Ano 3 | Edição 5 | Maio 2012
Nasce um novo paradigma no
cooperativismo do Estado
Saiba como foram as principais ações do cooperativismo fluminense
No Ano Internacional das Cooperativas,
Sistema OCB/Sescoop-RJ
realiza seminário em parceria com a ONU
Pág. 22
www.sescooprj.coop.br
SUMÁRIO
PALAVRA DO PRESIDENTE
4
INSTITUCIONAL
5
PARCERIAS
9
VISITAS
17
AÇÃO PARLAMENTAR
18
PROGRAMAS
20
ANO INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS
22
FRENCOOP
26
REGISTROS
27
EVENTOS
30
INTERCÂMBIO
39
PROJETOS
40
COOPERATIVAS REALIZAM
42
OCB/SESCOOP
45
EXPEDIENTE
Informativo da Federação e Organização das Cooperativas Brasileiras
do Estado do Rio de Janeiro e do Serviço Nacional de Aprendizagem do
Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro
End.: Av. Presidente Vargas, 583, cj. 1.202-1.205 - Centro - Rio
de Janeiro - RJ - CEP: 20071-003 - Tel/fax: (21) 2232-0133 [email protected] - www.ocbrj.coop.br
OCB/RJ - Diretoria Executiva - Presidente: Marcos Diaz (Habitacional);
Vice-presidente: Jorge Meneses (Crédito); Secretário de Finanças:
Gilberto de Araújo Motta (Crédito); Secretário de Cultura e Formação:
Paulo Bastos de Araújo Junior (Agropecuário); Secretário de Gênero:
Vinícius de Oliveira Mesquita (Transporte Intermunicipal); Secretário
de Relações Sindicais e Institucionais: Henrique Alves do Nascimento
(Transporte Municipal); Secretário Geral: Ildecir Rangel Sias (Trabalho).
Conselho Fiscal - Efetivos: Carlos Alberto Zaranza (Crédito); Claudio
Henrique da Silva (Transporte Interior); Carlos Henrique Rosa da Silva
(Transporte Táxi); Suplentes: Sérgio Bittencourt Narcizo (Crédito); Vitor
Patrão Manhães (Habitacional); Rosa Maria dos Santos (Trabalho).
Sescoop/RJ - Diretoria Executiva - Presidente: Marcos Diaz
Conselho de Administração - Efetivos: Robert Almeida Rios, Inês Cristina Di
Mare Salles, Marcelo Dutra Medeiros e Ismael Lisboa; Suplentes: Nilson de
Souza Bastos e Aline dos Santos Silva.
Conselho Fiscal - Efetivos: Alessandro Portilho, Antônio Marcos Machado
da Silva e Marcos Lorenz Melo de Abreu; Suplentes: Sérgio Vargas
Barreto, Marcio Eduardo Nunes da Rocha e Manuel dos Prazeres Canelas.
Superintendências - Administrativa: Jorge Lobo; Técnica: Jorge Barros.
Conselho Editorial: Marcos Diaz, Jorge Meneses, Vinícius Mesquita, Maria
Adelina Di Mare, Jorge Barros, Adelson Novaes e Cláudio Montenegro.
Edição e Produção: Montenegro Comunicação Corporativa
Jornalista Responsável: Cláudio Montenegro (MTb 19.027)
Redator-Chefe: Leonardo Poyart (MTb 24.393)
Textos: Cristiane Cunha e Thaís Penna
Programação Visual: Fernanda Serodio e Graci Antunes
Fotos: Leo Poyart e Divulgação Cooperativas
Contatos: (21) 2215-9463 - [email protected]
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Revista Cooperativismo Fluminense
O primeiro ano de uma
gestão do Século XXI
Marcos Diaz, presidente
do Sistema OCB/Sescoop-RJ
O
ditado popular diz que o tempo passa rápido. Na verdade, ele está tão acelerado que
voa. Isso porque, serão completados, em 18 de
maio de 2012, 365 dias da gestão ‘Uma OCB
para o Século XXI’.
PALAVRA DO PRESIDENTE
Neste período, a Unidade do Rio de Janeiro do
Sescoop desenvolveu diversas atividades onde a
participação dos jovens esteve em evidência. Mas
não foi somente a juventude que recebeu atenção
especial da gestão atual do Sistema.
Diretores, superintendentes, dirigentes e conselheiros atuaram de maneira prática para reunir informações e levar para cooperativas projetos e suprimentos para os anseios dos ramos nas mais diversas
áreas e necessidades do cooperativismo fluminense.
O Rio de Janeiro celebrou diversos eventos e
encontros cooperativistas ao longo dos últimos 12
meses. O Sescoop/RJ procurou as cooperativas para
identificar suas reais necessidades na área de capacitação, colocando-se, assim, na vanguarda, em
consonância com os anseios do cooperativismo do
Estado, com um levantamento conciso e estratégico, que está dando o norte necessário para o atendimento das cooperativas fluminenses ao longo de
2012. Foi o I Fórum do Orçamento Participativo.
Muito já se conquistou e muito ainda há por vir.
Houve momentos de debates, de criatividade e
de trabalho em conjunto. Também momentos
comemorativos e de troca de experiências e informações.
Nas páginas desta revista, conheça as cooperativas que receberam atenção especial, aquelas
que retornaram para o Sistema, que receberam
seus registros na instituição e as que trabalham
em prol do desenvolvimento de seu ramo de atividade e na localidade onde atuam.
Leia, também, sobre os eventos e encontros
que marcaram o primeiro ano da gestão ‘Uma
OCB para o Século XXI’ e veja porque o Rio de
Janeiro está se destacando nos cenários nacional,
com parcerias estratégicas com prefeituras e parlamentares, e internacional, com ações com organismos como a Organização das Nações Unidas.
Reforçamos nosso compromisso de promover
a formação profissional por meio de uma educação inclusiva e de qualidade. É assim que se
desenvolve uma nação. É preciso um modelo de
economia justa, onde o elemento central é o bemestar coletivo. Crescer não somente pela individualidade, mas cooperando com todos por um bem
maior. Conquistamos muito neste primeiro ano de
gestão. E muitos estão por vir.
Revista Cooperativismo Fluminense
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Presidente da OCB reúne-se com
lideranças no Rio de Janeiro
Jorge Barros, Márcio Lopes, Jorge Meneses, Joel Naegele, Renato Nobile e Marcos Diaz
pós quatro anos, o presidente da Unidade
Nacional da OCB, Márcio Lopes de Freitas,
visitou a sede da Unidade Estadual (UE) do Rio
de Janeiro. Não se tratou apenas de uma visita
institucional. Ele conheceu o projeto Fazendinha
(centro de educação, formação e capacitação de
empreendimentos com inovação e lideranças cooperativas) - parceria do Sistema OCB/Sescoop-RJ
com a Sociedade Nacional de Agricultura (SNA)
-, e participou da assinatura dos termos técnicos
desta parceria.
Acompanhado do superintendente da OCB, Renato Nobile, Márcio Lopes reuniu-se com o presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz,
com diretores, conselheiros e o superintendente
técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, na sede do
Sistema, no centro do Rio de Janeiro.
Segundo Márcio Lopes, a parceria com a SNA
é um embrião para um grande centro de formação
cooperativista no Rio. “Nasce com o coração rural,
ligado à SNA, e com a possibilidade de abertura
para os demais ramos. Vejo com bons olhos este
projeto que pode gerar muitos resultados positi-
vos. O cooperativismo no Rio existe, é palpável e
pode evoluir de maneira grandiosa”, disse.
Segundo Renato Nobile, “encontramos um
ambiente muito favorável para que as ações que
estão sendo estruturadas realmente aconteçam. A
sinergia (da UE) com outras instituições é importante para o desenvolvimento do cooperativismo,
não somente no meio urbano, como também na
área rural”, relatou, referindo-se ao reconhecimento e a valorização do cooperativismo no Estado. Em relação à estrutura, Nobile encontrou um
ambiente muito bom, com o quadro de colaboradores estimulado. “Este é um ambiente muito
propício ao desenvolvimento das cooperativas fluminenses”, acrescentou.
“Esta visita do presidente da OCB mostra que
ações como esta, com a SNA, resultarão na ampliação do cooperativismo fluminense”, resumiu
Marcos Diaz.
Para Jorge Barros, a presença de Márcio Lopes
na Fazendinha demonstra a grandeza das ações
realizadas no Estado. “Foi um momento ímpar na
história do Sistema no Rio de Janeiro”, disse.
INSTITUCIONAL
A
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Revista Cooperativismo Fluminense
Ocesp no Rio de Janeiro
N
o dia 27 de fevereiro de 2012, quem visitou o
Sistema OCB/Sescoop-RJ foi o presidente da
Ocesp, Edivaldo Del Grande. Na ocasião, além de
conhecer a realidade do Estado do Rio de Janeiro
apresentada por Marcos Diaz, trocou opiniões sobre
o cooperativismo nos estados e em nível nacional.
A visita constituiu grande oportunidade para
aprofundar o crescente diálogo no relacionamento
das OCEs, não somente da região sudeste, mas em
todo território nacional, com ênfase na construção
e na troca de projetos de sucesso que contribuirão
para a disseminação dos valores, doutrinas e princípios cooperativistas.
Vinícius Mesquita, Marcos Diaz,
Edivaldo Del Grande e Jorge Lobo
Agenda Legislativa do
Cooperativismo: desafios para 2012
N
“
INSTITUCIONAL
o Ano Internacional das Cooperativas, nossa
meta é conquistar novos marcos regulatórios
que serão determinantes para o desenvolvimento
sustentável do setor. Para isso, contamos com o
apoio e compromisso da Frente Parlamentar do Cooperativismo, a Frencoop”. Com essas palavras, o
presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, apresentou a sexta edição da Agenda
Legislativa do Cooperativismo, em 28 de fevereiro, em cerimônia realizada na Fundação
Casa do Cerrado, em Brasília.
maior urgência na aprovação. Um deles é o adequado tratamento tributário ao ato cooperativo.
Esse processo precisa ser compreendido. O que
não queremos é a bitributação”, disse Márcio Lopes. A cerimônia de lançamento foi prestigiada
por 360 pessoas, entre estas 55 deputados federais e 11 senadores.
O evento contou com a presença do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, do ministro da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, do
presidente da Frencoop, senador Waldemir
Moka, entre outras lideranças. Participaram,
pelo Rio de Janeiro, o presidente Marcos
Diaz, o vice-presidente, Jorge Meneses, e
Robert Rios e Luiz Eduardo Pereira.
“Mais de 400 projetos impactam de
alguma forma o dia-a-dia do movimento,
mas existem alguns pontos que pedem
Robert Rios, Marcos Diaz, Márcio Lopes, Jorge Meneses e Luiz Eduardo
Revista Cooperativismo Fluminense
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A nova e dinâmica estrutura da
Superintendência Técnica do Sescoop/RJ
D
iante dos múltiplos desafios que a atual Gestão
tinha que enfrentar a partir de sua posse em
18 de maio de 2011, e sendo a Superintendência
Técnica a mola propulsora do Sistema OCB/Sescoop-RJ, que carinhosamente denomino de chão da
fábrica, houve necessidade imperiosa e estratégica
de criar uma estrutura à altura da proposta a ser
alcançada parcialmente ainda em seu primeiro ano
de gestão, a fim de empoderar o Cooperativismo
Fluminense, objetivando elevá-lo ao mesmo patamar dos demais Sistemas ‘S’ no Estado.
volvimento Cooperativista; 2 - Coordenação de
Educação, Formação e Capacitação.
Além destas, outras três coordenações foram
criadas:
3 - Coordenação de Contabilidade, Tributação
e Assessoria Jurídica, (sendo esta desmembrada
da Coordenação de Monitoramento); 4 - Coordenação de Projetos; 5 - Coordenação de Mercados;
6 - Coordenação Socioambiental.
Apresentei o modelo a seguir à Diretoria e ao
Conselho de Administração do Sescoop/RJ, que
prontamente entenderam e aprovaram essa nova
arquitetura que compõe a atividade fim do Sistema OCB/Sescoop-RJ.
Estas seis coordenações compõem o chão de
fábrica e a linha de produção do Sistema OCB/
Sescoop-RJ. As diversas ações empreendidas neste primeiro ano de mandato só foram possíveis
devido à atual estrutura organizacional da Superintendência Técnica, conforme relatam os coordenadores, a seguir.
1 - Coordenação de Monitoramento e Desen-
Jorge Marcos Barros, Superintendente Técnico do Sescoop/RJ
• Ministra palestras de sensibilização e divulgação do cooperativismo
como ferramenta competitiva.
• Revisa documentos identificando pontos de melhoria.
• Participa da criação da identidade cooperativista.
• Atua em conjunto com os NACs, como canal direto de comunicação.
• Identifica oportunidades que são repassadas à Capacitação Cooperativista.
Luiz Claudio, Coordenação de Desenvolvimento
Capacitação
Esta Coordenação é uma das atividades finalísticas do Sescoop/RJ. Até maio,
realizou 99 eventos na área de Formação Profissional atendendo 2.458 participantes, e, em Promoção Social, foram 32 eventos para 1.418 pessoas.
• Administração e Infraestrutura, responsável por planejar, coordenar, executar e
controlar os eventos, envolvendo o que os antecedem, bem como o pós-evento.
• Formação e Capacitação Profissional, responsável por realizar contatos com
cooperativas, elaborar programas e identificar instrutoria.
• Promoção Social, responsável por palestras, seminários, fóruns, feiras e exposições, envolvendo as ações necessárias para sua realização.
• Programas e Projetos, planejar, coordenar e executar programadas específicos,
como o Jovem Liderança Cooperativista, Aprendiz e Cooperjovem.
Cristiane Quaresma, Coordenação de Capacitação
Desenvolvimento
É a Coordenação que participa de todas as etapas do ciclo de vida de uma
cooperativa e atende o Objetivo Estratégico do Sescoop nº 5: Monitorar
desempenhos e resultados com foco na sustentabilidade das cooperativas.
Mercados
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Revista Cooperativismo Fluminense
A Coordenação de Mercados foi criada com a função estratégica de propiciar o
desenvolvimento das cooperativas, baseada na profissionalização e na sustentabilidade, em um ambiente favorável para fomentar e consolidar a intercooperação.
• Articular a formação de alianças estratégicas através dos Arranjos produtivos
Locais (APL’s), estimulando o ganho de escala.
• Desenvolver pesquisas de mercado e consultoria junto às cooperativas para que
possam alcançar mercados regionais e nacional com os seus produtos e serviços.
• Divulgar oportunidades para as cooperativas fluminenses visando à intercooperação internacional, no Mercosul e nos países de Língua Portuguesa.
Ghislaine Dalcin, Coordenação de Mercados
A Coordenação de Projetos tem a finalidade de implementar a gestão dos programas estratégicos do Sescoop/RJ mediante a avaliação prévia, padronizando e
apoiando a elaboração de projetos.
• Executar o controle e o monitoramento integrado de mudanças.
