UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ Programa de Pós-Graduação em Administração Curso de Mestrado Acadêmico de Administração GABRIELLA DEPINÉ POFFO DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA Biguaçu 2012 GABRIELLA DEPINÉ POFFO DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA Dissertação apresentada ao Programa de Mestrado do Curso de Mestrado Acadêmico de Administração da Universidade do Vale do Itajaí para a obtenção do grau de Mestre. Professor Dr. Sidnei Vieira Marinho Biguaçu 2012 GABRIELLA DEPINÉ POFFO DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA Esta dissertação foi julgada adequada para a obtenção do título de Mestre em Administração e aprovada pelo Curso de Mestrado Acadêmico de Administração da Universidade do Vale do Itajaí, Centro de Educação Biguaçu. Área de concentração: Estratégia e Gestão das Organizações Biguaçu, 31 de julho de 2012. __________________________________ Prof. Dr. Sidnei Vieira Marinho Universidade do Vale do Itajaí – CE Biguaçu Orientador __________________________________ Prof. Dr. Fernando Cesar Lenzi Universidade do Vale do Itajaí – CE Biguaçu __________________________________ Profª. Dra. Adriana Marques Rossetto Universidade Federal de Santa Catarina - SC Dedico esta pesquisa a minha mãe Isabel Depiné. Indubitavelmente, agradeço a Artenir Werner. O aprender contínuo é essencial e se concentra em dois pilares: a própria pessoa, como agente, e a escola, como lugar de crescimento profissional permanente. Nóvoa RESUMO Esta dissertação apresenta como objeto de pesquisa a percepção da qualidade em uma Instituição de Ensino Superior - IES, tendo como sujeitos da pesquisa os discentes, docente e representante da gestão. No estudo teórico, notou-se que o significado atribuído ao conceito de qualidade, em todas as suas projeções, é concebido como fator diferencial e fundamento norteador que agrega valor para conservação de uma organização no mercado competitivo, interligado com todas as decisões estratégicas para o desempenho e desenvolvimento de um produto ou serviço. Esta realidade é igualmente vivenciada pelas IESs, que apresentam um crescimento vertiginoso nesses últimos anos. Assim sendo, é mister observar a percepção dos sujeitos ativos das instituições de ensino como mecanismo de diferenciação da gestão institucional, que perpassa a satisfação dos discentes e o desempenho dos docentes, mantendo-as competitivas num mercado cada vez mais concorrido. Neste sentido, desenvolveu-se esta pesquisa por meio da análise descritiva de dados quali-quantitativos, que teve como problemática apresentar a percepção sobre qualidade educacional da comunidade acadêmica, observados à luz dos indicadores do Ministério da Educação. Os instrumentos de pesquisa aplicados para diagnosticar essa relação foram o questionário do Modelo HedPERF Adaptado aos discentes, entrevista ao corpo docente e entrevista ao gestor da IES. Os dados obtidos por levantamento estatístico foram triangulados em relação aos indicadores de qualidade apresentados pelo MEC em sua avaliação externa, com o propósito de apresentar contrapontos relevantes de melhorias à gestão educacional da IES em questão, especificamente a Faculdade AVANTIS. Entretanto, esta pesquisa espera proporcionar e abranger uma perspectiva paradigmática da qualidade educacional e a importância do seu gerenciamento nas IESs, ressaltando, com isso, a necessidade de investigação junto a toda comunidade acadêmica dos aportes de qualidade educacionais identificados e gerenciados pelo MEC, cujos mecanismos de levantamento desta qualidade poderiam, ou deveria, ser apurados com a utilização de outros instrumentos criados para a obtenção de um diagnóstico acerca desta qualidade específica, tal como o Modelo Herdperf Adaptados, os quais corroboram, em suas diversas dimensões, os indicadores já aplicados pelo MEC. O principal resultado a se considerar com esta pesquisa foi observar que a perspectiva da avaliação pelos indicadores do MEC mostrou um resultado inferior do que a percepção da comunidade acadêmica em relação a qualidade educacional presente na Faculdade AVANTIS. Palavras-chave: Qualidade. Ensino Superior. Modelo Hedperf Adaptado. Legislação Educacional. Comunidade Acadêmica. vi ABSTRACT This work presents, as its object of research, perceptions of quality in a Higher Education Institution (HEI) of its research subjects - students, teachers and the management representative. In the theoretical study, it was observed that the meaning attributed to the concept of quality, in all its projections, is conceived as a factor for differentiation and guiding basis that adds value to the conservation of an organization in the competitive market, interconnected with all the strategic decisions for the performance and development of a product or service. This reality is also experienced by HEIs, which have shown strong growth in recent years. Therefore, it is appropriate to observe the perception of the active subjects of educational institutions, as a mechanism of differentiation of institutional management, which includes students' satisfaction and teachers‟ performance, thus helping institutions to survive in an increasingly competitive market. This research was developed through descriptive analysis of qualitative and quantitative data, the aim of which was to present the perception of educational quality of the academic community, observed in light of the indicators of the Brazilian Ministry of Education. The research instruments used to diagnose this relationship were the Adapted HedPERF Model questionnaire applied to the students, interviews with the teachers, and an interview with the manager of the HEI. The data obtained by statistical survey were triangulated in relation to quality indicators presented by the MEC in its external evaluation, with the purpose of presenting relevant counterpoints for improvements to the educational management of the HEI, particularly the Faculdade AVANTIS. Meanwhile, this research is also intended to provide and cover a paradigmatic perspective of educational quality, and the importance of its management in HEIs, emphasizing, the need for research, involving the entire academic community, of the contributions of educational quality identified and managed by the MEC, whose mechanisms for investigating this quality could, or should, be inferred from the use of other instruments designed to obtain a diagnosis of this particular quality. One such instrument is the Adapted HerdPERF Model, which corroborates, in its various dimensions, indicators already used by the MEC. The main result obtained in this survey was the observation that the evaluation by the Ministry of Education's indicators showed a lower result than the perception of the academic community, in relation to educational quality in Faculdade AVANTIS. Keywords: Quality. Higher Education. Adapted HedPERF Model. Educational Legislation. Academic Community. vii LISTA DE FIGURAS Figura 1 Modelo Gap elaborado por Parasuraman ................................................... 28 Figura 2 Determinantes da Qualidade de Serviços Percebidos ................................ 30 Figura 3 Instrumento de Avaliação ............................................................................ 39 Figura 4 Desenho da Pesquisa ................................................................................. 88 viii LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Total de Discentes na Graduação.............................................................. 70 Gráfico 2 Relação entre o Universo Investigado e a Amostra Analisada - Corpo Discente .................................................................................................................... 70 Gráfico 3 Relação entre Universo Investigado e a Amostra Analisada - Corpo Docente ..................................................................................................................... 72 Gráfico 4 Aspectos Acadêmicos dos Cursos............................................................. 91 Gráfico 5 Aspectos Acadêmicos em relação ao Curso de Ciências Contábeis Ingressantes .............................................................................................................. 96 Gráfico 6 Aspectos Acadêmicos em relação ao Curso de Direito ............................. 97 Gráfico 7 Reputação dos Cursos .............................................................................. 99 Gráfico 8 Reputação em relação ao Curso de Sistemas de Informação Concluinte ................................................................................................................................ 104 Gráfico 9 Reputação em relação ao Curso de Ciências Contábeis Ingressantes ... 106 Gráfico 10 Conteúdo Programático dos Cursos ...................................................... 108 Gráfico 11 Conteúdo Programático em relação ao Curso de Ciências Contábeis .. 113 Gráfico 12 Aspectos Não Acadêmicos dos Cursos ................................................. 116 Gráfico 13 Acessibilidade dos Cursos ..................................................................... 124 Gráfico 14 Visão Geral da Qualidade Discente da IES Pesquisada........................ 133 Gráfico 15 Indicadores de Qualidade do MEC ........................................................ 137 ix LISTA DE QUADROS Quadro 1 Conceito de Qualidade estudado por Diversos Autores Modernos ........... 17 Quadro 2 Definição dos Gaps para a Percepção da Qualidade do Serviço .............. 27 Quadro 3 Dimensões da Escala SERVQUAL ........................................................... 31 Quadro 4 Resumo dos Modelos Abordados.............................................................. 42 Quadro 5 Pontos Fortes e Pontos Fracos dos Modelos em Análise ......................... 43 Quadro 6 Modelo HedPerf Adaptado ........................................................................ 74 Quadro 7 Quadro de Indicadores da Dimensão de Conceitos .................................. 75 Quadro 8 Entrevista Apresentada ao Corpo Docente ............................................... 77 Quadro 9 Entrevista Apresentada ao Gestor............................................................. 79 Quadro 10 Triangulação da Pesquisa ....................................................................... 86 Quadro 11 Modelo HedPerf Adaptado – Aspectos Acadêmicos ............................... 90 Quadro 12 Modelo HedPerf Adaptado - Reputação .................................................. 99 Quadro 13 Modelo HedPerf Adaptado – Conteúdo Programático........................... 108 Quadro 14 Modelo HedPerf Adaptado – Aspectos Não Acadêmicos...................... 115 Quadro 15 Modelo Hedperf Adaptado - Acessibilidade ........................................... 124 Quadro 16 Dimensão Geral dos Cursos Avaliados da Faculdade AVANTIS .......... 131 x LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS Banco de avaliadores do SINAES BASIS Coeficiente de Variação CV Conceito de Curso CC Comissão Própria de Avaliação CPA Conceito Preliminar de Curso CPC Conselho Federal da Educação CFE Conselho Nacional de Educação CNE Conselho Nacional de Ensino Superior CONAES Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação CTAA Ensino Superior ES Exame Nacional de Cursos ENC Exame Nacional de Desempenho de Estudantes ENADE Modelo Conceitual da Qualidade Em Serviços Gap Higher Education Performance. HEdPERF Índice Geral de Cursos da Instituição de Educação Superior IGC Instituição de Ensino Superior IES xi Instituições de Ensino Superior IESs Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP Japanese Union of Scientists and Engineers JUSE Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB Ministério de Educação MEC Plan-Do-Check-Act PDCA Qualidade educacional QE Qualidade na educação superior QES Qualidade Total QT Quality Function Deployment QFD Service Performance SERVPERF Service Quality SERVQUAL Statistical Package for Social Sciences SPSS Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES Total Productive Manegement TPM Total Quality Control TQC Total Quality Management TQM xii Universidade Estadual do Norte Fluminense xiii UENF LISTA DE TABELA Tabela 1 Corpo Discente da Faculdade AVANTIS estratificado por Curso ............... 69 Tabela 2 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Aspectos Acadêmicos - Curso de Administração Concluintes, 2012 ...... 92 Tabela 3 Coeficiente de Variação do Curso de Educação Física Bacharelado ........ 94 Tabela 4 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Reputação - Curso de Administração Concluintes, 2012; ..................... 100 Tabela 5 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Reputação: Curso de Arquitetura e Urbanismo, 2012 ........................... 103 Tabela 6 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Conteúdo Programático - Curso de Educação Física Bacharelado, 2012 ................................................................................................................................ 109 Tabela 7 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Conteúdo Programático - Curso de Psicologia Concluintes, 2012 ........ 111 Tabela 8 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Conteúdo Programático - Curso de Sistemas de Informação Concluintes, 2012 ........................................................................................................................ 112 Tabela 9 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Acadêmicos - Curso de Psicologia Concluintes, 2012 ... 117 Tabela 10 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Acadêmicos - Curso Arquitetura e Urbanismo, 2012 ..... 120 Tabela 11 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Acessibilidade - Curso de Administração Concluintes, 2012 ................ 125 Tabela 12 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Acessibilidade - Curso de Direito, 2012 ................................................ 128 xiv SUMÁRIO RESUMO.................................................................................................................... vi ABSTRACT............................................................................................................... vii LISTA DE FIGURAS ................................................................................................ viii LISTA DE GRÁFICOS ............................................................................................... ix LISTA DE QUADROS ................................................................................................. x LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS .................................................................... xi LISTA DE TABELA ................................................................................................. xiv 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 1 1.1 OBJETIVOS .......................................................................................................... 5 1.1.1 Objetivo Geral .................................................................................................... 5 1.1.2 Objetivos Específicos ......................................................................................... 5 1.2 JUSTIFICATIVA .................................................................................................... 6 1.3 ESTRUTURAÇAO DO TRABALHO ...................................................................... 9 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 10 2.1 APORTES SOBRE QUALIDADE: SIGNIFICADO, ORIGENS E PERSONAGENS .................................................................................................................................. 10 2.1.1 Significado e Origem da Qualidade .................................................................. 10 2.1.2 Personagens Centrais e Suas Contribuições ................................................... 18 2.2 APORTES SOBRE MODELOS DE QUALIDADE ............................................... 26 2.2.1 Modelo Gap ...................................................................................................... 26 2.2.2 Modelo SERVQUAL ......................................................................................... 29 2.2.3 Modelo SERVPERF ......................................................................................... 34 2.2.4 Modelo HedPerf ............................................................................................... 36 2.2.5 Análise Comparativa dos Modelos ................................................................... 41 2.3 APORTES SOBRE QUALIDADE EDUCACIONAL BRASILEIRA ....................... 44 2.3.1 Aspectos históricos e legislação do ensino superior no Brasil ........................ 44 2.3.2 Modelos de Qualidade Educacional ................................................................. 51 3 METODOLOGIA .................................................................................................... 57 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA .................................................................. 57 3.1.1 Detalhamento da Pesquisa .............................................................................. 59 3.1.2 Coleta dos Dados ............................................................................................. 61 3.1.2.1 Questionário .................................................................................................. 61 xv 3.1.2.2 Entrevista ...................................................................................................... 63 3.1.2.3 A análise descritiva dos relatórios do INEP ................................................... 64 3.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA ........................................................................... 66 3.2.1 Universo e Amostra .......................................................................................... 67 3.2.1.1 Corpo discente .............................................................................................. 68 3.2.1.2 Corpo docente ............................................................................................... 71 3.2.1.3 Gestor............................................................................................................ 72 3.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA ...................................................................... 73 3.3.1 Modelo Hedperf Adaptado................................................................................ 73 3.3.2 Entrevista aos Docentes................................................................................... 76 3.3.3 Entrevista ao Gestor ......................................................................................... 78 3.3.4 Análise da Documentação Oficial ..................................................................... 79 3.4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS .................................................... 80 3.4.1 Pré-teste ........................................................................................................... 81 3.4.2 Escalas de Julgamento .................................................................................... 82 3.4.2.1 Hipótese: Aceitação e rejeição positiva ou negativa do resultado ................. 84 3.4.3 Triangulação dos dados ................................................................................... 85 3.5 DESENHO DA PESQUISA ................................................................................. 87 4 ANÁLISE DOS DADOS ......................................................................................... 89 4.1 BLOCO DE ANÁLISE A ...................................................................................... 89 4.1.1 Aspectos Acadêmicos ...................................................................................... 90 4.1.2 Reputação ........................................................................................................ 98 4.1.3 Conteúdo Programático.................................................................................. 107 4.1.4 Aspectos não acadêmicos.............................................................................. 115 4.1.5 Acessibilidade ................................................................................................ 123 4.2 BLOCO DE ANÁLISE B .................................................................................... 129 4.2.1 Avaliação Geral da Instituição ........................................................................ 129 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 139 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 146 APÊNDICES ........................................................................................................... 161 ANEXOS ................................................................................................................. 175 xvi 1 1 INTRODUÇÃO O conceito de qualidade, em sentido amplo, descreve uma característica particular de um empreendimento: produção de bens ou serviços. A busca da qualidade torna-se um princípio fundamental para as organizações em geral, como um fator diferencial entre elas. A evolução deste tema, na administração e suas técnicas e métodos, ocorreram através da necessidade de se atingir melhores resultados organizacionais. Nesta perspectiva, qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos do cliente e manter melhoria contínua das condições gerenciais da produção de bens ou serviços (DEMING, 1990). Entretanto, o que a maioria das empresas não consegue perceber, é que a qualidade não se estabelece em um ponto conclusivo. Trata-se, porém, de uma conquista ou construção ao longo do tempo, através de um aperfeiçoamento contínuo (RAMOS, 1993) condicionado à satisfação do consumidor em relação as suas necessidades e anseios na aquisição de um bem ou serviço atrelado ao desenvolvimento e desempenho de uma empresa em um determinado segmento do mercado. Neste enfoque, a expectativa da qualidade no segmento da educação é mensuravelmente maior do que em qualquer outro, uma vez que as instituições de ensino possuem por responsabilidade a formação integral do ser humano, sem descuidar de sua formação profissional. Consequentemente, buscar o aperfeiçoamento contínuo da qualidade não é somente um diferencial, mas um atributo de valor agregado da própria formação do indivíduo, independente se este se encontra na Educação Básica ou na Educação Superior. Porém, a qualidade da educação superior é a que mais repercute na sociedade, já que o trabalho das Instituições de Ensino Superior (IESs) são perceptíveis e se apresentam não somente na capacitação profissional ou na formação acadêmica para o exercício de uma determina profissão ou ajuste social do indivíduo ao mercado de trabalho, mas pressupõe o desenvolvimento tecnológico e científico da sociedade em sentido macro. Nesta perspectiva, visualizam-se as mudança sociais com vistas ao aprimoramento técnico, resulta na evolução constante e ininterrupta das relações sociais, do desenvolvimento tecnológico, do modo de observar e se relacionar com o mundo e a natureza. 2 Assim, no que tange às instituições de ensino superior, Finger (2000) afirma que estas têm merecido estudos específicos por parte de pesquisadores, quer pelo papel social que desempenham, quer pelas características peculiares que apresentam. Contudo, de acordo com Leite, Tutikian e Holz (2000) convém ressaltar, que a mensuração da qualidade de serviços educacionais prestados nas respectivas instituições é uma tarefa árdua, pois serviço é algo não concreto, isto é, intangível. Sua qualidade não é perceptível de imediato. Por isso, a qualidade educacional tem atraído considerável atenção, em especial na educação superior, foco deste estudo, apesar de poucas pesquisas realizadas nesta área com o objetivo de conhecêla e modificá-la. Desta maneira, a literatura referente à qualidade educacional sugere que é indispensável o monitoramento dos serviços que as instituições prestam, afim de realizar melhorias (OLIVEIRA-BROCHADO; MARQUES, 2007) não somente no processo ensino-aprendizagem, mas também no atendimento ao público, no aperfeiçoamento e qualificação profissional do corpo docente e administrativo, na infraestrutura da instituição e na aplicação em tecnologias de educação para perfilar uma educação qualitativamente producente (id.). No Brasil, o Ministério de Educação (MEC) é responsável pela formulação de diretrizes e políticas com vista à qualidade educacional. Porém, de acordo com Dias Sobrinho (2008) há uma importante e pertinente literatura que apresenta contrapontos aos processos avaliativos adotados pelo MEC que merecem atenção, constituindo-se objeto de análise desta pesquisa. Dentre estes, os instrumentos de avaliação dos cursos utilizados por este órgão, aplicados à Instituição de Ensino da pesquisa que aqui se apresenta. Neste cenário, revelam-se os pressupostos que subjazem a motivação para a realização deste trabalho, na identificação da qualidade educacional das Instituições de Ensino Superior (IESs). Para tanto, definiu-se uma IES do Estado de Santa Catarina cuja missão é revelada como formar profissionais capazes, técnica e cientificamente, para atuar na sociedade, que é a Faculdade AVANTIS. Parte-se assim da análise que, para cumprir esta missão, é necessário constituir uma organização que ofereça este serviço educacional com vistas a atender com qualidade à demanda da sociedade. Jager e Gbadamosi (2009) defendem que os estudantes ingressantes no ensino 3 superior possuem expectativas quanto aos serviços prestados e, com isso, a perspectiva da avaliação dos alunos tornou-se um requisito fundamental para a avaliação da qualidade em Educação Superior. Indicam ainda que a satisfação do cliente em um ambiente de educação depende da interação pessoal entre alunos e funcionários. Por este motivo, a qualidade deve ser identificada pela comunidade acadêmica (discentes, docentes e gestor). Uma IES focada em sua qualidade educacional, toma como referencial o que indica suas características para realizar sua missão. Segundo Erberle, Milan e Lazzari (2010), as dimensões da qualidade em serviços aplicados em uma IES pressupõem que discentes satisfeitos têm maior probabilidade de se manterem na instituição. No entanto, não apenas os estudantes devem ser avaliados na perspectiva de qualidade, os professores e gestores também utilizam do serviço da IES e, por este motivo, também devem ser questionados como uma referência de qualidade. Chagas (2010) afirma que através da avaliação individual do desempenho da qualidade é possível pontuar os aspectos a serem priorizados para que a Instituição possa implementar ações que contribuam para o alcance de resultados satisfatórios. Neste sentido, define-se os contextos e sujeitos para pesquisar a qualidade da IES. E a partir destes, identifica-se os mecanismos e instrumentos metodológicos adequados para conhecer as percepções dos sujeitos pesquisados para, por conseguinte, caracterizar e mensurar a qualidade por meio do levantamento destes resultados. Reconhece-se que, para Aper (2010), a evolução tecnológica tem auxiliado o monitoramento das empresas com a criação de muitos sistemas sofisticados para identificar a qualidade, os quais também poderiam ser considerados para o monitoramento da qualidade educacional. Contudo deve-se observar os mais adequados para a realidade presente na IES pesquisada a fim de considerar todos os pontos relevantes deste conhecimento da qualidade educacional. Esse autor sugere (id.) que há deficiências nos estudos acerca destes novos sistemas de medição da qualidade. Apesar desta lacuna ser evidente, não é objetivo deste trabalho analisar possibilidades de melhoria neste sentido. Da mesma forma, Barbosa, Freire e Crisóstomo (2011) mencionam que experiências em diferentes países tais como Estados Unidos e Europa têm mostrado que há muitas dificuldades no processo de avaliação dessas mesmas 4 organizações devido à complexidade apresentadas por essas entidades, com peculiaridades distintas de empresas de outros ramos. Para Maguad (2011) a qualidade educacional é o grau de sucesso do direcionamento adequado aos recursos internos de uma instituição para a realização de sua missão relacionando-as com os resultados externo. Assim, defende-se a necessidade e relevância social da pesquisa, frente ao franco desenvolvimento do Ensino Superior, no Brasil. Seu crescimento, quantitativo e qualitativo teve um aumento vertiginoso focado na demanda, resultando um número aproximado de três mil Instituições, com trinta mil cursos e seiscentas mil vagas em cursos superiores (INEP, 2011). Frente a este crescimento, o governo federal criou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES (BRASIL, 2011d), que tem como finalidade buscar a melhoria da qualidade da educação, a qualificação da gestão, aumento da eficácia institucional e a efetividade acadêmica e social. Além disso, particularmente nas instituições privadas de ensino, agrega-se à questão da qualidade educacional com vistas às expectativas e percepções de seus clientes, a necessidade de manterem-se competitivas, num mercado cada vez mais concorrido. A este cenário, soma-se a legislação de ensino que normatiza as ações do Ministério da Educação (MEC) diante das instituições de ensino, o MEC dá a conhecer os conceitos e critérios de qualidade, conforme portaria 40, consolidada em dezembro de 2010. No entanto, de acordo com Garcia, Vianna e Suñé (2012) o sistema de avaliação da educação superior aproxima-se do colapso, apresentando inconsistências técnicas, de inadequação legal, de morosidade e de inviabilidade sob o aspecto logístico. Por esta razão a idealização deste estudo, na intenção de analisar a concepção da qualidade educacional dos serviços prestados em uma IES sob a perspectiva da comunidade acadêmica, para verificar se as avaliações dos órgãos governamentais resultam em um conceito de qualidade que representam de fato a qualidade. Afinal, a administração de uma Instituição de Ensino vai além do simples interesse em atingir os objetivos administrativos de uma organização pois trata da responsabilidade de atender a sociedade em um dos seus mais valiosos ideais: a formação do indivíduo. 5 Frente à exposição apresentada, há que se clarificar que esta pesquisa explora modelos teóricos consagrados na literatura para aplicar um instrumento de análise da concepção de qualidade educacional numa IES afim de diagnosticar o modelo atual de avaliação do MEC acerca da qualidade referente ao ensino superior. Toda a organização moderna preocupa-se com a qualidade de seus produtos e serviços. Este estudo volta-se para a qualidade de serviços educacionais que focaliza a percepção dos discentes, docentes e dos gestores de uma Instituição de Ensino Superior. Portanto, o presente estudo visa responder ao questionamento: a percepção sobre qualidade educacional da comunidade acadêmica identificase com os indicadores de qualidade do Ministério da Educação? 1.1 OBJETIVOS Afim de orientar o presente estudo, foram formulados os seguintes objetivos: 1.1.1 Objetivo Geral Diagnosticar a percepção da comunidade acadêmica, referente à qualidade educacional em uma IES, identificando-se aos indicadores do MEC. 1.1.2 Objetivos Específicos Identificar os modelos utilizados para avaliar qualidade dos serviços prestados em instituições de ensino superior; Investigar a qualidade educacional segundo a percepção da comunidade acadêmica da Faculdade AVANTIS; 6 Identificar nos relatórios do INEP, os indicadores de qualidade obtidos através das avaliações dos cursos na IES pesquisada; Apontar aspectos positivos e negativos da qualidade educacional, com base na percepção da comunidade acadêmica. 1.2 JUSTIFICATIVA A presente pesquisa justifica-se pela necessidade de aprofundar estudos relacionados com a melhoria da qualidade educacional das IESs. De acordo, com Archer (1997) o Ensino Superior (ES), através de suas instituições, assume uma posição estratégica como eixo central de desenvolvimento qualitativo e produtivo da sociedade. A qualidade educacional das IESs assume um papel importante, onde qualidade, além de ser uma pedra máster, torna-se um mecanismo de diferenciação, competição e sobrevivência da instituição. Portanto, estudar a qualidade educacional é tema relevante, a partir de uma tarefa complexa, em função dos inúmeros fatores que a compõe. Para os autores Cheng e Tam (1997), a qualidade na educação é um conceito multidimensional e não pode ser avaliada por um único indicador, já que o grande fator está diretamente ligado com a perspectiva de quem recebe o serviço, ou seja, se há realmente qualidade nos serviços prestados pela IES. De acordo com a legislação, as IESs são classificadas de acordo com sua natureza jurídica, podendo ser pública ou privada, com ou sem fins lucrativos. Além dessas classificações, diferencia-se as instituições privadas como Faculdade, Centro-Universitário e Universidade. Todas, no entanto, são avaliadas pelo INEP para aferir a qualidade das mesmas, cujos instrumentos para a avaliação estão em constante formulação. Percebe-se que o MEC tem buscado melhorias contínuas para um sistema de avaliação eficaz, com instrumentos ainda inacabados. Neste cenário, o ensino superior brasileiro é regulamentado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação promulgada através da Lei nº 9394/96 (BRASIL, 2011b). Portanto, para que uma Instituição de Ensino seja credenciada é necessário submeter-se à legislação vigente, tais como o 7 SINAES, que está ancorado em uma concepção de avaliação comprometida com a melhoria da qualidade e da relevância das atividades de cada uma e do conjunto das instituições educacionais (INEP, 2011). Esses componentes também devem ser regulamentados através dos aspectos que giram em torno desses eixos como o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos, que denotam um conceito de qualidade educacional (MEC, 2011). Há, no entanto, subsídios bastante significativos de estudos e pesquisas na área da qualidade educacional que podem ser úteis à problemática específica deste trabalho. Para Walter, Tontini e Domingues (2005) com a grande abertura de IES proporcionada pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 (BRASIL, 2011b), o mercado educacional tornou-se competitivo. Por outro lado, observa-se que existem metodologias para mensurar a qualidade em serviços, dentre elas, alguns modelos foram selecionados por suas possíveis adequabilidades ao estudo proposto que são: a) Modelo Gap, proposto por Parazuraman, Berry e Zeithaml (1985); b) Modelo SERVQUAL, proposto por Parazuraman (1988); c) Modelo SERVPERF proposto por Cronin e Taylor (1992); d) Modelo HEdPERF proposto por Firdaus (2006). Os modelos Gap, SERVQUAL e SERVPERF, por serem modelos genéricos para a mensuração da qualidade de serviços prestados pelas organizações, são aplicados em qualquer empresa prestadora de serviço. Todavia, devido ao aumento expressivo de IESs nos últimos anos, o autor Firdaus (2006) sugere um novo modelo, denominado HEdPERF, para atender às complexas demandas avaliativas que o ambiente de ensino superior apresenta. Em sua dissertação de mestrado Chagas (2010) apresenta um estudo sobre mapeamento da percepção dos alunos em uma escola de idiomas, adaptando para sua pesquisa o modelo proposto por Firdaus (op. cit.) – o HEdPERF. Com a aplicação deste modelo adaptado, a autora (op. cit.) foi capaz de pontuar alguns aspectos a serem priorizados para que a escola pudesse implementar ações estratégicas para um desempenho superior. A busca pela melhoria dos instrumentos de avaliação da qualidade através da percepção da comunidade acadêmica e a verificação desses novos 8 fatores demonstram a relevância deste estudo, pois a avaliação de uma IES não deve apenas contemplar a avaliação de qualidade do MEC, e sim, os novos modelos de qualidade que contemplam um método mais abrangente e sistêmico de análise da qualidade educacional. Há que se mencionar ainda que os estudos e pesquisas sobre qualidade educacional aumentou significativamente (DIAS SOBRINHO, 1996; SGUISSARDI, 1997; CATANI; OLIVEIRA e DOURADO, 2004; DIAS, HORIGUELA e MARCHELLI, 2006; LEITE, 2008; PEIXOTO, 2004, 2009). Dessa maneira, torna-se importante identificar os fatores críticos da qualidade educacional em uma IES que colabora para a subjetividade do processo educacional, sendo que, os processos de melhoria, dependem diretamente da gestão da Instituição. Aliás, de acordo com Garcia, Vianna e Suñé (2012) o caráter formativo na lei do SINAES seria utilizar os resultados da avaliação para projetar planos, programas, projetos e ações de melhorias contínuas da educação no País. Todavia, a avaliação se afastou muito do seu uso como fonte de subsídios para a proposição de políticas de alavancagem da educação superior, ficando seus resultados restritos ao âmbito das instituições avaliadas. Portanto, a problemática deste estudo volta-se como uma prática para subsidiar políticas públicas, proposição de planos de fortalecimento, inovação e melhoria da educação superior no que se refere à qualidade educacional. As avaliações dos órgãos governamentais ainda estão sendo reformuladas constantemente, tanto que o SINAES, órgão responsável pelas avaliações das IESs publicou em dezembro de 2011 novas diretrizes sobre os instrumentos de avaliação institucional externa que subsidiam os atos autorizativos dos cursos com a finalidade de melhorar o conceito de qualidade dos cursos oferecidos no Brasil. Esses dados sugerem que a qualidade educacional deve ter prioridade. Segundo o INEP (2011), o número de instituições privadas cresceu rapidamente nos últimos anos. No entanto, de acordo com os dados publicados no Diário Oficial da União em 16 de novembro de 2011, através da Portaria nº420 (ABMES, 2011) a qualidade educacional não acompanhou este crescimento, havendo 674 Instituições que tiveram conceito dois, numa escala 9 que varia de um a cinco. As instituições que não atingiram o conceito mínimo de qualidade exigido pelo MEC computam 41 públicas e 633 privadas. Apesar dos modelos existentes para avaliar a qualidade do serviço em instituições educacionais, a escolha do modelo a ser aplicado, via de regra, depende basicamente do gestor, que pode optar por qualquer modelo, realizar as alterações necessárias de acordo com a realidade. Portanto, este estudo visa propor melhorias na gestão das instituições de ensino superior, e não tentar desmerecer ou subtrair a legitimidade do sistema de avaliação. Neste sentido, justifica-se, pela perspectiva de implementação de políticas e diretrizes voltadas à melhoria da qualidade da instituição pesquisada. Espera-se contribuir para melhor compreensão da qualidade educacional e oferecer subsídios para o avanço do conhecimento científico na área e, assim, agregar melhorias à gestão em IESs e, consequentemente, melhoria da educação superior, em termos gerais. 1.3 ESTRUTURAÇAO DO TRABALHO A pesquisa foi estruturada de forma a oferecer um entendimento mais abrangente da qualidade educacional. Neste primeiro capítulo, apresentou-se a introdução, questão problema, objetivos, e justificativa. No segundo capítulo apresentam-se os fundamentos teóricos sobre os conteúdos relacionados com o tema aqui proposto. Esse capítulo aborda os conteúdos de qualidade e seus principais personagens; os modelos de avaliação da qualidade mais utilizados pelos pesquisadores, e como foi constituído o ensino superior brasileiro e sua legislação. O terceiro capítulo descreve a metodologia que foi utilizada na realização do estudo e da pesquisa. No quarto serão apresentados os dados da pesquisa. E, por fim, o último capítulo, discorre acerca das conclusões do referido estudo a partir dos objetivos que se propôs alcançar. 10 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo está estruturado em três tópicos básicos. O primeiro explora, de forma abrangente, o tema-chave do estudo – qualidade -, destacando seu significado, origens e principais personagens, que contribuíram para conhecimento nesta área. O segundo tópico focaliza outros estudos sobre o tema, para ilustrar o conhecimento já existente na área, bem como apresentar os modelos de qualidade, na identificação de pontos fortes e pontos fracos a fim de direcionar a investigação do caso proposto nesta pesquisa, que é a qualidade educacional. E, o terceiro tópico, focaliza de maneira breve a literatura relacionada com a temática do ensino superior no Brasil, destacando sua importância como uma instituição social, apontando alguns de seus aspectos históricos significativos e, de forma objetiva, sua regulamentação e legislação oficial no que concerne ao tema desta pesquisa – qualidade dos serviços em IES. 2.1 APORTES SOBRE QUALIDADE: SIGNIFICADO, ORIGENS E PERSONAGENS Qualidade, em termos gerais, significa um atributo ou característica de uma ação ou empreendimento. A literatura sobre o tema é vasta, pois se trata de assunto de interesse da sociedade em geral, como das organizações produtivas em particular. Apresenta-se aqui alguns aportes, a título de subsídios, para compreensão abrangente do significado e origem da qualidade, incluindo-se os principais personagens, pioneiros, no estudo da problemática da busca da melhoria da qualidade no contexto das organizações. 2.1.1 Significado e Origem da Qualidade A qualidade é algo que está presente no mundo muito antes de ser identificado propriamente como este termo, fazendo prevalecer a gênese de que o pensamento antecede a palavra. Com o passar dos anos, ela foi 11 apresentando-se das mais diversas formas, de acordo com os novos rumos que as organizações iam assumindo. Assim, de uma forma interligada e dependente, a evolução da administração ocorre juntamente com a evolução da qualidade. Através da infinidade de conceitos referentes à qualidade, é difícil alcançar apenas uma definição específica sobre este termo. De acordo com as inúmeras definições que autores buscam sobre qualidade dentro de qualquer organização, o primeiro passo deve ser sua definição sobre o que é qualidade para esta organização, com isso, a empresa será capaz de trilhar seu caminho. Diante disso, e por toda a dificuldade e complexidade de conceituação da qualidade é que este trabalho segue apresentando uma breve referência da história da qualidade, demonstrando sua importância para as organizações. A história da qualidade pode ser refletida através dos primórdios da civilização, desde que chefes, reis e faraós governavam suas terras. Porém, a profunda mudança da qualidade e suas novas conceituações vieram com a revolução industrial no século XVIII na Inglaterra, e sua radical mudança dos processos de fabricação (FINGER, 2000). Passado algum tempo, este sistema gerencial, bem como da polêmica existente a respeito da viabilidade de sua utilização em outras culturas além da organizacional dominou os estudos acadêmicos em diversas universidades americanas e japonesas. Em vista disto, é importante destacar as inúmeras contribuições de especialistas americanos na constituição dos princípios que formam a base deste sistema, ressaltando-se, entretanto, que a abordagem japonesa tem atentado para o sistema social da organização, enfatizando o aspecto comportamental e a valorização de todas as pessoas envolvidas (id.). Assim, em se tratando de Qualidade Total (QT), é conveniente usar um quadro de referências decomposto em dois níveis: o primeiro, mais amplo, referindo-se à complexidade ambiental; o segundo, no nível intra-paradigmas gerenciais. No primeiro nível, com a utilização da abordagem de Porter (1990), verifica-se que a condição de sucesso de uma empresa está na capacidade de inovação, tomada em sentido amplo, englobando desde a tecnologia às novas formas de gerenciamento. Porter (id.) propõe um modelo de quatro variáveis, interdependentes e interatuantes, para analisar o problema. São elas: a posição de uma organização em termos de infraestrutura, educação, trabalho e 12 recursos, a existência de indústrias fornecedoras capazes e competidores fortes, as condições relacionadas à estrutura econômica e empresarial do país e a existência de um mercado exigente e sofisticado. Neste contexto, percebese que no modelo apresentado por Porter (id.) a qualidade permeia todos os elementos, devendo ser entendida como uma variável endógena do sistema, sem predominância sobre as demais. Por outro lado, no segundo nível, o conceito de Gerenciamento da Qualidade Total é mais restrito, pois se insere no ambiente das mudanças organizacionais. Na realidade, o sentido aqui empregado, dirige-se ao conceito de Qualidade Total, no contexto de uma metodologia que visa implantar o sistema administrativo advindo da experiência japonesa, denominado Total Quality Control (TQC), amplamente divulgado no contexto organizacional brasileiro nos últimos anos. Uma rápida revisão da literatura indica uma lista de palavras-chave expressivas e enriquecedoras do significado de qualidade. Por exemplo, as palavras adequação, compromisso, perfeição, confiança e satisfação são correntes em qualquer obra sobre o assunto. Em conjunto, elas podem operacionalizar uma definição, ao mesmo tempo, concisa e substantiva: qualidade é compromisso com a adequação ao uso, atendendo com perfeição às necessidades do cliente, dando-lhe confiança e satisfação. Sistema Gerencial da Qualidade Total tem suas origens nos estudos de especialistas americanos, cujo aperfeiçoamento teve lugar no Japão. Na realidade, é uma evolução do processo de desenvolvimento dos conceitos e estudos da Qualidade. Este sistema gerencial utiliza muito dos princípios ditados por Taylor no início do século, quando a qualidade se relacionava às atividades de inspeção (id.). Têm como base também os estudos de W. A. Shewhart, que na década de 1930, em sua obra Economic Control of Quality of Manufactured Product, propôs o controle de fabricação por meio da criação de técnicas de acompanhamento e avaliação da produção diária, com o objetivo de melhorar-se a qualidade (id.). Nessa época, a qualidade se identificava com o controle estatístico da qualidade. Segundo Mizuno (1994), por volta de 1920, implantou-se o Controle de Qualidade nos Estados Unidos inicialmente como uma ferramenta estatística para melhorar a produção industrial, sendo limitada a certas áreas técnicas e, 13 somente mais tarde como parte regular de todas as atividades da empresa. Após a II Guerra Mundial, sob orientação americana, foram introduzidos no Japão os primeiros esforços significativos para melhoria da qualidade afim de aperfeiçoarem-se os métodos de produção dos equipamentos de comunicação que se encontrava em condições muito precárias após a devastação pela guerra, bem como, da baixa qualidade dos próprios equipamentos. Assim, iniciou-se o impulso para a qualidade naquele país. É importante compreender que a evolução do conceito de Qualidade, desde sua fase centrada na Inspeção, passando pela era do Controle Estatístico e a ênfase na Garantia, até o estágio atual conhecido por Gerenciamento Estratégico da Qualidade, tem passado por grandes mudanças em suas ênfases devido aos grandes acontecimentos mundiais ocorridos no meio da produção que alteravam as estruturas e todas as formas organizacionais. De acordo com David Garvin (1992), a preocupação básica na fase de Inspeção era detectar e resolver problemas, especialmente através da qualidade de inspecionar, classificar, contar e avaliar a produção. Na era do Controle Estatístico, buscava-se maior uniformidade do produto com menos inspeção e mais instrumentos e técnicas estáticas desenvolvidas e aplicadas por profissionais dos departamentos de produção e engenharia. Na etapa seguinte do movimento da Qualidade, a fase de Garantia, recai a ênfase em toda a cadeia da produção, desde o projeto até o mercado, bem como a contribuição de todos envolvidos no processo. Esta fase utiliza intensamente programas e sistemas mais complexos e o papel do profissional implicava não só em mensurações da qualidade, mas também em seu planejamento, ou seja, construir a qualidade. Por último, o Gerenciamento Estratégico da qualidade é a fase atual, tendo como sua preocupação básica são a competitividade e a concorrência. Para tanto, enfatiza o atendimento das necessidades do mercado e dos consumidores, através de um planejamento estratégico e pelo estabelecimento de objetivos para a mobilização de toda a organização e do desenvolvimento de um amplo programa de treinamento em todos os níveis de organização para dar suporte ao novo sistema. No entanto, seu conceito sofreu uma profunda evolução, ampliando seu significado, de forma que é considerada uma nova função gerencial (GARVIN, 1992). Vicente Falconi Campos (1992), responsável pela divulgação das ideias 14 de Ishikawa no Brasil, define TQC como um sistema gerencial que parte do reconhecimento das necessidades dos clientes e estabelece padrões para o atendimento dessas necessidades, a partir de uma visão estratégica aliada a uma abordagem humanista. O verdadeiro objetivo de qualquer organização humana é a satisfação das necessidades de todas as pessoas nela envolvidas: clientes, consumidores, empregados, fornecedores, acionistas, bem como a sociedade como um todo. Para Armand Feigenbaun (1994), TQC é um sistema eficaz para integrar os esforços de melhoria dos diferentes grupos da organização, visando aprimorar o processo produtivo de bens ou serviços, nos níveis mais econômicos possíveis, permitindo a plena satisfação do cliente. Das definições apresentadas pode-se deduzir que são três as variáveis envolvidas diretamente com o tema: o produto, o cliente e o uso. E, é da interação dinâmica delas que nasce a ideia de Qualidade. Assim sendo, pode-se definir Qualidade Total como sendo uma filosofia administrativa voltada para a melhoria contínua dos produtos e serviços prestados por uma organização, através do aumento constante e progressivo do desempenho geral de todas as áreas e setores envolvidos, com significativa redução de custos, de forma a maximizar a satisfação dos clientes, usuários, acionistas e colaboradores internos e externos (COLOSSI, 1994). Segundo Wood Jr. e Urdan (1994), o surgimento do Total Quality Management (TQM) pode ser relacionado ao desenvolvimento dos modelos gerenciais e do próprio movimento da qualidade. Para os autores (id.), a evolução da qualidade pode ser divida em seis momentos, alguns quase simultâneos: a) inspeção com foco de controle no produto final, associado ao sistema de produção e consumo em massa; b) controle do processo, mediante a utilização de técnicas estatísticas; c) controle de QT, por meio da integração destas técnicas em um modelo gerencial restrito; d) incorporação de elementos comportamentais e novas práticas gerenciais associadas ao acirramento da competição empresarial; e) expansão para o setor de serviços e para as empresas públicas; 15 f) tendência de transformação profunda do modelo de difusão nas práticas gerenciais do dia-a-dia (id.). Percebe-se que a abrangência atual desta nova filosofia administrativa é resultado de um processo evolutivo de conceitos e práticas experienciadas nos mais diversos contextos produtivos, envolvendo todos os aspectos da organização. E, em 1950, a convite da União dos Cientistas e Engenheiros Japoneses (JUSE), W Edwards Deming apresentou, pela primeira vez, no Japão, seu seminário de oito dias sobre controle da qualidade. Após esta ocasião, retornou inúmeras vezes, sendo reconhecido atualmente como o principal elemento na introdução do Controle da Qualidade no Japão (id.). Seus principais tópicos enfatizam o gerenciamento do processo, como efetivamente conduzir o ciclo PDCA (Plan-Do-Check-Act/Planejar-Fazer-Verificar-Agir), os problemas das variabilidades e suas causas e o uso das cartas de controle. Assim, as metas de melhorias podem ser atingidas, modificando, se necessário, os métodos empregados para o desenvolvimento da forma atual de trabalho, transformando a qualidade sob a produção, a qual está diretamente ligada à satisfação dos clientes. No presente contexto, o ciclo PDCA também é denominado Método de Solução de Problemas (WERKEMA, 1995). Em vista disso, pretende-se eliminar os defeitos, aumentar a qualidade na produção e nos serviço, motivar os colaboradores a buscarem conhecimento e aperfeiçoamento profissionais para otimização do tempo e redução do custo de produção (IMAN, 1998). Essa perspectiva é reforçada por Jacob (2003) que analisou cinco diferentes concepções do conceito de qualidade que são: qualidade como fenômeno excepcional, qualidade como adequação a especificações e requisitos; qualidade como ajuste a um propósito; qualidade como relação custo-benefício; qualidade como mudança qualitativa do cliente. Todos estes aspectos interverem no grau de relacionamento entre a organização e o cliente, e no relacionamento entre cliente e organização, tornando a satisfação do consumidor requisito fundamental nas ações administrativas de diferencial no processo de competitividade empresarial. Firdaus (2006) afirma que os serviços de qualidade são concomitantemente uma atitude e julgamento em relação ao serviço prestado 16 sendo um conceito de difícil contabilização visto a perspectiva subjetiva presente no juízo prestado pelo próprio consumidor. É predominantemente empregado para “manter e melhorar resultados por meio da identificação, observação e análise de problemas, bem como para o alcance das metas” (PESSOA, 2007, p. 35). Assim, as organizações dependem do comprometimento pessoal em tornar o ambiente de trabalho ou educativo em um ambiente de contínuo aperfeiçoamento profissional centrado em uma administração, a qual deve envolver seus clientes neste contínuo aprimoramento empresarial (WYSOCKI, 2008). Para Mizuno (1994), os japoneses descobriam também o trabalho de Armand Feigenbaun, que atribuía um enfoque sistêmico ao gerenciamento, destacando a relevância dos procedimentos. E, em seguida, conheceram a abordagem de Crosby, que enfatizava a prevenção de defeitos, a conformidade às especificações e o processo motivacional “Zero Defeito” (id.). O processo motivacional “Zero Defeito” pertence ao Total Productive Manegement (TPM) e correlaciona o trabalho em equipe com o aumento de produtividade como de qualidade nos serviços administrativos e de gestão, como nos prestados aos clientes, na cooperação mútua para a solução de problemas gerenciais quantitativos e qualitativos dentro de uma determinada organização, proporcionando, com isso, um maior crescimento profissional, financeiro, emocional, e intra e interpessoal, consecutivamente (MESQUISTA FILHO, 2010). Diante dessas diversas abordagens, o aperfeiçoamento, no Japão, ocorreu por meio da união dos vários pontos enfatizados pelos diversos especialistas, de forma integrada e destacando-se a essencialidade de cada um destes aspectos. A alta administração reconhece o impacto da qualidade no sucesso competitivo da empresa, e passa a valorizar os clientes e sua satisfação como fator de preservação e ampliação na participação do mercado. As empresas descobrem que qualidade não se implanta através de programas, mas de um processo de melhoria continua. A qualidade então passa a integrar-se a gestão estratégica do negócio. 