Relatório 4ª Reunião do Conselho Gestor Santa Maria – RS 12, 13 e 14 de julho de 2015 Relatoria: Vinicius Fuzeti, Rizoneide Amorim, Anderson Barcellos e Kádio Aristide Projeto Gráfico e Diagramação: Webert da Cruz Apresentação O Projeto Rede Brasileira de Comercialização Solidária – Rede ComSol é fruto de um convênio estabelecido entre a União Brasileira de Educação e Ensino UBEE/Instituto Marista de Solidariedade - IMS e a Secretaria de Economia Solidária (SENAES)/Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e em parceria com o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES). Este relatório apresenta o resultado da 4ª Reunião do Conselho Gestor da Rede ComSol, realizada nos dias 12, 13 e 14 de julho de 2015 em Santa Maria no Estado do Rio Grande do Sul. A 4ª Reunião do Conselho Gestor teve como objetivos a construção de uma proposta de regimento interno deste Conselho Gestor, a prestação de conta das atividades do projeto realizadas até o momento, a preparação do 3º Encontro Nacional da Rede ComSol, bem como analisar as possibilidades de continuidade do projeto e encaminhamentos de questões de competência deste conselho. Objetivos da Reunião Preparar o 4º Encontro Nacional da Rede ComSol; Elaborar uma proposta de Regimento Interno para o Conselho Gestor da Rede; Debater as possibilidades de continuidade do Projeto; Debater as adesões e desvinculações de Pontos fixos à Rede. 2 Participantes Instituto Marista de Solidariedade: Rizoneide Amorim, Shirlei Silva, Vinicius Favilla Fuzeti, Anderson Barcellos, Kádio Aristide, Fabiana Azeredo e Kátia Oliveira Silva. Representantes da modalidade Feiras: Begair Flores/RS, Juranley Serejo/MA, Maria Regina Fontes/RJ; Representantes da modalidade Lojas: Andrea Pessoa/CE, Vera Beatriz Boher/RS, Vincenzino Ghirardi/PA, Otamir Carloni/SE, Edmar Valdinei Rodrigues Branco/MT Representantes da modalidade Centrais e Centros Públicos: Claurinda Frazillo/MS, Filomena Lavabo/SC, Francisca Silva/CE e Wellington Adriano/SP Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes)/MTE: Felipe Pateo; Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES): Sueli Angelita/RS 12 de julho de 2015 (domingo) – Tarde Acolhida e Apresentação Begair Flores, anfitriã de Santa Maria/RS, representante do ponto fixo Feirão Colonial, em nome do Conselho Gestor deu boas vindas a todas/os conselheiras/os e convidados. Expôs a importância desta reunião acontecer em Santa Maria logo após o encerramento da 22º Feira Internacional do Cooperativismo. Com os participantes todos em roda propôs que cada um se apresentasse falando uma palavra que representasse o sentimento de estar 3 participando daquele momento, e compartilhando com os demais suas expectativas com a reunião. Ao final deste momento de acolhida, Anderson Barcellos/IMS apresentou a proposta de pauta da reunião aos/as conselheiros/as. Houve esclarecimentos das dúvidas e resgate dos objetivos deste conselho gestor. Havia algumas pessoas participando da reunião do Conselho Gestor pela primeira vez, por isso a necessidade de uma fala niveladora conceituando sobre o conselho e qual são os desafios colocados neste momento. Programação Turno Manhã Tarde 12 de julho (Domingo) Chegada de Alguns participantes Acolhida Abertura Estado da Arte do Projeto 13 de julho (Segunda-feira) Mística Análise de conjuntura 14 de julho (terça-feira) Regimento Interno Encontro Nacional Encaminhamentos Encerramento Continuidade do Projeto Rede ComSol Visita aos Pontos Fixos de Santa Maria/RS O estado da arte do projeto Vinicius Fuzeti/IMS deu sequência a pauta do dia apresentando através da projeção de slides o estado da arte do projeto “Rede Brasileira de Comercialização Solidária”. A Rede ComSol atualmente é composta por 173 pontos fixos em todo Brasil, sendo 79 feiras, 85 lojas e 9 centros públicos. Distribuídos regionalmente conforme a tabela abaixo: 4 Região Feiras Lojas/Centrais Centros Públicos Total Sudeste 36 24 03 63 Nordeste 28 36 01 65 Centro Oeste 04 05 01 10 Norte 02 14 0 16 Sul 09 06 04 19 Brasil 79 85 09 173 As atividades previstas em cada uma das quatro metas do projeto foram abordadas conforme seu estado, “executada”, “em execução” ou “a executar”. As atividades executadas foram resgatadas como forma de prestação de conta, as atividades