• Identificar e disseminar soluções compartilhadas e de boas práticas.
• Ampliar e fortalecer a representatividade e a capacidade de agregação de interesses cooperativos.
Projetos
• Orientar e gerenciar a execução projeto.
• Aprimorar a governança e a gestão do sistema cooperativista.
Jerusa Marques, Coordenação de Projetos
Contábil
Coordenação responsável por analisar as questões tributárias das cooperativas.
• Análise de Demonstrativos Contábeis enviados pelas cooperativas, orientando adequações de acordo com a Legislação em vigor.
• Atendimento contábil/tributário de forma presencial, via telefone ou por e-mail às
cooperativas.
• Emissão de pareceres contábeis/tributários para as cooperativas e aos demais setores do Sistema.
• Ministrar palestras, cursos e workshops de contabilidade para contadores e não
contadores.
Responsável por empreender todas as ações pertinentes a área ambiental e de
inclusão social. Criado em junho de 2011 com foco na Lei Federal 12.305 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), atua baseado nas vertentes: reciclagem de
materiais sólidos e líquidos (óleos de cozinha, maquinário e automóvel) e reciclagem de entulho de obras.
• Desenvolver e apoiar a constituição de cooperativas de reciclagem com inclusão
social dos catadores de forma sustentável e sustentada.
• Verificar documentação das cooperativas ambientais, com pareceres técnicos
para orientação e registro, conforme Lei 5.764/71.
Antônio Bispo, Coordenação Socioambiental
Socioambiental
INSTITUCIONAL
Jorge Miranda, Coordenação Contábil Tributária
Revista Cooperativismo Fluminense
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Cooperação técnica com Mesquita
Participaram da cerimônia os diretores da
OCB/RJ Vinícius Mesquita e Henrique Alves, os
superintendentes técnico do Sescoop/RJ, Jorge
Barros, e administrativo, Jorge Lobo, o conselheiro
do Sescoop/RJ, Robert Rios, a secretária de Meio
Ambiente de Mesquita, Kátia Perobelli, os assessores da secretaria de Governo, Feliciano Inácio
e Jorge Oliveira, além do representante do ramo
Crédito e da CoopVale, José Carlos Neves, do consultor técnico do Sescoop/RJ, Luiz Pimenta, e da
advogada do Sistema, Ângela Paolino.
Diaz frisou sobre a importância da economia
solidária como resultado para o cooperado, beneficiando os catadores, e que a política deve ser perene, sem vínculos partidários e em prol da população. “Buscar uma relação de economia solidária
sem gestão não existe. É o cooperativismo como
alternativa ao empreendedorismo.”
A diretoria da instituição possui ações a serem
empreendidas em todo o Estado. Mesquita, município da Baixada Fluminense, está em um local
estratégico. Para Jorge Barros, o encontro foi marcante. “Neste momento de mudança e ocupação
de um território determinante, que é a Baixada,
com seis milhões de habitantes e 13 municípios,
estamos agindo localmente, mas pensando globalmente”, descreveu.
Arthur Messias lembrou que o cooperativismo
sempre foi protegido por lei e que a missão do
Sescoop/RJ é fundamental. “Fiquei impressionado com esta descoberta e com o desafio do Sescoop/RJ em tornar o cooperativismo em algo real,
concreto”, disse o prefeito.
Segundo Kátia Perobelli, que viabilizou esta
ação histórica - tudo começou anos atrás enquanto Pimenta estava na superintendência do
Sescoop/RJ.“Enquanto outros municípios pensavam em como se organizar, saímos na frente e
estruturamos a coleta seletiva com os catadores.
O aprendizado aconteceu na prática”, disse Kátia
que lembrou, também, que Mesquita está criando
a primeira agroindústria familiar. “É a agricultura
familiar ligada à sustentabilidade, unida à realidade humana.”
Para criar lideranças a fim de dar continuidade nas cooperativas que já nasceram, o Sescoop/RJ atuará na capacitação técnica dos trabalhadores e levará informações para aqueles
que desejam abrir novas cooperativas.
O prefeito de Mesquita com a camisa do cooperativismo
PARCERIAS
O
presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos
Diaz, e o prefeito de Mesquita, Arthur Messias,
assinaram minuta do Termo de Cooperação Técnica,
no dia 14 de fevereiro, entre o Sistema e o município com o objetivo de desenvolver o cooperativismo
na região. O prefeito disse que ficará honrado em
materializar as ações cooperativistas.
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Revista Cooperativismo Fluminense
Sescoop/RJ sobe a Serra para
viabilizar termo de cooperação
T
rabalhar a organização e a formação de cooperativas no município em Nova Friburgo, viabilizar a educação cooperativista e a intercooperação
com os demais municípios são alguns focos das
ações do Sistema OCB/Sescoop-RJ.
zação da gestão ambiental do município através
da formação dos servidores públicos. A proposta é
desenvolver políticas e programas de capacitação
ampla, abrangendo organizações da sociedade civil e cidadãos de todos os níveis sociais.
Para que estes objetivos sejam atingidos, o
superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge
Barros, representando o presidente do Sistema,
Marcos Diaz, reuniu-se com o diretor da Escola de
Políticas Públicas e Gestão Ambiental (EPGEA) da
Secretaria do Meio Ambiente de Nova Friburgo,
Fernando Cavalcante, para viabilizar a assinatura
de Termo de Cooperação Técnica entre o Sistema
e a Secretaria.
É aí que entra a parceria com o Sescoop/RJ,
que também desenvolverá uma cooperativa de coleta seletiva de resíduos, determinante nas propostas atuais de Governo, segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Iremos levar nosso
conhecimento na formação de cooperativas para
o município em parceria com a EPGEA”, disse o
superintendente técnico.
A EPGEA é a primeira escola de governo em
gestão ambiental fundada por uma prefeitura e
tem como missão atuar nas questões de monitoramento ambiental, realizar pesquisas sobre
mudanças climáticas e promover a profissionali-
Nova Friburgo é o sexto maior pólo de confecção do país. Outra proposta, segundo Jorge Barros, é aproveitar as sobras de tecidos realizando
intercooperação e desenvolvendo um arranjo produtivo com o município de Itaocara, outro grande
produtor de peças para o vestuário.
Quissamã recebe palestra
N
PARCERIAS
o dia 18 de janeiro o prefeito de Quissamã,
Armando Carneiro, recebeu o presidente do
Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, o diretor
da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, o superintendente
técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, e o consultor
técnico do Sescoop/RJ, Luiz Pimenta, que apresentaram os conceitos, valores e princípios cooperativistas com vários exemplos de sucesso.
Foram analisados os parâmetros para a assinatura de um Termo de Cooperação Técnica entre a
instituição e a prefeitura, para o fomento de palestras e cursos de gestão para as cooperativas de
produção, trabalho, agropecuária e turismo e lazer
daquela região, assim como o estímulo de uma
cooperativa de crédito de livre adesão.
Segundo o presidente do Sistema, é preciso
investir na capacitação técnica e no treinamento
dos gestores das cooperativas. “Estamos realizando parcerias a fim de promover o cooperativismo
ao lado de todos os seus valores, princípios e doutrina”, frisou Diaz.
Acompanharam este encontro o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Haroldo Cunha
da Silva, o subsecretário, Saulo de Sousa, o assessor técnico, Márcio Barros, o diretor de produção do
Alambique Alcantilado, Adão Penedo, e o representante da Cachaça do Zeca, Diogo Peralta.
Foram traçados, também, direcionamentos
para a etapa seguinte: uma palestra de sensibilização ministrada em janeiro pelo superintendente
técnico do Sescoop/RJ no Centro de Tecnologia de
Engenhos do município.
Revista Cooperativismo Fluminense
Parceria com Cedae propõe que
egressos se reúnam em cooperativas
Participantes durante a reunião com a Cedae: a expectativa é de sucesso
E
stão em andamento as negociações entre o
Sistema OCB/Sescoop-RJ e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) para viabilizar
a ressocialização de egressos do sistema prisional
por meio do cooperativismo. A proposta do Sescoop/RJ é ajudar na formação de mão-de-obra
qualificada. A primeira reunião foi realizada em
29 de fevereiro, na Fazendinha, quando o superintendente técnico do Sescoop/RJ recebeu o coordenador de projetos de ressocialização da Cedae,
Alcione Duarte.
Participaram o coordenador do setor socioambiental do Sescoop/RJ, Antônio Bispo, o presidente
da Cooperativa de Reciclagem Eu Quero Liberdade
(Cooperliberdade), Robson Borges, e o assessor administrativo do Sescoop/RJ, Luiz Ribeiro do Amaral.
Menina dos olhos
Alcione Duarte lembrou que o programa mantém 300 egressos do sistema prisional trabalhando para a empresa em vários setores, como limpeza interna, obras, reflorestamento e no próprio
gabinete da presidência. É a menina dos olhos
da Cedae. Após dez anos de trabalhos, com os
programas Replantando Vida e Trabalhando pela
Liberdade, a companhia renova a natureza e reabilita vidas. Tanto na produção quanto na manutenção de mudas, a mão-de-obra utilizada é apenas
do regime aberto e semi-aberto. Em seus viveiros
são produzidas 1,5 milhão de mudas/ano.
“Dez anos é pouco tempo para uma história que
estamos escrevendo e o cooperativismo será funda-
mental para multiplicarmos a ação”, ressaltou Alcione.
A Cooperliberdade será uma das cooperativas
que participará do
Segundo dados forprojeto.
Segundo
necidos pelo Conselho
Barros, o Sistema
Nacional de Justiça, o
começa a cumprir o
Brasil possui a terceira
seu papel de dar voz
população carcerária
para quem não tem
do mundo, com quase
voz. Após a reunião,
500 mil presos, atrás
os participantes codos Estados Unidos
nheceram o viveiro
(2,2 milhões) e da
de mudas da SNA
Jorge Barros e Alcione Duarte
China (1,6 milhões).
na Fazendinha.
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Revista Cooperativismo Fluminense
Encontro inédito no Conleste
E
m encontro inédito entre o Sistema OCB/Sescoop-RJ e o Consórcio Intermunicipal do Leste Fluminense (Conleste), realizado no Centro de
Integração do Complexo Petroquímico do Estado
do Rio de Janeiro (Comperj), em fevereiro, foi proposto termo de cooperação que abrange área com
15 municípios.
existente nas câmaras temáticas do Conleste com
a experiência do Sistema OCB/Sescoop-RJ.
Na parceria, a expertise do Sescoop/RJ será
empregada para assessorar o município de São
Gonçalo na organização de cooperativas. A ideia
da instituição foi ao encontro da proposta já existente no consórcio na formação da Cooperativa de
Habitação do Leste Fluminense (Habitaleste).
De acordo com o gerente de relacionamento do
Comperj, “a Rede Petrus é um aliado fortíssimo
no projeto de fomento da sustentação econômica
do município através de cooperativas.”
Participaram da reunião o presidente do Sistema, Marcos Diaz, o superintendente técnico do
Sescoop/RJ, Jorge Barros, o presidente do consórcio e prefeito de Tanguá, Carlos Pereira, o diretor
geral do Conleste, Álvaro Adolfo, o secretário de
planejamento de São Gonçalo, Luis Paiva, o gerente de relacionamento externo do Comperj, Renato Pedroso Lee, e o coordenador do Comperj,
Oliver Cottlieb.
PARCERIAS
Conforme o presidente do Conleste, “é importante que haja sinergia no poder público, pois há
municípios com problemas nas áreas habitacional
e de transporte”. Será criado um plano de referência em cada segmento, unindo ao trabalho já
Diaz acredita na política sem vínculos partidários em prol da população. “Precisamos investir na
capacitação técnica e no treinamento de gestores
das cooperativas. Para isso, necessitamos da outorga das prefeituras por meio destas parcerias.”
Com um posicionamento global, Jorge Barros
ressaltou que o elemento essencial é a Política
Nacional de Resíduos Sólidos. “Ela mexe com a
vida de um milhão de catadores e tem como epicentro o cooperativismo, onde propõe a formação
de empreendedores solidários cooperativistas em
toda sua cadeia de valores, que são: lixo industrial
e doméstico, reciclagem do óleo de fritura e de
resíduos da construção civil”, frisou.
A reunião foi acompanhada pelo diretor da
OCB/RJ, Henrique Nascimento, pelo conselheiro
do Sescoop-RJ, Robert Rios, pelo coordenador do
setor socioambiental do Sescoop/RJ, Antônio Bispo, pelo assessor administrativo do Sescoop/RJ,
Luiz Ribeiro do Amaral, além de outras 50 autoridades e profissionais da área ambiental.
Participantes posam para foto ao término da reunião
Revista Cooperativismo Fluminense
Série de visitas ao interior
D
ando sequência à série de visitas ao
interior do Rio de Janeiro para estruturar as relações da instituição com as
prefeituras municipais, objetivando assinatura de termos de parceria, o superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge
Barros, esteve, em abril, nas cidades de
Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Itaboraí, Tanguá e Rio Bonito. Os encontros
aprimoraram a parceria já iniciada com
o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Leste Fluminense (Conleste).
A Escola de Qualificação Profissional,
localizada em Tanguá, será base para o
desenvolvimento das ações na região.
O intuito das visitas foi tratar de parcerias de
políticas públicas complementares em cooperativismo através da criação de Termo de Cooperação
Técnica, Plano de Trabalho e Projeto, para a formação e a capacitação de cooperativas de resíduos sólidos e de agentes ambientais para o reflorestamento do bioma da Mata Atlântica.
Diante da assinatura do Termo de Cooperação
com o Conleste (rede composta por 15 municípios do entorno), realizado em São Gonçalo, na
sede do Conleste, dia 8 de fevereiro, o Sistema
OCB/Sescoop-RJ faz estas visitas para estabelecer critérios em forma de ponte para ações, pro-
Fachada da Escola de Qualificação
postas e projetos com os demais municípios que
necessitam de estrutura básica sobre os aspectos
organizacionais e da sistematização de dados sobre suas realidades.
De acordo com Barros, é necessário continuar
esta relação com o interior do Rio de Janeiro, com
o propósito de ampliar, fortalecer e empoderar o
cooperativismo. “Fico entusiasmado por conta do
recebimento que tivemos, por exemplo, da subsecretária da Escola de Qualificação Profissional,
Luciane Carvalho, que nos apresentou as instalações e se prontificou a trabalhar conosco para reunir sugestões a fim de expandir qualitativamente
e quantitativamente o cooperativismo fluminense”, frisou.
Luciene Carvalho e Jorge Barros
Nesta série de reuniões, participaram o
assessor da superintendência, Luiz Amaral,
o secretário de Agricultura de Silva Jardim,
Marcos Vinícius Torres, o subsecretário de
Meio Ambiente, Jorge Ribeiro, a secretária
de Assistência Social, Trabalho e Habitação
de Tanguá, Ana Cristina, o diretor da Secretaria de Assistência Social, Marcos Quintanilha, fiscal de Meio Ambiente, Leonardo
Carneiro da Motta, o diretor de Educação
Ambiental de Casimiro de Abreu, Marcos
Vinícius, e a secretária de Meio Ambiente,
Carmen Motta.
