sulfato duplo de rnagnésio e potássio (solubiIidade = 21,5gí100g de Agua). Fontes de Ca: calcários, superfosfato simples ( 19% Ca), temofosfato magnaiano (19% Ca),fosfatos parcialmente acidulados, sulfato de cálcio (1 6% Ca) . F o de Mg: ~ calcários, sulfato de magnésio (9% Mg), sulfato duplo de W s i o e magnesio (43% Mg),tmnofosfato magnesiano (7% Mg). Fontes de S:sulfato de amônio (23% S). superfosfato simples ( 1 1% S), sulfato de potássio (16% S), sulfato duplo de K e Mg (23% S), sulfato de magtkio (1 3% S), S elemen~.(95% S), sulhto de Ca gesso (1 3% Sr. - Fontes de B:&ido bórico (17% B), bórax (1 1% B). Fonte de Ca: sulfato de cobre (1 3% de Cu). Fontt de Mn:sullato de manga& (25% de Mn), óxido de manganès (4 I % Mn)* Fontts de Za: sulfata de zinco (20% de Zn),óxido de Unco (5 0% Zn). A adubaçáo foliar pode ser feita em atomização utilkdo-se os mesmos esquemas e equipamentos desenvolvidos para o controle do malde-sigatoka. As pulverizações devem ser feitas a tardmha., em razão da temperatura mais baixa e maior umidade relativa, evitando queimaduras nas folhas. As folhas da bananeira são muito eficientes para absorver os elementos minerais. As concentrações recomendadas são: ácido bórico a 0,1%; sulfaro de cobre a 0,5% neutralizado com c& sulfato ferroço a O,%; sulfato de mangaês a 0.25%; molibdato de s&ho ou de amônio contendo 4ppm de rnolibdênio; sulfato de zinco a 0,5%; uréia a 5%; clomo de potássio a 5% e sulfato de mgneSio a 3%. Em plantas novas recomenda-se aplicaçóes a alto volume, ou seja, em viveiros recomenda-se uréia a 1% (100 g uréia/lQ litros água); em plantas adultas são feitas a baixo volume (30 lha). Sabe-se que a absorçáo dos adubos foliares é influenciada por condiçtks inerentes a folha (estnmira, composição qquimica, idade etc), fatores relacionados aos nutrientes (mobilidade) e ainda aqueles inerentes As soluç6es aplicadas (concentração, pH, mistura de nutrientes etc) . 7, AGRADECIMENTOS Aos pesquisadores do CIRAD-FLHOR Dr. Marchal, Dr. Martin-Prével e Dr.Charpentier, pela cortesia das fotos publicadas neste trabalho. BELALCÁZAR CARVAJAL, S.L.E1 cultivo de1 platano (Musa AAB Simnrordr) en e1tropieo. Cali, &lambia: ICAN>RC/CoMté Dep-td de Cafderos dei QuindiamJIBAP, 199 1 , 3 7 6 ~ BITTENCOURT, V.Ç.de; BEAUCLAIR, E.G.F. de. Fettilizanttes fluidos. h: DECWEN, A.R.; BOARETTO, A.E.; VERDADE, F. da C. coord. 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