17 A origem da palavra qualidade tem influenciado os autores modernos que, cada um a sua visão, estabeleceram conceitos de diferentes maneiras. Os principais seriam, conforme Quadro 1: Ano 1974 Autor J. M. Juran 1979 Philip Crosby 1986 Kaoru Ishikawa 1990 William Deming 1990 Campos Edwards Significado da palavra qualidade O nível de satisfação alcançado por um determinado produto no atendimento aos objetivos do usuário, durante o seu uso, é chamado de adequação ao uso. Este conceito de adequação ao uso, popularmente conhecido por alguns nomes, tal com qualidade, é um conceito universal aplicável a qualquer tipo de bem ou serviço. Qualidade quer dizer conformidade com os requisitos. Qualidade é o atendimento às especificações definidas para satisfazerem os usuários Qualidade é o desenvolvimento, projeto, produção e assistência de um produto ou serviços que seja o mais econômico possível e o mais útil possível, proporcionando satisfação ao usuário. Qualidade consiste na capacidade de satisfazer desejos do cliente e melhoria contínua Produto de qualidade é aquele que atende perfeitamente de forma acessível, seguro, confiável e no tempo certo as necessidades do cliente. 1991 Armand Feigenbaun Qualidade quer dizer o melhor para certas condições do cliente. Essas são: o verdadeiro uso e o preço de venda do produto. Qualidade é a composição total das características de marketing, engenharia, fabricação e manutenção de um produto ou serviço, através das quais o mesmo produto ou serviço, em uso, atenderá as expectativas do cliente. 1991 Tebou Qualidade é a capacidade de satisfazer as necessidades tanto na hora da compra, quanto durante a utilização, ao menos custo possível, minimizando as perdas, e melhor que os nossos concorrentes. 1992 Scholtes Qualidade é melhorar o processo de produção, aprendendo como ele funciona, a fim de atender e fazer de forma confiável e independente o que o cliente deseja. 1994 Paladini Qualidade corretamente definida é aquela que prioriza o consumidor. Isto mostra que a qualidade é mais do que simples estratégias ou técnicas é, antes, uma questão de decisão que reflete em políticas de funcionamento da organização. 1996 Prazeres A qualidade é a totalidade de requisitos e características de um produto ou serviço que estabelece a sua capacidade de satisfazer determinadas necessidades. 2000 Robbins Qualidade está estreitamente ligada ao critério de satisfação do cliente. Ela abrange operações e processos internos, bem como avaliações dos clientes. 2004 Mañas O processo de qualidade na gestão e na prática existe como resultado de um desafio maior que é a necessidade de manter-se atualizados. As mudanças cada vez mais rápidas e globalizadas estabelecem cobranças e os consumidores finais são cada vez mais exigentes. Quadro 1 Conceito de Qualidade estudado por Diversos Autores Modernos Fonte: Autora, 2011. O quadro acima apresenta as perspectivas clássicas e consagradas pela Administração sobre o conceito de qualidade e os teóricos mais relevantes a respeito do seu estudo. Tanto que estes teóricos apresentados continuam 18 desenvolvendo estudos acerca da dimensão da qualidade. Pesquisas recentes acerca desse conceito como de Bertolin (2009), Jager e Gbadamasi (2009), Tang e Wu (2009), Aper (2010), Antunes, Polito e Resende (2010), Cardoso, Santiago e Sarrico (2010), Souza e Reinert (2010) Barbosa, Freire e Crisóstomo (2011), Maguad (2011), corroboram a mesma conceituação dada ao conceito de qualidade, em cujas especificações a correlação entre a ofertasatisfação é o que estimula qualquer organização de prestação de serviço a oferecer produtos com a qualidade desejada pelo público alvo de cada atividade em relação ao mercado. Porquanto, as IESs particulares sendo empresas prestadoras de serviços educacionais, pelas quais o benefício está no aprimoramento contínuo entre curso-docente-funcionário, a pesquisa em relação à qualidade se faz imperioso, para o aperfeiçoamento do próprio ensino. O próximo item trata dos principais autores e as principais ideias dos responsáveis pelo desenvolvimento da qualidade. 2.1.2 Personagens Centrais e Suas Contribuições A maior parte dos princípios relativos ao Gerenciamento da Qualidade Total é derivada de um pequeno grupo de estudiosos. Pode-se denominá-los como mestres, ou gurus do conhecimento que visam compreender e analisar o processo de implantação da Qualidade Total em organizações. Sendo assim, este item abordará os enfoques que mais contribuíram para sua implementação, como os trabalhos de Ishikawa (1986) Deming (1990), Juran (1991), Campos (1992), Feigenbaun (1994), Crosby (1995), e acerca da Qualidade Total. Ishikawa (1986) revolucionou as práticas tradicionais de administração ao redefinir e expandir o conceito de cliente, para incluir qualquer funcionário na empresa que recebe, como insumo, os resultados do trabalho executado por um colega. Para ele (id.), qualidade significa buscar a melhoria contínua das necessidades do cliente. Sob este enfoque, a satisfação do consumidor deve ser garantida através da integração de todos os membros da empresa no programa global da qualidade, ou seja, um sistema gerencial conduzido por 19 toda a empresa, com participação de todos seus membros, desde a alta gerência até os operários. Para Ishikawa (id.), vários são os fatores que conduzem ao êxito na implantação e manutenção da qualidade, destacando-se entre os principais os recursos humanos, a alta direção, a gerência de linha e a integração das atividades da empresa. Seu enfoque humanista, para a questão dos Recursos Humanos, sugere o respeito às pessoas, através de uma administração participativa, propiciando o máximo de exteriorização dos potenciais de cada um de seus empregados. Da mesma forma, o papel da alta direção é fundamental na implantação de um programa de qualidade. Por exemplo: a Gerência de Linha deve preocupar-se em ensinar e orientar seus subordinados, de modo que realizem o melhor em suas funções. Quanto à integração das atividades da empresa, Ishikawa (id.) afirma que se trata de uma atividade essencial para a obtenção da qualidade, pois deve eliminar todas as barreiras interdepartamentais e favorecer a comunicação e cooperação entre todos. Em síntese, a implantação da qualidade deve ser conduzida com base nos seguintes critérios (id.): a) A alta gerência deve definir uma política de primazia pela qualidade; b) Todos dentro da empresa devem ser educados para o atendimento das especificações do cliente; c) Devem ser destruídos os seccionalismos interdepartamentais; d) Administrar, respeitando a condição humana. Com Ishikawa (id.) a qualidade ganha atributo de liderança na promoção da qualidade do produto em relação ao cliente. Ele (id.) não esquece que ela deve ser também algo predominante na gestão empresarial nem nos relacionamentos dentro e fora do ambiente de trabalho, circunstância essa que promove propostas de vida para o colaborador, mas enfocando ela no cliente, provoca uma mudança de paradigma nos estudos de satisfação do consumidor, o qual estende a qualidade do produto não somente ao atendimento qualificado de seus profissionais, mas, principalmente, a própria empresa. Essa mudança de paradigma transforma o conceito de qualidade não somente em mais uma característica fundamental do produto adquirido, mas num valor agregado na liderança da gestão empresarial, no que resulta, por 20 conseguinte, na melhora na produção, no atendimento e no aperfeiçoamento das competências dos profissionais. Deming (1990) é reconhecido como o principal responsável pela introdução da Qualidade no Japão, ele preconizou o uso de informações estatísticas e métodos administrativos para reduzir custos e aumentar a produtividade. Para ele qualidade é vista como o atendimento às necessidades atuais e futuras do consumidor, através de um programa de melhoria dos processos produtivos. Trata-se de um programa baseado em “14 pontos”, destinados a melhorar a gestão da empresa em prol da qualidade, podendo ser assim resumidos (id.): a) Criar uma constância de propósito de melhorar produtos e serviços; b) Adotar a nova filosofia não aceitando erros, defeitos, material inadequado e mão-de-obra de baixo nível; c) Lembrar que a qualidade não se origina da inspeção, mas do melhoramento do processo; d) Não contratar comprar baseando-se somente no preço; e) Melhorar constantemente o sistema de produção e serviço; f) Implantar métodos modernos de treinamento no trabalho, bem como métodos modernos de supervisão e liderança; g) Expulsar o medo, pois o prejuízo econômico causado pelo medo de muitos empregados de expressar problemas é alto; h) Romper as barreiras entre as áreas de Staff; i) Eliminar “slogans”, e padrões de trabalho com cotas numéricas, pois as pessoas preocupadas por cumprir suas cotas de trabalho deixam de lado a qualidade; j) Eliminar as barreiras que privam o empregado do direito de ter orgulho do seu trabalho; k) Treinamento contínuo através de um programa permanente; l) Manter o pessoal atualizado em novas técnicas e métodos de trabalho; m) Criar uma estrutura para implantar o sistema; n) Deflagrar o processo a partir da decisão e envolvimento da alta administração. 21 Além da melhoria da gestão administrativa através da implementação dos “14 pontos”, Deming (id.) considera de primordial importância o controle do processo produtivo, através do uso de ferramentas e técnicas estatísticas capazes de estabilizar o processo e verificar a existência de causas inerentes ou externas ao processo, buscando sua solução. Ele reconhece, ainda, que qualquer melhoria substancial deve partir de alta administração. As prescrições de Deming (id.) tem caráter revolucionário, pois subentendem profundas transformações no relacionamento entre a empresa e seus clientes, fornecedores e empregados. Porque a gestão vem ao encontro das novas demandas dos processos e relações de trabalho, visando criar laços cooperação, integração e aprendizagem entre os empregados e a empresa. Pretende também tornar a empresa e sua força de trabalho mais flexíveis para encarar os novos desafios empresariais (RUAS; ANTUNES, 2012), pois oferece subsídios para o acompanhamento interno (ou de satisfação dos empregados), para o acompanhamento externo (satisfação dos clientes), do acompanhamento do ambiente interno (infraestrutura), e do acompanhamento do ambiente externo (performance mercadológica). Dessa forma, a gestão pela qualidade total, as possibilidade de sincronização das estratégias de competição, particularmente em termos dos atuais objetivos estratégicos de performance dos ambientes operacionais de qualquer organização. As influências se fazem mercantes em praticamente todas as dimensões gerenciais (COLTRO, 1996). Esta visão, a respeito da aplicação da gestão pela qualidade, segundo Coltro (id.), aproxima-se bastante às necessidades dos consumidores, ao movimento da concorrência e, por conseguinte, insere a instituição a uma ótica de melhoria contínua no profissionalismo dos colaboradores e no atendimento aos clientes. Juran (1991) contribuiu decisivamente no movimento japonês em prol da qualidade, centrando sua atenção no papel dos dirigentes e das chefias no encaminhamento das atividades de Controle da Qualidade, entendidas por ele como um instrumento de gestão da empresa. Para ele a qualidade consiste nas características dos produtos que vão ao encontro das necessidades do consumidor e da ausência de falhas. 22 O autor (id.) identifica etapas ou atividades necessárias para produzir o produto. Assim, cada departamento tem uma função voltada para a qualidade. Desta maneira a qualidade é definida como “o conjunto das atividades através das quais se atinge a adequação ao uso, não importando em que parte da organização essas atividades são executadas” (ibid., ibid., p. 16). Para Juran (id.), a administração da qualidade compreende três processos básicos: planejamento, controle e melhoria. Planejamento significa estabelecer metas e identificar clientes e suas necessidades e assim, desenvolver características do produto que atendam a estas necessidades. O controle implica em definir as características a serem controladas e os meios para avaliar o desempenho. A melhoria trata de estabelecer a infraestrutura necessária para garantir o melhoramento constante da qualidade, promovendo recursos e o treinamento das equipes de trabalho (id.). Diferentemente de Deming (1990), Juran (op. cit.) não atribui a mesma importância aos métodos estatísticos, considerando-os ferramentas úteis, mas não fundamentais. Da mesma forma, desloca a responsabilidade da implantação da qualidade das gerencias de linha para uma estrutura organizacional própria da função qualidade, responsável pelo seu planejamento, controle e melhoria. Para Juran (id.), identifica-se uma nova forma de administração dos recursos humanos fortemente influenciada pelas teorias motivacionais e comportamentais. A inclusão de Campos (1992) entre os mestres da qualidade deve-se muito à importância que vem assumindo no Brasil, visto como um dos autores que mais têm divulgado a qualidade. Sua maior contribuição está na capacidade de explicitar o “como fazer”, diferenciando-se dos outros cujo trabalho está direcionado para o “que fazer”. Campos (id.) defende qualidade como sendo um produto ou serviço que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente. Esta definição diferente daquela em que qualidade significa a ausência de falhas ou defeitos, pois o critério de boa qualidade é a preferência do consumidor. Para Campos (id.), o TQC é um sistema gerencial que tem como objetivo satisfazer os usuários, a partir da participação de todos os membros da empresa. Para ele (id.), não existe um método fixo para a implantação da qualidade, dependendo sempre das 23 características de cada empresa, mas em termos gerais algumas etapas devem ser seguidas, tais como: a) Implantação do Programa 5S, que visa mudar a maneira de pensar das pessoas em direção ao conceito de 5S que representa as iniciais das palavras Seiril (arrumar), Sinton (ordenar), Seisoo (limpar), Seiketsu (assear), Shitsuke (disciplina); b) Gerenciamento pelas Diretrizes como um sistema administrativo, praticado por todas as pessoas da empresa e cujo objetivo é melhor direcionar o controle de qualidade. O gerenciamento pelas diretrizes exige da alta gerência comprometimento, liderança, participação direta na definição de metas, valores e polícias; c) Gerenciamento da Rotina cuida da manutenção e melhoria contínua das operações do dia-a-dia de uma empresa, devendo ser feito de maneira sistemática e padronizada, através do ciclo do PDCA: Plan (planejar), Do (executar), Check (verificar), Action (atuar); d) Gerenciamento Humano referindo-se aos fatores humanos, que são os elementos básicos na condução do controle da qualidade. Para tanto é necessário que as pessoas se sintam motivadas, isto é, na medida em que são satisfeitas suas necessidades básicas e eliminados os fatores de insatisfação. Em consequência disso, o TQC tornou-se fundamento, a partir de então, de qualquer planejamento estratégico empresarial a curto, médio e a longo prazo por envolver todos os setores de uma gestão empresarial desde o departamento mais simples à complexidade da finalização do cliente. Nesta perspectiva, o TQC é uma vantagem competitiva, já que estrutura normas de mensuração tanto das necessidades da empresa, as quais devem tender às necessidades e satisfação do cliente em relação ao produto oferecido, ao uso racional dos recursos disponíveis e a agregação de valores institucionais no referente humano empresarial. Lorêmçon (2012) afirma que a qualidade, por todas essas características singulares, tornou-se o diferencial mais importante investimento competitivo organizacional, visto que sua aplicabilidade está além de garantir a qualidade do produto ou serviço, sendo uma maneira engrenada de gerenciar os processos internos empresariais para assegurar a completa satisfação do cliente. 24 Feigenbaun (1994) inovou o conceito de Controle da Qualidade Total, tratando-o como questão estratégica que demanda profundo conhecimento de todos dentro da organização. Para ele a qualidade seria um modo de vida para as empresas, uma filosofia de compromisso com a excelência, e de responsabilidade de todas as áreas da empresa. Utilizando a noção de custo da qualidade, Feigenbaun (id.) procurou mostrar aos administradores que os investimentos feitos em qualidade geravam retornos maiores do que os realizados em outras áreas. Nasce, com isso, a necessidade de uma estrutura sistêmica para a qualidade definida como uma estrutura operacional que integra toda a organização, documentada por procedimentos, técnicas e gerencialmente efetivos, para direcionar coordenadamente as ações da força de trabalho, de maneira a garantir satisfação do consumidor a baixos custos. O elemento-chave na abordagem de Feigenbaun (id.) para o funcionamento do programa de qualidade é o papel desempenhado pela alta administração, que tem a tarefa de integrar as atividades das pessoas e dos grupos de trabalho. Além disso, os métodos estatísticos são considerados importantes, especialmente as técnicas de amostragem e métodos de controle do processo. Feigenbaun (id.) considera ainda que, sendo a qualidade uma tarefa de todos, é indispensável o comprometimento e a participação das pessoas, cabendo à empresa motivá-las através de programas que desenvolvam a atitude, o conhecimento e a habilidade para a qualidade. Crosby (1995) é autêntico ao considerar a qualidade um conceito de razoável simplicidade. Criou o conceito de “zero defeito” que pressupõe que a qualidade será assegurada se todos se esforçarem em fazer bem seu trabalho na primeira vez que o executar. Assim, sua filosofia é voltada mais para o comportamento humano, como único meio de garantir a qualidade, valendo-se da motivação e comprometimento de todo o pessoal da empresa. Para ele (id.), a qualidade é vista como conformidade com os requisitos. O sistema da qualidade está constituído pelo forte envolvimento da gerência e pessoal da empresa em torno do cumprimento de metas, as quais são continuamente revisadas, prevenindo problemas e criando atitudes e controles que possibilitem a prevenção. Por isto, é dada muita importância ao comportamento de cada indivíduo dentro da empresa, buscando-se, através de 25 campanhas motivacionais, a adesão e comprometimento de todos a uma norma de conduta “Zero Defeito”. A educação e o treinamento são considerados básicos para mudar a cultura da empresa e adotar nova postura. Contudo, de um modo geral, a concepção “zero defeito” é criticada na medida em que deixa a responsabilidade pela qualidade aos trabalhadores e não considera outros aspectos que possam afetá-la e que estão fora do controle dos operários, tais como matéria-prima, projeto e equipamentos, entre outros. No entanto, não se pode deixar de considerar a importância da contribuição de Crosby (id.) no âmbito da Qualidade Total. Com esse grupo de autores (DEMING, 1990; JURAN, 1991; FEIGENBAUN, 1994; CROSBY,1995) o conceito de qualidade na gestão de empresas atribui valor não somente ao planejamento estratégico e à gestão gerencial empreendedora. Subjaz um conceito imputado entre produto e satisfação do cliente, entre empresa e colaboradores e nos relacionamentos dentro e fora do ambiente profissional. Assim sendo, a qualidade não é mencionada somente como um conceito intangível a partir do qual a empresa se fundamenta para a conservação no mercado competitivo. Mas alcança seu valor tangível, mensurável e interligado com todas as decisões que os colaboradores tomam, independente do ambiente em que se encontram, para manter não só sua reputação, pois passa a incorporar a perspectiva para as competências profissionais e como propósito de vida. Desse modo, parafraseando Finger (2000), a qualidade dos serviços pode ser percebida pelos clientes através de seus componentes tangíveis e intangíveis. A tangibilidade de um serviço consiste naquilo que o cliente sente e vê, como por exemplo, a aparência física, da instalação, tanto interna quanto externamente. Os componentes intangíveis são amabilidade, cordialidade e cooperação. Portanto, os componentes intangíveis estão diretamente relacionados com a motivação dos funcionários de desempenhar suas tarefas com relação aos clientes, no qual fatores como atitudes e sensibilidade no momento do atendimento se transformam em uma conceituação de qualidade tão tangível quanto à aparência e o anseio do ambiente. Dando continuidade ao termo qualidade, a seguir serão apresentados os modelos de qualidade e suas importantes contribuições para percepção da qualidade dos serviços prestados, apresentando uma análise comparativa 26 sobre os modelos mais utilizados na gestão, os quais podem ser utilizados para a avaliação da qualidade educacional ou reportar-se a ela. 2.2 APORTES SOBRE MODELOS DE QUALIDADE Este item apresenta inicialmente importantes considerações envolvendo “modelos de qualidade de serviços” e, a seguir, descreve quatro propostas de modelos de análise da qualidade de serviços, selecionados por suas possíveis adequabilidades ao estudo proposto na presente pesquisa. São eles: a) Modelo Gap, proposto por Parazuraman, Berry e Zeithaml (1985); b) Modelo SERVQUAL, proposto por Parazuraman (1988); c) Modelo SERVPERF proposto por Cronin e Taylor (1992); d) Modelo HEdPERF proposto por Firdaus (2006). Os três primeiros referem-se a qualquer tipo de serviço, enquanto que o último é aplicável a serviços educacionais de IES. Espera-se agregar subsídios para fundamentar a formulação de um quadro de variáveis referente à qualidade de serviços, capaz de apontar um modelo próprio para análise da qualidade educacional dos serviços prestados por uma instituição IES, objeto do presente estudo de caso. Neste sentido, de acordo com os objetivos desta pesquisa, destacam-se os seguintes modelos: 2.2.1 Modelo Gap O modelo Gap criado por Parasuraman, Berry e Zeithaml (1985) tem como base o modelo de satisfação do cliente, criado por Oliver (1980). Segundo o autor, a percepção do consumidor em relação à qualidade do serviço, depende da diferença entre a expectativa e o desempenho do serviço. De acordo com os autores, o modelo GAP pode ser avaliado pela seguinte equação: Qj = Dj – Ej, sendo assim contextualizados: Qj = Avaliação da qualidade do serviço em relação à característica DJ = Valores de medida de percepção de desempenho para característica j do serviço. 27 Ej = Valores de medida de expectativa do desempenho para característica j do serviço. O Modelo Gap foi desenvolvido, a partir de uma pesquisa exploratória que envolveu entrevistas aos gestores de diversos tipos de empresa. Após a aplicação desta pesquisa Parasuraman, Berry e Zeithaml (op. cit.) concluíram uma série de discrepâncias ou Gaps (lacunas) no que diz respeito às percepções dos executivos em relação à qualidade do serviço prestado, e às tarefas associadas ao serviço prestado ao cliente. Parasuraman, Berry e Zeithaml (id.) compõem o Modelo Gap, também conhecido como Modelo Conceitual da Qualidade de Serviços, em 5 dimensões, denominadas de GAP 1, GAP 2, GAP 3, GAP 4 e GAP 5, sendo eles especificados no Quadro 2 abaixo: Gap Gap 1 Descrição Compreende a discrepância entre a expectativa do cliente e a percepção gerencial Compreende a discrepância entre a percepção gerencial sobre a expectativa do cliente Gap2 com relação às especificações da qualidade de serviços Compreende a discrepância entre padrões e especificações da empresa e o que é Gap 3 fornecido ao cliente Compreende a discrepância entre a promessa realizada pelo meio das comunicações e Gap 4 o que é realmente fornecido Gap 5 Compreende a discrepância entre expectativa do cliente e a sua percepção Quadro 2 Definição dos Gaps para a Percepção da Qualidade do Serviço Fonte: Miguel e Salomi (2004). Estas dimensões visam buscar subsídios para avaliar a qualidade como “medir se os serviços são avaliados pelos consumidores de forma global ou parcial, e quais são as múltiplas facetas das dimensões dos serviços e como estas dimensões diferem de acordo com cada segmento do serviço” (ELEUTÉRIO; SOUZA, 2002). Em vista disso, o relacionamento dos 5 Gaps possibilitam ao gestor identificar as potenciais causas de deficiência e discrepâncias, como o setor principal, que está interferindo diretamente na qualidade do serviço proposto, e a partir dessas informações trabalhar estas causas, corrigindo assim as deficiências entre a expectativa dos clientes em relação ao produto como em relação à empresa. O relacionamento entre os 5 Gaps para a identificação dos problemas em relação à qualidade de serviço pode ser demonstrado conforme a figura 1 a seguir: 28 Comunicação inter-pessoal Necessidades pessoais Experiência passada Expectativa do serviço Consumidor GAP5 Percepção do serviço GAP1 Entrega do serviço (incluindo contatos anteriores e posteriores) GAP3 Comunicação externa aos clientes GAP 4 Tradução de percepções em especificações de qualidade do serviço. GAP2 Gerência Percepção gerencial das expectativas do cliente Figura 1 Modelo Gap elaborado por Parasuraman Fonte: Parasuraman, Berry e Zeithaml (1985). O modelo Gap, de acordo com Miguel e Salomi (2004) explicita as influências das várias discrepâncias ocorridas na qualidade dos serviços, divididas basicamente em dois segmentos: o contexto gerencial e o contexto do cliente. Segundo Freitas, Bolsanello e Viana (2008), o modelo Gap foi desenvolvido com o intuito de oferecer aos gestores a capacidade de identificar sua fragilidade em relação à qualidade de serviço prestada podendo, assim, melhorá-las. Afirmam ainda que, os 5 Gaps podem ser analisados separadamente e que o Gap 5 constitui a ferramenta mais importante de análise, pois apresenta a realidade do enfoque da qualidade uma vez que mostra a percepção quantitativa entre a expectativa do cliente em relação aos 29 produtos e serviços ofertados. De acordo com Freitas, Bolsanello e Viana. (id.), a diferença entre expectativa e desempenho dá origem ao Gap. Dessa maneira, um Gap positivo indica que o serviço prestado está acima da expectativa e um Gap negativo indica que o serviço prestado está abaixo das expectativas do cliente. Tais Gaps podem gerar uma barreira quanto à tentativa de prestação de serviço de alta qualidade aos consumidores (CHAGAS, 2010), quando a empresa que presta um serviço descuida em pontos cruciais no atendimento, comete erros que poderiam ter sido evitados, ou não cumpre com aquilo que promete aos clientes. Neste caso, a empresa fragiliza a confiança do cliente abalando, por conseguinte, sua reputação em relação ao serviço de excelência que fora oferecido. E com a reputação abalada na qualidade do serviço prestado, a qualidade nas relações com este consumidor diminui, gerando a situação que interfere diretamente nos processos gerenciais administrativos da mesma. Dando sequência ao modelo GAP, Parasuraman (1988) aprofundou seus estudos e aperfeiçoou o modelo para SERVQUAL conforme apresentado no próximo item. 2.2.2 Modelo SERVQUAL O Modelo SERVQUAL resultou dos estudos de Parasuraman (1988), que realizou uma pesquisa quantitativa com a finalidade de desenvolver um instrumento para medir a qualidade do serviço levando em conta as percepções dos clientes. Resumidamente, pode-se comentar que, na aquisição de um serviço as diversas ocorrências de satisfação resultam em um julgamento da qualidade. Sendo assim, o modelo de escala SERVQUAL foi originalmente criado para medir as percepções dos clientes na qualidade de serviços de organizações de serviços e de varejo (PARASURAMAN, 1988). Essa escala foi apresentada de forma sintetizada contendo um nível de confiança e validação usadas em muitos tipos de serviços. 30 Nos primeiros estudos, e após diversas pesquisas Parasuraman (id.) revelou que os consumidores avaliam a qualidade de serviços nos seguintes critérios: tangibilidade, confiabilidade, responsividade, competência, cortesia, credibilidade, segurança, acesso, comunicação e compreensão do consumidor. Com base nestes critérios desenvolveu um questionário com 97 itens relativos à percepção da qualidade da empresa em questão. A este questionário, deram o nome de Instrumento ou Escala SERVQUAL. Em, 1988 após algumas aplicações desses critérios, Parasuraman (id.) redefiniu os 10 determinantes da escala conforme se apresenta na figura 2 a seguir: Comunicação boca-a-boca Determinantes da qualidade do serviço 1. Acessibilidade 2. Comunicação 3. Competência 4. Cortesia 5. Credibilidade 6. Confiabilidade 7. Presteza 8. Segurança 9. Aspectos tangíveis 10 Compreensão e conhecimento Experiência passada Necessidades pessoais Expectativa de serviço Qualidade percebida do serviço Serviço percebido Figura 2 Determinantes da Qualidade de Serviços Percebidos Fonte: Parasuraman (id.). A Escala SERVQUAL passou por 3 refinamentos e dos 10 determinantes, tendo em vista que algumas dessas dimensões mostraram um alto grau de correlação entre si. O autor redefiniu sua escala para cinco dimensões, sendo elas: tangibilidade, confiabilidade, responsividade, segurança e empatia. Além disso, os 5 determinantes são caracterizados por 31 22 itens em relação à expectativa que avalia a percepção do cliente em relação às expectativas do serviço, e 22 itens em relação a performance que avalia a percepção do cliente em relação ao desempenho. Segundo Parasuraman (id.), estas novas dimensões são definidas da seguinte forma: Critérios Tangibilidade Confiabilidade Descrição Facilidades físicas, equipamentos e aparência do pessoal. Habilidade de desempenhar o serviço prometido de forma correta e confiável Responsividade Disposição para ajudar os consumidores a prover o serviço prontamente Segurança Conhecimento e cortesia dos clientes e sua capacidade de inspirar confiança e confidência Empatia Atenção individualizada que a firma provê a seus clientes. Quadro 3 Dimensões da Escala SERVQUAL Fonte: Id. Portanto, trata-se de uma escala multidimensional, para medição das percepções e avaliações dos clientes. Apesar de sua aplicabilidade, a escala SERVQUAL é criticada por seus problemas operacionais. Carmam (1990) criticou o fato de que não era prático esperar que os usuários de um serviço completassem um inventário de expectativas antes da sua realização, e um inventário de percepções imediatamente após utilizá-los. O mesmo autor critica a escala SERVQUAL comentando sobre a necessidade de acrescentar, reduzir ou retirar aspectos de avaliação da pesquisa. Outra crítica se refere à aplicação da diferença entre percepções, de um lado, menos expectativas, de outro lado, como medida de qualidade percebida como oposição para a base de mensuração da performance comentado pelos autores Cronin e Taylor (1992). Desde sua criação, o instrumento SERVQUAL tem sido questionado no que se refere a sua adequação e possibilidade de aplicação em diversas áreas do setor de serviço. Mas, de um modo amplo, é um instrumento conciso e que pode facilmente ser utilizado pelos gestores (DESCHAMPS, 2007). Basicamente, a escala SERVQUAL continua sendo amplamente criticada, porém ela permanece sendo aplicada e discutida como uma das maiores contribuições acadêmicas. Reúne-se assim, para validar a assertiva do parágrafo anterior, alguns estudos sobre a escala SERVQUAL realizados no Brasil. 32 A pesquisa de Freitas, Bolsanello e Viana (2008) apresentou a avaliação da qualidade de serviços em uma biblioteca universitária (do Centro de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense -UENF), por meio de um estudo de caso utilizando o modelo SERVQUAL. O desenvolvimento deste questionário foi fundamentado nas dimensões e itens do Modelo SERVQUAL, sendo adaptado para a natureza do serviço avaliado e composto por duas partes de 22 itens cada. No questionário foi aplicado a escala Likert de 5 pontos. Durante três semanas, o questionário foi respondido por 210 usuários da biblioteca. Outra pesquisa foi conduzida por Ribeiro et. al. (2010) sobre a validação estatística da escala SERVQUAL em uma IES, constituindo-se uma análise fatorial confirmatória. O estudo compreendeu a aplicação do modelo SERVQUAL para 489 alunos do curso de administração de uma IES particular, de grande porte, localizada na cidade de São Paulo. Procurou avaliar os 5 determinantes da qualidade e os 22 atributos usualmente aplicados. Trata-se de um estudo exploratório-descritivo com abordagem quantitativa. Como conclusão dos resultados obtidos, os autores comentam a validade estatística do modelo aplicado e sua consistência interna, aceitável para aplicação desse tipo de questionário. No entanto, exige uma aplicação futura considerando uma amostragem probabilística e que permite interferência para uma IES, conforme comentam os autores Ribeiro et. al. (id.). Outra pesquisa realizada por Lourenço e Knop (2011) apresenta o Ensino Superior em Administração e a Percepção da Qualidade de Serviços, por meio da aplicação da escala SERVQUAL. A pesquisa foi aplicada com 83 discentes do último período do curso de administração de uma IES privada, localizada no Sul de Minas Gerais. A presente pesquisa foi baseada no modelo SERVQUAL, adaptado por meio de consulta a profissionais da IES, sendo composto por 22 variáveis afirmativas que estimam as cinco dimensões da qualidade em serviços. O coeficiente alfa foi utilizado para medir a confiabilidade da escala SERVQUAL adaptada aos serviços educacionais. Os autores, Lourenço e Knop (id.) concluíram que o emprego das técnicas estatísticas permitiu a identificação de variáveis bem avaliadas e de estruturas e processos e condutas que devem ser aperfeiçoadas. Destaca-se que o modelo SERVQUAL faz uma análise linear dos aspectos constituindo-se, 33 assim, uma limitação da metodologia. Porém seu esforço empírico deve ser aprimorado por novas pesquisas que confirmem ou questionem a relevância das variáveis propostas segundo as dimensões do modelo SERVQUAL. E, uma última pesquisa aqui reunida, é desenvolvida por Mota (2009) acerca da avaliação da qualidade na prestação de serviços em secretarias universitárias, neste caso, a Universidade de Aveiro. A autora ao utilizar o Modelo SERVQUAL mostra a relevância da implantação de sistemas de avaliação da qualidade ligados aos serviços prestados nas IES. Além disso, faz um quadro referencial teórico mostrando os artigos relacionados à aplicação da escala SERVQUAL e suas adaptações no ensino superior entre os anos 2002 a 2008. Apesar das críticas relacionadas à escala SERVQUAL, Gomes (2008) apresenta a investigação da qualidade de serviços, tendo como ponto de partida, a escala SERVQUAL como processo antecedente e relacionado à satisfação do cliente ao serviço prestado. As dificuldades empíricas encontradas no modelo SERVQUAL que incluem baixa confiabilidade, instabilidade dimensional e fraca validação de convergência que diz respeito à extensão com que as múltiplas medidas de um mesmo constructo concordam uma com as outras. Porém, com a facilidade de inclusão de critérios fica viável a aplicação deste modelo de acordo com a realidade de cada IES (op. cit.). A autora, em sua conclusão, recomenda que este estudo seja replicado com os alunos do primeiro ano do curso de administração de uma IES e que posteriormente seja replicado, aos alunos quando chegarem ao final do curso, para que seja analisada de forma isenta a expectativa, menos o desempenho. Diante do levantamento destas pesquisas, identifica-se as críticas apresentadas ao modelo SERVQUAL. Cronin e Taylor (1992) propõem uma nova escala, chamada de SERVPERF, essa escala tem como objetivo, desenvolver e testar uma alternativa baseada na medida de desempenho da qualidade do serviço como a escala SERVQUAL. Neste modelo são apresentados apenas dois objetivos: a) sugerir que a conceitualização e operacionalidade do SERVQUAL era inadequado e, b) examinar as relações entre serviços e qualidade, satisfação do consumidor e sua intenção de compra conforme segue abaixo. 34 2.2.3 Modelo SERVPERF Para desenvolver um modelo mais adequado, Cronin e Taylor (id.) aplicaram um total de 660 questionários que continham os mesmos itens utilizados no SERVQUAL para expectativa e para percepção de desempenho dos serviços. Por fim, os autores concluíram que a qualidade de um serviço não deve apenas ser caracterizada pela diferença entre expectativa e desempenho, conforme proposto por Parasuraman (1988) mais, deve ser conceituada como uma atitude do cliente nas dimensões da qualidade, onde a qualidade está correlacionada ao desempenho e pode ser definida como: Qi = Di, sendo caracterizada da seguinte maneira: Qi = avaliação da qualidade em relação à característica i Di = Valores para percepção de desempenho para a característica i. Os autores Cronin e Taylor (op. cit.) propuseram uma escala fundamentada na avaliação do desempenho (SERVPERF) dos serviços utilizando os mesmos itens e dimensões do instrumento SERVQUAL. A inovação para o SERVPERF é basicamente a redução de 50% no número de itens a serem avaliados, ou seja, de 44 itens da escala SERVQUAL para 22 itens na escala SERVPERF. Os autores concluíram que o instrumento SERVPERF é mais sensível em retratar as variações de qualidade em relação às outras escalas testadas. Comentam ainda, os questionamentos a validade do modelo SERVQUAL que são baseados na não-confirmação da expectativa como a medida da qualidade perceptível de serviços e sugerem o modelo SERVPERF como uma proposta mais alinhada com os conceitos teóricos. Devido às críticas apresentadas pelos autores Cronin e Taylor (op. cit.), Parasuraman, Berry e Zeithaml (1994) respondem aos comentários, propondo uma agenda para pesquisa. Para as críticas teóricas, afirmam que o modelo SERVQUAL é um instrumento para medição da qualidade percebida dos serviços. Salientam, ainda que essa medição de expectativa para cada item é uma informação mais rica que somente a medição de desempenho, pois seriam detectadas áreas de deficiências quanto à satisfação dos clientes, com ações gerenciais diretas para cada dimensão considerada. Seguindo essa manifestação, Cronin e Taylor (op. cit.) rebatem as críticas de Parasuraman, Berry e Zeithaml (op. cit.) e concordam quanto à 35 necessidade de uma agenda de pesquisa dos modelos para esclarecer pontos da relação entre qualidade dos serviços e a satisfação dos clientes, acrescentando o valor de serviço. Desta forma, os autores Samoli, Miguel e Abackerli (2005) apresentam um estudo utilizando os modelos SERVQUAL e SERVPERF, ou seja, uma comparação entre instrumentos para avaliação da qualidade de serviços internos. O trabalho apresenta a aplicação dos instrumentos de qualidade de serviços na mensuração de serviços internos em uma empresa de diversas células de manufatura, em uma empresa fabricante de ferramentas industriais. Foram aplicados questionários, cujo conteúdo é uma adaptação do modelo SERVQUAL e SERVPERF contendo a intensidade na forma Lickert de 7 pontos, sendo (1) discordo totalmente e (7) concordo totalmente. Samoli, Miguel e Abackerli (id.), concluem que a principal conclusão deste estudo, refere-se à viabilidade de utilização das escalas SERVPERF e SERVQUAL para medida de qualidade de serviço e manutenção da empresa estudada. Ressaltam considerável vantagem de utilização da escala SERVPERF que é justamente a redução de questões a serem respondidas pelos entrevistados. Uma recomendação dos autores refere-se à possibilidade de aplicação deste estudo, em outras áreas de estudo sobre qualidade dos serviços. Em seu estudo, Freitas e Cozendey (2008) utilizaram o modelo SERVPERF como um modelo para avaliação de serviços hospitalares. O questionário foi respondido por 84 pacientes. Sua metodologia baseia-se no emprego coeficiente alfa de Cronbach mostrando que o formulário desenvolvido para avaliação da qualidade de serviços apresenta-se confiável em todas as dimensões. Os autores comentam que a contribuição desta natureza é importante para os gestores, podendo ter uma percepção, sobre seus clientes referentes ao serviço prestado. A partir dos estudos apresentados sobre modelos de gestão da qualidade em serviços, SERVQUAL e SERVPERF, o autor Firdaus (2006) propõe um modelo de qualidade específico para IES, como apresentado abaixo. 36 2.2.4 Modelo HedPerf Os modelos Gap, SERVQUAL e SERVPERF, são modelos genéricos para a mensuração da qualidade de serviços prestados pelas organizações, podendo ser aplicados em qualquer empresa prestadora de serviço. Devido ao aumento expressivo de IES nos últimos anos, Firdaus (id.) sugere um novo modelo, denominado HEdPERF. Segundo Souza et. al. (2011), este modelo foi desenvolvido através dos instrumentos de estudos, SERVQUAL e SERVPERF. Seu objetivo está relacionado com apresentação e validação de uma nova escala de medição de qualidade dos serviços, especificamente para o ensino superior, utilizando técnicas quantitativas e qualitativas de medição. Firdaus (op. cit.) observa que há muitas áreas de discordância em debate sobre como medir a qualidade dos serviços e que pesquisas recentes têm levantado muitas questões a respeito. Para ele, pesquisas anteriores possuem ênfase exagerada na qualidade de questões acadêmicas e pouca atenção a aspectos não-acadêmicos. Por isto, propõe desenvolver um novo modelo de avaliação da qualidade dos serviços, utilizando determinantes que sejam autênticos para IES, ao qual deu o nome de HEdPERF - Higher Education Performance. Assim, desenvolveu uma nova escala de medida, que não incorpora apenas os componentes acadêmicos, mas também os aspectos do ambiente total vivido pelo aluno. Em seu artigo ele descreve a metodologia que utilizou para o desenvolvimento de sua proposta, bem como os testes empíricos utilizando critérios estatísticos avançados, para a confiabilidade e validade de seu modelo. Os resultados por ele encontrados confirmaram que há cinco dimensões, ou seja, aspectos determinantes envolvidos na problemática da qualidade de serviço. São eles: a) aspectos não-acadêmicos; b) aspectos acadêmicos; c) reputação; d) acesso; e) conteúdos programáticos. Segundo o modelo proposto por Firdaus (id.), as instituições de ensino superior devem avaliar todas as cinco dimensões de serviço para avaliar o nível dos serviços prestados, e a seguir, determinar quais dimensões precisam ser melhoradas, bem como identificar o impacto global na eficiência da instituição. Para Firdaus (id.), enquanto muitos atributos de qualidade de serviço podem influenciar a percepção de um aluno, em certa medida, o 37 acesso, que se refere a aspectos como acessibilidade, facilidade de contato, disponibilidade e conveniência, tendem a influenciar significativamente o serviço global e, portanto, a percepção de qualidade. Em outras palavras, os alunos tendem a perceber o acesso como mais importante do que as demais dimensões na determinação da qualidade do serviço que eles recebem. Na realidade, conforme observa Firdaus (id.), isto não significa que as instituições devem negligenciar os demais serviços. Para esse autor, é importante que as instituições de ensino superior possam fornecer serviços adequados em todas as dimensões e, em seguida, verificar quais aquelas que devem requerer maior atenção. Por exemplo, para a melhoria da qualidade dos programas de ensino é necessários que a instituição focalize, não só o desempenho dos acadêmicos, mas também outros aspectos em torno do processo educacional, tais como, instalações físicas, serviços de assistência e consultoria oferecidos pelas instituições aos estudantes. Reconhece-se que o ensino superior sofre influência da competitividade, cada vez mais marcante na área educacional. Além disto, novas exigências societárias e inovações tecnológicas têm requerido das instituições de ensino superior maior atenção de seus gestores. Assim, a demanda por maior qualidade educacional assume papel de destaque entre as preocupações institucionais. Segundo Firdaus (id.), uma dessas preocupações diz respeito à definição de indicadores de desempenho, capazes de avaliar efetivamente a qualidade educacional em termos mais abrangentes e, assim, adotar o princípio da orientação para o cliente, geralmente aceito como princípio de marketing nas estratégias corporativas emanadas a partir das necessidades dos clientes. É importante identificar os determinantes ou fatores críticos de serviço de qualidade em instituições educacionais que considerem o ponto de vista dos alunos como o principal cliente e, que se usem ferramentas de avaliação com base não só nos componentes de ensino, mas também que incluam aspectos do ambiente de serviços experimentado pelos estudantes. A literatura, neste sentido, é farta em mostrar que o aluno deve ser considerado o principal cliente, além de outros, tais como governo, professores, comunidade e sociedade como um todo. Parece que há uma concordância com a opinião geral de que o participante principal no ambiente do ensino superior é o aluno. 