METODOLOGIA DE EXTRAÇÃO DE SEMENTES DE MURICI (Byrsonima verbascifolia Rich.) ELISVANE SILVA DE ASSIS1; MARILUZA SILVA LEITE1 AURÉLIO RÚBIO NETO2; LUAN DIONÍSIO SILVA SANTOS3; FABIANO GUIMARÃES SILVA2 1 Doutoranda – IF Goiano – Câmpus Rio Verde-GO, e-mail: [email protected] Professor – IF Goiano – Câmpus Rio Verde-GO, e-mail: [email protected] 3 Estudante do curso técnico em Biotecnologia- IF Goiano – Câmpus Rio Verde-GO, email: [email protected] 2 Objetivou-se propor método de extração de sementes de murici (Byrsonima verbascifolia Rich.) sem que ocorra danos no embrião. Procedeu-se à quebra dos pirênios utilizando morsa de bancada, após secagem dos mesmos por 0, 3, 6 e 9 dias em estufa a 35ºC. Em cada tempo de secagem avaliou-se a qualidade do processo de extração, contabilizando sementes íntegras, rudimentares e quebradas. Utilizando-se sementes íntegras realizou-se o teste de viabilidade com solução a 1% de sal Tetrazólio e germinação in vitro. Os embriões foram postos para germinar em tubo de ensaio com meio contendo apenas água e ágar (20 mL) e após 20 dias avaliou-se a porcentagem de germinação total. Independentemente do tempo de secagem observou-se que 30% dos pirênios continham sementes rudimentares, e, de cada 10 sementes aparentemente viáveis, 58% foram retiradas inteiras e 42% se fragmentaram no momento da quebra. Com o teste Tetrazólio verificou-se diferença entre os tempos de secagem para sementes inviáveis, sendo o menor valor (3,62%) obtido em pirênios desidratados por 6 dias. Não foi observada diferença entre os tempos de secagem dos pirênios na porcentagem de germinação, e a média observada foi 58,8%. Percebeu-se que um dos principais desafios para extração de sementes de murici foi o controle da força aplicada à morsa no momento da quebra do endocarpo levando a inferir sobre a necessidade de desenvolvimento de outros métodos ou equipamentos para extração destas sementes. Palavras-chave: Malpighiaceae; Morsa; Pirênios; Tetrazólio.