Notícias da escola
Jovens cientistas
Poesia de manchete
Página 3
Páginas 6 e 7
Página 10
Instituições de ensino criam
jornais para divulgar ações e
assuntos da sala de aula
Projetos desenvolvidos para
feira regional de ciências
ganham destaque nacional
Atividade desafia alunos
a transformar títulos de
periódicos em poemas
Escolas estaduais
QUINTA-FEIRA, 30 DE outubro DE 2014 - N0 41
/dcnasaladeaula
www.dcnasaladeaula.com.br
[email protected]
Palavras
que fazem a
diferença
Projeto na trilha dos 3Rs criado pela Escola de Educação Básica Getúlio Vargas, de
Florianópolis, trabalha com três verbos que mudaram a forma como os estudantes do 4o ano
se relacionavam com o meio ambiente: reduzir, reutilizar e reciclar. Página 11
EBB Getúlio Vargas, Divulgação
EScolas estaDuaiS
DC NA SALA DE AULA | ESCOLAS ESTADUAIS
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
30 DE OUTUBRO DE 2014
2
Caderno DC na Sala de Aula
Participe do
EEB PROFESSORA MARIA DA GLÓRIA SILVA, DIVULGAÇÃO
O caderno DC na Sala de Aula –
que possui edições distintas para
escolas estaduais e municipais – é
uma publicação voltada à divulgação de trabalhos desenvolvidos
nas instituições públicas de ensino
de Santa Catarina. O projeto é uma
parceria com prefeituras e a Secretaria de Estado da Educação.
O suplemento faz parte do Programa Jornal e Educação do Grupo RBS, que trabalha a democratização da informação, oferecendo
oportunidade a estudantes de
todos os níveis sociais de desenvolver o pensamento crítico e a cidadania ativa.
Desde 1998, quando foi criado
em Santa Catarina, o programa
tem trabalhado na formação de
professores e estudantes, ajudando-os a refletir sobre a importância
de conhecer, interpretar e trabalhar
mídias em sala de aula.
Para isso, mais de 7 mil exemplares dos jornais Diário Catarinense, A Notícia e Jornal de Santa
Catarina (todos do Grupo RBS) são
enviados diariamente a 1,6 mil escolas conveniadas.
É feito ainda um curso anual de
capacitação para auxiliar os professores a utilizar o jornal nas atividades escolares.
Conhecimento fora da sala
O
s alunos do 1o ano do ensino médio inovador da Escola Estadual Básica Professora Maria da Glória Silva, de Içara, no Sul
de Santa Catarina, realizaram uma viagem
de estudos a Florianópolis para conhecer o Museu
da Armas Major Lara Ribas, a Assembleia Legislativa e o Projeto Tamar.
No museu, os alunos e professores conheceram o
valor histórico da coleção de armas do Estado, assim como a evolução do armamento utilizado dé-
cada após década. Em seguida, os estudantes foram
à Assembleia Legislativa, onde tiveram uma palestra sobre o Poder Legislativo do Estado e visitaram
vários setores como o plenário.
No projeto Tamar, a aprendizagem foi sobre o
trabalho de preservação ambiental, com foco na
tartaruga marinha, ameaçada de extinção. Os monitores do projeto contaram a história do projeto e
falaram sobre o ciclo de vida, anatomia, reprodução e as principais ameaças à espécie.
Regras para o envio de
material para publicação
Diretor-geral de Jornais SC: Gabriel Casara
Coordenadora do Projeto Jornal e Educação DC na Sala de Aula: Raquel Fabris
Editores responsáveis: Mônica Jorge e Rafaela Menin
Diagramação: Leonardo Gomes da Silva e Ronald
Baptista da Silva Filho
Endereço
Rodovia SC-401, nº 4.190, torre A, Setor de Circulação,
Florianópolis (SC) - CEP: 88.032-005
Telefone: (48) 3216-3460
Pequenos do 1o ano fizeram
réplica para estudar as baleias
DESFILE FOCADO NAS ESTRELAS DA BANDEIRA DO BRASIL
A Escola Estadual Básica
Altamiro Guimarães, em
Antônio Carlos, na Grande
Florianópolis, escolheu o
tema Bandeira do Brasil e a
esfera celeste para explicar
o significado das 27 estrelas
da bandeira brasileira no
desfile cívico realizado no
dia 7 de setembro.
O professor de física Cleber Chaves explica que o
objetivo da atividade foi
mostrar a que grupo de
constelações cada estrela
pertence, o porquê da existência de cada uma, além
de outras curiosidades.
Cerca de 150 alunos do
1o ano fizeram parte da atividade e, em grupos, representaram a esfera, a frase
Ordem e Progresso e as estrelas e as constelações.
EEB ALTAMIRO GUIMARÃES, DIVULGAÇÃO
DIÁRIO CATARINENSE
bus?”, “Puxa, é maior que
um elefante?, “É do tamanho dessa sala?”.
Após pesquisas, os pequenos descobriram que os
filhotes têm em média sete
metros de comprimento–
mesmo tamanho da sala onde estudam. Após desenhar
uma baleia, eles realizaram
atividades, com as professoras Rosângela Rosa Zanette e Rejane Romão, como
comparações do tamanho
deles com os cetácios.
EEB ALTAMIRO GUIMARÃES, DIVULGAÇÃO
Enviar um resumo explicativo
sobre o trabalho proposto.