38 Vale comentar que os determinantes apresentados por Firdaus (id.) não interagem com a escala SERVQUAL apresentada por Parasuraman, Berry e Zeithaml (1994), consideradas pelos autores como uma escala genérica de avaliação da qualidade dos serviços. Para a validação dos seis determinantes foram feitos testes de validade fenomenológica, validade de conteúdo, validade convergente, validade discriminante e validade dos critérios relacionados, conforme comenta Chagas (2010). Firdaus (2006), em seu artigo defende a validação do HEdPERF, como uma nova estratégia para avaliar a qualidade de serviço especificamente em instituições da área de ensino se superior. Inicialmente ele ressalta a importância de estudos desta natureza valendo-se de uma breve revisão da literatura, onde outros modelos de análise são apresentados. A seguir o artigo descreve as várias etapas envolvidas pelas quais Firdaus (id.) defende a validação do HEdPERF. A metodologia por ele adotada é detalhada no artigo e mostra sua profundidade no que se refere à cientificidade de suas conclusões. Observa-se que o estudo de Firdaus (id.) foi estruturado em três fases básicas. A fase 1, constitui-se na identificação dos fatores críticos ou determinantes de qualidade de serviços prestados e, é realizada em duas partes. Primeiramente uma revisão profunda da literatura buscando suporte teórico para melhor conhecer os determinantes da qualidade de serviços, que serão objeto de pesquisa. Em seguida a definição dos grupos de representantes dos serviços e facilidades oferecidos, que irão participar da investigação. A Fase 2 envolve o desenvolvimento do instrumento de pesquisa e experimentação. O primeiro passo constitui-se no projeto e elaboração do questionário para o levantamento de dados, bem como a realização de um teste piloto para comprovar sua efetividade. Em seguida, é procedida à validação de especialista para possíveis modificações, refinamento da escala proposta. A Fase 3 constitui-se na pesquisa (survey). Realiza-se o levantamento de dados a partir dos estudantes. Os dados são coletados através do “contato pessoal” e questionário, posteriormente utilizados, adotando-se a escala de Likert. Em seguida realiza-se a analise de discussão dos dados através de 39 instrumentos estatísticos avançados – teste de regressão múltipla analise fatorial e outras medidas. A figura abaixo oferece uma visão simplificada da estrutura da metodologia utilizada por Firdaus (id.) para a validação do Modelo HEdPERF que analisa a qualidade de serviços prestados por uma instituição de ensino superior. Identificação de fatores críticos ou determinantes de qualidade de serviço: > Revisão da literatura > Grupos Focais Desenvolvimento de instrumento de pesquisa e experimentação: >Projeto de Questionário >Teste Piloto >Validação Especializada > Modificação da Escala de Refinamento e Finalização Survey (Levantamento) Teste de Normalidade Análise Fatorial Exploratória Análise Fatorial Confirmatória Unidimensionalidade Teste de Reabilitação As Construções Possuem Validade? Sim Regressão Múltipla Proposta de Instrumento de Medição Figura 3 Instrumento de Avaliação Fonte: Firdaus (id.) Não 40 Após a concepção do modelo HEdPERF, Firdaus (id.) publica um estudo contrapondo os modelos HEDPERF “versus” SERVPERF. Este estudo - The quest for ideal measuring instrument of service quality in higher education sector -, analisa os dois modelos, através dos 22 itens correspondem a escala SERVQUAL e 28 da escala HEdPERF. Assim, através dos dados analisados, o autor conclui que a estrutura de análise com cinco determinantes (aspectos não-acadêmicos, aspectos acadêmicos, reputação, acessibilidade e contexto do programa) e com 41 itens de estimativas são confiáveis para análise da qualidade dos serviços em uma instituição de ensino superior. Conclui, assim, que a escala HEdPERF tem vantagem por ser específica para avaliação neste tipo de organização e que ela fornece suporte empírico suficiente como um instrumento ideal para analisar o contexto de instituições de ensino superior. Apesar dos modelos existentes para avaliar a qualidade do serviço em instituições educacionais, a escolha do modelo a ser aplicado, via de regra, depende basicamente do gestor, podendo optar por qualquer modelo, realizando as alterações necessárias de acordo com a realidade a ser investigada. A literatura conta com exemplos de pesquisas nesta área, como o estudo de Chagas (2010). Este estudo apresenta um Mapeamento da percepção dos alunos em uma escola de idiomas: adaptação do modelo HEdPERF. Aplicou o questionário para 191 alunos matriculados, contendo 53 itens de avaliação. A tabulação dos dados foi realizada pela pesquisadora, utilizando o sistema SPSS. Com a aplicação do modelo HEdPERF adaptado a autora foi capaz de pontuar alguns aspectos a serem priorizados para que a escola pudesse implementar ações estratégicas para um desempenho mais satisfatório. Ressalta ainda, a importância deste questionário, uma vez que todos os atributos avaliados pelos entrevistados foram caracterizados como importante e muito importante. Além disso, tem-se uma publicação recente de Fortes et. al. (2011), o qual faz um estudo sobre avaliação da qualidade no ensino superior: aplicação do modelo HEdPERF em uma IES privada. Assim, por meio do modelo HEdPERF analisou o desempenho dos atributos da qualidade de uma IES em Boa Vista, Roraima. O questionário foi aplicado aos alunos do curso de administração da Faculdade Atual da Amazônia, realizada em 2010, utilizando 41 escala Likert, podendo o respondente optar entre 1 discordo totalmente e 7 concordo totalmente. Fortes et. al. (id.), comenta que de uma maneira geral, este modelo corresponde positivamente como um modelo adequado de mensuração do desempenho da qualidade de serviços prestados por uma IES. Porém, não pode ser considerado, em sua plenitude, visto a diversidade de resultados. Para futuras pesquisas, os autores sugerem as variáveis apresentadas neste estudo afetaram mais o desempenho da qualidade dos serviços nesta IES. Sugerem também a aplicabilidade do modelo HEdPERF em outros cursos superiores. 2.2.5 Análise Comparativa dos Modelos Em um estudo sobre a comparação dos modelos de qualidade de serviços: proposição estratégica para IESs, Sousa et. al. (2011), compara as dimensões da qualidade apresentadas nos modelos utilizados para avaliar a qualidade dos serviços. Os modelos selecionados foram SERVQUAL, SERVQUAL Ponderado, SERVPERF, INTQUAL, HEDPERF e PESPERF, tendo como objetivo comparar as dimensões dos seis dos modelos de avaliação de qualidade em serviços. Sua pesquisa pode ser classificada como sendo exploratória, qualitativa e documental. Sousa et. al. (id.), evidenciou, por fim, que doze das dimensões são utilizadas pela maioria dos modelos, de acordo com suas características comuns. Tendo em vista, que estas dimensões podem nortear e amparar estudos sobre qualidade de serviços em IES, como podem servir para avaliação institucional no que se refere a auto-avaliação. Finaliza comentando sobre um processo de caráter estratégico, participativo, contínuo e sistemático da organização, sendo vital como melhoria contínua e uma IES e seu desenvolvimento organizacional. A seguir, de forma sucinta, apresenta-se um quadro conceitual dos modelos relatados, contendo sua finalidade e aspectos relacionados à avaliação: 42 Parasuraman, Berry e Zeithaml (1985, 1989) Modelo GAP SERVQUAL Qj = Dj-Ej (22 itens que avaliam expectativa e 22 itens que avaliam desempenho). Cronin e Taylor (1992) Modelo SERVPERF Qi = Di 22 itens que avaliam a performance. Firdaus (2006) Modelo HEdPERF. Tem como finalidade a percepção do consumidor em relação à qualidade do serviço. De acordo com Freitas, Bolsanello e Viana (2008) a origem ao GAP é a diferença entre expectativa e desempenho. Tem como finalidade a avaliação do desempenho dos serviços utilizados. A inovação para o SERVPERF é basicamente a redução de 50% no número de itens a serem avaliados. Sua finalidade está relacionada com a apresentação e validade de uma nova escala de medição da qualidade dos serviços especialmente para o ensino superior. Aspectos tangíveis; Confiabilidade; Presteza; Segurança; e, Empatia. Aspectos tangíveis; Confiabilidade; Presteza; Segurança; e, Empatia. Aspectos não acadêmicos; Aspectos acadêmicos; Reputação; Acessibilidade; e, Conteúdo do programa. Quadro 4 Resumo dos Modelos Abordados Fonte: Autora, 2011 De acordo, com a necessidade de análise dos modelos de aplicação para avaliação da qualidade dos serviços, a seguir de forma resumida apresentam-se os modelos com seus respectivos pontos fracos e pontos fortes: Modelos Modelo GAP SERVQUAL Parasuraman, Berry e Zeithaml (1985, 1989) Modelo SERVPERF Pontos Fortes Capacidade para avaliar a qualidade dos serviços (PARASURAMAN, BERRY e ZEITHAML, 1985, 1989). É um instrumento conciso e pode facilmente ser utilizado pelos gestores (DESCHAMPS, 2007). É uma ferramenta simples e prática (FREITAS, BOLSANELLO e VIANA, 2008). As dificuldades empíricas encontradas na escala SERVQUAL incluem baixa confiabilidade (MOTA, 2009). Há validade estatística do modelo aplicado e consistência intera aceitável, o que permite interferência para uma IES (RIBEIRO et. al., 2010). Redução de 50% do número de itens a serem avaliados (CRONIN, TAYLOR, Pontos Fracos Criticou o fato de que não era prático esperar que os usuários de um serviço completassem um inventário de expectativas antes da sua realização e um inventário de percepções imediatamente após utilizá-los (BABAKUS e MANGOLD, 1992). Critica-se ainda sobre a necessidade de acrescentar, reduzir ou retirar instrumento de avaliações (CARMAM, 1990). As 5 dimensões da avaliação não eram suficientes para representar a qualidade no setor do varejo (FINN e LAMB, 1991). Argumentaram que a escala SERVQUAL é falha por estar baseada num paradigma de satisfação em vez de um modelo de escala atitudinal (CRONIN e TAYLOR, 1992). Baixa consistência fatorial da escala SERVQUAL (LOPES; HERNANDEZ e NOHARA, 2009). Os GAPs podem gerar uma barreira quanto à tentativa de prestação de serviço da qualidade dos consumidores (CHAGAS, 2010). Cria-se uma análise linear dos aspectos constituindo-se uma limitação da metodologia (LOURENÇO e KNOP, 2011). Crítica à escala sugerindo o foco nas ações internas que a administração precisa implantar 43 Cronin e Taylor (1992) 1992). para garantir serviço de qualidade (CARUANA O formulário para avaliação da e PITT, 1997). qualidade de serviços apresenta-se confiável em todas as dimensões (FREITAS e COZENDEY, 2008). Desenvolvido através da escala SERVQUAL e SERVPERF (SOUZA et. al., 2011). Medição de escala específica para Instituição de Ensino Superior utilizando técnicas quantitativas e qualitativas de medição, incorporando aspectos acadêmicos e não acadêmicos (FIRDAUS, 2006). Os itens da escala HedPerf não Projetada apenas para medir a qualidade o interagem com a escala SERVQUAL, Modelo serviço em nível macro, podendo ser segundo Chagas (2010), que comenta HedPERF considerada como um instrumento de ainda, que todos os itens avaliados Firdaus (2006) medição mais genérico (YILDIZ e KARA, pelos entrevistados foram considerados 2009). importantes e muito importantes. A estruturação de análise de 5 determinantes e 41 itens de estimativas são confiáveis para avaliar qualidade em uma IES (op. cit.). Este modelo corresponde positivamente como um modelo adequado na mensuração de desempenho da qualidade de serviços prestados por uma IES (FORTES et. al., 2011). Quadro 5 Pontos Fortes e Pontos Fracos dos Modelos em Análise Fonte: Autora, 2011 Para os autores Salomi, Miguel e Abackerli (2005) existe a validade de utilização das escalas SERVPERF e SERVQUAL para a medida da qualidade do serviço de manutenção, não havendo restrições quanto aos estimadores de confiabilidade e viabilidade da mesma ordem de grandeza quando aplicados para avaliação de qualidade de serviços externos. Cada um desses modelos sugere dimensões ou atributos diferentes de análise, sendo que até o momento a sistematização desses modelos foi pouco estudada. Ladhari (2008) identificou e discutiu as principais questões que devem ser consideradas no desenvolvimento de uma escala específica para avaliação da qualidade de serviços, porém no sentido de amparar a avaliação de serviços prestados por instituições que ainda é incipiente. Sousa et. al. (2011) afirma que dentre os modelos de qualidade de serviços em estabelecimento de ensino superior, o estudo de Firdaus (2006) revelou que a medição da qualidade dos serviços, por meio do método HedPERF resultou em estimativas mais confiáveis, com maior critério de 44 validade do construto, maior variância explicada e aparentemente superior ao modelo SERVPERF e SERVQUAL. Os resultados de Brochado (2009) são semelhantes às analises de Firdaus (op. cit.) confirmando a superioridade do modelo HEdPERF, no que tange a confiabilidade como um dos instrumentos de análise da qualidade de serviço no ensino superior. Portanto, tendo em vista que a literatura ainda carece de modelos alternativos para avaliar a qualidade educacional, particularmente, a qualidade de serviços prestados por uma IES. Pode-se afirmar que o Modelo HEdPERF, em conformidade com a validação proposta por Firdaus (id.), pode ser base para nortear estudos e amparar gestores e pesquisadores na busca da qualidade. Neste contexto, um instrumento adequado de avaliação do ensino superior deve também estar direcionado a identificação das falhas da instituição em perceber as reais necessidades de seus alunos, o que contribui para fortalecimento da avaliação, evitando a ênfase em aspectos secundários do processo educacional (MOTA, 2009). Sendo assim, a utilização de um modelo de qualidade educacional pode contribuir para o entendimento da Instituição de acordo com a visão dos discentes referente aos critérios de qualidade da prestação de serviço, permitindo às IESs um direcionamento para as ações estratégicas e contínuas, em busca de uma gestão mais orientada para a qualidade do ensino e formação acadêmico-profissional. 2.3 APORTES SOBRE QUALIDADE EDUCACIONAL BRASILEIRA Este item apresenta breves aspectos históricos sobre o ensino superior no Brasil, e evidencia a regulamentação oficial da qualidade educacional. Neste contexto, destaca-se a legislação vigente e seus indicadores de qualidade e suas implicações nas IESs brasileiras. 2.3.1 Aspectos históricos e legislação do ensino superior no Brasil 45 A história do ensino superior no Brasil nasce em 1808, a partir da vinda da família real portuguesa, quando aqui foram criadas as primeiras escolas superiores (COELHO; VASCONCELOS, 2009). Em 1912, surge a primeira universidade no estado do Paraná e, em 1920, a criação da Universidade do Rio de Janeiro. Depois disso, várias instituições de ensino foram criadas em todo o país e nos anos 70 têm-se uma grande explosão do ensino superior brasileiro. No ano de 1961 foi aprovada e promulgada a Lei n. 4.024 (LEI DE DIRETRIZES E BASES DE 1961, 2011), lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB. Através desta lei foi criado o Conselho Federal da Educação (CFE), cujo nome posteriormente foi alterado para Conselho Nacional de Educação (CNE), que, a partir de então, passa a desempenhar um papel fundamental na educação brasileira definindo as leis educacionais, bem como a implantação e abertura de novas IESs, através de alterações de regulamentos, critérios e avaliações estabelecidas para serem instituídos as faculdades, os centros universitários e as universidades. A legislação do Ensino Superior Brasileiro possui procedimentos específicos implantados através de um Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), supervisionado pelo Conselho Nacional de Ensino Superior (CONAES) e implementado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP), órgão do Ministério da Educação (MEC). A Lei de Diretrizes e Bases (LDB-9394/96) é um mecanismo de regulação no ensino superior, que é instaurado com o decreto 5.773 (BRASIL, 2011a) que, de acordo com o art. 84, inciso IV, da Constituição (BRASIL, 2010), tendo em vista o disposto nos arts. 9, incisos VI, VIII e IX, e art. 46 da LDB (BRASIL, 2011b), na Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999 (BRASIL, 2011c), e na Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004 (BRASIL, 2011d), dispõe sobre o processo de regulação, supervisão e avaliações de instituições de ensino superior. Neste decreto 5.773, o art. 3º traz as competências para as funções de regulação, supervisão e avaliação que serão exercidas pelo MEC, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), e pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES). 46 É neste contexto, que surge Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) em 2003 pela Lei 10.861 de 14 de abril, 2004 (LEI, 2012), cujas finalidades estão descritas em seu art. 1º no § 1º que são: a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional. Quando a Lei 10.861 de 14 de abril, 2004 (id.) foi promulgada, as novidades por ela trazidas foram celebrados por muitos. Comentava-se, na época, que o sistema anterior, baseado no Provão (Exame Nacional de Cursos, ENC), era inadequado, pois induzia a formação de rankings e a avaliação parcial das IESs, com base apenas no resultado de um exame. Segundo Garcia, (coord.), Vianna e Suñé (2012) ainda que houvesse certa congruência nesse argumento, já que as visitas in loco e os formulários eletrônicos do INEP já faziam parte do sistema de avaliação, o novo sistema SINAES trazia algumas novidades importantes em relação ao anterior: I. Respeito à diversidade das diferentes organizações acadêmicas; II. Múltiplos olhares sobre o processo de avaliação; III. Auto avaliaçao institucional e de cursos; IV. Ênfase na avaliação institucional e não de cursos; V. Avaliação como subsídio para políticas públicas; VI. Análise do valor agregado a partir do desempenho do ingressante; VII. Inclusão de questões de formação geral na prova do aluno. Com efeito, toda essa regulamentação se faz necessária a fim de melhorar a qualidade educacional e os serviços prestados de formação continuada propostos pelas IESs para articular a responsabilidade dos futuros profissionais em relação ao aperfeiçoamento científico, e não somente uma perpetuação de um processo educacional quantitativo. Dentre os mecanismos de avaliação instituídos pelos SINAES, a avaliação institucional, tem se mostrado indispensável, mas também difícil. 47 Lins, Teixeira e Barbosa (2005) explicam que apesar dos esforços contra, e, principalmente, a descontinuidade, a luta e o idealismo de poucos, tem feito com que ao menos sejam discutidos todos estes fatores, para que possa ocorrer um crescimento e também novos direcionamentos, pois estas novas aberturas estimulam idealizações e tentativas de avaliações diferenciadas em diferentes instituições do país. O sistema de avaliação, SINAES, abrange todas as instituições de educação superior em processo permanente: sua finalidade é construtiva e formativa. A avaliação institucional, responsabilidade do INEP (2011), passa a ser realizada segundo diretrizes da CONAES, assegurando assim uma melhor integração da avaliação com as políticas de Estado, criando condições mais adequadas para o uso dos resultados nos processos regulatórios e construindo bases sólidas para que a educação superior brasileira em seu conjunto atinja patamares cada vez mais altos de qualidade. Diante disso, de acordo com Rizzatti (2010), a avaliação institucional é compreendida como impulsionadora de mudanças no processo acadêmico de produção e disseminação de conhecimento, que se concretiza na formação de cidadãos e profissionais e no desenvolvimento de atividades de pesquisa e de extensão. Neste sentido, contribui para a formulação de caminhos para a transformação da educação superior, evidenciando o compromisso desta com a construção de uma sociedade mais justa e solidária e, portanto, mais democrática e menos excludente. A avaliação institucional divide-se em duas modalidades: a) Autoavaliação – Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da autoavaliação institucional da CONAES. b) Avaliação externa – Realizada por comissões designadas pelo INEP, à avaliação externa; tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das auto-avaliações. O processo de avaliação externa independe de sua abordagem e se orienta por uma visão multidimensional que busque integrar suas naturezas formativas e de regulação numa perspectiva de globalidade. 48 Neste sentido, a avaliação tem como um de seus objetivos fornecer subsídios para orientação de correções que levem à qualidade do ensino, necessários, pois “sendo a faculdade uma instituição responsável pela produção e disseminação do saber, deve-se dela esperar e exigir desempenhos eficientes e um elevado padrão de qualidade nos serviços que presta à sociedade” (MEC, 2011). De acordo com a portaria, os indicadores de QES são calculados na forma interdependente e as metodologias aplicadas a cada cálculo são descritas por meio de notas técnicas específicas do INEP. Segundo a portaria normativa nº 40 (id.) em seu art. 33-D saliente que “o ENADE aferirá o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, e as habilidades e competências adquiridas em sua formação”. Além disso, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) quer se perpetuar como uma avaliação dinâmica do ensino superior, cuja modificação dos valores no processo de ensino aprendizagem das IESs vai ao encontro da capacitação profissional e da consolidação de valores humanos em cada área do conhecimento. Torna, desse modo, o ensino irrepreensível e aplicado nas dimensões culturais, sociais, políticas, éticas e estéticas, cujas perspectivas críticas, integradoras e constitutivas da formação de cidadãos aptos a participarem criativamente do desenvolvimento da sociedade (DIAS SOBRINHO, 2010). São questões de fundamento e responsabilidade do exercício de qualquer profissão. Neste contexto, como forma de reestruturar o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação dos cursos e instituições de cursos superiores, bem como a conveniência de simplificar, racionalizar e abreviar o trâmite dos processos relacionados, utilizando ao máximo as possibilidades oferecidas pela tecnologia da informação; e o disposto nas leis nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999 (BRASIL, 2011b), nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 (BRASIL, 2011a), nº 10.861, de 14 de abril de 2004 (BRASIL, 2011d) e nº 10.870 de 19 de maio de 2004 (BRASIL, 2011e), bem como portaria normativa nº 23 de 1 de dezembro de 2010 (MEC, 2011), resolve determinar a publicação da portaria nº 40 de 12 de dezembro de 2007 (id.) instituindo o sistema e-MEC, como sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações 49 relativas ao processo de regulação, avaliação, e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o cadastro e-MEC de instituições e cursos superiores que consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores do SINAES (BASIS), o ENADE e outras disposições. Em outras palavras, as avaliações do ciclo avaliativo serão orientadas por indicadores de qualidade e gerarão conceitos de avaliação de instituições e cursos superiores, expedidos periodicamente pelo INEP, em cumprimento à Lei n° 10.861, de 2004 (BRASIL, 2011e), na forma desta portaria normativa. Vale ressaltar que os conceitos de avaliação serão expressos numa escala de cinco níveis, em que os níveis iguais ou superiores a 3 (três) indicam qualidade satisfatória. Um dos itens importantes referentes aos conceitos de indicadores de qualidade, refere-se à autonomia das IESs que mantiverem o conceito igual ou superior a 3. Conforme consta no art. 35-B os cursos sem Conceito Preliminar de Curso (CPC) deverão requerer renovação de reconhecimento, no prazo de até 30 (trinta) dias da publicação dos indicadores das grandes áreas correlatas do ENADE, conforme notifica o art. 33-E (id.): § 1º Os cursos com CPC igual a 3 (três) ou 4 (quatro) poderão requerer avaliação in loco, protocolando pedido de renovação de reconhecimento no prazo do caput, acompanhado da taxa respectiva, de que resultará atribuição de CC [Conceito de Curso], maior ou menor que o CPC, cabendo impugnação à CTAA [Comissão Técnica de Acompanhamento e Avaliação], na forma do art.17. No que se refere à autorização de cursos e renovação do reconhecimento, o tramite de autorização do curso poderá ser publicado sem avaliação in loco. Com isso, o MEC conseguiu propor dimensões de avaliação de qualidade do ensino superior brasileiro, adequando-o não somente em funções das competências que um profissional deve adquirir em sua formação, mas também observar a importância da aplicação do conhecimento alcançado numa mudança paradigmática cultural da sociedade, permitindo às IESs observar novas habilidades como propostas educacionais inseridas na vida acadêmico-científica do educando. Como contempla o processo avaliativo do INEP (2011), os indicadores são evidências concretas de um atributo que caracterizam a realidade de 50 determinado aspecto institucional. Além disso, há padrões específicos que devem ser analisados pelo conceito de qualidade dentro de um determinado sistema de ensino, programa e disciplina. Portanto, torna-se necessário definir então o que seria qualidade para as IESs e, mais especificamente, o que seriam critérios de qualidade para elas. Isso se objetiva, para obter uma pontualidade em relação ao conceito de qualidade educacional aplicado ao ensino superior, apesar de suas definições variarem e refletirem distintas perspectivas dos indivíduos e da sociedade (HARVEY e GREEN, 1993), necessita-se observar, qual nível de qualidade se deseja obter, por que e para quem obter, e só assim, então, adaptar um modelo ou uma dimensão para sua análise investigativa. Com a publicação da portaria nº 338/2011 em setembro de 2011, (INEP, 2011), foram apresentados novos procedimentos de divulgação dos indicadores de qualidade às IESs que são especificamente, o ENADE, o CPC, Índice Geral de Cursos da Instituição de Educação Superior (IGC). Na presente data, dia 20 de setembro de 2011, os insumos foram divulgados restritamente às IESs por meio do sistema e-MEC. De acordo com a portaria, observa-se que são citados os indicadores de qualidade para o ensino superior. Estes indicadores são baseados no conceito obtido a partir dos resultados do ENADE, do CPC e do IGC nos termos do art. 33–B da portaria normativa nº 40/2007 (MEC, 2011), em sua atual redação. Segundo MEC (2011) o número de instituições privadas cresceu rapidamente nos últimos anos, embora que em 2006 apresentou-se um crescimento mais lento no ensino superior. No entanto, de acordo com os dados publicados no DOU em 16 de novembro de 2011 através da Portaria nº420 (ABMES, 2011) a qualidade educacional não acompanhou este crescimento, havendo 646 Instituições no Brasil que não atingiram o conceito mínimo de qualidade exigido pelo MEC. Pode-se perceber que o processo de expansão do ensino superior ocorreu em sintonia com os novos padrões de regulamentação e gestão, pautados pela diferenciação institucional e diversificação de cursos regulamentados pela lei nº 9.394/96 (BRASIL, 2011b), a LDB, cujos eixos articuladores foram à flexibilidade e a avaliação padronizada. Paralelo às 51 organizações empresariais, a preocupação com a qualidade chegou às Instituições educacionais. No Brasil, a problemática da qualidade aplicada às IESs é tema altamente relevante em todas as dimensões da sociedade e, portanto, preocupação prioritária no âmbito educacional do Estado (MEC, 2011), cujos órgãos competentes, tais como SINAES, CONAES e outros são responsáveis pela implementação e regulamentação do ensino bem como da avaliação da QE. O próximo item focaliza principais aspectos da QE no Brasil. 2.3.2 Modelos de Qualidade Educacional A educação superior brasileira expandiu-se rapidamente nos últimos anos, principalmente em instituições privadas, que hoje correspondem a 78% do total de matrículas. Destaca-se, nesse momento, a importância das transformações educacionais nos últimos anos, principalmente nas modalidades de ensino presencial e a distância. Todas essas transformações no ensino superior têm trazido para hoje um cenário de muita competitividade, a oferta maior que a procura e, com isso, uma grande dificuldade para os gestores em tornar sua IES um negócio rentável (INEP, 2011). Riley e Baldridge (1977) são considerados pioneiros em estudar instituições educacionais como organização complexa. Suas pesquisas, isto é, seus modelos de análise, são utilizados, ainda hoje, como base para novos estudos, ou como ponto de partida para as mais variadas pesquisas na área do ensino superior. Suas contribuições são, portanto, decisivas para o conhecimento neste campo. Dentre os vários tipos de organizações, Finger (1988) afirma que todas as organizações acadêmicas, genericamente denominadas universidades, têm merecido estudos específicos por parte dos pesquisadores, principalmente nos EUA e Europa, quer pelo papel social que desempenham, quer pelas características peculiares que apresentam. Crongram e Friedman (1991) sugerem que a questão da qualidade esteja ligada intimamente à eficiência e à produtividade, pois prestar serviços de forma eficiente evita a insatisfação dos consumidores, bem como possíveis 52 custos financeiros e humanos para reparar os danos causados pela prestação inadequada de um serviço. Para estes autores, a importância da qualidade de serviços pode trazer reflexos positivos para as instituições educacionais. Nadeau (1993) oferece uma síntese geral sobre a importância, o significado e a abrangência da qualidade em IESs. Para este autor, uma escola superior pode fazer a diferença se: a) definir claramente a missão, seus objetivos institucionais e suas prioridades; b) olhar para os impactos, efeitos e benefícios de suas ações; c) estabelecer um processo formal de revisão dos programas acadêmicos; d) encorajar melhorias contínuas; e) estabelecer linhas mestras de accountability; f) criar mecanismos institucionais específicos para alcançar a consecução dos objetivos; g) criar incentivos ao desenvolvimento e ao uso do talento; h) estabelecer a participação e o comprometimento com as melhorias; i) definir excelência de dentro para fora e de fora para dentro; j) avaliar a excelência pelo exame sistemático e participativo dos processos e produtos; l) contrapor os conteúdos empíricos das mudanças com os valores identificados nestas mudanças pelos mantenedores. Meyer Junior (1993) recomenda que se considere a conceituação de qualidade levando-se em conta suas principais características: dinamicidade, complexidade, multidimensionalidade, subjetivismo e abrangência e, a partir daí, realizar pesquisas, abrangendo toda clientela envolvida no processo de qualidade, tais como, alunos, comunidade interna e externa, governo, empresas, família e sociedade. Para este autor, numa instituição de ensino superior, a qualidade defini-se para a sociedade, mediante os serviços educacionais; para os estudantes, adicionando valores a sua formação; e para a instituição, cumprindo a sua missão e alcançando plenamente os objetivos a que se propõe. Ainda em relação à questão da definição do termo, Mezomo (1994) afirma que é necessário introduzir na própria definição de qualidade o conceito de missão da organização. Para este autor, qualidade é o resultado da adequação dos produtos ou serviços à missão de uma organização comprometida com o pleno atendimento das necessidades de seus clientes. A questão da QE também é abordada por Mendes (1994) afirmando que se deve investir maciçamente na busca da qualidade, acreditando no trabalho de cada um por menor que seja, sem, no entanto, esquecer os valores éticos 53 pela integração do saber com o saber do homem em relação a ele mesmo e pelo combate constante às idéias ancestrais que impedem o processo de mudanças. Bergquist e Abeysekera (1996, p. 273) propôs a seguinte definição abrangente de qualidade no que diz respeito ao ensino superior: Qualidade é o grau de sucesso do direcionamento adequado dos recursos internos de uma instituição para a realização de sua missão relacionando-as com os resultados externos e que os seus programas façam uma diferença significativa e positiva na vida das pessoas envolvidas (valor acrescentado) e que esses programas sejam criados, realizados, e modificados conforme a missão e os valores da instituição (processo). Para Lanzillotti (1996), as IESs são organizações altamente complexas em todos os seus aspectos e que, comparadas com outras organizações, necessitam de um modelo de análise diferenciado, que leve em consideração suas características individuais, o que obrigou os seus administradores a rever suas funções e apresentar propostas para acelerar o seu desenvolvimento. Oldfield e Baron (2000) sugerem que há três fatores importantes para o serviço da qualidade da educação a saber: os elementos necessários, que servem para capacitar os alunos a cumprirem as suas obrigações de estudos; os elementos aceitáveis, que são aceitáveis e desejáveis, mas não essenciais para os estudantes, e os elementos funcionais que são de natureza prática ou utilitária. Os agentes da comunidade acadêmica de educação superior, ao participarem do processo como sujeitos da avaliação, passam a ficar comprometidos com as transformações e mudanças no patamar de qualidade, afirma Finger (2000). Finalmente, o SINAES está ancorado em uma concepção de avaliação comprometida com a melhoria da qualidade e da relevância das atividades de cada uma e do conjunto das instituições educacionais. Tendo em vista que, “qualidade é um conceito dinâmico, reconstruído constantemente. Cada escola tem autonomia para refletir, propor e agir na busca da qualidade da educação” (UNICEF, 2004). Assim, qualidade em educação superior é um conceito multidimensional, multinível e dinâmico que se relaciona às especificações do contexto de um modelo educacional, à missão e aos objetivos institucionais propostos no ato de concepção da IES. 54 Além disso, de acordo com Orden Hoz (2004), a educação superior temse referenciado e utilizado indiscriminadamente o termo qualidade para justificar muitas coisas: reformas curriculares, projetos de pesquisa, conferências, congressos científicos, e fomentação para pesquisa. Segundo todas estas atividades e outras muitas se colocam sob o manto da qualidade, porque obviamente ninguém pode objetar à qualidade como objetivo de um projeto, de uma instituição ou de um programa de ação. No entanto, convém salientar que há posicionamentos críticos entre os autores. Por exemplo, Seth, Deshmukh e Wrat (2004) avaliaram diversos modelos de qualidade de serviço e identificaram críticas referentes ao tema estudado. Para eles, um dos problemas é que, até o momento, essas análises foram pouco aplicadas, para terem seus resultados devidamente generalizados, incluindo-se os modelos referentes à QE. Assim sendo, à luz dos subsídios acima apresentados, pode-se afirmar que não fácil a pesquisa em QE. Na realidade, á luz do contexto social, político, econômico e cultural em que se insere o ensino superior no Brasil, pode-se perceber as grandes pressões que as instituições de ensino suportam, tais como: evasão, desperdícios, inadequação dos currículos, inadimplências, desmotivação da gestão e do corpo docente, exigências tecnológicas, financiamento, concorrência, entre outros. Esses elementos podem ser apontados como os principais problemas que atingem o sistema de educação superior no país. São pressões internas e externas, que apesar do interesse do MEC e de seus órgãos competentes em estimular e criar indicadores específicos para a melhoria da QE, impedem a formulação de um modelo ideal e efetivo de análise da QE das IESs brasileiras. Reconhecidamente, não existe um padrão ou uma receita única para se avaliar a qualidade em qualquer instituição de ensino. A QES vem sendo discutida e aperfeiçoada pelo MEC através de definições e implementações de modelos de avaliação do ensino superior. Contudo, assim como no mundo empresarial a busca da melhoria da qualidade constitui-se numa preocupação dinâmica e contínua, a problemática da QE também se reveste dessa dinamicidade. Em função disso, têm sido criados, ao longo do tempo, vários modelos, estudos e experiências para avaliar a qualidade no âmbito educacional. 55 Observa-se, assim, que a questão da QE é indubitavelmente relevante para as IESs. A educação superior no Brasil vem sofrendo profundas mudanças em suas políticas educacionais, que estão a exigir das instituições melhor performance de gestão e melhor qualidade de serviços. Diante dessa realidade, novos modelos de análise são desenvolvidos e estão sendo aplicados com a finalidade de subsidiar informações relevantes para o aperfeiçoamento da gestão e da QE como um todo. Entre inúmeros autores que publicaram sobre qualidade de serviços, como apresentado ao longo do referencial teórico desta pesquisa, destacamse Parazuraman, Berry e Zeithaml (1985), Parazuraman (1988), Cronin e Taylor (1992) e, Firdaus (2006), cujos trabalhos podem ser aplicados inclusive em IESs. Seus modelos têm servido de inspiração para inúmeras pesquisas nas áreas de gestão educacionais. Da mesma forma, Ladhari (2008) identificou e discutiu as principais questões que devem ser consideradas na medição de qualidade de serviço e ofereceu sugestões construtivas para o desenvolvimento de futuras escalas, as quais podem ser adaptadas à problemática da QE em instituições de ensino superior. No Brasil a preocupação com a qualidade das IESs iniciou-se a partir de 1995 com a implantação do conjunto de políticas setoriais de ES, as quais passaram a necessitar de um aparato legal para dar sustentação e avaliação eficaz ao acompanhamento pelo MEC da expansão quantitativa das IESs e diversificação do sistema do ensino superior brasileiro (DIAS SOBRINHO, 2010). Paralelo a isso, a ABMES (2011) traz um trabalho inédito e rigoroso cujo conteúdo é referência para a definição de novos rumos para o processo de avaliação das IESs no Brasil, para quem o conteúdo e os resultados do ensaio permitem um avanço considerável no processo de avaliação do ensino superior. Diante deste cenário, pode-se perceber um entendimento geral de que os modelos que avaliam a QE, mesmo sem unanimidade conceitual, são fundamentais como ferramenta de gestão e, por esta razão devem ser estimulados, isto é, elaborados e experienciados em estudos práticos e em pesquisas acadêmicas. É prudente que as instituições, além de basearem-se 56 nas dimensões e indicadores implantados pelo governo como forma de avaliação, formulem seus próprios modelos de avaliação da qualidade, de acordo com suas características e perspectivas. 57 3 METODOLOGIA Este capítulo descreve os procedimentos metodológicos utilizados no desenvolvimento da pesquisa. Toma-se como referência o que ressalta Pádua (1997, p. 30) “[...] toda pesquisa tem uma intencionalidade, que é a de elaborar conhecimentos que possibilitem compreender e transformar a realidade [...] inserida em determinado contexto histórico-sociológico”. Subjacente a este pressuposto pretende-se apresentar amplamente os procedimentos e instrumentos da coleta de dados, bem como descrever a metodologia de análise e interpretação dos mesmos, diante dos objetivos propostos. 3.1 CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA Para atingir os objetivos a que este trabalho se propôs, utilizou-se a tipologia, quanto à abordagem do problema, quali-quantitativa, visando a necessidade de analisar a percepção da comunidade acadêmica referente à qualidade de serviços educacionais oferecidos pela IES pesquisada. A subjetividade do pesquisador em relação à formação do conhecimento científico que se pretende apresentar pode ser constituída de posição pessoal do pesquisador em relação ao fenômeno proposto. Desta forma, há que se superar uma análise essencialmente subjetiva por meio de instrumentos, os quais proporcionam a imparcialidade necessária, à interpretação, com rigor e objetividade diante dos objetivos a serem alcançados. Este é o sentido do levantamento de dados quantitativos, que dão suporte à interpretação, expressos na análise descritiva. Por isso a correlação das abordagens quali-quantitativas são necessárias ao aprimoramento do fenômeno proposto, não pelo contraponto que elas podem gerar, mas pela complementaridade, que provoca o avanço e o esclarecimento do conhecimento científico. Desse modo, o método científico satisfaz o elo entre os fenômenos já estudados e consistentes de aceitação acadêmica e aqueles que ainda são propostas de análise para o esclarecimento de dúvidas e recomendações de pesquisa para o aprimoramento do próprio assunto. Porquanto, a 58 imparcialidade do julgamento do pesquisador no momento de relatar, seja pelo modo qualitativo, seja pelo modo quantitativo, constitui a experiência, o fundamento do ethos (DINIZ, 2012) da comunicação científica. Tudo isto, refere-se ao método qualitativo enquanto instrumento de observação do acontecimento pelo pesquisador. Já o método quantitativo, por sua vez, se preocupa com as conclusões que o levantamento e a análise de dados proporciona para a deliberação das contrariedades, ou não, existentes, principalmente, quando se trata de realizar uma mensuração de um conceito em relação a uma percepção dialética de um determinado grupo de pessoas. Por isso, deve-se considerar, em vista disso, a utilização das duas abordagens metodológicas, visto que o uso paralelo das duas pesquisas proporciona uma maior cobertura do tema, além de deixar os resultados mais confiáveis. Pode-se, assim, atacar o problema desde seus motivos e causas até sua conclusão e seus fins. Trabalha-se com descrições e interpretações, com o objetivismo e com o subjetivismo, características que demonstram a riqueza de pontos de vistas a que se pode chegar à pesquisa (ibid., p.117). Neste contexto, a pesquisa qualitativa descreve a complexidade dos fenômenos mencionados no problema de pesquisa, no que auxilia na interpretação das tantas variáveis que cercam o fenômeno pesquisado, como ajuda a compreender e classificar os processos dinâmicos tratados pela problemática existente nas experiências dos grupos sociais (RICHARDSON, 1999), como são formalizadas as pesquisas de estudos de caso. Enquanto que a pesquisa quantitativa caracteriza-se por utilizar “[...] procedimentos formais, bem estruturados e dirigidos para a solução dos objetivos propostos ou avaliação de alternativas de cursos de ação” (MATTAR, 1996, p. 230), como no caso de aplicação de questionários, entrevistas e surveys. Além disso, emprega para o levantamento dos dados técnicas estatísticas desde as mais simples, como por exemplo, percentual, média, desvio-padrão, às mais complexas, como coeficiente de correlação, análise de regressão, etc. (RICHARDSON, 1999), no que configura julgamentos de confiabilidade na análise dos dados. Dessa forma, busca-se delinear como o problema, a justificativa e os objetivos desse trabalho serão analisados e trabalhados, a serem detalhados 59 no próximo item, desde os procedimentos técnicos da pesquisa e os instrumentos de levantamento dos dados qualitativos e quantitativos propostos para a realização desta pesquisa. 3.1.1 Detalhamento da Pesquisa Perante essa referência, do ponto de vista de seus objetivos, principal e específicos, esta pesquisa caracteriza-se como descritiva, pois o tipo de pesquisa preocupa-se em observar os fatos, registrá-los, analisá-los, classificálos e interpretá-los, e o pesquisador não interfere neles. Deste modo, os fenômenos do mundo físico e humano são estudados, mas não são manipulados pelo pesquisador (BEUREN et al, 2008). O planejamento de pesquisa se insere, não somente na aplicação do método de pesquisa escolhido, mas também nas abordagens (enfoques) de como serão tratados os objetivos, os procedimentos de coleta de dados e a fonte de dados no processo da investigação. Para isso, há necessidade de detalhar cada caso a fim de que o construto investigativo seja significativamente contextualizado e coerente com os critérios metodológicos que norteiam as etapas da respectiva pesquisa. Em outras palavras, na pesquisa descritiva tem-se como perspectiva principal conhecer e interpretar a realidade que já se conhece, por isso analisar, observar, classificar e interpretar os fenômenos da realidade que se está investigando é determinar a experiência que o pesquisador possui em relação ao conceito investigado com a realidade empírica vivenciada por ele. Nesta modalidade de pesquisa, as amostras analisadas são grandes e representativas, uma vez que sua finalidade é estabelecer relação entre as múltiplas variáveis do fenômeno investigado, as quais são correspondentes com as características de uma determinada conceituação ou população que interfere diretamente no próprio fenômeno, visando descrever pontualmente a realidade na qual este está inserido, desmitificando conceitos, corroborando modelos previamente já estabelecidos de análise e proporcionando uma nova visão sobre esta realidade já existente. 60 Segundo Gil (2010), “algumas pesquisas descritivas vão além da simples identificação da existência de relações entre variáveis, pretendendo determinar a natureza dessa relação”. Neste caso, tem-se o estabelecimento de relações entre as variáveis, utilizando técnicas padronizadas de coletas de dados. Estas técnicas padronizadas de coletas de dados podem ser entrevistas estruturadas, questionários estruturados, análise de documentação oficial interna da Instituição e externa, de órgãos governamentais ou de fontes válidas de pesquisa e, ainda, por meio da pesquisa bibliográfica. Contudo, devem ser analisados em conjunto, uma vez que um dado complementa o outro. No entanto, deve-se observar que, “a pesquisa descritiva pura tem natureza quantitativa, mas pode ser quantitativa e qualitativa ao mesmo tempo, se representar descrição de amostra não probabilística” (PONTE et. al., 2012) ou o relacionamento direto entre os dados. Esta natureza da pesquisa, descritiva, também favorece os procedimentos técnicos descritivos da coleta de dados, pois “abrange desde os levantamentos (surveys), que são mais descritivos, até estudos mais analíticos” (ibid., p. 123). Há que se definir, então, o método da pesquisa realizada. Buscou-se o estudo de caso, por apresentar a “capacidade de lidar com uma variedade de evidências – documentos, artefatos, entrevistas e observações” (YIN, 2001, p. 27). Ainda, por examinar os acontecimentos contemporâneos como uma necessidade emergencial da problemática vivenciada pelo pesquisador enquanto solução objetiva para o acréscimo do conhecimento acerca do fenômeno estudado, que neste estudo, é a concepção do conceito de qualidade educacional para os parâmetros de ensino e educação em uma IES, e o que ela representa institucionalmente para a vida acadêmica dos discentes, docentes e dirigentes da instituição investigada, a Faculdade AVANTIS. Como defende Yin (2001, p. 40): “O estudo de caso é uma forma de se fazer pesquisa social empírica ao investigar-se um fenômeno atual dentro do seu contexto de vida real, onde as fronteiras entre o fenômeno e o contexto não são claramente definidas e na situação em que múltiplas fontes de evidencia são usadas”. Assim, fica delineada a pesquisa, quanto à natureza, como descritiva; quanto à tipologia, como quanti-qualitativa; quanto ao método, utiliza o estudo 61 de caso. Na próxima seção, a seguir, serão mencionados os instrumentos técnicos de coleta de dados, tanto primários como secundários. 3.1.2 Coleta dos Dados Será apresentado neste item cada um dos instrumentos de coleta de dados utilizados para o levantamento dos dados da respectiva pesquisa. Com isso, pontua-se a metodologia para a aplicação de cada instrumento escolhido para o desenvolvimento desta pesquisa. 3.1.2.1 Questionário O emprego de técnicas unificadas de coletas de dados (BEUREN et al, 2008), favorece o crivo científico e o aumento do conhecimento acerca do tema pesquisado; é preciso manter, desse modo, uma inter-relação com os procedimentos técnicos de pesquisa e a fonte de dados, os quais são divididos em dados primários e secundários. Os dados primários são aqueles que não foram antes coletados e estudados pelo crivo científico, e, por conseguinte, não reportados até estar em posse do pesquisador, o qual tem que tomar, por obrigação, uma posição relevante à luz da pesquisa realizada anteriormente sob os dados coletados, com o propósito de atender as necessidades específicas da pesquisa. Por isso, o instrumento desenvolvido para a coleta de dados é essencial e de fundamental importância para a formalização da pesquisa, uma vez que os dados serão estruturados corroborando com os resultados do projeto desenvolvido (ROVER, 2006). Os dados podem ser coletados a partir de diversos instrumentos. Para esta pesquisa, optou-se pela aplicação de um questionário estruturado com perguntas fechadas ao corpo discente da Faculdade AVANTIS – o Modelo HedPERF Adaptado (estatístico), uma entrevista com o corpo docente e com o gestor da IES em questão (discursivo) e, ainda a análise descritiva dos relatórios do INEP com os conceitos de qualidade dos cursos da referida IES 62 (analítico). Esta decisão se justifica por serem os instrumentos apropriados para a investigação e constatação da questão problema e dos objetivos que se pretendem alcançar na sua natureza metodológica descritiva, a qual, como já afirmado, requer um grande número de amostras para analisar a relação existente entre as variáveis. Segundo Beuren et. al. (2008), o questionário é uma técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo como objetivo o conhecimento de suas opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas. Isto posto, ele comporta a apreciação rápida e sintética de um grande número de pessoas em relação às perguntas apontadas, auxilia a conservar a imparcialidade entre pesquisador e universo pesquisado, garante o anonimato entre o respondente e o pesquisador. Os resultados obtidos por esse meio de coleta sempre exigirá uma análise de cunho quantitativo e estatístico, geralmente com a produção de gráficos, podendo ser comparativos ou não, que ilustram os dados após a aplicação do questionário. Deve se levar em consideração, sem dúvida, margens de erro e variáveis que influenciam diretamente na pesquisa e, consequentemente, no resultado da mesma, porque a veracidade da análise de dados e a prospecção da realidade dependem direta e proporcionalmente da quantidade de pessoas que participaram e se isentaram das respostas a serem avaliadas. Portanto, a elaboração das perguntas e o estímulo que se dá ao público alvo em responder o questionário apresentado são partes importantes e essenciais a serem observadas pelo pesquisador para que o estudo alcance as expectativas mencionadas no problema e na justificativa da pesquisa. Neste contexto, é necessário pontuar, que o questionário como base de levantamento de dados, não pode sofrer influência da pesquisadora em sua elaboração, sendo, portanto, uma comunicação estruturada não disfarçada em que o entrevistado sabe o objetivo pelo qual o entrevistador busca as informações, conforme os princípios da clareza, coerência e neutralidade (AMARO, PÁVOA e MACEDO, 2012). As perguntas fechadas apresentadas são modificações do modelo Hedperf elaborado por Firdaus (2006), sendo suas questões analisadas pelo Statistical Package for Social Sciences (Pacote Estatístico para Ciências Sociais) (SPSS), que segundo Pereira (2006), permite 63 realizar cálculos estatísticos complexos e visualizar, em poucos segundos, os resultados. Possibilitando, assim, analisar dados quantitativos multidimensionais de muitas formas diferentes em relação ao universo ou amostragem estudada. 3.1.2.2 Entrevista Outro meio de coleta de dados primários que será utilizado é a entrevista estruturada apresentada ao corpo docente e ao gestor da Faculdade AVANTIS. Ela é um procedimento técnico desenvolvido na pesquisa de campo, onde o pesquisador busca informações acerca da opinião e valores dos sujeitos em relação ao fenômeno vivenciado em campo. Estes procedimentos de coleta dos dados primários favorece o levantamento de dados de pesquisa do tipo surveys, os quais caracterizam-se pela interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer. Basicamente, procede-se à solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas acerca do problema estudado, para em seguida, mediante análise quantitativa, obter as conclusões correspondentes dos dados coletados. (GIL, 2010, p. 55). Neste contexto, o procedimento técnico de coleta de dados do tipo de levantamento surveys pode acontecer em momentos determinados ou quando o grupo estiver disposto a responder tais perguntas, e ainda preserva a liberdade do respondente de não corresponder ao que está sendo questionado, isentando-se, assim, da pesquisa. A preocupação com a formulação das perguntas de uma entrevista deve ser igual à formulação das questões do questionário, uma vez que não podem ser “absurdas, arbitrárias, ambíguas, deslocadas ou tendenciosas” (BONI e QUARESMA, 2005, p. 72). A elaboração das perguntas de uma entrevista determina a sua tipologia, que são variadas segundo a finalidade que com ela pretende-se se alcançar. Para esta pesquisa optou-se por uma entrevista aberta estruturada com enfoque discursivo, a fim de contrapor a modalidade estatística do questionário 64 apresentado aos discentes com a perspectiva empírica do corpo docente da IES investigada. Por isso, a característica mais importante dessa modalidade de entrevista é a “possibilidade de comparação com o mesmo conjunto de perguntas e que as diferenças devem refletir diferenças entre os respondentes e não diferença nas perguntas [...]” (ibid., p. 73-74). Em vista disso, procura-se observar a profundidade das respostas obtidas em relação ao fenômeno investigado, já que disserta, não somente a opinião experenciada na realidade emergente por agentes atuantes nela, mas também a pontuação de perspectivas da apreensão do próprio fenômeno por esses agentes. Em outras palavras, a entrevista estruturada requer que o entrevistado também faça parte do campo e das circunstâncias que estão sendo investigadas, a fim de que comparações possam ser estabelecidas, não como simples pontuações, mas parte integrante do fenômeno que se busca consolidar a pesquisa propriamente dita sobre qualidade educacional. Sendo assim, “a entrevista aberta é utilizada quando o pesquisador deseja obter o maior número possível de informações sobre determinado tema, segundo a visão do entrevistado, e também para obter um maior detalhamento do assunto em questão” (ibid., p. 74). Além disso, segundo Duarte (2012), a capacidade de aprofundar as questões a partir das respostas torna este tipo de entrevista muito rico em descobertas da própria realidade vivente e expectante para o pesquisador. 