O JORNALECO DA EPF
Órgão de divulgação do Pessoal da Turma TC Porto Barbosa – EPF 1956 / 57 / 58
EDIÇÃO - NR ONZE - ANO VII – DEZEMBRO - 2006
ANO DO CINQÜENTENÁRIO DE INGRESSO NA EPF
45 ANOS DA TURMA ACADEMIA REAL MILITAR
44 ANOS DA TURMA DUQUE DE CAXIAS
NOSSO EDITORIAL
Apresentamos o novo formato do Jornaleco da EPF, agora sem as três colunas, mas com o texto largo e plenamente justificado. Assim, esperamos até que caibam algumas idéias e fotos a mais que o costume. Pois muito
bem, estamos no final de mais um ano em nossas vidas. Já sabemos que estamos em período de festas do Natal
e fim de Ano, com um pé no novo 2007.
“Boas festas para todos e Paz aos Homens de boa vontade” – mais ou menos esta a tradicional mensagem que
os anjos e arcanjos seguravam num céu estrelado e sob o fulgor da Estrela de Natal, e lá em baixo, cercado de
animais compondo uma lapinha, a Sagrada Família – Maria e José e seu filho, o menino Jesús na manjedoura.
Vaquinha, ovelhas e cordeiros, um jumentinho – esta era a fauna resumida. exibindo obediência e respeito ao
Criador feito criança.
Aqui temos o Papai Noel criado pelo folclore norte europeu e que
o capitalismo adotou como símbolo da Festa de Natal. Esqueceram
o aniversariante que todos sabemos ser o menino Jesús. Mas, nós
vamos resgatar a sua imagem que aqui aparece de modo tradicional.
Menino Jesús, seja bem vindo. Protegei-nos e nos dai a Paz que
tanto almejamos e necessitamos. Feliz Aniversário! São os votos
dos
componentes da Turma TC Porto Barbosa, do Redator Chefe do Jornaleco, e todos nós para alcançar aos mais distante colega de Turma – filhos, genros, noras e netos e netas!
*****************************************************************************************
CAVALCANTI – o 8 – em E-mail de 23.11.2006.
Amor "I"
Querida, vamos ter que começar a economizar.
- Tudo bem... Mas como?
- Aprende a cozinhar e manda a empregada embora.
- Tá legal... Então aprende a fazer amor e podes dispensar o motorista.
Amor ' II '
Um casal vinha por uma estrada do interior, sem dizer uma palavra.
Uma discussão anterior havia levado a uma briga, e nenhum dos dois queria Dar o braço a torcer. Ao passarem
por uma fazenda em que havia mulas e porcos, o marido perguntou, sarcástico:
- Parentes seus?
- Sim, respondeu ela. Cunhados e sogra... (Essa pode apostar que não é loira!...)
*****************************************************************************************
Do casal Russak e Marianne em e-mail deste início de dezembro de 2006.
África / 2006
Africa, Dezembro de 2006
Queridíssimos amigos, queridíssimas amigas
No nosso relatório deste ano vocês encontram o nosso Cartão de Natal, com os nossos melhores votos, no anexo “25.12.2006”. Os números que no texto aparecem entre colchetes [ ] correspondem com os números das
Fotos no anexo “Fotos 2006”.
2006 foi realmente um ano muito movimentado. Fevereiro nos viu em Tauranga, Nova Zelândia, embarcando o
Fuchur para a África do Sul e testemunhou em seguida a nossa decolagem rumo à Suíça. Em princípios de
Março estávamos outra vez entre as nuvens, desta feita em direção a Fortaleza, a fim de participar do encontro
festivo e muito emocionante dos cinqüenta anos da nossa Turma. Durante a semana seguinte desfrutamos da
generosa hospitalidade de queridos amigos, com o quais revivemos os velhos tempos que juntos passamos em
Fortaleza. No final de Março, felicíssimos, pudemos finalmente abraçar nossos filhos e netos em Boise, Idaho,
USA, para depois festejar - no aconchego familiar - o aniversário de nossa filha. Antes da Páscoa passamos
alguns ótimos dias de muita neve em Arosa, junto com família e amigos. A travessia do Fuchur durou nove
semanas e assim, no Domingo de Páscoa a Table Mountain assistiu à nossa aterrissagem na Cidade do Cabo,
onde fomos recepcioná-lo.
Felizes com o impecável estado em que o nosso camper havia chegado na África do Sul e com a rápida tramitação tanto pelo porto como através da alfândega, nos instalamos num camping à beira-mar. Ali providenciamos
o nosso ingresso no Motorhome Club sul-africano e aguardamos as apólices de seguro para o carro e a moto,
que por sinal também chegou em plena forma. Agora estávamos prontos para enfrentar a grande aventura ?Sul
da África?. Junto com a carteira do Clube recebemos um convite para a comemoração do vigésimo aniversário
da Região Cabo Ocidental do Clube, a realizar-se entre os famosos vinhedos de Stellenbosch, nesta época do
ano apresentando-se em belas cores outonais. Fomos recebidos de braços abertos e participamos de uma linda
festa, bem organizada e alegre, acompanhada de boa comida e regada com excelentes vinhos locais. Aproveitamos esta oportunidade para agradecer por esta grande festividade, bem como pela ajuda recebida durante o
bem sucedido conserto provisório da nossa janela e na localização da oficina para o conserto definitivo. Após
cinco dias, levando conosco vários convites e muitas dicas úteis para a nossa viagem, despedimo-nos de nossos
novos companheiros de clube e partimos em busca da oficina de Klaus Schröder, em Jeffreys Bay, onde por
sorte nos aguardava um sobressalente para a nossa janela do teto, infelizmente estilhaçada durante um vendaval
noturno.
