PORTUGUESE GEOTECHNICAL SOCIETY Associação de Geotécnicos Antigos Alunos da UNL XXXI LIÇÃO MANUEL ROCHA Sociedade Portuguesa de Geotecnia Sociedade Portuguesa de Geotecnia PORTUGUESE GEOTECHNICAL SOCIETY Associação de Geotécnicos Antigos Alunos da UNL PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DA GEOTECNIA Professor António Silva Cardoso (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) 10 | NOVEMBRO | 2014 - 15h00 Auditório 2 Fundação Calouste Gulbenkian Apoio: Laboratório Nacional de Engenharia Civil XXXI LIÇÃO MANUEL ROCHA PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DA GEOTECNIA Professor António Silva Cardoso (Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto) PROGRAMA 15:00h SESSÃO DE ABERTURA Dr. Artur Santos Silva (Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian) Eng. J.L. Machado do Vale (Presidente da SPG) Eng. Carlos Baião (Presidente da AGAA-UNL) Prof. Manuel Matos Fernandes (FEUP) Prof. Laura Caldeira (LNEC; IST) 15:10h APRESENTAÇÃO DO ORADOR DA LIÇÃO MANUEL ROCHA Prof. Manuel Matos Fernandes (FEUP) 15:20h XXXI LIÇÃO MANUEL ROCHA Prof. António Silva Cardoso (FEUP) 16:35h AGRADECIMENTO AO ORADOR DA LIÇÃO MANUEL ROCHA Prof. Laura Caldeira (LNEC; IST) 16:45h ANÚNCIO DO ORADOR DA XXXII LIÇÃO MANUEL ROCHA PELO PRESIDENTE DA SPG 16:55h ENCERRAMENTO DA SESSÃO PELO PRESIDENTE DA FCG A engenharia geotécnica é um dos primeiros domínios técnico-científicos a intervir em qualquer projecto de infra-estruturas ou de desenvolvimento urbano, sendo, em muito casos, o mais importante. No decurso dos tempos muitas inovações metodológicas, analíticas, numéricas e tecnológicas foram sendo descobertas e utilizadas nas investigações de campo e de laboratório e nas áreas da análise, do projecto e da construção de estruturas geotécnicas. Os campos em que a geotecnia tem forte intervenção e onde essas inovações foram sendo introduzidas são muito vastos e espraiam-se por escalas muito diversas. A globalização mundial (económica e da informação), a utilização não sustentável dos recursos, as alterações ambientais causadas por razões antrópicas, o aumento dos desastres naturais, a reconhecida carência de infra-estruturas para dar resposta às necessidades das populações e também para protecção contra as consequências das alterações climáticas, criam um quadro que condiciona decisivamente a evolução da engenharia e, obviamente, também da engenharia geotécnica. Desde logo, exige-se uma abordagem dos problemas e das suas soluções mais global, integrada e multidisciplinar. Na lição perspectiva-se o futuro da geotecnia, mas partindo de uma caracterização das diversas condicionantes e das necessidades das sociedades humanas. A perspectiva que se desenvolve é, naturalmente, parcelar e incompleta, não pretendendo mais do que, por um lado, enunciar um conjunto de factores, tanto sociais, económicos e ambientais, como geotécnicos, e, por outro lado, apontar vias de desenvolvimento futuro que ao autor lhe parecem, umas (as condicionantes) e outras (as vias de desenvolvimento), das mais relevantes. Por isso, como não podia deixar de ser, é uma perspectiva pessoal, condicionada pelos interesses e limitações do autor.