ESTIMATIVA DA DIFUSIVIDADE TÉRMICA EM PASTA DE PEQUI Renato Ribeiro de Sousa1,3; Pedro Henrique Xavier França Silva 1,3; Vinícius Oliveira Fonseca1,3; Rodrigo Simões Silva1,3; Rogério Arantes Silva1,3; Marcos José Freitas Junior1,3; Valter Henrique Carvalho Silva1,3; Orlene Silva da Costa2,3 1 Voluntário de Iniciação Científica Pesquisadora – Orientadora 3 Curso de Química Industrial, Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas, UEG 2 Resumo - O resfriamento e/ou congelamento de produtos alimentícios, depois da colheita, é realizado com o objetivo de retirar o calor desses produtos, permitindo-lhes, em função disso, um tempo maior de conservação. Portanto, o conhecimento das propriedades físicas que envolvem transferência de calor em alimentos é útil para o cálculo de projetos e a avaliação de sistemas de engenharia de alimentos em geral, assim como para o emprego em equações de modelos matemáticos termodinâmicos. Neste trabalho, a distribuição da temperatura longitudinal foi determinada experimentalmente em pasta de pequi, contida em um sistema cilíndrico, revestido lateralmente por cortiça, a fim de promover um fluxo de calor unidirecional. A água de um banho termostático foi utilizada como fonte de calor. O registro das temperaturas foi realizado por meio de quatro termopares instalados longitudinalmente ao eixo cilíndrico. A partir disso, um modelo matemático representativo da transferência de calor em regime transiente foi ajustado aos dados experimentais, estimando-se então, a difusividade térmica (α) da pasta de pequi em ~ 0,36 cm2 /s. Como α mede a relação entre a capacidade de o material conduzir energia e a sua capacidade em acumular energia térmica. Supões que, a pasta de pequi testada, respondem mais lentamente às variações do ambiente térmico, e levam mais tempo para atingir novas condições de equilíbrio. Palavras-chave: pasta de pequi, transferência de calor, difusividade térmica.