em execução foram abordadas com intuito de esclarecer dúvidas e debater os gargalos encontrados, e nas atividades a executar foram apresentados os indicativos de datas e colhida sugestões e orientações visando qualificar ainda mais esses momentos. Segue tabela sistematizada com as atividades previstas por metas no projeto e sua situação atual de execução: Meta Etapa/Atividade Etapa 1.1 Meta 1 Articulação e Estruturação da Rede COMSOL Etapa 1.2 Atividades Situação Atual Planejamento, Equipe do Projeto Equipe Contratada Monitoramento, Avaliação e Sistematização - PMAS Publicações (relatório e das ações da Rede Para execução em 2016 vídeo do projeto) Nacional de Comercialização Solidária. Articulação e Implantação da Rede COMSOL I Encontro – realizado em Belo Horizonte/MG – 03 Encontros Nacionais jun2013; para Construção do Plano de Vida da Rede ComSol II Encontro – realizado em Brasília/DF - maio 2014; 5 III Encontro – Agendado para agosto/2015 I Reunião – realizada em outubro 2013 II Reunião – realizada em março 2014 04 Reuniões de Conselho Gestor III Reunião - dez 2014 BH/MG IV Reunião – realizada julho/2015 em Santa Maria/RS Articulação da Equipe do Reuniões realizadas em Projeto junto aos Pontos praticamente em todas as Fixos da Rede UF Meta Meta 2 Assessoramen to e acompanham ento aos EES comerciais (feiras permanentes, Etapa 2.1 lojas e centros públicos de economia solidária) articulados na Rede COMSOL Etapa/Atividade Atividades Situação Atual Visita da Equipe Técnica em cada ponto fixo para Equipe realizando as visitas diagnóstico e demandas técnicas reais dos pontos fixos Viabilizar e/ou aprimorar a construção de 140 Planos de Vida (viabilidade técnica, econômica e organizativa – sustentabilidade econômica – logística e gestão 25 Encontros Estaduais comercial) dos EES comerciais participantes. 08 Encontros realizados até julho/ 2015 (Região Norte, Região Centro Oeste, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Rio de Janeiro, Piauí e Rio Grande do Norte. 17 Encontros para II Semestre 2015 e I Semestre 2016. 6 Etapa 2.2 Promover Intercâmbios regionais entre as experiências da Rede COMSOL Etapa 2.3 Articulação de 01 base de serviço nacional de economia solidária - BS-ECOSOL (foco comercialização) Etapa 3.1 Estruturação da Comunicação e Marketing para a Elaboração do Plano de Concluído e validado o REDE COMSOL em Comunicação da Rede plano pelo Conselho Gestor diálogos com redes ComSol; dez/2014; de consumidores responsáveis Meta 3 Divulgação das estratégias Etapa 3.2 dos pontos fixos de comercializaçã o e da Rede COMSOL Etapa 3.3 Construir proposta dos interesses de intercâmbios entre os pontos fixos Equipe concluindo o levantamento de intercâmbios dos pontos fixos. Equipe concluindo Assessoria aos Pontos demandas de assessorias Fixos dos pontos fixos. Identificação visual dos espaços de comercialização solidária participantes da REDE COMSOL Identidade Visual dos Pontos Fixos Equipe concluindo o levantamento nos pontos fixos. Implantação e Manutenção de Ferramenta para Divulgação e Integração Nacional de Informações sobre Comercialização Solidária Página web/cirandas /site A definir de acordo com demandas dos pontos fixos 7 Etapa 4.1 Meta 4 Promover a comercializaçã oe visibilidade dos produtos e serviços dos EES comerciais Etapa 4.2 da Rede COMSOL Propiciar espaços nacionais de possibilidades comerciais para os EES participantes da Rede COMSOL 01 Encontro Nacional de Oportunidade (pontos A definir data para 2016 fixos e parceiros comerciais) III ENA – 16 a 19 de maio em Juazeiro/BA; → Feira Ecosol de S. Maria – 17 a 20 de Julho em Sta Garantir a Definição de 04 Eventos Maria/RS; participação da Comerciais para a Rede COMSOL em participação da Rede espaços comerciais ComSol → Feira Mãos de Minas – 2º e de visibilidade semestre em BH/MG → Feira Ecosol S. Maria – 10 a 12 de Julho em Sta Maria/RS As reuniões de articulação e as visitas técnicas previstas respectivamente nas metas 1 e 2 continuam ocorrendo e demandando grande esforço da equipe do Instituto Marista de Solidariedade. Foi apresentado assim um balanço dessas atividades. Centro Oeste Estado Pontos Fixos Visitas Técnicas Reunião Articulação Goiás 2 2 2 Distrito Federal 2 2 2 Mato Grosso 3 3 3 Mato Grosso do Sul 3 3 3 Total 10 10 10 8 