✔ Informar o nome completo do
professor responsável e telefones
de contato (fixo e celular).
✔ Colocar no verso de cada
trabalho: nome do aluno, idade,
série, escola e o município (em
caso de desenhos e redações) em
letra legível.
✔ Não enviar textos em pdf. Todos
devem ser digitados e corrigidos
pelo professor.
✔ As fotos devem ter pelo menos
dois megapixels. Devem vir
anexadas no e-mail. É obrigatório
o nome do fotógrafo.
✔ Não colocar os alunos posando na
foto, mas sim fazendo atividades.
✔ Não mandar foto com data e hora.
✔
As crianças do 1o ano da
Escola Estadual Básica Professora Maria do Carmo
de Souza, em Palhoça, na
Grande Florianópolis, demonstraram interesse em
aprender mais sobre as baleias depois de ouvir a história A Baleia Azul, de Regina
Sormani Ferreira.
Quando descobriram o
tamanho das baleias, as
crianças levantaram hipóteses: “É maior que um
carro?”, “É maior que o ôni-
EEB PROFESSORA MARIA DO CARMO DE SOUZA, DIVULGAÇÃO
APRENDENDO COM AS BALEIAS
3
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
30 DE OUTUBRO DE 2014
S, DIVULGAÇÃO
EEB VIDAL RAMO
Formas de comunicar
e se informar na escola
A
EEB BELA VISTA,
s escolas têm encontrado diversas maneiras para divulgar o que ocorre no dia a dia das salas de aula. Uma delas, que também é uma forma de despertar o interesse
dos alunos para o mundo da informação, é a produção
de jornais e revistas, que também costumam abordar assuntos
externos, mas que repercutem entre a meninada.
Os exemplos dessa edição do DC na Sala de Aula são das escolas de educação básica Bela Vista, em São José, na Grande
Florianópolis, e Vidal Ramos, em Lages, na Serra catarinense.
A escola Bela Vista produziu a primeira edição do Bela em
re-Vista em julho deste ano. Os alunos do ensino médio inovador aproveitaram para trabalhar relatos do cotidiano na escola,
como dicas de leitura, notícias sobre as turmas que participam
de competições esportivas e passeios – como o que fizeram ao
Diário Catarinense, em maio. Os estudantes também incluíram
páginas de fotos e comentários sobre situações como o namoro
na escola, com depoimentos de casais.
Já os alunos da Vidal Ramos produzem edições trimestrais
do Jornal Vidal. O meio de comunicação é utilizado para divulgar ações do colégio, como projetos de leitura e teatro, e dicas
gerais, como de alimentação saudável.
O jornal ainda é utilizado para relatar o envolvimento entre
escola, pais e professores. Na edição de fevereiro, março e abril
deste ano, a instituição de ensino aproveitou para divulgar a assembleia da Associação de Pais e Professores (APP).
Jornal Vidal,
da Escola
Vidal Ramos,
tem edições
trimestrais
DIVULGAÇÃO
A primeira edição do
Bela em re-Vista foi
publicada em julho
Direção, coordenadores e professores do ensino médio inovador da
Escola de Educação Básica Walter
Holthausen, em Lauro Müller, no
Sul catarinense, promovem há três
anos o evento Café com Arte. Na
edição deste ano, os alunos puderam aproveitar uma tarde com música, esportes e lazer.
Os cantores Ramom Moraes e
Karen Comelli se apresentaram,
uma profissional de educação física trabalhou atividades e profes-
soras mostraram aos alunos como
é possível se comunicar através da
linguagem de sinais. Ainda houve
uma aula de maquiagem e jovens
acompanhados do instrutor Calvin
Carniato fizeram demonstrações da
arte marcial Muay Thai.
Ainda foi feita a divulgação da
terceira edição do Jornal Inovador,
que leva para a comunidade notícias sobre atividades realizadas pelo grupo de alunos do ensino médio
durante o semestre.
ULGAÇÃO
MOLGERO, DIV
TARDE DE MÚSICA E ESPORTES
EEF FRANCISCO
EEB WALTER HOLTHAUSEN, DIVULGAÇÃO
Durante atividade Café e Arte, alunos assistiram demonstrações de Muay Thai
Estudantes reutilizaram jornais para expor conhecimento
ALUNOS APRESENTAM GEOGRAFIA,
CULTURA E ECONOMIA DO CANADÁ
Uma das atividades da Escola
de Ensino Fundamental Francisco
Molgero, em Jacinto Machado, no
Sul catarinense, teve foco no Canadá no último bimestre.
Uma série de questões foram desenvolvidas com os alunos do 8o
ano do ensino fundamental na disciplina de geografia com a professora Josi Zanette do Canto. Os estudantes discutiram assuntos como
aspectos físicos, socioeconômicos,
culturais do país, entre outros.
Em um segundo momento, os
alunos construíram livros em três
dimensões como forma de avaliação. Segundo a direção da escola,
o tema era livre, porém dentro dos
conhecimentos adquiridos a respeito do Canadá. Além disso, a proposta era reutilizar materiais, inclusive
jornais antigos.