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Revista Cooperativismo Fluminense
Sistema e SNA inauguram
instalações do Projeto Fazendinha
O
Sistema OCB/Sescoop-RJ selou acordo com a
Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), no
dia 15 de dezembro de 2011, no evento de inauguração do ‘Projeto Fazendinha’, um centro de
educação, formação e capacitação de empreendimentos com foco em inovação cooperativista, com
área para aulas teóricas e práticas. Inicialmente,
será dada atenção para os ramos Agropecuário,
Trabalho e Especial.
A mesa de abertura da cerimônia foi composta pelo presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, pelo superintendente técnico
do Sescoop/RJ, Jorge Barros, pelo presidente da
SNA, Antônio Melo de Alvarenga Netto e pelo vice-presidente da SNA, Joel Nagle.
Estiveram presentes cerca de 200 pessoas,
dentre autoridades, dirigentes e lideranças cooperativistas do Estado do Rio de Janeiro. O secretário
de Estado de Agricultura, Christino Áureo, dentre
outras autoridades e presidentes de cooperativas
encaminharam mensagens de congratulação pela
iniciativa. As equipes técnica e administrativa do
Sistema OCB/Sescoop-RJ também participaram.
Este novo ambiente de negócios do cooperativismo fluminense conta com uma localização
estratégica, em uma área de 150 mil m², conhecida como Fazendinha, localizada na Penha
(zona norte do Rio). Ao todo, são quatro salas de
aulas, galpão com equipamentos para atividades
práticas, viveiro de mudas, auditório, além de espaço administrativo reformado pelo Sescoop/RJ.
A Fazendinha - campo operacional das ações do
Sescoop no Rio de Janeiro - propicia um melhor
aprendizado por contar com um ambiente arborizado, passando a sensação de tranquilidade e
tirando aquela pressão da sala de aula comum em
um ambiente corporativo.
De acordo com Marcos Diaz, esta é apenas a linha de partida. “Temos o compromisso de ver, em
breve, a bandeira do Sescoop/RJ desfraldada no
mesmo patamar sócio-econômico, cultural e político das demais entidades do ‘Sistemas S’, através
de ações estratégicas, táticas e operacionais de
adequação e projeção do cooperativismo fluminense para os desafios impostos pela globalização
de mercado”, disse.
Revista Cooperativismo Fluminense
Para o vice-presidente da SNA, Joel Nagle, o
sentimento é uma mistura de alegria e sonho realizado. Militante do cooperativismo, Joel lembrou
que, durante anos, o setor rural não recebeu atenção necessária por parte das instituições cooperativistas. “Foi um crime porque no agronegócio
do Rio várias cooperativas sumiram, fecharam as
portas. Neste momento, o sistema cooperativista
despertou para o ramo. Esta união é o início para
a recuperação de um tempo perdido”, descreveu.
Projetos
“A governança cooperativa é um grande arco de
aliança, com a união de forças para a construção de
ações estruturantes do Sistema. Estamos concretizando um verdadeiro sonho”, disse Jorge Barros.
O presidente da SNA ressaltou que, nos 115
anos da instituição, o associativismo sempre recebeu ênfase. Ele lembrou que a instalação desta base
operacional partiu da assinatura do convênio entre
as entidades, em outubro de 2011. “O cooperativismo no Rio de Janeiro está efetivamente sendo estruturado e administrado sem vícios políticos. Vamos
desenvolver o agronegócio por meio de ações estratégicas com parceiros importantes. A SNA congrega
pessoas e empresas que possuem o espírito cooperativo e de harmonia”, disse.
Durante a inauguração foram apresentados os
projetos que já estão sendo desenvolvidos e outros que serão direcionados para esta nova área.
São ações voltadas para o treinamento e capacitação de gestores e diretores de cooperativas.
Destacam-se o Programa de Inseminação Artificial por Tempo Fixo (IATF), o Balde Cheio e
workshops sobre identificação geográfica em parceria com o Ministério de Agricultura, além de
congresso sobre a cadeia apícola do Estado do
Rio de Janeiro. No ramo Especial as ações visam
a formar cooperativas de gestão ambiental e de
reciclagem de resíduos sólidos, com objetivo de
reunir catadores de materiais recicláveis que trabalhavam em lixões da cidade, capacitando-os
no cooperativismo para atender a PNRS.
Participantes lotam o auditório, registro do momento da inauguração do espaço e da palestra de Jorge Barros
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Revista Cooperativismo Fluminense
Emater/Rio e Sescoop/RJ
iniciam parceria
C
om a proposta de que os escritórios da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Estado do Rio de Janeiro (Emater/Rio) localizados
em cada um dos 92 municípios sejam elemento
propagador das ações do ramo Agropecuário do
cooperativismo, o Sescoop/RJ, por meio do superintendente técnico Jorge Barros e da analista, a
engenheira agrônoma Sabrina Oliveira, reuniram-se
no dia 26 de abril na Emater São Gonçalo para as
tratativas iniciais de desenvolvimento de um termo
de parceria técnica de projetos diversos, entre os
quais está prevista a capacitação em cooperativismo dos 160 novos profissionais contratados pela
Emater/Rio, em seu último concurso.
“Estamos abrindo novos caminhos com a
Emater/Rio para termos em cada município um
local para difundir e capitalizar as cooperativas do
ramo Agropecuário. Será um ganho em escala”,
disse Barros.
Para isso, estão sendo desenvolvidas parcerias estratégicas com várias instituições, como
a Secretaria de Agricultura (através da Emater/
Rio), a SNA e o Mapa. “Não caminhamos sozinhos. Estamos com os parceiros principais de
cada setor, sempre observando o que está na proposta do Sistema OCB/Sescoop-RJ, que é o princípio da governança compartilhada”, concluiu
o superintendente.
Participaram da reunião, o diretor-presidente
da Emater/Rio, Justino Antônio da Silva, o diretor
técnico, Ricardo Mansur, o coordenador de operações, Paulo Márcio Mundim, o agente de desenvolvimento social, Éderson Costa, e a gerente estadual de agroindústria, Solimar Oliveira de Farias.
Sistema participa de 3º Congresso
de Municípios
D
PARCERIAS
ebater oportunidades e desafios da gestão pública e da sustentabilidade foram os principais objetivos do 3º Congresso Fluminense de Municípios, promovido pela Associação Estadual de
Municípios do Rio de Janeiro (Aemerj), realizado
nos dias 3 e 4 de maio, no Centro de Convenções
SulAmérica, no Rio de Janeiro.
O presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ,
Marcos Diaz, participou da cerimônia de abertura,
que foi marcada pela presença de quase a totalidade dos 92 prefeitos do Rio de Janeiro, além
do vice-governador e secretário de Infraestrutura,
Luiz Fernando Pezão, e do secretário de Agricultura, Christino Áureo.
O foco do Congresso foi a convergência de es-
forços e a articulação de diferentes formas de recursos para o fortalecimento e o aperfeiçoamento
das gestões municipais em prol da governança local e do compartilhamento de competências entre
os entes federados.
A governança global, um dos temas da Rio+20,
também fez parte da programação do Congresso,
que abordou outras questões, como: oportunidades de desenvolvimento geradas por eventos de
grande porte, turismo, mobilidade urbana, saúde,
educação e oportunidades de créditos e financiamentos para gestão municipal.
Participaram cerca de 4.000 pessoas nos dois
dias de evento.
Revista Cooperativismo Fluminense
Copnavem
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Febracom
A diretoria da Cooperativa de Trabalho de Navegação Marítima Ltda (Copnavem), através de
seu presidente, Gilson Moura, da diretora administrativa, Zilda Paixão, e do assessor, João Paciello, foram recebidos para reunião com o presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, com foco em
gestão, educação e capacitação cooperativista. A
cooperativa foi fundada por profissionais marítimos em 1996 e possui área de atuação a bordo
de unidades, dependências empresariais e agenciamento marítimo em geral.
A presidência do Sistema participou da reunião
Gilson Moura, Marcos Diaz, João Paciello e Zilda Paixão
A diretoria da Febracom, que reúne 54 cooperativas de reciclagem do Rio de Janeiro, encontrou-se no Sistema OCB/Sescoop-RJ para tratar
dos propósitos da Política Nacional de Resíduos
Sólidos e da reaproximação da Febracom com o
sistema cooperativista fluminense.
Bordadeiras de Natividade
O presidente do Sistema falou sobre os valores
e princípios que norteiam
o cooperativismo e a estrutura que a instituição
tem para atender a todas as solicitações, não
Vinícius Mesquita, Marcos Diaz, Jorge Barros, Vania Mendonça,
Alcione Vieira e Luiz Claudio
somente por esta cooperativa, mas por todas as
outras que fazem parte do Sistema.
O Sistema recebeu a Cooperativa das Bordadeiras de Natividade. A presidente Vania de Medeiros Mendonça e a diretora financeira Alcione
Vieira trataram de pauta do ramo Produção com
foco nas demandas apresentadas pela cooperativa
Foram abordadas soluções conjuntas para a melhoria na organização dos departamentos, fomentando as áreas de gestão e capacitação, vislumbrando parcerias para desenvolver a cooperativa.
VISITAS
desde o monitoramento,
passando pelas coordenações de mercado e capacitação, e o Programa
Nacional de Conformidade (PNC).
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Revista Cooperativismo Fluminense
Parlamentares conhecem o
Sistema OCB/Sescoop-RJ
Linha de trabalho do Rio de Janeiro segue exemplo da UN
P
romover o debate sobre o cooperativismo e traçar estratégias para a representação do setor nas câmaras de vereadores de todo o país. Esses foram os objetivos do Encontro Nacional de Legislativos
Municipais, realizado em 8 de março em Brasília (DF). Baseados na ação da Unidade Nacional, a OCB/RJ
está aproximando sua relação com diversos parlamentares do Rio de Janeiro para que eles tenham maior
conhecimento sobre o cooperativismo.
A Casa do Cooperativismo Fluminense foi apresentada a deputados e vereadores, que conheceram os
princípios que norteiam o cooperativismo e toda a estrutura do Sistema OCB/Sescoop-RJ. Foram exibidos
os vídeos institucionais e debatidas pautas sobre as atividades das cooperativas no Estado e o que pode
ser feito, politicamente, para a melhoria da vida dos cooperativados.
Segundo o conselheiro Robert Rios, o objetivo é que os deputados e senadores conheçam plenamente
as demandas e as ações do cooperativismo. “Estamos fazendo uma sinergia para que eles conheçam de
perto as nossas atividades e, em contrapartida, para que tenhamos base forte para montar uma Frente
Parlamentar no Estado do Rio de Janeiro”, concluiu.
Carlos Alberto Lopes traça ações em
parceria para o ramo Táxi
AÇÃO PARLAMENTAR
Em encontros com o deputado federal Carlos
Alberto Lopes na sede da OCB/RJ, foram traçadas
ações que irão auxiliar o ramo Transporte com foco
no segmento Táxi.
Foram abordadas soluções conjuntas para a melhora no atendimento e na organização dos taxistas
do Rio de Janeiro. O deputado apresentou projetos que pretende desenvolver para os
taxistas nas áreas de saúde, educação, habitação e sistema de georeferenciamento. Discutiu-se, também,
a proposta de criar uma cooperativa
de crédito a fim de viabilizar recursos
para os projetos e uma feira específica para o segmento, a Expotáxi RJ.
Segundo Diaz, esta é uma das
mais importantes categorias profissionais do Estado. “Temos uma
atenção especial com todos os taxistas. São dezenas de cooperativas
registradas na OCB/RJ, o que mostra a força da
categoria”, disse.
“A feira proposta será um importante espaço
para a reflexão de temas relevantes do setor e uma
forma de melhorar a qualidade no atendimento e
na conduta dos motoristas, beneficiando a população”, frisou Carlos Alberto Lopes, um dos mentores da ‘Operação Lei Seca’, que aproximou os
taxistas da população.
Revista Cooperativismo Fluminense
Áureo surpreende-se com a força do
cooperativismo
Em março, o deputado federal Áureo (PRTB/
RJ) visitou a sede do Sistema e foi recepcionado
pelo presidente Marcos Diaz, pelo diretor de gênero da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, pelo superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, pelo
conselheiro do Sescoop/RJ, Robert Rios, dentre
outros diretores.
dúvidas de que podemos desenvolver belíssimos trabalhos no Rio de Janeiro. Com uma parceria e um
contato mais próximos, certamente melhoraremos as
atividades”, ressaltou.
O deputado surpreendeu-se com o Sistema cooperativista e disse que este modelo de gestão é promessa para o futuro, mas já é uma realidade. “Não tenho
Ramo Habitacional em pauta com
Edson Santos
Desenvolver o cooperativismo habitacional no
Rio de Janeiro com ações de políticas públicas e
práticas. Este foi o assunto principal do encontro
em março com o deputado federal Edson Santos.
Ele e seus assessores, recebidos pelo presidente
Marcos Diaz, diretores e profissionais da instituição, debateram sobre a dificuldade em viabilizar
crédito para as cooperativas habitacionais por
meio de programas como o ‘Minha Casa, Minha
Vida’, do Governo Federal.
“É preciso, à luz das normas deste Programa,
sanar dificuldades para que as cooperativas possam desenvolver seus projetos. Uma das questões,
por exemplo, é o elevado custo dos cartórios”, afirmou Edson Santos. Foi proposto um levantamento
de áreas disponíveis para a construção de moradias pelas cooperativas no Estado.
“Acreditamos que a dificuldade nas cooperativas
é a gestão. O Sescoop/RJ existe para que se possa
levar conhecimento e educação para o crescimento
dos cooperados”, afirmou o presidente Diaz.
“O cooperativismo é um ideal a ser
atingido”
Com esta frase, o secretário especial do gabinete do Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, vereador Luiz Antônio Guaraná, findou reunião com
o presidente Marcos Diaz, o superintendente Jorge
Barros e com o presidente da Uniodonto Caxias,
Adilson Alves da Silva. Guaraná recebeu o convite
do Sistema para integrar a Frencoop/RJ.
Diaz ressaltou as frentes abertas no cooperativismo fluminense. “Estamos igualados às demais
Unidades Estaduais, em busca do fortalecimento
político para desenvolver o cooperativismo como
um todo. A cooperativa que nasce e se desenvolve
conosco tem uma vida perene”, frisou.
Luiz Guaraná disse que dará encaminhamento às demandas. “O olhar em políticas públicas é
diferenciado, independente de governo, é sustentado e amplo.”
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Revista Cooperativismo Fluminense
IATF fortalece agropecuária leiteira
O
Estado do Rio de Janeiro possui cerca de 15
mil produtores de leite. O número de cooperativas agropecuárias nos últimos anos, porém,
não aumentou. Pelo contrário, devido a problemas
de gestão, segundo especialistas, houve redução.