Nordeste Estado Pontos Fixos Visitas Técnica Reunião Articulação Bahia 08 08 08 Ceará 07 06 07 Pernambuco 05 05 05 Paraíba 07 07 07 Maranhão 10 10 10 Alagoas 05 05 05 Rio Grande do Norte 16 13 16 Piauí 05 05 05 Sergipe 02 02 02 Total 65 61 65 Pontos Fixos Visitas Técnicas Reunião Articulação São Paulo 10 10 10 Rio de Janeiro 31 27 31 Minas Gerais 16 15 14 Espírito Santo 06 06 06 Total 63 57 63 Sudeste Estado Norte Estado Amazonas Pontos Fixos 01 Visitas Técnicas 01 Reunião Articulação 01 9 Acre 09 01 09 Roraima 01 01 01 Pará 02 01 02 Tocantins 03 02 03 Total 16 06 16 Sul Estado Pontos Fixos Visitas Técnicas Reunião Articulação Rio Grande do Sul 10 06 06 Santa Catarina 05 03 05 Paraná 04 0 04 Total 19 09 15 As principais demandas diagnosticadas pela equipe do IMS nestas Visitas Técnicas foram: Capacitação em Comercialização; Assessoria em gestão; Plano de Comunicação e Marketing; Criação de Identidade Visual; Designer de interior - Layout da Loja; Investimentos em infraestrutura; Criação e/ou desenvolvimento de produtos; Aperfeiçoamento na apresentação dos produtos – rótulos e embalagens; Capital de giro para potencializar a comercialização. 13 de julho de 2015 (segunda) – Manhã Análise de Conjuntura: O momento político atual precisa ser situado historicamente no âmbito dos 12 anos de governos democráticos e populares no Brasil, dentro da silenciosa revolução da garantia de direitos básicos que ocorreu neste período, mesmo com 10 um governo aquém das expectativas, são inegáveis os avanços significativos para a classe trabalhadora neste período. Neste contexto pensar a realidade da Economia Solidária e as ações necessárias para defender direitos adquiridos e provocar avanços mesmo no momento adverso. Há hoje uma crise cultural provocada por esse processo social em curso, criando uma instabilidade na estrutura social, onde setores populares pressionam pela ampliação dos direitos adquiridos e da sua renda e poder de compra, enquanto outra parcela da sociedade se mobiliza pela manutenção de privilégios históricos. É justamente nestes momentos onde acontecem “acomodações” ou um rearranjo dessas forças sociais. É papel dos movimentos sociais e das forças progressistas em geral garantir que esta acomodação seja em favor da ampliação da democracia e dos direitos sociais, da geração de trabalho e renda, e do fortalecimento das relações de trabalho. A instabilidade política na SENAES não é algo isolado na conjuntura política brasileira. Está posta no conjunto das disputas que o país vive, um momento de forte ataque do capital sobre os direitos sociais e as conquistas dos trabalhadores. Fato perceptível na vitória de votações de pautas conservadoras na Câmara dos Deputados neste ano de 2015. Tal fato gera a necessidade ao governo de fortalecer a articulação com sua base aliada e reafirmar compromissos com os partidos aliados. A crise política atual é fabricada por setores da sociedade em especial pela mídia que tem atacado sistematicamente o governo da presidenta Dilma. É tarefa do próprio governo se defender, mas também tarefa da sociedade organizada defender a ampliação e o fortalecimento da relação entre o governo e os movimentos sociais. Nesse sentido o desafio do momento é a luta pela defesa da atual equipe da SENAES e a manutenção das políticas em curso. As organizações de apoio e fomento estão fechando as portas, pois fazem muitas vezes o papel do Estado por meio dos projetos. Após a execução dos mesmos perdem condição para continuar as ações junto aos empreendimentos. 11 O Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) lançou uma carta pública e um documento orientador aos fóruns estaduais, assumindo uma posição em favor da permanência da atual equipe sobre a situação política envolvendo a Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAES) e a substituição do atual secretário, professor Paul Singer e, vem realizando incidência junto às instâncias legislativas e executivas a nível federal. A aprovação do Projeto de Lei 4685/2012, a Lei da economia solidária, tramitando na Câmara dos Deputados, está atualmente na comissão de agricultura, com relatório pronto para entra em pauta e ser votado. Destaca-se a importância estratégica dessa aprovação e uma articulação do movimento junto aos deputados amigos