A nossa primeira visita a uma Reserva Natural na África realizou-se no Parque Nacional para Elefantes de Addo. Uma vivência inesquecível, com manadas inteiras de elefantes passando rente a nós! Do nascer ao pôr do
Sol circulávamos com o Fuchur à espreita de animais, estacionando junto aos bebedouros para cozinhar. Durante as refeições podíamos então tranqüilamente observar a bicharada. À noite dormíamos no camping do próprio
Parque, separados dos animais apenas por um cercado.
Pouco depois a videocâmara entrou em greve e tivemos que mandá-la à agencia da Sony, em Johannesburg,
para conserto. Resolvemos então seguir diretamente para lá, através do Karoo (um altiplano semi-árido), Bloemfontein e Kimberley. Ao longo desta rota visitamos reservas especiais para chetahs e pequenas zebras de
montanha, ambas espécies ameaçadas de extinção, bem como a idílica cidadezinha de Graaf-Reinert. Em Bloemfontein, sede do Superior Tribunal e cidade universitária, chamou a nossa atenção a presença quase exclusiva de estudantes negros. O Museu Militar, sobre a Guerra Anglo-Boer de 1899, impressiona. Em Kimberley
contempla-se o mais profundo buraco jamais escavado por seres humanos (800 m de profundidade), o ?Big
Hole? [1]: De 1889 até ao encerramento da exploração em 1914, foram ali extraídos 2?700 kg de diamantes,
com um valor aproximado de 40 bilhões de dólares americanos. Antes de seguir viagem, por precaução, trocamos as sapatas dos freios do Fuchur: as originais ainda estavam boas depois de mais de 90?000 km, mas em
vista das demandas à nossa frente, preferimos andar seguros.
Em Johannesburg recebemos a amável visita da Secretária do Motorhome Club, junto com o marido e o Presidente da Região Northvaal do Clube. Num interessante papo nos deram muitas e valiosas informações de viagem.
Enquanto aguardávamos o conserto da videocâmara, obtivemos em Pretória (Capital do país, localizada a apenas 57 km de Johannesburg) os vistos necessários à continuação de nossa viagem, escrevemos um artigo sobre
as nossas viagens anteriores para a revista ?The Motorhomer? do Motorhome Club e exploramos as duas cidades. A visita ao SOWETO (“South Western Township”), onde residem quase 3 milhões de negros, e do Museu
do Apartheid foi impressionante. No não muito distante Parque Nacional de Pilanisberg observamos um casal
de leões em lua-de-mel e no vizinho Cassino “Sun City” a Marianne perdeu de novo tudo o que o Russak havia
ganho na roleta...
Logo após recebermos a câmara consertada seguimos viagém rumo a Moçambique. No caminho pernoitamos
ao lado de uma aldeia dos Ndebele. Depois de filmar as casas pintadas de forma típica e as mulheres em trajes
tradicionais, com muitos anéis de latão cobrindo o pescoço e as pernas [2], ao mostrar-lhes o filme percebemos
que este não tinha som... Como não queríamos esperar mais uma vez durante semanas por um sobressalente de
2
Singapura, filmamos mudo até fins de Setembro. Só então, na Cidade do Cabo, Sony foi capaz de corrigir o
erro.
A travessia da fronteira de Moçambique foi a mais trabalhosa desta viagém. Mesmo assim, os funcionários cometeram um lapso que mais adiante nos saiu caro. Da fronteira até à Capital Maputo (antiga Lourenço Marques, nome bem mais decente!) são apenas poucos km, de modo que nos deu tempo suficiente para visitá-la no
mesmo dia, uma cidade com imponentes prédios provenientes de épocas mais prósperas, hoje parcialmente renovados: edifícios governamentais, igrejas, mesquitas, hotéis e museus. No Museu de História Natural notamos
que éramos os únicos visitantes: ao sair percebemos que havíamos entrado 10 minutos antes do término do horário de visita e que os funcionários, sem dizer nada, haviam nos aguardado, prolongado o expediente por mais
de uma hora! Retornando ao Fuchur vimos que dois funcionários uniformizados, de livre e espontânea vontade,
o estavam vigiando. Apesar dos horrores da recente guerra civil, os moçambicanos conservaram o seu calor
humano. Sobre o único camping indicado no nosso guia havia sido erguida uma nova construção, de modo que
deixamos Maputo (oh nome feio!) ao pôr-do-sol em busca de um pernoite seguro, que só fomos encontrar muito tarde. Desobedecemos assim ao nosso mais importante mandamento, jamais conduzir depois de escurecer, o
que entretanto fomos obrigados a fazer durante toda a nossa estadia em Moçambique... As estradas, danificadas
durante a guerra, são chocantes, enquanto que as possibilidades de pernoite encontram-se separadas por longas
distancias. Assim, nos vimos freqüentemente diante da alternativa, estragar o Fuchur guiando demasiado rápido
ou arriscar a vida no escuro, em estradas sem demarcação. No entanto a paisagem tropical, com as palmeiras,
mangueiras e cajueiros sob um céu sempre azul, nos fazia esquecer as tensões. A única estrada sul-norte do
país, cheia de crianças em uniforme escolar, estende-se ladeada por casinhas circulares de taipa com telhados de