Endereço Rodovia SC-401, nº 4.190, torre A, Setor de Circulação, Florianópolis (SC) - CEP: 88.032-005
Telefone: (48) 3216-3460
DC NA SALA DE AULA | ESCOLAS ESTADUAIS
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
30 DE OUTUBRO DE 2014
DESABAFO | OBSERVAR E ESCREVER
Anseio e esperança no papel
APÓS REFLETIR SOBRE situações enfrentadas no dia a dia, alunos foram desafiados a redigir crônicas que
transparecessem suas aflições e expectativas para o futuro. Textos trouxeram temas bem diversificados
O
s estudantes do 1o e 2o anos do ensino médio da Escola Estadual Básica Virgílio Várzea, em Itaiópolis, no Norte de
Santa Catarina, expressaram o que sentem e pensam em
crônicas. A atividade foi ministrada pela professora Kely Fernanda Estriser. Antes de desafiá-los à escrita, ela apresentou
várias figuras que representam situações reais enfrentadas no dia a
dia. Entre elas, um pinguim observando o próprio reflexo na água e
uma tartaruga em uma viagem incerta para o mar. Após a observação, os estudantes participaram de um debate e precisaram escrever sobre anseios e esperanças.
a de
Trecho da crônic
16 anos
Jéssica Slabiski,
A CRÔNICA a que se
MINHA PRIMEuIR
a menin
contar é de um
po-
,
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A história que pinguim, pode parecer estranho anie
el
um
identificou com em ela sentiu a solidão daqu olhos
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iu assim.
malzinho. Olhan s muitas vezes em que se sent har e
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ou
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ela se lembr
que escapavam e se sentava
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ld
be
re
as
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s noites
Das lágr
olhar
seu rosto liso, da
deslizavam por humilde casa, onde lançava umde sua
a
na varanda de su o luar questionando o porquê
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entristecido pa
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inhar sozinha
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(...)
De pés descalço Isso lhe fazia sentir-se melhor
a.
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ch
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noites de
Trecho da crônic
a de
Micheli Wojciec
howski, 15 anos
O MISTÉRIO DE EX
ISTIR
No fim da rua, onde
e areia. A água é ca as pedras se encontram, avisto céu
lm
tei dessa agradável a e quente, digo isso porque desfrue genuína beleza. Ch
egando mais perto posso ver ao long
e,
am com tamanha navios e pequenos barcos que flutulev
que apenas aquela eza que é quase difícil de acreditar
água turva é o que
lhes segura.
Quanto mais me ap
vida pela minha m roximo, mais aquela cena é absorente
guinha lutando pela . Vejo então uma pequena tartaruvi
saísse do lugar, mas da, ela vai tão devagar como se não
enorme vontade de sei que está viva! Viva e com uma
so
condenada à morte breviver. Não sabe ela que nasce já
(...)
der, 15
e Mayara Schnei
lin
ro
Ca
de
a
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Trecho da crôn
anos
BRE O AMOR
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LIETA
DE ROMEU E JU
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e Romeu e Julie
Você sabe por qu s, lembrados até hoje? Porlado
do amor? São fa não tiveram tempo de passar
e
que morreram que os relacionamentos estão
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mente Romeu
pela
e isso provavel Ricardão.
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estaria com Man aiu Julieta com uma loira lin
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cinco horas espe lar dele que
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ligando a todo Romeu não disse para Julieta
o.
estava desligad ela era especial e depois sumiu
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que a am
não teve a opor suportáta
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Ju
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por sem
ficava in
omeu o quanto
mostrar para R eu não saía sexta-feira à noite
vel na TPM. Rom com os amigos e só voltava as
l
para jogar futebo bêbado. Julieta não teve filhos,
,
hã
an
m
os afaquatro da
u histérica com ta que
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ne
ou
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não engo
sse à Julie
omeu nunca di
zeres da casa. R tempo pra pensar sobre a re
um
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na verdade curt
lação, querendo amorado em que ela pensava
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não tinha um ex m Romeu. (...) Por estas e ou
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enquanto
m apaixona
os dois morrera
tras razões que
4
5
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
30 DE OUTUBRO DE 2014
LÍNGUA ESTRANGEIRA | CRIATIVIDADE PARA ENSINAR
Produção de quadrinhos
motiva a aprendizagem
IDEIA DE ENSINAR espanhol de forma lúdica leva escola do Oeste a incentivar alunos
do 2o ano do ensino médio a desenhar e criar histórias com a linguagem de gibis
EEB JOÃO
REPRODUÇÃO
O
O
XXIII, DIVULGAÇÃ
s alunos do 2o ano do ensino médio da Escola de
Educação Básica João
XXIII, em Maravilha, no
Oeste, uniram os conhecimentos
em espanhol e desenho com a
criatividade e produziram gibis
em sala de aula.
– A ideia surgiu com o objetivo
de fazer com que os alunos compreendessem o uso dos verbos
nas frases/diálogos para que pudessem melhorar o vocabulário
dentro da língua espanhola – afirma a professora de Língua Espanhola, Juliana Centenaro.
Ela explica que a sequência didática contou com diversas etapas, como o estudo dos verbos
no infinitivo, leitura de histórias
em quadrinhos retiradas de gibis
Turma da Mônica (em espanhol),
estudo do tema reciclagem – foco
de projetos da escola – elaboração de histórias em português e
espanhol e, por último, a produção dos gibis.
Produção
fez alunos
utilizarem
o espanhol
aprendido
em sala e a
criatividade
ATIVIDADE PARA ENSINAR DE FORMA LEVE
ÉTICA AMBIENTAL NA ESCOLA
EEF ANITA GARIBALDI, DIVULGAÇÃO
A Escola de Ensino Fundamental
Anita Garibaldi, em Romelândia,
no Oeste de SC, estimulou que os
alunos transformassem figuras geométricas em animais.