da economia solidária diante da posição contrária dos parlamentares representantes do cooperativismo ligado ao agronegócio ao texto original do PL. Outro ponto central é o Plano Nacional de Economia Solidária, aprovado na 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária também tem sido amplamente debatido e trabalhado a fim de que seja aprovado no Congresso Nacional. Dentro do movimento da economia solidária é fundamental uma atenção especial aos fóruns. É necessário que sejam mais objetivos e exerçam assim seu papel político. O FBES deve atuar orientando os fóruns estaduais e regionais, pois há uma grande demanda de formação para a base dos EES, tanto de formação técnica quanto política. Essa falta de formação é refletida nos fóruns estaduais e consequentemente também no fórum brasileiro. A rede de gestores também não consegue se estruturar para incidir na realidade como espaço importante de articulação em prol das políticas públicas de economia solidária. Há, portanto, uma caminhada de doze anos de construção de políticas públicas de economia solidária e a constituição de ambientes propícios a sua execução. Nesta caminhada o movimento de economia solidária também se fortaleceu, economicamente e politicamente, criando organicidade com o surgimento de milhares de empreendimentos econômicos solidários e a articulação dos diversos fóruns estaduais e regionais. 12 13 de julho de 2015 (segunda-feira) – Tarde Continuidade do Projeto Felipe Pageo/SENAES explanou sobre as perspectivas da Secretaria Nacional de Economia Solidária com um novo edital de apoio às redes colaborativas. As redes já estruturadas ao concorrer à nova chamada pública deverão comprovar um processo avançado de estruturação e planejamento em seu projeto básico. Ainda estão em debate quais serão esses itens mínimos de informação e definições, provavelmente um planejamento da rede pode ser requisitado para comprovar-se como redes estruturadas. Importante nesse sentido o planejamento da rede ou seu plano de vida apontar as demandas estratégicas de estruturação desses projetos. Quais seriam as ações complementares ao que já foi feito no primeiro projeto poderiam ser previstas em novo projeto. O fomento a novas redes será a partir da experiência acumulada com o primeiro edital. Será definida assim uma metodologia proposta para esses projetos de apoio a formação ou fortalecimento de redes em estágio inicial. Como por exemplo: Diagnóstico dos EES/Rede; Elaboração dos planos de EES/Rede/Cadeia Produtiva; Estruturação de Base de Serviço (Equipe permanente/agentes locais + recursos para assessoria especializada); Realização/participação de feiras / intercâmbios / atividades comerciais. Nestes novos projetos é importante pensar estratégias para conciliar, projetos de caráter territorial com projetos temáticos nacionais. Os projetos deverão garantir abordagens específicas aos sujeitos mulheres e juventude. Tal questão poderá surgir tanto em uma ação em âmbito nacional ou prevendo a obrigação ou incentivos para essas abordagens em cada uma das propostas de apoio. As bases de serviço nessa nova chamada deverão estar definidas no projeto (equipe permanente + especialistas qualificados). Após essa exposição dividiu-se os conselheiros conforme a modalidade do ponto fixo (feiras, lojas e centros públicos). Cada um desses grupos debateu três questões: 1. Qual tipo de assessoramento a Rede ComSol necessita? 13 2. Qual infraestrutura demandada pela Rede ComSol e pelo conjunto dos Pontos Fixos? 3. Quais as estratégias para viabilidade da Rede ComSol? Feiras Assessoramento: Criação de novos produtos; Capacitação em comercialização; Formação política para expositores das feiras. Infraestrutura: Capital de giro para sustentabilidade das feiras; Estrutura física – tendas, balanças; Espaços de visibilidades em seus territórios. Viabilidade da Rede ComSol: Capital de giro para um fundo de continuidade da rede Comunicação e marketing Comunicação de peças específicas para eventos – campanha de divulgação 14 Lojas Assessoramento: Assessoria jurídica; Assessoria para melhorar a produção – caráter cultural e regional; Assessoria para melhor apresentação dos produtos; Assessoramento para lojas acessarem plataformas virtuais – cirandas.net; Diagnósticos dos pontos