junco, diante das quais mulheres enroladas em panos coloridos varrem os terreiros com vassouras de palha. A
muito simpática população fala português até mesmo entre si, o que nos facilitou bastante a comunicação (inclusive durante os freqüentes controles oficiais na estrada...). Depois de visitar a antiga cidade comercial árabe
de Inhambane, passamos alguns dias em Vilankulo, onde curtimos as lindas praias e com um ?Dhow? (barco a
vela de origem árabe) atravessamos o estreito para o Arquipélago de Bazaruto. Lá, numa idílica ilhota, o comandante do barco acendeu um fogo e cozinhou para nós um excelente peixe com verduras e batatas [3]. Uma
“robinsonada” que recordaremos para sempre! Havíamos programado visitar também o Norte, em especial a
Ilha de Moçambique, mas advertências de que as estradas lá são ainda mais catastróficas que no Sul (se é que
isso seja possível...), nos levaram a desistir deste intento. Entretanto já se viam curtos trechos de estrada nova,
construídos por firmas italianas e chinesas; daqui a um par de anos será certamente um prazer conduzir por aqueles lados. Para chegar ao Malawi, atravessamos o majestoso Rio Zambesi na cidade de Tete, como de costume depois do escurecer. Um policial demasiadamente zeloso nos parou e perguntou pelo recibo da Taxa Rodoviária: nunca havíamos sequer ouvido falar, claramente um erro dos funcionários na fronteira. Não houve
perdão e tivemos que pagar 125,- dólares americanos, a moeda local, Meticais, não foi aceita... Permanecemos
ainda alguns dias às margens do Rio e pudemos continuar acompanhando a Copa na nossa televisão, com excelente recepção.
O Malawi, um país montanhoso, é caracterizado por missões das mais variadas orientações religiosas. O Dr.
Livingstone motivou muitos missionários a lá se instalarem afim de, através do Cristianismo, acabar com a escravatura. Em várias regi?es a presença de mesquitas é marcante. Os muitos muçulmanos são descendentes dos
antigos traficantes de escravos de origem árabe. As pessoas de diferentes religiões vivem em harmonia. A maioria da população rural deste povo pacífico reside em cabanas circulares de taipa, cobertas de capim seco. Os
depósitos adjacentes, em forma de grandes cestos e tão altos como as cabanas, estavam lotados de milho, testemunhando a boa safra depois das fortes chuvas deste ano. A obtenção do visto para o Malawi foi complicado: a
embaixada em Pretória nos mandou para o consulado em Johannesburg, onde recebemos apenas uma carta de
recomendação para as autoridades fronteiriças. Na fronteira estavam faltando os necessários selos, de modo
que, munidos de vistos provisórios, tivemos que nos dirigir ao departamento de imigração na cidade industrial
de Blantyre, 200 km distante. Lá finalmente recebemos os vistos! No histórico navio de carga e passageiros
“Ilala” [4] navegamos durante uma lindíssima semana pelo Lago de Malawi (24.000 km² e 700 m de profundidade). Entre o porto da companhia de navegação MLS (Malawi Lake Services) em Monkey Bay, no Sul, e a
localidade mais setentrional do lago, Chilumba, o “Ilala” constitui o único e vital elemento de ligação entre as
pitorescas, solitárias aldeias ribeirinhas [5] no Malawi e em Moçambique. O Fuchur permaneceu no porto. Levamos apenas a moto, para eventuais incursões pela Ilha de Likoma. A bordo do Ilala fizemos boa amizade com
3
o amável e competente primeiro engenheiro, com quem batemos papos variados e interessantes. Também o
diretor-gerente da MLS, sul-africano, e sua encantadora família foram muito simpáticos e prestativos. Em seguida à viagem pelo lago, assistimos o final da Copa no restaurante do hotel da MLS, junto com os residentes
locais. Evitamos tomar banho no lago em vista de uma possível contaminação com bilharzia (uma verminose
que grassa nas águas paradas de todo o sul da África). Aceitamos então um convite para visitar, em Lilongwe,
amigos de nossos filhos. Depois de nos instalarmos com o Fuchur no seu extenso, belo jardim tropical, passamos dois maravilhosos dias com aquela simpática família americana, antes de partirmos em direção a Zâmbia.
Percorremos o sul da Zâmbia até à sua capital, Lusaka. Lá mandamos fazer, na oficina da Mercedes-Benz, uma
revisão do carro. Prosseguimos até Livingstone, para ver um dos mais impressionantes fenômenos naturais do
nosso planeta, as Cataratas de Vitória, pelos nativos muito acertadamente denominadas “Fumaça Trovejante”.
Na imensa planície, uma nuvem de neblina visível a longa distância marca o local onde tem lugar este espetáculo da natureza. Ao contrário do que normalmente ocorre, aquí o imenso volume de água não se precipita das
alturas, mas da planície, ao longo de uma borda, nas profundezas de uma fissura da crosta terrestre. Esta fissura
tem uma profundidade de 108 m e uma extensão de 1.688 m, que nós percorremos ao longo da borda oposta à
catarata. Com um helicóptero sobrevoamos cinco fissuras antigas, anteriores à sexta, que forma a atual catarata.