3.1.2.3 A análise descritiva dos relatórios do INEP Por último, mas não menos relevante, são tomados para análise os documentos oficiais do MEC nos seus relatórios de avaliação dos cursos da Faculdade AVANTIS. A análise de documentos como fonte de dados primários deve estar intrinsecamente vinculada à solução da questão problema, nas relações que se quer estabelecer entre este e o contexto da investigação (dados secundários), sem esquecer-se das finalidades objetivas propostas para a ampliação do conhecimento acerca do assunto, as mudanças que se 65 pretende observar ao destinatário do fenômeno proposto e o crescimento do conhecimento. Como salienta Silva, L. et. al. (2009, p. 4557): Nesta perspectiva, a pesquisa documental permite a investigação de determinada problemática não em sua interação imediata, mas de forma indireta, por meio do estudo dos documentos que são produzidos pelo homem e por isso revelam o seu modo de ser, viver e compreender um fato social. Estudar documentos implica fazê-lo a partir do ponto de vista de quem os produziu, isso requer cuidado e perícia por parte do pesquisador para não comprometer a validade do seu estudo. Portanto, a análise de documentos ou conteúdo, utilizada em conjunto com outros instrumentos de coleta de dados, pressupõe a comparação pela via da triangulação dos dados, que será observada na análise e interpretação dos dados, tendo em vista que “a triangulação é um processo que permite evitar ameaças à validade interna inerente à forma como os dados de uma investigação são recolhidos” (CALADO e FERREIRA, 2012) e analisados enquanto construto epistemológico da validação da pesquisa. Os dados secundários foram coletados através de pesquisa bibliográfica realizadas em livros e artigos científicos, como dissertações e teses, por seu relevado cunho acadêmico e artigos nas bases de dados EBSCO, SCIELO, ANPAD e PROQUEST na internet. Neste contexto, o desenvolvimento da pesquisa de campo se insere como ampliação contínua do desenvolvimento da fundamentação teórica, mas também por lhe expandir horizontes perante perspectivas que complementam as argumentações apreendidas e subjugadas pelo efeito comprimido que a leitura evidencia na elaboração dos instrumentos técnicos para a coleta de dados. A pesquisa bibliográfica se insere no contexto do referencial teórico, que foi desenvolvido de modo que se compreendam os objetivos do tema proposto. Como salienta Gil (2009, p. 65): “A principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente”. Nesse sentido, as utilizações das fontes bibliográficas veem potencializar as informações obtidas ao crescimento de investigações científicas na área, como o desenvolvimento da perspectiva do crescimento profissional. Como corrobora Marconi e Lakatos (1999, p. 27): “O estudo da 66 literatura pertinente pode ajudar a planificação do trabalho, evitar duplicações e certos erros, e representa uma fonte indispensável de informações podendo até orientar as indagações”. Com isso, procurou-se descobrir e aprofundar os pontos substâncias da pesquisa, sua argumentação e conhecer mais apropriadamente a realidade do fenômeno pesquisado, como a organização efetiva dos procedimentos técnicos da pesquisa. Portanto, ela se desenvolve de modo paralelo com os dados da pesquisa quantitativa descritiva da realidade vivenciada pelos agentes da investigação na situação que está sendo proposto. Para tanto, o estudo bibliográfico possibilidade o aprofundamento qualitativo a fim de que se alcancem os objetivos desejados, para se chegar a uma interpretação aprimorada, e o mais próximo possível da questão central do tema. Beuren et. al. (2008) afirma que os dados secundários possibilitam não só revolver os problemas propostos, mas também analisar novas questões que surgem à medida que no desvelo da pesquisa estas aparecem. Pode-se observar que a coleta de dados utilizará as duas abordagens de pesquisa integradas. Ou seja, para esta pesquisa quanti-qualitativa os dados serão coletados por meio de questionário, entrevista, análise de conteúdo e bibliográfica. O próximo item apresentará a delimitação da pesquisa e posicionará o universo e amostra pesquisados. 3.2 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA A pesquisa foi realizada na Instituição de Ensino Superior, Faculdade AVANTIS, localizada na Avenida Marginal Leste, 3.600, km 132, no bairro dos Estados do município de Balneário Camboriú – SC, no período no período de maio de 2012. Os instrumentos de pesquisa foram aplicados, em forma de questionário, aos discentes dos oito Cursos de Graduação da Faculdade AVANTIS: Administração (linhas de formação em: Gestão de Pessoas, Comércio Exterior, Marketing e Micro, Pequena e Média Empresas), Ciências Contábeis, Sistemas de Informação (Informática), Psicologia, Direito, Educação Física (Licenciatura), Educação Física (Bacharelado) e Arquitetura e Urbanismo, além da entrevista 67 ao corpo docente e ao gestor da IES, a fim de identificar a percepção destes referentes aos serviços prestados na IES. O questionário aplicado aos discentes pretende analisar o Modelo Hedperf Adaptado proposto por Firdaus (2006) para investigar a percepção dos pesquisados, cujo fundamento encontra-se no Modelo HEdPERF (FIRDAUS, 2006). Os cursos que possuem reconhecimento que são: Administração, Ciências Contábeis e Sistemas de Informação foram divididos em ingressantes (1º ao 5º períodos) e concluintes (6º ao 8º períodos), caso este estendido ao curso de Psicologia, o qual está em processo de reconhecimento e se encontra na 7ª fase, ficando assim subdivido: 1º ao 5º períodos como ingressantes e do 6º ao 7º períodos como concluintes. Somente os cursos de Arquitetura e Urbanismo, que está no seu 2º período, o curso de Educação Física Licenciatura e Bacharelado, que estão respectivamente em seu 4º e no seu 1º períodos, e Direito que está no 5º período não foram subdivididos em grupos de ingressantes e concluintes. O próximo item trata acerca do universo e amostra analisados. 3.2.1 Universo e Amostra Universo e amostra são dois conceitos amplamente utilizados e apresentam os valores quantitativos necessários para definição da pesquisa. Universo é o total de indivíduos da população. Amostra é um conjunto de indivíduos que vai representar a população projetada para a pesquisa (GIL, 2010). Existem várias formas de montar, de compor a amostra, que pode ser probabilística, aleatória, por cota, estatística, entre outros. Entretanto, o método que melhor apresenta pontualidade em resultados é o método estatístico, pelo qual se consegue obter conclusões do todo, tendo apenas contato com uma parte. Assim sendo, como o universo de pesquisa é grande e variado para providenciar a opinião de todos os envolvidos nesta investigação, optou-se por desenvolvê-la por meio da amostragem envolvendo os principais agentes do universo que pertencem ao corpo discente, ao corpo docente. A amostra 68 somente não recai para o gestor da Faculdade AVANTIS, uma vez que representa todo o universo administrativo-pedagógico, sendo exclusivamente exercido por uma pessoa. Os subitens abaixo descrevem a população envolvida, a amostragem utilizada caracterizando, portanto, os sujeitos a quem foi aplicada a pesquisa. 3.2.1.1 Corpo discente O universo atual de discentes da Faculdade AVANTIS é de 1267 discentes, sendo 424 acadêmicos no curso de Administração, 60 discentes no de Arquitetura e Urbanismo, 229 acadêmicos em Ciências Contábeis, 114 discentes em Direito, 158 acadêmicos em Educação Física, 38 discentes em Bacharelado de Educação Física, 130 acadêmicos em Psicologia, 114 discentes em Sistemas de Informação. Nesta pesquisa, decidiu-se aplicar o Modelo Hedperf Adaptado, realizando por meio de amostragem, ou seja, direcionar o modelo a uma porcentagem dos discentes a fim de que a análise dos dados possa ser realizada com maior profundidade, embora em relação a propriedade perca-se um pouco em cada conceito devido a necessidade de limitação da pesquisa. A própria pesquisadora aplicou o questionário aos discentes para a realização do estudo. A amostragem foi efetuada por estrato, determinando-se inicialmente o tamanho da amostra, e grupando-se os discentes por curso, estabelecendo-se cotas para cada estrato (BARBETTA, 2007). O tamanho da amostra foi obtido através da expressão: Cálculo da Primeira Aproximação Amostral no = 1 E2 = 1 = 400 0,052 Cálculo do Tamanho da Amostra N = população 69 E = erro amostral no = primeira aproximação n = tamanho da amostra n= N. no 1267 x 400 (N + no) 1267 + 400 = 506 x 800 = 304 1667 Pelos dados obtidos acima, 304 é o tamanho da amostra para a pesquisa. Porém foram entrevistados 313 discentes uma vez que 8 discentes quiseram participar da respectiva pesquisa, refletindo na diminuição do erro de 5% para 4,9%, o que em uma metodologia probabilística, representa a população com um nível de confiança superior a 95% (id.), levando em consideração aproximadamente 4,9% de possibilidade de erro. A Tabela 1, a seguir, apresenta o universo total de discentes por curso de graduação da Faculdade AVANTIS e a amostra pesquisada, sendo que as duas informações estão divididas proporcionalmente pela quantidade geral e total que será analisada. Essa tabela permite comparar o universo geral com a amostra pesquisada e verificar como foi distribuída. Tabela 1 Corpo Discente da Faculdade AVANTIS estratificado por Curso TOTAL DE TOTAL DE DISCENTES DISCENTES NA POTENCIALMENTE CURSO GRADUAÇÃO PARA INVESTIGAÇÃO ADMINISTRAÇÃO 424 102 ARQUITETURA E 60 14 URBANISMO CIÊNCIAS 229 55 CONTÁBEIS DIREITO 114 27 EDUCAÇÃO FÍSICA 158 38 EDUCAÇÃO FÍSICA 38 9 BACHARELADO PSICOLOGIA 130 32 SISTEMAS DE 114 27 INFORMAÇÃO TOTAL 1267 304 Fonte: Faculdade AVANTIS, 2012; Autora, 2012. TOTAL DE DISCENTES EFETIVAMENTE INVESTIGADOS 102 15 58 28 38 10 34 28 313 O gráfico 1, abaixo, apresenta o total de discentes em relação aos cursos de graduação oferecidos. 70 Gráfico 1 Total de Discentes na Graduação Fonte: Autora, 2012. Assim, a relação entre universo investigado e a amostra analisada do corpo discente é proporcionalmente de 80% por 20%, como mostra o gráfico 2 abaixo: Gráfico 2 Relação entre o Universo Investigado e a Amostra Analisada - Corpo Discente Fonte: Autora, 2012. 71 3.2.1.2 Corpo docente O corpo docente da Faculdade AVANTIS é composto por um universo total de 92 professores, com os quais se aplicou uma entrevista, para 74 destes total. A fórmula utilizada para o cálculo da margem de erro e da amostra desse universo foi a mesma utilizado para o corpo discente (id.), sendo o cálculo respectivo apresentado abaixo: Cálculo do Tamanho da Amostra N = população E = erro amostral no = primeira aproximação n = tamanho da amostra n = N. no (N + no) = 92 x 400 92 + 400 = 36800 = 74 492 Portanto, a amostra total de entrevistas analisadas do corpo docente será de 74 com margem de erro de 5%, numa proporção entre amostra e universo de 45% por 55%, conforme ilustrado no gráfico 3, abaixo. 72 Gráfico 3 Relação entre Universo Investigado e a Amostra Analisada - Corpo Docente Fonte: Autora, 2012. 3.2.1.3 Gestor A gestão da Faculdade AVANTIS é exercida pela Professora Ms. Isabel Regina Depiné, que representa o universo administrativo-pedagógico da IES. A gestora é responsável por estabelecer as relações de supervisão, direção, organização e de fiscalização junto ao corpo docente, discente e colaboradores com a mantenedora da IES. As atribuições de seu cargo também estão focadas no desenvolvimento, aplicação e divulgação do resultado das Avaliações Institucionais realizadas pela CPA, tornando assim o gestor um sujeito de pesquisa importante no momento de investigar a qualidade educacional da IES. Por isso, a gestora foi entrevistada para que, com suas perspectivas, possam ser estabelecidas comparações da concepção da qualidade educacional que se espera da Faculdade AVANTIS, levando em consideração os demais dados coletados dos sujeitos supracitados. 73 3.3 INSTRUMENTOS DE PESQUISA Como forma de direcionar o estudo aqui proposto, apresenta-se a seguir o Modelo Hedperf Adaptado e suas dimensões. Observa-se que o Modelo Hedperf proposto por Firdaus (2006) apresenta questões descritivas, as quais não serão utilizadas e nem mencionadas nesta pesquisa, por isso a menção do termo “adaptado” ao Modelo aplicado. Através deste quadro, será possível identificar as variáveis determinantes do modelo para o estudo de caso proposto. Também se apresenta a entrevista realizada com o corpo docente e com o gestor. 3.3.1 Modelo Hedperf Adaptado O modelo Hedperf Adaptado apresenta 5 dimensões da qualidade, subdivididos em 41 itens conforme segue na tabela abaixo: Dimensões da Qualidade Item Atributos de Avaliação 1 2 4 Cortesia do professor. Disponibilidade mostrada pelo professor quando o aluno precisa de auxílio. Sinceridade do professor para resolver meus problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. 6 7 Interação do professor dentro da sala de aula. Preocupação do professor em relação ao meu progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em relação às disciplinas. 3 Aspectos Acadêmicos 10 12 Aparência / imagem profissional da IES. Adequação dos instrumentos e equipamentos (computadores, internet, etc.). Adequação dos recursos didáticos (material didático, multimídia, etc. ). 13 Qualidade do programa realizado em atividade prática. 14 Adequação das áreas de convivências. 15 Adequação do número de alunos por turma. 16 Localização, layout e aparência da Instituição 11 Reputação Didática do professor ao responder as minhas perguntas sobre o conteúdo. 01 02 03 04 05 74 Conteúdo Programático 17 Reputação do ensino da Instituição 18 Aumento da empregabilidade para os alunos desta Instituição 19 20 Higiene e limpeza da Instituição Equilíbrio do nível de dificuldade entre os livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição 22 Interesse do pessoal administrativo em resolver meus problemas. 23 25 Atenção individual e cuidadosa dada pelo pessoal administrativo. Tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo. Disponibilidade do pessoal administrativo para atender a meus pedidos. 26 Forma como a administração mantém o registro dos alunos. 27 Pontualidade na entrega dos serviços solicitados. 28 O horário de funcionamento dos serviços administrativos. 29 Cordialidade do pessoal administrativo em relação aos alunos. 30 Comunicação do pessoal administrativo com os alunos. Conhecimento do pessoal administrativo em relação aos sistemas e procedimentos. 24 Aspectos NãoAcadêmicos 31 32 33 34 Acessibilidade 35 36 37 38 Segurança e confiança passada pela Instituição. Atendimento da Instituição em relação aos serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Tratamento igualitário e com respeito dado pela equipe aos alunos. Liberdade dada aos alunos para utilizar as dependências da Instituição. Confidencialidade com que a equipe trata as informações expostas pelos alunos. Facilidade em contatar o pessoal administrativo pelo telefone. O serviço de acompanhamento pedagógico realizado pela Instituição 39 O incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição Valorização das opiniões dadas pelos alunos para melhorar o 40 serviço da Instituição Os procedimentos da Instituição para entrega do serviço são 41 simples e padronizados. Quadro 6 Modelo HedPerf Adaptado Fonte: Autora, 2011. Para aperfeiçoar a dimensionalidade desta pesquisa, elabora-se um quadro utilizando as variáveis apresentadas pelo MEC. Segundo SINAES (2011) o mecanismo de avaliação da Instituição é utilizado pelos avaliadores do MEC na visita avaliação in loco nas IES, tendo como objetivo confirmar e classificar o conceito dos indicadores apresentados pelo MEC como critérios de qualidade. Elaborado de forma conjunta pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e pela Diretoria da Educação Superior (DAES), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP) a 75 sua formulação teve como referência os princípios e diretrizes do SINAES e os padrões de qualidade da educação superior. Partindo-se deste princípio, utilizam-se como critério de avaliação desta pesquisa, os conceitos apresentados pelo MEC em suas avaliações externas que atribuem conceitos de 1 a 5 em ordem crescente de excelência, a cada uma das dez dimensões avaliativas. Desta forma, baseado nas avaliações externas realizadas pela comissão designadas pelo MEC, apresenta-se abaixo o conceito e descrição desta avaliação: Conceito 1 Descrição Quando os indicadores da dimensão avaliada configuram um quadro MUITO AQUÉM do que expressa o referencial mínimo de qualidade 2 Quando os indicadores da dimensão avaliada configuram um quadro AQUÉM do que expressa o referencial mínimo de qualidade 3 Quando os indicadores da dimensão avaliada configuram um quadro SIMILAR do que expressa o referencial mínimo de qualidade 4 Quando os indicadores da dimensão avaliada configuram um quadro ALÉM do que expressa o referencial mínimo de qualidade 5 Quando os indicadores da dimensão avaliada configuram um quadro MUITO ALÉM do que expressa o referencial mínimo de qualidade Quadro 7 Quadro de Indicadores da Dimensão de Conceitos Fonte: MEC, 2011. Como apresentado no quadro 6, o Modelo Hedperf adaptado utiliza o escalonamento que permite ao respondente optar por uma escala de 1 a 5, sendo que, 5 é equivalente a concordo totalmente e 1 discordo totalmente. Assim, tendo por base esta fundamentação e, à luz da realidade da instituição pesquisada, o Modelo Hedperf Adaptado contém as seguintes variáveis: reputação, acessibilidade, aspectos acadêmicos, contexto do programa e aspectos não acadêmicos e legislação. E, utilizando a escala Likert (MARCONI; LAKATOS, 1999), tem-se uma escala simétrica com opções de julgamento, ou seja, pode ser trabalhada com perspectivas multifatoriais previamente estabelecidos e modelados nos instrumentos técnicos de coleta de dados. Ela predispõe que as respostas, para cada item, variem segundo um grau de intensidade a ser adotado. Segundo Marconi e Lakatos (1999, p. 124), “[...] obtém-se uma graduação quantificada das proposições que são distribuídas entre os indivíduos a serem pesquisados, podendo ser calculada a nota [valor ou dimensão] de cada um deles”. 76 Portanto, utilizar a escala Likert (id.) enquanto escala de julgamento desse estudo, é extremamente necessário uma vez que se busca avaliar a concepção de comportamento em relação a um conceito de perspectivas multifatoriais que é a concepção da qualidade por um grande número de instrumentos para o levantamento de dados. Contudo, as dimensões que serão analisadas por meio desta escala são as dimensões avaliativas do MEC, as quais variam de 1 a 5 estabelecidos como indicadores de qualidade na avaliação dos cursos nas IESs. Em outras palavras, as avaliações do ciclo avaliativo são orientadas por indicadores de qualidade que definem os conceitos de avaliação de instituições e cursos superiores, expedidos periodicamente pelo INEP, em cumprimento à Lei n° 10.861, de 2004 (id.), na forma desta Portaria Normativa. Fortes et. al (2011), em seu artigo utilizou escalonamento no instrumento HEdPERF com escalas que variavam entre 1 e 7, porém ao analisar as hipóteses, o mesmo descartou duas variáveis, sendo a opção 1 como não sei avaliar, e a opção 4 sendo considerada como neutro, considerando as demais respostas positivas para análise. De acordo com os comentários de Fortes et. al (id.) e utilizando o critério de análise do MEC que variam de 1 a 5, essa pesquisa utiliza opções que variam entre 1 a 5, sendo 1 como sendo muito aquém do referencial mínimo de qualidade e 5 como muito além do referencial mínimo de qualidade. O modelo utilizado nesta pesquisa em referência ao MEC baseia-se no instrumento de avaliação dos cursos de graduação onde se refere à avaliação externa dos cursos, realizada por comissões designadas pelo INEP. A avaliação externa tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e os relatórios das auto avaliações. O processo de avaliação externa independente de sua abordagem se orienta por uma visão multidimensional que busque integrar suas naturezas formativas e de regulação numa perspectiva de globalidade. 3.3.2 Entrevista aos Docentes 77 A apresentação de uma entrevista com os docentes da IES investigada buscou esclarecer as perspectivas do grupo de construtores do saber em relação à qualidade que a Faculdade AVANTIS tem e qual esta pretende alcançar dentro das perspectivas e enfoque da qualidade educacional. Assim sendo, foi elaborada uma entrevista aberta estruturada discursiva, para qual cada docente respondente teve 11 perguntas para argumentar a realidade da qualidade educacional da Instituição como abordar assuntos correlativos e sugestões para o melhoramento da mesma. As perguntas dessa entrevista estão relacionadas no quadro 8, a seguir: Dimensões de qualidade do MEC Entrevista com os docentes 1 Na sua opinião, a instituição oferece formação pedagógica com qualidade? Justifique. 2 As informações acadêmicas são encontradas com 1 qualidade? Existe material impresso e virtual com Organização qualidade? Didático-Pedagógica 3 Qual a sua percepção sobre a forma de resolução de questionamentos e reclamações da Instituição? 4 Você conhece a CPA? Ela desenvolve suas atividades com qualidade, comunicando suas datas de avaliação e resultados? 5 A coordenação do curso executa suas atividades com qualidade dando informações e orientações com qualidade? 2 Corpo Docente 6 Em sua opinião, sua carga horária é suficiente para ministrar as aulas, conteúdos e orientar os alunos? 7 Sua comunicação com os alunos são claras e objetivas permitindo uma aprendizagem com qualidade? Justifique sua resposta. 8 Como você observa a qualidade dos equipamentos (computadores, internet) e recursos didáticos (material, livros) disponíveis para as aulas? 3 Infra Estrutura 9 O acesso as bibliografias básicas, complementares e periódicos são excelentes de acordo com o projeto do curso? 10 Você considera que a instituição supera suas expectativas em relação à qualidade? De que forma? 11 Fale sobre pontos positivos e negativos da instituição Percepção da Qualidade em relação à qualidade: Quadro 8 Entrevista Apresentada ao Corpo Docente Fonte: Autora, 2012. A entrevista com o corpo docente aconteceu aleatoriamente conforme a disponibilidade do docente em participar da pesquisa. As dimensões do MEC utilizadas para avaliar estas questões não foram informadas aos entrevistados, 78 uma vez que se supõe que eles detêm conhecimento prévio acerca das mesmas. 3.3.3 Entrevista ao Gestor A realização de uma entrevista com a gestora da Faculdade AVANTIS buscou esclarecer as perspectivas da dirigente administrativo-pedagógico respondente pela mantenedora da Instituição enquanto, não somente dirigente e gerente das tarefas e procedimentos administrativos internos, nem tão somente como supervisora, orientadora e gerenciadora dos procedimentos pedagógicos envolvidos no relacionamento entre projeto do curso- coordenador-docentes-discentes, mas enquanto principal acolhedor das expectativas desse público em relação à qualidade educacional. Neste contexto, foi elaborada uma entrevista estruturada discursiva, contendo 10 perguntas acerca das perspectivas levantadas pelos discentes e docentes referente a qualidade educacional da IES pesquisada. Abaixo, o quadro 9 mostra as perguntas dirigidas à gestora. 1 Foi realizada uma pesquisa em sua Instituição com a finalidade de identificar a percepção da comunidade acadêmica (alunos e professores) referente à qualidade educacional. Portanto, para você gestor, onde está a qualidade? 2 Em análise à pesquisa, foi possível detectar que o item que menos apresenta qualidade em todos os cursos refere-se à REPUTAÇAO (aparência, recursos didáticos e tecnológicos, adequação do número de alunos por turma, aumento da empregabilidade para os alunos desta instituição, adequação as áreas de vivências, etc.). Como você percebe qualidade em relação a este item? 3 De acordo com a pesquisa percebe-se que o item ASPECTOS-ACADÊMICOS (didática do professor em sala de aula, cortesia do professor, entusiasmo do professor para me ensinar, sinceridade do professor para resolver meus problemas quando solicitados, etc.) foi apresentado como o melhor indicador de qualidade da Instituição. Na sua concepção, este item apresenta diferencial como melhor indicador de qualidade da IES? 4 No item apresentado como CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (equilíbrio do nível de dificuldade entre os livros adotados e o horário das aulas oferecidas pela instituição) apresenta um indicador de qualidade satisfatório na concepção dos alunos. Porém, alguns alunos não percebem qualidade referente aos livros adotados pelos professores. Já na percepção dos professores, todos comentam que há certo investimento por parte da Instituição nessa área. Portanto, como a Instituição demonstra os investimentos realizados nessa área? 5 Referente à dimensão ASPECTOS NÃO ACADÊMICOS ( atendimento do pessoal administrativo, tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo, pontualidade na entrega dos serviços solicitados, horário dos serviços administrativos,) apresentou um indicador de qualidade satisfatório, porém o item segurança e confiança passada pela Instituição apresenta um indicador de qualidade abaixo da média. Como gestora desta Instituição, como você interpreta esse resultado? 79 6 A dimensão ACESSIBILIDADE (tratamento igualitário dos alunos, facilidade em contatar o pessoal administrativo pelo telefone, o incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição) apresentou um indicador positivo de qualidade. Porém há uma diferença na percepção dos alunos de forma geral. O curso de Direito avalia este indicador com o conceito 4, 43, diferente dos concluintes de administração que avalia com 3,54. Como você vivencia esse aspecto da acessibilidade como um todo? 7 O curso que apresenta o melhor indicador de qualidade em todas as dimensões refere-se ao curso de Direito, inclusive, convergindo ao depoimento dado pelos professores. De que maneira esse resultado pode ser diferenciado dos outros cursos? 8 Os cursos que apresentam os piores indicadores de qualidade são: Administração concluintes (aspectos acadêmicos, reputação, acessibilidade) e bacharelado em Educação Física (conteúdo programático e aspectos não acadêmicos). De que forma esses aspectos podem ser melhorados? Você conhece a fragilidade desses cursos? 9 Dentre os cursos avaliados temos os resultados da seguinte forma: Os ingressantes de administração e psicologia percebem qualidade SUPERIOR aos acadêmicos concluintes. Os ingressantes de Sistemas de Informação percebem a qualidade INFERIOR aos acadêmicos concluintes e o curso de Ciências Contábeis praticamente não há diferença entre os ingressantes e concluintes na percepção da qualidade. De qual modo pode ser avaliado essas variações de conceito? 10 Finalmente, a qualidade tem sido motivo de estudos em diversas áreas pela sua importância e pelas oportunidades que trazem aos gestores. Em entrevista aos professores foi possível perceber que a Instituição supera suas expectativas referentes a este item. O que a Instituição tem feito para melhorar a qualidade como um todo? Quadro 9 Entrevista Apresentada ao Gestor Fonte: Autora, 2012 Tendo como referência a comunicabilidade da pesquisa, as dimensões avaliadas nesta entrevista serão as mesmas estabelecidas para abordar os resultados do Modelo Hedperf Adaptado e a entrevista com o corpo docente da IES em questão. 3.3.4 Análise da Documentação Oficial A documentação oficial utilizada para a análise e triangulação dos dados serão os relatórios de avaliação dos cursos apresentados pelos avaliadores do MEC na avaliação in loco tanto para a autorização quanto para o reconhecimento, renovação do reconhecimento de cursos. Observa-se que alguns cursos da Faculdade AVANTIS, para a sua autorização não necessitaram de avaliação in loco de acordo com a portaria nº10 (MEC, 2011). Portanto, somente serão analisados os relatórios de reconhecimento de Ciências Contábeis e Sistemas de Informação e de 80 autorização do Curso de Direito e Psicologia. Os demais cursos como Administração (renovado a autorização), Educação Física (Licenciatura e Bacharelado) e Arquitetura e Urbanismo foram autorizados a parte da portaria nº 10. 3.4 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS O dados foram levantados através da coleta de 313 questionários aplicados aos discentes da IES pesquisada, 74 entrevistas realizadas com os docentes, 1 entrevista realizada com o gestor. Ainda, por intermédio dos instrumentos de avaliação dos cursos realizados pelo MEC/INEP, com os resultados dos reconhecimentos e as autorizações dos demais cursos, documentos oficiais da Instituição. Beuren et al (2008, p. 136) explica que, após o levantamento dos dados o pesquisador tem a sua frente o objetivo de “[...]organizar sistematicamente os dados de forma que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema de investigação”. Nesta perspectiva, analisar dados significa trabalhar com o material obtido durante o processo investigatório, ou seja, os questionários aplicados, os relatos das observações e os transcritos da documentação das fontes primárias e secundárias (id.). Os dados foram analisados sob o aspecto da pesquisa quantitativa e qualitativa, utilizando-se para tanto do programa SPSS (Statistical Package for Social Sciences), que significa, em outras palavras, o tratamento estatístico para a obtenção de análise de dados em ciências sociais e aplicadas. Este programa favorece comparações entre dados cruzados, confiabilidade em sua mensuração, e de tomada de decisão em relação aos resultados obtidos (IBM SPSS STATISTICS, 2012). O SPSS é apropriado para o estudo do Modelo Hedperf Adaptado, das entrevistas e dos relatórios em conjunto, pois como explicam Hora, Monteiro e Arica (2012), deve ser utilizado para análise de questionários os quais se encontram subdivididos em questões do mesmo aspecto (dimensões), que reportam o mesmo grau de valorização e que se integram conceitualmente, como é o caso do modelo SERVQUAL de Parazuraman, (1988) e dos outros 81 modelos de qualidade aprofundados nesse estudo. Além disso, será aplicado a um grupo social heterogêneo (discentes de todos os cursos da Faculdade AVANTIS), com diversificado nível de instrução e conhecimento desta IES, para o aumento da confiabilidade entre a problemática da pesquisa e os resultados obtidos. Com isso, pretende-se garantir a validade e a veracidade do instrumento Modelo Hedperf Adaptado adotado pela pesquisadora para verificar o conceito de qualidade educacional da Instituição de Ensino Superior para este estudo de caso. Portanto, na aplicação dos instrumentos técnicos de coleta de dados visa, exclusivamente, sugerir melhorias organizacionais e comportamentais para a prestação dos serviços educacionais da Instituição pesquisada. 3.4.1 Pré-teste A aplicação do pré-teste visa abordar múltiplas dimensões para avaliar um fenômeno ou uma abordagem conceitual, como é o caso deste estudo que enfoca sua prioridade na qualidade educacional do ensino superior, e que resulta numa gama de dados multifatoriais relacionáveis entre um questionário, entrevista e análise de conteúdo. Torna-se, assim, necessário para o melhor aprofundamento e confiabilidade da pesquisa quantitativa a realização do préteste com os instrumentos utilizados a fim de garantir que as hipóteses propostas no projeto, além de mensuráveis, norteiem a confiabilidade e aplicabilidade dos instrumentos desenvolvidos, sendo eles o questionário e a entrevista. Assim sendo, o pré-teste é uma fase fundamental da pesquisa, onde a população alvo entra em contato com as questões e possibilitam ao pesquisador verificar se a tradução da escala proposta pode ser entendia e interpretada corretamente pelos sujeitos no momento da realização da coleta de dados. Segundo pesquisadores o pré-teste pode, além de possibilitar ajustes e detecção de incoerências, pode aumentar a validade do instrumento (WIDENFEL et. al., 2005). Malhotra (2002) ressalta que o pré-teste abrange não somente a compreensão dos itens específicos que serão avaliados, mas também o 82 comportamento dos sujeitos expostos à pesquisa e sua reação particular face às questões. Assim sendo, o entendimento destes ante as questões é mensurado e compreendido como pontos positivos que tornam a válida o instrumento utilizado, sendo ele questionário ou entrevista; já reações adversas e incompreensões prejudicam a confiabilidade e validade do instrumento, requerendo, com isso, alteração do instrumento e aplicação de outro pré-teste. Em vista disso, foi realizado pré-teste para o instrumento Modelo HerdPERF Adaptado aplicado a 65 alunos aleatórios. No pré-teste, do questionário aos discentes não apresentou nenhuma inconsistência, isto é, as dimensões que foram trabalhadas, não apresentaram contra argumento em suas colocações e proposições, portanto, não foi necessário alteração do questionário proposto. Para as entrevistas aos docentes, no entanto o pré-teste foi de grande valia: no início as perguntas eram redundantes, gerando, dessa forma, mudanças significativas na abordagem e pontuação da colocação das questões. Fez-se necessário, portanto, aplicar novo pré-teste, para 8 docentes, com a finalidade de assegurar à confiabilidade do instrumento e das informações coletadas. Desse modo, o pré-teste auxiliou no direcionamento da pesquisa e das dimensões a serem compreendidas, para obtenção do objetivo geral deste estudo. 3.4.2 Escalas de Julgamento A ação de interpretação e análise dos dados constitui-se por critérios estatísticos que estão relacionados diretamente à caracterização do delineamento da pesquisa e dos instrumentos técnicos de levantamentos de dados. Estes critérios utilizados em conjunto são denominados escalas de julgamento a fim de que os dados obtidos passem pelo crivo metodológico durante o processo de tabulação, elaboração gráfica e ajuizamento comparativo acerca da realidade apresentada por esses dados. Sendo assim, a definição do tipo de escala a ser utilizada está associada ao tipo de análise e objetivo desejado, exercendo um papel fundamental nas pesquisas empíricas. 83 Observa-se, no entanto, que a somente o julgamento pela escala Likert (já mencionada) é pouco produtiva para o julgamento estatístico dos dados, quando esta envolve a análise de grande número de variáveis. A decisão sobre as variáveis é baseada em critérios que são, reconhecidamente, mais subjetivos que objetivos. A redução de variáveis através de critérios objetivos, permitindo a construção de gráficos bidimensionais contendo maior informação estatística, pode ser conseguida através da análise de componentes principais. Dessa forma, a análise por meio das medidas-resumo ou medidas de posição (média, mediana, moda, quadris, separatizes, percentis, quartis, decil) e por medidas da variabilidade, permitem que a análise estatística multivariada possa ser argumentada no todo da sua probabilidade, permitindo um “[...] „retrato‟ dos dados tratados, complementando as representações tabulares e gráficas” (NOAVES; COUTINHO, 2009, p. 51). Neste sentido, para a realização dessa pesquisa foram utilizadas a média, o desvio padrão e o coeficiente de variação (CV), por abranger quantitativamente a população investigada em relação ao critério abordado. Desse modo, pode-se mencionar que a média é o ponto de equilíbrio estabelecido nos desvios dos valores de distribuição (NOVAES; COUTINHO, 2009). O coeficiente de variação e o desvio padrão podem ser calculados para dados agrupados, ou seja, distribuições de frequência com intervalos de classe. Entretanto, os resultados podem ser apenas aproximadamente precisos. Utiliza-se a hipótese do ponto médio: a de que toda observação está localizada no centro de sua classe (id.). Todas as escalas de julgamento acima mencionadas apresentam graus de inconstância aritmética que interferem concomitantemente nos índices de confiabilidade e validade dos dados apresentados pelos instrumentos utilizados nesta pesquisa. E, a fim de assegurar a confiabilidade dos dados levantados utilizou-se o teste t também como escala de julgamento para que a aleatorização dos dados apresente significância em relação às amostras que serão analisadas emparelhadas, ou seja, pelo critério de triangulação de dados. O teste t é aplicado sempre que se desconhece a variância populacional e se pretende testar se a média da população assume um determinado valor, ou de outra forma, se uma dada amostra provém de um universo com uma 84 dada média (BARBETTA, 2007). Quando o teste t leva a não rejeição da hipótese nula, tal significa que a diferença nas médias dos dois grupos é zero. Contrariamente, quando o teste t leva à rejeição da hipótese nula, tal significa que a diferença de médias dos dois grupos não é zero, e neste caso o intervalo de confiança para a diferença de médias não inclui a diferença nula, isto é, o zero. Como explica Barbetta (2007, p. 210): A estatística do teste t toma como base a diferença entre as médias das duas amostras, [...], mas leva também em consideração o número de elementos em cada amostra e a variabilidade interna dessas amostras. Quanto maior as amostras, maior a evidência de uma diferença real. [...]. Por outro lado, se há muita variabilidade entre os elementos de cada amostra, uma possível diferença fica nebulosa. Pode-se, com isso, identificar que como se opera com mais de um teste t, a probabilidade de se encontrar uma diferença significativa aumenta rapidamente com o número de variáveis analisadas em simultâneo, o resultado obtido é comparado com o nível de significância onde p é a probabilidade da hipótese ser rejeitada ou não, que nesse caso, utilizou-se como limitante o alfa de Cronbach, 0,05. Contudo, isso só se procede a esta correção quando inicialmente o nível de significância levar à rejeição de H0 (id.). Sendo que se considera como rejeição negativa, abaixo da expectativa, e a rejeição positiva, acima da expectativa, em relação a hipótese dada pela pesquisadora. Assim, explicam-se quais serão as escalas de julgamento e como elas serão utilizadas na interpretação e análise dos dados. O item a seguir mencionará de como acontecerá à triangulação dos dados obtidos e analisados. 3.4.2.1 Hipótese: Aceitação e rejeição positiva ou negativa do resultado Após a delimitação a escala de julgamento para a apreciação dos dados, o resultado será avaliado pela pesquisadora seguiu o conceito preliminar de curso (CPC) instituído pelo MEC que vai de 1 a 5, no valor máximo avaliado para cada curso de graduação analisado da Faculdade AVANTIS, que são os 85 conceitos 3 ou 4 conforme indica a legislação pertinente. Como explica o MEC (2011): O Conceito Preliminar de Curso é composto pela nota do Enade, pelo Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) e por fatores que consideram a titulação dos professores, o percentual de docentes que cumprem regime parcial ou integral (não horistas), recursos didático-pedagógicos, infraestrutura e instalações físicas. O conceito, que vai de 1 a 5, é um indicador prévio da situação dos cursos de graduação no país. Cursos que obtiverem CPC 1 e 2 serão automaticamente incluídos no cronograma de visitas dos avaliadores do INEP para verificação in loco das condições de ensino. Cursos com conceito igual ou maior que 3 podem optar por não receber a visita dos avaliadores e, assim, transformar o CPC em conceito permanente (o Conceito de Curso). O CPC é divulgado a cada três anos para cada grupo de cursos, junto com os resultados do Enade. Assim sendo, acercando dos conceitos 4 do MEC, os quais formam a hipótese estabelecida pela pesquisadora em relação aos resultados apresentados nas avaliações in loco pelos avaliadores do MEC na Faculdade AVANTIS, os dados da pesquisa foram avaliados segundo os seguintes critérios: a) Aceitação da Hipótese: quando o resultado atingir o conceito respectivo do curso 4; b) Rejeição Negativa da Hipótese: quando o resultado for abaixo do conceito respectivo do curso 4; c) Rejeição Positiva da Hipótese: quando o resultado for aquém do conceito respectivo do curso 4. Deste modo, será possível avaliar o resultado obtido acercando-se de todas as possibilidades de confiabilidade e de julgamento subjetivo da pesquisadora para apresentar com apreciação o diagnóstico da qualidade educacional motivo desta pesquisa realizada na Faculdade AVANTIS. 3.4.3 Triangulação dos dados As metodologias qualitativas se enquadram num esforço de interpretação dos dados da investigação científica, enquanto as quantitativas fazem apelo ao rigor da medida e tabulação dos dados e, por isso, esta 86 pesquisa não poderia deixar de se centrar numa orientação que, constituindo uma síntese da relação quantitativo-qualitativo, dessa ênfase à atitude crítica que deliberadamente se assume no estudo apresentado. A fim de uma melhor interpretação dos dados quanti-qualitativos obtidos utilizar-se a de triangulação para o desenvolvimento da conjunção da análise dos dados. Esta modalidade de análise permite uma valorização progressiva dos dados, dando consistência a este trabalho. Pois, é a partir da triangulação desses dados que foi possível fazer inferências mais confiáveis e válidas a respeito da concepção de qualidade educacional. Observe-se o quadro 10, abaixo, contendo a triangulação dos dados desta pesquisa, assim expressa: MEC ENTREVISTA (DOCENTE) Dimensão 1 Perguntas 1 a 4 Dimensão 2 Perguntas 5 a 7 Dimensão 3 Perguntas 8 a 10 Qualidade Pontos Fortes e Pontos Fracos (Pergunta 11) Quadro 10 Triangulação da Pesquisa Fonte: Autora, 2012. MODELO HEDPERF ADAPTADO (DISCENTE) Questões 22 a 33 Questões 01 a 09 e 20 a 21 Questões 10 a 19 Questões 34 a 41 Por tanto, pode-se notar que as 3 dimensões de avaliação de cursos do MEC foram desenvolvidas nos instrumentos técnicos de coleta de dados a fim de que a qualidade educacional da Faculdade AVANTIS, fosse discutida com propriedade. Essa inter-relação proporciona uma triangulação que pode ser definida como triangulação de perspectivas, a qual segundo Flick (2009, p. 76) pode ser explicada como a possibilidade de reconstrução dos significados sociais e culturais do contexto base em que os sujeitos estão inseridos, cuja finalidade principal, não é somente demonstrar as características e apresentar sugestões de melhoria, mas “amplia o foco sobre o fenômeno em estudo [por meio da] reconstrução dos pontos de vistas dos participantes e pela análise posterior do desdobramento das situações compartilhadas nas interações”. Em outras palavras, a ênfase da triangulação por perspectiva está na reconstrução da realidade vivenciada pelo pesquisador, sendo que a matéria-prima para a 87 reorganização dos conceitos acerca do contexto vivenciado por uma determinada população. Nisto, finaliza-se como se dará o processo de interpretação e análise dos dados. O próximo item irá desenvolver a metodologia explicitada, aplicando-a na obtenção e confrontação dos resultados obtidos à luz dos conceitos de qualidade e qualidade educacional trabalhado no capítulo anterior. 3.5 DESENHO DA PESQUISA Em síntese, a pesquisa desenvolvida pode ser representada pela seguinte figura: 88 DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA P E S Q P PESQUISA BIBLIOGRÁFICA E U ANÁLISE DE CONTEÚDO I S S Q QUALIDADE EDUCACIONAL U MEC A I S PESQUISA ESTUDO DE CASO Q A U A Qualidade I T Q Modelos de Qualidade L GAP INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR: FACULDADE AVANTIS SERVQUAL T I A N Corpo Discente A U T SERVPERF I HEDPERF T V A A T Corpo Docente Gestor I V A ANÁLISE DESCRITIVA DOS DADOS Figura 4 Desenho da Pesquisa Fonte: Autora, 2012 89 4 ANÁLISE DOS DADOS O processo de análise dos dados caracteriza-se através do exame das percepções levantadas pelo uso dos instrumentos técnicos de pesquisa propostos, para a averiguação da realidade do fenômeno vivenciado pela pesquisadora acerca da qualidade educacional da Faculdade AVANTIS. A apresentação dos dados dar-se-á da seguinte forma: Bloco de Análise A: Apresentam-se os dados em forma de triangulação nas dimensões do Modelo Herdperf Adaptado aplicado aos discentes, relacionando-o com a entrevista dos professores e os relatórios do MEC apresentados em avaliação. Bloco de Análise B: Apresenta a análise geral de qualidade da IES pesquisada na percepção discente, identificando com os indicadores de qualidade dos cursos obtidos através de avaliação in loco realizado pelo MEC. Nesta parte, será dada ênfase ao depoimento da gestora da respectiva instituição durante a entrevista realizada. Optou-se por dividir o processo de análise em dois blocos, procurando relacionar o fenômeno pesquisado com a realidade empírica vivenciada pela pesquisadora afim de que se possa, pelos dados coletados, observar as expectativas pronunciadas na questão problema e na justificativa para se atingir os objetivos. Os dados apresentados não seguirão uma sequência, devido à quantidade de dados levantados durante o processo de levantamento, porém todos estarão mencionados nos Apêndices. Entretanto, far-se-á uso das atribuições, as quais serão mencionadas de acordo com a sua relevância. 4.1 BLOCO DE ANÁLISE A A dimensão da qualidade está abordada do menor indicador de qualidade ao maior indicador de qualidade, apontando os aspectos que merecem destaque. 90 Os cursos de Administração, Sistemas de Informação, Psicologia e Ciências Contábeis estão divididos entre ingressantes e concluintes, pois são cursos que contemplam fases avançadas de estudo na IES. E, tendo em vista, uma melhor completude dos dados abordados, os depoimentos dos docentes apareceram em destaque sublinhado. A análise dos dados seguiu a sequência apresentada pelo Modelo Hedperf Adaptado: aspectos acadêmicos, reputação, conteúdos programáticos, aspectos não acadêmicos e acessibilidade. Portanto, a seguir inicia-se com a análise referente aos aspectos acadêmicos. 4.1.1 Aspectos Acadêmicos Os aspectos acadêmicos, segundo Firdaus (2006), representam as responsabilidades de comunicação, possibilitando o acesso às informações pontuais que facilitam o discurso dialético significativo e eficiente e, o qual possa, fornecer uma avaliação regular sobre a prontidão e confiabilidade da própria informação. Sendo, portanto, algo que possui uma categoria de excelência e direcionamento para a realização e execução das ações procedentes institucionalmente. A esta dimensão referem-se os itens 01 a 09 do Modelo HedPerf Adaptado, conforme apresenta o quadro 11 a seguir: Item Atributos de Avaliação dos Aspectos Acadêmicos 1 Didática do professor ao responder as minhas perguntas sobre o conteúdo. 2 Cortesia do professor. 3 Disponibilidade mostrada pelo professor quando o aluno precisa de auxílio. 4 Sinceridade do professor para resolver meus problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. 6 Interação do professor dentro da sala de aula. 7 Preocupação do professor em relação ao meu progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em relação às disciplinas. Quadro 11 Modelo HedPerf Adaptado – Aspectos Acadêmicos Fonte Autora, 2012. 91 Iniciando as análises, apresenta-se o gráfico referente aos indicadores de qualidade por curso. Os cursos de Administração, Sistemas de Informação, Psicologia e Ciências Contábeis estão divididos entre ingressantes e concluintes, enquanto que os demais, apenas os ingressantes. Gráfico 4 Aspectos Acadêmicos dos Cursos Fonte: Autora, 2012. Dentre os cursos avaliados na Instituição, o curso de Administração (concluintes de 5ª à 8ª fase - Apêndice B) apresentou o menor indicador de qualidade, obtendo a média 3,55. Diferentemente dos concluintes, os ingressantes deste mesmo curso avaliam a qualidade de uma forma mais positiva, ou seja, percebem a qualidade de seu curso superior aos concluintes. Destaca-se este curso por ele apresentar maior rejeição na dimensão da qualidade „Aspectos Acadêmicos‟, situação esta que não acontece com os cursos de Ciências Contábeis Concluintes (Apêndice E), Educação Física Licenciatura (Apêndice F), Educação Física Bacharelado (Apêndice G), Psicologia Ingressante e Concluinte (Apêndices I e J), e Sistemas de Informação Concluintes (Apêndice L). Os seguintes cursos apresentam uma rejeição positiva em relação a este aspecto, sendo: Administração Ingressantes 92 (Apêndice A) houve rejeição no item 9, Ciências Contábeis Ingressantes (Apêndice D) no item 9, Direito (Apêndice H) o item 9. Ou seja, a rejeição positiva está aquém da expectativa da hipótese sugerida pela pesquisadora. Isso não acontece com os seguintes cursos, cuja rejeição é negativa: Arquitetura e Urbanismo (Apêndice C) no item 7 e 8 e Sistemas de Informação Ingressantes (Apêndice K) o item 7. A seguir apresenta-se o resultado obtido através do teste de correlação do Curso de Administração Concluintes (Apêndice B) por meio do nível de confiança 95%, o qual apresenta os seguintes dados: Tabela 2 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Aspectos Acadêmicos - Curso de Administração Concluintes, 2012 Item Dimensão da Qualidade: Aspectos Acadêmicos aceitar H0? 1 2 3 Didática do professor ao responder as minhas perguntas sobre o conteúdo. Cortesia do professor. 5 Disponibilidade mostrada pelo professor quando o aluno precisa de auxílio. Sinceridade do professor para resolver meus Problemas quando solicitados. Entusiasmo do professor para me ensinar. 6 Interação do professor dentro da sala de aula. 4 7 Preocupação do professor em relação ao meu progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em relação às disciplinas. Fonte:; Autora, 2012. 