Com a ajuda das peças do tangram – quebra-cabeça chinês – a
professora Maria Helena Dal Piva
desafiou os alunos do 5o ano a darem forma a leões, cachorros, tartarugas, peixes e outros bichos.
A partir da criatividade de cada
um, as folhas de ofício também ganharam cores e os habitats dos animais. Ela explica que a atividade
lúdica foi a forma encontrada para
ajudar os alunos a gravarem o conteúdo de forma mais leve.
Os alunos Issac da Silva e Luan
Petri tiveram os desenhos
selecionados pela escola para
divulgação no DC na Sala de Aula
Os desafios para estimular ações de sustentabilidade
em frente a era digital e a alta
produção de lixo eletrônico
foram temas abordados em
atividades multidisciplinares na Escola de Educação
Básica Padre José Maurício,
de Blumenau, cidade do Vale
do Itajaí.
O projeto Ética ambiental e
sustentabilidade envolveu as
disciplinas de língua portuguesa, geografia e língua inglesa e foi voltado aos alunos
do 9o ano.
A atividade começou com
a visualização e debate sobre
o vídeo Obsolescência Programada, que aborda a curta vida útil de aparelhos tecnológicos e produtos consumidos
na era moderna e mostra qual
a destinação dos mesmos.
As conclusões foram expressadas em folders em
inglês e em textos em português. A atividade foi dividida
em grupos e teve a participação de 90 alunos orientados
pelas professoras Leonilda
Wessling e Sandra Pottmeier.
dc na sala de aula | Escolas estaduais
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
30 DE OUTUBRO DE 2014
concurso | desenho
Em busca de
uma mascote
programa DC na Sala de Aula conta com a ajuda
de alunos do ensino fundamental para eleger símbolo
que irá representá-lo
O
DC na Sala de Aula está
em busca de uma mascote e conta com a ajuda de
alunos das redes estadual e
municipal de ensino para criá-la. Estão abertas as inscrições para a escolha da mascote que irá representar
o programa. O concurso é aberto a
estudantes do 1o ao 9o ano do ensino
fundamental de escolas estaduais e
municipais apoiadoras do programa.
Para participar é preciso enviar um
desenho acompanhado de uma breve
justificativa sobre a escolha. Ela deve
ser escrita em no mínimo 10 linhas e
no máximo 15, na fonte Times New
Roman, tamanho 12, com espaçamento entre linhas de 1,5 e margens
justificadas. O trabalho deve ser feito
com a orientação de um professor escolhido pelo próprio participante.
O material pode ser enviado por
correio ou entregue pessoalmente na
sede do Diário Catarinense (SC-401,
número 4.190, Torre A, Saco Grande,
Florianópolis) ou por e-mail ([email protected]) no caso de
desenhos gráficos.
Além do desenho e do texto com a
justificativa da mascote, o participante deverá se identificar, informando:
nome completo, idade, série, endereço completo, telefone, e-mail, nome
do professor que o auxiliou, nome
completo da escola e município.
Os trabalhos serão avaliados por
uma comissão que levará em conta
critérios como: criatividade e a justificativa apresentada.
No final, serão eleitos dois finalistas
(um aluno do 1o ao 5o ano e um aluno
do 6o ao 9o ano), que serão premiados
com um tablet. Os professores orientadores desses alunos ganharão um
celular (smartphone).
O desenho do grande vencedor,
que será divulgado em dezembro, poderá ser usado como símbolo do Programa DC na Sala de Aula e divulgado no caderno.
A premiação será entregue no dia
15 de dezembro. As inscrições encerram no dia 14 de novembro, às 18h.
As datas estão sujeitas a alterações. O
regulamento está disponível no site:
www.dcnasaladeaula.com.br.
6
novas ideias| Jovens cientistas
Feira estimula criação
de projetos inovadores
trabalhos de três escolas se destacam e
irão representar o Estado em eventos nacionais
Milena Lumini
O
incômodo da aluna do
Centro de Educação
de Jovens e Adultos
(Ceja) de Florianópolis Elaine Furlan com
o acúmulo de bitucas de cigarro
jogadas pelas ruas foi levado para
discussão em aula, onde surgiu a
ideia para um projeto de ciências.
O plano de registrar o problema
e fazer um trabalho de conscientização ganhou adeptos. A colega
Lucéle dos Santos contribuiu com
uma proposta química para dar
fim aos resíduos.
Assim nasceu o projeto Floripa
100 bitucas, vencedor das etapas
regional e estadual da Feira de Ciências e Tecnologia da Educação
Básica na categoria ensino médio.
Este e mais dois projetos catarinenses, ambos de escolas do Oeste, foram campeões da etapa estadual – entre 83 trabalhos – e serão
apresentados em outubro do ano
que vem na Mostratec, no Rio
Grande do Sul, e na feira Ciência
Jovem, em Pernambuco.
Chérllyn Dias e Lucas Somavilla, do Centro de Educação
Profissional Campo Erê, de São
Lourenço D’Oeste, 1o lugar na categoria da educação profissional e
Camila Fuhr e Alessandra Neiss,
da Escola Municipal São José, de
Itapiranga, vencedoras entre os
alunos do ensino fundamental.
Promovida anualmente pela
Secretaria Estadual de Educação
(SED), a feira de ciências tem o
objetivo de apresentar e difundir
os trabalhos realizados durante o
ano nas escolas de Santa Catarina.