O piloto nos mostrou o começo da próxima, sétima fissura [6], na qual, num futuro indeterminado, se precipitarão as águas do Rio Zambezi. O presente nome das cataratas foi dado por David Livingstone, em homenagem à
sua rainha. Mais a oeste atravessamos o Zambezi numa barca, para Botswana. Antes da largada, o encarregado
do porto veio nos agradecer a visita à sua terra, afirmando que a Zâmbia é o país com a população mais hospitaleira da África, independentemente da cor da pele, ao contrário do Simbabwe. De fato, a Zâmbia foi para nós
um país muito simpático e sem problemas. O “Reich” de Mugabe nós havíamos desde o começo riscado do
nosso itinerário.
Logo na chegada a Botswana, ainda na estrada, fomos amavelmente cumprimentados por uma família de elefantes. Eles deviam ter escapado do Parque Nacional de Chobe. Um bom método para visitar o Parque é fazer
um percurso em veículo fora-de-estrada aberto, com um guarda florestal, antes do amanhecer, afim de observar
leões e outros animais noctívagos, como hienas por exemplo. Bom é também uma volta de barco pelo rio, ao
entardecer, quando os hipopótamos passeiam pelas margens e os elefantes vêm matar a sede e banhar-se. Ambos programas, organizados pelo Chobe Safari Lodge, nos proporcionaram experiências únicas. As Depressões
Salinas de Makgadikgadi, perto de Nata, foram uma pequena decepção, pois estavam alagadas em conseqüência do longo período de chuvas. No dia 30.07.06, 43 km ao norte de Nata, o nosso tacômetro marcou 100.000
km. Queríamos ver o Delta do Okavango do alto e ao fazermos a reserva para o vôo em Maun, a jovem funcionária nos olhou firme através de grandes óculos e afirmou seu grande orgulho em ser cidadã de Botswana, “The
Star of Africa”. Ela podia estar realmente orgulhosa, pois sua pátria nunca fez nada de que devesse se envergonhar. Lá nunca houve a corrupção como em outros países africanos, que sangrou a riqueza de um continente
inteiro. Somente de avião é possível observar como o grande volume de água do Rio Okavango, com 1.000 km
de extensão, se perde no Kalahari deixando uma vasta área pantanosa, ideal para grandes rebanhos de animais.
Para atingir os Montes de Tsodilo, no noroeste do país, tivemos que contornar o imenso, inacessível delta do
Okavango (16.000 km²). Os “Tsodilo Hills” erguem-se abruptamente de uma planície semi-árida, com aparência similar a um fundo de mar, e têm para os San um significado místico, espiritual. Certamente o motivo pelo
qual aquí se encontram tantos bons exemplares, com mais de 20.000 anos de idade, da arte deste povo. Eles
acreditam que o mundo foi criado aquí. De manhã cedo andamos pelo “Louvre do cerrado” acompanhando um
San chamado Tonta, que nos mostrou e explicou alguns dos 2.750 desenhos feitos nas rochas.
Ao longo das margens do Rio Okavango, recobertas com junco (papiro) [7], chegamos a Namibia. Pela Faixa
de Caprivi rodamos até à Bushmanland, em busca da parte da população San residente no território da Namibia.
Este povo vive há aproximadamente 30.000 anos no sul da África, mas deixou-se expulsar pelos Bantus infiltrados do norte; hoje os San são encontrados apenas em certas áreas remotas da Namibia e de Botswana. Alugamos um veículo fora-de-estrada com motorista, que nos conduziu através de matas parecidas com a caatinga
nordestina até as cabanas dos San, feitas de capim [8]. O seu idioma caracteriza-se por estalos da língua e lembra o gorjeio de passarinhos. Eles nos mostraram como sobrevivem na mata [9], a manufatura de arcos e flechas, bem como a fabricação das contas para ornamentos por lixamento com pedras de fragmentos de ovos de
avestruz. Prosseguimos então até ao Parque Nacional de Etosha afim de ver a incrível variedade da fauna africana numa das maiores reservas naturais do mundo. Aqui tivemos oportunidade de rodar com o Fuchur sobre a
4
vasta, fulgurante extensão salina da Depressão de Etosha, o que nos recompensou pelas Depressões Salinas
inundadas, em Botswna. A oeste de Etosha localiza-se a Kaokoland. Aquí pode-se até hoje ver tribos nômades
dos Himba deslocando-se com o seu gado. Eles não foram afetados pelos conflitos armados da Namibia e mantiveram vivas as suas tradições. Para sua proteção, os Himbas somente podem ser visitados em pequenos grupos, de modo que tivemos alguns dias de espera. Esta utilizamos para conhecer a vizinha Damaraland, onde
podem ser vistas uma floresta petrificada e, em Twyfelfontein, gravuras em pedra dos San [10]. Neste percurso
tivemos a grande sorte de ver uma manada selvagem dos raríssimos elefantes do deserto passando ao nosso
lado. Ficamos um dia na aldeia dos Himba [11] e pudemos nos familiarizar com seus costumes e tradições [12].
Sua única vestimenta é constituída por uma tanga de couro batido. Como proteção contra o sol e os insetos, eles
aplicam sobre o corpo inteiro, inclusive os cabelos, uma mistura de gordura, areia e uma tinta à base de ocre.
Enfeitam-se com ornamentos feitos de sementes e conchas. Recebemos informações sobre os ritos tribais e vimos como é trabalhosa a higiene pessoal na falta de água.
