SOFTWARE LIVRE
DISCIPLINA: Introdução a Ciência da Computação
DOCENTE: Ricardo Sant’ana
DISCENTE: Matheus Vieira e Silva
1º ANO – ARQUIVOLOGIA
Junho de 2006
Entendendo o que é Software Livre:
Liberdade
dos
usuários
executarem,
copiarem,
distribuírem,
estudarem,
modificarem e aperfeiçoarem o software.
•
Existem 4 liberdades aos usuários para que ele use um software livre:
1. A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito;
2. A liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas
necessidades. Aceso ao código-fonte é um pré-requisito para esta
liberdade;
3. A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu
próximo;
4.
A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos,
de modo que toda a comunidade se beneficie. Acesso ao código-fonte é um
pré-requisito para esta liberdade.
•
Deve-se ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja
de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em
qualquer lugar. É necessária também a liberdade de fazer modificações e usálas privativamente no seu trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que
elas existem. Se você publicar as modificações, você não deve ser obrigado a
avisar a ninguém em particular, ou de nenhum modo em especial. Para que
essas liberdades sejam reais, ela tem que ser irrevogáveis. Existem regras
sobre a maneira de distribuir software livre, o “Copyleft” existe para que quando
redistribuindo um programa, você não pode adicionar restrições para negar
para outras pessoas as liberdades principais, servindo para proteger a
liberdade.
•
"Software Livre" Não significa "não-comercial".
O QUE É CÓDIGO FONTE:
•
Código-fonte, ou até source code em inglês é o conjunto de palavras escritas
de forma ordenada, contendo instruções em uma das linguagens de
programação existentes no mercado, de maneira lógica. Depois de compilado,
transforma-se em software, ou seja, programas executáveis. Este conjunto de
palavras, que formam linhas de comandos, deverá estar dentro da
padronização da linguagem escolhida, obedecendo a critérios de execução.
Atualmente com a diversificação de linguagens, o código pode ser escrito de
forma totalmente modular, podendo um mesmo conjunto de códigos ser
compartilhado por diversos programas, e até mesmo linguagens. O código
fonte
é normalmente
guardado
como segredo
pelas empresas
que
desenvolvem o software, para que ninguém possa compreender como o
programa foi feito e o que ele realmente faz.
SOFTWARE PROPRIETÁRIO
O software proprietário é um conceito criado por empresas de software com a
intenção de proteger o seu produto de qualquer tipo de alteração. Sua licença
proíbe a distribuição ou cópia sem a autorização do proprietário.
FREEWARE X SHAREWARE:
•
Freeware é um programa de computador (software) gratuito ao público, ou
seja, no qual não é preciso pagar para utilizá-lo. Geralmente são completos e
de código fechado. E a sua comercialização também é proibida. Pode ser
utilizado por período indeterminado (não deixa de funcionar ou perde
parcialmente sua funcionalidade depois de transcorrido certo período).
Exemplos de softwares mais usados: Winamp, Real Player, Avast, AVG, ICQ,
MSN Messenger, Skype, Kazaa.
•
Shareware é uma modalidade de distribuição de software em que você pode
copiá-lo, distribuí-lo sem restrições e usá-lo experimentalmente por um
determinado período. No entanto, você se coloca no compromisso moral de
pagar uma taxa (geralmente pequena em comparação a outros softwares
proprietários) caso queira usá-lo sistematicamente. Passado o tempo de
avaliação o software pode parar de funcionar, perder algumas funções ou ficar
emitindo mensagens incômodas de aviso de prazo de avaliação expirado. Esta
modalidade de distribuição é um meio que alguns produtores usam para não
só divulgar o seu trabalho, como começar a ganhar um pouco de dinheiro com
ele. Exemplos: Winrar, Winzip, Nero, GetRight, CuteFTP, Norton.
OPEN SOURCE
O software chamado open source, ou em português, código aberto, é um tipo de
software cujo código fonte é público. O software de código aberto respeita as
quatro liberdades definidas pela Free Software Foundation.
