Curso: Ciências Biológicas Docente: Prof. Dr. Jacson Menezes Ementa do curso 1- Física das radiações 2- Fluidos estáticos Turno da manhã 3- Fluidos dinâmicos 4- Ondas sonoras Horário antigo Quarta: 9h55 - 11h35 5- Ótica 6- Fenômenos elétricos. Referências Bibliográficas Horário novo Sexta: 8h – 9h40 Emico Okuno, Iberê L. Caldas, Cecil Chow, “Física para Ciências biológicas e biomédicas,” Ed. Harbra ltda, 1986. Avaliação Serão realizadas 4 avaliações: 1) Uma avaliação escrita (P1) com peso 3 2) Listas de exercícios (L) com peso 1 3) Uma segunda avaliação escrita (P2) com peso 3 4) Um seminário (S) com peso 3 A média final será então: M= (P1x0,3) + (Lx0,1) + (P2x0,3) + (Sx0,3) = 10 OBS: No caso de o aluno não atingir a média, será realizada uma terceira avaliação escrita, a qual substituirá uma das duas avaliações escritas anteriormente Revisão 1-Grandeza Física: Qualquer quantidade que pode ser medida (quantificada). a) Escalar: Quando a grandeza fica completamente caracterizada por um número seguido por uma unidade de medida. EX: Pressão, massa, temperatura, etc. b) Vetorial: Quando além de um número e uma unidade de medida, é necessário também dizer a direção e o sentido. Ex: velocidade, aceleração, força, etc. EX: Uma pessoa chuta uma bola com uma força de 100 N para o fundo da sala. Quais são as características do vetor força? 2-Unidades de medida: Existe um sistema internacional (SI) de unidades de medida que serve para padronizá-las. 3- Notação científica: Medidas de números muito grandes e muito pequenos Utilização da potência de base 10. EX: diâmetro de um átomo de hidrogênio. D = 0,0000000001 m EX: Distância da terra a lua. D = 384.000.000 m Representação: X = a.10n onde “n” é um número inteiro e “a” é um número real entre 1 e 10. EX: Colocar os números acima em notação científica. 4- Operações com números em notação científica a) Multiplicação: (a.10m).(b.10n) = (a.b). 10m+n b) Divisão: (a.10m):(b.10n) = (a/b). 10m-n c) Potenciação: (a.10m)n = an.10mn d) Soma e subtração: colocar os números na mesma potência de base 10, depois somar e subtrair as partes numéricas Exercícios 1) Coloque os números em forma de notação a) 4.500.000, b) 7.000.000.000, c) 0,000000009, d) 0,000067 científica: 2) Quais dos números abaixo estão expressos corretamente em notação científica? Onde for necessário, reescreva na forma correta. a) 56 x 104, b) 242 x 10-9, c) 1,3 x 104, d) 0,0036 x 103 3) Um hotel possui 150 apartamentos. Suponha que o consumo médio diário de água em cada apartamento seja de 100 l. Represente a ordem de grandeza do consumo de água nos apartamentos, em litros, durante 1 mês (30 dias). POTÊNCIA DE 10 0 10 1 metro É a distância de olharmos um ramo de folhas com o braço esticado... 1 10 10 metros já podemos ver os arbustos da floresta 2 10 100 metros 3 10 1 km Mudança de metro para km ... 4 10 10 km 5 10 100 km O estado da Flórida USA, pode ser visto por completo... 6 10 1.000 km Como visto por um satélite 7 10 10.000 km O Hemisfério Norte da Terra, podendo-se ver parte do Hemisfério Sul. 8 10 100.000 km A Terra começa ficar pequena... 9 10 1 milhão de km Pode ser vista a órbita da Lua em torno da Terra. 10 10 10 Milhões de km Parte da órbita da Terra em azul 11 10 100 milhões de km Órbitas de: Vênus, Terra e Marte. 12 10 1 bilhão de km Órbitas de: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte e Júpiter. 13 10 10 Bilhões de km o Sistema Solar e a órbita de seus planetas. 14 10 100 Bilhões de km O Sistema Solar começa a desaparecer no meio do universo ... 15 10 1 trilhão de km O Sol se torna uma pequena estrela no meio de outras milhares ... 16 10 1 ano-luz Aqui mudamos para outra grandeza .... O “ano-luz” A “estrela sol” aparece bem pequena. 17 10 10 anos-luz Aqui só vemos estrelas no infinito ... 18 10 100 anos-luz “Nada” além de estrelas e nebulosas (nuvens de poeira, plasma) 19 10 1.000 anos-luz A essa distância as estrelas parecem se fundir. Estamos viajando pela Via-Láctea, nossa galáxia. 