Da capital da Namibia, Windhoek, descemos pelo caminho mais direto para a Namaqualand, na África do Sul,
a fim de assistir ao espetáculo anual do florescer do semideserto [13], que ocorre somente entre Agosto e Setembro. De Springbock, como embriagados, percorremos em todas as direções, durante semanas, um esplêndido, infinito mar de flores nas mais variadas formas e cores. A caminho, ainda na Namibia, pernoitamos em um
local com muitas “Quiver Trees” (aloe dichotoma), árvores típicas da região. Uma fotografia nossa com o Fuchur, ao pôr-do-sol, diante dessas estranhas plantas, cuja copa lembra um candelabro cheio de braços, faz o
centro de nosso Cartão de Natal. Em torno agrupamos fotografias de animais selvagens, tiradas por nós na natureza livre. Depois circundamos tudo com flores da Namaqualand. A moderna eletrônica possibilita essas coisas!
Com o teleférico subimos a “Table Mountain”, seguimos então através de proteas em flor, crescendo como mato, para o Cabo da Boa Esperança [14] e depois circundamos o ponto mais austral da África, o Cabo Agulhas.
Assim começou a nossa segunda rodada pelo mais lindo fim do mundo. Visitamos as Cavernas de Cango e uma
fazenda de criação de avestruzes em Oudtshoorn, onde a Marianne até arriscou uma volta cavalgando uma avestruz (surpreendentemente, o Russak ultrapassou o peso permitido...). Em Mossel Bay, em 1488, aportou o
português Bartolomeu Dias, após haver contornado pela primeira vez o Cabo da Boa Esperança, sendo o primeiro europeu a por os pés em solo sul-africano. Nós, depois de visitarmos a réplica da caravela deste grande
navegador, prosseguimos pela adjacente “Garden Route” e, mais adiante, ao longo do litoral até East London.
Através da antiga “Homeland” Ciskei continuamos em direção a Lesoto, chamado “O Reino do Céu” por encontrar-se inteiramente localizado entre as altitudes de 1.400 e 3.400 m. Aproximadamente do tamanho da Bélgica, é completamente circundado pela África do Sul. Trata-se de um dos países mais pobres, com um estilo de
vida muito tradicional. Lá não existem cercas, os carneiros, as cabras e as vacas são cuidados por pastores [15].
As vacas são simultaneamente animais de tração e puxam arados em lavouras terraçadas, a altitudes de até
2.500 m a 3.000 m de altitude passamos alguns dias próximo à Barragem de Katsen, a fonte do “ouro branco”,
ou seja, água e eletricidade que são vendidas à África do Sul. Metade da população Soto (4 milhões em total)
vive em Lesoto, a outra metade na zona fronteiriça, do lado sul-africano.
De volta à África do Sul, visitamos no Parque Nacional de Golden Gate uma aldeia Soto. O chefe nos recebeu
com cerveja feita de sementes de grama. Suas três esposas “cada uma em sua própria casa” nos serviram pratos
típicos. Para certos povos, o direito à poligamia é garantido pela constituição da África do Sul. Durante a visita
ao feiticeiro, o Russak, por curiosidade, deixou-se convencer a jogar aos pés do curandeiro um punhado de ossos e conchas. Com base na distribuição das peças, o Russak recebeu “numa conversa confidencial” informações surpreendentemente acuradas sobre seus dodóis passados e presentes, assim como bem intencionadas recomendações. Prosseguindo ao longo da Cadeia do Drakenberg, atingimos Durban, o maior porto do país. Com
seus dominantes mercados de rua, a cidade demonstra a forte influência indiana. Um desvio nos levou ao “Vale
das 1.000 Colinas”, onde festejamos o aniversário da Marianne numa aldeia Zulu, com música e danças [16].
As estradas em Swaziland são uma única construção, justificando o encurtamento de nossa visita. Mesmo assim, passamos alguns dias numa reserva natural particular, para poder com o “Quad” chegar pertinho das manadas de antílopes, zebras e girafas. As avestruzes selvagens nos desafiaram para uma corrida, mas no final não
ficou muito claro quem foram os vencedores... Em seguida a grandes compras no supermercado, junto com dois
empregados da Reserva fomos visitar as pessoas mais pobres de sua aldeia [17], para distribuir presentes de
5
Natal antecipados. Diante da imensa pobreza é como tentar encher uma piscina com uma colher de café.
Depois de ver tanta miséria foi um sonho circular durante dez dias, com o Fuchur, pelo Parque Nacional de
Kruger. Ali chegamos pelo Blyde River Canyon, para nós certamente a mais bela paisagem da África do Sul.
No Parque de Kruger descobrimos, sozinhos, um leopardo deitado no galho de uma árvore e pudemos tranqüilamente observá-lo da nossa janela no teto. Este animal noturno é muito difícil de reconhecer no mato e portanto freqüentemente o elemento que falta quando se procura ver todos os ?Cinco Grandes?: elefante, rinoceronte,
búfalo, leão e, como mencionado, leopardo.
Hoje a ciência confirma a suposição de Darwin, de que o berço da humanidade fica na África, pois foi aquí, nas
cavernas de Sterkfontein (Heritage Site) e em outras áreas africanas de pesquisa, que se descobriu os fósseis dos
australopithecus afarensis, homo habilis, homo erectus e outros parentes nossos. No museu “The Cradle of
Mankind”, inaugurado há dois anos em Maropeng, perto de Johannesburg, tivemos oportunidade de nos atualizar em detalhe sobre este assunto. Uma visita instrutiva e valiosa.