Exemplos de Open Source mais conhecidos: E-mule, Shareaza, Cdex
• Mozilla Firefox
Navegador Open Source desenvolvido pela Mozilla Foundation, que nos últimos
meses está ganhando grande número de usuários. Tem suporte aos padrões
web e também pode adquirir mais recursos utilizando extensões. Quem deu
inicio ao Firefox foram Dave Hyatt e Blake Ross
• Linux
É um dos exemplos mais famoso de software Open Source. Este sistema
operacional vem sendo desenvolvido e aprimorado desde 1991, quando Linus
Torvalds liberou seu código na Internet e licenciou-o sob a GPL. Atualmente o
Linux já está na sua versão 2.6 e apresenta cerca de 450 distribuições
diferentes. Todos estes desenvolvimentos foram possíveis graças à listas de
discussões e espaços colaborativos
GNU
General Public License (Licença Pública Geral), GNU GPL ou simplesmente GPL:
•
É a designação da licença para software livre idealizada por Richard Stallman
no final da década de 1980, no âmbito do projeto GNU da Free Software
Foundation. No projeto GNU, é usado "copyleft" para proteger estas liberdades
legalmente para todos.
•
A GPL é a licença com maior utilização por parte de projetos de software livre,
em grande parte devido à sua adoção para o Linux.
•
Para que as modificações possam ocorrer, é necessário ter acesso ao códigofonte dos softwares.
Movimentos Relacionados
Na mesma linha da GPL, existe um repositório de licenças públicas, chamado
Creative Commons, cujos termos se aplicam os variados trabalhos criativos, como
criações artísticas colaborativas, textos e software.
O software livre está inserido num contexto mais amplo onde a informação (de
todos os tipos, não apenas software) é considerada um legado da humanidade e
deve ser livre (visão esta que se choca diretamente ao conceito tradicional de
propriedade intelectual). Coerentemente, muitas das pessoas que contribuem para
os movimentos de Conhecimento Aberto — movimento do software livre, sites
Wiki, Creative Commons, etc. — fazem parte da comunidade científica.
Cientistas estão acostumados a trabalhar com processos de revisão mútua e o
conteúdo desenvolvido é agregado ao conhecimento científico global. Embora
existam casos onde se aplicam as patentes de produtos relacionados ao trabalho
científico, a ciência pura, em geral, é livre. Nunca foi necessário o pagamento de
royalties por se estar sujeito à Lei da Gravitação Universal.
•
Creative Commons (CC) é uma Organização sem fins lucrativos dedicada
a expandir a quantidade de trabalho criativo, para que outros possam
legalmente partilhar e criar trabalhos com base noutros.
•
wiki - Chamado "wiki" por consenso, o software colaborativo permite a
edição coletiva dos documentos usando um singelo sistema e sem que o
conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação. Exemplos de
Wiki:
1. Wikimedia Commons –
http://commons.wikimedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
Um banco de dados com quase 600,000 arquivos de mídia, no qual
qualquer um pode contribuir.
2. Wikisource –
http://pt.wikisource.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
Um projeto que mantém fontes de informações livres, ou seja, textos que
podem ser copiados e distribuídos livremente sob a licença GFDL.
3. Wikipédia –
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
Uma enciclopédia livre e gratuita feita por várias pessoas em mais de 200
idiomas.
A controvérsia: 'Linux'versus 'GNU/Linux'
GNU/Linux [Richard Stallman sugere que se pronuncie Gnú slash Linux ou Gnú
plus Linux] é o termo cunhado pela FSF e seus seguidores para denominar
sistemas compostos pelos softwares do projeto GNU e o kernel Linux; estes
sistemas são geralmente chamados de 'Linux'. De acordo com a Wikipedia, o
principal argumento a favor de 'GNU/Linux' é que o Kernel de Linus Torvalds foi
apenas uma pequena parte, embora final, de um sistema operacional que
estaria completo (exceto por esta parte): o GNU, escrito e montado ao longo de
muitos anos com o objetivo explícito de criar um sistema operacional livre e
integrado.(...)