Contribui também com a valorização de pesquisas científicas.
Os trabalhos foram avaliados
por 43 professores – da SED e da
Universidade Estadual de Santa
Catarina (Udesc). Foram levados
em consideração três grandes critérios: as tecnologias utilizadas e a
inovação; se o projeto foi executado dentro dos princípios da metodologia científica e suas possibilidades de aplicação; e a qualidade
de apresentação do trabalho.
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
30 DE OUTUBRO DE 2014
7
arquivo pessoal
alvarélio kurossu
1o lugar
ensino
fundamental
Camila Fuhr
e Alessandra
Neiss (D), da
EEB São José,
de Itapiranga,
com o
projeto Microorganismos
Eficientes
na Mescla
Beneficiosa
do Cultivo de
Orquídeas.
Ao centro,
professora
Fabiana Tres
adubo para orquídeas mostra eficácia
Ensino médio 1o lugar – Elaine Furlan (D) e Lucéle dos Santos, do CEJA de
Florianópolis, com o projeto Floripa 100 bitucas, uma amostra dos hábitos dos
fumantes no Centro de Florianópolis. Ao centro, professor Valmor Coutinho
O projeto Floripa 100 bitucas surgiu na aula de ciência, cultura e tecnologia, ministrada
pelo professor de química Valmor Coutinho.
A intenção da disciplina é aproximar a teoria
ao cotidiano e foi isso que fizeram as alunas
Elaine Furlan e Lucéle dos Santos. Após mostrarem a dimensão do problema causado pelas
bitucas de cigarro em um ensaio fotográfico e
uma coleta de mais de 2 mil bitucas em apenas um dia, pelas ruas de Florianópolis, propuseram uma solução: um porta-bitucas para
o fumante carregar consigo e bituqueiras para
serem implantadas pela cidade.
As alunas testaram diversas soluções até encontrarem uma que dissolvesse o feltro da bituca de modo rápido. O líquido resultante teve
seu PH balanceado para poder ser descartado
e os resíduos do cigarro – feltro e papel – passaram por um processo de reciclagem.
Os últimos materiais do experimento ainda passam por testes, pois as estudantes estão
tentando achar uma fórmula para minimizar o
cheiro forte do fumo.
descarte inadequado das bitucas
impacta em toda a comunidade
As alunas também fizeram um vídeo de
conscientização sobre os problemas das bitucas de cigarro.
– A intenção não é fazer o fumante largar
o cigarro, ele sabe dos riscos, mas o hábito se
torna um problema para os outros quando ele
faz o descarte inadequado – diz Lucéle.
organismos eficientes aplicados em outras
plantações. Eles foram capturados e, com
isso, fez-se uma mescla. Com orientação da
professora, as jovens testaram e aplicaram
outros ingredientes até que o adubo final ficasse sólido, como o desejado.
Os testes deram resultado e as orquídeas
adubadas com a mescla se desenvolveram
de forma mais sadia e com melhor floração.
Cedup Campo Erê, divulgação
Iniciativa para dar
outra cara às ruas
A professora da Escola de Educação Básica São José, de Itapiranga, Fabiana Tres, se
animou quando as alunas Alessandra Neiss
e Camila Fuhr aceitaram a proposta de estudar as orquídeas como um projeto de ciências. O grupo pensou em descobrir um
adubo que tratasse as flores como um todo e
não apenas partes delas.
Para isso, as meninas estudaram os micro-
1º lugar
profissional
Chérllyn Dias e
Lucas Somavilla,
do Cedup
Campo Erê, de
São Lourenço
D’Oeste, com o
projeto Avaliar
a Eficiência de
Insetos Triturados
como Repelente
de Pragas
Repelente natural pode ser usado em hortas
Na cidade de Campo Erê, no
Oeste de Santa Catarina, a ideia
do projeto de Ciências surgiu
durante a aula de defesa sanitária vegetal, do professor Rafael
de Barba, no curso técnico de
Agropecuária do Centro de Educação Profissional.
Os alunos Chérllyn Dias e Lucas Somavilla pensaram na possibilidade de usar insetos triturados
e misturados em água para repelir as pragas das hortas. A ideia é
fazer com que o ferormônio, usado por insetos da mesma espécie
como forma de comunicação, seja espalhado pelo ar e dê à praga
a impressão de que naquele local
há muitos indivíduos, provocando
competição por comida. Assim,
eles vão atrás de outra área.
Os testes foram feitos com be-
souros conhecidos popularmente
por vaquinha em diversos tipos
de hortaliças como tomate, repolho e alface. O grupo de estudo
encontrou uma diferença de até
20% menos besouros na horta
pulverizada com a solução.
Além de ser barato e fácil, o repelente natural é uma alternativa
viável para hortas familiares, onde
não se pode usar agrotóxicos.
8
APRENDIZAGEM | FORMAS GEOMÉTRICAS
A arte de estudar matemática
PROFESSORA RELACIONA NÚMEROS e cálculos
com música, pintura e desenho em atividade
A
o perceber a dificuldade
em geometria dos alunos
do ensino médio da Escola de Educação Básica Tânia Mara Faria e Silva Locks, em
Biguaçu, na Grande Florianópolis,
a professora Renata Silvia Moraes
da Fonseca começou a aplicar atividades que os ajudassem a fixar
melhor o conteúdo.