Tivemos ampla oportunidade de nos informar sobre as condições na África do Sul e chegamos à conclusão de
que, por trás de uma fachada de conciliação, na realidade uma inversão do regime do ?apartheid? está se introduzindo furtivamente. Um sistema de cotas favorável à população negra está efetivamente fechando para os
brancos as portas do sistema educacional e da participação tanto na vida política como econômica do país. Só
resta esperar que a Comunidade Internacional, principalmente a mídia e os políticos dos países ocidentais, se
engaje urgentemente pela defesa dos direitos da minoria sul-africana branca, como até pouco o fazia pelos direitos da maioria sul-africana preta, afim de que seja evitado um segundo Simbabwe.
Escrevemos este relatório no sul de Botswana, a caminho da Namibia, às margens da Trans-Kalahari Highway,
no Kang Overnight Camping. Esperamos poder enviá-lo de Windhoek. Nas próximas semanas queremos conhecer a costa da Namibia, o deserto de Namib (Sossusvlei) e o Fish River Canyon, retornando à Cidade do
Cabo, nosso ponto de partida, após cerca de 27?000 km em estradas africanas. A meteorologia nos foi favorável: apesar deste ser um ano de fortes chuvas, nós obviamente nos deslocamos sempre entre as frentes. Aliás, o
clima aquí é muito agradável, sem extremos de frio ou calor.
Antes de nossa partida e durante a nossa viagém fomos constantemente alertados para a criminalidade na África
do Sul. Em conseqüência tomamos as medidas usuais de segurança, até agora bem sucedidas, principalmente
evitando todo e qualquer pernoite fora de áreas seguras, bem como, na medida do possível, conduzir à noite.
Agora esperamos que até ao final da viagém não tenhamos experiências negativas. Em meados de Janeiro, se
Deus querer, estaremos, em boa forma, pousando em Zurique.
Calorosas recomendações da terra dos baobá [18],
Marianne e Russak
1
2
3
.
6
4
5
6
7
8
9
11
12
10
13
14
16
17
15
18
.
.
.
.
.
7
ANIVERSARIANTES DO MÊS DE JANEIRO
01 - Elisa Batista Barros - 211 – Célio – Fone casa da sogra = 21.2771-0705.
04 - Elsie Cunha Cavalcanti Pessoa - 105 – Pessoa. Fone 83.247-3134.
07 – José Firmino Dias Lopes – [email protected]
08 - Hélio Costa da Motta – [email protected]
09 - João Leitão Alencar – celular 085.9104-6454.
12 - Paulo Romero de Medeiros – Não tem endereço divulgado.
12 - Amélia Rollemberg Mendonça - 133 – Gildo – 79.3246-3779.
14 - Alcebíades Schenkel Filho – [email protected]
16 - Roberto Lins de Carvalho– 21.2287-2747.
19 - Edson Ary Lafratta – [email protected] e Fone 24.3354-0528.
22 - Suely Perez Ramos-256 – Wildson – [email protected] e 21.3264-0564.
23 - Luiza Cardoso Vanderlei - 235 - Élio Vanderlei – [email protected] e fone 61.34681280 e
61.3468.3658; em Maceió 82.3260-7379.
25 - Maria Dulce Silva Barros - 29 – Hélio Barros – [email protected]
26 - José Coelho de Almeida – [email protected] e 98.3235-7279.
28 - Olavo de Azevedo Beiral – 21.3569-3260.
28 - Antônio de Lisboa Mello e Freitas – [email protected] e fone 51.3334-8211.
29 - Silvio Pinho Ferreira (Aéreo) – Fone 21.2719-9436 e [email protected]
29 - Newton Sampaio de Almeida – [email protected] e 82.3231-7998 .
31 - Daisy Maria Caldas Brandão – 274 – Mascarenhas – [email protected] e 71.3353-7901.
31 - Maria de Fátima Lima Sobral – 141 – Sobral – Fone 81.3461-1026.
Que Deus abençoe os aniversariantes e Nª Srª das Graças lhes dê Paz e Saúde. São os votos do Secretário em
nome de toda a Turma TC Porto Barbosa.
DICAS DE INFORMÁTICA
E-mail de 10.11.2006 do Adriano, filho do Roque:
Prezado Cel. Camurça
Como tudo na vida, a Internet também tem os dois lados: o bom e o mau.
Eu, você e centenas de milhares de pessoas, todos os dias, recebemos e-mails contendo informações que não
são verdadeiras ou que deixam dúvidas no ar. Verdade ou Mentira? Afinal, como separar o joio do trigo, antes
de repassar o conteúdo da mensagem para amigos?
Existem dois sites brasileiros que, há anos, fazem essa triagem. Repasso então os endereços para que os leitores
do jornaleco saibam como identificar se determinada mensagem circulando na Internet é falsa ou verdadeira.
Link 1: www.e-farsas.com
Link 2: www.quatrocantos.com/LENDAS/index_alfa.htm
Saudações,
Adriano Macedo
Filho do Roque-76.
Obrigado, Adriano e Roque pela oportunidade de difundir as dicas sobre Informática para os garotos colegas
de Turma. Demorou, mas saiu nesta edição. Camurça
****************************************************************************************
Amigo Camurça, não mandei para ninguém na intenção de que você colocasse duas das frases em cada Jornal.
Carpe Diem
Wildson-256
AS ORIGENS DOS DITOS POPULARES – CULTURA NO JORNALECO:
CORRIGINDO OS DITOS POPULARES
Diz-se: batatinha quando nasce, esparrama pelo chão...
Enquanto o correto é: batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão...
8
Outro que no popular todo mundo erra:
Quem tem boca vai a Roma
O correto é: Quem tem boca vaia Roma.
Ou:
É a cara do pai escarrado e cuspido, quando alguém quer dizer que é muito parecido com outra pessoa.