2,000 0,696 0,250 1,818 3,000 2,714 4,550 2,905 1,217 valor p valor p valor p valor p valor p valor p valor p valor p valor p 0,050 rejeita 0,050 aceita 0,050 aceita 0,050 aceita 0,050 rejeita 0,050 rejeita 0,050 rejeita 0,050 rejeita 0,050 aceita Portanto, a pesquisa demonstrou uma rejeição nos itens do questionário 1, 5, 6, 7 e 8 dos acadêmicos concluintes de Administração (Apêndice B). Considera-se nesse ato que há a rejeição da hipótese, demonstrando, com isso, que a expectativa do acadêmico está abaixo do valor esperado. Relacionando com a entrevista aos docentes do curso, tem-se a seguinte afirmativa: “Poderia melhorar minha relação com os alunos. Na medida do possível, acredito que posso contribuir para um relacionamento melhor”. Portanto, a pesquisa demonstrou que a insatisfação dos discentes pode estar relacionada com o entusiasmo do professor, com a sua didática em sala de aula e disponibilidade para consulta e com a preocupação do docente 93 em relação ao progresso do próprio discente. Essa realidade é refletida no depoimento do professor, o qual percebe a necessidade de mudança no relacionamento com os seus acadêmicos. Como observam Veludo-De-Oliveira e Ikeda (2006): “Quando um estudante se inscreve em um curso, não está simplesmente buscando as aulas, o acesso à biblioteca ou o diploma; está buscando instrução, desenvolvimento pessoal [relacionamento], reputação, possibilidades de ascensão social e de carreira”. Dessa maneira, percebe-se que o relacionamento entre docente e discente no ensino superior é importante e estimado, não somente pelo desenvolvimento de relações interpessoais e contato profissional, mas também algo que influi diretamente no entusiasmo e continuidade do discente em relação ao próprio curso. Ao se analisar o relatório do MEC de avaliação externa do curso de Administração na dimensão 2 acerca do corpo docente, observa-se o seguinte relato: “O corpo docente encontra-se motivado com a Instituição e possui formação acadêmica profissional condizente com as necessidades do curso”. Vale comentar que este relatório foi realizado em 2006, período em que o curso estava em processo de reconhecimento. Após essa data, não houve mais avaliação in loco, que conforme a portaria nº 10, de 02/07/2009 (MEC, 2011), determina em seu artigo 1 que: Nos pedidos de autorização dos cursos superiores, na modalidade presencial, os objetivos da avaliação in loco poderão ser considerados supridos, dispensando-se a visita pelo INEP, mediante despacho fundamentado, se a instituição tiver obtido avaliação satisfatória expressa no conceito de avaliação externa CI e no índice geral dos cursos – IGC mais recentes, iguais ou superiores a 3 cumulativamente. Como o Curso de Administração da Faculdade AVANTIS apresenta essa característica em relação ao IGC 3, em novembro de 2011 foi publicada a portaria de renovação do reconhecimento do Curso, portanto, a pesquisa mostrou que os acadêmicos de Administração ficam desmotivados ao longo do curso. Segundo Veludo-De-Oliveira e Ikeda (2006), “os profissionais da educação não podem em absoluto, render-se cegamente à ideia da satisfação momentânea do estudante, pois isso pode significar estar indo contra seus 94 próprios interesses no futuro”. Desse modo, a influência docente é um fator que se mostra decisivo para estimular o desempenho do acadêmico, a permanência do mesmo no curso e sua estabilidade profissional. O segundo curso que possui indicador de qualidade inferior apresentado pela pesquisadora restringe-se ao curso Educação Física Bacharelado (Apêndice G). Vale comentar que este curso encontra-se em sua fase inicial; a ele foi dispensado avaliação in loco para fins de autorização através da portaria nº 10 (MEC, 2011). Em entrevista aos professores tem-se o seguinte depoimento: “Preocupo-me em repassar o conhecimento mais significante possível sobre o tema da aula, sempre buscando a relação do conteúdo com a prática profissional dos quais irão se deparar ao concluir o curso”. Observa-se que há uma divergência entre as opiniões do corpo discente em relação ao corpo docente deste curso. Dentro das dimensões da qualidade, esta dimensão apresenta um coeficiente de variação (CV) de 31,41%, ou seja, seu desvio padrão confirma dados relativamente heterogêneos. Conforme, mostra a tabela 3 abaixo: Tabela 3 Coeficiente de Variação do Curso de Educação Física Bacharelado Dimensões Nota Mínima Nota Máxima Média da Qualidade Aspectos 1 5 3,64 Acadêmicos Fonte: Autora, 2012. Desvio Padrão CV 1,14 31,41 O terceiro curso de qualidade abaixo de quatro foi o curso de Sistemas de Informação (ingressantes) com 3,80. Este curso em 2010 foi submetido ao processo de reconhecimento que obteve o conceito 3 em sua avaliação externa. No relatório da presente avaliação é possível encontrar a seguinte afirmativa: “O atendimento discente ainda é incipiente e não é acompanhado por políticas institucionais para esta finalidade”. O relatório apresenta certa semelhança quando deparado com a visão dos discentes que no item 7 do Modelo Hedperf Adaptado há rejeição da hipótese, onde a expectativa está abaixo da hipótese dada pela pesquisadora. Da mesma maneira, ao verificar a entrevista aos docentes, um deles afirma: “Procuro expressar uma linguagem acessível aos alunos, embora determinados assuntos da área da computação se mostrem complexos e em nada facilita essa tarefa”. Portanto, a pesquisa 95 mostra que apesar da preocupação do docente com os discentes, muitas vezes, eles sentem dificuldade em ajudá-los. No apontamento abaixo fica claro a importância do docente como mecanismo de percepção da melhoria de qualidade: Um dos principais elementos são os professores. Sem a colaboração e adesão deles é praticamente impossível melhorar a qualidade, principalmente em função dos principais serviços e produtos das IES estarem diretamente ligados a eles (FINGER, 200). O quarto curso com indicador de qualidade mais baixo, porém próximo ao conceito 4, foi o curso de Arquitetura e Urbanismo (Apêndice C) com 3,93. Este curso encontra-se apenas na segunda fase e sua autorização foi publicada através da portaria 10 (MEC, 2011) não necessitando, portanto, de avaliação in loco. Em entrevista aos professores do curso, tem-se o seguinte: “Acredito que minha comunicação com os alunos é clara e objetiva, favorecendo a aprendizagem dos mesmos, porém, atualmente os acadêmicos estão chegando ao Ensino Superior com sérias fragilidades no que se refere a conhecimentos prévios, capacidade de análise e síntese, concentração e tempo suficiente para dedicar-se aos estudos”. Portanto, a insatisfação dos discentes também pode estar atrelada às dificuldades encontradas pelo docente no processo de ensino-aprendizagem. Essas dificuldades podem ser do próprio acadêmico, conforme pronunciamento profissional acima citada, quanto também da falta de capacitação dos docentes em relação ao conteúdo programático a ser desenvolvimento em aula. Portanto, há um duplo viés de capacitação acerca dos conteúdos prévios que se deve observar em sala de aula. Como corroboram Antunes e Resende (2010): Destacam-se como positivos e consensuais o relacionamento professor aluno, o nível de formação acadêmica dos professores, a competência para conduzir o processo de ensino-aprendizagem, o domínio e atualização dos conhecimentos que são objeto de ensinoaprendizagem, a experiência profissional com os assuntos pertinentes à disciplina ministrada e, por fim, aspectos formais como assiduidade e pontualidade. Esses indicadores seguem em concordância aos apresentados por Dias Sobrinho (2003) como importante na avaliação do corpo docente. 96 O quinto curso com indicador de qualidade ainda inferior a quatro, porém mais próximo, é de Ciências Contábeis Concluintes (Apêndice E) com 3,99. Ao contrário dos ingressantes que avaliam a qualidade do curso com uma média de 4,32. Apresenta-se abaixo a avaliação dos discentes referentes à percepção dos aspectos acadêmicos do Curso de Ciências Contábeis ingressantes. Gráfico 5 Aspectos Acadêmicos em relação ao Curso de Ciências Contábeis Ingressantes Fonte: Autora, 2012. Em entrevista aos docentes encontra-se: “Procuro deixar as coisas bem claras com o aluno, desde os critérios de avaliação, datas, prazos quanto ao conteúdo. Policio-me muito, procurando explicar de forma simples e com exemplos práticos”. Em relatório realizado pelo MEC em 2011 para fins de reconhecimento de curso, que obteve conceito 4 fica evidente que: “A instituição é comprometida com a cordialidade e com a valorização dos colaboradores e, especialmente dos seus estudantes”. Sendo assim, a pesquisa demonstra congruência entre a percepção dos discentes, docentes e avaliação do MEC. O sexto curso que apresenta indicador de qualidade acima da média desejada pela IES é o curso de Psicologia, tanto para os concluintes (Apêndice J) com conceito 4,02 tanto para os ingressantes (Apêndice I) 4,31. O curso encontra-se na 7ª fase e está em processo de reconhecimento. Sua autorização foi publicada em 2008 com conceito 4 e, em seu relatório consta: “Os docentes mostram-se motivados e comprometidos com o curso e com a Instituição. Não foram percebidos fragilidades para abertura do curso, considerando que a IES apresentou um projeto conciso para abertura do mesmo”. De acordo, com a entrevista dos docentes, identifica-se que há uma 97 grande preocupação do professor em relação ao acadêmico, quando frisa que: “[...] é papel do docente esclarecer e conscientizar o estudante sobre nossa parceria (docente/discente) no processo de formação educacional”. Os dados refletem que a IES executa com qualidade as atividades relacionadas aos aspectos acadêmicos para este curso. O sétimo curso apresenta média de 4,07 é o curso de Licenciatura em Educação Física (Apêndice F). Hoje o curso encontra-se na 3ª fase e está em processo de reconhecimento. Este curso foi autorizado através da portaria nº 10 (MEC, 2011) e não apresenta relatório de avaliação in loco. Ao verificar os dados da correlação entre satisfação geral com os atributos aspectos acadêmicos houve uma aceitação da hipótese 4, ou seja, o curso atende as expectativas dos alunos. Conforme entrevista aos docentes, tem-se o seguinte depoimento: “Estou constantemente preocupado com minhas aulas, não utilizo apenas aulas expositivas tradicionais, diferencio as aulas através de leituras em artigos, apresentações de vídeos sempre relacionando com a prática escolar”. Portanto, o conceito de qualidade é perceptível aos olhos dos alunos no que se refere a essas dimensões. Por fim, o oitavo curso com melhor indicador de qualidade nessa dimensão com conceito de 4,19 é para o curso de Direito (Apêndice H) que se encontra na 5ª fase, conforme ilustra o gráfico 6 abaixo. Gráfico 6 Aspectos Acadêmicos em relação ao Curso de Direito Fonte: Autora, 2012. O curso de Direito foi avaliado em 2008 para fins de autorização atingindo o conceito 4. Em seu relatório encontra-se: “há uma adequação entre 98 as formações específicas e as disciplinas de cada docente. Os professores se mostram compromissados com a proposta do curso”. Como asserta Bertolin (2009): Qualidade em educação superior é um conceito multidimensional, multinível, e dinâmico que se relaciona ás especificações do contexto de um modelo educacional, à missão e os objetivos institucionais, como também a específicos padrões dentro de um determinado sistema, instituição, programa ou disciplina. Em análise aos aspectos acadêmicos desse curso, a correlação entre satisfação geral com essa dimensão, encontra-se rejeição ao item 9, onde há uma superioridade de qualidade relacionado com a hipótese da pesquisadora. De acordo com entrevista aos docentes percebem que os mesmos estão envolvidos com os discentes, onde se cita: “Procuro sempre manter uma boa relação de comunicação com os alunos para verificar se eles realmente estão aprendendo e entendendo minhas explicações. Uma boa comunicação é se fazer entender e dentro da sala de aula é essencial para um bom aprendizado”. Portanto, a pesquisa revelou, através do Modelo Hedperf Adaptado, que os cursos apresentam no aspecto acadêmico uma discrepância em relação à percepção da qualidade entre os discentes dos cursos analisado da IES. 4.1.2 Reputação A dimensão relacionada à reputação, segundo Firdaus (2006), afere sobre a imagem profissional projetada pela IES e sua importância para o mercado de trabalho. Assim, a imagem institucional está intrinsecamente relacionada aos ambientes internos e o modo de percepção do ambiente externo, interferindo diretamente nos relacionamentos interpessoais entre discente e discente, docente e docente, docente e discente, e todos estes com os colaboradores da Instituição, quanto a facilidade do diplomado empregar-se na profissão escolhida. Como explica Maindardes e Domingues (2007): [...]. Estes atributos básicos devem ser considerados pelos gestores das IES, visto que estes fatores são previamente esperados pelos estudantes, que os consideram o mínimo em termos de qualidade de 99 um curso e de uma IES quanto a fatores ligados ao mercado de trabalho. Sem estes fatores, os alunos do curso não o vêem como sendo de qualidade. A dimensão relacionado à Reputação referem-se aos itens 10 a 19 do Modelo Hedperf Adaptado, conforme se apresenta: Item Atributos de Avaliação da Reputação 10 Aparência / imagem profissional da IES. 11 13 Adequação dos instrumentos e equipamentos (computadores, internet, etc.). Adequação dos recursos didáticos (material didático, multimídia, etc. ). Qualidade do programa realizado em atividade prática. 14 Adequação das áreas de convivências. 15 Adequação do número de alunos por turma. 16 Localização, layout e aparência da Instituição 17 Reputação do ensino da Instituição 18 Aumento da empregabilidade para os alunos desta Instituição 19 Higiene e limpeza da Instituição 12 Quadro 12 Modelo HedPerf Adaptado - Reputação Fonte: Autora, 2012. Pode-se observar no gráfico abaixo a percepção geral dos cursos em relação a esta dimensão da qualidade: Gráfico 7 Reputação dos Cursos Fonte: Autora, 2012. 100 De acordo com a pesquisa realizada aos discentes, o curso de Administração Concluintes apresenta novamente um indicador de qualidade inferior comparado com os demais cursos. Os acadêmicos ingressantes de Administração avaliam esse aspecto superior aos concluintes. Nota-se esta mesma percepção nos vários cursos da IES que apresentam rejeição negativa: Arquitetura e Urbanismo (Apêndice C) nos itens 11, 13, 14 e 15, Ciências Contábeis Concluintes (Apêndice E) e Sistemas de Informação Concluinte (Apêndice L) no item 11, Educação Física Licenciatura (Apêndice F) nos itens 11 e 14, Psicologia Ingressante (Apêndice I) no item 15, Psicologia Concluintes (Apêndice J) e Sistemas de Informação Ingressantes (Apêndice K) no item 14. A pesquisa demonstrou uma rejeição positiva para o curso de Arquitetura e Urbanismo no item 18 referente à empregabilidade dos alunos desta IES. Para o curso de Direito (Apêndice H), Psicologia Ingressantes (Apêndice I) a análise da correlação aceita a hipótese apresentada pela pesquisadora. Ao avaliar os itens que correspondem a este aspecto do Curso de Administração Concluintes (Apêndice B), mostra-se a tabela abaixo devido a quantidade de indicadores que apresentaram rejeição nos itens avaliados, destacando os mesmos para melhor compreensão: Tabela 4 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Reputação - Curso de Administração Concluintes, 2012 Dimensão da Qualidade: De uma forma geral como você Item aceitar H0? Reputação avalia seu curso Aparência / imagem profissional da 10 -1,217 valor p 0,050 aceita IES. Adequação dos instrumentos e 11 equipamentos (computadores, -3,571 valor p 0,050 rejeita internet, etc.). Adequação dos recursos didáticos 12 (material didático, multimídia, etc. -3,143 valor p 0,050 rejeita ). Qualidade do programa realizado 13 -5,316 valor p 0,050 rejeita em atividade prática. Adequação das áreas de 14 -8,235 valor p 0,050 rejeita convivências. Adequação do número de alunos 15 -8,000 valor p 0,050 rejeita por turma. Localização, layout e aparência da 16 -0,083 valor p 0,050 aceita Instituição 17 Reputação do ensino da Instituição -1,636 valor p 0,050 aceita 18 Aumento da empregabilidade para -3,900 valor p 0,050 rejeita 101 os alunos desta Instituição 19 Higiene e limpeza da instituição Fonte: Autora, 2012. -0,042 valor p 0,050 aceita No trabalho publicado por Mainardes e Domingues (2007), o item 18 que se refere a empregabilidade dos discentes apresentou o menor desempenho da qualidade na perspectiva discente, conforme se observa: O único fator que fator que ficou um pouco distante dos outros atributos foi os conteúdos ensinados no curso que são relevantes para a empregabilidade dos alunos [...]. Este fator merece uma atenção especial dos gestores e professores das IES envolvidas com a pesquisa, pois indica que, entre os diversos fatores testados, este é o que apresenta um desempenho inferior dos demais. Aponta-se aí um fator que pode melhorar e aproximar-se dos outros, apesar do resultado deste item não ter sido ruim, somente abaixo dos demais, pois segundo os trabalhos de Alves (2003), Owlia e Aspinawall (1996) e Walter, Tontini e Domingues (2005), os alunos buscam no ensino superior um aprendizado relevante para sua carreira profissional. Este quesito merece atenção especial dos gestores das IES pesquisadas, visto que tal atributo está muito relacionado à competência profissional de seus egressos. Ao verificar a entrevista dos docentes, também se percebe uma relação de insatisfação por parte dos mesmos, porém eles comentaram que há investimento por parte da Instituição nesse setor, um dos entrevistados comentou que “a Instituição tem feito forte investimento em equipamentos e material didático. Também cabe destacar a aproximação e apoio da Instituição com o professor, buscando sugestões e possibilitando-os sugerir, por exemplo, livros para enriquecer ainda mais nossa biblioteca”. Observando a entrevista de outro professor tem-se: “Os livros são excelentes, os laboratórios de informática da mesma forma. Quanto à internet, há momentos de pico que a velocidade de processamentos fica a desejar”. Ao analisar a percepção dos docentes e discentes em relação ao conceito de qualidade do MEC a pesquisa mostra que há uma compatibilidade de dados nesse sentido. O coeficiente de variação tanto dos ingressantes quanto dos concluintes são dados que apresentaram certa heterogeneidade, porém nada elevado. Portanto aqui, percebe-se que o Curso de Administração precisa de atenção e melhoria nesta dimensão. Outro curso que apresenta um indicador baixo é o Curso de Educação Física Bacharelado (Apêndice G), onde seu coeficiente de variação também 102 apresenta diferenças, ou seja, são dados relativamente heterogêneos. Porém, ao verificar a correlação entre satisfação geral com os atributos da reputação, percebe-se que não há rejeição, ou seja, há uma aceitação das hipóteses referente ao nível desejado pela pesquisadora. Neste sentido, em entrevista aos docentes, percebe-se que o espaço físico poderia ser melhorado. O curso de Educação Física possui convênio com a Prefeitura Municipal de Balneário Camboriú para execução das atividades práticas. Segundo professor: “apesar da Instituição facilitar o transporte desses alunos ao estabelecimento, seria muito melhor que o curso tivesse uma quadra poliesportiva”. Ainda referente à entrevista, tem-se o seguinte: “Sinto dificuldade para as aulas práticas dentro da Instituição, porém, essa dificuldade é sempre sanada com van que fica a disposição para o deslocamento dos alunos para um espaço físico em outro local, permitindo assim, as atividades práticas”. Diante disso, a Instituição já está investindo nesse setor, com a construção de uma quadra para os discentes desenvolverem suas atividades poliesportivas no ambiente institucional. Este item em artigo de Antunes e Resende (2010) referente a análise da infraestrutura do Curso de Educação Física em outra IES apresentou positividade na perspectiva discente, como relatam: Os dados revelaram impacto de tendência positiva na qualidade do curso [referente a infraestrutura que denota uma positividade na qualidade]. Dos quatro indicadores, três obtiveram níveis de consenso – „Adequação das salas de aula‟, as „Condições de limpeza, conservação e manutenção das instalações em geral‟ e dos banheiros em especial‟. Percebe-se que a infraestrutura é fator determinante para a percepção da qualidade institucional, pois interfere diretamente na ambientação do discente em relação ao curso que realiza. O curso de Licenciatura em Educação Física (Apêndice F) apresenta nessa dimensão o conceito de qualidade equivalente a 3,81, semelhante ao Bacharelado de Educação Física. Conforme apresentado anteriormente referente ao Curso de Bacharelado, o Curso de Licenciatura também possui convênios para as atividades práticas. 103 O Curso de Arquitetura e Urbanismo (Apêndice C) apresentou nessa dimensão um indicador de qualidade igual a 3,68. Há uma rejeição por parte dos acadêmicos nos itens 11,13, 14 e 15, como rejeição negativa, já o item 19 apresenta uma rejeição positiva, ou seja, aqui há uma superioridade no indicador de qualidade na perspectiva dos discentes em relação a hipótese apresentada, a qual se encontra em destaque na tabela a seguir: Tabela 5 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Reputação: Curso de Arquitetura e Urbanismo, 2012 Item Dimensão da Qualidade: Reputação De uma forma geral como você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. 0,602 Valor p 0,050 11 Aceitar H0? aceita -2,701 Valor p 0,050 rejeita -0,347 Valor p 0,050 aceita 13 Adequação dos instrumentos e equipamentos (computadores, internet, etc.). Adequação dos recursos didáticos (material didático, multimídia, ). Qualidade do programa realizado em atividade prática. -3,176 Valor p 0,050 rejeita 14 Adequação das áreas de convivências. -9,500 Valor p 0,050 rejeita 15 Adequação do número de alunos por turma. -7,246 Valor p 0,050 rejeita 16 Localização, layout e aparência da Instituição -1,500 Valor p 0,050 aceita 17 Reputação do ensino da Instituição -0,737 Valor p 0,050 aceita 18 Aumento da empregabilidade para Instituição Higiene e limpeza da instituição -1,500 Valor p 0,050 aceita 2,208 Valor p 0,050 rejeita 12 19 os alunos desta Fonte: Autora, 2012. Em entrevista aos docentes deste curso há uma conscientização de que o curso encontra-se apenas na segunda fase e os investimentos ainda serão realizados, em depoimento tem-se: “Na área da arquitetura ainda estamos em construção, mas os livros são excelentes”. Vale comentar que para aprovação do curso é necessário investir em aquisição de livros até a quarta fase do curso. Os acadêmicos do curso de Sistemas de Informação Ingressantes (Apêndice K) avaliam o item reputação com a média de 3,71, não muito longe, encontram-se os Concluintes (Apêndice L) com média de 3,86. Ao se analisar os itens da pesquisa, os concluintes rejeitam o item 14. Esse fator pode ser interpretado pelas reformas que se encontram na instituição, que hoje, dificulta o acesso dos acadêmicos a alguns lugares. Já os concluintes rejeitam negativamente o item 11 do Modelo Herdperf Adaptado, assim, a qualidade está abaixo da expectativa da pesquisadora. 104 Para ilustrar a perspectiva discente do Curso de Sistemas de Informação referente ao item Reputação, apresenta-se o gráfico abaixo: Gráfico 8 Reputação em relação ao Curso de Sistemas de Informação Concluinte Fonte: Autora, 2012. Ressalta-se que o gráfico apresentou superioridade do indicador 3 em comparação ao indicador 5, possuindo o indicador 4 como apontamento de satisfação de acordo com a proposta da pesquisadora. Tanto que em entrevista aos docentes, encontra-se uma semelhança ao Curso de Administração, onde todos percebem que há um investimento da Instituição para melhorar este indicador. Um dos entrevistados comentou: “A Instituição está realizando compra de mais equipamentos para prover melhor qualidade de ensino”; outro docente comenta: “Neste ponto a Instituição está constantemente evoluindo e crescendo. Pelo que observo e constato no dia-adia de minhas atividades, porém há uma preocupação da Instituição nesse sentido”. Em relatório do curso apresentado pela comissão do MEC, tem--se que a infraestrutura e recursos necessários (cabos, norteadores, hubs, osciloscópio) para as diversas disciplinas ainda não existem. No mesmo relatório está o seguinte comentário: “Alguns equipamentos possuem configuração insuficiente para algumas das necessidades dos cursos”. Percebe-se que os discentes e docentes sentem a necessidade de melhorar esse item (reputação) como indicador de qualidade, Como justificam Souza e Reinert (2010): 105 Os fatores de satisfação podem variar consideravelmente, dependendo do modo pelo qual o estudante vê a si mesmo e seu ambiente. Trata-se da percepção em relação ao ensino, que pode ser entendia como a forma do aluno visualizar a realidade no cotidiano e formar juízo de valor baseado na sua leitura de ações, gestos, discursos, normas e nas atitudes de funcionários, direção e professores. Dando sequência às análises, o conceito de qualidade do curso de Psicologia apresentou indicadores diferentes entre os ingressantes e os concluintes do curso. Os ingressantes de Psicologia (Apêndice I) avaliam melhor a qualidade, com indicador de 4,08 em relação aos concluintes (Apêndice J) com 3,73. De acordo com o relatório de avaliação do MEC apresentado para fins de autorização encontra-se: “as salas de aula, biblioteca, laboratórios e espaço de convivência dos alunos mostram-se adequadas”, ou seja, tem-se aqui uma percepção positiva referente às análises dos cursos diagnosticado pelo MEC. Os docentes entrevistados afirmam: “Observo um compromisso e preocupação da instituição à correspondência destas demandas”. Em vista disso, o mais importante é manter o compromisso da Instituição, pois é um processo crescente e inacabado e de garantia na manutenção da qualidade. Nesse sentido, há um comprometimento contínuo e integral da instituição a esses recursos. “Obviamente, a instituição se amplia e com isto, novas necessidades tanto materiais quanto intelectual vão sendo exigidas”, afirma outro docente. Dentre os resultados obtidos a percepção da qualidade está fortemente relacionada com a realidade da Instituição, conforme afirma Paladini (2002, p. 15): Deve-se observar que a avaliação da qualidade depende fortemente do momento atual por que passa a organização e do contexto em que ela está inserida. Esta dependência, em termos de tempo e abrangência, exige o uso de ferramentas modernas que possam tanto contribuir para o perfeito entendimento do que é relevante na realidade atual do mercado, quanto incluir, nessa análise, as variáveis que interferem na relação da empresa com o ambiente externo [...]. Em relação à citação acima, observa-se que a rejeição negativa para este aspecto Reputação pode estar atrelado à situação atual da Instituição, que passa por reformas, construções e crescimento na oferta de Cursos e aumento 106 no número de profissionais, onde a qualidade pode estar sendo prejudicada na percepção dos discentes. O curso de Ciências Contábeis apresentou um indicador de qualidade semelhante entre os ingressantes (Apêndice D) com indicador 4,00 e concluintes (Apêndice E) com 3,97. Apresenta-se, abaixo, o gráfico da percepção discente ingressante devido a referência do seu indicador de melhor desempenho apresentados consideravelmente entre os indicadores 4 e 5: Gráfico 9 Reputação em relação ao Curso de Ciências Contábeis Ingressantes Fonte: Autora, 2012. Este curso, no relatório apresentado pelo MEC, revela a seguinte informação em relação a dimensão 03, no que concerne à infraestrutura: “No geral, as instalações físicas da instituição são ótimas. As salas de aula são limpas, arejadas, com boa iluminação, boa acústicas e com climatizadores”. Esses dados podem ser refletidos inclusive na entrevista dos docentes que comentam: “A infraestrutura é excelente, porém, particularmente eu gostaria que cada sala de aula tivesse um data show para evitar o transtorno de ter que reservar com antecedência o equipamento”; em outro depoimento consta: “Avalio que a internet e os equipamentos audiovisuais podem ser melhorados, pois nem sempre tem a disposição para todos, porém os materiais didáticos atendem às necessidades de aula e são de boa qualidade”. A análise demonstrou uma congruência entre a percepção discente, docente e a avaliação do MEC. Por fim, o curso de Direito (Apêndice H), nessa dimensão, apresenta um indicador de 4,11. Ao analisar os dados referentes à correlação não há rejeição 107 nos itens de avaliação, portanto, há aceitação nas hipóteses desses itens na percepção dos discentes. Comparando a percepção dos discentes referente à entrevista dos docentes percebe-se de modo geral, que há uma boa reputação da IES, no sentido que se tem a questão: Até agora posso dizer que a quantidade e qualidade dos equipamentos e materiais têm-se demonstrado adequado a atender a demanda, sublinho, todavia que a Instituição está atenta as necessidades de mais equipamentos, no que consta e é noticiado, continua investindo também nessa área. Ainda tem-se a afirmação: hoje em dia nossos alunos tem novos métodos de aprendizado. Com relação aos livros, acredito que eles são os que nos formam, então, mesmo que haja uma vasta quantidade de obras, é importante observar, como a Avantis já faz, atender as necessidades dos professores, já que este é um dos melhores instrumentos de aprendizagem. Em relatório apresentado pelo MEC, obteve-se o seguinte comentário: “a edificação para funcionamento do curso de Direito é adequada em qualidade e quantidade. A IES apresenta os itens obrigatórios definidos por lei para implantação deste curso”. Conforme relatório do MEC, a percepção dos discentes e a percepção dos docentes encontra-se um indicador de qualidade semelhante. Como comenta Dias Sobrinho (2008): “Isso reforça o caráter complexo da avaliação, que no âmbito educacional, refere-se a fenômenos humanos e sociais, articulando múltiplos referentes e perspectivas”. 4.1.3 Conteúdo Programático A dimensão relacionada ao conteúdo programático, segundo Firdaus (2006), corresponde diretamente ao currículo apresentado por corresponder à grade dos cursos de graduação e pós-graduação, que deve oferecer uma gama extensiva e respeitável de programas e conteúdos flexíveis a fim de favorecer o estímulo à pesquisa científica, ao crescimento do conhecimento e da vida profissional. 108 A dimensão referente ao conteúdo programático referem-se aos itens 20 e 21 do Modelo HedPerf Adaptado conforme se apresenta: Item Atributos de Avaliação: Conteúdo Programático 20 Equilíbrio do nível de dificuldade entre os livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição Quadro 13 Modelo HedPerf Adaptado – Conteúdo Programático Fonte: Autora, 2012. O gráfico 7, a seguir, apresenta os indicadores de qualidade dos cursos referente a esta dimensão. Gráfico 10 Conteúdo Programático dos Cursos Fonte: Autora, 2012. De acordo com a pesquisa esta dimensão Conteúdo Programático apresenta um elevado índice de aceitação referente à hipótese sugerida pela pesquisadora. Ao analisar os dados levantados no Conteúdo Programático percebe-se que há uma superioridade da percepção da qualidade pelos discentes, se comparados com o item anterior que apresentou elevados índices de rejeição. Estes atributos praticamente não apresentam rejeição, nem negativa nem positiva, exceto para o curso de Psicologia Concluinte (- 2,481) (Apêndice J), 109 Arquitetura e Urbanismo (- 2,353) (Apêndice C), Administração Concluinte (- 2, 667) (Apêndice B) que rejeitam, inclusive simultaneamente o item 20. A pesquisa mostrou nos atributos anteriores Aspectos Acadêmicos e Reputação, que os indicadores de qualidade do Curso de Administração Concluinte (Apêndice B) apresentam percepções discentes inferiores aos demais cursos da IES; acontece que neste item Conteúdo Programático, o Curso de Educação Física Bacharelado (Apêndice G) apresentou o pior indicador de qualidade 3,45 comparado aos demais cursos da instituição. Apesar de o indicador apresentar o menor conceito de qualidade, este curso apresenta correlação de satisfação, por conseguinte, há aceitação da hipótese dada pela pesquisadora. Conforme ilustra tabela abaixo: Tabela 6 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Conteúdo Programático - Curso de Educação Física Bacharelado, 2012 Item Dimensão da Qualidade: Conteúdo TESTE De uma forma geral como você programático avalia seu curso 20 Equilíbrio do nível de dificuldade entre teste t -0,943 valor p 0,050 os livros adotados pelos professores 21 Horário das aulas oferecidas pela teste t - 0,075 valor p 0,050 Instituição Fonte: Autora, 2012. Comentam Antunes e Resende (2010): Os resultados sugerem que quanto mais baixo for o período de vinculação do informante, maior é a possibilidade de indicação de impacto negativo dos indicadores „Nível de atualização das bibliografias‟ e „flexibilização' curricular para os alunos com dificuldades de aprendizagem (acompanhamento especial, tutoriais)‟. Segundo entrevista aos docentes percebe-se que a carga horária das aulas pode ser um fator a ser analisado, um dos entrevistados comentou que “minha carga horária poderia ter mais tempo para auxiliar ainda mais meus alunos nas aulas”. Outro docente comenta: “uma carga horária superior à oferecida poderia melhorar a qualidade na formação dos alunos, principalmente porque percebo muita dificuldade no aluno”. Portanto, a pesquisa mostrou que a qualidade com relação a este item pode estar atrelado a percepção da satisfação discente que, segundo Archer (1997) aceitar H0? ACEITA ACEITA 110 decorre do atendimento ou da eliminação de uma necessidade. Isso ocorre quando um fator (externo) diminui a tensão da necessidade (interna) elevado o nível de satisfação. Assim, a necessidade funciona como um elemento motivador para a busca de seu corresponde fator de satisfação. Sendo assim, o indicador Conteúdo Programático deve melhorar a partir do momento que houver a eliminação da necessidade dos alunos referente a disponibilidade dos docentes em atendê-los, conforme apresentado pelos docentes nos depoimentos acima. O segundo curso com indicador de qualidade inferior ao sugerido pela pesquisadora foi o curso de Administração Concluintes (Apêndice B) com 3,55; inclusive percebe-se que apesar de estar abaixo do curso de Educação Física Bacharelado (Apêndice G), ele não está muito aquém da realidade deste curso. A avaliação do curso de Administração apresentou uma discrepância entre os ingressantes que avaliam este item com indicador equivalente a 4,20, ou seja, há uma expectativa superior da qualidade desta dimensão para o curso em questão. Em entrevista aos docentes foi possível perceber que o acervo bibliográfico do curso é excelente, tanto que um dos comentários aponta: “A instituição tem feito forte investimento em equipamento e material didático”, outro parafraseia: “Cabe ressaltar a aproximação e apoio da Instituição ao professor, buscando sugestões e possibilitando-os melhorar ainda mais a qualidade de nossa Biblioteca”, outro docente ainda comenta que: “os livros na área de administração e marketing são adequados para um bom ensino”, outros ainda afirmam “sempre que precisei de acervo, periódicos e outro livro nada ficou a desejar”. Porém, a percepção dos discentes referente a este item não apresenta a mesma correlação com as perspectivas dos docentes. Já para os acadêmicos ingressantes há uma forte percepção positiva nesse sentido. Em relatório de avaliação externa do MEC têm-se o seguinte: “a biblioteca é adequada e possui acervo condizente com o número de discentes”. Para os ingressantes a análise dos dados aceita a hipótese da pesquisadora. Em resumo a pesquisa mostra que os discentes ingressantes e os docentes possuem uma perspectiva positiva nesta dimensão, porém os discentes concluintes rejeitam a hipótese. Esta rejeição pode ser atribuída à 111 motivação do discente no decorrer do curso, pois este pode estar compreendendo a qualidade educacional do mesmo, conforme, explica Meyer Júnior (1993): [...] por considerar novos fatores ambientais externos como competividade, novas demandas, além de fatores internos, como elevação dos padrões de qualidade, produtividade, e responsabilidade no trabalho em grupo, onde a postura Institucional em favor da qualidade desafia a situação atual vigente forçando-a a repensarem muitos fatores. Como enfoca Meyer Júnior (1993) na citação acima, os fatores externos e internos devem ser observados pela gestão institucional para melhorar e adequar as expectativas dos discentes em relação à qualidade educacional que a IES propõem. Pode-se observar também essa perspectiva em relação ao curso de Psicologia Concluinte (Apêndice J), o qual avalia, na mesma situação que o Curso de Administração, a dimensão Conteúdo Programático onde o ingressante (Apêndice I) avalia positivamente (4,21) e o concluinte abaixo da hipótese da pesquisadora (3,73). Além desta situação acima semelhante ao Curso de Administração, os concluintes de Psicologia também apresentam a rejeição da hipótese no item 20, conforme mostra tabela a seguir: Tabela 7 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Conteúdo Programático - Curso de Psicologia Concluintes, 2012 Item Dimensão da Qualidade: Teste De uma forma geral como você aceitar Conteúdo programático avalia seu curso H0? 20 Equilíbrio do nível de teste t -2,481 valor p 0,050 Rejeita dificuldade entre os livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas teste t 0,448 valor p 0,050 Aceita pela Instituição Fonte: Autora, 2012. Porém, ao analisar a entrevista com os docentes de Psicologia encontrase o seguinte: “a qualidade é boa, só que a quantidade é insuficiente”, outro comenta: “acredito ser boa, mais precisamos melhorar os periódicos” outro docente ainda comenta: “nos últimos anos a qualidade e quantidade dos livros tem melhorado muito. Pelo fato do curso estar em processo de reconhecimento 112 este item tem sido motivo de investimento na IES”. Para os avaliadores externos, os livros de bibliografia básica, complementar e periódicos especializados possuem indicador de qualidade equivalente a 3, ou seja, atendem as exigências mínimas de qualidade requeridas pelo MEC. Dando continuidade na análise dos cursos, o discente de Sistemas de Informação Ingressante (Apêndice K) avalia a qualidade com indicador 3,93, pouco diferente dos concluintes que avaliam com indicador 4,00. Diferentemente, dos outros cursos, os acadêmicos de Sistemas Concluintes (Apêndice L) avaliam a qualidade superior aos ingressantes. Em análise do teste t, a correlação entre satisfação geral dos dados são aceitos, sendo assim, não há rejeição as hipóteses dadas pela pesquisadora: Tabela 8 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Conteúdo Programático - Curso de Sistemas de Informação Concluintes, 2012 Item Dimensão da Qualidade: Teste De uma forma geral como você aceitar Conteúdo programático avalia seu curso H0? 20 Equilíbrio do nível de teste t -0,178 valor p 0,050 Aceita dificuldade entre os livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas teste t 0,152 valor p 0,050 Aceita pela Instituição Fonte: Autora, 2012. Os docentes em pesquisa, afirmam que: a Instituição está realizando compra de mais equipamentos para melhorar a qualidade do curso. Percebo que os alunos não tem iniciativa própria de busca pelos livros na biblioteca, mais com influência dos professores, esse processo é mais ativo. Em relatório do MEC há semelhança no que diz: “a bibliografia está adequada para o desenvolvimento do curso no momento”. Por fim, há uma relação positiva entre os docentes, discentes e o relatório do MEC. Para o curso de Arquitetura e Urbanismo (Apêndice C) tem-se o conceito de qualidade equivalente a 3,93. Para os acadêmicos, o Conteúdo Programático tem um coeficiente de variação dentro da média de dispersão com 25,63%. Ao analisar a dimensão da qualidade fazendo uma correlação entre os itens apresentados há uma rejeição dos acadêmicos referente ao item 20, conforme apresentado nos cursos anteriores. O teste t rejeita a hipótese com um indicador -2,353, ou seja, este item apresenta-se abaixo da expectativa da pesquisadora. 113 Em entrevista aos professores, identifica-se que, de uma forma geral, a biblioteca acompanha o crescimento do curso com livros, revistas e periódicos atualizados, segundo depoimento tem-se: o professor pode contar com todos equipamentos necessários para o desenvolvimento das suas aulas, um rico acervo da biblioteca e outra questão é que a Instituição está sempre aberta a atender pedidos dos docentes em relação as suas necessidades. Portanto, apesar da rejeição dos alunos nessa hipótese, percebe-se que há um investimento por parte da Instituição que os docentes acompanham. Como afirma Erberle, Milan e Lazzari (2010): [...] verifica-se que as instituições de ensino superior (IES) estão cada vez mais preocupadas em avançar no propósito de se tornarem competitivas na percepção de seus clientes, por meio da valorização dos atributos inerentes ao serviço, principalmente no que diz respeito à qualidade de seus cursos e de sua infraestrutura [...]. Nisso percebe-se a necessidade da gestão continuar a observar que a qualidade educacional é um fator agregado a diversas potencialidades que, se não cuidadas, tornam-se fragilidades. Portanto, mostrar atenção às solicitações docentes e discentes pode se tornar um diferencial para a satisfação da comunidade acadêmica. Essa realidade é percebida também pelos acadêmicos do curso de Ciências Contábeis que avaliam a qualidade bem próxima entre os ingressantes (Apêndice D) com 3,93 e os concluintes (Apêndice E) com 4,02. Realidade esta ilustrada pelo gráfico abaixo: Gráfico 11 Conteúdo Programático em relação ao Curso de Ciências Contábeis Fonte: Autora, 2012. 114 Ao analisar o teste t, tanto para os acadêmicos quanto para os concluintes não há rejeição na hipótese dada pela pesquisadora. Assim sendo, a expectativa da mesma é compatível com a percepção dos discentes. As análises permitem perceber que este curso apresenta qualidade em seu conteúdo programático. Ao se verificar o relatório de avaliação externa do curso do MEC, encontra-se o seguinte: “apesar de algumas bibliografias estarem desatualizadas, os livros são suficientes em número de exemplares”. Para os docentes entrevistados a bibliografia é atualizada e que os periódicos (inclusive online) são bons e acessíveis. Há o comentário “o espaço da biblioteca é pequeno, mais os livros são ótimos”. Neste mesmo cenário da percepção da qualidade, encontra-se o curso de Educação Física Licenciatura (Apêndice F) que avalia a qualidade com indicador 4,03. Em análise de correlação teste t não há rejeição nas hipóteses apresentadas, e o coeficiente de variação encontra-se dentro de uma média dispersão apresentando 24,23%. Para os docentes deste curso, os periódicos, livros e horários oferecidos pela IES são excelentes. Um dos docentes comenta que “a Instituição supera sua expectativa de qualidade neste item, havendo material didático muito atualizado para o curso”. A pesquisa revela que a satisfação dos discentes e docentes podem estar relacionadas com as suas expectativas onde encontramos a percepção da qualidade de uma forma positiva em relação a satisfação dos mesmos. Como corrobora Zeithaml (1989), que a satisfação é influenciada pela qualidade percebida, ou seja, “a imagem é um fator interveniente na formação da qualidade percebida pelo consumidor, atuando paralelamente na construção de suas expectativas e percepções”. Na mesma perspectiva de qualidade os discentes do curso de Direito (Apêndice H) apresentaram satisfação da qualidade através do indicador 4,09. Em análise ao teste t a correlação entre satisfação geral com os atributos da qualidade não há rejeição para a hipótese dada pela pesquisadora. Porém, encontra-se aqui uma aceitação entre a perspectiva dos discentes referentes ao conceito de qualidade. Os docentes comentam na entrevista que há uma grande riqueza de livros e periódicos com uma vasta quantidade de exemplares. Segundo afirmativa de um docente: “o que me chama atenção no 115 Direito é a quantidade de livros disponíveis para os alunos, nossa biblioteca é bastante completa nessa área”. Vale comentar em relatório apresentado pelo MEC que: “[...] no acervo pode ser verificada ações adequadas de atualização e ampliação do acervo bibliográfico e dos serviços da biblioteca”. O que é positivo nesse sentido é a percepção dos discentes e dos docentes nesta dimensão de qualidade. De um modo geral, a percepção da qualidade referente ao item Conteúdo Programático dos cursos apresenta uma satisfação em relação à qualidade por parte dos discentes, docentes e inclusive relatórios do MEC que apresentam uma satisfação similar com a hipótese levantada pela pesquisadora. 4.1.4 Aspectos não acadêmicos A dimensão relacionada aos aspectos não acadêmicos, segundo Firdaus (2006), pontua as atividades internas da IES e de seus colaboradores, cujo objetivo é conservar, zelar, manter, estruturar, pautar todas as ações e outras atitudes para permitir ao discente cumprir com suas atividades, direitos e deveres em relação aos seus estudos e pesquisa. Os aspectos não acadêmicos referem-se aos itens 22 a 33 do Modelo Herdperf Adaptado, conforme se apresenta no quadro 15 abaixo: Item Atributos de Avaliação: Aspectos não acadêmicos 22 Interesse do pessoal administrativo em resolver meus problemas. 23 Atenção individual e cuidadosa dada pelo pessoal administrativo. 24 Tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo. 25 Disponibilidade do pessoal administrativo para atender a meus pedidos. 26 Forma como a administração mantém o registro dos alunos. 27 Pontualidade na entrega dos serviços solicitados. 28 O horário de funcionamento dos serviços administrativos. 29 Cordialidade do pessoal administrativo em relação aos alunos. 30 Comunicação do pessoal administrativo com os alunos. 31 Conhecimento do pessoal administrativo em relação aos sistemas e procedimentos. 32 Segurança e confiança passada pela Instituição. 33 Atendimento da Instituição em relação aos serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Quadro 14 Modelo HedPerf Adaptado – Aspectos Não Acadêmicos Fonte: Autora, 2012. 116 Conforme mencionado acima, esta dimensão refere-se ao pessoal administrativo, segurança e confiança repassada pela IES pesquisada. Portanto, a seguir apresentam-se os cursos e seus respectivos conceitos de qualidade: Gráfico 12 Aspectos Não Acadêmicos dos Cursos Fonte: Autora, 2012. Ao se analisar o gráfico observa-se que o curso de Educação Física Bacharelado apresentou o indicador de qualidade inferior (3,58) comparado aos demais cursos, situação esta repetida em relação ao item anterior. Em análise da correlação entre a satisfação geral com os atributos da qualidade Aspectos Não Acadêmicos houve uma aceitação da hipótese dada pela pesquisadora nos seguintes cursos: Psicologia e Administração Ingressantes (Apêndice I e A), Sistemas de Informação e Ciências Contábeis Ingressantes e Concluintes (Apêndice K e E), Educação Física Bacharelado e Licenciatura (Apêndice G e F), Direito (Apêndice H). Ou seja, a satisfação dos acadêmicos, neste caso, apresenta positividade no teste de significância. Todavia, encontra-se insatisfação dos discentes nos cursos de: Psicologia e Administração Concluintes (Apêndice J e B) no item 24 e Arquitetura e 117 Urbanismo (Apêndice C) no item 32. De modo que há insatisfação nestes atributos. Diante da apresentação da insatisfação dos discentes de Educação Física Bacharelado (Apêndice G), o processo da avaliação da qualidade definese através da percepção do próprio discente, como destaca Parasuraman (1988): “[...] a conceituação mais disseminada para a qualidade de serviços é a da qualidade percebida, como resultado de um processo de comparação entre as expectativas do consumidor e a percepção do desempenho de serviço”. Em análise da percepção dos discentes, os docentes do curso apresentam uma discrepância quanto à satisfação referente a estes aspectos, com relatos que afirmam: “há resolução de questionamentos por parte dos alunos”; há docente que ainda comenta que “a Instituição oferece ações que são sempre muito eficientes”; outro comenta que “a Instituição é competente e cumpre suas obrigações com os alunos e professores no que se refere a tratamento e resolução de conflitos”. Para o curso de Psicologia a percepção de qualidade varia entre discentes ingressantes (Apêndice I) com 4,14, em referência aos discentes concluintes (Apêndice J) com 3,62. Este curso apresentou uma rejeição, negativa, havendo, portanto uma insatisfação dos discentes referente a este item, conforme tabela abaixo: Tabela 9 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Acadêmicos - Curso de Psicologia Concluintes, 2012 Item Dimensão da Qualidade: ASPECTOS NÃO TESTE De uma forma geral como ACADÊMICOS você avalia seu curso 22 Interesse do pessoal administrativo em teste t -1,027 valor p 0,050 resolver meus problemas. 23 Atenção individual e cuidadosa dada pelo teste t -1,133 valor p 0,050 pessoal administrativo. 24 Tratamento das consultas e reclamações do teste t -2,581 valor p 0,050 pessoal administrativo. 25 Disponibilidade do pessoal administrativo teste t -1,688 valor p 0,050 para atender a meus pedidos. 26 Forma como a administração mantém o teste t -0,900 valor p 0,050 registro dos alunos. 27 Pontualidade na entrega dos serviços teste t -0,483 valor p 0,050 solicitados 28 O horário de funcionamento dos serviços teste t -0,690 valor p 0,050 administrativos. 29 Cordialidade do pessoal administrativo em teste t -0,645 valor p 0,050 relação aos alunos. 30 Comunicação do pessoal administrativo com teste t -1,344 valor p 0,050 os alunos. aceitar H0? Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita 118 31 Conhecimento do pessoal administrativo em relação aos sistemas e procedimentos. 32 Segurança e confiança passada pela Instituição. 