fixos para saber demandas. Infraestrutura: Criação de plataforma virtual da Rede ComSol – cirandas.net; Equipamentos; Padronização dos espaços para produção de alimentos (atendimento legislação sanitária); Padronização de embalagens específicas para cada produto e EES, mais que tenha a marca Rede ComSol; Capital de giro para compra de produtos; Viabilidade da Rede ComSol: Iniciar a comercialização por estado, região e depois nacional; Sentimento de pertencimento dos pontos fixos com a rede ComSol; Criação de catálogos de produtos para venda online (base de dados); Criação de redes estaduais e regionais; Vendas online na plataforma da rede ComSol; Promover feiras eventos da Rede ComSol – regional, nacional, temática; Fundos para necessidades da rede. 15 Centros Públicos Assessoramento: Oficinas continuadas de formação política e prática – precificação, vendas, novos produtos, gestão, gestão, embalagens, entre outros; Assessoria em comercialização – vendas, gestão de pessoas, qualidade de produtos, gestão financeira e viabilidade econômica; Assessoria para organização de redes e cadeias produtivas; Infraestrutura: Estruturas físicas: Equipamentos, móveis, expositores, informática, balcões refrigerados; Software em gestão. Viabilidade da Rede ComSol: Recursos humanos remunerados (gerentes, vendedores...); Capital de giro; Elaborar um estudo de viabilidade financeira, econômica e social; Planos estratégicos e de negócios. Transversal as diferentes modalidades Incidência política para alterações em legislações comerciais; Advocacy para construção de políticas públicas adequadas aos EES comerciais; Planejamento estratégico a médio e longo prazo; Contribuição dos pontos fixos para sustentação da rede. 16 14 de julho de 2015 (terça-feira) – Manhã Regimento Interno do Conselho Gestor Shirlei/IMS resgatou algumas diretrizes do Conselho Gestor já definidas no projeto. Lembrou que o desenho proposto é ao conselho é de 03 representantes de cada uma das 5 regiões do país (Centro Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul), sendo que cada região teria uma representação de feiras permanentes; uma representação de lojas/bodegas/quiosques/centrais; uma representação de centro público de comercialização solidária. Também fazem parte deste conselho, representantes do Fórum Brasileiro de Economia Solidária – FBES; Secretaria Nacional de Economia Solidária – SENAES/MTE e Instituto Marista de Solidariedade – IMS, totalizando: 15 representações de experiências de comercialização solidária das 05 regiões brasileiras; 01 representação do FBES; 01 representação da SENAES e 01 representação do IMS, num total geral de 18 pessoas. Após esse momento os participantes foram divididos em dois grupos para debater o modo de funcionamento do Conselho Gestor. 17 Grupo 1 Mandato/Reuniões Os membros deste conselho fiquem até o final do projeto (fev/17); Próximos mandatos serão de 2 anos com pelos menos a permanência de 1/3 dos participantes do mandato anterior (eleição de suplentes), a partir de fev/17; Reuniões virtuais a cada dois meses (canal a ser definido); Reuniões presenciais junto aos encontros/eventos nacionais, com antecedência de1 dia. Deliberações A adesão de novos empreendimentos à rede continuará por email, com animação pelo Wathsapp. Resposta de 60 % (sessenta por cento) do conselho gestor, ou seja, 9 conselheiros, com prazo de resposta de 5 dias úteis, dependendo da emergência 48 horas; Pensar adesões de parceiros com formulário específico de adesão e definir o papel do mesmo no projeto; 18 Animação regional entre os integrantes das regiões, iniciando trabalhos de troca de informações e contato permanente para repasse das informações sobre os resultados dos trabalhos estaduais; Aproveitar encontros e eventos estaduais ou regionais para compartilhar as informações e identificar novos pontos fixos para se inscreverem na rede; Socialização das informações dos integrantes da Rede ComSol para os membros do conselho gestor com os dados completos (nome do ponto fixo, e-mail, fone, nome do responsável, etc.). Documentação As atas das reuniões serão de responsabilidade do conselho; Eleger dois titular e dois suplentes (podem trabalhar em conjunto) para fazer as atas da reunião. Prazo de 5 dias úteis para enviar ao grupo por