Mas há ilhas de excelência, como Barra Mansa
e Macuco. Para mudar esta realidade, o Sistema
OCB/Sescoop-RJ está se reunindo periodicamente
com os outros atores, como é o caso da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA).Em março teve
início a segunda fase do projeto de fortalecimento
da agropecuária leiteira do cooperativismo fluminense, na sede da SNA. A primeira fase foi a assinatura de um termo de pareceria (leia box).
Participaram da reunião o superintendente
técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, o diretor da
OCB/RJ, Vinícius Mesquita, o presidente da Coop
Macuco, Silvio Marini, o representante do ramo
Agropecuário do Rio de Janeiro, Márcio Carneiro,
o presidente da SNA, Antônio Alvarenga, além de
coordenadores do Sescoop/RJ, representantes do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e consultores.
PROGRAMAS
Vinícius Mesquita, representando o presiden-
te Marcos Diaz, disse que a questão deve ser debatida democraticamente e que a base precisa
participar. “É preciso trabalhar a conscientização
dos produtores rurais, baseando-se nos pilares da
gestão profissionalizada passando pela logística
da produção, beneficiamento, distribuição e comercialização dos produtos”, apontou.
Segundo Jorge Barros, não há cooperativas
que não podem ser recuperadas. “O Sistema é a
voz dos pequenos produtores. O momento que o
Estado do Rio de Janeiro está passando é ímpar.
Talvez o caminho mais fácil para a recuperação
do setor não seja o ideal, mas é necessário planejar ações concretas”, ressaltou. De acordo com
Barros, foi priorizado o ramo Agropecuário, em
especial o lácteo. “É preciso implantar uma atuação eficiente e eficaz para as cooperativas se
posicionarem no mercado de forma economicamente sustentável”.
O membro da diretoria da SNA, Alberto Figueiredo, fez um retrospecto do agronegócio e traçou
um diagnóstico do setor lácteo fluminense. Ressaltou o aumento na tributação do leite com o
passar dos anos. “Segundo estudos da FGV, na
O superintendente técnico Jorge Barros (em pé) durante a reunião na SNA
Revista Cooperativismo Fluminense
prática não há grande diferença nos valores pagos pelo leite no Rio de Janeiro comparando-se
com outros estados”, disse. Para ele, as cooperativas estão em uma encruzilhada: unirem-se
para chegar ao sucesso ou permanecerem isoladas e sumirem gradativamente.
a cadeia láctea e as cooperativas estão ficando para trás”, afirmou ressaltando, também,
que existe um rigoroso controle na qualidade
do leite e que os consumidores estão cada vez
mais exigentes.
Para Antônio Alvarenga, o que falta no setor é
gestão. “Podem existir dezenas de dificuldades,
mas é preciso disseminar conhecimento para
fortalecer o segmento”, frisou, lembrando que
organizar a economia de escala, assim como as
indústrias fazem, será importante para a sobrevivência das cooperativas.
Gilberto Mascarenhas, do Mapa, fez um
paralelo da situação do setor com o mercado
francês do vinho. “Na França, fusões entre os
pequenos produtores foram necessárias para
alcançar um grupo forte e competitivo”, disse,
destacando alguns pontos fundamentais: estratégia de mercado, fortalecimento da marca e
economia de escala.
O presidente da Coop Macuco, personagem
ocular da história do leite no Rio de Janeiro,
ressaltou que o diálogo é importante para a tomada de decisão. “A OCB/RJ precisa assumir
a discussão e o debate político para recuperar
as cooperativas”, enfatizou Silvio Marini. “O
Brasil passa por uma grande mudança em toda
O momento atual é de sensibilidade no setor
para mudar a qualidade do leite no Estado. Este
encontro debateu a necessidade de uma ação urgente e os participantes propuseram um evento
para discutir o cooperativismo de leite com todos
os produtores. Escolher o melhor caminho será a
saída para o segmento.
Acordo garante pagamento aos médicos
veterinários cooperativistas do IATF
O Sistema OCB/Sescoop-RJ e a Cooperativa
de Médicos Veterinários do Estado do Rio de
Janeiro (Unimev Rio) assinaram, em fevereiro,
um termo aditivo ao Termo de Cooperação Técnica realizado entre o Sistema e a Secretaria de
Estado de Agricultura e Pecuária (Seapec) em
setembro de 2011 com o objetivo de viabilizar
as ações e o pagamento aos médicos veterinários cooperativistas que estão trabalhando no
projeto de Inseminação Artificial em Tempo
Fixo (IATF) na pecuária leiteira do cooperativismo Fluminense. O acordo prevê a realização de
2,4 mil inseminações.
Segundo o presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, é preciso uma constante
oxigenação da estrutura cooperativista no Rio de
Janeiro. “Estamos aqui para trabalhar para as
cooperativas. Intermediamos o processo em prol
do desenvolvimento do associado e da estrutura
como um todo.”
Para o ex-presidente da Unimev Rio, Márcio
Carneiro, o Estado está interiorizando sabedoria.
“Acreditamos que, em breve, participaremos de
novos projetos de inseminação artificial. Isso
porque a força do cooperativismo está no ramo
Agropecuário”, disse, acrescentando que a qualidade diferenciada nos procedimentos é resultado de um trabalho profissional constante.
O IATF é um projeto com foco na promoção
do desenvolvimento com maior troca de conhecimento. Em andamento, a parceria com a Secretaria de Agricultura amplia o melhoramento
do rebanho leiteiro do Estado para pecuaristas
do Programa Rio Genética.
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Revista Cooperativismo Fluminense
Sistema OCB/Sescoop-RJ fecha
parceria inédita com ONU/FAO/OIT
ANO INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS
O presidente e o superintendente durante visita à ONU-RJ
A
diretoria do Sistema OCB/Sescoop-RJ realizou
parceria com a Organização das Nações Unidas (ONU) e seus organismos, a Organização das
Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura
(FAO), e a Organização Internacional do Trabalho
(OIT) na promoção de seminário alusivo ao Ano
Internacional do Cooperativismo e à RIO+20, que
acontecerá no dia 30 de maio. O evento será no
Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, e contaraá
com o lançamento do livro ‘Cooperativismo Contemporâneo: Caminho para a Sustentabilidade’,
do pesquisador da Casa de Rui Barbosa e cientista
social, Júlio Aurélio Vianna Lopes, que está sendo
editado pelo Sescoop/RJ.
O evento, que acontecerá das 9h às 18h, abordará questões sobre a importância do trabalho das
cooperativas para o desenvolvimento sustentável e
as ações de combate à fome.
O Ano Internacional das Cooperativas é fruto da
estreita relação entre a Aliança Cooperativa Internacional (ACI) e a ONU, que têm como objetivo comum buscar o desenvolvimento econômico susten-
tável, a mitigação da pobreza e a intercooperação.
Dessa aproximação, resultou, em 2009, a Resolução
A/RES/64/136, que instituiu o ano comemorativo.
O slogan escolhido para nortear as ações de
2012 é “Cooperativas constroem um mundo melhor”. A temática reflete não apenas o espírito cooperativista, mas também o compromisso do segmento com o desenvolvimento global. Com isso, a
ONU sugere ações que mostram o cooperativismo
como instrumento para geração de renda e, consequente, redução da pobreza.
O diretor-geral da FAO, José Graziano, anunciou, em janeiro, a recriação do departamento
de cooperativismo da agência. O objetivo é oferecer cooperação técnica para grupos de pequenos e médios produtores, que, segundo Graziano,
são líderes incontestáveis em alguns segmentos
agrícolas. “O apoio à agricultura familiar e o cooperativismo ajudaram muito a projetar a imagem
positiva que o Brasil tem lá fora. Estamos usando
essa imagem para alavancar o apoio internacional
ao cooperativismo”, declarou.
Revista Cooperativismo Fluminense
“Onde existem políticas públicas de desenvolvimento sustentável, incorpora-se o cooperativismo”, resumiu o diretor do Centro de Informação
das Nações Unidas (Unic-RJ), Giancarlo Summa.
Por meio de cooperativas, os pequenos agricultores ganham condições de assinar melhores
contratos para seus produtos. O representante da
FAO no Brasil, Gustavo Chianca, lembra que as
cooperativas ajudam a organizar a produção de
alimentos dos pequenos agricultores. “As ações
do cooperativismo são cruciais se levarmos em
conta o fato de que 70% da população carente e
faminta está no campo. Por meio das cooperativas, os pequenos agricultores ganham condições
de assinar melhores contratos para seus produtos, ao mesmo tempo em que evitam desperdícios
para o mercado local”, disse.
“O foco de sustentabilidade também passa
pela agricultura familiar, instrumento real de luta
contra a fome. Estamos internacionalizando o Sistema OCB/Sescoop-RJ e, por extensão, o cooperativismo brasileiro”, ressaltou Jorge Barros.
Em Brasília, Barros e o diretor da OCB/RJ, Henrique Alves, reuniram-se com o diretor adjunto da
OIT Brasil, Stanley Gacek, visando a promover e
fortalecer o ramo Trabalho, o “cooperativismo urbano”, conforme Barros destacou. “Este é o ramo
que mais cresce no mundo globalizado e globa-
lizador”, disse. Alinhando-se com as estratégias
da OCB Nacional, encontraram-se com o superintendente da OCB, Renato Nobile, para trabalhar a
mobilização e a arregimentação das demais OCEs
para este evento.
De acordo com o presidente Marcos Diaz, entre
as ações estratégicas que a atual gestão demandava a fim de empoderar o cooperativismo como um
todo, através do momento ímpar em que se encontra o Estado do Rio de Janeiro até 2016, “esta
singular ocasião que o ano de 2012 oferece é a
mais representativa oportunidade nacional e internacional para o cooperativismo brasileiro”, disse.
Portanto, “conclamamos a todas as OCEs, através de seus presidentes, diretores, conselheiros e
superintendentes, a se engajarem nesta singular
jornada a fim de mudar a história do cooperativismo brasileiro, preconizado no XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo e no I Encontro
Brasileiro dos Pesquisadores do Cooperativismo”,
completou Diaz.
Objetivos do Ano 2012
Dentre outros objetivos, destacam-se:
- Aumentar a consciência pública sobre as
cooperativas e os benefícios aos seus membros,
a contribuição para o desenvolvimento social e
À esquerda, Henrique com Stanley Gacek e Jorge Barros. Acima, Henrique e Gustavo Chianca
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Revista Cooperativismo Fluminense
Em entrevista, president
cooperativismo
A entrevista a seguir foi produzida pela equipe
econômico e a integração com os objetivos de
desenvolvimento do milênio;
- Promover a conscientização na rede global
sobre o cooperativismo e seus esforços para fortalecer as comunidades, democracia e paz;
- Promover a criação e o crescimento de cooperativas e ações para atender às necessidades
socioeconômicas do setor;
ANO INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS
- Encorajar os governos para estabelecer políticas, leis e regulamentos que levam à criação,
crescimento e sustentabilidades das cooperativas.
A escolha de 2012 pela ONU para ser o Ano
Internacional das Cooperativas é nada mais que
justo, pois o cooperativismo é um movimento que
gera qualidade de vida para 1 bilhão de pessoas
ao redor do mundo. No Brasil, teve início no final
do século XIX, quando imigrantes trouxeram a bagagem cultural, o trabalho associativo e a experiência de atividades familiares comunitárias.
Com a propagação da doutrina, as cooperativas tiveram sua expansão num modelo autônomo,
voltado para suprir as necessidades dos próprios
membros, evitando a dependência de outros atores. Se você acredita no ideal da cooperação, participe. Seja mais cooperativo.
O
presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, fala da importância de 2012 para o cooperativismo. De acordo com ele, há espaço potencial para que
o movimento cooperativista - que valoriza e prioriza o
capital humano e não o lucro - se desenvolva ainda mais
e o desafio é sensibilizar a sociedade para a prática cooperativista de forma mais incisiva neste ano.
Sistema OCB – A ONU declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. Isso impacta de que maneira
na imagem do movimento?
Márcio Lopes de Freitas (MLF) – A declaração da ONU
confirma a contribuição efetiva do movimento cooperativista mundial para a redução da pobreza, a partir da
geração de trabalho e renda. É um reconhecimento internacional do importante papel que tem o setor para a
promoção do desenvolvimento sustentável. A iniciativa
das Nações Unidas abre novas oportunidades porque os
olhares estarão voltados para as nossas cooperativas.
Sistema OCB – Qual é a mensagem a ser transmitida?
MLF – Vamos aproveitar esse momento para mostrar
de que forma já contribuímos e podemos somar ainda
mais para o desenvolvimento global, por meio da prática
dos valores e princípios cooperativistas, que têm como
alicerces a união e a integração. A intenção é disseminar
essa essência a um número ainda maior de pessoas, em
todos os cantos do mundo, e mostrar que a força desse
movimento está na valorização do capital humano.
Sistema OCB – Que ações estão sendo realizadas?
Ao centro, Giancarlo Summa, da Unic-RJ
MLF – Nosso objetivo é fazer com que a população
reconheça no seu dia-a-dia a presença e a importância
das cooperativas. Queremos mostrar que o alimento que
chega às casas e os serviços financeiros ou de transporte
podem vir de uma cooperativa. A ideia é mostrar como
trabalhamos, sensibilizando e convidando as pessoas a
fazerem parte desse movimento.
Revista Cooperativismo Fluminense
te da OCB revela as ações e necessidades do
o na economia brasileira e mundial
de Comunicação da Unidade Nacional da OCB e distribuída para veiculação para as Unidades Estaduais
Sistema OCB – As perspectivas para um futuro próximo
estão propícias a um crescimento maior?
MLF – Há espaço potencial para que o movimento
amplie o campo de atuação. O crescimento mais forte
virá com o tempo, que será somado ao investimento no
profissionalismo da gestão dos negócios e na evolução
dos mecanismos de governança. Para isso, contamos
com um ator social determinante: o Serviço Nacional
de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop).
Sistema OCB – Quais vertentes precisam ser trabalhadas para fomentar o seu desenvolvimento?
Sistema OCB – E a médio e longo prazos, há um
planejamento predefinido?
MLF – A Aliança Cooperativa Internacional (ACI)
já iniciou um trabalho de sensibilização dos representantes das Nações Unidas para que 2012 seja
o primeiro ano de uma década dedicada a um fomento mais intenso à prática cooperativista. Nós
apoiamos essa ação e disseminaremos a ideia ao
governo brasileiro.
Sistema OCB – Como avalia o desempenho das cooperativas no Brasil, nos últimos anos?
MLF – Conquista de um espaço maior na economia nacional, consequência de um olhar voltado
à profissionalização da gestão. Temos trabalhado
para oferecer produtos e serviços com qualidade
crescente, que se tornem referência nos mercados
interno e externo. Hoje, nossas 6.652 cooperativas
reúnem 9 milhões de cooperados e geram 298 mil
empregos diretos. Juntas, têm uma movimentação
econômico-financeira de R$ 97 bilhões. Alguns ramos mais tradicionais já se firmaram, como o agropecuário, crédito, saúde e transporte.