20 10 10.000 anos-luz Continuamos nossa viagem dentro da ViaLáctea. 21 10 100.000 anos-luz Agora chegamos na periferia da nossa Via-Láctea 22 10 1 milhão de anos-luz Toda a ViaLáctea e também outras galáxias ... 23 10 - 10 milhões de anos-luz As galáxias tornam-se pequenos aglomerados e, entre elas, imensidões de “espaços vazios”. 22 10 21 10 20 10 19 10 18 10 17 10 16 10 15 10 14 10 13 10 12 10 11 10 10 10 9 10 8 10 7 10 6 10 5 10 4 10 3 10 2 10 Nessa viagem “para cima” fomos a 23ª potência de 10 1 10 0 10 Ponto inicial. -1 10 10 Centímetros Podemos delinear uma folha do ramo. -2 10 1 Centímetro Nesta distância é possível enxergar as primeiras estruturas da folha. -3 10 1 Milímetro As estruturas celulares começam a aparecer ... -4 10 100 mícrons As células se definem. Pode-se ver a ligação entre elas. -5 10 10 mícrons -6 10 1 micron O núcleo da célula já fica visível. -7 10 1.000 Angstrons Novamente a unidade de medida muda para se adaptar ao minúsculo tamanho.Os cromossomos aparecem. -8 10 100 Angstrons A cadeia de DNA pode ser visualizada. -9 10 10 Angstrons Os blocos cromossômicos podem ser estudados. -10 10 1 Angstron Aparecem as nuvens de elétrons do átomo de carbono. Tudo em nosso mundo é feito disso. Podese reparar a semelhança do micro com o macrocosmo ... -11 10 10 picometros Neste mundo em miniatura podemos observar os elétrons no campo do átomo. -12 10 1 Picometro Um imenso espaço vazio entre o núcleo e as órbitas de elétrons. -13 10 100 Femtometro Começamos a “enxergar” o núcleo do átomo, ainda pequeno. -14 10 10 Femtometro Núcleo de um átomo de Carbono -15 10 1 Femtometro Aqui já estamos no campo da imaginação científica .... face a face com um Próton. -16 10 100 Attometros Examinando as partículas ‘quark’. Não há mais para onde ir ... Pelo menos com o conhecimento atual da ciência. É o limite da matéria ... Radiação Corresponde a uma propagação de energia, sendo dividida geralmente em dois grupos: Radiação corpuscular e Radiação eletromagnética 1.1- Radiação Corpuscular: Constituída de um feixe de partículas elementares ou núcleos atômicos, tais como: elétrons, prótons, nêutrons, partículas . A energia associada a partícula de massa “m” com velocidade “v”, quando v << c é dada por: 1 2 Ec mv 2 e é chamada de energia cinética da radiação. 1.2- Radiação Eletromagnética: Constituída de campos elétricos e magnéticos oscilantes que se propagam com velocidade “c” no vácuo. As grandezas usadas para caracterização de uma onda eletromagnética são: comprimento de onda (λ) e frequência (f). A relação entre λ e f para ondas em geral é a seguinte: vf onde v é a velocidade de propagação da onda No caso particular de uma onda eletromagnética: onde c = 3x108m/s 1 ângstron = 1A = 10-10m 1 nanômetro = 1nm = 10-9m 1 micrômetro = 1m = 10-6m cf 1.3- Teoria dos Quanta: A radiação eletromagnética é emitida e se propaga descontinuamente, em pequenos pulsos de energia, quanta ou fótons. Assim, a onda eletromagnética apresenta também um caráter corpuscular. Nesta teoria, a energia do fóton é proporcional a frequência, isto é: E h. f E h. c onde h é uma constante universal, chamada de constante de Planck, e vale 6,63 x 10-34 J.s Ex: Qual é a energia de um fóton de luz amarela, sabendo-se que sua frequência é de 6 x 1014 Hz? 1.4- Dualidade Onda-Partícula Einstein: onda tem características corpusculares Fóton Louis de Broglie: Partículas com massa poderiam ter caráter ondulatório? mv h Característica corpuscular Característica ondulatória Onde λ é o comprimento de onda de De Broglie Em física moderna utiliza-se como unidade de energia o elétron-volt (eV). 1 eV é a energia adquirida por um elétron ao atravessar, no vácuo, uma diferença de potencial igual a 1V. 1eV = (1,6 x 10-19 C) (1V) = 1,6 x 10-19 J Assim a constante de Planck h assume o valor: h 6,63x10 34 1 eV 15 J .s 4,14 x 10 eV .s 19 J 1,6 x10 Ex: Determine o comprimento de onda de De Broglie de um elétron como uma velocidade de 5 x 107 m/s. A massa do elétron vale 9,11 x 10-31 kg.