O correto: É a cara do pai em Carrara esculpido (Carrara é um tipo de mármore, extraído da cidade de Carrara Itália)
Mais um famoso: Quem não tem cão, caça com gato...
O correto é: - Quem não tem cão, caça como gato... Ou seja, sozinho!!!
EXPRESSÕES USADAS EM FRASES POPULARES
NAS COXAS.
As primeiras telhas dos telhados nas Casas aqui no Brasil eram feitas de barro, que eram moldadas nas coxas
dos escravos que vieram da África. Como os escravos variavam de tamanho e porte físico,as telhas ficavam
todas desiguais devido as diferentes tipos de coxas.
Daí a expressão fazendo nas coxas, ou seja, de qualquer jeito.
VOTO DE MINERVA.
Orestes, filho de Clitemnestra, foi acusado pelo assassinato da mãe.
No julgamento, houve empate entre os acusados. Coube à deusa Minerva o voto decisivo, que foi em favor do
réu. Voto de Minerva é, portanto, o voto decisivo.
CASA DA MÃE JOANA.
Na época do Brasil Império, especificamente durante a menoridade de D. Pedro II, os homens que realmente
mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro, cuja proprietária se chamava
Joana. Como esses homens mandavam e desmandavam no país, a frase casa da mãe Joana ficou conhecida
como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
Wildson é um estudioso de cultura geral, latim para advogados, e muitas boas dicas de bem viver. Obrigado!
****************************************************************************************
DO ÁLBUM DE FOTOS DO CABROBÓ – 153 – VASCONCELOS nascido em Sobral – CE:
Baile na EPF
Régua na vertical: Helder, Rubião, Vieirinha, Vanderlei, Dantas,
Sobral, Wildson e Mauro.
A bordo, garrafas de louras suadas e nos semblantes, muita alegria!
Auditório da EPF – Fonseca, Daltro e Vasconcelos. Atrás,
Romero (encoberto), Cavalcanti e Cleiton. Mais uma fila, o
274 – Mascarenhas. Augustíssimos, calouros ou bichérrimos? Quem confirmar, escreve para o redator.
***********************************************************
9
RELATÓRIO DO 284 – RUBIÃO SOBRE AS COMEMORAÇÕES DOS 45 ANOS DA TURMA ACADEMIA REAL MILITAR – 1961 – 2006.
PRIMEIRA PARTE – E-mail de 9 dez 2006:
Don Juan Basco Camurça del Alcacequibyr y Montarroyos Marquez de los
Santos:
Bom dia.
Alari beija Thelma.
Conforme a programação, nesta sexta-feira, dia 8, iniciamos a comemoração dos 45 anos de conclusão da
AMAN da turma ACADEMIA REAL MILITAR. Às 21:00 h na AABB de Resende, participamos de um jantar
dançante, mas o forte da noitada foram os calorosos abraços (depois do recebimento de um crachá identificador,
com o nome, foto de cadete - da revista -) por mais um reencontro e para alguns a surpresa do primeiro contato
pessoal após 31 de dezembro de 1961. Cada um queria olhar o crachá do outro para ver a
diferença entre a foto de 1961 e original em 2006. Nossas esposas, fiéis escudeiras e acompanhantes, faziam
coro também conosco, revendo amigas já de algum tempo de outras jornadas nas vilas militares das Unidades
de tropa e dos Cursos de Aperfeiçoamento e de Comando e Estado-Maior. Da EPF estavam Fernandes (278 Int) Lenzi (14), Dutra (82 - Fuzil) e Kerstig (gaúcho); estes fizeram o 1° ano em 1955 e depois repe na AMAN,
sairam Aspirantes em 61. E da nossa turma mesmo, Fonseca (2), Bosco (8),Castelo (10), Adyr (159), Diógenes
(18), Altimélio (81), Valdir (66), Carlito Lima (231), Lafratta (181), Daltro (183),Cyro (155), Uchoa (243) e eu.
Éramos 65 ao todo, e em sendo aqui, a maioria foi mesmo dos cariocas, ou quem depois casou na área. O Théo
Basto estava sempre com os aratacas e já era confundido como um de nós. Novidades? Muitas. Vamos citar
algumas: O Fuzil, sério paca, agora é Bispo da Igreja Jesus de Nazaré, evangélica, em Curitiba. O Daltro fez um
cartão para cada companheiro que vc vai receber cópia pelo correio. E a melhor delas: o pessoal pediu para que
no Jornaleco de 31 de janeiro estivéssemos lançando a idéia de reunião 2007 ou 2008 (50 anos de conclusão do
curso da EPF). Vamos pedir para cada um se pronunciar.
No dia seguinte, 9, já na AMAN, aquela solenidade M1A1, no auditório, este ano com as turmas de 1981 e
1996, que faziam 25 e 10 anos de Aspirantado; a seguir a inauguração da placa comemorativa, quando foi feita
uma homenagem aos companheiros que pediram demissão ainda como capitães (o Rego - 52- muito emocionado fez uma breve alocução sobre o evento), ao Ex-Cad Franklin, de Cav, que acidentou-se ao fim do curso e
reformado, não recebeu a tão sonhada estrela de prata, símbolo do Asp Of (descerrou a placa), e uma oração
pelo Bispo José Evane Dutra, nosso conhecidíssimo 82 - Fuzil) de agradecimento a DEUS pelo oportunidade de
estarmos mais uma vez juntos e pelos companheiros falecidos ( E novamente choramos pelo 60 - Mota Sá, pelo
Haroldo - 251, pelo Telmo Barcelos - 268, pelo Vieira - 264 e pelo ainda recentíssimo e inesquecível Locarno 206 . Claro que nos lembramos também do Rebouças (33), do Djalmir (55), do
Sarquis (158) e do Moreira Lima (292). (Continuarei em outro e-mail) Um abração do Tartaruga.
