Portalegre Igreja de SantAna recuperada Confraria quer mais celebrações No domingo, Nossa Senhora de > Dia de Reis, a Igreja de SantAna foi pequena para receber todos os que quiseram participar na tradicional homília de Natal, presidida pelo Bispo Diocesano, D. Antonino Dias, desfrutar de um bonito concerto de Reis, pelo Coro Infantil dos Assentos, e ainda conhecer em primeira mão a intervenção solicitada pela Confraria da Senhora de Sant'Ana. mas pouco utilizada, a Igreja de uma intervenção no que urgente e profunda, principalmente respeitava aos painéis de frescos que, devido ao seu estado de degradação, corriam o risco de não poderem ser recuperados e passarem apenas a ser vestígios do seu traço original. Em boa hora, a Confraria de Nossa Senhora de SantAna, que no domingo viu entrar mais oito elementos, decidiu avançar com esta intervenção, na qual incluiu ainda a substituição de todos os bancos. No início da cerimónia, que contou com a presença da presidente da Câmara de Portalegre, Adelaide Teixeira, e do presidente da Junta de Freguesia da Sé, Francisco Silva, Susana Lindíssima, de SantAna carecia Matos, uma das responsáveis pela intervenção, referiu que os painéis de frescos estavam «em colapso» e que a sua reparação era realmente urgente. Explicou ainda que a capela-mor também sofreu uma intervenção, bem como a porta falsa logo à entrada da igreja. À homília presidida por D. Antonino Dias seguiu-se o compromisso dos novos confrades, o concerto do Coro Infantil dos Assentos e, finalmente, um pequeno convívio, com chá e bolo- rei, que fechou com chave de ouro um dia muito especial para a Igreja de SantAna e para a cidade de Portalegre. Beatriz Quezada, presidente da Comissão Administrativa da Confraria da Senhora SantAna, destacou a qualidade do restauro e realçou que o retorno deste investimento deve passar por uma maior utilização deste «Gostaríamos de ter, património religioso. uma pelo menos, celebração por mês», frisou. O pároco da Sé, Marcelino Marques, elogiou o esforço «tremendo» na recuperação da Igreja e lamentou a sua pouca utilização. «Precisa de ser um espaço de culto, de ser dada a conhecer», afirmou, revelando que o investimento desta intervenção rondou os 5,5 mil euros. Já D. Antonino reconheceu o papel fundamental das comunidades na preservação do património religioso da nossa cidade. «Trata-se de um património riquíssimo e que está a ser conservado com muito empenho e qualidade», elogiou.»