No primeiro momento, ela utilizou o lúdico para suavizar o peso
das fórmulas, por meio de uma
releitura dos quadros do artista
e professor russo Wassily Kandinsky, para a fase em que a pintura do artista se alterou para um
campo mais geométrico.
– O lado emocional, a entrega,
a dedicação, o turbilhão de cores
e formas fizeram parte das aulas
dedicadas ao pintor. Descobri vá-
rios artistas entre os estudantes,
o que foi muito interessante –
conta Renata.
O projeto foi além dos desafios
da geometria, avançando para o
preparo emocional dos alunos
para enfrentar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
No final do trabalho, a professora percebeu diversos benefícios
aos estudantes: mais organização,
concentração, socialização de conhecimento, habilidades motoras
e artísticas e troca de ideias.
– Queria sair do foco que a matemática é chata, que só tem cálculos e relacionar com a arte, com
a música – afirma a professora.
O projeto foi realizado entre 10
e 25 de setembro com a participação de todos os alunos do 1o ao
3o ano da escola.
EEB TÂNIA MARA FARIA E SILVA LOCKS, DIVULGAÇÃO
Alunos do ensino
médio fizeram
releitura de quadros
do artista Kandinsky
Aprender e fixar o
inglês desenhando. Esta foi a ideia da Escola
Estadual Básica Vitório
Roman, em Vargem Bonita, na região Oeste de
SC. Os alunos do 2o ano
do ensino médio inovador produziram histórias em quadrinhos
na língua inglesa com
o auxílio da professora
Salete Marcon Zenaro.
– Estudamos o presente simples em inglês
e todos desenharam
sua história – disse.
Ao todo, 31 alunos
participaram e fixaram mais o inglês e
trabalharam diversas
habilidades. Além de
desenhar, os estudantes tiveram que falar e
escrever o que foi ensinado em sala.
Após uma apresentação dos trabalhos, os
alunos selecionaram as
melhores histórias para
participar desta edição
do DC na Sala de Aula.
Autor: Gabriela Sartori
EEB JOÃO TOLENTINO JUNIOR, DIVULGAÇÃO
UNIÃO ENTRE INGLÊS E CRIATIVIDADE
Jeferson Lucas dos Anjos
COOKING IN ENGLISH
Alessandra Ribeiro de Freitas
Jaqueline de Lima
REPRODUÇÃO
ODUÇ EEB VITÓRIO ROMAN
DC NA SALA DE AULA | ESCOLAS ESTADUAIS
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
30 DE OUTUBRO DE 2014
Larissa de Almeida
Maieli Alves
Os alunos da Escola Estadual Básica
João Tolentino Júnior, em Presidente
Nereu, no Vale do Itajaí, aprenderam inglês de uma forma divertida e dinâmica.
Os professores incentivaram os estudantes por meio de preparação de receitas em sala de aula. Segundo a escola, a
atividade foi realizada para estimular o
gosto pelo aprendizado da língua inglesa
e também para exercitar a fala em inglês.
Estudantes
prepararam
alimentos
enquanto
aprendiam
palavras novas
da língua inglesa
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
30 DE OUTUBRO DE 2014
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REPRODUÇÃO, EEB WALTER BUSS
EEB NEREU RAMOS, DIVULGAÇÃO
PARA SE LOCALIZAR NO MAPA
Atividades
aguçaram a
solidariedade
dos grupos de
estudantes
DIVERSÃO | COMPETIÇÃO SADIA
Gincana com toda a escola
estimula o espírito de equipe
DURANTE UMA SEMANA, estudantes da Nereu Ramos realizaram
campeonatos de xadrez, natação, truco, entre outras atividades
P
elo terceiro ano consecutivo a gincana da
Escola Estadual Nereu
Ramos, em Itajaí, agitou
os estudantes. Durante uma semana os alunos do ensino médio trabalharam ética, cidadania, competitividade, respeito
e, principalmente, integração.
Sob a coordenação do professor Marco, de química, o
evento contou com inúmeras
tarefas que estimularam o trabalho em equipe, por meio da
descoberta das fraquezas e das
qualidades de cada integrante.
A partir disso, ficava mais fácil
bolar estratégias para se chegar
ao resultado desejado.
Torta na cara, cabo de guerra, prova de conhecimentos gerais, caça-palavras, truco, uno,
xadrez, natação, enfim, foi uma
competição emocionante embalada por gritos de guerra que
surgiam de todos os cantos da
instituição de ensino.
Por vários momentos percebeu-se também o espírito de
solidariedade, com equipes rivais incentivando e torcendo
pelos grupos que mostravam
algum desânimo nas tarefas.
EEB SALUSTIANO ANTONIO CABREIRA, DIVULGAÇÃO
DESAFIO DA ÁRVORE
Alunos gravaram o plantio e divulgaram o vídeo
O banho de água gelada, que viralizou na internet neste ano, inspirou uma atividade na Escola Estadual Básica Professor Salustiano Antônio Cabreira, de Faxinal dos Guedes, no Oeste
de SC. Mas lá o desafio foi outro: os professores
incentivaram os alunos a plantar uma árvore. A
partir daí, eles precisaram filmar a ação, postar
o desafio no Facebook e desafiar amigos a multiplicar a ideia. Segundo a escola, a ação foi lançada pelo grupo Comissão do Meio Ambiente e
Qualidade de Vida na Escola (Com-Vida) para
movimentar o colégio com uma ação ambiental
e social. No entanto, o desafio expandiu-se e foi
propagado nas redes sociais.