e-mail, com devolutiva em 48 horas e aprovação com 60% (sessenta por centos) dos integrantes do conselho gestor; Criar um grupo do conselho gestor para anexar os documentos como atas, vídeos, imagens, fotos, etc. no cirandas.net. Para acessar é preciso que o integrante crie um login pessoal ou do ees. Grupo 2 19 Mandato/Reuniões Analisar possibilidade de realizar uma reunião do Conselho Gestor antecedendo o III Encontro Nacional; Reunião presencial ordinária semestral; Pensar reunião regional dos conselheiros com objetivo de integrar a região, ampliar a representatividade do conselho gestor, com periodicidade sugerida de quatro meses; Pensar um canal de comunicação por região. Deliberações: Ratifica as deliberações por e-mail; Colocar no regimento de forma a dar maior transparência regras para as deliberações por e-mail O Conselho Gestor deve ser o responsável por enviar as questões para deliberação. Documentação: O Conselho Gestor é responsável por elaborar as atas. Após o debate em grupo houve a apresentação ao plenário, ficando encaminhada à equipe do IMS a tarefa de elaborar uma proposta de minuta de regimento a partir da discussão realizada. A minuta será enviada ao conselho gestor por e-mail para ser avaliada e legitimada, e, posteriormente, apresentada no 3º Encontro Nacional da Rede ComSol para aprovação. 20 Encontro Nacional O conselho gestor aprova a data proposta pelo Instituto Marista de Solidariedade, 19, 20 e 21 de agosto de 2015, no Estado do Rio de Janeiro. Foi então constituída uma comissão do conselho gestor para acompanhar a construção do encontro e a definição da pauta. Comissão: Begair/Região Sul; Wellington/Região Sudeste; Claurinda/Região Centro Oeste; Juranley/Região Nordeste e Norte com apoio do Vicente. Adesão e Desvinculação de Pontos Fixos Foi exposta a situação de alguns pontos fixos do estado do Rio de Janeiro: 1. Feira Orgânica da Tijuca II (Praça Xavier de Brito) 2. Feira Orgânica da Urca (Praça da Medalha Milagrosa) 3. Feira Orgânica de Botafogo 4. Feira Orgânica do Flamengo (Praça José de Alencar) 5. Feira Orgânica de Laranjeiras (Praça Jardim Laranjeiras) Estes não respondem aos contatos insistentes do articulador responsável pelo projeto no estado do Rio de Janeiro. Não atendem as ligações, não há retorno, não há respostas dos e-mails. Criando assim uma dificuldade em executar as atividades previstas no estado, prejudicando assim todo o conjunto da Rede ComSol. O conselho debateu a questão e decidiu encaminhar a desvinculação destes pontos fixos da Rede ComSol. Além disso, fico deliberado que a equipe do IMS encaminhará para a lista do conselho gestor os critérios para seleção de novos pontos fixos à Rede ComSol no intuito de facilitar a análise de novas propostas de adesões. O conselho gestor ficou responsável também por atualizar as suas pastas com documentos já consolidados pelo grupo. 21 Encaminhamentos da Reunião 1) Sobre o Regimento Interno do Conselho Gestor da Rede ComSol: a equipe do IMS vai elaborar uma proposta de minuta de regimento a partir da discussão realizada. A minuta será enviada ao conselho gestor por e-mail para ser avaliada e legitimada, e, posteriormente, apresentada no 3º Encontro Nacional da Rede ComSol, para aprovação; 2) Sobre 3º Encontro Nacional da Rede ComSol: este encontro será no Rio de Janeiro (18 a 20 de agosto de 2015). O Conselho Gestor chegará um dia antes para ajudar a conduzir o encontro. Foi constituída uma comissão provisória para ajudar a pensar o encontro. Comissão: Begair/Região Sul; Wellington/Região Sudeste; Claurinda/Região Centro Oeste; Juranley/Região Nordeste e Norte com apoio do Vicente. 3) Sobre novas adesões de pontos fixos à Rede ComSol: a equipe do IMS encaminhará para a lista do conselho gestor os critérios para seleção de novos pontos fixos à Rede ComSol no intuito de facilitar a análise de novas propostas de adesões. O conselho gestor ficou responsável também por atualizar as suas pastas com documentos já consolidados pelo grupo. Avaliação Com as/os participantes em roda, foi realizada uma avaliação da reunião. As falas de uma forma geral avaliaram positivamente a reunião, destacando negativamente o prolongamento do tempo de discussão de alguns pontos da pauta em detrimento de outros tão importantes quanto. 22 23