33 Atendimento da Instituição em relação aos serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Fonte: Autora, 2012. teste t -1,741 valor p 0,050 Aceita teste t -1,286 valor p 0,050 Aceita teste t -1,500 valor p 0,050 Aceita Vale destacar que o item avaliado negativamente, trata-se do tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo. Como corrobora Harvey (1993): “as definições de qualidade variam e refletem distintas perspectivas dos indivíduos e da sociedade”. Portanto, qualidade é um conceito dinâmico e que deve ser reconstruído constantemente com a finalidade de satisfazer a expectativa de quem utiliza um determinado serviço. Através das entrevistas aos docentes deste curso foram possíveis perceber que a instituição possui informações acessíveis, claras e objetivas, e ainda comentam que “a instituição tem a ouvidoria, como um instrumento decisivo de encaminhamento e resolução das demandas institucionais”. Outro docente ainda comenta que “nunca houve problemas em resolver questionamento e conflitos. As respostas e soluções chegam rápidas e de forma consensual”. O terceiro curso que apresenta um indicador de qualidade um pouco superior referente ao o curso anterior é o de Administração, onde o concluinte (Apêndice B) avalia este indicador com conceito com 3,73, bem próximo do ingressante (Apêndice A) que avalia com 3,88. Em análise a correlação entre a satisfação da qualidade os ingressantes não apresentam rejeição aos itens dos Aspectos Não Acadêmicos, já para os concluintes, encontra-se rejeição no mesmo item apresentado anteriormente ao curso de Psicologia. Em percepção às entrevistas realizadas, os docentes comentam que “a disponibilidade da direção a e sua presença constante auxilia sobremaneira a resolução de conflitos, reclamações, minimizados o estresse de todos os problemas”. Outro docente ainda comenta que “por termos menos burocracia, a resolução dos conflitos são ágeis”. Outra afirmativa: “a Avantis é extremamente ágil na resolução de dúvidas e questionamento que possam surgir. É extremamente eficiente, eficaz e efetiva”. Portanto, aqui, encontra-se uma 119 grande satisfação dos docentes referentes a este aspecto, que difere da percepção dos discentes. Como expressa Mota (2009): A cada dia as instituições de ensino tem reconhecido a importância da opinião do aluno sobre a qualidade do serviço prestado. A crescente competitividade promovida pela multiplicação de faculdade no país, desperta gestores desse segmento a observarem o aluno como um cliente que tem condição de avaliar o serviço, propor melhorias a serem analisadas e acima de tudo recomendar a terceiros. Portanto, a compreensão da satisfação dos alunos é item que deve ser tratado como um planejamento estratégico em busca do aperfeiçoamento da qualidade. Nesta perspectiva, os discentes do curso de Sistemas de Informações avaliam de modo alternado a percepção da qualidade, onde os ingressantes (Apêndice K) avaliam a qualidade com um conceito inferior de 3,73 em relação aos concluintes (Apêndice L) em 3,97. Para os docentes, em entrevista realizada encontra-se o seguinte: “a resolução de questionamento e reclamações ocorre de forma inédita e particular”. Um docente salienta: “Existe um clima de afetividade na relação entre os dirigentes e o corpo docente bem como o corpo discente”; outro docente comenta que “essas questões são realizadas através de um processo claro e transparente”. Em relatório apresentado pelo MEC na avaliação externa do curso encontra-se a seguinte perspectiva: “há uma grande articulação entre a gestão institucional e a gestão do curso sendo credenciada por meio dos documentos”. Portanto, percebe-se aqui uma correlação da qualidade entre os discentes e docentes e os relatórios apresentados pelo MEC. O quinto curso que apresenta um conceito de qualidade de 3,85 é o curso de Ciências Contábeis Concluintes (Apêndice E). Os ingressantes (Apêndice D) avaliam com o valor de 4,25. Para acadêmicos a correlação entre satisfação geral com os atributos de dimensão de qualidade apresenta aceitação dada pela pesquisadora. Para os docentes de uma forma geral os problemas, reclamações são resolvidos com agilidade e responsabilidade. Há um comentário de um docente que diz que “é uma instituição aberta ao diálogo”, outro docente frisa que “a instituição é ágil na resolução de questionamento dos alunos e solicitações discentes”. Portanto, percebe-se que 120 este item é bem avaliado pelos discentes e docentes, o que reafirma a avaliação externa do MEC. Esta comissão constatou que “existe um excelente relacionamento entre o coordenador do curso e a gestão institucional, tanto no âmbito administrativo e operacional, quanto no âmbito acadêmico”. Nestes dados diagnosticados acima, percebe-se que a qualidade educacional é perceptível tanto para os discentes quanto para os docentes, uma vez que apresentado no relatório do MEC o comprometimento da Instituição com estes agentes. Tanto que em citação Wysocky (2008) comenta: Sob este enfoque, a gestão da qualidade nas instituições deve ser entendia como um processo em estreita integração com a gestão estratégica da IES, visando organizar os esforços das pessoas, harmonizando-os para que as pessoas realizem suas tarefas com entusiasmo e que contribuam efetivamente para a melhoria do modo como se executa o trabalho. O próximo curso a ser avaliado, refere-se à Arquitetura e Urbanismo (Apêndice C) com um conceito de qualidade equivalente a 4,18. Em análise, a correlação entre a satisfação geral, encontra-se rejeição no item 32 em destaque onde a perspectiva dos acadêmicos está abaixo da expectativa da IES. Tabela 10 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Acadêmicos - Curso Arquitetura e Urbanismo, 2012 Item Dimensão da Qualidade: ASPECTOS NÃO De uma forma geral como você aceitar h0? ACADÊMICOS avalia seu curso 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Interesse do pessoal administrativo em resolver meus problemas. Atenção individual e cuidadosa dada pelo pessoal administrativo. Tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo. Disponibilidade do pessoal administrativo para atender a meus pedidos. Forma como a administração mantém o registro dos alunos. Pontualidade na entrega dos serviços solicitados. O horário de funcionamento dos serviços administrativos. Cordialidade do pessoal administrativo em relação aos alunos. Comunicação do pessoal administrativo com os alunos. 0,000 valor p 0,050 aceita 1,435 valor p 0,050 aceita 0,909 valor p 0,050 aceita 1,156 valor p 0,050 aceita 0,619 valor p 0,050 aceita 1,156 valor p 0,050 aceita 1,739 valor p 0,050 aceita 1,182 valor p 0,050 aceita 1,435 valor p 0,050 aceita 121 31 Conhecimento do pessoal administrativo em relação aos sistemas e procedimentos. 32 Segurança e confiança passada pela Instituição. 33 Atendimento da Instituição em relação aos serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Fonte: Autora, 2012. 0,286 valor p 0,050 aceita -4,500 valor p 0,050 rejeita -0,711 valor p 0,050 aceita Ao observar o dado coletado encontra-se a rejeição em relação a segurança e a confiança da Instituição na percepção dos acadêmicos, percebese uma insegurança na transmissão de informações por colaboradores, o que prejudica o relacionamento do discente com a Instituição. Tem-se que estes fatores são peças fundamentais para que a organização desempenhe melhor a qualidade por ela proposta. Como salienta Meyer Junior (1993): [a] prestação de serviços nas IES tem sido abordada em vários estudos, por diversos autores, no mundo todo, como sendo um fator de consolidação e de crescimento no mercado, pois, pra que as instituições sejam competitivas, elas devem fazer um trabalho de excelência na formulação de estratégias e em suas práticas, se quiserem ser bem-sucedidas em mercados de concorrência acirrada. Segundo depoimento dos docentes, a instituição oferece mecanismos de relacionamento entre discentes e docentes, há um comentário que diz: “a instituição utiliza a ouvidoria e a pesquisa no sistema AVA, bem como a linha direta com os coordenadores do curso, estamos bem amparados e os problemas são resolvidos em um prazo razoável”. Outro docente comenta que os canais de comunicação são muito abertos e democráticos na instituição. Todas as pessoas estão desempenhando papéis de direção, secretaria, e as coordenações tem a preocupação de atender e encaminhar todas as situações com presteza e profissionalismo. Dando sequência às avaliações, apresenta-se a seguir o curso de Educação Física Licenciatura (Apêndice F) com índice de qualidade equivalente a 4,21. Este indicador supera a expectativa da pesquisadora referente à análise de correlação, sendo que, os itens não apresentam rejeição, isso quer dizer que permanecem no nível de confiança esperado. Para os docentes deste curso os itens relacionados a estas dimensões são claros e de qualidade, houve docente que comentou que “a instituição tem um 122 compromisso com todos e sempre está pronta a melhorar todas as formas”. Outro docente comenta “a instituição está sempre aberta para ajudar os docentes e acadêmicos, tanto que sempre responde com rapidez ao que é solicitado”. Lourenço e Knop (2011) explicam que em instituições em que o ensino é a única atividade, o conhecimento administrativo torna-se rígido e estático. Rígido porque a inexistência da pesquisa torna seu conteúdo dogmático, não permitindo adaptações e estático por só promover a reprodução de conceitos. Ou seja, a realidade do conhecimento do corpo administrativo muitas vezes se torna obsoleto apesar de se encontrar em uma instituição de ensino, o qual deveria favorecer aos seus colaboradores não somente potencialidades de capacitação, mas de ensino aprendizagem constantes, no que torna dogmáticas as perspectivas vigentes ao desempenho do trabalho e das respectivas funções. Esse contexto pode ser um empecilho para o dinamismo que a qualidade educacional do ambiente exige de seu corpo técnico operacional. Por fim, o curso de Direito, apresenta o conceito de qualidade superior a todos os outros cursos com um indicador de 4,5 na percepção dos discentes. Tem-se, com isso, uma aceitação e percepção dos discentes referente a este item de qualidade. O coeficiente de variação permanece na media dispersão até 30%, conforme apêndice H; percebe-se aqui que os acadêmicos encontram qualidade referente a esta dimensão. Para os docentes do curso, há o comentário que a instituição é muito preocupada com a qualidade. Segundo depoimento, encontra-se que “as questões não são resolvidas por amadorismo, temos um grande exemplo de anos da nossa gestora em ensino e dedicação frente à instituição”. Outro docente comenta que “é muito importante à pessoalidade com a qual os problemas e questionamento são resolvidos na instituição”. Outro comentário diz o seguinte: O que tenho observado, é que a dinâmica da instituição implica na pronta resposta a todos os questionamentos e reclamações que lhe são endereçados, parecem perceber que essa agilidade pode ser um grande diferencial, uma vez que demonstra que consegue lidar as inquietudes que lhe 123 são apresentadas, sem, no entanto, ficar atolada em desnecessária tramitação burocrática. Portanto, apresentado na pesquisa fica claro a percepção da qualidade em nível de satisfação dos docentes e discentes da instituição pesquisa. Neste contexto, Ishikawa (1986) observa que a qualidade é uma revolução dentro da mentalidade administrativa, definida como a incorporação do controle de qualidade ao desenvolvimento, ao projeto, produção e assistência de um produto ou serviço que seja o mais econômico possível e o mais útil, proporcionando satisfação ao usuário. Por fim, o relatório do MEC em avaliação externa percebe esses indicadores de qualidade e comenta que “o projeto contribui para o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral; ao recuperar a motivação para o curso, além de promover o bom relacionamento entre discentes e docentes na IES”. De maneira geral, o item aspectos não acadêmicos apresenta uma aceitação dada pela hipótese da pesquisa, onde praticamente não encontramos rejeição a esta dimensão pesquisada. 4.1.5 Acessibilidade A dimensão relacionada ao aspecto acessibilidade, segundo Firdaus (2006), determina o uso do espaço e as facilidades que o espaço proporciona para proximidade tanto de relacionamento quanto de acesso a materiais, facilidade de contato, viabilidade de conveniência. Esta dimensão da qualidade é apresentada nos itens 34 ao 41 do o Modelo Hedperf Adaptado, conforme quadro 16 abaixo: Item Atributos de Avaliação: Acessibilidade 34 Tratamento igualitário e com respeito dado pela equipe aos alunos. 35 Liberdade dada aos alunos para utilizar as dependências da Instituição. 36 Confidencialidade com que a equipe trata as informações expostas pelos alunos. 37 Facilidade em contatar o pessoal administrativo pelo telefone. 38 O serviço de acompanhamento pedagógico realizado pela Instituição 124 39 O incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição 40 Valorização das opiniões dadas pelos alunos para melhorar o serviço da Instituição 41 Os procedimentos da Instituição para entrega do serviço são simples e padronizados. Quadro 15 Modelo Hedperf Adaptado - Acessibilidade Fonte: Autora, 2012. Dando continuidade nas análises, apresentam-se abaixo os indicadores de qualidade de cada curso referente a esta dimensão: Gráfico 13 Acessibilidade dos Cursos Fonte: Autora, 2012. Este item tem como finalidade cuidar à acessibilidade dos cursos. Em resumo a pesquisa apresentou dados que variam de 3,54 até 4,43, o melhor avaliado. Em análise a correlação entre a satisfação com este atributo da dimensão da qualidade encontrou-se aceitação da hipótese dada pela pesquisadora aos cursos: Administração e Psicologia Ingressantes (Apêndice A e I), Ciências Contábeis e Sistemas de Informação Ingressantes (Apêndice D e K) e Concluintes (Apêndice E e L) e Educação Física Bacharelado e Licenciatura (Apêndice G e F). Os itens que apresentaram rejeição positiva, ou seja, a expectativa dos discentes está acima da hipótese dada pela pesquisadora é apresentado pelo curso de Direito e Arquitetura e Urbanismo (Apêndice H e C) no item 35. Os itens que apresentaram rejeição negativa da 125 hipótese se resume aos cursos de: Arquitetura e Urbanismo nos itens 38 e 40, Psicologia Concluintes (Apêndice J) item 37 e Administração Concluintes (Apêndice B) item 36, 38, 39, 40 e 41. Portanto, apresenta-se abaixo este curso pela quantidade de rejeição apresentada nessa dimensão: Tabela 11 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Acessibilidade - Curso de Administração Concluintes, 2012 Item Dimensão da Qualidade: ACESSIBILIDADE De uma forma geral como aceitar H0? você avalia seu curso 34 Tratamento igualitário e com respeito dado pela 0,000 valor p 0,050 aceita equipe aos alunos. 35 Liberdade dada aos alunos para utilizar as 0,375 valor p 0,050 aceita dependências da Instituição. 36 Confidencialidade com que a equipe trata as valor p 0,050 rejeita informações expostas pelos alunos. 2,864 37 Facilidade em contatar o pessoal administrativo valor p 0,050 aceita pelo telefone. 1,636 38 O serviço de acompanhamento pedagógico valor p 0,050 rejeita realizado pela Instituição 3,143 39 O incentivo e interação entre o aluno valor p 0,050 rejeita promovido pela Instituição 3,333 40 Valorização das opiniões dadas pelos alunos valor p 0,050 rejeita para melhorar o serviço da Instituição 4,500 41 Os procedimentos da Instituição para entrega valor p 0,050 rejeita do serviço são simples e padronizados. 2,714 Fonte: Autora, 2012. De acordo com a pesquisa, não houve rejeição para os ingressantes nos itens apresentados nessa dimensão. Conforme explica Bertolin (2009), a desconfirmação positiva produz satisfação, enquanto que a desconfirmação negativa produz insatisfação. Desse modo, o estudante forma suas expectativas sobre as aulas antes do seu início e depois faz sua desconfirmação com base no desempenho percebido. Dentre os itens que apresenta rejeição dos acadêmicos o item 40 representa um valor mais qualitativo; com um indicador mais alto, ou seja, possui uma maior rejeição dos alunos. Segundo depoimento dos docentes há declaração que um ponto positivo “é o relacionamento interno e a preocupação com a qualidade discente e docente”; outro docente comenta que “há uma estreita relação entre professores e coordenadores e direção na instituição, o que fornece e possibilita o desenvolvimento da organização”. Portanto, apesar dos itens 126 apresentados como indicadores inferiores de qualidade na percepção dos alunos, para os docentes esta é uma percepção positiva referente à qualidade. Sendo assim, pode-se considerar a medição da satisfação, porém, possui uma série de dificuldades. Entre elas a relatividade excessiva, por ser uma característica psicológica do indivíduo; o conceito de satisfação possuir diferentes significados para diferentes pesquisadores; e o fato de o grau de satisfação variar ao longo do tempo com a obtenção de novas informações. A medição da satisfação, porém, possui uma série de dificuldades. Entre elas a relatividade excessiva, por ser uma característica psicológica do indivíduo; o conceito de satisfação possuir diferentes significados para diferentes pesquisadores; e o fato de o grau de satisfação variar ao longo do tempo com a obtenção de novas informações (SOUZA e REINERT, 2010). Portanto, a satisfação pode ser vista como a experiência da realização de uma expectativa. O próximo curso que possui um indicador de qualidade baixa é o curso de Educação Física Bacharelado (Apêndice G) com indicador de 3,58. Os docentes entrevistados afirmam que o curso tem suas potencialidades no sentido que a IES está sempre tentando melhorar em todos os sentidos; um dos entrevistados diz que “a instituição sempre busca o melhor para seus alunos, o ensino de excelência e ambiente agradável”. Outro curso com indicador de qualidade no valor de 3,58 é o curso de Psicologia Concluinte (Apêndice J), já os ingressantes apresentam um indicador de 4,24. Este dado pode-se ser observado na literatura corroborando com os estudos de Fortes et. al. (2011) que refletem “[...]a percepção dos discentes [em relação] a acessibilidade foi a variável que obteve concomitantemente uma média maior e menor”. Os docentes entrevistados comentaram que a instituição é boa e tem preocupação com os discentes e docentes. Os docentes também comentam que a instituição valoriza o bom profissional (meritocracia) e que o clima organizacional favorece o trabalho. O curso Sistemas de Informação onde os ingressantes (Apêndice K) avaliam um indicador de 3,78 e o concluinte (Apêndice L) com o valor de 4,15. Para os docentes deste curso percebem a qualidade no seguinte comentário: “por haver uma relação de pessoalidade entre os dirigentes e o corpo docente/discente”. Outro docente comenta que: “a Instituição busca o contínuo aprimoramento e profissionalização do processo de gestão e é vista a 127 preocupação pela qualidade na prestação de serviço”. Como pontua Rizzatti (2010): Ultimamente, a qualidade busca uma mudança cultural e comportamental de toda a organização, ultrapassando inclusive os limites da organização. O envolvimento é abrangente, contemplando todos os que se relacionam direta ou indiretamente com a organização, incorporando uma nova visão, que é a participação através do envolvimento de todos. Os acadêmicos do curso de Ciências Contábeis Concluintes (Apêndice E) avaliaram a qualidade equivalente a 3,93. Os ingressantes (Apêndice D) avaliam a qualidade com o indicador equivalente a 4,17. Em análise a correlação entre satisfação geral com os atributos desta dimensão, não há rejeição entre os itens apresentados. Portanto, os indicadores de qualidade desta dimensão estão sendo perceptíveis aos olhos dos discentes. Os docentes deste curso comentam que: “a Instituição esta sempre aberta e disposta a mudar e se adaptar quando necessário”. Há outra afirmativa que diz: “há uma interatividade entre professores e alunos, o nosso relacionamento é positivo, é uma administração em harmonia”. Este indicador apresenta positividade da qualidade no que se refere a questão da acessibilidade. Pois, ter acesso a um estudo universitário de qualidade só pode ser oferecido quando há comprometimento, comunicação e confiança entre toda comunidade acadêmica. Como Wysocki (2008) salienta: [...] a competição cada vez maior, bem como as exigências crescentes dos pais, dos alunos, da sociedade e do governo, exige das instituições uma melhoria constante e sistemática da qualidade dos „produtos‟ e serviços por elas oferecidos, a um preço considerado justo no caso de serem privadas, ou custo compatível no caso das públicas, resultados que somente podem ser obtidos através de um enfoque de permanente adaptabilidade às pressões ambientais para se fazer frente às necessidades dos clientes internos e externos. O curso de Arquitetura e Urbanismo (Apêndice C) apresenta um indicador de qualidade referente a 4,02. Na correlação entre satisfação geral encontra-se no item 35 uma expectativa superior ao teste t, onde existe uma rejeição positiva nesse indicador, equivalente a 2,640, assim sendo, há uma perspectiva superior dos discentes referentes à hipótese dada pela 128 pesquisadora. Em entrevista aos docentes do curso foi possível identificar uma satisfação referente à qualidade, segundo um dos docentes, a infraestrutura interfere em algumas disciplinas na gestão da qualidade (laboratórios). “Por isso que a satisfação de clientes é primordial a sobrevivência das empresas. Alguns autores defendem a tese de que satisfação de clientes deve ser um fator gerenciado, para possibilitar o sucesso das organizações” (ERBERLE, MILAN e LAZZARI, 2010). Educação Física Licenciatura (Apêndice F) diagnostica o conceito de 4,09 referente a este item. Em análise a correlação entre a satisfação encontrase a aceitação nos itens pesquisados referente ao conceito de qualidade. Da mesma forma, os docentes entrevistados relatam uma grande satisfação com a Instituição. Segundo comentários: “um dos pontos positivos é que a nossa instituição está sempre tentando melhorar em todos os sentidos”, outro ainda acrescenta: estamos em um processo de crescimento e isso assusta um pouco, pois a cada ano temos novos cursos sendo implantados e com esse crescimento temos que buscar constantemente a qualidade, e estamos conseguindo mantê-la. Por fim, o curso de Direito (Apêndice H) apresentou um indicador equivalente a 4,43. Em análise, o teste t apresenta uma rejeição no item 35, o mesmo para o curso de Arquitetura e Urbanismo, porém com um valor positivo e muito superior ao esperado pela pesquisadora, conforme consta na tabela12: Tabela 12 Correlação entre Satisfação Geral com os Atributos da Dimensão da Qualidade: Acessibilidade - Curso de Direito, 2012 Item Dimensão da Qualidade: ACESSIBILIDADE De uma forma geral como você avalia seu curso 34 Tratamento igualitário e com respeito dado pela equipe aos 1,778 valor p 0,050 alunos. 35 Liberdade dada aos alunos para utilizar as 1,972 valor p 0,050 dependências da Instituição. 36 Confidencialidade com que a equipe trata as informações 1,629 valor p 0,050 expostas pelos alunos. 37 Facilidade em contatar o pessoal administrativo pelo 1,147 valor p 0,050 telefone. 38 O serviço de acompanhamento pedagógico realizado pela 0,515 valor p 0,050 Instituição 39 O incentivo e interação entre o aluno promovido pela 1,029 valor p 0,050 Instituição 40 Valorização das opiniões dadas pelos alunos para melhorar 0,824 valor p 0,050 o serviço da Instituição 41 Os procedimentos da Instituição para entrega do serviço 0,824 valor p 0,050 são simples e padronizados. Fonte: Autora, 2012. aceitar H0? aceita rejeita aceita aceita aceita aceita aceita aceita 129 Em entrevista aos docentes há uma satisfação dos mesmos, segundo relato encontra-se: a condução dos processos institucionais são executados com qualidade e com responsabilidade. Há muitos pontos positivos como atenção aos professores e alunos, organização, limpeza, ordem, seriedade, entre outros itens como acessibilidade, pessoalidade, infraestrutura. Outro docente comenta: é agradável e educada a forma de tratamento estabelecida entre professores do ensino e demais funcionários da Instituição, a partir do exemplo oferecido pela coordenação, são merecedores de significado destaque e é sem dúvidas o ambiente de trabalho o ponto mais forte da Instituição. Portanto está apresentada uma satisfação positiva em relação à percepção da qualidade discente e docente do curso nessa área. Em análise a teoria, tem-se que atualmente, para que as empresas possam vencer a corrida pela vantagem competitiva, não basta apenas atender aos requisitos dos seus clientes, mas sim surpreender positivamente o cliente com produtos e serviços inovadores. Deste modo, o conceito da continua satisfação dos clientes envolve a fidelização dos mesmos. (WYSOCKI, 2008). Por fim, a expectativa da qualidade referente a este item acessibilidade traduz uma relação de qualidade positiva na percepção discente e docente e que também pode ser encontrada nos relatórios apresentados pelo MEC. 4.2 BLOCO DE ANÁLISE B O bloco de análise B apresentará a avaliação geral da perspectiva discente, os indicadores de qualidade do MEC, e a perspectiva do gestor, cuja a entrevista completa com as respostas encontra-se no apêndice M, em relação aos dados mais relevantes dos dados levantados. 4.2.1 Avaliação Geral da Instituição 130 A pesquisa revelou nas dimensões analisadas perspectivas diferenciadas da qualidade pelo corpo discente e docente da IES pesquisada. A dimensão Reputação se refere à imagem profissional projetada pela IES que de um modo geral está relacionada ao ambiente interno e a percepção do ambiente externo, interferindo no relacionamento interpessoal entre discente e docente e todos os colaboradores da Instituição e também apresenta a facilidade do diplomado empregar-se na profissão escolhida. Este item apresentou a maior rejeição entre os cursos, ou seja, têm-se aqui os menores indicadores de qualidade. Dentre os itens avaliados nesta dimensão que apresentou maior rejeição foi o item 11 referente à adequação dos instrumentos e equipamentos (computador, internet, etc.). Em entrevista a gestora, referente à reputação da Instituição, tem-se a seguinte consideração: Considero coerente a resposta identificada em sua pesquisa. A Faculdade AVANTIS realmente tem itens a serem melhorados. Os recursos tecnológicos, no que se refere em especial, ao acesso à internet já foram manifestados pelos alunos na Avaliação Institucional. Igualmente a adequação de alunos por turma e a ampliação da área de vivências. Neste sentido, em respaldo a esta análise encontra-se na teoria a seguinte argumentação: As IESs da atualidade estão tendo que se interessar não só pelo que a sociedade solicita, em termos de competência dos diplomados, mas também pelo que os estudantes sentem sobre a experiência educacional que têm, vão ter ou tiveram (FIRDAUS, 2006). Portanto, em análise em triangulação dos dados, este item Reputação direciona-se à dimensão 3 do MEC que apresenta os aspectos relacionados a infraestrutura. Em seus relatórios foi possível diagnosticar algumas fragilidades da IES. Segundo o MEC (2011) encontra-se o seguinte apontamento: Para acesso dos alunos referente aos equipamentos de informática para conceito 4: quando os laboratórios ou outros acessos implantados para acesso a informática atendem muito bem, considerando, em uma análise sistêmica e global os aspectos: quantidade de equipamentos relacionado ao número total de usuário, 131 acessibilidade, velocidade de acesso a internet, atualização de software e adequação ao espaço físico. política de Diante deste cenário, percebe-se que há uma identificação entre a percepção discente, docente, gestor, inclusive, do MEC em relação a esta dimensão avaliada. Abaixo, delineia-se o quadro por curso e suas dimensões avaliadas de modo geral, dando ênfase ao item com maior indicador de qualidade e o menor indicador de qualidade: Cursos de Graduação da Dimensão com Menor Indicador Dimensão com Maior Indicador Faculdade AVANTIS da Qualidade da Qualidade Administração Ingressantes Reputação Conteúdo Programático Administração Concluintes Reputação Aspectos Não Acadêmicos Arquitetura e Urbanismo Reputação Aspectos Não Acadêmicos Contábeis Ingressantes Reputação Aspectos Acadêmicos Contábeis Concluintes Aspectos Não Acadêmicos Aspectos Acadêmicos Direito Conteúdo Programático Aspetos Não Acadêmicos Educação Física Licenciatura Reputação Aspectos Não Acadêmicos Educação Física Bacharelado Reputação Aspectos Acadêmicos Psicologia Ingressante Reputação Aspectos Acadêmicos Psicologia Concluintes Acessibilidade Aspectos Acadêmicos Sistemas de Informação Reputação Conteúdo Programático Ingressantes Sistemas de Informação Reputação Aspectos Acadêmicos Concluintes Quadro 16 Dimensão Geral dos Cursos Avaliados da Faculdade AVANTIS Fonte: Autora, 2012. Ressalva-se, como já comentado acerca da dimensão que apresentou o menor indicador de qualidade. Neste momento da continuidade das análises apresentar-se-á as dimensões com maior indicador de qualidade que foram os Aspectos Acadêmicos e Não Acadêmicos e Conteúdo Programático. Referente à dimensão Aspectos Acadêmicos são relacionados com a dimensão 2 do MEC. Apesar de alguns itens terem apresentado rejeição da hipótese conforme já analisado anteriormente, nesta parte não serão mencionados. Para o MEC, em seu instrumento de avaliação, a dimensão 2 corresponde ao corpo docente, que se resume a sua titulação, carga horária, experiência do profissional, produção acadêmicas, entre outros. Nos relatórios apresentados a Instituição pesquisada atende de forma significativa este 132 aspecto da qualidade, como sendo um dos itens mais bem avaliados pelo curso dentro da IES. Neste contexto, a gestora argumenta o seguinte: Preciso mencionar, que nossos professores possuem um plano de carreira, efetivamente. Ainda, o salário dos professores da AVANTIS é o melhor da região. A sala de professores, menciono também, é ponto de encontro, de café, de lanche coletivo. Veja que estas são pequenas práticas que novamente convergem para o conceito “Família AVANTIS”, percebe? O grau de satisfação dos professores, em consequência, se revela na sua prática em sala de aula trazendo resultados positivos na percepção da qualidade dos nossos acadêmicos. Pautando com Mainardes e Domingues (2007) tem-se que “em um mercado de ensino superior competitivo, como é o caso do Brasil, possuir uma profissional de qualidade tem sido fundamental para atrair e reter alunos em uma Instituição de Ensino Superior (IES)”. A outra dimensão que merece destaque refere-se aos Aspectos Não Acadêmicos que na pesquisa triangulada é apontada pela dimensão 1 do MEC, que trata da organização didático-pedagógica da instituição. Esta dimensão apresentou pouca rejeição nos itens avaliados, conforme já mencionado em sua análise especifica. Diagnosticando com os relatórios do MEC apresenta-se uma similaridade em relação à qualidade, onde em alguns apontamentos podem ser observados sugestões de melhoria da qualidade. Dentro de um dos aspectos de avaliação do MEC (2011) afirma que: “Quando as ações acadêmico-administrativas, em decorrência das auto avaliações e das avaliações externas, no âmbito do curso, estão muito bem previstas e implementadas”. Com isso, “pode-se dizer que a qualidade do serviço passa a ser o foco da satisfação, da confiança entre as partes e o valor, auxiliando no entendimento dos mecanismos que levam à formação da retenção e da lealdade de clientes” (ERBERLE, MILAN; LAZZARI, 2010). Dando explanação sobre os indicadores de qualidade, apresenta-se a seguir uma avaliação geral da IES referente aos resultados alcançados pelo Modelo Hedperf Adaptado para a análise da percepção discente da qualidade: 133 Gráfico 14 Visão Geral da Qualidade Discente da IES Pesquisada Fonte: Autora, 2012. Neste gráfico, tem-se, então, um panorama geral da qualidade percebida da Faculdade AVANTIS, em atenção ao corpo discente desta IES. Conforme aponta a resposta da gestora entrevistada: A Qualidade, para a Faculdade AVANTIS, sempre foi representada pelo grau de satisfação de nossos alunos. E, o grau de satisfação destes, passa a ser o Plano de Ação, a Política de Qualidade da AVANTIS. E, o que primamos, em especial durante minha gestão como diretora, é o conceito de educação alicerçado no princípio “Família Avantis”. O que isto significa? O acolhimento ao aluno como pessoa, como indivíduo... Ou seja, na AVANTIS, todos os alunos, ao utilizar os serviços acadêmicos, financeiros pedagógicos (atendimento da coordenação, do apoio psicológico), o fazem sentado, em cadeiras, junto aos nossos atendentes. A abertura ao diálogo é outro exemplo, assim como as festas tradicionais (Natal, Páscoa, São João), dentre tantos outros que poderia citar. Destaca-se nesse momento que o curso de Educação Física Bacharelado, apresentou indicador de qualidade inferior aos demais cursos conforme foi tratado em entrevista com a gestora que comenta: Eu conheço a fragilidade desse curso sim e a expectativa dos alunos de Educação Física, na ânsia de terem a quadra poliesportiva aqui na Instituição (hoje ela é externa). Também já identificamos a necessidade de melhorarmos a aderência de professores às 134 disciplinas. De qualquer forma, como diretora geral (com experiência em gestão de instituição de ensino), sabemos que este é um processo, é um movimento que está sempre em ajuste, em acomodação. Digo isto porque, trabalhando a partir de bases legais, bases pedagógicas e de estruturas adequadas, estas situações são gerenciáveis. Fazem parte do universo acadêmico e são contornáveis. Aliás, a Avantis é pró-ativa e reativa, sempre que necessário. Diferentemente do curso de Educação Física, o Curso de Direito que apresentou uma expectativa elevada da qualidade proposta pela hipótese, que tratado com a gestora argumenta: Mas, existe um fator a ser investigado: os acadêmicos de Direito da Avantis não são ainda concluintes do curso, a exemplo do que são os de Administração. O que quero dizer é que, a quantidade de trabalho, as exigências em torno de um aluno concluinte sempre são muito grandes: há que se realizar o estágio, o trabalho de conclusão de curso, a banca de defesa, aulas práticas, atividades complementares, enfim, a pressão é muito grande. E aí, o grau de satisfação do aluno cai, pelo lastro de trabalho que carrega, percebe? Neste sentido, sem dúvida é necessário instrumentos desta natureza como o Modelo Herdperf Adaptado que demonstra uma realidade vivenciada pela IES no sentido de aperfeiçoar e pontuar a avaliação dos conceitos intangíveis como é o caso da qualidade na percepção dos produtos e serviços, e, atendimento, seja de caráter organizacional, no desempenho das atividades dos colaboradores, institucional e entre outros fatores que não podem ser mensurados por uma simples análise bibliográfica. Em estudo realizado por Barbosa, Freire, e Crisóstomo (2011) a percepção da qualidade identifica que: “[...] apesar de percepcionada, globalmente, de forma positiva, a avaliação é, contudo, alvo de algumas críticas por parte de uma minoria de estudantes”. A dimensão referente ao conteúdo programático (equilíbrio do nível de dificuldade entre os livros adotados e o horário das aulas oferecidas pela instituição) apresenta um indicador de qualidade satisfatório na concepção dos discentes. Porém, alguns discentes não percebem qualidade referente aos livros adotados pelos docentes. Já na percepção dos docentes, todos comentam que há certo investimento por parte da instituição nessa área. 135 Portanto, na percepção da gestora, pode-se justificar esse resultado da seguinte forma: nossos alunos são alunos trabalhadores e não acadêmicos, no sentido genuíno da palavra (aqueles que tem dedicação exclusiva ao estudo, são pesquisadores e extensionistas). Isto quer dizer que nossos alunos não são grandes usuários da biblioteca, por mais que esta prática seja estimulada pelos professores. Este é, ao meu ver, o significado do dado que você identificou na pesquisa. ou seja, os docentes revelam a disponibilidade de acervo, conforme sua expectativa, no entanto, os discentes não fazem uso dos mesmos, infelizmente... Mas, é importante lembrar que as avaliações in loco do INEP, bem como os resultados obtidos por nossos alunos no ENADE mostram que a AVANTIS possui um excelente nível de ensino e, por conseguinte, um excelente nível de aprendizado. Como observam Freitas, Bolsanello e Viana (2008): “[...], nos tempos atuais, a qualidade dos serviços prestados em bibliotecas não está atrelada somente ao desempenho dos funcionários e da estrutura física existente nestas, mas também aos recursos computacionais”. Por fim, tem-se o item referente à acessibilidade (tratamento igualitário dos alunos, facilidade em contatar o pessoal administrativo pelo telefone, o incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição) que apresentou um indicador positivo de qualidade. Porém, há uma diferença na percepção dos alunos de forma geral. A gestora constata essa diferença da seguinte forma: Penso que os alunos possuem diferentes expectativas. Assim como, alguns alunos possuem um grau de autonomia maior que outros. Não posso afirmar, no entanto, de que existem características ou perfis distintos entre os alunos, de acordo com o curso que frequentam. Dizer isto seria o mesmo que criar preconceitos. A qualidade pode ser identificada de forma geral dentro da comunidade acadêmica, tanto para os discentes e docentes, a Instituição desenvolve seus trabalhos com qualidade. Ao analisar os relatórios de avaliação in loco é possível detectar semelhanças na percepção da qualidade. Por fim, para a gestora desta Instituição, qualidade, pode ser vista: Em primeiro lugar na confiança em minha equipe de trabalho. Em segundo lugar, através da satisfação dos meus alunos. Esta sinergia tem nos mostrado que temos muitos alunos felizes. Temos pais, temos empresas, temos depoimentos da sociedade que nos revelam que a AVANTIS trabalha com seriedade: cumprimos calendário letivo, 136 horas de aula, conteúdos formativos...enfim: fazemos docência com decência. Estamos em constante processo de atualização: livros são comprados quase que semanalmente... não paramos de construir... compramos novos recursos multimídia para a sala de aula... implementamos curso de pós-graduação para nossos docentes em didática e metodologias de ensino. Queremos e trabalhamos para que nossos alunos sejam os melhores... fazemos valer nosso lema: vencer é questão de escolha. Eu acredito e trabalho, sim, para o diferencial que a AVANTIS é enquanto Instituição de Ensino. Para Jacob (2003), o grande crescimento do ensino superior nas últimas décadas levou a uma deterioração da qualidade. A autora (id.) diz que a crise da quantidade só se resolve pela qualidade. A mudança de paradigma para o ensino superior significa, na linguagem da qualidade, uma nova orientação para consumidores internos (professores, funcionários de todos os setores), para consumidores externos (alunos, familiares, comunidade e fornecedores), para a prestação do serviço (educação), para a aprendizagem. O ensino superior, diante dessas mudanças, está respondendo aos imperativos de sobrevivência da organização moderna: qualidade, competência, competitividade, produtividade, avaliação, controles, participação, estratégias de marketing, foco no consumidor e no social e agregação de valor social e econômico. De maneira geral, esses trabalhos podem ser vistos como um retrato da qualidade da prestação dos serviços educacionais oferecidos pelas IES. Além da contribuição teórica que apresentam, eles podem ser utilizados pelos gestores das instituições para orientar a tomada de iniciativas relacionadas ao gerenciamento de expectativas, se possível conjugadas com ações diretas para melhoria do serviço propriamente dito (LOURENÇO, 2011). Em vista aos resultados apresentados pelo Modelo Herdperf Adaptado, a seguir apresenta-se os conceitos atribuídos pelo MEC em sua avaliação aos cursos para neste momento identificar a qualidade dos mesmos respaldando a problematização apresentada. 137 Gráfico 15 Indicadores de Qualidade do MEC Fonte: Autora, 2012. De uma maneira geral a qualidade da Instituição apresentada pelo MEC é perceptivelmente inferior às expectativas apresentadas pelos discentes ingressantes e/ou concluintes. Vale ressaltar que a Instituição trabalha com o intuito de desenvolver o conceito 4 dentro das dimensões do MEC que em seu conceito descreve: “quando os indicadores da dimensão avaliada configuram um conceito Muito Bom/Muito Bem”. Portanto, sendo esta a hipótese base para esta pesquisa. Pelo fato da IES Faculdade AVANTIS enquadrar-se como "faculdade”, de acordo com o decreto 5773/2006 em seu art. 27 tem-se a seguinte prerrogativa: “A oferta de cursos superiores em faculdade ou instituição equiparada, nos termos deste Decreto, depende de autorização do Ministério da Educação” (MEC, 2011). Por isso, a Faculdade AVANTIS apresenta relatórios de avaliação externa que contém os conceitos de indicadores de qualidade proposto pelo MEC. Proporcionando, assim, mecanismos estratégicos como eixo do desenvolvimento da Instituição, onde a qualidade torna-se um mecanismo de diferenciação, competição e sobrevivência. 138 Um análise que pode ser levantada em relação à discrepância entre os resultados da avaliação apresentados pelo INEP e dos apresentados pelos discentes na pesquisa aplicada está no fato de que três cursos tiveram a dispensa da avaliação in loco dos especialistas do INEP, alicerçado na legislação. Trata-se dos curso de Educação Física Bacharelado, Educação Física Licenciatura e Arquitetura e Urbanismo, cuja avaliação do INEP é fortemente influenciada pela análise documental disponível no sistema E-MEC. Neste sentido, situações que influenciam fortemente a análise dos especialistas do INEP, como a reunião com os docentes, realizada na visita in loco, contribuem para um aumento na expectativa a na avaliação positiva dos especialistas. Outro fator de análise é de que a percepção dos alunos e seu grau de satisfação não converge para o atendimento da Instituição a fatores que são imperceptíveis para os discentes, como por exemplo, a acessibilidade, os Termos de Convênio e outros documentos que satisfazem aos instrumentos do MEC/INEP. Nesta ótica, a percepção de qualidade possui foco de atenção e interesse distintos, mas que, como apresentado ao longo das análises dos dados desta pesquisa, são significativos na constituição do conceito de qualidade educacional em sua amplitude teórica-prática. 139 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS No que concerne à qualidade, a literatura afere conceitos que delimitam a perspectiva deste tema como uma proposta estratégica de mudança, de crescimento e de aperfeiçoamento da organização como um todo para se atingir resultados melhores dentro da organização e de sua imagem no mercado. Entende-se, neste sentido, que a qualidade é um instrumento e um mecanismo de excelência e persuasão no que tange a melhoria não somente dos serviços e produtos, mas também da oferta, procura e adequação da própria satisfação do consumidor. A constante busca por um diferencial organizacional faz com que a qualidade contemple um método mais abrangente e sistêmico de análise, que permita o crescimento, fortalecimento, inovação e melhoria da gestão como um todo. Resumidamente, existem modelos para avaliar a qualidade dos serviços. Firdaus em 2006 cria um modelo com a finalidade de criar uma estratégia para avaliar a qualidade de serviço especificamente em instituições na área do ensino superior. Para este autor (id.), é importante que as instituições possam fornecer serviços adequados em dimensões distintas podendo, desta maneira, verificar, quais delas merecem maior atenção para melhorar o crescimento institucional e garantir uma estabilidade de acordo com a influência da competitividade. Desta maneira, Madri (1996) afirma que o conceito de qualidade na educação superior (QES) não é fácil de definir e pode-se lhe dar diferentes significados, dependendo do ponto de vista do observador. Por isto, cada vez mais adquire maior consenso a afirmação de que a qualidade educacional (QE) é um conceito relativo e multidimensional em relação aos objetivos e atores do sistema educacional. Em se tratando de Instituições de Ensino Superior, a qualidade assume um papel de grande importância através do cenário apresentado hoje no Brasil em que há um crescimento vertiginoso de Instituições, cursos e números de vagas oferecidas presenciais e a distância. Neste sentido, o INEP, mecanismo de avaliação do ensino superior brasileiro, está em constante formulação no 140 que se refere aos indicadores de qualidade, buscando, assim, melhorias contínuas de um sistema de avaliação eficaz. Crosby (1992) afirma que a QE é função direta, ou seja, é resultado da descoberta e atendimento de necessidades, tanto do indivíduo quanto da sociedade em geral e, para tanto, é necessário o estabelecimento de padrões e processos de serviços capazes de atendê-las. Assim, por esta breve análise da realidade do ensino superior no Brasil, é possível afirmar que a busca da melhoria da qualidade das instituições educacionais é uma problemática estudada e debatida nos mais diversos fóruns e estâncias organizacionais, pois se acredita que somente ela é capaz de orientar os grandes desafios do ensino superior brasileiro. Neste cenário, a problemática dessa pesquisa foi justamente diagnosticar a percepção da qualidade da comunidade acadêmica – discentes, docentes e gestor – identificando com os indicadores de qualidade do MEC visando um diagnóstico da realidade da IES pesquisada, e para agregar novos conhecimentos nesta área foi utilizado o Modelo Herdperf Adaptado sugerido inclusive por outros autores como Ladhari (2008), Brochado (2009), Chagas (2010) e Sousa (2011), como um modelo que confirma uma superioridade no que tange a confiabilidade das análises, com maior critério de validade do constructo, e maior variância explicada. Todavia, não foi utilizado somente a perspectiva do Modelo Herdperf Adaptado, mas em conjunto com a percepção da qualidade diagnosticada pelo MEC em avaliação in loco dos cursos da IES pesquisada. Além destes instrumentos, utilizou-se a entrevista aos docentes e a gestora da IES com a finalidade de corroborar os dados levantados através da pesquisa, permitindo a triangulação destes refletidos em uma pesquisa quali-quantitativa. Através da pesquisa diagnosticou-se que a dimensão dos Aspectos Acadêmicos da Faculdade AVANTIS resultou no melhor conceito na percepção da comunidade discente da IES que em triangulação aos docentes e relatórios do MEC onde há uma perspectiva congruente entre esses agentes analisados. Contudo, este item diagnosticou significativas rejeições em alguns cursos como Administração e Psicologia Concluintes, nos quais foram observados o entusiasmo, interação, preocupação e disponibilidade de tempo do docente para resolver os problemas dos acadêmicos, buscando, com isso, sanar 141 dúvidas inerentes à cátedra em que atua, possibilitando a melhoria da qualidade dos respectivos cursos. Na dimensão da Reputação a pesquisa revelou que há uma insatisfação nos itens avaliados. Sendo que este item foi caracterizado como o item de menor avaliação dentro da IES como um todo. Para a perspectiva docente, em análise, houve percepção de insatisfação. Porém em alguns cursos requerem maior investimento em infraestrutura, momento este identificado pela instituição que investe no reaproveitamento, crescimento e ampliação do espaço, criando expectativas de uma melhoria nesta dimensão. O MEC pontua em seus relatórios que a infraestrutura é adequada às propostas da instituição, porém merecem investimento e atenção, que no caso está sendo realizado. Observase, neste sentido, que a instituição deverá adotar planejamentos e ações estratégicas que melhorem o desempenho desta dimensão, focando no aprimoramento do espaço, no crescimento profissional discente gerando a possibilidade de aumento da empregabilidade por meio de atividades educacionais que venham a apontar as problemáticas e os riscos da profissão escolhida, já que estes itens apresentaram o maior índice de rejeição entre os cursos. Como observa a gestora: “Como gestora, tenho ciência da necessidade de novos investimentos e na qualificação da equipe de funcionários da Instituição. Esta ação merece, reconhecidamente, maior atenção”. As análises permitem concluir que a dimensão Conteúdo Programático, de um modo geral, apresentam um indicador de qualidade satisfatório, havendo apenas insatisfação no item 20 que aborda equilíbrio do nível de dificuldade entre a bibliografia adotada pelos docentes. Insatisfação esta apresentada nos cursos Administração, Arquitetura e Urbanismo e Psicologia. É importante notar que a percepção dos demais cursos acerca desta dimensão é positiva, também apresentada pelos docentes e pelo MEC. Diagnosticando, assim, uma convergência entre as partes. Todavia, é considerável avaliar esta dimensão, pois é a estrutura pedagógica e de formação para o discente: investir neste setor sempre é uma possibilidade para que a qualidade educacional não seja corrompida, mas sim seja criteriosa e didática. Em análise referente aos Aspectos Não Acadêmicos foi possível diagnosticar elevado índice de aceitação dos discentes referente aos itens tratados apesar de alguns apresentarem discrepância de percepções. Caso 142 este que deverá ser tratado de uma maneira isolada de acordo com os cursos que apresentaram tal rejeição da hipótese dada pela pesquisadora. Para os docentes a pesquisa revelou uma estabilidade na percepção da qualidade entre os itens abordados, o que inclusive corrobora os relatórios de avaliação realizados pelo MEC. Notifica que para esta dimensão a IES pesquisada deverá prover a melhoria da confiança e a segurança passada pela Instituição, inclusive os tratamentos das consultas e reclamações dos colaboradores administrativos com a finalidade de aprimorar a percepção da qualidade institucional. Na dimensão Acessibilidade foi possível diagnosticar com a pesquisa que esta mantém certa estabilidade na percepção da qualidade, que não afeta muito além nem muito aquém no aspecto a qualidade. Apesar de alguns itens apresentarem rejeição da hipótese em alguns cursos, os mesmos se tornam superficiais em relação à amostra analisada, a qual outros aspectos mostraram maiores fragilidades e potencialidades que merecem maior apreço. Em análise com os docentes e o gestor é possível diagnosticar que há identificação na percepção em relação aos discentes e aos relatórios do MEC. Sugere-se, neste sentido, uma ação que melhore a perspectiva referente à acessibilidade que é visto como um diferencial importante em se tratado de uma instituição de ensino superior, que deve, de alguma maneira singular, primar pela confidencialidade, facilidade em contatar o pessoal administrativo, acompanhar o serviço pedagógico e incentivar a interação entre os discentes e docentes, tornando a qualidade mais que um diferencial, algo de significativo. As análises permitem concluir que o curso que apresenta o melhor indicador de qualidade em todas as dimensões é o Curso de Direito, inclusive convergindo com o depoimento dos docentes esta perspectiva é igualitária, a gestora afirma: O curso de Direito da AVANTIS, ainda tão jovem, nasceu com muito preparo e com muito trabalho. Ou seja: nós atendemos a todas as exigências legais. E mais, o curso, assim como todos os demais, tem recebido o atendimento a todas as suas especificidades, conforme solicitado pelos professores e pelo coordenador do curso. É realmente o resultado de um trabalho real, vivo, coerente. 143 O pior curso que apresentou indicadores de qualidade inferior a hipótese dada pela pesquisadora, foi o curso de Educação Física Bacharelado. Em entrevista a gestora é possível diagnosticar o seguinte: Eu conheço a fragilidade desse curso sim e, a expectativa dos alunos de Educação Física, na ânsia de terem a quadra poliesportiva aqui na Instituição (hoje ela é externa). Também já identificamos a necessidade de melhorarmos a aderência de professores às disciplinas. De qualquer forma, como diretora geral (com experiência em gestão de instituição de ensino), sabemos que este é um processo, é um movimento que está sempre em ajuste, em acomodação. Digo isto porque, trabalhando a partir de bases legais, bases pedagógicas e de estruturas adequadas, estas situações são gerenciáveis. Fazem parte do universo acadêmico e são contornáveis. Aliás, a Avantis é pró-ativa e reativa, sempre que necessário. As análises permitem concluir que os resultados coletados revelaram que os ingressantes de Administração e Psicologia percebem a qualidade relativamente superior do que os acadêmicos concluintes, já o curso de Sistemas de Informação ingressantes percebem a qualidade inferior aos acadêmicos concluintes e para o curso de Ciências Contábeis não há discrepância entre ingressantes e concluintes na percepção da qualidade, dados estes que podem ser ponderados minuciosamente no corpo do trabalho. Finalizando, este estudo ressalta-se que a importância da qualidade tem sido vista em diversas pesquisas realizadas por diversos autores, segundo Bertolin (2009), nesse contexto de desenvolvimento e novidades acerca da qualidade em IES, um mesmo termo pode adquirir diferentes sentidos para diferentes visões, e, por outro lado, um mesmo significado pode possuir diferentes termos para denominá-lo. Sendo assim, os dados coletados apresentaram discrepâncias e congruências que foram tratadas com a finalidade de aprimorar a qualidade institucional da Faculdade AVANTIS como um todo. Destaca-se, neste momento, que Chagas (2010) ao aplicar o Modelo Herdperf Modificado com a finalidade de identificar a percepção dos discentes referente a qualidade a mesma sugere a aplicação deste estudo em outras instituições como mecanismo de diferenciação estratégica. Em seu estudo (id.) foi possível 144 constatar o item que apresentou maior rejeição, a dimensão de Reputação e, a dimensão que apresentou menor rejeição, os Aspectos Acadêmicos, o que corrobora com a análise deste trabalho. Apesar do Modelo Herdperf Adaptado ser um excelente instrumento para a medição da qualidade educacional, ele apresenta alguns pontos fracos, que a princípio pode tornar a sua aplicação um tanto ousada e mal fundamentada. O presente comentário se faz pertinente uma vez que o Modelo Herdperf elaborado por Firdaus (2006) é um instrumento muito recente e, em vista disso, ainda requer muitas pesquisas na área da educação superior a fim de constatar, como no caso desta pesquisa, a sua viabilidade e utilização práticas, embora não seja um instrumento muito flexível para adaptá-lo ao perfil do curso a ser estudado ou IES, sendo, portanto muito engessado em alguns parâmetros, dificultando, com isso, o apreço de algumas dimensões e conceitos. Todavia, sua aplicação se amplia em qualidade de informação quando desenvolvido e estruturado em conjunto com os indicadores do MEC, os quais desempenham um papel fundamental para a constatação e apuração da qualidade educacional brasileira, mas do mesmo modo, em alguns pontos estes indicadores devem ser revistos levando em consideração o perfil institucional de cada curso como de cada IES. Conclui-se, portanto, que apesar das críticas em relação aos métodos de avaliação da qualidade pelo MEC, o mesmo, de certa maneira, apresenta uma congruência com as expectativas discentes, docentes e IES que contemplam os resultados desta pesquisa. Não obstante, aos dados coletados e analisados apresentam uma satisfação positiva no universo da comunidade da IES pesquisada, contudo devem ser observadas as fragilidades mencionadas através da percepção discente, docente e do gestor que inclusive aponta que devido ao crescimento exponencial da IES houve uma perda da qualidade educacional, que porquanto não resulta na perda de perspectiva, uma vez que dada atenção a estes itens foram normalizados com investimentos e trabalho dos colaboradores, equalizando, neste sentido, as fragilidades apontadas. Sugerem-se, nesse contexto, que há necessidades de outras pesquisadas em IES utilizando o Modelo Herdperf Adaptado para a discussão da QE no ensino superior, com o objetivo de aperfeiçoar o Modelo Herdperf 145 Adaptado, no que aumentará consecutivamente a sua confiabilidade na investigação da QE. 146 REFERÊNCIAS ABMES. Portaria Inep nº 420, de 16 de novembro de 2011. 