MLF – O crescimento das cooperativas está ligado à
evolução da sociedade, ou seja, as pessoas precisam desenvolver a cultura da organização social. Para acelerar
essa trajetória, precisamos trabalhar com mais ênfase a
educação cooperativa disseminando os conceitos e os
princípios do cooperativismo. É preciso ter em mente
que a cooperativa é, acima de tudo, um negócio e, portanto, deve ser gerida com profissionalismo.
Sistema OCB – E a OCB, de que forma atua?
MLF – A função do órgão é criar um ambiente favorável ao desenvolvimento das cooperativas. A interlocução com os poderes constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário) está entre as ações prioritárias.
Atuamos estrategicamente com o intuito de esclarecer
e reforçar as particularidades do cooperativismo, contribuindo para o crescimento do setor.
Sistema OCB – Qual será o principal legado?
MLF – O diferencial do cooperativismo é ser formado
por organizações de pessoas. Estamos falando de um
movimento que valoriza e prioriza o capital humano e
não o lucro. Logicamente que, ao ser constituída, a cooperativa atende às necessidades sociais, mas também
econômicas, de um grupo. Afinal, tem o objetivo de
gerar trabalho e renda com inclusão social.
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Revista Cooperativismo Fluminense
Mendes quer Frencoop Municipal
A partir da esquerda, Geneci Leme Monsores, Agostinho da Silva Pereira, Rubem Moura, Luis Eduardo,
Jorge Barros, Marcio Nami, Ernandes Correa e Eni Ferreira de Andrade
O
município de Mendes (RJ) saiu na frente com
alguns vereadores solicitando informações
detalhadas para comporem a Frente Parlamentar
Municipal do Cooperativismo (Frencoop), após palestra realizada em fevereiro, na Câmara de Vereadores. Esta é uma demonstração de atuação conjunta entre a Cooperativa de Crédito de Mendes
(Cremendes) e o Sistema OCB/Sescoop-RJ.
FRENCOOP
Tudo começou com a Cremendes abrindo o
caminho. Em seguida, vieram os jovens que participaram da 1ª turma do Programa de Formação
de Jovens Lideranças Cooperativistas, realizado
pelo Sescoop/RJ em 2011. Os alunos realizaram
um trabalho sobre a preservação do patrimônio
cultural da cidade e, indicados pelo cooperado
e assessor da Cremendes, Luiz Eduardo, foram
até o vereador Rubem Carlos Moura – que é associado da cooperativa – para desenvolver a pesquisa de campo.
Foi assim que o vereador aproximou-se da diretoria da Cremendes e do Sistema. O espaço foi
aberto na Câmara e, com a palestra `A importância
estratégica do princípio socioeconômico do cooperativismo como ferramenta de políticas públicas e
desenvolvimento local sustentável´, proferida pelo
superintendente técnico do Sescoop/RJ,Jorge Bar-
ros, os vereadores, funcionários públicos e moradores conheceram o que é a verdadeira essência
do cooperativismo.
“O século XXI é o século do empreendedorismo
e, como força matriz, está o cooperativismo. Seu
papel é trabalhar de maneira ampla com desenvolvimento local sustentado e sustentável”, disse
Barros. Na palestra, apresentou vídeos e falou sobre a importância da cultura cooperativista com
um resgate histórico de sua origem.
Os vereadores conheceram a estrutura macro
do processo e pretendem, agora, desenvolver projetos em prol da população. Após a apresentação, os
vereadores Rubem Moura, Ernandes Luiz Correa e
Eni Ferreira de Andrade manifestaram publicamente interesse em participar da Frencoop Municipal.
Para o presidente da Câmara de Mendes,
Rubem Moura, é de fundamental importância o
Sistema OCB/Sescoop-RJ ter uma estrutura completa. “O Legislativo abriu as portas para promover a divulgação do trabalho e a apresentação foi
importante para conhecermos todos os detalhes.
Colocamo-nos à disposição para uma aproximação
com os legítimos representantes cooperativistas
do Estado e a Frencoop virá para disseminar esta
cultura de transformação social”, disse.
Revista Cooperativismo Fluminense
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Sicoob Central Rio
O
momento é de mudança para o ramo crédito
no Estado do Rio de Janeiro. Com a chegada
de uma central, as operações para cooperativas
deste segmento poderão ser otimizadas, beneficiando os associados e desenvolvendo o cooperativismo fluminense. O Sicoob Central Rio filiou-se
à OCB/RJ, que entregou em fevereiro o seu Registro Provisório.
Participaram da cerimônia, na sede do Sistema OCB/Sescoop-RJ, o presidente Marcos Diaz,
o presidente do Sicoob Central Rio, Luiz Antônio Ferreira de Araújo, a diretora Mary Virginia
Northup, os diretores Ildecir Sias e Henrique do
Nascimento, o coordenador de Desenvolvimento
Cooperativista, Luiz Claudio, o presidente da Cecremef, Francisco Carlos Bezerra da Silva, o presidente da CoopVale, Angelo Galatoli, dentre outros
representantes do ramo.
Segundo Diaz, com esta nova Central o cooperativismo de crédito crescerá. “Foram seis anos
sem uma Central. O Estado ficou defasado. Hoje,
o crédito é que mais insere dinheiro no país. Mas
no Rio ainda não é assim. Temos a preocupação
em investir em gestão das cooperativas com foco
nas pessoas e com a Central, o modelo de governança cooperativa tem maior possibilidade de ser
aplicado”, disse.
De acordo com Luiz Antônio, o caminho é a
união de esforços. “Temos a oportunidade de mostrar que o cooperativismo do Rio de Janeiro está à
altura do Brasil e que vai readquirir a tradição histórica de pioneirismo. Integramos o maior Sistema
do Brasil, o Sicoob, sendo a 15ª Central e ocupando a 10ª posição no ranking, já começamos acima
da média. Lutamos para mostrar que aqui existem
pessoas realmente cooperativistas e que desejavam retomar uma Central no Estado. Conseguimos
e agora caminharemos juntos”, relatou.
A
Elite Rádio Táxi recebeu o registro provisório
em abril. O presidente Marcos Diaz entregou
para o presidente da cooperativa, Ártico Marcelo,
que estava acompanhado do conselheiro fiscal
Antônio Carlos.
A cooperativa iniciou suas
atividades em outubro de
2005 e hoje possui 57 associados. Atende a todos os tipos
de passageiros, inclusive empresas. Os carros são novos,
com no máximo cinco anos de
uso e com máquina eletrônica
para pagamento em cartão.
A Elite Rádio Táxi, localizada em Niterói, está
com uma nova geração à frente da cooperativa. “Temos a responsabilidade em cuidar do patrimônio de
quase 60 famílias e precisávamos de orientações
técnicas e administrativas em diversas áreas”, disse Ártico Marcelo, dirigindo-se
à importância da OCB/RJ em
orientar e nortear as ações.
“Receber este registro é um
marco para nós. Iremos programar a participação dos cooperados nos treinamentos do Sescoop/RJ, que é referencial no Rio
de Janeiro”, completou.
REGISTROS
Elite Rádio Táxi
28
Revista Cooperativismo Fluminense
Mistura Carioca
A
Mistura Carioca, Cooperativa de Artesãos do
Estado do Rio de Janeiro, recebeu em abril o
registro provisório, entregue pelo presidente Marcos
Diaz, para a presidente da cooperativa, Sandra Cappelli, que estava acompanhada de Maria Alice de
Carvalho (vice-presidente), Adélia Ribeiro (diretora
administrativa) e Thereza Christina (financeiro).
ção de papel, mosaico, entre outros. Dentre as atividades externas, destaca-se participação da cooperativa em um grande evento realizado na praia
de Copacabana, no qual coordenou estandes de
artesanato de vários municípios.
Para a Mistura Carioca, a importância do registro também é para auxiliar nas conformidades administrativas. “Buscamos a OCB/RJ para o nosso
crescimento e poder caminhar corretamente. Iremos participar de cursos oferecidos pelo Sescoop/
RJ para aprofundar o conhecimento e de nossos
cooperados”, diz a presidente Sandra Cappelli.
Em funcionamento desde junho de 2010,
desenvolvem trabalhos de artesanato em geral,
utilizando diferentes matérias-primas e técnicas,
como pacthwork, pintura, tricô, crochê, reutiliza-
Aerotáxi
A
Aerotáxi (Cooperativa de Transporte de Táxis
Convencionais) recebeu o Registro Provisório,
na sede do Sistema OCB/Sescoop-RJ.
A Aerotáxi opera há 20 anos no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim (Galeão). Hoje,
tem um quadro de 188 cooperados e 26 funcionários. Os veículos possuem quatro portas, ar-condicionado, seguro e são vistoriados diariamente pelo
conselho de ética e disciplina da cooperativa.
REGISTROS
A Aerotáxi oferece a seus passageiros que retornam ao Galeão desconto de 20% nas corridas.
Para os cooperados, uma das vantagens é o Fundo
de Auxílio, que oferece tranquilidade no desempenho do seu trabalho. Participaram na entrega do
registro, o presidente Marcos Diaz, o presidente
do SindCoop Táxi, Milton Dias Filho, o presidente
da Aerotáxi, Paulo Cesar Jorge da Silva, e o vicepresidente da OCB/RJ, Jorge Meneses.
Coopgeribá Búzios
A
cooperativa Coopgeribá Búzios recebeu registro
provisório em outubro. Participaram o presidente da cooperativa, Sebastião Afonso de Souza
Moreira, o presidente da OCB/RJ, o coordenador do
Conselho Fiscal, Alessandro Heleine Rodrigues, e o
diretor administrativo, Carlos Augusto Martins.
Revista Cooperativismo Fluminense
CoopaSãoJoão
A
Cooperativa dos Produtores de Areia da Bacia
Hidrográfica Lagos de São João (CoopaSãoJoão),
representada pelo presidente Gilmar Prado Jacob,
recebeu o registro provisório da OCB/RJ em março.
Este é um momento importante para a CoopaSãoJoão, pois participarão de treinamentos do
Sescoop/RJ, recebendo auxílio e diretrizes para a
realização de um trabalho com mais confiança.
Gilmar Jacob, juntamente com mais 21 cooperados, fundaram a cooperativa em 14 de maio de
2009, com o objeto de atender ao interesse público local, que era o desassoreamento do rio São
João, o principal de Silva Jardim (RJ), responsável
pelo manancial de água da Lagoa de Juturnaíba,
reservatório destinado ao abastecimento de água
das cidades da Região dos Lagos.
CoopLiberdade
T
rabalhar a reciclagem do óleo de cozinha usado, transformando-o em produtos de limpeza,
como o sabão vegetal. É com este objetivo e com
área de atuação focada na comunidade do Alemão,
zona norte do Rio de Janeiro, que a CoopLiberdade
desenvolve suas atividades. A maioria dos cooperados é de egressos que identificaram no grupo uma
alternativa para o desenvolvimento e crescimento
social. O Sescoop/RJ está capacitando os profissionais em cooperativismo e desenvolvendo parcerias
para o crescimento da cooperativa.
e cooperados, além de diretores e coordenadores
do Sistema OCB/Sescoop-RJ. A entrega foi feita
pelo presidente Marcos Diaz. “Nossa preocupação
é desenvolver a cooperativa e fazer com que ela
permaneça no mercado, podendo caminhar com
as próprias pernas”, comentou Diaz.
O presidente Robson Borges recebeu, em
nome da cooperativa, no dia 15 de maio, o registro provisório da OCB/RJ. Participaram a diretoria
CoopItamarati
O
presidente Marcos Diaz entregou o registro
provisório da OCB/RJ para a Coop Itamarati,
em maio, que foi representada pelo secretário da
cooperativa, Hélio Pereira de Rezende, que representou o presidente Jorge Vianna. Também participaram da entrega o cooperado Joel Pereira e
o coordenador de Desenvolvimento Cooperativista
do Sescoop/RJ, Luiz Claudio.
A Cooperativa de Transportes Alternativos de
Petrópolis (Coop Itamarati) iniciou suas atividades
em janeiro de 2012, atuando com turismo local, no
atendimento a hotéis e pousadas, com vans novas
e seminovas e a previsão de aquisição de microônibus. como estratégia de crescimento, a cooperativa
busca realizar fretamento no município. “Iremos
nos capacitar em cooperativismo, participando dos
cursos do Sescoop/RJ, que
certamente
nos trará benefícios e conhecimentos”,
afirma
Hélio
Rezende.
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Revista Cooperativismo Fluminense
Cooperativas de Táxis debatem
situação do ramo em seminário
Marcos Diaz durante a abertura do evento realizado na Fazendinha
T
EVENTOS
rês propostas concretas foram retiradas do
seminário “Novos caminhos para o ramo Táxi
– desafios e propostas para o setor no atual cenário socioeconômico do Rio de Janeiro” do ramo
Transporte/Táxi, promovido em maio pelo Sistema
OCB/Sescoop-RJ: a criação de uma cooperativa de
crédito para cooperativas de táxis e seus cooperados do Estado do Rio de Janeiro, a criação de um
Conselho para a categoria taxista e a realização da
primeira feira do segmento no Rio de Janeiro - a
ExpotaxiRJ. Além disso, para a continuação dos
debates que envolvem o ramo, foram definidos
encontros programados para toda última segundafeira do mês, no auditório do Projeto Fazendinha.
O seminário contou com a presença de cerca
de 100 lideranças taxistas do Estado. A mesa de
abertura foi composta pelo presidente do Sistema, Marcos Diaz, pelo diretor da OCB/RJ, Vinícius
Mesquita, pelos deputados federais Carlos Alberto Lopes e Edson Santos, pelo deputado estadual
Paulo Ramos, pelo presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, Antônio Alvarenga.
Diaz falou das ações que o Sistema desenvolve
nos diversos ramos, especificamente no Transporte/Táxi. “Precisamos nos unir para demonstrar a
capacidade de organização e de como somos importantes para a economia do Estado”, disse.
O deputado Paulo Ramos lembrou uma frase
que ouvira na infância: “O cooperativismo é uma
forma superior de gestão que privilegia o trabalho e elimina a figura do patrão”. Ele disse que
está reencontrando o cooperativismo e que sabe
como a classe taxista sofre pressão. “Apresentei
um Projeto de Lei para que somente cooperativas
e associações passem a atender empresas”, lembrou, como uma das propostas à categoria. “Tenho
compreensão do significado e dos resultados do
trabalho sério de uma cooperativa”, concluiu.
Ações para o ramo
Coordenador geral da Operação Lei Seca, o
deputado federal Carlos Alberto Lopes relatou a
criação e o desenvolvimento desta política pública
de governo e o que ela significa para o segmento. “Este é o projeto da minha vida. E os taxistas
fazem parte deste importante programa”, disse,
ressaltando ainda que são dois os focos principais
da Lei Seca: sensibilização e fiscalização.
Segundo o deputado, é consenso, por exemplo,
que os taxistas precisam de previdência comple-
Revista Cooperativismo Fluminense
mentar, plano de saúde, casa própria, transferência de permissões de falecidos para suas famílias
e de cassados para os auxiliares.