Identificar os municípios ao redor de Presidente Getúlio e os
bairros do município, no Vale do Itajaí. Esta foi a atividade que os
alunos realizaram na Escola Estadual Básica Walter Buss.
O projeto com o tema Semana do Município foi desenvolvido
nas aulas de geografia. Os estudantes precisaram desenhar o contorno da cidade, escrever e identificar que Presidente Getúlio está
localizado no Vale do Itajaí, próximo a Ibirama, Dona Emma, Rio
do Sul e Rio do Oeste. Os alunos ainda aprenderam e precisaram
localizar no mapa os bairros e linhas do interior do município, como São José, Serra Vencida e Helvécia.
Concurso
Em busca de
histórias de
preservação
ESTUDANTES DOS ENSINOS fundamental, médio
e superior podem produzir vídeo de até um
minuto e concorrer a prêmios de R$ 5 mil
Mude o seu Olhar. Descubra a Terra. Com este slogan,
é realizada a primeira edição do Festival Internacional
de Cinema Socioambiental
– Planeta.Doc. Viabilizado
pelo Governo do Estado por
meio do Fundo Estadual de
Incentivo à Cultura (Funcultural), o projeto vai até o final
de novembro com a proposta
de unir cinema, educação e
sustentabilidade.
O objetivo é fomentar a reflexão sobre a destruição da
natureza e revelar iniciativas
que estão contribuindo para a preservação. Podem ser
inscritos filmes que contem
histórias sobre a relação dos
jovens e crianças com a natureza ou demonstrem ações
que ajudem a preservá-la.
O roteiro e o argumento
são de livre escolha e o filme de até um minuto pode
ser gravado com dispositivos
eletrônicos como celulares e
máquinas fotográficas. Para
inscrição o vídeo precisa estar disponível no Youtube ou
Vimeo. O link deve ser colado
na sessão Meu Mundo Mais
Vivo, do site: www.planetadoc.com – onde está disponível o regulamento.
As inscrições estão abertas
até o dia 21 de novembro. Os
vencedores receberão prêmios em dinheiro (R$ 5 mil
para cada categoria). O público irá eleger o melhor vídeo,
por meio do site, entre os dias
1o e 10 de novembro.
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ESCRITA | recriação
Jornal entra, poesia sai
INSPIRADA EM DESAFIO proposto por artista plástica e escritora paulista, professora de escola do Sul de SC
estimula alunos do ensino médio a transformarem manchetes de periódicos em outra linguagem poética
M
anchetes e títulos de
matérias dos jornais
Diário Catarinense,
A Notícia e periódicos de Criciúma, no Sul, foram
transformados em pensamentos
e poesia na Escola de Educação
Básica Maria José Hulse Peixoto, de Criciúma. A atividade realizada pela professora de português, Cristiane Dias, estimulou
a criatividade e a escrita dos alunos os desafiando a criar poesias
a partir de uma linguagem objetiva e direta.
A ideia foi inspirada na página
do Facebook Poesia de Manchete, da artista plástica e escritora
paulista, Mariana Albuquerque.
Trata-se de uma brincadeira
com palavras. O desafio é transformar as manchetes e títulos
das matérias jornalísticas em
arte, fazendo um tipo de linguagem virar outro. Na página no
Facebook, Mariana convida as
pessoas a entrarem na brincadeira com as manchetes de jornais de suas cidades e a enviarem para divulgação.
– Gostei muito da ideia e decidi experimentar fazendo recortes e colagens de manchetes, que
chamamos composições. Utilizando edições antigas trabalhei
este projeto com os alunos – explica a professora.
Cristiane acrescenta que este
tipo de atividade trabalha, além
dos diferentes tipos de linguagem, vocabulário, concordância
e ortografia. O resultado do trabalho realizado com alunos do
ensino médio foi exposto em um
grande mural colocado em uma
das paredes da escola.
fotos EEB Maria José Hulse Peixoto, divulgação
dc na sala de aula | Escolas estaduais
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
30 DE OUTUBRO DE 2014
Resultado do trabalho
foi exposto em um
grande mural no
pátio da escola
Alunos construíram
maquetes do próprio
quarto e fizeram
releituras de quadros
de Van Gogh
EEB Francisco Mazzola, Divulgação
EEB Ildefonso Linhares, Divulgação
Obra de fotógrafo queniano dá início à atividade
Brincadeiras pedagógicas no recreio
A Escola Estadual Básica Ildefonso Linhares, de Florianópolis, misturou arte,
matemática e inglês e incentivou os alunos
a reproduzir, de acordo com seu entendimento e criatividade, o livro Where children sleep (Onde as crianças dormem), do
fotógrafo queniano James Mollison.
Publicada em 2011, a obra retrata a relação entre crianças de vários lugares do
mundo e os espaços onde elas dormem,
emoldurando diferentes culturas e níveis
socioeconômicos, capturados pela sensibilidade das lentes humanas e pela precisão
das máquinas fotográficas modernas.
Os professores trabalharam com duas
A Escola de Educação Básica Francisco Mazzola, em Nova
Trento, no Vale do Itajaí, transformou a hora do recreio em
um espaço pedagógico saudável, por meio do projeto interdisciplinar Viagem ao Mundo das Brincadeiras.