IIª PARTE
Camurça:
Bom dia.
Alari beija Thelma.
Estava no Rio, HT do Clube Mililtar fazendo o relato do reencontro, quando chegaram, após fim de semana em
Itaipava, o 231, 243, Schenkel, Croce e Muxfeldt e aí tive que interromper. Mas vai agora a continuação. Falava
eu da inauguração da placa, ali no cantinho Noroeste do PTM e me esqueci de dizer que depois das boas vindas
do Cmt da AMAN no auditório, batemos uma foto com nossas esposas e uma só dos machos. Olhando ela vi os
nossos aderentes, Gilseno, Neiva, Muxfeldt e Croce. Aí o Adyr, depois da inauguração da placa, pediu aos epefianos presentes que se postassem p/ uma foto no PTM, antes do almoço. e assim foi feito. Ele deve entregá-la
p/ publicação no nosso Jornaleco. Seguiu-se então a formatura das turmas (61, 81 e 96) no PTM , toque de
¨Sentido¨, ¨Ordinário - Marche¨, a banda irrompeu num dobrado e marchando, partimos em direção ao Rancho
sob gritinhos efusivos e palmas das nossas esposas e alguns poucos filhos e netos que estavam na solenidade.
Depois do almoço, compramos o DVD do encontro e recebemos as fotos tiradas uma hora antes, e regressamos
ao Rio.
Eu levei meu neto, João de 15 anos, o Diógenes levou uma filha, um neto de uns 12 a 13 anos e uma netinha
linda de 7 ou 8 anos.
10
Mas a novidade entre os acompanhantes ficou mesmo com a turma de 96 que levaram as esposas e os filhos,
dez dos quais em carrinhos de bebê. E nós, vovôs de 61, parecíamos ¨dinossauros¨. Mas alegria mesmo de reencontros entre velhos camaradas, assistimos mesmo no HT do Clube Militar, onde entre 2 e 10 deste mês, se
reuniram as turmas de 1946 e 1947, esta antecipando os 60 anos de aspirantado porque, segundo eles, estava
morrendo muita gente.
Mas, só para ficarmos com o pessoal da EsPF, o Cyro,155, e sua esposa Márcia, recepcionaram os casais Rubião, Bidão, Uchoa, Carlito Lima (231), Croce e Muxfeldt no apê de cobertura deles, em Niterói, na terça-feira,
dia 12, com um lauto almoço, regado a muito vinho e uísque (porque também ninguém é de ferro).
Meu bom escriba e Secretário Geral da turma, meus caros companheiros da Turma TC João Felipe Porto Barbosa: Sei que vicissitudes e dificuldades impedem uma ou outra viagem para fora de seus Estados de origem, a
fim de reencontrar velhos camaradas; mormente agora quando somos o esteio , o varão, o alcaide-mor de nossas famílias; mas sempre vale a pena um sacrificiozinho para olhar nos olhos dos velhos companheiros e reforçar o almágama de nossas amizades que sem dúvida, foram forjadas com muito suor, dedicação e amor ao dever, nas salas de aula e exercícios no terreno das escolas de formação por
nós cursadas juntos. Já se falou agora, em Resende, de uma reunião dos epefianos e seus
aderentes em 2007. Tá na hora de lançarmos uma enquête sobre o fato. Acho que devemos optar entre Brasilia,
Rio, Salvador ou Natal.
PARA FRENTE CUSTE O QUE CUSTAR!
Com um abração do Tartaruga.
É como eu digo: “As amizades escolares são para sempre”, Camurça.
Obrigado Rubião pelos relatórios e pelas Fotos.
COQUETEL NA AABB RESENDE – RJ
ANA MARIA (Adyr),
MARIA LUIZA (Neiva) e
SÔNIA (Waldyr)
ADYR DURANTE O COQUETEL NA AABB
11
ESDADO
VO
FITE
ADA
MAN
EE ELAS
CARIAS
NOANFI
TEATRO
ALES
E-
Você pode selecionar, ampliar ou copiar esta foto.
12
EPF EM DESTAQUE: ADYR, UCHÔA, CYRO.
VERDE AZUL E BRANCO
PESSOAL ORIUNDO DA EPF
13
Feliz Natal com o Menino Jesús
O verdadeiro aniversariante
do dia 25 de dezembro
GLÓRIA A DEUS NAS ALTURAS
E PAZ NA TERRA ENTRE OS HOMENS
DE BOA VONTADE
Há também um velhinho muito bondoso capitalista gente grande
Que faz a alegria das crianças distribuindo presentes
E muitas guloseimas. E tem uma risadinha antipática,
Mas que acreditamos seja excesso de amor pelas crianças.
QUE TODOS OS EX-ALUNOS DA EPF E ADERENTES DA TURMA TC PORTO BARBOSA TENHAM UM NATAL COM SAÚDE E
PAZ, HARMONIA E BEM-QUERENÇA ENTRE TODOS NÓS.
SÃO OS VOTOS DA THELMA E DO CAMURÇA – 2006 - 2007
14
Download

jornaleco da epf nr 11 - 31 dez 2006 - epf56-57