Ele compartilha a ideia de unir cooperativas e
associações numa organização estadual, onde o
poder de barganha é maior do que a atuação isolada. “É o princípio de que a união faz a força. Mas
é preciso mudar a visão da categoria, e a OCB/RJ
se apresenta como a entidade ideal para assumir
este papel”, acrescentou.
Desafios
Conhecedor dos problemas da categoria, Vinícius Mesquita ressaltou que a OCB/RJ trabalha em
busca de soluções. “A instituição está à disposição.” Foram lembrados, também, os desdobramentos dos processos licitatórios de pontos de táxis.
Os grandes desafios da cidade do Rio de Janeiro, o papel do Sescoop/RJ na capacitação do profissional do ramo Táxi e a parceria do Sistema com o
Sebrae em ações para o fortalecimento do segmento foram temas que o superintendente técnico do
Sescoop/RJ, Jorge Barros, tratou em sua apresentação. “A governança diz que juntos somos fortes.
Esta reunião é uma prova tácita de que a diretoria
atual deseja fortalecer o cooperativismo perante a
sociedade e as autoridades públicas”, disse.
Interlocutor do segmento, o deputado Edson
Santos lembrou que o trabalho é de parceria e que
a força parlamentar está presente para defender a
categoria, realizando uma interface com seus pares em Brasília. “Vamos trabalhar numa ação de
uma espécie de primária de Frente Parlamentar do
Táxi”, frisou. O deputado está tramitando na Câmara um Projeto de Lei que prevê a redução de impostos para a compra de veículos novos para taxistas.
Paulo Ramos, Carlos Alberto Lopes e Edson Santos
Cooperativa de Crédito
Alavancar negócios é desenvolver uma central
de Crédito. Dentre os principais objetivos para
sua criação destacam-se empréstimos com taxas
competitivas, aplicações conservadoras, desenvolvimento de produtos, cota capital que funcionará
como previdência e sobras rateadas entre os que
movimentam a cooperativa.
A consultora e professora da FGV, Myrian Lund,
comentou sobre a necessidade de um estudo de
mercado e do desenvolvimento de um plano de
negócios. “É preciso profissionalizar a diretoria
executiva e o corpo técnico em finanças”, disse.
Para isto haverá apoio do Sistema OCB/Sescoop-RJ e do Sicoob Central Rio na gestão empresarial. “Em uma cooperativa de Crédito, a chance de
perdas é muito pequena”, acrescentou Diaz.
O que diz a Lei
Encontrar na legislação um caminho que assegure o trabalho da categoria e mudar a forma de
atuação no mercado. O assessor jurídico do Sistema, Abdul Nasser, falou sobre a natureza deste
tipo de serviço. Segundo ele, no âmbito jurídico,
o serviço de táxi é tratado como serviço público,
outorgado por permissão, conforme diz o Artigo
175 da Constituição Federal. “Se é um serviço
público, é preciso licitar”, questionou.
A Lei Orgânica do Município, que se refere em
parte aos taxistas, informa que é um serviço que
precisa ser licenciado.
ExpotaxiRJ
Ao término do seminário, Marcos Diaz e Carlos
Henrique Rosa apresentaram a proposta da primeira feira do segmento na cidade, a Expotáxi RJ
– Feira de Fornecedores de Produtos e Serviços
para o Ramo Táxi, Frotistas e Similares. “Mais que
uma simples feira de cunho comercial, a Expotáxi
RJ terá seu foco principal na capacitação profissional. Demonstraremos nossa importância para a
cidade, mas precisamos nos organizar ou seremos
atropelados pelas empresas que já estão organizadas”, concluiu Carlos Henrique.
A feira, que conta com o patrocínio do Sistema
OCB/Sescoop-RJ, tem data marcada para setembro de 2012, em local a ser confirmado em breve.
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Revista Cooperativismo Fluminense
Dia Internacional do Crédito
O evento foi realizado no Hotel Guanabara
P
ara exaltar as conquistas e promover os ideais
cooperativistas, comemora-se no mês de outubro o Dia Internacional do Cooperativismo de
Crédito. O Rio de Janeiro celebrou a data em 21
de outubro passado, com um evento onde participaram 210 pessoas, entre as quais presidentes
e diretores financeiros de cooperativas filiadas ao
Sistema OCB/Sescoop-RJ.
Na mesa de abertura, participaram o presidente Marcos Diaz, o vice-presidente Jorge Meneses,
o diretor e administrador da Fenacred, Paulo Muniz, o representante do Banco Central, Luciano
Balinsque, o diretor do Sebrae-RJ, Evandro Peçanha, a diretora do Sicob Central, Myrian Lundi, e
o assessor jurídico do Sistema, Ronaldo Gaudio.
EVENTOS
O evento contou com uma palestra motivacional e organizacional do professor Augusto Uchôa
com o tema ‘Mudança Corporativa: aspectos relacionados à liderança, a gestão de equipe e a motivação’, que deu um recado ao público: “Vocês não
podem ter uma casca desprovida de conteúdo,
pois não sobreviverão no mercado.”
De acordo com o presidente do Sistema, a retomada deste evento é proporcional ao que se entende como cooperativismo. “Este encontro vem
junto com o surgimento da Central de Crédito e
tem um grande valor simbólico”, completou.
Segundo Meneses, o apoio da diretoria da Fenacred foi fundamental para a realização. “O evento é
muito importante pois integra associados, parceiros
e diretoria. Sem os associados, nada seria possível,
pois eles são o alicerce da pirâmide”, concluiu o
também presidente da Fenacred.
“O cooperativismo de crédito é uma alternativa
que tende a criar opções para a sociedade como
um todo. Acredito nessa quebra de paradigmas,
nesse novo modelo”, declarou o superintendente
técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros.
Em sua doutrina, o cooperativismo de crédito propõe melhorar o desenvolvimento social por
meio do econômico. Com seus fundamentos de
ajuda mútua, responsabilidade, comportamento ético, igualdade, democracia, solidariedade e
transparência, há oportunidade de escolha em
serviços financeiros oferecidos pelas cooperativas.
Depoimentos
Ivenia Silva, superintendente da CoopJustiça: “Estávamos desacreditados dos acontecimentos. Mas este pensamento está mudando, como acompanhamos no evento e
no surgimento da Central. Isto é muito importante.”
José Walter Alves, presidente da Coopfispro: “Comemorar este dia serve para lembrar da importância em
estar à frente do processo. É um momento de restabelecimento do cooperativismo de crédito e extremamente
relevante que cada um faça um pedacinho para, juntos,
restabelecermos o cooperativismo no Rio de Janeiro.”
José Nivaldo Góes, diretor financeiro da Cecremef:
“Estou no cooperativismo há mais de 35 anos e este é
um momento marcante pela capacidade de multiplicar
o segmento no país. Que outros encontros venham pois
são muito significantes para o cooperativismo.”
Revista Cooperativismo Fluminense
Encontro da Família Cooperativista
reúne 300 pessoas
H
ouve momentos esportivos. E também momentos para dançar, tirar fotos (muitas fotos), trocar informações. E teve um espaço especial para os familiares levarem seus bebês. O parquinho infantil
estava lotado: os filhos (e os pais) não saíam de lá. Tiveram os mergulhos na piscina, o jogo de sinuca,
de pingue-pongue, distribuição de sorvete, pipoca e algodão doce também. E para o almoço, churrasco
oferecido pelo Sistema OCB/Sescoop-RJ para os mais de 300 cooperados, familiares e funcionários de
cooperativas. Participaram o presidente, diretores, superintendentes, conselheiros e funcionários da Unidade Estadual.
Isso tudo porque, pela primeira vez no cooperativismo fluminense, uma reunião bem familiar
como esta promoveu a integração de cooperados e
seus familiares. O local escolhido foi a sede campestre da CoopCorreios, localizada em Guapimirim.
Para lá, no dia 19 de novembro de 2011, foram quatro ônibus repletos de participantes. Foi o
primeiro da gestão atual do Sistema, que propõe
que os ramos conversem entre si para constituir
ideias. O Sescoop/RJ distribuiu kit com bolsa, folheto, boné e squeeze. O resultado deste encontro
pode ser lido nos depoimentos daqueles que fizeram deste dia um momento inesquecível.
Participantes comentam
Jorge Meneses, vice-presidente da OCB/RJ: “Há muito
tempo estudamos a possibilidade de fazer um evento
como esse para integrar as cooperativas do Estado. A
ideia é justamente que associados, diretoria e presidência se conheçam de perto para troca de informações.”
Carlos Zaranza, presidente da CoopCorreios: “É muito
bom poder contribuir com a organização do evento de
integração da família cooperativista. Foi ótimo e tudo
feito com muita dedicação.”
Inês Cristina Di Mare Salles, conselheira do Sescoop/RJ:
“Um encontro como este fortalece as relações. Esta é a
aposta da atual gestão: que a gente se una, se fortaleça
e que o Rio apareça.”
Henrique Alves, diretor da OCB/RJ: “A família cooperativista precisa ter este tipo de confraternização para
agregar valor. Este relacionamento humano é importante para compreendermos a importância do cooperativismo e com um único objetivo: buscar a solidez.”
Adelson Novaes, assessor da OCB/RJ: “As pessoas estão discutindo mais política e integração. Precisamos ser
mais integrados, ter dinâmica maior e avançar, mas com
a consciência de que isso não acontece imediatamente.”
O evento foi realizado na sede campestre da CoopCorreios
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Revista Cooperativismo Fluminense
Uniodonto Ferjes e Sistema OCB/Sescoop-RJ
EVENTOS
Marcos Diaz (ao centro) durante a abertura do evento
O
Encontro das Uniodontos do Estado do Rio de
Janeiro, promovido em parceria com o Sistema OCB/Sescoop-RJ e a Federação das Uniodontos do Estado do Rio de Janeiro (Uniodonto Ferjes)
nos dias 25 e 26 de novembro de 2011, contou
com 50 participantes, entre presidentes, diretores
e colaboradores de diversas singulares do Sistema Uniodonto. Foram mensagens de otimismo e
palestras que mostraram a situação atual do setor
em diversos aspectos operacionais e jurídicos.
O superintendente técnico do Sescoop/RJ,
Jorge Barros, falou da parceria nos projetos e o
cooperativismo no contexto da realidade sócio-econômica ambiental brasileira. A diretora de
Operações e Mercados da Uniodonto Ferjes, Kênia Acciarito, comentou que este foi o primeiro de
vários encontros a serem promovidos em conjunto.
“Uma empresa de sucesso necessita ser orientada
no mercado para conhecer detalhadamente o seu
público-alvo”, disse.
O presidente Marcos Diaz lembrou que ações
estão se materializando. “Algumas experiências
com as Uniodontos estão dando certo e, canalizando as demandas através de uma Federação, o
resultado será melhor para a implantação”, disse
Diaz, que recebeu uma placa oferecida pelo Sistema Uniodonto, reconhecendo as ações que estão
sendo desempenhadas pela atual gestão do Sistema OCB/Sescoop-RJ.
Para o diretor administrativo financeiro da
Uniodonto Ferjes, Marcos Antônio de Souza,
o encontro foi importante para alinhar as ações
em atenção às necessidades mercadológicas. Ele
também apresentou a padronização da logomarca
e da identidade visual da Ferjes.
Para o presidente da Ferjes, Carlos Alberto
Pêgo, o evento iniciou uma nova página no cooperativismo. “Precisamos capacitar colaboradores
e dirigentes com os novos conhecimentos de gestão”, disse. Para ele, foi especial para o engrandecimento do setor. “O presidente da OCB/RJ foi
quem nos procurou para montar o evento. Estamos próximos ao Diaz e o admiramos porque ele
respira e transpira cooperativismo”, contou.
O assessor jurídico do Sistema OCB/Sescoop-RJ,
Ronaldo Gaudio, apresentou o cooperativismo e
mercado odontológico na Saúde Suplementar. O
convidado especial foi Marcelo Ortega, autor do livro ‘Sucesso em Vendas’, que fez uma apresentação motivacional. Ele levou inúmeras mensagens
resgatando a paixão e a grandeza em concretizar
negócios. “Se você não estiver comprometido com
a venda da cooperativa, estará jogando sua instituição fora”, disse. “Objetivos foram feitos para
serem superados. Pense grande, comece pequeno
e cresça rápido”, finalizou.
Revista Cooperativismo Fluminense
Dia Internacional das Mulheres com
colaboradoras do Sistema
“Mulheres, ainda podemos MAIS.” E se depender
daquelas que trabalham no Sistema OCB/Sescoop-RJ, podem muito mais. A frase estava afixada
no auditório da instituição. O local ficou pequeno
com a presença das colaboradoras do Sistema que
participaram de evento em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.
O presidente Marcos Diaz abriu o encontro lembrando a presença feminina em cargos de liderança
no Brasil. “As mulheres conseguiram postos nunca
antes imaginados. Temos o exemplo da Presidenta
da República e Ministras do atual governo.”
O diretor de gênero da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, disse que, infelizmente, as políticas ainda
não são iguais para homens e mulheres. “Uma
das questões é o retorno financeiro no mercado
de trabalho. Porém, já existem grandes avanços
em leis como a de proteção da mulher.” O superintendente administrativo do Sescoop/RJ, Jorge
Lobo, acenou a possibilidade de uma comemoração especial no próximo ano. “Vamos desenvolver
um projeto para agregar ainda mais mulheres cooperativistas”, adiantou.
A conselheira do Sescoop/RJ, Inês Di Mare,
lembrou que a ACI é presidida atualmente por
uma mulher, Dame
Pauline Green, e que
este encontro faz parte das políticas de
gênero apresentadas
na campanha da atual gestão. “Foi discutida, à luz da perspectiva da Secretaria
Nacional da Mulher,
com o olhar sobre o
plano de trabalho da
3ª Conferência da
Mulher, realizada em
dezembro de 2011,
a situação da mulher no mundo e no
Brasil. Experimentamos melhores condições de
acompanhar os processos de trabalho na área de
Gênero no cooperativismo”, disse.
“Tivemos um brasileiro na presidência da ACI,
Roberto Rodrigues, que encampou o compromisso
de uma política de Gênero. Esta ação se desdobrou nos continentes ampliando a organização das
mulheres nos países”, lembrou a conselheira.
Durante o dia foi realizada a integração da
equipe com um relato histórico, exibido o filme
‘Acorda Raimundo’ e rodas de conversa sobre a
temática da mulher. Também foi destaque a apresentação de um projeto da Coopas (Cooperativa de
Produção Audiovisual) sobre a Biblioteca Virtual,
por sua diretora administrativa, Fernanda Nascimento. “É gratificante ver as pessoas conhecerem
novas culturas e melhorarem a maneira de escrever e de falar, por meio da troca de livros entre os
cooperados”, disse.
Uma das participantes mais motivadas foi a
técnica de Capacitação Cooperativista do Sescoop/
RJ, Mariana Castor de Freitas. “Foi um momento
muito bom onde entendemos o percurso das lutas
e conquistas das mulheres para que hoje possamos ter direitos conquistados”, relatou.