A ideia é aplicada durante todo o ano, uma vez por semana,
no pátio. A escola afirma que o projeto é aplicado para cerca de 280 crianças do 1o ao 5o ano do ensino fundamental. O
trabalho é monitorado pelos alunos do ensino médio integrado à educação profissional, como forma de complemento à
formação. Eles orientam brincadeiras de roda, corda, peteca,
xadrez (foto), ping-pong, amarelinha, oficinas de pintura, dobraduras, entre outras.
O projeto é coordenado pela professora de educação física
Gabriela Mandrozzato.
turmas do 7o ano do ensino fundamental
durante um bimestre. Além da interdisciplinaridade, a escola como um todo e os
pais também se engajaram no trabalho que
despertou o interesse da meninada.
Na disciplina de artes, os estudantes realizaram atividades como a discussão da
vida e obra de Vincent Van Gogh e releitura dos quadros Quartos em Arles do artista.
Para isso, os alunos confeccionaram maquetes do próprio quarto, com base nas dimensões e medidas estudadas na disciplina
de matemática. A socialização dos resultados foi realizada com uma exposição dos
trabalhos dos alunos.
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
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MEIO AMBIENTE | EDUCAÇÃO ECOLÓGICA
Na trilha da redução,
reutilização e reciclagem
PROJETO DESENVOLVIDO NA Escola Getúlio Vargas, em Florianópolis, incentiva estudantes do 4o ano a cuidar
da natureza e a contribuir para uma melhor destinação dos resíduos produzidos pela população diariamente
FOTOS EEB GEÚLIO VARGAS, DIVULGAÇÃO
R
edução, reutilização
e reciclagem. Essas
três palavras e seus
significados serviram de norte para a professora Euclídia Cunha Cachoeira, da Escola de Educação
Básica Getúlio Vargas, de
Florianópolis, criar o projeto Na trilha dos 3Rs. A atividade desenvolvida com
alunos do 4o ano busca a
educação ambiental.
Visando a conscientização
dos estudantes sobre os cuidados com o lixo, a educadora ensinou o processo de
transformação dos resíduos
orgânicos e a produção de
adubo, além dos caminhos
para a destinação correta de
materiais recicláveis e como
é possível contribuir com a
redução do lixo produzido.
Com ajuda de
professores,
alunos
aprenderam
a cultivar
alimentos
ESTÍMULO PARA
NOVAS AÇÕES
Para estimular novas
ações, Euclídia propôs aos
alunos atividades práticas.
Eles recolheram o lixo jogado no pátio da escola, criaram e cuidaram uma horta,
confeccionaram lixeiras para o resíduo orgânico, criaram brinquedos com materiais de sucata, entre outras
tarefas. O resultado foi notado no comportamento.
– O projeto tem despertado nos alunos um novo estado de consciência, gerando mais respeito e cuidado
com o meio ambiente – destaca a professora.
A aprendizagem foi compartilhada com outros alunos da escola, em uma exposição na feira de ciências,
e com estudantes de fora. A
atividade contou com uma
apresentação teatral sobre
reciclagem e um desfile
feito por alunos do projeto
Mais Educação da escola
Jurema Cavallazzi, convidados por Euclídia.
Jalvania Ferreira foi uma das convidadas
Apresentação
teatral
ressaltou a
importância
da reciclagem
Durante a
atividade,
alunos
tiveram de
cuidar de
uma horta
Matheus Talheimer Coito fez parte do desfile
literatura | escrita poética
Quando o lugar vira poema
Belezas naturais e hospitalidade de população de Papanduva são destacados em aprendizado sobre poesia
A
escrita poética foi
incentivada aos
alunos do 5o e do
6 o ano da Escola
de Educação Básica Manoel Estevão Furtado,
de Papanduva, no Planalto
Norte do Estado. Durante
15 oficinas as professoras de
literatura e língua portuguesa Viviane Valente e Isabel
Castro levaram os alunos ao
mundo dos poemas.
Em um primeiro momento
a meninada foi incentivada a
buscar definições sobre o tema com os pais e familiares
em casa. Após, a descoberta:
o gênero possui mais de um
tipo e nem toda poesia precisa de rimas e ser separada em
estrofes, conforme a maior
parte da turma acreditava.
Para aprofundar o conhe-
cimento sobre o tipo de escrita as professoras levaram
textos de poetas renomados
como Cecília Meireles e Sérgio Capparelli à sala de aula.
No final todos escreveram a
própria poesia com o tema
O lugar onde eu vivo.
Os trabalhos foram expostos em um sarau poético
aberto a toda a comunidade.
Nas descrições da pequena
cidade, de pouco mais de 18
mil habitantes, a criançada
exaltou, principalmente, as
belezas naturais e a hospitalidade do povo do município.
O poema da aluna do 5 o
ano Ana Francisca Machados
dos Santos (ao lado) foi classificado para a etapa estadual
da 4a edição da Olimpíada de
Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
reprodução EEB Manoel Estevão Furtado
dc na sala de aula | Escolas estaduais
DIÁRIO CATARINENSE,
QUINTA-FEIRA,
30 DE OUTUBRO DE 2014
Texto de Ana
Francinca
Machado
destacou a
alegria do povo
da cidade
Poesia de
Alessandra
Gressin Calixto
destacou as árvores
e a lagoa que
cercam a sua casa
O poema de
Allana Wunsche
diz que ela
pretende crescer
e viver na cidade
onde mora
Luiz Felipe de
Souza relembrou
partes da história
do município que
tem tradições
gaúchas
12
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30 DE oUTUBRo