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Frequência NOTA 1 1 2 2 19,71 NOTA 2 2 22 44 100,70 NOTA 3 3 79 237 102,57 NOTA 4 4 163 652 3,17 NOTA 5 TOTAL 5 193 459 965 1900 ASPECTO ACADÊMICO Questões: 01 A 09 NOTA 1 2 NOTA 2 22 NOTA 3 79 NOTA 4 163 NOTA 5 193 Média 4,14 Variância 0,81 Desvio Padrão 0,90 142,93 369,08 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 28 65 124 175 118 510 28 130 372 700 590 1820 184,74 159,94 40,09 32,56 241,76 659,10 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 28 NOTA 2 65 NOTA 3 124 NOTA 4 175 NOTA 5 118 Média 3,57 Variância 1,29 Desvio Padrão 1,14 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 1 NOTA 2 2 NOTA 3 17 NOTA 4 38 NOTA 5 44 Média 4,20 Variância 0,70 Desvio Padrão 0,84 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 1 2 17 38 44 102 1 4 51 152 220 428 6,60 9,65 24,32 1,46 28,44 70,46 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÃO ACADÊMICOS Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 24 NOTA 2 42 NOTA 3 136 NOTA 4 194 NOTA 5 216 Média 3,88 Variância 1,15 Desvio Padrão 1,07 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 24 42 136 194 216 612 24 84 408 776 1080 2372 158,35 202,56 194,56 7,46 139,60 702,52 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 7 16 83 138 164 408 7 32 249 552 820 1660 46,18 77,16 118,74 5,31 105,99 353,39 Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 7 NOTA 2 16 NOTA 3 83 NOTA 4 138 NOTA 5 164 Média 4,07 Variância 0,87 Desvio Padrão 0,93 - Dimensão da Qualidade Dimensão qualidade Média Aspectos Acadêmicos 4,14 Reputação 3,57 Conteúdo Programático 4,20 Aspectos Não Acadêmicos 3,88 Acessibilidade 4,07 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 4,14 3,57 4,20 3,88 4,07 Desvio Padrão 0,90 1,14 0,84 1,07 0,93 CV 21,69 31,89 19,91 27,67 22,90 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE ADM. INGRESSANTES NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 62 147 439 708 735 2091 62 294 1317 2832 3675 8180 525,75 537,40 365,14 5,48 870,05 2303,81 fi% NOTA 1 2,97 NOTA 2 7,03 NOTA 3 20,99 NOTA 4 33,86 NOTA 5 35,15 Média GERAL 3,91 Variância 1,10 Desvio Padrão 1,05 - Comparativo por Dimensão e Geral POR DIMENSÃO GERAL Aspectos Acadêmicos 4,14 3,91 Reputação 3,57 3,91 Conteúdo Programático 4,20 3,91 Aspectos Não Acadêmicos 3,88 3,91 Acessibilidade 4,07 3,91 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Item Dimensão da Qualidade: ASPECTOS TESTE De uma forma geral como ACADÊMICOS você avalia seu curso 1 Didática do professor ao responder as minhas teste t 1,240 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t 0,840 valor p 0,050 3 Disponibilidade mostrada pelo professor teste t 0,458 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio 4 Sinceridade do professor para resolver meus teste t 0,458 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t 1,000 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t 1,320 valor p 0,050 7 Preocupação do professor em relação ao meu teste t -1,818 valor p 0,050 progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para teste t -1,304 valor p 0,050 consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em teste t 2,077 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t 0,208 valor p 0,050 11 Adequação dos instrumentos e equipamentos teste t -5,158 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). 12 Adequação dos recursos didáticos (material teste t -1,864 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). 13 Qualidade do programa realizado em atividade teste t -2,136 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -4,550 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t -4,250 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t -0,783 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t 0,375 valor p 0,050 18 Aumento da empregabilidade para os alunos teste t -3,381 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t 0,000 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita aceitar H0? Aceita Rejeita Aceita Rejeita Rejeita Rejeita Aceita Aceita Rejeita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Item Dimensão da Qualidade: Conteúdo Programático 20 Equilíbrio do nível de dificuldade entre os livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE teste t teste t Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Item Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Acadêmicos 22 Interesse do pessoal administrativo em resolver meus problemas. 23 Atenção individual e cuidadosa dada pelo pessoal administrativo. 24 Tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo. 25 Disponibilidade do pessoal administrativo para atender a meus pedidos. 26 Forma como a administração mantém o registro dos alunos. 27 Pontualidade na entrega dos serviços solicitados. 28 O horário de funcionamento dos serviços administrativos. 29 Cordialidade do pessoal administrativo em relação aos alunos. 30 Comunicação do pessoal administrativo com os alunos 31 Conhecimento do pessoal administrativo em relação aos sistemas e procedimentos. 32 Segurança e confiança passada pela Instituição. 33 Atendimento da Instituição em relação aos serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) De uma forma geral como você avalia seu curso -0,435 valor p 0,050 aceitar H0? Aceita 1,885 Aceita valor p 0,050 (nível de confiança 95%) dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE teste t De uma forma geral como você avalia seu curso -0,435 valor p 0,050 aceitar H0? Aceita teste t -0,870 valor p 0,050 Aceita teste t -1,500 valor p 0,050 Aceita teste t -0,957 valor p 0,050 Aceita teste t -0,167 valor p 0,050 Aceita teste t -0,348 valor p 0,050 Aceita teste t 0,208 valor p 0,050 Aceita teste t -0,167 valor p 0,050 Aceita teste t -0,739 valor p 0,050 Aceita teste t -1,217 valor p 0,050 Aceita teste t 0,125 valor p 0,050 Aceita teste t -0,435 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 34 Tratamento igualitário e com respeito dado teste t 0,042 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. 35 Liberdade dada aos alunos para utilizar as teste t 1,480 valor p 0,050 dependências da Instituição. 36 Confidencialidade com que a equipe trata as teste t 0,920 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. 37 Facilidade em contatar o pessoal teste t 0,458 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. 38 O serviço de acompanhamento pedagógico teste t -0,167 valor p 0,050 realizado pela Instituição. aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita 39 O incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição. 40 Valorização das opiniões dadas pelos alunos para melhorar o serviço da Instituição. 41 Os procedimentos da Instituição para entrega do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) 1 2 3 4 5 fi 0 2 11 17 21 51 0 4 33 68 105 210 0 8,968858131 13,74048443 0,235294118 16,34948097 39,29411765 Média 4,117647 Desvio padrão 1,765686 desv/raiz(n) 0,247245 teste t -0,870 valor p 0,050 Aceita teste t -0,348 valor p 0,050 Aceita teste t 0,458 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) 163 APÊNDICE B DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO CONCLUINTES Exibi-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Administração Concluintes (5º ao 8º períodos) com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os gráficos já mostrados durante o desenvolvimento da análise de dados. - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 5 31 191 170 62 459 5 62 573 680 310 1630 32,54 74,59 58,03 34,24 130,14 329,55 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 5 NOTA 2 31 NOTA 3 191 NOTA 4 170 NOTA 5 62 Média 3,55 Variância 0,72 Desvio Padrão 0,85 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 37 76 155 159 83 510 37 152 465 636 415 1705 203,14 137,11 18,25 68,60 227,85 654,95 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 37 NOTA 2 76 NOTA 3 155 NOTA 4 159 NOTA 5 83 Média 3,34 Variância 1,29 Desvio Padrão 1,13 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 5 NOTA 2 6 NOTA 3 39 NOTA 4 32 NOTA 5 20 Média 3,55 Variância 1,01 Desvio Padrão 1,01 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 5 6 39 32 20 102 5 12 117 128 100 362 27,45 14,40 11,76 6,51 42,11 102,22 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 13 NOTA 2 44 NOTA 3 165 NOTA 4 264 NOTA 5 126 Média 3,73 Variância 0,89 Desvio Padrão 0,95 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 13 44 165 264 126 612 13 88 495 1056 630 2282 71,37 105,58 49,73 53,69 265,27 545,65 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 17 57 105 148 81 408 17 114 315 592 405 1443 93,33 136,77 31,65 30,10 170,53 462,39 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 17 NOTA 2 57 NOTA 3 105 NOTA 4 148 NOTA 5 81 Média 3,54 Variância 1,14 Desvio Padrão 1,07 - Dimensão da Qualidade Dimensão Qualidade Média Aspectos Acadêmicos 3,55 Reputação 3,34 Conteúdo Programático 3,55 Aspectos Não Acadêmicos 3,73 Acessibilidade 3,54 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 3,55 3,34 3,55 3,73 3,54 Desvio Padrão 0,85 1,13 1,01 0,95 1,07 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE ADM. CONCLUINTES NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 77 214 655 773 372 2091 77 428 1965 3092 1860 7422 500,50 513,80 197,78 156,88 782,67 2151,63 CV 23,89 33,93 28,35 25,34 30,14 fi% NOTA 1 3,68 NOTA 2 10,23 NOTA 3 31,32 NOTA 4 36,97 NOTA 5 17,79 - Comparativo por Dimensão e Geral Por Dimensão Aspectos Acadêmicos Reputação Conteúdo Programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade 3,55 3,34 3,55 3,73 3,54 GERAL 3,55 3,55 3,55 3,55 3,55 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Item Dimensão da Qualidade: ASPECTOS TESTE De uma forma geral como ACADÊMICOS você avalia seu curso 1 Didática do professor ao responder as minhas teste t -2,000 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t -0,696 valor p 0,050 3 Disponibilidade mostrada pelo professor teste t -0,250 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio 4 Sinceridade do professor para resolver meus teste t -1,818 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t -3,000 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t -2,714 valor p 0,050 7 Preocupação do professor em relação ao meu teste t -4,550 valor p 0,050 progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para teste t -2,905 valor p 0,050 consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em teste t -1,217 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t -1,217 valor p 0,050 11 Adequação dos instrumentos e equipamentos teste t -3,571 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). 12 Adequação dos recursos didáticos (material teste t -3,143 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). 13 Qualidade do programa realizado em atividade teste t -5,316 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -8,235 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t -8,000 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t -0,083 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t -1,636 valor p 0,050 18 Aumento da empregabilidade para os alunos teste t -3,900 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t -0,042 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Rejeita Aceita Aceita Aceita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Aceita aceitar H0? Aceita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Rejeita Aceita Aceita Rejeita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Item Dimensão da Qualidade: Conteúdo Programático 20 Equilíbrio do nível de dificuldade entre os livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Item Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Acadêmicos 22 Interesse do pessoal administrativo em resolver meus problemas. 23 Atenção individual e cuidadosa dada pelo pessoal administrativo. 24 Tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo. 25 Disponibilidade do pessoal administrativo para atender a meus pedidos. 26 Forma como a administração mantém o registro dos alunos. 27 Pontualidade na entrega dos serviços solicitados. 28 O horário de funcionamento dos serviços administrativos. 29 Cordialidade do pessoal administrativo em relação aos alunos. 30 Comunicação do pessoal administrativo com os alunos 31 Conhecimento do pessoal administrativo em relação aos sistemas e procedimentos. 32 Segurança e confiança passada pela Instituição. 33 Atendimento da Instituição em relação aos serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE teste t teste t De uma forma geral como você avalia seu curso -2,667 valor p 0,050 -1,174 valor p 0,050 (nível de confiança 95%) aceitar H0? Rejeita Aceita dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE teste t De uma forma geral como você avalia seu curso -1,174 valor p 0,050 aceitar H0? Aceita teste t -0,565 valor p 0,050 Aceita teste t -2,667 valor p 0,050 Rejeita teste t -1,591 valor p 0,050 Aceita teste t -0,913 valor p 0,050 Aceita teste t -1,500 valor p 0,050 Aceita teste t 0,042 valor p 0,050 Aceita teste t -0,739 valor p 0,050 Aceita teste t -0,957 valor p 0,050 Aceita teste t -1,636 valor p 0,050 Aceita teste t -1,000 valor p 0,050 Aceita teste t -1,818 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 34 Tratamento igualitário e com respeito dado teste t 0,000 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. 35 Liberdade dada aos alunos para utilizar as teste t 0,375 valor p 0,050 dependências da Instituição. 36 Confidencialidade com que a equipe trata as teste t -2,864 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. 37 Facilidade em contatar o pessoal teste t -1,636 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. 38 O serviço de acompanhamento pedagógico teste t -3,143 valor p 0,050 realizado pela Instituição. aceitar H0? Aceita Aceita Rejeita Aceita Rejeita 39 O incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição. 40 Valorização das opiniões dadas pelos alunos para melhorar o serviço da Instituição. 41 Os procedimentos da Instituição para entrega do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) fi 1 2 2 11,82314494 2 5 10 10,24413687 3 20 60 3,721645521 4 17 68 5,496732026 7 35 17,22414456 51 175 48,50980392 5 Média 3,431373 Desvio Padrão 1,559286 Desv/Raiz(N) 0,218344 teste t -3,333 valor p 0,050 Rejeita teste t -4,500 valor p 0,050 Rejeita teste t -2,714 valor p 0,050 Rejeita (nível de confiança 95%) 164 APÊNDICE C DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Mostra-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Arquitetura e Urbanismo, o qual se encontrava no momento da realização da pesquisa na 2ª fase, com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os gráficos já mostrados durante o desenvolvimento da análise de dados. - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 3 6 30 54 42 135 3 12 90 216 210 531 25,81 22,43 26,13 0,24 47,79 122,40 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 3 NOTA 2 6 NOTA 3 30 NOTA 4 54 NOTA 5 42 Média 3,93 Variância 0,91 Desvio Padrão 0,96 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 6 16 36 54 38 150 6 32 108 216 190 552 43,09 45,16 16,65 5,53 66,21 176,64 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 6 NOTA 2 16 NOTA 3 36 NOTA 4 54 NOTA 5 38 Média 3,68 Variância 1,19 Desvio Padrão 1,09 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 3 NOTA 3 7 NOTA 4 9 NOTA 5 11 Média 3,93 Variância 1,03 Desvio Padrão 1,01 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 3 7 9 11 30 0 6 21 36 55 118 0,00 11,21 6,10 0,04 12,52 29,87 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 8 NOTA 3 37 NOTA 4 50 NOTA 5 85 Média 4,18 Variância 0,89 Desvio Padrão 0,94 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 8 37 50 85 180 0 16 111 200 425 752 0,00 29,90 32,23 0,22 96,71 159,07 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 4 4 19 52 41 120 4 8 57 208 205 482 28,73 14,95 16,55 0,23 46,65 107,11 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 4 NOTA 2 4 NOTA 3 19 NOTA 4 52 NOTA 5 41 Média 4,02 Variância 0,90 Desvio Padrão 0,95 - Dimensão da Qualidade Dimensão Qualidade Média Aspectos Acadêmicos 3,93 Reputação 3,68 Conteúdo Programático 3,93 Aspectos Não Acadêmicos 4,18 Acessibilidade 4,02 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 3,93 3,68 3,93 4,18 4,02 Desvio Padrão 0,96 1,09 1,01 0,94 0,95 CV 24,41 29,62 25,68 22,50 23,65 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 13 37 129 219 217 615 13 74 387 876 1085 2435 113,85 142,04 118,73 0,36 235,00 609,98 fi% NOTA 1 2,11 NOTA 2 6,02 NOTA 3 20,98 NOTA 4 35,61 NOTA 5 35,28 Média GERAL 3,96 Variância 0,99 Desvio Padrão 1,00 - Comparativo por Dimensão e Geral GERAL Por Dimensão Aspectos Acadêmicos 3,93 3,96 Reputação 3,68 3,96 Conteúdo Programático 3,93 3,96 Aspectos Não Acadêmicos 4,18 3,96 Acessibilidade 4,02 3,96 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Item Dimensão da Qualidade: ASPECTOS TESTE De uma forma geral como ACADÊMICOS você avalia seu curso 1 Didática do professor ao responder as minhas teste t 0,000 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t 0,906 valor p 0,050 3 Disponibilidade mostrada pelo professor teste t 1,705 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio 4 Sinceridade do professor para resolver meus teste t 0,312 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t 0,602 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t -0,347 valor p 0,050 7 Preocupação do professor em relação ao meu teste t -2,235 valor p 0,050 progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para teste t -4,744 valor p 0,050 consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em teste t -1,035 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t 0,602 valor p 0,050 11 Adequação dos instrumentos e equipamentos teste t -2,701 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). 12 Adequação dos recursos didáticos (material teste t -0,347 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). 13 Qualidade do programa realizado em atividade teste t -3,176 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -9,500 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t -7,246 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t -1,500 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t -0,737 valor p 0,050 18 Aumento da empregabilidade para os alunos teste t -1,500 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t 2,208 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Rejeita Aceita aceitar H0? Aceita Rejeita Aceita Rejeita Rejeita Rejeita Aceita Aceita Aceita Rejeita Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Item Dimensão da Qualidade: Conteúdo TESTE De uma forma geral como Programático você avalia seu curso 20 Equilíbrio do nível de dificuldade entre os teste t -2,353 valor p 0,050 livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição teste t 1,182 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Item Dimensão da Qualidade: Aspectos Não TESTE De uma forma geral como Acadêmicos você avalia seu curso 22 Interesse do pessoal administrativo em teste t 0,000 valor p 0,050 resolver meus problemas. 23 Atenção individual e cuidadosa dada pelo teste t 1,435 valor p 0,050 pessoal administrativo. 24 Tratamento das consultas e reclamações do teste t 0,909 valor p 0,050 pessoal administrativo. 25 Disponibilidade do pessoal administrativo para teste t 1,156 valor p 0,050 atender a meus pedidos. 26 Forma como a administração mantém o teste t 0,619 valor p 0,050 registro dos alunos. 27 Pontualidade na entrega dos serviços teste t 1,156 valor p 0,050 solicitados. 28 O horário de funcionamento dos serviços teste t 1,739 valor p 0,050 administrativos. 29 Cordialidade do pessoal administrativo em teste t 1,182 valor p 0,050 relação aos alunos. 30 Comunicação do pessoal administrativo com teste t 1,435 valor p 0,050 os alunos 31 Conhecimento do pessoal administrativo em teste t 0,286 valor p 0,050 relação aos sistemas e procedimentos. 32 Segurança e confiança passada pela teste t -4,500 valor p 0,050 Instituição. 33 Atendimento da Instituição em relação aos teste t -0,711 valor p 0,050 serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 34 Tratamento igualitário e com respeito dado teste t 1,739 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. 35 Liberdade dada aos alunos para utilizar as teste t 2,640 valor p 0,050 dependências da Instituição. 36 Confidencialidade com que a equipe trata as teste t 1,739 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. 37 Facilidade em contatar o pessoal teste t 0,619 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. 38 O serviço de acompanhamento pedagógico teste t -2,235 valor p 0,050 realizado pela Instituição. aceitar H0? Rejeita Aceita aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita aceitar H0? Aceita Rejeita Aceita Aceita Rejeita 39 O incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição. 40 Valorização das opiniões dadas pelos alunos para melhorar o serviço da Instituição. 41 Os procedimentos da Instituição para entrega do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) teste t -1,053 valor p 0,050 Aceita teste t -3,176 valor p 0,050 Rejeita teste t -1,889 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) 165 APÊNDICE D DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS INGRESSANTES Expõe-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Ciências Contábeis Ingressantes (1º ao 4º períodos) com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os gráficos já mostrados durante o desenvolvimento da análise de dados. - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 5 37 89 130 261 0 10 111 356 650 1127 0,00 26,87 64,27 9,00 60,46 160,61 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 5 NOTA 3 37 NOTA 4 89 NOTA 5 130 Média 4,32 Variância 0,62 Desvio Padrão 0,79 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 5 13 63 104 105 290 5 26 189 416 525 1161 45,10 52,18 63,44 0,00 104,28 265,00 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 5 NOTA 2 13 NOTA 3 63 NOTA 4 104 NOTA 5 105 Média 4,00 Variância 0,92 Desvio Padrão 0,96 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 2 NOTA 3 11 NOTA 4 29 NOTA 5 16 Média 4,02 Variância 0,61 Desvio Padrão 0,78 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 2 11 29 16 58 0 4 33 116 80 233 0,00 8,14 11,38 0,01 15,45 34,98 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 4 NOTA 2 11 NOTA 3 44 NOTA 4 128 NOTA 5 161 Média 4,24 Variância 0,81 Desvio Padrão 0,90 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 4 11 44 128 161 348 4 22 132 512 805 1475 36,08 44,76 45,53 0,04 155,50 281,91 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 6 8 25 94 99 232 6 16 75 376 495 968 54,12 32,55 25,87 0,03 95,62 208,19 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 6 NOTA 2 8 NOTA 3 25 NOTA 4 94 NOTA 5 99 Média 4,17 Variância 0,90 Desvio Padrão 0,95 - Dimensão da Qualidade Dimensão Qualidade Média Aspectos Acadêmicos 4,32 Reputação 4,00 Conteúdo Programático 4,02 Aspectos Não Acadêmicos 4,24 Acessibilidade 4,17 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 4,32 4,00 4,02 4,24 4,17 Desvio Padrão 0,79 0,96 0,78 0,90 0,95 CV 18,20 23,92 19,50 21,27 22,75 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS INGRESSANTES NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 15 39 180 444 511 1189 15 78 540 1776 2555 4964 151,20 184,48 248,49 13,59 347,85 945,61 fi% NOTA 1 1,26 NOTA 2 3,28 NOTA 3 15,14 NOTA 4 37,34 NOTA 5 42,98 Média GERAL 4,17 Variância 0,80 Desvio Padrão 0,89 - Comparativo por Dimensão e Geral Geral Por Dimensão Aspectos Acadêmicos 4,32 4,17 Reputação 4,00 4,17 Conteúdo Programático 4,02 4,17 Aspectos Não Acadêmicos 4,24 4,17 Acessibilidade 4,17 4,17 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Item Dimensão da Qualidade: ASPECTOS TESTE De uma forma geral como ACADÊMICOS você avalia seu curso 1 Didática do professor ao responder as minhas teste t 1,412 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t 1,088 valor p 0,050 3 Disponibilidade mostrada pelo professor teste t 1,030 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio 4 Sinceridade do professor para resolver meus teste t 0,824 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t 1,657 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t 1,500 valor p 0,050 7 Preocupação do professor em relação ao meu teste t 0,094 valor p 0,050 progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para teste t -0,933 valor p 0,050 consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em teste t 1,412 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t 1,030 valor p 0,050 11 Adequação dos instrumentos e equipamentos teste t -0,452 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). 12 Adequação dos recursos didáticos (material teste t -0,355 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). 13 Qualidade do programa realizado em atividade teste t -1,552 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -1,793 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t 1,294 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t 0,312 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t 0,406 valor p 0,050 18 Aumento da empregabilidade para os alunos teste t -0,833 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t 1,294 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Item Dimensão da Qualidade: Conteúdo TESTE De uma forma geral como Programático você avalia seu curso 20 Equilíbrio do nível de dificuldade entre os teste t -0,452 valor p 0,050 livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição teste t 0,515 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Item Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Acadêmicos 22 Interesse do pessoal administrativo em resolver meus problemas. 23 Atenção individual e cuidadosa dada pelo pessoal administrativo. 24 Tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo. 25 Disponibilidade do pessoal administrativo para atender a meus pedidos. 26 Forma como a administração mantém o registro dos alunos. 27 Pontualidade na entrega dos serviços solicitados. 28 O horário de funcionamento dos serviços administrativos. 29 Cordialidade do pessoal administrativo em relação aos alunos. 30 Comunicação do pessoal administrativo com os alunos 31 Conhecimento do pessoal administrativo em relação aos sistemas e procedimentos. 32 Segurança e confiança passada pela Instituição. 33 Atendimento da Instituição em relação aos serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) aceitar H0? Aceita Aceita dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE teste t De uma forma geral como você avalia seu curso 0,406 valor p 0,050 aceitar H0? Aceita teste t 0,818 valor p 0,050 Aceita teste t -0,355 valor p 0,050 Aceita teste t 0,727 valor p 0,050 Aceita teste t 1,030 valor p 0,050 Aceita teste t 0,818 valor p 0,050 Aceita teste t 1,030 valor p 0,050 Aceita teste t 0,727 valor p 0,050 Aceita teste t 1,412 valor p 0,050 Aceita teste t 0,188 valor p 0,050 Aceita teste t 1,294 valor p 0,050 Aceita teste t 0,313 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 34 Tratamento igualitário e com respeito dado teste t 0,606 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. 35 Liberdade dada aos alunos para utilizar as teste t 1,030 valor p 0,050 dependências da Instituição. 36 Confidencialidade com que a equipe trata as teste t 0,406 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. 37 Facilidade em contatar o pessoal teste t 0,406 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. 38 O serviço de acompanhamento pedagógico teste t -0,226 valor p 0,050 realizado pela Instituição. aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita 39 O incentivo e interação entre o aluno teste t 0,313 valor p promovido pela Instituição. 40 Valorização das opiniões dadas pelos alunos teste t 0,094 valor p para melhorar o serviço da Instituição. 41 Os procedimentos da Instituição para entrega teste t 1,412 valor p do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) fi 1 0 0 0 2 0 0 0 3 2 6 4,397146254 4 11 44 2,563614744 5 16 80 4,280618312 29 130 11,24137931 Média 4,482759 Desvio Padrão 1,866215 desv/raiz(n) 0,346547 0,050 Aceita 0,050 Aceita 0,050 Aceita 166 APÊNDICE E DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS CONCLUINTES Publica-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Ciências Contábeis Ingressantes (5º ao 8º períodos) com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os gráficos já mostrados durante o desenvolvimento da análise de dados. - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 7 11 44 115 84 261 7 22 132 460 420 1041 62,52 43,50 42,99 0,02 85,94 234,97 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 7 NOTA 2 11 NOTA 3 44 NOTA 4 115 NOTA 5 84 Média 3,99 Variância 0,90 Desvio Padrão 0,95 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 8 16 46 128 92 290 8 32 138 512 460 1150 70,35 61,81 42,88 0,15 98,45 273,66 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 8 NOTA 2 16 NOTA 3 46 NOTA 4 128 NOTA 5 92 Média 3,97 Variância 0,95 Desvio Padrão 0,97 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 2 NOTA 2 5 NOTA 3 9 NOTA 4 21 NOTA 5 21 Média 3,93 Variância 1,20 Desvio Padrão 1,09 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 2 5 9 21 21 58 2 10 27 84 105 228 17,59 18,64 7,80 0,10 24,00 68,13 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 12 NOTA 2 23 NOTA 3 78 NOTA 4 127 NOTA 5 108 Média 3,85 Variância 1,10 Desvio Padrão 1,05 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 12 23 78 127 108 348 12 46 234 508 540 1340 105,53 85,76 67,61 0,60 123,41 382,92 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 11 13 42 81 85 232 11 26 126 324 425 912 96,74 48,48 36,41 0,39 97,13 279,13 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 11 NOTA 2 13 NOTA 3 42 NOTA 4 81 NOTA 5 85 Média 3,93 Variância 1,21 Desvio Padrão 1,10 - Dimensão da Qualidade Dimensão Qualidade Média Aspectos Acadêmicos 3,99 Reputação 3,97 Conteúdo Programático 3,93 Aspectos Não Acadêmicos 3,85 Acessibilidade 3,93 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média Desvio Padrão CV 3,99 3,97 3,93 3,85 3,93 0,95 0,97 1,09 1,05 1,10 23,83 24,54 27,81 27,28 27,96 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE CIÊNICAS CONTÁBEIS CONCLUINTES NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 40 68 219 472 390 1189 40 136 657 1888 1950 4671 343,05 252,90 188,81 2,41 447,75 1234,92 fi% NOTA 1 3,36 NOTA 2 5,72 NOTA 3 18,42 NOTA 4 39,70 NOTA 5 32,80 Média GERAL 3,93 Variância 1,04 Desvio Padrão 1,02 - Comparativo por Dimensão e Geral GERAL Por Dimensão Aspectos Acadêmicos 3,99 3,93 Reputação 3,97 3,93 Conteúdo Programático 3,93 3,93 Aspectos Não Acadêmicos 3,85 3,93 Acessibilidade 3,93 3,93 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Item Dimensão da Qualidade: ASPECTOS TESTE De uma forma geral como ACADÊMICOS você avalia seu curso 1 Didática do professor ao responder as minhas teste t 0,094 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t -0,355 valor p 0,050 3 Disponibilidade mostrada pelo professor teste t 0,187 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio 4 Sinceridade do professor para resolver meus teste t 0,406 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t -0,129 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t -0,226 valor p 0,050 7 Preocupação do professor em relação ao meu teste t -1,931 valor p 0,050 progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para teste t -0,129 valor p 0,050 consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em teste t 1,294 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t 1,030 valor p 0,050 11 Adequação dos instrumentos e equipamentos teste t -2,250 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). 12 Adequação dos recursos didáticos (material teste t -1,067 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). 13 Qualidade do programa realizado em atividade teste t -1,448 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -1,267 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t 0,187 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t 1,206 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t 1,030 valor p 0,050 18 Aumento da empregabilidade para os alunos teste t -0,129 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t 0,727 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita aceitar H0? Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Item Dimensão da Qualidade: Conteúdo TESTE De uma forma geral como Programático você avalia seu curso 20 Equilíbrio do nível de dificuldade entre os teste t -0,452 valor p 0,050 livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição teste t 0,000 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Item Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Acadêmicos 22 Interesse do pessoal administrativo em resolver meus problemas. 23 Atenção individual e cuidadosa dada pelo pessoal administrativo. 24 Tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo. 25 Disponibilidade do pessoal administrativo para atender a meus pedidos. 26 Forma como a administração mantém o registro dos alunos. 27 Pontualidade na entrega dos serviços solicitados. 28 O horário de funcionamento dos serviços administrativos. 29 Cordialidade do pessoal administrativo em relação aos alunos. 30 Comunicação do pessoal administrativo com os alunos 31 Conhecimento do pessoal administrativo em relação aos sistemas e procedimentos. 32 Segurança e confiança passada pela Instituição. 33 Atendimento da Instituição em relação aos serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) aceitar H0? Aceita Aceita dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE teste t De uma forma geral como você avalia seu curso -0,226 valor p 0,050 aceitar H0? Aceita teste t -0,452 valor p 0,050 Aceita teste t -0,355 valor p 0,050 Aceita teste t -0,677 valor p 0,050 Aceita teste t -0,452 valor p 0,050 Aceita teste t -0,129 valor p 0,050 Aceita teste t -0,355 valor p 0,050 Aceita teste t 0,000 valor p 0,050 Aceita teste t -0,355 valor p 0,050 Aceita teste t -1,267 valor p 0,050 Aceita teste t -0,452 valor p 0,050 Aceita teste t -1,267 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 34 Tratamento igualitário e com respeito dado teste t valor p 0,050 -0,452 pela equipe aos alunos. 35 Liberdade dada aos alunos para utilizar as teste t valor p 0,050 1,030 dependências da Instituição. 36 Confidencialidade com que a equipe trata as teste t valor p 0,050 0,606 informações expostas pelos alunos. 37 Facilidade em contatar o pessoal teste t valor p 0,050 -0,226 administrativo pelo telefone. 38 O serviço de acompanhamento pedagógico teste t valor p 0,050 -0,968 realizado pela Instituição. aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita O incentivo e interação entre o aluno teste t valor p -1,267 promovido pela Instituição. 40 Valorização das opiniões dadas pelos alunos teste t valor p -0,677 para melhorar o serviço da Instituição. 41 Os procedimentos da Instituição para entrega teste t valor p -0,355 do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) 39 fi 1 1 1 8,390011891 2 1 2 3,596908442 3 6 18 4,822829964 4 13 52 0,139120095 5 8 40 9,74078478 29 113 26,68965517 Média 3,896552 Desvio Padrão 1,701926 desv/raiz(n) 0,31604 0,050 Aceita 0,050 Aceita 0,050 Aceita 167 APÊNDICE F DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA Divulga-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Educação Física Licenciatura, o qual se encontra em seu 4º período, com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os gráficos já mostrados durante o desenvolvimento da análise de dados. - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 1 18 73 114 136 342 1 36 219 456 680 1392 9,43 77,14 83,61 0,56 117,58 288,32 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 1 NOTA 2 18 NOTA 3 73 NOTA 4 114 NOTA 5 136 Média 4,07 Variância 0,85 Desvio Padrão 0,92 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 17 27 82 141 113 380 17 54 246 564 565 1446 133,78 87,99 53,17 5,35 161,30 441,59 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 17 NOTA 2 27 NOTA 3 82 NOTA 4 141 NOTA 5 113 Média 3,81 Variância 1,17 Desvio Padrão 1,08 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 2 NOTA 2 5 NOTA 3 9 NOTA 4 33 NOTA 5 27 MÉDIA 4,03 VARIÂNCIA 0,95 DESVIO PADRÃO 0,98 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 2 5 9 33 27 76 2 10 27 132 135 306 15,74 20,53 9,48 0,02 25,60 71,37 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 3 NOTA 2 27 NOTA 3 64 NOTA 4 138 NOTA 5 224 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 3 27 64 138 224 456 3 54 192 552 1120 1921 23,61 110,86 67,41 0,10 212,37 414,34 MÉDIA 4,21 VARIÂNCIA 0,91 DESVIO PADRÃO 0,95 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 3 25 50 89 137 304 3 50 150 356 685 1244 23,61 102,65 52,67 0,06 129,88 308,87 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 3 NOTA 2 25 NOTA 3 50 NOTA 4 89 NOTA 5 137 MÉDIA 4,09 VARIÂNCIA 1,02 DESVIO PADRÃO 1,01 - Dimensão da Qualidade DIMENSÃO QUALIDADE Média ASPECTOS ACADÊMICOS 4,07 REPUTAÇÃO 3,81 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 4,03 ASPECTOS NÃO ACADÊMICOS 4,21 ACESSIBILIDADE 4,09 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 4,07 3,81 4,03 4,21 4,09 Desvio Padrão 0,92 1,08 0,98 0,95 1,01 CV 22,59 28,37 24,23 22,65 24,67 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE ED. FÍSICA LICENCIATURA NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 26 102 278 515 637 1558 26 204 834 2060 3185 6309 241,77 428,41 306,16 1,26 575,59 1553,19 fi% NOTA 1 1,67 NOTA 2 6,55 NOTA 3 17,84 NOTA 4 33,06 NOTA 5 40,89 MÉDIA GERAL 4,05 VARIÂNCIA 1,00 DESVIO PADRÃO 1,00 - Comparativo por Dimensão e Geral GERAL Por Dimensão Aspectos Acadêmicos 4,07 4,05 Reputação 3,81 4,05 Conteúdo Programático 4,03 4,05 Aspectos Não Acadêmicos 4,21 4,05 Acessibilidade 4,09 4,05 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Item Dimensão da Qualidade: ASPECTOS TESTE De uma forma geral como ACADÊMICOS você avalia seu curso 1 Didática do professor ao responder as minhas teste t 0,071 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t -0,111 valor p 0,050 3 Disponibilidade mostrada pelo professor teste t 0,536 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio 4 Sinceridade do professor para resolver meus teste t 0,897 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t -0,111 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t 0,966 valor p 0,050 7 Preocupação do professor em relação ao meu teste t 0,000 valor p 0,050 progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para teste t -0,519 valor p 0,050 consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em teste t 0,250 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t 0,250 valor p 0,050 11 Adequação dos instrumentos e equipamentos teste t -2,440 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). 12 Adequação dos recursos didáticos (material teste t -0,815 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). 13 Qualidade do programa realizado em atividade teste t -1,538 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -3,000 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t -1,115 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t -0,815 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t 0,000 valor p 0,050 18 Aumento da empregabilidade para os alunos teste t -0,444 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t 1,733 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita aceitar H0? Aceita Rejeita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Item Dimensão da Qualidade: Conteúdo TESTE De uma forma geral como Programático você avalia seu curso 20 Equilíbrio do nível de dificuldade entre os teste t -0,111 valor p 0,050 livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição teste t 0,250 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Item Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Acadêmicos 22 Interesse do pessoal administrativo em resolver meus problemas. 23 Atenção individual e cuidadosa dada pelo pessoal administrativo. 24 Tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo. 25 Disponibilidade do pessoal administrativo para atender a meus pedidos. 26 Forma como a administração mantém o registro dos alunos. 27 Pontualidade na entrega dos serviços solicitados. 28 O horário de funcionamento dos serviços administrativos. 29 Cordialidade do pessoal administrativo em relação aos alunos. 30 Comunicação do pessoal administrativo com os alunos 31 Conhecimento do pessoal administrativo em relação aos sistemas e procedimentos. 32 Segurança e confiança passada pela Instituição. 33 Atendimento da Instituição em relação aos serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) aceitar H0? Aceita Aceita dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE teste t De uma forma geral como você avalia seu curso 1,172 valor p 0,050 aceitar H0? Aceita teste t 0,643 valor p 0,050 Aceita teste t 0,464 valor p 0,050 Aceita teste t 0,536 valor p 0,050 Aceita teste t 0,724 valor p 0,050 Aceita teste t 1,172 valor p 0,050 Aceita teste t 1,345 valor p 0,050 Aceita teste t 0,643 valor p 0,050 Aceita teste t 0,793 valor p 0,050 Aceita teste t 0,536 valor p 0,050 Aceita teste t 0,250 valor p 0,050 Aceita teste t 0,724 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 34 Tratamento igualitário e com respeito dado teste t 0,793 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. 35 Liberdade dada aos alunos para utilizar as teste t 0,000 valor p 0,050 dependências da Instituição. 36 Confidencialidade com que a equipe trata as teste t 0,179 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. 37 Facilidade em contatar o pessoal teste t 0,793 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. 38 O serviço de acompanhamento pedagógico teste t 0,000 valor p 0,050 realizado pela Instituição. aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita 39 O incentivo e interação entre o aluno teste t 0,179 valor p promovido pela Instituição. 40 Valorização das opiniões dadas pelos alunos teste t 0,643 valor p para melhorar o serviço da Instituição. 41 Os procedimentos da Instituição para entrega teste t -0,111 valor p do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) 1 1 1 8,842797784 2 4 8 15,58171745 3 5 15 4,740304709 4 13 52 0,00900277 5 15 75 15,7998615 38 151 44,97368421 Média 3,973684 Desvio Padrão 1,724437 desv/raiz(n) 0,279741 0,050 Aceita 0,050 Aceita 0,050 Aceita 168 APÊNDICE G DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO Difunde-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Educação Física Bacharelado, o qual se encontrava, no período de realização da pesquisa, em seu 1º período, com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os desenvolvimento da análise de dados. gráficos já mostrados durante o - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 5 10 20 32 23 90 5 20 60 128 115 328 34,97 27,04 8,31 4,05 42,26 116,62 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 5 NOTA 2 10 NOTA 3 20 NOTA 4 32 NOTA 5 23 Média 3,64 Variância 1,31 Desvio Padrão 1,14 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 8 17 23 33 19 100 8 34 69 132 95 338 45,32 32,37 3,32 12,69 49,86 143,56 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 8 NOTA 2 17 NOTA 3 23 NOTA 4 33 NOTA 5 19 Média 3,38 Variância 1,45 Desvio Padrão 1,20 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 1 NOTA 2 4 NOTA 3 3 NOTA 4 9 NOTA 5 3 Média 3,45 Variância 1,30 Desvio Padrão 1,14 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 1 4 3 9 3 20 1 8 9 36 15 69 5,66 8,41 0,61 2,72 7,21 24,61 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 3 NOTA 2 13 NOTA 3 37 NOTA 4 50 NOTA 5 17 Média 3,54 Variância 0,91 Desvio Padrão 0,95 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 3 13 37 50 17 120 3 26 111 200 85 425 16,99 27,33 7,49 15,13 40,84 107,79 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 4 7 24 29 16 80 4 14 72 116 80 286 22,66 14,72 4,86 8,77 38,44 89,45 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 4 NOTA 2 7 NOTA 3 24 NOTA 4 29 NOTA 5 16 Média 3,58 Variância 1,13 Desvio Padrão 1,06 - Dimensão da Qualidade Dimensão Qualidade Média Aspectos Acadêmicos 3,64 Reputação 3,38 Conteúdo Programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade 3,45 3,54 3,58 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 3,64 3,38 3,45 3,54 3,58 Desvio Padrão 1,14 1,20 1,14 0,95 1,06 CV 31,41 35,63 32,99 26,87 29,76 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE ED. FÍSICA BACHARELADO NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 21 51 107 153 78 410 21 102 321 612 390 1446 134,08 118,89 29,70 34,26 169,28 486,20 fi% NOTA 1 5,12 NOTA 2 12,44 NOTA 3 26,10 NOTA 4 37,32 NOTA 5 19,02 Média GERAL 3,53 Variância 1,19 Desvio Padrão 1,09 - Comparativo por Dimensão e Geral GERAL POR DIMENSÃO aspectos acadêmicos 3,64 3,53 reputação 3,38 3,53 conteúdo programático 3,45 3,53 aspectos não acadêmicos 3,54 3,53 acessibilidade 3,58 3,53 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Item Dimensão da Qualidade: ASPECTOS TESTE De uma forma geral como ACADÊMICOS você avalia seu curso 1 Didática do professor ao responder as minhas teste t valor p 0,050 -0,227 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t valor p 0,050 -1,143 3 Disponibilidade mostrada pelo professor teste t valor p 0,050 0,000 quando o aluno precisa de auxílio 4 Sinceridade do professor para resolver meus teste t valor p 0,050 -0,075 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t valor p 0,050 -0,074 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t valor p 0,050 -0,076 7 Preocupação do professor em relação ao meu teste t valor p 0,050 -0,614 progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para teste t valor p 0,050 -0,818 consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em teste t valor p 0,050 0,143 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t -0,609 valor p 0,050 11 Adequação dos instrumentos e equipamentos teste t -1,132 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). 12 Adequação dos recursos didáticos (material teste t -0,400 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). 13 Qualidade do programa realizado em atividade teste t -0,397 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -0,234 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t -0,962 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t -0,325 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t -0,240 valor p 0,050 18 Aumento da empregabilidade para os alunos teste t -0,990 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t -0,074 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Item Dimensão da Qualidade: Conteúdo TESTE De uma forma geral como Programático você avalia seu curso 20 Equilíbrio do nível de dificuldade entre os teste t -0,943 valor p 0,050 livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição teste t -0,075 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Item Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Acadêmicos 22 Interesse do pessoal administrativo em resolver meus problemas. 23 Atenção individual e cuidadosa dada pelo pessoal administrativo. 24 Tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo. 25 Disponibilidade do pessoal administrativo para atender a meus pedidos. 26 Forma como a administração mantém o registro dos alunos. 27 Pontualidade na entrega dos serviços solicitados. 28 O horário de funcionamento dos serviços administrativos. 29 Cordialidade do pessoal administrativo em relação aos alunos. 30 Comunicação do pessoal administrativo com os alunos 31 Conhecimento do pessoal administrativo em relação aos sistemas e procedimentos. 32 Segurança e confiança passada pela Instituição. 