Colaboradoras posam para foto oficial
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Revista Cooperativismo Fluminense
Estratégias para o resgate
do ramo Agropecuário
P
ara recuperar a cadeia leiteira fluminense, o
Sistema OCB/Sescoop-RJ está desenvolvendo
uma série de ações. O objetivo do primeiro encontro com as cooperativas agropecuárias, realizado
em setembro de 2011, em Casimiro de Abreu,
teve como foco o leite.
Cerca de 50 presidentes e diretores de 17 cooperativas participaram. O encontro foi resultado
das visitas realizadas em 15 municípios onde as
cooperativas de produção de leite operam. Marcos
Diaz ressaltou urgência da questão do leite no Estado. “Por muito tempo o ramo Agropecuário ficou
parado, sendo nosso dever nos redimirmos perante as cooperativas e fazermos o nosso papel”, disse. “Na preparação do leite, mantidas as atuais
condições, as pequenas cooperativas tendem ao
fim se não buscarem, em ganhos de escala, a redução dos custos.”
EVENTOS
“É preciso pensar em uma logística que considere fusões, que não significa descaracterizar as
singulares. Nossas cooperativas precisam lançar
mão do máximo de eficiência e podem contar com
o Sescoop/RJ como parceiro”, continuou.
O vice-presidente da Sociedade Nacional de
Agricultura, Joel Naegele, com 50 anos de setor,
fez uma retrospectiva histórica sobre o caso da
CCPL, vítima, segundo ele, de políticas públicas
traiçoeiras. “O leite é um produto nobre para a
população”, disse o produtor rural, comentando o
novo momento do Sistema. “Em todo este tempo,
nunca vi a OCB/RJ fazendo um trabalho voltado
aos produtores com o objetivo de identificar quais
são os entraves”, frisou.
O coordenador do Programa Rio Genética, Luiz
Altamiro Garcia, lembrou a importância do Programa de Inseminação por Tempo Fixo. “Temos
interesse em manter todo o abastecimento do leite
com o produto sendo produzido no Estado.”
Já o secretário de Agricultura de Casimiro de
Abreu, Ubirajara Pina, representando o prefeito
Antônio Marcos, acredita na necessidade em segurar o homem do campo nesta atividade.
O superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, durante palestra, lembrou que este é
um momento oportuno para ampliar o debate.
Participantes em Casimiro de Abreu
Revista Cooperativismo Fluminense
O representante do Departamento Nacional de Cooperativismo (Denacoop), Eduardo
Mello Mazzoleni, lembrou que este é um
mercado fundamental para a sociedade. O
Rio de Janeiro produz 500 mil litros de leite/
dia e consome três milhões. “Existem oportunidades e precisamos aproveitá-las. Em
relação à questão financeira, cada centavo
importa. É um setor que trabalha com margens muito pequenas”, destacou. Ele citou
três importantes pilares para que a intercooperação aconteça: planejamento em conjunto, transformar as boas ideias em comprometimento e gestão conjunta.
O chefe do setor de fomento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Celso Merola, reforçou que o
Mapa irá concentrar forças para o segmento.
“Temos a oportunidade de trabalhar com indicações geográficas locais, mas um problema é que boa parte do solo tem capacidade
de produção reduzida”, argumentou.
O especialista em cooperativismo, Francisco Zappi, apresentou uma proposta de
projeto piloto integrado para o desenvolvimento do ramo com visão de curto, médio
e longo prazos. “Existe uma similaridade de
proposição entre os atores. Temos que pensar em projetos para desenvolver o segmento
com um único foco”, acrescentou.
Estiveram presentes o secretário de desenvolvimento econômico de Casimiro de
Abreu, José Henrique, o secretário de Fazenda de Araruama, Carlos Roberto, além de
diretores e presidentes de cooperativas agropecuárias. Também participaram o assessor
da OCB/RJ, Luiz Amaral, o colaborador da
OCB/RJ no ramo, Henrique Magno, os representantes dos NACs Noroeste e Sul Fluminense, Willian Azevedo e Silvio Bruno, e os
técnicos de desenvolvimento cooperativista
do Sescoop/RJ.
Palestrantes explicam quais os caminhos possíveis
para o resgate do ramo Agropecuário
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Revista Cooperativismo Fluminense
Encontro de Monitoramento: salto de
qualidade para as cooperativas
N
os dias 26 e 27 de janeiro, as
unidades de Monitoramento e Desenvolvimento Cooperativista do Sescoop Rio de Janeiro, Espírito Santo e
Distrito Federal, participaram de um
encontro sobre a aplicação da Diretriz
Nacional de Monitoramento. O treinamento contou com visita técnica na
Cooperativa de Médicos Veterinários
do Estado do Rio de Janeiro (Unimev
Rio), cooperativa piloto no Estado.
O presidente Marcos Diaz lamentou que algumas cooperativas estão
fechando por dificuldades de gestão. “Como técnicos e dirigentes, entendemos que era realmente
necessário um sistema regulador e instrumental
para as cooperativas”, disse.
“Acreditamos que a ferramenta será de grande
importância para o novo momento do sistema, pois
atua com foco na inclusão social e no desenvolvimento do cooperativismo”, acrescentou o superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros.
Os participantes receberam capacitação do
módulo de Acompanhamento da Gestão Cooperativista I, que tem o objetivo de avaliar a conformidade legal da cooperativa. Foram resgatadas as
diretrizes dos programas e realizada a capacitação
do instrumento, mostrando como será na prática.
EVENTOS
Para Susan Miyashita Vilela, gerente de Monitoramento e Desenvolvimento do Sescoop, é preciso identificar o que pode ser melhorado internamente. “Este programa presume ser simples e ao
mesmo tempo completo para atender cooperativas
de todos os portes”, resumiu.
“O Sescoop/RJ contará com uma série de ferramentas para acompanhar as cooperativas desde
seu nascimento, passando por todas as fases de
maturação. Estes instrumentos demonstrarão em
quais setores será necessária maior atenção”, disse
o coordenador de Monitoramento e Desenvolvimento Cooperativista do Sescoop/RJ, Luiz Cláudio.
Participantes posam para foto
Segundo a diretora da Unimev Rio, Fernanda Barcelos, após as avaliações dos técnicos do
Sescoop foi possível perceber os pontos fortes e
fracos da cooperativa. “Desenvolvemos um planejamento para sanar nossas deficiências. Acredito
que foi um passo importante”, relatou.
A Diretriz
Os treinamentos sobre a Diretriz Nacional de
Monitoramento estão sendo realizados em diversos estados. Uma das atividades-fins do Sescoop,
prioriza a manutenção das características destas
sociedades, o aprimoramento e o desenvolvimento
da qualidade da gestão.
A Diretriz visa atender às constituídas e aos
interessados em formar novas sociedades, estimulando a durabilidade e a conformidade dos empreendimentos. As informações colhidas constituirão
uma base de dados do sistema brasileiro.
Capacitação dos NACs
Dando continuidade, o Sescoop/RJ realizou, de
7 a 11 de maio, treinamento com o objetivo de
melhorar a qualidade técnica e nivelar a linguagem do conhecimento dos profissionais. Dentre os
temas, destacam-se os aspectos contábeis e tributários, ferramentas de controle e Estatuto Social.
Revista Cooperativismo Fluminense
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Intercâmbio de Jovens
O
Sescoop/RJ também participou do 3º Intercâmbio do Programa de Formação Jovens Lideranças Cooperativistas (PFJLC), que teve como
um dos objetivos a busca de novos conhecimentos,
aprendizagem e troca de experiências, onde foram
apresentados os projetos finais das turmas de Pinheiral e Mendes, bem como feito um levantamento para as melhorias deste programa de formação.
Realizado em julho de 2011, em Brasília, o tema
foi a inserção dos jovens no cooperativismo.
Representando o Sescoop/RJ, o presidente da
Cooperativa de Crédito de Mendes, Marcio Nami,
levou uma palavra sobre a participação dos estudantes do Rio de Janeiro.
O evento teve palestra sobre a trajetória e o papel de um jovem líder cooperativista, ministrada
pelo presidente do Sescoop/AM, Petrúcio Magalhães Júnior.
Foram apresentados os direcionadores estratégicos do Sescoop 2010-2013 e as diretrizes do
XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo alinhados aos programas para a juventude. Nas atividades em grupo, foi desenvolvida a prospecção
para o PFJLC: modelo atual X resultados esperados, e elaborada a estrutura do documento descritivo do PFJLC.
Do Rio de Janeiro, os jovens levaram os trabalhos finais, simulando a criação de cooperativas.
Conheça os projetos de cooperativas
Participantes: Amanda Souza, Juliana Alves,
Lílian Martins, Nathielli Barbosa, Nildamara
Torres, Rodolfo Dantas e Willian Ferreira.
Local: Pinheiral/RJ
Período: Abril/2011
Objetivos: Produzir mel, própolis, cera bruta
e alveolada, pólen e geléia real de qualidade;
Nova fonte de renda através da cooperativa; Capacitar produtores através de cursos, palestra,
visitas técnica e assistência a estes produtores.
Resultados esperados: Parceria com o Sescoop/
RJ para suporte técnico e aumento da produtividade.
Nome: COOPTRAMEN - Cooperativa de Trabalho Mendense.
Participantes: Bianca D. Felizardo, Bianca Silva
Ribeiro, Bruno R. Lourenço, Cássio M. Moreira,
Cátia S. Gonçalves, Charles L. Almeida, Daniel W.
Pereira, Daniele C. Silva, Erika F. Caramez, Gleice
da Silva, Guilherme P. S. Santos, Hellen P. Pinto, Juliene A. S. Custódio, Lorraine C. Almeida,
Marlon B. Vieira, Pâmela S. Ribeiro, Patryck S.
Freitas, Ricardo A. S. Cardoso, Rodrigo S. Rocha,
Rosiene S. S. Lourenço, Thaís A. Rocha e Victória
de Oliveira.
Local: Mendes/RJ
Período: Maio/2011
Objetivos: Desenvolvimento socioeconômico de
Mendes; Criação de uma cooperativa de trabalho; Oportunidades de emprego voltadas ao turismo e lazer; Prestar serviços ao setor público,
hotéis e pousadas de Mendes e seus arredores;
Fortalecer o conceito de cooperativismo nos
moldes desenvolvidos pela Cremendes no município e região.
Resultados esperados: Restauração e desenvolvimento do turismo; Criação de novas oportunidades de trabalho e renda; Aceitação e interesse
do público-alvo e sociedade.
INTERCÂMBIO
Nome: MELLIFERA’S COOPERATIVA DE
APICULTORES
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Workshop com foco na PNRS
à luz do cooperativismo
E
PROJETOS
m workshop realizado na Fazendinha, em janeiro, foram levantados os principais tópicos a serem debatidos e organizada uma comissão de estudos para encaminhamento dos assuntos para realização de
um grande encontro sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), à luz dos princípios, valores
e doutrina do cooperativismo, neste momento transformador do Rio de Janeiro para o cooperativismo e
para a sociedade em geral.
Participaram o presidente do Sistema OCB/
Sescoop-RJ, Marcos Diaz, o superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge Barros, o coordenador
do setor socioambiental, Antônio Bispo, o assessor
jurídico do Sistema, Ronaldo Gaudio, além de coordenadores e funcionários da instituição. O poder
público esteve presente com diversas autarquias e
secretarias do Meio Ambiente, além de pesquisadores, sociedade civil organizada e formadores de
opinião dos catadores de material reciclável.
Marcos Diaz disse que está sendo realizado
um trabalho de bastidores nos encontros prévios
ao seminário, que será o coroamento. “Ao mesmo
tempo em que existem políticas estaduais de coleta seletiva, há um enorme interesse pelos resíduos. Vamos pensar na inclusão sócio-produtiva dos
catadores no contexto amplo de cidadania. Além
disso, as cooperativas de reciclagem precisam de
uma atenção especial nas áreas tributária, jurídica
e social”, detalhou.
Os 50 participantes foram separados em três
grupos que debateram as seguintes temáticas:
direito social (proteção básica, educação, saúde,
habitação, aposentadoria); PNRS (logística reversa, compostagem, tecnologia, acordos setoriais);
cooperativismo (tributação, egressos, organização
de cooperativas, marco legal, projetos); gestão
municipal (consórcio, coleta seletiva, prestação
de serviços ambientais, marco legal); mercados
(novos negócios, APL, cadeia da reciclagem).
Jorge Barros disse que a demanda está sendo
atendida diretamente a partir da base. “O conteúdo do seminário será o produto desta reflexão e
do entendimento do Estado com a sociedade civil
organizada”, resumiu.
A secretária de Meio Ambiente de Mesquita e
presidente da Anama-RJ, Kátia Perobelli, lembrou
que experiência é fundamental e que ninguém
assume nada sem uma base sólida. “Essa expe-
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Participantes do encontro (página ao lado), apresentação da equipe (à esq.) e um dos grupos de trabalhos (acima)
riência o Sescoop/RJ possui”, disse Kátia, acrescentando que fazer coleta seletiva é fácil, mas organizar os catadores em cooperativas é o grande
desafio. “Espero que, com o Sistema OCB/Sescoop-RJ, consigamos os instrumentos necessários
para capacitar tecnicamente os trabalhadores.”
Representando o secretário de Meio Ambiente de Volta Redonda, Carlos Amaro, Ana Claudia
Zamboti acredita no fortalecimento da cooperativa
em formação existente no município e que saiu
do encontro com informações para os profissionais
organizados em cooperativas.
Gestão compartilhada
O superintendente de resíduos sólidos da Secretaria de Estado de Ambiente (Sea), Jorge Pinheiro, traçou um panorama atual lembrando que
este é o início de uma caminhada importante pois
serão elencados os desafios. Para ele, o catador é
um importante agente ambiental que tem vantagens, mas precisa consolidar estas prerrogativas.
“Ocupa-se um espaço que a sociedade tanto esperava, que é o de vencer o desafio da inclusão dos
catadores no modelo formal de trabalho.”
Mas é preciso desenvolver a gestão. O gerente de educação ambiental do Inea, Edinei Garcia,
afirmou que formar profissionais para trabalhar em
cooperativas traz equidade de riquezas. “Os trabalhadores necessitam do básico, como aprender a
ler e a escrever. Também precisam saber valorizar
o bem material que produzem”, descreveu.
O assessor jurídico do Sescoop/RJ revelou que
não conhece nenhuma outra Unidade Estadual do
Sistema que esteja tão bem definida quanto o Rio
de Janeiro no que tange às ações que envolvem
a PNRS. “A cooperação é a forma mais eficiente
de gerar riquezas igualitárias. Existe uma convergência histórica e profunda do direito ambiental
no cooperativismo, além de geográfica, do Rio de
Janeiro como uma janela para o mundo”, disse
Ronaldo Gaudio, que faz parte da Comissão Especial de Direito Cooperativo da OAB.
Expectativa
“A PNRS trouxe a ferramenta necessária que
faltava para divulgar o cooperativismo para a população, ampliando os braços do Sescoop/RJ.