Vejamos agora o outro lado da moeda, ou seja, as pessoas que dizem que
Linux é um nome mais do que suficiente. Linux é, por uma larga margem, o
nome mais difundido, e a maior parte das pessoas simplesmente adota este
uso, ao mesmo tempo em que referências à controvérsia dos nomes aparecem
com pouca freqüência na mídia de massa. 'Linux' tem o maior impulso histórico
por ter sido o nome adotado para o sistema combinado desde 1991, enquanto
Stallman só começou a pedir para as pessoas chamarem de GNU/Linux na
metade da década, quando o nome 'Linux' já era popular. Linux é mais curto e
fácil de pronunciar do que GNU/Linux, principalmente considerando que
Richard Stallman sugere que se pronuncie Gnú slash Linux ou Gnú plus Linux.
Em resposta a Stallman, Linus Torvalds declarou: 'Bem, eu acho que é
justificado, mas apenas se você de fato fizer uma distribuição GNU do Linux ...
da mesma maneira que 'Red Hat Linux' está correto, ou 'SUSE Linux', ou
'Debian Linux', porque se você constrói sua própria distribuição, você pode
batizá-la. Mas penso que chamar o Linux em geral de GNU Linux é apenas
ridículo.'”
Um interessante editorial de uma edição de 1996 do Linux Journal traz um
contraponto histórico, registrado logo após os primeiros contatos de RMS com a
publicação, procurando convencê-los a rebatizar sua pioneira publicação como
'GNU/Linux Journal', ou passar o chamar o sistema operacional de 'Lignux'
(esta segunda idéia aparentemente logo morreu).
Poderíamos dizer que combinamos o kernel Linux, o sistema GNU e outros
softwares livres para produzir o que é chamado de sistema Linux. De fato, nós
dizemos isso.
O que deu errado? Talvez RMS esteja frustrado porque Linus recebeu a glória
do que RMS gostaria de ter feito. (...) Linux não é uma ameaça ou rival; é o
maior sucesso de RMS.
A opinião do BR-Linux sobre o assunto fecha com uma declaração antiga de
Linus Torvalds: “Esta discussão foi longe demais. Não importa do que as
pessoas chamam o Linux, desde que o crédito seja dado a quem é devido (dos
dois lados). Pessoalmente, vou continuar chamando de 'Linux'.” Eu também
chamo o Linux de Linux, e o GNU de GNU ;-)
CREATIVE COMMONS - "Alguns Direitos Reservados"
O CTS gere, no Brasil, o Creative Commons, criado pelo Professor Lawrence
Lessig, da Universidade de Stanford.
O Creative Commons é um projeto que tem por objetivo expandir a quantidade de
obras criativas disponíveis ao público, permitindo criar outras obras sobre elas, por
meio de licenças jurídicas.
O CTS trabalhou ativamente na adaptação das licenças do Creative Commons
para o ordenamento jurídico brasileiro.
Como decorrência desse projeto, o Brasil passa a ser o país pioneiro no
desenvolvimento das licenças CC-GNU GPL e CC-GNU LGPL, hoje utilizadas
oficialmente pelo governo brasileiro para o licenciamento de software.
A coordenação brasileira do Creative Commons é realizada por Ronaldo Lemos, diretor do CTS. O site oficial
no Brasil é o http://www.creativecommons.org.br
SOFTWARES LIVRES NOTÁVEIS:
•
Sistemas operacional: GNU/Linux.
•
Linguagens de programação: PHP.
•
Servidores: Web: Apache - Arquivos: Samba.
•
Bancos de dados relacionais: MySQL.
•
Aplicativos: Navegador de Web: Firefox.
•
Sistema wiki: Wikipedia e MediaWiki.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Existe um avanço da decisão de se adotar o modelo tecnológico conhecido como
software livre. Para que ele seja um caminho para se conquistar maior autonomia
tecnológica e diversificação de fornecedores, além de se constituir em uma forma
de combate à pirataria.
REFERÊNCIAS:
http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1gina_principal
http://superdownloads.uol.com.br/
http://www.iti.br/twiki/bin/view/Main/WebHome
http://www.direitorio.fgv.br/cts/projetos.html#cul
http://br.mozdev.org/firefox/
http://www.creativecommons.org.br
http://www.infowester.com/linux1.php
http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=1353
http://revistaepoca.globo.com/Epoca/1,6993,EPT1113132-1653,00.html
http://www.cade.com.br
http://www.google.com
http://eumatheus.blogspot.com
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