Segunda-feira 13 de Outubro de 2014.
DESTAQUES
Bovespa acompanha tensão externa
Estrangeiro tira R$ 2 bilhões da Bovespa
Volume do Cantareira cai a 5%
CPFL Renováveis mira energia solar para diversificação
Nippon Steel quer gestão independente na Usiminas
Aeroportos investem até R$ 2,3 bi em TI e telecom
Para mais notícias em tempo real:
Segunda-feira 13 de Outubro de 2014.
Terça-feira, 20 de Maio de 2014.
FECHAMENTO ANTERIOR (10/10/2014)
BAIXA
ABERTURA
FECHAMENTO
-3,42
57.266
55.311
MÍNIMA
MÁXIMA
VOLUME
55.311
57.266
6.858.059.523
A Bolsa brasileira fechou em forte baixa nesta
sexta-feira. Segundo o analista Felipe P. Otero, da
Ágora Corretora, “Testando região dos 55.300 pts,
começa a definir um pouco mais sua
tendência com um viés um pouco mais
%
%
25,28
0,07
-9,58
FIBR3
CSAN3 3,68
negativo, para reverter isso ainda precisaria
19,00
-7,49
BRML3
montar algum sinal de fundo ascendente
-6,86
ALLL3 5,83
sobre o fundo de 02/10/14 para tentar
-6,54
RSID3 1,00
voltar a um padrão de alta no médio prazo,
-6,32
MRFG3 6,52
mas por enquanto nada definido. A perda
agora da região dos 55.300 pts pode indicar objetivos próximo de sua MME de 200 e 54.500 e na sequencia
suporte imediatos em 54.200 / 53.965 /53.300 e 52.480 pts. Do lado positivo índice precisa como mencionado
tentar marcar algum sinal de fundo ascendente ou tentar reverter seu candle recente de baixa superando os
57.266 pts, pode poderia levar o índice inicialmente a objetivos em 58.300 / 58.900 pts. Em seu gráfico semanal
termina a semanal de maneira enfraquecida, mas acima ainda de sua MME de 50 períodos na região dos
54.188 pts que se está perdida poderia indicar objetivo em seu sinal de fundo em 52.480 e na sequencia tentar
buscar objetivos mais alongados em 52 mil e 50.500 pts. Do lado positivo precisa defender sua LTA de médio
prazo formada desde abr/14 e tentar voltar a trabalhar o fechamento da próxima semana acima dos 57 mil
pts.”
MAIORES ALTAS
AÇÃO
PREÇO
MAIORES BAIXAS
AÇÃO
PREÇO
BOLSAS INTERNACIONAIS
Índice
Dow Jones
S&P 500
Nasdaq
Pontos
%
17.113
+0,99
1.982
+0,86
4.512
+1,02
Índice
Euro
FTSE 100
DAX
Pontos
%
3.197
-0,48
6.636
-0,20
9.448
-0,44
Índice
CAC 40
Shangai
Nikkei
Pontos
%
4.375
-0,44
2,357
+0,43
16.310
+0,50
AGENDA
11:30 – Estoques de Petróleo
15:00 – Ata do Fomc
09:00 - IPCA
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Segunda-feira 13 de Outubro de 2014.
Terça-feira, 20 de Maio de 2014.
BOVESPA ACOMPANHA TENSÃO EXTERNA
A bolsa brasileira cedeu ainda mais à pressão externa na tarde desta sexta-feira e fechou na mínima do dia,
após a agência de classificação de risco S&P alterar as perspectivas da nota soberana da França e do rating do
Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (EFSF) para negativa. O Ibovespa já vinha com sinal negativo desde
a abertura, com investidores preocupados com os sinais de fraqueza da economia mundial e com o quadro de
incerteza sobre o rumo da corrida presidencial no Brasil. A questão do crescimento apareceu na reunião anual
do FMI e na Ata do Fed. O fato é que as economias que sofreram com a crise de 2008 ainda não se
reergueram, com exceção dos Estados Unidos. Aqui, as pesquisas Ibope e Datafolha mostraram quadro de
empate técnico entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), com dois pontos de vantagem para o tucano
–contrariando os levantamentos feitos por institutos menos conhecidos, que mostravam Aécio até dez pontos à
frente da petista. Assim, o Ibovespa fechou em forte baixa, na mínima do dia, se aproximando dos 55 mil
pontos. Entre as principais ações do índice, Petrobras. Destaque também para BR Malls, Rossi e ALL, que
tiveram perdas acima de 6%. Apenas três das 70 ações que compõem o Ibovespa fecharam em alta: Oi, Fibria e
Suzano.
ESTRANGEIRO TIRA R$ 2 BILHÕES DA BOVESPA
O investidor estrangeiro inverteu a mão na Bovespa na semana passada. O saldo de capital externo de
outubro, que era positivo em R$ 330 milhões até o dia 3, virou e passou a acumular perda de R$ 2,3 bilhões
até o dia 8, quarta-feira. As retiradas começaram na sexta-feira anterior ao primeiro turno das eleições, com R$
134 milhões, e se aprofundaram a partir de segunda-feira (6), quando o Ibovespa disparou e subiu 4,72%. A
maior parte das compras nesse dia veio de investidores locais. O estrangeiro vendeu R$ 1,238 bilhão. Nos dias 7
e 8, os saques foram de R$ 500 milhões e R$ 920 milhões. Analistas veem nessa movimentação uma tendência
de retiradas pontuais, de curto prazo, movidas por fatores internos e externos. No front local, o crescimento
surpreendente do candidato Aécio Neves (PSDB) na disputa com a presidente Dilma Rousseff (PT) superou até
os mais otimistas na visão do mercado, que tem subido quando a oposição cresce. E essa foi a deixa que o
estrangeiro viu para realizar lucros após as fortíssimas compras que acumulou desde meados de março, diz o
diretor-técnico da Apogeo Investimentos, Paulo Bittencourt. Vale lembrar que, no ano, o saldo de capital
externo ainda é positivo em R$ 19,546 bilhões. No mercado de Ibovespa futuro na BM&F, o estrangeiro segue
"comprado", mas as posições diminuíram.