Temos como oferecer uma doutrina de valores e
conceitos que está nos fundamentos do cooperativismo”, ressaltou Jorge Barros.
O que está sendo construído é uma política
para uma década, e não apenas para um período.
O seminário terá o objetivo de trabalhar a conscientização, formação e capacitação cooperativista dos diversos atores preconizados na PNRS, que
possui como epicentro o cooperativismo. A data
do encontro será informada em breve nos veículos
de comunicação do Sistema OCB/Sescoop-RJ.
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Créditos de ICMS para a Capil Itaocara
A entrega simbólica teve a presença do Governador Sérgio Cabral (ao centro)
O
COOPERATIVAS REALIZAM
governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, entregou equipamentos avaliados
em R$ 5 milhões para a Cooperativa Agropecuária
de Itaocara (Capil). Os recursos são da restituição
de créditos de ICMS, incentivos do programa Rio
Leite, na qual a Capil foi a primeira cooperativa a
receber tais valores, transformados em aquisição
de bens para a melhora da produtividade.
O evento foi realizado em fevereiro no Noroeste
Fluminense. Estiveram presentes o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, o secretário estadual de
Agricultura, Christino Áureo, o prefeito de Itaocara,
Alcione Araújo, a diretoria da cooperativa e vários
produtores de leite. O Sistema OCB/Sescoop-RJ foi
representado por Willian Azevedo, do Nac Noroeste.
“São mais de 700 mil pessoas trabalhando na
atividade agropecuária. Na questão do leite, não
havia apoio público. Chegava aqui leite de Minas
Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Uruguai e
até da Argentina e o nosso produto não tinha como
competir”, enfatizou o governador.
Dentre os investimentos da Capil, foram adquiridos equipamentos industriais, caminhões graneleiros e térmicos para o transporte dos produtos,
caminhonete e 125 tanques de resfriamento. Durante o evento, foram expostas algumas das matrizes de alta qualidade financiadas pela cooperativa
na Feira de Animais Rio Genética.
Segundo o presidente do Sistema, Marcos
Diaz, a Capil é a segunda maior empregadora da
região. “A cooperativa tem um papel fundamental
na vida do município, são dezenas de famílias que
se sustentam por conta de suas atividades”, disse.
Na avaliação do diretor da cooperativa, Manoel
Faria, este é o setor que mais emprega no Estado.
“Tão importante quanto abrir novas vagas de trabalho é preservar as já existentes. Com os novos
equipamentos, investiremos na coleta do leite a
granel, uma exigência do Ministério da Agricultura. O governo está nos ajudando a cumprir essa
legislação e a melhorar a qualidade dos produtos”,
ressaltou Manoel.
Christino Áureo disse que o Estado possui um
dos mais bem-sucedidos programas de recuperação da pecuária leiteira do Brasil. “Estamos novamente com a chance de ser um dos dez maiores
estados produtores de leite do país, meta que pretendemos atingir até o final do governo”, frisou.
Revista Cooperativismo Fluminense
Bordados Natividade na África do Sul
P
rodutos de empreendedoras cooperativistas
do Estado do Rio de Janeiro estão ganhando
o mundo. A mineradora Anglo American distribuiu
vários produtos da cooperativa Bordados Natividade durante um evento na África do Sul, onde a
empresa possui negócios.
Os participantes ficaram encantados. Um deles foi Mashilo Mokotong, gerente de desenvolvimento sustentável de Kumba Iron Ore, principal
complexo de minas de minério de ferro da Anglo
American. Uma das atividades realizadas durante
o dia foi um quizz com perguntas sobre o projeto
do mineroduto Minas-Rio, no qual quem acertasse
a resposta ganhava um bordado.
A Anglo American é um dos maiores grupos de
mineração do mundo. Tem operações na África, Europa, América do Sul e do Norte, Austrália e Ásia, e
gera cerca de 107 mil empregos em todo o planeta.
Cooperliberdade promove inclusão
A
Cooperativa de Reciclagem Eu Quero Liberdade (Cooperliberdade), fundada em 2008, fortalece o desenvolvimento de ações de coleta seletiva
e o reaproveitamento de materiais recicláveis, na
busca de alternativas para inclusão de egressos do
sistema penitenciário no mercado de trabalho.
Desenvolve ações de forma solidária, participativa e sustentável pautadas em uma perspectiva pedagógica no campo da educação ambiental. “Temos o objetivo de informar, sensibilizar e
mobilizar a população e os grandes geradores de
resíduos por meio do reaproveitamento do óleo de
cozinha, do artesanato e da fabricação de tijolo
orgânico”, exemplifica o presidente da Cooperliberdade, Robson Borges.
Com 33 associados, a Cooperliberdade desenvolve projetos como o ‘Ecos da Liberdade’, na
comunidade do Alemão, para geração de trabalho
e renda, o ‘Eco Barreiras’, instalado no Canal do
Cunha (às margens da Linha Vermelha) que realiza a retirada dos resíduos sólidos flutuantes, e
o ‘Vai dar praia no Fundão’, que já coletou uma
tonelada de materiais recicláveis na praia do Catalão, na Cidade Universitária.
Ela é uma das afiliadas da rede Agrega Rio,
organização formada por cinco cooperativas que
buscam soluções para os problemas da categoria.
“Na Agrega Rio, a organização é em rede e não
possui intermediários, sendo composta única e
exclusivamente de catadores”, diz Robson Borges.
Livro `Visões do Cooperativismo’
O
livro organizado pelo presidente da Cremendes, Marcio Nami,
´Visões do Cooperativismo`, lançado
em maio deste ano, retrata o cotidiano, as perspectivas e a história
da Cremendes, a cooperativa de crédito do tipo Luzzati mais antiga do
Brasil, fundada em 1929.
“A organização da obra consiste
na adaptação de trabalhos de graduação e pós-graduação feitos por
diretores, funcionários e associados
da Cremendes, onde retratam suas
diferentes visões e percepções sobre
o cooperativismo”, descreve Nami.
O projeto entra agora em uma
nova fase, para ser impresso em alemão e inglês. A obra foi editada com
o apoio do Sistema OCB/Sescoop-RJ
e da Confebras.“Esperamos que este
seja mais um passo para a consolidação e a divulgação do cooperativismo
não somente em nosso Estado, mas
em outras fronteiras”, finaliza Nami.
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Revista Cooperativismo Fluminense
Cooperando com as mãos
Reunião com o Sescoop/RJ foi decisiva para a continuidade das atividades da cooperativa
A
COOPERATIVAS REALIZAM
Coopa-Roca está saindo da UTI para uma janela de oportunidades. “Estamos tirando leite
de pedra. Mas parece que este leite está secando.”
Foi em tom de desabafo que começou o encontro
entre o Sistema OCB/Sescoop-RJ e a Cooperativa de Trabalho Artesanal e de Costura da Rocinha (Coopa-Roca). Mas o horizonte novamente
se abriu e, ao término da reunião, oportunidades
apareceram. Depois de 20 anos confeccionando
produtos artesanais para diversas marcas, abriu
em maio sua primeira loja no Fashion Mall - um
dos shoppings mais chiques da cidade.
As palavras de dificuldades foram muitas. Ao
mesmo tempo, as de superação também. “Parece
que estamos saindo de uma imensa espiral negativa. Mas o ciclo de contaminação positiva entre
as cooperadas começou e estou recuperando a
confiança. Saímos da UTI e retomamos nossa produção. Mas ainda existe muito trabalho a ser realizado”. Quem conhece a história da co-fundadora
e coordenadora artística e executiva da Coopa-Roca, Maria Teresa Leal, mais conhecida como Tetê,
sabe que o trabalho merece ser elogiado.
Participaram de uma reunião, no dia 13 de março, o superintendente técnico do Sescoop/RJ, Jorge
Barros, o coordenador interino de Autogestão, Luiz
Cláudio, o coordenador do setor socioambiental
do Sescoop/RJ, Antônio Bispo, a coordenadora de
Mercados, Ghislaine Martins e o consultor Luiz Carlos Pimenta. Também estavam presentes diretoras
e a contadora da cooperativa.
“A tropa de choque do cooperativismo chegou
na Rocinha”, disse Jorge Barros, em referência
ao Governo do Estado, com a instalação das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) nas comunidades outrora dominadas pelo tráfico de drogas.
“Trabalharemos em um arranjo produtivo com a
proposta de levar produtos da Coopa-Roca a outros municípios e fazer com que ela volte a ser a
mocinha da Rocinha que sempre foi”, reforçou.
Há a possibilidade dos filhos das bordadeiras
serem incluídos no Programa de Formação de Jovens Lideranças Cooperativistas do Sescoop/RJ.
A Coopa-Roca
Organizar mulheres em uma cooperativa que,
trabalhando de casa no que já sabiam fazer –
bordados, crochês, fuxicos e outras técnicas artesanais têxteis – e poder ajudar no sustento da
família, sem negligenciar os filhos era um sonho
de Tetê no início da década de 80. Tornou-se realidade e a Coopa-Roca congrega, hoje, 100 artesãs
moradoras da Rocinha, sendo referência de inclusão social no Brasil.
O empreendimento foi tão bem-sucedido que
não tardou a fazer parcerias com grifes brasileiras,
como a Osklen e internacionais, como a Lacoste,
Paul Smith, Ann Taylor, entre outros. Até que, em
2011, a grife lançou a sua própria coleção. A Coopa-Roca capacita, coordena e gerencia o trabalho
artesanal das mulheres moradoras da Rocinha.
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Cooperativismo envolve 10 milhões
de pessoas no Brasil
E
m 2011, o número de associados de cooperativas ligadas à OCB superou 10 milhões,
registrando 11% de crescimento em relação
ao ano anterior, quando foram contabilizados
9 milhões. Também foi observado crescimento
no quadro de empregados, que fechou o último
período em 296 mil, 9,3% a mais do que em
2010. Os dados fazem parte de um estudo da
gerência de Monitoramento e Desenvolvimento
do Sescoop Nacional.
O ramo Crédito se destacou no levantamento, apresentando o maior contingente de associados e crescimento de 16% em relação ao
ano anterior. Em 2011, o segmento chegou a
4,7 milhões de cooperados (em 2010, eram 4
milhões). Além disso, as cooperativas de crédito fecharam 2011 com R$ 86,5 bilhões em
ativos. O total representa aumento de 25,8%
sobre 2010 e é 8,7% superior às demais instituições financeiras.
Já nos indicadores regionais, a região Sudeste teve a maior quantidade de cooperativas em
atividade, com 2.349 empreendimentos coletivos. Em seguida está o Nordeste, com 1.738,
e a região Sul aparece em terceiro com 1.050.
Quando avaliada a relação de cooperados, o quadro muda. O Sudeste continua na primeira posi-
Nº de cooperativas - Região
2.349
1.738
Sudoeste
Nordeste
1.050
Sul
ção, com 4,7 milhões de cooperados. Já a região
Sul ocupa o segundo lugar, com 4 milhões, e o
Centro-Oeste aparece em seguida, com 644 mil.
Quanto à geração de empregos diretos, a região Sul é a que tem maior quadro de colaboradores, com 152 mil (10% de expansão), a Sudeste figura em segundo, com 94 mil (13% de
crescimento), e o Centro-Oeste em terceiro, com
21 mil empregados (20% de aumento).
Com base nos dados históricos é possível
fazer uma previsão do comportamento para os
próximos cinco anos. A estimativa é de que o
número de cooperativas registradas no Sistema
OCB permaneça estabilizado. Já o total de cooperados deverá seguir uma linha ascendente,
chegando a 12 milhões de pessoas nos próximos
anos. Espera-se que o cooperativismo brasileiro
gere, até 2016, 353 mil empregos.
Nº de associados - Região
656 mil
4,7 milhões
4 milhões
OCB / SESCOOP
644 mil
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Revista Cooperativismo Fluminense
Exportações de cooperativas
crescem em 2012
O
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e
Comércio Exterior (Mdic) divulgou esta semana o balanço das exportações realizadas pelas
cooperativas brasileiras no primeiro bimestre de
2012. O resultado apresenta um incremento de
21,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo a soma de US$ 764,1 milhões.
Segundo relatório publicado pelo Mdic, foi o maior
resultado registrado para os dois primeiros meses
do ano. Com a queda de 0,2% nas importações
nesse mesmo período, a balança comercial das
cooperativas alcançou um superávit recorde de
US$ 729 milhões. O resultado supera em 22,4%
o saldo comercial dos primeiros dois meses de
2011 (US$ 595,6 milhões).
O analista de Ramos e Mercados da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Marco
Olivio Morato, avaliou os dados compilados pelo
ministério. O complexo de soja foi o que apresentou melhor resultado dentre todos. “O incremento
nas exportações foi de 147% em relação ao primeiro bimestre do ano passado”, observa o analista. Para ele, este desempenho se deu em função
da forte seca ocorrida no hemisfério sul em 2011,
que ajudou a manter o preço da commoditie elevado e aumentou a demanda momentânea sobre o
produto visando a formação de estoques.
OCB / SESCOOP
Em seguida, o complexo carne alcançou 23%
de incremento. Outro destaque foi o complexo
algodão. “O valor das exportações subiu de US$
2,7 milhões em 2011 para US$ 26,8 milhões em
2012 – um aumento de mais de 800%”, ressalta.
Os complexos de soja, sucro, café, carnes, algodão e trigo foram responsáveis por 94% do total
de produtos exportados por cooperativas brasileiras no primeiro bimestre do ano. “O número representa a importância que esses artigos têm para o
cooperativismo”, avalia Morato.
O analista destaca, ainda, a diminuição da
concentração das exportações nos estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do
Sul, Santa Catarina e São Paulo – de 98 para 95%
de 2011 para 2012. “A cultura exportadora cooperativista está alcançando outras localidades do
país, sinônimo de crescimento do setor”, resume.
Detalhes
Em janeiro e fevereiro de 2012, 99 cooperativas brasileiras realizaram exportações. As vendas
externas das cooperativas alcançaram, de janeiro
a fevereiro de 2012, 105 países. Os principais,
em volume de vendas, foram os Estados Unidos
(US$ 89,1 milhões, representando 11,7% do total); a China (US$ 86,8 milhões, 11,4%); a Alemanha (US$ 51,2 milhões, 6,7%); os Países Baixos (US$ 47,1 milhões, 6,2%); e a Espanha (US$
39,8 milhões, 5,2%).
Sescoop completa 13 anos
O
Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) está completando 13
anos de atuação no País. Integrante do Sistema
Cooperativista Nacional, foi criado pela Medida
Provisória nº 1.715, de 3 de setembro de 1998,
e suas reedições, regulamentado pelo Decreto
nº 3.017, de 6 de abril de 1999.
Tem como missão promover o desenvolvimento do cooperativismo de forma integrada e sustentável, por meio da formação profissional, da
promoção social e do monitoramento das cooperativas, respeitando sua diversidade e melhorando a qualidade de vida de cooperados, empregados e familiares.
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Nasce um novo paradigma no cooperativismo do Estado