33 Atendimento da Instituição em relação aos serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) aceitar H0? Aceita Aceita dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE teste t De uma forma geral como você avalia seu curso -0,325 valor p 0,050 aceitar H0? Aceita teste t -0,154 valor p 0,050 Aceita teste t -0,512 valor p 0,050 Aceita teste t -0,328 valor p 0,050 Aceita teste t -0,517 valor p 0,050 Aceita teste t -0,714 valor p 0,050 Aceita teste t -0,513 valor p 0,050 Aceita teste t -0,236 valor p 0,050 Aceita teste t -0,152 valor p 0,050 Aceita teste t -0,424 valor p 0,050 Aceita teste t -0,155 valor p 0,050 Aceita teste t -0,609 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE você avalia seu curso Tratamento igualitário e com respeito dado 34 teste t -0,155 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. Liberdade dada aos alunos para utilizar as 35 teste t 0,000 valor p 0,050 dependências da Instituição. Confidencialidade com que a equipe trata as 36 teste t -0,076 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. Facilidade em contatar o pessoal 37 teste t -0,714 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. O serviço de acompanhamento pedagógico 38 teste t -0,413 valor p 0,050 realizado pela Instituição. aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita O incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição. Valorização das opiniões dadas pelos alunos 40 para melhorar o serviço da Instituição. Os procedimentos da Instituição para entrega 41 do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) 39 1 0 0 2 1 2 3 5 15 4 3 12 5 1 5 10 34 Média 3,4 Desvio Padrão 0 desv/raiz(n) 0 teste t -0,504 valor p 0,050 Aceita teste t -0,492 valor p 0,050 Aceita teste t -0,517 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) 169 APÊNDICE H DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE DIREITO Propaga-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Direito, o qual se encontrava, no período de realização da pesquisa, em seu 5º período, com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os gráficos já mostrados durante o desenvolvimento da análise de dados. - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 3 7 48 75 119 252 3 14 144 300 595 1056 30,54 33,59 68,03 2,72 77,98 212,86 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 3 NOTA 2 7 NOTA 3 48 NOTA 4 75 NOTA 5 119 Média 4,19 Variância 0,85 Desvio Padrão 0,92 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 3 15 55 82 125 280 3 30 165 328 625 1151 29,03 66,83 67,85 1,01 98,85 263,57 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 3 NOTA 2 15 NOTA 3 55 NOTA 4 82 NOTA 5 125 Média 4,11 Variância 0,94 Desvio Padrão 0,97 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 0 NOTA 3 14 NOTA 4 23 NOTA 5 19 Média 4,09 Variância 0,59 Desvio Padrão 0,77 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 0 14 23 19 56 0 0 42 92 95 229 0,00 0,00 16,61 0,18 15,76 32,55 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 0 NOTA 3 41 NOTA 4 86 NOTA 5 209 Média 4,50 Variância 0,66 Desvio Padrão 0,82 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 0 41 86 209 336 0 0 123 344 1045 1512 0,00 0,00 48,65 0,69 173,34 222,68 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 2 31 60 131 224 0 4 93 240 655 992 0,00 8,73 36,78 0,48 108,65 154,64 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 2 NOTA 3 31 NOTA 4 60 NOTA 5 131 Média 4,43 Variância 0,69 Desvio Padrão 0,83 - Dimensão da Qualidade Dimensão Qualidade Média Aspectos Acadêmicos 4,19 Reputação 4,11 Conteúdo Programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade 4,09 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade 4,50 4,43 Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 4,19 4,11 4,09 4,50 4,43 Desvio Padrão 0,92 0,97 0,77 0,82 0,83 CV 21,98 23,64 18,81 18,12 18,80 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE DIREITO NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 6 24 189 326 603 1148 6 48 567 1304 3015 4940 65,46 127,31 320,95 29,96 292,83 836,51 fi% NOTA 1 0,52 NOTA 2 2,09 NOTA 3 16,46 NOTA 4 28,40 NOTA 5 52,53 Média GERAL 4,30 Variância 0,73 Desvio Padrão 0,85 - Comparativo por Dimensão e Geral GERAL Por Dimensão Aspectos Acadêmicos 4,19 4,30 Reputação 4,11 4,30 Conteúdo Programático 4,09 4,30 Aspectos Não Acadêmicos 4,50 4,30 Acessibilidade 4,43 4,30 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Item Dimensão da Qualidade: ASPECTOS TESTE De uma forma geral como ACADÊMICOS você avalia seu curso 1 Didática do professor ao responder as minhas teste t -0,484 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t 0,094 valor p 0,050 3 Disponibilidade mostrada pelo professor teste t -0,125 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio 4 Sinceridade do professor para resolver meus teste t 0,636 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t 0,824 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t 1,029 valor p 0,050 7 Preocupação do professor em relação ao meu teste t 1,147 valor p 0,050 progresso durante o semestre. 8 Disponibilidade do tempo do professor para teste t -0,484 valor p 0,050 consulta. 9 Conhecimento e instrução dos professores em teste t 2,083 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t 1,429 valor p 0,050 Adequação dos instrumentos e equipamentos 11 teste t 0,094 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). Adequação dos recursos didáticos (material 12 teste t 0,094 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). Qualidade do programa realizado em atividade 13 teste t -1,724 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -1,433 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t 0,735 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t 1,235 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t 1,147 valor p 0,050 Aumento da empregabilidade para os alunos 18 teste t -0,250 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t 1,314 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Item Dimensão da Qualidade: Conteúdo TESTE De uma forma geral como Programático você avalia seu curso 20 Equilíbrio do nível de dificuldade entre os teste t 0,000 valor p 0,050 livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição teste t 0,515 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Item Acadêmicos Interesse do pessoal administrativo em 22 resolver meus problemas. Atenção individual e cuidadosa dada pelo 23 pessoal administrativo. Tratamento das consultas e reclamações do 24 pessoal administrativo. Disponibilidade do pessoal administrativo para 25 atender a meus pedidos. Forma como a administração mantém o 26 registro dos alunos. Pontualidade na entrega dos serviços 27 solicitados. O horário de funcionamento dos serviços 28 administrativos. Cordialidade do pessoal administrativo em 29 relação aos alunos. Comunicação do pessoal administrativo com 30 os alunos Conhecimento do pessoal administrativo em 31 relação aos sistemas e procedimentos. Segurança e confiança passada pela 32 Instituição. Atendimento da Instituição em relação aos 33 serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) aceitar H0? Aceita Aceita dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso aceitar H0? teste t 1,514 valor p 0,050 Aceita teste t 1,629 valor p 0,050 Aceita teste t 1,314 valor p 0,050 Aceita teste t 1,429 valor p 0,050 Aceita teste t 1,235 valor p 0,050 Aceita teste t 1,235 valor p 0,050 Aceita teste t 1,714 valor p 0,050 Aceita teste t 1,514 valor p 0,050 Aceita teste t 1,618 valor p 0,050 Aceita teste t 1,235 valor p 0,050 Aceita teste t 1,314 valor p 0,050 Aceita teste t 1,429 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE você avalia seu curso Tratamento igualitário e com respeito dado 34 teste t 1,778 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. Liberdade dada aos alunos para utilizar as 35 teste t 1,972 valor p 0,050 dependências da Instituição. Confidencialidade com que a equipe trata as 36 teste t 1,629 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. Facilidade em contatar o pessoal 37 teste t 1,147 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. O serviço de acompanhamento pedagógico 38 teste t 0,515 valor p 0,050 realizado pela Instituição. aceitar H0? Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita O incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição. Valorização das opiniões dadas pelos alunos 40 para melhorar o serviço da Instituição. Os procedimentos da Instituição para entrega 41 do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) 39 fi 1 0 0 0 2 0 0 0 3 5 15 8,265306122 4 10 40 0,816326531 5 13 65 6,632653061 28 120 15,71428571 Média 4,285714 Desvio Padrão 1,812654 desv/raiz(n) 0,342559 teste t 1,029 valor p 0,050 Aceita teste t 0,824 valor p 0,050 Aceita teste t 0,824 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) 170 APÊNDICE I DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE PSICOLOGIA INGRESSANTES Apregoa-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Psicologia, Ingressantes (1º ao 4º período) com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os gráficos já mostrados durante o desenvolvimento da análise de dados. - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 2 9 17 49 94 171 2 18 51 196 470 737 21,91 48,02 29,17 4,71 44,76 148,57 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 2 NOTA 2 9 NOTA 3 17 NOTA 4 49 NOTA 5 94 Média 4,31 Variância 0,87 Desvio Padrão 0,93 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 3 17 28 55 87 190 3 34 84 220 435 776 28,54 73,85 32,91 0,39 72,96 208,65 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 3 NOTA 2 17 NOTA 3 28 NOTA 4 55 NOTA 5 87 Média 4,08 Variância 1,10 Desvio Padrão 1,05 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 2 NOTA 3 3 NOTA 4 18 NOTA 5 15 Média 4,21 Variância 0,66 Desvio Padrão 0,81 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 2 3 18 15 38 0 4 9 72 75 160 0,00 9,77 4,40 0,80 9,35 24,32 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 8 NOTA 2 10 NOTA 3 27 NOTA 4 79 NOTA 5 104 Média 4,14 Variância 1,03 Desvio Padrão 1,01 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 8 10 27 79 104 228 8 20 81 316 520 945 76,10 48,86 39,57 3,50 64,82 232,85 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 2 8 24 35 83 152 2 16 72 140 415 645 19,02 39,09 35,17 1,55 51,73 146,57 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 2 NOTA 2 8 NOTA 3 24 NOTA 4 35 NOTA 5 83 Média 4,24 Variância 0,97 Desvio Padrão 0,99 - Dimensão da Qualidade Dimensão Qualidade Média Aspectos Acadêmicos 4,31 Reputação 4,08 Conteúdo Programático 4,21 Aspectos Não Acadêmicos 4,14 Acessibilidade 4,24 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 4,31 4,08 4,21 4,14 4,24 Desvio Padrão 0,93 1,05 0,81 1,01 0,99 CV 21,69 25,73 19,25 24,44 23,22 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE PSICOLOGIA INGRESSANTES NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 15 46 99 236 383 779 15 92 297 944 1915 3263 152,52 220,36 139,89 8,40 252,09 773,26 fi% NOTA 1 1,93 NOTA 2 5,91 NOTA 3 12,71 NOTA 4 30,30 NOTA 5 49,17 Média GERAL 4,19 Variância 0,99 Desvio Padrão 1,00 - Comparativo por Dimensão e Geral GERAL POR DIMENSÃO Aspectos Acadêmicos 4,31 4,19 Reputação 4,08 4,19 Conteúdo Programático 4,21 4,19 Aspectos Não Acadêmicos 4,14 4,19 Acessibilidade 4,24 4,19 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Dimensão da Qualidade: ASPECTOS De uma forma geral como Item TESTE ACADÊMICOS você avalia seu curso Didática do professor ao responder as minhas 1 teste t 1,119 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t 1,000 valor p 0,050 Disponibilidade mostrada pelo professor 3 teste t 0,756 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio Sinceridade do professor para resolver meus 4 teste t 0,857 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t 1,209 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t 1,119 valor p 0,050 Preocupação do professor em relação ao meu 7 teste t -1,194 valor p 0,050 progresso durante o semestre. Disponibilidade do tempo do professor para 8 teste t -0,154 valor p 0,050 consulta. Conhecimento e instrução dos professores em 9 teste t 0,857 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t 1,326 valor p 0,050 Adequação dos instrumentos e equipamentos 11 teste t -0,421 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). Adequação dos recursos didáticos (material 12 teste t 0,250 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). Qualidade do programa realizado em atividade 13 teste t 0,512 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -1,657 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t -2,576 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t 1,119 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t 1,209 valor p 0,050 Aumento da empregabilidade para os alunos 18 teste t -0,421 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t 1,119 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Dimensão da Qualidade: Conteúdo De uma forma geral como Item TESTE Programático você avalia seu curso Equilíbrio do nível de dificuldade entre os 20 teste t 0,125 valor p 0,050 livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição teste t 0,857 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Item Acadêmicos Interesse do pessoal administrativo em 22 resolver meus problemas. Atenção individual e cuidadosa dada pelo 23 pessoal administrativo. Tratamento das consultas e reclamações do 24 pessoal administrativo. Disponibilidade do pessoal administrativo para 25 atender a meus pedidos. Forma como a administração mantém o 26 registro dos alunos. Pontualidade na entrega dos serviços 27 solicitados. O horário de funcionamento dos serviços 28 administrativos. Cordialidade do pessoal administrativo em 29 relação aos alunos. Comunicação do pessoal administrativo com 30 os alunos Conhecimento do pessoal administrativo em 31 relação aos sistemas e procedimentos. Segurança e confiança passada pela 32 Instituição. Atendimento da Instituição em relação aos 33 serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) aceitar H0? Aceita Aceita dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso aceitar H0? teste t 0,250 valor p 0,050 Aceita teste t -0,282 valor p 0,050 Aceita teste t -0,282 valor p 0,050 Aceita teste t -0,282 valor p 0,050 Aceita teste t 0,000 valor p 0,050 Aceita teste t 0,512 valor p 0,050 Aceita teste t 1,545 valor p 0,050 Aceita teste t 0,756 valor p 0,050 Aceita teste t 0,125 valor p 0,050 Aceita teste t -0,579 valor p 0,050 Aceita teste t 1,209 valor p 0,050 Aceita teste t 0,488 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE você avalia seu curso Tratamento igualitário e com respeito dado 34 teste t 0,488 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. Liberdade dada aos alunos para utilizar as 35 teste t 0,857 valor p 0,050 dependências da Instituição. Confidencialidade com que a equipe trata as 36 teste t 0,857 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. Facilidade em contatar o pessoal 37 teste t -0,282 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. O serviço de acompanhamento pedagógico 38 teste t 1,000 valor p 0,050 realizado pela Instituição. aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita O incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição. Valorização das opiniões dadas pelos alunos 40 para melhorar o serviço da Instituição. Os procedimentos da Instituição para entrega 41 do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) 39 fi 1 1 1 11,70360111 2 0 0 0 3 2 6 4,038781163 4 3 12 0,531855956 5 13 65 4,35734072 19 84 20,63157895 Média 4,421053 Desvio Padrão 1,849609 desv/raiz(n) 0,424329 teste t 0,512 valor p 0,050 Aceita teste t 0,125 valor p 0,050 Aceita teste t 1,000 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) 171 APÊNDICE J DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE PSICOLOGIA CONCLUINTES Promulga-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Psicologia, Ingressantes (6º ao 7º período), período último no momento que foi realizado a pesquisa, com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os gráficos já mostrados durante o desenvolvimento da análise de dados. - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 10 1 22 45 57 135 10 2 66 180 285 543 91,34 4,09 22,99 0,02 54,49 172,93 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 10 NOTA 2 1 NOTA 3 22 NOTA 4 45 NOTA 5 57 Média 4,02 Variância 1,29 Desvio Padrão 1,14 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 11 11 21 71 36 150 11 22 63 284 180 560 82,18 33,05 11,29 5,05 57,76 189,33 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 11 NOTA 2 11 NOTA 3 21 NOTA 4 71 NOTA 5 36 Média 3,73 Variância 1,27 Desvio Padrão 1,13 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 2 NOTA 2 1 NOTA 3 9 NOTA 4 9 NOTA 5 9 Média 3,73 Variância 1,31 Desvio Padrão 1,14 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 2 1 9 9 9 30 2 2 27 36 45 112 14,94 3,00 4,84 0,64 14,44 37,87 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 13 NOTA 2 12 NOTA 3 46 NOTA 4 68 NOTA 5 41 Média 3,62 Variância 1,28 Desvio Padrão 1,13 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 13 12 46 68 41 180 13 24 138 272 205 652 97,12 36,05 24,74 4,84 65,78 228,53 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 9 12 28 42 29 120 9 24 84 168 145 430 67,24 36,05 15,06 2,99 46,53 167,87 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 9 NOTA 2 12 NOTA 3 28 NOTA 4 42 NOTA 5 29 Média 3,58 Variância 1,41 Desvio Padrão 1,19 - Dimensão da Qualidade Dimensão Qualidade Média Aspectos Acadêmicos 4,02 Reputação 3,73 Conteúdo Programático 3,73 Aspectos Não Acadêmicos 3,62 Acessibilidade 3,58 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 4,02 3,73 3,73 3,62 3,58 Desvio Padrão 1,14 1,13 1,14 1,13 1,19 CV 28,24 30,19 30,61 31,19 33,15 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE PSICOLOGIA CONCLUINTES NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 45 37 126 235 172 615 45 74 378 940 860 2297 336,60 111,37 68,06 16,51 275,26 807,80 fi% NOTA 1 7,32 NOTA 2 6,02 NOTA 3 20,49 NOTA 4 38,21 NOTA 5 27,97 Média GERAL 3,73 Variância 1,32 Desvio Padrão 1,15 - Comparativo por Dimensão e Geral GERAL POR DIMENSÃO Aspectos Acadêmicos 4,02 3,73 Reputação 3,73 3,73 Conteúdo Programático 3,73 3,73 Aspectos Não Acadêmicos 3,62 3,73 Acessibilidade 3,58 3,73 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Dimensão da Qualidade: ASPECTOS De uma forma geral como Item TESTE ACADÊMICOS você avalia seu curso Didática do professor ao responder as minhas 1 teste t 0,867 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t 0,231 valor p 0,050 Disponibilidade mostrada pelo professor 3 teste t 0,929 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio Sinceridade do professor para resolver meus 4 teste t 0,214 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t 0,000 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t 0,000 valor p 0,050 Preocupação do professor em relação ao meu 7 teste t -0,900 valor p 0,050 progresso durante o semestre. Disponibilidade do tempo do professor para 8 teste t -1,343 valor p 0,050 consulta. Conhecimento e instrução dos professores em 9 teste t 0,929 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t 0,929 valor p 0,050 Adequação dos instrumentos e equipamentos 11 teste t -1,481 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). Adequação dos recursos didáticos (material 12 teste t -1,741 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). Qualidade do programa realizado em atividade 13 teste t -1,481 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -2,846 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t 0,200 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t -0,233 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t 0,231 valor p 0,050 Aumento da empregabilidade para os alunos 18 teste t -1,259 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t -1,861 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Dimensão da Qualidade: Conteúdo De uma forma geral como Item TESTE Programático você avalia seu curso Equilíbrio do nível de dificuldade entre os 20 teste t -2,481 valor p 0,050 livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição teste t 0,448 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Item Acadêmicos Interesse do pessoal administrativo em 22 resolver meus problemas. Atenção individual e cuidadosa dada pelo 23 pessoal administrativo. Tratamento das consultas e reclamações do 24 pessoal administrativo. Disponibilidade do pessoal administrativo para 25 atender a meus pedidos. Forma como a administração mantém o 26 registro dos alunos. Pontualidade na entrega dos serviços 27 solicitados. O horário de funcionamento dos serviços 28 administrativos. Cordialidade do pessoal administrativo em 29 relação aos alunos. Comunicação do pessoal administrativo com 30 os alunos Conhecimento do pessoal administrativo em 31 relação aos sistemas e procedimentos. Segurança e confiança passada pela 32 Instituição. Atendimento da Instituição em relação aos 33 serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) aceitar H0? Rejeita Aceita dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso aceitar H0? teste t -1,027 valor p 0,050 Aceita teste t -1,133 valor p 0,050 Aceita teste t -2,581 valor p 0,050 Rejeita teste t -1,688 valor p 0,050 Aceita teste t -0,900 valor p 0,050 Aceita teste t -0,483 valor p 0,050 Aceita teste t -0,690 valor p 0,050 Aceita teste t -0,645 valor p 0,050 Aceita teste t -1,344 valor p 0,050 Aceita teste t -1,741 valor p 0,050 Aceita teste t -1,286 valor p 0,050 Aceita teste t -1,500 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE você avalia seu curso Tratamento igualitário e com respeito dado 34 teste t -0,962 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. Liberdade dada aos alunos para utilizar as 35 teste t -1,029 valor p 0,050 dependências da Instituição. Confidencialidade com que a equipe trata as 36 teste t -1,214 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. Facilidade em contatar o pessoal 37 teste t -2,030 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. O serviço de acompanhamento pedagógico 38 teste t -1,469 valor p 0,050 realizado pela Instituição. aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita O incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição. Valorização das opiniões dadas pelos alunos 40 para melhorar o serviço da Instituição. Os procedimentos da Instituição para entrega 41 do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) 39 1 1 1 6,418 2 1 2 2,351 3 5 15 1,422 4 5 20 1,089 5 3 15 6,453 15 53 17,733 Média 3,533333 Desvio Padrão 1,125463 desv/raiz(n) 0,290593 teste t -1,097 valor p 0,050 Aceita teste t -1,469 valor p 0,050 Aceita teste t -1,621 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) 172 APÊNDICE K DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO INGRESSANTES Noticia-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Sistemas de Informação Ingressantes (1º ao 4º período), com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os gráficos já mostrados durante o desenvolvimento da análise de dados. - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 7 35 60 24 126 0 14 105 240 120 479 0,00 22,72 22,49 2,36 34,47 82,04 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 7 NOTA 3 35 NOTA 4 60 NOTA 5 24 Média 3,80 Variância 0,66 Desvio Padrão 0,81 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 2 16 37 50 35 140 2 32 111 200 175 520 14,73 47,02 18,88 4,08 57,86 142,57 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 2 NOTA 2 16 NOTA 3 37 NOTA 4 50 NOTA 5 35 Média 3,71 Variância 1,03 Desvio Padrão 1,01 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 2 NOTA 3 5 NOTA 4 14 NOTA 5 7 Média 3,93 Variância 0,74 Desvio Padrão 0,86 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 2 5 14 7 28 0 4 15 56 35 110 0,00 7,44 4,31 0,07 8,04 19,86 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 7 NOTA 2 14 NOTA 3 38 NOTA 4 68 NOTA 5 41 Média 3,73 Variância 1,10 Desvio Padrão 1,05 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 7 14 38 68 41 168 7 28 114 272 205 626 51,57 52,07 32,77 0,35 47,07 183,82 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 4 6 29 45 28 112 4 12 87 180 140 423 29,47 22,32 25,01 0,23 32,14 109,16 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 4 NOTA 2 6 NOTA 3 29 NOTA 4 45 NOTA 5 28 Média 3,78 Variância 0,98 Desvio Padrão 0,99 - Dimensão da Qualidade Dimensão Qualidade Média Aspectos Acadêmicos 3,80 Reputação 3,71 Conteúdo Programático 3,93 Aspectos Não Acadêmicos 3,73 Acessibilidade 3,78 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 3,80 3,71 3,93 3,73 3,78 Desvio Padrão 0,81 1,01 0,86 1,05 0,99 CV 21,31 27,27 21,83 28,16 26,26 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO INGRESSANTES NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 13 45 144 237 135 574 13 90 432 948 675 2158 99,00 139,33 83,08 13,70 207,72 542,82 fi% NOTA 1 2,26 NOTA 2 7,84 NOTA 3 25,09 NOTA 4 41,29 NOTA 5 23,52 Média GERAL 3,76 Variância 0,95 Desvio Padrão 0,97 - Comparativo por Dimensão e Geral GERAL POR DIMENSÃO Aspectos Acadêmicos 3,80 3,76 Reputação 3,71 3,76 Conteúdo Programático 3,93 3,76 Aspectos Não Acadêmicos 3,73 3,76 Acessibilidade 3,78 3,76 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Dimensão da Qualidade: ASPECTOS De uma forma geral como Item TESTE ACADÊMICOS você avalia seu curso Didática do professor ao responder as minhas 1 teste t -0,178 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t -0,178 valor p 0,050 Disponibilidade mostrada pelo professor 3 teste t 0,152 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio Sinceridade do professor para resolver meus 4 teste t -0,178 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t -0,333 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t -0,333 valor p 0,050 Preocupação do professor em relação ao meu 7 teste t -2,205 valor p 0,050 progresso durante o semestre. Disponibilidade do tempo do professor para 8 teste t -1,024 valor p 0,050 consulta. Conhecimento e instrução dos professores em 9 teste t -0,178 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t -0,178 valor p 0,050 Adequação dos instrumentos e equipamentos 11 teste t -1,024 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). Adequação dos recursos didáticos (material 12 teste t -0,333 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). Qualidade do programa realizado em atividade 13 teste t -0,333 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -2,026 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t -0,500 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t -1,024 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t 0,000 valor p 0,050 Aumento da empregabilidade para os alunos 18 teste t -1,800 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t 0,087 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Dimensão da Qualidade: Conteúdo De uma forma geral como Item TESTE Programático você avalia seu curso Equilíbrio do nível de dificuldade entre os 20 teste t -0,591 valor p 0,050 livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição teste t 0,298 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Item Acadêmicos Interesse do pessoal administrativo em 22 resolver meus problemas. Atenção individual e cuidadosa dada pelo 23 pessoal administrativo. Tratamento das consultas e reclamações do 24 pessoal administrativo. Disponibilidade do pessoal administrativo para 25 atender a meus pedidos. Forma como a administração mantém o 26 registro dos alunos. Pontualidade na entrega dos serviços 27 solicitados. O horário de funcionamento dos serviços 28 administrativos. Cordialidade do pessoal administrativo em 29 relação aos alunos. Comunicação do pessoal administrativo com 30 os alunos Conhecimento do pessoal administrativo em 31 relação aos sistemas e procedimentos. Segurança e confiança passada pela 32 Instituição. Atendimento da Instituição em relação aos 33 serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) aceitar H0? Aceita Aceita dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso aceitar H0? teste t -0,333 valor p 0,050 Aceita teste t -0,500 valor p 0,050 Aceita teste t -0,659 valor p 0,050 Aceita teste t -0,837 valor p 0,050 Aceita teste t -0,837 valor p 0,050 Aceita teste t -1,439 valor p 0,050 Aceita teste t -0,178 valor p 0,050 Aceita teste t 0,000 valor p 0,050 Aceita teste t -0,837 valor p 0,050 Aceita teste t -0,837 valor p 0,050 Aceita teste t -1,024 valor p 0,050 Aceita teste t -0,333 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE você avalia seu curso Tratamento igualitário e com respeito dado 34 teste t 0,447 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. Liberdade dada aos alunos para utilizar as 35 teste t 0,298 valor p 0,050 dependências da Instituição. Confidencialidade com que a equipe trata as 36 teste t -0,659 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. Facilidade em contatar o pessoal 37 teste t 0,000 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. O serviço de acompanhamento pedagógico 38 teste t -0,500 valor p 0,050 realizado pela Instituição. O incentivo e interação entre o aluno 39 teste t -1,024 valor p 0,050 promovido pela Instituição. aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Valorização das opiniões dadas pelos alunos para melhorar o serviço da Instituição. Os procedimentos da Instituição para entrega 41 do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) 40 fi 1 0 0 0 2 0 0 0 3 7 21 2,285714286 4 6 24 1,102040816 5 1 5 2,040816327 14 50 5,428571429 Média 3,571429 Desvio Padrão 1,603567 desv/raiz(n) 0,428571 teste t -1,415 valor p 0,050 Aceita teste t -1,585 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) 173 APÊNDICE L DADOS LEVANTADOS DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CONCLUINTES Comunica-se a seguir todos os dados levantados do Curso de Sistemas de Informação Concluintes (5º ao 8º período), com todos os coeficientes de correlação também obtidos. Exceto as tabelas e os gráficos já mostrados durante o desenvolvimento da análise de dados. - Aspectos Acadêmicos ASPECTO ACADÊMICO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 1 21 53 51 126 0 2 63 212 255 532 0,00 4,94 31,37 2,62 30,85 69,78 Questões: 01 A 09 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 1 NOTA 3 21 NOTA 4 53 NOTA 5 51 Média 4,22 Variância 0,56 Desvio Padrão 0,75 - Reputação REPUTAÇÃO xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 8 37 62 33 140 0 16 111 248 165 540 0,00 27,59 27,18 1,27 43,10 99,14 Questões: 10 A 19 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 8 NOTA 3 37 NOTA 4 62 NOTA 5 33 Média 3,86 Variância 0,71 Desvio Padrão 0,84 - Conteúdo Programático CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Questões: 20 A 21 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 0 NOTA 3 5 NOTA 4 18 NOTA 5 5 Média 4,00 Variância 0,37 Desvio Padrão 0,61 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 0 5 18 5 28 0 0 15 72 25 112 0,00 0,00 5,00 0,00 5,00 10,00 - Aspectos Não Acadêmicos ASPECTOS NÁO ACADÊMICOSO Questões: 22 A 33 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 5 NOTA 2 13 NOTA 3 30 NOTA 4 54 NOTA 5 66 Média 3,97 Variância 1,13 Desvio Padrão 1,06 xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 5 13 30 54 66 168 5 26 90 216 330 667 40,82 52,00 30,00 0,00 66,00 188,82 - Acessibilidade ACESSIBILIDADE xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 0 2 21 47 42 112 0 4 63 188 210 465 0,00 8,00 21,00 0,00 42,00 71,00 Questões: 34 A 41 NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL NOTA 1 0 NOTA 2 2 NOTA 3 21 NOTA 4 47 NOTA 5 42 Média 4,15 Variância 0,64 Desvio Padrão 0,80 - Dimensão da Qualidade Dimensão Qualidade Média Aspectos Acadêmicos Reputação Conteúdo Programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade 4,22 3,86 4,00 3,97 4,15 Dimensões da Qualidade Aspectos acadêmicos Reputação Conteúdo programático Aspectos Não Acadêmicos Acessibilidade Nota Mínima 1 1 1 1 1 Nota Máxima 5 5 5 5 5 Média 4,22 3,86 4,00 3,97 4,15 Desvio Padrão 0,75 0,84 0,61 1,06 0,80 CV 17,70 21,90 15,21 26,78 19,26 - Avaliação da Satisfação dos Discentes VISÃO GERAL DO CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO CONCLUINTES NOTA 1 NOTA 2 NOTA 3 NOTA 4 NOTA 5 TOTAL xi frequência NOTA x frequência (xi - média)^2 . Frequência 1 2 3 4 5 5 24 114 234 197 574 5 48 342 936 985 2316 46,05 99,37 122,08 0,28 183,51 451,30 fi% NOTA 1 0,87 NOTA 2 4,18 NOTA 3 19,86 NOTA 4 40,77 NOTA 5 34,32 Média GERAL 4,03 Variância 0,79 Desvio Padrão 0,89 - Comparativo por Dimensão e Geral Geral Por Dimensão Aspectos Acadêmicos 4,22 4,03 Reputação 3,86 4,03 Conteúdo Programático 4,00 4,03 Aspectos Não Acadêmicos 3,97 4,03 Acessibilidade 4,15 4,03 - Testes T e Significância H0 = 4 H1 < 4 Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Aspectos Acadêmicos. Dimensão da Qualidade: ASPECTOS De uma forma geral como Item TESTE ACADÊMICOS você avalia seu curso Didática do professor ao responder as minhas 1 teste t 1,000 valor p 0,050 perguntas sobre o conteúdo 2 Cortesia do professor. teste t 0,298 valor p 0,050 Disponibilidade mostrada pelo professor 3 teste t 0,583 valor p 0,050 quando o aluno precisa de auxílio Sinceridade do professor para resolver meus 4 teste t 0,583 valor p 0,050 problemas quando solicitados. 5 Entusiasmo do professor para me ensinar. teste t 0,583 valor p 0,050 6 Interação do professor dentro da sala de aula. teste t 0,729 valor p 0,050 Preocupação do professor em relação ao meu 7 teste t -0,500 valor p 0,050 progresso durante o semestre. Disponibilidade do tempo do professor para 8 teste t -0,333 valor p 0,050 consulta. Conhecimento e instrução dos professores em 9 teste t 1,000 valor p 0,050 relação as disciplinas. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Reputação De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: REPUTAÇÃO TESTE você avalia seu curso 10 Aparência / imagem profissional da IES. teste t 0,298 valor p 0,050 Adequação dos instrumentos e equipamentos 11 teste t -2,026 valor p 0,050 (computadores, internet, etc.). Adequação dos recursos didáticos (material 12 teste t -0,659 valor p 0,050 didático, multimídia, etc. ). Qualidade do programa realizado em atividade 13 teste t -1,024 valor p 0,050 prática. 14 Adequação das áreas de convivências. teste t -1,190 valor p 0,050 15 Adequação do número de alunos por turma. teste t -0,178 valor p 0,050 16 Localização, layout e aparência da Instituição. teste t 0,298 valor p 0,050 17 Reputação do ensino da Instituição. teste t 0,152 valor p 0,050 Aumento da empregabilidade para os alunos 18 teste t -1,024 valor p 0,050 desta Instituição. 19 Higiene e limpeza da instituição. teste t 1,392 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita aceitar H0? Aceita Rejeita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Conteúdo Programático Dimensão da Qualidade: Conteúdo De uma forma geral como Item TESTE Programático você avalia seu curso Equilíbrio do nível de dificuldade entre os 20 teste t -0,178 valor p 0,050 livros adotados pelos professores. 21 Horário das aulas oferecidas pela Instituição teste t 0,152 valor p 0,050 Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da Programático Dimensão da Qualidade: Aspectos Não Item Acadêmicos Interesse do pessoal administrativo em 22 resolver meus problemas. Atenção individual e cuidadosa dada pelo 23 pessoal administrativo. Tratamento das consultas e reclamações do 24 pessoal administrativo. Disponibilidade do pessoal administrativo para 25 atender a meus pedidos. Forma como a administração mantém o 26 registro dos alunos. Pontualidade na entrega dos serviços 27 solicitados. O horário de funcionamento dos serviços 28 administrativos. Cordialidade do pessoal administrativo em 29 relação aos alunos. Comunicação do pessoal administrativo com 30 os alunos Conhecimento do pessoal administrativo em 31 relação aos sistemas e procedimentos. Segurança e confiança passada pela 32 Instituição. Atendimento da Instituição em relação aos 33 serviços solicitados no prazo razoável / esperado. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) aceitar H0? Aceita Aceita dimensão da qualidade – Conteúdo TESTE De uma forma geral como você avalia seu curso aceitar H0? teste t 0,152 valor p 0,050 Aceita teste t 0,000 valor p 0,050 Aceita teste t 0,152 valor p 0,050 Aceita teste t 0,298 valor p 0,050 Aceita teste t 0,000 valor p 0,050 Aceita teste t -1,024 valor p 0,050 Aceita teste t 0,729 valor p 0,050 Aceita teste t 0,583 valor p 0,050 Aceita teste t -0,178 valor p 0,050 Aceita teste t -0,659 valor p 0,050 Aceita teste t -0,500 valor p 0,050 Aceita teste t -0,500 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) Correlação entre satisfação geral com os atributos da dimensão da qualidade – Acessibilidade De uma forma geral como Item Dimensão da Qualidade: Acessibilidade TESTE você avalia seu curso Tratamento igualitário e com respeito dado 34 teste t 0,583 valor p 0,050 pela equipe aos alunos. Liberdade dada aos alunos para utilizar as 35 teste t 0,857 valor p 0,050 dependências da Instituição. Confidencialidade com que a equipe trata as 36 teste t 0,729 valor p 0,050 informações expostas pelos alunos. Facilidade em contatar o pessoal 37 teste t 0,729 valor p 0,050 administrativo pelo telefone. O serviço de acompanhamento pedagógico 38 teste t -0,333 valor p 0,050 realizado pela Instituição. aceitar H0? Aceita Aceita Aceita Aceita Aceita O incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição. Valorização das opiniões dadas pelos alunos 40 para melhorar o serviço da Instituição. Os procedimentos da Instituição para entrega 41 do serviço são simples e padronizados. Correlação é significativa ao α = 0,05 (teste bilateral) 39 teste t 0,000 valor p 0,050 Aceita teste t -0,500 valor p 0,050 Aceita teste t 0,298 valor p 0,050 Aceita (nível de confiança 95%) 174 APÊNDICE M ENTREVISTA E RESPOSTAS DO GESTOR Informa-se a seguir a entrevista elaborada ao gestor em conjunto com as respostas por ele dada a pesquisadora acerca do resultado geral da qualidade educacional presente na Faculdade AVANTIS na percepção da comunidade acadêmica em investigação realizada no mês de maio do primeiro semestre do ano de 2012. 1 Foi realizada uma pesquisa em sua Instituição com a finalidade de identificar a percepção da comunidade acadêmica (alunos e professores) referente à qualidade educacional. Portanto, para você gestor, onde está a qualidade? A Qualidade, para a Faculdade Avantis, sempre foi representada pelo grau de satisfação de nossos alunos. E, o grau de satisfação destes, passa a ser o Planos de Ação, a Políticas de Qualidade da Avantis. Posso elencar alguns destes planos de ação/políticas de qualidade, como a formação continuada dos docentes da Faculdade, com regularidade (são 2 formações por semestre); o investimento incondicional em laboratórios e na biblioteca; o bem-estar do aluno em situações periféricas ao ensino, mas que dizem respeito à suas necessidades como o estacionamento gratuito (como ciência que temos de que nosso aluno trabalhador vem à Faculdade de carro, ao sair do trabalho), o serviço de cantina, reprografia... E, o que primamos, em especial durante minha gestão como diretora, é o conceito de educação alicerçado no princípio “Família Avantis”. O que isto significa? O acolhimento ao aluno como pessoa, como indivíduo... Ou seja, na Avantis, todos os alunos, ao utilizar os serviços acadêmicos, financeiros pedagógicos (atendimento da coordenação, do apoio psicológico), o fazem sentados, em cadeiras, como nossos atendentes. O abertura ao diálogo é outro exemplo... as festas tradicionais (Natal, Páscoa, São João), dentre tantos outros que poderia citar. 2 Em análise à pesquisa, foi possível detectar que o item que menos apresenta qualidade em todos os cursos refere-se à REPUTAÇAO (aparência, recursos didáticos e tecnológicos, adequação do número de alunos por turma, aumento da empregabilidade para os alunos desta instituição, adequação as áreas de vivências, etc.). Como você percebe qualidade em relação a este item? Considero coerente a resposta identificada em sua pesquisa. A Faculdade Avantis realmente tem itens a serem melhorados. Os recursos tecnológicos, no que se refere em especial, ao acesso à internet já foram manifestado pelos alunos na Avaliação Institucional. Igualmente a adequação de alunos por turma e a ampliação da área de vivências. Por outro lado, é importante lembrar que estes aspectos são resultado do crescimento rápido e exponencial da Faculdade. O aumento significativo do número de alunos tem sido um desafio para a Avantis. Mas, tenho certeza de que, em 1 ano, teremos mudanças significativas em relação aos aspectos que você menciona e que os alunos elencaram. Prova disto é a ampliação do espaço físico da Faculdade, que será concluído ainda neste semestre, como medida que deve reverter este quadro. 3 De acordo com a pesquisa percebe-se que o item ASPECTOSACADÊMICOS (didática do professor em sala de aula, cortesia do professor, entusiasmo do professor para me ensinar, sinceridade do professor para resolver meus problemas quando solicitados, etc.) foi apresentado como o melhor indicador de qualidade da Instituição. Na sua concepção, este item apresenta diferencial como melhor indicador de qualidade da IES? Fico feliz com o resultado que você compilou. Realmente, os docentes da Faculdade Avantis são nosso grande foco de atenção. A Avantis dedicase para que os professores representem bem a nossa missão: formar pessoas, formas técnicos, formar trabalhadores. A Avaliação Institucional tem revelado o trabalho de nossos docentes e é um termômetro para a manutenção destes no quadro. E, é preciso dizer, esta é uma medida transparente, que visa a aprendizagem do aluno, em primeiro lugar. Esta é a função de uma Instituição de Ensino: formar bem o aluno. Preciso mencionar ainda, que nossos professores possuem um plano de carreira, efetivamente. Ainda, o salário dos professores da Avantis é o melhor da região. A sala de professores, menciono também, é ponto de encontro, de café, de lanche coletivo. Veja que está são pequenas práticas que novamente convergem para o conceito “Família Avantis”, percebe? O grau de satisfação dos professores, em consequência, se revela na sua prática em sala de aula. 4 No item apresentado como CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (equilíbrio do nível de dificuldade entre os livros adotados e o horário das aulas oferecidas pela instituição) apresenta um indicador de qualidade satisfatório na concepção dos alunos. Porém, alguns alunos não percebem qualidade referente aos livros adotados pelos professores. Já na percepção dos professores, todos comentam que há certo investimento por parte da Instituição nessa área. Portanto, como a Instituição demonstra os investimentos realizados nessa área? Nossos alunos são alunos trabalhadores e não acadêmicos, no sentido genuíno da palavra (aqueles que tem dedicação exclusiva ao estudo, são pesquisadores e extensionistas). Isto quer dizer que nossos alunos não são grandes usuários da biblioteca, por mais que esta prática seja estimulada pelos professores. Este é, ao meu ver, o significado do dado que você identificou na pesquisa. Ou seja, os docentes revelam a disponibilidade de acervo, conforme sua expectativa, no entanto, os discentes não fazem uso dos mesmos, infelizmente... Mas, é importante lembrar que as avaliações in loco do INEP, bem como os resultados obtidos por nossos alunos no ENADE mostram que a Avantis possui um excelente nível de ensino e, por conseguinte, um excelente nível de aprendizado. 5 Referente à dimensão ASPECTOS NÃO ACADÊMICOS ( atendimento do pessoal administrativo, tratamento das consultas e reclamações do pessoal administrativo, pontualidade na entrega dos serviços solicitados, horário dos serviços administrativos,) apresentou um indicador de qualidade satisfatório, porém o item segurança e confiança passada pela Instituição apresenta um indicador de qualidade abaixo da média. Como gestora desta Instituição, como você interpreta esse resultado? Novamente, é evidente que o rápido crescimento da Avantis, que nos últimos 3 anos teve um aumento do número de alunos triplicado, não acompanhou esta demanda. Como gestora, tenho ciência da necessidade de novos investimentos e na qualificação da equipe de funcionários da Instituição. Esta ação merece, reconhecidamente, maior atenção. A sua pesquisa reforça esta fragilidade, que tem solução: o aumento no número de funcionários e sua qualificação. 6 A dimensão ACESSIBILIDADE (tratamento igualitário dos alunos, facilidade em contatar o pessoal administrativo pelo telefone, o incentivo e interação entre o aluno promovido pela Instituição) apresentou um indicador positivo de qualidade. Porém há uma diferença na percepção dos alunos de forma geral. O curso de Direito avalia este indicador com o conceito 4, 43, diferente dos concluintes de administração que avalia com 3,54. Como você vivencia esse aspecto da acessibilidade como um todo? Penso que os alunos possuem diferentes expectativas. Assim como, alguns alunos possuem um grau de autonomia maior que outros. Não posso afirmar, no entanto, de que existem características ou perfis distintos entre os alunos, de acordo com o curso que frequentam. Dizer isto seria criar preconceitos. Mas, existe um fato a ser investigado: os acadêmicos de Direito da Avantis não são ainda concluintes do curso, a exemplo do que são os de Administração. O que quero dizer é que, a quantidade de trabalho, as exigências em torno de um aluno concluinte sempre são muito grandes: há que se realizar o estágio, o trabalho de conclusão de curso, a banca de defesa... enfim, a pressão é muito grande. E aí, o grau de satisfação do aluno cai, pelo lastro de trabalho que carrega, percebe? Bem, mas penso que esta diferença em sua análise, diz respeito a dois cursos. A Avantis possui 8 cursos, o que precisa ser considerado como um aspecto geral e Institucional. É importante observar como os demais cursos que você não citou avaliaram este item. 7 O curso que apresenta o melhor indicador de qualidade em todas as dimensões refere-se ao curso de Direito, inclusive, convergindo ao depoimento dado pelos professores. De que maneira esse resultado pode ser diferenciado dos outros cursos? O curso de Direito da Avantis, ainda tão jovem, nasceu com muito preparo e com muito trabalho. Ou seja: nós atendemos a todas as exigências legais. E mais, o curso, assim como todos os demais, tem recebido o atendimento à todas as suas especificidades, conforme solicitado pelos professores e pelo coordenador do curso. É realmente o resultado de um trabalho real, vivo, coerente. 8 Os cursos que apresentam os piores indicadores de qualidade são: Administração concluintes (aspectos acadêmicos, reputação, acessibilidade) e bacharelado em Educação Física (conteúdo programático e aspectos não acadêmicos). De que forma esses aspectos podem ser melhorados? Você conhece a fragilidade desses cursos? Conheço, sim, a expectativa dos alunos de Educação Física, na ânsia de terem a quadra poliesportiva aqui na Instituição (hoje ela é externa). Também já identificamos a necessidade de melhorarmos a aderência de professores às disciplinas. Quanto à Administração, o dado é novo, como apontei em resposta anterior. De qualquer forma, como diretora geral (com experiência em gestão de instituição de ensino), sabemos que este é um processo, é um movimento que está sempre em ajuste, em acomodação. Digo isto porque, trabalhando a partir de bases legais, bases pedagógicas e de estruturas adequadas, estas situações são gerenciáveis. Fazem parte do universo acadêmico e são contornáveis. Aliás, a Avantis é pró-ativa e reativa, sempre que necessário. 9 Dentre os cursos avaliados temos os resultados da seguinte forma: Os ingressantes de administração e psicologia percebem qualidade SUPERIOR aos acadêmicos concluintes. Os ingressantes de Sistemas de Informação percebem a qualidade INFERIOR aos acadêmicos concluintes e o curso de Ciências Contábeis praticamente não há diferença entre os ingressantes e concluintes na percepção da qualidade. De qual modo pode ser avaliado essas variações de conceito? Posso apresentar a você uma resposta intuitiva. Isto porque, estes dados precisam ser estudados com profundidade teórica, e não somente estatística. Mas, é possível tecer algumas interpretações genuínas. À priori, eu diria que: Os ingressantes de psicologia e administração são empolgados com a expectativa da profissão. Projetam-se com um futuro profissional brilhante. No entanto, durante o curso, amadurecem e percebem a árdua tarefa dos estudos... são muitas as exigências para que se formem profissionais destas duas áreas. Os ingressantes de Sistemas já trazem um imaginário de altas tecnologias, com avanços que ainda não tenham experienciado...Mas que, é surreal para a realidade de uma Instituição de Ensino. Os alunos de Contábeis, me parece, já atuam na área e sua expectativa é realista. O curso reafirma sua própria área e atuação profissional 10 Finalmente, a qualidade tem sido motivo de estudos em diversas áreas pela sua importância e pelas oportunidades que trazem aos gestores. Em entrevista aos professores foi possível perceber que a Instituição supera suas as expectativas referentes a este item. O que a Instituição tem feito para melhorar a qualidade como um todo? Qualidade realmente é um termo que tem dirigido meu trabalho como diretora geral da Faculdade Avantis. Qualidade, para mim, é o resultado da responsabilidade que cada funcionário, cada setor, cada serviço, cada professor dedica ao que faz. E, aquilo que fazemos, se eterniza em nosso aluno e se revela naquilo que este aluno irá fazer, quer seja como profissional ou como pessoa. Neste sentido, “fazer educação” é construir um humano melhor, mais justo, mais ético, mais profissional. E assim, criamos um mundo melhor. Ou seja: qualidade é consequência daquilo que fazemos ou deixamos de fazer. Ao afirmar isto, digo que a Avantis, em primeiro lugar confia em sua equipe de trabalho. Em segundo lugar, trabalha a partir da satisfação de seu aluno. Esta sinergia tem nos mostrado que temos muitos alunos felizes. Temos pais, temos empresas, temos depoimentos da sociedade que nos revelam que a Avantis trabalha com seriedade: cumprimos calendário letivo, horas de aula, conteúdos formativos...enfim: fazemos docência com decência. Estamos em constante processo de atualização: livros são comparados quase que semanalmente... não paramos de construir... compramos novos recursos multimídia para a sala de aula... implementamos curso de pós-graduação para nossos docentes em didática e metodologias de ensino. Queremos e trabalhamos para que nossos alunos sejam os melhores... fazemos valer nosso lema: vencer é questão de escolha. Eu acredito e trabalho, sim, para o diferencial que a Avantis é enquanto Instituição de Ensino. 175 ANEXOS 176 ANEXO A AUTORIZAÇÃO DA PESQUISA Declaração de Autorização de Realização de Pesquisa da Instituição Coparticipante Autorizo a realização da pesquisa intitulada Diagnóstico da qualidade em uma instituição de ensino superior: A percepção da comunidade acadêmica nesta unidade Faculdade AVANTIS – Balneário Camboriú, CNPJ 04.204.407/0001-91, localizada na Avenida Marginal Leste, nº 3600 km 132, telefone/fax (47) 3363-0631, e-mail [email protected], na cidade de Balneário Camboriú, Santa Catarina. A ciência da instituição possibilita a realização dessa pesquisa, que tem como objetivo geral Identificar a percepção da comunidade acadêmica, referente à qualidade educacional em uma IES, e se faz necessário a coleta de dados nesta unidade, pois é parte principal da finalização desse estudo. Para isso serão coletados os dados através da aplicação do Modelo Herdperf Adaptado ao corpo discente, da realização de uma entrevista descritiva com o corpo docente e o gestor da Instituição, como acesso a documentos internos para a análise de conteúdo que acontecerá por meio da análise dos Relatórios de Avaliação dos Cursos do MEC, os quais houve a necessidade para o credenciamento, reconhecimento ou renovação do reconhecimento in loco, cuja finalidade é identificar a percepção da comunidade acadêmica em relação à qualidade educacional que a Faculdade apresenta no presente momento, realizando, para tanto, uma triangulação dos dados recolhidos. A pesquisa será realizada por Gabriella Depiné Poffo, (47) 9664-1888, aluna matricula no curso de Mestrado Acadêmico de Administração da Universidade do Vale do Itajaí, e orientada pelo Professor Dr. Sidnei Vieira Marinho, (48) 9980-0630, a fim de desenvolver a Dissertação de Mestrado como uma das exigências para conclusão do curso do Programa de Mestrado Acadêmico de Administração do Vale do Itajaí. No entanto a pesquisadora garante que os materiais e dados coletados serão utilizados e guardados exclusivamente para os fins previstos no protocolo de pesquisa. Esta instituição está ciente de suas corresponsabilidades como instituição coparticipante do presente projeto de pesquisa, e de seu compromisso no resguardo da segurança e bem-estar dos sujeitos de pesquisa nela recrutados, dispondo de infraestrutura necessária para a garantia de tal segurança e bem-estar. _______________________________________________________________ Assinatura e Carimbo do Responsável Institucional 177 ANEXO B INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO PRESENCIAL E A DISTÂNCIA