VOLUME DO CANTAREIRA CAI A 5%
O volume do Sistema Cantareira caiu mais 0,1 ponto percentual de sexta-feira para este sábado e chegou a
5%, a menor marca já registrada, segundo o monitoramento diário feito pela Sabesp. Há um ano, o sistema
estava com 39,2% de sua capacidade. O índice pluviométrico na região do sistema continua baixo. Em outubro,
até hoje, o sistema recebeu apenas 0,4 milímetros (mm) de chuva. Na mesma data de 2013, esse número era
53,8 mm. A média histórica para todo o mês é 130,8 mm. Ontem, a Sabesp entregou para a Agência Nacional
de Águas o plano para a exploração da segunda, e última, cota do volume morto do Sistema Cantareira. Se
liberada, as reservas serão acrescidas em torno de 10%. Ainda sexta-feira, a Justiça determinou, por meio de
liminar, que a ANA e o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo revejam as vazões
de retiradas do Sistema Cantareira pela Sabesp. O objetivo é garantir que o consumo da primeira parte da
reserva técnica não se esgote antes de 30 de novembro e que não haja prejuízos às vazões para a bacia
hidrográfica dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
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Terça-feira, 20 de Maio de 2014.
CPFL RENOVÁVEIS MIRA ENERGIA SOLAR PARA DIVERSIFICAÇÃO
A diversificação da matriz energética é considerada um dos pilares do trabalho de mitigação de riscos
dentro da CPFL Renováveis, por isso o próximo dia 31 de outubro é aguardado com ansiedade pela companhia.
É a data prevista para a realização do leilão de energia de reserva 2014, quando, espera-se, será contratada
energia dos primeiros grandes projetos fotovoltaicos do Brasil. A CPFL Renováveis possui aproximadamente
500 MW habilitados para o certame, a maior parte associada a projetos solares. Atualmente, a fonte eólica
responde por aproximadamente 60% do portfólio de projetos da companhia. Pequenas centrais hidrelétricas
(PCHs) e a biomassa respondem pelos outros 40%, de forma equânime. A energia solar não detém nem 0,01%
da oferta total de 1.772 MW em operação, já que se restringe a um projeto piloto de 1,1 MW, instalado em
Campinas (SP). O resultado do LER 2014 tende a contribuir para o processo de diversificação idealizado pela
CPFL Renováveis. Dorf acredita que as energias solar e eólica ganharão participação no portfólio da companhia.
Na semana passada, a CPFL Renováveis concluiu o processo de incorporação da Dobrevê Energia (Desa) e, com
isso, adicionou 330,8 MW de capacidade contratada às suas operações. O portfólio chega a 5.874 MW após o
acordo, dos quais 1.772 MW em operação, 335,5 MW em construção e 3.766 MW no pipeline de projetos.
NIPPON STEEL QUER GESTÃO INDEPENDENTE NA USIMINAS
A Nippon Steel & Sumitomo, maior conglomerado japonês de aço e segundo do mundo, informou ao Valor
que quer chegar logo a um acordo com seus sócios argentinos na Usiminas e aponta, que, para o bem da
siderúrgica mineira, a melhor solução é a escolha de um presidente que não tenha vínculo com nenhum dos
dois lados. Sua sócia no negócio, com quem vive um conflito societário de mais de um ano e que já foi parar
na Justiça, é a Ternium, uma empresa controlada do grupo ítalo-argentino Techint. A Nippon Steel e o grupo
Ternium/Techint são as acionistas do bloco de controle que dão as cartas na Usiminas. Firmaram um acordo de
acionistas, que vai até 2032, pelo qual todas as decisões estratégicas requerem consenso de ambos. O conflito
tem na sua raiz problemas sobre o modelo de gestão dos executivos argentinos indicados para a diretoria
executiva da companhia em janeiro e fevereiro de 2012. Após evidências de quebra das normas de conduta,
apontada por auditorias interna e externas, com pagamentos irregulares de bônus e outras remunerações, os
japoneses mais dois acionistas minoritários - fundo de pensão Previ e Fundo L. Par - votaram pelo afastamento
dos executivos de seus cargos em 25 de setembro durante reunião do conselho administrativo.
AEROPORTOS INVESTEM ATÉ R$ 2,3 BI EM TI E TELECOM
O programa de concessão de aeroportos à iniciativa privada - até agora são seis - detonou uma onda de
investimento em tecnologia da informação (TI) e telecomunicações. Executivos do setor calculam que em cinco
anos os gastos podem chegar a R$ 2,3 bilhões, o que equivale a 10% do plano total de investimentos dos seis
aeroportos, estimados em R$ 22,5 bilhões. A estimativa menos otimista gira em torno de 2,5% desse total.
Fornecedores já estão se movimentando. "A gente decidiu criar uma vice presidência global específica para o
Brasil em 2012 por causa do programa de privatização dos aeroportos", disse o vice-presidente para Brasil da
Sita, empresa especializada em comunicações de transporte aéreo e serviços de TI, Mauro Pontes. "Neste ano
vamos crescer o faturamento em 15%, o dobro da nossa média anual aqui no Brasil", disse. Segundo ele, a
demanda por novos investimentos em TI e telecomunicações nos aeroportos de Guarulhos, Brasília e Natal clientes do Sita - levaram a empresa a triplicar o número de funcionários ano país.
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específicos de investimento e situação financeira.
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